Redação: Rua Sílvio Alves Balbino, nº 431 - Distrito Industrial II...

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 | Máxima: 31 ºC Mínima: 19 ºC Máxima: 31 ºC Mínima: 20 ºC Atmosfera Previsão do tempo (Jales) Sol com algumas nuvens. Não chove. Edição de hoje Primeiro Caderno Opinião ------------------------- A2 Artigos ------------------------- A3 Local ---------------------- A4, A11 Política -------------------------- A5 Local --------------------- A6 e A7 Política -------------- A8, A9, A10 Geral --------------------------- A12 Comunidade ----------------- A13 Classificados ------- A14 e A15 Social B1 a B8 Televisão Notícias da TV --- C1 a C8 32 páginas JALES, DOMINGO, 08 R$ 2,00 Ano XXIII - Edição Nº 1160 DE MAIO DE 2011 Redação: Rua Sílvio Alves Balbino, nº 431 - Distrito Industrial II - Jales - SP - E.mail: [email protected] - Fones (17) 3621-3377 / 3621-6883 SOCIAL PÁGINA B1 TV Luiza Brunet está negociando com a Band e deverá ser uma das apresentadoras da nova atração vespertina da emissora. Lembran- do que uma das últimas aparições da ex-modelo foi uma participa- ção especial em“Ti-Ti-Ti” , vivendo ela mesma. Página C3 Sol com algumas nuvens. Não chove. Paulo Reis ARUCA ARUCA ARUCA ARUCA ARUCA A especula- ção vai às altu- ras quando se tenta entender porque se ar- rasta há mais de treze anos o processo no qual o prefeito Pa- rini (PT) e outros seis réus são acusados do uso de notas fis- cais “frias” ... PÁGINA A2 A lei define o empregado do- méstico como aquele que presta serviços de natu- reza contínua e de finalidade não lucrativa na residência da pessoa ou à família. Entenda os direitos e deveres de todos estes trabalhadores. PÁGINA A3 Pedro Manoel CALLADO MORAES CALLADO MORAES CALLADO MORAES CALLADO MORAES CALLADO MORAES NOTAS FRIAS Parini esconde bens para fraudar execução de sentença, acusa MP A acusação embasa novo pedido de indisponibilidade dos bens de Humberto Parini (PT), informa Paulo Reis Aruca.O MP também pede a anulação de operação que transferiu imóveis de propriedade do pre- feito e de sua mulher Rosângela Maria Alves de Souza Parini para os filhos Humberto Parini Juni- or e Maria Gabriela Alves Parini. A promotoria tenta reverter parte da decisão da juíza Rena- ta Longo Vilalba Serrano Nu- nes, da 4ª Vara de Jales, que no dia 8 de abril indeferiu requeri- mento de cassação, perda de função pública e indisponibili- dade dos bens, mas deferiu a penhora on-line e o pagamen- to da multa civil, recalculada agora para R$ 308 mil. PÁGINA A8 E A9 O prefeito Humberto Parini é acusado de fraude e dilapidação de patrimônio Um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município quer re- duzir o número de vereadores em Jales, de dez para nove. A proposta é do presidente da Casa, Claudir Aranda da Silva (PDT) e precisa de outras três assinaturas para ter seguimen- to. Segundo o autor, os verea- Câmara discute redução do número de vereadores Um caminhoneiro de 59 anos, morador do Jardim Pa- raíso, pode ter morrido em decorrência da leishmaniose. Ele estava internado no Hos- Homem morre com suspeita de leishmaniose no “Paraíso” pital de Base de São José do Rio Preto e morreu na madrugada da sexta-feira, dia 29, com os sintomas típicos da doença. A confirmação do caso, contudo, ainda dependia dos exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz no líquido reco- lhido da medula do paciente. PÁGINA A11 dores Luiz Henrique Viotto, Ma- cetão (sem partido), Luiz Especi- ato (PT) e Rivelino Rodrigues, Riva (PPS) estavam dispostos a aderir à ideia, portanto, a ex- pectativa é que ela entre na pauta de discussões na sessão ordinária de amanhã, segunda- feira, dia 9. PÁGINA A7 Fonte de praça é perigo para frequentadores PÁGINA A13 Câmara aprova criaçãodecargos para a Saúde PÁGINA A10 Prefeitura contrata empresa recém-criada para auditoria PÁGINA A5

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |

Máxima: 31 ºCMínima: 19 ºC

Máxima: 31 ºCMínima: 20 ºC

Atmosfera

Previsão do tempo (Jales)

Sol com algumas nuvens.Não chove.

Edição de hoje

Primeiro CadernoOpinião ------------------------- A2Artigos ------------------------- A3Local ---------------------- A4, A11Política -------------------------- A5Local --------------------- A6 e A7Política -------------- A8, A9, A10Geral --------------------------- A12Comunidade ----------------- A13Classificados ------- A14 e A15

SocialB1 a B8

TelevisãoNotícias da TV --- C1 a C8

32 páginas

JALES, DOMINGO, 08 R$ 2,00Ano XXIII - Edição Nº 1160 DE MAIO DE 2011

Redação: Rua Sílvio Alves Balbino, nº 431 - Distrito Industrial II - Jales - SP - E.mail: [email protected] - Fones (17) 3621-3377 / 3621-6883

SOCIAL

PÁGINA B1

TV

Luiza Brunet está negociandocom a Band e deverá ser uma dasapresentadoras da nova atraçãovespertina da emissora. Lembran-do que uma das últimas apariçõesda ex-modelo foi uma participa-ção especial em “Ti-Ti-Ti”, vivendoela mesma. Página C3

Sol com algumas nuvens.Não chove.

Paulo ReisARUCAARUCAARUCAARUCAARUCA

A especula-ção vai às altu-ras quando setenta entenderporque se ar-rasta há mais de treze anos oprocesso no qual o prefeito Pa-rini (PT) e outros seis réus sãoacusados do uso de notas fis-cais “frias”... PÁGINA A2

A lei define oempregado do-méstico comoaquele que prestaserviços de natu-reza contínua e de finalidadenão lucrativa na residência dapessoa ou à família. Entenda osdireitos e deveres de todos estestrabalhadores. PÁGINA A3

Pedro ManoelCALLADO MORAESCALLADO MORAESCALLADO MORAESCALLADO MORAESCALLADO MORAES

NOTAS FRIAS Parini esconde benspara fraudar execuçãode sentença, acusa MP

A acusação embasa novopedido de indisponibilidadedos bens de Humberto Parini(PT), informa Paulo Reis Aruca. OMP também pede a anulaçãode operação que transferiuimóveis de propriedade do pre-feito e de sua mulher RosângelaMaria Alves de Souza Parini paraos filhos Humberto Parini Juni-or e Maria Gabriela Alves Parini.

A promotoria tenta reverterparte da decisão da juíza Rena-ta Longo Vilalba Serrano Nu-nes, da 4ª Vara de Jales, que nodia 8 de abril indeferiu requeri-mento de cassação, perda defunção pública e indisponibili-dade dos bens, mas deferiu apenhora on-line e o pagamen-to da multa civil, recalculadaagora para R$ 308 mil.

PÁGINA A8 E A9

O prefeito Humberto Parini éacusado de fraude edilapidação de patrimônio

Um projeto de emenda à LeiOrgânica do Município quer re-duzir o número de vereadoresem Jales, de dez para nove. Aproposta é do presidente daCasa, Claudir Aranda da Silva(PDT) e precisa de outras trêsassinaturas para ter seguimen-to. Segundo o autor, os verea-

Câmara discute redução do número de vereadores

Um caminhoneiro de 59anos, morador do Jardim Pa-raíso, pode ter morrido emdecorrência da leishmaniose.Ele estava internado no Hos-

Homem morre com suspeitade leishmaniose no “Paraíso”

pital de Base de São José do RioPreto e morreu na madrugadada sexta-feira, dia 29, com ossintomas típicos da doença.

A confirmação do caso,

contudo, ainda dependia dosexames feitos pelo InstitutoAdolfo Lutz no líquido reco-lhido da medula do paciente.

PÁGINA A11

dores Luiz Henrique Viotto, Ma-cetão (sem partido), Luiz Especi-ato (PT) e Rivelino Rodrigues,Riva (PPS) estavam dispostos aaderir à ideia, portanto, a ex-pectativa é que ela entre napauta de discussões na sessãoordinária de amanhã, segunda-feira, dia 9. PÁGINA A7

Fonte de praçaé perigo para

frequentadores PÁGINA A13

Câmara aprovacriação de cargos

para a Saúde PÁGINA A10

Prefeitura contrata empresarecém-criada para auditoria

PÁGINA A5

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |

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Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

Sócio da Adjori-SP e Abrajori

ELÁSTICOA especulação vai às alturas quando se tenta entender

porque se arrasta há mais de treze anos o processo noqual o prefeito Humberto Parini (PT) e outros seis réus sãoacusados do uso de notas fiscais “frias” para esquentar ascontas da Facip 97.

INFLUÊNCIA?Nos bastidores já se ouviu de tudo. Que a amizade do

prefeito com o ex-presidente Lula – fator que não vingouem recursos federais para a cidade – ajudava o alcaidejalesense a se livrar das sanções a que está suscetível porconta da condenação em 1ª e 2ª instâncias.

CUIDADOParticularmente, este cronista nunca acreditou que isso

pudesse acontecer na mais alta corte do país e, o que maisseria utópico, na mesa de um ministro do porte de Joa-quim Barbosa. Crença cabível era a de que o sistema quepreza pelo zelo em não condenar inocente, às vezes, pagao preço de não punir culpados.

REINCIDENTETanta demora em julgar e finalizar um caso de improbi-

dade administrativa possibilitou a permanência de um cida-dão no Poder para comandar pela segunda vez uma cida-de, a nossa Jales, com uma espécie de licença para reincidir– vide os vários processos tramitando nos tribunais.

CAINDONos últimos dias, com o assunto novamente em pauta

e com ofício da Justiça de Jales ao STF e ao citado minis-tro, a demora voltou a ser debatida. O jornal levantou,então, que essa morosidade tende a ser extinta.

ILAÇÕES?Os bastidores são pródigos em revelar gestos e ações

inconfessáveis, como no caso em tela. Muitos são os co-mentários de que o processo em que o réu principal é oprefeito petista tem sofrido influências políticas contra oseu necessário salutar andamento.

INFLUÊNCIAE já faz muito tempo que essas conjecturas são conta-

das aos cantos. Não só por adversários ávidos pelo fimdo processo e a conseguinte cassação do prefeito, mastambém por interlocutores próximos que se gabam de“poder” emperrar o caso e evitar o fatídico fim.

INFLUÊNCIA IConsta, por exemplo, que assessores próximos teriam

presenciado telefonema de um influente personagem daCasa Civil no governo Lula para subalternos do STF pro-videnciando a morosidade que permite a longa demoraconveniente para os réus.

PROVIDÊNCIAAntes apenas conversa de bastidores, essa fumaça

que indica haver fogo teria chegado ao Ministério Público,que já estuda formas de fazer ir ao ministro Joaquim Bar-bosa a necessidade de apressar a decisão para restabele-cer a credibilidade da mais alta corte.

AGINDOSeriam mostras de que o MP não está, como se suge-

re, passivo diante dessa desconstrução da imagem da Jus-tiça, por meio dos recursos que visam apenas protelação.

AGINDO IReportagem nas páginas centrais desta edição de A

Tribuna mostra que a Promotoria em Jales anseia pelo fe-chamento deste caso e luta para preservar os recursos pa-trimoniais para a reparação dos cofres públicos. Como severá na matéria, se o réu é capaz do ardil que acusa o MP,factíveis são essas ilações de que usa a influência políticapara se safar da condenação.

REFLIT AS“Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo

arbusto que plantei”, Byron.

A2 | OPINIÃO | A TRIBUNA

Paulo ReisARUCAARUCAARUCAARUCAARUCA PONTO DE VISTA

O estilo é a marca principaldo político, a estética de suaação. O senador Roberto Re-quião que o diga. Faz do estilomontaria de batalha. São mui-tos os episódios em que o ex-governador do Paraná aparecedando vazão a um repertóriode manifestações, gestos e ati-tudes que dão realce a um atorcujo desempenho poderia sur-preender o renomado mestreda arte teatral Constantin Sta-nislavski. Pois Requião "vive"intensamente o papel, não ficana mera interpretação. Daí pa-recer autêntico, sem meias pa-lavras, despachado, um cabrada peste. O recente episódioem que tomou o gravador deum repórter que lhe perguntarasobre a aposentadoria vitalíciaocorreu para se defender deuma imprensa "absolutamenteprovocadora e irresponsável",a quem acusa de praticarbullying. O conceito, como serecorda, ganhou ênfase nomeio da discussão provocadapelo assassinato de 12 criançasnuma escola de Realengo, noRio de Janeiro. Trouxe à tona ahistória do assassino Welling-ton Menezes, que, em carta,lembrou os atos de violênciapsicológica a que foi submeti-do quando estudante naqueleestabelecimento.

O tema está na ordem dodia dos educadores, pela gravi-dade que tem assumido nosespaços escolares. Puxá-lo,agora, para a arena política e,mais ainda, pela expressão de

um senador da República é umato que carece fundamentação.A intenção de Requião ao acu-sar a imprensa de praticarbullying seria mero artifíciopara justificar a "perda de paci-ência", caracterizada pelo ges-to de arrancar o gravador dasmãos do repórter (e depois de-volvê-lo sem a gravação), ouele está mesmo convencido deque jornalistas e programas,como os citados CQC e Pâni-co, invadem a esfera pessoal deentrevistados com "doses deprovocação", praticando, porconseguinte, violência psico-lógica? Confunde escopos.Programas humorísticos nãosão eixos centrais da imprensa.Suas funções essenciais são asde informar, interpretar e opi-nar. Entreter é uma função se-cundária. Quando um jornalis-ta perquire um mandatário so-bre patrimônio, proventos, be-nesses, prêmios, viagens,ações, gestos e atitudes, ele ofaz porque tal acervo é de inte-resse daqueles que ele repre-senta. O homem público preci-sa prestar contas de todos osatos que, de forma direta ou in-direta, têm relação com osbens e valores da República.

Pelo que se sabe, a entre-vista com o senador versariasobre sua aposentadoria vitalí-cia, garantida por uma liminarque, posteriormente, foi revo-gada pelo Tribunal de Justiçado Paraná. O tema, portanto,era pertinente, eis que a apo-sentadoria vitalícia, prevista

pela própria Constituição fede-ral, deverá ser objeto de apre-ciação pelo Supremo TribunalFederal. Sob esse prisma, nãose justifica o rompante agres-sivo do ex-governador. Não setratava, pois, de abordagemhumorística, e sim de pautajornalística. Um alto represen-tante congressual não podedeixar de discorrer sobre as-sunto de significação social emuito menos "perder a paciên-cia" com repórteres provocati-vos. Provocar, aliás, é um ver-bo conjugado pela missão in-vestigativa da mídia. Vejamos,agora, a questão sob o ângulodo entretenimento, pois tanto osenador Requião quanto ou-tros políticos e celebridadescarimbam certos programas dehumor como "excrescência,apelativos e constrangedores".O entretenimento, como sesabe, faz parte do menu da co-municação de massa. Levadoao território dos olimpianos -artistas, cantores, políticos,famosos em geral -, incorporacondimentos azeitados comaspectos da vida pessoal. Nãoraro os entrevistados passampor uma bateria de perguntasembaraçadoras, sarcásticas e,convenhamos, insultuosas emcertos casos.

Neste ponto, convém lem-brar que o universo das celebri-dades - incluindo os políticos -cultiva certo gosto pelo dandis-mo, e este estilo afetado caibem no perfil de atores do tea-tro midiático. Não são poucosos que apostam no preceito de

que serão mais festejados eglorificados ao "se fazeremnotar a qualquer preço". Talnoção lhes impõe uma estéticaexuberante (indumentária cho-cante) e uma semântica es-trondeante (estrupícios lingu-ísticos). Celebra-se, assim, umcasamento de conveniências,o que dá "liberdade" a determi-nados programas de TV às tais"provocações" - com derrapa-das pelo terreno da infâmia - econsequentes conflitos entreas partes. Não raro ocorre in-terpenetração dos espaços dosverbos "zoar, gozar, tirar sarro,brincar, ironizar" e dos corre-dores dos verbos "discriminar,humilhar, ofender, agredir, per-seguir, ameaçar".

Quem se sente atingido nahonra pode apelar aos tribu-nais. São inúmeros os casos depessoas que recorrem à Justi-ça para se defenderem de calú-nia, injúria e difamação. Já obullying nas escolas de nossopaís deve ser matéria prioritáriade educadores, governantes epolíticos. A humilhação infligi-da a milhares de crianças en-sombrece nosso amanhã pelaameaça de termos parcela deuma geração atrofiada pela vio-lência física e psicológica.

Por último, seria conveni-ente que os tocadores da ban-da midiática que assedia cele-bridades e políticos usassem arégua do bom senso.

*Jornalista, é professortitular da USP e consultor

político e de comunicação.Twitter: @GaudTorquato

O bullying na política

E´ preciso refazer o con-ceito de desenvolvimento.Tempo atrás a questão era pa-cífica. A proposta se impunhacomo evidente. Tratava-se depromover o desenvolvimento,e ponto. Ninguém questionavaas circunstâncias, nem ascondições requeridas. Nem seduvidava do conceito, que pa-recia unívoco. Sendo desen-volvimento, era bom, neces-sário e inclusive indispensávelpara a sociedade acessar ou-tros valores importantes.

O auge deste consenso emtorno da urgência e da neces-sidade do desenvolvimentopode ser colocado na décadade sessenta, no século passa-do, em plena euforia da re-

Desenvolvimento sustentávelconstrução da Europa após odesastre da segunda guerramundial. Mais precisamente,o ano de 1967, quando PauloVI publicou a famosa encícli-ca sobre “O Desenvolvimentodos povos” a “PopulorumProgressio”. Em latim, a pala-vra “progressio” difere da pa-lavra “progressus”. Esta últi-ma expressa um conceitomais restrito, de “progresso”,de “crescimento”, ao passoque a palavra “progressio” ex-pressa o conceito mais com-plexo, de “desenvolvimento”,de transformação ampla, denovo patamar da sociedade.

Foi nesta encíclica que oPapa resumiu a importânciado desenvolvimento, afir-

D. DemétrioVVVVVALENTINI (*)ALENTINI (*)ALENTINI (*)ALENTINI (*)ALENTINI (*) CARTAS À REDAÇÃO

GaudêncioTTTTTORORORORORQQQQQUUUUUAAAAATTTTTO (*)O (*)O (*)O (*)O (*)

mando que “o desenvolvi-mento é o novo nome dapaz”.

Pois bem, com a crise dopetróleo em 1970, que levouao impasse do endividamentodos “países em desenvolvi-mento”, o conceito começoua ser questionado, e passou aexigir a integração de outrasdimensões, além do merocrescimento ou do simples“progresso”.

O primeiro questionamen-to foi de ordem social. O de-senvolvimento não poderiaagravar as desigualdades jáexistentes. Ele devia ser “in-clusivo”. Todos deveriam par-ticipar do bolo.

Portanto, se questionava adimensão meramente econô-mica do desenvolvimento.Mas se achava que a dimensãosocial era uma concessão, aser feita para evitar tensõesmaiores, que poderiam even-tualmente complicar aindamais o jogo de interesses dasociedade. A dimensão socialainda era vista como um es-torvo, um empecilho, umaconcessão. Ainda não era vis-ta como um fator de garantiae de sustentação do verdadei-ro desenvolvimento.

Depois começou a emer-gir com força a dimensãoecológica. O desenvolvimen-to precisava levar em conta aescassez de recursos, evitar odesperdício, e não compro-meter o equilíbrio ambiental.Aqui também, a preservaçãoambiental vista ainda comoum freio ao desenvolvimen-to, como uma fatalidade a sercontornada. Não como umfator positivo de garantia deautenticidade de um verdadei-

ro desenvolvimento humano,econômico e social.

Estamos finalmente che-gando a um novo conceito dedesenvolvimento, que não sótolera as três dimensões, masas considera como fatorespositivos que se apóiam mutu-amente. Quanto mais umaeconomia é pensada e realiza-da em vista da participação detodos, mais sólida ela se torna.E quanto mais respeita o meioambiente, mais segurança elatem de contar com bases fir-mes de sustentação.

O Brasil deu uma boa de-monstração desta verdade.Foi repartindo o bolo, que elecresceu. E daria para dar ou-tros exemplos. E´ preservan-do as abelhas que elas podemfecundar melhor as flores, egarantir o sucesso das safras.

As três dimensões são dointeresse de todos. A palavra“sustentável” é a que melhorqualifica este conceito novo dedesenvolvimento. Mas a Mi-nistra do Meio Ambiente fla-grou bem o problema. Quemdeve carregar a bandeira dasustentabilidade não é só oMeio Ambiente. Disse ela que“está na hora do desenvolvi-mento sustentável sair dogueto do Meio Ambiente, paraser assumido por todos osMinistérios”, como uma causaque interessa a todos. Quantomais partilhada, mais sólida setorna a economia. E quantomais ela respeitar a natureza,mais segurança ela terá de suaperenidade.

De novo se comprova quenosso desafio é integrar di-mensões que parecem con-traditórias, mas na verdadesão complementares.

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |

Empregado doméstico: direitos e deveres

A3 | ARTIGOS | A TRIBUNA

A lei define o empregadodoméstico como aquele quepresta serviços de naturezacontínua e de finalidade nãolucrativa na residência dapessoa ou à família. A juris-prudência considera tambémcomo empregados domésti-cos o motorista particular, ovigia de residência particular,os caseiros de sítios, ran-chos ou casas de praia,quando utilizados para o la-zer da família.

Os direitos e deveres detodos aqueles trabalhadorespodem hoje ser encontradosna Lei 11.324, de 19/7/2006.Sem a pretensão de esgotar otema, é possível destacar queo empregado doméstico nãogoza de todas as vantagens dotrabalhador comum porque,por exemplo, não têm direitosa horas extras e ao recolhi-mento de FGTS obrigatório (oFGTS é facultativo).

Também que, de acordocom a nova legislação, o em-pregado doméstico tem osseguintes direitos:

a) contrato de trabalhoanotado na Carteira de Tra-balho; b) contribuição previ-denciária de 20% ( 8% a serdescontado do salário doempregado e 12% a ser re-colhido pelo empregador );c) descanso semanal remu-

Pedro ManoelCALLADO MORAES (*)CALLADO MORAES (*)CALLADO MORAES (*)CALLADO MORAES (*)CALLADO MORAES (*) ARTIGO

“Respeitar os idosos éaceitar o próprio futuro”

O processo envelhecerdemanda uma atenção espe-cial em virtude de suas modi-ficações bio-psicológicas esociais, sendo necessáriauma maior atenção por parteda sociedade com formula-ção e efetivação de políticaspúblicas voltadas para essaparcela. O Sistema Capitalis-ta, por sua vez, configura-secomo excludente, devido aoseu próprio modo de produ-ção, tendendo a desfavore-cer a essa camada, já que alógica do capital trata os in-divíduos como "coisas", des-cartando-os quando não sãomais produtivos.

Os idosos são, hoje, cer-ca de 14,5 milhões de pes-soas, 8,6% da população to-tal do País, segundo o Insti-tuto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). O institu-to considera idosas as pes-soas com 60 anos ou mais,mesmo limite de idade con-siderado pela OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS)para os países em desenvol-vimento.

Todo idoso goza de direi-tos fundamentais inerentes àpessoa humana, sem prejuízoda proteção integral, deven-do sempre e sem restriçãoser assegurado ao mesmo,por lei ou por outros meios,todas as oportunidades e fa-cilidades, para preservaçãode sua saúde física e mentale seu aperfeiçoamento mo-ral, intelectual, espiritual esocial, em condições de li-berdade e dignidade. Sendoobrigação da família, da co-munidade, da sociedade edo Poder Público, principal-mente, assegurar ao idoso,com absoluta prioridade, aefetivação do direito à vida, àsaúde, à alimentação, à edu-cação, à cultura, ao esporte,ao lazer, ao trabalho, à cida-dania, à liberdade, à dignida-de, ao respeito e à convivên-cia familiar e comunitária.

Caminhadas, sessões decinema, passeios ao ar livre,cursos, aulas de dança, gi-nástica, viagens e, principal-mente, bailes são algumasdas inúmeras opções que opessoal da terceira idadetem à disposição. O impor-tante é encontrar uma ativi-dade que dê prazer.

Estudos indicam que adança pode ser consideradauma importante prática deatividade física, pelos seusbenefícios não somente fisi-ológicos e motores, mas tam-bém por proporcionar me-lhora na autoestima, nos re-lacionamentos sociais, nosaspectos psicológicos, afeti-vos, na manutenção da auto-nomia e confiança do idoso.

Em várias cidades destepaís, temos CCTI de quali-dade, porque, através des-ses Centros de Convivência,os idosos podem, além dos

Terceira Idadenerado, preferencialmenteaos domingos, e dos diascorrespondentes a feriadoscivis e religiosos ( antes nãoexistiam ), de modo que, senesses dias for exigido o tra-balho, o pagamento será emdobro; d) vale-transporte,com contribuição do empre-gado em 6% do salário con-tratado ( a ser descontado dosalário dele ); e) salário nãoinferior ao mínimo legal; f)13º salário; g) irredutibilidadesalarial; h) férias anuais de30 dias, com acréscimo de1/3 ( antes eram 20 dias ); i)aviso prévio de 30 dias sedispensado sem justa causa;j) direito à estabilidade provi-sória da gestante desde aconfirmação da gravidez atécinco meses depois do parto( antes só existia o direito aosalário maternidade ), demaneira que, depois da li-cença-maternidade de 120dias, a empregada permane-ce com a estabilidade pormais 30 dias; k) salário ma-ternidade; l) auxílio-doença,aposentadoria por invalidez,idade ou tempo de serviço eoutros benefícios previden-ciários ou acidentários porser segurado da PrevidênciaSocial ( INSS ).

A legislação proíbeao empregador doméstico o

direito de descontar do salá-rio do empregado o forneci-mento de alimentação, vestu-ário, higiene ou moradia, sal-vo se a moradia concedidaestiver em local diverso daprestação de serviço e desdeque esse desconto consteexpressamente do contrato.

Os deveres do emprega-do são: a) apresentar a Car-teira de Trabalho e Previdên-cia Social para anotação (do-cumentos pessoais tam-bém); b) apresentar, se já forinscrito, o comprovante deinscrição no INSS, ou,quando não, providenciaressa inscrição ( o emprega-dor deverá providenciar essainscrição caso o empregadonão o faça ); c) ser assíduoao trabalho e executar suastarefas de acordo com asinstruções do empregador;d) ao receber o salário, assi-nar recibo, dando quitaçãodo valor ; e) quando for dis-pensado do emprego, pordemissão ou a pedido, deveráapresentar sua Carteira deTrabalho para as devidasanotações; f) quando pedirdispensa, o empregado teráde comunicar essa sua in-tenção, com antecedênciamínima de 30 dias.

Além de tudo isso, o em-pregador terá de anotar na

Marco A.POLETTOPOLETTOPOLETTOPOLETTOPOLETTO OPINIÃO

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS“A senhora não acha

que é importante o governofazer uma campanha paraaumentar o número de doa-dores de órgãos?”, PauloLaurez, 48 anos, dentista deCuritiba (PR)

Presidente Dilma -Concordo com você. Tantoque, todos os anos, nós reali-zamos campanhas paraconscientizar a sociedadesobre a importância da doa-ção, gesto que salva vidas. Apopulação tem respondido aessas campanhas com a suasolidariedade, mesmo em si-tuações extremamente difí-ceis como a perda de umente querido. De 2003 a2010, o número de procedi-mentos cresceu 65%, pas-sando de 12.722 para21.040. De 2009 para 2010,tivemos 10,7% de cresci-mento só dos transplantes demedula. A expansão cons-tante é resultado do registrobrasileiro de doadores volun-tários de medula, hoje o ter-ceiro maior banco deste tipono mundo, com dois milhõesde cadastrados. Além dascampanhas, o governo temtomado outras medidas,como a capacitação e valori-zação dos profissionais dosetor. Desde 2002, os inves-timentos no Sistema Nacio-nal de Transplantes mais doque triplicaram, passando deR$ 327,8 milhões para R$1,19 bilhão, em 2010. Com

isso, nosso sistema de trans-plantes é o segundo maior domundo, atrás apenas dos Es-tados Unidos, sendo que lá amaioria dos procedimentos éfeita na rede privada. Emborao nosso desempenho já sejamuito bom, não podemosesmorecer. Iniciamos nesteano um novo programa dedesenvolvimento de equipesde captação de órgãos, comfoco nos 16 estados ondenão havia unidades regularesde captação. E vamos conti-nuar intensificando as cam-panhas, reforçando o Siste-ma Nacional de Transplan-tes e contando com a partici-pação ativa da sociedade.

APOSENTADORIA/DEFICIENTES

“Sou deficiente físico egostaria de saber quando éque vai haver uma políticamelhor para deficientes emrelação à aposentadoria.Não podemos ser compara-dos a pessoas normais, poistemos muita dificuldade delocomoção e necessitamosde muitos remédios paracompensar as nossas defici-ências”, Geraldo Ferreirada Silva, 41 anos, técnicode informática de São Pau-lo (SP)

Presidente Dilma – Ge-raldo, nosso governo estáatento a essa questão, umavez que a situação dos porta-dores de deficiência é real-mente diferenciada. A Emen-

da Constitucional nº 47, pro-mulgada em 2005 pelo Con-gresso Nacional, vedou aadoção de requisitos e crité-rios distintos para a conces-são de aposentadoria. Essamesma Emenda, no entanto,deixou a porta aberta parauma exceção, que é a de osportadores de deficiênciacontarem com critérios es-peciais. Mas, para a efetiva-ção desse direito, é necessáriaa regulamentação, o que estásendo feito por meio da LeiComplementar nº 40, em tra-mitação no Congresso. Esta-mos discutindo com os parla-mentares essa regulamenta-ção, que é bastante complexa.O texto resultante desses en-tendimentos deverá definir,por exemplo, como se dará aaposentadoria especial a partirdo grau de deficiência. Emprincípio, quanto maior ograu de deficiência, menoresserão as exigências para aaposentadoria.

MORADIA“Muitos pequenos cons-

trutores estão preocupadoscom as alterações impostaspela Caixa Econômica, quesó vai financiar com recursosdo FGTS o Minha Casa Mi-nha Vida, se o acesso ao imó-vel for pavimentado. Meupedido é que se dê um prazopara que possamos terminaras construções”, Paulo dosSantos, 27 anos, construtorde Rio Largo (AL).

Presidente Dilma –Paulo, o contrato para o fi-nanciamento de moradiaspela Caixa Econômica, den-tro do programa Minha CasaMinha Vida, pode ser feitopor pessoa jurídica, isto é,por construtora, ou direta-mente por pessoa física, in-dividualmente. No primeirocaso, para o financiamento,sempre houve a exigência deque a rua, ou via de acesso àunidade habitacional, sejapavimentada. A única mu-dança nas regras foi em rela-ção às propostas feitas porpessoas físicas, que antesnão exigiam rua pavimentadae agora também incluemessa exigência. Mas, vejabem, o programa está pas-sando por um período detransição: do dia 28/2 ao dia30/6/2011, estão sendo acei-tas propostas de financia-mento de moradias localiza-das em vias não pavimenta-das para propostas de pessoafísica. Basta que sejam aten-didas as demais condições decontratação da operação decrédito. O número de con-tratos assinados do MinhaCasa Minha Vida, até o finaldo ano passado, ultrapassouum milhão. Desse total, 71%dos contratos foram propos-tos por pessoas jurídicas e22% por pessoas físicas. Orestante foi proposto por ou-tros agentes, como o Minis-tério das Cidades e o Bancodo Brasil.

Carteira de Trabalho do em-pregado, devolvendo-a, de-vidamente assinada, em 48hs., os seguintes fatos: a)data da admissão, cargo oufunção; b) salário contratadoe posteriores alterações; c)período aquisitivo, início etérmino de férias; d) data dedesligamento do emprego,espécie de estabelecimento;e) os dados relativos à identi-ficação do empregador.

Ainda que é proibido aoempregador inserir na Car-teira de Trabalho do seu em-pregado doméstico qualqueranotação desabonadora desua conduta, tendo ele, em-pregador, obtido com a novalei, o benefício de ordem fis-cal consistente em, por oca-sião da declaração do seuimposto de renda, deduzir acontribuição patronal da pre-vidência social.

Este singelo artigo nãotem a pretensão, como acimaafirmei, de esgotar o tema,mas tem o objetivo de apre-sentar alguns dos direitos eobrigações não apenas doempregado doméstico, mastambém do seu empregador.

Professor de DireitoCivil da UNICASTELO-

Fernandópolis e do Cursode Pós-Graduação da

UNITOLEDO-Araçatuba

seus tradicionais bailes, ocu-parem o seu tempo em ativi-dades físicas, culturais, co-municativas e recreativas,ajudando-os a combater oisolamento, a solidão e auto-depreciação, tão comum empessoas com mais de 60anos. O Centro de Convi-vência é o serviço mais difun-dido e aceito em todo o mun-do, por apresentar respostasmais efetivas e imediatas aoisolamento social, questãofundamental da problemáticado idoso. O importante parao idoso é encontrar uma ati-vidade que dê prazer e, aci-ma de tudo, não deixar a so-lidão bater na sua porta.

Nossa cidade, que “car-rega nas costas” essa admi-nistração desastrosa, nospassa a impressão que ca-minha na contramão da his-tória nesta questão do Cen-tro de Convivência da Ter-ceira Idade. Leio nos jornaise blogs que o mandatário-mor, em mais um ato de Si-nhozinho Malta, deu um pra-zo de 60 dias para que os“nossos queridos velhos”desocupem a salão da sedesocial do CCTI de Jales.Que vergonha, que vergo-nha!

Palavras tropeçam empalavras numa tentativa in-cansável de captar algo bemalém de nossa percepção eimaginação. Ninguém resga-ta uma dívida unicamente porlouvar o credor. Cada dianós emitimos sugestões parao bem ou para o mal. O quecolocamos na balança davida depende de nós, não é,senhor prefeito? “A vida porfora de nós é a imagem da-quilo que somos por dentro”.“Perante Deus toda pessoa éimportante, seja jovem ouidosa”.

A população no mundoestá ficando cada vez maisvelha e, segundo a Organiza-ção Mundial de Saúde(OMS), por volta de 2025,pela primeira vez na história,haverá mais idosos do quecrianças no planeta.

Idoso não significa falên-cia, por isso, senhor prefeito,temos que estar em estadode alerta com os que estãona faixa dos 65 anos de ida-de. Diante desse quadro, ogoverno precisa elaborar, omais rápido possível, políti-cas sociais que preparem asociedade para essa mudan-ça da pirâmide populacional.

Entenda uma coisa, se-nhor prefeito: Na velhice, oque mais fortalece não é oexcesso de saúde, mas sim,a lucidez e compreensão queos “nossos velhos” esperamde nós e, principalmente dopoder público, que o senhorfinge que representa. Exis-tem aqueles que já nascemvelhos, enquanto que outrospoucos nunca irão envelhe-cer.(www.mpoletto.zip.net)

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A4 | L OCAL | A TRIBUNA

Durante os cinco dias em quepermaneceu na unidade da ESFLeonísio Gambeiro, no JardimOiti, a equipe da carreta de Pre-venção de Câncer de Jales reali-zou 344 exames de mamografia eagendou mais 52 para o dia 30 dejunho, quando o veículo estaráde volta no mesmo local. Os exa-mes e agendamentos foram rea-lizados nos dias 14, 18, 19, 27 e 28de abril, contando sempre com oapoio dos funcionários daquelaunidade de saúde.

Para a enfermeira da ESF,Dalva de Alencar, o número deexames realizados nesse perío-do ficou dentro das previsões.Ela acredita que quando a car-reta voltar todas as mulheresagendadas comparecerão pararealizar o exame, pois as mulhe-res estão cada vez mais consci-entes da necessidade de se

CARRETA

Equipe faz 344 mamografias na ESF do Jardim Oitiprevenirem contra o câncer demama e sabem que a mamo-grafia é a forma mais eficientede se fazer a prevenção paraevitar essa doença

. Portanto toda mulher comidade entre 40 e 69 anos de idadedeve se submeter ao exame, tan-to que o rastreamento mamo-gráfico para mulheres nessa faixaetária é a estratégia recomenda-da pelo Ministério da Saúde parao controle da doença.

Dalva lembra que quandodescoberto na fase inicial ocâncer de mama apresenta índi-ce de curabilidade próximo de100%, permitindo um trata-mento não mutilador, preser-vando a mama.

A presença da carreta na ESFLeonísio Gambeiro faz parte demais uma etapa do trabalhodesenvolvido pelo Hospital de

Câncer que está percorrendotoda a região com sua unidademóvel, visando reduzir o núme-ro de mortes por essa doença.

A preocupação se justificapelo fato de o câncer de mama

ser o tipo de câncer que maisatinge as mulheres e o segun-do que provoca mais vítimasno mundo. No Brasil, só no anopassado, foram registrados cer-ca de 50 mil novos casos.

As equipes da ESF Leonísio Gambeiro e da carreta do HCtrabalharam juntas na prevenção do câncer de mama

Hospital de Câncer e AVCC fortalecem parceria

A presidente da AVCC de Jales, MariaAparecida Caselli Iglesias Freitas

A Casa de Apoio que vai abrigar pacientesque vierem se tratar em Jales

A direção do Hospital deCâncer, Unidade de Jales, reali-zou, na quinta-feira, uma reu-nião de trabalho com a direto-ria e demais integrantes da As-sociação de Voluntários noCombate ao Câncer. O objetivoda reunião, conforme explicouo supervisor de administraçãoda Unidade, Roger Dib, foi o for-talecimento da parceria firma-da entre o Hospital e a AVCC.Roger falou da importância dotrabalho voluntário no dia-a-dia da Unidade de Jales e, aomesmo tempo, esclareceu algu-mas regras que devem ser se-guidas por todos aqueles queprestam serviços ao Hospitalde Câncer.

O supervisor reafirmou,mais uma vez, que a diretoria daFundação Pio XII, mantenedora

do Hospital, já autorizou a am-pliação da Unidade III, de Jales,que vai ganhar uma ala de in-ternação, com 30 leitos, umaUTI com 10 leitos e um CentroCirúrgico com 04 salas, melho-rias que, segundo Roger, vaitransformar a Unidade numhospital completo, com atendi-mento 24 horas e todos os pro-cedimentos da Unidade de Bar-retos.

A presidente da AVCC de Ja-les, Maria Aparecida Caselli Igle-sias Freitas, também reiterou aimportância do voluntariado elembrou que, para ser voluntá-rio, é necessário ter responsabi-lidade e compromisso com otrabalho. “O nosso trabalho nãoé diferente de outras ocupa-ções; a única diferença é quenós não temos remuneração. O

nosso pagamento é a gratidãodas pessoas a quem nós ajuda-mos. É isso que nos fortalece”,afirmou Cidinha Iglesias, comoé conhecida.

Aproveitou para dizer que aAVCC está precisando de maisvoluntários. “Eu estou pedindoa cada um de vocês, que tragamais um voluntário. Nós esta-mos ampliando a nossa parce-ria com o Hospital de Câncer evamos precisar de mais gentenos ajudando. Aproveito a pre-sença da imprensa, para pediràquelas pessoas com disponi-bilidade de tempo, que abra-cem também a nossa causa. Ovoluntariado é algo gratifican-te”, comentou a presidente daAVCC.

Outro objetivo da reuniãoera apresentar às voluntárias

da AVCC a Casa de Apoio, quedeverá ser inaugurada nos pró-ximos dias. A Casa fica a poucosmetros do Hospital de Câncer evai abrigar as pessoas de ou-tras cidades, que necessitam deum tratamento mais prolonga-do. Caberá à AVCC e à sua equi-pe de voluntários desenvolveratividades de terapia ocupacio-nal, para tornar mais prazerosaa estadia das pessoas que ne-cessitarem dos serviços da Casade Apoio. “Nós já estamos pen-sando em alguns projetos quepretendemos implementaraqui. Já está acertado que tere-mos, por exemplo, atividades deartesanato, mas a assistente so-cial da AVCC, a Zildinha, está en-carregada de desenvolver umprojeto mais amplo”, explicouCidinha.

A ong Américas Amigas éuma associação sem fins lu-crativos fundada por Bárba-ra Sobel, mulher do ex- em-baixador dos Estados Uni-dos no Brasil, Clifford Sobel.A entidade é uma parceriaentre brasileiros e america-nos e foi criada para pro-mover atividades nas áreasda saúde, educação, espor-tes e cultura. 

Inspirada no projeto “Par-ceria das Américas paraConscientização e PesquisaSobre o Câncer de Mama”, daCasa Branca, a Américas Ami-gas escolheu o diagnósticoprecoce do câncer de mamacomo sua primeira causa. 

Desde 2009 o grupo temrealizado eventos anuais dealta classe para angariarfundos para suas ações. Oprimeiro foi o jantar “Noitedas Estrelas”, realizado em 27de abril de 2009, no Grand

Entidade mobiliza Vipsno combate à doença

Hyatt Hotel, em São Paulo,com a presença de aproxi-madamente 450 convidados.Entre eles havia empresários;o então ministro da Defesa,Nelson Jobim; artistas comoAna Maria Braga e LucianaGimenez, e políticos, como oprefeito de São Paulo, Gil-berto Kassab, banqueiros eempresários de alto poderaquisitivo.

Além de pagar entre R$ 25mil e R$ 50 mil por uma mesade dez lugares, os convidadoscompraram rifas de prêmiosdoados por amigos da causa.

Na ocasião foram entre-gues oito mamógrafos parahospitais, navios daMarinha e clínicas que pres-tam serviços à comunidadesde baixo poder aquisitivonos estados de São Paulo, Riode Janeiro, Rio Grande do Sul,Pernambuco, Bahia, Pará eAmazonas. (A.R.) 

HOSPITAL DE CÂNCER

ONG americana doa mamógrafo de R$ 700 mil

O mamógrafo doado para o Hospital de Câncer de Jalespela ong Américas Amigas: salto de qualidade

Novo aparelho vaiproporcionar aumentode cerca de 35% naquantidade deatendimentos

O Hospital de Câncer de Ja-les inaugurou na última quar-ta-feira, dia 4, um mamógrafodigital de última geração. Oaparelho está avaliado em US$420 mil (R$ 700 mil) e foi doadopela Associação Américas Ami-gas, entidade criada pela mu-lher do ex-embaixador dos EUAno Brasil, Clifford Sobel.

Estavam presentes o diretorda Fundação Pio XII (mantene-dora do Hospital), HenriquePrata, o vice-prefeito, Clóvis Vi-ola, o médico responsável peloserviço de prevenção, EdmundoMauad, e as representantes daAssociação que doou o apare-lho, Bárbara Sobel, fundadorada entidade, Francisca de PaulaHarley, atual presidente, e AnaCristina Ekerman, gerente geral,entre outros.

Segundo Prata, trata-se deum salto de qualidade para odiagnóstico do câncer demama. “É um grande avançotecnológico e vamos deixar oaparelho antigo, que é analó-gico, apenas de reserva. Tudono hospital já está sendo arma-zenado em HD, de forma digi-tal”, disse.

A médica responsável pelodiagnóstico de câncer de mama,Renata Angélica Gonçalves Re-sende Antônio, disse que onovo aparelho vai proporcionarum aumento de cerca de 35%na quantidade de atendimen-tos, mas frisou que o principalganho que ele vai proporcionarse refere ao tempo e precisãodo diagnóstico. “Ele melhoramuito a precocidade do diag-nóstico para o radiologista, queé o mais importante para salvara vida da paciente. O tempo émenor, seja para a realizaçãodo exame quanto para a che-gada do diagnóstico. Quandomais cedo for diagnosticado,maiores são as chances de cura”.

Alexandre Ribeiro

AMPLIAÇÃOO início das obras para a

construção de segunda fasedo Hospital também foianunciado na quarta-feira. Aprevisão do diretor é de con-clusão até o final do ano. Osavanços, ainda segundo Prata,serão verificados de diversasformas e permitirão “As pe-quenas cirurgias estavamfuncionando pela metadeporque não era possível ofe-recer suporte para qualquerimprevisto; a quimioterapiatambém estava funcionandoparcialmente por falta de su-porte para possíveis compli-cações, então o projeto estavameio manco, mas tudo que es-tava faltando aconteceu”.

Depois de concluída, a am-pliação contará com um cen-tro cirúrgico de última gera-ção, uma UTI com 10 leitos eoutros 30 leitos para interna-ção. “Com esta ampliação, aunidade de Jales se iguala aosmelhores centros oncológicosdo Brasil e inclusive dos Esta-dos Unidos e supera a de Bar-retos em muitos aspectos, por-que alguns dos nossos apare-lhos que funcionam lá já sofre-ram o desgaste natural dotempo e os daqui são novos,de última geração”.

As obras de ampliação es-tão gerando cerca de 100 em-pregos diretos, mas a estimati-va é que o número aumenteainda mais.

Atualmente, a unidade deJales oferece atendimento am-bulatorial, cirúrgico, quimiote-rapia, radioterapia, diagnósticopor imagem, exames laborato-riais e preventivos. Somentenos seis primeiros meses deatividade, entre junho e dezem-bro de 2010, o Hospital de Cân-cer de Jales realizou 26.664atendimentos a 4.966 pacientesvindos de 165 municípios de 10Estados, todos custeados inte-gralmente pelo SUS, sem ônuspara os pacientes. Atualmenterealiza uma média de 500 aten-dimentos diários.

Henrique Prata: “A unidade de Jales se iguala aosmelhores centros oncológicos do Brasil”

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A5 | POLÍTICA | A TRIBUNA

O parcelamento de repassesatrasados e de empréstimos daPrefeitura de Jales com o Insti-tuto Municipal de PrevidênciaSocial (IMPS – antigo Ipasm)tem sido constantemente obje-to de reportagens do jornal ATribuna e já acumulam dívidade R$ 15,4 milhões

Conforme informações pu-blicadas em março passadoconfirmadas pelo superinten-dente do órgão, professor Fran-cisco Valdo de Albuquerque,somente de outubro de 2009para cá houve um acréscimo de37%, mais de R$ 4 milhões.

O alto valor, apesar dos re-centes repasses citados porValdo, confirma que o débito éimpagável, como já foi classifi-cado por este jornal, vez que osjuros e correções em caso deatraso acabam gerando valoresa maior de resquícios que impe-dem a quitação. Os valores en-globam saldo atualizado de dí-vida, e diferenças corrigidas deparcelas pagas em desconfor-midade com Lei Complementareditada em 2001.

Esta lei prevê pesadas taxase juros, como forma de obrigaro pagamento em dia dessasobrigações previdenciárias.Tanto, que o município devedorà Previdência, fica impedido dereceber recursos da União, jáque não obtém a chamada CRP– Certidão de Regularidade Pre-videnciária.

A tendência é de que orombo continue crescendo, de-vidos aos juros, multas e corre-

O Conselho Consultivo eFiscal do Instituto Municipalde Previdência Social de Jalesfoi criado pela Lei Comple-mentar n. 17, de 31 de maio de1993, e alterado pela Lei Com-plementar 200, de 16 de se-tembro de 2010. Ele é com-posto por nove integrantes,todos servidores municipaisefetivos, eleitos pelo voto di-reto de seus pares para um

O vereador Rivelino Rodri-gues, o Riva (PPS), está encami-nhando pedido de informa-ções ao superintendente doInstituto Municipal de Previ-dência Social de Jales (IMPS),Francisco Valdo de Albuquer-que, com vários questionamen-tos sobre a atuação do Conse-lho Consultivo e Fiscal do Ins-tituto. O parlamentar justificousua preocupação com o assun-to, pelo fato de a Prefeitura tersolicitado vários reparcelamen-tos dos valores devidos pelomunicípio e não recolhidos aoInstituto, por conta das contri-buições previdenciárias dosservidores.

Nos últimos anos, a Prefei-tura recorreu algumas vezes aoConselho e à Câmara para re-parcelar suas dívidas com oInstituto. “Temos percebido que,regularmente, têm acontecidovárias situações onde a Prefei-tura vem solicitando parcela-mentos e, em alguns casos, issoaconteceu até mais de uma vezpor ano”, comentou.

Para Riva, os constantes re-parcelamentos solicitados pela

PREVIDÊNCIA M UNICIPAL

Riva questiona atuação de conselheiros do IMPSA preocupação é comvários reparcelamentosdos valores devidos pelomunicípio e não recolhidosao Instituto

Da Reportagem

O vereador Riva questiona atuação de conselheirosdo IMPS, a Previdência Municipal

Prefeitura revela uma situaçãopreocupante, uma vez que onúmero de servidores que seaposentam vem aumentandotodos os anos e esses funcio-nários precisam ter a garantiade que vão receber suas apo-sentadorias. Por conta disso, overeador está querendo saberse o Conselho Consultivo eFiscal tem o poder de autorizarou desautorizar o parcelamen-to das contribuições devidaspela Prefeitura e não recolhi-das aos cofres do Instituto. Ri-velino quer saber também, emqual momento o Conselho semanifesta sobre os parcela-mentos e qual a forma dessamanifestação.

Conselho custa R$ 4,5 mil por mêsmandato de quatro anos, sendoobrigatória a eleição de um re-presentante dos aposentadose um representante dos pensi-onistas.

Até o ano passado, os con-selheiros exerciam seus man-datos gratuitamente, mas essasituação mudou a partir de se-tembro de 2010, após a aprova-ção da citada Lei Complemen-tar n. 200. Com a referida lei, foi

criada a chamada Gratificaçãode Atividade de Conselheiro –GAC, que estabelece o paga-mento de uma gratificaçãoaos integrantes do Conselhodo Instituto, correspondenteao valor do salário Padrão “A”,da Prefeitura. Em dezembrodo ano passado, por exemplo,cada conselheiro recebeu R$503,44, a título de gratifica-ção.

NA ESTRATOSFERA

Parcelamentos geramR$ 15,4 milhões em débito

ções. São seis maneiras de cor-reção para valores eventual-mente pagos em atraso: atuali-zação monetária pelo INPC –Índice Nacional de Preços aoConsumidor; juros de 1% aomês, com multa de 2%, do 30º ao60º dia de atraso; de 3%, do 61ºao 90º dia; e 5% acima de 90dias de atraso.

Os cálculos seguem normasdo Ministério da PrevidênciaSocial. Todo parcelamento en-tre o município e sua Previdên-cia são regidos por este instru-mento. Isso torna o negóciovantajoso para o ente previ-denciário, onerando os municí-pios. Justamente para não fo-mentar a inadimplência.

Reportagem publicada em2009 mostra evolução da dívidaque pode explicar este cresci-mento de 37% confirmadopelo superintendente Valdo.De agosto de 2001, quando adívida era de R$ 5,5 milhões, oMunicípio pagou R$ 2,1 mi-lhões, em 94 parcelas de médiosR$ 23 mil mensais, quando oque deveria ter sido pago eramR$ 3,7 milhões. Só aí, gerou umadiferença de R$ 1,7 milhão. Essevalor, após os cálculos de atua-lização, saltou para R$ 2,1 mi-lhões.

Outro exemplo: em dezem-bro de 2001, a parcela a serpaga desse débito era de R$ 24mil, mas foram pagos R$ 23 mil– uma diferença de apenas R$ 1mil, cujos cálculos elevarampara R$ 2,2 mil.

(Paulo Reis Aruca, do arquivo)

MERENDA ESCOLAR

Prefeitura contrata empresa recém-criada para auditoriaSegundo contrato, oserviço, que poderá serfeito em 15 dias, custaráR$ 25 mil dos cofresmunicipais

A Prefeitura de Jales contra-tou a empresa de consultoriaTrindade & Casemiro Auditoria,Contabilidade e ConsultoriaLtda, de Turiúba (SP), para exe-cutar uma auditagem e elabo-rar um relatório completo so-bre os gastos com a merendaescolar servida nas escolas domunicípio, no período de 2001 a2005, quando o serviço aindaera executado pela própria Pre-feitura. O período engloba in-clusive o primeiro ano da admi-nistração do prefeito Humber-to Parini (PT).

O valor do contrato firmadocom a Trindade & Casemiro, em20 de abril de 2011, é de R$ 25mil, enquanto o prazo de execu-ção da auditoria e entrega dorelatório é de apenas 15 dias.

Além do valor do contrato,chama a atenção o fato de aTrindade & Casemiro Ltda tersido constituída há menos detrês meses. Pesquisa efetuadajunto ao cadastro da Junta Co-

Da Redação

mercial do Estado de São Paulodemonstra que a empresa ini-ciou suas atividades de pres-tação de serviços na área deconsultoria, auditoria e conta-bilidade, no dia 09 de feverei-ro de 2011. Com endereço àRua Joaquim Pedro Marques,87, em Turiúba, a Trindade & Ca-semiro Ltda foi constituídacom capital social de R$ 10 mil,pelos sócios João José da Trin-dade e Péricles Casemiro daTrindade, residentes no mes-mo endereço da empresa.

Segundo informações, acontratação da firma de audi-toria teria como objetivo pres-tar esclarecimentos ao Ministé-rio Público de Jales, que está in-vestigando a terceirização damerenda, feita pelo prefeito Pa-rini, no início de 2006. Aparente-mente, a Prefeitura estaria en-contrando dificuldades pararesponder aos questionamen-tos do promotor, mas não deve-ria ser assim, pois a terceiriza-ção foi precedida de um estudorealizado, em 2005, por umaempresa de Consultoria, a GVConsult, ligada à Fundação Ge-túlio Vargas.

Na ocasião, a empresa ela-

borou relatório que serviu debase para a terceirização. Se-gundo o relatório, em 2005eram servidas cerca de 5,3 milrefeições diárias aos alunos domunicípio, a um custo de R$1,24 cada uma. Curiosamente, oestudo feito pela GV Consultnão teria sido pago pela Pre-feitura, apesar de a empresanão prestar serviços gratuitos.

SOB SUSPEITAA merenda escolar terceiriza-

da está sendo alvo de uma CEIna Câmara Municipal e de umInquérito Civil no Ministério Pú-blico Estadual. Tudo começoucom denúncias protocoladaspor algumas ex-funcionárias daempresa Gente Gerenciamentoem Nutrição Ltda, responsávelpelo preparo e fornecimento damerenda escolar em Jales.

Segundo as denúncias dasex-merendeiras - que, se com-provadas, implicam em malver-sação do dinheiro público e su-perfaturamento na quantidadede merendas servidas - elaseram orientadas a contabilizarum número de refeições sem-pre acima da quantidade efeti-vamente consumida.

A média de refeições servi-das pela Gente Nutrição Ltdaesteve sempre acima da quan-tidade – 5,3 mil refeições diári-as - estimada pelo estudo da GVConsult e prevista no contratofirmado entre a Prefeitura e aempresa.

Em alguns meses, essa mé-dia chegou a alcançar imprová-veis 9 mil merendas consumidaspor dia. Recentemente, um novocontrato para fornecimento da

merenda foi firmado com a em-presa Starbene Refeições Indus-triais Ltda. O novo contrato esti-ma o consumo da merenda em6,4 mil refeições diárias, previsão

que, segundo entrevistas radio-fônicas da secretária de Educa-ção, professora Élida Barison,vem se confirmando nestes pri-meiros meses de 2011.

Ficha mostra detalhes de empresa turiubense contratada para auditar merenda em Jales

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A6 | L OCAL | A TRIBUNA

AlexandreRIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRO OLHO DA RUA

Sugestões de reportagens podem ser feitas pelo 3632-4911/3621-3377 ou tribuna @ melfinet.com.br

A diretoria do CCTI (Cen-tro de Convivência da TerceiraIdade) conseguiu na justiça odireito de continuar a realizaros bailes sociais na sede doclube, no Parque São Jorge. Apermissão foi dada provisori-amente, na quinta-feira, 28,por meio de liminar.

A decisão da juíza da 4ªVara, Renata Longo VilalbaSerrano Nunes, foi com baseem parecer do Ministério Pú-blico. “Presentes os requisitoslegais e, nos termos da mani-festação do Ministério Públi-co, a qual adoto como funda-mento desta decisão, defiro,por ora, a liminar para que aentidade autora continue afuncionar no mesmo prédioaté decisão em contrário des-te Juízo”, afirma a decisão.

O prédio onde os bailesacontecem há cerca de 20anos é cedido pela Prefeitura,que reivindica o imóvel sob aalegação de que ele precisade reformas. Um ofício envia-do pelo gabinete do prefeitoHumberto Parini (PT) tinhadado prazo de 60 dias paraque a diretoria desocupasseo prédio. O prazo venceu exa-tamente no dia em que a limi-nar foi expedida.

De acordo com o presiden-te do CCTI, Ezequiel Ferreira, adecisão judicial foi resultado deuma ação de “obrigação de fa-zer” impetrada pela diretoria

CCTI consegue liminar e bailes continuamAlexandre Ribeiro

ADMINISTRAÇÃO

Arrecadação do IPTU dobra no governo PariniDonos de imóveis pagaramquase 6 milhões de IPTUem 2010, crescimento de111% em cinco anos

Se o ousado cronista da Folhade São Paulo, Zé Simão, morasseem Jales diria que essa é a cidadeda piada pronta. E provavelmenteestaria dizendo a verdade, afinal,estamos numa cidade realmenteinusitada. Algumas coisas só acon-tecem aqui. É o caso do poste fin-cado bem no meio da Rua BomPastor, na Vila Inês. A coisa é tão in-crível que virou até matéria da TVRecord, na qual o secretário Munici-pal de Planejamento e TrânsitoJoão Missoni explica que a piada,digo, o poste está ali no meio da-quela rua há quase 25 anos e que aPrefeitura ainda precisa de maisseis meses para resolver o proble-ma. Se o Zé Simão soubesse disso,provavelmente, Jales iria para aspáginas do seu jornal também.

Em 2005, primeiro ano dogoverno Parini, a arrecadaçãocom o Imposto Predial e Terri-torial Urbano – IPTU e a Taxade Limpeza Pública, alcançoupouco mais de R$ 2,7 milhões.Cinco anos depois, em 2010, aarrecadação do imposto co-brado aos donos de imóveisem Jales subiu para R$ 5,7 mi-lhões, um crescimento de R$ 3milhões, ou seja, de 111%.Nesse mesmo período, osprincipais índices que medema inflação variaram 30,98%(IPC-FIPE), 33,22%(IPCA-Geral)e 36,04% (IGP-M), enquanto osalário dos servidores munici-pais foi reajustado em cercade 50%.

Em 2011, a expectativa éde que a Prefeitura arrecade,aproximadamente, R$ 6,3 mi-lhões com o IPTU. Somentenos primeiros três mesesdeste ano, o IPTU já rendeu R$2,9 milhões, valor que repre-senta um crescimento de11% em relação ao primeirotrimestre de 2010.

NOVA PLANTAO grande salto na arreca-

dação do imposto aconteceuem 2009. Após a sua reelei-ção, em outubro de 2008, umadas primeiras providênciasdo prefeito Humberto Parinifoi encomendar um estudopara reajustar o IPTU. Em no-vembro daquele mesmo ano,a Prefeitura remeteu paraaprovação da Câmara o pro-jeto de lei que inst ituía anova Planta de Valores Gené-ricos de lotes e edificaçõesurbanas, e, ao mesmo tempo,acabava com a Taxa de Lim-peza Pública. Curiosamente,quem assinou o projeto de

Da Redação

Uma liminar judicial garante a sequência de bailes no CCTI

para impedir o despejo.A ação questiona o prefeito

sobre a destinação que ele pre-tende dar ao prédio e como elepretende transportar os idososaté o único clube onde são rea-lizados bailes para idosos jale-senses, no Jardim Estados Uni-dos, do outro lado da cidade.

O advogado do clube, Adau-to José de Oliveira, alegou que aextinção dos bailes no CCTI noParque São Jorge estaria afron-tando Estatuto do Idoso, queobriga o Município a oferecerlazer ao grupo. “O primeiro e ter-ceiro artigos do Estatuto dizem

que o poder público é obrigadoa oferecer, com prioridade sobreos outros grupos da população,saúde e lazer aos idosos, e ele te-ria que demonstrar a oportuni-dade e conveniência dessa mu-dança, ou seja, porque ele estátirando os idosos de lá”.

Ainda segundo o advoga-do, a mudança de endereçodos bailes criaria dificuldadespara os idosos participarem dasatividades de lazer. “O prefeitoestá perturbando os idosos.Uma das suas alegações é queeles poderiam ir para o clubeque está localizado no Jardim

Estados Unidos (Cievi), mas osidosos que moram perto doParque São Jorge teriam quese deslocar sem condução”.

A decisão é provisória eaté o começo da semana aPrefeitura ainda não tinha re-corrido, ou seja, apresentadosuas argumentações, portan-to, não havia previsão sobre otempo de vigência da liminar.Enquanto isso, a diretoria doCCTI continua a realizar seusbailes normalmente, inclusivena sexta-feira e no domingoseguintes à publicação da li-minar.

lei remetido à Câmara foi ovice-prefeito, Clóvis Viola,uma vez que o prefeito titu-lar, depois de finalizar o estu-do, saiu em férias.

Aprovado ainda em no-vembro de 2008, o projetotransformou-se na Lei Com-plementar n. 168, de 03 de de-zembro de 2008, que, em al-guns setores da cidade, fezdobrar e até triplicar o valordo IPTU cobrado aos contri-buintes.

A aprovação do projeto foipolêmica. O então peemede-bista, aliado do prefeito Parini,vereador Luiz Henrique Viotto,o Macetão, que substituía o li-cenciado Gilberto Alexandrede Moraes, Gilbertão (PDT), foium dos três vereadores quevotaram contra.

Por outro lado, o tucanoMauro Hélio Lopes, o Mau-rinho Enfermeiro, que aca-bara de disputar e perder asua reeleição como verea-dor, foi “convencido” a votarfavorável ao projeto. Coin-cidentemente, dois mesesd e p o i s , e m f e v e r e i r o d e2009, Maurinho assumiu umcargo de chefia no Consirj –Consórcio Intermunicipalde Saúde da Região de Ja-les , enquanto o i rmão dovereador Macetão, o fisiote-rapeuta André Viotto, erad i s p e n s a d o p e l o m e s m oConsirj.

EVOLUÇÃO DAARRECADAÇAO DO

IPTU DURANTE GOVERNOPARINI – EM R$

2005 ................... 2.723.318,74

2006 ................... 3.106.396,61

2007 ................... 3.291.668,37

2008 ................... 3.632.849,22

2009 ................... 5.288.540,35

2010 ................... 5.754.455,98

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A7 | L OCAL | A TRIBUNA

Um projeto de emenda à LeiOrgânica do Município quer re-duzir o número de vereadoresem Jales, de dez para nove. Aproposta é do presidente daCasa, Claudir Aranda da Silva(PDT) e precisa de outras trêsassinaturas para ter seguimen-to. Segundo o autor, os verea-dores Luiz Henrique Viotto, Ma-cetão (sem partido), Luiz Especi-ato (PT) e Rivelino Rodrigues,Riva (PPS) estavam dispostos aaderir à ideia, portanto, a ex-pectativa é que ela entre na

REPRESENTATIVIDADE

Câmara discute redução do número de vereadores

A proposta teriasustentação na EmendaConstitucional nº 58, achamada PEC dosVereadores

Alexandre Ribeiro

Plenário da Câmara de Jales: Casa pode ter reduzido seu número de cadeiras...

pauta de discussões na sessãoordinária de amanhã, segunda-feira, dia 9.

A mudança teria sustenta-ção na Emenda Constitucionalnº 58, conhecida como PEC dosVereadores, que aumentou onúmero de vereadores no paíse reduziu os custos das câma-ras municipais, mudando aquantidade de cadeiras deacordo com o nível populacio-nal de cada município.

De acordo com a EmendaConstitucional, as cidades compopulação entre 30 mil e 50 milteriam, no máximo, 13 vereado-res. Esse é o caso de Jales, quesegundo o Censo 2010 tempouco mais de 47 mil habitan-tes. “Reza a lei federal que nove

é o mínimo de vereadores queuma cidade possa ter. A nossacidade comporta até 13 verea-dores, mas eu vejo no sentidode reduzir gastos e estou colo-cando essa emenda”, disse opresidente em entrevista à rá-dio Assunção.

Para ele, a suposta quedapopulacional verificada peloCenso, no ano passado, seriauma justificativa para o projeto,que teria como objetivo redu-zir os custos do Poder Legisla-tivo. “Eu acho nada mais justopela dificuldade que o nossomunicípio enfrenta hoje e peloúltimo Censo 2010 que [mos-trou] que a nossa populaçãoveio a ser reduzida”.

Na mesma entrevista, o pre-

sidente convocou a populaçãopara se manifestar a respeitodo assunto através dos telefo-nes da Câmara Municipal, masadiantou que a iniciativa partiude conversas com os eleitoresnas ruas. “Eu conversei com aspessoas e tenho certeza que apopulação está do meu lado,me apoiando”.

ATO FALHONa verdade, Claudir se equi-

vocou sobre as conclusões dacontagem populacional feitano ano passado, já que o Censodo IBGE não constatou reduçãopopulacional em Jales, masapenas frustração da expectati-va de crescimento.

No Censo de 2000, o IBGE

contou 46.186 habitantes e noCenso de 2010 encontrou47.007, portanto 821 moradoresa mais. Ainda assim, muito me-nos que os 49.996 habitantesque o próprio IBGE esperavaachar em Jales, no ano passado.

A ideia dos vereadores jale-senses também pode esbarrarem uma discussão jurídica, jáque a Emenda Constitucionalpromulgada pelo CongressoNacional não fala em reduçãodo número de cadeiras em vi-gor, mas apenas em “observar olimite máximo”. Ou seja, a Câ-mara que ainda não possuía onúmero máximo de vereado-res estava autorizada a au-mentar as vagas até o limite, oque não significa dizer que

deveria reduzir para o mínimo,se não tivesse ultrapassadoesse mesmo limite.

ECONOMIAO valor exato da economia

que a redução de uma cadeirapoderia proporcionar é difícilde ser calculado, mas deve in-cluir principalmente as despe-sas com salários. Segundo aSecretaria da Câmara, cada vere-ador custa anualmente poucomais de R$ 42 mil somente comvencimentos. O valor é resulta-do da soma dos 12 meses desalário (R$ 2.922,63 por mês)mais 20,5% (R$ 7.188,00) de con-tribuição que a Câmara precisarecolher ao INSS, em média porcada vereador.

...conforme proposta do presidente Claudir Aranda da Silva

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A8 | LOCAL | A TRIBUNA A9 | LOCAL

O prefeito Humberto Parini (PT)está tentando fraudar a execuçãoda sentença a que foi condenadosob acusação de improbidade ad-ministrativa por uso de notas fis-cais “frias” naquele que ficou conhe-cido como o Caso Facip 97.

A acusação de dilapidação dopatrimônio para fraudar a execuçãoda sentença é do Ministério Público(MP) do Estado de São Paulo e emba-sa novo pedido de indisponibilida-de dos bens do prefeito (veja nestapágina), reconhecimento de fraudeà execução [da sentença], bem comoda anulação de operação que trans-feriu imóveis de propriedade dele ede sua mulher Rosângela Maria Al-ves de Souza Parini para os filhosHumberto Parini Junior e Maria Ga-briela Alves Parini.

NOTAS FRIAS

MP acusa Parini de fraudar execução de sentença

Promotor quer a anulaçãode transferência deimóveis do prefeito deJales para seus filhos

Paulo Reis ArucaEspecial para A TRIBUNA

É a seqüência do processoque voltou ao Fórum de Jales nomês passado e motivou pedidode cassação do prefeito jalesense,bem como a indisponibilidadedos bens dos acusados e o cum-primento das demais sanções aque os réus foram condenadosem 1ª e 2ª instâncias.

A promotoria tenta reverterparte da decisão da juíza RenataLongo Vilalba Serrano Nunes, da4ª Vara de Jales, que no dia 8 deabril indeferiu requerimento decassação, perda da função públi-ca e indisponibilidade dos bens,mas deferiu a penhora on-line eo pagamento da multa civil, recal-culada agora para R$ 308 mil.

INVESTIGAÇÃOSegundo consta nos autos

da ação civil pública movidacontra Parini e outros seis réus –documentos aos quais o jornal ATribuna teve acesso, o MP fez di-ligências a cartórios de imóveis

e detectou a dilapidação do pa-trimônio pelo prefeito, o queimpediria o ressarcimento aoscofres públicos. “(...) Na tentativade localização de bens do reque-rido Humberto Parini, sendo quea documentação acostada aosautos do expediente denotatentativa deste em ocultar benspara dificultar a devolução dodano causado ao erário públicode Jales e não cumprir com a in-denização a título de multa civil”,escreveu o representante do MP.

Na peça, o promotor deJustiça, Wellington Luiz Villar,justifica as acusações, citandoo fato de a penhora on-line terconstatado a falta de bens evalores que possibilitem o pa-gamento total da multa. “(...) Osrecursos bloqueados foram in-suficientes, sendo que até opresente momento não hácomo se garantir a execução dojulgado, em face da inexistên-cia dos bens dos devedores”.

O Ministério Público (MP) doEstado de São Paulo requereu àJustiça o bloqueio dos bens doprefeito Humbpara garantir o ressarcimentodo prejuízo causado aos cofrespúblicos no Cdido consta de apelação apre-sentada à juíza Renata LongoVilalba Serrano Nune, da 4ª. VaraCível de Jales, na terça-feira, 3 demaio, e se limita a R$ 308 mil, in-clusive com pedido de liminarpara a imediata indisponibili-dade dos bens.

Se acatado pcartórios de registros de imó-veis ficam impedidos de lavra-rem escrituras, o que consoli-daria transação dos bens que oMP entende ser necessáriospara garantir o ressarcimentoaos cofres municipais do di-nheiro que a acusação diz tersido desviado.

Segundo o representantedo MP, esta é a únicgarantir a devolução e evitar oprejuizo. “Se a prtelar não for deferida, a socie-

MP pede bloqueio de patrimônioA casa da rua Holanda é um dos bens que, segundo o MP, o prefeito tirou de seu nome

IMÓVEISOs imóveis que, segundo o

MP, foram retirados do nome deParini são a “Estância Gabriela”,propriedade situada às mar-gens da rodovia Euclides daCunha, próximo do trevo daÁgua Vermelha; e a casa ondemora o casal, na rua Holanda.“Tratando-se de bens passiveisde penhora para satisfazermesmo que parcialmente a pre-sente execução, o requeridoHumberto Parini, com sua con-duta, praticou fraude à execu-ção (...), bem como promoveu adilapidação de seu patrimônio”,argumenta a acusação.

Para o MP, essas operaçõesconfiguram fraude, porque taldemanda pode tornar o prefeitoinsolvente (falido). “(...) Essa seconfigura quando o devedor ali-ena, hipoteca ou grava seus bensem prejuízo dos seus credores(Municipalidade de Jales) emmeio a processo de execução”.

O prefeito Humberto Parini é acusado defraude e dilapidação de patrimônio

A casa da rua Holanda é um dos bens que, segundo o MP, o prefeito tirou de seu nome...

...assim como a propriedade de 3 alqueires situada às margens da rodovia “Euclides da Cunha”

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AIO DE 2011 | Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A9 | LOCAL | A TRIBUNA

MP acusa Parini de fraudar execução de sentença

O Ministério Público (MP) doEstado de São Paulo requereu àJustiça o bloqueio dos bens doprefeito Humberto Parini (PT)para garantir o ressarcimentodo prejuízo causado aos cofrespúblicos no Caso Facip 97. O pe-dido consta de apelação apre-sentada à juíza Renata LongoVilalba Serrano Nune, da 4ª. VaraCível de Jales, na terça-feira, 3 demaio, e se limita a R$ 308 mil, in-clusive com pedido de liminarpara a imediata indisponibili-dade dos bens.

Se acatado pedido do MP,cartórios de registros de imó-veis ficam impedidos de lavra-rem escrituras, o que consoli-daria transação dos bens que oMP entende ser necessáriospara garantir o ressarcimentoaos cofres municipais do di-nheiro que a acusação diz tersido desviado.

Segundo o representantedo MP, esta é a única forma degarantir a devolução e evitar oprejuizo. “Se a providência cau-telar não for deferida, a socie-

MP pede bloqueio de patrimônio

O chamado Caso Facip 97tramita nos tribunais desde oano de 1998, quando o MP ofe-rece denúncia contra o ex-pre-feito Antônio Sanches Cardo-so, o Rato, o atual HumbertoParini (PT) e outros cinco réus.Todos foram condenados pelojuiz substituto Rodrigo OtávioMachado de Melo, em 4 de se-tembro de 2000. Essa decisãode primeira instância foi man-tida por unanimidade pelosvotos dos desembargadoresMachado de Andrade, FrancoCocuzza e Alberto Zvirblis, emoutubro de 2005, pela 5ª Câma-ra de Direito Público do TJ-SP.

Foi a partir de uma CEI (Co-missão Parlamentar de Inquéri-to) criada pela Câmara dos Vere-adores em 1997, que o caso veioà tona. A acusação do MP é dedesvio de dinheiro públicopara o pagamento de despesasda Facip, justificado com notasfiscais “frias” emprestadas peloempreiteiro João Luiz Tressi,também réu no processo.

O próprio Tressi admitiu aojornal A Tribuna, em 1997, que

O prefeito Humberto Parini(PT), o ex-prefeito Antonio San-ches Cardoso, o Rato; RonaldoJosé Alves de Souza, Hélio Soares,Jayme Belon, João Luiz Tressi e aempreiteira Quality Serviços fo-ram processados pelo MinistérioPúblico por Improbidade Admi-nistrativa –Processo n.º 297.01.1998.007308-5 – controle n.º 844/1998, da 4ª Vara de Jales.

Por sentença da Justiça de Ja-les, os réus foram condenadosnos termos dos arts. 10, caput, einciso I e art. 12, inciso II, todos daLei n° 8.429/92, com a conse-qüente determinação de ressar-cimento ao erário público, naquantia de R$ 27.681,12, atualiza-dos monetariamente, acrescidosde juros legais a partir da data dodesembolso (18/04/1997), bemcomo o pagamento de multa civilno valor mínimo legal, ou seja,equivalente ao valor do dano su-portado pelo erário público. To-dos os réus foram condenadosainda à perda da função públicae a suspensão de seus direitospolíticos por 8 anos, bem como àproibição de contratar com o Po-der Público ou receber benefíciosou incentivos fiscais ou créditos,direta ou indiretamente, aindaque por intermédio de PessoaJurídica da qual seja sócio, peloprazo de 5 anos.

Os réus apelaram da senten-ça condenatória, e por acórdãoproferido em 20/10/2005, a 5ª Câ-mara de Direito Público do TJ-SPnegaram provimento ao recursopor unanimidade, mantendo asentença (acórdão n.1, em anexo).A defesa apresentou embargosde declaração, que é um recursofeito somente pra que o julgadoresclareça pontos supostamenteobscuros ou controversos da de-cisão, e que é comumente usadonas instâncias superiores porquem apenas quer “enrolar” oprocesso para ganhar tempo vi-sando elaborar um bom recursoespecial ou extraordinário.

Os embargos foram rejeita-dos por decisão unânime profe-rida em 09/03/2006.

A defesa então interpôs recur-

A casa da rua Holanda é um dos bens que, segundo o MP, o prefeito tirou de seu nome

dade enfrentará explícita possi-bilidade de ver a eficácia da deci-são final colocada em sérios ris-cos, uma vez que a futura senten-ça condenatória pode não en-contrar meios de se tornar eficaz,em razão da ausência de bens doréu, já então devidamente alija-dos de seu patrimônio”, alerta.

O pedido de indisponibili-dade dos bens já foi feito peloMP em apelo anterior, quando apromotoria pediu também acassação do mandato do prefei-to (A Tribuna, 10/05/2011), inde-ferida pela juíza por conta danão certificação do chamadotrânsito em julgado da ação, vezque ainda há recurso pendentede decisão no STF (Supremo Tri-bunal Federal).

O MP faz referencias às ou-tras acusações que pesam contraParini nos tribunais – outras seteações judiciais – para justificar anecessidade de bloqueio deseus bens. “(...) O requerido pos-sui inúmeras demandas contraele, em prol da devolução de re-cursos públicos, que são capazes

de levá-los à insolvência [fa-lência], e mesmo assim reali-zou negócios jurídicos com osfilhos, consistente na doaçãopura e simples de bens imóveisque deveriam garantir a exe-cução que corre perante osautos principais”.

DILAPIDAÇÃOO argumento de que há a

dilapidação de patrimôniopara dificultar a execução dasentença, ainda segundo o MP,é o fato de não ter sido encon-trado bens do prefeito, o quecontraria declaração dada noperíodo eleitoral. “O próprioHumberto Parini declarou emépoca eleitoral que seu patri-mônio ultrapassava a casa deR$ 300 mil, ou seja, a maioria desuas riquezas era provenientede ambos os imóveis [doadosaos filhos] e com tal condutafaz com que estes bens não se-jam alcançados pela execução,pois seriam pertencentes aseus filhos, terceiros alheios àlide principal”. (P.R.A.)

Os imóveis que, segundo oados do nome destância Gabriela”,

propriedade situada às mar-gens da rodovia Euclides daCunha, próximo do trevo daÁgua Vermelha; e a casa ondemora o casal, na rua Holanda.

tando-se de bens passiveisde penhora para satisfazermesmo que parcialmente a pre-sente execução, o requeridoHumberto Parini, com sua con-duta, praticou fraude à execu-ção (...), bem como promoveu adilapidação de seu patrimônio”,argumenta a acusação.

essas operaçõesconfiguram fraude, porque taldemanda pode tornar o prefeito

e (falido). “(...) Essa seconfigura quando o devedor ali-ena, hipoteca ou grava seus bensem prejuízo dos seus credores(Municipalidade de Jales) em

esso de execução”.

RAIO-XRéus têm de devolver mais de R$ 300 mil

havia denunciado a farsa por-que o ex-prefeito Rato se recu-sava a pagar-lhe débitos contra-ídos pela prefeitura na gestãodo falecido prefeito José CarlosGuisso, antecessor de Rato.

Depois de vários recursosapresentados ao Tribunal deJustiça ( TJ) do Estado de SãoPaulo (veja cronologia nesta pá-gina), os acusados viram os au-tos dos processos serem devol-vidos a Jales, onde a Justiçacumpriu apenas parte da sen-tença. Quando os documentosque à época chegaram em Jales,os tribunais de terceira instânciaSTJ e STF receberam recursosEspecial e Extraordinário, emque a primeira corte decidiucontrária aos acusados.

No mês passado, o MinistérioPúblico Estadual (MPE) solicitou àJustiça de Jales o cumprimentoda sentença proferida pelo Tribu-nal de Justiça (TJ) de São Paulo,que dentre outras sanções impli-ca na perda dos direitos políticos– e a conseguinte cassação – eextinção da função pública.

O parecer do representante

do MP em Jales, promotor da 4ª.Vara, Wellington Luiz Villar, foimotivado por nova decisão doTJ, no dia 22 de março, que cul-minou com a volta do proces-so com a determinação paraexecução. Num total de 11 vo-lumes, os autos foram remeti-dos ao MP no dia 28 de março.As informações constam deforma resumida na página doTJ na internet – www.tj.sp.gov.br.

Dentre os pedidos do re-presentante do MP em Jalesdestacam-se o pagamento demulta de R$ 27 mil valoresdado à causa em 1998 e queatualizados chegariam à cercade R$ 300 mil; a perda dos di-reitos políticos e ainda a perdada função pública. O MinistérioPúblico não recorreu da deci-são provisória da juíza RenataLongo Vilalba Serrano Nunes,que por sua vez, aguarda res-postas a indagações levadasao ministro Joaquim Barbosa,do Supremo Tribunal Federal –STF, quanto ao trânsito em jul-gado do processo. (P.R.A.)

Entenda o caso Facip 97sos especial (julgado pelo STJ) eextraordinário (julgado pelo STF).

O recurso especial teve seuseguimento negado pelo TJ-SP. Adefesa então apresentou agravode instrumento, e por isso o re-curso foi encaminhado ao STJ. Lá,foi dado provimento ao recursoapenas para que o Tribunal deJustiça se manifestasse sobre acompetência do Juízo da Comar-ca de Jales para processar agen-tes políticos por improbidadeadministrativa.

O TJ-SP, então, manifestou-seem sede de embargos de declara-ção sobre a competência do Juizde Jales para julgamento, afir-mando que ele é sim o compe-tente para isso.

Por seu lado, o recurso extra-ordinário também teve seu se-guimento negado pelo TJ-SP. In-terposto Agravo de Instrumentocontra essa decisão, até hoje nãohouve decisão nesse processo,que está concluso com o Minis-tro Joaquim Barbosa desde 03/07/2008 (AI 692428). O que podeacontecer nesse processo é a ad-missão do recurso extraordinário,que então será julgado pelo STF.

Após a prolação da decisãoem Embargos de Declaração peloTJ-SP em 02/02/2009, passou acorrer novo prazo para interposi-ção de recurso especial ou extra-ordinário, o que foi feito. Nova-mente, os recursos não foram ad-mitidos, sendo negado tambémo efeito suspensivo (decisão: DI-ANTE DA INADMISSIBILIDADEDOS RECURSOS INTERPOSTOS, FI-CAM INDEFERIDOS OS PEDIDOSDE EFEITO SUSPENSIVO DE FLS.2126 E 2194. NÃO ADMITO O RE-CURSO ESPECIAL. NÃO ADMITO ORECURSO EXTRAORDINÁRIO.

Após isso, o prefeito Humber-to Parini aparentemente mudoude advogado, juntando substa-belecimento com reserva de po-deres (ou seja, não substituiu ad-vogado, apenas acrescentou umà sua defesa). Foi dado prazopara apresentação de agravo deinstrumento contra a decisãoque não admitiu os recursos es-pecial e extraordinário interpos-

tos, mas a defesa não recorreu.Diante disso a condenação tran-sitou em julgado.

Pelo que se infere das movi-mentações do processo, a defesateria argumentado que a publica-ção para apresentação das razõesrecursais foi feita apenas no nomedos advogados antigos de Parini,não tendo sido publicado tambémo nome do novo advogado. O Pre-sidente da Seção de Direito Públicodo TJ-SP decidiu o seguinte: FLS.164/166: NADA A DECIDIR, UMA VEZQUE EXISTE NOS AUTOS SUBSTABE-LECIMENTO COM RESERVA DE PO-DERES, ÀS FLS. 2190, SEM MENÇÃODE EXCLUSIVIDADE PARA PUBLICA-ÇÃO EM NOME DO REPRESENTANTELEGAL DO PETICIONÁRIO. ADEMAIS,OBSERVO QUE NADA IMPEDE AOCAUSÍDICO PROTOCOLAR O AGRA-VO, FICANDO A QUESTÃO, RELATIVAA SUA TEMPESTIVIDADE OU NÃO,SUBORDINADA AO EXAME PRIVATI-VO DAS CORTES SUPERIORES, UMAVEZ QUE O RECURSO, DE QUE TRATAO ARTIGO 544 DO CPC, NÃO PODETER SEU TRÂNSITO OBSTADO.

Ou seja, o Desembargador dis-se que o prazo de recurso já pas-sou, mas que se quiser, a defesapoderia exercer seu direito de es-pernear no STJ e STF. Mesmo assim,a defesa recorreu através de Agra-vo Regimental, o que, no direito, sesabe que é incabível nesse caso. Adecisão foi a seguinte: “FLS. 2339/2344: NOS TERMOS DO ARTIGO § 2º,DO REGIMENTO INTERNO DO TRI-BUNAL DE JUSTIÇA, DEIXO DE RE-CEBER O PEDIDO, POR INCABÍVELNA ESPÉCIE.” LUIS GANZERLA - DE-SEMBARGADOR PRESIDENTE DASEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO. De-pois disso, a defesa aparentemen-te desistiu e nada mais foi reque-rido no processo, que foi devolvi-do pelo TJ-SP à 4ª Vara de Jales em17/03/2011.

Obs.: Toda a informação relati-va a ação no TJ-SP está no anda-mento do processo n.º 9088264-06.2001.8.26.0000 [ou 994.01.044082-8], principalmente noSubprocesso da classe “Embar-gos de Declaração”, recebido em03/02/2006, em www.tj.sp.gov.br

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A10 | POLÍTICA | A TRIBUNA

OSMAR REZENDE (PMDB)O peemedebista Osmar Rezende apre-

sentou duas indicações e um requerimen-to na sessão de segunda-feira. Na primeiraindicação, ele pede que seja providencia-da uma completa limpeza nas imediaçõesda linha férrea, principalmente nas proxi-midades do Jardim Aclimação. A outra indicação também dizrespeito à limpeza da cidade. Osmar solicita que sejam retira-dos os entulhos e galhos que, há mais de dois meses, estãojogados na calçada da Rua Dezenove, entre as ruas Dezesseis eVinte. No requerimento, encaminhado ao prefeito HumbertoParini, o vereador solicita informações sobre a manutenção ea pintura dos viadutos “José Carlos Guisso”, “Edson Bitten-court” e “Antonio Amaro”, que, segundo Osmar, se encontramem péssimo estado de conservação, principalmente no quesi-to pintura.

LUÍS ESPECIATO (PT)O vereador petista não esteve presente

na sessão da Câmara, uma vez que, segundoinformações, ele estaria em São Paulo embusca de recursos para a cidade, junto a de-putados do PT. Mesmo ausente, Especiatoteve um requerimento de sua autoria apro-vado pelos demais vereadores. No citado requerimento, o petistalembra que a Prefeitura contratou uma empresa para executar alimpeza urbana e, mesmo assim, o lixo acumulado na calçada e noestacionamento da Praça “Euphly Jalles” estaria, segundo o vere-ador, causando transtornos aos freqüentadores e transeuntes. Emfunção disso, Especiato questiona o prefeito Humberto Parinisobre os motivos pelos quais a Praça encontra-se com acúmulode tanta sujeira. Por fim, ele pergunta ao prefeito qual o cronogra-ma de limpeza da Praça.

RIVELINO RODRIGUES (PPS)Riva Rodrigues apresentou quatro in-

dicações individuais. Numa delas, ele soli-cita a construção de dois campos de fute-bol, com alambrado e vestiários, no JardimArapuã e nas imediações do recinto da Fa-cip. Em outra, Rivelino solicita a colocaçãode bicos de luz na Rua “Idair Lopes”, nas imediações do Sindi-cato dos Motoristas e no trecho que fica no Jardim Municipal.Na terceira indicação, o vereador solicita a retomada da cons-trução das chamadas rampas de acessibilidade para pessoasportadoras de necessidades especiais. A quarta indicação pedea limpeza dos bueiros localizados na Rua Dezessete, entre a RuaQuatorze e a Avenida João Amadeu. Riva explicou que os buei-ros estariam exalando um cheiro insuportável, prejudicando oscomerciantes e causando transtornos aos moradores e traba-lhadores daquele setor da cidade.

CLAUDIR ARANDA (PDT)O vereador Claudir Aranda foi o cam-

peão dos requerimentos na sessão de se-gunda-feira. Ele teve nada menos que qua-tro requerimentos aprovados, três deles re-ferentes a solicitação de informações sobrelimpeza de logradouros públicos. O primeiropede informações ao prefeito Humberto Parini sobre a limpeza ea conservação da Praça “Olga Pêgolo”, localizada no Jardim Pêgolo.O segundo diz respeito ao passeio público localizado na Rua Ara-cruz, também no Jardim Pêgolo. E o terceiro questiona a limpezada calçada da Rua Dezesseis, entre as ruas Um e Três. Já o quartorequerimento de Claudir fugiu ao tema limpeza. Ele quer saber osnomes, cargos, salários e a carga horária dos servidores não efeti-vos da Prefeitura de Jales. Claudir quer saber também qual é ocusto mensal dos servidores que ocupam cargos de confiança naadministração Parini.

JOSÉ ROBERTO FÁVARO (PSDB)O tucano JR apresentou três requerimen-

tos, solicitando informações ao prefeito Pari-ni. Num deles, o vereador questiona quandoa Prefeitura pretende encaminhar à Câmarao projeto que concede reajuste aos servido-res. Ele também quer saber sobre a possibili-dade de a Prefeitura aumentar o valor pago no cartão alimenta-ção. O segundo requerimento foi feito em conjunto com a verea-dora Aracy Cardoso (PT), onde os vereadores solicitam informa-ções sobre a reforma da Praça “Euphly Jalles”, que está paralisadahá dois anos. O terceiro foi assinado em conjunto com outrosquatro vereadores. Nele, os parlamentares querem saber detalhessobre os serviços prestados pela municipalidade no recinto daFacip. Entre outras coisas, eles perguntam qual o valor recolhidoaos cofres públicos para pagamento da prestação de serviçosexecutada por funcionários municipais ao redor e no interior dorecinto da Facip.

NOTÍCIAS DA CÂMARA

Na sessão ordinária do dia 2de maio, a Câmara Municipal deJales aprovou, conforme acordodefinido em reunião, o ProjetoLei Complementar nº 20/2010de autoria do Poder Executivo.

O projeto cria mais de 100empregos públicos para aten-der as atividades da ESF – Estra-tégia de Saúde da Família, geri-da pela Secretaria Municipal deSaúde, e cria cargos públicos naestrutura organizacional depessoal da Prefeitura.

A administração protocolouo projeto em novembro do anopassado, tendo sido solicitado“vistas” por todos os vereado-res para análise. Sua aprovaçãosó foi possível, após a realiza-

Câmara aprova criação de cargos para a Saúde

Mesa diretora da Câmara, durante aprovaçãode projeto que cria empregos na Saúde

Roberto Timpurim ção da reunião entre os verea-dores e através de acordo paraapresentação de 2 emendas.

A Câmara também realizouuma audiência pública com oobjetivo de sanar as dúvidasdos vereadores e dos trabalha-dores que já prestam serviçospara a ADERJ - Associação dosDeficientes Físicos da Regiãode Jales, que é a responsávelatualmente por gerir as ativida-des das ESFs no município.

Com a aprovação do proje-to, em breve, a ADERJ deverádeixar de gerenciar os serviços eo Poder Executivo, através deprocesso seletivo e concursopúblico procederá a contrataçãode agentes comunitários desaúde e agentes de combate à

endemias, dentre outros cargos.A administração municipal

enviou o projeto para apreciaçãodo Legislativo após assinar umTermo de Ajustamento de Condu-ta – TAC, junto ao Ministério Públi-

co do Trabalho. De acordo com oTAC a municipalidade tem até o fi-nal de 2011 para realizar o proces-so seletivo e passar a gerenciar oPrograma Estratégia da Saúde deFamília – ESF, em nosso município.

Preço do etanol cai R$ 20 centavos em um diaOs motoristas jalesenses

que abasteceram seus veículosna manhã de sexta-feira tive-ram uma agradável surpresa. Opreço do etanol despencou R$0,20 e voltou a ser mais vantajo-so que a gasolina, já que o pre-ço dela permanecia inalteradaem média a R$ 2,899. Quem co-locou 50 litros de etanol perce-beu uma economia de R$ 10,00.

De acordo com economistas,o etanol passa a ter vantagemquando seu preço é 30% maisbarato que o da gasolina. Em Ja-les, essa diferença é de 31% .

Enquanto na noite de quin-ta-feira, o produto era vendidoa R$ 2,199, na manhã seguintejá era encontrado a R$ 1,999. Emalguns postos, pode ser encon-trado até a R$ 1,979.

A explicação, segundo al-guns postos consultados pela

reportagem, é o início da safrada cana e a chama lei da oferta eda procura, que rege informal-mente as relações de consumo.

Como o preço do combustí-vel vegetal tinha subido a pata-mares absurdos, os motoristasestavam preferindo encher ostanques com o combustível fós-sil. O movimento causou quedanas vendas de etanol e as usinastiveram que reduzir o preço.

O gerente de um dos pos-tos consultados, que preferiunão ser identificado, disse quepara que o movimento inversoocorra ainda será preciso que opreço do etanol caia muitomais. “Pelo menos até R$ 1,60,porque o pessoal se acostu-mou com a gasolina, que é re-almente mais econômica, prin-cipalmente para quem faz via-gens longas. Pra voltar para oetanol não vai ser fácil”. O etanol teve redução de preço na bomba de postos em Jales

Alexandre Ribeiro

FOGO AMIGO

Até aliados criticam administração municipalSessão foi marcada porcríticas e cobranças aoprefeito por vereadoresque integram suabancada de apoio

Da Reportagem

A Câmara Municipal de Jalesproporcionou uma reunião nomínimo estranha, na segunda-feira passada. A começar pela au-sência do líder e principal defen-sor da administração municipal,vereador Luís Especiato (PT), que,segundo informações do presi-dente Claudir Aranda (PDT), esta-va em viagem a São Paulo parauma reunião com o deputado fe-deral João Paulo Cunha (PT).

Por seu turno, o tucano JoséRoberto Fávaro, JR, que não cos-tuma perder oportunidades paracriticar o governo de HumbertoParini (PT), manteve-se caladodurante toda a sessão, apesardos vários requerimentos quequestionavam supostas falhasda administração municipal. So-bre seu silêncio, o vereador doPSDB argumentou que “é umaquestão de fair-play; não teriagraça criticar o Parini sem o Espe-ciato aqui para defendê-lo”.

Mas a maior surpresa foimesmo a atuação dos vereado-res Claudir Aranda (PDT), RivelinoRodrigues (PPS) e Osmar Rezende(PMDB), todos aliados do prefeitoParini. Cada um deles, ao seumodo, acabou criticando a admi-nistração municipal.

O presidente Claudir foi omais veemente e ocupou, porduas ou três vezes, a tribuna parafazer pesadas críticas, principal-mente à equipe de assessores doprefeito. Em sua primeira inter-venção, Claudir reclamou que foichamado às falas por pessoas daadministração que o criticarampor conta de um discurso do ve-reador na sessão anterior, quan-do ele ressaltou a falta de manu-tenção das estradas rurais.

Disse, porém, que não temcomo ficar calado diante dos errosque estão sendo cometidos e ci-tou a falta de limpeza de algu-mas ruas como exemplo. “Na RuaDezenove, ali perto do Arakaki,tem uma sujeira que está há maisde dois meses naquele local. Eu jápedi duas vezes prá tirar aquelesentulhos de lá, mas ninguémtoma qualquer providência”, dis-cursou o vereador.

DUREZAO pedetista também criticou

a distribuição dos serviços. “A Pre-feitura tem mais de mil funcio-nários, mas a gente não vê essepessoal nas ruas. Acho que elesestão mal distribuídos, mal co-mandados. É mais fácil encontrarum vereador circulando pela ci-dade do que encontrar os res-ponsáveis pela limpeza. Tá duroser vereador em Jales, pois nóssomos cobrados diariamente enão temos respaldo da adminis-

tração”, continuou.O peemedebista Osmar Perei-

ra de Rezende foi mais comedido,mas também não deixou de fazercríticas à administração. “A cidadeprecisa de diversas mudanças;precisa de manutenção que, infe-lizmente, não tem sido feita”, dissedurante a discussão de um re-querimento.

Mais à frente, Osmar deuexemplos: “A situação da margi-nal é das mais dramáticas. Temmorador pagando carrinheirospara jogar entulhos a fim de nãodeixar que os buracos aumen-tem”.

Na mesma linha do que já ha-via sido dito por Claudir, sobre asdificuldades de ser vereador emJales, Osmar finalizou seu discur-so. “Fica difícil até de sair às ruas”.

O vereador Rivelino Rodri-gues, Riva (PPS) que também já foi

mais enfático ao criticar a situa-ção dos distritos industriais e dasestradas rurais, dessa vez usou desutileza para expor sua insatisfa-ção. Ele aproveitou um requeri-mento de sua autoria para dizerque boa parte da arrecadação domunicípio se deve à produçãoagropecuária e, portanto, a Câma-ra precisa cobrar o prefeito paraque parte dos recursos recebi-dos pela Prefeitura seja destina-da à zona rural. “Eu quero saberquanto significa em recursos fi-nanceiros para o município, a de-claração do DIPAM feita anual-mente pelos produtores rurais.De posse da informação, vou co-brar o prefeito e o secretário definanças para que destinem re-cursos para facilitar a vida dequem trabalha e sobrevive daprodução agropecuária”, discur-sou.

Segundo Claudir Aranda, a calçada da Rua Dezenoveestá assim há mais de dois meses

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A11 | L OCAL | A TRIBUNA

A Santa Casa de Jales rece-beu no dia 29 de abrilR$111.880,41 mil de liberaçãoem créditos referente à doaçãoda Nota Fiscal Paulista pela co-munidade. Após a compra dequalquer mercadoria ou serviçono comércio, muitas pessoas,sensibilizadas pelas necessida-des financeiras do hospital, doa-ram seus créditos do programaNota Fiscal Paulista a fim de cola-borar com a Santa Casa de Jales.

Os créditos recebidos nomês passado pelo hospital sãoreferentes às compras realiza-das de julho a dezembro doano passado, não só para insti-tuições de saúde, mas tambémpara entidades de assistênciasocial e consumidores.

Ao aderir ao programa, em2009, a Santa Casa teve grandeajuda dos supermercados, comér-cio e de toda comunidade de Jalese região que apoiaram a idéia e

NOTA FISCAL PAULISTA

Comunidade doa R$111,8 mil para Santa CasaVivian Curitiba

Voluntário contabiliza doações: cerca de 33 mil cuponsfiscais são lançados por mês em benefício da Santa Casa

destinaram os cupons fiscais embenefício do hospital. Todos oscupons arrecadados nas urnas es-palhadas pela cidade são recolhi-dos semanalmente e registradospor funcionários e voluntários emnome da Santa Casa.

O resultado da participaçãopopular soma R$266.171,80 milde 2009 à 2011, sendo que em2009 foram resgatadosR$14.988,52 mil, em 2010 foramR$139.302,87 mil e em 2011 fo-ram R$111.880,41 mil em sorteiode prêmios pelo programa e cál-culo de notas. De acordo com oadministrador do hospital, Car-los Henrique Merighe, todo di-nheiro resgatado será utilizadopara pagamento da primeiraparcela do 13º salário dos 270funcionários do hospital.

Para o contador do hospital,Celvio de Souza, o dinheiroveio em boa hora e irá ajudarmuito a instituição. “É um recur-so que vem de encontro as nos-

sas necessidades, já que hojetemos um déficit mensal emmédia de R$285 mil ao mês.Atualmente digitamos 33 milnotas mensalmente e a partici-pação de todos foi muito im-portante”, ressaltou.

A Santa Casa de Jales, emnome de seu provedor José Deva-nir Rodrigues, o Garça, agradece

o apoio de todos que colabora-ram e solicita que continuem do-ando seus cupons à instituiçãonas urnas espalhadas pelo co-mércio ou no próprio hospital.Para os interessados em fazer ou-tras doações para o hospital, aconta corrente é: 24.366-3 /Agência: 0411-1 / Banco doBrasil.

Dom Demétrio, o prefeito Parini, o vice ClóvisViola e autoridades inauguram ESF

Momento de descerramento da placa de reinauguração do ESF Leonísio Gambero

A Prefeitura de Jales inau-gurou na última sexta-feira, dia29 de abril, a Unidade Básica deSaúde “Dra. Zilda Arns Neu-mann”.

Essa Unidade é a décimaimplantada em Jales dentro doPrograma Estratégia da Saúdeda Família e recebeu esse nomeem homenagem à Dra. ZildaArns, médica pediatra especia-lista em Saúde Pública, funda-dora e coordenadora internaci-onal da Pastoral da Criança eCoordenadora nacional da Pas-toral da Pessoa Idosa.

Zilda Arns nasceu em SantaCatarina, mas foi paranaensepor opção, e faleceu aos 75anos de idade, em missão noHaiti.

Estiveram presentes nainauguração, o Prefeito Hum-berto Parini, a primeira damaRosângela Parini, o vice prefeitoClóvis Viola, o bispo Dom De-métrio Valentini, o chefe de ga-binete do prefeito, Léo Huber,

Prefeitura inauguraESF Zilda Arns

vereadores, vários secretáriosmunicipais, representados peloSecretário de Saúde, DoniseteSantos de Oliveira, chefes degabinete, representantes daPastoral da Criança, da Pastoraldo Idoso, da EcoAção, funcio-nários da saúde e convidados.

LEONÍSIO GAMBEROTambém foi inaugurada, na

segunda-feira, dia 25 de abril, areforma do ESF Leonísio Gam-bero, no Jardim Oiti. O ESF con-ta com uma equipe de 20 funci-onários, dentre eles a enfermei-ra responsável Dalva de Alen-car, a gerente administrativa Ju-liana Karla Fim, o médico Dr.Marcelo H. M. Scalise e a dentis-ta Dra. Ândrea Mara dos SantosRossini.

Só no mês passado o ESF re-alizou 825 consultas e a preten-são após a reforma é continuaraumentando o número de aten-dimentos à população de formahumanitária e satisfatória.

ALER TA

Homem morre com suspeita de leishmaniose no “Paraíso”

Um caminhoneiro de 59anos, morador do Jardim Paraí-so, pode ter morrido em decor-rência da leishmaniose. Ele es-tava internado no Hospital deBase de São José do Rio Preto emorreu na madrugada da sex-ta-feira, dia 29, com os sintomastípicos da doença.

A confirmação do caso,contudo, ainda dependia dosexames feitos pelo InstitutoAdolfo Lutz no líquido recolhi-do da medula do paciente. Atéanteontem, o resultado não ti-nha chegado. Se for confirma-do, será a terceira pessoa a con-trair a doença em 2011 em Jalese a primeira a morrer este ano.

Segundo a Secretaria deSaúde, o homem era dono deum cão doente, que era tratadoem uma clínica veterinária par-ticular e o animal pode ter sidoo transmissor da doença. A pró-pria família entregou o animalque já foi sacrificado. “O trata-mento apenas diminui os sin-tomas, não cura o animal e issoé muito perigoso porque elecontinua transmitindo”, disse achefe de gabinete da Secretaria,Patrícia Albarelo.

De acordo com a veteriná-ria do Centro Municipal de Zo-onoses, Graziela Prates, a manu-tenção ou tratamento de qual-quer animal comprovadamente

A confirmação do casoainda dependia na sexta-feira de exames feitospelo Instituto Adolfo Lutz

Graziela Prates, veterinária do Centro Municipal de Zoonoses

Alexandre Ribeiro

portador da leishmaniose éprática proibida pelo Ministé-rio da Saúde porque aumentao risco de contaminação porhumanos. A limpeza do quintale eliminação do mosquito sãomedidas preventivas e nãobasta o sacrifício de animais.“Não adianta apenas matar ca-chorro, se não fizer todo o ma-nejo, porque o que transmitenão é o animal, é o mosquito”.

Como todos os exames fei-

tos no paciente haviam descar-tado a possibilidade de que amorte tenha sido causada pordengue ou leptospirose, antesmesmo da confirmação de quea causa da morte era a leishma-niose, os responsáveis pelocombate a vetores iniciaram otrabalho de bloqueio na casada vítima e na vizinhança.

A área em torno da casa docaminhoneiro já foi delimitadae se o resultado do exame for

positivo, passará por ações depulverização. “Se for mais umcaso, todos os cães num raio de200 metros passarão por exa-me de sangue, manejo ambien-tal e borrifação de veneno emtoda a casa onde o cão vivia”.

Ainda de acordo com a Se-cretaria de Saúde, os procedi-mentos obedecem orientaçõesdo Ministério da Saúde e têmcomo objetivo evitar que outraspessoas sejam contaminadas.

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A12 | GERAL | A TRIBUNA

O esporte de Jales estaráem festa em 2011. Isto por-que a cidade vai sediar o 55ºJogos Regionais - 6ª RegiãoEsportiva, de 5 a 16 de julho.Para receber o grande volu-me de pessoas, cerca de 7 milentre atletas, dirigentes, co-mitê dirigente e visitantes, aadministração municipalestá destinando recursos doorçamento para investir eminfra-estrutura para adequara cidade aos eventos esporti-vos.

De acordo com o prefeitoHumberto Parini, estão sen-do contratadas empresasatravés de processo licitató-rio no valor aproximado deR$ 600 mil que serão aplica-dos nas reformas das praçasesportivas do município e declubes privados como Clubedo Ipê, Jales Clube, Cooperja-les e do Anglo.

O ginásio de esportes“Waldemar Lopes Ferraz”, e oEstádio Municipal “RobertoVale Rolemberg” receberãoinvestimentos de cerca de R$200 mil nas reformas do gra-mado, vestiários, pista deatletismo, pintura e telhado(Ginásio). Estes valores sãodo Ministério dos Esportes. Ogoverno do estado de SãoPaulo destinará R$ 220 milpara a organização dos JRs2011 de Jales. É esperado umamovimentação de aproxima-damente R$ 1 milhão noevento que vai receber cercade 70 municípios.

“Os Jogos Regionais é umevento de toda a população

JOGOS REGIONAIS

Preparação se afunila, obras em andamentoOrganizadores estimaaproximadamente 7 milvisitantes durante ascompetições queacontecem em julho

Ilson Colombo

e que todos devem se unirpara enaltecer a grandeza deJales como uma cidade “Cen-tro de Região” que cresce acada dia”, diz o prefeito”.

ABERTURAO ginásio de esportes do

Jales Clube será o palco daabertura do JRs de Jales nodia 8 de julho, pois a gigan-tesca obra tem capacidade dereceber um público de maisde 7 mil pessoas e será o car-tão de visitas dos Jogos Regi-onais de Jales.

O Clube do Ipê será localdas competições de Biribol,Xadrez, Futebol, Damas e Tê-nis. As quadras de tênis doclube são consideradas dasmelhores da região.

As canchas de bocha ecampos de malha do polies-portivo do Jardim Paraíso jáestão na fase de conclusão, aquadra daquele conjuntotambém receberá algumasreformas como também rece-berão novas pinturas e repa-ros nos pisos e iluminação asquadras do Anglo e Objetivo.O Salão do Nipo Jalesense re-ceberá a competição de Tênisde Mesa.

Os campos de futebol dacidade também receberãoatenção especial e a partir dodia 17 de maio serão fecha-dos para reformas dos gra-mados, alambrados e vestiári-os. Serão utilizados os cam-pos do Jardim Paraíso, FEPA-SA, Jales Clube, Clube do Ipê eEstádio Municipal. A criaçãoda mascote dos Jogos e dosuniformes bem como a orga-nização dos eventos quecompõem toda a competiçãojá estão em andamento. Os jo-gos acontecerão de 5 a 16 dejulho de 2011.

ESCOLA DA FAMÍLIA

“Juvenal Giraldelli” realiza chá informativoA equipe da EE Juvenal Gi-

raldelli realizou, no sábado, dia2, o III Chá Informativo, no Pro-grama Escola da Família. O even-to faz parte do Projeto Preven-ção e contou com a presençade membros da comunidade doentorno escolar e principalmen-te com os integrantes da Me-lhor Idade da cidade.

No período da manhã, in-tegrantes da equipe escolar,do Programa Escola da Famí-lia e voluntários trabalharamna organização do evento,que teve início às 13h commembros da melhor idade,com jogos de vôlei adaptado- masculino e feminino.

Após os jogos, ocorreu o ci-clo de palestras, na qual foramabordados temas relevantesdo Projeto Prevenção, desen-volvido pela unidade escolar. Ociclo de palestras iniciou com aenfermeira Ariane do ProjetoAPE, que discorreu sobre o tema“Orientação sobre Nutrição eAtividade Física”. Em seguida aEducadora Universitária Julia-na do curso de Enfermagemabordou o tema “Terapia Ocu-pacional na Melhor Idade”.

Para descontrair o público,as Professoras Letícia e Patríciado Projeto Sala de Leitura fize-ram a dramatização do conto“Sopa de Pedras” de Pedro Ma-

Jogo de vôlei adaptado com osintegrantes da melhor idade

lasarte. Após o momento dedescontração, dando sequênciaàs palestras, a Educadora Uni-versitária Juliana discorreu so-bre o tema “Prevenção das DSTsna Melhor Idade”. Finalizando, aEnfermeira Ariane prestou escla-recimentos sobre os temas “Pre-venção da Dengue” e “Prevençãoda Leishmaniose”. Todos os pre-sentes saborearam o chá, acom-panhado de bolos e biscoitos,preparados pelos membros daequipe escolar, e também, obser-varam os trabalhos confecciona-dos pelos alunos, expostos nopátio da unidade escolar.

O evento foi muito descon-traído e prazeroso, oferecendodiversão e informação aos pre-sentes.

Enfermeira Ariane do Projeto APE discorrendosobre o tema “Prevenção da Dengue"

Professoras Patrícia e Letícia dramatizando o conto“Sopa de Pedras” de Pedro Malasartes

O calendário de eventos daUnijales já começou há tempos,mas as semanas acadêmicas, im-portantes acontecimentos den-tro da instituição e que movi-mentam também a comunidade,começam no mês de maio.

E de 9 a 13 deste mês, com otema “Serviço Social: compro-misso de classe por uma socie-dade emancipada”, o curso de

Três cursos abrem calendário desemanas acadêmicas da Unijales

Serviço Social do Centro Univer-sitário organizou a VI SemanaAcadêmica. A programação con-tará com apresentação do coralda APAE de Jales, palestras comassistentes sociais que virão dediversas cidades, debates, apre-sentação do Projeto SonhoMeu, de Aparecida d’Oeste, econfraternização. O dia 15 demaio, dia do Assistente Social,também será comemorado.

A semana acontecerá no Ja-les Clube, unidade I da Unijales,e está prevista para começar às19h30.

Também no mês de maio, osCursos de Enfermagem e o su-perior de Estética e Cosméticarealizam suas semanas, de 24 a27. Para obter mais informaçõese conferir as programações,acesse o site www.unijales.edu.br.

P.Cs. Maria José e Silmara e Voluntária Maria Leonel (profª aposentada) preparando os bolos

Ana Lúcia Caparroz

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |A13 | COMUNIDADE | A TRIBUNA

A Prefeitura de Jales e aAssociação Primavera de De-fesa do Meio Ambiente – Eco-Ação, firmaram uma parceriana sexta feira, dia 29 de abril,para gerenciamento do Bos-que Municipal AristhófanoBrasileiro de Souza.

O termo assinado permi-te que a EcoAção ocupe sa-las no prédio públ ico quefica no bosque, e que o ge-renciamento comporte o de-senvolvimento de projetosem conjunto com a Secreta-

Ecoação vai cuidar do Bosque Municipal

Parini, Clóvis Viola, representantes da EcoAção e autoridadesmunicipais durante assinatura de parceria

ria de Agricultura, Abasteci-mento, Pecuária e Meio Am-biente.

A parceria também propi-cia atividades pedagógicascom foco na educação ambi-ental e ainda irá equipar o es-paço com computadores e te-lefone.

Em contrapartida, cabe àPrefeitura pagar as despesasde água e energia elétrica dis-ponibilizando também umestagiário em engenharia am-biental.

Segunda melhor data emvolume de vendas do ano, oDia das Mães deste ano, co-memorado hoje, domingo,deve ser até 6% melhor parao comércio do que o do anopassado. A previsão é do pre-sidente da Associação Co-mercial e Empresarial de Ja-les, Wayner Pedrosa.

“Esperamos que tenha-mos sucesso em mais essapromoção em dose dupla,que neste ano tem umnome bem sugestivo e comduas oportunidades paraque os consumidores ga-nhem a moto zero quilôme-tro. Devemos ter mais umavez um grande número depessoas circulando e com-prando em nosso comércio.[Afinal] Jales é centro de re-gião e outras 16 cidades gi-ram em torno do nossomovimento. Com certeza, osempresários terão sucessoem suas vendas”.

Para que a expectativase concretize, a entidadetem apelado aos comerci-antes que promovam açõespara incentivar as vendasem seus estabelecimentos,

DESCASO

Fonte de praça é perigo para frequentadoresA omissão daadministração resultouem pelo menos umaação de indenização pordanos a terceiros

Alexandre Ribeiro

Abandonado pela Prefeitu-ra, desativado e sem qualquermanutenção há anos, o chafarizda praça Euphly Jalles continuacolocando em risco a seguran-ça de seus frequentadores. Aenorme estrutura de cimentoem forma de flor localizadabem no centro do espaço estáquebrada e apoiada apenas empedaços de madeira, materialperecível e sujeito à oscilaçõesde equilíbrio.

Desativada há muitos anos,a fonte é frequentada por cri-anças e adultos que vão à pra-ça comer lanches nos seus doistrailers, andar no trenzinho quefaz ponto ali ou simplesmentevisitar a praça que leva o nomedo fundador da cidade e quepossui uma estátua em sua ho-menagem.

Pelo menos duas vezes porano, a praça recebe alguns mi-lhares de pessoas na Festa doMotorista e na Festa das Na-ções. Em nenhuma dessas oca-siões há qualquer medida dereforço na segurança do local eé fácil ver pessoas andando eaté correndo sobre a estruturasustentada por troncos de ma-deira.

DESPERDÍCIOMas não é só a segurança

dos frequentatores que estásob risco com a falta de manu-tenção da praça. Os cofres mu-nicipais também têm sido pre-judicados. Recentemente, aPrefeitura investiu cerca de R$80 mil na reforma dos dois ba-nheiros, mas a obra que demo-

Fonte danificada na mal cuidada praça “Euphly Jalles”: risco ao povo e aos cofres públicos

rou mais de um ano para serconcluída, já apresenta sinaisclaros de depredação e deteri-oração. Não há vigilância nolocal.

As árvores também têm sidomotivo de polêmica, seja pelagrande quantidade de pássa-ros que as usam como abrigo edespejam fezes no local, sejapela falta de poda dos galhos,que prejudicam a iluminação.

INDENIZAÇÃOA omissão da administra-

ção resultou em pelo menosuma ação judicial de indeniza-ção por danos causados a umcarro atingido pela queda deum galho dessas árvores.

A ação foi movida por umcidadão que deixou seu FordFiesta estacionado sob as árvo-res da praça na chamada ZonaAzul, no dia 28 de março de2009. Naquele dia, uma chuvacom fortes ventos fez com queum galho de uma das árvorescaísse em cima do carro, causan-do danos.

O seguro do veículo pagouo conserto, mas o proprietárioteve que arcar com o valor dafranquia. Como estava na ZonaAzul e considerou que a faltade poda contribuiu para a que-da do galho, a vítima acionou aPrefeitura para conseguir o res-sarcimento das despesas.

Em sua defesa, a administra-ção alegou que não podia pre-ver a chuva e, portanto, não ti-nha culpa no incidente, mas oargumento não foi acatadopelo juiz Eduardo Henrique deMoraes Nogueira, que afirmouexatamente o contrário e sen-tenciou a Prefeitura ao paga-mento de R$ 3.523,20 mais jurosde 0,5% ao mês e correção mo-netária a contar do dia do aci-

dente. Além do pagamento dasdespesas processuais e os ho-norários advocatícios.

Segundo a sentença publi-cada no dia 19 de março doano passado, “ao contrário dosustentado pelo réu, chuvaforte com ventania, principal-mente no início da primavera,é fato plenamente previsível enão caracteriza caso fortuito.Por fim, o réu sequer impug-nou a afirmação do autor deinexecução do serviço de podapreventiva pela Municipalida-de. Perfeitamente demonstra-do, portanto, o nexo de causa-lidade entre a omissão do Po-der Público e o prejuízo sofri-do pelo autor”.

A Prefeitura já recorreu e ocaso encontra-se na Câmara deDireito Público do tribunal de

Justiça de São Paulo.No começo do mês passa-

do, o prefeito Humberto Parinianunciou que pretende reinici-ar a reforma da Praça EuphlyJalles, cujas obras foram inter-rompidas há cerca de dois anos.

Em julho de 2007, a Prefeitu-ra de Jales assinou um convê-nio junto ao Ministério do Tu-rismo, no valor de R$ 81,9 mil,que incluía a reforma dos ba-nheiros e a instalação de umafonte luminosa.

Em maio de 2008, depoisde fazer as licitações para areforma dos banheiros e aaquisição da fonte luminosa,ele resolveu alterar o projetoe cancelar a compra da fonte.Passado mais de um ano, ape-nas a reforma dos banheirosfoi concluída.

Comércio esperaDia das Mães 6%

melhor que em 2010

Wayner Pedrosa, presidente da Ace Jales

seja com enfeites ou liqui-dações voltadas ao perío-do. “Pedimos aos empresá-rios para decorarem suasvitrines, entrarem em con-tato com seus cientes e uti-lizar todos as ferramentaspara atrair os consumido-res”.

A própria Associação re-aliza a sua tradicional pro-moção em dose dupla, nes-te ano batizada de Amor ePaixão. Voltada, não sópara o Dia das Mães, comotambém para o Dia dos Na-morados (comemorado nomês que vem), a promoçãovai sortear duas motocicle-tas Yamaha Cr ypton 0k maos consumidores quecomprarem nas lojas parti-cipantes.

Além da promoção, o co-mércio adotou horário espe-cial de funcionamento nos fi-nais de semana que antece-dem as datas. Na sexta-feira,anteontem, as lojas ficaramabertas até as 22 horas, e on-tem, sábado, até as 16 horas.O mesmo deve acontecer nofim de semana que antecedeo Dia dos Namorados, dias 17e 18 de junho.

Alexandre Ribeiro

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |

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Jales | 08 DE MAIO DE 2011 |

No Conjunto Habitacional“Pedro Nogueira”, uma mora-dora da Rua Vitória Brasil ex-plicou que, antigamente, obairro era varrido quinzenal-mente. “Eles faziam um muti-rão aos sábados e, pelo me-nos duas vezes por mês, varri-am o bairro inteiro. Mas já fazmais de um ano que eles não

Pedro Nogueira e São Gabrielhá mais de um ano sem varrição

Considerado dentre osbairros mais populosos de Ja-les, o JACB é um dos setoresatingidos pela redução de var-redores da Ecopav. Na Rua Na-tal, um grupo de moradoresdiz que a varrição é feita ape-nas uma vez por semana. “An-tes, o pessoal passava duas ve-zes por semana; agora, nós éque estamos mantendo a rualimpa”, disse uma dona de casa.

Mais adiante, um comerci-ante confirmou que a Ecopavdiminuiu o pessoal da varri-

TERCEIRIZAÇÃO DO L IXO

Empresa faz cortes, mas crescem gastos da Prefeitura

Apesar de os preços cobra-dos pela Ecopav para a coletade lixo terem ficado mais bara-tos a partir de julho de 2010,quando a Prefeitura se viu obri-gada a fazer uma nova licitação,tal diminuição não teve ne-nhum reflexo nos cofres damunicipalidade, uma vez queos gastos mensais com a exe-cução dos serviços, estranha-mente, continuaram pratica-mente os mesmos. Os novospreços deveriam ter proporcio-nado uma economia mensal deR$ 30 mil à Prefeitura, mas nãofoi isso que aconteceu: no se-gundo semestre de 2010, a mu-nicipalidade gastou R$ 1,247milhão, ou apenas R$ 4 mil amenos do que havia gasto noprimeiro semestre, quando ospreços cobrados pela Ecopaveram bem maiores.

Os gastos com a coleta do

No segundo semestre de2010, foi R$ 1,247 milhão,praticamente o mesmomontante de antes daredução

Da Reportagem

lixo ficam mais estranhos ainda,quando se sabe que a Ecopavvem diminuindo, sistematica-mente, o número de varredoresque trabalham nas ruas da ci-dade. Em agosto de 2009, res-pondendo a um pedido de es-clarecimentos dos vereadoresJosé Roberto Fávaro, o JR (PSDB),e Luiz Henrique Viotto (sempartido), o então secretário deObras e Serviços Públicos, Anto-nio Marcos Miranda, informouque a Ecopav utilizava 78 funci-onários da própria empresa emais 13 servidores municipais,nos serviços de limpeza urba-na. A maioria desses funcionári-os, cerca de 56, era utilizada navarrição das ruas.

A reportagem apurou queatualmente o número de varre-dores caiu para cerca de 36. “Sóna semana passada, foram de-mitidos cinco varredores”, infor-mou uma fonte que pediu ano-nimato. “A empresa dividiu a ci-dade por setores e, antigamen-te, cada dupla varria dois seto-res. Agora cada um varre trêssetores”, explicou. Operária trabalha na varrição de rua: serviço custa menos, mas gastos não acompanham

No JACB, apenas duas pessoaspara varrer o bairro inteiro

ção no JACB. “Eles tinhamduas duplas varrendo essa re-gião, mas, de uns tempos prácá, a gente só vê uma dupla”.

No Jardim Arapuã, umamoradora da Rua Tocantins,diz que a rua é varrida duasvezes por semana. Ao seu lado,outra moradora reclama: “Eutambém moro na Rua Tocan-tins, só que mais lá prá baixo.Desde que eu estou desem-pregada, há dois meses, nun-ca vi ninguém varrendo láperto de casa”.

aparecem. Agora somos nósmesmos que varremos, apesarda gente saber que paga im-posto prá isso”, afirmou a donade casa.

Esse é o mesmo caso do Jar-dim Alvorada e do Jardim SãoGabriel, onde a varrição tam-bém era realizada a cada 15dias. Segundo algumas mora-

doras, há mais de um ano que aEcopav suspendeu os serviçosnaqueles bairros. “Nós continu-amos pagando impostos, masnão temos o serviço. Eu sei quenão custa nada a gente varrera rua na frente da nossa casa,mas acho isso uma falta de res-peito, já que a Prefeitura nãodeixou de cobrar o imposto”,

reclamou a moradora.O problema acontece em

outras localidades. “Anteseram duas pessoas prá varrer,mas a empresa resolveu de-mitir alguns funcionários e fi-cou uma varredora sozinha.Então, onde passava duas ve-zes na semana, agora só pas-sa uma vez”, confirmou a fonte.

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JALES, DOMINGO, 08 DE MAIO DE 2011

O casal Daiane Camila de AndradeBatista (Algo Mais Acessórios) eLeandro Oliveira Gomes Batista

(Jornal A Gazeta – GeneralSalgado), comemoraram o 1º aninhoda primogênita Ana Lídia no últimodia 30 de abril, no salão do Camila

Eventos.

“Minnie” é tema deniver de Ana Lídia

Ana Lídia com os pais e amiguinhos no parabéns pra vocêMarinês Belini, Carla Carvalho e Marilza Pietrobom

Lurdinha Altimari, Letícia e Felipe também marcarampresenças no 1º aninho de Ana Lídia

Ana Lídia no colo da mãe Daiane, e ao lado dos tios Aline Paula,Juliano, Lílian, Adilson e Luciana, e a prima Rafaela

Os bisavós paternos Marli e Cliceu Braguetti com a bisneta Ana LídiaOs bisavós maternos Mercedes e Euclides Andrade com a aniversariante

Vestida de Minnie, Ana Lídia em poseespecial com avó paterna Zulmira

O carinho dos avós maternosRosana e Geraldo Mancusi

Todo o charme da linda Ana Lídia com os pais Leandro e Daiane

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-2 A TRIBUNA

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DR.CARLOS AUGUSTO M. MINGATI - CRFSP: 13544E DRA.ADRIANA RIBEIRO MINGATI - CRFSP: 14038

O que fazer quando oestômago queima?

Má digestão, nenhuma felicidade. Assim é o dito popular quesintetiza o significado do quanto pode ser incômodo um mal-es-tar que se manisfesta após uma refeição farta. Essa sensação,conhecida como azia, refluxo gastroesofágico ou refluxo, é umsintoma consequente ao retorno dos ácidos estomacais para oesôfago, tubo que conecta a boca à cavidade abdominal. Paraalcançar o estômago, os alimentos seguem por ele em direçãoa um específico músculo circular: o esfíncter esofágico inferior(EEI), cuja função é manter a entrada do estômago fechada.

Quando esse músculo perde sua elasticidade, ou permane-ce aberto, o refluxo acontece. Os resultados são dor e queima-ção, o que se agrava à noite, principalmente na posição deitada.Às vezes, essa sensação é tão intensa que pode ser confundidacom um ataque cardíaco. Nos casos crônicos, os sintomas po-dem ser exacerbados: crise asmática, tosse, rouquidão e atédesgaste do esmalte dentário.

QUANDO PROCURAR AJUDA?Estima-se que 10% dos adultos apresentem esse sintoma di-

ariamente e cerca de 40% experimentam o problema em algummomento da vida. "No Brasil, uma pesquisa realizada em 22 ci-dades mostrou que 12% da população sente esse desconforto,uma ou duas vezes por semana, e 7% mais de duas ou três ve-zes no mesmo período", relata Schlioma Zaterka, gastroentero-logista e presidente honorário do Núcleo Brasileiro para o Estu-do do Helicobacter pylori.

Para os especialistas, o ritmo da vida moderna, que impõe aprática de refeições rápidas e irregulares, é uma das causas daocorrência desse sintoma de vez em quando. Sentir azia, regur-gitar e ter maior dificuldade de digestão, após um abuso ocasio-nal no comer ou beber, é considerado normal. "Mas quandoessa sensação é muito frequente, como duas ou três vezes porsemana, ou se ela aparece mesmo sem que tenha havido exa-geros alimentares, há algum problema que merece investiga-ção", explica Jaime Natan Eisig, chefe do Grupo de Estômagoda disciplina de Gastroenterologia Clínica, do Departamentode Gastroenterologia do Hospital das Clinicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

No Brasil, uma pesquisa mostrou que 12% da população sen-te azia uma ou duas vezes por semana e 7% mais de duas outrês vezes no mesmo período

"A azia pode ser um estado fisiológico e, portanto, natural, seacontece espaçadamente. Se ela persiste e se repete por longoperíodo de tempo, um gastroenterologista poderá avaliar ocaso", fala Mario Martins, médico coordenador da área de Saú-de Ocupacional da Reckitt Benckiser.

Procurar ajuda especializada tem uma razão de ser. A reinci-dência do sintoma pode estar relacionada ao mal mais preva-lente do tubo digestivo, a doença do refluxo gastroesofágico."São várias as causas dessa patologia, mas a mais importante éo relaxamento do EEI", diz Eisig.

PROBLEMAS MECÂNICOSEsse músculo possui má posição anatômica que, alterada por

flacidez ou enfraquecimento, apresenta um defeito mecânicoque possibilita o avanço anormal do estômago, conhecidocomo hérnia de hiato. Hábitos de vida como comer depressa equantidades exageradas, consumo de bebidas alcoólicas e re-frigerantes em excesso, bem como frituras, também aumentama acidez estomacal e não permitem digestão adequada.

Além disso, "tudo o que gera pressão abdominal deve serconsiderado causa possível da má digestão e do mal-estar.Obesidade, gravidez e até o costume de se deitar após as refei-ções podem influenciar", fala Martins.

Continua na próxima edição

A depressão é considera-da, hoje, o “grande mal “ dasociedade moderna. Atual-mente, cerca de 120 milhõesde pessoas sofrem do proble-ma, segundo a OMS (Organi-zação Mundial de Saúde). A

mesma entidade acreditaque a depressão será a do-ença mais comum do mundoem 2030.

Acho que há um exageronesses dados. O erro estatís-tico acontece quando não sediferencia a tristeza normal,tipicamente humana, da tris-

teza patológica (que seria averdadeira depressão).

É comum o paciente che-gar ao médico (não somenteao Psiquiatra, mas tambémaos demais especialistas)com o diagnóstico pronto:“Doutor, estou com depres-são!”. E querer tratamentopara a sua ‘doença’.

Na maioria dos casos, tra-ta-se de situações tipicamen-te humanas, normais, de luto,

DEPRESSÃO

Dra. Graziella PlastinaChaves Ribeiro - Pós-

graduanda em PsiquiatriaRua 06, 2312. Centro. Jales.

tristeza, de tédio, chateação,aborrecimento. Terminar umrelacionamento, perder o em-prego, sentir-se ‘deslocado’,qualquer motivo é suficientepara o paciente se dizer depri-mido. Mas essa tristeza, esse

sofrimento comum na vidahumana, não significa de-pressão.

A depressão propriamentedita é um estado mental es-pecífico, em que o doentesente uma tristeza intensa,vivida no corpo. O pensa-mento, os movimentos cor-

porais ficam mais lentos. Apostura torna-se curvada(“como se houvesse umpeso sobre as costas”). Apessoa deixa de se cuidar,de se arrumar, chegando apéssimas condições de higi-ene pessoal. Só quer ficardeitado, sozinho; sente‘aperto’ e dores no peito. O

tempo parece se arrastar.“Sentimento por falta de sen-timento”... A tristeza normal

pode até conter alguns des-ses sintomas, mas por umcurto período de tempo (ge-ralmente, poucos dias), e,nunca, com a intensidade e agravidade da tristeza patoló-gica.

Nós, seres humanos, nãoaceitamos mais nos sentir-mos infelizes. Acreditamosque não precisamos mais so-frer. Queremos sempre um‘remédio’ que corrija qual-quer sensação desagradá-vel. Tendemos a buscar umapílula da felicidade, que aca-

be com o sofrimento.A depressão existe! E ela

também pode ser desenca-deada por uma situação deluto, ou pelo agravamento deuma tristeza comum. Mas, emgeral, ficamos apenas tristes.Sofrimento não significa de-pressão. E também não justifi-ca o uso de medicamentos.

Termino com um texto doDr. Miguel Chalub, um dosmaiores psiquiatras do Brasil:

“A OMS tem uma definição desaúde muito curiosa: a saúdeé um completo estado debem-estar físico, mental e so-cial. Essa é a definição de feli-cidade, não de saúde. Felici-

dade, para mim, é estar bemconsigo mesmo e com o ou-tro. Estar bem consigo mesmoé também aceitar limitações,sofrimento, incompetências,fracassos. Ou seja, felicidadetambém é ficar triste de vezem quando.”

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Revista Interativa

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-3 A TRIBUNA

A jovem Rayane Jesus Andrade debutou seus 15 anos de vida com uma bela festa no último dia 22, noBanespinha. A comemoração foi compartilhada com os pais Neuza Maria Jesus e Antonio Aparecidode Andrade, o irmão Renan, demais familiares e amigos. A decoração do ambiente foi da empresaAmaral Festas.

Yago com os pais Alessandra e Tiago

Com uma bela decoração toda inspirada no desenho animado daDisney, “Carros”, feita pela Amaral Festas, o pequeno Yago FischerLuna Corrêa apagou sua primeira velinha do bolo no último dia 30. Oaniversariante é filho do casal Alessandra e Tiago Belmiro Corrêa.

Festa para Yago

Rayane recebe o carinho dos paisNeuza e Antonio, e do irmão Renan

Rayane corta o bolo

15 anos15 anos15 anos15 anos15 anosde Rayanede Rayanede Rayanede Rayanede Rayane

Casamento em famíliaA sexta-feira, dia 30 de abril ficou marcada na vida dos casais Vanessa Higino e Antonio Carvalho Júnior, e Mirela Carvalho e Fábio Geraldi.No mesmo dia os irmãos Antonio Carvalho Júnior e Mirela Carvalho disseram sim perante familiares e convidados numa belíssima cerimôniano Plaza Eventos na cidade de Fernandópolis, onde residem os pais. O motivo dos casais se unirem no mesmo dia foi os laços de família ede amizade dos quatro, já que os mesmos são muito amigos e resolveram compartilhar desta alegria em uma só festa. A produção das noi-

vas e das mães foi do profissional Sérgio Aranha e sua equipe (Jales) e as fotos foram registradas pelo fotógrafo Marcos Oliveira (Jales).

As noivas Mirela e Vanessa chegam ao Plaza Eventos em ummodelo clássico da época, o tradicionalíssimo Landal

Fábio Geraldi e Mirela, Vanessa eAntonio Carvalho Júnior

O beijocarinhoso de

Vanessa eJúnior

Fotos: Marcos Oliveira

Mirela eFábio emmomento depura ternura

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-4 A TRIBUNA

A Acupuntura é baseada emum método simples, mas queao mesmo tempo complexo. Ésimples por utilizar instrumen-tos de fácil manuseio (agulha);e complexo por envolver um ra-ciocínio com múltiplas variáveisa respeito dos processos natu-rais e do funcionamento orgâni-co do corpo. A aplicação deagulhas superficialmente sobrea pele ou mais profundamenteatingindo tecidos musculares,nervosos, ligamentos ou ossos,provoca um tipo de estimulaçãosensorial vinda da estimulaçãoseletiva de pequenas áreaschamadas de acupontos. Oacupontos é uma região dapele em que há uma grandeconcentração de fibras nervo-sas espinhais, pois estão emrelação íntima com nervos, va-sos sanguíneos, tendões, peri-ósteo e cápsulas articulares.São pontos altamente vascula-rizados e inervados, resultandonuma baixa resistividade elétri-ca local (impedância), o que fa-cilita a estimulação de feixeseletromagnéticos, mecânicos etérmicos.

O tecido lesado pela Acu-puntura produz as mesmas ca-racterísticas de um processoinflamatório. A inserção deagulha estimula a liberação depeptídeos, substância P, hista-mina, bradicininas e enzimasproteolíticas que culminamcom o aumento da irrigaçãosanguínea local por vaso dila-tação reativa a estas molécu-las. E, juntamente com o au-mento da irrigação sanguínea,há um aumento de serotonina,protaglandinas e células dedefesa do organismo.

A Acupuntura modula neuro-quimicamente os impulsos do-lorosos na medula espinhal edo encéfalo, e influencia tam-bém na atividade encefálicaatravés da estimulação em pon-tos maiores como o E36 queativa o hipotálamo (responsá-vel pelo aumento dos níveis deendorfina, controle do compor-tamento, da temperatura, o im-pulso para comer e beber), nú-cleo accumbens (regulação daemoção, motivação, cognição eda liberação da neurotransmis-sora dopamina relacionada àbusca do prazer) e desativam

QUERO SABER POR QUE REALMENTE A ACUPUNTURA FUNCIONA?hipocampo (responsável pelocontrole de nossas atividadesemocionais e comportamen-tais, assim como nos impulsosmotivacionais), inclusive influ-enciado no consumo de anal-gésicos e anestésicos.

Yamamura (1996) realizouuma pesquisa cujo seu propó-sito era de correlacionar a in-tensidade do potencial daspontas das agulhas com as di-ferentes características dasagulhas de acupuntura e de-terminar a influencia do meioambiente sobre elas. Com aconclusão do estudo, obtêmque a inserção de agulhas pro-voca lesões celulares que libe-ram substâncias algógenas,aos quais estimulam os quimi-orreceptores e, através das fi-bras C e A - delta pode influen-ciar a atividade do sistema ner-voso autônomo e do encéfalo.

Na concepção neurofisioló-gica de ação da Acupuntura, asagulhas agem, principalmentesobre as fibras nervosas A -delta e C, desencadeando po-tencial de ação na membranadestas fibras cujo estímulo se-gue até a medula espinhal, poronde através de séries de si-napses podem estabelecer ar-cos reflexos, estimular os neu-rônios pré-ganglionares e pro-jetar-se através dos tractos es-pinorreticular e espinotalâmi-co para o encéfalo.

A formação reticular consisteem grupos de neurônios e fi-bras neurais que unem os nú-cleos cerebrais entre eles ecada um separadamente comcentros subcorticais, centrostalâmicos, centros do cerebelo,centros mesencefálicos, medu-la oblonga e medula espinhal.

Funcionalmente, controlamos mecanismos reguladoresdo sono, tônus muscular, nívelde consciência, ritmo cardíacoe respiratório, tônus vascula-res, regulando e mediando asfunções motoras, autonômi-cas e sensoriais. No nível dosnúcleos da formação reticularé conduzida quase toda a in-formação a respeito da sensi-bilidade e ritmos. Informaçõesque são analisadas quantitati-vas e qualitativamente medi-ando à dimensão afetiva/moti-vacional da experiência dolo-

rosa e da relação comporta-mental da dor, tornando fun-damental o papel da formaçãoreticular na percepção e namodulação da dor.

A ativação da formação reti-cular regula o nível das fun-ções basais dos núcleos funci-onais do sistema nervoso cen-tral de acordo com a informa-ção que recebe das vias sen-soriais. É capaz de aumentarou diminuir os sintomas psi-cossomáticos associados taiscomo, preocupação, fenôme-no dispnótico, sudorese fria,insônia, irritabilidade, tônusvascular, mudança do ritmocardíaco e respiratório. A açãodos mecanismos homeostáti-cos da formação reticular podeser conseguida apenas com aestimulação sensorial como ainserção de agulhas na pelepela acupuntura.

Dessa forma a inserção daagulha pode atuar como estí-mulo mecanoceptivo modulan-do o estímulo sensitivo doloro-so periférico quando é enviadoaté a medula, e assim, impedir atransmissão do impulso e a se-qüência de sinapses até oscentros superiores.

A liberação de endorfinaspara o líquido cefalorraquidianodurante o uso da acupuntura ede seus efeitos analgésicos ex-plicaria as conclusões chine-sas de que esta técnica liberauma substância inibidora dador, estando presente, tambémno líquido cefalorraquidiano.

Este mesmo autor relata quequando o líquido cefalorraqui-diano de um coelho submetidoà Acupuntura é transferido paraoutro coelho não tratado, o ani-mal receptor mostrava altera-ção na sensibilidade à dor se-melhante a do animal tratadocom acupuntura. Estudos de-monstram que a acupuntura in-duz o organismo a produzir es-teróides, que diminuem o pro-cesso inflamatório, estimula àprodução de endorfinas, anal-gésicos naturais do corpo, me-lhorando a sensação de bemestar, humor, a qualidade dosono e o relaxamento global,fornecendo para a diminuiçãodo espasmo muscular e da dor.

Quando a agulha é coloca-da em pontos específicos dolo-

rosos e provoca uma dor irra-diada em algum miótomo,classif icamos estes pontoscom pontos gatilhos ou pontosmotores cuja localização mui-tas vezes coincide com a demuitos acupontos. A inserçãode agulhas nestes pontospode provocar a inativação doponto gatilho pela redução daintensidade de descarga doestímulo sensorial doloroso,oriundos de centros sensori-ais mais elevados.

Os pontos de Acupunturaapresentam funções terapêuti-cas que vão além das proprie-dades atualmente creditadasaos pontos-gatilho miofasciais,sua utilização está indicadanão somente para as doresmusculoesqueléticas, mas tam-bém para promover a normali-zação funcional do organismo.

A acupuntura provoca rea-ções em um nível espinhal (seg-mentar e regional) através deestímulos nocivos periféricosque são conduzidos para a me-dula espinhal com liberação depeptídeos. Estas substâncias(substância P, neuroquinina A,calcitonina, peptídeos gene),modulam a transmissão de estí-mulo nociceptivos ao sistemanervoso central (SNC).

Da mesma forma que a esti-mulação elétrica transcutâneanervosa (TENS), a acupuntura eeletro acupuntura, também po-dem inibir os estímulos noci-ceptivos, pela ativação dos sis-temas inibitórios da dor descen-dente que agem no nível do mi-ótomo específico. A acupunturae eletro acupuntura apresen-tam um efeito inibitório nos in-terneurônios da medula espi-nhal que é mediada pelo siste-ma analgésico opiáceo.

O tratamento para pacientesatravés da acupuntura evoluiuao longo do tempo e, recente-mente, tem havido muito inte-resse pela filosofia deste trata-mento, pois a eficácia da acu-puntura como método terapêu-tico e sua aplicação na analge-sia cirúrgica motivaram pesqui-sas com o objetivo de encon-trar alguma explicação científi-ca de seu modo de ação.

Acupuntura funciona com tra-tamento continuo e é de longaduração.

Dra. Giselly Cristiany LessiPsicóloga / Acupuntura

06/74.228C.T.I. - Centro de Terapia

IntegradaRua: 3, nº 2646 - centro(ao lado da Santa Casa)

(17) 3632-8735

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-5 A TRIBUNA

A jovemAryaneLimacompleta nodia 12,quinta-feira,mais um anode vida. Acomemoraçãoserá entrefamiliares,

amigos e donamoradoAdelson.

O Rotary Club de Jales realizou doação para a Comunidade doSanto Expedito para construção da Igreja daquele bairro. O dinhei-ro foi arrecadado com o almoço servido pelo Rotary Club de Jales

na Cavalgada organizada pelo Sindicato Rural de Jales. Na foto,Alcides Ceciliano, Júnior Ferreira, Aparecida Viola, Roberto e Ade-mar Montilha (presidente da Cominidade)

Dupla comemoração

O aniversariante ladeado dos pais e amiguinhos na hora do parabéns pra vocêLeonardo cercado do carinho dos pais, e dos tiosmaternos Tiago e Ticiane, e a tia paterna Danielle

Os aniversariantes ladeados dos pais Karina e Dinael, dos avósmaternos Ednéia e João Auko, e avós paternos Neusa e Dinael Corral

Os pais Dinael e Karina com osfilhos Gabriela e Leonardo

A Estância Nova Cachoeira emJales, de propriedade de JoãoAuko, avô materno dos netosLeonardo Henrique (1 aninho)e Gabriela ( 5 anos) foi o local

escolhido pelos pais, a pisco-lóga Karina e o engenheiroagrônomo Dinael HenriqueAvellar Veiga, residentes na ci-dade de Presidente Prudente,para comemorar o aniversáriodos filhos. A festa aconteceuem alto estilo no último dia 30de abril, em animada festapara familiares e amigos, com

uma belíssima decoração do“Circo”. O bolo e doces ficou acargo da equipe de Valéria eJosilaine.Os irmãos Leonardo...

Fotos: Dulce e Marcos Mandarini

... e Gabriela

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-6 A TRIBUNA

A enfermeira Ana Carolina Donda e o médico Leonardo Alves de Oliveira, residentes em Goiânia, escolheram a cidade de Nhandeara (ondeos noivos tem familiares), para selar a união do casal no último dia 30 de abril. A cerimônia aconteceu na Igreja Matriz de Nhandeara as 20horas. Ela é filha de Helena Maria e Edson Orlando Donda, e ele, filho de Zilma e Luiz de Oliveira.

A Cacau Show realizou na semana da páscoa entrega de 504ovos de páscoa para várias entidades da cidade, entre elas, a Cre-che do São Judas Tadeu, Casa da Passagem, Casa da Sopa,Creche do Bom Jesus, Creche Dércilio Joaquim de Carvalho, Cre-che do Jardim Oiti e Creche do Municipal.

Doações da Cacau ShowO professor aposentado e presi-dente do Sindicato Rural de Jales,HomenagemHomenagemHomenagemHomenagemHomenagem

José Candêo, foi homenageado na última quinta-feira, dia05, com certificado de honra ao mérito, na sede do Rotary Club

de Jales, pelos relevantes trabalhos prestados ao SindicatoRural de Jales há mais de 40 anos. Na foto, Candêo ladeadodos companheiros do Rotary, Osmarzinho, Franley Machado,José Carlos Orta e Júnior Ferreira.

Na festa, Ana Carolina e Leonardo dançam aosom da Banda Faga de Votuporanga

Ana Carolina e Leonardo

O fotógrafo Mardônio de Urânia registroutodos os lances da belíssima cerimônia

O casal juntamente com os pais levantamo brinde para o álbum de família

Fotos: Mardônio/Urânia

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-7 A TRIBUNA

A estudante do 2º colegial da CooperJales, Daniele Soares Co-lombo de Lima completou no dia 05 de maio, os seus belos 16anos de vida. A gata é filha do casal, a professora Meire e de IlsonColombo de Lima (Secretaria de Esportes Cultura e Turismo daPrefeitura de Jales). Dani foi muito cumprimentada pelos familia-res, amigos e pelo irmão Vinicius.

Amanhã, dia 09 de maio, o jovem Marcos Aurélio, filho de Juracie Leozino Marioto, que se prepara para os exames da OAB, estarácompletando mais um aniversário. A data será festivamente come-morado pelos pais, familiares e amigos com direito a bolo e o tradi-cional parabéns a você. Na foto, Marco Aurélio com a namoradaNatália Guilherme Alves.

A podóloga Alexandra Martins da Silva participou nos dias 01e 02 de maio em São Paulo, no Home Clube na Avenida Paulista,de especialização em laser terapia indicado no tratamento com

laser na área de onicomicose, perfurante plantar, feridas em geral,verrugas e unhas encravadas. Esse novo método já está sendousado pela podóloga em sua clínica. Na foto, Alexandra com o co-ordenador do evento, Orlando Madela Júnior.

O esportista jalesense Nilton Mário Pavan Alves que resideem Mirassol d’Oeste – MT, esteve visitando a redação do Jornal ATribuna na última quarta-feira, dia 04 de maio. Gentil como sempre,Pavan presenteou a equipe do jornal com um delicioso café damanhã, com direito a pão de queijo.

O dia das mães comemorado hoje, dia 08, tem sabor especialna vida de Enzo Augusto Alessio, que apaga a sua primeiravelinha do bolo, cercado do carinho dos pais Vagner Luis e Mar-cela Perdigoto e demais familiares.

Laser na PodologiaVisitando a redação

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Domingo, 08 de Maio de 2011B-8 A TRIBUNA

Amigos e companheiros de trabalho do padre Geraldo Trindade, da Paróquia da Igreja Santo Antônio, se reuniram no pátio da igreja para umjantar na sexta-feira, 29. Ao som de boa música e boa comida, engataram num animado bate-papo alguns integrantes das rádios Assunçãoe Regional e da Diocese. Na mesa, uma “galada” com macarrão ao milho verde. Não deu pra quem quis! Até o padre Rodolfo que o substituiráno comando da paróquia durante o próximo ano passou por lá.

Despedida do padre Trindade

Padre Trindade com o diretor da Regional Nilton Navarro Padre Rodolfo que substituirá o padre Trindade na paróquia

Maionese, Élson Santos e Laureano no jantarem homenagem ao padre Trindade

Navarro e Marcelo Marcondes

Feliz, o aniversariante ao lado da avó Linda GeraldelloArthur ladeado dos avós paternos Dário e Maria

7 anos deArthur

Kássia Milena Geraldello eJéferson Gaviglia reuniu

familiares e amiguinhos dofilho Arthur Geraldello

Gaviglia no último dia 29 deabril, para comemorar os

seus 7 anos de vida.

Fotos: Dulce e Marcos Mandarini

Arthur com os pais Mila e Jéferson