Psicanalise, judaísmo e outras babaquices

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    Freud 6 uma fraude. E n6s, os outros: os falsdrios.

    Psictlndlise,judafsmo e outrasbabaquicesoo.Ezio Fhvio Bazzo

    . Enqlanto o homem esH protegidopela demdncia, atua e prospea; mas olan-do se tivra da tirania tecunia Ois loeils iLxas, se perde e se anuina. Comega a aceFtar tudo, a envolver em sua tonrincia nioapenas os abusos menones, mas tamb6mos crimes e as monstruosidades. os ui"i".e as abenagoes; tudo em o mebmo-vlloipara ele. Sua indulgncla, destuidora Oe "imesma, estende-se ao conjunto Ooi cui.pados, As vlilmas e aos veriugos; g OJto-log.o_s parilgog poque compairu'tooil as9pnrces; getailnoso, contamlnado pelo ln-ilntro percleu seu cal{br por falta'de umponto de rclerncla ou de urm obcessao.A questio judia parcce haver se transformadorealmente em un ,,queoEo',, depois de Bruno Bauere de Marx. Atualmente, s6o poucos os intelCbtuais quese atrevem a rrergulhar nesse aparente ,,mar morto,,,porque o medo de.ser considerado anti-semita (en-tenda.se antijudeu, porque a exprcssdo anti_semita 6equfvoca) C superior is motivag6es e, inclusive, ao de-sejo de compreender um processo hist6rico obscuro,fraudulento, sujo e cheio de rabirintos minados demist6rios, por onde o povo judeu se move, is vezescomo SENHOR e outras como BODE expiat6rio.Aqueles que freqtientemente se dizem indiferentes eque fingem miopia com relagdo ao tema, jamais ter6oma relagdo real e verdadeira com o povo judeu, pot.ou marchario cegos e subservientes ao sionismoou se incorporarfio de maneira est0pidasem sentido a grupos que professam um antiju-ing6nuo e at6 idiota. A intengdo deste artigo

    nio d explorar especificamente essa temdtica, massimplesmente descrever as relag6es e as semetnangasque existem entre as doutrinas pslcanalfticas de Freudfiudeu) e as reotogias contida.;" tgil; 6il,;:grado dos judeus).Meu interesse por esse tema nasce cxatamentequando percebo que seria curioso e at6 c6mi* qu"Frcud tivesse, atrav6s de suas teorias, judaizado su-tilmente a rneio mundo e descrito patologias, instintos,raz6es e culpas a partir dos ensinamentos dos profe-tas e das leis talmridicas. porque, entdo, muitos psica-nalistas que hoje, aproveitando-se da ignor6ncia dasmassas e dos problemas especificos de seus c!l,tn1ss,proclamam-se pequenas divindades ou ateus invete_radosn teriam que admitir que foram transformados em

    fl6is e fervorosos rabinos, rabinosvimos, estiveram at6 colaborando(ver |STO E tttO&A,piigina 32).que, como todoscom o DOI-CODI rl

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    PSICOLOGIA ALEMA E PSICOLOGIA JUDIAEm 1933 foi fundada a Nova Sociedade Alem6 de

    Psicoterapia, peto Dr' N'H' Goering (parente do Goe'ring que iocos sabemos), tendo como segundo presi-Oente o psiquiatra suigo C'G' Jung' que escreveu naRevista Zentralblatt Ftir Psycoterapie: -"a

    atual e bemconhecidadiferengaentrepsicologiaalerrdepsicolo.gia iudia n6o pode continuar"' Forque - escrevia Jung- as teorias iudias de Freud e de Adler ensombreciamanaturezahumana.ParaJungoiudeueraumnomadecultura que nunca havia criado e que iamais criariasuas proprias formas culturais, uma vez que todosseus instintos e dons dependem' em maior ou menorgrau, do pafs que o hospeda' O inconsciente ariano ti-nha para Jung, muito mais forga que o inconscienteiudeu'

    A PstcANALtsEO essencial para compreender a psicaniilise 6 a

    conting6ncia, ou seia: por definig6o-' a exist6ncia realdos tenOmenos ndo 6 necessdria' Os fatos bdsicos esingularmente significados para o conhecimento psi-canalftico s6o acessiveis ao SER por mediagSo doNAO-SER, isto 6: do repudiado ou ignorado no in'consciente e que um belo dia a casualidade de umaneurose arrasta para a superficie'A psicandlise, que se expandiu prirneiramenteatravds dos paises anglo-sax6es e que hole se discutee se aplica em todos os recantos do mundo' continuasendo uma teologia negativa' Freud hebraizou o pen-samento cientifici .ot t introdug6o da dial6tica rabi-nica e a formalizou como um instrumento do conhe-cimento profano, sacralizando o obieto de seu estudo:A PSIQUE.

    A t6o conhecida luta entre EROS e TANATOS' ouentre os instintos do amor e os instintos de morte'tem para Freud o mesmo significado que a luta de Ja-.oU,'. revelagSo do mist6rio' Deus inspirou a Jacobum terror religioso que lhe permitiu "sentir o infinito"'A andlise, por outro lado, inspirou Freud que o infinito6 melhor sentido quando o descobrimos em n6smesmos. (ver A. Merani Em Freud Y etTalmud)'

    TALMUD E PSICANALISEFoi para satisfazer as exig6ncias de santidade

    querida por "deus" que a TORA toi dada a lsrael' afir-mam os rabinos; por outro lado' foi para construir oconceitodualedial6ticodevidapsiqgicaqueanega.96o e a repressSo foram conceitos criados por Freud e6 a raz6o pela qual "a teoria da negagSo 6 o pilar sobreo qual se ap6ia a teoria psicanalitica"' N

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    EiiFreud destaca o incomensurdvel, isto 4 o hrxpes-

    sdvel que assimila o inacional. Sua atitude 6 h!6ntica drdo talmudista; ambos emergem do realismo instintivoque n6o distingue as maneiras de falar das maneirasde pensar e que repudia qualquer compreens6o forados quadros pr6-concebidos e prd-estabelecidos doLOGOS.O Ego representa o individuo e sua vontade;6 oproduto do presente do sujeito condicionado por suaevolugSo individual e 6 a conscincia da realidade dasrelag6es pessoais com o mundo e suas coisas. Dentrodo esquema do Talrnud, esta relagdo 6 relagSo pessoalentre o indivlduo e Deus, id6ia que se encontra em to-dos os ensinamentos e em todas as religi6es do Pen-tateuco.

    Para o talmudista, como para Freud, o Ego repre-senta o engrandecimento do ser consciente: o homemou o individuo ndo ficam expostos i sorte. N6o arras'tam os pecados de seus pais e nio dependem dosoutros homens nem da tirania das coisas. E espiri-tualmente independente porque estii conciliado comDeusepertenceaDeus.

    Esta conscincia da realidade, das relag6es pes-soais com Deus, foi de importdnciaSapital para o povode lsrael no exilio, e tem sido no curso da hist6ria,fundamental para a psicologia, sob a forma de cons-ciGncia de nossa indivHualidade.

    Para o profeta Ezequiel, 6 de primeirissima im-portdncia que o individuo seja liberado, o mesmoacontece com Freud frente ao inconsciente. Em suaandlise aplicada, o que mais interessa n6o 6 o reco-nhecimento completo do inconsciente pelo suieito,mas sim o fato de que o suieito se torne consciente daexistOncia de seu inconsciente. Como para Ezequiel,aqui tambdm se exige que osuieato tome conscinciado pecado individual.A tarefa do profeta foi proclamar a promessafeita por Deus de liberar o individuo de seu pecado."Qualquer pecado pode ser seguido de perddo e deuma vida nova" este 6 o n0cleo de sua mensagem.A tarefa de Freud foi proclamar que o hornem quer li-berar-se de suas angristias e que pode consegui-loatrav6s da andlise, juntamente com a construgSo deum novo espirito, o que Ezequiel jii havia anunciado:"Vos darei um novo corag6o e porei em v6s um espi-rito novo". (Ez.36,26)

    Nas primeiras piiginas do Velho Testamento estdescrito que "o instinto do coragio humano 6 malvado

    desde a infdncia" (Gen, 8,21); Freud, por sua vez, sus-tenta que as criangas s6o "per{rersos polimorfos", eambos conceitos s6o pilares tanto para a antropologaatalm0dica como para a antropologia freudiana.

    Para o talmudista (com o sentido de uma teologiapositiva), os maus instintos s6o como o "fermento damassa"; para Freud (com um teologia negativa), s6oos maus elementos que a pr6-hi$t6ria da raga inclui nanatureza humana. Para ambos a evd.lugeo moral e so-cialdo ser representa a luta para domind-los.A antropologia talm0dica 6 a vertente natural deduas forgas que, em oposigSo, iamais se destroem eque, em perpdtua competigdo, subsistem. A antropo'logia freudiana, como se pode ver 6m Totem e Tabu,repete a mesma dialitica de perman6neia.Para Freud as neuroses sio resolvidas fazendoaflorar i conscincia o reprimido, o que 6 ignorado eque esti escondido no inconsoiente, o que 6 idnticoaos mais importantes preservativos recomendadospelos rabinos para precaver-se do pecado.O ritual judriico do sacrificio e a interpretagdo dossonhos de Freud, sio concebidoso o primeiro' comooferenda a uma divindade ofendida para acalmar suac6lera; e o segundo, como interpretagdo naturalista deuma relagSo psicofisica, de um transtomo orgdnicoque provoca uma alucinagdo onirica. A finalidade deambos 6 a salvag6o, com tudo o que implica, como re'generag6o e perfeigio do homem.

    Apesar de que Deus n6o estC no centro da antro-pologia de Freud, se o homem freudiano n6o se salvareconciliando-se com Deus (o que 6 um delirio coleti'vo), nem por isso os ecob de lsraelestSo distantes.

    Seria cansativo seguir descrevendo aqui as rela'g6es, semelhangas e similitudes entre as Obras Com-pletas de Freud e os postulados do Talmud ... os inte-ressados, que leiam a obra iC citada de Alberto Merani,que levem essas informag6es para suas terapias e quecomecem a suspeitar que nessa cultura, tanto em po-litica, como em arte, filosofia e ci?yia, n5o se fez maisque substituir uma religido por 6utra, uma farsa poroutra, uma faldcia por outra '..Depois de tudo, comegamos a comprovar queainda n6o sabemos a raz6o de SER, que ainda ndoestamos no mundo e que todas nossas energias e to-do nosso talento ainda estSo mobilizados na luta pararesolver ou, pelo menos entender o fnico problemapsico-filos6fico realmente s6rio: A MORTE.

    "Mesmo 0 ser humano mais odioso do mundo merece poder limpar o cu" Bukowski41

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