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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS UnUCET

CONSTRUES RURAIS 7PERODO

PROJETO DE CONSTRUES RURAIS:

CURRAL DE CONFINAMENTO PARA ACABAMENTO DE 250 CABEAS DE GADO DE CORTE COM CURRAL DE MANOBRAS

Acadmico: Daniel Max Leondio

Anpolis - GO ABRIL/2010 1

Daniel Max Leondio

PROJETO DE UM CURRAL DE CONFINAMENTO PARA

ACABAMENTO DE 250 CABEAS DE GADO DE CORTE COM CURRAL DE MANOBRAS

Trabalho exigido disciplina de Construes Rurais do curso de Engenharia Agrcola sob a orientao da professora Sandra.

Anpolis GO ABRIL/2010.2

SumrioSumrio ..................................................................................................................................................................... 3 INTRODUO ......................................................................................................................................................... 4 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................................................................... 5 Localizao: ........................................................................................................................................................ 5 Clima: .................................................................................................................................................................... 5 Orientao ........................................................................................................................................................... 5 Preparao do terreno ................................................................................................................................... 5 ASPECTOS CONSTRUTIVOS / ESPECIFICAES .................................................................................... 6 CURRAL DE MANEJO ...................................................................................................................................... 6 DETALHES CONSTRUTIVOS DO CURRAL DE MANEJO ......................................................................... 9 Divisrias internas e externas. ................................................................................................................... 9 A seringa .............................................................................................................................................................. 9 O tronco coletivo ............................................................................................................................................ 10 O tronco individual (fig.3). ......................................................................................................................... 11 O apartadouro ................................................................................................................................................. 12 CROQUI CURRAL DE MANEJO .................................................................................................................. 13 Detalhes da Construo do Curral de Manobras ............................................................................... 13 O CONFINAMENTO ............................................................................................................................................ 15 Caractersticas construtivas do curral de confinamento ou piquete de confinamento .... 15 LOCALIZAO DAS INSTALAES.............................................................................................................. 15 BEBEDOURO .................................................................................................................................................... 16 Dimensionamento do bebedouro............................................................................................................ 16 Distribuio de gua na propriedade .................................................................................................... 16 ESPECIFICAES DOS CURRAIS ................................................................................................................... 17 CERCAS ............................................................................................................................................................... 17 PORTEIRAS ....................................................................................................................................................... 17 COCHO PARA VOLUMOSO .......................................................................................................................... 18 MEDIDAS,FORMATO E TIPO DE MATERIAS A SER CONSTRUIDO ............................................ 18 COCHO PARA SUPLEMENTAO DE VOLUMOSOS E CONCENTRADOS ................................. 19 COCHO PARA MISTURA MINERAL ......................................................................................................... 19 CUSTOS.................................................................................................................................................................... 19

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INTRODUO."Confinamento" o sistema de criao de bovinos em que lotes de animais so encerrados em piquetes ou currais com rea restrita, e onde os alimentos e gua necessrios so fornecidos em cochos. mais propriamente utilizado para a terminao de bovinos, que a fase da produo que imediatamente antecede o abate do animal, ou seja, envolve o acabamento da carcaa que ser comercializada. A qualidade da carcaa produzida no confinamento dependente de um bom desempenho obtido na fase de cria e recria. Bons produtos de confinamento so obtidos a partir de animais sadios, fortes, com ossatura robusta, bom desenvolvimento muscular (quantidade de carne) e gordura suficiente para dar sabor carne e proporcionar boa cobertura da carcaa Considerando-se o efetivo do rebanho, taxa de abate e ndices de exportao, os pases que se destacam na bovinocultura de corte so ndia, China, Estados Unidos, Unio Sovitica, Brasil, Austrlia e Argentina. No Brasil, se destacam os Estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Gois, Paran e So Paulo, nos quais se concentra aproximadamente 53% do rebanho nacional (IBGE, 2001). Uma importante caracterstica do Brasil que favorece a explorao de gado de corte a extenso territorial pois evita que ocorra competitividade em espao com o homem. Alm disso, por ser um pas de clima tropical, o Brasil conta maior nmero de dias de pastejo a tem uma variedade bem extensa de espcies forrageiras, permitindo adaptao de muitas raas. Existem alguns entraves para o setor tais como: poltica desorganizada, falta de planejamento para estoque alimentar no perodo seco (entressafra), baixos ndices de natalidade, parte cultural pendente (social e econmica), aspectos tecnolgicos (manejo do solo, equipamentos, alimentao, melhoramento gentico, sanidade, construes, etc.), mas h uma tendncia visvel de intensificao da produo e melhoria do setor. Cenrios globais presentes e previsveis permitem afirmar que a pecuria de corte brasileira tem grandes possibilidades de se estabelecer como atividade competitiva nos mercados nacional e internacional, podendo ser, em muitas situaes, conduzida em sistemas altamente intensivos, competitivos, sustentveis e economicamente viveis. Faz-se necessrio enfatizar, porm, que a produo de bovinos de corte no pode ser focada apenas no animal em terminao. H necessidade que se estabeleam programas que viabilizem todas as fases da pecuria com ateno especial fase de cria. No tocante ao sistema de produo haver necessidade de se fazer inverses de vrias origens, especialmente, tecnolgica. Sem insero de tecnologias, nenhum segmento ser capaz de vencer os desafios que so colocados pela globalizao. Com base nisso, a reduo do ciclo de produo de carne bovina condio indispensvel faz com que a produo de novilho precoce se constitua em um elemento fundamental para o sucesso de tal empreendimento. Euclides Filho afirmou que a cadeia de produo de carne bovina ter que intensificar os sistemas produtivos tendo como referncias o aumento da capacidade de suporte das pastagens e da eficincia reprodutiva, a reduo das idades de abate e de primeira cria e a melhor adequao do gentipo ao ambiente.

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MEMORIAL DESCRITIVOLocalizao:

O terreno que vai ser implantada a instalao tem declividade 2% bem drenado,com solo firme, resistente eroso e no esta sujeito inundaes. Esta prximo a BR 153 que facilitara o escoamento e com uma vegetao densa ao redor.Clima:

O bioma caracterstico da regio e o cerrado com clima divido em duas estaes bem definidas a quente e seca com predominncia de umidade relativa do ar baixa e altas temperaturas, e outra chuvosa. Com isso preciso lanar Mao de mecanismos eficazes para a manuteno de ambincia favorvel ao conforto dos animais.Orientao

A instalao deve ser construda de forma a evitar que haja maior incidncia dos raios solares durante o dia fazendo com que haja menor exposio dos animais ao calor. E para tanto deve estar orientada no sentido leste-oeste. Para facilitar o escoamento das guas, do eixo de servio para as laterais dever ser povidenciado um caimento de 1 a 2% para norte a para sul.Preparao do terreno

O terreno exige preparo anterior para execuo das obras j que este apresenta declividade e vegetao assim sendo h necessidade de correo da declividade (aterramento e terraplanagem) e limpeza do mesmo.

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ASPECTOS CONSTRUTIVOS / ESPECIFICAESCURRAL DE MANEJO

Atividades desenvolvidas: apartao, marcao e identificao, descorna, brete para vacinao, tronco individual, pesagem, embarcadouro.

Para a apartao primeiro os animais chegam a um curral de espera de maior tamanho onde sero separado nos curraletes formando diferentes lotes, a separao feita por um sistema de entrada independente em cada curral de aparte conhecido como apartadouro. Para aplicao de vacinas vermfugos e outros produtos veterinrios ministrados com seringas, pistolas ou de uso externo no fio do lombo ser preciso um tronco de conteno coletivo, onde os animais so enfileirados e apesar de no estarem totalmente contidos tem dificuldade para se movimentar, o acesso e feito pela seringa uma estrutura construda em madeira bastante reforada q se assemelha a um funil pela qual os animais so direcionados facilitando e acelerando o manejo (fig.1) O troco coletivo tambm uma estrutura para encaminhamento individual dos animais (fig.2) ao tronco de conteno individual (fig.3). nessa estrutura que feita a marcao e identificao dos animais, castraes, pequenas cirurgias, exames ginecolgicos, inseminao, e o tratamento de ferimentos. 6

Depois do tronco de conteno esta instalada a balana, em uma estrutura independente e que tem o formato de uma gaiola montada sobre um sensor de peso (fig.4).

Figura 1.

Figura 2.

Figura 3

Figura 4.

Ao sair da balana geralmente o animal chega a um apartadouro (fig.5) que d acesso a curraletes e ao embarcadouro. Por essa ultima estrutura feita o embarque e o desembarque dos bovinos, uma estrutura formada por um corredor com largura para passagem de um animal por vez, e uma rampa com 1.10m de altura na parte mais alta que da acesso carroceria do caminho, chamada de gaiola (fig.6). Nas proximidades dos troncos coletivo e individual deve ser instalado um pequeno depsito para medicamentos e outros equipamentos e ainda ferramentas e outros utenslios utilizados no manejo do gado (fig.7). Para melhorar o desempenho de quem realiza o manejo do gado no curral os troncos coletivo e individual bem como a balana e o embarcadouro, devem ficar sobre uma coberta, que deve oferecer proteo quem trabalha proteo contra sol e chuva (fig.8). 7

Em uma das laterais do tronco coletivo devem ser instaladas plataformas de madeira ou alvenaria para facilitar o acesso e a observao dos bovinos, garantindo segurana na aplicao de medicamentos (fig.9). Na outra lateral devem ser construdos os salva-vidas que tem a funo de facilitar a retirada do animal que caiu ou que deitou no interior do tronco coletivo. O salva-vidas uma abertura de pelo menos um metro a partir do piso (fig.10). Deve ter um escritrio ou almoxarifado. Terreno plano e bem drenado com solo firme e resistente eroso.

Figura 5.

Figura 6 .

Figura7 .

Figura 8.

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Figura 9.

Figura 10.

DETALHES CONSTRUTIVOS DO CURRAL DE MANEJODivisrias internas e externas.

As divisria internas sero de rguas de madeira. Nas partes internas do curral, essas divisrias devem medir 2 metros de altura (fig.11) enquanto que as externas devero ter 2.15m. Os moures devem ser de madeira de alta durabilidade, de preferncia circulares com dimetro de 18 a 25cm (fig.12) e comprimento de 3.30cm com pelo menos 1m enterrado (fig.13).A seringa

Tambm feita em cordoalha ou com rguas de madeira e esteios distribudos seguindo as mesmas medidas das divisrias internas. dimensionada de acordo com o numero de animais que ir entrar no tronco coletivo por vez, considerando 1.5m por animal na sua parte mais larga. A divisria angulada pode estar num dos lados ou nos dois (fig.14), o mais importante que o animal veja o tronco coletivo com sua nica sada (fig.2).

Figura 11.

Figura 12 .

Figura 13 .

Figura 14.

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O tronco coletivo

Deve ser dimensionado para se trabalhar com no Maximo 8 a 10 animais por vez. Para 4 animais comprimento de 6m, para 6 animais 8m, e para 8 animais 12m de comprimento (fig.15). Os esteios medem 20x20cm e esto espaados no mxima a 1.5m uns dos outros. As tabuas da base ate uma altura de 90cm so superpostas para que as patas dos animais no se enrosquem. A altura varia de 1.80-2.0 m ficando enterrados entre 0.9-1.20m, e a plataforma lateral deve ter pelo menos 0.7m de altura(fig.16). As tabuas devem ser de 17cm de largura por 3.5cm de espessura (fig. 17).

Figura 15.

Figura 16.

Figura 17.

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Figura 16/17.O tronco individual (fig.3).

Para trabalho na cabea dos animais com descorna, marcao, cirurgias, a outros como castrao. So modelos patenteados com comprimentos de 3.0 a 4.2m. Geralmente adquirido pronto existindo diversos modelos junto a fabricantes especializados, o mais importante que conte com o porto de acesso ao animal, braos de imobilizao para o pescoo, e para as pores dianteira e traseira do bovino, de maneira que ele fique preso se condies de se debater. Esses braos so acionados por alavancas com sistemas de travamento (fig.18).

Figura 18. 11

Precisa tambm de janelas laterais que permitam o acesso ao animal com toda segurana.O apartadouro

Pode ser simples composto apenas por um par de porteiras instaladas na sada do tronco. Elas se movem lateralmente direcionando os animais para um curralete nas laterais ou para o embarcadouro, essas porteiras devem ter entre 1.80-2.00m de abertura para que o animal passe com tranqilidade (fig.19). Um ltimo detalhe construtivo do curral que merece destaque o piso. Deve ser concretado facilitando a limpeza e o trabalho com os animais. Em terrenos arenosos os currais de espera e de aparte podem permanecer com piso ao natural ou compactados com cascalho (fig.20). A rea de servio constitudo pela seringa, brete e apartadouro obrigatoriamente ter de ser concretada com acabamento semi-spero ou com frisos (fig.21) afim de evitar acidentes com os animais e formao de lameiros, uma vez que h maior concentrao de excrementos nestes locais. aconselhvel ainda uma declividade de pelo menos 2% para facilitar o escoamento da gua da chuva.

Figura 19.

Figura 20.

Figura 21.

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CROQUI CURRAL DE MANEJO

1. Ante sala de trabalho = 4x6 a 4x6m ou 1.5m por cabea. 2. Seringa = 4x6 a 4x6m ou 1.5m por cabea. Dimensionada em funo do numero de animais que ir entrar no tronco. 3. Tronco coletivo. Dimenses descritas anteriormente. 4. Sala de apartao = porteiras com aberturas de 2 m para sada dos animais, 5. Tronco individual. Dimenses descritas anteriormente. 6. Porteiras de apartao = 2.0m 7. Balana = 3.5m (depende do fabricante) 8. Porteiras de apartao = 2.0m 9. Embarcadouro = rampa de comprimento maior que 3m, 1.0 a 1.2m de largura e diferena de nvel variando de 0.9 a 1.1m (altura da carroceria do caminho). Tambm cercado com tbuas, como os outros componentes do eixo de servio. Piso concretado (laje) com fisos (spero, para facilitar o movimento do animal; porta tipo guilhotina).Detalhes da Construo do Curral de Manobras

Piso: terra natural, cascalho ou mistura de cascalho com areia. Parte central ou eixo de servio em laje de pedra ou concreto 1:4:8 com capeamento spero 1:3. Divisrias: externas confeccionadas com esteios de dimetro 15 a 17 cm ou seo quadrada 15x15 cm ou 17x17 cm, enterrados a profundidade de 1,0 a 1,5 m, a cada 2,0 m e furados para passagem de aproximadamente 8 fios de cordoalha de ao 1/4" (6,4 mm), espaados na base 20 cm a no topo 35 cm. Internas (do eixo de servio) confeccionadas com os mesmos esteios mencionados anteriormente, a cada 1,5 m e cercados com tbuas de 15 a 17 cm de largura por 3,5 a 4,0 cm de espessura. Todas as divisrias tm altura variando entre 1,8 a 2,0 m. Coberturas: o tronco coletivo, o individual e a balana devem ser cobertos, sendo que debaixo das coberturas deve haver um espao cercado para o operador ficar. Procurar orientar as coberturas no sentido leste-oeste, com p-direito variando entre 3 e 4 m, estrutura de madeira ou concreto pr-fabricado com telhas de cimento amianto. As porteiras da periferia do curral de manobras possuem abertura maior (3 a 4 m). Uma recomendao importante para a construo do curral de manobras a que os cantos das cercas devem ser arredondados.

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O CONFINAMENTO um sistema de engorda de bovinos que pode complementar o sistema de engorda a pasto, apesar de serem sistemas muito diferentes. Nesse contexto alm do curral de confinamento, tambm so utilizados no sistema o curral de manejo, um escritrio e instalaes para armazenamento de alimentos. Ganham importncia as atividades de produo e estocagem de alimentos, o uso de maquinrio agrcola e de insumos da rea agrcola. Cabe ressaltar a sua durabilidade, porque o investimento nesse tipo de instalao deve ser feito de uma forma nica,ou seja, ele deve ser executado uma vez s e apresentar uma vida til bastante prolongada, por pelo menos 7,8 ou ate 10 anos de vida til. O curral de confinamento ser construdo cu aberto, que o mais simples e de menor custo, e mais usado quando o confinamento acontece nos meses de seca, em locais com baixos ndices pluviomtricos. Por isso o tipo de curral mais utilizado no centro-oeste e sudeste do Brasil.Caractersticas construtivas do curral de confinamento ou piquete de confinamento

Deve ser construdo em terreno plano com boa drenagem e no inundvel. A rea devera ser preparada de maneira a apresentar uma declividade de 3%, facilitando o escoamento de gua pluvial. Na sua localizao deve-se considerar a distncia e a facilidade de acesso aos depsitos de alimentos, principalmente os silos, quando a silagem a forragem fornecida. Quanto menor a distncia, mais rpido o trato ser servido reduzindo a quantidade de mo de obra e veculos para transporte. Tambm deve-se levar em conta a facilidade de acesso aos animais, seja na sua chegada iniciando o confinamento, seja na execuo das atividades de manejo. O piso ter de ser cascalhado e compactado, para que em caso de chuvas, no se transforme em um lamaal, que prejudicial ao desempenho dos animais, dificultando a sua locomoo, o acesso ao cocho e ao bebedouro. A rea recomendada por bovino no confinamento ser de 12m. Vale destacar que uma densidade muito alta pode determinar o aumento do estresse e em conseqncia reduo significativa no ganho de peso dirio.

LOCALIZAO DAS INSTALAESO local da instalao devera estar suprido com um reservatrio (fig.22), gua de boa qualidade, com vazo e instalaes hidrulicas suficientes para atender todo o rebanho, considerando um consumo mdio de 50 a 60 litros por dia por animal. A gua de vital importncia no confinamento, especialmente por causa do alto consumo de alimentos concentrados. Figura 22.

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BEBEDOURO

O bebedouro a ser utilizado ser circular, de material metlico de chapa galvanizada, com acabamento interno liso e sem quinas vivas (facilitando a higienizao), que tem como vantagem a durabilidade, a resistncia ao tempo e ao dos animais, e o fato de atender a um grande nmero de animais. A reposio da gua deve ser rpida, uma vez que h grandes concentraes de animais nos currais. O nvel da gua ser mantido por um sistema de bia protegida (fig.23), o que evita danos a esse equipamento causados pelos animais. A lmina de gua formada no ser profunda, facilitando a ao dos raios solares, que alm de agir como um germicida, promove um ligeiro aquecimento da gua, favorecendo assim ao desempenho dos bovinos que iro ingeri-la. Os cochos para gua, devem ser posicionados nas divisas entre os currais (fig.24), de maneira intercalada, reduzindo custos com instalaes hidrulicas e aquisio desses equipamentos.

Figura 23.Dimensionamento do bebedouro

Figura 24.

Parede lateral com 0.5m de altura, 0.30cm de rea de chegada para cada 10 bovinos adultos a utilizar o bebedouro, em torno da estrutura em um raio de pelo menos 2 metros deve ser colocado cascalho compactado para evitar a formao de lama na rea de acesso.Distribuio de gua na propriedade

Deve-se observar a fonte ou a captao da gua, e o deposito central de gua na propriedade. O deposito deve estar localizado no ponto mais alto da propriedade, facilitando a distribuio de gua e resulta em economia utilizando a diferena de altura para distribuio da gua. Deve-se observar a qualidade da gua a ser coletada. recomendvel a consulta a um profissional especializado nesta rea para obter o mximo de desempenho possvel do sistema a um custo mais baixo. A distribuio da gua aps o deposito, pode ser feita de mangueira preta, feita de polipropileno, que apresentam uma boa resistncia presso provocada simplesmente pela diferena de altura entre o deposito e os cochos de gua. Cabe ressaltar entre estes intervalos a necessidade de registros de distribuio, facilitando o processo de limpeza da caixa dgua e reduz bastante o desperdcio dessa gua no momento dessa distribuio ou no momento da manuteno de um ou outro bebedouro.

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ESPECIFICAES DOS CURRAISCERCAS

Deve ser utilizado 2 tipos de moures, os esticadores (que ficam nas extremidades das cercas) e os normais (que sustentam os fios). O curral ser delimitado com cordoalhas de ao, com bitola de e altura de 1.80m. Os moures devem ter estrutura reforada, com dimetro variando de 18 a 25 cm e altura de 2.6m. pelo menos 0.8m devem ficar enterrados. Este tipo de material oferece alta resistncia esbarres dos animais, o que torna a cerca muito durvel. Os esteios com 15cm de dimetro so colocados a cada 2.5m passando por eles 8 fios de cordoalha espaados de 20cm.

Figura 25.

PORTEIRAS

Porteiras externas com 3.5m construdas com rgua de madeira. A cada lado so colocados moures com 20cm de dimetro e 2.8m de altura com 1metro enterrado (fig.26). O mouro onde esto as dobradias sobre o qual a porteira se apia devera ter reforo na base com travas.

Figura 26. 17

COCHO PARA VOLUMOSO

uma estrutura de grande importncia no confinamento. um fator delimitante na praticidade e velocidade no fornecimento do trato o que pode significar reduo de custos com mo de obra e equipamentos. Ficar situado na borda externa do curral no sentido do seu comprimento. Apesar de dar acesso aos animais a apenas de um de seus lados aumentando suas dimenses em termo de comprimento, o que seria uma desvantagem oferece como grande compensao a facilidade e rapidez de fornecimento do trato, especialmente quando o fornecimento for mecanizado.MEDIDAS,FORMATO E TIPO DE MATERIAS A SER CONSTRUIDO

Deve medir internamente 0.5m de largura e 0.4m de profundidade e ser colocado no nvel do cho (fig.28). Por cabea alojada ser utilizada 0.7m lineares para que no haja disputa de espao na hora da alimentao. O material usado na construo do cocho ser o de cimento pr-moldado com fundo abaolado facilitando a limpeza na hora de retirar o excedente de volumoso, comprado pronto e com medidas padronizadas, bastando fazer sua instalao lado a lado e o fundo do cocho ser revestido com cermica (fig.29), para diminuir o atrito com a lngua dos animais enquanto esto comendo. A rea ao redor do cocho ser revestida com concreto a 2.5m de distncia para impedir a formao de lama que dificulta do acesso. A rea concretada ficar em um nvel um pouco acima do solo (ressalto de 5cm), para evitar o escoamento de gua e lama para as proximidades do cocho (fig.30). Ser instalado com a borda externa mais elevada que a borda interna, pelo fato do bovino ter o habito seletivo nos alimentos, evitando ndices de desperdcios bastante elevados.

Figura 27.

Figura 28.

Figura29.

Figura 30. 18

COCHO PARA SUPLEMENTAO DE VOLUMOSOS E CONCENTRADOS

a nica instalao que precisar de cobertura, para que o sal fique protegido contra a umidade, garantindo a boa palatabilidade e conseqentemente o consumo desse suplemento (fig.31). Esse cocho tambm ser instalado na borda externa do curral diminuindo a rea til e aumentando o comprimento, porm, evita a circulao de veculos transportadores de alimentos no interior do curral, tornando a operao muito mais rpida e menos estressante aos animais, especialmente quando o confinamento tem vrios currais e considerando a necessidade de fornecimento de ate 6 tratos dirios. As medidas internas so as mesmas do cocho para volumoso, com 50cm de largura por 40cm de profundidade (fig.28), 70cm disponveis para animais adultos.COCHO PARA MISTURA MINERAL

Obrigatoriamente precisam ser cobertos, para que o produto no se estrague sobre a ao da umidade. Devem ficar em um local de fcil visibilidade e acesso, posicionados prximos aos bebedouros,fatores que determinam o aumento do consumo. A cobertura ter 1.8m de largura e 3.5m de p direito. Ser construdo com 30cm de largura por 30cm de profundidade, 5cm linear de rea de chegada por cabea do animal adulto (fig.32).

Figura 31.

Figura 32.

CUSTOSO custo do curral de confinamento est ligado diretamente rea til de todo o curral, nesse sentido cabe ressaltar que, currais a cu aberto o que possui custo mais barato, quando comparada ao curral semi-cobeto e o totalmente coberto, pelo fato de no exigir nenhum tipo de cobertura, somente cerca, que a parte mais barata da instalao.

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