Qualiquanti

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA AMBIENTAL PESQUISA INTERDISCIPLINAR AMBIENTAL Docentes: Dra. Sueli Furlan e Dra. Yara Novelli PESQUISA QUALI-QUANTI Cristina Cuiabália Guilherme Abuchahla Heloísa Tozato Julliana Cutolo Lina Buque São Paulo – SP 16- Maio -2011

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA AMBIENTAL

PESQUISA INTERDISCIPLINAR AMBIENTALDocentes: Dra. Sueli Furlan e Dra. Yara Novelli

PESQUISA QUALI-QUANTI

Cristina CuiabáliaGuilherme Abuchahla

Heloísa TozatoJulliana Cutolo

Lina Buque

São Paulo – SP16- Maio -2011

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QUALI - QUANTI

• Epistemologia• Comparação• Fronteiras• Importância da Combinação

– Multirreferencialidade– Triangulação– Modelagem– Estudos de casos

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• Paradigmas de pesquisa até a década de 1980: quantitativo-realista e qualitativo-idealista

• Século XIX: a vida social humana pode ser investigada com métodos das ciências físicas?

• Duas respostas: unidade e particularidade

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• “Ciência da sociedade”. 3 estágios na compreensão do mundo (teológico, metafísico e positivo) e hierarquia de campos do conhecimento. Sujeito e objeto distintos. Neutralidade da ciência social. Sociedade: organismo com leis próprias.1798 - 1857

Comte

Mill

Durkheim

1086 - 1873

1858 - 1917

• Divulgou o Positivismo. Contribuição metodológica. Lei social pode ser reduzida ao indivíduo. Sobreposição entre Psicologia e estudos da sociedade, pela dificuldade metodológica para tratar dos fenômenos sociais.

• Rejeitou a sobreposição de Mill. O fato social é externo ao indivíduo e tem poder coercitivo. Pesquisador social: excluir vieses, pressuposições, crenças, senso comum, emoção.

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• Diferença entre os objetos das ciências naturais e os das ciências sociais. Diferenças entre as atitudes dos pesquisadores. Seres humanos: sujeito e objeto de investigação nas ciências sociais. Busca pela compreensão, não pela definição de leis.

Dilthey

Rickert

Weber

1833 - 1911

1863 - 1936

1864 - 1920

• Foco na metodologia e não nas diferenças. Incorporou os valores no processo de pesquisa. Ciências naturais: generalizações. Ciências sociais: seleção de fatos com base nos valores do pesquisador.

• Foco na pergunta. “A ciência social é muito mais que uma cópia das ciências físicas”. Busca de autoconhecimento. Considerar o valor no processo de escolha, não para julgamento do objeto de estudo. A realidade é complexa.

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• Também criticou o positivismo. Fenomenologia: seres humanos como indivíduos em sua totalidade e em seu contexto.

Husserl

1859 - 1938

• Da década de 1930 a 1960, debate com demais críticos: Adorno, Popper, Habermas, sobre ciência normal, extraordinária e método científico.

• A partir de 1970: Kuhn inicia o debate acerca dos paradigmas de pesquisa nas ciências humanas.

• Quatitativistas destacam a diversidade incompatível entre as abordagens quantitativas e qualitativas da pesquisa científica.

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• A escolha da pesquisa depende do objetivo da pesquisa, do objeto estudado e ao problema estudado. Não existe um método único aplicável a qualquer tipo de pesquisa.

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Níveis conceituais nas metodologias

Quantitativo Qualitativo

Características gerais

- Mostra-se apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras de uma população.- Busca explicação do comportamento das coisas

- É indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos.

Estudo de caso

Abordagens qualitativas, que tendem a ser associadas a estudos de caso, dependem de estudos quantitativos, que visem gerar resultados generalizáveis, i. e., parâmetros. Num estudo de caso é possível utilizar tanto procedimentos qualitativos quanto quantitativos.

Abordagem Positivista, experimental, estudos confirmatórios.

Interpretativa, não experimental, estudos exploratórios.

Raciocínio do método

Epistemologicamente, todos os métodos são dedutivos a priori (partindo de hipóteses imaginadas pelo pesquisador em suas experiências de vida e em estudos teóricos) e indutivos a posteriori (partindo de dados coletados em campo, em laboratórios ou em registros da literatura).

Força do métodoAtribuída à qualidade da alta confiabilidade/ reprodutibilidade dos resultados que foram obtidos.

Atribuídos à alta validade dos dados/ achados que foram colhidos.

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Níveis conceituais nas metodologias

Quantitativo Qualitativo

Objetivo de pesquisaEstabelecimento matemático das relações causa-efeito

Interpretação das relações de significado dos fenômenos, como referido pelas pessoas.

Quadro de referencia teóricoComo em qualquer tipo de pesquisa, reúne conhecimentos e prática profissional.

Tipos de instrumentos de pesquisa

Observação dirigida, questionários fechados.

Pesquisador com seus sentidos: observação livre, entrevistas semi-dirigidas. complementares: coleta intencional em prontuários e testes projetivos eventuais.

Papel do pesquisador- Observador- Distancia objetiva.

- Interpretador da realidade- Imerso no contexto.

Amostragem

Randomizada: indivíduos pegos ao acaso, representativos estaticamente de uma grande população.

Intencionada: busca proposital de indivíduos que vivenciam o problema em foco e /ou tem conhecimentos sobre ele.

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Níveis conceituais nas metodologias

Quantitativo Qualitativo

Perfil/ tamanho da amostra

- Número maior de sujeitos; representantes com características do todo populacional.- Prévia e estaticamente definido; “N” é indispensável.

- Poucos sujeitos; representantes com características de certa subpopulação.- Preocupação com “N” é impertinente; número de sujeitos definido em campo.

Tratamento/ análise de dados

Representados numericamente, quantificados.

Uso de análise de conteúdo. Dados representados verbalmente, qualitativos, com maior riqueza de detalhes.

Apresentação dos resultados

Em linguagemmatemática (tabelas, quadros)

Apresentada pelo uso de observações do campo e citações literais.

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Níveis conceituais nas metodologias

Quantitativo Qualitativo

Discussão/ conclusão sobre as hipóteses

Confirma ou refuta hipóteses

Revisão de pressupostos.

Estratégia da discussãoComo em qualquer método científico, a discussão/ interpretação, propõe a existência de relações não visíveis entre os elementos obtidos (= teoria).

Generalização de resultados

Uma amostra representativa asseguraria a possibilidade de uma generalização dos resultados.

- generalização argumentativa.

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Níveis conceituais nas metodologias

Quantitativo Qualitativo

Estratégias de coleta de dados

Tenta-se obter um controle máximo sobre o contexto, inclusive produzindo ambientes artificiais com o objetivo de reduzir ou eliminar a interferência de variáveis interferentes e irrelevantes.

Relativa falta de controle de variáveis estranhas ou, ainda, a constatação de que não existem variáveis interferentes e irrelevantes.

- Em princípio, qualquer variável pode explicar uma parte, mesmo que pequena, da variabilidade do fenômeno sob estudo. Entretanto, existem variáveis que por razões teóricos e/ou de experiência prévia que são mais promissoras do que outras.Uma boa pesquisa sempre está aberta ao surgimento de novas variáveis e a explicações alternativas do cenário considerado no início da investigação.

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• Características associadas à pesquisa quantitativa:

• Confiabilidade – se mensuração é consistente/coerente tanto internamente quanto no decorrer do tempo.

• Causalidade – relações causais entre conceitos e variáveis. E estabelecer a validade interna da pesquisa - explicações alternativas para uma relação causal postulada.

• Generalização – resultados de uma investigação particular podem ser generalizados para além dos limites do local da pesquisa, ou da amostra representativa.

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• Características associadas à pesquisa quantitativa:

• Replicação – possibilidade de repetir os experimentos que geraram os resultados, valendo-se das mesmas condições utilizadas.

• Individualismo – tendência da pesquisa quantitativa em tratar o indivíduo como o foco para a investigação empírica; importa apenas que as suas respostas à investigação possam ser adicionadas aos demais dados coletados.

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• Características associadas à pesquisa qualitativa:

• Perspectivismo – ter comprometimento com a observação de eventos, ações, normas, valores etc. a partir da perspectiva das pessoas estudadas, penetrando as molduras de significado que elas operam.

• Descrição – prover descrições detalhadas do contexto social sob análise.

• Contextualismo – comprometer-se em entender eventos, comportamentos, ações etc. no seu contexto – espacial, de valores, de práticas, estrutural subjacente. Remete ao holismo próprio da pesquisa qualitativa.

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• Características associadas à pesquisa qualitativa:

• Processo – analisar sequências de eventos da vida cotidiana leva à colocar mais ênfase nas mudanças – físicas, interpretativas, práticas – ocasionadas pelos processos derivados dos fluxos de acontecimentos interconectados.

• Flexibilidade e ausência de estrutura – o perspectivismo favorece o desenvolvimento de uma estratégia de pesquisa que é relativamente aberta e sem estrutura, onde não está pré-determinado o que se deve estudar e como.

• Teoria e conceitos – a imposição de um quadro teórico pré-ordenado pode ser visto como uma constrição para o pesquisador e pode se ajustar pouco com as perspectivas dos participantes analisados.

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Conclusões Enquanto participante do processo de construção de conhecimento, idealmente, o pesquisador não deveria escolher entre um método ou outro, mas utilizar as várias abordagens, qualitativas e quantitativas que se adequam à sua questão de pesquisa.

Um primeiro argumento em favor de um determinado método está implícito no princípio da abertura, na escolha de um método adequado para a pergunta que está sendo estudada. Assim, uma segunda consideração, obviamente, é a da competência específica do pesquisador. Cabe ressaltar que tal competência deve incluir a sabedoria quando for apropriado, de não realizar uma pesquisa por extrapolar determinadas habilidades, ao invés de modificar a pergunta em função da sua competência.

A questão tem implicações de natureza prática, empírica e técnica.

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Considerando os recursos materiais, temporais e pessoais

disponíveis para lidar com uma determinada pergunta

científica, coloca-se para o pesquisador e para a sua

equipe a tarefa de encontrar e usar a abordagem teórico-

metodológica que permita, num mínimo de tempo, chegar

a um resultado que melhor contribua para a compreensão

do fenômeno e para o avanço do bem-estar social.

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Fronteiras (a partir da década de 1980):• Desafios: dados quantitativos “pressupõem” os qualitativos.

Superar contradições epistemológicas, romper com o falso dualismo que perde por generalizar e excluir terceiras vias. Os propósitos da ciência não podem ser alcançados por um único paradigma. Síntese.

• Complexidade, porém, cuidado com ecletismos/pluralismos. O processo qualifica a técnica.

• Simetria: híbridos devem ser estudados a partir das redes e não de um polo ou outro. Eles se proliferam nos coletivos.

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Ciência Ambiental: requer outra epistemologia, que supere a relação dualística Homem x Natureza (LATOUR, 2004)

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QUALI & QUANTIcombinaçãocombinação

Importância da Combinação

• Revela possíveis inconsistências dos resultados para que estas sejam analisadas (e não para escondê-las).

• Porém, a coleta e análise de dados a partir da combinação pode fortalecer os resultados da pesquisa (BRYMAN, 1995, p. 134).

• Estudos qualitativos podem facilitar a construção de instrumentos de coleta de dados quantitativos adequados.

• Pesquisa qualitativa: pode servir como fonte de hipóteses a serem testadas pela pesquisa qualitativa.

• Pesquisa qualitativa pode facilitar a definição de escalas e índices de pesquisas quantitativas.

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Importância da Combinação

• O exame de dados de levantamentos pode revelar hipóteses a serem analisadas pela pesquisa qualitativa.

• Pesquisa qualitativa pode facilitar a interpretação de relações entre variáveis (ex: questões socioambientais).

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TRIANGULAÇÃO

• Uso de mais de um instrumento de pesquisa na mensuração das principais variáveis do estudo.

• Combinação de múltiplas observações, perspectivas teóricas, fontes de dados e metodologias (BRYMAN, 2005, p. 131).

• Diferentes formas de analisar um mesmo objeto.

• Indicadores sociométricos: complementos

• Saúde pública (questões de gênero, comportamental)

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MULTIRREFERENCIALIDADE

• “Anarquismo epistemológico” (Feyerabend, 1993)• “Toda unidade é múltipla” (MORIN, 2005).• “Pensar o complexo é pensar de forma multirreferencial”

(BORBA, 1997).• “Bricolagem intelectual” (POPPER).• “Multirreferencialidade instrumental e relativa” (Collon,

1998).• “Heterogeneidade aceita” (ARDOINO, 1998): plural no olhar

e na linguagem.

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MULTIRREFERENCIALIDADE

• Atenção: conjunto finito.

• Complexidade: qualificadora, tenta mais entender que explicar, ponto de partida.

• Tornar inteligível as práticas sociais.

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MODELAGEM

• Abordagem sistêmica (holismo)

• Sistema: conjunto organizado de elementos e de interações entre os elementos

• CHORLEY & KENNEDY (1987): um sistema é um conjunto estruturado de objetos (componentes) e/ou atributos (variáveis) com relações discerníveis entre si, mas que operam conjuntamente como um todo complexo, seguindo um padrão.

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• HAIGH (1985): sistema é uma totalidade criada pela integração de um conjunto estruturado de partes componentes. As inter-relações estruturais criam uma inteireza que não se encontra implicada por cada componente quando desagregado dos outros.

• Tipologia de sistemas: isolados ou não-isolados (fechados ou abertos).

• CHORLEY & KENNEDY (1971): complexidade da composição integrativa e classificação estrutural em 11 tipos. Os mais importantes para a Geografia Física são (a) sistemas morfológicos; (b) sistemas em sequência ou encadeantes; (c) sistemas de processos-respostas; e (c) sistemas controlados.

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• WEAWER (1958): sistemas simples; sistemas complexos, mas desorganizados; e sistemas complexos organizados.

• CHORLEY (1967) e WOLDENBERG (1985): Tipologia de modelos em geomorfologia. Modelos análogos naturais; modelos análogos abstratos; e modelos que sintetizam sistemas.

• HAINES-YOUNG & PETCH (1986): Tipologia de modelos, levando em consideração a funcionalidade para a atividade científica.

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• SINGH (1995): Tipologia de modelos em hidrologia. Classificações baseadas em processos, escalas temporais, escalas epaciais e técnicas de resolução.

• BERRY (1995): Tipologia de modelos em SIG. Modelos estruturais (objeto-ação) ou relacionais (funcional-conceitual).

• HENDERSON-SELLERS & McGUFFIE (1997): Tipologia dos modelos em climatologia, considerando as atividades do IPCC. Modelos climáticos de circulação geral, modelos sobre impactos climáticos, modelos integrados de avaliação.

• Ainda não há tipologia predominantemente considerada como a mais adequada para a modelagem de sistemas ambientais.

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CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA AMBIENTAL

• Sistemas complexos espaciais: espacialidade é uma característica inerente. Sua organização resulta da dinâmica evolutiva, com variedade de elementos componentes e de fluxos de interação.

• Ecossistemas e geossistemas: entidades representativas de sistemas ambientais. Ecossistemas correspondem a sistemas ambientais biológicos (sob a perspectiva ecológica); geossistemas correspondem a sistemas ambientais para as sociedades humanas (sob a perspectiva geográfica).

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• Campos conceitual e analítico também têm as perspectivas ecológica e geográfica como norteadoras. Os resultados de ambas são combinados para que haja compreensão da complexidade dos sistemas.

• Paisagem: metodologia derivada de modelos desenvolvidos para outras disciplinas, levando em consideração escalas espaciais ecológicas.

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MODELOS

• Modelagem: compreensão do comportamento corrente dos sistemas ambientais para projeção de seus estados futuros, gerando um modelo.

• STEYAERT (1993): Modelo é a representação de um sistema. Classifica os modelos em 3 tipos: escala ou réplica (redução do original); conceitual (diagramas); e matemático (equações).

• As abordagens fractal e multifractal. Geometria Fractal: Benoît Mandelbrot (1982). Estudo de formas fragmentadas, fraturadas, rugosas e irregulares.

• Ajustagem do modelo. Teoria difusa (fuzzy theory).

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• As abordagens fractal e multifractal: Geometria Fractal: Benoît Mandelbrot (1982). Estudo de formas fragmentadas, fraturadas, rugosas e irregulares.

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• Estudos de casos

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[...] essas abordagens e metodologias precisam contribuir para a explicação e compreensão mais aprofundada dos fenômenos humanos que, pela sua grande complexidade, necessitam ser pesquisados sob os mais diferentes ângulos [...].

(SANTOS FILHO, GAMBOA, 2000, p. 54).

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É o processo de pesquisa que qualifica as técnicas e os instrumentos necessários para a elaboração do conhecimento. [...] Por isso, a necessidade de remeter a questão das técnicas da pesquisa ao problema dos métodos [...].

(SANTOS FILHO, GAMBOA, 2000, p. 64).

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QUALI - QUANTIbibliografiabibliografia

BARBOSA, J. G. Multirreferencialidade nas Ciências e na Educação. São Carlos: EdUFSCAR, 1998.

BORBA, S. da C. Multirreferencialidade na formação do Professor-Pesquisador: da conformidade à complexidade. Maceió, 1997.

BRYMAN, A. Quantity and Quality in Social Research. New York, Routledge, 1995.

BURGESS, R. G. In the Field: an introduction to field research. London: Routledge, 1995.

CHRISTOFOLETTI, Antonio. Modelagem de sistemas ambientais, 1a ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1999.

DENZIN, N. K. O planejamento e abordagens da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2006.

DIAS, C. Pesquisa qualitativa- características gerais e referências. 2000.

GÜNTHER, H. Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa: Esta e a questão. In: Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2006, Vol. 22, n. 2, pp. 201-210.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: 34, 2009.

_________. Políticas da Natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru-SP: EDUSC, 2004.

SANTOS FILHO, J. C. dos, GAMBOA, Silvio S. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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