Qualidade em foco - ABORL-CCF · 2019. 10. 25. · MC - Toda. A importância da recepcionista é...

44
Especialistas em marketing mostram como determinadas ferramentas da área, adequadas ao universo da Medicina, podem ajudar a estender e reforçar a qualidade de seus serviços médicos Qualidade em foco Edição 148 | Ano XXI | www.aborlccf.org.br Voluntários do Sertão: Médicos doam seus serviços para ajudar o próximo Investimentos: Especialista tira dúvidas para quem quer investir seu dinheiro

Transcript of Qualidade em foco - ABORL-CCF · 2019. 10. 25. · MC - Toda. A importância da recepcionista é...

  • Especialistas em marketing mostram como determinadas ferramentas da área, adequadas ao universo da Medicina, podem ajudar a estender e

    reforçar a qualidade de seus serviços médicos

    Qualidade em foco

    Edição 148 | Ano XXI | www.aborlccf.org.br

    Voluntários do Sertão: Médicos doam seus serviços para ajudar o próximo

    Investimentos: Especialista tira dúvidas para quem quer investir seu dinheiro

  • Sheraton Rio Hotel & Resort – Rio de Janeiro – BrazilAvenida Niemeyer, 121 - Leblon

    Rio de Janeiro will host the 8TH WORLD CONGRESS OF FACIAL PLASTIC SURGERY - FACES

    OF THE WORLD, from May 11 to 14th, 2016.

    This meeting will gather important names that will talk about the most recent topics and the

    news about Facial Plastic Surgery.

    You can't miss it!

    MAIN TOPICS:

    RhinoplastyAging Face - Surgery

    Aging Face - Non-SurgeryReconstruction

    LipoinjectionImplants

    Facial FracturesOrthognatic Surgery

    Made By Supporters

    More information on:

    http://www.aborlccf.org.br/facialplastic2016/

    LiftingBlephoplasty

    LaserFillers

  • Caro associado,Chegamos a agosto e parece incrível, mas já passamos da metade do período de nossa gestão. A sensação

    que nos invade é de um misto de satisfação e angústia. Satisfação pela concretização plena ou iminente de vários dos nossos objetivos. Angústia pela certeza de que teríamos ainda tantas coisas a fazer, tantas ideias para viabi-lizar, mas o tempo – ah, este danado do tempo - conspira contra os nossos sonhos... O antídoto que encontra-mos para contrabalançar a finitude da nossa gestão é a harmonia: a harmonia da nossa diretoria executiva, das comissões e do nosso qualificado grupo de colaboradores. Esta afinidade que cerca a todos e que nos traz a con-vicção de que vários dos nossos projetos (que ainda se encontram em fase de gestação) não serão abandonados. Muito pelo contrário, serão retomados, desenvolvidos e concretizados pelas próximas gestões. Vamos adiante!

    Nesta edição da Revista VOX, serão abordados vários assuntos muito interessantes. Entre eles, talvez, o mais importante é o que trata da necessidade de dedicarmos, paralelamente à nossa atividade profissional, muita atenção à nossa própria saúde física e financeira. Na faculdade de Medicina somos confrontados com um vasto currículo acadêmico, mas em nenhum momento somos orientados de como devemos conduzir nossa vida econômica. Muito pelo contrário, convivemos desde sempre com o simulacro do “sacerdócio” e o interesse paralelo por uma atividade que aufira dividendos materiais é encarada quase como uma autoindul-gência. Se a tranquilidade e a segurança são peças-chaves para o exercício de qualquer atividade com sucesso, na Medicina revestem-se de importância superlativa. Assim, algumas bases em economia e matemática financeira são essenciais para o gerenciamento adequado dos nossos investimentos. Esta é uma responsabilidade que não deve ser completamente terceirizada e a independência financeira deve começar a ser perseguida desde o pri-meiro dia das nossas carreiras. Trabalhamos muito e assumimos diariamente grandes responsabilidades. Temos o direito e, talvez, mais do que isto, o dever de proporcionar conforto e solidez às nossas vidas e de nossas famí-lias. Assegurando nossas necessidades básicas e projetando um futuro promissor teremos ainda maior ímpeto para reafirmar nosso compromisso social doando parte do nosso tempo para a comunidade e nossa associação.

    Mensagem do

    PreSIdenteSady Selaimen

    diretoria 2015

    PresidenteDr. Sady Selaimen da Costa - Porto Alegre (RS)

    Primeiro Vice-Presidente Dr. Domingos Hiroshi Tsuji - São Paulo (SP)

    Segunda Vice-Presidente Dra. Wilma Anselmo Lima - Ribeirão Preto (SP)

    Diretora-Secretária-GeralDra. Renata Cantisani Di Francesco - São Paulo (SP)

    Diretor-Secretário Adjunto Dr. Ronaldo Frizzarini - São Paulo (SP)

    Diretor TesoureiroDr. Felippe Felix - Rio de Janeiro (RJ)

    Diretor Tesoureiro AdjuntoDr. Fabrizio Riccci Romano - São Paulo (SP)

    Diretor ExecutivoCarlos Roberto da Silva - São Paulo (SP)

    Assessora Dra. Renata Dutra de Moricz - São Paulo (SP)

    Assessor Dr. Geraldo Druck Sant´Anna - Porto Alegre (RS)

    Assessora Dra. Alessandra Loli - Botucatu (SP)

    Comissões PermanentesPresidente da Comissão de Comunicações Dr. João Vianney B. de Oliveira - Petrópolis (RJ)

    Presidente da Comissão da BJORL Dra. Mariana de Carvalho Leal Gouveia - Recife (PE)

    Presidente da Comissão de Eventos e CursosDr. José Antônio Patrocínio - Uberlândia (MG)

    Presidente da Comissão de Residência e TreinamentosDr. Geraldo Pereira Jotz - Porto Alegre (RS)

    Presidente da Comissão de Título de Especialista Dr. Fernando Veiga Angelico Jr. - São Paulo (SP)

    Presidente da Comissão de Defesa Profissional Dr. Eduardo Baptistella - Curitiba (PR)

    Presidente da Comissão de Ética e Disciplina Dr. Ivan Dieb Miziara - São Paulo (SP)

    Presidente da Comissão de Educação Médica ContinuadaDra. Renata Dutra de Moricz - São Paulo (SP)

  • Carta ao leitor

    Páginas azuis: Márcia Campiolo aborda o tema qualidade no atendimento

    Agenda de eventos

    Investimento: Investir para investir em si mesmo

    departamentos: Fernando Ganança fala sobre Otoneurologia e destaca curso na área

    Congresso brasileiro: confira os destaques e baixe a programação científica

    Capa: Qualidade em foco: como ferramentas de marketing podem ajudar a estender e reforçar a qualidade de seus serviços médicos

    educação continuada: Os últimos dois anos para o tratamento da apneia do sono

    VOX news

    Fórum em gestão: I Fórum em Gestão de Associações de Especialidades Médicas

    Gestão e carreira: Dicas para um bom atendimento na recepção

    Internacional: Grande evento, grande cidade

    Conduta médica: O dever legal e ético de informar e o direito de ser informado

    Voluntariado: Medicina, uma profissão em que dá gosto de ajudar o próximo

    Qualidade de vida: Quando a música e a medicina entram em harmonia

    HumOrL

    5

    6

    10

    12

    14

    15

    16

    22

    26

    28

    30

    32

    34

    38

    40

    42

    4 | VOX Otorrino

  • VOX Otorrino

    Presidente:Sady Selaimen

    Comissão de Comunicações: Allex Itar Ogawa

    Edilson Zancanella Gustavo Polacow Korn

    Ingrid Helena Lopes de OliveiraJoão Vianney Brito de Oliveira

    Marcelo Ribeiro de T. Piza Marco Antonio dos A. Corvo

    Maria Dantas C.L.Godoy Ricardo Landini Lutaif Dolci

    Assessora de Mídia da ABORL-CCF:

    Adriana Santos

    Editora-chefe: Mariana Moreira/MTB: 35.038-RJ

    Reportagem: Raphael Martins, Thiago Theodo,

    Victor Bellani e Vinícius Corrêa

    RevisoresAdriano Bastos e Leonardo de Paula

    Fotos: Juan Cogo, Gianne Carvalho,

    ABORL-CCF e Divulgação

    Diagramação:Danielle V. Cardoso e Douglas Almeida

    Produção:DOC Content

    Fone: (21) 2425-8878

    Periodicidade:Bimestral

    Tiragem:6.500 exemplares

    Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não re-fletem, necessariamente, a opinião da ABORL-CCF.

    Espaço do leitor

    Sugestões de pauta, críticas ou elogios? Fale conosco:[email protected]

    ExpE

    diE

    ntE

    AB

    OR

    L-C

    CF CArtA AO

    LeItOrdr. João Vianney

    Por uma educação continuada em carreira médica

    Empenhada em fazer com que seus associados tenham uma melhor gestão dos seus consultórios, a ABORL-CCF se preocupa, constantemente, em trazer novidades e informações sobre as ferramentas que podem contri-buir para que o otorrinolaringologista alavanque sua atividade profissional sem deixar de lado a relação médico-paciente. E é por isso que, na matéria de capa desta edição da Revista VOX Otorrino, trazemos a você, membro da ABORL--CCF, dicas de como o marketing – palavra que assusta a muitos médicos –, em vez de vilão, é, na verdade, um instrumento capaz de auxiliar o profissional a oferecer um serviço de qualidade a seus pacientes.

    Ainda no foco da qualidade no atendimento, a equipe da VOX conversou com Marcia Campiolo, especialista em atendimento qualificado na recepção, entrevista que você encontra na seção Páginas Azuis. E para os médicos que gostariam de entender melhor como realizar investimentos, trazemos uma ma-téria dedicada ao assunto, com sugestões de como ter os melhores rendimentos.

    Outro destaque da revista é a cobertura sobre o I Fórum de Gestão de As-sociações e Especialidades Médicas, evento que reuniu gestores de diversas en-tidades médicas para discutir as melhores práticas de gestão em temas jurídicos, executivos, administrativos e de comunicação.

    Nós, médicos, escolhemos a Medicina pela paixão à profissão, pela oportuni-dade que temos de oferecer uma melhor qualidade de vida às pessoas. Dedican-do algum tempo de suas horas vagas, alguns profissionais doam um período livre para atuar voluntariamente. Outros, ainda, dedicam essas horas para lutar pela melhoria da profissão médica assumindo o posto diretivo das associações médi-cas. Você conhecerá um pouco desse trabalho em uma de nossas reportagens.

    A ABORL-CCF busca trazer os temas mais pertinentes para a carreira mé-dica, agregando valor à profissão dos nossos associados. Dessa maneira, gostarí-amos de ouvir, sempre, nossos membros para continuarmos com a nossa missão de representar os otorrinolaringologistas brasileiros.

    Boa leitura a todos!

    Presidente da Comissão de Comunicações

    VOX Otorrino | 5

  • PáGInAS AZuIS

    Para se ter um cliente satisfeito, em qualquer esta-belecimento, é necessário tratá-lo da melhor for-ma possível. No caso de instituições médicas, tal como o consultório, não é diferente. Ao frequentar uma clínica ou um consultório médico, o indivíduo adoenta-do espera um tratamento acolhedor. Caso isso não ocor-ra, provavelmente ele não voltará a frequentar tal local. Por isso, é necessário que se pense em todos os aspectos necessários na hora de recepcionar o paciente, o que vai muito além de apenas uma boa consulta médica.

    Por Thiago Theodo | Fotos: Divulgação

    Especialista em qualidade na recepção, Márcia Campiolo revela o que um médico deve fazer para passar credibilidade aos seus pacientes e, assim, fidelizá-los

    Para a fidelização de um paciente, não basta o mé-dico ter o conhecimento técnico se não ouvir com atenção o que seu cliente tem a dizer. O atendimento, e tudo que ele envolve, também é uma etapa importan-te para a sua satisfação.

    Há outros cuidados que o médico também deve ter em seu consultório: a forma como as pessoas enxer-gam a imagem e o ambiente do espaço; a decoração, por exemplo, é um dos principais aspectos que cor-roboram para a qualidade no atendimento, pois, um

    Como ter um consultório com qualidade

    no atendimento?

    6 | VOX Otorrino

  • estabelecimento sem o devido cuidado com a pintura das paredes e com a condição dos móveis, fará tal

    problema refletir diretamente na imagem do médico, fazendo com que o mesmo não ins-

    pire respeito.Para explicar melhor o assunto e dar

    algumas dicas para a construção de um consultório bem-sucedido, convida-mos a psicóloga e especialista em re-cursos humanos, Márcia Campiolo, que prega a educação continuada so-bre qualidade na recepção para a equi-pe do médico como uma das principais

    fontes na habilidade de conduzir uma clínica ou consultório e garantir a satisfa-

    ção do paciente. Confira a entrevista:

    VOX - Quais são os pilares para recepcionar o cliente/paciente com qualidade?Márcia Campiolo - Recepcionar é apenas uma das eta-pas que eu considero importante para a satisfação do cliente. Diversas outras fases também são importantes. Porém, acredito que para receber bem um paciente e fidelizá-lo, é necessário que não só a recepcionista, mas a comissão de frente da equipe, como um todo, seja bastante simpática e empática. É de extrema impor-tância que se trate o paciente da melhor forma pos-sível, para que ele venha a retornar para aquele local, quando necessário.

    VOX - Qual é a importância da recepcionista para a fide-lização do paciente?MC - Toda. A importância da recepcionista é tamanha por conta do primeiro contato, seja por telefone ou pes-soalmente. A recepcionista é quem começa e termina o atendimento, por isso, é importante que o médico e o estabelecimento façam com que essa profissional se sin-ta motivada e valorizada. Pois, uma recepcionista traba-lhando bem, feliz e com boa vontade, é imprescindível para um bom atendimento e, consequentemente, para a fidelização do paciente.

    VOX - Quais são os principais defeitos de um consultório ou clínica na hora de receber um paciente?MC - São muitos. Nós, que somos consumidores de clí-nicas e consultórios médicos, durante o nosso dia a dia, conseguimos perceber coisas que nos incomodam quan-do somos obrigados a frequentar tais lugares. Se chega-mos a um consultório e ele é mal decorado, tem a aparên-cia esquisita, oferece leitura de revistas ultrapassadas, uma

    televisão antiga ou que não pega bem, tem funcionários antipáticos etc., tudo isso influencia negativamente. Muitas vezes, podemos perceber esse tipo de situação ocorrendo dentro de consultórios e clínicas que fre-quentamos e, infelizmente, com uma frequência maior do que gostaríamos

    VOX - Como deve se portar uma recepcionista e uma equipe médica que passe credibilidade?MC – Primeiramente, devem estar vestidos a caráter: mulheres, que são maioria na profissão, devem estar vestidas de uma forma elegante, sem o corpo estar a mostra. Agora, o mais importante, realmente, não é o visual, mas, sim, a forma como ela (a recepcionista) trata o cliente. Deve haver respeito, simpatia e empa-tia a todo momento, não só por parte dessa profissio-nal, que realiza o primeiro e o último contato com o paciente, mas, também, dos outros funcionários e do próprio médico.

    VOX - De que forma, o cuidado com o gerenciamento do consultório, seja com decoração ou outras formas para torná-lo agradável, pode influenciar em um bom atendimento?MC – O bom gerenciamento do consultório é um dos passos principais para a qualidade. Do que adianta ser um ótimo médico, realizar uma ótima consulta, se ele não é capaz de fazer a gestão do seu trabalho? O pacien-te não endeusa mais o médico como ocorria em outras épocas. Hoje em dia, a pessoa que procura um profis-sional não quer somente ser atendida, ela quer ser bem

    “A recepcionista é quem começa e

    termina o atendimento, por isso, é importante que o

    médico e o estabelecimento façam

    com que essa profissional se sinta

    motivada e valorizada”

    VOX Otorrino | 7

  • PáGInAS AZuIS

    “É necessário diferenciar-se. Por que um paciente deveria ir

    ao seu consultório, em vez

    de ir ao consultório de outro

    otorrinolaringologista?”

    tratada, quer ser acolhida. Ela quer chegar e poder sen-tar confortavelmente, ler uma revista ou assistir à tele-visão; quer a oferta de uma água ou um cafezinho; quer ser atendida rapidamente, entre outras coisas. Por isso, fazer o gerenciamento do consultório é tão importante. O médico e a recepcionista têm a missão de fazer com que o paciente que está ali (no consultório) se sinta em casa. Eles devem pensar em como o consultório poderia ser agradável para o paciente, o que podem fazer para diminuir o tempo de atendimento; tudo isso é essencial para fidelizar o paciente.

    VOX – Qual a importância da empatia com o paciente?MC – Vamos ao médico quando estamos doentes, por-tanto, não estamos em boas condições; não estamos felizes. Por isso, é de extrema importância que todos os funcionários de uma clínica ou consultório, não só o médico e a recepcionista, se coloquem no lugar da pessoa que está ali para ser atendida..

    VOX - Além de ter uma equipe gabaritada, de possuir um consultório com ambiente agradável e de tratar o pa-ciente empaticamente, o que mais o médico pode fazer para fidelizar o paciente?MC – É necessário diferenciar-se. Por que um paciente deveria ir ao seu consultório, em vez de ir ao consul-tório de outro otorrinolaringologista? É preciso pen-sar nisso. Existem diversas maneiras que podem fazer com que um consultório se torne mais atraente do que outro, basta ter criatividade, boa vontade, empatia e disposição. Ninguém quer ir ao médico. Mas, ao estar ali, é importante fazer as pessoas esquecerem ao máxi-mo que elas estão nesse tipo de local. Por que não uma decoração diferente, uma música ambiente, alguns pe-tiscos, um café, uma leitura atual, televisão?

    VOX - Que artifícios o médico pode utilizar para aproveitar melhor o seu tempo dentro de sua clínica ou consultório? MC – São vários os métodos que o médico pode utilizar. Acredito que o principal seja organizar a sua agenda

    8 | VOX Otorrino

  • com a maior cautela possível, e pedir para a recepcio-nista manter contato com os pacientes que estão para ser atendidos, com um tempo considerável antes, uns 10 a 15 dias anteriores à consulta, porque muitas vezes o paciente é atendido e ao sair marca outra consulta para seis meses depois, porém ele acaba se esquecendo. Por causa disso, acabam ocorrendo alguns gaps (espa-ços vazios), que terminam sendo revertidos em tempo que não é recuperado. O paciente não vai à consulta porque muito tempo se passou, ele marcou algo para o dia e foi avisado em cima da hora pela recepcionis-ta. Esse tempo da consulta que o paciente não usou não é recuperado, então o passo mais importante para se aproveitar ao máximo o tempo dentro do consultório é ter uma agenda bem organizada e contato próxi-mo com os pacientes que serão atendi-dos, para evitar esses gaps devidos ao não comparecimento.

    VOX Otorrino | 9

  • AGEnDA DE EVEnTOS

    AgendAAgosto

    20 a 22 de agostoDissecação do Osso TemporalLocal: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Rua Cesario

    Mota Jr., 112, 4º andar – São Paulo/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Centro de

    Estudos Mario Otoni de Rezende (Zelia) – (11) 2176-7235 – Fax:

    3222-8405

    e-mail: [email protected]

    20 a 22 de agostoPotenciais Evocados AuditivosLocal: Clínica Cóser – Rua Duque de Caxias, 1668, Sl 403 –

    Santa Maria/RS

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Marlise

    Ferraz/Clínica Cóser (Pedro Luis Cóser) – (55) 3221-9784 /

    3027-3656 / 8111-8069

    Site: http://cursos.clinicacoser.com

    e-mail: [email protected]

    27 a 29 de agostoVectonistagmografia, Videonistagmoscopia e VideoHitLocal: Clínica Cóser – Rua Duque de Caxias, 1668, Sl 403 –

    Santa Maria/RS

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Marlise

    Ferraz/Clínica Cóser (Pedro Luis Cóser) – (55) 3221-9784 /

    3027-3656 / 8111-8069

    Site: http://cursos.clinicacoser.com

    e-mail: [email protected]

    27 a 29 de agostoCurso de Rinoplastia AvançadaLocal: Clínica Dr. Wilson Dewes – Rua Oscar Garcia, 72, Centro

    – Lajeado/RS

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Renata Huwe

    – (55) 3714-1765 / 9128-7912 – Fax: 3714-1765

    Site: www.clinicadewes.com.br

    e-mail: [email protected]

    27 a 29 de agostoRinosseptoplastiaLocal: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Rua Cesario

    Mota Jr., 112, 4º andar – São Paulo/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Departamento

    de Otorrinolaringologia (Zelia) – (11) 2176-7235 – Fax: 3222-8405

    e-mail: [email protected]

    27 a 29 de agosto94º Curso de Cirurgias Endoscópicas Endonasais – FORL/BALocal: Hospital universitário Prof. Edgard Santos – Rua Doutor

    Augusto Viana, S/n, 2º andar, Sala C – Salvador/BA

    Informações: Roberta – (11) 3068-9855

    Site: www.forl.org.br

    e-mail: [email protected]

    28 a 29 de agosto13a Jornada de EstomatologiaLocal: Hospital das Clínicas de São Paulo – Rua Dr. Enéas

    Carvalho de Aguiar, 255, 6o andar – São Paulo/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Roberta –

    (11) 3068-9855

    Site: www.forl.org.br

    E-mail: [email protected]

    28 a 30 de agostoVI Jornada de Otorrinolaringologia nas MontanhasLocal: Hotel Arozo – BR 262, Km 89, 00 – S/n, Pedra Azul –

    Domingos Martin/ES

    Informações: Vanessa – (27) 3324-133 / 99902-3779

    e-mail: [email protected]

    29 de agostoAvaliação Otoneurológica: Recursos Eletrofisiológicos Bási-cos a AvançadosLocal: Hotel Travel Inn Ibirapuera – Live & Lodge – Rua Borges

    Lagoa, 1209 – São Paulo/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Stela Maris

    (Silvana) – (11) 5080-4933

    Site: www.iocp.org.br

    e-mail: [email protected]

    Setembro

    1 a 2 de setembro4º Curso Prático Internacional de Plástica OcularLocal: Hospital IPO – Avenida República Argentina, 2069 –

    Curitiba/PR

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Thais – (41)

    3314-1590

    Site: www.ipo.com.br

    e-mail: [email protected]

    10 | VOX Otorrino

  • De 25 a 28 de novembro45° Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial Local: Centro de Eventos do Ceará – Avenida Washington Soa-res, 999 - Bairro Edson Queiroz – Fortaleza (CE) Informações: Departamento de Eventos da ABORL-CCF – (11) 5053-7502 Site: http://www.aborlccf.org.br/45cbo/informacoes_gerais.aspe-mail: [email protected]

    4 a 5 de setembroI Curso de Dissecação Microendoscópica do Osso TemporalLocal: Otocentro – Rua Auriz Coelho, 235, Ribeira – natal/Rn

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: L. Rodolpho

    Penna Lima Jr. – (84) 3206-0273 / 4009-2040 / 4009-2000

    Site: www.otocentro.com.br

    e-mail: [email protected]

    10 a 11 de setembroIII Encontro Multidisciplinar sobre Doenças das Vias Aéreas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP)Local: Hotel Araucária Plaza – Rua João Penteado, 2103 –

    Ribeirão Preto/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Departamen-

    to de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e

    Pescoço (Rita Amancio Diegues) – (16) 3602-2863 – Fax: 3602-

    2860 / 3602-2864

    Site: http://roo.fmrp.usp.br

    e-mail: [email protected]

    11 a 12 de setembroI Workshop sobre Cirurgia Endoscópica do OuvidoLocal: Instituto Penido Burnier – Av. Andrade neves, 611, Bota-

    fogo – Campinas/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: João Paulo

    Peral Valente – (19) 3739-1020 / 99827-0443

    Site: www.otorrinopenido.com.br

    e-mail: [email protected]

    12 de setembroI Encontro de Cirurgia Maxilofacial - Hospital CEMALocal: Hospital CEMA - Auditório Maria Calegari Aquino - Rua

    do Oratorio, 1369, Mooca – São Paulo

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Hospital CEMA

    (Marcus Vinicius/Simone) – (11) 98755-9007 – Fax: 2602-4112

    Site: www.cemahospital.com.br

    e-mail: [email protected]

    16 a 17 de setembroI Workshop Internacional de Vias Aéreas PediátricasLocal: FCM-unICAMP - Anfiteatro Pós-Graduação - Rua Tessá-

    lia Vieira de Camargo, 126 – Campinas/SP

    Informações: Secretaria Executiva / Organização: Secretaria da

    Otorrinolaringologia - FCM - unICAMP (Cristina Santos) - (19)

    3521-7523 / 3521-7454

    Site: www.otorrinounicamp.org.br/eventos

    e-mail: [email protected]

    17 a 19 de setembroCurso Prático Internacional de RinoplastiaLocal: Hospital IPO - Avenida República Argentina, 2069, água

    Verde – Curitiba/PR

    Informações: (41) 3314-1590 / 3314-1594

    Site: www.ipo.com.br

    e-mail: [email protected]

    18 a 19 de setembroLaser nas Leucoplasias em tumores iniciais de faringeLocal: Hotel Travel Inn Ibirapuera – Live & Lodge – Rua Borges Lagoa, 1209 – São Paulo/SPInformações: Secretaria Executiva / Organização: Stela Maris Organização de Eventos (Silvana) – (11) 5080-4933Site: http://www.iocp.org.br

    e-mail: [email protected]

    18 a 20 de setembroIX Simpósio Internacional de Otorrino-pediatria da IAPOLocal: Câmara de Comércio Americana - Rua da Paz 1431, Chácara Santo Antônio – São Paulo/SPInformações: Secretaria Executiva / Organização: IAPO - Inte-ramerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology (Vera / Dra. Tânia Sih) – (11) 2114-6510 – Fax: 2114-6512Site: http://www.iapo.org.bre-mail: [email protected]

    Para ver a lista completa de eventos, acesse:

    26 de setembroOtoneurologia: o essencial para a sua práticaLocal: Sede da ABORL-CCF – Av. Indianópolis, 1287 – Planalto Paulista – São Paulo/SPInformações: Departamento de Eventos da ABORL-CCF – (11) 5053-7502Site: http://www.aborlccf.org.br/ e-mail: [email protected]

    VOX Otorrino | 11

  • InVESTIMEnTO

    Por Rafael Martins | Fotos: Kelly Pozzebon

    Visto muitas vezes como um “sacerdote” pela sociedade, alguém que deve colocar o bem--estar do outro antes do seu próprio sem espe-rar recompensa, o médico parece não ter o direito de acumular fortuna através do seu trabalho. Enquanto outros profissionais têm liberdade para investir e gerar bens com os seus rendimentos sem incorrer em um “pe-cado” ou falta de ética, o médico acaba sendo limitado por essa pressão social. Influenciados por esse papel, a maioria dos profissionais não busca informações sobre como investir e aumentar os seus ganhos, perdendo a oportunidade de um futuro mais confortável.

    Segundo o neurocirurgião Francinaldo Gomes, co-autor do livro Bolsa de valores para médicos, deixar de aplicar seu dinheiro por conta desse dilema ético é o primeiro erro cometido pelos médicos em relação a in-vestimentos. “O médico costuma ter certo preconceito com relação à criação de riqueza, grande parte devido

    Neurocirurgião autor de livro sobre finanças defende a importância de o médico saber investir o seu dinheiro e tira algumas dúvidas sobre o assunto

    à ignorância financeira e às particularidades da profis-são, uma vez que a Medicina é vista como sacerdócio”. Para o neurocirurgião, os médicos não devem trabalhar apenas por amor à profissão, eles também precisam lu-crar para que consigam se manter e prestar um atendi-mento adequado aos pacientes.

    Mas a questão ética não é a única que deixa os mé-dicos em dúvida sobre o que fazer. Francinaldo, que também dá palestras sobre finanças pessoais, diz que quase todos têm muitas perguntas sobre investimen-tos. Elas vão desde as mais simples, como “Quando devo começar a investir?” e “Quanto devo investir?”, até outras mais específicas, como “Devo investir em produtos de renda fixa ou variável?”.

    A resposta para a primeira é direta. “O mais cedo possível. Se você ainda não investe, comece agora mes-mo, porque o tempo está a seu favor. Mas, antes, tenha um planejamento financeiro e construa sua reserva de

    Investir para investir em si mesmo

    12 | VOX Otorrino

  • segurança”, recomenda. Para a segunda, o neurocirur-gião diz que não há uma resposta definida, uma regra, mas o aconselhável é que cerca de 30% da renda mensal seja investido. Já a última, exige uma resposta maior.

    “O ideal é distribuir o patrimônio nas duas moda-lidades. Existem vários produtos de renda fixa (CDB, fundos DI, fundos multimercados e tesouro direto) e os retornos costumam ser menores que os da renda variá-vel, porém certos. Já o retorno dos produtos de renda variável (ações, imóveis, negócio próprio, gado, den-tre outros), como o próprio nome diz, não tem como ser previsto. No entanto, em longo prazo, o retorno da renda variável costuma ser maior que o da renda fixa”, explica o médico. Outra dúvida que Francinaldo desfaz é que previdência não é investimento, seu objetivo é for-necer um valor fixo mensal (no futuro).

    Para o autor, os benefícios de se investir são am-plos, e não se limitam aos financeiros. “O médico que sabe investir obtém ganhos maiores sem comprometer sua qualidade de vida. É comum pensar que para obter ganhos maiores é preciso trabalhar mais, dormir me-nos, sacrificar a saúde e a qualidade de vida. Isso pode ocorrer, mas não deve ser a regra, nem tampouco se perpetuar. Saber investir significa fazer com que cada real ganho seja um funcionário seu, trazendo mais ri-queza para você”, afirma.

    “O médico costuma ter certo

    preconceito com relação à criação

    de riqueza, grande parte devido

    à ignorância financeira e às

    particularidades da profissão, uma

    vez que a Medicina é vista como

    um sacerdócio”

    Francinaldo Gomes, coautor do livro

    Bolsa de valores para médicos

    O que todo médico precisa saber antes de investir o seu dinheiroA seguir, Francinaldo Gomes lista os três passos para conquistar uma vida financeira saudável que todo profissional deve conhecer.

    Passo 1 É preciso ter um planejamento financeiro. Ele permite organi-zar o orçamento de forma a sobrar dinheiro todos os meses e está alicerçado na seguinte frase: “Encontre a forma mais barata de ter uma vida rica”. Dessa forma, é possível fazer sobrar dinheiro todos os meses sem que o médico tenha que sofrer privações.

    Passo 3É necessário construir e multiplicar um patrimônio gerador de renda. Todo médico terá que parar de trabalhar em algum momento e precisará ter uma fonte de renda crescente que lhe permita manter um padrão digno de vida. Esse patrimônio pode ser constituído de ações, imóveis, negócio próprio, participação em sociedades ou mesmo de combinações desses investimentos.

    Passo 2 Deve-se construir uma reserva de segurança, que é o mon-tante de dinheiro capaz de pagar as contas por um período de seis meses a um ano. Esse dinheiro deve estar aplicado em um fundo de renda fixa com resgate automático. A reserva de segu-rança trará tranquilidade em caso de alguma intercorrência de-sagradável e permitirá aproveitar oportunidades mais rentáveis.

    VOX Otorrino | 13

  • DEPARTAMEnTOS

    Por Fernando Ganança

    Em 2013, a Associação Brasileira de Otorrinolarin-gologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) realizou uma enquete e verificou que apenas 2% de seus associados dedicam-se à Otoneurologia, como ati-vidade principal. Sabemos, entretanto, que os sintomas otoneurológicos são muito comuns no nosso dia a dia, seja no consultório particular, nas interconsultas hospitalares, em ambulatórios gerais da especialidade ou nos serviços de pronto atendimento.

    Considerando tais informações, o Departamento de Otoneurologia da ABORL-CCF preparou um curso teóri-co para o dia 26 de setembro do corrente ano, que trará in-formações fundamentais para a prática desta subespeciali-dade no seu dia a dia. O curso, intitulado Otoneurologia: o essencial para a sua prática, abordará temas relevantes como a nova classificação dos sintomas vestibulares, os Bedside Tests, as principais ferramentas de avaliação da função ves-tibular (eletro-oculografia, eletrofisiologia auditiva, eletro-fisiologia vestibular, video head impulse test, vertical visual subjetiva, acuidade visual dinâmica, posturografias, exames laboratoriais - sorologias, curvas glico-insulinêmicas, me-tabólicos, provas rotatórias e exames de imagem), além do diagnóstico e tratamento dos quadros clínicos vestibulares mais comuns (hipofunção vestibular unilateral aguda, ver-tigem posicional paroxística benigna, doença de Ménière, labirintopatia metabólica, migrânea vestibular, vestibulo-toxicidade, síndrome da terceira janela, tumores do ângulo ponto-cerebelar, tonturas de origem central, vestibulopatia infantil, tontura postural e perceptual persistente e síndro-me multissensorial do idoso).

    O formato desse curso está pautado em aulas de curta duração com foco no conteúdo que realmente importa para que o otorrinolaringologista possa colocar tais conhecimen-tos em prática. As palestras serão proferidas pelos participan-tes do referido departamento, que conta atualmente com 24 colegas de 8 estados brasileiros e do Distrito Federal, além de convidados com grande experiência na área.

    Departamento de

    Otoneurologia da ABORL-CCF

    dePArtAMentO de OtOneurOLOGIA dA ABOrL-CCF

    CoordenadorFernando Freitas Ganança (SP)

    SecretárioMário Edvin Greters (SP)

    MembrosRenato Valerio Rodrigues Cal (PA)Francisco Carlos Zuma e Maia (RS)Cícero Alves Ferreira Junior (PI)Karen de Carvalho Lopes (SP)Rita de Cassia Cassou Guimarães (PR)Rogerio Castro Borges de Carvalho (RJ)

    ColaboradoresAlexandre Camilotti Gasperin (PR)Anna Paula Pires (MG)Bernardo Faria Ramos (ES)Camila de Giacomo Carneiro Barros (SP)Guilherme Anderson Mangabeira Albernaz (SP)Joel Lavinsky (RS)Juliana Antoniolli Duarte (SP)Leticia Boari (SP)Ligia Oliveira Gonçalves Morganti (MG)Marcio Cavalcante Salmito (SP)Monica Alcântara de Oliveira Santos (SP)Paula Lobo Furtado (DF)Pedro Ivo Machado Pires de Araujo (GO)Priscila Brandão (SP)Rafael Saba Albertino (RJ)Tatiana Guthierre Targino dos Santos (DF)

    14 | VOX Otorrino

  • COnGRESSO BRASILEIRO

    Por Mariana Moreira

    Entre os dias 25 e 28 de novembro, a ABORL-CCF promove o 45º Congresso brasileiro de Otorrino-laringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. O evento acontece em Fortaleza, a quinta maior capital do Brasil, no estado do Ceará – uma cidade repleta de belezas naturais e variadas atividades culturais e de lazer.

    Além do programa científico denso, aprofundado, outros destaques chamam a atenção e vem para melhorar ainda mais a experiência no congresso. Um bom exemplo é a disponibilização para download de um aplicativo desti-nado à visualização da programação científica. Com ele, os presentes poderão não só verificar a grade de aulas, como também terão à mão a agenda social do evento; a oportuni-dade de avaliar os cursos e palestras dos quais participaram; e demais informações gerais. O aplicativo está disponível para Apple e Android e pode ser baixado pelo QR Code ao fim da página.

    Pensando na defesa do profissional, o evento também vai promover um plantão do departamento jurídico, com subsídio da ABORL-CCF, para assessoria consultiva, con-tenciosa e preventiva, referente à defesa de prerrogativas médicas profissionais. Para agendar o atendimento, o asso-ciado deve entrar em contato com o departamento através do e-mail [email protected].

    ABORL-CCF chega ao seu 45º congresso Evento acontecerá em novembro, na cidade de Fortaleza, no Ceará

    Baixe aqui o aplicativo para acessar a grade científica do congresso.

    Para completar os destaques, a associação vai lançar um livro de memórias no congresso. Seu objetivo é registrar os momentos marcantes da história da sociedade, o que compreende o crescimento da especialidade no Brasil, além de reconhecer e pre-miar os grandes nomes da área. O lançamento será realizado no dia 27 de agos-to, às 14h30, no estande da ABORL-CCF.

    VOX Otorrino | 15

  • CAPA

    16 | VOX Otorrino

  • Especialistas em marketing mostram como determinadas ferramen-tas da área, adequadas ao universo da Medicina, podem ajudar a

    estender e reforçar a qualidade de seus serviços médicos

    Por Thiago Theodo

    Qualidade em foco

    Marketing é uma palavra que assusta todo o público médico, que a iden-tifica como sinônimo de propaganda e venda. Trata-se de um conceito limitado, mas que não é culpa do profissional da Medicina, pois ele sai da faculdade sem ter noções de gestão e

    administração da sua carreira, seja em pesquisa, contratado de um hospital ou, mais ainda, na atuação como profissional liberal que o médico de consultório é. E lidar bem com a sua carreira é uma das principais questões do dia a dia deste profissional.

    VOX Otorrino | 17

  • CAPA

    Há algum tempo, Paulo Moreti, publicitário e espe-cialista em branding, aplicava palestras junto com seu amigo e padrinho de casamento, Rogério Ruiz, médico cardiologista. Ao ministrá-las, Ruiz e Moreti percebe-ram uma grande lacuna de conhecimento que havia, e ainda há, na área de saúde: a falta de engajamento dos médicos sobre gestão e marketing. Visto isto, já que Moreti conhecia bem a ferramenta de marketing e Ruiz vivenciava o dia a dia de um médico, resolveram unir suas ideias e escrever um livro. Assim, em 2012, surgiu O Marketing também veste branco, que deu aos dois o status de especialistas no assunto marketing médico.

    De acordo com Moreti, é sabido que, na maioria das vezes, o médico apenas atualiza-se em sua especia-lidade, desenvolve e apura as suas habilidades técnicas, porém esquece ou não tem consciência de que adquirir conhecimento na área de gestão também é importan-te. Hoje, ele acredita que essa é uma de suas funções: mostrar ao médico que o marketing pode guiá-lo até o caminho do sucesso em sua carreira, desde que utiliza-do da maneira correta.

    Para ele, é complicado fazer com que o médico compre a ideia de que utilizar o marketing pode ser útil à sua carreira. Como ele mesmo diz, a palavra “marke-ting” popularizou-se de uma forma negativa por causa

    O que é marketing médico?

    De acordo com o livro Marketing Médico, do autor Renato Gregório, especialista em Ad-ministração e Desenvolvimento Empresarial, genericamente, o marketing é o processo pelo qual o profissional identifica oportunidades, desejos e necessidades dos clientes e transforma estas expectativas em produtos e/ou serviços.Costumeiramente, os profissionais de saúde possuem uma visão equivocada do marketing aplicado ao seu trabalho. Muitos acreditam que marketing está apenas ligado a fazer pro-paganda, mas o conceito vai muito além. Na área médica, o marketing é utilizado para au-mentar a credibilidade do médico, através de serviços de excelência. Ele deve ser utilizado para oferecer a melhor qualidade possível de serviço, a partir da compreensão dos anseios do público. Ou seja, marketing médico nada mais é do que a ferramenta que representa um conjunto de ações e estratégias que agregam valor à prática médica, por meio da identifica-ção de oportunidades de mercado e das neces-sidades dos pacientes.

    Fonte: GREGÓRIO, Renato. Marketing Médi-co. Rio de Janeiro. DOC Content, 2009.

    “Eu vou ao meu plano de saúde, no

    prédio comercial, e tem três médicos

    da mesma especialidade e nenhuma

    indicação. Por que eu vou escolher um

    ao outro? Então, existe um momento

    onde currículos são importantes,

    porém é necessário um

    diferencial”

    Paulo Moreti

    18 | VOX Otorrino

  • da ligação com os chamados “marqueteiros”, que, para ele, nada mais são do que pessoas que utilizam as ferra-mentas do marketing de forma incompetente.

    Flaviane Farias, médica especialista em Endocrino-logia e Dermatologia responsável da Only Consultoria, empresa especializada em gestão e marketing para mé-dicos, concorda e diz que muitos médicos confundem marketing com propaganda, mas afirma que para ela o marketing médico se tornou indispensável. “Fazer o marketing pessoal é essencial, mas requer disciplina, tempo e compromisso com o paciente. É querer aten-der ao próximo como você gostaria de ser tratado. É ter conforto no seu local de trabalho; ter funcionárias treinadas, pró-ativas. É ter uma equipe participativa e comprometida com a sua causa. O médico investe anos na sua formação e carreira, mas acaba não aprendendo que a sua secretária e equipe precisam estar alinhadas, caso contrário, ele perde os pacientes, que acabam ten-do uma má impressão desse profissional”.

    Moreti destaca que é imprescindível que o médico realize o alinhamento de sua marca pessoal, antes de colocar tais ferramentas em prática. De acordo com o especialista no assunto, branding é uma ferramenta de marketing utilizada para criar e moldar uma marca a partir dos valores, crenças e tradições de uma pessoa ou empresa, o que, a princípio, parece não ter ligação com a medicina. Mas, sim, há.

    O desenvolvimento de uma marca pessoal influencia no relacionamento com o paciente e pode auxiliar o mé-dico a fidelizá-lo. “Por exemplo, um médico cardiologis-ta. Eu vou ao meu plano de saúde, no prédio comercial, e tem três médicos da mesma especialidade e nenhuma indicação. Por que eu vou escolher um ao outro? Então, existe um momento onde currículos são importantes, porém é necessário um diferencial. Onde vou criá-lo? Exatamente na marca pessoal, na questão do relaciona-mento. A intenção é trazer credibilidade ao paciente. Deve ser criado todo um autoconhecimento para que se possa criar um marketing pessoal efetivo. Você pode fazer um marketing pessoal sem ter uma marca pessoal alinhada? Você até pode, porém, lá na frente, talvez ela não seja aderente e pode transparecer algumas coisas que não condizem com quem você realmente é. Isso pode trazer um dano para a sua imagem”, ilustra.

    Farias compartilha da mesma opinião e faz questão de reiterar que o marketing já se tornou uma ferramen-ta primordial para os médicos modernos e que desejam ter pacientes fiéis e ativos. “Quando o marketing é ati-vo, além de gerar visibilidade, conseguimos apresentar de forma clara e objetiva nossa missão, ideologia e me-todologia de trabalho”, opina.

    VOX Otorrino | 19

  • CAPA

    Ela conta também que grande parte do que apren-deu sobre marketing médico foi com a Revista DOC – publicação especializada em conteúdo customizado para médicos -, o que a levou a acreditar que realmen-te era uma ferramenta essencial para o sucesso para a carreira do médico. Consequentemente, resolveu fun-dar a Only Consultoria, para auxiliar médicos a geri-rem as suas carreiras da melhor forma possível. Hoje, ela não tem dúvida. Todo atendimento médico deve ser diferenciado, customizado, e isso envolve não só o profissional de saúde, mas também toda a equipe. “Não basta ter diplomas na parede e um bom café na recepção. O marketing envolve o encantamento do pa-ciente. Treinamento, reuniões e motivação da equipe de trabalho, participação ativa na organização da agen-da, ter pontualidade, oferecer serviços diferenciados e comodidade. Ser diferente, inovador e ter criatividade. O consultório precisa estar em sincronia com o atendi-mento”, aconselha.

    “O Médico investe anos na sua

    formação e carre i ra, mas acaba

    não aprendendo que a sua

    secretár ia e equipe precisam estar

    a l inhadas, caso contrár io, e le

    perde os pacientes, que acabam

    tendo uma má impressão desse

    prof iss ional”

    Flaviane Farias

    De acordo com a endocrinologista e dermatologis-ta, o médico precisa ser visto para ser reconhecido. Ela faz questão de deixar clara a importância de o médico ter uma identidade personalizada. E, para isso, salienta como as redes sociais e a internet, em geral, podem ser eficientes para trabalhar essa questão. “Mantenho sem-pre contato com os pacientes. Entendo que um site pró-prio e atualizado, além das mídias sociais, são fontes im-portantes para divulgar meus trabalhos, reuniões, cursos, congressos e tratamentos, além de aproveitar os veículos como fontes de informações importantes e construtivas. O processo não é simples, mas é compensador. Costumo separar um dia na semana para elaborar material para meus pacientes, mandar e-mails e me atualizar”.

    Porém, ela explicita: educar-se é necessário. Segundo Farias, não adianta pensar que é algo simples e que os re-sultados virão de uma hora para outra. Até colher os fru-tos, ela relata ter participado de diversos cursos de gestão em carreira e também, especificamente, sobre marketing.

    De médico para médico

    “Os pacientes estão mais exigentes e atualiza-

    dos. A informatização e a globalização hoje são

    uma realidade que nós médicos não podemos

    negligenciar. Melhorar o seu atendimento e a

    comunicação com o paciente é imprescindível

    para que se tenha um trabalho mais ético e pro-

    fissional. Se você pode oferecer algo a mais para

    o seu paciente, não deixe de encantá-lo. Motive

    a sua equipe, inclua-se no processo e os frutos

    serão colhidos no futuro”

    Flaviane Farias

    20 | VOX Otorrino

  • Esteja sempre vestido de forma alinhada. Usar jaleco limpo e bem passado transmite uma imagem de credibilidade ao paciente-cliente;

    Mantenha o consultório higieniza-do e organizado. A imagem do esta-belecimento reflete diretamente no serviço do médico. O paciente não quer ser consultado em um local sujo e bagunçado;

    No momento da consulta, o seu pa-ciente é único. Não dê atenção à ou-tras atividades e tarefas enquanto es-tiver atendendo um paciente-cliente;

    Busque desligar todos os aparelhos eletrônicos de comunicação ou mantê-los no silencioso. As inter-rupções sem importância podem demonstrar que você não está preo-cupado com o seu paciente;

    Procure chamar o paciente-cliente pelo nome. Isso demonstra que você oferece atenção e um atendimen-to individualizado, importando-se com o seu estado;

    Ouça o seu paciente-cliente com atenção. Jamais interrompa-o en-quanto ele verbaliza alguma angús-tia. Faça de tudo para compreender o que ele diz;

    Não deixe o paciente com dúvidas. Explique o procedimento passo-a--passo até que ela entenda;

    Lembre-se que você está falando com um leigo. Procure ser o mais simples possível ao passar uma in-formação. Preze pela linguagem po-pular e não pela linguagem técnica;

    Mostre-se disponível até o momento final da consulta ou do procedimen-to. Não vire as costas após terminar o seu serviço.

    Acompanhe o seu paciente até a saí-da. Não custa nada e lhe renderá fru-tos. Você será visto como um médico atencioso e educado.

    10 dicas1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    para tornar a relação médico-paciente impecável:

    VOX Otorrino | 21

  • EDuCAçãO COnTInuADA

    Prof. dr. edilson Zancanella, dra. Milena Lavor, dr. Fernando Laffitte |

    departamento de Otorrinolaringologia, Cabeça e Pescoço – UnICAMP

    Os últimos dois anos para o tratamento

    dA APneIA dO SOnO

    22 | VOX Otorrino

  • As opções para o tratamento da síndrome da ap-neia obstrutiva (SAOS) têm evoluído nos últimos anos1. A preocupação com o diagnóstico e a gra-vidade, a melhora na qualidade de vida e o controle dos riscos cardiovasculares devem se tornar as prioridades no seguimento do paciente com SAOS2,3. A busca pelo me-lhor entendimento dos impactos da SAOS4,5 associado à definição de biomarcadores6 pode auxiliar tanto no diag-nóstico como nos parâmetros de seguimento.

    O tratamento mais difundido para a SAOS continua sendo o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure). Este dispositivo, contudo, apresenta taxas de aderência variáveis, de 30% a 70%7, que tendem a diminuir mais ainda ao longo dos anos de uso. Apesar da evolução tecnológica dos diferentes tipos de aparelho, do uso do alivio expiratório, da umidificação e de diferentes más-caras, o índice de aderência dos pacientes a esse trata-mento tem se mantido estável. Além disso, há pacientes que não toleram ou não desejam mais utilizar o CPAP. A necessidade do seguimento de longo prazo evidencia cada vez mais a importância das medidas educativas e várias propostas vem sendo difundidas incluindo cada vez mais o envolvimento familiar8,9.

    O nEPAP é um dispositivo adesivo posicionado jun-to às narinas. O dispositivo contém uma válvula me-cânica que proporciona baixa resistência inspiratória e uma alta resistência expiratória. Isso leva a um aumento da capacidade residual funcional pulmonar, funcionan-do não só como um coxim pneumático - com dilatação passiva da via aérea - como também levando a uma tra-ção caudal da traqueia. Estudos iniciais mostram o nE-PAP como uma alternativa para o tratamento de SAOS até moderada, com diminuição do índice de apneia-hi-popneia (IAH), sonolência diurna e da dessaturação da oxihemoglobina. Por ser um dispositivo de uso simples, tem apresentado boas taxas de aderência. Descrevem--se pacientes com dificuldade em colocar o dispositivo, apesar de medidas educacionais10,11.

    A estimulação do nervo hipoglosso leva a um aumen-to da potência das vias aéreas superiores pela contração do músculo genioglosso. A associação entre a perda ou diminuição da atividade do músculo genioglosso duran-te o sono e a AOS foi feita em 1978 e, desde então, várias estratégias buscando a contração desse músculo durante o sono foram tentadas, porém não havia tec-nologia que permitisse seu uso na prática clínica. Nos últimos anos, os avanços nessa área reavivaram a discus-são sobre o papel da estimulação elétrica no tratamento da SAOS12,13. Revisão sistemática14 demonstrou bons resultados na diminuição do IAH, da sonolência exces-siva e na melhora da saturação de O2 durante o sono.

    Contudo, o custo desses aparelhos acaba por se tornar um fator limitante ao seu uso e o perfil ideal de pacien-tes com indicação para esse tipo de tratamento não está ainda estabelecido15,16.

    Os aparelhos intraorais reposicionadores mandibu-lares podem melhorar a SAOS na maioria dos pacientes e até em alguns casos severos. Porém, não apresentam efeito terapêutico em um terço dos usuários. Geralmen-te, são bem tolerados com dificuldade ao início do uso. Podem ocorrer mudanças dentárias no uso de longo prazo, a maioria sem repercussões. Apresentam maior adesão quando comparados ao CPAP, mas os resulta-dos com o tratamento com CPAP ainda aparentam ser melhores17. Os aparelhos tituláveis também podem ser indicados para o tratamento de ronco primário e a in-tolerantes ao CPAP e devem ter seguimento periódico por dentista. A polissonografia dever ser repetida para avaliação da eficácia do tratamento após os ajustes18.

    O tratamento cirúrgico da SAOS permanece ainda sob intenso debate. O objetivo da cirurgia pode ser tan-to o tratamento inicial, como ação facilitadora ao uso do PAP ou dispositivos intraorais e até alternativa para não adesão ao PAP. A dificuldade na realização de estudos randomizados constitui uma limitação na demonstração dos resultados em tratamentos cirúrgicos. Variados cri-térios de sucesso dificultam a comparação entre os resul-tados19,20. Revisões apontam melhores perspectivas para o futuro da cirurgia em multinível e do avanço maxi-lomandibular21,22. Estudo de custo-efetividade demons-trou impacto no tratamento cirúrgico da SAOS severa em pacientes de meia idade intolerantes ao CPAP23. Ci-rurgia robótica transoral TORS (Transoral Robotic Sur-gery) tem sido incluída como opção para tratamento em casos selecionados de SAOS, ainda com poucos estudos de custo-efetividade24-26.

    As acaloradas discussões sobre os métodos terapêuti-cos existentes ainda não resultaram na “melhor opção”. Torna-se imprescindível a definição de parâmetros obje-tivos e seguros para o seguimento da SAOS e indispen-sável a realização de estudos custo-efetividade23,27,28.

    Para reflexão: somente valores do IAH refle-

    tem a gravidade da doença? Os sensores atuais

    captam o mesmo número de eventos respirató-

    rios quando da classificação da SAOS?

    VOX Otorrino | 23

  • Referências1. Freedman N. Improvements in current treatments and emerging

    therapies for adult obstructive sleep apnea. F1000Prime Rep.

    2014;6:36.

    2. Aurora RN, Collop NA, Jacobowitz O, Thomas SM, Quan SF,

    Aronsky AJ. Quality measures for the care of adult patients with

    obstructive sleep apnea. J. Clin. Sleep. Med. 2015;11(3):357-383.

    3. Vaessen TJ, Overeem S, Sitskoorn MM. Cognitive complaints in

    obstructive sleep apnea. Sleep Med. Rev. 2015;19:51-58.

    4. Kushida CA, Nichols DA, Holmes TH et al. SMART DOCS:

    a new patient-centered outcomes and coordinated-care

    management approach for the future practice of sleep medicine.

    Sleep. 2015;38(2):315-326.

    5. Tan KB, Toh ST, Guilleminault C, Holty JE. A Cost-Effectiveness

    Analysis of Surgery for Middle-aged Men with Severe

    Obstructive Sleep Apnea Intolerant of CPAP. J. Clin. Sleep. Med.

    2015;11(5):525–535.

    6. Kim R, Dedhia RC, Kapur VK. Does surgery for obstructive sleep

    apnea provide value? J. Clin. Sleep Med. 2015;11(5):509–510.

    7. Jordan AS, McSharry DG, Malhotra A. Adult obstructive sleep

    apnoea. Lancet. 2014;383(9918):736-747.

    8. Ye L, Malhotra A, Kayser K et al. Spousal involvement and CPAP

    adherence: a dyadic perspective. Sleep Med. Rev. 2015;19:67-74.

    9. Johnson SS, Castle PH, Van Marter D, Roc A, Neubauer D.

    The effect of physician continuing medical education on patient-

    reported outcomes for identifying and optimally managing

    obstructive sleep apnea. J. Clin. Sleep Med. 2015;11(3(:197–204.

    10. Berry RB, Kryger MH, Massie CA. A novel nasal expiratory

    positive airway pressure (EPAP) device for the treatment of

    obstructive sleep apnea: a randomized controlled trial. Sleep.

    2011;34(4):479-485.

    11. Wu H, Yuan X, Zhan X, Li L, Wei Y. A review of EPAP nasal

    device therapy for obstructive sleep apnea syndrome. Sleep

    Breath. 2014;Epub Ahead of Print .

    12. Kezirian EJ, Boudewyns A, Eisele DW et al. Electrical

    stimulation of the hypoglossal nerve in the treatment of obstructive

    sleep apnea. Sleep Med. Rev. 2010;14(5):299-305.

    13. Strollo PJ, Jr., Soose RJ, Maurer JT et al. Upper-airway

    stimulation for obstructive sleep apnea. N. Engl. J. Med.

    2014;370(2):139-149.

    14. Certal VF, Zaghi S, Riaz M et al. Hypoglossal nerve stimulation

    in the treatment of obstructive sleep apnea: A systematic review

    and meta-analysis. The Laryngoscope. 2015;125(5):1254-1264.

    15. Pietzsch JB, Liu S, Garner AM, Kezirian EJ, Strollo PJ. Long-

    Term Cost-Effectiveness of Upper Airway Stimulation for the

    EDuCAçãO COnTInuADA

    Treatment of Obstructive Sleep Apnea: A Model-Based Projection

    Based on the STAR Trial. Sleep. 2015;38:735–43.

    16. Skirko JR, Weaver EM. Shooting STAR: Caution in Interpreting

    Long-Term Cost Effectiveness from a Short-Term Case-Series.

    Sleep. 2015;38(5):665–667.

    17. Sutherland K, Vanderveken OM, Tsuda H et al. Oral appliance

    treatment for obstructive sleep apnea: an update. J. Clin. Sleep

    Med. 2014;10(2):215-227.

    18. Ramar K DL, Katz SG, Lettieri CJ, Harrod CG, Thomas

    SM, Chervin RD. Clinical Practice Guideline for the Treatment

    of Obstructive Sleep Apnea and Snoring with Oral Appliance

    Therapy: An Update for 2015. J. Clin. Sleep Med. 2015;Epub

    Ahead of Print.

    19. Camacho M, Certal V, Capasso R. Comprehensive review

    of surgeries for obstructive sleep apnea syndrome. Braz. J.

    Otorhinolaryngol. 2013;79(6):780-788.

    20. Certal V, Nishino N, Camacho M, Capasso R. Reviewing the

    systematic reviews in OSA surgery. Otolaryngol. Head Neck Surg.

    2013;149(6):817-829.

    21. Kotecha BT, Hall AC. Role of surgery in adult obstructive sleep

    apnoea. Sleep Med. Rev. 2014;18(5):405-413.

    22. Boyd SB WA, Waite P, Harding SM, Song Y. Long Term

    Effectiveness and Safety of Maxillomandibular Advancement

    for Treatment of Obstructive Sleep Apnea. J. Clin. Sleep Med.

    2015;Epub Ahead of Print.

    23. Vicini C, Montevecchi F, Campanini A et al. Clinical outcomes

    and complications associated with TORS for OSAHS: a benchmark

    for evaluating an emerging surgical technology in a targeted

    application for benign disease. ORL. J. Otorhinolaryngol. Relat.

    Spec. 2014;76(2):63-69.

    24. Chiffer RC, Schwab RJ, Keenan BT, Borek RC, Thaler ER.

    Volumetric MRI analysis pre- and post Transoral robotic surgery for

    obstructive sleep apnea (OSA-TORS). The Laryngoscope. 2015.

    25. Health CAfDaTi. Transoral Robotic Surgery: A Review of

    Clinical and Cost-Effectiveness. Transoral Robotic Surgery: A

    Review of Clinical and Cost-Effectiveness. Ottawa (ON)2015.

    26. Hoyos CM, Melehan KL, Liu PY, Grunstein RR, Phillips CL.

    Does obstructive sleep apnea cause endothelial dysfunction? A

    critical review of the literature. Sleep Med. Rev. 2015;20:15-26.

    27. Lavie L. Oxidative stress in obstructive sleep apnea and

    intermittent hypoxia--revisited--the bad ugly and good: implications

    to the heart and brain. Sleep Med. Rev. 2015;20:27-45.

    28. De Luca Canto G, Pacheco-Pereira C, Aydinoz S, Major PW,

    Flores-Mir C, Gozal D. Biomarkers associated with obstructive

    sleep apnea: A scoping review. Sleep Med. Rev. 2014;23C:28-45.

    24 | VOX Otorrino

  • A história da especialidade brasileira contada em um livro especial e que vai emocionar você.

    Quem disse que a Otorrinolaringologia

    no coração?não atua também

    LANÇAMENTO NO 45º CONGRESSO BRASILEIRO de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial

    Fortaleza, (CE)

    27 de novembro às 14h30

    No estande da ABORL-CCF

    Apoio:

  • CAMPAnHA

    VOX newS

    ABOrL-CCF PASSA A SuBSIdIAr ASSeSSOrIA JurídICA PArA ASSOCIAdOS

    Mais uma conquista para associado quite da ABORL-CCF!Ampliamos o serviço de assessoria jurídica da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirur-

    gia Cérvico-Facial. Agora nossos associados contam com assessoria consultiva, contencioso e preventivo relacionados a defesa de prerrogativas médicas profissionais.

    Para consultar a assessoria jurídica, o associado deve entrar em contato com a advogada Vania Rosa do Departamento Jurídico da ABORL-CCF, pelo e-mail: [email protected] ou telefone (11) 5053-7501 que será responsável pelo primeiro atendimento e direcionamento da questão ao escritório de advocacia externo.

    InSCrIçõeS ABertAS PArA VAGA de eStáGIO de eStudOS eM OtOLOGIA

    Já estão abertas as inscrições para otorrinolaringologistas do Brasil que pretendem concorrer ao estágio de estudos em Otologia, oferecida pelo instituto francês Georges Portmann, para o período de outubro a dezembro de 2015, e, outro, participante de janeiro a março de 2016. O período de aper-feiçoamento é de três meses e será disponibilizado para dois participantes este ano. A fase de estudos ocorre no próprio instituto e na Universidade de Bordeaux II.

    O concurso constará de prova de títulos e entrevista em francês, devendo o interessado preencher os seguintes requisitos: ter bom conhecimento do idioma francês; residência médica ou estágio reconhecido pela ABORL-CCF, concluido até março de 2014; estar registrado no Conselho Regional de Medicina do seu estado; e estar formado em Medicina há, no máximo, cinco anos, em 31 de dezembro de 2014.

    O pretendente deve apresentar o curriculum vitae e duas cartas de apresentação até o dia 20 de setembro de 2015, na sede da Delegação Brasileira do Instituto Portmann, aos cuidados de Felippe Felix (Centro Médico do Barrashopping, Avenida das Américas, 4.666 grupo 315 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro/RJ – CEP: 22649-900.

    26 | VOX Otorrino

  • CrIAdO reCenteMente, COMItê de InOVAçõeS trArá nOVIdAdeS teCnOLóGICAS AOS ASSOCIAdOS

    Recém-criado em junho deste ano, durante a gestão do presidente da ABORL-CCF, Sady Selaimen, o Comitê de Inovações tem como objetivo acelerar a implantação de novos projetos de inovações tecnológicas que possam trazer benefícios aos associados. “O novo comitê reúne um grupo de jovens otorrinolaringologistas que já demonstram capacidade e possibilidade de gerar ideias que possam melhorar o dia a dia dos especialistas”, explica Felippe Felix, diretor tesoureiro da associação.

    Do ponto de vista tecnológico, o membro da ABORL-CCF poderá aguardar novidades do Comi-te de Inovações, tais como software para consultório, livros eletrônicos de Otorrinolaringologia, banco de vídeos otorrinolaringológicos no site, aplicativos para celular, sala de aula em 3D nos congressos e maior interatividade com a associação e com os demais associados.

    De acordo com Felippe Felix, o comitê tem como meta elaborar ideias, testá-las e lançá-las para os associados o quanto antes. “Acreditamos que até o Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia, todos esses produtos serão lançados e o membro da ABORL-CCF já poderá usufruí-los”.

    BJOrL eLeVA Seu níVeL nO FAtOr de IMPACtO

    Não é de hoje que a ABORL-CCF luta para que sua publicação mais importante ganhe reconhe-cimento na comunidade científica, através de muito trabalho e empenho dos editores da revista. E, com isso, a qualidade do BJORL vem aumentando cada vez mais, o que reflete o atual índice conquis-tado pela publicação, o Fator de Impacto de 0,653, um resultado muito positivo para a associação e motivo de orgulho para a diretoria e para os associados.

    Para Shirley Shizue Nagata, os aspectos que corroboraram para o avanço incluem a forma de apresentação, a profissionalização no sistema de submissão e a revisão dos artigos, bem como a esco-lha cuidadosa do corpo editorial, consequentemente, aumentando o número de publicações e o nível qualitativo científico dos artigos publicados.

    Outro aspecto importante para a conquista do BJORL se deve à internacionalização da revista.com tiragem em língua inglesa, acesso aberto e, mais recentemente, sua publicação sendo realizada por uma das editoras científicas mais conceituadas no mundo, a Elsevier. Além disso, aumentou também o número de pedidos de participação de autores do exterior. “Temos recebido solicitações de colegas de vários países, principalmente europeus, para fazerem parte do corpo editorial da nossa revista. Ainda não temos uma política estabelecida para isso, e, por enquanto, analisamos caso a caso. Acredito que esse fato também seja um reflexo do aumento do prestígio do BJORL e da ABORL--CCF na comunidade científica internacional.

    VOX Otorrino | 27

  • FóRuM EM GESTãO

    I Fórum em gestão de Associações de especialidades Médicas

    Por Thiago Theodo | Fotos: Juan Cogo

    Segundo Carlos Roberto da Silva, diretor-executivo da ABORL-CCF e idealizador do projeto, o fórum foi um sucesso; AMB compreende a importância da união entre áreas administrativas das associações de especialidades médicas

    Com o crescimento das entidades representati-vas, e em especial as de especialidades médicas ligadas a Associação Médica Brasileira, cresceu também a profissionalização de suas equipes, aptas para atender com excelência a demanda de seus associados.

    Para Carlos Roberto da Silva, diretor-executivo da ABORL-CCF e idealizador do evento, é muito comum a interação entre os departamentos científicos e de defesa profissional, mas dificilmente compartilhamos experiên-cias administrativas. “O I Fórum de Gestão em Especia-lidade Médica, então, oportuniza o conhecimento das experiências já vivenciadas por outras associações e abre

    portas para discussão de novos projetos com a visão de 360° do nosso campo de atuação”, diz.

    Segundo ele, a receptividade do encontro e o apro-veitamento de cada um dos temas abordados foram sur-preendentes e com certeza terá início uma nova fase de aproximação das Associações de Especialidades Médicas.

    Carlos conta que a ideia surgiu de uma necessidade de compartilhar experiências e informações dentro de um setor que a cada dia prima pela excelência dos serviços oferecidos. “Já estamos colhendo os frutos desse compartilhamento! Esse é só o início de um projeto, que já enxerga novos ru-mos, agora encabeçados pela AMB e sua equipe”, exclama.

    28 | VOX Otorrino

  • No total, foram ministradas cinco palestras com diferentes temas, nessa edição pio-neira, brindando as associações presentes. Confira:

    Aspectos da organização de eventos e suas peculiari-dades nas sociedades de especialidades

    O foco do palestrante Rodrigo Cordeiro foi abordar os riscos e oportunidades da área, além de instruir as entidades sobre o uso das novas tecnologias e seus conceitos para o benefício das mesmas e, consequentemente, dos seus associados.

    Como administrar seus recursos com qualidadeA finalidade da palestra de Mitsuhisa Soji foi exaltar e expli-

    car a importância de se prestar um serviço de excelência para um grupo segmentado, no caso, os especialistas associados das entidades, sempre com metas e objetivos claros.

    A importância da contabilidade na prestação de contas das entidades

    A palestra sobre contabilidade ministrada por Edeno Tostes teve como base principal tratar da responsabilidade na elabora-ção das contas da entidade, prezando a transparência do pro-cedimento e o respeito às normas estabelecidas.

    Segurança jurídica das sociedades de especialidades quanto ao direito público e privado conjuntamente com a Associação Médica Brasileira

    O objetivo foi destacar e assegurar as ações de concessão das entidades, e priorizar as ações conjuntas com a AMB. O autor da palestra foi o advogado dr. Carlos Michaelis Júnior.

    Boas práticas da comunicação na área da SaúdeO principal objetivo da palestra ministrada por Elis Forgerini

    foi apresentar de que forma é possível comunicar-se em prol da entidade sem ferir a conduta e a ética, em tempos onde a divulgação de uma informação se alastra com muita facilidade.

    Carlos Roberto da Silva e Edeno Tostes, que ministrou palestra sobre contabilidade e prestação de contas (1). Carlos Roberto da Silva (ABORL-CCF) e Nívio Lemos Moreira Jr. (AMB) se cumprimentam ao celebrar o sucesso do fórum (2)

    1

    2

    Depoimentos ”“A Associação Brasileira de Neurologia considera uma importante oportunidade de aperfeiçoamento da gestão da sociedade. Na medida em que esse tipo de evento permite a interação com gestores de outras sociedades, proporciona as oportunidades de troca de informações não somente no decorrer do evento como também após este. Por se tratar de entidades sem fins lucrativos, essas têm estilo próprio de administração, e por haver simi-laridade nas operações, nos permite conhecer a melhor forma que cada gestor gerencia determinadas situações”Aureo Dias de Oliveira, representante da ABN

    “Como membro do núcleo gerencial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), fiquei muito entusias-mado com o evento, porque pude compreender que, mesmo com o avanço que acredito existir em minha sociedade, percebi que havia pontos em que estávamos atrasados e sequer enxergávamos essa deficiência. O encontro pode clarear bastante a visão sobre adminis-tração de sociedades médicas”Dennis Alexander Burns, diretor dos Departamentos Científicos da SBP

    “Foi uma iniciativa importante, pois a gente, hoje, precisa trabalhar cada vez mais junto, ainda mais com todo o bombardeio que a classe médica vem sofrendo, de forma geral – tanto pela mídia como pelo governo. É uma iniciativa interessante para que todas as enti-dades médicas consigam trabalhar de maneira mais eficiente e rápida, unindo produtividade e qualidade”Paula Jereissati Gentil, gerente-executiva da AMB

    VOX Otorrino | 29

  • GESTãO & CARREIRA

    Não importa o quanto o médico seja extraordi-nário na elaboração de sua técnica e aplicação da mesma no diagnóstico do seu paciente: se ele for tratado com um certo descaso na hora em que chega ao consultório, ou mesmo por telefone, pode-se ter certeza de que o retorno ao seu estabelecimento será bem difícil de ocorrer.

    Por Victor Bellani

    Dicas para um bom atendimento na recepção

    Uma boa recepção do paciente é capaz de fidelizá-lo, sim. Até porque, como já dizia o velho ditado: “A primei-ra impressão é a que fica”, e fica mesmo. Para demonstrar a eficácia desse preceito, a VOX Otorrino apresenta uma lista com sete dicas fundamentais que mudam por com-pleto a percepção do paciente a respeito do seu consultó-rio e do seu trabalho.

    2. Ambiente agradável Uma boa recepção não é feita apenas de profissionais. O ambiente também

    pode mudar todo o humor do seu paciente. Manter o espaço arejado, limpo e com algum objeto para distração enquanto ele espera para ser atendido, é funda-mental. Nenhuma pessoa gosta de esperar, muito menos, esperar em um ambien-te desagradável. Portanto, quanto mais atributos você puder investir para que esse momento tão incômodo se torne agradável, melhor para você e para seus clientes.

    1. Educação e simpatia Primeiramente, ao selecionar uma profissional para atuar na recepção do

    paciente, é sempre bom deixar esclarecido, desde o momento inicial, que educa-ção e simpatia serão ferramentas de trabalho para ela. Nenhum cliente, por mais mal-educado que seja, deve ser tratado com alguma indiferença ou desrespeito. Quanto mais educada e mais simpática sua secretária for, melhor. Ou seja, um sorriso no rosto já faz total diferença.

    30 | VOX Otorrino

  • 4. Secretárias com conhecimento sobre tecnologia

    O instrumento mais importante com o qual uma recepcionista tem de trabalhar é o telefone. Mas, habilidades com o computador também são necessárias (boa parte das recepcionistas precisa saber usar eficientemente o e-mail e tem de saber manipular processadores de textos). Este é um atributo que o médico deve exigir de sua secretária.

    3. Fique ciente de tudo No seu consultório, oriente a recepcionista de certificar-se de anotar as infor-

    mações do cliente que ligou (nome, contato e o que ele deseja). As anotações são ótimas para que a organização permaneça e para relembrar todas as pequenas coisas que surgem durante o dia. Quanto mais organizada for a sua secretária, maior con-trole e conhecimento você terá do que ocorre no consultório.

    7. Gestão de pessoas e atendimentoPara cuidar bem do paciente, é preciso também atendê-lo adequadamente.

    O médico de consultório necessita selecionar e preparar corretamente sua recep-cionista. Dentre as qualidades que ela deve ter, estão: simpatia; ser prestativa; ser segura; bem informada; ter discrição; organização; e pró-atividade.

    6. Possua excelentes habilidades como ouvinte

    Todo médico deve saber ouvir seus pacientes, seja durante a realização da anamnese, mas, também, no momento de recepcioná-lo. E, nisso, inclui a secretária, cujo papel de ouvinte também é importante para conferir a seu chefe todas as informações e também orientar o paciente da melhor forma possível.

    5. Exija confiançaTer secretárias confiáveis é uma prioridade. Se você, enquanto médico, puder confiar no

    trabalho dela e sempre vir que ela está disposta a ajudar, a presença dessa profissional há de se tornar mais que indispensável e contribuirá muito para a qualidade do seu atendimento.

    VOX Otorrino | 31

  • InTERnACIOnAL

    Por Thiago Theodo

    Conhecida pela máxima de realizar grandes feitos, Dallas sediará o encontro anual da AAO-HnSF

    Um dos 50 estados dos Estados Unidos, o Texas é o segundo maior do país. Com uma população de 25 milhões de habitantes, a região só perde em número de cidadãos para o estado da Califórnia. Dallas, a terceira maior cidade do Texas, possui a região metropoli-tana mais populosa do estado, com aproximadamente 6,4 milhões de habitantes, o que representa 25% da população da região texana. E, este condado, que é o principal cen-tro econômico do estado e o principal polo ferroviário e aeroportuário da Região Centro-Sul dos Estados Unidos, servirá de sede para o 119º Congresso Internacional da American Academy of Otolaryngology – Head and Neck Surgery (AAO-HNSF).

    Em Dallas, tudo toma grandes proporções. Com o even-to da Academia Americana de Otorrinolaringologia, não po-deria ser diferente. Sob o slogan Big Things Happen Here, o centro de convenções Kay Bailey Hutchison deixa a modéstia de lado e afirma que grandes coisas acontecem no local, assim como costumam acontecer na cidade. O espaço, possuidor de

    gRAnde eventO,GRAnDE CIDADE

    2 mil m², está acostumado a realizar grandes acontecimentos, como exposições de caminhões gigantes, por exemplo. E, em breve, entre os dias 27 e 30 de novembro, terá a oportuni-dade de sediar um dos maiores eventos mundiais da Otor-rinolaringologia, que contará com a participação de pesqui-sadores, professores, gestores, administradores e profissionais da saúde de todo o mundo. O congresso foi especialmente desenvolvido para a evolução do profissional da área otorri-nolaringológica, no geral. No evento, estarão disponíveis aos participantes cursos, mini-seminários, apresentações científi-cas, palestras ministradas por convidados de honra, pôsteres científicos, entre outras atrações. A expectativa da organiza-ção é ultrapassar 5.500 participantes.

    No evento, a ABORL-CCF, que inclusive lançou uma versão em Inglês do seu site, também estará presente e vai dispor de um estande exclusivo. Como no ano passado, o es-tande torna-se um ponto de referência para os brasileiros que vão ao evento e acaba promovendo um grande encontro entre colegas de profissão do Brasil.

    32 | VOX Otorrino

  • Para quem se interessa por esportes, e principalmente por futebol americano, Dallas é a cidade do Dallas Cow-boys, um dos times de futebol americano mais conhecidos e exaltados no país. A cidade também sedia, costumeira-mente, diversos eventos de rodeio. Porém, não só por isso é uma das mais conhecidas do Texas. O condado de Dallas também é conhecido por ter uma essência cultural valiosa. O chamado Arts Districts é um distrito artístico admirado pelos habitantes da cidade e por turistas, com arquitetura histórica significativa, museus e teatros. Por isso, Dallas é uma cidade com diversas facetas. É possível encontrar de tudo um pouco por lá. A seguir, leia mais informações sobre cultura e outros destaques sobre a cidade.

    CuLturAEm termos religiosos, a cidade é dividida entre católi-

    cos e protestantes, com maior número de protestantes. No quesito artístico, destaca-se com as atrações: museu de arte de Dallas; centro de escultura Nasher; bondinho da Ave-nida Mckeney; praça Dealey Plaza; museu do sexto andar; Dallas World Aquarium; Dallas Arboretum; Forth Worth Stockyards; e museu de natureza e ciência.

    CuLInárIADallas possui culinária similar à do Rio Grande do Sul.

    É a escolha ideal para amantes de churrasco.

    CLIMAO clima da cidade é subtropical úmido, com invernos

    relativamente amenos e verões quentes.

    reCreAçãOO condado possui 406 parques, 17 pequenos lagos,

    99km de trilhas para ciclistas, sete centros comunitá-rios, 276 campos desportivos, 60 piscinas, 173 campos de basquetebol, 112 campos de voleibol, 258 campos de ténis, 258 áreas de piqueniques, seis campos de golfe, dois campos de treino de golfe, um zoológico, o Fair Park, um complexo recreativo e educacional, e 477 cam-pos de atletismo.

    CurIOSIdAdeSDallas é a cidade onde o ex-presidente dos EUA John F.

    Kennedy foi assassinado, quando passava por Dealey Plaza. A sua morte gerou inúmeras teorias da conspiração.

    País: EUA | Estado: Texas | Condado: DallasIdioma: Inglês | Moeda: DólarFuso horário: Brasília – 2 horasCódigo telefônico (Código EUA): +214Visto: Necessário, independentemente do tempo de permanência

    APOIO:

    VOX Otorrino | 33

  • COnDuTA MéDICA

    Por Vania Rosa Moraes, Advogada responsável pelo Departamento Jurídico da ABORL-CCF, Carlos Michaelis Jr., assessor jurídico, e Eduardo Baptistella, diretor presidente da Comissão de

    Defesa Profissional da ABORL-CCF

    O DEVER LEGAL E

    ético de informar E O DIREITO DE SER InFORMADO

    34 | VOX Otorrino

  • Na edição 147 – ano XXI – da VOX Otorrino, abordamos, na coluna Conduta Médica, o tema A re-lação do profissional médico com a publicidade médica. Nesta edição, pretendemos discutir o tema Dever legal e ético do médico de informar e o direito do paciente de ser informado. Por óbvio, não pretendemos esgotar o tema, mas, sim, apontar os principais pontos dessa re-lação médico-paciente que se materializa com o termo de ciência e consentimento.

    No ordenamento jurídico, o dever legal de informar e o direito de ser informado são tratados em vários diplomas legais, tais como:

    O Código de Ética Médica, que preconiza o dever do médico de respeitar o princípio da autonomia da vontade do paciente e reconhece, como infra-ção ética, aquela conduta médica que incorre em executar um ato médico sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal. Portanto, executar um ato não informado, não esclarecido e sem o consentimento do paciente, salvo em caso de iminente risco de morte, e passível de incorrer sob as penas da lei; O Código Civil Brasileiro, que também trata a

    questão, especificamente, em seu artigo 15, em que ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, à tratamento médico ou à intervenção cirúrgica. O Código de Defesa do Consumidor, que disci-

    plina a questão no artigo 4, inciso IV, e trata como direito básico do paciente a informação adequada, clara e detalhada dos riscos que esse serviço pode acarretar ao consumidor – no nosso caso, o paciente.

    No Brasil, observa-se o aumento exponencial de de-mandas judiciais contra os profissionais médicos, e, nesse contexto, o termo de ciência e consentimento tem um valor importantíssimo, pois pode ser utilizado como do-cumento probatório para comprovar que o médico cum-priu com o dever legal e ético de informar o paciente. Por obvio, não exime ou isenta o profissional médico de ser responsabilizado pelos seus atos, contudo, demonstra a boa-fé do profissional.

    Nesse contexto de segurança jurídica, tanto para o médico como para o paciente, a legislação brasileira determina que o profissional médico tem o dever legal e ético de informar, e o paciente tem o direito de ser informado, cujos direitos são materializados, na relação

    médico-paciente, mediante a adoção e assinatura do ter-mo de ciência e consentimento.

    O Departamento Jurídico e Comissão de Defesa Profissional, por vezes, recebe questionamentos com relação ao termo de ciência e consentimento, como por exemplo:

    Qual a finalidade do termo de ciência e con-

    sentimento?

    O Termo de Ciência e Consentimento tem por fim proteger a autonomia da vontade e de comprovar que o paciente ou representante legal foi devidamente infor-mado e esclarecido – pelo médico – sobre os riscos, os benefícios e as alternativas disponíveis de tratamento e que ele pode livremente decidir e autorizar que os atos médicos sejam executados.

    Carlos Roberto - Vania Rosa Moraes e Carlos Michaelis

    Crédito: Juan C

    ogoC

    rédito: Juan Cogo

    Carlos Michaelis

    VOX Otorrino | 35

  • COnDuTA MéDICA

    Nas sábias palavras de Hermes Rodrigues de Alcântara, Responsabilidade Médica, p. 38, este elucida a apli-cabilidade dos TERMOS à visão dos tribunais:

    “Com elementos objetivos manuseamos muito mais desembaraçadamente. Ao julgador não se exigirá que vista o escafandro etéreo para mergulhar no âmago das almas litigantes, como gostariam os subjetivistas. Na era dos computadores (e termos), todos os cálculos são possíveis para se determinar uma incógnita desde que se conheçam alguns dos fatores concretos. A medicina de hoje tem muito pouco de abstrata”.

    em qual momento o termo de ciência e con-

    sentimento deve ser esclarecido e entregue

    ao paciente? O paciente tem o direito de re-

    cusar o tratamento proposto e não assinar o

    termo de ciência e consentimento?

    Recomenda-se que o termo seja entregue e esclarecido ao paciente antes da realização do procedimento, preferen-cialmente, no momento em que o médico esclarecerá ao paciente qual a conduta que será adotada para o caso. E isso deve acontecer dias antes da cirurgia e, exclusivamente, pelo médico, não podendo transferir essa obrigação a outro profissional, por exemplo, de enfermagem, secretaria etc.

    Após os esclarecimentos, o paciente ou responsável po-derá consentir, assinando o documento ou poderá, ainda, negar-se a realizar o tratamento e não assinar o termo. No caso de recusa por parte do paciente, o médico deve res-peitar sua decisão, desde que não haja perigo de vida, e descrever detalhadamente no prontuário médico que, após ter exercido seu dever de informar e esclarecer, o paciente exerceu seu direito da autonomia da vontade e recusou-se em fazer o procedimento.

    Corroborando com o entendimento do quanto é im-portante o termo de ciência e consentimento na relação médico-paciente, constatamos que as Sociedades de Es-pecialidades Médicas, reconhecidas pela Associação Mé-dica Brasileira (AMB), tem disponibilizado os termos de ciência e consentimento aos seus associados.

    Na ABORL-CCF, os associados adimplentes podem acessar os termos por meio do site: . Ao todo, são 11 tipos de termos dos principais pro-cedimentos cirúrgicos da especialidade.

    O termo de ciência e consentimento assina-

    do pelo paciente exime o profissional médi-

    co de responsabilidades em uma eventual

    demanda judicial?

    Não. O termo de ciência e consentimento não exi-mirá o profissional médico que agiu com imperícia, imprudência ou negligência de responder legalmente

    pelos atos profissionais praticados. O documento assi-nado demonstrará que o médico agiu de boa-fé e que, principalmente, cumpriu com o dever legal de infor-mar e esclarecer o paciente.

    Nesse mesmo sentido, não se pode olvidar que o Có-digo Civil Brasileiro estabelece, em seus artigos 186 e 951, que os profissionais, mesmo através do termo, sub-metem-se ao exercício da teoria subjetiva, via de regra, assentando a responsabilidade dos profissionais da Medi-cina no estatuto da culpa.

    Estribados no Termo de Ciência e Consentimento, mitiga-se algumas questões relacionadas à culpa, ainda que culpa in re ipsa, posto que diminui os riscos judiciais aos profissionais quando do exercício correto da ativida-de, que normalmente e, pela própria natureza, sempre implicam alguns riscos ao paciente em que pese a ativi-dade curativa, em regra, não gerar perigos ao paciente.

    Contudo, com o advento do termo em voga, este certamente lança luz e mitiga às questões imprevisíveis, posto que aguarita memorial a dirimir eventuais danos a conceber a dimensão da culpa ou dolo a reparar eventuais danos causados ou a escusar eventuais danos a que não haja dado causa.

    Crédito: D

    ivulgação

    Eduardo Baptistella

    36 | VOX Otorrino

  • 25 a 28 de novembro de 2015 Centro de Eventos do Ceará

    45º CONGRESSO BRASILEIRO DEOTORRINOLARINGOLOGIA ECIRURGIA CÉRVICO FACIAL

    Distância aoCentro de

    ConvençõesHotéis Classi�cação Single Duplo

    Distância aoCentro de

    ConvençõesHotéis Single Duplo

    GRAN MARQUISE HOTEL - Superior 5* 9,3 km R$ 510 R$ 582

    BLUE TREE FORTALEZA - Standard 4* 6,4 km R$ 370 R$ 408

    HOLIDAY INN FORTALEZA - Luxo 3* 6,2 km R$ 352 R$ 412

    OASIS ATLANTICO FORTALEZA - Superior 3* 7,7 km R$ 282 R$ 330

    OASIS ATLANTICO IMPERIAL - Standard 4* 7,7 km R$ 340 R$ 396

    BEIRA MAR HOTEL - Standard 4* 8,3 km R$ 288 R$ 310

    MAREDOMUS HOTEL - Standard 3* 6,7 km R$ 266 R$ 278

    QUALITY FORTALEZA - Superior 4* 8,0 km R$ 420 R$ 490

    COMFORT FORTALEZA - Superior 3* 8,8 km R$ 296 R$ 348

    MAREIRO HOTEL - Standard 4* 8,0 km R$ 358 R$ 390

    PRAIA CENTRO HOTEL - Standard 4* 6,7 km R$ 288 R$ 326

    OTHON PALACE HOTEL - Standard 4* 9,4 km R$ 394 R$ 394

    GOLDEN TULIP IATE PLAZA - Luxo 4* 9,8 km R$ 370 R$ 420

    TULIP INN SAINT MARTIN - Standard 3* 8,7 km R$ 260 R$ 310

    BRASIL TROPICAL - Standard 3* 7,5 km R$ 306 R$ 352

    PONTA MAR HOTEL - Standard 4* 7,4 km R$ 358 R$ 420

    PRAIANO HOTEL - Standard 4* 8,6 km R$ 398 R$ 470

    SEARA PRAIA HOTEL - Standard 5* 8,4 km R$ 432 R$ 508

    VILA GALE FORTALEZA - Standard 4* 16 km R$ 338 R$ 370

    HOTEL LUZEIROS - Superior 4* 7,7 km R$ 458 R$ 510

    THE LAURENCE HOTEL (a con�rmar) 0,6 km USD 150 USD 75

    HOMEWOOD SUITES BY HILTON 0,8 km USD 284 USD 152

    SPRINGHILL SUITES (a con�rmar) 1,1 km USD 218 USD 109

    Valores são por diária com taxas. Café da Manhã não incluso. Valores e disponibilidade sujeitos a alteração sem aviso prévio.Período mínimo mandatório de 4 noites. Valor em Dólares Americanos convertidos em Reais ao câmbio do dia do fechamento da reserva.

    Consultem-nos sobre tarifas aéreas com valores especiais.

    Valores por noite e por apartamento com taxa de serviço e café da manhã inclusoPeríodo mínimo mandatório de 3 noites. Valores podem sofrer alteração sem aviso prévio

    Agência O�cialwww.fkviagens.com

    Rio de JaneiroFone: (21) 3689.0558 / Telefax: (21) [email protected]

    São PauloFone: (11) 2574.6347 / Telefax: (11) [email protected]

    PACOTE ESPECIAL DE HOSPEDAGEM

  • VOLunTARIADOS

    Nunca se comentou tanto sobre voluntariado e ações humanitárias pelo Brasil. Em meio a di-versos acidentes e notícias bastante desagradá-veis, pequenas e grandes ações de cunho social se revelam e crescem a cada dia, disseminando a solidariedade e o sentimento de humanidade em todas as áreas. Segundo definição da Organização das Nações Unidas (ONU), vo-luntário é o jovem ou adulto que, por seu interesse pesso-al e seu espírito cívico, disponibiliza parte do seu tempo, sem qualquer tipo de remuneração, para diversas formas de atividades em prol do bem-estar da sociedade.

    O ato voluntário também tem sua presença na Medicina. Alg