Relatorio Final
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UNIOESTE – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO
PARANÁ CAMPUS DE TOLEDO
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – LICENCIATURA
ANGELITA CAROLINY VILELA SALVADOR
Relatório Final de Estágio Supervisionado II
Toledo/ Paraná
2010
UNIOESTE – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CAMPUS DE TOLEDO
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – LICENCIATURA
Angelita Caroliny Vilela Salvador
Relatório Final de Estágio Supervisionado II
Relatório Final de Estágio Supervisionado II, apresentado ao curso
de Ciências Sociais, Campus de Toledo, da Universidade Estadual do
Oeste do Paraná - UNIOESTE – como requisito parcial para a
obtenção do título de Licenciado em Ciências Sociais.
Supervisão de Estágio: ____________________________________
Prof. Éric Gustavo Cardin
Coordenação de Estágio:___________________________________
Prof. Dr. Marco Antonio Arantes
Toledo/ Paraná
2010
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................5
2 PROFESSORES E ALUNOS........................................................................7
2.1 PERFIL DOS PROFESSORES.....................................................................7
2.2 PERFIL DOS ALUNOS.................................................................................8
3 ENTRANDO NAS ESCOLAS: PERCEPÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS. .14
3.1 PERCEPÇÕES E OPNIÕES SOBRE A ESCOLA......................................14
3.2 RELAÇÃO ENTRE OS ALUNOS................................................................15
4 OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA...................................................................16
4.1 REGÊNCIA DOS PROFESSORES.............................................................16
4.2 REGÊNCIA DO ESTAGIÁRIO....................................................................16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................20
APÊNDICES..............................................................................................................21
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO..........22
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO PARA PROFESSORES DE SOCIOLOGIA DO
ENSINO MÉDIO........................................................................................................29
APÊNDICE C – PROJETO DE ENSINO/ OFICINAS (DESCRIÇÃO DAS OFICINAS)
...................................................................................................................................37
APÊNDICE D – PLANO DE AULA DE REGÊNCIA I...............................................40
APÊNDICE E – PLANO DE AULA DE REGÊNCIA II...............................................43
ANEXOS....................................................................................................................47
ANEXO A – CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES.........................................48
ANEXO B – PLANO DE ENSINO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II..................50
ANEXO C – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO II.....................................58
ANEXO D – REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO (ORGANIZAÇÃO E
ORIENTAÇAO)..........................................................................................................61
ANEXO E – REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO (PLANEJAMENTO)..........63
ANEXO F – REGISTRO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO (PLANEJAMENTO).......65
ANEXO G – REGISTRO DE OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA DE CLASSE..............67
AXEXO H – CURRÍCULUM PLATAFORMA LATTES ATUALIZADO.....................69
ANEXO I – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO FEITA PELO
SUPERVISOR DA UNIOESTE..................................................................................71
1 INTRODUÇÃO
Este texto corresponde ao relatório de estágio da disciplina “Prática de
Ensino em Ciências Sociais”. As atividades foram desenvolvidas durante o ano letivo
de 2010, na Escola Estadual de Ensino Médio Jd. Porto Alegre, localizado na Rua
Paraná, 299, em um dos bairros mais antigo da cidade de Toledo, com alunos do
segundo e do terceiro ano do ensino médio com duração de 105 horas entre,
organização e orientação, planejamento, acompanhamento escolar, projetos,
observação e regência.
O estágio foi orientado pelo professor Eric Gustavo Cardin com a
autorização da direção da escola e do professora titular, Maria de Fátima Gonçalves
Amorim e reflete os conteúdos estudados ao longo do curso durante esse ano.
Assim, apresentaremos um pouco da experiência adquirida com a prática de estágio
que realizei em uma escola estadual de ensino médio, onde utilizei os
conhecimentos teóricos, práticos e a própria experiência de vida para desenvolver
essa atividade gratificante, de professor estagiário.
Em um primeiro momento foram abordados os fatores internos e externos da
instituição, as relações entre os funcionários do colégio e dos professores , o perfil
do aluno, o contexto socioeconômico tanto dos alunos como do professor de
sociologia. Num segundo momento foi observado as práticas de regência dos
professores do colégio, onde também ministramos quatro regências além das
oficinas que foram aplicadas, nas turmas de segundo e terceiro ano do ensino médio
regular do colégio.
Também será tratado e analisado projetos de extensão que foram realizados
no decorrer desse ano, intitulados “Oficina de Educação e Cidadania: Movimentos
Sociais e Movimento Estudantil” para mostrar para os alunos qual a importância da
participação dos estudantes em movimentos sociais.
O convívio com jovens adolescentes com idades entre 16 e 20 anos, foi
marcante. Poder lecionar matérias deste curso que fiz com convicção e por primeira
opção. Isso comprova que fiz a escolha certa enquanto futuro profissional. Também
esta claro que é necessário realizar um constante aperfeiçoamento, seja com novas
técnicas e muita leitura teórica, para poder satisfazer as dúvidas e curiosidades dos
alunos e minhas enquanto futuro licenciado em Ciências Sociais.
5
Trabalhar na área da educação, em especial na Sociologia, construindo
novos conhecimentos através da discussão com meus professores, colegas e
alunos foi uma realidade totalmente diferente para mim, uma estudante de ciências
sociais que não possui muita afinidade com a licenciatura acostumada com outras
tarefas que me fez olhar a sociedade de outra forma, demonstrando em mim uma
disposição inicial de me dedicar à prática de lecionar como melhor forma de
transformar as coisas que acredito serem injustas e que provocam desigualdade
social.
6
2 PROFESSORES E ALUNOS
Durante o período do estagio foi aplicado dois tipos de questionários nos
alunos do terceiro ano1 para a avaliação do perfil dos alunos e do professor além das
observações participantes. O primeiro foi um questionário quantitativo aplicado nos
alunos e no professor, o segundo foi um qualitativo aplicado somente nos alunos na
forma de uma redação. No primeiro questionário podemos tirar conclusões sobre o
nível socioeconômico e modo de vida dos alunos, já no segundo podemos analisar
sobre qual é a visão do aluno sobre a instituição que ele esta inserido, já que o tema
da redação que eles fizeram era “Imagine que você tem um grande amigo que não
mora em Toledo. Escreva uma carta para ele contando como é seu dia escolar –
desde a hora que você sai de casa para a escola até voltar para casa. (Fale, por
exemplo, do que você mais gosta, na escola, do que você tem medo e sua opinião
sobre as pessoas das escolas)”.
2.1 PERFIL DOS PROFESSORES
No colégio onde foi realizado o estágio dois professores de sociologia dão
aula, mas acompanhamos somente a professora que ministra as aulas no período
noturno, Professora Maria de Fátima Gonçalves Amorim, que é graduada em
ciências sociais por uma universidade privada. Ela realizou o curso de forma
presencial há mais de 15 anos, mas somente este ano ela começou a lecionar a
matéria de sociologia. A sua renda mensal é de 2 a 3 salários mínimos trabalhando
20 horas semanais em três escolas diferentes tendo como situação trabalhista
prestador de serviço temporário através do PSS – Processo Seletivo Simplificado do
governo do estado.
O método de trabalho segundo ela é utilizando clássicos da sociologia com a
ajuda do material didático, buscando relacionar com temas atuais, mas ela não
1 Foi entrado em acordo em sala pelos alunos e o coordenador do estágio, que o questionário seria
aplicado somente em alunos do terceiro ano do ensino médio.
7
utiliza da realidade dos alunos nem da mídia para fazer essa ligação, onde os
recursos mais utilizados são os cedidos pelo colégio como o livro didático, internet e
alguns jornais e revistas. A professora coloca como as principais dificuldades de
aprendizado dos alunos, a indisciplina deles dentro da sala de aula, falta de
pesquisa dos alunos, falta de recursos pedagógicos, alto índice de faltas por parte
dos professores, o livro didático da matéria não é bom.
2.2 PERFIL DOS ALUNOS
O questionário socioeconômico foi aplicado nas turmas do terceiro ano do
ensino médio do período noturno, foi respondido um total de 47 questionários, e
através destes podemos concluir que no período noturno a faixa etária dos alunos
esta em sua maioria entre 17 e 19 anos correspondendo a total de 75% dos alunos,
como pode se visto na tabela 1.
Tabela 1 - Idade dos Alunos
Fonte: Dados da pesquisa.
Em sua maioria são solteiros, 95%, morram com os pais 55% e não tem
filhos 90%, isso mostra que os estudantes estão iniciando sua vida conjugal mais
tarde e morando mias tempo com os pais, como segue nas tabelas 2, 3 e 4.
Tabela 2 - Estado Civil dos Alunos
8
Fonte: Dados da pesquisa.
Tabela 3 - Com quem Mora
Fonte: Dados da pesquisa.
Tabela 4 - Possuem Filhos
Fonte: Dados da pesquisa.
Os alunos estudam no período noturno para poderem trabalhar durante o
dia, dos 20 alunos que responderam o questionário 15 responderam que estudam a
noite e trabalham durante o dia, dando um total de 75%, e quando foi perguntada
qual a principal fonte de seu sustento 70% responderam que a principal fonte de seu
sustentento são eles mesmos,como esses alunos começam a trabalhar desde cedo
para ajudar no sustento de suas famílias, eles acabam por não dar tanta importância
9
a escola, não conseguindo um bom rendimento escolar e acarretando
conseqüências em seu futuro o que na muitas vezes acontece com quem pretende
entrar para uma universidade como mostra as tabelas 5 e 6.
Tabela 5 - Situação do Estudante com Relação a Trabalho
Fonte: Dados da pesquisa.
Tabela 6 - Principal Fonte do Seu Sustento
Fonte: Dados da pesquisa.
Apesar de maioria dos alunos terem respondido que trabalham durante o
dia e estudando a noite, todos pretendem prestar vestibular.
Tabela 7 – Vestibular
Fonte: Dados da pesquisa.
10
A renda média familiar em sua maioria é de até 3 salários mínimos
onde 65% correspondem a esse valor, sendo esse um dos motivos de maior
importância para que o estudante comece a trabalhar desde cedo deixando a escola
em segundo plano, como mostra a tabela 8.
Tabela 8 - Renda Média Familiar
Fonte: Dados da pesquisa.
Sobre os alunos na escola os resultados não são muito estimuladores, pois
75% dos alunos nunca fazem as tarefas escolares ou fazem pouco, 90% deles lêem
de nenhum a 3 livros por ano, sobre freqüentarem a biblioteca da escola 60% vão no
máximo uma vez por semana a biblioteca da escola, como mostra as tabelas 9, 10 e
11.
Tabela 9 - Freqüência que fazem as tarefas escolares
Fonte: Dados da pesquisa.
11
Tabela 10 - Média de Livros Lidos ao Ano
Fonte: Dados da pesquisa.
Tabela 11 - Frequencia a Biblioteca da Escola
Fonte: Dados da pesquisa.
12
Quando foi perguntado aos alunos sobre as aulas de sociologia 75% não
gostam ou gostam pouco das aulas e sobre a influência da sociologia para a
formação deles houve uma divisão na sala, pois 55% consideram de muito
importante a fundamental e 45% pouco influente, como mostra as tabelas abaixo.
Tabela 12 - Nível de Satisfação das Aulas de Sociologia
Fonte: Dados da pesquisa.
Tabela 13 - Contribuição da Sociologia para a Formação
Fonte: Dados da pesquisa.
Ao analisarmos as cartas que foram escritas pelos alunos pode-se
perceber é que há um descontentamento muito grande da parte deles dentro das
escolas, onde eles mostram que muitas vezes em sala de aula falta uma melhor
capacitação e motivação dos professores acaba tornando as aulas cansativas e sem
interesse, refletindo nos alunos com a falta de respeito pelos professores, bagunças
em sala de aula e o mal desempenho dos alunos.
13
3 ENTRANDO NAS ESCOLAS: PERCEPÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS
3.1 PERCEPÇÕES E OPNIÕES SOBRE A ESCOLA
O Colégio Estadual Jardim Porto Alegre trás em seu PPP como objetivo a
qualidade de ensino em dimensões formais, técnicas e políticas, formando um
cidadão ciente de seus deveres e obrigações, assim como ativo em sua sociedade,
apoiado pela lei 9.394/96 (lei de diretrizes de bases da educação). Onde o colégio
tem como meta acompanhar as mudanças nas mais diversas áreas, principalmente
na área educacional. A autonomia do colégio se concretiza na elaboração do
projeto, relacionando recursos humanos e financeiros, técnicos, didáticos e físicos,
garantindo assim tempo, espaço, situação de interação, aprendizado e inclusão no
ambiente social da escola.
O colégio é tido como referência na área de infra-estrutura e de segurança,
já que possui salas de aulas equipadas desde TVs a ar condicionado, e possui
câmeras de segurança em todo seu espaço aberto. Mas o que o colégio não
demonstra é a hierarquização e a administração nada democrática que acontece,
onde os funcionários são separados por categorias e os alunos são considerados
como objetos. Os professores não são incentivados de nenhuma maneira, muitas
vezes acontece é de professores serem vetados pela diretoria, como aconteceu com
a uma das professoras que ministra aula no colégio e entrou em contato com a
coordenação para trocar datas de aulas em função de um curso de especialização, e
a coordenação não tentou nenhum acordo, negando o pedido da professora
imediatamente.
Segundo Freire 1997, a escola ideal é aquela que centra a atividade
pedagógico-educacional nas necessidades dos alunos. É a escola que dialoga com
as pessoas que fazem parte de seu universo. Que mantém vínculos com a
comunidade. Que dá liberdade para o professor trabalhar e estimula os alunos ao
conhecimento.
14
3.2 RELAÇÃO ENTRE OS ALUNOS
Peças fundamentais, embora complexas, são as realizações humanas na
realização das interações dos indivíduos. Assim, a análise da relação entre os
alunos envolve circunstancias próprias desse tipo de relacionamento, sem excluir as
bases comuns aos demais tipos de relacionamento.
Durante o período de observação das aulas de sociologia a principal
características que marcavam as aulas eram as relações entre os alunos, até por um
olhar mais pessoal, as turmas das aulas observadas eram todas muito agitadas,
conversavam paralelamente o tempo todo e com isso surge um pensamento de o
que leva os alunos daquela maneira.
A percepção que pude obter através das redações aplicadas nos alunos no
qual relatei anteriormente, é que a insatisfação dos alunos e dos professores acaba
fazendo com que essa relação de desrespeito torne-se um ciclo vicioso, pois o
professor não tem estimula para dar aula e acaba transferindo esse desestimulo ao
aluno.
Em relação a agressões entre alunos, durante minhas observações
não notei que fosse relevante, os alunos possuem uma boa convivência entre si,
sem xingamentos ou agressões físicas, algumas vezes saem alguns palavrões, mas
nada que cause algum tipo de constrangimento em algum deles.
15
4 OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA
4.1 REGÊNCIA DOS PROFESSORES
As observações em sala de aula ocorreram nos meses de maio a outubro,
as turmas observadas foram: terceiro ano e segundo ano dos blocos I e II do Ensino
Médio. A primeira observação foi no dia 07/05 no segundo ano, o dia da semana era
uma sexta-feira e o colégio iria ter somente as três primeiras aulas e por esse motivo
a sala contava com a presença de apenas 11 alunos, e mesmo com poucos alunos
a professora mostra dificuldades de fazem os alunos prestarem atenção em sua
aula. A aula foi expositiva sobre instituições sociais. Ela passa um filme rápido que
trata sobre o tema comentado e passa como atividade que os alunos façam uma
redação, e como tema escolhido o titulo “Como seria o mundo sem regras”.
A segunda observação ainda no dia 07/05 a terceira e ultima aula do dia, no
terceiro ano, a sala está ainda mais vazia que a anterior com apenas 9 alunos. A
aula é sobre a organização do trabalho, a aula é expositiva, mas o método não é
absorvido pelos alunos. Ela não coloca exemplos reais e atuais para fazer uma
ligação com o tema estudado, tornando difícil a absorção do conteúdo pelos alunos.
4.2 REGÊNCIA DO ESTAGIÁRIO
As regências foram proferidas por mim e por minha colega de sala Franciele,
optamos por fazer o estágio em dupla desde o estágio I realizado ano passado. A
primeira regência2 foi realizada no período de duas aulas,com o segundo ano do
bloco I no dia 11 de junho e a segunda que também foi realizada no período de duas
aulas, com o terceiro ano do bloco II, foi no dia 21 de julho. Por estar participando de
eventos fora do Estado do Paraná na mesma época, em nenhuma das nossas
regências o nosso orientador pode estar presente, mas esteve em outro momento,
onde aplicamos uma oficina3 sobre cidadania.
2 O plano de aula encontra-se em apêndices. 3 O projeto da oficina encontra-se em apêndice.
16
O tema da primeira regência foi sobre Instituições Sociais e Instituição
Familiar onde procuramos proporcionar aos alunos mais um conhecimento
sociológico sobre a sociedade, para assim, discutir-se a organização social em que
estamos inseridos. Apresentamos de modo claro uma análise conceitual do que são
as Instituições Sociais. Em um segundo momento, abordamos um exemplo de
instituição, a Família, para assim poder discuti-la e problematizá-la com a
participação dos alunos.
Com conceito que definam instituições sociais e suas principais
características, como: classificações familiares e suas características, construção da
família no processo histórico, família como resultado de construções sociais. Em
forma de uma aula expositiva, definir o conceito de Instituições sociais e familiar, de
forma dialógica, discutir e problematizar os conceitos expostos, trazendo o conteúdo
para a realidade dos alunos, e dando espaço para eles colocarem suas opiniões.
Utilizamos a TV-pendrive para apresentar alguns vídeos para uma melhor
compreensão do tema. Também houve a utilização de recursos sonoros, já que
levamos letras de músicas que tratam do tema Família. – para que os alunos
tenham uma maior inteligibilidade sobre o conceito de Instituição Social e,
principalmente, sobre a Instituição Familiar, sendo um elemento em que estão
inseridos, auxiliando os estudantes no processo de desnaturalização da família.
A segunda regência foi aplicada no dia 21 de julho. O tema foi Cidadania,
onde procuramos conceitualizar e discutir acerca da Cidadania e proporcionar aos
alunos um conhecimento e uma discussão acerca de: Cidadania, Direitos e deveres,
Democracia, Participação social e O que é Cidadania, identificando quais são seus
direitos e deveres como cidadãos inseridos em uma sociedade, o que é democracia,
que somos seres sociais, portadores de direitos e deveres, e isto nos torna
cidadãos, onde responsáveis pela garantia dos direitos de outros cidadãos, a
participação social como fundamental para manter, modificar, reivindicar ou criar
políticas públicas que possibilitem melhor qualidade de vida para todos,
Proporcionando a identificação e reflexão acerca dos problemas sociais que eles
encontram cotidianamente. E, através dessa identificação e reflexão, enaltecer a
participação como meio importante para a resolução dos respectivos problemas.
Utilizamos um jogo de tabuleiro denominado “Jogo da Cidadania”,
explicamos as regras e os deixaremos jogar no tempo equivalente a uma aula, ou
seja, 50 (cinqüenta) minutos. Na segunda aula, de forma participativa perguntamos
17
aos alunos o que eles entendem por cidadania, direitos e deveres e democracia,
assim, anotando na lousa as respostas dadas, até que cheguem a uma conclusão
correta. Ao concluírem debatemos sobre os problemas locais e o direito de
participação que temos como cidadão para solucionar os problemas apontados.
Com esta dinâmica pretendíamos fazer com que os alunos entendessem
que são cidadãos, portadores de direitos e deveres e, portanto, conscientes da
importância da participação social para a resolução dos problemas sociais locais, os
métodos que foram usados para a avaliação foi a participação dos alunos no debate
pós oficina, onde todos participaram e debateram sobre o tema.
No dia 01 de julho de 2010, foi aplicado uma oficina no 3° D noturno, com
duração de uma aula, ou seja, 50 minutos. O trabalho consistia em elaborar uma
dissertação que correspondesse com o seguinte enunciado: “Imagine que você tem
um grande amigo que não mora em Toledo. Escreva uma carta para ele contando
como é seu dia escolar – desde a hora que você sai de casa para a escola até voltar
para casa. (Fale, por exemplo, do que você mais gosta, na escola, do que você tem
medo e sua opinião sobre as pessoas das escolas)”.
Este enunciado proposto por Abramovay (2009) e posteriormente adaptado
tem o intuito do aluno falar sobre sua vida e sobre a escola. O objetivo era fazer com
que os adolescentes narrassem suas vidas, revelando, consequentemente, algumas
percepções sobre a sua escola, despercebidas pela instituição. Desta forma, os
alunos tiveram a oportunidade de refletirem sobre seu cotidiano, seus colegas,
professores e sobre o ensino, além do que, puderam por no papel suas idéias,
medos, fatos, esperanças e conflitos. Nestas narrações, é possível encontrar
denuncias de situações encontradas no cotidiano escolar, e assim podermos
analisar esta realidade em que futuramente estaremos incluídos.
18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar do tempo para a realização do Estágio ter sido escasso, foi muito
importante em vários aspectos, para poder conhecer e se aproximar do ambiente
escolar, para poder interagir e mostrar a importância do estudo da sociologia no
ensino médio, ainda que agora ela esta presente no vestibular e obrigatoriamente no
ensino médio, analisar o sistema e os métodos da educação no ensino médio nos
colégios públicos.
A observação pode-se dizer que foi satisfatória, apesar de a organização do
colégio deixar a desejar em alguns fatores como, não possuírem o Projeto Político
Pedagógico atualizado, não terem um controle dos materiais didáticos pedagógicos,
mas podemos ter um contato próximo com os alunos do ensino médio que têm a
matéria de sociologia, nas observações das aulas ministradas pelo professor do
colégio, a aplicação das regências e na aplicação da Oficina.
A Sociologia da Educação é um campo clássico das Ciências Sociais e tem
em Durkheim seu grande representante e em Bourdieu seu sucessor. O primeiro se
preocupou em estudar a educação como algo coeso e que é responsável pela
reprodução social; já o segundo, estuda o conflito, mas também vê a escola como
aparelho de reprodução. Ambos percebem o processo a partir de fora, sendo os
fatores sociais determinantes diretos no desempenho educacional.
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BERGER, Peter. “Instituições”. In: MARTINS, José de Souza, &, FORACCHI, Marialice Mencarini (orgs). Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científico, 1986.
SIMMEL, Georg. Filosofia do Amor. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
FERREIRA, Salvina M, IWAYA, Marilda, LORENSETTI, Everaldo, PICANÇO, Katya C. de Lima, PILÃO, Valéria, SILVA, Sheila A. S. Sociologia: Ensino Médio. 2º ed. Curitiba: SEED-PR, 2006.
CANDAU, V. M. et al. Tecendo a Cidadania: oficinas pedagógicas de direitos humanos. Petrópolis: Vozes, 1995.
COELHO, V. S. R. P.; NOBRE, M. Participação e Deliberação: Teoria democrática e experiências institucionais no Brasil Contemporâneo. São Paulo: 34Letras, 2004.
DAGNINO, E. (org.) Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FUKS, M & PERISSINOTTO, R. M. (orgs.) Democracia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
GADOTTI, M. Concepção Dialética de Educação. São Paulo: Cortez, 1983.
GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998.
PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
ABRAMOVAY, Miriam (org.). Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas. Brasília: Rede de Informação Tecnológica Latino-americana. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF, 2009.
20
APÊNDICES
21
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO
22
Questionário para alunos do Ensino Médio
Alunos: quem são e o que fazem. Perfil sócio-econômico e sócio-
demográfico
1.
Escola
S
érie
T
urno
I
dade
S
exo
Esta
do Civil
F
ilhos
Bairro
onde mora
2. Com quem você mora?
1. Mãe e pai ( )
2. Mãe e Padrasto ou Pai e Madrasta ( )
3. Somente com a mãe ( )
4. Somente com os irmãos ( )
5. Outros ( )
3. Atualmente, você:
1. Só estuda e nunca trabalhou ( )
2. Estuda e tem trabalho ( )
3. Estuda e já trabalhou ( )
4. Estuda e “faz bicos” ( )
4. Com que freqüência você costuma estudar/fazer tarefa escolares?
1. Nunca ( )
2. Pouco ( )
3. Muito ( )
4. Sempre ( )
5. Você faz algum curso fora da escola?
1. Não faz cursos fora da escola ( )
23
2. Curso de informática ( )
3. Curso de línguas ( )
4. Curso profissionalizante ( )
5. Curso de arte ( )
6.
Outros/especifique:____________________________________________________
___
6. Quais desses locais você costuma freqüentar?
1. Teatro ( )
2. Museu ( )
3. Cinema ( )
4. Shows Musicais ( )
5. Bailes/Festas ( )
6. Bares ( )
7. Atividades Religiosas ( )
8. Ir ao Lago/Horto ( )
7. Quais das atividades você costuma realizar?
1. Ler livros e/ou revistas ( )
2. Ir ao Shopping Center ( )
3. Ver filmes em DVDs/Vídeos ( )
4. Praticar esportes ( )
5. Ver TV ( )
6. Ouvir Música ( )
8. Qual é a fonte do seu sustento?
1. Minha família/ parentes me sustentam ( )
2. Pago minhas despesas pessoais ( )
9. O principal responsável pelo sustento em sua casa está?
1. Empregado ( )
2. Desempregado ( )
24
3. Aposentado ( )
10. Caso trabalhe, qual a sua atividade?
Especifique:_______________________________
11. Qual o grau de escolaridade de seus pais? Marque nos parênteses
1. Pai 2. Mãe 3. Outro
responsável
1.Ensino
Fundamental Incomp.
2.Ensino
Fundamental Compl.
3.Ensino Médio
Incompleto
4.Ensino Médio
Completo
5.Ensino Superior
Incompleto
6.Ensino Superior
Completo
7.Pós Graduação
8.Doutorado
9.Pós-Doutorado
25
12. Qual a renda média mensal de sua família?
1. Um salário mínimo ( )
2. de dois à três salários mínimos ( )
3. de três à quatro salários mínimos ( )
4. de quatro à cinco salários mínimos ( )
5. Acima de cinco salários mínimos ( )
13. Qual a sua principal fonte de informação?
1. Jornal Impresso ( )
2. Telejornal na TV ( )
3. Rádio ( )
4. Revistas Semanais ( )
5. Internet ( )
6. Outras Revistas ( )
14. Quantos livros aproximadamente você lê ao ano?
1. Nenhum ( )
2. Entre 1 e 3 ( )
3. Entre 4 e 6 ( )
4. Entre 7 e 9 ( )
5. Mais de 10 ( )
15. Com que freqüência você vai à biblioteca da escola?
1. Nunca ( )
2. Raramente ( )
3. Uma vez por semana ( )
4. Mais de duas vezes ( )
5. Todos os dias ( )
16. Com que freqüência você freqüenta outras bibliotecas?
1. Nunca ( )
2. Raramente ( )
3. Uma vez por semana ( )
4. Mais de duas vezes ( )
5. Todos os dias ( )
17. Você pretende prestar o vestibular?
1. Sim ( )
2. Não ( )
Sobre as aulas de sociologia:
18. Você gosta das aulas de Sociologia?
1. Não ( )
2. Muito pouco ( )
3. Pouco ( )
4. Muito ( )
5. Elas são excelentes ( )
19. A sociologia contribui para sua formação?
1. Não ( )
2. Muito Pouco ( )
3. Pouco ( )
4. Muito ( )
5. É fundamental ( )
20. Por que? Marque dois fatores.
1. Por causa do tipo de avaliação ( )
2. Por causa da metodologia utilizada pelo professor ( )
3. Por causa do professor ( )
4. Por causa da relação da disciplina com fatos do cotidiano ( )
5. Por causa do conteúdo ( )
6.Outros. Qual?
____________________________________________________________
21. Por que você vai à escola?
1. Porque sua família te obriga ( )
2. Porque alguma pessoa te obriga ( )
3. Porque ir na escola é uma escolha sua ( )
4. Outros
motivos/especifique:_______________________________________________
22. Como você descreve o seu comportamento?
1. Respeito os colegas ( )
2. Procuro ajudar quando precisam de mim ( )
3. Mantenho uma relação de confiança ( )
4. Fico zoando os colegas ( )
5. Humilho os colegas ( )
6. Agrido colegas fisicamente ( )
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO PARA PROFESSORES DE
SOCIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO
Questionário para professores de Sociologia do Ensino Médio
Professores: quem são e o que fazem?
1. Em que tipo de instituição você fez o curso superior? Se você estudou em
mais de uma instituição, assinale aquela em que obteve o seu título
profissional.
1. Pública federal ( )
2. Pública estadual ( )
3. Pública municipal ( )
4. Privada ( )
5. Não se aplica ( )
2. Qual era a natureza dessa instituição?
1. Faculdade ( )
2. Centro Universitário ( )
3. Universidade ( )
4. Fundação ( )
5. Escola ( )
6. Instituto ( )
3. De que forma você realizou o curso superior ou curso profissionalizante?
1. Presencial ( )
2. Semi-presencial ( )
3. Á distância ( )
4. Qual é a sua formação acadêmica?
Graduado em:______________________________________________________
Departamento/Local:__________________________________________________
Mestre em: _________________________________________________________
Departamento/Local:__________________________________________________
Doutor em:_________________________________________________________
Departamento/Local:__________________________________________________
Pós-Dout. em:_______________________________________________________
Departamento/Local:__________________________________________________
5. Há quanto tempo você obteve o nível de escolaridade assinalado
anteriormente?
1. Há 2 anos mais ou menos ( )
2. De 3 a 7 anos ( )
3. De 8 a 14 anos ( )
4. De 15 a 20 anos ( )
5. Há mais de 20 anos ( )
5. Com que freqüência que são aplicados os seguintes conhecimentos:
. Muito Muito Pouco Nunca
Clássicos da
Sociologia
Material Didático
Realidade Social
dos Alunos
Mídia Impressa
Temas Atuais
6. Qual os recursos e/ou material didático utilizado nas salas de aulas?
. Muito Muito Pouco Nunca
Fitas de vídeo
e/ou DVD
Livros Didáticos
Internet
Documentário
Músicas
Debates
Charges
Seminários
Jornais e
Revistas Informativas
Computadores
Livros de
Sociologia
Retroprojetor
7. Como professor(a), qual a sua renda mensal?
1. Um salário mínimo ( )
2. de dois à três salários ( )
3. de três à quatro salários ( )
4. de quatro à cinco salários ( )
5. Acima de cinco salários ( )
8. Há quanto tempo você trabalha nesta escola?
1. Há menos de 1 ano ( )
2. De 1 a 2 anos ( )
3. De 3 a 5 anos ( )
4. De 6 a 9 anos ( )
5. De 10 a 15 anos ( )
9. Nesta escola, qual a sua carga horária semanal?
1. Menos de 10 horas aula ( )
2. De 10 a 20 horas aulas ( )
2. De 20 a 40 horas aulas ( )
10. Em quantas escolas você trabalha?
1. Apenas nesta escola ( )
2. Em 2 escolas ( )
3. Em 3 escolas ( )
4. Em 4 ou mais escolas ( )
11. Ao todo, quantas horas aulas você ministra por semana?(Não considere
aulas particulares)
1. Menos de 10 horas ( )
2. De 10 a 20 horas ( )
3. De 20 a 30 horas ( )
4. De 30 a 40 horas ( )
12. Qual é a sua situação trabalhista nesta escola? Marque apenas uma opção.
1. Estatutário ( )
2. CLT ( )
3. Prestador de serviço por contrato temporário ( )
4. Prestador de serviço sem contrato ( )
5. Outras ( )
13. Algumas afirmações são utilizadas para explicar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos, assinale a sua posição, considerando a situação dos
seus alunos de Sociologia.
C
oncordo
Dis
cordo
1. São localizadas na escola devido à carência de infra-estrutura física
e/ou pedagógica.
(A
)(B)
2. Estão relacionadas aos conteúdos curriculares, que são inadequados
às necessidades dos alunos.
(A
)(B)
3. São decorrentes do ambiente de insegurança física da escola. (A
)(B)
4. Encontram-se na escola, que oferece poucas oportunidades de
desenvolvimento das capacidades intelectuais do aluno.
(A
)(B)
5. Estão relacionadas ao não-cumprimento do conteúdo curricular. (A
)(B)
6. Relacionam-se à sobrecarga de trabalho do(as) professores(as),
dificultando o planejamento e o preparo das aulas.
(A
)(B)
7. São decorrentes da indisciplina dos alunos em sala de aula. (A
)(B)
8. Ocorrem devido ao baixo salário dos professores, que gera insatisfação
e desestímulo para a atividade docente.
(A
)(B)
9. São decorrentes do meio em que o aluno vive. (A
)(B)
10.São decorrentes do nível cultural dos pais dos alunos. (A
)(B)
11.Estão relacionadas à falta de assistência e acompanhamento da família
nos deveres de casa e pesquisas dos alunos.
(A
)(B)
12.Ocorrem devido à falta de aptidão e habilidades do aluno. (A
)(B)
13.Ocorrem devido ao desinteresse e falta de esforço do aluno. (A
)(B)
14.Estão vinculadas à baixa auto-estima dos alunos. (A
)(B)
14. A pergunta abaixo apresenta alguns problemas que podem ocorrer nas
escolas. Responda se cada uma delas ocorreu no primeiro semestre. Caso
tenha ocorrido, assinale se foi ou não um problema grave, dificultando o
funcionamento da escola.
Ocorreu na EscolaN
ão
Sim,
mas não foi um
problema
grave.
Sim, e
foi um
problema
grave
1. insuficiência de recursos financeiros? (
A)(B) (C)
2. inexistência de professores para algumas
disciplinas ou séries?
(
A)(B) (C)
3. carência de pessoal administrativo? (
A)(B) (C)
4. carência de pessoal de apoio pedagógico
(coordenador, supervisor, orientador educacional)?
(
A)(B) (C)
5. falta de recursos pedagógicos?(
A)(B) (C)
6. alto índice de faltas por parte de professores? (
A)(B) (C)
7. alto índice de faltas por parte de alunos? (
A)(B) (C)
8. problemas disciplinares causados pelos alunos? (
A)(B) (C)
15. Sobre os fatos listados abaixo, diga se eles aconteceram ou não neste ano,
enquanto você ministrava aulas, nas suas aulas de Sociologia.
Sim Não
1. Você foi vítima de atentado à vida? (A) (B)
2. Você foi ameaçado por algum aluno? (A) (B)
3. Você foi agredido verbalmente por algum aluno? (A) (B)
4. Você foi agredido fisicamente por algum aluno? (A) (B)
5 Você foi vítima de furto? (A) (B)
6. Você foi vítima de roubo (com uso de violência)? (A) (B)
7. Alunos freqüentaram as suas aulas sob efeito de bebida
alcoólica? (A) (B)
8. Alunos freqüentaram as suas aulas sob efeito de drogas ilícitas? (A) (B)
9. Alunos freqüentaram as suas aulas portando arma branca
(facas, canivetes etc.)? (A) (B)
10.Alunos freqüentaram as suas aulas portando arma de fogo? (A) (B)
16. Os alunos da turma que você leciona têm livros didáticos?
1. Sim, todos tem ( )
2. Sim, a maioria tem ( )
3. Metade da turma tem ( )
4. Sim, menos da metade da turma tem ( )
5. Não, esta turma não recebeu o livro didático ( )
17. Os alunos da turma que você leciona receberam o livro didático no início
do ano letivo?
1. Sim ( )
2. Não ( )
18. Para a disciplina que você ministra como foi escolhido o livro didático
utilizado nas turmas de Sociologia que você leciona?
1. Escolhi junto com outros professores ( )
2. O coordenador pedagógico, o orientador educacional e o diretor escolheram
depois de consultar a equipe de professores da turma ( )
3. O coordenador pedagógico e o orientador educacional escolheram sozinhos. ( )
4. O diretor escolheu sozinho ( )
5. Não sei como este livro foi escolhido ( )
6. Não utilizo livros didáticos de Sociologia ( )
19. O livro didático escolhido foi o recebido?
1. Sim ( )
2. Não ( )
20. Como você considera o livro didático de Sociologia utilizado neste ano?
1. Ótimo
2. Bom
3. Razoável
4. Ruim
APÊNDICE C – PROJETO DE ENSINO/ OFICINAS (DESCRIÇÃO DAS
OFICINAS)
OFICINAS
1) Dissertação:
No dia 01 de julho de 2010, foi aplicado uma oficina no 3° D noturno, com
duração de uma aula, ou seja, 50 minutos. O trabalho consistia em elaborar uma
dissertação que correspondesse com o seguinte enunciado:
“Imagine que você tem um grande amigo que não mora em Toledo. Escreva
uma carta para ele contando como é seu dia escolar – desde a hora que você sai de
casa para a escola até voltar para casa. (Fale, por exemplo, do que você mais gosta,
na escola, do que você tem medo e sua opinião sobre as pessoas das escolas)”.
Este enunciado proposto por Abramovay (2009) e posteriormente adaptado,
tem o intuito do aluno falar sobre sua vida e sobre a escola. O objetivo era fazer com
que os adolescentes narrassem suas vidas, revelando, consequentemente, algumas
percepções sobre a sua escola, despercebidas pela instituição. Desta forma, os
alunos tiveram a oportunidade de refletirem sobre seu cotidiano, seus colegas,
professores e sobre o ensino, além do que, puderam por no papel suas idéias,
medos, fatos, esperanças e conflitos. Nestas narrações, é possível encontrar
denuncias de situações encontradas no cotidiano escolar, e assim podermos
analisar esta realidade em que futuramente estaremos incluídos.
Como esta atividade não foi atribuída nota pela matéria de sociologia, nem
todos os alunos a fizeram. Mas, como o objeto era identificar algumas percepções
que estes adolescentes têm sobre a escola, as dissertações recolhidas foi útil para
este fim, possibilitando uma análise interessante sobre o ambiente.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:
ABRAMOVAY, Miriam (org.). Revelando tramas, descobrindo segredos:
violência e convivência nas escolas. Brasília: Rede de Informação Tecnológica
Latino-americana. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF,
2009.
2) Questionário:
Esta oficina foi aplicada no dia 06 de outubro de 2010, na turma do 3° D
noturno, com duração de uma aula, equivalente a 50 minutos. O objetivo da
aplicação do questionário com os alunos foi colher dados sobre os mesmos,
tratando de questões econômicas, sociais e educacionais. Também foi aplicado um
questionário com a professora.
Em sala de aula foi disponibilizado um questionário para cada aluno
contendo 22 (vinte e duas) questões, e um questionário diferenciado para a
professora, com 20 (vinte) questões. Lendo juntamente com os alunos e
respondendo, a oficina foi tranqüila e todos cooperarão. Como resultado têm-se
dados sobre estes indivíduos que auxiliarão para a construção do presente Relatório
de Estágio.
3) “Jogo da Cidadania”:
A aplicação do “Jogo da Cidadania” ocorreu no dia 13 de outubro, com a
turma do 2° C noturno, com duração de duas aulas, ou seja, 01h40min minutos. O
objetivo da dinâmica é explicar de forma descontraída, na forma de um jogo fictício,
o exercício da cidadania, assim como os direitos e deveres que temos como
cidadãos inseridos em uma sociedade democrática. Portanto, a participação social é
fundamental para manter, modificar, reivindicar ou criar políticas públicas que
possibilitem melhor qualidade de vida para todos. Assim, durante o jogo os alunos
identificam e refletem sobre problemas sociais encontrado cotidianamente no seu
bairro e na sua cidade. Através desta reflexão pretende-se incentivar uma
participação no meio para a resolução dos respectivos problemas.
Durante a dinâmica houve a cooperação de todos, já que o jogo chamou a
atenção dos alunos. Porém, após o termino do jogo, e início de uma discussão
acerca das situações encontradas no jogo houve um tumulto, devido a vontade de
cada um expor sua experiência na dinâmica. Por fim, os objetivos foram alcançados,
já que foram identificados alguns problemas do bairro, e discutidos.
APÊNDICE D – PLANO DE AULA DE REGÊNCIA I
UNIOESTE – Campus de ToledoCURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA
PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA
ESTAGIÁRIOS(AS): Angelita Caroliny Vilela Salvador e Franciele Cristina Neves LOCAL DE ESTÁGIO: Colégio Estadual Jardim Porto AlegreTURMA (Série): 2º PERÍODO: NoturnoSUPERVISOR(A) UNIOESTE: Eric Gustavo CardinPROFESSOR(A) DA DISCIPLINA: Maria de Fátima Gonçalves AmorimAulas a ser ministradas como requisito do Estágio II, equivalente a duas aulas de 50 (cinqüenta) minutos cada. Toledo, 25 de maio de 2010.
TEMA:“Instituições Sociais e Instituição Familiar”OBJETIVOS:
Geral: Proporcionar aos estudantes do Ensino Médio mais um conhecimento sociológico sobre a sociedade, para assim, discutir-se a organização social em que estamos inseridos.
Específicos: Apresentar de modo claro uma análise conceitual do que são as Instituições Sociais. Em um segundo momento, abordaremos um exemplo de instituição, a Família, assim discuti-la e problematizá-la com a participação dos alunos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:- Conceito que define instituições sociais e suas principais características. - Classificações familiares e suas características.- Construção da família no processo histórico.- Família como resultado de construções sociais.
METODOLOGIA:- Expor o conteúdo que irá ser apresentado. - Em forma de uma aula expositiva, definir o conceito de Instituições sociais e familiar.- De forma dialógica, discutir e problematizar os conceitos expostos, trazendo o conteúdo para a realidade dos alunos, e dando espaço para eles colocarem suas opiniões.
RECURSOS INSTRUCIONAIS:
Quadro e materiais auxiliares. A TV-pendrive poderá ser utilizada para o caso de ser necessário apresentar algum vídeo para uma melhor compreensão do tema. Também será possível a utilização de recursos sonoros, já que iremos
levar letras de músicas que tratam do tema Família.
RESULTADOS ESPERADOS:Com esta aula esperamos que:- Os alunos tenham uma maior inteligibilidade sobre o conceito de Instituiçao Social e, principalmente, sobre a Instituição Familiar, sendo um elemento em que estão inseridos. - Auxiliar os estudantes no processo de desnaturalização da família.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BERGER, Peter. “Instituições”. In: MARTINS, José de Souza, &, FORACCHI, Marialice Mencarini (orgs). Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científico, 1986.SIMMEL, Georg. Filosofia do Amor. São Paulo: Martins Fontes, 2001.FERREIRA, Salvina M, IWAYA, Marilda, LORENSETTI, Everaldo, PICANÇO, Katya C. de Lima, PILÃO, Valéria, SILVA, Sheila A. S. Sociologia: Ensino Médio. 2º ed. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Toledo, 25 de maio de 2010
_________________________ __________________________Assinatura do(s) Estagiários Eric Gustavo Cardin
Supervisor de Estágio
APÊNDICE E – PLANO DE AULA DE REGÊNCIA II
UNIOESTE – Campus de Toledo
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA
PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA
ESTAGIÁRIOS(AS): Angelita Caroliny Vilela Salvador e Franciele Cristina
Neves
LOCAL DE ESTÁGIO: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre
TURMA (Série): 3º PERÍODO: Noturno
SUPERVISOR(A) UNIOESTE: Eric Gustavo Cardin
PROFESSOR(A) DA DISCIPLINA: Maria de Fátima Gonçalves Amorim
Aulas a ser ministradas como requisito do Estágio II, equivalente a duas aulas
de 50 (cinqüenta) minutos cada. Toledo, 11 de junho de 2010.
TEMA:
“Cidadania”
OBJETIVOS:
Geral: Conceitualizar e discutir acerca da Cidadania.
Específicos: Proporcionar aos estudantes do Ensino Médio um conhecimento e
uma discussão acerca de:
- Cidadania.
- Direitos e deveres.
- Democracia.
- Participação social
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Será trabalhado em sala de aula os seguintes temas:
- O que é Cidadania.
- Quais são seus direitos e deveres como cidadãos inseridos em uma
sociedade.
- O que é democracia.
- Somos seres sociais, portadores de direitos e deveres, e isto nos torna
cidadãos.
- Somos responsáveis pela garantia dos direitos de outros cidadãos.
- A participação social como fundamental para manter, modificar, reivindicar
ou criar políticas públicas que possibilitem melhor qualidade de vida para
todos.
- Proporcionar a identificação e reflexão acerca dos problemas sociais que
eles encontram cotidianamente. E, através dessa identificação e reflexão,
enaltecer a participação como meio importante para a resolução dos
respectivos problemas.
METODOLOGIA:
Utilizando um jogo de tabuleiro, denominado “Jogo da Cidadania”,
explicaremos as regras e os deixaremos jogar no tempo equivalente a uma
aula, ou seja, 50 (cinqüenta) minutos. Na segunda aula, de forma participativa
iremos pedir aos alunos o que eles entendem por cidadania, direitos e deveres
e democracia, assim, anotando na lousa as respostas dadas, até que cheguem
a uma conclusão correta. Ao concluírem, iremos debater sobre os problemas
locais e o direito de participação que temos como cidadão para solucionar os
problemas apontados.
RECURSOS INSTRUCIONAIS:
Faremos uso da lousa e do “Jogo da Cidadania”.
RESULTADOS ESPERADOS:
Com esta dinâmica pretendemos fazer com que os alunos entendam que são
cidadãos, portadores de direitos e deveres e, portanto, conscientes da
importância da participação social para a resolução dos problemas sociais
locais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CANDAU, V. M. et al. Tecendo a Cidadania: oficinas pedagógicas de direitos
humanos. Petrópolis: Vozes, 1995.
COELHO, V. S. R. P.; NOBRE, M. Participação e Deliberação: Teoria democrática
e experiências institucionais no Brasil Contemporâneo. São Paulo: 34Letras, 2004.
DAGNINO, E. (org.) Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil. São Paulo:
Paz e Terra, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FUKS, M & PERISSINOTTO, R. M. (orgs.) Democracia: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 2002.
GADOTTI, M. Concepção Dialética de Educação. São Paulo: Cortez, 1983.
GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998.
PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1992.
Toledo, 11 de junho de 2010
_________________________ __________________________
Assinatura do(s) Estagiários Eric Gustavo Cardin
Supervisor de Estágio
ANEXOS
ANEXO A – CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES
CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
CRONOGRAMA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II
ATIVIDADE DATA
PRAZO FINAL PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO NAS ESCOLAS 12 de novembro de 2010
ENTREGA DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO AOS SUPERVISORES 22 de novembro de 2010
DEVOLUÇÃO DO RELATÓRIO FINAL À COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO COM PARECER E NOTA DO SUPERVISOR
30 de novembro de 2010
ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES LETIVAS 04 de Dezembro de 2010
___________________________________
Coordenação do Estágio SupervisionadoProf. Dr. Marco Antonio Arantes
Toledo, 30 de novembro de 2010.
ANEXO B – PLANO DE ENSINO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
ANEXO II - RESOLUÇÃO Nº 282/2006-CEPE
PLANO DE ENSINO
PERÍODO LETIVO/ANO: 2010ANO DO CURSO: 4º AnoCurso: CIÊNCIAS SOCIAIS - Modalidade: Licenciatura - Turno: NoturnoCentro: Ciências Humanas e Sociais - CCHSCampus: Toledo
DisciplinaCódigo Denominação Carga horária
AT1 AP2 APS3
APCC4 Total
Prática de Ensino Sob a Forma de Estágio Supervisionado II
240 240
(1 Aula Teórica; 2 Aula Prática; 3 Atividade Prática Supervisionada; 4Atividade Prática como Componente Curricular)
Docente: Marco Antonio Arantes
Ementa(constante no PPP vigente)
Realização de Prática de Ensino sob a forma de Estágio Supervisionado, conforme o regulamento específico.
ObjetivosAnalisar as várias abordagens do processo ensino-aprendizagem;Fornecer elementos necessários para a elaboração de projetos de pesquisa e ensino em Ciências Sociais: planejamento, execução e avaliação de ensino.Exercitar a prática da pesquisa nas atividades de ensino-aprendizagem em Ciências Sociais;Acompanhar o atual debate sobre o Ensino de Ciências Sociais no nível médio.
Conteúdo Programático
Unidade 1 – Importância do Estágio Supervisionado 1.1. A teoria e a prática no Estágio Supervisionado1.2. Estágio e Docência1.3. Estágio Supervisionado como atividade integradora1.4. Estrutura do Estágio Supervisionado no curso de Ciências Sociais na UNIOESTE
Unidade 2 – Profissão professor: aspectos teóricos e práticos2.1. Observação escolar e observação da prática docente2.2. Análise da prática escolar cotidiana2.3. Formação de professores: identidade e saberes da docência2.4. Trabalho docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico2.5. Planejamento do estágio nas escolas e instituições de ensino
Unidade 3 – Ensino de Sociologia no Ensino Médio3.1. Orientações Curriculares Nacionais (OCNs)3.2. Parâmetros Estaduais e o Ensino de Ciências Sociais3.3. Sociologia no Ensino Médio: experiências da prática da disciplina
Unidade 4 - Seminários de Regência4 .1. Metodologias e técnicas de Ensino em Ciências Sociais4.2. Elaboração de Plano de Aula4.3. Discussão dos temas abordados na disciplina Sociologia no Ensino Médio4.4. Análise do Material didático existente nas escolas4.5. Elaboração de novos materiais didáticos
Unidade 5– Temas contemporâneos5.1. Alteridade e diversidade no contexto educacional5.2. Meio Ambiente e sustentabilidade5.3. Educação inclusiva5.4. Violência na escola
Atividades Práticas - Grupos de ____alunos
Atividades Práticas Supervisionadas - Grupos de ____ alunos1. Planejamento das atividades de estágio;2. Observação da escola e da atividade docente;3. Elaboração de planos de ensino e de aula;4. Preparação dos Seminários de Regência.5. Regência
MetodologiaO conteúdo programático será desenvolvido através de aulas expositivas e
dialogadas, pesquisas dirigidas e supervisionadas, seminários e discussões programadas de textos e experiências de estágio.
Avaliação(critérios, notas, pesos, procedimentos, instrumentos e periodicidade)
Avaliações serão feitas através de relatórios de leitura, trabalhos escritos, seminários de regência, e entrega do Relatório Final do Estágio Supervisionado II. A atribuição de conceitos segue o disposto no Regimento da Universidade.
Bibliografia básicaA Sociologia vai à escola: história, ensino e docência/ organizadores Anita Handfas, Luiz Fernandes de Oliveira; Adélia Maria Miglievich Ribeiro...[et al], Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009.ADORNO, T. W. Tabus que pairam sobre a profissão de ensinar. In: _____. Palavras e sinais. Modelos críticos 2. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. 13a. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.BENJAMIN, F. A. S. Educação e mudança social: uma tentativa de crítica. São Paulo: Cortez, 1988.BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Edições Francisco Alves.CADERNOS CEDES 47. Na mira da violência: a escola e seus agentes. Campinas, São Paulo, 1999.CASTELLS, M. “A cultura da internet”. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.Ciências Humanas e suas Tecnologias./Secretaria de Educação Básica. – Brasília. Ministério da Educação e Cultura, Secretaria da Educação Básica, 2006. 133 p. (Orientações Curriculares para o Ensino Médio; volume 3).CUNHA, Marcus Vinícius da. Três Versões do Pragmatismo Deweyano no Brasil dos anos Cinqüenta. Educação e Pesquisa. São Paulo. V. 25. nº 2. p.39-55, jul/dez. 1999.DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1997.DUBET, F. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor. Entrevista a Angelina Teixeira Peralva e Marília Pontes Sposito. Revista Brasileira de Educação, n. 5 e 6, 1997, p. 222-231.ERAS, L. W. O trabalho docente e a discursividade da autopercepção dos professores de Sociologia e Filosofia no ensino médio. 2006. Dissertação (Mestrado em Letras – Linguagem e Sociedade) – UNIOESTE, Cascavel – PR.FOULQUIÉ, Paul. A Igreja e a Educação: com a encíclica sobre a educação. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora. 1957GUIMARÃES, E. F. Sociologia no ensino médio: experiências da prática da disciplina. In: MATO GROSSO, L. (org.) Sociologia e ensino em debate: experiências e discussão da Sociologia no ensino médio. Ijuí: Editora Ijuí, 2004.HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-
escola à universidade. Porto Alegre/RS: Mediação, 1999.JAGUARIBE, H. O atual problema do desenvolvimento brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sócias – RBCS. v. 21, n. 60, fev. 2006. São Paulo: ANPOCS, 2006.Lei Federal nº 9394/96. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).JUVENTUDE E POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL/ Organizadores. JORGE Abrahão de Catro, Luseni Maria C. de Aquino, Carla Coelho de Andrade. Brasília, IPEA, 2009.LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.LIMA, Ângela Maria de Sousa; FERREIRA, Adriana de Fátima; SCHVISBISKI, Renata Schlumberger. Desafios Postos Pelo Trabalho na Área de Metodologia de Ensino de Sociologia: alguns apontamentos com base na observação com alunos do 3º ano de Ciências Sociais nos últimos anos. In CAINELLI, Marlene Rosa; SILVA, Ileizi Fiorelli (orgs) O Estágio na Licenciatura: a formação de professores e a experiência interdisciplinar na Universidade Estadual de Londrina. Londrina, UEL, 2009.LISDORF, M. L. S. Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo: Imprensa Oficial, 2005.MAHER, T. M. Sendo índio em português. In: SIGNORINI, Inês (org.) Linguagem e identidade: elementos para uma discussão do campo aplicado. São Paulo: Mercado das Letras, 2003.NOGUEIRA, L. A criança e o computador: trilhando caminhos de pesquisa em educação na modernidade. In: KRAMER, S. (org.) Infância: fios e desafios da pesquisa. São Paulo: Papirus, 2006.PAIVA, Vanilda (org). Catolicismo, Educação e Ciência. São Paulo: Edições Loyola, s/d.PEREIRA, L.; FORACCHI, M. Educação e sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1987. PICONEZ, C. S. B. (Coord.). A prática de ensino: e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 2001.PIMENTA, S. G. (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000.PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2004.PIMENTA, S. G., LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. SERBINO, R. V. A escola e seus alunos: estudo sobre a diversidade cultural. São Paulo: Unesp, 1995.ROSENBERG, L. Educação e desigualdade social. SILVA JR; Hélio. Discriminação Racial nas Escolas: entre a lei e as práticas sociais. Brasília: UNESCO. 2002.SILVA. T.T. O que produz e o que reproduz em educação: ensaios de sociologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. (p.13-71)TRAGTENBERG, M. Sobre Educação, Política e Sindicalismo. São Paulo: Cortez. 1990. VEIGA, I.P.A. (org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 16ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.VENUTTI, L. A tradução e a formação de identidades culturais In: SIGNORINI, I. (org.) Linguagem e identidade: elementos para uma discussão do campo aplicado. São Paulo: Mercado das Letras, 2003.WILLIS, P. A metamorfose das mercadorias culturais. In: CASTELLS, M. Novas perspectivas críticas em educação. Tradução de Juan Acuña. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, p. 111-140.ZALUAR, A. Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. Rio de Janeiro: FGV, 2004.ZALUAR, A. Violência e educação. São Paulo: Cortez, 1992.
VídeosColeção Grandes Educadores: Paulo Freire. Apresentação de Moacir Gadotti e Ângela Antunes.Filme: A Onda: a contaminação fascista. Direção de Dennis Gansel. 2008Filme: Os Incompreendidos. Direção de François Truffaut. 1959.
Bibliografia complementar
BARROS, R.P. de B. et. al. Determinantes do desempenho educacional no Brasil. Rio de Janeiro, Pesquisa e Planejamento Econômico, v.31, n.1, pp.1-42, 2001. BONNEWITZ, P. Primeiras lições sobre a sociologia de Pierre Bourdieu. Tradução de Lucy Magalhães. Petrópolis: Vozes, 2003. (pp.113-130)BARBOSA, P. F. Educação e política indigenista. Em Aberto, 3 (21):1-11, abr./jun. 1984.BARROS, E. P. de. Reflexões sobre Educação Escolar Indígena na conjuntura atual. Cuiabá, Rev. Educ. Pública, v. 7, n. 12, Jul.-Dez. 1998, p.15-28. BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. 2. ed. Tradução de Sergio Miceli et.al. São Paulo: Perspectiva, 1987. (p.234-241)BRANDÃO, C. R. Em campo aberto: escritos sobre a educação e a cultura popular. São Paulo: Cortez, 1995.BRANDÃO, C. R. Lutar com a palavra. Rio de Janeiro: Graal, 1985.BRZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1998.CASTELLS, M. Fluxos, redes e identidades: uma teoria crítica da sociedade informacional. In. CASTELLS, M. et. al. Novas perspectivas críticas em educação. Tradução de Juan Acuña. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.COULON, A. Etnometodologia e educação. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis: Vozes, 1995. (p.15-29; p.105-146)CRUZ, H. M. A Educação no contexto da diversidade. In: MARLAN, M. A. Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação: formação de professores: educação escolar indígena. Brasília: MEC, SEF, 2002. p. 10-17.DAYRELL, J. (Org.). Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte Editora UFMG, 1996.DEMO, P. Política social, educação e cidadania. São Paulo: Papirus, 2002.FERREIRA, M. K. L. A Educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no Brasil. In: SILVA, A. L.; FERREIRA, M. K. L. (Orgs.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2000. pp. 71-111.Fórum Jovem século XXI. Via jovem: educação, formação profissional e Brasília: OIT, 2001.FREIRE, P.; NOGUEIRA, A. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Petrópolis: Vozes, 1989.GADOTTI, M. Para chegarmos lá juntos e em tempo: caminhos e significados da educação popular em diferentes contextos. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 1999. Série “Cadernos de EJA” nº 6.GONÇALVES, L. A. de & SILVA, P. B. G. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 19GONÇALVES, L. O silêncio: um ritual pedagógico a favor da discriminação racial -
um estudo acerca da discriminação racial como fator de seletividade na escola pública de primeiro grau - 1a a 4a série.. Dissertação (Mestrado em Educação). Belo Horizonte, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, 1985.
GRUPIONI, L. D. B. Do Nacional ao local, do federal ao estadual: as leis e a Educação Escolar Indígena. In: MARLAN, M. A. Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação: formação de professores: educação escolar indígena. Brasília: MEC, SEF, 2002. p. 130-136.
KHAN, M. Educação indígena "versus" educação para os índios: sim, a discussão deve continuar. Em Aberto, 14 (63): 137-144, jul./set. 1994.KHAN, M.; FRANCHETTO, B. Educação indígena no Brasil: conquistas e desafios. Em Aberto, 14 (63): 5-10, jul./set. 1994.KIZILTAN, M. Ü. et.al. Condições pós-modernas: repensando a educação pública. In. SILVA, T. T. da (Org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.MARTINS, C. B. Estudos Sociológicos sobre a Educação no Brasil (comentário crítico). In: O que ler na ciência social brasileira – 1970-2002. v. 4. São Paulo: ANPOCS: Editora Sumaré; Brasília: CAPES, 2002. MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.OLIVEN, R. G. Violência e cultura no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1989.PACITII, T. A questão sociológica da informática. Do fortran à internet: no rastro da trilogia educação, pesquisa e desenvolvimento. São Paulo: Makron, 2000.PETITAT, A. Produção da escola/Reprodução da sociedade: análise sócio-histórica de alguns momentos decisivos da evolução escolar no ocidente. Tradução de Eunice Gruman. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. RAMOS, M. N.; ADÃO, J. M.; BARROS, M. N. (Coords.) Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica/MEC, 2003.ROMÃO, J. E. Educação de jovens e adultos: cenários e perspectivas. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 1999. Série “Cadernos de EJA” n. 5.SILVA, M. F. da; AZEVEDO, M. M. “Pensando as escolas dos povos indígenas no Brasil: o movimento dos professores indígenas do Amazonas, Roraima e Acre”. In: LOPES DA SILVA, A. (org.) A questão indígena na sala de aula: subsídios para professores de 1° e 2° graus. Brasília: MEC/MARI/Unesco, 1995. SILVA, A. L. da. A questão da educação indígena. São Paulo: Brasiliense, 1981.SILVA, A. L. da. Assessorias antropológicas na área de educação escolar indígena: entre a mobilização popular, a pesquisa e a definição de políticas públicas. XXI Encontro Anual da Anpocs, 1988. 19p.SOARES, S. Os fatores que determinam o sucesso escolar. Rio de Janeiro, Pesquisa e Planejamento Econômico, v.32, n.3, pp.385-394, 2002.SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1999.VEIGA, F. H. Indisciplina e violência na escola. Almeidina, 2007. WILLIS, P. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução cultural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
Data:___/____/____ ____________________________________ Assinatura do docente proponente
Colegiado de Curso (aprovação)
Ata nº _____, de ___/____/______.
Coordenador de Curso:
_______________________________________Assinatura
Conselho de Centro (homologação)
Ata nº _____, de ___/____/______.
Diretor de Centro:
_______________________________________Assinatura
Encaminhada cópia à Secretaria Acadêmica em: ____/____/______.
________________________________________
Nome/Assinatura
ANEXO C – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO II
ANEXO D – REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO (ORGANIZAÇÃO
E ORIENTAÇAO)
UNIOESTE – Campus de Toledo
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA
REGISTRO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO(ORGANIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO)
ESTAGIÁRIO (A): Franciele Cristina NevesLOCAL DE ESTÁGIO: Colégio Estadual Jardim Porto AlegreSUPERVISOR(A) UNIOESTE: Éric Gustavo CardinPROFESSOR(A) LOCAL DE ESTÁGIO: Maria de Fátima Gonçalves Amorim
ATIVIDADE DESENVOLVIDA DATA CARGA HORÁRIA
ASSINATURADO(A)
SUPERVISOR(A) DE ESTÁGIO
Planejamento do cronograma de estágio
26/04/10 01 hora
Orientação para tirar dúvidas 27/04/10 01 horaOrientação para regência 06/05/10 02 horasOrientação para regência 14/05/10 02 horasAnálise do conteúdo para regência
20/05/10 02 horas
Orientação para regência 10/06/10 02 horasPlanejamento de atividades de estágio
16/06/10 01 hora
Orientação para Oficinas 08/07/10 02 horasPlanejamento de Oficinas 19/08/10 02 horasOrientação para Oficinas 16/09/10 01 horaPlanejamento de Oficina 04/10/10 02 horasOrientação para Oficinas 07/10/10 02 horas
TOTAL DE CARGA HORÁRIA (mínima) 20 horas
ANEXO E – REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO
(PLANEJAMENTO)
UNIOESTE – Campus de Toledo
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA
REGISTRO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO(PLANEJAMENTO)
ESTAGIÁRIO (A): Franciele Cristina NevesLOCAL DE ESTÁGIO: Colégio Estadual Jardim Porto AlegreORIENTADOR(A) UNIOESTE: Éric Gustavo CardinPROFESSOR(A) LOCAL DE ESTÁGIO: Maria de Fátima Gonçalves Amorim
ATIVIDADE DESENVOLVIDA DATA CARGA HORÁRIA
ASSINATURADO(A)
SUPERVISOR(A) DE ESTÁGIO
Conversa sobre os temas para regência
29/04/10 02 horas
Planejamento do estágio 05/05/10 01 horaPlanejamento da regência 07/05/10 02 horasOrganização para regência 11/05/10 02 horasOrganização para regência 21/05/10 02 horasPlanejamento de atividades 19/05/10 02 horasOrganização das atividades 21/05/10 02 horasOrganização da oficina 11/06/10 02 horasOrganização da regência 14/06/10 02 horasOrganização das atividades 24/06/10 02 horasElaboração questionário 13/08/10 02 horasOrganização da oficina 14/09/10 01 horaElaboração questionário 30/09/10 02 horasPlanejamento atividades 11/10/10 02 horasElaboração do banco de dados PSS do questionário
28/10/10 03 horas
TOTAL DE CARGA HORÁRIA (mínima) 29 horas
ANEXO F – REGISTRO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO
(PLANEJAMENTO)
ANEXO G – REGISTRO DE OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA DE CLASSE
AXEXO H – CURRÍCULUM PLATAFORMA LATTES ATUALIZADO
ANEXO I – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO FEITA
PELO SUPERVISOR DA UNIOESTE