PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Paraná · 1 projeto polÍtico pedagÓgico diretora: leonice camilo...
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIRETORA: LEONICE CAMILO LOPES
2017
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ............................................................... 8
2. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................... 12
2.1 Experiências Acumuladas: ................................................................................... 13
2.2 Organização e caracterização da Instituição ...................................................... 13
2.3 Oferta da Instituição ............................................................................................ 15
2.4 Ensino Fundamental de Nove Anos .................................................................... 16
2.5 Modalidade de Ensino: ....................................................................................... 18
2.6 Ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos .............................................. 18
2.7 Organização Interna da Escola............................................................................ 20
2.8 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ....................................... 22
2.9 MATRIZ CURRÍCULAR ENSINO MÉDIO ........................................................... 23
2.10 Estrutura de Pessoal ........................................................................................ 24
2.11 Aspectos Legais: ................................................................................................ 26
2.12 Resultados Educacionais................................................................................... 27
2.13 Plano de Ação da Escola: Avanços Observados .............................................. 28
2.14 Plano de Ação do Diretor ................................................................................. 28
2.15 Plano de Ação da Equipe Pedagógica ............................................................. 33
3 - MARCO CONCEITUAL ........................................................................................... 34
3.1 – Concepção de educação ................................................................................. 34
3.2 Filosofia e Princípios da Escola .......................................................................... 35
3.3 Princípios Norteadores da Educação .................................................................. 35
3.4 Objetivos Gerais: Ensino Fundamental ............................................................ 37
3.5 Objetivos Gerais: Ensino Médio........................................................................... 38
3.6 Concepção de Avaliação ..................................................................................... 38
3.7 Princípios da Gestão Democrática ...................................................................... 41
3.8 Concepção de Currículo ..................................................................................... 42
3.9 Concepção de Infância e Adolescência ........................................................... 44
3.10 Concepção de Alfabetização e Letramento ....................................................... 45
3.11 Articulação Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino Médio ............ 46
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4 - MARCO OPERACIONAL ......................................................................................... 47
4.1 Objetivo do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM ............................................ 47
4.2 Organização Curricular ........................................................................................ 48
4.3 Conselho de Classe ............................................................................................. 49
4.4 Intervenção Pedagógica ...................................................................................... 50
4.5 Sala de Apoio....................................................................................................... 50
4.6 Recuperação de estudos ..................................................................................... 51
4.7 Sala de Recursos ................................................................................................ 51
4.8 Processos de Promoção, Classificação, Reclassificação, Aproveitamento de
Estudos e Adaptação ................................................................................................. 52
4.8.1 Da Promoção ................................................................................................ 52
4.8.2 Da Classificação ........................................................................................... 53
4.8.3 Da Reclassificação ........................................................................................ 54
4.8.4 Do Aproveitamento de Estudos ..................................................................... 55
4.8.5 Da adaptação ............................................................................................ 55
4.9 Processo de aprimoramento da prática pedagógica ........................................... 55
4.10 Metodologia de Ensino ...................................................................................... 56
4.11 Parceria Escola e Família .................................................................................. 58
4.12 Organização da hora/atividade .......................................................................... 59
4.13 Desafios Socioeducacionais .............................................................................. 59
4.14 Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ....................................................... 60
4.15 Equipe Multidisciplinar ....................................................................................... 61
4.16 Ações de Combate ao Enfrentamento a Violência e Uso Indevido de Drogas .. 61
4.17 Ações de Combate e Prevenção a Dengue ...................................................... 63
4.18 Educação Ambiental: ......................................................................................... 63
4.19 Direitos Humanos .............................................................................................. 63
4.20 Educação Inclusiva ............................................................................................ 64
4.21 Educação Fiscal ................................................................................................ 65
4.22 Educação para o Trânsito .................................................................................. 65
4.23 Agenda 21 ......................................................................................................... 65
4.24 Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH:
Atendimento pedagógico domiciliar ........................................................................... 68
4.25 Processo de Avaliação ...................................................................................... 68
4.26 Matriz Curricular/Parte Diversificada/ Complementação de Carga Horaria ....... 69
4.27 Calendário Escolar ........................................................................................... 70
4
4.28 Instâncias Colegiadas: ...................................................................................... 72
4.29 Programa de Combate a Evasão Escolar ......................................................... 73
4.30 Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola ................................... 73
4.31 AETE Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Voleibol ................... 75
4.32 CELEM .............................................................................................................. 77
4.33 PROEMI ........................................................................................................... 77
4.34 As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Escola .................... 78
4.35 Conectados 2.0 .................................................................................................. 79
5 Da organização didático-pedagógica ......................................................................... 81
5.1 Atribuições do Professor Conselheiro de turma: .................................................. 81
5.2 Atribuições do Aluno Presidente de sala: ............................................................. 82
5.3 Ações democráticas - 2017 ................................................................................ 82
5.4. Compete ao Diretor ............................................................................................ 85
5.5 Compete à equipe pedagógica: .......................................................................... 89
5.6 Compete aos Docente ........................................................................................ 94
5.7 Compete ao agente educacional I ...................................................................... 98
5.8 Compete ao agente educacional II, na função de secretário escolar: ............... 101
6 Desafios Socioeducacionais Contemporâneos ........................................................ 108
7. ANEXOS ................................................................................................................. 109
7.1 ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A
SEREM DESENVOLVIDADAS DURANTE O ANO LETIVO. ................................... 109
8. Plano de Ação da Escola ........................................................................................ 139
9. Avaliação do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino ........................ 141
9.1 Avaliação Institucional ...................................................................................... 143
10. PARECER FINAL .................................................................................................. 143
11. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 144
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ........... 148
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA ENSINO MÉDIO ........... 168
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS ........................................ 173
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA ........................... 185
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA............ 197
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: FÍSICA .................................................. 210
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ................................... 219
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA ........................................ 231
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
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(LEM) INGLÊS ............................................................................................................ 251
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA E
LITERATURA .............................................................................................................. 268
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ................................ 288
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA ......................................... 298
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA ................................. 304
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR L.E.M. – LÍNGUA ESPANHOLA (CELEM)
.................................................................................................................................... 313
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CELEM LÍNGUA INGLESA ................. 326
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM é o
instrumento fundamental para promoção do saber cientifico escolar e também busca a
reflexão, análise e redefinição curricular com fins de ajustá-lo às constantes mudanças
da realidade, à complexidade das exigências profissionais e à rapidez das
transformações e inovações científicas e tecnológicas.
É o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela
coletividade que, através da reflexão, estabelece ações necessárias para a
transformação da realidade. É um trabalho que exige a participação e o
comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: educadores,
educandos, equipe técnica, pais. É uma conquista coletiva de um espaço para o
exercício da autonomia
Nesse sentido, o PPP não deve ser imposto mais sim, construído de forma
coletiva, com a preocupação de ser um documento que identifica a escola e suas
principais demandas sendo basilar para a construção de um ambiente democrático.
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INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio,
desenvolveu seu Projeto Político Pedagógico com o objetivo de ter uma educação
pautada em ações concretas, por isso envolveu toda a comunidade escolar que se
mobilizaram no intuito de elaborar um documento que se ainda não chega atingir o
ideal almejado por todos, já pode ser considerado como instrumento real que nos
aproximará cada vez mais do objetivo primordial da educação escolar, que é de
oferecer uma educação de qualidade para todos, baseada nos princípios da igualdade
e liberdade de aprender e ensinar, que prevê a LDB 9394/96, à medida que contribua
para formação de sujeitos críticos, preparados para o exercício da cidadania e
qualificado para o trabalho, além de capazes de atuar de modo crítico e transformador
na realidade contextual onde vivem.
Sabendo que o processo educacional é parte integrante do processo formativo
do sujeito social, portanto, um processo contínuo e ininterrupto e do qual não se deve
esperar resultados imediatos, mas sim a médio e a longo prazo, optamos por
determinar o período de abrangência do Projeto Político Pedagógico que ora se
apresenta no presente e no futuro.
Desta forma, consideramos como ponto de partida o ano letivo corrente e o de
chegada no ano letivo seguinte, para que lembre sempre que o nosso trabalho nunca
estará terminado, que o alcance de um objetivo implica apenas no surgimento de
outros, nos indicando somente que estamos avançando no caminho certo rumo ao
futuro desejado por todos, estabelecendo-se assim novos objetivos sem perder de
vista de onde saímos e aonde pretendemos chegar.
Para que os objetivos propostos no presente documento sejam atingidos é
necessário o envolvimento de todos, professores, alunos, pais e comunidade, para que
tais objetivos não se percam de vista, pois somente através da reflexão conjunta é que
podemos visualizar o caminho certo a percorrer, tornando nossas ações mais eficazes,
eficientes, significativas e transformadoras.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio
Código do Estabelecimento: Nº 00118
Rua: Ivaí - Nº 360 – Centro
Telefone: (43) 3553-1466 Nova América da Colina – Paraná
Código do Município: 1670
Dependência Administrativa: Estadual
NRE: Cornélio Procópio
Código: 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Dados Históricos da Instituição:
Em 1961, iniciou-se a construção do Grupo Escolar Nova América da Colina,
com 4 salas de aula, almoxarifado, cozinha, sala dos professores, Diretoria, instalação
sanitária e um pátio cimentado. A inauguração do referido prédio se deu em abril de
1962.
De 1962 a 1966 o estabelecimento oferecia apenas o Ensino de 1ª a 4ª séries
(antigo primário). Em dezembro de 1966, foi autorizado o funcionamento da escola
Normal Ginasial de Nova América da Colina, a partir de 1967. “Em 15/02/67, recebeu a
denominação de Escola Normal Ginasial ‘ Rui Barbosa” e posterior a 1968, a
denominação de Ginásio Estadual Rui Barbosa.
Atendendo o Departamento de Ensino de 1º Grau, foi elaborado o Plano de
Implantação do Ensino de 1º Grau – 1ª a 8ª séries, das Escolas: Grupo Escolar de
Nova América da Colina (1ª a 4ª série) e Ginásio Estadual Rui Barbosa (5ª a 8ª série).
Em 1972, foi construída uma sala de aula de madeira, em caráter emergencial,
para suprir as necessidades.
No ano de 1977, deu-se a reforma do prédio e a construção de mais duas
salas de aula de alvenaria e duas salas de madeira.
Em 1978, iniciou-se a construção de mais três salas de aula de alvenaria e um
laboratório de Física, Química e Biologia, destinados para o Ensino de 2º Grau. Neste
mesmo ano, aconteceu a construção do muro ao redor do Estabelecimento e da
quadra para as aulas práticas de Educação Física.
Em 1979, foi elaborado o Projeto de Implantação de Ensino de 2º Grau para a
Habilitação de Técnico em Contabilidade. Foi autorizado a funcionar esta Habilitação,
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caráter provisório, em 1979. Em 1981, foi aprovado o Projeto de Implantação desta
Habilitação.
No ano de 1981, mudou novamente a denominação da escola para o Colégio
Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da Reorganização do grupo
Escolar de Nova América da Colina, Ginásio Estadual Rui Barbosa e implantação do
Ensino de 2º Grau, ficando autorizado a ministrar a Habilitação Plena de Contabilidade,
bem como a Habilidade Magistério em 30 de dezembro de 1981.
Em 1981, foi elaborado novo Projeto para Implantação da Habilitação
Magistério. Este Projeto foi aprovado em 17/12/81.
O Reconhecimento do 2º Grau, Habilitações: Magistério e Técnico em
Contabilidade se deram em1983.
A partir de 1989, o curso “Técnico em Contabilidade” deixou de ser
profissionalizante, passou a ser de quatro anos e a ofertar o curso de Auxiliar de
Contabilidade até o ano de 1998.
Em 1991, o Colégio sofreu novamente uma ampliação. Foram construídas
mais quatro salas de aula; duas salas para direção e supervisão e duas banheiros.
O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus é resultante da
reorganização do Grupo Escolar de Nova América da Colina, Ginásio Estadual Rui
Barbosa e da Implantação de Ensino de 2º Grau, que passaram a constituir um único
estabelecimento de ensino, em 30/12/81.
A partir do ano de 1991 o curso de 2º Grau, Habilitação Contabilidade deixou
de ser um curso profissionalizante de três anos Técnico em Contabilidade e passou a
ser apenas Auxiliar de Contabilidade, a partir de 1992.
O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus deixou de ofertar
as quatro primeiras séries do 1º Grau, a partir do ano de 1992, em 16/12/92 com a
Municipalização do Ensino, continuando a ofertar o ensino Regular de 5ª a 8ª séries do
1º Grau e as Habilitações em Magistério e Auxiliar de Contabilidade em nível de 2º
Grau.
Em 1993, houve a Restauração do colégio; Aquisição de uma sala para
Escritório Modelo; construção de sala para Supervisão e um palco para apresentação
de atividades desenvolvidas no Colégio.
Em 1997, a escola passou por uma grande reforma: o Colégio ganhou pintura
nova; luminárias, calçadas na lateral. Neste mesmo ano, foi implantado o curso de
Educação Geral.
Em 1998, houve uma reforma na estrutura da cobertura do pátio; o piso da
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quadra foi totalmente reformado; foi colocado um bebedouro industrial com água
filtrada e gelada.
A partir de 1998 houve alteração da denominação do estabelecimento para
Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio.
Cessação do Curso Auxiliar de Contabilidade e do Magistério.
No ano de1997 é autorizado o funcionamento do Curso de Ensino Médio,
reorganizando em 12/04/99.
Em 17/06/97 a SEED resolve:
Cessar definitivamente as atividades escolares da Habilitação Auxiliar de
Contabilidade.
Na data de 03/07/97 resolve:
Cessar definitivamente as atividades escolares da Habilitação Magistério, no
Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus.
A escola funciona compartilhada com a Escola Municipal Francisco Escorsin –
Educação Infantil e Ensino Fundamental.
No ano de 1999, foi implantado o PROEM (Programa de Expansão e Melhoria
do Ensino Médio) no Estabelecimento de Ensino.
No ano de 1998 o DOE em 11/09/98 o Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino
de 1º e 2º Graus passou a denominar-se de Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino
Fundamental e Médio.
2012 – Implantação do Ensino Fundamental de 9 anos
Em 1999 iniciou - se a construção da casa do caseiro no espaço físico do
Colégio, concluindo no ano de 2000, construção esta com recursos doados pela
comunidade.
Em 2001 houve uma reforma no banheiro masculino (dos alunos).
No ano de 2002 reformou – se o banheiro feminino (das alunas).
Ainda em 2002 através da Resolução Nº 3.079/ 02: O Reconhecimento do
curso do ensino Médio em 21 - 08 - 02.
Em outubro de 2004 a março de 2005 houve uma reforma geral do Colégio,
(telhado, piso, reparos na iluminação e pintura).
Em 2007, construção da quadra coberta.
No ano de 2009, houve mais uma reforma, foi colocado piso nas salas de aulas
e pintura do Colégio.
2012 Implantação Simultânea do Ensino de Nove Anos, conforme a Lei nº11.
274/2006 Lei nº 11.114/2005, Parecer CNE/CEB nº 6/2005, Parecer CNE/CEB
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nº!*/2005. O Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica, através
da resolução nº 3 de 3 de agosto de 2005, define normas nacionais para ampliação do
Ensino Fundamental para Nove Anos.
Diretores que atuaram neste estabelecimento de ensino:
01- Maria das Vitórias de Abreu – Professora Normalista atuou de janeiro de 66
a julho de 67.
02- Adelaide Maria Barreto – Licenciada em Ciências atuou de 11/07/67 a
16/01/68.
03- Joaquim Luiz Prezotto – Professor Normalista. Atuou de janeiro 1968 a
dezembro de 1970.
04- Nelly Fortuce de Souza – Professora Normalista, Acadêmica em
Matemática e Pedagogia, atuou de janeiro de 1970 a fevereiro de 1972.05- Hiroko
Akutagawa Tanaka – Professora primária, Licenciada em Administração Escolar e
Orientação Educacional, atuou de 1972 a 1978.
06- Maria Auxiliadora Pedrosa da Silva, Licenciada em Matemática e Pedagogia
exerceu a função de diretora do Ginásio Estadual Rui Barbosa de 1979 a 1982.
07- Com implantação da habilitação Técnico em Contabilidade, a professora
Licenciada em Letras, Benedita de Lourdes Godoy Matusita, foi diretora do Ensino de
2º Graus de 1979 a 1983.
08- Basílio Juvenil de Souza, Licenciado em Ciências. Atuou de 1983 a 1984.
09- Maria do Carmo Sanches, Licenciada em Pedagogia e habilitada em
Administração Escolar. Atuou de 1985 a 1987.
10- Basílio Juvenil de Souza atuou em seu segundo mandato de 1988 a 1989.
11- Em 1990, a Diretora Laura Yoshiko Ivanaga de Santana assumiu a Direção
até 2001. Licenciada em Ciências e habilitada em Matemática, Supervisão Escolar e
Pós Graduada em Metodologia de Ensino.
12 - Lizabeth Rogate da Silva exerceu a função de Diretora, (2002 a 2004).
Licenciada em Letras e Pós – Graduada em Metodologia de Ensino.
13 - Eliana Mara Sanches exerceu a função de Diretora de 2004 a 2005 e Segunda
gestão de 2006 até 2008. - Licenciada em Pedagogia e História, P´s graduada em
Metodologia e Didática do Ensino e Educação Especial.
14 – Vanessa Aparecida Venâncio da Silva - exerceu a função de Diretora a
12
partir de 2009 a 2015. Graduada em Matemática – Pós graduada em Educação
Especial.
15 – Leonice Camilo Lopes- 2016 até a presente data. Graduada em Pedagogia
2. MARCO SITUACIONAL
Ato de Autorização do Colégio:
Resolução: nº 3267 / 81 de 10/ 03/82
Ato de Reconhecimento do Colégio:
Resolução: nº 4297 / 83 de 12 / 01/ 84
Ato de Reconhecimento do Curso - Ensino Fundamental:
Resolução: nº 6 734 / 84 de 18/ 09 /84
Ato de Reconhecimento do Curso – Ensino Médio:
Resolução: nº 3 079 / 02 de 21/08/ 02
Ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental:
Resolução nº 2487/07 25/07/2007
Ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio:
Resolução nº 2925/07 de 14/08/2007
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 263/ 2008
de 18/12/ 2008
Ato de Renovação de Reconhecimento:
Ensino Fundamental: Resolução n°2309/13 de 08/01/13
Ensino Médio: Resolução:nº 4873/13 de 08/01/13
Ato/Ata Conselho Escolar: nº 06/2016
Ato/Ata APMF: nº 02/2015
Ato/Ata Grêmio Estudantil: nº01/2016
Distância do Colégio do NRE: 27 km
Localização do Colégio: Urbana
Site do Colégio: http://www.nmdpapapaulo.seed.pr.gov.br/
e-mail: [email protected]
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2.1 Experiências Acumuladas:
Sabendo que o acompanhamento escolar sistemático dos filhos é fator
preponderante para fortalecimento dos laços afetivos da família e para um
desenvolvimento educacional saudável e satisfatório, durante o ano letivo, o colégio
procura oferecer oportunidades de encontros temáticos do interesse de seu projeto
educativo destinados aos pais ou responsável, a serem anunciados com necessária
antecedência.
Através deste Projeto, promovemos a integração, troca de experiências, bem
como atualização e discussões sobre a importância e aproveitamento do aluno no
contexto escolar. A cada ano vemos aumentar o interesse dos pais nas atividades
propostas, por isso esse ano ampliou o projeto, buscamos trabalhar em rede onde
diversos profissionais: psicólogas, polícias, delegado, promotor, médicos entre outros
profissionais vieram fazer palestras aos pais, englobando vários assuntos como:
família, responsabilidades, direitos, deveres, violência, drogas, gênero e sexualidade,
gravidez na adolescência, entre outros, uma vez que esses temas, abre um leque de
possibilidades.
O referido projeto teve como coordenadora Alyne Ardengue Lopes Guimarães,
psicóloga Clínica e do Tribunal de Justiça do Paraná, atuando na comarca de Assaí.
2.2 Organização e caracterização da Instituição
Estamos apresentando o marco situacional do Colégio Estadual Papa Paulo VI –
EFM, onde estaremos mostrando suas condições atuais, planos, dificuldades e
desafios.
Buscamos dentro da pedagogia histórico-crítica, garantir a especificidade da
ação educativa, evitando a fragmentação em ações que secundarizam o conteúdo.
A escola é espaçosa, bem situada, porém por ser compartilhada com o
município, falta espaço físico para dar um atendimento com mais qualidade aos nossos
alunos.
A situação do Colégio reflete a realidade do ensino público brasileiro. A falta de
perspectivas devido à carência da comunidade traz para o ambiente escolar alguns
problemas que na maioria das vezes deveriam ser resolvidos no âmbito familiar. Os
pais na maioria das vezes não participam da vida escolar dos filhos.
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Esse fato, unido as dificuldades enfrentadas pelo Colégio, tais como falta de
funcionários e espaço físico, só faz com que a aprendizagem seja prejudicada, bem
como os profissionais da educação que se sentem impossibilitados de exercerem sua
função da maneira que gostariam. Além disso, a falta de autonomia faz com que nos
sintamos limitados em nossas decisões tanto na área administrativa quanto na área
pedagógica.
Caracterização da Comunidade, nossa escola tem alunos de variados
segmentos sociais e culturais. Temos alunos de diversos segmentos sócios
econômicos. A maioria tem poder aquisitivo baixo, mas com senso crítico muito bom,
porém nem sempre prioriza os estudos, devido à situação em que vivem
principalmente aqueles que vêm de lares desestruturados onde as referencias
positivas de afetividade, autoridades, responsabilidade, respeito aos seus direitos não
existem.
Os pais que compõem nossa comunidade escolar é uma classe trabalhadora,
lutadores em busca do bem comum, todo ano em épocas determinadas muitos deles
saem durante uma temporada, em busca de trabalho (colheita de café em outros
Estados) levando consigo os filhos, (nesse período que ficam fora – de 3 a 4 meses
muitos não estudam) isso ocasiona transtornos para a escola e para os alunos, pois
quando voltam sentem grandes dificuldades em acompanhar a turma, outros nem
retornam para a escola, desanimados, ocasionando muitas vezes a reprova.
As atividades predominantes em nosso município é a agricultura, o Hotel
Fazenda Aguativa Resort e Destilaria Americana.
Quanto aos professores, a maioria são QPM, que também já tem curso de pós-
graduação, quando é feito contratos temporários (PSS) à formação inicial é exigida.
Eles procuram estar sempre participando dos cursos de formação continuada para se
manterem atualizados, também participam das atividades desenvolvidas pela escola e
estão em consonância com o projeto político pedagógico.
Procuramos dar condições para que os professores reflitam sobre sua prática,
que busquem conhecimentos sobre os fundamentos da educação e que tenham
compromisso com o ensino e a aprendizagem. Hoje temos condições de trabalho
melhoradas com as tecnologias, material didático, hora atividade, entre outros, cabe ao
professor aproveitar essas ferramentas e desenvolver aulas que levem a
aprendizagem.
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Quanto aos funcionários, são pessoas compromissadas com o dia a dia da
escola, ajudando mantê-la organizada e limpa. Eles têm participado nas decisões e
estudos da escola, contribuindo na formação educacional de nossos alunos.
2.3 Oferta da Instituição
Nosso Colégio oferta Ensino fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio, as aulas
do Colégio Estadual Papa Paulo VI - Ensino Fundamental e Médio funciona em três
turnos matutino, noturno e no período vespertino temos a Sala de Apoio, Sala de
Recursos, Aula Especializada de Treinamento Esportivo e CELEM, sendo o regime
Bimestral.
O turno Matutino inicia as 07h40min às 12h00min, com cinco aulas diariamente,
tendo um intervalo de dez minutos para o lanche. Atendendo os dois cursos Ensino
Fundamental e Médio.
Número de turmas para o ano de 2017, Ensino Fundamental de nove anos 6º
Ano “A” e “B” , 7º Ano ”A” , “B” e “C”, 8º Ano ”A” e ”B” , 9º”A” e “B”.
Ensino Médio com três turmas: 1ª”A”, 2ª”A” e 3ª”A”.
Início das aulas no noturno começam as 19h00min horas e terminam às
23h10min horas, portanto são ministradas cinco aulas diariamente, com dez minutos
de intervalo para o lanche. Funciona Ensino Médio, com três turmas 1ª “B” , 2ª “B”, e
3ª ”B”.
No período noturno faz-se necessário a complementação de Carga Horária, a
Instrução nº006/2015 SEED/SUED prevê a complementação de Carga Horária, a fim
de que se cumpra a legislação vigente, portanto as instituições que ofertam ensino
noturno com 240 minutos de aula diária (3 aulas de 50 minutos e 2 aulas de 45
minutos) deverão cumprir um plano de atividades (32 horas) contempladas na
Proposta Pedagógica com presença de alunos e respectivos professores.
O Livro Registro de Classe/ Registro de Classe on-line deverá ser preenchido
com frequência dos alunos e a atividade/conteúdo com carga horária correspondente à
duração da atividade de acordo com as disciplinas propostas no Plano de Atividades.
Com a nova Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional o Ensino
Fundamental e Médio passou a integrar a etapa do processo educacional que a Nação
considera básica para o exercício da cidadania e o acesso às atividades produtivas.
A organização curricular é por disciplina sendo contínuo de um ano letivo, cuja
finalidade é a contemplação de formação plena dos alunos, no que diz respeito aos
16
conhecimentos da Educação Básica.
No artigo 24 da LDB a Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio, tem
como carga horária mínima anual oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de
duzentos dias efetivo de trabalho escolar.
No artigo 32 da LDB o Ensino Fundamental, é obrigatório e gratuito na Escola
pública, terá por objetivo e formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento
de capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio de leitura, da
escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. O
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos
vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que
se assenta a vida social.
2.4 Ensino Fundamental de Nove Anos
No Ensino Fundamental de Nove Anos, o objetivo é assegurar as todas as
crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e,
com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.
As Legislações pertinentes ao Ensino Fundamental de Nove Anos:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº9394/96.
Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10. ’172/2001, regida pela
Constituição da República Federativa do Brasil
Lei nº11. 274/2006 Lei nº 11.114/2005, Parecer CNE/CEB nº 6/2005, Parecer
CNE/CEB nº !*/2005. O Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação
Básica, através da resolução nº 3 de 3 de agosto de 2005, define normas nacionais
para ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos. No seu Art. 2º explicita: A
organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil adotará a
seguinte nomenclatura:
Etapa de ensino – Ensino Fundamental de Nove Anos, até 14 anos de idade.
Anos iniciais – faixa etária de 6 a 10 anos de idade – duração de 5 anos. Anos finais,
faixa etária de 11 a 14 anos de idade – duração 4 anos.
A Lei 11.274 de 6 de fevereiro de 2006 altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e a
Lei 11.274/06, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo da
17
duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental.
Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;
Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB;
Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à
implantação do 6º ao 9º ano.
Ensino Médio: LDB, Seção IV, art. 33.
Deliberação: 004/99 - CEE
Conforme o artigo 35 da LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação básica,
com duração mínima de três anos estabelecida por lei. Terá como finalidade: a
consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão
dos fundamentos científica tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a
teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Proposta de formação continuada do colégio, pela Mantenedora a SEED oferece
aos profissionais da Educação (Professores, pedagogos e funcionários) um plano de
formação continuada do qual vários profissionais deste estabelecimento participam dos
eventos anualmente de acordo com sua habilitação, com finalidade de analisar e
refletir sobre sua função educacional.
Os conhecimentos adquiridos permitem aos profissionais da educação a
descoberta de novas referências para a prática educacional na formação da cidadania
dos educandos. NRE- Cornélio Procópio, realizam periodicamente encontros
oportunizando esclarecimentos, com orientações administrativas e pedagógicos de
cada área específica, visando a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem. Na
escola Equipe Pedagógica, juntamente com os docentes, realizam durante o ano letivo,
grupo de estudos, vários momentos de estudos e reflexão, além das Reuniões
Pedagógicas e Conselho de Classe, enfatizando diversos temas educacionais,
apresentando soluções para os desafios, visando reavaliar a prática na sala de aula e
buscando juntos a qualidade do ensino aprendizagem em nossa escola. Com este
estudo a Equipe Pedagógica e professores pretendem aprimorar a prática cotidiana,
utilizando novas metodologias de ensino, dando mais ênfase a avaliação na sala de
18
aula, ou seja, definir instrumentos e critérios avaliativos, referentes à participação do
aluno e do professor e compreender as condições sociais existentes, dos problemas
que interferem diretamente na aprendizagem.
2.5 Modalidade de Ensino:
Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)
Ensino Médio: Anual/PROEMI
Educação Especial: Sala de Recursos Multifuncional
Atividades Complementares: Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo
CELEM: Língua Inglesa e Espanhola
Sala de Apoio da Aprendizagem
2.6 Ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos
O prédio do Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino Fundamental e Médio é
uma área grande e apresenta-se em condições física, boa, é utilizado de forma
compartilhada com a Escola Municipal Francisco Escorsin Ensino Fundamental e
Educação Infantil.
Compõe-se de várias dependências conforme descrevemos abaixo:
Número de Turmas: 21
Matriculas: 503
Número de Pedagogos: 03
Numero de Professores: 29
Número de funcionários: 12
Número de Diretor Auxiliar: 00
Número de salas de aula: 12
Turno de Funcionamento :matutino (1) vespertino(3) noturno(5)
uma (01)Sala de Apoio a Aprendizagem - contraturno
uma (01) sala CELEM: - contraturno
uma (1) Sala de Recursos: contraturno
uma (01) sala que funciona a Biblioteca;
uma (01) sala de Informática;
uma (01) sala dos Professores;
uma (01) sala específica para Diretoria de 6º a 9º ano e Ensino Médio.
19
uma (01) sala da Secretaria de 6º a 9º ano e Ensino Médio.
uma (01) sala onde funciona o Laboratório de Química Física e Biologia;
uma (01) sala de Coordenação Pedagógica de 6º a 9º ano e Ensino médio.uma (01)
sala onde a entrega do leite uma (01) sala para Diretoria e secretaria do Ensino
Fundamental 1º segmento;
uma (01) sala para coordenação pedagógica do Ensino Fundamental 1º segmento;
uma (01) sala que funciona a cozinha onde é feita a merenda escolar para todos os
alunos;
uma (01) sala para Depósito de Merenda Escolar;
uma (01) sala de almoxarifado;
quatro (04) Banheiros;
um (01) Pátio grande coberto;
uma (01) quadra de Esportes coberta;
uma (01) Casa do Caseiro com quatro (04) dependências.
As salas de aulas estão funcionando de acordo com as possibilidades que o
prédio oferece, não devidamente como necessitamos, pois sua ocupação às vezes se
torna inadequada.
O número de alunos matriculados em cada classe atende a capacidade normal
deste estabelecimento.
O pátio de recreação que temos é pequeno para a clientela que atendemos
diariamente nos três turnos.
O espaço físico para as aulas de Educação Física é adequado para atender
nossa clientela.
A iluminação e ventilação das salas são bons.
As medidas de higiene e limpeza são bons.
A biblioteca é bastante utilizada nos dois turnos, matutino e noturno, pelos
alunos do Ensino Fundamental 6º a 9º ano e Ensino Médio, também pelos professores
e pessoas da comunidade.
A quadra de esportes é utilizada nos três turnos pelos alunos do 6º ao 9º ano e
Ensino Médio e precisa de uma reforma.
A sala de merenda é irregular devido seu espaço pequeno, sem ventilação e
sem segurança; a cantina é de tamanho bom, condições ótimas para higiene e muito
bem aceita pelos alunos; a sala de laboratório de ciências é utilizada pelos alunos e
professores de Química, Física e Biologia; o laboratório de informática está sucateado
e precisa de equipamentos novos.
20
Quanto aos materiais pertencentes a este Estabelecimento, a maioria está em
condições de uso, alguns que estão sem condições (principalmente os de informática)
encontra-se em um depósito.
A oferta é menor do que as necessidades que temos, principalmente porque
compartilhamos os mesmos espaços com outra escola e isso nos dificulta muito, falta
de espaço físico.
2.7 Organização Interna da Escola
A organização do tempo escolar está assim distribuído:
O Ensino Fundamental tem a duração de 9 anos, com dois segmentos, no
segundo segmento, seus objetivos e conteúdos estão organizados e distribuídos em
anos, contendo no mínimo 200 dias letivos anuais, tendo diariamente cinco aulas com
duração de cinquenta minutos cada aula, somando 800 horas anualmente, totalizando
3.200 horas de estudos consecutivas.
No segundo segmento, a Matriz Curricular deverá contemplar na Base
Nacional Comum os seguintes componentes: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino
Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.
As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima 02 (duas)
horas - aula e máximo 05 horas - aula semanais, com exceção do ensino Religioso.
As disciplinas da Base Nacional Comum são de oferta obrigatória em todas as
séries.
O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento, com
frequência facultativa para os alunos, com a carga horária de 01(uma) aula semanal no
6º ano 01(uma) aula semanal, na 7º ano, não sendo computada na carga horária de
800 horas anuais.
A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas – aula semanal em
todos os turnos, com exceção do 6º e 7º anos.
Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma Língua
Estrangeira Moderna, (Inglês) como componente curricular obrigatório.
O Ensino Médio é seriado, com duração mínima de três anos, com a carga
horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias
de efetivo trabalho escolar com alunos.
A carga horária mínima para o Ensino Médio tanto diurno como o noturno
totalizando 2.400 horas, considerando aulas de 50 minutos, sendo no mínimo 75%
21
(setenta e cinco) para a Base Nacional Comum, o que corresponde a 1800 horas.
A parte diversificada do Currículo deverá estar organicamente integrada à Base
Nacional Comum, Contemplando disciplinas, conhecimentos projetos, que enriqueçam,
complementem e diversifiquem o currículo, atendendo, de acordo com os recursos do
Estabelecimento de ensino, os princípios e autonomia, identidade e diversidade
regional.
A Matriz Curricular do Ensino Médio para os turnos diurno e noturno foi
elaborada em conformidade com a Lei n.º 9394/96 distribuídas da seguinte forma: Para
a Base Nacional Comum: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia,
História, Língua Portuguesa e Matemática; A disciplina da Base Nacional Comum
definida para cada série terá carga horária mínima de 02 (duas) horas - aula e máxima
de 04 (quatro) horas – aula semanais.
Parte Diversificada da Matriz Curricular é composta pelas disciplinas de
Filosofia, Sociologia, Língua Estrangeira Moderna-Inglês.
As disciplinas da parte diversificada definidas para cada série terão carga
horária mínima de 02 (duas) horas - aula e máxima de 04 (quarto) horas - aulas
semanais.
O que compõe o Núcleo Comum e a Parte Diversificada;
A Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 / 96, no artigo 24 da LDB a
Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio, tem como carga horária mínima
anual oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias efetivo de
trabalho escolar.
Também temos a Sala de Apoio de Português e Matemática para alunos do 6º
e 7º anos no período vespertino.
A Sala de Recursos funciona no período vespertino para alunos com
necessidades especiais.
CELEM – Espanhol e Inglês funcionando em dois dias para cada disciplina, no
horário intermediário tarde/noite das 17h00min às 18h40min.
AETE – Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Voleibol - tem a
carga horária de 4 horas, distribuída em dois dias
São as seguintes disciplinas que compõe o Núcleo Comum e a Parte
Diversificada no Ensino Fundamental:
22
2.8 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 08 – CORNÉLIO
PROCÓPIO
MUNICÍPIO: 1670 - NOVA AMÉRICA DA
COLINA
ESTABELECIMENTO: 00118 - COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – E.F.M.
ENDEREÇO: RUA IVAÍ, 360
TELEFONE: 43 3553-1466
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40
SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA:
SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso* 1 1
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Subtotal 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
23
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
O Ensino Fundamental (segundo segmento) com um total geral, de três mil e
duzentas horas de curso.
2.9 MATRIZ CURRÍCULAR ENSINO MÉDIO
Conforme o artigo 35 da LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação básica,
com duração mínima de três anos estabelecidas por lei, com no mínimo de duzentos
dias letivos, oitocentas horas anuais.
São as seguintes disciplinas que compõe o Núcleo Comum e a Parte
Diversificada no Ensino Médio:
Município : NOVA AM COLINA
Estabelecimento :
PAULO VI, C E PAPA - E FUND MEDIO
Período Letivo :
2011
Curso : ENSINO MEDIO
Turno : Manhã
Código Matriz 144516
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
Grupo Disciplina
O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 2 2 2 S
4 FISICA (901) BNC 0 2 2 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
24
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 3 4 3 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4 S
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S
12 L.E.M.-ESPANHOL (1108)
PD 4 4 4 S
13 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
14 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
Total C.H. Semanal
29 29 29
A carga horária da Base Nacional Comum tanto no período diurno quanto ao
noturno é composta de dezoito horas semanais. E a Parte Diversificada somam - se
seis horas semanais, totalizando vinte e nove horas aulas semanais.
Sendo a carga horária geral do curso duas mil e quatrocentas horas.
2.10 Estrutura de Pessoal
O recurso humano do nosso Colégio está assim representado:
O Diretor que atende nos dois períodos, 40 horas.
Três Pedagogos, para atender os três turnos sendo dois profissionais com vinte
horas e um com 40 horas semanais;
Professores: 29 professores, atendendo todas as disciplinas em todos os turnos;
Funcionários: Técnico Administrativo contamos com quatro.
Para atender limpeza, cozinha, portão, inspetor de alunos, enfim, todos, temos
sete funcionários.
NOMES RG QPM QPSS FUNÇÃO HABILITAÇÃO LICENCIATURA
EQUIPE DE DIREÇÃO
Leonice Camilo Lopes
3.318.527-8 X - Diretora Pedagogia Plena
EQUIPE
25
PEDAGÓGICA
Nágela Rita de Carvalho
6.228.762-4 X Professora Pedagoga
Pedagogia Plena
Eliana Mara Sanches
4471107-9 X - Professora Pedagoga
Pedagogia Plena
Olivia Maria Rossieri 7.585.592-3 X Professora Pedagoga
Pedagogia Plena
PROFESSORES
Adriana Ikegame Caldeira
0.551.740-8 - X Professora Matemática Plena
Alessandro Bressan Godoy
5394772-7 X - Professor Ed. Física Plena
Aline Ikegame Caldeira
8.930.158-0 - X Professora Matemática Plena
Anamélia Liaschi 6.875.271-0 X - Professora Ed. Física Plena
Célia H. I. de Melo 1873027 X - Professora Matemática Plena
Lizabeth Rogate da Silva
2042356-0 X - Professora Letras / Anglo Plena
Eliane Maria Ferreira 5.302.269-3 X - Professora Geografia Plena
José Carlos B.de Melo
3649990 X - Professor Esquema II Plena
Mônica Storto 6076969-9 X - Professora História Plena
Paulo C. Costa Bueno
4319312-0 - X Professor Ed. Física Plena
Magna R.P. de Oliveira
4158069-0 X - Professora Geografia Plena
Marcia Apª Rossieri 3128637-9 X - Professora Biologia Plena
Maria de Fátima C. Ambo
4226671-0 X - Professora Letras/Ânglo Plena
Neuza Francisco da Silva
3725936-5 X - Professora Letras/Ânglo Plena
Neri de Souza Santana
8.205.628-9 X - Professora Letras/Ânglo Plena
Renato H. S. Barros 7128381-0 - X Professor História Plena
Nágela Rita de Carvalho
6.228.762-4 - X Professora Sociologia Plena
Raquel Moreira Lopes
4.705.969-0 - X Professora Arte Plena
Renata Aparecida Rossieri
8.172.414-8 - X Professora Química Plena
Rodrigo Eduardo Praxedes
8.951.382-0 X - Professor Letras/Ânglo Plena
Silmara Amancio de Carvalho
8.172.418-0 - X Professora Arte Plena
Solange Mariano da Silva Santos
8.952.184-0 - X Professora Matemática Plena
Siméia Soares da Silva
4.145.289-7 X - Professora Bilogia Plena
26
Vanessa Aparecida Venâncio
6.572.955.5 X - Professora Matemática Plena
William Miranda Arruda
8.203.215-0 - X Professor Geografia Plena
Carmem Carolina M. De Freitas
7.223.858-3 - X Professora Letras/Ânglo Plena
Sueli de Fátima M. Ramalho
4.252.471-9 X - Professora Física/Química Plena
Eduardo Jesus Monteiro Pereira
12.683.576-0 - X Professor Filosofia Plena
Jane de Fátima da Silva
6.421.966-9 - X Professora História Plena
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Nelson Francisco da Silva
1.423.335-9 X - Agente Educ II
Pedagogia Plena
Joana Molari de Paulo
4.291.074-0 X - Agente Educ II
Ensino Médio
-
Rosangela de Faria Siviero
7.016.695-0 X - Agente Educ II
Pedagogia Plena
José Ferreira Gandra
5.971.285-3 X - Agente Educ II
Ciências Contábeis Plena
Agente Educacional I
Maria de Fátima da Silva
5.082.504-7 X - Agente Educ I Ensino Médio -
Margarida P. Benedito
5.259.910-5 X - Agente Educ I Ensino Médio Magistério
-
Waldir Paulo 1.477.488-2 X - Agente Educ I 2º Grau Cont. Geral e Magistério
-
Raquiel P.Furtado.Fugi
4.669.910-5 X - Agente Educ I 2º Grau Aux. de Contabilidade
-
Irani de Souza Santos
7.605.441-0 Agente Educ I Ensino Médio -
Maria Gorete de Melo
6.827.828-7 X - Agente Educ I Ensino Médio -
Maria do Carmo Izumi
4.399.196-5 X - Agente Educ I Ensino Médio -
2.11 Aspectos Legais:
Fundamentos: A nova Lei Diretrizes e Base nº 9. 394/ 96 preveem em seu art.
12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar seu Projeto
27
Político Pedagógico”. A escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas, o
trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.
2.12 Resultados Educacionais
Desempenho Escolar – 2016
Rendimento Escolar - Dados Preliminares - Ano 2016
Ensino/série Taxa de aprovação Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Total de aprovados Aprovados por Conselho de Classe
Ensino Fundamental 9 anos
6º ano 77,03% 0,00%
21,62% 1,35%
7º ano 73,85% 0,00% 23,08% 3,08%
8º ano 78,69% 0,00% 18,03% 3,28%
9º ano 74,42% 0,00% 25,58% 0,00%
Total do Ensino 76,13% 0,00% 21,81% 2,06%
Ensino Médio Regular
1º série 50,94% 0,00% 26,42% 22,64%
2º série 59,52% 0,00% 21,43% 19,05%
3º série 71,43% 0,00% 11,43% 17,14%
Total do Ensino 59,23% 0,00% 20,77% 20,00%
IDEB
Ano Meta Valor
2005 - 37
2007 38 36
2009 39 44
2011 42 36
2013 46 30
2015 50 35
Distorção Idade e Série
Taxa de Distorção Idade/Série - Ano 2016
Ensino Taxa de Distorção
Ensino Fundamental 9 anos
28
6º Ano 16,22 %
7º Ano 16,92 %
8º Ano 24,59 %
9º Ano 9,30 %
Total do Ensino 17,28 %
Ensino Médio
1ª série 35,85 %
2ª série 40,48 %
3ª série 31,43 %
Total do Ensino 36,15 %
2.13 Plano de Ação da Escola: Avanços Observados
O CEPPVI – EFM, tem desenvolvido ações, projetos e programas que tem
possibilitado o desenvolvimento de uma cultura organizacional que alcance novas
competências educacionais e gerenciais; promovendo a constante atualização
tecnológica; adequando a estrutura física às demandas educacionais, à inovação e ao
aperfeiçoamento intermitente do processo educacional, desenvolvendo a gestão
empreendedora, o incentivo à convivência família e Escola, e o auxilio constante da
educação em rede fez com que nossas ações tivessem exito.
2.14 Plano de Ação do Diretor
Vemos o mundo em rápidas transformações pela facilidade de acesso às
informações que os meios de comunicação nos proporcionam. Essa situação deixa
explícita as diferenças sociais, culturais e econômicas cada vez mais gritantes,
causando agravamento da violência, a desvalorização do ser humano e a degradação
dos valores afetivos, éticos e morais.
A crise econômica e os conflitos sociais promotores das desigualdades desafiam
consciências e posturas, necessitando cada vez mais de ações interativas dos mais
variados segmentos sociais.
Como educadores, nos inquietamos com a rápida evolução da tecnologia que
invade a privacidade e os valores éticos e morais do cidadão, contrapondo-se com os
princípios básicos da consciência tecnológica, concluindo-se como benesses e
privilégios para alguns em detrimento de outros com poder aquisitivo e mínima
condição de aprender e acessar os recursos disponíveis, aumentando a exclusão e a
desigualdade social.
29
E a escola? Como dar conta do recado, principalmente à pública, carente de
recursos e responsável pela Educação da classe menos favorecida?
Para que não seja excluída também do processo são necessárias ações
concretas e comprometidas com a formação de uma sociedade mais justa e humana,
com consciência da importância de sua participação nos destinos do país e na busca
de soluções.
Eleger um conceito de educação que atenda às necessidades de formação
dessa sociedade não é coisa fácil, a educação é uma atividade criadora que envolve
todos os seres humanos. Para tanto entendemos que o Gestor Escolar deve ser o elo
mais forte desta corrente. Sendo assim compreendemos que será pela integração de
todas as pessoas preocupadas com a importância do papel da Escola na vida do
indivíduo que o caminho será trilhado.
Uma educação nesses moldes é claro, ainda está longe do ideal, porém não nos
impede de sonharmos, e é através desse sonho que podemos oferecer o melhor que
temos.
Assim, nosso plano de trabalho na Escola será pautado nos princípios da
Gestão democrática, valorização dos profissionais da educação, qualidade de ensino,
parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e democratização do acesso e
permanência do aluno na escola.
Pretendemos desenvolver nosso trabalho embasado em valores como:
comprometimento, pois acreditamos no potencial de nossa comunidade escolar, por
isso buscaremos o envolvimento de todos para o sucesso de nossos alunos; inovação,
incentivando formas diversificadas para desenvolvimento de ações que favoreçam uma
aprendizagem significativa; integração escola-famílias-comunidade para alcançarmos
efetivamente uma gestão participativa centrada no desenvolvimento do aluno
buscando uma formação integral para o pleno exercício da cidadania.
Isso requer que a escola, numa interação dinâmica com os professores, pais e
comunidade, seja um espaço de formação e informação e, em sua prática, crie
possibilidades e condições para que todos os seus alunos desenvolvam habilidades,
competências e aprendam conteúdos significativos para interagir com a realidade.
Diante disso, como gestora do Processo Educativo, assumimos o compromisso
de possibilitar aos nossos Professores e Funcionários, juntamente com a Equipe
Pedagógica a Formação Continuada, por meio de grupos de estudo, hora atividade e
outros meios que se fizerem possíveis para que a escola possa ofertar aos seus
educandos, uma educação voltada para a transformação social, sendo esta libertadora,
30
crítica e humanitária, oferecendo aos Profissionais oportunidades de atualizar seus
conhecimentos e aos educandos um conhecimento científico, político e cultural, para
transformá-lo num cidadão crítico e consciente de seus direitos e deveres, preparados
para enfrentar a vida e o mundo do trabalho, capaz também de interagir com o outro e
com o meio ambiente de forma equilibrada.
Objetivos:
Levar o coletivo da escola conhecer a legislação, e as políticas educacionais
vigentes e incorpora a ele os princípios e fundamentos legais;
Utilizar eficientemente os dados oriundos dos distintos procedimentos de avaliação
(federal e estadual) do sistema educacional, de modo a permitir a reflexão da
comunidade interna e externa à escola, bem como o planejamento de ações factíveis
de aprimoramento pedagógico;
Reconhecer publicamente o alcance das metas estabelecidas, através de
incentivos à comunidade escolar. Um incentivo possível é proporcionar formação
continuada aos gestores e aos professores das escolas que mais se destaquem no
alcance das metas e/ou no incremento dos valores do IDEB.
Viabilizar um planejamento didático orientado pelas dificuldades e necessidades
dos alunos diagnosticados;
Explicar a real situação da unidade escolar quanto à qualidade de ensino
oferecido por essa instituição, conscientizando os professores da necessidade de
estabelecerem planos e estratégias mais eficazes, demarcando metas e objetivos a
serem alcançados;
Selecionar livros e materiais didáticos que propiciem habilidades e
competências necessárias para uma aprendizagem efetiva;
Aplicação de simulados da Prova Brasil;
Combater a repetência, dadas às especificidades de cada turma, pela adoção
de práticas como aulas de reforço no contra turno, estudos de recuperação,
atendimento individual, entre outros;
Combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-
frequência do educando e sua superação;
Realizar Conselhos de Classe para diagnosticar as variantes, principalmente do
insucesso escolar, para preventivamente construir ações que possam superar essas
dificuldades, com um tempo maior para trabalhá-las de forma diferenciada.
31
Aperfeiçoar o tempo das atividades escolares de modo a garantir o pleno
cumprimento da carga horária das práticas efetivas de sala de aula;
Implementar projetos voltados para a formação e desenvolvimento de capacidades
necessárias para a vida em sociedade;
Programar projetos de leitura e escrita; Permitir que o educador se aproprie dos
interesses dos alunos, para envolvê-los na produção do saber;
Desenvolver junto com o professor, uma visão do estudante pautada nas
necessidades específicas de cada faixa etária;
Estimular à capacitação continuada dos professores, diretor, equipe pedagógica,
equipe administrativa, auxiliares operacionais e toda a comunidade escolar;
Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação nas decisões
administrativas, a fim de democratizar a gestão escolar.
Elaborar e revisar coletivamente os instrumentos de gestão democrática da
escola: PPP, PTD e Regimento Escolar.
Implantar e assegurar o funcionamento dos conselhos escolares;
Sensibilizar e organizar a comunidade escolar em prol a melhoria e qualidade do
ensino;
Registrar em livro ata o desempenho da turma e individual, bem como
comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo
rendimento e analisar e promover a integração do aluno;
Implantar um sistema de acompanhamento do processo ensino aprendizagem
com foco no aluno e apresentação dos resultados aos pais bimestralmente;
Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a
finalidade de agir de forma preventiva;
Monitorar os alunos com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento
escolar, encaminhando-os a SAA, quando necessário;
Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-
aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência;
Implementação de projetos interdisciplinares, projetos de leitura, produção
textual, de informática, entre outros;
Propor momentos de encontro por área de ensino para que os professores
troquem ideias e experiências e avaliem os possíveis problemas observados em sala
de aula para que em conjunto possam encontrar solução para o problema e torna o
ensino aprendizagem significativo e proveitoso;
32
Criar espaço no momento da Hora Atividade para analise e acompanhamento do
processo de evolução do aluno, proporcionando trabalhar coletivamente a partir dos
erros, visando contribuir para maior apreensão do saber e formação do senso critico do
alunado;
Permitir o aluno a exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade
para que possa contribuir na sua transformação;
Conscientizar as famílias quanto à importância do acompanhamento escolar dos
filhos, bem como sua participação nas decisões que envolva a comunidade escolar e
suas ações;
Garantir a participação efetiva dos órgãos colegiados da escola a fim de
promover a gestão participativa;
Garantir a participação da comunidade escolar na elaboração e revisão dos
instrumentos de gestão democrática, atendendo as novas necessidades da unidade
escolar;
Criar condições para a formação do colegiado grêmio estudantil via eleições,
conscientizando a comunidade escolar da importância destes mecanismos para
democratização da gestão;
Implementar projetos socioeducativos em parceria com a comunidade, que
visem o desenvolvimento de atividades esportivas, artísticas e culturais como musicas,
teatro, dança, artes, torneio entre outros;
Viabilizar o funcionamento do laboratório de informática de modo a garantir a
inclusão digital;
Implantar projetos em parcerias com estudantes universitários: projeto de leitura,
reforço escolar, estagio, oficinas entre outros;
Promover projetos envolvendo a comunidade como o projeto Festa Junina,
gincana, dia das mães, dia dos pais, jogos escolares, dia dos estudantes entre outros;
Buscar parcerias com a comunidade, a fim de viabilizar o processo de
democratização de gestão participativa;
Manter contato direto e transparente com a comunidade escolar através de
reuniões, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam
a importância de sua participação para uma escola de qualidade.
33
2.15 Plano de Ação da Equipe Pedagógica
A ação conjunta com todos os funcionários da escola e principalmente da
coordenação pedagógica e direção realizam durante o ano letivo todas as atividades
planejadas, conforme calendário escolar: Projetos Institucionais, Reuniões
Pedagógicas, Conselho de Classe, Capacitação Descentralizada, Planejamento, além
do assessoramento pedagógico aos professores e alunos.
Registro de ações Administrativas desempenhadas
Reunião com a Direção para discussão e elaboração da semana
pedagógica.
Subsidiar a organização e formação de turmas.
Cronograma da hora atividade dos professores e cumprimento da mesma.
Entrega de boletins
Atendimento às solicitações da Direção no processo pedagógico.
Apoio pedagógico permanente aos professores em suas solicitações.
Organização e distribuição de livros registros para os professores
Acompanhamento para efetivação do Projeto Político Pedagógico.
Organização de temas e textos para grupos de estudo de estudo e capacitação.
Acompanhamento e organização do livro ponto.
Reunião da equipe para a organização de atividades e encontros
pedagógicos.
Assessoria aos professores para elaboração dos planejamentos.
Análise dos planejamentos e dos projetos a serem implantados no colégio de
acordo com a Proposta Curricular da escola.
Elaboração, organização e acompanhamento do formulário para a avaliação
do desempenho docente (conselho de classe).
Análise dos formulários e resultados obtidos no conselho de classe para
possível intervenção junto aos alunos.
Acompanhamento do livro registro: faltas, cursos de professores, licenças.
Convocação e atendimento individual aos pais e alunos referente à vida
escolar.
Promover a eleição de representante de turmas
34
Acompanhamento especial de alunos egressos e casos de adaptação.
Reuniões da equipe para tomadas de decisões e resolução de problemas.
Preparação do cronograma, convocação dos professores para o grupo de
estudos e capacitação.
Reunião individual com pais e alunos – finalização do semestre.
Servir-se como intermediário entre alunos, professores e setores da
administração da escola.
Acompanhar e subsidiar projetos elaborados por professores
Dar ciência aos professores sobre informações, solicitações, cursos, projetos
e concursos enviados pelo N.R.E.
Elaboração de projetos.
Reunião individual com professores de acordo com a necessidade dos
mesmos.
3 - MARCO CONCEITUAL
3.1 – Concepção de educação Fundamentação teórica e organização pedagógica do Colégio:
Como princípios de gestão democrática, queremos coletivamente, contribuir
para uma sociedade justa, valorizada, participativa, solidária, humana e organizada,
onde todos os cidadãos (alunos e familiares) tenham seus direitos respeitados e que
cumpram seus deveres, para que todos vivam com dignidade, garantindo o seu
sustento, com seu trabalho, com seu estudo, com seus méritos, pessoas felizes.
E que nossos alunos sintam firmeza, segurança, prazer em estudar, tenham
bom relacionamento com os professores, família e comunidade, respeitando e sendo
respeitados, valorizando e sendo valorizados. E que seus estudos, seus esforços,
realmente tenham valor, na sociedade e que após o término da educação básica, todos
consigam, continuar seu crescimento intelectual ser um cidadão, digno, serem pessoas
felizes, realizadas e com qualidade de vida digna, para viver mais e melhor.
Através do ensino buscamos transformar nossos alunos em cidadãos críticos e
conscientes de seu papel na sociedade, para que futuramente se tornem profissionais
de sucesso, preparados para enfrentar todas as dificuldades que possam ocorrer, além
35
de entender e respeitar a diversidade presente em nossa sociedade.
Toda comunidade do Colégio Estadual Papa Paulo VI _ EFM são considerados
sujeitos únicos, possuidores de uma história e de uma cultura. O percurso dos
envolvidos constitui o desenvolvimento humano como algo que acontece por conta das
aprendizagens que ocorrem na escola e fora dela, caracterizando-se pelas
transformações biológicas, emocionais, sociais, psicológicas e culturais que ocorrem
ao longo da vida.
A escola se organiza pedagogicamente para atender às necessidades do
desenvolvimento humano em cada etapa de ensino. Por isso, o planejamento de todas
as ações tem como foco principal o educando.
3.2 Filosofia e Princípios da Escola
Nossa escola visa um compromisso para com a população, com vistas à
formação do cidadão crítico e participativo na construção da sociedade mais justa,
humana, solidária, organizada, onde todos os cidadãos tenham o mesmo direito e
dignidade, que seja crítico e transformador. Construindo um conhecimento
interdisciplinar e globalizador, conseguindo, trabalhar o específico e avançar para a
compreensão das relações sociais; avançar a prática pedagógica de forma que o
conhecimento seja trabalhado como processo, e dessa forma contribuir para a
autonomia do aluno, do ponto de vista intelectual, social e político, favorecendo a
cidadania.
Ela tem como função oferecer um ensino de qualidade onde favoreça o aluno na
elaboração critica dos conteúdos, por meio de técnicas de ensino e pesquisa que
valorizem as relações solidárias e democráticas como: avaliação formativa, com
avaliações formais e informais, visando preparar os alunos para um futuro melhor,
críticos e bem estruturados, felizes e esforçados, persistentes, afetuosos, responsáveis
e fraternos, que se formem cidadãos pensantes e criativos.
3.3 Princípios Norteadores da Educação
Partindo da premissa de que o aluno não vai para a escola apenas para assistir
aulas, mas para conviver em um ambiente educacional, cada segmento escolar é
importante na realização do objetivo educacional de formação de cidadania crítica.
Os princípios pedagógicos visam, principalmente:
36
A melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem, “mensurável” pela
diminuição dos índices de reprovação e de abandono;
A melhoria do funcionamento da escola, criando-se um bom ambiente interno;
A aceitação do desafio da participação, conferindo à escola melhor imagem,
associando os pais e a comunidade da região na gestão e na vida da escola;
Dispor sobre a organização curricular da formação básica nacional e suas
relações com a parte diversificada e a formação para o trabalho;
Valorização da educação como estratégia de melhoria de e empregabilidade.
Dessa forma, aquilo que no plano legal foi durante décadas estabelecido como
obrigação, passa a integrar, no plano político o conjunto de direito da cidadania;
Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquirido no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
Preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo de ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;
Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
Compreensão dos fundamentos científicos-tecnológico dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;
Adotar metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos
estudantes.
O Ensino Médio com fundamentos Estéticos, Políticos e Éticos, organizados sob
três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.
A estética da sensibilidade estimula a criatividade, o espírito inventivo, a
curiosidade pelo inusitado, à efetividade, para facilitar a constituição de identidades
capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente.
A política da igualdade, seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos
humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania com fundamento da
preparação do educando para a vida civil.
A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política e não por
negação delas. Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. A escola deve
criar e desenvolver alternativas institucionais com identidade própria, baseadas na
missão de educação, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de
organização pedagógicas, estimulando alternativas que a partir de uma base comum,
ofereçam opções de acordo com as características de seus alunos e as demandas do
37
meio social.
Enfatizar a interdisciplinaridade como eixo integrador, a partir da necessidade
sentida pela escola, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar,
prever, algo que desafie uma disciplina isolada.
A escola para retirar o aluno da condição de espectador passivo ela usará como
recurso o tratamento contextualizado do conhecimento, fazendo com que o conteúdo
do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e estabeleçam
entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
Interdisciplinaridade e contextualização serão recursos complementares para ampliar
as inúmeras possibilidades de interação entre disciplinas e entre as áreas nas quais as
disciplinas venham a ser agrupadas.
3.4 Objetivos Gerais: Ensino Fundamental
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres político, civil e social, adotando, no dia a dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para
si o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como os aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para
melhoria do meio ambiente;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e
no exercício da cidadania;
38
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à saúde e à saúde coletiva;
Utilizar as diferentes linguagens – verbais, musical, matemática, gráfica,
plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;Questionar a realidade formulando problemas e
tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
3.5 Objetivos Gerais: Ensino Médio
Terá como finalidade: a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a
preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
Formar o aluno com conhecimentos básicos, com preparação científica e
capacidade de utilizar diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.
Assegurar aos educandos uma educação equilibrada, com funções
equivalentes na qual o mesmo possa integrá-la com autonomia intelectual e
pensamento crítico, em seu projeto de vida individual, no mundo do trabalho e na
sociedade em que se situa.
3.6 Concepção de Avaliação
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o (a)
docente estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos (das)
estudantes, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
39
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do do
(a) estudante em diversas situações de aprendizagem.
A avaliação usará técnicas e instrumentos diversificados sendo vetado
submeter o(a) estudante a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação;
a) entende-se por instrumento de avaliação a ferramenta (produção escrita,
gráfica, cênica ou oral, prova objetiva ou descritiva, relatório, mapa conceitual,
seminário, portfólio, exposição, entre outras produções variadas) pela qual se obtém
dados e informações, intencionalmente selecionadas, relativas ao processo de ensino-
aprendizagem;
b) compreende-se que a diversidade de instrumentos avaliativos possibilita ao(a)
estudante variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento, bem
como permite ao(a) docente acompanhar o desenvolvimento dos processos cognitivos
dos(as) estudantes, tais como: observação, descrição, argumentação, interpretação,
formulação de hipóteses, entre outros;
c) na avaliação da aprendizagem dar-se-á relevância à atividade crítica, à
capacidade de análise e síntese e à elaboração pessoal;
d) a individualidade de cada estudante e sua apreensão dos conteúdos básicos
deverão ser asseguradas nas decisões sobre o processo de avaliação, evitando-se a
comparação com os demais;
e) a avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada,
adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a
atender às especificidades.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo de acompanhar o
desenvolvimento educacional do(a) estudante, considerando as características
individuais deste(a) no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser explicitados no
Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a organização
curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular ou no Plano de Curso;
a) entende-se por critério de avaliação cada um dos princípios que servem de
base para análise e julgamento do nível de aprendizagem dos(as) estudantes e do
ensino do(a) docente;
b) os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade do
40
ensino de um determinado conteúdo, ou seja, consistem naquilo que é imprescindível
para a compreensão do conhecimento na sua totalidade. Os critérios delimitam o que
dentro de cada conteúdo, se pretende efetivamente que o(a) estudante aprenda.
Na avaliação da aprendizagem devem ser considerados os resultados obtidos
ao longo de cada período avaliativo, em um processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma, observando os avanços e as
necessidades detectadas para estabelecer novas ações pedagógicas;
a) o período avaliativo é aquele adotado pela instituição de ensino com o aval do
Conselho Escolar, com o devido registro em Ata, o qual poderá ser bimestral, trimestral
ou semestral;
b) caso a instituição de ensino opte pela alteração do período avaliativo, a troca
só será validada no ano letivo subsequente, mediante nova consulta ao Conselho
Escolar e registro em Ata.
Conforme preceitos legais, o sistema de avaliação, devidamente expresso no
Regimento Escolar, é aquele estabelecido pela mantenedora para fins de aprovação
do(a) estudante, sendo:- média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral do
total de horas letivas.
A regra de cálculo do período avaliativo (média aritmética, média ponderada ou
somatória) deverá ser definida pelo Colegiado, podendo ser revista no início de cada
ano letivo, com o devido registro em Ata, devendo ser utilizada igualmente por todas as
disciplinas e/ou componentes curriculares.
A avaliação da aprendizagem, quando expressa por nota, deverá ter os registros
em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Para a composição da média do período avaliativo (bimestre, trimestre ou
semestre), deverá ser obrigatoriamente proporcionado ao(a) estudante no mínimo 02
(dois) instrumentos de avaliação e 02 (dois) instrumentos de recuperação de estudos,
podendo chegar ao máximo de 10 (dez) instrumentos de avaliação e de 10(dez)
instrumentos de recuperação, não havendo necessariamente a vinculação de um
instrumento de recuperação para cada instrumento de avaliação.
Para a definição do número de instrumentos deverá ser considerada a
especificidade do objeto de estudo de cada disciplina/componente curricular.
O processo de avaliação, bem como as estratégias de recuperação de estudos,
devem ser estabelecidas previamente no Plano de Trabalho Docente, em função dos
critérios de avaliação definidos a partir dos conteúdos das disciplinas.
41
Visando ao desenvolvimento formativo e cultural do(a) estudante, a avaliação do
ensino da Educação Física e de Arte, além dos critérios específicos quanto aos
conteúdos, poderá adotar também critérios que considerem comprometimento e
envolvimento dos(as) estudantes nas estratégias metodológicas/atividades propostas.
A disciplina de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, anos iniciais e
finais, a Sala de Apoio e os Componentes Curriculares Eletivos (escolhidos pelos
estudantes) do Ensino Fundamental, anos finais e do Ensino Médio seguirão as
instruções deste documento contemplando suas especificidades quanto aos
instrumentos, uma vez que não terão aferição de notas.
As Atividades dos Programas de Ampliação de Jornada, por serem optativas e
com organização flexível para formação de turmas, não necessitam ser submetidas ao
mesmo processo de avaliação das disciplinas da Matriz Curricular quanto ao registro
de notas. Contudo, o acompanhamento do percurso formativo dos estudantes, deverá
ser realizado e registrado por meio de portfólio e/ou outros instrumentos, conforme
expresso na Proposta Pedagógica Curricular de cada atividade.
3.7 Princípios da Gestão Democrática
O plano de trabalho do Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM está pautado
nos princípios da Gestão democrática, visando a valorização dos profissionais da
educação, qualidade de ensino, parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e
democratização do acesso e permanência do aluno na escola.
Desenvolve-se um trabalho embasado em valores como: comprometimento,
pois acreditamos no potencial de nossa comunidade escolar, por isso buscamos o
envolvimento de todos para o sucesso de nossos alunos; inovação, incentivando
formas diversificadas para desenvolvimento de ações que favoreçam uma
aprendizagem significativa; integração escola-famílias-comunidade para alcançarmos
efetivamente uma gestão participativa centrada no desenvolvimento do aluno
buscando uma formação integral para o pleno exercício da cidadania.
Isso requer que a escola, numa interação dinâmica com os professores, pais e
comunidade, seja um espaço de formação e informação e, em sua prática, crie
possibilidades e condições para que todos os seus alunos desenvolvam habilidades,
competências e aprendam conteúdos significativos para interagir com a realidade.
Dentro da gestão democrática no que diz respeito aos recursos recebidos pelo
colégio seja ele do Fundo Rotativo ou do Programa Dinheiro Direto na Escola, tem
42
suas prestações de conta feita em parceria com a comunidade escolar, sendo que a
comunidade escolar, ou seja, conselho escolar e APMF participam desde a elaboração
dos planos de aplicação, até a conferência dos produtos que são entregues na escola.
Por isso, no CEPPVI - EFM a democracia caracteriza-se por uma postura aberta
e de argumentação receptiva, o que significa constituir formas de participação em que
todos possam compartilhar as decisões à medida que, envolvidos, constroem
consensos. Nesse sentido, para dar suporte e condições reais de participação a todos
os atores da Escola e na mais variada amplitude, a instituição conta com órgãos e
colegiados que, em sua forma e dinâmica, contribuem para consolidar a gestão
democrática na Escola. São eles: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil.
Também contamos com o PDE escola, O Plano de Desenvolvimento da Escola
é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho:
focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os mesmos
objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em constante
mudança.
3.8 Concepção de Currículo
Pensar uma concepção de currículo para nós professores, tem uma primeira
questão a ser enfrentada. Afinal o que é currículo?
Currículo escolar não é grade de disciplina. Envolve aspectos como concepção
de educação e de aluno, relação professor-aluno e elaboração de projeto pedagógico.
Em um sentido mais amplo currículo abrange todas as experiências escolares.
Vejamos algumas definições de currículo: É a totalidade das experiências de
aprendizagem planejadas e patrocinadas pela escola, (Jameson-Hicks). São todas as
experiências dos alunos, que são aceitas pela escola como responsabilidade própria
(Ragan). São todas as atividades através das quais o aluno aprende (Hounston). Em
sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em um
grau de ensino.
Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de
plano de estudos e o de programa de ensino. Plano de estudo é a lista de matérias que
devem ser ensinadas em cada grau ou ano escolar, com indicação do tempo de cada
uma expressa geralmente em horas e semanas. Programa de ensino é a relação dos
conteúdos correspondentes a cada matéria do plano de estudos, em geral, e em cada
ano o grau, com indicação dos objetivos, dos rendimentos desejados e das atividades
43
sugeridas ao professor para melhorar o desenvolvimento do programa e outras
instruções metodológicas. De forma ampla ou restrita , o currículo escolar abrange as
atividades desenvolvidas dentro da escola. E, segundo César Coll, “as atividades
educativas escolares correspondem à ideia de que existem certos aspectos do
crescimento pessoal, considerados importantes no âmbito da cultura do grupo que não
poderão ser realizados satisfatoriamente o que não ocorrerão de forma alguma a
menos que seja fornecida uma ajuda específica, que sejam exercidas atividades de
ensino especialmente pensadas para esse fim. São atividades que correspondem a
uma finalidade e são executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é,
estão a serviço de um projeto educacional”.
A primeira função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar o projeto, as
intenções e o plano de ação, que preside as atividades educativas escolares. Enquanto
projeto, o currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um
instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por
esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e
orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das salas de aula,
sejam de escassa ou nula ajuda para os professores. O currículo deve levar em conta
as condições reais nas quais o projeto vai ser realizado, situando-se justamente entre
as intenções, princípios e orientações gerais e a práticas pedagógica. É função do
currículo evitar o hiato entre os dois extremos, disso dependem, em grande parte, sua
utilidade e eficácia como instrumento para orientar a ação dos professores. O currículo,
entretanto, não deve suplantar a iniciativa e a responsabilidade dos professores,
convertendo-os em meros instrumentos de execução de um plano prévia e
minuciosamente estabelecido. Por um projeto, o currículo não pode contemplar os
múltiplos fatores presente em cada uma das situações particulares nas quais será
executado. Em resumo entendemos o currículo como o projeto que preside as
atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações
adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua
execução. Para isso, o currículo proporciona informações concretas sobre que ensinar,
quando ensinar, como ensinar e que, como e quando avaliar.
Nas etapas do ensino, o currículo abarca o que preveem as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica (BRASIL, 2010) e demais legislações
vigentes, atentando-se para as especificidades, os objetivos e as expectativas de
aprendizagem definidas na Proposta Curricular da própria Escola.
44
3.9 Concepção de Infância e Adolescência
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção histórica
foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que, ao analisar o
desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da inteligência e
das características essencialmente humanas. É portanto “a partir de sua inserção num
dado contexto cultural, de sua interação com membros de seu grupo e de sua
participação em práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora
ativamente as formas de comportamento já consolidada na experiência humana”
(Regi,1995, p.55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam que é importante analisar
criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança está
trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se
apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar, isso significa, por exemplo,
que, se vivemos em uma sociedade letrada, espera-se que todas as pessoas, na idade
socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas as condições para se
apropriar deste conhecimento.
A compreensão de infância como historicamente situada implica que a escola,
em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com propósitos educativos. Estes
propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores, portanto devem ser
discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da unidade escolar, além
de devidamente sistematizado na proposta pedagógica.
Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como uma
categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de serem
essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a naturalização da adolescência e
sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as
características “naturais” da adolescência somente podem ser compreendidas quando
inseridas na história que a geraram. Mas não foi sempre deste modo que se falou da
adolescência.
Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente
é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a
traçar o perfil desta população.
Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento
humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de
ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises, que
encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não
45
pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem
mais do que isso.
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem do
latim adolescentia, adolescer.
É comumente associada à puberdade, palavra derivada do latim pubertas-atis,
referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual,
que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência. Esta perspectiva
prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é suficiente para se
pensar o que seja a adolescência.
Refletindo acerca dos limites identificatórios da adolescência, voltemo-nos à
história, buscando elementos que nos ajudem a pensar essas questões.
Do mesmo modo que afirmou o caráter moderno da infância, Ariès (1978, p. 46)
acredita que a adolescência também nasceu sob o signo da Modernidade, a partir do
século XX.
Portanto, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em
evidência. É necessário buscar não uma definição válida para todos os momentos
históricos e sim tentar uma compreensão a partir de sua historicidade. Desse modo, os
limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes para compreender esse período. É
possível sabê-lo melhor, sugerem Levi; Schmidt (1996), a partir de uma antropologia
das diversas sociedades humanas, segundo o modo de identificar e de atribuir ordem e
sentido ao transitório. Para estes autores, enquadrar as coordenadas de uma história
social e cultural da juventude, por diferentes motivos que sejam, torna-se impossível,
até mesmo pela não homogeneidade dos termos definidores.
Assim, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em
evidência, e sim buscando uma compreensão a partir se sua historicidade.
3.10 Concepção de Alfabetização e Letramento
A alfabetização é a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita
e das técnicas para seu uso. É a aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um
processo de representação: codificação de sons em letras ou grafemas e
decodificação de letras ou grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de
instrumentos e equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua...; a aprendizagem da
manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes formas e
tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das convenções para o uso correto
46
do suporte: a direção da escrita de cima para baixo, da esquerda para direita.
Letramento é o desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da leitura e
da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se da
tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e
decodificação é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das
habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas
situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes
gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos,em
interação com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou
informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar
conhecimento, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à
memória..
3.11 Articulação Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino Médio
A formação continuada tem como objetivo aprofundar aspectos teóricos e
práticos que garante a especificidade e a sistematização do ensino em todas as
etapas, pois uma fundamentação teórica consistente possibilita avaliar as ações em
andamento e aquelas que serão planejadas, intensificando o conhecimento do
profissional da educação sobre a unidade teórica e prática de maneira articulada e
dialógica. nesse sentido, pode-se afirmar, que “é sólida formação teórica que permitirá
ao profissional trazer das abstrações um alimento para prática cotidiana” (KULHMANN,
1998, p.6)
Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado
entre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, considera-se que este é
um momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes
níveis de educação. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que
possibilite complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem,
assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos
sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental estão
articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam gradualmente,
conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.
Em conformidade com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental de 9
anos (BRASIL, 2010b), a proposta pedagógica do Ensino Fundamental, nessa
Instituição de Ensino, considera essa etapa de educação como aquela capaz de
47
assegurar a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura,
imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e para a vida em sociedade.
Nessa etapa de ensino, o cuidar e o educar também são considerados
indissociáveis nas funções da escola. Ações integradas entre os diversos setores e os
serviços disponíveis na Escola se articulam para assegurar a aprendizagem, o bem-
estar e o desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.
4 - MARCO OPERACIONAL
4.1 Objetivo do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM
O que objetivamos é que a nossa escola atenda á sociedade com o
comprometimento de fazer do aluno um cidadão bem sucedido, conhecedor de seus
direitos e deveres, crítico e atuante.
Esta proposta será fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do ensino
aprendizagem.
Diretrizes curriculares que norteiam as ações pedagógicas do Colégio. Todas
as ações do colégio pautarão, visando à garantia de acesso, de permanência e de
aprendizagem para todos os alunos. O processo de escolarização contribuirá para o
enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa. Zelaremos
pela aprendizagem de nossos alunos, com vistas à valorização dos conhecimentos
sistematizados e dos saberes escolares.
Tendo em vista a escola que temos e a escola que queremos, propomos como
critérios de ação da Instituição os seguintes aspectos, visando o que queremos e
devemos ser, redirecionando a organização do trabalho pedagógico, frente aos
desafios apontados.
Inicialmente fazer um trabalho coletivo, democrático, solidário, para que nossos
alunos sintam-se estimulados e abertos ao conhecimento, ao saber sistemático,
criativo e crítico, pois se os alunos incorporar esses saberes, com certezas
transformará o meio em que vive. Enfrentar com coragem e determinação os desafios,
combater a evasão, a repetência e buscar ações pedagógicas para evitar tanto APC,
(Aprovação pelo Conselho) fazendo um trabalho em parceria com os segmentos da
comunidade escolar (Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF), maior
compromisso dos docentes, discentes e administrativo, atendendo a individualidade e
48
as diferenças dos educandos, valorizando e incentivando-os, visando melhorar sua
qualidade de vida, dentro e fora da escola, o espírito de cidadania e o gosto pelo saber.
Trabalhamos de forma mais específica, o amor pelo próximo através do Projeto
pela Cultura d a Paz que executamos semanalmente no pátio, hasteamos e arriamos
as Bandeiras, cantamos o Hino Nacional e passamos uma mensagem de paz,
otimismo e auto-estima, com a participação dos alunos, professores, Equipe
pedagógica e Direção.
Fazemos palestras periodicamente enfatizando a auto-estima, o amor ao
próximo e direitos e deveres para com a sociedade com a qual convivemos.
Estamos buscando mais insistentemente o apoio e a ajuda das famílias, os
primeiros responsáveis pelos filhos.
Como será gratificante para nós educadores, poder ver e sentir que nossos
alunos se realizaram como pessoas e que são verdadeiros cidadãos e que nossos
alunos pudessem sentir-se gratificados pelo esforço que fizeram durante o tempo
escolar, realizados e felizes.
Devemos conscientizar nossos alunos da importância do conhecimento e da
vivência que o ambiente escolar traz. Através de parcerias com a comunidade
podemos melhorar o rendimento dos alunos e também dos professores. Palestras e
atividades extra classe são um bom caminho para melhorarmos a auto-estima dos
alunos e aumentar sua sede de conhecimento.
4.2 Organização Curricular
A Organização Curricular aborda os conteúdos de acordo com DCEs, existe um
currículo formado pela: Base Nacional Comum , que são um conjunto de conteúdos
das áreas de conhecimentos ( Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia,
História, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física).
Parte Diversificada, que envolve os conteúdos complementares, escolhidos
pela escola com o objetivo de enriquecimento de conhecimento. Esses conhecimentos
contribuem para incorporação de valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício
da cidadania plena
A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior
interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre
comunicação entre todas as áreas.
49
4.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe, conforme Instrução Nº 15/2017, constitui-se parte
integrante do processo avaliativo, onde todos os sujeitos, de forma coletiva, se
posicionam frente ao diagnóstico, analisam e discutem acerca dos dados, avanços,
problemas e proposições, para a tomada de decisões que contemplem
encaminhamentos relacionados às metodologias, ações e estratégias que visem à
aprendizagem e que levem em conta as necessidades/dificuldades dos(as) estudantes.
A reunião de Conselho de Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá
expressar os dados, avanços, dificuldades/necessidades e os encaminhamentos
definidos coletivamente.
A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré- conselho
(levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e Pós-conselho
(encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de Classe).
Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe podem
implicar em ações pertinentes:
a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou retorno
aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos docentes, entre outras;
b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente (conteúdos,
encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de avaliação), na
gestão da sala de aula, em encaminhamentos para situações específicas ou
individuais;
c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo colegiado.
O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as ações
e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para fundamentar,
avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente, aqueles que
possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o período/ano subsequente,
desde que apresentem frequência igual ou superior à 75% (setenta e cinco por cento)
no cômputo geral do total de horas letivas.
a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados dos
encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para definir
parâmetros – que não são quantitativos ou restritivos, mas sim qualitativos;
b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em conjunto. O
parecer dos docentes das disciplinas sobre os componentes curriculares obrigatórios
ou eletivos deve ser equânime, sendo que a situação de cada estudante a ser discutida
50
no Conselho Final, passa pela análise pedagógica de todos(as);
c) os professores das Atividades dos Programas que compõem a Educação
Integral em Turno Complementar deverão participar do Conselho de Classe e
apresentar o percurso formativo dos estudantes de forma a contribuir para a
consolidação do processo educativo na instituição de ensino.
d) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros, as
discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano/período letivo; e) o(a)
estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de Classe Final não
terá a sua nota alterada no LRC.
4.4 Intervenção Pedagógica
As intervenções pedagógicas que o colégio realiza junto aos alunos que
apresentam baixo rendimento escolar são realizadas pela Equipe Pedagógica e
Direção e consiste em conversar com o professor para que reveja suas metodologias e
práticas pedagógicas incentivando-o a retomar, com atividades diferentes, os
conteúdos já vistos, reavaliando o aluno e se auto-avaliando, também são realizadas
conversas com os alunos e com os pais, registradas em documentos próprios. O
colégio proporciona oportunidades iguais para que o educando atinja os objetivos
propostos e não se evada da escola, sendo utilizados vários recursos, como:
recuperação paralela, trabalhos extras, conversas com a família, sala de apoio a
aprendizagem, sala de recursos e projeto FICA.
4.5 Sala de Apoio
As intervenções pedagógicas são realizadas através do atendimento
individualizado e de monitoria, dentro da sala de aula de acordo com as necessidades
apresentadas pelos alunos.
Contamos com o Programa de atendimento especial no 6º e no 7º ano, SAA
(Sala de Apoio a Aprendizagem) as atividades pedagógicas são diferenciadas e de
maior proveito, devido ao número de alunos atendidos, melhorando a qualidade do
ensino e da escola, como também diminuindo a repetência, nestas turmas.
51
4.6 Recuperação de estudos A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino-
aprendizagem pelo qual o(a) docente reorganizará sua metodologia em função dos
resultados de aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes.
A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e concomitante
ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período avaliativo
(bimestre/trimestre/semestre), assegurando a todos os estudantes novas
oportunidades de aprendizagem.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva
apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as) os(as)
estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima da média.
Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois momentos
obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a aplicação de
instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno
desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa
recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um
único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo (bimestre,
trimestre ou semestre);
b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.
Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima
daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior
valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos
conteúdos; a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma
e registrados no Livro Registro de Classe (LRC) ou Livro Registro de Classe on line
(RCO).
A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da
disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos
didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a
finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.
4.7 Sala de Recursos
O Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM conta com a Sala de Recursos,
serviço especializado que apoia e complementa o atendimento educacional realizado
52
em classes comuns.
A Sala de Recursos são indicadas para alunos regularmente matriculados
no Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano ( egressos da educação especial ) ou aqueles
que apresentam problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,
transtornos funcionais específicos e deficiência intelectual e que necessitam de apoio
especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na
classe comum. Para frequentá-la o aluno deverá entre outras: estar matriculado e
frequentando o ensino fundamental de 6º ao 9º ano; receber atendimento de acordo
com as suas necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana,
não ultrapassando 2 (duas) horas diárias. o aluno frequentará a Sala de Recursos o
tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de
aprendizagem na Classe Comum. Os conteúdos a serem trabalhados não diferem
daqueles propostos para o ensino fundamental, pelo Currículo Básico, com as devidas
adaptações dos encaminhamentos metodológicos, atendendo às necessidades
individuais.
4.8 Processos de Promoção, Classificação, Reclassificação, Aproveitamento de Estudos e Adaptação
4.8.1 Da Promoção
Art. 157º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar dos
estudantes, aliada à apuração da sua frequência.
Art. 158º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Art. 159º Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino
Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do
total de dias letivos e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Parágrafo Único – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os
estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que
demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos seguintes.
Art. 160º Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
53
I. frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos,
independentemente do aproveitamento escolar;
1. frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias
letivos e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 161º A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de
aprovação e reprovação dos estudantes, porém deverá ter registro de notas no SERE.
Art. 162º Os resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
4.8.2 Da Classificação
Art. 111° A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
a instituição de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento, adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento,
ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco ou fase anterior, na própria instituição de
ensino;
II. por transferência, para os estudantes procedentes de outras instituições de
ensino, do país ou do exterior, considerando a classificação na instituição de ensino de
origem;
1. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o estudante na ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco compatível ao
seu grau de desenvolvimento e experiência.
Art. 112° A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e
exige as seguintes ações, para resguardar os direitos dos estudantes, das instituições
de ensino e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da instituição
de ensino para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o estudante ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar atas e avaliações que deverão ser elaboradas de acordo com
54
Instrução Normativa específica da SEED/DEB/CEJA;
1. registrar os resultados no Histórico Escolar do estudante.
4.8.3 Da Reclassificação
Art. 113° A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por
meio da avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano, sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o estudante à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatíveis com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 114° A reclassificação poderá ser realizada como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer ano/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação
Básica, quando devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante, sendo
vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Art. 115° A equipe pedagógica e docente da instituição de ensino, quando
constatar a possibilidade de avanço de aprendizagem apresentado pelo estudante,
deverá comunicar ao NRE para que este proceda orientação e acompanhamento do
processo de reclassificação, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o
fundamentam.
Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá comunicar o estudante e seus
pais ou seus responsáveis legais, quando menor de idade, com a devida antecedência
para fins de ciência, e orientar sobre o início do processo de reclassificação.
Art. 116° Cabe à Comissão, constituída pela equipe pedagógica e docente da
instituição de ensino, elaborar ata referente ao processo de reclassificação, anexando
os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do estudante.
Art. 117° O estudante reclassificado deve ser acompanhado pela equipe
pedagógica, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 118° O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e
integrará a Pasta Individual do estudante.
Art. 119º O resultado final do processo de reclassificação realizado pela
instituição de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
Art. 120º A classificação e reclassificação é vedada para a etapa inferior à
55
anteriormente cursada.
4.8.4 Do Aproveitamento de Estudos
Art. 110° Havendo aproveitamento de estudos, a instituição de destino
transcreverá no histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo estudante, nos
estudos concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da
carga horária total do curso.
4.8.5 Da adaptação
Art. 121º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,
para que o estudante possa seguir o novo currículo.
Art. 122º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Art. 123º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 124º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o estudante
está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao estudante.
§ 1º Na conclusão do curso, o estudante deverá ter cursado, pelo menos, uma
LEM.
§ 2º Ao final do processo de adaptação, será elaborada ata de resultados, os quais
serão registrados no Histórico Escolar do estudante e no Relatório Final.
4.9 Processo de aprimoramento da prática pedagógica
A formação pedagógica se faz necessário para uma educação de qualidade e,
que para quem realmente quer fazer a diferença vai em busca de novas possibilidades
de incluir em sua prática novas metodologias, que irão contribuir no seu trabalho e na
qualidade do ensino.
formação teórica e a prática poderão contribuir para o melhoramento da
qualidade de ensino visto que as mudanças sociais que poderão gerar transformações
no que tange ao ensino-aprendizagem são decorrentes de um ensino de qualidade,
onde será necessária uma qualificação profissional e pessoal.
56
Nesse sentido os educadores poderão refletir sobre sua prática e a partir daí
procurar aperfeiçoamentos que poderão ser cursos de graduação, pós-graduação,
mestrado, doutorado ou até mesmo palestras, seminários, leituras de livros entre eles
os de grandes teóricos da educação. A partir do estudo dos mesmos confrontar as
ideias, experiências vivenciadas pelos mesmos e fazer a associação com os
problemas enfrentados na prática docente a fim de uma resposta para os problemas
enfrentados em sala de aula. Por isso, há a necessidade do educador fazer um
paralelo entre a teoria e a prática, visto que, um depende do outro. Sabemos que o
educador não é valorizado o suficiente pelo trabalho que desenvolve, no entanto, nem
por isso o mesmo deixará de ir em busca de formação para melhor desempenhar o seu
trabalho.
Nossos profissionais da educação participam de:
Simpósios
Cursos de sala de apoio
Encontros por área
Formação em Ação
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Seminários
Semana Pedagógica
Grupos de estudo
Palestras
GTR
Brigada Escolar
Conectados 2.0
Reuniões na Hora Atividade
Os Agentes Educacionais I e II também estão constantemente se aperfeiçoando
através das Semanas Pedagógicas, PROFUNCIONÁRIO (Curso Técnico de Formação
para os Funcionários da Educação) e cursos também ofertados pela SEED.
4.10 Metodologia de Ensino
A relação entre o conteúdo, método e contexto social são indispensáveis para
que ocorra um ensino de qualidade.
Estabelecer estas relações entre as concepções de homem, sociedade,
57
mundo, educação e aprendizagem, apresentando a finalidade dos conteúdos visando
atender os mesmos.
A identidade cultural do aluno deve ser respeitada. Tudo que o aluno faz em
sala de aula, tem algum significado, desde a rebeldia, a bagunça, tudo devemos
analisar para descobrirmos o que ele está tentando-nos transmitir. A partir daí deve-se
levar em conta as suas atitudes que são instrumentos a serem planejados e
construídos. Cada ser tem a sua identidade cultural, a sua vivência do cotidiano. O
professor deve tomar o cuidado para que não estimule a comodidade do aluno, mas
não deve desperdiçar o que ele tem para oferecer.
A articulação desses saberes das áreas do conhecimento, do aluno, do
contexto histórico- social e a função de mediação do professor é fundamental no
processo de ensino aprendizagem.
O relacionamento professor – aluno, ambos tem procurado viver num clima
agradável, pois ambos têm o mesmo objetivo: A formação do cidadão com uma
educação de qualidade.
Esse relacionamento só é possível através do diálogo sério e produtivo.
Estamos juntos procurando um relacionamento cordial em direção a uma saída
para os desafios que tem nos preocupado.
A relação escola e comunidade são essenciais, pois esta harmonia quando,
bem conjugada favorece e muito a solução dos desafios que a escola hoje nos
apresenta.
O entendimento do erro como fundamento da aprendizagem, o “erro” é
considerado normal e característico de um determinado nível do desenvolvimento da
aprendizagem. O erro é fonte de informação essencial, cuja manifestação é importante
para reduzi-lo por meio do ensaio.
O desenvolvimento de uma prática pedagógica articulada os conteúdos, a
dinâmica do processo educativo, empregando recursos didático pedagógicos,
facilitando a assimilação, o conhecimento e a aprendizagem do educando.
Há necessidade de discussão contínua e coletiva sobre a prática pedagógica
cotidiana, visando compreender a realidade e buscar intervenção se necessário, tendo
em vista projetar um futuro escolar com sucesso e principalmente a qualidade do
ensino aprendizagem do nosso educando.
Há necessidade de intervenção constante do professor no processo de
aprendizagem do aluno, pois uma boa porcentagem, atualmente necessita de
acompanhamento mais de perto e individual caso contrário acontece grande número de
58
evasão e repetência.
A relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua
prática em sala de aula só vem reforçar e melhorar quantitativamente a qualidade do
ensino, oferecendo novas metodologias e diversificando a monotonia existente no
cotidiano escolar.
Como são ofertados:
Estudos sobre o Estado do Paraná:
Inserido na disciplina de Geografia e História sendo trabalhado em todas as
séries.
Como é ofertado o Ensino de Filosofia e Sociologia:
As disciplinas acima citadas são ministradas como disciplinas específicas no
Ensino Médio, Sociologia e Filosofia nas 1º, 2º e 3ª séries.
Como são ofertados os estudos da Agenda 21 Escolar:
A equipe escolar definiu a Questão Ambiental como uma prioridade a ser
trabalhada, conforme os preceitos da agenda 21 “AGENDA 21 NA ESCOLA”. Assim o
tempo escolar definiu-se em aulas com um itinerário educativo teórico-prático voltado
para o desenrolar das seguintes ações:
Inclusão: Inserido de forma interdisciplinar em todas as turmas.
4.11 Parceria Escola e Família
A parceria entre escola e família, baseada na cooperação, no respeito e na
confiança, é imprescindível para o sucesso da educação dos alunos, uma vez que
nossos objetivos são comuns: a formação do caráter, a construção de conhecimentos e
a auto-realização de cada um deles. A família exerce papel importante, quando procura
conhecer a proposta pedagógica da escola, participa das reuniões e dos eventos
promovidos pela escola
Assim, o Colégio Estadual Papa Paulo Vi - EFM, busca sempre envolver a
família dos educandos em atividades escolares. Não para falar dos problemas que
envolvem a família atualmente, mas para ouvi-los e tentar engajá-los em algum
movimento realizado pela escola como: projetos, festas, desfiles escolares, reuniões,
59
palestras, entre outros.
Temos também reuniões bimestrais por turmas, onde se discute e trocam-se
ideias para melhoria da qualidade do ensino e do comportamento do educando, e
entrega de boletins.
4.12 Organização da hora/atividade
Em nossa escola à hora atividade, está organizada (na medida do possível), por
disciplina, conforme cronograma enviado pelo NRE.
É destinada a desenvolver junto com os docentes, grupos de estudos,
planejamentos, reuniões pedagógica, preparação de aulas, correção de avaliação dos
alunos, estudos e reflexão sobre os conteúdos curriculares e ações metodológicas,
momento de leitura de: livros, revistas e jornais para atualização dos fatos, elaboração
de projetos, multiplicação de atividades para os alunos, preparação de materiais a
serem utilizados em aula, estudo e análise de documentos da escola, atendimento a
alunos e pais quando necessário, momento de troca de experiências entre o grupo de
professores e outras atividades correlatas.
4.13 Desafios Socioeducacionais
A escola pública tem o desafio de articular conhecimento com a realidade social,
de preparar o sujeito a entender e intervir na realidade. O trabalho do professor poderá
contribuir de maneira significativa, pois o seu trabalho tem como característica fazer
articulação entre as diversas formas de organização e realizar uma leitura diagnóstica
do contexto social.
Os desafios socioeducacionais, devem passar pelo currículo como condições de
compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do
recorte do conhecimento nos diversos conteúdos trabalhados, isto significa
compreendê- los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais. Em atendimento à
Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB, a Lei nº 10,741/03 e Lei nº 9.503/97 o plano de
trabalho Docente tem a obrigatoriedade de contemplar os conteúdos: História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Tributária, Direitos da
Criança e do Adolescente, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
60
Adolescente, Direito dos Idosos e Educação para o trânsito, como conteúdos
trabalhados ao longo do ano letivo. Estas demandas possuem historicidade, em sua
grande maioria fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas
dos anseios dos movimentos sociais e por isto, prementes na sociedade
contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade
escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos alunos e professores.
A Legislação que embasa os desafios, são: História do Paraná Lei nº13381/01, História
e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar Lei nº10.639/03 e
nº11654/08 prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação
Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das crianças
e adolescentes LF nº11525/07, Educação Tributária Dec. nº 1143/99, Portaria nº413/02,
Educação Ambiental LF nº9795/99. Estágio obrigatório e não obrigatório – Lei
nº11788/2008 – Del. 02/2009 – Instrução nº06/2009 SUED/SEED. Agenda 21 Escolar,
Atividade Complementar – Res. nº 1690/2011 e Instrução nº004/2011, Sala de Apoio à
Aprendizagem – Res. nº2772/2011 e Instrução nº 007/2011 SUED/SEED, Celem –
Res. nº 3904/2008 e Instrução nº019/2008 – SUED/SEED.
4.14 Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
Inserido nas disciplinas de Língua Portuguesa, História, Geografia e Arte.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras, Africana e Indígena
(2004, p.13), a obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena nos currículos de Educação Básica trata-se de decisão política,
com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta
medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares,
é preciso valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo, buscando reparar
danos, que se repete há cinco séculos, a sua identidade e a seus direitos. A relevância
do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se
restringi à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez
que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade
multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
61
4.15 Equipe Multidisciplinar
Considerando a Lei nº 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade de ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica; a deliberação nº
04/06 – CEE que institui normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana; e o reconhecimento e a valorização da identidade, história e
cultura dos afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das raízes africanas
da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ressaltamos também, nossas atividades
relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais, e ao ensino da temática da
História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, contempladas, ao longo do
período letivo, na organização dos conteúdos em todas as disciplinas da matriz
curricular e ações que nós, professores deste Colégio assumimos na perspectiva de
uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural. Estamos desenvolvendo ações que combatam
a discriminação de origem racial, de superação das desigualdades sócio-econômicas
que atingem a população negra e comunidades indígenas.
Estas ações buscam caminhar em direção ao enfrentamento do racismo e
demais formas de preconceitos que se fazem presentes na sociedade e acabam sendo
difundidos no espaço da escola, que luta pela concretização da democracia e respeito
à diversidade. Tornou-se comum e natural, tratar a história do negro apenas na
perspectiva da escravidão e aceitar padrões culturais e estéticos que colocam a raça
branca como supostamente superior.
O colégio Estadual Papa Paulo VI, a partir da composição de sua equipe
multidisciplinar e na elaboração de seu Plano de Ação, foca sua ações que visam
lançar um novo olhar para as questões étnico-raciais e que o mundo não se resume
em questões negras e brancas.
4.16 Ações de Combate ao Enfrentamento a Violência e Uso Indevido de Drogas Compreendendo que o combate a violência e o uso de indevido de drogas se-dá
através do conhecimento, e, neste sentido, a instituição escolar necessita de acesso a
textos e matérias resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada
sobre o assunto para que, devidamente amparada, possa contribuir para formação
integral de nossos estudantes. Neste contexto buscamos através do Caderno Temático
62
dos Desafios Educacionais Contemporâneos Prevenção e Uso Indevido de Drogas
(SEED/PR, 2008), estratégias e mecanismos que auxilie a comunidade escolar a lidar
com estas questões.
Em nossa escola as ações de enfrentamento à violência contra as crianças e
adolescentes são organizados a partir da realidade escolar e inseridos nos projetos de
ações conjuntas entre escola e comunidade. Dentro do trabalho pedagógico já foram
organizados momentos de formação com professores e funcionários para o estudo e
entendimento do Estatuto da Criança e Adolescente. No momento estamos
trabalhando o projeto :Desvendando Possibilidades” Esse projeto é de autoria de Alyne
Ardengue Lopes Guimarães, psicóloga Clínica do Tribunal de Justiça do Paraná,
atuando na comarca da cidade de Assaí. E tem como objetivo levar aos alunos dos 6º
anos, pais, professores e funcionários, conhecimentos sobre a prática de violência
contra crianças e adolescentes (maus tratos, abandono e negligência, abuso e
exploração sexual comercial, trabalho infantil, drogas, entre outras).
As reuniões com pais e professores acontecem bimestralmente, com os alunos
no primeiro semestre aconteceram a cada quinzena e o segundo semestre acontecem
reuniões mensais, com os seguintes temas;
Tipos de violência;
Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente;
A realidade carcerária
A violência na comunidade;
As consequências judiciais da violência;
As drogas na adolescência;
As consequências do uso de drogas;
Os prejuízos emocionais dos usuários de drogas;
O funcionamento de uma clinica de reabilitação;
A importância da Educação Sexual;
O gênero e a sexualidade na adolescência;
Métodos preventivos da gravidez e de outras DSTs;
A consequência da gravidez na adolescência.
É um trabalho em rede, onde atua como palestrantes: psicólogos, polícia civil,
delegado de polícia, funcionários da saúde, promotores e juiz da comarca.
63
4.17 Ações de Combate e Prevenção a Dengue
A prevenção é a arma mais eficaz contra a doença. A melhor forma de se evitar
a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do
mosquito transmissor da doença.
Nossa escola busca manter os alunos informados através de palestras
preparadas por eles, para outras turmas, mutirão de conscientização a comunidade e
fiscalização em torno da escola.
4.18 Educação Ambiental:
A educação ambiental é fundamental para uma conscientização das pessoas em
relação ao mundo em que vivem para que possam ter cada vez mais qualidade de vida
sem desrespeitar o meio ambiente. Ela nasceu com o objetivo de gerar uma
consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade
de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da
natureza. O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação
ambiental, a família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o
ambiente natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio
familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio
ambiente natural. É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o
educando para o resto de sua vida.
Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os
alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem;
instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é
patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os
professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos
problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes
sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em cidadãos
conscientes e comprometidos com o futuro do país.
4.19 Direitos Humanos
A escola de hoje tem que ter a preocupação na formação de seus alunos para a
convivência numa cultura de diversidade e de direitos. Saber conviver com a
64
diversidade não é uma tarefa fácil, porque nos desafia a questionar constantemente
nossos valores, a rever posicionamentos e a incorporar novas crenças àquelas já
existentes e muitas vezes cristalizadas dentro de nós. Nesse novo modelo de
sociedade, que busca uma cidadania cada vez mais ampliada, temos que ser capazes
de ser reflexivos.
Por isso temos que ter em mente que os direitos humanos são os direitos
fundamentais da pessoa humana, enunciados historicamente a partir do progressivo
reconhecimento, pelas legislações nacionais e normas internacionais, da inerente
dignidade de todo indivíduo, independentemente de raça, sexo, idade ou
nacionalidade. A consagração de tais direitos constitui um traço marcante do processo
civilizatório, e sua efetiva implementação, um indicador seguro do nível de
desenvolvimento humano atingido por um povo ou nação
4.20 Educação Inclusiva
O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos
alunos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,
culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, sobretudo, em
condições semelhantes aos demais.
Considerar as diferentes características, interesses, habilidades e necessidades
de aprendizagem é de fundamental importância, sendo, porém, preciso verificar as
condições de aprendizagem que a Escola pode oferecer. O Colégio Estadual Papa
Paulo VI – EFM, prioriza o bem-estar dos estudantes, compreendendo que são únicos
e diferentes, mesmo naquilo em que se assemelham. Em decorrência, estabelece
critérios que visam beneficiar a aprendizagem e o desenvolvimento de todos, bem
como colaborar para que ambos ocorram.
Avaliar cada situação de acordo com a necessidade do estudante conduz a
Escola a estratégias de intervenção no que se refere às necessidades educacionais
específicas, seja por meio das orientações recebidas por profissionais especializados
e/ou pelo conhecimento e prática adquiridos na relação diária entre Escola e
estudante. A partir disso, são apresentados os possíveis encaminhamentos para os
casos que a Escola se dispõe a atender.
65
4.21 Educação Fiscal
O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar a
participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de
controle social e fiscal do Estado.
No contexto educacional a Educação Fiscal deve ser compreendida como uma
abordagem didático pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da
arrecadação e dos gastos públicos. Estimula o cidadão a compreender o seu dever de
contribuinte solidariamente em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado,
estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação
dos recursos. Recursos estes que deverão ser arrecadados, com justiça,
transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o
cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.
4.22 Educação para o Trânsito
Com informação, educadores e estudantes podem iniciar os primeiros passos na
educação para o trânsito e avançar em busca dessa consciência, comprometidos com
a valorização da vida.
Boas atividades educativas de trânsito são aquelas que podem ser desenvolvidas
através de situações reais significativas e contextualizadas, que ativam a capacidade
do aluno, dando ao professor a oportunidade de perceber o quanto ele já sabe e o
quanto aprendeu sobre o tema e também buscar sensibilizar os educandos quanto à
importância de agir com consciência e responsabilidade no ato de transitar. Ter como
respaldo a aquisição de valores, posturas e atitudes na conquista de um ambiente
solidário e pacífico entre os indivíduos, uma vez que o trânsito não necessita somente
de leis e normas, mas também de amor à vida, solidariedade, respeito e amor ao
próximo
4.23 Agenda 21
São grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações
para a melhoria das condições de vida no mundo. Um deles é relativo à mudança de
atitudes na interação com ao patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.
A problematização e o entendimento das consequências de alterações no
ambiente permitem compreendê-las como algo produzido pela mão humana, em
66
determinados contextos históricos, e comportam diferentes caminhos de superação.
Dessa forma, o debate na escola pode incluir a dimensão política e a
perspectiva da busca de soluções para situações como desmatamento, destino do lixo,
queimadas (principalmente as do plantio da cana de açúcar) poluição dos rios por
agrotóxico e produtos orgânicos e não orgânicos.
A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais
urgente para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se estabelece
entre sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.
Para uns, a maior parte dos problemas atuais pode ser resolvido pela
comunidade científica, pois confia na capacidade de a humanidade produzir novas
soluções tecnológicas e econômicas a cada etapa, em resposta aos problemas que
surgem, permanecendo basicamente no mesmo paradigma civilizatório dos últimos
séculos.
Algumas das ideias fundamentais para a estruturação do conhecimento a partir
da idade moderna desvinculam-no de ideias ético-filosófico, afirmando e buscando a
objetividade científica. Com isso os seres vivos e os elementos da natureza foram
destituídos de qualquer outro tipo de valores místico que podem ter tido em diversos
momentos da história e em várias culturas. Tal concepção se estruturou dessa forma
no contexto de possibilidades e necessidades criadas o interior de um novo
ordenamento da produção econômico e organização política da sociedade.
Hoje, percebemos os limites e impasses dessa concepção, está claro que a
complexidade da natureza e da interação sociedade/natureza exige um trabalho que
explicite a correlação entre os diversos componentes. Na verdade, até a estrutura e o
sentido de ser desses componentes parecem se diferentes, quando estudados sob a
ótica dessas interações. É preciso encontrar outras formas de adquirir conhecimentos
que possibilitem enxergar o objetivo de estudo com seus vínculos e também com os
contextos físico, biológico, histórico, social e político, apontando para a superação dos
problemas ambientais.
Assim, a questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas formas de
pensar, reagir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de produção
de bens, para suprir as necessidades humanas, a relação sociais que não perpetuem
tantas desigualdades e exclusão social, e, ao mesmo tempo, quem garantem a
sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no qual a
educação tem um importante papel a desempenhar.
Dentro da perspectiva em que se baseia esta proposta política pedagógica,
67
percebemos a necessidade que de uma maneira geral todas as disciplinas de e
principalmente geografia e ciências de uma atenção mais demorada, já que a questão
ambiental, considerada em todos os seus aspectos, oferece a oportunidade de
atingirmos o nosso objetivo de formar um cidadão crítico e atuante dentro de sua
realidade, que vise com suas atitudes, modificar o seu meio sócio-político econômico e
cultural buscando o seu bem-estar pessoal através do alcance o bem estar de todos.
Para tal, a inclusão da formulação da proposta agenda 21, como eixo norteador
dos trabalhos que se pretende desenvolver, em relação às questões ambientais, vem
de encontro às nossas expectativas. Pois é de conhecimento geral, que o aluno só
conseguirá incorporar conceitos e conhecimentos que tenham para ele, um real
significado, aplicação prática e que esteja ligado a sua realidade imediata, a formação
da consciência ambiental permite ao aluno a formação de consciência ética, valores e
atitudes, técnicas e comportamento. Devendo-se considerar que a ação educativa
realizada dentro do ambiente escolar, deve extrapolar seus muros e atingir a
comunidade, onde ela esta inserida, sendo data forma também suscetível ás
influências da demanda desta comunidade e desta forma transformando e sendo
transformado pela realidade em torno da escola.
Devendo-se inicia o processo de elaboração e efetivação da agenda 21 dentro
do âmbito escolar, se utilizando de mecanismo de atuação direta e indireta da escola
na realidade social que a cerca, uma vez que um dos objetivos da escola é a
identificação de problemas que afetem a qualidade de vidas de seus alunos e do seu
entorno, para que junto escola e comunidade escolar, busquem soluciona-los a partir
de discussões que favoreçam a difusão de saberes.
As discussões sobre as questões relativas à preservação ambiental e
desenvolvimento sustentável que a Agenda 21 propõe, envolverão toda a comunidade
escolar na formulação de uma política ambiental própria para a comunidade, que
contribuirá para a formulação de uma política ambiental municipal, estadual e global. O
que levará comunidade escolar, consequentemente a uma maior integração, já que tais
questões englobam na procura de possíveis soluções, interesses dos mais variados
setores da nossa sociedade em geral, tais como: alunos e familiares, professores,
representantes de Associações de Moradores, empresários, políticos, representantes
das diversas comunidades religiosas, representantes de entidades ambientalistas, etc.
Desta forma, o papel educacional da escola cumprirá o papel para qual se
destina, que é a de transformadora social, pois segundo Paulo Freire, toda ação
educativa deve ter como ponto de partida e chegada a realidade social, onde
68
educadores e alunos estão contextualizados, para que atinjam seu objetivo maior, que
é o da ação educativa transformadora.
4.24 Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH: Atendimento pedagógico domiciliar
O atendimento educacional hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar
devem estar vinculados aos sistemas de educação como uma unidade de trabalho
pedagógico das Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Educação,
como também às direções clínicas dos sistemas e serviços de saúde em que se
localizam
Compete às Secretarias de Educação, atender à solicitação dos hospitais para o
serviço de atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar, a contratação e capacitação
dos professores, a provisão de recursos financeiros e materiais para os referidos atendi
Atendimento pedagógico domiciliar, os aspectos físicos referem-se aos recursos
necessários ao professor para a efetivação do atendimento pedagógico domiciliar e às
adaptações que deverão ser realizadas na residência do educando e no ambiente de
ensino quando do seu reingresso à unidade escolar de referência à qual está
matriculado ou será matriculado. Estes recursos (instrumentos de apoio didático-
pedagógico) e adaptações (eliminação de barreiras físicas e arquitetônicas).
O alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles alunos
matriculados nos sistemas de ensino, cuja condição clínica ou exigência de atenção,
integral à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na permanência
escolar ou nas condições de construção do conhecimento, impedindo temporariamente
a frequência escolar.
Deverá ser possibilitada a igualdade de condições para o acesso ao
conhecimento, assim como o acesso e a permanência na escola.
4.25 Processo de Avaliação
A avaliação atualmente tem duplo sentido, pois, além de avaliar a capacidade
do aluno, avalia-se todos os envolvidos no processo escolar, tendo como objetivo
principal o ensino aprendizagem e a formação integral do educando como cidadão
autêntico na sociedade.
Os professores em sala de aula para por em prática e promover sua função
educativa considera as características dos alunos e da comunidade, os temas e as
69
necessidades do mundo social e utilizam na avaliação as diferentes formas de
linguagens, como a verbal, a oral, a escrita, a gráfica, numérica, a pictórica, de forma a
considerar os diferentes desenvolvimentos cognitivos e aptidões dos alunos.
A Equipe Pedagógica orienta e acompanha o desempenho dos professores e
alunos, proporcionando novas sugestões metodológicas para melhoria da qualidade de
ensino aprendizagem.
A Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Técnico Administrativo
e Auxiliar de Serviços Gerais todos num coletivo, tentam trabalhar com o mesmo
objetivo que é a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem dos alunos, da escola
e consequentemente da sociedade.
Outro instrumento utilizado para avaliar o Ensino Fundamental em todo o país
é o Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica (SAEB) que tem como objetivo
aferir os conhecimentos e habilidades dos alunos e também a finalidade de avaliar a
qualidade do Ensino ministrado, perfil do diretor e mecanismos de gestão escolar, perfil
do professor e práticas pedagógicas adotadas; características socioculturais e hábitos
de estudos dos alunos.
No Ensino Médio é utilizada uma avaliação diferente das avaliações já
propostas. (ENEM). Pois este tem caráter auto – avaliativo e também de avaliar o
Sistema Nacional de Educação.
Sendo direcionada aos concluintes, aos egressos e aos que estiverem
cursando o Ensino Médio, visando avaliar as competências e habilidades dos alunos.
É realizada em cidades Polo, determinada pela SEED, num Domingo, sem
prejuízo de dia letivo.
Nossa escola participa da Olimpíada Brasileira de Matemática anualmente,
classificando 5% dos alunos participantes em cada nível, para a 2ª fase. (sendo que
todos os alunos são inscritos).
4.26 Matriz Curricular/Parte Diversificada/ Complementação de Carga Horaria
Na organização curricular das disciplinas expressas na matriz curricular da
Educação Básica, as atividades de complementação curricular são concebidas a partir
de recortes dos conteúdos das disciplinas e buscam desenvolver encaminhamentos
metodológicos investigativos, fundamentados nas DCE, apontando para a
interdisciplinaridade como sendo um diálogo entre as disciplinas contextualizando o
70
conhecimento produzido historicamente.
A matriz curricular está ligada ao norteamento das informações e disciplinas que
serão ministradas aos alunos ao longo do ano, assim como o estabelecimento de um
limiar que determine o mínimo que deve ser abrangido em sala. Assim, podemos
perceber que a matriz é a configuração prática dos conteúdos escolares das
exigências do currículo, que são mais amplas. A matriz curricular, como síntese de
conteúdos do currículo, é muito importante no dia a dia escolar, uma vez que pode ser
utilizada para aperfeiçoar e enriquecer o trabalho do professor.
As atividades de Complementação Curricular tomam como base as Diretrizes
Curriculares Estaduais e devem estar contempladas na PPC, vinculadas ao PPP. Sua
elaboração não deve partir somente da iniciativa do professor, mas sim da
Comunidade Escolar, com a participação de representantes de todos os segmentos,
que após analisar o contexto onde a escola está inserida e as necessidades
socioeducacionais dos alunos propõem a atividade de Complementação Curricular.
A Complementação de Carga Horária do Noturno, são feitas em horários de
contraturno ou finais de semana, priorizando a aquisição de conhecimentos essenciais
à formação integral do adolescente, de maneira a fazê-lo capaz de interpretar o mundo
em que está inserido. Para tanto, os conteúdos de cultura são trabalhados, de maneira
gradativa e sempre vinculados à realidade histórico-social, visando o pleno
desenvolvimento da cidadania e o ingresso nos cursos de pós-médio ou superior.
4.27 Calendário Escolar
Este estabelecimento de Ensino elabora anualmente o calendário escolar
próprio de acordo com instrução especifica da SEED. Após a elaboração, o Calendário
Escolar é encaminhado para apreciação e aprovação do Conselho Escolar e
posteriormente enviado ao Núcleo Regional de Educação para a homologação.
As reuniões de Conselho Escolar e APMF, não constam em calendário escolar,
pois são realizadas sempre que se fizer necessário, obedecendo a estatuto próprio. As
reuniões com os pais ou responsáveis, realizadas ao final do término de cada bimestre,
não constam no calendário escolar, somente no cronograma interno do Colégio.
71
72
4.28 Instâncias Colegiadas:
APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
A função da APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um
colegiado composto por representantes dos Professores, dos Pais de alunos e dos
funcionários, com a finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto administrativo
como pedagógico. Por meio da APMF - a comunidade terá espaço aberto para
participar da vida escolar, discutindo os problemas, propondo soluções e assumindo
tarefas e tornará co-responsável, para entender, valorizar e motivar família a colaborar
com a escola.
Conselho Escolar
Tem como atribuições avaliar as ações desenvolvidas pelo estabelecimento de
ensino, acompanhando o seu desempenho e as prioridades.
Acompanhamento e Avaliação do PPP:
Semestralmente, Com o coletivo de professores e funcionários, estudamos,
analisamos nosso Projeto Político pedagógico e retificamos quando necessário, pois
sempre temos algo que queremos acrescentar ou alterar, após refletirmos no coletivo.
Com os demais segmentos quando se faz necessário.
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
Estabelecimento de Ensino. As atividades do Grêmio reger-se-ão por Estatuto próprio.
O Grêmio tem por objetivos: Representar condignamente o corpo discente; Defender
os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; Incentivar a cultura literária,
artística e desportiva de seus membros; Promover a cooperação entre
administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus
aprimoramentos; Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional
com outras instituições de caráter educacional; Lutar pela democracia permanente na
Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
73
4.29 Programa de Combate a Evasão Escolar
O programa FICA é uma parceria entre Secretaria de Estado da educação,
representantes municipais, conselhos tutelares, Ministério Público, pais, alunos e
comunidade para combater a evasão escolar, nas escolas estaduais do Paraná.
Um dos instrumentos do programa é a Ficha de Comunicação de Aluno
Ausente – FICA, utilizada para controlar a frequência dos alunos menores de dezoito
anos do ensino fundamental e médio. O principal agente do programa é o professor,
que começa a agir quando constatar a ausência do aluno por cinco dias consecutivos
ou sete dias alternados, no período de um mês.
4.30 Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola
Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono
Justificativa do Programa
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,
promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são
mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente
capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas
preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de
educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as
disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho
natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
Objetivo Geral
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Colégio
Estadual Papa Paulo VI -EFM, para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais
no interior do Colégio para garantir a segurança de todos.
Objetivos Específicos:
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- levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM a
construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
- proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento
de situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se
conduzirem frente a desastres;
- promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na vistoria
do Corpo de Bombeiro;
- preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e
preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e
combate a princípios de incêndio;
- articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar e do Grupo de Brigada Escolar do Colégio;
- adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM, às
normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos
ocupantes desse local.
Estratégias
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,
organizados e coordenados pela Brigada Escolar.
O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento de
ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
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• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.
Atividades Permanentes:
O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de
implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono
consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio
do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre e
as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
Público Envolvido:
Comunidade Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM.
Cronograma de Desenvolvimento:
Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no
Calendário Escolar.
4.31 AETE Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Voleibol OBJETIVOS
Propiciar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos dos fundamentos
básicos do mini-voleibol e do voleibol;
Construir situações de vivências práticas dos fundamentos técnicos e do
sistema tático, objetivando sua aplicação durante o jogo e também em momentos
competitivos;
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Formar dentro da comunidade escolar, uma base de conhecimentos teóricos e
práticos, que suprirá não apenas os anseios da modalidade esportiva trabalhada, mas
também o desenvolvimento para associar prática de atividades físicas e melhoria da
saúde funcional.
CONTEÚDOS:
Voleibol enquanto modalidade desportiva;
Fundamentos aplicados à modalidade;
Estrutura e funcionamento de uma partida;
Noções básicas de regras e refinamento das destrezas motoras;
Sistemas de jogo: mini-voleibol, 6X0, 4X2 e 5X1;
Preparação para competições;
Condicionamento físico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As aulas são desenvolvidas motivando o envolvimento efetivo dos alunos quanto
à participação nas atividades propostas, são trabalhadas principalmente as partes
técnico-táticas, físicas e em situações pertinentes ao jogo.
O processo da aprendizagem é gradativo e respeita a individualidade de cada
aluno, começamos pelos fundamentos básicos como: saque, manchete, toque, ataque
entre outros, passando pela sistematização do jogo, para finalmente atingirmos a
condição competitiva que é um de nossos objetivos.
Para participação efetiva na oficina de voleibol, o aluno(a) deve ter um bom
rendimento escolar a nível pedagógico e disciplinar, pois, apenas quando estes estão
favoráveis, é que lhe é permitido participar em viagens competitivas.
RECURSOS
Quadra de esporte, quadro de giz, TV, bolas, cones, coletes, cordas, Pen drive,
cronômetro, prancheta, colchonetes, internet, computador.
RESULTADOS ESPERADOS
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PARA O ALUNO: nova opção de participação em atividades esportivas e
aumento das possibilidades de melhoria na sua qualidade de vida.
PARA A ESCOLA: ampliação de atendimento em sua proposta pedagógica-
curricular, bem como maior envolvimento da comunidade escolar nas atividades
esportivas.
PARA A COMUNIDADE: surgimento de uma nova modalidade esportiva pouco
conhecida, divulgada e praticada no município.
AVALIAÇÃO
Diagnóstica e formativa; dentro de uma prática constante; sofrendo variações de
acordo com a necessidade, a evolução da turma, ou o momento competitivo.
4.32 CELEM
O CELEM se caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de
Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.
A inclusão das línguas estrangeiras no CELEM dá-se de acordo com a demanda
e as necessidades da comunidade escolar por meio de projeto encaminhado à SEED.
Os procedimentos referentes à matrícula, processos de avaliação, recuperação
de estudos e promoção, frequência, formação e funcionamento de turmas, demanda,
remanejamento e transferência, documentação, definição de docentes, registros de
avaliação, carga horária, frequência e certificação seguem as orientações da
mantenedora, por meio de instrução normativa da Superintendência da Educação.
Os cursos ofertados neste estabelecimento de ensino, por intermédio do
CELEM, estão organizados como Básico. O Curso Básico é ministrado com duração
de dois anos, somando uma carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga
horária semanal de quatro horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma
específico.
Propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam em espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo
que se envolva discursivamente e perceba as possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive.
4.33 PROEMI
O Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM, a partir do ano de 2012 aderiu ao
78
Programa Ensino Médio Inovador- PROEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de
outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,
como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos do
Ensino Médio.
O objetivo do PROEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas
curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos
estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de
atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas
dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.
Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de
atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura
e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de 8
macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura
Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação
Estudantil e Leitura e Letramento.
4.34 As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Escola
Frente às mudanças na sociedade devido aos avanços das Tecnologias Digitais
da Informação e Comunicação (TDIC), compreendemos que a escola deve adequar-se
a esta realidade e incluir as TDIC nas práticas pedagógicas com eficiência para que o
processo ensino-aprendizagem ocorra com sucesso.
As tecnologias de informações e comunicações presentes na sociedade
apresentam-nos uma duplicidade em papel: o funcional – a tecnologia como
ferramenta, instrumento, e o normativo – a tecnologia determinando modelos para as
relações sociais. O papel funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de
transformação da sociedade, que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas
de informação, entre outras, e a versão pessimista de controle social e político, onde o
cidadão passa a ser vigiado e perde sua privacidade. Nas duas versões é possível
identificar a mesma ideologia: a técnica determina o mundo e as relações humanas.
O acesso às tecnologias de informação amplia as transformações sociais e
desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento.
Frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças
nas relações sociais, a educação tem procurado construir novas estratégias
pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos,
79
resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do
sistema educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação,
além de se constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para
inclusão digital, também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem
criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas
oferecem no incremento das práticas educacionais.
O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é
relevante e merece ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo
dentro da escola. Esse pensamento não pode e não deve ser desvinculado do 71
pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico quando este se detém na
consideração das práticas educacionais.
Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a
apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa mobiliza e
oportunizam novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que
essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão crítica
que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.
Em nossa proposta as tecnologias de informação e comunicação na escola, são
consideradas significativas, no sentido de que também estabelecem a mediação entre
o aluno e o conhecimento como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas.
Os artefatos tecnológicos ao aproximarem todos os envolvidos do currículo numa
relação dialógica, quer em torno do conhecimento, quer em torno da relação acerca de
uma obra de arte, por exemplo, criar as condições para a própria prática dialógica em
que se constitui o sujeito. Vale dizer que, recursos tecnológicos não são os sujeitos das
relações dentro do currículo, mas permitem que os sujeitos se façam ao possibilitar
estas relações. As tecnologias de informação e comunicação representam não
somente meios que contribuem com a democratização do conhecimento na escola,
como também deve ser instrumentos de informação que ampliam o acesso às políticas
e programas, para toda à comunidade escolar.
4.35 Conectados 2.0
Dados de Identificação Projeto
Objetivo Geral
● Favorecer e ampliar a discussão e o uso de tecnologias educacionais, com a
80
comunidade escolar de 500 estabelecimentos de ensino público estaduais em 2017 e
outras 500 em 2018.
Objetivos Específicos
Ofertar formação com ênfase a temática “Educação na Cultura Digital”,
abordando o conceito de Cultura Digital e suas relações com a escola, o
currículo e a sociedade;
● Incentivar a prática de produção de objetos educacionais a partir do acesso à
ferramentas e aplicativos disponíveis na internet;
● Promover o intercâmbio de práticas e diferentes abordagens de ensino com o
uso de tecnologias educacionais entre professores e gestores;
● Ampliar o parque tecnológico das escolas estaduais; ● Acompanhar e avaliar
os efeitos da discussão e do uso de tecnologias educacionais na prática pedagógica e
na organização escolar;
● Compartilhar e divulgar as práticas desenvolvidas nas escolas participantes
com toda a comunidade escolar.
Justificativa
O projeto CONECTADOS 2.0 foi planejado com vistas a atender o Plano de
Metas do Governo do Estado do Paraná (2015-2018), a ação 6 do Programa Minha
Escola Tem Ação - (META), as “Diretrizes para uma Política Nacional de Inovação e
Tecnologia Educacional 2017-2021” e a pesquisa realizada na rede estadual de
educação do Paraná intitulada Guia Edutec. Também considerou-se a experiência com
o Projeto CONECTADOS em 2015-2016 que demonstrou que a participação dos
professores é mais efetiva quando o coletivo escolar é convidado a participar de
determinadas ações. Esta ação também mostrou a necessidade da renovação do
parque tecnológico nos estabelecimentos de ensino e apresentou fragilidades na visão
e competências quanto à utilização de tecnologias digitais por parte da gestão e dos
professores das escolas, coadunando com o que está proposto nos demais
documentos orientadores.
Para além da aquisição de recursos tecnológicos digitais, percebeu-se também
necessidade de formação continuada adequada a realidade de cada estabelecimento
de ensino. O denominador comum destas será a Educação na Cultura Digital, por ser
este tema essencial na educação do nosso tempo, para atingir as crianças e jovens
81
estudantes que estão inseridos neste contexto.
5 Da organização didático-pedagógica
5.1 Atribuições do Professor Conselheiro de turma:
Promover o entrosamento e o bom relacionamento entre sua turma e as demais
turmas da escola;
Estimular e orientar a organização democrática de sua turma e o
estabelecimento das funções e tarefas que compete aos alunos dentro do
estabelecimento suas obrigações e limites;
Desenvolver espírito sadio de grupo, incentivando a cooperação entre os
componentes da turma;
Reunir sempre que necessário com os professores pedagogos para
recebimento de instruções, discussões de problemas e fornecimento de
informações a respeito das atividades desenvolvidas com a turma;
Incentivar e promover boas iniciativas culturais, esportiva e comunitária de sua
turma;
Manter-se informado das condições disciplinares de sua turma, buscar
colaboração e medidas possíveis junto à direção;
Acompanhar o rendimento escolar, a assiduidade dos orientados, incentivando
a sua melhora por meio de formação de grupo de estudo, atividades culturais,
sugestões de técnicas, horários e planejamento individual;
Realizar atendimento individual nos casos comuns e procurar auxílio do
Orientador Educacional, nos casos mais complexos;
Manter contato com os professores e pais e ou responsáveis pelos alunos para
troca de informações e mútua colaboração na solução de problemas;
Anotar dados referentes a alunos problemas;
Participar do Conselho de Classe, bem como parte ativa, relatando e ouvindo
problemas e sugerindo soluções.
Aluno presidente de sala – este aluno é escolhido pelo professor conselheiro e
tem a função de atuar junto a sua sala buscando a melhoria da sua classe, tentando
harmonizar as situações de conflitos.
82
5.2 Atribuições do Aluno Presidente de sala:
O aluno presidente atuará na qualidade da turma, buscando colaboração e
compreensão;
As qualidades do representante de turma são: compreensão, coleguismo,
honestidade, justiça, responsabilidade e educação;
O representante será o elo entre a turma e a direção, equipe pedagógica e
demais setores da escola;
5.3 Ações democráticas - 2017
Apoiado ao Projeto Político Pedagógico, muito trabalho tem-se desenvolvido em
torno das tarefas administrativas e pedagógicas com participação da comunidade
escolar. O nosso objetivo é dar continuidade ao processo ensino - aprendizagem com a
qualidade que se faz necessário na nossa gestão, e, que as decisões administrativas
sejam embasadas com a participação de pais, alunos, professores, APMF, Conselho
Escolar, compondo toda a comunidade escolar, nos responsabilizando ainda mais e
nos instrumentalizando de meios para que a escola em seu interior seja o local de
tomada de decisões com respeito humano e profissional na efetivação do trabalho
pedagógico.
Procuramos oferecer oportunidades aos nossos alunos, conhecer e valorizar
tudo o que eles têm de experiências, para que se sintam incentivados a continuar,
efetivando a formação pessoal no que se refere a sua cidadania, com desenvolvimento
de ações como: gincanas culturais, excursões, palestras, projetos: Fera, Com Ciência,
cultural, maratona de redação, ativação da fanfarra e outros.
A Direção da escola reforça expectativas para melhorar o desempenho global
dos alunos e o acesso dos mesmos ao saber sistematizado. É sabido que a Direção
têm liderança para que a escola caminhe com objetivos definidos, quanto as suas
ações planejadas e direcionadas e a um processo de trabalho produtivo e coerente do
desenvolvimento educacional de escola em que está inserida.
Abrange as diretrizes básicas através do conhecimento e da prática das normas
adequadamente, nos permitindo encontrar a melhor maneira de resolver as situações,
estabelecendo as normas vigentes de acordo com a SEED, consultando sempre que
necessário à legislação em vigor, estudando-a, no intuito de atualizar o trabalho escolar
com eficácia.
Tornar realidade o plano de ações, discutindo e analisando, juntamente com a
83
Equipe Pedagógica, programando todas as atividades que poderão ser desenvolvidas,
relatando aos professores e a comunidade que qualquer projeto da área educacional
só poderá dar certo se tiver apoio de todas as pessoas envolvidas na busca de
excelência da escola, fazendo dela um espaço de cidadania, principalmente para os
alunos.
Consolidar as formas de avaliação: diagnóstica, formativa e cumulativa,
diversificando instrumentos e critérios, articulando trabalhos em grupos para
professores e alunos e novas metodologias em sala de aula, com a prática da
avaliação, como acompanhamento no cotidiano dos alunos.
Garantir através do ECA e a Instituição Escolar, os direitos constitucionais às
crianças e adolescentes no processo pedagógico, tendo a educação global como meta
principal, priorizando, porém, a formação de um cidadão consciente do que pode, do
que deve, sendo livre para tomar sua própria decisão, devendo portanto, enfrentar as
consequências decorrentes, refazendo sua postura assumindo suas responsabilidades.
Integrar-se e atuar juntamente com Equipe Técnico - pedagógica, alunos e
professores, com critérios e trabalhos definidos, participando ativamente de todas as
atividades que serão realizadas para a melhoria da qualidade educacional, a promoção
e a valorização da produção escolar, envolvendo todos os acontecimentos e
conhecimentos à elevação da educação na comunidade escolar.
Coordenar os serviços de Secretaria, estabelecendo as normas vigentes de
acordo com a SEED.
Elaborar os planos de Aplicação Financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
Executar o Programa de Merenda Escolar no seu preparo e distribuição da
merenda aos alunos, com especial atenção, para que a educação alimentar se efetive
no seu cotidiano.
Verificar as condições do prédio com relação à segurança e higiene,
providenciando os reparos necessários às instalações e equipamentos da escola,
buscando auxílio nos órgãos competentes e comunidade escolar.
Valorizar a Família, estabelecendo a interação familiar e social através de
atividades que despertem um relacionamento que valorize e considere a pessoa
humana.
Integrar o aluno à escola, adotando a inclusão como forma de reverter o desafio
da evasão e repetência.
Fazer os reparos que se fizerem necessários, com a finalidade de valorizar os
84
recursos materiais existentes neste Estabelecimento de Ensino, desenvolvendo um
trabalho cooperativo e consciente no âmbito escolar.
Desenvolver atividades a nível escolar, participar de olimpíadas, dando
oportunidades aos alunos de participarem, demonstrando seus conhecimentos e
habilidades, permitindo a socialização do saber.
Renovar as atividades já desenvolvidas através de um trabalho interdisciplinar.
Garantir o espaço para a expressão livre através dos Eventos: Jogos Colegiais,
promovido pela SEED anualmente, pois a comunicação e a interação com outras
escolas e alunos, para a produção de conhecimentos e formação de cidadania.
Manter o uso do uniforme para alunos, professores e funcionários, oferecendo
melhor atendimento escolar no que se refere a segurança e identificação, quanto à
organização escolar.
Manter a fanfarra, oferecendo oportunidade de aperfeiçoamento aos alunos
interessados, para que a mesma seja valorizada com a consciência de que já faz parte
da tradição desta escola.
Manter as normas (direitos e deveres) pelos alunos e professores responsáveis
pela turma, articulando a interação do trabalho a ser desenvolvido dia a dia na sala de
aula, para que o resultado do desempenho escolar seja construído a partir da
contribuição de cada um.
Realizar atividades como: palestras, maratonas de redação, gincanas culturais e
outras durante as comemorações da escola, pois o objetivo é ampliar os
conhecimentos, esclarecer dúvidas, incentivar e desenvolver o espírito de
cooperativismo e participação, proporcionar alegria e fortalecer os laços de amizade
entre todos.
Promover grupos de estudos aos professores, efetivando gradativamente a
qualidade de ensino na sua totalidade, pois é de grande valia que os mesmos na sua
prática pedagógica, atualizem-se e considerem o aluno em seu desempenho global.
Desenvolver juntamente com alunos, funcionários e professores um trabalho
consciente de avaliação e auto - avaliação do desempenho de suas respectivas
funções, enfatizando, porém, suas competências da produção do trabalho de cada um.
Um dos instrumentos será a elaboração de fichas - questionários, pois a observação
direta já faz parte do processo.
Viabilizar através de excursões e visitas o intercâmbio cultural e o conhecimento
de outras realidades fora de nosso âmbito escolar.
Consolidar as atribuições da Equipe de Direção de acordo com o Capitulo II, dos
85
Artigos 6º, 7º e 8º, contidos no Regimento Escolar SEED - PR, que configura o ponto
de partida de uma proposta educacional com a participação dos segmentos
organizados da escola.
Proposta de trabalho do Colégio para articulação com a família e comunidade
São realizadas reuniões de acompanhamento, bimestrais com os pais para
informar o rendimento escolar dos filhos, apresentarem as propostas de trabalho do
colégio e receber sugestões dos pais. Periodicamente se realiza palestras informativas
tanto para os alunos, pais e comunidade. Realizamos reuniões com os pais, por turma,
falamos das conquistas e dos desafios que encontramos diariamente na escola e os
pais têm nos ajudado e muito nas sugestões, para superação dos desafios.
São realizadas festividades e comemorações ao dia das mães, pais, estudantes
e festa junina onde as famílias e a comunidade são convidadas a participarem e se
fazem presente em massa. Contamos com uma sala de apoio para atender os sexto e
nono ano, a qual combate a repetência, principalmente os alunos do 6º ano que
apresentam dificuldades em adaptar ao Ensino Fundamental séries finais, com
mudanças radicais, como muitos professores, aulas de cinquenta minutos, etc.
A evasão acontece mais no Ensino Médio noturno, devido ao trabalho e
cansaço. Visando superar o índice de reprova e evasão escolar, em nossa escola,
estamos realizando com maior ênfase o acompanhamento dos alunos que, por um
motivo ou outro se sentem desmotivado e desinteressado, demonstrando baixo
rendimento desde o início do ano letivo, conversamos com o aluno inicialmente, e
quando necessário, fazemos comunicado aos pais e juntos tentamos resolver as
situações pendentes.
5.4. Compete ao Diretor
cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
organizar o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios
legais e pedagógicos;
gerir a elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica;
orientar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância com a
legislação vigente, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,
encaminhando-o ao Núcleo Regional de Educação – NRE;
86
coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais em exercício
na instituição de ensino;
implementar a Proposta Pedagógica Curricular da instituição de ensino, em
observância à legislação vigente;
organizar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e submetê-lo à
apreciação do Conselho Escolar;
convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
convocar os profissionais em exercício na instituição de ensino, quando
necessário, para participação de capacitações, eventos, reuniões, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
elaborar coletivamente os planos de aplicação financeira sob sua
responsabilidade, tornando-os públicos;
prestar contas dos recursos recebidos, submetendo sua aplicação e utilização à
aprovação do Conselho Escolar e fixando-a em edital público;
garantir o fluxo de comunicação na instituição de ensino, e desta com os órgãos
da administração estadual;
encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
deferir os requerimentos de matrícula;
acompanhar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o trabalho
docente, assegurando o cumprimento dos dias letivos e da carga-horária,
previstos em Calendário Escolar;
propor à Secretaria de Estado da Educação – SEED, via NRE, após apreciação
do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento
de cursos/ensinos, se necessário;
planejar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o Calendário
Escolar de acordo com as orientações da SEED, submetendo-o à apreciação do
Conselho Escolar e encaminhando-o ao NRE para homologação;
constituir grupos de trabalho visando promover ações para atender problemas de
natureza pedagógico-administrativa;
participar da elaboração dos regulamentos internos e encaminhá-los ao Conselho
Escolar para aprovação;
supervisionar a merenda escolar/almoço e a cantina comercial, quanto ao
87
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente, atendendo às
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
. promover a integração da instituição de ensino com a comunidade;
solicitar ao NRE suprimento e cancelamento da demanda de funcionários e
professores em exercício na instituição de ensino, observando as instruções
emanadas da SEED;
orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser
transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de
acordo com a legislação vigente;
organizar com a equipe pedagógica e disponibilizar armários individuais ou
coletivos para a guarda do excesso de material dos estudantes, de acordo com
a legislação vigente;
. viabilizar horário adequado à PPS, dos participantes do Pro Funcionário, no
horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga
horária da PPS, conforme contida no Plano de Curso e orientação da SEED;
participar com a equipe pedagógica, coordenação e comunidade escolar, da
análise e definição de tópicos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica, regulamentados no Regimento Escolar da
instituição de ensino;
cumprir as orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;
disponibilizar espaço físico adequado com adaptações arquitetônicas e
ergonômicas para a oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE, no
turno e contraturno;
assegurar a realização do processo de avaliação institucional;
cumprir e fazer cumprir as disposições legais definidas em legislação específica
para o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM, bem como as
orientações emanadas pela SEED;
disponibilizar no Ensino Médio, a oferta de uma segunda opção de Língua
Estrangeira Moderna – LEM, de matrícula facultativa para os estudantes;
possibilitar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas Federais e
Estaduais no âmbito escolar;
. viabilizar a composição da Equipe Multidisciplinar, acompanhando sua atuação
educativa no que se refere à Educação das Relações Étnico-Raciais, conforme
legislação vigente;
88
acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar destinado aos
estudantes impossibilitados de frequentar as aulas por problemas de saúde ou
por licença maternidade, devidamente comprovado por atestado/laudo médico,
conforme dispositivos legais;
fornecer informações sobre os estudantes em atendimento hospitalar, ao
responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar –
SAREH no NRE e ao pedagogo que presta serviço na entidade conveniada,
sempre que solicitado;
possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada Escolar –
Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício na
instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;
acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas ações,
bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação integral
dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;
viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo orientador
de proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade individual e
coletiva;
participar com a equipe pedagógica e docentes, na construção de estratégias
pedagógicas de superação de todas as formas de violências, discriminação,
preconceito e exclusão social, atendendo às Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos e legislação vigente;
promover o respeito às especificidades culturais, regionais, religiosas, étnicas e
raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,
indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses,
artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe,
dentre outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório,
possibilitando as condições necessárias para a aprendizagem destes
estudantes;
cumprir e fazer cumprir os prazos relativos ao registro da frequência escolar dos
beneficiários do “Programa Bolsa Família na Educação”, conforme legislação
vigente; informar sobre a assiduidade de crianças e adolescentes com
deficiência, de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, atendidos pelo Programa Benefício
de Prestação Continuada da Assistência Social - conhecido como “Programa
BPC na Escola”;
89
estabelecer ações que possibilitem a efetivação dos princípios de Educação em
Direitos Humanos e de gestão democrática em casos de indisciplina escolar;
comunicar a autoridade policial quando verificado ato infracional cometido por
criança ou adolescente, tal como contra criança ou adolescente;
mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção às
violências;
contemplar no Plano de Ação da instituição de ensino, ações de prevenção às
situações de “bullying”, estabelecendo medidas que promovam a cultura de
Educação em Direitos Humanos;
assessorar tecnicamente a APMF;
encaminhar, após eleição da APMF, a documentação da diretoria ao NRE para
atualização junto ao Portal Dia a Dia Educação;
acompanhar com a APMF a regularidade dos dados referentes ao Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, junto à Receita Federal; a Relação Anual
de Informações Sociais - RAIS, junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão
Negativa de Débitos do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; o cadastro
da APMF, junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná para a solicitação
de Certidões Negativas e outros documentos da legislação vigente; a
Declaração de Imposto de Renda; a Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais - DCTF (1º e 2º semestre); a Lei de Utilidade Pública; e o
registro da ata em cartório, após processo de eleição ou alteração no estatuto;
encaminhar, após eleição, a documentação da diretoria do Grêmio Estudantil ao
NRE para atualização;
propiciar aos estudantes a participação nas instâncias colegiadas.
5.5 Compete à equipe pedagógica:
A ação conjunta com todos os funcionários da escola e principalmente da
coordenação pedagógica e direção realizam durante o ano letivo todas as atividades
planejadas, conforme calendário escolar: Projetos Institucionais, Reuniões
Pedagógicas, Conselho de Classe, Capacitação Descentralizada, Planejamento, além
do assessoramento pedagógico aos professores e alunos.
90
Registro de ações Administrativas desempenhadas
coordenar a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da
SEED e legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;
elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica articulado ao Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica;
participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação; IV.
coordenar a análise de projetos e programas a serem inseridos no Projeto
Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica;
orientar para que a legislação vigente referente às Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Diretrizes Nacionais
para Educação em Direitos Humanos, Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso,
Estatuto da Juventude e Estatuto da Pessoa com Deficiência, entre outros,
esteja contemplada na elaboração da Proposta Pedagógica Curricular e/ou
Plano de Curso;
elaborar, com os docentes, as Propostas Pedagógicas Curriculares da
instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em
consonância com a legislação vigente;
subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração do Plano de Trabalho Docente –
PTD e sua efetivação;
promover e coordenar, com a direção, reuniões pedagógicas e grupos de estudo
para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico;
organizar e acompanhar, com a direção, os Pré-Conselhos de Classe, os
Conselhos de Classe em todas as etapas e modalidades de ensino, de forma a
garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido;
coordenar a elaboração de proposta de intervenção pedagógica e de
recuperação de estudos, decorrentes das decisões do Conselho de Classe, do
Conselho Participativo e acompanhar a sua efetivação;
acompanhar a hora-atividade dos professores, garantindo que esse espaço
91
tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala
de aula, subsidiando o aprimoramento teórico-metodológico do corpo docente;
participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente as
reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais
materiais pedagógicos;
coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico;
planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos
espaços da biblioteca;
participar da organização pedagógica da biblioteca e acompanhar ações e
projetos de incentivo à leitura;
acompanhar todas as atividades pedagógicas desenvolvidas;
incentivar e orientar os estudantes à participação nas instâncias colegiadas;
coordenar o processo democrático de representação docente e discente de
cada turma;
cumprir, no que lhe compete, a legislação vigente referente aos estágios
obrigatórios e não obrigatórios;
acompanhar a frequência escolar dos estudantes beneficiários do Programa
Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social;
acompanhar o desenvolvimento da PPS prevista no(s) Curso(s) Técnico(s) em
nível médio do Pro Funcionário a ser realizada pelos funcionários cursistas da
instituição de ensino e de outras unidades escolares;
coordenar o coletivo escolar na construção de estratégias pedagógicas de
superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
acompanhar o processo de avaliação institucional;
participar na elaboração dos regulamentos internos que estabelecem o uso dos
espaços pedagógicos;
organizar e acompanhar, com a direção, as reposições de dias letivos, horas e
conteúdos aos estudantes;
orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação vigente;
92
orientar os docentes quanto ao preenchimento dos Livros Registro de Classe,
Registro de Classe Online ou Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência,
conforme legislação vigente;
acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe, o Registro de
Classe Online ou a Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência;
acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e os aspectos de
sociabilização dos estudantes, promovendo ações para o seu desenvolvimento
integral;
acompanhar a realização da prática pedagógica dos docentes;
solicitar autorização dos pais ou responsáveis legais para realização da
Avaliação Psicoeducacional, no contexto e fora do contexto, se necessário, a fim
de atender às necessidades educacionais dos estudantes da Educação
Especial;
acompanhar o processo de Avaliação Pedagógica dos estudantes
encaminhados ao AEE em Sala de Recursos Multifuncional;
subsidiar os professores do AEE para elaboração do cronograma das Salas de
Recursos Multifuncionais;
mediar o trabalho colaborativo entre os professores do AEE, turno e contraturno,
e professores das disciplinas no planejamento para acesso ao currículo e
demais aspectos pedagógicos;
acompanhar a frequência escolar dos estudantes e promover ações preventivas
de combate ao abandono/evasão escolar,
notificar os órgãos competentes, em caso de infrequência dos estudantes, por
motivos não previstos na legislação vigente;
acionar serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
orientar e acompanhar o funcionamento dos cursos de LEM ofertados pelo
CELEM, conforme legislação e orientações específicas;
acompanhar as coordenações das escolas itinerantes, realizando visitas
regulares;
promover aos estudantes condições de igualdade no acesso, permanência,
inclusão e sucesso, respeitando a diversidade no processo de ensino-
aprendizagem;
participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico- Raciais,
93
subsidiando professores, funcionários e estudantes;
coordenar a equipe docente no atendimento, nas intervenções pedagógicas, na
elaboração do material didático, no processo de avaliação e formas de registro
aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino por
problemas de saúde ou licença maternidade, comprovados por atestado/laudo
médico;
acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos pelo
SAREH e domiciliar;
comunicar semestralmente ao NRE e à SEED, por meio de planilha própria,
informações sobre todos os estudantes afastados da instituição de ensino, por
motivo de tratamento de saúde hospitalar e domiciliar;
prever com a direção, as datas no Calendário Escolar, em que serão realizados
os exercícios do Plano de Abandono das Edificações da Instituição de Ensino;
promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar medidas
de prevenção a todas as formas de violências;
proporcionar ações pedagógicas para atendimento dos estudantes que
praticaram atos de indisciplina e/ou infracionais;
orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser
transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de
acordo com a legislação vigente;
organizar e disponibilizar armários individuais ou coletivos para a guarda do
excesso de material dos estudantes, de acordo com a legislação vigente;
articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização do
Povo Romani ciganos na história da imigração do Brasil, por meio de sua
identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;
orientar o corpo docente no desenvolvimento de estratégias pedagógicas
adequadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes das populações
em situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores
itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de
diversão, de teatro mambembe, dentre outros;
promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, de
orientação sexual e identidade de gênero, étnico-raciais, dos estudantes das
populações em situação de itinerância (tais como ciganos, indígenas, povos
nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou
94
trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros),
bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com
a legislação vigente;
articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o
respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;
reconhecer e valorizar a diversidade sexual, bem como a igualdade de gênero;
assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua
identidade de gênero;
utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme
legislação vigente;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao Professor Pedagogo indicado para compor o grupo da Brigada
Escolar:
acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição
de ensino;
indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à
direção;
garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.
5.6 Compete aos Docente
A equipe docente é constituída por professores, devidamente licenciados,
excetuando, caso necessário, tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa e guia
intérprete.
participar da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da
SEED e legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;
elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Pedagógicas Curriculares da
instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em
consonância com a legislação vigente;
participar do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, com a equipe
pedagógica, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta
95
Pedagógica da instituição de ensino;
elaborar seu plano de trabalho docente;
repor conteúdos, carga horária e dias letivos, quando se fizer necessário, a fim
de cumprir o calendário e o currículo escolar, resguardando o direito dos
estudantes;
proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes,
utilizando-se de instrumentos diversificados previstos no Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica e Regimento Escolar;
promover a recuperação de estudos em concomitância com o processo ensino
aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer do período
letivo;
participar do processo de avaliação psicoeducacional, dos estudantes com
dificuldades acentuadas de aprendizagem, para encaminhamento aos serviços
e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
participar de reuniões, sempre que convocados pela equipe gestora, NRE ou
SEED;
participar da Equipe Multidisciplinar;
promover, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na abordagem de
conteúdos e na relação professor – estudante, o respeito às diferenças físicas,
étnico-raciais, orientação sexual, identidade de gênero, religião, condição social-
econômica e cultural;
viabilizar a igualdade de condições para a permanência dos estudantes na
instituição de ensino, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural no
processo de ensino-aprendizagem;
planejar e acompanhar, com o PAEE e outros, as intervenções para ajustes ou
modificações, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem;
participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, propondo
alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, que
serão registradas e assinadas em ata;
zelar pela frequência dos estudantes à instituição de ensino, comunicando
qualquer irregularidade à equipe pedagógica;
realizar a hora-atividade no âmbito escolar, para fins de estudos, pesquisas e
96
planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica;
cumprir o Calendário Escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas
atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
manter atualizados os Registros de Classe, Registro de Classe On-line e Ficha
Individual de Controle de Nota e Frequência, conforme legislação vigente,
deixando-os disponíveis na instituição de ensino;
participar de atividades que envolvam a instituição de ensino e a comunidade
escolar;
desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
contemplar no plano de trabalho docente, a legislação vigente referente à
temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Estatuto do Idoso, Estatuto da
Juventude, entre outras;
assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua
identidade de gênero;
utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme
legislação vigente;
comunicar à equipe pedagógica ou secretário escolar, as faltas dos estudantes
beneficiários do Programa Bolsa Família e/ou do Benefício de Prestação
Continuada da Assistência Social;
comunicar a equipe pedagógica a infrequência escolar dos estudantes de
acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar;
identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos encaminhamentos
conforme legislação vigente;
elaborar e avaliar atividades diferenciadas, sob orientação da equipe
pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade
ou licença maternidade, comprovada por atestado/laudo médico, conforme
legislação vigente;
elaborar, sob orientação da equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica
Curricular, integrada ao Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e em
consonância à legislação vigente;
articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização do
97
Povo Romani (ciganos, na história da imigração do Brasil, por meio de sua
identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;
promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, étnicas e
raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,
indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses,
artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe,
dentre outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório,
de acordo com a legislação vigente;
promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar medidas
de prevenção a todas as formas de violências;
XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
A hora-atividade:
Constitui-se, aos docentes em exercício na instituição de ensino, no tempo reservado
voltado para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter
pedagógico, incluídas na carga horária de trabalho. Compete ao docente:
cumprir integralmente a hora-atividade no mesmo local de trabalho e período
das aulas;
planejar as ações de intervenção com base no diagnóstico da realidade escolar;
participar da Formação Continuada e contribuir para a melhoria da qualidade do
processo educativo;
discutir os encaminhamentos teórico-metodológicos que embasam a prática
pedagógica do ensino da disciplina.
Compete ao docente indicado para compor o grupo da Brigada Escolar: acompanhar o
trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de ensino;
apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à
direção;
garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as
necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade
escolar, visando o aprimoramento;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,
em busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar,
98
comunicando-as imediatamente à direção escolar;
participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de ensino a
distância e também presencial;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;
. observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
instituição de ensino.
5.7 Compete ao agente educacional I
Os agentes educacionais I desempenham suas funções na área de
concentração: Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,
Alimentação Escolar, Interação com o Educando e Apoio Operacional, sendo
coordenado e supervisionado pela direção da instituição de ensino.
Compete aos agentes educacionais I, na função de manutenção de
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente:
garantir a segurança e atuar nos serviços de conservação, manutenção e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações;
zelar pelo ambiente físico da instituição de ensino e de suas instalações,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
utilizar o material de limpeza, sem desperdícios, e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
cuidar da conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
auxiliar no acompanhamento da movimentação dos estudantes em horários de
recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança
dos estudantes, quando solicitado pela direção;
atender adequadamente aos estudantes e professores com deficiência
neuromotora, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
auxiliar na locomoção dos estudantes que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
ajudar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas
99
atividades escolares;
coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido
destino, conforme exigências sanitárias;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
participar da Equipe Multidisciplinar;
garantir a preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores da instituição de ensino;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
São atribuições dos agentes educacionais I, na função da área da alimentação
escolar:
zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo
as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
informar à equipe gestora da necessidade de reposição do estoque da merenda
escolar;
receber, armazenar e responsabilizar-se por todo material adquirido para a
cozinha e merenda escolar;
respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
100
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
participar da Equipe Multidisciplinar;
colaborar na mediação de conflitos quando da ocorrência de situações que
perturbem o bom andamento escolar;
. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
São atribuições dos agentes educacionais I, na função de interação com os
estudantes:
coordenar e orientar a movimentação dos estudantes, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os estudantes sobre as
normas disciplinares, para manter a ordem e prevenir acidentes na instituição de
ensino;
comunicar imediatamente à direção, situações que evidenciem riscos à
segurança dos estudantes;
percorrer as diversas dependências da instituição, observando os estudantes
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
encaminhar à equipe gestora os estudantes que necessitarem de orientação
ou atendimento;
auxiliar a equipe gestora, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
101
auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático pedagógicos;
atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores da instituição de ensino;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
participar da Equipe Multidisciplinar;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando
da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
5.8 Compete ao agente educacional II, na função de secretário escolar:
Os agentes educacionais II desempenham suas funções na área de
concentração: administração e operação de multimeios escolares, sendo coordenado e
supervisionado pela direção da instituição de ensino.
Os agentes educacionais II que desempenham sua função como secretário
escolar é indicado pela direção da instituição de ensino e designado por ato oficial,
conforme normas da SEED.
participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e
Regimento Escolar da instituição de ensino;
II. realizar serviços auxiliares relativos às áreas, financeira, contábil e patrimonial
da instituição de ensino, sempre que solicitado;
cumprir a legislação vigente que rege o registro escolar dos estudantes e a vida
legal da instituição de ensino;
receber, redigir e expedir documentos que lhe forem confiados;
organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, deliberações,
resoluções, instruções normativas e demais documentos administrativos;
efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso de todos os estudantes matriculados na
102
instituição de ensino;
elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados
às autoridades competentes;
encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo, inclusive dos estudantes
matriculados no ensino extracurricular e plurilinguístico de LEM, Atividades
Complementares no Contraturno, e conservar o inativo, de forma a permitir, em
qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar
dos estudantes e da autenticidade dos documentos escolares;
manter atualizados os dados funcionais de todos os servidores da instituição de
ensino em sistema específico da SEED;
responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar dos
estudante, respondendo por qualquer irregularidade;
manter atualizados os registros escolares dos estudantes no sistema específico;
colaborar na organização dos documentos referentes à estrutura e
funcionamento da instituição de ensino;
organizar e disponibilizar o Livro Ponto a todos os servidores da instituição de
ensino;
cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do estudante, referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas;
comunicar imediatamente à direção, toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da instituição de ensino;
fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
conferir, registrar e patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
organizar a documentação escolar do estudante afastado da instituição de
ensino por problema de saúde ou por licença maternidade, comprovados por
atestado/laudo médico, conforme legislação vigente;
no ato da matrícula utilizar o nome social, quando houver, nos registros
103
escolares internos, mediante solicitação por escrito, conforme legislação
vigente;
assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes/travestis ou
transexuais, bem como o respeito a sua identidade de gênero, conforme a
orientação pedagógica em observância à legislação vigente;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
cumprir os prazos para inserção da frequência no Sistema Presença
disponibilizado pelo Ministério de Educação, os dados sobre a frequência
escolar dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família, conforme
instrução operacional do Ministério de Desenvolvimento Social;
informar a direção da instituição de ensino sobre a assiduidade de crianças e
adolescentes de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, com deficiência, assistidos pelo
Programa Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC na
Escola;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
participar da Equipe Multidisciplinar;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.
Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na
secretaria da instituição de ensino:
organizar e colaborar com as atividades administrativas da secretaria;
prestar informações e orientações à comunidade escolar e demais
interessados;
cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;
controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos;
efetivar os registros em documentos oficiais como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
104
organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o inativo da
instituição de ensino;
. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
realizar serviços auxiliares relativos às áreas financeira, contábil e patrimonial da
instituição de ensino, sempre que solicitado;
coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, atualizando o
sistema;
executar trabalho, por meio de mecanografia, reprografia e equipamentos de
multimeios;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
participar da Equipe Multidisciplinar;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na
biblioteca escolar, indicado pela direção da instituição de ensino:
cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da biblioteca, assegurando sua
organização e funcionamento;
atender os leitores;
orientar os leitores no manuseio dos fichários e localização de livros e
publicações, para auxiliá-los em suas consultas;
efetuar o registro dos livros retirados por empréstimo;
controlar a entrada dos livros devolvidos, registrando a data de devolução dos
mesmos;
enviar lembretes referentes a livros cuja data de devolução esteja vencida,
preenchendo formulários apropriados para possibilitar a recuperação dos
105
volumes não devolvidos;
repor, nas estantes, os livros utilizados pelos leitores, posicionando-os nas
prateleiras de acordo com o sistema de classificação adotados na biblioteca, para
mantê-los ordenados e possibilitar novas consultas e registros;
manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos
Livros Didáticos e fichários da biblioteca, completando-os e ordenando suas
fichas de consulta, para assegurar a pronta localização dos livros e publicações;
digitar ou datilografar fichas e etiquetas;
localizar livros nas estantes, para colocá-los à disposição dos leitores;
higienizar ou supervisionar a higienização dos livros e demais acervos da
biblioteca;
carimbar e conferir documentos referentes à biblioteca;
digitar lista de material bibliográfico para aquisição;
zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo;
organizar o espaço físico da biblioteca;
auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica Curricular/Plano de Curso da instituição de ensino;
organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros; XVIII.
receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
distribuir e recolher os livros didáticos;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
participar da Equipe Multidisciplinar;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II, que desempenham suas funções no
Laboratório de Informática da instituição de ensino:
cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso do laboratório de informática,
106
assessorando na sua organização e funcionamento;
auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
dar assistência aos professores e estudantes durante a aula de informática no
laboratório;
zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
participar da Equipe Multidisciplinar;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções no
Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química e no laboratório específico dos
cursos técnicos da instituição de ensino:
cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso dos laboratórios;
aplicar, em regime de cooperação e de corresponsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
dar assistência aos professores e estudantes, durante as aulas práticas do
107
laboratório;
comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente ou
acidente ocorridos no laboratório;
manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;participar da Equipe
Multidisciplinar;
exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II indicados para compor o grupo da Brigada
Escolar:
acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar;
garantir a implementação do Plano de Abandono Escolar, que consiste na
retirada, de forma segura, dos estudantes, professores e funcionários das
edificações escolares, por meio da realização de, no mínimo, um exercício
simulado por semestre, a ser registrado em Calendário Escolar;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, junto aos
integrantes da Brigada Escolar;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando ao aprimoramento do Plano de Abandono Escolar;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discutir assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com registro
em ata específica do Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,
para prevenir situações que ofereçam riscos à comunidade escolar,
comunicando, imediatamente, a equipe gestora;
108
observar, em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
instituição de ensino;
. participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de ensino a
distância e presencial;
colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
6 Desafios Socioeducacionais Contemporâneos
O conteúdo programático da grade curricular atende a Lei de Diretrizes e
Bases (LDB 9394/96), que tem na cidadania seu eixo orientador a qual se compromete
com valores que viabilizam a participação efetiva do aluno na sociedade.
A inclusão de temas socioculturais no currículo transcende o âmbito das
diversas disciplinas e corresponde aos Temas Transversais, trabalhando-se ética,
diversidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo e
temas locais.
Diante da diversidade presente em nosso cotidiano escolar e, portanto, uma
gama variada de interesses, provindos das mais diferentes realidades socioculturais,
serão agregados aos conteúdos curriculares, temáticas que evidenciem os diversos
momentos e contextos históricos da comunidade. Estes desafios devem aparecer no
texto Da Proposta Pedagógica Curricular, mas a forma como serão trabalhado dentro
de cada disciplina deverá estar presente no Plano de Trabalho Docente.
Conteúdos obrigatórios: História do Paraná Lei nº13381/01, História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar Lei nº10. 639/03 e
nº11654/08 prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação
Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das crianças
e adolescentes LF nº11525/07, Educação Tributária Dec. nº 1143/99, Portaria nº413/02,
Educação Ambiental LF nº9795/99. Estágio obrigatório e não obrigatório – Lei
nº11788/2008 – Del. 02/2009 – Instrução nº06/2009 SUED/SEED. Agenda 21 Escolar,
Atividade Complementar – Res. nº 1690/2011 e Instrução nº004/2011, Sala de Apoio à
109
Aprendizagem – Res. nº2772/2011 e Instrução nº 007/2011 SUED/SEED, Celem –
Res. nº 3904/2008 e Instrução nº019/2008 – SUED/SEED.
7. ANEXOS
7.1 ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDADAS DURANTE O ANO LETIVO.
PROJETOS
TEMA: Enfrentando o Preconceito
INTRODUÇÃO
Infelizmente a discriminação é um dos problemas enfrentados dentro das escolas,
sendo que muitas vezes temos alunos sendo explorados ou oprimidos pelos colegas.
Embora haja na nossa legislação diversas fontes e recursos de combate contra a
discriminação e o racismo para que haja eficácia nessa batalha, é necessário a
existência de uma consciência. Faz se necessário que aqueles que são discriminados
estejam conscientes da discriminação sofrida e saibam se defender contra seus
discriminadores, e onde recorrer quando tiverem seus direitos desrespeitados
Pensando em mudanças de postura dos nossos alunos no que se refere ao
combate às desigualdades sociais, e ao respeito ao próximo, principalmente as vítimas
de preconceitos, propomos realizar no Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM,
atividades que levem os alunos a compreenderem e não aceitarem a inferiorização de
qualquer pessoa, seja qual for o motivo.
PERFIL DA COMUNIDADE
O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio encontra-se
localizada no centro da cidade e atende todos os alunos do município, nossos alunos
são filhos de trabalhadores do comércio, prestadores de serviços, profissionais
autônomos (pedreiros, pintores, empregadas domésticas...), funcionários públicos,
empregados da usina de álcool – Usina Americana e no Hotel Aguativa Resort. Muitos
pais dispõem apenas do ensino fundamental incompleto o que de certa forma dificulta o
110
acompanhamento das atividades escolares dos filhos.
Nossa escola é compartilhada e atende alunos do ensino fundamental e médio. São na
maioria de cor branca, o número de alunos do sexo masculino é superior em relação
ao sexo feminino, não temos alunos assumidos como lésbica ou homossexual.
PROBLEMA IDENTIFICADO
Ao nos deparamos com situações que necessitam de ações emergenciais, tais como:
alunos desestimulados, extremamente tristes, com depressão e desmotivados a
estudar por estarem vivenciando situações de discriminação dentro e fora da escola, e
professores e funcionários despreparados para lidar com essa situação. Resolvemos
propor ações para erradicação de todo e qualquer tipo de discriminação dentro da
escola.
AÇÃO REALIZADA
No primeiro momento foi feito uma reunião com todos os professores para descobrir as
ações discriminadoras e preconceituosas existentes na escola. Ao ter conhecimento
dessas informações traçamos um plano de ação envolvendo todos os professores.
para um maior conhecimento dos educadores promovemos reflexões referentes às
Leis que asseguram os direitos do cidadão quanto igualdade e discriminação,
conforme a Constituição Federal que prevê que “todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza (art. 5º caput)”. E disponibilizamos um espaço próprio
na Biblioteca da Escola com: Literatura Específica, Imagens, objetos Iconográficos,
Lista de Filmes, Documentários, Músicas, entre outros, voltados para o tema
Discriminação.
Segundo momento distribuir os trabalhos que os professores irão desenvolver
com os alunos, agrupando as disciplinas.
Terceiro momento, formação em sala de grupos que trabalharão para montagem
de vídeos, murais e debates a respeito do tema.
Quarto momento, apresentação para toda comunidade escolar.
RESULTADOS
Ao elaborar o plano de ação sobre o tema tivemos como principais obstáculos,
conseguir que todo o coletivo da escola participasse de forma efetiva das ações
111
propostas, principalmente pela negação do problema, parte das experiências que
tratam da questão da discriminação muitas vezes se restringia as iniciativas isoladas
de alguns educadores.
Buscamos conscientizar primeiramente os professores e funcionários, depois os
alunos, sobre a importância da reflexão e ação de combate a qualquer tipo de
discriminação.
Entretanto o resultado foi surpreendente, tendo em vista o interesse de toda
comunidade escolar e a mudança de comportamento de grande parte de nossos
educandos.
O grande desafio agora é dar continuidade as ações, para a realização concreta
de tudo o que foi proposto, em um percurso, que deverá atingir a todos envolvidos na
escola.
BULLYNG
Tema: Bullyng uma questão de Ação
Situação-problema
Diariamente estudantes sofrem com brincadeiras idiotas, um tipo de violência
que até pouco tempo era considerada inofensiva, o Bullying. Atualmente foi
comprovado que essas ações podem acarretar sérias consequências ao
desenvolvimento psíquico das vítimas, proporcionando desde a queda da autoestima,
até mesmo, em casos mais extremos, grandes tragédias, como o suicídio.
Partindo do pressuposto que o ambiente escolar é bem diversificado, o Colégio
Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio do município de Nova América
da Colina, pensou em desenvolver sempre, ações que conscientizem os estudantes a
não praticarem o Bullying, enfatizando as penas que o praticante pode sofrer e ao
mesmo tempo, encorajando as vítimas à não ficarem em silêncio, para isso, a direção,
a coordenação e o corpo docente estarão sempre a disposição, oferecendo o apoio
necessário.
Estratégia e Ação
Levar ao conhecimento dos alunos o que é bullying, e esclarecer que todos
112
devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que
ocorrer um fato dessa natureza;
Promover debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja
bastante divulgado e assimilado pelos alunos;
Estimular os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para
saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham
que se deve lidar com esse assunto;
Procurar lidar com alguma situação de Bullying diretamente, quando ocorrer,
investigando os fatos, conversando com os autores e alvos. Quando ocorrerem
situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa
questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto,
focalizar alguma criança em particular;
Conversar com todas as turmas sobre o assunto, discutindo sobre a
necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles como
deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados;
Interferir diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a
dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares previamente
indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos;
Apresentar vídeos, debates, explicitações de dramas pessoais que resultem
compromissos de uma nova etapa de convivência social;
Considerar o problema como um entrave na qualidade do aprendizado, na
formação pessoal do estudante, em ação não apenas combater a prática, como
também buscar formas preventivas;
Buscar vencer o Bullying entre os alunos, recuperando a autoestima de muitos
estudantes e servindo como exemplo de iniciativas de bom senso pode ser úteis e
servir como exemplo;
Monitorar, através de parceria que deve ser composto por funcionários,
professores, alunos e pais, para avaliar e analisar a evolução do problema, criando
referência para que os alunos que precisam de apoio e proteção possam denunciar as
violências sofridas ou testemunhadas, preparando-os para poder ouvir e aconselhar.
113
Resultados esperados e/ou alcançados:
Que os alunos sejam capazes de identificar e relatar situações de bullying em
relação aos demais colegas e que considere a importância do respeito ao próximo.
TEMA: Por uma Cultura de Paz e Não Violência
Justificativa.
Este projeto pretende mobilizar toda comunidade escolar para oferecer
conscientização ampla aos jovens e as gerações futuras valores que os ajudem a
construir um mundo mais digno e harmonioso, de justiça, solidariedade, liberdade e
prosperidade.
Objetivos gerais:
- Respeitar a vida.
- Lutar pela justiça social.
- Redescobrir a solidariedade e cultivar a paz em todas as instâncias.
- Formar hábitos e atitudes adequadas conforme o ambiente.
- Preservar e defender o meio ambiente.
Objetivos específicos:
- Liberar a generosidade que todos têm.
- Ouvir bem para compreender.
- Oportunizar condições para adquirir novas amizades.
- Desenvolver perspectivas de união com o próximo.
- Desenvolver a auto – estima do aluno.
- Promover as iniciativas culturais, esportivas e comunitárias de grupos.
- Resgatar o espírito de patriotismo.
Atividades:
- Leitura do texto e reflexões.
- Debates em sala de aula do temas abordados; paz respeito, união com o próximo, a
importância da família, conservação do meio.
114
- Confecção de cartazes.
- Palestra para os alunos do Ensino Fundamental e Médio.
- Reuniões com pais e professores, para pedir apoio e sugestões aos pais, para que
haja mais entrosamento e harmonia entre a comunidade escolar; palestra com o tema
a paz na família para uma cultura de Paz e não Violência.”
- Estabelecimento das funções e das tarefas dos alunos, assim como suas obrigações
e limites; leitura e análise do regimento escola.
- Canto do Hino Nacional, Hino do Paraná e Hino da Bandeira, com hasteamento e
arriamento das bandeiras, feito por alunos, professores, etc. uma vez por semana em
dias alternados. Hasteamento feito no período Matutino e arriamento feito no período
Noturno. - Produção de textos, sugestões de temas:
- A Paz na Família e na Escola.
- A Paz entre os Povos.
- A Paz no Trânsito.
- Respeito ao próximo. - Conclusões; através dos textos feitos pelos alunos.
- Avaliação:
- A avaliação será feita através da participação, interesse de todos e mudanças de
atitudes dos educandos durante o decorrer das atividades desenvolvidas.
TEMA: DIA DAS MÃES – PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA
HORÁRIA
RESPONSÁVEL: Comunidade Escolar.
Disciplinas envolvidas: Arte, língua Portuguesa e Espanhola, Educação Física
COMPETÊNCIAS A SEREM OBJETIVADAS
- Desenvolver no aluno a criatividade, expressão artística, a oralidade, postura e
cooperativismo.
- Promover um dia festivo as mães, a razão de ser dos alunos e o contato aberto
entre mães e filhos.
- Manter bom relacionamento entre as pessoas da comunidade.
-
115
DESENVOLVIMENTO
- A direção e equipe pedagógica reúnem-se para discutir sobre o evento, após
reunião com os professores para atividades a serem realizadas.
- Os professores Conselheiros farão com suas respectivas turmas os trabalhos de
apresentação e arrecadação de prêmios para sorteio entre as mães que estiverem
presentes.
-
RESULTADOS PRETENDIDOS
- Aproximação da família, principalmente as mães com os filhos e comunidade
escolar.
- Conservar e valorizar esta data histórica na vida de todos cidadãos.
TEMA: FESTA JUNINA. PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Clientela a ser beneficiada: Comunidade Geral
Período de Execução: Junho e ou Julho.
Disciplinas envolvidas: Todas
Competências a serem objetivadas:
- Ampliar o aprendizado com momento de lazer, tanto para comunidade escolar,
quanto a local;
- Resgatar e conservar esta data folclórica;
- Criar e improvisar composição e arranjos inventado e construídos pelos os alunos,
empregando danças, apresentações da festa junina.
Desenvolvimento:
A Direção e a Equipe pedagógica se reúnem para discutir sobre o evento.
Após, reúnem-se com os professores para acatar sugestões e distribuição das
atividades a serem realizadas.
Realização de gincana para arrecadar produtos típicos do evento.
Ensaios de danças e apresentações diversas.
Resultado pretendido:
- Valorização dos usos e costumes tradicionais folclórico;
116
- União e lazer entre famílias e comunidade, despertando solidariedade,
cooperativismo e o espírito criativo dos alunos.
TEMA: DIA DOS PAIS. PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Clientela a ser beneficiada: Comunidade Geral.
Período de Execução: Primeira quinzena de Agosto.
Disciplinas envolvidas: Arte, língua Portuguesa e Espanhola, Educação Física
Competências a serem objetivadas:
- Desenvolver nos alunos habilidade de respeito mútuo aos pais;
- Manter bom relacionamento interpessoal:
- Promover um dia festivo aos pais, a razão de ser dos alunos e um contato direto
entre pais e filhos;
- Desenvolver entre os alunos a expressão artística, a criatividade, a oralidade e o
cooperativismo;
Desenvolvimento:
A Direção e a Equipe Pedagógica se reúnem para discutir sobre o evento . Após
a reunião com os professores é distribuídas as tarefas para realização das atividades
com suas respectivas turmas.
Arrecadam prêmios para sorteio entre os pais que estiverem presentes.
Os alunos ensaiam com a orientação dos professores apresentações, tais como:
danças, poesias, teatros, canto, paródias etc.
Resultado pretendido:
- Aproximação da família, principalmente dos pais e filhos e comunidade escolar;
- Conservar e valorizar esta data histórica na vida de todos cidadãos;
- Proporcionar momentos de lazer na escola.
TEMA: SEMANA DA PÁTRIA.
117
Clientela a serem beneficiada: Comunidade geral
Período de Execução: Semana da Pátria.
Responsável: Comunidade Escolar.
Disciplinas envolvidas: todas
Competências a serem objetivadas:
- Resgate a história passada e ao mesmo tempo refletir sobre a presente e futura;
- Despertar o cooperativismo entre os alunos;
- Assumir postura ativa na prática das atividades esportivas;
- Analisar, refletir e preservar as diferentes manifestações culturais
Desenvolvimento:
- Realizar durante a semana da Pátria o hasteamento e o arriamento dos pavilhões;
com apresentações relativas a esta data histórica - textos, poesias, teatro, etc.
- Jogos de diversas modalidades, para masculino e feminino;
- Convite as autoridades e comunidade em geral para participarem das atividades
relacionadas ao evento;
- Entrega de medalhas aos alunos que melhor desenvolverem as atividades
proposta.
Resultado Pretendido:
- Valorização do resgate histórico como fonte de civismo do povo brasileiro;
- Despertar no aluno a prática esportiva como forma de obter melhor qualidade de
vida;
- Integração da comunidade geral com a comunidade escolar.
TEMA: COMBATE A EVASÃO E REPETÊNCIA.
Clientela a ser beneficiada: Instituição Escolar e Alunos.
Período de Execução: Durante todo ano letivo.
Responsáveis: Comunidade Escolar.
Competências a serem objetivadas:
- Desenvolver princípios que norteiem o interesse, a motivação contínua nos
estudos, visando um clima de compromisso ético e solidário;
118
- Criar metodologias diferenciadas que desperte no aluno a curiosidade e novas
expectativas para uma próxima aula;
Conscientizar os pais dos deveres mediante a leitura do Regimento Escolar , no que
diz respeito a colaboração no processo ensino aprendizagem e principalmente sobre
a permanência do aluno e sua disciplina em sala de aula e também da importância da
frequência no ato da aprovação.
Desenvolvimento:
Levantamento mensal dos alunos faltosos, sem justificativa e encaminhar ao
Conselho Tutelar, para decisões cabíveis.
Presencia da polícia dentro do Colégio, objetivando evitar que alunos matem
aulas e fiquem fora da sala de aula.
Registros de ocorrência dos alunos que causam grandes problemas e
atrapalham o desenrolar do ensino aprendizagem, da turma, do qual os pais serão
avisados e convidados a nos ajudar a resolver o problema que envolve seu filho.
Utilizar métodos incentive os alunos a melhorar suas atitudes de boas
maneiras.
Parabenizar as turmas que deixarem sua sala organizada em todos os
sentidos.
Realização de concurso sobre a conservação da escola. Entre as turmas ,
coordenado pelo professor de cada turma.
Resultado Pretendido:
Permanência dos alunos para que não abandonem a escola durante o período letivo.
Diminuir a repetência em nossa escola.
Que os pais colaborem para o sucesso do aluno no período escolar.
TEMA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL – COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Metodologia diversificada visando a melhoria e qualidade do ensino
aprendizagem.
Colaboração da equipe escolar, dos pais e alunos neste estabelecimento de
ensino.
Disciplinas envolvidas: Biologia, Ciências, Geografia, História, Arte e Educação Física
OBJETIVOS:
119
Compreender a importância do destino do lixo e da reciclagem.
Conscientizar os alunos da necessidade e importância da conservação do
reflorestamento para vida do homem;
Ampliar os conhecimentos através de informações variadas sobre a água, o
solo, o clima e a biodiversidade;
Proporcionar uma reflexão sobre a importância de preservação do meio
ambiente e as várias formas que a biodiversidade pode afeta
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Palestras, questionamentos sobre a importância do reflorestamento para nossas
vidas e o relacionamento da Natureza X Homem X Sociedade
Leitura de textos sobre poluição das águas, Degradação dos solos, Extinção dos
ares, Deterioração da Biodiversidade e erosão questionamentos sobre a conservação
e Elaboração de textos.
Pesquisa sobre a reciclagem do lixo e utilização do lixo orgânico
EFEITO / RESULTADO PRETENDIDO:
Diferenciar o lixo reciclável do não reciclável
conscientização sobre a importância dos produtos orgânicos
Preservar e cuidar do meio que o aluno está inserido
Enfatizar a necessidade da arborização em nossa cidade e do reflorestamento
na zona rural para que haja melhores condições de vida.
Conscientização sobre a questão de educação ambiental, sobre a relação
Natureza X Homem X Sociedade.
TEMA: ADOLESCÊNCIA / DROGAS
ASSUNTO: Combate ao enfrentamento à violência e uso indevido de drogas
ÁREA / DISCIPLINA: Todas as Disciplinas
CLIENTELA A SER BENEFICIADA: Todos os alunos
PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Todos os Professores.
120
OBJETIVOS:
Perceber e comparar os valores e regras apresentados pela família e aqueles que
lhe são apresentados pela sociedade;
Conhecer as consequências causadas pelo uso da Droga na vida e no contexto
social.
Proporcionar atividade de valorização da vida
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:
Palestra e Seminário
Leitura de textos e questionamentos sobre a adolescência e suas
transformações corporal.
Pesquisa e leitura de textos sobre os tipos de drogas, reflexão e análise
das causas maléficas na vida do homem e elaboração de textos conclusivos.
EFEITO / RESULTADO PRETENDIDO:
Conscientização do uso indevido de todos os tipos de Drogas;
Preservação ao abuso de substancias nocivas;
Socialização do indivíduo na sociedade como um todo.
TEMA: CONHECENDO A AGENDA 21- PRESERVANDO O AMBIENTE
JUSTIFICATIVA
A sensibilização e a formação ético-política são essenciais para um processo de
transformação que propicie a sustentabilidade social, econômica e ambiental, que só
se torna possível quando a democracia e o exercício da cidadania fazem parte do
cotidiano escolar. . A educação ambiental, portanto, não é neutra, mas ideológica,
baseada em Valores para a transformação social. E foi pensando numa maneira de
promover a formação de indivíduos críticos, participantes de sua realidade, foi pensado
esse projeto , com todos os integrantes da escola para a construção de sua Agenda
21, apontando as metas, os problemas e soluções, permitindo que os alunos que
auxiliaram no processo adquirissem espírito crítico e senso de responsabilidade com
seu entorno, vivenciando a cidadania participativa dentro da própria escola.
121
OBJETIVO
Levar o aluno a ser crítico e atuante dentro de sua realidade, que vise com suas
atitudes, modificar o seu meio sócio-político econômico e cultural buscando o seu bem-
estar pessoal através do alcance o bem estar de todos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Formação continuada, Agenda 21 na escola, conforme hora/atividade;
Trabalhar com exposição dos textos enviados pela Coordenação da
Educação Ambiental do Núcleo Regional de Educação;
Relatório sobre as atividades desenvolvidas;
Formação de grupos de trabalho para AGENDA 21 NA ESCOLA;
Reunião com toda comunidade escolar para discussão para implementação da
Agenda 21 na escola;
Institucionalização da Agenda 21 na escola.
Criar atividades de pesquisa, destacando diferentes abordagens, interpretações
e autores (reportagens, jornais, enciclopédias, livros especializados, filmes) sobre o
que está sendo feito para preservar nosso planeta.
AVALIAÇÃO
Observação se as ações estão sendo eficazes para o desenvolvimento de uma
gestão escolar participativa visando ao respeito e à preservação da natureza, e para a
obtenção de mudanças culturais e estruturais na sociedade que permitam a busca do
desenvolvimento, da qualidade de vida.
TEMA: OUTUBRO ROSA – S.O.S HOSPITAL DO CÂNCER
I - IDENTIFICAÇÃO
Projeto Pedagógico Outubro Rosa – S.O.S Hospital do Câncer
Período de Realização: Outubro de 2017
Grupo envolvido: Equipe Pedagógica, Direção, Professores e alunos.
Coordenação do Projeto: Equipe Pedagógica
II – JUSTIFICATIVA
Fornecer informações sobre o Câncer de Mama e fomentar ações voltadas à
122
conscientização da importância do diagnóstico precoce.
Promover arrecadação de alimentos para o Hospital do Câncer.
III – OBJETIVO GERAL
Conscientizar os alunos sobre a gravidade do Câncer de Mama bem como seus
familiares assim como da importância do funcionamento do Hospital do Câncer.
IV – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar informações aos alunos .
Promover interação família-escola.
Incentivar hábitos saudáveis.
Fazer com que a comunidade se inteire da necessidade da existência do Hospital do
Câncer e coopere doando alimentos.
V – DESENVOLVIMENTO
O Câncer de Mama é um grave problema de saúde que cerca a população feminina,
por este motivo, criar meios para conscientizar a população sobre a gravidade do
assunto torna-se imprescindível.
O Projeto visa trazer os familiares dos alunos para palestras com profissionais da
saúde, transmitindo informações sobre auto-exame, diagnóstico precoce e
tratamentos. Além de palestras, depoimentos de pessoas que venceram o Câncer de
Mama para, debates e atividades voltadas para o tema.
VI – RECURSOS METODOLÓGICOS
Internet;
Data show;
Vídeos
Músicas
Folhetos informativos.
Cartazes
VII – METODOLOGIA
Apresentação de vídeos e músicas sobre o tema;
Palestras com profissionais da saúde;
123
Debate sobre o assunto;
Distribuição de folhetos informativos.
Colar cartazes informativos em locais públicos
VIII – Avaliação
Serão distribuídos aos participantes, no final do projeto, uma ficha avaliativa sobre o
trabalho desenvolvido , bem como espaço para sugestões
IX – CRONOGRAMA
02/10 a 06/10 Elaboração das atividades a serem ministradas.
09/10 a 11/10 Produção do Material a ser utilizado
16/10 a 31/10 Arrecadação dos Alimentos
23/10 Abertura do Projeto com entoação do Hino Nacional e apresentação do tema com músicas e vídeos
24/10 Palestra com profissionais da saúde sobre o Câncer de Mama
25/10 Testemunho de mulheres que venceram o Câncer de Mama
26/10 Atividades diversificadas em sala de aula
27/10 Encerramento do Projeto com oferecimento de um “café da manhã” com alunos e mães ou responsáveis. Agradecimentos aos participantes. Saída dos alunos acompanhados de seus professores para colar os cartazes e distribuir os folhetos informativos.
31/10 Encerramento da arrecadação .
124
TEMA: FORMAÇÃO DAS BRIGADAS ESCOLARES E A EXECUÇÃO DO PLANO DE
ABANDONO
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,
promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são
mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente
capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas
preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de
educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as
disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho
natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Colégio
Estadual Papa Paulo VI -EFM, para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais
no interior do Colégio para garantir a segurança de todos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM a construir
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se
conduzirem frente a desastres;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na vistoria do Corpo
de Bombeiro;
preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações concretas
125
no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para
o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a
princípios de incêndio;
articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar e do Grupo de Brigada Escolar do Colégio;
adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM, às
normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos
ocupantes desse local.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,
organizados e coordenados pela Brigada Escolar.
O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento de
ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma
segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da
execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão
de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com registro em
livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
126
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de
implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono
consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio
do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre
e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
PÚBLICO ENVOLVIDO:
Comunidade Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM.
CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:
Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no
Calendário Escolar.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - PLANO DE AÇÃO - 2017
IDENTIFICAÇÃO
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio
Município: Nova América da Colina – PR
NRE: Cornélio Procópio
Coordenadora da Equipe Multidisciplinar: Eliana Mara Sanches
Componentes da Equipe Multidisciplinar:
Eliana Mara Sanches - Representante de Pedagogo Maria de Fátima Silva - Representante Agente Educacional I José Ferreira Gandra - Representante Agente Educacional II Magna Regina Pedrosa - Representante da Área de Humanas Eliane Maria Ferreira - Representante da Área de Humanas Lizabeth Rogate da Silva - Representante da Área de Linguagem Rodrigo Eduardo Praxedes - Representante da Área de Linguagem Vanessa Aparecida Venâncio - Representante da Área de Matemática Solange Mariano da Silva - Representante da Área de Matemática Márcia Aparecida Rossieri - Representante da Área de Ciências da Natureza Renata Aparecida Rossieri - Representante da Área de Ciências da Natureza Nathali Rabelo Alves - Representante de Estudantes
127
JUSTIFICATIVA
Considerando a importância do negro e do indígena na história do nosso País e na
necessidade de mudança de postura no que se refere ao combate às desigualdades sociais, e
ao respeito às diversas culturas, principalmente a Afro-brasileira, Africana e Indígena, busca-
se, fundamentações teóricas e metodológicas sobre o tema.
Para organizar um Plano de Ação, nessa temática, a Equipe Multidisciplinar foi mobilizada
com os questionamentos: como a Escola tem incorporado o conhecimento das experiências
de todas as etnias? Quais têm sido as estratégias utilizadas pelos envolvidos? Como mudar o
comportamento da comunidade escolar no que diz respeito ao Preconceito? De que forma a
realidade e a bagagem sociocultural dos estudantes têm sido inseridas nos conteúdos das
disciplinas escolares? Qual tem sido a preocupação da escola em não tratar a questão racial
apenas como um tema ético ou de educação de valores? Em que medida os currículos e
programas escolares tem sido condizentes com os propósitos contemporâneos de educação
que valorizam a diversidade, a pluralidade e a diferença de experiências socioculturais? Quais
serão as estratégias escolhidas pela escola para que a questão racial venha a ser tratada
coletivamente e não apenas pelos profissionais sensíveis aos avanços sociais?
Entretanto, para que esse trabalho tenha êxito, faz-se necessário promover sempre, no
contexto escolar, a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais. Conforme a
Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED que designa as funções das Equipes Multidisciplinares
nas escolas para tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, foi organizado um Plano de Ações, tendo como
base a realidade desta na qual, a Equipe Multidisciplinar desse Estabelecimento planejará e
articulará estas ações de forma coletiva, considerando os documentos norteadores: PPC,
PPP, Regimento Interno e PDT.
OBJETIVO GERAL
- Promover reflexões referentes à Lei nº 12.228, de julho de 2010 que institui o Estatuto da
Igualdade Racial e a Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, que prevê as competências das
Equipes Multidisciplinares das Escolas Estaduais e sua organização de trabalho;
- Realizar estudos sobre a Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, possibilitando
discussões sobre os elementos que serão contemplados no Plano de Ação, socializar
sugestões, experiências e projetos;
- Articular ações e mecanismos voltados aos profissionais da educação, para a mudança de
comportamento no que diz respeito à Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, contribuir
assim para o desenvolvimento de uma sociedade igualitária;
- Saber que é dever do Estado e da Sociedade garantir a igualdade de oportunidade,
reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independente da etnia ou de cor da pele, o direito à
participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas
empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores
religiosos e culturais;
Compreender o contexto histórico em que estão inseridas as relações Étnico-raciais, Cultura
Afro-Brasileira, Africana e indígena.
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
128
Ações Práticas didático-pedagógicas para efetivar o ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
Arte: a cultura africana e a relação com a cultura brasileira, atividades com vídeos, textos
informativos, musica, confecção de cartazes e máscaras.
A cultura indígena, Toda cultura dos povos indígenas está carregado de princípios e
objetivos, de valores estéticos e sociais, propõe-se trabalhar Aplicação de grafismo indígena
em composições figurativas, Pintura corporal: pigmentos naturais, cocar, músicas e danças.
Ciências/Biologia: atividades através de leitura informativa, filmes vídeos, figuras, estudo
sobre as teorias antropológicas; desmistificação as teorias racistas, destituindo de significado
a pseudo-superioridade racial; contribuição dos povos da África e dos seus descendentes
para os avanços da Ciência e da Tecnologia e do indígena no uso das ervas medicinais;
Análise de doenças mais comuns entre os afrodescendentes e os indígenas e o índice de
desenvolvimento humano entre esses grupos étnicos.
Ensino Religioso: Pesquisar e trabalhar com assuntos relativos à religiosidade, hábitos e
costumes, danças e seus significados, culinária e sua influência na cultura afro-brasileira, e a
relação dos povos indígenas e quilombolas com a natureza;
Educação Física: atividades de pesquisas, textos informativos, vídeos e apresentações de
dança e jogos, mostrando a influência dos ritmos africanos na música brasileira; origem e
aspectos históricos da capoeira bem como a contextualização da cultura afro-brasileira;
manifestações afro-brasileira e indígenas nas danças.
Filosofia: proporcionar estudo sobre a filosofia africana, com o objetivo de asseverar a
legitimidade do estudo da Filosofia Africana por africanos e não-africanos; conhecer os
filósofos africanos, os provérbios, contos tradicionais, dizeres dos sábios africanos entre
outros; Discutir filosoficamente as questões do belo, analisando seu significado para as
culturas indígena e para a população negra, partindo de pressupostos diferenciados para as
mais variadas culturas, valorizando características etnicorraciais de cada povo, promovendo
oficinas de fortalecimento da identidade destes grupos;
Geografia: Elaborar um questionário para investigação de quem são as pessoas que estão
no espaço da escola, buscando identificar a pluralidade cultural e como estão contempladas
nas ações pedagógicas desenvolvidas na e pela escola; Tabular os dados levantados no
questionário; Estudar leis que defendem os indígenas e afrodescendentes; Cartografia
geográfica – identificação do local, região, estado, país e África – Mundo.
Matemática: maquetes, escala, gráfico envolvendo o continente africano, população e o caminho percorrido pelos africanos quando vinham para o Brasil como escravo. História: Pesquisar personalidades que lutaram por questões étnicorraciais; movimentos sociais, teoria do branqueamento, mito da democracia racial, heróis negros e indígenas, ícones que colaboraram com a construção do conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças, entre outros); Pesquisar as comunidades quilombolas no Paraná com vistas a ampliar os conhecimentos a serem pautados e aplicados pelas equipes multidisciplinares das escolas; Língua Portuguesa e língua Inglesa: leitura e produção de textos informativos sobre a literatura africana; estudo e pesquisa sobre os países que falam a língua portuguesa e inglesa; poesias, filmes;vídeos sobre preconceitos raciais; Estudos das Leis 10.639/03 e 11.645/08; Investigar os países africanos que falam a Língua Portuguesa e as contribuições dos termos indígenas e africanos para o léxico português; Química: pesquisa sobre plantas medicinais de uso indígena; Composição química e nutricional de preparações de origem africana, típicas da culinária baiana Sociologia: Pesquisa e socialização sobre dados estatísticos de negros e índios na escola e região, ampliado a partir dos conhecimentos adquiridos com os dados constantes no Atlas Racial Brasileiro (fonte IBGE); Cultura e Indústria cultural / filmes;
129
Sociologia: questionamentos sobre o trabalho exploratório no Brasil, a pobreza e a exclusão, os projetos e questões sociais, as instituições sociais como família e estado, a estratificação social, a educação, a integração e complexidade.
Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.
Elaboração um questionário para investigação de quem são as pessoas que estão no espaço da escola, buscando identificar a pluralidade cultural e como estão contempladas nas ações pedagógicas desenvolvidas na e pela escola; Realização de intercâmbios de experiências, compartilhando estudos e atividades entre escolas, abordando os temas propostos pela Equipe Multidisciplinar.
Ação de incentivo à autodeclaração.
Enfrentamento dos problemas ao invés de negligenciá-los. Utilizando de várias estratégias como: leitura para reflexão, diálogo aberto, análise de filmes sobre a temática, palestras.
Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e atuação
multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM.
Incentivar e cobrar a participação dos agentes educacionais e estudantes em todas as atividades que envolvam a questão da cultura afro e indígena e também ao combate a qualquer tipo de preconceito dentro da escola.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
Organização e Coordenação dos Seminários da Consciência Negra e Indígena, com a participação/interação de toda a Comunidade Escolar. Com exposição dos trabalhos o dia 22/11/2017 - Vídeo: depoimento da professora Diva Guimarães sobre educação e racismo no Brasil; - palestras, seminários e exposições sobre preconceito e valorização da cultura afro-brasileira e indígenas. - Confecções de máscaras e apresentação de danças típicas; - Leitura informativa sobre as religiões africanas e indígenas; -Cartazes sobre a cultura afro-brasileira e indígena; - Desfile com o tema OLODUM; - Lanche especial com comidas típicas.
CRONOGRAMA
Ação
Objetivo
Data/Período
Responsáveis
Leitura e discussão da Proposta de Ação Mobilizadora - Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial; Estudo sobre a questão étnico-racial, Leis 10.639/03
- Promover discussão, reflexão e análise das Leis, bem como garantir o debate sobre a diversidade étnico-racial.
Julho Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica
130
e 11.645/08.
Divulgação da importância e dos objetivos da Equipe Multidisciplinar e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
- levar ao conhecimento de toda comunidade escolar os objetivos da Equipe Multidisciplinar
Julho Equipe Multidisciplinar
Organização das atividades do Plano de Ação
Compreender a origem do Dia da Consciência Negra e sua importância hoje
Agosto setembro
Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica
Arte: a cultura africana e a
relação com a cultura
brasileira, atividades com
vídeos, textos informativos,
musica, confecção de
cartazes e máscaras.
A cultura indígena, Toda
cultura dos povos indígenas
está carregado de princípios
e objetivos, de valores
estéticos e sociais, propõe-
se trabalhar Aplicação de
grafismo indígena em
composições figurativas,
Pintura corporal: pigmentos
naturais, cocar, músicas e
danças.
Ciências/Biologia:
atividades através de leitura
informativa, filmes vídeos,
figuras, estudo sobre as
teorias antropológicas;
desmistificação as teorias
racistas, destituindo de
significado a pseudo-
superioridade racial;
contribuição dos povos da
África e dos seus
descendentes para os
avanços da Ciência e da
Tecnologia e do indígena no
uso das ervas medicinais;
Análise de doenças mais
comuns entre os
afrodescendentes e os
indígenas e o índice de
desenvolvimento humano
entre esses grupos étnicos.
Ensino Religioso:
- Identificar e analisar quais os conteúdos relativos à citada temática e desenvolver atividades com os alunos.
Agosto setembro outubro
Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica
131
Pesquisar e trabalhar com
assuntos relativos à
religiosidade, hábitos e
costumes, danças e seus
significados, culinária e sua
influência na cultura afro-
brasileira, e a relação dos
povos indígenas e
quilombolas com a
natureza;
Educação Física:
atividades de pesquisas,
textos informativos, vídeos
e apresentações de dança e
jogos, mostrando a
influência dos ritmos
africanos na música
brasileira; origem e
aspectos históricos da
capoeira bem como a
contextualização da cultura
afro-brasileira;
manifestações afro-
brasileira e indígenas nas
danças.
Filosofia: proporcionar
estudo sobre a filosofia
africana, com o objetivo de
asseverar a legitimidade do
estudo da Filosofia Africana
por africanos e não-
africanos; conhecer os
filósofos africanos, os
provérbios, contos
tradicionais, dizeres dos
sábios africanos entre
outros; Discutir
filosoficamente as questões
do belo, analisando seu
significado para as culturas
indígena e para a
população negra, partindo
de pressupostos
diferenciados para as mais
variadas culturas,
valorizando características
etnicorraciais de cada povo,
promovendo oficinas de
fortalecimento da identidade
132
destes grupos;
Geografia: Elaborar um
questionário para
investigação de quem são
as pessoas que estão no
espaço da escola,
buscando identificar a
pluralidade cultural e como
estão contempladas nas
ações pedagógicas
desenvolvidas na e pela
escola; Tabular os dados
levantados no questionário;
Estudar leis que defendem
os indígenas e
afrodescendentes;
Cartografia geográfica –
identificação do local,
região, estado, país e África
– Mundo.
Matemática: maquetes, escala, gráfico envolvendo o continente africano, população e o caminho percorrido pelos africanos quando vinham para o Brasil como escravo. História: Pesquisar personalidades que lutaram por questões étnicorraciais; movimentos sociais, teoria do branqueamento, mito da democracia racial, heróis negros e indígenas, ícones que colaboraram com a construção do conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças, entre outros); Pesquisar as comunidades quilombolas no Paraná com vistas a ampliar os conhecimentos a serem pautados e aplicados pelas equipes multidisciplinares das escolas; Língua Portuguesa e língua Inglesa: leitura e produção de textos informativos sobre a literatura africana; estudo e pesquisa sobre os países que falam a língua
133
portuguesa e inglesa; poesias, filmes;vídeos sobre preconceitos raciais; Estudos das Leis 10.639/03 e 11.645/08; Investigar os países africanos que falam a Língua Portuguesa e as contribuições dos termos indígenas e africanos para o léxico português; Química: pesquisa sobre plantas medicinais de uso indígena; Composição química e nutricional de preparações de origem africana, típicas da culinária baiana Sociologia: Pesquisa e socialização sobre dados estatísticos de negros e índios na escola e região, ampliado a partir dos conhecimentos adquiridos com os dados constantes no Atlas Racial Brasileiro (fonte IBGE); Cultura e Indústria cultural / filmes; Sociologia: questionamentos sobre o trabalho exploratório no Brasil, a pobreza e a exclusão, os projetos e questões sociais, as instituições sociais como família e estado, a estratificação social, a educação, a integração e complexidade.
Desfile com o tema: Cultura Afro-brasileira
Resgatar aspectos da cultura africana
7 de Setembro
Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica aLUNOS
- Vídeo: depoimento da professora Diva Guimarães sobre educação e racismo no Brasil; _ Palestra com o tema: A Desconstrução da África Mítica;
Palestra com o tema: Racismo no Brasil e Cultura Afro-brasileira; - Seminários e exposições sobre preconceito e
- Promover o Seminário da Consciência Negra, levando a comunidade escolar a uma reflexão sobre a questão da cultura étnico-racial e o racismo no Brasil
22 de novembro
Equipe Multidisciplinar Professores Equipe Pedagógica e comunidade
134
valorização da cultura afro-brasileira e indígenas. - Confecções de máscaras e apresentação de danças típicas; - Leitura informativa sobre as religiões africanas e indígenas; -Cartazes sobre a cultura afro-brasileira e indígena; - Desfile com o tema Cultura Afro-brasileira; - Lanche especial com comidas típicas.
. AVALIAÇÃO
A avaliação será continua e efetiva, de forma a concluir se, as ações estão surtindo o efeito
desejado, que é o de tornar o Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM, num local onde toda e
qualquer diversidade, seja ela de raça ou gênero é entendida como sujeita de direitos
igualitários.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira",e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/civil_03/Leis/2003/L10.639.htm.
BRASIL; Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e cultura Afro-Brasileira e indígena”. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm.
SEED. Cadernos Temáticos. Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED, 2006
SEED. Cadernos Temáticos. Educação para as relações étnicos-raciais. Curitiba: SEED,
2006.
SEED. Cadernos Temáticos. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: SEED,
2006.
Sites:
http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi/
http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/
135
http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi/ceei/
https://www.youtube.com/watch?v=eoEioeFYfeA
www.ciranda.net › BRASIL › Ciranda Afro
www.youtube.com/watch?v=1h-9nNOHZ1c
TEMA: DESVENDANDO POSSIBILIDADES
O projeto Desvendando Possibilidades, foi desenvolvido junto as turmas dos
sextos anos, pais, professores e funcionários dessa Instituição de Ensino, englobando
vários assuntos como: família, responsabilidades, direitos, deveres, violência, drogas,
gênero e sexualidade, gravidez na adolescência, entre outros, uma vez que em sala de
aula, o tema abre um leque de possibilidades.
O referido projeto teve como coordenadora Alyne Ardengue Lopes Guimarães,
psicóloga Clínica e do Tribunal de Justiça do Paraná, atuando na comarca de Assaí. .
Justificativa:
O Projeto: traz como reflexão para a família e comunidade escolar o estatuto da
criança e do adolescente.
O ECA foi especialmente criado para revelar os direitos e os deveres das
crianças e dos adolescentes. Também há neste estatuto os direitos e deveres dos
adultos, dispõe sobre a proteção integral das crianças e dos adolescentes. O art. 3° do
ECA assegura-lhes a proteção integral que se traduz em todas as oportunidades e
facilidades "a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e
social, em condições de liberdade e de dignidade" . Garantindo que todas as crianças
e adolescentes, independentemente de cor, etnia ou classe social, sejam tratados
como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se
desenvolverem e serem adultos saudáveis. O Estatuto estabelece que é dever do
Estado, da família e da sociedade garantir o direito de crianças e adolescentes à
liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à educação, à
cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do trabalho. Além disso,
prevê a proteção contra qualquer forma de exploração, discriminação, violência e
opressão. As atividades realizadas, junto aos alunos, família, professores e
funcionários do CEPPVI – EFM, traz no bojo de suas atividades propostas o
conhecimento sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente e também as
136
atividades prejudiciais a seu desenvolvimento como pessoa.
Desenvolvimento
Para desenvolver o projeto a Psicóloga reuniu com a equipe gestora e fez um
cronograma de atendimento a comunidades escolar, onde são realizadas palestras e
discussões sobre os temas, englobando momentos de reflexão.
Encontros com os ALUNOS no 1º Semestre de 2017 – QUINZENAIS ( Nova América da Colina )
Mês - Data Ação e tema dos encontros Profissional/
Equipe Responsável
8h30m
Fevereiro 2ª Quinzena ( 20/02/17 )
Segunda-feira
Apresentação do Projeto; Palestra: Os tipos de violência.
Psicóloga - Alyne Ardengue Lopes
Guimarães
Março 1ª Quinzena ( 07/03/17 ) Terça-feira
Palestra: Garantia dos direitos da Criança e do Adolescente.
Psicóloga
Assistente Social
2ª Quinzena ( 22/03/17 )
Quarta-feira
Palestra: A realidade carcerária. Delegado
Abril 1ª Quinzena ( 06/04/17 )
Quinta-feira
Palestra: A violência na comunidade. Soldado
2ª Quinzena ( 28/04/17 ) Sexta-feira
Palestra: As consequências judiciais da violência
Juiz – Comarca Assaí
Maio 1ª Quinzena ( 08/05/17 )
Segunda-feira
Palestra: As drogas na adolescência Soldado
2ª Quinzena ( 23/05/17 ) Terça-feira
Palestra: As consequências do uso de drogas.
Enfermeira do centro de saúde
Junho 1ª Quinzena ( 07/06/17 )
Quarta-feira
Palestra: Os prejuízos emocionais dos usuários de drogas.
Psicóloga
2ª Quinzena ( 22/06/17
)Quinta-feira
Palestra: O funcionamento de uma clínica de reabilitação
Psicóloga
Encontros com os ALUNOS no 2º Semestre de 2017 - Mensais ( Nova América da Colina )
Mês - Data 08h30m
Ação e tema dos encontros Profissional /
137
Equipe Responsável
Agosto
( 14/08/17 )
Segunda-feira
Palestra: A importância da Educação Sexual. Psicóloga
Setembro
( 12/09/17 )
Terça-feira
Palestra: O gênero e a sexualidade na adolescência.
Psicóloga
Outubro
( 18/10/17 )
Quarta-feira
Palestra: Métodos preventivos da gravidez e de outras DSTs.
Enfermeira
Novembro
( 17/11/17 )
Sexta-feira
Palestra: As consequências da gravidez na adolescência.
Enfermeiro Psicóloga
Novembro
( 30/11/17 )
Quinta-feira
Evento de Encerramento A Confirmar.
Encontro com os PAIS em 2017 – BIMESTRAIS ( Nova América da Colina )
Mês - Data
19h
Ação e tema dos encontros Profissional / Equipe Responsável
Fevereiro
( 20/02/17 )
Apresentação do Projeto;
Palestra: Os tipos de violência.
Psicóloga - Alyne Ardengue Lopes Guimarães
Maio
( 18 /05/17 )
Palestra: Características normais da adolescência.
Psicóloga
Agosto
( 07/08/17 )
Palestra: A importância da Educação Sexual na adolescência.
Psicóloga
Médico
Outubro
(05 /10/17 )
Palestra: As drogas na adolescência. Soldado I
Novembro
( /11/17 )
Palestra: Orientação a Pais. Psicopedagogo
Encontros com os PROFESSORES em 2017 - BIMESTRAIS
( Nova América da Colina )
138
Mês - Data 13h - 15h
Ação e tema dos encontros Profissional / Equipe Responsável
Fevereiro ( 14/02/17 )
Apresentação do Projeto.
Formação: Os tipos de violência.
Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes
Guimarães
Maio ( 24/05/17 )
Formação: As características normais da adolescência.
Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes
Guimarães
Agosto ( 14/08/17 )
Formação: Educação Sexual na adolescência.
Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes
Guimarães
Outubro ( 29/09/17 )
Formação: Drogas na adolescência.
Psicóloga: Alyne Ardengue Lopes
Guimarães
Objetivo Geral:
• conhecer seus direitos e deveres e de um repertório de hábitos e valores
éticos.
Objetivos Específicos:
• Conhecer os direitos e deveres da criança e do adolescente.
• Aprender a conviver com regras de convivência social.
• Desenvolver a sociabilidade.
• Experimentar situações de cuidados e proteção.
• Valorizar a família e a vida.
Resultados Esperados:
Difusão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por meio de palestras,
questionamentos e debates.
Para que toda comunidade escolar tenham conhecimento sobre o assunto e
estejam envolvidos na promoção e proteção dos direitos da criança e do adolescente
e também possam lutar para a garantia do que a lei estabelece para este grupo social.
139
8. Plano de Ação da Escola
Levar o coletivo da escola conhecer a legislação, e as políticas educacionais
vigentes e incorpora a ele os princípios e fundamentos legais;
Utilizar eficientemente os dados oriundos dos distintos procedimentos de
avaliação (federal e estadual) do sistema educacional, de modo a permitir a reflexão da
comunidade interna e externa à escola, bem como o planejamento de ações factíveis
de aprimoramento pedagógico;
Reconhecer publicamente o alcance das metas estabelecidas, através de
incentivos à comunidade escolar. Um incentivo possível é proporcionar formação
continuada aos gestores e aos professores das escolas que mais se destaquem no
alcance das metas e/ou no incremento dos valores do IDEB
Viabilizar um planejamento didático orientado pelas dificuldades e
necessidades dos alunos diagnosticados;
Explicar a real situação da unidade escolar quanto à qualidade de ensino oferecido por
essa instituição, conscientizando os professores da necessidade de estabelecerem
planos e estratégias mais eficazes, demarcando metas e objetivos a serem alcanç
Selecionar livros e materiais didáticos que propiciem habilidades e
competências necessárias para uma aprendizagem efetiva;
Aplicação de simulados da Prova Brasi
Combater a repetência, dadas às especificidades de cada turma, pela adoção
de práticas como aulas de reforço no contra turno, estudos de recuperação,
atendimento individual, entre outros
Combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-
frequência do educando e sua superação;
Realizar Conselhos de Classe para diagnosticar as variantes, principalmente do
insucesso escolar, para preventivamente construir ações que possam superar essas
dificuldades, com um tempo maior para trabalhá-las de forma diferenciada
Aperfeiçoar o tempo das atividades escolares de modo a garantir o pleno
cumprimento da carga horária das práticas efetivas de sala de aula;
Implementar projetos voltados para a formação e desenvolvimento de
capacidades necessárias para a vida em sociedade;
Programar projetos de leitura e escrita;
Permitir que o educador se aproprie dos interesses dos alunos, para envolvê-
140
los na produção do saber; Desenvolver junto com o professor, uma visão do estudante
pautada nas necessidades específicas de cada faixa etária;
Estimular à capacitação continuada dos professores, diretor, equipe pedagógica,
equipe administrativa, auxiliares operacionais e toda a comunidade escolar;
Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação nas decisões
administrativas, a fim de democratizar a gestão escolar;
Elaborar e revisar coletivamente os instrumentos de gestão democrática da
escola: PPP, PTD e Regimento Escolar.
Implantar e assegurar o funcionamento dos conselhos escolares;
Sensibilizar e organizar a comunidade escolar em prol a melhoria e qualidade do
ensino;
Registrar em livro ata o desempenho da turma e individual, bem como
comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo
rendimento e analisar e promover a integração do aluno;
Implantar um sistema de acompanhamento do processo ensino aprendizagem
com foco no aluno e apresentação dos resultados aos pais bimestralmente;
Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a
finalidade de agir de forma preventiva;
Monitorar os alunos com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento
escolar, encaminhando-os a SAA, quando necessário;
Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-
aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência;
Implementação de projetos interdisciplinares, projetos de leitura, produção
textual, de informática, entre outros;
Propor momentos de encontro por área de ensino para que os professores
troquem ideias e experiências e avaliem os possíveis problemas observados em sala
de aula para que em conjunto possam encontrar solução para o problema e torna o
ensino aprendizagem significativo e proveitoso;
Criar espaço no momento da Hora Atividade para analise e acompanhamento do
processo de evolução do aluno, proporcionando trabalhar coletivamente a partir dos
erros, visando contribuir para maior apreensão do saber e formação do senso critico do
alunado;
Permitir o aluno a exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade
para que possa contribuir na sua transformação;
Conscientizar as famílias quanto à importância do acompanhamento escolar dos
141
filhos, bem como sua participação nas decisões que envolva a comunidade escolar e
suas ações;
Garantir a participação efetiva dos órgãos colegiados da escola a fim de
promover a gestão participativa;
Garantir a participação da comunidade escolar na elaboração e revisão dos
instrumentos de gestão democrática, atendendo as novas necessidades da unidade
escolar;
Criar condições para a formação do colegiado grêmio estudantil via eleições,
conscientizando a comunidade escolar da importância destes mecanismos para
democratização da gestão;
Implementar projetos socioeducativos em parceria com a comunidade, que
visem o desenvolvimento de atividades esportivas, artísticas e culturais como musicas,
teatro, dança, artes, torneio entre outros;
Viabilizar o funcionamento do laboratório de informática de modo a garantir a
inclusão digital;
Implantar projetos em parcerias com estudantes universitários: projeto de leitura,
reforço escolar, estagio, oficinas entre outros;
Promover projetos envolvendo a comunidade como o projeto Festa Junina,
gincana, dia das mães, dia dos pais, jogos escolares, dia dos estudantes entre outros;
Buscar parcerias com a comunidade, a fim de viabilizar o processo de
democratização de gestão participativa;
Manter contato direto e transparente com a comunidade escolar através de
reuniões, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam
a importância de sua participação para uma escola de qualidade.
9. Avaliação do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM
organizou e efetuou a avaliação de seu projeto político pedagógico, através de
reuniões com a comunidade escolar e acompanhamento do Conselho Escolar, onde
aconteceram os momentos de autoavaliação. Em seguida, foram analisados os dados
obtidos nas avaliações, com vistas à proposição de ações na busca da qualidade da
educação.
Este é um Projeto que não se encerra aqui. É preciso ser analisado, discutido e
142
aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário. O que se pensa e se quer é
construir e manter uma escola de qualidade, inserida nos novos tempos, e que aponte
para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre conectada com
a sociedade, consciente de seus desafios, formadora de alunos capazes de aprender e
conscientes de seus direitos e deveres, de liberdade e de igualdade perante a
sociedade.
Atualmente a escola vem desenvolvendo metas com o intuito de enriquecer o
ensino aprendizagem, lazer, bem-estar e segurança dos que aqui se beneficiam direta
ou indiretamente. As metas desenvolvidas são as seguintes:
Momentos de Estudo como formação continuada;
Inovação dos planejamentos para melhoria do ensino aprendizagem;
Reunião com os pais, dialogando e informando sobre os rendimentos da
aprendizagem dos educandos;
Jogos escolares para motivar a prática do esporte e desenvolver aptidões
desportivas;
Mostra Pedagógica, momento de mostrar os melhores trabalhos realizados na
escola durante o período letivo e também a diversidade da cultura;
Palestras sobre temas variados despertando no aluno o espírito crítico sobre a
valorização da vida;
Festa junina visando à conservação de danças e festas populares;
Dia do Estudante, com gincana cultural, premiando os alunos mais habilidosos e
sorteio de brindes para todos os alunos, objetivando incentivá-los a continuidade
dos estudos para um futuro melhor;
Valorização da Família, desenvolvendo o espírito de amor e respeito mútuo,
apresentamos teatros, mensagens, músicas, palestras e questionamentos
priorizando a valorização da família, avaliando.
Reparos no prédio, avaliando a falta de segurança, unem as forças com a
comunidade;
Reuniões pedagógicas são realizadas de acordo com as situações decorrentes
do cotidiano, em forma de consolidação e avaliação do trabalho escolar.
Semana da Pátria, é sempre realizado um trabalho especial alusivo à Semana
da “Pátria” com hasteamento e arriamento dos pavilhões: Nacional, Estadual e
municipal na escola, com apresentações alusivas a semana, revivendo a história
do passado, tendo em vista os acontecimentos do futuro, feito pelos alunos,
143
professores e funcionários.
Diálogos com os alunos são registradas em Livro Ata próprio, os problemas
considerados sérios, tais como: baixa aprendizagem, excesso de faltas,
indisciplina e levado ao conhecimento dos pais.
Professor Conselheiro acompanha todos os eventos realizados pela escola,
tanto no que se referem à aprendizagem quanto cultural, sempre avaliando o
desempenho de sua turma;
9.1 Avaliação Institucional
A escola desenvolve um sistema de avaliação interna para avaliar o
desempenho das metas, visando redirecionar as ações realizadas. Buscamos nas
reuniões pedagógicas e de planejamentos identificar através de questionamentos os
pontos fortes e pontos fracos de nossa escola, estabelecendo estratégias para a
superação dos problemas encontrados, visando a melhoria do seu funcionamento e do
grau de concretização das metas do projeto educativo.
A avaliação da prática pedagógica será diagnóstica, contínua, permanente e no
final do ano será realizada uma autoavaliação com todos os profissionais do
Estabelecimento de Ensino. Esses profissionais retomarão as ações previstas no
Projeto Político Pedagógico, verificando a coerência entre a teoria e prática
desenvolvida.
10. PARECER FINAL
O presente documento será realimentado sempre que necessário, nunca estará
pronto e acabado, pois a cada dia estamos vivendo uma nova fase, estas são as
páginas da vida da escola.
144
11. REFERÊNCIAS
BRZEZINSKI Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. Conselho Estadual de Educação – PR Deliberação 011/99 – CEE. Deliberação 014/99 – CEE. Deliberação 09/01 - CEE. Deliberação 06/05 – CEE. Indicação 004/96 – CEE. Deliberação 06/06 – CEE Deliberação 01/06 – CEE
Deliberação 06/09 – CEE.
Indicação 004/96 – CEE.
Instrução Nº 003/2015 - SUED/SEED
Resolução nº 03/2005 - CNE/CEB
Resolução nº 01/2010 - CNE/CEB
_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível
Técnico. 1999. Disponível em: . Acesso em: 10 de outubro 2017.
_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em: . Acesso em: 05 de outubro de
2017.
_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica Nacional. 2010a. Disponível em: <
www. portal.mec.gov.br/index.php?...diretrizes...educacao-basica>. Acesso em: 13 de
setembro de 2017.
______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. 2010b. Fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Disponível
145
em: . Acesso em: 28 de setembro 2017.
Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).
Conselho Nacional de Educação Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
Parecer 015/98 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução 03/98 – CEB.
Constituição Brasileira – Artigo 205. DELORS, J. Educação: Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997. Decreto 2494/98 da Presidência da República. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. LDBEN nº 9394/96. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio – Nova América da Colina – Paraná Regimento Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio – Nova América da Colina – Paraná
Nova América da Colina, 30 de outubro de 2017
146
Aprovação pelo Conselho Escolar
147
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
2017
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade
fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho
transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o
homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de relações inteiramente
novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo, vem a ser estabelecido pelo
uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23)”. Assim, o homem, depois de imitar os
objetos que via na natureza, passou a criá-los e humanizá-los.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da
arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às vezes,
intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos, dramatização,
representações, símbolos etc...).
A arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se
transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de
ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. Assim
a escola é um espaço privilegiado para uma educação que dialogue entre o particular e
o universal, a disciplina de Arte mantém este diálogo, estabelecendo relações de
nossas experiências, nossa cultura e vivência com a imagem, com os sons, com os
gestos, com os movimentos e nessa perspectiva, educar os nossos alunos
esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar à realidade, a fim
de ampliar as suas possibilidades de fruição e expressão artística. Assim, o ensino de
arte tem como função levar o aluno à apropriação do conhecimento estético,
contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um processo criador que
transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é
fundamental que os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e
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teóricos sobre a arte apreendidos em níveis anteriores da educação básica e em sua
vida cotidiana. Com isso, estarão ampliando seus conhecimentos sobre produção,
apreciação e história expressas nas quatro linguagens artísticas. Além disso, o ensino
de Arte favorece aos estudantes a reflexão e troca de ideias, de posicionamento sobre
as práticas artísticas e a contextualização das mesmas no mundo regional, nacional e
internacional.
A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e social
assim foi sistematizado três formas de interpretação da Arte na sociedade: arte como
ideologia, arte como conhecimento estético e arte como trabalho criador ou
conhecimento da produção artística.
Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e respeita
toda forma de cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de
sociedade; está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas
relações dos homens entre si e com a natureza. Existem três formas de como a arte é
produzida e disseminada na sociedade contemporânea. A primeira, é denominada arte
erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos cursos de graduação como a grande
arte, tais cursos formam tanto artistas quanto professores de Arte, profissionais que,
dessa maneira, passam igualmente a difundi-la. Sua principal forma de divulgação e
distribuição são museus, teatros, galerias, salões de arte, bienais, etc. Legitima-se por
meio dos críticos de arte e da circulação pela venda a uma elite financeira. Esta arte
tem um campo de ação restrito.
A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo povo, grupos
sociais e étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de sociabilidade e por ser
elemento constituinte de identidades desses grupos, inclui-se o folclore que tem a
particularidade de ser uma manifestação artística a qual permanece por um tempo
maior na história de uma determinada cultura. A terceira, denominada indústria cultural
é a que transforma a arte em mercadoria, visando o consumo por um grande número
de pessoas. Por isso, é denominada de cultura de massa. Estas são três formas de
como se pode ter contato com a arte, mas não são estanques, elas interpenetram-se e
são permeadas por discursos ideológicos.
O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se
expressa na arte através da sua própria organização. A arte não só reflete a realidade
em sua aparência, mas também a traduz para além desta, abrangendo aspectos da
totalidade desta mesma realidade.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e
150
da criação, sem ele a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O educando
precisa passar pelo fazer artístico, pois, “ao transformarmos as matérias, agimos,
fazemos. São experiências existenciais – processos de criação – que nos envolvem na
globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no ser atuante”. (FAYGA, l987 p.).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, conceitos
que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para compreensão
de cada uma das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se constituem em
elemento fundamental de uma área, têm correspondência de importância nas outras
áreas.
Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os elementos
formais, a composição e os movimentos e/ou períodos.
Elementos formais são elementos da cultura presentes nas produções
humanas e na natureza; é matéria-prima para a produção artística e o conhecimento
em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são
diferentes em cada uma delas. No processo pedagógico, o professor de arte deve
aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação e
estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio dos conteúdos
estruturantes.
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos
formais, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da
dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado
ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e
econômicos presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou
externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e
correntes artísticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 6° Ano
151
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-bidimensional
-figurativa
-geométrica simetria
Gêneros: cenas da mitologia...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Pré-histórica
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
ÁREA DE MÚSICA - 6° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-escalas
152
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
-Arte Ocidental
ÁREA DE TEATRO - 6° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-enredo
-roteiro
-espaço
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia e circo.
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto, teatro indireto, improvisação, manipulação,
máscara...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Medieval
-Renascimento
ÁREA DE DANÇA - 6° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-aceleração
153
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-dimensões
Gênero: circular
Técnicas: improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Pré-História
-Greco-romana
-Renascimento
-Dança clássica
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 7° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-forma
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-abstrata
-figura-fundo
-tridimensional
-semelhanças
-proporção
-perspectiva
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura..
154
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Indígena
-Arte Popular
-Brasileira e Paranaense
-Renascimento
-Barroco
ÁREA DE MÚSICA - 7° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-escalas
Gêneros: folclórica, indígena, popular e étnico...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ÁREA DE TEATRO - 7° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-cenografia
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Gêneros: rua e arena.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Comédia dell'arte
-Teatro popular
-Brasileiro e Paranaense
-Teatro Africano
ÁREA DE DANÇA - 7° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-peso
-fluxo
-níveis
-direção
-coreografia
Gêneros: folclórica, popular, étnica...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Dança Popular
-Brasileira
-Paranaense
-Africana
-Indígena
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 8° Ano
156
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
-estilização
-deformação
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Arte no séc.XX
-Arte Contemporânea
ÁREA DE MÚSICA - 8° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
157
-harmonia
-tonal
-modal
Técnicas: instrumental, vocal, mista...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Eletrônica
-Minimalista
-Rap
-Rock
-Tecno
ÁREA DE TEATRO - 8° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-roteiro
-sonoplastia
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Realismo
-Expressionismo
-Cinema Novo
ÁREA DE DANÇA - 8°Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
158
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-salto e queda
-rotação
-aceleração
-direções
-improvisação
-coreografia
-sonoplastia
Gêneros: indústria cultural e espetáculo
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Hip-Hop
-Musicais
-Expressionismo
-Indústria Cultural
-Dança Moderna
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 9° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-linha
-forma
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-bidimensional
-tridimensional
-figura-fundo
-ritmo
159
Gêneros: paisagem, cenas do cotidiano...
Técnicas: pintura, grafite, performance...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Realismo
-Vanguardas
-Muralismo
-Arte Latino-Americana
-Hip-Hop
ÁREA DE MÚSICA - 9° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista...
Gêneros: popular, folclórico e étnico.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música Engajada
-Música Popular Brasileira
-Música Contemporânea
ÁREA DE TEATRO - 9° Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
160
COMPOSIÇÃO
-dramaturgia
-cenografia
-sonoplastia
-iluminação
-figurino
Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Teatro Engajado
-Teatro do Oprimido
-Teatro Pobre
-Teatro do Absurdo
-Vanguardas
ÁREA DE DANÇA - 9°Ano
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-Kinesfera
-ponto de apoio
-peso
-fluxo
-quedas
-saltos
-giros
-rolamentos
-extensão
-coreografia
Gêneros: performance e moderna
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MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Vanguardas
-Dança Moderna
-Dança Contemporânea CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO MÉDIO
ARTE MÚSICA
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação luteria musical jogos com mãos e copos. Percussão corporal
Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
162
e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
ARTES VISUAIS
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Retratos e autoretratos. Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia.
Arte conceitual Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana Renascimento Idade Média Pré-história
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias. Teoria das artes visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição,
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
163
com enfoque nas diversas culturas.
TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro Fórum Roteiro Teatro do oprimido Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção Teatro de sombras Teatro de mãos.
Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano Teatro Realista Teatro Simbolista
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
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fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
teatrais.
DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de
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modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
ENCAMINHAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser humano tem
com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de
sentir e perceber as obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é o conhecimento,
desta forma contemplamos na metodologia do ensino da Arte, três dimensões
estabelecidas como eixos,o teorizar, o sentir e perceber e o trabalho artístico.
O teorizar privilegia a cognição, onde a racionalidade opera para apreender o
conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um campo do
conhecimento humano estruturado por um saber que tem uma origem e cada conteúdo
tem sua história, que deve ser conhecida, para melhor compreensão por parte do
aluno.
O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso às
obras artísticas para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de
produção da arte. Este eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e da cultura em
uma dimensão estética. O trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar
esta leitura e apropriação com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa
interpretar as obras de arte e a realidade, apreendendo, através da arte, parte da
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totalidade da realidade humano social.
Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do exercício da
imagem e criação, esta prática é fundamental, pois a arte no pode ser apreendida
somente de forma abstrata, o processo de produção acontece quando ele interioriza e
se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos. Ainda em relação
ao trabalho artístico, será utilizado materiais acessíveis e condizentes com a realidade
do aluno.
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos, ou
pelos três simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em uma ou
várias aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados
com os alunos.
É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos possam
conhecer e trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim, oportunizar os alunos
que apresentam dificuldade em uma delas ou mesmo, habilidade em apenas uma
delas.
A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e artes
visuais), que devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua área de
formação estabelece contato com os conteúdos e saberes das outras áreas,
promovendo uma forma de percepção mais completa e aprofundada no que se refere
ao conhecimento em Arte.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou mais
próximo possível de seu entorno, levando em consideração seu conhecimento prévio
sobre os fatos.
Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do cotidiano
dos alunos ou oferecidas pela escola, como a TV multimídia, laboratório de informática,
e agora o Projeto UCA, todas as tecnologias são instrumentos valiosíssimos para o
ensino de Arte, estes serão utilizados em quase todos os momentos, desde a
teorização dos conteúdos, o sentir e perceber e o trabalho criativo, tornando as aulas
muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.
Busca-se realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas com as
produções artísticas realizadas, contemplando: a Historia da Cultura Afro-Brasileira (Lei
nº 10.639/03). Serão trabalhados assuntos sobre a vida e a sociedade da cultura
brasileira, Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08) e História do Paraná (Lei nº 1381/01),
Meio Ambiente (Lei nº 9795/99), música (Lei nº 11769/08) e a lei que contempla os
Direitos da Criança e do Adolescente (Lei 11525/07) via texto para leitura, reflexão,
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produção e dramatização. Alem de outros temas do Programa Socioeducacional, que
tratam do Enfrentamento a Violência na Escola e da Educação Fiscal, Sexualidade,
incluindo gênero e diversidade sexual, drogas serão temas abordados para que os
alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam de tais
assuntos
AVALIAÇĂO
A avaliação será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É diagnóstica
por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é
processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica; bem como
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais. Será feita através de vários instrumentos; trabalhos individuais e/ou em grupos
de criação artística, atividades orais e escritas, pesquisas, com atividades que
necessitem da criatividade, originalidade dos alunos e teorização dos conteúdos, pelo
seu desempenho pessoal e ativo diante de cada atividade proposta, bem como quanto
à apresentação estética e uso de técnicas e materiais.
A recuperação de estudos é paralela ao processo de ensino aprendizageme será
feita através da verificação da aprendizagem do aluno, durante e após o término de
cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo, revisando, diagnosticando as
defasagens, e quando necessário, retomando os conteúdos, buscando métodos e
recursos diferenciados para que realmente a aprendizagem aconteça e os objetivos
sejam alcançados.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná – 2008
168
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
A compreensão das diversas manifestações da vida no mundo atual
pressupõe, antes de tudo, reconhecer que a vida é um processo complexo, que inclui
as relações de um organismo com o ambiente que o cerca e com os outros seres que
compartilham com ele esse ambiente. Além de promover a compreensão e o
reconhecimento das propriedades básicas dos seres vivos (metabolismo, reprodução,
herança, variação e seleção), o estudo da Biologia deve considerar as muitas
modificações que a vida sofreu ao longo do desenvolvimento do planeta, buscando a
adaptação a um ambiente variável, o que levou à grande diversidade e complexidade
encontradas na biosfera atual. Além disso, é fundamental considerar o papel
desempenhado pela ação da espécie humana, dada a amplitude e intensidade dos
efeitos que a sua intervenção pode ter sobre essa mesma biosfera.
Nessa perspectiva, os conteúdos foram organizados partindo de aspectos
macroscópicos (ecologia) para os microscópicos (a célula). Recomenda-se, pois, que o
candidato inicie o seu estudo pela análise das relações entre os seres vivos e deles
com o ambiente (aquilo que vemos) e, passando pela compreensão da organização
dos seres vivos e dos processos vitais, chegue à sede da vida (a célula). O caminho
contrário possibilita explicar os aspectos macroscópicos usando os modelos teóricos da
Biologia. Embora estejam incluídos no conjunto dos conteúdos, preferiu-se destacar em
tópicos separados os temas saúde e doença e reprodução humana, dada a sua
importância para a qualidade de vida dos indivíduos, em particular, e da sociedade, em
geral.
Em vez de simplesmente citar termos e associá-los a funções, espera-se
que o candidato seja capaz de aplicar os conhecimentos básicos da Biologia, de forma
integrada (inclusive com outras ciências), na resolução de problemas e interpretação
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de fatos do cotidiano.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Compreender as diversas manifestações da vida e suas interações com o meio
ambiente, levando em consideração os diversos processos de troca de matéria e
energia;
Reconhecer a biodiversidade como sendo o resultado de transformações
adaptativas que aconteceram ao longo da história evolutiva;
Reconhecer o caráter dinâmico da natureza, compreendendo o papel das
reações químicas e dos processos físicos para a manutenção do processo vital;
Diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da
Biologia;
Avaliar os efeitos da degradação ambiental sobre os seres vivos e, por
conseqüência, sobre a saúde humana, a qual, mais do que ausência de doença,
deve ser compreendida como bem-estar físico, social e psicológico do indivíduo;
Reconhecer as contribuições da Biologia na produção e aplicação do
conhecimento científico e tecnológico, levando em consideração os aspectos
históricos e éticos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
1º Série
ORGANIZACAO DOS SERES VIVOS
Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
BIODIVERSIDADE
Transmissão das características hereditárias.
MANIPULACAO GENÉTICA
Organismos geneticamente modificados.
2º Série
ORGANIZACAO DOS SERES VIVOS
Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia.
170
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
3º Série
BIODIVERSIDADE
Teorias evolutivas;
Transmissão das características hereditárias.
MANIPULACAO GENÉTICA
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente;
Organismos geneticamente modificados.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na
disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter
provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar
conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico
e cultural.Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na
construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de
volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se
retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus
determinantes políticos, sociais e ideológicos.
A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere,
inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da
proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar
os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento,
propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de
questões emergentes.
Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico
presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como
luta de ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos,
não enfatizando somente seus resultados.
As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à
proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros
sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.
Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender
171
que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o
econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não
das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram
propostas e aos interesses dominantes do período.
Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a
determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares para
o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos
usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade,
abordando temas educacionais contemporâneos, tais como prevenção ao uso indevido
de drogas, educação fiscal e enfrentamento á violência na escola. Aborda também a lei
de educação ambiental nº. 14.037/09 que institui o Código Estadual de Proteção aos
Animais, a lei nº. 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a lei
nº. 11.645/08 que aborda a História e Cultura dos Povos Indígenas e a lei 11,645/08, no
que diz respeito á Cultura Afro - brasileira e Africana, para a partir disso construir o
conceito de Conteúdo Estruturante que baliza essa proposta pedagógica curricular.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de
mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar
comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO & GIL-
PÉREZ, 2001).
A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises
de resultados que permitam ao professor a elaboração de exercícios que levem o
educando a analisar e resolver questões vinculadas a seu cotidiano de modo científico
e sistemático.
Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos
alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas
bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários,
desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Será ofertado ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as
dificuldades de apropriação dos conteúdos de biologia.
172
BIBLIOGRAFIA
Secretaria do Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica: Biologia.
CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de
ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
173
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências, para o Ensino Fundamental, é integrante do quadro
curricular, podendo e devendo cooperar na transformação da sociedade ao tratar dos
conhecimentos que lhes são destinados. Portanto, a concepção que se pretende é que
se aprenda os conteúdos construindo, reconstruindo ou desconstruindo os
conhecimentos, fato que requer a implementação de um amplo repertório de
metodologias e estratégias de ensino e avaliação que se complementam.
Dessa forma, os alunos poderão adquirir uma compreensão realista do
significado da ciência e tecnologia e das suas relações com a sociedade, e que a
ciência seja caracterizada como uma atividade não neutra, que o aluno perceba que
não há verdades absolutas e inquestionáveis e que a produção científica é coletiva,
direito de todos, e não privilégio de poucos.
Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensá-lo numa dimensão de
historicidade, considerando que o processo de produção é determinado, principalmente
pelas condições sociais desta forma não há que se desvincular o social do científico,
dando-se a devida importância a cada momento socioeconômico e cultural da
construção deste conhecimento.
Para tanto é necessário oportunizar os alunos, por meio dos conteúdos, noções
e conceitos que propicie uma maneira critica de fatos e fenômenos relacionados a vida,
a diversidade cultural, social e da perpetuação cientifica. Além de oferecer a
compreensão das inter- relações e transformações manifestadas no meio, provocando
reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, possibilitando
ao aluno condições para que assimile os conhecimentos científicos básicos da química
e física, a partir dos quais poderá entender fenômenos naturais tecnológicos e a inter-
relação homem- homem e homem-natureza.
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
174
Ao analisar a educação e o currículo de ciências em cada momento histórico, se
percebeu que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os
interesses políticos, econômicos e sociais de cada período, determinando assim, a
mudança de foco do processo de ensino e aprendizagem. Isso alterou a concepção de
aluno, professor, ensino, aprendizagem, escola e educação contribuindo para a
formação, em diferentes épocas, de novos cientistas, de cidadãos pensando lógica e
criticamente. Portanto, o ensino e a aprendizagem de Ciências traz, historicamente um
conjunto de pressupostos teórico- metodológicos que caracterizam os modelos
curriculares adotados em cada momento, influenciando mudanças nas concepções de
Ciência.
As diretrizes curriculares para o ensino e a aprendizagem de Ciências, estão
organizadas a partir da concepção de Ciências como processo de construção humana,
provisória, falível e intencional e, dos conteúdos estruturantes que se desdobram nos
conteúdos específicos da disciplina. Esses conteúdos serão abordados de forma
consciente, crítica, histórica, considerando relações entre Ciência, a tecnologia e a
sociedade. Por meio desta abordagem pedagógica, o currículo de Ciências poderá
propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem,
argumentem e avancem na compreensão do seu papel às demandas sociais da
realidade relacionadas as questões de saúde, sexualidade e meio ambiente. Cada
conteúdo específico será analisado, compreendido e adquirido em meio a um
dinamismo social.
Na medida em que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de
conhecimento produzidos pela humanidade, no decorrer de sua história, a disciplina de
Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por
isso, estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido como os problemas reais,
socialmente importantes, enfim, a prática social.
O currículo permitirá aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural
(Conteúdo da Ciência), o mundo construído pelo homem ( tecnologia) e seu cotidiano (
sociedade) além disso essa abordagem do currículo potencializará a função social da
disciplina pois, orienta uma tomada de consciência por parte dos alunos e,
consequentemente influencia na tomada de decisões desses sujeitos como agentes
transformadores.
Da realidade socioeconômica e do contexto social identifica-se a
175
problematização que orientará o processo educativo, fornecendo elementos para que
os professores tratem os conteúdos específicos e das questões sociais em sala de
aula. Os conteúdos específicos e as questões sociais desenvolvidos sob uma
perspectiva crítica e histórica, que considere as relações entre a Ciência, a tecnologia e
a sociedade, pelo viés do movimento CTS que contribuem com o processo educativo
com vista a formação do aluno como sujeito transformador da sociedade.
As diretrizes, prezam pelo saber sistematizado e elaborado, cujo objetivo é a
transformação da sociedade, os conteúdos específicos poderão ser abordados em
suas inter- relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos
conceituais, científicos, econômicos, políticos e sociais presentes no processo de
ensino e de aprendizagem em Ciências.
OBJETIVOS
• Adquirir conhecimento científico;
• Investigar a Natureza (conjunto de elementos integradores que constitui o Universo
em toda sua complexidade);
• Interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das
relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento,
força, campo, energia e vida.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.
6º ANO
ASTRONONIA
Conteúdos Básicos: Universo; Sistema Solar; Movimentos Terrestres; Movimentos
celestes.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender os fenômenos naturais;
Diferenciar cometas, estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas,
asteróides, meteoros e meteoritos.
Conhecer a história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.
176
Compreender os movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do
sistema solar.
MATÉRIA
Conteúdos Básicos: Constituição da matéria
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender a constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como
fenômenos da natureza.
Compreender a constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta,
solos, rochas, minerais, manto e núcleo.
Conhecer os fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos: Níveis de organização celular
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.
Diferenciar as características gerais dos seres vivos.
Refletir sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo
explicativo da constituição dos organismos.
Conhecer os níveis de organização celular.
ENERGIA
Conteúdos Básicos: Formas de Energia; Conversão de Energia; Transmissão
Energética.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Interpretar do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas
de manifestação.
Conhecer a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.
Entender o conceito de transmissão de energia.
177
Decifrar as particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear,
no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e
condução. Entender dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na
natureza.
BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos: Organização dos Seres Vivos; Ecossistema; Evolução dos seres
vivos.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Reconhecer a diversidade das espécies e sua classificação.
Distinguir ecossistema, comunidade e população.
Conhecer a respeito da extinção de espécies.
Entender a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção
contemporânea de energia não renovável.
Compreender a ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua
relação com os seres vivos.
7º ANO
ASTRONONIA
Conteúdos Básicos: Astros; Movimentos Terrestres; Movimentos Celestes.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Compreender os movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.
Comparar os movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua,
com base no referencial Terra.
Reconhecer os padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos
celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.
Entender a composição físicoquímica do Sol e a respeito da produção de energia solar.
MATÉRIA
Conteúdos Básicos: Constituição da Matéria
178
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Conhecer a constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.
Compreender a constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes
essenciais ao surgimento da vida.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos: Célula; Morfologia e Fisiologia dos Seres vivos.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Conhecer os fundamentos da estrutura química da célula.
Distinguir os mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos
celulares.
Conferir os fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na
célula. Conhecer as relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares.
ENERGIA
Conteúdos Básicos: Formas de Energia; Transmissão de Energia.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender do conceito de energia luminosa.
Conhecer a relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os
seres vivos.
Identificar os fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.
Entender os conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas
endotérmicos e ectotérmicos.
BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos: Origem da vida; Organização dos seres vivos; Sistemática.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres
vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.
179
Conhecer a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,
filogenia.
Compreender as interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos
e heterótrofos.
Conhecer a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração
espontânea e biogênese.
8º ANO
ASTRONONIA
Conteúdos Básicos: Origem e Evolução do Universo.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Refletir sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.
Conhecer as relações entre as teorias e sua evolução histórica.
Diferenciar as teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que
consideram o universo cíclico. Conhecer os fundamentos da classificação cosmológica
(galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo,
escala do Universo).
MATÉRIA
Conteúdos Básicos: Constituição da Matéria.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Conhecer sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos
atômicos.
Entender o conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações
químicas, reações químicas. Distinguir as leis da conservação da massa.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos: Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
180
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Conhecer os compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos
organismos vivos.
Entender os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções
celulares. Averiguar a estrutura e funcionamento dos tecidos.
Entender os conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,
respiratório, excretor e urinário.
ENERGIA
Conteúdos Básicos: Formas de Energia.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender a energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.
Relacionar os fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).
Compreender os fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de
transmissão e armazenamento.
Reconhecer os fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão
e armazenamento.
BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos: Evolução dos Seres vivos.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Conhecer as teorias evolutivas.
9º ANO
ASTRONONIA
Conteúdos Básicos: Astros; Gravitação Universal.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
181
Conhecer as Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.
Entender as leis de Newton no tocante a gravitação universal.
Interpretar fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.
MATÉRIA
Conteúdos Básicos: Propriedades da Matéria.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Compreender as propriedades da matéria, massa, volume, densidade,
compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,
maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor,
brilho, sabor.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos: Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Mecanismos de Herança
Genética.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Entender os fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,
reprodutor e endócrino.
Reconhecer os mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os
processos de mitose e meiose.
ENERGIA
Conteúdos Básicos: Formas de energia; Conservação de energia.
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Compreender os sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação
com a Lei da conservação da energia.
Relacionar os sistemas conservativos.
Entender os conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho
e potência.
Averiguar o conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.
182
BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos:Interações Ecológicas
Conteúdos Específicos/ Critérios:
Compreender os fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem
como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.
METODOLOGIA
Os conteúdos de Ciências poderão ser encaminhados metodologicamente numa
abordagem articulada, seguindo uma perspectiva crítica e histórica, de modo que o
processo de ensino e aprendizagem partilhem da concepção de ciência como
construção humana, cujos conhecimentos científicos são possíveis de alteração ao
longo da história. Os conteúdos específicos estabelecem relações entre si, com os
conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as ciências de referência para
compreensão dos fenômenos naturais. Dar preferência a problemas locais que possam
ser ampliados para problemáticas mais abrangentes. Pode-se encaminhar uma
problemática da prática social onde será analisada pelos alunos com base nos
conhecimentos teóricos e práticos e das inter-relações estabelecidas pelo professor,
seguindo com a elaboração e síntese do pensamento dos alunos expressando o novo
grau de conhecimento a respeito do assunto, isto é, passando de uma compreensão
científica menos elaborada para uma mais elaborada, determinando um novo
posicionamento perante a prática social inicial.
Os conteúdos específicos podem ser trabalhados por meio de atividades e
práticas que envolve leitura, análise e interpretação de dados, gráficos, imagens,
gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas; estudos de casos, abordando
problemas reais da sociedade; pesquisas bibliográficas; registros dos alunos no
decorrer das atividades desenvolvidas; a observação; o trabalho de campo, os jogos
didáticos; visitas; projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; fóruns;
debates; seminários; conversação dirigida.
Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que
envolvem música, desenho, poesia, livros, dramatizações, história em quadrinhos,
painéis, murais, exposições, oficinas e/ou feiras, exposições e divulgação de atividades
práticas. Essas atividades práticas e aulas práticas podem acontecer em diversos
183
ambientes, na escola ou fora dela.
Os desafios contemporâneos tais como: educação ambiental, educação fiscal,
cidadania e direitos humanos, enfrentamento a violência na escola, relações ético
raciais, prevenção e uso indevido de drogas, educação indígena, gênero e diversidade
sexual, diversidade educacional, entre outras, serão trabalhadas de forma
interdisciplinar conforme adequação do professor.
Para o desenvolvimento das atividades poderá ser utilizados de recursos audio
visuais como slides, transparências, CD’s, DVD’s, CD-ROM’s, Vídeos, TV pendrive,
Laboratório de Ciências e Informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e da aprendizagem, por
meio de uma interação diária com os alunos, utilizando diversos critérios e
instrumentos avaliativos considerando os alunos sujeitos históricos do seu processo de
ensino e aprendizagem, verificando do que se apropriaram referentes aos conteúdos
específicos estudados. O processo avaliativo se dará de forma sistemática e a partir de
instrumentos avaliativos podem ser analisados os conhecimentos que os alunos
possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto
entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações
estabelecidas por eles ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu
cotidiano.
Os critérios de avaliação estabelecidos deverão estar diretamente ligados ao
propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição dos
conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade
por meio da abordagem articulada. Para isso, destaca-se como critério avaliativo o
quanto e de que forma o aluno se apropriou do conhecimento científico abordados no
conteúdo; o quanto o aluno e/ou a turma compreende a necessária relação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a explicação dos fenômenos
naturais envolvidos no conteúdo específico; o quanto o aluno e/ou a turma consegue
relacionar os aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos envolvidos no
conteúdo específico ; o quanto o aluno e/ou a turma compreende os conhecimentos
científicos abordados no conteúdo se aplicam à sua prática social e o quanto eles se
relacionam com os outros conteúdos e até com conhecimentos de outras disciplinas.
Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos poderão
expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem,
discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam,
184
defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, o professor pode interpretar e analisar
as informações obtidas na avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ocorrendo
uma auto-avaliação, que orientará a continuidade da prática pedagógica o seu
redimensionamento realizando intervenções coerentes com os objetivos previamente
propostos para o ensino da disciplina.
A recuperação de conteúdos, paralela ao bimestre, será realizada no momento
mesmo em que for percebida a deficiência do aluno e deve ser entendida como uma
consequência do processo de avaliação continuada e será proporcionada mediante a
atribuição de tarefas e trabalhos específicos, planejados pelo respectivo professor.
REFERÊNCIAS
ANDERY, M. A. et. Al. Para compreender a ciência. 5 . ed. Rio de Janeiro: Espaço e
Tempo, 1994. A . A ciência através dos tempos. 2.ed. São Paulo: CHASSOT, Moderna,
2004.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores
Associados, 2002.
KRASILCHIK, M . O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987. LEI
5692 de 11 de agosto de 1971. In: BREJON, M. (Org.) Estrutura e Funcionamento do
Ensino de 1o e 2o Graus. São Paulo: Pioneira, 1982.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação (SEED). Diretrizes Curriculares Do
Ensino de Ciências. Curitiba: Secretaria do estado da Educação, 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, sociedade e escola:
fundamentos para reflexão. 2.ed. Curitiba: SEED, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do
Paraná. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 5a ed.
Campinas/SP: Autores Associados, 1995. PARANÁ, Secretaria de Estado da
Educação.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A educação física escolar é definida por Betti (2003, p. 56) como “disciplina que tem a
finalidade proporcionar aos alunos a apropriação critica da cultura corporal de
movimento, visando formar o cidadão que possa usufruir, compartilhar, produzir,
reproduzir e transformar as formas culturais do exercício da motricidade humana.: jogo,
esporte, ginásticas e praticas de aptidão física, dança e atividades rítmicas /
expressivas, lutas, artes marciais e pratica corporais alternativas.
Por apropriação da cultura corporal de movimento entende-se o processo de
internalização de valores e motivos pelo sujeito, a partir das atividades da cultura
corporal do movimento, devidamente tematizadas de modo crítico (quer dizer, com
base na explicitação dos critérios fundantes e valores presente nas atividades) no
contexto da pratica pedagógica;
Cidadão refere-se ao conceito político de “cidadania” na sociedade
democrática, definida como “direito a ter direito”, conforme Aredent (1987);
Usufruto refere-se à fuição das praticas corporais segundo as condições de
forma e contexto que realizem os valores escolhido pelo sujeito, com base nos sentidos
pessoais que encontre nas atividades;
Compartilhamento indica o reconhecimento do caráter público interpessoal
envolvido da pratica das atividades da cultural corporal do movimento;
Produção, reprodução e transformação indicam o dinamismo da cultura
corporal de movimento, vista como campo de constante conflito e negociação de
sentidos;
Jogo, esporte, dança e ginástica, na qualidade de conteúdos/ meios da
educação física, expressa o reconhecimento de que o movimento humano assume
formas culturais, e que as formas referidas pertencem à tradição histórica da educação
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
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física; a ampliação do leque de conteúdos / meios indica o reconhecimento da dinâmica
cultural que envolve os processos de resistência e transformação de conteúdos
tradicionais e emergentes na cultura corporal de movimento;
A referencia ao conceito de motricidade humana diz a respeito a sua
exercitação como criadora de cultura, conforme Carmo Junior (1998) e Sergio (1987);
Para compreender melhor a trajetória da disciplina de educação física,
abordaremos os principais fatos ocorridos a partir do século XIX.
No século XIX, a preocupação maior da escola era com as condições físicas e
higiênicas do povo, que na época eram precárias. Com isso a educação física vinha
colaborar com o governo ensinando os indivíduos a cultivar gosto pela saúde. Isso
explicar o porquê da educação física ainda hoje estar vinculado ás áreas médicas
como fisiologia, a anatomia e a biologia.
A introdução da educação física nas escolas brasileiras, na época chamada
ginástica, foi muito combatida em função de estar ligado ao esforço físico, com isso
para defender sua pratica, foi precisou se utilizar dos princípios da saúde corporal e
congênita.
A partir de 1937 a educação física se consolidou especificamente no contexto
escolar, sendo utilizada com o objetivo de doutrinação, dominação e contenção dos
ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.
Este período visava à formação do cidadão soldado, capaz de obedecer
cegamente e ser exemplo pela bravura e coragem.
Em 1964 a educação física ficou reduzida ao desporto de alto nível. Os esportes
olímpicos foram priorizados com o objetivo de formar atletas para representar o país
em competições internacionais.
Em meados dos anos 80, a rede publica cria as turmas de treinamento visando à
participação dos alunos em diferentes formas de competição, o esporte é colocado
como o principal conteúdo nas aulas de educação física.
A partir de 1980 presencia-se grande divulgação de novas idéias em educação
física. Basicamente as idéias são:
Desenvolvimentista – constitui no ensino de habilidades motoras de acordo com uma
sequencia de desenvolvimento. Os exercícios realizados devem estar atrelados a
sua vida em sociedade.
Construtiva – A educação física deve desenvolver a autonomia no aluno com vistas à
formação integral.
Critico superadora - A educação física com seus diferentes conteúdos: esporte,
ginástica, jogos, lutas e danças devem ser sistematizados em ciclos considerando
o grau de complexidade.
Critico emancipatória – Concepção denominada dialógica, onde o movimento é
entendido como uma forma de comunicação com o mundo.
Já no inicio da década de 90, no estado do Paraná foi elaborado o currículo básico
este documento se concretizou por uma proposta avançada onde deveria priorizar a
formação humana do aluno em todas as suas dimensões.
No entanto apresentava uma rígida listagem de conteúdos que limitava o trabalho
do professor, enfraquecendo seus pressupostos teórico -metodológicos.
Essa contradição enfraqueceu a força política pedagógica do currículo básico.
Neste mesmo período foi elaborado um documento de reestruturação da
proposta curricular do ensino de segundo grau para a disciplina de educação física,
pretendia um resgate do compromisso social da ação pedagógica da educação física.
Essa proposta representou um marco para a disciplina, possibilitando um novo
entendimento em relação ao movimento humano como expressão da identidade
corporal como pratica social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo,
apontando-se produção histórica e cultural dos povos, relativos a ginástica e dança,
aos desportos nos jogos, bem como as atividades que correspondam ás
características regionais.
Na década de 90 esses avanços sofreram retrocesso com a proposta dos
parâmetros curriculares nacionais para a disciplina de educação física.
Os PCNS, documentos elaborado para ensino fundamental pelo ministério da
educação de desporto, que deveria ser um referencial curricular, tornou-se um currículo
mínimo, ultrapassando a idéia de parâmetros para propor objetivos, conteúdos,
métodos, avaliação e temas transversais.
Os PCN’S buscaram romper com as perspectivas da aptidão física, destacando
outras questões consideradas relevantes relacionados ao social, cultural, políticas,
porem, o documento não apresenta coerência interna de proposta curricular, ou seja,
há elementos da pedagogia construtivista, abordagem tecnicista, com idéias de
eficiência eficácia e também a perspectiva da saúde e qualidade de vida do aluno
pautado na aptidão física.
Considerando o contexto histórico citado até o momento, podemos perceber que a
educação física, sempre foi relacionada ás fases vividas no país. Assim sendo, ela
sempre acabou servindo aos interessantes da classe dominante, servindo como um
instrumento de alienação.
Hoje a Educação física tende a garantir o acesso ao conhecimento e reflexão crítica
das inúmeras manifestações ou praticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser
humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também
agente histórico, político, social e cultural.
ENSINO MÉDIO:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEUDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
AVALIAÇ
ÃO
Esporte Coletivos Individuais Radicais
Futebol;
Futsal;
Basquete;
Handebo.
Atletismo;
Natação;
Tênis de mesa.
Skate;
Rappel;
Rafting;
Treking;
Jumping.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos. Súmulas, noções e preenchimento. Conhecimento popular X conhecimento científico. Relação Esporte e Lazer. Função social. Esporte e mídia. Esporte e ciência. Doping e recursos ergongênicos. Nutrição, saúde e prática esportiva. Organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa. Apropriação do Esporte pela Indústria cultural.
Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento Aprofundar e compreender as diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer. Compreen
der a função social do esporte. Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte. Compreender as a questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e nutrição.
Jogos e brincadeiras
Jogos de tabuleiros Jogos dramáticos Jogos cooperativos
Dama;
Trilha;
Resta um;
Xadrez.
Improvisação;
Imitação;
Mímica.
Futpar;
Volençol;
Cadeira livre;
Dança das cadeiras cooperativas;
Salve-se com um abraço.
Apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural. Organização de eventos. Dinâmica de grupos. Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação. Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.
Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua
Fandango;
Quadrilha;
Dança de fitas;
Frevo;
Samba de roda;
Batuque;
Baião;
Cateretê;
Dança do café;
Cuá fubá;
Ciranda;
Carimbo.
Valsa;
Merengue;
Forro;
Vanerão;
Samba;
Xote;
Bolero;
Salsa;
Tango.
Break;
Funk;
Popping;
Ragga.
Dança e expressão corporal e diversidade de culturas. Diversidade de manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas. Interpretação e criação de coreográfica. Alongamento, relaxamento e consciência corporal. Apropriação da dança pela Indústria Cultural. Diferentes tipos de dança. Organização de festival de dança.
Conhecer os diferentes passos, conduções, formas de deslocamento, entre outros. Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança. Discutir e aprofundar a forma de apropriação das danças pela industria cultural. Criação e apresentação de coreografias.
Ginástica Ginástica artística/ olímpica Ginástica de academia
Solo;
Salto sobre o cavalo;
Barra fixa;
Argolas;
Paralelas assimétricas.
Alongamento;
Ginástica aeróbica;
Ginástica localizada;
Step;
Pular corda;
Pilates.
Função social da ginástica. Fundamentos da ginástica. Ginástica no mundo do trabalho ( laboral). Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida. Correções posturais. Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas. Diferentes métodos de
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequencia de movimentos ginásticos elaborado
Ginástica geral
Jogos gímnicos;
Movimentos gímnicos ( balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).
avaliação e análise com testes físicos e planejamento de treinos. Festival de ginástica. Frequência cardíaca. Fonte metabólica e gasto energético. Composição corporal. Ergonomia, DORT e lesão por esforço repetitivo (LER). Construção cultural do corpo. Desvios posturais. Apropriação da ginástica pela industria cultural.
s pelos alunos. Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica. Compreender a função social da ginástica. Discutir sobre a influencia da mídia, da ciência e da industria cultural na ginástica. Compreender e aprofundar a relação ginástica e trabalho.
Lutas Lutas de aproximação Lutas que mantêm distancia Lutas com instrumento mediador Capoeira
Judô;
Luta olímpica;
Jiu-jitsu;
Sumo.
Karatê;
Boxe;
Muay thai;
Taekmondo.
Esgrima;
Kendô.
Angola;
Regional.
Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais. Lutas X Artes marciais. Histórico, estilo de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda, etc. Artes marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias. Apropriação da luta
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
pela industria cultural.
Discutir a questão que se refere a diferença entre lutas e artes marciais. Vivenciar os diferentes estilos de jogo/luta/dança. Discutir e aprofundar sobre a forma de apropriação das lutas pela indústria cultural. Conhecer os diferentes ritmos golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.
METODOLOGIA
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), a Educação
Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes
de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir sobre as praticas corporais.
O Esporte é entendido como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social
que, em suas variais manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de
aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar o sujeitos em
suas relações sociais, sendo assim o Conteúdo Estruturante Esportes, o professor
deve considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do
esporte ao longo dos anos, tendo em vista a possibilidade de recriação dessa prática
corporal. Discutir sobre: a profissionalização esportiva, as consequências dos contratos
de trabalho que levam à migração e a desterritorialização prematura de meninos e
meninas, as exigências de esforço e resistência física levados a limites extremos, a
exacerbação da competitividade, entre outros. Deverá contemplar o aprendizado das
técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar-se a
isso, deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social, histórica e
política, buscando um entendimento critico das manifestações esportivas, as quais
devem ser tratadas de forma ampla, ou seja, sua condição técnica, tática, seus
elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão social e
histórica e seu significado cultural como fenômeno de massa.
O trabalho com o Conteúdo Estruturante Jogos e Brincadeiras, o professor irá
realizará uma primeira leitura daquilo que o aluno esta trazendo de casa, após o
mapeamento daquilo que os alunos conhecem, o professor propõe um desafio
remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos
prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é
necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que
exista um vencedor no final? Apresentará aos alunos diversas modalidades de jogo,
com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação,
conforme a cultura local. Discutir em que o jogo se diferencia do esporte,
principalmente quanto à liberdade do uso de regras. Solicitar aos alunos que criem
outras variações de jogo, vivenciando-as e a efetivação de um diálogo que permite ao
aluno avaliar o processo ensino-aprendizagem. Ainda oportunizar a construção de
brinquedos, a partir de materiais alternativos, discutindo a problemática do meio
ambiente pro meio do (re) aproveitamento de sucatas e a experimentação de seus
próprios brinquedos e brincadeiras.
O Conteúdo Estruturante Ginástica, serão desenvolvidas técnicas visando a
padronização dos movimentos, a aquisição de força física, privilegiando os aspectos
motores, a vivencia de coreografias e gestos normatizados , partindo de exercícios
mais simples para os mais complexos e pela ordem de comando para que todos os
alunos realizem os mesmos movimentos. Oportunizar a criação espontânea de
movimentos e coreografias e ainda possibilitar aos alunos que se movimentem,
descubram e reconheçam novas possibilidades e limites do próprio corpo.
Em relação às Lutas, os conteúdos serão desenvolvidos da mesma maneira que
os demais sempre buscando a reflexão, direcionada a propósitos mais abrangentes do
que somente desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Assim o professor irá
propor pesquisas, seminários, visitas às academias para os alunos conhecerem as
diferentes manifestações corporais que fazem parte desse Conteúdo Estruturante.
Na Dança, o professor ira aliar aos aspectos culturais e regionais específicos,
vivencias desses diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação
coreográfica e a expressão livre de movimentos. Problematizar como essa
manifestação corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um
produto de consumo do público jovem. Vivencia de uma dança próxima ao cotidiano do
aluno e depois realizar outra dança de acesso restrito a esse sujeito, a fim de discutir,
com os alunos como se constituíram historicamente as duas danças, quais os seus
significados, suas principais características, vertentes e influencias que sofrem pela
sociedade em geral.
Busca-se realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas
contemplando: a Historia da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03). Serão
trabalhados assuntos sobre a vida e a sociedade da cultura brasileira, Cultura Indígena
(Lei nº 11.645/08) e História do Paraná (Lei nº 1381/01), Meio Ambiente (Lei nº
9795/99), música (Lei nº 11769/08) e a lei que contempla os Direitos da Criança e do
Adolescente (Lei 11525/07) via texto para leitura, reflexão, produção e dramatização.
Alem de outros temas do Programa Socioeducacional, que tratam do Enfrentamento a
Violência na Escola e da Educação Fiscal, Sexualidade, incluindo gênero e diversidade
sexual, drogas serão temas abordados para que os alunos conheçam e analisem de
forma crítica como outras sociedades tratam de tais assuntos
AVALIAÇÃO
Critério de avaliação especifica da disciplina
A avaliação estará colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
visando diminuir as desigualdades, seleção e classificação existentes nas aulas de
educação física, tento o comprometimento e o envolvimento dos alunos nas atividades
propostas pelo professor.
A avaliação caracterizara como um processo continuo, permanente e acumulativo
sustentando nas diversas praticas corporais, como ginástica, o esporte, os jogos e
brincadeiras, a dança, e as lutas.
Formas de avaliação
Conhecimentos teóricos:
Nota e o resultado da avaliação dos conhecimentos sobre o objetivo de cada
modalidade.
Desempenho motor:
Nota e o resultado da avaliação das ações técnicas e táticas de cada
modalidade desportiva.
REFERÊNCIAS
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Coleção Educação Física Escolar: No Princípio de
totalidade e na concepção histórico crítica social, volumes: 1, 2, 3, e 4. São Paulo.
Ícone 2000 BROTO, Fábio Otizi, Jogos Cooperativos – São Paulo - Editora Renovada.
1997.
BROTO, Fábio Otizi – Jogos Cooperativos – São Paulo – Editora Renovada. 1997.
Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná,
Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental e Médio, 2008.
GERALDES, Armandio A. R. Ginástica localizada – RJ, Sprint, 1993.
GOMES, Antonio Carlos. Cross Iraning – Londrina Apef, 1992.
GUEDES, Dartagnan Pinto. Composição Corporal.
MELO Rogério Silva de – Esportes de Quadra – Rio de Janeiro – Sprint – 1999.
SOLER, Reinaldo. Educação Física Escolar. RJ: Sprint – 2003
TOLKMITT, Valda Marcelino. Educação Física, uma produção cultural: do processo de
humanização à robotização – Curitiba: módulo 1993.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A escola pública no Brasil tornou-se um ambiente de intensa reflexão e estudo –
sobretudo nas últimas décadas – em virtude de sua característica de heterogeneidade,
ou seja, a escola recebe diversos grupos de indivíduos que compõem as muitas
classes sociais da população, cada qual com seus desejos, suas referências culturais e
aspirações. Tal realidade justificou o processo de reflexão, uma vez que cabe se
perguntar qual a função histórica que a escola pública deve desempenhar; como
trabalhar de forma igualitária com todos os grupos sociais e qual o projeto de
sociedade que a escola pode colaborar a construir.
Compreendendo a escola como um local de socialização dos indivíduos,
podemos acreditar que sua atuação pode ser transformadora da realidade social,
principalmente por que deve colaborar com a atuação dos alunos das classes
populares como sujeitos, ao permitir contato com o conhecimento produzido
historicamente pela humanidade.
As disputas sobre o papel da escola, e sua forma de atuação são em si disputas
políticas. Ao optar pela necessidade de trabalhar conteúdos curriculares que se
afirmem como emancipadores, a escola define qual sua ação política e configurasse
como instrumento capaz de permitir a maior atuação dos grupos sociais dentro da
sociedade como um todo.
A opção por um currículo evidentemente político-emancipador fundamenta a
organização de uma prática pedagógica que une as teorias de cada uma das
disciplinas e seu caráter prático. A proposta seguida pelo Estado do Paraná é fruto de
intensa discussão pelos diversos atores educacionais, e presa pela vertente histórico-
crítica, vinculada ao materialismo histórico-dialético, o que pressupõe que o papel
político seguido pela educação paranaense vai permitir uma atuação mais autônoma
dos alunos na realidade social que os cercam.
A filosofia, como conhecimento amplo e abrangente, voltado para o
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
questionamento profundo e inquietante pode colaborar com o alcance dessa visão
crítica da sociedade e proporcionar uma atuação mais independente e consciente dos
alunos, capaz de transformar a realidade social econômica e política das mais diversas
classes sociais que fundamentam nossa sociedade.
O currículo idealizado pelo governo paranaense deve seguir os ideais da
vertente histórico-crítica, sobretudo no que se refere à construção de saberes que
possibilitem à transformação da realidade social dos nossos alunos, permitindo que
todos recebam na educação básica, uma formação ao mesmo tempo teórica e prática
nos moldes idealizados por Gramsci de uma formação humanista e tecnológica. Assim,
defende as diretrizes, um currículo baseado nas dimensões científica, artística e
filosófica do conhecimento, o que possibilitará o alcance de tal ideal. As disciplinas que
formam os currículos escolares devem estar sintonizadas com esse ideal e organizar-
se de forma a alcançá-lo.
No Brasil, a filosofia está presente no currículo desde o ensino jesuítico que
vigorou durante todo o período da colonização do país. É evidente que a prática
adotada por esse grupo seguia os modelos definidos exclusivamente pela igreja
católica, prezando por uma formação moral e intelectual sob os cânones do
cristianismo, que definitivamente não atendiam a necessidade dos grupos – indígenas
– com os quais trabalhavam. Esse sistema atendia aos interesses da elite econômica e
do poder colonial.
Ainda no decorrer da história do país, a filosofia figurou como disciplina
obrigatória, durante a república, o que não significou a possibilidade de uma crítica da
sociedade vigente até então. Em 1932, com a promulgação do Manifesto da Escola
Nova – documento que pretendia reestruturar a educação do país – a filosofia, e as
humanidades em geral acabam ficando fora do currículo oficial, privilegiando,
sobretudo após a era Vargas, um ensino voltado à educação técnica e profissional.
Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases acaba com a obrigatoriedade da disciplina
no Ensino Médio e no período da ditadura ela é simplesmente banida dos currículos
escolares dos cursos do segundo grau, por não servir aos interesses políticos do
regime.
A partir da década de 1980, o processo de reabertura política do país e as
discussões sobre a necessidade de redemocratização, possibilitaram o retorno da
filosofia ao ensino médio em vários estados, de forma estabelecida por leis estaduais.
Apenas em 1994, por iniciativa do departamento do ensino médio, as discussões sobre
a filosofia voltaram à pauta procurando definir como deveria ser trabalhada a disciplina
no antigo segundo grau. Essa proposta, porém, não definia que conteúdos seriam
trabalhados, apenas estabeleciam os critérios para a avaliação.
Mesmo com a LDB n. 9.394/96, a filosofia no ensino médio não alcançou sua
emancipação e participação autônoma como disciplina escolar. Vale lembrar que nesse
ano, a implantação da filosofia e da sociologia como disciplinas obrigatórias sofrem um
veto do presidente Fernando Henrique Cardoso, acreditando que no ensino médio, a
filosofia perderia seu caráter questionador e sua própria natureza.
Na verdade, a criação de pensamentos críticos e voltados ao embate ao diálogo além,
é claro, da dimensão política da disciplina, são temas suficientemente trabalhados no
ensino médio. O problema é que ainda nesse período, a filosofia e sociologia figuram
apenas como temas transversais, capazes de relacionarem-se com as demais
disciplinas. Segundo o proposto pela mesma LDB, os alunos do ensino médio deveriam
ter, ao final do curso, a capacidade de “dominar os conceitos de filosofia e sociologia
necessários ao exercício da cidadania”.
A filosofia e sua implantação no ensino médio, contou com a promulgação da lei
n. 11.684, que corrigiu a LDB anterior e instituiu a disciplina como obrigatória nessa
modalidade de ensino. Essa lei, porém, não soluciona definitivamente o embate
conduzido pelos intelectuais e filósofos do país pela legitimação da importância da
disciplina para o ensino médio. Cabe então, dentro da prática escolar, definir e
sistematizar a disciplina, para que mesmo a longo prazo, os resultados se mostrem
mais benéficos que supérfluos.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A história da filosofia acompanha o desenvolvimento da humanidade. Na
antiguidade a preocupação da filosofia era a natureza e as origens do cosmo e da
matéria que fundamentou tudo o que existe – arché – dando ênfase, a busca por uma
organização mais sistemática das forças com os quais os homens haviam de se
relacionar. Com o passar do tempo, a filosofia antiga se volta para o homem e sua
natureza, dando origem as primeiras noções que definiam a ética e as relações
políticas.
Fundamentada num pensamento que remete a mais de 2600 anos com
Sócrates, a filosofia é a forma de pensamento capaz de problematizar a temática da
escola e do conhecimento. Nesse período, o embate sobre o conhecimento causado
pela discussão entre Sócrates e os Sofistas, que duvidavam da possibilidade de
alcançar o conhecimento verdadeiro frente à simples possibilidade da retórica e da
persuasão, já transformou a maneira como os homens passaram a encarar o
conhecimento. Completamente avesso as ideias dos Sofistas, Sócrates inaugurou a
possibilidade de alcançar um conhecimento mais profundo e verdadeiro, mais
“inteligível” e inovador, distante das impressões dos mitos e dos sentidos.
É claro que ambas as referências teóricas – Sócrates e Sofistas – são consideradas
válidas e são apenas alguns dos pontos de vista possíveis e inteiramente
compreensíveis pela disciplina. Tal postura, de não chegar a uma conclusão definitiva
pode causar estranhamento aos alunos do ensino médio. Nos seus primeiros contatos
com a disciplina. No entanto, esse problema pode ser bem utilizado pela filosofia com o
uso de métodos e técnicas de ensino adequadas. O estranhamento provocado pela
disciplina é caminho para a compreensão de que o mundo é algo a ser pensado, e
questionado. Não é finito e óbvio, assim, pode ser fruto de observação e de mudança.
Com o surgimento do cristianismo, novas noções são introduzidas no
pensamento filosófico. A forte hierarquização política e social pregada pela religião
colaborou para a configuração do novo modelo de sociedade que surgia. Já na idade
média, a Patrística e a Escolástica – dois grandes modelos de filosofia cristã –
fundamentam uma nova concepção de homem, como ser de igualdade divina, e de
características intrinsecamente sociais, além de fundamentar, numa ordem teológica de
explicação, todos os aspectos da vida humana e natural, onde a verdade era revelada
unicamente pela bíblia.
Já na modernidade, os temas se invertem. Se o centro das discussões no
período anterior era Deus e seus desígnios, na idade moderna, o espírito investigador
da filosofia se volta para a valorização do homem e de sua natureza humana, não mais
como ligação exclusiva a Deus, e sim, como ser dotado de razão. A valorização da
teoria conhecida como antropocentrismo marca a filosofia do período dando origem a
uma forma de pensar que confia ao homem a busca pelas soluções dos problemas
enfrentados por eles. Assim, é nesse período que surgem as compreensões cientificas
da sociedade, dando ao homem a capacidade de pensar por si mesmo e obedecer a
critérios que não fossem à bíblia e a revelação divina.
A filosofia contemporânea é marcada pela busca da compreensão da sociedade
em seu tempo, voltada à secularização e a sociabilidade que define a forma de vida do
período.
Depois do século XIX, a filosofia é marcada pela grande variedade de temas e
preocupações objetivando uma ação filosófica ampla, capaz de questionar as diversas
ações do conhecimento humano.
OBJETIVOS GERAIS - Buscar a razão/sentido fundamental para tudo que existe;
- Buscar por respostas mais coerentes para compreender o mundo;
- Conscientizar e potencializar o pensamento crítico;
- Desvendar o saber e superar as respostas dadas;
- Dialogar de forma crítica e provocativa com o presente
- Duvidar das explicações que são dadas aos acontecimentos;
- Indicar o lugar de racionalidade contra o relativismo extremado;
- Questionar sempre os acontecimentos da cidade e o relacionamento entre as
pessoas. Aprender pelo diálogo.
- Superar explicações definitivas e verdades absolutas dos mitos;
- Suprimir provisoriamente todo o conhecimento ou de certas modalidades de
conhecimento, que passam a ser consideradas como meramente opinativas;
- Tornar explícitos saberes operantes na linguagem e na forma de ver o mundo;
- Valorizar a admiração e abertura o mais espontâneo e original possível do homem
diante da realidade.
1ª série CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Ferramentas básicas do filosofar/do estudar
Orientações para resumo cursivo e esquemático. Orientações para resenha.
Orientações para apresentação em seminários, em aulas etc.
Mito e Filosofia Especificidades dos conhecimentos do Senso Comum – Bom Senso – Conhecimento Mítico e Filosofia, Ciência.
Contexto histórico e político do surgimento da Filosofia.
O processo de construção da cultura humana processo de humanização – cultura e humanização).
- A ciência como mito: interesses políticos e econômicos.
Teoria do conhecimento O conhecimento como problema: O que é conhecer?
Conceituação da ciência, da filosofia.
Saber acumulado, concreto, abstrato. Modos de conhecer o mundo: Tradição, Senso Comum – Bom Senso – Conhecimento Mítico, Religioso, Filosófico e Científico.
Teorias do conhecimento: Inatismo, Ceticismo, dogmatismo, empirismo, racionalismo, idealismo, materialismo dialético, subjetivismo, relativismo.
Critérios de verdade – Possibilidade e Abrangência do conhecimento – Origem do conhecimento.
Fatores históricos e temporais que interferem na construção do conhecimento.
2ª série CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Ética - Diferença entre problema ético e problema moral.
- Ética especulativa, normativa, propositiva e transgressiva.
- Relações de trabalho: trabalho e libertação, trabalho e alienação
- Ética na perspectiva da Filosofia Sul-americana (Filosofia da libertação).
Filosofia Política: estudo dos fundamentos e da crítica à sociedade moderno-contemporânea
- Liberalismo, Neoliberalismo, Marxismo, Socialismo, Comunismo.
- Relação de poder: política, ideologia e crítica à sociedade contra a ideologia.
3ª série CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Estética (Arte) - Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
Estética e sociedade.
Filosofia da Ciência - Concepções de ciência;
- A questão do método científico;
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética.
1- MITO E FILOSOFIA Considerando a capacidade racional dos homens como seu fundamento para a
busca de resoluções de seus problemas, podemos identificar tanto nos mitos como na
explicação racional – filosofia – aspectos lógicos que fundamentam o conhecimento e a
intervenção do homem na sua relação com a natureza e com outros homens. Assim, a
relação entre a filosofia e o mito se fundamenta na igualdade da qual derivam e de sua
função, ou seja, são frutos da capacidade de pensamento do homem e pretendem de
alguma forma explicar a realidade na qual os homens estão inseridos.
2- TEORIA DO CONHECIMENTO
Preocupada em desvendar como é realizado e alcançado o conhecimento
humano, a teoria do conhecimento é fundamental para a compreensão da forma como
os homens alcançam a verdade, de quais critérios são utilizados para esse alcance,
bem como qual a origem desse conhecimento e qual sua ligação com a realidade.
3- ÉTICA
Responsável pela problematização da ação humana, o estudo da ética ira
abordar de forma filosófica a relação entre a ação humana e a concordância com as
normas, o que obrigatoriamente leva a uma relação com a quebra da liberdade. Vale à
pena proporcionar aos alunos o contato com uma visão da ética que justifique o pensar
sobre a própria ação compreendendo que agir com base numa reflexão é melhor do
que agir por impulso.
4- FILOSOFIA POLÍTICA
Voltada para o estudo das relações de poder que fundamentam a sociedade, a
filosofia política no ensino médio deverá problematizar junto aos alunos sua própria
participação dentro dessas esferas de poder. Justificado por um sistema de direitos e
deveres e fundamentada numa organização baseada num conjunto de leis, as
sociedades modernas devem ser fruto de análise de nossos alunos, sobretudo, nas
questões que envolvam a participação deles nesse sistema.
5- FILOSOFIA DA CIÊNCIA
O objetivo da análise da filosofia da ciência é problematizar de forma lógica os
fundamentos que dão origem a as ciências e quais são os caminhos seguidos por elas
na busca de seus resultados. Por meio dessa rotina de estudo podemos compreender
que a ciência é algo mutável, não definitivo, mas sim, sempre capaz de buscar novas
formas de interpretação e ligada ao momento histórico no qual está inserida.
6- ESTÉTICA
Voltada para o a descoberta da relação do homem com a sua capacidade
sensível, a filosofia estética procura mostrar aos alunos do ensino médio que a
sociedade não e apenas marcada pela técnica e pela ciência, mas que a imaginação, a
intuição e a contemplação são elementos estruturantes da capacidade humana de
pensamento.
METODOLOGIA
Na tentativa de alcançar a compreensão do embate das diversas correntes filosóficas,
a filosofia pode sistematizar seus conteúdos por meio de três formas principais
expostas nas DCEs de filosofia – com base no texto de Farrater Mora – da seguinte
forma:
• a divisão cronológica linear: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia
Renascentista, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea, etc.;
• a divisão geográfica: Filosofia Ocidental, Africana, Filosofia Oriental, Filosofia Latino-
Americana, dentre outras, etc.;
• a divisão por conteúdos: Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética,
Filosofia da Ciência, Ontologia, Metafísica, Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia da
História, Epistemologia, Filosofia da Arte, etc.
DCE – Filosofia. 2009. pág. 39
Considerando essas três formas e atentando às suas falhas e pontos positivos,
podemos afirmar que as DCEs optam por um roteiro de ensino capaz de privilegiar um
método que irá ao mesmo tempo contemplar a dimensão cronológica e espacial da
disciplina. Tal orientação é fundamentada na organização com base em conteúdos
estruturantes, que abordam os diversos temas da filosofia, e permitem um acesso aos
materiais produzidos pela disciplina no decorrer da humanidade, sem excluir o aspecto
geográfico e cronológico da disciplina.
A opção por conteúdos não deve ser entendida como um esgotamento da
disciplina, nem como uma sistematização única a ser seguida. Tal conjunto serve como
roteiro, básico a ser seguido no ensino médio. As leituras de cada um dos professores,
suas experiências e habilidades nortearão as aulas por meio dos recortes e das
definições dos conteúdos básicos e desdobramentos dos conteúdos estruturantes
definidos pela DCE.
Além dos objetivos expressos desde a LDB n. 9.394/96 que afirmava que a filosofia e a
sociologia devem servir como mecanismos para a atuação cidadã de nossos alunos,
podemos afirmar que a filosofia no ensino médio irá propor uma nova visão da
sociedade, objetivando a participação política dos egressos do ensino médio
paranaense.
Compreender que a sociedade é uma construção sistemática, que obedece a
interesses humanos de ordem espacial e cronológica é caminho para que seja feita
uma análise mais profunda da sociedade, do seu funcionamento e objetivos e é claro,
que possibilite uma mudança da maneira como essa sociedade funciona.
Como contido na DCE, o ensino de filosofia não pode fugir da própria origem dessa
peculiar forma de conhecimento, que por ter surgido na Grécia antiga – berço da
democracia e da política – deve essencialmente desaguar numa prática social voltada
para construção e reconstrução da sociedade.
Assim, o governo paranaense define, por meio das DCEs, um ensino de filosofia
que preze pela formação e articulação de conceitos. A ideia de conceito deve ficar aqui
definida como criação fruto do processo de estranhamento frente a problemas, que
com a ajuda e análise de textos filosóficos, são criados e recriados para apropriação
dos alunos.
Os conceitos são articulações onde fica expressa a forma de pensar, discutir,
argumentar de cada um dos alunos procurando trazer para si as ideias e proposições
feitas pelos filósofos em seus escritos.
A opção pela formação de conceitos se deve, sobretudo, por uma característica
fundamental dessa forma de conhecimento, a saber, a criação de conceitos remete a
uma série de problemáticas envolvendo o contexto histórico, a articulação com outros
conceitos, a busca pela resposta de um ou vários problemas, a compreensão de que é
socialmente construído entre outras. Ao procurar compreender tais articulações, os
alunos acabam por interiorizar as temáticas desses problemas fundamentando seu
aprendizado.
O trabalho com tal forma de organização pedagógica irá exigir do professor de
filosofia a capacidade de articular a leitura de texto com a busca pelo estranhamento
permitindo espaços de problematização, onde estejam presentes os problemas da vida
real com os evidenciados nos textos e temas trabalhados. Ao selecionar os textos,
organizar leituras, debates, sugerir pesquisas, o professor irá permitir o específico na
prática filosófica: a criação de conceitos.
A filosofia ainda deve ser trabalhada tendo como eixo norteador quatro
momentos que servem de rotina para a apresentação dos temas filosóficos. Cada um
desses momentos – a mobilização para o conhecimento; a problematização; a
investigação e a criação de conceitos – permitem aos nossos alunos um contato mais
especifico e autônomo em relação aos conteúdos ensinados, partindo de imagens,
trechos de filmes ou textos, que sirvam de motivação para a busca pelo conhecimento,
e desenvolvendo o tema, por meio de investigação e problematização, afim de que o
aluno, no final do trabalho esteja apto para formular algum tipo de pensamento/
definição daquilo que foi trabalhado.
Assim, podemos definir que os encaminhamentos metodológicos das aulas
poderão se organizar da seguinte forma:
- Aulas expositivas que permitam a compreensão dos alunos do texto trabalhado pelo
professor;
- Leitura e análise de textos, imagens, músicas e vídeos que abram caminho para a
discussão e estranhamento por parte dos alunos.
- Organização de temas e de debates onde cada aluno poderá ao mesmo tempo
expor suas ideias e pensar sobre as ideias dos demais, articulando ambas a fim de
estabelecer um conceito mais amplo.
Também busca-se realizar discussões, atividades interpretativas e reflexivas,
contemplando: a Historia da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03). Serão
trabalhados assuntos sobre a vida e a sociedade da cultura brasileira, Cultura Indígena
(Lei nº 11.645/08) e História do Paraná (Lei nº 1381/01), Meio Ambiente (Lei nº
9795/99), música (Lei nº 11769/08) e a lei que contempla os Direitos da Criança e do
Adolescente (Lei 11525/07) via texto para leitura, reflexão e produção de textos. Alem
de outros temas do Programa Socioeducacional, que tratam do Enfrentamento a
Violência na Escola e da Educação Fiscal, Sexualidade, incluindo gênero e diversidade
sexual, drogas serão temas abordados para que os alunos conheçam e analisem de
forma crítica como outras sociedades tratam de tais assuntos.
As aulas ainda deverão se apropriar adequadamente dos recursos tecnológicos
encontrados a disposição nas salas de aula e propor trabalhos que evidenciem o
caráter questionador e a curiosidade dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação na filosofia ainda conta com algumas especificidades. Diferente de
outras disciplinas, não cabe a filosofia apenas medir quando dos conteúdos foram
assimilados pelos alunos. Ela deve ser organizada de outra forma, seguindo os
conceitos identificados na LDB n. 9.394/96, onde a avaliação em filosofia deve ser
diagnostica e processual a fim de observar quanto da aula foi realmente interiorizada
pelo aluno.
PRÁTICAS AVALIATIVAS
Os instrumentos utilizados deverão ser capazes de impelir nossos alunos na
busca pela realização e conceitos e de suas articulações com a vida em sociedade.
Para tanto, poderão ser organizados as seguintes práticas avaliativas:
- Organização de debates;
- Roteiros de pesquisa;
- Análise de texto e vídeos;
- Provas objetivas, dissertativas e redações.
Assim, a avaliação em filosofia deverá pensar sobre os seguintes aspectos:
- Qual o discurso do aluno com o primeiro contato do tema?
- Quais conceitos foram corretamente trabalhados e como o aluno encontrou
articulações para eles?
- Qual o discurso realizado pelo aluno ao final da problematização e dos trabalhos?
- Quanto o aluno avançou no conhecimento?
Esses elementos evidenciam o caráter processual da avaliação em filosofia
partindo do principio que é preciso saber sobre o que o aluno sabia antes e o que sabe
agora.
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
1- MITO E FILOSOFIA: obter a compreensão sobre a relação entre mito e
filosofia identificando-os como exercícios do pensamento humano e formas de
explicações ligadas ao momento histórico.
2- TEORIA DO CONHECIMENTO: o aluno deverá desvendar a questão do
conhecimento como algo construído socialmente e quais são os critérios utilizados para
que seja possível definir como conheço algo.
3- ÉTICA: pensar sobre a própria ação como sendo determinada por momentos
históricos específicos e ligada a conceitos sociais e normas aceitas ou não pelo grupo.
4- FILOSOFIA POLÍTICA: adquirir conhecimento sobre as relações de poder e
de funcionamento da vida política repensando sobre a própria ação dentro dessas
esferas.
5- FILOSOFIA DA CIÊNCIA: analisar os fundamentos que dão origem a ciências
e quais as especificidades que organizam esse sistema – caminhos e resultados.
6- ESTÉTICA: identificar a imaginação, a sensibilidade e a criatividade como
elementos característicos da ação humana e definidores de nossa ação e escolhas.
CONTEÚDOS CURRICULARES
A proposta do ensino de filosofia no ensino regular obedece a distribuição de
conteúdos estruturantes durante os três anos do ensino médio ofertado pelo colégio.
Os conteúdos a serem trabalhados são
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política;
Filosofia da Ciência;
Estética.
Estes devem ser entendidos como conteúdos basilares, que por causa de seus
sentidos político e educacional ganham o status de básicos aos alunos do ensino
médio.
Aos professores caberá decidir, dentro de seus recortes e abordagens, definir
quais os temas mais específicos a serem tratados dentro dos conteúdos estruturantes.
Assim, aquele com maior experiência em trabalhos ligados a filosofia ética de
determinado período poderá dar melhor andamento ao tema em virtude de seus
conhecimentos, isso é claro, levando em consideração outros temas e abordagens a
fim de garantir a pluralidade de pensamento característico da disciplina.
REFERÊNCIAS
CHAUí, Marilena. Convite a filosofia. Ed. Ática.13ª. Ed. São Paulo. 2004.
_____________. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. Ed. Ática. São Paulo. 2003.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é filosofia. 2ª Edição. Editora 34. São
Paulo. 2005.
DIMENSTEIN, Gilberto (org.). Dez lições de filosofia. Ed. FTD. São Paulo. 2008
FIGUEIREDO, Vinicius de (org). Filósofos na sala de aula. Volumes 1 e 2. Berlendis &
Venecchia. São Paulo. 2007.
KANT, Immanuel. Critica da razão pura. Coleção grandes mestres do pensamento.
São Paulo. 2002.
MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-Pr. 2009.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia. Zahar Editores. Rio de Janeiro.
2007.
MARCONDES, Danilo. JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário Básico de Filosofia. Zahar
editores. Rio de Janeiro. 2006
MARX, Karl. Manuscritos econômicos e filosóficos. Ed. Marin Claret. São Paulo.
2004.
NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia. Ed. Globo. São Paulo. 2002.
REZENDE, Antonio (org). Curso de filosofia. Zahar Editores. Rio de Janeiro. 2005. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná – Filosofia. SEED. Curitiba. 2008.
VITA, Luis Washington. Introdução a Filosofia. Editora Melhoramentos. São Paulo.
1965.
WEBER, Max. A política como vocação. In. Ciência e Política: duas vocações. São
Paulo. Ed. Martin Claret. 2004 p. 60.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –,
ciência cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos,
definições e ideias, os quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para
compreendê-las.
Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável
consistência teórica e representa um empreendimento humano que teve início quando
o homem, pela contemplação, buscou compreender e descrever os fenômenos naturais
e, hoje, permite compreender desde um simples caminhar até o comportamento de
galáxias próximas ou distantes, e abrange desde a estrutura mais elementar da matéria
até a busca de uma origem para o universo.
Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos
estruturantes apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de
Física (DCE-física), visto que eles foram considerados a partir da história da evolução
das idéias e conceitos em física e, representam grandes sistematizações que
compõem aquele quadro teórico.
O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico
é uma construção humana com significado histórico e social” (DCE-física, 2008, p. 50).
Portanto, potencializa-se um enfoque conceitual, pois entende-se que essa cultura
científica é necessária para as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a
compreensão dos sujeitos quanto aos mecanismos sociais nos quais a escola está
inserida, o reconhecimento do que é científico de fato e, utilizar-se desse conhecimento
em suas vidas naquilo que lhes for favorável.
Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a
formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade,
mas também que seja capaz de questionar e se auto questionar, diante dos fatos
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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científicos. Esses conteúdos são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de
cada estruturante, portanto, do quadro teórico da física.
Para tanto apresentemos a seguir os principais objetivos para o Ensino de Física
no Ensino Médio:
• Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como
construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no
desenvolvimento econômico e social da humanidade;
• Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso
comum, no decorrer do tempo ou em diferentes culturas;
• Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-las
em diferentes contextos;
• Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e
representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemática ou linguagem simbólica;
• Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los
em diferentes contextos;
• Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e
representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes existem como referência para a disciplina escolar.
Dos estruturantes derivam os demais conteúdos que irão compor a proposta curricular.
Esses conteúdos estruturantes devem ser aprofundados e contextualizados em
relação interdisciplinar sob uma abordagem que contemple os avanços e perspectivas
da Física nos últimos anos, o que contribui para a apresentação de uma ciência em
construção.
Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma relação de
interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o trabalho pedagógico
com um determinado conteúdo básico ou específico, envolva referenciais teóricos de
mais de um estruturante.
Portanto os conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e
Eletromagnetismo se dividem da seguinte maneira dentro do Ensino Médio.
Conteúdos estruturantes e básicos por ano do Ensino do Ensino Médio
Ano Estruturante Básico
*1a
Movimento
Gravitação
Momentum e inércia, 1a Lei de Newton
Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei de
Newton
Variação da quantidade de movimento – Impulso
2a Lei de Newton
Condições de equilíbrio
2a
Termodinâmica
Movimento
Energia e o Princípio da Conservação da energia
1a Lei da Termodinâmica
1a Lei da Termodinâmica
2a Lei da Termodinâmica
Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica
3a
Eletromagnetismo
Carga elétrica
Força eletromagnética
Campo elétrico
Equações de Maxwell
Energia e o Princípio da Conservação da energia
A natureza da luz e suas propriedades
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Interações
*O conteúdo do primeiro ano é aplicado no segundo, tendo em vista que nossa escola tem a
disciplina de Física apenas nos segundos e terceiros anos.
1ª série
Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e inter-relacionados.
Como campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do
movimento – constitui-se na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e
teve o mérito de juntar céu e terra sob as mesmas leis, constituindo-se na
concretização de um modelo de ciência que passaria a ser “o modelo” de formulação
das teorias físicas até, pelo menos, o final do século XIX. É neste contexto, por
exemplo, que surge o conceito de espaço em substituição ao conceito aristotélico de
lugar e, o universo passaria a ser infinito, com profundas reflexões sócio-culturais,
especialmente nas artes.
Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a gravitação.
Para isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e cultural no
qual evolui as ideias a respeito do universo e se formalizou na Lei da Gravitação
Universal de Newton. Pretende-se destacar, através da História da Física, as fases
fundamentais para a construção de uma cosmovisão científica, através de exemplos da
história da física, como por exemplo, o surgimento do que se convencionou chamar de
método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico com a
matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que
toma materialidade a partir da 2a Lei de Newton.
Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que culminou
com a formulação da 1a Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é um
referencial para administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista
didático-metodológico os conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no
contexto de uma sala de aula, as discussões aparecerão em conjunto.
Na sequência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e,
após desenvolvido a ideia de movimento aos pares, a 3a Lei de Newton. A partir daí,
desenvolve-se a ideia de força resultante (2a Lei de Newton), como algo externo ao
corpo De posse do quadro teórico do estudo dos movimentos é possível partir para
aplicações deste conhecimento, inicialmente em situações cotidianas e, em seguida
passando para questões mais abstratas como por exemplo, as decomposições de força
em situações que apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema massa-
mola, etc).
Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante formule
uma visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as influências
desse modelo para a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a
história da evolução do pensamento físico como caminho metodológico para se
alcançar tal objetivo.
2a série
No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água das
profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras,
contribuiu para a supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do
século XVIII, melhorias efetuadas por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das
máquinas. No entanto, “outros avanços só seriam possíveis com uma melhor
compreensão dos processos térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).
Esses fatos, são suficientes para mostrar que a produção científica não é independente
do contexto socioeconômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo de
energia situando o estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do
século XVII e início do século XVIII, época em que a termodinâmica evolui.
Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica,
formalizada em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da
conservação de energia e a ideia de calor como energia. A partir desse ponto, é
possível estabelecer as estritas relações da termodinâmica com o estudo dos
movimentos – História da Física: evolução do conceito de calor –, através do conceito
de trabalho, e a conservação da energia mecânica.
A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a
temperatura, preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo
macroscópico: pressão, volume, energia interna, número de moles (QUADROS, 1996).
Por isso, inicialmente, caso os estudantes não possuem esse conhecimento, propõe-se
o trabalho com essas variáveis para subsidiar o estudante para o entendimento das
discussões. Da mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo de gases
ideais. Retoma-se esses conteúdos no 2o bloco, na formalização da 2a Lei da
Termodinâmica e, a teoria cinética dos gases.
A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas
discussões levando a 2a Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de
potência e rendimento nas máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz
ao conceito de entropia.
Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a
relação entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades
macroscópicas que ela apresenta, o que resultou numa releitura. Este modelo surge de
uma retomada ao trabalho de Bernoulli devido as dificuldades com as teorias existentes
do calor, por exemplo, o calórico, e cujo problema foi resolvido por Maxwell. O trabalho
de Bootzmann e Gibbs permite associar a entropia e desordem, através da mecânica
estatística, a qual entende o comportamento macroscópico da matéria a partir de seu
comportamento microscópico.
Encerra-se as discussões deste 2o BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as
escalas termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero
Absoluto.
3ª série
Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém estável?)
são ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento da
estrutura da matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto
do eletromagnetismo, através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o
início do eletromagnetismo através deste conceito, visto que ele é fundamental para as
discussões neste campo teórico da física.
Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer
interdependentes e inter-relacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana
ainda gozava de grande prestígio frente a comunidade científica, buscava-se então
adaptar o eletromagnetismo a este modelo. No entanto, algumas haviam muitas
dúvidas (por exemplo, o provável colapso do átomo), cujas discussões teóricas
resultaram na síntese de Maxwell, o qual instituiu o conceito de campo, um ente
inseparável da carga.
O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de
Maxwell e, embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as
Leis de Maxwell, analisando a teoria através da História da Física. O princípio da
Conservação da Energia é retomada com as Leis de Maxwell, assim como, as ideias
de trabalho e potência, e a força eletromagnética.
Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos
trabalhos de Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.
Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os
fenômenos físicos através das interações fundamentais. Além de uma releitura do
quadro teórico já trabalhado, este procedimento possibilita trabalhar a constituição da
matéria a partir de seus constituintes mais fundamentais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O processo pedagógico deve partir do conhecimento prévio que o aluno possui,
considerando suas concepções alternativas e concepções espontâneas sobre o tema a
ser trabalhado. A partir daí levar o aluno a entender que a concepção científica envolve
um saber socialmente construído e sistematizado, através de metodologias específicas
do ambiente escolar, considerando que a escola é o lugar onde se lida com o
conhecimento científico historicamente produzido.
O uso dos livros didáticos do Ensino Médio ainda privilegia a aplicação de
equação matemática para o entendimento dos fenômenos físicos, mesmo assim é uma
importante ferramenta pedagógica ao serviço do professor desde que o professor saiba
a hora que se deve utilizá-lo.
O fazer ciência está relacionado com o teórico e o experimental, aprender
ciência também está assim relacionado. No modelo teórico é formulado um conjunto de
hipóteses, acompanhado do formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve
permitir que se façam previsões, podendo às vezes receber apoio de experimentos em
que se confrontam os dados coletados com os previstos pela teoria.
Deve-se fazer uso de problemas matemáticos no ensino de Física, desde que
este permita ao estudante elaborar hipóteses além das solicitadas pelo exercício e não
seja trabalhado somente com equações matemáticas.
O uso da história da ciência mostra a evolução das ideias e conceitos nas
diversas áreas do conhecimento, por isso faz-se necessário uma abordagem histórica
que auxiliará os educandos a reconhecerem a ciência como construção humana,
humanizando a ciência e aproximando-a dos estudantes. Porém é necessário não
confundir com a história dos grandes físicos ou cientistas, curiosidades, ditas históricas,
e nem como autoridade.
As aulas práticas são importantes para uma melhor compreensão acerca dos
fenômenos físicos. No laboratório, durante uma aula experimental, deverá haver a
confrontação de ideias, assim não sendo meramente verificativa. Para isso deve- se
seguir alguns passos sendo o primeiro problematizar o conteúdo, não respondendo e
dando explicações mas questionando, na sequência cabe ao professor organizar as
diversas estratégias de ensino que possibilitem ao educando analisar e interpretar as
situações iniciais propostas.
Quando utilizar textos nas aulas de Física deve-se tomar cuidado principalmente
com a escolha do mesmo. O texto não deve ser visto como se todo conteúdo do
processo pedagógico estivesse nele, mas como instrumento de mediação entre aluno-
aluno e aluno-professor, a fim de que surjam novas questões e discussões. O texto
deve então ter caráter questionativo e investigativo. É importante que a ideia de texto
seja coisa de professor de Português deixe de existir, pois as leituras ajudam para a
efetivação da interdisciplinaridade na escola. Quando utilizar o texto deve-se levar em
consideração alguns itens, fazer a leitura prévia do texto ou, solicitar que os educandos
tragam textos de sua casa que contemplem um determinado assunto, pode-se assistir
um filme ou recorte desse e depois fazer uma leitura de um texto que contemple esse
conteúdo, ou ainda fazer uma leitura acompanhada da resolução de problemas
qualitativos e quantitativos.
Com recursos Tecnológicos implantados nas escolas como laboratório de
informática, o uso dos computadores com acesso a internet é uma grande ferramenta,
desde que acompanhado pelo professor auxiliando quanto a informações seguras em
suas pesquisas. O uso da TV pendrive onde se pode utilizar para passar animações
recortes de filmes entre outros.
AVALIAÇÃO
O que dá suporte para uma avaliação ser qualificada como positiva ou negativa
são os caminhos para intervenção. Para isso é preciso um planejamento do que
ensinar, para que ensinar e qual será o resultado esperado.
Os critérios para a avaliação devem ser a compreensão dos conceitos físicos
essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada, a compreensão dos
conteúdos físicos expressados em textos científicos e presentes em textos não
científicos e a capacidade de elaborar relatórios tendo como referências conceitos e
teorias sobre um experimento físico ou qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos da Física.
Os instrumentos utilizados serão avaliações objetivas e descritivas, relatórios de
atividades experimentais ou de textos de caráter científico nos quais estarão presentes
em cada instrumento os critérios de avaliação, com valor conforme o PPP da escola. A
Recuperação paralela de conteúdos sempre acontecerá quando o professor perceber a
necessidade, enquanto a recuperação paralela de notas será de acordo com o PPP.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96.
CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Científica na perspectiva Bachelardiana: Ensaio
Enquanto Formação. In: Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006.
HODSON, D.EXPERIMENTOS NA CIÊNCIA E NO ENSINO DE
CIÊNCIAS.Educational Philosophy and Theory, 20, 53-66, 1988. Tradução, para
estudo de Paulo A. Porto.
PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO
PLANEJAMENTO. In: Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 8, n. 2: 99-105, ago. 1991.
PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba:
SEED/Jam3 Comunicação, 2008.
PORTO, C. M.; PORTO, M. B. D. S. M. A evolução do pensamento cosmológico e o
nascimento da ciência moderna. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n.
4, 4601, 2008.
QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo:
Scipione, 1996.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As estratégias de sobrevivência e formas de organização se instituem
estabelecendo relações com a natureza e o espaço geográfico desde os primórdios da
humanidade. Isso acontece através da observação de todas as dinâmicas, avanços,
informações e conhecimentos que possibilitam a ampliação dos saberes geográficos
entre sociedade/natureza, permitindo a extensão de características físicas e humanas
que são fundamentais às organizações políticas e econômicas sociais.
Foi nesse contexto que desenvolveram conhecimentos básicos necessários para
elaborarem os primeiros mapas, visto a grande necessidade, a partir do século XII, dos
navegadores que precisavam representar o espaço com detalhes para registrar as
rotas marítimas.
A partir do século XVI as expedições descreveram e representaram
detalhadamente o espaço físico e também as relações homem/natureza em
sociedades distintas e conhecidas.
Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser evidenciados
nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam ampliar questões
referentes ao espaço e a sociedade. Sobre algum aspecto os temas geográficos
estavam dispersos e legitimados como questões relevantes cabendo indagações
científicas.
No século XIX as sociedades geográficas através de expedições procuraram
conhecer as condições naturais que acabou servindo aos interesses das classes
dominantes. subsidiando o surgimento das escolas nacionais do pensamento
geográfico, considerada científica.
A produção das escolas marca a Dicotomia sociedade/natureza e o determinismo
geográfico que justificou o avanço neo - colonialista, influenciando a denominação“
Quanto mais culto um povo, maior domínio sobre a natureza”, o que
proporcionaria melhores condições de vida, e consequentemente aumento da
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população e necessidade de mais espaço para continuar seu processo evolutivo. Esse
argumento justifica a necessidade de novas conquistas territoriais.
Enquanto na Europa (Alemanha e França) a Ciência Geográfica já se
encontrava sistematizada e presente nas universidades desde o século XIX, no Brasil,
isso aconteceu mais tarde, sendo inserida no currículo escolar brasileiro.
A consolidação e institucionalização da geografia no Brasil, ocorreu a partir da
década de 1930. Objetivando servir os interesses políticos do estado, perpetuando - se
a abordagem do conhecimento geográfico na escola a caráter
decorativo/enciclopedista, conhecida como geografia tradicional.
As transformações históricas, mudanças políticas, econômicas sociais e culturais
na ordem mundial interferiram no pensamento geográfico, ocasionando reformulações
no campo teórico e temático. No Brasil essas mudanças aconteceram nos anos 60,
levando modificações na organização curricular da escola e no ensino da geografia,
como também a valorização da formação profissional fazendo parte do processo de
reforma da educação brasileira. Já nos anos 80 ocorreu o desmembramento em
disciplinas autônomas. Acontecendo então a renovação dos estudos geográficos. Com
a geografia crítica permitindo novas interpretações aos conceitos e objetos de estudo
na área geográfica, proporcionando a análise de questões econômicas sociais e
políticas, fundamentais para a compreensão do espaço geográfico, ganhando força no
contexto histórico com o resgate sobre a geografia cultural e socioambiental.
Interferindo assim nos espaços da globalização.
Com a ênfase do determinismo tecnológico produzindo significativas mudanças
nos sistemas sociais, históricos, econômico e culturais e a sustentabilidade colocando
a problemática ambiental em posição de destaque, a geografia reafirma sua posição na
leitura das mudanças no panorama mundial, não se limitando às fronteiras políticas
geográficas, expondo com maior relevância as problemáticas mundiais nas relações
sociais, econômicas e humanas existentes.
II - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A Geografia, é capaz de oferecer ao educando instrumentos essenciais para
compreensão e intervenção na realidade social. Por meio da disciplina, podemos
compreender como diferentes sociedades interagem com a natureza na construção de
seu espaço, observando as diferenças existentes nos vários lugares em que vivemos e
assim, adquirimos uma consciência maior dos vínculos afetivos e de identidade que
estabelecemos com ele. Desta forma, passamos a relacionar lugares com outros,
distantes no espaço e tempo, e percebemos as marcas do passado no presente.
Cabe a geografia então, oferecer aos discentes meios adequados para a
compreensão do espaço no qual ele esta inserido, observando neste processo as
questões políticas, econômicas, físicas e humanas envolvidas e, levá - los a percepção
de que todos agem em conjunto na formação do espaço geográfico. Pois, não é
possível trabalhar a geografia fragmentada afinal, as questões políticas estão
relacionadas com as humanas, humanas com as questões econômicas e assim por
diante.
A disciplina é capaz de proporcionar meios para que o discente desenvolva a
capacidade de se expressar de forma crítica diante dos problemas sociais,
reconhecendo o meio social em que vive e possibilitando a descoberta da existência de
diferentes realidades. E dentro deste processo a percepção da evolução dos fatos
históricos e geográficos do seu espaço de vivência, sendo portanto uma disciplina que
faz parte do seu cotidiano e necessária para a formação de um cidadão perceptivo e
crítico. Pelo conhecimento do espaço local e pela comparação dele com outros lugares,
possibilita uma compreensão melhor de sua inserção territorial e cultural, estudando e
analisando os fatores que contribuíram para a construção de uma identidade pessoal e
comunitária mais rica. Levando ao conhecimento cada vez mais e melhor o seu lugar,
sua cultura e as pessoas que vivem nos mesmos espaços, promovendo então, ao
indivíduo uma concepção de mundo nas suas diferentes escalas ( local, regional e
global).
Afinal de contas, os espaços mundiais foram encurtados, e estamos todos
conectados em uma atmosfera fantástica, o que acontece aqui sempre tem implicações
em todas as direções do espaço. Precisamos da Geografia para compreendermos, e
para conhecermos nosso mundo respeitando sua diversidade e complexidade e para
construirmos a cidadania planetária.
6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico.
Dimensão política do espaço
geográfico.
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
- Formação e transformação das
paisagens naturais e culturais.
- Dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias.
- A formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
- A distribuição espacial das atividades
espaço geográfico. produtivas com organização do espaço
geográfico.
- As relações entre campo e a cidade na
sociedade capitalista.
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- A mobilidade populacional e as
manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
- As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico.
Dimensão política do espaço
geográfico.
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração do território
brasileiro.
- A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego da tecnologia
de exploração e produção.
- As diversas regionalizações do espaço
brasileiro.
- As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- Movimentos migratórios e suas
motivações.
- O espaço rural e a modernização da
agricultura.
- A formação, o crescimento das
cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.
- A distribuição espacial das atividades
produtivas, (re) organização do espaço
geográfico.
- A circulação de mão de obra, das
mercadorias e das informações.
8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico.
Dimensão política do espaço
geográfico.
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
- A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
- O comércio em suas implicações
socioespaciais.
- A circulação da mão-de-obra, do
capital, das mercadorias e das
informações.
- A distribuição espacial das atividades
produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
- As relações entre o campo e a cidade
na sociedade capitalista.
- O espaço rural e a modernização da
agricultura.
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- Os movimentos migratórios e suas
motivações.
- As manifestações sócioespaciais da
diversidade cultural.
- Formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico.
Dimensão política do espaço
geográfico.
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios.
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- As manifestações socioespaciais da
diversidades culturais.
- Os movimentos migratórios mundiais e
suas motivações.
- A distribuição das atividades
produtivas, a transformação da
paisagem e a (re) organização do
espaço geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e
produção.
- O espaço em rede: produção,
transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
ENSINO MÉDIO 1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão;
política do espaço geográfico
- A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção. A formação,
localização, exploração e utilização dos
recursos naturais;
- A formação e a transformação das
Dimensão;
cultural e demográfica Dimensão
econômica da produção do/no
espaço geográfico
paisagens.
- A formação e a transformação das
paisagens;
- Os movimentos sociais urbanos e
rurais e a apropriação do espaço;
- As diversas reorganizações do espaço
geográfico;
- Meio ambiente (Lei 9.795/1999).
ENSINO MÉDIO 2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão socioambiental;
Dimensão política do espaço;
geográfico Dimensão cultural e
demográfica;
Dimensão econômica da
produção do/no espaço geográfico.
- A formação e o crescimento das
cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente;
- A evolução demográfica, a distribuição
espacial da população e os indicadores
estatísticos;
-Os movimentos migratórios e suas
motivações;
- A mobilidade populacional e as
manifestações sócioespaciais da
diversidade cultural; A evolução
demográfica, a distribuição espacial da
população brasileira e os indicadores
estatísticos;
-Movimentos migratórios e suas
motivações;
- Migração e urbanização; A mobilidade
populacional e as manifestações
sócioespaciais da diversidade cultural;
- O espaço rural e modernização da
agricultura;
- As relações entre o campo e a cidade
na sociedade capitalista;
- O comercio e as implicações sócio-
espaciais;
- A distribuição espacial das atividades
produtivas e a industrialização;
- A transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico;
- Políticas para Educação do Campo
com enfoque no Estado do Paraná;
ENSINO MÉDIO 3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão socioambiental;
Dimensão política do espaço
geográfico;
Dimensão cultural e
demográfica
- As implicações sócio-espaciais do
processo de mundialização;
- A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do estado;
- Formação, mobilidade das fronteiras e
Dimensão econômica da
produção do/no espaço
geográfico.
a reconfiguração dos territórios;
- As implicações sócio-espaciais dos
processos de mundialização;
- A revolução tecno científica-
informacional e os novos arranjos no
espaço da produção;
- Formação e mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios;
- A circulação da mão de obra do
capital, das mercadorias e das
informações;
- Revolução técnico cientifica
informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
-Desafio contemporâneo (Meio
Ambiente) História do Paraná (Lei
13.381/2001).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para que o ensino da Geografia alcance as metas definidas por meio da
flexibilização dos conteúdos propostos, estaremos promovendo pesquisas (de campo e
bibliográfica) com a utilização de recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes,
programas de reportagem e imagens em geral (fotografias, slides, charges,
ilustrações), TV Multimídia, laboratório de informática, literatura e viagens sempre que
possível,levando o aluno a analisar e compreender o espaço geográfico e as
transformações históricas, mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais que
interferem no pensamento geográfico, ofertando suporte e embasamento suficiente
para poder debater e realizar paralelos com o conhecimento histórico e a realidade
atual, utilizando - se da linguagem gráfica e cartográfica e construção de maquetes
socializando seu conhecimento por meio de exercícios práticos na sala de aula, bem
como a divulgação dessas práticas por meio de exposições para toda a comunidade.
Demonstrando assim um pensar e atuar crítico de acordo com seu ritmo,
diversidade e potencialidade.
Os conteúdos serão tratados de modo a valorizar os saberes, a cultura, o anseio
pertinente á realidade do aluno, mas de forma contextualizada com os saberes
sistematizados historicamente acumulados.
Educação Fiscal, é processo educacional que norteia a construção de sistema
tributário justo e harmônico. Sendo de suma importância no Ensino Fundamental e
Médio, apresentando alternativa no preparo de uma nova cidadania, a qual necessita
de familiarização com as contas públicas, bem como conhecer e julgar as ações dos
governantes no que se refere a gestão de recursos públicos. Caracterizando-se como
algo essencial para a educação na formação do cidadão.
Conforme a Lei n° 13381/01, a Geografia do Paraná deverá retomar com o
aluno, de forma contextualizada e gradual, as noções básicas da Geografia, como
lugar, paisagem, espaço geográfico e território. Orientar o aluno a reconhecer o Estado
do Paraná dentro do espaço brasileiro, assim como os fenômenos naturais e sociais
que, ao longo do espaço e do tempo, contribuíram para a construção das paisagens
paranaenses. E neste momento como em outros abordar a questão ambiental em
conformidade da L. F. Nº 9795/99, Dec. Nº4201/02.
Ao nos aproximarmos das nossas escolas, observamos as múltiplas
determinações, sua cultura, as influências do ambiente e as diversas interferências do
processo educacional nelas próprias e no seu entorno, trazendo o seu significado, as
oportunidades criadas, os processos nelas vividos e as experiências ali realizadas.
Sendo assim, devido às influências externas, cabe a escola realizar um trabalho
voltado para conscientização sobre o uso indevido de drogas, sexualidade (DST,
Gravidez na adolescência, GLBTS) e direitos das crianças e adolescentes (L. F.
Nº11525/07), que inclui à violência contra os mesmos.
Também deverá ser contemplado os estudos de valorização da diversidade
cultural, principalmente da Cultura Afro-Brasileira e indígena, quando trabalhados os
temas como relações sociais, divisão social do trabalho, classes sociais e sempre que
for pertinente, uma vez que está materializado no espaço geográfico o preconceito que
se tem em relação a essas culturas bem como de outras minorias étnicas, sempre
combatendo qualquer espécie de discriminação, seja por motivo religioso, sexual,
política, físico , entre outros que possam levar ao preconceito. Esses temas estão
amparados legalmente pela Lei nº 11.645, de 10 março de 2008, que altera a Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei . 10.639, de 9 de janeiro de
2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura afro
brasileira e indígena, bem como a Geografia do Paraná, que deve ser contemplada da
mesma forma e com a mesma ênfase dos demais conteúdos pelo fato de ser a
realidade do aluno, seus valores culturais, alicerce que o faz sujeito construtor da
história e modificador do espaço.
Para a compreensão de espaço enquanto um processo histórico, desigual e
contraditório, faz - se necessário entender a realidade contemporânea, vista como um
complexo de relações que surgem em determinado lugar e em determinado momento,
fator que é possível de ser interpretado através da observação geográfica.
INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e
implementação do trabalho pedagógico, seus princípios e funções orientam e definem
as ações que promoverão as aprendizagens. O desenvolvimento de conhecimentos
ampara-se nas funções diagnóstica, formativa, e somativa, tais categorias funcionais
da avaliação apresentam distintas funções, contudo devem estar diretamente
relacionadas e estreitamente ligadas em sua complementaridade.
A avaliação será permanente e contínua sendo considerada uma etapa do
processo de ensino–aprendizagem, iniciando-se como uma investigação do
conhecimento prévio de cada aluno, suas experiências vividas, para que o professor
possa estabelecer a diferentes intervenções em suas diferentes propostas de trabalho
e planejamento, e aprendizagem, inserida no contexto da socialização do
conhecimento e da inclusão social. Sendo a mesma diagnostica, contínua e critica,
instrumento de reflexão da pratica do professor em sala de aula, para a flexibilização e
retomadas de conteúdos, quando se fizer necessário diante das diversidades e
possibilidades do seu educando.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN, Tercio Barbosa. Geografia Geral e do
Brasil. 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2005.
http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008.pd
f ?PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010.
C E MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Construindo o Espaço. São Paulo: Ática, 2006.
MOREIRA, João Carlos. SENE, Eustáquio de. Geografia 1ª ed. São Paulo: 2007
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Geografia. Curitiba, 2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro
Didático Público. Geografia. 2ª. ed. Curitiba: SEED – PR, 2006.
SANTOS,M.Técnica, Espaço e Tempo 2ed.São Paulo: 1996.
VESENTINI, José William. Geografia Geral e Geografia do Brasil, 1ª ed. São
Paulo:
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Por meio destas Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Educação
Básica, busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do
conhecimento histórico.
O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o
compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que
privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros
didáticos e a história ensinada na cultura escolar.
Nestas Diretrizes, propõe-se analisar o ensino de História, principalmente no
período da década de 1970 até os dias atuais, a partir das tensões identificadas entre
as propostas curriculares e a produção historiográfica inserida nas práticas escolares.
Para tanto, serão destacadas as permanências, mudanças e rupturas ocorridas no
ensino de História e suas contradições frente à ciência de referência.
Tais análises têm por finalidade fazer a crítica ao ensino de História que se quer
superar e propor Diretrizes Curriculares para essa disciplina na Educação Básica da
Rede Pública Estadual.
A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista
como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade
expressa na síntese das raças branca, indígena e negra, com o predomínio da
ideologia do branqueamento. Nesse modelo conservador de sociedade, o currículo
oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o
processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das pessoas
comuns serem entendidas como sujeitos históricos.
Este modelo de ensino de História foi mantido no início da República (1889), e o
Colégio Pedro II continuava a ter o papel de referência para a organização educacional
brasileira. Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do colégio e propôs que a
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
História do Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal.
Essa discussão entre educadores e outros setores da sociedade foi
resultado da restauração das liberdades individuais e coletivas no país. Isso levou
tanto à produção diferenciada de materiais didáticos e paradidáticos quanto à
elaboração de novas propostas curriculares, em vários Estados. A produção de livros
didáticos e paradidáticos procurou incorporar novas historiografias e, em alguns
casos, chegou a ditar o currículo.
No Paraná, houve também uma tentativa de aproximar a produção acadêmica
de História ao ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na
pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública do
Estado do Paraná (1990). Essa proposta de renovação tinha como pressuposto a
historiografia social, pautada no materialismo histórico dialético, e indicava alguns
elementos da Nova História.
Promover a formação do educando, com condições de assumir formas de
participação social, cultural, política, levando-o a compreender como se encontram as
relações de trabalho no mundo contemporâneo, considerando os conflitos inerentes às
relações de trabalho, com atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a
discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na
transformação da realidade histórica na qual se insere, assim como contribuir para a
atuação diante da problemática ambiental, por meio da compreensão e indicação de
experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo, adequando práticas e valores
com o intuito de melhorar a qualidade no meio em que vive compreender a
especificidade de cada sociedade e a concepção de tempo, articulando a consciência
histórica que seus sujeitos possuem. As relações entre elas possuíam um caráter
especifico. As sociedades agrárias possuíam um caráter cíclico e mítico; já nas
sociedades industriais tem uma marca cronológica e disciplinadora, entender que as
dimensões temporais influenciam diretamente em processos de mudanças, rupturas,
permanência, descontinuidade e deslocamentos.
A disciplina de Historia tem como objetivo priorizar o ajustamento do aluno no
cumprimento dos deveres patrióticos e privilegiar as noções e conceitos básicos para
adaptá-los a realidade, o ensino de Historia não tinha espaço para analise critica e
interpretação dos fatos, o aluno só memorizava e repetia o que era ensinado como
verdade, nos dias atuais os conteúdos significativos, com a realidade do seu cotidiano.
A disciplina de História busca despertar nos alunos os acontecimentos do passado para
entender o presente, o educando tem oportunidade de despertar reflexões e o senso
critico, formando cidadãos patrióticos e participativos nos aspectos políticos,
econômicos culturais e sociais.
Sob uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a
diversidade cultural e a memória paranaenses, de modo que buscam contemplar
demandas História em que também se situam os movimentos sociais organizados
e destacam os seguintes aspectos:
o cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;
o cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino. Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os
Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do
pensamento histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e
específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de
ensino/aprendizagem no cotidiano da escola, e devem ser trabalhados de forma
articulada entre si.
Consideram-se conteúdos estruturantes da disciplina de História:
- Relações de trabalho;
- Relações de poder;
- Relações culturais.
Por meio destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca
de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre
elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-
Brasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da
história desse país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de ensino.
CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL
6º ano
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
7º ano
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8º ano
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ano
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
China, o império da prosperidade;
Agricultura e comercio.
A educação na China
Sujeitos, Guerras e revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
As origens do ser humano;
A produção do conhecimento histórico através do tempo e das fontes históricas.
O inicio da vida e a evolução humana.
Os primeiros hominídeos como viviam e se relacionavam.
O nomadismo, o sedentarismo e a produção de alimentos.
Os diferentes grupos humanos e as relações culturais.
As primeiras comunidades e o trabalho coletivo.
O meio ambiente é preservado.
Os primeiros habitantes do Paraná, do Brasil e da América.
As civilizações pré-colombianas
Como era sua organização político e social e religiosa
Os vestígios dos sítios arqueológicos do Brasil, os mais antigos da América.
Os primeiros habitantes do Paraná.
A vivencia da cidadania dos indígenas na atualidade.
De caçadores, pescadores e coletores à agricultores.
As civilizações fluviais;
As civilizações agrícolas da Mesopotâmia e Egípcia.
O trabalho livre e escravo.
Os legados deixados pelos povos da antiguidade: o alfabeto, a escrita, a construção dos
zigurates.
Os mitos e as lendas dos povos da antiguidade.
Governos teocráticos. ( assumiam o poder político militar e religioso ao mesmo tempo).
As civilizações fluviais da Índia e da China;
A formação do império chinês, as atividades econômicas agrícola e a sociedade
desigual entre ricos e camponeses.
Índia, a atividade agrícola; a produção artesanal; a sociedade de castas; o carma da
filosofia e a vida religiosa.
Os Fenícios e os hebreus;
O Território, as cidades-estado, o comércio, o artesanato.
Os hebreus; a origem do povo, a posse da terra, a centralização política, a religião, o
trabalho e a formação do território.
A civilização Grega
Os mitos e lendas que cercam essa civilização. Comunidade primitiva, classe social,
democracia e oligarquia.
A civilização Romana.
Aristocracia, tirania, império, contradição, estrutura, conjuntura, crise, república e
aculturação.
O mundo medieval ocidental;
O feudalismo, a subsistência, o poder pessoal, fragmentação política, estamento,
vassalagem, senhorio, servidão, baixa produtividade, troca natural.
A expansão Marítima e a busca de especiarias e matérias - primas.
Os portugueses chegam ao Brasil.
7ºano
Histórico do município
A formação das primeiras vilas do Paraná.
A formação da Europa feudal.
Origem e organização dos feudos. (grandes propriedades agrícolas).
A sociedade feudal, o governo esta centralizado nas mãos dos nobres e do clero.
O trabalho servil. As obrigações dos servos.
A sociedade muçulmana, as tribos dos coraixitas, a religião.
O comércio e a justiça.
A África das sociedades tribais- Agricultores, Caçadores, Pastores e Coletores.
Europa: o crescimento das cidades e do comércio – século XII.
Mudanças nos hábitos e costumes – as feiras como espaços de sociabilidade.
Saneamento precário – as doenças e o preconceito.
A conquista da América.
Civilização da América do Sul; (Os Pré- Colombianos).
A colonização, da América portuguesa, espanhola e anglo saxônica.
A sociedade açucareira.
A mineração no Brasil.
Do artesanato a maquinofatura.
A Vinda da Família Real para o Brasil e a Independência.
8ºano
A Época do Ouro no Brasil;
A descoberta e a exploração do ouro no Brasil.
A expansão territorial brasileira.
A colonização do Paraná, destruição das reduções jesuíticas e a localização das terras
indígena no estado.
As Revoltas Coloniais Nativistas; ( revolta de Beckmam, dos Emboabas, dos Mascates,
de Felipe dos Santos).
As rebeliões Nacionais Inconfidência Mineira e Baiana.
A Era da Ilustração;
Otimismo, progresso e Deus, liberdade de expressão, mudanças na política, na
economia e na sociedade.
Ideias que a incentivaram a independência em vários paises americanos.
A Revolução Industrial;
Do artesanato a maquinofatura.
As cidades industriais e a vida operária.
As mudanças socioeconômicas
A luta operaria e os sindicatos.
A independência dos Estados Unidos da América.
O movimento pela Independência, a constituição dos E.U.A.
Revolução Francesa;
O processo revolucionário.
O Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.
O governo de Napoleão Bonaparte. - Os americanos lutam por liberdade.
A Independência dos paises da América espanhola
A Vinda da Família Real para o Brasil e a Independência.
O Primeiro Reinado.
O Período Regencial.
Os conflitos sociais: Balaiada, Cabanagem, Sabinada,
Farroupilha e Revolta do Malês
Surgimento das sociedades de massas, crescimento populacional, migrações
ultramarina, formação de um imenso mercado industrial.
A expansão imperialista na Ásia e na África.
A questão escravista no Brasil imperial.
Os escravos depois da abolição
O golpe na monarquia.
A proclamação da República no Brasil.
A República das Oligarquias.
A Guerra de Canudos. o Contestado, o Cangaço, a Revolta da Vacina, a Revolta da
Chibata, o Tenentismo.
A industrialização e o crescimento das cidades.
Os movimentos operários na Primeira República.
As primeiras lutas e conquistas operarias
9ºano
A colonização, urbanização e industrialização do Paraná, o tropeirismo e a expansão do
interior.
O agro extrativismo.
A Segunda Revolução Industrial e avanços tecnológicos (Êxodo rural, crescimento das
cidades e as consequências na relação de trabalho e meio ambientes).
Brasil: República das oligarquias (industrialização do Brasil).
A questão da terra
Os conflitos rurais e urbanos do governo das Oligarquias. (Contestado, Canudos,
Cangaço) e ( Revolta da Chibata, da Vacina e o tenentismo).
Os presidentes do Brasil e do Paraná.
As doutrinas socialistas:
O socialismo, o anarquismo, a participação social da Igreja Católica.
A associação internacional dos trabalhadores.
A Primeira Guerra mundial: A reorganização dos países europeus.
A divisão capitalista e socialista após A Revolução Russa.
A arte e a cultura e a tecnologia dos anos de 1920.
Semana de arte moderna no Brasil.
A crise mundial da economia provocada pelo Crak da bolsa nos Estados Unidos em
1929. Uma crise gerada pela super produção.
O totalitarismo e o nacionalismo. Nascem os regimes Autoritários: O Fascismo e o
Nazismo.
Os Governos Totalitários e Ditadores da Europa e da América.
O que gerou racismo, medo desrespeito a cidadania e várias revoltas em todo o
mundo.
A revolução de 1930 e o governo provisório, constitucional de Getulio Vargas.
A Segunda Guerra Mundial e a participação do Brasil.
Educação e propaganda na Era Vargas.
Contaminação ambiental por armamentos.
Tecnologias do século XX - reestruturação do mundo do trabalho.
Crises econômicas no Brasil e no mundo. Mudanças na produção e na produtividade
após a década de 1930.
Os governos ditatoriais do Brasil.
Os avanços tecnológicos e os avanços sociais da sociedade brasileira atual.
Industrialização no Brasil e no Paraná, urbanização e desigualdade social.
Evolução do pensamento ambientalista.
Desenvolvimento Tecnológico.
Capitalismo Global e sociedade da informática.
Atualidades: Brasil e Paraná
Políticas ambientais e a prestação de serviços (terceiro setor).
CONTEUDOS BASICOS – ENSINO MÉDIO
1ª Série
Trabalho Escravo, Servil,
Assalariado e o Trabalho Livre.
2ª série
Urbanização e Industrialização.
O Estado e as relações de poder.
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
3ª série
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
Cultura e religiosidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO
1º Série
Introdução a História; através de conceitos socioculturais.
A origem do homem e a pré-história
O ofício do historiador possibilita maior compreensão do mundo e do próprio homem
em seu habitat.
Civilizações primitivas na América.
Civilizações do crescente fértil. Egípcios e Mesopotâmicos.
Concepção e conceitos históricos relacionados a forma de agir, de pensar, de
representar, de se relacionar social, cultural e politicamente nesse período.
A contagem do tempo através da cronologia da história ocidental.
As civilizações clássicas. Gregos e romanos. (Democracia, Oligarquia e Tirania).
O mundo medieval ocidental. Alta e baixa Idade Media. O modo de produção e suas
principais características, religiosas (teocracia) e econômica ( agricultura com mão-de-
obra escrava e servil).
O processo de ruralização, a servidão e a relação do poder.
O aparecimento das cidades e o crescimento das atividades financeiras.
As expedições religiosas a partir do século XI para a expansão em direção ao Oriente.
(As Cruzadas)
Período de transição da economia feudal para o capitalismo comercial.
2º Série
As monarquias nacionais e o absolutismo.
O Renascimento. Surge pequenos avanços nas áreas literárias, cientifica e filosófica.
Os movimentos reformistas na questão religiosa e as novas doutrinas.
A expansão do comércio e o crescimento das cidades.
A expansão européia e a América antes da conquista.
Expansão Marítima no período colonial brasileiro.
A exploração das riquezas naturais do Brasil e as consequências para nossa
sociedade. ( ciclos econômicos e colonização)
Portugal e Brasil nos séculos XVI e XVII
A escravidão como forma de dominação.
A mineração no Brasil.
A pobreza e a desigualdade social como produto de décadas de exploração de
recursos naturais do Brasil.
A era das Revoluções; Inglesa, Francesa,
Rebeliões e revoluções na América.
O processo de independência do Brasil.
3ª Série
Brasil independente; um império na América.
Revoluções e unificações no século XIX na Europa.
A expansão da indústria e o imperialismo.
O império brasileiro e o segundo reinado.
A primeira República brasileira.
O totalitarismo e o nacionalismo.
A primeira guerra mundial e a revolução russa.
O período entre guerras: as democracias e as ditaduras.
América latina no período entre guerras.
O Brasil no período entre guerras.
A segunda guerra mundial.
O mundo no pós-guerra.
Brasil: do fim do estado novo ao segundo governo Vargas.
A descolonização da África e a Revolução chinesa.
O mundo bipolar.
O Brasil no período da Guerra Fria
O fim da Guerra Fria e a globalização.
A América Latina na era da globalização.
O Brasil: da Guerra Fria à era da globalização.
Atualidades: Brasil e Paraná.
Metodologia
Para os anos finais do Ensino Fundamental, Médio e EJA propõe-se que os
conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se
relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um
ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como
finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente
proposto. O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e
específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes.
Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas
escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas
desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes
fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os
historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos
manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais.
Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma
verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que
organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas,
promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e
cultural em cada momento histórico.
Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico,
o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
da fundamentação na historiografia;
da problematização do conteúdo;
essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos
sujeitos.
Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode
favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho o historiador.
A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia
intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por
meio de uma consciência histórica (BITTENCOURT, 2004).
Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos
documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os
testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia,
cinema, quadrinhos, literatura e informática.
Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004)
estabeleceu a seguinte metodologia:
- descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele contém;
- mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam
explicá-los, associá-los às informações dadas;
- situar o documento no contexto e em relação ao autor;
- identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a
identificar os seus limites e interesses.
O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica
sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua
compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:
- os limites do livro didático;
- as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;
- a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes
contextos;
- a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento histórico
para compreensão do passado;
- que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode ser
complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo
trabalho de investigação do historiador. Ao adotar este encaminhamento metodológico,
o professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele
apresentadas são limitadas, seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do
autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma
grande quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial.
Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado pelo professor, mas
problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e
possibilidades. Implica também a busca de outros referenciais que complementem o
conteúdo tratado em sala de aula.
Porém, como o livro didático é o documento pedagógico mais popular e usado
nas aulas de História, Schmidt e Cainelli (2004), sugerem alguns encaminhamentos
metodológicos para seu uso que permitam a sua transformação em uma fonte histórica:
- ler o texto;
- construir uma enunciação da idéia principal de cada parágrafo;
- identificar e analisar as imagens e as ilustrações, os mapas e os gráficos;
- relacionar as ideias do texto com as imagens, as imagens, os mapas e os gráficos;
- explicar as relações feitas;
- estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que aparece no texto e
nas imagens, imagens, mapas e gráficos;
- identificar as ideias principais e secundárias do texto;
- registrar, de forma organizada e hierarquizada, as ideias principais e as secundárias
do texto (TREPAT, 1995, p. 1994-220; atividades adaptadas por SCHMIDT e
CAINELLI. 2004 p. 140).
Fundamentar o conhecimento na historiografia significa compreendê-lo em
suas práticas, suas relações e pela multiplicidade de leituras e interpretações históricas
possíveis. Para isso, algumas questões poderão ser propostas aos estudantes:
Como o historiador chegou a essa interpretação?
Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?
Existem outras pesquisas a esse respeito?
Que relações o historiador contemplou em sua análise?
No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos políticos,
socioeconômicos e culturais?
Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?
Estas ideias historiográficas têm relação com as ideias históricas produzidas pelos
estudantes?
Como os estudantes desenvolvem essas ideias históricas?
O trabalho pedagógico com diversos documentos e fontes exige que o
professor esteja atento à rica produção historiográfica que tem sido publicada em livros,
revistas especializadas e outras voltadas ao público em geral, muitas das quais
disponíveis também nos meios eletrônicos.
O estudo das histórias locais é uma opção metodológica que enriquece e
inova a relação de conteúdos a serem abordados, além de promover a busca de
produções historiográficas diversas. Segundo o historiador italiano Ivo Mattozzi (1998,
p. 40), histórias locais permitem a investigação da região ou dos lugares onde os
alunos vivem, mas também das histórias de outras regiões ou cidades. Esse historiador
aponta alguns caminhos para o estudo das histórias locais:
a importância da dimensão local na construção do conhecimento do passado e
que há fenômenos que devem ser analisados em uma pequena escala;
a relação entre os fatos de dimensão local e os de dimensão nacional,
continental ou mundial;
o estudo e a compreensão das histórias locais do Outro (como as histórias). Dos
indígenas, dos latino-americanos, dos africanos e dos povos do Oriente);
o respeito pelo patrimônio que testemunha o passado local;
os termos das questões relativas à administração e gestão do território em que
vivem;
a função e o valor histórico-social das instituições incumbidas da conservação do
patrimônio e do estudo do passado;
a utilização e divulgação pública de narrativas históricas das histórias locais.
Sobre a importância da problematização dos conteúdos temáticos
Algumas questões podem orientar uma abordagem problematizadora dos
conteúdos, tais como: “por quê?”, “como?”, “quando?”, “o quê?”. Entretanto, essas
questões são insuficientes, pois, além delas, será necessário levantar hipóteses acerca
dos acontecimentos do passado, recorrer às fontes históricas, preferencialmente
partindo do cotidiano dos alunos e do professor, ou seja, “trabalhar conteúdos que
dizem respeito à sua vida pública e privada, individual e coletiva” (SCHMIDT e
CAINELLI, 2004, p. 53).
A proposta metodológica das práticas pedagógicas da EJA deve considerar os
três eixos articuladores propostos para as Diretrizes Curriculares: cultura, trabalho e
tempo, os quais deverão estar inter-relacionados.
Como eixo principal, a cultura norteará a ação pedagógica, haja vista que dela
emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto, é
necessário manter o foco na diversidade cultural, percebendo, compartilhando e
sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo
relações a partir do conhecimento que esta detém, para a (re)construção de seus
saberes.
A cultura, entendida como prática de significação, não é estática e não se reduz
à transmissão de significados fixos, mas é produção, criação e trabalho, sob uma
perspectiva que favorece a compreensão do mundo social, tornando-o inteligível e
dando-lhe um sentido. Para Silva (2000b, p.12) “o currículo, como o conhecimento e a
cultura, não pode ser pensado fora das relações de poder”, pois é produzido nas
interações sociais.
As relações entre cultura, conhecimento e currículo oportunizam uma
proposta pedagógica estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural,
tornando-a mais próxima da realidade. Tal valorização propicia o exercício de sua
função socializadora, promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o
universo cultural do educando, e sua função antropológica, que considera e valoriza a
produção humana ao longo da história.
O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas
desenvolvidas ao longo da vida. É fruto da atividade humana intencional que busca
adaptar-se às necessidades de sobrevivência. Para Andery (1998), a interação homem-
natureza é um processo permanente de mútua transformação. A criação de
instrumentos, a formulação de idéias e formas específicas de elaborá-las são
características identificadas como eminentemente humanas. Assim, a sociedade se
organiza de forma a produzir bens necessários à vida humana, uma vez que as
relações de trabalho e a forma de dividi-lo e de organizá-lo compõem sua base
material.
Nesse contexto, compreender que o educando da EJA se relaciona com o
mundo do trabalho e que por meio dele busca melhorar sua qualidade de vida e ter
acesso aos bens produzidos pela humanidade significa contemplar, na organização
curricular, discussões relevantes sobre a função do trabalho e suas relações com a
produção de saberes.
Além dos já citados, a escola deve ter como princípio metodológico um terceiro
eixo mediador que consiste em valorizar os diferentes tempos necessários à
aprendizagem do educando da EJA. Assim, devem ser considerados os saberes
adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à
diversidade de suas características, como aquelas típicas dos movimentos sociais, das
comunidades indígenas, dos educandos privados de liberdade, das comunidades
ribeirinhas, dos portadores de necessidades especiais, dos trabalhadores sazonais.
Portanto, considerar o tempo também como um dos eixos implica compreender suas
variantes: o tempo escolar e o tempo pedagógico.
Tempo escolar diz respeito ao estabelecido pelo calendário e suas exigências
burocráticas; é mecânico, passível de ser medido e nele impera a hora-relógio.
O tempo pedagógico tem sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o
processo de formação e o autoconhecimento do educando. Ao priorizar a qualidade do
ensino e da aprendizagem, tende a adequar ao tempo escolar essas suas
necessidades eminentemente educativas. A organização do trabalho pedagógico na
escola, que inclui os diferentes sujeitos da prática educativa, necessita ser pensada em
razão da articulação satisfatória entre o tempo pedagógico e o tempo escolar.
Desse modo, o caráter coletivo da organização escolar permite maior segurança
ao educador da EJA que, em sua ação formadora, toma para si a responsabilidade de
adiantar-se ao tempo vivido pelo educando, criando espaços interativos, propondo
atividades que lhe propiciem o pensar e a compreensão de si mesmo, do outro e do
mundo.
AVALIAÇÃO
Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História, objetiva-se
favorecer a busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas
avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve
estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações
pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos
conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto
político-pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa
um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola pública
tem o compromisso de superação.
Na concepção de ensino e de aprendizagem destas Diretrizes Curriculares,
compartilha-se a ideia de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica:
A fim de que as decisões tomadas na avaliação diagnóstica sejam
implementadas na continuidade do processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo
acerca de questões relativas aos critérios e à função da avaliação, seja de forma
individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos
como fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que
propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas
pelo professor e pelos alunos.
Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um
coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à
aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1997, p. 71), por meio do diálogo em
grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo
oculto tradicional na competição e individualismo excessivos”.
Ao propor maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se
pretende desvalorizar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas
avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao
professor planejar situações diferenciadas de avaliação.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,
essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza
que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam
entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos,
critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já
foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias
formas avaliativas, tais como:
Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que
possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por
finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos,
identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;
Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de
objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em
consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos
utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em
período distante um do outro, como por exemplo, o bimestre, trimestre ou
semestre.
A avaliação não pode ser um processo meramente técnico; exige o domínio de
conhecimentos e técnicas com o uso, dentre outros, de critérios claros e objetivos.
Cada vez mais, o sistema educacional deve estar orientado para ser agente
concretizador de mudanças comprometidas com os interesses das classes populares,
as quais buscam uma progressiva autonomia com participação, especialmente para
que se reduza a exclusão social. Refletir sobre a prática de avaliação atual requer um
olhar crítico e uma projeção de metas definidas pela comunidade escolar, conforme um
processo gradual de mudanças que tenham como fim o aperfeiçoamento da avaliação
escolar, devendo se respeitar os tempos individuais e a cultura de cada educando para
que, com isso, ele seja sujeito nas relações sociais. Essa expectativa de reformular a
prática de fato e de direito implica algumas reflexões no tocante ao que se tem e ao
que se almeja conseguir.
Pautados no princípio da educação que valoriza a diversidade e reconhece
as diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve
estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil
e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção
da autonomia.
Como critério avaliativo, espera-se por parte do aluno o reconhecimento das
relações entre a sociedade, a cultura e a natureza no presente e no passado, por meio
de produção de textos historiográficos, de construções da identidade pessoal e social,
além de reconhecimento e análise de documentos diversificados.
Têm-se como instrumentos avaliativos: Avaliações escritas, debates, leituras,
reflexões, trabalhos, produção de texto, participação oral, observação do professor.
Será proporcionada durante as atividades regulares do período letivo
assegurando as condições pedagógicas necessárias.
A recuperação de estudos não será vista como forma de melhoria de notas
apenas. Uma vez que a finalidade da escola é ensinar.
Ela é um momento do processo de ensino aprendizagem e tem a função de
subsidiar este processo. Neste sentido, embora passe pela avaliação, vai além disso. O
objetivo é avaliar o trabalho como um todo.
O plano deste estudo é elaborado pelo próprio professor. A recuperação de
estudos acontecerá paralela ao período letivo para os alunos que apresentarem baixo
rendimento escolar e ou aqueles que quiserem usufruí-la. Será realizada ao final de
cada conteúdo trabalhado com o objetivo de proporcionar aos alunos mais participação
e aprendizagem, oportunidade esta, para os mesmos resgatarem os conteúdos não
apreendidos. Esta recuperação dar-se-á por meio de atividades de revisão valorizando
o trabalho de monitoramento em horários normais de aula. Sempre sob a orientação e
o acompanhamento do professor.
REFERÊNCIAS
FRIGOTTO, G. Sujeitos e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In
FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:
MEC, SEMTEC, 2004.
MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do tempo
histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-224.
SACRISTÁN, J. G. A Educação Obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F.
Rosa, Potro Alegre: Artmed, 2000.
LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração
perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.) Disciplinas e
integração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
LOPES & MACEDO (Orgs.) A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências.
In: Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de janeiro: D P &
A Editora, 2002.
LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2004.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de
política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo:
Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Apostila Nobel , Historia do Paraná Editora Liceu.
Cardoso.j.A. & Westephalen, C. Atlas histórico do Paraná. Curitiba 1986.
Revista Nova Escola. Editora Abril.
Historia do Brasil- Santo Vilela Januária Maria – Editora Ática 31ªed. São Paulo. 1991.
Coleção História e Cidadania – Junior Boulos Alfredo - Editora FTD. 1ª ed. São Paulo
2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Paraná, 2008.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da
Educação de Jovens e Adultos. Curitiba, 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
(LEM) INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história do ensino de línguas estrangeiras no Brasil revela as transformações
pelas quais passaram até chegar à abordagem atual. Mudanças essas vinculadas ao
contexto sócio-político-econômico de cada período, dependentes de um projeto de
sociedade que se pretendia.
Para atender demandas econômicas, em 1809, foram criadas as cadeiras de
Inglês e Francês. A partir daí inicia-se a valorização do ensino das línguas modernas.
Esse modelo de ensino, importado da França, manteve-se até 1929. A abordagem
pedagógica era tradicional, também chamada de gramática-tradução, na qual
privilegiava-se a escrita. Esse método, advindo da educação jesuítica, perdurou até o
início do século XX.
A Reforma Francisco Campos, década de 30, estabeleceu o Método Direto em
contraposição ao Tradicional. O Método Direto priorizava as habilidades orais; era
baseado na teoria associativa por meio de gestos, fotos, gravuras, simulações, etc.
Dava-se preferência ao professor nato.
A partir da década de 40, intensificou-se a necessidade de se aprender inglês.
Com a educação tecnicista, houve uma preocupação com os métodos. Surgem os
Métodos: Audiovisual e Audio-oral cuja metodologia utilizada era a repetição de
modelos (frases contextualizadas); utilizavam-se de recursos didáticos como gravador
e projetor de slides.
Na década de 70, teve início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre
a abordagem cognitiva e construtivista (interação – assimilação – acomodação). No
mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção de Vygotsky
no campo da linguagem.
A Lei nº 5692/71 desobriga a inclusão de línguas estrangeiras no currículo de 1º
e 2º graus (pensamento nacionalista).
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira volta a ser obrigatório, somente no 2º grau.
No 1º grau, a Língua Estrangeira seria ensinada por acréscimo e apenas como recurso
instrumental, de acordo com cada estabelecimento (Parecer n. 581/76).
Em 1982, com a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do
Paraná, passou-se a valorizar a diversidade de idiomas, o que culminou com a criação dos
Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 1986.
Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa que concebe a língua como
instrumento de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos
semânticos, começa a ser discutida no Brasil por estudiosos da língua, apoiados nas
concepções de: Hymes, Savignon, Halliday, Widdowson, Canale, Swanin, entre outros.
Na Abordagem Comunicativa, o professor passa à condição de mediador do
processo pedagógico, e o aluno, sujeito de sua aprendizagem. Nessa abordagem,
havia a preocupação com a pesquisa.
A partir de 1990, a Abordagem Comunicativa passou a ser criticada por adeptos
da pedagogia crítica que passaram a questionar as intenções subjacentes ao ensino
comunicativo. A pedagogia crítica valoriza a escola e o espaço social democrático,
responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de
compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.
Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), o
ensino de uma língua estrangeira passa a ser obrigatório na grade curricular e de uma
segunda, em caráter optativo.
Em 1998, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados numa concepção de língua como
prática social, fundamentada na Abordagem Comunicativa e com ênfase na prática da
leitura.
Em 1999, foi a vez da publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais de
Língua Estrangeira para o Ensino Médio cuja ênfase está na oralidade e na escrita.
O tempo foi passando e novos referenciais teóricos foram pesquisados na busca
de contribuir para uma consciência crítica da aprendizagem de língua estrangeira em
atendimento às necessidades da sociedade e à garantia da equidade. Tais estudos e
pesquisas têm orientado as propostas mais recentes para o ensino de língua
estrangeira no contexto educacional brasileiro.
Em 2005, a Lei n.11.161 tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos
estabelecimentos de Ensino Médio e de matrícula facultativa para o aluno. As escolas
têm cinco anos, a partir da data de publicação da lei, para implementá-la.
Tendo como referência as reflexões feitas a cerca do ensino de língua
estrangeira ao longo dos anos, depreende-se que tanto a opção teórico- metodológica
quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente
marcados por questões político-econômicas e ideológicas.
A proposta adotada nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua
Estrangeira Moderna (DCE), baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do Círculo
de Bakhtin, que concebem a língua como discurso, entendido como: prática social de
produção de textos; forma de representar os mundos material, mental e social; visão de
mundo. Nessa perspectiva, a pedagogia crítica tem o texto como princípio gerador de
unidades temáticas; produto da atividade discursiva; o objeto empírico e análise do
discurso.
Considerando que a língua é um fenômeno carregado de significados culturais e
que todo discurso está vinculado à história e ao mundo social, o ensino de Língua
Estrangeira deve contemplar as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo
assim, é imprescindível que os professores compreendam que ensinar e aprender
línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir
sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos, independente do grau de proficiência atingido.
Portanto, as aulas de Língua Estrangeira devem ser espaços entre professores e
alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam diariamente. Para
tanto, os professores devem propiciar ao aluno o contato com o maior número de
gêneros textuais possível.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
No tocante ao ensino de língua estrangeira moderna na rede pública estadual,
percebe-se que os professores, desde a década de 80, têm se pautado na Abordagem
Comunicativa cujo propósito é favorecer o uso da língua pelos alunos, embora de modo
limitado e numa perspectiva utilitarista.
No Paraná, a Abordagem Comunicativa subsidiou a elaboração do Currículo
Básico (1992). Nesse documento, percebe-se que os conteúdos de 5ª a 8ª séries estão
voltados para o ensino comunicativo e centrados em funções da linguagem do
cotidiano em detrimento das práticas sociais mais amplas, de uso efetivo da língua.
A Abordagem Comunicativa é aceita de modo positivo quando na prática, em
situações reais de fala, seus falantes conseguem fazer uso dos elementos gramaticais
apreendidos. Essa Abordagem, segundo Mascia (2003), desenvolveu-se em três fases
ao longo do tempo: nocional-funcional, centrada em práticas audiolinguais; atos de fala,
tendência sociolinguística e a crítica que promovia as interações culturais.
A vertente mais crítica da Abordagem Comunicativa apresentou avanços
consideráveis na visão de cultura como prática social que leva em conta o contexto de
produção e recepção dos textos; diferente do que ocorria anteriormente em que o
conceito de cultura era homogêneo e dissociado da língua.
Dessa forma, a Abordagem Comunicativa passou a ter como objetivo precípuo a
difusão do inglês como língua internacional e não mais como um imperialismo
linguístico imposto.
Assim, a pedagogia crítica deve fundamentar os princípios norteadores do
ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) na escola de forma que:
. atenda às necessidades da sociedade contemporânea brasileira, garantindo a
equidade no tratamento dessa disciplina em relação às demais disciplinas do currículo;
. promova o resgate da função social e educacional do ensino de LEM no
Currículo da Educação Básica;
.o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística) pautando-se no
plurilinguismo.
Dessa forma, apoiados nos pressupostos da pedagogia crítica, é necessário
pensar um ensino de Língua Estrangeira Moderna compromissado em oferecer
subsídios teórico-práticos aos alunos para que além de assimilarem o saber
historicamente construído, apreendam o processo de sua produção e transformação,
possibilitando-os a usar a língua em situações reais de comunicação oral e escrita.
Portanto, propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam
espaços em que o aluno se reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, envolvendo-se de tal forma que possa perceber que é possível construir
significados em relação ao mundo em que vive e que os significados são sociais e
historicamente construídos e por isso, passíveis de transformações na prática social.
OBJETIVOS A SEREM ATINGIDOS PELO ALUNO
. Analisar as questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial e
suas implicações, a fim de desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das
línguas na sociedade;
. Usar a língua estrangeira em situações significativas de comunicação –
produção e compreensão de textos verbais e não-verbais;
. Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
. Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
. Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
. Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social que se efetiva nas práticas de oralidade, leitura e escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA
* GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com
as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º anos)
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
Obs.: Os aspectos gramaticais serão trabalhados no Ensino Fundamental, de forma
contextualizada, em práticas orais, de leitura e escrita e constarão no Plano de
Trabalho Docente (PTD).
ENSINO MÉDIO
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
Obs.: Os aspectos gramaticais serão trabalhados no Ensino Médio, de forma
contextualizada, em práticas orais, de leitura e escrita e constarão no Plano de
Trabalho Docente (PTD).
*Tabela de gêneros conforme as esferas de circulação
Esferas sociais de circulação
Gêneros Discursivos
Cotidiana
Adivinhas Álbum de família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado
Convites Curriculum Vitae Diário Exposição oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-línguas
Literária / Artística
Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terro Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos
Científica
Artigos Conferência Debate Palestra Pesquisas Relato histórico
Relatório Resumo Verbetes
Escolar
Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
Imprensa
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras
Publicitária Anúncio
Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político
Política
Abaixo-assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Debate Regrado Discurso Político “de Palanque” Fórum Manifesto Mesa Redonda Panfleto
Jurídica
Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
Produção e Consumo
Bulas Manual Técnico Placas Relato Histórico Relatório
Relato de Experiências Científicas Resenhas Resumo Seminário Texto argumentativo Texto de opinião Verbetes de Enciclopédias
Midiática
Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência
METODOLOGIA
As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar
modos de entender o mundo e de construir significados. Assim, a partir do conteúdo
estruturante: Discurso como prática social, serão trabalhadas questões linguísticas,
sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:
leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna
será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.
Dessa forma, o professor deve abordar os vários gêneros textuais e das mais
variadas esferas sociais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação
presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e por último, a
gramática. É necessário também provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada
gênero textual e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. É importante
que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se
destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua
materna.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo
relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir
daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às
informações materializadas no texto.
O trabalho com a leitura deve ir além da superficialidade e da linearidade, já que
isso permite o estabelecimento de relações do texto com o conhecimento já adquirido,
o reconhecimento das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, o que
possibilita uma reconstrução da argumentação. Dessa forma, o objetivo maior da leitura
é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de
ver a realidade.
Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da
realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a
tais textos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a
textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, é aprender a expressar ideias em
Língua Estrangeira, mesmo com limitações. É importante que o aluno se familiarize
com os sons específicos da língua que está aprendendo.
O trabalho com a produção de textos na sala de aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual se
escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação.
A escrita deve ser vista como uma atividade significativa. Daí a importância do
professor como mediador, aquele que direcionará as atividades de produção textual
definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção dependendo do gênero
e do suporte de circulação social e para quem se escreve, em situações reais de uso.
Em relação aos textos literários, é importante que o professor proponha atividades que
colaborem para que o aluno analise os textos e os perceba como prática social de uma
sociedade em um determinado contexto sociocultural.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna
é que ele será articulado com as demais disciplinas do currículo. Dessa forma, é
importante fazer o aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem
estar relacionados com a Língua Estrangeira. Assim, o professor deve propiciar
práticas de leitura de textos de diferentes gêneros e de culturas diversas, como a
indígena, a afro-brasileira e a africana, assim como sobre a temática que envolve as
questões ambientais, atendendo ao disposto nas Leis: 11.645/08, referente à cultura
indígena; 9795/99, que trata das questões do meio ambiente e 10.639/03 referente à
obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e africana.
Portanto, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o professor poderá
trabalhar levando em conta:
a) Gênero: diferentes aplicabilidades para cada atividade da sociedade;
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no
texto, o contexto de produção e as múltiplas leituras que poderão ser feitas a partir do
texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
d) Análise Linguística: de acordo com cada série;
e) Atividades:
. Pesquisa: a cerca do assunto abordado (saber mais sobre o assunto).
. Discussão: conversar em sala de aula sobre o assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações.
. Produção de texto: o aluno irá produzir um texto em Língua Estrangeira, com a ajuda
dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Língua Estrangeira Moderna deve acontecer num processo
contínuo, com ênfase na qualidade e no desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)
destaca a avaliação formativa: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Entretanto, para definir uma nota, a avaliação somativa também deverá ser
utilizada; as duas formas de avaliação – formativa e somativa – são importantes no
processo de construção do conhecimento e servem para diferentes finalidades. A
avaliação formativa leva em conta os ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,
por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto
em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos
aprendam e participem mais das aulas. Nesse sentido, a recuperação paralela será
realizada durante o ano letivo, ao final de cada conteúdo e será destinada aos alunos
que apresentarem baixo rendimento ou àqueles que desejarem ampliar seu
conhecimento.
É importante que o professor, neste processo, observe a participação dos alunos
e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal.
Portanto, espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das dificuldades
e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Que o erro seja considerado como
efeito da própria prática, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua.
A avaliação enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-
ação. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir
das concepções e encaminhamentos metodológicos das DCE.
REFERÊNCIAS
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. _______, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12a ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998. B RASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - Ensino Médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999. FARACO, C. A. (org.) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001. GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999. GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga: espaços para reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. In: ENCONTRO DE
PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 9., Londrina, 2002. Anais. Londrina : APLIEPAR, 2002.p.107-114. GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate.Londrina, 2004. Mimeo. GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.). Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. GIMENEZ, T. Competência intercultural na língua inglesa. Disponível em: <http://www.uel.br/cch/nap/artigos/artigo05.htm>. Acesso em: 29 de maio de 2006. JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo. J ORDÃO, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba, UFPR,2004b. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. MASCIA, M.A.A. Discursos fundadores das metodologias e abordagens de ensino de língua estrangeira. In: CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. (org.) O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2003. MENDONÇA, M. R. S. Análise linguística no ensino médio: Um novo olhar, um novo objeto. In: BUNZEN, C. (Org.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006, p. 207. MOITA LOPES, L. P.; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/DPEM Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC, 2004, p.14-59. MUSSALIN, F.; BENTES, A . C. (Org.) Introdução à linguística 2: domínios e fronteiras. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004. ORLANDI, E.P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo: Ponte, 2005. ORLANDI, E. P. A polissemia da noção de leitura. Linguagem e método: uma questão da análise de discurso. In: Discurso e leitura. 5.ed. São Paulo: Cortez,1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990. PEREIRA, C.F. As várias faces do livro didático de língua estrangeira. In: SARMENTO, S.; MULLER, V. (Orgs.). O ensino de língua estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004. SOUZA, L.M.T.M. O conflito de vozes na sala de aula. In CORACINI, M.J. (Org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
V YGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989b.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA E
LITERATURA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os estudos linguísticos que priorizam o texto como objeto de estudo e a
interação social das práticas discursivas, assim como as novas concepções sobre a
aquisição da Língua Materna, chegaram ao Brasil em meados da década de 70, mas
somente a partir dos anos 80, com as contribuições de teóricos, pensadores que
faziam parte do círculo de Bakhtin, é que começam a ganhar força no meio acadêmico.
Concomitantemente, iniciam-se as discussões sobre a natureza sociológica da
linguagem, de forma mais tímida, entre os professores da educação básica que lançam
olhares, embora desconfiados, mais críticos sobre o ensino de língua portuguesa que
passou a valorizar o texto como unidade fundamental de análise.
A partir dos anos 90, com o sociocognitivismo e o interacionismo bakhtiniano, o
texto passou a ser visto como objeto de interação social entre os vários sujeitos.
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa a
aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos para que eles
possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com
esses discursos. Pensar sobre o ensino de Língua Portuguesa e de Literatura implica
pensar também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade.
Entretanto, apesar de todos os estudos e discussões que vêm sendo realizados
e também da chamada “era da informação” estar presente no contexto atual das
pessoas, convivemos com um alto índice de analfabetismo funcional, cujos resultados
revelam baixo desempenho dos alunos em relação à compreensão do texto que leem.
Desse modo, aprimorar a competência leitora, de interpretação e de produção
textual dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, para que possam
compreender a língua como instrumento de interação social, deve ser uma
preocupação constante por parte dos professores.
Assim, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica propõem um ensino de
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
Língua Portuguesa pautado numa concepção de linguagem como fenômeno social, já
que esta nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens.
Portanto, cabe ao professor de Língua Portuguesa propiciar ao educando a
prática à discussão, à leitura de textos das diferentes esferas sociais e dos mais
variados gêneros (práticas sociais que devem orientar a ação pedagógica com a
língua). O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com maior
propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e oralidade, o
caráter dinâmico dos gêneros discursivos. Bakhtin afirma que “quanto melhor
dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e
nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e
necessário) (...)”.
O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é
instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito
para todos os cidadãos.
A escola deve oportunizar ao aluno o acesso à norma culta da língua, ao
conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça
sua inserção social e exercício da cidadania. É importante que o professor trabalhe
primeiro a epilinguagem, partindo do texto do aluno, para a metalinguagem.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua
portuguesa, busca:
empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da
leitura e da escrita;
aprimorar os conhecimentos linguísticos de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas,
conforme *tabela) de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma
das séries e ensino.
6º ANO
Leitura
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Argumentos do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Oralidade
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º ANO
Leitura
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de
linguagem.
Escrita
- Contexto de produção;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
Oralidade
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Semântica.
8º ANO
Leitura
- Conteúdo temático
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Argumentos do texto;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
- Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
1. expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Informatividade;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
- Concordância verbal e nominal.
- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
- Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Argumentos;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
Leitura
- Conteúdo temático
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Argumentos do texto;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Discurso ideológico presente no texto;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- Partículas conectivas do texto;
- Progressão referencial no texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
- Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
-expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Informatividade;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- Partículas conectivas do texto;
- Progressão referencial no texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
- Sintaxe de concordância;
- Sintaxe de regência;
- Processo de formação de palavras;
- Vícios de linguagem;
- Semântica:
1. operadores argumentativos;
2. modalizadores;
3. polissemia.
Oralidade
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO
Leitura
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
figuras de linguagem.
Escrita
8. Conteúdo temático;
9. Interlocutor;
10. Finalidade do texto;
11. Intencionalidade;
12. Informatividade;
13. Contexto de produção;
14. Intertextualidade;
15. Referência textual;
16. Vozes sociais presentes no texto;
17. Ideologia presente no texto;
18. Elementos composicionais do gênero;
19. Progressão referencial;
20. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
21. Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem.
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Oralidade
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
*Tabela de gêneros conforme as esferas de circulação
Cotidiana
Adivinhas
Álbum de família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de Roda
Carta Pessoal
Cartão
Cartão Postal
Causos
Comunicado
Convites
Curriculum Vitae
Diário
Exposição oral
Fotos
Músicas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
Trava-línguas
Literária / Artística Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas Contemporâneos
Crônicas de Ficção
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Escolar
Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo
Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
Imprensa
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens
Publicitária Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Fôlder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político
Política
Abaixo-assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Debate Regrado Discurso Político “de Palanque”
Fórum Manifesto Mesa Redonda Panfleto
Jurídica
Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
Produção e Consumo
Bulas Manual Técnico Placas Regras de Jogo Rótulos/Embalagens
Midiática
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METODOLOGIA
Considerando que o professor é que tem o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que
os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus
próprios pontos de vista, permitindo-lhes a emancipação e a autonomia em relação ao
pensamento e às práticas de linguagem, é imprescindível propiciar ao aluno, através de
uma prática mediadora, o aprimoramento linguístico que lhe possibilitará a leitura dos
textos que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto,
instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto
do seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade
discursiva.
Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de
falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as
circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos
expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática
que supõe o falar e o ouvir.
Cabe ao professor planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que,
gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística
padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.
O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente e sistematizado. É preciso
esclarecer os objetivos e a finalidade que cada gênero exige. Para tanto, é importante
que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade, informatividade, situcionalidade e finalidade do texto;
Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros;
Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes
como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a
ideologia dos discursos dessas esferas;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens,
seminários, telejornais, entre outros.
O exercício da escrita deve levar em conta a relação entre o uso e o
aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os
gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entende-se o texto como uma
forma de atuar e agir no mundo. Escreve-se e fala-se para convencer, vender, negar,
instruir, etc.
O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a
partir de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão, intenções,
interlocutor(es), dentre outros.
As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola – e assim, sejam textos de gêneros que têm uma
função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade” (ANTUNES,
2003).
Na prática da escrita, é importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade, das intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade, temporalidade, ideologia e contexto de
produção do gênero;
Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhe a produção do texto;
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,
bem como de expressões que denotam ironia e humor; figuras de linguagem no
texto;
Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de
cada gênero;
Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na
organização, retomadas e sequenciação do texto;
Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de
aventura, observar se há um narrador, quem são os personagens, tempo,
espaço, se o texto remete a uma aventura; se for uma notícia, observar se o fato
relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do
suporte (ex.: jornal), se traz vozes de autoridades; se for uma crônica, verificar
se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre
os personagens, o local, o tempo em que a história acontece; se for um artigo de
opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de
argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);
Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
Considerando a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, o leitor deve ser
ativo para se efetivar como coprodutor, procurando pistas formais, formulando e
reformulando hipóteses, aceitando ou rejeitando conclusões, usando estratégias
baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência
sócio-cultural.
É mister que o professor nas aulas de leitura:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros e de culturas
diversas, como a indígena, afro-brasileira e africana, assim como sobre a
temática que envolve as questões ambientais; atendendo ao disposto nas Leis:
11.645/08, referente à cultura indígena; 9795/99, que trata das questões do meio
ambiente e 10.639/03 referente à obrigatoriedade do ensino da História e
Cultura Afro-brasileira e africana.
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia;
Proporcione análises para estabelecer a referência textual;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento
de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras
áreas do conhecimento;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de
sentido (ambiguidade) e com outros textos;
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões
que denotam ironia e humor;
Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de
cada gênero;
Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;
AVALIAÇÃO
A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deve acontecer num processo
contínuo, com ênfase na qualidade e no desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) destaca a avaliação
formativa: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais”.
Entretanto, para definir uma nota, a avaliação somativa também deverá ser
utilizada; as duas formas de avaliação – formativa e somativa – são importantes no
processo de construção do conhecimento e servem para diferentes finalidades. A
avaliação formativa leva em conta os ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,
por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto
em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos
aprendam e participem mais das aulas. Nesse sentido, a recuperação paralela será
realizada durante o ano letivo, ao final de cada conteúdo e será destinada aos alunos
que apresentarem baixo rendimento ou àqueles que desejarem ampliar seu
conhecimento.
Dessa forma, é importante a observação diária e a utilização de instrumentos
variados, selecionados pelo professor de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações; a participação do aluno nos diálogos,
relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência
da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.
Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre
textos (relações de causa e consequência entre as partes do texto, identificação
dos efeitos de ironia e humor, localização de informações explícitas e implícitas,
o argumento principal, entre outros.); se o aluno ativa os conhecimentos prévios
(biblioteca vivida); se compreende o significado das palavras desconhecidas a
partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o
suporte textual; a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito,
gráficos, infográficos, imagens, etc. É importante ainda que o professor
reconheça o repertório de experiências de leitura dos alunos para poder avaliar
a ampliação do horizonte de expectativas.
Escrita: o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais,
verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado; se a linguagem está
de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a
coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. No momento da
refacção textual, é pertinente observar: se a intenção do texto foi alcançada, se
há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às
repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
Análise Linguística: os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros
precisam estar pautados numa prática reflexiva e contextualizada que lhes
possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Assim, o
professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a
ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de
recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de
operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas
entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.).
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. _______. Estética da criação verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GERALDI, João W. Portos de passagem. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed. Campinas: Pontes, 2000. KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. KOCH, Ingedore G. Villaça, BENTES, Anna Christina e CAVALCANTI, Mônica Magalhães. Intertextualidade: Diálogos Possíveis. São Paulo: Cortez, 2007. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autentica, 1998.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
A aprendizagem da Matemática refere-se a um conjunto de conceitos e
procedimentos que comportam métodos de investigação e raciocínio, formas de
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram
no século V a.c com os sofistas, profissionais do ensino.
Pedagogia Tecnicista – memorização de princípios e fórmulas, o
desenvolvimento e as habilidades de manipulação de algoritmos e expressões
algébricas e da resolução de problemas ( década de 70).2009
Histórico-critica – a aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias
que possibilitem ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas
de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e
criar.(1984)
Tendência Construtivista – PCN para o ensino fundamental apresentava
conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio orientavam as práticas
docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades,
destacando o trabalho com os temas transversais. Nos PCNEM de Matemática, o
processo de ensino enfatizou o uso dessa disciplina para resolver problemas locais e
abordagem dos temas matemáticos.
29/10/2009
3
FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
A Educação Matemática é uma área que investiga o estudo dos fatores que
influenciam, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino, aprendizagem e do
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
conhecimento matemático.
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,
desenvolve valores, atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral
como cidadão.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Conhecimentos de grande amplitude que estruturam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para sua compreensão.
Procura-se evidenciar as relações existentes entre eles, uma vez que o
estabelecimento de conexões entre os diferentes conteúdos matemáticos, assim como
desses conteúdos com conteúdos de outras áreas do conhecimento é fundamental
para que se garanta uma aprendizagem significativa.
O estabelecimento dessas conexões é condição para que os alunos percebam a
utilidade da Matemática para descrever fenômenos do mundo real e para comunicar
ideias e informações complexas de maneira simples e precisa.
Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Matemática são:
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
Números e Álgebra: engloba o estudo dos números naturais, de suas funções e
representações, das características do sistema decimal de numeração, dos números
racionais na forma decimal e fracionária; do significado da adição, subtração,
multiplicação e divisão, dos fatos fundamentais, dos diferentes procedimentos de
estimativa, cálculo mental e cálculo escrito.
Grandezas e Medidas: reúne conhecimentos de grande utilidade prática, que também
podem ser articulados com o estudo do espaço, das formas, dos números e das
operações. Estes conteúdos envolvem a noção de medida e de proporcionalidade, de
unidade de medida e das relações entre suas diferentes representações. Tais noções
são desenvolvidas a partir do estudo e utilização de diferentes sistemas de medida:
tempo, massa, capacidade, comprimento, superfície e valor (sistema monetário).
Geometrias: trata da construção das noções espaciais através da percepção dos
próprios movimentos e da representação gráfica do espaço. As figuras bidimensionais
e tridimensionais são exploradas a partir da observação das formas dos objetos e
também de representações que possibilitam a identificação de semelhanças e
diferenças, além de algumas propriedades dessas figuras.
Funções:
Tratamento da Informação: reúnem-se conteúdos relacionados a procedimentos de
coleta, organização, apresentação e interpretação de dados, leitura e construção de
tabelas e gráficos.
ENSINO FUNDAMENTAL
Números e Álgebra
Conjuntos numéricos e operações.
Equação e inequação.
Polinômios.
Proporcionalidade.
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
• Sistemas de numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais e radiciação.
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equação e Inequação do 1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
• Números Racionais e Irracionais;
• Sistemas de Equações do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas
Sistema monetário.
Medidas de comprimento.
Medidas de massa.
Medidas de tempo.
Medidas derivadas: área e volume.
Medidas de ângulo.
Medidas de temperatura.
Medidas de velocidade.
Trigonometria.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.
• Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos.
• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Geometrias
Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria analítica;
Noções básicas de geometria não-euclidiana.
GEOMETRIAS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial.
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias não-euclidianas.
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não euclidianas.
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não euclidianas.
Funções
Função afim.
Função quadrática.
FUNÇÕES:
• Noção intuitiva de Função Afim;
• Noção intuitiva de Função Quadrática.
Tratamento da Informação
Noções de probabilidade.
Estatística.
Matemática financeira.
Noções de análise combinatória.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
• Pesquisa Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros simples.
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
ENSINO MÉDIO
Números e Álgebra
Números reais.
Números complexos.
Sistemas lineares.
Matrizes e determinantes.
Polinômios.
Equações e Inequações.
Grandezas e Medidas
Medidas de área.
Medidas derivadas: volume e área.
Medidas de grandezas vetoriais.
Medidas de informática.
Medidas de energia.
Trigonometria.
Geometrias
Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria analítica;
Noções básicas de geometria não-euclidiana.
Funções
Função afim.
Função quadrática.
Função polinomial.
Função exponencial.
Função logarítmica.
Função trigonométrica.
Função modular.
Progressão aritmética.
Progressão geométrica.
Tratamento da Informação
Análise combinatória.
Binômio de Newton.
Probabilidade.
Matemática financeira.
Estatística.
Encaminhamento Metodológico
Os procedimentos metodológicos recomendados devem oferecer a apropriação
de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos dos
conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçada,
refinadas e intercomunicadas.
29/10/200919
Tendências Metodológicas
Os conteúdos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da
Educação Matemática que fundamentam a prática docente.
Resolução de problemas;
Modelagem matemática;
Uso de mídias tecnológicas;
Etnomatemática;
História da Matemática;
Investigação Matemática.
Resolução de problemas
Trata-se de uma metodologia pela qual os estudantes tem oportunidade de aplicar
conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a
questão proposta.
20
Etnomatemática
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância
social que produzem o conhecimento matemático.
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa
questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de
produções e trabalho.
Modelagem Matemática
Tem como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. O trabalho
pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do estudante nos
problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua
formação crítica.
29/10/2009
Mídias Tecnológicas
As ferramentas tecnológicas como software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da internet, entre outros, são interfaces
importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. O trabalho com
as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o
processo de produção de conhecimentos.
História da Matemática
É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações
problemas, na busca de referências para compreender melhor os conceitos
matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de
determinados fatos, raciocínios e procedimentos. A História deve ser o fio condutor que
direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática.
29/10/2009
Investigação Matemática
O aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado
a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que
está investigando. Assim,“as investigações matemáticas” envolvem, naturalmente
conceitos, procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente
as caracteriza é este estilo de conjectura-teste- demonstração.
Articulando as diferentes tendências
A abordagem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências
da Educação Matemática.
29/10/2009
23AVALIAÇÃO
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para
a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. na
avaliação observa-se:
• Capacidade de comunicar-se matematicamente, oral ou por escrito.
• Participação em produção coletiva.
• Interpretação do texto matemático.
• Os meios utilizados na resolução de um problema e no seu retrospecto.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua
vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas
de Matemática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, MEC.
PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais [PCN] para a área de Matemática no ensino fundamental (www.mec.gov.br)
MACHADO, N.J. et al, Vivendo a Matemática. Editora Scipione. GIONGO, Affonso Rocha. Construções Geométricas. Editora Nobel. www.obmep.org.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Química tem um papel importantíssimo, pois é a ciência que
permite o desenvolvimento de novos materiais para a construção de todas as máquinas
modernas. É a Química também que permite à pesquisa de substâncias destinadas a
saúde e ao bem-estar do ser humano.
O conhecimento de Química é encaminhado ao longo da história, mostrando
um saber construído pelo homem, contribuindo para o sucesso de uma sociedade
inovadora, com importante contribuição específica, cujas decorrências têm alcance
econômico, social e político, desenvolvendo a capacidade de resolução de problemas,
o que vincula o conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está
inserido.
Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção
de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o
aluno se enxergue como participante de um mundo em constante transformação.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Levar o aluno a se apropriar dos conhecimentos químicos e também refletir
criticamente sobre o período histórico atual, para construção/reconstrução de
significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos, políticos,
econômicos, sociais e culturais das diferentes sociedades; descrever as
transformações Químicas em linguagem discursiva compreendendo os códigos e
símbolos próprios da Química atual, traduzindo a linguagem discursiva para a simbólica
Química e vice e versa e assim representar simbolicamente as transformações
químicas e suas modificações ao longo do tempo. Identificar as fontes de informação
de forma a obter informações relevantes para Química reconhecendo a interação do
ser humano, individual e coletivamente, com o ambiente e reconhecer o papel da
Química no sistema produtivo reconhecendo os limites éticos e morais que podem
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
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estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
1ª Série
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Matéria
Constituição da matéria;
Estado de agregação;
Estados físicos da matéria;
Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos;
Tabela periódica;
Estudo dos metais;
Ligações químicas;
Alotropia.
Solução
- Substancias simples e compostas;
- Misturas;
- Métodos de separação;
- Forcas intermoleculares;
- Tabela periódica.
Reações Químicas
Reações de oxi-redução;
Reações endo e exotérmicas;
Diagramas de reações endo e exotérmicas.
BIOGEOQUÍMICA
Velocidade das reações
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
Condições fundamentais para a ocorrência das reações químicas.
QUÍMICA SINTÉTICA
Equilíbrio químico
- Reações químicas reversíveis e irreversíveis;
- Tabela periódica.
Funções químicas
- Funções inorgânicas.
2º Série
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Solução
- Solubilidade;
- Concentração;
- Temperatura e pressão;
- Densidade;
- Dispersão e suspensão;
- Tabela periódica.
Reações químicas
Variação de entalpia;
Calorias;
Equações termoquímicas;
Princípios da termoquímica;
Lei de Hess;
Entropia e energia livre;
Colorimetria;
Tabela periódica.
BIOGEOQUÍMICA
Velocidade das reações
- Fatores que interferem na velocidade das reações;
- Lei da velocidade das reações químicas;
- Tabela periódica.
Radioatividade
- Cinética das reações químicas.
QUÍMICA SINTÉTICA
Equilíbrio Químico
- Concentração;
- Relações matemáticas e o equilíbrio químico;
- Deslocamento de equilíbrio;
- Equilíbrio químico em meio aquoso;
- Tabela periódica.
Gases
- Propriedades dos gases;
- Modelo de partícula para materiais gasosos;
- Misturas gasosas;
- Diferenças entre gases e vapor;
- Lei dos gases;
- Tabela periódica.
3º Série
BIOGEOQUÍMICA
Radioatividade
Modelos atômicos;
Elementos químicos reativos;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Fenômenos radioativos;
Tabela periódica.
QUÍMICA SINTÉTICA
Funções químicas
- Funções orgânicas;
- Funções inorgânicas;
- Tabela periódica.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Dentro do ensino de química, o professor deve estimular o aluno a
perguntar, e para que isso ocorra, ao ensinar determinado conteúdo, o professor
deverá relacioná-lo com situações concretas da vida do aluno. A sociedade e seus
cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição
cultural difunde saberes, ora fundamnetados do ponto de vista químico, cientifico, ora
baseados em crenças e tradições populares.
As atividades experimentais devem ser estimuladas, pois delas despertam a
curiosidade do aluno, e é uma forma dele explicar as suas ideias sobre o fenômeno
estudado, melhor entende-lo e até modificar os seus modelos distorcidos sobre
determinada teoria cientifica.
Os exercícios devem estar de preferência, ligados a situações concretas da
vida do aluno, embora possam exigir tratamentos em diferentes níveis de abstração,
levando em consideração os conhecimentos que o aluno traz, para que ele tenha
condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos.
Na aquisição de novos conhecimentos, o professor deve estimular o aluno a
fazer leituras de livros e também artigos de divulgação cientifica, jornais e revistas,
levando o aluno à pesquisa, interpretação de textos e produção de textos. Assim, se faz
necessário a construção de instrumentos que permitam a aquisição do conhecimento
do aluno.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, é uma
dimensão do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo
desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, como forma de ensino, com
as situações de aprendizagem.
A avaliação deve ser concebida de forma processual, formativa e somativa,
sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por
meio de interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não
apenas de modo pontual, portanto sujeita as alterações no seu desenvolvimento.
Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos
alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas
bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários,
desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino será
presencial em período oposto. Para os alunos do período noturno será através de
módulos.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Será ofertada ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as
dificuldades de apropriação dos conteúdos de química.
BIBLIOGRAFIA
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica: Química.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é resultado de grandes transformações sociais que trouxeram a
necessidade da sociedade e da ciência serem pensadas. A ciência sendo reconhecida
como saber legítimo e verdadeiro, e a sociedade a clamar por mudanças e absorvê-las.
Surge no auge da modernidade do século XIX, na Europa, uma ciência disposta a dar
conta das questões sociais, a Sociologia.
O contexto do nascimento da Sociologia como disciplina científica é marcado
pelas consequências de três grandes revoluções: uma política, a Revolução Francesa
de 1789; uma social, a Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma
com o Iluminismo, com sua fé na razão e no progresso da civilização.
A Sociologia, termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte (1798 –
1857), torna-se uma ciência conclusiva e síntese de todo caminho científico da
humanidade, considerada capaz de estruturar a sociedade com o auxílio das demais
ciências.
A Sociologia surgiu com a missão de prever, prover e intervir na realidade social,
fazendo emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para reflexão e
busca de solução pelos primeiros pensadores sociais: Comte, Durkheim, Weber e
Marx.
O mais notável legado para o surgimento da Sociologia como ciência, na análise
de Florestan Fernandes foi o alargamento da percepção social além dos limites do
sancionado pela tradição, pela Religião ou pela Metafísica. Houve ousadia no pensar e
essa transformação básica do horizonte médio favoreceu ultrapassar o senso comum e
incorporar o pensamento racional na formação do ponto de vista sociológico.
A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Durkheim, o primeiro a lecionar
a disciplina na universidade de Bordeaux, na qual em aula inaugural de 1887,
expressou o esforço para tirá-la do catecismo, propondo um método e um objeto
próprio, além de provar que os fenômenos sociais eram passíveis de serem
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MÉDIO
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investigados cientificamente. Os objetos de estudo da Sociologia, segundo Durkheim,
são os fatos sociais da forma como se desenvolvem no seio da sociedade.
A Sociologia como uma disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência,
especialmente das Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho
pedagógico que se traduz como parte curricular nas escolas de nível médio.
Os anos de 1930 foram de plena efervescência para a Sociologia que se
institucionalizou no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação, no
campo da pesquisa e da editoração. Nasce o ensino da disciplina e alavanca a reflexão
sobre as peculiaridades da cultura e sociedade brasileira.
O período de 1945 a 1974 foi de grandes mudanças econômicas, sociais e
institucionais no Brasil, e as pesquisas trataram de temas da política e da cultura de
forma simultânea, atualizando-os sob a luz de métodos de investigação científica que
se firmavam na Sociologia.
A importância da Sociologia no ensino Médio, justifica-se pela necessidade de
formar em nossos alunos uma consciência reflexiva e coletiva acerca dos problemas
sociais que os cercam. Trabalhar Sociologia no Ensino Médio é um fazer avançar
idéias em relação aos fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as
interpretações sobre o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser
transformado e recriado em novas bases.
Demonstrar nexos de responsabilidade entre ciência e a política pode
desenvolver nos professores e alunos, a dimensão social desse conhecimento nos
currículos de Sociologia. A pesquisa da Sociologia, não sendo neutra nem pura,
imparcial ou comprometida, tem um papel social de extrema importância no ensino
Médio: das respostas simples a perguntas simples. O que se apresenta de forma
complicada pode não conter bem qualquer formulação. Por isso, nossa proposta com a
disciplina de Sociologia no Ensino Médio é no sentido de buscar visões e
interpretações de maior compreensão e menor margem de equívocos ou
reducionismos. Nesse sentido, a iniciação metodológica da Sociologia na escola deve
passar pela simplicidade, ainda que se lide com a complexidade, no entanto, não
perdendo o foco de caráter científico da disciplina.
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as
relações entre indivíduos e a coletividade.
JUSTIFICATIVA
A Sociologia pretende refletir dentro de moldes científicos (embora sem
exatidão) o universo social do local ao global. Ainda que esta tarefa não seja
objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a
qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas e por em pauta os assuntos
pertinentes à sociedade. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus
conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente
instrumento de compreensão, reflexão e questionamento das situações com que se
defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente,
de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
Através das Diretrizes Curriculares para o ensino de Sociologia na Educação
Básica, busca a reflexão e compreensão da sociedade e suas relações aos quais estão
subordinadas, assim a Sociologia se faz de fundamental importância para fornecer ao
aluno um embasamento para uma melhor analise e entendimento da sociedade,
objetivando o desenvolvimento de um pensamento sociológico crítico e criativo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.
Processo de socialização e as instituições sociais
Cultura e Indústria cultural
Trabalho, produção e classes sociais.
Poder, política e ideologia.
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
O conteúdo: O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas estarão
presentes em todas as series embasando teoricamente cada conteúdo trabalhado.
1ª Série
Conteúdos Estruturantes
O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;
Processo de socialização e as instituições sociais;
Trabalho, produção e classes sociais.
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
Conteúdos básicos
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx;
Pensamento social brasileiro.
O processo de Socialização e as Instituições Sociais.
Conteúdos básicos
Processo de socialização;
Instituições sociais: familiares, escolares, religiosas e de reinserção social
(prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Conteúdos básicos
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil.
2ª Série
Conteúdos Estruturantes:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
Poder, Política e Ideologia;
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
Conteúdos básicos:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
- Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx;
- Pensamento social brasileiro.
Poder, Política e Ideologia.
Conteúdos básicos:
- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
- Democracia, autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil;
- Conceitos de poder, de ideologia, de dominação e legitimidade; As expressões da
violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos básicos:
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos Sociais;
- Movimentos Sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
- A questão das ONG’s
3ª Série
Conteúdo Estruturante:
Cultura e Indústria Cultural.
Conteúdos básicos:
- O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição da
análise das diferentes sociedades;
- Diversidade cultural, identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira e
culturas indígenas;
- Identidade, relações de gênero;
- Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade de consumo,
indústria cultural no Brasil.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Em Sociologia, por ser uma ciência social, acredita-se ser viável trabalhar com a
utilização de textos pertinentes a cada conteúdo, seminários, apresentação de
trabalhos sobre temas relacionados à problemática da sociedade, filmes, músicas,
transparências. Dessa forma objetiva-se o entendimento de questões que dizem
respeito ao cotidiano de nossos alunos, possibilitando-lhes um olhar crítico e reflexivo
sobre a dinâmica de nossa sociedade em constante mudança. Compreender a
velocidade com que as transformações acontecem na sociedade, a inovação das
instituições já existentes e o surgimento de novas instituições sociais, de novos
paradigmas, bem como sua complexidade, e as incertezas ocasionadas pelas mesmas,
é o grande desafio da sociologia. Proporcionar aos estudantes o entendimento do
funcionamento das diversas instituições sociais, grupos ou culturas.
A disciplina de Sociologia prevê o desenvolvimento de seminários, discussão e
debates de temas trabalhados em sala, relacionando a teoria à prática com a formação
de alguns grupos para a realização de pesquisas e visitas a lugares com
particularidades que permitam discussões pertinentes a disciplina. A Sociologia visa,
com isso, desenvolver nos alunos a sensibilidade pelas causas sociais, fortalecendo os
conceitos de cidadania e participação na sociedade.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino
aprendizagem estarão relacionados à Sociologia crítica, caracterizada por posições
teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e
contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação
transformadora do real. Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos
teórico-metodológicos claros e concisos, bem como um posicionar-se frente à realidade
apresentada pelo conhecimento produzido. A forma de agir metodologicamente no
ensino de Sociologia em nível médio aproxima estudantes e professores nas
indagações e essas da realidade social. Assim como nas demais disciplinas, cabe
também à Sociologia, despertar a consciência da força das mudanças sociais.
Para a realização das atividades de Sociologia serão utilizados como recursos
didáticos: o Livro Didático Público do Estado do Paraná, filmes, utilização do laboratório
de informática, TV pen-drive, pesquisa de campo, visitação de entidades que permitam
maior compreensão dos conteúdos trabalhados em sala, e outros.
Para contemplar o assunto Desafios Contemporâneos Educacional serão
utilizados os recursos didáticos como, textos e filmes pertinentes, bem como debates
em sala sobre os temas trabalhados.
AVALIAÇÃO
Há muito que se discute o processo de avaliação nas escolas, buscando através
de diálogos desenvolverem métodos de proceder de forma justa e eficaz em tal
situação, concordamos com Hoddmam:
A avaliação e um processo de múltiplas opções com objetivo de acompanhar a aprendizagem dos alunos e dar rumos ao trabalho do professor. É necessário que haja uma ação reflexiva sobre o fazer pedagógico, para tanto, “A avaliação deixa de ser um momento terminal do processo educativo, para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento (Hoffmam; 1993, p 21)”.
Na busca pelo aprendizado dos alunos e participação nas aulas, pode-se
trabalhar com interpretação e produção de textos de Sociologia; - interpretação e
discussão sobre de fotos, imagens, noticiários, textos, músicas, filmes, gráficos, tabelas
e pesquisas bibliográficas, relatos de experiências, apresentação e discussão em
seminários. Procedendo a avaliação continua e somativa ao longo do período letivo,
observando se houve formação dos conceitos sociológicos básicos e o entendimento
das relações sociais para compreensão e intervenção na realidade, retomando quando
necessário os conteúdos trabalhados, oportunizando, através de metodologia e
instrumentos diferenciados dos empregados anteriormente, o aprendizado.
Considerar a participação do aluno nas aulas; as reflexões exteriorizadas por
meio oral, escrito, desenhado, ou por mídia, atentar à criatividade nos trabalhos em
grupo, em atividades culturais; além de comentários e reflexões de filmes, músicas,
charges. Reconhecer através de provas objetivas e subjetivas a compreensão do aluno
em relação ao tema abordado;
Avaliar pesquisas sobre o assunto abordado levando em consideração a
explicação do aluno referente ao tema; Observação do uso do caderno bem como dos
apontamentos do aluno, considerando: resoluções dos problemas propostos.
O processo de recuperação de conteúdos será realizado de forma permanente e
paralela ao desenrolar normal das atividades letivas e também após cada avaliação.
REFERÊNCIAS
ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987. BERGER, P; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1994. BOTTOMORE, T.(Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989. BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975. CERVO, A. L. e Serviam. Metodologia Científica. São Paulo. DELLAMONICA, Umberto. Descobrindo a História. Editora Ática. DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1989 DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965. _____. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1990. FERNANDES, Florestan. Elementos de Sociologia Teórica. São Paulo, Nacional, 1970. LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARX, K. O capital: crítica da economia política. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1975. _____; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes, 1984. MEUCCI, S. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, UEL, Londrina, 2008. MORIN, E. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário. Apartado 8: Publicações Europa-América, 1984, edição s.d.
OLIVIERA, Santos Pérsio. Introdução a Sociologia. Editora Ática, 2001. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas: Autores associados, 1996 – Educação do senso comum à consciência filosófica. 13. Ed. Autores associados. Campinas: 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica: Sociologia Curitiba: SEED
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967. _______. Sobre a teoria das Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR L.E.M. – LÍNGUA ESPANHOLA (CELEM)
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao propormos o ensino de língua estrangeira compreendemos que é necessária
uma definição, a partir da concepção teórica adotada, de alguns elementos que se
tornam imprescindíveis para a efetivação desta proposta, como o entendimento do
objeto da disciplina Língua Espanhola, a linguagem e suas relações com o trabalho,
bem como a noção de ensino de língua estrangeira e suas relações com a cultura.
Partindo do pressuposto de que as condições materiais de existência e de
reprodução da sociedade obtêm-se por meio da interação do homem com a natureza,
entendemos que o homem transforma matérias naturais em produtos que atendem às
suas necessidades. Essa ação é realizada a partir do trabalho, considerado por Engels
(1876, p.1), como a fonte de toda a riqueza, juntamente com materiais que são
fornecidos pela natureza. Assim, ao agir sobre a natureza, por meio do trabalho, o
homem produz a existência humana, num processo de mútua transformação: não
imprime naquela as marcas da sua ação, humanizando-a, como também produz a si
mesmo, humanizando-se, ou seja, realizando uma forma humana da vida, produzindo
tecnologia (artefatos, instrumentos), ideias (crenças, conhecimentos e valores) e
mecanismos para a elaboração de ideias (planejamento, raciocínio, conhecimentos e
valores), diferenciando-se cada vez mais das outras espécies animais.
A linguagem exerce papel fundamental para a transmissão de representações,
assim como da organização coletiva para o trabalho. Ela é produzida socialmente e
funciona como resultado do processo social e histórico, configurando-se como um
instrumento de ação que permite compartilhar os significados gerados coletivamente. A
língua não pode ser concebida apenas como um sistema complexo de símbolos
convencionados socialmente para expressar as representações do pensamento, mas
também e, principalmente, deve ser concebida como o meio de constituição das
relações sociais. E, neste sentido, a língua apresenta um caráter dialógico e
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interacional.
A ideologia é materializada na palavra. Neste sentido, as palavras, combinação
de sons que permitem se expressar, apenas adquirem sentido nas relações sociais,
conforme afirma Bakhtin (1998, p. 95): “a palavra está sempre carregada de um
conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivência”.
Assim, dada à relevância do ensino de Língua Espanhola é que a Rede Pública
de Ensino do Estado do Paraná optou por inseri-la na grade curricular na forma de
disciplina ou na forma de CELEM (contraturno) atendendo a Lei 11.161/2005 e
objetivando que o aluno, além de dominar outros idiomas, conheça outra realidade
linguística e cultural e que tenha os mesmos acessos aos conhecimentos que a classe
dominante historicamente sempre teve. Deste modo, ofertar a Língua Espanhola aos
alunos da classe trabalhadora é possibilitar que eles tenham acesso a informações
sobre ciência, tecnologia e comunicação intercultural, acesso este que sempre esteve
ao alcance dos filos da classe dominante e que, por questões de manutenção do poder,
é deixado em segundo plano aos alunos da escola pública. Levando em consideração
o pressuposto de que é pela linguagem que se apropria dos conhecimentos científicos,
quanto mais línguas o indivíduo dominar, de mais conhecimentos ele se apropriará.
A obrigatoriedade na inserção da Língua Espanhola se justifica por aspectos
históricos e geográficos do Paraná, afinal o Estado faz fronteira com os países
Paraguai e Argentina, cuja língua oficial é o Espanhol. Cabe ressaltar que o conceito de
fronteira utilizado neste documento ultrapassa os limites geográficos. Nestes termos,
A noção de fronteira costuma evocar os aspectos geográficos, as divisas, as demarcações territoriais, as linhas separatórias e os limites. Contudo, a noção de fronteira há muito deixou de estar ligada tão apenas aos estudos de ordem geográfica. As migrações, a expansão populacional e o fluxo de bens e mercadorias evidenciam a existência de uma fronteira humana. Neste ponto, a fronteira deixa de ser estática para ser fluída, deixa de existir como um traço demarcatório fixo para se tornar uma linha móvel. (PIAIA, 2004, p. 190).
Na América Latina, a ideia de legitimação do Espanhol como uma língua a ser
utilizada nas relações comerciais efetivou-se com a criação do MERCOSUL – Mercado
Comum do Sul – Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, em 26 de março de 1991, cujas
metas básicas são principalmente, a livre circulação de serviço, de mão-de-obra e de
capitais. Com a criação desse mercado, a língua portuguesa e a língua espanhola
foram declaradas idiomas oficiais do MERCOSUL. Após a definição dos idiomas
oficiais, o SEM – Setor Educacional do MERCOSUL – estabeleceu como meta a
difusão do português e do espanhol por meio do sistema educacional dos países
envolvidos, objetivando não somente o aprendizado de outra língua, mas também a
possibilidade do conhecimento cultural de ambos.
Aprender Espanhol não é somente importante do ponto de vista econômico e
comercial, mas principalmente cultural e universal, uma vez que apropriar-se dessa
língua falada por milhões de pessoas é apropriar-se de diferentes culturas e,
consequentemente, da produção humana. No caso dos brasileiros, é compreender a
realidade de “nossos irmãos”, pois, como afirma Sedycias (2005, p. 65),
[...] formar brasileiros capazes de interagir com estrangeiros, não só espanhóis, mas também e principalmente, chilenos, argentinos, venezuelanos, uruguaios, mexicanos e tantos outros latino-americanos – povos com os quais compartilhamos fatos históricos e realidades atuais muito semelhantes.
O ensino das línguas estrangeiras sempre constituiu excelente maneira de
estreitamento das relações e interações entre os povos porque entre as nações
também é válido o princípio de que não podemos manter um bom relacionamento
senão com aqueles que bem conhecemos. Aprender uma língua nova não é apenas
adquirir uma ferramenta a serviço do próprio enriquecimento intelectual e profissional,
mas, sobretudo, encontrar o compreender melhor a sua língua e a sua própria
identidade, posto que, como alega o poeta alemão Johann Wolfgang Goethe apud
Vygotski (1993, p. 257), “aquele que não conhece nenhuma língua estrangeira não
conhece verdadeiramente a sua própria”.
Encaminhamento Metodológico
Ao se propor o ensino de Língua Espanhola coloca-se aos alunos uma
oportunidade para que conheçam e compreendam a existência das múltiplas
determinações que envolvem a cultura do outro e não apenas os conteúdos de outras
disciplinas simplesmente traduzidos para a Língua Estrangeira.
Os encaminhamentos metodológicos no ensino dessa língua devem ter como
finalidade atingir os objetivos propostos e as habilidades referentes ao desenvolvimento
da oralidade, leitura e escrita, que deverão por sua vez, serem trabalhadas de forma
integrada. Para tanto, salienta-se que o professor deve falar à língua que ensina de
maneira natural para que os estudantes possam estar em contato o maior tempo
possível com a nova língua trabalhada e também para que possam ser estimulados a
fazer uso do que estão aprendendo facilitando a compreensão da forma e das funções
da já citada língua. O desenvolvimento destas destrezas – falar, ouvir, ler e escrever –
acontece de forma gradativa respeitando a individualidade e ritmo de cada aluno.
Oralidade
A fala e a escuta tem um papel estratégico nas aulas de língua estrangeira, por
isso a importância de realizar atividades de compreensão auditiva e de fala.
A linguagem gestual/corporal é importante para o aprendizado, pois é um
instrumento pelo qual se efetivam a interação professor/aluno dentro do processo de
ensino-aprendizagem. O professor deverá proporcionar atividades cada vez mais
complexas, porém, sem se esquecer de que as correções formais devem estar
separadas da prática comunicativa para não inibir o aluno em sua produção
espontânea, uma vez que este é o objetivo principal da destreza oral.
Leitura
O ato de ler não é passivo, o leitor necessita interagir e, além disso, acrescentar,
opinar sobre o que lê, fazendo previsões e utilizando seu conhecimento de mundo. O
professor deverá incentivar o aluno, através da pré-leitura, a perceber o conteúdo e o
gênero do texto lido. A partir dessas leituras conduzirá o aluno para que exercite sua
compreensão leitora. Quanto às leituras, estas deverão ser adequadas ao nível do
aluno, sendo significativas, fazendo uma relação entre texto escrito e a oralidade.
Devem ser utilizadas estratégias que demonstrem não somente a importância da
leitura, mas que efetivamente provoquem a necessidade de ler no aluno. Para isso, os
textos devem ser autênticos e inseridos em contextos reais de uso, permitindo aos
alunos elaborar seu próprio ritmo e interpretação.
Prática Escrita
É uma prática que não se adquire de forma espontânea. É necessário
proporcionar ao aluno momentos de praticidade estabelecendo um propósito que tenha
significado.
A leitura e a oralidade contribuem gradativamente para que o aluno escreva e
assim, quando acontecer, deverá ser dentro de um contexto ou situação. Neste sentido,
a prática da escrita classifica-se em produções de textos de várias tipologias, com
caráter pessoal ou de outros destinatários.
Por fim, tanto na oralidade como na escrita, o ensino da língua estrangeira deve
estar pautado no trabalho com os gêneros textuais, abordando a língua e a cultura do
outro de forma contrativa.
Relações entre Língua e Cultura
A comunicação entre os homens depende do conhecimento compartilhado de
mundo que os falantes de um determinado idioma possuem, pois a cultura abarca um
grande número de ideias e suas características são comuns aos membros de uma
mesma comunidade, que efetivam a integração por meio das visões de mundo sobre
diversos temas, atitudes, comportamentos, caracterizando-os perante outras
comunidades, estabelecendo assim uma organização para uma interação social por
meio da qual organiza o mundo e interpreta socialmente os fatos que acontecem.
O conceito de cultura se define a partir de diversos aspectos: características do
meio em que vive (clima, paisagem, etc.), as festividades, as crenças, as tradições, as
convenções sociais, o nível de desenvolvimento tecnológico, os hábitos cotidianos, a
língua e suas literaturas e a educação, entre outros que podem conformar a ideologia
social do grupo ou coletivo humano, e incidir em sua conduta emotiva e em sua
personalidade.
Estes valores e critérios individualistas delimitam, inevitavelmente, o que é
correto ou não, o que se aceita ou que se exclui, o que é diferente. Nestes termos,
“contato com outros sistemas culturais e outras visões de mundo provocam
perturbações nas quais o indivíduo busca reforçar sua autoimagem e deformar a
imagem do outro para reafirmar-se numa experiência narcisista” (PEREIRA, 2003, p.
16).
Neste contexto, o contato com a cultura do outro só será válida se soubermos
reconhecer e evitar as armadilhas do etnocentrismo. Consequentemente, uma
educação intercultural, em que se preze a relação de reconhecimento de respeito
mútuo, faz-se necessária para o desvencilhamento dessas artimanhas socioculturais.
Portanto, vemos que, no ensino de línguas, há o conhecimento dos modelos
culturais que fazem com que a aprendizagem da nova língua tenha um suporte
indispensável para o entendimento de quem é o outro, de compreendê-lo. Os alunos
chegam à escola com conhecimentos adquiridos de sua própria cultura, o que é
fundamental na aprendizagem da nova língua, pois os contatos estão intrinsecamente
ligados, ou seja, são indissociáveis, já que aprender uma nova língua é aprender sobre
a sociedade e a cultura de seus falantes.
Ensinar os sistemas de significados, seja linguístico ou não, é começar a
considerar a cultura como um saber social ou expressão social do modo de vida do
outro. Há que se trabalhar situações contextualizadas, que possibilitem sentido ao
aluno. Neste caso, o uso da literatura, do cinema, da televisão e da música é uma
estratégia que garante o contato direto com a língua e a cultura do outro.
Desta forma, há uma necessidade de questionar esta cultura, compará-la com a
sua própria, analisá-la e chegar às suas próprias conclusões. Para tanto, devemos
oferecer ao aluno ferramentas interculturais que lhe permitam fazer análises,
interpretações e investigações sobre estas novas realidades culturais, possibilitando
uma reflexão acerca destas, num espaço de diálogo no qual desenvolva a convivência
e as destrezas culturais de maneira que os alunos se tornem os investigadores de
outras culturas. Assim, construirá o conhecimento da nova língua, aqueles que
permitam aceitar outros sistemas interpretativos além do seu próprio levando à
compreensão a diversidade cultural.
Vale ressaltar que os conteúdos da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
também serão inseridos de forma interdisciplinar e contextualizada na disciplina de
Língua Espanhola tendo em vista o cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08 e,
sobretudo, o respeito à história da cultura brasileira.
Objetivos Gerais
O desenvolvimento da linguagem por meio da aquisição da Língua Espanhola;
A identificação dos gêneros textuais, sua função e uso, de acordo com as variadas
situações sociais;
O desenvolvimento das destrezas orais: compreensão auditiva e produção oral,
utilizando como meio os gêneros textuais orais e escritos;
O desenvolvimento da leitura em sua dimensão psicolinguística e discursiva,
utilizando como meio os gêneros textuais orais e escritos;
O desenvolvimento da prática escrita em nível elementar enfatizando os
elementos textuais que estruturam a narração, a descrição de atividades e ações, o
relato, a argumentação e a exposição.
Objetivos Específicos
dentificar as características discursivas dos gêneros textuais (quem fez, por que,
para quem, quando, onde, com qual objetivo, etc.);
Iniciar o aluno nas diversas culturas da Língua Espanhola, possibilitando o
acesso aos conhecimentos universais presentes nestas diversas representações
culturais.
Ampliar e consolidar os conhecimentos do aluno na fonética da Língua
Espanhola, contrastando com a fonética da Língua Portuguesa;
Ampliar os conhecimentos do aluno das diversas culturas da Língua Espanhola,
enfatizando o espaço do MERCOSUL e o espaço da América Latina;
Trabalhar conteúdos culturais com o objetivo de fomentar as relações de
alteridade com as outras culturas;
Produzir pequenos escritos a partir das características discursivas dos gêneros
textuais.
Conteúdos por Ano
1ª série - Proposta 01: CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Convite
Cartão postal
Letra de música
Receita culinária
Piadas
Fotos
Trava-línguas
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio** Comercial para
TV e rádio Folder Placa Publicidade
Comercial Slogan Paródia
Esfera produção de circulação:
Bula
Embalagem
Rótulo
Placa
Regra de Jogo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo
Esfera literária de circulação:
- Conto
- Crônica
- Fábula
- História em quadrinhos
- Poema
Esfera midiática de circulação:
- Correio eletrônico (e-mail)
- Mensagem de texto (SMS)
- Sinopse de filme
- Telejornal
- Telenovela
- Videoclipe*
*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;
Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
2ª série - Proposta 02: CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Esfera cotidiana de circulação:
Convite
Carta Pessoal
Cartão de felicitações
Bilhete
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Letra de Música
Receita Culinária
Piadas
Cartão Postal
Trava-línguas
Lista de compras
Telefonema*
Esfera publicitária de circulação: Anúncio
Comercial para TV e rádio*
Folder Inscrições em
muro Placa Publicidade
comercial Propaganda** Publicidade
Institucional Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Placa
Regras de jogo
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista
Noticiário
Obituário
Reportagem
Esfera jurídica de circulação: Boletim de
Ocorrência Contrato Lei
Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo Ata de reunião Exposição Oral
Palestra*
Esfera literária de circulação:
- Contos
- Contação de história
Esfera midiática de circulação:
- Conversação Chat
- Correio eletrônico (e-mail)
Ofício Procuração Requerimento
Resenha Resumo Texto de opinião
- Peça de Teatro
- Poemas
- Romance
- Sarau de poema*
- Aula virtual
- Mensagem de texto (SMS)
- Videoclipe*
*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
Partículas conectivas básicas do texto; Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
Critérios de Avaliação
A avaliação deverá ser numa perspectiva histórica, recuperando alguns aspectos
das teorias linguísticas que lhe servem de fundamento.
O ato avaliativo não é um momento isolado, mas faz parte do conjunto de atividades docentes, que devem ser coerentes entre si. Ou seja, a avaliação deve estar centrada na tendência pedagógica que direciona a prática escolar e, consequentemente, no enfoque curricular coerente com esta tendência, e que se resume na postura pedagógica que direciona o planejamento, a execução e a avaliação do processo evidenciado (PARANÁ, 1992, p. 208).
Portanto, os aspectos privilegiados na avaliação do Curso Básico de Língua Espanhola
serão: conteúdos relevantes, habilidades cognitivas básicas e atitudes fundamentais de
vida e trabalho bem como a capacidade crítica sobre determinada situação. Assim, os
alunos deverão apresentar as habilidades de interpretação, julgamento, análise e
principalmente comunicação.
As tarefas e desafios propostos com objetivos claros permitirão perceber “os acertos”,
“as dúvidas” “as relações que se estabelecem”. Desta maneira o professor poderá
avaliar de forma contínua, diagnóstica, somativa e formativa sempre visando o
progresso do aluno, a partir de sua situação real bem como respeitando as diferenças
individuais.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos considerando que o
engajamento discursivo na sala deva realizar-se por meio da interação verbal a partir
dos textos, contando com diferentes interações entre alunos e professor, além do
domínio sobre o material didático utilizado no cotidiano das aulas.
A disciplina de Língua Espanhola, parte diversificada do currículo, tem o mesmo
objetivo que as outras disciplinas da grade curricular, pois oportuniza apropriação de
outras formas de expressão e comunicação com/no mundo, contribuindo com sua
transformação.
É importante enfatizar que a avaliação da Língua Espanhola envolve as destrezas oral,
auditiva, de leitura e de escrita, de maneira que estas habilidades estejam relacionadas
entre si, evitando sua fragmentação.
Portanto, os critérios de avaliação utilizados fazem referência à compreensão da língua
por meio de leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros além da
fala apresentada sob diversas formas de comunicação.
Os instrumentos de avaliação utilizados devem ser propostos com abrangência na
forma ora,l e escrito por meio de leitura de textos; apresentação oral; diálogo;
interpretação em atividades com o uso de recursos audiovisuais contendo músicas,
filmes, textos e/ou sentenças; produção de textos; atividades com textos literários;
trabalhos em grupo; pesquisas de campo; pesquisas bibliográficas; testes e provas
objetivas/discursivas.
Vale lembrar que o resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos, instrumentos e métodos de ensino.
A recuperação de estudos será ofertada como direito dos alunos independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e a promoção do aluno far-se-á diante da média anual
mínima exigida de 6,0 (seis vírgula zero) observando a frequência mínima de 75% do
total de horas letivas.
A média de conclusão da disciplina será obtida por meio de média ponderada das
avaliações dos períodos letivos, constituindo-se na média anual (M.A.), como segue:
Referências Bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
______. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1998.
BELLO, A. et all. Didáctica de las segundas lenguas: estrategias y recursos
básicos. Madrid: Santilhana, 1990.
BRASIL, LEI Nº 11.161, DE 05/09/2005 – Dispõe sobre o ensino da Língua
Espanhola. Brasília, 2005.
DUARTE, Newton. Formação do indivíduo, consciência e alienação: o ser humano
na psicologia de A. N. Leontiev. Cadernos CEDES. Campinas, v. 24, n. 62, p. 44-63,
abr. 2004.
ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. 1876.
PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
Curitiba, 1992.
______ . Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino
Médio. Curitiba, 2006.
______ . Conteúdos Básicos - CELEM – Língua Espanhola. Disponível em:
<www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.
PEREIRA, Flávio. A cultura no ensino de LE: subsídios para uma discussão. In:
FERRARI, Ana Josefina (Org.). Ensaios de língua e literatura hispano-americana.
Cascavel: EDUNIOESTE, 2003, p. 9-22.
PIAIA, V. A ocupação do oeste paranaense e a formação de Cascavel: As
singularidades de uma cidade comum. Niterói: Universidade Federal Fluminense,
2004. (Tese de Doutorado).
SEDYCIAS, João. Por que os brasileiros devem aprender espanhol? In: SEDYCIAS,
João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo:
Parábola, 2005, p. 35-44.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CELEM LÍNGUA INGLESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas
Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o
plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense. Destaca-se que
o comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das
possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação,
pois permite às comunidades escolares a definição da Língua Estrangeira a ser
ensinada.
O CELEM se caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de
Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná incluído no
PPP da escola em que está inserido.
A inclusão das línguas estrangeiras no CELEM dá-se de acordo com a demanda
e as necessidades da comunidade escolar por meio de projeto encaminhado à SEED.
Os procedimentos referentes à matrícula, processos de avaliação, recuperação
de estudos e promoção, frequência, formação e funcionamento de turmas, demanda,
remanejamento e transferência, documentação, definição de docentes, registros de
avaliação, carga horária, frequência e certificação seguem as orientações da
mantenedora, por meio de instrução normativa da Superintendência da Educação.
Os cursos ofertados neste estabelecimento de ensino, por intermédio do
CELEM, estão organizados como Básico. O Curso Básico é ministrado com duração de
dois anos, somando uma carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga
horária semanal de quatro horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma
específico.
Propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam em espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo
que se envolva discursivamente e perceba as possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive.
Sabendo da importância do ensino de Língua Inglesa, é que a Rede Pública de
COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
Rua : Ivaí – nº 360 – Fone ( 43 ) 3553.1466 – CEP: 86.230.000
E-mail. [email protected] Nova América da Colina – Estado do Paraná
Ensino do Estado do Paraná optou por inseri-la na grade curricular na forma de
disciplina ou na forma de CELEM (contraturno) atendendo a Lei 11.161/2005 e
objetivando que o aluno, além de dominar outros idiomas, conheça outra realidade
linguística e cultural e que tenha os mesmos acessos aos conhecimentos que a classe
dominante historicamente sempre teve. Deste modo, ofertar a Língua Inglesa aos
alunos da classe trabalhadora é possibilitar que eles tenham acesso a informações
sobre ciência, tecnologia e comunicação intercultural, acesso este que sempre esteve
ao alcance dos filos da classe dominante e que, por questões de manutenção do poder,
é deixado em segundo plano aos alunos da escola pública. Levando em consideração
o pressuposto de que é pela linguagem que se apropria dos conhecimentos científicos,
quanto mais línguas o indivíduo dominar, de mais conhecimentos ele se apropriará.
Essa Proposta Pedagógica Curricular apresenta os objetivos do ensino da
Língua Inglesa, os conteúdos estruturantes e específicos a serem contemplados, os
encaminhamentos metodológicos que nortearão a prática docente, a avaliação e as
referências. Sendo o elemento orientador da organização da prática dos diferentes
docentes.
OBJETIVOS DO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
- Contribuir na formação de alunos, professores e funcionários da rede estadual
de ensino e comunidade escolar, por meio da apropriação de Línguas Estrangeiras
com o desenvolvimento do ouvir, compreender, falar e escrever, enquanto habilidades
básicas para a compreensão de valores e conhecimentos sobre outras culturas;
- Assumir o Discurso como prática social, compreendendo a linguagem a partir
dos gêneros textuais, orais e escritos, que circulam em diferentes esferas, expressando
seus usos efetivos em situações do cotidiano;
- Contribuir para a formação de um sujeito crítico capaz de interagir criticamente
com o mundo à sua volta, permitindo aos sujeitos perceberem-se como parte integrante
da sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem;
- Possibilitar a vivência crítica da diversidade cultural, contribuindo para a
consolidação da própria identidade, preparando-os para o trabalho e para a
continuidade nos estudos;
- Contribuir com o aprimoramento da língua Portuguesa, hoje vista a
globalização cultural e linguística do mundo hodierno;
- Promover a conscientização sobre o papel das línguas na sociedade
contemporânea.
CONTEÚDOS DOS CURSOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
Os conteúdos estão organizados em Conteúdo Estruturante e Conteúdos
Básicos. O Conteúdo Estruturante é o discurso como prática Social que se efetiva nas
práticas de oralidade, leitura e escrita.
Ao assumir o Discurso como prática social, o trabalho com a linguagem exige que
sejam explicitados os diferentes gêneros Textuais que circulam em diferentes esferas,
quais sejam: cotidiana, publicitária, de produção, jornalística, artística, escolar, literária
e midiática. Dessa forma, é possível compreender o uso efetivo da linguagem em
situações do cotidiano. Os conteúdos básicos estão organizados, ainda, em práticas
discursivas, quais sejam: oralidade, leitura e escrita. É importante considerar que, por
se tratar do ensino e da aprendizagem de língua estrangeira, é pertinente ressaltar que
a oralidade integra o trabalho com o ouvir e o falar, tendo em vista que a prática
discursiva não tem o apoio do contato permanente com o uso da Língua Inglesa.
- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO A PRÁTICA SOCIAL
- CONTEÚDOS BÁSICOS
- CONTEÚDOS BÁSICOS – PRIMEIRO ANO
A) Esfera social de Circulação e seus Gêneros Textuais
Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Convite Cartão postal Letra de música Receita culinária Piadas Fotos Trava-línguas
Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para TV e rádio Folder Placa Publicidade Comercial Slogan Paródia
Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Rótulo Placa Regra de Jogo
Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme
Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo
Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema
Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Sinopse de filme Telejornal* Telenovela* Videoclipe*
*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto;
Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
2º Ano - Proposta 02: CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Esfera cotidiana de circulação: Convite Carta Pessoal Cartão de felicitações Bilhete Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Letra de Música Receita Culinária Piadas Cartão Postal Trava-línguas Lista de compras Telefonema*
Esfera publicitária de circulação: Anúncio Comercial para TV e rádio* Folder Inscrições em muro Placa Publicidade comercial Propaganda** Publicidade Institucional Slogan
Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Placa Regras de jogo
Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista Noticiário Obituário Reportagem
Esfera jurídica de circulação: Boletim de Ocorrência Contrato Lei Ofício
Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo Ata de reunião Exposição Oral Palestra* Resenha
Esfera literária de circulação: Contos Contação de história Peça de Teatro Poemas Romance
Esfera midiática de circulação: Conversação Chat Correio eletrônico (e-mail) Aula virtual Mensagem de texto
Procuração Requerimento
Resumo Texto de opinião
Sarau de poema* (SMS) Videoclipe*
*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto; Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas,
números, substantivos próprios.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionai9s do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO:
O encaminhamento teórico metodológico do ensino de Línguas Estrangeiras
contemplará a exploração dos gêneros textuais em circulação nas diferentes esferas
sociais. Para tanto, será efetivado mediante o trabalho com a oralidade, a leitura e a
escrita de forma a subsidiar tanto o trabalho do professor em relação ao ensino, quanto
à aprendizagem por parte do estudante. Na seqüência explicitamos os
encaminhamentos nos diferentes eixos articuladores:
a) Oralidade
O trabalho com a oralidade partirá da orientação didática sobre o contexto social
de uso do gênero oral em análise, a partir de reflexões sobre os argumentos utilizados
nas exposições orais, de forma a estimular a expressão oral (contação de histórias),
comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se recursos
extralingüísticos, como entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e
outros. Para auxiliar nesse processo, compete ao docente organizar e preparar
apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas lingüísticas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal. Outro encaminhamento a ser
adotado é o de seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como: cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre
outros.
b) Leitura
O trabalho com a leitura contemplará as práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação, considerando os
conhecimentos prévios dos alunos. As atividades de leitura serão organizadas com as
intencionalidades de acionar os conhecimentos prévios, discutindo questões referentes
à temática, construindo hipóteses e antecipando elementos do texto, antes mesmo da
leitura, a fim de comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;
para explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a
atribuição e construção de sentidos com o texto.
O professor deverá formular questionamentos que possibilitem inferências sobre
o texto, encaminhando as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,
observando ainda os elementos referentes à contextualização da produção de modo
que seja possível identificar o suporte/fonte, os interlocutores, a finalidade e a época.
Para dar conta desses encaminhamentos serão utilizados textos verbais
diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens,
mapas. As idéias dos alunos sobre os textos serão socializadas entre os colegas, de
forma a promover o debate e a reflexão.
O trabalho docente contemplará, ainda, o trabalho com leituras que suscitem, no
reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros, as temáticas (o que
é dito nesses gêneros), as marcas estilísticas (o registro das marcas enunciativas do
produtor e os recursos linguísticos), bem como as composicionais (a organização, as
características e a sequência tipológica).
c) Escrita
O trabalho com a escrita partirá do gênero textual e sua respectiva esfera social
de circulação, levando em consideração o planejamento da produção textual a partir da
delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, ampliando as leituras
sobre o tema e o gênero proposto e acompanhando a produção do texto.
Será encaminhadas e acompanhadas a re-escrita textual por intermédio da
revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero, da análise da
produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade,
adequação da linguagem ao contexto. Uma das preocupações refere-se à reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, de forma a oportunizar o uso
adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual. O trabalho
propiciará a utilização adequada das partículas conectivas básicas e a produção de
diferentes gêneros textuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser numa perspectiva histórica, recuperando alguns
aspectos das teorias linguísticas que lhe servem de fundamento.
O ato avaliativo não é um momento isolado, mas faz parte do conjunto de atividades docentes, que devem ser coerentes entre si. Ou seja, a avaliação deve estar centrada na tendência pedagógica que direciona a prática escolar e, consequentemente, no enfoque curricular coerente com esta tendência, e que se resume na postura pedagógica que direciona o planejamento, a execução e a avaliação do processo evidenciado (PARANÁ, 1992, p. 208).
Portanto, os aspectos privilegiados na avaliação do Curso Básico da
Língua Inglesa serão: conteúdos relevantes, habilidades cognitivas básicas e atitudes
fundamentais de vida e trabalho bem como a capacidade crítica sobre determinada
situação. Assim, os alunos deverão apresentar as habilidades de interpretação,
julgamento, análise e principalmente comunicação.
As tarefas e desafios propostos com objetivos claros permitirão
perceber “os acertos”, “as dúvidas” “as relações que se estabelecem”. Desta maneira o
professor poderá avaliar de forma contínua, diagnóstica, somativa e formativa sempre
visando o progresso do aluno, a partir de sua situação real bem como respeitando as
diferenças individuais.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos
considerando que o engajamento discursivo na sala deva realizar-se por meio da
interação verbal a partir dos textos, contando com diferentes interações entre alunos e
professor, além do domínio sobre o material didático utilizado no cotidiano das aulas.
A disciplina da Língua Inglesa, parte diversificada do currículo, tem o
mesmo objetivo que as outras disciplinas da grade curricular, pois oportuniza
apropriação de outras formas de expressão e comunicação com/no mundo,
contribuindo com sua transformação.
É importante enfatizar que a avaliação da Língua Inglesa envolve as
destrezas oral, auditiva, de leitura e de escrita, de maneira que estas habilidades
estejam relacionadas entre si, evitando sua fragmentação.
Portanto, os critérios de avaliação utilizados fazem referência à
compreensão da língua por meio de leitura, interpretação e produção de textos de
diferentes gêneros além da fala apresentada sob diversas formas de comunicação.
Os instrumentos de avaliação utilizados devem ser proposto com
abrangência na forma oral e escrito por meio de leitura de textos; apresentação oral;
diálogo; interpretação em atividades com o uso de recursos audiovisuais contendo
músicas, filmes, textos e/ou sentenças; produção de textos; atividades com textos
literários; trabalhos em grupo; pesquisas de campo; pesquisas bibliográficas; testes e
provas objetivas/discursivas.
Vale lembrar que o resultado da avaliação deverá proporcionar dado
que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola
possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino.
A recuperação de estudos será ofertada como direito dos alunos
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e a promoção do aluno far-se-á diante
da média anual mínima exigida de 6,0 (seis vírgula zero) observando a frequência
mínima de 75% do total de horas letivas.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – PRIMEIRO ANO
A) Na oralidade espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
• Apresente suas ideias com clareza, coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua
materna);
• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições
orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
B) Na leitura espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Identifique o conteúdo temático;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
C) Na escrita espera-se que o aluno:
• Expresse as ideias com clareza;
• Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo:
• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
• à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;
• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
•Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
atrelados aos gêneros trabalhados;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Os
instrumentos serão diversificados, considerando os objetivos, critérios e natureza dos
conteúdos avaliados. Para tanto, o professor poderá utilizar-se de diálogos, debates,
provas escritas e orais, produção de textos que circulam em diferentes esferas sociais,
reprodução por meio da escrita de textos ouvidos, resolução de exercícios, dentre
outros. O importante é que não percam de vista os critérios que servem de parâmetro
para a avaliação e os encaminhamentos de intervenção pedagógica que devem
decorrer dos resultados alcançados.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – SEGUNDO ANO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
A) Na oralidade espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
• Apresente suas ideias com clareza, coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua
materna);
• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições
orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
B) Na leitura espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático,
bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades
estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
• Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se
destina, outros participantes);
• Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a
partir do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Infira relações intertextuais;
• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
C) Na escrita espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem
como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do
gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
• Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina,
outros participantes);
• Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir
do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Infira relações intertextuais;
• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
Os instrumentos serão diversificados, considerando os objetivos, critérios e natureza
dos conteúdos avaliados. Para tanto, o professor poderá utilizar-se de diálogos,
debates, provas escritas e orais, produção de textos que circulam em diferentes
esferas sociais, reprodução por meio da escrita de textos ouvidos, resolução de
exercícios, dentre outros. O importante é que não se percam de vista os critérios que
servem de parâmetro para a avaliação e os encaminhamentos de intervenção
pedagógica que devem decorrer dos resultados alcançados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Campinas: Ed. Pontes, 2002.
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problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo:
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em linguística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. Da UFSC,
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