Prolegómenos para toda EducomunicaçãO[1]

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PROLEGÓMENOS a Toda a EDUCOMUNICAÇÃO Os Prolegómenos dizem respeito a apresentação preliminar de princípios gerais que servem de introdução ao desenvolvimento integral de uma Teoria. Neste caso, estaríamos buscando os princípios gerais de uma Teoria da Educomunicação. Estes servem acima de tudo, para inventar uma ciência (saber metódico e rigoroso, vale dizer, um conjunto de conhecimentos metodicamente adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados, e suscetíveis de serem transmitidas por um processo pedagógico de ensino). Se a Educomunicação é uma ciência, como poderíamos fundamentá-la?

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PROLEGÓMENOS a Toda a

EDUCOMUNICAÇÃOOs Prolegómenos dizem respeito a apresentação preliminar

de princípios gerais que servem de introdução ao desenvolvimento integral de uma Teoria. Neste caso,

estaríamos buscando os princípios gerais de uma Teoria da Educomunicação.

Estes servem acima de tudo, para inventar uma ciência (saber metódico e rigoroso, vale dizer, um conjunto de

conhecimentos metodicamente adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados, e suscetíveis de serem transmitidas por um processo pedagógico de ensino).

Se a Educomunicação é uma ciência, como poderíamos fundamentá-la?

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Na busca de uma primeira fundamentação partiremos de questões que nos cercam na atualidade. O fato das crianças estarem ganhando um maior acesso às mídias

tem causado mudanças sócio, culturais, políticas e comerciais, nos fazendo perguntar:

Qual o lugar das mídias em relação às crianças na sociedade

contemporânea?

De outro lado, os que

vem as mídias, em

particular os computadore

s, como meios para a liberação das

crianças

Ambas teses

baseiam-se em uma análise

determinista, tornando-

as irrealistas.

De um lado, os analistas condenam as mídias, em particular a Televisão, pela “morte da infância”

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Enquanto as crianças ganham um maior acesso às mídias e maior status como consumidores, os ambientes de mídia tornam-se cada vez mais diversificados, contribuindo para o aumento da desigualdade e fortalecimento de teses antagônicas:

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Os direitos das crianças

As declarações sobre os direitos das crianças combinam diferentes tipos de direitos:

Na prática, as crianças podem ser mais competentes do que geralmente se supõe, mas adquirem essa competência de forma gradual, o que significa que precisam da educação

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EDUCAÇÃO

A educação e as instituições educacionais, “tem um papel vital para tornar o acesso das crianças mais igualitários, tanto às tecnologias de mídia como ao capital cultural necessário para usá-las da forma mais produtiva. Elas podem fornecer os meios e o apoio necessário para participação nas mídias dos dois tipos identificados acima. E elas podem desenvolver nas crianças a habilidade de proteger a si mesmas do ambiente das mídias – ou, de forma mais positiva, de entendê-lo e de lidar efetivamente com ele”.

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Inventando uma ciência

Se as questões com as mídias dizem respeito à comunicação; se a Educomunicação é a interface entre Comunicação e Educação; logo, ao discutirmos aqui “as mídias em relação às crianças” recorremos a um princípio comum a Educomunicação, assegurando-lhe a natureza de uma pretensa ciência.