PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO ... - fct.unesp… · universidade estadual paulista...
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA –––– UNESP.UNESP.UNESP.UNESP.
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA –––– FCT.FCT.FCT.FCT.
PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA.DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA.DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA.DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA.
Presidente PrudentePresidente PrudentePresidente PrudentePresidente Prudente
2008200820082008
1
Diretor:
Prof. Dr. João Fernando Custódio da Silva
Vice-Diretor:
Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol
Comissão de Reestruturação:
Prof. Dr. Amilton Amorim
Prof. Dr. João Carlos Chaves
Prof. Dr. Maurício Galo
Juliana Takahashi Miyoshi (Representante Discente)
Conselho do Curso de Graduação em Engenharia Cartog ráfica:
Prof. Dr. Amilton Amorim (Coordenador)
Prof. Dr. José Milton Arana (Vice-Coordenador)
Profa Dra Maria de Lourdes Bueno Trindade Galo (Titular)
Prof. Dr. Nilton Nobuhiro Imai (Suplente)
Prof. Dr. Maurício Galo (Titular)
Prof. Dr. Aluir Porfírio Dal Poz (Suplente)
Prof. Dr. Mauro Issamu Ishikawa (Titular)
Prof. Dr. João Carlos Chaves (Suplente)
Juliana Takahashi Miyoshi (Representante Discente – Titular)
Ana Cláudia de Lima Toledo (Representante Discente – Suplente)
Giovana Araújo Alberti (Representante Discente – Titular)
Bruna Carolina Manzoni David (Representante Discente – Suplente)
2
ÍNDICE
1 Justificativa ........................................................................................................................ 4
2 Avaliação do curso e do currículo vigente ......................................................................... 4
2.1 Histórico................................................................................................................... 4
2.2 Perfil sócio-econômico dos ingressantes ................................................................ 6
2.2.1 Características Pessoais e Procedência ............................................................... 7
2.2.2 Trajetória Escolar ................................................................................................10
2.2.3 Características Sócio-Econômicas ......................................................................13
2.3 Taxa de evasão e de progressão dos alunos da graduação ..................................18
2.4 Acompanhamento dos egressos no mercado de trabalho ......................................20
3 Projeto Pedagógico do Curso ...........................................................................................23
3.1 Objetivos Gerais ....................................................................................................23
3.2 Perfil do Profissional ..............................................................................................24
3.3 Estrutura Curricular Proposta .................................................................................25
4 Corpo Docente .................................................................................................................34
5 Funcionários técnico-administrativos diretamente envolvidos com o curso ......................35
6 Previsão de despesas ......................................................................................................35
7 Implantação Curricular .....................................................................................................35
8 Encerramento ...................................................................................................................37
Anexo 1 ............................................................................................................................. 38
Anexo 2 ............................................................................................................................. 40
Anexo 3 ............................................................................................................................. 45
Anexo 4 ............................................................................................................................. 50
Anexo 5 ............................................................................................................................. 52
LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Distribuição dos ingressantes quanto ao sexo – 1997 a 2005 .............................. 7
Figura 2 - Distribuição dos ingressantes quanto à idade – 1997 a 2005 ............................... 7
Figura 3 - Distribuição dos ingressantes quanto à idade por ano – 1997 a 2005 .................. 8
Figura 4 - Distribuição dos ingressantes quanto ao estado civil – 1997 a 2005 ..................... 8
Figura 5 - Distribuição dos ingressantes quanto ao Estado em que residem as
Famílias de origem – 1997 a 2005 ......................................................................... 9
Figura 6 - Distribuição dos Ingressantes quanto à localização das residências
das famílias – 1997 a 2005 .................................................................................... 9
Figura 7 – Distribuição dos ingressantes em relação ao tipo de escola cursada
no Ensino Fundamental e no Ensino Médio ......................................................... 10
Figura 8 – Distribuição dos ingressantes em relação ao período em que cursou
o Ensino Médio. .................................................................................................. 10
3
Figura 9 - Distribuição em relação à freqüência a curso preparatório para o
vestibular – 1997 a 2005....................................................................................... 11
Figura 10 - Distribuição em relação à freqüência a curso preparatório para
o vestibular - 1997 -2005..................................................................................... 11
Figura 11 - Distribuição em relação ao número de vezes que prestou
vestibular - 1997 a 2005..................................................................................... 12
Figura 12 - Distribuição em relação ao número de vezes que prestou
vestibular – 1997 -2005...................................................................................... 12
Figura 13 - Distribuição em relação à variável início em outro curso
superior - 1997 a 2005........................................................................................ 13
Figura 14 - Distribuição quanto ao nível de instrução dos pais - 1997 a 2005...................... 13
Figura 15 - Distribuição quanto à profissão dos pais - 1997 a 2005..................................... 14
Figura 16 - Distribuição quanto a exercer atividade remunerada - 1997 a 2005................... 15
Figura 17 - Distribuição quanto à participação na vida econômica da
família (classes - 1997 a 2005) ........................................................................... 15
Figura 18 - Distribuição dos ingressantes no que diz respeito a como
pretende se manter durante o curso - 1997 a 2005........................................... 16
Figura 19 - Distribuição quanto à renda familiar - 1997 a 2005............................................. 16
Figura 20 - Distribuição quanto à renda familiar – 1997 -2005............................................. 17
Figura 21 - Distribuição quanto ao número de pessoas na família - 1997 a 2005................ 17
Figura 22 - Distribuição da renda dos graduados - ingressantes no período
de 1997 a 2005................................................................................................... 18
Figura 23 - Índice de Evasão dos Ingressantes de 1997 a 2005......................................... 19
Figura 24 - Distribuição da renda familiar para alunos formados e evadidos
- ingressantes de 1997 a 2005........................................................................... 20
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Relação entre o Número de Candidatos ao Vestibular e o Número
de Vagas Oferecidas para cada Curso nos anos de 1997 a 2004...................... 18
Tabela 2 - Situação dos alunos no período de 1997 a 2005, com as categorias:
cancelados, desistentes, anulados e transferidos - Agrupados como Evasão ... 19
Tabela 3 – Participação dos egressos da Unesp nas amostras principais
e população estimada.......................................................................................... 21
Tabela 4 – Nível de formação dos egressos da Unesp......................................................... 22
Tabela 5 – Tipos de organização.......................................................................................... 22
Tabela 6 – Área de atuação.................................................................................................. 22
4
1 Justificativa
A Reestruturação Curricular do Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica foi
motivada pela aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação
em Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002) além de obedecer aos
critérios estabelecidos pela Resolução UNESP nº 3, de 5/01/01, que dispõe sobre os
Princípios Norteadores dos Cursos de Graduação no âmbito da UNESP, criando o Núcleo
Comum das Engenharias da Unesp.
Além das exigências legais que requerem a reestruturação curricular, vigente desde
1994, os docentes e discentes do curso, entendem que a mudança se faz necessária
porque nos últimos anos ocorreram avanços significativos, seja na introdução e
aprofundamento de metodologias e tecnologias inerentes a Engenharia Cartográfica, seja
pelas evoluções no seu acervo teórico e metodológico tanto nos conteúdos básicos, como
nos profissionalizantes e nos específicos.
2 Avaliação do curso e do currículo vigente
2.1 Histórico
O Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica foi implantado na Universidade
Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, no ano de 1977. Foi definido como uma
habilitação da área civil e teve sua estrutura curricular fixada pela Resolução n° 30/79 da
UNESP a qual foi baseada na Resolução n° 48/76 e n o Parecer n° 1057/79 do Conselho
Nacional de Educação.
Durante os anos que sucederam a implantação do Curso, a estrutura curricular foi
cumprida, porém, a necessidade de formar Engenheiros Cartógrafos aptos ao mercado de
trabalho caracterizado pelo crescente desenvolvimento tecnológico, conduziu a uma série
de estudos e discussões que culminaram com uma proposta de reestruturação curricular .
Em setembro de 1989, em Curitiba-PR, foi realizado um seminário intitulado
“Cartografia: Ação Integrada para o Desenvolvimento” – “Encontro sobre Ensino na Área de
Cartografia”. Neste evento foram debatidos temas específicos da área, trais como o perfil do
Engenheiro Cartógrafo, os currículos vigentes e a necessidade de reestruturação curricular,
entre outros, tendo o Departamento de Cartografia da FCT/UNESP apresentado uma nova
proposta curricular.
Ainda em setembro de 1989 foram implantadas na UNESP, as Coordenações de
Curso que passaram a centralizar as ações ligadas a cada curso, cabendo a elas, o estudo
dos currículos vigentes. A coordenação do Curso de Graduação em Engenharia
Cartográfica, em sua fase de implantação, propôs a realização do I SAGEC – Seminário de
Avaliação do Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica, no mês de dezembro de
5
1989, com o objetivo de discutir alternativas para 1990, em relação às disciplinas vigentes
no antigo currículo.
Para tratar da reestruturação curricular foi proposto e realizado o II SAGEC, em julho
de 1990, cujas discussões e conclusões culminaram com uma proposta de reestruturação
curricular.
A proposta que estabelece uma nova estrutura curricular foi regulamentada pela
Resolução n° 37/91, de 13 de maio de 1991, e procur ou complementar o mínimo das
exigências legais em vigor (Resolução n° 76 e Pare cer n° 1057/79) nas matérias menos
relevantes, privilegiando com horas/aulas excedentes as áreas profissionais de maior
carência e maior proveito ao desempenho profissional, as quais ganharam acentuada
importância em decorrência do avanço tecnológico.
A partir da implantação do novo currículo, iniciada em 1992, para os alunos que
ingressaram naquele ano, o curso foi se desenvolvendo com dois currículos em vigor. Para
o ano de 1995, os alunos do 1°, 2°, 3° e 4° ano do curso de Engenharia Cartográfica foram
vinculados a esta nova estrutura curricular.
Esta situação transitória com dois currículos em vigor, dificultou os procedimentos de
avaliação do curso, uma vez que, até então, as avaliações eram relacionadas com
atividades inseridas no currículo antigo.
Ainda assim, o Conselho de Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica
promoveu a consulta aos segmentos discente e docente, através da elaboração de
questionário específico, realizada no 2° semestre d e 1992. Os dados coletados foram
tabulados, analisados e utilizados como subsídio para a elaboração da pauta de discussões
para o III SAGEC.
O III SAGEC foi realizado em duas fases, a primeira em 26 de junho de 1993, onde
foram discutidos alguns pontos mais abrangentes. Na 2ª fase, realizada em 18 de agosto de
1993 foi discutida a adequação dos questionários de avaliação elaborados em 1992, à
situação atual do curso, com dois currículos em vigor. Além disso, foi definida uma comissão
para elaborar uma proposta de Normas de Estágio Supervisionado (obrigatório). Estas
normas foram discutidas e aprovadas em Assembléia do Curso onde os dois segmentos,
docente e discente participaram, e posteriormente aprovadas pela Congregação.
A partir de 1996, com a implantação da nova grade curricular, os procedimentos de
acompanhamento e avaliação tiveram continuidade, sendo que, até 2008 já foram
realizados mais 12 Seminários de Avaliação do Curso de Graduação em Engenharia
Cartográfica – SAGECs, sempre com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento das
atividades do curso, por meio de discussões promovidas pelos segmentos docente e
discente.
6
Com a aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação
em Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002) as discussões
começaram a vislumbrar a próxima Reestruturação Curricular do Curso de Graduação em
Engenharia Cartográfica. A partir daquele momento, foram aplicados questionários
anualmente entre os segmentos docente e discente, permitindo a execução das respectivas
avaliações que deram suporte às discussões durante os anos de 2003 a 2008, com respeito
a vários pontos importantes para o desenvolvimento das atividades do curso tais como:
Projeto Pedagógico, Grade Curricular, infraestrutura, equipamentos, etc.
As discussões acumuladas resultaram em diretrizes que foram estabelecidas a fim
de nortear a reestruturação curricular do curso e dentre elas destacam-se:
1. a existência de um curso de Engenharia Cartográfica que possibilite ao aluno
a obtenção do diploma de Engenheiro Cartógrafo, com forte conteúdo básico,
proporcionando uma formação sólida com condições de aprofundar conhecimentos e
atuar, não apenas na prestação de serviços, mas também no desenvolvimento de
Pesquisas de Inovação Tecnológica, contribuindo para o desenvolvimento do
profissional;
2. todas as disciplinas deverão obedecer a uma seqüência lógica, que permita o
desenvolvimento do raciocínio e a integração entre as áreas, proporcionando a
consolidação do conhecimento obtido;
3. o ensino não deverá ser dissociado da pesquisa na elaboração e discussão das
Ciências Cartográficas;
4. a grade curricular proposta deverá reduzir a carga horária em sala de aula e
seguir alguns preceitos de flexibilização, no sentido de permitir que o aluno possa
complementar, aprofundar ou atualizar conhecimentos sem comprometer sua sólida
formação geral, que o estimule ao desenvolvimento de pesquisas de iniciação
científica.
As alterações propostas nesta reestruturação curricular são fundamentais, pois além
das adaptações às exigências legais, vem sanar os pontos críticos do currículo vigente, no
que diz respeito à carga horária, falta de flexibilidade e dificuldade de acompanhamento da
evolução tecnológica, frente às mudanças ocorrida na área.
2.2 Perfil sócio-econômico dos ingressantes
O perfil dos ingressantes no curso de Engenharia Cartográfica será analisado com
base nas características pessoais, procedência, trajetória escolar, renda familiar,
escolaridade e profissão de seus pais, envolvendo as seguintes variáveis: sexo, faixa etária,
estado civil, no período de 1997 a 2005, pois os dados de 2006 e de 2007 ainda não foram
disponibilizados pelo Grupo de Avaliação Local.
7
2.2.1 Características Pessoais e Procedência
No período de 1997 a 2005, os ingressantes no curso são predominantemente do
sexo masculino, como se verifica na Figura 1. Apenas 29% são do sexo feminino e isto tem
se tornado mais evidente a partir de 2000.
M
MM
MM
MM
MM
Ano
0
20
40
60
80
100
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
F
FF
FF
FF
FF
32
4138
2520
2822
2926
68
5962
7580
7278
7174
Per
cent
ual
Figura 1 - Distribuição dos ingressantes quanto ao sexo – 1997 a 2005 A maioria dos que ingressam no curso, ou seja, 57% vêm para o curso com 17 e 18
anos (Figura 2) e isto tem sido uma tendência ao longo do período de 1997 a 2005 (Figura
3).
< = 17 18 19 20 21 a 24 > = 25 NR
0
10
20
30
40
Idade (anos)
Per
cent
ual
2730
19
8
12
21
Figura 2 - Distribuição dos ingressantes quanto à idade – 1997 a 2005
8
1 1
1
1
1
11 1 1
Ano
0
20
40
60
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
22
2
22
22
2
2
3
33
3
33
3
3
3
4
44
44
44
4
4
55
5
5
5 55
5
5
6 6 6 66
6
6
6 6
Per
cent
ual
1 17 anos ou menos2 18 anos3 19 anos4 20 anos5 20 a 24 anos6 25 ou mais
Figura 3 - Distribuição dos ingressantes quanto à idade por ano – 1997 a 2005
Na Figura 4 verifica-se que 94% dos ingressantes no curso são solteiros.
0
20
40
60
80
100
Per
cent
ual
solteiro casado outros NR
94
4 1 0
Figura 4 - Distribuição dos ingressantes quanto ao estado civil – 1997 a 2005
9
Quanto ao Estado de residência das famílias dos ingressantes, 94% são de São
Paulo. Deste total, 9% tem suas famílias de origem residindo na Grande São Paulo, 85% no
interior de São Paulo, 1% no litoral e apenas 6% em outros estados. Essas informações são
constatadas nas Figuras 5 e 6.
0
20
40
60
80
100
Per
cent
ual
São Paulo Minas Gerais outros NR
94
2 3 1
Figura 5 - Distribuição dos ingressantes quanto ao Estado em que residem as Famílias de
origem – 1997 a 2005.
0
20
40
60
80
100
Grande Interior Litoral Outros NRSão Paulo São Paulo São Paulo Estados
Localização da Residência da Família
9
85
16
0
Per
cent
ual
Figura 6 - Distribuição dos Ingressantes quanto à localização das residências das famílias –
1997 a 2005
10
2.2.2 Trajetória Escolar
A maioria dos ingressantes cursou todo o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio em escolas públicas, respectivamente 59% e 53%, conforme apresenta a Figura 7.
Quanto ao período do dia em que freqüentaram o Ensino Médio, 76% fizeram todo o período
no diurno, 10% no noturno, 7% estudaram a maior parte do tempo no diurno e 6% a maior
parte no noturno (Figura 8).
0
20
40
60
80
100
Todo em Todo em Maior Parte Maior Parte NRPública Particular Pública Particular
Tipo de Escola
Per
cent
ual 59
53
19
36
12
69
51 1
1o. Grau
2o. Grau
Figura 7 – Distribuição dos ingressantes em relação ao tipo de escola cursada no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio.
0
20
40
60
80
100
Per
cent
ual
Todo no Todo no Maior parte Maior parte NRDiurno Noturno Diurno Noturno
76
10 7 61
Figura 8 – Distribuição dos ingressantes em relação ao período em que cursou o Ensino Médio.
11
A Figura 9 mostra que 30% dos alunos freqüentaram um ano de curso preparatório
para o vestibular e 35% não o fizeram. Entretanto, a porcentagem de alunos que
freqüentaram cursos preparatórios vem diminuindo nos últimos anos, isso pode ser notado
na Figura 10, principalmente a partir de 2004.
0
20
40
60
80
100
não menos de mais de um um ano mais de NR um semestre semestre um ano
Per
cent
ual
35
11 13
30
11
1
Figura 9 - Distribuição em relação à freqüência a curso preparatório para o vestibular – 1997
a 2005
0
0 0
0
0
0 0
00
Ano
0
20
40
60
80
100
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
-
-
-
- - --
--
1
11
1
1
1 1 1
1
++
+
+ +
+ ++
+
Per
cent
ual
o não cursou- menos de um ano1 um ano+ mais de um ano
Figura 10 - Distribuição em relação à freqüência a curso preparatório para o vestibular - 1997 -2005
12
Dos ingressantes, 27% não haviam prestado nenhuma vez o vestibular, 32% já
haviam realizado uma, 19% duas e os demais três ou mais vezes (Figura 11). Na Figura 12,
nota-se que nos dois últimos anos tem ingressado alunos que realizaram pelo menos uma
vez o vestibular, isto mostra uma correlação com a idade dos ingressantes, conforme se
verifica na Figura 3.
0
10
20
30
40
50
60
nenhuma uma duas três quatro ou mais NR
27
32
19
812
1
Figura 11 - Distribuição em relação ao número de vezes que prestou vestibular - 1997 a
2005
0
0 00
0
0
0
0
0
Ano
0
20
40
60
80
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
1
1
11
1
11 1
1
2 2 2
2
2
22 2 2
33
3
33
3
33
3
44
4
4
4
4 4
4 4
Per
cent
ual
0 nenhuma1 uma vez2 duas vezes3 três vezes4 quatro ou mais
Figura 12 - Distribuição em relação ao número de vezes que prestou vestibular – 1997 -2005
13
Conforme se verifica na Figura 13, dos ingressantes, 89% não iniciaram outro curso
superior, 8% iniciaram, mas abandonaram, 2% estão realizando o curso juntamente com
outro e 1% já tem curso superior.
0
20
40
60
80
100
Per
cent
ual
não sim sim sim NR abandonou cursando concluído
89
82 1 1
Figura 13 - Distribuição em relação à variável início em outro curso superior - 1997 a 2005
2.2.3 Características Sócio-Econômicas
No perfil econômico serão abordadas as variáveis envolvendo o nível de instrução,
a profissão do pai e da mãe e renda familiar, entre outras.
No período em questão tem-se, quanto ao nível de instrução dos pais, que mais da
metade dos mesmos tem pelo menos o Ensino Médio completo, quase na mesma proporção
entre o pai e para a mãe, sendo respectivamente 68% e 65% (Figura 14). Vale ressaltar que
apenas 1% dos pais e 1% das mães são analfabetos.
0
20
40
60
analfabeto 1o. Grau 1o. Grau 2o. Grau superior superior NR incompleto completo completo incompleto completo
grau de instrução
Per
cent
ual
1 1
2119
10
15
32
27
8 9
28 29
1 1
Grau de Instrução do Pai
Grau de Instrução da Mãe
Figura 14 - Distribuição quanto ao nível de instrução dos pais - 1997 a 2005
14
Em relação à profissão dos pais (Figura 15), nota-se que a maior parte de pais, ou
seja, 32% são operários com pouca qualificação (classe 5), seguidos de profissionais
liberais, professor ou técnico de nível superior (classe 3), que representam 21%. O nível de
escolaridade das mães, no caso da classe 3, é praticamente (20%) igual ao dos pais, porém
a maioria não exerce atividade remunerada (classe 6), e representam 49% das mães.
0
20
40
60
profissão
Per
cent
ual
Profissão do Pai
Profissão da Mãe
20
20
6
21 20
16
7
32
16
8
49
1 1
classe 1 classe 2 classe 3 classe 4 classe 5 classe 6 NR
Figura 15 - Distribuição quanto à profissão1 dos pais - 1997 a 2005
No período de análise, por meio da Figura 16, nota-se que a grande maioria dos
ingressantes não exerce atividade remunerada (78%). Alguns dos ingressantes, 9%
trabalham eventualmente ou menos do que 30 horas semanais e 12% disseram trabalhar
mais de 30 horas. Durante o curso, 77% dos ingressantes mantém-se com recursos dos
pais, 13% trabalham e recebem a ajuda da família, 8% trabalham e são responsáveis pelo
seu sustento, e somente 1% trabalha e é responsável pelo sustento da família (Figura 17).
Na Figura 18, nota-se que 50% dos ingressantes pretendem manter-se com
recursos dos pais, 10% com trabalho e 35% com bolsa ou crédito, somente 5% com
recursos próprios ou de outra maneira.
1 Classe: 1- proprietário ou administrador de grande ou média empresa; 2 - proprietário ou administrador de pequeno negócio; 3 - profissional liberal, professor ou técnico de nível superior; 4 - técnico de nível médio; 5 - operário com pouca qualificação; 6 - não exerce atividade remunerada
15
0
20
40
60
80
100P
erce
ntua
l
não até 30 hs mais de 30 hs trabalho NR semanais semanais eventual
78
4
125
1
Figura 16 - Distribuição quanto a exercer atividade remunerada - 1997 a 2005
0
20
40
60
80
100
Per
cent
ual
classe 1 classe 2 classe 3 classe 4 NR
77
138
1 1
Figura 17 - Distribuição quanto à participação na vida econômica da família (classes2) - 1997
a 2005
2 Classe: 1 - não trabalha e gastos são pagos pela família; 2 - trabalha e recebe ajuda da família; 3 - trabalha e é responsável pelo seu sustento; 4 - trabalha e é responsável pelo sustento da família.
16
0
20
40
60
Per
cent
ual
recursos com bolsa ou recursos outra NR dos pais trabalho crédito próprios maneira
50
10
35
2 3 1
Figura 18 - Distribuição dos ingressantes no que diz respeito a como pretende se manter
durante o curso - 1997 a 2005
Conforme se verifica na Figura 19, a maioria dos ingressantes, 59%, tem renda
familiar entre 2 e 9,9 salários mínimos, sendo que 34% têm renda entre 5 e 9,9 salários
mínimos e somente 16% têm salário acima de 15 mínimos. Ao longo do período em questão
nota-se um predomínio da faixa salarial entre 5 a 9,9 salários mínimos (Figura 20).
<=1,9 2,0 a 4,9 5,0 a 9,9 10,0 a 14,9 15,0 a 19,9 >=20,0 NR
0
10
20
30
40
50
60
renda
Per
cent
ual
4
25
34
20
8 8
1
Figura 19 - Distribuição quanto à renda familiar - 1997 a 2005
17
1 11 1
1
1
1
1
1
Ano
0
10
20
30
40
50
60
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
2
2 2 2
2
22
2
2
3 3
3 3
3
33
3
3
4
4 44
4
4
4
4
455
5
5
55 5
5
56 6
6
6
66
6 6
6
Per
cent
ual
1- até 1,9 SM 4- 10,0 a 14,9 SM2- 2,0 a 4,9 SM 5- 15,0 a 19,9 SM3- 5,0 a 9,9 SM 6- 20,0 SM ou mais
Figura 20 - Distribuição quanto à renda familiar – 1997 -2005
Nota-se na Figura 21 que as famílias dos ingressantes são compostas
predominantemente por quatro ou mais pessoas, sendo que 37% têm quatro pessoas, 36%
têm cinco e 9% têm seis ou mais pessoas e o restante abaixo de três pessoas.
A distribuição de renda dos graduados que ingressaram (Figura 22) é semelhante à
distribuição de renda da família (Figura 19).
uma duas três quatro cinco seis ou mais NR
0
20
40
60
80
100
Per
cent
ual
Número de pessoas na família
04
14
37 36
9
1
Figura 21 - Distribuição quanto ao número de pessoas na família - 1997 a 2005
18
0
20
40
60
Até 1,9 2,0 a 4,9 5,0 a 9,9 10,0 a 14,9 15,0 a 19,9 20,0 ou mais NA
Renda (Salários Mínimos)
Per
cent
ual
1
24
32
23
10 10
1
Figura 22 - Distribuição da renda dos graduados - ingressantes no período de 1997 a 2005
2.3 Taxa de evasão e de progressão dos alunos da g raduação
O curso de Engenharia Cartográfica tem uma relação média de 4,47 candidatos por
vaga nos últimos vestibulares. A Tabela 1 mostra a relação entre candidatos e vagas no
período de 1997 a 2004.
Tabela 1 - Relação entre o Número de Candidatos ao Vestibular e o Número de Vagas Oferecidas para cada Curso nos anos de 1997 a 2004
Relação Candidato / Vaga 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 3,75 4,05 5,23 4,38 4,28 4,40 5,00 4,70 4,90 4,00 4,50
Fonte: FCT/UNESP
Uma das causas apontadas para a baixa procura é a falta de conhecimento da
profissão do Engenheiro Cartógrafo e o número reduzido de curso no Brasil, pois o desafio
de formar Engenheiros Cartógrafos é enfrentado somente pelas Universidades Públicas,
tais como: UNESP, UFPR, UFPE, UERJ, IME e UFRGS, e envolve demandas de
laboratórios de ensino de alta complexidade e de custos elevados, bem como professores
qualificados. Além disso, a Engenharia Cartográfica é pouco conhecida, apesar de ser
essencial para o desenvolvimento do Brasil e essencial à sociedade.
19
A Tabela 2 apresenta a situação dos alunos no período de 1997 a 2005, em relação
às matrículas canceladas e suspensas, abandonos de curso, desistências, transferências,
todos agrupados como evasão, exceto a suspensão de matrícula. Nota-se na tabela 2 que a
evasão no período de 1997 a 2005 foi em média de 15,6%. Em 1997 ocorreu a maior
evasão, sendo de 32,5% (Figura 23).
Tabela 2 - Situação dos alunos no período de 1997 a 2005, com as categorias: cancelados, desistentes, anulados e transferidos - Agrupados como Evasão
Ano de Ingresso
F M E S TOTAL Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%)
1997 25 62,5 2 5 13 32,5 0 0 40 100 1998 29 74,4 4 10,3 6 15,4 0 0 39 100 1999 33 82,5 2 5 5 12,5 0 0 40 100 2000 26 65 9 22,5 5 12,5 0 0 40 100 2001 0 0 35 87,5 5 12,5 0 0 40 100 2002 0 0 32 80 8 20 0 0 40 100 2003 0 0 31 77,5 9 22,5 0 0 40 100 2004 0 0 36 87,8 5 12,2 0 0 41 100 2005 0 0 39 100 0 0 0 0 39 100
Fonte: FCT/UNESP Nota: F=Formados, M=Matriculados, E=Evadidos e S=Suspensos
0
20
40
60
80
Per
cent
ual
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano de Ingresso
32
1512 12 12
20 22
12
0
Figura 23 - Índice de Evasão dos Ingressantes de 1997 a 2005
Uma característica importante, que se nota na Figura 24, é que a maior taxa de
evasão ocorre com os alunos que estão na faixa de renda familiar de 2,0 a 4,9 e 5,0 a 9,9
salários mínimos, sendo respectivamente 27% e 36%.
20
0
20
40
60
Até 1,9 2,0 a 4,9 5,0 a 9,9 10,0 a 14,9 15,0 a 19,9 20,0 ou mais NA
Renda (Salários Mínimos)
Per
cent
ual
7 8
3027
30
36
1514
7 8 9 8
1 1
Formados
Evadidos
Figura 24 - Distribuição da renda familiar para alunos formados e evadidos - ingressantes de 1997 a 2005
Apresenta-se no ANEXO 1 um gráfico comparativo entre os números de alunos
ingressantes, formados e candidato/vaga desde a criação do Curso de Graduação em
Engenharia Cartográfica (1977/2008).
2.4 Acompanhamento dos egressos no mercado de traba lho
O acompanhamento dos egressos do curso no mercado de trabalho é feito sob a
coordenação do Professor Doutor João Fernando Custódio da Silva3, do Departamento de
Cartografia, que tem contado com a colaboração dos próprios alunos do curso para manter
o banco de dados constantemente atualizado, não se restringindo apenas aos egressos da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp de Presidente Prudente, mas também de
outras universidades.
Desde 1997, por ocasião das comemorações dos 20 anos da Engenharia
Cartográfica, uma sub-amostra contendo somente profissionais formados na FCT/UNESP
3 SILVA, J. F. C. da ; SANTOS, I. R. O. Avaliação preliminar de dois momentos dos egressos da unesp no mercado de trabalho da engenharia cartográfica: 1997-2007. 2o Simpósio Brasileiro de Geomática. Presidente Prudente – SP. 2007.
21
foi extraída da amostra que fundamentou os estudos sobre o primeiro levantamento das
condições do mercado de trabalho da Engenharia Cartográfica.
Este tema foi retomado com os egressos da UNESP, comparando a sub-amostra,
extraída da amostra referente ao quinto levantamento, com aquela de dez anos atrás. Da
sub-amostra atual vê-se que a quantidade de graduados foi superada pela de pós-
graduados e que a média salarial não acompanhou o aumento dos salários mínimos.
Mesmo assim, a maioria dos egressos mostra-se otimista em relação ao futuro da
profissão e seu mercado de trabalho.
Os dados iniciais foram fornecidos por profissionais formados nas instituições de
ensino superior que oferecem o curso de Engenharia Cartográfica, atuantes no mercado de
trabalho.
Os dados referentes aos questionários respondidos pelos egressos da
FCT/Unesp, de ambas as amostras, foram extraídos das amostras nacionais e inseridos no
Microsoft Excel para tabulação e análise.
Da maneira que foram construídas, não é possível afirmar que as
amostras sejam representações fiéis da população. Entretanto, os tamanhos das amostras
em relação à população permitem ao investigador inferir que os resultados sejam aceitáveis,
ao nível de uma boa aproximação da realidade do mercado de trabalho.
Tabela 3 – Participação dos egressos da Unesp nas amostras
principais e população estimada
Amostras e População 1997 2007
Amostra Unesp 48 94
Amostra Nacional 152 201
População 900 1600
Nacional/População 16,9% 12,5%
Unesp/População 5,3% 5,9%
Unesp/Nacional 31,6% 46,8%
O egresso da Unesp tem em média 33,1 anos, formou-se há 9,6 anos, assim conclui-
se que na sua formatura tinha uma idade média de 23,5 anos, próxima à média de 10 anos
atrás, de 23,6 anos.
Houve aumento na presença masculina, que já era dominante em 1997, com 75%,
passando agora para 83%.
O número de pós-graduados teve aumento significativo, conforme a Tabela 4.
22
Tabela 4 – Nível de formação dos egressos da Unesp
Nível 1997 2007
Graduados 62,5% 46,8%
Pós-
graduados
37,5% 53,2%
A Tabela 5 mostra o aumento da participação do setor privado em relação ao setor
público, chegando a figurar como a maior fatia do mercado de oportunidades de emprego,
para o Engenheiro Cartógrafo da Unesp.
Tabela 5 – Tipos de organização
Tipo Empresa 1997 2007
Pública 75,6% 40,7%
Privada 22,2% 54,9%
Outras 2,2% 4,4%
O rendimento médio dos egressos aumentou cerca de 2,5 vezes, passando de
R$ 1860,00 reais, em 1997, para R$ 4570,00 reais, atualmente. Mas a relação rendimento
por salário mínimo apresenta-se em queda, de aproximadamente 19 para 13 mínimos.
Conforme a Tabela 6, as amostras diferem significativamente nas áreas de atuação
técnica e de produção, VCDM (vendas, consultoria, divulgação e marketing) e acadêmica.
Tabela 6 – Área de atuação
Área 1997 2007
AdmFin 39,6% 35,3%
TecProd 24,9% 40%
VCDM 4,2% 14,7%
Acad 31,3% 10%
Segundo dados da amostra atual, cerca de 7,4% dos egressos da Unesp são
detentores de cotas de capital da organização na qual trabalham. A grande maioria (64%)
está otimista em relação ao futuro da profissão.
Apesar de não ser possível afirmar que as amostras tenham perfeita
representatividade da população, parece que os resultados soam razoáveis diante da
realidade aparente, ou seja, têm aderência e equivalência ao conhecimento aproximado que
se tem do mercado de trabalho.
23
As mudanças ocorridas em 10 anos foram muitas, principalmente na área
econômica. A participação do setor privado cresceu, e parece que esta é a tendência, em
relação ao setor público, seja porque houve privatização de algumas organizações, seja
porque os investimentos para a montagem de empresas cartográficas ficaram menores, por
conta do desenvolvimento tecnológico e conseqüente barateamento dos equipamentos,
quando comparados aos custos de duas décadas atrás.
Os rendimentos aumentaram, mas não acompanharam o aumento do salário
mínimo. Este resultado acompanha a amostra nacional atual, que também indicou
diminuição para 14,2 salários mínimos. Curiosamente, esta amostra confirma a anterior
apontando que os rendimentos dos egressos da Unesp ficam abaixo da média nacional.
Outra grande mudança foi a superação dos graduados pelos pós-graduados, que
agora são maioria no mercado, ou pelo menos na amostra.
Pelos resultados apresentados, é possível distinguir alguma tendência nos aspectos
econômicos do mercado como a maior participação do setor privado e a queda dos
rendimentos médios mensais em relação ao salário mínimo nacional.
Este trabalho terá continuidade, com a colaboração do Conselho do Curso de
Graduação em Engenharia Cartográfica, procurando ampliar o universo de informações e
inserindo os dados dos futuros egressos da Unesp.
3 Projeto Pedagógico do Curso
O Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica, atualmente, é oferecido no
período integral, com 40 (quarenta) vagas anuais e conta no momento com 186 alunos
matriculados. Desde sua criação foram formados 514 profissionais até o ano de 2007.
Atualmente para a integralização do curso, o aluno deve totalizar 277 Créditos, com
total de 4155 horas.
3.1 Objetivos Gerais
A reestruturação curricular do curso de graduação em Engenharia Cartográfica
objetiva atender as necessidades do momento que pautam as discussões desta Área e se
adaptar às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia e as Diretrizes
Curriculares do Núcleo Comum das Engenharias da UNESP.
O objetivo fundamental do curso de graduação em Engenharia Cartográfica da
FCT/UNESP é oferecer uma formação condizente com a atuação do profissional Engenheiro
Cartógrafo, a fim de que este possa desempenhar suas habilitações com sucesso, eficiência
e visão ética e humanista, em atendimento às demandas da sociedade, seja no setor
público ou privado, desempenhando diversas atividades, tais como prestação de serviços,
24
desenvolvimento de pesquisas de inovação tecnológica em empresas e órgãos públicos e
privados, bem como a docência e pesquisas acadêmicas nas universidades.
3.2 Perfil do Profissional
A Engenharia Cartográfica é a área da Engenharia que se ocupa da aquisição,
processamento, representação e análise da geo-informação, nas formas analógica e digital.
Assim, o Engenheiro Cartógrafo é um especialista em planejamento, organização,
especificação, projeto, orientação, direção e fiscalização das diversas modalidades de
levantamentos, do processamento e interpretação dos dados coletados, bem como da
representação e reprodução de documentos cartográficos. Neste sentido, o Curso de
Engenharia Cartográfica da FCT/UNESP visa formar profissionais conscientes e aptos a
desempenharem suas atividades com qualidade, nas funções de:
1. Planejamento - Definição dos dados a serem coletados e dos recursos e métodos
necessários para se atingir os objetivos do mapeamento;
2. Coleta de Dados - Levantamentos geodésicos (posicionamento preciso da região a
ser mapeada), topográficos (detalhamento e apoio de campo), batimétricos
(determinação do relevo submerso), fotogramétricos (utilização de fotos terrestres,
aéreas e espaciais) e por sensoriamento remoto (emprego de dados e imagens obtidas
através de sensores);
3. Processamento e Interpretação de Dados - Realização de cálculos matemáticos,
modelagem numérica, restituição analógica e digital, classificação de dados
multiespectrais; interpretação de fotos e imagens; modelagem de dados geográficos;
4. Representação e Reprodução Cartográfica - Representar nas formas
visuais/analógicas ou digitais as informações geográficas, com base nos dados
coletados;
5. Análise de Informação - Integrar equipes interdisciplinares em processos de análise
ambiental; apoio ao processo de tomada de decisão em planejamento urbano e rural;
gerenciamento dos recursos, bens e serviços de forma racional, eficiente e transparente.
Assim, o profissional formado em Engenharia Cartográfica por esta instituição,
deverá ter uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, com capacidade de
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,
25
sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
3.3 Estrutura Curricular Proposta
A presente proposta de reestruturação curricular foi organizada por créditos
apresentando uma seriação ideal, como mostram os quadros a seguir:
Quadro 1 – Integração Curricular 1. Etapas Curriculares Créditos Carga Horária
- Disciplinas Obrigatórias 218 3240
- Disciplinas Optativas 12 180
- Trabalho de Graduação 16 240
- Estágio Curricular Obrigatório 11 165
2. - Prazo mínimo para integralização curricular 5 anos
- Prazo máximo para integralização curricular 9 anos
3. - Limite máximo de carga horária semanal 32 horas
- Limite máximo de carga horária diária 8 horas
- Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas têm por objetivo complementar, aprofundar ou atualizar
conhecimentos ministrados no curso (Art. 1° da Res. UNESP 43, de 10/07/1995). Sendo
assim, optou-se neste momento por oferecer essas disciplinas a partir do 3o Ano do curso de
graduação em Engenharia Cartográfica, dentro do núcleo específico estabelecido pelo
curso.
Dessa forma, o aluno deverá cursar no mínimo 12 créditos (180 h/a) em disciplinas
optativas, observando-se o total de carga horária semestral máxima permitida de (480 h/a)
estabelecido neste instrumento.
Anualmente a Unidade encaminhará à Secretaria Geral o elenco de disciplinas
optativas que serão oferecidas e eventuais alterações, apresentando o programa das
mesmas e a data de sua aprovação pela Congregação.
- Trabalho de Graduação:
Esta disciplina é definida nas normas que a regulamentam (elaboradas pelo
Conselho de Curso e aprovadas pela Congregação) como uma atividade curricular
obrigatória, de caráter interdisciplinar que visa integrar os conhecimentos obtidos no
decorrer do Curso, complementar a formação acadêmica e preparar o aluno para o
desempenho das atribuições profissionais. (ANEXO 2)
26
Pretende-se reavaliar, nos próximos anos, o Regulamento do Trabalho de
Graduação de acordo com as necessidades que surgirem quando da implantação da nova
grade curricular.
Nesta disciplina os alunos, em equipes, devem solucionar problemas de cunho
profissional orientados por um ou mais docentes. Este trabalho passa pelas etapas de
elaboração de um anteprojeto com custos aproximados definidos; revisão da bibliografia
pertinente; estabelecimento dos materiais e métodos; e a apresentação de um relatório final.
Este trabalho é submetido à apreciação de uma banca interna, formada por especialistas no
assunto, sendo defendido pelos seus autores.
Sob todos os aspectos é uma atividade extremamente importante na formação dos
alunos.
- Estágio Curricular Obrigatório:
O Estágio Curricular Obrigatório é uma atividade supervisionada, que deve ser
entendida como o desenvolvimento de um programa de atividades, visando a
complementação da formação profissional do futuro Engenheiro Cartógrafo, mediante
aplicação e aprimoramento dos conhecimentos adquiridos na Universidade.
O Estágio Curricular Obrigatório poderá ser realizado em instituições de ensino
superior, instituições de pesquisa, organizações públicas e privadas produtoras e/ou
usuárias de Cartografia, com o desenvolvimento de atividades diretamente ligadas à
competência do profissional Engenheiro Cartógrafo, conforme resolução vigente do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA.
O Estágio Curricular Obrigatório visa favorecer:
a) a aplicação dos conhecimentos básicos e específicos em atividades ligadas à
competência do profissional Engenheiro Cartógrafo, promovendo deste modo a
complementação e aprimoramento de sua formação;
b) a aquisição de experiência no meio profissional, visando também o
desenvolvimento de espírito de iniciativa, tomada de decisão, comunicação e inter-
relacionamento pessoal.
Esta atividade é disciplinada pelo Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório,
elaborado pela Comissão de Estágios e aprovado pelo Conselho do Curso de Graduação
em Engenharia Cartográfica, bem como pela Congregação. (ANEXO 3)
27
Quadro 2 – Distribuição das Disciplinas por Departa mento Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT.
Curso: Engenharia Cartográfica
Departamento Disciplina Créditos
Cartografia Ajustamento de Observações 8
Cartografia Cadastro Territorial Multifinalitário 4
Cartografia Cartografia - I 4
Cartografia Cartografia - II 8
Cartografia Cartografia - III 4
Cartografia Desenho Topográfico 8
Cartografia Fotogrametria - I 8
Cartografia Fotogrametria - II 8
Cartografia Fotogrametria - III 4
Cartografia Geodésia - I 8
Cartografia Geodésia - II 8
Cartografia Geodésia - III 4
Cartografia Introdução ao Processamento e Síntese de Imagens
4
Cartografia Levantamentos Topográficos e Geodésicos 8
Cartografia Sensoriamento Remoto - I 4
Cartografia Sensoriamento Remoto - II 2
Cartografia Sensoriamento Remoto - III 4
Cartografia Sistema de Informações Geográficas 4
Cartografia Topografia - I 6
Cartografia Topografia - II 6
Cartografia Trabalho de Síntese 6
Cartografia Trigonometria Esférica 2
Física, Química e Biologia Geofísica 4
Física, Química e Biologia Física Aplicada à Engenharia 6
Física, Química e Biologia Física Experimental 4
Física, Química e Biologia Física Geral 8
Física, Química e Biologia Química Geral 4
Geografia Humana e Regional Ciências do Ambiente 4
Geografia Humana e Regional Geologia e Geomorfologia 4
Matemática, Estatística e Computação Algoritmos e Técnicas de Programação 8
Matemática, Estatística e Computação Cálculo - I 8
Matemática, Estatística e Computação Cálculo - II 8
Matemática, Estatística e Computação Cálculo Numérico Computacional 4
Matemática, Estatística e Computação Geometria Analítica e Álgebra Linear 8
Matemática, Estatística e Computação Matemática Aplicada à Engenharia 4
Matemática, Estatística e Computação Probabilidade e Estatística 8
Planejamento, Urbanismo e Ambiente Direito e Legislação Cartográfica 4
Planejamento, Urbanismo e Ambiente Economia, Administração e Planejamento 8
28
Quadro 3 – Matrícula por Disciplina – Seqüência Aco nselhada Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT. Curso: Engenharia Cartográfica Nº de
Ordem Disciplina Carga
Horária Pré-requisitos Co-requisitos
1 Cálculo Diferencial e Integral - I 120
1 Física Geral 120
1 Física Experimental 60 Física Geral
1 Topografia - I 90
1 Desenho Topográfico 120
1 Algoritmos e Técnicas de Programação 120
1 Geometria Analítica e Álgebra Linear 120
1 Química Geral 60
2 Cálculo Diferencial e Integral - II 120 Cálc. Dif. e Int.- I
2 Física Aplicada à Engenharia 90
2 Topografia - II 90 Topografia - I
2 Probabilidade e Estatística 120
2 Direito e Legislação Cartográfica 60
2 Trigonometria Esférica 30
2 Cálculo Numérico Computacional 60
2 Matemática aplicada à Engenharia 60 Cálc. Dif. e Int.- I
2 Introdução ao Processamento e Síntese de Imagens
60 Alg. Téc. de Programação
Geom. Analítica e Álgebra Linear
2 Cartografia - I 60 Desenho Topográfico
Topografia - II
3 Geodésia - I 120
3 Levantamentos Topográficos e Geodésicos 120 Topografia - II Geodésia - I
3 Ajustamento de Observações 120 Probabilidade e Estatística
3 Fotogrametria - I 120 Ajustamento de Observações
3 Cartografia - II 120 Cálc. Dif. e Int.- II
3 Cadastro Territorial Multifinalitário 60
3 Geologia e Geomorfologia 60
3 Sistema de Informações Geográficas 60
3 Optativa 01 60
4 Geodésia - II 120 Geodésia - I
4 Economia, Administração e Planejamento 120
4 Fotogrametria - II 120 Fotogrametria – I Ajust. de Observ.
4 Trabalho de Síntese 90 Sist. Inf. Geogr. Cartografia - II
4 Cartografia - III 60 Cartografia - I
4 Sensoriamento Remoto - I 60
4 Sensoriamento Remoto - II 30 Sensoriamento Remoto - I
4 Ciências do Ambiente 60
4 Geofísica 60
4 Optativa 02 60
5 Trabalho de Graduação 240
5 Estágio Supervisionado 165
5 Fotogrametria - III 60 Fotogrametria - II
5 Geodésia - III 60
5 Sensoriamento Remoto - III 60 Sensoriamento Remoto - I
5 Optativa 03 60
29
A grade curricular proposta, com a seriação aconselhada e os pré e co-requisitos
encontram-se no Anexo 4 .
Os programas de ensino das disciplinas propostas (quadro 3) encontram-se no
Anexo 5 .
A integralização do curso de Graduação em Engenharia Cartográfica se dará no
mínimo em 5 anos, obedecido o mínimo de 200 dias letivos/ano disposto na LDB e pela
Resolução CNE No 2, de 18 de junho de 2007, Art. 2o “(d) Grupo de Carga Horária Mínima
entre 3600 e 4000h: Limite mínimo para a integralização de 5 (cinco) anos”.
Os currículos dos cursos de graduação da UNESP deverão obedecer à Res. UNESP
nº 3, de 5/01/01 que dispõe sobre os Princípios Norteadores dos Cursos de Graduação no
âmbito da UNESP.
Os Cursos de Engenharia da UNESP seguem as diretrizes curriculares do MEC
(Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002) e deverão estar elaborados da seguinte
forma:
A. um Núcleo Básico , comum a todas as Engenharias da UNESP, independente de qual
seja a formação específica dada ao engenheiro;
B. um Núcleo Profissionalizante, comum a todas as Engenharias de uma mesma área,
que deverão possuir o mesmo núcleo profissionalizante, por exemplo, a Engenharia Elétrica
de Bauru, a Engenharia Elétrica de Guaratinguetá e a Engenharia Elétrica de Ilha Solteira;
(não é o caso da Engenharia Cartográfica)
C. um Núcleo Específico, no qual cada Campus estabelecerá quais serão as disciplinas e
as suas respectivas cargas horária de modo a permitir que sejam respeitadas as
características regionais e as especificidades de cada curso. Neste item deverão entrar
todas as disciplinas que não foram contempladas no núcleo profissionalizante e no núcleo
básico, além das específicas relacionadas com as características de um dos Cursos.
No caso do curso de graduação em Engenharia Cartográfica, único da Unesp,
apenas o Núcleo Básico deverá ser equivalente ao Núcleo Básico estabelecido para as
demais Engenharias, como mostra o quadro a seguir:
30
Equivalência entre os Núcleos Básicos das Engenhari as e da Engenharia Cartográfica
Núcleo Básico das Engenharias da Unesp Núcleo Básico da Engenharia Cartográfica
Cálculo Diferencial e Integral I – 4 Créditos Cálculo Diferencial e Integral II – 4 Créditos
Cálculo Diferencial e Integral I – 8 Créditos
Cálculo Diferencial e Integral III – 4 Créditos Cálculo Diferencial e Integral IV – 4 Créditos
Cálculo Diferencial e Integral II – 8 Créditos
Matemática Aplicada à Engenharia – 4 Créditos
Matemática Aplicada à Engenharia – 4 Créditos
Desenho Básico – 4 Créditos
Desenho Topográfico – 8 Créditos (Disc. Alocada no Núcleo Profissionalizante)
Geometria Analítica e Álgebra Linear– 6 Créditos
Geometria Analítica e Álgebra Linear – 8 Créditos
Introdução à Ciência da Computação – 4 Créditos
Algoritmos e Técnicas de Programação – 8 Créditos
Cálculo Numérico Computacional – 4 Créditos
Cálculo Numérico Computacional – 4 Créditos
Estatística e Probabilidade– 4 Créditos
Estatística e Probabilidade– 8 Créditos
Química Geral – 4 Créditos
Química Geral – 4 Créditos
Física I – 6 Créditos (Teoria 4, Laboratório 2) Física II – 6 Créditos (Teoria 4, Laboratório 2)
Física Geral – 8 Créditos (Teoria) Física Experimental – 4 Créditos (Laboratório)
Administração - 4 Créditos Economia - 2 Créditos
Economia, Administração e Planejamento - 8 Créditos
Ciências Jurídicas e Sociais - 2 Créditos Direito e Legislação Cartográfica – 4 Créditos As disciplinas do Núcleo Básico da Engenharia Cartográfica contemplam as ementas
das disciplinas propostas pelo Núcleo Básico das Engenharias da Unesp.
Considerando as especificidades e necessidades do Curso de Graduação em
Engenharia Cartográfica, algumas disciplinas possuem carga horária maior do que as
estabelecidas no Núcleo Básico das Engenharias da Unesp, sendo necessária a
complementação no caso de transferências, de alunos provenientes das demais
engenharias, para a Engenharia Cartográfica.
O quadros a seguir mostram a estrutura curricular proposta, dividida entre os
Núcleos: Básico, Profissionalizante e Específico, além das atividades complementares
obrigatórias.
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PROPOSTA CURRICULAR – ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
NUM. NÚCLEO BÁSICO CRÉDITOS H/A
1 Matemática Aplicada à Engenharia 4 60
2 Cálculo Diferencial e Integral - I 8 120
3 Cálculo Diferencial e Integral - II 8 120
4 Economia, Administração e Planejamento 8 120
5 Geometria Analítica e Álgebra Linear 8 120
6 Algoritmos e Técnicas de Programação 8 120
7 Cálculo Numérico Computacional 4 60
8 Probabilidade e Estatística 8 120
9 Química Geral 4 60
10 Física Geral 8 120
11 Física Experimental 4 60
12 Direito e Legislação Cartográfica 4 60
12 TOTAIS 76 1140
NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE
1 Ciências do Ambiente 4 60
2 Trigonometria Esférica 2 30
3 Desenho Topográfico 8 120
4 Topografia - I 6 90
5 Topografia - II 6 90
6 Geofísica 4 60
7 Geologia e Geomorfologia 4 60
8 Física Aplicada à Engenharia 6 90
8 TOTAIS 40 600
NÚCLEO ESPECÍFICO
1 Levantamentos Topográficos e Geodésicos 8 120
2 Geodésia - I 8 120
3 Geodésia - II 8 120
4 Geodésia - III 4 60
5 Cartografia - I 4 60
6 Cartografia - II 8 120
7 Cartografia - III 4 60
8 Sistema de Informações Geográficas 4 60
9 Cadastro Territorial Multifinalitário 4 60
10 Trabalho de Síntese 6 90
11 Fotogrametria - I 8 120
32
12 Fotogrametria - II 8 120
13 Fotogrametria - III 4 60
14 Introdução ao Processamento e Síntese de Imagens 4 60
15 Sensoriamento Remoto - I 4 60
16 Sensoriamento Remoto - II 2 30
17 Sensoriamento Remoto - III 4 60
18 Ajustamento de Observações 8 120
19 Optativa - I 4 60
20 Optativa - II 4 60
21 Optativa - III 4 60
21 TOTAIS 112 1680
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
1 Trabalho de Graduação 16 240
2 Estágio Supervisionado 11 165
2 TOTAIS 27 405
QUADRO RESUMO
Núcleo horas/aula Disciplinas % Básico 1140 12 29,80 Profissionalizante 600 8 15,69 Específico 1680 21 43,92 Atividades Obrigatórias 405 2 10,59
TOTAL GERAL 3825 43 100
Pelo quadro resumo apresentado acima, pode-se notar que a distribuição percentual
entre os núcleos atende às Diretrizes Curriculares, estabelecidas pela Resolução CNE/CES
11, de 11 de Março de 2002, que prevê para o Núcleo Básico cerca de 30% da carga
horária mínima, 15% para o Núcleo Profissionalizante e 55% para o Núcleo Específico,
incluídas as atividades complementares obrigatórias, Trabalho de Graduação e Estágio
Curricular com um mínimo de 160 horas, sendo que estas não deverão ultrapassar 20% da
carga horária total prevista.
Durante o desenvolvimento das disciplinas, haverá a necessidade da elaboração de
propostas, projetos e relatórios técnicos e científicos. Nestas atividades, além dos conteúdos
inerentes a cada uma delas, será dada ênfase especial à Comunicação e Expressão.
Dentre as principais diferenças entre a estrutura curricular vigente e nova proposta
pode-se ressaltar a flexibilização da grade curricular pela diminuição dos pré-requisitos (sem
33
comprometer o desenvolvimento das disciplinas) e a criação de uma disciplina integradora
de conhecimentos obtidos em várias outras disciplinas oferecidas.
A disciplina intitulada Trabalho de Síntese será ministrada no 1o Semestre do 4o Ano
objetivando a iniciação do aluno à Metodologia Científica e Tecnológica, por meio da
elaboração e execução de projetos, que integram conhecimentos obtidos, nas disciplinas
cursadas até o momento.
Vale ressaltar que, além dos conhecimentos específicos necessários para o
desenvolvimento do Trabalho de Graduação, ênfase será dada à aplicação dos
conhecimentos obtidos na disciplina Economia, Administração e Planejamento, que versará
sobre tópicos de Administração Empresarial e Financeira, incentivando o
empreendedorismo.
Além disso, outra inovação considerável é a criação de disciplinas optativas,
objetivando flexibilizar a grade curricular, permitindo ao aluno complementar, aprofundar ou
atualizar conhecimentos ministrados no curso.
O Conselho do Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica pretende adotar
algumas estratégias para atingir os objetivos propostos a partir de 2009:
- No que se refere às atividades curriculares, o Conselho continuará
acompanhando o desenvolvimento das disciplinas e intervindo sempre que for solicitado.
Deverá procurar estreitar o relacionamento com as instituições ou empresas que oferecem
estágios, com o objetivo de monitorar as atividades desenvolvidas pelos alunos, zelando
para o cumprimento das normas estabelecidas pelo Regulamento de Estágio Curricular
Obrigatório. Finalmente pretende colocar em discussão, à luz deste projeto pedagógico, os
procedimentos de avaliação a serem adotados nas diversas disciplinas.
- No que se referem às atividades extracurriculares o Conselho pretende dar
suporte às iniciativas de docentes que promovem atividades para a complementação de
disciplinas específicas como visitas técnicas, excursões didáticas, palestras técnicas entre
outras. Em conjunto com o Departamento de Cartografia e o Centro Acadêmico do Curso de
Engenharia Cartográfica (Centro Acadêmico “Marcos Alegre”), o conselho organizará as
atividades de comemoração do Dia do Cartógrafo (6 de maio) quando serão convidados
profissionais da área para proferirem palestras.
- Quanto à avaliação do curso e do ensino, o Conselho pretende continuar
utilizando os instrumentos de avaliação institucional, implementados pelo GRAL, além da
utilização de outros instrumentos como formulários específicos de avaliação, considerando
não apenas os objetivos definidos pelo Projeto Pedagógico do curso, como também, o perfil
do profissional que se deseja formar. Além disso, pretende-se estender a discussão para a
avaliação curricular por meio da realização dos Seminários da Avaliação do Curso de
34
Graduação em Engenharia Cartográfica - SAGEC, como já vem acontecendo há 15 anos,
no qual há o envolvimento de alunos, professores e egressos do curso.
Não obstante, o conteúdo deste Projeto Pedagógico reflete o amadurecimento das
discussões realizadas desde a criação do Curso.
4 Corpo Docente
( Quadro 5)
DOCENTE TITULAÇÃO CARGO / FUNÇÃO
REGIME DE TRABALHO DISCIPLINAS
DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA
Aluir Porfírio Dal Poz Adjunto Efetivo RDIDP Fotogrametria – I
Cartografia - II
Amilton Amorim Assist. Dr. Efetivo RDIDP Desenho Topográfico
Cadastro Territorial Multifinalitário
Antonio Maria Garcia Tommaselli Adjunto Efetivo RDIDP Fotogrametria – I
Fotogrametria - II
Arlete A. C. Meneguette Adjunto Efetivo RDIDP Cartografia - I
Erivaldo Antonio da Silva Adjunto. Efetivo RDIDP Sensoriamento Remoto - I
João Carlos Chaves Assist. Dr. Efetivo RDIDP Topografia – I
Geodésia - I
João F. C. da Silva Titular Efetivo RDIDP Fotogrametria – II
Fotogrametria - III
João Francisco Galera Mônico Adjunto Efetivo RDIDP Geodésia - II
José Milton Arana Assist. Dr Efetivo RDIDP Trigonometria Esférica
Geodésia - III
Julio Kiyoshi Hasegawa Assist. Dr. Efetivo RDIDP
Introdução ao Processamento e Síntese de
Imagens
Fotogrametria - III
Maria de Lourdes B.T. Galo Assist. Dr. Efetivo RDIDP Sensoriamento Remoto – II
Sensoriamento Remoto - III
Maurício Galo Assist. Dr. Efetivo RDIDP
Cartografia – II
Introdução ao Processamento e Síntese de
Imagens
Mônica Modesta S. Decanini Assist. Dr. Efetivo RDIDP Cartografia – I
Cartografia - III
Mauro Issamu Ishikawa Assist. Dr Efetivo RDIDP Topografia – II
Nilton N. Imai Assist. Dr. Efetivo RDIDP Sistema de Informações Geográficas
Otávio Yassuo Itame Assist. Efetivo RDIDP Levantamentos Topográficos e Geodésicos
Paulo de Oliveira Camargo Adjunto Efetivo RDIDP Ajustamento de Observações
Todos os Professores do Curso Trabalho de Síntese
Todos os Professores do Curso Trabalho de Graduação
Todos os Professores do Curso Supervisão de Estágio Curricular Obrigatório Comissão de Estágios: Estágio Curricular Obrigatório José Milton Arana Maurício Galo Mauro Issamu Ishikawa
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL
João Osvaldo Rodrigues Nunes Assist. Dr. Efetivo RDIDP Geologia e Geomorfologia
José Tadeu Garcia Tommaselli Assist. Dr. Efetivo RDIDP Ciências do Ambiente
35
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, URBANISMO E AMBIENT E
Everaldo Santos Melazzo Assist. Dr. Efetivo RDIDP Economia, Administração e Planejamento
José Roberto Fernandes Castilho Assist. Dr. Efetivo RTC Direito e Legislação Cartográfica
DEPARTAMENTO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA
Neri Alves Assist. Dr Efetivo RDIDP Física Geral
Física Aplicada à Engenharia
Wilson Luiz Pretti Assist. CLT RTP Física Geral
Física Experimental
Homero Marques Gomes Assist. Dr Efetivo RDIDP Química Geral
Celso Xavier Cardoso Assist. Dr. Efetivo RDIDP Geofísica
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃ O
Carlos Alberto Penatti Assistente CLT RTP Geometria Analítica e Álgebra Linear
Fernando Antonio Moala Assist. Dr. Efetivo RDIDP Probabilidade e Estatística
José Carlos Rodrigres Assist. Dr. Efetivo RDIDP Cálculo Diferencial e Integral - I
José Roberto Nogueira Assist. Dr. Efetivo RDIDP Cálculo Diferencial e Integral - II
Marco Antonio Piteri Assist. Dr. Efetivo RDIDP Algoritmos e Técnicas de Programação
Silvely Nogueira A. Salomão Assist. Dr. Efetivo RDIDP Cálculo Numérico Computacional
Edílson Ferreira Flores Assist. Dr. Efetivo RDIDP Matemática Aplicada à Engenharia
5 Funcionários técnico-administrativos diretamente envolvidos com o curso
(Quadro 7)
Funcionário Cargo/Função Atividades desempenhadas Órgão de Lotação
Maria das Graças T. Mestriner Autárquico Assistente Administrativo Departamento de Cartografia Ítalo Tshusiya CLT Auxiliar Acadêmico Departamento de Cartografia
6 Previsão de despesas
Considerando que se trata de uma Reestruturação Curricular motivada pela
aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em
Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002) e atendimento ao disposto
na Resolução UNESP nº 3, de 5/01/01 que dispõe sobre os Princípios Norteadores dos
Cursos de Graduação no âmbito da UNESP, assim como pelas inovações técnicas e
metodológicas na área de Engenharia Cartográfica, o curso já dispõe de infra-estrutura
básica instalada, não havendo necessidade de despesas extras. Desta forma, pretende-se
implantar a nova grade curricular, aqui proposta, de forma gradativa e utilizando os recursos
ordinários dos órgãos universitários envolvidos.
7 Implantação Curricular
A implantação da Grade Curricular proposta ocorrerá de forma gradativa, com
adaptação dos alunos que ingressaram nos anos de 2007 e 2008.
36
Os alunos que ingressarem a partir do ano de 2009 cumprirão a nova grade
curricular. Desta feita, em 2009, os alunos do primeiro, do segundo e do terceiro anos
estarão sujeitos à nova grade, os demais seguirão normalmente cumprindo as disciplinas da
grade curricular vigente quando de seu ingresso.
No ano de 2010, teremos os alunos do primeiro, segundo, terceiro e quarto anos, ou
seja, os ingressantes de 2007, 2008, 2009 e 2010, sob a nova grade. Somente o quinto ano
ainda estará sob a égide da grade antiga.
No ano de 2011 terminará o processo de implantação da Grade Curricular proposta.
Entretanto, para os alunos que por conta de reprovações, trancamentos, suspensão
de matrícula e outros motivos, não conseguirem integralizar os créditos no prazo previsto e
prestarem um novo vestibular, será considerada a equivalência de disciplinas (Quadro 09)
para o planejamento e prosseguimento de estudos.
Equivalência de Disciplinas (Quadro 9)
Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto
Disciplina Créd. Sem./Ano Acons. Disciplina Créd. Sem./Ano
Acons. Cálculo Diferencial e Integral - I 8 1o ano Cálculo Diferencial e Integral - I 8 1o ano
Física – I Física - II
10 10 1o ano
Física Geral Física Experimental Física Aplicada à Engenharia
8 4 6
1o ano 1o ano 2o ano
Topografia - I 6 1o ano Topografia - I 6 1o ano Desenho – I Desenho - II
4 6
1o/1o ano 2o/1o ano Desenho Topográfico 8 1o ano
Linguagem – I Linguagem - II
4 4
1o/1o ano 2o/1o ano
Algoritmos e Técnicas de Programação 8 1o ano
Geometria Analítica e Vetores Álgebra Linear
6 4
2o/1o ano 1o/2o ano
Geometria Analítica e Álgebra Linear 8 1o ano
Química 4 1o/2o ano Química Geral 4 2o/1o ano Cálculo Diferencial e Integral - II 8 2o ano Cálculo Diferencial e Integral - II 8 2o ano Topografia - II 6 2o ano Topografia - II 6 2o ano Probabilidade e Estatística 8 2o ano Probabilidade e Estatística 8 2o ano Direito 4 3o ano Direito e Legislação Cartográfica 4 1o/2o ano Cálculo Numérico 4 2o/2o ano Cálculo Numérico Computacional 4 2o/2o ano Trigonometria Esférica 2 1o/2o ano Trigonometria Esférica 2 1o/2o ano
Cartografia - II 12 4o ano Cartografia – I Cartografia - III
4 4
2o/2o ano 1o/4o ano
Fundamentos de Matemática 4 1o/1o ano Matemática Aplicada à Engenharia 4 1o/2o ano
Geodésia - I 8 3o ano Geodésia - I 8 3o ano
Topografia - III 8 3o ano Levantamentos Topográficos e Geodésicos 8 3o ano
Ajustamento de Observações 8 3o ano Ajustamento de Observações 8 3o ano Fotogrametria - I 8 3o ano Fotogrametria - I 8 3o ano Cartografia - I 8 3o ano Cartografia - II 8 3o ano Geociências 6 2o/4o ano Geologia e Geomorfologia 4 1o/3o ano Cadastro Territorial Multifinalitário 4 1o/3o ano
37
Sistema de Informações Geográficas 4 1o/5o ano Sistema de Informações
Geográficas 4 2o/3o ano
Astronomia Geodésia - II
6 6
3o ano 4o ano
Geodésia – II Geodésia – III
8 4
4o ano 1o/5o ano
Economia Adm. e Organiz. e Métodos Planejam. e Elab.de Projetos
3 5 3
1o/2o ano 1o/4o ano 1o/4o ano
Economia, Administração e Planejamento 8 4o ano
Fotogrametria - II 8 4o ano Fotogrametria - II 8 4o ano Trabalho de Síntese 6 1o/4o ano Sensoriamento Remoto - I 4 1o/4o ano Sensoriamento Remoto - I 4 1o/4o ano
Interpretação 6 4o ano
Sensoriamento Remoto – II Introdução ao Processamento e Síntese de Imagens
2 4
2o/4o ano 2o/2o ano
Fund. de Ciências do Ambiente 4 2o/2o ano Ciências do Ambiente 4 2o/4o ano Geofísica 2o/3o ano Geofísica 2o/4o ano
Optativa 01 4 A partir do
3o ano
Optativa 02 4 A partir do 3o ano
Trabalho de Graduação 300 5o ano Trabalho de Graduação 16 5o ano
Estágio Supervisionado 240 A partir do 4o ano Estágio Curricular Obrigatório 11 A partir do
4o ano Fotogrametria - III 4 1o/5o ano Fotogrametria - III 4 1o/5o ano Sensoriamento Remoto - II 6 Sensoriamento Remoto - III 4 1o/5o ano
Optativa 03 4 A partir do 3o ano
8 Encerramento
Esta proposta foi elaborada pela Comissão de Reestruturação definida pelo
Conselho do Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica, composta pelos segmentos
Docente e Discente.
No desenvolvimento dos trabalhos foram consideradas as avaliações anuais, feitas
pelas gestões anteriores dos Conselhos do Curso de Graduação em Engenharia
Cartográfica, os Seminários de Avaliação do Curso de Graduação em Engenharia
Cartográfica – SAGECs, as discussões com docentes dos departamentos envolvidos, além
de várias plenárias com a participação dos segmentos docente e discente.
Durante esse processo, contou-se com a valiosa colaboração dos docentes de todos
os departamentos envolvidos, a quem agradecemos sem citar nomes para evitar possíveis
injustiças.
38
ANEXO 1
COMPARAÇÃO ENTRE ALUNOS INGRESSANTES, FORMADOS E
CANDIDATOS/VAGA DE 1977 à 2008
39
40
ANEXO 2
REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO
41
42
43
44
45
ANEXO 3
REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
46
Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório
Este Regulamento disciplina o Estágio Curricular Obrigatório do curso de Engenharia Cartográfica, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) do Câmpus da UNESP de Presidente Prudente.
DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ARTIGO 1o - O Estágio Curricular Obrigatório deve ser entendido como o desenvolvimento de um programa de atividades visando a complementação da formação profissional do futuro engenheiro cartógrafo mediante aplicação e aprimoramento dos conhecimentos adquiridos na Universidade. ARTIGO 2o - O Estágio Curricular Obrigatório poderá ser realizado em instituições de ensino superior, em instituições de pesquisa, em organizações públicas e privadas produtoras e/ou usuárias de Cartografia, com o desenvolvimento de atividades diretamente ligadas à competência do profissional engenheiro cartógrafo, conforme resolução vigente do CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. ARTIGO 3o - O Estágio Curricular Obrigatório visa favorecer: a) a aplicação dos conhecimentos básicos e específicos em atividades ligadas à competência do profissional engenheiro cartógrafo, conforme ARTIGO 2o, promovendo deste modo a complementação e aprimoramento de sua formação; b) a aquisição de experiência no meio profissional, visando também o desenvolvimento de espírito de iniciativa, tomada de decisão, comunicação e inter-relacionamento pessoal. ARTIGO 4o - A carga horária mínima do Estágio Curricular Obrigatório é aquela exigida pela estrutura curricular vigente. DA COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
ARTIGO 5o - A Coordenação Geral do Estágio Curricular Obrigatório fica a cargo do Coordenador de Estágios do Curso de Engenharia Cartográfica, que será escolhido pela Comissão de Estágios, composta por, no mínimo três docentes indicados pelo Conselho de Curso. ARTIGO 6o - A Supervisão do Estágio Curricular Obrigatório fica a cargo de um profissional que atue na Instituição onde as atividades forem desenvolvidas e que tenha sido indicado para realizar tal acompanhamento e de um Docente da FCT/UNESP, o qual será responsável pelo acompanhamento das atividades do estagiário, emitindo parecer final sobre o estágio realizado.
47
DA CLIENTELA
ARTIGO 7o - Poderá fazer Estágio Curricular Obrigatório o aluno regularmente matriculado no curso de Engenharia Cartográfica que tenha sido aprovado nas disciplinas de formação profissional que sejam requeridas para a natureza das atividades a serem desenvolvidas no Estágio. DA PROPOSIÇÃO DO ESTÁGIO
ARTIGO 8o - Quando da proposição do Estágio Curricular Obrigatório, deve ser elaborado um Plano de Estágio a ser encaminhado ao Coordenador de Estágios e submetido por este ao Conselho do Curso de Engenharia Cartográfica. O Plano, capeado por ofício contendo a concordância formal da Instituição em oferecer o Estágio, deve conter: nome da Instituição e dos supervisores, local e período de realização, carga horária prevista, freqüência mínima exigida, objetivos do estágio, atividades programadas, material a ser utilizado, pré-requisitos exigidos do estagiário, formas e critérios de avaliação, dentre outras informações julgadas relevantes tais como suporte financeiro ou outros benefícios ao estagiário. (Conforme Formulário Anexo) DA INSCRIÇÃO DO ESTAGIÁRIO
ARTIGO 9o - O aluno que tiver cumprido os requisitos mínimos, conforme o Artigo 7o e que tenha interesse no Plano de Estágio Supervisionado oferecido conforme o Artigo 8o, pode realizar sua inscrição mediante encaminhamento de requerimento e histórico escolar atualizado ao Coordenador de Estágios. DAS COMPETÊNCIAS
ARTIGO 10o - Compete ao Coordenador de Estágios: a) observar o cumprimento deste Regulamento; b) divulgar amplamente os procedimentos e normas relativas ao Estágio Supervisionado; c) promover contatos com Instituições a fim de viabilizar a realização de Estágios Supervisionados, solicitando-lhes o envio de um Plano de Estágio; d) divulgar os Estágios Supervisionados disponíveis; e) coordenar o processo de inscrição e seleção de candidatos, avaliando a compatibilização entre as atividades previstas no Plano de Estágio e o histórico escolar do(s) interessado(s); f) informar a Instituição onde o Estágio será realizado sobre o candidato selecionado; g) encaminhar o estagiário ao local de Estágio, mediante carta de apresentação; h) solicitar da Instituição a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo estagiário, bem como comprovante de horas/estágio; i) divulgar continuamente informações atualizadas sobre as atividades relativas aos Estágios e encaminhar Relatório de Atividades, semestralmente, ao Conselho de Curso.
48
ARTIGO 11o - Compete ao Supervisor de Estágio (Local do Estágio):
a) tomar ciência deste Regulamento; b) colaborar na elaboração do Plano de Estágio; c) acompanhar o estagiário no desenvolvimento das atividades; d) oferecer orientação e suporte técnico, necessários à consecução dos objetivos previstos no Plano de Estágio; e) fornecer as diretrizes para a elaboração dos Relatórios previstos no Plano de Estágio; f) ao término do Estágio, elaborar a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo estagiário, bem como o comprovante de horas/estágio e encaminhá-los, devidamente assinados e juntamente com o Relatório do estagiário, ao Coordenador de Estágios. ARTIGO 12o - Compete ao Supervisor de Estágio (Docente da FCT/UNESP): a) tomar ciência deste Regulamento; b) colaborar na elaboração do Plano de Estágio; c) acompanhar o estagiário no desenvolvimento das atividades; d) oferecer orientação e suporte técnico, necessários à consecução dos objetivos previstos no Plano de Estágio; e) fornecer as diretrizes para a elaboração dos Relatórios previstos no Plano de Estágio; f) Emitir parecer final sobre o Relatório do estagiário e encaminhar ao Coordenador de Estágios. ARTIGO 13o - Compete ao estagiário: a) tomar ciência deste Regulamento; b) quando de sua indicação e/ou seleção para o estágio, comprometer-se formalmente em realizar o Plano de Atividades proposto; c) comportar-se de forma ética e profissional; d) cumprir o que foi proposto no Plano de Estágio; e) entregar o Relatório Final ao Supervisor, para emissão do parecer final, em um prazo máximo de 30 dias após o término do mesmo. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 14o - Em caso de cancelamento ou suspensão do Estágio, de necessidade de substituição de estagiário ou Supervisor, ou da ocorrência de mudanças eventuais, desde que devidamente justificadas, a Coordenação de Estágios deve ser notificada imediatamente, para que em conjunto com o Conselho de Curso, tome as providências necessárias. ARTIGO 15o - Não poderão ser consideradas como Estágio Curricular Obrigatório as atividades que não preencherem os requisitos deste Regulamento, inclusive eventuais horas excedentes de Trabalho de Graduação.
49
ARTIGO 16o - Os projetos vinculados a bolsas de Iniciação Científica poderão ser convertidos em Estágio Curricular Obrigatório, mediante aprovação do Conselho de Curso. Neste caso, a soma dos créditos convertidos não deve exceder a metade da carga horária exigida, conforme Artigo 4o. ARTIGO 17o - Os casos não previstos por este Regulamento serão resolvidos pelo Conselho de Curso. ARTIGO 18o - Este Regulamento entrará em vigor a partir de sua aprovação pela Congregação, devendo ser aplicado aos alunos matriculados no currículo vigente. ARTIGO 19o - Revogam-se as disposições em contrário.
Presidente Prudente, 25 de Junho de 2007.
Comissão de Estágios
Conselho do Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica FCT/UNESP
50
ANEXO 4
GRADE CURRICULAR PROPOSTA PARA 2009
Química
Geral 60/4
Disciplina
CH/Crédito Código
Pré-requisito
Co-requisito
Ativ. Obrigatórias
N. Específico
N. Profissionalizante
Núcleo Básico
3825 h (100,0%)
1140 h ( 29,8%)
600 h ( 15,7%)
1680 h ( 43,9%)
405 h ( 10,6%)
Física Geral
120/8
Cálculo Diferencial e
Integral I
120/8
Topografia I
90/6
Cal. Numérico
Comp. 60/4
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
Física Aplicada à Engenharia
90/6
Cadastro Terr. Multifinalitário
60/4
Cálculo Diferencial e
Integral II
120/8
Mat. Aplicada
à Eng.
60/4
Trigonometria
Esférica
30/2
SIG
60/4
Topografia II
90/6
Probabilidade e
Estatística
120/8
Lev. Topográficos e
Geodésicos
120/8
Cartografia II
120/8
Geodésia I
120/8
Fotogrametria I
120/8
Ajustamento de
Observações
120/8
Geodésia II
120/8
Fotogrametria II
120/8
Ciências do Ambiente
60/4
Sens.
Remoto II 30/2
Fotogrametria
III 60/4
Desenho Topográfico
120/8
Algoritmos e Técnicas de
Programação
120/8
Geometria Analítica e
Álgebra Linear
120/8
Cartografia I
60/4
Geologia e
Geomorfologia
60/4
Trabalho de
Síntese
90/6
Cartografia III
60/4
Sens.
Remoto I
60/4
Introd. ao Process. e
Síntese Img.
60/4
Geodésia III
60/4
Física Experimental
60/4
Direito e Leg. Cartográfica
60/4
Geofísica
60/4
Economia Administração
e Planejamento
120/8
Optativa III
60/4
Optativa I
60/4
Sens.
Remoto III 60/4
Estágio Supervisionado
165/11
Trabalho de Graduação
240/16
Optativa II
60/4
52
ANEXO 5
PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS e TRABALHO DE GRADUAÇÃO
(MODELO1).