Prova Uneb (15D Verde) 2011

download Prova Uneb (15D Verde) 2011

of 20

Transcript of Prova Uneb (15D Verde) 2011

Lngua Portuguesa/Literatura BrasileiraQuestes de 1 a 15Instrues Para responder a essas questes, identifique APENAS UMA NICA alternativa correta e marque o nmero correspondente na Folha de Respostas.

Questes 1 e 2I. Endecha das trs irms As trs irms conversavam em binrio lentssimo. A mais nova disse: tenho um abafamento aqui, e ps a mo no peito. A do meio disse: sei fazer umas rosquinhas. A mais velha disse: fao quarenta anos, j. A mais nova tem a moda de ir chorar no quintal. A do meio est grvida. A mais cruel se enterneceu por plantas. Nosso pai morreu, diz a primeira, nossa me morreu, diz a segunda, somos trs rfs, diz a terceira. Vou recolher a roupa do quintal, fala a primeira. Ser que chove?, fala a segunda. J viram minhas sempre-vivas?, falou a terceira, a de corao duro, e soluou. Quando a chuva caiu ningum ouviu os trs choros dentro da casa fechada.PRADO, Adlia. Endecha das trs irms. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 53. PRADO, Adlia. Enredo para um tema. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 91.

II. Enredo para um tema Ele me amava, mas no tinha dote, s os cabelos pretssimos e uma beleza de prncipe de histrias encantadas. No tem importncia, falou a meu pai, se s por isto, espere. Foi-se com uma bandeira e ajuntou ouro pra me comprar trs vezes. Na volta me achou casada com D. Cristvo. Estimo que sejam felizes, disse. O melhor do amor sua memria, disse meu pai. Demoraste tanto, que...disse D.Cristvo. S eu no disse nada, Nem antes, nem depois.

QUESTO

1

Como retrato do universo feminino, os dois poemas apresentam em comum 01) os papis sociais femininos considerados como representaes do universo masculino. 02) as personagens femininas caracterizadas pelo mutismo na sua relao com o mundo exterior. 03) um sujeito lrico zelando pela preservao do status feminino do regime patriarcal persistente na sociedade. 04) as imagens do universo feminino construdas por vozes poticas comprometidas com a igualdade de gneros. 05) a voz feminina que desconstri o espao convencional ao qual a mulher tem sido relegada, propondo uma ao de ruptura.QUESTO

2

Tendo em vista os elementos formais dos dois poemas, constata-se que, em ambos, 01) h um sujeito potico que se dirige a um interlocutor feminino. 02) fica evidente a preocupao com o uso de palavras que revelam a realidade social do contexto histrico. 03) h um enredo desenvolvido em torno de personagens que expressam, direta ou indiretamente, os seus sentimentos. 04) se percebe um dilogo com outros textos da literatura brasileira que tratam da temtica do casamento mal sucedido. 05) se cultiva uma potica de palavras concretas que remetem ao materialismo das relaes de gnero na contemporaneidade.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde Port. - 1

UNEB20111_cad1_15D.p65

1

25/11/2010, 15:00

QUESTO

3

02) valorizao do conhecimento lingustico para o exerccio do jornalismo opinativo. 03) vida produtiva do burgus bem-sucedido e a sua importncia no meio cultural. 04) ao culto ao autntico eruditismo numa sociedade carente de profissionais especializados em idiomas estrangeiros. 05) arrogncia de um profissional procedente de uma classe social abastada que se vale da sua condio socioeconmica para exercer poder.QUESTO

Como bom poltico, ele estava tratando de salvar a cara. As duas caras.John Gunther, escritor norte-americano SCLIAR, Moacyr. Falando mal da poltica. A lngua de trs pontas: crnicas e citaes sobre a arte de falar mal. Porto Alegre: Artes e Ofcios, 2001. p. 29.

O escritor norte-americano, John Gunther, falando de poltica, afirmou sobre o poltico: Como bom poltico, ele estava tratando de salvar a cara. As duas caras. O sentido dessa ltima frase, no contexto em que se encontra, est presente tambm em 01) A tirania sempre tem propsitos elevados. (Racine). 02) O primeiro erro em relao poltica entrar nela. (Benjamin Franklin). 03) Poltica no uma cincia exata. A poltica a arte do possvel. (Otto von Bismarck). 04) Quando deseja o poder, a pessoa uma, quando consegue, outra. E no h duas pessoas mais diferentes. (Lord Halifax). 05) No h repouso possvel para aqueles que se engajam em poltica, porque eles esto sempre buscando o poder ou a fama. (So Tomaz de Aquino).QUESTO

5

4

Bem jantado, bem vestido, bem dormido, no tinha energia necessria para fazer entrar na cachola aquelas coisas esquisitas. Comprei livros, assinei revistas: Revue Anthropologique et Linguistique, Proceedings of the English-Oceanic Association, Archivo Glottologico Italiano, o diabo, mas nada! E a minha fama crescia. Na rua, os informados apontavam-me, dizendo aos outros: L vai o sujeito que sabe javans. Nas livrarias, os gramticos consultavam-me sobre a colocao dos pronomes no tal jargo das ilhas de Sonda. Recebia cartas dos eruditos do interior, os jornais citavam o meu saber e recusei aceitar uma turma de alunos sequiosos de entender o tal javans. A convite da redao, escrevi, no Jornal do Comrcio, um artigo de quatro colunas sobre a literatura javanesa antiga e moderna...BARRETO, Lima. O homem que sabia javans e outros contos. Seleo dos textos por Maura Sardinha. 3. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. p. 20. (Coleo Clssicos de Ouro).

Pois, meu bom disse o professor arremedando Archanjo e lhe interrompendo os pensamentos , h uma coisa que me escapa e me deixa curioso. Sobre ela, h muito desejava lhe falar. 5 Que coisa ? Diga e, se puder, responderei. Pergunto como possvel que voc, um homem de cincia, sim, um homem de cincia, por que no? Por que no formado? Vamos deixar de conversa fiada e dizer as coisas como elas so. Pergunto como possvel 10 que voc acredite em candombl. [...] Se acredito ou no? Vou dizer ao senhor o que at agora s disse a mim mesmo e, se o senhor contar a algum, serei obrigado a lhe desmentir. Fique descansado. 15 Durante anos e anos acreditei nos meus orixs como frei Timteo acredita nos seus santos, no Cristo e na Virgem. Nesse tempo tudo que eu sabia aprendera na rua. Depois busquei outras fontes de saber, ganhei novos bens, perdi a crena. O senhor materialista, 20 professor, no li os autores que o senhor cita, mas sou to materialista quanto o senhor.AMADO, Jorge. Tenda dos milagres. 45. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 268-270.

Acompanhando a trajetria das duas personagens na narrativa, percebe-se que elas tm em comum 01) o preconceito contra a miscigenao e a luta pela preservao da pureza de cada cultura formadora da identidade baiana. 02) o saber cientfico, embora uma seja formada em uma instituio oficial do saber cientfico, e outra, na universidade do povo. 03) o fato de serem mestias e, por consequncia, sofrerem os mesmos preconceitos nos seus respectivos espaos sociais. 04) o gosto pela pesquisa, os dois dando visibilidade cincia mdica praticada na Faculdade de Medicina da Bahia. 05) a prtica da religiosidade de origem africana como uma forma de dissimular as suas convices materialistas.Port. - 2

Uma leitura crtica da fala de Castelo, contextualizada no conto, expe um dos aspectos da realidade enfocada na narrativa de Lima Barreto, que diz respeito 01) ao artificialismo que pauta o comportamento da personagem Castelo.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

2

25/11/2010, 15:00

Questes 6 e 7TEXTO: Aquela arvorezinha de retratos, o menino Rmulo ou Remo? Remo. Rmulo no podia estar ali. No? Morreu nenenzinho, querida. Nenenzinho? [...] Um momento: o Remo deu um tiro nele enquanto brincavam, no foi isso? Um tiro no peito, teria uns doze anos, no foi isso que aconteceu? Milhares de vezes Lorena contou essa histria com detalhes, ele era alourado. Vestia uma camisa vermelha, vocs moravam na fazenda. Ela est sorrindo dolorida, olhando o teto. Minha pobre filhinha. Nem conheceu o irmo, a caula. Era menininha ainda quando comeou a inventar isso, primeiro s aos empregados que vinham me perguntar, eu nem negava, disfarava, que mal tinha? Continuou falando, na escola, nas festas, o caso comeou a ficar mais srio, oh Deus, o mal-estar que eu sentia quando queriam saber se... No queria que pensassem que ela estivesse mentindo, foi sempre uma criana to verdadeira. Os mdicos nos acalmaram, que no tinha essa gravidade, ia passar com o tempo, imaginao infantil rica demais, quem sabe na adolescncia? No passou.

04) um questionamento que formulado to somente para desviar a ateno do interlocutor, j que a resposta era conhecida. 05) a mudana de significao da palavra arvorezinha, pois essa constitui uma comparao que s existe na mente da personagem.

5

Questes 8 e 9TEXTO: Nelo, querido, no vou chorar a tua morte. Foste em boa hora. Agora eu te entendo, bem capaz que eu j esteja comeando a te compreender. Saiba de uma coisa, papai. Eu vou embora. 5 Para onde? O dinheiro que eu receber da Prefeitura, no fim do ms, para comprar uma passagem. [...] Mas para onde voc vai? Para So Paulo. 10 Se h uma coisa que no compreendo isso: por que o velho nunca aceitava uma ideia nossa. Tnhamos que apresentar o fato consumado, para que o admitisse. Mas contrariado. Voc igual aos outros. No gosta daqui 15 falou zangado, como se tivesse dado um pulo no tempo e de repente tivesse voltado a ser o pai de outros tempos. Ningum gosta daqui. Ningum tem amor a esta terra. Ele tinha, eu sabia, todos sabiam. 20 Passado o sermo, papai amansou a voz. Parecia mais conformado do que aborrecido: Voc faz bem disse. Siga o exemplo Abaixou as vistas, sem completar o que ia dizer.TORRES, Antnio. Essa Terra. 21. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 168-169.QUESTO

10

15

20

25

TELLES, Lygia Fagundes. As meninas. 7. ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1975. p. 226-227.QUESTO

6

O fragmento, destacado de As meninas, devidamente contextualizado na obra, apresenta um dilogo em que 01) os fatos narrados configuram a relatividade do conhecimento que se tem do ser humano. 02) o acontecimento relatado pela me de Lorena revela a filha como uma pessoa movida pela razo. 03) a ausncia de diferentes verses sobre um mesmo evento pe a nu a dissimulao do convvio entre me e filha. 04) o conhecimento que se tem das trs personagens protagonistas a partir do que pensa a me da personagem Lorena. 05) a personagem Lorena fantasia a morte do irmo Rmulo como ocorrido durante uma passeata de protesto do movimento estudantil na dcada de 60.QUESTO

8

O dilogo de Totonhim com o pai, destacado do captulo final de Essa Terra, revelador de um dos problemas enfocados no romance de Antnio Torres: 01) A solidez da estrutura de poder patriarcal na sociedade nordestina. 02) A fbula do filho prdigo desenraizado que decide ingressar na poltica. 03) A migrao norte-sul do homem como consequncia de atritos polticos e familiares. 04) A natureza cclica da migrao do sujeito nordestino e a redefinio de sua identidade. 05) A desumanizao do imigrante nordestino como consequncia da violncia no campo.QUESTO

7

9

Em Aquela arvorezinha de retratos, o menino Rmulo ou Remo? (l. 1-2), ocorre 01) o uso do diminutivo arvorezinha com um tom de zombaria. 02) uma pontuao no interior da frase que prpria da lngua escrita do padro culto. 03) a personificao de um elemento da natureza, numa demonstrao de afetividade juvenil.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

A alternativa em que, no fragmento, a forma verbal expressa uma ideia de futuro a 01) Foste em boa hora. (l. 1-2). 02) bem capaz que eu j esteja comeando a te compreender. (l. 2-3). 03) O dinheiro que eu receber da Prefeitura [...] para comprar uma passagem.(l. 6-7). 04) Se h uma coisa que eu no compreendo isso (l. 10). 05) Voc faz bem (l. 22).Port. - 3

UNEB20111_cad1_15D.p65

3

25/11/2010, 15:00

Questes 10 e 11TEXTO: Cada vez que escolho um tema para escrever nesta coluna Opinio, me pergunto: este assunto representaria efetivamente uma opinio? Ao ler os artigos dos demais colaboradores, geralmente tratando de temas do momento, poltica, economia, me questiono: minhas opinies sobre a vida cotidiana ou sobre peculiaridades de nossa histria cultural mereceriam ganhar estampa neste to nobre espao jornalstico, habitualmente dedicado aos dramas socioeconmicos da contemporaneidade? Segundo o Aurlio, opinio significa, alm de doutrina, tambm modo de ver e de pensar. Pleiteio, sim, que temas mais antropolgicos, etnogrficos mesmo, dividam este espao com assuntos mais sisudos, macroestruturais, escorando-me no ensinamento fundamental de Terncio: Tudo que humano me concerne!. Alis, em boa hora a academia vem resgatando os estudos da micro-histria, das minorias, dando voz arraia-mida, e no apenas s elites e efemrides. O fundamental, a meu ver, independentemente da gravidade do tema, ter opinio. Fundamentar as ideias, sem presumir nem tergiversar. E esse o pomo da discrdia: Quem tem opinio se d mal na vida, diz a sabedoria milenar. Ou melhor: quem tem opinio diversa da ideologia dominante, h de remar contra a mar, arriscando-se ao ostracismo, censura, alguns sendo condenados a beber cicuta. Muitos h que, frente a este impasse, capitulam: preferem as lureas do sistema, calando-se ou dourando a plula.

QUESTO

11

A alternativa em que a informao dada corresponde ao real sentido do(s) termo(s), no contexto em que se encontra(m), a 01) Cada vez que escolho(l. 1) e Ao ler (l. 3) correspondem, respectivamente, a Se escolho e Quando lia. 02) Opinio (l. 2) e opinio (l. 3) remetem a um mesmo referente. 03) mesmo (l. 14) equivale a tambm. 04) e, em e no (l. 19), denota o mesmo sentido de nem. 05) dourando a plula (l. 30) conota a dissimulao da verdade.

5

Questes 12 e 13TEXTO: Este um dos temas sobre os quais jornalistas e leitores habituais mais nos interrogam. O livro vai acabar, as editoras vo fechar, a morte dos autores? Primeiro, os catastrofistas de planto so em geral mal 5 informados. Quando surgiu o rdio, dizia-se, nesse mesmo tom, que ningum mais iria conversar nas famlias. Vindo a televiso, estavam mortos o teatro e o rdio. Chegando a internet, tudo estava acabado, menos o isolamento, a alienao. 10 Nada mudou radicalmente dentro desse esquema: no se deixou de conversar (as pessoas nunca se comunicaram tanto quanto na internet), no se deixou de ir ao teatro (bons espetculos atraem muita gente), ningum parou de ir ao cinema (a no ser por medo de 15 sair noite, pela insegurana que se alastra), enfim, cada novo invento acrescentou, no tirou.LUFT, Lya. Livro eletrnico. Veja, So Paulo: Abril, ed. 2182, ano 43, n. 37, p. 26, 15 set. 2010.QUESTO

10

15

20

25

12

O texto tem como objetivo principal 01) estabelecer uma comparao entre os meios de comunicao oral e escrito. 02) opinar sobre a situao do livro de papel no mercado da comunicao, visualizando a sua permanncia. 03) evidenciar a importncia do livro eletrnico no mundo contemporneo e as mudanas de comportamento do eventual leitor. 04) alertar leitores e jornalistas para o possvel desaparecimento do livro, se no houver medidas que cobam a internet. 05) deixar claro que a internet apenas mais um meio de comunicao restrito determinada faixa de usurios e ainda incipiente no mercado.QUESTO

30

MOTT, Luiz. Ter opinio: o pomo da discrdia. A Tarde, Salvador, 28 ago. 2010. Caderno Opinio, p. A3.QUESTO

10

O texto do antroplogo Luiz Mott dialoga com o pensamento de Terncio, invocado pelo articulista, para 01) criticar as opinies de outros colaboradores do espao por tratarem apenas de questes de interesse macroeconmico. 02) revelar um ponto de vista que expe um preconceito do jornal contra determinadas matrias voltadas para o cotidiano. 03) defender a necessidade de abertura do espao jornalstico a temas considerados menos acadmicos. 04) demonstrar uma opinio relativa significao arbitrria das palavras dentro do contexto jornalstico. 05) exemplificar um ponto de vista disseminado pelo senso comum.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

13

No fragmento ningum parou de ir ao cinema (a no ser por medo de sair noite, pela insegurana que se alastra) (l. 14-15), o articulador pela estabelece entre as oraes uma relao de 01) meio. 02) lugar. 03) tempo. 04) causa. 05) oposio.Port. - 4

UNEB20111_cad1_15D.p65

4

25/11/2010, 15:00

QUESTO

14

SCALDAFERRI, Sante. Pau de colher: Guernica no Serto. A Tarde, Salvador, 11 ago. 2010. Caderno Histria, p. 2.

Segundo o autor, a obra em apreo incorpora elementos da Guernica de Pablo Picasso, transfigurados em elementos da cultura popular do Nordeste. Constitui uma afirmao verdadeira sobre a imagem reproduzida a da alternativa 01) 02) 03) 04) 05) A expresso das personagens retratadas denuncia a frieza do nordestino diante da morte. O opressor e o oprimido encontram-se em momento de solidariedade num ritual de morte na sociedade rural. O animal abatido que compe o cenrio constitui um indcio da vitria do homem sobre o espao geogrfico. Os dois grupos distintos de figuras humanas simbolizam diferentes foras que polarizam as atenes para os mortos. A cruz presente simboliza um elemento da cultura messinica, configurando f e resistncia diante da adversidade humana.

QUESTO

15

A moralidade uma das dimenses do comportamento humano em sociedade. Fazendo parte de um contexto social, o indivduo tem sua conduta orientada por determinados princpios, regras, valores. Nas diversas instncias da sociedade, ele desempenha seus papis tendo como referncia essa orientao, mais ou menos explcita conforme a natureza da instituio. A formao se d, portanto, no processo de socializao dos indivduos. Nesse processo, 5 articulam-se estreitamente uma dimenso intelectual e uma dimenso afetiva. A responsabilidade, que o ncleo do comportamento moral, uma vez que o indivduo responde s imposies do contexto, pressupe, de um lado, a liberdade enquanto possibilidade de escolher e, de outro, o empenho da vontade na definio da escolha. O comportamento moral no se d na obedincia pura e simples s regras, mas exatamente na legitimao dessas regras pelo indivduo, na possibilidade de passar de uma situao de heteronomia, isto , de submisso s regras apresentadas pela sociedade, 10 autonomia, no sentido de possibilidade de pautar sua conduta por regras e valores que assume como significativos a partir de sua prpria vivncia, de questionar as regras institudas e mesmo de definir novas regras.RIOS, Terezinha Azeredo. tica. Formao e currculum. Presente!: revista de educao. Salvador: CEAP, ano 2, n. 18, p. 21, ago./nov. 2010. Quadrimestral.

Quanto ao processo de composio e/ou estrutura do texto, est correto o que se afirma em 0 1 ) A sequncia por determinados princpios, regras, valores (l. 2) apresenta elementos lingusticos sintaticamente ligados a moralidade (l. 1). 02) A conjuno portanto (l. 4) introduz um raciocnio que constitui uma ressalva do antes exposto no texto. 03) A palavra enquanto, em enquanto possibilidade de escolher (l. 7), indica uma situao de tempo na frase. 04) Os verbos no tempo presente expressam o carter universal do pensamento exposto. 05) O conjunto de informaes expresso est estruturado na forma de uma narrativa.

* * *Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde Port. - 5

UNEB20111_cad1_15D.p65

5

25/11/2010, 15:00

RedaoINSTRUES: Leia, com ateno, o tema proposto e elabore a sua Redao, contendo entre 20 (vinte) e 30 (trinta) linhas, mas no ultrapasse os limites da Folha de Redao. Escreva a sua Redao no espao reservado ao rascunho. Transcreva seu texto na Folha de Redao, usando caneta de tinta azul ou preta. Coloque um ttulo para a sua Redao, se assim o desejar. No utilize letra de forma ou de imprensa. Ser anulada a Redao redigida fora do tema proposto; apresentada em forma de verso; assinada fora do local apropriado; escrita a lpis, de forma ilegvel, ou no articulada verbalmente; redigida em folha que no seja a de Redao; pr-fabricada, ou seja, que utilize texto padronizado, comum a vrios candidatos. Tema da RedaoI. O homem de grandes negcios fecha a pasta de zper e toma o avio da tarde. O homem de negcios midos enche o bolso de miudezas e toma o nibus da madrugada. A mulher elegante faz cooper e sauna na quinta-feira. A mulher no elegante faz feira no sbado. A freira faz oraes diariamente em horas certas. A prostituta faz o trottoir todos os dias em certas horas. O patriarca joga bridge e faz amor segundo o calendrio. O operrio joga bilhar e faz amor nos feriados. Homens, mulheres e crianas todos com seus dias previstos e organizados: amanh tem missa de stimo dia, depois de amanh tem casamento. Batizado na tera e, na quarta, macarronada, que a feijoada fica para sbado, comemorao prvia do futebol de domingo, vitria certa, ora se!... as obedientes engrenagens da mquina funcionando com suas rodinhas ensinadas, umas de ouro, outras de ao, estas mais simples, mais complexas aquelas l adiante, azeitadas para o movimento que uma fatalidade, taque-taque taque-taque... apticos e no apticos, convulsos e apaziguados, atentos e delirantes em pleno funcionamento num ritmo implacvel.(TELLES, Lygia Fagundes. Cavalos Selvagens. In: FARACO, Carlos Emlio; MOURA, Francisco. Lngua e Literatura. So Paulo: tica, 2000. p. 12).

II. Cotidiano

Todo dia ela faz Tudo sempre igual Me sacode s seis horas da manh Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca De hortel... Todo dia ela diz Que preu me cuidar E essas coisas que diz Toda mulher Diz que est me esperando Pro jantar E me beija com a boca De caf... Toda noite ela diz Preu no me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta preu quase sufocar

E me morde com a boca de pavor... Todo dia eu s penso Em poder parar Meio-dia eu s penso Em dizer no Depois penso na vida Pra levar E me calo com a boca De feijo... Seis da tarde Como era de se esperar Ela pega E me espera no porto Diz que est muito louca Pra beijar E me beija com a boca De paixo...

(BUARQUE, Chico. Cotidiano. Disponvel em: . Acesso em: 8 set. 2010).Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde Red. - 6

UNEB20111_cad1_15D.p65

6

25/11/2010, 15:00

III. Voc j pensou porque o elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frgil que, com poucos esforos ele arrebentaria? Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submet-lo, quando o elefante ainda um beb e desconhece a fora que tem. Preso a uma corda, o beb elefante tenta escapar. Faz esforos, se debate, se machuca, mas no consegue arrebentar as amarras. A cena se repete por alguns anos. As tentativas de libertar-se so inteis. O elefante desiste. Vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforos sero inteis, para sempre. Assim que, depois de adulto, o gigante fica preso a uma fina corda que ele poderia romper com esforos insignificantes. Fazendo um paralelo com o ser humano, poderamos fazer a mesma pergunta: por que um ser to grandioso, potencialmente criado para a perfeio e a felicidade, se deixa vencer por amarras to sutis e sem fundamento?(VOC j pensou... Disponvel em: . Acesso em: 8 set. 2010).

PROPOSTA Considere as suas vivncias dentro do sistema sociocultural do qual voc faz parte e, com base nos fragmentos e no poema-cano motivadores apresentados, produza um texto argumentativo sobre o tema: O HOMEM NASCEU LIVRE, E POR TODA A PARTE VIVE ACORRENTADO. (Rousseau)

INSTRUES Considere, no seu texto, alguns desses itens: 1. Correntes visveis e invisveis que aprisionam o homem. 2. A possibilidade de o homem libertar-se das amarras do mundo atual. 3. A necessidade de cada homem rever seus crceres e repensar certezas. 4. A dificuldade que o homem tem de promover rupturas e abraar o novo. 5. A necessidade que o homem tem de questionar valores arraigados em sistemas culturais fortalecidos por vrias geraes.

Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

Red. - 7

UNEB20111_cad1_15D.p65

7

25/11/2010, 15:00

Rascunho da Redao

Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

Red. - 8

UNEB20111_cad1_15D.p65

8

25/11/2010, 15:00

Lngua Estrangeira InglsQuestes de 16 a 25Instrues Para responder a essas questes, identifique APENAS UMA NICA alternativa correta e marque o nmero correspondente na Folha de Respostas.QUESTO

Questes 16 e 17TEXTO : The little-known weight-loss secret

17

Fill in the parentheses with T (True) or F (False): ( ) Some carb-filled foods take more time to be digested than other foods. ( ) Special carbs give you a feeling of emptiness that makes you feel hungry. ( ) A diet on the basis of resistant-starch foods allows you to eat more than other diets. ( ) If you eat some kind of resistant-starch food in a meal, youll feel less hungry the following day. According to the text, the correct sequence, from top to bottom, is 01) 02) 03) 04) 05) F F T T T T T F F T T F T F T F T F T T

Eating a diet packed with the right kind of carbs is the little-known secret to getting and staying slim for life. When we talk about the right kind of carbs, we 5 mean resistant starch. Hundreds of studies conducted at respected universities and research centers have shown that this type of carbohydrate helps you eat less, burn more calories, feel more energized and less stressed, and lower cholesterol. 10 Many carb-filled foods act as powerful appetite suppressants. Theyre even more filling than protein or fat. These special carbs fill you up because they are digested more slowly than other types of foods, triggering a sensation of fullness in both your brain and your belly. 15 Research done at the University of Surrey in the United Kingdom found that consuming resistant starch in one meal caused study participants to consume 10% fewer calories during the next day, because they felt less hungry.THE little-known weight-loss secret. Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2010. Adaptado.

Questes de 18 a 20TEXTO: A bright idea Burns caused by makeshift kerosene lamps are a common problem in parts of Sri Lanka, where a fifth of the population has no access to electricity. These accidents often cause severe pain, scarring and 5 sometimes even death. As a surgeon for many years I was witnessing these horrible injuries, says Dr Wijaya Godakumbura, winner of World Challenge 2009. I must do something, Dr Godakumbura recalls thinking. And true to his profession, the doctor came up with 10 a solution, a means of prevention. His idea was simple: to design and produce safe inexpensive lamps from recycled glass that help limit the burn risks of kerosene lamps. Previously in Sri Lanka, the only ones on offer were old light bulbs, which could easily break and fall 15 over , spreading fire. Setting up a production line for the lamps with their simple shape cost less than 300 dollars. Now, over 1500 of the doctors safe lamps can be manufactured each day at a cost less than 40 cents per lamp. So far, over 20 800,000 safe lamps have been delivered to people throughout Sri Lanka, free of charge.A bright idea. Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2010. Adaptado.

starch (l. 5): amido.QUESTO

16

Considering the healthy properties of resistant starch, the only one without support from the text is that your 01) appetite rises. 02) energy level grows. 03) cholesterol goes down. 04) stress level decreases. 05) body consumes more calories.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

makeshift (l. 1): improvisadas.Ing. - 9

UNEB20111_cad1_15D.p65

9

25/11/2010, 15:00

QUESTO

18

Questes 22 e 23TEXTO: I will always remember my delight when Mrs. Georgia Gilmore an unlettered woman of unusual intelligence told how an operator demanded that she get off the bus after paying her fare and board it again by the back door, and then drove away before she could get there. She turned to Judge Carter and said: When they count the money, they do not know Negro money from white money.

Fill in the parentheses with T (True) or F (False): ( ) In some areas of Sri Lanka, part of the population doesnt have electricity. ( ) Dr. Godakumbura has discovered a new medical cure for most diseases that affect the poor people in Sri Lanka. ( ) The lamps previously offered in Sri Lanka were unsafe to use. ( ) The only problem with the new lamps is that the Sri Lanka poor population cant afford them. According to the text, the correct sequence, from top to bottom, is 01) T F T F 04) F T T F 02) T T F F 05) T T T T 03) F T F TQUESTO

5

Martin Luther King, Jr., March 1956Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2010.QUESTO

22

19

Considering language use in the text, its correct to say: 01) The word where (l. 2) expresses manner. 02) The word often (l. 4) is a frequency adverb. 03) The verb form I was witnessing (l. 6) describes an action in the present time. 04) The word that (l. 12) refers to idea (l. 10). 05) The word people (l. 20) is a singular noun.QUESTO

According to this passage, its correct to say: 01) Mrs. Gilmore wasnt very clever. 02) The bus driver was polite to Mrs. Gilmore. 03) Mrs. Gilmore was illiterate. 04) Judge Carter arrested Mrs. Gilmore. 05) Mrs. Gilmore didnt have enough money for the bus fare.QUESTO

23

20

I must do something, Dr Godakumbura recalls thinking. (l. 7-8) In indirect speech, this sentence becomes: Dr Godakumbura thought that he _________________ something. The 01) 02) 03) alternative that completes this sentence correctly is: could do. 04) would do. might do. 05) was able to do. had to do.

Its correct to say that Mrs. Gilmore is a 01) victim of war. 02) victim of racism. 03) victim of child abuse. 04) survivor of a bus crash. 05) victorious black politician.

Questes 24 e 25TEXTO:

QUESTO

21

5

Oh, the comfort, the inexpressible comfort of feeling safe with a person, having neither to weigh thoughts nor measure words, but pouring them all out, just as they are, chaff and grain together, certain that a faithful hand will take and sift them, keep what is worth keeping, and with a breath of kindness blow the rest away.

ELIOT, George. Disponvel em: .Acesso em: 21 set. 2010.

Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2010.QUESTO

24

chaff (l. 4): palha, resduos dos cereais. The only saying whose topic is different from the theme of George Eliots quote is 01) Life is slippery. Here, take my hand. (H. Jackson Brown, Jr.). 02) A joy shared is a joy doubled. (Goethe). 03) Technological progress is like an axe in the hands of a pathological criminal. (Albert Einstein). 04) Friendship makes prosperity more brilliant, and lightens adversity by dividing and sharing it. (Cicero). 05) Theres nothing more precious in this world than the feeling of being wanted. (Diana Dors).Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

The 01) 02) 03) 04) 05) The 01) 02) 03) 04) 05)

cavemen in this cartoon are complaining about air pollution. food shortage. the quality of their water. not getting enough exercise. high mortality rate at an early age.

QUESTO

25

conjunction yet (l. 4) expresses choice. result. contrast. addition. condition.Ing. - 10

UNEB20111_cad1_15D.p65

10

25/11/2010, 15:00

Lngua Estrangeira EspanholQuestes de 16 a 25Instrues Para responder a essas questes, identifique APENAS UMA NICA alternativa correta e marque o nmero correspondente na Folha de Respostas.

Questes 16 e 17TEXTO:

Mujeres y hombres Parece que las mujeres son ms claustrofbicas que los hombres, se sienten encerradas con ms facilidad que ellos y se deprimen por no poder hacer nada al respecto. En cambio, los hombres tienden a sentirse menos claustrofbicos y, cuando lo hacen, salen rpidamente de esa situacin. Las mujeres, en contraste, se sienten ms obligadas a quedarse e interactuar y eso las deprime ms.DI TELLA, Tamara. El espacio es salud. Disponvel em:< http://weblogs.clarin.com/tamaraditella/archives/el_espacio_es_salud.html>. Acesso em: 21 set. 2010. Adaptado.QUESTO

16

De la lectura del texto, es correcto afirmar que la autora 01) est segura de que las mujeres viven ms satisfechas que los hombres. 02) cree que tanto los hombres como las mujeres se deprimen con mucha facilidad. 03) afirma que los hombres suelen dejar la angustia con ms facilidad que las mujeres. 04) indica que los hombres cambian su estado de nimo constantemente. 05) niega que las mujeres cambien su estado de nimo can mucha facilidad.QUESTO

1705) Por si acaso cambia.

La locucin En cambio (l. 2) podra sustituirse, sin alterar su uso en el texto, por 01) Todo cambia. 03) Llevar la contraria. 02) Por el contrario. 04) Se puede cambiar.

Questes 18 e 19A.

B. Jurara que hay muchos ms bares de guardia que farmacias, pese a que no figuren en una lista.CASTAEDA, Javier. Disponvel em:< http://blogs.elpais.com/micrografias/>. Acesso em: 27 ago.2010 FARMACIAS de Guardia. Disponvel em: . Acesso em: 27 ago.2010. Adaptado.QUESTO

18

La correcta interpretacin de los signos verbales y no verbales de los textos A y B permite concluir: 01) 02) 03) 04) 05) Del 01) 02) 03) 04) 05) La gente busca las farmacias de guardia solo en los peridicos. Las autoridades demuestran preocupacin por la salud de la gente. La cantidad de bares abiertos es un problema de salud pblica. La gente puede comprar medicamentos tambin en los bares. Los bares abren ms que las farmacias.

QUESTO

19

anlisis de los dos textos, es correcto afirmar: Necesitas y Recuerde (en A) hacen referencia a la misma persona gramatical. lo, en Utilcelo (en A), es un pronombre que puede anteponerse al verbo. hay (en B) es un verbo impersonal. muchos (en B) es un adverbio de cantidad. pese a que (en B) expresa condicin.Esp. - 11

Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

11

25/11/2010, 15:00

Questes 20 e 21TEXTO: El fin de los hombres Me gustan las mujeres. Me parecen seres sumamente interesantes y por lo general con una sensibilidad marcadamente diferente a la de los hombres. En el campo laboral, es cierto el mayor 5 protagonismo que han venido ganando a lo largo de la historia. Y bien ganado merecido que lo tienen. Inclusive en tareas fsicas que otrora eran exclusivas de los hombres hoy se puede observar una mayor participacin de la mujer. 10 No me agrada verlas copiar la conducta de los hombres, lo que las vuelve poco genuinas (en lo laboral adoptan dureza en el trato, intransigencia, soberbia) [...] Inclusive es tal el avance de la mujer que hasta a algunas se les ocurre dirigir un pas. Aunque no s si es el mejor 15 ejemplo del avance de la mujer (en realidad, si lo s)EL FIN de los hombres. Disponvel em: < http://weblogs.clarin.com/ eltoquemactas/archives/2010/07/el_fin_de_los_hombres.html>. Acesso em: 29 ago.2 010. Adaptado.QUESTO

QUESTO

22

De la lectura y observacin de la vieta, es correcto afirmar: 01) los nios rechazan las amistades. 02) la televisin sagrega a las familias. 03) los nios se deslumbran por la tecnologa. 04) la televisin estimula el consumo de juguetes. 05) los nios dan a entender que estn cada vez ms solos.QUESTO

23

La expresin no hace falta tiene el mismo sentido que 01) hay carencia de faltas. 02) hay que evitar las faltas. 03) no te necesito. 04) no es necesario. 05) no siento tu falta.

Questes 24 e 25TEXTO: Jubilarse Despus de aos de trabajo, llega una edad en la que la etapa laboral se termina y comienza un tiempo destinado a descansar y disfrutar de una merecida recompensa: la jubilacin o pensin. 5 Sin embargo, esa dista de ser la situacin de muchos adultos mayores, que necesitan seguir trabajando o dependen de la ayuda de sus hijos u otros familiares para llegar a fin de mes. De hecho, ocho de cada diez personas en el mundo 10 no tienen jubilacin ni pensin y por lo tanto dependen de otras fuentes de ingreso. [...] En muchos casos la jubilacin no resulta suficiente y por este motivo las personas mayores siguen participando en el mercado de trabajo, principalmente 15 en el sector no estructurado de la economa y recibiendo poco dinero a cambio. La falta de ingresos en la vejez es un problema generalizado en muchos pases. [...]JUBILARSE. Jubilarse, un privilegio?. Disponvel em: < http://www.bbc. co.uk/mundo/participe/2010/08/100827_participe_jubilados_rg.shtml>. Acesso em: 21 set. 2010. AdaptadoQUESTO

20

De acuerdo con el texto, 01) las mujeres son ms interesantes que los hombres. 02) los hombres y las mujeres poseen la misma sensibilidad. 03) las mujeres amenazan quitar los puestos de trabajo de los hombres. 04) los hombres colocan en duda la competencia femenina. 05) algunas mujeres se comportan como hombres en el ambiente laboral.QUESTO

21

En cuanto al uso del lenguaje en el texto, se puede afirmar 01) las mujeres, en Me gustan las mujeres (l. 1), funciona como sujeto de la oracin. 02) han venido (l. 5) hace referencia a los hombres (l. 3-4). 03) lo (l. 6) es, en este caso, un artculo neutro. 04) mayor (l. 8) se refiere a la edad de la mujer. 05) los (l. 10) y les (l. 14) pertenecen a la misma clase gramatical.

Questes 22 e 23TEXTO:

24

A partir de la lectura del texto, se puede afirmar: 01) La pensin concedida a los jubilados colma todas las necesidades de cada uno de ellos. 02) Muchos jubilados se dedican al trabajo informal. 03) Algunas personas mayores ganan mucho ms despus de jubilarse. 04) El 80% de los jubilados se queja de malos tratos por parte de los hijos. 05) La falta de asistencia a los jubilados es un problema crnico de los pases en desarrollo.QUESTO

25

ERLICH. Amigo. Disponvel em: < http://www.elerlich.com/2007/06/ amigo.php>. Acesso em: 31 ago. 2010.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

En lo que se refiere a la lengua usada en el texto, se puede afirmar 01) Sin embargo (l. 5) introduce una oracin condicional. 02) esa (l. 5) remite a la expresin la etapa laboral (l. 2). 03) u (l. 7) es una conjuncin subordinante y expresa adcin. 04) De hecho (l. 9) puede ser sustituido por En efecto. 05) muchos (l. 12) y poco (l. 16) son dos indefinidos con funcin sustantiva.Esp. - 12

UNEB20111_cad1_15D.p65

12

25/11/2010, 15:00

Lngua Estrangeira FrancsQuestes de 16 a 25Esta prova no dever ser respondida pelos candidatos que se inscreveram para o Processo Seletivo Ead 2011Instrues Para responder a essas questes, identifique APENAS UMA NICA alternativa correta e marque o nmero correspondente na Folha de Respostas.QUESTO

Questes de 16 a 19TEXTO:

16

Quant la marque Havaianas, linformation correcte, selon le texte, est 01) 02) 03) 04) 05) Elle a t lance en 1974. Au dbut, ses modles taient chers. Les actions du groupe sont bien cotes en Bourse. Le prix de certains modles augmente de plus en plus. Ses sandales sont les chaussures prfres des jeunes.

Havaianas et Ipanema: la guerre des tongs Avant de viser la cllentle des fashionistas du monde entier, les tongs Havaianas taient destines chausser les habitants des favelas, trop pauvres pour se payer des vraies chaussures. Lance en 1962, la Tradicional, bicolore bleu et blanc, devient un produit de premire ncessit. A telle enseigne quen 1974, anne dhyperinflation, le gouvernement brsilien linclut dans la liste de ceux, comme le pain et le lait, dont le prix est rduit. Pas question de marketing produit lpoque. Jusqu la fin des annes 1970, les Havaiainas ne se dclinent quen noir et marine pour les brides et le dessous des semelles dont le dessus reste, lui, uniformment blanc. Cest en les retournant que les consommateurs inventent la Top, premier modle de tongs monochrome sorti chaque anne dans une vingtaine de couleurs. Il faut attendre 1998 et la Coupe du monde de football organise en France pour que la marque acquire le statut de symbole national avec la Brasil, modle blanc dont une bride sorne du drapeau. Les marques Havaianas et Ipanema appartiennent deux grands oprateurs brsiliens de la chaussure cots en Bourse. Le groupe Alpargatas, propritaire dHavaianas, en produit quelque 180 millions de paires par an dans ses deux usines de Recife (8 000 salaris) dans le nord du pays. Des usines de Grandene sortent chaque anne 165 millions de paires de sandales Ipanema. Premier exportateur brsilien de chaussures, Grandene est propritaire de nombreuses marques comme Melissa, qui fabrique les chaussures Vivienne Westwood ou Marc by Marc Jacobs, elles aussi en PVC.

5

QUESTO

17

La question sans rponse, dans le texte, est 01) Quel groupe a export le premier des chaussures brsiliennes? 02) Quelle entreprise dtient la plus grosse production des Havaianas? 03) Combien demploys travaillent pour le groupe Alpargatas dans le nord du Brsil? 04) qui appartient la marque Ipanema? 05) O les fabriques Grandene sont-elles situes?QUESTO

10

15

18

la Brasil (l. 19-20) Entre ces deux termes, on peut introduire lexpression a laquelle lauteur se rfre, qui est 01) top en couleurs. 02) sandale spciale. 03) marque nationale. 04) chaussure bicolore. 05) monochrome traditionnelle.QUESTO

20

25

30

19

Lalternative qui donne une information inadquate sur le terme transcrit est 01) trop (l. 3), adverbe, exprime une quantit excessive. 02) vraies (l. 4), adjectif qualificatif, est lantonyme de fausses. 03) national (l. 19) suit la rgle gnrale au pluriel. 04) oprateurs (l. 22) et exportateur (l. 28) ont la mme terminaison au fminin. 05) aussi (l. 31) devient non plus dans une expression ngative.Fran. - 13

HAVAIANAS et Ipanema: la guerre des tongs. Les chos, Paris, lundi 31 mai 2010. Marketing, p. 11. Adaptado.

tongs (titre): sandlia de plstico igual s havaianas. A telle enseigne (l. 6): To emblemtico. ne se dclinent quen (l. 11-12): no so feitas seno. brides (l. 12): tiras. semelles (l. 13): parte inferior da sandlia, onde se assenta o p. attendre (l. 17): esperar. acquire (l. 19): adquira.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

13

25/11/2010, 15:00

Questes de 20 a 22TEXTO: Un balcon sur le Brsil Les chutes dIguau ont enfin un htel leur dimension. Aprs deux ans de rnovation, orchestre par le groupe Orient-Express, ltablissement Das Cataratas, ouvert en 1958, fait peau neuve. Oublie, la 5 dco suranne et un brin dcrpite. Place aux codes delgance, de raffinement et de services chers lenseigne. Tout en conservant leur style colonial dorigine, les 178 chambres et 15 suites se parent dsormais des 10 couleurs locales. Avec, en tendard, les fameux carreaux azulejos (conus en exclusivit pour ltablissement) et les peintures de Ludmilla de Montes (clbre artiste brsilienne) reprsentant la faune et la flore endmique. Mais sil est un spectacle ne pas manquer ici, 15 cest bien videmment celui des chutes. Outre un accs privilgi et exclusif au Parc national dIguau (class Unesco depuis 1986), Ihtel propose dinnombrables activits. Comme survoler les cataractes en hlicoptre, slancer en bateau sur les rapides et explorer la jungle 20 en 4 x 4 ou lors de randonnes accompagnes.TOURS, Marion. Le Point, Paris, n. 1931, p. 176, 17 set. 2009. Adaptado.

QUESTO

22

A. B. 01) 02) 03) 04)

lhtel propose dinnombrables activits. (l. 17-18) Dinnombrables activits sont proposes par lhtel.

Ces deux phrases sont quivalentes parce quelles indiquent une opposition. limitent la significaton du message. tablissent un degr de signification similaire. indiquent que laction faite par le sujet se rflchit sur lui-mme. 05) ont le mme sens, malgr la permutation des termes dune phrase par rapport lautre.

Questes de 23 a 25TEXTO: Rhne: deux ados sauvent une mre et sa fille Deux adolescents ont sauv une jeune femme et sa fille de 2 ans de lincendie de leur immeuble Tarare (Rhne) dans la nuit de vendredi samedi. Les deux jeunes, gs de 17 et 18 ans, rentraient dun concert quand ils ont vu de la fume sortir de lmmeuble. Aprs avoir appel les pompiers, ils ont fait vacuer le btiment. Puis lun dentre eux a aid la mre rcuprer sa fille et sortir de lmmeuble en feu.

5

fait peau neuve (l. 4): fica com novo aspecto, melhora. suranne (l. 5): fora de moda, arcaica. un brin dcrpite (l. 5): um pouquinho estragado.QUESTO

DEUX ados sauvent une mre et sa fille. Direct Martin, n. 688, p. 13, lundi 31 mai 2010.QUESTO

23

En ce qui concerne lincendie, la revue Direct Matin informe I. II. III. IV. V . 01) 02) 03) comment le feu sest propag. lge de tous les personnages. la rgion o la scne se passe. la disparition momentane de la petite fille. laction des deux jeunes dans la tragdie. I et II. I et III. II et IV. 04) 05) II, III et IV. III, IV et V.

20

Quant lhtel, le texte informe 01) 02) 03) 04) 05) quil tait presque en ruines en 1958. que sa modernisation a dur plus dun an. quil est class lUnesco depuis 1986. que lauteur de ses carreaux est un artisan brsilien. que le nombre des chambres tait insuffisant avant sa rnovation.

Lalternative o toutes les informations sont correctes est

QUESTO

21

Identifiez les informations correctes. Dans le texte, I. leur (l. 1) devient sa, si on met la phrase au singulier. II. dimension (l. 2) doit tre traduit par tamanho. III. ne et pas (l. 14) prcdent le verbe manquer parce quil est linfinitif. IV. depuis (l. 17) peut tre substitu par ensuite. V lors de (l. 20) est une locution conjonctive qui exprime . temps. Lalternative qui contient toutes les informations correctes est 01) 02) 03) 04) 05) I, II et III. I, II et IV. I, III et V. II, III et IV. II, IV et V.

QUESTO

24

Linformation correcte sur le terme transcrit est dans lalternative 01) 02) 03) 04) 05) ados (titre) est labrviation de adolescents. vendredi (l. 3) est prcd de mercredi. vu (l. 5) est le participe prsent du verbe voir. Aprs (l. 5) peut tre substitu par Puis (l. 7). eux (l. 7) se rfre pompiers (l. 6).

QUESTO

25

Linformation correcte, selon le texte, est dans lalternative 01) 02) 03) 04) 05)

Il ny a que trois verbes employs au pass compos.Le Le Le Le verbe employ limparfait est irrgulier. verbe sortir (l. 5) est lantonyme de venir. mot immeuble (l. 5) est synonyme de btiment (l. 6). terme lun (l. 7) est un article indfini.Fran. - 14

Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

14

25/11/2010, 15:00

Cincias HumanasQuestes de 26 a 45Instrues Para responder a essas questes, identifique APENAS UMA NICA alternativa correta e marque o nmero correspondente na Folha de Respostas.QUESTO

Questes de 26 a 28Em janeiro, a seleo de Togo seguia de nibus at a provncia de Cabinda, em Angola, onde disputaria a Copa Africana de Naes. Mas a viagem foi interrompida por uma dissidncia das Foras de Libertao do Estado de Cabinda (Flec), que metralhou o nibus, matando trs pessoas da delegao e deixando jogadores feridos [...]. Se o episdio de Cabinda lanou uma sombra sobre a Copa da frica do Sul, porque as tenses internas e os conflitos marcam o passado e o presente de diversos povos africanos. [...]. Desde o sculo XV, a frica subjugada pelos europeus. Por quatro sculos, Portugal, Espanha e Inglaterra levaram para o continente americano mo de obra escrava capturada na frica. [...]. Mesmo controlando o trfico negreiro, os europeus mantinham presena discreta no continente, limitada a entrepostos comerciais na regio costeira. [...] Porm, no fim do sculo XIX, as potncias europeias iniciaram uma corrida imperialista para controlar o continente, em busca de novas fontes de matrias-primas e de mercados para seus produtos manufaturados. Era o auge da II Revoluo Industrial. (FRICA..., 2010, p.28).QUESTO

27

A escravido uma prtica recorrente na histria da humanidade, podendo ser encontrada em diversas sociedades, em tempos histricos diferentes, tendo adquirido caractersticas peculiares, a exemplo da sociedade 01) do Antigo Egito, onde o trfico de escravos era a maior fonte de riqueza do reino, enquanto, nas sociedades da frica pr-colonial, a escravido era praticamente inexistente. 02) mesopotmica, na Antiguidade, onde a escravido era por dvidas, enquanto, na Roma antiga, eram submetidos unicamente os prisioneiros de guerra. 03) hebraica, onde os patriarcas a impunham a todos os infiis, enquanto, entre os sarracenos, a escravido era imposta aos povos pagos conquistados. 04) grega antiga, onde a escravido significava a perda de direitos polticos, enquanto, no mercantilismo, a escravido tinha uma conotao racial. 05) amerndia pr-colombiana, onde os incas submetiam os povos derrotados, enquanto os espanhis, durante a colonizao, utilizaram, unicamente, africanos.QUESTO

28

26

A histria da frica colonial marcada por relaes econmicas e culturais e, tambm, por conflitos internos e/ou relacionados s naes europeias, podendo-se afirmar que, no 01) processo de libertao colonial, durante a Guerra Fria, se verificou forte oposio por parte dos Estados Unidos e da Unio Sovitica, temerosos de que a fragmentao poltica do continente fortalecesse o bloco dos no alinhados. 02) processo de dominao colonial, durante a expanso imperialista, se incentivaram as guerras entre as diversas etnias, o que resultou na criao de fronteiras que respeitavam as divises culturais e na submisso dos reinos africanos. 03) processo de expanso mercantilista, os europeus ocuparam entrepostos na costa africana, enquanto, na colonizao imperialista, ocorreu a dominao e a submisso do interior do continente, onde se localizavam os estados africanos. 04) perodo de explorao do comrcio negreiro, os pases que no participavam dessa atividade a acusavam de ser um empecilho acumulao primitiva do capital, contribuindo para o subdesenvolvimento econmico do continente. 05) processo de colonizao mercantilista, assim como durante a dominao imperialista do sculo XIX, a explorao de riquezas agrcolas e de escravos tornaram-se a principal razo da conquista dos povos africanos.CH. - 15

Sobre as caractersticas naturais, tnicas e econmicas do continente africano, correto afirmar: 01) A corrida imperialista, no final do sculo XIX, limitou-se frica Central, pelo fato de essa regio possuir as maiores reservas de combustveis fsseis e de minerais metlicos nobres do planeta. 02) O fim do regime do apartheid, na frica do Sul, consolidou uma democracia multirracial, uma das raras a vigorar no continente africano, mas no foi capaz de reduzir as diferenas socioecmicas entre brancos e negros. 03) A economia dos pases africanos, embora frgil, expandiu-se com o processo de globalizao e conseguiu escapar da vulnerabilidade em relao s oscilaes das commodities, no mercado externo. 04) A pobreza da frica Subsaariana tem sua raiz na colonizao de povoamento, implantada pelo europeu, que desarticulou o processo produtivo e, consequentemente, provocou a fome endmica, que caracteriza essa regio. 05) A frica Setentrional, por possuir unidade lingustica, religiosa e tnica, teve seus interesses econmicos preservados, enquanto, na frica Subsaariana, a grande diversidade tnica provocou o isolamento do subcontinente e sua atual estagnao econmica.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

15

25/11/2010, 15:00

QUESTO

29Militantes muulmanos podem matar muulmanos inocentes? A pergunta soa absurda, mas objeto de intenso debate no mundo islmico. Ainda mais com o recrudescimento, a partir do segundo semestre de 2009, dos ataques com carros-bomba nas trs grandes frentes de atuao dos fundamentalistas armados Iraque, Afeganisto e Paquisto , com horrveis carnificinas entre a populao civil. (PECADO..., 2009, p. 111).

04) desenvolvimento da economia nordestina, graas instalao da SUDENE, e ao fim do poder poltico dos coronis, no governo Vargas, o que contribuiu para o crescimento regional. 05) sucesso do agronegcio, na dcada passada, que permitiu a consolidao do Nordeste como o celeiro da nao e o abandono total do processo industrial.QUESTO

31

As relaes entre o mundo islmico e o mundo ocidental, ao longo da histria, tm sido marcadas, muitas vezes, por conflitos, como ocorreu durante a 01) formao do imprio sarraceno, quando Maom, aproveitando-se de sua liderana religiosa, unificou as tribos arbicas e consolidou o modelo agrrio das sociedades muulmanas. 02) expanso muulmana em direo da Europa Ocidental, o que levou aos conflitos com os reinos cristos da Frana e disseminao da cultura muulmana na pensula Ibrica. 03) organizao das Cruzadas, movimento religioso que objetivava a retomada de territrios perdidos pelos muulmanos, em decorrncia da expanso da Reforma Protestante no Oriente, atravs da evangelizao. 04) formao dos grupos fundamentalistas islmicos, resultante da expanso do processo de globalizao, que aumentou as tenses religiosas no Ocidente e abalou os princpios ticos da sociedade muulmana. 05) ao dos grupos terroristas islmicos, no contexto da Guerra Fria, contra a aproximao entre os Estados Unidos e os governos autoritrios do Iraque, Afeganisto e Paquisto, que levou interveno militar n o r t e - americana nesses pases.

A seca, na Regio Nordeste, sempre foi motivo de ateno das autoridades governamentais, no desenrolar da histria poltica brasileira, como se pode depreender das 01) revoltas no Perodo Regencial, como a Cabanagem e a Balaiada, que ameaavam a ruptura das estruturas coloniais e a adoo dos princpios socialistas como mecanismo de superao do subdesenvolvimento. 02) aes do Partido Liberal, no Perodo Imperial, defensor da adoo do livre cambismo e de uma poltica industrializante para o nordeste brasileiro, visando, assim, aumentar seu eleitorado. 03) revoltas sociais rurais, na Primeira Repblica, como os movimentos do Cangao e Conselheirista, que propunham a luta armada para defender a distribuio de terras entre a populao camponesa e diminuir as diferenas sociais entre o campo e a cidade. 04) manifestaes de apoio dos trabalhadores rurais ao governo, durante a Era Vargas, em funo da criao de uma legislao social que agisse como mecanismo de superao do subdesenvolvimento. 05) manifestaes de apoio das Ligas Camponesas ao projeto de reforma agrria do governo Joo Goulart, proposta governamental que acelerou o golpe militar de 1964 e que objetivava uma melhor distribuio de renda e a superao do subdesenvolvimento.QUESTO

32

Questes de 30 a 33No serto nordestino, a aridez sempre rivalizou com o sonho de fazer da caatinga um enorme e salvador pomar e, assim, tirar seus habitantes da pobreza. No extremo oeste de Pernambuco e norte da Bahia, esse ideal virou realidade. Nos anos 60, o Vale do So Francisco ganhou ateno dos militares, que vislumbraram a regio como um centro de energia e produo de alimentos. Foi quando comearam os projetos de irrigao com a gua do rio So Francisco. (COUTINHO, 2010, p. 101).QUESTO

30

O rio So Francisco tem desempenhado um importante papel na histria da sociedade brasileira e, em especial, da nordestina. As relaes socioeconmicas que se desenvolveram no seu entorno foram fundamentais para o 01) desenvolvimento da pecuria, ao longo do seu curso, fundamental para a ocupao do interior do pas, no Perodo Colonial, e para o crescimento regional. 02) crescimento da malha de transportes, associando a industria automobilstica ao transporte fluvial, durante o governo JK e os governos militares. 03) sucesso dos projetos de irrigao e agricultura familiar, atravs da reforma agrria, durante o regime militar, que contriburam para a diminuio das disparidades sociais e regionais.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

Os conhecimentos sobre o serto nordestino permitem afirmar: 01) A sua localizao geogrfica, na zona intertropical, e seu litoral pouco acidentado so as principais causas das secas prolongadas que ocorrem na regio. 02) A sua aridez tem origem no predomnio dos latossolos que, por serem solos jovens, apresentam baixa fertilidade. 03) O uso da irrigao de forma indiscriminada dever reverter a dessalinizao dos solos, promover maior produtividade e, consequentemente, eliminar a misria pessoal. 04) A criao de audes pblicos na regio possibilitou a eliminao da estagnao econmica e a diversificao da produo. 05) A caatinga uma formao xerfila e diversificada, mas sua degradao pode se tornar irreversvel, quando submetida ao desmatamento da vegetao nativa e explorao dos lenis de guas subterrneas.QUESTO

33

O rio So Francisco caracteriza-se, entre outros, por 01) ser o nico rio genuinamente nordestino. 02) possuir drenagem criptorreica e regime misto. 03) se localizar entre terrenos cristalinos a leste, e sedimentares, a oeste, onde os afluentes possuem guas mais barrentas. 04) ser o nico rio brasileiro onde se implantaram projetos de irrigao com a produo voltada para o mercado externo. 05) cortar todas as sub-regies do Nordeste e possibilitar o desenvolvimento do agronegcio no pas.CH. - 16

UNEB20111_cad1_15D.p65

16

25/11/2010, 15:00

QUESTO

34

A partir das informaes contidas nas ilustraes e os conhecimentos sobre a fase atual da urbanizao e da economia brasileira, identifique as afirmativas verdadeiras. I. II. III. IV. V. O crescimento das cidades de mdio porte sinaliza uma modificao na estrutura produtiva e a decadncia das metrpoles nacionais. O aumento do nmero de cidades de mdio porte com mais de 100 000 habitantes um fenmeno nacional, destacando-se, no serto nordestino, as cidades de Campina Grande e de Petrolina. A evoluo das cidades mdias no interior uma prova de que o pas comea a superar seus problemas histricos, como o xodo das regies perifricas para as metrpoles regionais. A implantao de projetos de irrigao no semirido nordestino responsvel pela desconcentrao fundiria, pela mudana do IDH para 1, verificadas nas ltimas dcadas, e pela migrao de retorno. O crescimento mais pujante das cidades brasileiras de mdio porte o de Ilhus, devido expanso do cultivo da soja e da implantao de uma eficiente rede ferroviria. 05) III, IV e V.

A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras a 01) I e II. 03) I, IV e V. 02) II e III. 04) II, IV e V.

Questes 35 e 36As eleies da semana passada na Inglaterra acabaram sem vencedores, o que no acontecia desde 1974. [...] A democracia inglesa funciona (e bem) sem a separao de poderes. Todos os ministros tm de ser membros do Parlamento, formado pela Cmara dos Comuns (eleitos) e pela Cmara dos lordes (indicados). O Gabinete, o Poder Executivo, um comit da Cmara dos Comuns. At o ano passado, quando foi criada uma suprema corte, um comit dos Lordes era o rgo mximo da justia. [...] Esquisito? Para as cabeas presidencialistas, sim. Mas natural para uma nao que h 795 anos imps a um rei a Magna Carta, a primeira Constituio da histria. (TEIXEIRA, 2010, p. 96).QUESTO

35

A separao dos trs poderes e os princpios democrticos conquistaram seu espao na civilizao ocidental como fruto da 01) luta dos revolucionrios jacobinos franceses que, entre outros, defendiam a abolio da propriedade privada e a aplicao das teses marxistas como instrumentos para a adoo dos princpios da cidadania. 02) luta da burguesia contra o Antigo Regime, que, baseando-se no pensamento de filsofos, como Montesquieu, defendeu a teoria dos Trs Poderes como instrumento de crtica ao governo absolutista e de defesa da cidadania. 03) ao dos operrios que participaram das revoltas liberais da primeira metade do sculo XIX, que resultou na Declarao Universal dos Direitos do Homem e do Cidado e na destituio do poder real na Rssia czarista e na Prssia militarista. 04) Guerra de Independncia dos colonos norte-americanos, que, com o apoio do governo napolenico, romperam com a dependncia poltica inglesa e estabeleceram um governo democrtico baseado em uma constituio que aboliu a escravido e estabeleceu a igualdade de direitos para toda populao. 05) participao da classe operria mundial na superao dos efeitos da crise de 1929 e no estabelecimento do Estado de Bem-Estar Social, baseado no liberalismo econmico e na defesa dos princpios de cidadania.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde CH. - 17

UNEB20111_cad1_15D.p65

17

25/11/2010, 15:00

QUESTO

36

Questes 38 e 39A era industrial foi inaugurada h pouco mais de dois sculos, a partir de um conjunto de novas tecnologias que introduziram o sistema de produo fabril: a mquina a vapor (1765), [...] Por muitas dcadas, a produtividade industrial dependeu essencialmente da habilidade e do ritmo de trabalho dos operrios. A organizao do trabalho saltou para um novo patamar com as pesquisas e mtodos de F. W. Taylor. [...] A nova etapa da industrializao no teve um nico centro geogrfico. A arrancada industrial dos Estados Unidos, aps a Guerra de Secesso (1861-65), e da Alemanha, aps a Unificao (1871), assinalou o declnio da hegemonia britnica.[...] Historicamente, o caminho no rumo da constituio de uma economia internacional foi aberto pela expanso do comrcio ocenico, na poca das Grandes Navegaes. Atualmente, o comrcio volta a desempenhar um papel de vanguarda na estruturao da economia globalizada. (MAGNOLI, 1997, p. 18-19-21-22).QUESTO

A consolidao da democracia no mundo ocidental foi um processo lento que ocorreu em diferentes contextos histricos e pocas distintas. Em relao a esse processo, pode-se afirmar que ele 01) foi alimentado durante o movimento cartista que, na Inglaterra, reivindicava o direito de voto universal e a possibilidade de regulamentao da jornada de trabalho. 02) foi uma consequncia, na Inglaterra, do cercamento dos campos, que expulsou a populao rural das suas terras e levou a burguesia a criar os sindicatos, evitando a associao entre o capitalismo e os males sociais. 03) ocorreu, no Brasil, durante o segundo Governo Vargas, quando os movimentos operrios e as organizaes empresarias estabeleceram um pacto para o desenvolvimento do pais e a superao das tenses sociais. 04) se estabeleceu paralelamente democracia social, como uma conquista dos governos populistas de Jnio Quadros e Joo Goulart, que eliminaram as desigualdades regionais e os atritos no campo. 05) foi, na Amrica Latina, uma decorrncia das revolues da esquerda ocorridas na dcada de 60 do sculo passado, quando, a exemplo de Cuba, houve uma rejeio poltica imperialista norte-americana e a adoo de governos democrticos.QUESTO

38

37O pintor ingls William Turner (1775-1851) famoso por suas pinturas do pr do sol. S recentemente se tornou claro que os esplndidos amarelos e laranjas que ele viu e pintou eram reflexos da luz solar na poeira vulcnica do Monte Tambora, que explodiu em 1815. Se isso serve de consolo, os europeus desfrutam agora de bonitos entardeceres graas a um vulco de nome impronuncivel, o Eyjafjallajokull. Ele entrou em erupo na Islndia na quarta-feira da semana passada [14 de abril de 2010] e expeliu uma gigantesca nuvem de cinzas vulcnicas, que tornou perigoso voar sobre boa parte da Europa. (ROMANINI, 2010, p. 91).

A partir da anlise do texto e dos conhecimentos sobre o processo de industrializao, pode-se afirmar que a Primeira Revoluo Industrial 01) se distingue por utilizar mo de obra abundante, enquanto, na Segunda Revoluo Industrial, o operariado se tornou dispensvel e ultrapassado, e a eficincia das mquinas determinou um grande aumento da produtividade industrial. 02) se distingue da Segunda Revoluo Industrial por se basear na indstria txtil, enquanto essa ltima se baseou no uso da biotecnologia e no desenvolvimento da ciberntica e da informtica e no crescimento acelerado da produtividade industrial 03) contribuiu para o fortalecimento das organizaes operrias, enquanto a Terceira Revoluo Industrial se caracterizou pela terceirizao, o que enfraqueceu o movimento sindical. 04) foi uma consequncia da Guerra de Secesso, que acirrou a concorrncia econmica entre os Estados Unidos e a Europa, aumentando o clima de rivalidade, que levou ecloso da Primeira Guerra Mundial. 05) acirrou o processo de independncia das colnias afro-asiticas e, consequentemente, provocou o declnio da hegemonia europeia e o despontar dos Estados Unidos como a maior potncia econmica do Ocidente.QUESTO

Com base no texto e nos conhecimentos sobre os agentes endgenos que atuam na formao do relevo e sobre o continente europeu, correto afirmar: 01) O caos areo provocado pela erupo do vulco s se instalou porque a Islndia um pas que est localizado na Europa central, regio que concentra os mais pases industrializados do continente. 02) A Islndia a nica nao europeia que possui um relevo com grande instabilidade tectnica, razo pela qual a atividade vulcnica intensa nesse pas. 03) A distribuio geogrfica dos vulces, em geral, coincide com reas orogenticas recentes, principalmente ao longo das costas ocenicas. 04) Devido ao fato de sua formao geolgica brasileira ter ocorrido no Perodo Cenozoico, no h registros de atividade vulcnica no pas. 05) O material piroclstico expelido pelos vulces chega superfcie de forma gasosa, o que explica as transformaes do relevo ps-erupo.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

39

Os conhecimentos sobre globalizao e comrcio internacional permitem afirmar: 01) A exploso do comrcio mundial resultou, em parte, das polticas protecionistas consolidadas no ps-guerra. 02) A OMC substituiu o GATT e adotou regras mais rgidas para o comrcio internacional, com o objetivo de impedir aes unilaterais contrrias liberao das trocas de mercadorias. 03) O recuo das polticas de proteo do mercado interno, adotado pela Amrica Latina, responsvel pelo crescimento econmico dessa regio, verificado na dcada de 80 do sculo passado. 04) O crescimento explosivo do intercmbio comercial de mercadorias, devido expanso da globalizao, responsvel pela eliminao das tarifas alfandegrias e pela diminuio das desigualdades entre os pases centrais e perifricos. 05) A expanso do processo de globalizao possibilitou, cada vez mais, a independncia do comrcio em relao aos fluxos de investimentos diretos, nacionais ou estrangeiros.CH. - 18

UNEB20111_cad1_15D.p65

18

25/11/2010, 15:00

QUESTO

40

QUESTO

41

As relaes diplomticas entre os Estados Unidos e a Amrica Latina variaram conforme o tempo e o espao, dependendo da conjuntura internacional, como se observa na 01) formulao da Doutrina Monroe, quando os Estados Unidos se posicionaram a favor do Congresso de Viena e contrrios fragmentao poltica da Amrica Latina, que agravaria as desigualdades sociais no continente latino-americano. 02) aplicao da teoria do foco revolucionrio, defendida por Che Guevara, que, apoiada militarmente pela Unio Sovitica, pretendia atacar, a partir de uma base cubana de msseis, os Estados Unidos, consolidando a presena sovitica no continente latino-americano. 03) pregao da Revoluo Bolivariana, por Hugo Chvez, que prope a militarizao do Mercosul e uma aliana com o BRIC, para a conteno militarista norte-americana e a superao das desigualdades sociais na Amrica Latina espanhola. As informaes do grfico e os conhecimentos sobre a balana comercial brasileira permitem concluir: 01) A balana comercial brasileira foi deficitria, at o ano 2000, porque as exportaes do pas eram incipientes e compostas, totalmente, por commodities. 02) A balana comercial brasileira foi superavitria, entre 2003 e 2004, porque a poltica econmica do pas privilegiou o mercado externo e as tarifas alfandegrias foram eliminadas em todas as transaes comerciais. 03) O volume das exportaes brasileiras declinou, em 2008, em funo da desacelerao da economia global e da diminuio do consumo, no mercado externo. 04) O Brasil vendeu menos para os Estados Unidos, em 2009, no entanto duplicou suas exportaes para o Mercosul e para a frica. 05) A autossuficincia da economia nacional, na ltima dcada, possibilitou ao pas sair ileso da crise econmica mundial, pois o mercado interno compensou o declnio das exportaes. 04) formulao da poltica norte-americana de apoio aos regimes ditatoriais militares estabelecidos na Amrica Latina, em consequncia da crise do populismo, vistos pelos Estados Unidos como regimes de caractersticas esquerdizantes. 05) aplicao da poltica de nacionalizao de empresas estrangeiras de Evo Morales, que tambm advoga o rompimento das relaes diplomticas com governos moderados, como o Brasil e o Chile, vistos como um entrave no desenvolvimento econmico latino-americano.QUESTO

42

Considerando-se os conhecimentos sobre o espao mundial e a Amrica Latina, pode-se afirmar: 01) A Amrica Latina, localizada totalmente no Hemisfrio Meridional, tem como caracterstica marcante a homogeneidade do IDH dos pases que a compem e a ausncia de conflitos blicos. 02) Todos os pases latino-americanos, excetuando-se o Brasil, so de economia agrria, possuem vultosa dvida externa, recursos naturais limitados e baixo nvel de escolaridade. 03) A Amrica Latina, historicamente, tem, politicamente, uma tendncia para a esquerda e, graas a essa caracterstica, os Estados Unidos sempre intervieram militarmente nessa regio, tendo apoiado, nesse incio de sculo, a implantao de governos autoritrios de direita no Peru, no Chile e na Argentina. 04) A parceria entre a Venezuela, a Bolvia e Cuba se intensificou, desde 2007, com o objetivo de incrementar o desenvolvimento econmico, eliminar as desigualdades e unificar linguisticamente os trs pases. 05) O rompimento das relaes diplomticas entre a Venezuela e a Colmbia, em 2010, j retomadas, ocorreu como resposta s acusaes do governo colombiano de que grupos guerrilheiros estariam abrigados em territrio venezuelano.CH. - 19

Questes 41 e 42Ao anunciar, em julho de 2009, que estava prestes a fechar um acordo para que os Estados Unidos (EUA) ampliassem a presena militar em bases no seu pas, o presidente colombiano lvaro Uribe desencadeou uma grande polmica em toda a regio. Os presidentes Hugo Chvez (Venezuela), Evo Morales (Bolvia) e Rafael Correa (Equador), de esquerda, criticaram duramente a medida, considerando-a uma interferncia perigosa dos EUA que ameaaria as naes latino-americanas. At mesmo governantes de esquerda vistos como mais moderados, como o brasileiro Luiz Incio Lula da Silva e a chilena Michelle Bachelet, solicitaram explicaes para o fato. De outro lado, os principais aliados dos EUA, como o prprio Uribe e o presidente mexicano Felipe Caldern, defenderam a presena militar norte-americana. (NOVAS..., 2010, p. 58-59).Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

19

25/11/2010, 15:00

Questes 43 e 44A China salvou o mundo da recesso no ano passado e neste, assim como os Estados Unidos salvaram a Europa das guerras fratricidas do sculo passado. [...] Em 2010, a China deve superar o Japo, tornando-se a segunda maior economia do planeta. Em 2030, ultrapassar a dos Estados Unidos. [...] Seu modelo no imitvel, mas funciona. Ele se baseia em uma economia mista, fortemente planejada, com baixos salrios e um numeroso exrcito de reserva de trabalhadores formado por uma populao, se no educada, pelo menos educvel e atavicamente disciplinada. (A CHINA..., 2009, p. 192).QUESTO

04) A exposio mundial da China foi vantajosa para os pases emergentes, que tiveram sua participao no comrcio internacional aumentada, devido ao fato de o governo chins priorizar o intercmbio comercial com esses pases, em detrimento dos pases centrais. 05) As relaes estreitas entre os pases que compem o BRIC, liderados pela China, resultou na aceitao desses pases como membros permanentes do Conselho de Segurana da ONU, com direito a veto, uma antiga aspirao do governo brasileiro.QUESTO

45

A organizao do espao geogrfico no mundo ps-moderno faz crer que a cincia pode tudo. Nesse contexto, correto afirmar: 01) A cincia onipotente e o homem domina a natureza. 02) O espao natural est todo equacionado, dissecado e controlado pela ao antrpica. 03) Os avanos tecnolgicos registrados nas ltimas dcadas esto, em geral, intimamente ligados ao crescimento da indstria blica. 04) Do ponto de vista socioeconmico, ocorreu um grande declnio da excludncia, no espao geogrfico mundial e uma incluso dos pases perifricos no processo produtivo. 05) O mundo ps-moderno revolucionou os conceitos de tempo e de espao e diminuiu significativamente o desemprego estrutural.Referncias Questes de 26 a 28 FRICA, o continente redescoberto. Atualidades& Vestibular+ENEM. So Paulo: Abril, ed. 11, 1. sem. 2010. Questo 29 PECADO Original. Veja. So Paulo: Abril, ed. 2145, ano 42, n. 52, 30 dez. 2009. Internacional. Questes de 30 a 33 COUTINHO, Leonardo. O Milagre do So Francisco. Veja. So Paulo: Abril, ed. 2180, ano 43, n. 35, 1 set. 2010. Questes 35 e 36 TEIXEIRA, Duda. Uma esquisitice de 795 anos. Veja. So Paulo: Abril, ed. 2164, ano 43, n. 19, 12 maio 2010. Questo 37 ROMANINI, Carolina. sombra de um vulco distante. Veja. So Paulo: Abril, ed. 2161, ano 43, n. 16, 21 abr. 2010. Questo 38 e 39 MAGNOLI, Demtrio, Globalizao: Estado nacional e espao mundial. So Paulo: Moderna, 1997. Coleo Polmica. Questes 41 e 42 NOVAS E VELHAS polmicas na Amrica Latina. Atualidades& Vestibular+ENEM. So Paulo: Abril, ed. 11, 1. sem. 2010. Questes 43 e 44 A CHINA se exibe para o mundo. Veja. So Paulo: Abril, ed. 2145, ano 42, n.52, 30 dez. 2009. Retrospectiva. Fontes das ilustraes Questo 34 PATURY; COUTINHO. A fora das cidades mdias. Veja. So Paulo: Abril, ed. 2080, ano 43, n. 35, 1 set. 2010, p. 76-77. Questo 40 BRASIL mantm saldo externo. Atualidades& Vestibular+ENEM. So Paulo: Abril, ed. 12, 2011, p. 151.CH. - 20

43

A economia mundial adquiriu caractersticas globais, o que determina que uma situao ocorrida em um determinado pas, possa ter repercusses na economia de todo o planeta e reflita no cotidiano das pessoas ao redor do mundo, como se verificou durante a 01) crise do socialismo real, resultante das presses econmicas dos Estados Unidos, que provocou o fim da Unio Sovitica e fez da China o ltimo reduto do socialismo no mundo. 02) desagregao do Estado de Bem-Estar Social, consequncia dos gastos excessivos com a Segunda Guerra Mundial, que obrigou os pases europeus a reduzirem seus investimentos na rea social a fim de reduzir o dficit pblico e recuperar sua importncia poltica no Ocidente. 03) Crise de 1929, consequncia da aplicao do Plano Marshall, no contexto da Guerra Fria, que provocou forte recesso mundial e a necessidade de acirramento de medidas de carter liberal, para amenizar seus efeitos mundiais. 04) desagregao dos pases do Leste Europeu, como desdobramento da dissoluo do socialismo, que provocou o desemprego em massa e a retomada de movimentos guerrilheiros de extrema esquerda, desestabilizando o euro e abalando a confiabilidade nas Bolsas de Valores do Ocidente. 05) crise financeira, fruto do modelo neoliberal que privilegiou o capital financeiro em detrimento do capital produtivo e agravada pelo desemprego estrutural proveniente da robotizao da produo industrial e da informatizao do setor tercirio, cujos efeitos se alastraram pelo mundo.QUESTO

44

A anlise do texto, associada aos conhecimentos sobre a crise econmica mundial, permite afirmar: 01) A crise teve incio na Europa e se propagou para os Estados Unidos, comprometendo a economia mundial, a exceo da China, intocada por esse episdio. 02) A China, entre as economias mundiais, foi a que melhor reagiu crise, porque seu modelo de desenvolvimento pautado em uma economia diversificada, planejada e baseada no pagamento de baixos salrios aos trabalhadores. 03) A crise econmica aumentou, sensivelmente, o comrcio externo chins, visto que no afetou as atividades logsticas vinculadas ao setor porturio.Processo Seletivo 2011 UNEB - 1o dia - 15D - 05/12/2010 - Verde

UNEB20111_cad1_15D.p65

20

25/11/2010, 15:00