RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES ANO: 2014 1. … aqui as... · voltadas aos estudantes de...

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - SESU DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA REDE DE IFES – DIFES

COORDENAÇÃO-GERAL DE RELAÇÕES ESTUDANTIS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES

(1º de janeiro a 31 de dezembro)

ANO: 2014

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1. Instituição de Ensino Superior: Universidade Federal de Uberlândia

1.2. Pró-Reitor(a) responsável pelo PET na UFU: Marisa Lomônaco de Paula Naves

1.3. Interlocutor do PET na UFU: Jesiel Cunha

2. IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO

2.1. Grupo: PET Medicina

2.2. Home Page do Grupo: //http://www.pet.famed.ufu.br/

2.3. Data da criação do Grupo: Novembro 1991

2.4. Natureza do Grupo:

( X ) Curso específico: Medicina

2.5. Nome do(a) tutor(a): Carlos Henrique Alves de Rezende

2.6. E-mail do(a) tutor(a): [email protected]

2.7. Titulação e área: Doutor em Ciências Médicas

2.8. Data de ingresso do(a) tutor(a) (mês/ano): setembro de 2001

2.9. Informações sobre os bolsistas e não bolsistas

a) Quadro de identificação:

Nome dos bolsistas Ingresso na

IES

Ingresso no

PET

Período letivo

atual

Coeficiente Atual de

Rendimento Escolar

Adriana Calil Bernardes 2º sem/2011 Maio/2013 7° 86,863

Ana Caroline 2º sem/2012 Maio 2014 5º 87,086





Nome dos bolsistas Ingresso na

IES

Ingresso no

PET

Período letivo

atual

Coeficiente Atual de

Rendimento Escolar

Bruna Monalisie Mendes Amancio 1º sem/2012 Maio 2013 6º 87,191

Camila Braga Avelar 2º sem/2012 Maio 2014 5º 75,344

Carlos Henrique de Sousa Ribeiro

da Silva

Março 2011 Maio 2014 8º 87,886

Eduarda Lemes Miguel 1º sem/2011 Agosto/2013 8° 71,5

Gustavo Alves Araujo 1º sem/2012 Março 2013 6º 87,796

Ludmyla Duarte Pena Março/2012 Novembro/2012 6° 85,921

Marcelo Gobbo Júnior Janeiro/2012 Maio/2013 6ª 77,362

Marina Monteiro Figueiredo

Rezende

2º sem/2011 Novembro 2012 7º 81,273

Matheus Rocha Mendonça 1º sem/2013 Julho/2014 4° 86,667

Nágela Soares 2º sem/2013 Maio/2014 3°

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO GRUPO

3.1. ATIVIDADES DE ENSINO

Natureza da atividade realizada:

Oficina

Tema: Oficina de Inglês

Cronograma de Execução da Atividade:

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez





X X X X X X X X X X X X

Público Alvo:

Grupo PET Medicina UFU

Descrição da Atividade:

As apresentações em inglês são realizadas durante as reuniões administrativas, por uma

dupla de petianos. A duração é de aproximadamente 15 minutos. A apresentação é

baseada em um livro de inglês especializado na área médica. Sendo assim, cada dupla

realizou um capítulo do livro, focando nos termos médicos e expressões com uma

dinâmica livre para abordagem com o grupo, seja por meio de apresentação de slides,

elaboração de cartazes, promoção de jogos didáticos.

Promotores da atividade:


Justificativa realização da atividade:

Necessidade prática de vivência contínua do idioma estrangeiro na rotina acadêmica e

profissional

Resultados alcançados:

O objetivo da atividade é treinar oratória em inglês, compreensão do que é dito e lido.

Dessa forma, a atividade aproximou o petiano da língua inglesa; e permitiu conhecer o

nível de inglês de cada membro; incentivando-o na busca de meios para se aperfeiçoar na

área; aprimorar o crescimento técnico e cultural; além de contribuir para uma rotina de

leitura, interpretação, compreensão e oratória em inglês, necessária a formação de um

profissional da área de Saúde.

Comentário geral:

Por se tratar de uma atividade com grande utilidade prática se torna bastante motivadora

envolvendo todo o grupo em sua execução.


Oficina

Tema: Oficina Cultural


Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

X

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

X

Público Alvo:





Comunidade Acadêmica


Essa é uma atividade externa que teve por finalidade substituir os seminários, mas

mantendo os mesmos objetivos quanto ao desenvolvimento de oratória, postura em

apresentação pública, trabalho em grupo, escolha de uma temática diferente para a

realidade acadêmica, sendo uma atividade obrigatória, que deve ser feita em dupla, de

forma que cada petiano realize uma por ano, tendo uma frequência mensal.




As Oficinas Culturais têm a finalidade de compartilhar conhecimento e contribuir com o

enriquecimento cultural dos petianos e dos acadêmicos. Elas proporcionaram a

oportunidade dos petianos exercerem suas habilidades de oratória, aprimorar os

conhecimentos e a experiência na utilização de recursos de multimídia e na organização

de eventos.

Ao trazer para a comunidade acadêmica curta metragens, pinturas, dança, ou mesmo

qualquer outro tema de escolha do petiano, inovam e diversificam os assuntos

normalmente discutidos na universidade e no curso médico auxiliando na formação geral

dos acadêmicos.


Compartilhamento de conhecimento sobre temas interessantes diretamente relacionados

ou não a formação acadêmica. Debate de temas gerais com a comunidade acadêmica e

estimular a busca ativa do conhecimento, ao despertar a curiosidade e o interesse dos

ouvintes pelo tema abordado. Promoção de uma análise critica da atividade quanto aos

seus aspectos gerais e atuação da dupla de petianos que realizou a oficina com o objetivo

de aprimorar as atuações individuais e, consequentemente, grupais.

Comentário geral:

Houve a realização de uma única oficina ao longo desse devido ao baixo envolvimento da

comunidade acadêmica. Para o ano de 2015 na tentativa de solucionar o problema foram

planejados novos meios de divulgação e parcerias com ligas acadêmicas para a

divulgação e frequência do evento.






Oficina

Tema: Oficina Técnica


Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

X

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Público Alvo:



A oficina técnica é uma atividade interna, que tem como objetivo aprimorar conhecimentos

em programas específicos de computador, como photoshop, corel drawn e movie maker. A

atividade deve ser organizada por 2 petianos para treinamento dos outros membros do

grupo PET e acadêmicos do curso de medicina que manifestem interesse. Sendo assim,

será uma oficina aberta á comunidade acadêmica.


Grupo PET Engenharia Química UFU


O conhecimento básico desses programas mostra-se bastante importante na confecção de

slides, realização de vídeos para recepção de calouros e outras atividades internas do

grupo PET, além de terem aplicações práticas na vida acadêmica diária dos demais

membros do curso que participarão.


Integração com outros grupos PET. Desenvolvimento de habilidades técnicas que são

necessárias para o funcionamento de outras atividades promovidas pelo grupo como a

promoção e divulgação de eventos. Formação integral do petiano com ampliação de suas

habilidades técnicas.

Comentário geral

Esse ano a oficina técnica focou o programa Corel Draw, e ao contrário do que vinha

sendo feito a atividade foi executada por outro grupo PET que possuía maior domínio

técnico sobre o programa de interesse. Dessa forma, o aproveitamento do grupo foi maior

e mudou a forma de enxergar a atividade. No próximo ano serão chamados profissionais

com domínio técnico ou alunos de outros cursos para execução da oficina.






Oficina

Tema: Oficinas de Dinâmica de Grupo


Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

X

Jul

X

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Público Alvo:



As oficinas de dinâmica de grupo são oficinas realizadas após o ingresso de novos

petianos com o objetivo de apresentar a dinâmica do grupo e as habilidades necessárias

para aprimorá-las. Um petiano escolhe um tema e desenvolve-o com grupo por meio de

técnica livre. Utiliza-se normalmente recursos multimídias e algumas dinâmicas e

atividades em grupo. Os temas abordados em cada oficina são:

Dinâmica de Reunião

Oratória

Liderança

Técnica de Feedback

Tutoria




Ao adentrar o grupo o novo petiano precisa conhecer como é a melhor maneira de explorar

sua habilidade e de que forma o programa pode auxiliá-lo nisso. Dessa forma ao ver um

colega desenvolver um tema o novo componente experimenta na prática o que a

habilidade a ser desenvolvida significa e passa a compor mais homogeneamente o grupo.


Integração com outros novos membros do grupo PET. Desenvolvimento e compreensão de

habilidades básicas que são necessárias para o funcionamento das outras atividades

promovidas pelo grupo e de formação do petiano.

Comentário geral

Esse ano, as oficinas de dinâmica de grupo contaram com um novo tema que foi a tutoria.

Teve por objetivo permitir que os membros do grupo compreendessem melhor o papel do





tutor além integrar os membros de um currículo de formação médica ao novo processo

educação médica adotado pela Universidade que é baseado no processo de tutoria.

Natureza da atividade realizada: Sessão

Tema: SIBC – Sessão de Integração Básico-Clínica


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

X

Set Out Nov

X

Dez

Público Alvo:

Destina-se principalmente aos acadêmicos do primeiro ao quinto período (ciclo básico),

mas é aberta a toda comunidade acadêmica sendo de suma importância para o aluno,

independentemente de seu período, principalmente depois da mudança curricular. O

número de participantes é variável, de forma que, de 2013 para 2014 houve uma redução

do número de alunos comparecendo a essa sessão, o grupo discute se é pela existência

de um novo currículo, que já tem essa abordagem de forma rotineira, ou, se é pela

necessidade de melhoria da divulgação do evento.


O grupo PET Medicina da Universidade Federal de Uberlândia realiza algumas atividades

voltadas aos estudantes de graduação do curso de Medicina, a se citar SIBC (Sessão de

Integração Básico-Clínica), que é uma atividade realizada com um intervalo de 45 dias,

geralmente às 12h. Na Sessão de Integração Básico-Clínica o tema a ser correlacionado é

definido previamente, de modo que os estudantes já saibam com antecedência os

aspectos que serão abordados. Além de divulgarmos, por meio de cartaz a sessão,

também disponibilizamos a caso clínico aos estudantes do ciclo básico (1º ao 5º período

da graduação). Esse contato prévio dos estudantes com o que será discutido contribui para

aguçar seu interesse em participar da SIBC além de permitir sua familiarização com o tema

a ser discutido.


PET-Medicina com a parceria de professores dos diferentes departamentos da faculdade.


Tem por objetivo promover a integração das disciplinas ministradas no ciclo básico com o

raciocínio clínico, ressaltando para os alunos a importância que as suas matérias, ditas

básicas têm, posteriormente, em sua formação acadêmica.





Essa foi uma atividade desenvolvida quando apenas o currículo tradicional era empregado

na Universidade, servindo como um complemento à formação acadêmica, agora, com o

novo currículo, que possui essa estrutura intrinsecamente à sua construção, a SIBC ganha

um novo papel, referente à consolidação do aprendizado e o reforço da ideia de que essa

metodologia integradora é de fundamental importância para a vivência do aluno.


As sessões realizadas no ano de 2014 cumpriram com seu papel, uma vez que os

palestrantes seguiram as condutas dadas pelo PET-Medicina sobre a forma como as

sessões deveriam ser feitas.

Comentário geral:

Encontramos grande problema em encontrar professores disponíveis e a adesão por parte

dos alunos não foi muito significativa, pois as datas disponibilizadas pelos palestrantes

chocavam com outros eventos e atividades da faculdade. Não foram realizadas de 45 em

45 dias por esse motivo no ano de 2014.

Natureza da atividade realizada: Sessão

Tema: SEAC – Sessão Ético-Anátomo-Clínica


Jan Fev

X

Mar Abr Mai

X

Jun

X

Jul Ago Set Out

X

Nov Dez

Público Alvo:

Acadêmicos do curso de medicina, internos, residentes e médicos da faculdade.


A SEAC, por sua vez, é uma atividade realizada em parceria com os departamentos de

clínica médica e a disciplina de patologia, e oferece a oportunidade, em especial para os

alunos de períodos mais avançados, de confirmar a evolução de seus conhecimentos, uma

vez que consiste de um caso clínico, inicialmente sem resposta, que exige que o estudante

raciocine, com poucos dados, quais deveriam ser suas condutas, criando assim uma

simulação de situações reais com as quais em breve eles terão que lidar. A sessão

acontece de 15 em 15 dias, mas o PET-Medicina auxilia apenas na organização apenas da

última do mês. A outra sessão é de responsabilidade da clínica médica e o grupo PET

apenas faz a divulgação por meio da página no facebook.






Grupo PET-Medicina em parceria com o departamento de Clínica Médica e Disciplina de

Patologia.


O grupo PET (Programa de Educação Tutorial), pautado no tripé universitário da

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, entende o quanto esse evento é

completo e único para a comunidade acadêmica do curso de medicina ao estimular o

espírito clínico e crítico nos alunos.






A atividade foi realizada em 2014 com muito sucesso e adesão dos alunos. Portanto,

cumpriu seu papel na formação médica.

Comentário geral:

As sessões deixaram de acontecer em novembro de 2014 por esbarrar em problemas

técnicos. O aparelho que era utilizado para a fotografia das lâminas de microscópio está

danificado, o que impossibilita a realização desse evento. O PET-Medicina elaborou uma

carta ao diretor da faculdade, coordenador de curso e diretor do hospital esclarecendo a

situação e mostrando a importância da sessão na contribuição para a formação acadêmica

com a finalidade de que o aparelho fosse consertado e a mesma pudesse voltar a ser

realizada. O aparelho já foi comprado e provavelmente em 2015 a sessão voltará a ocorrer

normalmente.

3.2. ATIVIDADES DE PESQUISA

3.2.1. PESQUISA(S) COLETIVA(S)

Título: Prevalência do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em

escolares da cidade de Uberlândia.

Petianos participantes: Gustavo Alves Araujo e Marcelo Gobbo Junior

Professor (es) orientador(es): Nivea de Macedo Oliveira Morales

Período: 2014-2015

Resumo: O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é considerado o

distúrbio neurocomportamental mais comum da infância, sendo portanto de grande

importância em saúde pública (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2000;

FROEHLICH, et al, 2007; PASTOR, REUBEN, 2005; VISSER, LESESNE, 2005 ). TDAH é

também considerada fonte de significativa morbidade, incluindo sofrimento físico, social,

emocional, econômico e até mesmo secundário nas crianças afetadas. Ele está associado

com um aumento propensão para a baixa auto-estima, estigmatização, insucesso escolar,

problemas de socialização, o consumo de tabaco e abuso de álcool e outras drogas,

acidentes de trânsito e problemas ocupacionais que persistem na vida adulta (BERNFORT,

NORDFELDT, PERSSON , 2008; KEAN, 2005; LAW, SINCLAIR, FRASER, 2007;





SCHMITZ, FILIPPONE, EDELMAN, 2003; SIM, HULSE, KHONG, 2004; )

O TDAH é caracterizado por sintomas desatenção, hiperatividade e impulsividade, de

acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - 4ª Edição (DSM-

IV) que apresenta critérios semelhantes aos utilizados pela Organização Mundial de Saúde

(OMS), porém, a nomenclatura usada nesse último sistema é a de transtorno hipercinético

(APA, 1994; WHO, 1992). Segundo os critérios do DSM VI, a característica fundamental do

transtorno é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais frequente e

intenso que aquele apresentado por indivíduos de nível equivalente de desenvolvimento.

Para receber tal diagnóstico, o indivíduo deve apresentar seis ou mais dos nove sintomas

de desatenção definidos e/ou seis ou mais dos nove sintomas de

hiperatividade/impulsividade durante pelo menos seis meses. Além disso, alguns sintomas

que causam prejuízo devem estar presentes antes dos sete anos e não devem ser melhor

explicados por outros transtornos mentais. Com base nos sintomas, os indivíduos

portadores de TDAH podem ser classificados em três subtipos: misto, predominantemente

hiperativo e predominantemente desatento (APA, 2000). Existem diferenças importantes

entre os subtipos que incluem os sintomas centrais de desatenção, hiperatividade e

impulsividade, mas não se limitam a eles (CANTWELL, BAKER, 1992). Em um estudo

alemão foram analisados 1077 estudantes de nível elementar utilizando escalas

comportamentais respondidas pelos professores (BAUMGAERTEL, WOLRAICH,

DIETRICH, 1995). Os sujeitos portadores do subtipo misto apresentavam maiores taxas de

comorbidade com transtorno desafiador opositivo (50%), em comparação com sujeitos

portadores do subtipo predominantemente hiperativo (30%) e do predominantemente

desatento (7%). Além disso, há também diferenças entre os subtipos em relação ao

prognóstico. Steinhausen et al. estudaram a evolução do TDAH do final da infância à

adolescência ao longo de um período de 2,5 anos e concluíram que a quantidade de

sintomas de hiperatividade/impulsividade na avaliação inicial, e não a quantidade de

sintomas de desatenção, contribui para a persistência do TDAH (STEINHAUSEN, et

al,2003).

Muitos fatores etiológicos foram propostos para esse transtorno e cada um deles é capaz

de levar à mesma apresentação comportamental (REIFF, STEIN, 2003). Os principais

fatores implicados na etiologia do TDAH são de natureza genética, biológica e

psicossocial. Não existem testes laboratoriais, achados de neuroimagem ou perfis em

testes neuropsicológicos que sejam patognomônicos de TDAH (MCGOUGH,

MCCRACKEN, 2004).





Essa atividade foi iniciada em 2014 e continuará sendo realizada em 2015. O objetivo é

estabelecer a prevalência do TDAH em escolares na cidade de Uberlândia. Para isso as

crianças serão randomizadas nas escolas da cidade de Uberlândia e os professores e pais

serão convidados a responder um questionário (SNAP-IV) a respeito do comportamento

dessas crianças na escola e em casa, respectivamente. Sendo triadas positivamente serão

encaminhadas ao HC-UFU para uma avaliação clínica, passo fundamental para se fechar

o diagnóstico.

Título: Prevalência do TDAH no Brasil: uma revisão sistemática

Petianos participantes: Gustavo Alves Araujo e Marcelo Gobbo Junior

Professor (es) orientador (es): Nivea de Macedo Oliveira Morales

Período: 2014-2015

Resumo: Atividade iniciada em 2014, que permanece em 2015. Encontramos a

necessidade de realizar essa revisão sistemática ao percebermos que no país não havia

nenhum trabalho semelhante e seria interessante conhecer a prevalência desse transtorno.

O TDAH recebe destaque no contexto das doenças neuropsiquiátricas da infância por ser

a mais prevalente. Acarreta uma série de consequências na vida dessas crianças, tanto

social quanto pessoalmente. A prevalência mundial desse distúrbio varia de 5,5 a 8,5% e

torna-se importante seu estudo na realidade brasileira por tratar-se de um transtorno

negligenciado com fortes implicações na saúde pública e na qualidade de vida dos

sujeitos. Objetivo: Revisar sistematicamente a prevalência do TDAH no Brasil. Realizou-se

triagem de trabalhos nas bases de dados vinculadas a BVS, PubMed e banco de teses.

Utilizou-se descritores cadastrados no MeSH e DeCS: prevalence, epidemiology, attention

deficit disorder with hyperactivity (ADDH), Brazil e ADHD. Estudos relevantes encontrados

a partir de referências foram incluídos. Foram incluídos estudos originais, cuja metodologia

permitia calcular a prevalência do TDAH em amostras não clínicas. Os resultados parciais

encontrados são os seguintes: dos 181 artigos identificados nas bases de dados, 12 foram

selecionados para leitura. O período das publicações encontradas estava compreendido

entre 2000 e 2012, com o maior número de trabalhos nos anos de 2007 e 2012. A região

melhor representada foi a Sudeste com sete trabalhos. O instrumento diagnóstico mais

utilizado foi o SNAP-IV, em seis estudos. A menor prevalência de TDAH foi de 3,24% (Jou

et al, 2010) e a maior de 17,1% (Vasconcelos et al, 2003). No geral, a maior prevalência foi

no sexo masculino e do subtipo combinado. Observou-se nesse estudo, inédito no Brasil,

uma grande heterogeneidade de prevalências, associada à grande variedade de métodos.





O principal critério diagnóstico foi o DSM-IV, contudo as maneiras de empregá-lo variaram.

Apenas três trabalhos utilizaram todos os critérios propostos no DSM-IV. Além desses

instrumentos, utilizou-se outros menos usuais como P-Chips associado ao SNAP-IV, CBCL

associado à escala multidimensional não especificada e EDAH, derivada do DSM-IIIR.

Esse parâmetro diverge da literatura internacional, que tem predileção pelo uso do DSM-IV

sem critério C (SNAP-IV), ou CID-10. Nenhum trabalho encontrado utilizou esse critério

diagnóstico. A análise internacional sugere variações de prevalência pelo critério

diagnóstico. A homogeneidade de critérios no cenário nacional diverge dessa conclusão.

Há uma tendência aparente para que as etapas utilizadas no diagnóstico causem essa

variação. Análises estatísticas adequadas são necessárias para verificar a significância

dessa tendência. O ano de 2015 será basicamente destinado a realizar essas análises

estatísticas. Essa pesquisa foi apresentada pelo acadêmico Gustavo Alves Araujo no

Congresso Brasileiro de Neurologia. Segue em anexo o certificado de apresentação da

mesma.

3.2.2. PESQUISAS INDIVIDUAIS

Título: Aplicação do Sistema de Informação Geográfica para vigilância epidemiológica de

casos de hanseníase e contatos domiciliares infectados no município de Uberlândia-MG,





2009-2012.

Petiano: Ana Caroline Ferreira Macedo

Professor orientador: Profª. Dra. Isabela Maria Bernardes Goulart

Período: 2014-2016

Resumo: A associação de ferramentas imunológicas, indicadores epidemiológicos e

sistema de informação geográfica (SIG) contribuem para identificar não apenas clusters de

casos de hanseníase, como também de grupos de maior risco de adoecer entre os

contatos domiciliares. Este estudo objetivou caracterizar a endemia hansênica em

Uberlândia/MG, de 2009 a 2012, utilizando o SIG e indicadores de tendência para

vigilância epidemiológica de casos de hanseníase e contatos com infecção pelo M. leprae

avaliados soropositivos pelo ELISA anti-PGL-1. Foram levantados os casos de hanseníase

notificados no SINAN nesse período, bem como o número de contatos domiciliares

registrados e examinados. Os dados demográficos e clínicos e os resultados do teste

ELISA anti-PGL1 foram obtidos do software específico do Centro de Referência Nacional

em Hanseníase (CREDESH), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) /MG. Dos 243

casos de hanseníase notificados, 237(97,5%) foram georreferenciados na área urbana, e

de 1375 contatos registrados, 1282 (93,2%) foram examinados e submetidos ao teste

sorológico ELISA, com 89 (6,94%) contatos soropositivos. Nos casos de hanseníase

notificados, a classificação operacional predominante foi a multibacilar (MB; 65,4%); a

forma clínica mais prevalente foi a dimorfa (D; 56,1%) e o grau 2 de incapacidade física no

diagnóstico foi de 17,8%. Os homens responderam por 57,8% dos casos novos, numa taxa

homem/mulher de 1,37; a faixa etária predominante foi de 35 a 59 anos (48,9%). Quanto

aos indicadores epidemiológicos, o coeficiente de detecção anual de casos novos variou

de 8 a 11 casos/100.000, mantendo um parâmetro de média endemia, com 9,85

casos/100000, apresentando um declínio de 12,7% na detecção de casos novos ao final

de 2012. O coeficiente de detecção anual de casos novos em menores de 15 anos variou

de 0 a 0,33 casos/100.000 habitantes no período estudado, mantendo parâmetro de baixa

endemia, mas ainda demonstrando a ocorrência de infecção recente e ativa no município.

O coeficiente proporção de casos novos com grau 2 de incapacidade física no diagnóstico

variou de 12,72% a 21,53%, considerado um parâmetro alto de incapacitados no

diagnóstico, com aumento de 50,6% no período de estudo. Quanto ao SIG, os casos

estavam distribuídos em toda a área urbana do município, sendo identificados dois clusters

hiperendêmicos de hanseníase nos bairros São Jorge e Laranjeiras e um cluster de alta

endemia no bairro Lagoinha no Distrito Sanitário Sul (DSS) e três outros clusters de alta





endemia nos bairros Tocantins, Guarani e Jardim das Palmeiras, no Distrito Sanitário

Oeste (DSO). Os coeficientes de detecção de casos novos em 2009 foram maiores no

DSS e DSO e, em 2012, manteve-se alto no DSS e ocorreu um leve aumento da detecção

no Distrito Sanitário Norte (DSN) e Distrito Sanitário Leste (DSL). A vigilância da infecção

pelo M. leprae em contatos domiciliares encontrou 6,94% com infecção subclínica. A maior

positividade foi encontrada em contatos de casos índices MB (75,28%) e da forma clínica

virchowiana (V; 45,9%). Para os contatos soropositivos, foi identificado um cluster de

infecção subclínica no bairro Morumbi, no DSL, não coincidindo com o cluster mais

hiperendêmico de casos notificados durante todo o período. No monitoramento dos

contatos, 2,24% desenvolveram hanseníase indicando uma chance 3,5 vezes maior de

adoecer nos contatos soropositivos. Esses fatores discriminados nesse trabalho são de

grande relevância epidemiológica na manutenção da cadeia de transmissão, o que deverá

impor novas estratégias de intervenção, como a quimioprofilaxia de contatos. O SIG com

os indicadores epidemiológicos de avaliação de morbidade e carga de doença associado

ao exame sorológico da população de risco demonstrou ser uma ferramenta que possibilita

a visibilidade da endemia hansênica por distrito sanitário e bairros de municípios,

permitindo o aperfeiçoamento da vigilância deste agravo e servindo como importante

instrumento para subsidiar o planejamento das políticas de saúde para eliminar a

hanseníase como problema de saúde pública.

Título: Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes atendidos pelo serviço de cardiopatias

congênitas do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia

Petiano: Bruna Monalisie Mendes Amancio

Professor orientador: Prof.ª. Dra. Daniela Cristina de Oliveira Silva

Período: 2014-2015

Resumo: Cardiopatia congênita é uma malformação anatômica grosseira do coração ou

dos grandes vasos, influenciada tanto por fatores genéticos quanto fatores ambientais,

apresentando real ou potencial importância funcional. A incidência e a prevalência das

cardiopatias congênitas no mundo são altas, e, para atender esta população de forma

melhor planejada, se faz necessária a construção de um perfil dos pacientes com

cardiopatias congênitas no serviço de Cardiopatias Congênitas do Hospital de Clínicas da

Universidade Federal de Uberlândia. A Pesquisa objetiva descrever o perfil clínico e

epidemiológico dos pacientes com Cardiopatias Congênitas atendidos no serviço do

Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, no período de





01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. Desta forma, obter-se-á um

conhecimento mais aprofundado da realidade local, proporcionando um mais amplo auxílio

na elaboração de planos de intervenção e cuidados por parte dos gestores em Saúde, se

obtendo uma melhor prática de prevenção e diagnóstico precoce das cardiopatias

congênitas. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizar-se-ão prontuários médicos dos

pacientes atendidos neste serviço terciário no período supracitado, sempre zelando pela

confidencialidade. Os dados serão coletados e a cada paciente será atribuído um número,

sendo inseridos em uma Planilha de Dados do Programa Excel.

Título: “Qualidade da assistência à saúde nos períodos Pré-Natal e Natal dos Hospitais

Públicos na cidade de Uberlândia – MG”

Petiano: Camila Braga Avelar

Professor orientador: Prof. Dra. Helena Borges Martins da Silva Paro e Prof. Dr. Nilton

Pereira Junior

Período: 2014-2015 - Trabalho em elaboração, não concluído.

Resumo: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa de pesquisa analítica,

descritiva e transversal, com procedimento de campo levantamento. As gestantes e

posteriormente puérperas que são atendidas no setor de saúde pública de Uberlândia

teriam ou não a assistência humanizada ao parto, ou seja, o cumprimento das diretrizes

relacionadas à assistência ao parto estabelecida pelo Ministério da Saúde nos

documentos: “Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN)” e “Parto,

Aborto e Puerpério – Assistência Humanizada à Mulher”. Este estudo visa verificar a

qualidade da assistência à saúde nos períodos Pré-Natal e Natal. A amostra é composta

por 369 puérperas do Hospital das Clínicas de Uberlândia e o Hospital Municipal de

Uberlândia, o questionário é composto por uma parte sócio demográfica e outra que

averigua o cumprimento das diretrizes de assistência ao parto. Os resultados

possibilitarão a elaboração de políticas que visem à melhoria da qualidade da assistência

ao parto.

Título: “O traçado do Perfil de Nascidos-Vivos do município de Uberlândia: Estudo de 1999

a 2011”

Petiano: Camila Braga Avelar

Professor orientador: Prof.ª Márcia Araújo Barreto





Período: 2014 - Trabalho finalizado, porém encontra-se em discussão interna para ser

reaberto pelo grupo a fim de revisão e de novos projetos.

Resumo: O seguinte estudo compromete-se em analisar a população de nascidos vivos

da cidade de Uberlândia, sendo este caracterizado como quantitativo descritivo do tipo

ecológico de séries temporais. Por ser ecológico, trata das diferenças entre a população de

nascidos vivos mediante os indicadores gerados pelo Sistema de Informações sobre

Nascidos Vivos (SINASC), o qual é gerido pelo Departamento de Análise de Situação de

Saúde, da Secretaria de Vigilância em Saúde. Utilizando o espaço temporal de 1999 a

2011, este tem como propósito maior ser uma fonte de dados para políticas públicas mais

eficientes, no que diz respeito à resolução de problemas relacionados à população de

nascidos vivos de mães residentes no município de Uberlândia. A qualidade da informação

sobre nascidos vivos, no intervalo de tempo considerado, também foi objeto de análise.

Para prover esse subsídio aos órgãos competentes, os dados do SINASC foram

analisados, interpretados separadamente e discutidos com bases em comparações

cronológicas buscando possíveis relações de causalidade entre variáveis e interpretando

indicadores, a fim de observar a pertinência destes na população estudada.

Todas as variáveis foram obtidas no intervalo cronológico acentuado com mães residentes

na cidade de Uberlândia. Dentre estas, algumas sofreram o crivo da quantidade de

ignorados, o que também é importante para obter referências sobre a qualidade da

informação. As variáveis foram: local de nascimento; idade, instrução e estado civil da

mãe; tempo de gestação, tipo de gravidez, tipo de parto, consulta pré-natal, sexo, cor,

raça, apgar 1º e 5º minuto e anomalia congênita.

As variáveis foram discutidas com elaboração de gráficos e tabelas para proporcionar uma

maior visualização da evolução destas no período observado. Os resultados da discussão

foram importantes para identificar lacunas no sistema de saúde, promovendo uma acurácia

considerável, seja para políticas já existentes, ou para elaboração de futuras.

Título: “Insônia: O que você perde além do sono?”

Petiano: Carlos Henrique de Sousa Ribeiro da Silva

Professor orientador: Prof. Luiz Carlos de Oliveira Júnior

Período: 2014-2015

Resumo: A pesquisa consiste em uma revisão bibliográfica acerca da fisiologia do sono e

do ciclo circadiano e dos efeitos sistêmicos da insônia (com enfoque nos sistemas





Cardiovascular, Imune e Endócrino, além do Metabolismo). Acredita-se que o sono seja

uma função fisiológica cujo objetivo vai além da simples conserva de energia e cuja

influência não é restrita ao cérebro ou ao sistema nervoso central, atuando como estado de

regulação e manutenção essencial a várias outras funções fisiológicas. Já tem sido

sugerido que a insônia é um fator de risco para diversas doenças e que compromete o

bem-estar e a saúde em geral das pessoas, mas poucos são as revisões sobre o assunto,

em especial com uma visão multissistêmica do sono. O presente estudo objetiva colher

dados que demonstrem como o sono influencia no funcionamento normal dos sistemas

Cardiovascular, Imune e Endócrino/Metabolismo, bem como quais são os efeitos da

insônia e da privação de sono nos mesmos. Atualmente a revisão está em fase de coleta

inicial de referências bibliográficas para posterior análise e escrita do artigo.

Título: Padrão visual de Eletroencefalograma e análise quantitativa de energia em

pacientes com coma e morte encefálica

Petiano: Marcelo Gobbo Júnior

Professor orientador: Profª. Dr. João Batista Destro Filho

Período: 2013 - atual

O presente trabalho encontra-se na fase de coleta de dados, tendo seu piloto apresentado

como pôester no XXVI Congresso Brasileiro de Neurologia e publicado nos anais do

congresso pela revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Segue abaixo alguns dos resultados

preliminares.

Resumo:

INTRODUÇÃO: As diversas maneiras de lidar com a morte modificaram profundamente a

construção social humana. Considerando que a parada total e irreversível das funções

encefálicas define o atual conceito de morte, antecipar esse diagnóstico é um desafio

constante da neurofisiologia clínica. A busca de possíveis padrões que facilitem a dedução

desse prognóstico é algo de grande valor clínico preditivo.

OBJETIVOS: Identificar possíveis padrões eletroencefalográficos visuais e quantitativos

capazes de indicar prognósticos.

METODOLOGIA: Foram analisados os prontuários de todos os pacientes internados na

UTI adulto do HC-UFU no período de 01/10/2013 a 31/12/2013, que passaram por estado

clínico de coma e que realizaram pelo menos um EEG durante o estado de coma. A partir





dessa análise, foi preenchida uma ficha com dados clínicos, com base nos quais os

pacientes foram divididos em três grupos: os que tiveram alta da UTI (grupo 1), os que

foram à óbito tendo sido iniciado protocolo de ME sem EEG isoelétrico (grupo 2), e os que

foram à óbito por motivos não relacionados a lesão encefálica (grupo 3). Os EEGs de cada

grupo foram analisados em montagem monopolar referencial CAR, sensibilidade de

40uV/cm, filtro de 0 a 25Hz. Os parâmetros analisados foram: amplitude da atividade de

base, ocorrência de ondas lentas, ocorrência de atividade rápida, simetria D/E e

diferenciação anteroposterior.

RESULTADOS: A depressão da amplitude no EEG foi maior no grupo 2. A diferenciação

anteroposterior foi igualmente ruim nos grupos 1 e 2. A ocorrência de atividade lenta, bem

como a atividade rápida foi maior entre os que não evoluíram com ME. A simetria D/E foi

menor entre os que cursaram com outras causas de morte ou sobreviveram.

CONCLUSÃO: A ocorrência de atividade rápida e lenta está mais associada a outros

desfechos que não a ME. O padrão visual mais condizente com ME é: moderadamente

assimétrico, com redução pronunciada da atividade de base, e redução global de ondas

rápidas e lentas. As características observadas estão relacionadas à profundidade do

coma nos grupos 1 e 2. Pacientes em coma profundo desses dois grupos, cursaram com

padrões visuais semelhantes entre si. A característica mais preditiva de ME é a redução da

amplitude da atividade de base associada à redução de ondas lentas e rápidas. A

característica mais preditiva de morte por outras causas é a maior diferenciação

anteroposterior.

Obs.: Durante o período de 03/09/2014 a 19/09/2014 o petiano também realizou um estágio de

pesquisa no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no setor de psiquiatria da infância e adolescência

sob orientação do Prof. Dr. Luis Augusto Rohde como pesquisador auxiliar no ProDAH (Programa

de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Desenvolveu atividades de metodologia de pesquisa,

estagiou nos ambulatórios didáticos e cursou a disciplina condensada de Neuroplasticidade

ministrada pelo convidado Prof. Dr. Bruce Wexeler.

Além disso, participou da Jornada Sul Rio Grandense de Psiquiatria Dinâmica, do I Open Mind:

novas fronteiras em TDAH e do XXVI Congresso Brasileiro de Neurologia, tendo se tornado membro

discente da Academia Brasileira de Neurologia e coordenador de pesquisa da Liga Acadêmica de

Neurologia e Neurocirgurcia (LANNc).

Título: Caracterização Imunológica e Molecular de Pacientes com Hanseníase e seus





Comunicantes para Identificação de Grupo de Risco, Diagnóstico e monitoramento.

Petiano: Marina Monteiro Figueiredo Rezende

Professor orientador: Prof.ª. Dra. Isabela Maria Bernardes Goulart

Período: 2013-2015

Resumo: O longo período de incubação da hanseníase, seus sintomas e sinais insidiosos

produzem dificuldades em seu diagnóstico e classificação clínica correta. Admite-se que a

porta de entrada e saída do M. leprae, no organismo, seja pelas vias aéreas superiores,

principalmente a via nasal de doentes não tratados. Discute-se a possibilidade de que não

somente os doentes liberem bacilos. Possivelmente, existe um número não definido de

pessoas infectadas assintomáticas (portadores sadios) e que poderiam exercer papel ativo

na transmissão da doença. A infecção pelo M. leprae é muito mais freqüente do que o

número de casos conhecidos (infecção subclínica). Isto tem sido demonstrado por provas

sorológicas para detecção de anticorpos específicos. O atual projeto pretende avaliar a

aplicação de testes moleculares – PCR para detecção da carga bacilar do DNA de M.

leprae em mucosa nasal – e testes imunológicos – teste do Fluxo Lateral do M. leprae (ML-

flow) e ELISA anti-PGL-1 para detecção de anticorpos – em pacientes de hanseníase e

seus comunicantes. Objetiva-se a classificação correta das formas clínicas dos pacientes

de hanseníase para um tratamento adequado, evitando recidivas; identificar marcadores

clínicos e laboratoriais de reações hansênicas visando diagnosticá-las precocemente para

evitar dano neural irreversível, elucidando evidencias cientificas para o manejo adequado e

oportuno dessa causa de morbidade em hanseníase. Resultados: A presença de 2

cicatrizes de BCG-ID nos contatos conferiu uma proteção 25 vezes maior em comparação

aos que não tinham nenhuma cicatriz. O resultado do teste de Mitsuda maior que 7 mm

conferiu 11 vezes menor chance de adoecimento nos contatos, comparados aqueles com

resultados negativos (0–3 mm). A soropositividade ao ELISA anti-PGL1 conferiu uma

chance 6 vezes maior para o adoecimento. O perfil de maior risco para desenvolvimento

da doença foi obtido quando houve uma combinação de ausência de cicatriz vacinal pelo

BCG-ID, negatividade ao teste de Mitsuda e soropositividade ao ELISA anit-PGL-1.

Conclusões: Essa pesquisa demonstrou que resultados positivos para ambos BCG-ID

e Mitsuda conferiu um efeito protetor contra o desenvolvimento da doença e que a

presença de anticorpos circulantes anti-PGL-1 está associada a um risco aumentado de

adoecimento entre os contatos domiciliares de hanseníase. A maioria dos contatos foram

diagnosticados com manifestações clínicas menos graves e reduzida carga bacilar no

período de 5 anos de vigilância epidemiológica, sendo este o tempo médio de incubação





da doença que deveria ser adotado nos programas de controle da hanseníase, o que

efetivamente permitirá o diagnóstico precoce, tratamento oportuno e prevenção de

incapacidades nesse grupo de risco. A pesquisa foi enviada para a revista Infection and

Immunity e aguardamos aprovação e possíveis correções.

Título: Alterações no ciclo circadiano e avaliação comportamental, bioquímica e histológica

em ratos Wistar.


Professor orientador: Professor Dr. Marcelo Tadeu Marin, do Instituto de Ciências

Biomédicas da UFU; Tutor e Professora Dra. Prof.ª Dra. Erica Renata Barbosa Nero, do

Instituto de Ciências Biomédicas da UFU.

Período: 2012-2015

Resumo: O objetivo do projeto é estabelecer associações entre distúrbios no ciclo

sono/vigília e desenvolvimento de comportamentos típicos de ansiedade, depressão e

atividade exploratória. Pretendeu-se analisar os comportamentos de ratos Wistar, os quais

foram submetidos a perturbações no ritmo endógeno normal. Observar-se-á o grau de

ansiedade dos animais utilizando-se de aparatos do Campo Aberto, Nado Forçado e

também o consumo de glicose para teste de anedonia. Dessa forma, pretende-se

averiguar a relação entre o sistema mesolímbico e alguns comportamentos típicos. A

influência dos genes circadianos e ritmos de comportamentos induzidos por drogas podem

ser mediados através do sistema mesolímbico dopaminérgico, localizado no núcleo

paraquiasmático (SNC). O objetivo do projeto é estabelecer associações entre distúrbios

no ciclo sono/vigília e desenvolvimento de comportamentos típicos de ansiedade,

depressão e atividade exploratória. Pretendeu-se analisar os comportamentos de ratos

Wistar, os quais foram submetidos a perturbações no ritmo endógeno normal. A pesquisa

visa confirmar alguns estudos recentes que apontam para uma ligação entre o ritmo

circadiano anormal ou perturbado e sintomas temporários e efeitos de longo prazo nos

organismos, levando a desordens psiquiátricas, dependência de drogas, entre outras.

Pretende-se estabelecer parâmetros para verificar associações entre distúrbios no ciclo

sono/vigília e vulnerabilidade a comportamentos típicos de ansiedade e depressão, esta

última já associada com distúrbios de luminosidade, comprovados em estudos nos países.

A pesquisa está em fase de experimentos finais e análise estatística.





Título: Alterações no ciclo circadiano, avaliação comportamental e avaliação do consumo

de etanol em ratos Wistar.


Professor Orientador: Professor Dr.Marcelo Tadeu Marin, do Instituto de Ciências

Biomédicas da UFU; Tutor e Professora Dra. Prof.ª Dra. Erica Renata Barbosa Neiro, do

Instituto de Ciências Biomédicas da UFU.

Período: 2012-2015

Resumo: A influência dos genes circadianos e ritmos de comportamentos induzidos por

drogas podem ser mediados através do sistema mesolímbico dopaminérgico, localizado no

núcleo paraquiasmático (SNC). O objetivo do projeto é estabelecer associações entre

distúrbios no ciclo sono/vigília e desenvolvimento de comportamentos típicos de

ansiedade, depressão e atividade exploratória. Pretendeu-se analisar os comportamentos

de ratos Wistar, os quais foram submetidos a perturbações no ritmo endógeno normal. A

pesquisa visa confirmar alguns estudos recentes que apontam para uma ligação entre o

ritmo circadiano anormal ou perturbado e sintomas temporários e efeitos de longo prazo

nos organismos, levando a desordens psiquiátricas, dependência de drogas, entre outras.

Pretende-se estabelecer parâmetros para verificar associações entre distúrbios no ciclo

sono/vigília e vulnerabilidade a comportamentos típicos de ansiedade e depressão, esta

última já associada com distúrbios de luminosidade, comprovados em estudos nos países.

O trabalho foi enviado para a revista Bioscience Journal e aguardamos aprovação para

publicação.

Título: A formação médica em Cuba e suas contribuições para a educação médica

brasileira

Petiano: Matheus Rocha Mendonça

Professor orientador: Profª. Nilton Pereira Júnior

Período: 2014 – 2015

O presente trabalho encontra-se na fase de elaboração de questionário e de envio ao

Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

Introdução: Em Cuba, o ensino médico pode ser separado em duas fazes: antes e depois

da Revolução de 1.959. Antes da Revolução era reduzido, baseado no dogmatismo, no

atraso político e ideológico. A partir de 1.959 ocorreram profundas mudanças na ordem

política, social e econômico do país, com dois princípios básicos na área da saúde e da





educação: “A saúde é um direito do povo” e “A educação da sociedade é uma

responsabilidade do Estado”. Os cursos de medicina começaram a formar profissionais

com compromisso social, formação cultural e humanista. Estabeleceu-se a gratuidade das

matrículas, dos livros e dos materiais necessários durante a formação. Incluiu-se

estudantes de todas as classes sociais e de todas as partes da ilha, com cursos de

medicina em todas as províncias. Em 1987 foram formados os primeiros especialistas em

Medicina Geral Integral, denominados como Médicos de Família. Hoje, realizam metade

das consultas médicas em Cuba.

Objetivos: Compreender o processo histórico de reforma da educação superior e do

ensino médico em Cuba, identificando fortalezas e fragilidades que podem ser referências

para a realidade da formação médica brasileira.

Metodologia: Esta é uma pesquisa social em saúde, que utiliza-se de metodologias

qualitativas. Constitui-se em uma primeira etapa, na qual realizou-se uma Revisão

Sistemática da Literatura, pesquisando artigos publicados em periódicos científicos

indexados à biblioteca eletrônica Scielo.

Resultados: A formação médica cubana forma médicos capazes de resolver problemas

baseando-se na medicina preventiva e curativa integral, que compreendem a relação entre

saúde e desenvolvimento econômico, com alto nível de conhecimento em Medicina,

Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia, Cirurgias de pequeno porte, Ortopedia, Traumatologia

e Higiene. Essa condução do especialista em medicina Geral Integral proporcionou a Cuba

uma posição protagonista no cenário internacional, frente, inclusive, a países

desenvolvidos. Entretanto, o processo de ensino aprendizado cubano possui muitas

ressalvas. A relação aluno/tutor é grande, devido à quantidade excessiva de matrículas, o

que prejudica a atenção individualizada dos estudantes. Há professores que não sabem

conduzir uma discussão acerca dos diagnósticos com os alunos.

Conclusão: A tríade ensino-aprendizagem-comunidade permite que o perfil do especialista

em Medicina Geral Integral, com seu enfoque social e humanista, permita o

desenvolvimento do ser humano enquanto indivíduo, família e comunidade. O processo de

aprendizagem entende o médico como promotor da saúde e do desenvolvimento social.

Título: “Quando morrer parece ser a solução: a análise dos casos de tentativa de suicídio

praticados por mulheres atendidos no HC-UFU 2004-2013” de acordo com a Resolução

CNS 466/12.

Petiano: Adriana Calil Bernardes





Professor orientador: Prof.ª. Dra. Flavia do Bonsucesso Teixeira

Período: 2014-2015

O presente trabalho encontra-se na fase de coleta de dados, não estando finalizado.

Petiana: Ludmyla Duarte Pena

Em 2014 a petiana apurou temas de seu interesse de pesquisa e procurou por alguns

professores que pudessem orientá-la. Entretanto, não houve tempo hábil para que

começasse sua pesquisa no mesmo ano e, assim, a pesquisa entrará no planejamento de

2015.

Petiana: Nágela Soares




2015.

Petiana: Eduarda Lemes




2015.

3.3. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Natureza da Atividade Realizada: Extensão

Tema: Jornal Informativo – CORUJÃO


Jan Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov Dez

Público Alvo:

Comunidade acadêmica da Universidade Federal de Uberlândia. Em especial, buscou-se

alcançar todos os estudantes de Medicina da UFU (cerca de 480), além de funcionários

dos setores da FAMED, Reitoria e outros acadêmicos da Universidade interessados no





jornal informativo.

Descrição da Atividade

O Jornal Informativo CORUJÃO foi confeccionado pelos integrantes do grupo PET

Medicina com o intuito de veicular informações sobre temas médicos, cultura e

atualidades; divulgar as atividades desenvolvidas pelo grupo e a agenda com eventos do

ano. Busca também funcionar como um caminho para ampliar a interação entre a

comunidade acadêmica e o PET Medicina. Em sua confecção, cada petiano ficou

responsável por uma função (desde as matérias até a diagramação e envio à Gráfica da

UFU).


PET Medicina UFU, com colaboração da Faculdade de Medicina da UFU, Ligas

Acadêmicas do Curso de Medicina, Diretório Acadêmico do curso de Medicina, Gráfica

UFU e acadêmicos de diversos períodos do curso de Medicina da UFU.

Justificativa realização da atividade

O Jornal Informativo CORUJÃO, de edição anual, foi uma produção do Programa de

Educação Tutorial (PET) do curso de Medicina da UFU, que buscou atualizar o

conhecimento médico técnico-científico e cultural e estreitar o contato entre o PET

Medicina UFU e a comunidade acadêmica, cumprindo assim com objetivos do programa

ao contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de

graduação; formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino

superior; estimular o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela ética,

pela cidadania e pela função social da educação superior.

Buscou também o aprimoramento de diversas competências dos petianos envolvidos na

sua elaboração, como técnica de informática, pesquisa, aprendizado continuado, busca

ativa e crítica de informações, escrita e comunicação, levando ao crescimento humano e

profissional.


Os resultados esperados foram alcançados. O Jornal Informativo CORUJÃO configurou a

finalização de um extenso trabalho, o qual foi bastante elogiado pela comunidade

acadêmica. As matérias também foram muito bem recebidas e comentadas entre os

discentes dos diversos cursos de graduação da UFU, alcançando assim os objetivos de

interação entre a comunidade acadêmica e o PET Medicina (reforçada pela participação de

outros acadêmicos do curso, além dos petianos, na confecção de algumas matérias), e

principalmente os objetivos de informar, incentivar o espírito crítico dos estudantes e





divulgar o trabalho do PET Medicina. Além disso, foi possível a entrega de alguns

exemplares à turma de calouros de Medicina do semestre 2014-2, permitindo que os

mesmos objetivos acima citados enquadrassem quem acabou de entrar no curso,

contribuindo, inclusive, para sua melhor inserção no meio acadêmico e médico.

Comentário Geral:

O Informativo PET foi distribuído nos campi Umuarama e Santa Mônica da Universidade

Federal de Uberlândia, nas salas e departamentos do curso de Medicina, além de

bibliotecas, Reitoria e outros centros de convivência na UFU. Algum tempo após a entrega

dos exemplares do informativo, uma das matérias (acerca das inovações na técnica de

obtenção de células-tronco) teve seu conteúdo refutado após a descoberta de fraude

científica, divulgada amplamente em diversas mídias. Antes da entrega do material para os

calouros de 2014-2, a matéria foi devidamente corrigida com uma ERRATA, anexada aos

informativos e divulgada em nossas mídias virtuais, levantando, inclusive, uma reflexão

acerca das fraudes na comunidade científica. Essa atividade mostrou-se muito eficiente,

devido aos elogios e incentivos de docentes e discentes para a manutenção da atividade e

do conteúdo diversificado e interativo oferecido no informativo CORUJÃO.

Natureza da atividade realizada: Simpósio

Tema: Característica e peculiaridades da Síndrome de Down: uma visão integrada.


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun Jul Ago Set

Out

X

Nov

X

Dez

X

Público Alvo:

Acadêmicos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia e demais

áreas afins á área da saúde; profissionais médicos em residência de Pediatria e

profissionais das demais áreas da saúde em residência multiprofissional; profissionais da

área da saúde em geral. Contou com a participação de um total de 72 participantes gerais

e nove ministrantes.


O evento ocorreu no dia 31 de maio, sábado, com o total de seis palestras, precedidas

pelo cadastramento (manhã) e assinaturas das listas de presenças (uma por turno),

divididas entre os períodos da manhã e tarde. Houve também apresentações culturais de





dança com portadores da síndrome.


PET Medicina, Departamento de Pediatria, Proex, FAMED e professores colaboradores.


A importância do assunto, que tem abordagem escassa durante o curso e o interesse da

residente Marina Melo, ex-petiana e de professores da FAMED e do departamento de

Pediatria.

Houve uma maior integração da comunidade acadêmica, com professores e profissionais

da área, foi uma oportunidade de conhecer melhor o assunto e entrar em contato com

familiares e pessoas portadoras da síndrome.


Melhor conhecimento do assunto cientificamente, na prática. Foi possível conhecer o dia-

dia dessas pessoas, o lado psicossocial dos portadores e dos familiares, gerando grande

conhecimento aos presentes.

Comentário Geral:

Uma experiência única, com um tema pouco abordado, mas de extrema relevância.

Natureza da atividade realizada: Projeto de extensão

Tema: Ações em Instituição de Longa Permanência de Idosos


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

X

Público Alvo:

Em fase de escrita e construção. Foram realizadas visitas de conhecimento ao lar de

idosos, que conta com 20 idosos institucionalizados, e funcionários de diversas áreas para

uma abordagem multidisciplinar.


Foi realizada uma visita técnica à ILPI, com tomada de dados. Elaboração da parte inicial

do projeto, com reunião com o responsável pela ILPI e posteriormente marcação de dias

para realização das ações.






Grupo PET Medicina e Lar de Idosos Sant‟anna.


O termo “envelhecimento populacional” que vem sendo cada vez mais usado demonstra

um contexto de grandes mudanças sociais, culturais, econômicas, institucionais, no

sistema de valores e na configuração dos arranjos familiares (CAMARANO, KANSO;

2010). Atualmente, a constante mudança da estrutura familiar, no sentido da redução da

natalidade, do novo papel da mulher que trabalha e não apenas cuida, traz para a

sociedade a necessidade de rever o cuidado ao idoso e trazer para a realidade o que diz a

legislação brasileira com relação aos idosos. Abrigar um idoso em uma instituição foi e

ainda é um tema que gera discussões dentro e fora das famílias, o termo comumente

empregado “asilo de idosos” trás consigo um peso e um histórico de abandono e descaso.

Os asilos de idosos, oriundos das entidades cristãs, diante da ausência de políticas

públicas, eram inicialmente dedicados à população idosa carente que necessitava de

abrigo (CHAIMOWICZ, 1997; CAMARANO e KANSO, 2010). Segundo Sanglard e Pereira

(apud Pereira, 2007) cerca de 10% da população adulta acima dos 75 anos de idade perde

a independência em uma ou mais de suas AVDs (Atividades de Vida Diária). Isso reflete

em um aumento na incidência das doenças crônicas. É imprescindível entender que a

existência de declínio funcional não está necessariamente atrelada à inevitável velhice, e

sim às incapacidades mais recorrentes, as quais derivam do comprometimento dos

principais sistemas funcionais. Dessas incapacidades, surgem as grandes síndromes

geriátricas: a Incapacidade cognitiva, a Instabilidade postural, a Imobilidade, a

Incontinência e a Incapacidade comunicativa. Além disso, tem-se a Insuficiência Familiar

como uma sexta grande síndrome geriátrica, uma vez que a família apresenta significativa

influência na modulação e no funcionamento do indivíduo, de maneira a amenizar, ou até

mesmo, a piorar suas incapacidades.

De acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), os elementos

da saúde são a funcionalidade e a incapacidade. A primeira refere-se a todas as funções

fisiológicas do corpo, execução de tarefas e participação social; e a segunda trata sobre as

deficiências, limitação das atividades ou restrição da participação social. A importância da

avaliação da funcionalidade, portanto, é trazer uma perspectiva não apenas corporal, mas

também social da incapacidade.

Baseando-se nisso, o conhecimento da funcionalidade e a identificação das

necessidades desse grupo populacional é o início chave para a avaliação da saúde do

idoso. A importância dessa avaliação consiste em diagnosticar a presença de declínio





funcional, levando em consideração as particularidades de cada idoso. Através do

conhecimento de suas condições de vida e saúde, pode-se contribuir para a melhoria da

qualidade da atenção e para a seleção das estratégias mais adequadas para prevenir ou

retardar o declínio funcional. Isso é relatado por Katch e Mcardle (1996) que afirmam que a

manutenção de um estilo de vida ativo preserva um nível elevado de funções por mais

tempo, além de garantir o desempenho de diversas atividades pelos idosos com sucesso e

segurança. Neste contexto, sabendo que a adoção de um estilo de vida ativo proporciona

diversos benefícios à saúde, empenhar-se em garantir que idosos institucionalizados

tenham atividades diárias e sejam estimulados continuamente a ter um comportamento

ativo é desejável e de suma importância para a melhoria da funcionalidade destes, bem

como na geração de benefícios nas esferas biológica, psicológica e social.


Foi realizada visita técnica à ILPI, elaboração de um plano de ação e escrita do projeto

para envio ao SIEX.

Comentário Geral:

Estão sendo marcados dias para realização das ações na ILPI e reuniões com o

responsável pela instituição, a fim de definir os rumos que as ações irão tomar.

Natureza da Atividade Realizada: Extensão

Tema: Jornal informativo – CORUJINHA


Jan Fev Mar

X

Abr

X

Mai Jun Jul Ago Set

X

Out

X

Nov Dez

Público Alvo:

Ingressantes no curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia.


Trata-se de um jornal conciso elaborado pelos integrantes do grupo PET Medicina e

distribuído semestralmente aos ingressantes do curso de Medicina. Além de prático e

informativo, cumpre a função de divulgar as atividades do grupo e estabelecer uma maior

integração com os „calouros‟ e destes com a universidade.






PET Medicina UFU


A realização do “Corujinha” tem o intuito de estabelecer um vínculo com os ingressantes

do curso de medicina, inteirá-los sobre informações úteis da vida acadêmica e explicar o

que é o grupo PET Medicina e suas atividades. Além disso, o Corujinha permite aos

membros do grupo a aquisição ou aprimoramento de habilidades tecnológicas uma vez

que a confecção do mesmo exige noções de informática, com a utilização de programas

como Corel Draw e Photoshop. A atividade é de grande importância para o grupo, pois

busca capacitar os integrantes do grupo para atividades realizadas pelo mesmo, além de

estimular a troca de vários outros conhecimentos gerais, que valorizam a heterogeneidade

dos integrantes do grupo, buscando o crescimento pessoal, interpessoal e acadêmico.


Por meio dessa atividade é possível estabelecer um vínculo com os ingressantes do curso

de medicina. Informar sobre a vida acadêmica, o grupo PET e as atividades realizadas.

Desenvolver, por parte dos integrantes do grupo PET Medicina, habilidade técnicas em

informática, design e escrita.

Comentário Geral:

O informativo tem despertado grande interesse dos calouros em saber mais sobre o que o

grupo PET Medicina realiza, sendo um dos fatores responsáveis pela grande participação

do primeiro período nas atividades realizadas pelo grupo.

3.4. ATIVIDADES DE CARÁTER COLETIVO E INTEGRADOR

Natureza da Atividade Realizada: Atividade de Caráter Coletivo e Integrador

Tema: Clube do Filme


Jan Fev Mar

Abr

X

Mai Jun Jul Ago Set

X

Out Nov Dez

Público Alvo:

Bolsistas do grupo PET e tutor.


Reunião dos bolsistas e tutor para assistir um filme que possa ter cunho político, humano,





social entre outros, e posterior discussão do mesmo, e realização de uma dinâmica entre

os membros. A atividade também conta com pipoca e refrigerante e um ambiente de

descontração. Dentro da atividade, um grupo de integrantes fica responsável pela escolha

do filme, bem como de levá-lo ao local de realização da atividade e de estimular a

discussão pelo restante do grupo.


Grupo PET Medicina - UFU.


O Grupo PET Medicina tem como princípio valorizar a atuação crítica e conhecimento de

cultura geral pelos seus membros. Além disso, valoriza a integração dos membros fora do

ambiente engessado das reuniões, tornando a convivência mais leve e prazerosa e o

cumprimento de tarefas mais dinâmicos. O clube do filme é uma atividade que integra

todos esses valores e por isso se justifica a realização do mesmo.

Resultados alcançados com a atividade:

Integração do grupo através do desenvolvimento de espírito crítico, incentivo à cultura e ao

desenvolvimento de habilidades humanas, além da reflexão acerca de diversos aspectos

do processo saúde-adoecimento e da ética médica.

Comentário geral:

As discussões foram proveitosas e a atividade foi realizada dentro de um período de tempo

possível, durante as férias dos bolsistas PET, em meio a tantas atividades internas e

externas já realizadas pelo grupo.

Natureza da atividade realizada: Atividade de Caráter Coletivo e Integrador

Tema: Clube do Livro


Jan Fev Mar Abr

X

Mai Jun Jul Ago Set

X

Out Nov Dez

Público Alvo:

Bolsistas do grupo PET e tutor, totalizando 13 pessoas.


O Clube do Livro constitui, primeiramente, na escolha de uma obra por uma dupla de

petianos previamente encarregada da atividade. A obra pode ser de qualquer gênero





literário e tamanho, desde que se encaixe nas possibilidades de tempo de leitura e

discussão pelo grupo. O conteúdo inclui temas de relevância médica, cultural, histórica,

social ou outro que permita discussão e questionamento. Em seguida, todo o grupo discute

o que foi lido a fim de estimular a troca de ideias e uma visão crítica e reflexiva do tema,

com, na medida do possível, uma extensão de tal visão para o cenário real e atual das

vidas profissionais, pessoais e cidadãs dos integrantes do grupo.




O Clube do Livro permite, aos petianos, uma discussão livre de temas diversos que

estimula o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, na medida em que opiniões

e interpretações vão sendo expostas e discutidas ao longo da atividade. Além disso, a

escolha, leitura e análise de obras literárias têm como objetivo, estimular o hábito de leitura

por parte dos integrantes do grupo, além do conhecimento da literatura tanto nacional

quanto estrangeira em suas diversas formas. Com isso, a atividade busca contribuir aos

petianos, também, com uma bagagem intelectual e cultural que permita seu crescimento

profissional, pessoal, ético e em diversos outros aspectos objetivados pelo programa.


A atividade atingiu os objetivos estipulados. Todos conseguiram ler a obra em tempo para

a atividade e a discussão fluiu naturalmente entre os petianos e apresentou um caráter

crítico-reflexivo, não apenas observacional. Foi possível observar uma capacidade

abstrativa muito boa do grupo, que conseguiu fazer interpretações mais profundas e

detalhadas da obra, além de transpor as problemáticas do texto para o contexto real e

atual da sociedade e da prática médica.

Comentário Geral:

A obra era de conhecimento de alguns, o que permitiu uma discussão mais rica, e o fato de

a estória envolver um contexto médico permitiu a reflexão acerca da própria prática

profissional futura dos petianos. A realização, no mesmo dia, de duas atividades do

Período de Esforços Concentrados (PEC), a saber, Clube da Música e Natureza Humana,

permitiu uma análise mais profunda e interligada das três atividades. A avaliação geral da

atividade pelos integrantes do grupo (desde a obra escolhida até a discussão a seguir) foi

positiva.





Natureza da atividade realizada: Reuniões InterPET

Tema: InterPET


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

X

Público Alvo:

Integrantes dos grupos PET UFU. Cada reunião possui número variável de pessoas, sendo

em torno de 30.


Cada grupo PET encaminha ao grupo InterPET membros que atuarão como

representantes no InterPET, sendo que o grupo PET Medicina cria uma comissão de três

petianos para participar das reuniões, que é renovada a cada 4 meses. Essa é uma das

atividades atribuídas como “atividades mensais” descritas em outro momento nesse

documento. As reuniões objetivam a promoção do intercâmbio de conhecimentos entre os

grupos PET, integração, compartilhamento dos projetos realizados por cada grupo, e

organização de diversas atividades, tendo como público alvo tanto a comunidade

acadêmica, como a comunidade externa. Dentre os eventos já incorporados ao calendário

do grupo InterPET, pode ser citado o Vem pra UFU. Além disso, organiza e participa de

encontros e congressos como o UAI PET– Encontro dos Grupos PET de Minas Gerais,

Sudeste PET–Encontro Regional dos Grupos PET da região Sudeste e o ENAPET –

Encontro Nacional dos Grupos PET, dentre outros. Os eventos, encontros e congressos

são fundamentais para promover a interação entre os diversos grupos PET UFU bem

como com os grupos PET de outras Universidades, além de criar uma interface que

aproxima e permite o diálogo entre os grupos PET e os discentes, docentes e Instituições

de Ensino. Dessa forma, o InterPET possibilita que os alunos exerçam o espírito crítico,

discutindo acerca do Programa de Educação Tutorial, permeando suas ações, metas e

políticas colocadas pelo MEC, na busca pela formação de uma opinião pautada do debate,

que possa contribuir para melhoria do programa. As reuniões ocorrem com frequência

quinzenal ou de acordo com a demanda, ocorrem reuniões extraordinárias.


Grupos PET UFU através do InterPET.


Integração entre os grupos PET.






Organização de eventos como Vem pra UFU e integração dos grupos PET.

Comentário Geral:

Integração entre os grupos PET da UFU é uma ação diferenciada dos grupos de outras

Universidades e possibilita troca de experiências e informações, e a discussão de diversos

temas em reuniões.

3.5. AÇÕES RECENTES DO PROGRAMA, EM FASE DE IMPLEMENTAÇÃO NOS

GRUPOS

O curso de Medicina é atípico, pois possui baixíssimas taxas de evasão, de forma que

geralmente, quando um aluno deixa de cursá-lo na Universidade Federal de Uberlândia, é

para cursar Medicina em outra Universidade Pública. São raríssimas as ocasiões em que

os alunos abandonam o curso. Isso pode ser devido ao fato de que boa parte dos alunos

que ingressam no curso teve que se destacar mediante pressões sociais nas escolas,

cursinhos, enfrentar processos seletivos como Vestibulares, ENEM, PAES, todos com

altíssima concorrência. Logo, o grupo não desenvolve esse tipo de ação, por não haver

demanda.

Percebe-se também nos estudantes de Medicina que raramente há reprovação nos

componentes curriculares, pelo fato de que além da constante competição interna entre os

alunos, o curso já possui uma carga extensa de 6 anos, reprovações que impliquem em

um atraso na graduação desses alunos é uma preocupação comum.

Contribuições políticas são uma realidade mais presente no Diretório Acadêmico, mas que

está em pauta nas reuniões do PET, para pensarmos em uma forma de contribuir para

esse assunto tão importante e que faz parte da realidade de todo e qualquer cidadão.

Inclui-se nesse item, políticas de saúde. Quanto a políticas de diversidade, relativas

principalmente a questões étnico-raciais, temos discutido sobre a qualidade de vida de

estudantes latino-americanos e africanos, que cursam Medicina na UFU, que em interação

com a Coordenação do Curso, poderá gerar projeto específico de pesquisa e extensão

A mobilidade estudantil não se fazia muito presente na realidade do estudante de

medicina, como já foi relatado, pela duração extensa do curso, mas no ano passado foi

possível presenciar alguns alunos se inscrevendo e iniciando intercâmbio, não há





atividades relacionadas com esse público, visto que as atividades em inglês, não são

abertas para os acadêmicos, sendo essa é uma atividade interna do PET, mas que surgiu

mediante a inquestionável necessidade do aluno em se familiarizar com essa língua,

fundamental para leitura da maioria dos artigos relevantes na literatura, devemos

questionar se de fato ampliar essa atividade seria conveniente, visto que a própria

instituição fornece cursos gratuitos de inglês voltados diretamente para a mobilidade

internacional, de forma que agora esse curso também foi ampliado para algumas outras

línguas, tal como francês.

3.6. OUTRAS ATIVIDADES QUE O GRUPO CONSIDERAR PERTINENTES


Outras atividades

Tema: Reunião Temática


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

X

Ago Set Out Nov Dez

Público Alvo:

Acadêmicos do grupo PET-Medicina


Atividade interna realizada individualmente pelo petiano para o restante do grupo através

da apresentação de um tema de livre escolha, com duração de aproximadamente 15

minutos.


Grupo PET-Medicina


A atividade é importante, pois possibilita treinamento de oratória, postura em

apresentações formais, confecção de slides, didática e capacidade de comunicação. Além

disso, possibilita estudo de um tema livre para ampliar o conhecimento para além de

assuntos acadêmicos.






Como a atividade deve ser realizada uma vez por petiano por período de permanência no

PET não existe periodicidade definida. Mas para os petianos que a realizaram no ano de

2014 os resultados esperados foram alcançados.

Quanto a projetos com financiamento por agências de fomento, ainda não houve nehum

oriundo do PET, embora eventualmente possa haver participação em outros projetos, sem

bolsa.

Comentário Geral:

A atividade não encontrou muitas dificuldades no ano de 2014 e continuará sendo

realizada e fomentada.

Natureza da atividade realizada: Reunião.

Tema: Reunião de Pesquisa


Jan Fev Mar Abr Mai

X

Jun Jul Ago Set Out

X

Nov Dez

Público Alvo:

Acadêmicos do grupo PET-Medicina


As reuniões de pesquisa são utilizadas para discussão das pesquisas que o grupo

desenvolve ou pensa em desenvolver, assim como para apresentação de metodologia

científica com artigos sobre o assunto.


Grupo PET-Medicina


Necessidade de desenvolver atividades que contemplem um dos tripés universitários, ou

seja, a pesquisa dentro do grupo PET Medicina.


Estimular o pensamento crítico e o desenvolvimento de pesquisas dos petianos na

Universidade.

Comentário Geral:

Por excesso de pautas administrativas algumas reuniões de pesquisas foram realocadas e

remarcadas.





Natureza da Atividade Realizada: Outro

Tema: Viagem Técnica-Cultural


Jan Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

Público Alvo:

PET Medicina UFU


É uma atividade interna do grupo, que conta com a participação de todos os membros e o

tutor. Ela consiste em visitar algum local que atenda a necessidade do grupo em relação

às questões da Saúde. É realizada normalmente no Período de Esforços Concentrados

(PEC), com o objetivo de ampliar o conhecimento dos participantes a respeito de algum

assunto, proporcionando enriquecimento cultural e maior integração dos membros do

grupo.


PET Medicina UFU

Justificativa realização da atividade

Em decorrência da incompatibilidade de datas entre o nosso calendário acadêmico e a

responsável pelo setor de oncologia do Hospital Albert Einstein que nos garantiria acesso a

esse setor, visto que ela estava de férias no período decidido pelo grupo para a realização

desse evento, a Viagem Técnica-Cultural não pode ser cumprida e foi rediscutida e

colocada em planejamento para uma futura data.

Resultados esperados:

Busca um conhecimento a respeito da realidade de outros hospitais ou institutos de saúdes

para que os petianos tenham uma visão ampla para além das limitações de sua própria

faculdade. Ademais, trazer aos petianos uma experiência inovadora fora do contexto que

estão inseridos com atividades culturais e artísticas ao visitar museus e teatros.

Comentário Geral:

Como essa atividade não foi possível de ser executada em 2014, o grupo teve a iniciativa

de tentar não posterga-la, de forma que, a atividade está planejada e estruturada para o

final das férias de março de 2015 juntamente com o PEC.





Natureza da Atividade Realizada: Outros

Tema: PEC – Período de esforços concentrados


Jan Fev Mar

Abr

Mai Jun Jul Ago Set

X

Out Nov Dez

Público Alvo:



É um período de atividades internas, que ocorre no período de férias, antes do início do

semestre letivo, com o objetivo de suprir necessidades do grupo, com assuntos diversos

como, por exemplo, trabalho em grupo e relações interpessoais (Natureza Humana).

Podem ser realizadas as seguintes atividades: oficinas técnicas (photoshop e corel draw),

oficinas humanas (oratória, relacionamento em grupo, feedback), oficina de culinária ou

artesanato, clube do filme, clube do livro, confraternização e outras atividades que o grupo

achar necessário.




O PEC tem como objetivo desenvolver atividades para aprimorar características pessoais,

técnicas e de relacionamento em grupo. É importante, pois proporciona maior

entendimento sobre o Programa de Educação Tutorial, melhoria na convivência em grupo

e maior interação dos membros uns com os outros.


O PEC é uma atividade bastante importante para o PET-Medicina ao proporcionar aos

integrantes do grupo uma atividade diferenciada das recorrentemente vivenciadas sendo,

por esse motivo, muito rica. Agrega conhecimentos que poderão ser utilizados durante

todo o ano pelo grupo. Pode-se dizer que os objetivos foram parcialmente alcançados com

essa atividade, dado que é necessária uma prática constante de trabalho em grupo e

desenvolvimento de habilidades pessoais. Porém, o PEC conseguiu abarcar muito bem

esses déficits.

Comentário geral:

A atividade foi colocada novamente no planejamento desse ano, dada sua suma

importância.





Natureza da atividade realizada: Outras atividades

Tema: Recepção de Calouros


Jan Fev

Mar Abr Mai Jun

Jul

Ago

Set

Out

X

Nov Dez

Público Alvo:

Ingressantes no curso de Medicina da UFU.


A atividade é dotada de caráter esclarecedor e reflexivo em relação aos assuntos da vida

acadêmica, da formação médica e da atuação do grupo PET Medicina no âmbito da

Universidade. Há uma explanação, por meio de uma palestra, sobre o que é o Pet e qual o

seu papel na comunidade acadêmica, bem como as suas atividades e modo de ingresso.

Também se comenta o que os alunos irão vivenciar durante o curso, ressaltando mitos e

verdades, medos e conquistas, por meio de vídeo e/ou teatro. É distribuído um jornal

denominado Corujinha, construídos pelos petianos, que apresenta informações a respeito

do conceito e histórico do Programa de Educação Tutorial, além de explicações a respeito

do funcionamento geral da Universidade.


PET Medicina, Ligas Acadêmicas do Curso de Medicina, Diretório Acadêmico do curso de

Medicina, Associação Atlética Marcel Resende David.


Necessidade nacional de reinvenção dos trotes tradicionais, com substituição da

submissão frente aos veteranos por um acolhimento reflexivo, crítico e amistoso.


Foi uma atividade avaliada positivamente pelos calouros dentro da semana de acolhimento

acadêmico, devido à criatividade utilizada e por sua inerente descontração e caráter

integrador, sendo considerada bastante elucidativa.

Comentário geral:

A atividade propicia a integração do grupo PET Medicina com a comunidade acadêmica

desde o ingresso na universidade. Além disso, ao longo do ano, percebemos considerável

participação dos calouros nas atividades do PET, o que aperfeiçoa as atividades do grupo

junto à comunidade acadêmica.





Natureza da atividade realizada: Outras atividades

Tema: Leitura de Artigo


Jan Fev

X

Mar Abr Mai Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out Nov Dez

Público Alvo:



A Leitura de Artigo corresponde à apresentação de um artigo por uma dupla de petianos. O

artigo científico é de escolha da dupla e envolve temas e conhecimentos importantes para

a Medicina. O grupo como um todo discute, após a apresentação, tanto o conteúdo do

artigo quanto sua estruturação, envolvendo uma análise crítica de metodologia e

resultados, relevância, escrita, e outros aspectos do texto. Ao fim da reunião, há uma

avaliação da apresentação em si e dos apresentadores, focando em oratória, objetividade,

compreensão do texto, estruturação de slides, etc.



Justificativa

realização da atividade:

É essencial aos profissionais de hoje, qualquer que seja a área, a capacidade de

aprendizado continuado. Nisso, torna-se importante, diante do desenvolvimento

incrivelmente rápido do conhecimento científico, que o profissional saiba entender um

artigo científico em sua totalidade: seu conteúdo, bem como o tipo de estudo realizado,

seus usos e importâncias, sua aplicabilidade no cenário prático real, além da compreensão

de diversos termos e parâmetros usados na interpretação de resultados e discussões.

Aliado a isso, a capacidade de pensamento crítico em relação aos artigos científicos é

essencial para manter a qualidade do aprendizado continuado e do aperfeiçoamento

profissional. No caso da docência, essa prática é ainda mais importante para que se

mantenha a qualidade do conteúdo ministrado. A Leitura de Artigo busca aprimorar tais

conhecimentos entre os petianos.

Além disso, a apresentação permite aos integrantes do grupo desenvolver e aprimorar

habilidades de informática (com a montagem de slides, por exemplo), interpretação e

análise crítica dos textos, oratória, postura durante a apresentação, dentre outras





habilidades importantes. A atividade também permite uma visão mais crítica em relação à

prática dos próprios docentes do curso em relação às mesmas habilidades acima citadas e

à constante atualização do conhecimento.


Os objetivos da atividade foram alcançados em sua maioria. Observou-se uma melhora

progressiva da qualidade das apresentações, tanto em relação aos slides montados

quanto à oratória. A compreensão (em relação aos tipos de estudos realizados e a

metodologia usada em cada artigo) e análise crítica dos petianos também foram

melhoradas, considerando-se as discussões gradualmente mais ricas e a escolha de

artigos cada vez mais bem escritos/estruturados para a atividade, ao longo do ano.

A atividade também contribuiu ao ganho de conhecimento dos petianos, uma vez que os

artigos selecionados envolviam assuntos de grande relevância para a Medicina, novidades

da área e/ou assuntos pouco explorados na grade curricular do curso.

Comentário geral:

Nem sempre foi possível que todos os integrantes do grupo fizessem uma leitura prévia do

artigo a ser apresentado em decorrência do tempo, das próprias atividades do PET e das

atividades curriculares. Isso, entretanto, não foi um impedimento à atividade e não reduziu

sua qualidade ou o aproveitamento por parte dos petianos.

Natureza da atividade realizada: Apresentação

Tema: Apresentação de pesquisa


Jan Fev

X

Mar Abr Mai Jun

Jul

Ago

Set

Out

X

Nov Dez

Público Alvo:



A apresentação de pesquisa é uma atividade interna, realizada durante as reuniões

administrativas, na qual os petianos apresentam suas pesquisas individuais aos demais,

com objetivo de trocar conhecimentos, incentivar a pesquisa e o espírito crítico.








A Apresentação de Pesquisa tem como objetivo incentivar a pesquisa, através do

compartilhamento de conhecimentos. Além disso, busca cumprir com o tripé universitário

Ensino/ Pesquisa/Extensão, proposto pelo Programa de Educação Tutorial e pela

Universidade Federal de Uberlândia.


1-Incentivar à pesquisa, a partir da apresentação de diferentes linhas e modelos;

2-Compartilhar conhecimentos e experiências e motivar os demais petianos ao

compartilhar conquistas e descobertas no trabalho;

3-Desenvolver uma visão crítica e transformadora nos membros, para que adquiram a

vontade de inovar e ser criativos.

Comentário geral:

A atividade possui caráter informativo e educativo, sendo importante instrumento de

incentivo à pesquisa.

Natureza da Atividade Realizada: Reunião

Tema: Reuniões de extensão


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

Público Alvo:



As Reuniões de Extensão contemplam discussões para fundamentação, construção e

desenvolvimento de projetos de extensão. No ano de 2014, as reuniões destinaram-se à

construção do novo projeto de extensão do grupo com idosos institucionalizados. Nessas

reuniões, definimos nossos objetivos, bem como organizamos nossas visitas às

instituições e os instrumentos a serem utilizados.


PET Medicina UFU.


A realização das reuniões de extensão justifica-se pela necessidade de discussão dos





projetos de extensão em desenvolvimento e estruturação dos mesmos.


Através das reuniões de extensão, foi possível estabelecer os objetivos do projeto, visitar

as diversas instituições de longa permanência para verificar quais melhor se encaixavam

em nosso planejamento e discutir o projeto. Foi continuada a discussão sobre os

fundamentos da extensão universitária, através dos conceitos de Paulo Freire, para o

planejamento das atividades de extensão do ano de 2015.

Comentário geral:

Atividade essencial ao grupo PET Medicina UFU, pois garante a reserva de períodos

mensais ou quinzenais para a discussão dos projetos de extensão em desenvolvimento e a

serem desenvolvidos pelo grupo.

Natureza da Atividade Realizada: Outro

Tema: Vem pra UFU


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

Público Alvo:

Toda a comunidade externa, principalmente alunos do ensino médio das escolas públicas

e privadas da cidade de Uberlândia. Conta ainda com a participação da comunidade

acadêmica.


O “Vem pra UFU” é um evento que visa integração com a comunidade externa,

especialmente estudantes do ensino médio de escola públicas e privadas da cidade de

Uberlândia, demonstrando os diversos cursos da UFU, em suas pluralidades, funções e

programas. O evento ocorria anteriormente na UFU, mas havia sido substituído pela

“Jornada PET”, sendo reimplantado este ano, com apoio da PROGRAD e das

coordenações dos diversos cursos. É uma atividade anual realizada em parceria com

grupos PET da Universidade Federal de Uberlândia, que visa integrar a comunidade extra-

acadêmica à realidade vivenciada no meio universitário e, mais especificamente, em áreas

do saber e cursos de graduação da UFU, por meio de palestras, mesa-redonda,

minicursos, oficinas e apresentações utilizando-se de uma linguagem acessível e didática

que superam o dia-a-dia da simples reprodução do conhecimento. A atividade acontece no





campus Santa Mônica, no período deliberado pelo PROGRAD, em acordo com membros

do InterPET e coordenações de cursos.


PET Medicina UFU, Grupo InterPET da Universidade Federal de Uberlândia, PROGRAD,

Coordenação de Medicina.


O “Vem pra UFU” tem o objetivo de proporcionar aos estudantes do ensino médio

conhecimento acerca dos cursos de graduação da Universidade Federal de Uberlândia e a

perspectiva da futura carreira profissional e dos diversos cursos oferecidos.


O “Vem pra UFU” foi realizado nos dias 13 e14 de novembro na Universidade Federal de

Uberlândia – Campus Santa Mônica e contou com a participação de centenas de

estudantes das escolas de Uberlândia. O evento contou com diversas salas, onde os

cursos se dividiram e se organizaram para apresentar o curso e as diversas atividades

para o público. O evento contou palestras, demonstrações práticas, apresentação de

pôsteres e vídeo e conseguiu cumprir seus objetivos, instigando a curiosidade e o

interesse dos diversos alunos participantes. Pode-se afirmar que o evento cumpriu com

seu objetivo de propiciar esclarecimento sobre a estrutura dos cursos de graduação da

UFU bem como sanar dúvidas dos participantes.

Comentário geral:

O “Vem pra UFU” agrega valores muito relevantes aos grupos PET, no sentido em que ao

mesmo tempo em que esclarece as dúvidas dos estudantes e apresenta os cursos a estes,

consegue apreender as impressões e expectativas que esses estudantes possuem com

relação aos cursos oferecidos pela Universidade Federal de Uberlândia. A participação dos

integrantes do grupo PET permite ainda o desenvolvimento das habilidades de

comunicação e elaboração de apresentações, contribuindo muito para nosso crescimento.


Outro

Tema: Reunião Administrativa


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

X





Público Alvo:

Grupo PET Medicina.


Constitui-se do momento utilizado pelo grupo para discussão, organização de atividades e

encaminhamento das ações a serem realizadas, possui um coordenador petiano, primeiro

e segundo secretários que fazem a pauta e realizam outras funções que forem

necessárias. Há um revezamento dessas funções, sendo que a cada reunião são

realizadas por diferentes petianos, que revezam em ordem alfabética. A reunião é

organizada por inscrições, sendo a fala dada na ordem da inscrição, abrindo-se exceção a

isso quando necessário. É composta de momento de informes gerais, depois pautas e

atividades que forem marcadas para o dia e em seguida avaliação da reunião, das

atividades realizadas, nesse momento é feito o feedback ao coordenador, ao grupo, as

atividades realizadas na reunião por outros petianos e também das atividades que

ocorreram como SEAC, SIBC, dentre outras. Na última reunião do mês, ocorre a avaliação

denominada balanço mensal, onde cada integrante do grupo, inclusive o tutor, faz o

balanço do seu mês e o balanço do grupo. O tutor participa de todas as reuniões,

orientando no que for necessário e participando ativamente de todas as atividades e

momentos da reunião. Foi realizada durante todos os meses do ano, nas segundas e

quartas-feiras, com duração mínima de duas horas. Ocorrem com frequência quinzenal ou

de acordo com a demanda, ocorrem reuniões extraordinárias.


PET Medicina.


Necessidade de discussão em grupo de pautas, cumprimento de parte de carga horária

semanal, realização de atividades internas.


Foram discutidas as pautas necessárias e realizadas atividades internas propostas.

Comentário Geral:

Traz grande experiência aos petianos de realização de reuniões, pratica o espírito de

liderança, coordenação, organização, dentre outros.


Outro





Tema: Confraternização


Jan

Fev

Mar

X

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

X

Out

Nov

Dez

X

Público Alvo:

Grupo PET Medicina.


Realização de um encontro que reúna todos os bolsistas do grupo e o tutor, em clima

informal e de descontração, ao longo do semestre, em datas oportunas como final de ano,

durante o PEC, e é realizada em horário extra-acadêmico.


PET Medicina.


Visa a integração dos integrantes do grupo, a socialização, união, estreitamento os laços

de amizade e confiança, necessário ao trabalho em equipe.


União, melhor convivência do grupo de modo geral, estreitamento dos laços de amizade,

melhorou a confiança entre os integrantes do grupo.

Comentário Geral:

Esse ano foram realizadas duas confraternizações durante o PEC (março e setembro) e

uma no final do ano (dezembro). A forma de avaliação é através do feedback em reunião,

onde podemos concluir resultados.


Outro

Tema: Site


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

X

Público Alvo:

Comunidade Acadêmica e público em geral.






O site é uma forma dos grupos PET de divulgar suas atividades e planejamentos.

Atualmente está alocado no endereço www.pet.famed.ufu.br, e contem diversas

informações sobre o grupo, sobre suas atividades, informações sobre a IES, sobre o curso,

sites didáticos. O trabalho em conjunto com a Central de Tecnologia de informação (CTI),

possibilita melhor divulgação de suas atividades, facilidade de acesso e interação da

comunidade acadêmica com o grupo.


PET Medicina.


Divulgação das atividades, do que é proposto anualmente e do que é realizado pelo grupo

PET-Medicina.



PET-Medicina.

Comentário Geral:

Será realizada uma capacitação do grupo a fim de qualificar a utilização do site, que

recentemente passou por mudança de plataforma, ficando mais moderno, com maior

possibilidade de alterações. Devido a recente mudança o site encontra-se com poucas

novidades e atualizações, que serão resolvidas assim que for realizada a capacitação do

grupo pelo CTI, que será marcada de acordo com a disponibilidade do CTI e do grupo PET

o mais rápido possível.


Outro

Tema: Página PET Medicina em redes sociais


Jan

X

Fev

X

Mar

X

Abr

X

Mai

X

Jun

X

Jul

X

Ago

X

Set

X

Out

X

Nov

X

Dez

X

Público Alvo:

Comunidade Acadêmica e público em geral.


Além do site o grupo PET Medicina conta com uma página na rede social facebook, com

atualizações de eventos do PET, da faculdade e de notícias, buscando a integração com a

http://www.pet.famed.ufu.br/





comunidade acadêmica além do site que se mostrou inicialmente insuficiente. A

comunidade acadêmica, em especial os alunos do curso de Medicina, frequentemente a

visualizam, curte e compartilha suas informações. Está disponível no link:

https://www.facebook.com/petmedufu.


PET Medicina.



PET-Medicina.



PET-Medicina.

Comentário Geral:

A página é usada para divulgar o site e auxiliar na divulgação dos eventos do grupo e de

outros grupos da faculdade, bem como divulgar notícias pertinentes e curiosidades.

3.6. IMPACTO E INOVAÇÃO NA GRADUAÇÃO

SIBC

SEAC

Simpósio

3.7. IMPACTO NA EVASÃO E NA RETENÇÃO

Não se aplica.

4. CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

4.1. A carga horária mínima de dez horas semanais para orientação dos alunos e do grupo

foi cumprida pelo(a) tutor(a)?





( X ) Integralmente

( ) Parcialmente

( ) Não foi cumprida

Justifique: O tutor se faz presente nas reuniões, atividades internas, e atividades externas

do grupo.

4.2. A carga horária de vinte horas semanais para cumprimento das atividades do PET foi

cumprida pelos alunos bolsistas e não bolsistas?

( X ) Integralmente

( ) Parcialmente

( ) Não foi cumprida

Justifique: O grupo além das reuniões semanais mantém atividades para cada integrante

cumprir na semana (encaminhamentos) e atividades virtuais.

4.3. As atividades planejadas foram realizadas?

( ) Integralmente

( X ) Parcialmente

Justifique: Algumas atividades do grupo não puderam ser realizadas por motivos de força

maior (como a viagem técnica, por exemplo), mas de qualquer forma o grupo pretende se

programar melhor, para que o maior número possível de atividades passe a ser cumprido.

4.4. Informe sobre a participação da UFU em relação ao apoio institucional para o

desenvolvimento das atividades acadêmicas do grupo:

( ) Integral

( X ) Parcial

( ) Não houve apoio

Justifique: Apoio inadequado nos eventos: Semana científica, Vem pra UFU e SEAC.

Apoio Integral e adequado nos eventos: SIBC, Simpósio Síndrome de Down, Processo

Seletivo.

4.5. Informe sobre a interação do grupo com o projeto pedagógico do curso de graduação

ao qual está vinculado:

( X ) Efetiva

( ) Parcial





( ) Não houve interação

Justifique: Como há uma boa relação entre alunos e coordenação é possível afirmar uma

efetiva interação com o projeto pedagógico do curso, apenas ficando atento para as turmas

que estão em processo de mudança de 1,5 anos para 2 anos de internato, em que o medo

do novo os faz questionar o projeto. Outra contribuição do PET se faz na compreensão da

Tutoria implantada no novo currículo, cuja compreensão dos estudantes nem sempre é

fácil, tendo em vista a concepção tradicional de professor.

4.6. Informe sobre a atuação da SESu, considerando os aspectos de acompanhamento e

gestão do PET:

( ) Excelente ( ) Regular ( ) Não aplicável

( X ) Bom ( ) Ruim

Justifique: Há dificuldades relativas à obtenção de informações precisas e oportunas em

diversas situações.Entretanto, esse ano houve melhoria da atuação da SESu no sentido das

informações a respeito do custeio e da prestação de contas.

4.7. Informe sobre a atuação do Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação (CLAA) do

PET quanto ao acompanhamento, orientação e avaliação do grupo:

( ) Excelente ( X ) Regular

( ) Bom ( ) Ruim

Justifique: Como o acompanhamento de fato é feito apenas uma vez ao ano, acabam

acontecendo falhas de comunicação entre ambas as partes. Como sugestão, poderia ser

feita mais de uma visita no ano aos grupos PET para verificar as mudanças no decorrer do

ano e não apenas o desfecho final das atividades.

5. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

5.1. Dirigidas ao Grupo (tutor e alunos)

5.1.1. O ensino permeia todas as atividades, pois se acredita que a oportunidade de

aprender é inesgotável. Há esforços de se compreender a relevância social dos projetos de

pesquisa, bem como a possível reversão para projetos de extensão, como o de TDAH, em

andamento, que acarretará em intervenção na Escola Marechal Castelo Branco, em que se

desenvolve o Programa de Saúde Escolar, curricular para o oitavo período do Curso de





Medicina. A SEAC, SIBC, Jornal Informativo (CORUJÃO), podem exemplificar a

dissociação pretendida, uma vez que atualizam a divulgação de produções científicas,

culturais, aprendizagem e reflexões sobre o processo de saúde-doença-assistência.

O simpósio é uma atividade extensionista na modalidade de evento, que permite que os

alunos consigam ampliar seus conhecimentos por meio do ensino e vivenciar aplicações

dos trabalhos de pesquisa. O Vem Pra UFU é uma atividade caráter extensionista, que

permite a relação com a comunidade local, de modo que possibilita que esses indivíduos

tenham contato com o ambiente universitário e as diferentes áreas do conhecimento e

suas aplicações. Outra atividade que mostra a indissossiabiliade do tripé universitário é

construção de projetos de extensão associados à pesquisa qualitativa, pois a busca do

conhecimento já produzido, aliado à produção do conhecimento da realidade em que

estamos inseridos, permite a melhor forma de transpor as barreiras e aplicar saberes para

promover o bem estar da sociedade

5.2. Dirigidas ao tutor

5.2.1. Atividades acadêmicas/científicas/administrativas mais relevantes.

5.2.1.1. Trabalho publicado: CASTRO, N. F. C.; REZENDE, C. H. A.; MENDONÇA, T. M.

S.; SILVA, C. H. M.; PINTO, R. M. C. Adaptação transcultural do banco de itens de

ansiedade e depressão do Patient-Reported-Outcomes Measurement Information System

(PROMIS) para língua portuguesa. Caderno de Saúde Pública, v. 30, n. 4, p. 879-884,

2014.

Obs.: Fator impacto JCR/ISI: 0,826. Qualis CAPES: B2.

5.2.1.2. Orientações concluídas:

5.2.1.2.1 PIBIC:

5.2.1.2.1.1. Andressa Rodrigues Borges: Alterações bioquímicas e processos

demenciais.

5.2.1.2.2. MESTRADO:

5.2.1.2.2.1. Flaviane Alves Maciel: Impacto do tratamento odontológico na

percepção da criança e do responsável e qualidade de vida relacionada à saúde bucal da

criança.





5.2.1.2.2.2. Ana Flávia M. Gonçalves e Oliveira. Correlações entre a estabilidade

osmótica da membrana de eritrócitos e índices hematológicos e bioquímicos durante oito

semanas de tratamento com estatinas.

5.2.1.2.2.3. Cristiane Finotti: Prevalência de internações para tratamento cirúrgico de

fratura de fêmur em idosos e fatores associados.

5.2.1.3. Orientações em andamento

5.2.1.3.1. PIBIC

5.2.1.3.1.1. Alessandra Moreira Vieira: Mortalidade de idosos após alta hospitalar por

fratura cirúrgica de fêmur.

5.2.1.3.2. MESTRADO

5.2.1.3.2.1. Waldência Rodrigues Gomes: Avaliação da descentralização das ações

do Programa Nacional de Controle da Tuberculose na nossa região de

saúde do Triângulo Norte – MG: tendências, avanços e desafios.(em fase

de defesa)

5.2.1.3.2.2. Lucas Tadeu de Andrade: Efeitos de um programa de atividades físicas

sobre a capacidade funcional e marcadores bioquímicos de idosos

institucionalizados de Patos de Minas.(em fase de defesa)

Obs.: Bolsista da CAPES.

5.2.1.4. Membro titular das bancas:

5.2.1.4.1. Qualificação de Mestrado – Ciências da Saúde FAMED/UFU – 08.

5.2.1.4.2. Defesa de Mestrado – Ciências da Saúde FAMED/UFU – 04.

5.2.1.4.3. Defesa de Doutorado – Programa de Pós-graduação em Educação –

FACED/UFU – 01.

5.2.1.4.4. Defesa de Doutorado – Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva –

Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP – 01.

5.2.1.5. Revisor de periódicos:

5.2.1.5.1. Revista Brasileira de Educação Médica – ABEM.

5.2.1.5.2. Revista Horizonte Científico – UFU.

5.2.1.5.3. Cadernos de Saúde Pública – FIOCRUZ.

5.2.1.6. Corpo editorial:

5.2.1.6.1. Membro do corpo editorial da Revista Horizonte Científico.





5.2.1.7. Comissões e Conselhos:

5.2.1.7.1. Membro da comissão do PIBIC.

5.2.1.7.2. Colegiado do Curso de Graduação em Medicina.

5.2.1.7.3. Conselho da Faculdade de Medicina.

5.2.1.7.4. Presidente da Comissão Científica da XXIII Semana Científica da Medicina

5.2.1.8. Cargos

5.2.1.8.1. Coordenador do Departamento Acadêmico de Saúde Coletiva.

5.2.1.8.2. Preceptor da Residência Médica em Saúde da Família e Comunidade.

5.2.1.8.3. Coordenador de evento de extensão: características e peculiaridades da

Síndrome de Down: uma visão integrada. Cadastro SIEX/UFU 11948/14

5.2.1.9. Palestras

5.2.1.9.1. Por que o idoso cai? I Encontro Regional de Saúde da Pessoa Idosa: Conscientização Contra a Violência e Prevenção de Quedas. Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia, agosto de 2014.

5.2.1.10. Aulas

5.2.1.10.1. Graduação.

5.2.1.10.1.1. Método 1: primeiro período.

5.2.1.10.1.2. Método 2: segundo período.

5.2.1.10.1.3. Método 3: terceiro período.

5.2.1.10.1.4. Saúde Escolar: oitavo período.

5.2.1.10.1.5. Saúde da Pessoa Idosa: 12o período (internato).

.

5.2.1.10.2. Pós Graduação

5.2.1.10.2.1. Residência Saúde da Família e Comunidade

5.2.1.10.2.2. Programa de Pós-Graduação em ciências da Saúde-Epidemiologia

Geral.

5.2.2. Considerando as atividades desenvolvidas pelo grupo e a sua ação efetiva como

tutor, relacione, no mínimo, três aspectos que caracterizem a metodologia que você utiliza

na Educação Tutorial.

5.2.2.1. Atividades fundamentadas na Pedagogia da Problematização.





5.2.2.2. Abordagem centrada no bolsista.

5.2.2.3. Busca ativa do conhecimento e desenvolvimento de cidadania.

5.2.3. Considerando as atividades desenvolvidas no grupo e a sua ação efetiva como

tutor, relacione, no mínimo, três ações que caracterizem suas contribuições ao avanço

qualitativo do curso de graduação ao qual está vinculado.

5.2.3.1. Participação no processo de mudança curricular.

5.2.3.2. Atuação tutorial em pequenos grupos na graduação.

5.2.3.3. Contribuição com o desenvolvimento docente, com discussões de tutoria.

5.2.4. Considerando as atividades desenvolvidas no âmbito do grupo e a sua ação efetiva

como tutor, relacione, no mínimo, três aspectos que tenham sido originalmente construídos

no PET e que foram incorporados à sua prática docente junto aos demais alunos da

graduação.

5.2.4.1. Implantação de metodologias ativas de aprendizagem.

5.2.4.2. Exercício sistemático de feedback.

5.2.4.3. Busca de métodos avaliativos condizentes aos objetivos de ensino-aprendizagem.

5.3. Dirigida ao conjunto dos alunos do PET

5.3.1. Informe os trabalhos apresentados/publicados por cada um dos alunos do grupo,

indicando o evento, o local e a data.

Petiano: Gustavo Alves Araújo

Titulo: Prevalência do TDAH no Brasil: uma revisão sistemática.

Autores: Marcelo Gobbo Junior, Gustavo Alves Araújo, Maria Tereza Neri Rosa, Pedro

Hélio Estevam Ribeiro Junior, Thais Oliveira Reis, Nívea de Macedo Oliveira Morales

Formato: Pôster

Evento: XXVI Congresso Brasileiro de Neurologia

Local: Curitiba - PR

Data: 9-12 de novembro de 2014

Petiana: Marina Monteiro Figueiredo Rezende





Título do Trabalho: Alterações da ativação neuronal em animais que demonstram

comportamentos relacionados à ansiedade e depressão: Um modelo de Desordem Afetiva

Sazonal.

Autores: Marina Monteiro Figueiredo Rezende, Túlio Teixeira de Araújo, Sandra Regina

Mota Ortiz, Rodrigo Andrade Rufino, Marcelo Tadeu Marin e Érika Renata Barbosa Neiro.

Formato: Pôster

Evento: I Congresso Internacional de Ciências Básicas da Saúde, IV Encontro Regional de

Biomedicina e I Workshop de Fisiologia Aplicada

Local: Uberlândia – M.G.

Data: 07 a 09 de agosto de 2014.

Título do Trabalho: Avaliação de risco pelo estado imunológico de contatos domiciliares

de pacientes com hanseníase.

Autores: Sérgio Araújo, Danielle C. Santos, Diogo C.R. Sousa, Maraísa R. Rosa, Marina

M.F. Rezende, Luiz R. Goulart, Isabela M.B. Goulart.

Formato: Pôster

Evento: V Congresso de Clínica Médica da USP

Local: Ribeirão Preto – S.P.

Data: 21 a 23 de agosto de 2014

Petiana: Ludmyla Duarte Pena

Título do Trabalho: Presença de Cryptococcus spp. nas excretas de pombos nos

arredores de Hospitais de Porto Alegre

Autores: Ludmyla Duarte Pena, Adelina Mezzari, Adília Maria P. Wliebbelling, Camila

Wenczenovicz, Carla Daniela A. de Souza, Gabriela S. de Oliveira Freitas, Leonardo D.

Barboza, Natasha Kissmann, Júlia P. Portich, Lilian Carla Carneiro, Paulo Renato P. Behar

Publicação: Revista Panamericana de Infectologia

Ano de Publicação: 2014

5.3.2. Considerando as atividades desenvolvidas pelo grupo e a ação efetiva do tutor,

relacione, no mínimo, três aspectos que caracterizem avanços qualitativos na formação

acadêmica e na formação cidadã dos petianos.





A atuação do PET-Medicina propicia o preparo para o mundo profissional através do

exercício do trabalho em grupo. Desse modo, por meio do pensamento crítico, instiga-se,

desde o período acadêmico, a consciência cidadã do profissional médico e seu papel na

sociedade, além das melhores maneiras de inserção e de atuação no mercado de trabalho,

possibilitando mudanças nos paradigmas sociais, por meio da boa oratória, da organização

e do planejamento. Além disso, o intenso intercâmbio com a comunidade, precocemente,

por meio da execução de eventos, também propicia tais mudanças. Dessa maneira, o PET

propicia a formação de profissionais com postura de agente transformador do meio através

da liderança e da gestão de pessoas com uso de técnicas exercidas durante os encontros

semanais e nas demais atividades exercidas pelo grupo.

Uberlândia, 20 de janeiro de 2015.

_______________________________________________

Tutor

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES ANO: 2014 1. … aqui as... · voltadas aos estudantes de...

Documents

Transcript of RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES ANO: 2014 1. … aqui as... · voltadas aos estudantes de...