Resumo da aula passada Complementação de outros acopladores ópticos, tipos de lentes de...
Transcript of Resumo da aula passada Complementação de outros acopladores ópticos, tipos de lentes de...
dispoptic 2013 1
Resumo da aula passada
• Complementação de outros acopladores ópticos, tipos de lentes de acoplamento com fibras.
• Amplificadores ópticos, motivação pelo seu desenvolvimento e diferentes tipos,
• Processo de amplificação óptica na fibra dopada com Er , diagrama de energia do Er3+.
• Problemas com a emissão espontânea amplificada (ASE).• Diversas configurações de montagem com amplificador óptico
de fibra dopada com Er• Amplificador óptico de estado sólido (SOA)
20130520
dispoptic 2013 2
Antes de entrar sobre redes de Bragg, um pequeno
parêntese sobre os materiais e o índice de
refração.
dispoptic 2013
Índice de refração negativo
3
dispoptic 2013 4
Índice de refração: Valor positivo – Valor negativo?
• Positivo ........ Conforme nos ensinaram (regra da mão direita)
• Negativo ....... Nos dias de hoje (regra da mão esquerda)
dispoptic 2013 5
Lembrando conforme nos ensinaram
• Lei de refração
v
cn
meio no luz da velocidade
vácuono luz da velocidade refraçao de índice
Para n1 = 1
dispoptic 2013 6
Outras relações
• Lei de Snell
dispoptic 2013 7
Índice de refração negativo
Termos usados
• Meio Veselago
• Material duplamente negativo
• Metamaterial (Meta = Além)
• Meio de mão esquerda
• Meio reverso
dispoptic 2013 8
O que é?
• Em geral todo material possui dois parâmetros físicos que o
caracterizam:
- permitividade e
- permeabilidade m
• Esses dois parâmetros determinam como o material irá interagir
com a radiação eletromagnética.
• Normalmente ambos são positivos, no entanto no caso de índice
de refração negativo, ambos são negativos (por isso material
duplamente negativo).
dispoptic 2013 9
Amfoterismo? - Amfotérico?
• Feito de/ou que possui dois componentes• Óxidos amfotéricos de Zn, Sn, Al, Be entre outros.• E.g. O ZnO reage conforme o pH da solução:
ZnO + 2H+ --> Zn2+ + H2O em solução ácida
ZnO + H2O + 2OH- --> [Zn(OH)4]2- em solução básica
dispoptic 2013 10
nmaterial > 1 nmaterial = 1
1 > nmaterial > 0 nmaterial < 0
Refração do ar para o material
dispoptic 2013 11
Metamaterial
dispoptic 2013 12
http://physicsworld.com/cws/article/print/17398
Physics in ActionMay 1, 2003
Negative-index materials are now a reality, as a
recent experiment at MIT has shown. (a) Light
travelling upwards is refracted in the positive
direction (right) when it leaves a Teflon wedge. (b) A
metamaterial consisting of wires and rings causes
light to be refracted in the opposite direction (left)
when it exits, thereby demonstrating that it has a
negative index of refraction.
dispoptic 2013 13
Propagação no meio
Mão direita Mão esquerda
Outros modelos:
A) Pendrys_P_L_xy.wmv
B) Pendrys_Perfect_Lens_3D.wmv
dispoptic 2013 14
Metamaterial para microondas
dispoptic 2013 15
Outros sistemas ressonantes na geração de metamateriais para microondas
dispoptic 2013 16
Principio de Fermat
http://www.phy.ntnu.edu.tw/java/Fermat/Fermat.html
• Principio de Fermat: “A trajetória da luz, ao passar de um
ponto para outro, é tal que o tempo do percurso é
estacionário em relação a variações na trajetória.”
• Como abordar o principio de Fermat para o caso de índice
de refração negativo?
dispoptic 2013 17
dispoptic 2013 18
Aplicação
Forma clássica, n>0 Forma não-convencional, n<0
dispoptic 2013 19
Refração negativa - imagem
dispoptic 2013 20
Aplicações
Normal
n1 n2
Metamaterial
n1 n2
dispoptic 2013 21
Lentes?
• Limites de observação com luz visível
• Superlentes
• Hiperlentes
dispoptic 2013 22
Superlente - Hiperlente
dispoptic 2013 23
Defeitos em sólidos, centros de cor e
Redes de Bragg
dispoptic 2013 24
Redes de Bragg - Introdução
dispoptic 2013 25
Rede de Bragg em fibras ópticas
• Materiais fotosensitivos
• Fundamentos. Ref.: Fiber Bragg grating technology
fundamentals and overview,
JOURNAL OF LIGHTWAVE TECHNOLOGY, VOL. 15, NO. 8, A
UGUST 1997
• Características e propriedades fundamentais
• Fabricação de redes
• Aplicações
• Fiber Bragg Gratings, Raman Kashyap, Academic Press 1999
dispoptic 2013 26
Materiais fotosensitivos
São materiais que mudam suas características físicas induzidas pela luz:
– Mudam de cor, podem ficar dicroicos ou não
– Mudam seu índice de refração, podem ficar birrefringentes ou não
– Podem expandir
– Podem contrair
– Podem ter características reversíveis ou irreversíveis
– Dependência com campos externos
– Dependência com temperatura
– Dependência com tempo de exposição
– Dependência com concentração de impurezas ou centros de defeitos
– Dependência com a intensidade da fonte causadora do efeito
– Diferentes tipos de materiais: xstalinos e amorfos
– Associação com efeitos não-lineares
dispoptic 2013 27
Principais usos do material fotosensitivo
dispoptic 2013 28
Variação de índice de refração fotoinduzida: refratividade fotoinduzida
l
n1n2
n1 > ou < n2
• Efeito da luz sobre o material: memória óptica, holografia
dispoptic 2013 29
O que pode ocorrer com o meio ao ser iluminado?
Além daqueles fenômenos vistos na interação da radiação com a
matéria (ef. Compton, fotoelétrico, etc): Criação de defeitos
pontuais
• Criação de centros de cor
• Mudanças estruturais fotoinduzidas: reversíveis e permanentes
• Fotoexpansão
• Fotocontração
• Materiais fotorefrativos
• Materiais fotocrômicos
dispoptic 2013 30
Defeitos pontuais, centros
• A presença de impurezas ou desarranjo estrutural local,
constituem defeitos pontuais ou centros que no conjunto
da matriz alteram propriedades físicas (ópticas,
mecânicas, elétricas, magnéticas, etc) do material
considerado puro.
• A dopagem de impurezas são consideradas como
formadoras de defeitos pontuais ou centros
• Formação de centros ou defeitos também ocorrem da
forma fotoinduzida
31
Alguns exemplos de defeitos pontuais
Naturais: existem nas pedras preciosas e semi-preciosas. Os defeitos pontuais são as impurezas
dispoptic 2013
Gema Cor Cristal Hospedeiro Impureza Cor s/impureza
Rubi vermelho oxido de alumínio (Corundum) (Alumina) cromo transparente
Esmeralda verde aluminosilicato de berílio cromo transparente
Granada vermelho aluminosilicato de cálcio ferro transparente
Topázio amarelo fluorosilicato de alumínio ferro transparente
Turmalina rosa-vermelho boroaluminosilicato de cálcio e lítio manganês transparente
Turquesa azul-verde fosfoaluminato de cobre cobre transparente
dispoptic 2013 32
Algumas pedras preciosas (gemas)
Yellow beryl (Heliodor) is colored by the
presence of F3+ ions. Beryl includes
emerald , aquamarine, and lesser known
varieties: goshenite (colorless), morganite
(pink), Heliodor (yellow), and bixbite (red).
Red ruby. The name ruby comes from the
Latin "Rubrum" meaning red (Al2O3:Cr3+).
The ruby is in the Corundum group, along
with the sapphire. The brightest red and
thus most valuable rubies are usually from
Burma. Violet
Green emerald. The mineral is transparent
emerald, the green variety of Beryl on
calcite matrix (CaCO3). 2.5 x 2.5 cm.
Coscuez, Boyacá, Colombia
The formula usually given for the beryl group is Be3Al2Si6O18; however, the general formula may be expressed as A2-3B2Si5(Si,Al)O18, where A _ beryllium, magnesium or iron and B _ Aluminium scandium or iron.
dispoptic 2013 33
Rubi e esmeralda
Al2O3:Cr3+
2[Be3(Al,Cr)2Si6O18]:Cr3+/V3+
Cr3+
dispoptic 2013 34
1% de Al é substituído por CrCorundum(Al2O3), from Eheliyagoda, near Ratnapura, Sri Lanka (3.9 x 2.5 x 1.4 cm). ©Rob Lavinsky (irocks.com), used by permission.
Ruby on white marble, from Jegdalik, Sorobi District, Afghanistan (2.1 x 1.4 x 1.3 cm), ©Rob Lavinsky (irocks.com), used by permission.
Beryl(Be3Al2Si6O18) on albite, from Shigar Valley, Pakistan (4.9 x 3.7 x 3.2 cm). ©Rob Lavinsky (irocks.com), used by permission.
Emerald on white marble, from Panjshir Valley, Afghanistan (2.1 x 1.7 x 1.1 cm). ©Rob Lavinsky (irocks.com), used by permission.
dispoptic 2013 35
Espectro de absorção – pq vermelho – pq verde?
Spectra of a ruby from Chanthaburi, Thailand (red) and an emerald from Malyshevo, Ural, Russia (green). Data obtained from the Caltech Mineral Spectroscopy Server.
dispoptic 2013 36
Alguns artifícios para “melhorar” a cor das gemas
dispoptic 2013 37
Como os defeitos se localizam ?
dispoptic 2013 38
Outra versão sobre defeitos pontuais
dispoptic 2013 39
Centros de Cor – elétrons em vacâncias negativas
Xstais hospedeiros de halogeneto alcalinos são transparentes, e.g. NaClExistem vários processos através do qual podem-se obter centros de cor:• Excesso de vapor alcalino, conforme figura acima• Radiação eletromagnética, UV, raios-X, gama• Injeção de elétrons• Fonte de neutrons
dispoptic 2013 40
Espectros de absorção de centros F
dispoptic 2013 41
Complexos de centros F
M ou F2 R ou F3
Memória óptica?
dispoptic 2013 42
Centros de Cor
Fluoreto de litio LiF
dispoptic 2013 43
Estrutura da fluorita (CaF2) e quartzo – centros F
A.- NormalB.- Com centros F. Íon de flúor substituído por um elétron
A.- NormalB.- Com centros F. Íon de Si4+ substituído por um Al3+.
dispoptic 2013 44
Centro de cor associada a impureza
FA
dispoptic 2013 45
Próxima aula continuação