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    Oficina de Boas

    Práticas

     

    Qualidade

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    PRINCÍPIOS BÁSICOS DOCONTROLE DE QUALIDADE

    Previsão de crescimento do mercado automotivo LATAM

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    6,0

    7,0

    8,0

    9,0

    4,3

    5,15,6 5,8 5,9 5,9

    6,26,5

    6,87,1

    7,47,8

    8,18,4

    Baseado no cresci-mento econômicoprevisto para a

     América Latina, omercadoautomotivo deveseguircrescendo de formaconsistente,

    Brasil e Argentinaseguirão como osprincipais mercadosna região.

    Milhões de unidades

    Fonte: Commercial Operations LATAM – LATAM Importers database and forceastfrom FIASA and FAASA. Segments were projected according to Aug YTD’13 figures 

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    O MERCADOPODECHEGAR A

    5,8 MILVEÍCULOS VENDIDOS EM 2012...

    ...8,4 MILHÕESEM 2022...

    MERCOSULMercado 

    Market share LATAM

    61%

    Brasil15%Argentina

    24%Outros

    O BRASIL

    REPRESENTA O61% DOMERCADO

    Fonte: Commercial Operations LATAM – LATAM Importers database and forceastfrom FIASA and FAASA. Segments were projected according to Aug YTD’13 figures 

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    Cenário econômicoBRASIL

    MERCADO EM ESTAGNAÇÃO

    2.192.465VEÍCULOS VENDIDOS EM 2012...

    BRASILMercado

    JAN – SET 2012...

    2.260.944VEÍCULOS VENDIDOS EM 2013...

    JAN – SET 2013...

    Fonte: Commercial Operations LATAM – LATAM Importers database and forceastfrom FIASA and FAASA. Segments were projected according to Aug YTD’13 figures 

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    IPCA

    100105,7 109

    113,9120,6

    125,8

    133,2

    141,9150,2

    151,5

    100103,2104,2 106 103,6

    99,9 98,9 9690,6 91,8

    2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20122013 (JAN)

    O preço dosprodutosaumentou nosúltimos 9anos, porém...

    Redução damargem delucro das

    montadoras...O preço doscarros reduziram!

    23 Marcas15 Marcas

    +30 Marcas Importadas+30 Marcas Importadas+30 Marcas Importadas+30 Marcas Importadas

    Total: 45 marcas no mercadoTotal: 45 marcas no mercadoTotal: 45 marcas no mercadoTotal: 45 marcas no mercado

    5 Marcas

    201520131996

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    180180180180

    2002200220022002

    200200200200

    2006200620062006

    260260260260

    2010201020102010

    300300300300

    2013201320132013

    300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕES300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕES300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕES300 MODELOS E MAIS DE 2.100 VERSÕESEM 2013 TEMOSEM 2013 TEMOSEM 2013 TEMOSEM 2013 TEMOS

    QUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIROQUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIROQUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIROQUANTIDADE DE MODELOS NO MERCADO BRASILEIRO

     Aumento de capacidade instalada

    150

    CHERY

    Jacareí (SP)

    100OutrasIndefinido30

    BMWAraquari(SC)

    70TOYOTASorocaba (SP)

    150

    HYUNDAIPiracicaba(SP)

    200NISSANResende(RJ)

    100JACCamaçari(BA)

    200FIATGoiana(PE)

    MAIS

    1MILHÃODE AUTOMÓVEIS PRODUZIDOS

    NO BRASIL ATÉ 2017

    Fonte: Folha de São Paulo

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    2013

    Cenário de competitividade 

     AS MONTADORASirão cada vez mais investir

    no Brasil 

    para sobrevivênciaESTRATÉGIA

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    Foco das montadoras

    É UM MOMENTO DEDESCONTINUIDADECOM FOCO NAQUALIDADE

    chaves para a Competitividade

     A Qualidade é uma das

    e o Crescimento

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     A importância da qualidade

    Apenas osfornecedores quemelhoram eminovação,processos,competitividade equalidade

    Passarão

    pelo funil

    Custos da não qualidade na cadeia de autopeças

    FALTA DE QUALIDADE CUSTA

    R$ 5,6 bi / ANO

    6,6% DOFATURAMENTODO SETOR

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Custos da não qualidade na cadeia de autopeças

    PARA AS EMPRESAS COMFATURAMENTO ENTRE R$ 50 E R$ 200 mi

    A PERDA PODEATINGIR O 9,1% DOFATURAMENTO

    Qualidade dos carros no Mercosul

    Um consumidor brasileiroregistra em média 3,35problemas em seu carroproduzido no Brasil com um atrês anos de uso.

    Contra 3,33 na Argentina

    3,1 no México

    2,3 naAlemanha

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    O NOSSODESAFIO!

    MAIS QUALIDADE

    MENOS CUSTOS

    Controle de produto e controle de processo

    Os 10 pontos de vista da qualidade

    Matriz QA

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    Refugo

    Retrabalho

    Gestão das reclamações Reuniões no cliente Reuniões internas  Atividades de reprogramação

    Controles desnecessários

    Custos da não qualidade

    Quanto mais próximo do cliente o defeito forencontrado, maior será o custo.Em geral, encontrar defeitos no final doprocesso gera custos elevados para concertaro mesmo (às vezes é necessário desmontarboa parte do produto)

    Custos da não qualidade

    No processoNo processosuccessivo

    Na inspeçaofinal

    No mercado

     Além disso, o danoà imagem, quandoo produto chega atéo cliente é

    incalculável

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Custos da não qualidade

    Estes custos são realmente

    necessários?

    Há formas de produzirprodutos de qualidadeeliminando estes custos?

    É possível produzir semdefeitos?

     A solução é passar...

    ...de controlede produto

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    para controle deprocesso

    Do controle do

     produto...

    ... ao controle do processo

    Entrada dematéria prima

    Produção

    Contenção

    Prevenção da NãoConformidade

    O que é o controle de processo...

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    Garantia da qualidadena introdução de

    novos produtos

    Garantia da qualidade

    orientada ao processo

    Três formas para garantir a qualidade

    Inspeção orientada a

    garantia de qualidade

    É o primeiro estágio da garantia de qualidade focado,

    principalmente na inspeção do produto final. Envolve apenas

    o departamento de qualidade e inspeção. A principal função

    destes departamentos é evitar que produtos defeituosos

    cheguem até o cliente.

    1. Inspeção orientada a garantia de qualidade

    Conceitos gerais da garantia de qualidade

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    Conceitos gerais da garantia de qualidade

    Inspetores não criam qualidade no processo. Geralmente são pessoas extras que

    reduzem a produtividade;

     A responsabilidade da garantia de qualidade não pertence ao departamento de

    inspeção (pertence ao departamento de produção e à engenharia);

    Podem ocorrer conflitos, atrasos de informações, ocultamento de informações entre

    os departamentos de inspeção e produção;

    O aumento da velocidade produtiva impossibilita uma inspeção apropriada feita por

    seres humanos;

     A qualidade de muitos itens não pode ser garantida através da inspeção;

    Para defeitos muito repetitivos, a inspeção acaba ficando mais “flexível” aceitando os

    problemas ou não inspecionando de forma apropriada.

    Limitações desta abordagem

    2. Garantia da qualidade orientada ao processo

    É o segundo estágio da garantia de qualidade focado no controle do

    processo. Envolve as oficinas, terceiros, compras, engenharia de

    produção.

    Neste estágio, 100% de qualidade é gerada através da investigação da

    capacidade do processo e controlando o processo de produção deforma apropriada. A investigação e definição dos métodos de inspeção,

    os equipamentos de medição e as estruturas para inspeção do

    processo se tornam os itens principais.

    Conceitos gerais da garantia de qualidade

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Os problemas de qualidade são investigados desde o estágio de projeto;

     Através de ensaios os problemas ocultos são investigados;

    100% de garantia da capacidade do processo ;

    O método de inspeção durante as fases iniciais da produção (try-out) deve ser claramente

    definido junto com a forma de dar feedback sobre os resultados à produção;

    O desenvolvimento de equipamentos de inspeção do processo é vital;

     A introdução de dispositivos a prova de erro para eliminar erros humanos deve ser feita.

    Os problemas que são o resultado de erros de projeto ou desenvolvimento errado

    não podem ser resolvidos pelo departamento de inspeção e produção.

    Conceitos gerais da garantia de qualidade

    Limitações desta abordagem

    Características desta abordagem

    O terceiro estágio da garantia de qualidade começa com a introdução

    de novos produtos e precisa de atividades ao longo de todos os

    departamentos da empresa a partir do planejamento de novos

    produtos até a produção e entrega até o cliente final.

    Criar qualidade durante o projeto e no processo

    Porque?

    Conceitos gerais da garantia de qualidade

    3. Garantia da qualidade na introdução de novos produtos

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Se a qualidade não for perseguida devidamente durante aintrodução de novos produtos, não pode ser garantida a

    qualidade de forma satisfatória;

    Uma falha na introdução de novos produtos se torna uma questão

    vital para sobrevivência de uma empresa.

     A garantia de qualidade na introdução de novosprodutos envolve: P&D, planejamento,projetação, produção, compras, tecnologias deprodução, inspeção, comercial e pós-venda!

    Conceitos gerais da garantia de qualidade

    Jun Jul Ago Set Out Nov

     Através de um adequado controle deprocesso...

    É possível reduzir atézerar o índice deretrabalho interno,garantindo a qualidadepara o cliente final.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    compromisso dadireção com a

    qualidade...

    Para alcançar esteresultado sãofundamentais:

    ...e umaaplicação

    rigorosa dos10 PONTOS DE

     VISTA DAQUALIDADE

    Os 10 pontos de vista do Controle de Qualidade

    1. Qualidade acima de tudo!

    2. Direcionado para Consumidor - Faça os produtos que o cliente realmentequer;

    3. O próximo processo é seu cliente - Nunca envie defeitos ou erros para opróximo processo;

    4. A Roda PDCA – Gire a roda PDCA diligentemente;

    5. Priorização Consciente – Agarre os problemas prioritários e ataque-osimpiedosamente;

    6. Gestão por Fato - Fale com base em fatos e dados;

    7. Controle de Processo - Controle métodos de trabalho, e não resultados;8. Controle de Dispersão - Preste atenção à dispersão e identifique suas

    causas;

    9. Prevenção de Recorrência - Estabeleça contramedidas radicais para garantirque o mesmo erro não se repita;

    10. Padronização - Formular, observar e utilizar as normas e procedimentos.

     A mentalidade CQ – O ponto de vista CQ é vital

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Definir as condiçõesde processo de modoa impedir a geraçãode nãoconformidade.

     As principais atividades do controle dequalidade

    10

     As principais atividades do controle de qualidade

    Manter, no decorrer do tempo, ascondições anteriormentedefinidas para garantir umaprodução perfeitamenteconforme.

    7 8

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

     A produção com a ajuda da qualidade, deve eliminar

    qualquer possibilidade de recorrência de erros gerando

    melhorias no processo através da aplicação de KAIZENS.

    4 9

     A qualidade é feita na

    produção...

    O Papel da diretoria no Controle de

    Qualidade

    Tornar a qualidade umaprioridade para a empresa

     Aprender tomar decisões combase fatos e dados OBJETIVOS

     Aprender e promover a difusão deferramentas de priorização para tomar

    decisões

    1 56

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    Matriz QA

    É uma ferramenta de qualidadeutilizada para priorizar os problemascom base três fatores:

    Frequência

    Custo

    Gravidade

    Quality Assurance

    Matriz QA - Definição

    DEFEITOS / MODO DEDEFEITO

    PROCESSOS

    1. Priorizar as principais anomalias (crônicas) do processo;

    2. Identificar os processos críticos do ponto de vista da qualidade;

    3. Evidenciar as correlações existentes entre as anomalias que surgem no produto e asfases do processo aonde os problemas são gerados.

    É uma ferramenta utilizada pela primeira vez na BOSCH e sucessivamente aperfeiçoada na

    metodologia WCM (World Class Manufacturing); através desta ferramenta é possível:

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Indicadores EXTERNOS (QAS,R/100, QT)

    Indicadores INTERNOS (CPA,PROVA ÁGUA, TOC)

    Custos da não qualidade(refugo, retrabalho)

    Gravidade estimada através de

    critérios pré-estabelecidos emótica cliente

    LISTA DE PRIORIDADES

    Definir uma lista PADRÃO de defeitos

    Matriz QA passo a passo

    28

    26

    Diâmetro 28 não conforme

    Diâmetro 26 não conforme

    ...

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Calcular a frequência decada defeito

    0

    1

    2

    34

    N. defeitos

    D26

    D28

    0

    2040

    60

    80

    100

    120

    Julho Agosto Setembro Outubro

    Produção mensal

    Matriz QA passo a passo

    Para o diâmetro 26foram gerados 3

    defeitos em 365 peças

    Frequência: 0,82%

    Para o diâmetro 28foram gerados 6defeitos em 365

    peçasFrequência: 1,64%

    Estabelecer uma escadapara avaliarqualitativamente afrequência

    0

    1

    2

    3

    4

    N. defeitos

    D26

    D28

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    Julho Agosto Setembro Outubro

    Produção mensal

    Matriz QA passo a passo

    Frequência entre: 0 e 0,55% = 1

    Diâmetro 26 = 3

    Diâmetro 28 = 5

    Frequência entre: 0,55% e 1,09% = 3

    Frequência entre: 1,09% e 1,64% = 5

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Calcular o custo de cadadefeito

    0

    100

    200

    300

    400500

    Julho Agosto Setembro Outubro

    Custo retrabalho D26

    Matriz QA passo a passo

    Para o diâmetro 26 ocusto do retrabalho é

    R$ 200/defeito

    Para o diâmetro 28 ocusto é R$ 50/defeito

    050

    100

    150

    200

    Julho Agosto Setembro Outubro

    Custo retrabalho D28 Custo entre: 0 e R$ 66,6 = 1

    Custo entre: R$ 66,6 e R$ 133,2 = 3

    Custo entre: R$ 133,2 e R$ 200 = 5

    Diâmetro 26 = 5Diâmetro 28 = 1

    Calcular o gravidade decada defeito

    Matriz QA passo a passo

    Com base a escada aolado os dois diâmetros

    tem a mesmagravidade

    Diâmetro 26 = 5

    Diâmetro 28 = 5

    Estabelecer umaescada de avaliaçãopara a gravidade emótica cliente

    O defeito é percebidointernamente porém nãopelo cliente1

    3O defeito é percebido pelo

    cliente provocando levedescontento

    5O defeito prejudica amontabilidade do componentegerando reclamação formal

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    IP Significa índice de prioridade. Écalculado, multiplicando os coeficientes defrequência X custo X gravidade

    Diâmetro 26 não conforme

    Diâmetro 28 não conforme

    FREQUÊNCIA CUSTO GRAVIDADE IP

    3

    5

    5

    1

    5

    5

    75

    25

    Dentro da matriz QA o problema do diâmetro 26, apesar de sermenos frequente tem uma prioridade maior por causa do customuito elevado.

    Matriz QA passo a passoMatriz QA

    UsinagemCNC OP10

    CNC OP20

    Rebarbagem

     A Matriz QA permite também de

    identificar...

    ...Os processos mais críticosda fábrica...

    ...e a % de problemasdevidos a influência de

    máquinas, mão de obra,método e material.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

     A Matriz QA é uma ferramentapoderosa!

    Providencia umconhecimentoprofundo dosproblemas dequalidade geradosdentro da fábrica, e

    permite atacá-los,escolhendo asferramentas maisapropriadas!

     Às 4Ms

    Ferramentas da qualidade

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Os problemas de qualidadesão devidos a desvios quepodem ser classificados da

    seguinte forma:

    Instrumentos de Análise: Análise 4M

    M1 – MATERIAL direto e indireto

    M2 – MEIOS DE TRABALHO

    (maquinário da linha, ferramentas,calibre, alarmes)

    M3 – MÃO DE OBRA

    (competências e utilização derecursos humanos)

    M4 – MÉTODO

    (ciclo/operação prevista, tempo emodo de execução, layout doposto de trabalho, ergonomia, etc.)

    Os defeitos de MÁQUINA

    Erro deplanaridade dosuporte união

    Pressão excessiva dosistema hidráulico

    Desgaste do tasselo

    de bloqueio

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Os defeitos de MÁQUINA

    Erro de

    planaridade dosuporte união

    Deformação da peça

    Os defeitos causados pelas máquinas

    1. Falta de condições básicas (desgaste, folga, sujeira,etc..);

    2. Problemas de projeto (especificações de parâmetrosde funcionamento erradas);

    3. Manutenção errada (componentes montados de formaerrada ou componentes errados ou fora das

    especificações);

    4. Baixa capacidade do processo (o processo nãoconsegue repetir constantemente as mesmascondições de funcionamento)

    Os defeitos de qualidade de máquina são ocasionados por:

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Como solucionar os problemas de máquina

    O papel da manutençãoé fundamental

    1. Estabelecendo ciclos demanutenção periódica para oscomponentes críticos

    2. Eliminando a reincidência de errosde manutenção através detreinamento e soluções a prova deerro

    3. Desenvolvendo projetos paramelhorar os equipamentos(KAIZENS)

    Entender o problema éfundamental para buscar asolução

    Exemplo prático

    Neste exemplo, a anomalia dequalidade identificada foi umvazamento na vedação do suporteunião.

    Um estudo mais profundoidentificou que o problema foideterminado pela falta de

    acoplamento entre caixa docâmbio e suporte união.

     A falta de acoplamento por sua vezfoi determinada pela falta deplanaridade do suporte.

    Vazamento

    na vedação

    do suporte

    união

    OKNOK

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Todas as operações executadas para produzir a peça são analisadas para

    identificar eventuais anomalias de funcionamento que podem gerar o erro deplanaridade.

    Exemplo prático

    321

    1. CARREGAMENTO DA PEÇAEM AUTOMÁTICO PELO PORTAL;

    2. FIXAÇÃO DA PEÇA3. USINAGEM EM DESBASTEDOS PLANOS F2 / F3;

    Esta metodologia de análise é chamada de PPA

    Process Point Analisys

    Em muitos casos aidentificação da causa doproblema não é imediata

    Exemplo prático

    Neste caso, os parâmetros dedesbaste e acabamentoestavam todos dentro dosvalores especificados.

    Para identificar a causa doproblema foi necessário

    aprofundar mais ainda oconhecimento dofuncionamento da máquina...

    FRESA TSO1 PREVISTO RESULTADO

    Rotação 8.000 rpm 8.000 rpm OK

    Velocidadede corte

    6.000 m/min 6 .0 00 m/min OK

    Avanç ament o 0,80 mm/min 0 ,80 mm/min OK

    FRESA TSO1 PREVISTO RESULTADO

    Rotação 10.000 rpm 10.000 rpm OK

    Velocidadede corte

    8 .000 m/min 10.000 m/min OK

    Av anç ament o 0 ,8 0 mm/min 0 ,80 mm/min OK

         D     E     S     B     A     S     T     E

         A     C     A     B     A     M     E     N     T     O

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Todos os sistemas esubsistemas da máquina

    foram estudados1. Sistema de refrigeração

    2. Sistema de blocagem

    3. Sistema hidráulico

    4. Unidade de avanço

    5. Sistema de fixação mecânico

    Exemplo prático

    1

    3

    4

    5

    12

    De cada componente do sistema,foram estudados a função (para oque serve aquele componente

    dentro do sistema), e os padrõesde funcionamento.

    Exemplo práticoNº 08

    Todos os padrões defuncionamento foramconferidos.

     Ao verificar a altura do apalpador, foi identificada um erro de0,050mm respeito o valor padrão.

    Também a pressão de trabalho do multiplicador que garantiaa pressão de fixação da peça, estava acima do valor padrão(150 bar contra 120 bar).

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    Exemplo prático

    Todos as características que podem determinar um

    problema de planaridade são incluídas em um planoperiódico de manutenção executado pelo manutençãoprofissional o pelos operadores da máquina.

     A pressão do multiplicador éconferida com regularidade

    pelo operador a cada iníciode turno para acertar quenão haja desvios.

    Sugestões

    Utilizar o VISUAL MANAGEMENT,por exemplo: marcar a faixa defuncionamento “ótima” dosmanômetros para facilitar avisualização de problemas.

    Definir um cronograma visualde atividades de manutençãoe colocá-lo próximo doequipamento.

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    Os defeitos de MÃO DE OBRA

    Erro Humano

    Habilidade

    Hábitos ruins devido as experiências dopassado

    Atenção

    Mal-entendimento, equívoco, erros

    operacionais

    Falta de conhecimento

    Todos nos erramos! A eliminação dos erroshumanos requer um conhecimento profundo danatureza humana. O treinamento nem sempresoluciona o problema; a maioria das vezes énecessário fortalecer o processo aplicandosoluções a prova de erro (Fool Proof – ErrorProof)

     Ao lado podemos verdois exemplos dedispositivos foolproof.

    1. Tomada macho-fêmea compinos e furos de dimensõesdiferentes;

    2. Caneta USB.

     Ambos os sistemas impedem aconexão errada.

    2

    1

    Fool Proof

    Os dispositivos fool proof nãodeixam o erro acontecereliminando a necessidade deretrabalho e zerando o refugo.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

     Ao lado podemos verdois exemplos de

    dispositivos errorproof 

     Através de um visor óticopodemos identificar um erro deembalagem

    2

    Os dispositivos error proof detectam o erro e não deixamo mesmo passar para o

    processo sucessivo, porémnão eliminam o eventualrefugo / retrabalho

    Error Proof

    Erros humanos típicos

    1) Receber informação na sala de controle. (memorizar)

    Erro no manuseio das válvulas na oficina. (lembrar)

     Ações erradas após receber informação

    Devido a atraso de tempo e distância

    2) Abrir a válvula observando a dose cumulativa dodispositivo de medição.

    Fechar a válvula no momento errado.

    Erro ao operar equipamento para atingir determinado alvo

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Exemplo pratico

    O operador esquece de soldar o rebiteno para-lama; na operação sucessiva decompletação do conjunto soldado, o

    mesmo é enviado para montagem semrebite, impossibilitando a montagem dopara-choque.

     Através de uma melhoria no processo foiacrescentado um sensor de presença paradetectar o rebite; se não tiver o rebitesoldado, a operação sucessiva não podeser concluída porque o dispositivo nãoaciona.

    Os defeitos de MÉTODO

    Existem muitas formas para executar umamesma operação; em baixo podemos observaruma SOP (Standard Operative Procediure) queexplica como dobrar uma folha de papel em 4partes iguais.

    1 2

    34

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Os defeitos de MÉTODO

    O segundo procedimento em baixo

    também explica como executar amesma operação; porém...

    A B

    CD

    ...será que os dois métodoslevam ao mesmo resultado?

    Os defeitos de MÉTODO

    TC (tempo ciclo): 18 seg

    % de folhas dobradascorretamente: 100%

    TC (tempo ciclo): 21 seg

    % de folhas dobradascorretamente: 97,3%

    Os dois métodos não levam ao mesmo resultado em termos deprodutividade e qualidade:

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Durante o ajuste dotapete a tampinha pode

    cair, ocasionandosucessivamenteinfiltrações de água nohabitáculo do veículo.

     A operação de ajuste dotapete ocasiona a falha queacontece com operadoresdiferentes independentementeda experiência.

    AJUSTE DOTAPETE

    Exemplo prático

     Através de uma inversãodo sentido de fixação dotampão o problema foieliminado.

    Exemplo prático

    Um problema de métodopode ser facilmenteconfundido com umproblema de mão de obra!Para ajudar a análisepergunte-se sempre:

    O problema acontece comtodos os operadores?

    Se a resposta for: “SIM”,provavelmente o métododeve ser reavaliado.

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Sugestões

    Uma SOP com muitasimagens e poucas palavrasajuda o operador amemorizar oprocedimento!

    Não esqueça da regra do1-2-3

    1 minuto para ler2 minutos para entender3 minutos para executar

    Os defeitos de MATERIAIS

    Os defeitos de qualidade de materialsão ocasionados por:

     Aplicando os princípios dos 8

    estágios definidos por Ishikawa épossível manter, evoluir o própriosistema de controle da qualidadedos materiais para formas cada vezmais econômicas.

    Desvio das características especificadas;

    Especificações do produto erradas ou não

    bem definidas.

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Os 8 estágios sãodiferentes níveis defornecimento!Quanto maior oestágio, maior é onível de controle doprocesso dofornecedor.Estágios maiorescorrespondem amenores custos paragarantir a qualidadeno cliente.

    A planilha de 8 estágios

    No exemplo ao lado, apresença de borra desolda nas roscas dopavimento dacarroceria (produzidopor um fornecedorterceiro) impede amontagem dasuspensão no processode montagem docliente.

    Exemplo prático

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Fixer

    Nut

     AFTER BEFORE

    Cover

    Exemplo prático

     Através de uma proteção posicionada no dispositivo de fixação da peça, seimpede a entrada de borra de solda na rosca.

    Defeito

    Modo de defeito

    Modo de defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Anomalia do produto/ resultado de umanão conformidade

    Defeito estratificado conformeas diferentes formas com asquais o defeito pode ocorrer /como acontece o defeito Condições para garantir que cada modo

    de defeito não aconteça

    Condições para 0 Defeitos em um processo

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Infiltração de aguano suporte união

    Erro de planaridade

    Modo de defeito

    Altura do tasselo de bloqueio

    Pressão do multiplicador dosistema hidráulico

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condição para 0 defeito

    Condições para 0 Defeitos em um processo

    Condições para 0 Defeitos em um processo

    Para as anomaliasrelacionadas a máquinaas condições para 0defeito são todos osparâmetros de máquina

     / componente quegarantem a ausência dodefeito.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Condições para 0 Defeitos em um processo

    Condições para 0defeitos para Mão deObra: operadorestreinados,treinamentoadequado eensinamentos

    executados.

    Condições para 0 Defeitos em um processo

    Condições para 0defeitos paraMétodo: padrõesatualizados quegarantem a

    qualidade doproduto, fácil a serentendidos.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Condições para 0 Defeitos em um processo

    Condições para 0defeitos paraMaterial:Especificaçõesadequadas eproduto conforme asespecificações.

    Ferramenta para o melhoramento do sistema de garantiada qualidade

    5 Perguntas para zero defeitos

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Ferramentas do controle de qualidade

    Diagrama 4M Diagrama de pareto

    Histograma

    Diagrama de difusão

    Carta CEP

    Problema

    MaterialMétodo

    MáquinaMão de Obra

    Diagrama 4M

    O diagrama deCausa e Efeito(4M ouIshikawa) é aforma maissimples parainvestigar acausa raiz dosdesvios dascaracterísticasde qualidade.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    O diagrama 4Mpode ter muitas

    ramificaçõesdependendo dacomplexidadedo problema eda profundidadedo estudo dacausa raiz.

    Diagrama 4M

    Diagrama 4M

     Vá por quantidade

    Liberdade de expressão

    Participação completa

    Sem críticas

    Sem avaliação até o final

    Grave tudo

    Favorecer o desenvolvimento das ideias

     As causas são identificadas através da técnica do “brainstorming”. O time de pessoas envolvidas gera ideiasvoltadas para a solução do problema seguindo as regrasseguintes:

    Definir e manter a vista os objetivos.

    Siga as regras.

    Escolha uma pessoa para escrevertodas as ideias no flipchart.

    Divirta-se: rir é um sinal decriatividade.

     Avalie, elimine duplicações e priorizeas ideias

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Diagrama 4M

    O 5Ws & 1H fornece um detalhamento descrição problema

    O Que• Em qual parte do processo acontece o problema?

    • Onde o problema é detectado?

    • Em qual parte do produto acontece a anomalia?

    • Qual é o problema

    • Quais são as características de não conformidade

    Quem• O problema está relacionado com capacidadesespecíficas?

    • Somente alguns operadores têm este problema?

    • Os operadores em um turno encontram oproblema, mas não aqueles dos outros turnos?

    • O problema é detectado apenas pelos analistasmas não pelos operadores?

    Onde

    • Quando o problema ocorreu

    • Aconteceu durante um processo contínuo ointermitente

    • Aconteceu durante o início das atividades?

    • Aconteceu antes / depois de uma troca de tipo?

    Quando

    • Qual Material está sendo trabalhado

    • Quais correlações existem entres parâmetros doprocesso / e problema

    • Existe uma tendência no problema?

    Qual

    • A anomalia é crônica, repetitiva, casual...

    • Depois da ocorrência da anomalia, quais são ascondições do equipamento ?

    Como

    Pareto das anomalias da Matriz QA

    124

    100

    56

    4035

    25

    124

    31%

    57%

    71%

    81%

    90%96%   99%

      100%

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

       A   m  a  s  s  a

      d  o

       D  e   f  o   r

       m  a  ç    ã

      o

       R   u   m

      o   r  o  s    i  d  a

      d  e

       R  e    b  a

       r    b  a    /    R

      e  s   p    i   n  g 

      o   d  e   s

      o    l  d

       P    i   n  o

        f  a    l   t  a

       n   t  e

       P  o   n   t

      o   d  e  s  o    l  d  a

        f   u   r  a

      d  o

       F   u   r  a

      ç    ã  o  d  e

      s    l  o  c  a

      d  a   O   u   t   r  o

      s

       P   o   n   t   u   a   ç    ã   o 

       M

       a   t   r   i   z

       Q   A

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    120%

    Pontuação (Matriz QA)

    Impacto %

    Diagrama de pareto

    O Princípio de Pareto estabeleceque os problemas relacionados àqualidade podem serclassificados em duas categorias “poucos e vitais” e os “muitos etriviais”.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Pareto das anomalias da Matriz QA

    124

    100

    56

    4035

    25

    124

    31%

    57%

    71%

    81%

    90%96%   99%

      100%

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

      A  m  a  s  s  a  d o

       D  e  f o  r  m

      a  ç   ã o

       R  u  m

     o  r o  s   i  d  a

      d  e

       R  e   b  a  r   b  a   /    R

      e  s  p   i  n  g 

     o   d  e

       s o   l  d  a

       P   i  n o

       f  a   l  t  a

      n  t  e

       P o  n  t

     o   d  e

       s o   l  d  a   f  u  r  a  d o

       F  u  r  a  ç   ã

     o   d  e

      s   l o  c  a  d  a

      O  u  t  r o  s

       P  o  n   t  u  a  ç   ã  o   M  a   t  r   i  z   Q   A

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    120%

    Pontuação (Matriz QA)

    Impacto %

     As causas dosproblemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão de

    Obra, Maquina eMétodo

     A regra do 80 / 20estabelece que

     “normalmente”80% do resultadopode seralcançadoatacando o 20%dos problemas.Esta regra foiestabelecida peloeconomista

     Vilfredo Pareto quedescobriu que80% da riquezamundial estáconcentrada em20% da população.

    Diagrama de pareto

    Histograma

    É um gráfico de barras quemostra a variação de uma medidaem um grupo de dados atravésda distribuição de frequência.

    Seu principal uso é estimar adistribuição de uma característicana população através deamostras.

    O histograma demonstravisualmente a variabilidade dasmedidas de uma característica doprocesso em torno da média.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Histograma

    27,99mm 28,01mm

     A coluna destacada na curva desino representa a probabilidadeque a medida do diâmetro 28,00mm, da peça esboçada em cima,esteja incluída dentro do intervalo

    27,99 e 28,01.

    28,00 mm

     As causas dos

    problemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão deObra, Maquina eMétodo

    Trabalhar comamostras (menorcusto e tempo).

     Visualização /entendimento rápidodo comportamento dapopulação.

    Entender a populaçãode um modo objetivo.

     Vantagens

    Histograma

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Outros gráficos e diagramas

    Gráficos de

    pizza

    Gráficos debarras

    Existe uma grande variedade degráficos que podemos usar paraauxiliar nosso trabalho de grupo.

    Todos têm a função de facilitar avisualização dos dados coletados.

    sinagemCNC OP10

    CNC OP20

    Rebarbagem

    O Gráfico de Correlação éo instrumento ideal paraestudar a natureza(correlação positiva oucorrelação negativa) e ograu de intensidade(forte, fraca ounão existente) da relaçãoentre uma variável (X) , euma variável resposta (Y),cujo comportamento se

    deseja prever e monitorar.

    Diagrama de correlação

    ++

    ++

    + +

    + ++ +

    + ++

    X

    Y

    Forte correlação entre as variáveisX e Y. Quanto maior for X, tantomaior será Y 

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Carta CEP

    Objetivos do CEP no Controle de Qualidade

    Diminuir perdas e retrabalho;

    Tornar o processo CAPAZ;

     Aumentar a Qualidade de produto final;

    Manter o processo mais estável;

    Fornecer FEEDBACK em tempo real;

    Melhorar a qualidade do pessoal,

    atribuindo-lhes a responsabilidade devida.

    Controle Estatístico do Processo

    O que é uma carta de controle (CEP)

    Um método preventivo de se comparar continuamente os resultados de umprocesso com os padrões, identificando, a partir de dados estatísticos, astendências para essas variações com o objetivo de reduzi-las cada vez mais.Um histograma visualiza a média (X) e o intervalo de variação (R) de umaamostra; a carta de controle visualiza a variação da mesma ao longo do tempo.(exemplo 1)

     A carta de controle visualizauma tendência decrescimento ao longo do

    tempo da media e dointervalo de variação

     A carta de controlevisualiza uma tendênciade crescimento ao longodo tempo da média e do

    intervalo de variação

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Limites de controle

    O que é uma carta de controle (CEP)

     Visualizando na carta de controle os limites de controle, nos podemos avaliar seos dados, além de ter uma tendência estão entre os limites padrões ou não;incluindo estes limites nos gráficos anteriores, obteremos o gráfico seguinte:

    UCL = Limite de controle superior(Upper Control Limit)

    Linha central (média)

    LCL = Limite de controleinferior (Lower Control Limit)

    PDCA

    Major KAIZEN

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Introdução ao PDCA - O Ciclo de melhoria

    Para solucionar problemas de qualquer natureza,precisa:

    Entender qual é o problema eplanejar uma solução;

    Colocar na prática a solução;

    Medir o resultado da soluçãopara entender se a soluçãoresolve mesmo o problema;

    Manter no tempo a soluçãocom padrões adequados edifundir a mesma solução noslugares que tem o mesmoproblema.

     Aplicação da lógica PDCA – Os passos do Major KAIZEN

       P

       D

       C

       A

    123

    4567 Sustentabilidade

    Resultados

     Ações e contramedidas

     Análise da causa origem

    Definir Objetivo

    Estudo do sistema

    Definir o fenômeno

     Abordagem para solucionarproblemas específicos combase o princípio da roda de

    Deming (Planejar,Desenvolver, Checar, Agir)

    O Major Kaizen é ummétodo que aplica alógica PDCA

    O método utiliza várias

    ferramentas parasolucionar osproblemas

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

     As causas dosproblemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão de

    Obra, Maquina eMétodo

     Advanced KAIZEN

    PPA

    7 passos de redução das

    pequenas paradas

    SMED

    TIE

    Major KAIZEN

    Standard KAIZEN

    Quick KAIZEN

    Melhoria antes / depois

    Sugestão

    Conjunto de regras epassos para solucionarum problema de formaeficaz aplicando umalógica robusta.

    MÉTODOS E FERRAMENTAS DA MELHORIA FOCADA

    Método

     As causas dos

    problemas dequalidade sãoclassificadas emMaterial, Mão deObra, Máquina eMétodo

     Auxiliam nodesenvolvimento decada passo dosmétodos

    MÉTODOS E FERRAMENTAS DA MELHORIA FOCADA

    Ferramentas  Anova DOE

    CEP

     Value Stream Mapping

    Poka Yoke

    SMP

    SOP

    4M

    5 Porque

    OPL

    5W1H

    Cartão AM/WO

    5G

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    O formulário Major KAIZEN

    SELEÇÃO DOTEMA

    DEFINIÇÃODO TIME

    CRONOGRAMADAS ATIVIDADES

    DESCRIÇÃO DOPROBLEMA

    ESTUDO DOSISTEMA

    DEFINIÇÃODOS OBJETIVOS

     ANÁLISE DACAUSA RAIZ

     AÇÕES ECONTRAMEDIDAS

    RESULTADOS

    PADRONIZAÇÃO /SUSTENTABILIDADE

    ?

    O formulário Major KAIZEN

    SELEÇÃO DOTEMA

    DEFINIÇÃODO TIME

    CRONOGRAMADAS ATIVIDADES

    DESCRIÇÃO DOPROBLEMA

    ESTUDO DOSISTEMA

    DEFINIÇÃO DOSOBJETIVOS

     ANÁLISE DA CAUSA RAIZ

     AÇÕES ECONTRAMEDIDAS

    RESULTADOS

    PADRONIZAÇÃO /SUSTENTABILIDADE

    Matriz QA 5W1H

    4M

    Dentro de cadapasso do método

    Major KAIZENpodem se

    encaixar váriasferramentas que

    auxiliam o

    desenvolvimentode cada passo

  • 8/16/2019 Qualidade_FINALpt

    56/62

    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

     A seleção do tema é umafase preliminar do MajorKAIZEN. Nesta fase sedefine o problema a sertrabalhado, motivando aescolha através de umaferramenta de priorização(como, por exemplo, amatriz QA)

    O formulário Major KAIZEN

    Seleção do tema

    0

    50

    100

    150

    200

    Pintura Funilaria Montagem Estamparia

    Processos crìticos

     A escolha do time deprojeto é um momentopara valorizar as pessoasque desenvolverão aatividade.

     A escolha deve ser feitaavaliando de formaobjetiva as competências

    necessárias paradesenvolver a atividadecruzando estanecessidade com as reaiscompetências das pessoasenvolvidas.

    O formulário Major KAIZEN

    Definição do time

    0

    1

    2

    3

    4

    5Matriz QA

    7Ferramentasda qualidade

    CEPGestao

    reclamaçoes

    8 estàgios

    Levantamento das competencias

    Nìvel requerido Nìvel atual

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Esta fasepreliminarestabelece asetapas principaise os prazosestimados derealização doprojeto

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    Cronogramadas atividades

    PASSO 1PASSO 2PASSO 3PASSO 4PASSO 5PASSO 6

    PASSO 7

    Outubro Novembro Dezembro

    É a primeira etapa do projetode melhoria. Nesta faseprocura-se descreverdetalhadamente o problematratado utilizando aferramenta do 5W1H e fotos

     / desenhos / esboços queajudem a comunicar oproblema de forma visual.

    O formulário Major KAIZEN

    Descrição doproblema

    O Que: Terminal deformado

    Quem: Problema detectado pelo teamleader independentemente do operador

    Onde: Na operação de grampeamento

    Quando: Esporadicamente desde a faseinicial de produção

    Qual: durante a utilização de um lote dematerial produzido pelo fornecedor FIC

    Como: O defeito se manifesta como umadeformação na região da base do terminal

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Nesta fase são estudadosdetalhadamente os princípiosde funcionamento, omecanismo e os padrões quegarantem a qualidade doproduto. O entendimento dofuncionamento do sistemaajuda a identificação dacausa raiz do problema.

    O formulário Major KAIZEN

    Estudo do sistema

     Alinhamentoerrado da bigorna

    Bigorna

    Grampeador

    Um sistema é um conjunto departes / componentes quetrabalham com um escopo bem

    especificado. Neste caso,Grampeador e bigorna trabalhamseguindo padrões específicos paragarantir o correto grampeamentodo fio com o terminal.

    Pressão

     Alinhamento

    02468

    1012

    Índice de defeitos identificados pelocliente

    Zero defeitos a partirde setembro

    Escolher objetivos claros:1. Escolher um indicador

    para medir a melhoriafeita

    2. Avaliar a condição atual3. Estabelecer um valor a

    ser alcançado4. Estabelecer um prazo

    O formulário Major KAIZEN

    Definição doobjetivo

    Quando tratamos problemas dequalidade o objetivo deve ser zerodefeitos

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    O diagrama 4M énormalmente a ferramentamais utilizada para estudar acausa raiz do problema,porém nem sempre ésuficiente para solucionar oproblema!

     Análise da causaraiz

    O formulário Major KAIZEN

     Através do diagrama 4M sãolevantadas inúmeras possíveiscausas. Para identificar a verdadeiracausa raiz é necessário checar cadauma das causas levantadas everificar qual delas realmente gerouo problema.

    Outras ferramentas docontrole de qualidade, juntocom o entendimento dofenômeno que gera o defeitoestudado, auxiliam noentendimento da causa raiz.

     Análise da causaraiz

     Alinhamentoerrado da bigorna

    Bigorna

    Grampeador

    Descrição do fenômeno:Um alinhamento errado dabigorna gera uma falta deapoio na base do terminal econsequentemente umadeformação.

    Pressão

     Alinhamento

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

     Ações e contramedidas para eliminar o problema

    O formulário Major KAIZEN

    100% inspeçaovisual

    Autocontrole

    Controle de parametrosdeprocesso

    Inspeçao por amostragem

    Origemdo defeito

    Inspector 100% comcalibre

    Error Proof

    Um alinhamento errado dabigorna gera uma falta deapoio na base do terminal econsequentemente umadeformação

     Ações e contramedidas para eliminar o problema

    O formulário Major KAIZEN

    OK NOK

    Inspeção poramostragem doperfil do materialem entrada

    Procedimento

    operacional para oalinhamento da bigorna

    K

    Novo procedimentopara liberaçao do set-up

    Copo de proteçãopara não danificaros terminais

    Instalação de holder que nãopermitem o encaixe de terminaisdeformados

    Substituição dasguias do testeelétrico

    100% inspeçãovisual

    Autocontrole

    Controle de parâmetrosdeprocesso

    Inspeção por amostragem

    Origemdo defeito

    Inspector 100% comcalibre

    Error Proof

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    02468

    1012

    Índice de defeitos identificados pelocliente

    3 meses semdefeito

    Para que o resultado sejademonstrado de formarobusta é necessáriodemonstrar a ausência dodefeito por, no mínimo, 3meses.

    Resultado

    O formulário Major KAIZEN

    Demonstrar

    resultados deforma objetiva

    Nesta fase são tomadascontramedidas para garantir asustentabilidade das açõestomadas ao longo do tempo.São estabelecidos osprocedimentos necessários paraevitar a reincidência doproblema e são criados novos

    padrões na fábrica.Colocar um procedimentooperacional em gestão a vistapróximo ao lugar de trabalho éum exemplo de ação depadronização esustentabilidade.

    Sustentabilidade /Padronização

    O formulário Major KAIZEN

     Avaliação do sistema de controle daqualidade através das 5 perguntas para 0

    defeitos. As ações que resultam da aplicação destaferramenta são voltadas a fortalecer o sistemade controle da qualidade, tornando osproblemas mais visíveis, mais fáceis a seremidentificados e a estabelecer condições claraspara eliminar a reincidência.

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    Oficina de Boas Práticas Tema: Qualidade

    Desenvolvimento:ICE - Instituto de Competências EmpresariaiseKAILAB Consulting

    www.icemg.com.br

    www.kailab.com.br

    [email protected]

    [email protected]

    OBRIGADO