Breve biografia D. João V

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    ESCOLA SECUNDRIA DE

    Breve biografia de D. Joo V

    Trabalho realizado no mbito da disciplina de Histria

    Professora: Teresa GraaAluno:Diogo Zany

    Abril de 2013

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    ndice

    1. Introduo ..........................................................................................................................................12. Desenvolvimento ...............................................................................................................................1

    2.1. Ficha informativa .............................................................................. ......................................................... 12.2. Vida e obra .......................................................................................................................... ....................... 12.3. Panorama econmico .................................................. ................................................................... ............ 22.4. Panorama cultural....................................................................................................................................... 32.5. Descendncia .............................................................. ................................................................... ............ 92.6. Curiosidades ................................................................ ................................................................... ............ 9

    3. Concluses .......................................................................................................................................104. Referncias .......................................................................................................................................10

    Disciplina: Histria

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    1.INTRODUO

    Depois de ter elaborado a lista dos reis da IV Dinastia fiquei motivado para ler um pouco mais acerca

    destes reis e um nome ganhou maior destaque D. Joo V, pelo que decidi fazer este trabalho onde vou

    apresentar uma breve biografia deste rei.

    2.DESENVOLVIMENTO

    2.1. Ficha informativa

    Data de nascimento: 22 de Outubro de 1689 (em Lisboa)

    Data de morte: 31 de Julho de 1750 (em Lisboa)

    Nacionalidade: Portuguesa

    Cognome: O Magnnimo ou O Rei-Sol Portugus

    2.2. Vida e obra

    D. Joo V nasceu a 22 de Outubro de 1689, em Lisboa, no Palcio da Ribeira, filho de D. Pedro II e de D.

    Maria Sofia de Neuburgo, foi batizado com o nome Joo Francisco Antnio Jos Bento Bernardo e

    faleceu a 31 de Julho de 1750, em Lisboa, foi sepultado em So Vicente de Fora.

    Tornou-se rei de Portugal a 1 de Janeiro de 1707 e o seu reinado foi um dos mais longos de Portugal,

    durou de 1707 at sua morte em 1750.

    Figura 1. Retrato de D. Joo V, feito por Pompeo Bartoni

    D. Joo V casou a 9 de Julho de 1708 com D. Maria Ana da ustria, irm do imperador austraco Carlos

    III. Teve onze filhos, sendo legtimos apenas cinco.

    Foi nomeado prncipe herdeiro a 1 de Dezembro de 1697, aps a morte do seu irmo mais novo, tinha

    apenas um ms de vida e tornou-se depois, aps a morte do seu pai, D. Pedro II, o 24 Rei de Portugal a 9

    de Dezembro de 1706.

    Verssimo Serro, historiador portugus, descreve-o afirmando que era senhor de uma vasta cultura,bebida na infncia com os Padres Francisco da Cruz, Joo Seco e Lus Gonzaga, todos da Companhia de

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    Jesus. Sabe-se que D. Joo V sabia falar lnguas, tinha uma boa cultura literria e cientfica, conhecia os

    autores clssicos e modernos e amava as artes e a msica. Acredita-se que a sua me tivera uma forte

    influncia na sua educao, que o educou e aos irmos nas prticas religiosas e no pendor literrio. Para

    demonstrar o seu forte carter e carisma Serro afirma: Logo na cerimnia da aclamao se viu o Pendor

    Rgio para a Magnificncia. Era novo o cerimonial e de molde a envolver a figura de Dom Joo V no

    halo de venerao com que o absolutismo cobria as Realezas (Serro, 1993, p. 234).

    Viveu numa poca atribulada, onde os conflitos europeus minavam as relaes internacionais entre pases

    mas D. Joo V mostrou ser um hbil estratega que optou por uma poltica de neutralidade, a qual s foi

    possvel devido riqueza do reino proveniente da explorao das minas de ouro brasileiras. No entanto, e

    apesar da neutralidade, D. Joo V, no permitiu que os interesses portugueses no comrcio ultramarino

    fossem prejudicados, pelo que se empenhou, de corpo e alma, na sua defesa, por exemplo, em 1714,

    para terminar de uma vez por todas com as pretenses dos reis de Frana e Espanha relativamente ao

    Brasil, elaborou um tratado o Tratado de Utreque que obrigou que a Frana e a Espanhareconhecessem a soberania portuguesa sobre o Brasil.

    D. Joo V foi um grande defensor do Absolutismo, assim, durante o seu reinado no reuniu as Cortes uma

    nica vez. O seu principal ministro e homem de confiana foi o cardeal da Mota.

    2.3. Panorama econmico

    A poca de D. Joo V foi o perodo de maior fluxo de ouro brasileiro, no entanto o aumento da receita

    pblica e privada no se repercutiu em transformaes duradouras no plano econmico, ou em

    modificaes sensveis na estrutura social portuguesa.

    A sociedade portuguesa do sculo XVIII continuava dividida em trs grandes grupos sociais: nobreza,

    clero e povo e, semelhana do que sucedera anteriormente, havia os privilegiados, nomeadamente, o

    Clero e a Nobreza e os no privilegiados, o Povo (dentro do qual j comeava a ganhar destaque e poder a

    Burguesia que se dedicava principalmente ao comrcio).

    Figura 2. Sociedade portuguesa no sc. XVIII

    A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suaspropriedades. Imitava em tudo o luxo da corte de D. Joo V: habitao, festas, banquetes, vesturio...

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    O clero era tambm um grupo social rico e poderoso. Com a proteo do rei, aumentou o nmero de

    mosteiros, conventos e igrejas. Para alm do culto religioso, dedicava-se ao ensino e assistncia aos

    necessitados. Presidia ao Tribunal da Inquisio que julgava todos os que no respeitavam a religio

    catlica.

    O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salrios e aos muitos

    impostos. Continuava a alimentar-se sobretudo de po, peixe e legumes. Eram pequenos comerciantes,

    artfices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores...

    Ao nvel deste grupo social, comea a emergir uma terceira economia, a burguesia que continuava a

    enriquecer com o comrcio e cujo o poder econmico superava em alguns casos o da nobreza.

    O rei consumiu quase todo o lucro do estado, do rendimento das minas brasileiras, para manter uma corte

    luxuosa e em gastos enormes relacionados com o prestgio real, no entanto, o dinheiro no podia.

    Na poca de D. Joo V e porque ele fazia questo de governar s, a riqueza que chegou ao reino foi

    amplamente desaproveitada, no havia pessoas preparadas para gerir habilmente esta riqueza.

    O Tejo acabou por ser apenas mais um porto de passagem dos valores que afluam s regies mais ricas

    da Europa, as quais tinham toda uma organizao econmica em que apesar dos exageros se gerava

    riqueza, produzindo muitos dos bens que os portugueses consumiam, porque a agricultura e a indstria

    eram pouco eficientes, no conseguiam fazer face s necessidades, e a Inglaterra aproveitou-se disso,

    nomeadamente ao nvel da indstria dos txteis.

    A opulncia da corte, s possvel devido ao ouro e restantes riquezas do Brasil, atraiu muitos estrangeiros,que instalaram as suas indstrias ou que foram encorajados pelo Estado para produzirem em Portugal os

    bens que eram importados. Mas tambm estas iniciativas acabaram por no apresentar os resultados

    esperados, fracassaram devido falta de organizao econmica.

    2.4. Panorama cultural

    Para mostrar o grande poder e riqueza de Portugal, D. Joo V, inspirou-se noutros monarcas europeus, e

    elegeu Lus XIV, rei de Frana, como seu modelo, pela vida de ostentao e riqueza mas tambm pela

    ateno que este rei dava cultura.

    Devido s grandes obras que promoveu no campo da arte, da literatura e da cincia D. Joo V ficou

    conhecido com o cognome O Magnnimo ou O Rei-Sol Portugus.

    De fato, o reinado de D. Joo V considerado um perodo histrico culturalmente muito interessante. A

    Corte adota novos hbitos, aps os longos jantares e banquetes os nobres acorrem aos teatros, pera

    (importada de Itlia), a arte sacra e dos grandes compositores so igualmente do seu agrado.

    2.4.1. A Arte Barroco joanino

    As vrias vertentes da produo artstica durante o reinado de D. Joo V receberam o nome de Barroco

    Joanino, no entanto, e apesar de esta produo acontecer em torno da figura dum Rei Absolutista,

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    Magnnimo, e porque foi um longo perodo de 44 anos, verifica-se que, no apresenta uma

    homogeneidade de correntes artsticas, esta classificao abrangente e nela se integram diferentes

    manifestaes da arte barroca setecentista.

    O estilo barroco nasceu em Roma, Itlia, e rapidamente foi adotado um pouco por toda a Europa. Era umaarte espetacular e faustosa, que serviu, a necessidade dos governos absolutistas. As igrejas crists e a

    burguesia sentiam de impressionar e deslumbrar o povo.

    O nome barroco tem origem na palavra espanhola barueco que significa "prola de forma irregular,

    interpretada em forma de escrnio, j que era considerado um estilo rstico. Em Portugal, o estilo

    barroco atingiu o seu esplendor com D. Joo V, designado de barroco joanino. Graas ao ouro do Brasil,

    D. Joo V contratou artistas estrangeiros e mandou realizar vrias obras de arte. As criaes dos artistas

    portugueses esto patentes nos altares de talha dourada e nos painis de azulejos, em azul e branco, que

    embelezam igrejas, sales, escadarias e jardins.

    Durante o perodo barroco, duas tipologias protagonizaram as pesquisas formais e construtivas: o

    palcio e a igreja. Os arquitetos barrocos entendiam o edifcio de forma integrada, como se fosse uma

    grande escultura, nica e indivisvel. A sua forma era ditada por complexos traados geomtricos

    (muitas vezes baseados em formas curvas e em ovais) que imprimiam qualidades dinmicas aos espaos

    e s fachadas. (Infopdia, 2013).

    Durante este perodo foram construdos, em Portugal, grandes obras de arte, como por exemplo: o

    Convento e a Biblioteca do Convento de Mafra, a Torre dos Clrigos, no Porto, a Biblioteca Joanina da

    Universidade de Coimbra, a Igreja e escadas do Bom Jesus de Braga, o Santurio de Nossa Senhora dosRemdios em Lamego, o Palcio do Freixo no Porto e o Solar de Mateus em Vila Real.

    O estilo Barroco Joanino, na arquitetura carateriza-se por apresentar dinamismo e teatralidade. H a

    prevalncia da superposio de planos e volumes, um recurso que tende a produzir diferentes efeitos

    visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores. A sua forma era ditada por complexos

    traados geomtricos, onde se podem encontrar os arcos de volta perfeita, fronto triangular, etc. Os

    espaos interiores so ricamente decorados com azulejo, talha dourada, quadros, pintura, mosaico. Na

    pintura os gestos ganham teatralidade

    Figura 3. Estilo barroco joanino

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    A ostentao e sumptuosidade que caracterstica do reinado de D. Joo V est bem patente ao nvel das

    grandes obras de arquitetura, pintura, ourivesaria, mas tambm ao nvel dos seus coches. Por exemplo, o

    coche da figura 3 foi mandado construir pelo rei D. Joo V para a Casa Real Portuguesa este coche serviu

    para transportar os Chefes de Estado estrangeiros nas suas visitas por Portugal.

    Figura 4. Coche de D. Joo V

    A caixa (carroaria) apresenta linhas sinuosas numa movimentao ondulante, prenncio do estilo

    rocaille. O trabalho de talha dourada atribudo ao escultor Jos de Almeida (1700-1769), em

    colaborao com seu irmo Flix Vicente de Almeida, entalhador da Casa Real.

    Nos painis da caixa as pinturas so atribudas a Jos da Costa Negreiros, discpulo de Andr Gonalves

    ou ao pintor francs Pierre Antoine Quillard Os painis laterais e portinholas apresentam tratamento das

    madeiras em bomb(abaulado).

    Por toda a estrutura do coche, tanto nos trabalhos de madeira, como nos de bronze cinzelado, aparecem

    cabeas de jovens mulheres conhecidas porespagnolettes.

    O jogo do rodado tambm est recoberto a talha, nas molas de suspenso aparecem as espagnolettes e nas

    rodas os 12 signos do Zodaco.

    Vejamos ento alguns dos nomes e obras que ficaram famosos durante este reinado: Lus Antnio Verney, um grande nome da filosofia em Portugal, escreve o Verdadeiro Mtodo de

    Estudar; Antnio Jos da Silva destaca-se na literatura; Vieira Lusitano, na pintura; Fundada A Real Academia portuguesa de Histria; pera italiana foi introduzida em Portugal; Aqueduto das guas Livres, em Lisboa. Convento de Mafra.

    Como j foi referido o nome deste Rei encontra-se ligado ao do Aqueduto das guas Livres de Lisboa,

    uma obra cuja construo se iniciou em 1731 mas que s ficaria completa anos mais tarde, durante o

    reinado de D. Jos I de Portugal e cujo objetivo era o de trazer a gua, de Belas, para efetuar o seu regular

    abastecimento de zona de Lisboa.

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    Figura 5. Aqueduto das guas Livres

    Este aqueduto resistiu ao terramoto de 1755, enquanto edifcio. Forneceu gua a vrias fontes no entanto

    s resolveu parcialmente o problema da falta de gua. O abastecimento gua a residncias privadas,

    apenas foi possvel para pessoas da nobreza ou da Igreja (foram os primeiros a ter ramais privados).

    O objetivo principal do aqueduto era abastecer os chafarizes que tinham sido construdos

    propositadamente, um pouco por toda a cidade, para tornar fcil o acesso gua potvel por parte dapopulao de Lisboa. Alguns dos chafarizes mais conhecidos so: o Chafariz das Amoreiras, o de

    Entrecampos, o de Janelas Verdes, o da Estrela, o do Rato, o do Carmo, o da Esperana, o do Cais do

    Tojo, o de Flores, entre outros. Alguns destes chafarizes tambm tinham tanques para se poder lavar a

    roupa e bebedouros para os animais.

    Figura 6. Chafariz do Carmo, Chafariz e aguadeiro da Esperana e Chafariz de Entrecampos

    Foi igualmente o responsvel pela construo do Real Convento de Mafra e Palcio Nacional de Mafra, o

    qual se tornou no mais importante monumento do barroco portugus, esta obra foi projetada e dirigida por

    Joo Frederico Ludovice, um ourives alemo, que recebeu formao de arquitetura em Itlia. As obras

    iniciaram-se em 1717 e a 22 de outubro de 1730, no dia do 41. aniversrio do Rei, decorreu a cerimnia

    de consagrao da Baslica.

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    Figura 7. Palcio Nacional e Convento de Mafra

    2.4.2. Alimentao

    As manifestaes de riqueza, luxo e sumptuosidade tambm ficaram patentes ao nvel dos inmeros

    banquetes e festejos de gala onde eram servidos um nmero exagerado de pratos diferentes, qual deles o

    mais requintado que o anterior, eram frequentes as inmeras sobremesas conventuais, abusava-se do

    acar e canela, para encerrar a refeio, aps as quais era servido o caf ou chocolate e os homens

    cheiravam ou mascavam o tabaco.

    A ttulo de exemplo, esta uma ementa de Domingo aconselhada pelo cozinheiro do rei D. Joo V:

    1 Iguaria Tigelas de caldo de galinha com uma gema de ovo e canela por cima e sopas de vaca.

    2 Iguaria Perdiges assados, guarnecidos com linguia. 3 Iguaria Coelhos Joo Pires. 4 Iguaria Um ou dois peitos de vitela de conserva, guarnecidos com torrijas de vitela. 5 Iguaria Pasteles de vrias carnes, redondas, lavrados. 6 Iguaria Pastis fritos, pequenos, de carneiro, com acar e canela. 7 Iguaria lha castelhana vaca, carneiro, mos de porco, presuntos, gros, nabos, pimento, de todos

    os adubos amarelos com bom aafro.

    Doces fritos e fruta de tempo.O povo tinha uma alimentao pobre, os que viviam no campo, comiam basicamente o que cultivavam,

    azeitonas, azeite, a carne de enchidos era colocada na sopa de legumes, em pequena quantidade para lhedar sabor, po de centeio, e quando algum adoecia matava-se a galinha para fazer o caldo ou canja.

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    2.4.3. Vesturio

    Ao nvel do vesturio o rei e a corte seguiam as tendncias da Corte de Versalhes: Vestidos amplos, volumosos e pregueados, alguns em forma de saco; Corpetes mais folgados; Aspanniers e asfarthingales na armao das saias; Penteados exuberantes e altssimos, com enchimentos e elementos decorativos; Perucas; Leques; Maquilhagem empoada; Chapus enormes e com muitas plumas de animais nobres;

    Figura 8. Vesturio na poca de D. Joo V

    Figura 9. Vesturio da corte poca de D. Joo V

    O visual masculino tinha a seguinte estrutura: Casaco (justaucorps) ajustado na cintura; Coletes bordados; Cales extremamente justos; Lenos originados das golas da chemise, muito volumosos, no pescoo; Maquilhagem empoada;

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    Figura 9. Trajes sc. XVIII (Museu do Traje, Lisboa)

    O povo vestia pobremente, muito andrajoso, e de acordo com a profisso que exercia.

    2.5. Descendncia

    De sua esposa, D. Maria Ana Josefa, arquiduquesa da ustria (1683-1754) teve cinco filhos: D. Maria Brbara de Bragana (1711-1758), Rainha de Espanha (casou com Fernando VI de Espanha) D. Pedro de Bragana, prncipe do Brasil (1712-1714) D. Jos I, Rei de Portugal (1714-1777) D. Carlos de Bragana (1716-1736) D. Pedro III, Rei de Portugal (1717-1786) D. Alexandre de Bragana (1723-1728)

    Joo V foi tambm pai de trs filhos ilegtimos, conhecidos na poca como os meninos da Palhav: De Lusa Ins Antnia Machado Monteiro:

    D. Antnio de Bragana (1704-1800) De Madalena Mxima da Silva de Miranda Henriques:

    D. Gaspar de Bragana (1716-1789) De Madre Paula:

    D. Jos de Bragana (1720-1801)Teve ainda duas filhas:

    De Lusa Clara de Portugal: Maria Rita Gertrudes Ana Quitria

    Duma francesa incgnita: Joana Rita de Bragana

    2.6. Curiosidades

    Em homenagem a D. Joo V, foi dado o nome de So Joo del-Rei, a uma cidade no Estado de Minas

    Gerais, no Brasil, o qual foi atribudo aquando da sua elevao categoria de Vila, em 1713, encontrava-

    se o Rei, no incio do seu reinado.

    Outra cidade mineira que tambm tem seu nome ligado a Dom Joo V a cidade de Mariana, este foi

    uma homenagem do Rei a D. Maria Ana de ustria, sua esposa.

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    3.CONCLUSESO reinado de D. Joo V foi um dos mais longos de Portugal, com um total de 41 anos.

    D. Joo V casou com uma princesa austraca, o que provavelmente ter ajudado este rei, a par da

    influncia que a sua me lhe incutiu pelas artes, cincia e religio, a investir fortemente na cultura e nas

    cincias; o gosto pela riqueza e ostentao derivava da necessidade de mostrar aos pases mais ricos e

    desenvolvidos que tambm Portugal acompanhava as modas e tendncias mais recentes e foi-lhe

    permitida graas ao ouro do Brasil. Teve onze filhos.

    O dinheiro entrava abundantemente no reino atravs do comrcio (acar, caf, tabaco, algodo,

    chocolate, especiarias, etc.) e da explorao de minerais (ouro, prata e pedras preciosas), cuja origem era

    maioritariamente do Brasil, apesar disso no se criou riqueza, a partir desta riqueza. D. Joo V, na sua

    vaidade e nsia de provar a mais-valia de Portugal junto dos restantes pases europeus, delapidou o

    patrimnio, tendo, no entanto, deixado diversos monumentos grandiosos que comprovam a capacidade

    financeira do seu reinado.

    4.REFERNCIASDiniz, M. E., Tavares, A., & Caldeira, A. M. (2012).Histria Oito. Lisboa: Raiz Editora/Lisboa Editora.

    Fernandes, D., & Soares, M. M. (2005). Histria e Geografia de Portugal. Coleo Sara e Nuno. Sintra:Impala Editores.

    Infopdia (2003-2012). D. Joo V. URL:http://www.infopedia.pt/$d.-joao-v.

    Infopdia (2003-2013).Barroco. URL:http://www.infopedia.pt/$barroco.

    Serro, V. (1993).Histria de Portugal, Vol. V. Lisboa: Crculo de Leitores.

    Wikipdia (2012). Joo V de Portugal. In Wikipdia, a enciclopdia livre. URL:http://pt.wikipedia.org/wiki/Joo_V_de_Portugal.

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