Relatório Pratica - Final

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TRANSFERNCIA DE CALOR POR CONVECO NO ESCOAMENTO CONFINADO NO INTERIOR DE UM TUBO COM UM FLUXO DE CALOR NA PAREDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO

Curso de Engenharia Qumica Campus Alegre

ENG11031 CORROSO

RELATRIO DE ATIVIDADES DE AULA PRTICA: Gota SalinaAlunos:

Arielder Aparecido Gabriel silva de Souza - 2009209148Caroline Garcia Homem - 2009209142Cristiano Favero - 2010204181Trsis Baia Fortunato - 2009209144

Data de realizao da atividade:26/06/2014

Data de recebimento do relatrio:

1. INTRODUOMaresia,ressalgaourocio do marso as expresses genricas para referir-se oaerossolresultante do transporte pelo vento dasgotculasdegua salgadaformadas pelanebulizaoda gua do mar. NoBrasil, o termo "maresia" refere sobretudo aoxidaocausada pela gua do mar, provocando a corroso de objetos metlicos nas proximidades dolitoral.

O processo de corroso necessita de ambiente favorvel para sua instalao que ajuda a acelerar o efeito corrosivo CNOVAS (1989), a corroso que ocorre nos metais acelerada pela presena dos ons na gua do mar formando um bom ambiente para corroso. Segundo WARTHA (2007) os prejuzos causados pela corroso em virtude da maresia so extremamente altos. Em vista disto qualquer abordagem de eletroqumica neste contexto tem motivao social e econmica.

Um significado alternativo para corroso dado por PANNONI (2004) que difere da usual designao acadmica que abrange a teoria de eletroqumica que a corroso a deteriorao que ocorre quando um material reage com seu ambiente e assim temos uma corroso eletroqumica. Esse nova designao tem somente o objetivo de contextualizar corroso com a pratica proposta.

A abordagem tanto pratica como terica da corroso um tema sempre atual alm de ser um importante tema para avanos tecnolgicos pode ter tambm elucidar cidados sobre como ocorre esse processo, desde que os mesmo tenham um conhecimento bsico de qumica, e com aplicao em materiais mais comuns no se cria uma barreira intelectual e traz uma didtica maior ao tema.

2. OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi analisar a corroso causada pela ao da maresia reproduzindo o experimento de Gota Salina de Evans (1926) e posteriormente adaptado WARTHA (2007). 3. MATERIAIS E MTODOS

Tampinha metlica de garrafa; Soluo alcolica de fenolftalena;

Cloreto de Sdio;

Ferricianeto de potssio;

Lixa ou palha de ao;

gua destilada e

Pipeta de Pasteur.Primeiramente preparou-se as solues. Para o preparo da soluo de 3,5% em massa de NaCl adicionou-se 3,5g de NaCl em um balo volumtrico de 100 mL e completou-se o volume com gua destilada. A soluo de 1% em massa de ferricianeto de potssio foi preparada adicionando-se 1g de ferricianeto de potssio em um balo volumtrico de 100 mL e completou-se o volume com gua destilada. Para o preparo da soluo alcolica de 1% em massa de fenolftalena adicionou-se 1g de fenolftalena em um balo volumtrico de capacidade 100 ml, a este balo foram adicionadas 80 mL de lcool etlico e completou-se o volume do balo com gua estilada.

Em seguida, preparou-se uma soluo gota salina. Para essa soluo utilizou-se 100 mL da soluo de cloreto de sdio, 3 mL da soluo de ferricianeto de potssio (K3[Fe(CN)6]) e 1 mL da soluo de fenolftalena.A preparao da superfcie da tampinha metlica de garrafa foi feita, com auxlio de uma palha de ao, lixando-a at a retirada de toda a tinta.

tampinha j preparada foi adicionada uma gota da soluo salina e observou-se o fenmeno ocorrido.

4. RESULTADOS

Ao se adicionar a gota salina sobre a superfcie da tampa de metal, pode-se observar a presena de manchas de colorao azul e rsea. A colorao azul formada se deve a soluo de ferricianeto de potssio que foi usada para indicar a presena de ons ferrosos (Fe2+) em soluo. A colorao rsea observada aps alguns minutos se deve a presena da soluo de fenolftalena que indica a presena de ons (OH-). Aps algumas horas pode-se observar a formao de um precipitado marrom sobre a superfcie da tampa.

O experimento em questo apresentou um processo de corroso eletroqumica, o processo consistiu na oxidao do ferro metlico presente na tampinha e a reduo do oxignio do ar dissolvido na soluo salina.

A equao 1 mostra a reduo (ganho de eltrons) do oxignio em meio aquoso o que leva a formao de ons OH-. A reduo ocorreu em regies catdicas.

A oxidao (perda de eltrons) do ferro presente na tampinha, levou, inicialmente, formao de ons ferrosos (Fe2+) por perda de eltrons conforme mostra a equao 2. A presena de ons ferrosos foi indicado pela colorao azul da soluo, esta colorao a se deve a formao do complexo ferricianeto ferroso (Fe4[Fe(CN)6]3). A oxidao do ferro ocorre em regies andicas. A reao global do sistema obtida somando-se as duas semi-reaes apresentada cima. A reao global :

. A distribuio de cores no inicio do experimento ocorreu de forma aleatria, isso se deve ao fato de que no inicio do experimento a corroso do ferro foi generalizada, pois a concentrao de oxignio dissolvido era uniforme. .

Aps alguns minutos a concentrao de oxignio dissolvido diminuiu e a continuidade do processo corrosivo s foi possvel em virtude da dissoluo de mais oxignio. Na regio perifrica da gota havia maior disponibilidade de oxignio, pois era a regio de maior superfcie de contato com o ar. Assim, o processo de reduo do oxignio passou a ocorrer, preferencialmente, na periferia da gota (regio catdica), que passou a apresentar colorao rsea. Porm a oxidao do ferro passou a ocorrer na regio central da gota, onde apresentou a colorao azul.

A reao de oxi-reduo favorecida pela presena do Cloreto de Sdio (NaCl), pois a movimentao de ons Na+ e Cl-, aumenta a condutividade eltrica da soluo.

O precipitado amarelo que pode se observado aps algumas horas a ferrugem, esse precipitado se formou entre as reas andicas e catdicas, devido oxidao dos ons Fe+2 a Fe+3.

A ferrugem composta principalmente pelos compostos FeOOH e Fe3O4, estes compostos podem ser obtidos atravs das reaes (4) e (5) respectivamente.

5. CONCLUSO

Atravs dessa pratica foi possvel analisar as consequncias da maresia em peas de ferro. E que devido a presena do NaCl a reao de oxi-reduo favorecida causando a corroso e assim a degradao do material.

6. REFERNCIASCNOVAS, M, F. Patologia e Terapia do Concreto Armado, p. 522. So Paulo:ed. PINI,1989.

GENTIL, V. Corroso. 4. Ed. Rio de Janeiro: Livros tcnicos e cientficos, 2003.PANNONI, F.D. Princpios da proteo de estruturas metlicas em situao de corroso e incndio. Perfis Gerdau Ao Minas, 2 edio, v. 2, 2004. EVANS, U. R. The metal industry London: Chemical Catalog Company, !926.Experincia adaptada de:

WARTHA, E.J.; REIS, M.S.; SILVEIRA, M.P.; FILHO, N.J.G; JESUS, R.M. A maresia no ensino de Qumica, Qumica Nova na Escola, n. 26, novembro de 2007.(1)

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(3)

(4)

(5)