Reforma Psiquiátrica: novas diretrizes. Caráter iatrogênico do hospital psiquiátrico....
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Reforma Psiquiátrica: novas diretrizes.
Caráter iatrogênico do hospital psiquiátrico.Exclusão;Confinamento;Perda da dignidade e subjetividade;Maus-tratos;CRONICIDADE.
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Novas alternativas associadas ao tratamento:Ruptura
○ com a instituição manicomial;○ com o sistema coercitivo;
Compromisso com○ os direitos civis;○ a cidadania;○ as habilidades e capacidades;○ a autonomia;○ a redução do número de leitos em hospitais
psiquiátricos;○ a criação de serviços substitutivos.
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Um novo contexto, uma nova abordagem. Considera a pessoa com sofrimento
mental como um ser:
Biológico (físico, orgânico)
Psíquico (mental, psicológico)
Social (contexto, papéis)
Indivíduo capaz ou não de enfrentar sua
realidade.
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Objetivo Reabilitação psicossocial
Terapia vista como produção de vida e não como supressão de sintomas,
Desistência da transformação de “incapazes” em capazes,
Recusa da tutela.Prima pela subjetividade, autonomia,
sociabilidade, inserção e melhoria da qualidade de vida.
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Ferramentas do cuidado Construção do ambiente terapêutico, Comunicação terapêutica / relações
interpessoais, Construção da rede de apoio, Avaliação clínica.
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Construção do ambiente terapêutico Contrato terapêutico, Formar vínculo de aceitação e confiança,
tanto com a equipe, quanto com os demais usuários do sistema.
Não construir, ou desconstruir, relações preconceituosas.
Estabelecer ambiente capaz de desenvolver senso de auto-estima, relacionamento com outras pessoas,
Ambiente que favoreça a percepção e vivência da autonomia.
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Observação dos aspectos:Necessidades físicas,Respeitar os direitos, como cidadão, que
possui opiniões.Ênfase à interação social,Flexibilidade,
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Comunicação terapêutica / Relações interpessoais
“Processo de compreender, compartilhar mensagens, tendo em vista as influências no comportamento das
pessoas envolvidas”Mácia Lino
Escuta Observação, Comunicação verbal:
Durante a relação terapêutica, Entre membros da equipe, Tácita ou escrita.
Comunicação não-verbal: Dor, irritação, ansiedade, preocupação, felicidade, etc.
(mímica, olhar, linguagem corporal).
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Algo mais:Estimular o usuário a descrever sua
experiência,Sensibilidade para a hora do silêncio,Manter diálogo claro com linguagem
acessível,Demonstrar interesse,
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Comunicação terapêutica / Relações interpessoais Habilidades interpessoais,
Sensibilidade,Disponibilidade,Sinceridade.
Compreensão do significado da relação interpessoal – contato social com objetivo terapêutico.
Estabelecer contato que estimule a expressão dos pensamentos e sentimentos.
Compreender as implicações do contato pessoal.
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Construção da rede de apoio Família,
Rede de amigos,
Grupo de trabalho (oficinas).
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Avaliação clínica Somatório das experiências clínicas,
Avaliação das funções psíquicas,
Avaliação das adaptações frente às necessidades e potencialidades do cliente.
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Atividades terapêuticas que se utilizam das ferramentas Aspecto individual
Psicoterápico, Orientação,Medicamentoso.
Aspecto coletivoPsicoterapia,Suporte social,Oficinas terapêuticas,Visitas e atendimentos domiciliares,Atividades comunitárias, etc.
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Concluindo... A evolução da assistência:
Da abordagem biomédica para uma abordagem psicossocial,
Do tratamento para o cuidado,Da abordagem individual (do ponto de vista
profissional) para a equipe,
Ênfase às possibilidades terapêuticas, ao papel terapêutico de cada um da equipe,
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Referências bibliográficas ROCHA, R. M. Enfermagem em saúde
mental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
TEIXEIRA, M. B. Manual de Enfermagem Psiquiátrica. São Paulo: Atheneu, 2001.
KAPLAN, H. I & SADOCK, B. J. Manual de Psiquiatria Clínica. Rio de Janeiro: Medsi, 1990.