relacoes_ecologicas

23
RELAÇÕES ECOLÓGICAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS Prof. Regis Romero Prof. Regis Romero

description

biologia

Transcript of relacoes_ecologicas

Page 1: relacoes_ecologicas

RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS

Prof. Regis RomeroProf. Regis Romero

Page 2: relacoes_ecologicas

RELAÇÕES ECOLÓGICAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Interações (relações ou associações):Interações (relações ou associações):INTRA-ESPECÍFICAS - entre indivíduos da mesma espécie - entre indivíduos da mesma espécieINTERESPECÍFICAS – entre indivíduos de espécies diferentes – entre indivíduos de espécies diferentes

INTERAÇÕES DESARMÔNICAS (negativas) – representam prejuízo para pelo menos um dos associados

INTERAÇÕES HARMÔNICAS (positivas) – benefícios para um ou ambos os associados)

Page 3: relacoes_ecologicas

HARMONICAS

Colônia

Sociedade

DESARMÔNICA Competição

Canibalismo

Harm.

inquilinismocomensalismo

mutualismo protocooperação

Desarmônica

Antibiose (amensalismo)

competição

parasitismo

predatismo

RE

LAÇ

ÕE

S

EC

OLÓ

GIC

AS

INT

RA

ES

PE

CIF

ICA

INT

ER

ES

PE

CÍF

ICA

esclavagismo

foresia

Gregarismo

herbivoria

Page 4: relacoes_ecologicas

COLÔNIACOLÔNIA

Caravelas - Caravelas - PhysaliaPhysalia

Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que revelam profundo grau de interdependência e se mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível a vida quando isolados do conjuntos, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho.

Page 5: relacoes_ecologicas

-Colônia

Page 6: relacoes_ecologicas

SOCIEDADES

São agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que têm plena capacidade de vida isolada mas preferem viver na coletividade. Os indivíduos de uma sociedade têm independência física uns dos outros.

Insetos sociais:Abelhas, cupins e formigas.

Page 7: relacoes_ecologicas

Gregarismo

Indivíduos que vivem juntos, agrupados, sem organização social.

Page 8: relacoes_ecologicas

COMPETIÇÃO - relação na qual COMPETIÇÃO - relação na qual indivíduos da mesma espécie ou de indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes disputam pelos espécies diferentes disputam pelos mesmos recursos, que podem ser mesmos recursos, que podem ser alimento, espaço, luminosidade, etc.alimento, espaço, luminosidade, etc.

Page 9: relacoes_ecologicas

                                                                           

CANIBALISMO

Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie.

Ex.: ocorre com escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, etc.                                                                            

Page 10: relacoes_ecologicas

ComensalismoComensalismo associação entre associação entre indivíduos de espécies diferentes na qual um indivíduos de espécies diferentes na qual um deles aproveita os restos alimentares ou deles aproveita os restos alimentares ou metabólicos do outro sem causar a este metabólicos do outro sem causar a este qualquer tipo de prejuízo. Exemplo: a rêmora e qualquer tipo de prejuízo. Exemplo: a rêmora e o tubarão, o tubarão, Entamoeba coli Entamoeba coli e o homem.e o homem.

a rêmora e o tubarãoa rêmora e o tubarão

Page 11: relacoes_ecologicas

EPITIFISMO – ORQUÍDEAS

BROMÉLIAS

InquilinismoAssociação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo.

Ex: Pepino-do-mar

As epífitas são plantas que crescem sobre outras plantas sem parasitá-las, usando-as apenas como suporte.

Ex.: as orquídeas e as bromélias.

Page 12: relacoes_ecologicas

FORÉSIAFORÉSIA

FORÉSIA – consiste no transporte de uma FORÉSIA – consiste no transporte de uma espécie.espécie.

Ex. carrapicho – dispersão de sementesEx. carrapicho – dispersão de sementes

Page 13: relacoes_ecologicas

MUTUALISMOMUTUALISMO

Relação em que as espécies se beneficiam reciprocamente.

Líquen (algas + fungos), Benefício para ambos. Obrigatória.

Page 14: relacoes_ecologicas

protocooperaçãoprotocooperação associação entre indivíduos de espécies associação entre indivíduos de espécies

diferentes onde há benefício para ambas as diferentes onde há benefício para ambas as partes. Não existe um comprometimento partes. Não existe um comprometimento anatômico entre os indivíduos podendo a anatômico entre os indivíduos podendo a qualquer momento separá-los e garantir-se à qualquer momento separá-los e garantir-se à sobrevivência de ambos. Sua coexistência não sobrevivência de ambos. Sua coexistência não é obrigatória. é obrigatória.

Page 15: relacoes_ecologicas

AMENSALISMOAMENSALISMO um dos indivíduos é capaz de produzir substâncias que um dos indivíduos é capaz de produzir substâncias que

podem inibir o desenvolvimento do outro ou mesmo podem inibir o desenvolvimento do outro ou mesmo causar sua morte.  A substância produzida pela espécie causar sua morte.  A substância produzida pela espécie inibidora pode não ter efeito letal sobre a espécie inibidora pode não ter efeito letal sobre a espécie amensal, ou seja, a espécie cujo desenvolvimento é amensal, ou seja, a espécie cujo desenvolvimento é inibido. inibido.

Fungos e bactérias produzem substâncias – os Fungos e bactérias produzem substâncias – os antibióticos – que interrompem o crescimento de antibióticos – que interrompem o crescimento de populações de outros microrganismos.populações de outros microrganismos.

Penicilium notatumPenicilium notatum é o responsável pela é o responsável pela produção do mais antigo antibiótico: a produção do mais antigo antibiótico: a penicilina. penicilina.

Page 16: relacoes_ecologicas

AMENSALISMOAMENSALISMO algas protistasalgas protistas (pirrófitas)(pirrófitas) de cor avermelhada de cor avermelhada

e produtoras de substâncias altamente tóxicas e produtoras de substâncias altamente tóxicas apresentam intensa proliferação, formando apresentam intensa proliferação, formando enormes manchas vermelhas no oceano. Com enormes manchas vermelhas no oceano. Com isso, a concentração dessas substâncias tóxicas isso, a concentração dessas substâncias tóxicas aumenta, provocando aumenta, provocando ““maré vermelhamaré vermelha”.”.

"Maré vermelha" composta por Noctiluca sp. (foto: Peter Franks; www.redtide.whoi.edu/hab/rtphotos/rtphotos.html). Em 03/03/04

Page 17: relacoes_ecologicas

Competição Inter-Específica: Indivíduos de espécies diferentes que competem por alimento ou

território. É uma relação Inter-Específica Desarmônica.

Page 18: relacoes_ecologicas

PARASISTISMO (+/-)PARASISTISMO (+/-)

ECTOPARASITA ENDOPARASITA

O parasitismo é caracterizado pela espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando matéria para a sua nutrição e causando-lhe, em conseqüência, danos cuja gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a própria morte do indivíduo parasitado. Relação Hospedeiro/Parasita.

Page 19: relacoes_ecologicas

Pulgões – parasitas de plantas Pulgões – parasitas de plantas

Retiram seiva elaborada

Page 20: relacoes_ecologicas

parasitasparasitas

HOLOPARASITASHOLOPARASITAS HEMIPARASITASHEMIPARASITAS

Fotos de autoria de Ramon Junior e Renato Andrade, extraído de http://www.nucleodeaprendizagem.com.br/botanica2.htm em 05/03/04

Page 21: relacoes_ecologicas

PREDATISMOPREDATISMO capturar outro para alimentar-se. O predador e a capturar outro para alimentar-se. O predador e a

presa pertencem a espécies diferentes. Os presa pertencem a espécies diferentes. Os predadores são geralmente maiores e menos predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas, sendo exemplificados numerosos que suas presas, sendo exemplificados pelos animais carnívoros. pelos animais carnívoros.

Relação Presa/Predador.Relação Presa/Predador.

Page 22: relacoes_ecologicas

Herbivoria

Animais herbívoros que comem plantas ou pedaços delas. È uma relação Inter-Específica Desarmônica.

Page 23: relacoes_ecologicas

ESCLAVAGISMOESCLAVAGISMO Associação –beneficia-se com o trabalho Associação –beneficia-se com o trabalho

executado pelos membros da outra espécieexecutado pelos membros da outra espécieO chupim - bota ovos muito parecidos com os do tico-tico, e dentro do ninho do tico-tico; a fêmea do tico-tico - vai chocando os ovos de chupim junto com os dela própria; não bastasse essa situação "desleal", os filhotes de chupim nascem em prazo menor do que os de tico-tico, e vão logo tomando conta do pedaço: chegam a jogar fora os ovos de tico-tico, matando-os - ou, então, bem mais fortes, jogam para baixo os próprios tico-tiquinhos que tenham nascido; e a mãe adotiva ainda os alimenta com todo desvelo. Quando ficarem adultos, esses mesmos chupinzinhos chegarão a uns 23cm e serão imponentes - os machos, negros e brilhantes, com reflexos avermelhados; as fêmeas, de um castanho bem escuro, quase preto.

fonte: Revista Meu Sítio - Guia Rural - Editora Abril