Razão e Religião

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Razão e Religião, bases teóricas para a Premissologia Mesmo no templo dos mais irracionais, defende-se a "irrazão" utilizando fajutos e questionáveis métodos racionais. Como o crente pode acreditar na defesa racional de algo tão irracional quanto sua crença? Não seria isso um paradoxo? Nas igrejas, tenta-se justificar a todo instante algo tão irracional quanto qualquer lei religiosa ou a existência de Deus, utilizando argumentos racionais. Oras, o que passa na cabeça dessas pessoas? Qual o limite da razão no cérebro humano? Por que o crente consegue entender racionalmente algo como "não consegui o emprego porque deus não quis" -- um argumento que liga racional e logicamente a ausência do emprego com a vontade de Deus -- mas não consegue questionar a existência de seu ser supremo ou qualquer outra lei estúpida pregada por sua igreja?, como não poder doar sangue ou usar camisinha. Será possível que o comportamento padrão do ser humano seja aceitar quaisquer regras que cheguem a si sem jamais questioná-las? A razão -- ao contrário do que normalmente se pensa -- não é inimiga do pensamento religioso, é sim uma arma deste. O pensamento religioso confunde até alguns sujeitos que acreditam na razão, ele se justifica baseado na razão, mas usa falsas premissas. A religião não nega a razão, muito pelo contrário, ela usa e abusa da mesma. A religião nega o questionamento das leis: é isso o que nega a religião. Um devoto pode ser completamente racionalista e acreditar na lógica e razão, desde que seja capaz de aceitar regras sem questioná-las. Nas mais diversas seitas e religiões pode-se perceber a utilização da razão na busca de causas para explicar eventos. Para tudo há uma explicação racional: isso porque aquilo. Encontra-se a razão, mas não se questiona a mesma. Qual o limiar que separará a busca por

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Razo e Religio, bases tericas para a Premissologia Mesmo no templo dos mais irracionais, defende-se a "irrazo" utilizando fajutose questionveis mtodos racionais. Como o crente pode acreditar na defesa racional de algo to irracional quanto sua crena !o seria isso um parado"o!as igrejas, tenta-se justificar a todo instante algo to irracional quanto qualquer lei religiosa ou a e"ist#ncia de $eus, utilizando argumentos racionais. %ras, o que passa na ca&ea dessas pessoas 'ual o limite da razo no cre&ro (umano )or que o crente consegue entender racionalmente algo como "no consegui o emprego porque deus no quis" -- um argumento que liga racional e logicamente a aus#ncia do emprego com a vontade de $eus -- mas no conseguequestionar a e"ist#ncia de seu ser supremo ou qualquer outra lei est*pida pregada por sua igreja, como no poder doar sangue ou usar camisin(a. +er poss,vel que o comportamento padro do ser (umano seja aceitar quaisquer regras que c(eguem a si sem jamais question-las- razo -- ao contrrio do que normalmente se pensa -- no inimiga do pensamento religioso, sim uma arma deste. % pensamento religioso confundeat alguns sujeitos que acreditam na razo, ele se justifica &aseado na razo, mas usa falsas premissas. - religio no nega a razo, muito pelo contrrio, ela usa e a&usa da mesma. - religio nega o questionamento das leis. isso o que nega a religio. /m devoto pode ser completamente racionalista e acreditar na l0gica e razo, desde que seja capaz de aceitar regras sem question-las. !as mais diversas seitas e religi1es pode-se perce&er a utilizao da razo na &usca de causas para e"plicar eventos. )ara tudo ( uma e"plicao racional. isso porque aquilo. 2ncontra-se a razo, mas no se questiona a mesma. 'ual o limiar que separar a &usca por e"plica1es da formulao de e"plica1es fiis, no fantasiosas, so&re o mundo e a vida2 quando o crente encontra algum que questione suas &ases, suas premissas, conseguir ele usar a razo para questionar seus princ,pios mais &sicos $ada a enorme quantidade de crentes e"istente, perce&e-se que a resposta para esta pergunta um enorme !3%. !este instante, o que acontece que o crente ini&e seu pensamento, utiliza do %r4elliano duplipensar para afastar de si, ativamente, o questionamento de seu princ,pio &sico, seja ele so&re a e"ist#ncia de deus ou da veracidade e relev5ncia de qualquer regra religiosa.% crente usa a razo, mas ele a utiliza com aqueles que usam um computador apenas como processador de te"to. $o enorme edif,cio da razo, o crente utiliza apenas o primeiro andar. )atric6 disse... !0s criamos as leis, a pol,tica e a economia. 7egras que ditam um padrode comportamento. -p0s isso nos tornamos um produto do sistema que diz o que certo ou errado. Como dito pela -driana, fugimos de nossa ess#ncia e nossa natureza. 2 qual seria nossa programao inicial !o seriamos iguais aos animais onde, a aparente aleatoriedade da vida seria quem regeria nossos dias... - partir do momento que temos regras, surge o maldito comportamento esperado. 2 o que um relacionamento 8entre pessoas, pessoas e animais, animais e deus, pessoas e deus9 com o comportamento esperado !o mais um relacionamento, pois espero que a pessoa, animal ou deus, se comporte de uma forma que por anos e anos disseram que certa::: Como ser um relacionamento, j que esperoum reao de acordo com um padro pr definido. ; a mesma coisa que esperar que um amigo, faa o que vc espera, responda o que quer ouvir. $a, onde est a li&erdade: !o ( mais a naturalidade espontaneidade: ulgamos comportamentos e atitudes. Mas com &ase em que !a razo-s mul(eres, sempre adoram as surpresas: +&io ser so as mul(eres, no a toa que eram o centro da religio pag. % mundo sem regras seriaum mundo de surpresas. - &eleza das crianas que todo dia nos encanta, est na falta de regras, em no se preocupar se isso certo ou errado. !o( maldade e sim li&erdade. - razo foi deturpada em funo da conveni#ncia pol,tica, econ?mica e religiosa. 2ntender a razo saudvel,mas como podemos colocar a razo no su&jetivo, onde para tudo tem uma razo, mas a sua razo diferente de outras raz1es. 2nto qual a razo verdadeira "+er a razo o amor que pondera" Mas ( razo no amor -i veio a regra, e com a regra as leis, a religio e a economia::: 2 como j diz o errante, @- maior lio da vida a de que, As vezes, at os tolos t#m razoB. !o ser vc um tolo)atric6 Calqueto RELIGIO E RAZORELIGIOE RAZOAhistriahumanatemdemonstradoqueotema"religio" vemsendotratado pelos diversos povos e pelas diversas culturas tendo como um dospilares de sustenta!o o conceito da "#$ %omo no # poss&vel 's diversas linhas e correntes religiosas provarem osseus conceitos e as suas teorias de uma "orma que se(a aceita por todosutili)ando*se deprovascient&+cas e,ou irre"ut-veis a "# e os dogmasaca.amporganharpapel dedestaqueedeimport/ncianoprocessodeconvencimento e de dom&nio do ser humano pelo prprio ser humano$ Estranho veri+car que apesar deste conte0to o dogma # de+nido como umaverdade a.soluta de+nitiva imut-vel in"al&vel inquestion-vel e"absolutamente segura sobre a qual no pode pairar nenhuma dvida"$Apenas at&tulodere"er1ncia aIgre(a%atlicaapresentaon2merodequarenta e tr1s como sendoo n2mero dos seus principais dogmassu.divididos em 3 categorias di"erentes$ 4o # sinceramente a minha "un!o aqui questionar ou reali)ar qualquer(u&)o de valor so.re os dogmas religiosos mas apenas re5etir so.re algunsdaqueles conceitos que permeiam a "orma!o religiosa da sociedade at# osdias atuais "rente ' lu) da ra)o$ A t&tulo de e0emplo reali)emos em con(unto algumas re5e06es71)A existncia de Deus no uma questo de f. Vou basear a minha afirmao tomando porbase a Doutrina Esprita que define Deus a partir do princpio da causalidade segundo o qualDeus constitui o fundamento que torna possvel o mundo e os seres. O sentimento inato de suaexistncia! que tra"emos no corao! # a marca do obreiro em sua obra. $Ora! vede a obra eprocurai oautor$! sentenciouoespritodaVerdade.Deus#aintelignciasupremaecausaprim%ria de todas as coisas! # eterno! &nico! imut%vel! imaterial! soberanamente 'usto e bom. Emnossa conscincia! esto inscritas as suas leis infinitamente perfeitas. ( partir deste conceito!Deusdeixadeser tosomenteumaquestodef#! pararevelar)se! deformaracional! na*nteligncia que rege as formas da nature"a.Observe que em +O ,ivro dos Espritos- .ardecpergunta aos Espritos +/ue- # Deus e no +/uem-.2) Deus no criou os Anjos e os Demnios. 0o existem seres privilegiados pela 1riao.2omos todos criados simples e ignorantes. 0o entanto! caminhamos todos 3 perfeio. Deus nosproporciona os meios de ating)la! com as provas da vida corp4rea. 5 por meio das in&merasreencarna6esquenosdepuramoseatingimosgradualmenteaevoluodoEsprito. 7emomecanismodareencarnaopermaneceramosestacion%rios.(ssimcomoosan'os! odiabotamb#m no existe.O termo utili"ado! +diabo-! # a uma mera representao aleg4rica do mal!que resume em si todas as ma"elas dos Espritos imperfeitos. Os chamados dem8nios! nadamais so que Espritos ignorantes e imperfeitos! ainda distantes do bem! que se compra"em emindu"ir ao erro 3queles que com eles se afini"am em sentimentos e ideias. 9epetindo: por meiodo processo de reencarna6es sucessivas! onde temos a oportunidade de aprendermos e nosaprimorarmos pouco a pouco! caminhamos todos! pelos nossos esforos! 3 perfeio.3) Jesus no Deus, nem tampouco morreu na ru! para nos sa"#ar 7e no h% privil#giosna 1riao! ento ;esus no foi criado por Deus! em sua origem! como um ser que '% surgiu+iluminado-. 1ertamente! ele! assimcomon4s! tevequepassar por todos osest%gios daevoluo at# alcanar! por esforo e m#rito pr4prios o est%gio evolutivo que o conhecemos. (oseu lado e em coordenao direta com as leis divinas! uma infinidade de outros espritos de lu"soosrespons%veispelosrumosdenossoplaneta. raticando a 9eforma rahama Dishnu e :hivaE$ E ' encarna!o de Dishnu em diversas #pocas e "ormas por e0emplo Rama e Frishna e a uma outra esperada reencarna!o