Relatório Materiais de Construção – Pedras.docx
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
ENGENHARIA CIVIL
LAISSA CANCELIER NEGOSEKI
RELATÓRIO DE ENSAIOS DAS CARACTERÍSTICA FÍSICAS DE PEDRAS
NATURAIS E ARTIFICIAIS
CURITIBA
2015
LAISSA CANCELIER NEGOSEKI
RELATÓRIO DE ENSAIOS DAS CARACTERÍSTICA FÍSICAS DE PEDRAS
NATURAIS E ARTIFICIAIS
Relatório apresentado como componente parcial de nota na disciplina de Materiais de Construção I do Departamento de Construção Civil da da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Orientador: Prof. Dr.
CURITIBA
2015
1. INTRODUÇÃO
Na disciplina de Materiais de Construção I são avaliadas as características e
empregabilidade dos materiais obtidos naturalmente ou por métodos artificiais na
construção civil. Entre esses materiais estudados, estão as pedras naturais e artificiais.
Na construção civil, o uso de pedras é difundido desde ornamentação à
composição do concreto, aplicação na qual as pedras fazem papel de agregado e têm
função fundamental. Das pedras naturais, podemos citar as areias extraídas de rios
naturalmente. Das pedras artificiais, temos como exemplo rochas e areias provenientes
do britamento ou processamento qualquer, tendo em vista que o tamanho dos grãos é
dependente de ação humana.
Os agregados são materiais que compõe cerca de 80% da massa do concreto e
interferem diretamente na resistência e retração desse material. Para isso, entender a
composição e características dos agregado como tamanho, forma e densidade é
fundamental para relacionar esses conhecimentos às propriedades desejadas do
concreto.
Nos experimentos realizados, foi determinada a massa específica aparente,
absorção de água e porosidade aparente de pedra brita, um agregado graúdo muito
utilizado na composição do concreto. Também foi realizado um ensaio com pedra de
ardósia, geralmente utilizada em ornamentação ou pavimentação de calçadas, para
determinar sua massa específica aparente pelo procedimento geométrico.
2. OBJETIVO
Os objetivos são direcionados por cada experimento realizado.
No primeiro experimento, determinamos a massa específica aparente da pedra de
ardósia através do processo geométrico.
Nos segundo e terceiro experimentos, determinamos a massa específica aparente
de uma quantidade de agregado graúdo de brita através dos métodos do frasco graduado
e da balança hidrostática para efeitos de comparação de valores.
No quarto experimento, determinamos a absorção de água e porosidade aparente
do agregado graúdo de brita.
3. APARELHOS UTILIZADOS
• Amostra de ardósia
• Amostra de brita
• Balança de precisão
• Balança hidrostática
• Paquímetro
• Proveta graduada
• Recipiente de arame entrelaçado em malha de abertura inferior a 3 mm
• Recipiente estanque com água para submersão
• Estufa
4. PROCEDIMENTO
4.1 – Determinação da massa específica aparente da pedra de ardósia pelo
método geométrico
A pedra de ardósia teve a medida de suas arestas obtida através de um
paquímetro. As dimensões foram corrigidas através da média aritmética das leituras feitas
por cada um dos integrantes da equipe que realizou o experimento. Com essas
dimensões, foi possível obter o volume da pedra.
Em seguida, foi feita a pesagem da amostra no estado seco em uma balança de
precisão.
Esses dados foram utilizados para o cálculo da massa específica.
4.1.1 – Leituras obtidas das dimensões
LEITURA COMPRIMENTO LARGURA ESPESSURA
OPERADOR A 98 mm 97,45 mm 11,55 mm
OPERADOR B 98,8 mm 99,9 mm 11 mm
OPERADOR C 98,3 mm 98,4 mm 11,15 mm
MÉDIA 98,36 mm 98,58 mm 11,22 mm
4.1.2 – Leitura obtida da massa seca
4.1.3 – Cálculo do volume da amostra
O cálculo do volume da amostra se dá através do produto da média aritmética das
dimensões de comprimento, largura e espessura obtidas nas leituras com o paquímetro.
I –
Substituindo os valores na equação, obtemos:
II –
Como resultado final, o volume da amostra:
4.1.4 – Determinação da massa específica
aparente
A massa específica aparente é diretamente proporcional à massa seca da
amostra e inversamente proporcional ao volume da amostra através da seguinte equação:
III –
Substituindo os valores na equação, obtemos:
IV –
A massa específica aparente foi determinada como:
ou
4.2 – Determinação da massa específica aparente do agregado graúdo de
brita pelo frasco graduado
Esse procedimento experimental é baseado no deslocamento de líquido para
determinação do volume da amostra do agregado graúdo. Através da obtenção do volume
e da massa seca da amostra, é possível determinar a massa específica aparente.
4.2.1 – Leitura obtida da massa seca
Ao mensurar a massa da amostra seca em balança de precisão, foi obtido o valor:
4.2.2 – Leituras obtidas da proveta graduada
Primeiramente, a proveta foi preenchida com água em proporção suficiente para
completa submersão da quantidade de amostra disponível. Foi anotada a leitura da
graduação da proveta referente ao volume de água ocupado.
Em seguida, a amostra de brita foi posta cuidadosamente na proveta e submersa,
provocando deslocamento da água proporcional ao volume da amostra e aumentando a
leitura na graduação da proveta.
A diferença entre o volume total com a amostra e o volume inicial sem a amostra
representa o volume da amostra e brita utilizado.
I –
Substituindo os valores obtidos, teremos:
II –
Sendo o volume da amostra:
4.2.3 – Determinação da massa específica aparente
A massa específica aparente é diretamente proporcional à massa seca da
amostra e inversamente proporcional ao volume da amostra através da seguinte equação:
III –
Substituindo os valores na equação, obtemos:
IV –
A massa específica aparente foi determinada como:
4.3 – Determinação da massa específica aparente do agregado graúdo de
brita pela balança hidrostática
Uma nova amostra de brita será utilizada para mensurar a massa específica
através de um novo procedimento, o da balança hidrostática. Nesse experimento, a
massa da amostra será estimada através do peso do volume de líquido deslocado em
função da submersão da amostra.
A amostra será posta em cesto em malha e terá sua massa medida e a tara do
cesto desconsiderada para medição exclusiva da amostra.
4.3.1 – Leitura obtida da massa seca
Ao mensurar a massa da amostra seca em balança de precisão, foi obtido o valor:
4.3.2 – Leitura obtida da massa imersa
A massa imersa será obtida através da imersão da amostra no recipiente
contendo água e foi lida como:
4.3.3 – Determinação da massa específica aparente
A massa específica aparente é diretamente proporcional à massa seca da
amostra e inversamente proporcional à diferença da massa seca em relação à massa
imersa, como se observa na equação:
I –
Substituindo os valores na equação, obtemos:
II –
A massa específica aparente foi determinada como:
4.4 – Determinação da absorção de água e porosidade aparente
Para determinar a absorção de água e porosidade aparente, foi utilizada como
objeto de estudo uma amostra de brita. Tendo como informação sua massa seca e depois
imersa em água e saturada e posterior secagem, é possível estimar a absorção e a
porosidade em porcentagem dessa amostra.
4.4.1 – Leitura obtida da massa da amostra
4.4.1 – Leitura obtida da massa saturada
Para medir a massa imersa, foi separado um recipiente no qual foi adicionada
água e a amostra de brita.
O sistema foi deixado em repouso pelo período de duas semanas para saturação
da amostra. Depois desse período, a amostra saturada teve sua superfície seca e sua
massa medida na balança de precisão.
A massa de brita saturada ficou igual a:
Após a medida da massa saturada, a amostra foi levada para secagem em estufa
pelo período de uma semana a uma temperatura média de 110º C até constância de
massa. Então, foi feita a medida da massa seca. É importante ressaltar a constância de
massa necessária no experimento.
Também foi estimada a massa imersa do agregado através da balança
hidrostática:
4.4.1 – Determinação da absorção de água
A absorção de água da amostra é dependente da massa saturada e da massa
seca e é dada através da equação:
I –
Substituindo os valores obtidos na equação:
II –
Obtendo-se uma absorção de água igual a:
4.4.2 – Determinação da porosidade do agregado
A porosidade da amostra do agregado é determinada através da equação:
III –
Substituindo os valores na equação:
IV –
Podendo-se obter uma porosidade igual a: