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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DIRETORA: LEONICE CAMILO LOPES 2017 COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua : Ivaí 360 Fone ( 43 ) 3553.1466 CEP: 86.230.000 E-mail. [email protected] Nova América da Colina Estado do Paraná

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

DIRETORA: LEONICE CAMILO LOPES

2017

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ............................................................... 8

2. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................... 12

2.1 Experiências Acumuladas: ................................................................................... 13

2.2 Organização e caracterização da Instituição ...................................................... 13

2.3 Oferta da Instituição ............................................................................................ 15

2.4 Ensino Fundamental de Nove Anos .................................................................... 16

2.5 Modalidade de Ensino: ....................................................................................... 18

2.6 Ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos .............................................. 18

2.7 Organização Interna da Escola............................................................................ 20

2.8 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ....................................... 22

2.9 MATRIZ CURRÍCULAR ENSINO MÉDIO ........................................................... 23

2.10 Estrutura de Pessoal ........................................................................................ 24

2.11 Aspectos Legais: ................................................................................................ 26

2.12 Resultados Educacionais................................................................................... 27

2.13 Plano de Ação da Escola: Avanços Observados .............................................. 28

2.14 Plano de Ação do Diretor ................................................................................. 28

2.15 Plano de Ação da Equipe Pedagógica ............................................................. 33

3 - MARCO CONCEITUAL ........................................................................................... 34

3.1 – Concepção de educação ................................................................................. 34

3.2 Filosofia e Princípios da Escola .......................................................................... 35

3.3 Princípios Norteadores da Educação .................................................................. 35

3.4 Objetivos Gerais: Ensino Fundamental ............................................................ 37

3.5 Objetivos Gerais: Ensino Médio........................................................................... 38

3.6 Concepção de Avaliação ..................................................................................... 38

3.7 Princípios da Gestão Democrática ...................................................................... 41

3.8 Concepção de Currículo ..................................................................................... 42

3.9 Concepção de Infância e Adolescência ........................................................... 44

3.10 Concepção de Alfabetização e Letramento ....................................................... 45

3.11 Articulação Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino Médio ............ 46

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4 - MARCO OPERACIONAL ......................................................................................... 47

4.1 Objetivo do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM ............................................ 47

4.2 Organização Curricular ........................................................................................ 48

4.3 Conselho de Classe ............................................................................................. 49

4.4 Intervenção Pedagógica ...................................................................................... 50

4.5 Sala de Apoio....................................................................................................... 50

4.6 Recuperação de estudos ..................................................................................... 51

4.7 Sala de Recursos ................................................................................................ 51

4.8 Processos de Promoção, Classificação, Reclassificação, Aproveitamento de

Estudos e Adaptação ................................................................................................. 52

4.8.1 Da Promoção ................................................................................................ 52

4.8.2 Da Classificação ........................................................................................... 53

4.8.3 Da Reclassificação ........................................................................................ 54

4.8.4 Do Aproveitamento de Estudos ..................................................................... 55

4.8.5 Da adaptação ............................................................................................ 55

4.9 Processo de aprimoramento da prática pedagógica ........................................... 55

4.10 Metodologia de Ensino ...................................................................................... 56

4.11 Parceria Escola e Família .................................................................................. 58

4.12 Organização da hora/atividade .......................................................................... 59

4.13 Desafios Socioeducacionais .............................................................................. 59

4.14 Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ....................................................... 60

4.15 Equipe Multidisciplinar ....................................................................................... 61

4.16 Ações de Combate ao Enfrentamento a Violência e Uso Indevido de Drogas .. 61

4.17 Ações de Combate e Prevenção a Dengue ...................................................... 63

4.18 Educação Ambiental: ......................................................................................... 63

4.19 Direitos Humanos .............................................................................................. 63

4.20 Educação Inclusiva ............................................................................................ 64

4.21 Educação Fiscal ................................................................................................ 65

4.22 Educação para o Trânsito .................................................................................. 65

4.23 Agenda 21 ......................................................................................................... 65

4.24 Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH:

Atendimento pedagógico domiciliar ........................................................................... 68

4.25 Processo de Avaliação ...................................................................................... 68

4.26 Matriz Curricular/Parte Diversificada/ Complementação de Carga Horaria ....... 69

4.27 Calendário Escolar ........................................................................................... 70

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4.28 Instâncias Colegiadas: ...................................................................................... 72

4.29 Programa de Combate a Evasão Escolar ......................................................... 73

4.30 Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola ................................... 73

4.31 AETE Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Voleibol ................... 75

4.32 CELEM .............................................................................................................. 77

4.33 PROEMI ........................................................................................................... 77

4.34 As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Escola .................... 78

4.35 Conectados 2.0 .................................................................................................. 79

5 Da organização didático-pedagógica ......................................................................... 81

5.1 Atribuições do Professor Conselheiro de turma: .................................................. 81

5.2 Atribuições do Aluno Presidente de sala: ............................................................. 82

5.3 Ações democráticas - 2017 ................................................................................ 82

5.4. Compete ao Diretor ............................................................................................ 85

5.5 Compete à equipe pedagógica: .......................................................................... 89

5.6 Compete aos Docente ........................................................................................ 94

5.7 Compete ao agente educacional I ...................................................................... 98

5.8 Compete ao agente educacional II, na função de secretário escolar: ............... 101

6 Desafios Socioeducacionais Contemporâneos ........................................................ 108

7. ANEXOS ................................................................................................................. 109

7.1 ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A

SEREM DESENVOLVIDADAS DURANTE O ANO LETIVO. ................................... 109

8. Plano de Ação da Escola ........................................................................................ 139

9. Avaliação do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino ........................ 141

9.1 Avaliação Institucional ...................................................................................... 143

10. PARECER FINAL .................................................................................................. 143

11. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 144

PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ........... 148

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA ENSINO MÉDIO ........... 168

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS ........................................ 173

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA ........................... 185

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA............ 197

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: FÍSICA .................................................. 210

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ................................... 219

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA ........................................ 231

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

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(LEM) INGLÊS ............................................................................................................ 251

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA E

LITERATURA .............................................................................................................. 268

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ................................ 288

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA ......................................... 298

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA ................................. 304

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR L.E.M. – LÍNGUA ESPANHOLA (CELEM)

.................................................................................................................................... 313

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CELEM LÍNGUA INGLESA ................. 326

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM é o

instrumento fundamental para promoção do saber cientifico escolar e também busca a

reflexão, análise e redefinição curricular com fins de ajustá-lo às constantes mudanças

da realidade, à complexidade das exigências profissionais e à rapidez das

transformações e inovações científicas e tecnológicas.

É o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela

coletividade que, através da reflexão, estabelece ações necessárias para a

transformação da realidade. É um trabalho que exige a participação e o

comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: educadores,

educandos, equipe técnica, pais. É uma conquista coletiva de um espaço para o

exercício da autonomia

Nesse sentido, o PPP não deve ser imposto mais sim, construído de forma

coletiva, com a preocupação de ser um documento que identifica a escola e suas

principais demandas sendo basilar para a construção de um ambiente democrático.

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INTRODUÇÃO

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio,

desenvolveu seu Projeto Político Pedagógico com o objetivo de ter uma educação

pautada em ações concretas, por isso envolveu toda a comunidade escolar que se

mobilizaram no intuito de elaborar um documento que se ainda não chega atingir o

ideal almejado por todos, já pode ser considerado como instrumento real que nos

aproximará cada vez mais do objetivo primordial da educação escolar, que é de

oferecer uma educação de qualidade para todos, baseada nos princípios da igualdade

e liberdade de aprender e ensinar, que prevê a LDB 9394/96, à medida que contribua

para formação de sujeitos críticos, preparados para o exercício da cidadania e

qualificado para o trabalho, além de capazes de atuar de modo crítico e transformador

na realidade contextual onde vivem.

Sabendo que o processo educacional é parte integrante do processo formativo

do sujeito social, portanto, um processo contínuo e ininterrupto e do qual não se deve

esperar resultados imediatos, mas sim a médio e a longo prazo, optamos por

determinar o período de abrangência do Projeto Político Pedagógico que ora se

apresenta no presente e no futuro.

Desta forma, consideramos como ponto de partida o ano letivo corrente e o de

chegada no ano letivo seguinte, para que lembre sempre que o nosso trabalho nunca

estará terminado, que o alcance de um objetivo implica apenas no surgimento de

outros, nos indicando somente que estamos avançando no caminho certo rumo ao

futuro desejado por todos, estabelecendo-se assim novos objetivos sem perder de

vista de onde saímos e aonde pretendemos chegar.

Para que os objetivos propostos no presente documento sejam atingidos é

necessário o envolvimento de todos, professores, alunos, pais e comunidade, para que

tais objetivos não se percam de vista, pois somente através da reflexão conjunta é que

podemos visualizar o caminho certo a percorrer, tornando nossas ações mais eficazes,

eficientes, significativas e transformadoras.

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio

Código do Estabelecimento: Nº 00118

Rua: Ivaí - Nº 360 – Centro

Telefone: (43) 3553-1466 Nova América da Colina – Paraná

Código do Município: 1670

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Cornélio Procópio

Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Dados Históricos da Instituição:

Em 1961, iniciou-se a construção do Grupo Escolar Nova América da Colina,

com 4 salas de aula, almoxarifado, cozinha, sala dos professores, Diretoria, instalação

sanitária e um pátio cimentado. A inauguração do referido prédio se deu em abril de

1962.

De 1962 a 1966 o estabelecimento oferecia apenas o Ensino de 1ª a 4ª séries

(antigo primário). Em dezembro de 1966, foi autorizado o funcionamento da escola

Normal Ginasial de Nova América da Colina, a partir de 1967. “Em 15/02/67, recebeu a

denominação de Escola Normal Ginasial ‘ Rui Barbosa” e posterior a 1968, a

denominação de Ginásio Estadual Rui Barbosa.

Atendendo o Departamento de Ensino de 1º Grau, foi elaborado o Plano de

Implantação do Ensino de 1º Grau – 1ª a 8ª séries, das Escolas: Grupo Escolar de

Nova América da Colina (1ª a 4ª série) e Ginásio Estadual Rui Barbosa (5ª a 8ª série).

Em 1972, foi construída uma sala de aula de madeira, em caráter emergencial,

para suprir as necessidades.

No ano de 1977, deu-se a reforma do prédio e a construção de mais duas

salas de aula de alvenaria e duas salas de madeira.

Em 1978, iniciou-se a construção de mais três salas de aula de alvenaria e um

laboratório de Física, Química e Biologia, destinados para o Ensino de 2º Grau. Neste

mesmo ano, aconteceu a construção do muro ao redor do Estabelecimento e da

quadra para as aulas práticas de Educação Física.

Em 1979, foi elaborado o Projeto de Implantação de Ensino de 2º Grau para a

Habilitação de Técnico em Contabilidade. Foi autorizado a funcionar esta Habilitação,

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caráter provisório, em 1979. Em 1981, foi aprovado o Projeto de Implantação desta

Habilitação.

No ano de 1981, mudou novamente a denominação da escola para o Colégio

Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da Reorganização do grupo

Escolar de Nova América da Colina, Ginásio Estadual Rui Barbosa e implantação do

Ensino de 2º Grau, ficando autorizado a ministrar a Habilitação Plena de Contabilidade,

bem como a Habilidade Magistério em 30 de dezembro de 1981.

Em 1981, foi elaborado novo Projeto para Implantação da Habilitação

Magistério. Este Projeto foi aprovado em 17/12/81.

O Reconhecimento do 2º Grau, Habilitações: Magistério e Técnico em

Contabilidade se deram em1983.

A partir de 1989, o curso “Técnico em Contabilidade” deixou de ser

profissionalizante, passou a ser de quatro anos e a ofertar o curso de Auxiliar de

Contabilidade até o ano de 1998.

Em 1991, o Colégio sofreu novamente uma ampliação. Foram construídas

mais quatro salas de aula; duas salas para direção e supervisão e duas banheiros.

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus é resultante da

reorganização do Grupo Escolar de Nova América da Colina, Ginásio Estadual Rui

Barbosa e da Implantação de Ensino de 2º Grau, que passaram a constituir um único

estabelecimento de ensino, em 30/12/81.

A partir do ano de 1991 o curso de 2º Grau, Habilitação Contabilidade deixou

de ser um curso profissionalizante de três anos Técnico em Contabilidade e passou a

ser apenas Auxiliar de Contabilidade, a partir de 1992.

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus deixou de ofertar

as quatro primeiras séries do 1º Grau, a partir do ano de 1992, em 16/12/92 com a

Municipalização do Ensino, continuando a ofertar o ensino Regular de 5ª a 8ª séries do

1º Grau e as Habilitações em Magistério e Auxiliar de Contabilidade em nível de 2º

Grau.

Em 1993, houve a Restauração do colégio; Aquisição de uma sala para

Escritório Modelo; construção de sala para Supervisão e um palco para apresentação

de atividades desenvolvidas no Colégio.

Em 1997, a escola passou por uma grande reforma: o Colégio ganhou pintura

nova; luminárias, calçadas na lateral. Neste mesmo ano, foi implantado o curso de

Educação Geral.

Em 1998, houve uma reforma na estrutura da cobertura do pátio; o piso da

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quadra foi totalmente reformado; foi colocado um bebedouro industrial com água

filtrada e gelada.

A partir de 1998 houve alteração da denominação do estabelecimento para

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio.

Cessação do Curso Auxiliar de Contabilidade e do Magistério.

No ano de1997 é autorizado o funcionamento do Curso de Ensino Médio,

reorganizando em 12/04/99.

Em 17/06/97 a SEED resolve:

Cessar definitivamente as atividades escolares da Habilitação Auxiliar de

Contabilidade.

Na data de 03/07/97 resolve:

Cessar definitivamente as atividades escolares da Habilitação Magistério, no

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus.

A escola funciona compartilhada com a Escola Municipal Francisco Escorsin –

Educação Infantil e Ensino Fundamental.

No ano de 1999, foi implantado o PROEM (Programa de Expansão e Melhoria

do Ensino Médio) no Estabelecimento de Ensino.

No ano de 1998 o DOE em 11/09/98 o Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino

de 1º e 2º Graus passou a denominar-se de Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino

Fundamental e Médio.

2012 – Implantação do Ensino Fundamental de 9 anos

Em 1999 iniciou - se a construção da casa do caseiro no espaço físico do

Colégio, concluindo no ano de 2000, construção esta com recursos doados pela

comunidade.

Em 2001 houve uma reforma no banheiro masculino (dos alunos).

No ano de 2002 reformou – se o banheiro feminino (das alunas).

Ainda em 2002 através da Resolução Nº 3.079/ 02: O Reconhecimento do

curso do ensino Médio em 21 - 08 - 02.

Em outubro de 2004 a março de 2005 houve uma reforma geral do Colégio,

(telhado, piso, reparos na iluminação e pintura).

Em 2007, construção da quadra coberta.

No ano de 2009, houve mais uma reforma, foi colocado piso nas salas de aulas

e pintura do Colégio.

2012 Implantação Simultânea do Ensino de Nove Anos, conforme a Lei nº11.

274/2006 Lei nº 11.114/2005, Parecer CNE/CEB nº 6/2005, Parecer CNE/CEB

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nº!*/2005. O Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica, através

da resolução nº 3 de 3 de agosto de 2005, define normas nacionais para ampliação do

Ensino Fundamental para Nove Anos.

Diretores que atuaram neste estabelecimento de ensino:

01- Maria das Vitórias de Abreu – Professora Normalista atuou de janeiro de 66

a julho de 67.

02- Adelaide Maria Barreto – Licenciada em Ciências atuou de 11/07/67 a

16/01/68.

03- Joaquim Luiz Prezotto – Professor Normalista. Atuou de janeiro 1968 a

dezembro de 1970.

04- Nelly Fortuce de Souza – Professora Normalista, Acadêmica em

Matemática e Pedagogia, atuou de janeiro de 1970 a fevereiro de 1972.05- Hiroko

Akutagawa Tanaka – Professora primária, Licenciada em Administração Escolar e

Orientação Educacional, atuou de 1972 a 1978.

06- Maria Auxiliadora Pedrosa da Silva, Licenciada em Matemática e Pedagogia

exerceu a função de diretora do Ginásio Estadual Rui Barbosa de 1979 a 1982.

07- Com implantação da habilitação Técnico em Contabilidade, a professora

Licenciada em Letras, Benedita de Lourdes Godoy Matusita, foi diretora do Ensino de

2º Graus de 1979 a 1983.

08- Basílio Juvenil de Souza, Licenciado em Ciências. Atuou de 1983 a 1984.

09- Maria do Carmo Sanches, Licenciada em Pedagogia e habilitada em

Administração Escolar. Atuou de 1985 a 1987.

10- Basílio Juvenil de Souza atuou em seu segundo mandato de 1988 a 1989.

11- Em 1990, a Diretora Laura Yoshiko Ivanaga de Santana assumiu a Direção

até 2001. Licenciada em Ciências e habilitada em Matemática, Supervisão Escolar e

Pós Graduada em Metodologia de Ensino.

12 - Lizabeth Rogate da Silva exerceu a função de Diretora, (2002 a 2004).

Licenciada em Letras e Pós – Graduada em Metodologia de Ensino.

13 - Eliana Mara Sanches exerceu a função de Diretora de 2004 a 2005 e Segunda

gestão de 2006 até 2008. - Licenciada em Pedagogia e História, P´s graduada em

Metodologia e Didática do Ensino e Educação Especial.

14 – Vanessa Aparecida Venâncio da Silva - exerceu a função de Diretora a

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partir de 2009 a 2015. Graduada em Matemática – Pós graduada em Educação

Especial.

15 – Leonice Camilo Lopes- 2016 até a presente data. Graduada em Pedagogia

2. MARCO SITUACIONAL

Ato de Autorização do Colégio:

Resolução: nº 3267 / 81 de 10/ 03/82

Ato de Reconhecimento do Colégio:

Resolução: nº 4297 / 83 de 12 / 01/ 84

Ato de Reconhecimento do Curso - Ensino Fundamental:

Resolução: nº 6 734 / 84 de 18/ 09 /84

Ato de Reconhecimento do Curso – Ensino Médio:

Resolução: nº 3 079 / 02 de 21/08/ 02

Ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental:

Resolução nº 2487/07 25/07/2007

Ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio:

Resolução nº 2925/07 de 14/08/2007

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 263/ 2008

de 18/12/ 2008

Ato de Renovação de Reconhecimento:

Ensino Fundamental: Resolução n°2309/13 de 08/01/13

Ensino Médio: Resolução:nº 4873/13 de 08/01/13

Ato/Ata Conselho Escolar: nº 06/2016

Ato/Ata APMF: nº 02/2015

Ato/Ata Grêmio Estudantil: nº01/2016

Distância do Colégio do NRE: 27 km

Localização do Colégio: Urbana

Site do Colégio: http://www.nmdpapapaulo.seed.pr.gov.br/

e-mail: [email protected]

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2.1 Experiências Acumuladas:

Sabendo que o acompanhamento escolar sistemático dos filhos é fator

preponderante para fortalecimento dos laços afetivos da família e para um

desenvolvimento educacional saudável e satisfatório, durante o ano letivo, o colégio

procura oferecer oportunidades de encontros temáticos do interesse de seu projeto

educativo destinados aos pais ou responsável, a serem anunciados com necessária

antecedência.

Através deste Projeto, promovemos a integração, troca de experiências, bem

como atualização e discussões sobre a importância e aproveitamento do aluno no

contexto escolar. A cada ano vemos aumentar o interesse dos pais nas atividades

propostas, por isso esse ano ampliou o projeto, buscamos trabalhar em rede onde

diversos profissionais: psicólogas, polícias, delegado, promotor, médicos entre outros

profissionais vieram fazer palestras aos pais, englobando vários assuntos como:

família, responsabilidades, direitos, deveres, violência, drogas, gênero e sexualidade,

gravidez na adolescência, entre outros, uma vez que esses temas, abre um leque de

possibilidades.

O referido projeto teve como coordenadora Alyne Ardengue Lopes Guimarães,

psicóloga Clínica e do Tribunal de Justiça do Paraná, atuando na comarca de Assaí.

2.2 Organização e caracterização da Instituição

Estamos apresentando o marco situacional do Colégio Estadual Papa Paulo VI –

EFM, onde estaremos mostrando suas condições atuais, planos, dificuldades e

desafios.

Buscamos dentro da pedagogia histórico-crítica, garantir a especificidade da

ação educativa, evitando a fragmentação em ações que secundarizam o conteúdo.

A escola é espaçosa, bem situada, porém por ser compartilhada com o

município, falta espaço físico para dar um atendimento com mais qualidade aos nossos

alunos.

A situação do Colégio reflete a realidade do ensino público brasileiro. A falta de

perspectivas devido à carência da comunidade traz para o ambiente escolar alguns

problemas que na maioria das vezes deveriam ser resolvidos no âmbito familiar. Os

pais na maioria das vezes não participam da vida escolar dos filhos.

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Esse fato, unido as dificuldades enfrentadas pelo Colégio, tais como falta de

funcionários e espaço físico, só faz com que a aprendizagem seja prejudicada, bem

como os profissionais da educação que se sentem impossibilitados de exercerem sua

função da maneira que gostariam. Além disso, a falta de autonomia faz com que nos

sintamos limitados em nossas decisões tanto na área administrativa quanto na área

pedagógica.

Caracterização da Comunidade, nossa escola tem alunos de variados

segmentos sociais e culturais. Temos alunos de diversos segmentos sócios

econômicos. A maioria tem poder aquisitivo baixo, mas com senso crítico muito bom,

porém nem sempre prioriza os estudos, devido à situação em que vivem

principalmente aqueles que vêm de lares desestruturados onde as referencias

positivas de afetividade, autoridades, responsabilidade, respeito aos seus direitos não

existem.

Os pais que compõem nossa comunidade escolar é uma classe trabalhadora,

lutadores em busca do bem comum, todo ano em épocas determinadas muitos deles

saem durante uma temporada, em busca de trabalho (colheita de café em outros

Estados) levando consigo os filhos, (nesse período que ficam fora – de 3 a 4 meses

muitos não estudam) isso ocasiona transtornos para a escola e para os alunos, pois

quando voltam sentem grandes dificuldades em acompanhar a turma, outros nem

retornam para a escola, desanimados, ocasionando muitas vezes a reprova.

As atividades predominantes em nosso município é a agricultura, o Hotel

Fazenda Aguativa Resort e Destilaria Americana.

Quanto aos professores, a maioria são QPM, que também já tem curso de pós-

graduação, quando é feito contratos temporários (PSS) à formação inicial é exigida.

Eles procuram estar sempre participando dos cursos de formação continuada para se

manterem atualizados, também participam das atividades desenvolvidas pela escola e

estão em consonância com o projeto político pedagógico.

Procuramos dar condições para que os professores reflitam sobre sua prática,

que busquem conhecimentos sobre os fundamentos da educação e que tenham

compromisso com o ensino e a aprendizagem. Hoje temos condições de trabalho

melhoradas com as tecnologias, material didático, hora atividade, entre outros, cabe ao

professor aproveitar essas ferramentas e desenvolver aulas que levem a

aprendizagem.

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Quanto aos funcionários, são pessoas compromissadas com o dia a dia da

escola, ajudando mantê-la organizada e limpa. Eles têm participado nas decisões e

estudos da escola, contribuindo na formação educacional de nossos alunos.

2.3 Oferta da Instituição

Nosso Colégio oferta Ensino fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio, as aulas

do Colégio Estadual Papa Paulo VI - Ensino Fundamental e Médio funciona em três

turnos matutino, noturno e no período vespertino temos a Sala de Apoio, Sala de

Recursos, Aula Especializada de Treinamento Esportivo e CELEM, sendo o regime

Bimestral.

O turno Matutino inicia as 07h40min às 12h00min, com cinco aulas diariamente,

tendo um intervalo de dez minutos para o lanche. Atendendo os dois cursos Ensino

Fundamental e Médio.

Número de turmas para o ano de 2017, Ensino Fundamental de nove anos 6º

Ano “A” e “B” , 7º Ano ”A” , “B” e “C”, 8º Ano ”A” e ”B” , 9º”A” e “B”.

Ensino Médio com três turmas: 1ª”A”, 2ª”A” e 3ª”A”.

Início das aulas no noturno começam as 19h00min horas e terminam às

23h10min horas, portanto são ministradas cinco aulas diariamente, com dez minutos

de intervalo para o lanche. Funciona Ensino Médio, com três turmas 1ª “B” , 2ª “B”, e

3ª ”B”.

No período noturno faz-se necessário a complementação de Carga Horária, a

Instrução nº006/2015 SEED/SUED prevê a complementação de Carga Horária, a fim

de que se cumpra a legislação vigente, portanto as instituições que ofertam ensino

noturno com 240 minutos de aula diária (3 aulas de 50 minutos e 2 aulas de 45

minutos) deverão cumprir um plano de atividades (32 horas) contempladas na

Proposta Pedagógica com presença de alunos e respectivos professores.

O Livro Registro de Classe/ Registro de Classe on-line deverá ser preenchido

com frequência dos alunos e a atividade/conteúdo com carga horária correspondente à

duração da atividade de acordo com as disciplinas propostas no Plano de Atividades.

Com a nova Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional o Ensino

Fundamental e Médio passou a integrar a etapa do processo educacional que a Nação

considera básica para o exercício da cidadania e o acesso às atividades produtivas.

A organização curricular é por disciplina sendo contínuo de um ano letivo, cuja

finalidade é a contemplação de formação plena dos alunos, no que diz respeito aos

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conhecimentos da Educação Básica.

No artigo 24 da LDB a Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio, tem

como carga horária mínima anual oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de

duzentos dias efetivo de trabalho escolar.

No artigo 32 da LDB o Ensino Fundamental, é obrigatório e gratuito na Escola

pública, terá por objetivo e formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento

de capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio de leitura, da

escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,

da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. O

desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos

vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que

se assenta a vida social.

2.4 Ensino Fundamental de Nove Anos

No Ensino Fundamental de Nove Anos, o objetivo é assegurar as todas as

crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e,

com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.

As Legislações pertinentes ao Ensino Fundamental de Nove Anos:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº9394/96.

Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10. ’172/2001, regida pela

Constituição da República Federativa do Brasil

Lei nº11. 274/2006 Lei nº 11.114/2005, Parecer CNE/CEB nº 6/2005, Parecer

CNE/CEB nº !*/2005. O Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação

Básica, através da resolução nº 3 de 3 de agosto de 2005, define normas nacionais

para ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos. No seu Art. 2º explicita: A

organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil adotará a

seguinte nomenclatura:

Etapa de ensino – Ensino Fundamental de Nove Anos, até 14 anos de idade.

Anos iniciais – faixa etária de 6 a 10 anos de idade – duração de 5 anos. Anos finais,

faixa etária de 11 a 14 anos de idade – duração 4 anos.

A Lei 11.274 de 6 de fevereiro de 2006 altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e a

Lei 11.274/06, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo da

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duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental.

Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB;

Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à

implantação do 6º ao 9º ano.

Ensino Médio: LDB, Seção IV, art. 33.

Deliberação: 004/99 - CEE

Conforme o artigo 35 da LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação básica,

com duração mínima de três anos estabelecida por lei. Terá como finalidade: a

consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação básica para o

trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão

dos fundamentos científica tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a

teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Proposta de formação continuada do colégio, pela Mantenedora a SEED oferece

aos profissionais da Educação (Professores, pedagogos e funcionários) um plano de

formação continuada do qual vários profissionais deste estabelecimento participam dos

eventos anualmente de acordo com sua habilitação, com finalidade de analisar e

refletir sobre sua função educacional.

Os conhecimentos adquiridos permitem aos profissionais da educação a

descoberta de novas referências para a prática educacional na formação da cidadania

dos educandos. NRE- Cornélio Procópio, realizam periodicamente encontros

oportunizando esclarecimentos, com orientações administrativas e pedagógicos de

cada área específica, visando a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem. Na

escola Equipe Pedagógica, juntamente com os docentes, realizam durante o ano letivo,

grupo de estudos, vários momentos de estudos e reflexão, além das Reuniões

Pedagógicas e Conselho de Classe, enfatizando diversos temas educacionais,

apresentando soluções para os desafios, visando reavaliar a prática na sala de aula e

buscando juntos a qualidade do ensino aprendizagem em nossa escola. Com este

estudo a Equipe Pedagógica e professores pretendem aprimorar a prática cotidiana,

utilizando novas metodologias de ensino, dando mais ênfase a avaliação na sala de

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aula, ou seja, definir instrumentos e critérios avaliativos, referentes à participação do

aluno e do professor e compreender as condições sociais existentes, dos problemas

que interferem diretamente na aprendizagem.

2.5 Modalidade de Ensino:

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)

Ensino Médio: Anual/PROEMI

Educação Especial: Sala de Recursos Multifuncional

Atividades Complementares: Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo

CELEM: Língua Inglesa e Espanhola

Sala de Apoio da Aprendizagem

2.6 Ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos

O prédio do Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino Fundamental e Médio é

uma área grande e apresenta-se em condições física, boa, é utilizado de forma

compartilhada com a Escola Municipal Francisco Escorsin Ensino Fundamental e

Educação Infantil.

Compõe-se de várias dependências conforme descrevemos abaixo:

Número de Turmas: 21

Matriculas: 503

Número de Pedagogos: 03

Numero de Professores: 29

Número de funcionários: 12

Número de Diretor Auxiliar: 00

Número de salas de aula: 12

Turno de Funcionamento :matutino (1) vespertino(3) noturno(5)

uma (01)Sala de Apoio a Aprendizagem - contraturno

uma (01) sala CELEM: - contraturno

uma (1) Sala de Recursos: contraturno

uma (01) sala que funciona a Biblioteca;

uma (01) sala de Informática;

uma (01) sala dos Professores;

uma (01) sala específica para Diretoria de 6º a 9º ano e Ensino Médio.

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uma (01) sala da Secretaria de 6º a 9º ano e Ensino Médio.

uma (01) sala onde funciona o Laboratório de Química Física e Biologia;

uma (01) sala de Coordenação Pedagógica de 6º a 9º ano e Ensino médio.uma (01)

sala onde a entrega do leite uma (01) sala para Diretoria e secretaria do Ensino

Fundamental 1º segmento;

uma (01) sala para coordenação pedagógica do Ensino Fundamental 1º segmento;

uma (01) sala que funciona a cozinha onde é feita a merenda escolar para todos os

alunos;

uma (01) sala para Depósito de Merenda Escolar;

uma (01) sala de almoxarifado;

quatro (04) Banheiros;

um (01) Pátio grande coberto;

uma (01) quadra de Esportes coberta;

uma (01) Casa do Caseiro com quatro (04) dependências.

As salas de aulas estão funcionando de acordo com as possibilidades que o

prédio oferece, não devidamente como necessitamos, pois sua ocupação às vezes se

torna inadequada.

O número de alunos matriculados em cada classe atende a capacidade normal

deste estabelecimento.

O pátio de recreação que temos é pequeno para a clientela que atendemos

diariamente nos três turnos.

O espaço físico para as aulas de Educação Física é adequado para atender

nossa clientela.

A iluminação e ventilação das salas são bons.

As medidas de higiene e limpeza são bons.

A biblioteca é bastante utilizada nos dois turnos, matutino e noturno, pelos

alunos do Ensino Fundamental 6º a 9º ano e Ensino Médio, também pelos professores

e pessoas da comunidade.

A quadra de esportes é utilizada nos três turnos pelos alunos do 6º ao 9º ano e

Ensino Médio e precisa de uma reforma.

A sala de merenda é irregular devido seu espaço pequeno, sem ventilação e

sem segurança; a cantina é de tamanho bom, condições ótimas para higiene e muito

bem aceita pelos alunos; a sala de laboratório de ciências é utilizada pelos alunos e

professores de Química, Física e Biologia; o laboratório de informática está sucateado

e precisa de equipamentos novos.

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Quanto aos materiais pertencentes a este Estabelecimento, a maioria está em

condições de uso, alguns que estão sem condições (principalmente os de informática)

encontra-se em um depósito.

A oferta é menor do que as necessidades que temos, principalmente porque

compartilhamos os mesmos espaços com outra escola e isso nos dificulta muito, falta

de espaço físico.

2.7 Organização Interna da Escola

A organização do tempo escolar está assim distribuído:

O Ensino Fundamental tem a duração de 9 anos, com dois segmentos, no

segundo segmento, seus objetivos e conteúdos estão organizados e distribuídos em

anos, contendo no mínimo 200 dias letivos anuais, tendo diariamente cinco aulas com

duração de cinquenta minutos cada aula, somando 800 horas anualmente, totalizando

3.200 horas de estudos consecutivas.

No segundo segmento, a Matriz Curricular deverá contemplar na Base

Nacional Comum os seguintes componentes: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino

Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima 02 (duas)

horas - aula e máximo 05 horas - aula semanais, com exceção do ensino Religioso.

As disciplinas da Base Nacional Comum são de oferta obrigatória em todas as

séries.

O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento, com

frequência facultativa para os alunos, com a carga horária de 01(uma) aula semanal no

6º ano 01(uma) aula semanal, na 7º ano, não sendo computada na carga horária de

800 horas anuais.

A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas – aula semanal em

todos os turnos, com exceção do 6º e 7º anos.

Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma Língua

Estrangeira Moderna, (Inglês) como componente curricular obrigatório.

O Ensino Médio é seriado, com duração mínima de três anos, com a carga

horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias

de efetivo trabalho escolar com alunos.

A carga horária mínima para o Ensino Médio tanto diurno como o noturno

totalizando 2.400 horas, considerando aulas de 50 minutos, sendo no mínimo 75%

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(setenta e cinco) para a Base Nacional Comum, o que corresponde a 1800 horas.

A parte diversificada do Currículo deverá estar organicamente integrada à Base

Nacional Comum, Contemplando disciplinas, conhecimentos projetos, que enriqueçam,

complementem e diversifiquem o currículo, atendendo, de acordo com os recursos do

Estabelecimento de ensino, os princípios e autonomia, identidade e diversidade

regional.

A Matriz Curricular do Ensino Médio para os turnos diurno e noturno foi

elaborada em conformidade com a Lei n.º 9394/96 distribuídas da seguinte forma: Para

a Base Nacional Comum: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática; A disciplina da Base Nacional Comum

definida para cada série terá carga horária mínima de 02 (duas) horas - aula e máxima

de 04 (quatro) horas – aula semanais.

Parte Diversificada da Matriz Curricular é composta pelas disciplinas de

Filosofia, Sociologia, Língua Estrangeira Moderna-Inglês.

As disciplinas da parte diversificada definidas para cada série terão carga

horária mínima de 02 (duas) horas - aula e máxima de 04 (quarto) horas - aulas

semanais.

O que compõe o Núcleo Comum e a Parte Diversificada;

A Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 / 96, no artigo 24 da LDB a

Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio, tem como carga horária mínima

anual oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias efetivo de

trabalho escolar.

Também temos a Sala de Apoio de Português e Matemática para alunos do 6º

e 7º anos no período vespertino.

A Sala de Recursos funciona no período vespertino para alunos com

necessidades especiais.

CELEM – Espanhol e Inglês funcionando em dois dias para cada disciplina, no

horário intermediário tarde/noite das 17h00min às 18h40min.

AETE – Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Voleibol - tem a

carga horária de 4 horas, distribuída em dois dias

São as seguintes disciplinas que compõe o Núcleo Comum e a Parte

Diversificada no Ensino Fundamental:

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2.8 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO

PROCÓPIO

MUNICÍPIO: 1670 - NOVA AMÉRICA DA

COLINA

ESTABELECIMENTO: 00118 - COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – E.F.M.

ENDEREÇO: RUA IVAÍ, 360

TELEFONE: 43 3553-1466

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40

SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA:

SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

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Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

O Ensino Fundamental (segundo segmento) com um total geral, de três mil e

duzentas horas de curso.

2.9 MATRIZ CURRÍCULAR ENSINO MÉDIO

Conforme o artigo 35 da LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação básica,

com duração mínima de três anos estabelecidas por lei, com no mínimo de duzentos

dias letivos, oitocentas horas anuais.

São as seguintes disciplinas que compõe o Núcleo Comum e a Parte

Diversificada no Ensino Médio:

Município : NOVA AM COLINA

Estabelecimento :

PAULO VI, C E PAPA - E FUND MEDIO

Período Letivo :

2011

Curso : ENSINO MEDIO

Turno : Manhã

Código Matriz 144516

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina

O (*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601)

BNC 2 2 2 S

4 FISICA (901) BNC 0 2 2 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

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7 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 3 4 3 S

8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4 S

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108)

PD 4 4 4 S

13 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

14 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

Total C.H. Semanal

29 29 29

A carga horária da Base Nacional Comum tanto no período diurno quanto ao

noturno é composta de dezoito horas semanais. E a Parte Diversificada somam - se

seis horas semanais, totalizando vinte e nove horas aulas semanais.

Sendo a carga horária geral do curso duas mil e quatrocentas horas.

2.10 Estrutura de Pessoal

O recurso humano do nosso Colégio está assim representado:

O Diretor que atende nos dois períodos, 40 horas.

Três Pedagogos, para atender os três turnos sendo dois profissionais com vinte

horas e um com 40 horas semanais;

Professores: 29 professores, atendendo todas as disciplinas em todos os turnos;

Funcionários: Técnico Administrativo contamos com quatro.

Para atender limpeza, cozinha, portão, inspetor de alunos, enfim, todos, temos

sete funcionários.

NOMES RG QPM QPSS FUNÇÃO HABILITAÇÃO LICENCIATURA

EQUIPE DE DIREÇÃO

Leonice Camilo Lopes

3.318.527-8 X - Diretora Pedagogia Plena

EQUIPE

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PEDAGÓGICA

Nágela Rita de Carvalho

6.228.762-4 X Professora Pedagoga

Pedagogia Plena

Eliana Mara Sanches

4471107-9 X - Professora Pedagoga

Pedagogia Plena

Olivia Maria Rossieri 7.585.592-3 X Professora Pedagoga

Pedagogia Plena

PROFESSORES

Adriana Ikegame Caldeira

0.551.740-8 - X Professora Matemática Plena

Alessandro Bressan Godoy

5394772-7 X - Professor Ed. Física Plena

Aline Ikegame Caldeira

8.930.158-0 - X Professora Matemática Plena

Anamélia Liaschi 6.875.271-0 X - Professora Ed. Física Plena

Célia H. I. de Melo 1873027 X - Professora Matemática Plena

Lizabeth Rogate da Silva

2042356-0 X - Professora Letras / Anglo Plena

Eliane Maria Ferreira 5.302.269-3 X - Professora Geografia Plena

José Carlos B.de Melo

3649990 X - Professor Esquema II Plena

Mônica Storto 6076969-9 X - Professora História Plena

Paulo C. Costa Bueno

4319312-0 - X Professor Ed. Física Plena

Magna R.P. de Oliveira

4158069-0 X - Professora Geografia Plena

Marcia Apª Rossieri 3128637-9 X - Professora Biologia Plena

Maria de Fátima C. Ambo

4226671-0 X - Professora Letras/Ânglo Plena

Neuza Francisco da Silva

3725936-5 X - Professora Letras/Ânglo Plena

Neri de Souza Santana

8.205.628-9 X - Professora Letras/Ânglo Plena

Renato H. S. Barros 7128381-0 - X Professor História Plena

Nágela Rita de Carvalho

6.228.762-4 - X Professora Sociologia Plena

Raquel Moreira Lopes

4.705.969-0 - X Professora Arte Plena

Renata Aparecida Rossieri

8.172.414-8 - X Professora Química Plena

Rodrigo Eduardo Praxedes

8.951.382-0 X - Professor Letras/Ânglo Plena

Silmara Amancio de Carvalho

8.172.418-0 - X Professora Arte Plena

Solange Mariano da Silva Santos

8.952.184-0 - X Professora Matemática Plena

Siméia Soares da Silva

4.145.289-7 X - Professora Bilogia Plena

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Vanessa Aparecida Venâncio

6.572.955.5 X - Professora Matemática Plena

William Miranda Arruda

8.203.215-0 - X Professor Geografia Plena

Carmem Carolina M. De Freitas

7.223.858-3 - X Professora Letras/Ânglo Plena

Sueli de Fátima M. Ramalho

4.252.471-9 X - Professora Física/Química Plena

Eduardo Jesus Monteiro Pereira

12.683.576-0 - X Professor Filosofia Plena

Jane de Fátima da Silva

6.421.966-9 - X Professora História Plena

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Nelson Francisco da Silva

1.423.335-9 X - Agente Educ II

Pedagogia Plena

Joana Molari de Paulo

4.291.074-0 X - Agente Educ II

Ensino Médio

-

Rosangela de Faria Siviero

7.016.695-0 X - Agente Educ II

Pedagogia Plena

José Ferreira Gandra

5.971.285-3 X - Agente Educ II

Ciências Contábeis Plena

Agente Educacional I

Maria de Fátima da Silva

5.082.504-7 X - Agente Educ I Ensino Médio -

Margarida P. Benedito

5.259.910-5 X - Agente Educ I Ensino Médio Magistério

-

Waldir Paulo 1.477.488-2 X - Agente Educ I 2º Grau Cont. Geral e Magistério

-

Raquiel P.Furtado.Fugi

4.669.910-5 X - Agente Educ I 2º Grau Aux. de Contabilidade

-

Irani de Souza Santos

7.605.441-0 Agente Educ I Ensino Médio -

Maria Gorete de Melo

6.827.828-7 X - Agente Educ I Ensino Médio -

Maria do Carmo Izumi

4.399.196-5 X - Agente Educ I Ensino Médio -

2.11 Aspectos Legais:

Fundamentos: A nova Lei Diretrizes e Base nº 9. 394/ 96 preveem em seu art.

12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar seu Projeto

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Político Pedagógico”. A escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas, o

trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.

2.12 Resultados Educacionais

Desempenho Escolar – 2016

Rendimento Escolar - Dados Preliminares - Ano 2016

Ensino/série Taxa de aprovação Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

Total de aprovados Aprovados por Conselho de Classe

Ensino Fundamental 9 anos

6º ano 77,03% 0,00%

21,62% 1,35%

7º ano 73,85% 0,00% 23,08% 3,08%

8º ano 78,69% 0,00% 18,03% 3,28%

9º ano 74,42% 0,00% 25,58% 0,00%

Total do Ensino 76,13% 0,00% 21,81% 2,06%

Ensino Médio Regular

1º série 50,94% 0,00% 26,42% 22,64%

2º série 59,52% 0,00% 21,43% 19,05%

3º série 71,43% 0,00% 11,43% 17,14%

Total do Ensino 59,23% 0,00% 20,77% 20,00%

IDEB

Ano Meta Valor

2005 - 37

2007 38 36

2009 39 44

2011 42 36

2013 46 30

2015 50 35

Distorção Idade e Série

Taxa de Distorção Idade/Série - Ano 2016

Ensino Taxa de Distorção

Ensino Fundamental 9 anos

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28

6º Ano 16,22 %

7º Ano 16,92 %

8º Ano 24,59 %

9º Ano 9,30 %

Total do Ensino 17,28 %

Ensino Médio

1ª série 35,85 %

2ª série 40,48 %

3ª série 31,43 %

Total do Ensino 36,15 %

2.13 Plano de Ação da Escola: Avanços Observados

O CEPPVI – EFM, tem desenvolvido ações, projetos e programas que tem

possibilitado o desenvolvimento de uma cultura organizacional que alcance novas

competências educacionais e gerenciais; promovendo a constante atualização

tecnológica; adequando a estrutura física às demandas educacionais, à inovação e ao

aperfeiçoamento intermitente do processo educacional, desenvolvendo a gestão

empreendedora, o incentivo à convivência família e Escola, e o auxilio constante da

educação em rede fez com que nossas ações tivessem exito.

2.14 Plano de Ação do Diretor

Vemos o mundo em rápidas transformações pela facilidade de acesso às

informações que os meios de comunicação nos proporcionam. Essa situação deixa

explícita as diferenças sociais, culturais e econômicas cada vez mais gritantes,

causando agravamento da violência, a desvalorização do ser humano e a degradação

dos valores afetivos, éticos e morais.

A crise econômica e os conflitos sociais promotores das desigualdades desafiam

consciências e posturas, necessitando cada vez mais de ações interativas dos mais

variados segmentos sociais.

Como educadores, nos inquietamos com a rápida evolução da tecnologia que

invade a privacidade e os valores éticos e morais do cidadão, contrapondo-se com os

princípios básicos da consciência tecnológica, concluindo-se como benesses e

privilégios para alguns em detrimento de outros com poder aquisitivo e mínima

condição de aprender e acessar os recursos disponíveis, aumentando a exclusão e a

desigualdade social.

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E a escola? Como dar conta do recado, principalmente à pública, carente de

recursos e responsável pela Educação da classe menos favorecida?

Para que não seja excluída também do processo são necessárias ações

concretas e comprometidas com a formação de uma sociedade mais justa e humana,

com consciência da importância de sua participação nos destinos do país e na busca

de soluções.

Eleger um conceito de educação que atenda às necessidades de formação

dessa sociedade não é coisa fácil, a educação é uma atividade criadora que envolve

todos os seres humanos. Para tanto entendemos que o Gestor Escolar deve ser o elo

mais forte desta corrente. Sendo assim compreendemos que será pela integração de

todas as pessoas preocupadas com a importância do papel da Escola na vida do

indivíduo que o caminho será trilhado.

Uma educação nesses moldes é claro, ainda está longe do ideal, porém não nos

impede de sonharmos, e é através desse sonho que podemos oferecer o melhor que

temos.

Assim, nosso plano de trabalho na Escola será pautado nos princípios da

Gestão democrática, valorização dos profissionais da educação, qualidade de ensino,

parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e democratização do acesso e

permanência do aluno na escola.

Pretendemos desenvolver nosso trabalho embasado em valores como:

comprometimento, pois acreditamos no potencial de nossa comunidade escolar, por

isso buscaremos o envolvimento de todos para o sucesso de nossos alunos; inovação,

incentivando formas diversificadas para desenvolvimento de ações que favoreçam uma

aprendizagem significativa; integração escola-famílias-comunidade para alcançarmos

efetivamente uma gestão participativa centrada no desenvolvimento do aluno

buscando uma formação integral para o pleno exercício da cidadania.

Isso requer que a escola, numa interação dinâmica com os professores, pais e

comunidade, seja um espaço de formação e informação e, em sua prática, crie

possibilidades e condições para que todos os seus alunos desenvolvam habilidades,

competências e aprendam conteúdos significativos para interagir com a realidade.

Diante disso, como gestora do Processo Educativo, assumimos o compromisso

de possibilitar aos nossos Professores e Funcionários, juntamente com a Equipe

Pedagógica a Formação Continuada, por meio de grupos de estudo, hora atividade e

outros meios que se fizerem possíveis para que a escola possa ofertar aos seus

educandos, uma educação voltada para a transformação social, sendo esta libertadora,

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crítica e humanitária, oferecendo aos Profissionais oportunidades de atualizar seus

conhecimentos e aos educandos um conhecimento científico, político e cultural, para

transformá-lo num cidadão crítico e consciente de seus direitos e deveres, preparados

para enfrentar a vida e o mundo do trabalho, capaz também de interagir com o outro e

com o meio ambiente de forma equilibrada.

Objetivos:

Levar o coletivo da escola conhecer a legislação, e as políticas educacionais

vigentes e incorpora a ele os princípios e fundamentos legais;

Utilizar eficientemente os dados oriundos dos distintos procedimentos de avaliação

(federal e estadual) do sistema educacional, de modo a permitir a reflexão da

comunidade interna e externa à escola, bem como o planejamento de ações factíveis

de aprimoramento pedagógico;

Reconhecer publicamente o alcance das metas estabelecidas, através de

incentivos à comunidade escolar. Um incentivo possível é proporcionar formação

continuada aos gestores e aos professores das escolas que mais se destaquem no

alcance das metas e/ou no incremento dos valores do IDEB.

Viabilizar um planejamento didático orientado pelas dificuldades e necessidades

dos alunos diagnosticados;

Explicar a real situação da unidade escolar quanto à qualidade de ensino

oferecido por essa instituição, conscientizando os professores da necessidade de

estabelecerem planos e estratégias mais eficazes, demarcando metas e objetivos a

serem alcançados;

Selecionar livros e materiais didáticos que propiciem habilidades e

competências necessárias para uma aprendizagem efetiva;

Aplicação de simulados da Prova Brasil;

Combater a repetência, dadas às especificidades de cada turma, pela adoção

de práticas como aulas de reforço no contra turno, estudos de recuperação,

atendimento individual, entre outros;

Combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-

frequência do educando e sua superação;

Realizar Conselhos de Classe para diagnosticar as variantes, principalmente do

insucesso escolar, para preventivamente construir ações que possam superar essas

dificuldades, com um tempo maior para trabalhá-las de forma diferenciada.

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Aperfeiçoar o tempo das atividades escolares de modo a garantir o pleno

cumprimento da carga horária das práticas efetivas de sala de aula;

Implementar projetos voltados para a formação e desenvolvimento de capacidades

necessárias para a vida em sociedade;

Programar projetos de leitura e escrita; Permitir que o educador se aproprie dos

interesses dos alunos, para envolvê-los na produção do saber;

Desenvolver junto com o professor, uma visão do estudante pautada nas

necessidades específicas de cada faixa etária;

Estimular à capacitação continuada dos professores, diretor, equipe pedagógica,

equipe administrativa, auxiliares operacionais e toda a comunidade escolar;

Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação nas decisões

administrativas, a fim de democratizar a gestão escolar.

Elaborar e revisar coletivamente os instrumentos de gestão democrática da

escola: PPP, PTD e Regimento Escolar.

Implantar e assegurar o funcionamento dos conselhos escolares;

Sensibilizar e organizar a comunidade escolar em prol a melhoria e qualidade do

ensino;

Registrar em livro ata o desempenho da turma e individual, bem como

comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo

rendimento e analisar e promover a integração do aluno;

Implantar um sistema de acompanhamento do processo ensino aprendizagem

com foco no aluno e apresentação dos resultados aos pais bimestralmente;

Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a

finalidade de agir de forma preventiva;

Monitorar os alunos com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento

escolar, encaminhando-os a SAA, quando necessário;

Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-

aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência;

Implementação de projetos interdisciplinares, projetos de leitura, produção

textual, de informática, entre outros;

Propor momentos de encontro por área de ensino para que os professores

troquem ideias e experiências e avaliem os possíveis problemas observados em sala

de aula para que em conjunto possam encontrar solução para o problema e torna o

ensino aprendizagem significativo e proveitoso;

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Criar espaço no momento da Hora Atividade para analise e acompanhamento do

processo de evolução do aluno, proporcionando trabalhar coletivamente a partir dos

erros, visando contribuir para maior apreensão do saber e formação do senso critico do

alunado;

Permitir o aluno a exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade

para que possa contribuir na sua transformação;

Conscientizar as famílias quanto à importância do acompanhamento escolar dos

filhos, bem como sua participação nas decisões que envolva a comunidade escolar e

suas ações;

Garantir a participação efetiva dos órgãos colegiados da escola a fim de

promover a gestão participativa;

Garantir a participação da comunidade escolar na elaboração e revisão dos

instrumentos de gestão democrática, atendendo as novas necessidades da unidade

escolar;

Criar condições para a formação do colegiado grêmio estudantil via eleições,

conscientizando a comunidade escolar da importância destes mecanismos para

democratização da gestão;

Implementar projetos socioeducativos em parceria com a comunidade, que

visem o desenvolvimento de atividades esportivas, artísticas e culturais como musicas,

teatro, dança, artes, torneio entre outros;

Viabilizar o funcionamento do laboratório de informática de modo a garantir a

inclusão digital;

Implantar projetos em parcerias com estudantes universitários: projeto de leitura,

reforço escolar, estagio, oficinas entre outros;

Promover projetos envolvendo a comunidade como o projeto Festa Junina,

gincana, dia das mães, dia dos pais, jogos escolares, dia dos estudantes entre outros;

Buscar parcerias com a comunidade, a fim de viabilizar o processo de

democratização de gestão participativa;

Manter contato direto e transparente com a comunidade escolar através de

reuniões, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam

a importância de sua participação para uma escola de qualidade.

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2.15 Plano de Ação da Equipe Pedagógica

A ação conjunta com todos os funcionários da escola e principalmente da

coordenação pedagógica e direção realizam durante o ano letivo todas as atividades

planejadas, conforme calendário escolar: Projetos Institucionais, Reuniões

Pedagógicas, Conselho de Classe, Capacitação Descentralizada, Planejamento, além

do assessoramento pedagógico aos professores e alunos.

Registro de ações Administrativas desempenhadas

Reunião com a Direção para discussão e elaboração da semana

pedagógica.

Subsidiar a organização e formação de turmas.

Cronograma da hora atividade dos professores e cumprimento da mesma.

Entrega de boletins

Atendimento às solicitações da Direção no processo pedagógico.

Apoio pedagógico permanente aos professores em suas solicitações.

Organização e distribuição de livros registros para os professores

Acompanhamento para efetivação do Projeto Político Pedagógico.

Organização de temas e textos para grupos de estudo de estudo e capacitação.

Acompanhamento e organização do livro ponto.

Reunião da equipe para a organização de atividades e encontros

pedagógicos.

Assessoria aos professores para elaboração dos planejamentos.

Análise dos planejamentos e dos projetos a serem implantados no colégio de

acordo com a Proposta Curricular da escola.

Elaboração, organização e acompanhamento do formulário para a avaliação

do desempenho docente (conselho de classe).

Análise dos formulários e resultados obtidos no conselho de classe para

possível intervenção junto aos alunos.

Acompanhamento do livro registro: faltas, cursos de professores, licenças.

Convocação e atendimento individual aos pais e alunos referente à vida

escolar.

Promover a eleição de representante de turmas

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Acompanhamento especial de alunos egressos e casos de adaptação.

Reuniões da equipe para tomadas de decisões e resolução de problemas.

Preparação do cronograma, convocação dos professores para o grupo de

estudos e capacitação.

Reunião individual com pais e alunos – finalização do semestre.

Servir-se como intermediário entre alunos, professores e setores da

administração da escola.

Acompanhar e subsidiar projetos elaborados por professores

Dar ciência aos professores sobre informações, solicitações, cursos, projetos

e concursos enviados pelo N.R.E.

Elaboração de projetos.

Reunião individual com professores de acordo com a necessidade dos

mesmos.

3 - MARCO CONCEITUAL

3.1 – Concepção de educação Fundamentação teórica e organização pedagógica do Colégio:

Como princípios de gestão democrática, queremos coletivamente, contribuir

para uma sociedade justa, valorizada, participativa, solidária, humana e organizada,

onde todos os cidadãos (alunos e familiares) tenham seus direitos respeitados e que

cumpram seus deveres, para que todos vivam com dignidade, garantindo o seu

sustento, com seu trabalho, com seu estudo, com seus méritos, pessoas felizes.

E que nossos alunos sintam firmeza, segurança, prazer em estudar, tenham

bom relacionamento com os professores, família e comunidade, respeitando e sendo

respeitados, valorizando e sendo valorizados. E que seus estudos, seus esforços,

realmente tenham valor, na sociedade e que após o término da educação básica, todos

consigam, continuar seu crescimento intelectual ser um cidadão, digno, serem pessoas

felizes, realizadas e com qualidade de vida digna, para viver mais e melhor.

Através do ensino buscamos transformar nossos alunos em cidadãos críticos e

conscientes de seu papel na sociedade, para que futuramente se tornem profissionais

de sucesso, preparados para enfrentar todas as dificuldades que possam ocorrer, além

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de entender e respeitar a diversidade presente em nossa sociedade.

Toda comunidade do Colégio Estadual Papa Paulo VI _ EFM são considerados

sujeitos únicos, possuidores de uma história e de uma cultura. O percurso dos

envolvidos constitui o desenvolvimento humano como algo que acontece por conta das

aprendizagens que ocorrem na escola e fora dela, caracterizando-se pelas

transformações biológicas, emocionais, sociais, psicológicas e culturais que ocorrem

ao longo da vida.

A escola se organiza pedagogicamente para atender às necessidades do

desenvolvimento humano em cada etapa de ensino. Por isso, o planejamento de todas

as ações tem como foco principal o educando.

3.2 Filosofia e Princípios da Escola

Nossa escola visa um compromisso para com a população, com vistas à

formação do cidadão crítico e participativo na construção da sociedade mais justa,

humana, solidária, organizada, onde todos os cidadãos tenham o mesmo direito e

dignidade, que seja crítico e transformador. Construindo um conhecimento

interdisciplinar e globalizador, conseguindo, trabalhar o específico e avançar para a

compreensão das relações sociais; avançar a prática pedagógica de forma que o

conhecimento seja trabalhado como processo, e dessa forma contribuir para a

autonomia do aluno, do ponto de vista intelectual, social e político, favorecendo a

cidadania.

Ela tem como função oferecer um ensino de qualidade onde favoreça o aluno na

elaboração critica dos conteúdos, por meio de técnicas de ensino e pesquisa que

valorizem as relações solidárias e democráticas como: avaliação formativa, com

avaliações formais e informais, visando preparar os alunos para um futuro melhor,

críticos e bem estruturados, felizes e esforçados, persistentes, afetuosos, responsáveis

e fraternos, que se formem cidadãos pensantes e criativos.

3.3 Princípios Norteadores da Educação

Partindo da premissa de que o aluno não vai para a escola apenas para assistir

aulas, mas para conviver em um ambiente educacional, cada segmento escolar é

importante na realização do objetivo educacional de formação de cidadania crítica.

Os princípios pedagógicos visam, principalmente:

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A melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem, “mensurável” pela

diminuição dos índices de reprovação e de abandono;

A melhoria do funcionamento da escola, criando-se um bom ambiente interno;

A aceitação do desafio da participação, conferindo à escola melhor imagem,

associando os pais e a comunidade da região na gestão e na vida da escola;

Dispor sobre a organização curricular da formação básica nacional e suas

relações com a parte diversificada e a formação para o trabalho;

Valorização da educação como estratégia de melhoria de e empregabilidade.

Dessa forma, aquilo que no plano legal foi durante décadas estabelecido como

obrigação, passa a integrar, no plano político o conjunto de direito da cidadania;

Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquirido no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

Preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo de ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;

Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

Compreensão dos fundamentos científicos-tecnológico dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

Adotar metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos

estudantes.

O Ensino Médio com fundamentos Estéticos, Políticos e Éticos, organizados sob

três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.

A estética da sensibilidade estimula a criatividade, o espírito inventivo, a

curiosidade pelo inusitado, à efetividade, para facilitar a constituição de identidades

capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente.

A política da igualdade, seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos

humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania com fundamento da

preparação do educando para a vida civil.

A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política e não por

negação delas. Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. A escola deve

criar e desenvolver alternativas institucionais com identidade própria, baseadas na

missão de educação, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de

organização pedagógicas, estimulando alternativas que a partir de uma base comum,

ofereçam opções de acordo com as características de seus alunos e as demandas do

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meio social.

Enfatizar a interdisciplinaridade como eixo integrador, a partir da necessidade

sentida pela escola, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar,

prever, algo que desafie uma disciplina isolada.

A escola para retirar o aluno da condição de espectador passivo ela usará como

recurso o tratamento contextualizado do conhecimento, fazendo com que o conteúdo

do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e estabeleçam

entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.

Interdisciplinaridade e contextualização serão recursos complementares para ampliar

as inúmeras possibilidades de interação entre disciplinas e entre as áreas nas quais as

disciplinas venham a ser agrupadas.

3.4 Objetivos Gerais: Ensino Fundamental

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres político, civil e social, adotando, no dia a dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para

si o mesmo respeito;

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas;

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade

nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

bem como os aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se

contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de

crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para

melhoria do meio ambiente;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação

pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e

no exercício da cidadania;

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Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à saúde e à saúde coletiva;

Utilizar as diferentes linguagens – verbais, musical, matemática, gráfica,

plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados,

atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;Questionar a realidade formulando problemas e

tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a

intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua

adequação.

3.5 Objetivos Gerais: Ensino Médio

Terá como finalidade: a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos

adquiridos no ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a

preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana,

incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

Formar o aluno com conhecimentos básicos, com preparação científica e

capacidade de utilizar diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.

Assegurar aos educandos uma educação equilibrada, com funções

equivalentes na qual o mesmo possa integrá-la com autonomia intelectual e

pensamento crítico, em seu projeto de vida individual, no mundo do trabalho e na

sociedade em que se situa.

3.6 Concepção de Avaliação

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o (a)

docente estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com

as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos (das)

estudantes, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

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A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do do

(a) estudante em diversas situações de aprendizagem.

A avaliação usará técnicas e instrumentos diversificados sendo vetado

submeter o(a) estudante a uma única oportunidade e a um único instrumento de

avaliação;

a) entende-se por instrumento de avaliação a ferramenta (produção escrita,

gráfica, cênica ou oral, prova objetiva ou descritiva, relatório, mapa conceitual,

seminário, portfólio, exposição, entre outras produções variadas) pela qual se obtém

dados e informações, intencionalmente selecionadas, relativas ao processo de ensino-

aprendizagem;

b) compreende-se que a diversidade de instrumentos avaliativos possibilita ao(a)

estudante variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento, bem

como permite ao(a) docente acompanhar o desenvolvimento dos processos cognitivos

dos(as) estudantes, tais como: observação, descrição, argumentação, interpretação,

formulação de hipóteses, entre outros;

c) na avaliação da aprendizagem dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de análise e síntese e à elaboração pessoal;

d) a individualidade de cada estudante e sua apreensão dos conteúdos básicos

deverão ser asseguradas nas decisões sobre o processo de avaliação, evitando-se a

comparação com os demais;

e) a avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada,

adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a

atender às especificidades.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo de acompanhar o

desenvolvimento educacional do(a) estudante, considerando as características

individuais deste(a) no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser explicitados no

Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a organização

curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular ou no Plano de Curso;

a) entende-se por critério de avaliação cada um dos princípios que servem de

base para análise e julgamento do nível de aprendizagem dos(as) estudantes e do

ensino do(a) docente;

b) os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade do

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ensino de um determinado conteúdo, ou seja, consistem naquilo que é imprescindível

para a compreensão do conhecimento na sua totalidade. Os critérios delimitam o que

dentro de cada conteúdo, se pretende efetivamente que o(a) estudante aprenda.

Na avaliação da aprendizagem devem ser considerados os resultados obtidos

ao longo de cada período avaliativo, em um processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma, observando os avanços e as

necessidades detectadas para estabelecer novas ações pedagógicas;

a) o período avaliativo é aquele adotado pela instituição de ensino com o aval do

Conselho Escolar, com o devido registro em Ata, o qual poderá ser bimestral, trimestral

ou semestral;

b) caso a instituição de ensino opte pela alteração do período avaliativo, a troca

só será validada no ano letivo subsequente, mediante nova consulta ao Conselho

Escolar e registro em Ata.

Conforme preceitos legais, o sistema de avaliação, devidamente expresso no

Regimento Escolar, é aquele estabelecido pela mantenedora para fins de aprovação

do(a) estudante, sendo:- média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e

frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral do

total de horas letivas.

A regra de cálculo do período avaliativo (média aritmética, média ponderada ou

somatória) deverá ser definida pelo Colegiado, podendo ser revista no início de cada

ano letivo, com o devido registro em Ata, devendo ser utilizada igualmente por todas as

disciplinas e/ou componentes curriculares.

A avaliação da aprendizagem, quando expressa por nota, deverá ter os registros

em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Para a composição da média do período avaliativo (bimestre, trimestre ou

semestre), deverá ser obrigatoriamente proporcionado ao(a) estudante no mínimo 02

(dois) instrumentos de avaliação e 02 (dois) instrumentos de recuperação de estudos,

podendo chegar ao máximo de 10 (dez) instrumentos de avaliação e de 10(dez)

instrumentos de recuperação, não havendo necessariamente a vinculação de um

instrumento de recuperação para cada instrumento de avaliação.

Para a definição do número de instrumentos deverá ser considerada a

especificidade do objeto de estudo de cada disciplina/componente curricular.

O processo de avaliação, bem como as estratégias de recuperação de estudos,

devem ser estabelecidas previamente no Plano de Trabalho Docente, em função dos

critérios de avaliação definidos a partir dos conteúdos das disciplinas.

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Visando ao desenvolvimento formativo e cultural do(a) estudante, a avaliação do

ensino da Educação Física e de Arte, além dos critérios específicos quanto aos

conteúdos, poderá adotar também critérios que considerem comprometimento e

envolvimento dos(as) estudantes nas estratégias metodológicas/atividades propostas.

A disciplina de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, anos iniciais e

finais, a Sala de Apoio e os Componentes Curriculares Eletivos (escolhidos pelos

estudantes) do Ensino Fundamental, anos finais e do Ensino Médio seguirão as

instruções deste documento contemplando suas especificidades quanto aos

instrumentos, uma vez que não terão aferição de notas.

As Atividades dos Programas de Ampliação de Jornada, por serem optativas e

com organização flexível para formação de turmas, não necessitam ser submetidas ao

mesmo processo de avaliação das disciplinas da Matriz Curricular quanto ao registro

de notas. Contudo, o acompanhamento do percurso formativo dos estudantes, deverá

ser realizado e registrado por meio de portfólio e/ou outros instrumentos, conforme

expresso na Proposta Pedagógica Curricular de cada atividade.

3.7 Princípios da Gestão Democrática

O plano de trabalho do Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM está pautado

nos princípios da Gestão democrática, visando a valorização dos profissionais da

educação, qualidade de ensino, parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e

democratização do acesso e permanência do aluno na escola.

Desenvolve-se um trabalho embasado em valores como: comprometimento,

pois acreditamos no potencial de nossa comunidade escolar, por isso buscamos o

envolvimento de todos para o sucesso de nossos alunos; inovação, incentivando

formas diversificadas para desenvolvimento de ações que favoreçam uma

aprendizagem significativa; integração escola-famílias-comunidade para alcançarmos

efetivamente uma gestão participativa centrada no desenvolvimento do aluno

buscando uma formação integral para o pleno exercício da cidadania.

Isso requer que a escola, numa interação dinâmica com os professores, pais e

comunidade, seja um espaço de formação e informação e, em sua prática, crie

possibilidades e condições para que todos os seus alunos desenvolvam habilidades,

competências e aprendam conteúdos significativos para interagir com a realidade.

Dentro da gestão democrática no que diz respeito aos recursos recebidos pelo

colégio seja ele do Fundo Rotativo ou do Programa Dinheiro Direto na Escola, tem

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suas prestações de conta feita em parceria com a comunidade escolar, sendo que a

comunidade escolar, ou seja, conselho escolar e APMF participam desde a elaboração

dos planos de aplicação, até a conferência dos produtos que são entregues na escola.

Por isso, no CEPPVI - EFM a democracia caracteriza-se por uma postura aberta

e de argumentação receptiva, o que significa constituir formas de participação em que

todos possam compartilhar as decisões à medida que, envolvidos, constroem

consensos. Nesse sentido, para dar suporte e condições reais de participação a todos

os atores da Escola e na mais variada amplitude, a instituição conta com órgãos e

colegiados que, em sua forma e dinâmica, contribuem para consolidar a gestão

democrática na Escola. São eles: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil.

Também contamos com o PDE escola, O Plano de Desenvolvimento da Escola

é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho:

focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os mesmos

objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em constante

mudança.

3.8 Concepção de Currículo

Pensar uma concepção de currículo para nós professores, tem uma primeira

questão a ser enfrentada. Afinal o que é currículo?

Currículo escolar não é grade de disciplina. Envolve aspectos como concepção

de educação e de aluno, relação professor-aluno e elaboração de projeto pedagógico.

Em um sentido mais amplo currículo abrange todas as experiências escolares.

Vejamos algumas definições de currículo: É a totalidade das experiências de

aprendizagem planejadas e patrocinadas pela escola, (Jameson-Hicks). São todas as

experiências dos alunos, que são aceitas pela escola como responsabilidade própria

(Ragan). São todas as atividades através das quais o aluno aprende (Hounston). Em

sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em um

grau de ensino.

Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de

plano de estudos e o de programa de ensino. Plano de estudo é a lista de matérias que

devem ser ensinadas em cada grau ou ano escolar, com indicação do tempo de cada

uma expressa geralmente em horas e semanas. Programa de ensino é a relação dos

conteúdos correspondentes a cada matéria do plano de estudos, em geral, e em cada

ano o grau, com indicação dos objetivos, dos rendimentos desejados e das atividades

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sugeridas ao professor para melhorar o desenvolvimento do programa e outras

instruções metodológicas. De forma ampla ou restrita , o currículo escolar abrange as

atividades desenvolvidas dentro da escola. E, segundo César Coll, “as atividades

educativas escolares correspondem à ideia de que existem certos aspectos do

crescimento pessoal, considerados importantes no âmbito da cultura do grupo que não

poderão ser realizados satisfatoriamente o que não ocorrerão de forma alguma a

menos que seja fornecida uma ajuda específica, que sejam exercidas atividades de

ensino especialmente pensadas para esse fim. São atividades que correspondem a

uma finalidade e são executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é,

estão a serviço de um projeto educacional”.

A primeira função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar o projeto, as

intenções e o plano de ação, que preside as atividades educativas escolares. Enquanto

projeto, o currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um

instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por

esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e

orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das salas de aula,

sejam de escassa ou nula ajuda para os professores. O currículo deve levar em conta

as condições reais nas quais o projeto vai ser realizado, situando-se justamente entre

as intenções, princípios e orientações gerais e a práticas pedagógica. É função do

currículo evitar o hiato entre os dois extremos, disso dependem, em grande parte, sua

utilidade e eficácia como instrumento para orientar a ação dos professores. O currículo,

entretanto, não deve suplantar a iniciativa e a responsabilidade dos professores,

convertendo-os em meros instrumentos de execução de um plano prévia e

minuciosamente estabelecido. Por um projeto, o currículo não pode contemplar os

múltiplos fatores presente em cada uma das situações particulares nas quais será

executado. Em resumo entendemos o currículo como o projeto que preside as

atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações

adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua

execução. Para isso, o currículo proporciona informações concretas sobre que ensinar,

quando ensinar, como ensinar e que, como e quando avaliar.

Nas etapas do ensino, o currículo abarca o que preveem as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Básica (BRASIL, 2010) e demais legislações

vigentes, atentando-se para as especificidades, os objetivos e as expectativas de

aprendizagem definidas na Proposta Curricular da própria Escola.

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3.9 Concepção de Infância e Adolescência

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção histórica

foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que, ao analisar o

desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da inteligência e

das características essencialmente humanas. É portanto “a partir de sua inserção num

dado contexto cultural, de sua interação com membros de seu grupo e de sua

participação em práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora

ativamente as formas de comportamento já consolidada na experiência humana”

(Regi,1995, p.55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam que é importante analisar

criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança está

trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se

apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar, isso significa, por exemplo,

que, se vivemos em uma sociedade letrada, espera-se que todas as pessoas, na idade

socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas as condições para se

apropriar deste conhecimento.

A compreensão de infância como historicamente situada implica que a escola,

em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com propósitos educativos. Estes

propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores, portanto devem ser

discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da unidade escolar, além

de devidamente sistematizado na proposta pedagógica.

Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como uma

categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de serem

essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a naturalização da adolescência e

sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as

características “naturais” da adolescência somente podem ser compreendidas quando

inseridas na história que a geraram. Mas não foi sempre deste modo que se falou da

adolescência.

Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente

é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a

traçar o perfil desta população.

Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento

humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de

ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises, que

encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não

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pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem

mais do que isso.

Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem do

latim adolescentia, adolescer.

É comumente associada à puberdade, palavra derivada do latim pubertas-atis,

referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual,

que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência. Esta perspectiva

prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é suficiente para se

pensar o que seja a adolescência.

Refletindo acerca dos limites identificatórios da adolescência, voltemo-nos à

história, buscando elementos que nos ajudem a pensar essas questões.

Do mesmo modo que afirmou o caráter moderno da infância, Ariès (1978, p. 46)

acredita que a adolescência também nasceu sob o signo da Modernidade, a partir do

século XX.

Portanto, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em

evidência. É necessário buscar não uma definição válida para todos os momentos

históricos e sim tentar uma compreensão a partir de sua historicidade. Desse modo, os

limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes para compreender esse período. É

possível sabê-lo melhor, sugerem Levi; Schmidt (1996), a partir de uma antropologia

das diversas sociedades humanas, segundo o modo de identificar e de atribuir ordem e

sentido ao transitório. Para estes autores, enquadrar as coordenadas de uma história

social e cultural da juventude, por diferentes motivos que sejam, torna-se impossível,

até mesmo pela não homogeneidade dos termos definidores.

Assim, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em

evidência, e sim buscando uma compreensão a partir se sua historicidade.

3.10 Concepção de Alfabetização e Letramento

A alfabetização é a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita

e das técnicas para seu uso. É a aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um

processo de representação: codificação de sons em letras ou grafemas e

decodificação de letras ou grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de

instrumentos e equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua...; a aprendizagem da

manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes formas e

tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das convenções para o uso correto

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do suporte: a direção da escrita de cima para baixo, da esquerda para direita.

Letramento é o desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da leitura e

da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se da

tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e

decodificação é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das

habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas

situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes

gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos,em

interação com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou

informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar

conhecimento, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à

memória..

3.11 Articulação Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino Médio

A formação continuada tem como objetivo aprofundar aspectos teóricos e

práticos que garante a especificidade e a sistematização do ensino em todas as

etapas, pois uma fundamentação teórica consistente possibilita avaliar as ações em

andamento e aquelas que serão planejadas, intensificando o conhecimento do

profissional da educação sobre a unidade teórica e prática de maneira articulada e

dialógica. nesse sentido, pode-se afirmar, que “é sólida formação teórica que permitirá

ao profissional trazer das abstrações um alimento para prática cotidiana” (KULHMANN,

1998, p.6)

Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado

entre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, considera-se que este é

um momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes

níveis de educação. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que

possibilite complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem,

assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos

sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental estão

articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam gradualmente,

conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental de 9

anos (BRASIL, 2010b), a proposta pedagógica do Ensino Fundamental, nessa

Instituição de Ensino, considera essa etapa de educação como aquela capaz de

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assegurar a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura,

imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e para a vida em sociedade.

Nessa etapa de ensino, o cuidar e o educar também são considerados

indissociáveis nas funções da escola. Ações integradas entre os diversos setores e os

serviços disponíveis na Escola se articulam para assegurar a aprendizagem, o bem-

estar e o desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.

4 - MARCO OPERACIONAL

4.1 Objetivo do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM

O que objetivamos é que a nossa escola atenda á sociedade com o

comprometimento de fazer do aluno um cidadão bem sucedido, conhecedor de seus

direitos e deveres, crítico e atuante.

Esta proposta será fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do ensino

aprendizagem.

Diretrizes curriculares que norteiam as ações pedagógicas do Colégio. Todas

as ações do colégio pautarão, visando à garantia de acesso, de permanência e de

aprendizagem para todos os alunos. O processo de escolarização contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa. Zelaremos

pela aprendizagem de nossos alunos, com vistas à valorização dos conhecimentos

sistematizados e dos saberes escolares.

Tendo em vista a escola que temos e a escola que queremos, propomos como

critérios de ação da Instituição os seguintes aspectos, visando o que queremos e

devemos ser, redirecionando a organização do trabalho pedagógico, frente aos

desafios apontados.

Inicialmente fazer um trabalho coletivo, democrático, solidário, para que nossos

alunos sintam-se estimulados e abertos ao conhecimento, ao saber sistemático,

criativo e crítico, pois se os alunos incorporar esses saberes, com certezas

transformará o meio em que vive. Enfrentar com coragem e determinação os desafios,

combater a evasão, a repetência e buscar ações pedagógicas para evitar tanto APC,

(Aprovação pelo Conselho) fazendo um trabalho em parceria com os segmentos da

comunidade escolar (Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF), maior

compromisso dos docentes, discentes e administrativo, atendendo a individualidade e

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as diferenças dos educandos, valorizando e incentivando-os, visando melhorar sua

qualidade de vida, dentro e fora da escola, o espírito de cidadania e o gosto pelo saber.

Trabalhamos de forma mais específica, o amor pelo próximo através do Projeto

pela Cultura d a Paz que executamos semanalmente no pátio, hasteamos e arriamos

as Bandeiras, cantamos o Hino Nacional e passamos uma mensagem de paz,

otimismo e auto-estima, com a participação dos alunos, professores, Equipe

pedagógica e Direção.

Fazemos palestras periodicamente enfatizando a auto-estima, o amor ao

próximo e direitos e deveres para com a sociedade com a qual convivemos.

Estamos buscando mais insistentemente o apoio e a ajuda das famílias, os

primeiros responsáveis pelos filhos.

Como será gratificante para nós educadores, poder ver e sentir que nossos

alunos se realizaram como pessoas e que são verdadeiros cidadãos e que nossos

alunos pudessem sentir-se gratificados pelo esforço que fizeram durante o tempo

escolar, realizados e felizes.

Devemos conscientizar nossos alunos da importância do conhecimento e da

vivência que o ambiente escolar traz. Através de parcerias com a comunidade

podemos melhorar o rendimento dos alunos e também dos professores. Palestras e

atividades extra classe são um bom caminho para melhorarmos a auto-estima dos

alunos e aumentar sua sede de conhecimento.

4.2 Organização Curricular

A Organização Curricular aborda os conteúdos de acordo com DCEs, existe um

currículo formado pela: Base Nacional Comum , que são um conjunto de conteúdos

das áreas de conhecimentos ( Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia,

História, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física).

Parte Diversificada, que envolve os conteúdos complementares, escolhidos

pela escola com o objetivo de enriquecimento de conhecimento. Esses conhecimentos

contribuem para incorporação de valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício

da cidadania plena

A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior

interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre

comunicação entre todas as áreas.

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4.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe, conforme Instrução Nº 15/2017, constitui-se parte

integrante do processo avaliativo, onde todos os sujeitos, de forma coletiva, se

posicionam frente ao diagnóstico, analisam e discutem acerca dos dados, avanços,

problemas e proposições, para a tomada de decisões que contemplem

encaminhamentos relacionados às metodologias, ações e estratégias que visem à

aprendizagem e que levem em conta as necessidades/dificuldades dos(as) estudantes.

A reunião de Conselho de Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá

expressar os dados, avanços, dificuldades/necessidades e os encaminhamentos

definidos coletivamente.

A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré- conselho

(levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e Pós-conselho

(encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de Classe).

Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe podem

implicar em ações pertinentes:

a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou retorno

aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos docentes, entre outras;

b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente (conteúdos,

encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de avaliação), na

gestão da sala de aula, em encaminhamentos para situações específicas ou

individuais;

c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo colegiado.

O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as ações

e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para fundamentar,

avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente, aqueles que

possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o período/ano subsequente,

desde que apresentem frequência igual ou superior à 75% (setenta e cinco por cento)

no cômputo geral do total de horas letivas.

a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados dos

encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para definir

parâmetros – que não são quantitativos ou restritivos, mas sim qualitativos;

b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em conjunto. O

parecer dos docentes das disciplinas sobre os componentes curriculares obrigatórios

ou eletivos deve ser equânime, sendo que a situação de cada estudante a ser discutida

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no Conselho Final, passa pela análise pedagógica de todos(as);

c) os professores das Atividades dos Programas que compõem a Educação

Integral em Turno Complementar deverão participar do Conselho de Classe e

apresentar o percurso formativo dos estudantes de forma a contribuir para a

consolidação do processo educativo na instituição de ensino.

d) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros, as

discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano/período letivo; e) o(a)

estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de Classe Final não

terá a sua nota alterada no LRC.

4.4 Intervenção Pedagógica

As intervenções pedagógicas que o colégio realiza junto aos alunos que

apresentam baixo rendimento escolar são realizadas pela Equipe Pedagógica e

Direção e consiste em conversar com o professor para que reveja suas metodologias e

práticas pedagógicas incentivando-o a retomar, com atividades diferentes, os

conteúdos já vistos, reavaliando o aluno e se auto-avaliando, também são realizadas

conversas com os alunos e com os pais, registradas em documentos próprios. O

colégio proporciona oportunidades iguais para que o educando atinja os objetivos

propostos e não se evada da escola, sendo utilizados vários recursos, como:

recuperação paralela, trabalhos extras, conversas com a família, sala de apoio a

aprendizagem, sala de recursos e projeto FICA.

4.5 Sala de Apoio

As intervenções pedagógicas são realizadas através do atendimento

individualizado e de monitoria, dentro da sala de aula de acordo com as necessidades

apresentadas pelos alunos.

Contamos com o Programa de atendimento especial no 6º e no 7º ano, SAA

(Sala de Apoio a Aprendizagem) as atividades pedagógicas são diferenciadas e de

maior proveito, devido ao número de alunos atendidos, melhorando a qualidade do

ensino e da escola, como também diminuindo a repetência, nestas turmas.

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4.6 Recuperação de estudos A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino-

aprendizagem pelo qual o(a) docente reorganizará sua metodologia em função dos

resultados de aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes.

A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e concomitante

ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período avaliativo

(bimestre/trimestre/semestre), assegurando a todos os estudantes novas

oportunidades de aprendizagem.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as) os(as)

estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima da média.

Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois momentos

obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a aplicação de

instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa

recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um

único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo (bimestre,

trimestre ou semestre);

b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima

daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior

valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos

conteúdos; a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma

e registrados no Livro Registro de Classe (LRC) ou Livro Registro de Classe on line

(RCO).

A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da

disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos

didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a

finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.

4.7 Sala de Recursos

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM conta com a Sala de Recursos,

serviço especializado que apoia e complementa o atendimento educacional realizado

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em classes comuns.

A Sala de Recursos são indicadas para alunos regularmente matriculados

no Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano ( egressos da educação especial ) ou aqueles

que apresentam problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,

transtornos funcionais específicos e deficiência intelectual e que necessitam de apoio

especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na

classe comum. Para frequentá-la o aluno deverá entre outras: estar matriculado e

frequentando o ensino fundamental de 6º ao 9º ano; receber atendimento de acordo

com as suas necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana,

não ultrapassando 2 (duas) horas diárias. o aluno frequentará a Sala de Recursos o

tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de

aprendizagem na Classe Comum. Os conteúdos a serem trabalhados não diferem

daqueles propostos para o ensino fundamental, pelo Currículo Básico, com as devidas

adaptações dos encaminhamentos metodológicos, atendendo às necessidades

individuais.

4.8 Processos de Promoção, Classificação, Reclassificação, Aproveitamento de Estudos e Adaptação

4.8.1 Da Promoção

Art. 157º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar dos

estudantes, aliada à apuração da sua frequência.

Art. 158º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Art. 159º Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino

Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do

total de dias letivos e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada

disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Parágrafo Único – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os

estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que

demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos seguintes.

Art. 160º Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

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I. frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos,

independentemente do aproveitamento escolar;

1. frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias

letivos e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 161º A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

aprovação e reprovação dos estudantes, porém deverá ter registro de notas no SERE.

Art. 162º Os resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

4.8.2 Da Classificação

Art. 111° A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

a instituição de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento, adquiridos por meios formais

ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento,

ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco ou fase anterior, na própria instituição de

ensino;

II. por transferência, para os estudantes procedentes de outras instituições de

ensino, do país ou do exterior, considerando a classificação na instituição de ensino de

origem;

1. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o estudante na ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco compatível ao

seu grau de desenvolvimento e experiência.

Art. 112° A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e

exige as seguintes ações, para resguardar os direitos dos estudantes, das instituições

de ensino e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da instituição

de ensino para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o estudante ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar atas e avaliações que deverão ser elaboradas de acordo com

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Instrução Normativa específica da SEED/DEB/CEJA;

1. registrar os resultados no Histórico Escolar do estudante.

4.8.3 Da Reclassificação

Art. 113° A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por

meio da avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano, sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o estudante à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatíveis com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 114° A reclassificação poderá ser realizada como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer ano/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação

Básica, quando devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante, sendo

vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

Art. 115° A equipe pedagógica e docente da instituição de ensino, quando

constatar a possibilidade de avanço de aprendizagem apresentado pelo estudante,

deverá comunicar ao NRE para que este proceda orientação e acompanhamento do

processo de reclassificação, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o

fundamentam.

Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá comunicar o estudante e seus

pais ou seus responsáveis legais, quando menor de idade, com a devida antecedência

para fins de ciência, e orientar sobre o início do processo de reclassificação.

Art. 116° Cabe à Comissão, constituída pela equipe pedagógica e docente da

instituição de ensino, elaborar ata referente ao processo de reclassificação, anexando

os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam

arquivados na Pasta Individual do estudante.

Art. 117° O estudante reclassificado deve ser acompanhado pela equipe

pedagógica, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 118° O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e

integrará a Pasta Individual do estudante.

Art. 119º O resultado final do processo de reclassificação realizado pela

instituição de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

Art. 120º A classificação e reclassificação é vedada para a etapa inferior à

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anteriormente cursada.

4.8.4 Do Aproveitamento de Estudos

Art. 110° Havendo aproveitamento de estudos, a instituição de destino

transcreverá no histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo estudante, nos

estudos concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da

carga horária total do curso.

4.8.5 Da adaptação

Art. 121º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,

para que o estudante possa seguir o novo currículo.

Art. 122º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Art. 123º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art. 124º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da

equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o estudante

está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao estudante.

§ 1º Na conclusão do curso, o estudante deverá ter cursado, pelo menos, uma

LEM.

§ 2º Ao final do processo de adaptação, será elaborada ata de resultados, os quais

serão registrados no Histórico Escolar do estudante e no Relatório Final.

4.9 Processo de aprimoramento da prática pedagógica

A formação pedagógica se faz necessário para uma educação de qualidade e,

que para quem realmente quer fazer a diferença vai em busca de novas possibilidades

de incluir em sua prática novas metodologias, que irão contribuir no seu trabalho e na

qualidade do ensino.

formação teórica e a prática poderão contribuir para o melhoramento da

qualidade de ensino visto que as mudanças sociais que poderão gerar transformações

no que tange ao ensino-aprendizagem são decorrentes de um ensino de qualidade,

onde será necessária uma qualificação profissional e pessoal.

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Nesse sentido os educadores poderão refletir sobre sua prática e a partir daí

procurar aperfeiçoamentos que poderão ser cursos de graduação, pós-graduação,

mestrado, doutorado ou até mesmo palestras, seminários, leituras de livros entre eles

os de grandes teóricos da educação. A partir do estudo dos mesmos confrontar as

ideias, experiências vivenciadas pelos mesmos e fazer a associação com os

problemas enfrentados na prática docente a fim de uma resposta para os problemas

enfrentados em sala de aula. Por isso, há a necessidade do educador fazer um

paralelo entre a teoria e a prática, visto que, um depende do outro. Sabemos que o

educador não é valorizado o suficiente pelo trabalho que desenvolve, no entanto, nem

por isso o mesmo deixará de ir em busca de formação para melhor desempenhar o seu

trabalho.

Nossos profissionais da educação participam de:

Simpósios

Cursos de sala de apoio

Encontros por área

Formação em Ação

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

Seminários

Semana Pedagógica

Grupos de estudo

Palestras

GTR

Brigada Escolar

Conectados 2.0

Reuniões na Hora Atividade

Os Agentes Educacionais I e II também estão constantemente se aperfeiçoando

através das Semanas Pedagógicas, PROFUNCIONÁRIO (Curso Técnico de Formação

para os Funcionários da Educação) e cursos também ofertados pela SEED.

4.10 Metodologia de Ensino

A relação entre o conteúdo, método e contexto social são indispensáveis para

que ocorra um ensino de qualidade.

Estabelecer estas relações entre as concepções de homem, sociedade,

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mundo, educação e aprendizagem, apresentando a finalidade dos conteúdos visando

atender os mesmos.

A identidade cultural do aluno deve ser respeitada. Tudo que o aluno faz em

sala de aula, tem algum significado, desde a rebeldia, a bagunça, tudo devemos

analisar para descobrirmos o que ele está tentando-nos transmitir. A partir daí deve-se

levar em conta as suas atitudes que são instrumentos a serem planejados e

construídos. Cada ser tem a sua identidade cultural, a sua vivência do cotidiano. O

professor deve tomar o cuidado para que não estimule a comodidade do aluno, mas

não deve desperdiçar o que ele tem para oferecer.

A articulação desses saberes das áreas do conhecimento, do aluno, do

contexto histórico- social e a função de mediação do professor é fundamental no

processo de ensino aprendizagem.

O relacionamento professor – aluno, ambos tem procurado viver num clima

agradável, pois ambos têm o mesmo objetivo: A formação do cidadão com uma

educação de qualidade.

Esse relacionamento só é possível através do diálogo sério e produtivo.

Estamos juntos procurando um relacionamento cordial em direção a uma saída

para os desafios que tem nos preocupado.

A relação escola e comunidade são essenciais, pois esta harmonia quando,

bem conjugada favorece e muito a solução dos desafios que a escola hoje nos

apresenta.

O entendimento do erro como fundamento da aprendizagem, o “erro” é

considerado normal e característico de um determinado nível do desenvolvimento da

aprendizagem. O erro é fonte de informação essencial, cuja manifestação é importante

para reduzi-lo por meio do ensaio.

O desenvolvimento de uma prática pedagógica articulada os conteúdos, a

dinâmica do processo educativo, empregando recursos didático pedagógicos,

facilitando a assimilação, o conhecimento e a aprendizagem do educando.

Há necessidade de discussão contínua e coletiva sobre a prática pedagógica

cotidiana, visando compreender a realidade e buscar intervenção se necessário, tendo

em vista projetar um futuro escolar com sucesso e principalmente a qualidade do

ensino aprendizagem do nosso educando.

Há necessidade de intervenção constante do professor no processo de

aprendizagem do aluno, pois uma boa porcentagem, atualmente necessita de

acompanhamento mais de perto e individual caso contrário acontece grande número de

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evasão e repetência.

A relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua

prática em sala de aula só vem reforçar e melhorar quantitativamente a qualidade do

ensino, oferecendo novas metodologias e diversificando a monotonia existente no

cotidiano escolar.

Como são ofertados:

Estudos sobre o Estado do Paraná:

Inserido na disciplina de Geografia e História sendo trabalhado em todas as

séries.

Como é ofertado o Ensino de Filosofia e Sociologia:

As disciplinas acima citadas são ministradas como disciplinas específicas no

Ensino Médio, Sociologia e Filosofia nas 1º, 2º e 3ª séries.

Como são ofertados os estudos da Agenda 21 Escolar:

A equipe escolar definiu a Questão Ambiental como uma prioridade a ser

trabalhada, conforme os preceitos da agenda 21 “AGENDA 21 NA ESCOLA”. Assim o

tempo escolar definiu-se em aulas com um itinerário educativo teórico-prático voltado

para o desenrolar das seguintes ações:

Inclusão: Inserido de forma interdisciplinar em todas as turmas.

4.11 Parceria Escola e Família

A parceria entre escola e família, baseada na cooperação, no respeito e na

confiança, é imprescindível para o sucesso da educação dos alunos, uma vez que

nossos objetivos são comuns: a formação do caráter, a construção de conhecimentos e

a auto-realização de cada um deles. A família exerce papel importante, quando procura

conhecer a proposta pedagógica da escola, participa das reuniões e dos eventos

promovidos pela escola

Assim, o Colégio Estadual Papa Paulo Vi - EFM, busca sempre envolver a

família dos educandos em atividades escolares. Não para falar dos problemas que

envolvem a família atualmente, mas para ouvi-los e tentar engajá-los em algum

movimento realizado pela escola como: projetos, festas, desfiles escolares, reuniões,

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palestras, entre outros.

Temos também reuniões bimestrais por turmas, onde se discute e trocam-se

ideias para melhoria da qualidade do ensino e do comportamento do educando, e

entrega de boletins.

4.12 Organização da hora/atividade

Em nossa escola à hora atividade, está organizada (na medida do possível), por

disciplina, conforme cronograma enviado pelo NRE.

É destinada a desenvolver junto com os docentes, grupos de estudos,

planejamentos, reuniões pedagógica, preparação de aulas, correção de avaliação dos

alunos, estudos e reflexão sobre os conteúdos curriculares e ações metodológicas,

momento de leitura de: livros, revistas e jornais para atualização dos fatos, elaboração

de projetos, multiplicação de atividades para os alunos, preparação de materiais a

serem utilizados em aula, estudo e análise de documentos da escola, atendimento a

alunos e pais quando necessário, momento de troca de experiências entre o grupo de

professores e outras atividades correlatas.

4.13 Desafios Socioeducacionais

A escola pública tem o desafio de articular conhecimento com a realidade social,

de preparar o sujeito a entender e intervir na realidade. O trabalho do professor poderá

contribuir de maneira significativa, pois o seu trabalho tem como característica fazer

articulação entre as diversas formas de organização e realizar uma leitura diagnóstica

do contexto social.

Os desafios socioeducacionais, devem passar pelo currículo como condições de

compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do

recorte do conhecimento nos diversos conteúdos trabalhados, isto significa

compreendê- los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais. Em atendimento à

Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB, a Lei nº 10,741/03 e Lei nº 9.503/97 o plano de

trabalho Docente tem a obrigatoriedade de contemplar os conteúdos: História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena, prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Tributária, Direitos da

Criança e do Adolescente, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

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Adolescente, Direito dos Idosos e Educação para o trânsito, como conteúdos

trabalhados ao longo do ano letivo. Estas demandas possuem historicidade, em sua

grande maioria fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas

dos anseios dos movimentos sociais e por isto, prementes na sociedade

contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade

escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades

dos alunos e professores.

A Legislação que embasa os desafios, são: História do Paraná Lei nº13381/01, História

e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar Lei nº10.639/03 e

nº11654/08 prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação

Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das crianças

e adolescentes LF nº11525/07, Educação Tributária Dec. nº 1143/99, Portaria nº413/02,

Educação Ambiental LF nº9795/99. Estágio obrigatório e não obrigatório – Lei

nº11788/2008 – Del. 02/2009 – Instrução nº06/2009 SUED/SEED. Agenda 21 Escolar,

Atividade Complementar – Res. nº 1690/2011 e Instrução nº004/2011, Sala de Apoio à

Aprendizagem – Res. nº2772/2011 e Instrução nº 007/2011 SUED/SEED, Celem –

Res. nº 3904/2008 e Instrução nº019/2008 – SUED/SEED.

4.14 Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

Inserido nas disciplinas de Língua Portuguesa, História, Geografia e Arte.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras, Africana e Indígena

(2004, p.13), a obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena nos currículos de Educação Básica trata-se de decisão política,

com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta

medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares,

é preciso valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo, buscando reparar

danos, que se repete há cinco séculos, a sua identidade e a seus direitos. A relevância

do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se

restringi à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez

que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade

multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.

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4.15 Equipe Multidisciplinar

Considerando a Lei nº 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade de ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica; a deliberação nº

04/06 – CEE que institui normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana; e o reconhecimento e a valorização da identidade, história e

cultura dos afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das raízes africanas

da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ressaltamos também, nossas atividades

relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais, e ao ensino da temática da

História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, contempladas, ao longo do

período letivo, na organização dos conteúdos em todas as disciplinas da matriz

curricular e ações que nós, professores deste Colégio assumimos na perspectiva de

uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade

democrática, pluriétnica e multicultural. Estamos desenvolvendo ações que combatam

a discriminação de origem racial, de superação das desigualdades sócio-econômicas

que atingem a população negra e comunidades indígenas.

Estas ações buscam caminhar em direção ao enfrentamento do racismo e

demais formas de preconceitos que se fazem presentes na sociedade e acabam sendo

difundidos no espaço da escola, que luta pela concretização da democracia e respeito

à diversidade. Tornou-se comum e natural, tratar a história do negro apenas na

perspectiva da escravidão e aceitar padrões culturais e estéticos que colocam a raça

branca como supostamente superior.

O colégio Estadual Papa Paulo VI, a partir da composição de sua equipe

multidisciplinar e na elaboração de seu Plano de Ação, foca sua ações que visam

lançar um novo olhar para as questões étnico-raciais e que o mundo não se resume

em questões negras e brancas.

4.16 Ações de Combate ao Enfrentamento a Violência e Uso Indevido de Drogas Compreendendo que o combate a violência e o uso de indevido de drogas se-dá

através do conhecimento, e, neste sentido, a instituição escolar necessita de acesso a

textos e matérias resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada

sobre o assunto para que, devidamente amparada, possa contribuir para formação

integral de nossos estudantes. Neste contexto buscamos através do Caderno Temático

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dos Desafios Educacionais Contemporâneos Prevenção e Uso Indevido de Drogas

(SEED/PR, 2008), estratégias e mecanismos que auxilie a comunidade escolar a lidar

com estas questões.

Em nossa escola as ações de enfrentamento à violência contra as crianças e

adolescentes são organizados a partir da realidade escolar e inseridos nos projetos de

ações conjuntas entre escola e comunidade. Dentro do trabalho pedagógico já foram

organizados momentos de formação com professores e funcionários para o estudo e

entendimento do Estatuto da Criança e Adolescente. No momento estamos

trabalhando o projeto :Desvendando Possibilidades” Esse projeto é de autoria de Alyne

Ardengue Lopes Guimarães, psicóloga Clínica do Tribunal de Justiça do Paraná,

atuando na comarca da cidade de Assaí. E tem como objetivo levar aos alunos dos 6º

anos, pais, professores e funcionários, conhecimentos sobre a prática de violência

contra crianças e adolescentes (maus tratos, abandono e negligência, abuso e

exploração sexual comercial, trabalho infantil, drogas, entre outras).

As reuniões com pais e professores acontecem bimestralmente, com os alunos

no primeiro semestre aconteceram a cada quinzena e o segundo semestre acontecem

reuniões mensais, com os seguintes temas;

Tipos de violência;

Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente;

A realidade carcerária

A violência na comunidade;

As consequências judiciais da violência;

As drogas na adolescência;

As consequências do uso de drogas;

Os prejuízos emocionais dos usuários de drogas;

O funcionamento de uma clinica de reabilitação;

A importância da Educação Sexual;

O gênero e a sexualidade na adolescência;

Métodos preventivos da gravidez e de outras DSTs;

A consequência da gravidez na adolescência.

É um trabalho em rede, onde atua como palestrantes: psicólogos, polícia civil,

delegado de polícia, funcionários da saúde, promotores e juiz da comarca.

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4.17 Ações de Combate e Prevenção a Dengue

A prevenção é a arma mais eficaz contra a doença. A melhor forma de se evitar

a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do

mosquito transmissor da doença.

Nossa escola busca manter os alunos informados através de palestras

preparadas por eles, para outras turmas, mutirão de conscientização a comunidade e

fiscalização em torno da escola.

4.18 Educação Ambiental:

A educação ambiental é fundamental para uma conscientização das pessoas em

relação ao mundo em que vivem para que possam ter cada vez mais qualidade de vida

sem desrespeitar o meio ambiente. Ela nasceu com o objetivo de gerar uma

consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade

de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da

natureza. O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação

ambiental, a família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o

ambiente natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio

familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio

ambiente natural. É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o

educando para o resto de sua vida.

Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os

alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem;

instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é

patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os

professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos

problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes

sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em cidadãos

conscientes e comprometidos com o futuro do país.

4.19 Direitos Humanos

A escola de hoje tem que ter a preocupação na formação de seus alunos para a

convivência numa cultura de diversidade e de direitos. Saber conviver com a

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diversidade não é uma tarefa fácil, porque nos desafia a questionar constantemente

nossos valores, a rever posicionamentos e a incorporar novas crenças àquelas já

existentes e muitas vezes cristalizadas dentro de nós. Nesse novo modelo de

sociedade, que busca uma cidadania cada vez mais ampliada, temos que ser capazes

de ser reflexivos.

Por isso temos que ter em mente que os direitos humanos são os direitos

fundamentais da pessoa humana, enunciados historicamente a partir do progressivo

reconhecimento, pelas legislações nacionais e normas internacionais, da inerente

dignidade de todo indivíduo, independentemente de raça, sexo, idade ou

nacionalidade. A consagração de tais direitos constitui um traço marcante do processo

civilizatório, e sua efetiva implementação, um indicador seguro do nível de

desenvolvimento humano atingido por um povo ou nação

4.20 Educação Inclusiva

O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos

alunos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,

culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, sobretudo, em

condições semelhantes aos demais.

Considerar as diferentes características, interesses, habilidades e necessidades

de aprendizagem é de fundamental importância, sendo, porém, preciso verificar as

condições de aprendizagem que a Escola pode oferecer. O Colégio Estadual Papa

Paulo VI – EFM, prioriza o bem-estar dos estudantes, compreendendo que são únicos

e diferentes, mesmo naquilo em que se assemelham. Em decorrência, estabelece

critérios que visam beneficiar a aprendizagem e o desenvolvimento de todos, bem

como colaborar para que ambos ocorram.

Avaliar cada situação de acordo com a necessidade do estudante conduz a

Escola a estratégias de intervenção no que se refere às necessidades educacionais

específicas, seja por meio das orientações recebidas por profissionais especializados

e/ou pelo conhecimento e prática adquiridos na relação diária entre Escola e

estudante. A partir disso, são apresentados os possíveis encaminhamentos para os

casos que a Escola se dispõe a atender.

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4.21 Educação Fiscal

O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar a

participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de

controle social e fiscal do Estado.

No contexto educacional a Educação Fiscal deve ser compreendida como uma

abordagem didático pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da

arrecadação e dos gastos públicos. Estimula o cidadão a compreender o seu dever de

contribuinte solidariamente em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado,

estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação

dos recursos. Recursos estes que deverão ser arrecadados, com justiça,

transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o

cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.

4.22 Educação para o Trânsito

Com informação, educadores e estudantes podem iniciar os primeiros passos na

educação para o trânsito e avançar em busca dessa consciência, comprometidos com

a valorização da vida.

Boas atividades educativas de trânsito são aquelas que podem ser desenvolvidas

através de situações reais significativas e contextualizadas, que ativam a capacidade

do aluno, dando ao professor a oportunidade de perceber o quanto ele já sabe e o

quanto aprendeu sobre o tema e também buscar sensibilizar os educandos quanto à

importância de agir com consciência e responsabilidade no ato de transitar. Ter como

respaldo a aquisição de valores, posturas e atitudes na conquista de um ambiente

solidário e pacífico entre os indivíduos, uma vez que o trânsito não necessita somente

de leis e normas, mas também de amor à vida, solidariedade, respeito e amor ao

próximo

4.23 Agenda 21

São grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações

para a melhoria das condições de vida no mundo. Um deles é relativo à mudança de

atitudes na interação com ao patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.

A problematização e o entendimento das consequências de alterações no

ambiente permitem compreendê-las como algo produzido pela mão humana, em

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determinados contextos históricos, e comportam diferentes caminhos de superação.

Dessa forma, o debate na escola pode incluir a dimensão política e a

perspectiva da busca de soluções para situações como desmatamento, destino do lixo,

queimadas (principalmente as do plantio da cana de açúcar) poluição dos rios por

agrotóxico e produtos orgânicos e não orgânicos.

A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais

urgente para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se estabelece

entre sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.

Para uns, a maior parte dos problemas atuais pode ser resolvido pela

comunidade científica, pois confia na capacidade de a humanidade produzir novas

soluções tecnológicas e econômicas a cada etapa, em resposta aos problemas que

surgem, permanecendo basicamente no mesmo paradigma civilizatório dos últimos

séculos.

Algumas das ideias fundamentais para a estruturação do conhecimento a partir

da idade moderna desvinculam-no de ideias ético-filosófico, afirmando e buscando a

objetividade científica. Com isso os seres vivos e os elementos da natureza foram

destituídos de qualquer outro tipo de valores místico que podem ter tido em diversos

momentos da história e em várias culturas. Tal concepção se estruturou dessa forma

no contexto de possibilidades e necessidades criadas o interior de um novo

ordenamento da produção econômico e organização política da sociedade.

Hoje, percebemos os limites e impasses dessa concepção, está claro que a

complexidade da natureza e da interação sociedade/natureza exige um trabalho que

explicite a correlação entre os diversos componentes. Na verdade, até a estrutura e o

sentido de ser desses componentes parecem se diferentes, quando estudados sob a

ótica dessas interações. É preciso encontrar outras formas de adquirir conhecimentos

que possibilitem enxergar o objetivo de estudo com seus vínculos e também com os

contextos físico, biológico, histórico, social e político, apontando para a superação dos

problemas ambientais.

Assim, a questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas formas de

pensar, reagir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de produção

de bens, para suprir as necessidades humanas, a relação sociais que não perpetuem

tantas desigualdades e exclusão social, e, ao mesmo tempo, quem garantem a

sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no qual a

educação tem um importante papel a desempenhar.

Dentro da perspectiva em que se baseia esta proposta política pedagógica,

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percebemos a necessidade que de uma maneira geral todas as disciplinas de e

principalmente geografia e ciências de uma atenção mais demorada, já que a questão

ambiental, considerada em todos os seus aspectos, oferece a oportunidade de

atingirmos o nosso objetivo de formar um cidadão crítico e atuante dentro de sua

realidade, que vise com suas atitudes, modificar o seu meio sócio-político econômico e

cultural buscando o seu bem-estar pessoal através do alcance o bem estar de todos.

Para tal, a inclusão da formulação da proposta agenda 21, como eixo norteador

dos trabalhos que se pretende desenvolver, em relação às questões ambientais, vem

de encontro às nossas expectativas. Pois é de conhecimento geral, que o aluno só

conseguirá incorporar conceitos e conhecimentos que tenham para ele, um real

significado, aplicação prática e que esteja ligado a sua realidade imediata, a formação

da consciência ambiental permite ao aluno a formação de consciência ética, valores e

atitudes, técnicas e comportamento. Devendo-se considerar que a ação educativa

realizada dentro do ambiente escolar, deve extrapolar seus muros e atingir a

comunidade, onde ela esta inserida, sendo data forma também suscetível ás

influências da demanda desta comunidade e desta forma transformando e sendo

transformado pela realidade em torno da escola.

Devendo-se inicia o processo de elaboração e efetivação da agenda 21 dentro

do âmbito escolar, se utilizando de mecanismo de atuação direta e indireta da escola

na realidade social que a cerca, uma vez que um dos objetivos da escola é a

identificação de problemas que afetem a qualidade de vidas de seus alunos e do seu

entorno, para que junto escola e comunidade escolar, busquem soluciona-los a partir

de discussões que favoreçam a difusão de saberes.

As discussões sobre as questões relativas à preservação ambiental e

desenvolvimento sustentável que a Agenda 21 propõe, envolverão toda a comunidade

escolar na formulação de uma política ambiental própria para a comunidade, que

contribuirá para a formulação de uma política ambiental municipal, estadual e global. O

que levará comunidade escolar, consequentemente a uma maior integração, já que tais

questões englobam na procura de possíveis soluções, interesses dos mais variados

setores da nossa sociedade em geral, tais como: alunos e familiares, professores,

representantes de Associações de Moradores, empresários, políticos, representantes

das diversas comunidades religiosas, representantes de entidades ambientalistas, etc.

Desta forma, o papel educacional da escola cumprirá o papel para qual se

destina, que é a de transformadora social, pois segundo Paulo Freire, toda ação

educativa deve ter como ponto de partida e chegada a realidade social, onde

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educadores e alunos estão contextualizados, para que atinjam seu objetivo maior, que

é o da ação educativa transformadora.

4.24 Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH: Atendimento pedagógico domiciliar

O atendimento educacional hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar

devem estar vinculados aos sistemas de educação como uma unidade de trabalho

pedagógico das Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Educação,

como também às direções clínicas dos sistemas e serviços de saúde em que se

localizam

Compete às Secretarias de Educação, atender à solicitação dos hospitais para o

serviço de atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar, a contratação e capacitação

dos professores, a provisão de recursos financeiros e materiais para os referidos atendi

Atendimento pedagógico domiciliar, os aspectos físicos referem-se aos recursos

necessários ao professor para a efetivação do atendimento pedagógico domiciliar e às

adaptações que deverão ser realizadas na residência do educando e no ambiente de

ensino quando do seu reingresso à unidade escolar de referência à qual está

matriculado ou será matriculado. Estes recursos (instrumentos de apoio didático-

pedagógico) e adaptações (eliminação de barreiras físicas e arquitetônicas).

O alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles alunos

matriculados nos sistemas de ensino, cuja condição clínica ou exigência de atenção,

integral à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na permanência

escolar ou nas condições de construção do conhecimento, impedindo temporariamente

a frequência escolar.

Deverá ser possibilitada a igualdade de condições para o acesso ao

conhecimento, assim como o acesso e a permanência na escola.

4.25 Processo de Avaliação

A avaliação atualmente tem duplo sentido, pois, além de avaliar a capacidade

do aluno, avalia-se todos os envolvidos no processo escolar, tendo como objetivo

principal o ensino aprendizagem e a formação integral do educando como cidadão

autêntico na sociedade.

Os professores em sala de aula para por em prática e promover sua função

educativa considera as características dos alunos e da comunidade, os temas e as

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necessidades do mundo social e utilizam na avaliação as diferentes formas de

linguagens, como a verbal, a oral, a escrita, a gráfica, numérica, a pictórica, de forma a

considerar os diferentes desenvolvimentos cognitivos e aptidões dos alunos.

A Equipe Pedagógica orienta e acompanha o desempenho dos professores e

alunos, proporcionando novas sugestões metodológicas para melhoria da qualidade de

ensino aprendizagem.

A Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Técnico Administrativo

e Auxiliar de Serviços Gerais todos num coletivo, tentam trabalhar com o mesmo

objetivo que é a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem dos alunos, da escola

e consequentemente da sociedade.

Outro instrumento utilizado para avaliar o Ensino Fundamental em todo o país

é o Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica (SAEB) que tem como objetivo

aferir os conhecimentos e habilidades dos alunos e também a finalidade de avaliar a

qualidade do Ensino ministrado, perfil do diretor e mecanismos de gestão escolar, perfil

do professor e práticas pedagógicas adotadas; características socioculturais e hábitos

de estudos dos alunos.

No Ensino Médio é utilizada uma avaliação diferente das avaliações já

propostas. (ENEM). Pois este tem caráter auto – avaliativo e também de avaliar o

Sistema Nacional de Educação.

Sendo direcionada aos concluintes, aos egressos e aos que estiverem

cursando o Ensino Médio, visando avaliar as competências e habilidades dos alunos.

É realizada em cidades Polo, determinada pela SEED, num Domingo, sem

prejuízo de dia letivo.

Nossa escola participa da Olimpíada Brasileira de Matemática anualmente,

classificando 5% dos alunos participantes em cada nível, para a 2ª fase. (sendo que

todos os alunos são inscritos).

4.26 Matriz Curricular/Parte Diversificada/ Complementação de Carga Horaria

Na organização curricular das disciplinas expressas na matriz curricular da

Educação Básica, as atividades de complementação curricular são concebidas a partir

de recortes dos conteúdos das disciplinas e buscam desenvolver encaminhamentos

metodológicos investigativos, fundamentados nas DCE, apontando para a

interdisciplinaridade como sendo um diálogo entre as disciplinas contextualizando o

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conhecimento produzido historicamente.

A matriz curricular está ligada ao norteamento das informações e disciplinas que

serão ministradas aos alunos ao longo do ano, assim como o estabelecimento de um

limiar que determine o mínimo que deve ser abrangido em sala. Assim, podemos

perceber que a matriz é a configuração prática dos conteúdos escolares das

exigências do currículo, que são mais amplas. A matriz curricular, como síntese de

conteúdos do currículo, é muito importante no dia a dia escolar, uma vez que pode ser

utilizada para aperfeiçoar e enriquecer o trabalho do professor.

As atividades de Complementação Curricular tomam como base as Diretrizes

Curriculares Estaduais e devem estar contempladas na PPC, vinculadas ao PPP. Sua

elaboração não deve partir somente da iniciativa do professor, mas sim da

Comunidade Escolar, com a participação de representantes de todos os segmentos,

que após analisar o contexto onde a escola está inserida e as necessidades

socioeducacionais dos alunos propõem a atividade de Complementação Curricular.

A Complementação de Carga Horária do Noturno, são feitas em horários de

contraturno ou finais de semana, priorizando a aquisição de conhecimentos essenciais

à formação integral do adolescente, de maneira a fazê-lo capaz de interpretar o mundo

em que está inserido. Para tanto, os conteúdos de cultura são trabalhados, de maneira

gradativa e sempre vinculados à realidade histórico-social, visando o pleno

desenvolvimento da cidadania e o ingresso nos cursos de pós-médio ou superior.

4.27 Calendário Escolar

Este estabelecimento de Ensino elabora anualmente o calendário escolar

próprio de acordo com instrução especifica da SEED. Após a elaboração, o Calendário

Escolar é encaminhado para apreciação e aprovação do Conselho Escolar e

posteriormente enviado ao Núcleo Regional de Educação para a homologação.

As reuniões de Conselho Escolar e APMF, não constam em calendário escolar,

pois são realizadas sempre que se fizer necessário, obedecendo a estatuto próprio. As

reuniões com os pais ou responsáveis, realizadas ao final do término de cada bimestre,

não constam no calendário escolar, somente no cronograma interno do Colégio.

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4.28 Instâncias Colegiadas:

APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

A função da APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um

colegiado composto por representantes dos Professores, dos Pais de alunos e dos

funcionários, com a finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto administrativo

como pedagógico. Por meio da APMF - a comunidade terá espaço aberto para

participar da vida escolar, discutindo os problemas, propondo soluções e assumindo

tarefas e tornará co-responsável, para entender, valorizar e motivar família a colaborar

com a escola.

Conselho Escolar

Tem como atribuições avaliar as ações desenvolvidas pelo estabelecimento de

ensino, acompanhando o seu desempenho e as prioridades.

Acompanhamento e Avaliação do PPP:

Semestralmente, Com o coletivo de professores e funcionários, estudamos,

analisamos nosso Projeto Político pedagógico e retificamos quando necessário, pois

sempre temos algo que queremos acrescentar ou alterar, após refletirmos no coletivo.

Com os demais segmentos quando se faz necessário.

Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

Estabelecimento de Ensino. As atividades do Grêmio reger-se-ão por Estatuto próprio.

O Grêmio tem por objetivos: Representar condignamente o corpo discente; Defender

os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; Incentivar a cultura literária,

artística e desportiva de seus membros; Promover a cooperação entre

administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus

aprimoramentos; Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional

com outras instituições de caráter educacional; Lutar pela democracia permanente na

Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

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4.29 Programa de Combate a Evasão Escolar

O programa FICA é uma parceria entre Secretaria de Estado da educação,

representantes municipais, conselhos tutelares, Ministério Público, pais, alunos e

comunidade para combater a evasão escolar, nas escolas estaduais do Paraná.

Um dos instrumentos do programa é a Ficha de Comunicação de Aluno

Ausente – FICA, utilizada para controlar a frequência dos alunos menores de dezoito

anos do ensino fundamental e médio. O principal agente do programa é o professor,

que começa a agir quando constatar a ausência do aluno por cinco dias consecutivos

ou sete dias alternados, no período de um mês.

4.30 Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola

Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono

Justificativa do Programa

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,

promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são

mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente

capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas

preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de

educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as

disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho

natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

Objetivo Geral

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Colégio

Estadual Papa Paulo VI -EFM, para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais

no interior do Colégio para garantir a segurança de todos.

Objetivos Específicos:

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- levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM a

construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

- proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento

de situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se

conduzirem frente a desastres;

- promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na vistoria

do Corpo de Bombeiro;

- preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e

preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e

combate a princípios de incêndio;

- articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia

Militar e do Grupo de Brigada Escolar do Colégio;

- adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM, às

normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros,

acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos

ocupantes desse local.

Estratégias

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento de

ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

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• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta

da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

Atividades Permanentes:

O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio

do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre e

as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

Público Envolvido:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM.

Cronograma de Desenvolvimento:

Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no

Calendário Escolar.

4.31 AETE Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Voleibol OBJETIVOS

Propiciar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos dos fundamentos

básicos do mini-voleibol e do voleibol;

Construir situações de vivências práticas dos fundamentos técnicos e do

sistema tático, objetivando sua aplicação durante o jogo e também em momentos

competitivos;

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Formar dentro da comunidade escolar, uma base de conhecimentos teóricos e

práticos, que suprirá não apenas os anseios da modalidade esportiva trabalhada, mas

também o desenvolvimento para associar prática de atividades físicas e melhoria da

saúde funcional.

CONTEÚDOS:

Voleibol enquanto modalidade desportiva;

Fundamentos aplicados à modalidade;

Estrutura e funcionamento de uma partida;

Noções básicas de regras e refinamento das destrezas motoras;

Sistemas de jogo: mini-voleibol, 6X0, 4X2 e 5X1;

Preparação para competições;

Condicionamento físico.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As aulas são desenvolvidas motivando o envolvimento efetivo dos alunos quanto

à participação nas atividades propostas, são trabalhadas principalmente as partes

técnico-táticas, físicas e em situações pertinentes ao jogo.

O processo da aprendizagem é gradativo e respeita a individualidade de cada

aluno, começamos pelos fundamentos básicos como: saque, manchete, toque, ataque

entre outros, passando pela sistematização do jogo, para finalmente atingirmos a

condição competitiva que é um de nossos objetivos.

Para participação efetiva na oficina de voleibol, o aluno(a) deve ter um bom

rendimento escolar a nível pedagógico e disciplinar, pois, apenas quando estes estão

favoráveis, é que lhe é permitido participar em viagens competitivas.

RECURSOS

Quadra de esporte, quadro de giz, TV, bolas, cones, coletes, cordas, Pen drive,

cronômetro, prancheta, colchonetes, internet, computador.

RESULTADOS ESPERADOS

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PARA O ALUNO: nova opção de participação em atividades esportivas e

aumento das possibilidades de melhoria na sua qualidade de vida.

PARA A ESCOLA: ampliação de atendimento em sua proposta pedagógica-

curricular, bem como maior envolvimento da comunidade escolar nas atividades

esportivas.

PARA A COMUNIDADE: surgimento de uma nova modalidade esportiva pouco

conhecida, divulgada e praticada no município.

AVALIAÇÃO

Diagnóstica e formativa; dentro de uma prática constante; sofrendo variações de

acordo com a necessidade, a evolução da turma, ou o momento competitivo.

4.32 CELEM

O CELEM se caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de

Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.

A inclusão das línguas estrangeiras no CELEM dá-se de acordo com a demanda

e as necessidades da comunidade escolar por meio de projeto encaminhado à SEED.

Os procedimentos referentes à matrícula, processos de avaliação, recuperação

de estudos e promoção, frequência, formação e funcionamento de turmas, demanda,

remanejamento e transferência, documentação, definição de docentes, registros de

avaliação, carga horária, frequência e certificação seguem as orientações da

mantenedora, por meio de instrução normativa da Superintendência da Educação.

Os cursos ofertados neste estabelecimento de ensino, por intermédio do

CELEM, estão organizados como Básico. O Curso Básico é ministrado com duração

de dois anos, somando uma carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga

horária semanal de quatro horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma

específico.

Propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam em espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo

que se envolva discursivamente e perceba as possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive.

4.33 PROEMI

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM, a partir do ano de 2012 aderiu ao

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Programa Ensino Médio Inovador- PROEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de

outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,

como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos do

Ensino Médio.

O objetivo do PROEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas

curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos

estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de

atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas

dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de

atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura

e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de 8

macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura

Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação

Estudantil e Leitura e Letramento.

4.34 As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Escola

Frente às mudanças na sociedade devido aos avanços das Tecnologias Digitais

da Informação e Comunicação (TDIC), compreendemos que a escola deve adequar-se

a esta realidade e incluir as TDIC nas práticas pedagógicas com eficiência para que o

processo ensino-aprendizagem ocorra com sucesso.

As tecnologias de informações e comunicações presentes na sociedade

apresentam-nos uma duplicidade em papel: o funcional – a tecnologia como

ferramenta, instrumento, e o normativo – a tecnologia determinando modelos para as

relações sociais. O papel funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de

transformação da sociedade, que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas

de informação, entre outras, e a versão pessimista de controle social e político, onde o

cidadão passa a ser vigiado e perde sua privacidade. Nas duas versões é possível

identificar a mesma ideologia: a técnica determina o mundo e as relações humanas.

O acesso às tecnologias de informação amplia as transformações sociais e

desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento.

Frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças

nas relações sociais, a educação tem procurado construir novas estratégias

pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos,

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resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do

sistema educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação,

além de se constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para

inclusão digital, também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem

criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas

oferecem no incremento das práticas educacionais.

O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é

relevante e merece ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo

dentro da escola. Esse pensamento não pode e não deve ser desvinculado do 71

pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico quando este se detém na

consideração das práticas educacionais.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a

apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa mobiliza e

oportunizam novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que

essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão crítica

que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.

Em nossa proposta as tecnologias de informação e comunicação na escola, são

consideradas significativas, no sentido de que também estabelecem a mediação entre

o aluno e o conhecimento como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas.

Os artefatos tecnológicos ao aproximarem todos os envolvidos do currículo numa

relação dialógica, quer em torno do conhecimento, quer em torno da relação acerca de

uma obra de arte, por exemplo, criar as condições para a própria prática dialógica em

que se constitui o sujeito. Vale dizer que, recursos tecnológicos não são os sujeitos das

relações dentro do currículo, mas permitem que os sujeitos se façam ao possibilitar

estas relações. As tecnologias de informação e comunicação representam não

somente meios que contribuem com a democratização do conhecimento na escola,

como também deve ser instrumentos de informação que ampliam o acesso às políticas

e programas, para toda à comunidade escolar.

4.35 Conectados 2.0

Dados de Identificação Projeto

Objetivo Geral

● Favorecer e ampliar a discussão e o uso de tecnologias educacionais, com a

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comunidade escolar de 500 estabelecimentos de ensino público estaduais em 2017 e

outras 500 em 2018.

Objetivos Específicos

Ofertar formação com ênfase a temática “Educação na Cultura Digital”,

abordando o conceito de Cultura Digital e suas relações com a escola, o

currículo e a sociedade;

● Incentivar a prática de produção de objetos educacionais a partir do acesso à

ferramentas e aplicativos disponíveis na internet;

● Promover o intercâmbio de práticas e diferentes abordagens de ensino com o

uso de tecnologias educacionais entre professores e gestores;

● Ampliar o parque tecnológico das escolas estaduais; ● Acompanhar e avaliar

os efeitos da discussão e do uso de tecnologias educacionais na prática pedagógica e

na organização escolar;

● Compartilhar e divulgar as práticas desenvolvidas nas escolas participantes

com toda a comunidade escolar.

Justificativa

O projeto CONECTADOS 2.0 foi planejado com vistas a atender o Plano de

Metas do Governo do Estado do Paraná (2015-2018), a ação 6 do Programa Minha

Escola Tem Ação - (META), as “Diretrizes para uma Política Nacional de Inovação e

Tecnologia Educacional 2017-2021” e a pesquisa realizada na rede estadual de

educação do Paraná intitulada Guia Edutec. Também considerou-se a experiência com

o Projeto CONECTADOS em 2015-2016 que demonstrou que a participação dos

professores é mais efetiva quando o coletivo escolar é convidado a participar de

determinadas ações. Esta ação também mostrou a necessidade da renovação do

parque tecnológico nos estabelecimentos de ensino e apresentou fragilidades na visão

e competências quanto à utilização de tecnologias digitais por parte da gestão e dos

professores das escolas, coadunando com o que está proposto nos demais

documentos orientadores.

Para além da aquisição de recursos tecnológicos digitais, percebeu-se também

necessidade de formação continuada adequada a realidade de cada estabelecimento

de ensino. O denominador comum destas será a Educação na Cultura Digital, por ser

este tema essencial na educação do nosso tempo, para atingir as crianças e jovens

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estudantes que estão inseridos neste contexto.

5 Da organização didático-pedagógica

5.1 Atribuições do Professor Conselheiro de turma:

Promover o entrosamento e o bom relacionamento entre sua turma e as demais

turmas da escola;

Estimular e orientar a organização democrática de sua turma e o

estabelecimento das funções e tarefas que compete aos alunos dentro do

estabelecimento suas obrigações e limites;

Desenvolver espírito sadio de grupo, incentivando a cooperação entre os

componentes da turma;

Reunir sempre que necessário com os professores pedagogos para

recebimento de instruções, discussões de problemas e fornecimento de

informações a respeito das atividades desenvolvidas com a turma;

Incentivar e promover boas iniciativas culturais, esportiva e comunitária de sua

turma;

Manter-se informado das condições disciplinares de sua turma, buscar

colaboração e medidas possíveis junto à direção;

Acompanhar o rendimento escolar, a assiduidade dos orientados, incentivando

a sua melhora por meio de formação de grupo de estudo, atividades culturais,

sugestões de técnicas, horários e planejamento individual;

Realizar atendimento individual nos casos comuns e procurar auxílio do

Orientador Educacional, nos casos mais complexos;

Manter contato com os professores e pais e ou responsáveis pelos alunos para

troca de informações e mútua colaboração na solução de problemas;

Anotar dados referentes a alunos problemas;

Participar do Conselho de Classe, bem como parte ativa, relatando e ouvindo

problemas e sugerindo soluções.

Aluno presidente de sala – este aluno é escolhido pelo professor conselheiro e

tem a função de atuar junto a sua sala buscando a melhoria da sua classe, tentando

harmonizar as situações de conflitos.

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5.2 Atribuições do Aluno Presidente de sala:

O aluno presidente atuará na qualidade da turma, buscando colaboração e

compreensão;

As qualidades do representante de turma são: compreensão, coleguismo,

honestidade, justiça, responsabilidade e educação;

O representante será o elo entre a turma e a direção, equipe pedagógica e

demais setores da escola;

5.3 Ações democráticas - 2017

Apoiado ao Projeto Político Pedagógico, muito trabalho tem-se desenvolvido em

torno das tarefas administrativas e pedagógicas com participação da comunidade

escolar. O nosso objetivo é dar continuidade ao processo ensino - aprendizagem com a

qualidade que se faz necessário na nossa gestão, e, que as decisões administrativas

sejam embasadas com a participação de pais, alunos, professores, APMF, Conselho

Escolar, compondo toda a comunidade escolar, nos responsabilizando ainda mais e

nos instrumentalizando de meios para que a escola em seu interior seja o local de

tomada de decisões com respeito humano e profissional na efetivação do trabalho

pedagógico.

Procuramos oferecer oportunidades aos nossos alunos, conhecer e valorizar

tudo o que eles têm de experiências, para que se sintam incentivados a continuar,

efetivando a formação pessoal no que se refere a sua cidadania, com desenvolvimento

de ações como: gincanas culturais, excursões, palestras, projetos: Fera, Com Ciência,

cultural, maratona de redação, ativação da fanfarra e outros.

A Direção da escola reforça expectativas para melhorar o desempenho global

dos alunos e o acesso dos mesmos ao saber sistematizado. É sabido que a Direção

têm liderança para que a escola caminhe com objetivos definidos, quanto as suas

ações planejadas e direcionadas e a um processo de trabalho produtivo e coerente do

desenvolvimento educacional de escola em que está inserida.

Abrange as diretrizes básicas através do conhecimento e da prática das normas

adequadamente, nos permitindo encontrar a melhor maneira de resolver as situações,

estabelecendo as normas vigentes de acordo com a SEED, consultando sempre que

necessário à legislação em vigor, estudando-a, no intuito de atualizar o trabalho escolar

com eficácia.

Tornar realidade o plano de ações, discutindo e analisando, juntamente com a

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Equipe Pedagógica, programando todas as atividades que poderão ser desenvolvidas,

relatando aos professores e a comunidade que qualquer projeto da área educacional

só poderá dar certo se tiver apoio de todas as pessoas envolvidas na busca de

excelência da escola, fazendo dela um espaço de cidadania, principalmente para os

alunos.

Consolidar as formas de avaliação: diagnóstica, formativa e cumulativa,

diversificando instrumentos e critérios, articulando trabalhos em grupos para

professores e alunos e novas metodologias em sala de aula, com a prática da

avaliação, como acompanhamento no cotidiano dos alunos.

Garantir através do ECA e a Instituição Escolar, os direitos constitucionais às

crianças e adolescentes no processo pedagógico, tendo a educação global como meta

principal, priorizando, porém, a formação de um cidadão consciente do que pode, do

que deve, sendo livre para tomar sua própria decisão, devendo portanto, enfrentar as

consequências decorrentes, refazendo sua postura assumindo suas responsabilidades.

Integrar-se e atuar juntamente com Equipe Técnico - pedagógica, alunos e

professores, com critérios e trabalhos definidos, participando ativamente de todas as

atividades que serão realizadas para a melhoria da qualidade educacional, a promoção

e a valorização da produção escolar, envolvendo todos os acontecimentos e

conhecimentos à elevação da educação na comunidade escolar.

Coordenar os serviços de Secretaria, estabelecendo as normas vigentes de

acordo com a SEED.

Elaborar os planos de Aplicação Financeira, a respectiva prestação de contas e

submeter-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.

Executar o Programa de Merenda Escolar no seu preparo e distribuição da

merenda aos alunos, com especial atenção, para que a educação alimentar se efetive

no seu cotidiano.

Verificar as condições do prédio com relação à segurança e higiene,

providenciando os reparos necessários às instalações e equipamentos da escola,

buscando auxílio nos órgãos competentes e comunidade escolar.

Valorizar a Família, estabelecendo a interação familiar e social através de

atividades que despertem um relacionamento que valorize e considere a pessoa

humana.

Integrar o aluno à escola, adotando a inclusão como forma de reverter o desafio

da evasão e repetência.

Fazer os reparos que se fizerem necessários, com a finalidade de valorizar os

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recursos materiais existentes neste Estabelecimento de Ensino, desenvolvendo um

trabalho cooperativo e consciente no âmbito escolar.

Desenvolver atividades a nível escolar, participar de olimpíadas, dando

oportunidades aos alunos de participarem, demonstrando seus conhecimentos e

habilidades, permitindo a socialização do saber.

Renovar as atividades já desenvolvidas através de um trabalho interdisciplinar.

Garantir o espaço para a expressão livre através dos Eventos: Jogos Colegiais,

promovido pela SEED anualmente, pois a comunicação e a interação com outras

escolas e alunos, para a produção de conhecimentos e formação de cidadania.

Manter o uso do uniforme para alunos, professores e funcionários, oferecendo

melhor atendimento escolar no que se refere a segurança e identificação, quanto à

organização escolar.

Manter a fanfarra, oferecendo oportunidade de aperfeiçoamento aos alunos

interessados, para que a mesma seja valorizada com a consciência de que já faz parte

da tradição desta escola.

Manter as normas (direitos e deveres) pelos alunos e professores responsáveis

pela turma, articulando a interação do trabalho a ser desenvolvido dia a dia na sala de

aula, para que o resultado do desempenho escolar seja construído a partir da

contribuição de cada um.

Realizar atividades como: palestras, maratonas de redação, gincanas culturais e

outras durante as comemorações da escola, pois o objetivo é ampliar os

conhecimentos, esclarecer dúvidas, incentivar e desenvolver o espírito de

cooperativismo e participação, proporcionar alegria e fortalecer os laços de amizade

entre todos.

Promover grupos de estudos aos professores, efetivando gradativamente a

qualidade de ensino na sua totalidade, pois é de grande valia que os mesmos na sua

prática pedagógica, atualizem-se e considerem o aluno em seu desempenho global.

Desenvolver juntamente com alunos, funcionários e professores um trabalho

consciente de avaliação e auto - avaliação do desempenho de suas respectivas

funções, enfatizando, porém, suas competências da produção do trabalho de cada um.

Um dos instrumentos será a elaboração de fichas - questionários, pois a observação

direta já faz parte do processo.

Viabilizar através de excursões e visitas o intercâmbio cultural e o conhecimento

de outras realidades fora de nosso âmbito escolar.

Consolidar as atribuições da Equipe de Direção de acordo com o Capitulo II, dos

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Artigos 6º, 7º e 8º, contidos no Regimento Escolar SEED - PR, que configura o ponto

de partida de uma proposta educacional com a participação dos segmentos

organizados da escola.

Proposta de trabalho do Colégio para articulação com a família e comunidade

São realizadas reuniões de acompanhamento, bimestrais com os pais para

informar o rendimento escolar dos filhos, apresentarem as propostas de trabalho do

colégio e receber sugestões dos pais. Periodicamente se realiza palestras informativas

tanto para os alunos, pais e comunidade. Realizamos reuniões com os pais, por turma,

falamos das conquistas e dos desafios que encontramos diariamente na escola e os

pais têm nos ajudado e muito nas sugestões, para superação dos desafios.

São realizadas festividades e comemorações ao dia das mães, pais, estudantes

e festa junina onde as famílias e a comunidade são convidadas a participarem e se

fazem presente em massa. Contamos com uma sala de apoio para atender os sexto e

nono ano, a qual combate a repetência, principalmente os alunos do 6º ano que

apresentam dificuldades em adaptar ao Ensino Fundamental séries finais, com

mudanças radicais, como muitos professores, aulas de cinquenta minutos, etc.

A evasão acontece mais no Ensino Médio noturno, devido ao trabalho e

cansaço. Visando superar o índice de reprova e evasão escolar, em nossa escola,

estamos realizando com maior ênfase o acompanhamento dos alunos que, por um

motivo ou outro se sentem desmotivado e desinteressado, demonstrando baixo

rendimento desde o início do ano letivo, conversamos com o aluno inicialmente, e

quando necessário, fazemos comunicado aos pais e juntos tentamos resolver as

situações pendentes.

5.4. Compete ao Diretor

cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

organizar o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios

legais e pedagógicos;

gerir a elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica;

orientar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância com a

legislação vigente, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,

encaminhando-o ao Núcleo Regional de Educação – NRE;

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coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais em exercício

na instituição de ensino;

implementar a Proposta Pedagógica Curricular da instituição de ensino, em

observância à legislação vigente;

organizar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e submetê-lo à

apreciação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

convocar os profissionais em exercício na instituição de ensino, quando

necessário, para participação de capacitações, eventos, reuniões, com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

elaborar coletivamente os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, tornando-os públicos;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo sua aplicação e utilização à

aprovação do Conselho Escolar e fixando-a em edital público;

garantir o fluxo de comunicação na instituição de ensino, e desta com os órgãos

da administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;

acompanhar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o trabalho

docente, assegurando o cumprimento dos dias letivos e da carga-horária,

previstos em Calendário Escolar;

propor à Secretaria de Estado da Educação – SEED, via NRE, após apreciação

do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento

de cursos/ensinos, se necessário;

planejar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o Calendário

Escolar de acordo com as orientações da SEED, submetendo-o à apreciação do

Conselho Escolar e encaminhando-o ao NRE para homologação;

constituir grupos de trabalho visando promover ações para atender problemas de

natureza pedagógico-administrativa;

participar da elaboração dos regulamentos internos e encaminhá-los ao Conselho

Escolar para aprovação;

supervisionar a merenda escolar/almoço e a cantina comercial, quanto ao

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cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente, atendendo às

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

. promover a integração da instituição de ensino com a comunidade;

solicitar ao NRE suprimento e cancelamento da demanda de funcionários e

professores em exercício na instituição de ensino, observando as instruções

emanadas da SEED;

orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser

transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de

acordo com a legislação vigente;

organizar com a equipe pedagógica e disponibilizar armários individuais ou

coletivos para a guarda do excesso de material dos estudantes, de acordo com

a legislação vigente;

. viabilizar horário adequado à PPS, dos participantes do Pro Funcionário, no

horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga

horária da PPS, conforme contida no Plano de Curso e orientação da SEED;

participar com a equipe pedagógica, coordenação e comunidade escolar, da

análise e definição de tópicos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica, regulamentados no Regimento Escolar da

instituição de ensino;

cumprir as orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

disponibilizar espaço físico adequado com adaptações arquitetônicas e

ergonômicas para a oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE, no

turno e contraturno;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional;

cumprir e fazer cumprir as disposições legais definidas em legislação específica

para o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM, bem como as

orientações emanadas pela SEED;

disponibilizar no Ensino Médio, a oferta de uma segunda opção de Língua

Estrangeira Moderna – LEM, de matrícula facultativa para os estudantes;

possibilitar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas Federais e

Estaduais no âmbito escolar;

. viabilizar a composição da Equipe Multidisciplinar, acompanhando sua atuação

educativa no que se refere à Educação das Relações Étnico-Raciais, conforme

legislação vigente;

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acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar destinado aos

estudantes impossibilitados de frequentar as aulas por problemas de saúde ou

por licença maternidade, devidamente comprovado por atestado/laudo médico,

conforme dispositivos legais;

fornecer informações sobre os estudantes em atendimento hospitalar, ao

responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar –

SAREH no NRE e ao pedagogo que presta serviço na entidade conveniada,

sempre que solicitado;

possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada Escolar –

Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício na

instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;

acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas ações,

bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação integral

dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;

viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo orientador

de proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade individual e

coletiva;

participar com a equipe pedagógica e docentes, na construção de estratégias

pedagógicas de superação de todas as formas de violências, discriminação,

preconceito e exclusão social, atendendo às Diretrizes Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos e legislação vigente;

promover o respeito às especificidades culturais, regionais, religiosas, étnicas e

raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,

indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses,

artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe,

dentre outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório,

possibilitando as condições necessárias para a aprendizagem destes

estudantes;

cumprir e fazer cumprir os prazos relativos ao registro da frequência escolar dos

beneficiários do “Programa Bolsa Família na Educação”, conforme legislação

vigente; informar sobre a assiduidade de crianças e adolescentes com

deficiência, de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, atendidos pelo Programa Benefício

de Prestação Continuada da Assistência Social - conhecido como “Programa

BPC na Escola”;

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estabelecer ações que possibilitem a efetivação dos princípios de Educação em

Direitos Humanos e de gestão democrática em casos de indisciplina escolar;

comunicar a autoridade policial quando verificado ato infracional cometido por

criança ou adolescente, tal como contra criança ou adolescente;

mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção às

violências;

contemplar no Plano de Ação da instituição de ensino, ações de prevenção às

situações de “bullying”, estabelecendo medidas que promovam a cultura de

Educação em Direitos Humanos;

assessorar tecnicamente a APMF;

encaminhar, após eleição da APMF, a documentação da diretoria ao NRE para

atualização junto ao Portal Dia a Dia Educação;

acompanhar com a APMF a regularidade dos dados referentes ao Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, junto à Receita Federal; a Relação Anual

de Informações Sociais - RAIS, junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão

Negativa de Débitos do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; o cadastro

da APMF, junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná para a solicitação

de Certidões Negativas e outros documentos da legislação vigente; a

Declaração de Imposto de Renda; a Declaração de Débitos e Créditos

Tributários Federais - DCTF (1º e 2º semestre); a Lei de Utilidade Pública; e o

registro da ata em cartório, após processo de eleição ou alteração no estatuto;

encaminhar, após eleição, a documentação da diretoria do Grêmio Estudantil ao

NRE para atualização;

propiciar aos estudantes a participação nas instâncias colegiadas.

5.5 Compete à equipe pedagógica:

A ação conjunta com todos os funcionários da escola e principalmente da

coordenação pedagógica e direção realizam durante o ano letivo todas as atividades

planejadas, conforme calendário escolar: Projetos Institucionais, Reuniões

Pedagógicas, Conselho de Classe, Capacitação Descentralizada, Planejamento, além

do assessoramento pedagógico aos professores e alunos.

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Registro de ações Administrativas desempenhadas

coordenar a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da

SEED e legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;

elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica articulado ao Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico, no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação; IV.

coordenar a análise de projetos e programas a serem inseridos no Projeto

Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica;

orientar para que a legislação vigente referente às Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Diretrizes Nacionais

para Educação em Direitos Humanos, Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Ambiental, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso,

Estatuto da Juventude e Estatuto da Pessoa com Deficiência, entre outros,

esteja contemplada na elaboração da Proposta Pedagógica Curricular e/ou

Plano de Curso;

elaborar, com os docentes, as Propostas Pedagógicas Curriculares da

instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em

consonância com a legislação vigente;

subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração do Plano de Trabalho Docente –

PTD e sua efetivação;

promover e coordenar, com a direção, reuniões pedagógicas e grupos de estudo

para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico;

organizar e acompanhar, com a direção, os Pré-Conselhos de Classe, os

Conselhos de Classe em todas as etapas e modalidades de ensino, de forma a

garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido;

coordenar a elaboração de proposta de intervenção pedagógica e de

recuperação de estudos, decorrentes das decisões do Conselho de Classe, do

Conselho Participativo e acompanhar a sua efetivação;

acompanhar a hora-atividade dos professores, garantindo que esse espaço

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tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala

de aula, subsidiando o aprimoramento teórico-metodológico do corpo docente;

participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente as

reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais

materiais pedagógicos;

coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico;

planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos

espaços da biblioteca;

participar da organização pedagógica da biblioteca e acompanhar ações e

projetos de incentivo à leitura;

acompanhar todas as atividades pedagógicas desenvolvidas;

incentivar e orientar os estudantes à participação nas instâncias colegiadas;

coordenar o processo democrático de representação docente e discente de

cada turma;

cumprir, no que lhe compete, a legislação vigente referente aos estágios

obrigatórios e não obrigatórios;

acompanhar a frequência escolar dos estudantes beneficiários do Programa

Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social;

acompanhar o desenvolvimento da PPS prevista no(s) Curso(s) Técnico(s) em

nível médio do Pro Funcionário a ser realizada pelos funcionários cursistas da

instituição de ensino e de outras unidades escolares;

coordenar o coletivo escolar na construção de estratégias pedagógicas de

superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

acompanhar o processo de avaliação institucional;

participar na elaboração dos regulamentos internos que estabelecem o uso dos

espaços pedagógicos;

organizar e acompanhar, com a direção, as reposições de dias letivos, horas e

conteúdos aos estudantes;

orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação vigente;

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orientar os docentes quanto ao preenchimento dos Livros Registro de Classe,

Registro de Classe Online ou Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência,

conforme legislação vigente;

acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe, o Registro de

Classe Online ou a Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência;

acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e os aspectos de

sociabilização dos estudantes, promovendo ações para o seu desenvolvimento

integral;

acompanhar a realização da prática pedagógica dos docentes;

solicitar autorização dos pais ou responsáveis legais para realização da

Avaliação Psicoeducacional, no contexto e fora do contexto, se necessário, a fim

de atender às necessidades educacionais dos estudantes da Educação

Especial;

acompanhar o processo de Avaliação Pedagógica dos estudantes

encaminhados ao AEE em Sala de Recursos Multifuncional;

subsidiar os professores do AEE para elaboração do cronograma das Salas de

Recursos Multifuncionais;

mediar o trabalho colaborativo entre os professores do AEE, turno e contraturno,

e professores das disciplinas no planejamento para acesso ao currículo e

demais aspectos pedagógicos;

acompanhar a frequência escolar dos estudantes e promover ações preventivas

de combate ao abandono/evasão escolar,

notificar os órgãos competentes, em caso de infrequência dos estudantes, por

motivos não previstos na legislação vigente;

acionar serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

orientar e acompanhar o funcionamento dos cursos de LEM ofertados pelo

CELEM, conforme legislação e orientações específicas;

acompanhar as coordenações das escolas itinerantes, realizando visitas

regulares;

promover aos estudantes condições de igualdade no acesso, permanência,

inclusão e sucesso, respeitando a diversidade no processo de ensino-

aprendizagem;

participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico- Raciais,

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subsidiando professores, funcionários e estudantes;

coordenar a equipe docente no atendimento, nas intervenções pedagógicas, na

elaboração do material didático, no processo de avaliação e formas de registro

aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino por

problemas de saúde ou licença maternidade, comprovados por atestado/laudo

médico;

acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos pelo

SAREH e domiciliar;

comunicar semestralmente ao NRE e à SEED, por meio de planilha própria,

informações sobre todos os estudantes afastados da instituição de ensino, por

motivo de tratamento de saúde hospitalar e domiciliar;

prever com a direção, as datas no Calendário Escolar, em que serão realizados

os exercícios do Plano de Abandono das Edificações da Instituição de Ensino;

promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar medidas

de prevenção a todas as formas de violências;

proporcionar ações pedagógicas para atendimento dos estudantes que

praticaram atos de indisciplina e/ou infracionais;

orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser

transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de

acordo com a legislação vigente;

organizar e disponibilizar armários individuais ou coletivos para a guarda do

excesso de material dos estudantes, de acordo com a legislação vigente;

articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização do

Povo Romani ciganos na história da imigração do Brasil, por meio de sua

identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;

orientar o corpo docente no desenvolvimento de estratégias pedagógicas

adequadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes das populações

em situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores

itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de

diversão, de teatro mambembe, dentre outros;

promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, de

orientação sexual e identidade de gênero, étnico-raciais, dos estudantes das

populações em situação de itinerância (tais como ciganos, indígenas, povos

nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou

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trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros),

bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com

a legislação vigente;

articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o

respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;

reconhecer e valorizar a diversidade sexual, bem como a igualdade de gênero;

assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua

identidade de gênero;

utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme

legislação vigente;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao Professor Pedagogo indicado para compor o grupo da Brigada

Escolar:

acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição

de ensino;

indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à

direção;

garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.

5.6 Compete aos Docente

A equipe docente é constituída por professores, devidamente licenciados,

excetuando, caso necessário, tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa e guia

intérprete.

participar da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da

SEED e legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;

elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Pedagógicas Curriculares da

instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em

consonância com a legislação vigente;

participar do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, com a equipe

pedagógica, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta

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Pedagógica da instituição de ensino;

elaborar seu plano de trabalho docente;

repor conteúdos, carga horária e dias letivos, quando se fizer necessário, a fim

de cumprir o calendário e o currículo escolar, resguardando o direito dos

estudantes;

proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes,

utilizando-se de instrumentos diversificados previstos no Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica e Regimento Escolar;

promover a recuperação de estudos em concomitância com o processo ensino

aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer do período

letivo;

participar do processo de avaliação psicoeducacional, dos estudantes com

dificuldades acentuadas de aprendizagem, para encaminhamento aos serviços

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

participar de reuniões, sempre que convocados pela equipe gestora, NRE ou

SEED;

participar da Equipe Multidisciplinar;

promover, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na abordagem de

conteúdos e na relação professor – estudante, o respeito às diferenças físicas,

étnico-raciais, orientação sexual, identidade de gênero, religião, condição social-

econômica e cultural;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência dos estudantes na

instituição de ensino, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural no

processo de ensino-aprendizagem;

planejar e acompanhar, com o PAEE e outros, as intervenções para ajustes ou

modificações, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem;

participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, propondo

alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, que

serão registradas e assinadas em ata;

zelar pela frequência dos estudantes à instituição de ensino, comunicando

qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

realizar a hora-atividade no âmbito escolar, para fins de estudos, pesquisas e

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planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica;

cumprir o Calendário Escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas

atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

manter atualizados os Registros de Classe, Registro de Classe On-line e Ficha

Individual de Controle de Nota e Frequência, conforme legislação vigente,

deixando-os disponíveis na instituição de ensino;

participar de atividades que envolvam a instituição de ensino e a comunidade

escolar;

desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

contemplar no plano de trabalho docente, a legislação vigente referente à

temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Estatuto do Idoso, Estatuto da

Juventude, entre outras;

assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua

identidade de gênero;

utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme

legislação vigente;

comunicar à equipe pedagógica ou secretário escolar, as faltas dos estudantes

beneficiários do Programa Bolsa Família e/ou do Benefício de Prestação

Continuada da Assistência Social;

comunicar a equipe pedagógica a infrequência escolar dos estudantes de

acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar;

identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos encaminhamentos

conforme legislação vigente;

elaborar e avaliar atividades diferenciadas, sob orientação da equipe

pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade

ou licença maternidade, comprovada por atestado/laudo médico, conforme

legislação vigente;

elaborar, sob orientação da equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica

Curricular, integrada ao Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e em

consonância à legislação vigente;

articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização do

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Povo Romani (ciganos, na história da imigração do Brasil, por meio de sua

identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;

promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, étnicas e

raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,

indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses,

artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe,

dentre outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório,

de acordo com a legislação vigente;

promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar medidas

de prevenção a todas as formas de violências;

XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

A hora-atividade:

Constitui-se, aos docentes em exercício na instituição de ensino, no tempo reservado

voltado para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter

pedagógico, incluídas na carga horária de trabalho. Compete ao docente:

cumprir integralmente a hora-atividade no mesmo local de trabalho e período

das aulas;

planejar as ações de intervenção com base no diagnóstico da realidade escolar;

participar da Formação Continuada e contribuir para a melhoria da qualidade do

processo educativo;

discutir os encaminhamentos teórico-metodológicos que embasam a prática

pedagógica do ensino da disciplina.

Compete ao docente indicado para compor o grupo da Brigada Escolar: acompanhar o

trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de ensino;

apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à

direção;

garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;

promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as

necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade

escolar, visando o aprimoramento;

verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,

em busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar,

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comunicando-as imediatamente à direção escolar;

participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de ensino a

distância e também presencial;

apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;

. observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

instituição de ensino.

5.7 Compete ao agente educacional I

Os agentes educacionais I desempenham suas funções na área de

concentração: Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar, Interação com o Educando e Apoio Operacional, sendo

coordenado e supervisionado pela direção da instituição de ensino.

Compete aos agentes educacionais I, na função de manutenção de

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente:

garantir a segurança e atuar nos serviços de conservação, manutenção e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações;

zelar pelo ambiente físico da instituição de ensino e de suas instalações,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

utilizar o material de limpeza, sem desperdícios, e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

cuidar da conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

auxiliar no acompanhamento da movimentação dos estudantes em horários de

recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança

dos estudantes, quando solicitado pela direção;

atender adequadamente aos estudantes e professores com deficiência

neuromotora, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

auxiliar na locomoção dos estudantes que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

ajudar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas

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atividades escolares;

coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido

destino, conforme exigências sanitárias;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

participar da Equipe Multidisciplinar;

garantir a preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores da instituição de ensino;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

São atribuições dos agentes educacionais I, na função da área da alimentação

escolar:

zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo

as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

informar à equipe gestora da necessidade de reposição do estoque da merenda

escolar;

receber, armazenar e responsabilizar-se por todo material adquirido para a

cozinha e merenda escolar;

respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

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participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

participar da Equipe Multidisciplinar;

colaborar na mediação de conflitos quando da ocorrência de situações que

perturbem o bom andamento escolar;

. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

São atribuições dos agentes educacionais I, na função de interação com os

estudantes:

coordenar e orientar a movimentação dos estudantes, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os estudantes sobre as

normas disciplinares, para manter a ordem e prevenir acidentes na instituição de

ensino;

comunicar imediatamente à direção, situações que evidenciem riscos à

segurança dos estudantes;

percorrer as diversas dependências da instituição, observando os estudantes

quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

encaminhar à equipe gestora os estudantes que necessitarem de orientação

ou atendimento;

auxiliar a equipe gestora, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

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auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático pedagógicos;

atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores da instituição de ensino;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

participar da Equipe Multidisciplinar;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando

da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

5.8 Compete ao agente educacional II, na função de secretário escolar:

Os agentes educacionais II desempenham suas funções na área de

concentração: administração e operação de multimeios escolares, sendo coordenado e

supervisionado pela direção da instituição de ensino.

Os agentes educacionais II que desempenham sua função como secretário

escolar é indicado pela direção da instituição de ensino e designado por ato oficial,

conforme normas da SEED.

participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e

Regimento Escolar da instituição de ensino;

II. realizar serviços auxiliares relativos às áreas, financeira, contábil e patrimonial

da instituição de ensino, sempre que solicitado;

cumprir a legislação vigente que rege o registro escolar dos estudantes e a vida

legal da instituição de ensino;

receber, redigir e expedir documentos que lhe forem confiados;

organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, deliberações,

resoluções, instruções normativas e demais documentos administrativos;

efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso de todos os estudantes matriculados na

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instituição de ensino;

elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados

às autoridades competentes;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo, inclusive dos estudantes

matriculados no ensino extracurricular e plurilinguístico de LEM, Atividades

Complementares no Contraturno, e conservar o inativo, de forma a permitir, em

qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar

dos estudantes e da autenticidade dos documentos escolares;

manter atualizados os dados funcionais de todos os servidores da instituição de

ensino em sistema específico da SEED;

responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar dos

estudante, respondendo por qualquer irregularidade;

manter atualizados os registros escolares dos estudantes no sistema específico;

colaborar na organização dos documentos referentes à estrutura e

funcionamento da instituição de ensino;

organizar e disponibilizar o Livro Ponto a todos os servidores da instituição de

ensino;

cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do estudante, referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas;

comunicar imediatamente à direção, toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da instituição de ensino;

fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

conferir, registrar e patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

organizar a documentação escolar do estudante afastado da instituição de

ensino por problema de saúde ou por licença maternidade, comprovados por

atestado/laudo médico, conforme legislação vigente;

no ato da matrícula utilizar o nome social, quando houver, nos registros

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escolares internos, mediante solicitação por escrito, conforme legislação

vigente;

assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes/travestis ou

transexuais, bem como o respeito a sua identidade de gênero, conforme a

orientação pedagógica em observância à legislação vigente;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

cumprir os prazos para inserção da frequência no Sistema Presença

disponibilizado pelo Ministério de Educação, os dados sobre a frequência

escolar dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família, conforme

instrução operacional do Ministério de Desenvolvimento Social;

informar a direção da instituição de ensino sobre a assiduidade de crianças e

adolescentes de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, com deficiência, assistidos pelo

Programa Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC na

Escola;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

participar da Equipe Multidisciplinar;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.

Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na

secretaria da instituição de ensino:

organizar e colaborar com as atividades administrativas da secretaria;

prestar informações e orientações à comunidade escolar e demais

interessados;

cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;

controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos;

efetivar os registros em documentos oficiais como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

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organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o inativo da

instituição de ensino;

. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

realizar serviços auxiliares relativos às áreas financeira, contábil e patrimonial da

instituição de ensino, sempre que solicitado;

coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, atualizando o

sistema;

executar trabalho, por meio de mecanografia, reprografia e equipamentos de

multimeios;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

participar da Equipe Multidisciplinar;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na

biblioteca escolar, indicado pela direção da instituição de ensino:

cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da biblioteca, assegurando sua

organização e funcionamento;

atender os leitores;

orientar os leitores no manuseio dos fichários e localização de livros e

publicações, para auxiliá-los em suas consultas;

efetuar o registro dos livros retirados por empréstimo;

controlar a entrada dos livros devolvidos, registrando a data de devolução dos

mesmos;

enviar lembretes referentes a livros cuja data de devolução esteja vencida,

preenchendo formulários apropriados para possibilitar a recuperação dos

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volumes não devolvidos;

repor, nas estantes, os livros utilizados pelos leitores, posicionando-os nas

prateleiras de acordo com o sistema de classificação adotados na biblioteca, para

mantê-los ordenados e possibilitar novas consultas e registros;

manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos

Livros Didáticos e fichários da biblioteca, completando-os e ordenando suas

fichas de consulta, para assegurar a pronta localização dos livros e publicações;

digitar ou datilografar fichas e etiquetas;

localizar livros nas estantes, para colocá-los à disposição dos leitores;

higienizar ou supervisionar a higienização dos livros e demais acervos da

biblioteca;

carimbar e conferir documentos referentes à biblioteca;

digitar lista de material bibliográfico para aquisição;

zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo;

organizar o espaço físico da biblioteca;

auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta

Pedagógica Curricular/Plano de Curso da instituição de ensino;

organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros; XVIII.

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

distribuir e recolher os livros didáticos;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

participar da Equipe Multidisciplinar;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

Compete aos agentes educacionais II, que desempenham suas funções no

Laboratório de Informática da instituição de ensino:

cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso do laboratório de informática,

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assessorando na sua organização e funcionamento;

auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

dar assistência aos professores e estudantes durante a aula de informática no

laboratório;

zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

participar da Equipe Multidisciplinar;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções no

Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química e no laboratório específico dos

cursos técnicos da instituição de ensino:

cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso dos laboratórios;

aplicar, em regime de cooperação e de corresponsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

dar assistência aos professores e estudantes, durante as aulas práticas do

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laboratório;

comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente ou

acidente ocorridos no laboratório;

manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;participar da Equipe

Multidisciplinar;

exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

Compete aos agentes educacionais II indicados para compor o grupo da Brigada

Escolar:

acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar;

garantir a implementação do Plano de Abandono Escolar, que consiste na

retirada, de forma segura, dos estudantes, professores e funcionários das

edificações escolares, por meio da realização de, no mínimo, um exercício

simulado por semestre, a ser registrado em Calendário Escolar;

promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, junto aos

integrantes da Brigada Escolar;

apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando ao aprimoramento do Plano de Abandono Escolar;

promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discutir assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com registro

em ata específica do Programa;

verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,

para prevenir situações que ofereçam riscos à comunidade escolar,

comunicando, imediatamente, a equipe gestora;

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observar, em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

instituição de ensino;

. participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de ensino a

distância e presencial;

colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

6 Desafios Socioeducacionais Contemporâneos

O conteúdo programático da grade curricular atende a Lei de Diretrizes e

Bases (LDB 9394/96), que tem na cidadania seu eixo orientador a qual se compromete

com valores que viabilizam a participação efetiva do aluno na sociedade.

A inclusão de temas socioculturais no currículo transcende o âmbito das

diversas disciplinas e corresponde aos Temas Transversais, trabalhando-se ética,

diversidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo e

temas locais.

Diante da diversidade presente em nosso cotidiano escolar e, portanto, uma

gama variada de interesses, provindos das mais diferentes realidades socioculturais,

serão agregados aos conteúdos curriculares, temáticas que evidenciem os diversos

momentos e contextos históricos da comunidade. Estes desafios devem aparecer no

texto Da Proposta Pedagógica Curricular, mas a forma como serão trabalhado dentro

de cada disciplina deverá estar presente no Plano de Trabalho Docente.

Conteúdos obrigatórios: História do Paraná Lei nº13381/01, História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar Lei nº10. 639/03 e

nº11654/08 prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação

Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das crianças

e adolescentes LF nº11525/07, Educação Tributária Dec. nº 1143/99, Portaria nº413/02,

Educação Ambiental LF nº9795/99. Estágio obrigatório e não obrigatório – Lei

nº11788/2008 – Del. 02/2009 – Instrução nº06/2009 SUED/SEED. Agenda 21 Escolar,

Atividade Complementar – Res. nº 1690/2011 e Instrução nº004/2011, Sala de Apoio à

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Aprendizagem – Res. nº2772/2011 e Instrução nº 007/2011 SUED/SEED, Celem –

Res. nº 3904/2008 e Instrução nº019/2008 – SUED/SEED.

7. ANEXOS

7.1 ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDADAS DURANTE O ANO LETIVO.

PROJETOS

TEMA: Enfrentando o Preconceito

INTRODUÇÃO

Infelizmente a discriminação é um dos problemas enfrentados dentro das escolas,

sendo que muitas vezes temos alunos sendo explorados ou oprimidos pelos colegas.

Embora haja na nossa legislação diversas fontes e recursos de combate contra a

discriminação e o racismo para que haja eficácia nessa batalha, é necessário a

existência de uma consciência. Faz se necessário que aqueles que são discriminados

estejam conscientes da discriminação sofrida e saibam se defender contra seus

discriminadores, e onde recorrer quando tiverem seus direitos desrespeitados

Pensando em mudanças de postura dos nossos alunos no que se refere ao

combate às desigualdades sociais, e ao respeito ao próximo, principalmente as vítimas

de preconceitos, propomos realizar no Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM,

atividades que levem os alunos a compreenderem e não aceitarem a inferiorização de

qualquer pessoa, seja qual for o motivo.

PERFIL DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio encontra-se

localizada no centro da cidade e atende todos os alunos do município, nossos alunos

são filhos de trabalhadores do comércio, prestadores de serviços, profissionais

autônomos (pedreiros, pintores, empregadas domésticas...), funcionários públicos,

empregados da usina de álcool – Usina Americana e no Hotel Aguativa Resort. Muitos

pais dispõem apenas do ensino fundamental incompleto o que de certa forma dificulta o

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acompanhamento das atividades escolares dos filhos.

Nossa escola é compartilhada e atende alunos do ensino fundamental e médio. São na

maioria de cor branca, o número de alunos do sexo masculino é superior em relação

ao sexo feminino, não temos alunos assumidos como lésbica ou homossexual.

PROBLEMA IDENTIFICADO

Ao nos deparamos com situações que necessitam de ações emergenciais, tais como:

alunos desestimulados, extremamente tristes, com depressão e desmotivados a

estudar por estarem vivenciando situações de discriminação dentro e fora da escola, e

professores e funcionários despreparados para lidar com essa situação. Resolvemos

propor ações para erradicação de todo e qualquer tipo de discriminação dentro da

escola.

AÇÃO REALIZADA

No primeiro momento foi feito uma reunião com todos os professores para descobrir as

ações discriminadoras e preconceituosas existentes na escola. Ao ter conhecimento

dessas informações traçamos um plano de ação envolvendo todos os professores.

para um maior conhecimento dos educadores promovemos reflexões referentes às

Leis que asseguram os direitos do cidadão quanto igualdade e discriminação,

conforme a Constituição Federal que prevê que “todos são iguais perante a lei, sem

distinção de qualquer natureza (art. 5º caput)”. E disponibilizamos um espaço próprio

na Biblioteca da Escola com: Literatura Específica, Imagens, objetos Iconográficos,

Lista de Filmes, Documentários, Músicas, entre outros, voltados para o tema

Discriminação.

Segundo momento distribuir os trabalhos que os professores irão desenvolver

com os alunos, agrupando as disciplinas.

Terceiro momento, formação em sala de grupos que trabalharão para montagem

de vídeos, murais e debates a respeito do tema.

Quarto momento, apresentação para toda comunidade escolar.

RESULTADOS

Ao elaborar o plano de ação sobre o tema tivemos como principais obstáculos,

conseguir que todo o coletivo da escola participasse de forma efetiva das ações

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propostas, principalmente pela negação do problema, parte das experiências que

tratam da questão da discriminação muitas vezes se restringia as iniciativas isoladas

de alguns educadores.

Buscamos conscientizar primeiramente os professores e funcionários, depois os

alunos, sobre a importância da reflexão e ação de combate a qualquer tipo de

discriminação.

Entretanto o resultado foi surpreendente, tendo em vista o interesse de toda

comunidade escolar e a mudança de comportamento de grande parte de nossos

educandos.

O grande desafio agora é dar continuidade as ações, para a realização concreta

de tudo o que foi proposto, em um percurso, que deverá atingir a todos envolvidos na

escola.

BULLYNG

Tema: Bullyng uma questão de Ação

Situação-problema

Diariamente estudantes sofrem com brincadeiras idiotas, um tipo de violência

que até pouco tempo era considerada inofensiva, o Bullying. Atualmente foi

comprovado que essas ações podem acarretar sérias consequências ao

desenvolvimento psíquico das vítimas, proporcionando desde a queda da autoestima,

até mesmo, em casos mais extremos, grandes tragédias, como o suicídio.

Partindo do pressuposto que o ambiente escolar é bem diversificado, o Colégio

Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio do município de Nova América

da Colina, pensou em desenvolver sempre, ações que conscientizem os estudantes a

não praticarem o Bullying, enfatizando as penas que o praticante pode sofrer e ao

mesmo tempo, encorajando as vítimas à não ficarem em silêncio, para isso, a direção,

a coordenação e o corpo docente estarão sempre a disposição, oferecendo o apoio

necessário.

Estratégia e Ação

Levar ao conhecimento dos alunos o que é bullying, e esclarecer que todos

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devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que

ocorrer um fato dessa natureza;

Promover debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja

bastante divulgado e assimilado pelos alunos;

Estimular os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para

saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham

que se deve lidar com esse assunto;

Procurar lidar com alguma situação de Bullying diretamente, quando ocorrer,

investigando os fatos, conversando com os autores e alvos. Quando ocorrerem

situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa

questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto,

focalizar alguma criança em particular;

Conversar com todas as turmas sobre o assunto, discutindo sobre a

necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles como

deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados;

Interferir diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a

dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares previamente

indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos;

Apresentar vídeos, debates, explicitações de dramas pessoais que resultem

compromissos de uma nova etapa de convivência social;

Considerar o problema como um entrave na qualidade do aprendizado, na

formação pessoal do estudante, em ação não apenas combater a prática, como

também buscar formas preventivas;

Buscar vencer o Bullying entre os alunos, recuperando a autoestima de muitos

estudantes e servindo como exemplo de iniciativas de bom senso pode ser úteis e

servir como exemplo;

Monitorar, através de parceria que deve ser composto por funcionários,

professores, alunos e pais, para avaliar e analisar a evolução do problema, criando

referência para que os alunos que precisam de apoio e proteção possam denunciar as

violências sofridas ou testemunhadas, preparando-os para poder ouvir e aconselhar.

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Resultados esperados e/ou alcançados:

Que os alunos sejam capazes de identificar e relatar situações de bullying em

relação aos demais colegas e que considere a importância do respeito ao próximo.

TEMA: Por uma Cultura de Paz e Não Violência

Justificativa.

Este projeto pretende mobilizar toda comunidade escolar para oferecer

conscientização ampla aos jovens e as gerações futuras valores que os ajudem a

construir um mundo mais digno e harmonioso, de justiça, solidariedade, liberdade e

prosperidade.

Objetivos gerais:

- Respeitar a vida.

- Lutar pela justiça social.

- Redescobrir a solidariedade e cultivar a paz em todas as instâncias.

- Formar hábitos e atitudes adequadas conforme o ambiente.

- Preservar e defender o meio ambiente.

Objetivos específicos:

- Liberar a generosidade que todos têm.

- Ouvir bem para compreender.

- Oportunizar condições para adquirir novas amizades.

- Desenvolver perspectivas de união com o próximo.

- Desenvolver a auto – estima do aluno.

- Promover as iniciativas culturais, esportivas e comunitárias de grupos.

- Resgatar o espírito de patriotismo.

Atividades:

- Leitura do texto e reflexões.

- Debates em sala de aula do temas abordados; paz respeito, união com o próximo, a

importância da família, conservação do meio.

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- Confecção de cartazes.

- Palestra para os alunos do Ensino Fundamental e Médio.

- Reuniões com pais e professores, para pedir apoio e sugestões aos pais, para que

haja mais entrosamento e harmonia entre a comunidade escolar; palestra com o tema

a paz na família para uma cultura de Paz e não Violência.”

- Estabelecimento das funções e das tarefas dos alunos, assim como suas obrigações

e limites; leitura e análise do regimento escola.

- Canto do Hino Nacional, Hino do Paraná e Hino da Bandeira, com hasteamento e

arriamento das bandeiras, feito por alunos, professores, etc. uma vez por semana em

dias alternados. Hasteamento feito no período Matutino e arriamento feito no período

Noturno. - Produção de textos, sugestões de temas:

- A Paz na Família e na Escola.

- A Paz entre os Povos.

- A Paz no Trânsito.

- Respeito ao próximo. - Conclusões; através dos textos feitos pelos alunos.

- Avaliação:

- A avaliação será feita através da participação, interesse de todos e mudanças de

atitudes dos educandos durante o decorrer das atividades desenvolvidas.

TEMA: DIA DAS MÃES – PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA

RESPONSÁVEL: Comunidade Escolar.

Disciplinas envolvidas: Arte, língua Portuguesa e Espanhola, Educação Física

COMPETÊNCIAS A SEREM OBJETIVADAS

- Desenvolver no aluno a criatividade, expressão artística, a oralidade, postura e

cooperativismo.

- Promover um dia festivo as mães, a razão de ser dos alunos e o contato aberto

entre mães e filhos.

- Manter bom relacionamento entre as pessoas da comunidade.

-

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DESENVOLVIMENTO

- A direção e equipe pedagógica reúnem-se para discutir sobre o evento, após

reunião com os professores para atividades a serem realizadas.

- Os professores Conselheiros farão com suas respectivas turmas os trabalhos de

apresentação e arrecadação de prêmios para sorteio entre as mães que estiverem

presentes.

-

RESULTADOS PRETENDIDOS

- Aproximação da família, principalmente as mães com os filhos e comunidade

escolar.

- Conservar e valorizar esta data histórica na vida de todos cidadãos.

TEMA: FESTA JUNINA. PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Clientela a ser beneficiada: Comunidade Geral

Período de Execução: Junho e ou Julho.

Disciplinas envolvidas: Todas

Competências a serem objetivadas:

- Ampliar o aprendizado com momento de lazer, tanto para comunidade escolar,

quanto a local;

- Resgatar e conservar esta data folclórica;

- Criar e improvisar composição e arranjos inventado e construídos pelos os alunos,

empregando danças, apresentações da festa junina.

Desenvolvimento:

A Direção e a Equipe pedagógica se reúnem para discutir sobre o evento.

Após, reúnem-se com os professores para acatar sugestões e distribuição das

atividades a serem realizadas.

Realização de gincana para arrecadar produtos típicos do evento.

Ensaios de danças e apresentações diversas.

Resultado pretendido:

- Valorização dos usos e costumes tradicionais folclórico;

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- União e lazer entre famílias e comunidade, despertando solidariedade,

cooperativismo e o espírito criativo dos alunos.

TEMA: DIA DOS PAIS. PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Clientela a ser beneficiada: Comunidade Geral.

Período de Execução: Primeira quinzena de Agosto.

Disciplinas envolvidas: Arte, língua Portuguesa e Espanhola, Educação Física

Competências a serem objetivadas:

- Desenvolver nos alunos habilidade de respeito mútuo aos pais;

- Manter bom relacionamento interpessoal:

- Promover um dia festivo aos pais, a razão de ser dos alunos e um contato direto

entre pais e filhos;

- Desenvolver entre os alunos a expressão artística, a criatividade, a oralidade e o

cooperativismo;

Desenvolvimento:

A Direção e a Equipe Pedagógica se reúnem para discutir sobre o evento . Após

a reunião com os professores é distribuídas as tarefas para realização das atividades

com suas respectivas turmas.

Arrecadam prêmios para sorteio entre os pais que estiverem presentes.

Os alunos ensaiam com a orientação dos professores apresentações, tais como:

danças, poesias, teatros, canto, paródias etc.

Resultado pretendido:

- Aproximação da família, principalmente dos pais e filhos e comunidade escolar;

- Conservar e valorizar esta data histórica na vida de todos cidadãos;

- Proporcionar momentos de lazer na escola.

TEMA: SEMANA DA PÁTRIA.

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Clientela a serem beneficiada: Comunidade geral

Período de Execução: Semana da Pátria.

Responsável: Comunidade Escolar.

Disciplinas envolvidas: todas

Competências a serem objetivadas:

- Resgate a história passada e ao mesmo tempo refletir sobre a presente e futura;

- Despertar o cooperativismo entre os alunos;

- Assumir postura ativa na prática das atividades esportivas;

- Analisar, refletir e preservar as diferentes manifestações culturais

Desenvolvimento:

- Realizar durante a semana da Pátria o hasteamento e o arriamento dos pavilhões;

com apresentações relativas a esta data histórica - textos, poesias, teatro, etc.

- Jogos de diversas modalidades, para masculino e feminino;

- Convite as autoridades e comunidade em geral para participarem das atividades

relacionadas ao evento;

- Entrega de medalhas aos alunos que melhor desenvolverem as atividades

proposta.

Resultado Pretendido:

- Valorização do resgate histórico como fonte de civismo do povo brasileiro;

- Despertar no aluno a prática esportiva como forma de obter melhor qualidade de

vida;

- Integração da comunidade geral com a comunidade escolar.

TEMA: COMBATE A EVASÃO E REPETÊNCIA.

Clientela a ser beneficiada: Instituição Escolar e Alunos.

Período de Execução: Durante todo ano letivo.

Responsáveis: Comunidade Escolar.

Competências a serem objetivadas:

- Desenvolver princípios que norteiem o interesse, a motivação contínua nos

estudos, visando um clima de compromisso ético e solidário;

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- Criar metodologias diferenciadas que desperte no aluno a curiosidade e novas

expectativas para uma próxima aula;

Conscientizar os pais dos deveres mediante a leitura do Regimento Escolar , no que

diz respeito a colaboração no processo ensino aprendizagem e principalmente sobre

a permanência do aluno e sua disciplina em sala de aula e também da importância da

frequência no ato da aprovação.

Desenvolvimento:

Levantamento mensal dos alunos faltosos, sem justificativa e encaminhar ao

Conselho Tutelar, para decisões cabíveis.

Presencia da polícia dentro do Colégio, objetivando evitar que alunos matem

aulas e fiquem fora da sala de aula.

Registros de ocorrência dos alunos que causam grandes problemas e

atrapalham o desenrolar do ensino aprendizagem, da turma, do qual os pais serão

avisados e convidados a nos ajudar a resolver o problema que envolve seu filho.

Utilizar métodos incentive os alunos a melhorar suas atitudes de boas

maneiras.

Parabenizar as turmas que deixarem sua sala organizada em todos os

sentidos.

Realização de concurso sobre a conservação da escola. Entre as turmas ,

coordenado pelo professor de cada turma.

Resultado Pretendido:

Permanência dos alunos para que não abandonem a escola durante o período letivo.

Diminuir a repetência em nossa escola.

Que os pais colaborem para o sucesso do aluno no período escolar.

TEMA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL – COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Metodologia diversificada visando a melhoria e qualidade do ensino

aprendizagem.

Colaboração da equipe escolar, dos pais e alunos neste estabelecimento de

ensino.

Disciplinas envolvidas: Biologia, Ciências, Geografia, História, Arte e Educação Física

OBJETIVOS:

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Compreender a importância do destino do lixo e da reciclagem.

Conscientizar os alunos da necessidade e importância da conservação do

reflorestamento para vida do homem;

Ampliar os conhecimentos através de informações variadas sobre a água, o

solo, o clima e a biodiversidade;

Proporcionar uma reflexão sobre a importância de preservação do meio

ambiente e as várias formas que a biodiversidade pode afeta

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Palestras, questionamentos sobre a importância do reflorestamento para nossas

vidas e o relacionamento da Natureza X Homem X Sociedade

Leitura de textos sobre poluição das águas, Degradação dos solos, Extinção dos

ares, Deterioração da Biodiversidade e erosão questionamentos sobre a conservação

e Elaboração de textos.

Pesquisa sobre a reciclagem do lixo e utilização do lixo orgânico

EFEITO / RESULTADO PRETENDIDO:

Diferenciar o lixo reciclável do não reciclável

conscientização sobre a importância dos produtos orgânicos

Preservar e cuidar do meio que o aluno está inserido

Enfatizar a necessidade da arborização em nossa cidade e do reflorestamento

na zona rural para que haja melhores condições de vida.

Conscientização sobre a questão de educação ambiental, sobre a relação

Natureza X Homem X Sociedade.

TEMA: ADOLESCÊNCIA / DROGAS

ASSUNTO: Combate ao enfrentamento à violência e uso indevido de drogas

ÁREA / DISCIPLINA: Todas as Disciplinas

CLIENTELA A SER BENEFICIADA: Todos os alunos

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Todos os Professores.

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OBJETIVOS:

Perceber e comparar os valores e regras apresentados pela família e aqueles que

lhe são apresentados pela sociedade;

Conhecer as consequências causadas pelo uso da Droga na vida e no contexto

social.

Proporcionar atividade de valorização da vida

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:

Palestra e Seminário

Leitura de textos e questionamentos sobre a adolescência e suas

transformações corporal.

Pesquisa e leitura de textos sobre os tipos de drogas, reflexão e análise

das causas maléficas na vida do homem e elaboração de textos conclusivos.

EFEITO / RESULTADO PRETENDIDO:

Conscientização do uso indevido de todos os tipos de Drogas;

Preservação ao abuso de substancias nocivas;

Socialização do indivíduo na sociedade como um todo.

TEMA: CONHECENDO A AGENDA 21- PRESERVANDO O AMBIENTE

JUSTIFICATIVA

A sensibilização e a formação ético-política são essenciais para um processo de

transformação que propicie a sustentabilidade social, econômica e ambiental, que só

se torna possível quando a democracia e o exercício da cidadania fazem parte do

cotidiano escolar. . A educação ambiental, portanto, não é neutra, mas ideológica,

baseada em Valores para a transformação social. E foi pensando numa maneira de

promover a formação de indivíduos críticos, participantes de sua realidade, foi pensado

esse projeto , com todos os integrantes da escola para a construção de sua Agenda

21, apontando as metas, os problemas e soluções, permitindo que os alunos que

auxiliaram no processo adquirissem espírito crítico e senso de responsabilidade com

seu entorno, vivenciando a cidadania participativa dentro da própria escola.

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OBJETIVO

Levar o aluno a ser crítico e atuante dentro de sua realidade, que vise com suas

atitudes, modificar o seu meio sócio-político econômico e cultural buscando o seu bem-

estar pessoal através do alcance o bem estar de todos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Formação continuada, Agenda 21 na escola, conforme hora/atividade;

Trabalhar com exposição dos textos enviados pela Coordenação da

Educação Ambiental do Núcleo Regional de Educação;

Relatório sobre as atividades desenvolvidas;

Formação de grupos de trabalho para AGENDA 21 NA ESCOLA;

Reunião com toda comunidade escolar para discussão para implementação da

Agenda 21 na escola;

Institucionalização da Agenda 21 na escola.

Criar atividades de pesquisa, destacando diferentes abordagens, interpretações

e autores (reportagens, jornais, enciclopédias, livros especializados, filmes) sobre o

que está sendo feito para preservar nosso planeta.

AVALIAÇÃO

Observação se as ações estão sendo eficazes para o desenvolvimento de uma

gestão escolar participativa visando ao respeito e à preservação da natureza, e para a

obtenção de mudanças culturais e estruturais na sociedade que permitam a busca do

desenvolvimento, da qualidade de vida.

TEMA: OUTUBRO ROSA – S.O.S HOSPITAL DO CÂNCER

I - IDENTIFICAÇÃO

Projeto Pedagógico Outubro Rosa – S.O.S Hospital do Câncer

Período de Realização: Outubro de 2017

Grupo envolvido: Equipe Pedagógica, Direção, Professores e alunos.

Coordenação do Projeto: Equipe Pedagógica

II – JUSTIFICATIVA

Fornecer informações sobre o Câncer de Mama e fomentar ações voltadas à

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conscientização da importância do diagnóstico precoce.

Promover arrecadação de alimentos para o Hospital do Câncer.

III – OBJETIVO GERAL

Conscientizar os alunos sobre a gravidade do Câncer de Mama bem como seus

familiares assim como da importância do funcionamento do Hospital do Câncer.

IV – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar informações aos alunos .

Promover interação família-escola.

Incentivar hábitos saudáveis.

Fazer com que a comunidade se inteire da necessidade da existência do Hospital do

Câncer e coopere doando alimentos.

V – DESENVOLVIMENTO

O Câncer de Mama é um grave problema de saúde que cerca a população feminina,

por este motivo, criar meios para conscientizar a população sobre a gravidade do

assunto torna-se imprescindível.

O Projeto visa trazer os familiares dos alunos para palestras com profissionais da

saúde, transmitindo informações sobre auto-exame, diagnóstico precoce e

tratamentos. Além de palestras, depoimentos de pessoas que venceram o Câncer de

Mama para, debates e atividades voltadas para o tema.

VI – RECURSOS METODOLÓGICOS

Internet;

Data show;

Vídeos

Músicas

Folhetos informativos.

Cartazes

VII – METODOLOGIA

Apresentação de vídeos e músicas sobre o tema;

Palestras com profissionais da saúde;

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Debate sobre o assunto;

Distribuição de folhetos informativos.

Colar cartazes informativos em locais públicos

VIII – Avaliação

Serão distribuídos aos participantes, no final do projeto, uma ficha avaliativa sobre o

trabalho desenvolvido , bem como espaço para sugestões

IX – CRONOGRAMA

02/10 a 06/10 Elaboração das atividades a serem ministradas.

09/10 a 11/10 Produção do Material a ser utilizado

16/10 a 31/10 Arrecadação dos Alimentos

23/10 Abertura do Projeto com entoação do Hino Nacional e apresentação do tema com músicas e vídeos

24/10 Palestra com profissionais da saúde sobre o Câncer de Mama

25/10 Testemunho de mulheres que venceram o Câncer de Mama

26/10 Atividades diversificadas em sala de aula

27/10 Encerramento do Projeto com oferecimento de um “café da manhã” com alunos e mães ou responsáveis. Agradecimentos aos participantes. Saída dos alunos acompanhados de seus professores para colar os cartazes e distribuir os folhetos informativos.

31/10 Encerramento da arrecadação .

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TEMA: FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO PLANO DE

ABANDONO

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,

promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são

mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente

capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas

preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de

educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as

disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho

natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Colégio

Estadual Papa Paulo VI -EFM, para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais

no interior do Colégio para garantir a segurança de todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM a construir

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se

conduzirem frente a desastres;

promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,

com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na vistoria do Corpo

de Bombeiro;

preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações concretas

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no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para

o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a

princípios de incêndio;

articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia

Militar e do Grupo de Brigada Escolar do Colégio;

adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM, às

normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros,

acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos

ocupantes desse local.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento de

ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma

segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da

execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em

calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão

de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com registro em

livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

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Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio

do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre

e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PÚBLICO ENVOLVIDO:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM.

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:

Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no

Calendário Escolar.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - PLANO DE AÇÃO - 2017

IDENTIFICAÇÃO

Instituição de Ensino: Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio

Município: Nova América da Colina – PR

NRE: Cornélio Procópio

Coordenadora da Equipe Multidisciplinar: Eliana Mara Sanches

Componentes da Equipe Multidisciplinar:

Eliana Mara Sanches - Representante de Pedagogo Maria de Fátima Silva - Representante Agente Educacional I José Ferreira Gandra - Representante Agente Educacional II Magna Regina Pedrosa - Representante da Área de Humanas Eliane Maria Ferreira - Representante da Área de Humanas Lizabeth Rogate da Silva - Representante da Área de Linguagem Rodrigo Eduardo Praxedes - Representante da Área de Linguagem Vanessa Aparecida Venâncio - Representante da Área de Matemática Solange Mariano da Silva - Representante da Área de Matemática Márcia Aparecida Rossieri - Representante da Área de Ciências da Natureza Renata Aparecida Rossieri - Representante da Área de Ciências da Natureza Nathali Rabelo Alves - Representante de Estudantes

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JUSTIFICATIVA

Considerando a importância do negro e do indígena na história do nosso País e na

necessidade de mudança de postura no que se refere ao combate às desigualdades sociais, e

ao respeito às diversas culturas, principalmente a Afro-brasileira, Africana e Indígena, busca-

se, fundamentações teóricas e metodológicas sobre o tema.

Para organizar um Plano de Ação, nessa temática, a Equipe Multidisciplinar foi mobilizada

com os questionamentos: como a Escola tem incorporado o conhecimento das experiências

de todas as etnias? Quais têm sido as estratégias utilizadas pelos envolvidos? Como mudar o

comportamento da comunidade escolar no que diz respeito ao Preconceito? De que forma a

realidade e a bagagem sociocultural dos estudantes têm sido inseridas nos conteúdos das

disciplinas escolares? Qual tem sido a preocupação da escola em não tratar a questão racial

apenas como um tema ético ou de educação de valores? Em que medida os currículos e

programas escolares tem sido condizentes com os propósitos contemporâneos de educação

que valorizam a diversidade, a pluralidade e a diferença de experiências socioculturais? Quais

serão as estratégias escolhidas pela escola para que a questão racial venha a ser tratada

coletivamente e não apenas pelos profissionais sensíveis aos avanços sociais?

Entretanto, para que esse trabalho tenha êxito, faz-se necessário promover sempre, no

contexto escolar, a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais. Conforme a

Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED que designa as funções das Equipes Multidisciplinares

nas escolas para tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, foi organizado um Plano de Ações, tendo como

base a realidade desta na qual, a Equipe Multidisciplinar desse Estabelecimento planejará e

articulará estas ações de forma coletiva, considerando os documentos norteadores: PPC,

PPP, Regimento Interno e PDT.

OBJETIVO GERAL

- Promover reflexões referentes à Lei nº 12.228, de julho de 2010 que institui o Estatuto da

Igualdade Racial e a Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, que prevê as competências das

Equipes Multidisciplinares das Escolas Estaduais e sua organização de trabalho;

- Realizar estudos sobre a Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, possibilitando

discussões sobre os elementos que serão contemplados no Plano de Ação, socializar

sugestões, experiências e projetos;

- Articular ações e mecanismos voltados aos profissionais da educação, para a mudança de

comportamento no que diz respeito à Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, contribuir

assim para o desenvolvimento de uma sociedade igualitária;

- Saber que é dever do Estado e da Sociedade garantir a igualdade de oportunidade,

reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independente da etnia ou de cor da pele, o direito à

participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas

empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores

religiosos e culturais;

Compreender o contexto histórico em que estão inseridas as relações Étnico-raciais, Cultura

Afro-Brasileira, Africana e indígena.

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

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Ações Práticas didático-pedagógicas para efetivar o ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.

Arte: a cultura africana e a relação com a cultura brasileira, atividades com vídeos, textos

informativos, musica, confecção de cartazes e máscaras.

A cultura indígena, Toda cultura dos povos indígenas está carregado de princípios e

objetivos, de valores estéticos e sociais, propõe-se trabalhar Aplicação de grafismo indígena

em composições figurativas, Pintura corporal: pigmentos naturais, cocar, músicas e danças.

Ciências/Biologia: atividades através de leitura informativa, filmes vídeos, figuras, estudo

sobre as teorias antropológicas; desmistificação as teorias racistas, destituindo de significado

a pseudo-superioridade racial; contribuição dos povos da África e dos seus descendentes

para os avanços da Ciência e da Tecnologia e do indígena no uso das ervas medicinais;

Análise de doenças mais comuns entre os afrodescendentes e os indígenas e o índice de

desenvolvimento humano entre esses grupos étnicos.

Ensino Religioso: Pesquisar e trabalhar com assuntos relativos à religiosidade, hábitos e

costumes, danças e seus significados, culinária e sua influência na cultura afro-brasileira, e a

relação dos povos indígenas e quilombolas com a natureza;

Educação Física: atividades de pesquisas, textos informativos, vídeos e apresentações de

dança e jogos, mostrando a influência dos ritmos africanos na música brasileira; origem e

aspectos históricos da capoeira bem como a contextualização da cultura afro-brasileira;

manifestações afro-brasileira e indígenas nas danças.

Filosofia: proporcionar estudo sobre a filosofia africana, com o objetivo de asseverar a

legitimidade do estudo da Filosofia Africana por africanos e não-africanos; conhecer os

filósofos africanos, os provérbios, contos tradicionais, dizeres dos sábios africanos entre

outros; Discutir filosoficamente as questões do belo, analisando seu significado para as

culturas indígena e para a população negra, partindo de pressupostos diferenciados para as

mais variadas culturas, valorizando características etnicorraciais de cada povo, promovendo

oficinas de fortalecimento da identidade destes grupos;

Geografia: Elaborar um questionário para investigação de quem são as pessoas que estão

no espaço da escola, buscando identificar a pluralidade cultural e como estão contempladas

nas ações pedagógicas desenvolvidas na e pela escola; Tabular os dados levantados no

questionário; Estudar leis que defendem os indígenas e afrodescendentes; Cartografia

geográfica – identificação do local, região, estado, país e África – Mundo.

Matemática: maquetes, escala, gráfico envolvendo o continente africano, população e o caminho percorrido pelos africanos quando vinham para o Brasil como escravo. História: Pesquisar personalidades que lutaram por questões étnicorraciais; movimentos sociais, teoria do branqueamento, mito da democracia racial, heróis negros e indígenas, ícones que colaboraram com a construção do conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças, entre outros); Pesquisar as comunidades quilombolas no Paraná com vistas a ampliar os conhecimentos a serem pautados e aplicados pelas equipes multidisciplinares das escolas; Língua Portuguesa e língua Inglesa: leitura e produção de textos informativos sobre a literatura africana; estudo e pesquisa sobre os países que falam a língua portuguesa e inglesa; poesias, filmes;vídeos sobre preconceitos raciais; Estudos das Leis 10.639/03 e 11.645/08; Investigar os países africanos que falam a Língua Portuguesa e as contribuições dos termos indígenas e africanos para o léxico português; Química: pesquisa sobre plantas medicinais de uso indígena; Composição química e nutricional de preparações de origem africana, típicas da culinária baiana Sociologia: Pesquisa e socialização sobre dados estatísticos de negros e índios na escola e região, ampliado a partir dos conhecimentos adquiridos com os dados constantes no Atlas Racial Brasileiro (fonte IBGE); Cultura e Indústria cultural / filmes;

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Sociologia: questionamentos sobre o trabalho exploratório no Brasil, a pobreza e a exclusão, os projetos e questões sociais, as instituições sociais como família e estado, a estratificação social, a educação, a integração e complexidade.

Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.

Elaboração um questionário para investigação de quem são as pessoas que estão no espaço da escola, buscando identificar a pluralidade cultural e como estão contempladas nas ações pedagógicas desenvolvidas na e pela escola; Realização de intercâmbios de experiências, compartilhando estudos e atividades entre escolas, abordando os temas propostos pela Equipe Multidisciplinar.

Ação de incentivo à autodeclaração.

Enfrentamento dos problemas ao invés de negligenciá-los. Utilizando de várias estratégias como: leitura para reflexão, diálogo aberto, análise de filmes sobre a temática, palestras.

Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e atuação

multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM.

Incentivar e cobrar a participação dos agentes educacionais e estudantes em todas as atividades que envolvam a questão da cultura afro e indígena e também ao combate a qualquer tipo de preconceito dentro da escola.

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

Organização e Coordenação dos Seminários da Consciência Negra e Indígena, com a participação/interação de toda a Comunidade Escolar. Com exposição dos trabalhos o dia 22/11/2017 - Vídeo: depoimento da professora Diva Guimarães sobre educação e racismo no Brasil; - palestras, seminários e exposições sobre preconceito e valorização da cultura afro-brasileira e indígenas. - Confecções de máscaras e apresentação de danças típicas; - Leitura informativa sobre as religiões africanas e indígenas; -Cartazes sobre a cultura afro-brasileira e indígena; - Desfile com o tema OLODUM; - Lanche especial com comidas típicas.

CRONOGRAMA

Ação

Objetivo

Data/Período

Responsáveis

Leitura e discussão da Proposta de Ação Mobilizadora - Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial; Estudo sobre a questão étnico-racial, Leis 10.639/03

- Promover discussão, reflexão e análise das Leis, bem como garantir o debate sobre a diversidade étnico-racial.

Julho Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica

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130

e 11.645/08.

Divulgação da importância e dos objetivos da Equipe Multidisciplinar e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

- levar ao conhecimento de toda comunidade escolar os objetivos da Equipe Multidisciplinar

Julho Equipe Multidisciplinar

Organização das atividades do Plano de Ação

Compreender a origem do Dia da Consciência Negra e sua importância hoje

Agosto setembro

Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica

Arte: a cultura africana e a

relação com a cultura

brasileira, atividades com

vídeos, textos informativos,

musica, confecção de

cartazes e máscaras.

A cultura indígena, Toda

cultura dos povos indígenas

está carregado de princípios

e objetivos, de valores

estéticos e sociais, propõe-

se trabalhar Aplicação de

grafismo indígena em

composições figurativas,

Pintura corporal: pigmentos

naturais, cocar, músicas e

danças.

Ciências/Biologia:

atividades através de leitura

informativa, filmes vídeos,

figuras, estudo sobre as

teorias antropológicas;

desmistificação as teorias

racistas, destituindo de

significado a pseudo-

superioridade racial;

contribuição dos povos da

África e dos seus

descendentes para os

avanços da Ciência e da

Tecnologia e do indígena no

uso das ervas medicinais;

Análise de doenças mais

comuns entre os

afrodescendentes e os

indígenas e o índice de

desenvolvimento humano

entre esses grupos étnicos.

Ensino Religioso:

- Identificar e analisar quais os conteúdos relativos à citada temática e desenvolver atividades com os alunos.

Agosto setembro outubro

Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica

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131

Pesquisar e trabalhar com

assuntos relativos à

religiosidade, hábitos e

costumes, danças e seus

significados, culinária e sua

influência na cultura afro-

brasileira, e a relação dos

povos indígenas e

quilombolas com a

natureza;

Educação Física:

atividades de pesquisas,

textos informativos, vídeos

e apresentações de dança e

jogos, mostrando a

influência dos ritmos

africanos na música

brasileira; origem e

aspectos históricos da

capoeira bem como a

contextualização da cultura

afro-brasileira;

manifestações afro-

brasileira e indígenas nas

danças.

Filosofia: proporcionar

estudo sobre a filosofia

africana, com o objetivo de

asseverar a legitimidade do

estudo da Filosofia Africana

por africanos e não-

africanos; conhecer os

filósofos africanos, os

provérbios, contos

tradicionais, dizeres dos

sábios africanos entre

outros; Discutir

filosoficamente as questões

do belo, analisando seu

significado para as culturas

indígena e para a

população negra, partindo

de pressupostos

diferenciados para as mais

variadas culturas,

valorizando características

etnicorraciais de cada povo,

promovendo oficinas de

fortalecimento da identidade

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132

destes grupos;

Geografia: Elaborar um

questionário para

investigação de quem são

as pessoas que estão no

espaço da escola,

buscando identificar a

pluralidade cultural e como

estão contempladas nas

ações pedagógicas

desenvolvidas na e pela

escola; Tabular os dados

levantados no questionário;

Estudar leis que defendem

os indígenas e

afrodescendentes;

Cartografia geográfica –

identificação do local,

região, estado, país e África

– Mundo.

Matemática: maquetes, escala, gráfico envolvendo o continente africano, população e o caminho percorrido pelos africanos quando vinham para o Brasil como escravo. História: Pesquisar personalidades que lutaram por questões étnicorraciais; movimentos sociais, teoria do branqueamento, mito da democracia racial, heróis negros e indígenas, ícones que colaboraram com a construção do conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças, entre outros); Pesquisar as comunidades quilombolas no Paraná com vistas a ampliar os conhecimentos a serem pautados e aplicados pelas equipes multidisciplinares das escolas; Língua Portuguesa e língua Inglesa: leitura e produção de textos informativos sobre a literatura africana; estudo e pesquisa sobre os países que falam a língua

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portuguesa e inglesa; poesias, filmes;vídeos sobre preconceitos raciais; Estudos das Leis 10.639/03 e 11.645/08; Investigar os países africanos que falam a Língua Portuguesa e as contribuições dos termos indígenas e africanos para o léxico português; Química: pesquisa sobre plantas medicinais de uso indígena; Composição química e nutricional de preparações de origem africana, típicas da culinária baiana Sociologia: Pesquisa e socialização sobre dados estatísticos de negros e índios na escola e região, ampliado a partir dos conhecimentos adquiridos com os dados constantes no Atlas Racial Brasileiro (fonte IBGE); Cultura e Indústria cultural / filmes; Sociologia: questionamentos sobre o trabalho exploratório no Brasil, a pobreza e a exclusão, os projetos e questões sociais, as instituições sociais como família e estado, a estratificação social, a educação, a integração e complexidade.

Desfile com o tema: Cultura Afro-brasileira

Resgatar aspectos da cultura africana

7 de Setembro

Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica aLUNOS

- Vídeo: depoimento da professora Diva Guimarães sobre educação e racismo no Brasil; _ Palestra com o tema: A Desconstrução da África Mítica;

Palestra com o tema: Racismo no Brasil e Cultura Afro-brasileira; - Seminários e exposições sobre preconceito e

- Promover o Seminário da Consciência Negra, levando a comunidade escolar a uma reflexão sobre a questão da cultura étnico-racial e o racismo no Brasil

22 de novembro

Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica e comunidade

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valorização da cultura afro-brasileira e indígenas. - Confecções de máscaras e apresentação de danças típicas; - Leitura informativa sobre as religiões africanas e indígenas; -Cartazes sobre a cultura afro-brasileira e indígena; - Desfile com o tema Cultura Afro-brasileira; - Lanche especial com comidas típicas.

. AVALIAÇÃO

A avaliação será continua e efetiva, de forma a concluir se, as ações estão surtindo o efeito

desejado, que é o de tornar o Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM, num local onde toda e

qualquer diversidade, seja ela de raça ou gênero é entendida como sujeita de direitos

igualitários.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e

Cultura Afro-Brasileira",e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/civil_03/Leis/2003/L10.639.htm.

BRASIL; Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática “História e cultura Afro-Brasileira e indígena”. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm.

SEED. Cadernos Temáticos. Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED, 2006

SEED. Cadernos Temáticos. Educação para as relações étnicos-raciais. Curitiba: SEED,

2006.

SEED. Cadernos Temáticos. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: SEED,

2006.

Sites:

http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi/

http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/

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135

http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi/ceei/

https://www.youtube.com/watch?v=eoEioeFYfeA

www.ciranda.net › BRASIL › Ciranda Afro

www.youtube.com/watch?v=1h-9nNOHZ1c

TEMA: DESVENDANDO POSSIBILIDADES

O projeto Desvendando Possibilidades, foi desenvolvido junto as turmas dos

sextos anos, pais, professores e funcionários dessa Instituição de Ensino, englobando

vários assuntos como: família, responsabilidades, direitos, deveres, violência, drogas,

gênero e sexualidade, gravidez na adolescência, entre outros, uma vez que em sala de

aula, o tema abre um leque de possibilidades.

O referido projeto teve como coordenadora Alyne Ardengue Lopes Guimarães,

psicóloga Clínica e do Tribunal de Justiça do Paraná, atuando na comarca de Assaí. .

Justificativa:

O Projeto: traz como reflexão para a família e comunidade escolar o estatuto da

criança e do adolescente.

O ECA foi especialmente criado para revelar os direitos e os deveres das

crianças e dos adolescentes. Também há neste estatuto os direitos e deveres dos

adultos, dispõe sobre a proteção integral das crianças e dos adolescentes. O art. 3° do

ECA assegura-lhes a proteção integral que se traduz em todas as oportunidades e

facilidades "a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e

social, em condições de liberdade e de dignidade" . Garantindo que todas as crianças

e adolescentes, independentemente de cor, etnia ou classe social, sejam tratados

como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se

desenvolverem e serem adultos saudáveis. O Estatuto estabelece que é dever do

Estado, da família e da sociedade garantir o direito de crianças e adolescentes à

liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à educação, à

cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do trabalho. Além disso,

prevê a proteção contra qualquer forma de exploração, discriminação, violência e

opressão. As atividades realizadas, junto aos alunos, família, professores e

funcionários do CEPPVI – EFM, traz no bojo de suas atividades propostas o

conhecimento sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente e também as

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atividades prejudiciais a seu desenvolvimento como pessoa.

Desenvolvimento

Para desenvolver o projeto a Psicóloga reuniu com a equipe gestora e fez um

cronograma de atendimento a comunidades escolar, onde são realizadas palestras e

discussões sobre os temas, englobando momentos de reflexão.

Encontros com os ALUNOS no 1º Semestre de 2017 – QUINZENAIS ( Nova América da Colina )

Mês - Data Ação e tema dos encontros Profissional/

Equipe Responsável

8h30m

Fevereiro 2ª Quinzena ( 20/02/17 )

Segunda-feira

Apresentação do Projeto; Palestra: Os tipos de violência.

Psicóloga - Alyne Ardengue Lopes

Guimarães

Março 1ª Quinzena ( 07/03/17 ) Terça-feira

Palestra: Garantia dos direitos da Criança e do Adolescente.

Psicóloga

Assistente Social

2ª Quinzena ( 22/03/17 )

Quarta-feira

Palestra: A realidade carcerária. Delegado

Abril 1ª Quinzena ( 06/04/17 )

Quinta-feira

Palestra: A violência na comunidade. Soldado

2ª Quinzena ( 28/04/17 ) Sexta-feira

Palestra: As consequências judiciais da violência

Juiz – Comarca Assaí

Maio 1ª Quinzena ( 08/05/17 )

Segunda-feira

Palestra: As drogas na adolescência Soldado

2ª Quinzena ( 23/05/17 ) Terça-feira

Palestra: As consequências do uso de drogas.

Enfermeira do centro de saúde

Junho 1ª Quinzena ( 07/06/17 )

Quarta-feira

Palestra: Os prejuízos emocionais dos usuários de drogas.

Psicóloga

2ª Quinzena ( 22/06/17

)Quinta-feira

Palestra: O funcionamento de uma clínica de reabilitação

Psicóloga

Encontros com os ALUNOS no 2º Semestre de 2017 - Mensais ( Nova América da Colina )

Mês - Data 08h30m

Ação e tema dos encontros Profissional /

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Equipe Responsável

Agosto

( 14/08/17 )

Segunda-feira

Palestra: A importância da Educação Sexual. Psicóloga

Setembro

( 12/09/17 )

Terça-feira

Palestra: O gênero e a sexualidade na adolescência.

Psicóloga

Outubro

( 18/10/17 )

Quarta-feira

Palestra: Métodos preventivos da gravidez e de outras DSTs.

Enfermeira

Novembro

( 17/11/17 )

Sexta-feira

Palestra: As consequências da gravidez na adolescência.

Enfermeiro Psicóloga

Novembro

( 30/11/17 )

Quinta-feira

Evento de Encerramento A Confirmar.

Encontro com os PAIS em 2017 – BIMESTRAIS ( Nova América da Colina )

Mês - Data

19h

Ação e tema dos encontros Profissional / Equipe Responsável

Fevereiro

( 20/02/17 )

Apresentação do Projeto;

Palestra: Os tipos de violência.

Psicóloga - Alyne Ardengue Lopes Guimarães

Maio

( 18 /05/17 )

Palestra: Características normais da adolescência.

Psicóloga

Agosto

( 07/08/17 )

Palestra: A importância da Educação Sexual na adolescência.

Psicóloga

Médico

Outubro

(05 /10/17 )

Palestra: As drogas na adolescência. Soldado I

Novembro

( /11/17 )

Palestra: Orientação a Pais. Psicopedagogo

Encontros com os PROFESSORES em 2017 - BIMESTRAIS

( Nova América da Colina )

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Mês - Data 13h - 15h

Ação e tema dos encontros Profissional / Equipe Responsável

Fevereiro ( 14/02/17 )

Apresentação do Projeto.

Formação: Os tipos de violência.

Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes

Guimarães

Maio ( 24/05/17 )

Formação: As características normais da adolescência.

Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes

Guimarães

Agosto ( 14/08/17 )

Formação: Educação Sexual na adolescência.

Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes

Guimarães

Outubro ( 29/09/17 )

Formação: Drogas na adolescência.

Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes

Guimarães

Objetivo Geral:

• conhecer seus direitos e deveres e de um repertório de hábitos e valores

éticos.

Objetivos Específicos:

• Conhecer os direitos e deveres da criança e do adolescente.

• Aprender a conviver com regras de convivência social.

• Desenvolver a sociabilidade.

• Experimentar situações de cuidados e proteção.

• Valorizar a família e a vida.

Resultados Esperados:

Difusão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por meio de palestras,

questionamentos e debates.

Para que toda comunidade escolar tenham conhecimento sobre o assunto e

estejam envolvidos na promoção e proteção dos direitos da criança e do adolescente

e também possam lutar para a garantia do que a lei estabelece para este grupo social.

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8. Plano de Ação da Escola

Levar o coletivo da escola conhecer a legislação, e as políticas educacionais

vigentes e incorpora a ele os princípios e fundamentos legais;

Utilizar eficientemente os dados oriundos dos distintos procedimentos de

avaliação (federal e estadual) do sistema educacional, de modo a permitir a reflexão da

comunidade interna e externa à escola, bem como o planejamento de ações factíveis

de aprimoramento pedagógico;

Reconhecer publicamente o alcance das metas estabelecidas, através de

incentivos à comunidade escolar. Um incentivo possível é proporcionar formação

continuada aos gestores e aos professores das escolas que mais se destaquem no

alcance das metas e/ou no incremento dos valores do IDEB

Viabilizar um planejamento didático orientado pelas dificuldades e

necessidades dos alunos diagnosticados;

Explicar a real situação da unidade escolar quanto à qualidade de ensino oferecido por

essa instituição, conscientizando os professores da necessidade de estabelecerem

planos e estratégias mais eficazes, demarcando metas e objetivos a serem alcanç

Selecionar livros e materiais didáticos que propiciem habilidades e

competências necessárias para uma aprendizagem efetiva;

Aplicação de simulados da Prova Brasi

Combater a repetência, dadas às especificidades de cada turma, pela adoção

de práticas como aulas de reforço no contra turno, estudos de recuperação,

atendimento individual, entre outros

Combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-

frequência do educando e sua superação;

Realizar Conselhos de Classe para diagnosticar as variantes, principalmente do

insucesso escolar, para preventivamente construir ações que possam superar essas

dificuldades, com um tempo maior para trabalhá-las de forma diferenciada

Aperfeiçoar o tempo das atividades escolares de modo a garantir o pleno

cumprimento da carga horária das práticas efetivas de sala de aula;

Implementar projetos voltados para a formação e desenvolvimento de

capacidades necessárias para a vida em sociedade;

Programar projetos de leitura e escrita;

Permitir que o educador se aproprie dos interesses dos alunos, para envolvê-

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los na produção do saber; Desenvolver junto com o professor, uma visão do estudante

pautada nas necessidades específicas de cada faixa etária;

Estimular à capacitação continuada dos professores, diretor, equipe pedagógica,

equipe administrativa, auxiliares operacionais e toda a comunidade escolar;

Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação nas decisões

administrativas, a fim de democratizar a gestão escolar;

Elaborar e revisar coletivamente os instrumentos de gestão democrática da

escola: PPP, PTD e Regimento Escolar.

Implantar e assegurar o funcionamento dos conselhos escolares;

Sensibilizar e organizar a comunidade escolar em prol a melhoria e qualidade do

ensino;

Registrar em livro ata o desempenho da turma e individual, bem como

comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo

rendimento e analisar e promover a integração do aluno;

Implantar um sistema de acompanhamento do processo ensino aprendizagem

com foco no aluno e apresentação dos resultados aos pais bimestralmente;

Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a

finalidade de agir de forma preventiva;

Monitorar os alunos com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento

escolar, encaminhando-os a SAA, quando necessário;

Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-

aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência;

Implementação de projetos interdisciplinares, projetos de leitura, produção

textual, de informática, entre outros;

Propor momentos de encontro por área de ensino para que os professores

troquem ideias e experiências e avaliem os possíveis problemas observados em sala

de aula para que em conjunto possam encontrar solução para o problema e torna o

ensino aprendizagem significativo e proveitoso;

Criar espaço no momento da Hora Atividade para analise e acompanhamento do

processo de evolução do aluno, proporcionando trabalhar coletivamente a partir dos

erros, visando contribuir para maior apreensão do saber e formação do senso critico do

alunado;

Permitir o aluno a exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade

para que possa contribuir na sua transformação;

Conscientizar as famílias quanto à importância do acompanhamento escolar dos

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filhos, bem como sua participação nas decisões que envolva a comunidade escolar e

suas ações;

Garantir a participação efetiva dos órgãos colegiados da escola a fim de

promover a gestão participativa;

Garantir a participação da comunidade escolar na elaboração e revisão dos

instrumentos de gestão democrática, atendendo as novas necessidades da unidade

escolar;

Criar condições para a formação do colegiado grêmio estudantil via eleições,

conscientizando a comunidade escolar da importância destes mecanismos para

democratização da gestão;

Implementar projetos socioeducativos em parceria com a comunidade, que

visem o desenvolvimento de atividades esportivas, artísticas e culturais como musicas,

teatro, dança, artes, torneio entre outros;

Viabilizar o funcionamento do laboratório de informática de modo a garantir a

inclusão digital;

Implantar projetos em parcerias com estudantes universitários: projeto de leitura,

reforço escolar, estagio, oficinas entre outros;

Promover projetos envolvendo a comunidade como o projeto Festa Junina,

gincana, dia das mães, dia dos pais, jogos escolares, dia dos estudantes entre outros;

Buscar parcerias com a comunidade, a fim de viabilizar o processo de

democratização de gestão participativa;

Manter contato direto e transparente com a comunidade escolar através de

reuniões, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam

a importância de sua participação para uma escola de qualidade.

9. Avaliação do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM

organizou e efetuou a avaliação de seu projeto político pedagógico, através de

reuniões com a comunidade escolar e acompanhamento do Conselho Escolar, onde

aconteceram os momentos de autoavaliação. Em seguida, foram analisados os dados

obtidos nas avaliações, com vistas à proposição de ações na busca da qualidade da

educação.

Este é um Projeto que não se encerra aqui. É preciso ser analisado, discutido e

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aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário. O que se pensa e se quer é

construir e manter uma escola de qualidade, inserida nos novos tempos, e que aponte

para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre conectada com

a sociedade, consciente de seus desafios, formadora de alunos capazes de aprender e

conscientes de seus direitos e deveres, de liberdade e de igualdade perante a

sociedade.

Atualmente a escola vem desenvolvendo metas com o intuito de enriquecer o

ensino aprendizagem, lazer, bem-estar e segurança dos que aqui se beneficiam direta

ou indiretamente. As metas desenvolvidas são as seguintes:

Momentos de Estudo como formação continuada;

Inovação dos planejamentos para melhoria do ensino aprendizagem;

Reunião com os pais, dialogando e informando sobre os rendimentos da

aprendizagem dos educandos;

Jogos escolares para motivar a prática do esporte e desenvolver aptidões

desportivas;

Mostra Pedagógica, momento de mostrar os melhores trabalhos realizados na

escola durante o período letivo e também a diversidade da cultura;

Palestras sobre temas variados despertando no aluno o espírito crítico sobre a

valorização da vida;

Festa junina visando à conservação de danças e festas populares;

Dia do Estudante, com gincana cultural, premiando os alunos mais habilidosos e

sorteio de brindes para todos os alunos, objetivando incentivá-los a continuidade

dos estudos para um futuro melhor;

Valorização da Família, desenvolvendo o espírito de amor e respeito mútuo,

apresentamos teatros, mensagens, músicas, palestras e questionamentos

priorizando a valorização da família, avaliando.

Reparos no prédio, avaliando a falta de segurança, unem as forças com a

comunidade;

Reuniões pedagógicas são realizadas de acordo com as situações decorrentes

do cotidiano, em forma de consolidação e avaliação do trabalho escolar.

Semana da Pátria, é sempre realizado um trabalho especial alusivo à Semana

da “Pátria” com hasteamento e arriamento dos pavilhões: Nacional, Estadual e

municipal na escola, com apresentações alusivas a semana, revivendo a história

do passado, tendo em vista os acontecimentos do futuro, feito pelos alunos,

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professores e funcionários.

Diálogos com os alunos são registradas em Livro Ata próprio, os problemas

considerados sérios, tais como: baixa aprendizagem, excesso de faltas,

indisciplina e levado ao conhecimento dos pais.

Professor Conselheiro acompanha todos os eventos realizados pela escola,

tanto no que se referem à aprendizagem quanto cultural, sempre avaliando o

desempenho de sua turma;

9.1 Avaliação Institucional

A escola desenvolve um sistema de avaliação interna para avaliar o

desempenho das metas, visando redirecionar as ações realizadas. Buscamos nas

reuniões pedagógicas e de planejamentos identificar através de questionamentos os

pontos fortes e pontos fracos de nossa escola, estabelecendo estratégias para a

superação dos problemas encontrados, visando a melhoria do seu funcionamento e do

grau de concretização das metas do projeto educativo.

A avaliação da prática pedagógica será diagnóstica, contínua, permanente e no

final do ano será realizada uma autoavaliação com todos os profissionais do

Estabelecimento de Ensino. Esses profissionais retomarão as ações previstas no

Projeto Político Pedagógico, verificando a coerência entre a teoria e prática

desenvolvida.

10. PARECER FINAL

O presente documento será realimentado sempre que necessário, nunca estará

pronto e acabado, pois a cada dia estamos vivendo uma nova fase, estas são as

páginas da vida da escola.

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11. REFERÊNCIAS

BRZEZINSKI Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. Conselho Estadual de Educação – PR Deliberação 011/99 – CEE. Deliberação 014/99 – CEE. Deliberação 09/01 - CEE. Deliberação 06/05 – CEE. Indicação 004/96 – CEE. Deliberação 06/06 – CEE Deliberação 01/06 – CEE

Deliberação 06/09 – CEE.

Indicação 004/96 – CEE.

Instrução Nº 003/2015 - SUED/SEED

Resolução nº 03/2005 - CNE/CEB

Resolução nº 01/2010 - CNE/CEB

_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível

Técnico. 1999. Disponível em: . Acesso em: 10 de outubro 2017.

_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em: . Acesso em: 05 de outubro de

2017.

_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Básica Nacional. 2010a. Disponível em: <

www. portal.mec.gov.br/index.php?...diretrizes...educacao-basica>. Acesso em: 13 de

setembro de 2017.

______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. 2010b. Fixa as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Disponível

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em: . Acesso em: 28 de setembro 2017.

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Parecer 015/98 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução 03/98 – CEB.

Constituição Brasileira – Artigo 205. DELORS, J. Educação: Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997. Decreto 2494/98 da Presidência da República. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. LDBEN nº 9394/96. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio – Nova América da Colina – Paraná Regimento Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio – Nova América da Colina – Paraná

Nova América da Colina, 30 de outubro de 2017

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Aprovação pelo Conselho Escolar

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2017

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade

fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho

transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o

homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de relações inteiramente

novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo, vem a ser estabelecido pelo

uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23)”. Assim, o homem, depois de imitar os

objetos que via na natureza, passou a criá-los e humanizá-los.

Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da

arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às vezes,

intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos, dramatização,

representações, símbolos etc...).

A arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se

transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de

ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. Assim

a escola é um espaço privilegiado para uma educação que dialogue entre o particular e

o universal, a disciplina de Arte mantém este diálogo, estabelecendo relações de

nossas experiências, nossa cultura e vivência com a imagem, com os sons, com os

gestos, com os movimentos e nessa perspectiva, educar os nossos alunos

esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar à realidade, a fim

de ampliar as suas possibilidades de fruição e expressão artística. Assim, o ensino de

arte tem como função levar o aluno à apropriação do conhecimento estético,

contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um processo criador que

transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é

fundamental que os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO Rua :

Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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teóricos sobre a arte apreendidos em níveis anteriores da educação básica e em sua

vida cotidiana. Com isso, estarão ampliando seus conhecimentos sobre produção,

apreciação e história expressas nas quatro linguagens artísticas. Além disso, o ensino

de Arte favorece aos estudantes a reflexão e troca de ideias, de posicionamento sobre

as práticas artísticas e a contextualização das mesmas no mundo regional, nacional e

internacional.

A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e social

assim foi sistematizado três formas de interpretação da Arte na sociedade: arte como

ideologia, arte como conhecimento estético e arte como trabalho criador ou

conhecimento da produção artística.

Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e respeita

toda forma de cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de

sociedade; está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas

relações dos homens entre si e com a natureza. Existem três formas de como a arte é

produzida e disseminada na sociedade contemporânea. A primeira, é denominada arte

erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos cursos de graduação como a grande

arte, tais cursos formam tanto artistas quanto professores de Arte, profissionais que,

dessa maneira, passam igualmente a difundi-la. Sua principal forma de divulgação e

distribuição são museus, teatros, galerias, salões de arte, bienais, etc. Legitima-se por

meio dos críticos de arte e da circulação pela venda a uma elite financeira. Esta arte

tem um campo de ação restrito.

A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo povo, grupos

sociais e étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de sociabilidade e por ser

elemento constituinte de identidades desses grupos, inclui-se o folclore que tem a

particularidade de ser uma manifestação artística a qual permanece por um tempo

maior na história de uma determinada cultura. A terceira, denominada indústria cultural

é a que transforma a arte em mercadoria, visando o consumo por um grande número

de pessoas. Por isso, é denominada de cultura de massa. Estas são três formas de

como se pode ter contato com a arte, mas não são estanques, elas interpenetram-se e

são permeadas por discursos ideológicos.

O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se

expressa na arte através da sua própria organização. A arte não só reflete a realidade

em sua aparência, mas também a traduz para além desta, abrangendo aspectos da

totalidade desta mesma realidade.

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e

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da criação, sem ele a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O educando

precisa passar pelo fazer artístico, pois, “ao transformarmos as matérias, agimos,

fazemos. São experiências existenciais – processos de criação – que nos envolvem na

globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no ser atuante”. (FAYGA, l987 p.).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, conceitos

que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para compreensão

de cada uma das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se constituem em

elemento fundamental de uma área, têm correspondência de importância nas outras

áreas.

Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os elementos

formais, a composição e os movimentos e/ou períodos.

Elementos formais são elementos da cultura presentes nas produções

humanas e na natureza; é matéria-prima para a produção artística e o conhecimento

em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são

diferentes em cada uma delas. No processo pedagógico, o professor de arte deve

aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação e

estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio dos conteúdos

estruturantes.

Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos

formais que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos

formais, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da

dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.

Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado

ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e

econômicos presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou

externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e

correntes artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 6° Ano

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ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-bidimensional

-figurativa

-geométrica simetria

Gêneros: cenas da mitologia...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Pré-histórica

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

ÁREA DE MÚSICA - 6° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-escalas

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MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

-Arte Ocidental

ÁREA DE TEATRO - 6° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-enredo

-roteiro

-espaço

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia e circo.

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto, teatro indireto, improvisação, manipulação,

máscara...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Medieval

-Renascimento

ÁREA DE DANÇA - 6° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-aceleração

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-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-dimensões

Gênero: circular

Técnicas: improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Pré-História

-Greco-romana

-Renascimento

-Dança clássica

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 7° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-forma

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-abstrata

-figura-fundo

-tridimensional

-semelhanças

-proporção

-perspectiva

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura..

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MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Indígena

-Arte Popular

-Brasileira e Paranaense

-Renascimento

-Barroco

ÁREA DE MÚSICA - 7° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-escalas

Gêneros: folclórica, indígena, popular e étnico...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ÁREA DE TEATRO - 7° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-cenografia

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Gêneros: rua e arena.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Comédia dell'arte

-Teatro popular

-Brasileiro e Paranaense

-Teatro Africano

ÁREA DE DANÇA - 7° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-peso

-fluxo

-níveis

-direção

-coreografia

Gêneros: folclórica, popular, étnica...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Dança Popular

-Brasileira

-Paranaense

-Africana

-Indígena

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 8° Ano

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ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

-estilização

-deformação

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Arte no séc.XX

-Arte Contemporânea

ÁREA DE MÚSICA - 8° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

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-harmonia

-tonal

-modal

Técnicas: instrumental, vocal, mista...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Eletrônica

-Minimalista

-Rap

-Rock

-Tecno

ÁREA DE TEATRO - 8° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-roteiro

-sonoplastia

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Realismo

-Expressionismo

-Cinema Novo

ÁREA DE DANÇA - 8°Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

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-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-salto e queda

-rotação

-aceleração

-direções

-improvisação

-coreografia

-sonoplastia

Gêneros: indústria cultural e espetáculo

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Hip-Hop

-Musicais

-Expressionismo

-Indústria Cultural

-Dança Moderna

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 9° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-linha

-forma

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-bidimensional

-tridimensional

-figura-fundo

-ritmo

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Gêneros: paisagem, cenas do cotidiano...

Técnicas: pintura, grafite, performance...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Realismo

-Vanguardas

-Muralismo

-Arte Latino-Americana

-Hip-Hop

ÁREA DE MÚSICA - 9° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista...

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música Engajada

-Música Popular Brasileira

-Música Contemporânea

ÁREA DE TEATRO - 9° Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

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COMPOSIÇÃO

-dramaturgia

-cenografia

-sonoplastia

-iluminação

-figurino

Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Teatro Engajado

-Teatro do Oprimido

-Teatro Pobre

-Teatro do Absurdo

-Vanguardas

ÁREA DE DANÇA - 9°Ano

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-Kinesfera

-ponto de apoio

-peso

-fluxo

-quedas

-saltos

-giros

-rolamentos

-extensão

-coreografia

Gêneros: performance e moderna

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MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Vanguardas

-Dança Moderna

-Dança Contemporânea CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO MÉDIO

ARTE MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação luteria musical jogos com mãos e copos. Percussão corporal

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Retratos e autoretratos. Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia.

Arte conceitual Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana Renascimento Idade Média Pré-história

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias. Teoria das artes visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição,

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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com enfoque nas diversas culturas.

TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro Fórum Roteiro Teatro do oprimido Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção Teatro de sombras Teatro de mãos.

Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano Teatro Realista Teatro Simbolista

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

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fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

teatrais.

DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de

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modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

ENCAMINHAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser humano tem

com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de

sentir e perceber as obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é o conhecimento,

desta forma contemplamos na metodologia do ensino da Arte, três dimensões

estabelecidas como eixos,o teorizar, o sentir e perceber e o trabalho artístico.

O teorizar privilegia a cognição, onde a racionalidade opera para apreender o

conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um campo do

conhecimento humano estruturado por um saber que tem uma origem e cada conteúdo

tem sua história, que deve ser conhecida, para melhor compreensão por parte do

aluno.

O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso às

obras artísticas para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de

produção da arte. Este eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e da cultura em

uma dimensão estética. O trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar

esta leitura e apropriação com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa

interpretar as obras de arte e a realidade, apreendendo, através da arte, parte da

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totalidade da realidade humano social.

Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do exercício da

imagem e criação, esta prática é fundamental, pois a arte no pode ser apreendida

somente de forma abstrata, o processo de produção acontece quando ele interioriza e

se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos. Ainda em relação

ao trabalho artístico, será utilizado materiais acessíveis e condizentes com a realidade

do aluno.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos, ou

pelos três simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em uma ou

várias aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados

com os alunos.

É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos possam

conhecer e trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim, oportunizar os alunos

que apresentam dificuldade em uma delas ou mesmo, habilidade em apenas uma

delas.

A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e artes

visuais), que devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua área de

formação estabelece contato com os conteúdos e saberes das outras áreas,

promovendo uma forma de percepção mais completa e aprofundada no que se refere

ao conhecimento em Arte.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou mais

próximo possível de seu entorno, levando em consideração seu conhecimento prévio

sobre os fatos.

Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do cotidiano

dos alunos ou oferecidas pela escola, como a TV multimídia, laboratório de informática,

e agora o Projeto UCA, todas as tecnologias são instrumentos valiosíssimos para o

ensino de Arte, estes serão utilizados em quase todos os momentos, desde a

teorização dos conteúdos, o sentir e perceber e o trabalho criativo, tornando as aulas

muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.

Busca-se realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas com as

produções artísticas realizadas, contemplando: a Historia da Cultura Afro-Brasileira (Lei

nº 10.639/03). Serão trabalhados assuntos sobre a vida e a sociedade da cultura

brasileira, Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08) e História do Paraná (Lei nº 1381/01),

Meio Ambiente (Lei nº 9795/99), música (Lei nº 11769/08) e a lei que contempla os

Direitos da Criança e do Adolescente (Lei 11525/07) via texto para leitura, reflexão,

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produção e dramatização. Alem de outros temas do Programa Socioeducacional, que

tratam do Enfrentamento a Violência na Escola e da Educação Fiscal, Sexualidade,

incluindo gênero e diversidade sexual, drogas serão temas abordados para que os

alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam de tais

assuntos

AVALIAÇĂO

A avaliação será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É diagnóstica

por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é

processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica; bem como

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais. Será feita através de vários instrumentos; trabalhos individuais e/ou em grupos

de criação artística, atividades orais e escritas, pesquisas, com atividades que

necessitem da criatividade, originalidade dos alunos e teorização dos conteúdos, pelo

seu desempenho pessoal e ativo diante de cada atividade proposta, bem como quanto

à apresentação estética e uso de técnicas e materiais.

A recuperação de estudos é paralela ao processo de ensino aprendizageme será

feita através da verificação da aprendizagem do aluno, durante e após o término de

cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo, revisando, diagnosticando as

defasagens, e quando necessário, retomando os conteúdos, buscando métodos e

recursos diferenciados para que realmente a aprendizagem aconteça e os objetivos

sejam alcançados.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná – 2008

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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

A compreensão das diversas manifestações da vida no mundo atual

pressupõe, antes de tudo, reconhecer que a vida é um processo complexo, que inclui

as relações de um organismo com o ambiente que o cerca e com os outros seres que

compartilham com ele esse ambiente. Além de promover a compreensão e o

reconhecimento das propriedades básicas dos seres vivos (metabolismo, reprodução,

herança, variação e seleção), o estudo da Biologia deve considerar as muitas

modificações que a vida sofreu ao longo do desenvolvimento do planeta, buscando a

adaptação a um ambiente variável, o que levou à grande diversidade e complexidade

encontradas na biosfera atual. Além disso, é fundamental considerar o papel

desempenhado pela ação da espécie humana, dada a amplitude e intensidade dos

efeitos que a sua intervenção pode ter sobre essa mesma biosfera.

Nessa perspectiva, os conteúdos foram organizados partindo de aspectos

macroscópicos (ecologia) para os microscópicos (a célula). Recomenda-se, pois, que o

candidato inicie o seu estudo pela análise das relações entre os seres vivos e deles

com o ambiente (aquilo que vemos) e, passando pela compreensão da organização

dos seres vivos e dos processos vitais, chegue à sede da vida (a célula). O caminho

contrário possibilita explicar os aspectos macroscópicos usando os modelos teóricos da

Biologia. Embora estejam incluídos no conjunto dos conteúdos, preferiu-se destacar em

tópicos separados os temas saúde e doença e reprodução humana, dada a sua

importância para a qualidade de vida dos indivíduos, em particular, e da sociedade, em

geral.

Em vez de simplesmente citar termos e associá-los a funções, espera-se

que o candidato seja capaz de aplicar os conhecimentos básicos da Biologia, de forma

integrada (inclusive com outras ciências), na resolução de problemas e interpretação

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO Rua :

Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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de fatos do cotidiano.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender as diversas manifestações da vida e suas interações com o meio

ambiente, levando em consideração os diversos processos de troca de matéria e

energia;

Reconhecer a biodiversidade como sendo o resultado de transformações

adaptativas que aconteceram ao longo da história evolutiva;

Reconhecer o caráter dinâmico da natureza, compreendendo o papel das

reações químicas e dos processos físicos para a manutenção do processo vital;

Diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da

Biologia;

Avaliar os efeitos da degradação ambiental sobre os seres vivos e, por

conseqüência, sobre a saúde humana, a qual, mais do que ausência de doença,

deve ser compreendida como bem-estar físico, social e psicológico do indivíduo;

Reconhecer as contribuições da Biologia na produção e aplicação do

conhecimento científico e tecnológico, levando em consideração os aspectos

históricos e éticos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1º Série

ORGANIZACAO DOS SERES VIVOS

Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Mecanismos de desenvolvimento embrionário;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

BIODIVERSIDADE

Transmissão das características hereditárias.

MANIPULACAO GENÉTICA

Organismos geneticamente modificados.

2º Série

ORGANIZACAO DOS SERES VIVOS

Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia.

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MECANISMOS BIOLÓGICOS

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

3º Série

BIODIVERSIDADE

Teorias evolutivas;

Transmissão das características hereditárias.

MANIPULACAO GENÉTICA

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na

disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter

provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar

conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico

e cultural.Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na

construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de

volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se

retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus

determinantes políticos, sociais e ideológicos.

A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere,

inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da

proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar

os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento,

propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de

questões emergentes.

Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico

presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como

luta de ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos,

não enfatizando somente seus resultados.

As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à

proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros

sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.

Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender

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que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o

econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não

das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram

propostas e aos interesses dominantes do período.

Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a

determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares para

o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos

usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade,

abordando temas educacionais contemporâneos, tais como prevenção ao uso indevido

de drogas, educação fiscal e enfrentamento á violência na escola. Aborda também a lei

de educação ambiental nº. 14.037/09 que institui o Código Estadual de Proteção aos

Animais, a lei nº. 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a lei

nº. 11.645/08 que aborda a História e Cultura dos Povos Indígenas e a lei 11,645/08, no

que diz respeito á Cultura Afro - brasileira e Africana, para a partir disso construir o

conceito de Conteúdo Estruturante que baliza essa proposta pedagógica curricular.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de

mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar

comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO & GIL-

PÉREZ, 2001).

A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises

de resultados que permitam ao professor a elaboração de exercícios que levem o

educando a analisar e resolver questões vinculadas a seu cotidiano de modo científico

e sistemático.

Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos

alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas

bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários,

desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser

selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Será ofertado ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as

dificuldades de apropriação dos conteúdos de biologia.

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BIBLIOGRAFIA

Secretaria do Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Biologia.

CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de

ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências, para o Ensino Fundamental, é integrante do quadro

curricular, podendo e devendo cooperar na transformação da sociedade ao tratar dos

conhecimentos que lhes são destinados. Portanto, a concepção que se pretende é que

se aprenda os conteúdos construindo, reconstruindo ou desconstruindo os

conhecimentos, fato que requer a implementação de um amplo repertório de

metodologias e estratégias de ensino e avaliação que se complementam.

Dessa forma, os alunos poderão adquirir uma compreensão realista do

significado da ciência e tecnologia e das suas relações com a sociedade, e que a

ciência seja caracterizada como uma atividade não neutra, que o aluno perceba que

não há verdades absolutas e inquestionáveis e que a produção científica é coletiva,

direito de todos, e não privilégio de poucos.

Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensá-lo numa dimensão de

historicidade, considerando que o processo de produção é determinado, principalmente

pelas condições sociais desta forma não há que se desvincular o social do científico,

dando-se a devida importância a cada momento socioeconômico e cultural da

construção deste conhecimento.

Para tanto é necessário oportunizar os alunos, por meio dos conteúdos, noções

e conceitos que propicie uma maneira critica de fatos e fenômenos relacionados a vida,

a diversidade cultural, social e da perpetuação cientifica. Além de oferecer a

compreensão das inter- relações e transformações manifestadas no meio, provocando

reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, possibilitando

ao aluno condições para que assimile os conhecimentos científicos básicos da química

e física, a partir dos quais poderá entender fenômenos naturais tecnológicos e a inter-

relação homem- homem e homem-natureza.

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

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Ao analisar a educação e o currículo de ciências em cada momento histórico, se

percebeu que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os

interesses políticos, econômicos e sociais de cada período, determinando assim, a

mudança de foco do processo de ensino e aprendizagem. Isso alterou a concepção de

aluno, professor, ensino, aprendizagem, escola e educação contribuindo para a

formação, em diferentes épocas, de novos cientistas, de cidadãos pensando lógica e

criticamente. Portanto, o ensino e a aprendizagem de Ciências traz, historicamente um

conjunto de pressupostos teórico- metodológicos que caracterizam os modelos

curriculares adotados em cada momento, influenciando mudanças nas concepções de

Ciência.

As diretrizes curriculares para o ensino e a aprendizagem de Ciências, estão

organizadas a partir da concepção de Ciências como processo de construção humana,

provisória, falível e intencional e, dos conteúdos estruturantes que se desdobram nos

conteúdos específicos da disciplina. Esses conteúdos serão abordados de forma

consciente, crítica, histórica, considerando relações entre Ciência, a tecnologia e a

sociedade. Por meio desta abordagem pedagógica, o currículo de Ciências poderá

propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem,

argumentem e avancem na compreensão do seu papel às demandas sociais da

realidade relacionadas as questões de saúde, sexualidade e meio ambiente. Cada

conteúdo específico será analisado, compreendido e adquirido em meio a um

dinamismo social.

Na medida em que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de

conhecimento produzidos pela humanidade, no decorrer de sua história, a disciplina de

Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para

compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por

isso, estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido como os problemas reais,

socialmente importantes, enfim, a prática social.

O currículo permitirá aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural

(Conteúdo da Ciência), o mundo construído pelo homem ( tecnologia) e seu cotidiano (

sociedade) além disso essa abordagem do currículo potencializará a função social da

disciplina pois, orienta uma tomada de consciência por parte dos alunos e,

consequentemente influencia na tomada de decisões desses sujeitos como agentes

transformadores.

Da realidade socioeconômica e do contexto social identifica-se a

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problematização que orientará o processo educativo, fornecendo elementos para que

os professores tratem os conteúdos específicos e das questões sociais em sala de

aula. Os conteúdos específicos e as questões sociais desenvolvidos sob uma

perspectiva crítica e histórica, que considere as relações entre a Ciência, a tecnologia e

a sociedade, pelo viés do movimento CTS que contribuem com o processo educativo

com vista a formação do aluno como sujeito transformador da sociedade.

As diretrizes, prezam pelo saber sistematizado e elaborado, cujo objetivo é a

transformação da sociedade, os conteúdos específicos poderão ser abordados em

suas inter- relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos

conceituais, científicos, econômicos, políticos e sociais presentes no processo de

ensino e de aprendizagem em Ciências.

OBJETIVOS

• Adquirir conhecimento científico;

• Investigar a Natureza (conjunto de elementos integradores que constitui o Universo

em toda sua complexidade);

• Interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das

relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento,

força, campo, energia e vida.

CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.

6º ANO

ASTRONONIA

Conteúdos Básicos: Universo; Sistema Solar; Movimentos Terrestres; Movimentos

celestes.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender os fenômenos naturais;

Diferenciar cometas, estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas,

asteróides, meteoros e meteoritos.

Conhecer a história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.

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Compreender os movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do

sistema solar.

MATÉRIA

Conteúdos Básicos: Constituição da matéria

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender a constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como

fenômenos da natureza.

Compreender a constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta,

solos, rochas, minerais, manto e núcleo.

Conhecer os fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos: Níveis de organização celular

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.

Diferenciar as características gerais dos seres vivos.

Refletir sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo

explicativo da constituição dos organismos.

Conhecer os níveis de organização celular.

ENERGIA

Conteúdos Básicos: Formas de Energia; Conversão de Energia; Transmissão

Energética.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Interpretar do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas

de manifestação.

Conhecer a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.

Entender o conceito de transmissão de energia.

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Decifrar as particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear,

no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e

condução. Entender dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na

natureza.

BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos: Organização dos Seres Vivos; Ecossistema; Evolução dos seres

vivos.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Reconhecer a diversidade das espécies e sua classificação.

Distinguir ecossistema, comunidade e população.

Conhecer a respeito da extinção de espécies.

Entender a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção

contemporânea de energia não renovável.

Compreender a ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua

relação com os seres vivos.

7º ANO

ASTRONONIA

Conteúdos Básicos: Astros; Movimentos Terrestres; Movimentos Celestes.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Compreender os movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.

Comparar os movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua,

com base no referencial Terra.

Reconhecer os padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos

celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.

Entender a composição físicoquímica do Sol e a respeito da produção de energia solar.

MATÉRIA

Conteúdos Básicos: Constituição da Matéria

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Conteúdos Específicos/ Critérios:

Conhecer a constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

Compreender a constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes

essenciais ao surgimento da vida.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos: Célula; Morfologia e Fisiologia dos Seres vivos.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Conhecer os fundamentos da estrutura química da célula.

Distinguir os mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos

celulares.

Conferir os fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na

célula. Conhecer as relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares.

ENERGIA

Conteúdos Básicos: Formas de Energia; Transmissão de Energia.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender do conceito de energia luminosa.

Conhecer a relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os

seres vivos.

Identificar os fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.

Entender os conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas

endotérmicos e ectotérmicos.

BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos: Origem da vida; Organização dos seres vivos; Sistemática.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres

vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

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Conhecer a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,

filogenia.

Compreender as interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos

e heterótrofos.

Conhecer a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração

espontânea e biogênese.

8º ANO

ASTRONONIA

Conteúdos Básicos: Origem e Evolução do Universo.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Refletir sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.

Conhecer as relações entre as teorias e sua evolução histórica.

Diferenciar as teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que

consideram o universo cíclico. Conhecer os fundamentos da classificação cosmológica

(galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo,

escala do Universo).

MATÉRIA

Conteúdos Básicos: Constituição da Matéria.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Conhecer sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos

atômicos.

Entender o conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações

químicas, reações químicas. Distinguir as leis da conservação da massa.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos: Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

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Conteúdos Específicos/ Critérios:

Conhecer os compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos

organismos vivos.

Entender os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções

celulares. Averiguar a estrutura e funcionamento dos tecidos.

Entender os conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,

respiratório, excretor e urinário.

ENERGIA

Conteúdos Básicos: Formas de Energia.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender a energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

Relacionar os fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).

Compreender os fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento.

Reconhecer os fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão

e armazenamento.

BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos: Evolução dos Seres vivos.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Conhecer as teorias evolutivas.

9º ANO

ASTRONONIA

Conteúdos Básicos: Astros; Gravitação Universal.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

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Conhecer as Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.

Entender as leis de Newton no tocante a gravitação universal.

Interpretar fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.

MATÉRIA

Conteúdos Básicos: Propriedades da Matéria.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Compreender as propriedades da matéria, massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,

maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor,

brilho, sabor.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos: Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Mecanismos de Herança

Genética.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Entender os fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,

reprodutor e endócrino.

Reconhecer os mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os

processos de mitose e meiose.

ENERGIA

Conteúdos Básicos: Formas de energia; Conservação de energia.

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Compreender os sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação

com a Lei da conservação da energia.

Relacionar os sistemas conservativos.

Entender os conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho

e potência.

Averiguar o conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

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BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos:Interações Ecológicas

Conteúdos Específicos/ Critérios:

Compreender os fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem

como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

METODOLOGIA

Os conteúdos de Ciências poderão ser encaminhados metodologicamente numa

abordagem articulada, seguindo uma perspectiva crítica e histórica, de modo que o

processo de ensino e aprendizagem partilhem da concepção de ciência como

construção humana, cujos conhecimentos científicos são possíveis de alteração ao

longo da história. Os conteúdos específicos estabelecem relações entre si, com os

conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as ciências de referência para

compreensão dos fenômenos naturais. Dar preferência a problemas locais que possam

ser ampliados para problemáticas mais abrangentes. Pode-se encaminhar uma

problemática da prática social onde será analisada pelos alunos com base nos

conhecimentos teóricos e práticos e das inter-relações estabelecidas pelo professor,

seguindo com a elaboração e síntese do pensamento dos alunos expressando o novo

grau de conhecimento a respeito do assunto, isto é, passando de uma compreensão

científica menos elaborada para uma mais elaborada, determinando um novo

posicionamento perante a prática social inicial.

Os conteúdos específicos podem ser trabalhados por meio de atividades e

práticas que envolve leitura, análise e interpretação de dados, gráficos, imagens,

gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas; estudos de casos, abordando

problemas reais da sociedade; pesquisas bibliográficas; registros dos alunos no

decorrer das atividades desenvolvidas; a observação; o trabalho de campo, os jogos

didáticos; visitas; projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; fóruns;

debates; seminários; conversação dirigida.

Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que

envolvem música, desenho, poesia, livros, dramatizações, história em quadrinhos,

painéis, murais, exposições, oficinas e/ou feiras, exposições e divulgação de atividades

práticas. Essas atividades práticas e aulas práticas podem acontecer em diversos

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ambientes, na escola ou fora dela.

Os desafios contemporâneos tais como: educação ambiental, educação fiscal,

cidadania e direitos humanos, enfrentamento a violência na escola, relações ético

raciais, prevenção e uso indevido de drogas, educação indígena, gênero e diversidade

sexual, diversidade educacional, entre outras, serão trabalhadas de forma

interdisciplinar conforme adequação do professor.

Para o desenvolvimento das atividades poderá ser utilizados de recursos audio

visuais como slides, transparências, CD’s, DVD’s, CD-ROM’s, Vídeos, TV pendrive,

Laboratório de Ciências e Informática.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e da aprendizagem, por

meio de uma interação diária com os alunos, utilizando diversos critérios e

instrumentos avaliativos considerando os alunos sujeitos históricos do seu processo de

ensino e aprendizagem, verificando do que se apropriaram referentes aos conteúdos

específicos estudados. O processo avaliativo se dará de forma sistemática e a partir de

instrumentos avaliativos podem ser analisados os conhecimentos que os alunos

possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto

entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações

estabelecidas por eles ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu

cotidiano.

Os critérios de avaliação estabelecidos deverão estar diretamente ligados ao

propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição dos

conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade

por meio da abordagem articulada. Para isso, destaca-se como critério avaliativo o

quanto e de que forma o aluno se apropriou do conhecimento científico abordados no

conteúdo; o quanto o aluno e/ou a turma compreende a necessária relação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a explicação dos fenômenos

naturais envolvidos no conteúdo específico; o quanto o aluno e/ou a turma consegue

relacionar os aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos envolvidos no

conteúdo específico ; o quanto o aluno e/ou a turma compreende os conhecimentos

científicos abordados no conteúdo se aplicam à sua prática social e o quanto eles se

relacionam com os outros conteúdos e até com conhecimentos de outras disciplinas.

Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos poderão

expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem,

discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam,

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defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, o professor pode interpretar e analisar

as informações obtidas na avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ocorrendo

uma auto-avaliação, que orientará a continuidade da prática pedagógica o seu

redimensionamento realizando intervenções coerentes com os objetivos previamente

propostos para o ensino da disciplina.

A recuperação de conteúdos, paralela ao bimestre, será realizada no momento

mesmo em que for percebida a deficiência do aluno e deve ser entendida como uma

consequência do processo de avaliação continuada e será proporcionada mediante a

atribuição de tarefas e trabalhos específicos, planejados pelo respectivo professor.

REFERÊNCIAS

ANDERY, M. A. et. Al. Para compreender a ciência. 5 . ed. Rio de Janeiro: Espaço e

Tempo, 1994. A . A ciência através dos tempos. 2.ed. São Paulo: CHASSOT, Moderna,

2004.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores

Associados, 2002.

KRASILCHIK, M . O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987. LEI

5692 de 11 de agosto de 1971. In: BREJON, M. (Org.) Estrutura e Funcionamento do

Ensino de 1o e 2o Graus. São Paulo: Pioneira, 1982.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação (SEED). Diretrizes Curriculares Do

Ensino de Ciências. Curitiba: Secretaria do estado da Educação, 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, sociedade e escola:

fundamentos para reflexão. 2.ed. Curitiba: SEED, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do

Paraná. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 5a ed.

Campinas/SP: Autores Associados, 1995. PARANÁ, Secretaria de Estado da

Educação.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A educação física escolar é definida por Betti (2003, p. 56) como “disciplina que tem a

finalidade proporcionar aos alunos a apropriação critica da cultura corporal de

movimento, visando formar o cidadão que possa usufruir, compartilhar, produzir,

reproduzir e transformar as formas culturais do exercício da motricidade humana.: jogo,

esporte, ginásticas e praticas de aptidão física, dança e atividades rítmicas /

expressivas, lutas, artes marciais e pratica corporais alternativas.

Por apropriação da cultura corporal de movimento entende-se o processo de

internalização de valores e motivos pelo sujeito, a partir das atividades da cultura

corporal do movimento, devidamente tematizadas de modo crítico (quer dizer, com

base na explicitação dos critérios fundantes e valores presente nas atividades) no

contexto da pratica pedagógica;

Cidadão refere-se ao conceito político de “cidadania” na sociedade

democrática, definida como “direito a ter direito”, conforme Aredent (1987);

Usufruto refere-se à fuição das praticas corporais segundo as condições de

forma e contexto que realizem os valores escolhido pelo sujeito, com base nos sentidos

pessoais que encontre nas atividades;

Compartilhamento indica o reconhecimento do caráter público interpessoal

envolvido da pratica das atividades da cultural corporal do movimento;

Produção, reprodução e transformação indicam o dinamismo da cultura

corporal de movimento, vista como campo de constante conflito e negociação de

sentidos;

Jogo, esporte, dança e ginástica, na qualidade de conteúdos/ meios da

educação física, expressa o reconhecimento de que o movimento humano assume

formas culturais, e que as formas referidas pertencem à tradição histórica da educação

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

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física; a ampliação do leque de conteúdos / meios indica o reconhecimento da dinâmica

cultural que envolve os processos de resistência e transformação de conteúdos

tradicionais e emergentes na cultura corporal de movimento;

A referencia ao conceito de motricidade humana diz a respeito a sua

exercitação como criadora de cultura, conforme Carmo Junior (1998) e Sergio (1987);

Para compreender melhor a trajetória da disciplina de educação física,

abordaremos os principais fatos ocorridos a partir do século XIX.

No século XIX, a preocupação maior da escola era com as condições físicas e

higiênicas do povo, que na época eram precárias. Com isso a educação física vinha

colaborar com o governo ensinando os indivíduos a cultivar gosto pela saúde. Isso

explicar o porquê da educação física ainda hoje estar vinculado ás áreas médicas

como fisiologia, a anatomia e a biologia.

A introdução da educação física nas escolas brasileiras, na época chamada

ginástica, foi muito combatida em função de estar ligado ao esforço físico, com isso

para defender sua pratica, foi precisou se utilizar dos princípios da saúde corporal e

congênita.

A partir de 1937 a educação física se consolidou especificamente no contexto

escolar, sendo utilizada com o objetivo de doutrinação, dominação e contenção dos

ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.

Este período visava à formação do cidadão soldado, capaz de obedecer

cegamente e ser exemplo pela bravura e coragem.

Em 1964 a educação física ficou reduzida ao desporto de alto nível. Os esportes

olímpicos foram priorizados com o objetivo de formar atletas para representar o país

em competições internacionais.

Em meados dos anos 80, a rede publica cria as turmas de treinamento visando à

participação dos alunos em diferentes formas de competição, o esporte é colocado

como o principal conteúdo nas aulas de educação física.

A partir de 1980 presencia-se grande divulgação de novas idéias em educação

física. Basicamente as idéias são:

Desenvolvimentista – constitui no ensino de habilidades motoras de acordo com uma

sequencia de desenvolvimento. Os exercícios realizados devem estar atrelados a

sua vida em sociedade.

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Construtiva – A educação física deve desenvolver a autonomia no aluno com vistas à

formação integral.

Critico superadora - A educação física com seus diferentes conteúdos: esporte,

ginástica, jogos, lutas e danças devem ser sistematizados em ciclos considerando

o grau de complexidade.

Critico emancipatória – Concepção denominada dialógica, onde o movimento é

entendido como uma forma de comunicação com o mundo.

Já no inicio da década de 90, no estado do Paraná foi elaborado o currículo básico

este documento se concretizou por uma proposta avançada onde deveria priorizar a

formação humana do aluno em todas as suas dimensões.

No entanto apresentava uma rígida listagem de conteúdos que limitava o trabalho

do professor, enfraquecendo seus pressupostos teórico -metodológicos.

Essa contradição enfraqueceu a força política pedagógica do currículo básico.

Neste mesmo período foi elaborado um documento de reestruturação da

proposta curricular do ensino de segundo grau para a disciplina de educação física,

pretendia um resgate do compromisso social da ação pedagógica da educação física.

Essa proposta representou um marco para a disciplina, possibilitando um novo

entendimento em relação ao movimento humano como expressão da identidade

corporal como pratica social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo,

apontando-se produção histórica e cultural dos povos, relativos a ginástica e dança,

aos desportos nos jogos, bem como as atividades que correspondam ás

características regionais.

Na década de 90 esses avanços sofreram retrocesso com a proposta dos

parâmetros curriculares nacionais para a disciplina de educação física.

Os PCNS, documentos elaborado para ensino fundamental pelo ministério da

educação de desporto, que deveria ser um referencial curricular, tornou-se um currículo

mínimo, ultrapassando a idéia de parâmetros para propor objetivos, conteúdos,

métodos, avaliação e temas transversais.

Os PCN’S buscaram romper com as perspectivas da aptidão física, destacando

outras questões consideradas relevantes relacionados ao social, cultural, políticas,

porem, o documento não apresenta coerência interna de proposta curricular, ou seja,

há elementos da pedagogia construtivista, abordagem tecnicista, com idéias de

eficiência eficácia e também a perspectiva da saúde e qualidade de vida do aluno

pautado na aptidão física.

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Considerando o contexto histórico citado até o momento, podemos perceber que a

educação física, sempre foi relacionada ás fases vividas no país. Assim sendo, ela

sempre acabou servindo aos interessantes da classe dominante, servindo como um

instrumento de alienação.

Hoje a Educação física tende a garantir o acesso ao conhecimento e reflexão crítica

das inúmeras manifestações ou praticas corporais historicamente produzidas pela

humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser

humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também

agente histórico, político, social e cultural.

ENSINO MÉDIO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

AVALIAÇ

ÃO

Esporte Coletivos Individuais Radicais

Futebol;

Futsal;

Basquete;

Handebo.

Atletismo;

Natação;

Tênis de mesa.

Skate;

Rappel;

Rafting;

Treking;

Jumping.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos. Súmulas, noções e preenchimento. Conhecimento popular X conhecimento científico. Relação Esporte e Lazer. Função social. Esporte e mídia. Esporte e ciência. Doping e recursos ergongênicos. Nutrição, saúde e prática esportiva. Organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa. Apropriação do Esporte pela Indústria cultural.

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento Aprofundar e compreender as diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer. Compreen

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der a função social do esporte. Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte. Compreender as a questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e nutrição.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiros Jogos dramáticos Jogos cooperativos

Dama;

Trilha;

Resta um;

Xadrez.

Improvisação;

Imitação;

Mímica.

Futpar;

Volençol;

Cadeira livre;

Dança das cadeiras cooperativas;

Salve-se com um abraço.

Apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural. Organização de eventos. Dinâmica de grupos. Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação. Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

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Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua

Fandango;

Quadrilha;

Dança de fitas;

Frevo;

Samba de roda;

Batuque;

Baião;

Cateretê;

Dança do café;

Cuá fubá;

Ciranda;

Carimbo.

Valsa;

Merengue;

Forro;

Vanerão;

Samba;

Xote;

Bolero;

Salsa;

Tango.

Break;

Funk;

Popping;

Ragga.

Dança e expressão corporal e diversidade de culturas. Diversidade de manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas. Interpretação e criação de coreográfica. Alongamento, relaxamento e consciência corporal. Apropriação da dança pela Indústria Cultural. Diferentes tipos de dança. Organização de festival de dança.

Conhecer os diferentes passos, conduções, formas de deslocamento, entre outros. Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança. Discutir e aprofundar a forma de apropriação das danças pela industria cultural. Criação e apresentação de coreografias.

Ginástica Ginástica artística/ olímpica Ginástica de academia

Solo;

Salto sobre o cavalo;

Barra fixa;

Argolas;

Paralelas assimétricas.

Alongamento;

Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Step;

Pular corda;

Pilates.

Função social da ginástica. Fundamentos da ginástica. Ginástica no mundo do trabalho ( laboral). Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida. Correções posturais. Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas. Diferentes métodos de

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequencia de movimentos ginásticos elaborado

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Ginástica geral

Jogos gímnicos;

Movimentos gímnicos ( balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

avaliação e análise com testes físicos e planejamento de treinos. Festival de ginástica. Frequência cardíaca. Fonte metabólica e gasto energético. Composição corporal. Ergonomia, DORT e lesão por esforço repetitivo (LER). Construção cultural do corpo. Desvios posturais. Apropriação da ginástica pela industria cultural.

s pelos alunos. Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica. Compreender a função social da ginástica. Discutir sobre a influencia da mídia, da ciência e da industria cultural na ginástica. Compreender e aprofundar a relação ginástica e trabalho.

Lutas Lutas de aproximação Lutas que mantêm distancia Lutas com instrumento mediador Capoeira

Judô;

Luta olímpica;

Jiu-jitsu;

Sumo.

Karatê;

Boxe;

Muay thai;

Taekmondo.

Esgrima;

Kendô.

Angola;

Regional.

Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais. Lutas X Artes marciais. Histórico, estilo de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda, etc. Artes marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias. Apropriação da luta

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.

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pela industria cultural.

Discutir a questão que se refere a diferença entre lutas e artes marciais. Vivenciar os diferentes estilos de jogo/luta/dança. Discutir e aprofundar sobre a forma de apropriação das lutas pela indústria cultural. Conhecer os diferentes ritmos golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

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METODOLOGIA

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), a Educação

Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes

de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e

refletir sobre as praticas corporais.

O Esporte é entendido como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social

que, em suas variais manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de

aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar o sujeitos em

suas relações sociais, sendo assim o Conteúdo Estruturante Esportes, o professor

deve considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do

esporte ao longo dos anos, tendo em vista a possibilidade de recriação dessa prática

corporal. Discutir sobre: a profissionalização esportiva, as consequências dos contratos

de trabalho que levam à migração e a desterritorialização prematura de meninos e

meninas, as exigências de esforço e resistência física levados a limites extremos, a

exacerbação da competitividade, entre outros. Deverá contemplar o aprendizado das

técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar-se a

isso, deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social, histórica e

política, buscando um entendimento critico das manifestações esportivas, as quais

devem ser tratadas de forma ampla, ou seja, sua condição técnica, tática, seus

elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão social e

histórica e seu significado cultural como fenômeno de massa.

O trabalho com o Conteúdo Estruturante Jogos e Brincadeiras, o professor irá

realizará uma primeira leitura daquilo que o aluno esta trazendo de casa, após o

mapeamento daquilo que os alunos conhecem, o professor propõe um desafio

remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos

prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é

necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que

exista um vencedor no final? Apresentará aos alunos diversas modalidades de jogo,

com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação,

conforme a cultura local. Discutir em que o jogo se diferencia do esporte,

principalmente quanto à liberdade do uso de regras. Solicitar aos alunos que criem

outras variações de jogo, vivenciando-as e a efetivação de um diálogo que permite ao

aluno avaliar o processo ensino-aprendizagem. Ainda oportunizar a construção de

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brinquedos, a partir de materiais alternativos, discutindo a problemática do meio

ambiente pro meio do (re) aproveitamento de sucatas e a experimentação de seus

próprios brinquedos e brincadeiras.

O Conteúdo Estruturante Ginástica, serão desenvolvidas técnicas visando a

padronização dos movimentos, a aquisição de força física, privilegiando os aspectos

motores, a vivencia de coreografias e gestos normatizados , partindo de exercícios

mais simples para os mais complexos e pela ordem de comando para que todos os

alunos realizem os mesmos movimentos. Oportunizar a criação espontânea de

movimentos e coreografias e ainda possibilitar aos alunos que se movimentem,

descubram e reconheçam novas possibilidades e limites do próprio corpo.

Em relação às Lutas, os conteúdos serão desenvolvidos da mesma maneira que

os demais sempre buscando a reflexão, direcionada a propósitos mais abrangentes do

que somente desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Assim o professor irá

propor pesquisas, seminários, visitas às academias para os alunos conhecerem as

diferentes manifestações corporais que fazem parte desse Conteúdo Estruturante.

Na Dança, o professor ira aliar aos aspectos culturais e regionais específicos,

vivencias desses diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação

coreográfica e a expressão livre de movimentos. Problematizar como essa

manifestação corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um

produto de consumo do público jovem. Vivencia de uma dança próxima ao cotidiano do

aluno e depois realizar outra dança de acesso restrito a esse sujeito, a fim de discutir,

com os alunos como se constituíram historicamente as duas danças, quais os seus

significados, suas principais características, vertentes e influencias que sofrem pela

sociedade em geral.

Busca-se realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas

contemplando: a Historia da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03). Serão

trabalhados assuntos sobre a vida e a sociedade da cultura brasileira, Cultura Indígena

(Lei nº 11.645/08) e História do Paraná (Lei nº 1381/01), Meio Ambiente (Lei nº

9795/99), música (Lei nº 11769/08) e a lei que contempla os Direitos da Criança e do

Adolescente (Lei 11525/07) via texto para leitura, reflexão, produção e dramatização.

Alem de outros temas do Programa Socioeducacional, que tratam do Enfrentamento a

Violência na Escola e da Educação Fiscal, Sexualidade, incluindo gênero e diversidade

sexual, drogas serão temas abordados para que os alunos conheçam e analisem de

forma crítica como outras sociedades tratam de tais assuntos

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AVALIAÇÃO

Critério de avaliação especifica da disciplina

A avaliação estará colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

visando diminuir as desigualdades, seleção e classificação existentes nas aulas de

educação física, tento o comprometimento e o envolvimento dos alunos nas atividades

propostas pelo professor.

A avaliação caracterizara como um processo continuo, permanente e acumulativo

sustentando nas diversas praticas corporais, como ginástica, o esporte, os jogos e

brincadeiras, a dança, e as lutas.

Formas de avaliação

Conhecimentos teóricos:

Nota e o resultado da avaliação dos conhecimentos sobre o objetivo de cada

modalidade.

Desempenho motor:

Nota e o resultado da avaliação das ações técnicas e táticas de cada

modalidade desportiva.

REFERÊNCIAS

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Coleção Educação Física Escolar: No Princípio de

totalidade e na concepção histórico crítica social, volumes: 1, 2, 3, e 4. São Paulo.

Ícone 2000 BROTO, Fábio Otizi, Jogos Cooperativos – São Paulo - Editora Renovada.

1997.

BROTO, Fábio Otizi – Jogos Cooperativos – São Paulo – Editora Renovada. 1997.

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná,

Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental e Médio, 2008.

GERALDES, Armandio A. R. Ginástica localizada – RJ, Sprint, 1993.

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GOMES, Antonio Carlos. Cross Iraning – Londrina Apef, 1992.

GUEDES, Dartagnan Pinto. Composição Corporal.

MELO Rogério Silva de – Esportes de Quadra – Rio de Janeiro – Sprint – 1999.

SOLER, Reinaldo. Educação Física Escolar. RJ: Sprint – 2003

TOLKMITT, Valda Marcelino. Educação Física, uma produção cultural: do processo de

humanização à robotização – Curitiba: módulo 1993.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A escola pública no Brasil tornou-se um ambiente de intensa reflexão e estudo –

sobretudo nas últimas décadas – em virtude de sua característica de heterogeneidade,

ou seja, a escola recebe diversos grupos de indivíduos que compõem as muitas

classes sociais da população, cada qual com seus desejos, suas referências culturais e

aspirações. Tal realidade justificou o processo de reflexão, uma vez que cabe se

perguntar qual a função histórica que a escola pública deve desempenhar; como

trabalhar de forma igualitária com todos os grupos sociais e qual o projeto de

sociedade que a escola pode colaborar a construir.

Compreendendo a escola como um local de socialização dos indivíduos,

podemos acreditar que sua atuação pode ser transformadora da realidade social,

principalmente por que deve colaborar com a atuação dos alunos das classes

populares como sujeitos, ao permitir contato com o conhecimento produzido

historicamente pela humanidade.

As disputas sobre o papel da escola, e sua forma de atuação são em si disputas

políticas. Ao optar pela necessidade de trabalhar conteúdos curriculares que se

afirmem como emancipadores, a escola define qual sua ação política e configurasse

como instrumento capaz de permitir a maior atuação dos grupos sociais dentro da

sociedade como um todo.

A opção por um currículo evidentemente político-emancipador fundamenta a

organização de uma prática pedagógica que une as teorias de cada uma das

disciplinas e seu caráter prático. A proposta seguida pelo Estado do Paraná é fruto de

intensa discussão pelos diversos atores educacionais, e presa pela vertente histórico-

crítica, vinculada ao materialismo histórico-dialético, o que pressupõe que o papel

político seguido pela educação paranaense vai permitir uma atuação mais autônoma

dos alunos na realidade social que os cercam.

A filosofia, como conhecimento amplo e abrangente, voltado para o

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

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questionamento profundo e inquietante pode colaborar com o alcance dessa visão

crítica da sociedade e proporcionar uma atuação mais independente e consciente dos

alunos, capaz de transformar a realidade social econômica e política das mais diversas

classes sociais que fundamentam nossa sociedade.

O currículo idealizado pelo governo paranaense deve seguir os ideais da

vertente histórico-crítica, sobretudo no que se refere à construção de saberes que

possibilitem à transformação da realidade social dos nossos alunos, permitindo que

todos recebam na educação básica, uma formação ao mesmo tempo teórica e prática

nos moldes idealizados por Gramsci de uma formação humanista e tecnológica. Assim,

defende as diretrizes, um currículo baseado nas dimensões científica, artística e

filosófica do conhecimento, o que possibilitará o alcance de tal ideal. As disciplinas que

formam os currículos escolares devem estar sintonizadas com esse ideal e organizar-

se de forma a alcançá-lo.

No Brasil, a filosofia está presente no currículo desde o ensino jesuítico que

vigorou durante todo o período da colonização do país. É evidente que a prática

adotada por esse grupo seguia os modelos definidos exclusivamente pela igreja

católica, prezando por uma formação moral e intelectual sob os cânones do

cristianismo, que definitivamente não atendiam a necessidade dos grupos – indígenas

– com os quais trabalhavam. Esse sistema atendia aos interesses da elite econômica e

do poder colonial.

Ainda no decorrer da história do país, a filosofia figurou como disciplina

obrigatória, durante a república, o que não significou a possibilidade de uma crítica da

sociedade vigente até então. Em 1932, com a promulgação do Manifesto da Escola

Nova – documento que pretendia reestruturar a educação do país – a filosofia, e as

humanidades em geral acabam ficando fora do currículo oficial, privilegiando,

sobretudo após a era Vargas, um ensino voltado à educação técnica e profissional.

Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases acaba com a obrigatoriedade da disciplina

no Ensino Médio e no período da ditadura ela é simplesmente banida dos currículos

escolares dos cursos do segundo grau, por não servir aos interesses políticos do

regime.

A partir da década de 1980, o processo de reabertura política do país e as

discussões sobre a necessidade de redemocratização, possibilitaram o retorno da

filosofia ao ensino médio em vários estados, de forma estabelecida por leis estaduais.

Apenas em 1994, por iniciativa do departamento do ensino médio, as discussões sobre

a filosofia voltaram à pauta procurando definir como deveria ser trabalhada a disciplina

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no antigo segundo grau. Essa proposta, porém, não definia que conteúdos seriam

trabalhados, apenas estabeleciam os critérios para a avaliação.

Mesmo com a LDB n. 9.394/96, a filosofia no ensino médio não alcançou sua

emancipação e participação autônoma como disciplina escolar. Vale lembrar que nesse

ano, a implantação da filosofia e da sociologia como disciplinas obrigatórias sofrem um

veto do presidente Fernando Henrique Cardoso, acreditando que no ensino médio, a

filosofia perderia seu caráter questionador e sua própria natureza.

Na verdade, a criação de pensamentos críticos e voltados ao embate ao diálogo além,

é claro, da dimensão política da disciplina, são temas suficientemente trabalhados no

ensino médio. O problema é que ainda nesse período, a filosofia e sociologia figuram

apenas como temas transversais, capazes de relacionarem-se com as demais

disciplinas. Segundo o proposto pela mesma LDB, os alunos do ensino médio deveriam

ter, ao final do curso, a capacidade de “dominar os conceitos de filosofia e sociologia

necessários ao exercício da cidadania”.

A filosofia e sua implantação no ensino médio, contou com a promulgação da lei

n. 11.684, que corrigiu a LDB anterior e instituiu a disciplina como obrigatória nessa

modalidade de ensino. Essa lei, porém, não soluciona definitivamente o embate

conduzido pelos intelectuais e filósofos do país pela legitimação da importância da

disciplina para o ensino médio. Cabe então, dentro da prática escolar, definir e

sistematizar a disciplina, para que mesmo a longo prazo, os resultados se mostrem

mais benéficos que supérfluos.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A história da filosofia acompanha o desenvolvimento da humanidade. Na

antiguidade a preocupação da filosofia era a natureza e as origens do cosmo e da

matéria que fundamentou tudo o que existe – arché – dando ênfase, a busca por uma

organização mais sistemática das forças com os quais os homens haviam de se

relacionar. Com o passar do tempo, a filosofia antiga se volta para o homem e sua

natureza, dando origem as primeiras noções que definiam a ética e as relações

políticas.

Fundamentada num pensamento que remete a mais de 2600 anos com

Sócrates, a filosofia é a forma de pensamento capaz de problematizar a temática da

escola e do conhecimento. Nesse período, o embate sobre o conhecimento causado

pela discussão entre Sócrates e os Sofistas, que duvidavam da possibilidade de

alcançar o conhecimento verdadeiro frente à simples possibilidade da retórica e da

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persuasão, já transformou a maneira como os homens passaram a encarar o

conhecimento. Completamente avesso as ideias dos Sofistas, Sócrates inaugurou a

possibilidade de alcançar um conhecimento mais profundo e verdadeiro, mais

“inteligível” e inovador, distante das impressões dos mitos e dos sentidos.

É claro que ambas as referências teóricas – Sócrates e Sofistas – são consideradas

válidas e são apenas alguns dos pontos de vista possíveis e inteiramente

compreensíveis pela disciplina. Tal postura, de não chegar a uma conclusão definitiva

pode causar estranhamento aos alunos do ensino médio. Nos seus primeiros contatos

com a disciplina. No entanto, esse problema pode ser bem utilizado pela filosofia com o

uso de métodos e técnicas de ensino adequadas. O estranhamento provocado pela

disciplina é caminho para a compreensão de que o mundo é algo a ser pensado, e

questionado. Não é finito e óbvio, assim, pode ser fruto de observação e de mudança.

Com o surgimento do cristianismo, novas noções são introduzidas no

pensamento filosófico. A forte hierarquização política e social pregada pela religião

colaborou para a configuração do novo modelo de sociedade que surgia. Já na idade

média, a Patrística e a Escolástica – dois grandes modelos de filosofia cristã –

fundamentam uma nova concepção de homem, como ser de igualdade divina, e de

características intrinsecamente sociais, além de fundamentar, numa ordem teológica de

explicação, todos os aspectos da vida humana e natural, onde a verdade era revelada

unicamente pela bíblia.

Já na modernidade, os temas se invertem. Se o centro das discussões no

período anterior era Deus e seus desígnios, na idade moderna, o espírito investigador

da filosofia se volta para a valorização do homem e de sua natureza humana, não mais

como ligação exclusiva a Deus, e sim, como ser dotado de razão. A valorização da

teoria conhecida como antropocentrismo marca a filosofia do período dando origem a

uma forma de pensar que confia ao homem a busca pelas soluções dos problemas

enfrentados por eles. Assim, é nesse período que surgem as compreensões cientificas

da sociedade, dando ao homem a capacidade de pensar por si mesmo e obedecer a

critérios que não fossem à bíblia e a revelação divina.

A filosofia contemporânea é marcada pela busca da compreensão da sociedade

em seu tempo, voltada à secularização e a sociabilidade que define a forma de vida do

período.

Depois do século XIX, a filosofia é marcada pela grande variedade de temas e

preocupações objetivando uma ação filosófica ampla, capaz de questionar as diversas

ações do conhecimento humano.

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OBJETIVOS GERAIS - Buscar a razão/sentido fundamental para tudo que existe;

- Buscar por respostas mais coerentes para compreender o mundo;

- Conscientizar e potencializar o pensamento crítico;

- Desvendar o saber e superar as respostas dadas;

- Dialogar de forma crítica e provocativa com o presente

- Duvidar das explicações que são dadas aos acontecimentos;

- Indicar o lugar de racionalidade contra o relativismo extremado;

- Questionar sempre os acontecimentos da cidade e o relacionamento entre as

pessoas. Aprender pelo diálogo.

- Superar explicações definitivas e verdades absolutas dos mitos;

- Suprimir provisoriamente todo o conhecimento ou de certas modalidades de

conhecimento, que passam a ser consideradas como meramente opinativas;

- Tornar explícitos saberes operantes na linguagem e na forma de ver o mundo;

- Valorizar a admiração e abertura o mais espontâneo e original possível do homem

diante da realidade.

1ª série CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Ferramentas básicas do filosofar/do estudar

Orientações para resumo cursivo e esquemático. Orientações para resenha.

Orientações para apresentação em seminários, em aulas etc.

Mito e Filosofia Especificidades dos conhecimentos do Senso Comum – Bom Senso – Conhecimento Mítico e Filosofia, Ciência.

Contexto histórico e político do surgimento da Filosofia.

O processo de construção da cultura humana processo de humanização – cultura e humanização).

- A ciência como mito: interesses políticos e econômicos.

Teoria do conhecimento O conhecimento como problema: O que é conhecer?

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Conceituação da ciência, da filosofia.

Saber acumulado, concreto, abstrato. Modos de conhecer o mundo: Tradição, Senso Comum – Bom Senso – Conhecimento Mítico, Religioso, Filosófico e Científico.

Teorias do conhecimento: Inatismo, Ceticismo, dogmatismo, empirismo, racionalismo, idealismo, materialismo dialético, subjetivismo, relativismo.

Critérios de verdade – Possibilidade e Abrangência do conhecimento – Origem do conhecimento.

Fatores históricos e temporais que interferem na construção do conhecimento.

2ª série CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Ética - Diferença entre problema ético e problema moral.

- Ética especulativa, normativa, propositiva e transgressiva.

- Relações de trabalho: trabalho e libertação, trabalho e alienação

- Ética na perspectiva da Filosofia Sul-americana (Filosofia da libertação).

Filosofia Política: estudo dos fundamentos e da crítica à sociedade moderno-contemporânea

- Liberalismo, Neoliberalismo, Marxismo, Socialismo, Comunismo.

- Relação de poder: política, ideologia e crítica à sociedade contra a ideologia.

3ª série CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Estética (Arte) - Natureza da arte;

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Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade.

Filosofia da Ciência - Concepções de ciência;

- A questão do método científico;

- Contribuições e limites da ciência;

- Ciência e ideologia;

- Ciência e ética.

1- MITO E FILOSOFIA Considerando a capacidade racional dos homens como seu fundamento para a

busca de resoluções de seus problemas, podemos identificar tanto nos mitos como na

explicação racional – filosofia – aspectos lógicos que fundamentam o conhecimento e a

intervenção do homem na sua relação com a natureza e com outros homens. Assim, a

relação entre a filosofia e o mito se fundamenta na igualdade da qual derivam e de sua

função, ou seja, são frutos da capacidade de pensamento do homem e pretendem de

alguma forma explicar a realidade na qual os homens estão inseridos.

2- TEORIA DO CONHECIMENTO

Preocupada em desvendar como é realizado e alcançado o conhecimento

humano, a teoria do conhecimento é fundamental para a compreensão da forma como

os homens alcançam a verdade, de quais critérios são utilizados para esse alcance,

bem como qual a origem desse conhecimento e qual sua ligação com a realidade.

3- ÉTICA

Responsável pela problematização da ação humana, o estudo da ética ira

abordar de forma filosófica a relação entre a ação humana e a concordância com as

normas, o que obrigatoriamente leva a uma relação com a quebra da liberdade. Vale à

pena proporcionar aos alunos o contato com uma visão da ética que justifique o pensar

sobre a própria ação compreendendo que agir com base numa reflexão é melhor do

que agir por impulso.

4- FILOSOFIA POLÍTICA

Voltada para o estudo das relações de poder que fundamentam a sociedade, a

filosofia política no ensino médio deverá problematizar junto aos alunos sua própria

participação dentro dessas esferas de poder. Justificado por um sistema de direitos e

deveres e fundamentada numa organização baseada num conjunto de leis, as

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sociedades modernas devem ser fruto de análise de nossos alunos, sobretudo, nas

questões que envolvam a participação deles nesse sistema.

5- FILOSOFIA DA CIÊNCIA

O objetivo da análise da filosofia da ciência é problematizar de forma lógica os

fundamentos que dão origem a as ciências e quais são os caminhos seguidos por elas

na busca de seus resultados. Por meio dessa rotina de estudo podemos compreender

que a ciência é algo mutável, não definitivo, mas sim, sempre capaz de buscar novas

formas de interpretação e ligada ao momento histórico no qual está inserida.

6- ESTÉTICA

Voltada para o a descoberta da relação do homem com a sua capacidade

sensível, a filosofia estética procura mostrar aos alunos do ensino médio que a

sociedade não e apenas marcada pela técnica e pela ciência, mas que a imaginação, a

intuição e a contemplação são elementos estruturantes da capacidade humana de

pensamento.

METODOLOGIA

Na tentativa de alcançar a compreensão do embate das diversas correntes filosóficas,

a filosofia pode sistematizar seus conteúdos por meio de três formas principais

expostas nas DCEs de filosofia – com base no texto de Farrater Mora – da seguinte

forma:

• a divisão cronológica linear: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia

Renascentista, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea, etc.;

• a divisão geográfica: Filosofia Ocidental, Africana, Filosofia Oriental, Filosofia Latino-

Americana, dentre outras, etc.;

• a divisão por conteúdos: Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética,

Filosofia da Ciência, Ontologia, Metafísica, Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia da

História, Epistemologia, Filosofia da Arte, etc.

DCE – Filosofia. 2009. pág. 39

Considerando essas três formas e atentando às suas falhas e pontos positivos,

podemos afirmar que as DCEs optam por um roteiro de ensino capaz de privilegiar um

método que irá ao mesmo tempo contemplar a dimensão cronológica e espacial da

disciplina. Tal orientação é fundamentada na organização com base em conteúdos

estruturantes, que abordam os diversos temas da filosofia, e permitem um acesso aos

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materiais produzidos pela disciplina no decorrer da humanidade, sem excluir o aspecto

geográfico e cronológico da disciplina.

A opção por conteúdos não deve ser entendida como um esgotamento da

disciplina, nem como uma sistematização única a ser seguida. Tal conjunto serve como

roteiro, básico a ser seguido no ensino médio. As leituras de cada um dos professores,

suas experiências e habilidades nortearão as aulas por meio dos recortes e das

definições dos conteúdos básicos e desdobramentos dos conteúdos estruturantes

definidos pela DCE.

Além dos objetivos expressos desde a LDB n. 9.394/96 que afirmava que a filosofia e a

sociologia devem servir como mecanismos para a atuação cidadã de nossos alunos,

podemos afirmar que a filosofia no ensino médio irá propor uma nova visão da

sociedade, objetivando a participação política dos egressos do ensino médio

paranaense.

Compreender que a sociedade é uma construção sistemática, que obedece a

interesses humanos de ordem espacial e cronológica é caminho para que seja feita

uma análise mais profunda da sociedade, do seu funcionamento e objetivos e é claro,

que possibilite uma mudança da maneira como essa sociedade funciona.

Como contido na DCE, o ensino de filosofia não pode fugir da própria origem dessa

peculiar forma de conhecimento, que por ter surgido na Grécia antiga – berço da

democracia e da política – deve essencialmente desaguar numa prática social voltada

para construção e reconstrução da sociedade.

Assim, o governo paranaense define, por meio das DCEs, um ensino de filosofia

que preze pela formação e articulação de conceitos. A ideia de conceito deve ficar aqui

definida como criação fruto do processo de estranhamento frente a problemas, que

com a ajuda e análise de textos filosóficos, são criados e recriados para apropriação

dos alunos.

Os conceitos são articulações onde fica expressa a forma de pensar, discutir,

argumentar de cada um dos alunos procurando trazer para si as ideias e proposições

feitas pelos filósofos em seus escritos.

A opção pela formação de conceitos se deve, sobretudo, por uma característica

fundamental dessa forma de conhecimento, a saber, a criação de conceitos remete a

uma série de problemáticas envolvendo o contexto histórico, a articulação com outros

conceitos, a busca pela resposta de um ou vários problemas, a compreensão de que é

socialmente construído entre outras. Ao procurar compreender tais articulações, os

alunos acabam por interiorizar as temáticas desses problemas fundamentando seu

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aprendizado.

O trabalho com tal forma de organização pedagógica irá exigir do professor de

filosofia a capacidade de articular a leitura de texto com a busca pelo estranhamento

permitindo espaços de problematização, onde estejam presentes os problemas da vida

real com os evidenciados nos textos e temas trabalhados. Ao selecionar os textos,

organizar leituras, debates, sugerir pesquisas, o professor irá permitir o específico na

prática filosófica: a criação de conceitos.

A filosofia ainda deve ser trabalhada tendo como eixo norteador quatro

momentos que servem de rotina para a apresentação dos temas filosóficos. Cada um

desses momentos – a mobilização para o conhecimento; a problematização; a

investigação e a criação de conceitos – permitem aos nossos alunos um contato mais

especifico e autônomo em relação aos conteúdos ensinados, partindo de imagens,

trechos de filmes ou textos, que sirvam de motivação para a busca pelo conhecimento,

e desenvolvendo o tema, por meio de investigação e problematização, afim de que o

aluno, no final do trabalho esteja apto para formular algum tipo de pensamento/

definição daquilo que foi trabalhado.

Assim, podemos definir que os encaminhamentos metodológicos das aulas

poderão se organizar da seguinte forma:

- Aulas expositivas que permitam a compreensão dos alunos do texto trabalhado pelo

professor;

- Leitura e análise de textos, imagens, músicas e vídeos que abram caminho para a

discussão e estranhamento por parte dos alunos.

- Organização de temas e de debates onde cada aluno poderá ao mesmo tempo

expor suas ideias e pensar sobre as ideias dos demais, articulando ambas a fim de

estabelecer um conceito mais amplo.

Também busca-se realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas,

contemplando: a Historia da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03). Serão

trabalhados assuntos sobre a vida e a sociedade da cultura brasileira, Cultura Indígena

(Lei nº 11.645/08) e História do Paraná (Lei nº 1381/01), Meio Ambiente (Lei nº

9795/99), música (Lei nº 11769/08) e a lei que contempla os Direitos da Criança e do

Adolescente (Lei 11525/07) via texto para leitura, reflexão e produção de textos. Alem

de outros temas do Programa Socioeducacional, que tratam do Enfrentamento a

Violência na Escola e da Educação Fiscal, Sexualidade, incluindo gênero e diversidade

sexual, drogas serão temas abordados para que os alunos conheçam e analisem de

forma crítica como outras sociedades tratam de tais assuntos.

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As aulas ainda deverão se apropriar adequadamente dos recursos tecnológicos

encontrados a disposição nas salas de aula e propor trabalhos que evidenciem o

caráter questionador e a curiosidade dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação na filosofia ainda conta com algumas especificidades. Diferente de

outras disciplinas, não cabe a filosofia apenas medir quando dos conteúdos foram

assimilados pelos alunos. Ela deve ser organizada de outra forma, seguindo os

conceitos identificados na LDB n. 9.394/96, onde a avaliação em filosofia deve ser

diagnostica e processual a fim de observar quanto da aula foi realmente interiorizada

pelo aluno.

PRÁTICAS AVALIATIVAS

Os instrumentos utilizados deverão ser capazes de impelir nossos alunos na

busca pela realização e conceitos e de suas articulações com a vida em sociedade.

Para tanto, poderão ser organizados as seguintes práticas avaliativas:

- Organização de debates;

- Roteiros de pesquisa;

- Análise de texto e vídeos;

- Provas objetivas, dissertativas e redações.

Assim, a avaliação em filosofia deverá pensar sobre os seguintes aspectos:

- Qual o discurso do aluno com o primeiro contato do tema?

- Quais conceitos foram corretamente trabalhados e como o aluno encontrou

articulações para eles?

- Qual o discurso realizado pelo aluno ao final da problematização e dos trabalhos?

- Quanto o aluno avançou no conhecimento?

Esses elementos evidenciam o caráter processual da avaliação em filosofia

partindo do principio que é preciso saber sobre o que o aluno sabia antes e o que sabe

agora.

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

1- MITO E FILOSOFIA: obter a compreensão sobre a relação entre mito e

filosofia identificando-os como exercícios do pensamento humano e formas de

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explicações ligadas ao momento histórico.

2- TEORIA DO CONHECIMENTO: o aluno deverá desvendar a questão do

conhecimento como algo construído socialmente e quais são os critérios utilizados para

que seja possível definir como conheço algo.

3- ÉTICA: pensar sobre a própria ação como sendo determinada por momentos

históricos específicos e ligada a conceitos sociais e normas aceitas ou não pelo grupo.

4- FILOSOFIA POLÍTICA: adquirir conhecimento sobre as relações de poder e

de funcionamento da vida política repensando sobre a própria ação dentro dessas

esferas.

5- FILOSOFIA DA CIÊNCIA: analisar os fundamentos que dão origem a ciências

e quais as especificidades que organizam esse sistema – caminhos e resultados.

6- ESTÉTICA: identificar a imaginação, a sensibilidade e a criatividade como

elementos característicos da ação humana e definidores de nossa ação e escolhas.

CONTEÚDOS CURRICULARES

A proposta do ensino de filosofia no ensino regular obedece a distribuição de

conteúdos estruturantes durante os três anos do ensino médio ofertado pelo colégio.

Os conteúdos a serem trabalhados são

Mito e Filosofia;

Teoria do Conhecimento;

Ética;

Filosofia Política;

Filosofia da Ciência;

Estética.

Estes devem ser entendidos como conteúdos basilares, que por causa de seus

sentidos político e educacional ganham o status de básicos aos alunos do ensino

médio.

Aos professores caberá decidir, dentro de seus recortes e abordagens, definir

quais os temas mais específicos a serem tratados dentro dos conteúdos estruturantes.

Assim, aquele com maior experiência em trabalhos ligados a filosofia ética de

determinado período poderá dar melhor andamento ao tema em virtude de seus

conhecimentos, isso é claro, levando em consideração outros temas e abordagens a

fim de garantir a pluralidade de pensamento característico da disciplina.

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REFERÊNCIAS

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_____________. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. Ed. Ática. São Paulo. 2003.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é filosofia. 2ª Edição. Editora 34. São

Paulo. 2005.

DIMENSTEIN, Gilberto (org.). Dez lições de filosofia. Ed. FTD. São Paulo. 2008

FIGUEIREDO, Vinicius de (org). Filósofos na sala de aula. Volumes 1 e 2. Berlendis &

Venecchia. São Paulo. 2007.

KANT, Immanuel. Critica da razão pura. Coleção grandes mestres do pensamento.

São Paulo. 2002.

MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-Pr. 2009.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia. Zahar Editores. Rio de Janeiro.

2007.

MARCONDES, Danilo. JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário Básico de Filosofia. Zahar

editores. Rio de Janeiro. 2006

MARX, Karl. Manuscritos econômicos e filosóficos. Ed. Marin Claret. São Paulo.

2004.

NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia. Ed. Globo. São Paulo. 2002.

REZENDE, Antonio (org). Curso de filosofia. Zahar Editores. Rio de Janeiro. 2005. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado

do Paraná – Filosofia. SEED. Curitiba. 2008.

VITA, Luis Washington. Introdução a Filosofia. Editora Melhoramentos. São Paulo.

1965.

WEBER, Max. A política como vocação. In. Ciência e Política: duas vocações. São

Paulo. Ed. Martin Claret. 2004 p. 60.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –,

ciência cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos,

definições e ideias, os quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para

compreendê-las.

Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável

consistência teórica e representa um empreendimento humano que teve início quando

o homem, pela contemplação, buscou compreender e descrever os fenômenos naturais

e, hoje, permite compreender desde um simples caminhar até o comportamento de

galáxias próximas ou distantes, e abrange desde a estrutura mais elementar da matéria

até a busca de uma origem para o universo.

Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos

estruturantes apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de

Física (DCE-física), visto que eles foram considerados a partir da história da evolução

das idéias e conceitos em física e, representam grandes sistematizações que

compõem aquele quadro teórico.

O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico

é uma construção humana com significado histórico e social” (DCE-física, 2008, p. 50).

Portanto, potencializa-se um enfoque conceitual, pois entende-se que essa cultura

científica é necessária para as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a

compreensão dos sujeitos quanto aos mecanismos sociais nos quais a escola está

inserida, o reconhecimento do que é científico de fato e, utilizar-se desse conhecimento

em suas vidas naquilo que lhes for favorável.

Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a

formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade,

mas também que seja capaz de questionar e se auto questionar, diante dos fatos

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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científicos. Esses conteúdos são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de

cada estruturante, portanto, do quadro teórico da física.

Para tanto apresentemos a seguir os principais objetivos para o Ensino de Física

no Ensino Médio:

• Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como

construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no

desenvolvimento econômico e social da humanidade;

• Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso

comum, no decorrer do tempo ou em diferentes culturas;

• Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-las

em diferentes contextos;

• Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e

representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto

discursivo, gráficos, tabelas, relações matemática ou linguagem simbólica;

• Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los

em diferentes contextos;

• Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e

representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto

discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes existem como referência para a disciplina escolar.

Dos estruturantes derivam os demais conteúdos que irão compor a proposta curricular.

Esses conteúdos estruturantes devem ser aprofundados e contextualizados em

relação interdisciplinar sob uma abordagem que contemple os avanços e perspectivas

da Física nos últimos anos, o que contribui para a apresentação de uma ciência em

construção.

Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma relação de

interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o trabalho pedagógico

com um determinado conteúdo básico ou específico, envolva referenciais teóricos de

mais de um estruturante.

Portanto os conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e

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Eletromagnetismo se dividem da seguinte maneira dentro do Ensino Médio.

Conteúdos estruturantes e básicos por ano do Ensino do Ensino Médio

Ano Estruturante Básico

*1a

Movimento

Gravitação

Momentum e inércia, 1a Lei de Newton

Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei de

Newton

Variação da quantidade de movimento – Impulso

2a Lei de Newton

Condições de equilíbrio

2a

Termodinâmica

Movimento

Energia e o Princípio da Conservação da energia

1a Lei da Termodinâmica

1a Lei da Termodinâmica

2a Lei da Termodinâmica

Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica

3a

Eletromagnetismo

Carga elétrica

Força eletromagnética

Campo elétrico

Equações de Maxwell

Energia e o Princípio da Conservação da energia

A natureza da luz e suas propriedades

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

Interações

*O conteúdo do primeiro ano é aplicado no segundo, tendo em vista que nossa escola tem a

disciplina de Física apenas nos segundos e terceiros anos.

1ª série

Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e inter-relacionados.

Como campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do

movimento – constitui-se na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e

teve o mérito de juntar céu e terra sob as mesmas leis, constituindo-se na

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concretização de um modelo de ciência que passaria a ser “o modelo” de formulação

das teorias físicas até, pelo menos, o final do século XIX. É neste contexto, por

exemplo, que surge o conceito de espaço em substituição ao conceito aristotélico de

lugar e, o universo passaria a ser infinito, com profundas reflexões sócio-culturais,

especialmente nas artes.

Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a gravitação.

Para isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e cultural no

qual evolui as ideias a respeito do universo e se formalizou na Lei da Gravitação

Universal de Newton. Pretende-se destacar, através da História da Física, as fases

fundamentais para a construção de uma cosmovisão científica, através de exemplos da

história da física, como por exemplo, o surgimento do que se convencionou chamar de

método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico com a

matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que

toma materialidade a partir da 2a Lei de Newton.

Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que culminou

com a formulação da 1a Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é um

referencial para administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista

didático-metodológico os conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no

contexto de uma sala de aula, as discussões aparecerão em conjunto.

Na sequência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e,

após desenvolvido a ideia de movimento aos pares, a 3a Lei de Newton. A partir daí,

desenvolve-se a ideia de força resultante (2a Lei de Newton), como algo externo ao

corpo De posse do quadro teórico do estudo dos movimentos é possível partir para

aplicações deste conhecimento, inicialmente em situações cotidianas e, em seguida

passando para questões mais abstratas como por exemplo, as decomposições de força

em situações que apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema massa-

mola, etc).

Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante formule

uma visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as influências

desse modelo para a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a

história da evolução do pensamento físico como caminho metodológico para se

alcançar tal objetivo.

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2a série

No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água das

profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras,

contribuiu para a supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do

século XVIII, melhorias efetuadas por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das

máquinas. No entanto, “outros avanços só seriam possíveis com uma melhor

compreensão dos processos térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).

Esses fatos, são suficientes para mostrar que a produção científica não é independente

do contexto socioeconômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo de

energia situando o estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do

século XVII e início do século XVIII, época em que a termodinâmica evolui.

Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica,

formalizada em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da

conservação de energia e a ideia de calor como energia. A partir desse ponto, é

possível estabelecer as estritas relações da termodinâmica com o estudo dos

movimentos – História da Física: evolução do conceito de calor –, através do conceito

de trabalho, e a conservação da energia mecânica.

A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a

temperatura, preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo

macroscópico: pressão, volume, energia interna, número de moles (QUADROS, 1996).

Por isso, inicialmente, caso os estudantes não possuem esse conhecimento, propõe-se

o trabalho com essas variáveis para subsidiar o estudante para o entendimento das

discussões. Da mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo de gases

ideais. Retoma-se esses conteúdos no 2o bloco, na formalização da 2a Lei da

Termodinâmica e, a teoria cinética dos gases.

A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas

discussões levando a 2a Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de

potência e rendimento nas máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz

ao conceito de entropia.

Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a

relação entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades

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macroscópicas que ela apresenta, o que resultou numa releitura. Este modelo surge de

uma retomada ao trabalho de Bernoulli devido as dificuldades com as teorias existentes

do calor, por exemplo, o calórico, e cujo problema foi resolvido por Maxwell. O trabalho

de Bootzmann e Gibbs permite associar a entropia e desordem, através da mecânica

estatística, a qual entende o comportamento macroscópico da matéria a partir de seu

comportamento microscópico.

Encerra-se as discussões deste 2o BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as

escalas termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero

Absoluto.

3ª série

Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém estável?)

são ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento da

estrutura da matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto

do eletromagnetismo, através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o

início do eletromagnetismo através deste conceito, visto que ele é fundamental para as

discussões neste campo teórico da física.

Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer

interdependentes e inter-relacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana

ainda gozava de grande prestígio frente a comunidade científica, buscava-se então

adaptar o eletromagnetismo a este modelo. No entanto, algumas haviam muitas

dúvidas (por exemplo, o provável colapso do átomo), cujas discussões teóricas

resultaram na síntese de Maxwell, o qual instituiu o conceito de campo, um ente

inseparável da carga.

O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de

Maxwell e, embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as

Leis de Maxwell, analisando a teoria através da História da Física. O princípio da

Conservação da Energia é retomada com as Leis de Maxwell, assim como, as ideias

de trabalho e potência, e a força eletromagnética.

Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos

trabalhos de Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.

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Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os

fenômenos físicos através das interações fundamentais. Além de uma releitura do

quadro teórico já trabalhado, este procedimento possibilita trabalhar a constituição da

matéria a partir de seus constituintes mais fundamentais.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O processo pedagógico deve partir do conhecimento prévio que o aluno possui,

considerando suas concepções alternativas e concepções espontâneas sobre o tema a

ser trabalhado. A partir daí levar o aluno a entender que a concepção científica envolve

um saber socialmente construído e sistematizado, através de metodologias específicas

do ambiente escolar, considerando que a escola é o lugar onde se lida com o

conhecimento científico historicamente produzido.

O uso dos livros didáticos do Ensino Médio ainda privilegia a aplicação de

equação matemática para o entendimento dos fenômenos físicos, mesmo assim é uma

importante ferramenta pedagógica ao serviço do professor desde que o professor saiba

a hora que se deve utilizá-lo.

O fazer ciência está relacionado com o teórico e o experimental, aprender

ciência também está assim relacionado. No modelo teórico é formulado um conjunto de

hipóteses, acompanhado do formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve

permitir que se façam previsões, podendo às vezes receber apoio de experimentos em

que se confrontam os dados coletados com os previstos pela teoria.

Deve-se fazer uso de problemas matemáticos no ensino de Física, desde que

este permita ao estudante elaborar hipóteses além das solicitadas pelo exercício e não

seja trabalhado somente com equações matemáticas.

O uso da história da ciência mostra a evolução das ideias e conceitos nas

diversas áreas do conhecimento, por isso faz-se necessário uma abordagem histórica

que auxiliará os educandos a reconhecerem a ciência como construção humana,

humanizando a ciência e aproximando-a dos estudantes. Porém é necessário não

confundir com a história dos grandes físicos ou cientistas, curiosidades, ditas históricas,

e nem como autoridade.

As aulas práticas são importantes para uma melhor compreensão acerca dos

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fenômenos físicos. No laboratório, durante uma aula experimental, deverá haver a

confrontação de ideias, assim não sendo meramente verificativa. Para isso deve- se

seguir alguns passos sendo o primeiro problematizar o conteúdo, não respondendo e

dando explicações mas questionando, na sequência cabe ao professor organizar as

diversas estratégias de ensino que possibilitem ao educando analisar e interpretar as

situações iniciais propostas.

Quando utilizar textos nas aulas de Física deve-se tomar cuidado principalmente

com a escolha do mesmo. O texto não deve ser visto como se todo conteúdo do

processo pedagógico estivesse nele, mas como instrumento de mediação entre aluno-

aluno e aluno-professor, a fim de que surjam novas questões e discussões. O texto

deve então ter caráter questionativo e investigativo. É importante que a ideia de texto

seja coisa de professor de Português deixe de existir, pois as leituras ajudam para a

efetivação da interdisciplinaridade na escola. Quando utilizar o texto deve-se levar em

consideração alguns itens, fazer a leitura prévia do texto ou, solicitar que os educandos

tragam textos de sua casa que contemplem um determinado assunto, pode-se assistir

um filme ou recorte desse e depois fazer uma leitura de um texto que contemple esse

conteúdo, ou ainda fazer uma leitura acompanhada da resolução de problemas

qualitativos e quantitativos.

Com recursos Tecnológicos implantados nas escolas como laboratório de

informática, o uso dos computadores com acesso a internet é uma grande ferramenta,

desde que acompanhado pelo professor auxiliando quanto a informações seguras em

suas pesquisas. O uso da TV pendrive onde se pode utilizar para passar animações

recortes de filmes entre outros.

AVALIAÇÃO

O que dá suporte para uma avaliação ser qualificada como positiva ou negativa

são os caminhos para intervenção. Para isso é preciso um planejamento do que

ensinar, para que ensinar e qual será o resultado esperado.

Os critérios para a avaliação devem ser a compreensão dos conceitos físicos

essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada, a compreensão dos

conteúdos físicos expressados em textos científicos e presentes em textos não

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científicos e a capacidade de elaborar relatórios tendo como referências conceitos e

teorias sobre um experimento físico ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da Física.

Os instrumentos utilizados serão avaliações objetivas e descritivas, relatórios de

atividades experimentais ou de textos de caráter científico nos quais estarão presentes

em cada instrumento os critérios de avaliação, com valor conforme o PPP da escola. A

Recuperação paralela de conteúdos sempre acontecerá quando o professor perceber a

necessidade, enquanto a recuperação paralela de notas será de acordo com o PPP.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96.

CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Científica na perspectiva Bachelardiana: Ensaio

Enquanto Formação. In: Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006.

HODSON, D.EXPERIMENTOS NA CIÊNCIA E NO ENSINO DE

CIÊNCIAS.Educational Philosophy and Theory, 20, 53-66, 1988. Tradução, para

estudo de Paulo A. Porto.

PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO

PLANEJAMENTO. In: Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 8, n. 2: 99-105, ago. 1991.

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba:

SEED/Jam3 Comunicação, 2008.

PORTO, C. M.; PORTO, M. B. D. S. M. A evolução do pensamento cosmológico e o

nascimento da ciência moderna. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n.

4, 4601, 2008.

QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo:

Scipione, 1996.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As estratégias de sobrevivência e formas de organização se instituem

estabelecendo relações com a natureza e o espaço geográfico desde os primórdios da

humanidade. Isso acontece através da observação de todas as dinâmicas, avanços,

informações e conhecimentos que possibilitam a ampliação dos saberes geográficos

entre sociedade/natureza, permitindo a extensão de características físicas e humanas

que são fundamentais às organizações políticas e econômicas sociais.

Foi nesse contexto que desenvolveram conhecimentos básicos necessários para

elaborarem os primeiros mapas, visto a grande necessidade, a partir do século XII, dos

navegadores que precisavam representar o espaço com detalhes para registrar as

rotas marítimas.

A partir do século XVI as expedições descreveram e representaram

detalhadamente o espaço físico e também as relações homem/natureza em

sociedades distintas e conhecidas.

Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser evidenciados

nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam ampliar questões

referentes ao espaço e a sociedade. Sobre algum aspecto os temas geográficos

estavam dispersos e legitimados como questões relevantes cabendo indagações

científicas.

No século XIX as sociedades geográficas através de expedições procuraram

conhecer as condições naturais que acabou servindo aos interesses das classes

dominantes. subsidiando o surgimento das escolas nacionais do pensamento

geográfico, considerada científica.

A produção das escolas marca a Dicotomia sociedade/natureza e o determinismo

geográfico que justificou o avanço neo - colonialista, influenciando a denominação“

Quanto mais culto um povo, maior domínio sobre a natureza”, o que

proporcionaria melhores condições de vida, e consequentemente aumento da

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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população e necessidade de mais espaço para continuar seu processo evolutivo. Esse

argumento justifica a necessidade de novas conquistas territoriais.

Enquanto na Europa (Alemanha e França) a Ciência Geográfica já se

encontrava sistematizada e presente nas universidades desde o século XIX, no Brasil,

isso aconteceu mais tarde, sendo inserida no currículo escolar brasileiro.

A consolidação e institucionalização da geografia no Brasil, ocorreu a partir da

década de 1930. Objetivando servir os interesses políticos do estado, perpetuando - se

a abordagem do conhecimento geográfico na escola a caráter

decorativo/enciclopedista, conhecida como geografia tradicional.

As transformações históricas, mudanças políticas, econômicas sociais e culturais

na ordem mundial interferiram no pensamento geográfico, ocasionando reformulações

no campo teórico e temático. No Brasil essas mudanças aconteceram nos anos 60,

levando modificações na organização curricular da escola e no ensino da geografia,

como também a valorização da formação profissional fazendo parte do processo de

reforma da educação brasileira. Já nos anos 80 ocorreu o desmembramento em

disciplinas autônomas. Acontecendo então a renovação dos estudos geográficos. Com

a geografia crítica permitindo novas interpretações aos conceitos e objetos de estudo

na área geográfica, proporcionando a análise de questões econômicas sociais e

políticas, fundamentais para a compreensão do espaço geográfico, ganhando força no

contexto histórico com o resgate sobre a geografia cultural e socioambiental.

Interferindo assim nos espaços da globalização.

Com a ênfase do determinismo tecnológico produzindo significativas mudanças

nos sistemas sociais, históricos, econômico e culturais e a sustentabilidade colocando

a problemática ambiental em posição de destaque, a geografia reafirma sua posição na

leitura das mudanças no panorama mundial, não se limitando às fronteiras políticas

geográficas, expondo com maior relevância as problemáticas mundiais nas relações

sociais, econômicas e humanas existentes.

II - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

A Geografia, é capaz de oferecer ao educando instrumentos essenciais para

compreensão e intervenção na realidade social. Por meio da disciplina, podemos

compreender como diferentes sociedades interagem com a natureza na construção de

seu espaço, observando as diferenças existentes nos vários lugares em que vivemos e

assim, adquirimos uma consciência maior dos vínculos afetivos e de identidade que

estabelecemos com ele. Desta forma, passamos a relacionar lugares com outros,

distantes no espaço e tempo, e percebemos as marcas do passado no presente.

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Cabe a geografia então, oferecer aos discentes meios adequados para a

compreensão do espaço no qual ele esta inserido, observando neste processo as

questões políticas, econômicas, físicas e humanas envolvidas e, levá - los a percepção

de que todos agem em conjunto na formação do espaço geográfico. Pois, não é

possível trabalhar a geografia fragmentada afinal, as questões políticas estão

relacionadas com as humanas, humanas com as questões econômicas e assim por

diante.

A disciplina é capaz de proporcionar meios para que o discente desenvolva a

capacidade de se expressar de forma crítica diante dos problemas sociais,

reconhecendo o meio social em que vive e possibilitando a descoberta da existência de

diferentes realidades. E dentro deste processo a percepção da evolução dos fatos

históricos e geográficos do seu espaço de vivência, sendo portanto uma disciplina que

faz parte do seu cotidiano e necessária para a formação de um cidadão perceptivo e

crítico. Pelo conhecimento do espaço local e pela comparação dele com outros lugares,

possibilita uma compreensão melhor de sua inserção territorial e cultural, estudando e

analisando os fatores que contribuíram para a construção de uma identidade pessoal e

comunitária mais rica. Levando ao conhecimento cada vez mais e melhor o seu lugar,

sua cultura e as pessoas que vivem nos mesmos espaços, promovendo então, ao

indivíduo uma concepção de mundo nas suas diferentes escalas ( local, regional e

global).

Afinal de contas, os espaços mundiais foram encurtados, e estamos todos

conectados em uma atmosfera fantástica, o que acontece aqui sempre tem implicações

em todas as direções do espaço. Precisamos da Geografia para compreendermos, e

para conhecermos nosso mundo respeitando sua diversidade e complexidade e para

construirmos a cidadania planetária.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico.

Dimensão política do espaço

geográfico.

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

- Formação e transformação das

paisagens naturais e culturais.

- Dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias.

- A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

- A distribuição espacial das atividades

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espaço geográfico. produtivas com organização do espaço

geográfico.

- As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

- A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- A mobilidade populacional e as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

7º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico.

Dimensão política do espaço

geográfico.

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração do território

brasileiro.

- A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego da tecnologia

de exploração e produção.

- As diversas regionalizações do espaço

brasileiro.

- As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- Movimentos migratórios e suas

motivações.

- O espaço rural e a modernização da

agricultura.

- A formação, o crescimento das

cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização.

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- A distribuição espacial das atividades

produtivas, (re) organização do espaço

geográfico.

- A circulação de mão de obra, das

mercadorias e das informações.

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico.

Dimensão política do espaço

geográfico.

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico.

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

- A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

- O comércio em suas implicações

socioespaciais.

- A circulação da mão-de-obra, do

capital, das mercadorias e das

informações.

- A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

- As relações entre o campo e a cidade

na sociedade capitalista.

- O espaço rural e a modernização da

agricultura.

- A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- Os movimentos migratórios e suas

motivações.

- As manifestações sócioespaciais da

diversidade cultural.

- Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

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9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico.

Dimensão política do espaço

geográfico.

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios.

- A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- As manifestações socioespaciais da

diversidades culturais.

- Os movimentos migratórios mundiais e

suas motivações.

- A distribuição das atividades

produtivas, a transformação da

paisagem e a (re) organização do

espaço geográfico.

- A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e

produção.

- O espaço em rede: produção,

transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

ENSINO MÉDIO 1ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão sócio ambiental

Dimensão;

política do espaço geográfico

- A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção. A formação,

localização, exploração e utilização dos

recursos naturais;

- A formação e a transformação das

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Dimensão;

cultural e demográfica Dimensão

econômica da produção do/no

espaço geográfico

paisagens.

- A formação e a transformação das

paisagens;

- Os movimentos sociais urbanos e

rurais e a apropriação do espaço;

- As diversas reorganizações do espaço

geográfico;

- Meio ambiente (Lei 9.795/1999).

ENSINO MÉDIO 2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão socioambiental;

Dimensão política do espaço;

geográfico Dimensão cultural e

demográfica;

Dimensão econômica da

produção do/no espaço geográfico.

- A formação e o crescimento das

cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente;

- A evolução demográfica, a distribuição

espacial da população e os indicadores

estatísticos;

-Os movimentos migratórios e suas

motivações;

- A mobilidade populacional e as

manifestações sócioespaciais da

diversidade cultural; A evolução

demográfica, a distribuição espacial da

população brasileira e os indicadores

estatísticos;

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-Movimentos migratórios e suas

motivações;

- Migração e urbanização; A mobilidade

populacional e as manifestações

sócioespaciais da diversidade cultural;

- O espaço rural e modernização da

agricultura;

- As relações entre o campo e a cidade

na sociedade capitalista;

- O comercio e as implicações sócio-

espaciais;

- A distribuição espacial das atividades

produtivas e a industrialização;

- A transformação da paisagem e a

reorganização do espaço geográfico;

- Políticas para Educação do Campo

com enfoque no Estado do Paraná;

ENSINO MÉDIO 3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão socioambiental;

Dimensão política do espaço

geográfico;

Dimensão cultural e

demográfica

- As implicações sócio-espaciais do

processo de mundialização;

- A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do estado;

- Formação, mobilidade das fronteiras e

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Dimensão econômica da

produção do/no espaço

geográfico.

a reconfiguração dos territórios;

- As implicações sócio-espaciais dos

processos de mundialização;

- A revolução tecno científica-

informacional e os novos arranjos no

espaço da produção;

- Formação e mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios;

- A circulação da mão de obra do

capital, das mercadorias e das

informações;

- Revolução técnico cientifica

informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

-Desafio contemporâneo (Meio

Ambiente) História do Paraná (Lei

13.381/2001).

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para que o ensino da Geografia alcance as metas definidas por meio da

flexibilização dos conteúdos propostos, estaremos promovendo pesquisas (de campo e

bibliográfica) com a utilização de recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes,

programas de reportagem e imagens em geral (fotografias, slides, charges,

ilustrações), TV Multimídia, laboratório de informática, literatura e viagens sempre que

possível,levando o aluno a analisar e compreender o espaço geográfico e as

transformações históricas, mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais que

interferem no pensamento geográfico, ofertando suporte e embasamento suficiente

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para poder debater e realizar paralelos com o conhecimento histórico e a realidade

atual, utilizando - se da linguagem gráfica e cartográfica e construção de maquetes

socializando seu conhecimento por meio de exercícios práticos na sala de aula, bem

como a divulgação dessas práticas por meio de exposições para toda a comunidade.

Demonstrando assim um pensar e atuar crítico de acordo com seu ritmo,

diversidade e potencialidade.

Os conteúdos serão tratados de modo a valorizar os saberes, a cultura, o anseio

pertinente á realidade do aluno, mas de forma contextualizada com os saberes

sistematizados historicamente acumulados.

Educação Fiscal, é processo educacional que norteia a construção de sistema

tributário justo e harmônico. Sendo de suma importância no Ensino Fundamental e

Médio, apresentando alternativa no preparo de uma nova cidadania, a qual necessita

de familiarização com as contas públicas, bem como conhecer e julgar as ações dos

governantes no que se refere a gestão de recursos públicos. Caracterizando-se como

algo essencial para a educação na formação do cidadão.

Conforme a Lei n° 13381/01, a Geografia do Paraná deverá retomar com o

aluno, de forma contextualizada e gradual, as noções básicas da Geografia, como

lugar, paisagem, espaço geográfico e território. Orientar o aluno a reconhecer o Estado

do Paraná dentro do espaço brasileiro, assim como os fenômenos naturais e sociais

que, ao longo do espaço e do tempo, contribuíram para a construção das paisagens

paranaenses. E neste momento como em outros abordar a questão ambiental em

conformidade da L. F. Nº 9795/99, Dec. Nº4201/02.

Ao nos aproximarmos das nossas escolas, observamos as múltiplas

determinações, sua cultura, as influências do ambiente e as diversas interferências do

processo educacional nelas próprias e no seu entorno, trazendo o seu significado, as

oportunidades criadas, os processos nelas vividos e as experiências ali realizadas.

Sendo assim, devido às influências externas, cabe a escola realizar um trabalho

voltado para conscientização sobre o uso indevido de drogas, sexualidade (DST,

Gravidez na adolescência, GLBTS) e direitos das crianças e adolescentes (L. F.

Nº11525/07), que inclui à violência contra os mesmos.

Também deverá ser contemplado os estudos de valorização da diversidade

cultural, principalmente da Cultura Afro-Brasileira e indígena, quando trabalhados os

temas como relações sociais, divisão social do trabalho, classes sociais e sempre que

for pertinente, uma vez que está materializado no espaço geográfico o preconceito que

se tem em relação a essas culturas bem como de outras minorias étnicas, sempre

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combatendo qualquer espécie de discriminação, seja por motivo religioso, sexual,

política, físico , entre outros que possam levar ao preconceito. Esses temas estão

amparados legalmente pela Lei nº 11.645, de 10 março de 2008, que altera a Lei nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei . 10.639, de 9 de janeiro de

2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no

currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura afro

brasileira e indígena, bem como a Geografia do Paraná, que deve ser contemplada da

mesma forma e com a mesma ênfase dos demais conteúdos pelo fato de ser a

realidade do aluno, seus valores culturais, alicerce que o faz sujeito construtor da

história e modificador do espaço.

Para a compreensão de espaço enquanto um processo histórico, desigual e

contraditório, faz - se necessário entender a realidade contemporânea, vista como um

complexo de relações que surgem em determinado lugar e em determinado momento,

fator que é possível de ser interpretado através da observação geográfica.

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e

implementação do trabalho pedagógico, seus princípios e funções orientam e definem

as ações que promoverão as aprendizagens. O desenvolvimento de conhecimentos

ampara-se nas funções diagnóstica, formativa, e somativa, tais categorias funcionais

da avaliação apresentam distintas funções, contudo devem estar diretamente

relacionadas e estreitamente ligadas em sua complementaridade.

A avaliação será permanente e contínua sendo considerada uma etapa do

processo de ensino–aprendizagem, iniciando-se como uma investigação do

conhecimento prévio de cada aluno, suas experiências vividas, para que o professor

possa estabelecer a diferentes intervenções em suas diferentes propostas de trabalho

e planejamento, e aprendizagem, inserida no contexto da socialização do

conhecimento e da inclusão social. Sendo a mesma diagnostica, contínua e critica,

instrumento de reflexão da pratica do professor em sala de aula, para a flexibilização e

retomadas de conteúdos, quando se fizer necessário diante das diversidades e

possibilidades do seu educando.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN, Tercio Barbosa. Geografia Geral e do

Brasil. 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2005.

http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008.pd

f ?PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010.

C E MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Construindo o Espaço. São Paulo: Ática, 2006.

MOREIRA, João Carlos. SENE, Eustáquio de. Geografia 1ª ed. São Paulo: 2007

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Geografia. Curitiba, 2008.

________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro

Didático Público. Geografia. 2ª. ed. Curitiba: SEED – PR, 2006.

SANTOS,M.Técnica, Espaço e Tempo 2ed.São Paulo: 1996.

VESENTINI, José William. Geografia Geral e Geografia do Brasil, 1ª ed. São

Paulo:

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Por meio destas Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Educação

Básica, busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos,

culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do

conhecimento histórico.

O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o

compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que

privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros

didáticos e a história ensinada na cultura escolar.

Nestas Diretrizes, propõe-se analisar o ensino de História, principalmente no

período da década de 1970 até os dias atuais, a partir das tensões identificadas entre

as propostas curriculares e a produção historiográfica inserida nas práticas escolares.

Para tanto, serão destacadas as permanências, mudanças e rupturas ocorridas no

ensino de História e suas contradições frente à ciência de referência.

Tais análises têm por finalidade fazer a crítica ao ensino de História que se quer

superar e propor Diretrizes Curriculares para essa disciplina na Educação Básica da

Rede Pública Estadual.

A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista

como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade

expressa na síntese das raças branca, indígena e negra, com o predomínio da

ideologia do branqueamento. Nesse modelo conservador de sociedade, o currículo

oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o

processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das pessoas

comuns serem entendidas como sujeitos históricos.

Este modelo de ensino de História foi mantido no início da República (1889), e o

Colégio Pedro II continuava a ter o papel de referência para a organização educacional

brasileira. Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do colégio e propôs que a

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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História do Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal.

Essa discussão entre educadores e outros setores da sociedade foi

resultado da restauração das liberdades individuais e coletivas no país. Isso levou

tanto à produção diferenciada de materiais didáticos e paradidáticos quanto à

elaboração de novas propostas curriculares, em vários Estados. A produção de livros

didáticos e paradidáticos procurou incorporar novas historiografias e, em alguns

casos, chegou a ditar o currículo.

No Paraná, houve também uma tentativa de aproximar a produção acadêmica

de História ao ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na

pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública do

Estado do Paraná (1990). Essa proposta de renovação tinha como pressuposto a

historiografia social, pautada no materialismo histórico dialético, e indicava alguns

elementos da Nova História.

Promover a formação do educando, com condições de assumir formas de

participação social, cultural, política, levando-o a compreender como se encontram as

relações de trabalho no mundo contemporâneo, considerando os conflitos inerentes às

relações de trabalho, com atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a

discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na

transformação da realidade histórica na qual se insere, assim como contribuir para a

atuação diante da problemática ambiental, por meio da compreensão e indicação de

experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo, adequando práticas e valores

com o intuito de melhorar a qualidade no meio em que vive compreender a

especificidade de cada sociedade e a concepção de tempo, articulando a consciência

histórica que seus sujeitos possuem. As relações entre elas possuíam um caráter

especifico. As sociedades agrárias possuíam um caráter cíclico e mítico; já nas

sociedades industriais tem uma marca cronológica e disciplinadora, entender que as

dimensões temporais influenciam diretamente em processos de mudanças, rupturas,

permanência, descontinuidade e deslocamentos.

A disciplina de Historia tem como objetivo priorizar o ajustamento do aluno no

cumprimento dos deveres patrióticos e privilegiar as noções e conceitos básicos para

adaptá-los a realidade, o ensino de Historia não tinha espaço para analise critica e

interpretação dos fatos, o aluno só memorizava e repetia o que era ensinado como

verdade, nos dias atuais os conteúdos significativos, com a realidade do seu cotidiano.

A disciplina de História busca despertar nos alunos os acontecimentos do passado para

entender o presente, o educando tem oportunidade de despertar reflexões e o senso

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critico, formando cidadãos patrióticos e participativos nos aspectos políticos,

econômicos culturais e sociais.

Sob uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a

diversidade cultural e a memória paranaenses, de modo que buscam contemplar

demandas História em que também se situam os movimentos sociais organizados

e destacam os seguintes aspectos:

o cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;

o cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e

ensino. Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os

Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do

pensamento histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e

específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de

ensino/aprendizagem no cotidiano da escola, e devem ser trabalhados de forma

articulada entre si.

Consideram-se conteúdos estruturantes da disciplina de História:

- Relações de trabalho;

- Relações de poder;

- Relações culturais.

Por meio destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca

de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre

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elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-

Brasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da

história desse país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de ensino.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

6º ano

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

7º ano

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

8º ano

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ano

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

China, o império da prosperidade;

Agricultura e comercio.

A educação na China

Sujeitos, Guerras e revoluções.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

As origens do ser humano;

A produção do conhecimento histórico através do tempo e das fontes históricas.

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O inicio da vida e a evolução humana.

Os primeiros hominídeos como viviam e se relacionavam.

O nomadismo, o sedentarismo e a produção de alimentos.

Os diferentes grupos humanos e as relações culturais.

As primeiras comunidades e o trabalho coletivo.

O meio ambiente é preservado.

Os primeiros habitantes do Paraná, do Brasil e da América.

As civilizações pré-colombianas

Como era sua organização político e social e religiosa

Os vestígios dos sítios arqueológicos do Brasil, os mais antigos da América.

Os primeiros habitantes do Paraná.

A vivencia da cidadania dos indígenas na atualidade.

De caçadores, pescadores e coletores à agricultores.

As civilizações fluviais;

As civilizações agrícolas da Mesopotâmia e Egípcia.

O trabalho livre e escravo.

Os legados deixados pelos povos da antiguidade: o alfabeto, a escrita, a construção dos

zigurates.

Os mitos e as lendas dos povos da antiguidade.

Governos teocráticos. ( assumiam o poder político militar e religioso ao mesmo tempo).

As civilizações fluviais da Índia e da China;

A formação do império chinês, as atividades econômicas agrícola e a sociedade

desigual entre ricos e camponeses.

Índia, a atividade agrícola; a produção artesanal; a sociedade de castas; o carma da

filosofia e a vida religiosa.

Os Fenícios e os hebreus;

O Território, as cidades-estado, o comércio, o artesanato.

Os hebreus; a origem do povo, a posse da terra, a centralização política, a religião, o

trabalho e a formação do território.

A civilização Grega

Os mitos e lendas que cercam essa civilização. Comunidade primitiva, classe social,

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democracia e oligarquia.

A civilização Romana.

Aristocracia, tirania, império, contradição, estrutura, conjuntura, crise, república e

aculturação.

O mundo medieval ocidental;

O feudalismo, a subsistência, o poder pessoal, fragmentação política, estamento,

vassalagem, senhorio, servidão, baixa produtividade, troca natural.

A expansão Marítima e a busca de especiarias e matérias - primas.

Os portugueses chegam ao Brasil.

7ºano

Histórico do município

A formação das primeiras vilas do Paraná.

A formação da Europa feudal.

Origem e organização dos feudos. (grandes propriedades agrícolas).

A sociedade feudal, o governo esta centralizado nas mãos dos nobres e do clero.

O trabalho servil. As obrigações dos servos.

A sociedade muçulmana, as tribos dos coraixitas, a religião.

O comércio e a justiça.

A África das sociedades tribais- Agricultores, Caçadores, Pastores e Coletores.

Europa: o crescimento das cidades e do comércio – século XII.

Mudanças nos hábitos e costumes – as feiras como espaços de sociabilidade.

Saneamento precário – as doenças e o preconceito.

A conquista da América.

Civilização da América do Sul; (Os Pré- Colombianos).

A colonização, da América portuguesa, espanhola e anglo saxônica.

A sociedade açucareira.

A mineração no Brasil.

Do artesanato a maquinofatura.

A Vinda da Família Real para o Brasil e a Independência.

8ºano

A Época do Ouro no Brasil;

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A descoberta e a exploração do ouro no Brasil.

A expansão territorial brasileira.

A colonização do Paraná, destruição das reduções jesuíticas e a localização das terras

indígena no estado.

As Revoltas Coloniais Nativistas; ( revolta de Beckmam, dos Emboabas, dos Mascates,

de Felipe dos Santos).

As rebeliões Nacionais Inconfidência Mineira e Baiana.

A Era da Ilustração;

Otimismo, progresso e Deus, liberdade de expressão, mudanças na política, na

economia e na sociedade.

Ideias que a incentivaram a independência em vários paises americanos.

A Revolução Industrial;

Do artesanato a maquinofatura.

As cidades industriais e a vida operária.

As mudanças socioeconômicas

A luta operaria e os sindicatos.

A independência dos Estados Unidos da América.

O movimento pela Independência, a constituição dos E.U.A.

Revolução Francesa;

O processo revolucionário.

O Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.

O governo de Napoleão Bonaparte. - Os americanos lutam por liberdade.

A Independência dos paises da América espanhola

A Vinda da Família Real para o Brasil e a Independência.

O Primeiro Reinado.

O Período Regencial.

Os conflitos sociais: Balaiada, Cabanagem, Sabinada,

Farroupilha e Revolta do Malês

Surgimento das sociedades de massas, crescimento populacional, migrações

ultramarina, formação de um imenso mercado industrial.

A expansão imperialista na Ásia e na África.

A questão escravista no Brasil imperial.

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Os escravos depois da abolição

O golpe na monarquia.

A proclamação da República no Brasil.

A República das Oligarquias.

A Guerra de Canudos. o Contestado, o Cangaço, a Revolta da Vacina, a Revolta da

Chibata, o Tenentismo.

A industrialização e o crescimento das cidades.

Os movimentos operários na Primeira República.

As primeiras lutas e conquistas operarias

9ºano

A colonização, urbanização e industrialização do Paraná, o tropeirismo e a expansão do

interior.

O agro extrativismo.

A Segunda Revolução Industrial e avanços tecnológicos (Êxodo rural, crescimento das

cidades e as consequências na relação de trabalho e meio ambientes).

Brasil: República das oligarquias (industrialização do Brasil).

A questão da terra

Os conflitos rurais e urbanos do governo das Oligarquias. (Contestado, Canudos,

Cangaço) e ( Revolta da Chibata, da Vacina e o tenentismo).

Os presidentes do Brasil e do Paraná.

As doutrinas socialistas:

O socialismo, o anarquismo, a participação social da Igreja Católica.

A associação internacional dos trabalhadores.

A Primeira Guerra mundial: A reorganização dos países europeus.

A divisão capitalista e socialista após A Revolução Russa.

A arte e a cultura e a tecnologia dos anos de 1920.

Semana de arte moderna no Brasil.

A crise mundial da economia provocada pelo Crak da bolsa nos Estados Unidos em

1929. Uma crise gerada pela super produção.

O totalitarismo e o nacionalismo. Nascem os regimes Autoritários: O Fascismo e o

Nazismo.

Os Governos Totalitários e Ditadores da Europa e da América.

O que gerou racismo, medo desrespeito a cidadania e várias revoltas em todo o

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mundo.

A revolução de 1930 e o governo provisório, constitucional de Getulio Vargas.

A Segunda Guerra Mundial e a participação do Brasil.

Educação e propaganda na Era Vargas.

Contaminação ambiental por armamentos.

Tecnologias do século XX - reestruturação do mundo do trabalho.

Crises econômicas no Brasil e no mundo. Mudanças na produção e na produtividade

após a década de 1930.

Os governos ditatoriais do Brasil.

Os avanços tecnológicos e os avanços sociais da sociedade brasileira atual.

Industrialização no Brasil e no Paraná, urbanização e desigualdade social.

Evolução do pensamento ambientalista.

Desenvolvimento Tecnológico.

Capitalismo Global e sociedade da informática.

Atualidades: Brasil e Paraná

Políticas ambientais e a prestação de serviços (terceiro setor).

CONTEUDOS BASICOS – ENSINO MÉDIO

1ª Série

Trabalho Escravo, Servil,

Assalariado e o Trabalho Livre.

2ª série

Urbanização e Industrialização.

O Estado e as relações de poder.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

3ª série

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO

1º Série

Introdução a História; através de conceitos socioculturais.

A origem do homem e a pré-história

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O ofício do historiador possibilita maior compreensão do mundo e do próprio homem

em seu habitat.

Civilizações primitivas na América.

Civilizações do crescente fértil. Egípcios e Mesopotâmicos.

Concepção e conceitos históricos relacionados a forma de agir, de pensar, de

representar, de se relacionar social, cultural e politicamente nesse período.

A contagem do tempo através da cronologia da história ocidental.

As civilizações clássicas. Gregos e romanos. (Democracia, Oligarquia e Tirania).

O mundo medieval ocidental. Alta e baixa Idade Media. O modo de produção e suas

principais características, religiosas (teocracia) e econômica ( agricultura com mão-de-

obra escrava e servil).

O processo de ruralização, a servidão e a relação do poder.

O aparecimento das cidades e o crescimento das atividades financeiras.

As expedições religiosas a partir do século XI para a expansão em direção ao Oriente.

(As Cruzadas)

Período de transição da economia feudal para o capitalismo comercial.

2º Série

As monarquias nacionais e o absolutismo.

O Renascimento. Surge pequenos avanços nas áreas literárias, cientifica e filosófica.

Os movimentos reformistas na questão religiosa e as novas doutrinas.

A expansão do comércio e o crescimento das cidades.

A expansão européia e a América antes da conquista.

Expansão Marítima no período colonial brasileiro.

A exploração das riquezas naturais do Brasil e as consequências para nossa

sociedade. ( ciclos econômicos e colonização)

Portugal e Brasil nos séculos XVI e XVII

A escravidão como forma de dominação.

A mineração no Brasil.

A pobreza e a desigualdade social como produto de décadas de exploração de

recursos naturais do Brasil.

A era das Revoluções; Inglesa, Francesa,

Rebeliões e revoluções na América.

O processo de independência do Brasil.

3ª Série

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Brasil independente; um império na América.

Revoluções e unificações no século XIX na Europa.

A expansão da indústria e o imperialismo.

O império brasileiro e o segundo reinado.

A primeira República brasileira.

O totalitarismo e o nacionalismo.

A primeira guerra mundial e a revolução russa.

O período entre guerras: as democracias e as ditaduras.

América latina no período entre guerras.

O Brasil no período entre guerras.

A segunda guerra mundial.

O mundo no pós-guerra.

Brasil: do fim do estado novo ao segundo governo Vargas.

A descolonização da África e a Revolução chinesa.

O mundo bipolar.

O Brasil no período da Guerra Fria

O fim da Guerra Fria e a globalização.

A América Latina na era da globalização.

O Brasil: da Guerra Fria à era da globalização.

Atualidades: Brasil e Paraná.

Metodologia

Para os anos finais do Ensino Fundamental, Médio e EJA propõe-se que os

conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se

relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um

ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como

finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente

proposto. O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e

específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes.

Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas

escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas

desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes

fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os

historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.

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Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser

fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos

manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais.

Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma

verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que

organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas,

promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e

cultural em cada momento histórico.

Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico,

o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;

da fundamentação na historiografia;

da problematização do conteúdo;

essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos

sujeitos.

Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode

favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho o historiador.

A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia

intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por

meio de uma consciência histórica (BITTENCOURT, 2004).

Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos

documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os

testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia,

cinema, quadrinhos, literatura e informática.

Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004)

estabeleceu a seguinte metodologia:

- descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele contém;

- mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam

explicá-los, associá-los às informações dadas;

- situar o documento no contexto e em relação ao autor;

- identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a

identificar os seus limites e interesses.

O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica

sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua

compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:

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- os limites do livro didático;

- as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;

- a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes

contextos;

- a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento histórico

para compreensão do passado;

- que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode ser

complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo

trabalho de investigação do historiador. Ao adotar este encaminhamento metodológico,

o professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele

apresentadas são limitadas, seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do

autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma

grande quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial.

Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado pelo professor, mas

problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e

possibilidades. Implica também a busca de outros referenciais que complementem o

conteúdo tratado em sala de aula.

Porém, como o livro didático é o documento pedagógico mais popular e usado

nas aulas de História, Schmidt e Cainelli (2004), sugerem alguns encaminhamentos

metodológicos para seu uso que permitam a sua transformação em uma fonte histórica:

- ler o texto;

- construir uma enunciação da idéia principal de cada parágrafo;

- identificar e analisar as imagens e as ilustrações, os mapas e os gráficos;

- relacionar as ideias do texto com as imagens, as imagens, os mapas e os gráficos;

- explicar as relações feitas;

- estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que aparece no texto e

nas imagens, imagens, mapas e gráficos;

- identificar as ideias principais e secundárias do texto;

- registrar, de forma organizada e hierarquizada, as ideias principais e as secundárias

do texto (TREPAT, 1995, p. 1994-220; atividades adaptadas por SCHMIDT e

CAINELLI. 2004 p. 140).

Fundamentar o conhecimento na historiografia significa compreendê-lo em

suas práticas, suas relações e pela multiplicidade de leituras e interpretações históricas

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possíveis. Para isso, algumas questões poderão ser propostas aos estudantes:

Como o historiador chegou a essa interpretação?

Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?

Existem outras pesquisas a esse respeito?

Que relações o historiador contemplou em sua análise?

No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos políticos,

socioeconômicos e culturais?

Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?

Estas ideias historiográficas têm relação com as ideias históricas produzidas pelos

estudantes?

Como os estudantes desenvolvem essas ideias históricas?

O trabalho pedagógico com diversos documentos e fontes exige que o

professor esteja atento à rica produção historiográfica que tem sido publicada em livros,

revistas especializadas e outras voltadas ao público em geral, muitas das quais

disponíveis também nos meios eletrônicos.

O estudo das histórias locais é uma opção metodológica que enriquece e

inova a relação de conteúdos a serem abordados, além de promover a busca de

produções historiográficas diversas. Segundo o historiador italiano Ivo Mattozzi (1998,

p. 40), histórias locais permitem a investigação da região ou dos lugares onde os

alunos vivem, mas também das histórias de outras regiões ou cidades. Esse historiador

aponta alguns caminhos para o estudo das histórias locais:

a importância da dimensão local na construção do conhecimento do passado e

que há fenômenos que devem ser analisados em uma pequena escala;

a relação entre os fatos de dimensão local e os de dimensão nacional,

continental ou mundial;

o estudo e a compreensão das histórias locais do Outro (como as histórias). Dos

indígenas, dos latino-americanos, dos africanos e dos povos do Oriente);

o respeito pelo patrimônio que testemunha o passado local;

os termos das questões relativas à administração e gestão do território em que

vivem;

a função e o valor histórico-social das instituições incumbidas da conservação do

patrimônio e do estudo do passado;

a utilização e divulgação pública de narrativas históricas das histórias locais.

Sobre a importância da problematização dos conteúdos temáticos

Algumas questões podem orientar uma abordagem problematizadora dos

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conteúdos, tais como: “por quê?”, “como?”, “quando?”, “o quê?”. Entretanto, essas

questões são insuficientes, pois, além delas, será necessário levantar hipóteses acerca

dos acontecimentos do passado, recorrer às fontes históricas, preferencialmente

partindo do cotidiano dos alunos e do professor, ou seja, “trabalhar conteúdos que

dizem respeito à sua vida pública e privada, individual e coletiva” (SCHMIDT e

CAINELLI, 2004, p. 53).

A proposta metodológica das práticas pedagógicas da EJA deve considerar os

três eixos articuladores propostos para as Diretrizes Curriculares: cultura, trabalho e

tempo, os quais deverão estar inter-relacionados.

Como eixo principal, a cultura norteará a ação pedagógica, haja vista que dela

emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto, é

necessário manter o foco na diversidade cultural, percebendo, compartilhando e

sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo

relações a partir do conhecimento que esta detém, para a (re)construção de seus

saberes.

A cultura, entendida como prática de significação, não é estática e não se reduz

à transmissão de significados fixos, mas é produção, criação e trabalho, sob uma

perspectiva que favorece a compreensão do mundo social, tornando-o inteligível e

dando-lhe um sentido. Para Silva (2000b, p.12) “o currículo, como o conhecimento e a

cultura, não pode ser pensado fora das relações de poder”, pois é produzido nas

interações sociais.

As relações entre cultura, conhecimento e currículo oportunizam uma

proposta pedagógica estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural,

tornando-a mais próxima da realidade. Tal valorização propicia o exercício de sua

função socializadora, promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o

universo cultural do educando, e sua função antropológica, que considera e valoriza a

produção humana ao longo da história.

O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas

desenvolvidas ao longo da vida. É fruto da atividade humana intencional que busca

adaptar-se às necessidades de sobrevivência. Para Andery (1998), a interação homem-

natureza é um processo permanente de mútua transformação. A criação de

instrumentos, a formulação de idéias e formas específicas de elaborá-las são

características identificadas como eminentemente humanas. Assim, a sociedade se

organiza de forma a produzir bens necessários à vida humana, uma vez que as

relações de trabalho e a forma de dividi-lo e de organizá-lo compõem sua base

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material.

Nesse contexto, compreender que o educando da EJA se relaciona com o

mundo do trabalho e que por meio dele busca melhorar sua qualidade de vida e ter

acesso aos bens produzidos pela humanidade significa contemplar, na organização

curricular, discussões relevantes sobre a função do trabalho e suas relações com a

produção de saberes.

Além dos já citados, a escola deve ter como princípio metodológico um terceiro

eixo mediador que consiste em valorizar os diferentes tempos necessários à

aprendizagem do educando da EJA. Assim, devem ser considerados os saberes

adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à

diversidade de suas características, como aquelas típicas dos movimentos sociais, das

comunidades indígenas, dos educandos privados de liberdade, das comunidades

ribeirinhas, dos portadores de necessidades especiais, dos trabalhadores sazonais.

Portanto, considerar o tempo também como um dos eixos implica compreender suas

variantes: o tempo escolar e o tempo pedagógico.

Tempo escolar diz respeito ao estabelecido pelo calendário e suas exigências

burocráticas; é mecânico, passível de ser medido e nele impera a hora-relógio.

O tempo pedagógico tem sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o

processo de formação e o autoconhecimento do educando. Ao priorizar a qualidade do

ensino e da aprendizagem, tende a adequar ao tempo escolar essas suas

necessidades eminentemente educativas. A organização do trabalho pedagógico na

escola, que inclui os diferentes sujeitos da prática educativa, necessita ser pensada em

razão da articulação satisfatória entre o tempo pedagógico e o tempo escolar.

Desse modo, o caráter coletivo da organização escolar permite maior segurança

ao educador da EJA que, em sua ação formadora, toma para si a responsabilidade de

adiantar-se ao tempo vivido pelo educando, criando espaços interativos, propondo

atividades que lhe propiciem o pensar e a compreensão de si mesmo, do outro e do

mundo.

AVALIAÇÃO

Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História, objetiva-se

favorecer a busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas

avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve

estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações

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pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos

conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto

político-pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa

um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola pública

tem o compromisso de superação.

Na concepção de ensino e de aprendizagem destas Diretrizes Curriculares,

compartilha-se a ideia de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica:

A fim de que as decisões tomadas na avaliação diagnóstica sejam

implementadas na continuidade do processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo

acerca de questões relativas aos critérios e à função da avaliação, seja de forma

individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos

como fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que

propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas

pelo professor e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um

coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à

aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1997, p. 71), por meio do diálogo em

grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo

oculto tradicional na competição e individualismo excessivos”.

Ao propor maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se

pretende desvalorizar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas

avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao

professor planejar situações diferenciadas de avaliação.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza

que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam

entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos,

critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já

foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias

formas avaliativas, tais como:

Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da

aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que

possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

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Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por

finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos,

identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;

Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de

objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em

consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos

utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em

período distante um do outro, como por exemplo, o bimestre, trimestre ou

semestre.

A avaliação não pode ser um processo meramente técnico; exige o domínio de

conhecimentos e técnicas com o uso, dentre outros, de critérios claros e objetivos.

Cada vez mais, o sistema educacional deve estar orientado para ser agente

concretizador de mudanças comprometidas com os interesses das classes populares,

as quais buscam uma progressiva autonomia com participação, especialmente para

que se reduza a exclusão social. Refletir sobre a prática de avaliação atual requer um

olhar crítico e uma projeção de metas definidas pela comunidade escolar, conforme um

processo gradual de mudanças que tenham como fim o aperfeiçoamento da avaliação

escolar, devendo se respeitar os tempos individuais e a cultura de cada educando para

que, com isso, ele seja sujeito nas relações sociais. Essa expectativa de reformular a

prática de fato e de direito implica algumas reflexões no tocante ao que se tem e ao

que se almeja conseguir.

Pautados no princípio da educação que valoriza a diversidade e reconhece

as diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve

estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil

e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção

da autonomia.

Como critério avaliativo, espera-se por parte do aluno o reconhecimento das

relações entre a sociedade, a cultura e a natureza no presente e no passado, por meio

de produção de textos historiográficos, de construções da identidade pessoal e social,

além de reconhecimento e análise de documentos diversificados.

Têm-se como instrumentos avaliativos: Avaliações escritas, debates, leituras,

reflexões, trabalhos, produção de texto, participação oral, observação do professor.

Será proporcionada durante as atividades regulares do período letivo

assegurando as condições pedagógicas necessárias.

A recuperação de estudos não será vista como forma de melhoria de notas

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apenas. Uma vez que a finalidade da escola é ensinar.

Ela é um momento do processo de ensino aprendizagem e tem a função de

subsidiar este processo. Neste sentido, embora passe pela avaliação, vai além disso. O

objetivo é avaliar o trabalho como um todo.

O plano deste estudo é elaborado pelo próprio professor. A recuperação de

estudos acontecerá paralela ao período letivo para os alunos que apresentarem baixo

rendimento escolar e ou aqueles que quiserem usufruí-la. Será realizada ao final de

cada conteúdo trabalhado com o objetivo de proporcionar aos alunos mais participação

e aprendizagem, oportunidade esta, para os mesmos resgatarem os conteúdos não

apreendidos. Esta recuperação dar-se-á por meio de atividades de revisão valorizando

o trabalho de monitoramento em horários normais de aula. Sempre sob a orientação e

o acompanhamento do professor.

REFERÊNCIAS

FRIGOTTO, G. Sujeitos e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In

FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:

MEC, SEMTEC, 2004.

MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do tempo

histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-224.

SACRISTÁN, J. G. A Educação Obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto

Alegre: Artmed Editora, 2001.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F.

Rosa, Potro Alegre: Artmed, 2000.

LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração

perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.) Disciplinas e

integração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

LOPES & MACEDO (Orgs.) A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências.

In: Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de janeiro: D P &

A Editora, 2002.

LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000.

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São

Paulo: Cortez, 2004.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de

política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

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SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo:

Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).

HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Apostila Nobel , Historia do Paraná Editora Liceu.

Cardoso.j.A. & Westephalen, C. Atlas histórico do Paraná. Curitiba 1986.

Revista Nova Escola. Editora Abril.

Historia do Brasil- Santo Vilela Januária Maria – Editora Ática 31ªed. São Paulo. 1991.

Coleção História e Cidadania – Junior Boulos Alfredo - Editora FTD. 1ª ed. São Paulo

2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Paraná, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da

Educação de Jovens e Adultos. Curitiba, 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

(LEM) INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história do ensino de línguas estrangeiras no Brasil revela as transformações

pelas quais passaram até chegar à abordagem atual. Mudanças essas vinculadas ao

contexto sócio-político-econômico de cada período, dependentes de um projeto de

sociedade que se pretendia.

Para atender demandas econômicas, em 1809, foram criadas as cadeiras de

Inglês e Francês. A partir daí inicia-se a valorização do ensino das línguas modernas.

Esse modelo de ensino, importado da França, manteve-se até 1929. A abordagem

pedagógica era tradicional, também chamada de gramática-tradução, na qual

privilegiava-se a escrita. Esse método, advindo da educação jesuítica, perdurou até o

início do século XX.

A Reforma Francisco Campos, década de 30, estabeleceu o Método Direto em

contraposição ao Tradicional. O Método Direto priorizava as habilidades orais; era

baseado na teoria associativa por meio de gestos, fotos, gravuras, simulações, etc.

Dava-se preferência ao professor nato.

A partir da década de 40, intensificou-se a necessidade de se aprender inglês.

Com a educação tecnicista, houve uma preocupação com os métodos. Surgem os

Métodos: Audiovisual e Audio-oral cuja metodologia utilizada era a repetição de

modelos (frases contextualizadas); utilizavam-se de recursos didáticos como gravador

e projetor de slides.

Na década de 70, teve início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre

a abordagem cognitiva e construtivista (interação – assimilação – acomodação). No

mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção de Vygotsky

no campo da linguagem.

A Lei nº 5692/71 desobriga a inclusão de línguas estrangeiras no currículo de 1º

e 2º graus (pensamento nacionalista).

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira volta a ser obrigatório, somente no 2º grau.

No 1º grau, a Língua Estrangeira seria ensinada por acréscimo e apenas como recurso

instrumental, de acordo com cada estabelecimento (Parecer n. 581/76).

Em 1982, com a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do

Paraná, passou-se a valorizar a diversidade de idiomas, o que culminou com a criação dos

Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 1986.

Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa que concebe a língua como

instrumento de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos

semânticos, começa a ser discutida no Brasil por estudiosos da língua, apoiados nas

concepções de: Hymes, Savignon, Halliday, Widdowson, Canale, Swanin, entre outros.

Na Abordagem Comunicativa, o professor passa à condição de mediador do

processo pedagógico, e o aluno, sujeito de sua aprendizagem. Nessa abordagem,

havia a preocupação com a pesquisa.

A partir de 1990, a Abordagem Comunicativa passou a ser criticada por adeptos

da pedagogia crítica que passaram a questionar as intenções subjacentes ao ensino

comunicativo. A pedagogia crítica valoriza a escola e o espaço social democrático,

responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de

compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), o

ensino de uma língua estrangeira passa a ser obrigatório na grade curricular e de uma

segunda, em caráter optativo.

Em 1998, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados numa concepção de língua como

prática social, fundamentada na Abordagem Comunicativa e com ênfase na prática da

leitura.

Em 1999, foi a vez da publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais de

Língua Estrangeira para o Ensino Médio cuja ênfase está na oralidade e na escrita.

O tempo foi passando e novos referenciais teóricos foram pesquisados na busca

de contribuir para uma consciência crítica da aprendizagem de língua estrangeira em

atendimento às necessidades da sociedade e à garantia da equidade. Tais estudos e

pesquisas têm orientado as propostas mais recentes para o ensino de língua

estrangeira no contexto educacional brasileiro.

Em 2005, a Lei n.11.161 tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos

estabelecimentos de Ensino Médio e de matrícula facultativa para o aluno. As escolas

têm cinco anos, a partir da data de publicação da lei, para implementá-la.

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Tendo como referência as reflexões feitas a cerca do ensino de língua

estrangeira ao longo dos anos, depreende-se que tanto a opção teórico- metodológica

quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente

marcados por questões político-econômicas e ideológicas.

A proposta adotada nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua

Estrangeira Moderna (DCE), baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do Círculo

de Bakhtin, que concebem a língua como discurso, entendido como: prática social de

produção de textos; forma de representar os mundos material, mental e social; visão de

mundo. Nessa perspectiva, a pedagogia crítica tem o texto como princípio gerador de

unidades temáticas; produto da atividade discursiva; o objeto empírico e análise do

discurso.

Considerando que a língua é um fenômeno carregado de significados culturais e

que todo discurso está vinculado à história e ao mundo social, o ensino de Língua

Estrangeira deve contemplar as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo

assim, é imprescindível que os professores compreendam que ensinar e aprender

línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir

sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os

diferentes propósitos comunicativos, independente do grau de proficiência atingido.

Portanto, as aulas de Língua Estrangeira devem ser espaços entre professores e

alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam diariamente. Para

tanto, os professores devem propiciar ao aluno o contato com o maior número de

gêneros textuais possível.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

No tocante ao ensino de língua estrangeira moderna na rede pública estadual,

percebe-se que os professores, desde a década de 80, têm se pautado na Abordagem

Comunicativa cujo propósito é favorecer o uso da língua pelos alunos, embora de modo

limitado e numa perspectiva utilitarista.

No Paraná, a Abordagem Comunicativa subsidiou a elaboração do Currículo

Básico (1992). Nesse documento, percebe-se que os conteúdos de 5ª a 8ª séries estão

voltados para o ensino comunicativo e centrados em funções da linguagem do

cotidiano em detrimento das práticas sociais mais amplas, de uso efetivo da língua.

A Abordagem Comunicativa é aceita de modo positivo quando na prática, em

situações reais de fala, seus falantes conseguem fazer uso dos elementos gramaticais

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apreendidos. Essa Abordagem, segundo Mascia (2003), desenvolveu-se em três fases

ao longo do tempo: nocional-funcional, centrada em práticas audiolinguais; atos de fala,

tendência sociolinguística e a crítica que promovia as interações culturais.

A vertente mais crítica da Abordagem Comunicativa apresentou avanços

consideráveis na visão de cultura como prática social que leva em conta o contexto de

produção e recepção dos textos; diferente do que ocorria anteriormente em que o

conceito de cultura era homogêneo e dissociado da língua.

Dessa forma, a Abordagem Comunicativa passou a ter como objetivo precípuo a

difusão do inglês como língua internacional e não mais como um imperialismo

linguístico imposto.

Assim, a pedagogia crítica deve fundamentar os princípios norteadores do

ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) na escola de forma que:

. atenda às necessidades da sociedade contemporânea brasileira, garantindo a

equidade no tratamento dessa disciplina em relação às demais disciplinas do currículo;

. promova o resgate da função social e educacional do ensino de LEM no

Currículo da Educação Básica;

.o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística) pautando-se no

plurilinguismo.

Dessa forma, apoiados nos pressupostos da pedagogia crítica, é necessário

pensar um ensino de Língua Estrangeira Moderna compromissado em oferecer

subsídios teórico-práticos aos alunos para que além de assimilarem o saber

historicamente construído, apreendam o processo de sua produção e transformação,

possibilitando-os a usar a língua em situações reais de comunicação oral e escrita.

Portanto, propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam

espaços em que o aluno se reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, envolvendo-se de tal forma que possa perceber que é possível construir

significados em relação ao mundo em que vive e que os significados são sociais e

historicamente construídos e por isso, passíveis de transformações na prática social.

OBJETIVOS A SEREM ATINGIDOS PELO ALUNO

. Analisar as questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial e

suas implicações, a fim de desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das

línguas na sociedade;

. Usar a língua estrangeira em situações significativas de comunicação –

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produção e compreensão de textos verbais e não-verbais;

. Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

. Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

. Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

. Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social que se efetiva nas práticas de oralidade, leitura e escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

* GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com

as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º anos)

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

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• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

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Obs.: Os aspectos gramaticais serão trabalhados no Ensino Fundamental, de forma

contextualizada, em práticas orais, de leitura e escrita e constarão no Plano de

Trabalho Docente (PTD).

ENSINO MÉDIO

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

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• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

Obs.: Os aspectos gramaticais serão trabalhados no Ensino Médio, de forma

contextualizada, em práticas orais, de leitura e escrita e constarão no Plano de

Trabalho Docente (PTD).

*Tabela de gêneros conforme as esferas de circulação

Esferas sociais de circulação

Gêneros Discursivos

Cotidiana

Adivinhas Álbum de família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado

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Convites Curriculum Vitae Diário Exposição oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-línguas

Literária / Artística

Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terro Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos

Científica

Artigos Conferência Debate Palestra Pesquisas Relato histórico

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Relatório Resumo Verbetes

Escolar

Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias

Imprensa

Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras

Publicitária Anúncio

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Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político

Política

Abaixo-assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Debate Regrado Discurso Político “de Palanque” Fórum Manifesto Mesa Redonda Panfleto

Jurídica

Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos

Produção e Consumo

Bulas Manual Técnico Placas Relato Histórico Relatório

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Relato de Experiências Científicas Resenhas Resumo Seminário Texto argumentativo Texto de opinião Verbetes de Enciclopédias

Midiática

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METODOLOGIA

As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar

modos de entender o mundo e de construir significados. Assim, a partir do conteúdo

estruturante: Discurso como prática social, serão trabalhadas questões linguísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:

leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna

será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.

Dessa forma, o professor deve abordar os vários gêneros textuais e das mais

variadas esferas sociais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e por último, a

gramática. É necessário também provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada

gênero textual e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. É importante

que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se

destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua

materna.

Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo

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relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir

daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às

informações materializadas no texto.

O trabalho com a leitura deve ir além da superficialidade e da linearidade, já que

isso permite o estabelecimento de relações do texto com o conhecimento já adquirido,

o reconhecimento das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, o que

possibilita uma reconstrução da argumentação. Dessa forma, o objetivo maior da leitura

é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de

ver a realidade.

Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da

realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a

tais textos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a

textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, é aprender a expressar ideias em

Língua Estrangeira, mesmo com limitações. É importante que o aluno se familiarize

com os sons específicos da língua que está aprendendo.

O trabalho com a produção de textos na sala de aula de Língua Estrangeira

Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual se

escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação.

A escrita deve ser vista como uma atividade significativa. Daí a importância do

professor como mediador, aquele que direcionará as atividades de produção textual

definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção dependendo do gênero

e do suporte de circulação social e para quem se escreve, em situações reais de uso.

Em relação aos textos literários, é importante que o professor proponha atividades que

colaborem para que o aluno analise os textos e os perceba como prática social de uma

sociedade em um determinado contexto sociocultural.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna

é que ele será articulado com as demais disciplinas do currículo. Dessa forma, é

importante fazer o aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem

estar relacionados com a Língua Estrangeira. Assim, o professor deve propiciar

práticas de leitura de textos de diferentes gêneros e de culturas diversas, como a

indígena, a afro-brasileira e a africana, assim como sobre a temática que envolve as

questões ambientais, atendendo ao disposto nas Leis: 11.645/08, referente à cultura

indígena; 9795/99, que trata das questões do meio ambiente e 10.639/03 referente à

obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e africana.

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Portanto, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o professor poderá

trabalhar levando em conta:

a) Gênero: diferentes aplicabilidades para cada atividade da sociedade;

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no

texto, o contexto de produção e as múltiplas leituras que poderão ser feitas a partir do

texto apresentado;

c) Variedade Linguística: formal ou informal;

d) Análise Linguística: de acordo com cada série;

e) Atividades:

. Pesquisa: a cerca do assunto abordado (saber mais sobre o assunto).

. Discussão: conversar em sala de aula sobre o assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações.

. Produção de texto: o aluno irá produzir um texto em Língua Estrangeira, com a ajuda

dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Língua Estrangeira Moderna deve acontecer num processo

contínuo, com ênfase na qualidade e no desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)

destaca a avaliação formativa: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do

aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.

Entretanto, para definir uma nota, a avaliação somativa também deverá ser

utilizada; as duas formas de avaliação – formativa e somativa – são importantes no

processo de construção do conhecimento e servem para diferentes finalidades. A

avaliação formativa leva em conta os ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,

por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção

pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto

em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos

aprendam e participem mais das aulas. Nesse sentido, a recuperação paralela será

realizada durante o ano letivo, ao final de cada conteúdo e será destinada aos alunos

que apresentarem baixo rendimento ou àqueles que desejarem ampliar seu

conhecimento.

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É importante que o professor, neste processo, observe a participação dos alunos

e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal.

Portanto, espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das dificuldades

e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Que o erro seja considerado como

efeito da própria prática, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua.

A avaliação enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como

apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-

ação. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir

das concepções e encaminhamentos metodológicos das DCE.

REFERÊNCIAS

ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. _______, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12a ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998. B RASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - Ensino Médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999. FARACO, C. A. (org.) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001. GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999. GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga: espaços para reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. In: ENCONTRO DE

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PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 9., Londrina, 2002. Anais. Londrina : APLIEPAR, 2002.p.107-114. GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate.Londrina, 2004. Mimeo. GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.). Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. GIMENEZ, T. Competência intercultural na língua inglesa. Disponível em: <http://www.uel.br/cch/nap/artigos/artigo05.htm>. Acesso em: 29 de maio de 2006. JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo. J ORDÃO, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba, UFPR,2004b. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. MASCIA, M.A.A. Discursos fundadores das metodologias e abordagens de ensino de língua estrangeira. In: CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. (org.) O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2003. MENDONÇA, M. R. S. Análise linguística no ensino médio: Um novo olhar, um novo objeto. In: BUNZEN, C. (Org.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006, p. 207. MOITA LOPES, L. P.; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/DPEM Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC, 2004, p.14-59. MUSSALIN, F.; BENTES, A . C. (Org.) Introdução à linguística 2: domínios e fronteiras. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004. ORLANDI, E.P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo: Ponte, 2005. ORLANDI, E. P. A polissemia da noção de leitura. Linguagem e método: uma questão da análise de discurso. In: Discurso e leitura. 5.ed. São Paulo: Cortez,1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990. PEREIRA, C.F. As várias faces do livro didático de língua estrangeira. In: SARMENTO, S.; MULLER, V. (Orgs.). O ensino de língua estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004. SOUZA, L.M.T.M. O conflito de vozes na sala de aula. In CORACINI, M.J. (Org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

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V YGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989b.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA E

LITERATURA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os estudos linguísticos que priorizam o texto como objeto de estudo e a

interação social das práticas discursivas, assim como as novas concepções sobre a

aquisição da Língua Materna, chegaram ao Brasil em meados da década de 70, mas

somente a partir dos anos 80, com as contribuições de teóricos, pensadores que

faziam parte do círculo de Bakhtin, é que começam a ganhar força no meio acadêmico.

Concomitantemente, iniciam-se as discussões sobre a natureza sociológica da

linguagem, de forma mais tímida, entre os professores da educação básica que lançam

olhares, embora desconfiados, mais críticos sobre o ensino de língua portuguesa que

passou a valorizar o texto como unidade fundamental de análise.

A partir dos anos 90, com o sociocognitivismo e o interacionismo bakhtiniano, o

texto passou a ser visto como objeto de interação social entre os vários sujeitos.

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa a

aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos para que eles

possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com

esses discursos. Pensar sobre o ensino de Língua Portuguesa e de Literatura implica

pensar também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade.

Entretanto, apesar de todos os estudos e discussões que vêm sendo realizados

e também da chamada “era da informação” estar presente no contexto atual das

pessoas, convivemos com um alto índice de analfabetismo funcional, cujos resultados

revelam baixo desempenho dos alunos em relação à compreensão do texto que leem.

Desse modo, aprimorar a competência leitora, de interpretação e de produção

textual dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, para que possam

compreender a língua como instrumento de interação social, deve ser uma

preocupação constante por parte dos professores.

Assim, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica propõem um ensino de

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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Língua Portuguesa pautado numa concepção de linguagem como fenômeno social, já

que esta nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os

homens.

Portanto, cabe ao professor de Língua Portuguesa propiciar ao educando a

prática à discussão, à leitura de textos das diferentes esferas sociais e dos mais

variados gêneros (práticas sociais que devem orientar a ação pedagógica com a

língua). O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com maior

propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e oralidade, o

caráter dinâmico dos gêneros discursivos. Bakhtin afirma que “quanto melhor

dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e

nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e

necessário) (...)”.

O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é

instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito

para todos os cidadãos.

A escola deve oportunizar ao aluno o acesso à norma culta da língua, ao

conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça

sua inserção social e exercício da cidadania. É importante que o professor trabalhe

primeiro a epilinguagem, partindo do texto do aluno, para a metalinguagem.

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua

portuguesa, busca:

empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da

leitura e da escrita;

aprimorar os conhecimentos linguísticos de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

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proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas,

conforme *tabela) de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries e ensino.

6º ANO

Leitura

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

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Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Oralidade

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANO

Leitura

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

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Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de

linguagem.

Escrita

- Contexto de produção;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Informatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

- Processo de formação de palavras;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal/nominal.

Oralidade

- Tema do texto;

- Finalidade;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Semântica.

8º ANO

Leitura

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- Conteúdo temático

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Argumentos do texto;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

1. expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Concordância verbal e nominal.

- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

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sequenciação do texto;

- Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

- Conteúdo temático;

- Finalidade;

- Argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Elementos semânticos;

- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO

Leitura

- Conteúdo temático

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Argumentos do texto;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Discurso ideológico presente no texto;

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- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Partículas conectivas do texto;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Partículas conectivas do texto;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

- Sintaxe de concordância;

- Sintaxe de regência;

- Processo de formação de palavras;

- Vícios de linguagem;

- Semântica:

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1. operadores argumentativos;

2. modalizadores;

3. polissemia.

Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

Leitura

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

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pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica:

operadores argumentativos;

modalizadores;

figuras de linguagem.

Escrita

8. Conteúdo temático;

9. Interlocutor;

10. Finalidade do texto;

11. Intencionalidade;

12. Informatividade;

13. Contexto de produção;

14. Intertextualidade;

15. Referência textual;

16. Vozes sociais presentes no texto;

17. Ideologia presente no texto;

18. Elementos composicionais do gênero;

19. Progressão referencial;

20. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

21. Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

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Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

*Tabela de gêneros conforme as esferas de circulação

Cotidiana

Adivinhas

Álbum de família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição oral

Fotos

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Músicas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Trava-línguas

Literária / Artística Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Escolar

Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo

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Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias

Imprensa

Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens

Publicitária Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Fôlder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político

Política

Abaixo-assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Debate Regrado Discurso Político “de Palanque”

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Fórum Manifesto Mesa Redonda Panfleto

Jurídica

Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos

Produção e Consumo

Bulas Manual Técnico Placas Regras de Jogo Rótulos/Embalagens

Midiática

Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência

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METODOLOGIA

Considerando que o professor é que tem o papel de promover o

amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que

os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus

próprios pontos de vista, permitindo-lhes a emancipação e a autonomia em relação ao

pensamento e às práticas de linguagem, é imprescindível propiciar ao aluno, através de

uma prática mediadora, o aprimoramento linguístico que lhe possibilitará a leitura dos

textos que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto,

instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto

do seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade

discursiva.

Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de

falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as

circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos

expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática

que supõe o falar e o ouvir.

Cabe ao professor planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que,

gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística

padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.

O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente e sistematizado. É preciso

esclarecer os objetivos e a finalidade que cada gênero exige. Para tanto, é importante

que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situcionalidade e finalidade do texto;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

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Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes

como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a

ideologia dos discursos dessas esferas;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens,

seminários, telejornais, entre outros.

O exercício da escrita deve levar em conta a relação entre o uso e o

aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os

gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entende-se o texto como uma

forma de atuar e agir no mundo. Escreve-se e fala-se para convencer, vender, negar,

instruir, etc.

O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a

partir de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão, intenções,

interlocutor(es), dentre outros.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na

verdade, se escreve fora da escola – e assim, sejam textos de gêneros que têm uma

função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade” (ANTUNES,

2003).

Na prática da escrita, é importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade, das intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade, ideologia e contexto de

produção do gênero;

Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia e humor; figuras de linguagem no

texto;

Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

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Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;

Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e sequenciação do texto;

Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de

aventura, observar se há um narrador, quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a uma aventura; se for uma notícia, observar se o fato

relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do

suporte (ex.: jornal), se traz vozes de autoridades; se for uma crônica, verificar

se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre

os personagens, o local, o tempo em que a história acontece; se for um artigo de

opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de

argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);

Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

Considerando a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, o leitor deve ser

ativo para se efetivar como coprodutor, procurando pistas formais, formulando e

reformulando hipóteses, aceitando ou rejeitando conclusões, usando estratégias

baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência

sócio-cultural.

É mister que o professor nas aulas de leitura:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros e de culturas

diversas, como a indígena, afro-brasileira e africana, assim como sobre a

temática que envolve as questões ambientais; atendendo ao disposto nas Leis:

11.645/08, referente à cultura indígena; 9795/99, que trata das questões do meio

ambiente e 10.639/03 referente à obrigatoriedade do ensino da História e

Cultura Afro-brasileira e africana.

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, temporalidade,

vozes sociais e ideologia;

Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

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Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento

de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras

áreas do conhecimento;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros;

Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de

sentido (ambiguidade) e com outros textos;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões

que denotam ironia e humor;

Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

AVALIAÇÃO

A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deve acontecer num processo

contínuo, com ênfase na qualidade e no desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) destaca a avaliação

formativa: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais”.

Entretanto, para definir uma nota, a avaliação somativa também deverá ser

utilizada; as duas formas de avaliação – formativa e somativa – são importantes no

processo de construção do conhecimento e servem para diferentes finalidades. A

avaliação formativa leva em conta os ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,

por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção

pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto

em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos

aprendam e participem mais das aulas. Nesse sentido, a recuperação paralela será

realizada durante o ano letivo, ao final de cada conteúdo e será destinada aos alunos

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que apresentarem baixo rendimento ou àqueles que desejarem ampliar seu

conhecimento.

Dessa forma, é importante a observação diária e a utilização de instrumentos

variados, selecionados pelo professor de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações; a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência

da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.

Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre

textos (relações de causa e consequência entre as partes do texto, identificação

dos efeitos de ironia e humor, localização de informações explícitas e implícitas,

o argumento principal, entre outros.); se o aluno ativa os conhecimentos prévios

(biblioteca vivida); se compreende o significado das palavras desconhecidas a

partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o

suporte textual; a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito,

gráficos, infográficos, imagens, etc. É importante ainda que o professor

reconheça o repertório de experiências de leitura dos alunos para poder avaliar

a ampliação do horizonte de expectativas.

Escrita: o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais,

verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado; se a linguagem está

de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a

coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. No momento da

refacção textual, é pertinente observar: se a intenção do texto foi alcançada, se

há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às

repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.

Análise Linguística: os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros

precisam estar pautados numa prática reflexiva e contextualizada que lhes

possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Assim, o

professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a

ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de

recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de

operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas

entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.).

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REFERÊNCIAS

AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. _______. Estética da criação verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GERALDI, João W. Portos de passagem. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed. Campinas: Pontes, 2000. KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. KOCH, Ingedore G. Villaça, BENTES, Anna Christina e CAVALCANTI, Mônica Magalhães. Intertextualidade: Diálogos Possíveis. São Paulo: Cortez, 2007. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autentica, 1998.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

A aprendizagem da Matemática refere-se a um conjunto de conceitos e

procedimentos que comportam métodos de investigação e raciocínio, formas de

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram

no século V a.c com os sofistas, profissionais do ensino.

Pedagogia Tecnicista – memorização de princípios e fórmulas, o

desenvolvimento e as habilidades de manipulação de algoritmos e expressões

algébricas e da resolução de problemas ( década de 70).2009

Histórico-critica – a aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias

que possibilitem ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas

de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e

criar.(1984)

Tendência Construtivista – PCN para o ensino fundamental apresentava

conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio orientavam as práticas

docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades,

destacando o trabalho com os temas transversais. Nos PCNEM de Matemática, o

processo de ensino enfatizou o uso dessa disciplina para resolver problemas locais e

abordagem dos temas matemáticos.

29/10/2009

3

FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

A Educação Matemática é uma área que investiga o estudo dos fatores que

influenciam, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino, aprendizagem e do

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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conhecimento matemático.

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores, atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral

como cidadão.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Conhecimentos de grande amplitude que estruturam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para sua compreensão.

Procura-se evidenciar as relações existentes entre eles, uma vez que o

estabelecimento de conexões entre os diferentes conteúdos matemáticos, assim como

desses conteúdos com conteúdos de outras áreas do conhecimento é fundamental

para que se garanta uma aprendizagem significativa.

O estabelecimento dessas conexões é condição para que os alunos percebam a

utilidade da Matemática para descrever fenômenos do mundo real e para comunicar

ideias e informações complexas de maneira simples e precisa.

Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Matemática são:

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

Números e Álgebra: engloba o estudo dos números naturais, de suas funções e

representações, das características do sistema decimal de numeração, dos números

racionais na forma decimal e fracionária; do significado da adição, subtração,

multiplicação e divisão, dos fatos fundamentais, dos diferentes procedimentos de

estimativa, cálculo mental e cálculo escrito.

Grandezas e Medidas: reúne conhecimentos de grande utilidade prática, que também

podem ser articulados com o estudo do espaço, das formas, dos números e das

operações. Estes conteúdos envolvem a noção de medida e de proporcionalidade, de

unidade de medida e das relações entre suas diferentes representações. Tais noções

são desenvolvidas a partir do estudo e utilização de diferentes sistemas de medida:

tempo, massa, capacidade, comprimento, superfície e valor (sistema monetário).

Geometrias: trata da construção das noções espaciais através da percepção dos

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próprios movimentos e da representação gráfica do espaço. As figuras bidimensionais

e tridimensionais são exploradas a partir da observação das formas dos objetos e

também de representações que possibilitam a identificação de semelhanças e

diferenças, além de algumas propriedades dessas figuras.

Funções:

Tratamento da Informação: reúnem-se conteúdos relacionados a procedimentos de

coleta, organização, apresentação e interpretação de dados, leitura e construção de

tabelas e gráficos.

ENSINO FUNDAMENTAL

Números e Álgebra

Conjuntos numéricos e operações.

Equação e inequação.

Polinômios.

Proporcionalidade.

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

• Sistemas de numeração;

• Números Naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais e radiciação.

• Números Inteiros;

• Números Racionais;

• Equação e Inequação do 1º grau;

• Razão e proporção;

• Regra de três simples.

• Números Racionais e Irracionais;

• Sistemas de Equações do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e Polinômios;

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• Produtos Notáveis.

• Números Reais;

• Propriedades dos radicais;

• Equação do 2º grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações Irracionais;

• Equações Biquadradas;

• Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

Sistema monetário.

Medidas de comprimento.

Medidas de massa.

Medidas de tempo.

Medidas derivadas: área e volume.

Medidas de ângulo.

Medidas de temperatura.

Medidas de velocidade.

Trigonometria.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário.

• Medidas de temperatura;

• Medidas de ângulos.

• Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de ângulos.

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• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

• Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Geometrias

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Noções básicas de geometria não-euclidiana.

GEOMETRIAS:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial.

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometrias não-euclidianas.

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não euclidianas.

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não euclidianas.

Funções

Função afim.

Função quadrática.

FUNÇÕES:

• Noção intuitiva de Função Afim;

• Noção intuitiva de Função Quadrática.

Tratamento da Informação

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Noções de probabilidade.

Estatística.

Matemática financeira.

Noções de análise combinatória.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

• Gráfico e Informação;

• População e amostra.

• Noções de Análise Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos.

ENSINO MÉDIO

Números e Álgebra

Números reais.

Números complexos.

Sistemas lineares.

Matrizes e determinantes.

Polinômios.

Equações e Inequações.

Grandezas e Medidas

Medidas de área.

Medidas derivadas: volume e área.

Medidas de grandezas vetoriais.

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Medidas de informática.

Medidas de energia.

Trigonometria.

Geometrias

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Noções básicas de geometria não-euclidiana.

Funções

Função afim.

Função quadrática.

Função polinomial.

Função exponencial.

Função logarítmica.

Função trigonométrica.

Função modular.

Progressão aritmética.

Progressão geométrica.

Tratamento da Informação

Análise combinatória.

Binômio de Newton.

Probabilidade.

Matemática financeira.

Estatística.

Encaminhamento Metodológico

Os procedimentos metodológicos recomendados devem oferecer a apropriação

de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos

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específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos dos

conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçada,

refinadas e intercomunicadas.

29/10/200919

Tendências Metodológicas

Os conteúdos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da

Educação Matemática que fundamentam a prática docente.

Resolução de problemas;

Modelagem matemática;

Uso de mídias tecnológicas;

Etnomatemática;

História da Matemática;

Investigação Matemática.

Resolução de problemas

Trata-se de uma metodologia pela qual os estudantes tem oportunidade de aplicar

conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a

questão proposta.

20

Etnomatemática

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância

social que produzem o conhecimento matemático.

O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa

questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de

produções e trabalho.

Modelagem Matemática

Tem como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. O trabalho

pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do estudante nos

problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua

formação crítica.

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29/10/2009

Mídias Tecnológicas

As ferramentas tecnológicas como software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da internet, entre outros, são interfaces

importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. O trabalho com

as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o

processo de produção de conhecimentos.

História da Matemática

É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações

problemas, na busca de referências para compreender melhor os conceitos

matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de

determinados fatos, raciocínios e procedimentos. A História deve ser o fio condutor que

direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática.

29/10/2009

Investigação Matemática

O aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado

a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que

está investigando. Assim,“as investigações matemáticas” envolvem, naturalmente

conceitos, procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente

as caracteriza é este estilo de conjectura-teste- demonstração.

Articulando as diferentes tendências

A abordagem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências

da Educação Matemática.

29/10/2009

23AVALIAÇÃO

Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo de ensino e

aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para

a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo

trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. na

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avaliação observa-se:

• Capacidade de comunicar-se matematicamente, oral ou por escrito.

• Participação em produção coletiva.

• Interpretação do texto matemático.

• Os meios utilizados na resolução de um problema e no seu retrospecto.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua

vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas

de Matemática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, MEC.

PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais [PCN] para a área de Matemática no ensino fundamental (www.mec.gov.br)

MACHADO, N.J. et al, Vivendo a Matemática. Editora Scipione. GIONGO, Affonso Rocha. Construções Geométricas. Editora Nobel. www.obmep.org.br

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Química tem um papel importantíssimo, pois é a ciência que

permite o desenvolvimento de novos materiais para a construção de todas as máquinas

modernas. É a Química também que permite à pesquisa de substâncias destinadas a

saúde e ao bem-estar do ser humano.

O conhecimento de Química é encaminhado ao longo da história, mostrando

um saber construído pelo homem, contribuindo para o sucesso de uma sociedade

inovadora, com importante contribuição específica, cujas decorrências têm alcance

econômico, social e político, desenvolvendo a capacidade de resolução de problemas,

o que vincula o conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está

inserido.

Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção

de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o

aluno se enxergue como participante de um mundo em constante transformação.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Levar o aluno a se apropriar dos conhecimentos químicos e também refletir

criticamente sobre o período histórico atual, para construção/reconstrução de

significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos, políticos,

econômicos, sociais e culturais das diferentes sociedades; descrever as

transformações Químicas em linguagem discursiva compreendendo os códigos e

símbolos próprios da Química atual, traduzindo a linguagem discursiva para a simbólica

Química e vice e versa e assim representar simbolicamente as transformações

químicas e suas modificações ao longo do tempo. Identificar as fontes de informação

de forma a obter informações relevantes para Química reconhecendo a interação do

ser humano, individual e coletivamente, com o ambiente e reconhecer o papel da

Química no sistema produtivo reconhecendo os limites éticos e morais que podem

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MÉDIO

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estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1ª Série

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Matéria

Constituição da matéria;

Estado de agregação;

Estados físicos da matéria;

Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos;

Tabela periódica;

Estudo dos metais;

Ligações químicas;

Alotropia.

Solução

- Substancias simples e compostas;

- Misturas;

- Métodos de separação;

- Forcas intermoleculares;

- Tabela periódica.

Reações Químicas

Reações de oxi-redução;

Reações endo e exotérmicas;

Diagramas de reações endo e exotérmicas.

BIOGEOQUÍMICA

Velocidade das reações

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Condições fundamentais para a ocorrência das reações químicas.

QUÍMICA SINTÉTICA

Equilíbrio químico

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- Reações químicas reversíveis e irreversíveis;

- Tabela periódica.

Funções químicas

- Funções inorgânicas.

2º Série

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Solução

- Solubilidade;

- Concentração;

- Temperatura e pressão;

- Densidade;

- Dispersão e suspensão;

- Tabela periódica.

Reações químicas

Variação de entalpia;

Calorias;

Equações termoquímicas;

Princípios da termoquímica;

Lei de Hess;

Entropia e energia livre;

Colorimetria;

Tabela periódica.

BIOGEOQUÍMICA

Velocidade das reações

- Fatores que interferem na velocidade das reações;

- Lei da velocidade das reações químicas;

- Tabela periódica.

Radioatividade

- Cinética das reações químicas.

QUÍMICA SINTÉTICA

Equilíbrio Químico

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- Concentração;

- Relações matemáticas e o equilíbrio químico;

- Deslocamento de equilíbrio;

- Equilíbrio químico em meio aquoso;

- Tabela periódica.

Gases

- Propriedades dos gases;

- Modelo de partícula para materiais gasosos;

- Misturas gasosas;

- Diferenças entre gases e vapor;

- Lei dos gases;

- Tabela periódica.

3º Série

BIOGEOQUÍMICA

Radioatividade

Modelos atômicos;

Elementos químicos reativos;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividade;

Fenômenos radioativos;

Tabela periódica.

QUÍMICA SINTÉTICA

Funções químicas

- Funções orgânicas;

- Funções inorgânicas;

- Tabela periódica.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Dentro do ensino de química, o professor deve estimular o aluno a

perguntar, e para que isso ocorra, ao ensinar determinado conteúdo, o professor

deverá relacioná-lo com situações concretas da vida do aluno. A sociedade e seus

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cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição

cultural difunde saberes, ora fundamnetados do ponto de vista químico, cientifico, ora

baseados em crenças e tradições populares.

As atividades experimentais devem ser estimuladas, pois delas despertam a

curiosidade do aluno, e é uma forma dele explicar as suas ideias sobre o fenômeno

estudado, melhor entende-lo e até modificar os seus modelos distorcidos sobre

determinada teoria cientifica.

Os exercícios devem estar de preferência, ligados a situações concretas da

vida do aluno, embora possam exigir tratamentos em diferentes níveis de abstração,

levando em consideração os conhecimentos que o aluno traz, para que ele tenha

condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos.

Na aquisição de novos conhecimentos, o professor deve estimular o aluno a

fazer leituras de livros e também artigos de divulgação cientifica, jornais e revistas,

levando o aluno à pesquisa, interpretação de textos e produção de textos. Assim, se faz

necessário a construção de instrumentos que permitam a aquisição do conhecimento

do aluno.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, é uma

dimensão do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo

desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, como forma de ensino, com

as situações de aprendizagem.

A avaliação deve ser concebida de forma processual, formativa e somativa,

sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por

meio de interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não

apenas de modo pontual, portanto sujeita as alterações no seu desenvolvimento.

Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos

alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas

bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários,

desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser

selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino será

presencial em período oposto. Para os alunos do período noturno será através de

módulos.

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RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Será ofertada ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as

dificuldades de apropriação dos conteúdos de química.

BIBLIOGRAFIA

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Química.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia é resultado de grandes transformações sociais que trouxeram a

necessidade da sociedade e da ciência serem pensadas. A ciência sendo reconhecida

como saber legítimo e verdadeiro, e a sociedade a clamar por mudanças e absorvê-las.

Surge no auge da modernidade do século XIX, na Europa, uma ciência disposta a dar

conta das questões sociais, a Sociologia.

O contexto do nascimento da Sociologia como disciplina científica é marcado

pelas consequências de três grandes revoluções: uma política, a Revolução Francesa

de 1789; uma social, a Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma

com o Iluminismo, com sua fé na razão e no progresso da civilização.

A Sociologia, termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte (1798 –

1857), torna-se uma ciência conclusiva e síntese de todo caminho científico da

humanidade, considerada capaz de estruturar a sociedade com o auxílio das demais

ciências.

A Sociologia surgiu com a missão de prever, prover e intervir na realidade social,

fazendo emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para reflexão e

busca de solução pelos primeiros pensadores sociais: Comte, Durkheim, Weber e

Marx.

O mais notável legado para o surgimento da Sociologia como ciência, na análise

de Florestan Fernandes foi o alargamento da percepção social além dos limites do

sancionado pela tradição, pela Religião ou pela Metafísica. Houve ousadia no pensar e

essa transformação básica do horizonte médio favoreceu ultrapassar o senso comum e

incorporar o pensamento racional na formação do ponto de vista sociológico.

A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Durkheim, o primeiro a lecionar

a disciplina na universidade de Bordeaux, na qual em aula inaugural de 1887,

expressou o esforço para tirá-la do catecismo, propondo um método e um objeto

próprio, além de provar que os fenômenos sociais eram passíveis de serem

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investigados cientificamente. Os objetos de estudo da Sociologia, segundo Durkheim,

são os fatos sociais da forma como se desenvolvem no seio da sociedade.

A Sociologia como uma disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência,

especialmente das Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho

pedagógico que se traduz como parte curricular nas escolas de nível médio.

Os anos de 1930 foram de plena efervescência para a Sociologia que se

institucionalizou no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação, no

campo da pesquisa e da editoração. Nasce o ensino da disciplina e alavanca a reflexão

sobre as peculiaridades da cultura e sociedade brasileira.

O período de 1945 a 1974 foi de grandes mudanças econômicas, sociais e

institucionais no Brasil, e as pesquisas trataram de temas da política e da cultura de

forma simultânea, atualizando-os sob a luz de métodos de investigação científica que

se firmavam na Sociologia.

A importância da Sociologia no ensino Médio, justifica-se pela necessidade de

formar em nossos alunos uma consciência reflexiva e coletiva acerca dos problemas

sociais que os cercam. Trabalhar Sociologia no Ensino Médio é um fazer avançar

idéias em relação aos fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as

interpretações sobre o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser

transformado e recriado em novas bases.

Demonstrar nexos de responsabilidade entre ciência e a política pode

desenvolver nos professores e alunos, a dimensão social desse conhecimento nos

currículos de Sociologia. A pesquisa da Sociologia, não sendo neutra nem pura,

imparcial ou comprometida, tem um papel social de extrema importância no ensino

Médio: das respostas simples a perguntas simples. O que se apresenta de forma

complicada pode não conter bem qualquer formulação. Por isso, nossa proposta com a

disciplina de Sociologia no Ensino Médio é no sentido de buscar visões e

interpretações de maior compreensão e menor margem de equívocos ou

reducionismos. Nesse sentido, a iniciação metodológica da Sociologia na escola deve

passar pela simplicidade, ainda que se lide com a complexidade, no entanto, não

perdendo o foco de caráter científico da disciplina.

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se

estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as

relações entre indivíduos e a coletividade.

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JUSTIFICATIVA

A Sociologia pretende refletir dentro de moldes científicos (embora sem

exatidão) o universo social do local ao global. Ainda que esta tarefa não seja

objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a

qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas e por em pauta os assuntos

pertinentes à sociedade. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus

conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente

instrumento de compreensão, reflexão e questionamento das situações com que se

defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente,

de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

Através das Diretrizes Curriculares para o ensino de Sociologia na Educação

Básica, busca a reflexão e compreensão da sociedade e suas relações aos quais estão

subordinadas, assim a Sociologia se faz de fundamental importância para fornecer ao

aluno um embasamento para uma melhor analise e entendimento da sociedade,

objetivando o desenvolvimento de um pensamento sociológico crítico e criativo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.

Processo de socialização e as instituições sociais

Cultura e Indústria cultural

Trabalho, produção e classes sociais.

Poder, política e ideologia.

Direitos, cidadania e movimentos sociais.

O conteúdo: O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas estarão

presentes em todas as series embasando teoricamente cada conteúdo trabalhado.

1ª Série

Conteúdos Estruturantes

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;

Processo de socialização e as instituições sociais;

Trabalho, produção e classes sociais.

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

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Conteúdos básicos

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx;

Pensamento social brasileiro.

O processo de Socialização e as Instituições Sociais.

Conteúdos básicos

Processo de socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares, religiosas e de reinserção social

(prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Conteúdos básicos

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;

Poder, Política e Ideologia;

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

Conteúdos básicos:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

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pensamento social;

- Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx;

- Pensamento social brasileiro.

Poder, Política e Ideologia.

Conteúdos básicos:

- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

- Democracia, autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil;

- Conceitos de poder, de ideologia, de dominação e legitimidade; As expressões da

violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

Conteúdos básicos:

- Direitos: civis, políticos e sociais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos Sociais;

- Movimentos Sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

- A questão das ONG’s

3ª Série

Conteúdo Estruturante:

Cultura e Indústria Cultural.

Conteúdos básicos:

- O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição da

análise das diferentes sociedades;

- Diversidade cultural, identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira e

culturas indígenas;

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- Identidade, relações de gênero;

- Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade de consumo,

indústria cultural no Brasil.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Em Sociologia, por ser uma ciência social, acredita-se ser viável trabalhar com a

utilização de textos pertinentes a cada conteúdo, seminários, apresentação de

trabalhos sobre temas relacionados à problemática da sociedade, filmes, músicas,

transparências. Dessa forma objetiva-se o entendimento de questões que dizem

respeito ao cotidiano de nossos alunos, possibilitando-lhes um olhar crítico e reflexivo

sobre a dinâmica de nossa sociedade em constante mudança. Compreender a

velocidade com que as transformações acontecem na sociedade, a inovação das

instituições já existentes e o surgimento de novas instituições sociais, de novos

paradigmas, bem como sua complexidade, e as incertezas ocasionadas pelas mesmas,

é o grande desafio da sociologia. Proporcionar aos estudantes o entendimento do

funcionamento das diversas instituições sociais, grupos ou culturas.

A disciplina de Sociologia prevê o desenvolvimento de seminários, discussão e

debates de temas trabalhados em sala, relacionando a teoria à prática com a formação

de alguns grupos para a realização de pesquisas e visitas a lugares com

particularidades que permitam discussões pertinentes a disciplina. A Sociologia visa,

com isso, desenvolver nos alunos a sensibilidade pelas causas sociais, fortalecendo os

conceitos de cidadania e participação na sociedade.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino

aprendizagem estarão relacionados à Sociologia crítica, caracterizada por posições

teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e

contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação

transformadora do real. Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos

teórico-metodológicos claros e concisos, bem como um posicionar-se frente à realidade

apresentada pelo conhecimento produzido. A forma de agir metodologicamente no

ensino de Sociologia em nível médio aproxima estudantes e professores nas

indagações e essas da realidade social. Assim como nas demais disciplinas, cabe

também à Sociologia, despertar a consciência da força das mudanças sociais.

Para a realização das atividades de Sociologia serão utilizados como recursos

didáticos: o Livro Didático Público do Estado do Paraná, filmes, utilização do laboratório

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de informática, TV pen-drive, pesquisa de campo, visitação de entidades que permitam

maior compreensão dos conteúdos trabalhados em sala, e outros.

Para contemplar o assunto Desafios Contemporâneos Educacional serão

utilizados os recursos didáticos como, textos e filmes pertinentes, bem como debates

em sala sobre os temas trabalhados.

AVALIAÇÃO

Há muito que se discute o processo de avaliação nas escolas, buscando através

de diálogos desenvolverem métodos de proceder de forma justa e eficaz em tal

situação, concordamos com Hoddmam:

A avaliação e um processo de múltiplas opções com objetivo de acompanhar a aprendizagem dos alunos e dar rumos ao trabalho do professor. É necessário que haja uma ação reflexiva sobre o fazer pedagógico, para tanto, “A avaliação deixa de ser um momento terminal do processo educativo, para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento (Hoffmam; 1993, p 21)”.

Na busca pelo aprendizado dos alunos e participação nas aulas, pode-se

trabalhar com interpretação e produção de textos de Sociologia; - interpretação e

discussão sobre de fotos, imagens, noticiários, textos, músicas, filmes, gráficos, tabelas

e pesquisas bibliográficas, relatos de experiências, apresentação e discussão em

seminários. Procedendo a avaliação continua e somativa ao longo do período letivo,

observando se houve formação dos conceitos sociológicos básicos e o entendimento

das relações sociais para compreensão e intervenção na realidade, retomando quando

necessário os conteúdos trabalhados, oportunizando, através de metodologia e

instrumentos diferenciados dos empregados anteriormente, o aprendizado.

Considerar a participação do aluno nas aulas; as reflexões exteriorizadas por

meio oral, escrito, desenhado, ou por mídia, atentar à criatividade nos trabalhos em

grupo, em atividades culturais; além de comentários e reflexões de filmes, músicas,

charges. Reconhecer através de provas objetivas e subjetivas a compreensão do aluno

em relação ao tema abordado;

Avaliar pesquisas sobre o assunto abordado levando em consideração a

explicação do aluno referente ao tema; Observação do uso do caderno bem como dos

apontamentos do aluno, considerando: resoluções dos problemas propostos.

O processo de recuperação de conteúdos será realizado de forma permanente e

paralela ao desenrolar normal das atividades letivas e também após cada avaliação.

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REFERÊNCIAS

ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987. BERGER, P; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1994. BOTTOMORE, T.(Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989. BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975. CERVO, A. L. e Serviam. Metodologia Científica. São Paulo. DELLAMONICA, Umberto. Descobrindo a História. Editora Ática. DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1989 DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965. _____. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1990. FERNANDES, Florestan. Elementos de Sociologia Teórica. São Paulo, Nacional, 1970. LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARX, K. O capital: crítica da economia política. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1975. _____; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes, 1984. MEUCCI, S. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, UEL, Londrina, 2008. MORIN, E. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário. Apartado 8: Publicações Europa-América, 1984, edição s.d.

OLIVIERA, Santos Pérsio. Introdução a Sociologia. Editora Ática, 2001. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas: Autores associados, 1996 – Educação do senso comum à consciência filosófica. 13. Ed. Autores associados. Campinas: 2000.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Sociologia Curitiba: SEED

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967. _______. Sobre a teoria das Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR L.E.M. – LÍNGUA ESPANHOLA (CELEM)

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ao propormos o ensino de língua estrangeira compreendemos que é necessária

uma definição, a partir da concepção teórica adotada, de alguns elementos que se

tornam imprescindíveis para a efetivação desta proposta, como o entendimento do

objeto da disciplina Língua Espanhola, a linguagem e suas relações com o trabalho,

bem como a noção de ensino de língua estrangeira e suas relações com a cultura.

Partindo do pressuposto de que as condições materiais de existência e de

reprodução da sociedade obtêm-se por meio da interação do homem com a natureza,

entendemos que o homem transforma matérias naturais em produtos que atendem às

suas necessidades. Essa ação é realizada a partir do trabalho, considerado por Engels

(1876, p.1), como a fonte de toda a riqueza, juntamente com materiais que são

fornecidos pela natureza. Assim, ao agir sobre a natureza, por meio do trabalho, o

homem produz a existência humana, num processo de mútua transformação: não

imprime naquela as marcas da sua ação, humanizando-a, como também produz a si

mesmo, humanizando-se, ou seja, realizando uma forma humana da vida, produzindo

tecnologia (artefatos, instrumentos), ideias (crenças, conhecimentos e valores) e

mecanismos para a elaboração de ideias (planejamento, raciocínio, conhecimentos e

valores), diferenciando-se cada vez mais das outras espécies animais.

A linguagem exerce papel fundamental para a transmissão de representações,

assim como da organização coletiva para o trabalho. Ela é produzida socialmente e

funciona como resultado do processo social e histórico, configurando-se como um

instrumento de ação que permite compartilhar os significados gerados coletivamente. A

língua não pode ser concebida apenas como um sistema complexo de símbolos

convencionados socialmente para expressar as representações do pensamento, mas

também e, principalmente, deve ser concebida como o meio de constituição das

relações sociais. E, neste sentido, a língua apresenta um caráter dialógico e

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interacional.

A ideologia é materializada na palavra. Neste sentido, as palavras, combinação

de sons que permitem se expressar, apenas adquirem sentido nas relações sociais,

conforme afirma Bakhtin (1998, p. 95): “a palavra está sempre carregada de um

conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivência”.

Assim, dada à relevância do ensino de Língua Espanhola é que a Rede Pública

de Ensino do Estado do Paraná optou por inseri-la na grade curricular na forma de

disciplina ou na forma de CELEM (contraturno) atendendo a Lei 11.161/2005 e

objetivando que o aluno, além de dominar outros idiomas, conheça outra realidade

linguística e cultural e que tenha os mesmos acessos aos conhecimentos que a classe

dominante historicamente sempre teve. Deste modo, ofertar a Língua Espanhola aos

alunos da classe trabalhadora é possibilitar que eles tenham acesso a informações

sobre ciência, tecnologia e comunicação intercultural, acesso este que sempre esteve

ao alcance dos filos da classe dominante e que, por questões de manutenção do poder,

é deixado em segundo plano aos alunos da escola pública. Levando em consideração

o pressuposto de que é pela linguagem que se apropria dos conhecimentos científicos,

quanto mais línguas o indivíduo dominar, de mais conhecimentos ele se apropriará.

A obrigatoriedade na inserção da Língua Espanhola se justifica por aspectos

históricos e geográficos do Paraná, afinal o Estado faz fronteira com os países

Paraguai e Argentina, cuja língua oficial é o Espanhol. Cabe ressaltar que o conceito de

fronteira utilizado neste documento ultrapassa os limites geográficos. Nestes termos,

A noção de fronteira costuma evocar os aspectos geográficos, as divisas, as demarcações territoriais, as linhas separatórias e os limites. Contudo, a noção de fronteira há muito deixou de estar ligada tão apenas aos estudos de ordem geográfica. As migrações, a expansão populacional e o fluxo de bens e mercadorias evidenciam a existência de uma fronteira humana. Neste ponto, a fronteira deixa de ser estática para ser fluída, deixa de existir como um traço demarcatório fixo para se tornar uma linha móvel. (PIAIA, 2004, p. 190).

Na América Latina, a ideia de legitimação do Espanhol como uma língua a ser

utilizada nas relações comerciais efetivou-se com a criação do MERCOSUL – Mercado

Comum do Sul – Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, em 26 de março de 1991, cujas

metas básicas são principalmente, a livre circulação de serviço, de mão-de-obra e de

capitais. Com a criação desse mercado, a língua portuguesa e a língua espanhola

foram declaradas idiomas oficiais do MERCOSUL. Após a definição dos idiomas

oficiais, o SEM – Setor Educacional do MERCOSUL – estabeleceu como meta a

difusão do português e do espanhol por meio do sistema educacional dos países

envolvidos, objetivando não somente o aprendizado de outra língua, mas também a

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possibilidade do conhecimento cultural de ambos.

Aprender Espanhol não é somente importante do ponto de vista econômico e

comercial, mas principalmente cultural e universal, uma vez que apropriar-se dessa

língua falada por milhões de pessoas é apropriar-se de diferentes culturas e,

consequentemente, da produção humana. No caso dos brasileiros, é compreender a

realidade de “nossos irmãos”, pois, como afirma Sedycias (2005, p. 65),

[...] formar brasileiros capazes de interagir com estrangeiros, não só espanhóis, mas também e principalmente, chilenos, argentinos, venezuelanos, uruguaios, mexicanos e tantos outros latino-americanos – povos com os quais compartilhamos fatos históricos e realidades atuais muito semelhantes.

O ensino das línguas estrangeiras sempre constituiu excelente maneira de

estreitamento das relações e interações entre os povos porque entre as nações

também é válido o princípio de que não podemos manter um bom relacionamento

senão com aqueles que bem conhecemos. Aprender uma língua nova não é apenas

adquirir uma ferramenta a serviço do próprio enriquecimento intelectual e profissional,

mas, sobretudo, encontrar o compreender melhor a sua língua e a sua própria

identidade, posto que, como alega o poeta alemão Johann Wolfgang Goethe apud

Vygotski (1993, p. 257), “aquele que não conhece nenhuma língua estrangeira não

conhece verdadeiramente a sua própria”.

Encaminhamento Metodológico

Ao se propor o ensino de Língua Espanhola coloca-se aos alunos uma

oportunidade para que conheçam e compreendam a existência das múltiplas

determinações que envolvem a cultura do outro e não apenas os conteúdos de outras

disciplinas simplesmente traduzidos para a Língua Estrangeira.

Os encaminhamentos metodológicos no ensino dessa língua devem ter como

finalidade atingir os objetivos propostos e as habilidades referentes ao desenvolvimento

da oralidade, leitura e escrita, que deverão por sua vez, serem trabalhadas de forma

integrada. Para tanto, salienta-se que o professor deve falar à língua que ensina de

maneira natural para que os estudantes possam estar em contato o maior tempo

possível com a nova língua trabalhada e também para que possam ser estimulados a

fazer uso do que estão aprendendo facilitando a compreensão da forma e das funções

da já citada língua. O desenvolvimento destas destrezas – falar, ouvir, ler e escrever –

acontece de forma gradativa respeitando a individualidade e ritmo de cada aluno.

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Oralidade

A fala e a escuta tem um papel estratégico nas aulas de língua estrangeira, por

isso a importância de realizar atividades de compreensão auditiva e de fala.

A linguagem gestual/corporal é importante para o aprendizado, pois é um

instrumento pelo qual se efetivam a interação professor/aluno dentro do processo de

ensino-aprendizagem. O professor deverá proporcionar atividades cada vez mais

complexas, porém, sem se esquecer de que as correções formais devem estar

separadas da prática comunicativa para não inibir o aluno em sua produção

espontânea, uma vez que este é o objetivo principal da destreza oral.

Leitura

O ato de ler não é passivo, o leitor necessita interagir e, além disso, acrescentar,

opinar sobre o que lê, fazendo previsões e utilizando seu conhecimento de mundo. O

professor deverá incentivar o aluno, através da pré-leitura, a perceber o conteúdo e o

gênero do texto lido. A partir dessas leituras conduzirá o aluno para que exercite sua

compreensão leitora. Quanto às leituras, estas deverão ser adequadas ao nível do

aluno, sendo significativas, fazendo uma relação entre texto escrito e a oralidade.

Devem ser utilizadas estratégias que demonstrem não somente a importância da

leitura, mas que efetivamente provoquem a necessidade de ler no aluno. Para isso, os

textos devem ser autênticos e inseridos em contextos reais de uso, permitindo aos

alunos elaborar seu próprio ritmo e interpretação.

Prática Escrita

É uma prática que não se adquire de forma espontânea. É necessário

proporcionar ao aluno momentos de praticidade estabelecendo um propósito que tenha

significado.

A leitura e a oralidade contribuem gradativamente para que o aluno escreva e

assim, quando acontecer, deverá ser dentro de um contexto ou situação. Neste sentido,

a prática da escrita classifica-se em produções de textos de várias tipologias, com

caráter pessoal ou de outros destinatários.

Por fim, tanto na oralidade como na escrita, o ensino da língua estrangeira deve

estar pautado no trabalho com os gêneros textuais, abordando a língua e a cultura do

outro de forma contrativa.

Relações entre Língua e Cultura

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A comunicação entre os homens depende do conhecimento compartilhado de

mundo que os falantes de um determinado idioma possuem, pois a cultura abarca um

grande número de ideias e suas características são comuns aos membros de uma

mesma comunidade, que efetivam a integração por meio das visões de mundo sobre

diversos temas, atitudes, comportamentos, caracterizando-os perante outras

comunidades, estabelecendo assim uma organização para uma interação social por

meio da qual organiza o mundo e interpreta socialmente os fatos que acontecem.

O conceito de cultura se define a partir de diversos aspectos: características do

meio em que vive (clima, paisagem, etc.), as festividades, as crenças, as tradições, as

convenções sociais, o nível de desenvolvimento tecnológico, os hábitos cotidianos, a

língua e suas literaturas e a educação, entre outros que podem conformar a ideologia

social do grupo ou coletivo humano, e incidir em sua conduta emotiva e em sua

personalidade.

Estes valores e critérios individualistas delimitam, inevitavelmente, o que é

correto ou não, o que se aceita ou que se exclui, o que é diferente. Nestes termos,

“contato com outros sistemas culturais e outras visões de mundo provocam

perturbações nas quais o indivíduo busca reforçar sua autoimagem e deformar a

imagem do outro para reafirmar-se numa experiência narcisista” (PEREIRA, 2003, p.

16).

Neste contexto, o contato com a cultura do outro só será válida se soubermos

reconhecer e evitar as armadilhas do etnocentrismo. Consequentemente, uma

educação intercultural, em que se preze a relação de reconhecimento de respeito

mútuo, faz-se necessária para o desvencilhamento dessas artimanhas socioculturais.

Portanto, vemos que, no ensino de línguas, há o conhecimento dos modelos

culturais que fazem com que a aprendizagem da nova língua tenha um suporte

indispensável para o entendimento de quem é o outro, de compreendê-lo. Os alunos

chegam à escola com conhecimentos adquiridos de sua própria cultura, o que é

fundamental na aprendizagem da nova língua, pois os contatos estão intrinsecamente

ligados, ou seja, são indissociáveis, já que aprender uma nova língua é aprender sobre

a sociedade e a cultura de seus falantes.

Ensinar os sistemas de significados, seja linguístico ou não, é começar a

considerar a cultura como um saber social ou expressão social do modo de vida do

outro. Há que se trabalhar situações contextualizadas, que possibilitem sentido ao

aluno. Neste caso, o uso da literatura, do cinema, da televisão e da música é uma

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estratégia que garante o contato direto com a língua e a cultura do outro.

Desta forma, há uma necessidade de questionar esta cultura, compará-la com a

sua própria, analisá-la e chegar às suas próprias conclusões. Para tanto, devemos

oferecer ao aluno ferramentas interculturais que lhe permitam fazer análises,

interpretações e investigações sobre estas novas realidades culturais, possibilitando

uma reflexão acerca destas, num espaço de diálogo no qual desenvolva a convivência

e as destrezas culturais de maneira que os alunos se tornem os investigadores de

outras culturas. Assim, construirá o conhecimento da nova língua, aqueles que

permitam aceitar outros sistemas interpretativos além do seu próprio levando à

compreensão a diversidade cultural.

Vale ressaltar que os conteúdos da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

também serão inseridos de forma interdisciplinar e contextualizada na disciplina de

Língua Espanhola tendo em vista o cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08 e,

sobretudo, o respeito à história da cultura brasileira.

Objetivos Gerais

O desenvolvimento da linguagem por meio da aquisição da Língua Espanhola;

A identificação dos gêneros textuais, sua função e uso, de acordo com as variadas

situações sociais;

O desenvolvimento das destrezas orais: compreensão auditiva e produção oral,

utilizando como meio os gêneros textuais orais e escritos;

O desenvolvimento da leitura em sua dimensão psicolinguística e discursiva,

utilizando como meio os gêneros textuais orais e escritos;

O desenvolvimento da prática escrita em nível elementar enfatizando os

elementos textuais que estruturam a narração, a descrição de atividades e ações, o

relato, a argumentação e a exposição.

Objetivos Específicos

dentificar as características discursivas dos gêneros textuais (quem fez, por que,

para quem, quando, onde, com qual objetivo, etc.);

Iniciar o aluno nas diversas culturas da Língua Espanhola, possibilitando o

acesso aos conhecimentos universais presentes nestas diversas representações

culturais.

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Ampliar e consolidar os conhecimentos do aluno na fonética da Língua

Espanhola, contrastando com a fonética da Língua Portuguesa;

Ampliar os conhecimentos do aluno das diversas culturas da Língua Espanhola,

enfatizando o espaço do MERCOSUL e o espaço da América Latina;

Trabalhar conteúdos culturais com o objetivo de fomentar as relações de

alteridade com as outras culturas;

Produzir pequenos escritos a partir das características discursivas dos gêneros

textuais.

Conteúdos por Ano

1ª série - Proposta 01: CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Convite

Cartão postal

Letra de música

Receita culinária

Piadas

Fotos

Trava-línguas

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio** Comercial para

TV e rádio Folder Placa Publicidade

Comercial Slogan Paródia

Esfera produção de circulação:

Bula

Embalagem

Rótulo

Placa

Regra de Jogo

Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo

Esfera literária de circulação:

- Conto

- Crônica

- Fábula

- História em quadrinhos

- Poema

Esfera midiática de circulação:

- Correio eletrônico (e-mail)

- Mensagem de texto (SMS)

- Sinopse de filme

- Telejornal

- Telenovela

- Videoclipe*

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor:

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Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;

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Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.

2ª série - Proposta 02: CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Esfera cotidiana de circulação:

Convite

Carta Pessoal

Cartão de felicitações

Bilhete

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Letra de Música

Receita Culinária

Piadas

Cartão Postal

Trava-línguas

Lista de compras

Telefonema*

Esfera publicitária de circulação: Anúncio

Comercial para TV e rádio*

Folder Inscrições em

muro Placa Publicidade

comercial Propaganda** Publicidade

Institucional Slogan

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Placa

Regras de jogo

Esfera jornalística de circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista

Noticiário

Obituário

Reportagem

Esfera jurídica de circulação: Boletim de

Ocorrência Contrato Lei

Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo Ata de reunião Exposição Oral

Palestra*

Esfera literária de circulação:

- Contos

- Contação de história

Esfera midiática de circulação:

- Conversação Chat

- Correio eletrônico (e-mail)

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Ofício Procuração Requerimento

Resenha Resumo Texto de opinião

- Peça de Teatro

- Poemas

- Romance

- Sarau de poema*

- Aula virtual

- Mensagem de texto (SMS)

- Videoclipe*

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

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Partículas conectivas básicas do texto; Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.

Critérios de Avaliação

A avaliação deverá ser numa perspectiva histórica, recuperando alguns aspectos

das teorias linguísticas que lhe servem de fundamento.

O ato avaliativo não é um momento isolado, mas faz parte do conjunto de atividades docentes, que devem ser coerentes entre si. Ou seja, a avaliação deve estar centrada na tendência pedagógica que direciona a prática escolar e, consequentemente, no enfoque curricular coerente com esta tendência, e que se resume na postura pedagógica que direciona o planejamento, a execução e a avaliação do processo evidenciado (PARANÁ, 1992, p. 208).

Portanto, os aspectos privilegiados na avaliação do Curso Básico de Língua Espanhola

serão: conteúdos relevantes, habilidades cognitivas básicas e atitudes fundamentais de

vida e trabalho bem como a capacidade crítica sobre determinada situação. Assim, os

alunos deverão apresentar as habilidades de interpretação, julgamento, análise e

principalmente comunicação.

As tarefas e desafios propostos com objetivos claros permitirão perceber “os acertos”,

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“as dúvidas” “as relações que se estabelecem”. Desta maneira o professor poderá

avaliar de forma contínua, diagnóstica, somativa e formativa sempre visando o

progresso do aluno, a partir de sua situação real bem como respeitando as diferenças

individuais.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos considerando que o

engajamento discursivo na sala deva realizar-se por meio da interação verbal a partir

dos textos, contando com diferentes interações entre alunos e professor, além do

domínio sobre o material didático utilizado no cotidiano das aulas.

A disciplina de Língua Espanhola, parte diversificada do currículo, tem o mesmo

objetivo que as outras disciplinas da grade curricular, pois oportuniza apropriação de

outras formas de expressão e comunicação com/no mundo, contribuindo com sua

transformação.

É importante enfatizar que a avaliação da Língua Espanhola envolve as destrezas oral,

auditiva, de leitura e de escrita, de maneira que estas habilidades estejam relacionadas

entre si, evitando sua fragmentação.

Portanto, os critérios de avaliação utilizados fazem referência à compreensão da língua

por meio de leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros além da

fala apresentada sob diversas formas de comunicação.

Os instrumentos de avaliação utilizados devem ser propostos com abrangência na

forma ora,l e escrito por meio de leitura de textos; apresentação oral; diálogo;

interpretação em atividades com o uso de recursos audiovisuais contendo músicas,

filmes, textos e/ou sentenças; produção de textos; atividades com textos literários;

trabalhos em grupo; pesquisas de campo; pesquisas bibliográficas; testes e provas

objetivas/discursivas.

Vale lembrar que o resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos, instrumentos e métodos de ensino.

A recuperação de estudos será ofertada como direito dos alunos independentemente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0

(zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e a promoção do aluno far-se-á diante da média anual

mínima exigida de 6,0 (seis vírgula zero) observando a frequência mínima de 75% do

total de horas letivas.

A média de conclusão da disciplina será obtida por meio de média ponderada das

avaliações dos períodos letivos, constituindo-se na média anual (M.A.), como segue:

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Referências Bibliográficas

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______. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1998.

BELLO, A. et all. Didáctica de las segundas lenguas: estrategias y recursos

básicos. Madrid: Santilhana, 1990.

BRASIL, LEI Nº 11.161, DE 05/09/2005 – Dispõe sobre o ensino da Língua

Espanhola. Brasília, 2005.

DUARTE, Newton. Formação do indivíduo, consciência e alienação: o ser humano

na psicologia de A. N. Leontiev. Cadernos CEDES. Campinas, v. 24, n. 62, p. 44-63,

abr. 2004.

ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. 1876.

PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

Curitiba, 1992.

______ . Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino

Médio. Curitiba, 2006.

______ . Conteúdos Básicos - CELEM – Língua Espanhola. Disponível em:

<www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.

PEREIRA, Flávio. A cultura no ensino de LE: subsídios para uma discussão. In:

FERRARI, Ana Josefina (Org.). Ensaios de língua e literatura hispano-americana.

Cascavel: EDUNIOESTE, 2003, p. 9-22.

PIAIA, V. A ocupação do oeste paranaense e a formação de Cascavel: As

singularidades de uma cidade comum. Niterói: Universidade Federal Fluminense,

2004. (Tese de Doutorado).

SEDYCIAS, João. Por que os brasileiros devem aprender espanhol? In: SEDYCIAS,

João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo:

Parábola, 2005, p. 35-44.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CELEM LÍNGUA INGLESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o

plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense. Destaca-se que

o comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das

possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação,

pois permite às comunidades escolares a definição da Língua Estrangeira a ser

ensinada.

O CELEM se caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de

Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná incluído no

PPP da escola em que está inserido.

A inclusão das línguas estrangeiras no CELEM dá-se de acordo com a demanda

e as necessidades da comunidade escolar por meio de projeto encaminhado à SEED.

Os procedimentos referentes à matrícula, processos de avaliação, recuperação

de estudos e promoção, frequência, formação e funcionamento de turmas, demanda,

remanejamento e transferência, documentação, definição de docentes, registros de

avaliação, carga horária, frequência e certificação seguem as orientações da

mantenedora, por meio de instrução normativa da Superintendência da Educação.

Os cursos ofertados neste estabelecimento de ensino, por intermédio do

CELEM, estão organizados como Básico. O Curso Básico é ministrado com duração de

dois anos, somando uma carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga

horária semanal de quatro horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma

específico.

Propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam em espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo

que se envolva discursivamente e perceba as possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive.

Sabendo da importância do ensino de Língua Inglesa, é que a Rede Pública de

COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000

E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná

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Ensino do Estado do Paraná optou por inseri-la na grade curricular na forma de

disciplina ou na forma de CELEM (contraturno) atendendo a Lei 11.161/2005 e

objetivando que o aluno, além de dominar outros idiomas, conheça outra realidade

linguística e cultural e que tenha os mesmos acessos aos conhecimentos que a classe

dominante historicamente sempre teve. Deste modo, ofertar a Língua Inglesa aos

alunos da classe trabalhadora é possibilitar que eles tenham acesso a informações

sobre ciência, tecnologia e comunicação intercultural, acesso este que sempre esteve

ao alcance dos filos da classe dominante e que, por questões de manutenção do poder,

é deixado em segundo plano aos alunos da escola pública. Levando em consideração

o pressuposto de que é pela linguagem que se apropria dos conhecimentos científicos,

quanto mais línguas o indivíduo dominar, de mais conhecimentos ele se apropriará.

Essa Proposta Pedagógica Curricular apresenta os objetivos do ensino da

Língua Inglesa, os conteúdos estruturantes e específicos a serem contemplados, os

encaminhamentos metodológicos que nortearão a prática docente, a avaliação e as

referências. Sendo o elemento orientador da organização da prática dos diferentes

docentes.

OBJETIVOS DO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

- Contribuir na formação de alunos, professores e funcionários da rede estadual

de ensino e comunidade escolar, por meio da apropriação de Línguas Estrangeiras

com o desenvolvimento do ouvir, compreender, falar e escrever, enquanto habilidades

básicas para a compreensão de valores e conhecimentos sobre outras culturas;

- Assumir o Discurso como prática social, compreendendo a linguagem a partir

dos gêneros textuais, orais e escritos, que circulam em diferentes esferas, expressando

seus usos efetivos em situações do cotidiano;

- Contribuir para a formação de um sujeito crítico capaz de interagir criticamente

com o mundo à sua volta, permitindo aos sujeitos perceberem-se como parte integrante

da sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem;

- Possibilitar a vivência crítica da diversidade cultural, contribuindo para a

consolidação da própria identidade, preparando-os para o trabalho e para a

continuidade nos estudos;

- Contribuir com o aprimoramento da língua Portuguesa, hoje vista a

globalização cultural e linguística do mundo hodierno;

- Promover a conscientização sobre o papel das línguas na sociedade

contemporânea.

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CONTEÚDOS DOS CURSOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

Os conteúdos estão organizados em Conteúdo Estruturante e Conteúdos

Básicos. O Conteúdo Estruturante é o discurso como prática Social que se efetiva nas

práticas de oralidade, leitura e escrita.

Ao assumir o Discurso como prática social, o trabalho com a linguagem exige que

sejam explicitados os diferentes gêneros Textuais que circulam em diferentes esferas,

quais sejam: cotidiana, publicitária, de produção, jornalística, artística, escolar, literária

e midiática. Dessa forma, é possível compreender o uso efetivo da linguagem em

situações do cotidiano. Os conteúdos básicos estão organizados, ainda, em práticas

discursivas, quais sejam: oralidade, leitura e escrita. É importante considerar que, por

se tratar do ensino e da aprendizagem de língua estrangeira, é pertinente ressaltar que

a oralidade integra o trabalho com o ouvir e o falar, tendo em vista que a prática

discursiva não tem o apoio do contato permanente com o uso da Língua Inglesa.

- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO A PRÁTICA SOCIAL

- CONTEÚDOS BÁSICOS

- CONTEÚDOS BÁSICOS – PRIMEIRO ANO

A) Esfera social de Circulação e seus Gêneros Textuais

Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Convite Cartão postal Letra de música Receita culinária Piadas Fotos Trava-línguas

Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para TV e rádio Folder Placa Publicidade Comercial Slogan Paródia

Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Rótulo Placa Regra de Jogo

Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme

Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo

Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema

Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Sinopse de filme Telejornal* Telenovela* Videoclipe*

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

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língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto;

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Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.

2º Ano - Proposta 02: CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Esfera cotidiana de circulação: Convite Carta Pessoal Cartão de felicitações Bilhete Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Letra de Música Receita Culinária Piadas Cartão Postal Trava-línguas Lista de compras Telefonema*

Esfera publicitária de circulação: Anúncio Comercial para TV e rádio* Folder Inscrições em muro Placa Publicidade comercial Propaganda** Publicidade Institucional Slogan

Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Placa Regras de jogo

Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista Noticiário Obituário Reportagem

Esfera jurídica de circulação: Boletim de Ocorrência Contrato Lei Ofício

Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo Ata de reunião Exposição Oral Palestra* Resenha

Esfera literária de circulação: Contos Contação de história Peça de Teatro Poemas Romance

Esfera midiática de circulação: Conversação Chat Correio eletrônico (e-mail) Aula virtual Mensagem de texto

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Procuração Requerimento

Resumo Texto de opinião

Sarau de poema* (SMS) Videoclipe*

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto; Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas,

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números, substantivos próprios.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.

ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO:

O encaminhamento teórico metodológico do ensino de Línguas Estrangeiras

contemplará a exploração dos gêneros textuais em circulação nas diferentes esferas

sociais. Para tanto, será efetivado mediante o trabalho com a oralidade, a leitura e a

escrita de forma a subsidiar tanto o trabalho do professor em relação ao ensino, quanto

à aprendizagem por parte do estudante. Na seqüência explicitamos os

encaminhamentos nos diferentes eixos articuladores:

a) Oralidade

O trabalho com a oralidade partirá da orientação didática sobre o contexto social

de uso do gênero oral em análise, a partir de reflexões sobre os argumentos utilizados

nas exposições orais, de forma a estimular a expressão oral (contação de histórias),

comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se recursos

extralingüísticos, como entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e

outros. Para auxiliar nesse processo, compete ao docente organizar e preparar

apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas lingüísticas

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típicas da oralidade em seu uso formal e informal. Outro encaminhamento a ser

adotado é o de seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como: cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre

outros.

b) Leitura

O trabalho com a leitura contemplará as práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação, considerando os

conhecimentos prévios dos alunos. As atividades de leitura serão organizadas com as

intencionalidades de acionar os conhecimentos prévios, discutindo questões referentes

à temática, construindo hipóteses e antecipando elementos do texto, antes mesmo da

leitura, a fim de comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;

para explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a

atribuição e construção de sentidos com o texto.

O professor deverá formular questionamentos que possibilitem inferências sobre

o texto, encaminhando as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

observando ainda os elementos referentes à contextualização da produção de modo

que seja possível identificar o suporte/fonte, os interlocutores, a finalidade e a época.

Para dar conta desses encaminhamentos serão utilizados textos verbais

diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens,

mapas. As idéias dos alunos sobre os textos serão socializadas entre os colegas, de

forma a promover o debate e a reflexão.

O trabalho docente contemplará, ainda, o trabalho com leituras que suscitem, no

reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros, as temáticas (o que

é dito nesses gêneros), as marcas estilísticas (o registro das marcas enunciativas do

produtor e os recursos linguísticos), bem como as composicionais (a organização, as

características e a sequência tipológica).

c) Escrita

O trabalho com a escrita partirá do gênero textual e sua respectiva esfera social

de circulação, levando em consideração o planejamento da produção textual a partir da

delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, ampliando as leituras

sobre o tema e o gênero proposto e acompanhando a produção do texto.

Será encaminhadas e acompanhadas a re-escrita textual por intermédio da

revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero, da análise da

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produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade,

adequação da linguagem ao contexto. Uma das preocupações refere-se à reflexão dos

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, de forma a oportunizar o uso

adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual. O trabalho

propiciará a utilização adequada das partículas conectivas básicas e a produção de

diferentes gêneros textuais.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser numa perspectiva histórica, recuperando alguns

aspectos das teorias linguísticas que lhe servem de fundamento.

O ato avaliativo não é um momento isolado, mas faz parte do conjunto de atividades docentes, que devem ser coerentes entre si. Ou seja, a avaliação deve estar centrada na tendência pedagógica que direciona a prática escolar e, consequentemente, no enfoque curricular coerente com esta tendência, e que se resume na postura pedagógica que direciona o planejamento, a execução e a avaliação do processo evidenciado (PARANÁ, 1992, p. 208).

Portanto, os aspectos privilegiados na avaliação do Curso Básico da

Língua Inglesa serão: conteúdos relevantes, habilidades cognitivas básicas e atitudes

fundamentais de vida e trabalho bem como a capacidade crítica sobre determinada

situação. Assim, os alunos deverão apresentar as habilidades de interpretação,

julgamento, análise e principalmente comunicação.

As tarefas e desafios propostos com objetivos claros permitirão

perceber “os acertos”, “as dúvidas” “as relações que se estabelecem”. Desta maneira o

professor poderá avaliar de forma contínua, diagnóstica, somativa e formativa sempre

visando o progresso do aluno, a partir de sua situação real bem como respeitando as

diferenças individuais.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos

considerando que o engajamento discursivo na sala deva realizar-se por meio da

interação verbal a partir dos textos, contando com diferentes interações entre alunos e

professor, além do domínio sobre o material didático utilizado no cotidiano das aulas.

A disciplina da Língua Inglesa, parte diversificada do currículo, tem o

mesmo objetivo que as outras disciplinas da grade curricular, pois oportuniza

apropriação de outras formas de expressão e comunicação com/no mundo,

contribuindo com sua transformação.

É importante enfatizar que a avaliação da Língua Inglesa envolve as

destrezas oral, auditiva, de leitura e de escrita, de maneira que estas habilidades

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estejam relacionadas entre si, evitando sua fragmentação.

Portanto, os critérios de avaliação utilizados fazem referência à

compreensão da língua por meio de leitura, interpretação e produção de textos de

diferentes gêneros além da fala apresentada sob diversas formas de comunicação.

Os instrumentos de avaliação utilizados devem ser proposto com

abrangência na forma oral e escrito por meio de leitura de textos; apresentação oral;

diálogo; interpretação em atividades com o uso de recursos audiovisuais contendo

músicas, filmes, textos e/ou sentenças; produção de textos; atividades com textos

literários; trabalhos em grupo; pesquisas de campo; pesquisas bibliográficas; testes e

provas objetivas/discursivas.

Vale lembrar que o resultado da avaliação deverá proporcionar dado

que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola

possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino.

A recuperação de estudos será ofertada como direito dos alunos

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e a promoção do aluno far-se-á diante

da média anual mínima exigida de 6,0 (seis vírgula zero) observando a frequência

mínima de 75% do total de horas letivas.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – PRIMEIRO ANO

A) Na oralidade espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

• Exponha seus argumentos;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua

materna);

• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

B) Na leitura espera-se que o aluno:

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• Realize leitura compreensiva do texto;

• Identifique o conteúdo temático;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

C) Na escrita espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

• à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,

pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

•Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Os

instrumentos serão diversificados, considerando os objetivos, critérios e natureza dos

conteúdos avaliados. Para tanto, o professor poderá utilizar-se de diálogos, debates,

provas escritas e orais, produção de textos que circulam em diferentes esferas sociais,

reprodução por meio da escrita de textos ouvidos, resolução de exercícios, dentre

outros. O importante é que não percam de vista os critérios que servem de parâmetro

para a avaliação e os encaminhamentos de intervenção pedagógica que devem

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decorrer dos resultados alcançados.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – SEGUNDO ANO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

A) Na oralidade espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

• Exponha seus argumentos;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua

materna);

• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

B) Na leitura espera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático,

bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades

estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

• Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se

destina, outros participantes);

• Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a

partir do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Infira relações intertextuais;

• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

C) Na escrita espera-se que o aluno:

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• Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem

como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do

gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

• Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina,

outros participantes);

• Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir

do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Infira relações intertextuais;

• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

Os instrumentos serão diversificados, considerando os objetivos, critérios e natureza

dos conteúdos avaliados. Para tanto, o professor poderá utilizar-se de diálogos,

debates, provas escritas e orais, produção de textos que circulam em diferentes

esferas sociais, reprodução por meio da escrita de textos ouvidos, resolução de

exercícios, dentre outros. O importante é que não se percam de vista os critérios que

servem de parâmetro para a avaliação e os encaminhamentos de intervenção

pedagógica que devem decorrer dos resultados alcançados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA FILHO,J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.

Campinas: Ed. Pontes, 2002.

BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem :

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CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 1999.

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Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/

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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola: estudos e preposições. São

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PARANÁ. SEED. Departamento de Educação Básica. Conteúdos Básicos CELEM.

Curitiba: 2009. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/

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PARANÁ. SEED. INSTRUÇÃO N° 019/2008 - SUED/SEED: Critérios para

implantação e funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras. Disponível em:

<http://www.diaadia.pr.gov.br/. 01 de setembro de 2009.

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Trad.Paulo

Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.