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Rodrigo Costa Medeiros Analista de Valores Mobiliários – CNPI 1597 [email protected] www.desmistificandofii.com Relatório Semanal 16/2018 Período: 16/04 a 20/04 Divulgado em: 22/04/2018 Esta semana foi marcada pela aprovação dos desdobramentos de 1 cota para 10 cotas nos fundos da CSHG: CBOP11, HGJH11, HGLG11, HGRE11 e GRLV11. Também ocorreram, esta semana, novas assembleias dos fundos do BTG, no qual se decidiria sobre a possibilidade aquisição pelo fundo de ativos e valores emitidos por ela ou empresas ligadas, sendo rejeitado pelo MAXR11, não tendo quórum nos fundos FAED11, EDGA11 e HTMX11. Esta semana também foram divulgados os relatórios anuais dos fundos da CSHG, os quais não apresentam nenhum dado que os assinantes já não conhecem, em razão do atento acompanhamento semanal dos fundos. No entanto, cabe o registro da qualidade dos relatórios e da preocupação da gestora na transparência para os cotistas, o que será excelente para o crescimento de toda a indústria de fundos imobiliários. No âmbito econômico, esta semana foi marcada pela divulgação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, e fechou o mês de abril de 0,21%, a menor taxa para abril desde 2006. O índice mostra um acumulado de 12 meses em 2,80%, abaixo do piso da meta. Dessa forma, entendo que o próximo corte na taxa de juros está mantido e possibilitará os juros em patamares baixos por um tempo mais longo. É que este analista acredita que, infelizmente, o embargo da União Europeia ao frango brasileiro deverá ocasionar uma redução nos valores da proteína animal, o que acaba por influenciar os valores de todos os alimentos, logo, mantém a inflação de alimentos bastante contida. Depois, penso que o período eleitoral e o período de copa do mundo manterão o apetite por consumo do brasileiro bastante contido, logo, a inflação também deverá seguir contida até o final do ano. Assim, penso que a taxa de juros terá condições de fechar o ano de 2018 em 6%, mantendo os fundos imobiliários ainda valorizados. Por fim, esta semana foi divulgado um novo boletim do mercado pela B3 e houve um novo crescimento do número de investidores em fundos imobiliários, que agora já são 140.218. Esse relatório ainda tem comentários sobre os seguintes fundos: - relatórios mensais: AGCX11, ABCP11, DRIT11, FLRP11, JRDM11, MFII11, OUJP11, PQDP11, VRTA11, RBGS11, WPLZ11 - fatos relevantes: AGCX11, CPTS11, CXRI11, DOMC11, FAMB11, GGRC11, HGCR11, HGLG11, RBRD11, TRXL11 - outras informações: MAXR11

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Rodrigo Costa Medeiros Analista de Valores Mobiliários – CNPI 1597 [email protected] – www.desmistificandofii.com

Relatório Semanal 16/2018 – Período: 16/04 a 20/04

Divulgado em: 22/04/2018

Esta semana foi marcada pela aprovação dos desdobramentos de 1 cota para 10 cotas nos fundos da CSHG:

CBOP11, HGJH11, HGLG11, HGRE11 e GRLV11.

Também ocorreram, esta semana, novas assembleias dos fundos do BTG, no qual se decidiria sobre a

possibilidade aquisição pelo fundo de ativos e valores emitidos por ela ou empresas ligadas, sendo rejeitado pelo MAXR11,

não tendo quórum nos fundos FAED11, EDGA11 e HTMX11.

Esta semana também foram divulgados os relatórios anuais dos fundos da CSHG, os quais não apresentam

nenhum dado que os assinantes já não conhecem, em razão do atento acompanhamento semanal dos fundos. No entanto,

cabe o registro da qualidade dos relatórios e da preocupação da gestora na transparência para os cotistas, o que será

excelente para o crescimento de toda a indústria de fundos imobiliários.

No âmbito econômico, esta semana foi marcada pela divulgação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação

oficial, e fechou o mês de abril de 0,21%, a menor taxa para abril desde 2006. O índice mostra um acumulado de 12 meses

em 2,80%, abaixo do piso da meta. Dessa forma, entendo que o próximo corte na taxa de juros está mantido e possibilitará

os juros em patamares baixos por um tempo mais longo.

É que este analista acredita que, infelizmente, o embargo da União Europeia ao frango brasileiro deverá

ocasionar uma redução nos valores da proteína animal, o que acaba por influenciar os valores de todos os alimentos, logo,

mantém a inflação de alimentos bastante contida.

Depois, penso que o período eleitoral e o período de copa do mundo manterão o apetite por consumo do

brasileiro bastante contido, logo, a inflação também deverá seguir contida até o final do ano. Assim, penso que a taxa de

juros terá condições de fechar o ano de 2018 em 6%, mantendo os fundos imobiliários ainda valorizados.

Por fim, esta semana foi divulgado um novo boletim do mercado pela B3 e houve um novo crescimento do

número de investidores em fundos imobiliários, que agora já são 140.218.

Esse relatório ainda tem comentários sobre os seguintes fundos:

- relatórios mensais: AGCX11, ABCP11, DRIT11, FLRP11, JRDM11, MFII11, OUJP11, PQDP11, VRTA11,

RBGS11, WPLZ11

- fatos relevantes: AGCX11, CPTS11, CXRI11, DOMC11, FAMB11, GGRC11, HGCR11, HGLG11, RBRD11,

TRXL11

- outras informações: MAXR11

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RELATÓRIOS

*AGCX11 Último fechamento R$ 1.240,00

O fundo da agência Caixa divulgou o seu relatório no qual informa que o banco deu o aceite provisório das

agências Pedro Vicente e Páteo do Colégio, assim, os aluguéis dessas agências passam a ser devidos contabilmente,

mas serão pagos retroativos apenas após a assinatura dos aditivos dos contratos de locação, momento que também se

pagam os valores regularmente, mês a mês.

Com isso, as três agências que estavam em fase final foram entregues e aguardam para aumentar o s

rendimentos a qualquer momento, o que deve ocorrer no início do segundo semestre.

Tendo em vista que parte da receita do fundo ainda é proveniente de aplicações financeiras atreladas ao CDI,

o rendimento previsto para após o início do pagamento do aluguel das três agências que já foram dadas o aceite, deve ser

de aproximadamente R$ 7,80.

*ABCP11 Último fechamento R$ 16,20

O fundo do Grand Plaza Shopping divulgou o seu relatório no qual é possível observar que, apesar do aumento

nas vendas, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o aluguel teve uma pequena redução. Segundo o

relatório as vendas aumentaram 7,4% no comparativo anual, enquanto que o aluguel reduziu em 1,3%. O destaque de

aumento continua no estacionamento, o qual teve um aumento, no comparativo anual, de 38%, sendo que houve um

aumento de apenas 4,2% do tráfego de veículos, ou seja, o aumento é o repasse de reajuste no valor do estacionamento.

Segundo os comentários do gestor, o NOI apresentou um crescimento de apenas 1% em decorrência dos

investimentos no shopping, sendo que o resultado do shopping está 5% acima do orçado para o trimestre.

A vacância segue baixa, em 2,1%, mas a inadimplência segue estável e em patamar alto, de 8,8%.

*DRIT11 Último fechamento R$ 135,66

O fundo multigestão renda comercial divulgou o seu relatório com a consolidação de sua nova área, após a

venda do último imóvel. O fundo agora passou a ter uma vacância de zero em termos de ABL, mas em razão da carência

de uma locatária, a vacância financeira segue de 14,95%.

Com isso, o fundo deve manter o rendimento anterior de aproximadamente R$ 0,60 até o encerramento desta

carência, quando o rendimento deve aumentar para aproximadamente R$ 0,70.

*FLRP11 Último fechamento R$ 1.244,00

O fundo do shopping Floripa divulgou o seu relatório de março, por meio do qual é possível verificar evolução

idêntica àquela observada no mês de fevereiro, em que a receita de aluguel teve importante aumento, mas sem que tenha

ocorrido aumento da receita de vendas do shopping, ao contrário, ocorreu uma pequena redução.

Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2017 Diferença

Receitas de vendas R$ 24.060.566,00 R$ 24.230.692,25 - 0,70%

Receitas de aluguel R$ 1.426.563,00 R$ 1.241.170,62 + 14,93%

Receitas de estacionamento R$ 369.988 R$ 364.479,94 + 1,50%

Fluxo de veículos 93.976 99.777 - 5,81%

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Esses dados confirmam o fato de que o shopping deve ter passado a cobrar aluguéis mais caros dos inquilinos.

*JRDM11 Último fechamento R$ 80,20

O fundo do shopping Jardim Sul divulgou os relatórios mensais de fevereiro e março, nos quais são possíveis

de observar que os resultados operacionais do fundo melhoraram quando comparado com o mesmo período do ano

anterior, no entanto, ainda é um pouco inferior ao mesmo período de 2016, conforme podemos observar nas tabelas abaixo.

Janeiro de 2018 Janeiro de 2017 Janeiro de 2016

Receita de vendas R$ 38.889.186,00 R$ 37.740.149,00 R$ 39.702.694,00

Receita de estacionamento

R$ 1.076.560,00 R$ 1.003.180,00 R$ 1.129.343,00

Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2017 Fevereiro de 2016

Receita de vendas R$ 35.092.923 R$ 33.775.724 R$ 35.612.608

Receita de estacionamento

R$ 939.516 R$ 861.482 R$ 1.018.897

Desses dados, interessante destacar que o fundo ainda não conseguiu alcançar os resultados do

estacionamento iguais ao do ano de 2016, diferentemente dos demais shoppings, o que deve indicar um maior uso de

meios alternativos de transporte, como o Uber.

Além disso, é possível observar que um pequeno aumento da dívida com a BR Malls de dezembro de 2017

para janeiro de 2018, a qual passou de R$ 7.157.436,81 para R$ 7.211.833,33. Como a dívida é corrigida pelo IGP-M,

devemos continuar observando uma pequena alta ao longo do ano. Importante lembrar que, após outubro de 2019 o fundo

terá 240 dias para realizar o pagamento definitivo da dívida, o que deverá ocasionar uma possível emissão de novas cotas.

Quanto ao aspecto da demonstração financeira, o fundo conseguiu uma ótima recuperação de valores

inadimplentes, no total de R$ 254.336,05, o que minimizou o pagamento da dívida referente a taxa de administração não

paga no período de setembro de 2016 a agosto de 2017.

O fundo segue com fortes desafios para o futuro, especialmente as obras de melhoria do shopping, a

concorrência próxima e o pagamento da referida dívida.

*MFII11 Último fechamento R$ 132,40

O fundo divulgou os seus relatórios mensais de fevereiro e março, além de divulgar suas demonstrações

financeiras.

Antes de analisar esses dados, sugiro ao assinante assistir duas entrevistas, disponíveis no youtube, e que

ajudam a entender bem este fundo imobiliário. A primeira delas, disponível no seguinte LINK, é a entrevista do Baroni com

o gestor do fundo MFII11. A segunda é a entrevista do Baroni comigo, disponível no seguinte LINK, no qual também

tratamos deste fundo.

Sobre os relatórios, no mês de fevereiro o fundo fez novos investimentos nos empreendimentos Maxhaus

Santos e Way Parque das Nações. O fundo não informa de quando foram os aportes, no entanto, o valor em carteira de

um dos dois empreendimentos reduziu de um mês para o outro, provavelmente em razão da distribuição dos rendimentos

acruados, e o outro aumentou. A evolução é a seguinte:

Janeiro de 2018 Fevereiro de 2018 Março de 2018

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4 Way Parque das Nações R$ 13.451.722 R$ 11.682.000 R$ 11.682.000

MaxHaus Santos R$ 9.140.027 R$ 9.626.020 R$ 10.064.293

No mês de março, por sua vez, o fundo informa que fez dois novos investimentos, em dois empreendimentos

diferentes. O primeiro é no Villa Ferrara e o segundo no Villa Monreale, ambos em Ubatuba, podendo ser investido até

R$ 7,4 milhões para a compra e término da obra, sendo que o fundo já investiu R$ 3.506.783,00.

Para o Villa Ferrara o fundo espera um retorno anual de 14% a 17% +IGPM e para o Villa Monreale um retorno

anual de 16% a 20% + IGPM. O primeiro empreendimento está 100% concluído e 100% vendido e o segundo

empreendimento está 94% vendido e 60% concluído, o que faz os retornos previstos serem bastante substanciais, dada

essa evolução de obra e de vendas dos empreendimentos.

Por fim, quanto as demonstrações financeiras, disponível no seguinte LINK, este analista chama a atenção

para a nota 4, disponível na página 14.

O primeiro ponto que chamo a atenção é a coluna “Divididendos”, no qual apenas há rubrica para aqueles

empreendimentos em que o fundo é sócio de uma SCP, uma sociedade em conta de participação, cujo o sócio ostensivo

é uma SPE. Ou seja, o fundo é sócio participante de uma sociedade que explora a atividade de construção civil e, como

tal, tem a apuração e distribuição dos seus dividendos aos sócios. Sendo sócio da SCP, com sócio ostensivo a SPE, o

fundo não tem poder de administração sobre a sociedade, conforme prevê o art. 991 do Código Civil:

Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.

O objetivo aqui, no entanto, não é entrar no juridiquês do negócio, mas analisar os resultados do fundo. E este

ponto é muito importante para destacar o que este analista vem explicando sobre os resultados deste fundo de

desenvolvimento, e que aparentemente ficam claro com essa demonstração.

Sendo o fundo sócio participante de uma SCP, com um sócio ostensivo a SPE, muito possivelmente a apuração

dos resultados dessa SCP esteja realmente ocorrendo pelo método PoC, ou seja, por percentual de obra concluída. Assim,

na medida que a obra avança e é vendida, apura-se receitas, despesas e lucro no percentual concluído e vendido,

distribuindo o lucro, que fará parte da receita-caixa do fundo e que deverá fazer parte da distribuição dos rendimentos.

E está errada esta contabilidade? Em hipótese alguma, ao contrário, a CVM determina que as companhias

abertas de construção civil façam a sua contabilidade dessa forma, então o fundo adota a contabilidade correta.

E qual o problema dessa contabilidade? Os resultados dos últimos trimestres das companhias de capital aberto

de construção civil demonstram bem isso, o problema são os distratos nos finais da obra e uma eventual necessidade de

se reduzir o número de canteiros de obras.

Distratos ocasionam despesas no final da obra, pois a receita reconhecida precisa retornar como despesa,

ocorre que por vezes o lucro daquela unidade devolvida para a construtora já foi apurado e distribuído aos sócios, mas há

a necessidade de se devolver os valores pagos pelo mutuário, com a retenção da multa, o que impacta o caixa da empresa.

Caso haja um número elevado de canteiros de obras, isso é pouco impactante, pois outras obras compensam

essa situação, gerando suas receitas também pelo PoC. O risco e o problema ocorre quando juntamos um elevado nível

de distratos com uma forte redução da demanda, que necessita a redução do número de lançamentos e de canteiros de

obras, exatamente o que observarmos recentemente nas construtoras de capital aberto, com raras exceções.

Assim, para a empresa e, no caso o fundo, amenizar esse risco no futuro, será necessário participar sempre

de novas e novas construções e com retornos semelhantes.

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5 Isso é diferente dos outros fundos de desenvolvimento? Sim, de um modo geral, os fundos de desenvolvimento

que vínhamos tendo no mercado eram sócios diretos da SPE e apuravam o lucro líquido apenas na conclusão da obra,

após a observância do lucro real com base nos eventuais distratos. Provavelmente os contratos sociais tinham acordo de

acionistas para que a distribuição do lucro ocorresse apenas ao final da obra.

Assim, o fundo Mérito parece inovar um pouco neste ponto, não significando algo ruim, mas um risco maior,

sendo necessário que o fundo seja grande para absorver melhor os impactos futuros dessa forma de contabilidade, o que

as construtoras com PL de mais de R$ 1 bilhão não conseguiram.

Por fim, ainda nessa nota 4, podemos observar que em dois empreendimentos não houve distribuição de

dividendos. São empreendimentos que o fundo tinha a sociedade direta do empreendimento, sem passar por uma SCP,

sendo esses dois empreendimentos os incorporados a nova sociedade, a Mérito Realty Ltda.

A Mérito Realty é um veículo que o fundo usará para investir nas SPEs. Assim, o fundo detem 99% do capital

social desta sociedade e a Mérito Realty é que será sócia das SPEs, a qual irá receber os dividendos, fazer os investimentos

e apurar o lucro a ser distribuído para o fundo imobiliários.

Assim, dos empreendimentos que o fundo possui, com exceção desses dois últimos, os quais não se tem a

informação, apenas o Dona Amélia o fundo tem participação direta, sendo que em todos os demais o fundo ou é sócio

participante, por meio de uma SCP, um veículo que faz existir um chamado sócio ostensivo e um chamado sócio oculto,

pois não aparece na sociedade registrada perante a junta comercial, ou é sócio por meio do seu veículo Mérito Realty

Ltda.

Essa forma de contabilidade não pode ser classificada como melhor ou pior, como alguns investidores

possivelmente gostaria que este analista classificasse. Ela permite sim, uma maior flexibilidade do gestor entre as receitas

e despesas desses diversos empreendimentos na contabilidade PoC e nos resultados futuros com base nos imprevistos,

como distratos, especialmente com a participação em diversos tipos de empreendimentos e em diversas fases evolutivos

de construção e venda. Dessa forma, entendo que o fundo consegue se assemelhar mais a uma construtora de capital

aberto do que aos tradicionais fundos de desenvolvimento imobiliário.

Sendo mais comparado com uma construtora de capital aberto, chama a atenção que os retornos alvos anuais

do fundo geram margens muito superior aquelas apresentadas por essas empresas.

Assim, entendo que cabe ao investidor o seguinte questionamento, investir em um fundo imobiliários de

desenvolvimento com essas características, que tem distribuído ótimos rendimentos, mas que o seu valor de mercado é

acima do seu valor patrimonial, ou investir em empresas da construção civil, as quais estão apresentando prejuízo, mas

que estão cotadas a 40%-60% do seu valor patrimonial, mas com um patrimônio maior para suportar eventuais problemas

futuros, além de estarem muito próximas dos seus pontos de inflexão.

*OUJP11 Último fechamento R$ 105,50

O fundo de recebíveis Ourinvest JPP divulgou o seu relatório, no qual é possível observar que não

possivelmente não foi contabilizado o pagamento do CRI com amortização anual.

O fundo também não dá esclarecimentos sobre o motivo da retificação do seu último rendimento.

Assim, importante aguardar o próximo rendimento e o próximo relatório para avaliar o que pode ter ocorrido

com este fundo.

*PQDP11 Último fechamento R$ 3.350,00

O fundo do shopping Parque dom Pedro divulgou os seus relatórios de fevereiro e março, com dados de janeiro

e fevereiro, que demonstram as seguintes evoluções dos seus dados operacionais:

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6 Janeiro de 2018 Janeiro de 2017

Receita de vendas R$ 131.352.988,00 R$ 126.300.709,00

Receita de estacionamento R$ 2.372.648,00 R$ 2.340.001,00

Fluxo de veículos 554.148 557.822

Fluxo de pessoas 1.680.246 1.651.276

Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2017

Receita de vendas R$ 106.554.945,00 R$ 103.125.817,00

Receita de estacionamento R$ 2.195.605,00 R$ 1.909.547,00

Fluxo de veículos 464.768 490.876

Fluxo de pessoas 1.413.175 1.446.764

Conforme podemos observar, a melhor evolução segue na receita de estacionamento, o que demonstram que

o shopping tem conseguido repassar aumentos no valor cobrado pelo estacionamento acima da inflação.

*VRTA11 Último fechamento R$ 105,20

O fundo de recebíveis da Fator Verità divulgou o seu relatório mensal, no qual é possível observar que o lucro

líquido foi superior aos rendimentos distribuídos em mais de 10%. Segundo o fundo, o ajuste refere-se a provisões para

devedores duvidosos e também ajustes de distribuição.

O fundo segue tendo condições de distribuir bons rendimentos, não sendo essa situação o possível motivo das

recentes quedas.

As recentes quedas fizeram com que o fundo de recebíveis da Verità passe a ser um dos poucos com o valor

de mercado próximo do valor patrimonial.

Importante destacar para os investidores que o movimento de sobe e desce do valor das cotas é algo natural

nos fundos imobiliários, não sendo possível, por vezes, destacar o real motivo por trás, podendo apenas ser um grande

cotista se desfazendo de sua posição para participar de algum negócio que lhe parece melhor. No caso do VRTA11 e,

também do CPTS11, algo que pode ter influenciado é o protocolo da recuperação judicial da Urbplan, uma vez que esses

fundos possuem CRI dessa loteadora. Ocorre que, sendo este o motivo, não pareceria fazer sentido, pois os valores

devidos já são tidos como de difícil recuperação e há muito tempo não geram fluxo de caixa.

O relatório informa, ainda, a aquisição de mais um CRI, referente a financiamentos residenciais e com taxa de

6,1%+IGPM. Cada vez mais observarmos a proximidade do 4º Ciclo dos fundos de recebíveis que expliquei no relatório

de 26.11.2017.

*RBGS11 Último fechamento R$ 57,49

Com a divulgação do resultado do shopping Sulacap é possível entender um pouco porque o rendimento foi

inferior ao do mesmo período do ano anterior.

O resultado do shopping foi consideravelmente inferior ao mesmo período do ano passado, tendo sido de

R$ 111.385,00, sendo que no período anterior foi de R$ 145.876,32. Resultado da grande inadimplência líquida, que foi

mais do que o dobro do mesmo período do ano anterior, além do aumento da linha de despesas chamada de investimentos.

A inadimplência maior não foi compensada nem pelas receitas de estacionamentos R$ 10 mil superiores que

o mesmo período do ano anterior.

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7 Apesar disso, a expectativa para o médio prazo do fundo ainda é boa. A sua vacância segue reduzindo, passou

de 13,3% no mês anterior para 12,8% neste mês. Logo o fundo também poderá reduzir os investimentos, o que aumentará

os rendimentos.

*WPLZ11 Último fechamento R$ 73,50

O fundo do shopping West Plaza divulgou os seus relatórios mensais de fevereiro e março, nos quais são

possíveis observar uma melhora nos dados operacionais do fundo, quando comparado com o mesmo período do ano

anterior, conforme é possível observar nos quadros abaixo:

Janeiro de 2018 Janeiro de 2017

Receita total de vendas R$ 21.877.346,00 R$ 20.948.087,00

Receita de estacionamento R$ 694.953,00 R$ 538.252,00

Fluxo de veículos 72.467 67.305

Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2017

Receita total de vendas R$ 19.924.285 R$ 18.616.971

Receita de estacionamento R$ 629.048 R$ 496.710

Fluxo de veículos 63.894 61.932

OUTROS RELATÓRIOS

Também foram divulgados os relatórios de EDGA11 (Edifício Galeria), FIIP11 (RB Capital Renda I), VLOL11

(Vila Olimpia), EDFO11 (Edifício Ourinvest), MBRF11 (Mercantil do Brasil), FAMB11 (Almirante Barroso), ONEF11 (The

One), ALMI11 (Torre Almirante), FFCI11 (Rio Bravo Renda Corporativa), FVBI11 (VBI FL 4440), TBOD11 (TB Office),

TRNT11 (Torre Norte), no entanto nada de novo foi acrescido.

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FATOS RELEVANTES

*AGCX11 Último fechamento R$ 1.240,00

O fundo de agências da Caixa divulgou fato relevante de que prorrogou o prazo para o recebimento das cartas

consultas, para alteração do regulamento do fundo, para até 18 de maio de 2018.

*CPTS11 Último fechamento R$ 98,20

O fundo de recebíveis do Capitânia convocou assembleia para o próximo dia 3 de maio para discutir sobre a

4ª emissão de cotas do fundo, no valor de até R$ 100 milhões, ou seja, com a possibilidade de dobrar o número de cotas

do fundo. Esse valor ainda poderá ser adicionado e suplementando de 20% e 15%.

Caso aprovada a emissão o fundo irá elaborar o prospecto e as informações sobre a emissão, quando serão

analisados no DesmistificandoFII.

*CXRI11 Último fechamento R$ 1.117,00

O fundo de fundos Rio Bravo Caixa informou o cancelamento da segunda emissão de cotas, por prazo

indeterminado.

Este analista entende como bom o fato relevante, pois a nova emissão levaria a uma redução do rendimento

do fundo, pois as novas aquisições não teriam condições de render o que as aquisições antigas rendem.

*DOMC11 Último fechamento R$ 528,00

O fundo Reag Renda Imobiliária convocou assembleia para o próximo dia 17 de maio para análise e aprovação

das demonstrações financeiras, entre outros itens.

Destaco que um dos itens mais interessantes a serem tratados nesta assembleia é sobre a explicação dos

ativos que foram recentemente adquiridos pelo fundo, bem como a ratificação dessas aquisições feitas. Provavelmente,

por meio dessa assembleia, será possível conhecer um pouco mais sobre essas aquisições e sobre o potencial de

lucratividade delas para o fundo.

*FAMB11 Último fechamento R$ 3.702,03

A assembleia, por unanimidade, rejeitou o novo contrato de locação e o encerramento da ação judicial, assim,

será necessário aguardar o resultado desta decisão sobre uma eventual decisão de a Caixa sair do imóvel.

*FFCI11 Último fechamento R$ 176,38

O fundo Rio Bravo Renda Corporativa divulgou um duplo fato relevante, com informações ruins e informações

que podem ser boas.

A informação ruim é a vacância de 6 conjuntos atualmente ocupados pelo BNP Paribas, sendo que 4 deles

serão desocupados em 31 de agosto de 2018 e 2 deles em 4 de outubro de 2018. Os imóveis a serem desocupados,

apesar de não ter constado no FR, equivalente a aproximadamente 17,40% da ABL do fundo, o que ocasionará um

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9 aumento da vacância de 12,80% para 30,20%. Além disso, elevará a vacância projetada de 18,90%, considerando a saída

do BNDES do mesmo edifício do BNP Paribas, para 36,30%.

O imóvel a ser desocupado pelo BNP Paribas fica na AV. Juscelino Kubitchek, 510, no Itaim Bibi. É um edifício

classificado como A e tem um excelente padrão corporativo, o que pode facilitar a realização de novas locações.

Apesar de um pouco assustador o elevado índice de vacância, é importante lembrar que o fundo tem R$ 150

milhões para novas compras, ou seja, 39% do patrimônio líquido do fundo são disponibilidades para novas compras. Caso

sejam adquiridos imóveis ocupados, a vacância global do fundo terá uma queda substancial.

E é justamente neste ponto que é a segunda parte do fato relevante. O fundo informou que assinou uma

proposta vinculante para aquisição de um imóvel na Av. Paulista pelo valor de R$ 48 milhões, tendo o prazo de 75 dias

para a realização do due diligence.

Ainda não há nenhum tipo de informação que se possa avaliar, no entanto, como já afirmado por este analista,

a Rio Bravo é uma gestora que tem mostrado grande expertise na realização de negócios para geração de valor aos

cotistas.

*GGRC11 Último fechamento R$ 132,20

O fundo GGR Covepi divulgou mais uma excelente aquisição de imóvel, novamente com a locatária Copobrás,

empresa catarinense que atua no setor de embalagens plásticas.

As características da aquisição são as seguintes:

Contrato: BUILT TO SUIT

Locatários: Copobrás Indústria e Comércio de Embalagens

Características do ativo:

Localização: Rua Maria Rufino dos Santos Medeiros, Distrito Industrial, João Pessoa, Galpão 101, n. 201

Área de Terreno: 25.738,55 m²

Área Construída: 14.558,54 m²

Contrato de locação: 15 anos, renováveis por mais 15 anos, com início em 19.4.2018

Valor total do contrato de locação: R$ 320 mil, corrigidos pelo IPCA

Valor total da aquisição: R$ 32 milhões, ou o equivalente a R$ 2.198,02 por m2.

Assim, a aquisição irá gerar um retorno de 1% a.m. e, segundo o fato relevante, um rendimento por cota de

R$ 0,0831984, mas que em princípio deve apenas manter o atual nível de rendimento do fundo.

Agora, com essa compra, o fundo tem aproximadamente um pouco menos de R$ 50 milhões em caixa, devendo

fazer no máximo mais duas aquisições.

O fundo tornou-se uma excelente opção de fundo de logística com contratos atípicos e uma boa quantidade de

ativos. As primeiras aquisições não tinham uma qualidade, aparentemente, tão elevadas, mas as aquisições oriundas da

última emissão estão sendo de excelentes ativos com ótimos locatários, o que tem deixado o fundo mais “robusto”.

A gestora realmente demonstrou uma capacidade diferenciada de gerar valor para os cotistas, buscando

imóveis em diversos estados e com ótimos retornos.

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*HGCR11 Último fechamento R$ 109,24

No último relatório apresentei informações sobre a emissão do fundo de recebíveis da CSHG, no entanto, faltou

a informação de quando é a data base para se ter direito de preferência na subscrição.

Segundo o prospecto, o último dia “com” o direito é 27 de abril de 2018, data do anúncio de início da emissão,

data que pode ser alterada se houver a necessidade de adaptar o prospecto.

*HGLG11 Último fechamento R$ 139,15

O fundo de logística da CSHG divulgou que concluiu a aquisição dos dois imóveis já explicados no relatório

12/2018, o qual se repete a seguir:

HGLG11 Último fechamento R$ 1.559,00

O fundo de logística da CSHG já divulgou o seu primeiro negócio após a 4ª emissão de cotas, exatamente em linha com

o que previa este analista e em linha com os negócios que o fundo GGRC11 vem fechando. A negociação divulgada esta semana irá

gerar um retorno mensal de 0,88%, auxiliando o fundo a manter o atual nível de rendimentos, o qual está um pouco acima do seu lucro

líquido.

A aquisição foi feita no valor de R$ 128 milhões e tem o potencial de gerar uma receita bruta mensal de R$ 1.131.765,34

Os imóveis são os seguintes:

1. localizado na Rua Tobias Bueno de Oliveira, nº 701, na Cidade de Monte Mor, Estado de São Paulo, alugado para a

empresa Tetra Pak;

2. localizado na Estrada do Pedregoso, nº 900, Freguesia de Campo Grande, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do

Rio de Janeiro, alugado para a Gerdau.

Infelizmente o fundo não apresenta as metragens do imóvel, o que deve ser divulgado futuramente, o que possibilitaria

avaliarmos o valor pago por m2, o que é muito importante para se verificar as vantagens da aquisição para o fundo no longo prazo. O

fundo também não informou maiores detalhes sobre o contrato de locação, sobre eventual atipicidade, mas como esse era o foco da

gestora, provavelmente sejam contratos atípicos de longo prazo.

Interessante destacar, apenas, que o novo fato relevante informa que o aluguel devido por esses imóveis é de

R$ 1.120.043,81, um pouco inferior daquele divulgado no fato relevante anterior. Esse aluguel irá gerar um yield superior

ao atual do fundo, com base em seu valor patrimonial, assim, o fundo tem condições de melhorar o equilíbrio entre o lucro

líquido e os rendimentos distribuídos.

Fica faltando o fundo divulgar ainda o tamanho dos imóveis.

*RBRD11 Último fechamento R$ 85,89

O fundo RB Capital Renda II informou que a pequena redução do rendimento no mês anterior é referente ao

atraso no pagamento do aluguel de um locatário que representa aproximadamente 10,56% da receita do fundo. O fundo

informa que o aluguel já foi pago em 2.4.2018 e fará parte da próxima distribuição, logo, deverá ser no valor de R$ 0,56.

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*TRXL11 Último fechamento R$ 71,00

O fundo TRX Realty Logística divulgou convocou assembleia geral extraordinária a ocorrer, em primeira

convocação, no dia 8 de maio, e, em segunda convocação, no dia 15 de maio, com conteúdo muito semelhante daquelas

ocorridas em março.

O segundo ponto da assembleia envolve a locação e retrofit do imóvel Parque Novo Mundo, para a empresa

SPAL Industria Brasileira de Bebidas S.A (Coca-Cola Femsa), o qual já havia sido objeto de fato relevante, mas sem os

detalhes do contrato, que são melhor explicados neste momento e no link acima.

A reforma proposta implicaria uma redução da área construída, passando de 30.804,00 m2 para 19.349,56 m2

(isso mesmo, uma redução), a qual ocorreria em 8 meses, sendo que a proposta é iniciar as obras em fevereiro de 2019,

após o período de eventual captação da nova emissão e obtenção das licenças necessárias.

O custo total proposto para a obra e outros custos acessórios é de R$ 15.455.807,00.

Para isso seria assinado um contrato atípico pelo prazo de 10 anos, no valor de R$ 381.549,50, corrigidos pelo

IPCA, sendo que a multa rescisória é o valor total dos aluguéis remanescentes para o fim do contrato, sem garantia locatícia.

Nesse contrato ainda terá uma opção de compra, na qual a locatária poderá adquirir o imóvel entre o 48º mês e o

60º mês de locação pelo valor de 12xaluguel/9%, que atualmente seria de R$ 50.873.266,66.

Importante destacar que é nesta última frase que muda a proposta de locação a ser analisada nesta assembleia

e na última assembleia. Antes a compra poderia ocorrer entre o 24º mês e o 36º, agora poderá ocorrer entre o 48º e 60º.

A última avaliação conhecida do imóvel, para o final de 2017, é de R$ 38.300.000,00.

Somados o total a ser gasto envolvendo a reforma ao valor de avaliação do imóvel, teríamos o valor de

R$ 53.755.807,00, sendo que esta não seria a técnica correta para se avaliar o valor do novo imóvel, mas serve de

parâmetro para se verificar se o negócio é atrativo para o fundo.

Considerando o aluguel e o valor acima, o yield a se receber seria de 0,70% a.m. e a opção de compra seria

apenas 6% abaixo do valor acima.

A negociação é complexa e difícil, pois envolve a emissão de novas cotas, um grande retrofit no imóvel, com

redução de área do imóvel, no entanto, o cotista não pode esquecer que este imóvel gera uma despesa muito grande ao

fundo, de aproximadamente R$ 40 mil por mês. Ao mesmo tempo, caso o imóvel fosse alugado por baixos R$ 13,00 o m2,

o valor de locação já seria superior ao proposto sem a reforma, dado o tamanho do imóvel, e sem a opção de compra.

Nessa assembleia, caso aprovada esta locação, será necessário analisar e, aprovar, a nova emissão de cotas

do fundo, a qual se propõe no valor mínimo de R$ 16.000.905,27 e máximo de R$ 17.700.905,27.

Caso seja aprovada a locação e a nova emissão, o fundo teria condições de aumentar o seu rendimento para

aproximadamente R$ 0,79.

Sobre a aprovação ou não, entendo que o grande problema deste contrato de locação segue sendo a opção

de compra, a qual, no entender deste analista, ficou pior. A locatária terá uma opção de compra do imóvel por um valor

percentual do aluguel, corrigido pelo IPCA, podendo exercer dentro de 5 anos. Caso a economia do país realmente retome

o seu crescimento, será possível observar uma melhora dos valores imóveis, especialmente os de logística, no entanto,

fixa-se um valor, neste momento de ainda indefinição, para a opção de compra. Assim, possivelmente quando a opção de

compra for exercida, o fundo não conseguirá repor um ativo com o mesmo nível de rentabilidade, sendo este um ponto a

ser analisado pelos cotistas.

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OUTRAS INFORMAÇÕES

*MAXR11 Último fechamento R$ 2.030,00

Foi julgada mais uma das ações que envolviam o fundo Max Retail e as Lojas Americanas. Desta vez foi julgada

a ação referente ao imóvel de Brasília, a qual teve o pedido parcialmente (quase nada) julgado procedente.

O fundo pedia que o aluguel mínimo fosse aumentado de R$ 47.879,73 para R$ 80 mil, referente a 2014,

quando a ação foi proposta.

Ocorre que a perícia judicial entendeu que o aluguel devido seria de apenas R$ 55 mil, sendo a ação julgada

parcialmente procedente para um pequeno aumento no aluguel.

Essa ação, quando da geração de seus efeitos práticos, deve proporcionar um aumento no rendimento de

aproximadamente R$ 1,80 no ano, tendo em vista que se trata de aluguel mínimo, o qual é ajustado nos meses de fevereiro

e agosto.

Ainda cabe recurso da sentença.

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CARTEIRA RECOMENDADA

Carteira do dia 15/4/2018 – yield mensal 0,53%

A carteira recomendada é vista pelos investidores como algo semelhante a uma receita de bolo, ou seja, basta

seguir o que está escrito e o sucesso está garantido, no entanto, essa nunca foi a visão deste analista.

A carteira recomendada aqui não leva em consideração os atuais FIIs que o investidor possui, o valor de

aquisição e possível IR que pagaria na venda para troca, sua diversificação, seu yield, entre outros fatores. Também não

considera o valor a ser investido e a experiência do investidor.

Assim, o receio sempre foi que a carteira recomendada leve o investidor a tomar decisões erradas, por meio

de percepções que não sejam totalmente corretas. Como o objetivo dos relatórios do DesmistificandoFII sempre foi auxiliar

o investidor em suas escolhas, trazendo subsídios de forma facilitada para a decisão, e não induzir a escolha propriamente

dito, a carteira recomendada sempre foi vista como contrária ao relatório.

Por fim, os fundos imobiliários são instrumentos de investimentos para geração de caixa, em que há uma

necessidade de se buscar adquirir ativos de excelente qualidade para possibilitar uma sustentabilidade dos rendimentos

no longo prazo, principalmente frente à inflação. Ocorre que quando se observa uma carteira recomendada a uma busca

pela valorização da cota, como forma de verificar se a carteira é boa, levando o investidor a buscar aquela carteira que

mais se valorize, deixando de observar a sustentabilidade futura dos rendimentos, o que pode dar lucros de curto prazo,

mas não atender a necessidade de longo prazo.

Entendo, no entanto, que trazendo algumas informações sobre como usar a carteira recomendada, é possível

que ela seja mais uma forma de reflexão do investidor na escolha dos fundos a serem adquiridos e não o leve a decisões

erradas. Além disso, serão apresentados pequenos resumos sobre cada um dos fundos, o que também podem ser mais

um auxílio.

Essas informações sobre como usar a carteira recomendada são:

- A carteira será divulgada apenas uma vez por mês, próxima do dia 15, período que os investidores costumam

receber a maior parte dos rendimentos e ter disponibilidade para investir. Os relatórios seguintes apenas irão repetir aquela

carteira;

- A carteira é elaborada pensando em um cliente que não tem nenhum fundo imobiliário e investiria R$ 100 mil;

- Por ser uma carteira pensada para um investidor novo, sem nenhum fundo imobiliário, é possível que alguns

fundos se repitam de um mês para o outro;

- A retirada de um fundo da carteira não significa uma recomendação de venda obrigatoriamente, podendo

significar apenas que, naquele valor de cotação, o fundo não era mais uma opção deste analista para uma nova carteira;

- Os fundos são indicados com base na qualidade dos ativos, no valor da cota, do yield atual, do yield previsto

e por meio de uma comparação desses fatores entre todos os fundos;

- Os fundos também são indicados com base na visão deste analista da possibilidade de uma valorização de

suas cotas antes de outros fundos do mesmo setor;

- O fundo com o maior nível de concentração é aquele que o analista observa como maior potencial de

valorização da cota no curto prazo, podendo a carteira se repetir de um mês para o outro, mas com uma alteração de

concentração;

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- Tirando o fundo com o maior nível de concentração, as demais concentrações costumam ser feitas

considerando a necessidade de diversificação da carteira;

- Sempre que possível será proposta uma carteira diversificada, com fundos de diversos setores, para auxiliar

o investidor na aquisição dos fundos e na manutenção da sua saudável diversificação;

- A carteira recomendada não é uma garantia de retorno certo, nem do yield citado acima, devendo sempre ser

vista como um auxílio nos estudos do investidor;

- Os fundos são indicados com base nos valores de fechamento do último dia útil, não sendo recomendando

preço-alvo ou preço máximo de aquisição, sendo a indicação o valor próximo da última cotação, considerando variações

de 2%;

- Os fundos imobiliários devem sempre serem vistos sobre a ótica de instrumentos financeiros geradores de

fluxo de caixa, devendo o investidor sempre ter uma maior preocupação com a qualidade dos seus ativos e o potencial de

sustentabilidade dos rendimentos frente à inflação; e

- Nas apresentações dos dados dos fundos (fatos relevantes, relatórios, notícias) continuarei dando sugestões

de compra e venda, sendo pertinente.

Por fim, com o objetivo de acompanhar o sucesso da carteira, destaco que o IFIX está cotado na data da

formação da carteira em 2.349 pontos.

Código Percentual Última Cotação

AGCX11 9% R$ 1.242,00

BRCR11 12% R$ 105,42

HGLG11 9% R$ 1.401,00

EURO11 9% R$ 196,50

HGBS11 9% R$ 2.380,00

OUJP11 6% R$ 106,20

FIIB11 14% R$ 401,00

MALL11 8% R$ 105,80

RNGO11 8% R$ 93,60

FFCI11 8% R$ 179,48

XPML11 8% R$ 102,5o

Sobre as alterações.

Abaixo há as descrições resumidas dos motivos que fazem este analista incluir os fundos na carteira. Os fundos

que já compunham a carteira seguem com as explicações anteriores, sendo que as atualizações estão em “negrito” para

facilitar a leitura do assinante.

- OUJP11 – Fundo do setor de recebíveis, o qual já foi objetivo de recomendação no relatório de 21.1.2018 e

ainda não teve uma valorização, como os demais fundos de recebíveis, o que faz ele estar em linha com o seu valor

patrimonial. Os CRIs do fundo possuem um excelente juro médio, o que faz ser uma boa opção entre os recebíveis. Após

uma excelente valorização dos fundos desde que este analista passou a indicar o ponto perfeito de compra, no

relatório 47/2017, de 26.11.2017, e depois com a indicação de OUJP11, um dos poucos que ainda não tinha se

valorizado quando da divulgação da carteira recomendada, entendo que seja o momento de se começar a se rever

essas posições para adquirir fundos proprietários de imóveis. Assim, há uma pequena redução neste fundo para

dar espaço para aquisição do fundo HGLG11.

- FIIB11 – O fundo HGLG11, após uma boa valorização, deu espaço ao fundo FIIB11, um dos preferidos deste

analista. O fundo Industrial do Brasil teve pequenas quedas no valor de sua cota, possibilitando a aquisição na faixa dos

R$ 410,00, o que é uma excelente opção. O fundo é proprietário de alguns galpões no Parque Perini, em Joinville, voltado

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para o setor industrial. Um imóvel de difícil replicação na região, o que lhe traz bastante segurança. A sugestão foi

aumentar a participação do fundo na carteira, tendo em vista a sua pequena desvalorização pelo volume de venda.

- FFCI11 – A resolução completa da situação envolvendo a escola Avenue libera o fundo para fazer novos

negócios e estabilizar a sua receita. A necessidade da venda irá gerar um lucro no ganho de capital, o que melhorará os

rendimentos do fundo, bem como liberará valores para, em um primeiro momento gerar receita financeira e posteriormente

gerar uma receita imobiliária. A confiança deste analista na gestora e de que conseguirão bons negócios com os valores

arrecadados faz acreditar que o rendimento do fundo poderá finalizar o ano acima de R$ 1,00, ainda que com a vacância

existente. Assim, o fundo segue sendo uma boa alternativa entre os multi-ativos, multi-inquilinos.

- AGCX11 – Um dos poucos fundos de agências bancárias que não teve valorizações recentemente e que

projeta um aumento do seu rendimento, seja pela proximidade da entrega das novas agências, seja pela possibilidade de

o fundo utilizar as atuais aplicações financeiras para adquirir novas agências já alugadas para a Caixa.

- BRCR11 – Um dos principais fundos de escritórios existentes. Apesar das críticas que possam ser feitas ao

fundo referente aos anos recentes, o seu valor de mercado é consideravelmente abaixo do seu valor patrimonial, um dos

poucos fundos nesta situação. O seu yield é relativamente compatível com o mercado tendo um excesso de vacância, o

que levaria a uma grande melhora no caso de aumentar a ocupação dos imóveis. Por fim, é uma das poucas possibilidades

que vejo como viável para o investidor se posicionar no mercado de escritórios do Rio de Janeiro.

- RNGO11 – Fundo imobiliário localizado em Barueri, proprietário de pequenos escritórios, com uma grande

diversificação de inquilinos, importante para a diversificação.

- EURO11 – É um fundo do setor de logística que terá uma melhora no próximo rendimento em razão do fim

das carências das locações realizadas no Rio de Janeiro agora no último mês de janeiro. Além disso, o seu único imóvel

vago, vacância que ocorreu em dezembro, é próximo do Rodoanel, em São Paulo, o que faz este analista entender que o

imóvel possa ser locado mais rapidamente.

- HGBS11 – Fundo do setor de shoppings bem diversificado e com os rendimentos bastante estabilizados e

com alguns shoppings com possibilidade de melhora do NOI. O acordo envolvendo o shopping Goiabeiras reduziu o

risco de perda patrimonial do fundo, ainda que possa obrigar o fundo a aumentar a sua participação no referido

empreendimento. Essa redução de risco melhora a situação futura do fundo, trazendo mais segurança.

- MALL11 – Fundo recém lançado, o qual tinha como objetivo a aquisição de três shoppings, um bom, um

médio e um ruim. Ocorre que a emissão possibilitou a aquisição de apenas um, o melhor dos três, o Maceió Shopping. O

interesse deste analista em indicar XPML11 em razão das últimas aquisições deste fundo faz com que se diminua

um pouco a participação deste fundo na carteira.

- XPML11 – Conforme explicado no relatório de 18.3.2018, com esclarecimentos no relatório de 8.4.2018, as

aquisições feitas pelo fundo de shoppings da XP foram de ótimas qualidades e de ativos novos, fazem este analista indicar

o fundo neste momento. A aquisição do shopping cidade São Paulo impressionou em termos de qualidade, com uma alta

capacidade de sustentabilidade de suas receitas, bem como demonstram a possibilidade de o fundo ter acesso a outros

shoppings de excelente qualidade. O fundo deverá ter a capacidade de manter um yield médio anual de 0,60% a.m., ou

seja, considerando a média anual, com aqueles bons rendimentos de final de ano.

- CBOP11 – Foi retirado da carteira em virtude dos dados divulgados neste relatório sobre o seu principal

locatário, o que preocupou um pouco este analista, entendendo que no momento não deveria entrar em uma carteira nova.

Importante lembrar que a proposta desta carteira seria sempre com base em uma nova carteira, não obrigatoriamente para

uma alteração de carteira, pois para isso precisamos levar em consideração o IR a ser pago.

- HGLG11 – O fundo de logística da CSHG segue sendo um dos principais fundos do setor e após a sua última

emissão fez uma excelente aquisição de dois ativos, em linha com o que este analista previa, dado o que GGRC11 vem

fazendo. O fundo da CSHG vinha com uma forte valorização em razão do período anterior à emissão. Ocorre que com a

liberação da negociação das cotas de emissão a cotação do fundo desvalorizou, assim, entendo que seja oportuno sugerir

a participação no fundo.

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YIELDS POR SETOR

Abaixo são apresentados alguns dados obtidos por meio de um estudo feito com 83 fundos imobiliários. O

objetivo é disponibilizar o maior número de dados para os investidores no momento de escolher a opção que melhor se

enquadre em sua carteira, disponibilizando um yield médio de todos os fundos estudos, o yield médio desses fundos

separados por setor, bem como o percentual que cada setor representa no total dos fundos.

Para se chegar ao valor do yield médio total ou por setor, considerou-se o peso que cada fundo tem no total

com base no seu valor de mercado, multiplicando-se o número total de cotas de cada fundo por seu respectivo rendimento,

o qual foi dividido pelo valor total de mercado daquela carteira, que também é a multiplicação do número total de cotas

pelos seus valores de mercado.

Para o investidor melhor compreender este estudo, é disponibilizada a tabela com todos os fundos

considerados e a qual setor corresponde. Também são importantes as seguintes observações:

Fundos que não fazem distribuição mensal, como PORD, ou fundos que estão em fase final, como

RBDS, foram excluídos.

Fundos que pertencem a mais de um setor foram incluídos no setor predominante, segundo a visão do

analista.

Para classificação dos fundos usa-se uma característica diferente, chamada Corporativo. Classificam-

se como corporativos os fundos que possuem os imóveis alugados para uma única grande empresa,

aqueles fundos que possuem uma dependência muito grande de uma única empresa, como MBRF ou

XPCM.

Não são classificados como corporativos os fundos de agências bancárias, pois esses possuem uma

expectativa diferente e precisam ser agrupados diferentemente do corporativo, apesar de os imóveis

estarem alugados para uma única empresa. Importante destacar que BBPO é classificado como

corporativo pois uma série de imóveis são alugados para escritórios do banco e não só para agências

bancárias.

Optou-se por deixar FIIB junto com o setor de logística, apesar de ser melhor classificado como industrial,

senão o fundo ficaria sozinho, o que prejudicaria o comparativo.

O fundo MXRF11 deixou de ser considerado em razão das modificações ocorridas pela sua fusão com

XPGA11.

Setor Valor de Mercado Total Último Yield Médio Yield Médio - 12 meses

Agências R$ 1.587.120.632,00 0,6033% 7,5005%

Corporativo R$ 3.770.873.410,02 0,7254% 8,7864%

Desenvolvimento R$ 168.052.037,60 0,7568% 8,4160%

Educacional R$ 640.109.271,00 0,5675% 6,9237%

Escritório R$ 10.921.178.068,84 1,1598% 14,0602%

Fundos de fundo R$ 789.675.677,50 0,5917% 7,4388%

Hotel R$ 338.634.289,60 0,3667% 5,1392%

Logística R$ 2.589.210.906,89 3,2561% 38,6258%

Recebíveis R$ 3.730.708.336,37 0,5799% 8,5046%

Saúde R$ 390.568.200,00 0,5761% 6,8433%

Varejo R$ 5.595.909.196,09 0,4855% 5,2002%

Total R$ 30.018.769.924,11 1,0225% 12,4827%

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Código Setor Código Setor

ABCP11 Varejo GRLV11 Logístico

AEFI11 Educacional HCRI11 Saúde

AGCX11 Agências HGBS11 Varejo

ALMI11 Escritório HGCR11 Recebíveis

BBFI11B Corporativo HGJH11 Escritório

BBPO11 Corporativo HGLG11 Logístico

BBRC11 Agências HGRE11 Escritório

BBVJ11 Escritório HTMX11 Hotel

BCFF11 Fundo de Fundo JRDM11 Varejo

BCRI11 Recebíveis JSRE11 Recebíveis - Escritório

BMLC11B Escritório KNCR11 Recebíveis

BNFS11 Agências KNRI11 Logístico / Escritório

MALL11 Varejo

BPFF11 Fundo de Fundo MAXR11 Varejo

BRCR11 Escritório MBRF11 Corporativo

CBOP11 Escritório MFII11 Desenvolvimento

CEOC11 Escritório NSLU11 Saúde

CNES11 Escritório ONEF11 Escritório

CPTS11b Recebíveis OUJP11 Recebíveis

CTXT11 Escritório PLRI11 Recebíveis

CXCE11B Corporativo PQDP11 Varejo

CXRI11 Fundo de Fundo PRSV11 Escritório

CXTL11 Logístico RBBV11 Desenvolvimento

DOMC11 Escritório RBGS11 Varejo

DRIT11B Escritório RBRD11 Varejo / Logístico

EDFO11B Escritório RBVO11 Recebíveis

EDGA11 Escritório RDES11 Escritório

EURO11 Logístico RNDP11 Recebíveis

FAED11 Educacional RNGO11 Escritório

FAMB11B Corporativo SAAG11 Agências

FCFL11 Educacional SDIL11 Logístico

FEXC11 Recebíveis SHPH11 Varejo

FFCI11 Escritório SPTW11 Corporativo

FIGS11 Varejo TBOF11 Escritório

FIIB11 Industrial THRA11 Escritório

FIIP11B Logístico / Varejo TRNT11 Escritório

FIXX11 Fundo de Fundo TRXL11 Logístico

FLMA11 Hotel VISC11 Varejo

FLRP11 Varejo VLOL11 Escritório

FMOF11 Escritório VRTA11 Recebíveis

FPAB11 Escritório WPLZ11B Varejo

FVBI11 Escritório XPCM11 Corporativo

GGRC11 Logístico XTED11 Escritório

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PERCENTUAL DE MERCADO POR SETOR

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VALOR POR M2

O fundo imobiliário é uma das formas mais inteligentes de se investir em imóveis, uma vez que permite ao

investidor criar uma diversificação que dificilmente se conseguiria ao investir diretamente em imóveis, possibilitar a

contratação de administrações profissionais por custos menores e assegurar uma melhor liquidez do investimento.

O investimento, no entanto, é feito por meio da renda variável, em que suas cotas são negociadas no mercado

de bolsa, ocasionando uma variação do valor investido com base em questões econômicas, tanto micro, quanto macro,

mas também sofrendo forte influência do lado psicológico dos investidores. Esse lado psicológico do investidor por vezes

se alterna entre euforia e depressão, proporcionando em algumas vezes valores exageradamente baixo, em outras vezes

valores exageradamente altos, mas também em uma média de tempo, valores que melhor representa o justo do

investimento.

Em razão disso, o investidor deve focar a avaliação dos seus investimentos e a escolha dos fundos a investir

observando em quais ativos são investidos. No caso dos fundos imobiliários que investem diretamente em imóveis, uma

das melhores formas de avaliar o fundo e seus ativos é observar o valor do metro quadrado dos seus imóveis à valor de

mercado, ou seja, multiplicar o valor de mercado do fundo (cotas x valor da cota) e dividir pela área privativa dos fundos.

Assim, apresento a seguir uma tabela com esses dados, o que irá facilitar a avaliação dos investidores. Para

que se verifique um valor mais correto, excluo do valor de mercado o caixa líquido que o fundo possui.

O caixa líquido são investimentos que o fundo possui para suas necessidades imediatas de liquidez, como

reformar dos imóveis ou outras despesas extraordinárias que se façam necessárias, que, por ter uma liquidez imediata,

precisa ser desconsiderado do valor de mercado, para se avaliar melhor o valor do metro quadrado de cada fundo.

É importante destacar que essa reserva também é um dado muito importante na avaliação nos fundos

imobiliários, uma vez que um fundo com baixo nível de reserva poderá ter dificuldades de fazer reformas necessárias no

imóvel investido sem reduzir o rendimento, bem como teria dificuldades de fazer frente a despesa extraordinária sem a

necessidade de emitir novas cotas. Por sua vez, um alto nível de reserva assegura que o fundo possa fazer reformas nos

imóveis sem a necessidade de redução dos rendimentos, bem como fazer frente a despesas extraordinária sem gerar

diluição do cotista em seu investimento, que ocorre quando emitimos novas cotas.

Assim, a tabela abaixo também traz a discriminação dessas reservas que cada fundo mantém, o que irá auxiliar

em muito os investidores.

Quanto aos dados, são necessárias algumas observações:

- As áreas contabilizadas são preferencialmente as ABLs informadas pelos fundos, seja no prospecto, seja no

último relatório;

- As áreas dos fundos de agências (AGCX, BBRC, BNFS e SAAG) considera a sua área total construída, que

são os dados apresentados nos relatórios;

- A área de AGCX é considerada com as agências não entregues ainda, uma vez que estão praticamente

finalizadas;

- A área de BBRC desconsidera as duas agências que estão em fase inicial de construção e que elevarão a

área construída para 15.049,23m2;

- A área de BBPO é considerada com o imóvel que teve perda total em razão de um incêndio, em razão da

expectativa de o fundo vir a ser indenizado por este imóvel;

- Em BRCR não foi considerado na consolidação do fundo as áreas de EDGA, TBOF e FPAB, considerando o

valor investido nesses fundos como integrante do caixa. Foram consideradas as cotas de EDGA e TBOF tanto do BRCR,

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como do Prime Portfólio, fundo no qual do qual o BRCR é proprietário. Também foram consideradas as disponibilidades e

as LCIs do Prime Portfólio no cálculo;

- A área e o caixa de FFCI consideram a última emissão e a nova área adquirida;

- A área de HGBS considera a área do shopping Goiabeiras. A área considera a participação do fundo em

PQDP, desconsiderando a sua participação no fundo imobiliário na parte do caixa. Não foi considerado na área do fundo,

as participações nos fundos imobiliários dos shoppings Jardim Sul e West Plaza, para seguir o que o gestor considera em

seus relatórios, considerando, assim, esses fundos imobiliários como caixa do fundo;

- A área do HGLG considera a área do fundo FIIB, uma vez que é uma propriedade relevante do fundo, no

entanto, desconsidera a área de EURO e HGRE, as quais são consideradas como caixa;

- A área do HGRE considera a área referente as cotas que o fundo possui em CBOP, uma vez que é assim

considerado na consolidação de área dos relatórios do fundo. Já as áreas dos fundos BBPO, THRA, BBVJ, CEOC, HGCR,

EURO, FIIB, KNRI, TBOF e FVBI não foram consideradas na consolidação de área, mas somente na consolidação do

caixa para seguir o mesmo critério que a gestora usa no relatório;

- Atenção ao observar os dados de KNRI, uma vez que os seus dados consideram toda a ABL do fundo, no

entanto 85% dela é de área de logística, tradicionalmente maior e mais barata, o que distorce a impressão de valor da área

de escritórios. Assim, são apresentados cálculos simulando o que seria o valor do m2 aproximado para a área de escritório

e para a área de logística. O valor é aproximado porque ele considera o valor de mercado do fundo multiplicado pelo seu

percentual responsável da receita, ou seja, 46% do valor de mercado do fundo é considerado como dos imóveis de logística,

e 54% dos imóveis de escritório. O cálculo não é exato, mas permite uma ideia mais aproximada da realidade de outros

fundos; e

- No fundo VLOL foi considerada a área medida em ABL e não BOMA, tendo em vista que os outros fundos de

escritório tão estão neste formato.

Código Caixa e outros investimentos -

12/2017 Valor m2 ao valor de mercado

(Desconta Caixa) Valor m2 ao VP (Descontado

Caixa)

ABCP11 R$ 6.626.207,06 R$ 14.101,86 R$ 11.148,53

AGCX11 R$ 151.408.752,99 R$ 6.785,98 R$ 5.423,46

ALMI11 R$ 1.896.077,00 R$ 11.379,28 R$ 12.705,94

BBFI11B R$ 21.842.207,91 R$ 5.033,86 R$ 4.783,15

BBPO11 R$ 160.140.726,26 R$ 5.545,28 R$ 3.463,50

BBRC11 R$ 4.206.281,98 R$ 16.984,35 R$ 11.068,05

BBVJ11 R$ 9.255.339,48 R$ 6.373,57 R$ 6.839,21

BMLC11B R$ 1.891.649,65 R$ 11.037,97 R$ 11.303,66

BNFS11 R$ 3.312.857,04 R$ 8.042,72 R$ 5.755,04

BRCR11 R$ 440.826.582,97 R$ 6.742,87 R$ 8.505,90

CBOP11 R$ 717.777,40 R$ 7.219,65 R$ 6.256,44

CEOC11 R$ 1.473.433,64 R$ 13.863,04 R$ 12.182,97

CNES11 R$ 18.865.501,20 R$ 3.796,20 R$ 4.404,32

CTXT11 R$ 1.326.086,60 R$ 3.454,98 R$ 2.695,82

CXCE11B R$ 5.875.757,64 R$ 14.819,17 R$ 13.698,93

CXTL11 R$ 887.748,39 R$ 1.290,71 R$ 2.177,98

DOMC11 R$ 448.195,53 R$ 3.004,96 R$ 5.856,49

DRIT11B R$ 14.414.403,23 R$ 12.069,27 R$ 10.820,16

EDFO11B R$ 529.385,34 R$ 13.972,49 R$ 8.254,30

EDGA11 R$ 2.156.325,22 R$ 7.087,92 R$ 12.502,71

ELDO11B R$ 683.869,90 R$ 22.694,32 R$ 20.858,70

EURO11 R$ 1.515.496,61 R$ 1.871,77 R$ 3.009,15

FAED11 R$ 1.452.565,66 R$ 3.757,97 R$ 2.711,67

FAMB11B R$ 6.745,52 R$ 6.875,24 R$ 8.565,65

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FCFL11 R$ 2.818.459,00 R$ 18.028,68 R$ 12.832,21

FFCI11 R$ 168.190.674,23 R$ 14.527,32 R$ 14.584,62

FIGS11 R$ 1.161.074,34 R$ 12.227,86 R$ 11.113,49

FIIB11 R$ 4.685.620,00 R$ 2.672,98 R$ 2.540,01

FIIP11B R$ 4.344.368,82 R$ 2.692,30 R$ 2.323,65

FLMA11 R$ 4.459.428,54 R$ 9.039,00 R$ 9.074,09

FLRP11 R$ 1.457.224,33 R$ 4.915,84 R$ 5.567,77

FMOF11 R$ 1.128.410,82 R$ 4.061,69 R$ 5.015,30

FPAB11 R$ 4.104.495,39 R$ 7.603,04 R$ 7.118,83

FVBI11 R$ 2.810.282,41 R$ 19.775,91 R$ 15.250,67

GGRC11 R$ 79.830.461,00 R$ 2.112,07 R$ 1.603,97

GRLV11 R$ 2.594.104,64 R$ 2.701,32 R$ 2.246,33

HCRI11 R$ 95.009,51 R$ 13.139,25 R$ 11.256,75

HGBS11 R$ 182.358.630,51 R$ 9.762,51 R$ 9.376,57

HGJH11 R$ 1.881.303,07 R$ 22.390,68 R$ 15.159,23

HGLG11 R$ 690.822.776,84 R$ 2.430,33 R$ 1.183,34

HGRE11 R$ 193.598.888,25 R$ 5.818,45 R$ 5.789,53

JRDM11 R$ 112.798,73 R$ 15.593,14 R$ 16.433,61

KNRI11 R$ 210.095.394,79 R$ 4.726,69 R$ 3.988,12

KNRI11 - Escritório R$ 18.634,17 R$ 15.722,48

KNRI11 - Logística R$ 2.519,37 R$ 2.125,70

MALL11 R$ 7.173.217,35 R$ 11.552,35 R$ 10.492,14

MAXR11 R$ 1.685.726,12 R$ 1.925,07 R$ 1.735,67

MBRF11 R$ 17.074.460,69 R$ 4.338,78 R$ 5.193,46

NSLU11 R$ 3.869.144,01 R$ 15.872,63 R$ 11.438,92

ONEF11 R$ 1.289.886,55 R$ 20.156,36 R$ 16.267,31

PQDP11 R$ 12.036.229,72 R$ 19.361,75 R$ 15.328,18

PRSV11 R$ 372.406,05 R$ 4.360,17 R$ 4.528,47

RBGS11 R$ 229.976,94 R$ 4.880,00 R$ 8.433,71

RBRD11 R$ 2.358.818,61 R$ 6.267,99 R$ 5.382,76

RDES11 R$ 931.013,97 R$ 3.187,74 R$ 3.901,34

RNGO11 R$ 2.939.573,31 R$ 7.632,57 R$ 7.677,77

SAAG11 R$ 12.310.515,13 R$ 11.058,23 R$ 7.075,87

SDIL11 R$ 2.146.340,19 R$ 3.194,50 R$ 2.988,11

SHPH11 R$ 1.515.319,56 R$ 65.783,01 R$ 45.225,57

SPTW11 R$ 5.625.520,47 R$ 5.281,92 R$ 4.946,17

TBOF11 R$ 6.649.939,72 R$ 15.704,51 R$ 14.024,51

THRA11 R$ 223.710,74 R$ 18.104,83 R$ 13.235,03

TRNT11 R$ 1.544.182,16 R$ 12.824,92 R$ 13.078,44

TRXL11 R$ 935.484,82 R$ 1.288,01 R$ 1.911,97

VISC11 R$ 60.764.810,77 R$ 10.128,43 R$ 9.032,03

VLOL11 R$ 1.140.301,19 R$ 16.430,85 R$ 13.527,54

WPLZ11B R$ 105.735,24 R$ 7.160,96 R$ 8.002,01

XPCM11 R$ 4.728.999,87 R$ 12.497,25 R$ 10.142,40

XTED11 R$ 4.808.661,90 R$ 2.229,74 R$ 3.493,50

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LOCALIZAÇÃO DOS IMÓVEIS Código Localização Código Localização Código Localização

ABCP11 Mapa EURO11 Mapa KNRI11 Mapa

AGCX11 Mapa FAED11B Mapa MAXR11B Mapa

ALMI11B Mapa FAMB11B Mapa MBRF11 Mapa

BBFI11B Mapa FCFL11B Mapa NSLU11B Mapa

BBPO11 Mapa FFCI11 Mapa ONEF11 Mapa

BBRC11 Mapa FIGS11 Mapa PQDP11 Mapa

BBVJ11 Mapa FIIB11 Mapa PRSV11 Mapa

BMLC11B Mapa FIIP11B Mapa RBGS11 Mapa

BNFS11 Mapa FLMA11 Mapa RBRD11 Mapa

BRCR11 Mapa FLRP11B Mapa RDES11 Mapa

CBOP11 Mapa FMOF11 Mapa RNGO11 Mapa

CEOC11B Mapa FPAB11 Mapa SAAG11 Mapa

CNES11B Mapa FVBI11B Mapa SDIL11 Mapa

CTXT11 Mapa GRLV11 Mapa SHPH11 Mapa

CXCE11B Mapa HCRI11B Mapa SPTW11 Mapa

CXTL11 Mapa HGBS11 Mapa TBOF11 Mapa

DOMC11 Mapa HGJH11 Mapa THRA11B Mapa

DRIT11B Mapa HGLG11 Mapa TRNT11B Mapa

EDFO11B Mapa HGRE11 Mapa VLOL11 Mapa

EDGA11B Mapa HTMX11B Mapa WPLZ11B Mapa

ELDO11B Mapa JRDM11B Mapa XPCM11 Mapa

XTED11 Mapa

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FUNDOS DE PAPEL Conforme tenho explicado ao longo dos relatórios, é preciso termos uma atenção especial ao valor patrimonial

dos fundos de papéis e verificar se o valor de rendimento distribuído é sustentável e se está lhe protegendo da inflação.

De uma forma simplificada, podemos dizer que: se o valor patrimonial do fundo de papel esteja em constante

redução, isso significa que apesar das distribuições altas, você está perdendo valor patrimonial e no futuro o seu rendimento

será menor; b) se o valor patrimonial esteja subindo, significa que o fundo está distribuindo o rendimento e mesmo assim

o patrimônio está crescendo, o que provavelmente significa que parte da inflação está ficando retida e será possível

aumentar o rendimento no futuro; e c) se o valor patrimonial está se mantendo constantemente, significa que o rendimento

distribuído deve se compor dos juros e da correção monetária, assim, apesar do bom rendimento, o seu valor patrimonial

não está sendo corrigido pela inflação.

Essa conclusão é simplificada e não leva em consideração vários fatores, como algum CRI que está subindo o

seu valor patrimonial por que ficou inadimplente, ou um fundo de recebíveis que também investem em FII, como JSRE, os

quais possuem o valor patrimonial alterado com base no mercado. Essa variação, no entanto, é muito importante de ser

acompanhada nesses fundos, pois possibilitar fazer uma comparação e ver qual realmente possui um bom rendimento

sustentável no futuro.

Assim abaixo há a tabela com os valores patrimoniais dos fundos de papéis, para facilitar o acompanhamento

dos clientes.

Fundo Valor julho de 2016

Valor novembro de 2016

Valor julho de 2017 Valor mês atual

CPTS R$ 101,59 R$ 100,70 R$ 101,24 R$ 99,12 (03/2018)

BCRI R$ 96,09 R$ 95,90 R$ 97,28 R$ 99,00 (03/2018)

FEXC R$ 102,25 R$ 103,17 R$ 102,72 R$ 100,94 (03/2018)

HGCR R$ 104,213 R$ 100,836 R$ 1.018,61 R$ 104,83 (03/2018)

JSRE R$ 107,40 R$ 107,18 R$ 108,15 R$ 111,29 (03/2018)

KNCR R$ 103,12 R$ 103,55 R$ 104,29 R$ 104,64 (03/2018)

KNIP11 NA R$ 100,08 R$ 102,39 R$ 104,50 (03/2018)

NCHB R$ 550,18 R$ 391,19 R$ 342,50 R$ 317,47 (12/2017)

OUJP11 R$ 100,97 R$ 101,47 (03/2018)

PLRI R$ 113,42 R$ 115,11 R$ 115,28 R$ 93,63 (03/2018)

PORD R$ 105,75 R$ 110,66 R$ 103,37 R$ 105,07 (03/2018)

RBCB R$ 542,27 R$ 476,59 R$ 312,73 R$ 206,09 (03/2018)

RBVO R$ 99,50 R$ 99,53 R$ 70,83 R$ 59,30 (02/2018)

REIT R$ 1.202,52 R$ 1.216,43 R$ 1.200,46 R$ 1.224,00 (03/2018)

RNDP R$ 1.036,02 R$ 1.030,14 R$ 1.039,87 R$ 1.042,25 (03/2018)

VRTA R$ 103,97 R$ 102,45 R$ 104,21 R$ 104,17 (03/2018)

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TABELA DE RENDIMENTOS

Código Nome do Fundo Cotação

Valor Patrimonial por Cota -

12/2017 Cotação/VP Último dia

"com" Data

Pagamento Último

Rendimento Último yield

DY 12 meses

Últimos 12

meses

ABCP11 FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING R$ 16,20 R$ 12,830 1,26 29/03/2018 06/04/2018 R$ 0,080 0,49% 6,031% R$ 0,98

AEFI11 AESAPAR FDO INV IMOB - FII

R$ 179,39 R$ 145,570 1,23 29/03/2018 13/04/2018 R$ 1,220 0,68% 8,150%

R$ 14,62

AGCX11 FDO INV IMOB AGÊNCIAS CAIXA - FII

R$ 1.240,00

R$ 1.066,090 1,16 29/03/2018 13/04/2018 R$ 7,250 0,58% 7,777%

R$ 96,43

ALMI11 FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE

R$ 1.820,90

R$ 2.031,080 0,90 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,000 0,00% 0,020% R$ 0,37

BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO

R$ 2.820,01

R$ 2.687,930 1,05 29/03/2018 13/04/2018 R$ 23,200 0,82% 9,859%

R$ 278,04

BBPO11 BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII

R$ 147,96 R$ 96,190 1,54 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,980 0,66% 8,046%

R$ 11,91

BBRC11

BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII

R$ 146,50 R$ 96,390 1,52 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,800 0,55% 6,768% R$ 9,92

BBVJ11

FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER R$ 56,25 R$ 60,110 0,94 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,000 0,00% 3,591% R$ 2,02

BCFF11

FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS R$ 88,50 R$ 87,250 1,01 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,495 0,56% 6,873% R$ 6,08

BCRI11

BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII

R$ 103,49 R$ 96,860 1,07 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,660 0,64% 8,977% R$ 9,29

BMLC11B

FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII R$ 82,49 R$ 84,430 0,98 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,334 0,40% 6,874% R$ 5,67

BNFS11

BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

R$ 123,00 R$ 89,360 1,38 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,829 0,67% 7,549% R$ 9,28

BPFF11

FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS

R$ 104,45 R$ 96,480 1,08 29/03/2018 06/04/2018 R$ 0,670 0,64% 7,743% R$ 8,09

BRCR11

FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND

R$ 103,40 R$ 124,440 0,83 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,306 0,30% 5,434% R$ 5,62

CBOP11

CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII R$ 82,50 R$ 71,561 1,15 29/03/2018 13/04/2018 R$ 4,700 5,70% 70,061%

R$ 57,80

CEOC11

FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES R$ 91,99 R$ 80,940 1,14 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,589 0,64% 2,992% R$ 2,75

CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP R$ 90,50 R$ 103,960 0,87 20/04/2018 27/04/2018 R$ 0,271 0,30% 4,838% R$ 4,38

CPTS11b

CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII R$ 98,20 R$ 98,390 1,00 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,750 0,76% 9,807% R$ 9,63

CTXT11

FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL R$ 4,36 R$ 3,410 1,28 29/03/2018 09/04/2018 R$ 0,027 0,63% 8,493% R$ 0,37

CXCE11B FDO INV IMOB CAIXA CEDAE

R$ 2.479,99

R$ 2.299,000 1,08 29/03/2018 13/04/2018 R$ 17,850 0,72% 8,717%

R$ 216,19

CXRI11

CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII

R$ 1.117,00

R$ 1.089,840 1,02 02/04/2018 11/04/2018 R$ 7,000 0,63% 8,160%

R$ 91,15

CXTL11 FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

R$ 580,00 R$ 967,320 0,60 29/03/2018 13/04/2018 R$ 1,393 0,24% 5,187%

R$ 30,08

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25

Código Nome do Fundo Cotação

Valor Patrimonial por Cota -

12/2017 Cotação/VP Último dia

"com" Data

Pagamento Último

Rendimento Último yield

DY 12 meses

Últimos 12

meses

DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII

R$ 528,00

R$ 1.026,610 0,51 01/04/2018 15/04/2018 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00

DRIT11B

MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII

R$ 135,66 R$ 124,840 1,09 05/04/2018 13/04/2018 R$ 2,800 2,06% 8,374%

R$ 11,36

EDFO11B FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST

R$ 300,01 R$ 178,150 1,68 29/03/2018 10/04/2018 R$ 1,654 0,55% 7,104%

R$ 21,31

EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA R$ 46,76 R$ 82,050 0,57 22/03/2018 29/03/2018 R$ 0,092 0,20% 3,003% R$ 1,40

EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR

R$ 194,05 R$ 309,370 0,63 29/03/2018 18/04/2018 R$ 1,000 0,52% 5,452%

R$ 10,58

FAED11

FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL

R$ 222,00 R$ 160,820 1,38 06/04/2018 13/04/2018 R$ 1,450 0,65% 7,778%

R$ 17,27

FAMB11B

FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO

R$ 3.702,03

R$ 4.612,230 0,80 29/03/2018 12/04/2018 R$ 36,539 0,99% 12,135%

R$ 449,26

FCFL11 FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA

R$ 2.171,00

R$ 1.550,110 1,40 18/04/2018 25/04/2018 R$ 10,680 0,49% 6,131%

R$ 133,11

FEXC11

FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI

R$ 108,50 R$ 101,410 1,07 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,750 0,69% 6,194% R$ 6,72

FFCI11

FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA

R$ 176,38 R$ 176,770 1,00 05/04/2018 13/04/2018 R$ 0,810 0,46% 8,029%

R$ 14,16

FIGS11

FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII R$ 96,90 R$ 88,110 1,10 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,833 0,86% 10,316%

R$ 10,00

FIIB11

FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL

R$ 409,50 R$ 389,470 1,05 29/03/2018 10/04/2018 R$ 2,470 0,60% 6,879%

R$ 28,17

FIIP11B RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII

R$ 206,69 R$ 179,030 1,15 29/03/2018 13/04/2018 R$ 1,289 0,62% 8,560%

R$ 17,69

FIXX11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII R$ 86,50 R$ 90,500 0,96 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,390 0,45% 8,081% R$ 6,99

FLMA11

FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 2,64 R$ 2,650 1,00 05/04/2018 13/04/2018 R$ 0,011 0,42% 5,133% R$ 0,14

FLRP11 FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING

R$ 1.244,00

R$ 1.404,950 0,89 20/04/2018 27/04/2018 R$ 7,878 0,63% 5,603%

R$ 69,70

FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE

R$ 107,00 R$ 131,600 0,81 29/03/2018 18/04/2018 R$ 0,270 0,25% 3,000% R$ 3,21

FPAB11

FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA

R$ 368,50 R$ 345,380 1,07 29/03/2018 13/04/2018 R$ 1,900 0,52% 6,024%

R$ 22,20

FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII

R$ 103,00 R$ 79,730 1,29 29/03/2018 06/04/2018 R$ 0,377 0,37% 4,633% R$ 4,77

GGRC11 GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB

R$ 132,20 R$ 105,390 1,25 02/04/2018 09/04/2018 R$ 0,760 0,57% 5,553% R$ 7,34

GRLV11 CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII

R$ 141,32 R$ 117,924 1,20 29/03/2018 13/04/2018 R$ 7,500 5,31% 60,572%

R$ 85,60

GWIR11

FDO INV IMOB GWI RENDA IMOBILIÁRIA - FII

R$ 237,00 R$ 209,760 1,13 18/04/2018 26/04/2018 R$ 1,170 0,49% 6,688%

R$ 15,85

HCRI11 FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA

R$ 363,00 R$ 311,060 1,17 13/04/2018 20/04/2018 R$ 2,275 0,63% 7,607%

R$ 27,61

HGBS11

CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII

R$ 2.370,00

R$ 2.289,720 1,04 29/03/2018 13/04/2018 R$ 12,000 0,51% 6,076%

R$ 144,00

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Código Nome do Fundo Cotação

Valor Patrimonial por Cota -

12/2017 Cotação/VP Último dia

"com" Data

Pagamento Último

Rendimento Último yield

DY 12 meses

Últimos 12

meses

HGCR11

CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

R$ 109,24 R$ 100,890 1,08 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,770 0,70% 8,710% R$ 9,52

HGJH11

CSHG JHSF PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII

R$ 172,30 R$ 117,021 1,47 29/03/2018 13/04/2018 R$ 7,500 4,35% 52,234%

R$ 90,00

HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII

R$ 139,15 R$ 112,727 1,23 29/03/2018 13/04/2018 R$ 8,700 6,25% 75,027%

R$ 104,40

HGRE11 CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII

R$ 149,95 R$ 149,335 1,00 29/03/2018 13/04/2018 R$ 8,000 5,34% 73,825%

R$ 110,70

HTMX11 FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST

R$ 139,76 R$ 134,790 1,04 29/03/2018 06/04/2018 R$ 0,425 0,30% 5,147% R$ 7,19

JRDM11 FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL R$ 80,20 R$ 84,520 0,95 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,284 0,35% 6,642% R$ 5,33

JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII

R$ 107,95 R$ 108,650 0,99 29/03/2018 20/04/2018 R$ 0,540 0,50% 7,772% R$ 8,39

KNCR11

KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

R$ 104,84 R$ 104,330 1,00 29/03/2018 12/04/2018 R$ 0,600 0,57% 8,317% R$ 8,72

KNIP11

KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII

R$ 108,35 R$ 101,840 1,06 29/03/2018 12/04/2018 R$ 0,750 0,69% 7,485% R$ 8,11

KNRI11

KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII

R$ 167,00 R$ 143,020 1,17 29/03/2018 13/04/2018 R$ 1,720 1,03% 6,491%

R$ 10,84

MALL11

MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB

R$ 104,32 R$ 95,100 1,11 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,670 0,64% 0,947% R$ 0,99

MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL

R$ 2.030,00

R$ 1.833,080 1,11 06/04/2018 13/04/2018 R$ 8,060 0,40% 9,617%

R$ 195,23

MBRF11

FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII

R$ 1.097,00

R$ 1.280,010 0,86 05/04/2018 13/04/2018 R$ 8,000 0,73% 8,515%

R$ 93,41

MFII11

MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII

R$ 132,40 R$ 107,120 1,24 29/03/2018 13/04/2018 R$ 1,180 0,89% 10,619%

R$ 14,06

MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII R$ 10,56 R$ 9,940 1,06 29/03/2018 16/04/2018 R$ 0,060 0,57%

NSLU11

FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES

R$ 277,75 R$ 201,110 1,38 29/03/2018 06/04/2018 R$ 1,568 0,56% 6,669%

R$ 18,52

ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE

R$ 1.345,01

R$ 1.088,230 1,24 05/04/2018 13/04/2018 R$ 6,650 0,49% 5,628%

R$ 75,70

OUJP11 FDO INV IMOB THE ONE

R$ 105,50 R$ 101,190 1,04 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,666 0,63% 6,588% R$ 6,95

PLRI11

POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I R$ 81,00 R$ 96,680 0,84 29/03/2018 06/04/2018 R$ 0,680 0,84% 20,444%

R$ 16,56

PQDP11

FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER

R$ 3.350,00

R$ 2.662,620 1,26 29/03/2018 20/04/2018 R$ 12,845 0,38% 4,779%

R$ 160,11

PRSV11 FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS

R$ 390,01 R$ 404,990 0,96 11/04/2018 20/04/2018 R$ 0,720 0,18% 4,446%

R$ 17,34

RBBV11

JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII R$ 65,10 R$ 100,280 0,65 02/04/2018 11/04/2018 R$ 0,400 0,61% 6,084% R$ 3,96

RBCB11

RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB

R$ 470,00 R$ 241,960 1,94 29/03/2018 09/04/2018 R$ 2,800 0,60% 11,821%

R$ 55,56

Page 27: Relatório Semanal - desmistificandofii.com · Também ocorreram, esta semana, novas assembleias dos fundos do BTG, no qual se decidiria sobre a possibilidade aquisição pelo fundo

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Código Nome do Fundo Cotação

Valor Patrimonial por Cota -

12/2017 Cotação/VP Último dia

"com" Data

Pagamento Último

Rendimento Último yield

DY 12 meses

Últimos 12

meses

RBDS11

RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII

R$ 406,00 R$ 546,290 0,74 29/03/2018 10/04/2018 R$ 6,510 1,60% 10,221%

R$ 41,50

RBGS11

RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII R$ 57,49 R$ 99,200 0,58 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,149 0,26% 4,446% R$ 2,56

RBRD11 RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII R$ 85,89 R$ 73,940 1,16 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,428 0,50% 9,841% R$ 8,45

RBVO11

RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII R$ 61,88 R$ 58,970 1,05 29/03/2018 09/04/2018 R$ 0,350 0,57% 7,240% R$ 4,48

RDES11

RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII R$ 73,98 R$ 90,260 0,82 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,219 0,30% 3,821% R$ 2,83

RNDP11

BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

R$ 940,00

R$ 1.041,610 0,90 29/03/2018 13/04/2018 R$ 5,320 0,57% 9,888%

R$ 92,95

RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII R$ 92,29 R$ 92,830 0,99 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,540 0,59% 7,195% R$ 6,64

SAAG11

SANTANDER AGÊNCIAS FDO INV IMOB - FII

R$ 136,00 R$ 87,810 1,55 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,850 0,63% 7,537%

R$ 10,25

SDIL11 SDI LOGÍSTICA RIO FDO INV IMOB - FII R$ 99,47 R$ 93,140 1,07 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,620 0,62% 6,876% R$ 6,84

SHPH11

FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS

R$ 1.012,08 R$ 696,620 1,45 05/04/2018 13/04/2018 R$ 3,550 0,35% 4,580%

R$ 46,35

SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII R$ 78,80 R$ 73,990 1,07 29/03/2018 06/04/2018 R$ 0,550 0,70% 8,147% R$ 6,42

TBOF11 FDO INV IMOB - FII TB OFFICE R$ 89,00 R$ 79,550 1,12 18/04/2018 30/04/2018 R$ 0,157 0,18% 2,798% R$ 2,49

THRA11

FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE

R$ 116,89 R$ 85,490 1,37 06/04/2018 13/04/2018 R$ 0,407 0,35% 3,291% R$ 3,85

TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE

R$ 182,00 R$ 185,590 0,98 13/04/2018 20/04/2018 R$ 0,355 0,20% 3,504% R$ 6,38

TRXL11

TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII R$ 71,00 R$ 105,120 0,68 16/04/2018 25/04/2018 R$ 0,337 0,47% 5,340% R$ 3,79

VISC11

VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII

R$ 108,60 R$ 98,890 1,10 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,610 0,56% 1,685% R$ 1,83

VLOL11 FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE R$ 90,00 R$ 74,210 1,21 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,396 0,44% 5,237% R$ 4,71

VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII

R$ 105,20 R$ 103,980 1,01 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,690 0,66% 10,097%

R$ 10,62

WPLZ11B

FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA R$ 73,50 R$ 82,120 0,90 13/04/2018 20/04/2018 R$ 0,093 0,13% 2,411% R$ 1,77

XPCM11

XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII R$ 98,44 R$ 80,260 1,23 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,780 0,79% 9,559% R$ 9,41

XTED11

TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII R$ 19,55 R$ 29,110 0,67 29/03/2018 13/04/2018 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00

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TABELA DE VALOR PATRIMONIAL Código Nome do Fundo Cotação

Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP

Variação do último VP VP - 12/2016 VP - 12/2015

ABCP11 FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING R$ 16,20 R$ 12,830 1,26 15,27% R$11,13 R$10,40

AEFI11 AESAPAR FDO INV IMOB - FII R$

179,39 R$ 145,570 1,23 10,53% R$131,70 R$148,55

AGCX11 FDO INV IMOB AGÊNCIAS CAIXA - FII

R$ 1.240,00 R$ 1.066,090 1,16 -1,45% R$1.081,77 R$1.067,64

ALMI11 FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE

R$ 1.820,90 R$ 2.031,080 0,90 4,61% R$1.941,53 R$2.963,48

BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO R$

2.820,01 R$ 2.687,930 1,05 -29,40% R$3.807,11 R$4.091,85

BBPO11 BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII

R$ 147,96 R$ 96,190 1,54 2,81% R$93,56 R$93,86

BBRC11 BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII

R$ 146,50 R$ 96,390 1,52 6,16% R$90,80 R$89,97

BBVJ11 FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER R$ 56,25 R$ 60,110 0,94 -21,32% R$76,40 R$80,12

BCFF11 FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS R$ 88,50 R$ 87,250 1,01 -0,41% R$87,61 R$77,66

BCRI11 FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS

R$ 103,49 R$ 96,860 1,07 0,95% R$95,95 R$96,21

BMLC11B FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII R$ 82,49 R$ 84,430 0,98 -18,00% R$102,96 R$109,90

BNFS11 BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

R$ 123,00 R$ 89,360 1,38 -5,64% R$94,70 R$95,91

BPFF11 FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS

R$ 104,45 R$ 96,480 1,08 13,47% R$85,03 R$75,00

BRCR11 FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND

R$ 103,40 R$ 124,440 0,83 15,72% R$107,54 R$151,37

CBOP11 CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII R$ 82,50 R$ 71,561 1,15 -90,26% R$734,65 R$753,99

CEOC11 FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES R$ 91,99 R$ 80,940 1,14 6,57% R$75,95 R$58,54

CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP R$ 90,50 R$ 103,960 0,87 4,48% R$99,50 R$118,99

CPTS11b CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII R$ 98,20 R$ 98,390 1,00 -1,68% R$100,07 R$102,45

CTXT11 FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL R$ 4,36 R$ 3,410 1,28 1,49% R$3,36 R$3,33

CXCE11B FDO INV IMOB CAIXA CEDAE R$

2.479,99 R$ 2.299,000 1,08 2,01% R$2.253,67 R$2.316,14

CXRI11 CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII

R$ 1.117,00 R$ 1.089,840 1,02 2,20% R$1.066,38 R$913,55

CXTL11 FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

R$ 580,00 R$ 967,320 0,60 -2,94% R$996,61 R$868,46

DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII R$

528,00 R$ 1.026,610 0,51 10,81% R$926,42 R$975,45

DRIT11B MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII

R$ 135,66 R$ 124,840 1,09 -1,69% R$126,99 R$129,49

EDFO11B FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST

R$ 300,01 R$ 178,150 1,68 14,42% R$155,70 R$157,30

EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA R$ 46,76 R$ 82,050 0,57 -0,81% R$82,72 R$89,57

EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR R$

194,05 R$ 309,370 0,63 -12,01% R$351,60 R$347,33

FAED11 FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL

R$ 222,00 R$ 160,820 1,38 -5,74% R$170,62 R$162,05

FAMB11B FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO

R$ 3.702,03 R$ 4.612,230 0,80 -15,84% R$5.480,09 R$3.664,37

FCFL11 FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA

R$ 2.171,00 R$ 1.550,110 1,40 6,60% R$1.454,20 R$1.472,60

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29

Código Nome do Fundo Cotação Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP

Variação do último VP VP - 12/2016 VP - 12/2015

FEXC11 FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI

R$ 108,50 R$ 101,410 1,07 -1,71% R$103,17 R$101,56

FFCI11 FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA

R$ 176,38 R$ 176,770 1,00 -0,69% R$178,00 R$181,00

FIGS11 FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII R$ 96,90 R$ 88,110 1,10 -1,35% R$89,32 R$95,29

FIIB11 FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL

R$ 409,50 R$ 389,470 1,05 7,84% R$361,16 R$362,15

FIIP11B RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII

R$ 206,69 R$ 179,030 1,15 4,93% R$170,62 R$181,51

FIXX11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII R$ 86,50 R$ 90,500 0,96 9,31% R$82,79 R$74,38

FLMA11 FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 2,64 R$ 2,650 1,00 0,00% R$2,65 R$3,08

FLRP11 FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING

R$ 1.244,00 R$ 1.404,950 0,89 12,50% R$1.248,84 R$1.168,30

FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE R$

107,00 R$ 131,600 0,81 -27,64% R$181,87 R$182,20

FPAB11 FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA

R$ 368,50 R$ 345,380 1,07 -14,77% R$405,24 R$404,62

FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII R$

103,00 R$ 79,730 1,29 -17,16% R$96,24 R$83,05

GGRC11 GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB

R$ 132,20 R$ 105,390 1,25 8,48% R$97,15 R$83,05

GRLV11 CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII

R$ 141,32 R$ 117,924 1,20 -89,32% R$1.104,54 R$1.090,34

GWIR11 FDO INV IMOB GWI RENDA IMOBILIÁRIA - FII

R$ 237,00 R$ 209,760 1,13 0,04% R$209,67 R$214,24

HCRI11 FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA

R$ 363,00 R$ 311,060 1,17 4,36% R$298,07 R$256,58

HGBS11 CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII

R$ 2.370,00 R$ 2.289,720 1,04 8,21% R$2.116,07 R$2.109,15

HGCR11 CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

R$ 109,24 R$ 100,890 1,08 0,05% R$100,84 R$1.017,16

HGJH11 CSHG JHSF PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII

R$ 172,30 R$ 117,021 1,47 -88,71% R$1.036,29 R$1.202,74

HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII

R$ 139,15 R$ 112,727 1,23 -89,59% R$1.083,34 R$1.056,80

HGRE11 CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII

R$ 149,95 R$ 149,335 1,00 -89,88% R$1.475,62 R$1.506,24

HTMX11 FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST

R$ 139,76 R$ 134,790 1,04 -1,99% R$137,53 R$151,47

JRDM11 FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL R$ 80,20 R$ 84,520 0,95 1,22% R$83,50 R$85,09

JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII

R$ 107,95 R$ 108,650 0,99 1,37% R$107,18 R$104,12

KNCR11 KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

R$ 104,84 R$ 104,330 1,00 0,75% R$103,55 R$99,53

KNIP11 KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII

R$ 108,35 R$ 101,840 1,06 1,32% R$100,51

KNRI11 KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII

R$ 167,00 R$ 143,020 1,17 -1,28% R$144,88 R$145,61

MALL11

MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB

R$ 104,32 R$ 95,100 1,10 0,00% R$95,10

MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL R$

2.030,00 R$ 1.833,080 1,11 12,00% R$1.636,72 R$2.008,49

MBRF11 FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII

R$ 1.097,00 R$ 1.280,010 0,86 -0,34% R$1.284,39 R$1.291,89

MFII11 MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII

R$ 132,40 R$ 107,120 1,24 4,92% R$102,10 R$103,13

MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII R$ 10,56 R$ 9,940 1,06 -4,15% R$10,37 R$99,60

NSLU11 FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES

R$ 277,75 R$ 201,110 1,38 4,83% R$191,85 R$183,00

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30

Código Nome do Fundo Cotação Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP

Variação do último VP VP - 12/2016 VP - 12/2015

ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE R$

1.345,01 R$ 1.088,230 1,24 3,49% R$1.051,57 R$946,36

OUJP11 OURINVEST JPP FDO INV IMOB - FII

R$ 105,50 R$ 101,190 1,04 0,00% R$101,19

PLRI11 FDO INV IMOB THE ONE R$ 81,00 R$ 96,680 0,84 -16,01% R$115,11 R$109,32

PQDP11 FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER

R$ 3.350,00 R$ 2.662,620 1,26 5,12% R$2.532,89 R$2.259,28

PRSV11 FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS

R$ 390,01 R$ 404,990 0,96 -37,40% R$646,90 R$792,39

RBBV11 JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII R$ 65,10 R$ 100,280 0,65 0,10% R$100,18 R$101,00

RBCB11 RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB

R$ 470,00 R$ 241,960 1,94 -49,23% R$476,59 R$582,30

RBDS11 RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII

R$ 406,00 R$ 546,290 0,74 -4,69% R$573,17 R$709,54

RBGS11 RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII R$ 57,49 R$ 99,200 0,58 0,37% R$98,83 R$99,86

RBRD11 RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII R$ 85,89 R$ 73,940 1,16 1,12% R$73,12 R$67,74

RBVO11 RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII R$ 61,88 R$ 58,970 1,05 -40,75% R$99,53 R$95,28

RDES11 RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII R$ 73,98 R$ 90,260 0,82 4,19% R$86,63 R$95,24

RNDP11 BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

R$ 940,00 R$ 1.041,610 0,90 1,11% R$1.030,14 R$1.014,40

RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII R$ 92,29 R$ 92,830 0,99 -1,15% R$93,91 R$89,53

SAAG11 SANTANDER AGÊNCIAS FDO INV IMOB - FII

R$ 136,00 R$ 87,810 1,55 -4,62% R$92,06 R$93,98

SDIL11 SDI LOGÍSTICA RIO FDO INV IMOB - FII R$ 99,47 R$ 93,140 1,07 -3,67% R$96,69 R$94,70

SHPH11 FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS

R$ 1.012,08 R$ 696,620 1,45 14,45% R$608,69 R$610,88

SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII R$ 78,80 R$ 73,990 1,07 -23,37% R$96,55 R$105,72

TBOF11 FDO INV IMOB - FII TB OFFICE R$ 89,00 R$ 79,550 1,12 25,95% R$63,16 R$72,36

THRA11 FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE

R$ 116,89 R$ 85,490 1,37 -6,01% R$90,96 R$66,89

TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE R$

182,00 R$ 185,590 0,98 10,25% R$168,34 R$167,15

TRXL11 TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII R$ 71,00 R$ 105,120 0,68 23,35% R$85,22 R$86,04

VISC11 VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII

R$ 108,60 R$ 98,890 1,10 2,30% R$96,67

VLOL11 FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE R$ 90,00 R$ 74,210 1,21 -15,28% R$87,59 R$87,78

VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII R$

105,20 R$ 103,980 1,01 1,49% R$102,45 R$104,01

WPLZ11B FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA R$ 73,50 R$ 82,120 0,90 3,62% R$79,25 R$91,04

XPCM11 XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII R$ 98,44 R$ 80,260 1,23 3,16% R$77,80 R$82,57

XTED11 TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII R$ 19,55 R$ 29,110 0,67 -40,03% R$48,54 R$64,22

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MÍNIMAS E MÁXIMAS 52 SEMANAS A tabela a seguir conta com os valores mínimos e máximos das últimas 52 semanas dos fundos imobiliários,

bem como da média diária de cotas negociadas.

Código Cotação Máxima 52 semanas Mínima 52 semanas Média de cotas negociadas diariamente

ABCP11 R$ 16,20 R$ 19,80 R$ 12,19 13.953

AEFI11 R$ 179,39 R$ 183,02 R$ 130,00 955

AGCX11 R$ 1.240,00 R$ 1.389,99 R$ 1.208,01 277

ALMI11 R$ 1.820,90 R$ 2.300,00 R$ 1.630,00 119

BBFI11B R$ 2.820,01 R$ 3.087,99 R$ 2.320,00 115

BBPO11 R$ 147,96 R$ 155,00 R$ 127,50 15.042

BBRC11 R$ 146,50 R$ 154,88 R$ 116,01 800

BBVJ11 R$ 56,25 R$ 65,00 R$ 55,01 2.065

BCFF11 R$ 88,50 R$ 90,00 R$ 69,40 #N/A

BMLC11B R$ 82,49 R$ 92,49 R$ 78,10 489

BNFS11 R$ 123,00 R$ 130,00 R$ 110,05 57

BPFF11 R$ 104,45 R$ 109,89 R$ 87,21 2.694

BRCR11 R$ 103,40 R$ 109,46 R$ 88,81 26.524

CBOP11 R$ 82,50 R$ 86,98 R$ 69,31 1.456

CEOC11 R$ 91,99 R$ 95,00 R$ 73,50 1.246

CNES11 R$ 90,50 R$ 123,39 R$ 89,12 838

CPTS11b R$ 98,20 R$ 100,00 R$ 95,00 2.723

CTXT11 R$ 4,36 R$ 5,50 R$ 3,77 15.320

CXCE11B R$ 2.479,99 R$ 2.500,00 R$ 2.149,00 11

CXRI11 R$ 1.117,00 R$ 1.175,99 R$ 990,00 33

CXTL11 R$ 580,00 R$ 640,00 R$ 540,00 49

DOMC11 R$ 528,00 R$ 870,00 R$ 395,00 40

DRIT11B R$ 135,66 R$ 155,50 R$ 100,02 16

EDFO11B R$ 300,01 R$ 349,00 R$ 241,01 11

EDGA11 R$ 46,76 R$ 57,55 R$ 42,40 2.107

EURO11 R$ 194,05 R$ 220,00 R$ 166,66 351

FAED11 R$ 222,00 R$ 232,00 R$ 193,50 595

FAMB11B R$ 3.702,03 R$ 5.090,00 R$ 3.400,00 55

FCFL11 R$ 2.171,00 R$ 2.359,00 R$ 1.739,99 52

FEXC11 R$ 108,50 R$ 111,95 R$ 84,51 1.011

FFCI11 R$ 176,38 R$ 197,28 R$ 169,95 2.148

FIGS11 R$ 96,90 R$ 97,95 R$ 64,01 7.445

FIIB11 R$ 409,50 R$ 448,46 R$ 340,00 1.219

FIIP11B R$ 206,69 R$ 214,99 R$ 174,80 508

FIXX11 R$ 86,50 R$ 99,00 R$ 82,16 540

FLMA11 R$ 2,64 R$ 2,97 R$ 2,07 9.460

FLRP11 R$ 1.244,00 R$ 1.290,55 R$ 996,01 19

FMOF11 R$ 107,00 R$ 119,50 R$ 99,50 224

FPAB11 R$ 368,50 R$ 369,00 R$ 293,05 582

FVBI11 R$ 103,00 R$ 110,00 R$ 89,01 2.480

GGRC11 R$ 132,20 R$ 139,00 R$ 94,65 22.834

GRLV11 R$ 141,32 R$ 144,00 R$ 97,00 1.503

HCRI11 R$ 363,00 R$ 414,99 R$ 267,01 80

HGBS11 R$ 2.370,00 R$ 2.479,91 R$ 1.960,00 715

HGCR11 R$ 109,24 R$ 110,21 R$ 94,00 1.069

HGJH11 R$ 172,30 R$ 200,00 R$ 122,50 1.619

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HGLG11 R$ 139,15 R$ 158,95 R$ 117,15 26.383

HGRE11 R$ 149,95 R$ 1.644,97 R$ 149,60 919

HTMX11 R$ 139,76 R$ 148,17 R$ 109,16 3.275

JRDM11 R$ 80,20 R$ 98,97 R$ 79,50 2.764

JSRE11 R$ 107,95 R$ 109,50 R$ 95,25 6.921

KNCR11 R$ 104,84 R$ 110,84 R$ 98,00 42.891

KNRI11 R$ 167,00 R$ 187,08 R$ 143,50 14.008

MALL11 R$ 104,32 R$ 107,00 R$ 99,52 #N/A

MAXR11 R$ 2.030,00 R$ 2.150,00 R$ 1.650,00 17

MBRF11 R$ 1.097,00 R$ 1.175,79 R$ 920,00 101

MFII11 R$ 132,40 R$ 159,00 R$ 102,30 10.750

MXRF11 R$ 10,56 R$ 10,58 R$ 9,03 68.699

NSLU11 R$ 277,75 R$ 290,00 R$ 203,52 237

ONEF11 R$ 1.345,01 R$ 1.380,00 R$ 995,01 112

OUJP11 R$ 105,50 R$ 110,00 R$ 90,01 1.052

PLRI11 R$ 81,00 R$ 128,65 R$ 75,00 180

PQDP11 R$ 3.350,00 R$ 3.450,00 R$ 2.500,00 32

PRSV11 R$ 390,01 R$ 506,00 R$ 380,00 75

RBBV11 R$ 65,10 R$ 77,99 R$ 57,90 1.678

RBCB11 R$ 470,00 R$ 670,00 R$ 390,00 15

RBDS11 R$ 406,00 R$ 459,95 R$ 200,00 68

RBGS11 R$ 57,49 R$ 58,79 R$ 38,54 1.200

RBRD11 R$ 85,89 R$ 92,00 R$ 72,52 957

RBVO11 R$ 61,88 R$ 78,97 R$ 59,11 299

RDES11 R$ 73,98 R$ 86,26 R$ 54,00 330

RNDP11 R$ 940,00 R$ 1.065,00 R$ 895,30 55

RNGO11 R$ 92,29 R$ 96,50 R$ 83,01 4.280

SAAG11 R$ 136,00 R$ 145,00 R$ 112,63 5.192

SDIL11 R$ 99,47 R$ 110,00 R$ 79,06 1.038

SHPH11 R$ 1.012,08 R$ 1.184,99 R$ 868,28 82

SPTW11 R$ 78,80 R$ 80,21 R$ 67,00 2.057

TBOF11 R$ 89,00 R$ 90,00 R$ 67,56 6.610

THRA11 R$ 116,89 R$ 123,89 R$ 94,00 1.690

TRNT11 R$ 182,00 R$ 187,88 R$ 136,00 524

TRXL11 R$ 71,00 R$ 85,00 R$ 59,55 1.414

VISC11 R$ 108,60 R$ 112,90 R$ 90,29 16.428

VLOL11 R$ 90,00 R$ 95,15 R$ 74,99 2.623

VRTA11 R$ 105,20 R$ 117,69 R$ 104,50 3.825

WPLZ11B R$ 73,50 R$ 89,00 R$ 67,20 150

XPCM11 R$ 98,44 R$ 103,48 R$ 79,91 4.316

XTED11 R$ 19,55 R$ 27,10 R$ 16,50 9.439

Page 33: Relatório Semanal - desmistificandofii.com · Também ocorreram, esta semana, novas assembleias dos fundos do BTG, no qual se decidiria sobre a possibilidade aquisição pelo fundo

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