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Recomendações para os Subsistemas ÁREA DE TRABALHO A norma recomenda no mínimo 2 pontos de telecomunicações (ou 1 ponto duplo) para cada 10m2. Com a popularização dos PCs e o significativo aumento dos desktops, na prática, verifica-se uma densidade de pontos/metro2 bem superior a recomendada pela norma. Assim, a quantidade de pontos vai variar de acordo com cada projeto, de acordo com a planta instalada do cliente, as suas perspectivas de crescimento, respeitando-se sempre o mínimo recomendado pela norma. Para cada ponto duplo, na área de trabalho, pelo menos um dos conectores deve ser suportado para aceitar cabo UTP de 4 pares. O outro conector pode receber fibras multímodo (1par), cabos utp, ou stp. A escolha dos cabos deve ser em função dos serviços e demandas futuras, podendo se utilizar meios de transmissão diferentes em cada um dos PT. Mesmo sendo dois pontos alimentados por cabos diferentes, eles podem compartilhar uma mesma caixa e o mesmo espelho na ATR. Deve-se sempre observar a localização das tomadas, prevendo a possibilidade de sua instalação no teto, junto a portas, janelas, etc, uma vez que estas também poderão atender a outros dispositivos, tais como, catracas eletrônicas, marcadores de ponto, sensores, câmeras, etc. Recomenda-se, em substituição às tradicionais caixas de 4 x 2 polegadas encontradas no mercado, a utilização de caixas de superfície 5 x 3 polegadas, pois estas são

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Recomendações para os Subsistemas

ÁREA DE TRABALHO

A norma recomenda no mínimo 2 pontos de telecomunicações (ou 1 ponto duplo) para cada 10m2. Com a popularização dos PCs e o significativo aumento dos desktops, na prática, verifica-se uma densidade de pontos/metro2 bem superior a recomendada pela norma. Assim, a quantidade de pontos vai variar de acordo com cada projeto, de acordo com a planta instalada do cliente, as suas perspectivas de crescimento, respeitando-se sempre o mínimo recomendado pela norma.

Para cada ponto duplo, na área de trabalho, pelo menos um dos conectores deve ser suportado para aceitar cabo UTP de 4 pares.

O outro conector pode receber fibras multímodo (1par), cabos utp, ou stp.

A escolha dos cabos deve ser em função dos serviços e demandas futuras, podendo se utilizar meios de transmissão diferentes em cada um dos PT.

Mesmo sendo dois pontos alimentados por cabos diferentes, eles podem compartilhar uma mesma caixa e o mesmo espelho na ATR.

Deve-se sempre observar a localização das tomadas, prevendo a possibilidade de sua instalação no teto, junto a portas, janelas, etc, uma vez que estas também poderão atender a outros dispositivos, tais como, catracas eletrônicas, marcadores de ponto, sensores, câmeras, etc.

Recomenda-se, em substituição às tradicionais caixas de 4 x 2 polegadas encontradas no mercado, a utilização de caixas de superfície 5 x 3 polegadas, pois estas são mais apropriadas para atender aos requisitos técnicos dos cabos de curvatura mínima e de espaço para sobras.

CABEAMENTO HORIZONTAL (REDE SECUNDÁRIA)

O meio de transmissão reconhecido para utilização no Cabeamento Horizontal é o par trançado ou a fibra multímodo 62,5um ou 50um(ISO)

Independente do tipo de mídia utilizada, o comprimento máximo do cabeamento horizontal deve ser de 90 metros e o comprimento máximo dos cordões de manobra não deve exceder 10 metros, totalizando os 100m permitidos. Para os path-cables do cross conect e da área de trabalho a ISO / IEC limita esse comprimento a 5 metros. A ABNT diz o

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comprimento dos cordões do ponto de telecomunicações a estação de trabalho não deve ultrapassar 3 metros e que o comprimento do cordão do crossconect ao equipamento ativo não deve ultrapassar 7,00 m. Em qualquer dos caos, prevalece 10 metros de comprimento máximo para ambos os path cords.

Obs: Sugere-se estabelecer um padrão para o comprimento dos cordões na área de trabalho e na a cross conexão, a fim de evitar, que a cada modificação na rede, tenhamos que novamente verificar se o limite de 10 metros para os cordões não foi excedido.

Não são admitidas emendas nos cabos.

A fim de dimensionar o gasto de material e custos do projeto, recomenda-se fazer uma estimativa da quantidade de cabo que será necessário para fazer o cabeamento horizontal. Partindo-se do diagrama físico da rede e da planta da edificação, é possível calcular o comprimento do cabeamento nos percursos horizontais até os pontos terminais de rede, através da seguinte fórmula.

TC=[(LL+LC+4PD)/2] X NP X 1,10 onde, .

TC = Total do cabeamento horizontal (metros)LL = Comprimento linear do lance de cabo mais longoLC = Comprimento linear do lance de cabo mais curtoPD = Altura do pé direito da edificaçãoNP = Numero de pontos de rede projetados

RACK

Trecho A

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Ex: Trecho A

LL= 17, LC = 8, PD=3, NP=6, aplicando-se a fórmula, tem-se 122 metros.

Recomenda-se ainda, considerar uma folga de 0,3 metros de cabo para manutenção em cada ponto e 4 metros no rack.

*Vale lembrar ainda que a fórmula apresentada é empírica, mas citada por diferentes autores.O cabeamento da rede secundária adota a topologia estrela, cujo centro fica localizado no AT do andar.

As redes lógicas ou serviços que utilizam esta rede física como suporte necessitam de pontos de energia nas ATR.

Caso sejam necessários, conversores de mídia devem ser colocados externamente às tomadas de telecomunicações e não são considerados como parte da rede secundária.

SALA DE TELECOMUNICAÇÕES

Deve haver no mínimo uma sala de telecomunicações por andar.

A localização da sala de Telecomunicações deve ser de acesso restrito, preferencialmente no centro da área que servirá.

Deverão ainda ser previstas salas adicionais, caso a área atendida seja superior a 1000m2 ou quando a distância do cabeamento horizontal for superior a 90 metros.

A norma recomenda ainda o tamanho mínimo para a sala de telecomunicações:

Área atendida (m2) Dimensão da Sala (m)1000 3,0 x 3,4800 3,0 x 2,8500 3,0 x 2,2

A sala de telecomunicações não deve necessariamente ser uma sala ou um ambiente fechado. Para pequenas áreas (<100m2) a norma sugere o uso de gabinetes ou racks. Para áreas de até 500m2 podem ser utilizados armários de 2,6 metros x 60cm de profundidade.

Nestes casos, os Racks deverão ser do tipo fechados, se forem instalados em áreas de uso comum e fluxo de pessoas

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Devem ser observados também o Aterramento, controle de temperatura, piso anti-estático.

SALA DE EQUIPAMENTOS

Deve ser dimensionada de acordo com o número de estações de trabalho

Estações Área da Sala de EqptosAté 100 14 m2De 101 a 400 37 m2De 401 a 800 74 m2De 801 a 1200 111 m2

No dimensionamento da sala de equipamentos, deve ser considerada a capacidade de expansão da rede e o conseqüente aumento do número de equipamentos ali instalados.

Deve localizar-se próxima a rota do backbone vertical para facilitar as conexões.

Admite-se a localização da sala de equipamentos (SEQ) junto a sala de entrada (SET). Ou em outras palavras, as facilidades de entrada podem chegar direto na sala de equipamentos,

Como a utilização de rede estruturada tem a sua aplicação limitada pela distância, é vantajoso situar o DG ou SEQ no centro da área a ser atendida.

Questões físicas como iluminação, climatização, fontes de interferência eletromagnética, proteção contra inundação e incêndio devem ser consideradas. Assim deve-se considerar:

ambiente com porta e de acesso restrito; temperatura entre 18 e 24° C com umidade relativa entre 30% e 55%; piso composto de material antiestático;

Em muitos casos, utilizam-se salas cofre para abrigar a sala de equipamentos.

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CABEAMENTO VERTICAL OU BACKBONE

A rede primária assume a topologia estrela em que o ponto central pode ser tanto a sala do DG (SET –Sala de Entrada de Telecomunicações ou Facilidades de entrada) como a Sala de equipamentos.

Do ponto central da estrela, situada na sala de equipamentos até sua extremidade localizada no AT, só pode ter um PCC,

Para o cabeamento do backbone da rede são reconhecidas as mídias compostas por cabo UTP ou STP, fibra monomodo e multímodo. Cabos coaxiais não são mais recomendados. A escolha da mídia vai depender das características do projeto e aplicações. Alguns fatores que determinam esta escolha são, custo, flexibilidade, serviços suportados, tamanho do local, quantidade de usuários.

Distâncias máximas do backbone de distribuição

Mídia Conexão cruzada horizontal e principal

Conexão cruzada horizontal e intermediária

Conexão cruzada principal e intermediária

UTP (DADOS) 90 - -UTP (VOZ) 800 500 300FIBRA MULTIM 2000 500 1500FIBRA MONOM 3000 500 2500

O uso de conexões cruzada permite maior flexibilidade ao cabeamento, sendo, portanto, recomendado, sem ser contudo uma exigência. Em áreas restritas ou de baixa densidade de pontos pode-se utilizar por exemplo o esquema de conexão home-run, que substitui o uso de armários de telecomunicações e backbone por um único distribuidor principal.

O boletim TSB-72 eliminou a exigência de conexão cruzada em armários de telecomunicações para cabeamentos ópticos, podendo neste caso ser utilizado interconexão ou passagem direta do cabo. (Esta recomendação faz bastante sentido, pois como sabemos os conectores de fibra são potenciais pontos de atenuação e falha. Logo faz sentido diminuir o número de conexões.) O conceito constitui-se em centralizar-se os equipamentos ativos da rede do prédio ou conjunto de prédios anexos em uma única SEQ (Sala de Equipamentos), sendo este o ponto de origem de todos as fibras ópticas que terão como destino os PT sem passarem

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por equipamentos ativos intermediários localizados em AT (Armário ou Sala de Telecomunicações).

Para este tipo de conexão a ABNT nos diz,

É possível projetar-se um cabeamento centralizado, utilizando os seguintes modos de interligação entre o distribuidor interno óptico ou painel de conexão óptica, localizado na SEQ, e os PT de cada andar de um edifício:

a) interligação direta sem emendas ou interconexões ópticas intermediárias em AT;b) interligação com emendas ópticas nos AT;c) interligação com interconexão óptica nos AT.

A distância entre o painel de conexão óptica e os PT, somada aos comprimentos dos cordões de conexões ópticos, não deve ultrapassar o limite de 300 m se a instalação prevê suportar taxas de transmissão igual ou acima de 1 Gbps, utilizando equipamentos ativos centralizados.

Devem ser previstas sobras técnicas de cabos nos AT fixados, obedecendo-se o raio de curvatura mínimo aceito pelo cabo óptico, em parede, no entreforro ou no entrepiso.

CABEAMENTO POR ZONAS

Previsto belo boletim TSB-75 e também reconhecido pela ABNT, baseia-se na introdução de um ponto de consolidação e MUTOA no cabeamento horizontal, para atender layouts mais flexíveis ou sujeitos a modificações.

Para a utilização do cabeamento por zonas, deve-se observar os seguintes cuidados:

O MUTOA deve estar fixado em local de fácil acesso e localização e não deve, portanto, ser instalado em teto ou piso falso.

Cada MUTOA deve atender no máximo a 12 áreas de trabalho ou 24 pontos

O comprimento máximo do cabeamento do MUTOA até a área de trabalho deve ser de 20 metros. (Lembrar que o MUTOA conecta-se direto a estação, sem tomada na área de trabalho).

Em qualquer caso, deve-se assegurar que a distância total do canal seja de 100 metros no máximo (90 metros no “link permanente”)

O MUTOA e o ponto de consolidação devem estar no mínimo a 15 metros de distância da sala de telecomunicações.

Não se deve utilizar mais que um ponto de consolidação e MUTOA na mesma rota horizontal. Ou seja, não é permitido o cascateamento de

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MUTOA ou Pontos de Consolidação. Todavia pode-se utilizar um ponto de consolidação seguido de um Mutoa.

O ponto de consolidação não pode ser utilizado para realização de conexões cruzadas.

BLOCOS

Os blocos podem ser montados em painéis de madeira tratada, em bastidores metálicos, ou ainda fixados diretamente na parede. São utilizados para estabelecer a conexão entre os seguintes elementos da rede:

a) entre uma rede primária e uma rede secundária;b) entre um equipamento ativo e uma rede primária;c) entre uma rede primária e uma rede de interligação de outra edificação;d) entre uma tomada de telecomunicação e uma rede secundária;e) conectar um PTC ou PCC;f) entre um equipamento ativo e uma rede secundária;g) entre o PTR e a rede primária.

PROTEÇÃO ELÉTRICA

A SET, a SEQ e o AT devem conter uma barra de vinculação de cobre estanhado em sua superfície, com 6 mm de espessura, 50 mm de largura e comprimento de acordo com a necessidade de vinculação.

A barra de vinculação instalada no PTR da SET deve ser interligada à barra do sistema de aterramento geral do prédio ou a um aterramento exclusivo, através de uma cordoalha de cobre de 25mm2.

A barra de vinculação deve ser fixada no DGT da SEQ e AT, e de modo que fique isolada. As barras de vinculação devem estar o mais próximo possível dos pontos de conexão, de modo a minimizar distâncias.

Caso seja necessário, pode ser instalada mais de uma barra de vinculação no mesmo compartimento.

Todas as barras de vinculação devem ser interligadas entre si, através de uma cordoalha de 10 mm2.

A seção transversal de um condutor de vinculação deve ser de no mínimo 10 mm2.

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Todos os condutores de vinculação devem ser de cobre e com capa isolante.

Os cabos com blindagem devem ter suas terminações vinculadas às barras de vinculação e nos condutores de vinculação nas estações de trabalho.

Cada ramificação do caminho secundário que parte do AT deve conter um condutor de vinculação acessível em todas as estações de trabalho. As tomadas de telecomunicações devem ser vinculadas a esse condutor.

Todos os condutores de vinculação das estações de trabalho devem ser conectados à barra de vinculação do AT através de um conector tipo TMA estanhado.

Quando da necessidade de interligação de edifícios com aterramento distinto, é recomendável que esta interligação seja uma fibra óptica. Caso a interligação seja feita com cabos metálicos, deve ser projetado um sistema de proteção adequado, com utilização de dispositivo de proteção contra sobretensões e sobrecorrentes, a fim de assegurar a integridade total dos equipamentos e pessoas contra surtos elétricos.

RACK

Os Racks são normalmente de alumínio ou aço revestidos com uma camada protetora de pintura eletrostática.

Apesar de alguns fabricantes produzirem racks por encomenda com larguras diferentes (21 ou 23 polegadas) de acordo com a norma, a largura da placa frontal dos racks deve ser de 19 polegadas1.

A dimensão vertical útil desses produtos é dada normalmente por uma unidade de Altura (UA) que vale 44,45 mm. Todos os componentes que são instalados nos Racks, são baseados nesta medida. Assim, um path panel de 12 portas ocupa o espaço de 1U no Rack.

Os Racks fechados, também conhecidos como Gabinete tem dimensões que variam de 12 UA a 44 UA.

Os Racks abertos, variam de 10 a 44 U´s, mas devem ser utilizados exclusivamente em locais ou salas de acesso restrito (por exemplo, salas de equipamentos, salas de telecom, etc) Como são abertos, possibilitam excelente troca térmica com o ambiente, não necessitando de unidade auxiliar de ventilação.

1 Diz-se que essa era a medida das portas dos navios americanos na 2a Guerra, motivo pelo qual se propagou para diversos equipamentos em todo o mundo.

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Os brakets ou sub rack, são utilizados para pequena densidade de cabos horizontais. São instalados em racks ou diretamente na parede. Possuem altura que varia de 3 a 6 UA e largura padrão de 19´´. A profundidade mínima deve ser de 350mm, de forma a aceitar alguns tipos de equipamentos.

Não é recomendada, a instalação ou fixação de brackets em divisórias ou similares, pois geralmente estes não apresentam resistência suficiente para o peso do bracket e os equipamentos que nele serão instalados.

As normas IEC 297-1, IEC 297-2, IEC 297-3, são a referência para dimensionamento de racks, gabinetes e subracks.

Para dimensionamento dos Racks devem ser avaliadas as necessidades de visualização, operação e manutenção de cada equipamento, lembrando que alguns equipamentos demandam espaço e localização estratégica dentro do rack.

Cuidar para que a economia não signifique comprometimento das necessidades, gerando desconforto e problemas para instalação e manutenção do cabeamento.

Projetar o rack, considerando possíveis expansões da rede. A norma determina que a altura do rack a ser utilizado seja obtida a partir

da soma total da medida dos equipamentos(N), mais uma folga de 9U. Ou seja, a Altura Total = N+ 9U.

Path Panel, hubs, organizadores de cabos, distribuidores ópticos, tem uma medida padrão de altura de 1U.

O primeiro passo agora é relacionar os equipamentos que serão instalados com sua respectiva medida (U) de altura.

Observar um espaço livre mínimo de 1U entre equipamentos para ventilação.

Determinar o número de Path Panels a serem instalados Dimensionar um organizador de cabos (1U) para cada Path Panel de 12

portas instalado.

Além disso, deve-se observar os seguintes cuidados:

Verificar se a alimentação chegará pela parte superior ou inferior do rack. Bases, fundos ou tampos deverão permitir o acesso dos cabos.

Avaliar a localização e posicionamento dos racks. Recomenda-se um manter o rack a um espaçamento mínimo de 1m de obstáculos ou paredes, para facilitar a instalação, operação e manutenção.

Quando o projeto pedir a instalação de dois ou mais racks, pode-se instala-los lado a lado ou em fila. A preferencial é instalar os racks lado a lado. Neste caso, as tampas laterais dos racks devem ser removidas de modo a formarem uma única estrutura. Se forem instalados em fila, deve-se observar uma distância mínima de 2 metros entre os racks (1 metro para cada um).

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Verificar a temperatura do local onde se encontra instalado o rack, avaliando a necessidade de prover exaustão ou ventilação forçada para o rack.

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