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ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO Rua Carlos Alberto Dugonski, 76. Jardim Viviane – Colombo – PR E-mail: [email protected] Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82 Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91. Fone: 3666-3335 COLOMBO 2007

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ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.

Jardim Viviane – Colombo – PR

E-mail: [email protected]

Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82

Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91.

Fone: 3666-3335

COLOMBO

2007

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Não somos pescadores domingueiros, esperando o peixe. Somos agricultores, esperando a colheita, porque a queremos muito, porque conhecemos as sementes, a terra, os ventos e a chuva, porque avaliamos as circunstâncias e porque trabalhamos seriamente.

Danilo Gandin

“Construindo futuros brilhantes” 2

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1. APRESENTAÇÃO

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96, prevê que os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e às de seu sistema de

ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica (Art.12).

Para nortear e orientar as atividades curriculares, a gestão escolar, enfim, a

organização do trabalho pedagógico, que se expressa nas práticas cotidianas, as quais

visam cumprir a função precípua da escola: formar o cidadão assegurando-lhe o acesso

e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante um clima favorável que

estabeleça um ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de

convivência democrática. Neste sentido é que nos propomos a construir, de forma

coletiva, o presente projeto de cunho político-pedagógico.

Através de leituras, discussões, trabalhos individuais e coletivos, análises da

realidade do contexto escolar, levantamentos e síntese de dados, onde participaram

todos os envolvidos no processo educacional, ou seja, pais, alunos, professores,

funcionários, equipe administrativa e pedagógica.

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2. IDENTIFICAÇÃO

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Instituição: ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA (Código: 0029-9).

Endereço: Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.

Bairro: Jardim Viviane.

CEP: 83.420-390

Cidade: Colombo (Código: 0580)

Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Norte (Código: 02)

Estado: Paraná

E-mail: [email protected]

Telefone: 41-3666-3335.

Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3.739, de 30/12/1982.

Reconhecimento do Curso Fundamental: Resolução n.° 550, de 15 /02/1991.

Renovação do Reconhecimento: Resolução no 3.245, de 24/11/2005.

Aprovação do Regimento Escolar: Parecer no 76, 18/06/2002.

Mantenedor: Governo do Estado do Paraná

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2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

A primeira sala de aula foi construída em 1957. Ao lado, foi construída uma casa

com quatro peças na qual veio morar a professora Alda Milani da Silva.

No primeiro ano de funcionamento a escola funcionou com apenas uma sala,

atendendo a 63 alunos da primeira série. Não havia livros de chamada, nem qualquer

tipo de registro. Os alunos vinham do Atuba, Alto Maracanã, parte da Colônia Faria e

Roseira. Nesta época a sala também serviu como igreja, sendo sala de catequese no

sábado a tarde e local para a realização das missas no domingo pela manhã.

A primeira inspetora se chamava Rosália Vernália e permaneceu na escola até

1959. Entre os primeiros alunos encontramos os Senhores: João Dalprá (Vereador,

Vice-prefeito e Prefeito do Município de Colombo), Carmem Dugonski, Adair Santos e

Sandra Casero.

Em 1962, foi construída mais uma sala de aula, no entanto as dificuldades

continuaram, as salas eram multi-seriadas e atendiam a todos os alunos, inclusive os

com necessidades especiais.

A ampliação da escola foi iniciada após o Cônsul Português Senhor Joaquim

Ferreira Gomes doar a comunidade um terreno próximo a BR 476 (Estrada da Ribeira).

A construção teve início pela ação dos Senhores Tadeu Subchinski (Deputado Estadual)

e Raulino Costacurta (da Prefeitura Municipal de Colombo). A primeira denominação

da escola foi “Escola Isolada de Guaraituba”.

Em 1982, a escola contava com 6 salas de aula, mas o número era insuficiente e

a escola teve que funcionar em três turnos para atender aos cerca de 400 alunos

matriculados.

Em 30 de dezembro de 1982, o Decreto Estadual n.° 3.739/82 dá à escola a

denominação de Escola Estadual de Guaraituba. A Escola funcionou atendendo de 1.ª a

4.ª séries até 1984, e então a partir de 1985 foi autorizada pelas Resoluções n.° 3.772 de

13 de junho de 1984 e n.° 8.234 de 12 de dezembro 1984, a implantação gradativa de 5.ª

a 8.ª série do primeiro grau. Em 1988 nossa escola terminou a implantação do ensino

fundamental.

Nos anos seguintes ocorreram mais mudanças, materialmente foram construídas

de mais salas, biblioteca, entre outras melhorias.

Com a municipalização do ensino de educação infantil e series iniciais através

do Decreto n.° 591 de 05 de março de 1991, ocorre à separação entre as etapas de

escolarização, sendo as séries iniciais do Ensino Fundamental assumidas pela Escola

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Municipal Ângelo Falavinha Dalprá, a Escola Estadual Guaraituba passa a ofertar

apenas o ensino de 5.ª a 8.ª séries do Ensino Fundamental.

No ano de 2003, foi construída mais uma sala de aula, totalizando 11 salas

(sendo 4 de madeira) que atendem 22 turmas nos turnos manhã e tarde.

A primeira Diretora da Escola foi a Senhora Dirce de Arruda Monteiro que ficou

no cargo de sua posse até 1992. De 1993 a 1996 assumiu a Senhora Janete Dalprá

Bianchesi, a partir de 1996, assumiu a Senhora Terezinha de Jesus Carneiro Galdino

que permanece até a presente data.

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2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Direção

Equipe pedagógica

Corpo docente

Assistentes administrativos

Auxiliar de serviços gerais Órgãos complementares e Instâncias colegiadas:

- Conselho Escolar;

- Conselho de Classe;

- Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

- Grêmio Estudantil.

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2.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

A Escola funciona no período da manhã das 07h30min às 11h50min; no período

da tarde das 13h00min às 17h20min e atende a 921 alunos1, no ensino fundamental de

5ª a 8ª séries.

Turno da manhã: 6ª a 8ª séries

Turno da tarde: 5ª a 6ª séries

Sendo sete turmas de 5ª série, seis turmas de 6.ª série, cinco turmas 7a série,

quatro turmas de 8ª série. São ofertadas vinte e cinco aulas semanais, divididas nos

cinco dias úteis, cada aula com 50 minutos de duração.

Também conta com um período intermediário, onde atende três turmas para o

aprendizado da Língua Estrangeira Espanhol, através do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas (CELEM).

Turma A - 2ª e 5ª feiras das 17h45min às 19h25min

Turma B - 4ª e 6ª feiras das 17h45min às 19h30min

Turma C - 2ª e 5ª feiras das 19h30min às 21h10min

Nos finais de semana a Escola é aberta para atender eventos referentes as

atividades pedagógicas complementares.

Biblioteca: atendemos nos períodos da manhã (das 8 horas às 10 horas) e da

tarde (das 13 horas às 15 horas).

Secretaria: atendemos durante os horários de aula.

Equipe Pedagógica e Direção: atendemos durante os horários de aula.

1 Número absoluto de alunos em 15 de março de 2007.

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2.5 QUADRO DE PESSOAL

Direção: Vínculo: Habilitação:

Terezinha de Jesus C. Galdino QPM Pedagogia/Geografia

Equipe Pedagógica: Vínculo: Habilitação:

Clarice P. R. Sguissardi QPM Pedagogia/Psipedagogia

Valter André J. O. Abbeg QPM Pedagogia

Professores: Vínculo: Habilitação:

Língua Portuguesa

Renata de Oliveira QPM Letras (Hab.: Português)

Florisvaldo Monteiro de Lima PSS Letras (Hab.: Português/Inglês)

Nina Silvia de Castro QPM Letras (Hab.: Português)

Roque Ferreira Dias QPM Letras (Hab. Português/Inglês)

Elza Vieira Santos PSS Letras e Pedagogia

Gilson Pereira da Silva PSS Letras (Português/Espanhol)

Educação Artística

Nelci Santos Ferreira PSS Educação Artística

Márcia Depetris Moraes PSS Letras (Português)

Raquel Mª Lazarotto PSS Educação Artistica

Educação Física

Júlio César Leite PSS Educação Física

Marcelo Hamasaki PSS Ac. Educação Física

LEM - Inglês

Viviane Garcia Lemes PSS Letras (Hab.: Português/Inglês)

Márcia Depetris Moraes PSS Letras (Português)

Rafael Ribeiro da Silva PSS Letras (Hab.: Português/Inglês)

Matemática

Maria Lúcia Ferraz QPM Matemática

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Eraldo Antonio dos Santos PSS Ciências (Hab.: Matemática)

Cinthia Dalprá Bianchesi PSS Matemática

Cloveis Soldani Maciel PSS Ciências (Hab.: Biologia)

Fernanda Taverna QPM Ciências (Hab.: Matemática)

Valdlem César N. de Alves QPM Matemática/Física

Valdriano Scremim PSS Economia

Ciências

Vivian Thes PSS Biologia

Carla Cristina F. Dalprá PSS Psicologia

Fernanda Taverna QPM Ciências (Hab.: Matemática)

Francieli Witiuk PSS Educação Física

Geografia

Ana Alice Otto Carneiro PSS Geografia

Silvana Mara Moriggi PSS Geografia

Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais

Nerci Ribeiro de Oliveira PSS Estudos Sociais

História

Evelyn Cristhiane Car Cordeiro QPM História

Ricardo de Jesus Gonçalves QPM História

Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais

Ensino Religioso

Daniel Aprígio Silva PSS Filosofia

Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais

Evelyn Cristhiane Car Cordeiro QPM História

CELEM –Espanhol

Gilson Pereira da Silva PSS Letras (Português/Espanhol)

Equipe Técnico-administrativo: Vínculo: Formação/Habilitação:

Cristiano Reis Valdeira QPPE Ensino Médio

Devanir Aparecido Borges QPPE Ensino Médio

Jefferson Luis Polli de C. Andrade QPPE Ens. Sup. Geografia

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Keith Mayra de Melo Alexandre QPPE Ensino Médio

Sandra Regina da Silva QPPE Ensino Médio

Sheron dos Santos Ferraz QPPE Ensino Médio

(Secretária, Port. 01039/06. DOE 12/09/06)

Auxiliar de Serviços Gerais: Vínculo: Formação/Habilitação:

Ana Maria da Silva CLAD Ensino Fundamental

Joel Francisco Martins PEAD Ensino Médio

Lucimara Bronoski Mocelin PEAD Ensino Fundamental

Maria Lucia Marcondes Bronoski CLAD Ensino Fundamental

Maria Aparecida IusKaw PSS Ensino Fundamental

Glória Vicente Leal PSS Ensino Fundamental

Rositéia Aparecida Kons Ferrari CLAD Ensino Médio

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3. MARCO SITUACIONAL

3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA

Vivemos um país de contrastes. Contrastes que se acentuaram no século XX,

quando a população rural, sem instrução ou acesso à escolarização iniciou uma

migração forçada às grandes cidades. Migração causada pela mecanização do campo,

que deixou diversos braços da colheita desprovidos de serviços.

Este movimento foi lento no passar das décadas a população rural parou de

crescer e começou a diminuir, enquanto a população urbana crescia paulatinamente de

15% a 30% a cada década, na segunda metade do século XX. Homens e mulheres

migraram para as metrópoles, que não estavam preparadas para recebê-los, pois já

possuíam seus problemas oriundos do mau planejamento urbano que assolava o país.

Este povo ficou em volta das grandes metrópoles, criando bolsões de pobreza.

Estes locais eram desprovidos das políticas públicas, o povo carecia de infra-estrutura, e

entre elas a escola.

Este processo migratório, de acentuar as regiões metropolitanas, afetou

tardiamente o Estado do Paraná, Estado eminentemente agrário. A população de

Curitiba pelo contrário quase triplicou de 1950 a 1970. Este processo atingiu as regiões

circunvizinhas da Capital do Estado, nas décadas de 1980 e 1990, sendo que a

população dos municípios da grande Curitiba quase dobrou na última década.

O município de Colombo, atualmente com cerca de 200 mil habitantes encontra-

se neste processo de crescimento desordenado. Todavia as políticas públicas de

democratização da escola ampliaram a oferta, favorecendo esta população que antes não

possuía acesso à escola pública.

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3.2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Nossos alunos são provenientes, na sua maioria das escolas municipais da região

sendo as principais: Escola Municipal Jardim das Graças, Escola Municipal Ângelo

Falavinha Dalprá, Escola Municipal Santa Izabel, Jardim Guaraujá e Escola Municipal

Pedro Viriato Parigot de Souza.

QUADRO

PROCEDÊNCIA DOS ALUNOS DA 5ª SÉRIE POR ESCOLA

EscolaNúmeroAbsoluto Porcentagem

Esc. Mun. Ângelo Falavinha Dalprá 66 25,38Esc. Mun. Carlos Fontoura Falavinha 3 01,15Esc. Mun. Dr. Manoel Costacurta 1 00,38Esc. Mun. Durval Sechi 6 02,31Esc. Mun. Elvira Nodari Alberti 1 00,38Esc. Mun. Jardim das Graças 69 26,54Esc. Mun. Jardim Guarujá 34 13,08Esc. Mun. Jovino do Rosário 1 00,38Esc. Mun. Padre Jones João Tibola 1 00,38Esc. Mun. Parque Santa Terezinha 8 03,08Esc. Mun. Pedro Viriato Parigot de Souza 11 04,23Esc. Mun. Santa Isabel 37 14,23Outros 15 05,77Transferências 7 02,69

QUADRO

PROCEDÊNCIA DOS ALUNOS POR LOCALIDADE DE MORADIA

LocalidadeNúmeros Absolutos

5ª. 6ª. 7ª. 8ª. Total PorcentagemJardim Ana Terra 37 33 35 35 140 15,17Jardim Aurora 8 3 4 5 20 02,17Jardim Cristina 13 9 4 7 33 03,58Jardim das Graças 91 86 73 51 301 32,61Jardim Eucaliptos 2 2 00,22Jardim Guaraituba 34 49 27 25 135 14,63Jardim Guarujá 25 21 21 16 83 08,99Jardim Monza 1 1 1 3 00,33Jardim Paloma 4 6 3 2 15 01,63Jardim Samambaia 6 8 6 4 24 02,60Jardim Viviane 5 5 3 13 01,41Parque Santa Terezinha 18 14 12 5 49 05,31São Gabriel 27 18 15 8 68 07,37Vila Cordeiro 3 1 1 1 6 00,65Vila Maria do Rosário 3 4 7 1 15 01,63

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GRÁFICO

PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DA 5ª SÉRIE POR ESCOLA

Esc. Mun. Dr. Manoel Costacurta

Esc. Mun. Elvira Nodari Alberti

Esc. Mun. Padre J ones J oão Tibola

Esc. Mun. J ovino do Rosário

Esc. Mun. Carlos Fontoura Falavinha

Esc. Mun. Durval Sechi

Transferências

Esc. Mun. Parque Santa Terezinha

Esc. Mun. Pedro Viriato Parigot de Souza

Outros

Esc. Mun. J ardim Guarujá

Esc. Mun. Santa Isabel

Esc. Mun. Ângelo Falavinha Dalprá

Esc. Mun. J ardim das Graças

GRÁFICO

PROCEDÊNCIA DOS EDUCANDOS POR LOCALIDADE

J ardim Eucaliptos

J ardim Monza

Vila Cordeiro

J ardim Viviane

Jardim Paloma

Vila Maria do Rosário

J ardim Aurora

J ardim Samambaia

J ardim Cristina

Parque Santa Terezinha

São Gabriel

J ardim Guarujá

J ardim Guaraituba

Jardim Ana Terra

J ardim das Graças

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Visando esclarecer as realidades da comunidade que é atendida pelo ensino da

Escola Estadual de Guaraituba – Ensino Fundamental, a Equipe Pedagógica realizou

uma pesquisa para traçar o perfil sócio-econômico dos educandos. Para esta pesquisa

foram utilizados questionários com diversas perguntas obtendo os resultados abaixo

analisados.

Foram aplicados 857 questionários, um para cada aluno da escola, até o

momento2, retornaram apenas 344 questionários.

Nossos pais em sua maioria possuem o Ensino Fundamental Incompleto (pais

43% e mães 38%), uma minoria possuiu o ensino superior (pais 8% e mães 7%). Neste

sentido acreditamos que está ocorrendo uma valorização da educação e um

compromisso destes pais e mães que não tiveram oportunidade de terminar o ensino

fundamental, em manter seus filhos na escola.

Com relação à moradia 76% dos nossos alunos moram em casa própria, sendo

uma população que fixou moradia na região e estabeleceu ou pode estabelecer vínculos

com o local, com a Escola.

A maioria dos nossos alunos (65%) moram em casa com mais de seis cômodos,

que revela além de nível sócio-econômico razoável, confrontado com o índice de casas

próprias, demonstra certa estabilidade financeira. Apesar disto, 4% dos nossos alunos

trabalham, sendo que todos sem registro oficial, em serviços informais; e a renda

familiar de 60% das famílias é de apenas dois salários mínimos.

Nossas famílias são compostas em sua maioria (55%) de quatro a cinco

membros, sendo a maioria das famílias (63%) com núcleo estruturado, composto por

pai e mãe, sendo que ambos, na maioria (53%), contribuem para a formação da renda

familiar.

A maioria dos nossos alunos (43%) gosta da escola, o restante ou freqüenta por

necessidade de prosseguir nos estudos (28%) ou por imposição da família (29%).

O atendimento na escola foi definido pelos responsáveis como: um bom na

Secretaria (54%); um bom atendimento na Biblioteca (46%); e um ótimo atendimento

da Direção e Equipe Pedagógica (60%).

2 Dia 23 de novembro de 2005.

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3.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

A Escola é um local onde o tempo deve ser organizado de acordo com os

objetivos educacionais, com as metas e missão de ensino que lhe é proposta. Neste

sentido, seguindo a Lei de Diretrizes e Bases, a Instrução SUED n.º 03/2005,

considerando a Resolução n.º 2.961/2005, acatamos que o ano letivo deverá possuir o

mínimo de oitocentas horas distribuídas no mínimo de duzentos dias letivos.

Aprovado o Calendário Escolar, conjuntamente com os Professores e Equipe

Pedagógica, elaborou-se o Calendário de Atividades. Para o ano de 2006, elencaram-se

diversas atividades que ultrapassaram o número de dias letivos propostos em calendário

oficial. Estes dias referem-se necessariamente aos encontros pedagógicos (realizados

aos sábados), as atividades complementares (realizadas nos finais de semana) e aos

jogos internos (a serem realizados na primeira semana de férias de Julho).

Estas atividades realizadas com a presença de alunos serão consideradas como

forma de complementação de carga horária, caso seja necessário, a fim de cumprir com

o mínimo de oitocentas horas, em virtude das necessidades da comunidade escolar.

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3.3.1 Horários das Atividades Complementares

Dias Manhã Tarde NoiteSegunda

Futsal16:00-17:00 h

CELEM17:45--21:10 h

Handebol16:00-17:00 h

TerçaBasquete16:00-17:00 h

QuartaCELEM

17:45--21:10 h

QuintaVoleibol9:00-10:00 h

Coral14:00-15:20 h

SextaDança

13:30-15:20 hCELEM

17:45--21:10 h

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3.3.2 Calendário de Atividades na Escola

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3

7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 4 5 6 7 8 9 10

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 17

21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 24

28 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31

20 Carnaval 31 Encontro Pedagógico

ABRIL MAIO JUNHO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 1 2

1 2 3 4 5 6 7 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9

8 9 10 11 12 13 14 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16

15 16 17 18 19 20 21 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23

22 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

29 30 11 Dia das Mães 28 Feira do Conhecimento

09 a 13 Semana de Provas 14 a18 Semana Cultural 11 a 15 Semana de Provas20 Conferência sobre Meio Ambiente 29 Replanejamento

26 e 27 Jogos Interclasses 30 Conselho de Classe

28 Conselho de Classe

JULHO AGOSTO SETEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 1

1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8

8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15

15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22

22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

29 30 31 09 e 10 Festival de Teatro e Dança/ Caça Talentos 30

23 a 25 Formação Continuada 04 Encontro Pedagógico 10 a 14 Semana de Provas

06 Festa Julina 27 e 28 Jogos Interclasses

29 Conselho de Classe

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1

1 2 3 4 5 6 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8

7 8 9 10 11 12 13 11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15

14 15 16 17 18 19 20 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22

21 22 23 24 25 26 27 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29

28 29 30 31 01 Halloween 30 31

11 Dia das Crianças 15 Dia do Professor

20 Dia da Consciência Negra 13 Formatura das 8as.13 a 18 Jogos Interclasses/Exposições de Arte15 Conselho de Classe

“Construindo futuros brilhantes” 18

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3.3.3 MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5.ª A 8.ª SÉRIE

NRE: Área Metropolitana Norte Município: Colombo

Estabelecimento: Escola Estadual Guaraituba – Ensino Fundamental

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 4000 – Ensino Fundamental 5/8 Série Turno: Manhã/TardeAno de Implantação: 2006 – Simultânea Módulo: 40 Semanas

Base Nacional Comum

Disciplinas 5.ª série 6.ª série 7.ª série 8.ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 4 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4Sub-total 22 22 23 23

Parte Diversificada

LEM – Inglês 2 2 2 2Sub-total 2 2 2 2

Total Geral 24* 24* 25 25*A esta carga horária deve ser acrescida 01 h/a destinada ao Ensino Religioso, de matrícula facultativa e oferta obrigatória.

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3.4 CAPACIDADE FACE A DEMANDA

Atualmente estrutura física existente na Escola não atende as demandas da

comunidade e precariamente do projeto pedagógico. A execução das Atividades

Complementares são realizadas em espaços precários, impróprios, improvisados e

adaptados a realidade da Escola Pública. A deficiência encontrada e presente no

cotidiano da Escola não se restringe unicamente as atividades extra-classe, mas

percebemos a ocorrência da crescente demanda nas matrículas, que levam a lotação das

turmas na Escola.

Esta lotação se relaciona diretamente ao grande crescimento populacional do

município de Colombo (aproximadamente 10% ao ano). Nossa clientela provém em sua

maioria dos bairros circunvizinhos, compreendendo que alguns deles foram formados

por loteamentos novos (Parque Santa Terezinha I e II) e houve o inchaço de bairros

próximos (Guaraituba, Jardim das Graças e Ana Terra). Esta situação, de lotação, não é

diferente em outras escolas do município, que atendem a demanda da região do

Guaraituba/Alto Maracanã.

Nossa demanda cresceu trinta por cento em sete anos, período que houve apenas

o acréscimo de uma sala de aula, ocupada por duas turmas (uma em cada período).

Atualmente nossa estrutura física, de salas, não atende diversos pedidos de pais e mães

que gostariam que seus filhos estudassem em nossa Escola. Até momento foram

contabilizados 187 pedidos de pais e mães, que não podem ser atendidos devido ao

inchaço de nossas turmas (média de 41.9 alunos por turma).

“Construindo futuros brilhantes” 20

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QUADRO

NÚMERO DE ALUNOS NA ESCOLA ESTADUAL DE GUARAITUBA

Período Letivo

Total 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª SérieNT NA M NT NA M NT NA M NT NA M NT NA M

2000 20 706 35.3 6 218 36.3 5 186 37.2 5 159 31.8 4 143 35.72001 20 734 36.7 6 230 38.3 5 182 36.4 5 177 35.4 4 145 36.32002 20 767 38.3 6 222 37.0 5 222 44.4 5 174 34.8 4 149 37.32003 22 815 37.0 7 250 35.7 6 226 37.6 5 192 38.4 4 147 36.82004 22 844 38.3 7 267 38.1 6 227 37.8 5 195 39.0 4 155 38.72005 22 854 38.8 7 246 35.1 6 242 40.3 5 204 40.8 4 162 40.52006 22 923 41.9 7 277 39.5 6 268 44.6 5 215 43.0 4 163 40.72007 22 919 41,7 7 267 38.1 6 272 45,3 5 212 42.4 4 168 42.0

Legenda:NT – NÚMERO DE TURMASNA – NÚMERO ABSOLUTO DE ALUNOS MATRICULADOSM – MÉDIA DE ALUNOS MATRICULADOS POR TURMA

GRÁFICO

CRESCIMENTO NO NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

Atualmente temos o esforço de trazer o esporte para a Escola, como elemento de

formação permanente do cidadão participativo e ativo em nossa sociedade.

Contando com nosso grupo de professores, e com nossa comunidade

participativa, temos ofertado treinamentos e oficinas de Futsal, Voleibol, Basquetebol e

Handebol; no desenvolvimento destas atividades utilizamos uma quadra a céu aberto, e

a realização das atividades dependem das variáveis climáticas; quando há chuva não a

treino.

“Construindo futuros brilhantes” 21

700

720740

760

780800

820

840860

880

900920

940

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

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O Coral, o Grupo de Danças Típicas e Folclóricas e o Grupo de Teatro utilizam-

se da Biblioteca, do saguão ou do pátio, para a realização de suas atividades, que são

constantemente interrompidas pelas funções reais de tais espaços.

Nossa Escola apresenta grande espaço para a construção, mas depende do

investimento governamental, em linhas gerais necessitamos: da cobertura da quadra

poliesportiva; de um anfiteatro; de um refeitório para 500 alunos; de sala de arte; de sala

de multi-meios; e de, no mínimo, mais quatro salas de aula para atender a atual

demanda, que tende a crescer nos próximos anos.

Temos certo que estes dados já foram analisados e esperamos a ampliação e

adequação do espaço físico para atender a demanda da comunidade, os pedidos

insistentes de pais e mães que gostariam que seus filhos estudassem em nossa Escola.

“Construindo futuros brilhantes” 22

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3.5 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE SERVIDORES

“A formação do professor abrange duas dimensões: a formação teórica-científica

e a formação técnica-prática” (LIBÂNEO,1994, p.27).

Neste sentido, as aprendizagens acadêmicas mostram-se em parte

diferentes/desconexas da realidade cotidiana das escolas, para unir essas duas

dimensões, tornando a escola um espaço de reflexão sobre as inovações educacionais e

não de sua apropriação imediata, a Equipe Pedagógica oferece apoio técnico e

informacional, acrescido de sugestões metodológicas e propostas de instrumentos

didáticos para a melhoria das ações educativas dos professores.

“Na era do conhecimento, a pedagogia tornou-se a ciência mais importante

porque ela objetiva justamente promover a aprendizagem. A era do conhecimento é

também a era da sociedade aprendente: todos tornam-se aprendizes. [...] Muda a relação

de ensino-aprendizagem [...] O professor não é mais o que sabe e o aluno o que aprende.

Ambos, em sessões de trabalho, aprendem e ensinam com o que juntos descobrem”.

(GADOTTI, 2000, p.46)

A formação continuada acontece: nas horas-atividades planejadas e orientadas

pela Equipe Pedagógica da escola; nos encontros pedagógicos periódicos organizados

no interior da mesma; nos grupos de estudos; e, nos diferentes cursos

oportunizados/financiados pela Secretaria de Estado da Educação contando ativamente

com a coordenação, supervisão e orientação da Equipe Pedagógica do Núcleo Regional

de Educação - A. M. Norte.

Compreendendo que a investigação sobre a prática educativa é condição sine

qua non para que o educador desempenhe as funções políticas, estéticas, éticas, enfim,

pedagógicas e educativas, faz-se necessário estudar os mecanismos de construção do

saber, próprios a área de conhecimento, partindo dos diferentes métodos de estudo,

pesquisa e investigação disponíveis. O professor, deste modo, insere-se num contexto

de formação continuada para eterno aprimoramento do processo ensino-aprendizagem:

planejamento, execução e avaliação. Assim cabe ao professor empenhar-se em construir

e ultrapassar pontes seguras entre sua prática educativa e o conhecimento

historicamente construído pela humanidade. Outrossim, torna-se necessário levar o

professor a uma condição de pesquisador da educação, o que significa,

simultaneamente, efetivar um processo contínuo e crescente de ensino qualitativo, ao

passo da procura pela autonomia intelectual.

“Construindo futuros brilhantes” 23

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Neste sentido encontramos, na Instrução nº 02/2004, da Superintendência de

Educação, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, a hora atividade docente,

que deve ser compreendida como um momento de “estudo, reflexão e planejamento”,

sendo reservado ao estabelecimento de ensino a organização deste processo que deve se

efetivar no contexto da instituição. Desta forma, propõe-se a organização de parte desta

hora atividade para que sejam discutidos e elaborados novos saberes pela coletividade

de educadores do estabelecimento.

Tendo como objetivo central: promover um momento de estudo e

aprofundamento, levando a atualização das questões e problematização das diferentes

dimensões ligadas à realidade da escola, procurando soluções para os diferentes

problemas encontrados na práxis educativa cotidiana.

Estes estudos deverão ser articuladores da prática educativa cotidiana dos

professores com a teoria pedagógica e educativa, historicamente construída, consistindo

numa ação planejada e dirigida ao crescimento profissional, educativo e corporativo,

tendo como meta o constante aperfeiçoamento da qualidade de ensino ministrado na

Escola.

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3.6 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

3.6.1 Assembléia de Pais, Mestres e Funcionários

Seguindo o regimento escolar, a Escola, promove anualmente a assembléia de

pais, mestres e funcionários. Ação que revela o grande interesse dos participantes, que

no debate com os funcionários e professores contribuem para a harmonia do ambiente

escolar.

3.6.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários participam efetivamente na

organização de eventos e nas decisões relacionadas ao destino dos recursos financeiros

enviados pelo governo e ou angariadas a partir de arrecadações provenientes das

contribuições durante o período das matriculas, o que é livre para os querem assim

fazer, e eventos realizados como bazar, festa junina e outros.

3.6.3 Grêmio Estudantil Guaraituba

Nosso grêmio estudantil foi organizado no final do ano de 2005, e atualmente

busca legitimação e sua formalização como órgão de representação dos estudantes da

Escola Estadual de Guaraituba. Ainda estamos em fase de implementação, mesmo os

integrantes apresentando imaturidade, já estamos atuando e colhendo os frutos de um

trabalho sério e comprometido com a realidade da Escola, do Estado e da aldeia global.

Num primeiro momento, visando a formação efetiva do Grêmio Estudantil, a

Diretoria Provisória foi constituída por alunos representantes das turmas e indicados

pela Direção e Equipe Pedagógica: a fim de estudar os regulamentos da escola e

participar dos encontros promovidos pela SEED para este fim. Esta primeira formação

está em fase de recomposição, tornando-se mais livre das decisões e opiniões dos

Professores e Funcionários e, portanto, mais responsável pelo grupo de alunos que

representa. Neste momento, o Grêmio ainda não-formal, desenvolve em parceria com a

APMF e Equipe Pedagógica, diferentes projetos: Grupo de Danças Típicas e

Folclóricas, com encontros semanais, coordenado pelos próprios alunos com a

colaboração de mães; Programa de Coleta Seletiva de Materiais para Reciclagem,

realizada pelos próprios alunos, consiste numa forma de obtenção de renda, para os

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demais projetos do Grêmio; e, Campeonatos, realizado durante os intervalos (recreio),

organizado e arbitrado pelos próprios alunos.

São componentes da Diretoria:

Presidente: Letícia Silva Ferreira

Vice-Presidente: Grimaldo Conceição de Souza

Secretária Geral: Ana Caroline Dias

1ª Secretária: Andgella Dgianine Tonhato

Tesoureira: Lígia Leal Cardoso da Silva

Diretoria de Imprensa: Camila Di Renzo do Nascimento e

Bruna Mendonça Hermann

Diretoria de Cultura: Lucas Kutinaski dos Santos

Stephany Caroline Anoiz Prestes

Diretoria de Esportes: Thayara Bronoski

Diretoria de Saúde e Meio Ambiente: Luanda Cristina de Oliveira Goulart

Atualmente a Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente procuram

acompanhar as reuniões, fazendo sugestões, críticas e orientações ainda necessárias,

visando a estruturação de suporte permanente para as ações, idéias e sonhos dos

educandos da Escola Estadual de Guaraituba.

“Construindo futuros brilhantes” 26

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3.7 RELAÇÃO AVALIAÇÃO-APRENDIZAGEM

Como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, a avaliação se

configura num processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar

processos, metas e objetivos, de identificar dificuldades de aprendizagens com vistas a

retomada de decisões nos encaminhamentos metodológicos.

3.7.1 Instrumentos de Registros

A escola dispõe de vários instrumentos de registros e escrituração, referentes à

documentação escolar, acompanhamento de alunos, professores e funcionários, e

demais registros que se fizerem necessários.

Entre os instrumentos de registro são utilizados: Livros de Registro de Classe,

documento no qual se registram todas as atividades do professor e destina-se a qualquer

tempo como prova das atividades realizadas juntos aos alunos. É um instrumento

específico de escrituração diária, elaborado com a finalidade de documentar freqüência,

conteúdos e aproveitamento escolar. Livros Atas, sendo um documento de valor jurídico

a Escola Estadual de Guaraituba, dispõe deste instrumento de registro, onde se

registram dados sobre o rendimento escolar dos alunos, as ocorrências, decisões em

assembléias, reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos e outros órgãos

colegiados.

3.7.2 Recuperação

Tendo em vista a legislação vigente em consonância com o descrito no

Regimento Escolar a recuperação, de estudos praticada neste estabelecimento de ensino,

é paralela e de oferta obrigatória.

3.7.3 Forma de Comunicação dos Resultados

A devolutiva aos pais e responsáveis, dos resultados obtidos, é realizada através

de reuniões bimestrais, onde os boletins de notas são entregues e a direção, equipe

pedagógica e corpo docente ficam a disposição para sanar dúvidas que poderão ocorrer.

Quando necessário os pais e responsáveis são convocados para reuniões

específicas, atendimentos individuais, durante o período letivo.

3.7.4 Conselho de Classe

“Construindo futuros brilhantes” 27

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Realizado bimestralmente, compreende uma importante discussão entre os

Professores e Equipe Pedagógica, visando o encaminhamento das atividades escolares

para a promoção do aluno.

No Conselho de Classe são priorizadas as questões de ensino-aprendizagem,

procurando sempre uma reorientação junto aos demais professores, valorizando a troca

de experiências significativas de ensino (estratégias que “funcionaram”), a fim de que

os problemas encontrados em sala de aula possam ser solucionados no decorrer do

processo de ensino-aprendizagem; não sendo mais encarado os resultados como

produtos finais de um processo imutável.

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3.8 PROJETOS EDUCATIVOS

A Escola Estadual de Guaraituba desenvolve diversos projetos educativo-

pedagógicos que visam: fortalecer os vínculos da escola com a comunidade e com os

alunos; e, contribuir para a formação do cidadão atuante na sociedade.

Procuramos dividir os diferentes trabalhos educativos e pedagógicos: projetos de

ensino-aprendizagem (ligados ao desenrolar das atividades em sala de aula, referindo-se

a filmes, passeios, montagens e exposições); eventos (envolve atividades dirigidas a

todos os alunos da escola, destacam-se entre as comemorações os festivais, feiras e

jogos escolares); e, projetos educativos (que desenvolvidos paralelamente às atividades

escolares, comumente no contra-turno, vislumbram objetivos específicos mas

congruentes aos objetivos da educação pública de qualidade).

A grande diferenciação destes projetos educativos está na sua continuidade, pois

uma vez que ultrapassem a fase de implantação, são considerados permanentes e de

duração indeterminada.

Os eventos para serem executados:

• Feira da Literatura Brasileira;

• Feira do Conhecimento;

• Feira das Cidades do Paraná;

• Festival de Música e Canto (Caça-Talentos);

• Festival de Teatro;

• Festival de Danças Típicas e Folclóricas;

• Olimpíada da Escola;

• Olimpíada de Matemática na Escola;

• Conferência sobre Meio Ambiente na Escola.

Abaixo listamos os projetos educativos que estão sendo desenvolvidos na

Escola:

• Coral e Banda Guaraituba (em desenvolvimento desde 2003);

• Escola de Pais e Mestres (em fase de implantação);

• Grupo de Danças Típicas e Folclóricas (em desenvolvimento desde

2005);

• Grupo de Jogos Matemáticos (em fase de implantação);

• Grupo de Teatro (em fase de implantação);

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• Grupo de Xadrez (em desenvolvimento desde 2005);

• Horta da Escola (em fase de implantação);

• Oficina de Handebol (em desenvolvimento desde 2005);

• Treinamento Esportivo de Basquetebol;

• Treinamento Esportivo de Futsal;

• Treinamento Esportivo de Voleibol.

“Construindo futuros brilhantes” 30

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4. MARCO CONCEITUAL

4.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A organização escolar consiste num amplo processo que rege o funcionamento

da escola, não se reduz a administração escolar, pois compreende não apenas as

tomadas de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação

das questões administrativas e pedagógicas, mas um posicionamento de todos os

membros da comunidade escolar. Assim, a escola ultrapassa as ordens administrativas,

as decisões colegiadas, construindo uma cultura organizacional que se legitima no

cotidiano da escola.

A organização de assembléias, reuniões e encontros no decorrer do ano letivo,

fortalecem os laços com a comunidade escolar, contribuindo para aproximar seus

membros e definir uma única política de ação.

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4.2 FILOSOFIA DA ESCOLA

Concepções de Sociedade

Concebemos sociedade como uma forma orgânica, construída historicamente

sobre os alicerces das relações humanas.

As primeiras sociedades tribais organizavam-se por meios de costumes e ritos,

criaram o mito como a primeira forma de conhecimento e de explicação da natureza e

do homem. Estas sociedades primitivas organizaram aldeamentos, cidades, diversas

divisões entre os homens; surgiam as primeiras divisões entre classes sociais.

Quando o mito já não satisfazia a necessidade de explicação do meio, surgiu a

astúcia. Da astúcia, a evolução do pensar passou para a filosofia, o homem começou a

indagar sobre sua própria existência e sobre todo o resto de coisas possíveis e

impossíveis; no início a palpadelas passando a organizar sistemas de pensamento,

metáforas e métodos de explicação e de investigação sobre o universo que se tornou o

homem.

As sociedades começaram a organizar-se em nações através das representações

de pertencimento. As formas de conhecer foram sendo substituídas pelo dogma, pela

força e pelo poder de dominar. No ocidente as nações e seus líderes eram referendados

pela Igreja Católica que monopolizaram o conhecimento clássico e os sistemas de

pensar criados na antiguidade.

Com o renascimento dos clássicos antigos são criadas novas formas de pensar,

novas formas de agir, o homem desprendeu-se dos dogmas, entrando numa corrida pelo

saber. O ápice desta caminhada está ancorado no ideal de modernidade.

Neste mundo pós-moderno, onde a fragmentação do homem destitui de sentido a

existência humana, procuramos uma sociedade não alienada, portanto, crítica,

desvinculada de falsos dogmas, consciente dos valores humanos e de sua construção no

tempo e no espaço. A utopia de uma sociedade que respeite as diversidades (gênero,

opção sexual, cor, credo, classe econômica, etnia) e trabalhe conjuntamente para a

superação das potencialidades de cada indivíduo, assegurando real igualdade de

condições, dirimindo o fosso da iniqüidade sócio-econômica que persiste nestes brasis.

Homem, Educação, Escola, Ensino-Aprendizagem, Avaliação

Homem, ser dotado de razão e potencial de transformar a natureza e transformar-

se a si mesmo, na história. O homem transforma o espaço, a matéria, criando culturas, e

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suas manifestações concorrem no tempo para a transformação das gerações futuras. A

própria história, noção (idéia) de tempo constitui uma construção humana, dimensões da

cultura.

O homem convivendo em sociedade cria laços de participação e de

representação, que o torna consciente de sua situação na sociedade. Quando estes laços

são constituídos de forma ativa e participativa, construídas através da razão, o homem

torna-se responsável pelos seus deveres e consciente de seus direitos.

Educação é uma construção histórico-social que objetiva o enlace das gerações

anteriores, do conhecimento historicamente construído pela humanidade e suas

representações, com as gerações presentes, formando a possibilidade do ser humano

constituir a plenitude de sua própria essência: a humanidade.

Desta forma, ao pensarmos o homem e sua existência pensamos algum tipo de

educação, sendo sempre alguma forma de comunicação e transmissão de bens culturais,

contínua e abrangente: “Ninguém escapa da educação”.

Escola Moderna representa uma instituição oficial de ensino, poder atribuído

pela representação de um povo, incumbida de processar, construir, repassar ao educando

o principal patrimônio da humanidade: o conhecimento.

“Enquanto reprodutora, a escola atua na seleção e distribuição do conhecimento,

da mesma maneira estratificada pela qual está constituída a sociedade; e o currículo

nada mais é que uma seleção da cultura, uma filtragem do conhecimento de modo a

torná-lo acessível aos diferentes grupos, conforme as necessidades do controle social e

da maximização da produção.” (SAVIANI, 1998, p.39)

“A escola assim concebida é um espaço de busca, construção, diálogo e

confronto, prazer, desafio, conquista de espaço, descoberta de diferentes possibilidades

de expressão e linguagens, aventura, organização cidadã, afirmação da dimensão ética e

política de todo o processo educativo.” (CANDAU, 2000, p. 15)

Desejamos uma escola inovadora, democrática diversificada, dotada de infra-

estrutura física e pedagógica capaz de atender ao processo de construção-produção dos

saberes, conhecimentos e significados necessários a constante transformação da

sociedade.

Ensino escolar é um processo sistematizado, orientado e objetivado de educação,

que consiste num transmissor, conteúdo e avaliação de tais processos. Produzindo uma

intervenção planejada na realidade do contexto escolar.

“Construindo futuros brilhantes” 33

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Diferente de aprendizagem que se define como um processo qualquer de

aquisição de saberes que modifique o comportamento. No contexto escolar esta

aprendizagem refere-se diretamente ao processo de ensino, sendo por si, sistematizada e

orientada para uma assimilação e construção de novos significados, gerando uma

modificação esperada no comportamento do educando, fator que leva aos critérios

próprios do processo de avaliação.

O processo de ensino-aprendizagem deve valorizar o educando, seus saberes,

sua cultura, fazendo-o um cidadão consciente e ativo no meio em que vive.

A avaliação deve ser processual, contínua e diagnóstica; fundada nas normas da

legislação escolar vigente. A avaliação não deve ter objetivo de punição, sendo flexível,

valorizando o saber do educando e seu desenvolvimento integral.

“Construindo futuros brilhantes” 34

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4.3 OBJETIVOS DA ESCOLA

Proporcionar ao educando condições de aprendizagem e formação integral,

tornando-o participativo em seu contexto social.

Através de ações planejadas e refletidas, de todos os envolvidos no processo de

ensino-aprendizagem, no cotidiano escolar, a escola cumpre seu maior objetivo: fazer

com que seus educandos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e

com autonomia.

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4.4 CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES EDUCATIVAS-PEDAGÓGICAS

Direção

A direção cabe convocar e presidir as reuniões dos órgãos colegiados, elaborar

planos de aplicação financeira e a respectiva prestação de contas. Elaborar e submeter a

aprovação dos órgãos colegiados diretrizes especificas da administração do

estabelecimento, em concordância com as normas e orientações gerais emanadas da

Secretaria de Educação do Estado

Equipe Pedagógica

A superação da dicotomia entre as funções pedagógicas de supervisão e

orientação educacional, deve ser encarada como um processo lento e que despenda

espaço e tempo para a reorganização no âmbito da Organização do Trabalho

Pedagógico.

O pedagogo não mais tem o papel punitivo e restritivo, hoje, deve ser concebido

como um agente de transformação de mentes. Um indivíduo que não apenas relacione a

prática educativa a teoria, mas que realmente aplique a teoria necessária para a obtenção

dos objetivos que são almejados pela escola pública.

Neste sentido, o Professor-Pedagogo deve ser capaz de assessorar o processo

pedagógico-educativo dos professores e funcionários; orientar a execução do trabalho

escolar segundo as normatizações vigentes; relacionar, analisar e atuar na organização

das ações escolares mais básicas e mais elementares; compreendendo que toda ação que

intervêm no processo de ensino-aprendizagem favorece a construção do indivíduo

inovador e atuante.

O pedagogo não é mais o fiscalizador do trabalho docente, mas o apoio seguro

na condução das atividades escolares, devendo enriquecer o cotidiano da escola

favorecendo, organizando, promovendo atividades complementares, que fortaleçam o

envolvimento do aluno com a escola, com a sociedade.

Professor

O professor deve focar sua prática pedagógica no desenvolvimento do educando,

o que significa observá-lo de perto, conhecê-lo, compreender suas diferenças, procurar

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conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades. Visto que os educandos

da atualidade vivem num contexto social cheio de informação, reforça a necessidade de

o professor planejar e refletir sobre sua práxis, com base no conhecimento que o

educando já se apropriou e o que precisam e desejam, ainda, saber.

Técnico administrativo

Auxilia na organização administrativa, o setor que serve de suporte ao

funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando

condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

Secretária

A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a comunidade escolar. “A

secretaria é um braço executivo da Equipe Administrativa e Pedagógica e dela depende

o bom funcionamento da escola”

Cabe a secretária cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores

hierárquicos; distribuir tarefas decorrentes dos encargos da secretaria, entre outros,

descritos no Regimento Escolar, desta escola.

Serviços Gerais/Cozinheira/Inspetor

De acordo com o Regimento Escolar, os serviços gerais têm a seu encargo o

serviço de manutenção, preservação do ambiente escolar, segurança e merenda, sedo

coordenado e supervisionado pela direção.

Compõem aos serviços gerais e suas respectivas funções: servente, cozinheira,

caseiro e outros previstos em ato especifico pela Secretaria de Estado de Educação.

Compete ao Servente efetuar a limpeza e manter em ordem o ambiente e as

dependências escolares, à Cozinheira preparar e servir a merenda escolar, controlando-a

qualitativa e quantitativamente bem como conservar o local de preparação da merenda

em boas condições de trabalho. Ao Inspetor de Alunos, zelar pela segurança e disciplina

individual e coletiva, orientando o aluno sobre as normas disciplinares mantendo assim

a ordem e evitando acidentes, auxiliar no controle de horários acionando o sinal

determinando o início e o final das aulas, entre outras tarefas correlatas a sua função.

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4.4.1 Princípios da Gestão Democrática

A gestão democrática na escola pressupõe a participação coletiva nas decisões

da prática e na vida escolar. Consiste num processo contínuo de aprimoramento das

estruturas e mecanismos institucionais, que enredados na cultura da escola, propiciam a

participação cada vez mais efetiva e decisiva de todos os membros da comunidade

escolar.

A gestão democrática representa não apenas a participação nos processos

decisórios, mas a participação na solução das problemáticas cotidianas da escola,

participação da comunidade na escola e da escola na comunidade.

A gestão na escola pública consiste em abrir suas portas, ampliar seus limites,

devendo ultrapassar os muros da escola; alcançar, chegar aos educandos e

conjuntamente com as demais instâncias públicas agir na formação integral do

educando.

Pressupõe agilidade e veracidade nas informações, transparência nos processos

de decisão, capacitação dos envolvidos, para que todos possam participar,

compreendendo as funções e limitações da escola e suas especificidades.

Uma comunidade atuante revigora-se nas ações de construção da gestão

democrática escola, pois exige e participa da construção política da educação do país.

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5. MARCO OPERACIONAL

Tomando como referência as discussões, os trabalhos individuais e coletivos,

análise da realidade, do contexto no qual estamos inseridos, definirmos algumas

metas/ações de trabalho para serem alcançadas, algumas a curto e outras a médio e

longo prazo.

5.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

“A escola convive com as alunas e com os alunos diariamente e, de maneira consciente ou não, ensina não só por meio do conteúdo com o qual trabalha em sala de aula, mas também pelas relações que estabelece com eles no dia-a-dia.” (CISEKI, 1998, p.43)

A realidade da escola pública brasileira é cerceada por dificuldades, tais quais se

assemelham às dificuldades do próprio povo brasileiro, encontrar formas de superação

destas dificuldades promovendo o alcance de nossas metas, configura-se a essência do

trabalho pedagógico desenvolvido na Escola.

Cabe, portanto, a Equipe Pedagógica direcionar o fortalecimento das estruturas

escolares que favorecem o desenvolvimento de uma educação de qualidade em

detrimento a uma educação pautada no comodismo e na simplicidade.

Neste sentido consolidamos nossas ações através de um plano de ação a ser

desenvolvido em médio tempo, frutos que não serão colhidos no ano vindouro, mas no

decorrer da próxima década.

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5.1.1 Projetos Educativos

“Ao serem valorizadas, as iniciativas e experiências realizadas pelas escolas, no enfrentamento a uma série de questões (indisciplina, agressões, ameaças, intimidações, baixo desempenho escolar, desmotivação) promovem uma maior integração da comunidade escolar, fortalecendo ou mesmo criando laços e mecanismos de compartilhamento de interesses e objetivos possibilitando um contraponto aos diferentes tipos de violências praticados no interior da escola.” (ABRAMOVAY, 2004, p. 33)

As atividades complementares consistem num processo de intervenção

planejada, não se refere a programas de voluntariado, mas a um processo interno de

mobilização dos Professores e Funcionários. Cabe a Equipe Pedagógica o

desenvolvimento, a programação e a avaliação destas atividades; incitando e motivando

os membros da comunidade escolar para o desenvolvimento de novas atividades.

Organizamos grupos de atividades ambientais, culturais e esportivas: Horta,

Xadrez, Teatro, Dança, Coral & Banda, Futsal, Atletismo, Voleibol, Handebol,

Basquetebol, entre outros.

Estas atividades são desenvolvidas no contra-turno ou nos finais de semana,

dado que amplia a ação da escola e sua relação com a comunidade.

“Estas e outras ações, a serem implementadas no âmbito educacional, objetivam

a mudança de atitudes diante dos alunos, das minorias culturais ou das culturas em

desvantagens sociais, permitindo a reelaboração e a adoção sistemática de atitudes que

permitam o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural como uma das

maiores riquezas do patrimônio da humanidade.” (PEE, 2004)

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Conferência sobre Meio Ambiente na Escola

a) Objetivos:

• Ouvir a voz dos alunos, propiciando a todos, o direito de participar, na

construção de um futuro sustentável para o Brasil; a discussão nas escolas, da

diversidade étnico-racial, cultural, social e ambiental, através da qual a

comunidade escolar se apropriam localmente dos compromissos planetários,

interligando o local e o global;

• Debater e assumir uma responsabilidade e um compromisso de ação global;

• Tornar a escola fóruns de enraizamento da Educação Ambiental e do

reconhecimento da diversidade nos sistemas de ensino.

b) Justificativa:

A escola é um rico espaço para “pensar e agir global e localmente” é também

espaço para construirmos uma educação para a sustentabilidade e para o

reconhecimento da diversidade, um processo de aprendizagem permanente, baseado no

respeito a todas as formas de vida e a todos os povos do planeta.

Sabendo da urgência do debate, tomada de ações e responsabilidades para a

construção de uma educação para a sustentabilidade e para o reconhecimento da

diversidade, colocamos no planejamento de ações permanentes a Conferência do Meio

Ambiente na Escola com temas variados, este ano o trabalho foi realizado com o tema:

Vivendo a Diversidade na Escola, proposto pelo Ministério da Educação e do Meio

Ambiente, no ano de 2005, visto que devido às várias atividades não foi possível

realizá-la em tempo hábil, de acordo com o cronograma do material que nos foi

enviado.

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Comemoração: Dia das Mães

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Homenagear as mães;

• Valorizar a condição feminina e suas múltiplas funções neste mundo moderno;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

Comemoração: Dia dos Pais

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Homenagear os pais;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

Comemoração: Festa Junina

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Homenagear os pais;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

• Resgatar a memória e preservar as festividades históricas.

b) Justificativa:

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Durante preparação para a festa junina a comunidade escolar se mobiliza se

efetivando assim, o envolvimento e a cooperação de todos para que a festa aconteça.

Simultaneamente há o resgate da tradição despertando o interesse do aluno, sua

criatividade e gosto pela história construída pelos nossos antepassados.

Comemoração: Independência

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Estimular o senso de pertencimento, o civismo e o patriotismo sadios;

• Reconhecer os símbolos da Pátria e seus significados;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

Comemoração: Dia das Crianças

a) Objetivo:

• Oportunizar momento de reflexão sobre a identidade dos educandos e de

descontração no ambiente escolar.

Comemoração: Páscoa

a) Objetivos:

• Oportunizar momento de descontração no ambiente escolar;

• Relacionar as questões sócio-econômicas e os reais significados das datas

religiosas e comemorativas;

• Explorar os elementos da religião judaico-cristã e seus significados, tendo como

parâmetro as demais manifestações religiosas;

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• Promover ações de relacionamento interpessoal entre os alunos das diferentes

classes e a participação efetiva nas atividades culturais realizadas.

Feira da Literatura Brasileira

a) Objetivos Específicos:

• Desenvolver o “gosto” pela literatura, estimulando a imaginação e a criatividade,

numa atividade prazerosa;

• Reconhecer os autores clássicos da Literatura Brasileira e suas obras como

representantes, de determinado período social-histórico, da realidade e cotidiano

brasileiros;

Feira das Cidades do Paraná

a) Apresentação

Neste ano na Escola Estadual de Guaraituba, realizamos uma festividade que

comemorou a diversidade cultural deste grandioso país.

Somos cidadãos de um cosmos cultural; pois compreendemos a diversidade de

nosso povo; nossas origens culturais, advindas dos mais diversos continentes e povos,

forjaram uma identidade única: o brasileiro.

Reconhecer o outro é exigência para compreender nossa situação, nosso mundo,

nossa própria identidade e existência. Na ocasião foram apresentados aspectos culturais,

folclóricos e sociais de alguns dos países que contribuíram para que nossa existência

seja rica em compreensão, harmonia e tolerância. Pois com os exemplos destes países,

com suas experiências, com as suas frustrações e vitórias aprendemos um pouco mais

sobre a sociedade em que vivemos. Foram envolvidos cerca de novecentos educandos,

mais de quarenta Professores e Funcionários, procurando atender às metas de nossa

missão: uma educação pública de qualidade; desenvolvendo através da pesquisa o

vislumbre de aspectos culturais de países que favoreceram a construção de nossa

identidade cultural. O momento foi de descontração e superação de possibilidades

educacionais, aproximando cada vez mais, a comunidade que integra e consolida nossa

instituição escolar.

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5.2 RECURSOS QUE A ESCOLA DIPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO

Possuímos onze salas de aula, sendo quatro de madeira que se encontram em

situação precária, com iluminação deficiente e sem ventilação. Todas as salas possuem

assoalho ou piso de madeira.

A umidade nas salas de madeira é sentida por todos em tempos chuvosos e frios,

em contra partida, o calor é excessivo em dias quentes. Nas salas de alvenaria, o sistema

elétrico é totalmente deficiente. Há falta de carteiras e cadeiras.

O número de sanitários (3 masculino e 3 femininos) é insuficiente em relação ao

porte da escola; estão localizadas incorretamente em frente à cozinha.

A quadra de esportes existente foi construída com recursos oriundos da APMF

com parceria da Prefeitura Municipal (que cedeu a mão de obra), porém não

corresponde com os padrões oficiais das modalidades esportivas, e já apresenta sinais de

deterioração.

No espaço reservado a cancha de areia, não há areia por falta de drenagem no

local. No pátio, há falta de abrigo para os alunos, tanto em dias de chuva, quanto nos

dias de sol. Não existe um espaço para lazer. A biblioteca existente foi construída com

recursos próprios, é um espaço pequeno, cuja iluminação é deficiente. Muitas vezes é

utilizada para outros fins, devido a insuficiência física da escola.

Em relação ao porte da escola, a área administrativa é pequena e irregular. Fato

que causa deficiências de material permanente e ambiente para atendimentos específicos

(comunidade).

A cozinha possui um bom espaço físico, porém está localizada incorretamente

na entrada do prédio. Usa-se o botijão de gás de 13 kg no interior da cozinha, mesmo

existindo a tubulação para fora da mesma. O não uso do cilindro de gás se justifica por

ser inviável economicamente. Usa-se como refeitório, a área de circulação.

O muro que delimita a área escolar é baixo e a parte que fica atrás da área

administrativa está constantemente com problemas devido a um afluente do rio Palmital

que passa “canalizado” pelo terreno da escola. Assim sendo, verifica-se a necessidade

de materiais permanentes: carteiras novas, armários, computadores, mesas, ventiladores,

bebedouros, para o melhor funcionamento do espaço escolar.

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5.3 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

Necessitamos uma “ressignificação dos espaços escolares” (ABRAMOVAY).

Os passeios e visitas serão organizados pelo conjunto de professores dado o

interesse institucional.

A agenda de vídeos e filmes educativos, e outros materiais áudio-visuais, é

direcionada para a formação complementar do educando, favorecendo aos melindres da

interdisciplinaridade. Cabe a Equipe Pedagógica receber a agenda dos Professores e

incluí-las no quadro de informações.

O espaço escolar têm marcas profundas, visíveis e paupáveis, e estas marcas e

suas nuances atuam diretamente na representação que os educandos fazem da escola

(ALVES, 1998), e por extensão interferem no sentimento de “pertença” (PICHON-

VIVIÈRI, 1988), no processo de identificação do educando com a escola, com seu

ambiente.

Neste sentido ambientes escolares agradáveis favorecem o desenvolvimento de

laços entre educandos e escola, contribuindo com a construção de um conjunto vasto de

significados; novas normas de convivência são geradas; novas formas de conhecer e de

se relacionar com o mundo. A escola também educa pelo/no/com seus espaços.

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5.4 PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO-POLÍTICO PEDAGÓGICO

5.4.1 Escola de Pais e Mestres

Aproximar cada vez mais nossos pais do ambiente escolar é um pressuposto para

a construção da participação democrática das decisões no âmbito da escola. Trazer o pai

e a mãe, a avó e o avô, para discutirem temas contemporâneos que nos afetam e irão,

certamente, afetar nossos educandos num futuro próximo, é o objetivo da Escola de Pais

e Mestres.

Organizado pelo conjunto de Professores, e realizado no horário de 18:00 horas

às 18:30 horas, compreende atividades, encontros semanais, reuniões e palestras

realizadas pelos professores e convidados.

Cada grupo será dividido por temáticas (temas sociais contemporâneos):

Sexualidade; Saúde e Qualidade de Vida; Meio Ambiente; Violência & Agressividade;

Direitos da Criança e Adolescente.

5.4.2 Grupo de Danças Típicas e Folclóricas

a) Objetivos:

• Favorecer a integração dos alunos;

• Despertar consciência corporal e entender como o corpo se relaciona com o

espaço;

• Aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez;

• Estimular o interesse por atividades físicas.

b) Justificativa:

Vive-se atualmente uma época de grandes transformações. Em setores como a

economia e a política surgem “crises” a todo o momento. A vida moderna torna-se cada

vez mais prejudicial à saúde, acarretando problemas como o stress, obesidade, postura

entre outros. A prática de exercícios físicos tem sido cada vez mais deixada de lado e

poucos são os que têm condições econômicas par freqüentar uma academia.

Outra questão preocupante é a do desenvolvimento de relacionamentos. Com

base nesses dados, pensou-se em uma proposta que fosse capaz de integrar os grupos,

aproximando os alunos e de alguma maneira despertar o interesse pela prática de

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atividades físicas. Uma das soluções para trabalharmos essas questões foi encontrada na

dança.

c) Organização/Metodologia:

• Será realizado alongamento antes da prática de qualquer atividade física;

• Os alunos deverão observar os movimentos corporais de diversos ritmos

e depois tentar executa-los sem preocupação com a “perfeição”. O

importante será respeitar o ritmo de seu próprio corpo;

• Serão também trabalhados exercícios que contribuam para o

desenvolvimento de equilíbrio, elasticidade, lateralidade, localização,

espacialidade e movimento.

d) Cronograma:

Inscrição e seleção dos alunos: Fevereiro.

Início das Atividades do Grupo: Março.

Encerramento:

e) Avaliação:

Serão avaliados o esforço, interesse e participação do aluno, não será atribuída

nota nem escolha do que obteve melhor desempenho.

5.4.3 Grupo de Xadrez

a) Apresentação

Goethe, o grande escritor alemão, disse um dia “o xadrez é a ginástica do

intelecto” e tinha absoluta razão. O xadrez é um jogo que se joga num quadrado de 64

casas alternadamente, claras e escuras. Esse quadrado foi denominado tabuleiro. O jogo

de xadrez e disputado por dois jogadores que tem dezesseis peças cada um; um rei, uma

rainha, duas torres, dois bispos, dois cavalos e oito peões, brancas para um dos

jogadores e preta para o outro. Essas peças obedecem, inicialmente, a seguinte, ordem;

na primeira fila ficam a torre, cavalos, bispo, dama, rei, bispo, cavalo e torre, sendo que

dama fica na casa branca e se for dama preta na casa preta e na segunda fila ficam os

peões.

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O objetivo do jogo de xadrez é o cheque-mate no rei do campo oposto, quem dá

o cheque-mate ganha a partida. Cheque é o ataque que se faz com qualquer peça, exceto

o rei. Cheque duplo acontece quando se ataca o rei com duas peças simultaneamente. O

cheque-mate é o instante em que o rei não pode mais se defender.

Temos diferentes modalidades num jogo de xadrez, por exemplo: o xadrez

relâmpago, isto é, cronometrado com um relógio os jogadores são obrigados a dar

lances quase simultaneamente, tornando o reflexo um instrumento necessário, posto a

velocidade do jogo. Há jogadores, os grandes mestres, que enfrentam, no mesmo dia, no

mesmo local, vários competidores. Há xadrez por correspondência, em que os lances

são enviados por carta, telegrama, telefone, ou ainda internet.

Os primeiros movimentos de um jogo chamam-se abertura, as peças são

movidas para o ataque ou para defesa, na fase seguinte já estamos no meio do jogo

quando se tenta tirar mais peças adversárias do tabuleiro. Quem começa o jogo sempre

está com as peças brancas, o segundo jogador fica com as pedras negras.

No xadrez o rei move-se para a contígua, exceto no roque. A dama move-se a

qualquer casa situada em sua coluna, fila ou diagonal da casa da qual faz parte. A torre

move-se a qualquer casa situada na coluna, ou fila de sua casa de partida. Quem começa

a aprender xadrez começa justamente pelo movimento das peças e saber a importância

que ela tem no jogo, cavalos, bispos e peões devem ser usados, na proteção do rei e da

dama.

O xadrez para os seus defensores não é apenas um jogo, mas uma ciência,

proporcionando o mais puro dos prazeres intelectuais. Na Rússia o xadrez faz parte dos

currículos escolares, joga-se muito xadrez em todo mundo e seus defensores dizem que

é indispensável na educação. Desenvolve as faculdades de atenção, observação e

raciocínio como verdadeiro organizador das faculdades mentais. Leibnitz dizia: “O

Xadrez é o único jogo que deve interessar à humanidade”.

Como podemos ver, o xadrez pode ser considerado como um jogo popular, e, em

linhas gerais, não se apresenta como um jogo de grandes dificuldades técnicas ou

táticas. Estas dificuldades que mistificam o jogo consistem impreterivelmente na

habilidade técnica do oponente que, através de treino, alta capacidade de memorização e

probabilidade, antecipa mentalmente as jogadas de seus adversários, tornando o jogo

um mito de intelectualidade.

Desmistificar este fato alardeado é um primeiro passo para incutir o hábito do

jogo. Após a criança ou o adolescente tiver o hábito do jogo, poder-se-á desenvolver

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pequenos sistemas de jogo, pequenas táticas, desenvolvendo cada vez mais as

faculdades intelectuais do raciocínio.

b) Desenvolvimento Metodológico

A metodologia a ser empregada é a ativa, procurando desenvolver as habilidades

no próprio contato direto com o jogo, com o incentivo e orientações próprias a cada

momento de desafio ou de dúvida.

As oficinas de xadrez serão desenvolvidas todas as segundas-feiras, das 8:00 às

9:00 para alunos do turno da tarde, e das 13:30 às 14:30, para alunos do turno da manhã;

tanto para iniciantes, quanto para aqueles que já conhecem o jogo.

O número de inscritos e participantes é de 20 participantes por turno,

dependendo da disponibilidade e empenho dos alunos poder-se-á abrir novas vagas ou

grupos.

Considerando a natureza do esporte, jogo, e suas potencialidades educacionais e

intelectuais, não será estipulado um período para realização desta atividade, podendo, e

devendo, tornar-se permanente; necessitando apenas o empenho dos participantes.

c) Coordenação

Todos os Professores e Equipe Pedagógica estarão empenhados na manutenção

do Grupo de Xadrez e participarão de suas atividades, esperando colher coletivamente

os frutos desta atividade.

5.4.4 Grupo de Teatro

a) Objetivos:

• Favorecer o desenvolvimento de diferentes linguagens e expressões;

• Contribuir para a formação integral do cidadão mediante reconhecimento das

diferentes formas de comunicação possíveis nas artes cênicas;

• Desenvolver articulações vocais e de expressão corporal.

b) Justificativa:

O Grupo de Teatro, uma reedição de um grupo que existia na escola é uma

reivindicação antiga dos alunos, pais e mestres. Pois tais atividades, além de figurar nos

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conteúdos de Educação Artística, possibilitam a construção de relações múltiplas na

área de linguagens e códigos, servindo como instrumento motivador, para a criação de

laços entre a escola e os alunos.

c) Organização:

Nos encontros periódicos serão tratadas as formas de preparação de uma peça e

seus devidos ensaios, seguindo a programação:

1. Apresentação do Grupo;

2. Escolha de texto para dramatização;

3. Diferentes tipos de “leituras” do mesmo texto;

4. Expressões corporais;

5. Gestos e exagero de expressões;

6. Escolha de uma peça de teatro clássica;

7. Seleção das falas;

8. Escolha da adaptação;

9. Escolha dos personagens;

10. Primeira Leitura e Ensaios.

Apresentada a primeira peça, o ciclo se renova, com a inscrição de novos alunos.

d) Cronograma:

Inscrição e seleção dos alunos: Fevereiro.

Início das Atividades do Grupo: Março.

e) Avaliação:

Serão avaliados o esforço, interesse e participação do aluno, não será atribuída

nota nem escolha do que obteve melhor desempenho e toda atividade terá culminância

nas apresentações no espaço escolar ou fora dele.

5.7.5 Coleta Seletiva

a) Objetivos:

• Conscientizar os educandos da necessidade e vantagens de contribuir com o

processo de reciclagem;

• Favorecer a criação de um habitus corporativo de sustentabilidade;

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• Contribuir para a organização da escola e de sua limpeza.

b) Justificativa:

As ações de preservação e de conservação do meio ambiente é um instrumento

de suma importância para as gerações futuras. Compreender que estas ações constituem

um alicerce seguro para organizar estratégias de sustentabilidade. Ao gerirmos nosso

próprio espaço estamos construindo uma relação com o meio, relação que deve ser

estabelecida com o menor impacto possível sobre a natureza.

c) Organização:

Serão utilizados recipientes em cada sala de aula e nos pátios, onde deverão ser

selecionados os detritos provenientes das atividades escolares e da alimentação dos

educandos, separadamente.

d) Cronograma:

Início: Fevereiro.

e) Avaliação:

As ações ambientais devem ter uma avaliação contínua, observando-se a

mudança nos comportamentos, posturas e atitudes dos educandos; cabe ao Grupo de

Professores assegurar que mesmo não logrando êxito imediato este Projeto permaneça

no cotidiano escolar.

5.7.6 Horta da Escola

a) Objetivos:

• Incentivar o gosto pelo plantio;

• Oferecer aos alunos condições para o cultivo de hortaliças, através de método

natural, visando a melhoria e qualidade de sua alimentação;

• Incentivar o respeito a terra e ao seu produto, valorizando a natureza e

estabelecendo a relação harmônica homem/meio;

• Promover a integração e a ação dos alunos, seu comprometimento com a

produção e com as questões ecológicas;

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• Possibilitar a realização de atividades relacionadas com a alimentação escolar

voltadas para o julgamento da qualidade das hortaliças, através de analise

comparativa de indicadores como tamanho, cor, sabor de produtos, etc.

b) Justificativa:

Considerando a educação como forma de comportamento humano intransferível,

enquanto formação do individuo. A escola pode ter um papel relevante no ensino e na

conscientização de seus alunos, no que tange ao cultivo de hortaliças, a valorização do

solo, o respeito pela natureza, através da construção de uma horta no quintal da escola

que além de fonte de alimentação, poderá também integrar disciplinas curriculares com

atividades diversificadas.

c) Organização:

A Horta da Escola será um espaço privilegiado para as aulas de Ciências,

envolvendo questões significativas referentes aos processos ecológicos, da degradação e

preservação ambiental, além dos conteúdos específicos pertinentes a esta disciplina. A

utilização da horta e seu manejo é de responsabilidade dos Professores de Ciências,

sendo todos os demais membros da comunidade escolar convidados e instigados a

participar e utilizar-se do ambiente para construção de experiências e processos de

ensino-aprendizagem.

d) Cronograma:

A reconstrução da horta escolar será iniciada em 2006, sendo previsto o reinício

das atividades de plantio e cultivo para 2006-2007.

e) Avaliação:

O processo de avaliação desta atividade será realizada através de Relatório

Anual, a ser entregue à Equipe Pedagógica, referenciando as atividades de ensino-

aprendizagem desenvolvidas durante o ano letivo.

5.5 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos será feito através da indagação por meio de

questionários dirigidos aos alunos, pais e/ou responsáveis.

“Construindo futuros brilhantes” 53

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Esta ação de acompanhamento traduz, através de dados quantitativos, a

qualidade inerente ao processo de ensino-aprendizagem da nossa Escola. Revelará com

informações precisas, quantos, quais e a que custo, nossos alunos conseguiram crescer

enquanto profissionais e cidadãos.

QUADROESTIMATIVA DE DIRECIONAMENTO INSTITUCIONAL PARA ALUNOS

EGRESSOS

Colégio Número Absoluto

Número Relativo

Colégio Estadual Alfredo Chaves 2 1%Colégio Estadual João Ribeiro de Camargo 7 4%Colégio Estadual Helena Kolody 9 6%Colégio Estadual Genésio Moreschi 22 14%Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga 122 75%Total 162 100%

GRÁFICOESTIMATIVA DE DIRECIONAMENTO INSTITUCIONAL DE ALUNOS

EGRESSOS

C.E. Antonio Lacerda Braga

75%

C.E. Genésio Moreschi

14%

C.E. Helena Kolody6%

C.E. J oão Ribeiro de Camargo

4%C.E. Alfredo

Chaves1%

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6. AVALIAÇÃO

Considerando as mesmas premissas destinadas à avaliação dos educandos, temos

por base que a avaliação deste projeto político-pedagógico é dinâmica, coletiva e

compartilhada contando com a participação dos alunos, pais, professores e demais

profissionais da escola. Sendo assim, dizemos que nossa construção é um processo

contínuo e de transformação evolutiva.

“Construindo futuros brilhantes” 55

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7. BIBLIOGRAFIA

ABRAMOVAY, Miriam. Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas. Brasília: UNESCO/Ministério da Educação, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação. Conselhos Escolares (Cadernos 1 ao 5). Brasília: MEC, SEB, 2004.

PEE. Plano Estadual de Educação: uma construção coletiva. Cadernos de Estudos Temáticos para o PEE, Paraná – Resultados do I Seminário Integrador. Curitiba: Governo do Paraná, 2004.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para a elaboração e realização. 7 ed. São Paulo: Libertad, 2000.

PEDRA, José Alberto. Currículo, conhecimento e suas representações. 3 ed. Campinas: Papirus, 1998.

CISEKI, Ângela Antunes. Conselhos de escola: coletivos instituintes da escola cidadã. MEC. Construindo a Escola Cidadã: Projeto político-pedagógico. Brasília: 1998.

PICHON-RIVIÈRI, E.. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 1998.

VASCONCELLOS, Celso dos S.. Avaliação. Concepção Dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.

TYLER, R.W.. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre: Globo, 1979.

GODOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. São Paulo: Petrópolis, 2000.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

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8. ANEXOS

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ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

(5ª a 8ª SÉRIES)

Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.

Jardim Viviane – Colombo – PR

E-mail: [email protected]

Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82

Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91.

Fone: 3666-3335

COLOMBO

MARÇO-2007

“Construindo futuros brilhantes” 58

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8.1 INTRODUÇÃO

As diferentes concepções contemporâneas de currículo nos forçaram a buscar

uma síntese entre a tradicional estrutura disciplinares rígidas com conteúdos

seqüenciados e as inovações decorrentes da aclamada interdisciplinaridade

(FAZENDA), da transversalidade (PCN’s), e das diferentes relações entre os saberes, as

culturas e as informações que modificam a escola tornando-a elemento de construção de

saber e não de sua simples reprodução de cultura.

Outrora poderíamos pensar que sintetizar, em algumas páginas, determinado rol

de conteúdos, e que através de uma escolha pré-definida de metodologias e medidas

consistiriam na melhor definição de currículo escolar. Aquele currículo oficial, parte

material da proposta escolar, atualmente é desvelado em suas dimensões vividas e

ocultas da prática curricular no cotidiano da escola.

Este conhecimento nos obriga a uma aproximação entre o que é organizado

formalmente, o planejado, e o que se realiza no dia-a-dia da escola, o realizado. Este

processo caminha numa via de mão dupla, onde as exigências institucionais (do sistema

e da normalização) são assimilados e adaptados na realidade escolar, e o que escapa da

norma que se realiza na prática diária passa a ser compreendido, registrado e planejado.

Temos ciência que os atuais paradigmas curriculares abrem para a possibilidade

de compreendermos a cultura escolar (BRANDÃO), a cultura da escola (FOURQUIN),

enfim, as diferentes manifestações e produções culturais que se realizam no bojo da

escola.

Iniciamos o trabalho de reconstrução da proposta curricular com a leitura

(releitura) e sistematização de questões frente às Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná (Versões Preliminares), tendo como apoio o referencial fornecido pela SEED e

tendo como contraponto a experiência e a formação inicial e continuada de nossos

profissionais da educação. Este processo de debate, discussão e confronto proporcionou

ao grupo a crítica, a indagação, a desconstrução de padrões e a possibilidade de

mudanças de posturas.

No processo de reelaboração da proposta curricular, as reuniões por área

disciplinar encontraram êxito na elaboração de uma proposta, ainda não uniforme, mas

em constante aprimoramento e menos dissonante que em etapas anteriores. Estas

reuniões, entre equipe pedagógica e grupos de docentes, abriram possibilidades de

trocas de experiências e a alteração de conteúdos, seqüenciamentos e a abertura para

“Construindo futuros brilhantes” 60

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novas formas metodológicas, discutindo e debatendo a avaliação e o plano de trabalho

docente. Desta forma, podemos afirmar que este processo ininterrupto de olhar e refletir

sobre o que, onde, quanto, quando, como e porque é ensinado, continuará sendo o motor

das transformações curriculares nesta escola.

“Construindo futuros brilhantes” 61

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8.1.1 ARTES

APRESENTAÇÃO

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a

Semana da Arte Moderna de 1922 que influenciou artistas brasileiros como exemplo, os

modernistas Anita Malfati e Mário de Andrade que valorizavam a expressão individual

e rompiam os modos de representação realista. Esses direcionaram seus trabalhos para a

pesquisa e produto de obras a partir das raízes nacionais.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram nas

artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a ela na música com a bossa

nova e no teatro com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal e

no cinema com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte

caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e gradativamente deixaram de

acontecer com o endurecimento do regime militar.

O ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando a formação do

aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

O ensino de Arte deve ser coadjuvante no sistema educacional e passar a se

preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

A arte em criação é manifestação do poder criador do homem. Criar é

transformar e nesse processo o sujeito também se recria.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de artes para o ensino fundamental:

elementos básicos das linguagens artísticas, produções/manifestações artísticas e

elementos contextualizadores estão presentes em todas as atividades propostas e

desenvolvidas em sala de aula. Não há como pensar a arte na educação desvinculada

dos conteúdos estruturantes na verdade esses conteúdos são a síntese do que é a

disciplina de Artes.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ARTES

O ensino da arte tem em sua função contribuir para a formação da percepção e

sensibilidade do aluno através do trabalho criado, da apropriação do conhecimento

artístico e do contato com a produção existente. Deve também colher a significação da

arte no processo de humanização do homem como ser criador estando em constante

“Construindo futuros brilhantes” 62

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processo de transformação de si mesmo e do meio através do trabalho, produzindo

assim novas maneiras de ver e sentir o mundo.

A Arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e envolve não

apenas uma atividade de produção artística pelos alunos, mas também a conquista da

significação do que fazem, pelo desenvolvimento da percepção estática, alimentada pelo

contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura através da história

organizada de relações formais.

O ensino de Arte busca desenvolver a percepção e sensibilidade do educando,

fazendo-o olhar e pensar as partes de um sistema de regras construindo assim o trabalho

artístico, aprendendo a criar o seu próprio sistema de raciocínio e organização de seus

objetivos.

Desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber e automaticamente,

concluir que arte é conhecimento e que constitui uma necessidade humana. Recuperar a

arte como forma de conhecimento, expressão, afirmação e auto realização para que o

educando se transforme, através de suas produções artísticas em um adulto realizado,

feliz, expressando-se e organizando suas idéias de maneira satisfatória.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª SÉRIE

Artes Visuais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Cor;

• Formas Geométricas;

• Letra Bastão.

Qualidades Plásticas

• Equilíbrio;

• Harmonia;

• Composição;

• Bidimensional (paisagem);

• Tridimensional (escultura, maquete).

“Construindo futuros brilhantes” 63

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Música

• Audição de Obras Musicais;

• Estrutura do Som (livre, dirigida, registrada, narrada, vocal e corporal);

• História da Música;

• História da Música Afro-brasileira e Africana;

• Instrumentos Musicais (construção e utilização);

• Músicas Folclóricas Infantis.

Teatro

• Artes Cênicas e Expressão Corporal;

• Ação dramática;

• História: textos, compreendendo sua realidade;

• Personagem: características vocais, faciais e fisionômicas;

• Espaço cênico: elementos sonoros e visuais;

• Análise do Teatro na Sociedade;

• Teatro de Bonecos;

• Habilidades de movimento: pessoais e corporais;

• Elementos do movimento: partes do corpo;

• Princípios estéticos.

Dança

• História da dança.

Semana de Arte Moderna.

Carnaval e sua origem na etnia africana, confecção de máscaras e desfile.

Abolição da escravatura, resgatar heranças culturais afro descendentes.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª SÉRIE

Artes Visuais

• Cor e Formas Geométricas• Letra Fantasia

• Volume e Luz• Pontilísmo

“Construindo futuros brilhantes” 64

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• Equilíbrio

• Harmonia

• Técnica de quadrícula

• Bidimensional (paisagem, gravura)

• Tridimensional (escultura, maquete)

Música

• Audição de Obras Musicais

• Estrutura do Som (livre, dirigida, registrada, narrada, vocal e corporal)

• História da Música

• História da Música Afro-brasileira e Africana

• Instrumentos Musicais (construção e utilização)

• Músicas Africana, Folclóricas, Popular (MPB) e Afro-brasileira

Teatro

• Improvisação

• História: textos, compreendendo sua realidade

• Personagem: características vocais, faciais e fisionômicas

• Espaço cênico: elementos sonoros e visuais

• Tragédia Grega e Teatro em Roma

• Habilidades de movimento: pessoais e corporais

• Elementos do movimento: partes do corpo, dinâmica do movimento, usos dos espaços e ações.

Dança

• História da Dança

• Dança e Coreografia

• Lendas paranaenses e/ou brasileiras

Movimento Modernista

Carnaval e sua origem na etnia africana, confecção de máscaras e desfile.

Abolição da escravatura, resgatar herança cultural afro descendente.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

7ª SÉRIE

“Construindo futuros brilhantes” 65

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Artes Visuais

• Linha

• Textura

• Cor

• Painéis com formas geométricas

• Volume

• Reprodução de imagem

• Simetria e assimetria

• Composições absurdas com montagem e decalque

• Molde positivo e negativo

Música

• História (Origem) da Música Afro-brasileira e Africana

• Instrumentos alternativos (sopro, corda e percussão)

• Músicas Africana, Folclóricas, Popular (MPB)

• Improvisação

• Expressão vocal (canto e sons)

• Ritmo e tempo

Teatro

• Possibilidades corporais criativas: emitir e receber mensagens, expressar idéias, sentimentos e sensações de forma alegórica.

• Representação de formas figurativas e abstratas

• Representação de acontecimentos de vários tipos, como geométricos, mecânicos,

emocionais e simbólicos

• Espontaneidade corporal e verbal: jogo dramático e improvisação espontânea

• Performances cênicas

• Corpo centro do espaço

• Exploração do espaço com o corpo, com e sem movimento.• Corpo em movimento: equilíbrio, concentração, descontração e respiração.• Dramaturgia, lendas brasileiras e paranaenses (Folclore).Dança

• Dança e Coreografia

• Expressão corporal (ritmo, forma, volume, peso, planos, tempos e equilíbrio)

Pesquisa: Fábulas, lendas, poesias e situações comunitárias.

“Construindo futuros brilhantes” 66

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Rádio: história, locução, reportagens, apresentação e sonoplastia.

Carnaval e sua origem na etnia africana, confecção de máscaras e desfile.

Abolição da escravatura, resgatar heranças culturais afro descendente.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

8ª SÉRIE

• Discussão sobre o papel da arte

• Desenho de Observação

• Noções de perspectiva

• Colagens cômicas e absurdas (explorando materiais)

• Ilustração de textos, com efeito, 3 planos.

• Publicidade e Propaganda (explosão de imagens)

• Instrumentos alternativos (sopro, corda e percussão)

• Músicas Africana, Folclóricas, Popular (MPB) e Afro-brasileira.

• Improvisação

• Expressão vocal (canto e sons)

• Ritmo e tempo

• Possibilidades corporais criativas: emitir e receber mensagens, expressar idéias,

sentimentos e sensações de forma alegórica.

• Representação de formas figurativas e abstratas

• Representação de acontecimentos de vários tipos, como geométricos, mecânicos,

emocionais e simbólicos.

• Espontaneidade corporal e verbal: jogo dramático e improvisação espontânea

• Performances cênicas e esquetes (elemento surpresa)

• Corpo centro do espaço

• Corpo e entorno sonoro (sons e ruídos ambientais)

• Exploração do espaço com o corpo, com e sem movimento.

• Corpo em movimento: equilíbrio, concentração, descontração e respiração.

• Dramaturgia, lendas brasileiras e paranaenses (Folclore)

• Dramaturgos brasileiros

“Construindo futuros brilhantes” 67

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• Corpo e Estética: ritmo, harmonia, equilíbrio, prazer e beleza.

• História (origem)

• Dança e Coreografia

• Pesquisa: Fábulas, lendas, poesias e situações comunitárias.

• Rádio: história, locução, reportagens, apresentação e sonoplastia.

Carnaval e sua origem na etnia africana, confecção de máscaras e desfile.

Abolição da escravatura, resgatar heranças culturais afro descendentes.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ARTES

A importância do conhecimento da arte, apresentado e produzido na escola não

se restringe à sala de aula. A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele,

pela primeira vez, realizou um registro gráfico em sua caverna, emitiu um som ou um

gesto e a ele atribuiu um significado. O ser humano é um ser simbólico e a arte

patrimônio cultural da humanidade. Por meio da arte o aluno tem acesso às produções,

aos sentimentos e aos pensamentos das comunidades de qualquer época, povo, cultura

do país.

Produzindo arte, o aluno se conhecerá melhor e se dará a conhecer ao outro.

Estudando os conteúdos o aluno desenvolverá o seu ideal de arte fazendo, conhecendo e

apreciando as diversas produções artísticas, refletindo, sentindo, expressando e

comunicando através da elaboração de trabalhos artísticos.

Estimulando a pesquisa de novas técnicas será oferecido ao aluno compreender a

arte como área do conhecimento, como manifestação original do ser humano. Permitir

ao aluno identificar, analisar e conhecer materiais e recursos expressivos, representar

idéias e sentimentos por intermédio das imagens plásticas, musicais e cênicas.

Pretendendo ainda que o educando compreenda as artes realizadas por outros povos e

culturas, que realize leituras e releituras de obras nas diferentes linguagens, além de

reconhecer e utilizar regras de organização dos elementos expressivos, conhecerem

profissões e profissionais ligados ao universo da arte.

Nas atividades previstas a maior ênfase estará na construção dos conhecimentos

da arte, numa proposta de ampliar e aprofundar esse conhecimento em cada linguagem

artística.

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A metodologia será por meio de colagem, recortes, textos, desenhos, utilização

de materiais artísticos, pinceis, lápis, giz de cera, tinta, carvão e outros. Recursos

audiovisuais: CD, vídeos; aulas expositivas, apresentação de obras dos diversos artistas,

exemplificação da arte brasileira e sua história por meio de atividades práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Artes, como propõe as Diretrizes Curriculares, será

diagnóstica e processual; continua e sistemática.

Não bastam atribuir conceitos apenas com base no resultado dos trabalhos

desenvolvidos. É necessário construir instrumentos que permitem acompanhar as

atividades do dia-a-dia dos alunos, considerando seu interesse, sua competência, sua

responsabilidade, curiosidade. Também é preciso considerar sua capacidade de observar

e investigar, discutir idéias, formar conceitos, buscando novos conhecimentos.

Cada tipo de avaliação apresenta características próprias que compreendem

possibilidades de limitações, portanto é necessário usar diversas “modalidades”, de

forma que haja uma avaliação bem ampla.

A avaliação deverá ser baseada no desempenho gradativo, do educando. Além

disso, é preciso considerar que o aluno, mesmo tendo resultado menos favorável, pode

ter progredido mais que outro que apresentou um resultado melhor. Considerar o

histórico de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola,

observando a quantidade dos trabalhos em seus diversos registros.

A avaliação em Arte “supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para

o aluno”. Terá como método a observação e registro do processo de aprendizagem

dando destaque aos avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O aluno será

avaliado através da maneira como soluciona problemas apresentados e como se

relaciona com os colegas nas discussões em grupo, como elabora seus registros de

forma sistematizada.

Para que a avaliação, aconteça de forma efetiva, individual e do grupo, serão

utilizados e necessários vários instrumentos de verificação como observação e

acompanhamento das aprendizagens do aluno, por meio de trabalhos artísticos,

pesquisas, testes, provas teóricas e praticas.

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BIBLIOGRAFIA

CANTELLE. Bruna Arte etc. e tal.. São Paulo Vol 1 Ed. IBEP. Comunicação e

percepção visual, Belo Horizonte. P4 L Lida. 1976.

DECKERS. Jeaa VIEIRA. Ivone Luzia MOURA. José Adolfo. Educação Artística.

MARCHESI, Isaias. Atividades de Educação Artística. São Paulo: Editora Ática.

NADDAD, Denise Kel; MORBIN, Dulce Gonçalves. A arte de fazer arte. São Paulo:

Editora Saraiva, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Artes para o

Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

“Construindo futuros brilhantes” 70

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8.1.2 CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

O ensino de Ciências constitui, um meio importante de preparar o estudante para

enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar, mais e

mais, as descobertas cientificas ao bem-estar dos indivíduos. Por isso, todos os

estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades

futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico de Ciências que

lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas

como também participar de forma esclarecida e responsável de decisões que dizem

respeito a toda a sociedade.

Em conseqüência desse aprendizado desejamos ainda que ele perceba,

gradualmente, como a construção do conhecimento científico permitiu o

desenvolvimento de tecnologias que modificam profundamente nossa vida.

Estimulando o educando a questionar afirmações incentivando-o a buscar

evidências, o ensino de ciências pretende despertar-lhe o espírito critico, contribuindo

assim, para o combate de preconceitos e posições autoritárias e para a construção de

uma sociedade democrática.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

O ensino de Ciências objetiva despertar no aluno a consciência de suas

responsabilidades face ao ambiente, como representante da espécie humana, a única que

altera profundamente os ecossistemas.

Já é consenso que ensinar Ciências não é apenas descrever fatos ou definir

conceitos. Como objetivos gerais podemos citar:

• Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los;

• Compreender as idéias científicas básicas, de modo que ele possa entender melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as descobertas cientificas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos éticos dessas descobertas;

• Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico;• Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos

membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde idéias são discutidas

“Construindo futuros brilhantes” 71

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e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que as formularam, sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem;

• Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a interesses diversos;

• Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;

• Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais de vida de toda a sociedade;

• Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam

para a saúde individual e coletiva.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª série

• Sistema Solar.

• Conquista do espaço.

• Origem da Terra.

• Origem da vida.

• Ecologia

• Forma e estrutura da Terra.

• Formação das rochas.

• Tipos de rochas.

• Formação e tipos de solo.

• Degradação e conservação do solo.

• Doenças transmissíveis por contaminação do solo.

• Água na natureza.

• Água potável e poluição das águas.

• Tratamento de água.

• Tratamento domiciliar.

• Tratamento público.

• Flutuação da água.

“Construindo futuros brilhantes” 72

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• Pressão da água.

• Hábitos de higiene.

• Existência do ar.

• Camadas atmosféricas.

• Composição do ar.

• Propriedades do ar.

• Combustão do ar.

• Pressão atmosférica.

• Poluição do ar.

• Doenças transmissíveis pelo ar.

• Previsão do tempo.

• A cultura e história afro brasileira será abordada, destacando as características

ambientais.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª série

• Características dos seres vivos: nascimento e reprodução; crescimento e

desenvolvimento; constituição e movimentos.

• Célula animal e vegetal

• Classificação dos seres vivos.

• Vírus

• Doenças causadas por vírus: catapora, caxumba, dengue, febre amarela, raiva,

rubéola, sarampo, varíola, hepatite, gripe, meningite aids.

• Moneras

• Doenças causadas por moneras: cólera, difteria, disenteria, febre

tifóide.hanseníase, meningite, tétano, tuberculose.

• Protistas.

• Doença de chagas e malária.

• Fungos

• Hábitos de higiene.

• Poríferos

“Construindo futuros brilhantes” 73

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• Cnidários

• Platelmintos

• Nematelmintos

• Moluscos

• Anelídeos

• Artrópodos: Insetos: Aracnídeos, Crustáceos, Diplópodes, Quilópodes

• Equinodermos

• Peixes

• Anfíbios

• Répteis

• Aves

• Mamíferos

• Plantas: Criptógamas e Fanerógamas.

• História e cultura africana e afro brasileira: abordar conflitos entre

epidemias/endemias e atendimento a saúde.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

7ª série

• A espécie humana.

• Como é o ser humano.

• As células.

• O aparelho locomotor.

• Os tecidos do corpo humano.

• O sistema sensorial.

• O sistema sensorial e a saúde.

• Os alimentos

• A digestão.

• O sistema respiratório.

• O sistema circulatório.

• O sistema excretor

“Construindo futuros brilhantes” 74

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• A reprodução humana.

• Noções de genética.

• O sistema nervoso.

• O sistema endócrino.

• História e cultura africana e afro brasileira: características genéticas.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

8ª série

• Introdução à física.

• Cinemática.

• Dinâmica.

• Princípios da dinâmica.

• Trabalho e potência.

• Energia e máquinas.

• Energia térmica

• Energia sonora.

• Energia luminosa.

• Eletricidade e magnetismo.

• Introdução à química.

• A matéria

• Substâncias e misturas.

• O átomo

• Tabela periódica.

• Ligações químicas.

• Funções químicas.

• Reações químicas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

“Construindo futuros brilhantes” 75

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Para pensar sobre o currículo e sobre o ensino de Ciências Naturais o

conhecimento científico é fundamental, mas não suficiente. É essencial considerar o

desenvolvimento cognitivo dos estudantes, relacionado à suas experiências, sua idade,

sua identidade cultural e social, e os diferentes significados e valores que as Ciências

Naturais podem ter para eles, para que a aprendizagem seja significativa.

Por meio de temas de trabalho, o processo de ensino e aprendizagem na área de

Ciências Naturais pode ser desenvolvido dentro de contextos social e culturalmente

relevantes, que potencializam a aprendizagem significativa. Os temas devem ser

flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e as dúvidas dos estudantes,

proporcionando a sistematização dos diferentes conteúdos e seu desenvolvimento

histórico, conforme as características e necessidades das classes de alunos, nos

diferentes ciclos.

O interesse e a curiosidade dos estudantes pela natureza, pela Ciência pela

Tecnologia e pela realidade local e universal, conhecidos também pelos meios de

comunicação, favorecem o envolvimento e o clima de interação que precisa haver para

o sucesso das atividades, pois neles encontram mais facilmente significado.

Trata-se, portanto, de organizar atividades interessantes que permitam a

exploração e a sistematização de conhecimentos compatíveis ao nível de

desenvolvimento intelectual dos estudantes, em diferentes momentos do

desenvolvimento. Deste modo, é possível enfatizar as relações no âmbito da vida, do

Universo, do ambiente e dos equipamentos tecnológicos que poderão melhor situar o

estudante em seu mundo.

É importante que os alunos, por meio das atividades práticas, compreendam e

reflitam as noções e conceitos pertinentes ao fenômeno em estudo.

As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos conteúdos,

podemos citar ainda, dinâmicas, textos, vídeos, visitas orientadas a museus, zoológicos,

entre outros, configuram algumas das estratégias metodológicas com caráter de

ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de ciências.

AVALIAÇÃO

A avaliação de caráter contínuo, processual e diagnóstico possibilitará a

produção constante do aluno minimizando os traumas das provas bimestrais. É certo

que é praticamente impossível verificar se todos os objetivos específicos foram

“Construindo futuros brilhantes” 76

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alcançados ao final de cada bimestre com uma simples avaliação escrita, pois eles são

muitos numerosos.

Por meio de diversos processos avaliativos, o aluno poderá expressar sob

diferentes ângulos, os avanços na aprendizagem, a partir de critérios estabelecidos pelo

professor, os quais contemplem a caracterização e definição dos conteúdos, destacando

o quanto o aluno consegue relacionar aspectos sociais, ambientais e econômicos, que

estão sendo avaliados.

Essa avaliação constante pode ser feita também através de interpretações de

textos que os alunos trazem sobre o tema pedido, a apresentação de uma peça teatral a

análise de um filme ou de uma experiência feita em uma aula prática, a participação de

um debate, etc.

Ao elaborar uma prova escrita, devemos ter em mente que não iremos apenas

verificar os conteúdos memorizados pelos alunos, pois sabemos que a maioria deles já

terá sido esquecida algum tempo depois. As avaliações devem ter em conta os objetivos

específicos do planejamento bimestral, ou seja, quais são as habilidades básicas de

raciocínio e a aplicação dos conteúdos que, no inicio do ano, o professor se propôs a

desenvolver para seus alunos.

As habilidades básicas de raciocínio que o curso norteia são: treinamento da

observação do mundo ao redor do aluno, análise de situações do dia-a-dia com base nos

conceitos compreendidos, interpretação de textos e síntese dos conceitos fundamentais e

resolução de problemas com base na aplicação dos conceitos.

BIBLIOGRAFIA

BARROS, Carlos, PAULINO, W.R. Ciências e o meio ambiente. 59.ed. São Paulo:

Editora Ática, 1997.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2.ed.São Paulo: Moderna, 2004.

CRUZ, Daniel. Ciências e Educação Ambiental. São Paulo: Editora Ática, 2004.

GEWANDSZNAJDER, Fernado. Ciências – coleção de 5ª / 8ª. 2.ed. São Paulo: Editora

Ática, 2002.

GOWDAK, Demetrio, MARTINS, Eduardo. Ciências natureza e vida. São Paulo:

Editora FDT, 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências o

Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

“Construindo futuros brilhantes” 77

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

VALLE, C. Ciências – coleção 5ª a 8ª. 1ª ed. Curitiba: Editora Positivo, 2004.

“Construindo futuros brilhantes” 78

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8.1.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Enquanto profissionais da área das ciências da saúde o professor de Educação

Física inserido no âmbito Escolar deve propor ações pedagógicas atuantes e atualizadas

dentro de um contexto de metodologias e práticas curriculares que visem o

desenvolvimento do aluno como um cidadão crítico e participativo na sociedade.

Neste contexto devemos ter o comprometimento com um cidadão que busca a

vivência esportiva não apenas como lazer ou como prática saudável, mas também que

quer vivenciar a competição e ter condições de ser um atleta.

A Educação Física necessita proporcionar um ambiente desafiador em outras

dimensões como: o conhecimento do corpo no contexto histórico e atual, o lazer

enquanto opção consciente da pessoa e não como uma alienação ao consumismo, a

saúde e a pratica de atividades físicas como condição favorável para um estilo de vida

com qualidade.

A Educação Física que queremos deve ser uma pratica generalizada e não

generalista de tal modo que possa oferecer informações técnicas dos esportes, o

desenvolvimento das habilidades motoras, das capacidades físicas e ainda propiciar ao

aluno o envolvimento as atividades esportivas, recreativas, culturais, sociais e

competitivas, além da dimensão biológica do corpo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

• Conhecer e vivenciar diversas práticas e manifestações corporais, oportunizando

aos discentes condições que levem a compreender os saberes produzidos pela

humanidade;

• Contribuir para a formação de seres humanos conscientes, críticos e

participativos na sociedade a qual fazem parte;

• Transmitir valores da cultura Afro de modo que possa inserir nos educando

valores, sentidos e códigos sociais que venham a contribuir para a convivência

diária;

• Oportunizar práticas esportivas que levem o educando a ter um entendimento

crítico de suas manifestações (teoria e prática) desde seus elementos básicos, até

o sentido da competição esportiva;

“Construindo futuros brilhantes” 79

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• Promover por meio de exercícios físicos a saúde do corpo e hábitos saudáveis;

• Conhecer os riscos de lesões e a possível degradação do corpo quando o mesmo

é submetido a cargas extenuantes;

• Desenvolver atividades conforme a realidade regional e cultural da comunidade

escolar;

• O esporte como instrumento socializador e formador do caráter;• O esporte como elemento de desenvolvimento da saúde e qualidade de vida;

• Apresentar estratégias que levem aos discentes a desenvolver o respeito pela

integridade física pessoal e alheia;

• Promover através de práticas corporais (esportes, jogos, brincadeiras ginástica,

dança e lutas) atividades que possam apresentar valores significativos para a

conquista de uma educação física transformadora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes para o Ensino Fundamental:

• Manifestações esportivas;

• Manifestações ginásticas;

• Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

• Jogos, brinquedos e brincadeiras;

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5ª Série

Corpo e Movimento

• Teoria

o História da Alimentação/Nutrição

o Estudo do Corpo e dos Sentidos

o Princípios básicos de anatomia e fisiologia

o Estética corporal na antiguidade (O corpo guerreiro – Atenas versus Esparta)

• Prática

o Jogos e Brincadeiras

o O corpo, a bola, o arco, o bastão como elementos lúdicos

“Construindo futuros brilhantes” 80

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o Princípio de Atletismo (corridas, saltos, arremessos e lançamentos)

Esporte

• Teoria

o Fundamentos gerais dos Esportes (Individuais e Coletivos)

o História dos Jogos, dos Esportes e das Grandes Competições

o Diferenças entre jogo e esporte

• Prática

o Noções gerais (espaço de jogo e fundamentos principais) de:

> Futsal

> Voleibol

> Basquetebol

> Handebol

Qualidade de Vida e Saúde

• Teoria

o Ritmo e expressão corporal

o Manifestações culturais afro-brasileiras

o Indivíduo e Sociedade: o pré-adolescente

o Origem e desenvolvimento da Ginástica

o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: sedentarismo

• Prática

o Danças livres (exploração do movimento corporal)

o Capoeira

o Ginástica

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

o Jogos de Mesa e Tabuleiro

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

“Construindo futuros brilhantes” 81

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6ª Série

Corpo e Movimento

• Teoria

o Nutrição/Alimentos (Valores energéticos dos alimentos)

o O corpo diferente: gênero, etnia, classe, religião

o Introdução à Teoria Geral do Exercício Físico

o Sistema locomotor e a atividade física

o Estética Corporal da Renascença a Modernidade

• Prática

o Jogos pré-desportivos

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

o Prática de Atletismo (corridas com e sem barreiras, saltos em distância,

arremesso de peso)

Esporte

• Teoria

o Fundamentos e Regras dos Esportes (Individuais e Coletivos)

o História dos Esportes (Atletismo, Futebol, Basquetebol, Voleibol, Handebol,

Futsal, Tênis e Tênis de Mesa)

o Esporte como elemento de integração social

• Prática

o Noções gerais de ataque e defesa em:

> Futsal

> Basquetebol

> Voleibol

> Handebol

“Construindo futuros brilhantes” 82

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Qualidade de Vida e Saúde

• Teoria

o História da Dança

o A dança na cultura afro-brasileira

o Indivíduo e Sociedade: o adolescenteo A Ginástica Rítmica e Esportiva

o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: sedentarismo e obesidade

• Prática

o Danças de Salão

o Capoeira

o Fundamentos de Ginástica Rítmica

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

o Xadrez

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

7ª Série

Corpo e Movimento

• Teoria

o Nutrição/Alimentos (Cardápio alimentar e formação do corpo)

o O corpo com necessidades especiais

o O corpo como sujeito e vítima da violência

o Características dos exercícios físicos: aptidão física, desenvolvimento e

crescimento; aeróbios ou anaeróbios

o Sistemas Circulatório, Muscular, Nervoso e as articulações

o Estética Corporal e Saúde (problemas juvenis: bulimia, anorexia)

• Prática

o Jogos na Cultura Popular

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

“Construindo futuros brilhantes” 83

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o Prática de Atletismo (corridas com e sem barreiras, saltos em altura, distância e

triplo, arremessos de peso)

Esporte

• Teoria

o Regras dos Esportes (Individuais e Coletivos)

o História dos Esportes (Natação, Iatismo, Automobilismo, Vôlei de Praia,

Futebol de Areia, Handbeach, Golfe, Hóquei, Críquete, Basebol, Rúgbi)

o Aspectos econômicos e sociais do esporte

• Prática

o Noções específicas de táticas e posicionamento em:

> Futsal

> Basquetebol

> Voleibol

> Handebol

o Noções Gerais de ataque e defesa em:

> Vôlei de Praia

> Handbeach

> Futebol de Areia

Qualidade de Vida e Saúde

• Teoria

o Danças Típicas e Folclóricas (das Regiões Brasileiras às diversas partes do Mundo)

o Indivíduo e Sociedade: a indústria do lazer e entretenimento

o A Ginástica de Competição

o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: Sedentarismo, Obesidade, Fadiga e

Stress

o Indicadores de qualidade de vida

• Prática

o Danças típicas e folclóricas

“Construindo futuros brilhantes” 84

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o Capoeira

o Ginástica Rítmica: uso de equipamentos

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

o Xadrez

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

8ª Série

Corpo e Movimento

• Teoria

o Nutrição/Alimentos (alimentos industrializados verus alimentos “naturais”)o O corpo que trabalha

o O corpo e as modas, roupas e signos corporais

o Sistemas orgânicos e características do treinamento esportivo

o Constituição Corporal e necessidades específicas para o esporte e para o

cotidiano

o Estética na Mídia e Sociedade

• Prática

o Construção e Criação de Jogos

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

o Prática de Atletismo (corridas com e sem barreiras, revezamentos, saltos em

altura e distância e triplo, arremessos de peso, dardo e martelo)

Esporte

• Teoria

o Regras e táticas nas diferentes modalidades esportivas

o Mídia Esportiva e Esporte de Competição

o O esporte como fenômeno de massa

o Juventude e esporte de rendimento

• Prática

o Estratégias de jogo em:

“Construindo futuros brilhantes” 85

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> Futsal

> Basquetebol

> Voleibol

> Handebol

Qualidade de Vida e Saúde

• Teoria

o A dança como atividade e prática de lazer/saúde

o A dança e a cultura afro-brasileira: a capoeira

o Indivíduo e Sociedade: o “velho”

o Ginástica no Trabalho

o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: uso de drogas

o Políticas Públicas para Saúde e Qualidade de Vida

• Prática

o Danças de Rua (acrobacias)

o Capoeira e danças dos povos africanos no Brasil e no Mundo

o Ginástica laboral e preventiva

o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol, Baquetebol)

o Xadrez

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

O ensino na disciplina de Educação Física pode ser conduzido de forma

diferenciada pelo fato da mesma ter como objetivo contribuir por intermédio das

práticas de atividades físicas racionais e variadas, para a integração e o desenvolvimento

equilibrado das potencialidades bio-psico-fisiológicas e sociais dos seres humanos.

Fazendo uso dessa gama de atividades que a Educação Física Escolar pode

oferecer aos educandos, a metodologia será voltada a efetiva interação entre docente-

discente e discente-discente, porque dessa forma certamente, em ambas as situações,

todos estão se educando e adquirindo novos conhecimentos, vivenciando novas

situações que serão de grande valor na sua formação integral.

“Construindo futuros brilhantes” 86

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A forma de trabalho aderida pela disciplina de Educação Física nesta Instituição

de Ensino, visa desenvolver uma Educação Física Escolar que perceba a sua

importância na formação das pessoas e, posteriormente, nas suas escolhas como

cidadãos.

A disciplina de educação física nas escolas deve desmistificar formas

ultrapassadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais.

Portanto faz-se necessário a utilização de uma metodologia inovadora que priorize a

transmissão do conhecimento de forma sistematizada, ou seja, metodologia que ofereça

condições ao educando de recriar idéias, práticas sobre os saberes produzidos pela

humanidade e suas aplicações sobre a vida.

Entretanto, fazendo parte da metodologia de ensino estão sendo propostas

maneiras que promovam um maior comprometimento dos educandos, uma vez que as

aulas passaram a ser mais motivantes devido a conquista da participação dos educandos

nas atividades práticas, teóricas, discussões coletivas, seminários, gincanas,

campeonatos internos e externos entre outras.

Contudo, a educação física escolar fica incumbida a oferecer essa metodologia

que por sinal esta voltada a uma efetiva interação entre todos aqueles que fazem parte

deste contexto escolar.

Enfim, a prioridade da metodologia de ensino consiste no fato de a mesma

buscar a ampliação e comunicação entre as comunidades escolares, principalmente no

nosso município.

AVALIAÇÃO

Em um projeto de ensino diferenciado, que vise interação e a coletividade, os

critérios de avaliação também precisam ser diferenciados. Entretanto, na Educação

Física Escolar desenvolvida nesta instituição é atribuído um peso maior ao

envolvimento dos discentes nas atividades desenvolvidas nas aulas práticas. A atividade

prática em nosso entendimento oferece de forma diferenciada condições favoráveis a

todos os educandos de a cada aula estar participando de forma mais efetiva das

atividades propostas.

Contudo, ainda faz parte das avaliações, trabalhos teóricos e avaliações teóricas

bimestrais, que estão relacionadas à teoria dos conteúdos presentes no planejamento

desta instituição.

“Construindo futuros brilhantes” 87

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Fica evidente que a participação ativa do educando em todas as atividades

propostas pela disciplina é o principal meio de avaliação. Por meio de avaliações

diversas, (atividades práticas, teóricas, discussões coletivas, seminários, gincanas,

campeonatos internos e externos). Pode-se entender que foi oferecida ao educando

opções para o mesmo se envolver com os conteúdos trabalhados na disciplina.

Esse método de avaliação busca a coerência entre a concepção da coletividade e

as práticas avaliativas que possam contribuir para a formação de cidadãos críticos,

participativos e envolvidos dentro de uma sociedade mais justa e igualitária.

Essas avaliações devem ser contínuas e identificar os progressos do educando

durante o ano letivo com o objetivo de diminuir as desigualdades sociais. Por meio da

avaliação diagnóstica tanto o docente quanto os discentes terão oportunidades de rever

conteúdos trabalhados identificando “falhas” no processo de ensino e aprendizagem.

Trata-se de um processo no qual o principal objetivo é a conquista de maior

consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais.

BIBLIOGRAFIA

BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto alegre, Magister, 2ª

ed.1997.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:

Cortez, 1992.

DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas, SP, Papirus, 6ª ed. 2001.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro:Teoria e pratica da educação física.

São Paulo, Scipione, 1997.

JUNIOR. Paulo Ghiraldelli. Educação física progressista. São Paulo, Edições loiyola,

1988.

MEDINA, João Paulo S.. A Educação física cuida do corpo e.....”Mente”. Campinas,

SP, Papirus,1994

OLIVEIRA, Vitor Marinho de. O que é educação física. São Paulo, Brasiliense, 1ª ed.

1983.

PARÂMETROS Curriculares Nacionais. Educacao física/ secretaria de educação.

Brasília: MEC/SEF,1997.

“Construindo futuros brilhantes” 88

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba,

2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

TANI, Go et alii. Educação física escolar: Fundamentos para uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.

“Construindo futuros brilhantes” 89

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8.1.4 ENSINO RELIGIOSO

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela)

APRESENTAÇÃO

Uma das primeiras formas de conhecimento que a humanidade produziu foi o

conhecimento religioso, através desse conhecimento a humanidade explicava o mundo.

No decorrer da história, a humanidade passou por três estágios de conhecimento:

o conhecimento religioso, o filosófico e o científico. O conhecimento científico acabou

se tornando quase que absoluto, e em conseqüência o conhecimento religioso foi de

certa forma “abandonado”. No entanto, a dimensão religiosa continuou a fazer parte da

vida humana.

A religião desempenha importante papel na formação do ser humano, pois nem

tudo pode ser materializado, e nem mesmo a ciência explica todos os fenômenos que

envolvem a vida humana. O fenômeno religioso perpassa todas as dimensões da vida

humana (material, social, cultural, mística), daí a necessidade da disciplina de Ensino

Religioso.

O conhecimento do fenômeno religioso possibilita aos alunos a compreensão de

que a religião faz parte da cultura, e que cada sociedade no decorrer da história

construiu sua relação com o transcendente e o sagrado. Ao se apropriar desse

conhecimento o aluno terá condições de compreender melhor a diversidade religiosa e

perceber que tal diversidade é uma riqueza que precisa ser valorizada e respeitada.

Pensar a diversidade religiosa é um grande desafio, em um mundo cada vez mais

globalizado e ao mesmo tempo fechado para o diálogo.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

O fenômeno religioso é um patrimônio cultual da humanidade. Partindo desse

princípio a disciplina de Ensino Religioso tem como objetivo propiciar aos alunos a

compreensão de que a religião tem uma função histórica, social, cultural, e que ela é

reflexo da experiência cultural de cada povo. E que essa diversidade religiosa é uma

“Construindo futuros brilhantes” 90

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riqueza que precisa ser respeitada. “Religião é como a mãe, se a gente tem uma, a gente

não troca por nenhuma outra. E se o outro tem uma e gosta dela, a gente aplaude.

Pessoas bem educadas sabem conviver com a sua própria mãe e com a mãe dos outros”

(Pe. Zezinho)

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª Série

Respeito à diversidade Religiosa

• As pessoas têm características diferentes

• As diferenças não atrapalham

• O diálogo com o diferente

Tradições ou organizações religiosas

• Islamismo;

• Judaísmo;

• Budismo;

• Cristianismo;

• Umbanda;

• Candomblé;

• Xintoísmo, entre outros.

Lugares Sagrados

• Lugares sagrados na natureza: rios, lagos, montanhas, entre outros. Ex: Rio

Ganges.

• Lugares sagrados construídos: templos, cidades. Ex: Mesquita

Textos Sagrados

• Vedas (Hinduísmo)

• Tora (Judaísmo)

• Alcorão (Islamismo)

• Bíblia (Cristianismo)

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• Textos orais das tribos indígenas e africanas.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª Série

Universo Simbólico Religioso

• Os gestos

• Os mitos

• A vestimenta

• A alimentação

Ritos Religiosos

• Ritos sociais (ex: saudação)

• Ritos culturais (ex: beijo)

• Ritos cívicos (ex: hasteamento da bandeira)

• Ritos religiosos (ex: batismo)

Festas Religiosas

• Páscoa, Congadas, entre outras.

Vida e Morte

• O sentido da vida nas diversas tradições

• Reencarnação, ressurreição.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

A metodologia na disciplina de Ensino Religioso deve levar os alunos a

compreenderem a presença do sagrado nas mais diferentes épocas e culturas. Para tanto,

se faz necessário o diálogo e o conhecimento do diferente. Para propiciar tal diálogo o

professor de Ensino Religioso pode contar com provérbios, ditos populares, símbolos

religiosos, canções, possibilitando assim o contato com a diversidade cultural.

O conhecimento do fenômeno religioso deve permitir que o aluno compreenda

que as manifestações religiosas mudam de cultura para cultura, não sendo possível e

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nem mesmo correto classificá-las em boas ou más, mas sim percebê-las enquanto

patrimônio da humanidade.

Toda a metodologia adotada deve estar pautada no diálogo, na sensibilização e

no respeito à diversidade religiosa.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento importante no processo de aprendizagem e serve

como indicador que orienta o trabalho. Em se tratando da disciplina de Ensino Religioso

a avaliação deve levar em contas critérios qualitativos e não quantitativos. A avaliação

deve partir do princípio da investigação, possibilitando ao professor perceber alterações

no comportamento e relacionamento dos alunos. A avaliação pode ser feita através de

auto-avaliação (oral ou escrita), avaliação coletiva.

BIBLIOGRAFIA

BESE, José Artulino. O universo religioso: as grandes religiões e tendências religiosas

atuais. São Paulo, Editora Mundo e Missão, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

PARANÁ, Assembléia Legislativa do Estado. Circulo de Cooperação da URI Curitiba.

Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Curitiba, 2005.

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8.1.5 GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

No Ensino Fundamental, o papel da geografia é contemplar situações desta

ciência ao aluno espacialmente em suas diversas escalas e configurações, dando-lhe

suficiente capacitação para manipular noções de paisagens, espaço, natureza, Estado e

sociedade.

Devendo o aluno construir um método científico que permitam a análise do real,

revelando as causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial dos

fenômenos que configuram cada sociedade.

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os conteúdos

estruturantes da Geografia para a educação básica, considerando como seu objeto de

estudo: o espaço geográfico.

Os conteúdos estruturantes que integram e permeiam o ensino/estudo da

Geografia são: dimensão econômica da produção do/no espaço; geopolítica; dimensão

socioambiental e dinâmica cultural e demográfica. Embora ultrapassem o campo da

pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do conhecimento, tais conteúdos são

constitutivos da disciplina de Geografia, pois demarcam e articulam o que é próprio do

conhecimento geográfico escolar.

De acordo com as Diretrizes Curriculares “os conteúdos estruturantes e os

específicos devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise –

relações espaço-temporais, relações sociedade-natureza e relações de poder – e do

quadro conceitual de referência. Por meio dessa abordagem, pretende-se que o aluno

compreenda os conceitos geográficos e o objeto de estudo da Geografia em suas amplas

e complexas relações”.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Ao buscar compreender as relações econômicas, políticas e sociais e suas

práticas nas escalas local, regional, nacional e global, a geografia se concentra e

contribui, na realidade, para pensar o espaço enquanto uma totalidade na qual se passam

todas as relações cotidianas e se estabelecem as redes sociais nas referidas escalas.

Precisa-se transformar a antiga idéia praticada na sala de aula, da Terra enquanto

espaço absoluto, cartesiano, ou seja, uma coisa em si mesma independente, constituindo

um receptáculo que contem coisas, para espaço relacional, entendendo-se que um objeto

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somente pode existir na medida em que eles contem e representam dentro de si relações

com outros objetos.

Surge o objeto dos nossos estudos: o espaço geográfico. Definido por Milton

Santos como conjunto indissociável de sistemas de objetos e de sistemas de ações.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª SÉRIE

• O que é Geografia

• Paisagem e Sociedade: O ser humano modifica a paisagem; O Trabalho;

Atividades econômicas;

• Direções, caminhos e mapas: Mapeando e localizando o espaço geográfico;

• A distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;

• A Terra no Sistema Solar: Teorias, formas, movimentos;

• A Terra Origem e Formas: Tempo Geológico, estrutura Geológica da

Terra, relevo.

• A Atmosfera: Clima, Temperatura, fenômenos atmosféricos, previsões, etc.

• Vegetação: Tipos de vegetações, relação entre clima relevo e vegetação,

vegetação no Brasil.

• Hidrografia: Oceanos e mares, a importância e as riquezas nos oceanos e mares,

a degradação dos ecossistemas marinhos, os lagos e a água solidificada do nosso

planeta;

• Os Biomas Terrestres: As questões ambientais do nosso planeta.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª SÉRIE

• O Brasil no Mundo;

• Os efeitos da modernização no Brasil;

• O que é região? Para que regionalizar;

• As regiões do Brasil;

• A Região Centro-Sul;

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• As relações entre a sociedade e a natureza;

• A organização do espaço da região Centro-sul;

• Quem são e como vivem as pessoas na região Centro-Sul;

• Problemas Ambientais da região Centro-Sul;

• O Paraná (localização, pontos extremos, relevo, hidrografia, cidades

importantes, clima e vegetação);

• Região Nordeste;

• As relações entre a sociedade e a natureza;

• A produção e a organização do espaço nordestino;

• Como vive a população nordestina;

• As questões ambientais e socioeconômicas no Nordeste brasileiro;

• A região Amazônica:

• As relações entre a sociedade e a natureza:

• A organização do espaço geográfico, e projetos da região Amazônica;

• Quem são e como vivem as pessoas na Região Amazônica;

• As questões Ambientais na Amazônia;

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

7ª SÉRIE

• A regionalização do mundo, do espaço e a sociedade;

• Questões relativas ao trabalho e a renda dos povos afrodescendentes;• A política de imigração e a teoria do embranqueci mento no mundo;

• Os novos blocos de poder econômico;

• A nova ordem mundial: a Bipolaridade a Multipolaridade;

• O Neoliberalismo;

• A classificação dos paises quanto ao nível de desenvolvimento;

• O Continente Americano.

• A América Anglo-Saxônica e a América Latina: Diferenças ou desigualdades;

• Quadro natural da América Anglo-Saxônica;

• Aspectos históricos e humanos da América Anglo-Saxônica;

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• Quadro econômico da América Anglo-Saxônica;

• Geopolítica da América Anglo-Saxônica.

• Discussões a respeito de práticas de segregação racial, tanto da África do Sul

como dos Estados Unidos da América;

• Quadro natural da América Latina;

• Efeitos da herança histórica na América Latina;

• Regionalização da América Latina.

• América Central Insular e Guianas;

• América Andina e América Platina;

• As tentativas de integração econômica da América do Sul.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

8ª SÉRIE

• Globalização – Regionalização;

• A transformação e a organização do espaço natural europeu;

• Aspectos populacionais e sócio-econômicos da Europa;

• Regionalização do continente europeu;

• As organizações internacionais da Europa e o leste europeu;

• A “UE" – União Européia;

• A força dos blocos econômicos;

• Ásia – aspectos físicos e ambientais;

• A sociedade asiática;

• Ásia analise regional dos Tigres, da China ao Japão;

• Ásia uma análise da Rússia ao Oriente Médio;

• As paisagens naturais do continente africano;

• A colonização da África pelos Europeus;

• O processo histórico de ocupação da África e suas conseqüências da captura de

escravos nos séculos passados as guerrilhas e a Apartheid;

• Aspectos populacionais e principais atividades econômicas do continente

africano;

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• As questões da fome e da AIDS no continente africano;

• Oceania;

• Regiões polares.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro seja

encarado como um desafio de personalidade e que todos se sintam seguros e confiante

para pedir ajuda.

Que a organização da aula estimule a ação individualizada do aluno para que

possa desenvolver sua potencialidade criadora e que também esteja aberto a

compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola e fora dela.

Oferecer oportunidades por meio das tarefas organizadas para a aula, em que

vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento

autônomo, fortalecendo assim sua auto-estima, atribuindo alguns significados ao

produto de seu trabalho intelectual.

Procurar explicitar ao aluno, como e porque a leitura, a observação e a descrição,

a explicação e interação, a territorialidade e a extensão, a análise e o trabalho com a

pesquisa.

As tecnologias da comunicação serão utilizadas como recurso didático para

ensinar os conteúdos.

Estudos comparativos, identificação de diferentes formas de representar e

codificar o espaço; transcrever informações para a interpretação e elaboração de

conclusão.

A abordagem dos conteúdos específicos contemplará todos os conteúdos

estruturantes interligando teoria, prática e realidade.

AVALIAÇÃO

Os alunos devem ser avaliados de acordo com as suas conquistas em uma

perspectiva de continuidade de seus estudos. A avaliação pode ser planejada,

relativamente aos conhecimentos que serão contextualizados e utilizados em estudos

posteriores e principalmente na vida prática. Contudo é necessário que o profissional

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desempenhe um papel sério nas cobranças, para que o aluno perceba que a avaliação é

constante e continua.

Ao final os alunos devem ter avaliado suas conquistas numa perspectiva de

conclusão de uma fase de sua escolaridade.

BIBLIOGRAFIA

ADANS, Melhem. Noções Básicas de Geografia. editora Moderna;

CIGOLINI, Adilar/ MELLO, de Laércio/ LOPES, Nelci. Paraná Quadro

Natural/Humano e econômico. M. Barreto Editora Ltda.

MOREIRA, Igor. Construído o Espaço. Editora Ática;

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia o

Ensino Fundamental. Versão Preliminar. Julho 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

SENE, de Eustáquio e Moreira, João Carlos. Trilhas da Geografia. editora Scipione.

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8.1.6 HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

A história tem como objetivo estudar os processos históricos através da

investigação e análise das ações e relações humanas praticadas no tempo e espaço.

Ao compreender o processo histórico dentro do seu cotidiano os educandos

serão cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, dentro da sociedade da qual faz

parte. Ao compreender a relação entre passado e presente e que a participação do ser

humano é inerente a esse processo, o educando deve tomar consciência da importância

da sua participação na construção do futuro para o desenvolvimento.

A problematização do ensino de História no Ensino Fundamental do Estado do

Paraná, tem como objetivo propiciar aos educandos ao longo da educação básica a

formação da consciência história e a participação efetiva nas decisões de suas famílias,

comunidade, enfim da sociedade.

O Conhecimento de história quando concebido “como resultado do processo de

investigação de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos

históricos e suas relações, possibilita inúmeras possibilidades de reflexão”, tornando-os

mais abrangentes e concretos, como sugere as novas diretrizes curriculares.

O conhecimento é uma construção e reconstrução, também o conhecimento de

história, é importante para permitir ao aluno operacionalizar e relacionar essas

aquisições com as novas situações apresentadas pela realidade que ele está inserido.

Até recentemente, o ensino de história privilegiava um tipo de formação que

dava ênfase à memorização de fatos e datas, bem como a sucessão de acontecimentos de

ordem política em que nós, pessoas comuns, ficávamos como meros espectadores.

Parecia que os acontecimentos estudados não nos diziam respeito, retratando

heróis, mitos, vidas de reis e príncipes muito distantes de nós, que pouca ou nenhuma

relação tinha com o nosso presente.

Muitos de nossos alunos encontram dificuldade em abstrair fatos e

acontecimentos distantes no tempo e no espaço. Daí a preocupação em tornar mais

concreta e compreensível esses acontecimentos. Nessa intenção de interação do

conhecimento teórico com a prática concreta, entende-se que a assimilação se torna

mais fácil, pois assimilamos melhor o que vivenciamos. Nesse sentido o aluno precisa

se perceber como sujeito da participação ativa no processo de ensino-aprendizagem,

possibilitando a análise e compreensão dos novos fenômenos.

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OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

• Fazer com que o aluno aprenda a raciocinar historicamente, criando um senso de

reflexão e entendimento da sociedade;

• Possibilitar o entendimento e a formação da noção de identidade social,

estabelecendo relações entre o indivíduo, o social e o coletivo;

• Desenvolver a formação da cidadania, numa perspectiva eu-indivíduo, eu-

elemento de um grupo e eu-o outro, articulada à reflexão;

• Relacionar o particular e o geral situando a localidade específica, a nacional e a

mundial, interligando-as:

• Construir as noções de diferenças e semelhanças, valorizando os povos excluídos da historia, principalmente os povos afro-descendentes;

• Desenvolver as noções de continuidade e permanência;

• Aumentar o conhecimento do aluno sobre si mesmo;

• Articular o saber histórico de acordo com os princípios da disciplina,

reelaborando, assim, o conhecimento produzido pelos especialistas;

• Compreender os fatos históricos como ações humanas significativas em

determinado período histórico;

• Compreender o conceito de tempo histórico, dimensionando-o em diferentes

instâncias, tais como: tempo biológico (nascimento, envelhecimento), tempo

psicológico (sucessão, mudança), tempo institucionalizado, ou seja, cronológico

e astronômico (calendário, dias, meses, anos e séculos);

• Formar alunos capazes de ler e compreender a realidade e posicionar-se,

escolhendo e agindo criteriosamente.

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CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª SÉRIE

Das origens do homem ao século XVI, suas diferentes trajetórias e diferentes culturas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Produção do conhecimento histórico.

o O historiador e a produção do conhecimento histórico;

o Tempo, temporalidade;

o Fontes, documentos;

o Patrimônio material e imaterial.

• Articulação da história com outras áreas do conhecimento.

o Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia,

etnologia e outras;

• Arqueologia.

o Sambaquis (PR).

• Povos indígenas no Brasil e no Paraná.

o Ameríndios do território brasileiro;

o Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.

• A chegada dos europeus a América.

o Encontros e desencontros entre culturas;

o Resistência e dominação;

o Escravização - dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo trafico

negreiro e as conseqüências da diáspora africana

o Catequização.

• Formação da sociedade brasileira e americana.

o América Portuguesa;

“Construindo futuros brilhantes” 102

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o América Espanhola;

o América Franco-Inglesa;

o Organização político-administrativa (capitanias hereditárias e sesmarias);

o Manifestações culturais;

o Organização social (família patriarcal e escravismo);

o Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar, minérios).

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

• A humanidade e a história articulada ao primeiro e segundo conteúdos;

• Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações, articulado a

arqueologia;

• As primeiras civilizações da América articuladas aos povos indígenas no Brasil

e no Paraná;

• A idade Média e a Península Ibérica nos séculos XVI e XV, articulado a

chegada dos europeus na América;

• Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa, articulado com a

formação da sociedade brasileira e americana.

• Significado do 20 de novembro, repensando o treze de maio.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª. SÉRIE

Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil do século

XVII ao XIX.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Expansão e consolidação do território brasileiro.

o Missões;

o Bandeiras;

o Invasões estrangeiras.

• Colonização do território “paranaense”.

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o Economia;

o Organização social;

o Manifestações culturais;

o Organização político-administrativa.

• Movimentos de contestação.

o Quilombos (No Brasil e no Paraná);

o Revoltas nativistas e nacionalistas;

o Inconfidência mineira;

o Conjuração baiana;

o Revolta da cachaça;

o Revolta do maneta;

o Guerra dos mascates.

• Chegada da família real ao Brasil.

o De colônia ao Reino Unido;

o Missões artístico-científicas;

o Biblioteca nacional;

o Banco do Brasil;

o Urbanização na capital;

o Imprensa Régia.

• O processo de independência do Brasil.

o O governo de Dom Pedro I;

o Constituição de 1824;

o Unidade Territorial;

o Manutenção da estrutura social;

o Confederação do Equador;

o Província Cisplatina.

o Revoltas regenciais.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

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• História da África articulada aos quilombos do Paraná e do Brasil;

• A influência da Revolução Francesa e a influência nas revoltas no Brasil;

• A invasão napoleônica na Península Ibérica articulado à chegada da família real

no Brasil;

• O processo de independência das colônias das Américas, colônias espanholas,

articulado ao processo de independência do Brasil.

• Resistências do povo negro ( quilombos, revolta dos males,canudos, revolta da

chibata e todas as formas de negociação e conflito).

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

7ª. SÉRIE

Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX. A constituição do ideário de Nação

no Brasil.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• A construção da nação.

o A Era de Dom Pedro II;

o Lei de Terras, Lei Eusébio de Queirós de 1850 e o impacto das ideologias de branqueamento / embranquecimento sobre o processo de imigração européia;

o Início da imigração européia;

o Definição do território, movimento abolicionista e emancipacionista.

• Emancipação política do Paraná (1853).

o Economia;

o Organização social,

o Manifestações culturais;

o Organização política-administrativa;

o Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas

(europeus);

o Os povos indígenas e a política de terras.

• A guerra do Paraguai ou a guerra da tríplice aliança.

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• O processo de abolição da escravidão.

o Legislação;

o Resistência e negociação;

o Discursos:

o Abolição;

o Imigração.

• Os primeiros anos da república.

o Formação da Colômbia;

o Idéias positivistas;

o A imigração Asiática;

o Oligarquia, coronelismo e clientelismo;

o Movimentos de contestação: campo e cidade;

o Movimentos messiânicos;

o Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;

o Movimento operário: Anarquismo e comunismo;

o Paraná:

o Guerra do contestado;

o Greve de 1917, Curitiba;

o Paranismo: movimento regionalista - Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de

Morretes, João Turim.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

• Revolução industrial e relações de trabalho (XIX e XX), articulado a construção

da nação brasileira e a emancipação política do Paraná (1853);

• A colonização da África e da Ásia, a guerra civil e imperialismo estaduninense e

o carnaval na América latina, articulados a guerra do Paraguai e o processo de

abolição da escravidão;

• A questão agrária na América latina, a primeira guerra mundial e a revolução

Russa articulado aos primeiros anos da república.

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CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

8ª. SÉRIE

Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI - Elementos constitutivos

da contemporaneidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• A semana de 22 e o repensar da nacionalidade.

o Economia;

o Organização social;

o Organização polítio-administrativa;

o Manifestações culturais;

o Coluna Prestes.

• A “Revolução”de 30 e o período Vargas (1930 a 1945).

o Leis trabalhistas;

o Voto feminino;

o Ordem e disciplina no trabalho;

o Mídia e divulgação do regime;

o Criação do SPHAN, IBGE;

o Futebol e carnaval;

o Contestações à ordem;

o Integralismo e a participação do Brasil na segunda Guerra Mundial.

• Populismo no Brasil e na América Latina.

o Cárdenas-México;

o Perón- Argentina;

o Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart-Brasil.

• Construção do Paraná Moderno.

o A participação popular nos governos de:

o Manoel Ribas, Moisés Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga;

o Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa;

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o Copel, Sanepar, Banestado, Codepar;

o Movimentos culturais;

o Movimentos sociais no campo e na cidade;

o A revolta dos colonos na década de 50 no sudoeste.

• O Regime Militar no Paraná e no Brasil.

o Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;

o O uso ideológico do futebol na década de 70;

o O tricampeonato mundial;

o A criação da liga nacional (campeonato brasileiro);

o Cinema novo;

o Teatro;

o Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.

• Movimentos de contestação no Brasil.

o Resistência Armada;

o Tropicalismo;

o Jovem guarda;

o Novo sindicalismo;

o Movimento estudantil.

• Paraná no contexto atual. A redemocratização.

o A constituição de 1988;

o Movimentos populares e urbanos MST (Movimento Sem Terra), MNLM

(Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos

Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc;

o Mercosul;

o Alca.

• O Brasil no contexto atual.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

• A Crise de 29 articulado A Semana de 22 e o repensar da Nacionalidade;

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• A ascensão dos Regimes Totalitários na Europa, Os Movimentos populares na

América Latina e a Segunda Guerra Mundial articulados a Revolução de 30 e o

período Vargas;

• A independência das colônias Afro-asiáticas e a Guerra Fria articulados ao

Populismo no Brasil e na América Latina;

• A Guerra Fria articulada a construção do Paraná Moderno;

• A Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina articulados ao Regime

Militar no Paraná no Brasil;

• Os Movimentos de contestação no mundo articulado aos Movimentos de

Contestação no Brasil;

• O Fim da Bipolarização mundial, a África e América Latina no contexto atual

articulados ao Paraná e ao Brasil no contexto atual.

• Frente negra brasileira no inicio dos anos 30, criada em São Paulo;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

O encaminhamento da disciplina de História será realizado de maneira que o

professor retome constantemente com seus alunos como se dá o processo de construção

do conhecimento histórico, através de problematizações que contemplem a diversidades

de experiências políticas, econômico-sociais e culturais ocorridas ao longo da história e

em diferentes locais.

Para tanto, é necessário que o professor faça uso de várias fontes bibliográficas,

pois a utilização de um único livro didático traz certa limitação no conteúdo trabalhado.

O uso de pesquisas em bibliotecas torna-se fundamental para efetivação dos

conteúdos.

A utilização de revistas, charges, jornais da época, vídeos, rádios, teatro, podem

trazer diferentes interpretações de um mesmo acontecimento, contribuindo para a

formação de uma consciência histórica, além de tornar a aula mais dinâmica.

AVALIAÇÃO

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A avaliação será diagnóstica, de modo contínuo, processual e diversificado,

permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser constantemente retomadas e

reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Os critérios de avaliação devem priorizar mecanismos que detectem se aluno

compreendeu o processo histórico e se está capacitado para emitir julgamentos críticos

sobre os temas estudados estabelecendo relações com o cotidiano, rompendo com o

modelo de avaliação que privilegia aqueles que manipulam através do conhecimento,

aqueles que detêm o saber.

A proposta é fazer da avaliação um meio e não um fim do processo de ensino-

aprendizagem.

Durante o período letivo serão utilizados diversos instrumentos de avaliação

como: trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, entrevista, debate, teatro, prova

oral e escrita. A recuperação acontecerá paralelamente resgatando conteúdos, os quais

não foram devidamente apropriados durante o processo de ensino-aprendizagem.

“Deseja-se que ao final do trabalho da disciplina de História, os alunos sejam

capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder

neles existentes, bem como intervir no meio em que vivem, de modo a se fazerem

também sujeitos da história”.

BIBLIOGRAFIA

MOCELLIN, Renato, Para Compreender a História, 5ª. Série- São Paulo, Editora do

Brasil, 1997. (Coleção para Compreender a História).

MONTELLATO, Andréa Rodrigues Dias. História Temática: O Mundo dos Cidadãos,

8ª. Série/MONTELLATO, CABRINI, CATELLI- São Paulo: Scipione 2002 (Coleção

História Temática).

MOZER, Sônia; TELLES Vera. Descobrindo a História- Brasil Colônia. São Paulo:

Ática 2002.

ORDEÑEZ, Marlene; MERCADANTE, Lizete. São Paulo; IBEP, 2004 (Coleção

Horizontes).

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência da

Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental.

Curitiba, 2006.

“Construindo futuros brilhantes” 110

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

RODRIGUES, Ester Joelza. História em Documento. 2ª. Edição- São Paulo: FTD

2002- (Coleção História em documento: imagem e texto).

SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999. (Coleção

nova História Crítica).

“Construindo futuros brilhantes” 111

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8.1.7 LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO

Ao discorrer sobre o ensino de Língua Portuguesa na atualidade faz-se

necessário apresentar em linhas gerais um breve histórico da disciplina no Brasil e suas

implicações.

Somente nas últimas décadas do século XIX é que a Língua Portuguesa passa a

fazer parte dos currículos escolares como disciplina. Apesar disso, a formação do

professor nessa área de atuação tem início nos anos 30 do século XX.

Quanto à visão do que vem a ser o ensino da Língua Materna, temos resquícios

do ensino apresentado no início do Brasil colônia: práticas colocadas em uma

concepção reprodutivista, imitativa, baseado no ensino da gramática do Latim.

Entendendo-se a gramática em seu conceito tradicional de aplicação. Daí, até hoje

observamos o ensino de Língua seguindo exclusivamente o trabalho com a gramática

tradicional.

Aprender língua não é apenas aprender as palavras e suas combinações e, sim,

aprender seus significados construídos e determinados pelo contexto.

Portanto, o educando deve ser um sujeito ativo que utiliza a língua e pode

interferir na construção do significado do ato comunicativo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Notamos que no ensino da Língua Portuguesa abriu-se um espaço para a

valorização das diferenças; reformulou-se a noção de erro, o que é muito importante.

O errado, por exemplo, não é falar “nós vai”, mas usar esse tipo de concordância

em uma situação de formalidade, quando se exige o uso da língua dita “padrão” ou

”culta”. Evitar, em sala de aula, manifestações que menosprezem os padrões regionais

da língua é um primeiro passo para elevar a auto-estima do aluno, motivando-o a

aprender outras modalidades da língua. Mas o nosso papel enquanto educador deverá ir

muito além. Oportunizando condições ao estudante de dominar a norma culta e, assim,

poder adequar suas formas de expressão oral e escrita ao contexto em que vive.

Sendo assim temos que mediar situações em que o aluno desenvolva sua

competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo

variado e adequado ao contexto, às diferentes situações e práticas sociais. Ampliar e

“Construindo futuros brilhantes” 112

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aperfeiçoar as possibilidades de comunicação do estudante, levando-o a ter domínio dos

procedimentos adequados, de expressão oral e escrita.

No processo de leitura de textos escritos, espera-se que o aluno saiba selecionar

textos segundo seu interesse e necessidade; leia de maneira autônoma textos de gêneros

textuais e temas com os quais tenha construído familiaridade.

No processo de produção de textos orais, espera-se que o educando saiba utilizar

e valorizar o repertório lingüístico de sua comunidade na produção de textos; considere

os papéis assumidos pelos participantes, ajustando o texto à variedade Iingüística

adequada; planeje a fala pública usando a linguagem escrita em função das exigências

da situação e dos objetivos estabelecidos.

No processo de produção de textos escritos, espera-se que o educando redija

diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir a relevância das partes e

dos tópicos em relação ao tema e propósitos do texto; a continuidade temática; a

explicitação de informações contextuais; realize escolhas de elementos lexicais,

sintáticos, figurativos e ilustrativos, ajustando-as às circunstâncias, formalidade e

propósitos da interação; utilize os padrões da escrita em função do projeto textual e das

condições de produção.

INTRODUÇÃO AOS CONTEÚDOS

As informações e os conteúdos presentes em cada série dos anos finais do

Ensino Fundamental têm por objetivo valorizar o conhecimento prévio do aluno para:

• Prepará-lo a leitura de diversos textos, conduzindo-o a realizar inferências e

antecipações em relação ao conteúdo e a intencionalidade a partir de indicadores

como tipo de texto, título e ilustrações;

• Diferenciar por comparação ou identificação de características, textos de

diferentes gêneros;

• Contextualizar o texto de leitura de cuja obra foi extraído;

• Oferecer dados biográficos de autores que possibilitem situar a linguagem e as

idéias no contexto histórico e/ ou literário;

Quanto à prática da leitura, oralidade e da escrita temos que proporcionar ao

aluno a chance de entrar em contato com uma diversidade de textos e de variados

gêneros, com o objetivo de formar um leitor competente e de despertar o gosto pela

leitura e pesquisa.

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Sendo assim, o professor tem que utilizar diferentes textos em sua metodologia

com aulas expositivas, leitura coletiva e individual; uso de material de apoio (filmes,

músicas, passeios, trabalhos individuais e em grupo e pesquisas).

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª SÉRIE

• Textos literários e informativos (diálogo, narração, teatro, poesia, descrição,

fábula e conto);

• Vocabulário (uso do dicionário);

• Leitura e interpretação de textos;

• Ortografia: pontuação e acentuação (oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas e

encontros vocálicos);

• Produção de textos com clareza e coerência: bilhetes, poemas, cartas, diálogo,

narração, descrição, história em quadrinhos.

• Processo de comunicação (emissor, receptor)

• Aspectos gramaticais:

o Substantivos, artigos, sujeito, predicado;

o Elementos essenciais da frase (pontuação e acentuação; concordância nominal e

verbal);

o Elementos integrantes e acessórios da frase;

o Advérbio/conjunção/adjetivo

o Tempos verbais/preposição/verbo

o Pronome pessoal do caso reto, oblíquos e de tratamento.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª. SÉRIE

• Textos literários, informativos, jornalísticos entre outros (conceitos e tipos;

diálogo, narração, descrição, história em quadrinhos, cartas, diário, poesia);

• Estudo do Vocabulário (uso do dicionário);

• Leitura, compreensão e interpretação de textos diversos;

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• Ortografia e concordância: pontuação e acentuação, classificação de palavras;

• Produção de textos com clareza e coerência: bilhetes, poemas, cartas, diálogo,

narração, descrição, história em quadrinhos;

• Aspectos gramaticais:

o Sujeito, predicado, predicado verbal e nominal; o Adjetivo;

o Elementos integrantes e acessórios da frase;

o Advérbio/adjetivo;

o Vozes do verbo: passiva e ativa/preposição;

o Verbo (transitivo direto e indireto);

o Discurso direto e indireto;

o Pronome possessivo e demonstrativo.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

7ª. SÉRIE

• Leitura de diversos gêneros textuais (ênfase em texto poético)

• Vocabulário (uso do dicionário)

• Leitura de diversos gêneros textuais: texto literário, crônica, propaganda, charge,

história em quadrinhos, cartoon, anúncio, resenha; e interpretação de textos;

• Ortografia (revisão ortográfica): pontuação e acentuação;

• Produção de texto, levando em consideração o gênero textual: narração, poemas,

cartas, diálogo, descrição, dissertação;

• Aspectos gramaticais:

o Elementos essenciais da frase

o Elementos integrantes e acessórios da frase

o Denotação/conotação

o Advérbio/conjunção/adjetivo

o Vozes do verbo/preposição/verbo

o Discurso direto e indireto

o Pronome indefinido, interrogativo;

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o Figuras de linguagem: metáfora, metonímia, antítese, prosopopéia, hipérbole,

ambigüidade e ironia;

• Estrutura da oração:

• Conceituação, classificação e formação do substantivo;

• Complementos verbais: objetos diretos e indiretos, • Flexões verbais: tempo, pessoa, modo e número;• Neologismo, estrangeirismo e gírias;

• Foco narrativo;

• Palavras parônimas e homônimas.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

8ª. SÉRIE

• Textos literários e informativos, revisão: elementos da comunicação, emissor,

destinatário, mensagem e código, textos de opinião;

• Diferença da língua falada e escrita;

• Estudo do Vocabulário (uso do dicionário);

• Leitura e interpretação de textos: jornalísticos, propaganda, poesia; compreensão

de textos;

• Ortografia: sintaxe, pontuação, regras de acentuação gráfica;

• Grafia das palavras;

• Produção de texto (narração; descrição; reestruturação; contos; poemas;

correspondência; dissertação; crônica; fábula; romance), com clareza e

originalidade;

• Comunicação: linguagem, língua, signo lingüístico, níveis da fala, linguagem

culta e não culta;

• Aspectos gramaticais: períodos simples e composto

o Vozes do verbo/preposição/verbo;

o Advérbio/conjunção/adjetivo;

o Elementos essenciais da frase: períodos simples e composto;

o Discurso direto e indireto - exemplificação;

o Pronome (revisão)

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o Figuras de linguagem: comparação, metáfora, metonímia, prosopopéia,

catacrese, denotação/conotação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

De acordo com a prática pedagógica, a aprendizagem se dá de maneira não

linear, procura abarcar todos os mecanismos no processo de interação. Nesta

perspectiva, as aulas de língua portuguesa devem estar centradas no uso da língua e na

reflexão sobre ela. Na produção de textos e na seleção de atividades a partir do

diagnóstico avaliativo da linguagem do aluno.

O que se quer do trabalho com a língua é que o aluno domine a língua em toda a

sua dimensão discursiva, usando-a adequadamente nas modalidades oral e escrita, de

modo significativo nas diversas situações. Dessa forma, precisam ser desenvolvidas em

sala de aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e

ouvir, com as relacionadas a seguir:

• Apresentação de temas variados: histórias de família da comunidade, um filme,

um livro, etc;

• Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou

pessoas de seu convívio;

• Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,

colher e dar informações, apresentar resumos, expor programações, dar avisos,

fazer convites, etc;

• Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as

similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;

• Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;

• Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação;

• Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para

serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, mudanças de

construção textual, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.

Quanto à prática da leitura é importante que ela seja vista em função de uma

concepção interacionista de linguagem buscando formar leitores no âmbito escolar. O

professor deve propor variedades de textos a fim de despertar nos alunos o gosto pela

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leitura. Discutir com os alunos, antes da leitura, o título e as ilustrações da história,

encontrar músicas apropriadas para o momento da leitura, etc.

O trabalho com a escrita deve ser pensado em sua perspectiva discursiva, pois as

posturas sobre a escrita interferem de modo significativo nas aulas de produção de

texto. Tanto o professor quanto os alunos devem planejar o que será produzido em

seguida escrever, revisar, reestruturar e reescrever esse texto e durante todo o processo

de ensino e de aprendizagem; tais atividades devem ser retomadas, analisadas e

avaliadas.

AVALIAÇÃO

As respostas a essas questões estão diretamente associadas à concepção

pedagógica que rege a prática do educador.

Na perspectiva, de construir uma “escola cidadã”, portanto, democrática, a

avaliação é considerada um instrumento auxiliar indispensável no processo de

aprendizagem.

A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de compreensão do

nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, às habilidades

desenvolvidas. Ação que necessita ser contínua, pois o processo de construção de

conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e

dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações se

for preciso. Portanto a avaliação tem que ser contínua e diagnóstica.

Com base nestes conceitos os critérios de avaliação são:

• Quanto á prática de leitura-compreensão, interpretação e extrapolação é

importante observar o avanço do aluno no seu contato espontâneo com a leitura,

de texto de variados tipos, a habilidade de reconhecer a primeira vista um

conjunto de palavras-chaves dentro do texto; a habilidade de perceber as idéias

mais importantes de um texto; a habilidade de sintetizar; a consciência que o

aluno tem dos fins de sua, leitura; informar, divertir convencer e emocionar;

• Quanto à prática de produção observar o avanço do educando na superação dos

seguintes problemas (seqüências dissertativas, seqüências narrativas e

seqüências descritivas). Problemas de concordância verbal e nominal.

Acentuação gráfica; ortografia; pontuação; inadequação vocabular; falta de

clareza; falta de precisão vocabular.

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BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental.

Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

“Construindo futuros brilhantes” 119

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8.1.8 MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

O nascimento da Matemática foi marcado quando se observou a capacidade

humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos

e quantidades.

Então desde o início de sua história, a ciência matemática, é vista como base de

conhecimento para solucionar problemas de ordem prática.

Foi a partir de 1928 que a matemática tornou-se uma disciplina única, como

temos nos dias atuais, na junção da aritmética, álgebra, geometria e trigonometria.

Aprender matemática é um elemento residual do envolvimento dos alunos em

práticas que envolvam a necessidade da percepção e do desenvolvimento de um ponto

de vista matemático sobre as coisas.

A razão de termos uma educação matemática é a sua utilidade para a vida futura

de cada indivíduo por facilitar o acesso a uma determinada carreira profissional. E

também por desenvolver capacidades gerais necessárias à integração e intervenção na

sociedade de hoje e para intervir num mundo cada vez mais matematizado.

A matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a

formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais,

culturais e políticas.

O cidadão de nossa sociedade precisa saber contar, comparar, medir, calcular,

resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar resultados, argumentar

logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente

as informações, conhecer formas diferenciadas de abordar problemas.

A matemática vista como uma maneira de pensar, como um processo em

permanente evolução, permite, dinamicamente, por parte do aluno, a construção e a

apropriação do conhecimento. Permite também vê-la no contexto histórico e

sociocultural em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

• Desenvolver a autonomia, as habilidades de raciocínio, reflexão e expressão,

preparando-se para a vida pessoal e profissional;

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• Construir, compreender, aplicar e validar estratégias e procedimentos

matemáticos para resolver situações-problema presentes em diversos contextos;

• Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que ele

explore novas idéias e descubra novos caminhos adquiridos na resolução de

problemas;

• Manter uma relação positiva com o aprendizado matemático;

• Utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos disponíveis para

ampliar seus conhecimentos;

• Desenvolver o nível cultural do aluno, contribuindo para um melhor e mais

rápido aprendizado em qualquer outra matéria;

• Utilizar o conhecimento matemático para compreender, representar e agir sobre

a realidade;

• Desenvolver a capacidade de classificar, relacionar, reunir, representar, analisar,

sintetizar, conceituar, deduzir, provar e julgar;

• Relacionar conceitos matemáticos entre si, o conhecimento matemático com o

cotidiano e com outras áreas da atividade humana;

• Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o gosto

pela matemática e o desenvolvimento do raciocínio;

• Valorizar o conhecimento matemático;

• Ser capaz de expressar seu pensamento com correção e clareza por meio da

linguagem oral e escrita, buscando compreender e respeitar o pensamento do

outro;

• Desenvolver atitudes de respeito em relação às opiniões alheias, de troca

construtiva de idéias e de cooperação.

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CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

5ª SÉRIE

• Números, operações e álgebra:

- Números;

- Sistema de Numeração

- Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação no conjunto

dos números naturais;

- Divisores e múltiplos dos números naturais;

- Frações;

- Números decimais.

• Medidas: - Unidades de medidas (sistema monetário, medidas de tempo e comprimento)

• Geometria

- Noções fundamentais (ponto, reta, plano e figuras geométricas)

• Tratamento de informações :

- Coleta, organização e descrição de dados;

- Lei 10 639/03 (Realização com os alunos de pesquisas de dados com relação à

população negra)

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

6ª SÉRIE

• Números, operações e álgebra: - Conjuntos Numéricos (naturais, inteiros e racionais)

- Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiação;

- Equações e inequações;

- Porcentagem e juros;

- Noções de razões, proporções e regra de três.

• Medidas:

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- Unidades de medidas (sistema monetário, medidas de tempo e ângulo)

• Geometria:

- Ângulos (classificação);

- Figuras geométricas.

• Tratamento de informações:

- Leitura e representação de dados em tabelas e gráficos;

- Lei 10 639/03 (Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de

trabalho)

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

7ª SÉRIE

• Números, operações e álgebra:

- Números reais;

- Potenciação e redicação;

- Cálculos algébricos;

- Produtos notáveis e fatoração;

- Equações e sistemas

• Medidas:

- Ângulos

• Geometria:

- Ângulos e polígonos;

- Classificação de triângulos;

- Interpretação geométrica de equações e sistemas;

- Representação geométrica dos produtos notáveis.

• Tratamento de informações:

- Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas e quadros;

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- Lei 10 639/03 (Realização com os alunos de pesquisas com relação à população

negra e construção de tabelas e gráficos)

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

8ª SÉRIE

• Números, operações e álgebra:

- Potências e raízes;

- Equação do 2º grau;

- Razões, proporções e regra de três;

- Funções.

• Medidas:

- Triângulo retângulo – relações métricas e razões trigonométricas;

- Teorema de Pitágoras;

- Triângulos quaisquer;

- Semelhança de polígonos e Teorema de Tales;

- Perímetro e área.

• Geometria:

- Classificação e nomenclatura de figuras planas;

- Ângulos, polígonos e circunferência;

- Construções e representações no plano.

• Tratamento de informações:

- Noções de estatística;

- Contagem e probabilidade;

- Tabelas e gráficos

- Lei 10 639/03 (Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população

brasileira por cor, renda e escolaridade)

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

“Construindo futuros brilhantes” 124

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Novas metodologias devem ser usadas na educação matemática, além da aula

expositiva, que é a mais utilizada pelos professores das escolas. Assim, aumentaremos a

maturidade cognitiva necessária para se apropriar, com significado, de determinado

conceito, como a interação com o meio social, desenvolvendo a aprendizagem.

As aulas expositivas não devem ser abolidas das escolas, e sim revistas,

reformuladas, com mais dinâmica envolvendo os alunos, postura de voz, perguntas,

quadro organizado, etc.

Outros métodos de ensino matemático que podem ser utilizados são:

• A resolução de problemas: É uma metodologia pela qual se deve aplicar os

conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a

resolver a questão proposta. Diferentemente da resolução de exercícios que são

apenas mecanismos, a resolução de problemas é preciso levantar hipóteses e

testá-las.

• A modelagem: A modelagem Matemática procura levantar problemas que

questionem sobre situações do cotidiano do aluno, propondo a valorização do

aluno no contexto social.

• Abordagens etnomatemáticas: É a abordagem da matemática produzida por

diferentes culturas. Consiste em reconhecer e registrar questões de relevância

social que produzem o conhecimento matemático.

• Abordagens históricas: São abordadas para que os alunos compreendam a

natureza da Matemática e sua importância na vida da humanidade. É utilizada na

resolução e criação de situações – problemas como referencias para a melhor

compreensão dos conceitos dos conceitos matemáticos.

• Uso de jogos: É uma maneira de se apropriar e fixar conteúdos matemáticos

através de regras e estratégicas de jogo. Alguns exemplos de jogos usados são: o

xadrez, dama, trilha, desafios, jogo da velha, dominó, alguns produzidos pelo

próprio aluno.

• Uso de computadores e tecnologias: Algumas atividades que eram feitas no

papel ou no quadro, agora realizadas no computador permitem a ampliação de

investigação, observação, compreensão, dos conceitos matemáticos

possibilitando o surgimento de novos conceitos e teorias.

• Projetos: São através dos projetos que os alunos adquirem uma aprendizagem

paralela tendo como objetivo do aluno pesquisar com a ajuda dos pais e da

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comunidade saindo da sala de aula e despertando um interesse maior pelas

pesquisas. Alguns exemplos de projetos são as Olimpíadas Brasileiras de

Matemática, Com Ciência, FERA, entre outros.

Mas todas essas metodologias diferenciadas devem ser previamente preparadas

pelos professores, para que realmente abordem o conteúdo a ser trabalhado, não fugindo

do que foi proposto.

Os processos metodológicos apresentados devem proporcionar a apropriação de

conhecimentos matemáticos relacionando os conteúdos estruturantes e específicos entre

si, sugerindo ralações e interdependências, possibilitando o enriquecimento do processo

pedagógico. Esse processo pode ocorrer em diferentes momentos da aprendizagem

possibilitando a retomada e o aprofundamento dos conteúdos matemáticos.

A partir dessas e outras metodologias despertamos um interesse maior do aluno

pela matemática e também desenvolvemos seu raciocínio crítico.

AVALIAÇÃO

No ensino de matemática e também em outras áreas do conhecimento, a

avaliação deve ser contínua e diversificada focando o desenvolvimento social,

intelectual, esforço individual, cooperação com os colegas, construção da sua

personalidade, entre outras.

A avaliação deve ter caráter diagnóstico no processo ensino-aprendizagem,

servindo de orientação para a construção do conhecimento tanto para o professor quanto

para o aluno.

A avaliação tem o objetivo de identificar as dificuldades e os avanços durante o

ensino, permitindo-se melhorias.

Deve-se diversificar a forma de avaliar não apenas focando em provas escritas,

mas sim buscando também outros instrumentos que permitam verificar o rendimento do

trabalho escolar, do professor e do aluno.

Alguns instrumentos de avaliação realizadas em matemática são:

• Provas escritas individuais;

• Provas em grupos;

• Trabalhos e outras atividades em grupo;

• Auto-avaliação do aluno;

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• Trabalhos envolvendo leitura e interpretação da linguagem matemática;

• Pesquisas de notícias em jornais e revistas que dêem origem a questões

matemáticas;

• Elaboração e resolução de problemas através de dados considerados pelo

professor ou obtidos pelos alunos;

• Apresentação de trabalhos ou teatros realizados pelos alunos sobre algum

assunto matemático;

• Caderno do aluno;

• Recuperação paralela;

• Elaboração e participação em jogos matemáticos, entre outras.

BIBLIOGRAFIA

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2004.

GIMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo:

Scipione, 2002.

GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. São Paulo: Ática, 2001.

IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade.

São Paulo: Atual, 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática

o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF.

Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e

africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

“Construindo futuros brilhantes” 127

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8.1.9 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO

No decorrer das quatro séries do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) espera-se

com o ensino de Língua Estrangeira – Inglês que o aluno seja capaz de reconhecer a

importância da Língua Inglesa na Cultura Nacional, notando-a como parte integrante de

um universo multilíngüe e multicultural e reconhecendo a aquisição de uma ou mais

línguas por meio da produção escrita, oral, verbal e não verbal.

Percebendo as condições de produção dos diferentes discursos que permeiam as

relações sociais aproximando os povos e conhecendo as diferentes culturas como fonte

de informação e prazer, valorizando seu espaço e sua história.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-

INGLES

Ampliar a visão de mundo dos alunos, contribuindo para que se tornem cidadãos

mais críticos e reflexivos, comparando sua própria língua com a língua estrangeira

estudada, e conduzindo-os a refinar a percepção de sua própria cultura por meio do

conhecimento da cultura de outros povos.

De acordo com as Diretrizes Curriculares para o ensino da língua estrangeira no

Estado do Paraná “as aulas configuram espaços nos quais identidades são construídas

conforme as interações entre professor e aluno e pelas representações e visões de mundo

que se revelam no dia a dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões da nova

ordem global, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito

do papel das línguas na sociedade”.

Ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno seja capaz de usar a

língua em situações de comunicação oral e escrita; vivencie na aula de língua

estrangeira formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações

coletivas e individuais; compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformações na prática social; tenha maior

consciência sobre o papel das línguas na sociedade; reconheça e compreenda a

diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento

cultural do país.

“Construindo futuros brilhantes” 128

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Através dos Conteúdos Estruturantes com base em diversos textos apresentados

e de interesse do aluno com oportunidade de participar na escolha, serão trabalhados os

Conteúdos Específicos, envolvendo a leitura, a oralidade e a escrita, tornando-os

capazes de comunicar-se com e em diferentes formas discursivas, materializadas em

diversos tipos de textos.

“Construindo futuros brilhantes” 129

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CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

5ª SÉRIE

Vocabulary / Pronunciation

Language structures

Variations Functions

Names of animals Demonstrat. Pronouns:This-That/Personal Pronouns: I, you, itInterrogat. Pronouns:WHAT/ Verb To be(affirmative form)

Thank you-thanksI am – I’mHi-Hey-Hello

Welcoming / greeting / thanking people. Asking/giving informationIntroducing oneself. Describing animals.

Names of sports Personal Pronouns: he,she,we,they/ Interrogative Pronoun: WHO / Verb To be(Interrogative form)

Yes –Yeah- Uh-huhReally?-Oh, really?How nice-Goodbye-Bye – So long

Introducing/thanking/greeting people. Asking/giving personal information. Saying goodbye. Describing people.

ProfessionalsCardinal pointsAdjectivesTitles: Mr.;Mrs.; Miss / The sounds of the vowel a

Personal PronounsWHAT – WHOVerb To be (Affirmat.-Interrogat. forms)

Nicknames Asking/giving personal and geographic information. Introducing people.Talking about accupations.

Words related to a beach Interrogative pronoun:WHERE / To be (negative form) Yes/No question

Hi; how do you do;Nice/glad to meet you. And you ? / What about you?

Asking where people are from /How people are.Introducing and being introduced.

Cardinal numbersPhone numbersRoom numberArea code

Demonstrat. PronounsTHESE-THOSEIndefinite article:a-an

Pardon?/I beg your pardon? I’m sorry / very sorry / terriblysorry!

Asking/giving information about numbers, courses, nationalities, area codes, names, surnames. Apologizing.

Kinds of moviesOpposites . Nationalities Streets/Avenues Identification CardsThe sounds of the vowel e

Demonstrat. Pronouns(This-that-these-those)Indefinite article: a-anYes/No questions

Even and odd numbers Asking/giving information about phone numbers, addresses and nationalities. Filling identification cards out. Asking/Answering about opinions. Describing people and things.

Words related to a birthday partyNumbers

Interrogat. Pronouns:HOW – HOW OLDGenitive case

How old?/What ageHow are you? How’s everythings?How are things?Genitive case(’s)

Wishing someone a happy birthday. Inviting someone in.Asking someone’s age. Expre-ssing surprise/well-being/ uncer-tainly. Offering / receiving a present

The family NumbersHalf-double-triple

Possessive adjectives Mother/mummy/mommama. Father/daddy/dad/papa

Describing people. Naming family relationships.

Words related to a bedroom / Opposites.Numbers Mathematical expressionsThe sounds of the vowel i

How + bePossessive adjectives

The Genitive Case(’s; s’)

Expressing opinions . Describing oneself.Describing species of dogs.

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CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

6ª SÉRIE

Vocabulary/Pronunciation

Language structures Variations Functions

Punctuation Capital/Small lettersAbbreviationsPercentage

You’re Welcome/Don’t mention it/Not at all/ That’s OK

Asking questions/Expressing opinions./ Learning to type./ Describing a character./ Capitalizing./ Using percentage.

Colors Verb to have-affirmative/ One - Ones

What time is it?/ What is the time?/ Fifteen past/a quarter past/half past/nine thirty/ a.m. x p.m..

Expressing o pinions/surprise/impatience/doubt. Describinga collection/ an invention

Months/Opposites/Shapes-ClocksThe sounds of the vowel o/ Useful expressions

AcronymsVerb to have-Affirmat.

What’s your lucky number?(A numberreplacing a letter)

Asking about differences. Describing elements. Identifying acronyms.Punctuating and capitali-zing. Reading/Recognizing anadvertisement.

Words related to a bus station/Parts of the day/Greetings/ Dates(years) Verbs of action

The infinitiveThe –ing formPresent Continuous(+ forms) Object pronouns

A couple of – a few- someCouple x pair

Asking/giving information by using the present progressive. Talking about a bus travel. A phone call. Using formal greetings. Expressing dates.

OrdersInstructionsInvitations

Imperative MoodQuestion tags

Don’t smoke – no smoking / get at – arrive at

Giving orders/instructions. Talking about mistakes, directions, travel routes and preferences. Confirming a statement. Using short answers.

Words related to a pharmacy/perfumeryVerbs of actionThe sounds of the vowel u

There be –Infinitive-The –ing form-PresentCont. Tense/Object pronouns/Imperative/ Question tags

Dates Asking/giving information. Giving instructions/orders.Structures review. Reading/ Recognizing an advertisement.

Words related to a stationery storeDollar x cent / Else

Immediate FutureThe verb CanAdverbs of time

Many – a lot of – lots of / Going to - Gonna

Using polite requests. Doing shopping. Identifying quantifiersTalking about future actions. Writing a postcard.

Words related to the classification of books at a library.

Simple Present TenseFrequency adverbsIndefinite pronouns

Do – makeEach - every

Talking about proverbs and actions in the present tense. Describing a funny story. Asking information at a library.

Words related to a Post Office agencyDays of the week. The sound of th

Ordinal numbers Simple Present – Immediate FutureInterrogative pronoun:

Cannot-Can’tWhy – becauseYour lucky day of the week(A

Asking/Giving information. Using Why&because. Identifying streets, avenues and ordinal numbers. Writing a

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Why number replacing a day)

schedule. Structures review

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CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

7ª SÉRIE

Vocabulary /Pronunciation

Language Structures Variations Functions

Words related to the teeth.Use x Wear

Simple Present Tense Negative/Interrogativeforms. – Plural of Nouns – Interrogative pronoun: How OftenRelative pronouns:That - Who

Say-ListenThank God –Thank GoodnessThank HeavensWant to-Wanna

Talking about a visit to the dentist. Asking how often something happensBy using the present tense for questions and negations. Using sentences with relative pronouns. Reading / Recognizing an advertisement

Words related to a shop. Prices - Fruit

The imperative MoodWith Let. Prepositions: among –Between; by – on

Maybe - PerhapsHave – Eat - Drink

Making/Accepting an invitation. Asking what someone is going to order. Talking about preferences/choices. Identifying names of fruits and logos.

Words related to cold and flu: aches.Fractions The pronunciation of m and n . – Verbs of action

Prepositions: among-between; by-onPersonal pronouns : That - Who

Ache – Pain Late - Later

Asking about someone. Giving suggestions. Expressing fear. Apologizing. Using fractions. Identifying temperature scales and the symptoms of cold & flu. Reviewing structures.

Words related to a travel agency. Months - Seasons

Future Tense There will bePrepositions: from - toGenitive case

Here-Over hereSoon – Early

Contacting a travel agency. Talking about plans. Telling a surprise. Wishing a nice trip. Expressing actions in the future. Talking about months and seasons.

Words related to a hotel breakfast

Reflexive pronounsBy + reflexives -Emphasizing pronounsPrepositions: at - in

Hotel – Inn – Hostel Every day / Everyday-Daily

Inviting people to serve themselves. Using reflexive and emphasizing pronouns. Identifying prepositions of place ant time. Analyzing an advertisement.

Words related to a kitchen. Weight systems. The pronunciation of the letter h.

Future Tense Frequency adverbsPrepositions: from – toat - in

Ordinal numberin dates and titles

Interacting with friends. Talking about foreign food. Analyzing a recipe. Comparing weight systems Reviewing structures

Signs of the zodiac To be – Past TenseThere be – Past TenseForms

Mine - My Talking about the signs of the zodiac. Using the past tense of be and there be. Identifying the planets. Making self-descriptions.

Names of vegetables Past Continuous TenseForms; Suffix –lessPrepositions: below -under

How many – How muchAlso - Too

Identifying names of vegetables. Talking about food and health. Using the past progressive tense and quantifiers. Discussing about and malnutrition. Making an interview

Moon phases To be/There be - Past How many – Talking about the moon phases.

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The sounds of ai;au Possessive pronouns –Prepositions + …ing

How muchWhat - Which

Using verbs after prepositions. Identifying pronunciations of ai;auReviewing structures.

“Construindo futuros brilhantes” 135

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CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

8ª SÉRIE

Vocabulary /Pronunciation

Language Structures

Variations Functions

Men’s and women’s wear and footwear

Past Tense and Past Participle of regular verbs Forms

Little – A little

Using regular verbs in questions, statements and negations in the past. Defining men’s and women’s wear. Giving opinion about clothes.

Weapons and tools Past Tense and Past Participles irregular verbs Forms Prefix un-

Few – A Few B.C. – A.D.

Using irregular verbs in questions, statements and negations in the past. Thanking someone by e-mail. Defining ancient weapons and tools.

Jewels The sounds of ed Useful expressions

Regular and Irregular verbs – Suffixes : -en, -ness – Question tags

Look for - search

Identifying: names of jewels; shoe sizes; the pronunciation of –ed. Using the past participle of verbs; tag questions. Reading about calendars. Expressing preferences. Reviewing structures.

Meteorological terms

The Comparative of SuperiorityCan - May

Can – be able toMay–be allowed to

Identifying meteorological terms. Asking about the weather. Writing news.

Workout equipments The Superlative - Whose - Weights and measures

Could – MightAny - Some

Talking about health problems; possessions. Identifying differences in measures and weights. Asking and answering by using any and some. Understanding asthma. Giving personal data.

The human bodyThe sounds of ea; ee; ei; ia; ieUseful expressions

Conditional and Conditional Perfect Tenses – Conditional sentences – Suffixes: -y; -able

Fewer - Less Identifying the parts of the body; the sounds of ea;ee;ei;ia;ie. Using conditional sentences. Reading about history. Understanding nail infectionsWriting about the past. Reviewing structures.

Musical instrumentsDeceptive words

Present Perfect and Present Perfect Continuous

Have-have gotHave gone – have been to

Identifying names of musical instruments.Using the Present Perfect Tense. Identifying deceptive words. Understanding technical instructions. Expressing an opinion.

Flowers Must – Should _So many – So much

Active and Passive Voice

Identifying names of flowers; the meaning of must and should. Recognizing an institution and a symbol. Using the passive voice. Writing about festivities.

Signs – Deceptive words – The sounds of oa;oo;ue;ui

Indefinite PronounsPresent Perfect and Present perfect Continuous – Must – Should – Passive and

Another – Other - Others

Identifying public signs. Talking about a trip by planes. Using indefinite pronouns; other; another. Identifying the pronunciation of oa; oo; ou; ue; ui. Understanding the

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Active Voices alphabet of aviation. Analyzing a song. Reviewing structures.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

INGLÊS

Metodologia desenvolvida na contextualização de estruturas, funções da

linguagem e vocabulário, por meio de assuntos de interesse dos alunos dessa faixa

etária.

Comunicação oral, por meio de atividades em duplas ou em grupos, enfatizando

a interação aluno/aluno e professor/aluno.

Prática de leitura e produção de textos de diferentes gênero discursivos:

literários, científicos, informativos, entre outros, integrando comunicação escrita e oral.

Projetos extracurriculares que oferecem aos alunos a oportunidade de transferir

seus conhecimentos lingüísticos para outras áreas de conhecimento.

AVALIAÇÃO

Na oralidade deverão levar em consideração o conhecimento da língua, a

interação por meio do domínio da habilidade de leitura, através da compreensão oral e

produção de texto.

Na leitura espera-se que o aluno seja capaz de ler, interpretar, compreender a

mensagem transmitida em vários tipos de textos como literários, científicos,

propagandas, entrevistas.

Na escrita o aluno deverá produzir textos de acordo com sua faixa etária,

demonstrando seu conhecimento em relação à organização das idéias com coerência e

clareza.

BIBLIOGRAFIA

LIBERATO, Wilson. English in formation. São Paulo: FTD, 2005.

“Construindo futuros brilhantes” 137

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino

Fundamental. Curitiba, 2006.

MORENO, Eliete Canese; FARIA, Rita Brugin. Start Up. São Paulo. Ática, 2005.

“Construindo futuros brilhantes” 138

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ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CELEM - ESPANHOL

Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.

Jardim Viviane – Colombo – PR

E-mail: [email protected]

Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82

Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91.

Fone: 3666-3335

COLOMBO

MARÇO- 2007

“Construindo futuros brilhantes” 139

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8.2.1 ESPANHOL

APRESENTAÇÃO

Tendo em vista que o Brasil é o único país da América do sul que não fala

espanhol, e que apesar de exercer certa liderança entre seus visinhos, é uma ilha

idiomática, é mais viável, por ser minoria, se adaptar do que exigir uma adaptação de

todo o restante da comunidade sul-americana.

Um outro motivo para se ensinar língua espanhola é o fato de o espanhol se o

segundo idioma culturalmente mais falado do mundo (por mais de 400 milhões de

pessoas), perdendo apenas para o inglês, inclusive talvez seja essa a razão a qual as

escolas prefiram o inglês em sua grade curricular. Hoje com a globalização e a acirrada

concorrência do mercado de trabalho é perfeitamente viável até necessária a oportunizar

o ensino de mais um idioma muito absolvido pelo mercado profissional.

Um outro aspecto que pesa a favor do ensino de língua espanhola é a

semelhança estrutural com a língua portuguesa, aspecto devido ao fato de ambos os

idiomas derivarem do latim, isso de certa forma, facilita a aprendizagem e atrai o

discente, por despertar sua curiosidade.

Podemos dizer que com essa nova oferta de ensino podemos melhorar o

currículo das escolas e principalmente dos alunos, intensificar o intercambio cultural

com nossos visinhos e evoluir na formação de cidadãos competitivos e eficientes.

OBJETIVOS GERAIS

• Fazer com que o aluno conheça aspectos culturais de outros paises sul-

americanos;

• Fazer com que o aluno conheça um pouco da cultura espanhola;

• Desenvolver a compreensão de textos escritos em espanhol;

• Desenvolver a escrita de pequenos textos em espanhol;

• Compreensão auditiva de canções hispânicas e pequenos diálogos;

• Praticar diálogos simples como: saudações, despedidas, apresentações, e

agradecimentos;

• Perceber a importância da Língua espanhola para o mundo globalizado;

“Construindo futuros brilhantes” 140

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• Aprender diferenças gramaticais importantes entre o português e o espanhol;

• Aprender classes de palavras importantes como, por exemplo: verbos,

pronomes, artigos, numerais, e outras.

• Entender porque é tão importante estudar espanhol.

CONTEÚDO POR PERÍODO/ SEMESTRE

1º PERÍODO

• Introdução ao espanhol; Breve apanhado histórico sobre o, idioma castelhano;

• El alfabeto

• Saludos despedidas y formas de agradecimientos;

Diálogos formal e informal;

• Pronombres personales;

• Verbos ser y estar en presente de indicativo;

• Vocabulario: las profesiones;

• Verbos: tener y llamarse en presente de indicativo;

• Vocabulario: objetos del aula;

• Los artículos y contracciones;

• Guantanamera (música);

• Conociendo España – sistema de gobierno, moneda, y pasiones como: toreadas y

fútbol

• Películas españolas

• A causa de que el español es tan hablado

• Introducción a la literatura española

Miguel de Cervantes

2º PERÍODO

• Verbos regulares en presente del indicativo

Verbos regulares de 1ª conjugación

Verbos regulares de 2ª conjugación

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Verbos regulares de 3ª conjugación

• Vocabulario: El vestuario

• los mese del año

• Los números ordinales y cardinales

• Sustantivos y adjetivos

• Verbos ir y venir

• Variaciones lingüísticas entre el español de España y de América

• La Argentina

• Instante – Jorge Luís Borges -(poema)

• Vocabulario grados de parentescos

• Los adjetivos posesivos

• Películas españolas

• La diferencia de pronuncia de ll entre Argentina, España y Honduras• Muy y mucho

• Las horas

• Vocabulario: los deportes

• Simón Bolívar – Por la igualdad

• Conversaciones en español

3º PERÍODO

• El pretérito imperfecto de indicativo de los verbos regulares

• Vocabulario: los animales

• El futuro imperfecto del indicativo de los verbos regulares

• Los adjetivos posesivos

• Los pronombres posesivos

• Vocabulario: cosas que hay en el barrio

• Pesos y medidas

• El uso de e (en vez de y)• El uso u (en vez de o)• La revolución española

• El Régimen totalitario de Francisco Franco

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• La pintura y los pintores españoles

Guernica - Pablo Picazo

El entierro del Conde de Orgaz - El Greco

• El presente de indicativo – irregulares especiales

• Películas españolas

• Los pronombres reflexivos

• Pablo Neruda – Canto General - y el Chile

• Conversaciones en español

• Verbo gustar – presente de indicativo

• El acento tónico (I)

4º PERÍODO

• El pretérito imperfecto de indicativo

• El acento tónico (II)

• Vocabulario: los deportes

• El pretérito perfecto simple – verbos regulares

• El pretérito perfecto compuesto – verbos regulares

• España después de Franco

• España y la iglesia católica

• Películas españolas y el cine Español

Pedro Almodóvar

• El acento tónico (III)

• La revolución en América

El Che

Cuba de Fidel

• Vocabulario – La naturaleza

• Expresiones populares

• Los pronombres posesivos

• Conversiones en español

• Reglas especiales de acentuación

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE L.E.M. ESPANHOL

A condução da disciplina de língua espanhola deverá sempre ser feita de forma,

que o professor retome os aspectos fundamentais: de pronuncia, compreensão auditiva e

sobre tudo a fala; para que os conhecimentos básicos sejam gradativamente, aula a aula,

gravados na memória do aluno.

O professor deverá, sempre que possível, falar em espanhol para passar segurança para

o aluno, servir de exemplo estimulá-lo a tentar falar, fazê-lo perder a inibição natural de

quem está começando a estudar uma segunda Língua.

O uso de filmes de produção espanhola e/ou hispânica é fundamental na

familiarização da cultura estrangeira, assim como: música e textos literários. Alem de

utilizar esse material alternativo é necessário que o professor cite exemplos e direcione

possibilidades de enriquecimento, para despertar a curiosidade e o interesse do aluno,

estendendo assim a aprendizagem para além da sala de aula.

Estipular momentos de conversão durante a aula é uma das maneiras de desinibir

o aluno, e na medida em que os alunos vão percebendo um avanço, a necessidade de

crescimento se tornará automática entre eles, além disso, esses momentos dinamizarão a

aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser feita no decorrer de cada aula o professor deve atentar-se

para as percepções do aluno sobre o novo idioma, mas para formalizar o processo de

avaliação e fazer com que o aluno estude mais é pertinente fazer avaliações oral e

escrita: provas relatórios sobre filmes, pesquisas, interpretações musicais, etc.

O processo de avaliação deve priorizar mecanismos que percebam se o aluno

está envolvido com a nova Língua e tentando pensar no novo idioma, produzindo

enunciados escritos ou falados sem tentar relacionar com o idioma português.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino

Fundamental. Curitiba, 2006.

“Construindo futuros brilhantes” 144

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GARCÍA, María De Los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Espñol sin

fronteras – 2ª edição vol.1. curso de lengua española ed scipione – São Paulo 2000.

GARCÍA, María De Los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Espñol sin

fronteras – 2ª edição vol.2. curso de lengua española ed scipione – São

BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica – Hacia el Español. 5ªedição –

São Paulo: Saraiva 2001

EQUIPE DE PROFESSORES DA UNIVESIDADE DE SALAMANCA Español Para

Todos vol. 2 pg. 80São Paulo: Ática 2003.

Pequeno dicionário brasileiro: espanhol-português, português-espanhol .Oficina de

textos, 1997.

HERMOSO, Alfredo Gonzáles - Conjugar es fácil en español de España y de

América. Ed. Edelsa.

www.multipla escolha.com.br.

www.cidadao.correioweb.com.br.

www.pareomundoqueeuquerodecer.blig.com.br.

www.10entudo.com.br.

“Construindo futuros brilhantes” 145