Rela to Rio Baja Regional 2013
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UNIVERSDIDADE DE PERNAMBUCOESCOLA POLITE CNICA DE PERNAMBUCO
CURSO DE ENGENHARIA MECA NICA INDUSTRIAL
PROJETO BAJA SAE
RELATRIO
Eduardo C. M. Loureiro, DSc.
COMPETIO REGIONAL
CAMAARI- BA
07 a 10/11/13
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Sumrio
Apresentao ................................................................................................................................ 4
Objetivos ....................................................................................................................................... 4
A Equipe Corisco ............................................................................................................................ 4
Do transporte at Camaari .......................................................................................................... 5
Das instalaes/acomodaes: ..................................................................................................... 6
Da maratona de provas: ............................................................................................................... 6
Do desempenho e de providncias para melhoria ....................................................................... 7
ProjetoFicha de Especificao ............................................................................................... 7
Resultado ............................................................................................................................... 7
Providncias para melhoria ................................................................................................... 7
ProjetoApresentao ............................................................................................................. 8
Resultado ............................................................................................................................... 8
Providncias para melhoria ................................................................................................... 9
Manuteno e Custos................................................................................................................ 9
Resultado ............................................................................................................................... 9
Providncias para melhoria ................................................................................................... 9
Avaliao da segurana ........................................................................................................... 10
Resultado ............................................................................................................................. 10
Providncias para melhoria ................................................................................................. 11
Conforto .................................................................................................................................. 11
Resultado ............................................................................................................................. 12
Capacidade de Trao ............................................................................................................. 12
Resultado ............................................................................................................................. 12
Arrancada ................................................................................................................................ 13Resultado ............................................................................................................................. 13
Providncias para melhoria ................................................................................................. 13
S & TManobrabilidade e Obstculos ................................................................................... 13
Resultado ............................................................................................................................. 13
Providncias para melhoria ................................................................................................. 15
Enduro ..................................................................................................................................... 15
Resultado ............................................................................................................................. 15
Providncias para melhoria ................................................................................................. 16
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Consideraes Finais ................................................................................................................... 16
Referncias .................................................................................................................................. 18
Apndice...................................................................................................................................... 19
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Apresentao
Este documento relata a participao da Equipe Corisco (UPE/POLI) no concurso regional
Baja/SAE realizado de 07 a 10 de novembro de 2013 em Camaari-Ba. Descreve a experincia
do professor autor do presente relatrio em sua primeira participao em competio regional
como coordenador do Projeto Baja SAE/POLI.
Prezado leitor, nesses tempos em que o tempo escasso, no se impressione pelo
nmero de pginas mostradas no sumrio. O texto conciso e de fcil leitura. O nmero de
pginas decorrncia da abundante ilustrao por meio de inmeras imagens do evento.
Objetivos
Apresentar a todo o corpo acadmico, docentes, alunos e funcionrios da POLI/UPE o
que significa o Projeto Baja: a importncia das competies; os benefcios da participao; o
potencial de nossa Equipe; as dificuldades a serem vencidas e o planejamento para a superao
destas dificuldades.
Sensibilizar potenciais parceiros/patrocinadores a contribuir para a obteno dos meios
para galgarmos s melhores colocaes j no prximo concurso nacional a se realizar no prximo
ms de maro/2014.
A Equipe Corisco
Os alunos listados abaixo compuseram a Equipe Corisco (ver Fig. 1) sob a coordenao
do professor Eduardo Csar de Miranda Loureiro:
Artur Sampaio de Medeiros
Ayrton Santos de Lima Farias
Danilo Costa de Sousa Ferreira
Danilo Praxedes Moura de Amorim
Eduardo Felipe Pereira Gondim
Flvio Secco Fonseca
Guilherme Balbino Ribeiro Cabral
Joo Guilherme Bezerra Alves
Rodrigo Spencer Hartmann Calazans
Sylvio Paes Gonalves dos Santos Neto
Victor Hugo de Barros Cabral
Figura 1. Equipe Corisco aps o enduro (ao fundo,
instalaes do Estdio Municipal de Camaari).
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Os alunos da POLI, Renato Moura da Rosa Borges e Lucas Arajo Oscar participaram do
evento como comissrios voluntrios.
Do transporte at Camaari
A Escola Politcnica de PernambucoPOLIpatrocinou o transporte de toda a equipe,
do carro de competio e dos equipamentos, fretando nibus de turismo com bagageiro com
altura de 1,4 m. Para acomodar o Corisco Coyote os amortecedores foram soltos para diminuir
a altura do prottipo (ver Fig. 2).
Figura 2. Acondicionamento do Corisco para transporte.
Por motivos administrativos a equipe ParahyBaja, da Universidade Federal de Campina
Grande no havia conseguido transporte at o local da competio. Aps contato com nossos
alunos solicitando carona para o evento, o professor coordenador foi informado e, juntamente
com a Direo da POLI, prontamente concederam a autorizao para que a equipe campinense
viajasse junto com a Equipe Corisco.
s 05:30 h da manh da quinta-feira, 07/11/13, aps o acondicionamento do carro de
competio, dos equipamentos de apoio e da bagagem pessoal dos componentes, o nibus
iniciou a viagem para Camaari. Para finalizar os preparativos e preparar o material para apartida to cedo, a Equipe Corisco pernoitou nas dependncias da POLI, tambm com
autorizao da Direo.
A viagem transcorreu de forma tranquila, o nibus apresentou excelente nvel de
conforto aos passageiros. Em funo do horrio de sada de Recife, o que causou excessiva
demora em engarrafamentos, e da pssima qualidade da estrada em determinados trechos, a
viagem tornou-se ainda mais demorada (14 horas) permitindo a nossa chegada por volta das
20:00h ao Estdio Municipal de Camaari.
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Das instalaes/acomodaes:
O Estdio Municipal de Camaari (ver Fig. 1) utilizado pela organizao do concurso
regional para a acomodao dos participantes do evento. O estdio apresenta arquibancada em
concreto em apenas um dos lados do campo de futebol. Por baixo da arquibancada esto
localizadas diversas dependncias como salas administrativas e espaos para escola de artes
marciais que so utilizadas pelos participantes do concurso como dormitrio. Apenas os
participantes que chegam mais cedo. Este ano, a Equipe Corisco chegou um pouco tarde e
sobrou a arquibancada. O espao destinado aos boxes das equipes foi suficiente (embora um
pouco apertado) para as dezoito equipes com participao prevista na competio (ver Fig. 3).
Uma crtica merecida e mais severa cabe administrao do estdio pelo sofrvel estado dos
banheiros e sanitrios. A constante falta de gua impedia o banho e transformou em imundcie
os sanitrios disponibilizados aos participantes do evento.
Figura 3. Boxes (espao para duas equipes at o pilar amarelo).
Da maratona de provas:
A avaliao das equipes foi subdividida da seguinte forma:
1Projeto
Ficha de Especificao
Apresentao do Projeto
2Provas estticas
Manuteno e custos
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Avaliao da segurana
3Provas dinmicas
Conforto
Capacidade de trao
S & T - Manobrabilidade
S & T - Obstculos
Arrancada
Enduro
Do desempenho e de providncias para melhoria
Projeto Ficha de Especificao
ResultadoNeste item a Equipe Corisco obteve 41,9 pontos, ficando em 10 lugar. A equipe
melhor avaliada (Mangue Baja 1 UFPE) obteve 86,5 pontos de 100 possveis. A ficha de
especificao foi elaborada pelo capito por ser um dos dois alunos veteranos da equipe.
Providncias para melhoria1) Manuteno da maioria dos membros que participaram deste concurso
para a prxima competio. Deve-se observar que boa parte dos integrantes
da equipe vencedora deste concurso j participam de competies
anteriores por, pelo menos, trs ou mais anos.
2)
Deve-se dar prioridade aos quesitos (e respectivos pesos) avaliados em cada
concurso tais como: apresentao do texto, subsistemas, eletrnica, vistas
explodidas...3)
Foi feito agendamento de reunies semanais com o coordenador para
acompanhamento da elaborao do Projeto para a prxima competio.
4) Subdiviso de tarefas j acordada entre os componentes conforme
mostrado na Tabela 1.
5) Avaliao prvia da Ficha de Especificao a ser realizada pelo professor
coordenador e banca composta por colegas do corpo docente da POLI.
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Tabela 1. Diviso de tarefas.
Aluno Subsistema
Transmisso Suspenso/direo
Freio Eletrnica Estrutura
Artur Medeiros
Ayrton Farias
Danilo Ferreira
Danilo Amorim
Eduardo Gondim
Flvio Fonseca
Joo Guilherme
Rodrigo SpencerSylvio Paes
Victor Hugo
Projeto Apresentao
ResultadoNeste item a Equipe Corisco obteve 139,2 pontos, ficando em 6 lugar. A equipe
melhor avaliada (Mangue Baja 1UFPE) obteve 204,8 pontos. O projeto foi apresentado pelos
alunos Joo Guilherme (capito) e Eduardo, os dois alunos veteranos da equipe (ver Fig. 4). De
uma forma geral a apresentao foi bem realizada, pequenos deslizes aconteceram em algumas
respostas dadas durante a arguio pela banca avaliadora. A pontuao no foi muito elevada
tambm devido s limitaes da Ficha de Especificaes.
Figura 4. Apresentao do Projeto.
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Avaliao da segurana
Nesta etapa so avaliados todos os itens de segurana do veculo. Qualquer deficinciaem itens de segurana do prottipo gera um recheck. A equipe pode voltar aoboxe para
correo e ser submetida a uma nova avaliao. Caso haja mais de trs rechecks durante a
prova a equipe ser penalizada com perda de pontos progressiva.
Na competio deste ano foi imposta pela comisso organizadora uma inovao de
ltima hora: durante o abastecimento de combustvel no seria permitida a interveno do
operador no processo. Nas competies anteriores as equipes utilizavam um reservatrio
plstico dotado de um dispositivo no-spill acoplado tampa. Para permitir a sada de
combustvel do recipiente, o operador pressionava um boto que ao ser liberado interrompia o
escoamento. Este ano, esta interveno do operador foi proibida.
ResultadoDurante a avaliao de segurana, apenas um detalhe apresentou problema: na
situao de completo esteramento, o brao do sistema de direo encostava no montante
(pea que suporta o eixo) da roda. Este detalhe deu origem a um recheckque foi rapidamente
sanado pela Equipe com a colocao de batedores maiores limitando o movimento da
cremalheira do sistema de direo. Como tratou-se de apenas um nico recheck, a Equipe no
foi penalizada de imediato na avaliao de segurana porm, esta interveno prejudicou a
Equipe em avaliaes posteriores.
Mediante a modificao imposta pela comisso organizadora, a equipe Corisco
viu-se obrigada a desenvolver um mecanismo que evitasse a atuao direta do operador no
processo de abastecimento. Heroicamente, numa virada de noite, foi construdo o dispositivo
no-spill semiautomtico mostrado na Figura 5. Cabe aqui ressaltar as dificuldades
brilhantemente vencidas pelos componentes da Equipe Corisco: ferramental deficiente, chapa
disponvel de espessura maior que a desejada e prazo de execuo limitado para projeto e
execuo do dispositivo. O que contribui para revelar o grande potencial dos componentes da
Equipe Corisco.
Figura 5. Mecanismo no-spill, sem interveno do operador, construdo.
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Infelizmente, durante a primeira avaliao oficial do sistema de abastecimento
houve derramamento de mais de 20 ml de combustvel e, por se tratar de situao de risco, a
Equipe Corisco foi penalizada em 20 pontos. Antes da segunda avaliao a Equipe realizou vrios
testes e verificou que o dispositivo estava funcionando corretamente. Ficou constatado que
houve vazamento porque o recipiente no foi pressionado contra o tanque com a fora
necessria e o boto no foi totalmente pressionado pelo mecanismo construdo. Na segunda
avaliao foi empregada fora suficiente e no houve vazamento algum. Fato que se repetiu
posteriormente no reabastecimento realizado durante o enduro.
Providncias para melhoria1) O processo de aquisio de material e prestao de servios para peas e
componentes do Baja muito complicado. H a exigncia de o fornecedor
estar cadastrado no E-Fisco, necessrio apresentar trs cotaes para
qualquer fornecimento e outros detalhes que tornam o processo bastante
ineficaz. O desenho tcnico do montante que seria usinado para aplicao
nesta competio foi encaminhado com suficiente antecedncia para uma
oficina que j fornecedora contumaz do Projeto Baja. No se sabe por que
motivo no houve a resposta adequada do fornecedor. Por esta razo foi
construdo um montante com chapas dobradas e soldadas, de mais fcil
construo, porm, com dimenses mais avantajadas, o que comprometeu
a funcionalidade, gerando o recheckde segurana. Necessariamente, devem
ser buscadas formas de otimizar o financiamento do Projeto Baja para que
as peas e componentes sejam adquiridos de forma adequada s exigncias
de curto prazo para montagem e testes dos mesmos.
Conforto
Nesta prova o prottipo avaliado por um juiz da SAE que pilota o veculo em teste de
rodagem em pista especfica para avaliar: ergonomia; acessibilidade; esforos dos comandos;
rudos e vibrao e comportamento dinmico. A Figura 6 exibe o Corisco Coyote durante a
realizao da prova.
Figura 6. Prova de conforto.
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ResultadoNeste item a Equipe Corisco obteve 23,7 pontos, ficando em 6 lugar. As equipes
melhor avaliadas (Mangue Baja 1 e 2 - UFPE) obtiveram 26,7 pontos. Conforme informado pelo
juiz ao final do teste, fomos penalizados no item comportamento dinmico em funo da
colocao dos batedores exagerados no sistema de direo que diminuiu a manobrabilidade do
prottipo.
Capacidade de Trao
Nesta prova foram realizadas duas avaliaes. A primeira consiste na medio da fora
de trao exercida por cada veculo. O prottipo foi atrelado por meio de corda a um automvel
(Ford Ecosport) brecado e uma clula de carga acoplada permitiu a leitura da fora de trao
aplicada. A segunda avaliao terica onde cada equipe deve apresentar clculos da fora detrao que devem se aproximar ao mximo da medio efetuada.
ResultadoNeste item a Equipe Corisco obteve 16,39 pontos, ficando em 6 lugar. A equipe
melhor avaliada (Equipe Baajatinga) obteve 52,5 pontos.
O mau desempenho nessa prova deveu-se escolha errada da localizao do
ponto onde foi colocado o olhal de reboque. Em competies passadas este teste consistia em
arrastar toras pesadas de madeira em contato com o solo por uma certa distncia. O
posicionamento do olhal acima (30 cm) do para-choque traseiro produziu melhor resultado
nestas ocasies. O posicionamento foi erroneamente mantido, o que facilitou o empinamento
do carro proporcionando uma fora de trao bastante inferior que seria obtida com o
posicionamento do olhal mais abaixo (na altura do para-choque traseiro). A figura 7 mostra
imagens editadas onde foi realada a posio da corda e o levantamento da parte dianteira do
Corisco Coyote.
Mancada geral da Equipe Corisco.
Figura 7. Flagrantes da prova de fora de trao
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Arrancada
Nesta prova, os carros competiram aos pares. A cada vez um par foi alinhado na posio
de largada e, obedecendo sinalizao que libera a largada, os carros partiam para disputar
uma corrida percorrendo uma distncia de oitenta metros em linha reta em aclive moderado.
ResultadoNeste item a Equipe Corisco obteve 25 pontos, ficando em 6 lugar. A equipe 1
colocada (Car-Kar - UFRN) obteve 60 pontos.
Providncias para melhoria1)
A utilizao do dinammetro j citado pode contribuir nas competies
futuras pois permitir a determinao de relaes de transmisso mais
adequadas a esta prova.
2)
Pode-se investir em um novo projeto para reduzir a extenso vertical daproteo corta fogo para melhorar a aerodinmica do veculo.
S & T Manobrabilidade e Obstculos
Estas duas provas dinmicas so realizadas em sequncia. Na primeira etapa o veculo
deve percorrer um trajeto sinuoso delimitado por cones de sinalizao. Obtm maior pontuao
o veculo que completar o traado em menor tempo e derrubando menos cones. A segunda
etapa realizada em pista especialmente construda com a presena de diversos obstculos (e
que obstculos!) para testar a suspeno dos veculos.
ResultadoNa prova de manobrabilidade a Equipe Corisco obteve 16,6 pontos, ficando em
7 lugar. A equipe melhor avaliada (Mangue Baja 1 - UFPE) obteve 40,0 pontos. Novamente,
fomos prejudicados pela exigncia de colocao dos batentes exagerados no sistema de direo
que prejudicou o desempenho do veculo nesta prova tambm.
Na prova de suspenso a Equipe Corisco obteve 4,71 pontos ficando em 8 lugar.
A equipe melhor avaliada (Car-KarUFRN) obteve 40,0 pontos. A pista desta prova contavacom obstculos de alto grau de dificuldade e apenas 4 equipes conseguiram fechar o trajeto
utilizando as duas tentativas possveis. A Figura 8 mostra o exato momento em que o Corisco
Coyote, em sua primeira volta, tentava ultrapassar o primeiro obstculo, composto por manilhas
dispostas ao longo da via. O prottipo no conseguiu ultrapassar este obstculo. Certamente
em uma frao de segundo atrs ou adiante do flagrante retratado na Figura 8, um forte impacto
provocou o completo travamento da roda dianteira direita, o que retirou o prottipo da prova
devido impossibilidade de um conserto rpido. Aps a desmontagem ficou evidenciado que o
travamento foi causado pelo completo empenamento da flange da roda (ver Fig. 9).
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horas de trabalho, que em funo da precariedade do ferramental disponvel poderia no dar
certo.
Felizmente, a Equipe da UFPE tambm ofereceu duas flanges. Por mais incrvel
que possa parecer, houve coincidncia nos rolamentos utilizados (dimetro interno e externo),
na furao das rodas, acontecendo apenas uma minscula discrepncia entre o comprimentodo eixo um pouco maior no nosso prottipo, diferena que foi rapidamente superada. Ou seja,
com o auxlio de uma Equipe concorrente, o Corisco Coyote estava de volta competio.
OBS: Questionados se a cesso das duas flanges no poderia vir a prejudicar a
prpria equipe, os amigos da UFPE responderam que dificilmente isso aconteceria, pois, na
ocasio, eles dispunham de cinco peas sobressalentes restando ainda trs disponveis. Um dos
seus carros foi o campeo geral do concurso regional.
Providncias para melhoria1) Novamente a Equipe Corisco viu-se prejudicada em funo da dificuldade
de financiamento e aquisio de peas e servios. A Equipe, no af de
participar da competio, utilizou alumnio de baixa qualidade na confeco
da pea, e foi mais uma vez penalizada devido pouca disponibilidade de
recursos e de prazo. Portanto, deve-se buscar de todas as formas uma
melhor condio de aquisio de materiais e servios para a continuidade
do Projeto.
Enduro
Esta prova de resistncia vencida pela equipe cujo prottipo conseguir dar mais voltas
em uma pista especialmente construda para quebr-los.
A pista desta competio, preparada no dia anterior ao enduro, contendo cerca de
uma dzia de obstculos, localizava-se nas imediaes do Estdio Municipal. Na primeira
participao do coordenador do Projeto Baja SAE POLI, o mesmo no conseguiu disfarar seuespanto diante do grau excessivo de dificuldade dos obstculos construdos, chegando a
acreditar inicialmente que nenhum dos carros concorrentes conseguiria ultrapassar alguns
deles. As figuras apresentadas no Apndice ressaltam a elevada dificuldade imposta nesta
prova.
ResultadoNo enduro, a Equipe Corisco conseguiu realizar 18 voltas completas, o que
correspondeu obteno de 88,64 pontos, ficando em 6 lugar. A equipe vencedora (ParhyBaja
- UFCG) obteve 300,0 pontos.
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Aps a largada o Corisco Coyote conseguiu completar 9 voltas seguidas at o
momento da primeira quebra. Ocorreu o cisalhamento do eixo de trao traseiro direito, no
ponto de fixao com o parafuso passante. Aps a quebra, na inexistncia de peas
sobressalentes a soluo restringe-se a retirar o(s) componente(s) danificado(s) e transportar
at a oficina de soldagem para reparo. Isto implica em uma penalizao maior em funo do
maior nmero de voltas no corridas e menor confiabilidade por ter de voltar a trabalhar com
peas soldadas.
Aps o primeiro conserto o Corisco Coyote conseguiu realizar mais trs voltas
completas antes da nova quebra. Ocorreu nova ruptura no mesmo local da falha anterior. A
Equipe realizou nova desmontagem e optou por fazer novo processo de soldagem, desta vez de
forma mais robusta e, consequentemente, mais demorada. Resultado: mais penalizao por
diminuio de voltas corridas.
Aps o segundo conserto o Corisco Coyote conseguiu completar mais 6 voltas,
voltando a quebrar o mesmo eixo, infelizmente, exatamente durante a ltima volta do Enduro,que terminou trs horas seguidas depois da largada.
Providncias para melhoria1) Novamente, torna-se imperativo buscar uma melhor forma de
financiamento para aquisio de materiais e servios para o projeto Baja.
Note-se que o eixo que apresentou problemas no enduro j havia sido
utilizado na competio anterior e suportou adicionalmente mais de 20
horas de teste pesado, levando os membros da Equipe a acreditarem que a
ruptura deu-se por fadiga do material.
2)
Para um bom desempenho nas provas de resistncia torna-se imperativoque se disponha de uma quantidade mnima de peas sobressalentes.
Consideraes Finais
A capacidade de trabalhar em equipe, a disposio para enfrentar desafios, o
conhecimento terico, a paixo por automobilismo, a habilidade manual, a viso de projeto,
garra e determinao so algumas das qualidades de um bom bajeiro. Tendo em vista as
dificuldades suplantadas no concurso ora relatado, pode-se assegurar que estas qualidades
esto presentes nos atuais componentes da Equipe Corisco, e que com um pouco de lapidao
e acompanhamento eles podem demonstrar todo o seu potencial e alcanarem muito melhores
colocaes em competies futuras.
Atualmente, quatro alunos participantes da Equipe Corisco Baja, so contemplados com
bolsas da modalidade PDTE. Pois bem, todo o valor correspondente soma das quatro bolsas
investido na aquisio de materiais e servios para o Projeto Baja, numa demonstrao clara do
empenho, abdicao e dedicao dos componentes da Equipe.
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Foi constatado que o modelo de financiamento para aquisio de materiais e servios
para o Projeto Baja um dos principais empecilhos para o desenvolvimento de bons prottipos
e para o sucesso nas diversas provas do concurso. Deve ser buscada uma forma alternativa de
viabilizar o atendimento dessas demandas.
Cabe Equipe Corisco agradecer o empenho da Direo da Escola Politcnica, quemesmo tolhida pela exigncia de cumprimento dos trmites burocrticos, no hesita em
prontamente atender s demandas de transporte para os locais de competio e na aquisio
de materiais que podem ser recebidos em maior prazo.
Abre-se espao aqui, tambm para agradecer ao Sr. Alexsandro Ferraz da Oficina do
Guaran, empresa volante que comercializa lanches e refeies rpidas nas proximidades da
POLI, entusiasta do Projeto Baja, que contribuiu com a soldagem da estrutura e com a doao
do capacete utilizado nesta competio. A figura 10 retrata o momento da entrega do capacete.
Fuigura 10. Doao do capacete utilizado na competio.
Finalmente, deve-se registrar que o batismo do coordenador em competies Baja
SAE provocou o seu completo envolvimento com esta nova bandeira que ir contribuir para dar
maior visibilidade nossa Escola Politcnica de Pernambuco alm dos demais benefcios
provenientes da existncia do Projeto Baja em nossa Escola de Engenharia.
Recife, 19 de novembro de 2013.
Eduardo Csar de Miranda Loureiro, DSc.
Coordenador do Projeto Baja/SAE
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Referncias
Os resultados da competio, citados no relatrio, foram retirados do site abaixo:
http://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/SAE%20Baja%20NE%202013%20-
%20Resultado%20Geral.pdf
http://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/SAE%20Baja%20NE%202013%20-%20Resultado%20Geral.pdfhttp://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/SAE%20Baja%20NE%202013%20-%20Resultado%20Geral.pdfhttp://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/SAE%20Baja%20NE%202013%20-%20Resultado%20Geral.pdfhttp://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/SAE%20Baja%20NE%202013%20-%20Resultado%20Geral.pdfhttp://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/SAE%20Baja%20NE%202013%20-%20Resultado%20Geral.pdf -
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