Relatório APL 2.3 - Entalpia de neutralização
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8/2/2019 Relatrio APL 2.3 - Entalpia de neutralizao
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Relatrio APL 2.3.
Introduo Terica
cidos e Bases
cidos e bases segundo a teoria protnica (Br nsted Lowry)
Segundo a teoria protnica deBr nsted Lowry
O m odelo de cidos e de bases segundo Br nsted Lowry produziu o conceito de par cido base
conjugados.
[Retirado do LivroQumica em Contexto 11 ano mencionado na bibliografia (pg. 92).]
cido A + Base B cido B + Base A
Nesta representao geral o cido e a Base A formam um par conjugado e o cido e Base B
outro. Os membros de um par conjugado diferem apenas num proto.
Diz-se que um cido forte sendo fraca a sua base conjugada. Contrariamente afirma-se que
uma base forte se o seu cido conjugado fraco.
Substncias como a gua que se comportam como cidos e como bases so denominadas
de anfotricas.
cidos e Bases fortes
Quando temos cidos e bases fortes em soluo aquosa a reao completa ( exceo de
quando se encontram altamente concentrados).
Exemplo de cido forte:
Um cido
uma espcie qumica que cede umproto (H+) (atualmente denominadopor io hidrognio).
Uma base
uma espcie qumica que recebe umproto (H+) do cido.
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Efinal energia do estado final
Einicial energia do estado inicial
( ) ( ) ( ) ( )
Exemplo de base forte:
( ) ( ) ( ) ( )
Titulao de cido forte-base forte
Ao considerar-se, por exemplo, uma reao entre os exemplos anteriormente apresentadoscomo cido e base fortes, HCl e NaHO, respetivamente, sabe-se que tanto a ionizao do cido como
a dissociao da base sero completas. A equao inica desta reao pode ser escrita como:
( ) ( ) ( )
Como ambas as substncias so fortes o pH no ponto de equivalncia ser muito prximo de 7.
Energia e calor
Ao medir-se as variaes de energia numa reao qumica considera-se o sistema a mistura
reacional a ser estudada e a vizinhana o recipiente, a sala ou o resto do universo.
A variao de energia dada pela seguinte equao:
Uma reao diz-se exotrmica quando Efinal< Einicial.
Se a reao ocorre num sistema:
Isolado a temperatura do sistema aumenta;
Os sistemas podem ser
Abertos
H trocas de matria ede energia
Fechados
H trocas de energiamas no de matria
Isolados
No h trocas nem dematria nem de energia
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U energia interna
P presso
V - volume
Fechado a temperatura do sistema aumenta e depois evolui para a temperatura ambiente.
Uma reao diz-se endotrmica quando Efinal> Einicial.
Se a reao ocorre num sistema:
Isolado a temperatura do sistema diminui; Fechado a temperatura do sistema diminui e depois evolui para a temperatura ambiente.
Entalpia, H, e variao de entalpia
A quantidade de calor absorvido ou libertado quando de uma reao chamada decalor dereao que, normalmente, medido a volumes ou presses constantes. Acontece que, a maioria das
reaes no se so a volumes constantes mas sim em recipientes ou contentores abertos ou fechados,
a presso constantes (presso atmosfrica).
Por essa razo foi definida uma grandeza denominadaentalpia H, definida pela seguinte
equao:
A energia interna,U, do sistema
Esta a soma das energias dos tomos (eletrnica e nuclear), das molculas (ligaes qumicas,
translacional, vibracional e rotacional) e das interaes moleculares.
Como no possvel medir a entalpia, como se faz com a energia interna do sistema, o que se
mede a variao da entalpia, . Esta dada por:
Nas reaes qumicas associa-se:
Sistema
Reacional
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( )
, ou seja, a variao de entalpia uma medida de calor transferido a uma pressoconstante.
o Uma reao exotrmica quela em que a entalpia dos reagentes superior dos
produtos ( );o Uma reao endotrmica quela em que a entalpia dos reagentes inferior dos
produtos ( ).
Ao considerar-se a expresso de definio de entalpia, , umavariao de entalpia
define-se como:
Segundo aPrimeira Lei da Termodinmicaa energia total transferida para um sistema igual variao da sua energia interna, ou seja, a energia conserva-se em todo o sistema universal.Esta
afirma ento que:
Por outro lado o trabalho W aqui realizado, trabalho de compresso, tem um valor igual a
:
Substituindo esta, na equao da variao de entalpia tem-se que:
Posto isto podemos concluir que:
A variao da entalpia depende de certascondies padroque so:
Temperatura de 298,15 K (25 C); Presso de 1 bar para gases; Concentrao de 1 mol.dm-3 para solues; Estado puro para slidos e lquidos;
Forma alotrpica mais estvel a 25 C, para substncias elementares.
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Qualquer alterao nestas condies leva a alteraes no resultado de .
Entalpia de neutralizao,
O que um a titulao termomtrica e como medir a entalpia de neutralizao?
Astitulaes termomtricasbaseiam-se na deteo do ponto de equivalncia por medio da
temperatura ao longo de uma titulao, ou seja, nestas no se procura a variao da cor aquando daalterao do pH, devido presena de um indicador, mas sim o registo davariao da temperatura
em funo do volume de titulante que adicionmos ao titulado.
http://relatorios789.com.sapo.pt/11/3_files/image007.jpg
Esta titulao igualmente usada na medio da entalpia de neutralizao, isto , da energialibertada durante uma reao de neutralizao. Para que tal acontea deve-se calcular o calor,Q ,
libertado quando se est a dar a titulao. Usa-se a seguinte expresso: .
A variao da temperatura ( ) que o sistema (considerado isolado) sofre calculada
utilizando-se a temperatura mxima obtida na titulao. Para evitar correes devido variao damassa provocada pela adio de titulante melhor us-lo concentrado e considerarm a massa inicial
http://relatorios789.com.sapo.pt/11/3_files/image007.jpghttp://relatorios789.com.sapo.pt/11/3_files/image007.jpghttp://relatorios789.com.sapo.pt/11/3_files/image007.jpg -
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do titulado. A capacidade trmica mssica do sistema,c , expressa em J/g/C, representa a energianecessria para elevar um grau a temperatura de um grama do titulado. O valor do calor obtido ser a
energia total disponibilizada na neutralizao. Para saber a entalpia de neutralizao, , deve-se
calcular a energia disponibilizada sob a forma de calor, caso se tivesse formado 1 mol de gua durante
a neutralizao.
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