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Figura 8.4: Ciclo de vida de uma briófita (musgo) (adaptado a partir de Stem, 94).

Os gametófitos dos musgos alcançam de alguns milímetros até 50 centímetros ou maisde comprimento e exibem vários graus de diferenciação e complexidade. Todos têmrizóides multicelulares.

O esporófito é importante na fotossíntese e geralmente é pequeno em relação aogametófito. As cápsulas estão, em geral, na ponta da haste e esta pode medirexcepcionalmente entre 15 e 20 em de comprimento, embora algumas nem possuam haste.Quando o esporófito está maduro, perde a capacidade assimiladora gradualmente e vaitomando-se amarelado, laranja e fmalmente marrom. Eventualmente a tampa (ou caliptra)da cápsula desprende-se surgindo uma abertura (opérculo) normalmente rodeada de dentes(peristômio), os quais vão regular a saída dos esporos.

A reprodução assexuada nos musgos é amplamente realizada por fragmentação.Muitas espécies produzem gemas, que dão origem a novos gametófitos.

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9 Traqueófitas

As traqueófitas agrupam todos os vegetais que apresentam tecidos de condução,são as chamadas plantas vasculares.

Para entender melhor, devemos lembrar que as plantas "terrestres" incluem 2 grandesgrupos:

1. As briófitas, que não apresentam tecido vascular e, na verdade, são gametófitos comesporófitos fisicamente ligados a eles.

2. As plantas diplóides (esporófitos) produtoras de esporos, com tecido vascular bemdesenvolvido. A fase haplóide (gametófito) do seu ciclo pode ser de vida livre efotoautotrófica ou heterotrófica. As plantas vasculares exibem um grau de complexidadeque não é igualado pelas plantas avasculares.

As plantas vasculares primitivas consistiam de eixos ramificados dicotomicamente(divididos em duas partes iguais), nos quais faltavam folhas e raízes. Com a especializaçãoevolutiva, várias diferenças surgiram no corpo da planta, levando a diferenciação de caule,raiz e folha.

9.1 Pteridófitas

As pteridófitas são criptógamas vasculares com uma acentuada alternância degerações. Elas apresentam certas combinações de caracteres fundamentais, que não seencontram nas Briófitas ou nas plantas com sementes. Diferem destas últimas por possuíremgametófito e esporófito independentes na maturidade. Nas Pteridófitas, a geração maisdesenvolvida é o esporófito, apresentando maior diferenciação anatômica e morfológica.

O gametófito (também chamado de protalo) pode ser verde, superficial ao solo,com rizóides ou ser subterrâneo e incolor, nunca abandonando a membrana do esporo queo originou. A fecundação se dá por meio de anterozóides flagelados.

Diferenças entre as Pteridófitas e outros grupos vegetais:

a) Em relação às Algas:

As pteridófitas apresentam arquegônios e anterídeos e o embrião fica retido dentrodo arquegônio. Apresentam tecido de condução.

b) Em relação às Briófitas

Nas Pteridófitas, a geração esporofitica é mais desenvolvida, além de apresentaremtecido de condução.

c) Em relação às Fanerógamas

O gametófito das pteridófitas é de vida livre. O esporófito cresce ininterruptamente,desde zigoto até a maturidade. Não ocorre a formação de semente.

Existem duas teorias para a origem do grupo Pteridófita: 1) A partir das Briófitas e 2)A partir de algas cloroficeas.

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Classificação :

A classificação das Pteridófitas é baseada em caracteres do esporófito, tais como:estrutura esporangial, disposição dos esporângios e estrutura vegetativa.

As Pteridófitas incluem 5 divisões :

9.1.1 Divisão PsilotophytaO esporófito (geração duradoura) tem caule verde fotossintetizante com ramificações

dicotômicas, sendo que há apenas 2 gêneros atuais: Psilotum e Tmesiptereis. São gênerosbastante primitivos, não possuindo raízes e tendo uma única célula apical em cada ramo.

9.1.2 Divisão RhyniophytaSão plantas vasculares fósseis e também não possuem raízes claramente distintas. O

esporófito consiste de uma porção ramificada (caule) que pode ou não ter pequenas folhas,de acordo com o gênero. Todos os gêneros são fósseis.

Rhynia preenche todas as qualidades essenciais de um protótipo ancestral paratodas as plantas vasculares.

9.1.3 Divisão LycopodiophytaO esporófito é a geração conspícua nos licopódios, o gametófito sendo pequeno e

freqüentemente subterrâneo.

Os esporângios se localizam nas axilas das folhas ou na face axial da folha próximo abase. As folhas que detém esporângios são chamadas esporófilos. Os esporófilos são iguaisàs folhas vegetativas.

Há representantes fósseis e atuais. As 1200 espécies modernas de licopódiosdividem-se em 5 gêneros, com Lycopodium (figura 9.1), Selaginella entre eles.

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Figura 9.1: Lycopodium. A) aspecto geral do ápice da planta. B) estróbilo. C)esporófilo e esporângio. D) esporo. (Modificado a partir de Joly, 91).

9.1.4 Divisão Equisetophyta.Possuem esporófito conspícuo e o gametófito é um pequeno talo de 1 em de largura.

As duas gerações são fotossintética e fisiologicamente independentes na maturidade. Hárepresentantes fósseis e atuais.

Os representantes modernos pertencem a um único gênero: Equisetum (figura 9.2) .Eles possuem folhas dispostas em círculos formando nós e entrenós e são estriadaslongitudinalmente. Os esporângios encontram-se em esporangióforos arranjados em círculosem um estróbilo terminal.

9.1.5 Divisão PoliopodiophytaSão também chamados fetos, ocorrem numa grande variedade de habitats e climas,

mas a maioria deles encontra-se em locais sombrios e úmidos, em regiões tropicais esubtropicais, mais do que em regiões temperadas e frias. Alguns fetos são arborescentes,com um "tronco" relativamente espesso, embora muito dessa espessura seja devido aocrescimento de raízes adventícias aéreas.

Muitas vezes o caule é representado por um rizorna simples ou ramificado do qualsurgem as folhas. O sistema radicular do esporófito é adventício. As folhas são geralmentedivididas em um pecíolo e uma lâmina expandida, sendo as folhas chamadas frondes.

O esporófito é a geração conspícua e o gametófito é bastante reduzido (figura 9.3).Os esporângios dos fetos formam-se sobre folhas ou apêndices associados à elas.Numerosos esporângios crescem em cada esporófilo (folha que contém esporângios) e naspteridófitas atuais são geralmente agrupados em estruturas distintas denominadas soros.

A grande maioria das espécies pertencem a Ordem Filicales (Polipodiales), são oschamados fetos verdadeiros.

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Figura 9.2: Equisetum. 1) aspecto geral de um ramo vegetativo. 2) detalhe do nó e folhas. 3)dois ramos férteis. 4) estróbilo. 5 e 6) esporangióforo com esporângios. 7) esporo. 8) esporo

com elatérios distendidos. (Segundo Joly, 91).

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Figura 9.3: Polipodiófitas.1) Doryopteris, trecho de folha com soro marginal contínuo. 2-3)Adiantum, folíolos férteis e detalhe dos soros. 4-7) diferentes gêneros mostrando folíolos

férteis. 8) Elaphoglossum, folha fértil. 9) esporângio. (Segundo Joly, 91).

Adaptações a conquista do meio terrestre

No decorrer da evolução, as Pteridófitas representaram o primeiro grupo queefetivamente conquistou o ambiente terrestre. A hipótese mais aceita para a origem dasplantas vasculares é que essas teriam surgido de formas aquáticas herbáceas. Vários foramos problemas enfrentados pelos organismos na ocupação do ambiente terrestre, tais como:obtenção de água ("solucionados" através das raízes e sistemas condutores); conservaçãoda água (nos vegetais terrestres há cutícula e estômatos); sustentação e transporte (sistemascondutores são necessários para os organismos terrrestres); superficie de assimilação deluz e trocas gasosas, que foi aumentada em função do aparecimento de folhas.

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Em resumo, o principal avanço dos fetos sobre os musgos e outras Briófitas foi apresença de tecidos vasculares especializados. Com esses sistemas condutores, as plantasvasculares são capazes de atingir maiores tamanhos que os musgos porque água, mineraisdissolvidos e alimento (seiva elaborada) podem ser transportados para todas as partes daplanta. Embora as pteridófitas sejam plantas relativamente pequenas em regiõestemperadas, há espécies nos trópicos que crescem a alturas de 2 a 4 metros, como assamambaiaçu (Dicksonia sellowiana) do Brasil.

Todas as pteridófitas têm verdadeiros sistemas de tecidos vasculares, sendo a maioriacom raízes e folhas verdadeiras. O ciclo de vida das pteridófitas envolve uma alternância degerações claramente definida (fig. 9.4 ). A planta predominante é a geração esporofitica.Seu corpo é composto de um caule horizontal junto ao chão, chamado rizoma, do qualemergem raízes e folhas (fronde).

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Figura 9.4: Ciclo de vida de uma Polipodiophyta (daptado a partir de Stern, 94).

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9.2 As fanerógamas

(Do gr.phanerós, 'aparente', 'visível'; gamos, 'casamento')

Fanerógamas é um termo usado para se referir aos vegetais superiores que secaracterizam pela presença de flores, como órgãos de reprodução nitidamente visíveis,destacando-se de outras traqueófitas, como as pteridófitas. As Fanerógamas também sãoconhecidas como espermatófitas, pois são plantas que produzem sementes. A maioria dasplantas bem sucedidas tem na semente seu modo primário de reprodução e dispersão.Poderíamos dizer até que estamos vivendo a "Idade das Sementes" e essa é o maior avançoevolutivo dos vegetais. Qual a razão de tamanho sucesso?

1) Os esporos vegetais são compostos por uma única célula, enquanto as sementescontém uma estrutura multicelular.

2) As sementes contém um suprimento alimentar. Após a germinação, o embrião dentro

da semente é nutrido pelo alimento nela estocado, até que ele seja auto-suficiente.

3) As sementes são protegidas por uma "capa" (tegumento) bastante resistente.

Podemos dividir as fanerógamas em dois grandes grupos:

As Gimnospermas, representadas pelos pinheiros, e Angiospermas, constituídaspelas plantas que produzem frutos.

Todas as fanerógamas possuem tecidos vasculares, xilema para condução de águae sais minerais e floema para condução de alimento. Há a alternância de gerações, mas ageração gametofitica é significativamente reduzida em tamanho e é inteiramente dependente

da geração esporofitica. O megasporângio retêm o megagametófito em todas asespermatófitas. O megasporângio é envolvido por 1 ou 2 camadas adicionais de tecido, os

tegumentos. Estas envolvem completamente o megasporângio exceto por uma abertura noápice, a micrópila. A estrutura inteira, incluindo megasporângio com megagametófito e

tegumentos é conhecida como óvulo.

9.2.1 Divisão Gymnospermae (gimnospermas)Gymnospermae significa literalmente "semente nua", ou seja, seus óvulos e

sementes encontram-se expostos na superficie dos esporófilos ou de estruturas análogas.Incluem alguns dos vegetais mais interessantes do Reino Vegetal:

?? os maiores vegetais em termos de volume: Sequóias gigantes

?? os maiores em altura: Carvalho-vermelho

?? possuem os indíviduos de maior longevidade: pinheiro da Califórnia (Pinus aris tata),com mais de 4000 anos.

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As gimnospennas apresentam uma série de vantagens evolutivas, quando ascomparamos com as pteridófitas.

a) Não há necessidade de água para transportar o gameta masculino. Ao invés disso, ogametófito masculino parciahnente desenvolvido (chamado grão de pólen), transporta-se para as proximidades do gametófito feminino através de um processo chamadoPOLINIZAÇÃO, que gerahnente ocorre pelo vento nas gimnospennas.

b) Após a polinização o gametófito masculino produz uma estrutura tubulosa: o tubopolínico, através do qual os gametas masculinos são conduzidos até o arquegônio,onde um deles se fundirá com a oosfera. Nas Gimnospennas atuais ambos os gametassão imóveis. Nas cicadáceas e gimkgo ocorrem anterozóides ainda.

As gimnospennas compõem-se de 4 classes (segundo Joly, 1991), com osseguintes representantes atuais:

Cycadopsida (Cycas), Taxopsida (Taxus), Coniferopsida (Pinus) e Gnetopsida.

9.2.1.1 CLASSE CONIFEROPSIDA (CONíFERAS)

As coníferas ocupam vastas áreas da Terra hoje em dia. Alcançam do Ártico aos

Trópicos e são a vegetação dominante nas regiões florestais do Canadá, nordeste europeue Sibéria. São bastante importantes economicamente na produção de papel, extração deresinas, ornamentação, etc., além de atraentes durante o inverno, pois estão sempre verdes.Somente poucas espécies são decíduas (folhas caducas).

As coníferas são a classe mais significativa das gimnospennas atuais, incluindo cerca

de 50 gêneros e 550 espécies, atingindo alturas superiores a 117m e diâmetros maiores que11m. Pinus, que é muito comum para nós, é uma conífera típica. Produz micrósporos(esporos masculinos) e megásporos (esporos femininos) em estruturas separadas chamadas

cones ou estróbilos, que são também chamados de micro e megastróbilos (conesmasculinos e femininos, respectivamente) e que gerahnente situam-se numa mesma planta

(figura 9.5 (b) e (e».

Em Pinus, os megastróbilos são maiores, gerahnente localizados nas ramificações

superiores da árvore e abrigam as sementes após a fertilização. Os estróbilos masculinos(microstróbilos) são menores que os femininos, sendo produzidos em ramificações menores

e compostos por estruturas semelhante a folhas sobrepostas (os microsporófilos).

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o microsporângio (uma quefica na base dos microsporófilos) abriganumerosas "células-mãe do micrósporo"(ou microsporócitos). Essas célulassofrem meiose para formar osmicrósporos (n).

Figura 9.5: (ao lado) Pinussilvestris. a) ramo com estróbilos;b)estróbilo feminino; c e d) escamasseminíferas; e) estróbilo masculino; f)

semente alada. (fonte: Strasburger, 1970).

Cada micrósporo se desenvolve numa geração gametofitica extremamente reduzida.O gametófito masculino imaturo é chamado de grão de pólen Os grãos de pólen sãoliberados dos microstróbilos em grande número e alguns chegam até o estróbilo feminino

(megastróbilo), carregados pelo vento.

O megaestróbilo tem brácteas lenhosas (megasporófilos) que abrigam

megasporângios em suas bases. Dentro de cada megasporângio existem "células-mãe domegásporo" (megasporócitos) que sofrem meiose para produzir os megásporos (n). Umdesses megásporos desenvolve-se num gametófito feminino, com uma oosfera dentro decada arquegônio. Não há formação de anterídeo.

O grão de pólen cresce na forma de um tubo que digere seu caminho (através dotecido gametófito feminino) até o óvulo, dentro do arquegônio. Então, a célula dentro dogrão de pólen divide-se para formar células espermáticas (que não têm flagelos), uma das

quais se funde com a oosfera, formando o zigoto. Esse cresce, originando um embrião dePinus jovem, fazendo parte da semente (figura 9.6).

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FERTILIZAÇÃO

Figura 9.6: Ciclo de vida de uma gimnosperma (Pinus sp).

o tecido do gametófito feminino que circunda o embrião, com o desenvolvimento

toma-se tecido nutritivo na semente madura. O embrião e seu tecido nutritivo ficamprotegidos por uma capa, o tegumento, e ainda ganham asas para que possam serdispersados pelo vento. O tecido nutritivo e o tegumento são haplóides, pois provém dogametófito. O maior avanço no ciclo de vida de Pinus é a independência da água para o

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transporte das células gaméticas masculinas. A reprodução é totalmente adaptada à vida

terrestre!

Vale lembrar ainda de Ginkgo, uma especie arbórea nativa da China e querepresenta o gênero mais antigo entre as espécies viventes da classe das coníferas. Fósseisde 200 milhões de anos foram descobertos e são muito parecidos com as espécies atuais.Ginkgo é o único gênero vivo. É uma planta cultivada desde épocas muito remotas nosjardins dos templos chineses e hoje é cultivada em todo o mundo (figura 9.7).

Figura 9.7: Ginkgo. Aspecto geral do ramo com sementes. (Adaptado a partir de Joly,91).

9.2.1.2 Classe Cycadopsida (cicas)

Foram um grupo vegetal muito importante no passado. Os poucos remanescentessão organismos tropicais com aparência semelhante às pahneiras. A reprodução é similar aoPinus, mas a estrutura da semente e óvulo são mais primitivos.

As cicas possuem caracteres que são reminiscências de samambaias (gametasmasculinos móveis, disposição de feixes vasculares e estrutura da folha), ao lado decaracteres similares aos das demais gimnospermas (sementes, tubo polínico e gametófitosreduzidos). São plantas dióicas, ou seja, produzem gametas masculinos e femininos emindivíduos diferentes.

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9.2.1.3 Classe Gnetopsida

Difere bastante das demais gimnospennas e é uma classe muito heterogênea.

Tem mais de um envoltório no óvulo e apresenta elementos de vaso no xilema, que

é uma característica de angiospennas. Os canais resiníferos comuns em outras classes são

ausentes. Há 3 gêneros atuais apenas: Ephedra, Gnetum e Welwitschia (figura 9.8).

Figura 9.8: A) Gnetum, ramo florífero. B) Ephedra. 1. ramo florífero; 2. espiga com floresmasculinas; 3. espiga com flores femininas. C) Welwitschia. 1. aspecto geral da planta

masculina; 2. espiga com flores masculinas; 3. espiga com flores femininas. (Modificado apartir de Joly, 91).

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9.2.1.4 Classe Taxopsida

Nesta Classe estão as gnnnospennas mais pnnutrvas, justamente por nãoapresentarem cones. As flores femininas são isoladas, formando portanto, sementes

isoladas. Compreende só uma ordem, Taxales, e uma família, Taxaceae (fig. 9.9). Nestafamília incluem-se 5 gêneros. São plantas arbustivas lenhosas ou árvores pequenas, comfolhas dispostas em espiral, geralmente.

Figura 9.9: Taxus. A) aspecto geral do ramo; B) óvulo; C) óvulo cortado longitudinalmente;D)ramo com estróbilos masculinos. (Modificado a partir de Joly, 91).

9.2.2 DIVISÃO ANGIOSPERMAE (250.000 espécies)O segundo grande grupo de plantas produtoras de sementes, as angiospennas, são

também conhecidas como plantas frutíferas e compõem o maior grupo vegetal em número

de gêneros, espécies e indivíduos, e o mais recente a se desenvolver sobre a Terra.As angiospermas diferem das gimnospennas pelo fato de seus óvulos e sementes

estarem encerrados dentro do rregasporófilo (aqui chamado de carpelo), que mais tardeformará o fruto. A estrutura do carpelo em certas Angiospermas primitivas sugere que o

encerramento das sementes pode ter ocorrido pelo dobramento evolucionário de ummegasporófilo foliáceo portador de óvulo.

As angiospennas superam todas as outras plantas vasculares em termos dediversidade do organismo, do habitat e de utilidade ao homem. Há angiospennas lenhosas,

herbáceas e, entre as últimas, há considerável diversidade de estrutura vegetativa,representada pelos bulbos de lírios e cebolas e pelos rizomas de lris e de muitas gramíneas.

A diversidade de habitat está demonstrada pelas plantas aquáticas como Elodea ou

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Lemna, pelos gêneros xerofiticos como o cactos e pelas epífitas, como muitas orquídeas ebromélias.

As angiospermas distinguem-se das gimnospermas principalmente pelas seguintes

características:

1) formação do ovário (através do dobramento e soldadura das margens do

megasporófilo, o que permitiu o desenvolvimento dos óvulos no interior de um espaço

fechado e protegido);

2) Redução mais avançada do gametófito feminino;

3) Dupla fecundação - formação de tecido de reserva de nutrientes absolutamente novo na

evolução das plantas, o endosperma.

A divisão Angiospermae (ou Magnoliophyta) divide-se em duas grandes classes:

as Dicotiledôneas (ou Magnoliopsida) e as Monocotiledôneas (ou Liliopsida), sendo que asDicotiledôneas englobam a maioria das espécies (mais de 150 mil).

As angiospermas ocorrem em quase todas as latitudes e altitudes, com um domínio

evidente em todas as formações vegetais terrestres, exceto nas tundras do norte da UniãoSoviética e nas florestas de coníferas da América do Norte. Elas podem ser desde ervascom poucos milímetros (Lemnaceae) até árvores de mais de 100m, como certas espéciesde Eucaliptus. São gerahnente terrestres, mas podem ser aquáticas, ocorrendo maiscomumente em águas continentais.

A provável origem das angiospermas parece ser a partir de um grupo extinto dePteridospermales (uma ordem de gimnosperma).

A Classificação das Angiospermae (Magnoliophyta)

Joly (1991) adota o sistema de Melchior (1964), uma adaptação do sistema deEngler, para a classificação das angiospermas. O sistema de Melchior admite na divisãoAngiospermae duas classes: Dicotyledoneae e Monocotyledonae.

O sistema de Cronquist (1981), mais recente, chama a divisão de Magnoliophyta eas duas classes de Magnoliopsida (Dicotiledôneas) e Liliopsida (Monocotiledôneas). Oquadro abaixo fornece as subclasses das suas respectivas classes:

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Subclasses Subclasses

Magnoliidae Alismatidae

Hamamelidae Arecidae

Classe Caryophyllidae Classe Liliopsida Commelinidae

Magnoliopsida (Monocotiledôneas)

(Dicotiledôneas)

Dilleniidae Zingiberidae

Rosidae Liliidae

Asteridae

A tabela abaixo relaciona as principais diferenças entre as classes Magnoliopsida eLiliopsida.

Características Magnoliopsida Liliopsida

Cotilédones 2 1

Nervação da Folha reticulada paralela

Câmbio presente ausente

Feixes do Caule organizados espalhados

Raiz pivotante fasciculada

Flor 2-4 ou 5 pétalas trímeras

Pólen 3 aberturas 1 abertura

A Flor

A principal característica das angiospermas é a flor, que constitui um ramo

determinado, portador de esporófilos. A palavra angiosperma deriva do grego angeion,que significa vaso, receptáculo, uma e sperma que quer dizer semente. A estrutura da flor

que mais se distingue é provavehnente o carpelo, ou seja, a uma que engloba os óvulos, oqual se transforma em fruto logo após a fecundação. Faremos uma breve revisão a seguir,sobre a morfologia da flor, já descrita sob outro ângulo anteriormente.

As flores podem apresentar-se unidas de várias maneiras em agregadosdenominados de inflorescências (fig. 9.10). A haste de uma inflorescência ou de uma flor

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isolada recebe o mme de pedúnculo e a haste de uma única flor em uma inflorescência

recebe o nome de pedicelo. O termo dado a porção do pedicelo onde as partes florais seinserem é receptáculo.

Panícula Espiga Racemo

Amento

Umbela simples

UmbelaoompostaCapítulo

Figura 9.10: Diagramas de alguns dos tipos comuns de inforescências encontradosemangiospermas (Segundo Raven et al., 78).

A maior parte das flores possui dois grupos de apêndices estéreis: as sépalas e aspétalas, que se prendem ao receptáculo situado abaixo das partes férteis da flor, ou seja,

estames e carpelos. As sépalas encontram-se abaixo das pétalas e os estames abaixo doscarpelos.

O conjunto de sépalas forma o cálice e o de pétalas forma a corola. Juntos, cálicee corola constituem o perianto. As pétalas e as sépalas são basicamente foliáceas em suaestrutura e com freqüência as sépalas são verdes e as pétalas vivamente coloridas, emboramuitas flores possuam cores semelhantes em ambas as partes.

Os estames (fig. 9.11), que em conjunto formam o androceu, são microsporófilos.Na grande maioria das angiospermas atuais, o estame consiste de uma fina haste (filete)

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com uma antera bilobada na extremidade que contém 4 microsporângios, chamados de

sacos polínicos.

Figura 9.11: Representação esquemática de uma flor.

Os carpelos, que são coletivamente chamados de gineceu, são megasporófilos quese acham dobrados pelo comprimento, incluindo um ou mais óvulos (fig. 9.12). Uma certa

flor pode conter um ou mais carpelos, no caso de haver mais de um, eles podem estarseparados ou fundidos. Na maioria das flores, os carpelos separados ou o grupo decarpelos fundidos diferenciam-se em uma parte inferior, o ovário, que encerra os óvulos euma parte superior, o estigma, que recebe o pólen. Em muitas flores, uma estrutura mais

ou menos alongada, o estilete, une o estigma ao ovário. Quando os carpelos sãocoalescentes, isto é, unidos, estilete ou estigma podem ser comuns ou então separadospara cada carpelo e o ovário comum é, em geral, dividido em dois ou mais lóculos(compartimentos do ovário dentro dos quais se encontram os óvulos).

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Evolução do carpelo

1 carpelofundido

3 carpelosfundidos

Figura 9.12. Representação da evolução do carpelo.

A porção do ovário onde os óvulos estão inseridos denomina-se placenta, cujadisposição varia nas diferentes flores. A placentação pode ser: parieta1 quando os óvulossituam-se na parede do ovário ou extensões dela; axia1 se os óvulos encontram-se em umacoluna central de tecido interior de um ovário subdividido em tantos lóculos quantos forem

os carpelos existentes. Em outras flores ainda, a placentação é central livre e os óvulosficam situados mma coluna central de tecido onde não há divisões que ligam a placenta

parede do ovário (figura 9.13). Finalmente, pode ser basa1 se houver um único óvulo naprópria base de um ovário unilocular.

Se uma flor possui tanto estames quanto carpelos, elas são consideradas perfeitasou hermafroditas. Caso inexistam estames ou carpelos a flor é dita imperfeita ouunissexuada, podendo ser masculina ou feminina. Se tanto flores masculinas comofemininas ocorrem no mesmo indivíduo, ele é denominado monóico, ao passo que, se

existirem em indivíduos distintos a planta é dióica.

Uma flor que apresenta todas as partes florais é chamada completa, mas se faltaruma das partes ela é dita incompleta. Assim, uma flor imperfeita é sempre incompleta.

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A

B

c

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Figura 9.13: Três tipos de placentação. A) parietal; B) axial (ovário plurilocular); C) centrallivre. (Segundo Raven, 78).

o ciclo vital das Angiospermae

Os gametófitos das angiospermas são muito pequenos, menores ainda que os dequaisquer outros grupos vegetais heterosporados. O microgametófito maduro consiste deapenas três células e o megagametófito adulto (que fica inserido durante toda a sua

existência nos tecidos do esporófito) compõe-se, em muitos casos, de sete células apenas.

Anterídios e arquegônios inexistem e a polinização ocorre diretamente, ou seja, o

pólen é depositado sobre o estigma e, em seguida, dois gametas imóveis são conduzidospelo tubo polínico até o gametófito feminino. Após a fecundação, o óvulo se transforma emsemente e o ovário em fruto (fig. 9.14).