Quimica Industrial Pratica 1e 2 (1)

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ICET – Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Química Industrial - Prof. Barbieri GRAXAS – De terminação da consistência e ponto de gota de uma graxa. Definição: Trata-se de um produto semifluido ou pastoso, consiste de uma mistura de óleo mineral ou sintético (85 – 90%) e um agente espessante. Pelo menos em 90% das graxas, o espessante reage com um ácido graxo. Um exemplo é o estearato de lítio (sabão de lítio). Objetivo: O conhecimento da consistência da graxa é importante para sua escolha. O National Lubricating Grease Institute (NGLI) estabeleceu uma classificação das graxas lubrificantes, dividindo-as em nove tipos de acordo com a consistência. O ponto de gota é usado em combinação com outras propriedades baseadas em teste visando determinar a adequação das graxas para aplicações específicas. O ponto de gota é aplicável às graxas que contêm espessantes de sabões. Procedimento para determinação do grau de NGLI de uma graxa . - Normas Técnicas - NBR11345:2005 1

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Graxas

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Química Industrial - Prof. Barbieri

GRAXAS – De terminação da consistência e ponto de gota de uma graxa.

Definição: Trata-se de um produto semifluido ou pastoso, consiste de uma mistura de óleo mineral ou sintético (85 – 90%) e um agente espessante. Pelo menos em 90% das graxas, o espessante reage com um ácido graxo. Um exemplo é o estearato de lítio (sabão de lítio).

Objetivo: O conhecimento da consistência da graxa é importante para sua escolha. O National Lubricating Grease Institute (NGLI) estabeleceu uma classificação das graxas lubrificantes, dividindo-as em nove tipos de acordo com a consistência. O ponto de gota é usado em combinação com outras propriedades baseadas em teste visando determinar a adequação das graxas para aplicações específicas. O ponto de gota é aplicável às graxas que contêm espessantes de sabões.

Procedimento para determinação do grau de NGLI de uma graxa. - Normas Técnicas - NBR11345:2005

A determinação e feita com o auxilio de um penetrômetro de acordo com o seguinte procedimento:

Figura 1 – Penetrômetro para determinar a consistência de graxas

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Nivelar a graxa trabalhada no pote, com o auxilio de uma espátula;

Regula o ponteiro do aparelho no zero; Abaixar o cone até que sua ponta toque a superfície da

graxa; Destravar, segurando a trava e contar 5 segundos. Em

seguida soltar a trava bloqueando a penetração ; Ler a penetração. (a escala esta em mm/10). Obter o

NGLI na tabela 1. Caso a penetração fuja dos limites tabelados, arredonda-

la para a faixa mais próxima. Exemplo NGLI = 400 significa que penetrou 40 mm.

Levantar o cone, retirar o excesso de graxa com a espátula levando-a de volta ao pote, e em seguida limpa-lo no próprio aparelho, com papel embebido em solvente.

Não remova o cone metálico de sua base; Nivelar novamente a graxa no pote; Repetir a experiência para o mesmo tipo de graxa Discussão sobre os resultados prático realizado na

graxa e através da classificação que é feita através da tabela 1, e fazer um comentário sobre a estrutura e aplicação do NGLI obtido

Tabela 1 - Sete tipos de acordo com a consistência.

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Determinação de ponto de gota de uma graxa - Normas Técnicas - NBR6564:2004

Denomina-se “ponto de gota” de uma graxa lubrificante, a temperatura na qual o produto torna-se suficientemente fluido, sendo capaz de gotejar através do orifício de um dispositivo especial, sendo obedecidas rigorosamente as condições do ensaio.

O ponto de gota de uma graxa limita sua aplicação. Na prática, usa-se limitar a temperatura máxima de trabalho em 20 a 30 0C abaixo do ponto de gota.

Em geral as graxas possuem seu ponto de gota nas seguintes faixas:

Graxas de cálcio................................65 a 105 oC Graxas de sódio................................150 a 260 oC Graxas de lítio...................................175 a 220 oC Graxas de complexo de cálcio.. ......200 a 290 oC

Procedimento

Com o auxilio de uma espátula, colocar a graxa no cone de metal (o lubrificante deve ser aplicado na parte interna do recipiente);

Introduzir o termômetro apropriado na graxa até a metade do bulbo, evitando que este toque nela;

Com cuidado, colocar o conjunto termômetro –cone no tubo de ensaio até adaptar o cone nas garras de fundo, e a rolha no gargalho. NÃO FORCE.

Regular o bico de bunsen de forma a elevar a temperatura do banho de 4 a 7 oC por minuto;

Esta temperatura é controlada pelo termômetro externo imerso no banho de glicerina;

Agitar periodicamente o banho com uma bagueta; Quando a primeira gota do lubrificante pingar, ler a

temperatura no termômetro interno. Este é o ponto de gota procurado;

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Lavar o interior do tudo de ensaio com escova e detergente. Enxugar o interior com o papel;

Limpar o cone com papel embebido em solvente , deixando seu interior e o furo perfeitamente limpo. NÃO USAR AGUA;

Remontar o aparelho para novo ensaio. Discussão sobre os resultados pratico realizado na

graxa e através da temperatura lida, e fazer um comentário sobre a sua aplicação

Figura 2 – Analisador de ponto de gota de graxas

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Determinação da diferença de potencial (ddp) de uma célula galvânica

Definição: As reações de óxido-redução são aquelas em que o Nox de pelo menos uma das espécies envolvidas no processo sofre alteração. Normalmente uma das espécies sofre oxidação (corrosão) enquanto outra sofre redução. Se o elemento tem seu Nox aumentado algebricamente, então ele sofre oxidação (corrosão); se ele tem seu Nox diminuído algebricamente, então ele sofre redução.

Objetivo: Esta experiência tem como objetivo a observação de uma reação de óxido-redução através da montagem de uma Pilha de Daniell, a identificação dos eletrodos e pólos da pilha, o cálculo da ddp e a verificação da soma das “voltagens” quando se liga pilhas em série, formando baterias.

Figura 1 – Célula Galvânica de cobre e zinco

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Materiais e Reagentes

• 100 mL de solução CuSO4 0,1 mol/L;

• 100 mL de solução ZnSO4 0,1 mol/L;

• soluçao aquosa de NaCl 0,85%

• Copo de porcelana;

• Béquer de 250mL;

• Placa de zinco (Zn) 10 x 4 cm;

• Placa de cobre (Cu) 10 x 4 cm;

• 2 fios de cobre soldados uma ponta a um jacaré e outra ponta a um plugue banana;

• 1 multímetro;

• 1 LED (diodo emissor de luz) vermelho.

Preparação das soluções de CuSO4, ZnSO4 e ponte salina

- Pesa-se em uma balança analítica 1,6g de sulfato de cobre e transfira em um béquer de 200mL, em seguida adiciona no béquer 100mL de água destilada

- Pesa-se em uma balança analítica 1,6g de sulfato de zinco e transfira em um béquer de 200mL, em seguida adiciona no béquer 100mL de água destilada

- Ponte salina (tubo em U com solução concentrada de NaCl(aq) 0,85%, fechado nas extremidades por tampões de algodão – em rama );

- Para preparar uma solução fisiológica salina a 0,85% (NaCl 0,85%) utiliza-se 0,85 g de NaCl/água destilada 100mL

Procedimento para determinação da ddp

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Coloca-se a solução aquosa de CuSO4 0,1 mol/L no béquer e em seguida coloca-se a solução aquosa de ZnSO4 1,0 mol/L em outro béquer.

A seguir, introduz-se a ponte salina dentro do béquer (deve-se ter o cuidado de não causar transbordamento e misturar as soluções).

Após isso, coloca-se o eletrodo de Cu dentro da solução CuSO4 (aquosa) e o eletrodo de Zn na solução ZnSO4 (aquosa).

Com o auxílio do multímetro (adequadamente ajustado para a escala de tensão contínua) e dos cabos de cobre, mede-se a ddp (tensão ou fem) desta pilha. Observa-se que o valor apresentado é de aproximadamente 1,1 Volts(teórico), dado pela fórmula.

ΔEo = Eo red maior – E0 red menor

ΔE0 = diferença de potencial;

Eored maior = potencial de redução maior entre os elementos utilizados;

Eored menor = potencial de redução menor entre os elementos utilizados.

Esse é o valor teórico

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Comparar o resultado prático com o teórico e fazer uma discussão.

Valor da ddp pratica = ................V

Determinar o erro percentual do experimento

Erro (%) = ΔEo tabela - ΔEo

multímetro X 100

ΔEo tabela

Tabela 1 - Tabela de potencial de redução

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