PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA · Para efeitos do disposto no artigo 17.º do Decreto-Lei n.º...

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págs. 8-9 pág. 15 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra 2015 – Marchas dos Santos Populares no Concelho de Sintra A magia e criatividade envolvem a Volta do Duche As Marchas do MTBA (Magoito, Tojeira, Bolembre, Arneiro dos Marinheiros), Odrinhas, Montelavar, S. João das Lampas e Cabriz deliciaram a assistência que na noite de S. Pedro se deslocaram à Volta do Duche para apreciar e aplaudir as cinco marchas do Concelho. No decorrer dos festejos dos Santos Populares as Marchas agora apresentadas foram um elo de ligação entre povoações do Concelho de Sintra e de outros concelhos limítrofes como o de Mafra (Ericeira) e Lisboa. O desfile em Queluz, ocorreu sem o brilho esperado e merecido, na estrada pública, junto ao Palácio, embora esta estivesse encerrada ao trânsito. De referir que o Palácio Nacional de Queluz tem um emblemático jardim que possui condições específicas para acolher este tipo de actividade e a população. Este jardim já foi palco das Noite de Queluz, espectáculos de ópera e tantos outros. Foi uma perda não se ter aberto as suas portas para acolher no seu seio esta manifestação de cultura popular. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4078/79 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 3 DE JULHO DE 2015 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 11 pág. 4 pág. 7 Sociedade Dia do Município nos Paços do Concelho pág. 3 Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe fotos: idalina grácio Cultura / Tapafuros Todos ao Parque da Liberdade Lourel 4.º Encontro Grupos Corais “Lena Raposo” Desporto Escolar Escolas da Terrugem e Algueirão brilham no Algarve Roteiro Cultural Teatro Exposições Cinema Música

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págs. 8-9

pág. 15

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

2015 – Marchas dos Santos Populares no Concelho de Sintra

A magia e criatividadeenvolvem a Volta do Duche

As Marchas do MTBA (Magoito, Tojeira, Bolembre, Arneiro dos Marinheiros), Odrinhas, Montelavar, S. João das Lampas e Cabriz deliciaram aassistência que na noite de S. Pedro se deslocaram à Volta do Duche para apreciar e aplaudir as cinco marchas do Concelho.No decorrer dos festejos dos Santos Populares as Marchas agora apresentadas foram um elo de ligação entre povoações do Concelho de Sintra e deoutros concelhos limítrofes como o de Mafra (Ericeira) e Lisboa.O desfile em Queluz, ocorreu sem o brilho esperado e merecido, na estrada pública, junto ao Palácio, embora esta estivesse encerrada ao trânsito.De referir que o Palácio Nacional de Queluz tem um emblemático jardim que possui condições específicas para acolher este tipo de actividade ea população. Este jardim já foi palco das Noite de Queluz, espectáculos de ópera e tantos outros. Foi uma perda não se ter aberto as suas portas paraacolher no seu seio esta manifestação de cultura popular.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4078/79 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 3 DE JULHO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 11pág. 4 pág. 7

SociedadeDia doMunicípionos Paçosdo Concelho

pág. 3

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

fotos: idalina grácio

Cultura / TapafurosTodosao Parqueda Liberdade

Lourel4.º EncontroGrupos Corais“Lena Raposo”

Desporto EscolarEscolasda Terrugem eAlgueirão brilhamno Algarve

Roteiro CulturalTeatroExposiçõesCinemaMúsica

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

fotos: js/ idalina grácioMarco Almeida, Manuela Ferreira Leite e António Capucho

Aspecto da assistência

Manuela Ferreira Leite em Massamá

Manuela Ferreira Leite, caricaturade Maria Almira Medina

Manuela FerreiraLeite esteve pre-sente em Mas-samá, no auditó-rio do Centro Lú-

Idalina Grácio

dico de Massamá, a convitede Sintrenses com MarcoAlmeida no dia 20 paraencerramento do Ciclo deconferências “Sintrenses e ofuturo do país – O que nosespera?, promovidas por estemovimento político.A Conferência foi apresen-tada por Marco Almeida eAntónio Capucho foi omoderador.Manuela Ferreira Leite assu-miu-se como Social Demo-crata membro do PSD tendodeclarado que não se afastoudo Partido, este é que se afas-tou dela. Assumiu ter um“desencontro” com as polí-ticas que têm sido seguidas,em resultado de um afasta-mento do partido do seu per-curso ideológico. Mas ga-rante que sempre opina o quepensa, de forma isenta e livre.Reconhece que o país estava“à beira da bancarrota”,quando teve de pedir ajudaexterna, mas salienta quemuito poucos no PSD aacompanharam nos avisosanteriores de que se estava acaminhar “para o desastre”.Afirmou que a União Euro-peia também teve respon-sabilidade pela situaçãovivida em Portugal. por nãosaber responder à crise, tra-tando todos os países deigual.Manuela Ferreira Leite refor-ça que a receita da austeri-dade aplicada também “foierrada”, porque não levou emconta a realidade económicado país, e “foi arrasadora doponto de vista social”. Emseu entender não se podeaplicar a mesma «receita» a

todos os países porque cadapaís tem a sua realidadeprópria.É muito crítica em relação asestatísticas, porque para ha-ver comparações estatísticastem que se partir da mesmarealidade factual. Não con-firma a existência de um au-mento efectivo de emprego,porquanto não se verificouum investimento na criaçãode postos de trabalho. Ocrédito para as empresas estáparado. Houve sim um finan-ciamento de formação e es-tágios com fundos comuni-tários o que considera po-sitivo. Mas acrescenta quefindo o estágio não é re-conhecido qualquer subsídiode desemprego.Apela para o problema daSegurança Social e para aatenção para esta questãoque atravessa gerações. ParaManuela Ferreira Leite “oproblema que neste momentoafecta a Segurança Socialchama-se pura e simples-mente desemprego” acres-centado que a sustenta-

bilidade do sistema dependemais da situação económicado país do que do envelhe-cimento da população.A questão da Segurança So-cial deve ser um dos pontosessenciais no próximo debatepolítico eleitoral e não ser dei-xado para eventuais “consen-sos” após as eleições.A actuais políticas levaram “àdestruição da administração

pública” diz MFL e o Estadofoi dominado “pelos asses-sores e pelos gabinetes deadvogados”, com prejuízosna defesa do interesse públi-co, como por exemplo, nasnegociações das parceriaspúblico-privadas. Reconhecetambém o papel fundamentaldas empresas portuguesasque se desdobraram emesforços para desenvolver a

tiva e o emprego tendo refe-rido que houve por isso umbeneficio nas exportações.Reconhece que as micro epequenas empresas foram esão o sustentáculo da eco-nomia portuguesa e que essasituação não foi devidamenteequacionada o que teveconsequências graves.Foi uma iniciativa esclare-cedora em que a assistênciateve oportunidade de colocare rebater questões actuais.Neste primeiro ciclo deconferências agora encerra-do, promovido por Sintrensescom Marco Almeida esti-veram presentes destacadasfiguras da política Nacional.

PUB. JORNAL DE SINTRA,3-7-2015

Associação de ReformadosAssociação de ReformadosAssociação de ReformadosAssociação de ReformadosAssociação de ReformadosPPPPPensionistas e Idosos de Queluzensionistas e Idosos de Queluzensionistas e Idosos de Queluzensionistas e Idosos de Queluzensionistas e Idosos de Queluz

Rua Dr. Manuel Arriaga 72 A/B • 2745-158 QueluzTelef. 214 365 998 / 214 355 530Fax: 214 367 [email protected] • www.arqueluz.webnode.com

CONVOCATÓRIAPor solicitação da Direcção e de forma a dar cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 172-A/2014 de 14 de Novembro que altera os estatutos das InstituiçõesParticulares de Solidariedade Social, e em conformidade com os estatutos daAssociação, convoco todos os associados para se reunirem em Assembleia GeralExtraordinária, que terá lugar na sede da Associação, sita Rua Doutor Manuel deArriaga n.º 72-A/B, freguesia de Queluz e Belas, Concelho de Sintra, pelas 14h00do dia 25 de Julho de 2015, com a seguinte Ordem de Trabalhos:1 – Apreciar e votar a alteração dos Estatutos da Associação.2 – Apreciar e votar o registo dos novos Estatutos no Instituto da SegurançaSocial, IP.3 – Apreciar e votar a alteração do Regulamento Eleitoral.Se à hora indicada não for possível constituir quórum, a Assembleia reunirá meiahora depois (14h30m) no mesmo local, com qualquer número de associados, e coma mesma ordem de trabalhos, sendo exigida para a aprovação da alteração dosestatutos, dois terços dos votos dos associados presentes ou representados.Os Estatutos alterados e o Regulamento Eleitoral estarão disponíveis para consultados associados, na sede da Associação, a partir da presente data.Queluz, 03 de Julho de 2015.

A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,(a) Ana Fernandes Barbosa Freixo

O Beato Óscar Romero, foi um“um bom pastor que estevesempre ao lado dos mais po-bres e vulneráveis, procla-mando o Evangelho e defen-dendo a justiça, a paz e a liber-dade. É, por isso, um farolpara todos os que trabalhamao serviço da caridade[ 1]”.Óscar Romero, assassinadoenquanto celebrava missanuma capela de um hospitalde Salvador, em 1980, depoisde repetidamente ter denun-ciado os muitos atos de vio-

Beato Óscar RomeroCáritas presta homenagem ao homem que foi “a voz dos sem voz”

lência que se viviam, então,em El Salvador, onde foi bea-tificado, no passado dia 23 demaio. A Cáritas Portuguesaassinala, no dia 28 de junho,na Igreja de Santa Isabel, R.Saraiva de Carvalho, em Lis-boa, às 11:00, este feliz acon-tecimento desde a sua da bea-tificação. A celebração serápresidida por D. Manuel Cle-mente, Cardeal Patriarca deLisboa e presidente da Confe-rência Episcopal Portuguesa.Na última Assembleia Geral

da Caritas Internationalis,que aconteceu em Roma, de12 a 17 de maio, Óscar Ro-mero, foi aclamado patronoda organização, juntamentecom S. Martinho de Porres eMadre Teresa de Calcutá,pelo exemplo que deixa atodos enquanto homem quedeu a vida pela justiça: “Ele éum modelo para todos oscrentes, homens e mulheresde boa vontade.”A Cáritas Portuguesa que,sempre apoiou a causa da

beatificação de D. ÓscarRomero, alegra-se pela suaconcretização e considera-a“uma oportunidade para rea-firmar a vocação das Igreja nadefesa da justiça e da soli-dariedade” e convida todosos cristãos católicos a asso-ciarem-se a esta iniciativa,participando na celebraçãodo próximo dia 28 de junho,na Igreja de Santa Isabel, R.Saraiva de Carvalho, emLisboa.

economia, manter dentro dopossível a actividade produ-

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-7-2015

MUNICÍPIO DE SINTRA

Para efeitos do disposto no artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro,com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, e nostermos do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, com a redaçãoque lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro e alteraçõesvigentes, torna-se público que se irá proceder à abertura do período de discussãopública do Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da ARU de Mem Martins/Rio de Mouro, pelo período de 22 dias úteis, contados após 5 dias da publicação doaviso em Diário da República.O Programa encontra-se disponível na página da Câmara Municipal de Sintra(www.cm-sintra.pt), na Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão doTerritório (DM-APG), CMS, Praça D. Afonso Henriques 2710-520 Portela de Sintra,para a qual podem ser remetidas as respectivas reclamações, observações,sugestões e pedidos de esclarecimento, dentro do prazo previsto, em requerimentodirigido ao Exmo. Sr. Presidente da Câmara.Para constar publica-se o presente aviso no Diário da República.

Sintra, 23 de Junho de 2015.

A Diretora Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Territóriopor delegação de competências (Despachos n.ºs 20-P/2014 e 135-P/2014)

29 de Junho– Dia do Municípionos Paços do Concelho

fotos: idalina grácio

No dia 29 foi celebrado o dia oficial do Município, no Largo Virgílio Horta.As comemorações foram presididas pelo presidente da edilidade, Basílio Horta.Presentes a vereação camarária, deputados municipais, representantes dasjuntas de freguesia entre outras entidades.Este ano a Banda convidada foi a da Sociedade Filarmónica de Assafora quetocou o Hino Nacional no hastear da Bandeira, por elementos da GNR.Marcaram presença algumas associações de Cultura, Recreio e Desporto quederam colorido à cerimónia.Basílio Horta no seu discurso agradeceu a presença de todos.

4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

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O Regimento de ArtilhariaAntiaérea N.º 1 (RAAA1)iniciou a 1 de junho, do cor-rente ano, ao abrigo doprotocolo celebrado entre o

Patrulhamentos de prevenção de incêndios por militares do RAAA1 à Serra de Sintra

Militares vigiam de noite e de dia

Exército e a Câmara Muni-cipal de Sintra, as ações depatrulhamento de prevençãode incêndios na Serra deSintra. As ações decorrerão

de junho a setembro, alter-nando-se mensalmente entreo RAAA1 e o Centro deTropas Comandos (CTC).Este tipo de parceria ilustra

uma das missões do Exército,nomeadamente o apoio aodesenvolvimento e ao res-petivo bem-estar das popula-ções, zelando pela salva-

guarda do património naturaldo país numa época do anodurante a qual o mesmo éparticularmente justificadoapostando na prevenção

para uma melhor preservaçãodos recursos naturais do país.

Eléctrico de Sintra com novos horáriosLourel4.º Encontro Grupos Corais“Lena Raposo”O 4 º Encontro de GruposCorais “Lena Raposo”, vairealizar-se no dia 11 de Julhode 2015, às 15:00 horas, nosalão de festas do SportingClube de Lourel.Uma organização da Asso-ciação de Idosos, Reformados e Pensionistas de Lourel.

O eléctrico de Sintra vai pas-sar a funcionar de quarta adomingo para o público emgeral e novo horário do elé-ctrico entra vigor a 24 de ju-nho e estará em funciona-mento até 30 de agosto.O eléctrico de Sintra, um dosex-libris da região, surgiu em1904 para preencher a nece-ssidade de ligar a vila à Praiadas Maçãs. Hoje funcionacomo um transporte turísticoe continua a fazer a ligaçãoentre a Vila e a Praia das Ma-çãs.São quase 13 quilómetros depercurso sinuoso entre a ser-ra e o mar, de uma viagem quedura cerca de 45 minutos eonde os passageiros podemusufruir de carruagens aber-tas ou fechadas.Ver horário completo emwww.cm-sintra.pt foto: pedro macieira

A Casa da Cultura Lívio deMorais acolhe a exposiçãocolectiva de pintura e artesdecorativas dos artistas plás-ticos da União das Fregue-sias de Agualva e Mira Sintra,que inaugurou no dia 29 dejunho e fica patente até dia30 de agosto.A exposição tem como obje-tivo dar a conhecer à popula-ção local e de todo o conce-lho de Sintra, alguns dos ta-lentos existentes na comu-nidade.Trata-se, de uma forma departilha entre “vizinhos”, de

Mira SintraExposição colectiva na Casa da Cultura Lívio de Morais

expressões de arte, que refle-tem diferentes visões, emo-ções e sentimentos de quemencontra na pintura e nasartes decorativas uma forma

privilegiada de expressão.Esta mostra, promovida pelaCâmara Municipal de Sintra ea União das Freguesias deAgualva e Mira Sintra é tam-

bém um processo de desco-berta de talentos de quemvive ao nosso lado.Casa da Cultura Lívio de Mo-rais, Mira Sintra. T: 219128270.

5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

Com um conjunto de activi-dades culturais e recreativasa ACTIS juntou nas suasinstalações em Sintra alunose familiares para dar conheci-mento do trabalho realizado

Bodas de Ouro

Maria Ondina e Joaquim Gomes04.07.1965 – 04.07.2015

A 4 de Julho de 1965 casaram na Igreja de S. Pedrode Sintra Ondina e Joaquim Gomes.

Celebram agora os seus 50 anos de matrimónio peloque participam a todos os familiares e amigos esta dataFestiva.

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Centro Social e Paroquialde S. João das Lampas em festa

ACTIS – Universidade Sénior de Sintra

Associação Cultural da Terceira Idadede Sintra encerra ano lectivo

No dia 3 de Junho o CentroSocial e Paroquial de S. Joãodas Lampas encerrou o anolectivo trazendo ao Largo daaldeia as actividades maisrelevantes que desenvol-

veram.O Centro Social Paroquial SãoJoão das Lampas é uma Ins-tituição Particular de Soli-dariedade Social (IPSS),fundada pelo Padre José do

Casal, em 7 de Fevereiro de1956.O CSP S. João das Lampaspretende criar em cada um amissão de servir. É umparceiro activo, dinamizador

da comunidade que com-plementa a acção das famíliase promove os valores daDoutrina Social da Igreja.

foto: lucinda adrião

ao longo do ano, nas áreasdas artes (exposição), músi-ca, entre outros.A festa foi animada e já sefazem projectos para o anolectivo que se aproxima.

A Exposição Temporária dostrabalhos feitos pelos alunosdurante o ano lectivo estive-ram em exposição na Portelae no pólo de Algueirão-MemMartins, o qual foi visitado

por muitos interessados quenão se cansaram de louvar otrabalho desenvolvido poresta Universidade, uma daspioneiras no concelho deSintra.

foto: lucinda adrião

Sintra a progredir?

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir,cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails deleitores devidamente identificados.

Com o pedido de publicação, envio para V. Exªs uma minhaopinião:Ignorando o que se vai fazendo por esse mundo fora, ossintrenses insistem em afogar de veículos quem os visitae teimam não vislumbrar para Sintra iniciativas eactividades que agradem quem os visite. Afinal, parece-lhes mais do agrado os doze anos de imobilismo searista!Creio, também, haver alguma falta de jeito da edilidadepara explicar os planos. Por exemplo, um corredor emsentido contrário na Volta do Duche para viaturasprioritárias, residentes, trens e afins, cargas e descargase, quando possível financeiramente, adicionar-lhes oeléctrico. Será que a Câmara não tem alguém com jeitopara explicar isto? Um gabinete de comunicação?Após tantos anos não se entende como ainda há quemdefenda criação de estacionamento no rio do porto, res-suscite o plano de Edite Estrela para o Parque da Liber-dade ou alvitre para tal o Parque das Merendas. Por favor,expliquem-lhes que a UNESCO não permite e o contrárioseria manter filas intermináveis, com as pessoas manie-tadas, subtraindo-lhes tempo e ofuscando a beleza deSintraA sazonalidade será grande dúvida para os mais ponde-rados mas existem no mercado especialistas em estudosde trânsito e mercados. Está tudo inventado.Grato, apresento melhores cumprimentos

João Diniz, Sintra

Leia, assine e divulgueo Jornal de Sintra

6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

CULTURA

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ara me referir a Reecontros,Memórias Musicais de umPalácio, ciclo de eventosabrangendo um período daHistória da Música que, ini-

Parques de Sintra, outro êxito

Reencontros,Memórias Musicais de um PalácioJoão Cachado

Pciado na Idade Média se prolongaaté ao Renascimento, necessário éter em consideração alguns pontosfortes que, de forma muito impres-siva, determinaram os organizado-res à apresentação de uma propostacom características tão aliciantes.À partida, o lugar não poderia sermais propício. De facto, o PalácioNacional de Sintra, na sua condiçãomatricial de paço real, é o único que,a nível nacional, se nos impõe comosobrevivente da Idade Média e,portanto como lugar geométrico deadequado cenário ao enquadra-mento de um Ciclo de Concertos como objectivo da partilha da músicamedieval e renascentista. As famo-sas Salas dos Cisnes e dos Brasõesforam ambientes autenticamenteinspiradores para artistas habitua-dos aos cenários mais fabulososque isso mesmo confessaram,radiantes, impressionados perantetanto requinte.Foi nestes termos e, portanto, nocontexto de um espaço tão especial,que a memória árabe do patrimónioportuguês medieval, tão evidente eprofusamente presentes em porme-nores arquitectónicos e decorativosde pendor mudéjar, se impôs aosmentores da iniciativa, de tal modoque esta se viesse apresentar emnatural articulação com a herançada música produzida nas cortesfranco-flamengas, riquíssimo acervode obras, muitas das quais conheci-das e praticadas na corte portu-guesa de então.Circunstâncias especiais favorece-ram uma certa presença e até fre-quência de compositores denomeada na corte portuguesa,desde os tempos de D. Fernando I,relações que se intensificaram nasequência do casamento com Filipe‘O Bom’, Duque da Borgonha, daInfanta D. Isabel, também ilustreprincesa da designada ínclita

geração, filha de D. João I e de D.Filipa de Lencastre.

Razões de uma aposta ganhaPois bem, os concertos incluídosneste ciclo constituíram oportuni-dade ímpar para a inclusão e partilhade um reportório de surpreendentesofisticação que circulava na Euro-pa culta de então. E, actualmente,foi tudo isto tendo em consideraçãoque a Parques de Sintra se abalan-çou à oferta de um programa deeventos cujo alto nível se inscrevenuma estratégia de disseminação damúsica do período em apreço, emlugares já tão emblemáticos comoAmbronay, Bar-le Duc, Rencontresde Musique Médiévale du Thoro-net, em França, Schloss Neuenburg,Fryburg, na Alemanha, Aracena, emEspanha ou Bigialo, Lago Como, emItália.Reencontros – Memórias Musicaisde um Palácio, obedeceram a umplano regular: agrupamentos por-tugueses e estrangeiros com cré-ditos firmados nos repertóriosaludidos, (título dos respectivosprogramas em itálico) – SeteLágrimas, Cantigas de Amigo,Martim Codaxe música da Diásporae torna viagem, Capriccio Strava-gante, Os Virtuosos itinerantes, LaCapilla, Delgocha, TrovadoresEruditos e Mestres Persas, OfficiumEnsemble, A Idade de Ouro da Re-nascença Portuguesa, CapelaSanctæ Crucis, Confluências noPatrimónio Musical Ibérico em tornode 1500, Guillermo Pérz, Recital deorganetto, música italiana e francêsdo séc. XIV, Tasto Solo, As Cançõesde Binchois e Dufay no CodexBuxheim – preencheram a compo-nente dos concertos nocturnos.Complementarmente, jovens músi-cos oriundos da Escola de Músicado Consevatório Nacional e doInstituto Gregoriano de Lisboaapresentaram-se em concertoscomentados e “concertos aperiti-vo”, esquema geral este completadopor conferências proferidas pelosmusicólogo Manuel Pedro Ferreirae historiador de arte Paulo AlmeidaFernandes que se encarregaram

dos aspectos relativos ao enqua-dramento histórico, social, culturale estético.Perante o êxito alcançado, que tiveo privilégio, não só acompanhar paripassu mas também de ir avaliandoem artigos que subscrevi nas redessociais, não tenho a menor dúvidaao afirmar que esta iniciativa apenasacaba de concretizar a sua primeiraedição, portanto, marcando o iníciode mais uma das histórias desucesso em que a Parques de Sintracontinua não deixando créditos pormãos alheias.Não tendo perdido qualquer dosconcertos nocturnos, posso teste-munhar como não poderia ter sidomais justa e adequada a classifi-cação máxima atribuída por CristinaFernandes, crítica do jornal ‘Público’que, no dia 14 de Junho, subscreviaum artigo em que considerou teremos belgas La Capilla e Oltremontanoapresentado “(…) um programafascinante. (…) mostraram precisãoe transparência na transmissão detexturas musicais complexas quefazem uso do material da canção deL’homme armé de diferentes ma-neiras. (…) Um ponto alto, antes doAgnus Dei, foi a interpretação comrecurso à espacialização de vozes einstrumentos da peça Proch dolor/Pie Jesu, uma elaborada compo-sição contrapontística a sete vozesde enorme introspecção e poderexpressivo (…)”Chamo a vossa atenção, carosleitores, para o facto de a classifica-ção máxima atribuída a um eventomusical, num órgão da imprensanacional, por alguém como CristinaFernandes, ser coisa bastante rara,mesmo excepcional. Que os Reen-contros tenham conseguido distin-ção tão especial é algo que, indubi-tavelmente, só nos pode encher desatisfação. É que, relativamente aeste Ciclo, a fasquia de comparaçãojá se projecta só para o melhor quese faz por esse mundo fora.

Atitude culta, informada,profissional, reponsávelOra bem, de modo algum se poderá

pensar que sucesso tão evidenteseria fruto de um qualquer mais oumenos feliz acaso. Na realidade, serátudo menos isso na medida em que,no que respeita à programação depropostas no domínio da Música, aParques de Sintra não poderia estarmais bem sustentada em termos doapoio técnico-artístico.Absolutamente determinante para aqualidade das iniciativas da PSMLfoi, há cerca de ano e meio, o opor-tuno convite a Massimo Mazzeo,estupendo e polivalente músico ita-liano, há muito radicado em Portu-gal, que se mantém na liderança dasua Orquestra Divino Sospiro, bemcomo articulando com uma série denotáveis actividades que o cre-denciam sobremaneira.Tais são os casos do envolvimentocom o Centro de Estudos MusicaisSetecentistas de Portugal, a Direc-ção Artística dos ciclos de músicabarroca e clássica subordinados aotema Tempestade e Galanterie – noâmbito dos quais conseguiu trazerintérpretes que são expoentesmundiais no reportório para tecla ecordas do referido período – acoordenação dos Serões Musicaisdo Palácio da Pena e outras sempreno domínio da promoção edivulgação da grande Música.Por outro lado, Diana Vinagre, umaespecialista do violoncelo barrocoe nas práticas de interpretaçãohistóricas, que integra a orquestraDivino Sospiro e o LudoviceEnsemble, dirigindo também o seupróprio grupo (Ensemble BonneCorde) assume a sua primeiraexperiência como programadora,tendo-se preocupado em elaborar asjá aludidas três linhas temáticas

dominantes, tendo em conta asépocas áureas do Palácio de Sintrae, nas suas próprias palavras, oimaginário sonoro que o terá ha-bitado, nomeadamente a memóriaárabe, o património português e aherança franco-flamenga.Ainda muito importante nesteramalhete de factores favoráveisaos resultados mais positivos,igualmente, a circunstância de a Dra.Inês Ferro, Directora do Palácio Na-cional de Sintra, ser uma conhecidamelómana, desejosa de propor-cionar ao público que acorreu à Salados Cisnes, à sala dos Brasões, àsala Manuelina, só as melhorescondições possíveis, sabendocomo delegar, no incansável Dr.Cláudio Marques, a coordenação detoda a logística inerente.Portanto, se há coisa que estáausente destas propostas é aquelamalfadada propensão para oimproviso, quando não o atávico etão celebrado pendor «desenras-cadista» que, apesar da muita graçaque se lhe possa achar, está naorigem de bem desagradáveisepisódios, inclusive relativos aoutras propostas musicais, tanto emSintra como por todo o país.Mais uma aposta ganha pela Par-ques de Sintra. Programa estupendo,condições invejáveis e, em muitosaspectos, dificilmente ultrapassá-veis, organização impecável, comalgum público estrangeiro que sedeslocou propositadamente, enfim,uma iniciativa ao nível dos maisaltos pergaminhos de Sintra. Umcaso sério, a gerar as mais evidentesexpectativas para futuras ediçõesque, estou em crer, não deixarão deser anunciadas a tempo e horas.

Massimo Mazzeo, alma mater da iniciativa

7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

OPINIÃO

NAPOLEÃO E A EUROPA200 ANOS DEPOIS DE WATERLOOJosé Jorge Letria

F oi no dia 26 de Fevereiro de 1815 que Napoleão, imperador em fim de ciclohistórico, se evadiu da ilha de Elba , onde cumpria um tempo de exílio impostopelas forças vencedoras , entrando em Paris, com um projecto beligerante, ceecade um mês depois. Nessa altura Luís XVIII põe-se em fuga e Napoleão Bonapartereassume a sua condição imperial, passando durante 100 dias pelo poder até à

trágica batalha de Waterloo que lhe abrirá as portas para um novo e definitivo exílio emSanta Helena que coincidirá também com o seu declínio físico e morte.É inquestionável que o regresso de Napoleão a Paris desencadeia uma dinâmica deesperança e combatividade nas forças armadas, o que leva o imperador a fazer as contasinevitáveis. Ele sabia que ingleses e prussianos depressa se organizariam para evitar queele reassumisse o seu projecto invasivo que mergulharia a Europa numa nova e prolongadafase de convulsão, confronto e grande incerteza política e militar. É preciso agir depressa,congregar forças, encontrar os comandos certos, o acervo de armamento necessário epartir para o combate. O tempo foi adverso ao imperador. Parte dos seus marechais egenerais ou estavam velhos e doentes ou haviam alinhado com Luís XVII. Massenaenvelhecera bastante e, perante este quadro, aceita Ney, em detrimento de Murat. É comeste quadro de comando que irá partir para a batalha 18 de Junho de 1815, naquele queseria o derradeiro passo de uma alucinante carreira militar e política.Em escassas 10 semanas, o imperador consegue reunir, devidamente mobilizado, umexército de 124 mil homens. Por seu turno, as forças opositoras mobilizam 106 mil homenssob o comando do duque e marechal Wellington, que se instalam a pouco mais de umadezena de quilómetros de Bruxelas, capital de um país politicamente alinhado com asforças antagónicas a Napoleão. Às tropas de Wellington juntam-se 117 mil prussianosde Blucher e cerca de 210 mil homens de Schwarzenberg. Estes exércitos tinham percursosdiferentes a realizar para se juntarem no campo de batalha, o que poderia ter dado umaimportante oportunidade a um génio militar como Napoleão, inequívoco vencedor degrandes batalhas nas mais adversas condições geográficas, climatéricas e militares,designadamente na Rússia.Poeta da acção, como muitos lhe chamaram, Napoleão, tenta evitar as forças aliadas,procurando condições para as vencer separadamente. O imperador tem o desejo inadiávelde enfrentar as tropas de Wellington e de as vencer, até por saber que os outros exércitosaliados tudo farão para se juntarem e multiplicarem as suas forças. E isso deve serevitado a todo o custo. Disso depende o triunfo napoleónico.O marechal Wellington, com sabedoria e calma gere o tempo e escolhe o terreno doconfronto final. Os franceses, comandados por Grouchy, não conseguem evitar a junçãodas tropas prussianas com as inglesas. O quadro torna-se muito desfavorável a Napoleãoe ao seu forte e experiente efectivo militar. Wellington consegue dar tempo de descansoaos seus homens e aproveitar bem as desfavoráveis condições atmosféricas que sujeitamas tropas em geral as chuvas diluvianas dificultando consideravelmente a operaçãodefensiva dos franceses.Perto das 11.30 do dia 18, Napoleão, depois de um inevitável adiamento de duas horaspara reduzir o grau de humidade que deixou o terreno lamacento e perigoso, mandaatacar a direita aliada. Perto das 13.30, Napoleão ordena um ataque frontal aos inglesesque conseguem evitar o forte ataque da artilharia francesa. Napoleão usa a cavalaria semcontudo conseguir romper o núcleo central das forças inimigas. Apesar da alternância demovimentações de novos recursos e expedientes ofensivos, Napoleão verá fracassaremtodas as tentativas e as suas tropas desagregar-se-ão numa debandada precipitada,tentando evitar um real e inevitável massacre. A batalha estava perdida e, com ela, opoder.Depois Napoleão partirá exilado para a ilha de Santa Helena, onde acabará os seus dias,sem que se saiba ao certo se envenenado ou vítima de um cancro no estômago que muitoo fez sofrer, no meio da solidão e do esquecimento.Pensando hoje em Napoleão, na sua intensa e dramática passagem pelo poder, nãopodemos deixar de ter presentes os muitos livros e textos de análise histórica que acomemoração dos 200 anos de Waterloo suscitaram. Um dos mais interessantes é “LeMal Napoleonién”, do ex-Primeiro-Ministro Lionel Jospin, que, sem querer mexer namatéria palpitante do mito, não revela grande simpatia política e pessoal por este homemde génio que viu o exercício do poder e o domínio da Europa como a condição básica dasua entrada na História e da conquista da posteridade, embora soubesse que lidava comforças, vontades e energias que lhe foram tantas vezes adversas.Embora a comparação possa ser excessiva e abusiva, Napoleão quis, como Hitler, dominara Europa com a esperança de dominar o mundo, embora fossem diversas as suas naturezase visões do Homem e da vida. Ambos morreram de forma trágica depois de terem causadomilhões de mortos e uma incerteza trágica que mudou o destino da Europa, desta Europanervosa que hoje, entre a crise grega e o desespero da Ucrânia ouve inquieta as palavrasdo papa Francisco quando fala de uma guerra que, passo a passo, pode estar iminente.Dois séculos depois, a tragédia napoleónica continua a fazer-nos pensar no futuro incertoe sombrio deste continente que é o nosso e pode não acabar.

imperdível o novo espectáculo dosTapafuros, Almoinhas. SentidosCaminhos, presente no Parque daLiberdade, no centro de Sintra, todasas sextas e sábado, às 21,30 horas, e

TAPAFUROSTODOS AO PARQUE DA LIBERDADEFilomena Oliveira / Luís Martins

Édomingos às 18.Nascido da confluência de textos diversos deautores sintrenses, tendo em comum o temade Sintra a encenação de Rui Mário, na linhados seus anteriores trabalhos, soubeencontrar uma moldura estética comum. Porum lado, a itinerância do espectador, deslocadode ponto em ponto do Parque, como estânciasde uma peregrinação estética, desde o mito ea alegoria (textos de João Rodil e Jorge Tellesde Menezes) à sátira e à farsa (textos de JaimeRocha, Filomena Marona Beja e Maria AlmiraMedina) à historiografia popular (texto deFilomena Oliveira/Miguel Real) e à poesiasocial de carácter ecológico (texto de HéliaCorreia). Por outro, o trabalho cuidado sobrea encenação de cada texto, todas diferentes,coladas mas também libertas do texto, usandoos recursos expressivos dos corpos dosactores (Miguel Freire fazendo de novo turistaapressado que nada vê em Sintra, com umóptimo ritmo do corpo; Samuel Saraiva decidadão que vive o horror de nada funcionar;Vera Fontes numa belíssima interpretação dalenda da origem do nome “Colares”; Luís

Lobão, corpo atabalhoado, encarnando opapel do louquinho de Sintra na primeirametade do século XX; Rute Lizardo, sorrisopermanente, encarnando a harmoniasilenciosa da serra; Catarina Salgueiro eCatarina Morato representando a fonteoriginária da serra – “Magma Mater” – e aalegoria da deusa grega da Lua, Selene, queescolhe Sintra para seus domínios, sacrifi-cando-se em nome do amor) e os recursosnaturais do Parque: penedos, fontes,relvados, declives, árvores, folhagem epequenos jardins.Transitando entre o realismo (trabalho sobreo texto de Filomena M. Beja) e o histrionismohistérico do Louco das Queijadas, entre omito cósmico-poético do texto de João Rodil(indubitavelmente o melhor texto, o maisfunda e expressivamente sintrense), e a utopiapoética de Hélia Correia, entre a casa dosdesacertos e desconcertos de Jaime Rocha ea alegoria mítica de Jorge Telles de Menezes,Rui Mário, auxiliado pela expressividade damúsica de Pedro Hilário, soube compor umaencenação (pós-moderna) unitária a partir detantas e tão diferentes fontes, trabalho que,de certeza, não se anteviu fácil.Belíssimo espectáculo de teatro, de carizpoético. Parabéns aos Tapafuros.

8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

Marcha de Don Maria – Tema “O Fado”

Marcha de Odrinhas – Tema “A culpa é dos romanos”

Marcha de São João das Lampas – Tema “Estações do Ano”

2015 – Marchas dos Santos Populares no Concelho de Sintra

A magia e criatividade envolvem a Volta do Duche

As Marchas Popula-res são, em 2015,uma realidadetransversal ao Con-celho de Sintra.

As Marchas do MTBA (Magoito, Tojeira, Bolembre, Arneiro dos Marinheiros), Odrinhas, Montelavar, S.João das Lampas e Cabriz deliciaram a assistência que na noite de S. Pedro se deslocaram à Volta doDuche para apreciar e aplaudir as referidas cinco marchas.No decurso dos festejos dos Santos Populares as Marchas foram sempre um elo de ligação entre povoaçõesdo Concelho de Sintra e de outros concelhos limítrofes como o de Mafra (Ericeira) e Lisboa. O desfile emQueluz, ocorreu na estrada pública, junto ao Palácio, embora esta estivesse encerrada ao trânsito, semo brilho esperado e merecido. De referir que o Palácio Nacional de Queluz tem um emblemático jardimque possui condições específicas para acolher este tipo de actividades do concelho de Sintra. Este jardimjá foi palco das Noite de Queluz, espectáculos de ópera e tantos outros. Foi uma perda não se ter abertoas suas portas para acolher no seu seio esta manifestação de cultura popular genuinamente sintrense.

O início destas manifestaçõesculturais de raiz popular, teveorigem há 10 anos, em S. Joãodas Lampas, que sob a batutade José Vitorino se foi pro-gressivamente alargando aoutras localidades.Hoje, a marcha mãe já ganhouum espaço na história local,assim como todas aquelasoutras marchas que se envol-veram neste movimento, semesquecer também a marcha deDona Maria, uma aldeia lon-gínqua do Concelho de Sintrabem perto de Caneças queeste ano, à semelhança deOdrinhas deu os seus pri-meiros passos.Os promotores e criadoressão elementos, por vezes liga-dos às sociedades de culturae recreio das localidades queas apoiam, nomeadamente,pela cedência das suas ins-talações. Os outros apoios, aoque apurámos resulta da coe-são popular, do comércio epoder local.O maior apoio, contudo, vemdos “carolas” que sem aufru-irem qualquer benefício cal-correiam aldeias a difundir oprojecto e a desenvolver tra-balhos para angariação defundos como é exemplo a ven-da das tradicionais filhoses.As marchas e o seu desenvol-vimento fazem crescer huma-na e intelectualmente muitosintervenientes que desco-brem em si capacidades e va-lores que elevam as povoa-ções e o seu sentido comu-nitário.Releva-se, em S. João dasLampas o papel de MarisaCrispim – uma marchante há10 anos atrás. Hoje é umareferência de qualidade ecapacidade. Ela, uma jovem,deu corpo e alma à Marcha deS. João das Lampas na co-reografia e demais áreas ine-rentes à criação de umamarcha.

foto: facebook

Idalina Grácio

9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

Marcha do MTBA – Tema “Santos Populares”

Marcha de Montelavar – Tema “Malmequeres do Meu Jardim”

Marcha de Cabriz – Tema “Palco de mil cores”

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

DESPORTO

Jorge Sequeira quer abrir portas à criação de um Conselho Geral

Rui Sousatreinador principal

O Real Sport Clube, versão 2015/16, vai pelaprimeira vez no seu historial participar noCampeonato Nacional de Seniores, depois devencer na época anterior o Campeonato Distrital“Pró - Nacional” da Associação Futebol deLisboa, tendo como objectivo para esta tempora-da “lutar pelos dois primeiros lugares da tabelaclassificativa”. O plantel será composto por 25 a26 atletas, faltando ainda três jogadores para ficarfechado. Entretanto, o Real Sp. Clube, assinouum protocolo de cooperação com o SintraFootball, a divulgar os seus objectivos muitobrevemente. A apresentação à Comunicação Social com início dos treinos eexames médicos está agendado para o dia 20 de Julho, pelas 18h30, no seucomplexo desportivo, em Monte Abraão.Eis os novos reforços, e os que assinaram por mais uma temporada:Guarda-redes: André Martins e Marcos; Defesas: Paulinho, Casimiro, Runa(ex- At. Malveira), Joãozinho (ex- Alverca), Hugo (ex- At. Povoense), Naia(ex-Loures), e Rui Cardoso (ex-Lourinhanense). Médios; Rui Monteiro, Ru-ben; Rui Janota, Daniel; Frederico (ex-Oeiras), Nildo (ex-União Tires).Avançados; Marcelo, Luís Mota, Tomás Costa, Lamas, Angola (ex-Lourinhanense), Bernardo (ex-Oeiras), e Nuno Almeida (ex-Sintra Football).Equipa técnica: Rui Sousa (treinador-principal). Treinadores-adjuntos): TiagoTeixeira e Pedro Máximo. Nuno Carrilho (treinador dos guarda-redes). DiogoValente (técnico de equipamentos). Joaquim Costa (massagista).Dirigentes: Adelino Ramos (presidente); Luís Neves (vice-presidente P/futebol); José Carlos Pires (director desportivo).Jornal de Sintra, deseja os melhores êxitos desportivos ao Real Sp. Clube,para a época que se avizinha a passos largos.

Sport União Sintrense elegeu novos Corpos Gerentes para o mandato 2015-2016

José Sequeira lidera elenco directivoVentura Saraiva

Os associados do Sport União Sintrense foram chamados na noite de 26 de Junho, uma sexta-feira, para uma Reunião Magna com o objectivo deeleger os novos Corpos Gerentes. A lista liderada pelo vice-presidente da direcção cessante, José Sequeira, mereceu a aprovação dos sócios, e vai ter adura tarefa de gerir os destinos do centenário clube até ao próximo ano.

foto: ventura saraiva

os 58 anos de idade, JoséFortunato de Jesus Se-queira, sócio número 227,e engenheiro electro-técnico de profissão, vaiA

dirigir os destinos do Sport UniãoSintrense até 2016, ano em quetermina o mandato que agora seinicia. Representou o clube nascamadas mais jovens-juvenis ejuniores – e na categoria de senio-res. Reside (quase) paredes-meiascom o parque de jogos na Portelade Sintra, e tem cartão de associadohá quase meio-século. Foi vice-presidente nos últimos cinco man-datos do médico, Victor Coelho quedecidiu não se recandidatar, abrindoportas para uma sucessão de conti-nuidade, embora os novos corposgerentes tenham apresentado umambicioso plano de redução dedespesas com o intuito de controlaro défice que as contas registam deforma mais acelerada desde o anopassado, embora sem comprometero crescimento e a solidez das váriasmodalidades que movimentam maisde três centenas e meia de pratican-tes, entre o futebol-masculino e femi-

Campeonato Nacional de Seniores-Época 2015/16Plantel do Real Sport Clube,praticamente definidoAntónio José

nino-rugby, ciclismo/btt, e esgrima.

«Honrar e dignificar o clube como tem sidofeito até agora»Perfeito conhecedor do clube, JoséSequeira tem a noção das dificul-dades, mas acredita que com a ajudade todos, dirigentes, sócios e ade-ptos, pode melhorar significativa-mente a gestão de Sport União Sin-

trense. «Para começar, queremosreforçar e valorizar as equipas deformação» adianta em conversacom o Jornal de Sintra. «Vamos me-lhorar as condições de transportecom duas carrinhas, recuperandouma, que está avariada há quase umano. Queremos ainda criar condi-ções na área social para integrar osjovens atletas e disponibilizar umespaço de estudo, a exemplo deoutras colectividades. Queremos

por isso, aumentar o número de só-cios, criando mais receitas directas,contando com a ajuda e compre-ensão de todos para reduzir de formadrástica as despesas de funcio-namento, nomeadamente do futebol,invertendo a tendência dos anosrecentes. No fundo, queremos cum-prir todos os compromissos assu-midos, honrando e dignificando oclube, como de resto tem sido feitoaté agora» sublinha José Sequeira.Refira-se que a direcção eleita tomouposse imediatamente após a eleiçãoe conta com o apoio de uma “comis-são de obras” liderada pelos sócios,Alfredo Ventura, Figueiredo, VítorLopes, e José Luís. Está nos planosdos dirigentes recém-eleitos a cria-ção de um Conselho Geral, ou seja,uma equipa de conselheiros paraapoiar a direcção, ajudando amelhorar a gestão do clube.

Constituição dos CorposGerentes – 2015/16Mesa da Assembleia-geral: JorgeAfonso Leitão (presidente), JoséManuel Patrão dos Santos (vice-

presidente), Eduardo Casinhas (1.ºSecretário), e António José Figuei-redo Filipe (2.º Secretário).Direcção: José Sequeira (presiden-te), José Carlos Neves dos Santos(vice-presid., Actividades Adminis-trativas), Jorge Manuel Alves Ra-fael (vice-presid., Instalações eActiv. Desportivas), Alcino Matias(vice-presid., Relações Externas eSociais), Carlos Alberto Sequeira(Director Secretário Geral), José Ri-beiro Leite (Director Sec. GeralAdjunto), Jaime António da Silva(Director Tesoureiro), João Carlosda Luz Mano (Director TesoureiroAdjunto), Filipe Lopes (DirectorDesportivo Futebol Sénior), CarlosAlberto Marques (Director Desp.,Fut. Sénior Adjunto), José ManuelBarbedo (Director Desportivo For-mação), Joaquim Jorge Boavida(Director Desp., Formação Adjun-to), Artur Teles (Director Desportivode Campo), Nuno Canelas Sousa, eBruno Nabiça, Directores Des-portivos. Conselho Fiscal: JorgeAlcobia (Presidente), RicardoGomes (Secretário), António JorgeManata (Relator).

Fernando Silvapresidente do SCL

Após algumas assembleias inconclusivas dada a faltade listas candidatas, o Sporting Clube de Lourelelegeu no passado mês de Junho os novos ÓrgãosSociais para o período de 2015-16. Fernando da RochaSilva, sucede assim ao anterior presidente, JoséBotelho que assume agora a pasta de vice-presidenteadministrativo. Do elenco, fazem ainda parte, CarlosManuel Ribeiro da Silva (presidente Adjunto), AntónioNunes (Património), José Luís Gomes da Costa(Actividades Desportivas), e João Artur Lopes da Silva

Sporting de Lourel elege Órgãos SociaisFernando Silva a presidente

(Vice-presid. Área Finan-ceira).Preside à Mesa da Assem-bleia-geral, José Bernardi-no dos Santos Simão deLacerda Tavares, e ao Con-selho Fiscal, Hugo MiguelBrandão Silva.A direcção é ainda apoiada por sete directores da áreadesportiva/recreativa. VS

Patinagem Livre – Campeonatos Distritais da APLGuilherme Ribeiro (Várzea de Sintra) campeão de Iniciados

Solo Dance – Campeonatos Distritais da APLBruna Borges (Santa Susana) campeã de Infantis

O pavilhão Fernando Lopes Graça, na Parede, foi palcono fim-de-semana, dias 13 e 14 de Junho, da segundafase do “Campeonato Distrital de Patinagem Livre2015”, em Patinagem Artística, nos escalões de cadetese juvenis, com a primeira, no pavilhão de Sassoeiros,em Carcavelos, em infantis, iniciados, juniores eseniores, disputada no derradeiro fim-de-semana de

Maio, numa organização conjunta da Associação dePatinagem de Lisboa, Clube de Futebol de Sassoeirose Parede Futebol Clube. Em Sassoeiros, onde marcarampresença cerca uma centena de atletas, esteve presentea Sociedade Recreativa da Várzea de Sintra quearrecadou o título de campeão de Iniciados através daprestação do atleta Guilherme Ribeiro. Notícia APL

Mais de uma centena de atletas, de 24 clubes lisboetas,estiveram presentes no pavilhão do Clube Desportivode Paço de Arcos, a fim de participarem no CampeonatoDistrital de Solo Dance, em Patinagem Artística, eventoorganizado pela Associação de Patinagem de Lisboa,

disputando os títulos distritais individuais e colectivo.Individualmente, há a destacar a prestação de BrunaBorges (SR Santa Susana do Pobral), em infantis, quearrecadou o título em disputa.

11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

DESPORTO

iniciativa realizadapela Direcção-Geraldos Estabeleci-mentos Escolares/Direcção de Servi-

Desporto Escolar encerra época desportiva nacional em Albufeira-Algarve

Escola Mestre Domingos Saraiva vice-campeã no atletismoe Alto dos Moinhos em 3.º lugar no voleibol femininoVentura Saraiva

Cerca de oitocentos atletas-alunos marcaram presença no encerramentonacional da época de 2014-15 do Desporto Escolar, competição destinadaao escalão de Iniciados de ambos os sexos, e disputada no ComplexoDesportivo de Albufeira, no Algarve, entre os dias 20, 21 e 22. Do concelhode Sintra estiveram em prova, as equipas da Escola BS Mestre DomingosSaraiva (Algueirão), e Alto dos Moinhos (Terrugem) que defenderam osseus títulos distritais, perante outros campeões e selecções regionais.

A

Nacionais de basquetebol – Sub 14 masculinos e femininosClube Basket de Queluz com dois títulos

Delegação da EB MDS em Albufeira

Em cima: Sara Coelho, Rita Caeiro (árbitro), FilipaAmaro, Marta Santos, (capitã), Mariana Silva, MafaldaTimóteo, Joana Silva, e prof. Carlos PintoEm baixo: Maria Antunes, Beatriz Veiga, Carolina Alves,Muriel Alves, Mariana Timóteo e Mariana Lourenço

Nacionais de Ténis de MesaGuilherme Paulo campeão de IniciadosGuilherme Paulo, da Associação CDR D. Carlos I/Clube Top Spin, conquistou no fim-de-semana, dias 6 e 7 de Junho, o título de campeão nacional individual de iniciados em Ténis demesa, competição realizada no Pavilhão Municipal de Vila Real.Após uma fase de grupos, e um mapa final em que esteve imparável, o atleta sintrense venceuna meia-final, Cristiano Charamba do GDCS Juncal (Açores) por 3-0, e na final Rafael Kong doCTM Mirandela por 3-1.Para além de campeão nacional individual, Guilherme Paulo foi vice-campeão em pares mistos,com Juliana Silva do Sporting CP, e 3º classificado em pares masculinos com Silas Monteirodo CCR Arrabães.

ços da Região do Algarve, emparceria com o Município al-

garvio juntou os vencedoresdos Campeonatos Regionaisnas modalidades de Atletis-mo, Badmínton, Futsal e Vo-leibol. Os jogos decorreramnos Pavilhões Desportivosde Albufeira, Paderne, Olhos

de Água e das escolas EB 1de Ferreiras e EB 2,3 FranciscoCabrita. Já o atletismo marcoupresença no Estádio da Bela-vista, no Parchal, e durantequatro dias, aproximadamen-te 800 atletas e 2.000 acompa-nhantes, entre pais, amigos efamiliares dos participantesque se deslocaram propo-sitadamente a Albufeira paraassistir à competição, tornan-do-se assim um acontecimen-to desportivo de referênciano País. A Comissão de Honrado evento foi constituídapelo Ministro da Educação,Nuno Crato, e pelo presidenteda Câmara Municipal de Al-bufeira, Carlos Silva e Sousa.

EBS MDS-Algueirãoe Alto dos Moinhos -Terrugem em destaqueNo atletismo, a EBS MestreDomingos Saraiva, sedeada

na freguesia de Algueirão-Mem Martins marcou presen-ça no atletismo com as equi-pas masculina e feminina,campeãs distritais de Lisboa,e apuradas directamente,concorrendo com as restan-tes de cada distrito do país, eque se apresentaram nascompetições regionais. Hou-ve ainda agrupamentos dis-tritais, reunindo os melhoresatletas classificados indivi-dualmente nas várias discipli-nas da pista ao ar livre. Foi ocaso de Lisboa que nas rapa-rigas, acabaria por arrecadarem Albufeira o título nacional,derrotando a equipa da Esco-

la Mestre Domingos Saraivaque ainda assim subiu aopódio, sagrando-se vice-cam-peã nacional. Já os rapazesclassificaram-se no 3.º lugar,e nas prestações individuais,há a destacar a vitória no Sal-to em Altura, de Duarte Claracom a marca de 1.65 metros.Sob a orientação do prof.Paulo Barrigana, o atletismono concelho de Sintra temmarcado pontos no desportoescolar. Registe-se que noescalão de Juvenis, a “MDS”conquistou este ano, o títulonacional nas raparigas, erepresenta o nosso país nosmundiais a realizar na China.

Já os rapazes, concluíram oscampeonatos no 3.º lugar.No Voleibol, a equipa doAgrupamento Altos Moi-nhos, sedeado na Terrugemorientada pelo prof. CarlosPinto apresentou-se na com-petição, medindo forças comas seguintes equipas:Fase de grupos: AMV - 3 /Escola Sec P. António Mace-do (Alentejo) -0; AMV - 1 /Colégio Rosário (Norte) - 2;.Meias- finais: AMV - 0 / IPSBustos (Centro) - 3; Jogo para3º/4º lugar: AMV -3 / AE S.Gonçalo (Lisboa) - 0.

Decorreu no passado domingo, dia 21 de Junho, emCastelo Branco, a 9.ª jornada da época, 2014-15, doCampeonato Nacional de Tiro Com Arco Campo daFPTCA, e numa organização da J.A.-JuventudeAlbicastrense.Com 54 arqueiros em competição, a equipa do Centrode Cultura e Desporto Sintrense (CCDS) esteve repre-sentado nos escalões Juvenis, Cadetes e Seniores deArco Recurvo, obtendo resultados de grande relevo,marcando presença com vários atletas no pódioindividual e ainda no colectivo de juvenis, e senioresmasculinos. As classificações foram as seguintes:Cadetes Senhoras Individual: 1.ªClassificada - AdrianaPereira; Juvenis Individual: 2.º Classificado – TiagoMatos; 6.ºs Classificados – João Alves e João Madeira;Juvenis Equipas: 2.º Lugar com Tiago Matos; JoãoAlves, e João Madeira.Seniores Masculinos Individual: 1º Classificado –Domingos Repas; 2.º Classificado - Luís Gonçalves;11.º Classificado – Paulo Silva; 13.º Classificado –Eduardo Dias.Seniores Masculino Equipas: 1º Lugar, com; Domingos Repas; Luís Gonçalves, e Paulo Silva. A 10ª jornada- e última- da presente época, terá lugar no próximo domingo, dia 5 de Julho nasCaldas da Rainha.

1.º Lugar Cadetes Senhoras

Campeonato Nacional de Tiro Com Arco CampoCCD Sintrense com cinco presenças no pódio

foto: cortesia de AEAM- Volei

Ao derrotar no jogo decisivo a equipa do FC Barreirense por 41- 26, a equipa do Concelho deSintra terminou invicta os três dias de competição, conquistando novamente o título nacional.A competição, cuja fase final teve lugar no Pavilhão Municipal de Ponte de Lima, realizou-sedurante os dias 19, 20 e 21 de Junho. O trajecto do Clube Basket de Queluz foi irrepreensível,já que venceu os cinco jogos disputados, demonstrando sempre a sua superioridade sobreos restantes adversários.Também, no escalão de sub-14 femininos o Clube Basket de Queluz acabaria por brilhar,sagrando-se vice-campeão nacional, competição cuja fase final foi realizada no Fundão, nosdias 19, 20 e 21 de Junho.Numa prova bastante equilibrada, em que o campeão foi decidido por diferença pontual, vistoque os três primeiros classificados obtiveram 4 vitórias e 1 derrota, o título acabou por sorrirao CPN, equipa de Ermesinde.

VS/CCDS

12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

DESPORTO

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 102725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

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O Seu café juntoao apeadeiro da Portela de Sintra

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atematicamente,a equipa da Ca-sa do Benfica emAlgueirão-MemMartins há

Atletismo – 33.º Torneio CMO – Corrida das Localidades 2014-15

Casa Benfica no Algueirão e Montes Saloios no pódioVentura Saraiva

Com a realização do 29.º Grande Prémio de Linda-a-Pastora, evento que decorreu no domingo, dia 28 de Junho, chegou ao seu final a edição 33, doTroféu CMO – Corrida das Localidades, 2014-15. A Casa Benfica no Algueirão conquistou pela 4.ª vez, e de forma consecutiva, o título de campeão”Extra-Concelho”, com outra equipa sintrense, a Jobrinde-Montes Saloios a classificar-se no terceiro lugar. A formação de Covas de Ferro, estreia-seno pódio final, superando a equipa do concelho de Cascais, o Desportivo de Monte Real.

Uma parte da equipa e acompanhantes da Casa Benficano Algueirão no fecho do torneio CMO

M

foto: ventura saraiva

muito que havia garantido avitória no quadro competitivooeirense destinado aosclubes “Extra-Concelho”.Com uma forte presença nas12 provas que constituíram aedição da presente época, afilial encarnada foi somandopontos, distanciando-se daprincipal concorrente, o Spor-ting Clube da Reboleira e Da-maia que cedo desistiu doquadro competitivo oeirensepor opção, dado o início dotorneio amadorense, e de ou-tras competições federadas.Na classificação final, e emtermos absolutos, a formaçãosedeada na freguesia de Al-gueirão-Mem Martins posi-cionou-se no excelente 5.ºlugar, numa competição queteve 95 (!) agremiações a mar-

A equipa de Covas de Ferrro – Montes Saloios – no pódio final

foto: cortesia Armindo Santos/Run FFWPU

Realizou-se no passado dia 21, em Casal de Cambra, a 6.ªEdição do Grande Prémio de Atletismo, pontuável para oTroféu Sintra a Correr. A prova rainha destinada a seniorese veteranos de ambos os sexos foi disputada num traçadocom cerca de 7.200 metros, em sobe-e-desce, mas comsubidas de forte inclinação. Nuno Carraça, da UniãoRecreativa da Abrunheira-URCA, e Izabela Pires, CasaBenfica em Algueirão-Mem Martins – CBAMM foram osmais fortes, e para além de venceram em termos absolutosa competição, ganharam também os seus escalões, o deseniores. Já na penúltima corrida do programa (4.000

Realiza-se no próximo domingo, dia 5, no Bairro do Pego Longo –Belas, a quinta edição da corrida “Trilho dos Dinossauros”, numaorganização da Associação Atlética local, colectividade lideradapelo antigo internacional Luís Jesus. Ao contrário do que é habitual,a primeira corrida do programa (09h15) é a destinada às categoriasseniores e veteranos de ambos os sexos (distância de 8 km),seguindo-se todas as restantes por ordem decrescente das idades,embora a última (10h50) esteja destinada aos Iniciados (M/F).Trata-se da 9.ª prova do quadro competitivo “Sintra a Correr” queentra assim na sua recta final. Abrunheira, Almargem do Bispo eCovas de Ferro, são as etapas que se seguem, num mês de Julhoaltamente decisivo para os objectivos de atletas e dos clubes queainda não garantiram um lugar nos três melhores de cada escalão.

car presença na tabela acu-mulada final.Individualmente, há a registarinúmeros lugares no “top”dos finalistas de cada esca-lão, salientando-se o 2.º lugarde Leandro Tavares (infantis),Ailton Monteiro (Jjvenis),Albino Oliveira (M70), e o 3.ºlugar de Daniela Vinagre (ju-

niores), Izabela Pires (senio-res), e Ana Martins (F40).

Jobrinde-MontesSaloios com estreiano pódio finalTotalistas no torneio CMO,logo com as doze provasdisputadas, a equipa sedeada

em Covas de Ferro (Almargemdo Bispo) ombreou sempre naclassificação “Extra-conce-lho” com o Desportivo deMonte Real (Cascais) que jávenceu por uma vez a com-petição oeirense. À 6.ª etapa(Bairro dos Navegadores, aformação sintrense superoua pontuação da sua rival e

acabou por beneficiar daausência do conjunto deTires, na penúltima corrida doEstádio Nacional. Terminouno 12.º lugar da geral, com 64pontos à maior que a turmado Bairro de Monte Real, 13.º.O regulamento premeia ascinco melhores, e a fechar estaclassificação, a equipa lis-

boeta da Associação deMoradores do Bairro da CruzVermelha-Lumiar.Em termos absolutos, a vitó-ria foi conquistada peloNúcleOeiras-AD, seguidopelo Linda-a-Pastora Sp.Clube, e “Os Fixes” de Queluzde Baixo.

Trilho dos Dinossauros no Pego Longo-BelasDomingo, dia 5 às 09h15

6.º Grande Prémio de Atletismo de Casal de CambraIzabela Pires (CBAMM) e Nuno Carraça (URCA)os mais rápidos

metros) e envolvendo entre outras, as categorias deveteranas F45 a 60, Alice Basílio, da equipa Amigos deAtletismo de Mafra foi a vencedora absoluta nas mulheres,reforçando a liderança do seu escalão (F45), seguida porAnabela Ferreira, da Varitintas, e Isabel Santos, daFederação da Família Paz Mundial e Unificação (FFUPM).Nas equipas venceu a Casa Benfica no Algueirão-MM,seguida do SC Reboleira e Damaia, e Jobrinde-MontesSaloios.(Reportagem completa na edição Digital, dia 26)

13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Código Fiscal ao Investimento

CALENDÁRIO FISCAL JULHODATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia27

Até o dia20

Até o dia21

Até o dia31

Com a publicação do Decreto-Lei n.º162/2014 de 31 de Outubro,foi coligido num único documento a regulamentação de quatrobenefícios destinados ao investimento.Deixamos aqui algumas das principais regras para aplicação decada um deles:

Regime dos Benefícios Fiscais Contratuais ao Investi-mento ProdutivoTem aplicação até 31 de dezembro de 2020 e um período devigência até 10 anos a contar da conclusão do projeto deinvestimento. O montante destina-se a aplicações relevantes demontante igual ou superior a 3 000 000,00 com a obrigatoriedadede manutenção da atividade económica por um período mínimo de3 anos para PME e 5 para as restantes.Aplica-se a investimento produtivo com viabilidade técnica, econó-mica e financeira e seja relevante para o desenvolvimentoestratégico, para a redução das assimetrias regionais econtribuam para a inovação tecnológica, investigação cientifica,melhoria do ambiente, reforço da competividade e produtividade.O beneficio opera por dedução à coleta do IRC que pode variarentre uma percentagem de 10% a 25% das aplicações relevantesefetivamente realizadas. A percentagem do benefício dependeda localização geográfica e da criação dos postos de trabalho. Ovalor do beneficio que não possa ser integralmente deduzidopoderá sê-lo nos exercícios seguintes até ao termo da vigênciado contrato.

RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao InvestimentoÉ um regime fiscal de apoio ao investimento em conformidadecom as orientações relativas aos auxílios estatais com finalidaderegional e opera por dedução à coleta.Para a região da grande Lisboa e Algarve é possível uma deduçãode 10% das aplicações relevantes efetivamente realizadas;Para o resto do país a dedução é de 25% das aplicaçõesrelevantes efetivamente realizadas até ao montante de 5 000 000€ e de 10% na parte que exceda o montante de 5 000 000 .Para além destes limites no início de atividade e nos dois anosseguintes a dedução pode ser efetuada até à concorrência totalda coleta, e nos restantes casos até à concorrência de 50% dacoleta. Por insuficiência de coleta as importâncias não deduzidas

poderão sê-lo, nas mesmas condições, nos 10 anos seguintesTanto para os Benefícios Fiscais Contratuais como para o RFAI sãoelegíveis os investimentos desde que afetos à exploração daempresa em: Ativos tangíveis adquiridos em estado novo; Ativosfixos intangíveis (aquisição de direitos, patentes e licenças), comexceção de: Terrenos (só se estiverem afetos à exploração mineralde águas ou pedreiras); Construção, aquisição e reparação (só seafetos a instalações fabris ou atividades administrativas); Viaturasligeiras de passageiros ou mistas.As atividades económicas abrangidas são: A Indústria extrativa etransformadora; Turismo e atividades conexas; Serviços informá-ticos e conexos; Investigação e desenvolvimento; Tecnologias deinformação, audiovisual e multimédia; Atividades agrícolas,piscícolas, agropecuárias e florestais; Defesa, ambiente, energia etelecomunicações.Podem ainda existir outros benefícios de isenção do IMT nasaquisições dos prédios incluídos no plano de investimento; Isençãoou redução do IMI, durante a vigência do contrato para os prédiosutilizados no âmbito do projeto, dependendo de aceitação camarária.

DLRR – Regime de Dedução por Lucros Retidos eReinvestidosTraduz-se numa dedução à coleta do IRC para os períodos que seiniciem após 1 de janeiro de 2014. Pode aplicar-se um montante até10% dos lucros retidos em reinvestimento nas aplicações relevantesnos dois anos posteriores. O benefício traduz-se num valor com olimite de 25% da coleta do IRC do ano, a lei não prevê o reporte dobenefício para anos seguintes.O montante máximo de lucros retidos e reinvestidos em cada ano éde 5 000 000,00 .Investimento realizado correspondente às adições verificadas emcada período de tributação. Para os ativos adquiridos em leasing, obenefício fica condicionado à opção de compra no prazo dos 5anos seguintes à aquisição.No caso de transmissão de ativos onde se tenha concretizado oinvestimento, antes de decorridos 5 anos, terá de se reinvestir noano em curso, ou no ano seguinte o valor de realização sempre emaplicações relevantes que têm de ser detidos pelo período que faltapara os 5 anos.Existe também a obrigação de proceder à constituição duma reserva

especial correspondente aos lucros retidos e reinvestidos queficará indisponível até ao fim do quinto exercício posterior ao dasua constituição.

SIFIDE II – Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação eDesenvolvimento EmpresarialVai vigorar para os períodos de tributação de 2014 a 2020 eaplica-se a: Despesas de investigação realizadas com vista àaquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos;Despesas de desenvolvimento realizadas em resultado detrabalhos de investigação, conhecimentos científicos ou técnicosdonde resultem melhorias ou descobertas de matérias-primas,produtos, serviços ou processos de fabrico.O benefício de dedução à coleta do IRC, é calculado numa duplapercentagem: Taxa base – 32,5% das despesas realizadasnaquele ano e uma Taxa incremental – 50% das despesas doperíodo aplicada à média aritmética simples dos dois anosanteriores, com o limite de 1 500 000,00 .No caso de insuficiência de coleta, as despesas podem serdeduzidas até ao oitavo exercício posterior.

As candidaturas são apresentadas até ao final do mês de julhodo ano seguinte ao do exercício e as deduções devem serjustificadas por declaração emitida por comissão certificadoradesignada pelo Governo que envia até ao fim de fevereiro decada ano à AT a identificação dos beneficiários e o montante dasdespesas elegíveisÉ comum a todos os benefícios a obrigação de: Toda adocumentada justificativa estar no processo de documentaçãofiscal; Existir documentos comprovativos de que não existemdívidas fiscais ou à Segurança Social à data do encerramento, outenham o seu pagamento assegurado; O IRC que deixe de serpago fica evidenciado no anexo às demonstrações financeiras eas despesas que beneficiam e um dos regimes não podem serutilizadas em outros benefícios fiscais.

Maria MestraEconomista

NUCASE – Departamento de Assessoria TécnicaCarcavelos, 19 de junho de 2015

IMI – Pagamento da 2.ª prestação se o valor total for superior a 500,00IS – Pagamento da 2.ª prestação sobre prédios urbanos de VPT = 1.000.000IRC – Primeiro pagamento por contaIRC – Primeiro pagamento adicional por conta da derrama estadualModelo 30 – Entrega da declaração de maioIUC – Pagamento do Imposto Único de CirculaçãoIVA – Pedido de restituição de IVA suportado noutro Estado Membro ou paísterceiroModelo 31 – Entrega da declaração por transmissão eletrónica de dadosModelo 33 – Entrega pelas entidades emitentes de valores mobiliáriosModelo 34 – Entrega pelas entidades registadoras ou depositárias de valoresmobiliários

Comunicação das faturas, dos documentos de conferência de entrega demercadorias ou da prestação de serviços e dos recibos emitidos a entidades doregime de IVA de caixa

Banco de Portugal – COPE

IVA – Minibalcão Único – MOSS - Declaração do IVA do 2.º trimestral (DL 158/2014)Comunicação à CGA, IP dos montantes pagos nesse mês referentes a pensõesSEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das contribuiçõesIVA – Envio da Declaração RecapitulativaIRS/IRC – Entrega das quantias retidasIMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobradoFCT e FGCT – Entregas do mês anteriorEnvio do pedido à AT da compensação forfetária pelos produtores agrícolasIRS – Primeiro pagamento por conta dos independentes (Cat.B)

IVA – Envio da declaração periódica do mês de maioSEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração Mensal de RemuneraçõesIRS – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de EstatísticaCES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedadeModelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariaisIES – Informação Empresarial SimplificadaDossier FiscalDossier dos Preços de Transferência

CULTURAALMANAQUEANIVERSÁRIOS

Os assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

FARMÁCIASDE SERVIÇO

TELEF.URGÊNCIAS

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, Sintra. Tel: 21 923 8550 - Fax: 21 923 85 51 - Linha Azul: 21 92416 862ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à horado almoço)

AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 3 DE JULHO DE 2015

SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIAAUTOMÓVEIS DIVERSOSPROPRIEDADES EMPREGO

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

Anual - 15,10 Anual (Estrangeiro) - 20,00

Seleccionar – Transferências – Transferências bancárias

Cheque / No Jornal de Sintra - Loja / Multibanco

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRA

DE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

MORADIA – VENDE-SE, zonaVale de Lobos (Sintra, 5assoalhadas, 2wc, garagem,jardim e árvores de frutos. Telem.965659970.

Sexta-feira, 26 de Junho – Isabel Maria Mateus Garrilho Miranda, de Vila Verde,Isaura Pereira da Conceição Santos, Maria da Conceição Silva de Almeida, doAlgueirão, Maria Cristina Pires Jorge, de Pero Pinheiro, Ermelinda Vitória deCarvalho, de Albogas, Maria Vicente Chança Coelho, de Almoçageme, dra. MariaJoão Vidal Lobato Santos Lopes, de Lisboa; Mário Reis Diogo, de Almoçageme,Francisco C. Meira, do Algueirão.

Sábado, 27 – Adelaide Cosme, do Penedo, Beatriz Moreira da Silva, Helena PaulaFrutuoso Coelho, da Várzea de Sintra, Maria de Lurdes Batista; José Mateus PiresCoelho, da Praia das Maçãs.

Domingo, 28 – Miquelina Alcainça Paraíso de Barros, do Mucifal, Maria Alexan-drina d’Oliveira Roquete, Joaquina Duarte Ferreira, das Lameiras, Berta FerreiraAlves, de Pero Pinheiro, Aida Martins Mendes de Matos Cordeiro, do Algueirão,Maria Virgínia do Carmo Dias Ferraz, das Termas do Vimeiro, Carla Cristina PintoS. Moreira, Maria Cristina Brandão Antunes Gaspar; Carlos Alberto Granja, PauloHenrique Catalão Silvestre, de Morelena, João Paulo Ribeiro da Cruz Cosme,Agostinho Francisco Alegre, de Montarroio, José Francisco Jorge, de Sintra.

Segunda-feira, 29 – Maria Margarida Almeida, Maria das Neves Mendes TomásioGalrão, da Maceira, Maria Amélia de Oliveira Dias Soares, Maria Odete Delgado Rei;Jacinto Domingos, do Ral, Pedro José Pimenta da Silva, de Colares, Luís PedroNobre da Costa, António Manuel Cagigal Alves, de Sintra, João Pedro Costa da SilvaCâmara, de Colares, Vitor Manuel Rodrigues Tomé, Francisco Manuel de GouveiaFalcão, de Sintra, Pedro Luís da Costa Rodrigues, das Azenhas do Mar, Manuel dosSantos Neves, de Ponte de Sótão.

Terça-feira, 30 – Filipa Cristina Madeira, de Lyon, Maria de Fátima da Silva NevesBaleia, de Bolembre, Hortense Nunes de Carvalho Ramos, Leopoldina Marcelinodos Santos, Maria Antónia Figueiredo Nicolau, Maria Alice Reis de VasconcelosSimões Candeias; António Júlio Grilo, de Morelena.

Quarta-feira, 1 de Julho – Sandra Gisela Gonçalves Vieira, de Montelavar, SandraMaria Coelho da Silva, de Lourel; Vitalina da Silva Raio, Elvira da Luz Romão, do Ral,Maria Vitória Mata Martins, Maria Fernanda Loureiro Paulo, de Lourel, FernandaCosta da Silva Almeida, de Agualva-Cacém, Vera Lisete Cardoso, Maria Paula daHorta Marques, de Rio de Mouro, Isabel Alexandre Matias Laranjo, de MemMartins, Zita da Silva Lopes Ferreira Jordão, do Cacém; João Gregório Lage deAlmeida Ribeiro, de Sintra, Lino Manuel Miranda Neves, capitão de AeronáuticaMário da Costa Mano, João Carlos Correia Lima da Silva, João Ludgero ValenteGomes da Silva, de Almoçageme, Arnaldo Joaquim Gomes, do Algueirão, DanielDomingues Rodrigues, Davide Jorge Leitão Miranda Sequeira, de Pêro Pinheiro.

Quinta-feira, 2 de Julho – Edite de Sousa Vistas Mora Pedroso, do Sobreiro(Mafra), Guilhermina Vieira Filipe de Magalhães, Alda Deolinda Henriques, MariaJosé dos Santos Carpinteiro, de Lisboa, Célia Maria Leitão da Silva Fancaria, daTerrugem, Marília Gomes, de Santa Marinha do Zêzere; José Pedro d’Assunção, doMucifal, José Duarte Paulo, do Cacém, major-piloto aviador Guilherme Pinto daCosta Santos, de Sintra, Álvaro José Sérgio Jerónimo, de Pero Pinheiro, Nuno JoséSilva Moreira, António Gonçalves Micaelo, Carlos José Costa dos Santos, AntãoAlmeida Garrett, André de Oliveira Nunes , do Magoito, Pedro Henrique SãoJoanico Oliveira Pereira, de Almargem do Bispo, António Gonçalves Micaelo, daRinchoa.

Sexta-feira, 3 de Julho – Clotilde Sousa Ribeiro, de Sintra, Joaquina AnaGuimarães, da Várzea de Sintra, Graça Amélia da Costa, de Pero Pinheiro, NéliaMaria Dias Garcia, de Lisboa, Ana Leila Lopes, de Vila Verde; João António PereiraMacedo, de S. João das Lampas, Casimiro Fernando Brandão Barbosa, AntónioNeto, de Pexiligais- Algueirão, António Bentes de Carvalho, de Campo Raso.

Sábado, 4 – Inês Isabel da Luz Silva, Ana Luisa Duarte Nunes de Carvalho, doMucifal, Maria Isabel Gomes Alípio, de Vila Verde, Maria Isabel Botelho de SousaPires, Maria da Conceição Vieira Rodrigues Abreu, do Algueirão, João NunesSerôdio, de Almoçageme, Manuel Rodrigues Lavos, de Pero Pinheiro, Luís Filipede Oliveira Araújo, das Mercês, Duarte Zeferino Pires, de Benfica, Tiago NunesDias Lourenço, de Nafarros.

Domingo, 5 – Maria Fernanda Rosado de Lucena Vasconcelos e Sousa, Fernandada Silva Baeta Ferreira, da Várzea de Sintra, Teresa Maria Fernandes Moreira, doLinhó, Arminda Rodrigues Freire Filipe, de Albarraque, Maria Júlia AlmeidaGarrett, Maria Cristina P. D. Inácio, das Mercês, Pamela Batista; José Sequeira,do Mucifal, Domingos de Sousa Leitão, das Lameiras, visconde Francisco MariaVictórias Lancastre Almeida Garrett, Augusto Alfredo Pais, de Montelavar, AlfredoJosé Leão Roneberg, de S. Pedro de Sintra, João Pedro Oliveira da Silva SimõesPeralta, de Lourel, José Carlos Rocha Pires, do Ral.

Segunda-feira, 6 – Ilda da Conceição Gonçalves, de Carenque, Soledade AlvesVinagre, de Morelena, Rejane Franco de Castro, de Sintra, Ana Isabel Collardelda Luz Mano, Maria de Lurdes da Silva Gomes, do Algueirão, Carla Alexandra PaisAdrião, de Montelavar, Maria de Lourdes Guimarães Ferreira, de Lisboa; RaulMaurício Núncio, da Terrugem, Américo Mariano Silvestre, de Covas de Ferro,Aníbal Correia de Matos, Vitor Pereira da Costa, de Serração, Manuel José CorreiaPais Cabeleira, do Cacém, Alexandre Pedroso Ferreira.

Terça-feira, 7 – Adriana Filipa Lopes Pessoa, de Almargem do Bispo, Alice deOliveira Baptista, Helena Parreira Valentim, das Serradas - Rio de Mouro, Ana MariaRodrigues, de Lisboa, Celeste Amélia Leite Xavier, Ana Maria de Oliveira Cachado,de Sintra, Palmira Figueiredo; José Manuel Jordão, Carlos Alberto Frazão Raio,Augusto Caetano dos Santos, Domingos Joaquim Janota, de Montelavar, FortunatoVeloso Marques, Jorge Luis Martins da Silva, de Torres Vedras.

Quarta-feira, 8 – Ermelinda Monteiro Catarino, de Faião, Aurora da FonsecaVicente Alberto, de Montelavar, Maria de Nazareth d’ Almeida Guimarães, deColares, Rita Ribeiro Pinto, de Telheiras, Lisboa; Joaquim Jerónimo, de PeroPinheiro, Horácio Domingos Filipe, de Albarraque e Augusto Baleia, de Albogas.

Quinta-feira, 9 – Sandra Manuela Carolo Dias, Lisete da Silva Peixinho, deAlmoçageme, Lídia Almeida e Sousa, Luisa de Barros Queirós Amâncio, Olívia RosaMarcelino, de Negrais, Alda Carolo; António Jorge Pexilga, de Coutinho Afonso,Artur Simões, do Algueirão, Armindo Simões Vicente, de Sintra, Manuel JoaquimGonçalves Coelho, de S. Pedro de Sintra, Ricardo J. B. Feio Galhardo, José MartinhoSantos Cambé, Lino Marques Jorge e Ricardo Miguel Nunes Raio, da Várzea deSintra, Gonçalo José Raimundo Francisco.

Sexta-feira, dia 3 de Julho: Almargem,Cavaleira, Algueirão (219622835); Gil, Queluz(214350117); Mira Sintra, Mira Sintra (219138290).

Sábado, dia 4: Riomouro, Rinchoa(219169200); Idanha, Idanha (214328317/8);Ascensão Nunes, Agualva (214323020).

Domingo, dia 5: Ouressa, B. Ouressa, MemMartins (219207594); Zeller, Queluz (214350045);Silva Duarte, Cacém (219148120).

Segunda-feira, dia 6: Serra das Minas,Serra das Minas (219171216); Domus Massamá,Massamá (219259323); São Francisco Xavier, S.Marcos (214260615).

Terça-feira, dia 7: Rodrigues Rato, Algueirão(219212038); Queluz, Queluz (214365849); Rico,Agualva (214312833).

Quarta-feira, dia 8: Silveira, Mem Martins(219229164); Neves, Massamá Norte (214389010);Central, Cacém (219140034).

Quinta-feira, dia 9: Marrazes, Estefânia,Sintra (219230058); André, Queluz (214350043);Clotilde Dias, S. Marcos (214262576).

ALUGO CASA em Armés.Telef. 925695015.ALUGO TERRENO paraestaleiro em Armês.Telef. 925695015.

Leia, assine e divulgueo Jornal de Sintra

Teatroesfera e ARPIMA apresentam “Jardimdas Esperanças”, autoria de Victor Bilé edirecção de Paula Sousa e Ana Pestana, dias4 e 5 de Julho (sábado às 16h/ domingo às15h), no Espaço Teatroesfera. Reservas:214303404 ou 932490509.

Monte Abraão/QueluzTeatroesferae ARPIMAapresentam“Jardimdas Esperanças”

Quem não conhece a famosa lenda da padeiraque ajudou os portugueses a vencer o reinode Castela? 630 Anos depois, o Forum Sintra,protagonizado pela Companhia Livre, vairecriar um dos momentos mais importanteshistória de Portugal, a Batalha de Aljubarrota.No dia 4 de julho, mais de 60 pessoas vestidasa rigor irão recriar os momentos maisimportantes da Batalha de Aljubarrota, numevento único e realizado pela primeira vez numcentro comercial.A primeira atuação acontecerá pelas 15h erecriará o momento em que Portugal vence oreino de Castela. A hoste portuguesa e algunspopulares apoiantes de Mestre de Avis irãoenfrentar as forças inimigas de Castelaliderada por D. Juan de Castela. Face a face,os dois grupos antagonistas irão confrontar-se até que os castelhanos farão uma “avan-çada” que, após brevíssima desavença, serárechaçada pelos portugueses. Será tambémprotagonizado o duelo entre os dois oposi-tores, Mestre de Avis e D. Juan de Castela,onde o reino de Castela saiu derrotado.Pelas 18h30 dar-se-á o segundo momentohistórico, aqui podermos assistir àcomemoração da vitória Portuguesa. Onde umgrupo de militares e populares farão o cortejo

Comemoração dos 630 anos da Batalha de Aljubarrota / 4 julhoBatalha de Aljubarrota recriadaem Sintra

da vitória de D. João I de Portugal e do seuCondestável D. Nuno Álvares Pereira.Terminando com a aclamação a El-Rei D. João.

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE JULHO DE 2015

televisão

A

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Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADA

Bernardode Brito e Cunha

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

Sintra – “Ana Bola Sem Filtro”, um monólogo. Dia 4 julho, 23.30h., Centro Cultural Olga Cadaval

CINEMAEXPOSIÇÕES

TEATRO

M

MÚSICA

N

E

S

Sintra – “Frankenstein”pela bYfurcação TeatroOnde: Quinta da RegaleiraQuando: Sábados, às 21h30,até final de setembroInf.: 219106650/934565753

Sintra – “Almoinhas”Teatro de rua pelo TapaFurosOnde: Parque da LiberdadeQuando: Até 20 de setembro,às sextas e sábados às 21h30e aos domingos, às 18h.

Sintra – “Os Lusíadas– Viagem Infinita”Pela Musgo-Produção CulturalOnde: Quinta da RegaleiraQuando: Até 20 de dezembro,aos sáb., dom. e feriados às 17h.Reservas: 21 910 66 50

Montea Abraão / Queluz – “AVida da Morte”

Sintra – “Vitrais e Vidros:Um gosto de D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra -Monte da LuaTelf. 21 923 73 00

Sintra – “Sintra Arte PúblicaXI”, com trabalhos de 18 escul-tores de várias nacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até junho 2015

Sintra – “Lisbon Music Fest”Quando: 7 de julho, 21h30:Orquestra e Coro Juventus MusicaBasel (Basileia, Suíça); 8 de Julho,21h30: Vrije Universiteit Amster-dam Orkest (Amsterdão, Holanda)Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

“Magic Mike XXL”, na salaVIP8, às 11.20h, 13.35h, 16.00h,18.50h, 21.40h, 00.15h.

Sintra – “Pintura”Exposição de pintura de NunoGonçalvesOnde: MU.SA - Museu das Artesde SintraQuando: Até 15 de julho

Sintra – “Drifting”Exposição de Esculturade Susana Cannas e Vasco BaltazarQuando: Até 22 de julhoOnde: MU.SA - Museudas Artes de SintraContacto: 965233692

Sintra – Esculturade Laranjeira SantosOnde: Jardins da Quintada Ribafria.Quando: Até outubro.

Sintra – “Sintra, Feiras,Festas e Romarias”Exposição de fotografiaOnde: Paços do ConcelhoQuando: Até 27 de julho

Sintra – “Batalhão deIluminuras”Exposição de pintura de Luís

pelo TeatroesferaQuando: Até 12 de julho (sextas esábado 21h30 / domingos 18hOnde: Espaço TeatroesferaReservas: 214 303 404

Montea Abraão / Queluz –“Jardim das Esperanças”Quando: Dias 4 e 5 de Julho, sáb.,às 16h; dom., às 15hOnde: Espaço TeatroesferaReservas: 214 303 404

Athouguia.Onde: Galeria Municipal Casa-ManteroQuando: De 4 a 30 de Julho

Mira Sintra – Exposiçãocolectiva de pintura e artesdecorativasOnde: Casa da Cultura Lívio deMoraisQuando: Até 30 de agostoContacto: 219 128 270

CINEMA CITY BELOURAShopping: 2192476432 a 8 Junho

“Extreminador: Genisys”, nasala 1, às 13.10h, 15.35h.“Extreminador: Genisys”, nasala 2, às 18.30h, 21.30h, 00.05h.“Extreminador: Genisys” 3D,na sala 6, às 19.00h, 21.50h,00.25h.“Não Incomodar”, na sala 1, às

18.00h, 19.55h.“Não Incomodar”, na sala 4, às21.45h.“Não Incomodar”, na sala 7, às00.30h.“San Andreas”, na sala 1, às21.45h, 00.20h.Curta “Lava + Divertida-mente” VP, na sala 2, às 11.30h,13.40h, 15.50h.Curta “Lava + Divertida-mente” VP, na sala 3, às 17.40h,19.50h.Curta “Lava + Divertida-mente” VO, na sala 4, às 13.30h,17.30h, 19.30h, 23.40h.Curta “Lava + Divertida-mente” VP 3D, na sala 6, às11.40h, 13.55h, 16.10h.“Ted 2”, na sala 3, às 13.10h,15.25h, 22h, 00.25h.“Astérix e o Domínio dos Deu-ses”, VP, na sala 4 às 11.35h,15.30h.“Mundo Jurássico”, na sala 5K,às 13.20h, 15.45h, 18.40h,21.35h, 00.10h.“Mundo Jurássico” 3D, na sala7, às 13.45h, 16.20h, 19.20h,21.55h.

OUTROSSintra – “Ana Bola SemFiltro”, um monólogoQuando: 4 julho, 23.30h.Onde: Centro Cultural OlgaCadaval

OI ASSUNTO durante meses a fio, pelo quenão sei se será preciso lembrar que, ao longodos últimos cinco anos, a União Europeia e oFMI impuseram à Grécia uma austeridade semprecedentes – bem pior do que a nossa – e que

Que faremos sem os inventores da Democracia?

«No canal público estreou uma coisa sem gracinha,apresentado por Pedro Miguel Ramos e Merche Romero,que dava pelo nome de “Noites de Verão”. Tratava-se,certamente, de uma espécie de homenagem a EládioClímaco e aos “seus” famosos “Jogos sem Fronteiras” –embora sem meter provas aquáticas, que o país sofreuma seca generalizada. Eu julgo – falo por mim,principalmente – que já não há muita paciência para estetipo de coisas: tal como me parece que os dois jovens,que devem certamente ter outras capacidades (quedesconheço, confesso, mas a minha fé na raça humanatem um peso considerável) não nasceram propriamentepara apresentadores. E mesmo que as tenham, olho paraos dois e lembro-me sempre do que Álvaro de Camposdizia de si próprio: “serei sempre o que só tinhaqualidades”. Olho para os dois e penso que podem terqualidades – mas que não as põem em prática. Quem tempaciência, digam-me, para passar uma noite a ver gente aatirar ovos cozidos para que outra gente os apanhe?»

DEPOIS tivemos os nossos miúdos – e miúdos éfavor, que grande parte deles joga como gentegrande – a serem eliminados nos penaltis na finaldo campeonato da Europa de sub-21. É uma dassinas que, recorrentemente, nos perseguem, mas

EGUNDO O SITE do órgão de informação doscomunistas gregos (e contra a opinião doseconomistas Paul Krugman e Joseph Stiglitz,ambos distinguidos com o prémio Nobel, quedefenderam que os gregos devem votar “não” no

AS ESTRANHAMENTE, no referendo em que aGrécia decidirá sobre a proposta dos credores demais austeridade para os próximos anos, oscomunistas gregos já decidiram que, alinhados comos 18 países que restarão se a Grécia sair, segundo

ESTA SITUAÇÃO, o governo pediu ao povogrego que decidisse sobre o futuro do país numreferendo a ser realizado no próximo domingo.E eu, como muitos, acredito que este ultimato àdemocracia e ao povo grego deve ser rejeitado.

ESTE CONTEXTO, o povo grego elegeu, a 25de Janeiro, um governo liderado pelo Syriza,com um mandato claro para pôr fim à auste-ridade. Nas negociações que se seguiram, ogoverno deixou claro que o futuro da Grécia é

fracassou totalmente. A economia encolheu 26%, odesemprego aumentou para 27%, o desemprego dos jovenspara 60% e o rácio da dívida em relação ao PIB passou de120% para 180%. A catástrofe económica conduziu a umacrise humanitária, com mais de 3 milhões de pessoas na ouabaixo da linha de pobreza. Sem falar no número desuicídios, que disparou.

na zona euro e na UE. Os credores, no entanto, insistiramna continuação da sua receita falhada, recusaram-se adiscutir uma reestruturação da dívida – que o próprio FMIreconhece como sendo inviável – e, finalmente, a 26 deJunho, emitiram um ultimato à Grécia através de um pacoteinegociável que consolidaria a austeridade. Seguiu-se umasuspensão de liquidez aos bancos gregos e a imposiçãodo controlo de capitais.

NO referendo grego dá à União Europeia uma oportunidadede reafirmar o seu compromisso com os valores do Ilumi-nismo – igualdade, justiça, solidariedade – e com os princí-pios da democracia sobre os quais assenta a sua legitimi-dade. O lugar onde nasceu a democracia dá à Europa aoportunidade de reassumir o compromisso com os seusideais no século XXI – mas receio que isso não venha aacontecer.

as palavras e aritmética de Cavaco, irão fazer campanha pelovoto nulo. Os militantes do KKE são chamados a fazeremdownload e a copiarem um boletim de voto alternativo quecontém um duplo ‘Não’ – “ao memorando da troika e aomemorando do Syriza” – que deverão introduzir na urna nopróximo domingo. O que, não sendo um boletim “a sério”,equivalerá a um nulo. É pôr-se um bocadinho de lado naHistória, ou só eu é que acho?

referendo, considerando que, sem mais medidas deausteridade, podem ter esperança no futuro), uma vitória do‘Não’ no referendo significaria “um Sim ao memorando doSyriza e um Sim à escalada da agressão contra o povo” –arrevesados como sempre, desde há umas décadas... Por outrolado, se o ‘Sim’ vencer no domingo, o KKE poderá congratular-se com o contributo dado para a saída do Syriza do governo,cenário que Tsipras não afastou na entrevista desta segunda-feira à televisão pública. Recordemos que, já no passadosábado, o KKE votou contra o referendo, ao lado dos partidosapoiantes da proposta dos credores. Os comunistas gregossempre defenderam a saída do euro e da União Europeia enos últimos anos elegeram o Syriza como o inimigo principal.

julgo que esses “miúdos”, como lhes chamei, deram umagrande lição aos jogadores da selecção principal. Estes não

ganham os milhões que muitos dosoutros ganham, mas jogarammuitíssimo mais. E só isso os devedeixar felizes. E, vá lá, ser-se vice-campeão não é de deitar fora:significa que se esteve na final e émotivo de orgulho.

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PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-7-2015