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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e o seu número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO- -RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO deste Processo Seletivo Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, ele- trônicos ou não, tais como agendas, relógios não analógicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA; c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido; d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoria- mente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). EDITAL N o 1, LIQUIGÁS PSP - 01/2013 Conhecimentos Básicos Conhecimentos Específicos Língua Portuguesa IV Conhecimentos Gerais Noções de Informática II Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação 1 a 10 1,0 cada 11 a 15 1,0 cada 16 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada PROFISSIONAL JÚNIOR - CIÊNCIAS CONTÁBEIS 22

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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e o seu número de inscrição conferem com os que aparecem no

CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica

transparente de tinta na cor preta.04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e

preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO deste Processo Seletivo Público o candidato que:

a) se utilizar, durante a realização das provas, de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, ele-trônicos ou não, tais como agendas, relógios não analógicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA;

c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das

mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)MINUTOS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoria-mente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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Conhecimentos Básicos Conhecimentos EspecíficosLíngua Portuguesa IV Conhecimentos Gerais Noções de Informática II Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 15 1,0 cada 16 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

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CONHECIMENTOS BÁSICOSLÍNGUA PORTUGUESA IV

Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim

Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?

O leitor que responder “não sei” a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Mas, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.

Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.

Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma “página de bom vernáculo, exemplar”. Tive vontade de responder: “Mera coincidência” — mas não o fiz para não entristecer o homem.

Espero que uma velhice tranquila — no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?)

Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. “Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação — contra a língua.” Mas acho que isso é exagero.

Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.

Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.

Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para “pegar” as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairel, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da Última Hora oulendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de O Globo?

No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.

Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo de póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!BRAGA, Rubem. Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim. In: Ai de Ti, Copacabana. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. p. 159-161.

1O título do texto – “Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim” – justifica-se pelo fato de:(A) pôr em relevo um conhecimento vital ao domínio da

língua portuguesa no Brasil.(B) apontar fenômenos linguísticos aos quais o autor

arroga grande importância.(C) destacar um conteúdo necessário à plena interação

entre os falantes do português.(D) fazer referência a conhecimentos linguísticos que

motivam as reflexões do autor.(E) exemplificar o uso que o autor faz do idioma em suas

interações cotidianas.

2Ao afirmar “se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.” (�. 52-54), o autor do texto deixa evidente sua opinião sobre um certo tipo de comportamento com relação à língua portuguesa.Essa opinião também aparece em:(A) “Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse

a mão?” (�. 34-35)(B) “Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta;”

(�. 41-42)(C) “Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram

o sono,” (�. 49-50)(D) “O habitante do Cairo pode ser cairense,” (�. 59-60)(E) “o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua

portuguesa odiosa;” (�. 68-69)

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3Considerando o contexto, é possível reescrever o período “Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido” (�. 15-16), mantendo-se o sentido original, da seguinte forma:(A) Confesso que escrevo intuitivamente, como outras

pessoas tocam piano de ouvido.(B) Confesso que escrevo ignorantemente, como outras

pessoas tocam piano de ouvido.(C) Confesso que escrevo vagarosamente, como outras

pessoas tocam piano de ouvido.(D) Confesso que escrevo vertiginosamente, como outras

pessoas tocam piano de ouvido.(E) Confesso que escrevo descomprometidamente, como

outras pessoas tocam piano de ouvido.

4A palavra se, empregada em “Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama” (�. 32-33), tem a mesma classe gramatical do que se destaca em:(A) Não se sabe quão fundamental é dominar a norma-

-padrão da língua.(B) Se não dominamos o idioma, não conseguimos nos

expressar bem.(C) Cria-se muita polêmica em relação ao uso da língua

portuguesa.(D) Não se precisa de todas as regras gramaticais para

usar bem o idioma.(E) É normal não se dominarem todas as regras da

norma-padrão.

5A palavra pois, empregada em “se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.” (�. 47-48), pode ser substituída, respeitando a norma-padrão e mantendo-se o sentido original, pelo que se destaca em:(A) Se o fiz, mereço desculpas, por que nunca tive essa

intenção.(B) Por que nunca tive essa intenção, se o fiz, mereço

desculpas.(C) Se o fiz, mereço desculpas, nunca tive porquê essa

intenção.(D) Se o fiz, mereço desculpas, nunca tive essa intenção

por quê.(E) Porque nunca tive essa intenção, mereço desculpas

se o fiz.

6O acento indicativo de crase está empregado em DESACORDO com a norma-padrão em:(A) A tarefa de aprender um idioma está ligada à de

ensiná-lo.(B) Muitos se dedicam à tarefa de ensinar uma língua

viva.(C) É importante estudar a língua portuguesa de ponta à

ponta.(D) À medida que estudamos uma língua, encantamo-nos

por ela.(E) Fazer referência à história da língua é vital a seu

estudo.

7Existem situações em que um pronome oblíquo pode ser colocado em mais de uma posição em relação ao verbo.O pronome em destaque poderá, de acordo com a norma--padrão, estar colocado depois do verbo em(A) “me penitenciar” (�. 29)(B) “me aconteceria” (�. 33)(C) “se o fiz” (�. 47)(D) “já me tiraram” (�. 49-50)(E) “não me escardincham” (�. 73)

8O verbo destacado em “Que me aconteceria se eu dissesse” (�. 32-33) é uma forma do verbo dizer.A forma verbal que apresenta o mesmo modo e tempo de dissesse e está acompanhada de seu infinitivo corres-pondente, de acordo com a norma-padrão, é a seguinte:(A) mantesse – manter(B) revisse – revisar(C) intervisse – intervir(D) cabesse – caber(E) repusesse – repor

9Muitas vezes, o emprego de um verbo determina a presença de uma preposição ou uma expressão equivalente, como é o caso de “não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam” (�. 69-70). Se fosse empregada a forma verbal confiem em vez de se entendam, o resultado, de acordo com a norma--padrão, seria o seguinte: (A) não alguma coisa com a qual as pessoas confiem.(B) não alguma coisa na qual as pessoas confiem.(C) não alguma coisa em virtude da qual as pessoas

confiem.(D) não alguma coisa sem a qual as pessoas confiem.(E) não alguma coisa pela qual as pessoas confiem.

10O autor do texto, ao discutir sua relação com a língua, afirma: “De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português” (�. 16-19). Seu relato está reescrito, respeitando a norma-padrão, na seguinte frase:(A) Houveram leitores cultos que, de vez em quando,

se irritaram comigo e me mandaram um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português.

(B) Existe leitores cultos que, de vez em quando, se irritam comigo e me mandam um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português.

(C) De vez em quando, surge leitores cultos que se irritam comigo e me mandam um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português.

(D) Há leitores cultos que, de vez em quando, se irritam comigo e me mandam um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português.

(E) De vez em quando, haverão leitores cultos que se irritarão comigo e me mandarão um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português.

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CONHECIMENTOS GERAIS

11O Brasil também ganhou peso na política mundial em função da discussão climática, como produtor importante de alimentos e matérias-primas e, brevemente, como fornecedor de energia. “Pela primeira vez, as decisões brasileiras têm repercussões mundiais,” diz Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores e professor de Filosofia do Direito. E não importa se o país vai aceitar ou não esse papel de liderança. [...] Ou seja, o Brasil já não é mais a terra da alegria e da jovialidade ao sul do Equador. [...] A exposição internacional tem seu preço. É mais fácil gostar de um Brasil com samba, praia e sol o ano inteiro do que de um país que constrói aviões, é grande fornecedor de matérias-primas e critica subvenções agrícolas na Europa.

BUSCH, Alexander. Brasil, país do presente. São Paulo: Cultrix, 2010. p.182-183.

De acordo com o texto, o peso do Brasil no mundo atual se traduz na direção da expressão do país, fundamentalmente, de ordem(A) cultural(B) tecnológica(C) econômica(D) diplomática(E) geopolítica

12“O Brasil não pode pensar em ser uma das maiores economias do mundo sem passar pela economia do conhecimento, o que inclui as startups de tecnologia da informação”, afirma Rafael Moreira, coordenador geral de software e serviços de TI do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Recentemente, o Ministério lançou o programa Start-Up Brasil, que irá destinar R$ 40 milhões até 2014 para empresas de produtos digitais em fase de lançamento. [...] O termo que se pretende popularizar não é sinônimo de empresa pequena. Ou seja, montar uma startup é diferente de abrir uma lanchonete ou uma loja de shopping. Por definição, startup é um empreendimento [...] com potencial para crescer e ganhar escala e é um negócio de risco, já que, na maioria das vezes, ninguém testou a ideia antes para ver se dava certo.

Revista Galileu, São Paulo: Editora Abril, no 260, março de 2013. p. 38-39.

De acordo com as informações acima, a principal característica desse negócio, uma startup, é a seguinte:(A) controle de qualidade(B) estocagem da produção(C) subcontratação no trabalho(D) inovação no empreendimento(E) investimentos de capitais em grandes proporções

13Buscapé cresceu junto com a Cidade de Deus, uma das inúmeras favelas do Rio de Janeiro. Seu talento como fotógrafo é a válvula de escape do destino de muitos meninos como ele. A partir do olhar atrás da câmara de Buscapé, é contada a história da Cidade de Deus e de seus moradores, da remoção à transformação da favela num dos locais mais violentos da cidade do Rio de Janeiro. [...]O conjunto habitacional da Cidade de Deus foi construído na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro pelo governo do Estado da Guanabara. [...] Em 1962, teve início a construção de conjuntos habitacionais da Cidade de Deus e das Vilas Kennedy, Aliança e Esperança. [...] As comunidades da Praia do Pinto e da Catacumba, no bairro da Lagoa; de Macedo Sobrinho, no Humaitá; do Pasmado, em Botafogo e do Esqueleto, no Maracanã, foram removidas e sua população encaminhada aos conjuntos habitacionais localizados em áreas periféricas e distantes da cidade.

RODRIGUES, Rejane; SANTANA, Fábio T.; ERTHAL, Leopoldo. Aprendendo com filmes. Rio de Janeiro: Faperj/Lamparina, 2013. p.109-110.

Ainda que alguns estudiosos aleguem aspectos positivos para a remoção de populações pobres para os conjuntos habitacionais, localizados em locais mais distantes do centro, muitos consideram que, além de dificultar as oportunidades de emprego, essa prática promove(A) redução das desigualdades sociais a partir da melhoria nas condições de moradia. (B) destruição das redes de solidariedade social em áreas de frágil presença do Estado.(C) liberação das áreas originalmente ocupadas para a ampliação de infraestrutura urbana.(D) proteção para a população por meio de medidas eficazes contra os deslizamentos de terra.(E) promoção da dignidade para os deslocados com o atendimento das necessidades básicas.

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14Num quadro de catástrofes e destruição ambiental sem precedentes na História, a dimensão global da problemática ambiental impõe uma reorganização política dos Estados nacionais rumo à estruturação de uma nova ordem jurídica e política internacional, no intuito de dar respostas concretas às referidas aporias contemporâneas. [...] A atuação participativa e deliberativa da sociedade civil e dos movimentos sociais no processo de formulação das decisões e vontade política é elemento fundamental para a superação do momento de risco ambiental vivenciado pela civilização pós-moderna. Nesse contexto, projeta-se a figura da cidadania ambiental cosmopolita, enquanto condição política supraterritorial que reconhece a dimensão planetária da crise ambiental, como afirma o princípio democrático para além das fronteiras nacionais.

SOUSA, Mônica T. C; LOUREIRO, Patrícia (Org.) Cidadania: Novos temas, Novos Desafi os. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. p.216.

A partir do texto, vislumbra-se uma proposta que envolva a relação entre meio ambiente e cidadania. Para levá-la a efeito, é necessário que haja uma unidade de atuação e força política para a sociedade civil em que ocorra(m), em primeira instância, (A) articulação simultânea das ações em mais de uma escala geográfica(B) estratégia de crescimento econômico dos Estados nacionais(C) controle da natalidade das populações mais pobres do mundo(D) atendimento das necessidades de consumo das populações regionais(E) ações políticas eficazes contra a destruição ambiental na escala local

15Em certo momento do desenvolvimento econômico, a tendência de concentração espacial da indústria cede lugar ao processo de desconcentração. No Brasil, tratando desse processo, que se desenvolveu na segunda metade do século XX, muitos estudiosos afirmam que seus sintomas transparecem na perda da participação do Sudeste brasileiro, na força de trabalho da indústria de transformação e no valor total da produção industrial. Nessa etapa, em busca de melhores condições de retorno para o capital, os investimentos empresariais, para a atividade industrial, passam a se direcionar para novas opções de localização e há uma manifestação da força das “deseconomias de aglomeração”. Um fator, presente nas áreas industriais tradicionais, associado ao momento em que ocorre a força das “deseconomias de aglomeração” é:(A) redução dos impostos municipais (B) crescimento dos custos dos terrenos(C) desmantelamento dos sindicatos de trabalhadores(D) manutenção de baixos custos com tecnologia para proteção ambiental(E) retração da infraestrutura dos setores de tecnologia e de comunicação

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA II

Para responder às questões de nos 16 a 18, tenha por base a suíte Microsoft Office 2007, versão para o Brasil.

16Por padrão, o aplicativo PowerPoint possui na Faixa de Opções da guia Revisão, entre outros, o comando(A) Verificar Ortografia (B) Testar Intervalos (C) Gravar Narração (D) Formatar Pincel (E) Alinhar Texto

17No aplicativo Word, por padrão, ao selecionar um texto, pode-se exibir ou ocultar uma miniatura de barra de ferramentas denominada Minibarra de ferramentas.Dentre os comandos disponíveis nessa Minibarra, encontram-se os seguintes:(A) Envelopes e Etiquetas(B) Itálico e Cor da Fonte(C) Balões e Painel de Revisão(D) Régua e Linhas de Grade (E) Visualizar Resultados e Verificação Automática de Erros

18Considere, a seguir, a Figura de uma planilha do Microsoft Excel.

De acordo com o gráfico apresentado nessa Figura, os valores referentes à série 2 são, respectivamente, os seguintes:(A) 13, 15, 18 e 14 (B) 14, 9, 30 e 44 (C) 15, 22, 15 e 48 (D) 18, 6, 35 e 40 (E) 38, 22, 6 e 9

19Desenvolvidos para uso na Internet, navegadores como o Internet Explorer e o Mozilla Firefox possuem várias funções de exibição no menu Exibir, dentre as quais NÃO se inclui a função(A) Barras de ferramentas (B) Tela inteira (C) Codificação (D) Estilo (E) Complementos

20Um componente de hardware de um computador PC (Personal Computer) que se aplica em sistemas multimídia é o(a)(A) byte(B) sistema operacional (C) navegador de internet (D) placa de vídeo (E) fonte TrueType

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi criado pelo Conselho Federal de Contabilidade, com a Resolução CFC no 1.055/2005 que, nos termos de seu Art. 2o, informa que o Comitê foi composto pelas seguintes entidades:

a- ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;b- APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;c- BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros;d- CFC – Conselho Federal de Contabilidade;e- IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;f- FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras.

A resolução CFC no 1.055/2005, no Capítulo III da Administração e Funcionamento, Art. 7o, estabelece que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) será formado, em sua maioria, por Contadores, com registro ativo em Conselho Regional de Contabilidade e no § 2o do Art. 7o determina que a indicação dos membros efetivos do Comitê será feita pelas entidades que o constituem.De acordo com o § 2o citado acima, o número de membros que cabe a cada entidade indicar para membro efetivo do CPC é(A) 2(B) 3(C) 4(D) 5(E) 6

22 A Deliberação CVM no 539, de 14 de março de 2008, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis do Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis (CPC).A aludida Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece na introdução as finalidades da mesma ao apresentar no item 1:

1. Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstra-ções contábeis destinadas a usuários externos.

Dentre as finalidades enumeradas pela Estrutura Conceitual consta a de auxiliar os auditores independentes a(A) apresentar seus relatórios e pareceres de acordo com as determinações da legislação e das normas vigentes.(B) elaborar seus planos de trabalho de conformidade com as determinações contidas nos Pronunciamentos Técnicos.(C) fazer o seu trabalho de campo de acordo com a legislação, as normas vigentes e os Pronunciamentos Técnicos. (D) formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos.(E) fundamentar seus achados nas determinações emanadas da legislação societária e normas de auditoria independente.

23Ao final de um exercício social, a companhia de capital aberto apresentou as seguintes informações parciais, retiradas das demonstrações contábeis realizadas no encerramento desse mesmo exercício. Custo das mercadorias vendidas 400.000,00 Deduções das vendas 120.000,00 Despesas de vendas e administrativas 200.000,00 Dividendos obrigatórios propostos pela administração 100.000,00 Imposto de Renda (provisão para Imposto de Renda) 50.000,00 Participações (empregados e administradores) 40.000,00 Receita Líquida das Vendas 920.000,00

Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, o lucro líquido da companhia, no exercício, em reais, é(A) 10.000,00(B) 110.000,00(C) 130.000,00(D) 170.000,00(E) 230.000,00

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24Uma companhia apresentou as informações parciais que seguem abaixo, retiradas do balanço do exercício encerrado.

Contas Saldo Devedor Saldo CredorCaixa e Equivalentes de Caixa 300.000,00Duplicatas a Receber 1.250.000,00Duplicatas Descontadas 500.000,00Estoques 1.000.000,00Fundo de Comércio (adquirido) 200.000,00Provisão para Contingências 100.000,00Provisão para Perda de Estoques 150.000,00

Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de elaboração de balanços, o total dos saldos das contas, classificadas no Ativo Circulante, em reais, é(A) 1.900.000,00(B) 2.000.000,00(C) 2.100.000,00(D) 2.550.000,00(E) 2.750.000,00

25Uma companhia de capital fechado com patrimônio líquido superior a 2 milhões informou: Pagamento de dividendos 60.000,00 Recebimento por emissão de debêntures 100.000,00 Recolhimento de tributos 50.000,00 Venda de Imobilizado 70.000,00

Considerando exclusivamente as informações apresentadas pela companhia e a boa técnica contábil para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, pelo método direto, o caixa líquido das atividades de financiamento, em reais, aumentou(A) 10.000,00(B) 20.000,00(C) 40.000,00(D) 60.000,00(E) 170.000,00

26Uma companhia, ao realizar os devidos cálculos de ajuste a valor presente do valor de uma Duplicata a Receber classifi-cada no Ativo Não Circulante / Realizável a Longo prazo, fez as seguintes anotações. Valor inicial da Duplicata a Receber 15.000,00 Valor da Duplicata ajustada a valor presente 10.800,00

Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica contábil, o registro contábil que a companhia vai realizar, para reconhecer o valor presente da duplicata a receber, é

(A) D Despesa de Ajuste a Valor Presente 4.200,00 C Provisão para Ajuste a Valor Presente 4.200,00 (B) D Duplicatas a Receber 4.200,00 C Provisão para Ajuste a Valor Presente 4.200,00 (C) D Receita de Financiamento de Vendas 4.200,00 C Provisão para Ajuste a Valor Presente 4.200,00 (D) D Despesa de Ajuste a Valor Presente 10.800,00 C Duplicatas a Receber 10.800,00 (E) D Receita de Financiamento de Vendas 10.800,00 C Duplicatas a Receber 10.800,00

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27Uma companhia de capital aberto apresentou as seguintes informações parciais referentes a um determinado exercício social: Depreciação 5.000,00 Ganho de Equivalência Patrimonial 9.000,00 Pagamento de dividendos 8.000,00 Receitas Financeiras 6.000,00

Na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado/Agregado (DVA), o montante do valor adicionado recebido em trans-ferência, em reais, é(A) 5.000,00(B) 9.000,00(C) 11.000,00(D) 12.000,00(E) 15.000,00

28Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), são evidenciadas todas as contas classificadas no Balanço Patrimonial no Patrimônio Líquido que representa o chamado capital próprio da entidade.Nesse contexto, os dividendos inclusos na proposta de destinação do lucro líquido do exercício submetida pela adminis-tração à Assembleia-Geral(A) entram na DMPL, aumentando o Patrimônio Líquido, pois pertencem aos proprietários.(B) entram na DMPL, diminuindo o saldo da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.(C) entram na DMPL, por remunerarem o capital dos acionistas, logo, são Capital Próprio.(D) não entram na DMPL, uma vez que não são uma conta classificada no Patrimônio Líquido.(E) não entram na DMPL, uma vez que constituem uma conta classificada no Passivo Circulante.

29Nos termos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, CPC 01 (R1), que trata da redução ao valor recuperável de ativos, aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários pela Deliberação CVM no 639/2010, o valor recuperável de um ativo é o (A) maior montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois de deduzida a depreciação. (B) maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.(C) menor custo de um ativo ou de outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos o valor residual.(D) o montante a ser obtido pela venda de um ativo em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e

interessadas, menos as despesas estimadas de venda.(E) valor presente decorrente dos fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo.

30Uma sociedade anônima apresentou as seguintes informações quando do encerramento do exercício social: Lucro líquido do Exercício 200.000,00 Valores inclusos na apuração do resultado Ganho da equivalência patrimonial 50.000,00 Vendas a prazo com vencimento no exercício seguinte 40.000,00 Vendas a prazo com vencimento após o exercício seguinte 80.000,00 Dividendos obrigatórios calculados de acordo com o estatuto 130.000,00 Outras informações A Reserva Legal atingiu o limite obrigatório no exercício anterior Nesse exercício não houve qualquer tipo de alteração no capital social A administração quer constituir Reserva de Lucros a Realizar, se possível

Considerando somente as informações recebidas e as determinações da Lei societária quanto à matéria, o valor da Re-serva de Lucros a Realizar que pode ser constituído, em reais, é(A) 20.000,00(B) 50.000,00(C) 60.000,00(D) 70.000,00(E) 100.000,00

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31Uma companhia com exercício social em 31 de dezembro fez uma operação de arrendamento mercantil financeiro, para aquisição de um veículo de uso próprio, nas seguintes condições:

• data do contrato: 28 de dezembro de 2012;• valor da operação conforme Nota Fiscal de Venda: 61.200,00;• valor da prestação mensal: 2.100,00;• quantidade de prestações contratadas: 36 prestações;• vencimento da primeira prestação: 28 de janeiro de 2013.

Considerando exclusivamente as informações recebidas, a boa técnica contábil e as normas do arrendamento mercantil financeiro, o registro contábil desta operação é o seguinte:

(A) D Veículos (Não Circulante / Imobilizado) 61.200,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Não Circulante) 61.200,00 (B) D Veículos (Não Circulante / Imobilizado) 61.200,00 D Despesas Financeiras (Resultado do Exercício) 14.400,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Não Circulante) 75.600,00 (C) D Veículos (Não Circulante / Imobilizado) 61.200,00 D Encargos Financeiros a Apropriar (Circulante) 4.800,00 D Encargos Financeiros a Apropriar (Não Circulante) 9.600,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Circulante) 25.200,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Não Circulante) 50.400,00 (D) D Veículos (Não Circulante / Imobilizado) 75.600,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Circulante) 20.400,00 C Encargos Financeiros a Pagar (Circulante) 4.800,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Não Circulante) 40.800,00 C Encargos Financeiros a Pagar (Não Circulante) 9.600,00 (E) D Veículos (Não Circulante / Imobilizado) 75.600,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Circulante) 25.200,00 C Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar (Não Circulante) 50.400,00

32A companhia fez um contrato para aquisição de um equipamento para uso próprio por 780.000,00, com o total de juros de 20% embutidos nesse valor, para pagar em parcelas iguais e sucessivas nos próximos 5 anos.Desconsiderando qualquer incidência tributária, somente com as informações recebidas e as normas contábeis em vigor sobre a matéria, o registro contábil desta aquisição é feito como segue:

(A) D Equipamentos de Uso 780.000,00 C Contas a Pagar 780.000,00 (B) D Equipamentos de Uso 780.000,00 C Contas a Pagar 624.000,00 C Encargos a Valor Presente a Pagar 156.000,00 (C) D Equipamentos de Uso 624.000,00 D Juros a Transcorrer 156.000,00 C Contas a Pagar 780.000,00 (D) D Equipamentos de Uso 650.000,00 D Juros a Transcorrer 130.000,00 C Contas a Pagar 780.000,00 (E) D Equipamentos de Uso 780.000,00 C Juros a Transcorrer a Pagar 130.000,00 C Contas a Pagar 650.000,00

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33Uma companhia tributada pelo lucro real apresentou as seguintes informações sobre um bem registrado no Ativo Não Circulante / Imobilizado:

Situação do bem Contábil Fiscal Custo de aquisição do ativo 36.000,00 36.000,00() Depreciação acumulada (12.000,00) (21.600,00)

Admitindo, para todos os efeitos, uma alíquota de Imposto de Renda de 25% e somente os dados informados, o passivo fiscal diferido, em reais, é(A) 2.400,00(B) 3.600,00(C) 5.400,00(D) 6.000,00(E) 9.600,00

34As empresas A e B, sem participação entre elas, decidiram se fundir constituindo uma nova empresa C, atendendo a to-dos os requisitos legais ou normativos necessários e indispensáveis para a realização da fusão e, de acordo com os seus respectivos termos, a empresa A foi considerada a empresa adquirente, para efeitos contábeis.Balanços apresentados pelas empresas elaborados na data da fusão.

Empresa AATIVO PASSIVO

Ativo Circulante 1.500.000,00 Passivo Circulante 900.000,00Ativo Não Circulante 1.000.000,00 Passivo Não Circulante 100.000,00

Patrimônio Líquido 1.500.000,00Total do Ativo 2.500.000,00 2.500.000,00

Empresa BATIVO PASSIVO

Ativo Circulante 500.000,00 Passivo Circulante 200.000,00Ativo Não Circulante 100.000,00 Patrimônio Líquido 400.000,00

Total do Ativo 600.000,00 600.000,00

De acordo com as normas vigentes, a empresa B avaliou seu patrimônio, pelo valor justo, apurando que: Ativo Circulante e Passivo Circulante: serão mantidos os valores contábeisAtivo Não Circulante: um galpão já totalmente depreciado foi avaliado em 150.000,00

Desconsiderando qualquer efeito tributário e considerando somente as informações recebidas, o valor do Capital Próprio da nova Empresa C, em reais, é(A) 1.100.000,00(B) 1.850.000,00(C) 1.950.000,00(D) 2.050.000,00(E) 3.250.000,00

35A legislação societária em vigor, Lei no 6.404/76, estabelece como fazer a distribuição do lucro do exercício e que ela não poderá ser aprovada, em cada exercício social, em prejuízo do dividendo obrigatório.Nos exclusivos termos do Art. 198 da Lei 6.404/76, a reserva que se enquadra no contexto apresentado é a(A) Reserva Legal(B) Retenção de Lucros(C) Reserva para Contingências(D) Reserva de Lucros a Realizar(E) Reserva de Incentivos Fiscais

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36Em qualquer empresa ou circunstância, o orçamento empresarial terá sempre vantagens e desvantagens, portanto, deve ser adotado sempre que as vantagens esperadas superem as desvantagens de sua implementação.Uma das vantagens do orçamento empresarial surge da probabilidade de predição de o “processo orçamentário permitir identificar pontos de eficiência e ineficiência das unidades”.A citada probabilidade de predição está inserida na(A) delegação de poderes(B) avaliação de desempenho (C) quantificação dos objetivos(D) integração dos departamentos(E) racionalização dos recursos

37A companhia Z adquiriu por R$1.000.000,00 a participação de 40% das ações preferenciais da companhia Y, cujo Patrimônio Líquido é de R$ 2.000.000,00, sem poder de influência nela. Na avaliação dos ativos da companhia Y a valor justo, foi apurado o que segue:

Imobilizado: vale mais R$ 250.000,00 que o valor líquido contabilizadoIntangível: uma patente criada pela própria investida, que, por isso mesmo, não foi contabilizada nos termos das nor-mas em vigor, é negociada no mercado ativo da mesma por R$ 50.000,00

Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas vigentes para a matéria, na investidora, companhia Z, a participação deve ser evidenciada no Ativo Não Circulante, na data da aquisição, como segue:

(A) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial / Companhia Y 1.000.000,00 (B) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial / Companhia Y 920.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 80.000,00 1.000.000,00 (C) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial/Companhia Y 800.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 200.000,00 1.000.000,00 (D) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial/Companhia Y 920.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 60.000,00 Expectativa Rentabilidade Futura/Cia. Y (Goodwill) 20.000,00 1.000.000,00 (E) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial/Companhia Y 800.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 120.000,00 Expectativa Rentabilidade Futura/Cia. Y (Goodwill) 80.000,00 1.000.000,00

38A companhia elaborou seu orçamento de vendas para o período de janeiro a março de 2013, informando:

• Vendas projetadas para 2013: janeiro: 400.000,00, fevereiro: 500.000,00 e março: 600.000,00• A política de crédito aos clientes nas vendas é de 10% à vista e o restante em três parcelas iguais e sucessivas

de 30% cada uma, para 30, 60 e 90 dias.• Estimativa de inadimplência: 10% ao mês.

Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de elaboração do orçamento de caixa, o valor dos recebimentos estimados para o mês de março/2013, em reais, é(A) 180.000,00(B) 210.000,00(C) 297.000,00(D) 303.000,00(E) 357.000,00

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39Uma companhia, antes de encerrar o exercício social, apresentou o seguinte balanço patrimonial:

ATIVO PASSIVOAtivo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 16.000,00

Caixa 100,00 Fornecedores 9.000,00Duplicatas a Receber 11.000,00 Salários a Pagar 3.000,00Estoques 8.900,00 Impostos a Pagar 4.000,00

Ativo Não Circulante 6.000,00 Patrimônio Líquido 10.000,00Contas a Receber 6.000,00 Capital 10.000,00

Total do Ativo 26.000,00 Total do Passivo 26.000,00

Pressionada a pagar os Impostos, para obtenção das certidões negativas, descontou uma Duplicata a Receber de R$ 8.000,00 com vencimento para 60 dias. O banco cobrou juros de R$ 1.000,00, e com o valor líquido, creditado em conta corrente, a companhia quitou o saldo desses Impostos a Pagar. Outras informações:

• A operação foi realizada depois da elaboração do balanço acima, mas no mesmo dia do seu levantamento.• Os lançamentos das operações não estão evidenciados no balanço levantado.

Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica da análise das demonstrações contábeis, feitos os registros contábeis da operação e desconsiderando um possível ajuste da classificação dos juros da operação, para efeitos de análise do balanço, o índice de liquidez corrente da companhia é(A) 1,20(B) 1,25(C) 1,33(D) 1,36(E) 1,50

40Quando um intangível é classificado no Ativo Não Circulante / Intangível, uma dificuldade que surge é a de determinar, de forma fundamentada, se sua vida útil é definida ou indefinida.O enquadramento do intangível em cada situação de vida útil vai determinar os procedimentos contábeis a serem adota-dos com relação ao mesmo.Assim, um Ativo classificado no Intangível com vida útil(A) indefinida é exaurido(B) indefinida é depreciado(C) indefinida é amortizado(D) definida é depreciado(E) definida é amortizado

RASCUNHO

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BLOCO 2

41Segundo a Secretaria da Receita Federal, o SPED con-siste na modernização da sistemática atual do cumpri-mento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantin-do assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital.Assim, uma das premissas do SPED é(A) aumentar a concorrência e competitividade entre os

usuários.(B) melhorar o ambiente de negócios para as empresas

no Brasil.(C) promover o compartilhamento de informações contá-

beis e fiscais entre empresas e demais usuários.(D) promover maior interferência no ambiente do contri-

buinte.(E) promover a unificação dos fiscos.

42A Escrituração Contábil Digital (ECD) foi instituída por instrução normativa da Receita Federal do Brasil. Nesse contexto,(A) estão obrigadas a adotar a ECD as sociedades em-

presárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Presumido e no Lucro Real.

(B) a ECD compreenderá a versão digital dos livros Diário e Razão e seus auxiliares, se houver.

(C) a obrigatoriedade de entrega da ECD se aplica à in-corporadora, nos casos em que incorporadora e incor-porada estejam sob o mesmo controle societário.

(D) na ECD, os livros Balancetes Diários, Balanços e fi-chas de lançamento são de elaboração facultativa.

(E) nos casos de reestruturação societária, é facultada a entrega da ECD pelas pessoas jurídicas extintas, cin-didas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras.

43Em uma empresa optante pela apuração do Imposto de Renda com base no Lucro Real, a equipe do setor fiscal estava em discussão acerca de despesas que deveriam ser excluídas e adicionadas à base de cálculo do imposto de renda. A equipe consultou o Regulamento do Imposto de Renda e constatou que um dos itens que NÃO precisa ser adicio-nado é o seguinte:(A) participações pagas a administradores.(B) despesa com propaganda.(C) montante da CSLL, quando registrado como despesa

operacional.(D) amortização de ágio pago na aquisição de participa-

ções societárias avaliadas pelo MEP.(E) multa fiscal paga pela empresa, por infrações fiscais

ou transgressões a normas de natureza não tributária.

44De acordo com o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), o controle interno é

“um processo, efetuado pelo Conselho de Adminis-tração, pela administração ou por outras pessoas da companhia, o qual visa a fornecer segurança razoável quanto à possibilidade de atingir objetivos nas seguin-tes categorias: eficácia e eficiência das operações, confiabilidade dos relatórios financeiros, cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis”.

Para que atinja seus objetivos, os controles internos preci-sam ser desenvolvidos em uma estrutura apropriada, com cinco componentes, na qual o componente Atividades de Controle(A) objetiva atenuar os riscos identificados anteriormente.(B) refere-se a conceitos como conduta, atitude, consci-

ência, competência e estilo. (C) identifica e analisa os riscos mais relevantes para a

obtenção dos objetivos do negócio.(D) inclui a supervisão interna e externa dos controles in-

ternos pela administração.(E) relaciona-se à avaliação da qualidade dos controles

internos durante avaliações contínuas e especiais.

45A Lei Sarbanes-Oxley apresentou inovações nos padrões de responsabilidades corporativas que alteraram as obri-gações do Comitê de Auditoria. Nesse contexto, conside-re as afirmativas a seguir.

I – Todos os serviços de auditoria e de non-audit presta-dos pelo seu auditor devem ser pré-aprovados pelo Comitê de Auditoria, exceto se o valor dos serviços de non-audit prestados à companhia não ultrapassar 10% do total de rendimentos pagos pela companhia ao auditor no exercício fi scal.

II – O Comitê de Auditoria é responsável por analisar a adequação dos honorários do auditor independente, atentando se os mesmos são compatíveis para arealização de um trabalho de qualidade, conside-rando a complexidade e o volume de operações da companhia.

III – Cada um dos membros do Comitê de Auditoria deve ser, também, membro do Conselho de Administra-ção e ser independente, o que restringe a aceitação de qualquer pagamento por serviços de consultoria, assessoria ou outro honorário compensatório por parte da companhia.

É correto o que se afirma em(A) I, apenas(B) III, apenas(C) I e II, apenas(D) II e III, apenas(E) I, II e III

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46O Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) com intuito de difundir e incentivar as práticas de governança que contribuem para um mercado de capitais com maior transparência, equidade, accountability e responsabilidade corporativa. O código trata de assuntos como propriedade (sócios), conselho de administração, gestão, auditoria independente, conselho fiscal e conduta e conflito de interesses. Em relação aos acordos entre sócios, verifica-se, nesse código, que tais acordos(A) podem ser disponibilizados aos demais sócios, me-

diante solicitação ao Conselho de Administração.(B) podem indicar membros para a composição do Con-

selho Fiscal e do Comitê de Auditoria.(C) podem vincular o exercício do direito de voto a qual-

quer membro do Conselho de Administração, os quais deverão cumprir fielmente seu dever de lealdade e di-ligência para com a organização.

(D) devem conter mecanismos para resolução de casos de conflito de interesses, circunscritos aos sócios que subscreveram o acordo.

(E) devem abster-se de tratar sobre a indicação de quais-quer diretores para a organização.

47A Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE, autorizada pelo Art. 149 da Constituição Federal, apresenta duas modalidades: a proveniente de remessa para o exterior e a cobrada sobre a venda de combus-tíveis.Em relação à distribuição do produto de arrecadação da CIDE, um dos critérios para distribuição da parcela que cabe aos Estados e ao Distrito Federal é(A) 40% proporcionalmente à extensão da malha viária

federal pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal.

(B) 40% proporcionalmente à extensão da malha viária estadual pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal.

(C) 40% proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal.

(D) 30% proporcionalmente à extensão da malha viária federal pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal.

(E) 30% proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal.

48O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) é um tributo de competência dos Municípios e do Distrito Federal, que tem como fato gerador a prestação de servi-ços constantes em lei complementar ainda que esses não constituam atividade preponderante do prestador.Essa lei destaca também alguns serviços sobre os quais NÃO incide o ISSQN, como:(A) serviços provenientes do exterior do País ou cuja

prestação se tenha iniciado no exterior do País.(B) fornecimento ou emissão de atestados em geral, in-

clusive atestado de idoneidade.(C) locação, sublocação, arrendamento, direito de passa-

gem ou permissão de uso.(D) arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.(E) exportações de serviços para o exterior do País.

49A Lei no 11.941/2009 instituiu o Regime Tributário de Tran-sição – RTT de apuração do lucro real, em razão dos ajus-tes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei no 11.638/2007. Nesse regime tributário, (A) em ajustes temporários do imposto realizados em sua

vigência e decorrentes de fatos ocorridos nesse perí-odo, que impliquem ajustes em períodos subsequen-tes, permanece a obrigação de exclusões relativas a adições temporárias.

(B) sua obrigatoriedade se deu a partir do ano-calendário de 2009, inclusive para a apuração do IR com base no lucro presumido ou arbitrado, da CSLL, da Contribui-ção para o PIS/PASEP e da COFINS.

(C) a pessoa jurídica a ele sujeita deve manter, em sua escrituração comercial, os procedimentos contábeis determinados pela legislação tributária que alterem os saldos das contas patrimoniais ou de resultado.

(D) o valor referente à parcela do lucro líquido do exercí-cio decorrente do prêmio na emissão de debêntures deverá ser excluído para fins de apuração do lucro real, porém poderá ser adicionado na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.

(E) o valor das subvenções e doações feitas pelo poder público e o valor do prêmio na emissão de debêntures poderão ser excluídos da base de cálculo da contribui-ção para o PIS/PASEP e da COFINS, quando registra-dos em conta de resultado.

50Uma aplicação financeira de renda fixa mantida por 480 dias gerou uma renda de R$ 16.550,00. Sabendo-se que esse rendimento está sujeito à retenção de Imposto de Renda na fonte, conforme leis federais, qual o valor a ser retido?(A) 4.551,25 (B) 3.723,75 (C) 3.310,00 (D) 2.896,25 (E) 2.482,50

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51A estrutura tributária brasileira está disposta no texto constitucional e na legislação complementar e ordinária, as quais dispõem sobre princípios, espécies tributárias, fato gerador, incidências, isenções, bases de cálculo, alí-quotas, prazos e outros pormenores que asseguram a adequada interpretação do tributo. Ainda assim, muitas empresas no Brasil argumentam que não suportam arcar com o ônus tributário imposto pelas autoridades fiscais.A argumentação das empresas contraria qual princípio tributário?(A) Capacidade contributiva(B) Competência tributária(C) Legalidade tributária(D) Irretroatividade tributária(E) Isonomia tributária

52A Arbury Comércio Ltda. costuma adquirir um dos produtos que comercializa junto à Cia. Industrial 0X0 e conta com um bom relacionamento junto a esse fornecedor. As informações relativas à primeira operação de compra efetuada em 2013 constam no Quadro a seguir.

1 Quantidade adquirida 8002 Preço unitário do produto R$ 75,00 3 Frete cobrado pelo vendedor R$ 2.300,00 4 Seguro cobrado pelo vendedor R$ 310,00 5 Desconto incondicional obtido R$ 1.200,00 6 Alíquota ICMS 17%7 Alíquota IPI 10%

Considerando exclusivamente as informações apresen-tadas, a Arbury Comércio Ltda. deverá reconhecer essa compra no seu estoque pelo custo unitário, em reais, de (A) 69,75(B) 71,28(C) 71,54(D) 72,09(E) 72,46

53A base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, com a incidência não cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independente de sua de-nominação ou classificação contábil. Para fins de determinação da base de cálculo, o valor que NÃO pode ser excluído do faturamento, uma vez que o tenha integrado, é o valor de(A) vendas canceladas(B) reversões de provisões(C) descontos financeiros concedidos(D) Imposto sobre Produtos Industrializados(E) receitas decorrentes das vendas de bens do ativo per-

manente

54Tendo em vista que o Senado Federal possui competên-cia exclusiva para determinar alíquotas interestaduais de ICMS através de Resolução do Senado, para as empre-sas X e Y, contribuintes do ICMS, localizadas, respectiva-mente, nas regiões Norte e Sudeste do Brasil, considere as seguintes operações:

I – X vende para não contribuinte do ICMS na Região Sul.

II – Y vende para X.III – Y vende para contribuinte do ICMS da Região Nor-

deste.

As alíquotas incidentes nas operações citadas serão, respectivamente,(A) alíquota para operações no Estado de origem, 7% e

12%.(B) alíquota para operações no Estado de origem, 12% e

7%.(C) 7%; 12% e alíquota para operações no Estado de

destino.(D) 12%; 7% e alíquota para operações no Estado de

origem.(E) 12%; alíquota para operações no Estado de origem e

7%.

55Quanto à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), considere as afirmações a seguir.

I – As sociedades cooperativas calcularão a CSLL so-bre o resultado do período de apuração, limitado às operações com não cooperados.

II – Estão isentas da CSLL as instituições de caráter fi -lantrópico, recreativo, cultural e científi co e as asso-ciações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas, sem fi ns lucrativos.

III – Embora deva ser apurada com a mesma periodici-dade adotada na apuração do lucro real (anual ou trimestral), a base de cálculo da CSLL não se con-funde com a do lucro real.

É correto o que se afirma em(A) I, apenas(B) III, apenas(C) I e II, apenas(D) II e III, apenas(E) I, II e III

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BLOCO 3

56Um banco opera com taxa de desconto simples bancário de 8% ao mês nas antecipações de restituição do imposto de renda, e ainda desconta 1,5% do valor da restituição, a título de taxa de administração. A taxa mensal de juros compostos cobrada por esse banco para quem solicita antecipação por dois meses, em percentual, aproximadamente, é:(A) 8,5 (B) 9,0 (C) 9,5 (D) 10,0 (E) 10,5

57Uma loja oferece financiamento em seis prestações consecutivas, mensais e iguais, vencendo a primeira prestação um mês após a compra, com taxa de juros compostos de 3% ao mês. O gerente financeiro avalia a possibilidade de dobrar o prazo do financiamento, mantendo inalteradas as demais condições.Nesse caso, um financiamento que gerava uma prestação de R$ 294,40, passa a gerar uma prestação, em reais, de (A) 147,00(B) 151,00(C) 160,00(D) 176,00(E) 195,00

Dado(1,03)6 = 0,84

58Na terminologia contábil em custos industriais (contabilidade de custos), a expressão “os bens e serviços consumidos para a obtenção de receitas” é utilizada para definir um(a):(A) Custo(B) Desembolso(C) Despesa(D) Gasto(E) Perda

59Uma indústria que trabalha de forma contínua e produz os coprodutos, X; Y; Z; e W apresentou as seguintes informações relativas exclusivamente a tais coprodutos, anotadas num determinado período produtivo. Dados dos coprodutos

Elementos Produto X Produto Y Produto Z Produto WProdução (em unidades) 12.000 20.000 8.000 10.000Preço Venda (em reais) 40,80 38,52 135,00 126,00

Custos do período produtivo com os coprodutosElementos Matéria-prima Mão de obra direta Custos indiretos Fabricação

Custos conjuntos (em reais) 580.000 320.000,00 100.000,00

Apropriação dos custos do período aos coprodutos: método do valor de mercado. Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica da apropriação dos custos conjuntos aos copro-dutos, o custo alocado ao coproduto Z, em reais, é(A) 160.000,00(B) 225.000,00(C) 250.000,00(D) 270.000,00(E) 300.000,00

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60O custeio por absorção e o custeio variável são dois métodos de custeamento dos produtos. A principal diferença entre eles é a forma como fazem o custeamento dos produtos. Nesse contexto, caracteriza distinção entre os dois custeios:

Custeio por absorção Custeio variável(A) São apropriados os custos fixos. Não são apropriados os custos fixos.(B) São apropriadas as despesas variáveis. Não são apropriadas as despesas variáveis.(C) São apropriados somente os custos diretos. São apropriados somente os custos fixos.(D) São apropriados somente os custos variáveis. São apropriados somente os custos diretos.(E) São apropriados os custos variáveis e os custos fixos. São apropriados os custos variáveis e as despesas variáveis.

Considere os dados a seguir para resolver às questões de nos 61 e 62.

Uma determinada indústria, ao final de um determinado período operacional, apresentou as seguintes anotações referen-tes a um dos produtos de sua linha: Custos fixos 1.500,00 Custos variáveis 3.000,00 Despesas fixas 200,00 Despesas variáveis 300,00 Vendas líquidas 8.000,00 61Considerando somente as informações recebidas e a boa técnica da contabilidade de custos, o Lucro Bruto (Margem de Contribuição) desses produtos, apurado pelo método do custeio por absorção, em reais, é(A) 3.500,00(B) 4.500,00(C) 6.000,00(D) 6.300,00(E) 8.000,00

62Considerando somente as informações recebidas e a boa técnica da contabilidade de custos, o Lucro Bruto (Margem de Contribuição) desses produtos, apurado pelo método do custeio variável, em reais, é(A) 3.200,00(B) 3.300,00(C) 4.700,00(D) 5.000,00(E) 6.300,00

63No desenvolvimento de um novo produto a ser lançado, com grande apelo no mercado consumidor e sem similar disponí-vel, a empresa fez as seguintes anotações referentes exclusivamente a esse produto: Custo de produção, pelo custeio por absorção 130,00 Comissão dos vendedores sobre vendas (sobre a receita bruta) 4% Despesas Gerais e Administrativas (sobre a receita bruta) 8% Margem de lucro desejada para o produto (sobre receita bruta) 5% Tributos incidentes (sobre a receita bruta) 18%

Para atender exclusivamente a todas as anotações (informações) apresentadas acima, o preço de venda a ser praticado pela indústria para esse produto, em reais, deve ser(A) 159,90(B) 175,50(C) 185,00(D) 200,00(E) 230,10

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64Em fevereiro/2013, a empresa industrial, que adota o método do custeio variável, apresentou as seguintes informações de uma das linhas de seus produtos que utilizam a mesma mão de obra.

Anotações feitas pela indústriaLinha de Produção

ProdutosNove Dez Onze Doze Treze

Produção (em unidades) 100.000 200.000 120.000 60.000 80.000Preço de vendas unitário, em reais 95,00 36,50 60,00 123,00 100,00Matéria-prima

Custo por unidade produzida, em reais 50,00 20,00 40,00 75,00 60,00Consumo por unidade produzida, em quilos 10 4 8 15 12

Mão de Obra diretaCusto por unidade produzida, em reais 6,00 3,00 4,00 8,00 10,00Consumo por unidade produzida, em horas 3 1,5 2 4 5

Por um problema de política interna, a indústria terá uma redução da disponibilidade da mão de obra, dessa linha de pro-dutos, estimada em 30%, em março 2013

Considerando somente as informações recebidas, o produto que terá sua produção reduzida, face à limitação prevista para março de 2013, é o (A) Nove(B) Dez(C) Onze(D) Doze(E) Treze

65Na avaliação de empresas, o aspecto temporal é contemplado normalmente sob duas vertentes distintas: o intervalo do período explícito e o intervalo do período residual (perpetuidade).Nesse contexto, a perpetuidade é entendida como uma(A) anuidade cujo fluxo de caixa ocorre no início de cada período.(B) taxa anual de juros remuneratória que é efetivamente paga ou recebida. (C) série de fluxos de caixa periódicos e iguais, por um prazo determinado.(D) anuidade de duração infinita que fornece sempre a seu titular um fluxo de caixa ao fim de cada ano.(E) quantia cujo valor em uma data futura é apurado com aplicação de juros compostos por certo período.

66Uma companhia apresentou as seguintes informações apuradas no levantamento do balanço patrimonial:

Capital Social 1.100,00Exigível a Longo Prazo 700,00Imobilizado 500,00Investimentos 200,00Passivos Circulantes 600,00Realizável a Longo Prazo 300,00Retenção de Lucros 100,00

Considerando exclusivamente as informações recebidas, o Capital Circulante Líquido (CCL) da companhia, em reais, é(A) 400,00(B) 600,00(C) 800,00(D) 900,00(E) 1.300,00

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67Uma indústria apresentou as anotações a seguir, referentes a um determinado período produtivo.

ELEMENTOS CUSTO PADRÃO CUSTO REALMatéria-prima 32 kg x R$ 8,00/kg = R$ 256,00 38 kg x R$ 7,50/kg = R$ 285,00Mão de obra direta 25 h x R$ 3,30/h = R$ 82,50 20 h x R$ 3,60/h = R$ 72,00

Considerando exclusivamente as informações recebidas e utilizando nos cálculos o método das três variáveis (Quantidade/Eficiência, Preço/Taxa e Mista), a variação do preço, em reais, é de(A) 10,50 Favorável(B) 16,00 Favorável(C) 7,50 Desfavorável(D) 29,00 Desfavorável(E) 48,00 Desfavorável

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos 68 e 69.

A companhia, ao final de um exercício social, apresentou as seguintes demonstrações financeiras:

Balanço Patrimonial

Ativo PassivoCirculante 25.000,00 Circulante 15.000,00Não Circulante Não circulante

Realizável a Longo Prazo 3.000,00 Exigível a Longo Prazo 5.000,00Investimentos 10.000,00 Patrimônio Líquido 30.000,00Imobilizado 12.000,00

Total 50.000,00 50.000,00

Demonstração do Resultado do Exercício

Receita de vendas 18.000,00(-) CMV (6.000,00)(=) Lucro Bruto 12.000,00(-) Despesas de vendas (600,00)(-) Despesas Administrativas (1.400,00)(-) Despesas Financeiras (1.600,00)(=) Lucro antes do I. Renda 8.400,00

68Considerando exclusivamente as informações recebidas, o Grau de Alavancagem Financeira (GAF) da companhia é(A) 1,20(B) 1,40(C) 1,50(D) 2,10(E) 2,50

69Considerando exclusivamente as informações recebidas, o Custo do Capital de Terceiros da companhia é de(A) 3,20%(B) 6,40%(C) 8,00%(D) 10,00%(E) 18,00%

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70Na determinação do valor de uma empresa, um dos componentes utilizados é o fluxo de caixa operacional disponível, no qual tem papel importante a determinação da taxa de crescimento prevista. A taxa de crescimento dos fluxos de caixa (g) é determinada através do produto do percentual de reinvestimento dos fluxos operacionais de caixa (b) pela taxa de retorno (r) a que esse capital é aplicado. Ou seja, a taxa de crescimento dos fluxos de caixa é apurada pela da fórmula

g = b x rConsidere uma companhia que estima reinvestir 80% de seus lucros operacionais a uma taxa de retorno de 12,5% ao ano e projeta os fluxos de caixa operacionais, iniciando o primeiro ano com o lucro operacional referencial líquido do imposto de renda de R$ 200.000,00.

Dessa forma, o Fluxo de Caixa Operacional Disponível projetado para o terceiro ano, em reais, é(A) 45.000,00(B) 48.400,00(C) 49.000,00(D) 50,625,00(E) 60.025,00

RASCUNHO