PROTECÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS - APSEI · A capacidade portante das estruturas mantém-se...

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PROTECÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS GARANTIA DE DURABILIDADE E MANUTENÇÃO Jorge Paiva [email protected]

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PROTECÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

GARANTIA DE DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

Jorge Paiva [email protected]

CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.

• Empresa nacional fabricante de tintas e vernizes, criada em 1917, líder ibérica desde 1995 e líder em Portugal desde 1992.

• Um dos maiores fabricantes europeus de tintas

• Tripla certificação QSA: IS0 9001, ISO 14001, OSHAS 18001

• 8 fábricas em 2 continentes, 3 centros de I&D, mais de 100 lojas próprias

• Mais de 1000 colaboradores em todo mundo

• Actua em 3 áreas – Decorativos, Indústria e Protecção Anticorrosiva.

CIN Protective Coatings

• 2 Centros de I&D e Laboratórios

– Barcelona e Maia

• 2 Unidades de Produção e Centros de Distribuição

– Barcelona e Maia

• 4 Filiais Operacionais com Serviço Técnico, Comercial e Armazenamento

– Turquia, México, África do Sul e Polónia

• Produtos

– C-Pox, C-Thane, C-Pox TL, C-Therm, C-Floor, C-Cryl

Estruturas metálicas

Estruturas metálicas

• Vantagens

– Arquitectónicas e estéticas

– Maior facilidade e rapidez de construção

– Durabilidade

– Economia

– Sustentabilidade

– Menos impacto ambiental

– Reciclável

Estruturas metálicas

• Problemas

– Corrosão do aço

– Fogo

Estruturas metálicas

• Que fazer?

– Protecção anticorrosiva

– Protecção contra o fogo

Obras CIN – Protecção Anticorrosiva

Gare do Oriente Ponte Móvel Leixões

Ponte Maria Pia

Ponte Eiffel Viana

Obras CIN – Protecção Anticorrosiva

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Dragão

Guindastes APDL

Tanques Viana

Obras CIN – Protecção Passiva Contra Incêncio

Aeroporto Sá Carneiro

Palacio Congressos Malaga

Freeport Alcochete

Obras CIN – Protecção Passiva Contra Incêncio

Torre Agbar (Barcelona)

Palácio das Artes (Valencia)

Aeroporto Barajas (Madrid)

Protecção passiva contra o fogo

TIPO DE PROTECÇÃO CONTRA O FOGO

PROTECÇÃO PASSIVA PROTECÇÃO ACTIVA

- PREVENÇÃO - - COMBATE AO FOGO-

Protecção passiva contra o fogo

ANTES

DURANTE

DEPOIS

Protecção passiva contra o fogo

PROTECÇÃO PASSIVA CONTRA O FOGO

• Constituído por uma série de elementos construtivos e produtos para

– Retardar o início do fogo (Ignifugação dos materiais),

– Evitar que se propague (Compartimentação),

– Evitar que afecte gravemente o edifício (Resistência estrutural)

• OBJECTIVO

– Confinar e controlar o incendio e facilitar a evacuação dos ocupantes.

– Garantir a estabilidade do edifício e limitar o desenvolvimento de um possível incendio.

REACÇÃO AO FOGO RESISTÊNCIA AO FOGO

Como se comporta frente ao fogo?

Arde?

Liberta fumos?

Propaga?

Quando tempo protege?

A capacidade portante das estruturas

mantém-se intacta durante quanto

tempo?

Conseguimos evitar que ele propague

a espaços contígos durante quanto

tempo?

Exemplos de classificação:

B-s1,d0

A2fl, s1

Exemplo de classificação

R60

REI90

Materiais de construção Elementos de construção

Protecção passiva contra o fogo

ESTRUTURAS METÁLICAS → RESISTÊNCIA AO FOGO

Protecção passiva contra o fogo

RESISTÊNCIA AO FOGO TIPO DE PROTECÇÃO PARA

ESTRUTURAS PORTANTES E COMPARTIMENTAÇÃO

MATERIAIS PASSIVOS

• Tijolos refractários

• Fibras minerais projectadas

• Sacos isolantes

• Argamassas de perlite e vermiculite

• Argamassas de fibras minerais e cargas refractárias

• Painéis de gesso

MATERIAIS REACTIVOS

• TINTAS INTUMESCENTES

• Mastics e argamassas intumescentes

• Mastics para selagem de juntas e atravessamentos

• Juntas intumescentes

• Almofadas intumescentes

• Grelhas intumescentes de ventilação

Esquemas de protecção passiva contra o fogo

• Protecção ao fogo de estruturas por pintura com tintas intumescente

• Critérios para definir o esquema de pintura

ESQUEMA DE PINTURA

Primário anticorrosivo + tinta intumescente + acabamento

Exigências legais e regulamentares Condições de exposição Condições de aplicação e possíveis restrições da obra Saúde, segurança e considerações ambientais

Esquemas de protecção passiva contra o fogo

• Exigências legais e regulamentares

– Decreto-Lei 220/2008

• Utilizações tipo de edifícios e recintos

– Portaria 1532/2008

• Categorias de risco

Esquemas de protecção passiva contra o fogo

• Condições de exposição

– As condições de exposição condicionam o tipo de acabamento a aplicar e de forma implícita o tipo de primário

Designação Tipo de exposição

Z2 Interior, com humidade relativa abaixo de 85% e temperaturas positivas.

Z1 Interior, com humidade relativa igual ou superior a 85% e temperaturas positivas.

Y Interior ou exterior semi-exposto, com temperaturas que podem ser negativas, mas sem exposição à chuva e exposição limitada aos UV.

X Todas as condições de exposição: interior, exterior exposto ou semi-exposto.

Esquemas de protecção passiva contra o fogo

• Condições de aplicação, restrições de obra, segurança

– Possibilidade de utilização de pistola tipo airless ou necessidade de outros processos (rolo…)

– Necessidade de controle do espaço circundante (possível pulverização intumescente)

– Interacção com outros trabalhos simultâneos

– Emissão de solventes ou outros poluentes

– Tipo de protecção individual ou colectiva

Esquemas de protecção passiva contra o fogo

• Definição do esquema

– Selecionar o primário e acabamento adequado para o tipo de exposição

• Agressividade elevada → primários com maior protecção anticorrosiva

• Agressividade elevada → acabamentos com mais espessura, mais robustos , mais impermeáveis e quimicamente mais resistente s

• Produtos com ETA têm diferentes opções conforme o tipo de exposição

– Selecionar o intumescente e definir espessuras

• Consultar tabelas de espessuras versus tempos de protecção, temperatura crítica e tipo e massividade dos perfis a proteger

Durabilidade dos esquemas de pintura

• Vida útil mínima é de 10 anos e até 25 anos

Carrefour/Continente Oeiras - 1998 Museu Serralves - 1999

Mercado Abastecedor Braga - 2002 Ikea Loures - 2004

Durabilidade dos esquemas de pintura

• Cuidados fundamentais

– Definir e ajustar esquema para o pior cenário possível

– Rigor e controle durante a aplicação do esquema

– Realizar inspecções periódicas para avaliação do sistema

– Executar as manutenções necessárias em tempo útil

Durabilidade dos esquemas de pintura

• Esquema inadequado

Falta de resistência à água

Falta de resistência aos UV

Durabilidade dos esquemas de pintura

• Aplicação e utilização

Dano mecânico Má aplicação

Inspecção e manutenção de esquemas de pintura

• Ajustar prazos de inspecção ao tipo de exposição

– Maior agressividade → inspecções mais frequentes

• Exposição tipo X → mínimo anualmente (ideal 2 por ano)

• Exposição tipo Z2 → intervalos mais longos (a cada 2 anos)

– Intervalos podem ser aumentados ou dimnuídos com o histórico da obra

• Tipo de manutenção

– Pouco agressivo (tipo Z2) → estético e menos urgente

• Repor acabamento

– Muito agressivo (tipo X) → urgente e mais profunda

• Retirar todo o esquema mal aderente e repor novamente as camadas em falta, respeitando as espessuras iniciais

Protecção passiva contra o fogo

Perguntas?

Obrigado

Jorge Paiva [email protected]