QUEIMADURAS QUÍMICAS - Diphoterine · 2017-11-21 · agressor da superfície da pele, força a...

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QUEIMADURAS QUÍMICAS UM NOVO PARADIGMA NO TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR QUEIMADURAS QUÍMICAS MORTALIDADE ÁCIDOS E ÁLCALIS ÁGUA NÃO BASTA DIPHOTERINE® VÍDEO AULA - EMERGÊNCIA QUÍMICA E DESCONTAMINAÇÃO HUMANA REFERÊNCIAS Este pdf é interativo. Você pode rolar para baixo ou clicar no menu lateral para navegar entre as páginas.

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QUEIMADURAS QUÍMICASUM NOVO PARADIGMA NO TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

QUEIMADURAS QUÍMICAS

MORTALIDADE

ÁCIDOS E ÁLCALIS

ÁGUA NÃO BASTA

DIPHOTERINE®

VÍDEO AULA - EMERGÊNCIA QUÍMICA E

DESCONTAMINAÇÃO HUMANA

REFERÊNCIAS

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Produtos químicos estão presentes em nossa rotina, diariamente. Existem milhares e são utilizados em numerosos processos industriais, na agricultura, no lar, nos tratamentos médicos, dentre outros, sendo alta a possibilidade de exposição às substâncias químicas perigosas. Essa exposição pode ocasionar acidentes (a curto prazo) e doenças (a longo prazo).

Alguns desses produtos, dito cáusticos, podem causar sérias lesões se entrarem em contato com a pele, olhos, trato digestivo ou respiratório. É o caso dos ácidos e álcalis (bases) fortes, por exemplo.

QUEIMADURAS QUÍMICAS

Essas lesões, comumente chamadas de queimaduras químicas foram classificadas em três níveis de profundidade:• 1º grau (de espessura superficial, na

epiderme apenas);• 2º grau (de espessura

parcial, com lesão dérmica);

• 3º grau (de espessura total, atingindo o tecido subcutâneo).

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O índice de mortalidade por lesões

químicas (incluindo-se as lesões no trato

gastrointestinal) pode chegar a até 36,6%.

36,6%

63,4%

As queimaduras químicas ocorrem predominantemente no ambiente de trabalho, acometendo principalmente adultos jovens e causam sérios transtornos à sociedade como deformidades, cegueiras, mutilações, incapacidades temporárias ou permanentes, distúrbios comportamentais, passivos trabalhistas e etc.

Segundo estatísticas brasileiras de um centro médico para outro, a incidência de queimaduras químicas varia entre de 1 a 4% do total de queimaduras de outras causas, mas seu índice de mortalidade pode chegar a até 36% (incluindo-se as lesões do trato gastrointestinal por ingestão).

Neste cenário, os ácidos são os que apresentam maior ocorrência de acidentes, seguidos pelos álcalis.

NÍVEL DE MORTALIDADE CONSIDERAVELMENTE ALTO

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As queimaduras por ácidos apresentam seus efeitos quase que instantaneamente após o contato, são altamente destrutivas e seu processo de dano é por necrose de coagulação (morte das células por coagulação). Deste modo, a sua própria reação cria uma escara protetora, que bloqueia a sua penetração em camadas mais profundas. Os ácidos, pelo seu mecanismo de ação nos tecidos, tendem a cessar o processo de queimadura cerca de 48 a 72 horas após o acidente, quando em geral os pacientes deixam de se queixar de dor.

Inicialmente, as queimaduras por álcalis parecem menos graves, visto que seus efeitos demoram um pouco mais para se apresentar, mas sua reação causa necrose de liquefação (morte das células por liquefação), progredindo seriamente por extensão direta. Isto é, as bases tendem a penetrar mais profundamente nos tecidos, o que torna a lesão mais difícil de tratar, sendo comum a necessidade de várias remoções de tecido afetado. Outra problemática é que, o meio alcalino que estabelece torna a lesão mais suscetível as infecções.

OS ÁCIDOS E ÁLCALIS PROVOCAM DANOS EM TECIDOS – PELE E OLHOS- DE MANEIRAS DISTINTAS

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Um dos fatores mais importantes na descontaminação de um acidentado com produtos químicos é o tempo de exposição ao agente. Neste quesito, o atendimento pré-hospitalar tem papel fundamental para a obtenção dos melhores resultados.

No Brasil, a prática mais adotada no atendimento pré-hospitalar é a lavagem abundante com água. A finalidade é remover mecanicamente e diminuir a concentração do agente. Contudo, o que muitas pessoas desconhecem é que há prejuízos nessa prática.

A água pode reagir com ácidos e álcalis concentrados, produzindo reação exotérmica (liberação de calor) o que potencializa a lesão química (ou seja, aumenta a ação de corrosão) e também causa queimadura térmica.

A água também promove o arraste da substância para outras áreas do corpo que não tinham sido atingidas. Afinal, como a água não neutraliza a substância, seu resíduo é perigoso, gerando risco de contaminação a outras pessoas e podendo agravar a extensão da lesão.

Outro aspecto muito importante é que a água pura (“água doce”) contém poucos sais dissolvidos (chamada hipotônica) isso faz com que ela penetre mais facilmente por osmose nas células dos tecidos da pele e dos olhos que contêm sais (são chamadas isotônicas), arrastando consigo a substância química e favorecendo a lesão química mais profundamente.

Portanto, ainda que a água minimize a lesão, não é a solução mais eficaz no atendimento pré-hospitalar de acidentados com produtos químicos.

ÁGUA NÃO BASTA - A PROBLEMÁTICA DA DESCONTAMINAÇÃO COM ÁGUA

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A solução Diphoterine® acumula múltiplas funções ativas na descontaminação emergencial de pele e olhos atingidos por agentes químicos agressivos, como ácidos e bases.

Além de remover mecanicamente o agressor da superfície da pele, força a saída do agente que já penetrou no tecido (devido à sua hipertonicidade, pois contém mais sais dissolvidos), e, principalmente, atrai e captura o agressivo por meio de um fenômeno denominado quelação, tornando-o inofensivo tal como numa neutralização. Desta forma, interrompe a agressão aos tecidos, o que gera alívio rápido da dor sem anestesia. A solução Diphoterine® não é tóxica, não é irritante e não reage com produtos concentrados.

É um produto que age tanto em ácidos quanto em bases (chamado anfótero) e foi testado em mais de 1.400 substâncias químicas representativas das seis classes gerais: ácidos, bases, oxidantes, redutores, quelantes e solventes.

A solução Diphoterine® muito supera as recomendações usuais (o uso de água) e é o método efetivo mais avançado para os primeiros socorros e atendimento pré-hospitalar para projeções químicas na pele e nos olhos de acidentados.

Utilizada conforme protocolo, previne ou minimiza a queimadura química. Ainda que utilizada tardiamente, apresenta benefícios, interrompendo a reação agressiva e impedindo o progresso da queimadura. Tem sua eficácia reduzida apenas para o ácido fluorídrico e derivados fluorados, devido à dupla ação corrosiva e tóxica destes agressivos. Para eles, recomenda-se o uso do Hexafluorine®.

A solução Diphoterine® foi criada pelo laboratório francês Prevor e está presente em mais de 30 países. No Brasil, é distribuído pela Globaltek e mais de 600 empresas já utilizam como medida de proteção química para seus colaboradores.

SOLUÇÃO DIPHOTERINE® - DESCONTAMINAÇÃO ATIVA E POLIVALENTE

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REFERÊNCIAS

03 - Lesões provocadas por ácidos e por bases

06 - O ácido fluorídrico (hidrofluorídrico)

09 - Água VS Diphoterine® e Hexafluorine®

02 - Desenvolvimento das lesões / queimaduras químicas

05 - Como interromper o desenvolvimento da lesão química

08 - O quelante Diphoterine® e Hexafluorine® VS Água; Gluconato de cálcio; e o pF

01 - Risco Químico, agressividade, acidentes e consequências

04 - O que determinará a gravidade da lesão e quais fatores de controle

07 - As eficiências e características do Diphoterine®

VÍDEO AULAS - EMERGÊNCIA QUÍMICA E DESCONTAMINAÇÃO HUMANA

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REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

Gomes DR, Serra MCVF, Macieira Jr L. Condutas atuais em queimaduras. 1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2001.

Cardoso L, Orgaes FS, Gonella HA. Estudo epidemiológico das queimaduras químicas dos últimos 10 anos do CTQ-Sorocaba/SP. Rev Bras Queimaduras 2012;11(2):74-79

Yoshimura CA. A importância do atendimento pré-hospitalar nas queimaduras químicas no Brasil. Rev Bras Queimaduras 2012;11(4):259-262

Yoshimura CA, Monteiro, MGK. Queimaduras Químicas - Descontaminação ativa x passiva, 2007. Disponível em <http://www.globaltek.com.br/artigo.php?not=112>