Psicoterapia com diferentes Psicoterapia com diferentes faixas etárias: faixas etárias:

Especificidades técnicas e Especificidades técnicas e éticaséticas

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Carolina Munhoz

Caroline Marola

Juan Moreno

Paula Lima

8º Semestre

PSICOTERAPIA PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA INFANTILPSICANALÍTICA INFANTIL

Psicoterapia Psicanalítica Psicoterapia Psicanalítica InfantilInfantil

FreudFreud Anna FreudAnna Freud Melanie KleinMelanie Klein René SpitzRené Spitz WinnicottWinnicott BionBion

Práticas na Análise InfantilPráticas na Análise Infantil

Comportamentos característicos comuns:Comportamentos característicos comuns:

Instabilidade já que está em pleno período de Instabilidade já que está em pleno período de transformações; transformações;

Maturação biológica, que pode possibilitar ou Maturação biológica, que pode possibilitar ou dificultar a realização de determinadas atividades dificultar a realização de determinadas atividades solicitadas;solicitadas;

Resposta rápida e, às vezes, intensa a certos Resposta rápida e, às vezes, intensa a certos estímulos;estímulos;

Comportamentos característicos comuns (cont)Comportamentos característicos comuns (cont)

A expressão de suas fantasias e sentimentos A expressão de suas fantasias e sentimentos subjacentes se faz, predominantemente, pela subjacentes se faz, predominantemente, pela comunicação não-verbal;comunicação não-verbal;

Facilidade de contrair um vínculo transferencial Facilidade de contrair um vínculo transferencial com o analista;com o analista;

Frequente manifestação de Frequente manifestação de actingsactings;; Dependência dos pais é total e absoluta;Dependência dos pais é total e absoluta; Fazem experimentações continuadas no sentido Fazem experimentações continuadas no sentido

de verificar como é seu terapeuta.de verificar como é seu terapeuta.

IndicaçõesIndicações Crianças com transtornos emocionais severos e Crianças com transtornos emocionais severos e

persistentes, após diagnóstico psiquiátrico e dinâmico persistentes, após diagnóstico psiquiátrico e dinâmico da situação. Ex: autismo psicogênico.da situação. Ex: autismo psicogênico.

ContratoContrato Feito com os pais, em alguns casos juntamente com a

criança. Deixar claro: horários, duração da sessão, assunção de faltas, plano de férias, participação dos pais.

Importante que se verifique as expectativas dos pais.

SettingSetting Técnica (associação livre – expressas no Técnica (associação livre – expressas no

brincar; abstinência e neutralidade; atenção brincar; abstinência e neutralidade; atenção flutuante e amor às verdades)flutuante e amor às verdades)

ClimaClima Limites para preservação do próprio Limites para preservação do próprio settingsetting Especificidades do espaçoEspecificidades do espaçoSettingSetting como objeto continente, espaço de como objeto continente, espaço de

sustentação primária provedor e delimitador.sustentação primária provedor e delimitador.

TécnicaTécnica Desenho infantilDesenho infantil

Consideração da força expressiva (cores, linhas, Consideração da força expressiva (cores, linhas, formas, proporções, identificação do ‘eu’ e relação formas, proporções, identificação do ‘eu’ e relação com mundo exterior)com mundo exterior)

Caixa lúdicaCaixa lúdica Oferta de brinquedos, objetos e materiais gráficos Oferta de brinquedos, objetos e materiais gráficos

para uso espontâneopara uso espontâneo Polêmica: oferta excessiva seria menção a não Polêmica: oferta excessiva seria menção a não

precisar dirigir a atenção ao outro?precisar dirigir a atenção ao outro?

Os paisOs pais

Parceria no tratamento Psicoterapia analítica conjunta pais-bebê (H.

Fainberg); depressão pós-parto – autismo. Estimulados a participar do tratamento do filho

Resistência e contra-resistênciaResistência e contra-resistência

Razões para apresentação das resistências:Razões para apresentação das resistências: Decorrente de falha de entendimento por parte do Decorrente de falha de entendimento por parte do

analista; expressão do comportamento cotidiano analista; expressão do comportamento cotidiano familiar; formação de conluio de acomodação; dupla familiar; formação de conluio de acomodação; dupla resistência (criança e pais)resistência (criança e pais)

Transferência Transferência Dupla Transferência (pais e crianças) – intrigas por Dupla Transferência (pais e crianças) – intrigas por

parte da criança ou pais (medo da melhora ‘excessiva’) parte da criança ou pais (medo da melhora ‘excessiva’) o que pode levar a interrupção da análise.o que pode levar a interrupção da análise.

Contra-transferênciaContra-transferência Identificada quando terapeuta evita implicações da Identificada quando terapeuta evita implicações da

interação na sessão;interação na sessão; Cuidado para não assumir papel da ‘mãe substituta’ – Cuidado para não assumir papel da ‘mãe substituta’ –

deve exercer novo modelo de ‘função de maternagem’deve exercer novo modelo de ‘função de maternagem’

ComunicaçãoComunicaçãoExploração e compreensão de outras formas de Exploração e compreensão de outras formas de comunicação (não-verbal).comunicação (não-verbal).

““Compete ao terapeuta conter, decodificar, dar um Compete ao terapeuta conter, decodificar, dar um significado, sentido e nome ás experiências significado, sentido e nome ás experiências

emocionais que estão sendo expressas pela linguagem emocionais que estão sendo expressas pela linguagem lúdica e comportamental, para, então, poder devolver lúdica e comportamental, para, então, poder devolver

com alguma forma de atividade interpretativa, em com alguma forma de atividade interpretativa, em linguagem capaz de ser compreendida pela criança.” linguagem capaz de ser compreendida pela criança.”

(ZIMERMAN, p.354).(ZIMERMAN, p.354).

ActingActing

Surge, muitas vezes, da falha de comunicação Surge, muitas vezes, da falha de comunicação entre criança e terapeuta. entre criança e terapeuta.

Indução de relação complicada entre analista e Indução de relação complicada entre analista e pais;pais;

Manutenção do vínculo (fortemente simbiótico) Manutenção do vínculo (fortemente simbiótico) com os pais ou com um deles (conluio.)com os pais ou com um deles (conluio.)

Atividade interpretativaAtividade interpretativa

Para criança um continente adequado é fundamental – Para criança um continente adequado é fundamental – primeira competência do psicanalista infantil. O analista primeira competência do psicanalista infantil. O analista deve:deve:

Estimular a participação da criança na construção da Estimular a participação da criança na construção da interpretação – despertar funções do ego.interpretação – despertar funções do ego.

Reconhecer significados conferidos pela criança às suas Reconhecer significados conferidos pela criança às suas vivências com pais, suas identificações.vivências com pais, suas identificações.

Considerar outras formas de comunicação para esse Considerar outras formas de comunicação para esse processo.processo.

Atividade interpretativa (cont.)Atividade interpretativa (cont.)

Quando se trata de crianças muito regredidas Quando se trata de crianças muito regredidas ((borderlinesborderlines, psicóticas, ou com autismo , psicóticas, ou com autismo psicogênico), o analista deve:psicogênico), o analista deve:

Ter atitude de busca de seu paciente – Ter atitude de busca de seu paciente – possibilitando experiência de ligação.possibilitando experiência de ligação.

Propiciar estado mental de Propiciar estado mental de existênciaexistência.. Investigar possíveis alterações neurológicas e Investigar possíveis alterações neurológicas e

propor trabalhos de plasticidade cerebral.propor trabalhos de plasticidade cerebral.

Aspectos ÉticosAspectos Éticos

Art. 26° O sigilo profissional protegerá o menor Art. 26° O sigilo profissional protegerá o menor impúbere ou interdito, devendo ser comunicado aos impúbere ou interdito, devendo ser comunicado aos responsáveis o estritamente necessário para promover responsáveis o estritamente necessário para promover medidas em seu benefício.medidas em seu benefício.

Comunicar os responsáveis, apenas, sobre informações Comunicar os responsáveis, apenas, sobre informações que favorecem um melhor encaminhamento do sujeito na que favorecem um melhor encaminhamento do sujeito na vida familiar e social, não sendo necessário repassar ,aos vida familiar e social, não sendo necessário repassar ,aos mesmos, detalhes do conteúdo trazido pela criança.mesmos, detalhes do conteúdo trazido pela criança.

Aspectos Éticos (cont.)Aspectos Éticos (cont.)

Da mesma forma, quando informações sobre a Da mesma forma, quando informações sobre a criança forem solicitadas judicialmente, criança forem solicitadas judicialmente, fornecer apenas informações fundamentais fornecer apenas informações fundamentais para o bom andamento do processo.para o bom andamento do processo.

Implicar-se, legalmente, na preservação do Implicar-se, legalmente, na preservação do sujeito, denunciando casos em que a criança sujeito, denunciando casos em que a criança esteja sendo vítima de maus tratos, abusos e esteja sendo vítima de maus tratos, abusos e exploração.exploração.

PsicopatologiasPsicopatologias

Casos mais comuns de encaminhamento Casos mais comuns de encaminhamento psicoterápico de crianças:psicoterápico de crianças:

Autismo Psicogênico;Autismo Psicogênico; Depressão;Depressão; Psicopatias;Psicopatias; TDAH.TDAH.

PSICOTERAPIA PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PARA PSICANALÍTICA PARA ADOLESCENTESADOLESCENTES

ZIMERMAN, D. E. Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. Porto Alegre: Artmed, 2004. Reimpressão: 2007.

ConceituaçãoConceituação

Três níveis de maturaçãoTrês níveis de maturação

Puberdade ou pré-adolescência – de 12 a 14 anosPuberdade ou pré-adolescência – de 12 a 14 anos Adolescência – de 15 aos 17 anosAdolescência – de 15 aos 17 anos Adolescência tardia – de 18 aos 21 anosAdolescência tardia – de 18 aos 21 anos

Episódio 03 – Sophie – 3 min.Episódio 03 – Sophie – 3 min.

Como adolescentes chegam a Como adolescentes chegam a terapia psicanalíticaterapia psicanalítica

Hoje a procura está partindo cada vez mais do adolescente a partir Hoje a procura está partindo cada vez mais do adolescente a partir de alguns aspectos típicos como:de alguns aspectos típicos como: Confusão de sentimento de identidadeConfusão de sentimento de identidade Transformações físicas e hormonais Transformações físicas e hormonais Perdas do infantil para o adolescerPerdas do infantil para o adolescer Não ser mais criança mas também não ser mais adultoNão ser mais criança mas também não ser mais adulto Auto estima em desequilíbrioAuto estima em desequilíbrio Surgimento de transtornosSurgimento de transtornos DepressãoDepressão Luto por perdasLuto por perdas Quadros de BorderlineQuadros de Borderline Dúvidas existenciais e ideológicasDúvidas existenciais e ideológicas Fenômeno no campo grupalFenômeno no campo grupal Cultura pós modernismoCultura pós modernismo

O adolescente e a famíliaO adolescente e a família A busca intensa por uma identidade própria Diferenciar-se de ser “filho de seus pais” Conflitos reativos vontam-se contra os pais

““Os pais também estão em momentos de crise Os pais também estão em momentos de crise como ele”como ele”

Episódio 23 – Sophie e sua mãe – 5 min.Episódio 23 – Sophie e sua mãe – 5 min.

GrupalidadeGrupalidade A tendência dos adolescentes se agruparem

propicia uma nova identidade, também se sentem menos expostos à criticas. A formação de turmas se dá também por reconhecimentos e afinidades de sinais exteriores, como roupas, tatuagens, penteados, ou até mesmo as questões que estão “na moda”. Essa identificação de grupalidade é importante para se entender que existe e é normal.

A Prática Clínica A Prática Clínica Atributos pessoais de um terapeutaAtributos pessoais de um terapeuta

Gostar de adolescentes, ter empatiaGostar de adolescentes, ter empatia Flexibilidade sem esquecer dos limites e Flexibilidade sem esquecer dos limites e

papéis estabelecidos no settingpapéis estabelecidos no setting Manter equilíbrio em momentos de Manter equilíbrio em momentos de

necessidade urgente e intensanecessidade urgente e intensa Capacidade de continenteCapacidade de continente Pais – ajudar/sabotarPais – ajudar/sabotar

A Prática Clínica A Prática Clínica Atributos pessoais de um terapeutaAtributos pessoais de um terapeuta

Reunião Conjunta com consentimento = Reunião Conjunta com consentimento = Intervenção vincularIntervenção vincular

Aliança terapêutica familiar ComunicaçãoAliança terapêutica familiar Comunicação Colocação de limites – entender os pais e gerações Colocação de limites – entender os pais e gerações

atuaisatuais Evitar conluios conscientes e incosncientes de Evitar conluios conscientes e incosncientes de

contra-identificaçõescontra-identificações Sigilo ético é indispensável – combinações de Sigilo ético é indispensável – combinações de

forma claraforma clara

A Prática Clínica A Prática Clínica Atributos pessoais de um terapeutaAtributos pessoais de um terapeuta

Fortalecer a autoconfiançaFortalecer a autoconfiança Pode aparecer sentimentos de Pode aparecer sentimentos de

despersonalização, mentiras, drogas, roubosdespersonalização, mentiras, drogas, roubos Posição esquizoparanóide: Posição do analista Posição esquizoparanóide: Posição do analista

é transformar o estado de egossintonia para um é transformar o estado de egossintonia para um de egodisintoniade egodisintonia

Episódio 38 – Sophie – 4 minEpisódio 38 – Sophie – 4 min

PSICOTERAPIA PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PARA PSICANALÍTICA PARA ADULTOSADULTOS

TERAPIA COM CASAIS

TERAPIA COM A FAMÍLIA

GRUPOTERAPIA PSICANALÍTICA

Terapia com casais e famíliaTerapia com casais e família

Crescente DemandaCrescente Demanda Trabalha com os conflitos inconscientes do Trabalha com os conflitos inconscientes do

casalcasal ““Todo indivíduo é um grupo” – ZimermanTodo indivíduo é um grupo” – Zimerman Busca no externo a reprodução do interno.Busca no externo a reprodução do interno. A repetição é a forma de configuração vincularA repetição é a forma de configuração vincular Colusão é a combinação vincularColusão é a combinação vincular

Terapia com casais e famíliaTerapia com casais e família

Patologia de CasaisPatologia de Casais

Configurações vinculares podem ser de: amor, Configurações vinculares podem ser de: amor, ódio, conhecimento e reconhecimento.ódio, conhecimento e reconhecimento.São eles que fundamentam, alicerçam, a casa, a São eles que fundamentam, alicerçam, a casa, a relação.relação.

Patologia de casaisPatologia de casais A maioria dos casais que procuram a terapia A maioria dos casais que procuram a terapia

estão se separando.estão se separando. Tentam: salvar o casamento ou aceitar a Tentam: salvar o casamento ou aceitar a

separação.separação. Mecanismo da negação: não enxergamMecanismo da negação: não enxergam Crise pode ser positiva.Crise pode ser positiva. Assemelha-se à crise da adolescência.Assemelha-se à crise da adolescência.

Causas do desejo da separação Desilusão -> Expectativa X Realidade

Personalidades imaturas ou dependentes

Infidelidade

Motivos para a infidelidadeMotivos para a infidelidade Secreto conluio inconsciente. Suprir as falhas Sentimento de incompletude Vingança com propósitos agressivos e cruéis; Individuação Aliviar a ansiedade do “engolfamento” Consentida inclusão do amante

Causas do desejo de separaçãoCausas do desejo de separação Lutos patológicos não elaboradosLutos patológicos não elaborados Reprodução da configuração vincular parentalReprodução da configuração vincular parental Agressões recíprocas -> identificação projetivaAgressões recíprocas -> identificação projetiva Configuração Vincular sádica e masoquistaConfiguração Vincular sádica e masoquista Desempenho Estereotipado de PapeisDesempenho Estereotipado de Papeis A indefinição de papeisA indefinição de papeis TransgeracionalidadeTransgeracionalidade

Tipos de Colusões O que são?

Amor paixão Amor simbiótico Amor distante Amor sadomasoquista Amor narcisista Amor com controle obsessivo Amor tantalizante Outras formas, como Histérica, Fóbica, Perversa e o

Amor Sadio!

Prática ClínicaPrática Clínica Reconhecer o tipo de colusão, qual o

desempenho de papeis de cada um. Restabelecer o processo de comunicação. Apontar a radicalização dos papéis e posições Personalidades histéricas no setting. Reconhecimento e respeito pelas diferenças No contrato deve ficar claro que o paciente é o

casal.

Prática ClínicaPrática Clínica Transferência - Cena primária triangular. Casal Perverso. Interpretação. O problema dos filhos, ante ao descasamento

dos pais. Isenção da responsabilidade dos filhos Luto da separação. Elaborar. Dramatização. Utilizar a inversão.

Prática ClínicaPrática Clínica Duração das sessões.

Figura do mediador

Papel dos pais e sogros

Teoria da Visão caleidoscópica do casal

TERAPIA COM A FAMÍLIA

Terapia com a famíliaTerapia com a família O que é uma família hoje?

“... a família é uma unidade sistêmica, com identidade característica, que seguidamente segue o perfil transgeracional dos pais, que, às vezes, fica anquilosada, sempre repetindo as mesmas pausas de conduta e de valores, porém, em muitas outras vezes, vai sofrendo inevitáveis transformações, em meio a crises e surgimento de novas necessidades e problemas, assim adquirindo uma modificação de estrutura familiar, além de uma aquisição de novos valores, normas e conduta.” (ZIMERMAN, 2007. P.378).

Terapia com a famíliaTerapia com a família Identificações projetivas cruzadas Lugares a serem ocupados Papeis a serem executados Expectativas a serem preenchidas. É um intercâmbio de influencias.

A MÃE Desempenha cinco papéis, a saber,

Geradora da vida. Objeto de desejo do filho. Objeto amoroso do filho no complexo de Édipo. Provedora e contenedora das necessidades básicas

e angústias. Imprimidora.

Mãe morta Mãe falha

O PAIO PAI Provedor. Cunha interditora da díade fusional mãe X

filhinhos, tem a ver com o complexo de Édipo. Representante da Lei (Lacan), É Continente, depois da mãe. A animosidade do filho contra o pai ou

substitutos sociais dele, nem sempre resulta de um conflito edípico. Pode se tratar de uma formação reativa, ou de uma contrafobia.

OS FILHOSOS FILHOS Mudam a dinâmica da família. Conflitos revividos com os filhos. Quando chega o primeiro filho... O nascimento de outros filhos... Estrutura e funcionamento durante os anos Crise familiar Famílias simbióticas

QUAL PAPEL FUNDAMENTAL DOS PAIS

Processos de IdentificaçãoProcessos de Identificação Admiração Idealização Com o Agressor Com a Vítima Aspecto parcial Tradição

Banho de linguagem (Lacan)

OS IRMÃOSOS IRMÃOS Complexo fraterno:

duplo investimento duplo do outro.

Depressão e Sabotagem

Tipos de FamíliaTipos de Família Famílias Aglutinadas Famílias Dispersadas Famílias Aquarteladas Famílias Narcisistas Famílias com algum tipo de psicopatologia.

Funcionam de forma moderada ou franca.

Famílias com patologiaFamílias com patologia Psicótica Psicopatia Fóbicas Obsessivas Adictas Somatizadoras Paranoides Depressivas Ansiosas Falso-selves

Tipos de FamíliaTipos de Família

Famílias Mistas

Famílias normalmente Integradas

Prática ClínicaPrática Clínica Encarar a terapia como produção coletiva Conhecimentos necessários de diversas teorias Cuidado com o paciente-emergente Sabotagem Mitos familiares Segredos de família

Prática ClínicaPrática Clínica Mal-entendido das comunicações.

Transmissão Recepção Canais de linguagem

Prática ClínicaPrática Clínica Qual o papel que cada um representa na

família? Neutralidade Falso-self nos filhos Discurso dos pais Os filhos aprendem com os pais, e o contrário

também é verdadeiro!

GRUPOTERAPIA PSICANALÍTICA

Grupoterapia PsicanalíticaGrupoterapia Psicanalítica

Breve histórico e características

Setting GrupalSetting Grupal O básico! A diferença:

Abertura da possibilidade de um novo espaço de ressignificação de antigas experiências, para tanto o terapeuta deve ser adequado continente para TODAS as identificações projetivas que vierem, ou seja, o conteúdo. O próprio grupo quando estabelecida a mútua confiança também se torna um continente.

Resistência e Contra-Resistência Alta probabilidade de conluios inconscientes. Negação Coletiva Fascinação Narcisista Dependência e Infantilização Acomodação Resistência

Transferência e Contra-Transferência

As transferências ocorrem em todos os níveis para o terapeuta e entre os membros do grupo.

Contra-transferência

ComunicaçãoComunicação “O maior mal da humanidade consiste no problema dos mal-

entendidos”. Transmissão, recepção e canais. A linguagem não verbal analisada por:

Linguagem postural Linguagem gestural Linguagem somática Actings Efeitos contra-transferenciais Silêncio

ActingsActings

Antes – nefasto

Hoje - ferramenta

InterpretaçãoInterpretação

Antes – Interpretação Individual

Depois – Interpretação DO Grupo

Hoje - Interpretação COM o grupo

Insight e ElaboraçãoInsight e Elaboração Insight Intelectivo Insight Cognitivo Insight Afetivo Insight Reflexivo Insight Pragmático

A elaboração é a aquisição de um insight total!

Mecanismos de CuraMecanismos de Cura Benefícios terapêuticos X resultados analíticos. É importante salientar que nem toda

psicopatologia está enraizada na clássica luta ID versus SUPEREGO mediado pelo EGO (conflitos estruturais). Muitas vezes o sujeito sofre de carências primitivas (patologia do vazio). Outro fato é que existem pulsões inatas às quais devem ser dadas o mesmo valor que outras estruturas.

Aspectos da GrupoterapiaAspectos da Grupoterapia Atuação do indivíduo Espelhos Distribuição de lugares, posições, funções e

papeis. Configurações vinculares Reprodução Comunicação Continente

Aspectos da GrupoterapiaAspectos da Grupoterapia Pessoa real do analista – identificação Reparações verdadeiras Oportunidade do vínculo de reconhecimento:

Reconhecimento em si próprio Reconhecer os outros Ser reconhecido a outras pessoas Ser reconhecido pelos outros

Aspectos da GrupoterapiaAspectos da Grupoterapia Identificação coletiva Complexo fraterno Fantasias compartilhadas Outras importâncias: função psicanalítica da

personalidade (Bion), reconhecimento dos múltiplos, ressignificações, desindetificações, reconstruções e recíprocas reparações fazem dessa técnica a importância que tem.

PSICOTERAPIA PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PARA PSICANALÍTICA PARA IDOSOSIDOSOS

IdososIdosos

Processo normal do ciclo vital, caracterizado Processo normal do ciclo vital, caracterizado por mudanças físicas, mentais e por mudanças físicas, mentais e

psicológicas.psicológicas.Segundo as Dras. Kach e Rosa (2008) Segundo as Dras. Kach e Rosa (2008)

existem fatores psicossociais, que existem fatores psicossociais, que predispões os transtornos predispões os transtornos

mentais/patologias:mentais/patologias:

Perda de papéis sociaisPerda de papéis sociaisPerda de autonomiaPerda de autonomia

Morte de amigos e parentesMorte de amigos e parentesSaúde em declínioSaúde em declínioIsolamento socialIsolamento social

Restrições financeirasRestrições financeiras

Encontramos na literatura também, que as Encontramos na literatura também, que as patologias podem iniciar a apartir de uma patologias podem iniciar a apartir de uma busca maníaca pelo rejuvenescimento, já busca maníaca pelo rejuvenescimento, já

que a velhice é incompatível com os que a velhice é incompatível com os padrões de beleza atuais da sociedade.padrões de beleza atuais da sociedade.

Muitos psicanalíticas concordam com Freud Muitos psicanalíticas concordam com Freud que ele diz que psicanálise não se aplica que ele diz que psicanálise não se aplica

a idosos, pela magnitude do “material” a idosos, pela magnitude do “material” psíquico, assim prolongaria a análise psíquico, assim prolongaria a análise

indefinidamente.indefinidamente.Mas Filho e Santos (2007) o objeto de Mas Filho e Santos (2007) o objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente. estudo da psicanálise é o inconsciente.

Como sua forma característica de Como sua forma característica de funcionamento e constituição que ignora funcionamento e constituição que ignora qualquer ordem cronologia e temporal.qualquer ordem cronologia e temporal.

PsicopatologiasPsicopatologias

DepressãoDepressãoDemência e Demência tipo Alzheimer e Demência e Demência tipo Alzheimer e

VascularVascularEsquizofreniaEsquizofrenia

Transtornos bipolarTranstornos bipolarTranstorno deliranteTranstorno delirante

Transtorno de ansiedadeTranstorno de ansiedadeTranstorno de estress pós-traumáticoTranstorno de estress pós-traumático

Obsessões e compulsõesObsessões e compulsõesTranstornos somatoformesTranstornos somatoformes

TécnicaTécnica

Psicoterapia BrevePsicoterapia BrevePsicoterapia Grupal BrevePsicoterapia Grupal Breve

Oficinas TerapêuticasOficinas Terapêuticas

OBS: Psicoterapeuta, deve gostar do OBS: Psicoterapeuta, deve gostar do publica atendido, sensibilidade e publica atendido, sensibilidade e formação.formação.

ConclusãoConclusão A base do conhecimento sobre as técnicas psicanalíticas no atendimento aos sujeitos em

diferentes etapas da vida é essencial para o exercício profissional em Psicologia. Os aspectos éticos fundamentam uma prática consciente dos direitos dos sujeitos e dos deveres profissionais,

vinculados ao exercício da cidadania, favorecendo a legitimidade do trabalho e a

preservação do sujeito de direitos que é o cliente