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1 PRORAD - Aperfeiçoando Práticas Nei Rivello (06/04/2017) Programa de Aperfeiçoamento da Recuperação de Áreas Degradadas

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PRORAD - Aperfeiçoando Práticas

Nei Rivello (06/04/2017)

Programa de Aperfeiçoamento da Recuperação de Áreas Degradadas

2 Ag

en

da

1. Gestão da RAD na Vale

2. Contextualização da mineração/RAD

3. PRORAD

3

Gestão de RAD na

Vale

4

Estrutura e funções

Presidente

Murilo Ferreira

Dir. Exec. Rh/Sust./Integr./Consul. Geral

Clovis Torres

Ger. Exec. Meio Ambiente

Gleuza Jesué

Ger. Rec. Área Degr. e Fech. Mina

Richardson Costa

Analista

Helio Laubenheimer

Especialista

Nei Rivello

Analista

Letícia Guimarães

Analista

Especialista

Salim Jordy

Ger. Biodiv. e Recup. Ambiental

Patricia Daros

Luiz Felipe

5

Criação da Gerência: 2011, Diretoria de Desenvolvimento Sustentável, focada em

Recuperação Ambiental

• Diretrizes estratégicas

• Normalização

• Consolidação de dados/indicadores

• Suporte técnico às Unidades Operacionais (UnOp)

• Acompanhamento projetos de P&D

Reestruturação: 2012, Diretoria de Meio Ambiente, integração dos escopos de RAD

e Fechamento de Mina

Status atual: Gerência Executiva de Meio Ambiente, Biodiversidade, RAD e

Fechamento de Mina

Estrutura e funções

6

RAD - Processo

Revegetação

Estabilização geotécnica

Remediação solo / água

Reconformação superfícies

Ambiental

Social Econômica

Restauração Recuperação

7

RAD - Estratégias de revegetação

8

Mineração e RAD

9

Contextualização – minério de ferro, Brasil

Amazônia, Pará (Serra dos

Carajás)

Caatinga, Bahia (Caetité)

Cerrado (Norte de Minas, Vale do

Rio Peixe Bravo) e Transição com

Mata Atlântica (Região Central,

Quadrilátero Ferrífero), Minas

Gerais

Pantanal, Mato Grosso do Sul

(Morraria de Urucum)

Fonte: Carmo e Kamino, 2015

Jazimentos por bioma: rigidez locacional

10

Área ocupada x atividade produtiva: baixa demanda territorial

Números da RAD - Brasil

Adaptado de IBRAM 2016; Fonte: Elaboração FGV - em 2014.

11 Adaptado de FGV em 2014, a partir de dados do IBGE - Censo Agropecuário 2006.

.

Área por tipo de ocupação:

Números da RAD - Brasil

12

PLANAVEG: 2014, 21,5 milhões de hectares AAP + RL

Números da RAD - Brasil

“... áreas de APP e RL ...um passivo de

aproximadamente 21 milhões de hectares

(Mha) (SAE, 2013).”

Regiões biogeográficas com maior

passivo:

- Amazônia (8 Mha),

- Mata Atlântica (6 Mha) e

- Cerrado (5 Mha).

13

Área total impactada: Vale Global (ha)

Números da RAD - Vale

14

Evolução dos Dispêndios x RAD: Vale Global (USD mi)

Números da RAD - Vale

15

Custo médio RAD1 - Brasil: Revegetação (R$/ha)

Números da RAD - Vale

1 Considerado o custo de implantação da revegetação mais 03 anos de manutenção

16

Custo médio RAD1 - Brasil: Revegetação + obras geotécnicas (R$/ha)

Números da RAD - Vale

1 Considerado o custo de implantação da revegetação mais 03 anos de manutenção

17

PRORAD

18

PRORAD - Motivações

Gerência de RAD:

• Responsável pela Gestão corporativa do tema

• RAD campo fértil para a melhoria (tema recente; multidisciplinar; áreas e custos

significativos; tratamentos customizados / empreendimento)

• Avaliação ITVDS catalisou planos da Gerência na melhoria da RAD

• Momento econômico requer melhoria de todos os processos

• P&D tem papel importante nesse cenário

19

PRORAD - Concepção

Lacunas &

demandas

P & D

(FAPS/internos)

DITV

ITV DS

Expertises e

recursos Vale

Contratos

guarda-chuva

Áreas M.A.

Corporativa &

U.O.

“Aperfeiçoar as atividades

de RAD integrando

recursos Vale”

20

PRORAD - Concepção

• Iniciativa interna da equipe de Meio Ambiente a partir da massa critica de

conhecimentos, pesquisas e recursos disponíveis

• Construção participativa (UnOp, DITV, universidades)

• Caráter dinâmico e plurianual

• Em estágio piloto

Promover melhorias no processo de RAD abrangendo envolvendo diferentes

dimensões (administrativas, técnicas e operacionais)

21

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Data Local Participantes

17/08 Mina Águas Claras

• Gerência Executiva de Meio Ambiente

• Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento

Sustentável (ITVDS)

• Diretoria de Ferrosos Sul (DIFL)

• Diretoria de Ferrosos Sudeste (DIFS)

• Diretoria de planejamento de Ferrosos (DIPF)

22/08 Mina Águas Claras

13/09 Mina do Pico

13/09 Mina de Águas Claras

27/10 Minas de Itabira

17/11 Mina Águas Claras

Forma de atuação: reuniões x visitas técnicas

22

Piloto Quadrilátero Ferrífero Áreas e custos/metodologia de plantio: variações x características locais e

estágio de produção/operação

1 Semeadura manual 73 - 5.840 52,5 - 16.198 - - -

2Semeadura manual +

biomanta- - - 0,81 - 64.700 - - -

3 Hidrossemeadura 449 - 6.630 - - - - - -

4Hidrossemeadura + manta

poliproplileno- - - - - - 10 0 318.600

5Revegetação campos

rupestres2 - 65.000 - - - - - -

6 Reflorestamento 100,5 2,5 x 2,5 21.800 16,68 2 x 2 32.500 - - -

624,5 69,99 10Total

Obs.: DIFP não executou reflorestamento em 2016

DIFP

Custo Unit.

(R$ mil)

Custo Unit.

(R$ mil)

Custo Unit.

(R$ mil)

Espaç.

(m)

Área

(ha)

Área

(ha)

Espaç.

(m)

Metodologia

de plantioÁrea

(ha)

Espaç.

(m)

DIFL DIFS

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Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: hidrossemeadura em pilhas de estéril

(PDE) - Mina de Jangada, PDE Jacó, Itatiaiuçu, MG

Fev/2016

Dez/2016 – Fotos DIFL

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Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: hidrossemeadura em talude - Mina

do Tamanduá, barragem de Andaime (Nova Lima, MG)

Set/2016

Dez/2016 – Fotos DIFL

25

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: revegetação de campo rupestre,

tapete biocolonizado, Mina do Pico, Itabirito, MG

Fotos DIFL

26

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: revegetação de campo rupestre,

tapete biocolonizado, Mina do Pico, Itabirito, MG

Fotos DIFL

27

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: hidrossemeadura + manta

polipropileno, Mina de Águas Claras, Nova Lima, MG

28

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: situação inicial

29

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: preparo do terreno, remoção de

blocos

30

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: colocação de manta de polipropileno

31

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: fixação de tela e manta

32

Piloto Quadrilátero Ferrífero

Áreas e custos/metodologia de plantio: manta de polipropileno

33

Piloto Quadrilátero Ferrífero Plantio de herbáceas: espécies / origem / quantidades

DIFL DIFS DIFP DIFL DIFS DIFP

1 aveia forrageira E 40 40 - 40 - 30

2 azevém E 50 - - 50 - 30

3 Brachiaria brizantha E - 40 - - - -

4 Brachiaria decumbens E - 40 - - -

5 calopogônio E - - - - - 10

6 capim amargoso N 20 - - 20 - -

7 capim apaga fogo N 20 - - 20 - 25

8 capim custódio N 40 - - 40 - 40

9 capim gordura E 65 60 - 65 - 30

10 Crotalaria juncea E 10 20 - 10 - 20

11 Crotalaria ochroleuca E 10 20 - 10 - -

12 estilosantes N 4 - - 4 - 10

13 girassol E 2 - - 2 - 5

14 guandu E 20 50 - 20 - 20

15 lab lab E 20 - - 20 - 20

16 milheto E 50 - - 50 - 30

17 nabo forrageiro E 10 - - 10 - 10

361 270 - 361 - 280

14 7 - 14 - 13

- 11 - 11

E = exótica (13)

= Espécies comuns/hidrossemeadura em 02 UnOps

= Espécies comuns/semeadura manual em 02 UnOps

Obs.: DIFS não realizou hidrossemeadura em 2016

hidrossemeadurasemeadura manual

N = nativa (4)

Legenda

Metodologia de plantio (kg/ha)

Espécies/origem

5

Total/hectare (kg)

Espécie/UnOp

Espécie comuns

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Piloto Quadrilátero Ferrífero Reflorestamento: espécies por origem e uso nas UnOp (Listagem anexa)

ORIGEM DIFL DIFS

----------

---------- 153 21

71 71 0

53 53 3

23 23 0

27 6 21

----------

= Espécies comuns às 02 Unops

N-MG = Nativa de Minas Gerais

Obs.: Planejamento Ferrosos não realizou reflorestamento em 2016

E = Exótica

ND = Não determinada/identificadaN-BR = Nativa do Brasil

Nativas MG

Exóticas

Não classificadas

Comuns às Unop 3Legenda:

ESPÉCIES

Total de espécies 174

Espécies/UnOp

Nativas BR

35

Piloto Quadrilátero Ferrífero Espécies/metodologia de plantio:

DIFL DIFS DIFP DIFL DIFS DIFP DIFL DIFS DIFP

1 gesso agrícola 500 - - 500 - ND 120 - -

2 calcário dolomitico 500 2000 - - - ND 176 500 -

3 composto orgânico 600 2500 - 600 - ND 4800 5000 -

adubo form. 300 - - 300 - ND 192 - -

adubo form. - 300 - - - ND - 750 -

5 supersimples - 0,15 - - - ND - - -

6 cloreto de potássio - - - - - ND - - -

7 micron. FTE BR12 100 50 - 100 - ND 19,2 100 -

8 adesivo - - - 18 - ND - - -

9 acetamulch - - - 700 - ND - - -

10 hidrogel - - - - - ND 16 50 -

5 5 - 6 - ND 6 5 -

2000 4850 - 2218 - ND 5323 6400 -

Legenda:

Obs.: DIPF não realizou semeadura manual / DIFS não realizou hidrossemadura / DIPF não realizou reflorestamento

Metodologia de plantio

Insumos hidrossemeadura reflorestamentosemeadura man.

4

Massa insumos (kg/ha)

Tipos insumos

ND = Não determinado; execução por tereiros

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Piloto Quadrilátero Ferrífero Oportunidades de melhoria: pontos de natureza distintas, consolidados

em 05 grupos temáticos d

1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte

2. Seleção de espécies para revegetação

3. Controle de animais domésticos

4. Adubação com magnésio

5. Histórico da RAD

37

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: aspectos

ambientais, ergonômicos e de segurança

38

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: aspectos

ambientais, ergonômicos e de segurança

39

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: aspectos

ambientais, ergonômicos e de segurança

40

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: aspectos

ambientais, ergonômicos e de segurança

Fotos Olegário Reis

41

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: alternativa

“carimbo”

Foto Luiz Lemos

42

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: alternativa

“carimbo” (Carajás)

Fotos Luiz Lemos

43

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: alternativa

“escarificados” (Itabira)

Foto Eduardo Terra

44

Piloto Quadrilátero Ferrífero 1. Mecanização do preparo do solo de taludes de corte: alternativa

“escarificados” (Itabira)

Fotos Eduardo Terra

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Piloto Quadrilátero Ferrífero 2. Seleção de espécies para revegetação: ruderais e/ou nativas

autóctones locais recorrentes em áreas mineradas

a) Taludes de corte (horizontes profundos): diferentes portes/forma de vida >

combinações variados

• herbáceas (assa-peixe, alecrim do campo, macela etc.)

• arbustivas (lobeira, quaresmeiras, maricá, cambaí etc.)

• arbóreas (bracatinga, candeia, quaresmeira etc.)

• palmeiras (macaúba, jussara, licuri e outras)

Espécies incorporadas na produção x plantio

46

Piloto Quadrilátero Ferrífero

a) Taludes de corte:

Alecrim do campo (MAC)

47

Piloto Quadrilátero Ferrífero

a) Taludes de corte:

48

Piloto Quadrilátero Ferrífero

a) Taludes de corte:

Bracatinga (Itabira)

49

Piloto Quadrilátero Ferrífero

a) Taludes de corte:

Licuala

Macaúba

50

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: material consolidado (quartzosos, filitosos e afins)

inadequados à revegetação (solo/substrato duro, pobre, impermeável)

Estr. Pico-Fábrica

Itabira

51

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: uso de herbáceas lianas e decumbentes para formação de

“cortinas”

Hera

52

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: uso de herbáceas lianas e decumbentes para formação de

“cortinas”

Tumbergia

53

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: uso de herbáceas lianas e decumbentes para formação de

“cortinas”

Rodoviária Belo Horizonte

54

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: uso de herbáceas lianas e decumbentes para formação de

“cortinas”

Rodoviária Belo Horizonte

55

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: uso de herbáceas lianas e decumbentes para formação de

“cortinas”

Alamanda e jasmim triunfo

56

Piloto Quadrilátero Ferrífero b) Taludes rochosos: palmeiras “em vasos”

Palmeiras jerivá

57

Piloto Quadrilátero Ferrífero 3. Controle de animais domésticos: danos aos plantios e formações

vegetais remanescentes (fogo) + riscos à saúde (zoonoses)

• Bovino, equino, caprinos e cães

Encaminhamento corporativo x multidisciplinar (Saúde,

Segurança, Meio Ambiente, Segurança Patrimonial, Relações

com Comunidade, Jurídica etc.)

58

Piloto Quadrilátero Ferrífero 4. Adubação magnésio: deficiência em todas as áreas x substratos

pobres (PDEs)

Tratamento incorporado aos protocolos das UnOps

5. Histórico da RAD: registro documental descontínuo e sem

padronização nas UnOps e Corporativo

Adaptação dos sistemas de informação em uso para coleta e

consolidação dos dados

59

Piloto PRORAD Carajás

Implantação em 2017: cia em todas as áreas x substratos pobres (PDEs)

Mesmo modo de atuação (03 unidades distintas DIFN, S11D e Onça

Puma)

Reunião inicial este mês

60

Pesquisas Seleção de espécies da canga: IIVDS, Ger. Executiva de Meio Ambiente, DIFL

61

Pesquisas Seleção de espécies da canga: ITVDS, Ger. Executiva de Meio Ambiente, DIFL

http://pt.calameo.com/read/005049968024fbcdfae50

62

Pesquisas Flora da canga de Carajás: ITVDS, Jardim Botânico do Rio de Janeiro

• Volume 1 da Flora das cangas das Serras dos

Carajás, Pará, Brasil.

• Museu Goeldi (MPEG), ITVDS, Fundação de

Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa

(FADESP)

• 55 monografias de família, 139 gêneros e 248

espécie

• Duração de três anos (fev/2015 – 2018)

• Estudos mais detalhados com as espécies

consideradas “especiais” (ameaçadas,

endêmicas, raras, invasoras e de importância

para recuperação de áreas degradadas)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=2175-786020160005&lng=pt&nrm=iso

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Contatos

• Nei Rivello – [email protected] – tel. +55 (31) 3916.3364

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