Regresso de D. João
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Regresso de D. João• Em Portugal, o governo de D. João VI ele gerou fortes
ressentimentos entre a burguesia, que perdera o lucrativo monopólio do comércio com o Brasil.
• Além da crise econômica, Portugal sofrera com as invasões francesas (foram três) e com as lutas travadas principalmente por tropas britânicas para repeli-las.
• Adicionalmente, havia um sentimento de humilhação diante da Inversão Brasileira, que colocara o Brasil no topo do Reino Unido, tanto em termos administrativos como econômicos.
• Napoleão caíra definitivamente em 1815; mas D. João recusava-se a voltar para Portugal, o que abria a perspectiva de o Rio de Janeiro se tornar a capital permanente da Monarquia Lusa.
Revolução Liberal do Porto. Causas
• As idéias liberais (isto é, antiabsolutistas) vinham penetrando em Portugal.
• Essa ideologia ganhou espaço durante a ausência da Família Real, já que tanto ingleses como franceses – cujas tropas disputavam o território português – representavam tendências contrárias ao Antigo Regime ainda vigente em Portugal.
• Após a expulsão dos invasores franceses, Portugal passou a ser administrado por um general inglês, Beresford. Na prática, porém, ele atuava como administrador absoluto, subordinado apenas formalmente à ao rei.
Revolução Liberal do Porto• Em 1820, irrompeu na cidade do Porto uma revolução liberal,
conduzida pela burguesia mas com forte participação popular. O movimento ganhou rapidamente o país e uma Junta Provisória de governo convocou eleições para uma Assembléia Constituinte que poria fim ao absolutismo.
• Assembléia Constituinte foi instalada em Lisboa, com o nome de Cortes. Deputados brasileiros foram enviados para participar dos debates.
• Mas as Cortes de Lisboa tinham o projeto de recolonizar o Brasil, acabando com o Reino Unido. Para executar esse projeto, era necessário primeiro que o governo português se reinstalasse em Portugal.
Exercícios
• Em sala: exercícios (1 a 4) p.175 e p.179.• Em casa: exercícios: p. 172