RELATÓRIO ANUAL DE CURSO Licenciatura em Marketing e ... · O presente relatório concretiza os...
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RELATÓRIO ANUAL DE CURSO
Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial
2011/2012
RELATÓRIO ANUAL DE CURSO
Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial
1. Introdução
A Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) localiza-se no centro urbano de Valença e é
uma unidade orgânica do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Enquadrada numa região
transfronteiriça, assume particular relevância no desenvolvimento do tecido empresarial do
Alto Minho, procurando responder às necessidades emergentes de formação de Recursos
Humanos qualificados na área das Ciências Empresariais.
Não obstante a sua curta existência, a ESCE disponibiliza já uma oferta formativa variada aos
níveis de graduação, pós-graduação e de especialização tecnológica. Paralelamente a estas
atividades formativas, a ESCE tem-se ainda destacado no relacionamento com as entidades
regionais de cariz governamental, empresarial e comunitário. Além disso, esta instituição tem
fomentado várias iniciativas, com o objetivo de envolver a população, designadamente com a
organização regular de conferências, seminários, exposições e outras atividades de âmbito
académico e cultural.
Para além da elevada qualidade do ensino ministrado, a ESCE proporciona aos seus alunos um
ambiente de ensino-aprendizagem de excelência, evidenciando-se a proximidade e bom
relacionamento entre professores e alunos, dinamismo e empenho do seu corpo docente e
colaboradores, que continuamente implementam esforços para o sucesso do projeto ESCE em
prol do desenvolvimento futuro dos seus estudantes.
Enquadramento do documento, com a referência dos seus objetivos
O presente relatório concretiza os objetivos do Processo de Bolonha nos termos e para o
efeito do artigo 66º A do Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho de 2008.
O documento pretende, sobretudo, ser um instrumento que defina e concretize direções no
sentido da melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem dos estudantes.
Este relatório, relativo ao ano letivo 2011-2012, tem como objetivo a avaliação à licenciatura
em Marketing e Comunicação Empresarial, ministrada na Escola Superior de Ciências
Empresariais (ESCE). De referir que esta licenciatura iniciou no ano letivo 2009/2010 em
horário diurno, já adequado a Bolonha, tendo sido criado em 2010/2011 um regime pós-
laboral, como consequência da enorme procura do curso por parte dos trabalhadores
estudantes.
2. Ciclo de Estudos
2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos
Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial
2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação)
O Plano de Estudos da Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial foi publicado em
Diário da República no Despacho n.º 3865/2012 de 15 de Março de 2012.
2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos
Marketing
2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005
de 16 de Março
De acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março, a área do ciclo de estudos é a 349:
Ciências Empresariais.
2.1.5 Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos de acordo com a
Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:
Não Aplicável
2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau
180
2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006)
6 semestres
2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo
35 vagas
2.1.9 Condições de acesso e ingresso:
Realização e aprovação das provas de ingresso de Economia ou Matemática Aplicada às
Ciências Sociais ou Português.
2.1.10 Regime de funcionamento
Diurno e Pós-laboral
2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos
Jorge Ferreira Dias de Figueiredo
2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos
O curso de Marketing e Comunicação Empresarial tem como objetivo formar profissionais
numa lógica de multidisciplinaridade de funções. Pretende-se dotar os estudantes de
princípios, conceitos e técnicas de Marketing Moderno e Comunicação Empresarial, olhando
para os problemas de forma integrada, propondo soluções viáveis, com base nas boas práticas
e valores éticos.
2.1.13 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior (ES) que produz, difunde e transfere
conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo
da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado
no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço
europeu do ES.
Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de
pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e
económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias
consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação
concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em
particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição.
Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por
um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos e
orientado para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados que
servem, transversalmente, toda a instituição.
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a
formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da
capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores,
atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante.
Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido social e
económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do
mundo empresarial e do trabalho.
O curso de Marketing e Comunicação Empresarial articula-se com a estratégia do IPVC, no que
respeita à formação de profissionais qualificados que respondam às exigências
multidisciplinares identificadas na área do Marketing e da Comunicação, contribuindo assim
para o desenvolvimento da região do Alto Minho, nomeadamente do seu tecido empresarial.
2.1.14 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de
estudos:
A apresentação do Ciclo de Estudos, seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais, assim
como o plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do
IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são
dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no ciclo de estudos para a
divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a
apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta
informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC
(http://elearning.ipvc.pt).
2.2. Estrutura Curricular
2.2.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de percursos
alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável):
Não Aplicável
2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais
Análise Matemática e Álgebra Linear AMA 6,5 0
Estatística e Investigação Operacional EIO 11,5 0
Contabilidade CTB 5 0
Finanças FIN 15 0
Ciências da Computação CDC 21 0
Sistemas e Redes SER 5,5 0
Organização e Estratégia OEE 9 0
Marketing e Logística MEL 81 0
Economia EC0 5,5 0
Línguas Aplicadas LIA 12 0
Sociologia SOC 4 0
Direito DIR 4 0
2.2.3 Plano de Estudos
UC Ano/Sem Área Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Organização das
Empresas
1º/1º OEE 135 TP-48; OT-6; S-4;O-4 5
Inglês I 1º/1º LIA 105 TP–48; OT-6; 4
Tecnologia de
Informação e
Comunicação
1º/1º SER 150 TP–48; OT-6; O-15 5,5
Matemática 1º/1º AMA 180 TP–80; OT-6 6,5
Marketing I 1º/1º MEL 135 TP–48; OT-6; S-4 5
Língua e Cultura
Portuguesa
1º/1º LIA 105 TP–48; OT-6 4
Marketing II 1º/2º MEL 135 TP–48; OT-6; S-4 5
Direito Comercial e da
Propriedade
Industrial
1º/2º DIR 105 TP–48; OT-6 4
Métodos
Quantitativos I
1º/2º EIO 150 TP–64; OT-6 5,5
Inglês II 1º/2º LIA 105 TP–48; OT-6 4
Economia 1º/2º ECO 150 TP–48; OT-6; S-4 5,5
Informática de Gestão 1º/2º CDC 165 TP–64; OT-6; S-4; O-20 6
Comunicação
Integrada de
Marketing
2º/1º MEL 120 TP–48; OT-6;O-14 4,5
Métodos
Quantitativos II
2º/1º EIO 160 TP–64; OT-6 6
Princípios de
Contabilidade
2º/1º CTB 135 TP–64; OT-6; S-4; O-8 5
Serviços e Marketing
Relacional
2º/1º MEL 120 TP–48; OT-6 4,5
Comportamento de
Compra
2º/1º MEL 135 TP–48; OT-6; O-10; S-4 5
Desenho Gráfico e
Comunicação
Multimédia
2º/1º CDC 140 TP–48; OT-6 5
Webmarketing e
Comércio Eletrónico
2º/2º CDC 135 TP–48; OT-6; S-8; O-16 5
Gestão Financeira 2º/2º FIN 135 TP–48; OT-6; S-4; O-8 5
Pesquisa de Mercado 2º/2º MEL 135 TP–64; OT-6; S-4; O-8 5
Comunicação
Empresarial
2º/2º MEL 135 TP–48; OT-6; S-4; O-8 5
Gestão da Marca 2º/2º MEL 120 TP–48; OT-6: S-4; O-8 4,5
Gestão de Operações 2º/2º MEL 150 TP–64; OT-6; S-4; O-14 5,5
Distribuição e
Marketing de Retalho
3º/1º MEL 120 TP–48; OT-6; O-10 4,5
Estratégia e
Competitividade
3º/1º OEE 110 TP–48; OT-6; O-10 4
Finanças e
Empresariais
3º/1º FIN 135 TP–56; OT-6 5
Projeto de Marketing
e Empreendedorismo
3º/1º MEL 380 TP–144; OT-9; S-4; O-8 14
Comunicação
Publicitária
3º/1º MEL 120 TP–48; OT-6; S-4; O-10 4,5
Sistemas de
Informação de
Marketing
3º/1º CDC 135 TP–48; OT-6 5
Marketing
Internacional
3º/2º MEL 120 TP–48; OT-6; O-4 4,5
Marketing Social e
Não Lucrativo
3º/2º MEL 120 TP–48; OT-6; S-4; O-10 4,5
Análise de Projetos de
Investimentos
3º/2º FIN 135 TP–56; OT-6; S-4; O-10 5
Relações Públicas e
Assessoria de
Imprensa
3º/2º MEL 185 TP–48; S-4; OT-6; O-8 5
Ética e
Responsabilidade
Social
3º/2º SOC 110 TP–48; OT-6; S-4 4
Projeto de Marketing
e Empreendedorismo
3º/2º MEL 380 TP–144; OT-9; S-4; O-8 14
2.2.4. Estágios e Períodos de Formação em Serviço
Não se aplica
2.2.4.1. Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço (Mapa geral de distribuição
de estudantes, com base em Informação contida em registo FOR-05/02 mas resumida
neste seguinte)
Instituição
acolhedora n.º de Estágios
Total (n.º
instituições)
Total (n.º
estagiários)
Não se aplica.
3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade
3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A aprovação da criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Presidente, com parecer
da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP),do Conselho Académico e do Conselho Técnico-
Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em colaboração com a Comissão de Curso,
elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este
relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação
pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao plano de estudos são apresentadas pelo
CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do CP e validação final do Presidente do
IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são
aprovados pelo CTC, e garante o seu bom funcionamento. Anualmente, os coordenadores de
curso identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as
áreas científicas, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de
contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à respetiva
comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.
3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, Conselho
Técnico-Científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Coordenações de Curso,
interação nas Áreas Científicas e Grupos Disciplinares. Além disso, essa participação é ainda
promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do
funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a
preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris
de provas, etc.
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral,
Conselho Académico, Conselho Pedagógico, intervenção das Associações e Federação de
Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de
Acão Social.
3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do
ensino e demais atividades de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo Gabinete de
Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos
ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ
apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação
com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas.
Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de
ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que
permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de Auscultação às partes
interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados
com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e
definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.
3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das
partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e
reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições
empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino
elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da
escola, dos docente e das UC’s e do ciclo de estudos no seu todo. É continuamente
monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes,
sucesso, abandono e empregabilidade para o ciclo de estudos, que juntamente com os
relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da
satisfação, são usados para a avaliação periódica do ciclo de estudos e reportados no Relatório
anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria.
3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de
valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de
todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de
aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da
contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação
das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o
reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta
de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho
do Pessoal Docente do IPVC (Despacho 14652/2012 de 13 de novembro), define os
mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de
avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que
traça um quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes e
estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com
os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior
Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas,
no momento atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem
condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como
condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso
à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado pela
ADISPOR, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior
politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação
avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do
corpo docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à
participação em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A
própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do
Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se
elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição
assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços
se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda,
nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de satisfação
dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são
debatidas a nível das direções das UO’s, das áreas científicas, do Conselho de Gestão alargado,
dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões de Curso.
3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à comunidade
através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de docentes e de
estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à Direção da Escola e no
caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC. As ações são
planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e prazos de
implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações implementadas para a
melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e regista no relatório de
Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias, acompanhamento de
sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da responsabilidade do
GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos objetivos
gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade
para Revisão do Sistema.
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009,
tendo sido sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012.
O ciclo de estudos encontra-se em fase de acreditação pela A3ES.
4. Recursos Materiais
(Para além da listagem que consta do PAPCEF ou PAPNCE, incluir neste relatório apenas as
atualizações – novos espaços e aquisição de novos equipamentos – nos seguintes quadros)
4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis
Recursos Materiais – Novas Áreas Disponíveis
Tipo de Espaço Área (m2)
PISO 0
Sala informática 1 Auditório A1 Biblioteca Sala 4 Sala 7
PISO 1
Sala informática 2 Sala 5 Sala 6 Auditório Lima de Carvalho
64 m2
71 m2
54 m2
44 m2
37 m2
56 m2
37 m2
42 m2
61 m2
4.2 Recursos Materiais – Equipamentos
Todas as sala estão equipadas com 1 videoprojector. A ESCE dispõe ainda de 1 Quadro
Interativo, 5 Servidores, 6 Discos HDDGB Caviar 32mb cache SATA II 3,5 para backups, 32
Computadores e 24 terminais para apoio às aulas.
4.3 Recursos financeiros
Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos de Marketing e Comunicação
Empresarial consistem no valor de 1000€.
5. Parcerias
5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos
É necessário garantir que são referidas apenas as parcerias que se apliquem ao respetivo ciclo
de estudos. No caso das parcerias de mobilidade deverá ser aplicado o filtro do Portal
Internacional IPVC:
http://internacional.ipvc.pt/pt/univparc?tid_2=All&tid_1=8&tid=39&=Apply.
Referir as estruturas e medidas de apoio a essa concretização de parcerias existentes em 5.2.5
(GMCI e/ou GEED e respetivos programas: Erasmus Mobilidade, Erasmus Mundus, Erasmus
Intensive Language Courses (EILC); Leonard da Vinci, Comenius). Caso se considerem aplicáveis
parcerias internacionais no âmbito de projetos, e desde que haja evidência da sua ligação ao
ciclo de estudos, as mesmas podem ser referidas.
5.2 Promoção da cooperação interinstitucional
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projectos I&D, com apoio da
OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e para cooperação em projetos
de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação de
oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode
ser desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das Escolas, por Coordenadores de Curso,
Áreas Científicas, Docentes, Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos
iniciais poderão ser realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta
intenção à Presidência do IPVC. O estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser
com base em acordos bilaterais entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária
Erasmus (EUC) ou através de acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço
Europeu.
5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas
No período letivo 2011/2012 foram promovidas conferências e dinamizadas oficinas no âmbito
do Poliempreende – iniciativa desenvolvida a nível nacional pelos Institutos Politécnicos e que
visa a promoção de uma atitude empreendedora junto dos estudantes. Além disso, como vem
acontecendo anualmente, organizou-se mais uma edição das Conferências de Valença na
Escola Superior de Ciências Empresais, que contou com diversos oradores de áreas
multidisciplinares com implicações diretas para o Marketing e Comunicação Empresarial.
Por outro lado, o ciclo de estudos mantém iniciativas permanentes com as escolas secundárias
e profissionais do Alto Minho, e possui 35 protocolos com entidades empresariais que têm
como objetivo a cooperação técnica e científica, potenciando soluções de mão-de-obra mais
qualificada, situação criadora de mais-valias para as Empresas e potenciadora de maior
empregabilidade.
6. Pessoal Docente e Não Docente
6.1 Pessoal Docente
6.1.1 Distribuição de Serviço Docente
Docente Grau Académico categoria Área
Científica
Regime de
Tempo
(%)
UC Lecionadas no
Curso
Amândio Silva Licenciado Assistente Convidado
FIN 50% Gestão Financeira
André Souto Doutor Assistente Convidado
CDC 40%
Desenho Gráfico e Comunicação Multimédia
Tecnologias da Informação e Comunicação
Elvira Pacheco Vieira
Doutora Professora Adjunta
Convidada ECO 50% Economia
Luís Barreto (docente responsável)
Doutor Prof. Adjunto CDC 100% Tecnologias da Informação e Comunicação
Eva da Silva Lima Doutora Professora Adjunta LIA 100% Inglês I
Inglês II
Fátima dos Santos Soares Fialho Maldonado
Doutora Professora Adjunta
Convidada DIR 60%
Direito Comercial e da Propriedade
Industrial
Filipe Manuel Carvalho Mestre
Equiparado a Assistente do 2º
Triénio c/ mestrado ou dout.
AMA 100% Matemática
Elisabeth Fernandes Mestre Assistente Convidado
EIO 50%
Métodos Quantitativos I
Métodos Quantitativos II
Florbela Correia (docente responsável)
Doutora Prof.ª Adjunta EIO 100%
Métodos Quantitativos I
Manuel Joaquim Sousa Pereira Mestre Assistente Convidado
MEL 50%
Pesquisa de
Mercado
Jorge Figueiredo
Doutor Professor Adjunto
Convidado MEL 100%
Marketing I
Marketing Social e Não Lucrativo
Marketing Internacional
Marketing II
Comunicação
Integrada de Marketing
OEE Organização de
empresas
Maria de Fátima Araújo Licenciada Eq. Assit.2º.Triénio CTB 100% Princípios de
Contabilidade
Maria Luísa Parente Pinheiro de Almeida
Mestre Eq.Assit.2º.Triénio
c/mest ou dout.
SOC 100%
Língua e Cultura Portuguesa
Ética e Responsabilidade
Social
António Joaquim M. Cardoso Doutor OEE 0%
Comportamento de Compra
Organização de Empresas
Serviços e Marketing Relacional
Tiago Pinho Doutor Eq.Assit.2º.Triénio
c/mest ou dout.
MEL 100% Gestão de Operações
Jorge Esparteiro Garcia Mestre Eq.Assit.2º.Triénio
c/mest ou dout.
CDC 100% Web Marketing e
Comércio Eletrónico
Frederico d’Orey Mestre/Especialista Professor Adjunto
Convidado
MEL 100%
Comunicação Empresarial
Comportamento de Compra
Relações Públicas e Assessoria de
Imprensa
Serviços e Marketing Relacional
Comunicação Integrada de Marketing_PL
Gestão da Marca
Estratégia e Competitividade
Projeto de Marketing e
Empreendedorismo
Comunicação Publicitária
Beatriz Casais Mestre Assistente Convidada
MEL 40%
Distribuição e Marketing de
Retalho
Marketing I_PL
Lígia Celeste Soares da Torre Mestre Assistente Convidada
CTB 50% Princípios de
Contabilidade
Sónia Carvalho Licenciada
Equiparado a Assistente do 1º
Triénio
FIN 100% Finanças
Empresariais
João Paulo da Torre Vieito (docente responsável)
Doutor Prof. Adjunto FIN 100% Finanças
Empresariais
José Nuno Azevedo Licenciado
Equiparado a Assistente do 2º
Triénio
MEL 100%
Projeto de Marketing e
Empreendedorismo
Análise de Projetos de Investimento
Teresa Bernardino Mestre Eq.Assit.2º.Triénio
c/mest ou dout.
CDC 100%
Sistemas de Informação de
Marketing
Informática de Gestão
6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral: 14
6.1.3 % de docentes do CE a tempo integral: 78%
6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação à instituição há mais de 3 anos:
11
6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um
período superior a três anos: 61,5%
6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor: 6
6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor: 33,5%
6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista: 1
6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista: 5,6%
6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento
há mais de um ano: 9,4
6.1.11 Percentagem (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano: 52,5%
6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre
(pré-Bolonha): 6,9
6.1.13 Percentagem (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre
(pré-Bolonha): 38,5%
6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos
6.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de
estudos.
A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal,
com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços
Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos,
Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem,
Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.
6.2.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
Não se aplica
6.2.3 Avaliação do desempenho
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo de
avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o
avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é
efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre
através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida
em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da
Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC,
com o conhecimento do Avaliado.
7. Estudantes
7.1 Caracterização dos Estudantes
Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade,
região de proveniência e origem socioeconómica.
Género %
Masculino 38
Feminino 62
Idade %
Até 20 anos 24
20-23 anos 54
24-27 anos 11
28 e mais anos 10
Região %
Norte 100
Centro 0
Lisboa 0
Alentejo 0
Algarve 0
Ilhas 0
Escolaridade dos Pais %
Superior 11
Secundário 31
Básico 3 16
Básico 2 17
Básico 1 26
Situação Profissional dos Pais %
Empregados 58
Desempregados 4
Reformados -
Outros 38
Número de estudantes por ano curricular
Ano Curricular N.º Alunos
1º 27
2º 29
3º 23
7.1.2 Procura do ciclo de estudos
Caracterizar a procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes nos últimos 3
anos.
Marketing e Comunicação Empresarial 2009/10 2010/11 2011/12
Vagas 35 35 35
Candidatos 113 144 96
Candidatos 1.ªOpção 21 19 6
Colocados 35 35 22
Colocados 1.ª opção 17 18 6
Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 117 120,4 95
Nota de média de Entrada 129,2 126,9 124,2
(Em 2.º Ciclos de Estudo, preencher os campos aplicáveis)
7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem
7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes.
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes,
estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico da Escola e
o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que
permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e
propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação
Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade
internacional.
7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e
saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são
ainda promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação na comunidade
académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do
Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de
melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do
IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais
são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas
através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados
para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria.
7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e
emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta
aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do
autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente
uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de
concursos de ideias (Poliempreende e Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de
emprego online onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos
estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os alunos candidatam-
se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o
efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa
reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta de atividades profissionais em tempo
parcial pela instituição aos estudantes, em condições apropriadas ao desenvolvimento
simultâneo da sua atividade académica.
7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do
processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino
(IASQE). Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a se pronunciar
sobre questões relacionadas com o curso, funcionamento das UC’s e desempenho dos
docentes. Deste processo resulta um relatório que é comunicado às Escolas, Áreas Científicas,
Docentes e Estudantes, analisado ainda no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os
resultados com base nos quais são definidas medidas de melhoria do processo de
ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos
Estudantes no âmbito do ciclo de estudo. Complementarmente, é realizado um inquérito anual
aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de auscultação dos
estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso. Estes resultados são
considerados para o processo de avaliação do desempenho docente. É elaborado ainda um
inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em que há mobilidade.
7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo
de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação
para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS
Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação
com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos
estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino
superior. Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os ciclos de estudo. Como
instrumento para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning
agreement) que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o aluno, nacional
ou estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do
plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento
ao Diploma.
8. Processos (Formação)
8.1 Objetivos de aprendizagem
O ambiente organizacional com base na globalização, dependência de mercados, emergência de novas
potências comerciais e consequente fenómeno concorrencial, impõe um cenário bastante dificultoso
para as empresas. Nesse sentido, o estudante de Marketing e Comunicação Empresarial deverá
responder superiormente aos grandes desafios e tendências da atualidade: mudanças tecnológicas
aceleradas, novos paradigmas de comunicação e interação, empreendedorismo, ética e
responsabilidade social. O Futuro profissional deverá estar apto para implementar estratégias de
Marketing e planos de comunicação, desenvolvendo soluções sustentáveis de relacionamento com
todos os stakeholders.
8.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado
em ECTS
Como previsto na elaboração do plano de estudos segundo o processo de Bolonha, é aferida a
atribuição dos créditos ECTS às diferentes unidades curriculares através de inquéritos
realizados aos alunos e aos docentes. No 1º semestre do ano letivo 2011/2012 houve uma taxa
de respostas de 11% aos inquéritos realizados aos estudantes. Há uma base comum de verificação
que tem a ver com resultados do Inquérito Av. Satisf. Qualid. de Ensino e com os Relatórios das UC’s que
os docentes preenchem e outra informação qualitativa que a coordenação obtenha por auscultação aos
estudantes/docentes. Referir a utilização do Portal do IPVC, newsletters e redes sociais para a
divulgação de informação sobre o CE. Referir também a organização de seminários e congressos da
especialidade e a organização/participação em feiras e mostras de divulgação e comunicação através da
imprensa regional e nacional. Pela análise dos inquéritos aos ECTS podemos considerar
cumpridos e verificados os pressupostos utilizados para efeitos do processo de registo da
adequação da licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial. A análise do gráfico que
se segue permite concluir que a generalidade das unidades curriculares apresentam valores
próximos da média das horas semanais dedicadas, o que permite verificar que existe uma
aproximação entre os valores considerados pelos alunos para os créditos ECTS e os valores que
foram definidos para o processo de registo de adequação ao Processo de Bolonha.
O grau de satisfação da atividade letiva, foi efetuado na globalidade dos cursos adequados a Bolonha lecionados na ESCE, tendo em conta as seguintes questões do inquérito de auto-avaliação aplicado aos alunos: - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo) (DO1); - O docente fornece/indica os elementos de estudo em tempo oportuno (DO2); - O docente é exigente e justo (DO4); - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular (DI3); - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular (DI4)
Grau de Satisfação da Atividade Letiva Considerando-se a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de satisfação da atividade letiva da Escola Superior de Ciências Empresariais é de 85.1%. O grau de satisfação do atendimento aos alunos foi efetuado na globalidade dos cursos adequados a Bolonha lecionados na Escola Superior de Ciências Empresariais, tendo em conta as horas de contacto letivo definidas no horário do curso, assim como, nos horários de atendimento dos docentes, mais ainda, considerou-se a qualidade desse atendimento. Para tal, foram consideradas as seguintes questões relativas a todas as disciplinas do semestre: - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo) (DO1); - O docente é pontual e cumpre o horário (DO3).
Grau de Satisfação do Atendimento aos Alunos
Considerando-se a média das percentagens das questões supracitadas, o grau de satisfação relativo ao atendimento dos alunos, na Escola Superior de Ciências Empresariais, é de 87.1%.
Os ECTS utilizados para o processo de registo
Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial ECTS
Organização de Empresas 5
Inglês I 4
Tecnologia da Informação e da Comunicação 5,5
Matemática 6,5
Marketing I 5
Língua e Cultura Portuguesa 4
Marketing II 5
Direito Comercial e da Propriedade Industrial 4
Métodos Quantitativos I 5,5
Inglês II 4
Economia 5,5
Informática de Gestão 6
Comunicação Integrada de Marketing 4,5
Métodos Quantitativos II 6
Princípios de Contabilidade 5
Serviços e Marketing Relacional 4,5
Comportamento de Compra 5
Desenho Gráfico e Comunicação Multimédia 5
Web Marketing e Comércio Electrónico 5
Gestão Financeira 5
Pesquisa de Mercado 5
Comunicação Empresarial 5
Gestão de Marca 4,5
Gestão de Operações 5,5
Distribuição e Marketing de Retalho 4,5
Estratégia e Competitividade 4
Finanças Empresariais 5
Projeto de Marketing e Empreendedorismo 14
Comunicação Publicitária 4,5
Sistemas de Informação de Marketing 5
Marketing Internacional 4,5
Marketing Social e Não Lucrativo 4,5
Análise de Projetos de Investimento 5
Relações Públicas e Assessoria de Imprensa 5
Ética e Responsabilidade Social 4
Projeto de Marketing e Empreendedorismo 14
8.3 Periodicidade da Revisão curricular
Revisão curricular e forma de assegurar a atualização científica e de métodos de trabalho:
Referir fontes de informação para revisão curricular e atualização científica e de métodos de
trabalho, identificando as reestruturações/alterações efetuadas ao ciclo de estudos. Referir a
forma como está garantida a eficiente articulação entre UC’s.
Deve dar-se indicação de que há uma periodicidade mínima de revisão do curso definida de 3 em 3 anos
(para 1ºCiclos) ou 2 em 2 anos para 2º ciclos. Referir ainda que os programas das UCs são revistos com
uma periodicidade igual aos anos de duração do respetivo ciclo de estudos, sem prejuízo de serem
alterados no decorrer deste intervalo de tempo sempre que seja identificada essa necessidade.
9. Resultados Académicos
Não Aplicável
Curso 2008/09 2009/10 2010/11
2010/12
N.º diplomados 3
N.º diplomados em N anos
N.º diplomados em N +1 anos
N.º diplomados N+2 anos
N.º diplomados em mais de N+2 anos
(dados fornecidos pelo GAQ)
9.1 Sucesso Escolar
De acordo com os resultados apresentados referentes à taxa de aprovação dos alunos da
licenciatura de MCE em cada unidade curricular, conseguimos monitorizar o sucesso escolar e
a definição de ações de melhoria na promoção do sucesso escolar.
Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial
Nº de alunos
inscritos
Nº de alunos avaliados
Taxa de Aprovação
(Avaliados/Inscritos)
Taxa de Aprovação (Aprovados/Avaliado
s)
Ano Curricular
Semestre Lectivo Unidade Curricular
2011-2012 2011-2012 2011-2012 2011-2012
1
1
Organização de Empresas 20 17 85% 82,3%
Inglês I 49 34 69% 82%
Tecnologia de Informação e Comunicação 45 31 68,8% 93,5%
Matemática 30 22 73% 23%
Marketing I 28 27 96,4% 92,5%
Língua e Cultura Portuguesa 44 33 75% 66,6%
Sub-total do 1º Semestre 36 27,3 77,8% 73.3%
2
Marketing II 44 31 70,4% 96,7%
Direito Comercial e da Propriedade Industrial 43 31 72% 74,2%
Métodos Quantitativos I 104 39 37,5% 41%
Inglês II 40 29 73% 82%
Economia 59 37 63% 86%
Informática de Gestão 40 17 43% 76%
Sub-total do 2º Semestre 55 30,6 59,8% 75,9%
Sub-total do 1º Ano 45,5 28,9 68,8% 74,6%
2
1
Comunicação Integrada de Marketing 30 28 93,3% 89,2%
Métodos Quantitativos II 44 24 54,5% 58,3%
Princípios de Contabilidade 44 24 54,5% 58,3%
Serviços e Marketing Relacional 32 26 81% 100%
Comportamento de Compra 34 24 71% 83%
Desenho gráfico e comunicação multimédia 26 24 92,3% 100%
Sub-total do 1º Semestre 35 25 74,4% 81,4%
2
Web Marketing e Comércio Electrónico 33 28 85% 96%
Gestão Financeira 31 31 100% 54,8%
Pesquisa de Mercado 37 34 91% 88%
Comunicação Empresarial 28 24 85,7% 95,8%
Gestão da Marca 30 27 90% 96,3%
Gestão das operações 34 31 91% 90%
Sub-total do 2º Semestre 32,1 29,1 90,4% 86,8%
Sub-total do 2º Ano 33,5 31,1 82,4% 84,1%
3
1
Distribuição e Marketing de Retalho 20 19 95% 100%
Estratégia e Competitividade 21 20 95% 95%
Finanças Empresariais 23 12 52,1% 58,3%
Projeto de Marketing e Empreendedorismo _ _ _ _
Comunicação Publicitária 22 19 86,4% 100%
Sistemas de Informação de Marketing 22 21 95% 100%
Sub-Total do 1º Semestre 21,6 18,2 84,7% 70,6%
2
Marketing Internacional 25 25 100% 100%
Marketing Social e Não Lucrativo 24 24 100% 100%
Análise de Projetos e Investimento 22 15 69% 67%
Relações Públicas e Assessoria de Imprensa 28 28 100% 82,1%
Ética e Responsabilidade Social 23 23 100% 86,9%
Projeto de Marketing e Empreendedorismo 16 15 94% 100%
Sub-Total do 2º Semestre 23 21,6 93,8% 89,3%
De acordo com a análise do quadro acima apresentado, verifica-se uma taxa de sucesso
significativa, que evidencia a eficiência metodológica das práticas de ensino desenvolvidas.
De realçar que as unidades curriculares com menor taxa de sucesso são das áreas financeira e
contabilística, o que poderá ser justificado por uma menor preparação de base por parte dos
estudantes nestas matérias.
9.2 Empregabilidade
A contextualização relativamente à empregabilidade nesta área pode apenas ser aferida tendo
em consideração os dados relativos à área de Marketing e Comunicação, incluídos no
Relatório do GPEARI - Caracterização dos desempregados registados com habilitação superior -
Dezembro de 2011
(http://www.gpeari.mctes.pt/Media/Default/StatES/EmpregodosDiplomados/Quadros_Caract
eriza%C3%A7%C3%A3o%20Desempregados%20Registados/Quadros_Caracteriza%C3%A7%C3
%A3o%20Desempregados%20Registados.zip), referente ao desemprego de diplomados,
reportados a Dezembro de 2011. Dado que nessa data, não havia diplomados deste ciclo de
estudos, não é apresentada uma análise à empregabilidade.
O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes
através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está
implementada desde Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de
resposta que permita, desde já, a resposta à questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o
enquadramento da empregabilidade dos diplomados do ciclo de estudos é efetuado
considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, descritos no
Relatório do GPEARI-MCTES “A procura de emprego dos diplomados com habilitação
superior”.
9.3 Internacionalização
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos
Percentagem de alunos estrangeiros 0%
Percentagem de alunos em programas internacionais 0,026% (n=2)
Percentagem de docentes estrangeiros 0 %
Percentagem de docente em programas internacionais 0 %
Sub-total do 3º Ano 22,3 19,9 89,2% 79,9%
Total 33,7 26,6 80.1% 79,5%
10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos
Identificar Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos, para os pontos:
10.1 - Missão e Objetivos;
Pontos fortes
- Plano curricular orientado para a aplicação prática dos conhecimentos.
- Oferta formativa alinhada com as necessidades da economia regional.
- Proximidade estreita com o tecido comercial e industrial da Região.
- Elaboração de projetos de candidatura no âmbito curricular a diversos programas de estímulo ao empreendedorismo.
- Existência de curso em regime pós laboral.
- Plataforma de ensino à distância
Pontos fracos
- Poucas empresas especializadas neste domínio na Região (designadamente Agências de
Publicidade e de comunicação).
- O diminuto conhecimento do MKT e da Comunicação Empresarial por parte das empresas da
Região.
- Inexistência de uma linha de Investigação orientada para a área do Marketing e Comunicação
Empresarial.
Oportunidades
- Necessidade de requalificação profissional nas empresas e instituições do Alto Minho.
- Dinâmica económica transfronteiriça e a necessidade de aumentar as exportações.
- Procura crescente de quadros comerciais qualificados que possam responder a uma maior
competitividade do mercado nacional e internacional.
- Ambiente político-económico favorável à atitude empreendedora e proactiva entre os
jovens.
- Proximidade ao mercado espanhol, sem esta oferta formativa.
- Incentivos da política económica nacional orientados para o aumento das exportações.
- Considerar na estratégia do curso o "Plano Estratégico do Alto-Minho 2020".
Constrangimentos
- Algum tecido empresarial português ainda orientado para a subcontratação, não privilegia
uma política de Marca e de Marketing.
- Algum tecido empresarial português ainda orientado para a subcontratação, não privilegia
uma política de Marca e de Marketing.
10.2 - Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Pontos fortes
SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009.O âmbito do Sistema centra-se no processo
ensino&aprendizagem mas considerando todos os processos de suporte ao mesmo (ver
Manual da Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica, cooperação internacional,
gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e serviços de apoio
(bibliotecas, alojamento, alimentação, bolsas). Existência de metodologias de monitorização e
controlo de activ., com definição anual de objetivos, indicadores e metas para cada processo
com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade Destaca-se o Inquérito de aval. da
qualidade de ensino, realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo
do ano e os inquéritos de aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades
externas e os balanços da qualidade relativos ao desempenho do SGGQ. Com os novos
estatutos, o IPVC definiu uma estrutura de decisão hierárquica eficiente e congregando vários
níveis de participação.
Pontos fracos
Reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes e a sua
participação no mesmo ainda reduzido. São ainda pouco robustas as metodologias de
auscultação de antigos estudantes e das entidades empregadoras, a participação das mesmas
e a inclusão de especialistas externos nos processos de criação e revisão dos ciclos de estudos.
Baixa eficiência do sistema de gestão documental, de sistemas de acompanhamento de
indicadores de desempenho e de recolha de informação.
Oportunidades
Integrar o Programa de avaliação institucional da Ass. das Universidades Europeias.
Participação no exercício experimental de auditoria, por parte da A3ES, ao SIGGQ do IPVC e
possível acreditação do mesmo. Envolver mais os estudantes nas auditorias internas ao
sistema e na elaboração dos relatórios de curso. Maior envolvimento dos órgãos consultivos e
de gestão na estrutura e gestão dos processos do SIGGQ. Ajustar as metodologias de auditoria
aos critérios e referenciais propostos pela A3ES. Melhorar os SI e comunicação, tornando mais
eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte, a monitorização de indicadores de
desempenho e a tomada de decisão para melhoria continua. Implementação de sistema de
workflow, que reduza o papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos SI
administrativos entre si. Propor certificação pelas normas internacionais de TIC do IPVC
DataCente, dotado de características de segurança de dados e de estrutura de rede que
permitem a sua submissão.
Constrangimentos
Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às
oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.
10. 3 - Recursos materiais e parcerias;
Pontos fortes
- Número de protocolos com o tecido empresarial/ industrial e outras organizações públicas e
/ou privadas.
- Utilização de softwares atuais e específicos (Simulador de Marketing e Estratégia; Simulador
de Gestão Empresarial; software de estatística).
- Equipamento informático recente para utilização dos alunos e do pessoal docente e não
docente.
- Existência de protocolos e convénios com outras instituições do Ensino Superior (nacionais e
internacionais).
Pontos fracos
- Tipo e manutenção das atuais instalações da Escola (não é um edifico criado de raiz para o
ensino superior),
-Infra-estruturas físicas pouco apropriadas para o ensino superior.
- Necessidade de aprofundar e efetivar algumas parcerias já existentes.
- Necessidade de aumentar o número de parcerias com os atores económicos de maior
relevância do Alto Minho.
Oportunidades
- Futuras instalações (associadas ao Centro de Inovação e Logística de Valença).
- Parcerias recentes que potenciam uma relação mais estreita entre a ESCE e outras
organizações públicas e/ou privadas.
- Reconhecimento e interiorização do conceito da necessidade de valorização individual e de
uma aprendizagem ao longo da vida.
Constrangimentos
- Diminuição do financiamento público para o orçamento da ESCE.
- Redução de verbas disponíveis para as parcerias com a ESCE por parte das instituições
públicas e privadas protocoladas.
- Ambiente recessivo com redução de apoios pontuais de patrocínio às atividades da ESCE.
10.4 - Pessoal docente e não docente;
Pontos fortes
- Considerável número de docentes com dedicação a tempo integral (63,5%).
- Corpo docente qualificado, com grau de doutor e/ou especialista com dedicação a tempo
integral (50%).
- 78% dos professores a tempo integral com mais de três anos de ligação à instituição.
- 9,4 em 17,9 ETI de docentes inscritos em doutoramento há mais de um ano.
- Capacidade científica do corpo docente (número de investigadores e subáreas de interesse;
publicações nacionais e internacionais).
- Corpo docente estável, dinâmico e com experiência nas organizações.
- Corpo docente jovem e a investir em formação avançada.
- Existência de um quadro de docentes único no IPVC, e não por Escola, o que permite maior
flexibilidade na gestão do pessoal docente.
- Qualidade profissional do pessoal não docente.
- Economia de escala resultante da centralização nos serviços centrais do IPVC (divisão dos
recursos humanos, direção dos serviços administrativos e financeiros, direção dos serviços
informáticos).
Pontos fracos
- Número reduzido de pessoal não docente.
- Reduzido apoio financeiro para apoio à investigação dos docentes.
Oportunidades
- Economia regional com características peculiares e possível desenvolvimento de uma área
de conhecimento distintiva.
- Necessidades empresariais que potenciam a utilização do conhecimento dos Docentes da
Escolas para a formação dos seus quadros.
- Necessidade das instituições e empresas da região em efetuarem trabalhos/ projetos de
complexidade técnica em parceria com a ESCE/IPVC, dada a sua escassez de recursos
humanos próprios com as necessárias competências.
Constrangimentos
- Limitação de lugares de quadro que permitam o progresso da carreira dos docentes.
- Diminuição do financiamento público para as instituições do ensino politécnico, o que
dificulta a contratação de mais pessoal não docente, bem como investimento em
investigação.
10.5 - Estudantes;
Pontos fortes
- Elevado número de alunos trabalhadores-estudantes que enriquecem, com o seu
conhecimento empírico, o confronto de ideias.
- Relação de proximidade e cooperação entre os docentes e os discentes.
- Encorajamento e apoio à mobilidade académica dos alunos (ERASMUS).
- Disponibilização de estruturas e medidas de apoio pedagógico e aconselhamento aos
estudantes (definição de horários de atendimento, UNIVA, OTIC).
- Existência de uma “cultura de avaliação” à qualidade de ensino (preenchimento de
inquéritos de autoavaliação on-line pelos estudantes; participação em reuniões mensais
entre os representantes das turmas e a 30/04/12 ACEF/1112/16347 — Guião para a auto-
avaliação www.a3es.pt/si/iportal.php/process_form/print?processId=2240fb5d-cda2-4a12-
b40e-4f26e48b74… 129/142Direção da ESCE).
- A existência de um elevado número de alunos trabalhadores-estudantes favorece a
articulação e o estreitamento das relações entre a Escola e o mundo empresarial.
Pontos fracos
- Elevado número de trabalhadores-estudantes que apresentam dificuldades no
desenvolvimento de trabalhos fora do horário letivo.
- Formação académica lacunar generalizada dos alunos que transitam do Ensino
Secundário.
- Resistência por parte dos alunos no que respeita à compreensão da importância do
conhecimento académico no desenvolvimento das suas competências profissionais.
- Fraca participação por parte dos estudantes no preenchimento dos inquéritos de
avaliação à qualidade de ensino.
Oportunidades
- Cultura local de proximidade orientada para a relação interpessoal e inclusiva.
- Beleza patrimonial e paisagística da cidade e da região propícias para uma vida académica
saudável e estimulante.
- Proximidade a Espanha e intercâmbio cultural.
Constrangimentos
- Preparação dos alunos que ingressam no 1º ano do 1º ciclo.
- O atual ambiente económico recessivo que favorece o abandono do ensino superior.
10.6 - Processos;
Pontos fortes
- Desenvolvimento das unidades curriculares orientadas para a aplicação prática dos
conhecimentos
- Articulação entre os conhecimentos e as competências desenvolvidas nas diferentes
unidades curriculares.
- As metodologias de ensino e avaliação são diversificadas e consonantes com o tipo e
objetivos das unidades curriculares.
- Estimulo à avaliação contínua, o que incentiva o trabalho sistemático dos alunos.
- Existência de uma plataforma de ensino à distância utilizada por todos os docentes e
discentes.
Pontos fracos
- Dificuldade no acompanhamento continuado do processo de ensino por parte dos alunos.
- Dinâmica na utilização da plataforma de Moodle, ainda por explorar todo o seu potencial.
Oportunidades
- A utilização, mais eficiente da plataforma Moodle e a articulação entre unidades
curriculares poderá, de forma estruturada, facilitar o acompanhamento, por parte dos
alunos, do processo de ensino.
- Integrar todas as áreas de conhecimento lecionadas tendo em vista um único projeto
multidisciplinar de final de curso.
- Desenvolver os projetos de curso em casos reais aplicáveis às empresas e instituições do
Alto Minho, favorecendo dessa forma os níveis de empregabilidade.
Constrangimentos
- A não progressão sistemática e homogénea dos alunos em termos do seu estudo dificulta
a articulação entre as várias unidades curriculares.
- O pouco hábito de trabalho em grupo dificulta as sinergias proporcionadas pelo espírito
de equipa e partilha de responsabilidades e objetivos.
10.7 - Resultados Académicos.
Pontos fortes
- Número de alunos inscritos nesta licenciatura.
- Aumento crescente de iniciativas de relacionamento com as instituições e empresas do
Alto Minho.
- Reconhecimento pelas instituições regionais da valia desta oferta formativa (estágios e
participação em atos académicos).
Pontos fracos
- A inexistência, ainda, de licenciados dificulta e notoriedade e validação por parte das
empresas da região.
- Inexistência de docentes estrangeiros.
- Ainda um reduzido número de alunos estrangeiros.
Oportunidades
- Desenvolvimento do Espaço Europeu do Ensino Superior.
- Euroregião e Valença Eurocidade, potenciam a oportunidade de ser uma escola de
referência lusogalaica neste área de conhecimento.
- Integração precoce dos alunos no tecido empresarial do Alto Minho.
Constrangimentos
- Restrições orçamentais.
- Inexistência a nível nacional de professores especialistas em função dos requisitos
funcionais e legais.
- Barreiras ao surgimento efetivo duma cultura Luso-Galaica no Noroeste Peninsular na
área do ensino.
11. Proposta de ações de melhoria
Identificar as debilidades, apresentar propostas de melhoria, o seu tempo de implementação,
prioridade (alta, média, baixa) e indicador de implementação, para os pontos:
11.1 - Missão e Objetivos;
11.2 - Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Debilidades
1. Baixo reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos
estudantes e a sua participação no mesmo.
2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e de
recolha de informação pouco eficiente.
3. Ferramentas de avaliação de desempenho do sistema interno de garantia da qualidade
ainda não totalmente adaptados aos referenciais e critérios propostos pela A3ES.
Proposta de melhoria
1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade,
incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração
nas equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de
curso.
2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de
informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de
desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de
workflow. que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos
sistemas de informação administrativos entre si.
3. Adaptação do sistema interno de garantia da qualidade aos princípios, referenciais e
critérios propostos pela A3ES (aplicação do Guião de Auto-avaliação)
Tempo de implementação da medida
1. 9 meses
2. 18 meses
3. 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1. Alta
2. Média
3. Alta
Indicador de implementação
1. Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online à qualidade de ensino; Número
de auditorias com participação de estudantes.
2. Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações
para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a reclamações
3. Nível de cumprimento dos referências de autoavaliação (com base no relatório de auditoria
realizada pela agência)
11. 3 - Recursos materiais e parcerias;
Debilidades
- Inexistência de parcerias protocolares com entidades socioprofissionais do setor, a nível
nacional e internacional.
- Inexistência de Software de planeamento de meios e audiometria.
- Meios necessários à produção de estudos de mercado e de comportamento de consumo.
- Meios de criação produção de conteúdos gráficos e audiovisuais.
- Falta de assinatura de publicações regulares de caráter técnico e científico.
Proposta de melhoria
1- Criar protocolos e parcerias com empresas profissionais de estudos de mercado.
2- Estabelecer acordos de acesso aos estudos de audiometria a nível nacional e ao software
de planeamento de meios.
3- Criar protocolos com empresas de relação com os media e controlo de impacto.
4- Rentabilizar a ligação ao IPVC e a capacidade de produção de conteúdos
comunicacionais.
5- Adquirir assinaturas de publicações regulares de caráter técnico e científico.
Tempo de implementação da medida
1- 6 meses
2- 6 meses
3- 6 meses
4- 6 meses
5- 6 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Média
2- Média
3- Média
4- Alta
5- Média
Indicador de implementação
1- O número de protocolos e parcerias com empresas profissionais de estudos de mercado.
2- O número de acordos de acesso aos estudos de audiometria a nível nacional e ao
software de planeamento de meios.
3- O número de protocolos com empresas de relação com os media e controlo de impacto.
4- Grau de projetos apoiados pelas estruturas centrais de produção do IPVC.
5- Número de revistas de referência disponibilizadas na biblioteca.
11.4 - Pessoal docente e não docente;
Debilidades
1- Poucos professores com o título de especialista.
2-.Pouca participação dos docentes em conferências e congressos de cariz internacional.
3- Pouca produção científica na área.
Proposta de melhoria
1- Contratação de professores especialistas integrados na economia local.
2- Aumentar o número de participação dos docentes em conferências de relevâncias
internacionais.
3- Criar condições de apoio para o aumento de produção científica.
Tempo de implementação da medida
1- 24 meses
2- 12 meses
3- 24 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Alta
2- Alta
3- Média
Indicador de implementação
1- Atingir 35% de professores especialistas a tempo integral no prazo de dois anos.
2- O número de participações dos docentes em eventos de caráter internacional.
3- Número de material científico publicado.
11.5 - Estudantes;
Debilidades
1- Elevado número de trabalhadores-estudantes que apresentam dificuldades no
desenvolvimento de trabalhos
fora do horário letivo.
2- Formação académica lacunar generalizada dos alunos que transitam do Ensino
Secundário.
3- Resistência por parte dos alunos no que respeita à compreensão da importância do
conhecimento
académico no desenvolvimento das suas competências profissionais.
4- Fraca participação por parte dos estudantes no preenchimento dos inquéritos de
avaliação à qualidade de
ensino.
Proposta de melhoria
1- Flexibilizar o horário de atendimento em horário pós-laboral.
2- Proporcionar módulos de homogeneização de conhecimentos.
3- Introdução de novas estratégias pedagógico-didáticas de motivação e sensibilização para
a pertinência da
aquisição de conhecimentos.
4- Sensibilização dos alunos para a importância da sua participação para a qualidade de
ensino.
Tempo de implementação da medida
1- 6 meses
2- 6 meses
3- 6 meses
4- 6 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Alta
2- Alta
3- Alta
4- Alta
Indicador de implementação
1- O número de horas disponibilizado por docente responsável por turmas em horário pós-
laboral.
2- Identificação dos módulos prioritários e sua implementação.
3- A observação através dos resultados práticos de aquisição de conhecimentos.
4- Constatação por observação da evolução dos alunos quanto à sua participação nos
questionários sobre a
qualidade do serviço prestado.
11.6 - Processos;
Debilidades
1- Dificuldade no acompanhamento continuado do processo de ensino por parte dos
alunos.
2- Dinâmica na utilização da plataforma de Moodle, ainda por explorar todo o seu
potencial.
Proposta de melhoria
1- Implementação de metodologias de acompanhamento regular do processo de ensino.
2- Criar mecanismos de obrigatoriedade exclusiva de acesso via moodle.
Tempo de implementação da medida
1- 6 meses
2- 6 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Média
2- Alta
Indicador de implementação
1- Número de reuniões de acompanhamento regular com os alunos.
2- Número de processos feitos através da plataforma moodle.
11.7 - Resultados Académicos.
Debilidades
1- A inexistência, ainda, de licenciados dificulta e notoriedade e validação por parte das
empresas da região.
2- Inexistência de docentes estrangeiros.
3- Ainda um reduzido número de alunos estrangeiros.
Proposta de melhoria
1- Apoiar de forma ativa a colocação em empresas de referência da região, dos futuros
licenciados.
2- Estimular a participação de académicos através de protocolos de colaboração,
nomeadamente, instituições
galegas.
3- Divulgar a oferta formativa no estrangeiro, nomeadamente, na região da Galiza.
Tempo de implementação da medida
1- 6 meses
2- 12 meses
3- 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Alta
2- Média
3- Média
Indicador de implementação
1- Percentagem de estagiários colocados nas 100 melhores empresas da região.
2- Número de protocolos estabelecidos entre a ESCE e instituições de ensino superior
internacionais.
3- Evolução da quota de alunos estrangeiros no número total de alunos.