QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA ÁREA DO ANTIGO … · DOCUMENTO TÉCNICO Código Revisão...

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RT-2.00.00.00/9Y5-014 0 Rua Augusta, 1626 - CEP 01304-902 - Fone (011) 3371-7411 - Fax (011) 3283-5228 Emissão Folha

DOCUMENTO TÉCNICO

02/08/2013 1 de 44 Contrato

4128921301 O.S.

73ª

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Emitente Emitente

Verificação WSF 02/08/2013

CREA N° 119498/D

Modalidade Geologia

Contratada

Linha 2-VERDE Verificação WSF 02/08/2013

Trecho / Sistema ANA ROSA – ALTO DO IPIRANGA CREA N° 119498/D

Subtrecho / Subsistema / Conjunto Responsável Técnico CPC 02/08/2013

Unidade de Construção / Subconjunto CREA N° 5062983540

Modalidade Geologia

ART N°

Assessoria Técnica Assessoria Técnica

Verificação

CREA N°

Validação

CREA N°

Modalidade

ART N°

Objeto Metrô

3ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA ÁREA DO

ANTIGO POSTO VERGUEIRO LINHA 2 – VERDE

Verificação

CREA N°

Aprovação

CREA N°

Documentos de Referência

BTX Geologia e Meio Ambiente. 2856/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea. Fevereiro de 2013.

CETESB / GTZ, 2001. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas

CETESB, 2005. Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – Decisão de Diretoria Nº 195-2005-E, de 23 de novembro de 2005

CETESB, 2007. Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – Decisão de Diretoria Nº 103/2007/C/E, de 22 de junho de 2007

WALM Engenharia e Tecnologia Ambiental. RT 2.00.00.00/9Y5-004 – Relatório de Instalação de Poços de Monitoramento e Coleta de Amostras de Solo no Canteiro de Obras da Linha 02 – Verde. Dezembro de 2011.

Documentos Resultantes

Observações

Anexo 01: 2 folhas; Anexo 02: 56 folhas; Anexo 03: 221 folhas; Anexo 04: 11 folhas; Anexo 05: 2 folhas. Páginas 16, 26, 29, 30, 31, 33, 38 e 39: folha tamanho A3.

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RT-2.00.00.00/9Y5-014 0 (Continuação) Folha

2 de 44 Emitente Emitente – Verificação

02/08/2013

Assessoria Técnica – Verificação

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SUMÁRIO EXECUTIVO

O presente estudo insere-se nas atividades referentes ao Contrato nº 4128921301 – Prestação de Serviços Técnicos Especializados Necessários ao Gerenciamento Ambiental de Áreas Contaminadas na Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, firmado entre a Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda. e a Companhia do Metropolitano de São Paulo em 06 de maio de 2010. Este relatório contempla o estudo “3ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea da área do antigo Posto Vergueiro Linha 2 – Verde do Metrô”, cujas atividades foram executadas de acordo com a Ordem de Serviço nº 73 emitida pelo Metrô (OS Nº GMS_4128921301-073), entre junho e agosto de 2013 em atendimento às recomendações do Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento da Qualidade da Água Subterrânea (2856/RT/P-1144.08.RE-09, BTX, 2013) e da carta da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB nº 0574/2013/CLP.

O objetivo do presente estudo foi dar continuidade às atividades de monitoramento para encerramento do gerenciamento ambiental da área do antigo Posto Vergueiro e instalação de um poço de monitoramento com cerca de 34m de profundidade para delimitação vertical da pluma de benzeno encontrada na área de estudo.

Dos poços de monitoramento existentes, os poços PM-12 e PM-22 não foram amostrados por estarem destruídos. Assim, foram coletadas amostras de água subterrânea de 25 poços no total.

As amostras de água subterrânea coletadas foram analisadas para BTEX e PAH, tendo como resultados concentrações acima dos valores orientadores para benzeno em 11 poços, incluindo o PMW-02 instalado na campanha atual, e concentrações também acima dos valores orientadores de etilbenzeno, tolueno e xilenos apenas nos PM-01 e PM-23. Desta forma, não foi possível delimitar verticalmente a pluma de benzeno, no entanto o poço multinível imediatamente mais raso que o PMW-02 (PMN-02) não apresentou contaminação.

Comparando os resultados com os da última amostragem realizada, notou-se que não há um padrão definido do comportamento do benzeno nas águas subterrâneas do local, sendo que em alguns pontos sua concentração diminuiu e em outros sua concentração aumentou. Já com relação às concentrações no PM-23 da presente campanha de monitoramento, comparando-as com as CMAs estipuladas pela Decisão de Diretoria No 263/2009/P da CETESB, tanto o Benzeno como o Etilbenzeno apresentaram concentrações superiores. Estas concentrações excedenderam em 4% e em 1% os limites, respectivamente, sendo que a Decisão de Diretoria permite que, caso a CMA tenha sido ultrapassada em até 50% no monitoramento para encerramento, o período de monitoramento seja ampliado.

Com base nestes resultados, recomenda-se:

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Restrição do uso das águas subterrâneas locais como medida de controle institucional, conforme já recomendado nos estudos anteriores;

Continuidade do plano de monitoramento com a realização de pelo menos mais uma campanha, com comparativos entre os valores anteriores e atuais de concentrações das substâncias químicas de interesse, para verificar se a contaminação por Benzeno ainda ocorre em profundidade.

Continuidade do plano de monitoramento com a realização de pelo menos mais uma campanha para avaliação do comportamento das concentrações no PM-23 e, caso elas ainda estejam acima das CMAs para as SQI, deverá avaliar-se a necessidade de ampliação do período de monitoramento ou de execução de outras medidas para gerenciamento no local.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9

1.1. Localização do Empreendimento ............................................................................. 9

1.2. Histórico da Área .................................................................................................... 11

2. ESCOPO ......................................................................................................................... 14

3. METODOLOGIA .............................................................................................................. 15

3.1. Plano de Amostragem ............................................................................................ 15

3.2. Sondagens e Instalação de Poço de Monitoramento ............................................. 17

3.3. Procedimento para Amostragem de Água Subterrânea ......................................... 19

3.4. Síntese das Regulamentações e Normas Aplicadas ............................................. 22

4. FLUXO D’ÁGUA SUBTERRÂNEO .................................................................................. 25

5. RESULTADOS ................................................................................................................ 27

5.1. Parâmetros Físico-Químicos .................................................................................. 27

5.2. Análises Laboratoriais ............................................................................................ 27

6. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA CONTAMINAÇÃO ....................................... 34

6.1. Evolução das Concentrações das Substâncias Químicas de Interesse (SQIs) entre as Campanhas de Amostragem ........................................................................................ 34

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.......................................................................... 40

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 42

9. EQUIPE TÉCNICA .......................................................................................................... 44

ANEXOS

Anexo 01: Perfil do Poço de Monitoramento PMW-02

Anexo 02: Cadeias de Custódia e Comprovantes de Recepção – Amostras de Água Subterrânea

Anexo 03: Relatório de Ensaios – Fichas de Coleta de Baixa Vazão e Laudos Laboratoriais – Amostras de Água Subterrânea

Anexo 04: ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Anexo 05: Declaração de Responsabilidade Legal

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ÍNDICE DE MAPAS

Mapa 01 – Mapa de Localização da Área de Estudo ............................................................. 10

Mapa 02 – Mapa da Localização dos Poços de Monitoramento na Área do Antigo Posto Vergueiro ................................................................................................................................ 16

Mapa 03 – Mapa Potenciométrico de Nível Raso ................................................................... 26

Mapa 04 – Mapa das Substâncias Encontradas Acima dos Valores Orientadores em Água Subterrânea ............................................................................................................................ 33

Mapa 05 – Mapa de Isoconcentrações de Benzeno ............................................................... 39

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ÍNDICE DE FIGURAS Figura 6.1-1: Pluma de Benzeno da Campanha de Novembro/2012. .................................... 38

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 3.3-1: Correspondência entre a Nomenclatura das Amostras de Água Subterrânea e a Numeração da Cadeia de Custódia Enviada ao Laboratório ............................................... 22

Quadro 4-1: Informações Utilizadas para a Confecção do Mapa Potenciométrico de Nível Raso ....................................................................................................................................... 25

Quadro 5.1-1: Parâmetros Físico-Químicos Estabilizados para Amostragem ........................ 27

Quadro 5.2-1: Resultados Analíticos Obtidos para as Amostras de Água Subterrânea – BTEX ............................................................................................................................................... 29

Quadro 5.2-2: Resultados Analíticos Obtidos para as Amostras de Água Subterrânea – PAH ............................................................................................................................................... 30

Quadro 5.2-3: Resumo das Concentrações Acima do Valor Orientador ................................ 32

Quadro 6.1-1: Comparação entre os PM-01 e PM-23 nas Duas Últimas Campanhas para os Compostos BTEX ................................................................................................................... 34

Quadro 6.1-2: Comparação entre os Poços de Monitoramento que Apresentaram Concentrações de Benzeno Acima do VI nas Duas Últimas Campanhas .............................. 36

Quadro 6.1-3: Comparação entre as CMAs e as Concentrações do PM-23 .......................... 37

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ÍNDICE DE FOTOS

Foto 3.2-1: Sondagem mecanizada. ....................................................................................... 18

Foto 3.2-2: Instalação dos tubos de PVC Geomecânico. ....................................................... 18

Foto 3.2-3: Inserção de selo de bentonita. ............................................................................. 19

Foto 3.2-4: Poço de monitoramento instalado. ....................................................................... 19

Foto 3.3-1: Preparação dos equipamentos para coleta de água subterrânea. ....................... 21

Foto 3.3-2: Inserção da bomba no poço de monitoramento. .................................................. 21

Foto 3.3-3: Coleta de água subterrânea por baixa vazão. ...................................................... 21

Foto 3.3-4: Descontaminação dos equipamentos não-descartáveis. ..................................... 21

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1. INTRODUÇÃO

O presente estudo insere-se nas atividades referentes ao Contrato nº 4128921301 – Prestação de Serviços Técnicos Especializados Necessários ao Gerenciamento Ambiental de Áreas Contaminadas na Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, firmado entre a Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda. e a Companhia do Metropolitano de São Paulo em 06 de maio de 2010. O relatório atual contempla o estudo “3º Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea da Área do Antigo Posto Vergueiro – Linha 2 – Verde”.

Todas as atividades foram realizadas de acordo com a Ordem de Serviço nº 73 emitida pelo Metrô (OS Nº GMS_4128921301-073), e com base nos estudos anteriormente realizados na área, referentes à investigação detalhada, avaliação de risco, operação e monitoramento do sistema de remediação implantando na área, e monitoramento para encerramento de seu gerenciamento ambiental.

O objetivo do presente estudo foi dar continuidade às atividades de monitoramento para encerramento do gerenciamento ambiental da área do antigo Posto Vergueiro, localizado entre a Rua Vergueiro nº 2850 e a Rua Domingos de Morais, que abriga atualmente um canteiro de obras da Linha 2 – Verde do Metrô.

Foram obedecidas as diretrizes do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB e da Decisão de Diretoria (CETESB) nº 103/2007/C/E, e os requisitos das Normas Brasileiras relativas a sondagens e construção de poços de monitoramento e de amostragem de água subterrânea.

1.1. Localização do Empreendimento

Os estudos apresentados neste relatório fazem referência à área do Canteiro de Obras da Linha 2 – Verde do Metrô de São Paulo localizada na região sudeste deste mesmo município, cuja portaria principal está situada à Rua Vergueiro, nº 2850 – Vila Mariana, São Paulo – SP. Sua localização está representada no “Mapa 01 – Mapa de Localização da Área”.

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Área de Estudo

São Paulo

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MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

3ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DA QUALIDADE DA ÁGUASUBTERRÂNEA DA ÁREA DO ANTIGO POSTO VERGUEIRO LINHA 2 – VERDE

LINHA 2 - VERDE

ANTIGO POSTO VERGUEIRO

CÓDIGO FOLHAEMISSÃO

APROVAÇÃO REV.VERIFICAÇÃO

Fonte: - Carta topográfica, folha Imbituba, escala 1:50.000, ano 1984, IBGE.- Base de dados do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), disponível em: www.centrodametropole.org.br.

Legenda

Área de Estudo

Convenções Cartográficas

Rede Hidrográfica

Rede Viária

RT-2.00.00.00/9Y5-014

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1.2. Histórico da Área

As informações sobre a área foram obtidas a partir dos seguintes estudos:

RT 2038/RT/P-1144.08.RE-09 – Monitoramento da Qualidade da Água Subterrânea e Plano de Intervenção, elaborado pela BTX Geologia e Meio Ambiente em julho de 2010;

RT 2154/RT/P-1144.08.RE-09 – Informe Técnico da Avaliação do Ozone Sparging, elaborado pela BTX Geologia e Meio Ambiente em dezembro de 2010;

RT 2270/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico dos Sistemas de Injeção de Ozônio e Extração de Vapores no Período de Dezembro de 2010 a Março de 2011, elaborado pela BTX Geologia e Meio Ambiente em abril de 2011;

RT 2406/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico dos Sistemas de Injeção de Ozônio e Extração de Vapores no Período de Abril de 2011 a Julho de 2011 e Encerramento do Projeto de Remediação, elaborado pela BTX Geologia e Meio Ambiente em setembro de 2011;

RT 2.00.00.00/9Y5-004 – Relatório de Instalação de Poços de Monitoramento e Coleta de Amostras de Solo no Canteiro de Obras da Linha 02 – Verde, elaborado pela Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental em dezembro de 2011;

2856/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea, elaborado pela BTX Geologia e Meio Ambiente em fevereiro de 2013.

Segundo tais estudos, o antigo Auto Posto foi inaugurado em 1990 e operou por 13 anos. Atualmente ele se encontra desativado, sendo utilizado como canteiro de obras da ampliação da Linha 2 – Verde do Metrô.

No posto de combustível estavam inseridas as seguintes estruturas: seis tanques subterrâneos de gasolina e dois tanques subterrâneos de álcool com 15 m³ de capacidade cada, um tanque visível e doze bombas de abastecimento de combustíveis distribuídas em seis ilhas.

Devido a exigências do órgão ambiental, foi executada uma investigação confirmatória na área, onde foram instalados 3 poços de monitoramento com coletas de amostras de solo e água subterrânea. Neste estudo foi detectada contaminação em água subterrânea pelos compostos benzeno e xilenos totais.

Em sequência ao gerenciamento ambiental na área, foi realizada uma investigação detalhada com a instalação de 11 poços de monitoramento para o nível raso do aquífero local e dois poços mais profundos, coletando-se tanto amostras de solo como de água subterrânea. Durante essa investigação foi detectada fase livre de

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combustível de 2 mm em um poço de monitoramento (PM-01). Não foram observadas no solo concentrações dos compostos de interesse superiores aos Valores de Intervenção estabelecidos pela CETESB, enquanto que na água subterrânea foram observadas concentrações dos compostos benzeno (em 11 PMs), tolueno (em 01 PM), etilbenzeno e xilenos totais (em 03 PMs) e naftaleno (em 02 PMs) acima dos valores de intervenção estabelecidos pela CETESB. Ainda segundo este estudo, avaliando-se o mapa potenciométrico local e as plumas de contaminação, considerou-se que a contaminação estava sob a área de influência da Linha 2 - Verde do Metrô, podendo inclusive percolar pelas paredes do túnel desta linha.

Sendo assim, a BTX Geologia e Meio Ambiente Ltda foi contratada para acompanhar um levantamento geofísico, execução de sondagens para confirmação da existência de tanques subterrâneos, acompanhamento da remoção de tanque subterrâneo e análise de cava tendo como objetivo a avaliação da presença dos compostos da família BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos) e PAH (Hidrocarbonetos Aromáticos de Petróleo) nas amostras de solo. Como resultado deste estudo, foram identificados dois tanques subterrâneos, sendo que parte de um deles encontrava-se enterrada sob um escritório de obras do Metrô, o que impossibilitou sua remoção. O outro tanque encontrado era de óleo queimado, com volume de cerca de 3 m³, e foi removido. Das amostras de solo coletadas nas quatro cavas feitas no estudo, nenhuma apresentou concentração acima dos valores definidos pela CETESB, indicando não haver contaminação no solo pelos compostos BTEX e PAH nos locais escavados.

Posteriormente, foi executado um estudo de Investigação Detalhada, Avaliação de Risco à Saúde Humana e Plano de Intervenção, e elaborado um mapa de risco na área do antigo posto de combustível. Nessa etapa, foi observado que as vias de exposição para benzeno e etilbenzeno se completavam pela ampliação da curva de concentrações máximas aceitáveis para inalação de vapores, uma vez que alcançava receptores vizinhos. Este estudo foi elaborado com base na Decisão de Diretoria No 263/2009/P da CETESB, utilizando, portanto, as Concentrações Máximas Aceitáveis para compostos químicos de interesse dispostos nesta legislação. Naquele momento, de modo restritivo considerou-se as CMAs para receptores residenciais devido à presença desse uso na vizinhança próxima. Com isso, as CMAs utilizadas para água subterrânea foram:

Benzeno = 0,272 mg/L

Etilbenzeno = 0,841 mg/L

Devido a esse cenário, a BTX Geologia e Meio Ambiente Ltda. foi contratada para realizar a remediação da área através do método de Ozone Sparging em conjunto com um sistema de extração de vapores (SVE). De acordo com os relatórios de monitoramento e operação destes sistemas, durante os meses de setembro a novembro de 2010, os sistemas de remediação instalados na área foram monitorados semanalmente.

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Em relatório emitido pela BTX em setembro de 2011, no qual foram apresentados os resultados da remediação nos meses de abril a julho de 2011, verificou-se a eficiência dos sistemas instalados, com redução de 95,7 % das SQIs dentro da área a ser remediada. Com isso, tal relatório classificou a área como em processo de monitoramento para reabilitação (AMR), apresentando apenas restrição ao consumo de água devido à presença de benzeno e naftaleno acima dos valores orientadores, ainda que abaixo das metas de remediação. Este relatório recomendou ainda o início do monitoramento para encerramento entre os meses de setembro e outubro, em atendimento às exigências técnicas da CETESB.

Em dezembro de 2011, a WALM foi contratada para avaliar a contaminação do solo local, com o intuito de auxiliar o monitoramento para encerramento do gerenciamento ambiental da área. Os resultados indicaram que apenas o composto Benzeno foi detectado em concentrações acima do respectivo Valor Orientador da CETESB. Em posterior comparação com valores máximos aceitáveis para avaliação de risco, verificou-se que tais concentrações estavam acima do CMA para o cenário de ingestão de fase dissolvida a partir da lixiviação de solo. Este cenário, entretanto, não se completava devido à inexistência de captação de água no local.

Os resultados da 1ª campanha de monitoramento da qualidade da água subterrânea para encerramento, realizada pela BTX, foram apresentados em janeiro de 2012. Benzeno, Tolueno, Xilenos Totais e Etilbenzeno foram quantificados em concentrações acima dos respectivos valores orientadores da CETESB, sendo que Benzeno e Etilbenzeno apresentavam-se acima da CMA para o cenário de inalação de vapores em ambientes fechados residenciais. As vias de exposição, entretanto, não se completavam, uma vez que as plumas e ampliações não atingiam estes receptores.

Em continuidade, a 2ª campanha de monitoramento para encerramento, realizada pela BTX, envolveu a instalação de poços de monitoramento complementares (PMN-02, PM-10A, PM-25, PM-26, PM-27), a fim de delimitar as plumas existentes ou substituir poços destruídos. O estudo apontou Naftaleno, Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e Xilenos acima de seus valores orientadores (CETESB, 2005) em água subterrânea. Destaca-se que não foram identificadas concentrações acima do CMA para inalação de vapores em ambientes abertos/fechados residenciais e comerciais, não havendo, portanto, restrição a esse uso. Em complementação, foi realizada a amostragem e análise da qualidade do solo, verificando-se que Xilenos Totais apresentavam concentrações acima do valor orientador da CETESB e da CMA para inalação de vapores em ambiente fechado residencial e comercial a partir do solo subsuperficial, e para ingestão de fase dissolvida a partir da lixiviação do solo. Entretanto, o risco para estes cenários não se completa, uma vez que a pluma e sua ampliação não atingem receptores vizinhos e não há captação de água no local.

Este último estudo recomenda, por fim, a continuidade do monitoramento semestral da qualidade das águas subterrâneas, além da instalação de mais um poço de monitoramento multinível, a fim de delimitar a pluma vertical de benzeno.

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2. ESCOPO

O presente estudo contempla a verificação da qualidade de solo e água subterrânea, referente à 3ª campanha de monitoramento semestral para encerramento e obtenção do termo de reabilitação, de acordo com os procedimentos para gerenciamento em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis da Decisão de Diretoria Nº 103/2007/C/E da CETESB.

O monitoramento foi realizado em junho de 2013, coincidente com o período de menor elevação do nível de água, como o objetivo de avaliar a variação das concentrações de contaminantes e compará-las com as metas de remediação definidas para a área.

Desta forma, foram realizadas as seguintes atividades:

Elaboração do plano de amostragem

Sondagem e instalação de um poço de monitoramento;

Coleta de 25 amostras de água subterrânea nos poços existentes, pelo método de baixa vazão;

Coleta de amostras de duplicata, branco de campo e branco de equipamento;

Ensaio analítico laboratorial das 28 amostras de água para os parâmetros dos grupos BTEX e PAH.

Elaboração de relatório

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3. METODOLOGIA

3.1. Plano de Amostragem

Foram coletadas e analisadas 28 amostras de água para os parâmetros BTEX e PAH, sendo 25 amostras coletadas nos poços de monitoramento, uma duplicata, um branco de campo e um branco equipamento.

Estava prevista a coleta de água subterrânea em mais poços de monitoramento, como o PM-22 e o PM-12. Pelos dados de estudos anteriores, o PM-22 teria 14m de profundidade e, na ocasião da coleta, não foi possível ultrapassar 3m de profundidade, pois a passagem estava obstruída. O PM-12, por sua vez, não foi amostrado na última campanha de monitoramento por estar seco e não foi amostrado na atual campanha por estar sem tampa de proteção e sem cap, sendo considerado danificado.

Além destes, os poços PM-11, PM-10, PM-03, PMN-19 não foram amostrados por estarem destruídos desde campanhas anteriores.

O Mapa 02 mostra a localização dos poços de monitoramento.

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!APM-10

PMN-02

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PMW-02

PM-EXTRA

PM-01

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Mapa 02 16 de 44

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MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO NA ÁREA DO ANTIGO POSTO VERGUEIROFonte: - Imagem Google Earth (download em julho/2013).- Mapa Digital da Cidade, escala 1:1.000, Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

LINHA 2 - VERDEANTIGO POSTO VERGUEIRO



³Legenda

Área de Estudo

!APoço de monitoramento multinível pré-existente

!APoço de monitoramento profundo instalado na campanha atual

!A Poço de monitoramento pré-existente

!A Poço destruído

0 5 10 15 20 25 mEscala 1:500



Rede Viária

Agosto / 2013


RT-2.00.00.00/9Y5-014

Rua D

omingos de M

orais

Rua Vergueiro

Área de Estudo

DOCUMENTO TÉCNICO

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3.2. Sondagens e Instalação de Poço de Monitoramento

As atividades de sondagem e instalação de um poço de monitoramento foram realizadas no dia 05 de junho de 2013 em atendimento à carta da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB nº 0574/2013/CLP, de 17 de abril de 2013, referente ao processo nº 45/00136/10 e PA nº 45/00115/10 - Área Contaminada – Complementação, e à recomendação do último relatório de monitoramento. O poço foi instalado próximo aos poços já existentes PM-02, PMN-14 e PMN-02, com cerca de 34,5m de profundidade, para delimitação vertical da pluma de benzeno, conforme recomendações do estudo anterior e exigência da carta citada.

A sondagem foi realizada de forma mecanizada, em função da profundidade prevista. O poço de monitoramento foi instalado em furo de sondagem de diâmetro de 8’’, com tubos de PVC geomecânico de 2’’ e com seção filtrante de 1,0m comprimento.

O procedimento para esta instalação esteve sempre de acordo com a Norma NBR-15495-1 “Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares. Parte 1: Projeto e construção” do ano de 2007.

A construção de um poço de monitoramento é fundamentalmente dividida em três etapas: sondagem (ou perfuração), montagem e desenvolvimento. Na primeira delas, é realizado o furo que servirá de base para a instalação do poço e, neste caso, devido à profundidade pretendida para delimitação vertical da pluma de benzeno, utilizou-se para a instalação deste poço de monitoramento uma sondagem de diâmetro de 8” mecanizada com trado helicoidal oco (hollow stem auger), sem utilização de fluido de perfuração.

Com relação à etapa de instalação do poço, há cinco componentes básicos: o tubo de revestimento, o tubo-filtro (ou somente filtro), o pré-filtro, o selo de bentonita e a câmara de calçada (laje de proteção sanitária).

O tubo de revestimento é feito de um material inerte chamado de PVC geomecânico, e é instalado da superfície até a seção filtrante com a função de servir de suporte para a parede formada pela sondagem. Fabricado com o mesmo material e no mesmo diâmetro, o tubo-filtro é ranhurado industrialmente, e fica na base do revestimento, na zona saturada do solo, com a função de permitir a entrada de água no interior do revestimento, mas barrar a entrada dos grãos do pré-filtro. Na extremidade inferior do revestimento de todos os poços foi acoplado um cap comum e na superior um cap de pressão.

Constituído por areia bem selecionada e lavada, o pré-filtro serve de preenchimento do espaço anular entre o furo da sondagem e o tubo-filtro, a fim de reter o material da formação, mas permitindo a passagem de água para o interior do poço, e também sustentando a parede da perfuração. Para o poço instalado, o comprimento do filtro foi de 1 metro, da base para o topo, ficando toda ela submersa em água subterrânea (poço afogado).

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O espaço anelar foi preenchido por pré-filtro até uma altura de cerca de 60 centímetros acima da altura do filtro, com o intuito de evitar a intrusão do material do selo anular na área do tubo-filtro.

O selo de bentonita e a câmara de calçada possuem a finalidade de proteger o poço da possível entrada de contaminantes provenientes de zonas fora do interesse do estudo e de outros fatores que ocasionem a deterioração do poço. A bentonita isola o pré-filtro das camadas superiores do solo e a câmara de calçada fornece o acabamento e a proteção contra agentes externos, como águas pluviais ou qualquer fluido superficial, esbarrões, manuseio por pessoa não-autorizada, entre outros.

Finalizado todo o processo de montagem do poço, foi realizado o seu desenvolvimento. Essa etapa final é de extrema importância e possui diversos objetivos, como restaurar o aquífero, extrair os materiais finos da formação e do pré-filtro, aumentar a porosidade e a condutividade hidráulica da formação no entorno imediato do poço, retificar os danos causados durante a perfuração, etc.

Ressalta-se que o perfil construtivo do poço de monitoramento PMW-02 instalado no terreno na campanha atual está apresentado no Anexo 01 deste relatório. As Fotos 3.2-1 a 3.2-4 apresentam algumas etapas da instalação deste poço.

Foto 3.2-1: Sondagem mecanizada. Foto 3.2-2: Instalação dos tubos de PVC

Geomecânico.

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Foto 3.2-3: Inserção de selo de bentonita. Foto 3.2-4: Poço de monitoramento instalado.

3.3. Procedimento para Amostragem de Água Subterrânea

Os poços foram amostrados nos dias 17 a 20 de junho de 2013. A amostragem foi feita pelo método de baixa vazão, que consiste na purga dos poços de monitoramento com o mínimo de turbidez na coleta de amostras de água subterrânea que sejam representativas das condições hidrogeológicas naturais.

Esta amostragem foi feita de acordo com a ABNT NBR-15847 – Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de Purga (2010), além das orientações do “Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas” da CETESB. As principais etapas realizadas neste tipo de amostragem são descritas a seguir:

Medição do nível d’água: foi medido o nível estático da água subterrânea e verificada a profundidade do poço;

Instalação da bomba: a bomba foi baixada lentamente até a profundidade pré-determinada, que dependeu se o poço encontrava-se afogado ou não. No caso de poços afogados a captação da bomba foi colocada na metade da seção filtrante e em poços não afogados foi posicionada na metade da coluna d’água;

Purga do Poço: o bombeamento sempre foi realizado a vazão mínima, medida por meio de uma proveta graduada, nunca ultrapassando 250 mL/min;

Monitoramento do rebaixamento do nível de água: com objetivo de adquirir uma razão de fluxo estável que resulta num nível d’água também estável, este monitoramento foi efetuado a cada 3 minutos, medindo-se o NA do poço;

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Monitoramento de parâmetros indicadores: temperatura, condutividade elétrica, pH, oxigênio dissolvido (OD) e potencial redox (ORP) foram medidos a cada 3 minutos através de uma célula de fluxo contínua acoplada à mangueira de saída d’água do poço;

Para turbidez foi considerado o aspecto visual da água em completamente límpida e translúcida;

O poço foi considerado estável e pronto para amostragem quando os parâmetros em questão apresentaram três leituras consecutivas dentro dos seguintes intervalos de diferenças (ABNT, 2010): ± 0,5ºC para temperatura, ± 5% para Condutividade Elétrica, ± 0,2 un. para pH, ± 10% ou 0,2 mg/L para OD, e ± 20mV para Potencial Redox;

Coleta da amostra: após a estabilização dos parâmetros acima, a célula de fluxo foi desacoplada da mangueira de saída d’água do poço e as amostras foram coletadas diretamente nos frascos;

Procedimento de coleta: as amostras foram coletadas com vazão máxima de 250 mL/min, de forma que os frascos foram preenchidos com o mínimo de turbulência;

Acondicionamento das amostras: as amostras foram coletadas em frascos apropriados e acondicionadas imediatamente em local refrigerado;

Descontaminação dos equipamentos não-descartáveis: apenas a bomba de amostragem e a célula de fluxo foram descontaminadas com detergente não-fosfatado e água destilada entre cada amostragem. Os demais materiais utilizados (mangueiras, cabos e bexigas da bomba) foram descartados depois de cada amostragem.

Ressalta-se que os poços PM-12 e PM-22 que estavam em condições de amostragem na 2ª Campanha de Monitoramento, neste momento não puderam ser amostrados por estarem destruídos.

As fotos a seguir exemplificam as principais etapas do método de amostragem de água subterrânea por baixa vazão.

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Foto 3.3-1: Preparação dos equipamentos para coleta de água subterrânea.

Foto 3.3-2: Inserção da bomba no poço de monitoramento.

Foto 3.3-3: Coleta de água subterrânea por

baixa vazão. Foto 3.3-4: Descontaminação dos equipamentos

não-descartáveis.

Por fim, foram também coletadas amostras de branco de campo, branco de equipamento e duplicata, totalizando 28 amostras de água, todas analisadas para BTEX e PAH.

As amostras obtidas foram enviadas ao laboratório ASL Análises Ambientais devidamente armazenadas e refrigeradas e, para garantir sigilo e qualidade de suas análises, o laboratório emitiu uma correspondência entre a nomenclatura dos pontos de amostragem e a numeração utilizada em laboratório, como mostra o Quadro 3.3-1.

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Quadro 3.3-1: Correspondência entre a Nomenclatura das Amostras de Água Subterrânea e a Numeração da Cadeia de Custódia Enviada ao Laboratório

Amostra Número da

Amostra Coleta

Data Hora PM-01 056335/62406 17/06/2013 15:21 PM-02 056337/62411 19/06/2013 14:35

PMN-02 056339/62414 19/06/2013 10:28 PMW-02 056378/62456 19/06/2013 11:33 PM-04 056343/62416 18/06/2013 09:18 PM-05 056347/62420 19/06/2013 08:43 PM-06 056355/62432 19/06/2013 07:45 PM-07 056364/62435 17/06/2013 14:25 PM-08 056368/62444 17/06/2013 10:23 PM-09 056372/62450 19/06/2013 16:38

PM-10A 056376/62452 18/06/2013 07:33 PM-13 056380/62458 19/06/2013 14:58

PMN-14 056384/62460 19/06/2013 14:03 PM-15 056336/62410 19/06/2013 16:08

PMN-16 056338/62412 17/06/2013 16:18 PM-17 056341/62415 18/06/2013 11:18 PM-18 056345/62417 19/06/2013 15:33

PMN-20 056349/62421 19/06/2013 09:33 PM-21 056363/62433 18/06/2013 14:20 PM-23 056371/62445 17/06/2013 13:33 PM-24 056375/62451 17/06/2013 11:23 PM-25 056377/62453 17/06/2013 09:27 PM-26 056379/62457 18/06/2013 08:18 PM-27 056382/62459 18/06/2013 10:08

PM-EXTRA 057362/62467 18/06/2013 15:33 PM-28 (duplicata PM-08) 056366/64639 17/06/2013 10:23

Branco de Campo 056385/63603 17/06/2013 09:27 Branco de Equipamento 056385/63605 17/06/2013 09:00

As Cadeias de Custódia e Comprovantes de Recepção das amostras de água subterrânea são encontrados no Anexo 02 e as Fichas de Coleta pelo Método de Baixa Vazão encontram-se no Anexo 03.

3.4. Síntese das Regulamentações e Normas Aplicadas

Todas as atividades e procedimentos realizados, tanto em escritório como em campo, tiveram como base as determinações do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB (1999), o Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – Decisão de Diretoria (CETESB) Nº 103/2007/C/E, o Roteiro para execução de investigação detalhada e elaboração de plano de intervenção em postos e sistemas retalhistas de combustíveis – Decisão da Diretoria (CETESB)

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No263/2009/P, além da Resolução CONAMA nº 420/2009 e da Decisão de Diretoria (CETESB) Nº 195-2005-E.

Segundo a Decisão de Diretoria Nº 195-2005-E, que determina os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, tais valores foram criados para possibilitar a definição do grau de contaminação de um local, tendo por base a toxicologia humana para a determinação dos limites de intervenção, e não dados ecotoxicológicos. Além disso, as listas dos valores orientadores são feitas a partir da avaliação de riscos genéricos, não fornecendo a resposta definitiva quanto à existência de risco decorrente de poluição de solo ou água subterrânea numa determinada área, mas seus resultados podem provocar ou não uma avaliação mais detalhada da área em questão.

Dessa forma, a CETESB concluiu que a melhor alternativa para o Estado de São Paulo foi a adoção de uma estratégia combinada, utilizando-se uma lista de valores orientadores genéricos para o monitoramento da qualidade do solo e água subterrânea e para diagnóstico e apoio à decisão quanto às ações de controle das áreas suspeitas de contaminação e avaliação de risco caso a caso onde se fizer necessária, em etapas posteriores.

Com base nas condições encontradas no Estado de São Paulo, os valores orientadores foram classificados em três níveis para solo e em um para água subterrânea, como segue descrito abaixo:

Valor de Referência de Qualidade (VRQ): indica as concentrações das substâncias para um solo considerado limpo, ou de qualidade natural;

Valor de Prevenção (VP): indica uma possível alteração prejudicial da qualidade natural dos solos. Possui caráter preventivo e disciplinador, e quando excedido, requer monitoramento, identificação das fontes de poluição e seu controle;

Valor de Intervenção (VI): indica o limite de concentração de uma substância no solo ou água subterrânea, acima do qual existe risco potencial de efeito deletério sobre a saúde humana, havendo necessidade de ações imediatas na área, dentre as quais estão uma investigação detalhada, a adoção de medidas emergenciais e remediação, visando à minimização das vias de exposição e a proteção dos receptores de risco.

Para as eventuais substâncias cujos valores orientadores não foram definidos pela CETESB, a lista dos valores-limites de investigação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA), denominada Regional Screening Levels Summary Table serve de apoio para classificação dos dados. A última revisão foi divulgada em maio de 2013, a qual foi utilizada no presente estudo.

A definição dos valores da lista da USEPA também é baseada na avaliação de risco genérica e em equações padrões, que combinam informações de exposição e dados de toxicidade humana. Entretanto, diferentemente dos valores da CETESB, a agência

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norte-americana não determina valores de intervenção, sendo os por ela determinados classificados como de investigação, que não possuem o objetivo de confirmar uma contaminação, mas sim de indicar a necessidade de uma investigação detalhada do local onde foi excedido algum de seus padrões.

A amostragem foi feita conforme a norma ABNT NBR-15847 – Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de Purga (2010).

Para controle de qualidade das atividades realizadas em campo foi coletada uma amostra de branco de campo (água destilada exposta às condições do meio) e uma de branco de equipamento que, conforme o Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB, consiste em uma quantidade de água destilada que, depois de contida em um equipamento de amostragem, será transmitida para frascos de coleta e enviada ao laboratório para análise, a fim de verificar se o mesmo foi limpo em campo. Além dos brancos de campo e equipamento, será também coletada uma amostra em duplicata para controle de qualidade das análises laboratoriais.

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4. FLUXO D’ÁGUA SUBTERRÂNEO

Já havia sido realizado para Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea (BTX Geologia e Meio Ambiente, 2013), o levantamento topográfico da boca dos poços de monitoramento instalados naquela etapa. Tais informações subsidiaram, junto com os níveis estáticos atuais da água subterrânea, a elaboração do mapa potenciométrico para o nível raso, com referência ao mês de junho de 2013, mostrado no Mapa 03.

Após confecção de mapa potenciométrico, verificou-se que a direção predominante do fluxo é aproximadamente leste, fluindo em direção ao túnel por onde o Metrô da Linha 2 – Verde passa. É importante destacar que uma pequena parcela do fluxo na área do antigo posto Vergueiro é para sul/sudoeste.

Os dados utilizados para confecção do mapa estão apresentados no Quadro 4-1 a seguir. Ressalta-se que os poços PM-02 e PM-Extra foram desconsiderados por estarem afogados no período em que as medições foram realizadas.

Quadro 4-1: Informações Utilizadas para a Confecção do Mapa Potenciométrico de Nível Raso

Poço Cota

Topográfica (m) Nível

d'água (m) Carga

Hidráulica (m) PM-01 99,43 11,90 87,53 PM-04 100,26 14,25 86,01 PM-05 100,07 15,25 84,82 PM-06 99,73 13,40 86,33 PM-07 99,24 11,48 87,76 PM-08 99,47 12,12 87,35 PM-09 100,03 15,13 84,90

PM-10A 100,89 13,45 87,44 PM-13 92,00 4,98 87,02 PM-15 98,84 11,13 87,71 PM-17 100,26 15,95 84,31 PM-18 98,84 10,95 87,89 PM-21 100,23 15,51 84,72 PM-23 99,36 11,61 87,75 PM-24 99,21 11,45 87,76 PM-25 99,17 11,54 87,63 PM-26 100,44 13,25 87,19 PM-27 100,22 14,60 85,62

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!APM-10

PMN-02

PMN-14

PMN-16

PMN-20

PMW-02

PM-EXTRA

PM-01

PM-02

PM-04

PM-05

PM-06

PM-07

PM-08

PM-09

PM-10A

PM-13

PM-15

PM-17

PM-18

PM-21

PM-23

PM-24

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PM-26

PM-27

PM-03

PM-11

PM-12

PM-19

PM-22

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87,5

86,586,7

5

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5

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84,5

84,7

5

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333040

333080

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333120

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600

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Mapa 03 26 de 44

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MAPA POTENCIOMÉTRICO DE NÍVEL RASOFonte: - Imagem Google Earth (download em julho/2013).- Mapa Digital da Cidade, escala 1:1.000, Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria de Desenvolvimento Urbano.




³Legenda

Área de Estudo




!A Poço destruído

Fluxo-d'água subterrânea

Isolinha de Carga Hidráulica

0 5 10 15 20 25 mEscala 1:500



Rede Viária

Agosto / 2013


RT-2.00.00.00/9Y5-014

Rua D

omingos de M

orais

Rua Vergueiro

Área de Estudo

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5. RESULTADOS

5.1. Parâmetros Físico-Químicos

Foram coletadas 25 amostras de água subterrânea dos poços de monitoramento instalados, além de uma réplica e dos brancos de equipamento e de campo. Como citado nos procedimentos, durante a amostragem de baixa vazão alguns parâmetros físico-químicos são monitorados até que estes se encontrem estabilizados, para então iniciar a coleta de amostras. Os parâmetros físico-químicos estabilizados durante a amostragem pelo método de baixa vazão podem ser vistos no Quadro 5.1-1.

Quadro 5.1-1: Parâmetros Físico-Químicos Estabilizados para Amostragem

Amostra Nível

d'Água (m) Tempera-tura (°C)

Conduti-vidade (µS/cm)

pH Redox (mV)

Turbidez (NTU)

OD (mg/L)

PM-01 11,90 22,64 5107 5,23 -53,8 28 0,00 PM-02 15,76 23,14 96 5,11 -140,2 38 0,42

PMN-02 16,21 22,64 36 4,91 -153,2 21 0,14 PMW-02 15,51 23,53 128 6,42 -162,5 38 0,15 PM-04 14,25 21,25 142 6,08 -165,3 53 0,39 PM-05 15,25 22,28 64 4,85 -158,3 67 0,38 PM-06 13,40 23,18 88 4,80 -140,9 97 0,00 PM-07 11,48 22,82 93 4,68 -124,6 48 0,00 PM-08 12,12 26,56 241 5,87 -155,7 65 0,00 PM-09 15,13 24,32 116 4,63 -123,8 73 0,40

PM-10A 13,45 20,57 169 4,85 -114,4 225 0,55 PM-13 4,98 23,44 466 5,89 -146,7 99 0,73

PMN-14 15,66 23,72 60 4,89 -139,0 76 0,55 PM-15 11,13 24,57 377 6,38 -162,0 48 0,40

PMN-16 12,10 21,95 378 5,93 -107,6 18 0,68 PM-17 15,95 23,20 71 4,81 -127,6 48 0,61 PM-18 10,95 23,86 106 5,60 -152,5 197 0,00

PMN-20 15,06 21,39 48 4,78 -161,3 38 0,68 PM-21 15,51 23,31 83 4,72 -135,9 46 0,53 PM-23 11,61 23,32 281 6,31 -140,2 85 0,00 PM-24 11,45 23,63 373 6,41 -152,5 48 0,00 PM-25 11,54 22,50 377 6,31 -161,0 22 0,00 PM-26 13,25 20,94 144 4,98 -148,8 113 0,62 PM-27 14,60 21,86 514 6,21 -150,7 57 0,32

PM-EXTRA 16,30 24,04 53 4,73 138,8 38 0,58

5.2. Análises Laboratoriais

Todos os resultados obtidos através das análises das 25 amostras de água subterrânea e das amostras de controle encontram-se nos Quadros 5.2-1 a 5.2-2. Os resultados foram comparados com os valores de intervenção para água subterrânea

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estabelecidos na Decisão de Diretoria CETESB nº 195/2005 e, para os que não possuem valor neste documento, foram utilizados os valores de investigação estabelecidos pela USEPA. As concentrações que ultrapassaram estes valores de referência estão destacadas em vermelho. Os valores em amarelo correspondem aos parâmetros cujos limites de quantificação são superiores aos respectivos limites de investigação propostos pela USEPA. Observa-se que apenas para o parâmetro Benzo(b)fluoranteno o limite de quantificação é maior do que o limite de intervenção da USEPA. No entanto, por se tratarem de limites de investigação designados pelo órgão ambiental norte-americano calculados com base nas condições físicas naturais de seu território, optou-se por não considerar tal indicação como contaminação. Além disso, é importante observar que a indicação da concentração inferior ao limite de quantificação não significa que tal composto atingiu altas concentrações, apenas indica que ele não pôde ser quantificado. Os laudos do laboratório encontram-se integralmente no Anexo 03 deste relatório.

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Quadro 5.2-1: Resultados Analíticos Obtidos para as Amostras de Água Subterrânea – BTEX

Identificação da amostra

056335/62406 056337/62411 056339/62414 056378/62456 056343/62416 056347/62420 056355/62432 056364/62435 056368/62444 056372/62450 056376/62452 056380/62458 056384/62460

Identificação do poço

PM-01 PM-02 PMN-02 PMW-02 PM-04 PM-05 PM-06 PM-07 PM-08 PM-09 PM-10A PM-13 PMN-14

Composto Unidade Valor

Orientador Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado

Benzeno µg/L 5 180,1 79,6 <1,0 109,3 <1,0 10,7 34,1 <1,0 25,6 <1,0 <1,0 <1,0 58,5

Tolueno µg/L 700 1078 8,6 <1,0 3,3 <1,0 <1,0 8,3 9,2 3,4 <1,0 17,9 9,1 5

Etilbenzeno µg/L 300 334,4 <1,0 <1,0 <1,0 <1,0 <1,0 <1,0 8,4 <1,0 <1,0 9,2 5,2 <1,0

o-Xileno* µg/L 190 925,8 10 <1,0 5,4 <1,0 5,1 6,4 <1,0 6,5 <1,0 6,7 <1,0 6,8

m,p-Xileno* µg/L 190 1395,3 6,1 <2,0 <2,0 <2,0 9,9 6,7 10,1 <2,0 <2,0 23,3 <2,0 <2,0

Xileno total µg/L 500 2321,1 16,1 <3,0 5,4 <3,0 15 13,1 10,1 6,5 <3,0 30 <3,0 6,8

BTEX total µg/L - 3913,5 104,3 - 117,9 - 25,7 55,5 27,8 35,5 - 57,1 14,3 70,2


056336/62410 056338/62412 056341/62415 056345/62417 056349/62421 056363/62433 056371/62445 056375/62451 056377/62453 056379/62457 056382/62459 057362/62467


PM-15 PMN-16 PM-17 PM-18 PMN-20 PM-21 PM-23 PM-24 PM-25 PM-26 PM-27 PM-EXTRA


Orientador Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado

Benzeno µg/L 5 <1,0 131,1 <1,0 <1,0 51,2 <1,0 283,5 4,4 4,3 <1,0 55 <1,0

Tolueno µg/L 700 <1,0 21,7 <1,0 <1,0 <1,0 <1,0 1660,2 <1,0 5,2 <1,0 67,5 <1,0

Etilbenzeno µg/L 300 111 8,7 <1,0 <1,0 <1,0 <1,0 850 48,3 6,3 <1,0 179,7 <1,0

o-Xileno* µg/L 190 24,7 11,4 <1,0 <1,0 6,2 <1,0 400,7 11,6 <1,0 <1,0 64,4 <1,0

m,p-Xileno* µg/L 190 137,3 12,6 <2,0 <2,0 8,5 <2,0 3931,7 50,5 8 <2,0 203,4 <2,0

Xileno total µg/L 500 162 24 <3,0 <3,0 14,8 <3,0 4332,4 62,2 8 <3,0 267,7 <3,0

BTEX total µg/L - 272,9 185,5 - - 66 - 7126,1 114,9 23,7 - 569,9 -

Identificação da

amostra

056366/64639 056385/63603 056385/63605 PM-28 (Duplicata

PM-08) Branco de campo

Branco de equipamento


Orientador Resultado Resultado Resultado

Benzeno µg/L 5 34,7 <1,0 <1,0

Tolueno µg/L 700 3,3 <1,0 <1,0

Etilbenzeno µg/L 300 <1,0 <1,0 <1,0

o-Xileno* µg/L 190 5,9 <1,0 <1,0

m,p-Xileno* µg/L 190 <2,0 <2,0 <2,0

Xileno total µg/L 500 5,9 <3,0 <3,0

BTEX total µg/L - 40,6 - -

* Valores USEPA (maio/2013) OBS1: Os valores em vermelho correspondem aos parâmetros encontrados em concentrações acima dos respectivos limites propostos.

OBS2: Os valores em amarelo correspondem aos parâmetros cujos limites de quantificação são superiores aos respectivos limites de investigação propostos pela USEPA.

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Quadro 5.2-2: Resultados Analíticos Obtidos para as Amostras de Água Subterrânea – PAH


056335/62406 056337/62411 056339/62414 056378/62456 056343/62416 056347/62420 056355/62432 056364/62435 056368/62444 056372/62450 056376/62452 056380/62458 056384/62460

Identificação do poço PM-01 PM-02 PMN-02 PMW-02 PM-04 PM-05 PM-06 PM-07 PM-08 PM-09 PM-10A PM-13 PMN-14


Orientador Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado

Naftaleno µg/L 140 44,19 12,94 <0,05 1,2 <0,05 <0,05 0,97 8,48 9,73 <0,05 1,25 1,08 9,93 Acenaftileno µg/L - <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Acenafteno* µg/L 40 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Fluoreno* µg/L 22 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Fenantreno µg/L 140 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Antraceno* µg/L 130 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Fluoranteno* µg/L 63 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Pireno* µg/L 8,7 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (a) antraceno µg/L 1,75 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Criseno* µg/L 2,9 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (b) fluoranteno* µg/L 0,029 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Benzo (k) fluoranteno* µg/L 0,29 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (a) pireno µg/L 0,7 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Indeno (1,2,3) pireno µg/L 0,17 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Dibenzo (a,h) Antraceno µg/L 0,18 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Benzo (g,h,i) perileno µg/L - <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Total PAH's µg/L - 44,19 12,94 - 1,2 - - 0,97 8,48 9,73 - 1,25 1,08 9,93


056336/62410 056338/62412 056341/62415 056345/62417 056349/62421 056363/62433 056371/62445 056375/62451 056377/62453 056379/62457 056382/62459 057362/62467

Identificação do poço PM-15 PMN-16 PM-17 PM-18 PMN-20 PM-21 PM-23 PM-24 PM-25 PM-26 PM-27 PM-EXTRA


Orientador Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado

Naftaleno µg/L 140 <0,05 12,17 0,18 <0,05 32,4 <0,05 117,58 32,77 <0,05 <0,05 92,22 2,33 Acenaftileno µg/L - <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Acenafteno* µg/L 40 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 0,35 <0,05 <0,05 <0,05 0,2 <0,05 <0,05 <0,05

Fluoreno* µg/L 22 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 0,11 0,06 <0,05 <0,05 0,12 <0,05 <0,05 <0,05 Fenantreno µg/L 140 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 0,32 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Antraceno* µg/L 130 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Fluoranteno* µg/L 63 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Pireno* µg/L 8,7 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (a) antraceno µg/L 1,75 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Criseno* µg/L 2,9 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (b) fluoranteno* µg/L 0,029 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Benzo (k) fluoranteno* µg/L 0,29 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (a) pireno µg/L 0,7 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Indeno (1,2,3) pireno µg/L 0,17 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Dibenzo (a,h) Antraceno µg/L 0,18 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Benzo (g,h,i) perileno µg/L - <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Total PAH's µg/L - - 12,17 0,18 - 33,18 0,06 117,58 32,77 0,14 - 92,22 2,33

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Identificação da

amostra

056366/64639 056385/63603 056385/63605 PM-28 (Duplicata

PM-08) Branco de campo

Branco de equipamento


Orientador Resultado Resultado Resultado

Naftaleno µg/L 140 14,41 <0,05 <0,05 Acenaftileno µg/L - <0,05 <0,05 <0,05 Acenafteno* µg/L 40 <0,05 <0,05 <0,05

Fluoreno* µg/L 22 <0,05 <0,05 <0,05 Fenantreno µg/L 140 <0,05 <0,05 <0,05 Antraceno* µg/L 130 <0,05 <0,05 <0,05

Fluoranteno* µg/L 63 <0,05 <0,05 <0,05 Pireno* µg/L 8,7 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (a) antraceno µg/L 1,75 <0,05 <0,05 <0,05 Criseno* µg/L 2,9 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (b) fluoranteno* µg/L 0,029 <0,05 <0,05 <0,05 Benzo (k) fluoranteno* µg/L 0,29 <0,05 <0,05 <0,05

Benzo (a) pireno µg/L 0,7 <0,05 <0,05 <0,05 Indeno (1,2,3) pireno µg/L 0,17 <0,05 <0,05 <0,05

Dibenzo (a,h) Antraceno µg/L 0,18 <0,05 <0,05 <0,05 Benzo (g,h,i) perileno µg/L - <0,05 <0,05 <0,05

Total PAH's µg/L - 14,41 - -

* Valores USEPA (maio/2013) OBS1: Os valores em vermelho correspondem aos parâmetros encontrados em concentrações acima dos respectivos limites propostos.

OBS2: Os valores em amarelo correspondem aos parâmetros cujos limites de quantificação são superiores aos respectivos limites de investigação propostos pela USEPA.

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Dos resultados obtidos, observa-se que não foram detectadas concentrações acima dos valores de intervenção (VI) da CETESB de PAH em nenhum dos poços de monitoramento avaliados. Inclusive, em sua grande parte, estes compostos apresentaram-se com valores inferiores aos limites de quantificação.

Já para os compostos BTEX, foram detectadas concentrações acima dos valores orientadores estabelecidos pela CETESB para todos seus compostos (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos). O Quadro 5.2-3 a seguir resume estes resultados.

Quadro 5.2-3: Resumo das Concentrações Acima do Valor Orientador

Compostos VI

(µg/L) Concentração Máxima (µg/L)

Nº de poços com concentração maior do que o

VI Rasos Profundos

Benzeno 5 283,5 7 4 Tolueno 700 1660,2 2 0

Etilbenzeno 300 850 2 0 Xilenos 500 4332,4 2 0

Relativo à delimitação vertical da pluma de Benzeno, destaca-se que a amostra do PMW-02, instalado nesta campanha com 34m de profundidade, apresentou concentração acima do VI e, portanto, a pluma não se encontra delimitada. Ressalta-se, no entanto, que o poço imediatamente mais raso que o PMW-02, o PMN-02, não apresentou concentração de benzeno acima do VI.

Quanto às amostras de controle, tanto o branco de campo quanto o branco de equipamento não apresentaram concentrações detectáveis, conforme esperado.

A duplicata do poço PM-08, denominada PM-28, teve seus resultados avaliados através do cálculo da Diferença Percentual Relativa, calculada através da fórmula

100

2

21

21×

+−

=RRRR

DPR , sendo R1 o resultado na primeira amostra retirada e R2 o

resultado na segunda amostra. Cabe ressaltar que não há consenso com relação ao máximo DPR aceitável e, segundo o Practice Guide for Ground-Water Sampling, elaborado por órgãos ambientais de Oklahoma, Nevada e Illinois, com a cooperação da USEPA – Região 9 (Barcelona, M.J. et al, 1985), o DPR de até 50% indica um bom controle de erros. Tomando-se como base esta referência, considerou-se que a amostra duplicata teve resultados satisfatórios, visto que o valor máximo da DPR foi de 38,8%, para o Naftaleno.

O “Mapa 04 – Mapa das Substâncias Encontradas Acima dos Valores Orientadores em Água Subterrânea” contém os pontos de amostragem de água subterrânea nos quais foram encontrados substâncias acima dos valores de intervenção.

!A

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!A!A!A

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!A

!A

Benzeno 180,10 µg/LTolueno - 1078,00 µg/LEtilbenzeno - 334,40 µg/LXileno total - 2321,10 µg/L

Benzeno 79,60 µg/L

Benzeno 109,30 µg/L

Benzeno 10,70 µg/L

Benzeno 34,10 µg/L

Benzeno 25,60 µg/L

Benzeno 58,50 µg/L

Benzeno 131,10 µg/L

Benzeno 51,20 µg/L

Benzeno 283,50 µg/LTolueno - 1660,20 µg/LEtilbenzeno - 850,00 µg/LXileno total - 4332,40 µg/L

Benzeno 55,00 µg/L

PM-10

PMN-02

PMN-14

PMN-16

PMN-20

PMW-02

PM-EXTRA

PM-01

PM-02

PM-04

PM-05

PM-06

PM-07

PM-08

PM-09

PM-10A

PM-13

PM-15

PM-17

PM-18

PM-21

PM-23

PM-24

PM-25

PM-26

PM-27

PM-03

PM-11

PM-12

PM-19

PM-22

333040

333040

333080

333080

333120

333120

333160

333160

7390

560

7390

560

7390

600

7390

600

Mapa 04 33 de 44

/ / / / 0

MAPA DAS SUBSTÂNCIAS ENCONTRADAS ACIMA DOS VALORES ORIENTADORES EM ÁGUA SUBTERRÂNEAFonte:

- Imagem Google Earth (download em julho/2013).- Mapa Digital da Cidade, escala 1:1.000, Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria de Desenvolvimento Urbano.




³

Legenda

Área de Estudo




!A Poço destruído

0 5 10 15 20 25 mEscala 1:500



Rede Viária

Agosto / 2013


RT-2.00.00.00/9Y5-014

Rua D

omingos de M

orais

Rua Vergueiro

Valores Orientadores

Benzeno 5Tolueno 700

Etilbenzeno 300Xileno total 500

Composto Valor de Intervenção CETESB (µg/L)

BTEX

Área de Estudo

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6. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA CONTAMINAÇÃO

6.1. Evolução das Concentrações das Substâncias Químicas de Interesse (SQIs) entre as Campanhas de Amostragem

Como supracitado, o presente monitoramento atende às recomendações do Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea, elaborado pela BTX Geologia e Meio Ambiente em fevereiro de 2013 (2856/RT/P-1144.08.RE-09) e a carta da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB nº 0574/2013/CLP.

Tanto na atual campanha quanto na anterior, os únicos poços a apresentarem concentrações acima dos valores orientadores para compostos além do benzeno foram o PM-01 e o PM-23. Nesta campanha, o poço de maior contaminação foi o PM-23, que apresentou as maiores concentrações dos compostos benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos totais. Na campanha anterior o poço que havia apresentado o pior cenário havia sido o PM-01, que ainda apresenta altas concentrações, sendo que na campanha atual este poço apresentou concentrações acima dos limites de intervenção da CETESB também por todos os BTEX.

O Quadro 6.1-1 apresenta uma comparação entre os poços PM-01 e PM-23 na última campanha (nov/2012) com a atual (jun/2013).

Quadro 6.1-1: Comparação entre os PM-01 e PM-23 nas Duas Últimas Campanhas para os Compostos BTEX

Época da amostragem

nov/12 jun/13 nov/12 jun/13


PM-01 PM-23


Orientador Resultado Resultado

Benzeno µg/L 5 223 180,1 198 283,5 Tolueno µg/L 700 253 1078 318 1660,2

Etilbenzeno µg/L 300 1503 334,4 226 850 Xileno total µg/L 500 1802 2321,1 1791 4332,4

Ao analisar o Quadro 6.1-1, observa-se que no PM-01 houve diminuição na concentração de benzeno, além de significativa redução na concentração de etilbenzeno. Porém, para o PM-23, todos os compostos apresentaram valores concentrações maiores na campanha atual.

Dos 25 poços amostrados, 9 apresentaram concentrações de Benzeno acima do VI. Na campanha de nov/2012, o Benzeno também foi o composto mais encontrado nos poços de monitoramento. O Quadro 6.1-2 mostra os poços que apresentaram Benzeno na campanha atual em comparação com os mesmos pontos amostrados na campanha de nov/2012. Ressalta-se que apesar do PMN-02 não ter apresentado

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valores quantificáveis de Benzeno na campanha atual, é de extrema importância seu histórico, uma vez que este poço faz parte de um conjunto multinível e auxilia na delimitação da pluma vertical de Benzeno.

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Quadro 6.1-2: Comparação entre os Poços de Monitoramento que Apresentaram Concentrações de Benzeno Acima do VI nas Duas Últimas Campanhas

Benzeno (5µg/L)

Época da amostragem nov/12 jun/13 Identificação do poço Resultado Resultado

PM-01 223,0 180,1 PM-02 <5,0 79,6

PMN-02 56,0 <1,0 PMW-02* * 109,3

PM-05 34,0 10,7 PM-06 42,0 34,1 PM-08 11,0 25,6

PMN-14 47,0 58,5 PMN-16 29,0 131,1 PMN-20 112,0 51,2 PM-23 198,0 283,5 PM-24 6,0 4,4 PM-27 119,0 55,0

*poço instalado na campanha atual

Nota-se que não há um padrão nas concentrações de Benzeno, sendo que em alguns pontos sua concentração aumentou enquanto em outros ela diminuiu. Na figura 6.1-1 e no Mapa 05 são apresentadas as plumas de isoconcentração de benzeno em água subterrânea na campanha de novembro de 2012 e na campanha atual, respectivamente. Ao analisar a figura 6.1-1 e o Mapa 06, percebe-se que, apesar das concentrações de benzeno terem variado nas campanhas de nov/2012 e jun/2013, o comportamento da pluma se manteve, sendo que sua maior concentração encontra-se entre os poços PM-01 e o PM-23 e com uma maior tendência de propagação na direção leste, no sentido dos poços PM-09 e PM-17, com delimitação em todos os sentidos.

Porém, destaca-se que o PMW-02, instalado na campanha atual com 34,5m de profundidade para delimitar verticalmente a pluma de benzeno, apresentou concentração de Benzeno acima de 100µg/L. Entretanto, o poço PMN-02, instalado na campanha anterior com cerca de 28m de profundidade, não apresentou limites quantificáveis de benzeno.

Do ponto de vista de risco à saúde humana, na presente campanha de monitoramento tanto o Benzeno como o Etilbenzeno apresentaram concentrações superiores às CMAs determinadas pela Decisão de Diretoria No 263/2009/P da CETESB na amostra coletada do poço de monitoramento PM-23, como mostra o Quadro 6.1-3 a seguir:

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Quadro 6.1-3: Comparação entre as CMAs e as Concentrações do PM-23

SQI CMA

(mg/L)

Concentração PM-23 3ª Campanha

(mg/L)

Relação (%)

Benzeno 2,72 E-01 2,83 E-01 4 Etilbenzeno 8,41 E-01 8,5 E-01 1

No entanto, devido ao fato das concentrações terem excedido somente em 4% da CMA no caso do Benzeno e 1% para o Etilbenzeno, e considerando que na 1ª e 2ª campanhas de monitoramento essas concentrações estavam dentro dos limites permitidos, orienta-se a avaliação do comportamento das concentrações neste poço de monitoramento durante a 4ª Campanha a ser realizada no próximo período hidrológico extremo. Esta recomendação está de acordo com o constante na Decisão de Diretoria No 263/2009/P da CETESB. De acordo com os próximos resultados, deverá ser avaliada a necessidade de ações para o gerenciamento ou de ampliação do período de monitoramento.

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Fonte: Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea (BTX Geologia e Meio Ambiente, 2013)

Figura 6.1-1: Pluma de Benzeno da Campanha de Novembro/2012.

!A

!A

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!A

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!A

!A

!A

!A

!A

!A

!A

!A

!APM-10

PMN-02

PMN-14

PMN-16

PMN-20

PMW-02

PM-EXTRA

PM-01

PM-02

PM-04

PM-05

PM-06

PM-07

PM-08

PM-09

PM-10A

PM-13

PM-15

PM-17

PM-18

PM-21

PM-23

PM-24

PM-25

PM-26

PM-27

PM-03

PM-11

PM-12

PM-19

PM-22

333040

333040

333080

333080

333120

333120

7390

560

7390

560

7390

600

7390

600

Mapa 05 39 de 44

/ / / / 0

MAPA DE ISOCONCENTRAÇÕES DE BENZENOFonte: - Imagem Google Earth (download em julho/2013).- Mapa Digital da Cidade, escala 1:1.000, Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria de Desenvolvimento Urbano.




³ Legenda

Área de Estudo




!A Poço destruído

0 5 10 15 20 25 mEscala 1:500



Rede Viária

Agosto / 2013


RT-2.00.00.00/9Y5-014

Rua D

omingos de M

orais

Rua Vergueiro

Isoconcentrações de Benzeno (μg/L)*

5 a 55 μg/L

55 a 105 μg/L

105 a 155 μg/L

155 a 205 μg/L

205 a 255 μg/L

255 a 305 μg/L

Área de Estudo

*Valor orientador de Benzeno: 5 µg/L

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7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

As atividades para a 3ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea da Área do Antigo Posto Vergueiro Linha 2 - Verde ocorreram entre junho e agosto de 2013, em atendimento às recomendações do Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento da Qualidade da Água Subterrânea (2856/RT/P-1144.08.RE-09, BTX, 2013) e da carta da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB nº 0574/2013/CLP, de 17 de abril de 2013, referente ao processo nº 45/00136/10 e PA nº 45/00115/10 - Área Contaminada - Complementação, incluindo instalação de um poço profundo, com 34,5m de profundidade, para delimitação vertical da pluma de benzeno, amostragem dos poços de monitoramento existentes, análises de BTEX e PAH e interpretação dos resultados obtidos com comparação com os estudos anteriores.

Dos resultados obtidos nesta campanha, tem-se que:

Foram amostrados 25 poços de monitoramento instalados nos estudos realizados anteriormente e no atual, pois o PM-12 e o PM-22 encontravam-se destruídos;

Os resultados das análises químicas mostraram concentrações detectadas acima dos valores orientadores apenas para os parâmetros BTEX, com destaque para o composto Benzeno;

A comparação com os resultados da última amostragem mostraram que não há um padrão definido do comportamento das concentrações de Benzeno em água subterrânea, entretanto sua pluma horizontal se mantem similar à da campanha de monitoramento realizada em novembro de 2012;

Não foi possível delimitar verticalmente a pluma de Benzeno com a instalação do PMW-02 de 34,5m de profundidade, porém, ressalta-se que o PMN-02 de 28m de profundidade não apresentou limites quantificáveis de benzeno.

Comparando-se a concentração no PM-23 da presente campanha de monitoramento com as CMAs estipuladas pela Decisão de Diretoria No 263/2009/P da CETESB, tanto o Benzeno como o Etilbenzeno apresentaram concentrações superiores, excedendo em 4% e em 1% o limite, respectivamente.

Com base nestes resultados, recomenda-se:

Restrição do uso das águas subterrâneas locais como medida de controle institucional, conforme já recomendado nos estudos anteriores;

Continuidade do plano de monitoramento com a realização de pelo menos mais uma campanha, com comparativos entre os valores anteriores e atuais de

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concentrações das substâncias químicas de interesse, para verificar se a contaminação por Benzeno ainda ocorre em profundidade;

Continuidade do plano de monitoramento com a realização de pelo menos mais uma campanha para avaliação do comportamento das concentrações no PM-23 e, caso elas ainda estejam acima das CMAs para as SQI, deverá avaliar-se a necessidade de ampliação do período de monitoramento ou de execução de outras medidas para gerenciamento no local.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-15495-1: Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares. Parte 1: Projeto e construção, 2007.

ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-15495-2: Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares. Parte 2: Desenvolvimento, 2008.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-15515-1: Passivo Ambiental em solo e água subterrânea – Parte 1: Avaliação Preliminar, 2008. 47 p.

ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-15847: Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de Purga, 2010.

CETESB – COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. São Paulo, 1999.

CETESB – COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Decisão de Diretoria Nº 103/2007/C/E. Dispõe sobre procedimento para gerenciamento de áreas contaminadas. São Paulo, 2007.

CETESB – COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Decisão de Diretoria Nº 195-2005-E. Dispõe sobre a aprovação dos Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo. São Paulo, 2005.

CETESB – COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Decisão de Diretoria Nº 263-2009-P. Dispõe sobre a Aprovação do Roteiro para Execução de Investigação Detalhada e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis. São Paulo, 2009.

BTX Geologia e Meio Ambiente. RT 2038/RT/P-1144.08.RE-09 – Monitoramento da Qualidade da Água Subterrânea e Plano de Intervenção. Julho de 2010.

BTX Geologia e Meio Ambiente. RT 2154/RT/P-1144.08.RE-09 – Informe Técnico da Avaliação do Ozone Sparging. Dezembro de 2010.

BTX Geologia e Meio Ambiente. RT 2270/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico dos Sistemas de Injeção de Ozônio e Extração de Vapores no Período de Dezembro de 2010 a Março de 2011. Abril de 2011.

BTX Geologia e Meio Ambiente. RT 2406/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico dos Sistemas de Injeção de Ozônio e Extração de Vapores no Período de Abril de 2011 a Julho de 2011 e Encerramento do Projeto de Remediação. Setembro de 2011.

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BTX Geologia e Meio Ambiente. 2856/RT/P-1144.08.RE-09 – Relatório Técnico da 2ª Campanha de Monitoramento Ambiental da Qualidade da Água Subterrânea. Fevereiro de 2013.

WALM Engenharia e Tecnologia Ambiental. RT 2.00.00.00/9Y5-004 – Relatório de Instalação de Poços de Monitoramento e Coleta de Amostras de Solo no Canteiro de Obras da Linha 02 – Verde. Dezembro de 2011.

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9. EQUIPE TÉCNICA

NOME FORMAÇÃO

PROFISSIONAL REGISTRO

PROFISSIONAL ATUAÇÃO GERAL

Jacinto Costanzo Júnior Msc. Geólogo CREA: 65844/D Diretor

Responsável Técnico

Walter Sérgio de Faria Geólogo CREA: 119498/D Responsável Técnico

Caetano Pontes Costanzo

Geólogo CREA:

5062983540

Responsável Técnico e Coordenador Geral do

Projeto

Fernanda Machado Martins

Geógrafa CREA:

5062112945

Coordenadora da Cartografia/

Geoprocessamento

Renata Ito Horioka Engenheira Ambiental

CREA: 5063592299

Responsável Técnica e Coordenadora Técnica

Operacional

Erica Kamizono Kotani Engenheira Ambiental

CREA: 5063218245

Equipe Técnica Operacional

Maíra Daronco Teruya Engenheira Ambiental

CREA: 5063133800


Marina Marques Gimenez

Engenheira Ambiental

CREA: 5063374040


Leonardo Vieira Gomes da Silva

Engenheiro Ambiental

CREA: 5063848472


Murilo Corrêa Diattei Engenheiro Ambiental

- Equipe Técnica

Operacional

Rafael do Valle Melo Engenheiro Ambiental

CREA: 5069033432


Ricardo Gallinaro Pessoa Engenheiro Ambiental

- Equipe Técnica

Operacional

Simony Yumi Yaginuma Sakamoto

Engenheira Ambiental

CREA: 5063841126


Julierme Z. Lima Barboza Geógrafo CREA:

5063220828 Equipe Cartografia/ Geoprocessamento

Gabriel Costa Spigariol Técnico em Meio

Ambiente CFQ: 04477700


Natália Valverde Estagiária – Eng.

Ambiental -


Yutaka Fábio Takesaki Estagiário – Eng.

Ambiental -


Francisco Leal Estagiário – Geografia

- Equipe Cartografia/ Geoprocessamento

Roger Biganzolli Ferreira Estagiário – Geografia

- Equipe Cartografia/ Geoprocessamento

DOCUMENTO TÉCNICO

Código Revisão RT-2.00.00.00/9Y5-014 0

(Continuação) Folha Anexo 01 – página 01 de 02 Emitente Emitente – Verificação

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Anexo 01

Perfil do Poço de Monitoramento PMW-02

Pro

fundid

ade (

m)

3,0

PMX-XX

LEGENDA

ID do Poço de Monitoramento

Boca doPoço

Profundidade da Sondagem

Bentonita

Pré-Filtro

Tubo de RevestimentoLiso

Tubo-Filtro

Substrato

Cap de Fundo

Selo Sanitário

1,2

Nível d´ÁguaEstabilizado

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

19,0

20,0

21,0

22,0

23,0

24,0

25,0

26,0

27,0

28,0

29,0

30,0

PERFIL DO POÇO DE MONITORAMENTO - PMW-02

Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô

REFERÊNCIA:

CLIENTE:

LOCAL:

TÍTULO:

ESTUDO:

ANEXO 01 - Pág. 02/02

RT-2.00.00.00/9Y5-014- 3ª Campanha de Monitoramento Ambiental daQualidade da Água Subterrânea da Área do Antigo Posto Vergueiro

PMW-02

Piso de concreto

Aterro marrom escuro.

Solo muito argiloso marrom claro.

34,5

31,0

Solo pouco argiloso marrom claro.

32,0

33,0

34,0

35,0

15,51

Linha 2 - Verde do Metrô (Rua Vergueiro, nº 2850 – Vila Mariana, São Paulo – SP)

DOCUMENTO TÉCNICO



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Anexo 02

Cadeias de Custódia e Comprovantes de Recepção – Amostras de Água Subterrânea

RT-2.00.00.00/9Y5-014 Anexo 02 - Página 2 de 56

Ficha de Recebimento de Materiais

1 - Embalagem de transporte

Conforme Não Conforme

Especificação: NA

4 - Frascos utilizados para amostragem


Especificação: NA

5 - Preservantes utilizados para amostragem


Especificação: NA

6 - Volume da amostra


Especificação: NA

7 - Prazos de validade


Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

Rua 21 esq. Avenida 13 nº 470 - CEP 13.501-380 - Rio Claro /SP

Fone/Fax: (19) 2112-8900

Interessado: WALM ENGENHARIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA Identificação: 056335

Projeto/Cliente: W62.09 - OS 73

Data: 18/06/2013

Responsável pelo recebimento: TIAGO MENDES Responsável pelo transporte: ASL

Hora Entrada:

2 - Temperatura do recebimento

Conforme Não Temperatura: 3.7ºC( X ) ( )

Especificação: NA

3 - Identificação dos pontos


Numero de Frascos: 03

( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

18:05

FINT 143

Versão 10

NA

9 - Documentação requerida para entrada

Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NAA



Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 20/06/2013

Responsável pelo recebimento: VINICIUS CONTIERO Responsável pelo transporte: ASL

Hora Entrada:


Conforme Não Temperatura: 2,0°C( X ) ( )

Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

08:20

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 18/06/2013


Hora Entrada:



Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

18:00

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: N

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 20/06/2013


Hora Entrada:



Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

08:20

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 18/06/2013


Hora Entrada:



Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

18:05

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 20/06/2013


Hora Entrada:



Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( ) ( )

08:20

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( X )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 18/06/2013


Hora Entrada:



Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

18:05

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )





Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA



Especificação: NA

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )

( X ) ( )


Fone/Fax: (19) 2112-8900



Data: 20/06/2013


Hora Entrada:



Especificação: NA




( X ) ( )

Especificação: NA

8 - Frascos de vial


Especificação: NA

( X ) ( )

08:20

FINT 143

Versão 10

NA


Sim Não

Especificação: NA

( X ) ( )

Observação: NA

( )
