Protocolo Clinico de Atendimento de Bebes

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Clinica de Bebês II Flávio Salomao Miranda

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  1. 1. Clinica de Bebs IIFlvio Salomao Miranda
  2. 2. DAta das Avaliaes 20/09/11 ( Prova escrita) 06/12/11 (Prova escrita)
  3. 3. Data Seminrios: 22/11/11 (Grupos 1,2 e 3) 29/11/11 (Grupos 4,5 e 6)
  4. 4. Temas dos seminrios O uso de or em bebs de 0-36 meses Alteraes bucais mais freqente em bebes Carie Precoce da Infncia (CPI) Hbitos Alimentares em bebes de 0-36 meses Transmissibilidade da microbiota em odontopediatria Alteraes dentarias mais freqentes em bebes
  5. 5. Tipo de seminarios apresentao Oral (powerpoint) Trabalho escrito (1 copia para o professor edistribuir para a turma) nota 0-10.
  6. 6. Protocolos clnicos ,preventivos erestauradores noAtendimento de Bebs
  7. 7. Primeira Consulta em consultorio Primeira consulta deve ser de preferencia somentecom os pais. (o fato de estarem sozinhos permiteuma conversa mais tranquila) Apresentao do consultrio. Caso no seja possvel , um membro da equipedeve distrair o bebe.
  8. 8. Primeira Consulta em consultorio Anamnese feita por meio de entrevista. Explicar aos pais que o choro normal e faz parteda vida do bebe j que o mesmo ainda noconsegue se comunicar com o mundo externo. O exame clnico deve ser realizadopreferencialmente em Macri, Easy Baby ou tecnicajoelho-joelho.
  9. 9. Primeira Consulta emconsultorio
  10. 10. Primeira Consulta em consultorio Inicio do Exame: Avaliao da Face do bebe: simetria, relao maxilomandibular, tumefaes ganglionares, Alteraes de textura, colorao da pele, lceras, manchas, presena e caractersticas do cabelo.
  11. 11. Primeira Consulta em consultorio Relao Maxilomandibular: Ressalta-se a mobilidade mandibular e seu pequeno tamanho em relao a maxila, posicionando-se retrusivamente, quase sem presena do queixo e com ramo mandibular verticalmente curto.
  12. 12. Primeira Consulta em consultorio O bebe quando amamentado naturalmente, seulbio superior apresenta , na linha media umaestrutura composta por projees vilosas bemdesenvolvidas, conhecida como sucking pad.
  13. 13. Exame intrabucal Examinar: Lbios, lingua, soalho de boca, freioslingual e labial, mucosa jugal, gengiva, rebordo,palatos duro e mole, dentes. Cavidade bucal sem dentes: encontramos sobre osrodete gengivais supeiores e inferiores na regiao decanino a canino, os cordoes brosos de Robin eMagtot. (indicativo da poca de erupao dos dentese auxilia na suco)
  14. 14. Cordo broso de Robin e Magtot
  15. 15. Observaes do exameintrabucal Freio labial superior tem insero palatina quetende a migrar para a tbua ssea vestibular com ocrescimento e desenvolvimento maxilar. Quando os bebes apresentam dentes: erupodentaria, ocluso, presena de possveis alteraode numero, forma, tamanho, sinais de carie,biolme.
  16. 16. Observaes do exameintrabucal Presena de biolme visvel nos incisivos superiores um forte indicador de risco de carie. Deve-se mostrar aos pais para que estes tomemconhecimento. Podemos realizar registro de indice de placa. Caso seja realizada o item acima, devemosproceder a prolaxia.
  17. 17. Observaes do exameintrabucal Dos exames complementares, o mais utilizado oradiograco. Realizamos interproximal somente quando o bebtiver a dentio decidua completa.
  18. 18. Fatores de risco e carie dentria em bebs Antes de denir nosso planejamento, devemosavaliar se o beb apresenta fatores de risco e/ouatividade de crie. Fator de Risco: fator ambiental, comportamentalou biolgico presente a algum tempo que aumentaa probabilidade de ocorrer a doena crie.
  19. 19. Fatores de risco e carie dentria em bebs A partir da erupao dos primeiros dentes os bebspodero desenvolver crie dentaria, que nesta faixaetria denominada crie precoce da infancia(CPI) CPI= inicia com discreta desmineralizaao namargem gengival de um ou mais incisivossuperiores podendo progredir rapidamente paracavidades.
  20. 20. Fatores de risco e carie dentria em bebs Estudos a respeito deste tipo de carie consideramvrios possiveis fatores preditores ou indicadores,como higiene bucal deciente ou inexistente,hbitos alimentares e de amamentaoinadequados, ausencia de uor na gua deabastecimento, problemas salivares, baixo nivelsocio-economico e de instruao dos pais.
  21. 21. Higiene Bucal O prossional deve vericar a presena de biolmebacteriano visvel, ou seja, sem o uso deevidenciador nos incisivos superiores, pois este fator um grande indicador da possibilidade daocorrncia de crie em bebes.
  22. 22. Higiene Bucal ... o mais importante no a frenquencia dahigiene bucal mas sim a qualidade... A introduao de hbitos precoces em bebes almde reduzir a chance da CPI, tender a ser umhbito que dicilmente ser removido.
  23. 23. Higiene Bucal Os pais devem ser orientados e motivados quanto aimportncia da higiene bucal do bebe antes mesmoda erupo dos primeiros dentes. Neste momento a limpeza pode ser feita pelomenos 1 vez ao dia, sendo o horrio do banho omais apropriado, uma vez que a me estarmanipulando o beb.
  24. 24. Higiene Bucal A presena dos dentes decduos coincide com aintroduo de novos alimentos alm do leitematerno. Sugere-se a limpeza dos dentes, no mnimo em doismomentos: aps o almoo e antes de dormir.
  25. 25. Higiene Bucal A higiene bucal mais importante aquela realizadaantes de dormir, pois durante o perodo de sono huma diminuio do uxo salivar, com consequentediminuio do efeito de limpeza e da capacidadetampo da saliva, aumentando a possibilidade deagresso ao esmalte dentrio pelo biolmebacteriano.
  26. 26. Higiene Bucal A partir do periodo de erupo dos primeirosmolares deciduos, os riscos de transmissibilidade ecolonizao por uma microbiota cariogenicaaumenta. Neste momento ento recomenda-se que aescovao seja feita sempre aps as refeies,mantendo xa a escovao aps o almoo e antesde dormir.
  27. 27. higiene bucal O odontopediatra dever mostrar a me como seexecutar uma escovao eciente e em seguidapedir a ela que o faa para que possa corrigir suasdecincias.
  28. 28. Higiene Bucal Existem diversos dispositivos que possibilitam alimpeza dos dentes dos bebs: dedeiras* Escovas para bebs Gaze e fralda de tecido.
  29. 29. Higiene Bucal
  30. 30. Tcnica de limpeza daboca do beb Presena Somente de Dentes Anteriores: fraldalimpa ou gaze embebida em gua mineral, fervidaou ltrada para limpeza de todas as faces dosdentes por meio da frico das superfcies.
  31. 31. Tcnica de limpeza daboca do beb Presena de Dentes posteriores: introduzir escovadentria de cabea pequena e cerdas extra-macias,associada a um dentifrcio sem or para bebesque no tenham sinais clnicos de leso de crie. bebs com sinais clnicos de crie, deve-se indicar dentifrcio com baixa concentrao de or.
  32. 32. Tcnica de limpeza daboca do beb Alertar aos pais quanto o perigo da deglutio dealtas concentraes de or. Informar que o or um auxilio no combatecrie, mas que se houver biolme ele no sereciente. Quando a criana chorar e resistir, indica-se aconteno.
  33. 33. Tcnica de limpeza daboca do beb Quando houve contato interproximal entre osdentes, deve-se usar o o dental. A gaze desadatambm pode ser usada.
  34. 34. Hbitos alimentares A alimentao durante o primeiro ano de vida fundamental para seu crescimento e desenvolvimento. Vantagens do aleitamento materno: contribui namelhoria dos aspectos fsicos, psicolgicos, siolgicos,alem de contribuir para o desenvolvimento adequadodos padres musculares, estimular a respirao nasal e ovedamento labial, permitir o correto posicionamento dalngua durante a deglutio e auxilia na preveno defuturas ms ocluses.
  35. 35. Hbitos alimentares O leite materno alm de atender todas asdemandas nutricionais at os 04 - 06 meses deidade, fornece proteo contra infeces econdiciona o trato intestinal. A introduo precoce de mamadeira muitas vezescom a adio de acar aumenta o risco de CPI.
  36. 36. Hbitos alimentares Alm da adio de acar, outro fator que mostraser importante para CPI, a alimentao noturna,que aumenta o risco de ocorrncia de crie. Muitas vezes a criana com CPI dormem namesma cama que a me e so amamentadasquando querem, com o objetivo de fazer o bebeparar de chorar ou continuar dormindo.
  37. 37. Hbitos alimentares A lactose presente no leite, apesar de menoscariognica que a sacarose, tambm provocadissoluo de fosfato de clcio do esmalte. O contato repetido e prolongado com o leite podeconduzir a uma queda no Ph do biolmebacteriano.
  38. 38. Hbitos alimentares A partir dos 06 meses, recomenda-se o processo dedesmame, incluindo comidas e bebidas no dia-diado bebes Inicialmente, papinha de frutas, alimentos salgadose outros lquidos que promovam aumento do uxosalivar e da capacidade tampo da saliva, queauxiliem a neutralizao dos cidos produzidospelo biolme bacteriano.
  39. 39. Hbitos alimentares Outro hbito relacionado dieta que aumenta aprevalncia de crie a utilizao de chupetasassociadas ao acar ou a outras bebidasadocicadas como mel ou gelia.
  40. 40. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie O que fazer no consultrio: 01 - Controle do Biolme Bacteriano: aplicar evidenciador para mostrar aos pais o que o biolme bacteriano e que s poder ser visto sem ser corado quando a limpeza estiver sendo negligenciada.
  41. 41. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie Tcnica de limpeza: Taa de Borracha ou escova Robinson macia com pasta proltica sem or e clorexidina, ou dentifrcio sem or. Quando houver contato interproximal, deve-se usar o o dental.
  42. 42. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie Retornos: Mensal: Ausncia ou decincia de higiene bucal com presena de biolme clinicamente visvel. Frequencia elevado do uso de acar. >5X no perodo de 8 horas. Amamentao noturna em livre demanda ou mamadeira com leite adoado.
  43. 43. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie Trimestral Quando todos indicadores de risco estiverem controlados, sobre tudo a higiene bucal.
  44. 44. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie O que fazer em casa: Higiene Bucal: Presena Somente de Dentes Anteriores: fralda limpa ou gaze embebida em gua mineral, fervida ou ltrada para limpeza de todas as faces dos dentes por meio da frico das superfcies.
  45. 45. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie O que fazer em casa: Presena de Dentes posteriores: introduzirescova dentria de cabea pequena e cerdasextra-macias, associada a um dentifrcio semor para bebes que no tenham sinaisclnicos de leso de crie Presena de contato interproximal = o dental
  46. 46. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie O que fazer em casa: Dieta: incentivar aleitamento natural at os 06 meses, evitar o consumo de acar e evitar a mamadeira ou aleitamento natural noturno aps a erupo dos dentes
  47. 47. Protocolo clnico de atendimento de bebs sem crie O que fazer em casa: Microbiota: evitar atos que favoream a transmissibilidade de MO cariognicos: Evitar colocar na boca do beb qualquer objetoque tenha tido contato com a boca de outrapessoa Evitar beijar o beb na boca Evitar assoprar o alimento do beb paraesfri-lo.
  48. 48. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie Diferenciar Urgncia de no urgncia: URG: Traumatismo, abscessos e pulpites. No URG: Crie incipiente,crnica ou aguda.
  49. 49. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie 01 - Identicao dos fatores que possam ter umarelao de causa efeito com a situao clnica.(obtido durante a anamnese) 02 - Deteco de Problemas bucodentrios duranteo exame clnico. Relatar aos pais a relao entre ascausas e as caractersticas clinicas.
  50. 50. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie 03 - Adequao do Meio Bucal : 3.1 iniciar com prolaxia. 3.2 Leses abertas que no apresentem risco de exposio pulpar devero ser escavadas com colher de dentina e preenchidas com CIV. 3.3 Exodontias e outras necessidades
  51. 51. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie Procedimentos de adequao visam interromper odesenvolvimento de leses ativas de crie em outrosdentes decduos e diminuir a atividade de crie dobeb pela queda no nvel de infeco bucal obtidapelo selamento das cavidades, remoo de dentes/razes condenados.
  52. 52. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie Realiza-se tambm nesta etapa, o tratamento dasmanchas brancas ativas. (aplicao de verniz comuor na superfcie) Este procedimento dever ser repetidosemanalmente.
  53. 53. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie Tratamento Restaurador: Inicia na sequncia da adequao do meio bucal. Pode ser postergado para uma poca que o beb apresente maior possibilidade de colaborao Ideal: Isolamento absoluto , mas admite-se relativo
  54. 54. Protocolo clnico de atendimentode bebs COM crie Manuteno do tratamento Realizado: o bebdever retornar mensalmente, at que os fatoresindicadores de crie estejam controlados.
  55. 55. Protocolo clnico de atendimento de bebs COM crieResumo do Protocolo: Identicao: pessoal , familiar dos fatores indicadores de risco Orientao: hbitos dietticos e higiene bucal Prolaxia dental Deteco dos problemas Adequao do meio Eliminao de focos infecciosos Restauraes provisrias Remineralizao Tratamento Restaurador