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Oficina de Boas
Práticas
Qualidade
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
PRINCÍPIOS BÁSICOS DOCONTROLE DE QUALIDADE
Previsão de crescimento do mercado automotivo LATAM
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
4,3
5,15,6 5,8 5,9 5,9
6,26,5
6,87,1
7,47,8
8,18,4
Baseado no cresci-mento econômicoprevisto para a
América Latina, omercadoautomotivo deveseguircrescendo de formaconsistente,
Brasil e Argentinaseguirão como osprincipais mercadosna região.
Milhões de unidades
Fonte: Commercial Operations LATAM – LATAM Importers database and forceastfrom FIASA and FAASA. Segments were projected according to Aug YTD’13 figures
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
O MERCADOPODECHEGAR A
5,8 MILVEÍCULOS VENDIDOS EM 2012...
...8,4 MILHÕESEM 2022...
MERCOSULMercado
Market share LATAM
61%
Brasil15%Argentina
24%Outros
O BRASIL
REPRESENTA O61% DOMERCADO
Fonte: Commercial Operations LATAM – LATAM Importers database and forceastfrom FIASA and FAASA. Segments were projected according to Aug YTD’13 figures
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Cenário econômicoBRASIL
MERCADO EM ESTAGNAÇÃO
2.192.465VEÍCULOS VENDIDOS EM 2012...
BRASILMercado
JAN – SET 2012...
2.260.944VEÍCULOS VENDIDOS EM 2013...
JAN – SET 2013...
Fonte: Commercial Operations LATAM – LATAM Importers database and forceastfrom FIASA and FAASA. Segments were projected according to Aug YTD’13 figures
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
IPCA
100105,7 109
113,9120,6
125,8
133,2
141,9150,2
151,5
100103,2104,2 106 103,6
99,9 98,9 9690,6 91,8
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20122013 (JAN)
O preço dosprodutosaumentou nosúltimos 9anos, porém...
Redução damargem delucro das
montadoras...O preço doscarros reduziram!
23 Marcas15 Marcas
+30 Marcas Importadas+30 Marcas Importadas+30 Marcas Importadas+30 Marcas Importadas
Total: 45 marcas no mercadoTotal: 45 marcas no mercadoTotal: 45 marcas no mercadoTotal: 45 marcas no mercado
5 Marcas
201520131996
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
180180180180
2002200220022002
200200200200
2006200620062006
260260260260
2010201020102010
300300300300
2013201320132013
300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕES300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕES300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕES300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕESEM 2013 TEMOSEM 2013 TEMOSEM 2013 TEMOSEM 2013 TEMOS
QUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIROQUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIROQUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIROQUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIRO
Aumento de capacidade instalada
150
CHERY
Jacareí (SP)
100OutrasIndefinido30
BMWAraquari(SC)
70TOYOTASorocaba (SP)
150
HYUNDAIPiracicaba(SP)
200NISSANResende(RJ)
100JACCamaçari(BA)
200FIATGoiana(PE)
MAIS
1MILHÃODE AUTOMÓVEIS PRODUZIDOS
NO BRASIL ATÉ 2017
Fonte: Folha de São Paulo
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
2013
Cenário de competitividade
AS MONTADORASirão cada vez mais investir
no Brasil
para sobrevivênciaESTRATÉGIA
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Foco das montadoras
É UM MOMENTO DEDESCONTINUIDADECOM FOCO NAQUALIDADE
chaves para a Competitividade
A Qualidade é uma das
e o Crescimento
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
A importância da qualidade
Apenas osfornecedores quemelhoram eminovação,processos,competitividade equalidade
Passarão
pelo funil
Custos da não qualidade na cadeia de autopeças
FALTA DE QUALIDADE CUSTA
R$ 5,6 bi / ANO
6,6% DOFATURAMENTODO SETOR
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Custos da não qualidade na cadeia de autopeças
PARA AS EMPRESAS COMFATURAMENTO ENTRE R$ 50 E R$ 200 mi
A PERDA PODEATINGIR O 9,1% DOFATURAMENTO
Qualidade dos carros no Mercosul
Um consumidor brasileiroregistra em média 3,35problemas em seu carroproduzido no Brasil com um atrês anos de uso.
Contra 3,33 na Argentina
3,1 no México
2,3 naAlemanha
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
O NOSSODESAFIO!
MAIS QUALIDADE
MENOS CUSTOS
Controle de produto e controle de processo
Os 10 pontos de vista da qualidade
Matriz QA
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Refugo
Retrabalho
Gestão das reclamações Reuniões no cliente Reuniões internas Atividades de reprogramação
Controles desnecessários
Custos da não qualidade
Quanto mais próximo do cliente o defeito forencontrado, maior será o custo.Em geral, encontrar defeitos no final doprocesso gera custos elevados para concertaro mesmo (às vezes é necessário desmontarboa parte do produto)
Custos da não qualidade
No processoNo processosuccessivo
Na inspeçaofinal
No mercado
Além disso, o danoà imagem, quandoo produto chega atéo cliente é
incalculável
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Custos da não qualidade
Estes custos são realmente
necessários?
Há formas de produzirprodutos de qualidadeeliminando estes custos?
É possível produzir semdefeitos?
A solução é passar...
...de controlede produto
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
para controle deprocesso
Do controle do
produto...
... ao controle do processo
Entrada dematéria prima
Produção
Contenção
Prevenção da NãoConformidade
O que é o controle de processo...
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Garantia da qualidadena introdução de
novos produtos
Garantia da qualidade
orientada ao processo
Três formas para garantir a qualidade
Inspeção orientada a
garantia de qualidade
É o primeiro estágio da garantia de qualidade focado,
principalmente na inspeção do produto final. Envolve apenas
o departamento de qualidade e inspeção. A principal função
destes departamentos é evitar que produtos defeituosos
cheguem até o cliente.
1. Inspeção orientada a garantia de qualidade
Conceitos gerais da garantia de qualidade
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Conceitos gerais da garantia de qualidade
Inspetores não criam qualidade no processo. Geralmente são pessoas extras que
reduzem a produtividade;
A responsabilidade da garantia de qualidade não pertence ao departamento de
inspeção (pertence ao departamento de produção e à engenharia);
Podem ocorrer conflitos, atrasos de informações, ocultamento de informações entre
os departamentos de inspeção e produção;
O aumento da velocidade produtiva impossibilita uma inspeção apropriada feita por
seres humanos;
A qualidade de muitos itens não pode ser garantida através da inspeção;
Para defeitos muito repetitivos, a inspeção acaba ficando mais “flexível” aceitando os
problemas ou não inspecionando de forma apropriada.
Limitações desta abordagem
2. Garantia da qualidade orientada ao processo
É o segundo estágio da garantia de qualidade focado no controle do
processo. Envolve as oficinas, terceiros, compras, engenharia de
produção.
Neste estágio, 100% de qualidade é gerada através da investigação da
capacidade do processo e controlando o processo de produção deforma apropriada. A investigação e definição dos métodos de inspeção,
os equipamentos de medição e as estruturas para inspeção do
processo se tornam os itens principais.
Conceitos gerais da garantia de qualidade
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Os problemas de qualidade são investigados desde o estágio de projeto;
Através de ensaios os problemas ocultos são investigados;
100% de garantia da capacidade do processo ;
O método de inspeção durante as fases iniciais da produção (try-out) deve ser claramente
definido junto com a forma de dar feedback sobre os resultados à produção;
O desenvolvimento de equipamentos de inspeção do processo é vital;
A introdução de dispositivos a prova de erro para eliminar erros humanos deve ser feita.
Os problemas que são o resultado de erros de projeto ou desenvolvimento errado
não podem ser resolvidos pelo departamento de inspeção e produção.
Conceitos gerais da garantia de qualidade
Limitações desta abordagem
Características desta abordagem
O terceiro estágio da garantia de qualidade começa com a introdução
de novos produtos e precisa de atividades ao longo de todos os
departamentos da empresa a partir do planejamento de novos
produtos até a produção e entrega até o cliente final.
Criar qualidade durante o projeto e no processo
Porque?
Conceitos gerais da garantia de qualidade
3. Garantia da qualidade na introdução de novos produtos
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Se a qualidade não for perseguida devidamente durante aintrodução de novos produtos, não pode ser garantida a
qualidade de forma satisfatória;
Uma falha na introdução de novos produtos se torna uma questão
vital para sobrevivência de uma empresa.
A garantia de qualidade na introdução de novosprodutos envolve: P&D, planejamento,projetação, produção, compras, tecnologias deprodução, inspeção, comercial e pós-venda!
Conceitos gerais da garantia de qualidade
Jun Jul Ago Set Out Nov
Através de um adequado controle deprocesso...
É possível reduzir atézerar o índice deretrabalho interno,garantindo a qualidadepara o cliente final.
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
compromisso dadireção com a
qualidade...
Para alcançar esteresultado sãofundamentais:
...e umaaplicação
rigorosa dos10 PONTOS DE
VISTA DAQUALIDADE
Os 10 pontos de vista do Controle de Qualidade
1. Qualidade acima de tudo!
2. Direcionado para Consumidor - Faça os produtos que o cliente realmentequer;
3. O próximo processo é seu cliente - Nunca envie defeitos ou erros para opróximo processo;
4. A Roda PDCA – Gire a roda PDCA diligentemente;
5. Priorização Consciente – Agarre os problemas prioritários e ataque-osimpiedosamente;
6. Gestão por Fato - Fale com base em fatos e dados;
7. Controle de Processo - Controle métodos de trabalho, e não resultados;8. Controle de Dispersão - Preste atenção à dispersão e identifique suas
causas;
9. Prevenção de Recorrência - Estabeleça contramedidas radicais para garantirque o mesmo erro não se repita;
10. Padronização - Formular, observar e utilizar as normas e procedimentos.
A mentalidade CQ – O ponto de vista CQ é vital
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Definir as condiçõesde processo de modoa impedir a geraçãode nãoconformidade.
As principais atividades do controle dequalidade
10
As principais atividades do controle de qualidade
Manter, no decorrer do tempo, ascondições anteriormentedefinidas para garantir umaprodução perfeitamenteconforme.
7 8
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
A produção com a ajuda da qualidade, deve eliminar
qualquer possibilidade de recorrência de erros gerando
melhorias no processo através da aplicação de KAIZENS.
4 9
A qualidade é feita na
produção...
O Papel da diretoria no Controle de
Qualidade
Tornar a qualidade umaprioridade para a empresa
Aprender tomar decisões combase fatos e dados OBJETIVOS
Aprender e promover a difusão deferramentas de priorização para tomar
decisões
1 56
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Matriz QA
É uma ferramenta de qualidadeutilizada para priorizar os problemascom base três fatores:
Frequência
Custo
Gravidade
Quality Assurance
Matriz QA - Definição
DEFEITOS / MODO DEDEFEITO
PROCESSOS
1. Priorizar as principais anomalias (crônicas) do processo;
2. Identificar os processos críticos do ponto de vista da qualidade;
3. Evidenciar as correlações existentes entre as anomalias que surgem no produto e asfases do processo aonde os problemas são gerados.
É uma ferramenta utilizada pela primeira vez na BOSCH e sucessivamente aperfeiçoada na
metodologia WCM (World Class Manufacturing); através desta ferramenta é possível:
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Indicadores EXTERNOS (QAS,R/100, QT)
Indicadores INTERNOS (CPA,PROVA ÁGUA, TOC)
Custos da não qualidade(refugo, retrabalho)
Gravidade estimada através de
critérios pré-estabelecidos emótica cliente
LISTA DE PRIORIDADES
Definir uma lista PADRÃO de defeitos
Matriz QA passo a passo
28
26
Diâmetro 28 não conforme
Diâmetro 26 não conforme
...
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Calcular a frequência decada defeito
0
1
2
34
N. defeitos
D26
D28
0
2040
60
80
100
120
Julho Agosto Setembro Outubro
Produção mensal
Matriz QA passo a passo
Para o diâmetro 26foram gerados 3
defeitos em 365 peças
Frequência: 0,82%
Para o diâmetro 28foram gerados 6defeitos em 365
peçasFrequência: 1,64%
Estabelecer uma escadapara avaliarqualitativamente afrequência
0
1
2
3
4
N. defeitos
D26
D28
0
20
40
60
80
100
120
Julho Agosto Setembro Outubro
Produção mensal
Matriz QA passo a passo
Frequência entre: 0 e 0,55% = 1
Diâmetro 26 = 3
Diâmetro 28 = 5
Frequência entre: 0,55% e 1,09% = 3
Frequência entre: 1,09% e 1,64% = 5
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Calcular o custo de cadadefeito
0
100
200
300
400500
Julho Agosto Setembro Outubro
Custo retrabalho D26
Matriz QA passo a passo
Para o diâmetro 26 ocusto do retrabalho é
R$ 200/defeito
Para o diâmetro 28 ocusto é R$ 50/defeito
050
100
150
200
Julho Agosto Setembro Outubro
Custo retrabalho D28 Custo entre: 0 e R$ 66,6 = 1
Custo entre: R$ 66,6 e R$ 133,2 = 3
Custo entre: R$ 133,2 e R$ 200 = 5
Diâmetro 26 = 5Diâmetro 28 = 1
Calcular o gravidade decada defeito
Matriz QA passo a passo
Com base a escada aolado os dois diâmetros
tem a mesmagravidade
Diâmetro 26 = 5
Diâmetro 28 = 5
Estabelecer umaescada de avaliaçãopara a gravidade emótica cliente
O defeito é percebidointernamente porém nãopelo cliente1
3O defeito é percebido pelo
cliente provocando levedescontento
5O defeito prejudica amontabilidade do componentegerando reclamação formal
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
IP Significa índice de prioridade. Écalculado, multiplicando os coeficientes defrequência X custo X gravidade
Diâmetro 26 não conforme
Diâmetro 28 não conforme
FREQUÊNCIA CUSTO GRAVIDADE IP
3
5
5
1
5
5
75
25
Dentro da matriz QA o problema do diâmetro 26, apesar de sermenos frequente tem uma prioridade maior por causa do customuito elevado.
Matriz QA passo a passoMatriz QA
UsinagemCNC OP10
CNC OP20
Rebarbagem
A Matriz QA permite também de
identificar...
...Os processos mais críticosda fábrica...
...e a % de problemasdevidos a influência de
máquinas, mão de obra,método e material.
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
A Matriz QA é uma ferramentapoderosa!
Providencia umconhecimentoprofundo dosproblemas dequalidade geradosdentro da fábrica, e
permite atacá-los,escolhendo asferramentas maisapropriadas!
Às 4Ms
Ferramentas da qualidade
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Os problemas de qualidadesão devidos a desvios quepodem ser classificados da
seguinte forma:
Instrumentos de Análise: Análise 4M
M1 – MATERIAL direto e indireto
M2 – MEIOS DE TRABALHO
(maquinário da linha, ferramentas,calibre, alarmes)
M3 – MÃO DE OBRA
(competências e utilização derecursos humanos)
M4 – MÉTODO
(ciclo/operação prevista, tempo emodo de execução, layout doposto de trabalho, ergonomia, etc.)
Os defeitos de MÁQUINA
Erro deplanaridade dosuporte união
Pressão excessiva dosistema hidráulico
Desgaste do tasselo
de bloqueio
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Os defeitos de MÁQUINA
Erro de
planaridade dosuporte união
Deformação da peça
Os defeitos causados pelas máquinas
1. Falta de condições básicas (desgaste, folga, sujeira,etc..);
2. Problemas de projeto (especificações de parâmetrosde funcionamento erradas);
3. Manutenção errada (componentes montados de formaerrada ou componentes errados ou fora das
especificações);
4. Baixa capacidade do processo (o processo nãoconsegue repetir constantemente as mesmascondições de funcionamento)
Os defeitos de qualidade de máquina são ocasionados por:
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Como solucionar os problemas de máquina
O papel da manutençãoé fundamental
1. Estabelecendo ciclos demanutenção periódica para oscomponentes críticos
2. Eliminando a reincidência de errosde manutenção através detreinamento e soluções a prova deerro
3. Desenvolvendo projetos paramelhorar os equipamentos(KAIZENS)
Entender o problema éfundamental para buscar asolução
Exemplo prático
Neste exemplo, a anomalia dequalidade identificada foi umvazamento na vedação do suporteunião.
Um estudo mais profundoidentificou que o problema foideterminado pela falta de
acoplamento entre caixa docâmbio e suporte união.
A falta de acoplamento por sua vezfoi determinada pela falta deplanaridade do suporte.
Vazamento
na vedação
do suporte
união
OKNOK
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Todas as operações executadas para produzir a peça são analisadas para
identificar eventuais anomalias de funcionamento que podem gerar o erro deplanaridade.
Exemplo prático
321
1. CARREGAMENTO DA PEÇAEM AUTOMÁTICO PELO PORTAL;
2. FIXAÇÃO DA PEÇA3. USINAGEM EM DESBASTEDOS PLANOS F2 / F3;
Esta metodologia de análise é chamada de PPA
Process Point Analisys
Em muitos casos aidentificação da causa doproblema não é imediata
Exemplo prático
Neste caso, os parâmetros dedesbaste e acabamentoestavam todos dentro dosvalores especificados.
Para identificar a causa doproblema foi necessário
aprofundar mais ainda oconhecimento dofuncionamento da máquina...
FRESA TSO1 PREVISTO RESULTADO
Rotação 8.000 rpm 8.000 rpm OK
Velocidadede corte
6.000 m/min 6 .0 00 m/min OK
Avanç ament o 0,80 mm/min 0 ,80 mm/min OK
FRESA TSO1 PREVISTO RESULTADO
Rotação 10.000 rpm 10.000 rpm OK
Velocidadede corte
8 .000 m/min 10.000 m/min OK
Av anç ament o 0 ,8 0 mm/min 0 ,80 mm/min OK
D E S B A S T E
A C A B A M E N T O
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Todos os sistemas esubsistemas da máquina
foram estudados1. Sistema de refrigeração
2. Sistema de blocagem
3. Sistema hidráulico
4. Unidade de avanço
5. Sistema de fixação mecânico
Exemplo prático
1
3
4
5
12
De cada componente do sistema,foram estudados a função (para oque serve aquele componente
dentro do sistema), e os padrõesde funcionamento.
Exemplo práticoNº 08
Todos os padrões defuncionamento foramconferidos.
Ao verificar a altura do apalpador, foi identificada um erro de0,050mm respeito o valor padrão.
Também a pressão de trabalho do multiplicador que garantiaa pressão de fixação da peça, estava acima do valor padrão(150 bar contra 120 bar).
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Exemplo prático
Todos as características que podem determinar um
problema de planaridade são incluídas em um planoperiódico de manutenção executado pelo manutençãoprofissional o pelos operadores da máquina.
A pressão do multiplicador éconferida com regularidade
pelo operador a cada iníciode turno para acertar quenão haja desvios.
Sugestões
Utilizar o VISUAL MANAGEMENT,por exemplo: marcar a faixa defuncionamento “ótima” dosmanômetros para facilitar avisualização de problemas.
Definir um cronograma visualde atividades de manutençãoe colocá-lo próximo doequipamento.
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Os defeitos de MÃO DE OBRA
Erro Humano
Habilidade
Hábitos ruins devido as experiências dopassado
Atenção
Mal-entendimento, equívoco, erros
operacionais
Falta de conhecimento
Todos nos erramos! A eliminação dos erroshumanos requer um conhecimento profundo danatureza humana. O treinamento nem sempresoluciona o problema; a maioria das vezes énecessário fortalecer o processo aplicandosoluções a prova de erro (Fool Proof – ErrorProof)
Ao lado podemos verdois exemplos dedispositivos foolproof.
1. Tomada macho-fêmea compinos e furos de dimensõesdiferentes;
2. Caneta USB.
Ambos os sistemas impedem aconexão errada.
2
1
Fool Proof
Os dispositivos fool proof nãodeixam o erro acontecereliminando a necessidade deretrabalho e zerando o refugo.
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Ao lado podemos verdois exemplos de
dispositivos errorproof
Através de um visor óticopodemos identificar um erro deembalagem
2
Os dispositivos error proof detectam o erro e não deixamo mesmo passar para o
processo sucessivo, porémnão eliminam o eventualrefugo / retrabalho
Error Proof
Erros humanos típicos
1) Receber informação na sala de controle. (memorizar)
Erro no manuseio das válvulas na oficina. (lembrar)
Ações erradas após receber informação
Devido a atraso de tempo e distância
2) Abrir a válvula observando a dose cumulativa dodispositivo de medição.
Fechar a válvula no momento errado.
Erro ao operar equipamento para atingir determinado alvo
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Exemplo pratico
O operador esquece de soldar o rebiteno para-lama; na operação sucessiva decompletação do conjunto soldado, o
mesmo é enviado para montagem semrebite, impossibilitando a montagem dopara-choque.
Através de uma melhoria no processo foiacrescentado um sensor de presença paradetectar o rebite; se não tiver o rebitesoldado, a operação sucessiva não podeser concluída porque o dispositivo nãoaciona.
Os defeitos de MÉTODO
Existem muitas formas para executar umamesma operação; em baixo podemos observaruma SOP (Standard Operative Procediure) queexplica como dobrar uma folha de papel em 4partes iguais.
1 2
34
-
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Os defeitos de MÉTODO
O segundo procedimento em baixo
também explica como executar amesma operação; porém...
A B
CD
...será que os dois métodoslevam ao mesmo resultado?
Os defeitos de MÉTODO
TC (tempo ciclo): 18 seg
% de folhas dobradascorretamente: 100%
TC (tempo ciclo): 21 seg
% de folhas dobradascorretamente: 97,3%
Os dois métodos não levam ao mesmo resultado em termos deprodutividade e qualidade:
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Durante o ajuste dotapete a tampinha pode
cair, ocasionandosucessivamenteinfiltrações de água nohabitáculo do veículo.
A operação de ajuste dotapete ocasiona a falha queacontece com operadoresdiferentes independentementeda experiência.
AJUSTE DOTAPETE
Exemplo prático
Através de uma inversãodo sentido de fixação dotampão o problema foieliminado.
Exemplo prático
Um problema de métodopode ser facilmenteconfundido com umproblema de mão de obra!Para ajudar a análisepergunte-se sempre:
O problema acontece comtodos os operadores?
Se a resposta for: “SIM”,provavelmente o métododeve ser reavaliado.
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Sugestões
Uma SOP com muitasimagens e poucas palavrasajuda o operador amemorizar oprocedimento!
Não esqueça da regra do1-2-3
1 minuto para ler2 minutos para entender3 minutos para executar
Os defeitos de MATERIAIS
Os defeitos de qualidade de materialsão ocasionados por:
Aplicando os princípios dos 8
estágios definidos por Ishikawa épossível manter, evoluir o própriosistema de controle da qualidadedos materiais para formas cada vezmais econômicas.
Desvio das características especificadas;
Especificações do produto erradas ou não
bem definidas.
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Os 8 estágios sãodiferentes níveis defornecimento!Quanto maior oestágio, maior é onível de controle doprocesso dofornecedor.Estágios maiorescorrespondem amenores custos paragarantir a qualidadeno cliente.
A planilha de 8 estágios
No exemplo ao lado, apresença de borra desolda nas roscas dopavimento dacarroceria (produzidopor um fornecedorterceiro) impede amontagem dasuspensão no processode montagem docliente.
Exemplo prático
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Fixer
Nut
AFTER BEFORE
Cover
Exemplo prático
Através de uma proteção posicionada no dispositivo de fixação da peça, seimpede a entrada de borra de solda na rosca.
Defeito
Modo de defeito
Modo de defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Anomalia do produto/ resultado de umanão conformidade
Defeito estratificado conformeas diferentes formas com asquais o defeito pode ocorrer /como acontece o defeito Condições para garantir que cada modo
de defeito não aconteça
Condições para 0 Defeitos em um processo
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Infiltração de aguano suporte união
Erro de planaridade
Modo de defeito
Altura do tasselo de bloqueio
Pressão do multiplicador dosistema hidráulico
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condição para 0 defeito
Condições para 0 Defeitos em um processo
Condições para 0 Defeitos em um processo
Para as anomaliasrelacionadas a máquinaas condições para 0defeito são todos osparâmetros de máquina
/ componente quegarantem a ausência dodefeito.
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Condições para 0 Defeitos em um processo
Condições para 0defeitos para Mão deObra: operadorestreinados,treinamentoadequado eensinamentos
executados.
Condições para 0 Defeitos em um processo
Condições para 0defeitos paraMétodo: padrõesatualizados quegarantem a
qualidade doproduto, fácil a serentendidos.
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Condições para 0 Defeitos em um processo
Condições para 0defeitos paraMaterial:Especificaçõesadequadas eproduto conforme asespecificações.
Ferramenta para o melhoramento do sistema de garantiada qualidade
5 Perguntas para zero defeitos
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Ferramentas do controle de qualidade
Diagrama 4M Diagrama de pareto
Histograma
Diagrama de difusão
Carta CEP
Problema
MaterialMétodo
MáquinaMão de Obra
Diagrama 4M
O diagrama deCausa e Efeito(4M ouIshikawa) é aforma maissimples parainvestigar acausa raiz dosdesvios dascaracterísticasde qualidade.
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O diagrama 4Mpode ter muitas
ramificaçõesdependendo dacomplexidadedo problema eda profundidadedo estudo dacausa raiz.
Diagrama 4M
Diagrama 4M
Vá por quantidade
Liberdade de expressão
Participação completa
Sem críticas
Sem avaliação até o final
Grave tudo
Favorecer o desenvolvimento das ideias
As causas são identificadas através da técnica do “brainstorming”. O time de pessoas envolvidas gera ideiasvoltadas para a solução do problema seguindo as regrasseguintes:
Definir e manter a vista os objetivos.
Siga as regras.
Escolha uma pessoa para escrevertodas as ideias no flipchart.
Divirta-se: rir é um sinal decriatividade.
Avalie, elimine duplicações e priorizeas ideias
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Diagrama 4M
O 5Ws & 1H fornece um detalhamento descrição problema
O Que• Em qual parte do processo acontece o problema?
• Onde o problema é detectado?
• Em qual parte do produto acontece a anomalia?
• Qual é o problema
• Quais são as características de não conformidade
Quem• O problema está relacionado com capacidadesespecíficas?
• Somente alguns operadores têm este problema?
• Os operadores em um turno encontram oproblema, mas não aqueles dos outros turnos?
• O problema é detectado apenas pelos analistasmas não pelos operadores?
Onde
• Quando o problema ocorreu
• Aconteceu durante um processo contínuo ointermitente
• Aconteceu durante o início das atividades?
• Aconteceu antes / depois de uma troca de tipo?
Quando
• Qual Material está sendo trabalhado
• Quais correlações existem entres parâmetros doprocesso / e problema
• Existe uma tendência no problema?
Qual
• A anomalia é crônica, repetitiva, casual...
• Depois da ocorrência da anomalia, quais são ascondições do equipamento ?
Como
Pareto das anomalias da Matriz QA
124
100
56
4035
25
124
31%
57%
71%
81%
90%96% 99%
100%
0
20
40
60
80
100
120
140
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0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Pontuação (Matriz QA)
Impacto %
Diagrama de pareto
O Princípio de Pareto estabeleceque os problemas relacionados àqualidade podem serclassificados em duas categorias “poucos e vitais” e os “muitos etriviais”.
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Pareto das anomalias da Matriz QA
124
100
56
4035
25
124
31%
57%
71%
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40%
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80%
100%
120%
Pontuação (Matriz QA)
Impacto %
As causas dosproblemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão de
Obra, Maquina eMétodo
A regra do 80 / 20estabelece que
“normalmente”80% do resultadopode seralcançadoatacando o 20%dos problemas.Esta regra foiestabelecida peloeconomista
Vilfredo Pareto quedescobriu que80% da riquezamundial estáconcentrada em20% da população.
Diagrama de pareto
Histograma
É um gráfico de barras quemostra a variação de uma medidaem um grupo de dados atravésda distribuição de frequência.
Seu principal uso é estimar adistribuição de uma característicana população através deamostras.
O histograma demonstravisualmente a variabilidade dasmedidas de uma característica doprocesso em torno da média.
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Histograma
27,99mm 28,01mm
A coluna destacada na curva desino representa a probabilidadeque a medida do diâmetro 28,00mm, da peça esboçada em cima,esteja incluída dentro do intervalo
27,99 e 28,01.
28,00 mm
As causas dos
problemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão deObra, Maquina eMétodo
Trabalhar comamostras (menorcusto e tempo).
Visualização /entendimento rápidodo comportamento dapopulação.
Entender a populaçãode um modo objetivo.
Vantagens
Histograma
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Outros gráficos e diagramas
Gráficos de
pizza
Gráficos debarras
Existe uma grande variedade degráficos que podemos usar paraauxiliar nosso trabalho de grupo.
Todos têm a função de facilitar avisualização dos dados coletados.
sinagemCNC OP10
CNC OP20
Rebarbagem
O Gráfico de Correlação éo instrumento ideal paraestudar a natureza(correlação positiva oucorrelação negativa) e ograu de intensidade(forte, fraca ounão existente) da relaçãoentre uma variável (X) , euma variável resposta (Y),cujo comportamento se
deseja prever e monitorar.
Diagrama de correlação
++
++
+ +
+ ++ +
+ ++
X
Y
Forte correlação entre as variáveisX e Y. Quanto maior for X, tantomaior será Y
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Carta CEP
Objetivos do CEP no Controle de Qualidade
Diminuir perdas e retrabalho;
Tornar o processo CAPAZ;
Aumentar a Qualidade de produto final;
Manter o processo mais estável;
Fornecer FEEDBACK em tempo real;
Melhorar a qualidade do pessoal,
atribuindo-lhes a responsabilidade devida.
Controle Estatístico do Processo
O que é uma carta de controle (CEP)
Um método preventivo de se comparar continuamente os resultados de umprocesso com os padrões, identificando, a partir de dados estatísticos, astendências para essas variações com o objetivo de reduzi-las cada vez mais.Um histograma visualiza a média (X) e o intervalo de variação (R) de umaamostra; a carta de controle visualiza a variação da mesma ao longo do tempo.(exemplo 1)
A carta de controle visualizauma tendência decrescimento ao longo do
tempo da media e dointervalo de variação
A carta de controlevisualiza uma tendênciade crescimento ao longodo tempo da média e do
intervalo de variação
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Limites de controle
O que é uma carta de controle (CEP)
Visualizando na carta de controle os limites de controle, nos podemos avaliar seos dados, além de ter uma tendência estão entre os limites padrões ou não;incluindo estes limites nos gráficos anteriores, obteremos o gráfico seguinte:
UCL = Limite de controle superior(Upper Control Limit)
Linha central (média)
LCL = Limite de controleinferior (Lower Control Limit)
PDCA
Major KAIZEN
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Introdução ao PDCA - O Ciclo de melhoria
Para solucionar problemas de qualquer natureza,precisa:
Entender qual é o problema eplanejar uma solução;
Colocar na prática a solução;
Medir o resultado da soluçãopara entender se a soluçãoresolve mesmo o problema;
Manter no tempo a soluçãocom padrões adequados edifundir a mesma solução noslugares que tem o mesmoproblema.
Aplicação da lógica PDCA – Os passos do Major KAIZEN
P
D
C
A
123
4567 Sustentabilidade
Resultados
Ações e contramedidas
Análise da causa origem
Definir Objetivo
Estudo do sistema
Definir o fenômeno
Abordagem para solucionarproblemas específicos combase o princípio da roda de
Deming (Planejar,Desenvolver, Checar, Agir)
O Major Kaizen é ummétodo que aplica alógica PDCA
O método utiliza várias
ferramentas parasolucionar osproblemas
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As causas dosproblemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão de
Obra, Maquina eMétodo
Advanced KAIZEN
PPA
7 passos de redução das
pequenas paradas
SMED
TIE
Major KAIZEN
Standard KAIZEN
Quick KAIZEN
Melhoria antes / depois
Sugestão
Conjunto de regras epassos para solucionarum problema de formaeficaz aplicando umalógica robusta.
MÉTODOS E FERRAMENTAS DA MELHORIA FOCADA
Método
As causas dos
problemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão deObra, Máquina eMétodo
Auxiliam nodesenvolvimento decada passo dosmétodos
MÉTODOS E FERRAMENTAS DA MELHORIA FOCADA
Ferramentas Anova DOE
CEP
Value Stream Mapping
Poka Yoke
SMP
SOP
4M
5 Porque
OPL
5W1H
Cartão AM/WO
5G
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
O formulário Major KAIZEN
SELEÇÃO DOTEMA
DEFINIÇÃODO TIME
CRONOGRAMADAS ATIVIDADES
DESCRIÇÃO DOPROBLEMA
ESTUDO DOSISTEMA
DEFINIÇÃODOS OBJETIVOS
ANÁLISE DACAUSA RAIZ
AÇÕES ECONTRAMEDIDAS
RESULTADOS
PADRONIZAÇÃO /SUSTENTABILIDADE
?
O formulário Major KAIZEN
SELEÇÃO DOTEMA
DEFINIÇÃODO TIME
CRONOGRAMADAS ATIVIDADES
DESCRIÇÃO DOPROBLEMA
ESTUDO DOSISTEMA
DEFINIÇÃO DOSOBJETIVOS
ANÁLISE DA CAUSA RAIZ
AÇÕES ECONTRAMEDIDAS
RESULTADOS
PADRONIZAÇÃO /SUSTENTABILIDADE
Matriz QA 5W1H
4M
Dentro de cadapasso do método
Major KAIZENpodem se
encaixar váriasferramentas que
auxiliam o
desenvolvimentode cada passo
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
A seleção do tema é umafase preliminar do MajorKAIZEN. Nesta fase sedefine o problema a sertrabalhado, motivando aescolha através de umaferramenta de priorização(como, por exemplo, amatriz QA)
O formulário Major KAIZEN
Seleção do tema
0
50
100
150
200
Pintura Funilaria Montagem Estamparia
Processos crìticos
A escolha do time deprojeto é um momentopara valorizar as pessoasque desenvolverão aatividade.
A escolha deve ser feitaavaliando de formaobjetiva as competências
necessárias paradesenvolver a atividadecruzando estanecessidade com as reaiscompetências das pessoasenvolvidas.
O formulário Major KAIZEN
Definição do time
0
1
2
3
4
5Matriz QA
7Ferramentasda qualidade
CEPGestao
reclamaçoes
8 estàgios
Levantamento das competencias
Nìvel requerido Nìvel atual
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Esta fasepreliminarestabelece asetapas principaise os prazosestimados derealização doprojeto
O formulário Major KAIZEN
Cronogramadas atividades
PASSO 1PASSO 2PASSO 3PASSO 4PASSO 5PASSO 6
PASSO 7
Outubro Novembro Dezembro
É a primeira etapa do projetode melhoria. Nesta faseprocura-se descreverdetalhadamente o problematratado utilizando aferramenta do 5W1H e fotos
/ desenhos / esboços queajudem a comunicar oproblema de forma visual.
O formulário Major KAIZEN
Descrição doproblema
O Que: Terminal deformado
Quem: Problema detectado pelo teamleader independentemente do operador
Onde: Na operação de grampeamento
Quando: Esporadicamente desde a faseinicial de produção
Qual: durante a utilização de um lote dematerial produzido pelo fornecedor FIC
Como: O defeito se manifesta como umadeformação na região da base do terminal
-
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Nesta fase são estudadosdetalhadamente os princípiosde funcionamento, omecanismo e os padrões quegarantem a qualidade doproduto. O entendimento dofuncionamento do sistemaajuda a identificação dacausa raiz do problema.
O formulário Major KAIZEN
Estudo do sistema
Alinhamentoerrado da bigorna
Bigorna
Grampeador
Um sistema é um conjunto departes / componentes quetrabalham com um escopo bem
especificado. Neste caso,Grampeador e bigorna trabalhamseguindo padrões específicos paragarantir o correto grampeamentodo fio com o terminal.
Pressão
Alinhamento
02468
1012
Índice de defeitos identificados pelocliente
Zero defeitos a partirde setembro
Escolher objetivos claros:1. Escolher um indicador
para medir a melhoriafeita
2. Avaliar a condição atual3. Estabelecer um valor a
ser alcançado4. Estabelecer um prazo
O formulário Major KAIZEN
Definição doobjetivo
Quando tratamos problemas dequalidade o objetivo deve ser zerodefeitos
-
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
O diagrama 4M énormalmente a ferramentamais utilizada para estudar acausa raiz do problema,porém nem sempre ésuficiente para solucionar oproblema!
Análise da causaraiz
O formulário Major KAIZEN
Através do diagrama 4M sãolevantadas inúmeras possíveiscausas. Para identificar a verdadeiracausa raiz é necessário checar cadauma das causas levantadas everificar qual delas realmente gerouo problema.
Outras ferramentas docontrole de qualidade, juntocom o entendimento dofenômeno que gera o defeitoestudado, auxiliam noentendimento da causa raiz.
Análise da causaraiz
Alinhamentoerrado da bigorna
Bigorna
Grampeador
Descrição do fenômeno:Um alinhamento errado dabigorna gera uma falta deapoio na base do terminal econsequentemente umadeformação.
Pressão
Alinhamento
O formulário Major KAIZEN
-
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
Ações e contramedidas para eliminar o problema
O formulário Major KAIZEN
100% inspeçaovisual
Autocontrole
Controle de parametrosdeprocesso
Inspeçao por amostragem
Origemdo defeito
Inspector 100% comcalibre
Error Proof
Um alinhamento errado dabigorna gera uma falta deapoio na base do terminal econsequentemente umadeformação
Ações e contramedidas para eliminar o problema
O formulário Major KAIZEN
OK NOK
Inspeção poramostragem doperfil do materialem entrada
Procedimento
operacional para oalinhamento da bigorna
K
Novo procedimentopara liberaçao do set-up
Copo de proteçãopara não danificaros terminais
Instalação de holder que nãopermitem o encaixe de terminaisdeformados
Substituição dasguias do testeelétrico
100% inspeçãovisual
Autocontrole
Controle de parâmetrosdeprocesso
Inspeção por amostragem
Origemdo defeito
Inspector 100% comcalibre
Error Proof
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Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade
02468
1012
Índice de defeitos identificados pelocliente
3 meses semdefeito
Para que o resultado sejademonstrado de formarobusta é necessáriodemonstrar a ausência dodefeito por, no mínimo, 3meses.
Resultado
O formulário Major KAIZEN
Demonstrar
resultados deforma objetiva
Nesta fase são tomadascontramedidas para garantir asustentabilidade das açõestomadas ao longo do tempo.São estabelecidos osprocedimentos necessários paraevitar a reincidência doproblema e são criados novos
padrões na fábrica.Colocar um procedimentooperacional em gestão a vistapróximo ao lugar de trabalho éum exemplo de ação depadronização esustentabilidade.
Sustentabilidade /Padronização
O formulário Major KAIZEN
Avaliação do sistema de controle daqualidade através das 5 perguntas para 0
defeitos. As ações que resultam da aplicação destaferramenta são voltadas a fortalecer o sistemade controle da qualidade, tornando osproblemas mais visíveis, mais fáceis a seremidentificados e a estabelecer condições claraspara eliminar a reincidência.
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Desenvolvimento:ICE - Instituto de Competências EmpresariaiseKAILAB Consulting
www.icemg.com.br
www.kailab.com.br
OBRIGADO