Racionalização do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira: a … · 2013-10-21 · China...

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Racionalização do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira: a visão da AENDA Jaguariúna, 8 de outubro de 2013 Fórum Adequação Fitossanitária Workshop Agrotóxicos: Onde Estamos? Eng. Agr. Tulio de Oliveira Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos

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Racionalização do uso de agrotóxicos

na agricultura brasileira: a visão da

AENDA

Jaguariúna, 8 de outubro de 2013

Fórum Adequação Fitossanitária – Workshop

Agrotóxicos: Onde Estamos?

Eng. Agr. Tulio de Oliveira

Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos

Pragas Devastadoras

Saúva

Broca do Café

Bicudo do Algodoeiro

Ferrugem da Soja

Fonte: Imunilar

Fonte: Embrapa

Fonte: Fundação Góias

Fonte: Embrapa

Rotação e intercalação de culturas

Sistemas protegidos (Estufas, etc)

Sementes certificadas

Destruição de restos de culturas

Época de plantio / Vazio Sanitário

Quarentena

Medidas Preventivas

China 2.500 a.C. Pó de enxofre

China 2.000 d.C. Compostos Sulfúricos

Final do século XIX Sulfato de Cobre;

Compostos com Mercúrio; Calda Bordaleza

Depois da 2ª Guerra Mundial:

BHC X Broca do Café

DDT X Malária e pragas diversas

Organofosforados

Carbamatos

Pesticidas mais modernos

Controle Químico

Variedades resistentes

Controle por radiação

Produtos microbiológicos

Agentes biológicos

Feromônios

Controle por calor

Controle Não-Químico

Exemplo de agente biológico, Cotesia flavipes, vespinha.

Fonte:Embrapa

Prevenção antes do

plantio

Monitoramento durante o

cultivo

Controle apropriado

Limiar de dano

Manejo Integrado

Fonte: MSG Info Agro.

Desafios Atuais

Crescimento Populacional

9 bi em 2040

Pouca terra agricultável

Pressão para produzir mais em menos espaço

Plantas mais sensíveis à pragas?

Comércio Internacional

Propagação de pragas

Mudanças Climáticas

Pragas com novas características

Resistência

Aceleração

Fronteira da Ciência Biotecnologia

Tecnologia de Precisão

Novos mecanismos genéticos

S-Genes (resistência recessiva)

NHR (genes de plantas mais resistentes)

RNAi (resistência mais específica)

Microorganismos endofíticos

Microbioma da rizosfera

Aspectos Econômicos

Custo do Desenvolvimento

- Cada vez mais caro (+ US$ 250 milhões)

Especialidades X Genéricos

Quantidade e valor de

venda no Brasil

2009 2010 2011 2012

Gener Espec Gener Espec Gener Espec Gener Espec

Ingrediente ativo 285,4 50,42 278,93 63,65 261,19 90,85 260,55 86,12

(em 1.000 ton)

Receita 85% 15% 81% 19% 74% 26% 75% 25%

(Porcentagem)

Fonte: SINDAG

Aspectos Sociais

Agricultura Empresarial X Familiar - Segundo estudo em 2012 do IBGE.

Quesito

Setor Agrícola

Familiar Empresarial

Número de produtores 4.366.267 (84%) 809.369 (16%)

Área total 80.102.694 hectares (24%) 253.577.343 hectares (76%)

Pessoas ocupadas 12.323.110 (74%) 4.245.095 (26%)

Valor da produção R$ 54,4 bilhões (33%) R$ 109,4 bilhões (67%)

Aspectos Sociais

Participação da Agricultura Familiar: Arroz em casca = 33%

Feijão = 70%

Mandioca = 83%

Milho = 46%

Soja = 14%

Trigo = 21%

Café = 38%

Bovinos = 30%

Leite = 58%

Aves = 51%

Suínos = 59%

Aspectos de Saúde Alimentar

Estudos de resíduos – LMR

Intervalo de segurança

Monitoramento de resíduos

Educação pontual

Pequenas culturas

Aspectos de Saúde Humana Prospecção do Perigo - I

Estudos de Toxicidade – Curto prazo

Oral (Aguda, 90 dias, cães)

Cutânea

Inalatória

Sensibilidade dérmica

Irritabilidade cutânea

Irritabilidade ocular

Genotoxicidade (Teste de AMES)

Reentrada nas áreas aplicadas

Aspectos de Saúde Humana Prospecção do Perigo - II

Estudos de Toxicidade – Longo prazo

Mutagenicidade

Embriofetotoxicidade

Reprodução e prole

Metabolismo / Excreção

Carcinogenicidade

Disruptores endócrinos

Aspectos da Saúde Ocupacional

Nas fábricas e revendas

No transporte (Ficha de emergência)

No campo (Manuseio e aplicação)

Levantamentos epidemiológicos

Aspectos de Saúde Ambiental Prospecção do Perigo

Estudos Físico-Químicos

Comportamento no ambiente

Mobilidade

Adsorção / Dessorção

Biodegrabilidade

Desativação

Estudos de Toxicidade

Microorganimos

Algas

Abelhas (inclusão de mais testes)

Microcrustáceos (agudos e crônicos)

Peixes (agudos, crônicos e bioconcentração)

Aves (dose única, dieta e reprodução)

Seres não alvo

Aspectos de Saúde Ambiental

2002 2012

Monitoramento de acidentes e contaminações

Educação Pontual

Destino de embalagens e sobras

Volume de embalagens vazias de defensivos agrícolas destinados

ao recolhimento – de 2002 à 2012.

Ano/Em toneladas

Total: 240.233

toneladas

Fonte: InpEV.

Muito Obrigado!!

Eng. Agr. Tulio Teixeira de Oliveira

AENDA – Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos

11 3354 0053

[email protected]

www.aenda.org.br