Registo ed203

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www.registo.com.pt SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 19 de Abril de 2012 | ed. 203 | 0.50 O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14 Horta das Figueiras | 7005-320 Évora 266771284 PUB Teatro A Escola da Noite e o Centro Dramático de Évora (Cendrev) estreiam hoje à noite, no Teatro Garcia de Resende, a peça “O Abajur Lilás”, de Plínio Marcos. Segundo os promotores, este espectáculo está “escrito num português amplo, o texto é uma poderosa metáfora das diferentes formas de reagir em contextos de opressão” e conta a história de Dilma, Célia e Leninha, três prostitutas que partilham o quarto onde vivem e trabalham. Giro, o proprietário, acha que elas são pouco produtivas e exerce sobre elas as formas de pressão e de motivação que conhece, com a ajuda de Osvaldo, uma espécie de secretário musculado. 09 D.R. “A classe política não preza quem produz” A menos de uma semana do início da 29ª OVIBEJA o número de expositores “au- mentou” em relação ao ano passado. As expectativas para a Feira são, por isso, “as melhores”, considera Manuel Castro e Bri- to, presidente da Comissão Organizadora da Feira e da ACOS- Agricultores do Sul, entidade que desde a primeira hora põe de pé a OVIBEJA, que este ano decorre entre 27 de Abril e 1 de Maio, no Parque de Fei- ras e Exposições de Beja. Para Castro e Brito, apesar da “crise” e da seca que afecta o mundo rural, é necessá- rio apostar na agricultura e na produção nacional, um sector que se tem vindo a modernizar e que hoje “não é o mesmo “ do que era quando se realizou a primeira OVIBEJA. Escola da Noite e Cendrev estreiam Abajur Lilás Passos reforça valores Militares Pág.03 O Primeiro-Ministro elo- giou o papel das Forças Armadas e em particular da Força Aérea nos últimos trinta anos: “Sei que represento todo o País quando exprimo a minha pro- funda gratidão por serviços tão nobres, que muitas vezes estão expostos a pe- rigos”. Paulo Nunes Silva | D.R. 05 05 D.R. UÉvora Conferência de Nilza de Sena Pág.07 Os domínios da comunica- ção política, as lógicas inerentes às campanhas eleitorais, a gestão do tempo político, as relações entre as elites e as massas, bem como as dinâ- micas do mercado eleitoral foram al- guns, entre muitos temas, abordados sobre uma perspetiva sociológica. D.R.

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Edição 203 do Semanário Registo

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www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 19 de Abril de 2012 | ed. 203 | 0.50€

O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14Horta das Figueiras | 7005-320 Évora

266771284

PUB

Teatro A Escola da Noite e o Centro Dramático de Évora (Cendrev) estreiam hoje à noite, no Teatro Garcia de Resende, a peça “O Abajur Lilás”, de Plínio Marcos. Segundo os promotores, este espectáculo está “escrito num português amplo, o texto é uma poderosa metáfora das diferentes formas de reagir em contextos de opressão” e conta a história de Dilma, Célia e Leninha, três prostitutas que partilham o quarto onde vivem e trabalham. Giro, o proprietário, acha que elas são pouco produtivas e exerce sobre elas as formas de pressão e de motivação que conhece, com a ajuda de Osvaldo, uma espécie de secretário musculado.

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“A classe política não preza quem produz”A menos de uma semana do início da 29ª OVIBEJA o número de expositores “au-mentou” em relação ao ano passado. As expectativas para a Feira são, por isso, “as melhores”, considera Manuel Castro e Bri-to, presidente da Comissão Organizadora

da Feira e da ACOS- Agricultores do Sul, entidade que desde a primeira hora põe de pé a OVIBEJA, que este ano decorre entre 27 de Abril e 1 de Maio, no Parque de Fei-ras e Exposições de Beja. Para Castro e Brito, apesar da “crise” e da

seca que afecta o mundo rural, é necessá-rio apostar na agricultura e na produção nacional, um sector que se tem vindo a modernizar e que hoje “não é o mesmo “ do que era quando se realizou a primeira OVIBEJA.

Escola da Noite e Cendrev estreiam Abajur Lilás

Passos reforça valores MilitaresPág.03 O Primeiro-Ministro elo-giou o papel das Forças Armadas e em particular da Força Aérea nos últimos trinta anos: “Sei que represento todo o País quando exprimo a minha pro-funda gratidão por serviços tão nobres, que muitas vezes estão expostos a pe-rigos”.

Paulo Nunes Silva | D

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UÉvoraConferência de Nilza de SenaPág.07 Os domínios da comunica-ção política, as lógicas inerentes às campanhas eleitorais, a gestão do tempo político, as relações entre as elites e as massas, bem como as dinâ-micas do mercado eleitoral foram al-guns, entre muitos temas, abordados sobre uma perspetiva sociológica.

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Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected])

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Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição PUBLICREATIVE

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

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ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

“A oposição é que sabe”

Passados 10 meses de Governação assistimos pe-rigosamente à queda da consistência de atuação do Governo e uma quebra total do contrato de con-fiança que os Portugueses maioritariamente nele depositaram. No início foi a retirada dos subsídios de férias e de Natal, quando havia prometido não o fazer, depois foi o agravamento do IVA na restau-ração e em bens essenciais, seguido do aumento na eletricidade e nos transportes.

No final do ano vieram as taxas moderadoras na saúde com a sua duplicação e restrições impostas no transporte de doentes não urgentes. Os Portu-gueses estoicamente estão a suportar este violento ataque, mas parafraseando o nosso Presidente há de facto limite para os sacrifícios.

Nas últimas semanas fomos surpreendidos com a suspensão das reformas antecipadas, uma deci-são tomada pela calada da noite, deixando muitos Portugueses com mais um contrato rasgado, sem respeito, celebrado entre o Estado e cada um de nós.

Mais uma vez a confiança no Estado foi ar-rastada para a lama. Na última semana fomos ainda surpreendidos com mais dois disparates que representam uma forte machadada na vida dos Portugueses: uma taxa nova sobre os produ-tos alimentares (que é na realidade um imposto), e decisão do Governo em avançar com restrições fundamentalistas na Lei do Tabaco.

O primeiro disparate vai afetar a relação entre os produtores e a grande distribuição, pois esta vai exigir que sejam aqueles que suportem mais este encargo. Para quem defende a produção nacional esta decisão é um profundo disparate.

Falta saber a quem vai servir de facto o dinheiro obtido com este imposto. As restrições impostas na Lei do Tabaco significam por um lado mais um ataque a restauração, pois estes ainda não amorti-zaram os investimentos ditados pela Lei de 2007 e já se pretende deitar este esforço para o lixo. Por outro lado, o Governo quer agora limitar que os Portugueses fumem no interior dos seus carros para alegadamente proteger as crianças.

Esta ideia parece ser uma ideia bondosa, mas re-

presenta na verdade uma limitação dos direitos e da privacidade de cada um de nós e introduz uma grande dificuldade de fiscalização de tal medida. Mais valeria promover uma forte campanha de sensibilização da sociedade portuguesa.

Nos últimos dias fomos provocados pela pos-sibilidade de aumento da idade das reformas ou da criação de um sistema misto para a segurança social.

O Governo não nos esta dizer tudo, pois a con-sequência das suas políticas estão já à vista, com o Desemprego nos 15%, as empresas a encerrarem a elevado ritmo, as receitas fiscais a reduzirem-se criando um ciclo vicioso de menos receita impo-rem novas medidas de austeridade.

Todos os dias vão surgindo novas medidas, sem debate publico, impostas por um Governo que se revela mal preparado para lidar com a complexi-dade dos problemas. Um governo que na oposição ignorou a dimensão da crise internacional, enga-nando os Portugueses ao afirmar que a crise era apenas um problema do nosso país e um problema da Governação Socialista. Agora temos um país a ser destruído todos os dias.

Depois deste Governo pouco restará do nosso tecido empresarial, empresas que encerraram por falência ou forma vendidas ao desbarato aos Chi-neses e outros clientes internacionais.

No final da presente Governação os nossos jo-vens e os recursos mais qualificados terão emigra-dos e teremos um País ainda mais pobre. O mais grave é que a nossa alma, a nossa auto estima, a nossa confiança no estado, a nossa capacidade de transformar uma Sociedade ficarão irremediavel-mente feridas de morte.

Um Governo sem Norte que não nos apresenta um caminho para Portugal e para os Portugueses. Um Governo sem Norte que não apresenta uma nova esperança. Temos hoje um Governo que mal trata todos os Portugueses, em especial os mais fracos e que nada faz contra os mais fortes. Até quando e até onde a nossa Sociedade suportará este desnorte?

Um Governo sem NorteAntónio SerrAnoDeputado

Acho que não passa um dia que em que não apa-reça um político, um comentador ou um econo-mista encartado proclamar aquelas frases bonitas contra a austeridade e a pugnar pelo investimento na economia. Fazem-no da forma mais leviana e mais simplista possível, alardeando uma autori-dade morar superior aos restantes mortais.

Como se a grande questão fosse apenas deci-dir entre cortar nas despesas e nos investimen-tos públicos ou investir fortemente na economia. Quase daria para rir, se não fosse trágico. E não deixa de ser paradoxal que os principais respon-sáveis pela necessidade de um resgate a Portugal na Primavera de 2011, sejam os principais impul-sionadores desta bizarra discussão.

Esta questão é facilmente desmontável. Para começar, pelo mais óbvio, pela falta de recursos financeiros públicos para aplicar. Quem teve de

pedir emprestados 78.000 milhões apenas para despesas correntes, para salários e para pensões, só por mera alucinação pode imaginar que se po-derá dar ao luxo de continuar a aplicar milhões em investimentos, ainda por cima de utilidade duvidosa, como os que foram feitos nos últimos 10 anos - período em que o Estado despejava di-nheiro para cima da economia, mas esta conti-nuou estagnada.

Depois, pelos compromissos assumidos. Não passa pela cabeça de ninguém (ou, pelo menos, não devia passar) que quando ainda não se com-pletou um ano do início do programa de assistên-cia a Portugal, o devedor vá desde já pedir mais tempo ou mais dinheiro.

Mas, numa coisa, estaremos todos de acordo: a economia é o fundamental desta questão.

Mas reanimar a economia, à sombra do om-

nipresente Estado, é apenas uma terapêutica de curto prazo, que não resolve nada de estrutural. Para que investidores portugueses e estrangeiros, esses sim, essenciais, voltem a ter a confiança para aplicarem o seu dinheiro, temos quer en-carar outras receitas, com impactos de médio ou curto prazos. Receitas essas que nada têm a ver com austeridade e o rigor orçamental. Primeiro, tratar da justiça económica.

Como bem lembrou o presidente da CIP recen-temente, um processo de primeira instância em Portugal demora 980 dias. É impossível, no mun-do dos negócios, gerir com esta imprevisibilida-de e morosidade das decisões. Depois, a flexibi-lização da gestão de Pessoas, que a revisão da legislação laboral já veio apoiar. Quem quer que conheça os sectores industriais e algumas áreas de prestação de serviços, sabe que existem perío-

dos de encomendas num volume superior à capa-cidade de trabalho e o inverso, recursos humanos excedentários ao volume de trabalho necessário.

Há ter um enquadramento legislativo aderente à realidade. Como último exemplo, há que des-bloquear rapidamente o acesso ao crédito por parte empresas, em especial as PME’s e as ex-portadoras.

A ideia de utilizar os 6 mil milhões, dos 12 mil que o País recebeu para recapitalizar a ban-ca, para pagar as dívidas aos bancos e que estes coloquem este dinheiro ao serviço das empresas, parece-me interessante e viável. Há, pois, que colocá-la em prática.

Enfim, sejamos práticos e objectivos na pro-cura de soluções e não tenhamos a tentação da demagogia fácil. Só assim ultrapassaremos a dramática situação em que nos encontramos.

Austeridade ou Crescimento? Uma falsa questão!cArLoS SeZÕeSGestor

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ActualPassos afirmou que a Base Aérea do Montijo poderá funcionar como apoio ao aeroporto da Portela.

As Forças Armadas «têm de se preparar para os novos desafios e novas conjun-turas» uma vez que «as mudanças geo-estratégicas, tecnológicas e políticas não alteraram o essencial da vocação das Forças Armadas, mas trouxeram a neces-sidade de reformar e reestruturar as suas metodologias e estruturas», afirmou o Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, no discurso durante a visita à Base Aérea do Montijo.

A instituição militar tem que se «pre-parar para os novos desafios e novas con-junturas» - «esse trabalho já começou» - exigindo «da parte de todos os envolvidos método, inteligência, visão estratégica e um sentido agudo das realidades e das restrições que pesam sobre o País», afir-mou o Primeiro-Ministro, acrescentando que «a prontidão, a agilidade, a flexibili-dade dos meios» são qualidades de uma «Defesa moderna e eficaz».

O Primeiro-Ministro referiu-se tam-bém à próxima reunião de chefes de Esta-do e de Governo da Aliança Atlântica que vai centrar-se na cooperação e partilha de equipamentos entre Forças Armadas e na discussão de novas formas de otimi-zar a utilização de recursos, dando corpo ao conceito desmart defense(utilizado na NATO) e depool and sharing(na União Europeia). «São precisamente esses con-ceitos que irão ser discutidos, aprofun-dados e operacionalizados na cimeira da Aliança Atlântica que terá lugar em Chi-cago já nos próximos dias 20 e 21 de maio e em que faço questão de participar».

Na cimeira, o Primeiro-Ministro vai «certamente valorizar o papel das nos-sas Forças Armadas nas várias missões

Passos reforça valores MilitaresPassos coelho e Aguiar-Branco visitaram Base Aérea do Montijo e elogiaram Forças Armadas

O Primeiro-Ministro afirmou que a Base Aérea do Montijo é uma das pistas que poderá funcionar como apoio ao aeroporto da Portela, em Lisboa: «Eu não vou anunciar aqui nenhuma deci-são nessa matéria, mas evidentemente que, dadas as circunstâncias em que vivemos no nosso País, o Governo já teve ocasião de dizer que está a estudar

uma alternativa que nos permita fazer o funcionamento do aeroporto da Portela durante um maior número de anos, o que necessitará sempre de uma pista de apoio e, evidentemente, a Base Aérea do Montijo é uma das possibilidades que não deixará de ser estudada».

«Para não alimentar qualquer especu-lação direi apenas que sim, que estamos

a equacionar todos os cenários que nos permitam utilizar o aeroporto da Portela durante um maior número de anos, de modo a evitar que o país tenha de despender uma soma demasiado avultada para um novo aeroporto, que esperemos não venha a ser necessário sobretudo na próxima década», acres-centou.

Montijo pode apoiar Portela

internacionais e em projetos inovadores diversos que envolvem equipamentos e capacidades de Defesa».

O Primeiro-Ministro elogiou o papel das Forças Armadas e em particular da Força Aérea nos últimos trinta anos: «Sei que represento todo o País quando expri-mo a minha profunda gratidão por ser-

viços tão nobres, que muitas vezes estão expostos a perigos, dos quais na vida civil nem sempre estamos bem conscientes», afirmou, manifestando o «mais sincero apreço pela consciência corajosa e pela disponibilidade para o sacrifício diaria-mente reveladas e praticadas neste difícil momento da nossa vida coletiva».

O suicídio recente de um cidadão Grego de 77 anos, frente ao Parlamento, na Praça Sintag-ma, é um sinal do desespero a que o ser hu-mano pode chegar quando não vislumbra um sinal de esperança e um rumo que lhe permita inverter uma fase de turbulência.

Chegar a um momento em que a vida deixa de fazer sentido, a força para viver é superada pela angústia versus desespero, e as redes de suporte ao individuo não conseguem suprir as dificuldades, as nossas práticas quotidia-nas rumam para o desespero, como sufrágio do vazio e da falta de esperança.

A construção de pensamentos e atitudes negativas são peças de uma puzzle que temos vindo a assistir nos ultimos tempos e que nos têm conduzido para este cenário de falta de esperança. O movimento dos “indignados” que tem surgido um pouco por todo o mundo

é sobretudo um sinal dos tempos, mas funda-mentalmente a materialização do desespero, incerteza quanto ao futuro e a impossibili-dade de pensar a longo prazo. Não se trata apenas de um quadro construído por razões de ordem politica. Há questões económicas e sociais que nos troxeram até aqui.

Mais que fazer a catarse das causas, apon-tando para o passado, julgando os motivos que nos trouxeram até esta condição, impor-ta pensar no futuro hoje. Mudar o discurso, não significa ocultar a realidade. Significa a construção de uma pedagogia da esperança que devolva aos cidadãos a sua capacidade de olhar mais além.

Mudar o modo de ser face às adversidades e as práticas costumeiras de olhar para os problemas em vez de pensar as soluções, terá que ser o caminho a seguir para devolver a

esperança. A moral ou, ciência dos costumes, como lhe chamou Durkheim, é algo anterior à propria sociedade e que marca uma tradição e, de uma forma mais abrangente, uma cons-trução social do ser e do agir.

Deste modo, importa romper com uma tra-dição recente e lamuriosa sobre a adversidade e, de forma pedagógica, explicar o presente de olhos postos no futuro. A ética, enquanto conjunto de valores que estruturam o com-portamento do homem em relação ao outro, conduzindo à construção de um bem-estar-social, deverá materializar-se nos valores da esperança, certeza e fundamentalamente, na capacidade de voltar a ter futuro. A moral não é um ato individual. É um empreendimento social.

A ética e a moral são dois pilares funda-mentais nas sociedades, independentemente

do momento em que os encontramos. Venerar a vida e cultivar a esperança são dois desig-nios desta interdependência entre a moral e a ética. Construir no presente um discurso de esperança deve ser o caminho a seguir. O ser humano, por naturaza, encontra nos momen-tos de adversidade uma energia suplementar.

A insistência no discurso da austeridade sem a construção de qualquer horizonte de prosperidade é um erro profundo que importa corrigir em prol do futuro. A esperança tam-bém se constrói com o discurso.

Há certamente razões que nos fazem ter esperança. Saber que vamos conseguir, saber que estamos no caminho certo, saber que há futuro, saber que voltaremos a ser felizes, são principios morais que nos ajudarão a recon-quistar a esperança. O discurso não resolve, mas ajuda!

Reconquistar a esperança. Voltar a sorrir.JoAquiM FiALhoProfessor universitário

«A Força Aérea Portuguesa tem sabido ao longo dos últimos trinta anos adaptar-se às circunstâncias envolventes e gerar um produto operacional de excelência que agora e aqui quero enaltecer. Numa situação como a que vivemos, a Força Aé-rea não tem deixado de manter um diálo-go muito construtivo, com a apresentação de propostas e a tomada de iniciativas colaborantes com os objetivos nacionais», acrescentou.

«Permitam-me que termine estas pala-vras com um apelo direto às Forças Arma-das, que elas permaneçam fiéis a si pró-prias e às virtudes que tão distintamente cultivam, a coragem, a honra, a sacralida-de do dever, a lealdade, o patriotismo, o serviço aos bens comuns do povo portu-guês, por tudo isto sabemos que é devida uma especial atenção e consideração ao tratamento da condição militar, mas tam-bém é preciso dizer que neste momento difícil, de emergência nacional, o país precisa das suas Forças Armadas», afir-mou ainda.

Na visita, o Primeiro-Ministro foi acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, e pelos chefes do Estado-Maior General das Forças Ar-madas, Luís Araújo, e do Estado-Maior da Força Aérea, José Pinheiro.

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trata-se de um investimento total de mais de 3 milhões de euros com melhorias, óbvias, para a cidade.

No próximo dia 21 de abril, pelas 11h30, o Município de Estremoz irá inaugurar a Avenida Rainha Santa Isabel e a Central de Camionagem de Estremoz.

As obras a inaugurar resultam de três empreitadas, promovidas pelo Municí-pio de Estremoz e aprovadas em agosto de 2010, tendo sido iniciadas em maio de 2011.

A Avenida Rainha Santa Isabel, vul-garmente conhecida como “arruamento estruturante”, representa um investi-mento de mais de 1,8 milhões de euros, ao passo que a Central de Camionagem, custou ao Município mais de 900 mil euros e os Eixos Rodoviários de Acesso à Central e à avenida custaram mais de 450 mil euros.

Trata-se de um investimento total de mais de 3 milhões de euros, cofinancia-dos pelos fundos comunitários, através do InAlentejo. no âmbito do Programa de Reabilitação Urbana da Cidade de Estre-moz.

Estas obras, para além de permitirem ordenar o espaço urbano anteriormen-te ocupado pela linha ferroviária, atu-almente desativada, promoverá uma maior articulação entre o centro da cida-

Central de camionagem e nova Avenidaestremoz inaugura obras na semana que antecede mais uma edição da FiAPe

de e a zona industrial, ao mesmo tempo que permitirá descongestionar o trânsi-to na EN18, junto às Escolas e Centro de Saúde.

A Avenida Rainha Santa Isabel, com uma extensão de 1500 metros, possuirá três rotundas de articulação com os res-tantes espaços da cidade, espaços de es-tadia, um amplo passeio pedonal e uma

ciclovia, articulando a EN18 com a Ave-nida de Santo António.

A nova Central de Camionagem garan-tirá melhores condições de acolhimento dos utentes dos transportes públicos, com destaque para os alunos do ensino básico e secundário que, diariamente, se deslo-cam de e para as freguesia rurais do con-celho de Estremoz.

A Associação Extrema Colectivo de Cultura e Imagem, com sede em Cáce-res (Espanha), apresentará em Lisboa, amanhã, às 18:30 horas, a plataforma Etnographics.com, uma biblioteca di-gital que reúne conteúdos audiovisu-ais do património imaterial de várias regiões de Portugal e Espanha.

O objetivo do projecto, que se en-contra na segunda fase de execução, é implementar uma plataforma de gestão e distribuição de “clips” ou re-gistos documentais de tipo etnográfico sobre tradições, festas, musicologia e entrevistas de vida, realizados a ambos lados da fronteira hispano-portuguesa.

Os promotores da Etnographis.com registaram gravações em vídeo de alta definição (HD) relacionadas com festas e costumes populares em vários municípios do Alentejo e da Extre-madura, ofícios tradicionais, como a transformação da cortiça e do café em Portugal, a cultura fluvial na zona do Guadiana internacional, os montados, a transumância, a matança do porco, a colheita de mel ou o artesanato em madeira, entre outros assuntos.

De facto, um dos propósitos do projec-to é criar uma rede de intercâmbio de conteúdos entre Portugal e Espanha.

O realizador e produtor Alberto Durán, membro da Extrema Colectivo, fará a apresentação de uma plataforma que põe o património imaterial do su-doeste europeu ao serviço dos cidadãos e que pretende ser uma ferramenta útil para as universidades, as instituições, os investigadores e os particulares interessados nas questões etnográficas, antropológicas e culturais.

A sessão de 19 de abril servirá tam-bém para dar a conhecer o Festival Internacional de Cinema Documen-tal e Cooperação da Extremadura (EXTREMA doc), que se realizará no outono e que espera aumentar a pre-sença de documentários portugueses na sua oitava edição.

Património imaterial

Plataforma Etnographics.com

Conferência” Mobiliário de assento: rotina e encomenda”, na Galeria da Casa de Burgos No âmbito da expo-sição Móveis de Assento - Século XVIII - Coleção do Museu de Évora que se encontra patente na Galeria da Casa de Burgos, em Évora, terá lugar, no próximo dia 20 de abril, às 18h00, a conferência subordinada ao tema “Mobiliário de assento: rotina e encomenda”, proferida por Manuel Engrácia Antunes.

A exposição - organizada pela Direc-ção Regional de Cultura do Alentejo e Museu de Évora - apresenta uma pequena parte, mas bastante signifi-cativa, do núcleo de móveis de assento portugueses do referido Museu, com particular destaque para os correspon-dentes ao período barroco, e poderá ser visitada até ao próximo dia 27 de abril.

DRC e Museu com conferência

Cultura

Sou um apreciador da banda desenhada do Quino. As tiras povoadas pelas personagens que acompanhavam a Mafalda, a contestatá-ria, sempre fizeram as minhas delícias.

De todos os personagens que a criatividade de Quino inventou, os que me faziam sorrir pela forma como retratavam os “pragmáti-cos” eram, sem dúvida, o Dom Manolo e o seu filho Manolito.

Exímios na arte de fazer contas, mas inca-pazes do menor rasgo de sentido de humor e sempre prontos a desvalorizar qualquer ati-tude de maior devaneio cultural, nutriam um ódio de estimação por tudo o que não fosse contabilizável. Para eles a vida era a merce-aria e as suas contas, e a necessidade do Ma-nolito frequentar a escola prendia-se com a utilidade dos conhecimentos adquiridos para a prosperidade do negócio.

Não imaginavam que os números também podem contar anedotas e, embora com algu-mas tragédias pelo meio, poderiam ser uma fonte inesgotável de momentos bem humora-dos e mesmo que lhes tivessem dado a “ler” a prestação de contas da Câmara de Évora re-lativas a 2011, duvido que chegassem ao pon-to de sorrir com um certo “humor britânico” que por lá pulula.

As contas que foram apresentadas para apreciação reflectem com uma limpidez exemplar as consequências das opções polí-

ticas tomadas nos últimos 10 anos.A dívida ascende a 79 milhões de euros e

cresceu no último ano cerca de 10 milhões de euros, apesar da aquisição de bens e serviços ter tido uma quebra de cerca de 6,2 milhões de euros.

Ou seja, apesar da paralisia generalizada dos serviços devido à falta de dinheiro a dí-vida aumentou “ligeiramente” qualquer coisa como 10 milhões de euros.

Culpados do agravamento da situação fi-nanceira? Lá está referenciado o “fabuloso” negócio da adesão ao sistema multimunicipal de água e saneamento, com a “Águas do Cen-tro Alentejo” a facturar anualmente muito mais (7 milhões de euros) do que aquilo que a Câmara de Évora recebe dos seus munícipes.

Lá estão também referenciados os encar-gos com as competências na área da educa-ção que a Câmara de Évora decidiu aceitar do “seu governo”, sem acautelar se as transfe-rências financeiras cobriam as necessidades criadas com a aceitação cega de encargos por solidariedade política.

O que não tem graça nenhuma é o facto das duas principais consequências de opções como estas serem um aumento da dívida a fornecedores que quando fornecem algo têm a expectativa de receber, em média, 448 dias depois e a drástica diminuição da capacidade de resposta dos serviços às solicitações dos

munícipes.Diminuíram as receitas, a culpa é da crise

e do incumprimento da lei das finanças lo-cais, das políticas de subserviência para com o pacto de agressão (que o PS também assi-nou)? Também é. Mas não pode servir para encobrir o desastre que tem sido a soma de opções políticas, cujo custo todo concelho está a pagar.

Os Manolos e Manolitos acham que se as contas estão certas devem ser aprovadas. Eu acho que se as contas batem certo com po-líticas erradas devem merecer reprovação. Manias…

Números, anedotas e o tempo dos frutos vermelhos

eDuArDo LuciAnoAdvogado

“Culpados do agravamento da situação financeira? Lá está referenciado o “fabuloso” negócio da adesão ao sistema multimunicipal de água e saneamento, com a “Águas do Centro Alentejo” a facturar anualmente muito mais (7 milhões de euros) do que aquilo que a Câmara de Évora recebe dos seus munícipes.”

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Actual

Alguém disse que a oViBeJA era todo o Alentejo deste mundo e isso é uma realidade.

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A menos de uma semana do início da 29ª OVIBEJA o número de expositores “au-mentou” em relação ao ano passado. As expectativas para a Feira são, por isso, “as melhores”, considera Manuel Castro e Brito, presidente da Comissão Organiza-dora da Feira e da ACOS- Agricultores do Sul, entidade que desde a primeira hora põe de pé a OVIBEJA, que este ano decor-re entre 27 de Abril e 1 de Maio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja.

Para Castro e Brito, apesar da “crise” e da seca que afecta o mundo rural, é necessá-rio apostar na agricultura e na produção nacional, um sector que se tem vindo a modernizar e que hoje “não é o mesmo “ do que era quando se realizou a primei-ra OVIBEJA, sobretudo devido à “água de Alqueva”, e também a modernização e ao conhecimento de todos os sectores desde a agricultura à pecuária.

Num balaço sobre a actuação da minis-tra da Agricultura, o presidente da ACOS, considera que o facto de estar à frente de um superministério “não tem ajudado” Assunção Cristas.

Está aí à porta mais uma OVIBEJA. Que motivos de atracção tem esta edição? Mantém as características habituais de uma feira generalista, apostada em mos-trar as vivências do mundo rural?

Alguém disse que a OVIBEJA era todo o Alentejo deste mundo e isso é uma re-alidade. Mas a feira tem evoluído e hoje já ultrapassa largamente as fronteiras do Alentejo. Quem vier à OVIBEJA depara-se com uma feira de âmbito geral, com uma grande diversidade, embora as acti-vidades ligadas ao campo, à agricultura e ao interior do país tenham uma grande expressividade.

Há também muitas pessoas que visi-tam a OVIBEJA por uma questão de re-gresso às origens, já que aqui existe esse contacto com os animais e com as acti-vidades ligadas ao mundo rural. Mas a OVIBEJA não se esgota nisso: é também um espaço de inovação e de mostra de produtos cada vez mais elaborados, como o azeite, o vinho ou mesmo os ce-reais ou a pecuária.

Há toda uma envolvência que come-ça no campo e que termina na gastro-nomia, nos restaurantes, na animação nocturna, que desde sempre constituem fortes atractivos para quem visita a feira. Mas o mundo rural não é algo estanque, petrificado no tempo.

De que forma a OVIBEJA tem acompa-nhado esta evolução?

A actividade de produção de alimentos e de preservação do ambiente é uma área que se tem desenvolvido muito, nomea-damente com a Política Agrícola Comum que tem dado possibilidade a grandes in-vestimentos no mundo rural. O campo de hoje não é o mesmo de há 29 anos atrás quando foi a primeira OVIBEJA.

Castro e Brito acusa ”A classe política não preza quem produz“

Há muita gente nova envolvida no chamado “agrobusiness” e também há uma enorme quantidade de novas tec-nologias que são aplicadas a este sector. Dito isto é preciso também dizer que em Portugal, no geral, o campo foi descura-do e o nosso país dedicou-se mais à espe-culação financeira e a um consumismo global e uniformizado, em que todas as pessoas vestem de igual, têm os mesmos hábitos e os mesmos centros de interesse, que deu no que deu, destruindo a nossa economia e a de outros países do sul da Europa.

A grande “fábrica”, a grande indústria do Alentejo, continua a ser a agricultu-ra? A agricultura continua a ter um peso importantíssimo na nossa economia. Pro-duzimos 70% dos produtos agrícolas que consumimos. Quanto mais produzirmos menos importamos e há produções que exportamos, o que é um grande contribu-to para o nosso país, isto apesar do sector da distribuição continuar a maltratar os produtores.

A nosso ver, também a classe política não preza quem produz e faz um mau serviço não olhando para a produção na-cional.

Parar Alqueva é um erro histórico O regadio de Alqueva, apesar de não

estar ainda concluído, já está a mudar o Alentejo, tornando-o mais verde, produ-tivo e diversificado em termos de cultu-ras agrícolas? Sem dúvida. Há uma gran-de progressão e uma grande inovação e também um brutal investimento por parte dos agricultores na agricultura de regadio.

Assistimos agora a um recuar deste governo no que diz respeito ao regadio do Alqueva que nos traz imensas preo-cupações, principalmente àqueles que já investiram e que continuam à espera de água.

A conclusão da obra está a atrasar-se e pode pôr mesmo em causa o futuro do

castro e Brito, apesar da “crise” e da seca aposta na agricultura e na produção

viver-se um ano de seca. Como é que os agricultores estão a reagir? A seca deste ano é uma desolação. No sul do país te-mos um historial de secas, mas a deste ano assola todo o país, a vizinha Espanha e algumas regiões do sul de França e, de facto, estamos a gastar todas as reservas que tínhamos e isso configura um pre-juízo enormíssimo para os agricultores e para a actividade económica de todas es-tas regiões.

Vamos importar mais alimentos Por-tugal importa 30% dos alimentos que consome. Este ano, devido à seca, ainda vai ser mais. Será mais, uma vez que va-mos diminuir muito a nossa produção e nalguns sítios poderá mesmo não haver qualquer tipo de produção.

Têm sido avançadas pelo Governo algu-mas medidas para minorar os efeitos da seca. Do ponto de vista dos agricultores estas medidas são suficientes? Curiosa-mente não consigo entender quais as me-didas que vão haver para a seca.

O que é anunciado é que se irá anteci-par algumas ajudas, mas isso não é uma medida eficaz porque é agora que preci-samos de apoios, uma vez que a banca não financia este sector e as taxas de juro, quando se conseguem emprésti-mos, são elevadíssimas. São necessárias medidas de crédito a longo prazo para este sector.

E de que forma a crise está a afectar a agricultura?

Tem a ver, sobretudo, com a dificuldade de financiamento por parte da banca? As empresas agrícolas, grandes ou pequenas, têm os mesmos problemas que as outras empresas, acrescido do problema da me-teorologia e isso nota-se bem, este ano, com a seca.

Por isso, também não se compreende que haja linhas de crédito para as empre-sas em geral e não haja linhas de crédito para a agricultura. Essa, também, é outra injustiça que é feita por este governo.

Arquivo | Registo

regadio de Alqueva. Penso que este é um erro histórico deste governo que anuncia “+ produção”, mas em países como o nos-so não há mais produção se não houver água.

Ainda falta um grande investimento para concluir o regadio de Alqueva?

A contrapartida nacional representa à volta de 200 milhões de euros o que é ridículo face às notícias que todos os dias ouvimos de que, foram e vão ser dispo-nibilizados milhões e milhões para os bancos.

Estamos a investir em dinheiro im-produtivo e o investimento produtivo é deixado para trás com este governo que, aliás, fez campanha eleitoral baseada na agricultura.

Penso que aquilo que estamos a assis-tir é a uma deslealdade. Este ano está a

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Actual

Seguro aconselhou o governo a não aceitar “que a venda de ativos das empresas de energia viole a lei portuguesa..”

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O secretário-geral do PS começou por relembrar, em recente artigo de opinião, que o Governo rejeitou a proposta so-cialista de revisão das rendas no sector da energia e, “depois de forte pressão, diz que, afinal, vai avançar”. Porém, “o único resultado foi a demissão de um secretário de Estado que há muito defendia a con-cretização dessas medidas”, criticou.

O líder do PS prometeu retomar as pro-postas que a maioria rejeitou, propostas essas que permitem poupar 130 milhões de euros na fatura da eletricidade. “Exigi-mos um mercado transparente e a salva-guarda de uma oferta que vá ao encontro dos consumidores. Vamos fazer o que o Governo adia por falta de coragem”, ata-cou.

“Energia: o PS vai fazer o que o Governo adia”Seguro assegurou que é pos-sivel fazer melhor e diferente em matéria de energia

“Para um país com uma tão forte de-pendência energética externa, são uma evidência e um orgulho para o PS os progressos que o país atingiu nos últimos anos, nomeadamente através de uma forte aposta nas energias renováveis e endógenas e na primeira aposta na eficiência energética”, afirmou Seguro, e defendeu que “há que prosseguir este caminho, potenciando os casos de suces-so e corrigindo as distorções do mercado e ajustando às novas realidades todo o sistema energético português”.

O líder socialista garantiu que o PS vai retomar as propostas de revisão das ren-das e subsídios, “obrigando igualmente o Governo a executar todas as medidas que reforcem o melhor funcionamento do mercado da energia, reforçando o poder dos reguladores, nomeadamente na su-pervisão e na separação clara de todas as operações de produção, transporte, distri-buição e comercialização de energia”.

Por fim, “aceitando o estabelecido no memorando da troika”, aconselhou o Executivo a não aceitar “que a venda de ativos das empresas de energia viole a

lei portuguesa e permita a concentração de ativos da produção, transporte, distri-buição e comercialização de energia no mesmo acionista”.

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Exclusivo “4 estações/4 Seasons”, seminários do doutoramento em sociologia com matriz inovadora.

As “Lógicas de comunicação politica. Per-spetivas e dilemas” foi o tema de abertura do Ciclo de Seminários dinamizados pelo departamento de sociologia da Universi-dade de Évora.

Sob a égide “4 Estações/4 Seasons”, estes seminários do doutoramento em sociolo-gia apresentam uma matriz inovadora, assente no convite a especialistas dos vários domínios das ciências sociais que desenvolvem o seu trabalho em univer-sidades portuguesas.

A conferencista convidada foi Nilza Mouzinho de Sena, professora do In-stituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Técnica de Lisboa. Numa plateia constituída por alunos de doutoramento e interessa-dos na temática, a oradora apresentou uma abordagem diacrónica de matriz teórico-prática sobre a comunicação politica.

Os domínios da comunicação política, as lógicas inerentes às campanhas eleito-rais, a gestão do tempo político, as rela-

Nilza de Sena na Universidade de ÉvoraA Vice Presidente do PSD veio à universidade falar sobre comunica-ção e ciência política

Vice-presidente do PSD e deputada na Assembleia da República, faz parte das seguintes Comissões:Comissão de Educação, Ciência e Cultura [Vice-Presidente]Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias [Suplente]Comissão de Segurança Social e Trabalho [Suplente] Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação [Suplente]Mestre em Ciência Política e Doutora em Ciências Sociais, na especialidade de So-ciologia, pelo Instituto Superior de Ciên-cias Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa, é Membro Efectivo dos seus Conselhos Científico e Pedagógico.Lecciona nas licenciaturas e mestrados de Ciências da Comunicação, de Ciência Política, Sociologia e na Pós-Graduação em Comunicação e Marketing Político. Também lecciona no curso de Doutora-mento em Ciências da Comunicação. Doutorada desde 2007 com um trabalho

sobre televisão intitulado: A Televisão Portuguesa - Caracterização da Oferta Televisiva em Portugal 1990-2005. A dis-sertação foi aprovada por unanimidade «desejando o júri acentuar o valor desta contribuição para os estudos de Comuni-cação Social e, em particular, da televisão em Portugal». Especializada nas áreas da Comunicação Política e da televisão, a au-tora tem cruzado os dois temas – televisão e política - do qual resultaram outros trabalhos, designadamente o primeiro estudo sobre debate político televisivo em Portugal editado com o título A Inter-pretação Política do Debate Televisivo 1974-1999, onde faz uma análise histórico-crítica dos primeiros debates ocorridos no pós-25 de Abril, dos debates para eleições legislativas e para eleições presidenciais. É também autora de vários capítulos sobre Comunicação Política e Televisão em livros colectivos e em revistas da espe-cialidade.É, ainda, investigadora integrada do Cen-

tro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), integrando o Grupo de Investiga-ção e Estudos Políticos;Membro do Centro de Investigação Media e Democracia (CIMDE), desde Maio de 2008;Membro do Grupo de Estudos de Televi-sivos e do Grupo de Estudos de Comuni-cação Política da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM), desde 2007;Membro do European Television History Network (ETHN), desde 2009;Membro do European Communication Research and Education Association (ECREA), desde 2009.

Lançou recentemente o livro “A Televisão Por Dentro e Por Fora” que, entre outros temas, incide sobre as especificidades da oferta de programas de cada um dos operadores generalistas, tratando global-mente os conteúdos programáticos num período de 16 anos.

Nilza Mouzinho de Sena

4 de Maio - A classe média, a crise e o futuro do trabalho. Elísio Estanque, Uni-versidade de Coimbra5 de Maio – A sociologia económica. In-vestigação e procedimentos metodológi-cos – Maria Manuel Serrano, Universi-dade de Évora

5 de Maio – Social Network Analysis e capital social. Mito ou paradigma? – Joa-quim Fialho, Universidade de Évora16 de Junho – Quotidianos de trabalho em cuidados paliativos. Uma abordagem qualitativa – Alexandre Martins – ESE/Instituto Politécnico de Portalegre

16 de Junho – Contributos para uma sociologia da intervenção – Helena Arco – ESS/ Instituto Politécnico de Portalegre16 de Junho – Forças e fraquezas da análise quantitativa de dados – Do-mingos Braga – Universidade de Évora.

Próximas conferências na Universidade de Évora

ções entre as elites e as massas, bem como as dinâmicas do mercado eleitoral foram alguns, entre muitos temas, abordados

sobre uma perspetiva sociológica que estimulou um intenso e profícuo debate com a plateia presente.

A FIAPE está de volta, para mais uma edição que irá surpreender o visitante pela qualidade das exposições, nos mais diversos setores de atividade presentes no certame.

A 26.ª edição da FIAPE contará com mais de 250 expositores, nas áreas do artesanato, dos produtos regionais, da pecuária, da maquinaria agrícola e das atividades comerciais, industriais e institucionais.

A Feira de Artesanato de Estremoz comemora a sua 30.ª edição e a presen-ça de 120 artesãos, das mais diversas áreas, confirma o seu estatuto da maior e melhor feira do setor no Sul do País.

Na área da pecuária, uma vez mais a cargo da ACORE, verifica-se uma forte adesão dos agricultores, com exposição de ovinos, bovinos, capri-nos, equinos e aves. Para além disso, destaque para os concursos e demons-trações pecuárias, bem como para os colóquios técnicos, que abordarão temáticas variadas, tais como a refor-ma da PAC pós 2013, a alimentação animal, a parasitologia e a vertente da higiene e sanidade dos animais de companhia.

A Juvemoz - Festa da Juventude de Estremoz, foi integrada no certame e, para além do espaço de bares e disco-teca, que já é uma referência na noite da FIAPE, irá contar com a realização de uma série de atividades direcio-nadas ao público jovem, das quais se destacam os colóquios, os espetáculos de bandas de garagem, uma zona institucional dedicada à juventude, área de desportos radicais e zona de atividades digitais.

Os espetáculos que compõem o pro-grama foram pensados para agradar a vários públicos e, certamente, contri-buirão para atrair mais visitantes e para adicionar ainda mais valor ao certame.

O XVII Concurso de Cozinha Alente-jana, subordinado ao tema do Borrego, conta com a participação de uma dú-zia de restaurantes do concelho, que terão à disposição de quem nos visita, durante o período da feira, o tradicio-nal Ensopado de Borrego e um prato confecionado à base de borrego. Por isso, aproveite a visita à FIAPE para visitar os restaurantes participantes e deliciar-se com a excecionalidade da gastronomia estremocense.

Como se tudo isto não fosse já sufi-ciente, o programa da feira incluirá ainda uma mostra daquilo que me-lhor se faz no concelho: espetáculos com grupos do concelho animarão as tardes da feira e, no fim-de-semana, a iniciativa “Saborear Estremoz” dará a conhecer e a provar o que melhor se faz no concelho - vinhos, enchidos, queijos, azeite, compotas, licores e mel.

Mourinha aposta na FIAPE 2012

Estremoz

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A associação acredita que a família tem um papel fulcral no seu desenvolvimento pessoal e social.

Exclusivo

Pedro Galego | Texto

Além dos projetos de representação, o grupo aposta em iniciativas intergera-cionais

De um grupo informal já com alguns anos de existência, o Grupo Juvenil de Teatro Amador, surgiu recentemente a Associação Recreativa e Cultural Al-manaque Eborense (ARCAE). A ideia começou a ser pensada sensivelmente há um ano pelos membros desse grupo de jovens e o objetivo é, essencialmente, promover atividades recreativas, cultu-rais e formativas focadas no desenvol-vimento pessoal e social dos seus asso-ciados.

Apesar de direcionada para os jovens, a associação acredita que a família tem um papel fulcral no seu desenvolvi-mento pessoal e social, pelo que tam-bém vão destacar a promoção de ativi-dades que possibilitem a inclusão de um cariz intergeracional, colocando a família como participante ativo na vida desta associação.

“Estas atividades serão realizadas a um nível básico, pois pretendem des-pertar o interesse dos associados nas diversas áreas que aborda, sendo que qualquer associado pode propor a reali-zação de atividades tendo em conta os objetivos da ARCAE.

A participação ativa dos nossos asso-ciados é uma prioridade mesmo saben-do que esse é um dos principais proble-mas do associativismo atualmente”, disse ao Registo Nuno Leão, um dos fundadores da ARCAE.

Segundo o mesmo responsável, a as-sociação é composta atualmente por 50 pessoas, mas o objetivo é atingir cerca de 200 até ao final do ano para desen-volver projetos nas áreas do teatro, lite-ratura, multimédia e formação pessoal, promovendo sempre que possível uma interligação entre elas e destacando a sua diversidade.

A ARCAE apresentou-se oficialmente no passado dia 14 de abril com a peça’’ Old Saybrook’’, texto de Woody Allen, no Auditório Mateus D’ Aranda (Antiga Escola de Musica - Rua do Raimundo). Essa sessão foi exclusiva para amigos e familiares, mas hoje, a partir das 19h30 no mesmo local a peça volta a subir ao palco.

“Apesar da associação estar ainda numa fase embrionária, iremos tam-bém em breve realizar um Workshop de Teatro para os nossos associados”, acrescentou Nuno Leão, revelando que para além do teatro, valência que mais está desenvolvida na ARCA, estão pre-vistas para o Verão outras iniciativas como saraus de leitura, um workshop com o tema “Navegar com segurança na Internet”, um workshop de iniciação à Arte de falar em público, um workshop de aprendizagem intercultural e um

Jovens eborenses criam associação recreativa e culturalArcAe - teatro, juventude e desenvolvimento pessoal e social incluindo as famílias

workshop de iniciação à fotografia nas vertentes estética e de captação de ima-gens tendo como base inspiradora a literatura que existe sobre a cidade de Évora.

Numa altura em que os agentes cul-

turais da cidade têm reivindicado me-lhores condições de apoio e financia-mento junto dos órgãos de soberania, Nuno Leão, acredita que, apesar dos tempos difíceis, a ARCAE pode ser uma mais-valia.

“Sabemos que Évora tem uma grande diversidade de iniciativas recreativas e culturais e, que intervêm nas mais va-riadas áreas. No entanto, pretendemos ser uma mais-valia numa perspetiva de alargar o leque de iniciativas já existen-tes, com um projeto próprio e com uma visão partilhada com os nossos associa-dos.

Acreditamos que, se existem ideias e vontade, estas devem ser concretizadas, aliando o desenvolvimento de inicia-tivas á promoção de uma participação mais activa dos cidadãos na sua comu-nidade.

Uma das citações que nos inspiram, foi proferida pelo político e filoso-fo irlandês Edmund Burke que diz: “Ninguém fez nada pior do que aque-le que nada fez só porque podia fazer pouco”.

Entre o movimento associativo e a promoção cultural, a ARCAE diz ainda que “existe sempre espaço para mais iniciativas e abordagens”.

“Pretendemos promover atividades não numa perspectiva de sobreposição a outras já existentes, mas sim de com-plementaridade pelo que também que-remos ser mais um meio de divulgação de outras atividades e de outras organi-zações junto dos nossos associados, en-riquecendo assim o seu conhecimento sobre as diversas iniciativas da nossa cidade”.

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“o Abajur Lilás”, é uma poderosa metáfora das diferentes formas de reagir em contextos de opressão.

Exclusivo

A Escola da Noite e o Centro Dramático de Évora (Cendrev) estreiam hoje à noite, no Teatro Garcia de Resende, a peça “O Aba-jur Lilás”, de Plínio Marcos. Segundo os promotores, este espectáculo está “escrito num português amplo, o texto é uma po-derosa metáfora das diferentes formas de reagir em contextos de opressão” e conta a história de Dilma, Célia e Leninha, três prostitutas que partilham o quarto onde vivem e trabalham. Giro, o proprietário, acha que elas são pouco produtivas e exerce sobre elas as formas de pressão e de motivação que conhece, com a ajuda de Osvaldo, uma espécie de secretário mus-culado. As relações entre as cinco perso-nagens evoluem tragicamente a partir do momento em que se quebra o abajur que iluminava o quarto.

A linguagem utilizada (o calão da ci-dade de Santos, São Paulo, de onde Plínio é natural) e a alegada obscenidade do texto foram os argumentos avançados pela censura brasileira para, por duas vezes, proibir a estreia do espectáculo. Em 1975, a proibição gera fortes reacções por parte da comunidade artística, que se solidariza com Plínio: “o calão das suas personagens e a crueza das situações que denuncia são tão chocantes quanto a re-alidade que elas espelham. É mister não proibir obras como a deste autor, mas ter a coragem de encená-las como remédio amargo que deve tomar um organismo para manter-se sadio”, dizia-se num co-municado da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo. Sobre o autor, Plínio Marcos (1935-1999), sabe-se que ironizava com a situação e com o facto de ter vários textos seus proibidos: “foi sempre por me-recimento, eu nunca fiz nada para agra-dar às pessoas”. O desafio aos censores e ao poder instituído é bem mais profundo, no entanto, do que a mera utilização de uma linguagem popular ou a apresen-tação de situações de miséria material e humana. Em “O Abajur Lilás”, dentro das paredes apertadas de um quarto de pros-tíbulo, encontra-se a história intemporal da opressão entre indivíduos e das dife-rentes formas, sempre complexas e multi-

Cendrev estreia Abajur Lilásco-produção junta em Évora escola da noite e cendrev até 28 de Abril

facetadas, que estes encontram para lidar com ela – individualismo, pragmatismo, revolta, negação, esperança, desespero.

“Numa sociedade em que a violência física e verbal está difundida e banali-zada até ao ponto da indiferença, é essa profundidade da obra de Plínio que mais toca, quase 40 anos depois da sua escrita. Nenhuma censura consegue pôr cobro a essa reflexão; nenhuma forma de opres-são – política, social ou económica, mais assumida ou mais nebulosa – lhe escapa”, refere o Cendrev em comunicado.

O Abajur Lilás é dirigido por António Augusto Barros e é a primeira co-produ-ção entre o Centro Dramático de Évora (Cendrev) e A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra, duas companhias com idades e percursos diferenciados, mas que há muito colaboram e mantêm relações de intercâmbio. Em comum, para além

da aposta na descentralização da criação artística e da missão de serviço público que assumem como sua nas cidades que escolheram como sedes do seu trabalho, os dois grupos apresentam reportórios ec-lécticos e demonstram, pela sua prática continuada, a importância da existência de estruturas de criação com um mínimo de sustentabilidade espalhadas pelo ter-ritório nacional.

O elenco e a restante equipa técnica e criativa integram elementos das duas com-panhias, num processo que tira o melhor partido das valências e dos recursos de cada uma delas. “O Abajur Lilás” está a ser prepa-rado e estreará na histórica sala do Teatro Garcia de Resende, em Évora, que cumpre em 2012, 120 anos de existência, partindo para o Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, e para outros teatros portugueses na segunda quinzena de Maio.

Ficha técnica

O Abajur Lilás de Plínio Marcos

Encenação: António Augusto BarrosInterpretação: Ana Meira, José Russo e Rosário Gonzaga (Cendrev) e Maria João Robalo e Miguel Lança (A Escola da Noi-te)cenografia João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano Correia figurinos Ana Rosa As-sunção desenho de luz António Rebocho

Évora, Teatro Garcia de Resende19 a 28 de AbrilQuarta a Sábado, 21h30; Domingo, 16h00

Coimbra, Teatro da Cerca de São Bernardo16 a 27 de MaioTerça a Sábado, 21h30; Domingos, 16h0021 de Junho a 1 de JulhoQuinta a Sábado, 21h30; domingos, 16h00

Paulo Nuno Silva | CENDREV

Paulo Nuno Silva | CENDREV

Paulo Nuno Silva | CENDREV

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Radarexposição, organizada pelo PcP e a humorgrafe, conta com mais de 100 artistas de 38 países.

...”Esta exposição é a demonstração cla-ra de que a criatividade artística pode escolher o lado certo da luta, mostran-do a luta dos trabalhadores no mundo, a exploração a que são sujeitos, o com-bate que travam contra os ataques fero-zes do capital, que tenta a todo o custo sugar ao máximo o bem dos explorados – a sua força de trabalho. Nada mais actual!!!

As Contradições de um sistema que na sua génese não conseguirá nunca resol-ver os problemas e em que as respostas encontradas são geradoras de profundas Desigualdades e injustiças. Assistimos à tentativa e à escalada de retrocessos civi-lizacionais:

- Ataque e destruição de direitos labo-rais e de serviços públicos

- Aumento do tempo da jornada de tra-balho

- Roubo nos subsídios, salários, pensões e reformas...

Como ao longo da História também fo-ram e serão os explorados a força para a transformação social:

- Com a sua força organizada- com a sua luta forte, determinada,

corajosa num processo de duro combate como o é a luta de classes e que tem en-contrado também nos trabalhadores por-tugueses exemplos reais, como as recen-tes jornadas de luta memoráveis, o 11 de Fevereiro, a Greve Geral de 22 de Março, a acção em defesa do Poder Local Demo-crático de 31 de Março e o cordão humano em defesa do serviço nacional de saúde e

Partido Comunista com exposição Internacional de Cartoon José Figueira,presidente da câmara de Vendas novas, pre-sente na inauguração

O Município de Borba deliberou atribuir dez bolsas de estudo a alunos de Estabe-lecimentos Públicos de Ensino Superior residentes no concelho. As bolsas de estu-do são referentes ao ano letivo 2011/2012 e são atribuídas aos alunos que preencham todas as condições do Regulamento em vigor na Câmara Municipal de Borba.

De acordo com o Regulamento de Atribuição de Bolsas em vigor nesta au-tarquia foram avaliadas as dezasseis candidaturas apresentadas tendo sido contemplados os candidatos Lisa Serra-

Borba atribui bolsas para alunos do ensino superiorAngelo Sá apoia estudantes universitários do concelho e dá prioridade à educação

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chino, Patrícia Canhoto, Luís Bilro, Sónia Boleta, Ana Jaleca, Alexandra Pombei-ro, Bruno Sapato, Marlene Barroso, Sofia Calhau e João Pires, que, de acordo com a análise das candidaturas, respeitaram todas as condições do Regulamento em vigor.

Os beneficiários das bolsas de estudo recebem durante dez meses o montante de 75 euros mensais. Ao longo dos anos, o Municipio tem mantido também como uma prioridade a educação, e assim sen-do, através deste mecanismo, procura ajudar os nossos futuros licenciados a concluírem as suas formações e a propor-cionar uma maior disponibilidade finan-ceira ao aluno, no sentido de prestar apoio às despesas inerentes ao ensino superior.

contra o encerramento das urgências po-livalentes do Hospital de Évora.

É neste quadro, acrescido do igualmen-te complexo combate das ideias que este olhar critico a traço de humor ganha toda a relevância, está aqui a prova da solida-riedade dos intelectuais com a luta da classe operária.”

Excerto da intervenção de Elsa Paixão, do Secretariado da DOREV na abertura da exposição internacional de cartoon “A exploração e direitos dos trabalhadores, olhar crítico a traço de humor”.

Esta exposição, organizada pelo PCP e a Humorgrafe, conta com a participação de mais de 100 artistas de 38 países que

através do desenho expõem as suas pers-petivas humorísticas sobre a exploração e os direitos dos trabalhadores, uma inicia-tiva que ganha ainda mais importância numa altura de grandes sacrifícios e re-trocessos vários na sociedade portuguesa. A exposição está patente ao público até ao dia 5 de maio.

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Música Antiga pelo ensemble il Diletto Barroco, no próximo domingo, às 18h00, no convento dos remédios.

Radar

O tempo presente já não é o tempo em que os cidadãos recorriam com sucesso às grandes greves, com objectivos genéricos, mas sim o tempo dos pequenos movi-mentos, focalizados nos centros nevrálgi-cos. De “guerra de posições”, a acção social tende a tornar-se luta em movimento (com objectivos limitados mas precisos, menos previsíveis, uma espécie de “guer-rilha social”).

Para além disso, os novos movimentos sociais já não estão tão exclusivamente ligados ao local de trabalho como estive-ram outrora. Afirmam-se dois novos tipos de acção: os que visam a noção de espaço público e urbano e os que visam a relação entre os cidadãos e os políticos que ele-gem.

Enquanto habitantes das cidades, os cidadãos mobilizam-se reivindicando o espaço urbano como seu, contestando a transformação tecnocrática do espaço de vida comum: uma nova força para a no-ção de “espaço público”.

Quanto à relação eleitor / eleito, certos movimentos nos EUA dão o exemplo: os cidadãos mobilizam-se para responsa-bilizar os políticos que elegem para os órgãos dos Estados ou federais (Senado, Congresso).

Em cada circunscrição, os eleitores in-terpelam os eleitos sobre questões con-cretas, de modo a poder avaliar objecti-vamente a resposta do político: “ se o Sr. votar a favor da lei X, nunca mais terá o meu voto”. Cartas, postais, emails, mensa-gens no twitter, pequenas manifestações (por vezes 4 ou 5 pessoas revezando-se com cartazes em frente da permanência do eleito ou até do seu domicílio… peque-nas acções que são acções individuais… de massa).

Esta nova forma tem como pressuposto que o eleito que recebeu o voto dos cida-dãos da sua cidade ou distrito tem que as-sumir responsabilidades pela sua acção, e responder por ela perante os cidadãos que nele votaram. Ouvimos muitos portu-gueses queixar-se dos homens políticos… que elegeram.

Mas é que, tendo-os elegido, os deixam “à solta”, ou pior ainda, submetidos a “dis-ciplinas de voto” partidárias, que retiram qualquer transparência à relação eleitor / eleito e apagam todo o sentido duma res-ponsabilidade pessoal do eleito para com aqueles a quem fez certas promessas.

A classe política só adquiriu o estatuto de “casta flutuante”, sem raízes e com in-teresses próprios, porque os cidadãos não viram que é enquanto pessoa que cada político tem que ser responsabilizado..

José Rodrigues dos SantosAntropólogo, Academia Militar e CIDEHUS,

Universidade de Évora17 de Abril 2012

[email protected]

Um olhar antropológico

Novas formas de acção - 2. O espaço da cidade e o cidadão-eleitor

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JoSÉ roDriGueS DoS SAntoS*Antropólogo

A Associação/Conservatório Eborae Mv-sica promovem um concerto de Música Antiga pelo Ensemble Il Diletto Barroco, no dia 22 de Abril, domingo, às 18h00, no Convento dos Remédios, integrado na XV Semana da Porta Aberta. Serão interpre-tadas obras de António Vivaldi e de Geor-ge F Handel.

A Semana da Porta Aberta visa o in-tercâmbio entre Conservatórios e tem o envolvimento da comunidade educativa como um alvo importante. Esta Semana é também um convite para que a Associa-ção e o Conservatório se articulem mais e estabeleçam pontes com os pais, encarre-gados de educação, outros jovens e popu-lação em geral.

Programa: “D’Amor e Gelosia” – De A.Vivaldi (1678–1741): Concerto para cor-das em Sol menor RV 157. - Allegro – Lar-go – Allegro; De G. F. Handel (1685–1759): Esther HWV 50b - Who calls my parting soul (dueto Esther/Ahasverus); Rodelin-da HWV 19 – Fatto inferno (recitativo Gri-moaldo); Rodelinda HWV 19 - Pastorello D’un Povero (aria Grimoaldo); Faramon-do HWV 39 – Combattuta da due venti (aria clotilde); Teseo HWV 9 – Addio, mio caro bene (dueto Clizia/Arcane); Rinal-do HWV 7 – Furie terribili (aria armida); Poro HWV 28 – D´un barbaro scortese (aria Alessandro); Giulio Cesare HWV 17 – Piangeró la sorté mia (aria Cleopatra); De A. Vivaldi : Trio Sonata: Variações sobre o tema La Folia RV 63; De G. F. Handel: Acis & Galatea HWV 49 - Happy we (dueto Acis/Galatea)

O Ensemble Il Diletto Barroco é espe-cializado na interpretação e divulgação de Música Antiga, incidindo maioritaria-mente sobre a música vocal e instrumen-

Música Antiga na Semana da Porta AbertaSemana da Porta Aberta visa o intercâmbio entre conservató-rios e a comunidade educativa

tal dos séculos XVII e XVIII. Constituído por músicos profissionais portugueses, o Ensemble apresenta-se ao público com interpretações historicamente informa-das utilizando instrumentos antigos. Es-pecializado em música Inglesa, Francesa e Italiana, passando também pela Alemã, o grupo apresenta uma panóplia de re-pertório de todo o barroco vocal e instru-mental da Europa. O seu principal objeti-vo é, nos diversos concertos apresentados ao público, divulgar através de interpre-tações históricas contextualizadas, um vasto repertório vocal e instrumental, que abrange os séculos XVII e XVIII.

O Ensemble é composto por Carolina

Raposo – Soprano, João Cipriano Mar-tins – Tenor, Susana Nogueira – Violino, Luis Rufo – Violino, Bruno Correia – Viola d’Arco, Samuel Santos – Violoncelo, Hele-na Raposo – Tiorba e Guitarra Barroca e Ana Filipa Luz – Cravo

A Semana da Porta Aberta é organiza-da pelo Conservatório Regional de Évora/Associação Musical “Eborae Mvsica” com apoios por parte do Ministério da Educa-ção, Direcção Regional de Educação do Alentejo, Câmara Municipal de Évora, Di-recção Geral das Artes e Direcção Regio-nal da Cultura do Alentejo ; esta ativida-de é co-financiada pelo POPH no âmbito do QREN e do Fundo Social Europeu.

D.R.

no sucesso do espectáculo “Noites ao Pia-no”, que durante o ano de 2011 levou Rita Guerra a tocar em teatros e auditórios de norte a sul do país. É a imagem da Rita inti-mista, rodeada das canções que marcaram a sua vida e o seu percurso profissional.

Temas como “Preciso de ti”, “Deixa-me Sonhar” ou “Your Song” de Elton John fa-zem parte deste espectáculo que promete mostrar um lado diferente de Rita Guerra.

“Noites ao Piano” é um espectáculo in-timista onde a artista se apresenta a solo e próxima do seu público.

Apoiado no piano e na sua inconfundível voz, “Retrato” é um disco onde Rita Guerra re-cria clássicos da música portuguesa, que vão do fado de Amália ao rock dos Xutos e Ponta-pés, a solo ou em dueto, e recupera canções

que à partida não a esperaríamos ouvir can-tar, como “Classic” de Adrian Gurvitz.

Nas palavras de Rita Guerra, “é um dis-co de amigos”, “uma homenagem a ou-tros tantos cantores e compositores que me acompanharam e influenciaram ao longo dos anos”, sendo “cada canção qua-se como uma pequena peça do puzzle que me define enquanto artista”.

Para além dos clássicos e dos duetos com Ivan Lins, Tim, Lara Li, Paulo de Carvalho e Anjos, “Retrato” inclui ainda três temas inéditos, dos quais se destaca o tema “Asas do Desejo” que abre o disco.

O «Retrato» é um passo diferente, quase novo, porque decidi que era hora de juntar grande parte das sonoridades e das canções que me têm guiado, ao longo dos anos.

RITA GUERRA apresenta ”Noites ao Piano“

Com mais de 25 anos de uma carreira cheia de sucesso, Rita Guerra apresenta o seu mais recente e surpreendente projec-to: “Noites ao Piano”.

Numa altura em que lançou para o mercado um novo disco de originais, a cantora, considerada uma das melhores vozes portuguesas, interpreta ao piano alguns dos seus maiores sucessos, bem como músicas que inspiraram e influen-ciaram a sua carreira.

“Retrato” é o título do novo álbum, edita-do a 15 de Novembro passado, e inspirado

“noites ao Piano” é um espec-táculo intimista onde a artista se apresenta a solo

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incentivar ao embelezamento das ruas e ao cuidado com os espaços verdes fomentando a consciência ambiental.

Radar

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A 7ª edição do Prémio Nacional Mul-timédia teve início a 16 de abril, com a abertura das candidaturas a este importante Prémio, que reconhece o valor da inovação e a criatividade na área do multimédia.

O Prémio Nacional Multimédia é uma iniciativa promovida pela APMP - Associação para a Promoção do Multimédia e da Sociedade Digital - e visa a promoção e divulgação de trabalhos realizados por profissionais e empresas dos sectores do multimé-dia, nas seguintes categorias: Media e Comunicação; Educação e Cidadania; Arte e Cultura; Entretenimento; Sites e Aplicações; Aplicações Mobile; Prémio Sony Escolas HD; e, por nomeação, o Prémio Personalidade.

Os interessados devem preparar as suas candidaturas ao Prémio Nacional Multimédia, seguindo os formulários e as informações disponíveis no site do evento (www.premiomultimedia.com ) e no site da APMP (www.apmp.pt ).

As candidaturas ao Prémio Nacio-nal Multimédia tiveram início no dia 16 de abril de 2012 e terminam a 31 de maio de 2012.

Prémio Nacional Multimédia

Candidaturas

Já estão abertas as inscrições para o con-curso “Ruas Floridas: Três Vilas em Flor”, que a Câmara Municipal de Alandroal vai promover até ao próximo dia 30 de Junho de 2012 nas três vilas do concelho (Alandroal, Terena e Juromenha).

Incentivar ao embelezamento das ruas destas três vilas e ao cuidado com os es-paços verdes e fomentar a consciência ambiental, ao mesmo tempo que se tor-na o espaço urbano mais atractivo para habitantes e visitantes, são os principais objectivos desta iniciativa, que procura ainda reforçar o sentimento de que todos podemos fazer alguma coisa para melho-rar o concelho.

Na prática, a Autarquia alandroalense propõe aos munícipes destas três vilas que embelezem as entradas das suas ca-sas (jardins, janelas, portadas, etc.), com o recurso a plantas e flores naturais, as-sim como aos tradicionais vasos de barro. Cada participante poderá concorrer com

“Concurso Ruas Floridas: Três Vilas em Flor”Alandroal vai florir 3 Vilas do concelho numa iniciativa iné-dita na sua abrangência

o número de locais floridos que entender, sendo a participação neste concurso gra-tuita. Importa ainda referir que o espaço a concurso tem que ser visto a partir da via pública.

Depois de analisar todas as casas a con-curso, a Câmara Municipal de Alandroal vai anunciar os vencedores no dia 20 de

Agosto. Os prémios serão entregues du-rante as tradicionais festas em honra de Nossa Senhora da Conceição, no Alandro-al. As inscrições para este colorido con-curso já estão abertas. Não perca tempo e informe-se junto do Posto de Turismo de Alandroal (Praça da República), ou atra-vés do telefone 268 440 045.

D.R.

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14 19 Abril ‘12 Anuncie no seu jornal REGISTOtodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

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Assim é o Amor

Sugestão de filme

Direcção: Mike MillsSinópse:

As vidas de oliver (ewan Mc-Gregor) e do seu pai hal (chris-topher Plummer) alteram-se radicalmente quando o segundo, seis meses depois de ter ficado viúvo, assume duas coisas totalmente inesperadas: que é homossexual e que se encontra num estado avan-çado de uma doença terminal.

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.amor: Cuidado com aquilo que diz pois pode magoar alguém de quem gosta muito. saúde: Cuidado com o que come, reduza o ritmo de trabalho e descanse mais. Lem-bre-se que o seu bem-estar está acima de qualquer coisa.Dinheiro: Surgirão algumas mudanças na sua vida profissional. Nem sempre trabalhar desenfreadamente é produtivo, pense nisso.

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade.amor: Tenha mais atenção às suas reacções e poderá compreender porque é que a sua alma gémea está diferente consigo. Sentir-se-á manipulado pelos seus amigos.saúde: Possíveis problemas de garganta.Dinheiro: Pense positivo e não se deixe abater por uma pequena discussão com um colega de trabalho. Poderá perceber que a sua dedicação e empenho profissional valem a pena.

Carta Dominante: 3 de Copas, que signi-fica Conclusão.amor: Modere o seu mau humor e rejeite pensamentos pessimistas e derrotistas.saúde: Liberte-se da pressão do dia-a-dia através da boa disposição. Visite com maior regularidade o seu médico de fa-mília.Dinheiro: Apesar das divergências de opiniões no seu ambiente de trabalho, não desista dos seus objectivos.

Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Ines-perada.amor: Mantenha a sua opinião, não se dei-xe levar por terceiros. Dê mais atenção à sua família e deixe um pouco o trabalho de lado.saúde: Procure repousar mais para colo-car os seus pensamentos em ordem. Pro-váveis dores de dentes.Dinheiro: Período pouco favorável para grandes investimentos.

Carta Dominante: 9 de Paus, que signifi-ca Força na Adversidade.amor: Semana propícia ao amor, o ro-mance está no ar. Poderá reencontrar alguém que já foi muito importante para si no passado.saúde: Aumente as suas horas de sono. Cuide mais de si e do seu corpo.Dinheiro: Procure não fazer investimen-tos arriscados pois pode perder elevadas quantias de dinheiro.

Carta Dominante: Ás de Ouros, que signi-fica Harmonia e Prosperidade.amor: A sua família poderá exigir a sua presença em casa.saúde: Esteja atento aos sinais do seu cor-po. Acalme o ritmo de vida.Dinheiro: Não se prevêem dificuldades a este nível. O aumento do seu rendimento mensal poderá estar relacionado com uma promoção no seu local de trabalho.

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.amor: Não se preocupe, pois as discussões que tem tido com a sua cara-metade não passam de uma fase menos positiva. O companheirismo é a base da vossa relação.saúde: A tendência é para se isolar e re-flectir sobre a sua vida. Dinheiro: Algo inesperado poderá aconte-cer e colocar em causa a sua competência.

Carta Dominante: O Eremita, que signi-fica Procura.amor: O seu esforço vai ser recompensado pois o seu par vai mostrar-se muito apai-xonado e arrebatador.saúde: Procure não comer apenas carne, lembre-se da importância do peixe.Dinheiro: Momento ideal para colocar em prática alguns dos seus projectos.

Carta Dominante: A Imperatriz, que sig-nifica Realização.amor: Aproveite a tranquilidade do lar para dar asas à imaginação e revolucionar a sua vida afectiva.saúde: Período tranquilo, não se preocu-pe.Dinheiro: Trabalhe com mais entusiasmo. Caso isso não aconteça pode sair prejudi-cado.

Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício.amor: Procure resolver rapidamente os seus problemas sentimentais.saúde: Tome um chá tranquilizante, pois o seu sistema nervoso poderá estar abalado.Dinheiro: Mime-se, presenteie-se com o seu perfume preferido. Não se preocupe com o preço, pois você merece!

Carta Dominante: 3 de Ouros, que signi-fica Poder.amor: Um romance está para breve. Fase propícia ao conhecimento de novas pesso-as que suscitarão o seu interesse.saúde: Beba muita água, adopte uma alimentação equilibrada e evite o álcool e o tabaco. Atenção ao sistema respiratório.Dinheiro: O seu orçamento poderá permi-tir que se mime um pouco a si próprio. Será reconhecido pelo trabalho prestado.

Carta Dominante: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta Vantajosa.amor: A sua ajuda será determinante para levantar a auto-estima de um amigo.saúde: Procure fugir às gorduras porque o colesterol tem tendência para subir.Dinheiro: Faça um balanço das suas fi-nanças, pois, possivelmente ser-lhe-á pro-posta sociedade para um negócio.

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interior que nunca havia antes encon-trado.Algum tempo após a morte inevitável de hal, oliver conhece Anna (Mélanie Laurent), compreen-dendo, finalmente, o verdadeiro signifi-

cado do amor. Assim, com-preenderá todo o alcance dos ensinamentos que o pai lhe tentou transmitir naqueles últimos meses de vida.

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com esta consciência de mortalidade, hal começa a viver intens-amente o tempo que lhe resta, encontrando disponibilidade para viver um grande amor com um homem mais novo, reformular a sua relação com o filho e, acima de tudo, encontrar a serenidade

O Vento à Volta de TudoDirecção: Pedro StrechtSinópse:

o Vento à Volta de tudo é uma viagem pelo mundo da adolescência. Através da exploração de conceitos teóricos clássicos e utilizando vários exemplos clínicos de rapazes e raparigas, abordam-se questões muito diversas sobre o que é ser adolescente hoje, as diferentes etapas desta

constantemente nos colocam.o Vento à Volta de tudo convida-nos irreversivelmente a viajar por histórias de vida de adolescentes de hoje mas sempre em profunda ligação com o mundo em

nosso redor, quer isso diga respeito à família, à escola ou às referências sociais e culturais de cada um em especial e da própria humanidade em geral.

fase do crescimento e o seu impacto familiar e social. Pensado para ajudar à reflexão de adultos que contactem ou trabalhem diariamente com esta faixa etária, é um livro que não deixa de alertar para novos riscos mas, sobretudo, para no-vos desafios que os mais novos

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SEMANÁRIO

Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 ÉvoraTel. 266 751 179 Fax 266 751 179Email [email protected]

O GD Diana saiu de Évora até São João da Madeira para disputar a 7ª e última sessão do Campe-onato Nacional de Equipas da 1ª Divisão – Fase de Apuramento frente ao AEJ São João da Ma-deira.

Este encontro que tinha a par-ticularidade de já não alterar o trajecto que cada equipa teria no final da competição, serviu para rodar jogadores e estrar o jovem sub10 Raphael Cardoso com o objectivo de este se en-trusar melhor no clube e ganhar algum ritmo competitivo. Os restantes jogadores foram o MF António Pereira dos Santos, José Ribeiro e Miguel Silva.

O jovem eborense na última mesa de brancas enfrentava Alzira Silva. Na abertura con-seguiu uma posição bastante confortável mas ânsia comum em todos os jovens de querer

acabar o jogo cedo acabou por lhe custar material que viria a ser decisivo numa fase mais tar-dia da partida, assim entrava o nosso clube a perder.

Por outro lado, José Ribeiro também de brancas na mesma dois acabou por igualar o en-contro numa partida em que esteve sempre por cima. O seu adversário Albino Silva, nunca teve um plano concreto durante toda a partida e um golpe táctico dá a vitória ao nosso jogador.

Entretanto, na mesa um An-tónio Pereira dos Santos jogando de negras contra o MN Stéphane Silva atinge uma vantagem de desenvolvimento na abertura mas em apuros de tempo e com uma decisão menos precisa aca-ba por entregar a partida ao seu adversário.

Por último, Miguel Silva en-frentando Cláudio Sá na ter-

ceira mesa de negras acaba por ganhar um final em que entrou ligeiramente melhor apesar da abertura não lhe ter saído de feição e assim resultava o 2-2 fi-nal entre o GD Diana e o AEJ São João da Madeira.

Concluindo, o GD Diana termi-nou o campeonato em 1º lugar com 3 pontos a mais que o 2º e 3º classificado (Clube dos Galitos e GX Porto) com seis vitórias e um empate na prova.

Portalegre

ESE debateu Turismo“Turismo, Inovação, Competitividade e Novos Produtos”foi o tema do seminário organizado, ontem, pela Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP) com o apoio da Turismo do Alentejo, ERT. Na quali-dade de parceira, a Turis-mo do Alentejo considera extremamente importante a participação dos alunos e players numa iniciativa que visou, por um lado pôr em debate temáticas que contribuem para a dignificação e diferencia-ção da oferta turística, e por outro partilhar casos de sucessos comprovado na região Alentejo.” O que se pretendeu com este seminário foi debater e trocar experiências, com os futuros profissionais e com os agentes que ac-tuam no terreno, de modo a alavancar a constante procura de fazer mais e melhor pelo turismo da região”, explicaram António Ceia da Silva, Presidente da Turismo do Alentejo; e Eva Milheiro, Coordenadora do Curso de Turismo da ESEP.

GD Diana terminou o campeonato em 1º lugar

Évora

D.R.

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Terminou o campeonato da I DIvisão

O Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, em Fron-teira (Portalegre) vai ser inaugu-rado dia 22 de Abril, domingo, pelo Ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, no âmbito das Comemorações da Batalha de Atoleiros.

O Centro é um projeto desti-nado a mostrar aos visitantes a reconstituição, através de meios audiovisuais e multimédia, da histórica Batalha de Atoleiros.

Após a inauguração do Cen-tro de Interpretação, assista à recriação histórica da Batalha de Atoleiros, uma importante batalha que ocorreu a 6 de Abril de 1384, no sítio pantanoso de Atoleiros. Nesta batalha, D. Nuno Álvares Pereira, com um pequeno exército mal armado, venceu a “invencível” cavalaria castelha-na, muito mais numerosa, utili-zando uma inovadora estratégia militar: a técnica do quadrado.Programa:Domingo - 22 de Abril de 201210H30 – Parada militar presidida pelo Ministro da Defesa Nacional12H00 – Inauguração do Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros15H00 – Recriação histórica da Batalha de Atoleiros

Inauguração do CIBA

Fronteira

“Este encontro que tinha a particularidade de já não alterar o trajecto que cada equipa teria no final da competição, serviu para rodar jogadores e estrar o jovem sub10 Raphael Cardoso”