QUINTA DA

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FORMATOU DOM PATRÔ TEXTO INTERNET E DOM PATRÔ MUSICA INTERPRETE DULCE PONTES DANA WINER. REGALEIRA. QUINTA DA. AO VER PELA VEZ PRIMEIRA AS IMAGENS DESSA PRECIOSIDADE, O TEMA ME ENCANTOU, POIS SOU APAIXONADO PELAS NOSSAS RAIZES EM PORTUGAL. - PowerPoint PPT Presentation

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  • FORMATOUDOM PATRTEXTO INTERNET E DOM PATRMUSICAINTERPRETEDULCE PONTESDANA WINER

  • AO VER PELA VEZ PRIMEIRA AS IMAGENS DESSA PRECIOSIDADE, O TEMA ME ENCANTOU, POIS SOU APAIXONADO PELAS NOSSAS RAIZES EM PORTUGAL.A EDIFICAO DA QUINTA DA REGALEIRA, SUSCITA DO MAIS EXIGENTE ARQUITETO, UMA REFLEXO, E NS LEIGOS APENAS APRECIAMOS, O QUE DE BOM H NESSE LUGAR.AS FOTOS ESTO EM SUA MAIORIA EM PRETO E BRANCO, POIS ACHEI O IDEAL NO ENCONTRO COM O SEGREDO, O MISTRIO.AS FOTOS DO INTERIOR ESTO COLORIDA E FUNDO BRANCO.E AS MUSICAS QUE EMOLDURAM ESSE TRABALHO SO AS DUAS CANES, MAGISTRALMENTE INTERPRETADAS POR DULCE PONTE, E DANA WINER,ESTRELAS DA MUSICA, MUNDIAL.DOM PATR

  • O Palcio da Regaleira o edifcio principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Tambm designado Palcio do Monteiro dos Milhes, denominao esta associada alcunha do seu primeiro proprietrio, Antonio Augusto Carvalho Monteiro. O palcio est situado na encosta da serra e a escassa distncia do Centro Histrico de Sintra estando classificado como Imvel de Interesse Pblico desde 2002.Carvalho Monteiro, pelo trao do arquiteto italiano Luigi Manini, d quinta de 4 hectares, o palcio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construes enigmticas, lugares estes que ocultam significados alqumicos, como os evocados pela Maonaria,Templrios e Rosa Cruz. Modela o espao em traados mistos, que evocam a arquitetura romntica, gtica, renascentista e manuelina.

  • A Alquimia, a Maonaria e os Templrios, por exemplo, incorporam teorias, rituais e procedimentos hermticos que se integram no mbito do esoterismo.Na tipologia do misticismo judaico, firmado na procura de Deus e na experincia da divindade, o esoterismo baseia-se, fundamentalmente, na lei das correspondncias, que visa encontrar, atravs do recurso analogia, relaes simblicas entre o divino e o terreno, entre o transcendente e o imanente, entre o visvel e o invisvel, entre o homem e o universo.

  • A passagem de uma a outra dimenso opera-se em cerimnias de iniciao, por meio de encenaes e rituais de carter mgico, nos quais o nefito recebe o segredo da transmutao, aceita a filiao no grupo de companheiros e acede a um nvel espiritual superior;

  • A Franco-Maonaria antiga, dita operativa, deriva das confrarias, das corporaes, dos agrupamentos profissionais de pedreiros livres e dos construtores das catedrais medievais:. defesa dos interesses profissionais, juntavam os franco-maes preocupaes de carter filantrpico, moral e religioso.

  • A Maonaria provocou, praticamente desde o incio, a oposio da Igreja Catlica, embora muitos dos ensinamentos manicos, de inspirao crist, preconizem a crena nas virtudes da caridade, na imortalidade da alma e na existncia de um princpio espiritual superior denominado Grande Arquiteto do Universo:. Grande parte da simbologia manica, sobretudo a dos altos graus, inspira-se em correntes esotricas tais como a alquimia, o templarismo e o rosacrucianismo, inscritas em diversos locais da Regaleira.Apesar da diversidade de percursos que a Quinta da Regaleira oferece, todos os caminhos podem conduzir a um aglomerado de pedras erguidas, com a aparncia de um menir, num dos locais mais belos da mata.

  • E eis que uma curiosa porta de pedra roda impulsionada por um mecanismo oculto e nos faculta a entrada para outro mundo. o monumental poo inicitico, espcie de torre invertida que mergulha nas profundezas da terra. A terra o tero materno de onde provem a vida, mas tambm a sepultura para onde voltar. Muitos ritos de iniciao aludem a aspectos do nascimento e morte ligados terra.

  • Os nove patamares circulares do poo, por onde se desce ao abismo da terra ou se sobe em direo ao cu, consoante a natureza do percurso inicitico escolhido, lembram os nove crculos do Inferno, as nove seces do Purgatrio e os nove cus do Paraso, que o gnio de Dante consagrou na Divina Comdia

  • E l no fundo, a carga dramtica acentua-se, gravada em embutidos de mrmore, sobressai uma cruz templria, aliada a uma estrela de oito pontas, afinal o emblema herldico de Carvalho Monteiro. As galerias conduzem-nos, em autnticos labirintos, pelo mundo subterrneo, aqui e alm porventura povoado de morcegos. De construo artificial, na sua maioria, estas galerias aproveitam, no entanto, as caractersticas geolgicas da mancha grantica da Serra de Sintra.

  • A alqumica parece estar presente em vrios locais da Regaleira. Desde logo, na Capela, na pintura da Coroao de Maria por Cristo, na qual a Virgem ostenta, para alm das trs A simblica cores da Obra alqumica - o azul ou negro, o branco, o vermelho ou rubro - uma faixa dourada que poder simbolizar o Ouro Alqumico.

  • Trata-se de uma figurao da tri-unidade do mundo e do homem: o mundo superior ou espiritual, o mundo intermdio da alma e o mundo inferior ("ad infero" ou do inferno) material

  • A alquimia tem por objetivo a transmutao real ou simblica dos metais em ouro e por fim ltimo a salvao da alma Este propsito essencial da Alquimia operativa, executada em laboratrio, a obteno da Pedra Filosofal, simbiose entre matria e esprito, da qual poderia resultar, segundo os alquimistas, alm da transmutao dos metais em ouro, a realizao de um dos desejos ancestrais da humanidade: o elixir da longa vida, capaz de proporcionar sade e eterna juventude:. Neste sentido, h quem considere a procura alqumica como uma metfora da condio humana.

  • Parece evidente que a concepo religiosa do mundo que preside Regaleira assenta no Cristianismo, mas num Cristianismo escatolgico, que tem a ver com o fim dos tempos. Quer recorramos lio da escatologia csmica, que prenuncia o fim do universo e da humanidade, quer nos atenhamos escatologia individual, que assenta na crena da sobrevivncia da alma depois da morte, a mesma idia obsessiva que encontramos.

  • , enfim, um Cristianismo imbudo de ideais neo-templrios, associados ao Culto do Esprito Santo, que encontramos na tradio mtica portuguesa.Os templrios foram monges-soldados, cuja ordem militar, fundada no perodo das Cruzadas em 1119, visava proteger os lugares santos da Palestina contra o perigo dos infiis.

  • Desaparecidos os templrios no desapareceu o templarismo, cujo esprito, resumido na defesa dos lugares sagrados e na luta contra o mal, renasceu em vrias correntes e organizaes iniciticas como sendo a afirmao simblica da sobrevivncia da Ordem do Templo:. A cruz templria no fundo do poo inicitico, a cruz da Ordem de Cristo no pavimento da Capela, bem como todas as outras cruzes dispostas na Capela, testemunham a influncia do templarismo no iderio sincrtico de Carvalho Monteiro.H ainda, na Regaleira, referncias rosacrucianas, em aluso corrente esotrica iniciada no sc. XVII, de tendncia crist, utilizando os smbolos conjuntos da rosa e da cruz. O movimento Rosa-Cruz propunha reformas sociais e religiosas, exaltava a humildade, a justia, a verdade e a castidade, apelando cura de todas as doenas do corpo e da alma.

  • A SEGUIR FOTOSDA QUINTA DA REGALEIRAPoo inicitico

  • POO INICITICO

  • Luigi Manini

    Arquiteto da Quinta da Regaleira

  • Pelas leituras efetuadas sobre este fantstico local, sente-se no ar um qu de mistrio, e um encontro no tempo pelo que representou e representa a maonaria no mundo todo.Essa preciosidade tombada como patrimnio da humanidade pela UNESCO, deve no entanto ter um pouco mais de manuteno, pelas fotos evidenciadas, exteriormente um certo abandono.Por se tratar de uma prola das relquias da humanidade, sua preservao exterior se faz urgente.( Pode ter ocorrido quando da minha observao, dessa manuteno j tenha acontecido)