relatorio 1-2 fisiologia pratica

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA PROFESSORES: FRANCISCO ARAUJO E SUZANA GALVÃO REFLEXO AUTONOMICOS NA ESPECIE HUMAMA João Victor de Sousa Costa (1051107) Wdylla Dieila Nunes Viana (1053421)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU UESPI

CENTRO DE CINCIAS DA SADE CCS

COORDENAO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA

PROFESSORES: FRANCISCO ARAUJO E SUZANA GALVO

REFLEXO AUTONOMICOS NA ESPECIE HUMAMAJoo Victor de Sousa Costa (1051107)

Wdylla Dieila Nunes Viana (1053421)ABRIL/2015INTRODUO

Reflexo a forma mais simples de mecanismo neural que produz movimentos automticos e involuntrios no homem e no animal, atravs de uma resposta relacionada ao estmulo externo, sem interveno direta do psiquismo e sem agir sobre ele. A resposta ser dada em consequncia da excitao dos efetores inervados pelas vias efetoras reflexas. Os reflexos podem ser classificados em duas classes de acordo com seus efeitos: os somticos, que respondem atravs de msculos esquelticos, agindo sobre o meio ambiente externo do organismo; e os viscerais, que respondem atravs de msculos liso, cardacos ou glndulas, agindo sobre o meio ambiente interno do organismo (GUYTON e HALL, 2006).

Segundo Silverthorn (2003) todos os reflexos nervosos iniciam com um estmulo que ativa um receptor sensitivo. O receptor envia a informao sob a forma de potenciais de ao atravs dos neurnios sensitivos, para o Sistema Nervoso Central (SNC). O SNC o centro de integrao que avalia toda a informao que chega, e seleciona uma resposta apropriada. Ao qual ento desencadeia potenciais de ao nos neurnios eferentes para desencadear a resposta dos msculos e glndulas, os efetores.

O sistema nervoso autnomo dividido de acordo com os sinais autnomos eferentes em sistema nervoso simptico e sistema nervoso parassimptico. Geralmente, os dois sistemas agem de forma antagnica, enquanto um excita um rgo o outro inibe. Assim, o simptico causa dilatamento das pupilas (midrase) e taquicardia (aumento da frequncia cardaca), j o parassimptico causa contrao da pupila e bradicardia (diminuio da frequncia cardaca) quando ambos so estimulados.

MATERIAIS E MTODOSOs materiais utilizados para a realizao da aula prtica foram: uma lanterna, uma bacia com gua gelada,.A prtica procedeu-se da seguinte forma, primeiramente os alunos, revezando a ordem para que todos da bancada participassem, olharam um por vez, para um ponto iluminado e verificou-se o dimetro da pupila. Em seguida, os olhos dos alunos foram encobertos com a mo para evitar a passagem de luz por cerca de 10 segundos, depois verificou-se, novamente, o dimetro da pupila. Beliscou-se com grau de surpresa a pele da nuca dos alunos e verificou-se o que ocorreu com o dimetro da pupila dos mesmos.Na segunda parte da aula pratica, o objetivo foi observar a mudana de freqncia cardaca aps contato com a gua gelada. Determinou-se a frequncia cardaca de um aluno com a tcnica da palpao do pulso radial. Em seguida, mergulhou-se o rosto do examinado em uma bacia de gua fria durante 15 segundos. Aps isso, aguardou-se 5 segundos e, da mesma forma anterior, determinou-se a frequncia cardaca.RESULTADOSTABELA 01: OBSERVAO DA REAO DE ADAPTAO DA PUPILA AO ESTIMULO DA LUZ NO REFLEXO FOTOMOTOR, TERESINA, 2015.

TIPO DE ESTMULODURAO DE 10 SEGUNDOSAPS 10 SEGUNDOS SEM LUZCOM RECEPO DE LUZ

LUZMIOSEMIOSEMIOSE

SEM LUZMIDRIASEMIDRIASEMIDRIASE

TABELA 02: OBSERVAO DA REAO DE ADAPTAO DA PUPILA NO REFLEXO ESPINO-CILIAR, TERESINA, 2015.

ESTMULOREAO

DOR COM GRAU DE SURPRESAAUMENTA (MIDRIASE)

TABELA 03: OBSERVAO DA REAO DE ADAPTAO DA PUPILA AO ESTMULO DA GUA GELADA NO REFLEXO BRADICRDICO, TERESINA, 2015.

ESTMULOFC ANTES DA IMERSO NA AGUA (BPM)FC 5 SEG DEPOIS DA IMERSO NA AGUA (BPM)FC APS 15 SEG DA IMERSO NA AGUA

AGUA GELADA91 BPM 67 BPM90 BPM

DISCUSSONo primeiro experimento foi analisado o reflexo fotomotor e concluiu-se que quando se incide uma luz sobre os olhos, observa-se que ocorre a contrao da pupila, ou seja, miose. Quando incidiu se o feixe luminoso da lanterna, a luz excessiva que entra nos olhos estimula uma via reflexa que controlada pelo sistema parassimptico. Dessa forma, a via eferente parassimptica traz a informao de contrair o msculo circular da ris provocando a miose. Este reflexo importante para proteger a retina do excesso de luz.

Por outro lado, na ausncia de luz, como quando fechamos as mos sobre os olhos, observa-se que a pupila se dilata, ou seja, midrase. Isso ocorre, porque o sistema simptico prevalece sobre o sistema parassimptico, que no estimulado por no haver luz excessiva. A midrase importante para a retina captar uma maior quantidade de raios luminosos possveis quando o ambiente est escuro.

A estimulao simptica contrai as fibras meridionais da ris provocando a dilatao da pupila (midrase), enquanto a estimulao parassimptica contrai o msculo circular da ris, provocando a constrio da pupila (miose). As eferncias parassimpticas que controlam a pupila so estimuladas por via reflexa quando luz excessiva entra nos olhos; este reflexo reduz o dimetro pupilar, diminuindo a quantidade de luz que incide sobre a retina. Por outro lado, os eferentes simpticos so particularmente estimulados durante perodos de excitao e aumentam, nesses momentos, o dimetro pupilar (Guyton, 2006).No segundo experimento foi realizado o reflexo espino-ciliar e concluiu-se que quando belisca a nuca de uma pessoa, observa-se que a pupila sofre midrase,. A dor e o medo provocado pelo ato de beliscar causam perodos de excitao que estimulam o sistema nervoso simptico que prevalece sobre o parassimptico, assim a pupila dilata-se. Esse o reflexo espino-ciliar.

No terceiro experimento foi realizado o reflexo bradicrdico, observou-se que a frequncia dos batimentos cardacos diminuiu depois do examinado mergulhar a face em uma bacia de gua fria. A face fria estimula o nervo trigmeo que manda a informao at o ncleo do trigmeo que se localiza prximo ao ncleo do nervo vago que um nervo exclusivamente do sistema nervoso autnomo parassimptico. H, ento, a estimulao deste nervo que manda a mensagem para o corao liberando acetilcolina que se liga aos receptores muscarnicos, e dessa forma, faz com que as protenas G se liguem a eles, abrindo os canais de potssio e hiperpolarizando o corao, e finalmente, provocando a diminuio dos batimentos cardacos.CONCLUSOOs sistemas do corpo humano operam de forma contnua e coordenada, se um sistema deixar de funcionar todo o organismo ser comprometido. Sob o sistema nervoso autnomo, este ser intil se, por exemplo, o msculo circular da ris no estiver funcionando, comprometendo, assim, a resposta parassimptica de contrao da pupila no ocorrer.

Os sistemas nervosos autnomos simpticos e parassimpticos operam de forma antagnica e rpida. Essa caracterstica importante para o organismo se adaptar ao meio ambiente que sempre est se modificando, e dessa forma desencadeando reaes no organismo que impedem que aes do meio externo causem danos ao organismo.

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REFERNCIAS BIBLIOGRFICASGUYTON, A.C.; HALL, J. E. TRATADO DE FISIOLOGIA MDICA. 11 Edio, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SILVERTHORN, Dee Unglaud. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 2 ed. Barueri: Manoele, 2003.