REFINARIA DE PETROLEOS DE MANGUINHOS S.A. … · DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS...
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REFINARIA DE PETROLEOS DE MANGUINHOS S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014 E RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES
INDEPENDENTES
REFINARIA DE PETROLEOS DE MANGUINHOS S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014. CONTEÚDO Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Quadro 1 - Balanços patrimoniais Quadro 2 - Demonstração dos resultados Quadro 3 - Demonstração das mutações do patrimônio líquido Quadro 4 - Demonstração dos fluxos de caixa Quadro 5 – Demonstração do Valor Adicionado As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Acionistas Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. ("Companhia"), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do passivo a descoberto e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais praticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis, livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter uma segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor
considera os controles internos relevantes para elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das praticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Acionistas Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. Rio de Janeiro - RJ Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis Em decorrência da publicação do decreto datado de 15 de Outubro de 2012 de desapropriação do Governador do Estado do Rio de Janeiro sobre as instalações operacionais, a Companhia teve suas atividades de refino e produção impactadas, que consequentemente afetaram a geração de caixa e o cumprimento das obrigações fiscais e trabalhistas. A Administração da Companhia vem implantando ações para o reestabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro e da posição patrimonial da Companhia, bem como da necessária geração de caixa para funcionamento das respectivas atividades. Com base em nossos exames constatamos que a Companhia não vem recolhendo as obrigações fiscais e trabalhistas atrasadas e atuais que em 31 de dezembro de 2015 apresentava saldo de R$ 865.551mil e R$ 868.654mil devidamente atualizados monetariamente na controladora e consolidada, respectivamente. Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos no parágrafo “base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board -IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Acionistas Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. Rio de Janeiro - RJ Ênfase A Companhia apresenta déficit de R$ 482.566mil em 31 de dezembro de 2015, e naquela data, o passivo circulante da Companhia excedia o ativo circulante em R$731.079mil e R$753.933mil na controladora e controlada, o patrimônio líquido era negativo em R$1.589.018mil e estava inadimplente com as obrigações fiscais. Como consequência, há necessidade de captação ou aporte de relevantes recursos no curto prazo para possibilitar a manutenção de suas atividades. A Administração da Companhia vem implantando ações para o reestabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro e da posição patrimonial da Companhia, bem como da necessária geração de caixa para funcionamento das respectivas atividades. A continuidade das atividades da Companhia dependerá do sucesso das medidas que estão sendo tomadas pela Administração e, portanto, suas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, na continuidade normal de suas atividades, e não incluem nenhum ajuste relativo à recuperação e classificação de ativos ou aos valores e à classificação de passivos, que seriam requeridos na impossibilidade da Companhia continuar exercendo suas atividades. Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Rio de Janeiro, 02 de março de 2016. Ismael Martinez
Contador CRC 1SP146322/O-2 “S” RJ KSI Brasil Auditores Independentes
CRC 2SP018460/O-1 “S” RJ
QUADRO 1
QUADRO 1QUADRO 1
QUADRO 1
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO 2014
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO 2014BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO 2014
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO 2014
(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)
31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014 31/12/2015
31/12/201531/12/2015
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31/12/2015 31/12/2014
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31/12/2014
ATIVO
ATIVO ATIVO
ATIVO PASSIVO
PASSIVO PASSIVO
PASSIVO
CIRCULANTE
CIRCULANTECIRCULANTE
CIRCULANTE CIRCULANTE
CIRCULANTECIRCULANTE
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 1 2 726 1.370 Fornecedores 14.841 49.401 21.595 63.803
Contas a Receber 43.088 9.556 43.541 18.352 Empréstimos e Financiamentos 3.177 1.948 26.313 22.646
Impostos a Recuperar 4.772 3.387 14.363 12.916 Obrigações Tributárias 813.904 297.676 825.819 309.917
Estoques 24.292 15.201 33.155 25.040 Obrigações Trabalhistas e Sociais 1.008 562 2.612 1.489
Adiantamento a fornecedores 5.303 3.267 5.601 3.529 Adiantamento de Clientes 39.053 196 39.345 290
Outras contas a Receber - Brickell Fomento - - - Outras Contas a Pagar 4.135 408 3.682 1.348
Outras contas a Receber - Yield Field(B.Guarita) 44.010 38.777 44.010 38.777 876.118
876.118876.118
876.118
350.191
350.191350.191
350.191
919.366
919.366919.366
919.366
399.493
399.493399.493
399.493
Titulo a Receber - Precatório 23.436 1.561 23.436 1.561
Outros Ativos Circulantes 137 72 601 77
145.039
145.039145.039
145.039
71.823
71.82371.823
71.823
165.433
165.433165.433
165.433
101.622
101.622101.622
101.622
NÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTENÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos 48.249 48.249 19.706 19.706
Adiantamento de clientes - - - -
Provisões para Contingências 768.088 768.546 879.027 895.725
Compensações Passivas - -
Impostos, Taxas e Contribuições 98.108 83.489 104.084 89.458
NÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTENÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE Outras Contas a Pagar - 2.507 35 2.640
Realizáveis a Longo Prazo
Realizáveis a Longo PrazoRealizáveis a Longo Prazo
Realizáveis a Longo Prazo Passivo a Descoberto Controladas 138.675 130.553 20.765 18.933
Despósitos Judiciais 9.799 9.551 8.009 7.717 Depositos Judiciais - - -
Impostos a Recuperar - - 5.234 5.234 AFAC - -
Contas a Receber 9.553 - 7.374 - 1.053.120
1.053.1201.053.120
1.053.120
1.033.344
1.033.3441.033.344
1.033.344
1.023.617
1.023.6171.023.617
1.023.617
1.026.462
1.026.4621.026.462
1.026.462
Compensações Ativas - -
AFAC - aumento de capital 7.002 7.002 6.177 7.138
26.354
26.35426.354
26.354
16.553
16.55316.553
16.553
26.794
26.79426.794
26.794
20.089
20.08920.089
20.089
PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS
PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOSPARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS
PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS 1.208
1.2081.208
1.208-
- -
-
1.140
1.1401.140
1.140-
- -
-
Permanente
PermanentePermanente
Permanente PASSIVO A DESCOBERTO
PASSIVO A DESCOBERTOPASSIVO A DESCOBERTO
PASSIVO A DESCOBERTO
Investimentos 1 1 1 1 Capital Social 208.714 208.713 208.713 208.713
Imobilizado 168.826 188.705 176.767 196.650 Reservas de Capital 19.528 19.528 19.528 19.528
Intangível - - - - Ajuste Avaliação Patrimonial 90.151 100.372 90.151 100.372
TOTAL DO NÃO CIRCULANTE
TOTAL DO NÃO CIRCULANTETOTAL DO NÃO CIRCULANTE
TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 195.181
195.181195.181
195.181
205.259
205.259205.259
205.259
203.562
203.562203.562
203.562
216.740
216.740216.740
216.740
Adiantamento para Futuro Aumento - - - -
Prejuízos Acumulados 1.907.411- 1.435.066- 1.891.172- 1.435.066-
1.589.018
1.589.0181.589.018
1.589.018-
- -
-
1.106.453
1.106.4531.106.453
1.106.453-
- -
-
1.572.780
1.572.7801.572.780
1.572.780-
- -
-
1.106.453
1.106.4531.106.453
1.106.453-
- -
-
TOTAL DO ATIVO
TOTAL DO ATIVOTOTAL DO ATIVO
TOTAL DO ATIVO 340.220
340.220340.220
340.220
277.082
277.082277.082
277.082
368.995
368.995368.995
368.995
318.362
318.362318.362
318.362
TOTAL PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO
TOTAL PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTOTOTAL PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO
TOTAL PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO 340.220
340.220340.220
340.220
277.082
277.082277.082
277.082
368.995
368.995368.995
368.995
318.362
318.362318.362
318.362
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
CONTROLADORA
CONTROLADORACONTROLADORA
CONTROLADORA CONSOLIDADO
CONSOLIDADOCONSOLIDADO
CONSOLIDADO CONTROLADORA
CONTROLADORACONTROLADORA
CONTROLADORA CONSOLIDADO
CONSOLIDADOCONSOLIDADO
CONSOLIDADO
QUADRO 2QUADRO 2QUADRO 2QUADRO 2
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OSDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DEZEMBRO DE 2014
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DEZEMBRO DE 2014EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DEZEMBRO DE 2014
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)
31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014 31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014
Receita bruta de vendas
Receita bruta de vendasReceita bruta de vendas
Receita bruta de vendas 1.392.089 453.692 1.392.907 466.762
Deduções da receita bruta
Deduções da receita brutaDeduções da receita bruta
Deduções da receita bruta
Impostos incidentes sobre vendas (673.526) (225.410) (673.784) (227.035)
Devoluções e abatimentos (8.995) (1.526) (8.995) (1.553)
Receita bruta das vendas
Receita bruta das vendasReceita bruta das vendas
Receita bruta das vendas 709.569 226.756 710.127 238.174
Custo dos serviços/produtos vendidos
Custo dos serviços/produtos vendidosCusto dos serviços/produtos vendidos
Custo dos serviços/produtos vendidos (834.939) (292.106) (834.435) (298.377)
Prejuízo bruto
Prejuízo brutoPrejuízo bruto
Prejuízo bruto (125.370) (65.350) (124.308) (60.203)
(Despesas) receitas operacionais
(Despesas) receitas operacionais(Despesas) receitas operacionais
(Despesas) receitas operacionais
Com vendas - - - -
Gerais e administrativas (167.005) (58.183) (169.138) (108.388)
Honorários dos administradores (297) (170) (297) (170)
Resultado financeiro (181.897) (26.494) (186.121) (29.733)
Equivalência patrimonial (8.122) (49.133) (2.793) (1.644)
Outras receitas e despesas operacionais 126 13.886 23 14.323
3
Prejuízo antes do imposto de renda
Prejuízo antes do imposto de rendaPrejuízo antes do imposto de renda
Prejuízo antes do imposto de renda
e da contribuição social
e da contribuição sociale da contribuição social
e da contribuição social (482.566) (185.444) (482.634) (185.815)
Imposto de renda e contribuição social - - - -
(Prejuízo) / Lucro antes das participações
(Prejuízo) / Lucro antes das participações (Prejuízo) / Lucro antes das participações
(Prejuízo) / Lucro antes das participações (482.566) (185.444) (482.634) (185.815)
Participação de minoritários - - 68 371
(Prejuízo)/Lucro do exercício
(Prejuízo)/Lucro do exercício(Prejuízo)/Lucro do exercício
(Prejuízo)/Lucro do exercício (482.566) (185.444) (482.566) (185.444)
Prejuízo por lote de mil ações em circulação - R$ (0,36) (0,24) (0,36) (0,24)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
CONTROLADORA
CONTROLADORACONTROLADORA
CONTROLADORA CONSOLIDADO
CONSOLIDADOCONSOLIDADO
CONSOLIDADO
QUADRO 3QUADRO 3QUADRO 3QUADRO 3
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PASSIVO A DESCOBERTODEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PASSIVO A DESCOBERTODEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PASSIVO A DESCOBERTODEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PASSIVO A DESCOBERTO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais )(Em milhares de reais )(Em milhares de reais )(Em milhares de reais )
ReservaReservaReservaReserva Outros Outros Outros Outros Adiantamento paraAdiantamento paraAdiantamento paraAdiantamento para
CapitalCapitalCapitalCapital IncentivosIncentivosIncentivosIncentivos especial -especial -especial -especial - Preju ízosPreju ízosPreju ízosPreju ízos ResultadosResultadosResultadosResultados futuro aumento de futuro aumento de futuro aumento de futuro aumento de Ações emAções emAções emAções em
Descr içãoDescr içãoDescr içãoDescr ição socialsocialsocialsocial DoaçãoDoaçãoDoaçãoDoação fiscaisfiscaisfiscaisfiscais Lei nº 8.200Lei nº 8.200Lei nº 8.200Lei nº 8.200 acumuladosacumuladosacumuladosacumulados AbrangentesAbrangentesAbrangentesAbrangentes CapitalCapitalCapitalCapital tesourar iatesourar iatesourar iatesourar ia Total do PLTotal do PLTotal do PLTotal do PL
Saldos em 31 de dezembro de 2014Saldos em 31 de dezembro de 2014Saldos em 31 de dezembro de 2014Saldos em 31 de dezembro de 2014 208.714 6 14.821 4.925 (1.435.066) 100.372 - (224) (1.106.452)
A justes de Exerc íc ios Anter ioresAjustes de Exerc íc ios Anter ioresAjustes de Exerc íc ios Anter ioresAjustes de Exerc íc ios Anter iores - - - - - - - -
Saldos em 01 de janeiro de 2015Saldos em 01 de janeiro de 2015Saldos em 01 de janeiro de 2015Saldos em 01 de janeiro de 2015 208.714 - 6 - 14.821 - 4.925 - (1.435.066) - 100.372 - - - (224) - (1.106.452)
Prejuízo do Exercício - - - - (482.566) - - - (482.566)
Realização do custo atribuido imobilizado - - - - 10.221 (10.221) - - - -
Adiantamento para futuro aumento de capital - - - - - - - - - -
Aumento de Capital - - - - - - - - - -
Ajustes de Exercício Anteriores - - - - - - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2015Saldos em 31 de dezembro de 2015Saldos em 31 de dezembro de 2015Saldos em 31 de dezembro de 2015 208.714 6 14.821 4.925 (1.907.411) 90.151 - (224) (1.589.018)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Reservas de capitalReservas de capitalReservas de capitalReservas de capital
QUADRO 4QUADRO 4QUADRO 4QUADRO 4
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA
OS EXERCÍCIOS FINDOS EM E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014OS EXERCÍCIOS FINDOS EM E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014OS EXERCÍCIOS FINDOS EM E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014OS EXERCÍCIOS FINDOS EM E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)
31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014 31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014
Atividades operacionais
Atividades operacionaisAtividades operacionais
Atividades operacionais
Prejuízo do exercício (482.566)
(482.566)(482.566)
(482.566)
(185.444)
(185.444)(185.444)
(185.444)
(482.566)
(482.566)(482.566)
(482.566)
(185.444)
(185.444)(185.444)
(185.444)
Participações minoritárias (68) (371)
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercícioAjustes para reconciliar o prejuízo do exercício
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício
ao caixa consumido pelas atividades operacionais
ao caixa consumido pelas atividades operacionaisao caixa consumido pelas atividades operacionais
ao caixa consumido pelas atividades operacionais
Equivalência patrimonial 8.122 49.133 - -
Depreciações e amortizações 19.884 16.828 19.891 16.850
Reversão de despesas de exercícios anteriores (ajuste operaç descont) - -
Provisão para crédito de liq duvidosa - -
Provisão para perdas no ativo circulante - - - -
Provisão para contingências (457) 237.085 (460) 255.830
(455.017)
(455.017)(455.017)
(455.017)
117.602
117.602117.602
117.602
(463.203)
(463.203)(463.203)
(463.203)
86.865
86.86586.865
86.865
(Aumento) redução no ativo circulante
(Aumento) redução no ativo circulante(Aumento) redução no ativo circulante
(Aumento) redução no ativo circulante
Contas a receber - circulante e não circulante
circulante e não circulantecirculante e não circulante
circulante e não circulante (43.085) (9.555) (34.860) (18.351)
Estoques (9.091) (9.840) (8.115) 16.778
Tributos a recuperar - circulante e não circulante
circulante e não circulantecirculante e não circulante
circulante e não circulante (1.385) (2.879) (1.447) (1.585)
Adiantamento a fornecedores (2.036) 4.886 225 7.324
Créditos diversos (27.108) (32.698) (27.108) (32.698)
Depósitos judiciais (248) (915) (257) (914)
Outros ativos circulantes (65) (39) (523) (38)
AFAC 0 - 961 -
(83.018)
(83.018)(83.018)
(83.018)
(51.040)
(51.040)(51.040)
(51.040)
(71.124)
(71.124)(71.124)
(71.124)
(29.484)
(29.484)(29.484)
(29.484)
Aumento (redução) no passivo circulante
Aumento (redução) no passivo circulanteAumento (redução) no passivo circulante
Aumento (redução) no passivo circulante
Empréstimos e financiamentos - circulante e não circulante
circulante e não circulantecirculante e não circulante
circulante e não circulante 1.229 932 3.665 3.292
Fornecedores (38.060) 36.788 (45.155) 43.513
Obrigações Trabalhistas e Sociais 446 249 1.123 1.157
Obrigações Tributárias - circulante e não circulante
circulante e não circulantecirculante e não circulante
circulante e não circulante 530.846 (106.224) 530.528 (105.550)
Adiantamento de clientes - circulante e não circulante
circulante e não circulantecirculante e não circulante
circulante e não circulante 38.857 (191) 39.055 (165)
Outras contas a pagar 4.722 1.914 4.475 1.594
Aumento de Capital Social - - - 114.133
Adiantamento para futuro aumento de Capital - - - (114.133)
538.040
538.040538.040
538.040
(66.532)
(66.532)(66.532)
(66.532)
533.691
533.691533.691
533.691
(56.159)
(56.159)(56.159)
(56.159)
Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais
Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais
Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais 5
55
5
30
3030
30
(636)
(636)(636)
(636)
1.222
1.2221.222
1.222
Atividades de investimentos
Atividades de investimentosAtividades de investimentos
Atividades de investimentos
Aquisição/baixa de ativo imobilizado (5) (31) (8) 137
Aquisição/Baixa de Intangível - - -
Aquisição de investimentos em outras sociedades - - - -
Caixa Líquido consumido pelas atividades de investimentos
Caixa Líquido consumido pelas atividades de investimentos Caixa Líquido consumido pelas atividades de investimentos
Caixa Líquido consumido pelas atividades de investimentos (5)
(5)(5)
(5)
(31)
(31)(31)
(31)
(8)
(8)(8)
(8)
137
137137
137
Atividades de financiamento
Atividades de financiamentoAtividades de financiamento
Atividades de financiamento
Aquisição de empréstimos - - -
Caixa Líquido consumido pelas atividades de financiamento
Caixa Líquido consumido pelas atividades de financiamento Caixa Líquido consumido pelas atividades de financiamento
Caixa Líquido consumido pelas atividades de financiamento -
--
-
-
--
-
-
--
-
-
--
-
Aumento no caixa e equivalentes de caixa durante o exercício
Aumento no caixa e equivalentes de caixa durante o exercícioAumento no caixa e equivalentes de caixa durante o exercício
Aumento no caixa e equivalentes de caixa durante o exercício 0
00
0
(1)
(1)(1)
(1)
(644)
(644)(644)
(644)
1.359
1.3591.359
1.359
Representado por:
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1 3 1.370 11
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1 2 726 1.370
Aumento no caixa e equivalente de caixa durante o exercício
Aumento no caixa e equivalente de caixa durante o exercícioAumento no caixa e equivalente de caixa durante o exercício
Aumento no caixa e equivalente de caixa durante o exercício 0
00
0
(1)
(1)(1)
(1)
(644)
(644)(644)
(644)
1.359
1.3591.359
1.359
-
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
CONSOLIDADO
CONSOLIDADOCONSOLIDADO
CONSOLIDADOCONTROLADORA
CONTROLADORACONTROLADORA
CONTROLADORA
QUADRO 5
QUADRO 5QUADRO 5
QUADRO 5
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOSREFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OSDEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)(Em milhares de reais)
(Em milhares de reais)
31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014 31/12/2015
31/12/201531/12/2015
31/12/2015 31/12/2014
31/12/201431/12/2014
31/12/2014
Receitas
ReceitasReceitas
Receitas
Receita bruta de vendas e serviços 1.382.033 452.160 1.382.600 465.204
1.382.033
1.382.0331.382.033
1.382.033
452.160
452.160452.160
452.160
1.382.600
1.382.6001.382.600
1.382.600
465.204
465.204465.204
465.204
Insumos adquiridos de terceiros
Insumos adquiridos de terceirosInsumos adquiridos de terceiros
Insumos adquiridos de terceiros
Custos das mercadorias, produtos e serviços vendidos (834.939) (292.106) (834.435) (298.377)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (117.211) (30.593) (119.300) (31.134)
Perda/recuperação de valores de ativo (2.526) 5.533 (3.780) 5.006
(954.676)
(954.676)(954.676)
(954.676)
(317.166)
(317.166)(317.166)
(317.166)
(957.515)
(957.515)(957.515)
(957.515)
(324.505)
(324.505)(324.505)
(324.505)
Valor adicionado bruto
Valor adicionado brutoValor adicionado bruto
Valor adicionado bruto 427.357
427.357427.357
427.357
134.994
134.994134.994
134.994
425.085
425.085425.085
425.085
140.699
140.699140.699
140.699
Retenções
RetençõesRetenções
Retenções
Depreciações e amortizações (17.568) (16.828) (17.576) (16.850)
Outras Provisões (reversão) (2.317) (1.029) (2.359) (50.220)
(19.885)
(19.885)(19.885)
(19.885)
(17.857)
(17.857)(17.857)
(17.857)
(19.935)
(19.935)(19.935)
(19.935)
(67.070)
(67.070)(67.070)
(67.070)
Valor adicionado líquido produzido pela Sociedade
Valor adicionado líquido produzido pela SociedadeValor adicionado líquido produzido pela Sociedade
Valor adicionado líquido produzido pela Sociedade 407.472
407.472407.472
407.472
117.137
117.137117.137
117.137
405.150
405.150405.150
405.150
73.629
73.62973.629
73.629
Valor adicionado recebido em transferência
Valor adicionado recebido em transferênciaValor adicionado recebido em transferência
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial (8.122) (49.133) (2.793) (1.644)
Receitas financeiras - inclui variações monetária e cambial 10.844 2.286 10.846 2.299
Outras receitas 2.651 8.351 4.689 9.313
5.373
5.3735.373
5.373
(38.496)
(38.496)(38.496)
(38.496)
12.742
12.74212.742
12.742
9.968
9.9689.968
9.968
Valor adicionado a distribuir
Valor adicionado a distribuirValor adicionado a distribuir
Valor adicionado a distribuir 412.845 78.641 417.892 83.597
Distribuição do valor adicionado
Distribuição do valor adicionadoDistribuição do valor adicionado
Distribuição do valor adicionado
Pessoal
PessoalPessoal
Pessoal
Remuneração direta 8.591 4.220 8.831 4.378
Benefícios 2.215 513 2.289 569
FGTS 835 297 859 310
Outros 98 647 98 684
11.739
11.73911.739
11.739
5.677
5.6775.677
5.677
12.077
12.07712.077
12.077
5.941
5.9415.941
5.941
Impostos, taxas e contribuições
Impostos, taxas e contribuiçõesImpostos, taxas e contribuições
Impostos, taxas e contribuições
Federal 198.362 43.953 198.427 43.996
Estadual 490.001 184.790 490.299 186.416
Municipal 26.558 26.289 26.766 26.406
714.921
714.921714.921
714.921
255.032
255.032255.032
255.032
715.492
715.492715.492
715.492
256.818
256.818256.818
256.818
Remuneração de capitais de terceiros
Remuneração de capitais de terceirosRemuneração de capitais de terceiros
Remuneração de capitais de terceiros
Juros e variações cambiais 1.453 3.314 5.641 6.426
Variação Cambial Devedora 27.634 - 27.634 -
Descontos Concedidos 139.511 - 139.511 -
Aluguéis 108 41 118 52
Despesas Bancárias 45 21 53 175
168.751
168.751168.751
168.751
3.376
3.3763.376
3.376
172.957
172.957172.957
172.957
6.653
6.6536.653
6.653
Remuneração de capitais próprios
Remuneração de capitais própriosRemuneração de capitais próprios
Remuneração de capitais próprios
Prejuízo (482.566) (185.444) (482.634) (185.815)
(482.566)
(482.566)(482.566)
(482.566)
(185.444)
(185.444)(185.444)
(185.444)
(482.634)
(482.634)(482.634)
(482.634)
(185.815)
(185.815)(185.815)
(185.815)
Valor adicionado total distribuido
Valor adicionado total distribuidoValor adicionado total distribuido
Valor adicionado total distribuido 412.845 78.641 417.892 83.597
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Consolidado
ConsolidadoConsolidado
ConsolidadoControladora
ControladoraControladora
Controladora
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Refinaria de Petróleos de Manguinhos – “Em recuperação judicial” é uma
Sociedade de capital aberto, que tem por objetos sociais: (i) exploração, no Estado do
Rio de Janeiro, de uma refinaria de petróleos e de outras indústrias conexas ou
independentes, desde que não obstadas por ato do Governo Federal; (ii) importação de
petróleos crus, venda de derivados de petróleos no País e sua exportação, quando
autorizada; (iii) prestação de serviços relacionados com a atividade de refino; e (iv)
armazém geral. Mudanças no contexto atual dos negócios.
O impacto da “desapropriação” e consequentemente com pedido de “Recuperação
judicial”, levaram a mudanças no contexto dos negócios da Companhia, inclusão de
armazém geral, e uma revisão das perspectivas futuras e, consequentemente, redução
do ritmo de seus investimentos que vinham ocorrendo na Companhia desde 2011.
A capacidade de a Companhia investir seus recursos disponíveis ficou limitada em função
da redução das receitas operacionais que eram esperadas no futuro devido a
desapropriação, aumento dos preços do petróleo e desvalorização do Real, que faz com
que a necessidade de caixa para cumprir suas dívidas em moeda nacional e estrangeira
no curto prazo aumente. Por diversas razões, incluindo o ambiente político e econômico
atual do Brasil, a Refinaria de Petróleos de Manguinhos – “Em recuperação
judicial” não tem conseguido obter outras fontes de financiamento disponíveis e, de
qualquer forma, seriam insuficientes para corresponder às suas necessidades de
investimento.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PADRONIZADAS
As demonstrações contábeis incluem:
Demonstrações contábeis consolidadas
� As demonstrações contábeis consolidadas estão sendo apresentadas de acordo com os
padrões internacionais de demonstrações contábeis (IFRS) emitidos pelo
International Accounting Standards Board - IASB e também de acordo com
práticas contábeis adotadas no Brasil.
Demonstrações contábeis individuais
� As demonstrações contábeis individuais estão sendo apresentadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei
das Sociedades por Ações, e incorporam as mudanças introduzidas por intermédio das
Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos pronunciamentos, interpretações
e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por
resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e por normas da Comissão de
Valores Mobiliários - CVM.
� Os pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC estão convergentes às
normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. Dessa forma, as
demonstrações contábeis individuais não apresentam diferenças em relação às
consolidadas em IFRS.
As demonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo histórico como base de
valor, exceto para os ativos financeiros disponíveis para venda, ativos e passivos
financeiros mensurados ao justo valor e determinadas classes de ativos e passivos
circulantes e não circulantes, conforme apresentado na nota explicativa de políticas
contábeis.
O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 04 de março de
2016, autorizou a divulgação destas demonstrações contábeis.
2.1. Demonstração do valor adicionado
As demonstrações do valor adicionado - DVA apresentam informações relativas à riqueza
criada pela Companhia e a forma como tais riquezas foram distribuídas. Essas
demonstrações foram preparadas de acordo com o CPC 09 - Demonstração do Valor
Adicionado, aprovado pela Deliberação CVM 557/08 e para fins de IFRS são apresentadas
como informação adicional.
2.2. Moeda funcional
A moeda funcional da REFINARIA DE PETRÓLEO DE MANGUINHOS S.A, - e “Em
Recuperação judicial” e de suas controladas no Brasil é o real. 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis apresentadas a seguir foram aplicadas na preparação das
informações anuais da controladora e consolidadas. Essas práticas vêm sendo aplicadas
de maneira consistente em todos os exercícios apresentados. 3.1 Princípios de consolidação
O processo de consolidação das contas patrimoniais, do resultado e do fluxo de caixa
corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e
despesas e suas correspondentes mutações ou variações, segundo a sua natureza,
complementada pelas seguintes eliminações:
• Das participações da controladora no capital, reservas e resultados acumulados
das sociedades controladas;
• Dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e passivo mantidos
entre as sociedades, cujos balanços foram consolidados;
(a) Controladas
Controladas são todas as Sociedades nas quais a Companhia tem o poder de determinar
as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhadas de uma participação
de mais do que a metade dos diretos a voto (capital votante).
As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que ocorre a
transferência de controle acionário.
Em 31 de dezembro de 2015 de 2014 as demonstrações contábeis consolidadas
compreendem as informações contábeis da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. –
e “Em Recuperação Judicial” e das controladas:
Empresas
Participação no capital
Manguinhos Distribuidora S.A. – Em Recuperação Judicial. 99,04%
Manguinhos Química S.A. – Em Recuperação Judicial. (*) 100,00%
Gasdiesel Distrib. de Petróleo Ltda. – Em Recuperação Judicial. 1,00% (*) Empresa com atividade operacional paralisada. 3.2 Reconhecimento da receita
As receitas com vendas representam o valor justo recebido ou a receber pela venda de
produtos ou serviços no curso normal das atividades da Companhia e é apurada em
conformidade com o regime contábil de competência. A receita é apresentada líquida dos
descontos incidentes sobre esta, sendo que os impostos sobre vendas são reconhecidos
quando as vendas são reconhecidas e contabilizadas e os descontos sobre venda quando
conhecidos.
(a) Venda de Produtos
As receitas de vendas de produtos são reconhecidas: (i) quando o valor das
vendas é mensurável de forma confiável; (ii) que os benefícios econômicos serão
recebidos pela Companhia e (iii) os riscos e benefícios foram integralmente
transferidos ao comprador.
3.3. Caixa e equivalentes de caixa
Contemplam numerários em caixa, saldos em bancos e investimentos de liquidez
imediata, com prazos de vencimentos originais de até três meses e com risco
insignificante de mudança de valor. Esses valores estão demonstrados ao custo acrescido
das remunerações contratadas e reconhecidas proporcionalmente até a data das
demonstrações.
3.4. Contas a Receber
As contas a receber correspondem aos valores a receber de clientes pelas vendas de
produtos e serviços no decurso normal das atividades da Companhia. As contas a receber
são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subseqüentemente, mensuradas pelo
custo amortizado com base no método de taxa de juros efetiva menos a provisão para
impairment, se necessária.
A provisão para perdas com créditos (impairment) é fundamentada em análise dos
créditos pela administração, que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidos
em cada operação, e é constituída em montante considerado suficiente para cobrir as
prováveis perdas na realização das contas a receber.
3.5. Estoques
Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização e o
custo médio de produção ou preço médio de aquisição. O custo é determinado pelo
método de avaliação dos estoques “custo médio ponderado”. As provisões para perda de
estoque de baixa rotatividade ou obsoletos, ou aquelas constituídas para ajustar ao valor
de mercado, são contabilizadas quando consideradas necessárias pela administração. 3.6. Outros ativos circulantes e não circulantes
Os tributos a recuperar encontram-se demonstrados pelos respectivos valores de
recuperação e estão compostos substancialmente por: PIS, COFINS, Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, CIDE, imposto de renda e outros impostos
a recuperar.
As despesas antecipadas representam principalmente despesas com seguros inerentes às
operações da Companhia. 3.7. Imobilizado i. Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção,
deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável
(impairment) acumuladas, quando aplicável.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas
como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre
os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos
em outras receitas/ despesas operacionais no resultado. ii. Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios
futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de
manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. iii. Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício
baseado na vida útil fiscal de cada componente.
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão
disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.
3.8. Fornecedores
São obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no
curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o
pagamento for devido até o final do exercício subsequente (ou no ciclo operacional
normal dos negócios, ainda que mais longos). Caso contrário, e quando aplicável essas
obrigações são apresentadas como passivo não circulante.
Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas
pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são
normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 3.9. Empréstimos e Financiamentos
Empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos inicialmente pelo valor justo,
líquido dos custos de transações. Em seguida, os empréstimos tomados são
apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais
ao período incorrido ("pro rata temporis"). Estão demonstrados pelos valores de
contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização
monetária.
Empréstimos e financiamentos são classificados no passivo circulante exceto, quando
aplicável, pelas parcelas que podem incondicionalmente ser liquidadas após o término do
exercício seguinte à data de encerramento do balanço das informações anuais. 3.10. Provisões para contingências
As provisões para contingências tributárias, trabalhistas e outras são constituídas com
base na expectativa de perda provável nas respectivas ações em andamento,
manifestada pelos consultores jurídicos externos da Companhia. 3.11. Outros passivos circulantes e não circulante
Outros passivos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente,
mensurado pelo custo amortizado com base no método de taxa de juros efetiva.
3.12. Provisão para recuperação dos ativos de vida longa
Ativos sujeitos à depreciação ou amortização têm sua recuperação testada sempre que
há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos de perda
ocorridos após reconhecimento inicial dos ativos e desde que aquele evento (ou eventos)
tenha um impacto, estimável com confiabilidade, nos fluxos de caixa futuros do ativo. Os
ativos sujeitos à depreciação ou à amortização têm seu valor de recuperação revisado
pela administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que
seus valores contábeis não poderão ser recuperados.
Os ativos são agrupados e avaliados segundo possível recuperação com base nos fluxos
futuros de caixa projetados descontados durante a vida remanescente estimada dos
ativos, conforme o surgimento de novos acontecimentos ou circunstâncias. Nesse caso,
as perdas são reconhecidas com base no montante pelo qual o valor contábil excede o
valor provável de recuperação de um ativo de vida longa. O valor provável de
recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor de venda
estimado dos ativos menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso,
determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da
unidade geradora de caixa. 4. ESTIMATIVAS CONTÁBEIS CRÍTICAS
Estimativas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para
demonstrar a condição financeira e os resultados quanto (b) requerem julgamentos mais
difíceis, subjetivos e complexos por parte da administração, frequentemente como
resultado da necessidade de fazer estimativas que tem impacto sobre questões
inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que
afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda
mais subjetivos e complexos.
As seguintes estimativas, derivadas de experiência histórica e de vários outros fatores
que a administração julga como razoáveis e relevantes, sob certas circunstâncias, foram
classificadas como sendo as de maior complexidade quando da preparação dessas
informações anuais: 4.1. Provisões para perdas com créditos (Impairment)
Essa provisão é fundamentada em análise dos créditos pela administração, que leva em
consideração o histórico e os riscos envolvidos em cada operação, e é constituída em
montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização das contas
a receber. 4.2. Vida útil dos ativos de longa vida
A depreciação ou amortização dos ativos de longa vida considera melhor estimativa da
administração sobre a utilização dos ativos ao longo de suas operações. Mudanças no
cenário econômico podem requerer a revisão dessas estimativas de vida útil. 5. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO
Uma das principais responsabilidades da administração da Companhia é o
gerenciamento, dentro de uma política global, das exposições aos riscos de crédito e de
liquidez. Nesse contexto, a Companhia mantém operações financeiras, cujos riscos são
administrados por meio de estratégias e sistemas de controles de limites de exposição
aos mesmos. 5.1 Riscos de crédito
A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de
crédito que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios.
A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como
o acompanhamento dos prazos de financiamentos de vendas e limites individuais de
posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de
inadimplência em suas contas a receber. A Companhia não possui concentração de risco
de crédito de clientes e o rating de crédito é revisto regularmente. 6. CONTAS A RECEBER.
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Contas a Receber – Mercado Interno 44.542 10.838 47.389 21.862
Contas a Receber – Controladas (nota 11) 16.239 16.239 - -
Duplicatas Descontadas - - (98) (120)
60.781 27.077 47.291 21.742(-) Perdas em créditos de liquidação duvidosa - - - -
Contas a Receber - Mercado Interno (1.454) (1.282) (3.750) (3.390)
Contas a Receber - Controladas (16.239) (16.239) - -
(17.693) (17.521) (3.750) (3.390)
Circulante 43.088 9.556 43.541 18.352
6.1. Movimentação das perdas em créditos de liquidação duvidosa Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Saldo inicial (17.521) (16.530) (3.390) (2.051)
Adições (1.454) (991) (1.702) (1.339)
Reversões 1.282 - 1.342 -
Circulante (17.693) (17.521) (3.750) (3.390)
A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída para créditos de difícil
realização e de acordo com avaliação da Administração da Companhia é suficiente para
cobertura de eventuais perdas.
6.2. Contas a receber por idade de vencimento
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
A vencer 37.298 - 37.621 120
Vencidos até 30 dias 5.790 - 5.950 8.727
Vencidos de 31 a 60 dias - 553 68 622
Vencidos de 61 a 90 dias - 9.003 - 9.003
Vencidos acima de 91 dias 17.693 17.521 3.750 3.390
Circulante 60.781 27.077 47.389 21.862
7. ESTOQUES
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Matéria-prima 7.094 159 7.094 691
Estoque próprio em poder de terceiros (i) 1.295 12.185 1.287 12.185
Produtos acabados 3.736 2.857 12.607 12.124
Almoxarifado de manutenção 1 - 1 40
Remessa para Industrialização 12.166 - 12.166 -
Circulante 24.292 15.201 33.155 25.040
(i) Referem-se aos estoques de matéria prima armazenados em depósitos de terceiros.
Existem estoques de terceiros em poder da Companhia, cujo montante consolidado em
31 de dezembro de 2015 e de 2014 é de R$ 22.357 mil e R$ 104.738 mil,
respectivamente.
8. TRIBUTOS A RECUPERAR
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
ICMS a Recuperar 3.604 - 3.633 25
CIDE a Recuperar 1.165 - 1.165 -
PIS s/ Insumos (a) - 604 1.707 2.300
Cofins s/ Insumos (a) - 2.783 7.855 10.591
Outros 3 - 3 -
Circulante 4.772 3.387 14.363 12.916
(a) Refere-se, basicamente a créditos na aquisição de Álcool Anidro e Álcool Hidratado.
9. OUTROS ATIVOS CIRCULANTES
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Outros valores a receber (i) 44.010 38.777 44.010 38.777
Títulos a receber - Precatório 23.436 1.561 23.436 1.561
Circulante 67.446 40.338 67.446 40.338
(i) Refere-se à administração do fluxo de caixa das operações referentes a contas a pagar e
a receber e ao gerenciamento de saídas e entradas de recursos no caixa da Refinaria de
Petróleo de Manguinhos S.A. – “Em Recuperação Judicial” e suas controladas.
10. ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
World Fuel Services (i) - - 2.559 2.559
AML Logistica S.A. 3.287 - 3.287 -
Cia Ultragaz S.A - 273 - 273
Jambo Consultoria e Intermediação 316 - 316 -
Task Sistemas de Computação 145 145 145 145
FAGB Transportes Ltda. - 84 16 100
AZ Solutio Comercio Internacional 1.164 435 1.164 435
Transstar Transportes Logística Ltda - 56 - 56
Santini Transportes Ltda - 1.178 - 1.178
SL Alves de Oliveira Mecanica ltda-ME 120 - 120 -
APM Transportes Ltda. - 280 - 280
Usina Santa Fé - - 89 -
Bona Fide Construtora Imp. & Exportação - 336 - 336
Outros 576 1.180 895 1.509 (-) Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa
(305) (700) (2.990) (3.343)
Circulante 5.303 3.267 5.601 3.529
(i) Refere-se a adiantamento para aquisição de álcool anidro, ao qual vem sendo discutido judicialmente.
10.1 MOVIMENTAÇÃO DAS PERDAS EM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Saldo inicial (700) (879) (3.343) (879)
Adições (305) (700) (347) (3.343)
Reversões 700 879 700 879
Circulante (305) (700) (2.990) (3.343)
11. TRANSAÇÕES E SALDOS COM PARTES RELACIONADAS As transações efetuadas com partes relacionadas decorrem de compras e prestação de serviços, bem como fornecimento de derivados de petróleo efetuados em condições semelhantes em termo de preços e prazos de liquidação e transferência de créditos.
CONTROLADORA
Contas a Receber Empréstimos Receita
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Sociedades incluídas na consolidação Manguinhos Distribuidora S.A. 15.992 15.992 41.558 41.558 - - Manguinhos Química S.A. 247 247 - - - -
Total de controladas 16.239 16.239 41.558 41.558 - -
CONTROLADORA CONSOLIDADO
Estoque
Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital - AFAC
Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital - AFAC
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Sociedades incluídas na consolidação Manguinhos Distribuidora S.A. 309 40 7.002 7.002 - - Manguinhos Química S.A. - - - - - - Gasdiesel Distribuidora de Petróleo - - - - 6.177 7.138
Total de controladas 309 40 7.002 7.002 6.177 7.138
As empresas FERA LUBRIFICANTES LTDA, YIELD FINANCIAL SERVICES S/A e MARTINEZ, ANDRADE e CESNIK ADVOGADOS ASSOCIADOS, são consideradas parte relacionadas nos Termos da Deliberação 642/2010 ainda que não façam parte do mesmo grupo econômico da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A. – “Em Recuperação Judicial” e de suas subsidiárias.
12. INVESTIMENTOS As participações diretas da Companhia estão demonstradas abaixo:
CONTROLADORA
Capital Passivo a Resultado do % de Equivalência 31.12.2015 31.12.2014
Empresas Controladas Social Descoberto Exercício Participação Patrimonial Valor do Investimento
Manguinhos Distribuidora S.A. – Em Recuperação Judicial
120.548 (125.206) (7.077) 99,04% (7.008) (123.998) (116.990)
Manguinhos Química S.A. – Em Recuperação Judicial
5.749 (14.650) (1.086) 100,00% (1.086) (14.649) (13.563)
Gasdiesel Distrib. de Petróleo Ltda. – Em Recuperação Judicial
4.500 (21.917) (2.793) 1,00% (28) (28) -
130.797 (161.773) (10.956) - (8.122) (138.675) (130.553)
13. IMOBILIZADO (CONTROLADORA E CONSOLIDADO) Compõem com segue:
CUSTO DE AQUISIÇÃO - CONTROLADORA
Terrenos
Imóveis
Instalações
Máquinas
Equipamento
Equipamento Armazenamento Transferência
Móveis
Veículo
Equipamento Informática
Benfeitoria
Total
Obras em
Andamento
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2014 95.181 27.092 129.421 18.208 25.714 5.859 288 10.042 29.428 341.233 52 341.285
(+) Adições - - 6 31 8 13 58 (52) 6
Saldos em 31 de dezembro de 2015 95.181 27.092 129.427 18.239 25.714 5.867 288 10.055 29.428 341.291 - 341.291
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - CONTROLADORA
Terrenos
Imóveis
Instalações
Máquinas
Equipamento
Equipamento Armazenamento Transferência
Móveis
Veículo
Equipamento Informática
Benfeitoria
Total
Obras em
Andamento
Total Vida útil dos ativos
imobilizados 10 a 30
anos 10 a 30 anos 6 a 8 anos 6 a 8 anos 2 a 6 anos 5 anos 1 a 3 anos
Saldos em 31 de dezembro de 2014 - (19.389) (88.346) (9.911) (17.203) (5.563) (261) (10.015) (1.893) (152.581) - (152.581)
(+) Adições - (1.148) (11.676) (1.756) (2.078) (120) (27) (26) (3.053) (19.884) - (19.884)
Saldos em 31 de dezembro de 2015 - (20.537) (100.022) (11.667) (19.281) (5.683) (288) (10.041) (4.946) (172.465) - (172.465)
IMOBILIZADO LÍQUIDO - CONTROLADORA
Terrenos
Imóveis
Instalações
Máquinas
Equipamento
Equipamento Armazenamento
Transferência
Móveis
Veículo
Equipamento Informática
Benfeitoria
Total
Obras em
Andamento
Total Saldos em 31 de dezembro de 2014 95.181 7.702 41.075 8.298 8.511 297 27 28 27.534 188.653 52 188.705
Saldos em 31 de dezembro de 2015 95.181 6.556 29.405 6.572 6.432 184 - 14 24.482 168.826 - 168.826
CUSTO DE AQUISIÇÃO - CONSOLIDADO
Terrenos
Imóveis
Instalações
Máquinas Equipamento
Equipamento Armazenamento
Transferência
Móveis
Veículo
Equipamento Informática
Benfeitoria
Total
Obras em Andamento
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2014 103.035 28.238 130.927 19.344 26.266 6.458 377 10.463 30.562 355.670 52 355.722
(+) Adições - - 6 33 - 8 - 13 - 60 (52) 8
Saldos em 31 de dezembro de 2015 103.035 28.238 130.933 19.377 26.266 6.466 377 10.476 30.562 355.730 - 355.730
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - CONSOLIDADO
Terrenos
Imóveis
Instalações
Máquinas
Equipamento
Equipamento Armazenamento
Transferência
Móveis e Utensílio
Veículos
Equipamento Informática
Benfeitoria
Total
Obras em
Andamento
Total Vida útil dos ativos
imobilizados 10 a 30
anos 10 a 30 anos 6 a 8 anos 6 a 8 anos 2 a 6 anos 5 anos 1 a 3 anos
Saldos em 31 de dezembro de 2014 - (20.533) (89.773) (11.040) (17.755) (6.162) (351) (10.435) (3.023) (159.072) - (159.072)
(- ) Exclusões - (1.148) (11.678) (1.759) (2.079) (120) (26) (27) (3.054) (19.891) - (19.891)
Saldos em 31 de dezembro de 2015 - (21.681) (101.451) (12.799) (19.834) (6.282) (377) (10.462) (6.077) (178.963) - (178.963)
IMOBILIZADO LÍQUIDO - CONSOLIDADO
Terrenos
Imóveis
Instalações
Máquinas
Equipamento
Equipamento Armazenamento
Transferência
Móveis e Utensílio
Veículos
Equipamento Informática
Benfeitoria
Total
Obras em
Andamento
Total Saldos em 31 de dezembro de 2014 103.035 7.705 41.154 8.304 8.511 296 26 28 27.539 196.598 52 196.650 Saldos em 31 de dezembro de 2015 103.035 6.557 29.482 6.578 6.432 184 0 14 24.485 176.767 - 176.767
Bens dados em garantia
A Controlada Manguinhos Distribuidora ofereceu como garantia a renegociação e
assunção do empréstimo da Refinaria de Petróleos de Manguinhos junto ao Banco
Industrial e Comercial S.A. – BICBANCO, Terreno situado na Avenida Monroe
no município de Duque de Caxias, Estado do RJ, com 15.329 m2 e construção de
uma base de distribuição de petróleo.
14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Empréstimos e Financiamentos Bancários (nota 14.1)
3.177 1.948 24.746 21.079
Contrato de Mútuo (a) - - 1.567 1.567
Circulante 3.177 1.948 26.313 22.646
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Empréstimos e Financiamentos Bancários (nota 14.1)
6.691 6.691 19.706 19.706
Empréstimos Intercompany (nota 11) 41.558 41.558 - -
Não Circulante 48.249 48.249 19.706 19.706
14.1. COMPOSIÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Agro Brasil e Precatórios Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não padronizados (“Fundo Agro”) (i)
3.177 1.936 3.177 1.936
Banco Banrisul - - 6.257 5.248
Banco Melrose Sofisa - - 4.755 4.176
Banco BVA - - 2.064 1.852
BIC Banco - - 2.610 2.319
Banco Credimix - - 1.565 1.263
Banco Intermedium - - 1.626 1.626
Banco Daycoval - - 1.047 991
Banco Cédula - - 826 826
Banco Safra - - 614 614
Banco Opinião - - 196 196
Outros - 12 9 32
Circulante 3.177 1.948 24.746 21.079
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Agro Brasil e Precatórios Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não padronizados (“Fundo Agro”) (i)
6.691 6.691 6.691 6.691
Banco Banrisul - - 6.730 6.730
Banco Melrose Sofisa - - 2.830 2.830
Banco BVA - - 1.380 1.380
BIC Banco - - 626 626
Banco Credimix - - 1.097 1.097
Banco Daycoval - - 352 352
Outros - - - -
Não Circulante 6.691 6.691 19.706 19.706
(i) Em 03 de novembro de 2011 o Banco KDB do Brasil S.A. ('Banco KDB") transferiu
eletronicamente a cédula de crédito ao Agro Brasil e Precatórios Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não padronizados ('Fundo Agro"), por meio do sistema de negociações da CETIP S.A. - PIERCADOS ORGANIZADOS.
15. IMPOSTOS E TAXAS A RECOLHER
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Estadual
ICMS ST a Recolher 388.998 132.938 397.345 141.298
ICMS a Recolher 294.669 117.351 296.344 119.039
683.667 250.289 693.689 260.337
Federal
CIDE a Recolher 28.415 2.218 28.415 2.218
PIS e COFINS a Recolher 54.316 2.837 55.112 3.662
Contribuições Sociais a Recolher 4.193 4.443 4.459 4.782
Impostos e Contribuições Retidos na Fonte 1.926 1.841 2.375 2.252
REFIS Federal (a) 14.202 14.202 14.301 14.594
Imposto de Renda e CSLL a Recolher 26.302 21.037 26.434 21.169
Parcelamento ANP (b) 600 407 719 409
Outros 36 156 49 204
129.990 47.141 131.864 49.290
Municipal
ISS 247 246 266 290
247 246 266 290
Circulante 813.904 297.676 825.819 309.917
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Parcelamentos – ANP (b) 1.807 - 2.150 -
Refis Federal (a) 29.388 29.389 29.551 30.629
Impostos Diferidos (c ) 46.461 51.803 51.249 56.513
Atualização Monetária 20.452 - 20.452 -
Outros Parcelamentos - 2.297 682 2.316
Não Circulante 98.108 83.489 104.084 89.458
A Companhia desde a publicação do Decreto do Governador do Estado do Rio de Janeiro
passou a enfrentar dificuldades operacionais, quanto ao não cumprimento de algumas
obrigações que levaram a solicitar recuperação judicial. Nesse sentido a Administração da
Companhia através de seus assessores jurídicos no intuito de resguardar os direitos dos
acionistas, vem trabalhando na reversão dos fatos acima e também na reparação das
perdas / prejuízos ocasionados. Através do processo - Ação Indenizatória nº
0420150- 07.2015.8.19.0001 – 2ª Vara de Fazenda Pública e Processo de anulação do
decreto de desapropriação no STF nº ACO 2162/SP.
(a) Programa de recuperação Fiscal - Parcelamento Especial (Lei nº11.
941/2009)
O Parcelamento Especial instituído pela Lei nº 11.941/2009 (REFIS 4) é um regime
especial de regularização dos débitos de qualquer natureza junto à Secretaria da Receita
Federal do Brasil e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, através de pagamentos
de parcelas mensais, em até 180 prestações.
Visando migrar os parcelamentos existentes anteriormente de débitos fiscais e
previdenciários federais, inclusive os inscritos na dívida ativa da União, a Companhia
protocolou pedido de adesão a este Novo Parcelamento em 30 de novembro de 2009
junto aos órgãos acima mencionados, que proporcionou o benefício da Lei em reduzir
multas e juros com a compensação de prejuízos fiscais (IRPJ) e bases negativas de
contribuição social, apuradas e permitidas na forma da lei. Outras Informações
Segundo o inciso I do art. 11. da Lei nº 11.941/2009, a homologação da opção pelo Novo
Parcelamento independe de apresentação de garantia ou arrolamento de bens, mantidas
aquelas decorrentes de débitos transferidos de outras modalidades de parcelamento ou
de execução fiscal. No caso da Refinaria de Petróleos Manguinhos S.A, não existem
garantias prestadas ou bens arrolados.
(b) Parcelamento ANP
Parcelamentos celebrados no exercício de 2015 em 60 parcelas, através dos
Processos Administrativos 486100045040561 e 486100204050118 e auto de
infração 114.110.2012.33.39.4613.
(c) Impostos Diferidos
Refere-se ao imposto de renda e contribuição social apurado pela Companhia no
custo atribuído (valorização) dos bens do ativo imobilizado, cuja realização está
relacionada com apuração da depreciação. 16. FORNECEDORES
Controladora Consolidado Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
FORNECEDORES – RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Rodopetro Distribuidora de Petróleo Ltda.(ii) - - 4.587 7.093
Terminal Químico de Aratu S.A. - EQUIMAR(ii) 1.894 1.894 1.894 1.894
Gastroservice Refeições Ltda. (ii) 280 280 280 280
EQUIPEMAR Engenharia e Serviços (ii) 709 709 709 709
Land Terraplanagem Ltda(ii) 20 20 20 20
Metalacre Ind. Com Lacres Ltda(ii) 17 17 17 17
Outros 629 - 1.966 3.758
Subtotal 3.549 2.920 9.473 13.771
FORNECEDORES
Cooperativa Transportadora - 174 - 174
Transportes Rodoviários de Cargas MJL 71 - 71 -
AML Logística 2.083 2.794 2.126 2.799
Granel Químico 434 1.046 434 1.046
Adonai Química S.A. 210 - 210
Trindade Reis Advogados - 47 - 47
Carrollton Oil (i) 7.634 31.248 7.634 31.248
Komport Comercial Importadora S.A. - 10.373 - 10.373
Mac Nicol,Rocha,Zanella Negociações - 47 - 47
C.I.S Comercio e Transportes - 46 - 46
Outros 860 706 1.647 4.252
Subtotal 11.292 46.481 12.122 50.032 Total 14.841 49.401 21.595 63.803
(i) Representado pela compra de matéria prima, cuja liquidação ocorreu em
janeiro de 2016 na sua totalidade, com utilização dos recursos mantidos em 31 de dezembro de 2015 na administradora de recursos.
(ii) Fornecedores incluídos do pedido de recuperação judicial.
17. ADIANTAMENTO DE CLIENTES
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Rodopetro Distribuidora (i) 2 4 252 5
Posto de Gasolina Nova Primavera - - 26 26
Fera Lubrificantes Ltda. (i) 39.049 76 39.049 83
Outros 2 116 18 176
Circulante 39.053 196 39.345 290
(i) Adiantamento para compra de Gasolina A
18. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS
Controladora
Contingências Depósito Judicial
Compensações
Líquido
Descrição 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2014
Contingências Trabalhistas 7.030 (540) - 6.490 6.490
Contingências Cíveis 49.340 - - 49.340 49.341
Contingências Fiscais 716.524 (4.266) - 712.258 712.715
Precatório (i) 566.154 - (566.154) - -
Não Circulante 1.339.048 (4.806) (566.154) 768.088 768.546
Consolidado
Contingências Depósito
Judicial
Compensações
Líquido
Descrição 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2014
Contingências Trabalhistas 10.461 (545) - 9.916 9.916
Contingências Cíveis 63.675 - - 63.675 79.916
Contingências Fiscais 811.574 (6.439) - 805.135 805.593
Precatório (i) 612.096 - (611.796) 300 300
Não Circulante 1.497.806 (6.984) (611.796) 879.026 895.725
(i) A Companhia e suas controladas utilizaram precatórios durante os exercícios de
2007 a 2015 para compensação das obrigações fiscais - estaduais. Entretanto no intuito
de preservar seu patrimônio diante de uma eventual execução fiscal(1), passou a
controlar em contas contábeis os direitos e obrigações já utilizados até sua
homologação por parte das autoridades fiscais.
(1) Eventual execução fiscal será garantida e satisfeita com os precatórios, possibilidade esta reconhecida pelos Tribunais, conforme se verifica através da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o qual reconhece que o precatório vencido e não pago pelo Estado exeqüente equivale a dinheiro (Resp 365.095/ES, Resp 546247/DF e Embargos de divergência em Recurso Especial nº 852.425/RS).
O Grupo Manguinhos é parte envolvida em ações em andamento no âmbito do
judiciário, principalmente na esfera tributária, que se encontra em vários estágios de
julgamento. A Administração da Sociedade, de acordo com a Deliberação CVM no
489/05, adota procedimento de classificar as causas impetradas contra a Companhia
em função do risco de perda, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, da
seguinte forma:
� Para causas cujo desfecho negativo para a Sociedade seja considerado como
provável, são constituídas provisões;
� Para as causas cujo desfecho negativo para a Sociedade seja considerado como
possível, as informações correspondentes são divulgadas em Notas Explicativas,
e
� Para as causas cujo desfecho negativo para a Companhia seja considerado como
remoto, somente são divulgadas em Notas Explicativas as informações, que, a
critério da Administração, sejam julgadas de relevância para o pleno
entendimento das demonstrações contábeis.
Portanto para fazer face eventuais perdas, são constituídas provisões para
contingências, apresentadas acima líquidas de depósitos judiciais e julgadas pela
Administração da Companhia e suas controladas, e por seus consultores jurídicos,
como suficientes para cobrir eventuais perdas em processos judiciais de qualquer
natureza e tiveram, neste exercício, a seguinte evolução:
Controladora
Descrição Tributárias Cíveis Trabalhistas Saldos em 31 de dezembro de 2014 716.981 49.341 7.030 (+) Adições - - -
(-) Reversões - (1) -
(+/-) Transferência - - -
(-) Baixas por pagamento (458) - -
Saldos em 31 de dezembro de 2015 716.524 49.340 7.030
Consolidado
Descrição Tributárias Cíveis Trabalhistas Saldos em 31 de dezembro de 2014 812.032 79.916 10.461 (+) Adições 1.326 - -
(-) Reversões (1.326) - -
(+/-) Transferência - (16.241) -
(-) Baixas por pagamento (458) - -
Saldos em 31 de dezembro de 2015 811.574 63.675 10.461
Reclamações Trabalhistas (Controladora)
No geral, as principais questões envolvidas nas ações trabalhistas individuais em
andamento contra a Companhia referem-se a indenizações por acidente de trabalho
e doenças ocupacionais, além de discussões que envolvem principalmente horas
extras e equiparações. Em 31 de dezembro de 2015 existem diversas ações
judiciais trabalhistas em andamento. O valor total envolvido nas ações trabalhistas
em andamento é de aproximadamente R$ 11.888 mil. Do valor total da
contingência na esfera judicial, estima a Administração da Sociedade que (i) R$
7.030 mil refere-se à chance provável de perda e (II) R$ 4.858 mil refere-se à
chance possível e remota de perda. Processos Cíveis (Controladora)
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia era ré de ações de natureza cível, cujo
valor em andamento é de R$ 67.444 mil. Do total da contingência, estima a
Administração da Sociedade que (i) R$ 49.340 mil, refere-se à chance de perda
provável e (ii) R$ 18.104 mil refere-se à chance possível e remota de perda. Processos Fiscais (Controladora)
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia figurava como ré em ações de natureza
tributária administrativa e judicial, cujo valor em andamento é de R$ 2.019.162
mil. Do valor total da contingência fiscal, (i) R$ 716.524 mil refere-se à chance
provável de perda, em diversas ações; (ii) R$ 191.525 mil refere-se à chance
possível de perda em diversas ações e (iii) R$ 1.111.113 mil refere-se a
contingências avaliadas em perdas remotas.
19. PASSIVO A DESCOBERTO (CONTROLADORA)
19.1 Capital social realizado
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresenta capital subscrito e
integralizado no valor de R$ 208.713 mil (cento e quarenta e oito milhões,
oitocentos e setenta e três mil), equivalente a 1.353.832.578 (Um bilhão, trezentos
e cinquenta e três milhões, oitocentos e trinta e dois mil, quinhentos e setenta e
oito) ações ordinárias sem valor nominal.
� Em 29 de janeiro de 2016, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária
para aprovar e deliberar sobre o grupamento de ações, 20 (vinte) ações
ordinárias para 1(uma) ação, passando a quantidade 1.353.832.578 (Um
bilhão, trezentos e cinquenta e três milhões, oitocentos e trinta e dois mil,
quinhentos e setenta e oito) de ações para 67.691.629 (Sessenta e sete
milhões, seiscentos e noventa e um mil, seiscentos e vinte e nove) ações
ordinárias sem valor nominal.
19.2 Reserva de capital
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 o montante de R$ 19.752 mil refere-se a
incentivos fiscais de R$ 14.821 mil, Reserva especial – Lei nº 8.200/91 de R$ 4.925
mil e doações de R$ 6 mil. 19.3 Ações em tesouraria
Em 2015 a Companhia realizou a conversão de ações preferenciais para ordinárias,
conforme compromisso assumido em 07 de novembro de 2012 na Assembléia
Geral. Nesse sentido as ações em tesouraria passaram somente para ordinárias
num total de 132.888, pelo preço correspondente ao valor patrimonial de 31 de
março de 2003 (R$ 1,685 por ação), cujo montante foi de R$ 224 mil, devidamente
autorizado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 14 de abril de
2003. Em decorrência da baixa liquidez, essas ações podem não apresentar valor
de mercado. A aquisição visa à possível permanência em tesouraria ou seu
cancelamento.
20. RESULTADO BRUTO
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Receita Bruta de Venda
Gasolina A 1.389.771 452.244 1.389.771 452.244
Gasolina C - - - 6.753
Álcool Hidratado - - 818 6.317
Serviços de Industrialização 2.318 1.448 2.318 1.448
1.392.089 453.692 1.392.907 466.762 Deduções
(-) Impostos incidentes de vendas (673.526) (225.410) (673.784) (227.035) (-) Descontos Com. e Devoluções de vendas
(8.995) (1.526) (8.995) (1.553)
Receita líquida de vendas (709.569) 226.756 710.127 238.174
(-) Custo dos Produtos Vendidos (834.939) (292.106) (834.435) (298.377)
Resultado Bruto (125.370) (65.350) (124.308) (60.203)
21. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS.
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Recursos Humanos (14.530) (7.708) (14.989) (8.038)
Serviços Prestados Pessoa Jurídica (21.1) (35.184) (11.858) (36.024) (12.071)
Materiais de Consumo (1.778) (682) (1.792) (684)
Consumo de Utilidades (i) (1.899) (1.072) (2.025) (1.205)
Depreciação e Amortização (nota 13) (19.884) (16.828) (19.890) (16.857)
Fretes e Carretos (75.964) (16.196) (76.011) (16.353)
Impostos e Taxas (21.3) (13.833) (2.923) (13.983) (3.039)
Provisões Diversas (21.2) (223) (1.029) (514) (50.220)
Outras Despesas (4.008) (56) (4.207) (91)
(167.303) (58.352) (169.435) (108.558)
(i) Representado pelas despesas com Energia Elétrica e Água;
21.1. SERVIÇOS PRESTADOS PESSOA JURIDICA
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Serviços de Armazenagem (16.859) (5.694) (16.859) (5.694) Serv.de Consultoria | Informática e Auditoria
(4.273)
(3.751) (4.381) (3.767)
Serviços Técnicos (2.399) - (2.399) -
Serviços de Manutenção e Consertos (252) - (252) -
Honorários Advocatícios (9.069) (1.375) (9.728) (1.465)
Outros (2.332) (1.038) (2.405) (1.145)
(35.184) (11.858) (36.024) (12.071)
21.2. PROVISÕES DIVERSAS
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Provisão para Contingência - (217) - (18.621)
Provisão para Perdas em Investimentos - - - -
Provisão para Devedores Duvidosos (223) (812) (514) (31.599)
(223) (1.029) (514) (50.220)
21.3. IMPOSTOS E TAXAS
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
IPTU (295) (277) (383) (352)
Impostos e taxas diversas (2.161) (567) (2.218) (600)
Taxa AFRMM (9.796) (1.946) (9.796) (1.946)
Taxa Siscomex (35) (22) (35) (22)
Multas e Taxas c/ Importação (1.347) (102) (1.347) (102)
Outros (199) (9) (204) (17)
(13.833) (2.923) (13.983) (3.039)
22. RESULTADO FINANCEIRO
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Receitas financeiras
Descontos recebidos 6.088 136 6.090 139
Variações cambiais ativas 4.756 2.136 4.756 2.136
Juros ativos - 14 - 25 10.844 2.286 10.846 2.300
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Despesas financeiras
Despesas bancárias (46) (22) (50) (136)
Variações monetárias passivas (ii) (24.098) (25.445) (24.128) (25.446)
Variações cambiais passivas (27.635) (1.836) (27.635) (1.836)
Juros passivos (i) (1.453) (1.477) (5.641) (4.577)
Descontos condicionais (iii) (139.508) - (139.508) -
Outros (1) - (5) (38)
(192.741) (28.780) (196.967) (32.033)
Resultado financeiro líquido (181.897) (26.494) (186.121) (29.733)
(i) Refere-se a juros dos empréstimos e fornecedores.
(ii) Refere-se exclusivamente atualização das obrigações fiscais em atraso.
(iii) Refere-se a desconto condicionado ao pagamento na data de vencimento, em
decorrência da política de preços adotada sobre a venda da gasolina, sendo que seu preço de realização foi efetivado semelhante ao da Petrobrás.
23. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Outras Receitas Operacionais
Receitas com Precatório - 6.895 - 6.895
Reversão de dívida (i) 9 6.803 1.104 6.803
Outros 2.642 1.457 3.585 3.808
2.651 15.155 4.689 17.506
Controladora Consolidado Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Outras Despesas Operacionais
Diversos (282) - (922) (1.597)
Perda de Estoque (ii) (2.243) (1.270) (3.744) (1.586) (2.525) (1.270) (4.666) (3.183) 126 13.885 23 14.323
(i) Em 31 de dezembro de 2014, refere-se, basicamente, a reversão do saldo a
pagar da empresa Cattalini Terminais Marítimos Ltda., conforme decisão judicial;
(ii) Refere-se a provisão para perdas do Almoxarifado e pela perda de produto conforme mencionado nas DI’s de importação entre o volume manifestado e descarregado.
24. HONORÁRIOS DA DIRETORIA Controladora Consolidado
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Honorários da Diretoria 297 170 297 170
297 170 297 170
De acordo com a lei das Sociedades por Ações e com o Estatuto Social da
Companhia, é de responsabilidade da Assembléia Geral fixar a remuneração global
anual dos administradores.
25. COMPROMISSO AMBIENTAL (a) Licença de Operação
Em 28 de julho de 2011 a “Comissão Estadual de Controle Ambiental –
CECA”, no uso de suas atribuições concede licença de operação com validade até
28 de julho de 2016, para realizar a transferência de hidrocarbonetos através de
oleoduto que interliga a REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS S.A. à
Baia de Guanabara. (b) Licença de Operação e Recuperação
Em 12 de agosto de 2011 a “Comissão Estadual de Controle Ambiental –
CECA”, no uso de suas atribuições concede licença de operação com validade até
12 de agosto de 2016, para realizar as atividades de tratamento de Nafta,
fabricação de gasolina, solventes especiais, GLP, querosene, diesel, Óleo
Combustível, oriundos da condensação de petróleo e nafta e recuperação ambiental
da área impactada com passivo decorrente da contaminação do solo e águas
subterrâneas.
26. CERTIFICAÇÕES (a) Certificação NBR ISO 14001
Em 06 de Outubro de 2011 a REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS
S.A. foi auditada pela Bureau Veritas Certification- Brasil e o seu Sistema de Gestão
Ambiental foi recomendado para a certificação de acordo com os requisitos da NBR
ISO 14001:2004, abrangendo o seguinte escopo: “Refino de Petróleo,
comercialização de gasolina A, solventes especiais e outros combustíveis,
estocagem de granéis líquidos e recebimento de petróleo e seus derivados por
duto, via terminal marítimo”.
27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
VISÃO GERAL
A Companhia possui exposição para o risco de crédito resultante de instrumentos
financeiros.
RISCOS DE CRÉDITO
Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas decorrentes de um
cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha
destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente
proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros,
conforme apresentado abaixo:
Exposição a riscos de crédito
O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A
exposição máxima do risco de crédito na data das Informações Trimestrais foi:
Controladora Valor contábil
Consolidado Valor contábil
Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014
Caixa e equivalentes de caixa 1 2 726 1.370
Contas a receber de clientes 43.088 9.556 43.541 18.352 43.089 9.558 44.267 19.722
Contas a receber
A exposição da Companhia a risco de crédito é influenciada principalmente pelas
características individuais de cada cliente. No monitoramento do risco de crédito, os
clientes são agrupados de acordo com suas características de crédito.
A exposição máxima ao risco de crédito para contas a receber na data do relatório
foi de R$ 43.088 e R$ 43.541 controladora e consolidado, respectivamente, (R$
9.556 e R$ 18.352 controladora e consolidado, respectivamente, 31 de dezembro
de 2014), representada por clientes privados.
Perdas por redução no valor recuperável
A Companhia acredita que os montantes que não sofreram perda por redução no
valor recuperável e que estão vencidos ainda são cobráveis, com base em histórico
de comportamento de pagamento e em análises extensivas dos níveis de crédito de
clientes subjacentes, quando disponível. Caixa e equivalentes de caixa
A Companhia detinha caixa e equivalentes de caixa de R$ 1 em 31 de dezembro de
2015 (R$ 2 em 31 de dezembro de 2014), os quais representam sua máxima
exposição de crédito sobre aqueles ativos.
• Valor de mercado de instrumentos financeiros
Os saldos contábeis de disponibilidades (caixa e bancos), contas a receber de
clientes e passivos circulantes e não circulantes correspondem ao valor de mercado
em razão de o vencimento ocorrer em data próxima a do balanço.
• Outros tipos de instrumentos financeiros
A Companhia não mantém instrumentos financeiros não registrados contabilmente
em 31 de dezembro de 2015, tampouco, realizou operação com derivativos
financeiros no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. 28 EVENTOS SUBSEQUENTES
Não é de nosso conhecimento qualquer evento, subsequente à data do
encerramento do exercício até a presente data, que possa afetar a posição
patrimonial e financeira, bem como o resultado do período, impedindo a
continuidade normal das atividades da Companhia.
* * *
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações
Financeiras
Pareceres e Declarações/Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Servimo-nos da presente para, em atenção ao disposto no Art.25, inciso VI da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, declarar que, na qualidade de diretores da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A.,revisamos, discutimos e concordamos com as informações contidas das demonstrações financeiras da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A Controladora e Consolidado, referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Permanecemos à inteira disposição para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Jorge Luiz Cruz Monteiro Presidente
Paulo Henrique Oliveira de Menezes Diretor de Relações com Investidores
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
Pareceres e Declarações/Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
Servimo-nos da presente para, em atenção ao disposto no Art.25, inciso VI da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, declarar que, na qualidade de diretores da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A., revisamos, discutimos e concordamos com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes (KSI BRASIL AUDITORES INDEPENDENTES) relativo às demonstrações financeiras da Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A Controladora e Consolidado, referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014. Permanecemos à inteira disposição para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Jorge Luiz Cruz Monteiro Presidente
Paulo Henrique Oliveira de Menezes Diretor de Relações com Investidores
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas
Submetemos à apreciação de Vossas Senhorias o Relatório de Administração sobre
os negócios e os principais fatos do exercício encerrado em 31 de dezembro de
2015, bem como as demonstrações financeiras e o Parecer dos Auditores
Independentes relativos ao referido exercício, na forma da Legislação Societária,
Instruções da CVM e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A
Companhia também disponibiliza uma versão detalhada das Demonstrações
Financeiras e seu relatório de resultados em seu site de RI:
www.refinariademanguinhos.com/investidores.
O ano foi marcado por mudanças no cenário político e econômico do Brasil, pela
volatilidade na cotação do dólar e aumento da inflação, além da queda do preço do
petróleo. A desaceleração da atividade industrial reduziu a demanda por derivados.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), no ano, foram comercializados
130,2 bilhões de litros de combustíveis, volume 2,0% inferior que no ano anterior,
reflexo de uma menor movimentação da economia brasileira. Esse impacto foi visto
muito nitidamente nos volumes de Diesel, cujo consumo no ano foi 57,2 bilhões de
litros, 4,7% inferior ao ano anterior.
Já os volumes de ciclo Otto (composto pela soma das vendas de gasolina com as de
etanol) cresceram 2,9%, reflexo do constante crescimento da frota brasileira de
veículos leves, ainda que em ritmo muito menos acelerado, e do maior volume
vendido de etanol, uma vez que os preços estiveram mais competitivos dentro da
paridade de 70% conhecida. De acordo com dados da Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), no ano de 2015 mais de 2,1
milhões de veículos leves foram vendidos no país, 24,0% menos que em 2014, dos
quais 92,3% são flex, -0,3 pontos percentuais menos representativos que o ano
anterior. O volume vendido de gasolina foi de 41,1 bilhões de litros, 7,3% menor
que 2014. Já o volume vendido de etanol foi 7,5% superior, atingindo 12,9
bilhões de litros no ano de 2015. Apesar desse quadro desafiador, a Companhia
continuou seu trajeto de crescimento, sendo um importante indicador dessa
retomada de atividade, o aumento do quadro de funcionários em 110%
comparando a posição em 31 de dezembro de 2015 versus 31 de dezembro de
2014.
Informamos que ao longo do exercício de 2015 a Companhia fez as seguintes
publicações de Fatos Relevantes, conforme pode se depreender de consulta da
página de Protocolo IPE mantida junto ao sítio eletrônico da Comissão de Valores
Mobiliários – CVM:
• Em 01 de julho de 2015 a Companhia, informou que recebeu
correspondência da acionista controladora MANGUINHOS
PARTICIPAÇÕES S/A solicitando providências administrativas e jurídicas
necessárias para que o prazo de subscrição do aporte de capital seja
prorrogado por 60 (sessenta) dias. Assim, fixam-se novas datas para
cumprimento do procedimento de subscrição do aporte de capital, bem
como das sobras de subscrição, da seguinte forma, mantidas as
periodicidades anteriormente definidas:
1 - 31 de agosto (segunda-feira) - último dia de negociação do direito de
subscrição - RPMG1;
2 - 08 de setembro (terça-feira) - fim do direito de preferência;
3 - 14 de setembro (segunda-feira) - resultado da apuração do subscrito e
divulgação do rateio das sobras;
4 - 15 de setembro (terça-feira) - início do prazo de subscrição das sobras,
sem negociação de direito de subscrição de sobras;
5 - 21 de setembro (segunda-feira)- fim do prazo de subscrição das sobras.
• Em 09 de junho de 2015 a Companhia, informou que sua acionista
controladora MANGUINHOS PARTICIPAÇÕES S/A, voluntariamente e
com base na Instrução CVM nº 358/2002, em negociações realizadas no
pregão da BM&BOVESPA S.A, entre os dias 21 de maio e 08 de junho de
2015, adquiriu, 2.021.400 (dois milhões, vinte e um mil e quatrocentos)
ações ordinárias, representativas de 0,14% das ações dessa espécie e do
capital social da Companhia.
Ressalte-se que o aumento da participação nas ações tem o exclusivo
objetivo de investimento e de consolidação de sua posição acionária, não
havendo qualquer interesse em alterar a composição do controle, uma vez
que já é Controladora, ou a estrutura administrativa da Companhia.
Comunica, ainda, que a MANGUINHOS PARTICIPAÇÕES S/A:
(i) Não detêm bônus de subscrição, direitos de subscrição de ações,
opções de compra e debêndutes conversíveis em emissão da
Companhia;
(ii) Não é parte de qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do
direito de voto ou compra e venda de valores mobiliários de emissão
da Companhia;
(iii) Manterá sua estratégia de aquisições para o aumento de sua
participação.
Sendo esses, e apenas esses, os comunicados ao mercado realizado sob a categoria
de Fato Relevante no período compreendido entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de
dezembro de 2015.
JORGE LUIZ CRUZ MONTEIRO PRESIDENTE