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PROJETO PEDAGÓGICO 1 ) DESENHO CURRICULAR A formação realizada pela educação e desenhada através de um currículo plano pedagógico e institucional -é sempre uma opção, uma proposta possível frente a distintas possibilidades. Estamos sempre fazendo um corte, escolhendo uma alternativa para, no momento seguinte, como resultado da avaliação e reflexão, redimensionarmos nossas escolhas. Este é mais um momento de escolhas, de busca de alternativas que incluam nossos sonhos em suas igualdades e diferenças eis o desafio. No cotidiano do fazer, ser, pensar, teorizar “enfermagem”, frequentemente participamos de um processo de crítica e elaboração de propostas quanto ao que seria necessário mudar na formação deste profissional. O processo que vivemos em nosso dia-a-dia também se desenrola em outros espaços e instâncias da formação em enfermagem, o que desencadeia orientações formais -as diretrizes curriculares. Em 2001, após um amplo processo de discussão nacional, o Conselho Nacional de Educação aprovou as novas diretrizes curriculares para vários cursos de formação de profissionais tentando responder as necessidades atuais e aos novos paradigmas. As diretrizes curriculares na área de saúde resultam da análise do perfil de morbidade e mortalidade da população, das necessidades de atenção e cuidado em saúde e de uma opção centrada em um modelo de organização do sistema de saúde a partir da atenção básica. A idéia de saúde, enquanto expressão particular de um processo social (BREILH, 2006) implica em reconhecermos mudanças demográficas e epidemiológicas como um dos indicadores das condições de vida e de saúde das populações. Estes indicadores apontam, seguramente, para a necessidade de uma maior atenção em termos de organização da saúde, traduzidos por seus veículos de desenvolvimento de ações e serviços, e servem para se pensar a estruturação do ensino na área da saúde. As transformações sociais e os avanços tecnológicos nos atingem de forma tão brusca que, ao mesmo tempo em que nos apresentam possibilidades de vencer os desafios da saúde, exigem um processo sistemático de readaptação à forma de vida social. É nesse movimento constante e intenso que conhecimento e sujeito se relacionam, tendo, no presente caso, a saúde como objeto fundamental. Não bastam apenas dados e estatísticas. Urge que se repense o processo de formação do enfermeiro, e, as políticas na área da saúde devem balizar as ações/reflexões sobre essa própria formação, a qual, nesse processo de vir a ser, se transmute em autoconstrução, ao mesmo tempo em que o sujeito cognoscente se revela protagonista de sua cognição. Os preceitos legais, mais do que nortear a constituição dos currículos, revelam-se como impulsionadores de mudanças, tendo como cenário que se nos apresenta a necessidade de intervenção, neste caso, pedagógica. Agiganta-se, então, a pergunta definitiva: que profissional de enfermagem necessitamos? É para responder a questão acima que surge a presente proposta curricular, na qual se busca um enfermeiro generalista, crítico, reflexivo, competente em sua prática e responsável ética e socialmente que se revele, então, naquele profissional capaz de conhecer as situações e problemas referentes ao processo saúde-doença prevalentes no país e na região em que vive e sobre eles intervir efetivamente, trazendo em seu arcabouço a real interpretação do contexto cultural e da sociedade da qual faz parte e a qual modifica permanentemente. Assim é que, a intervenção pedagógica visando à formação do enfermeiro, objetivando o perfil com as características anteriormente citadas, se revela, então, na reconstrução da própria idéia formativa. Isto se observará na emersão do mais profundo do ser enfermeiro, do ser professor, do ser avaliador, do ser sujeito em constante transformação e rever métodos, técnicas, recursos e formas, o que, por fim, irão reconstruir-se, re-significando conceitos e idéias. Pelo acima exposto, e, alicerçados na indissociável concepção pedagógica, é que postulamos que a abordagem metodológica proposta tenha origem na necessidade de integração entre conteúdos teóricos, competências e habilidades. Que estes se apresentem mediados pela reflexão e movidos pela produção do conhecimento, através da inserção em concretas realidades. 1 Versão resumida.

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projeto pedagogico do curso de enfermagem da ufpel

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  • PROJETO PEDAGGICO1)

    DESENHO CURRICULAR

    A formao realizada pela educao e desenhada atravs de um currculo plano pedaggico e institucional - sempre uma opo, uma proposta possvel frente a distintas possibilidades. Estamos sempre fazendo um corte, escolhendo uma alternativa para, no momento seguinte, como resultado da avaliao e reflexo, redimensionarmos nossas escolhas.

    Este mais um momento de escolhas, de busca de alternativas que incluam nossos sonhos em suas igualdades e diferenas eis o desafio.

    No cotidiano do fazer, ser, pensar, teorizar enfermagem, frequentemente participamos de um processo de crtica e elaborao de propostas quanto ao que seria necessrio mudar na formao deste profissional.

    O processo que vivemos em nosso dia-a-dia tambm se desenrola em outros espaos e instncias da formao em enfermagem, o que desencadeia orientaes formais -as diretrizes curriculares. Em 2001, aps um amplo processo de discusso nacional, o Conselho Nacional de Educao aprovou as novas diretrizes curriculares para vrios cursos de formao de profissionais tentando responder as necessidades atuais e aos novos paradigmas.

    As diretrizes curriculares na rea de sade resultam da anlise do perfil de morbidade e mortalidade da populao, das necessidades de ateno e cuidado em sade e de uma opo centrada em um modelo de organizao do sistema de sade a partir da ateno bsica.

    A idia de sade, enquanto expresso particular de um processo social (BREILH, 2006) implica em reconhecermos mudanas demogrficas e epidemiolgicas como um dos indicadores das condies de vida e de sade das populaes.

    Estes indicadores apontam, seguramente, para a necessidade de uma maior ateno em termos de organizao da sade, traduzidos por seus veculos de desenvolvimento de aes e servios, e servem para se pensar a estruturao do ensino na rea da sade.

    As transformaes sociais e os avanos tecnolgicos nos atingem de forma to brusca que, ao mesmo tempo em que nos apresentam possibilidades de vencer os desafios da sade, exigem um processo sistemtico de readaptao forma de vida social.

    nesse movimento constante e intenso que conhecimento e sujeito se relacionam, tendo, no presente caso, a sade como objeto fundamental. No bastam apenas dados e estatsticas. Urge que se repense o processo de formao do enfermeiro, e, as polticas na rea da sade devem balizar as aes/reflexes sobre essa prpria formao, a qual, nesse processo de vir a ser, se transmute em autoconstruo, ao mesmo tempo em que o sujeito cognoscente se revela protagonista de sua cognio.

    Os preceitos legais, mais do que nortear a constituio dos currculos, revelam-se como impulsionadores de mudanas, tendo como cenrio que se nos apresenta a necessidade de interveno, neste caso, pedaggica. Agiganta-se, ento, a pergunta definitiva: que profissional de enfermagem necessitamos?

    para responder a questo acima que surge a presente proposta curricular, na qual se busca um enfermeiro generalista, crtico, reflexivo, competente em sua prtica e responsvel tica e socialmente que se revele, ento, naquele profissional capaz de conhecer as situaes e problemas referentes ao processo sade-doena prevalentes no pas e na regio em que vive e sobre eles intervir efetivamente, trazendo em seu arcabouo a real interpretao do contexto cultural e da sociedade da qual faz parte e a qual modifica permanentemente.

    Assim que, a interveno pedaggica visando formao do enfermeiro, objetivando o perfil com as caractersticas anteriormente citadas, se revela, ento, na reconstruo da prpria idia formativa. Isto se observar na emerso do mais profundo do ser enfermeiro, do ser professor, do ser avaliador, do ser sujeito em constante transformao e rever mtodos, tcnicas, recursos e formas, o que, por fim, iro reconstruir-se, re-significando conceitos e idias.

    Pelo acima exposto, e, alicerados na indissocivel concepo pedaggica, que postulamos que a abordagem metodolgica proposta tenha origem na necessidade de integrao entre contedos tericos, competncias e habilidades. Que estes se apresentem mediados pela reflexo e movidos pela produo do conhecimento, atravs da insero em concretas realidades.

    1 Verso resumida.

  • Neste sentido, o espao de formao fundamental para o enfermeiro o Sistema nico de Sade enquanto sistematizao da ateno em sade/processo de construo de uma ateno orientada pela universalidade, igualdade e qualidade de ateno em sade.

    Dentro dessa perspectiva, uma metodologia que se revela imensamente qualificada, justamente a abordagem construtivista, atravs de prticas ativas para que possa ser valorizado o conhecimento prvio de cada um dos envolvidos, construindo assim, um espao de formao e desenvolvimento de novos saberes.

    Nesta concepo que nos guia, reafirma-se ento a noo de que, antes mesmo de pensarmos em avaliao, necessitamos repensar os conceitos de que a mesma constituda. Propondo uma avaliao que tenha como princpio proporcionar ao professor e ao aluno oportunidade de percorrerem caminhos de aprendizagem, simultaneamente conhecedores das realidades inerentes a cada um. Isto encaminha para uma avaliao formativa e somativa, a qual se revela pelo principio diagnstico. Sendo este um processo individual, voltado ao processo de aprendizagem. Ser respeitado o espao/tempo de cada um para que a aprendizagem ocorra de forma progressiva em direo ao perfil esperado para cada situao de aprendizagem.

    Organizao Curricular Este currculo se organiza sob trs dimenses formativas na sua estrutura curricular,

    conforme postulados em Brito (2007, p.17), quais sejam: formao especfica, formao complementar e formao livre.

    A essncia do saber da rea de atuao profissional do enfermeiro se encontra nesta dimenso de formao com intervenes que possibilitem a superao da fragmentao disciplinar e a articulao entre teoria e prtica.

    As disciplinas bsicas tambm fazem parte da formao especfica, objetivando a uma transio paulatina e a um amadurecimento no que se refere s prticas e saberes.

    Ainda visando os preceitos da educao inclusiva e os parmetros legais para a incluso de LIBRAS, o aluno poder curs-la a qualquer momento a partir da oferta feita pela unidade responsvel e passando a vigir aos ingressantes a partir de 20010/01.

    Na sequncia, apresentamos e discutimos os processos da formao especfica no universo da organizao curricular.

    Formao Especfica Organizao temporal

    O currculo do Curso de Enfermagem da FEn ser desenvolvido em ciclos distribudos ao longo de cinco anos, objetivando facilitar a integrao dos conhecimentos, as habilidades, atitudes e as competncias, tanto na sua horizontalidade, verticalidade bem como na sua transversalidade, necessrios para contemplar o perfil do egresso, proposto pelas diretrizes curriculares articuladas a concepo pedaggica deste projeto.

    Cada ciclo corresponde a um ano letivo e compreende um conjunto articulado de conhecimentos reunidos a partir de unidades educacionais.

    Para operacionalizao do ciclo a organizao do conhecimento se dar por reas de competncia e subreas.

    O quadro abaixo mostra que o desenvolvimento de domnio e autonomia na formao do enfermeiro ser conforme as reas de competncia. QUADRO I O domnio e autonomia nas reas de competncias e subreas.

    rea de competncia Subrea

    1. Sade 1.1. Cuidado as necessidades individuais em sade

    1.2. Cuidado as necessidades coletivas em sade

    2. Gesto 2.1. Organizao do trabalho em sade

    3. Investigao cientfica 3.1. Estudo e pesquisa em sade

    A implantao desse Projeto segundo esta concepo requer, necessariamente, uma

    regra de transio que ocorra de forma compatvel com o dinamismo entre conhecimento, mtodo e processo avaliativo, portanto os primeiros dois anos esto organizados semestralmente e o

  • primeiro ano do currculo novo tem sua primeira turma em 2009/1. reas de Competncias e a progresso do domnio

    A interao destes saberes no ciclo se dar conforme organizao delineada a seguir. O desenvolvimento das habilidades que compem as reas de competncias ocorre

    segundo diferentes graus ao longo dos ciclos mostrando a progresso do domnio dos conhecimentos e da autonomia no exerccio profissional. Para cada ciclo est previsto um conjunto de situaes de intervenes pedaggicas como simulaes, narrativas, exposies aos cenrios de aprendizagem que o estudante dever enfrentar e para as quais dever desenvolver habilidades de interveno na realidade, de acordo com o perfil desejado.

    O quadro a seguir expe a progresso do domnio e da autonomia no desenvolvimento das competncias a serem alcanadas pelos estudantes de enfermagem. QUADRO II -Progresso do domnio e da autonomia no desenvolvimento das competncias

    reas e subreas de competncia

    Ciclo I Ciclo II Ciclo III Ciclo IV Ciclo V

    Sade: Cuidado as necessidades individuais em sade

    + + + + + + + + + + + + + + + + +

    Sade: Cuidado as necessidades coletivas em sade

    + + + + + +++ + + + + + + + +

    Gesto: Organizao do trabalho em sade

    + + + + + + + + + + + + + + + +

    Investigao Cientfica + + + + + + + + + + + + + +

    QUADRO III -A carga horria total na distribuio e organizao dos saberes

    Formao especfica Carga Horria %

    Componentes bsicos 493 9,5

    Componentes especficos 2584 49,82

    Estgio obrigatrio 1150 22,17

    Formao complementar 204 3,93

    Formao livre 756 14,57

    Total 5187 100

    Organizao temporal nas unidades educacionais.

    Os saberes sero organizados temporalmente em trs unidades educacionais compreendendo-se por unidades um conjunto de saberes em movimento com intervenes metodolgicas e praticas dentro dos mtodos ativos com recursos e instrumentos compatveis, que so: Conhecimentos do ciclo vital, Prtica do cuidado em sade, Sistematizao do cuidado em sade

    Conhecimentos do ciclo vital que articula saberes referentes aos processos biolgicos do cuidado de enfermagem e sade;

    -Pratica do cuidado em sade que inclui atividades em cenrios reais de ateno em sade e sntese de campo.

    -Sistematizao do cuidado em sade que inclui atividades de caso de papel, simulao da prtica, seminrios, oficinas e outros espaos de discusso e sistematizao.

    Primeiro Ciclo

    QUADRO V -COMPETNCIA: Sade: Cuidado as necessidades individuais em sade

    HABILIDADES UNIDADES DE CONHECIMENTO

  • Relacionamento

    tica conceitos de tica, respeito ao outro, sigilo; noes do cdigo de tica profissional; Psicologias estrutura da personalidade, noes de comportamento; escuta; comunicao e relao teraputica;

    Colher a histria e realizar o registro

    Noes da tica e sigilo; Instrumentos bsicos de enfermagem. Processo de enfermagem; Psicologia noes de entrevista; Modelo Calgary de avaliao de famlias;

    Exame Fsico (geral e especfico)

    Plano de construo do corpo humano, fisiologia de rgo e sistemas, estrutura celular e tecidos da pele e tegumentos, sistema locomotor, sistema nervoso, endcrino, termorregulador, circulatrio, respiratrio, digestrio, urinrio, reprodutor (feminino e masculino), rgos dos sentidos. Qumica e metabolismo dos glicdios, lipdios, aminocidos e protenas, enzimas, vitaminas, nucleotdeos. Metabolismo do clcio e do fsforo.

    Exame estado mental

    Avaliao das funes mentais: ateno, sensopercepo, memria, orientao, conscincia, pensamento, linguagem, inteligncia;

    Levantamento de problemas

    Processo de enfermagem; Registro; Identificar necessidades de sade;

    Plano de cuidados

    Processo de enfermagem; Registro; Identificar necessidades de sade; Suporte bsico de vida; Sinais vitais: avaliando a temperatura, pulso, respirao e presso arterial do cliente. Processo de enfermagem; Registro; Identificar necessidades de sade;

    QUADRO VI -COMPETNCIA: Sade: Cuidado as necessidades coletivas em sade

    HABILIDADES UNIDADES DE CONHECIMENTO

    Medidas descritivas de morbi-mortalidade. Diagnstico de sade do territrio.

    Sade e meio ambiente. Desenvolvimento sustentvel e qualidade de vida. Saneamento: legislao e polticas. Saneamento de habitao, alimento, gua,

    dejetos, lixo, vetores e animais nocivos. Poluio ambiental. Epidemiologia, patogenia, diagnstico e profilaxia de helmintos, protozorios,

    Conhecer o territrio entomologia e acarologia.

    Sociedade, interao social, cultura. Processo sade-doena, o contexto e o sistema de sade: Processo sade-

    doena e o individuo, a famlia e a comunidade;

    QUADRO VII -COMPETNCIA: Gesto: organizao do trabalho em sade

    HABILIDADES UNIDADES DE CONHECIMENTO

    Conhecer os Histria das polticas de sade no Brasil; Sistema nico de Sade: princpios e

    princpios que diretrizes. orientam a poltica nacional de sade

    Desenvolver Trabalho em equipe; habilidades para o Planejamento do cuidado de enfermagem. trabalho em equipe

  • QUADRO VIII -COMPETNCIA Investigao Cientfica

    HABILIDADES UNIDADES DE CONHECIMENTO

    Conhecer o cenrio de

    UFPel bibliotecas, DA, DCE, espaos de suporte acadmico

    formao

    Saber instrumentos Programas de busca de artigo, de reviso bibliogrfica; leitura e interpretao de textos.

    para estudo auto- Programas de busca de artigo, de reviso bibliogrfica; leitura e interpretao de textos.

    dirigido

    Conhecer Tipos de estudos epidemiolgicos. metodologias de estudos em sade.

    As representaes das trs unidades educacionais e suas distribuies no espao

    temporal semanal se encontram conforme o quadro abaixo. QUADRO IX Semana Tpica

    Ano Cenrio1 Cenrio 2

    CH semanal por atividades

    Mtodo e processos

    Bsico

    Campo I

    Sntese

    Campo

    Campo II

    Seminrio

    Caso Papel

    Simulao

    CH Semanal

    CH Total

    1 Bsico UBS 10 04 02 - 02 02 02 22 374

    Estgios

    O art. 1 da Lei N 11.788 define o estgio como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparao para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqentando o ensino regular em instituies de educao superior, de educao profissional, de ensino mdio, da educao especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educao de jovens e adultos.

    O Projeto Pedaggico do Curso de Enfermagem alinhado ao preceito legal que classifica o estgio em estgio obrigatrio e no obrigatrio, d tratamento aos seus processos, de desenvolvimento e de avaliao, equalizados com a concepo pedaggica do Curso.

    Estgio Obrigatrio Previsto no art. 2, pargrafo primeiro como sendo aquele definido como tal no projeto

    do curso, cuja carga horria requisito para aprovao e obteno de diploma.. Integralizado ao desenho curricular do curso o estgio obrigatrio compreende os

    Componentes Curriculares Estgio I, Estgio II e Estgio III, totalizando 1150 horas. Estgio no Obrigatrio

    J o pargrafo 2, do mesmo artigo, caracteriza o estgio no obrigatrio como aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida carga horria regular.

    O projeto Pedaggico da Enfermagem contempla estas modalidades de estgio, para formalizao utiliza o termo de compromisso conforme Resoluo N 3 de 8 de junho de 2009 e Resoluo N 4 de 8 de junho de 2009, ambas do COCEPE, desde de que sejam na rea de formao.

    Formao complementar A formao complementar parte integrante e obrigatria da arquitetura do curso. De

    sua totalidade pode o aluno, optar pelos elementos que mais lhe convier, dentro da carga mnima prevista em cada situao pela normatizao.

    a oportunidade de o acadmico complementar seu processo de formao a partir de um conjunto de saberes que se colocam para alm da complementao, uma vez que proporciona,

  • de alguma maneira, atender as especificidades e motivaes pessoais, oportunizando experincias variadas de formao.

    Atividades Complementares Na integralizao da formao acadmica o discente dever realizar Atividades

    Complementares, a partir do primeiro semestre, sendo estas obrigatrias, com uma carga horria de 204 horas. Corresponde participao do discente em atividades de ensino, pesquisa, extenso, iniciao cientfica, congressos seminrios, encontros, palestras, publicao de artigos e resumos, pster, representao discente, entre outras atividades reconhecidas pelo Colegiado de Curso.

    A seguir a caracterizao das atividades complementares: QUADRO X Organizao, distribuio e atribuio de horas das atividades complementares.

    Atividade Requisitos de Horas Mx.

    comprovao Horas

    Ensino

    Disciplinas cursadas no ensino Superior (2,3)

    Comprovante com carga horria

    45h

    Cursos de Aperfeioamento na rea de atuao, seminrios, jornadas, encontros (3)

    Certificado com carga horria

    60h

    Cursos de lngua estrangeira (4) Certificado com carga horria

    30h

    Curso de portugus (4) Certificado com carga horria

    30h

    Monitorias (5) Declarao do orientador e Relatrio

    Mximo de 40h/semestre 80h

    Colaborao em Projetos de Ensino (5, 6) Declarao de carga

    horria fornecida pelo

    80h

    orientador

    Elaborao de material didtico Declarao de carga 30h

    horria fornecida pelo

    5h/atividade

    orientador

    Participao em palestras e em eventos ligados ao

    Presena registrada ou

    40h

    ensino do Curso de Enfermagem como certificado de 2h/palestra colaborador participao

    Participao em palestras e em eventos ligados ao ensino do Curso de Enfermagem como ouvinte

    Certificado de participao 1h/palestra 30h

    Participao como representante discente no

    Atestado de freqncia s

    colegiado do curso reunies fornecidas pelo

    20h/semestre 40h

    coordenador do curso

    Participao em comisses de ensino ligadas ao

    Portaria e atestado de

    Curso de Enfermagem freqncia s reunies fornecidas pelo

    20h/semestre 40h

  • coordenador do curso

    Pesquisa

    Colaborao em Projetos de Pesquisa como aluno

    Declarao de carga

    de iniciao cientfica (5,7) horria fornecida pelo

    80h

    orientador

    Apresentao de trabalho em eventos cientficos (pster)

    Certificado Mximo de 08h/cada

    32h

    Apresentao de trabalho em eventos cientficos (oral)

    Certificado Mximo de 10h/cada

    40h

    Publicao em anais de eventos cientficos (resumo)

    Cpia do trabalho e certificado

    Mximo de 6h/cada

    30h

    Publicao em anais de eventos cientficos (completo)

    Cpia do trabalho Mximo de 20h/cada

    40h

    Publicao em revistas cientficas no indexadas

    Cpia do artigo 20h/artigo 40h

    Publicao em revistas cientficas indexadas

    Cpia do artigo 35h/artigo 70h

    Participao em Congresso de Iniciao Cientfica como ouvinte

    Certificado 10h/atividade 30h

    Premiaes ou distino Comprovante 10h 20h

    Extenso

    Participao em Projetos de Extenso (5,8) Freqncia e Certificado

    30h/semestre 90h

    Ministrante de curso, palestras Certificado 08h/atividade 24h

    Organizao e elaborao de material educativo a

    Declarao de carga

    ser usado no desenvolvimento de projeto de extenso

    horria fornecida pelo orientador e material

    8horas por atividade 24h

    produzido

    Participao em Comisso de Organizao de

    Certificado PREC ou

    eventos/curso de Extenso (5,8) declarao do

    20h/ participao

    60h

    coordenador da atividade

    Colaborao em atividades de extenso Certificado PREC ou

    promovidas pelos departamentos, unidades ou

    declarao do 20h/atividade 60h

    instituio. (5,8) coordenador da atividade

    Administrao/Outras atividades

    Participao em comisso ligada ao departamento

    Atestado de freqncia s

    e conselho departamental e/ou instncias reunies fornecidas pelo

    superiores na universidade chefe de depto., diretor

    30h/ano 60h

    ou responsvel institucional

  • Participao como representante discente no

    Atestado de freqncia s

    departamento, conselho departamental e outras

    reunies fornecidas pelo

    30h/semestre 60h

    instncias superiores coordenador do curso

    Atividade de Coordenao no Diretrio Acadmico da FEn

    Ata de posse dos membros da diretoria

    30h/ano 60h

    Comisses institudas por portaria em atividades relacionadas a FEn

    Portaria de nomeao

    15h/atividade 30h

    Colaborao nas atividades tcnico- Atestado fornecido pelo

    administrativas da FEn, exceto aquelas institudas

    coordenador e rgo 10h/atividade 20h

    por portaria competente

    (1) Atividades no previstas ou sujeitas a dvidas na presente tabela sero avaliadas pelo colegiado de curso. (2) Disciplinas optativas ou realizadas em outro curso que contribua na formao do aluno (3) Na rea de Enfermagem/ Sade ou de Educao (4) Em instituies jurdicas que possuam CNPJ (5) Com bolsa ou realizado na forma voluntria com orientao (6) Projeto registrado na Pr-Reitoria de Graduao (7) Projetos registrados na Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao (8) Projetos registrados na Pr-Reitoria de Extenso

    Este quadro poder ser modificado desde que estas alteraes no tragam prejuzos aos discentes que j realizaram ou esto realizando atividades complementares. O colegiado do curso poder exigir novos documentos do aluno interessado, se entender insuficiente os apresentados.

    Formao Livre Os princpios que emergem da concepo pedaggica deste Projeto permitem que se

    descreva a formao livre a partir das idias e conceitos j discutidos na Histria para a formao dos sujeitos da aprendizagem e que, de alguma maneira, circundam a concepo e revelam-se nas idias que delineiam o currculo de enfermagem.

    Podemos entender a Formao Livre sob o aspecto daquilo que Brito (2007. p.18) muito bem localiza como espaos/tempos formativos ou mesmo a partir de princpios que no processo de formao e desenvolvimento do sujeito da educao se encontram imbricados e permeiam diversas nuances do processo educativo.

    O processo de formao livre no desenho deste currculo se apresenta sob duas vertentes. Numa primeira abordagem, aquela que traz ao aluno a possibilidade de ampliar sua formao em qualquer campo do conhecimento, permitindo-lhe traar alguns aspectos da sua formao. Em uma segunda instncia, oferece a metodologia que subjaz em suas concepes, alicerada fortemente em princpios de autonomia, diferena, incluso e todo o espectro apresentado tanto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional quanto nas Diretrizes Curriculares do prprio Curso.

    Ambas vertentes se encontram articuladas e mediadas pelo orientador do aluno, que, pelo papel que desempenha no processo, dever valer-se desse espao tambm como momento de orientao ao percurso desejado. METODOLOGIA E PROCESSOS

    Os procedimentos para interveno pedaggica referendados neste Projeto, no so novos. Fazem, j, parte da discusso de renomados estudiosos em educao. O que os faz parecer novos, e assim, realmente, o so, justamente o fato de mostrar-se presente nesta proposta curricular possibilidade de romper-se com o paradigma institudo tanto no desenho como na prtica pedaggica em um curso da rea da sade, epistemologicamente caracterizado

  • como sendo tcnico na sua essncia constitutiva. Alm disso, despir-se de concepes e crenas, estando-se abertos a novas

    possibilidades, retirando do plano terico e colocando no plano da prtica, tornando vivo o Projeto Pedaggico, que na sua concepo contraria em alguma medida o posto, o institudo como certo, ento , justamente, novo.

    O entrelaamento terico que visa a sustentar esta proposio auxilia e legitima a prpria concepo curricular, possibilitando avanar pelo possvel, pois os atores desse processo tambm se encontram em buscas de espaos para reconstruo da prpria prtica.

    O referencial do cuidar em enfermagem encontrado em Sawaia (1998), sintetizado no debate entre trs configuraes metatericas: crtico-ideolgica, tcnico-instrumental, relacional-comunicativa. Para que o debate seja produtivo exige-se a transdiciplinaridade, a abertura de fronteiras, o dilogo entre diferentes paradigmas que podem se complementar e unir, justamente porque so incomparveis (salvo no plano metaparadigmtico).

    Nossa compreenso de que a formao do enfermeiro dever levar em considerao a inter-relao destas configuraes metatericas.

    Os discursos disciplinares, para Almeida Filho (1997), geram aprendizagem mtua na medida em que recombinam os elementos internos, dentro do aspecto que se manifesta com inclinaes horizontalidade das relaes de poder nos campos de saber.

    inegvel que so mltiplas as formas de conceber o fenmeno educativo. O mesmo pode ser analisado sob o ponto de vista humano, histrico e multidimensional e sua abordagem, para Mizukami (1986) pode se dar pelas formas cognitiva, emocional, sciopoltica e cultural. So todos estes aspectos que funcionam em conjunto, seja um mais promovido que outro, mas de forma integrada e associativa, onde o destaque para apenas um fator pode levar a divergncia focal do fenmeno.

    Neste cenrio terico, Demo (1995, p.130) alerta que o mero repasse copiado no tem sentido pedaggico, pois o contato pedaggico prprio da educao superior aquele mediado pela produo/reconstruo de conhecimento. Urge ento a necessidade de se romper com a pedagogia da pura transmisso e reproduo de conhecimentos.

    As diretrizes curriculares apontam para um perfil de formao generalista, crtica e reflexiva, mediado pelo princpio do diagnstico e da resoluo de problema.

    Estas consideraes nos encaminham para uma prtica onde o educador assume o papel de facilitador do processo ensino e aprendizagem, que, nesta perspectiva nos remete para uma abordagem mais detalhada respeito dos procedimentos e instrumentos.

    Procedimentos e instrumentos de ensino e aprendizagem Os disparadores da aprendizagem em cenrios reais de Unidades Bsicas de Sade e

    Hospitais sero as situaes reais dos usurios dos servios e do contexto de trabalho em sade que sero identificadas e trabalhadas no prprio servio e nos encontros de sntese de campo.

    A sntese de campo ser produzida a partir da discusso e identificao de questes surgidas e/ou orientadas no contexto da ateno em sade do territrio e dos servios de sade. As questes devem orientar buscas e sistematizaes por parte do estudante, que em reunio seguinte deve compor uma sntese do tema. Esta uma atividade realizada em pequeno grupo, de 12 a 16 estudantes e orientada por um professor que desempenha a funo de facilitador.

    Os grupos de estudantes nas atividades de campo sero formados por 6 a 8 estudantes, acompanhados por um preceptor e orientados por um tutor que desempenha a funo de facilitador. Os grupos de sntese de campo devem reunir dois grupos de campo, o que pode favorecer a discusso e identificao das questes de aprendizagem.

    Neste contexto os disparadores so situaes problemas, narrativas, prticas protegidas e seminrios.

    Os casos de papel compreendem uma descrio de uma situao programada para favorecer o desenvolvimento de determinada habilidade e/ou competncia. Esta uma atividade realizada em dois encontros, em pequeno grupo com 12-15 estudantes e um facilitador. A situao problema deve disparar as questes de aprendizagem que orientaro a busca de referencias para a construo de uma sntese no encontro seguinte.

    A simulao da prtica visa o desenvolvimento das capacidades necessrias ao domnio da competncia nas reas de sade, de gesto e sistematizao da assistncia. So espaos protegidos que simulam cenrios da pratica de cuidados a sade, onde os estudantes realizam

  • atendimentos em pacientes simulados, realizam procedimentos em manequins e ou bonecos. Estaro acompanhados por um facilitador que avaliar o desempenho das capacidades voltadas ao perfil do profissional a ser formado.

    Por meio de seminrios e oficinas objetiva-se o aprofundamento e consolidao da formao do acadmico nos aspectos tericos necessrios reflexo crtica sobre a prtica de enfermagem. PROCESSO DE AVALIAO

    Dimenses da avaliao e concepo avaliativa A concepo pedaggica que consubstancia um currculo, naturalmente aponta para os

    caminhos que devero ser trilhados. Objetiva-se, com isto, que a proposta pedaggica desponte, aflore e adquira vida. Assim sendo, pode-se afirmar que a avaliao no nica, simples e exclusivamente, uma mera parte do processo e sim, num contexto muito mais rico, amplo e abrangente, se revela em toda sua amplitude como inerentemente essncia dessa concepo. Neste cenrio, adquire a avaliao, um espectro de mltiplas dimenses, parte das quais, so, apropriadamente, encaminhadas por Brito (2007, p. 20):

    Os procedimentos de avaliao propostos para avaliar as atividades acadmicas do curso devem estar em total sintonia com sua concepo. Importa que faa parte do conjunto desses procedimentos abertura de possibilidades para que todos os atores envolvidos no cotidiano do curso possam contribuir a partir das especificidades dos lugares por eles ocupados.

    Este Projeto Pedaggico encontra-se alicerado no Regimento Interno desta Universidade, especificamente em seu artigo 183, quando, dentro do sistema de avaliao, considera, para verificao do aproveitamento do desempenho do aluno os aspectos de assiduidade e avaliao de conhecimento.

    Da mesma maneira, os preceitos avaliativos aqui propostos, esto em consonncia com o artigo 185 do mesmo documento, quando, alm de observar o preceito de pelo menos duas verificaes com o mesmo peso, distribudas ao longo do perodo tambm aponta para outros procedimentos avaliativos, os quais, tambm, ecoam os regulamentos do mesmo artigo, em que prev outras verificaes de aula e trabalhos previstos no plano de ensino....

    Conforme j explicitado neste texto a concepo avaliativa deste Projeto Pedaggico revela-se como avaliao formativa e somativa, fundamentada pelo princpio do diagnstico, num processo contnuo e sistemtico de maneira a conhecer o percurso de aprendizagem do aluno no que se refere a aquisio dos domnios cognitivos, psicomotores e afetivo/emocionais dos estudantes. Procura avaliar tambm todas as demais variveis envolvidas no processo ensino e aprendizagem, utilizando mtodos que guardam relao com os princpios psicopedaggicos e sociais expressos no currculo, visando tomadas de decises imediatas que permitam redimensionar prticas e consequentemente avanos na aprendizagem.

    A expresso do desempenho do acadmico ser atravs de conceitos que indicaro A (Avana) e R (Retm).

    Dimenses avaliativas Delineamento das dimenses avaliativa deste Curso; avaliao do ensino e

    aprendizagem envolvendo os atores em seus respectivos espao de aprendizagem e com instrumentos apropriados a cada um deles; avaliao do curso, avaliao da infra-estrutura.

    Os formulrios para cada dimenso encontram-se em anexo. Avaliao da aprendizagem

    A avaliao na sua funo formativa tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento do processo de aprendizagem do estudante. Sua realizao se d em distintos focos e com instrumentos compatveis a metodologia, conforme quadro nmero XIII.

    Os processos diagnsticos dirios sero desenvolvidos segundo as situaes que as intervenes pedaggicas possibilitam. A verificao ser registrada pelo facilitador daquele momento em instrumento prprio.

    Alm dos procedimentos dirios sero realizadas duas avaliaes dissertativas no perodo. Estas avaliaes sero de cunho cognitivo e articulada as diversas atividades do componente.

  • Ao trmino do perodo, em reunio do Conselho de Classe onde se dar a anlise e discusso do processo de ensino e aprendizagem, ser remetido os dados e informaes ao tutor para sistematizao dos mesmos.

    Aps a sistematizao e em caso de haver necessidade de trabalhar habilidades ainda em construo pelo aluno, este elaborar um plano de melhoria e encaminhar ao responsvel pelo componente que o aplicar e acompanhar o aluno.

    Caso as competncias previstas ainda no sejam atingidas pelo aluno, este passar pelo processo do Plano de Recuperao. Se ainda ficar habilidades a serem desenvolvidas, ser especificado e registrado quais so estas e o aluno Avanar no perodo e as lacunas evidenciadas devero ter seus conhecimentos diludos no componente subseqente e o facilitador um olhar focado ao aluno em processo de avanos na competncia.

    A avaliao na concepo deste projeto no admite Exame. Considerando a organizao temporal deste projeto, ao aluno em processo de avano

    em habilidades no superadas ter a oportunidade de realizar 2 (dois) Planos de Melhoria no semestre. QUADRO XI Modalidades, situaes, instrumentos, formulrios para o processo avaliativo

    Processo Avaliativo Currculo novo Transio

    Avaliao diria

    Caso de papel Simulao Sntese Prtica

    Simulao Prtica Sntese

    Geral que inclui avaliao, auto-avaliao Ficha para registro formulado pela comisso disponvel no Departamento Formulrio includo no portflio do facilitador inclui pactos

    Portflio

    Caso de papel Simulao Sntese Prtica

    Simulao Prtica Sntese ** no se aplica a aula terica

    1 produo semanal que pode articular diferentes atividades

    2(duas) no semestre 2(duas) no semestre

    Avaliao dissertativa Formulrio simples / indicando quais aspectos no foram atingidos No remete automaticamente para plano de melhoria

    Mensal Mensal

    Avaliao de habilidades e competncias

    Conselho de Classe Tutor para cada 8-10 alunos sistematiza avaliaes das diferentes atividades e prope plano de melhoria Recebe dos diferentes avaliadores dados e informaes de cada atividade. *Avaliao do trabalho de concluso de curso que se caracteriza como pesquisa cientfica elaborada na forma de monografia e avaliada por uma banca, que definir critrios. * A avaliao de estgio ser realizada pelo supervisor e professor orientador

    Plano de Melhoria 2 (duas) no semestre 2 (duas) no semestre

    Plano de Recuperao Em caso da necessidade de avanos em alguma(s) habilidade(s)

    Avaliao do Curso A implantao do projeto pedaggico, como um processo dinmico, em permanente

    construo, pressupe a adoo de um sistema de avaliao que possibilite o acompanhamento e aperfeioamento do sistema de ensino deste curso.

    A avaliao do curso ser orientada pelo Sistema de Avaliao do Ensino Superior,

  • (SINAES), criado pela Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004, alm dos dados provenientes dos Conselhos de Classe e da Comisso de Avaliao, criada para o processo de Formao em Enfermagem.

    REFERNCIAS CONSULTADAS

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  • ANEXOS

  • CASO 1 -Anna em Pelotas: o curso vai comear

    Era o ano de 2007. Anna foi aprovada para o curso de Enfermagem na Universidade Federal de Pelotas e

    caminhava pelo centro da cidade. Comprava alguns presentes e, pela primeira vez, tinha tempo para ver a

    cidade. Aqui chegara em meados de dezembro, para um curso pr-vestibular. Estivera aqui na infncia, mas

    nem deu por conta de coisas que lhe chamam ateno agora. Acha impossvel que as pessoas no parem para

    olhar os casares, s agora v que nos protetores da rede de esgotos est escrito EXGOTTOS. Dia destes a v

    havia dito que antes da televiso a cores as pessoas compravam uma espcie de plstico que diminua os

    chuviscos da imagem e que dava a tudo a mesma tonalidade. Se o plstico era verde, a notcia era verde. De

    vez em quando cansavam do verde e colocavam plstico azul. Riu pensando que as pessoas todas vo

    construindo, com o tempo, filtros e lentes que do tonalidades e que destacam coisas nas situaes ou

    paisagens. As lentes ajudam muito para destacar e ver com preciso detalhes que passariam despercebidos.

    Ser que o oposto tambm verdadeiro, que no vemos coisas exatamente por causa dos nossos filtros e

    lentes? Divertia-se com estes pensamentos enquanto lia em um muro a palavra que daria nome ao livro de

    Vitor Ramil: SATOLEP. Pensou na cidade e em seu reverso. Pelotas-Satolep, como no Conto do Reverso do

    Italiano Antnio Tabucchi. Anna lembrou de uma frase que parecia feita para a ocasio: o fato de um dia me

    ter dado conta, pelas circunstncias imprevisveis da vida, que uma coisa que assim, tambm

    simultaneamente doutra maneira. Lembro que foi uma descoberta que me perturbou. Estas coisas no

    demoraram mais que um minuto para passar pela sua cabea. Na verdade, outras questes tomavam seu

    tempo: Como seria a vida longe de casa? Como seria fazer Enfermagem? Dizem que os alunos do curso de

    Enfermagem conhecem os bairros, as vilas, que fazem estgios nos postos de sade da periferia. Conheceria

    outras realidades e gente da sua idade muito diferente de si? Diferente em que? Por enquanto, via a favela que

    estava ao lado da estrada que era seu percurso habitual. Sempre se impressionou com os plsticos. Lembrou

    que, na ltima enchente, o curso dos crregos parecia uma grande favela coberta de sacolas plsticas. Sentou-

    se para um doce, caf e gua, faltavam alguns minutos para os amigos tambm aparecerem por ali. Suas lentes

    e filtros permitiram que destacasse na paisagem homens desmontando a bela arvore de natal. Um pouco mais

    a frente, a falta de uma tampa de EXGOTTO no esgoto fez com que um senhor de idade que passava pela

    calada casse e sujasse o calado naquela gua imunda.

    Ementa:

    A universidade e a cidade

    Cincia, verdade e certeza

    Territrio e sade ambiental

    Articulao Horizontal: com a situao de chegada na Universidade/Pelotas, com as

    visitas ao territrio da UBS, com os seminrios de pesquisa. Seria um caso de abertura

    para os temas da promoo, estilo de vida, desafios do curso. Articulao Vertical:

    provocar desvios na tendncia prescritiva. Analisar implicaes e o nosso

    comportamento. Provocar para pensar o contraditrio e o complexo.

  • MINISTRIO DA EDUCAO

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

    FACULDADE DE ENFERMAGEM

    COLEGIADO DO CURSO DE ENFERMAGEM

    Comisso de Avaliao

    Atividade

    Semestre: Perodo:

    Aluno:

    Facilitadores:

    DIAGNSTICO DE COMPETNCIAS E HABILIDADES para avaliao e auto

    avaliao de caso de papel, simulao, atividade prtica e sntese e avaliao

    dissertativa

    1. Cuidado individual Competncias especificas:

    ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    Habilidades: ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    2. Cuidado coletivo Competncias especificas:

    ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    Habilidades: ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    3. Gesto Competncias especificas:

    ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    Habilidades: ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    4. Investigao cientfica Competncias especificas:

    ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    Habilidades: ( ) JD ( ) DP ( ) ND ( ) NV

    Legenda:

    NEM nmero de encontros mensais NEP nmero de encontros que o estudante esteve presente

  • Precisa de plano de melhoria ( ) No ( ) Sim

    Justifique

    Pactuao:

    Facilitador

    J demonstrada ( JD ) Demonstrada em parte (DP) Ainda no demonstrada (NP) No vivenciou (NV)

    PORTFLIO

  • MAPA DO TERRITRIO