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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
2016
do
Popular Euro Obrigações Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações
Euro
Fundo Harmonizado
27 de Abril de 2017
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
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Relatório de Gestão
Enquadramento Macro-económico
O 1º Trimestre de 2016 ficou marcado pelas fortes quedas nos mercados acionistas, em consequência do reavivar
das dúvidas sobre a economia Chinesa, o que trouxe bastante volatilidade aos mercados mundiais. A maioria dos
mercados accionistas, perdem em Janeiro, a quase totalidade do que tinham ganho em 2015. Ao longo do
trimestre, registou-se uma recuperação dos mercados com a diminuição das dúvidas sobre o futuro do
crescimento económico mundial, devido à robustez mostrada pela economia Americana e com a forte
possibilidade de um reforço do plano de apoio à economia europeia (Q.E.) por parte do BCE, o que se veio a
confirmar com a apresentação em Março, de novas medidas que ficaram até acima do esperado. Também a FED
demonstrou não ter pressa para aumentar a sua taxa de referência. Na Europa houve um reavivar da
desconfiança sobre o sector automóvel quando saíram notícias de que a Renault estava a ser investigada por
suspeitas de fraude relacionada com as emissões de gases poluentes. Houve dúvidas Igualmente sobre o sector
bancário, nomeadamente sobre o Deutsche Bank e a sua capacidade para fazer frente aos seus compromissos. De
tal forma que o banco alemão anunciou que iria proceder à recompra de parte da sua dívida, numa operação
avaliada em $ 5,4 mil milhões. O BCE anunciou um corte na taxa de referência e na de refinanciamento em 5bp
para 0% e 0,25%, respetivamente. A taxa de depósitos dos bancos junto do BCE caiu para -0,4%, em linha com o
que o mercado esperava. Foi também anunciado um aumento da compra de ativos para os € 80 mil mi lhões por
mês extensivo às obrigações de empresas não financeiras, denominadas em euros e pertencentes à Zona Euro. Os
bancos puderam passar a contrair empréstimos de longo prazo (4 anos) (LTRO’s) junto do BCE, com taxas ao
nível das de depósito no BCE (negativa). Em Portugal ocorreram as eleições presidenciais, que elegeram Marcelo
Rebelo de Sousa como Presidente da República. Nos EUA o destaque foi para a FED, com a presidente da Fed,
Janet Yellen, a anunciar no Comité de Serviços Financeiros a perspetiva de subida gradual dos juros, ainda que
admitisse, que caso a turbulência no mercado persistisse, poderia alterar o ritmo de subida projetado para o ano
de 2016. Posteriormente numa reunião da FED, este manteve as taxa de juro de referência (0,25%-0,50%). Já
sobre o ritmo de subida esperava-se que fosse mais lento do que o anteriormente previsto, ou seja, deveriam
ocorrer em 2016 apenas duas subidas, metade das que estavam previstas em Dezembro de 2015, isto devido ao
aparente arrefecimento económico a nível global. A taxa de desemprego nos EUA caiu para os 4,9%, o que
corresponde ao mínimo de Fevereiro de 2008. Iniciou-se a época de apresentação dos resultados do 4º trimestre
de 2015 das empresas, onde a Alcoa obteve resultados acima do antecipado pelos analistas.
No 2º trimestre os mercados accionistas recuperarm das quedas do ínicio do ano, até ao Brexit Na Europa as atas
da reunião do BCE de 11 de Março salientavam que as taxas de juro continuavam a fazer parte do conjunto de
ferramentas a utilizadar. Na reunião do BCE, no final do 2º trimestre, as novidades incidiram sobre a revisão em
alta das projeções de inflação para 2016, de 0,1% para 0,2%, devido à recuperação dos preços do petróleo, e
também sobre a estimativa de crescimento da economia da Zona Euro, revista em alta, com o BCE a estimar um
crescimento do PIB de 1,6% em 2016 vs 1,4% estimados em Abril. Relativamente ao “ Brexit” foi criada a
expectativa de que a votação seria favorável à permanência. A surpresa foi enorme quando saíram os resultados
oficiais que deram a vitória à saída do Reino Unido da União Europeia, causando assim grandes quedas nos
mercados financeiros, com as exceções para o Ouro e os “Bunds”, utilizados como ativos de refúgio. Em Itália foi
criado um fundo (Atlante) de recapitalização no valor de € 5 mil milhões de modo a resolver os problemas de
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crédito malparado e as dificuldades na obtenção de capital por parte da banca italiana. Portugal viu a Comissão
Europeia adiar para Julho o procedimento por défice excessivo, devido à injeção de capital na resolução do Banif
em 2015. Nos EUA as atas da reunião da Fed excluíram um novo aumento de juros nos EUA em Abril e revelaram
prudência dos membros quanto ao ritmo de subida, dado que esta tende a apreciar o dólar face a divisas como o
Euro. A Presidente da FED, Janet Yellen, em declarações ao Congresso, reiterou a intenção de vir a aumentar as
taxas de juro de forma gradual, ainda que de forma cautelosa, pois a instituição pretende ter a certeza da
recuperação da economia norte-americana. O pontapé de saída da apresentação de resultados foi dado pela Alcoa
onde a redução de custos acabou por suportar os resultados, mas as receitas desiludiram.
O 3º Trimestre ficou marcado pela reação positiva dos mercados ao “Brexit”, após a forte correção imediata ao
seu resultado no final do mês de Junho. Com efeito, a separação do Reuni Unido da União Europeia não terá
efeitos imediatos, estando o início do processo previsto para o 1º semestre de 2017. Também as possíveis
intervenções dos bancos centrais (BoE, BCE, FED e BoJ), pode conter os efeitos de contágio, no momento é difícil
quantificar os seus reais efeitos. Além deste tema, a reunião da FED em Setembro também influenciou os
mercados face à possibilidade de haver alteração da taxa de juro de referência nos EUA. Na Europa decorreu a
repetição das eleições legislativas espanholas em Julho, que revelaram um reforço das intenções de voto no PP,
elevando a expectativa de um possível entendimento para a formação de Governo, algo que não foi possível face
aos resultados de Dezembro de 2015. Ainda assim não se conseguiu esse entendimento. Verificou-se um aumento
dos receios sobre a banca europeia, com especial incidência na banca italiana devido às suas necessidades de
capitalização. Nos testes de stress realizados, apenas dois bancos ficaram abaixo da linha de 5,5% para o rácio de
solidez: o italiano Monte dei Paschi e o irlandês Allied Irish Bank. O BoE (Bank of England) alterou a sua política
monetária de forma a minimizar as consequências do “Brexit, cortando a taxa de juro de referência para o mínimo
histórico de 0,25% (voto unânime do comité), sinalizando que a taxa poderia descer até 0%. Adicionalmente foi
aumentado o programa de compra de dívida pública em 60 mil milhões £, e anunciados 10 mil milhões £
adicionais para compra de obrigações corporativas e disponibilizados 100 mil milhões £ para incentivar os bancos
a concederem crédito. Nos EUA o destaque, foi para a reunião da FED, sobre a qual havia a expectativa sobre um
possível aumento da taxa de juro de referência. Contudo não existiu nenhuma alteração na política monetária. No
entanto, no discurso de Janet Yellen, foi sinalizado um provável aumento de taxas ainda em 2016, nomeadamente
na última reunião do ano, que ocorreu nos dias 13 e 14 de Dezembro. A Comissão Europeia ordenou à Apple o
pagamento de uma multa recorde no montante de € 13 mil milhões (cerca de USD 14,5 mil milhões), acrescidos
de juros, por considerar que os benefícios fiscais concedidos pela Irlanda à fabricante do iPhone foram ilegais e
que este tratamento diferenciado deu vantagens competitivas à empresa norte americana. O 4º Trimestre foi o
período mais animado de 2016 do ano devido à valorização da banca na Europa, à reunião do Banco Central
Europeu, aos resultados trimestrais empresariais nos dois lados do Atlântico, às eleições para a Casa Branca, às
dúvidas em torno das conclusões da reunião da OPEP sobre a redução da produção de petróleo, ao referendo em
Itália e à reunião da FED. Na Europa o BCE anunciou, como era esperado, alterações ao Q.E., ao revelar que vai
alargar o programa de compra de ativos até Dezembro de 2017, sendo que a partir de Abril o montante de
compras passa de € 80 mil milhões/mensal para € 60 mil milhões/mensal, regressando aos valores de compras
efectuadas até Março de 2016. Em Espanha o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu pela obrigação dos
bancos a devolverem alguns milhares de milhões de euros aos clientes com crédito à habitação, depois de terem
cobrado juros excessivos face à descida das Euribor, através das conhecidas “cláusulas Suelo”, as quais não
permitiam a descida das taxas abaixo duma taxa fixa normalmente bastante superior aos valores atuais das
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Euribor. Numa nota de Research por parte do Citi, este considerou que a banca europeia nunca negociou tão
barata face à banca norte-americana, o sector da banca europeia foi revisto em alta, de “neutral” para
“overweight”. A reunião da OPEP trouxe o entendimento para um corte de produção. Os membros aceitaram
reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia, para os 32,5 milhões de barris diários, ou seja, um corte
global a rondar os 3,6%. Ocorreu o referendo em Itália, no qual ganhou o “Não” sobre as alterações à
Constituição. Como resultado da votação, o Primeiro-ministro demitiu-se. Posteriormente, Matteo Renzi acedeu ao
pedido do presidente italiano para se manter em funções até à aprovação do Orçamento do Estado para 2017. Em
Portugal a inflação abrandou, com o índice harmonizado de preços no consumidor a subir 0,7% em Setembro face
a igual mês de 2015, o que compara com 0,8% em Agosto. Foi também divulgado pelo INE o PIB para o 3º
trimestre, 0,8% vs os 0,3% esperados. Este bom valor foi consequência da procura externa líquida devido à
aceleração das exportações e sobretudo do turismo. Nos EUA a economia norte-americana cresceu a um ritmo
surpreendente no terceiro trimestre, com uma 1ª estimativa de 2,9%, um nível superior ao previsto (2,6%) e que
foi o melhor dos últimos dois anos. Iniciou-se a “earnings season” com a Alcoa a desiludir no pontapé de saída.
Este período ficou ainda marcado pelas eleições para a Casa Branca. A vitória de Trump, algo que não era
aguardado teve uma reação imediata dos mercados com fortes quedas. Contudo, este cenário foi invertido com o
discurso de vitória de Trump, ao revelar-se mais conciliador e com uma mensagem ambiciosa no sentido de
duplicar o crescimento económico dos EUA, sem enumerar as ideias mais controversas que teve durante a
campanha, algo que foi apreciado pelos mercados, evidenciando assim sectores que saíram vencedores destas
eleições como o financeiro, o da saúde, o dos recursos naturais e o da construção. A FED confirmou as previsões
de subida de taxas e aumentou, na reunião de Dezembro, os juros da sua taxa de referência em 25 p.b., para o
intervalo entre 0,50% e 0,75%. A decisão foi unânime entre os membros votantes, tendo-se indicado mais 3
vezes em 2017 (vs. as 2 anteriormente previstas), devido ao aumento das expectativas de inflação. Quanto às
projeções económicas, estas mantiveram-se praticamente inalteradas face às de Setembro, admitindo a FED que
o outlook é ainda incerto face às políticas orçamentais e fiscais da nova Administração norte-americana. Na 3ª
estimativa do PIB do 3º trimestre verificou-se que os EUA cresceu a um ritmo superior ao que apontavam os
analistas e à estimativa anterior. O PIB expandiu-se a uma taxa anualizada de 3,5% (vs. 3,2% na 2ª estimativa e
os 3,3% esperados pelo mercado). Barack Obama impôs mais sanções à Rússia e expulsou 35 diplomatas russos,
devido às supostas interferências nas últimas eleições presidenciais, pois as investigações concluíram que o acesso
aos e-mails do Partido Democrata, que mancharam a campanha de Hillary Clinton, foram conduzidos pelos russos
para ajudar à vitória de Trump.
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Actividade do Fundo
O Popular Euro Obrigações foi lançado em 1999 (anteriormente designado Popular Euro Taxa-Fixa) e
investia predominantemente em obrigações de cupão fixo denominadas em euros. Contudo, tendo sido
revista a sua estratégia de investimento, o Popular Euro Obrigações contempla actualmente obrigações
(86%), sendo o remanescente mantido em liquidez (14%) . O fundo investe em obrigações com notação de
Investment Grade, podendo comportar obrigações com notação de risco inferior ou sem notação de risco,
mas que, pela qualidade creditícia da entidade emitente ou pelas suas características intrínsecas, são
considerados instrumentos adequados para a prossecução dos objectivos definidos no prospecto do fundo.
A 31 de Dezembro de 2016, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:
Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP
No final exercício de 2016, o património líquido do Fundo estava próximo dos 5,31 milhões de euros, e o
número de participantes no Fundo era de 722.
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo
valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.
Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €
2016 5.310.801 819.905 6,4773
2015 6.724.787 1.065.874,79 6,3092
2014 20.880.497 2.926.004,66 7,1362
2013 14.547.903 2.034.780,82 7,1496
2012 4.000.923 599.516,41 6,6736
2011 5.644.245 998.914,95 5,6504
2010 8.911.848 1.457.755,20 6,1134
O valor unitário final da unidade de participação a 31 de Dezembro de 2016, foi de 6,4773 euros.
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Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob
Gestão
:
Rendibilidade1 e Risco
A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, nos últimos dez anos civis, foi a que a seguir se indica, sendo
que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia
útil dos períodos mencionados.
Ano Rendibilidade Risco
2016 2,66% 3
2015 -11,59% 3
2014 -0,19% 3
2013 7,13% 3
2012 18,20% 2
2011 -7,71% 2
2010 -2,93% 2
2009 8,00% 2
2008 -1,32% 2
2007 0,12% 2
2006 -0,26% 1
As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são
líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável
(0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula
para períodos superiores a 181 dias. Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos
prospectos, os quais se encontram disponíveis em todos os locais de comercialização do Fundo (balcões e
site do Banco Popular) e no site da CMVM.
Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a
totalidade do período de referência.
1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de
participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.
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Factos relevantes ocorridos durante o exercício
Durante o ano de 2016 ocorreu seguinte erro de valorização:
No dia 14 de Abril de 2016. Houve um erro que originou a correção do valor da Unidade de Participação.
Neste caso não houve ressarcimento dos participantes.
Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.
Evolução previsível da actividade do Fundo
O crescimento mundial depende essencialmente dos três principais blocos económicos: EUA, Europa e
China. Atualmente, bem tal nos últimos anos, estas zonas encontram-se em fases económicas bastantes
distintas e com diferentes desafios que têm de ser superados.
Os EUA estão sob o efeito Trump, pois desde a sua vitória nas eleições de Novembro de 2016, que o
mercado de ações nos EUA têm vindo a fazer máximos, antecipando já o possível resultado das novas
políticas do novo presidente. Ao longo do ano vai-se constatar qual o real impacto da estratégia que se
espera que traga um maior crescimento à economia dos EUA. Este plano veio como que antecipar as
subidas da taxa de referência por parte da FED, isto porque no início de ano era esperado que a primeira
subida fosse apenas em Julho e neste momento a 1º subida efetivou-se já em Março.
Na Europa há muitas dúvidas políticas, com eleições em vários países na Zona Euro, na Holanda, na
França e na Alemanha, sem esquecer o “Brexit” e como vai ser tratado, e também económicas,
relativamente a quais vão ser os próximos passos do BCE relativamente ao plano de apoio à economia
europeia (Q.E). Apesar dum início de ano positivo nos mercados, este cenário pode ser alterado à medida
que se esclarecem as questões já enunciadas.
A China em 2017 tem demonstrado alguma robustez, com os principais dados económicos a irem ao
encontro do esperado pelo mercado, ou seja, neste momento não existe a preocupação que houve no início
de 2016 sobre a economia chinesa, o que constituí uma boa notícia para a economia mundial.
Em suma, espera-se que em 2017 se comece a ver qual o real efeito Trump das políticas da Administração
na economia dos EUA. Na Europa que se esclareçam as dúvidas em termos políticos e económicos para
que haja um maior interação entre os países membros da União Europeia e que a China continue a
demonstrar que consegue concretizar o plano estabelecido para a sua economia, gerindo as
transformações estruturais daquele economia sem entrar em recessão.
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Custos e Proveitos do Fundo
No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de
comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2016, comparativamente com os verificados no final dos
seis últimos anos civis.
Euros
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Custos 1.154.436 1.594.802 525.428 708.391 2.834.196 2.616.985 1.108.548
Proveitos 821.363 1.040.379 1.351.462 1.259.593 2.603.222 1.818.183 1.256.243
Comissão de Gestão 63.727 56.391 39.049 78.835 171.812 99.958 45.883
Comissão de Depósito 31.863 28.195 19.525 39.418 85.906 49.979 22.941
Comissão Carteira Títulos 171 88 374 2 - - -
Taxa de Supervisão 1.388 1.206 1.222 1.760 3.473 1.900 1.200
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2016:
Montante (euros)
Valores Mobiliários 4.487.655
Saldos Bancários 807.151
Outros Activos 82.150
Total Activos 5.376.956
Passivo 66.155
Valor liquido do Inventário 5.310.801
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No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2016:
Nome ISIN Montante % Act liquido
OT Outubro 2023 PTOTEAOE0021 157.169 2,92%
OT 3.85% 04/15/21 PTOTEYOE0007 110.822 2,06%
OT 5.65 15/02/24 PTOTEQOE0015 161.244 3,00%
PGB 2.875 07/21/26 PTOTETOE0012 207.348 3,86%
PGB Float 11/30/21 PTOTVIOE0006 105.181 1,96%
SAUDCR FLOAT 030717 PTSDRAOE0004 508.982 9,47%
VOLTA 4.172 16/2/17 PTTGUNOM0018 19.606 0,36%
SONCPL Float 28/5/19 PTSNPDOE0001 494.233 9,19%
IPRPL FLOAT 121118 PTIPRAOE0002 201.031 3,74%
BTPS 0.95 03/15/23 IT0005172322 199.452 3,71%
Banif Float 12/15 XS0239804445 12.500 0,23%
FNCIM 4,5 19/01/21 XS0999654873 233.501 4,34%
IPFLN 5.75 7/04/21 XS1054714248 250.542 4,66%
SSABAS 3.875 10/4/19 XS1055515412 369.489 6,87%
VENBAN 4 05/20/19 XS1069508494 94.590 1,76%
ORZCPR 7 07/03/19 ES0305031009 307.414 5,72%
GALPPL 14012021 PTGALJOE0008 215.280 4,00%
TEREOS 4.25 04032020 FR0011439900 219.017 4,07%
ISOLUX 6.625 150421 XS1046702293 86.008 1,60%
GALPNA 1 3/8 09/2023 PTGGDAOE0001 99.156 1,84%
COPASA 7 12/19/20 ES0276156009 267.315 4,97%
POPSM Var 12/19 ES0213790001 234.725 4,37%
ECP ABENGOA 12/2015 XS1242834932 15.200 0,28%
Montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016:
Os montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016 encontram-se na nota 2 do anexo às demonstrações financeiras.
Composição discriminada da carteira do Fundo:
A composição descriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.
Lisboa, 27 de Abril de 2017
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
12
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO PERÍODO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2016
(em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2016 31-12-2015
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 131 250 635 253
Subscrição de unidades de participação 131 250 635 253
PAGAMENTOS: -1 713 913 -13 966 387
Resgates de unidades de participação -1 713 913 -13 966 387
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -1 582 663 -13 331 134
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 3 372 854 22 334 398
Venda de títulos e outros activos da carteira 3 107 403 21 814 896
Juros e proveitos similares recebidos 265 170 516 330
Resgates UP´s noutros OIC 281 3 172
Rendimento titulos e outros activos da carteira 0 0
PAGAMENTOS: -1 262 611 -11 419 032
Compra de títulos e outros activos da carteira -1 250 724 -11 415 980
Comissões de Bolsa suportadas - 22 - 10
Juros e custos similares pagos - 10 275 - 903
Comissões de corretagem - 374 - 50
Outras taxas e comissões - 1 216 - 2 089
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 2 110 243 10 915 366
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 36 8 140
Juros de depósitos bancários 0 69
Outros recebimentos correntes 36 8 071
PAGAMENTOS: - 80 781 - 278 836
Juros de disponibilidades e empréstimos 0 0
Comissão de gestão - 47 074 - 109 403
Comissão de depósito - 23 537 - 54 702
Impostos e taxas - 3 134 - 101 885
Outros pagamentos correntes - 7 036 - 12 846
Fluxo das operações de gestão corrente - 80 745 - 270 696
Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 446 835 -2 686 464
Disponibilidades no início do período (B) 360 316 3 046 780
Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 807 151 360 316
CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
13
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR EURO OBRIGAÇÕES foi autorizada por
deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Julho de
1999, tendo iniciado a sua actividade em 4 de Outubro de 1999 como um fundo mobiliário aberto,
constituído por tempo indeterminado.
Em 12 de Outubro de 2009, o Fundo alterou a sua denominação de Popular Euro Taxa Fixa - Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Fixa para Popular Euro Obrigações - Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Euro, em virtude da fusão por incorporação do fundo Popular
Rendimento - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável.
O Fundo procurará facultar aos participantes as melhores condições de rendibilidade e liquidez, com o
objectivo de lhes proporcionar um retorno médio que incorpore um prémio relativamente à remuneração
proporcionada pelos mercados monetários.
Fundo é adequado a investidores conservadores, mas com capacidade para suportar alguma volatilidade do
valor da Unidade de Participação, na expectativa de obter rendibilidades superiores no médio/longo prazo
(mais de um ano) face a produtos de menor risco.
O Fundo é apropriado a investidores que pretendam deixar o seu dinheiro num prazo superior a 1 ano.
O Fundo, adiante designado OIC, tem por principal objectivo investir no mínimo 2/3 do seu património em
obrigações de taxa variável, obrigações de taxa fixa com qualquer maturidade, obrigações subordinadas,
obrigações perpétuas, obrigações hipotecárias e outros instrumentos de dívida de natureza equivalente,
nomeadamente papel comercial, expressos em euros, maioritariamente emitidos por entidades cuja
qualidade creditícia apresente notações de rating equivalente aos escalões superiores (“investment grade”)
das agências de rating. Poderá ainda investir até 1/3 do seu património em acções preferenciais.
O OIC é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora
de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular
Portugal, S.A..
A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral
dos organismos de investimento colectivo.
As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos
de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por
inexistência de situações a reportar.
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
14
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados
de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.
O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo
incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de
2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de
imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não
isentas de imposto (ver nota h)).
Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº
7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013
foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015.
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,
foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,
sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento
ou pagamento.
b) Aplicações em títulos
Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras
estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº
06/2013 da CMVM, conforme segue:
• Títulos cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à
negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a
cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à
negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que
a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
15
• Títulos não cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, os quais
poderão ser obrigações e unidades de participação de fundos de investimento mobiliário, adoptar-se-ão
os seguintes critérios:
i) Tratando-se de obrigações admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham
sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação,
utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”,
difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou
equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o
seu presumível valor de realização;
ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo obrigações da mesma espécie,
emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço
aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;
iii) Tratando-se de obrigações não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na
impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados,
difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e
preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização;
iv) Nos casos anteriores e na ausência daqueles preços difundidos no dia, utilizar-se-ão os preços
calculados através de modelos de avaliação baseados na metodologia dos fluxos de caixa descontados,
tendo em conta a evolução das taxas de mercado e dos prémios de risco dos emitentes;
v) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor
disponível e divulgado à data de referência da valorização.
Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida,
emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos
desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.
As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a
acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.
Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados na rubrica de Acréscimos de proveitos do activo
por contrapartida de resultados.
Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não
ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e
Outras contas de credores, do Passivo.
Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua
natureza.
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
16
c) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC
pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao
somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações
patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao
valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
d) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património
do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por
aplicação de uma taxa anual de 0,8% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica
“Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
e) Comissão de depositário
A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício
dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão
é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,4% sobre o valor do património do OIC.
Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
f) Taxa de supervisão
É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133 ‰
sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua
liquidação efectuada mensalmente.
g) Outros encargos
Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à
compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC,
os quais são devidos por força da legislação em vigor.
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
17
h) Impostos sobre o rendimento
O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de
Investimento Colectivo.
À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos
OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não
são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se
provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos
ligados àqueles rendimentos.
Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro
tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama
estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do
IRC.
Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC, trimestralmente, à taxa de:
0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado
monetário e depósitos;
0,0125% - para os outros OIC.
Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta
não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.
Regime transitório
O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.
As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior
foram apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, em que era tributada em 25%
a diferença entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, considerando-se como valor de
realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração
Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados. A diferença entre o valor de
realização e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 é isenta de IRC.
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
18
NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC
Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2016. Comparação do valor
líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2016, bem como dos factos geradores
das variações ocorridas.
No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim
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Resultados acumulados 1 114 449 - - - - 798 801 - 315 648
Resultados do período - 798 801 - - - 798 801 147 695 147 695
Soma 6 724 788 131 250 1 692 932 0 0 147 695 5 310 801
Nº unidades participação 1 065 875 20 268 266 238 819 905
Valor unidade participação 6,3092 6,4757 6,3587 6,4773
Quadro 2 – Número de participantes por escalão
NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO
ESCALÕES Nº
UPs ≥ 25%
10% ≤ UPs < 25%
5% ≤ UPs < 10%
2% ≤ UPs < 5%
0,5% ≤ UPs < 2%
UPs < 0,5%
Total
1
680
40
-
-
1
722
Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC
nos três últimos exercícios.
Anos
2016
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2015
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2014
Março
Junho
Setembro
Dezembro
3 223 566
6,3092
2 131 020
1 454 282
1 255 073
1 065 875
7,1905
2 926 005
25 609 662 7,3558
15 442 027
10 456 950
8 684 401
7,2463
3 481 540
22 784 353
6 105 044
20 880 497 7,1362
7,0681
VLGF
6,9194
6 724 787
Valor da UP
860 378
5 447 944
Nº de U.Ps em Circulação
20 592 527 7,2944 2 823 047
6,4875 839 765
5 310 800 6,4773 819 905
6,3543 960 779
5 492 336 6,3836
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
19
NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES
TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO
Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado
Divida Pública - 958 141 - - - 958 141
Obrigações Diversas - 202 863 394 469 1 644 706 394 469 1 847 569
SUBSCRIÇÕES E RESGATES
Subscrições
Resgates
(1) Não são cobradas comissões de subscrição/resgate aos participantes do Fundo,
conforme definido no prospecto do Fundo.
1 692 932 281
131 250 -
TOTAL (1)+(2)
VALOR COMISSÕES COBRADAS(1)
COMPRAS (1) VENDAS (2)
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
20
NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Preço de Mais Menos Valor da Juros
aquisição valias valias carteira corridos
VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
Mercado de Bolsa Nacional
- Títulos de Dívida Pública 746 914 780 19 619 728 075 13 689 741 764
OT Outubro 2023 160 228 - 4 331 155 897 1 272 157 169
OT 3.85% 04/15/21 107 300 780 - 108 080 2 742 110 822
OT 5.65 15/02/24 159 805 - 5 230 154 575 6 669 161 244
PGB 2.875 07/21/26 214 581 - 10 058 204 523 2 825 207 348
PGB Float 11/30/21 105 000 - - 105 000 181 105 181
- Out. Fundos Públicos e Equiparados 500 000 1 890 0 501 890 7 092 508 982
SAUDCR FLOAT 030717 500 000 1 890 - 501 890 7 092 508 982
- Obrigações diversas 719 510 64 7 500 712 074 2 796 714 870
VOLTA 4.172 16/2/17 19 510 64 - 19 574 32 19 606
SONCPL Float 28/5/19 500 000 - 7 500 492 500 1 733 494 233
IPRPL FLOAT 121118 200 000 - - 200 000 1 031 201 031
Mercado de Bolsa Estados Membros U.E.
- Titulos de Dívida Pública 202 080 0 3 190 198 890 562 199 452
BTPS 0.95 03/15/23 202 080 - 3 190 198 890 562 199 452
- Obrigações diversas 2 932 045 62 351 662 870 2 331 526 58 011 2 389 537
Banif Float 12/15 250 000 - 237 500 12 500 - 12 500
FNCIM 4,5 19/01/21 199 128 25 840 - 224 968 8 533 233 501
IPFLN 5.75 7/04/21 302 960 - 65 084 237 876 12 666 250 542
SSABAS 3.875 10/4/19 348 054 11 589 - 359 643 9 846 369 489
VENBAN 4 05/20/19 99 556 - 7 432 92 124 2 466 94 590
ORZCPR 7 07/03/19 300 000 - 3 000 297 000 10 414 307 414
GALPPL 14012021 198 572 10 938 - 209 510 5 770 215 280
TEREOS 4.25 04032020 198 000 13 984 - 211 984 7 033 219 017
ISOLUX 6.625 150421 386 000 - 299 992 86 008 - 86 008
GALPNA 1 3/8 09/2023 99 775 - 1 007 98 768 388 99 156
COPASA 7 12/19/20 300 000 - 33 375 266 625 690 267 315
POPSM Var 12/19 250 000 - 15 480 234 520 205 234 725
5 100 549 65 085 693 179 4 472 455 82 150 4 554 605
OUTROS VALORES
Valores Mobiliários Estrangeiros não Cotados
- Obrigações diversas 400 000 0 384 800 15 200 0 15 200
ECP ABENGOA 12/2015 400 000 - 384 800 15 200 - 15 200
Total 5 500 549 65 085 1 077 979 4 487 655 82 150 4 569 805
Descrição dos títulos Soma
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
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DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC
Contas Saldo inicial Saldo final
Depósitos à ordem 360 316 807 151
Total 360 316 807 151
.
NOTA 4 – CRITÉRIO DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se
explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.
Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.
NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC
COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS
RENDIMENTO
DE
Mais Mais Juros Juros TÍTULOS
Valias Valias vencidos corridos
potenciais efectivas
OPERAÇÕES "À VISTA"
Obrigações 1 018 576 13 044 1 031 620 141 619 82 150 - 223 769
Instr. de Dívida de c/Prazo - - - 537 - - 537
COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS
Menos Menos Juros Juros
Valias Valias vencidos e corridos
potenciais efectivas comissões
OPERAÇÕES "À VISTA"
Obrigações 556 601 463 220 1 019 821 10 276 - 10 276
COMISSÕES
De Gestão - - - 45 883 - 45 883
De Depósito - - - 22 941 - 22 941
Da Carteira de Títulos - - - 396 - 396
Taxa de Supervisão - - - 1 200 - 1 200
PERDAS DE CAPITALJUROS E COMISSÕES
SUPORTADOS
Soma Soma
Natureza
Soma
GANHOS COM
CARÁCTER DE JURO
Soma
GANHOS DE CAPITAL
Natureza
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Euro Obrigações
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NOTA 9 – IMPOSTOS
Impostos pagos Impostos pagos
em Portugal no estrangeiro
Impostos Indirectos:
Imposto de Selo 2 850 -
Dividendos - -
2 850 0
Total 2 850 0
NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO TAXA DE JURO
Os títulos em carteira com taxa fixa apresentados por maturidades residuais descriminam-se desta forma:
SALDO
(A)+/-(B)
FRA SWAPS(IRS) Futuros Opções
de 0 a 1 ano 19 574
de 1 a 3 anos 748 767
de 3 a 5 anos 1 345 051
de 5 a 7 anos 453 555
mais de 7 anos 374 298
MATURIDADESEXTRA-PATRIMONIAIS (B)
MONTANTE
374 298
EM CARTEIRA
(A)
1 345 051
19 574
453 555
748 767
NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO
Comissão de Gestão
Componente Fixa 45 883 0,8027%
Componente Variável - -
Comissão de Depósito 22 941 0,4013%
Taxa de Supervisão 1 200 0,0210%
Custos de Auditoria 5 166 0,0904%
Outros Custos - -
Total 75 190
Taxa de encargos correntes 1,3154%
(1) M édia relativa ao período de referência
% VLGF ( 1)ValorCustos
CONTABILISTA CERTIFICADO
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO