ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS COMPONENTE ... · divisão em quatro sub-regiões...
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO
Formando jovens, autônomos, solidários e competentes.
ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 02 - 2º BIMESTRE/2020
2ª SÉRIE
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS
COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA: GEOGRAFIA
PROFESSOR (a): LÉIA PRATES TURMA: 23.01 a 23.08
CRONOGRAMA
Período de realização das atividades: 21/09 a 03/10/2020.
Entrega das atividades:
PARTE 1 – 26/09 PARTE 2 – 03/10
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 09 aulas
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DA ÁREA
Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos eespaços, mediante a
compreensão dos processos sociais, políticos,econômicos e culturais geradores de conflito e
negociação, desigualdadee igualdade, exclusão e inclusão e de situações que envolvam o exercício
arbitrário do poder.
HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE
(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadoriase do capital nos
diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação depessoas, grupos humanos e
povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais e culturais.
ESTUDO ORIENTADO
● O(a) estudante deve fazer a leitura cuidadosa dos textos deste roteiro de estudos
● Realizadas as leituras, deve-se proceder à resolução das atividades avaliativas.
● Tendo dificuldades, orienta-se buscar solução para as dúvidas através do grupo de WhatsApp de
Ciências Humanas no dia apropriado (quinta-feira).
● Após sanadas as dúvidas, deve o(a) estudante encaminhar as atividades respondidas ao professor
através do formulário Google Forms, disponibilizado no roteiro da semana.
● Os formulários do Google Forms serão desativados para recebimento de respostas assim que o
prazo para envio estiver encerrado.
● A nota do primeiro bimestre será fechada através da análise que o professor fará sobre o
desempenho do(a) estudante no que diz respeito aos itens elencados nestas orientações de
estudo.
OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO (Conforme Guia de Aprendizagem 2º bimestre):
PARTE 1 – 1ª SEMANA: 21/09 A 26/09
A Regionalização do Brasil nos Complexos Geoeconômico
Os Complexos Regionais:
- do Nordeste
- da Amazônia
- do Centro-Sul.
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PARTE 2 – 2ª SEMANA: 28/09 A 03/10
Urbanização Moderna.
AVALIAÇÃO
o(a) estudante será avaliado(a) através da observação, por parte do professor, de sua participação no
grupo de WhatsApp apresentando dúvidas ou contribuições. Também, por meio da resolução da
atividade e envio das respostas via Google Forms, no decorrer de cada semana. Assim, prevalecerá a
avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do protagonismo e dos 4 (quatro) pilares
da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver).
BONS ESTUDOS!
PARTE 1 – 1ª SEMANA: 21/09 A 26/09
A Regionalização do Brasil nos Complexos Geoeconômicos.
As Regiões Geoeconômicas do Brasil
A divisão regional oficial do Brasil é aquela estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), sendo composta por cinco complexos regionais: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. No
entanto, além dessa regionalização do território nacional, existe outra divisão regional (não oficial), conhecida
como regiões geoeconômicas do Brasil: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os critérios adotados para a
delimitação dessas três regiões foram os aspectos naturais e, principalmente, as características
socioeconômicas.
As regiões geoeconômicas do Brasil não seguem os limites das fronteiras dos estados, visto que seus
critérios mais importantes são os aspectos sociais e econômicos, havendo grande dinamismo na delimitação
espacial.
Portanto, alguns estados brasileiros estão inseridos em diferentes regiões: a porção norte de Minas Gerais é
parte integrante da chamada região Nordeste, e o restante do estado está localizado no complexo regional
Centro-Sul; o extremo sul do Tocantins localiza-se na região Centro-Sul, e o restante do seu território faz
parte da região da Amazônia; a porção oeste do Maranhão integra a região da Amazônia e a sua porção leste
está localizada no complexo regional nordestino; Mato Grosso integra a região Centro-Sul (porção sul), além
da região da Amazônia (porção centro-norte).
Mapa das regiões geoeconômicas do Brasil:
1- Amazônia; 2- Centro-Sul; 3- Nordeste
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Formada por todos os estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do
Maranhão, a região da Amazônia corresponde a 60% do território nacional, abrangendo toda a extensão da
Amazônia Legal. Apesar de possuir a maior área, esse complexo regional abriga a menor parcela da
população brasileira - aproximadamente 7% do total.
No que se refere ao clima, esse é quente e bastante chuvoso. E quanto à vegetação, a Floresta Amazônica é
a de maior predominância.
As principais atividades econômicas desenvolvidas na região da Amazônia são: extração mineral,
agropecuária e extrativismo vegetal. O setor industrial é pouco desenvolvido, tal segmento econômico
destaca-se em Manaus.
O complexo regional do Centro-Sul é formado pelos estados das regiões: Sul, Sudeste (exceto o extremo
norte de Minas Gerais) e Centro-Oeste (exceto o centro-norte de Mato Grosso), além do extremo sul do
Tocantins. Essa região corresponde a aproximadamente 22% do território nacional, e abriga cerca de 70% da
população brasileira, razão pela qual é considerada como a região mais populosa e mais povoada do país.
A região Centro-Sul é a mais desenvolvida, economicamente, do Brasil, uma vez que é a principal
responsável pelo Produto Interno Bruto (PIB) nacional: cerca de 75% do PIB brasileiro. Sua economia é
dinâmica, apresentando um elevado grau de industrialização. As principais atividades econômicas são:
agropecuária moderna, variados segmentos industriais dotados de um efetivo aparato tecnológico, bancos,
desenvolvimento de pesquisas científicas, serviços diversos, etc.
Esse é o complexo regional que concentra a maior parte da renda nacional, além de apresentar os melhores
Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.
Composto por todos os estados nordestinos, além da porção norte de Minas Gerais, a região geoeconômica
do Nordeste corresponde a aproximadamente 18% do território brasileiro, sendo, portanto, o menor complexo
regional.
O território nordestino apresenta contrastes naturais e disparidades econômicas entre as áreas litorâneas:
urbanizadas, industrializadas e, economicamente desenvolvidas. Porém, no interior, há o predomínio de um
clima semiárido e grandes problemas socioeconômicos.
As atividades econômicas mais relevantes são: cultivo da cana-de-açúcar, algodão, arroz, cultivo irrigado de
frutas, extrativismo vegetal, pecuária extensiva e de corte, indústrias têxteis, produção de petróleo (Bahia e
Rio Grande do Norte) e o turismo.
Complexo Regional do Nordeste
O Complexo Regional do Nordeste caracteriza-se por ser uma das regiões geoeconômicas mais plurais do
território brasileiro.O Complexo Regional Nordestino é uma das três regiões geoeconômicas do Brasil, ao lado
do Centro-sul e da Amazônia. Possui uma área superior a 1 milhão e 500 mil km² (pouco menos de 20% do
território brasileiro) e abrange inteiramente os estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, além do leste do Maranhão e o norte de Minas Gerais.
Apesar de ser frequentemente tratado como uma região com características comuns, o Nordeste possui uma
elevada pluralidade, com a existência de vários “nordestes” em seu espaço. Essa visão de uma região
nordestina como algo único é algo relativamente recente, efetivando-se ao longo do século XX.
Antes do final do século XIX, o Nordeste era uma das regiões economicamente mais desenvolvidas do país,
concentrando os principais polos econômicos e de poder na época. De um lado, havia a zona algodoeira-
pecuarista no sertão, de outro havia a zona açucareira na zona da mata, e isso sem falar dos arredores do
que hoje é o Maranhão, que tiveram uma administração colonial diferenciada, e as áreas correspondentes a
Ceará e Piauí, que, historicamente, sempre mantiveram uma baixa integração com o seu entorno.
No entanto, com o processo de industrialização, iniciado na década de 1930 e intensificado nos anos 1950, o
Nordeste deixou de ser considerado em sua pluralidade e passou a ser visto como uma região única, em
função da concentração de recursos, infraestrutura e poder no Sudeste do país, mais precisamente em São
Paulo e Rio de Janeiro.
Esse processo desigual de desenvolvimento, acompanhado de uma urbanização também desigual,
transformou o complexo nordestino de uma região economicamente avançada em um polo fornecedor de
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migrantes para o centro-sul brasileiro, o que só vem diminuindo recentemente, no início do século XXI.
Para uma melhor compreensão da heterogeneidade do complexo regional nordestino, foi realizada uma
divisão em quatro sub-regiões principais: a Zona da Mata, o Agreste, o Sertão e o Meio-Norte.
Fisicamente, o território nordestino é constituído majoritariamente por planaltos, além de algumas planícies e
depressões interplanálticas, como a Depressão Sertaneja, que, por se encontrar entre dois planaltos, dificulta
a ocorrência de chuvas, um dos motivos para os longos períodos de seca em algumas épocas. Merece um
especial destaque a Chapada Diamantina, localizada na bacia do Rio Parnaíba.
Chapada Diamantina, localizada na Bahia
A hidrografia desse complexo regional apresenta, em sua maioria, rios intermitentes, isto é, aqueles que
secam em determinados períodos. Apesar disso, a região conta com um bom potencial hidrelétrico, com a
presença de usinas geradoras de energia, como a de Três Marias, Sobradinho e algumas outras. Além disso,
há a importância do Rio São Francisco, muito utilizado para irrigação, transporte e abastecimento de
populações ribeirinhas.
Os tipos de vegetação predominantes são a Caatinga e, mais ao litoral, a Mata Atlântica, contando com a
presença do Cerrado em parte do estado da Bahia. Em termos de clima, além do semiárido característico do
Agreste e do Sertão, há a presença do clima tropical na Zona da Mata e equatorial úmido nas localidades
mais próximas à Amazônia.
Mapa de localização do complexo regional do Nordeste
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Complexo regional da Amazônia
O Complexo Regional da Amazônia é a maior e menos povoada região geoeconômica brasileira.
O Complexo Regional da Amazônia é uma das três regiões geoeconômicas do Brasil. É a maior entre
essas regiões, com uma área de aproximadamente 4,9 milhões de km², tomando mais da metade do território
brasileiro e abrangendo integral ou parcialmente nove estados: Amazonas, Acre, Amapá, Mato Grosso,
Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
As composições fisionômicas predominantes da Região Geoeconômica da Amazônia são a Floresta
Amazônica, a Bacia do Rio Amazonas e o clima equatorial. Esses aspectos naturais revelam a importância
ambiental dessa região, cuja preservação se faz necessária, uma vez que os rios, as florestas e o clima vivem
em uma constante relação de interdependência.
Apesar de ser o maior complexo regional brasileiro, a Amazônia apresenta os menores índices de
povoamento, com densidades demográficas em níveis muito baixos. Isso se deve pela predominância dos
elementos naturais nessa região, por um lado, e pela ocupação histórica do território brasileiro, que privilegiou
as demais regiões do país. No entanto, é importante ressaltar que está atualmente em curso o processo de
ocupação do complexo amazônico, que vem elevando sua população cada vez mais a cada ano.
Transformações econômicas pós-1970
Até a década de 1970, a Região Amazônica, em função dos vazios demográficos existentes, era
economicamente pautada no extrativismo vegetal, principalmente na extração de látex nos seringais e na
coleta de castanha-do-pará, dentre outras especiarias locais. No entanto, essa atividade econômica foi sendo
relegada a um segundo plano ao longo das últimas décadas, apesar de ainda ser considerada importante.
Atualmente, são crescentes as dinâmicas relacionadas com a agropecuária e também com a mineração, além
da elevação de algumas atividades industriais, sobretudo com a construção da Zona Franca de Manaus no
ano de 1967. Essa região industrial funciona como uma área de livre comércio próxima à cidade de Manaus,
onde os produtos industrializados que lá se instalam não são taxados com impostos, o que gera certa
polêmica, pois isso proporciona o aumento das importações, com o consequente saldo negativo na balança
comercial, e onera o Estado com o aumento da dívida externa. Além da Zona Franca, há também o Porto de
Manaus, muito importante para intensificar as trocas comerciais do país.
Porto de Manaus, um importante porto fluvial brasileiro
A expansão da fronteira agrícola
A fronteira agrícola corresponde ao avanço das atividades produtivas de uso de ocupação do solo pelo
homem sobre o meio natural. Depois de passar por outras regiões, ela encontra-se atualmente na Floresta
Amazônica e, na medida em que se expande, amplia os índices de desmatamento e ocupação de áreas de
reservas indígenas e de populações tradicionais.
Com isso, o avanço da agricultura e da mineração vai se tornando cada vez mais proeminente, demandando
também o aumento da produção de energia. Essa necessidade vem sendo atendida com a construção de
algumas pequenas centrais hidrelétricas e algumas outras em fase de construção e implantação, como a
Hidrelétrica Rondom II e a polêmica usina de Belo Monte, além de muitas outras.
A maior parte da produção agrícola destina-se à produção de pimenta-do-reino e de plantas utilizadas na
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produção de materiais para a indústria têxtil. A pecuária praticada é do tipo extensiva, ou seja, ocupa uma
grande quantidade de terras. Já a mineração, a atividade que mais cresce na região em razão das novas
descobertas geológicas, avança na extração de cobre, níquel, bauxita, petróleo, gás natural e outros minérios,
com destaque para as províncias minerais da Serra dos Carajás e Serra Pelada.
Ao contrário do que comumente se pensa, o Complexo Regional da Amazônia possui uma grande relevância
econômica para o país. No entanto, os recentes avanços precisam ser controlados e mais bem avaliados, a
fim de promover uma melhor distribuição de renda na região, além de garantir a preservação dos recursos
naturais e a sobrevivência das populações tradicionais e indígenas.
Localização do complexo regional amazônico
Complexo Regional Centro-sul
O Complexo Regional Centro-Sul é uma das três regiões geoeconômicas do país e é composto pelos estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do
Sul, Goiás, boa parte de Minas Gerais e uma pequena área de Tocantins e Mato Grosso. Sua área total é de
cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados.
Aspectos Físicos e Naturais
O relevo da região centro-sul é o mais acidentado, predominando as zonas de elevadas altitudes e cadeias
montanhosas, mas vale ressaltar que os dois pontos mais altos do país encontram-se na Amazônia.
Predominam-se, assim, as regiões serranas e os planaltos. Destaque para a Serra da Mantiqueira e a Serra
do Mar.
Os três principais tipos climáticos são o tropical, o tropical úmido e o subtropical. Porém, a variabilidade
climática é acentuada, em virtude de vários fatores que influenciam o clima nos mais diversos pontos, como a
maritimidade, a altitude, as variações de latitude, entre outros.
A hidrografia é caracterizada pela presença de três grandes bacias hidrográficas: Paraná, São Francisco e
parte da bacia do Tocantins-Araguaia. O elevado grau de acidentes no relevo torna o Rio Paraná
extremamente propício para a instalação de hidrelétricas, a exemplo da Usina de Itaipu, a segunda maior do
mundo.
Aspectos Humanos e Econômicos
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Em termos demográficos, essa região, por apresentar as duas maiores metrópoles brasileiras (Rio de Janeiro
e São Paulo), possui a maior parte da população do país, cerca de dois terços dos habitantes. Além disso,
também registra os maiores índices de urbanização e as maiores densidades demográficas.
Cidade de São Paulo, a maior do país e a principal da Região Centro-Sul
Em termos econômicos, também concentra a maior parte das indústrias brasileiras, o maior número de
recursos econômicos, as atividades agropecuárias mais avançadas tecnologicamente e o maior peso sobre o
PIB, com quase 80% das riquezas produzidas pelo país.
Por esses fatores, o Centro-Sul é considerado o principal complexo regional brasileiro, o que demonstra as
desigualdades espaciais no que se refere à concentração de investimentos, riquezas e infraestrutura no
Brasil.
Mapa da Região Centro-Sul do Brasil
https://mundoeducacao.uol.com.br/.../as-regioes-geoeconomicas-brasil.htm
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ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 1 – 1ª SEMANA:
LINK ABERTO:
--------------------------------------------------------------------
https://forms.gle/mHTJR29AEy6JWYzV7
-----------------------------------------------------------------
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Assistir aos vídeos nos links abaixo:
Complexos geoeconômicas do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=eAlHHG3sOQI
Complexosgeoeconômicos do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=UVDy3dUl5yI
PARTE 2 – 2ª SEMANA: 28/09 A 03/10
Urbanização Moderna.
O Processo de Urbanização
Uma cidade nasce a partir do momento em que um determinado número de pessoas se instala numa certa
região através de um processo denominado de urbanização. Diversos fatores são determinantes na formação
das cidades, tais como a industrialização, o crescimento demográfico, etc…
Cidade
As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia (atual Iraque), depois vieram as cidades do Vale Nilo, do
Indo, da região mediterrânea e Europa e, finalmente, as cidades da China e do Novo Mundo.
Embora as primeiras cidades tenham aparecido há mais de 3.500 anos a.C., o processo de urbanização
moderno teve início no século XVIII, em consequência da Revolução Industrial, desencadeada primeiro na
Europa e, a seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo atual. No caso do Terceiro Mundo, a
urbanização é um fato bem recente. Hoje, quase metade da população mundial vive em cidades, e a
tendência é aumentar cada vez mais.
A cidade subordinou o campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual cabe a ele fornecer
alimentos e matérias-primas a ela, recebendo em troca produtos industrializados, tecnologia etc. Mas o fato
de o campo ser subordinado à cidade não quer dizer que ele perdeu sua importância, pois não podemos
deixar de levar em conta que:
Por não ser autossuficiente, a sobrevivência da cidade depende do campo;
Quanto maior a urbanização maior a dependência da cidade em relação ao campo no tocante à necessidade
de alimentos e matérias-primas agrícolas.
Como uma cidade se forma: A urbanização
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Fenômeno ao mesmo tempo demográfico e social, a urbanização é uma das mais poderosas manifestações
das relações econômicas e do modo de vida vigentes numa comunidade em dado momento histórico.
Urbanização é o processo mediante o qual uma população se instala e multiplica numa área dada, que aos
poucos se estrutura como cidade. Fenômenos como a industrialização e o crescimento demográfico são
determinantes na formação das cidades, que resultam, no entanto da integração de diversas dimensões
sociais, econômicas, culturais e psicossociais em que se desempenham papéis relevantes às condições
políticas da nação.
O conceito de cidade muda segundo o contexto histórico e geográfico, mas o critério demográfico é o mais
usualmente empregado. A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que os países considerem
urbanos os lugares em que se concentrem mais de vinte mil habitantes. As nações, porém, organizam suas
estatísticas com base em muitos e diferentes padrões. Os Estados Unidos, por exemplo, identificam como
“centro urbano” qualquer localidade onde vivam mais de 2.500 pessoas. O processo de urbanização, no
entanto, não se limita à concentração demográfica ou à construção de elementos visíveis sobre o solo, mas
inclui o surgimento de novas relações econômicas e de uma identidade urbana peculiar que se traduz em
estilos de vida próprios.
Para avaliar a taxa de urbanização de um país utilizam-se três variáveis: o percentual da população que vive
nas cidades de mais de vinte mil habitantes; o percentual da população que vive em cidades de mais de cem
mil habitantes; e o percentual da população urbana classificada como tal segundo o critério oficial do país. A
taxa de urbanização também pode ser expressa mediante a aplicação da noção de densidade, isto é, o
número de cidades de mais de cem mil habitantes comparado à densidade demográfica total. Com esse
método é possível comparar entre si regiões e países.
Existe estreita correlação entre os processos de urbanização, industrialização e crescimento demográfico. A
cidade pré-industrial caracteriza-se pela simplicidade das estruturas urbanas, economia artesanal organizada
em base familiar e dimensões restritas. Sob o impacto da industrialização, modificam-se em quantidade e
qualidade as atividades econômicas, acelera-se a expansão urbana e aumenta a concentração demográfica.
As antigas estruturas sociais e econômicas desaparecem e surge uma nova ordem, que passa a ser
característica das cidades industriais. Nesse primeiro período, a indústria pesada e concentrada, grande
consumidora de mão-de-obra, atrai para os novos centros contingentes populacionais que exercem sobre as
estruturas de serviço existentes demandas que não podem ser atendidas.
Com a continuidade do processo de urbanização, a cidade se transforma de diversas formas: setores urbanos
se especializam; as vias de comunicação se tornam mais racionais; criam-se novos órgãos administrativos;
implantam-se indústrias gradativamente na periferia do núcleo urbano original e modificam-lhe a feição;
classes médias e operárias que, pela limitação da oferta existente em habitação, passam a alojar-se em
subúrbios e mesmo em favelas; e, sobretudo, a cidade deixa de ser uma entidade espacial bem delimitada.
A expansão industrial se acompanha de acelerado desenvolvimento do comércio e do setor de serviços, e de
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importante redução da população agrícola ativa. O crescimento das cidades passa a ser, ao mesmo tempo,
consequência e causa dessa evolução. A indústria, mecanizada, passa a consumir mão-de-obra
mais reduzida e especializada. As atividades terciárias tomam seu lugar como motores de crescimento
urbano e, em consequência, do processo de urbanização.
Urbanização contemporânea
As características essenciais da urbanização contemporânea são sua velocidade e generalização, o que
acarreta grande sobrecarga para a rede de serviços públicos, acentua os contrastes entre zonas urbana e
rural e aprofunda as insuficiências econômicas de produção, distribuição e consumo. Os sistemas de
produção chegam a um ponto de estrangulamento, enquanto as necessidades de consumo passam por
intensa vitalização. O somatório de todos esses fatores acaba por produzir um estado de desequilíbrio.
Em função do congestionamento, a cidade tende a expandir seus limites e nascem assim bairros, subúrbios e
a periferia, que podem dar origem a novas cidades. A urbanização estendida a uma grande área circundante
origina uma nova morfologia urbana, na qual se distinguem regiões diversas: zona urbanizada, isto é,
conjunto ininterrupto de habitações; zona metropolitana, que engloba o núcleo central e seus arredores;
megalópole, resultado da fusão de várias zonas metropolitanas; cidades novas e cidades-satélites.
Independentemente da forma que assume, o processo de urbanização apresenta sempre uma hierarquia, isto
é, cidades de tamanhos diferentes e com funções diversas: capitais, descanso, turismo, industriais e outras.
Qualquer que seja sua função, a cidade não é apenas uma unidade de produção e consumo, caracterizada
por suas dimensões, densidade e congestionamento.
Representa também uma força social, uma variável independente no interior de um processo mais amplo
capaz de exercer as mais variadas influências sobre a população e cuja principal consequência é o
surgimento de uma cultura urbana. No plano material, essa cultura cria um meio técnico e inúmeras
exigências concretas: água, esgotos e serviços em geral. No plano psicossocial, manifesta-se pelo
aparecimento de uma nova personalidade.
A deterioração do meio urbano é uma das consequências mais evidentes da rapidez com que se processa a
urbanização. Em decorrência, esse meio apresentasse incompleto e imperfeito: favelas, habitações
deterioradas, zonas a renovar e recuperar, superposição de funções e outras anomalias. O remanejamento
exige mais do que o planejamento material simples: aumento da rede de serviços, ampliação da oferta em
habitações e racionalização da ocupação do solo. Torna-se fundamental a criação de novas estruturas,
correspondentes à nova realidade.
Conceito de Urbanização
A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio
urbano (cidade). Assim, a ideia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas
pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por
atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-
se conceituar urbanização como sendo “o aumento da população urbana em relação à população rural”, e
nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da
população rural.
A urbanização no mundo
A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a se urbanizar (em 1850 já possuía mais de 50% da população
urbana), no entanto a urbanização a celerada da maior parte dos países desenvolvidos industrializados só
ocorreu a partir da segunda metade do século XIX. Além disso, esses países demoram mais tempo para se
tornar urbanizados que a maioria dos atuais países subdesenvolvidos industrializados.
Vemos, então, que, em geral, quanto mais tarde um país se torna industrializado tanto mais rápida é sua
urbanização. Observe esses dados:
Em 1900 existiam no mundo dezesseis cidades com população superior a 1 milhão de habitantes. Dessa,
somente duas (Pequim e Calcutá) pertenciam ao Terceiro Mundo.
Em 1950 havia vinte cidades no mundo com população superior a 2,5 milhões de habitantes. Dessas, apenas
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seis (Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Bombaim, Cidade do México e Rio de Janeiro) estavam situadas no
Terceiro Mundo. Observação: a cidade de São Paulo nem constava dessa lista.
Para o ano 2000, as estimativas mostram que, das 26 aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de
habitantes, nada menos que vinte delas estarão no Terceiro Mundo. A maior aglomeração urbana mais
populosa do mundo será a Cidade do México, com 32 milhões de habitantes, o equivalente à população da
Argentina em 1990. São Paulo aparece como a segunda aglomeração urbana, com 26 milhões de habitantes.
Urbanização nos diferentes grupos de países
Considerando-se os vários agrupamentos de países, a situação urbana pode ser simplificada como
mostramos a seguir:
Países capitalistas desenvolvidos. A maior parte desses países já atingiu índices bastante elevados e,
praticamente, máximos de urbanização. A tendência, portanto, é de estabilização em torno de índices entre
80 e 90%, embora alguns já tenham ultrapassado os 90%.
População urbana em alguns países desenvolvidos industrializados (1989):
Países capitalistas subdesenvolvidos: Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:
Subdesenvolvidos industrializados: A recente e rápida industrialização gerou acentuado desequilíbrio das
condições e da expectativa de vida entre a cidade e o campo, resultando num rapidíssimo processo de
urbanização, porém com consequências muito drásticas (subemprego, mendicância, favelas, criminalidade
etc.). Isso porque o desenvolvimento dos setores secundário e terciário não acompanhou o ritmo da
urbanização, além da total carência de uma firme política de planejamento urbano. Alguns desses países
apresentam taxas de urbanização iguais e até superiores às de países desenvolvidos, embora, com raras
exceções, a urbanização dos países subdesenvolvidos se apresente em condições extremamente precárias
(favelas, cortiços etc.).
Subdesenvolvidos não-industrializados: Em virtude do predomínio das atividades primárias, a maior parte
desses países apresenta baixos índices de urbanização,
Países socialistas: Os países socialistas são relativamente pouco urbanizados. A razão fundamental está na
planificação estatal da economia, que tem permitido ao estado controlar e direcionar os recursos
(investimentos), podendo assim exercer maior influência na distribuição geográfica da população. Os índices
de população urbana dos países socialistas desenvolvidos são semelhantes aos dos subdesenvolvidos
industrializados.
Urbanização no Brasil
O processo de urbanização brasileira começou a partir de 1940, como resultado da modernização econômica
e do grande desenvolvimento industrial graças à entrada de capital estrangeiro no país.
As empresas transnacionais preferiram se instalar nas cidades em que a concentração populacional fosse
maior e de melhor infra-estrutura, dando origem às grandes metrópoles. A industrialização gerou empregos
para os profissionais qualificados, expandiu a classe média e o nível de consumo urbano. A cidade
transformou-se num padrão de modernidade, gerando o êxodo rural.
A tecnologia e o nível de modernização econômica não estavam adaptados à realidade brasileira.
A migração campo-cidade gerou desemprego e aumento das atividades do setor terciário informal.
O modelo de desenvolvimento econômico e social adotado no Brasil a partir dos anos 50 levou a um
processo de metropolização. Ocorrência do fenômeno da conurbação, que constituem as regiões
metropolitanas (criadas em 1974 e 1975).
A partir da década de 80 houve o que se chama de desmetropolização, com os índices de crescimento
econômico maiores nas cidades médias, havendo assim um processo de desconcentração econômica.
Outras regiões passaram a atrair mais que as regiões metropolitanas, havendo também desconcentração
populacional.
Está ocorrendo um declínio da importância das metrópoles na dinâmica social e econômica do país. Um
número crescente de cidades passou a pertencer ao conjunto das cidades médias e grandes.
Podemos dizer que o Brasil se modernizou e que a grande maioria da população brasileira, já está de alguma
forma integrada aos sistemas de consumo, produção e informação.
Existe hoje uma integração entre o Brasil urbano e o agrário, um absolvendo aspectos do outro. A produção
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rural incorporou inovações tecnológicas produzidas nas cidades. O Brasil rural tradicional está
desaparecendo e sobrevive apenas nas regiões mais pobres.
A produção comercial está cada vez mais voltada para a cidade. A produtividade aumentou e o meio rural
integrou-se aos principais mercados nacionais e internacionais.
A implantação de modernos sistemas de transportes e de comunicações reduziu as distâncias e possibilitou a
desconcentração das atividades econômicas, que se difundiram por todo o país e hoje são coordenadas a
partir de diretrizes produzidas nos grandes centros nacionais e internacionais.
Segundo o modelo informacional, São Paulo é a metrópole mundial brasileira que exerce controle sobre os
principais sistemas de comunicação que difundem as inovações por todo o país, através dos meios de
comunicação.
Observa-se uma ruptura com a hierarquia urbana tradicional e a formulação de um novo modelo de relações,
muito mais complexo e adequado ao quadro social e econômico do Brasil contemporâneo.
Até poucas décadas atrás, o Brasil era um país de economia agrária e população majoritariamente rural.
Hoje, 8 em cada 10 brasileiros vivem em cidades A concentração de pessoas em centros urbanos traz uma
série de implicações, sejam elas de ordem social, econômica ou ambiental.
O sentido mais usual, da urbanização, é o de crescimento urbano, ou seja, refere-se à expansão física da
cidade, mediante o aumento do número de ruas, praças, moradias, etc. Nesse caso, ela não tem limite, a
ponto de unirem-se umas às outras, num fenômeno conhecido por conurbação.
Um outro sentido atribuído à urbanização envolve o crescimento da população das cidades, acontecendo em
um ritmo superior ao da população rural.
É na expansão do modo de vida urbano que podemos localizar importantes elementos para a análise do
processo de urbanização no momento presente.
A urbanização do século XX foi marcada por importantes características, a começar pelo ritmo bastante
acelerado de crescimento das cidades e pela sua abrangência, agora mundial. De fato, as transformações
que o capitalismo promoveu em diversas sociedades nacionais contribuíram para que este processo se
desencadeasse em diversas nações, mesmo naquelas onde a industrialização não foi representativa, isto é,
em diversas áreas do mundo subdesenvolvido. Uma outra característica se refere ao processo de
metropolização. De fato, as metrópoles encontram-se generalizadas, embora sua presença seja mais
marcante nos EUA, Japão, China, Europa Ocidental e América Latina.
As metrópoles exercem influência em praticamente todo o território nacional, promovendo a difusão de novas
formas de vida, além de imprimirem mudanças na organização do espaço geográfico.
Na atualidade, de cada 100 brasileiros, aproximadamente 78 vivem em cidades. Apesar de o ritmo de
urbanização estar declinando em nosso país, ainda ocorre transferência de população do meio rural para o
meio urbano. Os grandes centros urbanos do Brasil convivem com uma série de problemas, tanto
socioculturais como ambientais e econômicos. Os engarrafamentos quilométricos, geradores de fumaça e
ruídos que interferem na qualidade de vida; a volumosa produção de lixo, o que exige espaço para o seu
depósito e cuidados ecológicos com o seu manejo; a carência de áreas verdes para o lazer e o
entretenimento das pessoas; a especulação imobiliária que conduz a ocupações irregulares, muitas delas
ocorrendo em áreas de preservação, como os fundos de vales.
Por outro lado, as metrópoles não representam apenas problemas, aparentemente insolúveis. Ao contrário,
seu extraordinário dinamismo é gerador de ofertas de trabalho e de negócios, além de concentrador de
recursos financeiros e de consumo. Nesse sentido, sua dinâmica também promove soluções para as
dificuldades que fazem parte de seu cotidiano.
https://www.coladaweb.com/geografia/o-processo-de-urbanizacao
Metrópole, Megalópole, Megacidades e Cidades Globais
Metrópole
A metrópole é a “cidade-mãe”, que oferta grande diversidade de serviços e bens às demais cidades. Nesse
contexto, podemos considerar que as cidades mais destacadas de um país, ou a cidade principal de uma
rede urbana, são denominadas metrópoles.
As metrópoles, entretanto, possuem distinções quanto à sua área de influência, podendo ser nacionais ou
regionais, de acordo com sua abrangência.
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As regiões metropolitanas constituem-se de grandes aglomerações urbanas que ultrapassaram os limites de
seus municípios e cujos problemas, sobretudo de infraestrutura urbana, passaram a ser comuns, gerando a
necessidade de políticas públicas comuns para solucioná-los. As regiões metropolitanas surgem com a
junção física de municípios próximos, fenômeno conhecido como conurbação.
Sydney, exemplo de metrópole nacional.
Megalópoles
As megalópoles são as maiores aglomerações urbanas dos dias atuais. Elas são formadas pela crescente
expansão de duas ou mais metrópoles, constituindo a gênese de uma ampla área urbanizada. Comumente,
uma ou mais de uma metrópole acabam exercendo polarização nas áreas em que ocorreu a conurbação.
Em nível mundial, merecem destaque as megalópoles:
Bos-Wash, localizada na costa nordeste dos EUA, localizada entre Boston e Washington DC, abrangendo
cidades como Nova York, Filadélfia e Baltimore.
Londres-Birmingham-Manchester, abrangendo importantíssima área econômica da Inglaterra.
Tokaido, localizada no sudeste japonês, abrangendo a capital Tóquio, além de cidades como Osaka, Kyoto,
Kobe, Nagoya, Hamamatsu, entre outras.
No Brasil, existe uma megalópole em formação entre as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de
Janeiro pelo eixo da Rodovia Presidente Dutra, no Vale do Paraíba.
Megacidades
O conceito de megacidade enquadra-se em outra categoria em relação aos estudos urbanos. A conceituação
de megacidade refere-se primordialmente à questão quantitativa, já que são englobadas nessa categoria as
cidades do espaço mundial com população superior a 10 milhões de habitantes.
Mumbai, megacidade situada no sul subdesenvolvido.
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Segundo o pesquisador catalão Manuel Castells, “são aglomerações de grandes dimensões (10 milhões de
habitantes), que concentram o essencial do dinamismo econômico, tecnológico, social e cultural dos países e
que estão conectadas entre si numa escala global. As megacidades se estendem no espaço e formam
verdadeiras nebulosas urbanas onde se integram campo e cidade, criatividade e problemas sociais ao
mesmo tempo. Mas são os centros nervosos do espaço mundial”. (Entrevista à Folha de S.Paulo, Caderno
Mais, 23 maio 1999.)
Cabe ressaltar que a maior parte das megacidades do espaço mundial localiza-se atualmente no mundo
subdesenvolvido.
Cidades globais
Na evolução urbana, algumas cidades tornam-se centros de poder decisório em escala global.
Essas cidades passam a centralizar atividades econômicas, principalmente no setor terciário (bancos, bolsas
de valores, publicidade, centros de pesquisa entre outras), promovendo a integração das economias dos
países em que se localizam com os mercados globais.
Denominadas cidades globais, são elementos fundamentais no estágio atual do desenvolvimento capitalista,
sob a égide do avanço do processo de globalização, destacando-se na coordenação, administração e
estratégias de planejamento do capitalismo.
Vista noturna da Times Square, em Nova York, importantíssima cidade global.
Características fundamentais dessas cidades:
São sedes de grupos transnacionais.
São polos distribuidores de serviços, comércio e finanças, nos quais trafega parcela significativa do capital
que abastece o mercado financeiro internacional.
Destacam-se como centros difusores de tecnologias de vanguarda em diferentes áreas.
Concentram serviços especializados para os setores comercial e industrial, como escritórios,
telecomunicações, consultorias, marketing, entre outros.
https://www.coladaweb.com/geografia/metropole-megalopole-megacidades
ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 2 – 2ª SEMANA: 28/09 A 03/10
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LINK FECHADO: https://forms.gle/vJRZMJfKiZ6LJX9C8
LIBERA DIA 28/09
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ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Assistir aos vídeos nos links abaixo:
Urbanização: https://www.youtube.com/watch?v=7f8CXiFp6fk
Urbanização contemporânea: https://www.youtube.com/watch?v=vDcdpifQf2o