Prova STJ Cargo: Comunicação Social

10
UnB / CESPE – STJ / Concurso Público – Aplicação: 9/5/2004 É permitida a reprodução apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte. Cargo 4: Analista Judiciário / Área: Apoio Especializado – Comunicação Social – 1 – De acordo com o comando a que cada um dos itens de 1 a 150 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a folha de rascunho e, posteriormente, a folha de respostas, que é o único documento válido para a correção das suas provas. Nos itens que avaliam Noções de Informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que todos os programas mencionados estão em configuração-padrão, em português, que o mouse está configurado para pessoas destras e que expressões como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o botão esquerdo do mouse. Considere também que não há restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios e equipamentos mencionados. CONHECIMENTOS BÁSICOS Texto I para os itens de 1 a 10 Pesquisas realizadas em vários países mostram que a 1 pobreza e a violência atingem especialmente os mais jovens. No Brasil, de acordo com o último censo demográfico, os adolescentes representam 12,5% da população total. Quase 7% deles são 4 analfabetos, mais de 15% não freqüentam a escola e apenas 33% cursam o ensino médio. Não bastasse isso, cerca de oito milhões apresentam pelo menos três anos de defasagem nos estudos e 7 pertencem a famílias com renda mensal per capita inferior a meio salário mínimo. Premidos pela baixa renda familiar, mais de um milhão 10 de adolescentes entre 12 e 14 anos de idade estão submetidos à exploração do trabalho infantil, ao passo que outros 3,2 milhões, com idade entre 15 e 17 anos, já estão no mercado de trabalho. 13 Via de regra, os adolescentes executam atividades precárias e mal remuneradas, cumprindo jornadas de trabalho excessivas, que os impedem de concluir a educação básica, de ter acesso ao lazer e 16 à cultura, além de outras vivências próprias à idade. Várias outras pesquisas revelam que, no Brasil, os jovens são mais vítimas que algozes da violência. De um lado, o número 19 de infratores supera em pouco a casa dos vinte mil, o que representa 1% da população total da faixa etária dos 12 aos 17 anos. Esses adolescentes respondem por 10% das infrações 22 praticadas no território brasileiro. De outro lado, os assassinatos representam hoje 40,5% dos óbitos verificados entre os adolescentes em decorrência de causas não naturais. Esse 25 percentual reflete um aumento vertiginoso da violência dirigida contra o jovem e creditada ao seu envolvimento com drogas e à ineficácia do sistema penal brasileiro, que deixa impunes os 28 responsáveis pelas mortes. Nesse panorama, surgem inúmeras propostas de alteração do ordenamento jurídico em vigor, seja para rebaixar o 31 limite da inimputabilidade penal, seja para aumentar o prazo máximo da medida privativa de liberdade aplicável aos adolescentes que cometem violência contra a pessoa. No entanto, 34 é necessária uma abordagem cuidadosa do tema, que deve ser analisado nos termos de sua complexidade, sem a intervenção de posições apriorísticas ou preconceituosas. 37 Cleide de Oliveira Lemos. “Reduzir a idade penal é a solução?” In: UnB Revista. dez./2003-mar./2004, p. 16-9 (com adaptações). Com base nas idéias, na estrutura e na tipologia do texto ao lado, julgue os itens a seguir. A baixa renda familiar, o analfabetismo, a exploração do trabalho infantil, o exercício de atividades mal remuneradas, com jornadas de trabalho excessivas, são causas da revolta infanto-juvenil que tem, por conseqüência, o aumento vertiginoso da violência dirigida aos jovens. Os primeiros parágrafos do texto, apresentando dados do último censo demográfico, revelam a consulta a expedientes oficiais, derivados de pesquisas, que ficam documentados em forma de relatórios. A frase Infrações no território brasileiro pode ser colocada como título desse texto, uma vez que resume a idéia principal nele abordada. Deduz-se que, quanto à tipologia, o texto é dissertativo, por estar redigido de forma expositiva e exemplificado com dados objetivos, sem reiterados julgamentos dos fatos pela redatora. O terceiro parágrafo do texto, por abordar dois aspectos da questão levantada em seu primeiro período, tem natureza predominantemente argumentativa. Deduz-se do último parágrafo do texto que a autora posiciona-se em favor da proteção dos jovens, mesmo que esses sejam infratores, por eles serem vítimas de violências e de calúnias na sociedade atual. Com base nas idéias do texto ao lado, nas normas de concordância e de regência e no significado das palavras, julgue os itens subseqüentes. Cerca de 12,5% dos jovens é impedido de terminar a educação básica, bem como de usufruir com lazer, de cultura, além de outras distrações próprias de cada idade. Perceber analogias entre adolescentes e “algozes da violência” (R.19) significa lhes julgar como mentores, vigilantes e cúmplices de crimes hediondos. O recrudescimento exacerbado da violência dirigida contra o jovem é creditado a dois fatores: o envolvimento juvenil com entorpecentes e a ineficácia do sistema penal brasileiro. No contexto, “inimputabilidade penal” (R.32) significa o aumento dos prazos máximo e mínimo da medida privativa de liberdade aplicável à adolescentes infratores. www.pciconcursos.com.br

description

Prova de 2004 do concurso do STJ pra quem vai fazer o concurso aberto em 2015. Boa sorte.

Transcript of Prova STJ Cargo: Comunicação Social

UnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 1 De acordo com o comando a que cada um dos itens de 1 a 150 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campodesignado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO.A ausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para asdevidas marcaes, use a folha de rascunho e, posteriormente, a folha de respostas, que o nico documento vlido para a correodas suas provas. Nos itens que avaliam Noes de Informtica, a menos que seja explicitamente informado o contrrio, considere que todos osprogramas mencionadosesto em configurao-padro, em portugus, que o mouse est configurado para pessoas destras e queexpresses como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o boto esquerdo do mouse. Considere tambm queno h restries de proteo, de funcionamento e de uso em relao aos programas, arquivos, diretrios e equipamentos mencionados.CONHECIMENTOS BSICOSTexto I para os itens de 1 a 10Pesquisas realizadas em vrios pases mostram que a 1pobreza e a violncia atingem especialmente os mais jovens. NoBrasil, de acordo com o ltimo censo demogrfico, os adolescentesrepresentam12,5%dapopulaototal.Quase7%delesso 4analfabetos, mais de 15% no freqentam a escola e apenas 33%cursam o ensino mdio. No bastasse isso, cerca de oito milhesapresentam pelo menos trs anos de defasagem nos estudos e 7pertencem a famlias com renda mensal per capita inferior a meiosalrio mnimo.Premidos pela baixa renda familiar, mais de um milho 10de adolescentes entre 12 e 14 anos de idade esto submetidos explorao do trabalho infantil, ao passo que outros 3,2 milhes,com idade entre 15 e 17 anos, j esto no mercado de trabalho. 13Via de regra, os adolescentes executam atividades precrias e malremuneradas, cumprindo jornadas de trabalho excessivas, que osimpedem de concluir a educao bsica, de ter acesso ao lazer e 16 cultura, alm de outras vivncias prprias idade.Vrias outras pesquisas revelam que, no Brasil, os jovensso mais vtimas que algozes da violncia. De um lado, o nmero 19deinfratoressuperaempoucoacasadosvintemil,oquerepresenta 1% da populao total da faixa etria dos 12 aos 17anos.Essesadolescentesrespondempor10%dasinfraes 22praticadas no territrio brasileiro. De outro lado, os assassinatosrepresentamhoje40,5%dosbitosverificadosentreosadolescentesemdecorrnciadecausasnonaturais.Esse 25percentualrefleteumaumentovertiginosodaviolnciadirigidacontra o jovem e creditada ao seu envolvimento com drogas e ineficciadosistemapenalbrasileiro,quedeixaimpunesos 28responsveis pelas mortes.Nessepanorama,surgeminmeraspropostasdealterao do ordenamento jurdico em vigor, seja para rebaixar o 31limitedainimputabilidadepenal,sejaparaaumentaroprazomximodamedidaprivativadeliberdadeaplicvelaosadolescentes que cometem violncia contra a pessoa. No entanto, 34 necessria uma abordagem cuidadosa do tema, que deve seranalisado nos termos de sua complexidade, sem a interveno deposies apriorsticas ou preconceituosas.37CleidedeOliveiraLemos.Reduziraidadepenalasoluo?In: UnBRevista.dez./2003-mar./2004,p.16-9(comadaptaes).Com base nas idias, na estrutura e na tipologia do texto ao lado,julgue os itens a seguir.1 Abaixarendafamiliar,oanalfabetismo,aexploraodotrabalho infantil, o exerccio de atividades mal remuneradas,com jornadas de trabalho excessivas, so causas da revoltainfanto-juvenilquetem,porconseqncia,oaumentovertiginoso da violncia dirigida aos jovens.2 Osprimeirospargrafosdotexto,apresentandodadosdoltimo censo demogrfico, revelam a consulta a expedientesoficiais,derivadosdepesquisas,queficamdocumentadosem forma de relatrios.3 AfraseInfraesnoterritriobrasileiropodesercolocadacomottulodessetexto,umavezqueresumeaidia principal nele abordada.4 Deduz-se que, quanto tipologia, o texto dissertativo, porestarredigidodeformaexpositivaeexemplificadocomdados objetivos, sem reiterados julgamentos dos fatos pelaredatora.5 O terceiro pargrafo do texto, por abordar dois aspectos daquestolevantadaemseuprimeiroperodo,temnaturezapredominantemente argumentativa. Deduz-sedoltimopargrafodotextoqueaautoraposiciona-se em favor da proteo dos jovens, mesmo queesses sejam infratores, por eles serem vtimas de violnciase de calnias na sociedade atual.Combasenasidiasdotextoaolado,nasnormasdeconcordncia e de regncia e no significado das palavras, julgueos itens subseqentes.1 Cercade12,5%dosjovensimpedidodeterminaraeducaobsica,bemcomodeusufruircomlazer,decultura, alm de outras distraes prprias de cada idade.8 Perceberanalogiasentreadolescentesealgozesdaviolncia(R.19)significalhesjulgarcomomentores,vigilantes e cmplices de crimes hediondos.9 O recrudescimento exacerbado da violncia dirigida contrao jovem creditado a dois fatores: o envolvimento juvenilcom entorpecentes e a ineficcia do sistema penal brasileiro.10 Nocontexto,inimputabilidadepenal(R.32)significaoaumento dos prazos mximo e mnimo da medida privativade liberdade aplicvel adolescentes infratores.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 2 Um servidor pblico estvel, ocupante de cargo pblicoefetivo em uma autarquia federal, faltou ao servio, sem causajustificada,nosperodosde1./10/2003a15/10/2003ede17/10/2003 a 31/10/2003, tendo comparecido ao servio no dia16/10/2003,umaquinta-feira,ecumpridointegralmenteohorrio de trabalho estabelecido. Com o objetivo de apurar a faltafuncionaldoservidor,foiinstauradoprocedimentoadministrativo,nombitodaautarquia.Aofinaldoprocedimento, a comisso processante emitiu relatrio por meiodoqualrecomendouaaplicaoaoservidordepenadesuspenso. Todavia, em 2/3/2004, foi publicada portaria editadapeloministrodeEstadoaoqualaautarquiaestavavinculada,aplicandoaoservidorapenadedemisso.Em15/3/2004,oservidor impetrou mandado de segurana no Superior Tribunal deJustia (STJ) contra a referida portaria.Comrelaosituaohipotticaacima,julgueositensseguintes.11 A demisso uma das modalidades de vacncia do cargopblico constitui uma penalidade aplicvel ao servidorpblicoemdecorrnciadaprticadedeterminadosatosilcitos enumerados na lei e tem por efeito desligar o servidordo quadro de pessoal da administrao pblica.12 No ms de outubro de 2003, ao deixar de cumprir a carga detrabalho semanal de 40 horas fixada em lei e de no observaro limite de 8 horas dirias de trabalho tambm estabelecidoemlei,oservidorpblicoreferidoinfringiuosdeveresfuncionais de assiduidade e de pontualidade, sujeitando-se imposiodeumapenalidadedisciplinar.Afaltaemqueincidiu passvel de ser apurada por meio de procedimentosumrio,desdequesejamasseguradas,aoservidor,asgarantias do contraditrio e da ampla defesa.13 Os atos praticados pelo servidor exclusivamente no ms deoutubrode2003noconfiguramabandonodecargoneminassiduidadehabitual,masapenasinassiduidadeinterpolada,quesujeitaoservidorpblicopenadesuspenso de 90 dias, segundo previsto expressamente peloRegime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio.14 OministrodeEstadodeveriateracatadoorelatriodacomisso processante, visto que a lei estabelece que, quandoo relatrio da comisso contrariar flagrantemente as provasdos autos, a autoridade julgadora poder abrandar a pena ouisentar o servidor de responsabilidade, no podendo, todavia,agravar a penalidade proposta.15 Comosetratadeservidorvinculadoaumaentidadedaadministrao indireta do Poder Executivo federal, a pena dedemisso somente poderia ser aplicada pelo presidente daRepblica.1 No mbito do STJ, a competncia para processar e julgar omandado de segurana mencionado no caso hipottico daTerceira Seo.11 Nasatribuiesdoministro-relatordomandadodeseguranareferidonessasituao,encontram-se,entreoutras,asdeordenaredirigiroprocessoedeterminarsautoridadesjudiciriaseadministrativassujeitassuajurisdio providncias relativas ao andamento e instruodo feito, exceto se forem da competncia da Corte Especial,da Seo, da Turma ou de seus presidentes.18 Antes de o mandado de segurana de que trata essa situaoser levado ajulgamento pelo rgo competente do STJ, facultadoaoministro-relatorconcedervistadosautosaorepresentante do Ministrio Pblico.19 AsessodejulgamentodomandadodeseguranaemquestonoSTJdeverserpresididapeloministromaisantigodaquelaseoedeversersecretariadapelodiretor-geral da secretaria daquele tribunal, a quem competelavrar a ata da sesso.20 Nas competncias do presidente do rgo colegiado julgadordomandadodeseguranamencionadonessasituaohipottica,encontram-se,entreoutras,mandarincluirempauta o processo,manter a ordem na sesso e assinar a atadasessodejulgamento,sendoquesomentetervotosehouverempate.Nocompeteaopresidenteassinarjuntamente com o relator o acrdo proferido.Lamultiplicacindelosmbitosdeejerciciodelaciudadana que se ha producido en los ltimos aos, resultantetantodelarenovadavigenciademocrticacomodelosfenmenosquelareconfiguracinglobaltraeaparejadosenmateria de poltica, economa, cultura y tecnologa, se muestracomounescenarioprometedorydesafiante,alavezqueinsospechado.En ese cuadro, y sobre el trasfondo de unas democraciasquetodavasehallanenprocesodedefinicinohastadeconsecucin,losmediosdifusivosjuntoalasdenominadasnuevastecnologasdelainformacinylacomunicacindesempeanunpapelrelevanteenlosprocesosdereconformacinquehoyregistraelmundo.Enelcasodelasnaciones latinoamericanas, donde la pobreza persiste como rasgopredominante, gran parte de lo que la gente conoce y experimentadesurealidadinmediatayentornosdistantesprovieneprecisamente de dichos medios, mientras solamente sectores deliteaccedenaluso,empleoycontroldelosrecursosmsavanzados de la llamada revolucin digital. Pero no slo eso, sinoquedebidoalasdeficienciasdelossistemasnormativosy polticos, la falta de legitimidad de los partidos y la pesadez eineficiencia de las burocracias, la mayora de los ciudadanos seencuentraindemne,desorientada,infrarrepresentadayconmuchas dificultades para plantear y gestionar sus demandas. Mgr.ErickR.TorricoVillanueva.Laradiopopularenlaconstruccindelaciudadana.Universidad Andina Simn Bolvar/Bolivia PCLA, v. 2, n. 3, abr./maio/jun./2001 (texto adaptado).Juzque los siguientes tems segn las ideas del texto.21 Laciudadanaeslaresultantenoslodelareiteradavigencia democrtica pero tambin de la reforma global. 22 Enlospasesdondelapobrezaperdura,todoslosconocimientos que tiene el pueblo provienen de los mediosdifusivos.23 Los ms modernos avances de la informtica no han llegadotodava a las gentes pobres de los parajes ms lejanos.24 Los ciudadanos, en su mayora, se encuentran incapaces derevindicar sus derechos humanos y polticos.25 Una gran parte de los ciudadanos se encuentra inclume porvariascausas,siendounadeellaslaineficaciadelasburocracias.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 3 Today, all the talk is of globalization. But far too often,both its advocates and its critics have portrayed globalization asan exclusively economic and technological phenomenon. In fact,inthenewmillennium,thereareatleastthreeuniversallanguages: money, the Internet, and democracy and human rights.A third aspect of globalization the rise of transnational humanrights networks of both public and private actors has helpeddevelopwhatmayoverthetimebecomeaninternationalcivilsocietycapableofworkingwithgovernments,internationalinstitutions,andmultinationalcorporationstopromotebothdemocracyandthestandardsembodiedintheUniversalDeclaration of Human Rights.The great American civil rights leader Martin LutherKing Jr. acknowledged the interrelatedness of all communitiesand states () caught in an inescapable network of mutuality,tied in a single garment of destiny. What Dr. King understood,even40yearsago,wastheneedinanincreasinglyinterdependentworldforgovernments,businesses,NGOs,and individuals to work together as agents of change.Internet: .AccessonMarch22(withadaptations).Based on the text, judge the following items.2 People today talk about anything but globalization all overthe world.21 Globalization has always been seen either as an economic oras a technological phenomenon.28 The authors purpose is to show that there are not universallanguages.29 Aninternationalcivilsocietycouldplaytheroleofweakening human rights.30 Martin Luther King can be considered the forerunner of theideas found in the text.Umusurioutiliza,emseulocaldetrabalho,umcomputador PC com processador Pentium 4 de 3 GHz de clock.AsuacapacidadedememriaRAMiguala128MBeade disco rgido igual a 40 GB.No que se refere ao computador descrito acima, julgue os itensseguintes.31 Asinformaesapresentadaspermitemconcluirqueocomputadortemcapacidadepararealizar3bilhesdeoperaes em ponto flutuante por segundo.32 CasoaquantidadedememriaRAMdocomputadorsejadobrada, possvel que o tempo de processamento de dadosde determinadas tarefas seja reduzido.AfiguraacimamostraajanelaMeucomputadordoWindowsXP.ComrelaoaessafiguraeaoWindowsXP,julgue o item a seguir.33 Considerando que haja um disquete na unidade de disco A:,casosecliquecomobotodireitodomouseocone,serexibidaumalistadeopes,entre as quais a opo Abrir, que permite a visualizao dosarquivos contidos no disco A:.Desejando obter informaes acerca de um acrdo publicado em2003edisponvelnaRevistaEletrnicadaJurisprudnciadoSTJ,umindivduoacessouostiodessetribunalhttp://www.stj.gov.bre,apsalgumasoperaesdenavegao, obteve a pgina web mostrada na janela do InternetExplorer6(IE6)ilustradanafiguraacima.Considerandoessafigura, julgue os itens que se seguem, relativos Internet eaoIE6.34 Osmbolo ,localizadonabarradestatusdajaneladoIE6, indica que a pgina web mostrada, ou a conexo queest sendo realizada, do tipo segura, em que se garante ousodealgoritmosdecriptografiaparacodificarasinformaes que o usurio fornece pgina. Uma pgina consideradasegura,seelapossuitambmcertificadodeautenticidade fornecido por autoridade certificadora, o quegarantequenenhumoutrostiopodeassumirasuaidentidade.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 4 35 SabendoqueoacessoaostiodoSTJacimadescritofoirealizado a partir de uma rede wireless padro IEEE 802.11ponto-multiponto (rede no-ad-hoc), possvel que taxas daordemde2Mbpspossamterocorridonouploadounodownload de informaes entre o computador do usurio eo access point dessa rede.3 DesdequeoIE6estejadevidamenteconfigurado,ao se clicar o boto,ser disponibilizada a janelailustradaaolado,quepermite enviar informaeso b t i da s na p g i n amostrada,naformademensagemdecorreioeletrnico,adeterminadodestinatrio.Paraqueessamensagemsejacorretamenteenviada,suficienteque,apsinseriramensagem no campo apropriado e o endereo de e-mail dodestinatrio no campo, seja clicado o boto.AfiguraacimailustraumajaneladoWord2000,quecontmpartedeumtextoextradoeadaptadodostiohttp://www.stj.gov.br. Considerando essa figura, julgue os itenssubseqentes, relativos ao Word 2000.31 Considereoseguinteprocedimento:clicarimediatamenteantes de Secretaria, pressionar e manter pressionada a tecla,clicarsobreInformtica,liberaratecla.Esse procedimento seleciona a primeira linha mostrada nodocumentoehabilitaobotoRecortar. Ento,se,apsoprocedimentomencionado,oreferidobotoforclicado,a linha selecionada ser excluda do documento.38 O Word 2000 permite salvar o documento em edio comopginadaWeb.Antesderealizaresseprocedimento,possvel visualizar, em um navegador, a aparncia da pginaqueserobtidapormeiodeopoencontradanomenu.39 possvel imprimir o documento em edio para um arquivoemvezdefaz-lodiretamenteparaumaimpressora.Emseguida,essearquivopodeserconvertidoparaoformatoPDF,ocupando normalmente um espao de disco inferior aoocupado pelo arquivo original. A figura acima ilustra uma planilha do Excel 2000 que discriminaonmerodeatendimentosdosetordeinformticadeumaempresa. Considerando essa figura, julgue o seguinte item.40 Sabendo que as clulas de D2 a D4 contm o percentual deservios que foram atendidos com relao aos solicitados indicadosnacolunaB,entoaseqnciadeaesaseguirdeterminacorretamenteosvaloresdessasclulas:clicar a clula D2; digitar =(C2/B2); arrastar com o mouse ocanto inferior direito da clula D2 at o canto correspondenteda clula D4; por meiodaopo Clula existente no menu, formatar as clulas para porcentagem com umacasa decimal.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 5 UmanodepoisdaguerradoIraque,omundomaisinseguro e o futuro, mais incerto. O brbaro ataque terrorista naEspanha e a sucesso infindvel de ataques terroristas no Iraquee em Israel no deixam dvida nenhuma sobre isso. Por que tantainsegurana? O sculo 20 no foi o sculo da democracia, e o fimda Guerra Fria no foi o captulo final das ameaas totalitrias?O mundo tornou-se mais inseguro porque o governo dopresidenteGeorgeW.Bushnosereveloualturadaresponsabilidade de governar o pas que emergiu do colapso daUnio das Repblicas Socialistas Soviticas como nica grandepotnciamundial.Emvezdeassumirdeformaequilibradaaliderana do novo sistema global em que hoje vivemos, ignorouas regras do jogo desse sistema e adotou, de forma unilateral efundamentalista,umapolticaequivocadadelutacontraoterrorismo islmico.LuizCarlosBresser-Pereira.Ummundomaisinseguro.In: FolhadeS.Paulo,4/4/2004,p.A3(comadaptaes).Tendo o texto acimacomo referncia inicial e considerando ocenriointernacionalcontemporneo,julgueositenssubseqentes.41 AguerradoIraque,aqueotextoalude,podeserconsiderada resposta direta dos Estados Unidos da Amrica(EUA) aos ataques terroristas que sofreram a 11 de setembrode2001,comprovadamenteexecutadoscomoapoiologstico e financeiro de Saddam Hussein.42 O Afeganisto, cujo regime taleb apoiava grupos terroristas,foi o primeiro alvo externo da reao norte-americana aosatentados que atingiram o Pentgono e destruram as torresdo World Trade Center.43 Insegurana e incerteza, preocupantes caractersticas que otexto identifica no mundo de hoje e de amanh, decorrem,essencialmente, da ausncia de contendores que possam frearo mpeto imperial e hegemnico dos EUA. Em suma, esse o ponto de vista defendido pelo autor.44 Na guerra do Iraque, a incontestvel vitria militar obtidapela coalizo liderada pelos norte-americanos, materializadana rpida deposio de Saddam Hussein, aos olhos de muitosse transforma em derrota poltica, tamanhos os problemasvividos pelos vitoriosos em que se incluem seqestros deestrangeiros e perdas humanas ao longo da ocupao.45 A descoberta de considervel arsenal de armas de destruioemmassaempoderdeSaddamHussein,realizadapelosinspetores internacionais contratados pela Organizao dasNaesUnidas(ONU),confirmouaveracidadedoargumento utilizado por Bush para determinar a invaso doIraque, o que provavelmente repercutir na atual campanhaeleitoral norte-americana.4 O recente ataque terrorista que vitimou a Espanha confundiuosanalistasinternacionaiseaprpriaopiniopblicamundial quanto a sua motivao. Afinal, o governo de Madricriticou severamente a invaso do Iraque e, malgrado a fortepressodeWashington,recusou-seaenviartropasparaoOriente Mdio.41 Aatualpolticaexternabrasileira,conquantofirmenaexplcitacondenaoaoterrorismo,noofereceapoioincondicional aos propsitos do governo Bush, optando peladefesadofortalecimentodeorganismosmultilaterais,acomear pelo mais significativo de todos a ONU.48 Com o fim do sistema bipolar e a emergncia incontrastvelda hegemonia dos EUA, adensou-se a crise que envolve aONU,explicitando-seanecessidadedesuareformulaoparamelhorseinseriremumnovosistemainternacional,bem distinto daquele para o qual foi criada e se desenvolveu.49 Em sua aguerrida poltica externa, fortemente influenciadapelo trauma do 11 de setembro, o governo Bush chegou aidentificarpasesque,consideradospotencialmenteperigosos,constituiriam um Eixo do Mal a ser combatidocomtenacidade,categoriaemqueseincluiriam,porexemplo, o Ir e a Coria do Norte.50 Inflexvelideologicamente,aChinacomunistaconstitui,atualmente, o maior inimigo dos EUA e do Ocidente, o queexplica as crescentes dificuldades encontradas pelo governode Beijing para participar do comrcio global e dos frunspolticos multilaterais.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 6 CONHECIMENTOS ESPECFICOSQuanto s disposies Constitucionais acerca da ComunicaoSocial, julgue os itens a seguir.51 Com base na Constituio Federal, qualquer impedimento plenaliberdadedeinformaojornalsticaemqualquerveculo de comunicao social inconstitucional.52 Emborasejavedadatodaequalquercensuradenaturezapoltica, ideolgica e artstica, cabe ao poder pblico, pormeiodeleifederal,regularasdiverseseosespetculospblicos.53 SegundoaConstituiodaRepblica,apublicidadecomercial, diferentemente do que ocorre com o jornalismo,estsujeitaarestrieslegaisnoquedizrespeitossuasformas e contedos.54 Comonocasodaradiodifuso,apublicaodeveculoimpressodecomunicaoindependedelicenadeautoridade.55 Orespeitoaosvaloresdafamliabrasileiraprincpioconstitucional norteador das atividades de radiodifuso.Com base no teor da Lei de Imprensa (Lei n. 5.250, de 1967),julgueositensqueseseguem,considerando,noquefornecessrio, a adaptao dessa lei aos princpios e dispositivos daatual Constituio da Repblica.5 As restries manifestao do pensamento aplicam-se damesmaformaaosjornaisouperidicos,sempresasderadiodifuso,sagnciasdenotcias,eaosespetculosediverses pblicas.51 Deacordo com a mencionada lei, as restries prvias aotrabalhojornalsticoseriamintensificadasemsituaesexcepcionais, como na vigncia do estado de stio.58 Adefiniodeempresajornalsticaconsagradanaleiemapreoabarcaosjornaiseasrevistas,asemissorasderadiodifuso e as agncias de notcias.59 Segundoaleiconsiderada,noexercciodeatividadejornalstica, vedado o anonimato.0 Conformealeiemapreo,noexercciodeatividadejornalstica, garantido o sigilo da fonte de informao.Acercadaregulamentaodaprofissodejornalista Decreto n. 83.284/1979 , julgue os itens seguintes.1 Entreasatividadesprivativasdoexercciohabitualeremuneradodaprofissodejornalista,estoensinodetcnicas de jornalismo.2 No decreto citado, a definio de empresa jornalstica repeteaquela consagrada na Lei de Imprensa. 3 Ao requerer registro prvio no rgo regional do Ministriodo Trabalho e Emprego (MTE) para o exerccio profissionaldojornalismo,opostulantetendeaapresentarprovadenacionalidade brasileira.4 De acordo com o referido decreto, para o registro especial decolaborador necessria a apresentao de prova de que opostulante no est denunciado ou condenado pela prtica deilcito penal.5 OMTEasseguraoregistroespecialdejornalistaaofuncionrio pblico titular de cargo cujas atribuies legaisincluam atividades de jornalismo.ArespeitodoCdigodeticadoJornalista,julgueositenssubseqentes. Segundo o citado cdigo, a comunicao pblica refere-se comunicao realizada pela mdia pblica e estatal.1 deverdojornalistarespeitarodireitoprivacidadedocidado.8 Ojornalistanopodeexercercoberturajornalstica,peloveculo em que trabalha, em instituio pblica ou privadaonde tambm esteja empregado.9 O jornalista s responsvel pela informao que divulgaquando esta no for alterada por terceiros.10 Considere a seguinte situao hipottica.Emboracompesar,Luiz,jornalista,noexercciodesuasfunes, divulgou fatos de carter mrbido e contrrios aosvalores humanos.Nessasituao,LuiznoinfringiuoCdigodeticadoJornalista.Acerca do Cdigo de tica da Radiodifuso Brasileira, julgue osseguintes itens.11 De acordo com o cdigo em considerao, somente o regimedalivreiniciativaeconcorrncia,sustentadopelapublicidadecomercial,podemanterosmeiosdecomunicao livres e independentes.12 A fim de garantir a sua independncia, a radiodifuso estatalestimuladaaproduziretransmitirprogramaodeentretenimentocomoobjetivodeatrairpublicidadecomercial.13 Segundo o citado cdigo, cabe aos pais ou responsveis odever de impedir, a seu juzo e informados pela classificaoetria anunciada, que os menores tenham acesso a programasde rdio e televiso inadequados.14 Aveiculaodeprogramaocontroversasobresexo,violncia, crime ou drogas pode independer, a princpio,de consideraes acerca de sua relevncia social ou artstica,umavezquealiberdadedeexpressopersecondionecessria para uma sociedade democrtica.15 Considere a seguinte situao hipottica.Umaemissoraderadiodifusodifundiunotciasdefontescontestveis.Nessa situao, a emissora no violou o Cdigo de tica daRadiodifuso, mas, em ltima anlise, ser responsvel pelasnotcias divulgadas. www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 7 O acelerado desenvolvimento tecnolgico tem alterado o perfil daradiodifuso em anos recentes, incidindo diretamente na questo daproduodoscontedosdasemissoras.Atransmissoemredesmediante a utilizao dos satlites, em especial, significou mudanasprofundas no modo de operao, na transmisso, na programao ena linguagem das rdios. Diante do exposto, julgue os itens a seguir.1 Hmaisdecemanos,ordiosurgiucomoumprestadordeservios cuja primeira aplicao prtica foi a comunicao dosnavios com suas bases em terra. Hoje, a tendncia das rdios a segmentao de sua programao, com uma volta funo deorigem,enfatizandoaprestaodeserviosemsuaprogramao.11 A organizao das rdios em redes aumenta a competitividadeentre emissoras, mas gera um aumento de custos em tecnologiae, por isso, a necessidade de manter os lucros termina levando aoempobrecimento do contedo e homogeneizao da linguageme da programao. 18 Os comunicadores de rdio sabem que precisam se aproximardos ouvintes para sobreviver. O ouvinte participante ativo nospapis sociais de crtico, poltico, cidado, reprter e formadorde opinio. Por isso, sua participao tornou-se essencial para oveculo.19 Emboraoouvintesetorneativo,afunodeprestaodeserviodordioindependedesuaparticipao:ordiopodeprescindir da atuao do ouvinte, embora isso possa custar umaqueda na sua audincia.80 Aregulamentaopordecretodaradiodifusoemtodooterritrio nacional em 1931 levou a rdio brasileira a mudanasdecontedorelevantes:aoserpermitidaaveiculaodeanncios publicitrios, ela perde sua caracterstica de atender aosinteresses pblicos e seu carter de promotora da participaopoltica.81 A partir da dcada de 60 do sculo XX, o uso do transistor e daspilhaseaminiaturizaodosaparelhosderdioprovocaramumareadaptaogeralnaprogramaodasemissoras,quesevoltaramparaasnotcias,reportagens,intervenescurtaseprestao de servio. Os programas musicais se mantm, mas seremodelaram e passaram a inserir flashes de servio e notcias.82 A especializao e a segmentao nas programaes das rdiosdecorremdiretamentedodesenvolvimentotecnolgico,queacaba por tornar mais complexo o trabalho dos jornalistas e dasequipes de produo, j que cada membro das equipes passa ater mais de uma funo. 83 Considere a seguinte situao hipottica.Ricardo,reprter,aovivodolocaldareportagem,semprecomeaamatriarepetindoouconfirmandoosdadosdaintroduo feita pelo locutor.Nessa situao, Ricardo est de acordo com a premissa de quetodanotciaemradiojornalismocontmumainformaoredundanteesuaestruturanarrativafavoreceareiteraodosdados.84 Paraosrgoseorganizaespblicos,oconhecimentodaprogramao e da operao das rdios para divulgao de suasaes fundamental, considerados a amplitude de sua audinciae os efeitos que provoca junto aos seus receptores, um deles agrande capacidade de mobilizao. 85 Apesar de seu poder de mobilizao, a rdio sempre foi poucousada no Brasil pelos sucessivos governos federais. O meio temsido desprezado pela comunicao governamental, que poucoveiculasuasmensagensnas3mile17rdiosoficialmenteregistradas no Brasil.A linguagem de rdio, veculo mais gil, barato e popular, sematerializanicaeexclusivamentepelosom.Comosuamatria-prima a oralidade, toda a programao das rdiosvolta-se para a explorao do som e das linguagens orais, oquelevaaumanovaformadeescreveraoralidade.Considerandoaspeculiaridadesdalinguagemradiofnica,julgue os itens que se seguem.8 Os programas jornalsticos, a partir da dcada de 60 dosculopassado,incorporaramaostextosorecursodasonora, que no mais do que a cpia do uso de sonorasna TV com fins mercadolgicos, j que a televiso foisua grande concorrente naquela dcada.81 Ostextosdoradiojornalismoatualsoescritosempequenas laudas que facilitam o controle do tempo e dotamanho da matria. Com o recurso das falas ao vivo dosreprteres, a maioria das matrias j no mais escrita ea redao para rdio vem caindo em desuso. 88 A edio em rdio, por meio da colagem de trechos deentrevistas,permitequesemonteodiscursodoentrevistado de acordo com o interesse do que est sendofocado na matria ou de acordo com o entendimento doeditor/reprter.89 A escrita trouxe a racionalizao do uso da sntese nordio.Noentanto,ostextoslidoslimitamaespontaneidade do locutor, seja no jornalismo, seja nosprogramas do tipo revista, nos talk-shows, entrevistas edebates.90 A informatizao facilitou a existncia do estilo all newsna rdio brasileira, gnero que determina um uso maisformal de linguagem e requer uma apurao rigorosa danotcia, que limita a participao do jornalista e exige umesforo maior de controle dos textos.91 Osprogramasdehumornasrdiossoapresentadosprincipalmente nas FMs e tm como alvo os pblicos debaixa renda e, mais recentemente, os pblicos jovens declasse mdia. Muitos so apenas repeties de programasdeTV,seguemomesmoestiloeroteiro,eotipodehumor que apresentam est perto da saturao. 92 Osroteiroseformatosdeprogramasdeentrevistas,jornalismoall news,debates,entrevistasemesas-redondas seguem o padro televisivo, com a diferena deque a agilidade e a presena do ao vivo so maiores nordio.Porisso,dispensamaelaboraodescriptseroteiros precisos. 93 Aprogramaodeumardioobedeceaummapadefluxoquecontmtodaagradedosprogramasdaemissora. Aos editores compete cumprir rigorosamenteo mapa, a qualquer custo, principalmente nas emissorasemrede,paraquenohajaquebranaredeeprejuzopara anunciantes. 94 Asequipesdeprofissionaisderdioserevezamporturnos. Na maioria dos casos, as emissoras se dedicam amsica e jornalismo, alm de dicas culturais, flashes eentrevistas.Porisso,mantmredatores,pauteiros,produtores,locutores,programadoresmusicais,comentaristas, apresentadores, reprteres e chefias quevariam em nmero por turno em funo da programao.95 O processo de edio em rdio se d cada vez mais peloroteirodeedioepelocorteaovivo,jqueosprogramasgravadostendemasercadavezmenosusados.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 8 Considerandoqueaproduoeotextoderdiotmassuasespecificidades e estilo prprios, julgue os itens seguintes.9 Ojornalismoderdio,hoje,seutilizabasicamentedosgneros notcia, reportagem e entrevista, e o comentrio estrestrito a esporte, economia e poltica. 91 Existemnormasbemclarasparaaconstruodotextonoticioso em rdio. A introduo sempre curta e se utilizado arranque e do lead para apresentar um fato. A forma maisadequada da estrutura da notcia a mesma do jornalismoimpresso, ou seja, a pirmide invertida.98 Asredaes,comacomplexidadeeasdiversaspossibilidadesresultantesdoprogressotecnolgico,estomais aptas a fazer coberturas de grande credibilidade porquesuasequipessoreforadasporumnmeromaiordeprofissionais.99 A produo dos programas de rdio, mesmo dos musicais eoutros estilos, tem investido cada vez mais, em suas edies,no conceito de radiosservio, que envolve informaes sobreeducao,sade,luz,gua,esgoto,condiesdetrnsito,segurana e cidadania. Essa uma tendncia mundial cujaaplicao est se ampliando nas rdios brasileiras. 100 Aestruturadanotcianordiopodeserdefinidaportrsfunes: a introduo, que apresenta breve e atrativamenteo fato; o desenvolvimento, que apresenta explicaes e fazas pontuaes necessrias; e o encerramento, que resume oufixa o essencial da notcia. Nohcomofugirrealidadetelevisiva:primeiro,ocinema,depois, a televiso e, por fim, os computadores e a imagem viaInternet. A comunicao televisiva alvo de debates e grandesdiscusses ticas, mas suas tcnicas e linguagem so especficaseparticulares.NoBrasil,osegundomaiormeiodecomunicao,sinferioraordioemalcanceepresenanosdomiclios nacionais. Em um pas de poucos letrados, a televisoaumentasuaparticipaoeimportncia.Comrelaoaesseassuntoearespeitodatcnicaoperacional,dalinguagem,daproduoedotextonosistematelevisivo,julgueositenssubseqentes.101 Embora cinema e televiso tenham caractersticas diferentesquanto a tcnica, linguagem e padres gerais, ambos usam osconhecimentosbsicosdeiluminaoecmera.Asdiferenas acontecem no processo industrial e na confecodos produtos. 102 A era do celulide est definitivamente enterrada: televisoe cinema, hoje, usam igualmente a imagem magntica. Dessaforma, a televiso descaracteriza cada vez mais o cinema,impondoaessetodaasuainflunciaemlinguagemeemtcnicas industriais. 103 Aimagem,nocinema,formadaporfotosfixasqueseprojetamnatelaaumavelocidadede24quadrosporsegundo.Novdeo,emborasejausadabasicamentedamesma forma, a cmera converte a luz ponto por ponto, linhaa linha, que se projetam na tela tambm em uma sucesso depontos e linhas. Da a sua maior clareza e qualidade, sendoque o sistema Pal, usado no Brasil, tem sua imagem formadapor 250 a 400 linhas.104 Aslinguagensdocinemaedateleviso,emboraseaproximemcadavezmais,guardamdiferenasaindafundamentais: o discurso, na televiso, contnuo, enquantonocinemaeleentrecortado;natev,alinguagemmonomrfica e, no cinema, polimrfica. 105 A televiso, mais que o cinema, se utiliza da publicidade. Elapodeserexplcita,comonosanncioscomerciais,ouencoberta,noqueseconvencionouchamardemerchandising.HdoistiposmuitousadosdemerchandisingnaTV:ohorizontal,emquenohinterveno no roteiro, mas apenas so aproveitadas cenaspara a utilizao de produtos de determinadas marcas; ou overtical,emqueascenassoadaptadasparaqueaspersonagens falem sobre determinados produtos ou servios.10 Ascmerasdevdeotmalgumasvantagenssobreasdecinema:acompanhamagravaoepodemcorrigiriluminaoediafragma;utilizamoviewfinder,visoreletrnico que acompanha a imagem que est sendo gravada.Essastcnicasdoagilidadeeceleridadeaoprocessodeproduo televisivo. 101 O jornalista de televiso no precisa dominar o processo decomunicaocomasimagensemmovimentoeseuselementos expressivos, como o som, a luz e os cenrios, jque o cmera e seu assistente o detm. H ainda a figura doprodutor, que, muitas vezes, acompanha o reprter e podeassumir as funes de conhecimento tcnico.108 A linguagem visual em televiso pode ser dividida em doisgrandes grupos de cdigos: dos movimentos mecnicos e dosmovimentos pticos. Os mecnicos so feitos com a ajuda docinegrafista, que se desloca com a cmera, e os pticos sorealizados pelos jogos de lentes das cmeras. 109 O texto em televiso toma como orientao a mxima de queosouvidostmmenospacinciaqueosolhoseficamdesorientados quando se conta a eles uma histria de formamontona ou rica demais em detalhes. 110 No telejornalismo, procura-se dar o mximo de informaesobjetivasedeixarqueoexpectadorconcluaporcontaprpria.Noentanto,aestruturainternadasnotciasapresentadas nos telejornais jamais organizada de modo adar a impresso de que tudo foi visto e que as informaesmais importantes foram apresentadas. 111 Dependendo do programa de televiso, as equipes variam emtamanhoeemtiposefunesprofissionais.Algunssobsicos: o diretor e o assistente de estdio; o diretor artstico;o diretor de fotografia; o produtor; o iluminador; os cmeras;o tcnico de som; o diretor de corte; e apresentadores, atores,locutoresetc.Nocasodotelejornalismo,emqueasgravaes externas so rotina, h os reprteres, o motoristae, na redao, editores de jornalismo, editores de imagem,redatores, chefia de reportagem e a direo de jornalismo. 112 A televiso usa o recurso de fazer adaptaes de romancesou obras literrias. Tais adaptaes acabam por adulterar ooriginal, j que uma obra a expresso de uma linguagem,em forma e contedo. No momento em que se exprime umcontedo em outra linguagem, forosamente se recria a obra.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 9 113 Ostextosouscriptsdepublicidadeemtelevisosochamadosderoteiroscurtos.Ograudeespecializaonapublicidadetelevisivaelevadoeseusprodutoreseprofissionaissoaltamentesofisticados.Anfasedesuaproduorecaisobrearpidasucessodeimagens,cujaintenocaptaraatenodopblicoparavenderumproduto.114 Em televiso, o roteiro de um documentrio tem a mesmaestrutura que o cinema adota para esse tipo de roteiro: elevem estruturado em uma sinopse que prev locaes e todoum trabalho prvio de produo, inclusive o contato com osentrevistados, que so preparados para sua participao noprograma.115 Luz e cores so fundamentais na boa imagem televisiva: oazul marinho, o roxo vivo, o marrom escuro ou o preto noso boas cores para se usar em TV. Da mesma forma, coresque refletem muita luz no so bem vindas, como o branco,por exemplo. Nas ltimas dcadas, o jornalismo vem ocupando espao cadavez maior na programao das emissoras de televiso: no estapenas nos telejornais, mas encontra espao nos talk-shows, nosprogramasdeauditrio,semcontarasemissorasallnews,espelhadasnacadeianorte-americanaCNN.Combasenessaassertiva,julgueosseguintesitens,acercadosconceitosdeproduo, edio, tcnica e redao. 11 Aconcisoeaobjetividadesoasqualidadesmaisimportantesnotextotelejornalstico.importantequeapalavra reforce a imagem e ande com ela, enriquecendo ainformao visual. 111 Uma das regras de ouro do texto de jornalismo em TV, queconsta do Manual de Redao da TV Globo, a de que s secomeaumafrasecomgerndiosehouverinformaoanterior sobre o fato ou a notcia de que se vai falar. 118 As notcias apresentadas por programas jornalsticos podemser classificadas em trs grandes grupos: as notas simples, asnotas cobertas e as matrias editadas com abertura, passagemou encerramento. As notas simples e as cobertas devem serevitadasaomximo,mesmoqueissocustearetiradadamatria do espelho do jornal. 119 Toda e qualquer informao redigida pelo jornalista de TVtemdeserclaraefacilmentecompreendidaportodaaequipe envolvida na produo. Por isso, norma o uso delauda especial e de algumas regras, como o uso apenas doladodireitodalauda;redigiremcaixaalta;nodividirpalavras; controlar o tempo/tamanho do texto, sabendo queumalinhade32toquescorrespondea2,5segundosdeleitura.120 O reprter de televiso tem como uma das suas atribuies,ao fazer a sua matria e as entrevistas, produzir contraplanos,enquadramentos em que refaz as perguntas apresentadas aoentrevistado. Esses planos so fundamentais para a edio damatria. Muitas vezes, alm de repetir as perguntas, devertercontraplanosemque,calado,prestaatenoaoqueoentrevistado diz.121 At pouco tempo, as redaes das TVs tinham equipes comgrande nmero de reprteres e jornalistas. A tendncia dosltimos anos tem sido a de acmulo de funes. Por isso, astarefasdachefiadereportagemsetornaramcadavezmenores, transferidas para cada reprter. 122 Os editores do telejornalismo so responsveis pelo corte doudioedasimagens,masaseqncialgicadamatriaquem d o reprter. Os editores no tm autonomia paramudaroqueelestrazemdaruajsemipronto,sendoobrigados a seguir um roteiro prvio.123 No jornalismo televisivo, chama-se de cabea de matria aabertura de uma notcia, aquela que o reprter faz ao vivo ougravada na rua, com a funo de introduzir o assunto: olead do telejornalismo.124 No scriptdotelejornal,oseditoresmarcamasdeixasdeentrada e sada das falas dos entrevistados e do reprter paraqueamesadecorteeoslocutorespossamacompanharoincio e o final da matria, com entradas e sadas do estdio.125 Um telejornal acompanhado por seu editor chefe por meiodoespelho,umaespciedepr-scriptemqueojornalmontado por editoria e blocos, de acordo com a importnciadas matrias e onde acompanhado o fechamento de cadauma, tendo como critrio orientador o tempo de produo.Nojornalismoimpresso,osprofissionaisusamumjargoqueprecisaserconhecidopelosprofissionaisdasassessoriasdecomunicao social. A respeito desse cdigo lingstico, julgueos itens a seguir.12 A pgina espelhada de um jornal aquela dedicada a fazero espelho das matrias de cada edio, ou seja, a relao endicedasmatriasdeacordocomasseeseosblocoseditoriais, por assunto ou por regies.121 Emlivrosepeaspublicitrias,osprofissionaispreferemusar fontes ou caracteres sem serifas, uma vez que essas, emtextoscomcorpomenor,somenostoleradasetornamaleitura mais cansativa, j que poluem pelo excesso de traos.128 Ousodeefemridesnosjornaiserevistasfoialtamentecriticado e praticamente expurgado das edies dos grandesjornais e revistas nacionais. At mesmo em tablides e houseorgans, as efemrides tendem a ser eliminadas.129 Emboraosttulossejammuitoimportantesemqualquerprojetogrfico,soasilustraesefotosquechamamaateno dos leitores. Por atrarem toda a fora da mensageme sintetizarem a idia bsica do texto, constituem as peasmais importantes do arranjo grfico.130 No jornalismo impresso, boneco pode significar tanto a fotopadro de frente de uma personagem, com corte de busto,como o modelo simulado da diagramao de revista, jornal,caderno ou livro que vo para a impresso com a orientaoda localizao exata de cada texto, anncio e ilustrao.131 A edio de um jornal pode lanar mo de recursos como obroche, que uma foto ou ilustrao aplicada sobre outramaior, em um local em que a ltima tem pouca informaovisual. O broche funciona como informao complementar,masumrecursodedestaquequedeveserusadocomparcimnia.132 Nojornalismoimpresso,clichonomequesedsexpresses muito usadas, lugares comuns que acabam sendousadosmecanicamente,semqualqueroriginalidade.Taisexpressesdoumaconotaodetextopobre,semoriginalidade.www.pciconcursos.com.brUnB / CESPE STJ / Concurso Pblico Aplicao: 9/5/2004 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.Cargo 4: Analista Judicirio / rea: Apoio Especializado Comunicao Social 10 133 Ousodoreleasepelasassessoriasdeimprensaecomunicaotransformouesseinstrumentoemumadasprincipaisfontesdeinformaoenotciadasredaesjornalsticas. O release, em sua verso impressa, deve estarcontidoemumalaudaA4,terumtamanhopadrode30linhasecontertodasasindicaesdecomoobterinformaes adicionais.134 Emdiagramao,apaica umpedaodepapelquesecolocaemumaprovaparaimpresso,paranelaescreveralgo que se quer acrescentar ao trabalho ou uma correoextensaquetenhadeserfeitaantesdofechamentodapgina.135 Dois grandes problemas para os diagramadores so a vivae a forca: a viva a ltima linha sozinha, constituda porpalavra isolada, no topo de uma nova coluna ou a primeiralinha de um pargrafo solta no final de uma coluna de texto;a forca a palavra ou slaba que sobra na ltima linha de umpargrafo.OconjuntodetcnicassurgidonaAmricadoNorteterminousendoomaisadequadoparaasituaogeradanasociedade industrial madura. Os procedimentos ali desenvolvidosdifundiram-se rapidamente por todos os pases industrializados,comadaptaessculturaslocais.(...)Elassoversteisobastante para conviver com diferentes ideologias. Podem suportarlinhaseditoriaisfundadasemhardnewsnotciaspesadas,comoasdepolticanacionaleinternacional,cinciasoueconomia ou em temas de entretenimento, como esportes eespetculos.NilsonLage. A reportagem: teoria e tcnica de entrevista epesquisajornalstica.RiodeJaneiro:Record,2001.A partir do tema do texto acima, julgue os itens seguintes, acercado estado da arte do jornalismo impresso no Brasil.13 O jornalismo brasileiro adota como padro a impresso dosjornais em equipamentos do tipo offset tipogrfico, em papeljornal branco, no tamanho 87 cm 114 cm, em gramaturasque variam de 85 a 200.131 Ojornalismoimpressomodernonodedicamuitodoseuespao para as notcias de interesse geral relevantes, ou seja,os fatos novos. Eles circulam amplamente nas rdios e TVs,mais do que em jornais e revistas, e mais raramente aindaaparecem em documentrios e(ou) reportagens especiais. 138 Entre os recursos de editorao, o desktop publishing (DTP)hojeomaisusado.Consisteemumagrupamentodeprogramas que retira de cena o layoutman convencional eintegra os trabalhos de imagem e texto de forma a fazer docomputador uma estao de editorao eletrnica, que enviadireto s mquinas impressoras o layout final. 139 Ojornalismoimpresso,viaderegra,nopodesercompletamente planejado, como muitos acreditam. No hcomo prever todas as operaes jornalsticas. As funes depauta, fixao de cronograma, distribuio de espao para aedio, pr-diagramao e definio de alternativas de aoem caso de imprevistos so, em sua maioria, peas de fico.140 Aimprensabrasileirajornaiserevistasimportouocolunismo dos Estados Unidos da Amrica, onde ele existedesdeoinciodosculopassado.Inicialmente,apenascolunadefofocaseeventossociais,ocolunismofoimudandoeseespecializouemcolunaspolticaseeconmicas, esportivas e outras. 141 Embora sujeita a polmicas e debates, h um certo consensoentreosveculosdecomunicaonacompreensodoconceito e na forma de tratamento da notcia. De modo geral,ela entendida como o puro registro dos fatos, sem opinio,sendo a exatido o seu elemento chave.142 O uso do recurso de redao conhecido como nariz de ceracadavezmaisexecradonasredaesdosjornaisdecirculaonacional.Eledefinidocomoumaintroduovagaedesnecessria,queretardaaentradanoassuntoespecfico, dispensvel em qualquer notcia. O nariz de cerachegaaseridentificadocomosinaldeprolixidadeemautexto jornalstico. 143 Entreosmodernosprocessosdeeditorao,osdoisprincipaissootaggedimagefileformat(TIFF)eoencapsulatedpostscriptfile(EPS).EnquantooTIFFconseguearmazenarimagenscomgranderesoluo,dequalquer tamanho e nmero de cores, o EPS apresenta umformato mais popular, que armazena imagens com a funode preview, com baixa resoluo.144 Os estilos jornalsticos conhecidos como artigo e comentrionosodiferentesentresi;aocontrrio,guardamrelaoestreitajqueambossomatriajornalsticaemqueoreprter narra uma notcia e a comenta, com total liberdadede opinio, e assina a matria.145 A charge um estilo jornalstico que se mantm vivo e quevem-semodernizandoaolongodotempo;umdesenho,geralmente humorstico e de carter poltico e de crtica decostumes, que no depende de texto para ser explicado. Emgeral,anotciadodiasuafontedeinspirao.Maisrecentemente,vemassumindoatmesmoafunodeeditorial, sendo localizada, em vrios jornais, nas pginas deopinio ou do editorial do jornal.14 Comotcnicaderedaodejornalismoimpresso,oleaddevesempreprocuraroinusitado,trazendoumtomemocional para a matria, caso contrrio, pode desinteressaro leitor j no incio da matria e fazer que ele desista de l-la.141 Os jornais usam cada vezmais o recurso da sub-retranca,quevemaserareportagemoutextoqueexploraosdesdobramentos de uma notcia publicada na edio anterior.A sub-retranca deve ser intitulada procurando uma conexocom fatos j acontecidos e sua marca grfica sempre emcorpo maior que a de um texto autnomo. 148 Comoresultadodeumplanejamentogrficoedadiversificaodoprodutojornalsticocomainclusodenovosprojetosemummesmojornal,soprogramadoscadernos especiais encartados nos jornais dirios. Em geral,so tablides, formato cuja mancha tem aproximadamente ametadedoformatostandard,comreadeimpressoquecorresponde a 32 cm por 24,9 cm. 149 Na confeco de um texto jornalstico, o uso da tcnica dapirmideinvertidasedevea,pelomenos,duasrazesprioritrias. A mais importante a de facilitar o trabalho dojornalista,queprecisaescrevercomrapidezumgrandenmerodematrias;asegunda,adefacilitaravidadoeditor.150 Nos processos de editorao e de edio, a paginao umadas tarefas mais complexas, j que nesse momento que oeditor define a seqncia e a ordem das editorias, que devemseguir o padro bsico do jornal ou da revista, sem que hajamudanas no seguimento das editorias, por assunto e regio.www.pciconcursos.com.br