PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EFMN - Notícias · comunidade e escola, a uniÃo que dÁ...
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COMUNIDADE E COMUNIDADE E COMUNIDADE E COMUNIDADE E ESCOLA, A ESCOLA, A ESCOLA, A ESCOLA, A
UNIO QUE D UNIO QUE D UNIO QUE D UNIO QUE D CERTO!CERTO!CERTO!CERTO!
PROJETO POLTICO
PEDAGGICO
Fnix/2012
CARLOS ROBERTO RICHA
Governador do Paran
FLVIO ARNS Secretrio de Estado da Educao
JORGE EDUARDO WEKERLIN Diretor Geral
MEROUJY CAZET Superintendente da Educao
JOS BARDINI NETO Chefe do NRE de Campo Mouro
MARISA AMARAL ALGAYER CALIXTO Diretora
FRANK MAIKON SONTAG DE MOURA Diretora Auxiliar
ADENISE FIGUEIRA BARBATO ELIANE CNDIDO
RIDAMAR CANDIDO ROSEMAR CANDIDO DE OLIVEIRA DE SOUZA
ROSILENE CANDIDO Professoras Pedagogas
1. INTRODUO 09 1.1 Identificao do Estabelecimento 09 1.2 Organizao da Entidade Escolar 09 1.3 Dados do IDEB 10 1.4 Turnos de Funcionamento 10 1.5 Ambientes Pedaggicos 10 2. ASPECTOS HISTRICOS DA ESCOLA 10 2.1 Caractersticas da Comunidade 11 3. OBJETIVOS 12 3.1 Objetivos Gerais 12 3.2 Objetivos Especficos 12 4. PRINCPIOS FILOSFICOS DO TRABALHO ESCOLAR 12 5. PRINCPIOS NORTEADORES DA EDUCAO 14 6. ATO SITUACIONAL 16 6.1 Critrios de Organizao Interna da Escola quan to ao Ambiente Fsico
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6.2 Quanto Organizao e Utilizao de Equipament os e Materiais Pedaggicos
20
6.3 Quanto Organizao das Turmas 21 6.4 Perfil da Populao atendida pela Escola 21 6.5 Organizao do Tempo Escolar 24 6.6 Relao Avaliao Aprendizagem 24 6.7 Comunicado dos Resultados 24 6.8 A Diversidade na Escola e o Reconhecimento do M ulticulturalismo 24 6.9 Equipe Multidisciplinar 25 6.10 Incluso 26 6.11 Sala de Recursos Multifuncional Tipo I 26 6.12 Educao do Campo 29 6.13 Educao Fiscal 30 6.14 Tecnologia no Cotidiano Escolar 31 6.15 Integrao Comunidade e Escola 32 7. ATO CONCEITUAL 33 7.1 Concepo Filosfica 33 7.2 Concepo de Homem 33 7.3 Concepo de Educao 34 7.4 Concepo de Conhecimento 35 7.5 Concepo de Trabalho 35 7.6 Concepo de Ensino - Aprendizagem 35 7.7 Concepo de Avaliao 36
SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO
8.0 Princpio de Gesto Democrtica e Instrumentos de Ao Colegiada 38 8.1 Concepo de Gesto 38 8.2 Conselho Escolar 39 8.3 APMF 40 8.4 Grmio Estudantil 40 8.5 Atribuies do Diretor 41 8.6 Atribuies do Diretor Auxiliar 43 8.7 Atribuies da Equipe Pedaggica 43 8.8 Atribuies das Coordenaes do Curso de Forma o de Docentes 46 8.9 Atribuies do Coordenador de Curso 46 8.10 Atribuies do Coordenador de Prtica d e Formao (Estgio) 47 8.11 Atribuies do Corpo Docente 48 8.12 Atribuies do Corpo Discente 50 8.13 Atribuies dos Agentes Educacionais I e II 55 8.14 Princpios de Incluso e Adaptao Curricular 60 8.15 Princpios da Educao do Campo 60 8.16 A Diversidade Cultural e o Multiculturalismo 62 8.17 A Cultura Afro -brasileira e Africana 63 9. CURSO DE FORMAO DE DOCENTES DA EDUCAO INFANT IL A ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NVEL MDIO INTEGRADO NA MODALIDADE NORMAL
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9.1 Prtica de Fo rmao 66 9.2 Organizao Curricular quanto Prtica de Form ao 66 9.3 Instruo n 028/2010 SUED/SEED 69 10. ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS - ANOS FINAIS 72 10.1 Concepo de Infncia e Adolescncia 72 10.2 Concepo de Letramento 73 10.3 Conce po de Ensino Fundamental de Nove Anos 74 11. ATO OPERACIONAL 76 11.1 Organizao e Finalidade da Gesto 76 11.2 Incluso 77 11.3 Educao do Campo 78 12. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 79 13. NOME SOCIAL 80 14. EDUCAO FISCAL 83 15. TECNOLOGIA NO AMBIE NTE ESCOLAR 84 15.1 Normatizao do Uso do Laboratrio de Informt ica 84 16. INTEGRAO COMUNIDADE E ESCOLA 85 17. CRITRIOS PARA ELABORAO DO CALENDRIO ESCOLAR 86 18. ORGANIZAO DA HORA -ATIVIDADE 86 19. ACESSO, PERMANNCIA E SUCESSO NA ESCOLA 87 20. PROGRAMAS E PROJETOS SAREH 88 21. CONSELHO DE CLASSE 89 22. AVALIAO 89 22.1 Indicadores da Aprendizagem 91 22.2 Critrios de Promoo 92 22.3 Periodicidade de Registro da Avaliao 92 22.4 Resultado da Avaliao 92 22.5 Encaminhamentos e A es Concretas 93 22.6 Planos de Avaliao 93
23. RECUPERAO DE ESTUDOS 95 24. AVLIAO INSTITUCIONAL 96 24.1 DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAES EXTERNAS 97 25. FORMAO DE DOCENTES 97 25.1 Plano de Prtica de Formao (Estgio Supervis ionado) 97 26. PLANO DE ESTGIO NO -OBRIGATRIO 110 27. ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS SRIES FINAIS 120 28. FORMAO CONTINUADA 122 28.1 PDE- Programa de Desenvolvimento Educacional 122 28.2 Grupos de Estudos 122 29. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRCULO 123 29.1 Sequncias Didticas, Atividades Recreativas, Sociais e Ambientais
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30. SALAS DE APOIO APRENDIZAGEM 126 31. PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR E M CONTRATURNO
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32. CELEM 128 33. PLANO DE AO 129 34.ACOMPANHAMENTO E AVALIA O DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO
134
35. REFERNCIAS 136 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR 138 ATA DE APROVAO DO CONSELHO ESCOLAR 570 PARECER DO NRE 571
O Colgio Estadual Santo Incio de Loyola- Ensino Fundamental Mdio e
Normal apresenta seu Projeto Poltico Pedaggico que um documento organizado
a partir de efetiva participao da comunidade escolar, sendo, portanto, um trabalho
coletivo de reflexo. Este projeto entendido como um instrumento de interveno
no somente pedaggica, mas tambm poltico, pois trata-se de um conjunto de
definies doutrinrias e de estratgias de ao, tendo uma definio pedaggica e
poltico-administrativa, baseado na Lei de Diretrizes e Bases da Educao.
A preocupao central de assegurar e fundamentar todo o funcionamento
do Colgio, sua estrutura fsica funcional e pedaggica, assim como dar garantia e
legitimidade para que:
... a escola seja palco de inovaes, investigaes e grandes aes
fundamentadas num referencial terico metodolgico que permita a
construo de sua identidade e exera seu direito diferena,
singularidade, transparncia, solidariedade e participao (VEIGA, p.
31, 1996).
A Escola vista como um espao social que deve contribuir no processo de
democratizao da sociedade. Dessa forma evidencia-se neste projeto a busca da
qualidade na educao e o desejo de se prestar um servio eficiente, comprometido
com a formao de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em
que vivem com vistas transformao da realidade. Assim o projeto est alicerado
a uma pedagogia crtica capaz de desafiar o educando a pensar criticamente a
realidade social, poltica e histrica, tendo um aprendizado com sentido real de vida
a ser praticado imediatamente. Portanto envolver os diversos segmentos na
elaborao e no acompanhamento do mesmo constitui um grande desafio para a
construo da gesto democrtica e participativa. Toda essa dinmica se efetiva
como um processo de aprendizado poltico fundamental para a construo de uma
cultura de participao e de gesto democrtica na escola.
APRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAO
Este Projeto Poltico Pedaggico constitui o norte orientador das atividades
curriculares e da organizao da escola e se expressa nas prticas cotidianas,
traduzindo os compromissos institucionais relativos ao direito consagrado nas leis
brasileiras e garantindo a todos, sem distino de qualquer natureza, de acesso
educao pblica, e gratuita e de qualidade referenciada pelo social.
A iA iA iA importncia domportncia domportncia domportncia do TRABALHO COLETIVO TRABALHO COLETIVO TRABALHO COLETIVO TRABALHO COLETIVO
para o fortalecimento para o fortalecimento para o fortalecimento para o fortalecimento da Gesto Democrticada Gesto Democrticada Gesto Democrticada Gesto Democrtica....
CONSTRUO DO CONSTRUO DO CONSTRUO DO CONSTRUO DO PROJETO POLTICOPROJETO POLTICOPROJETO POLTICOPROJETO POLTICO----
PEDAGGICOPEDAGGICOPEDAGGICOPEDAGGICO
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1. INTRODUO
1.1 IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO
Escola: 00224- Colgio Estadual Santo Incio de Loyola - Ensino Fundamental,
Mdio e Normal
Endereo: Avenida So Vicente de Paula, n 10
Fone/Fax: (44)3272-1322
Endereo Eletrnico: [email protected]
Local: Zona Urbana
Municpio: 0770 Fnix
Dependncia Administrativa: Estadual
NRE: Campo Mouro
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paran
Ato de Autorizao do Estabelecimento: Decreto 4.635/78 DOE de 20/02/78
Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. 7.097/84 de 20/02/78
Ato da Renovao de Reconhecimento do Colgio (Ensi no Fundamental): Res.
N 2.742/02 de 09/08/02; (Ensino Mdio): Res. 2.022/03 de 01/08/03
Parecer do NRE de Aprovao do Regimento Escolar: N 044/2007
Distncia da Escola do NRE: 65 Km
1.2 ORGANIZAO DA ENTIDADE ESCOLAR:
MODALIDADES DE ENSINO:
( X ) Ensino Fundamental
( X ) Ensino Mdio
( X ) Formao de Docentes
( X ) CELEM
Nmero de Turmas: 32 turmas
Ensino Fundamental: 08 turmas
Ensino Mdio: 09 turmas
Formao de Docentes: 06 turmas
Nmero de Alunos (Ensino Fundamental, Ensino Mdio e Formao de Docentes):
619 alunos
10
CELEM: 04 turmas
Nmero de alunos: 109 alunos
Nmero de professores lotados no estabelecimento: 41
Nmero de Professores Pedagogos: 05
Nmero de salas de aula: 10 salas
1.3 DADOS DO IDEB:
Escola Col. Est.
Santo Incio de Loyola- EFMN
Ideb Observado Metas Projetadas 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 202 1
4.0 4.3
4.1 4.3 4.7 5.0 5.2 5.5 5.7
1.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO:
( X ) Matutino
( X ) Vespertino
( X ) Noturno
1.5 AMBIENTES PEDAGGICOS
( X ) Biblioteca
( X ) Sala de Apoio Pedaggico
( X ) 02 Laboratrios de Informtica
( X ) 01 Laboratrio de Cincias Fsicas e Biolgicas
2. ASPECTOS HISTRICOS DA ESCOLA
Tendo a Escola iniciado suas atividades em 15 de fevereiro de 1962 nas salas
do antigo Grupo Escolar Santo Incio de Loyola, que atualmente est situado o
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Fnix. Em 1967 passou a funcionar em
prdio prprio na Avenida So Vicente de Paula, n 10.
Em 1976 entrou em vigor a Reforma de Ensino na 1 e 2 srie, atravs da lei
n 5.692/71 e no ano seguinte entrando tambm na reforma a 3 e 4 srie.
11
Em 1978 houve uma reorganizao no nome do Estabelecimento passando a
ser Escola Santo Incio de Loyola- Ensino de 1 Grau, e hoje possui nova
denominao: Colgio Estadual Santo Incio de Loyola- Ensino Fundamental Mdio
e Normal, e tem como rgo mantenedor o Governo do Estado do Paran. A Escola
est organizada de modo atender a sua comunidade escolar, composta de alunos
da Zona Rural e Urbana, ofertando as seguinte modalidades de ensino: Ensino
Fundamental de Nove Anos, Ensino Mdio, Educao Especial, Formao de
Docentes , CELEM e Sala de Apoio. Possui 32 turmas, sendo 08 turmas de Ensino
Fundamental, 09 turmas de Ensino Mdio, 01 turma de Educao Especial (Sala de
Recursos), 06 turmas de Formao de Docentes, 04 turmas de CELEM e 04 turmas
de Sala de Apoio com total de 619 alunos. Dispes de 41 professores, 05
Professores Pedagogos, 05 Funcionrios (Agentes Educacionais II), 09 Funcionrios
(Agentes Educacionais I). Os turnos de funcionamento so: manh, tarde e noite. A
escola possui os seguintes ambientes pedaggicos: Sala de Recursos, Sala de
Apoio Pedaggico, 01 Laboratrio de Cincias Fsicas e Biolgicas, 02 Laboratrios
de Informtica e Biblioteca.
No que se refere organizao pedaggica nossa escola oferece o
desenvolvimento do trabalho dos profissionais, pois so promovidas atividades
escolares que visam a integrao entre os mesmos os alunos e a comunidade,
todos tm oportunidade de participao e liberdade para expressar diferentes pontos
de vista, independemente da funo que exercem.
2.1 CARACTERSTICA DA COMUNIDADE
A comunidade fenixense de nvel scio-econmico variando de mdio a
baixo. Apesar dos integrantes adultos das famlias trabalharem, a renda per capita
baixa. A maioria dos pais dos alunos trabalham nas lavouras de cana-de-acar
para as firmas SABARALCOOL, IVACANA E FRANGOS CANO. Os poucos
empregos diferentes esto no comrcio, na COAMO, CAMPAGRO, Prefeitura e
Estado (funcionrios pblicos).
A populao demonstra ter preocupao com a formao da cidadania e a
preparao para a vida, desejando que seus filhos possam ser conscientizados
sobre essas questes, os quais do incentivo para que seus filhos estudem.
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3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS
Compreender a trajetria que o educando realiza em seu processo de
constituio como indivduo, criando possibilidades para o seu crescimento
como cidado crtico e sujeito de sua prpria histria;
Valorizar o papel determinante da interao com o meio social;
Construir possibilidades de ao e de conhecimento coletivos a partir da
interpretao da realidade vivenciada pela comunidade escolar, a fim de
transform-la para que esta atenda s necessidades locais;
Formar cidados capacitados para compreender e utilizar as novas
tecnologias empregando-as na melhoria do mundo em que vive.
3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS
Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno
domnio da leitura, da escrita e do clculo;
Compreender o ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de
conhecimentos e a formao de atitudes e valores;
Estabelecer o fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de
solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida
social (art. 32 LDB).
4. PRINCPIOS FILOSFICOS DO TRABLAHO ESCOLAR
As pessoas se educam no cotidiano de suas vidas, em sociedade, e pela
educao, nas relaes sociais que ns nos tornamos quem somos.
De acordo com a concepo scio-interacionista e tendo como base as
formulaes de Vygotsky, o Colgio Estadual Santo Incio de Loyola- EFMN,
apresenta uma linha filosfica scio-histrica a qual traz em seu bojo a concepo
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de que todo Homem se constitui como ser humano pelas relaes que estabelece
com os outros. Desde o nascimento somos socialmente dependentes dos outros e
entramos em um processo histrico que de um lado, nos oferece os dados sobre o
mundo e vises sobre ele e, de outro lado, permite a construo de uma viso
pessoal sobre este mesmo mundo.
O ponto de partida desta nossa reflexo encontra-se no grande valor que a
teoria Vygotskyana d ao processo de interao e, em nosso caso especfico, como
educadores, s intervenes pedaggicas e ao ensino na construo do
conhecimento. Nesse referencial, o processo ensino-aprendizagem tambm se
constitui dentro de interaes que vo se dando nos diversos contextos sociais.
Sendo assim, acreditamos que a sala de aula deve ser considerada como um
lugar privilegiado de sistematizao do conhecimento e o professor articulador na
construo do saber, o qual tem o papel explcito de interferir no processo ensino-
aprendizagem e provocar avanos nos alunos.
Deste modo a relao educador/educando no deve ser uma relao de
imposio, mas sim, uma relao de cooperao, de respeito e de crescimento. O
aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no processo de
construo do conhecimento e o educador deve assumir papel fundamental nesse
processo, como individuo no passivo, mas atuante. Por essa razo cabe ao mesmo
considerar tambm, o que o aluno j sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para
a construo da aprendizagem, num processo dinmico, onde o professor, enquanto
detentor dos fundamentos do conhecimento cientfico deve ser o mediador, ou seja,
desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriao desse
conhecimento pelos alunos.
Portanto neste contexto fundamental ressaltar que a escola est compreendida
com base no desenvolvimento histrico da sociedade e dessa forma entendemos
que a escola deve estar voltada para a formao de um ser humano crtico e auto-
crtico, pautado em princpios ticos, de valorizao da dignidade e dos direitos
humanos, bem como de respeito s diferenas individuais e diversidade, cujo fator
predominante a conscientizao sobre as diversas manifestaes religiosas, o
multiculturalismo tnico racial e social, o qual deve ser entendido como o processo e
modo de educar valorizando as diversas heranas culturais e sociais de uma nao
e suas relaes umas com as outras, na construo da convivncia pacfica dentro e
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fora do pas, em que se respeitem os direitos humanos e a diversidade, e se
promovam a identidade cultural, a cidadania e a melhoria da qualidade de vida.
No que se refere ao mundo do trabalho, sabemos que o mesmo uma atividade
humana de transformao da natureza e do prprio Ser Humano, sendo assim ter o
trabalho como princpio educativo implica, atravs do conhecimento,possibilitar a
compreenso das contradies da sociedade capitalista, seus processos de
excluso e explorao das relaes de trabalho e instrumentalizar o aluno para agir
de forma consciente sobre sua prtica social no sentido de cumprir e fazer cumprir
seus direitos. Compreender a natureza da relao que os homens estabelecem com
o meio natural e social, bem como as relaes sociais. Desta forma caber escola
promover aos alunos horizontes e captao do mundo alm das rotinas escolares,
dos limites do estabelecido e do normatizado, para que ele se aproprie da teoria e
da prtica que tornam o trabalho uma atividade criadora, fundamental ao ser
humano.
Sendo assim, visamos formar o educando um cidado poltico, capaz de
conhecer e lutar pelos seus direitos, dentro e fora da escola e que todos que fazem
parte do ambiente escolar, devem ser sujeitos da ao educativa, caminhando na
direo da democracia participativa e da superao das desigualdades sociais.
5. PRINCPIOS NORTEADORES DA EDUCAO
A Constituio Federal procurando dar conta dos diferentes planos de insero
do ser humano atravs dos princpios norteadores da educao que esto presentes
no Projeto Poltico pedaggico do Colgio Estadual Santo Incio de Loyoal Ensino
Fundamental, Mdio e Normal, excetuando-se o que compete unicamente ao
Estado.
O Artigo 206 da Constituio Federal deixa claro o seguinte:
Art. 206. O ensino ser ministrado com bases nos seguintes princpios:
I. Igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas e coexistncia de
instituies pblicas e privadas do ensino;
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IV. Valorizao dos profissionais do ensino garantido na forma da lei, planos de
carreira para o magistrio pblico com piso salarial profissional e ingresso
exclusivamente por concurso pblico de provas e ttulos, assegurado o
regime jurdico nico para todas as instituies mantidas pelo Estado;
V. Gesto democrtica do ensino pblico em forma da lei;
VI. Garantia de padro de qualidade;
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao LDB (Lei 9.394/96) coloca em seu
artigo 3 que o ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios:
I. Igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,
a arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas;
IV. Respeito liberdade e apreo tolerncia;
V. Coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorizao do profissional da educao escolar;
VIII. Gesto democrtica do ensino pblico, na forma da Lei e da legislao dos
sistemas de ensino;
IX. Garantia de padro de qualidade;
X. Valorizao da experincia extra-escolar;
XI. Vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais.
Todos esses planos devem ser considerados pelo currculo escolar,
contemplando a prxis pedaggica, implementando a interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade.
Tendo em vista a importncia desta proposta, faz-se necessrio que todos os
segmentos da escola reflitam, analisem, avaliem e assumam juntos esta
reformulao, a fim de assegurar a eficincia e a eficcia do ensino que venham
garantir a formao do cidado crtico, ativo e participativo na sociedade em que
vive, pois devero ser coerentes com os valores estticos, polticos e ticos que
inspiram a Constituio e a LDB.
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O ensino brasileiro tem sido muito criticado e por isto devemos levar em
considerao a equidade ao qual todos tm direito, devemos nos inserir nos
contextos polticos imbudos de uma necessidade de melhora. importante nos
conscientizarmos que o professor do ensino bsico vetor primordial, e na prtica
escolar cotidiana devemos respaldar, justificar e por em prtica as leis do ensino.
Portanto este o motivo que nos leva acreditar que a LDB tem a legislao mais
democrtica e aberta, alm de ter um mtodo elaborativo completo, e que, apesar
de distintos, as leis concernentes educao tm finalidade e direito de levar
educao, liberdade de ensino, administrao ao ensino e o funcionamento das
instituies de ensino.
Apesar da LDB ser a lei do ensino, tambm seguimos as Diretrizes Curriculares
Orientadoras do Estado do Paran, as quais servem de subsdio para a prtica
pedaggica do professor.
No Estado do Paran percebe-se uma preocupao com o aspecto educativo,
com o fortalecimento do estado e consequentemente da educao pblica. Tem
havido vrios investimentos em recursos humanos e materiais para as instituies
de ensino, tentando recuperar seu quadro de docentes e funcionrios que foi muito
defasado em administraes anteriores, a implantao de cursos profissionalizantes
nas redes de ensino, com o intuito de garantir uma profissionalizao aos alunos
que saem do ensino mdio, a descentralizao do poder na tomada de decises que
envolvem a educao, como exemplo a construo das Diretrizes Curriculares
Orientadoras que envolveram a participao de todos os docentes na discusso e
elaborao, a implantao da educao especial na rede estadual. Sabe-se que isso
no suficiente para garantir uma educao de qualidade a todos, e nem todas as
necessidades da escola pblica e tambm dos servidores pblicos foram atendidas,
mas parte de alguns dos requisitos essenciais, necessrio continuar lutando e
fazendo cada um a sua parte com bastante compromisso, a fim de construir uma
escola de qualidade para todos, buscando uma nova sociedade, no mais
comprometida com os ideais capitalistas.
A ESCOLA QUE TEMOS...A ESCOLA QUE TEMOS...A ESCOLA QUE TEMOS...A ESCOLA QUE TEMOS... 6. 6. 6. 6. ATOATOATOATO
SITUACIONALSITUACIONALSITUACIONALSITUACIONAL
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Compreende-se, assim que, apenas a formalizao das leis no bastam, pois
ser justamente na escola, que o aluno aprender a ser cidado. Isto implica
mudanas nos sistemas educacionais convencionais, necessrio que revejamos
os objetivos deste sistema e adotemos tcnicas que tendam a formao do cidado
determinando assim o trabalho docente em prol de formar as bases da
personalidade do futuro adulto. A qualidade do ensino apesar de todas as
transformaes ainda deixa muito a desejar, a importncia do desenvolvimento
infantil indiscutvel, cabe aos governantes modificar a realidade estudantil em todo
pas.
Ao professor, comporta o empenho de desenvolver valores, atitudes e posturas
ticas, bem como tornar-se um idealizador, um realizador, contribuindo assim para a
educao brasileira, dando-lhe forma bem como concretude as ideias que brotam de
nossos pensamentos.
Conforme Gerhardt (2001), a educao libertadora ou transformadora, aquela
que trabalha com uma viso de sujeitos potencialmente autnomos, capazes de
praticar a solidariedade, instruindo-se de forma a promover a autorreflexo. Neste
sentido, a educao entendida como uma prtica de libertao, que desperta no
sujeito a sua capacidade de promover a humanizao, esforando-se em uma
perspectiva conjunta para mudar o sistema escolar, social e poltico. Para Steinberg,
Paulo Freire aponta dois estgios da pedagogia, como prtica de libertao:
[...] o primeiro permite ao oprimido que perceba a condio de opresso em que se encontra e engajar-se em sua transformao, o segundo, reconhece que uma vez transformada a opresso, todas as pessoas tornar-se-o libertas, estaro permanentemente livres [...] (STEINBERG, 2001, p. 271).
Desta forma Steinberg (2001), afirma que dentro desta perspectiva libertadora,
Paulo Freire considera o poder poltico como essencial para a libertao, a qual est
fora do alcance do oprimido. Portanto, observa-se que as respostas a este dilema
podem ser encontradas na educao, a qual deve ser realizada por e com o
oprimido. Por essa razo deve-se conhecer o contexto em que a escola est
inserida para que a educao esteja voltada aos interesses desta clientela.
O municpio de Fnix uma regio de pouco desenvolvimento e nos ltimos
anos no apresentou um avano considervel na economia e na educao. Por ser
essencialmente agrcola tem galgado alguns investimentos nessa rea, mas,
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sobressai o plantio de cana-de-acar, o que ajuda no enfrentamento do
desemprego. No que diz respeito educao o municpio j conta com trs escolas
estaduais e trs municipais oferecendo a comunidade aos alunos da Educao
Infantil, Educao Bsica e Profissionalizante (Formao de Docentes) a
oportunidade de uma educao preocupada com a qualidade. Percebe-se
nitidamente que o ensino passa por um perodo de transio, que comeou h
alguns anos, mas que os efeitos esto sendo percebidos agora.
6.1 CRITRIOS DE ORGANIZAO INTERNA DA ESCOLA QUAN TO AO
AMBIENTE FSICO ESCOLAR
Salas de Aula : O Colgio dispe de 14 salas de aula com capacidade mdia
para 35 alunos, mas devido demanda, a ocupao mdia maior.
As salas de aula permitem a organizao do mobilirio de acordo com as
atividades diversas (rodas, trabalhos em grupo, etc.), so arejadas e iluminadas,
possui carteiras disponveis para o uso de todos os alunos, h mesas e cadeiras
para o professor.
Salas da Direo, Equipe Pedaggica e Professores : A sala de
professores bem localizada, com espao suficiente para todos os docentes, com
mveis, armrios, mesas que possibilitam a realizao da hora atividade, reunies e
acomodao de material.
O Colgio disponibiliza tambm uma sala para a Direo e outra para a Equipe
Pedaggica ambas em bom estado, porm com espao e equipamentos
insuficientes.
Sala de Recursos : A sala de Recursos um espao arejado, com
disponibilidade de carteiras e cadeiras para o nmero de alunos que frequentam a
mesma, com cartazes que trazem informaes referentes aos contedos
trabalhados, h armrios, os quais contm todos os trabalhos realizados pelos
alunos e diversos tipos de jogos educativos.
Salas de Apoio Aprendizagem : As salas so arejadas e disponibilizam
mobilirios suficientes para atender a todos os alunos.
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Cozinha : A cozinha limpa e arejada, a merenda preparada na prpria
escola, balanceada e nutritiva, todos os alunos tm acesso mesma. Os alunos so
orientados sobre como se alimentar, escovar os dentes, etc.
Ptio Escolar : O ptio bonito e seguro, aproveitado para atividades
pedaggicas quando necessrio.
Laboratrio de Cincias Fsicas e Biolgicas : O laboratrio de Cincias,
Qumica, Fsica e Biologia encontra-se ativado, limpo e arejado, os materiais a
serem utilizados esto em boas condies. No entanto, sofre-se com a falta de
materiais e equipamentos, assim como, com o espao insuficiente, dificultando o
atendimento de uma turma completa, tendo-se que organizar o trabalho em grupos
de observao ou experimentao.
Para aulas experimentais o Agente de Execuo avisado com antecedncia a
fim de preparar os materiais pertinentes s experincias.
Laboratrio de Informtica : O Laboratrio de Informtica (Paran Digital)
est instalado num local adequado e dispe de 20 computadores acessados
internet. Vale ressaltar de que o nmero de computadores disponveis insuficiente
para atender ao nmero de alunos por srie dificultando desta forma o trabalho do
professor.
O Curso de Formao de Docentes possui um Laboratrio de Informtica prprio
(Proinfo). O laboratrio bem equipado, possui 20 computadores para utilizao de
alunos e professores, acesso internet por rede ptica e ainda impresso a laser.
Biblioteca : A biblioteca funciona num espao adequado devido ao fato de ser
de tamanho suficiente para atender a demanda nos diferentes perodos, mas sofre
com a poluio sonora, pelo fato de estar ao lado da quadra de esporte. H neste
local, um computador com internet para garantir uma melhor organizao no
emprstimo e retorno de livros. O acervo bibliogrfico organizado, qualquer pessoa
(aluno, professor, funcionrio e pais) pode freqentar a biblioteca ou ter acesso aos
livros da escola, h um funcionrio responsvel pelo acervo e que apia aos
usurios no acesso aos livros que necessitam
Quadra de Esportes : O espao para o ensino e a prtica de esportes,
responde s necessidades da escola, pois temos uma quadra coberta, a qual bem
aproveitada por todos os alunos.
20
Banheiros : A disponibilidade de banheiros na escola suficiente para o
nmero de alunos, professores e funcionrios, so limpos e esto em boas
condies de uso, porm os mesmos no dispem de adaptaes fsicas adequadas
para atendimento aos portadores de necessidades especiais.
Lavabos : H lavabos disponveis para o uso de todos, so limpos e esto em
boas condies.
gua filtrada ou tratada : H bebedouros, os quais esto em boas condies,
todas as pessoas que freqentam a escola (alunos, professores, pais, etc.) tomam
gua filtrada ou tratada.
Tratamento do lixo : H lixeiras na escola, as quais esto espalhadas em
toda a escola para facilitar o seu uso. H um trabalho pedaggico sobre a
destinao adequada do mesmo, separando-o para reciclagem.
Rede de Esgoto : A escola est ligada a um sistema de esgotamento
sanitrio, as instalaes de gua e esgoto esto em boas condies de
funcionamento. As questes relativas ao saneamento bsico so discutidas
pedagogicamente com a comunidade escolar.
Avalia-se que falta ainda uma sala de aula de recursos audiovisuais, espao
adequado para a utilizao dos recursos disponveis.
6.2 QUANTO ORGANIZAO E UTILIZAO DE EQUIPAMENT OS
MATERIAIS E PEDAGGICOS
Materiais para uso do professor, como giz, quadro, livros, jogos e
mapas: H giz, quadro, livros, jogos, mapas, etc., disponveis para o uso do
professor. Esses materiais respondem s necessidades da prtica pedaggica,
esto em boas condies de uso, seu contedo respeita a diversidade humana e a
igualdade entre todos, os mesmos chegam at a sala de aula para apoiar a prtica
pedaggica.
Equipamentos: Televiso, Computador, videocassete, DVD, Aparelho de
Som, Retroprojetor, TV multimdia/Pendrive, Data Sh ow, Duplicador a lcool,
Projetor Multimdia: Esses equipamentos esto em boas condies e so utilizados
para enriquecer a prtica pedaggica. Havendo um acompanhamento da Equipe
Pedaggica quanto ao uso dos mesmos.
21
6.3 QUANTO ORGANIZAO DAS TURMAS
Procuramos organizar as turmas de forma heterognea, pois acreditamos que
na diversidade que se efetiva a construo do conhecimento, respeitando o que
prev a LDB nos dispositivos da lei n 9.394/96 (art. 23).
Com a insero do Ensino Fundamental de Nove Anos as turmas esto
organizadas com a seguinte disposio: 6 Ano, 7 Ano, 8 Ano, 9 Ano (Ensino
Fundamental). O Ensino Mdio e a Educao Profissional permaneceram da mesma
forma: 1 Srie, 2 Srie, 3 Srie, com a denominao A para o perodo da manh,
B para o perodo da tarde e C para o perodo da noite (Ensino Mdio) e 1 Srie, 2
Srie, 3 Srie, 4 Srie, com a denominao A para a turma deste estabelecimento
de ensino e B para a turma descentralizada no Colgio Estadual Olavo Bilac- Ensino
Fundamental e Mdio de Peabiru.
6.4 PERFIL DA POPULAO ATENDIDA PELA ESCOLA
A comunidade atendida pelo Colgio bastante diversificada tanto nas
caractersticas sociais e econmicas, quanto culturais e educacionais.
Fala-se em caractersticas sociais e econmicas quando se constata que o
pblico assistido pela instituio pertence a diferentes classes sociais, que vo
desde as classes menos favorecidas economicamente at as classes mais
abastadas do municpio. Percebe-se tambm as diferentes estruturas familiares que
caracterizam a clientela do colgio, parte dos alunos moram com os avs, ou s com
um dos genitores,o que interfere diretamente na vida do educando, considerando-se
a infncia e a adolescncia como momentos cruciais na formao humana. Outro
fator relevante que influencia indiretamente no trabalho pedaggico o fato dos
responsveis, no terem condies de acompanhar a vida escolar dos educandos,
fazendo com que a escola se sinta a principal responsvel pela educao afetiva,
cognitiva e moral dos mesmos, e isso uma questo sria, pois a instituio no
tem condies de realizar um trabalho eficiente sem o auxlio da famlia.
Quanto s caractersticas culturais e educacionais, refere-se a alunos oriundos
de diferentes regies do municpio, incluindo a alunos do espao rural, com
habilidades e necessidades relativas a conhecimento de sua realidade diferente do
22
aluno do espao urbano; ressalta-se tambm a diversidade, quanto ao grau de
escolaridade dos responsveis pelos alunos havendo um percentual considervel de
pais analfabetos e com baixa escolaridade, bem como alguns com Ensino Superior.
Essa diversidade sem dvida constitui numa riqueza para o trabalho
pedaggico, muito embora os docentes e equipe pedaggica encontrem em
momentos de suas prticas, dificuldades em contemplar um campo to diverso, visto
que muitos so frutos de sua prtica pedaggica homogeneizadora, que se proura
superar atravs de estudos contnuos.
Na questo de trabalho tambm h uma diversidade grande, com um parcela
considervel de familiares desempregados ou em subempregos, muitos so
agricultores ou donos do seu prprio negcio.
O curso de Formao de Docentes apresenta algumas dificuldades importantes.
Os alunos no apresentam uma dificuldade de aprendizagem muito alarmante. Algo
realmente difcil para a realidade deles est em conciliar trabalho e estudo, pois a
grande maioria enfrenta uma jornada de trabalho que muitas vezes no permite
quem cheguem no horrio previsto para incio das aulas. Outra dificuldade
conseguir tempo para fazer os trabalhos que os professores solicitam, sendo
necessrio que seja dado um certo tempo para realiz-los em sala de aula. A escola
oferece uma vasta bibliografia para pesquisa, bem como um laboratrio de
informtica com internet o que favorece para um melhor desempenho de processo
de aprendizagem dos alunos.
O curso de Formao, ofertado no Colgio Estadual Santo Incio de Loyola
trata-se de um curso integrado em nvel mdio na modalidade normal.
Diante destas informaes enfatizamos que um ensino de qualidade para todos
um dos princpios norteadores da prtica educativa, previsto na Constituio
Federal, na LDB 9394/96 e das Diretrizes Curriculares, e que no Colgio a
aprendizagem de qualidade tem sido um compromisso de todos. O meio de se
verificar a aprendizagem a avaliao, esta se d de diferentes formas, atravs de
testes escritos, trabalhos, apresentaes e debates, estes instrumentos demonstram
o quanto e o qu os educandos aprendem e o professor quantifica essa
aprendizagem atravs de nmeros. As notas, a avaliao da observao dos
professores e a auto-avaliao dos alunos so os indicadores de aprendizagem.
A formao continuada dos profissionais desta instituio no se restringe aos
cursos oferecidos pela Secretaria de Estado da Educao, alm da formao
23
continuada oferecida pela SEED, (Grupos de Estudos, Semana Pedaggica, PDE)
muitos funcionrio tem formao superior e especializao lato sensu, bem como
participam do Curso Profuncionrio.
Nas relaes de trabalho percebe-se que uma quantia considervel dos
profissionais so muito comprometidos, criativos e dinmicos, por outro lado
percebe-se a dificuldade em relao a domnio da turma por parte de alguns
professores o que impulsiona o problema de indisciplina.
A metodologia de trabalho utilizada pelos docentes bem variada visando a
motivao do aluno para a aprendizagem, as quais so incrementadas com rodas de
leitura, teatros, jogos, atividades prticas, entre outras.
Em relao aos funcionrios, nota-se que so comprometidos, vislumbrados em
sua prtica educativa, a superao de obstculos historicamente construda na
relao entre professores e funcionrios. A qualidade da educao passa
necessariamente pela construo coletiva e pela valorizao pessoal e profissional
de todos os agentes educativos (professores, funcionrios, pais e alunos). Assim
percebe-se que a participao nos encontros de formao continuada um fator
relevante no crescimento pessoal e profissional, sendo que muitos j concluram o
curso de formao continuada (PROFUNCIONRIO) e a atuao como educadores
est cada vez mais presente em suas aes e prticas educativas.
O Grmio Estudantil promove projetos, gincanas, palestras, torneios, festivais,
entre outras aes, bem como participa nos processos de tomada de deciso do
coletivo da escola.
Observa-se que a participao dos pais relevante no que se refere presena
dos mesmos em reunies, porm percebe-se a ausncia de alguns pais no
acompanhamento dirio no desenvolvimento do ensino aprendizagem de seus
filhos.
Com o intuito de se promover intervenes significativas e suprimir as
dificuldades encontradas realizado Pr-Conselho (com alunos e com professores)
para se obter dados sobre o desenvolvimento cognitivo dos alunos, aps realiza-se
o Conselho de Classe (direo, equipe pedaggica e professores) e o Ps Conselho
de Classe (equipe pedaggica, professores e pais), bimestralmente. Percebe-se que
o maior objetivo dessas aes, o de avaliar a prtica desenvolvida, tendo como
ponto de partida os resultados apresentados e buscar coletivamente
encaminhamentos que venham ao encontro com as necessidades apresentadas.
24
6.5 ORGANIZAO DO TEMPO ESCOLAR:
O Colgio Estadual Santo Incio de Loyola EFMN utiliza o modelo seriado
para organizar o seu tempo escolar. No existe um crdito definido para a
organizao das turmas.
6.6 RELAO AVALIAO E APRENDIZAGEM
O processo avaliativo ocorre de forma em que expressa a aprendizagem do
aluno, avaliando tambm as aes desenvolvidas pelo professor, a avaliao est a
servio da aprendizagem, para o aluno verificar os avanos, para o professor refletir
sobre suas aes desenvolvidas e tanto para o aluno quanto para o professor
retornar os contedos caso a aprendizagem no tenha ocorrido.
O professor utiliza-se de instrumentos de avaliao, de acordo com a
especialidade de cada disciplina, e segue a proposta de avaliao contida no
regimento escolar para verificar quais conhecimentos o aluno j apropriou, e garantir
a recuperao dos que ainda apresenta dificuldades.
6.7 COMUNICAO DOS RESULTADOS
A comunicao dos resultados acontece bimestralmente, onde os pais so
convocados a comparecerem na escola para pegar os boletins, bem como os
trabalhos e avaliaes feitas pelos alunos no decorrer do bimestre, as quais ficam
arquivadas para acompanhamento dos pais ou responsveis. A famlia tambm
comunicada quando se faz necessrio para encaminhamento do aluno para sala de
recursos, projetos desenvolvidos pela escola, faltas, problemas de indisciplina ou
baixo rendimento escolar e outras necessidades que possam ocorrer.
A fim de promover um ensino de qualidade, contemplamos em nosso Projeto
Poltico Pedaggico:
6.8 A DIVERSIDADE NA ESCOLA E O RECONHECIMENTO DO
MULTICULTURALISMO
25
Discutir a escola e a diversidade cultural significa compreend-la na tica da
cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimenso do dinamismo, do
fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e
trabalhadoras, diversas raas, adultos e adolescentes, enfim alunos e professores,
seres humanos concretos, sujeitos sociais e histricos, presentes na histria.
Pensar a escola na sua dimenso scio-cultural implica, assim, resgatar o papel
dos sujeitos na trama social que constitui, enquanto instituio. Portanto quando
falamos em diversidade estamos falando em aceitar a heterogeneidade em nossa
sala de aula e no podemos nos referir a respeito da mesma sem citarmos o
multiculturalismo, portanto o nosso currculo dever se constituir numa fonte de
valores que permite aos educando uma participao poltica mais ativa, na medida
em que comeam a experimentar o sentido de se adotar posturas que tem como
base a solidariedade, e a mobilizao coletiva, combatendo uma viso etnocntrica
valorizando um complexo de modos de viver e trabalhar, enfrentando tambm o
desafio de manter o equilbrio entre cultura local, regional, prpria de um grupo
social com suas diversidades, e uma cultura universal, patrimnio hoje da
humanidade. Sendo assim, adotaremos procedimentos que remetem
compreenso e culminem a reviso de nossas prticas pedaggicas, pois a escola
priorizar os valores que permitem aos educandos uma participao poltica mais
ativa, com o reconhecimento s relaes sociais em suas especificidades, pois a
democracia e a cidadania fundamentam-se no respeito diversidade e originalidade.
6.9 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar uma instncia de organizao do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedaggica, e instituda por Instruo
da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8 da Deliberao n 04/06
CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das aes
relativas Educao das Relaes tnico-Raciais e ao Ensino de Histria e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indgena, ao longo do perodo letivo.
A Equipe Multidisciplinar do Colgio Estadual Santo Incio de Loyola- EFMN,
realiza um trabalho que a articulao das disciplinas da Base Nacional Comum, em
consonncia com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educao Bsica e
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e
26
para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da
Histria e Cultura da frica, dos Africanos, Afrodescendentes e Indgenas no Brasil,
na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indgena mire-se
positivamente, pela valorizao da histria de seu povo, da cultura, da contribuio
para o pas e para a humanidade.
6.10 INCLUSO
A incluso educacional requer uma revoluo de paradigmas. No significa
apenas colocar pessoas com necessidades especiais num lugar em que no
costumavam estar, no mais perceber a deficincia e sim, suas possibilidades de
superao, significa rever a funo social da escola. Incluso significa dar
oportunidades diferentes, considerando a semelhana de direitos e a capacitao da
cidadania. Sendo assim, o processo de incluso educacional exige planejamento
mudanas sistmicas poltico-administrativas na gesto educacional, que envolvem
desde a alocao de recursos governamentais at a flexibilizao curricular que
ocorre em sala de aula.
O mundo necessita urgentemente de cidados ticos, dotados de esprito crtico
e cooperativo, qualidades que s brotam com a diversidade, alm disso sabemos
que a incluso escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais na rede regular de ensino no consiste apenas em sua permanncia fsica
junto aos educandos, portanto consideramos de suma importncia implementarmos
no Projeto Poltico Pedaggico o compromisso de nossa escola com uma educao
de qualidade para todos os alunos, favorecendo a acessibilidade,a flexibilizao
curricular, a adoo de adaptaes curriculares, que caracterizam sua opo por
prticas heterogneas e inclusivas, sabendo que nossa realidade no condiz com
sonho de uma escola inclusiva. Falta uma transformao no espao fsico da escola
e um melhor preparo da Comunidade Escolar.
Para atender os alunos com necessidades educacionais especiais
disponibilizamos de uma Sala de Recursos Multifuncional Tipo I.
6.11 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I:
27
um espao organizado com materiais didtico-pedaggicos, equipamentos
e profissional(is) especializado(s), que visa atender as necessidades educacionais
especiais dos alunos que apresentam Deficincia Intelectual, Transtornos
Funcionais Especficos, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficincia
Fsica Neuromotora matriculados na Rede Pblica de Ensino.
AVALIAO NO CONTEXTO ESCOLAR
Esta prtica de avaliao, objetiva analisar as condies atuais do
desempenho escolar do aluno, as habilidades emergentes, os aspectos
socioculturais, a relao professor aluno e o contexto educacional como um todo.
Trata-se de uma prtica de avaliao de cunho no classificatrio e seletivo, que
reforce uma viso prtica excludente.
FINALIDADE
Este processo de avaliao, possibilita a identificao dos sucessos, das
dificuldades e fracassos, apoiando encaminhamentos e tomadas de decises sobre
aes necessrias, sejam elas de natureza pedaggica, estrutural ou administrativa.
As informaes obtidas permitem conhecer, descrever, compreender,
explicar, prever e formular um juzo de valor acerca da realidade avaliada e
permitem tambm tomar decises educativas, sociais e teraputicas, para prevenir
possveis distores ou disfuncionalidades, ou para modificar e, em suma, otimizar -
quando necessrio - a realidade avaliada. Esta avaliao configura-se tanto como
uma prtica de investigao do processo educacional quanto como um meio de
transformao da realidade escolar. a partir da observao, da anlise, da reflexo
crtica e do registro sobre a realidade/contexto, pelos profissionais envolvidos nesse
modo de avaliar, que se estabelecem as necessidades, prioridades e as propostas
de ao para os processos de ensino e de aprendizagem, proporcionando
informaes a fim de melhorar a ao docente do professor e a aprendizagem dos
alunos.
OBJETIVOS
28
Obter informaes sobre o processo de ensino e de aprendizagem;
Analisar o contexto da aprendizagem e decidir qual tipo e intensidade do apoio
requerido pelo aluno;
Detectar e prevenir as dificuldades de aprendizagem antes que elas se
agravem;
Buscar solues e alternativas para a remoo de barreiras da aprendizagem,
atravs de medidas de interveno pedaggicas;
Promover um ensino de melhor qualidade para todos;
Tomar decises quanto ao processo avaliativo para identificao das
necessidades educacionais;
Promover uma participao efetiva do professor especializado no processo
avaliativo;
Instrumentalizar o professor da Classe Comum para que ele se torne um
avaliador-investigador de seu aluno em sala de aula;
Envolver a equipe pedaggica do Ncleo Regional da Educao (NRE), da
escola e o professor especializado, junto ao professor da classe comum, na tomada
de deciso quanto ao tipo e intensidade de apoio que o aluno ir necessitar;
Propor flexibilizao curricular.
O QUE AVALIAR
As estratgias utilizadas pelo aluno para a aprendizagem.
Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.
Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.
A metodologia utilizada pelo professor na realizao das intervenes no dia a
dia.
Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula
(conhecimentos prvios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades
individuais), em relao aos novos contedos de aprendizagem.
COMO AVALIAR
Realizar entrevistas (professor, equipe tcnico pedaggica, famlia, aluno).
29
Observar o aluno no coletivo e no individual.
Analisar a produo do aluno (material escolar).
Investigar as reas do desenvolvimento: cognitivo, motor, afetivo e social e
reas do conhecimento: acadmico.
Utilizar testes formais somente quando necessrio e em situaes especficas.
Utilizar instrumentos como: observaes, jogos, avaliao dos contedos
pedaggicos e outros.
Registrar todas as informaes possveis, no decorrer do processo avaliativo
valorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
PESSOAL ENVOLVIDO
Todos os profissionais da escola responsveis pelo processo de ensino e de
aprendizagem.
Professor especializado, professores da classe comum e profissionais
capacitados psiclogos, pedagogos, entre outros).
Famlia do aluno.
Equipe pedaggica do NRE.
Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.
Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.
A metodologia utilizada pelo professor na realizao das intervenes no dia a
dia.
Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula
(conhecimentos prvios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades
individuais), em relao aos novos contedos de aprendizagem.
6.12 EDUCAO DO CAMPO
Ao contemplarmos a Educao do Campo em nosso Projeto Poltico Pedaggico
consideramos importante salientar que valorizar a cultura dos povos do campo
significa criar vnculos com a comunidade, gerando um sentimento de pertena de
onde se vive. Isto possibilita a criao de uma identidade cultural que leve o aluno a
compreender o mundo e transform-lo. Para que estas aes se concretizem
30
necessrio repensar a organizao dos saberes escolares, isto , os contedos a
serem trabalhados e as formas de encaminhamento metodolgico, utilizando
alternativas de como encaminh-las. Ainda h que se considerar toda a dinmica da
vida do campo com seus ciclos produtivos, perodo de pesca e turismo, pocas de
chuva, entre outros, que devem ser considerados na elaborao do calendrio
escolar, evitando assim, a evaso ou um nmero excessivo de falta de alunos em
determinados perodos do ano.
A valorizao do campo nas propostas educacionais depende de cada um de
ns. As questes do campo podem ser compreendidas mediante a atitude coletiva e
de indagao sobre a trajetria da institucionalizao dos tempos escolares e da
escola como lugar de aquisio do conhecimento. A superao de uma realidade
pressupe conhecimento e apreenso dos elementos que a compem, portanto,
capacidade de argumentao.
Para concluir, a educao do campo s tem sentido quando pensada atrelada
questo agrria que a muito inquieta os trabalhadores de todos os campos.
6.13 EDUCAO FISCAL
A principal caracterstica desse incio de sculo a velocidade das mudanas
que ocorrem em todas as reas: econmicas, sociais, culturais, tecnolgicas,
institucionais e do capital humano. Podem-se identificar alguns fenmenos mundiais
responsveis pela acelerao dessas transformaes que impactaram de forma
profunda a economia e as sociedades: globalizao, abertura do mercado,
transnacionalizao da produo, conscincia ecolgica, reconhecimento dos
direitos humanos e aprimoramento da cidadania.
Desta forma para que haja mudana de comportamento na sociedade, com
despertar da conscincia de cidadania, necessria uma ao educativa
permanente e sistemtica, voltada para o desenvolvimento de hbitos, atitudes e
valores. A Educao Fiscal um trabalho de sensibilizao da sociedade para a
funo socioeconmica do tributo. Nesta funo, o aspecto econmico, refere-se
otimizao da receita pblica, e o aspecto social, diz respeito aplicao dos
recursos em benefcio da populao.
A proposta deixa de lado, portanto, o objetivo imediato de aumento da
arrecadao, passando a focalizar o interesse social. O Programa Nacional de
31
Educao Fiscal tem escopo muito amplo; busca o entendimento, pelo cidado, de
necessidade e da funo social do tributo, assim como dos aspectos relativos
administrao dos recursos pblicos.
Com o envolvimento do cidado no acompanhamento da qualidade e dos gastos
pblicos, estabelece-se controle social sobre o desempenho dos administradores
pblicos e asseguram-se melhores resultados sociais. O aumento da cumplicidade
do cidado em relao s finanas pblicas torna mais harmnica sua relao com o
estado. Este o estgio de convivncia desejvel e esperado.
Desta maneira a implementao do Programa Nacional de Educao Fiscal
dever ocorrer de forma contextualizada contemplada em todas as disciplinas na
forma de projetos.
6.14 TECNOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR
As tecnologias invadem nosso cotidiano. Essa uma das frases mais utilizadas
hoje em dia para se referir aos equipamentos com os quais lidamos nas atividades
rotineiras. Pensadores contemporneos e a mdia em geral afirmam que vivemos em
uma sociedade tecnolgica. Essas referncias encaminham para um pensamento a
oposio entre a nossa natureza humana e a mquina, forma concreta com que a
tecnologia reconhecida.
A democratizao do acesso aos novos produtos tecnolgicos, como
computadores e Internet, um desafio para a sociedade atual, pois demanda
esforos e mudanas nas esferas econmicas e educacionais. Para que todos
possam ter informaes e utilizar de modo confortvel as novas tecnologias,
preciso um grande esforo educacional. Como elas esto em permanente evoluo,
a aprendizagem contnua conseqncia natural do momento social e tecnolgico
que se vive, a ponto de poder se afirmar que essa uma sociedade da
aprendizagem. Diante dessa realidade, o papel do professor tambm se altera. Em
nossa escola muitos professores j sentiram que precisam mudar sua maneira de
ensinar querem se adaptar ao ritmo e as exigncias educacionais dos novos
tempos e anseiam por oferecer um ensino de qualidade, adequado s novas
exigncias e profissionais. Colocam-se como mestres e aprendizes, com a
expectativa de que por meio da inteno estabelecida na comunicao didtica com
os alunos, a aprendizagem acontea para ambos.
32
bom lembrar que as dificuldades relativas mudana so inerentes a qualquer
sistema permanente - indivduos, grupos ou organizaes. Ao longo do
funcionamento de uma organizao escolar surgem e cristalizam-se estruturas de
poder e focos de cultura que resistem a mudanas, principalmente tecnolgicas.
Sabemos que o uso das tecnologias trar vrios benefcios para o trabalho
pedaggico com o aluno, sendo assim a partir da viso dos processos mais gerais
do contexto escolar, o gestor pode se utilizar do conflito estabelecido para
potencializar um momento de aprendizagem coletiva de forma colaborativa. Ou seja,
pode ser um agente de promoo da aprendizagem organizacional.
6.15 INTEGRAO COMUNIDADE E ESCOLA
No Brasil, a prpria Constituio Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educao Nacional (LDB) determinam a participao dos pais para a efetivao do
processo da gesto democrtica nas escolas. Entretanto, mais do que o
cumprimento de uma determinao legal, a busca pelo fortalecimento dessa parceria
colaborativa se apresenta, no atual contexto social, como um dos poucos caminhos
viveis para que as escolas e famlias consigam superar s dificuldades que vm
enfrentando na educao de seus filhos/alunos. Pode-se assim traduzir a busca pela
promoo de uma parceria permanente entre famlia e escola como um esforo com
interesses mtuos envolvidos um caminho de colaborao de mo dupla. Para que
isto acontea o passo mais importante que a escola seja receptiva e convidativa a
todas as famlias. necessrio que haja um elo de ligao por meio de encontros e
reunies peridicas e atividades que envolvam os mesmos.
A participao de todos no processo decisrio das polticas educacionais de
grande relevncia para se promover o sucesso das aes escolares. Na respectiva
da escola h atualmente um reconhecimento de que a educao de uma criana ou
adolescente tarefa rdua e complexa que requer um esforo conjunto com a
famlia; e j no se concebe, como h alguns anos a transferncia de
responsabilidade ou atribuio de culpa de fracasso nesta tarefa da escola para a
famlia, ou da famlia para a escola.
33
O Marco Conceitual tem como objetivo deixar claro para a comunidade
escolar quais so as concepes da escola. O que a instituio escolar tem como
princpio, qual educao, qual homem e qual sociedade tem o objetivo de construir.
A escola precisa ter essas informaes claras, pois toda ao dentro do processo
ensino-aprendizagem deve ter como objetivo o que queremos construir.
7.1 CONCEPO FILOSFICA
Em Reunio Pedaggica, o coletivo do COLGIO Santo Incio de Loyola
EFMN, refletiu sobre as grandes Linhas Filosficas existentes O Liberalismo e o
Materialismo Histrico. Concluram que diante da sociedade atual e das
necessidades existentes, o materialismo Histrico vem ao encontro com o que
almejamos para o modelo de sociedade que queremos construir e tambm para a
escola que sonhamos. A metodologia que vem ao encontro com essa concepo a
histrico crtica, que parte de uma prtica social existente, de conhecimentos do
senso comum, a problematiza utilizando conceitos cientficos que sero buscados
coletivamente, tendo como resultado final uma nova prtica social, que no ser o
ponto final do processo ensino/aprendizagem, mas o ponto inicial de uma nova
problematizao.
A seguir vamos expor o que se entende por homem, Educao, conhecimento,
trabalho e avaliao dentro da concepo escolhida.
7.2 CONCEPO DE HOMEM
importante considerarmos o homem no somente como natural, mas um ser
social e principalmente histrico capaz de agir na natureza transformando-a pelo seu
trabalho. Segundo Santoro, o homem ... aquele que na sua convivncia coletiva,
compreende suas condies existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando
A ESCOLA QUE A ESCOLA QUE A ESCOLA QUE A ESCOLA QUE QUEREMOS...QUEREMOS...QUEREMOS...QUEREMOS...
7. 7. 7. 7. ATO ATO ATO ATO CONCEITUALCONCEITUALCONCEITUALCONCEITUAL
34
a condio de objeto, caminhando na direo de sua emancipao participante da
histria coletiva.
Por esta razo devemos compreender o homem em suas relaes, pois
atravs delas que se constri sua existncia material. De acordo com Paro (2004,)
na existncia material que o homem produz conhecimentos, tcnicas, valores,
comportamentos, atitudes bem como acumula saberes produzidos historicamente.
Todavia o relacionamento que o homem estabelece com o seu semelhante e
com a natureza, no deve fugir do carter humano, prevalecendo a solidariedade a
cooperao, o respeito individualidade, a liberdade, evitando qualquer relao de
dominao, pois essa seria a condio humana.
7.3 CONCEPO DE EDUCAO
O colgio Estadual Santo Incio de Loyola EFMN entende a educao como
uma prtica social, uma atividade especfica dos homens.
Educao um fenmeno prprio dos seres humanos, significa afirmar que ela , ao mesmo tempo, uma exigncia do e para o processo de trabalho, bem como ele prprio, um processo de trabalho. (SAVIANI 1992, p.19).
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educao tem
suas finalidades voltadas para o aperfeioamento do homem, que dela necessita
para constituir-se e transformar a realidade. Portanto o colgio compreende que
pode realizar um projeto de sociedade, trabalhando pela democratizao desta
sociedade com seus determinantes e condicionantes e pela sua transformao
poltica, social e econmica.
Numa perspectiva Progressista Histrico-Crtica a educao deve ser
responsvel pela apropriao do saber universal, pela socializao do saber
elaborado s camadas populares. Assim deve-se entender a apropriao crtica e
histrica do conhecimento enquanto instrumento de compreenso da realidade
social e atuao crtica e democrtica para a transformao desta realidade
contribuindo para diminuir a seletividade social.
Tendo em vista a desigualdade social, este estabelecimento tem como viso
diminuir essas desigualdades atravs do acesso e permanncia a todos os alunos
escola, inclusive os portadores de necessidades especiais. Educao um
35
fenmeno prprio dos seres humanos, significa afirmar que ela , ao mesmo tempo,
uma exigncia do e para o processo de trabalho, bem como ela prpria, um
processo de trabalho (SAVIANI, 1992, P.19).
7.4 CONCEPO DE CONHECIMENTO
Compreende-se que o conhecimento produzido nas relaes sociais mediadas
pelo trabalho, sendo assim, tem-se claro que o conhecimento no ocorre
individualmente e por acaso. Ele acontece no social gerando mudanas internas e
externas ao cidado e nas relaes sociais, nas aes intencionais do homem nas
suas prticas sociais.
Segundo Leonardo Boff:
Conhecer implica pois,fazer uma experincia e a partir dela ganhar conscincia e capacidade de conceptualizao. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreenso da realidade, o conhecimento sozinho no transforma a realidade: transforma a realidade somente a converso do conhecimento em ao. (2000, p.82).
7.5 CONCEPO DE TRABALHO
O trabalho deve ser entendido como uma ao transformadora do homem sobre
a natureza, modifica tambm a maneira de pensar agir e sentir de modo que nunca
permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. nesse
sentido que dizemos que pelo trabalho o homem se auto produz ao mesmo tempo,
que produz sua prpria cultura.
7.6 CONCEPO ENSINO/APRENDIZAGEM
A metodologia coerente com a concepo filosfica da escola, a que precisa ser
consolidada pelos professores do Ensino Fundamental, Mdio e Normal a
Histrico-Crtica valorizando os conhecimentos prvios que os alunos tm sobre os
assuntos abordados. Em consonncia com esse conhecimento so trabalhos
conhecimentos historicamente construdos pela humanidade, atravs de aulas
expositivas, pesquisas, relatrios, seminrios, confeco de materiais,
36
transformando o conhecimento antes baseado no senso comum em conhecimento
cientfico.
7.7 CONCEPO DE AVALIAO
Avaliar uma atividade complexa e requer especial ateno, reflexo e tomada
de deciso consciente e legal. Precisa ser entendida como ajuste de conduta
durante o processo de ensino aprendizagem. Cabe ao professor reavaliar sua
prtica de trabalho constantemente, verificando assim se a aprendizagem de todos
est sendo garantida, bem como fazer uma tomada de conscincia e saber dos seus
avanos e que caminhos tomar para superar suas dificuldades, escola perceber
onde precisa investir para que o conhecimento se concretize.
H que se distinguir, inicialmente, avaliao e nota, avaliao um processo abrangente da existncia humana, que implica uma reflexo crtica sobre a prtica, no sentido de captar seus avanos, suas resistncias, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de deciso sobre o que fazer para superar obstculos. (Vasconcellos 2005, p.33).
Nesse sentido a avaliao se distancia da funo classificatria e passa a
assumir a funo emancipadora, e desse modo orientar todo o processo de ensino
aprendizagem. Entendendo a avaliao dessa maneira o Colgio tem como
proposta que a mesma garanta igualdade de oportunidade e aprendizagem a todos,
utilizando-se avaliao diagnstica, contnua e formativa.
A avaliao Diagnostica tem dois objetivos bsicos: identificar os conhecimentos
do aluno e adequar ao nvel de aprendizagem. A partir do momento que o professor
est ciente do que o seu aluno realmente sabe, ou o que no aprendeu, tem
condies de planejar, organizar o seu trabalho tendo como base os conhecimentos
prvios do aluno.
A avaliao formativa um meio pedaggico que contribui para o
desenvolvimento das capacidades melhorando a aprendizagem do aluno e a
qualidade de ensino. Quando se opta por esta modalidade de avaliao pode-se
fazer uso de vrias tcnicas e mtodos como auto-avaliao, observando
sistemtica por parte dos professores, trabalhos em grupo, avaliao escrita,
relatrios e debates que permitiro recolher dados relativos aos vrios domnios da
37
aprendizagem que revelam os conhecimentos adquiridos, as capacidades e atitudes
desenvolvidas. A avaliao Formativa a forma de avaliao em que a preocupao
central reside em coletar dados para reorientao do processo de ensino-
aprendizagem. Trata-se de uma bssola orientadora do processo de ensino-
aprendizagem. A avaliao formativa no deve assim exprimir-se atravs de uma
nota, mas sim por meio de dados concretos.
A avaliao contnua precisa fazer parte do planejamento dirio do professor: o
que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possvel em situaes
normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situaes de provas, na qual
o aluno medido somente naquela situao especfica, abandonando-se tudo aquilo
que foi realizado em sala de aula antes da prova. A observao, registrada, de
grande ajuda para o professor na realizao de um processo de avaliao contnua.
A avaliao emancipadora, encerra a compreenso de que esta mais uma
etapa do processo de aprendizagem. Avaliar diagnosticar a realidade, verificar o
que foi aprendido e a partir desta constatao tomar uma deciso, ou seja
repensar a prtica pedaggica para que o educando possa efetivamente atingir as
aprendizagens necessrias para o seu desenvolvimento. Assim a avaliao um
processo que emancipa alunos e professores, todos precisam ser avaliados e avaliar
seus processos e comprometerem-se na busca para superar as dificuldades
encontradas no percurso de aprender e ensinar.
Na avaliao do aluno devero ser considerados os resultados durante todo o
perodo letivo, num processo contnuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,
tomado na sua melhor forma.
A recuperao de estudos direito dos alunos, independentemente do nvel de
apropriao dos conhecimentos bsicos. A recuperao de estudos dar-se- de
forma permanente e concomitante ao ensino e aprendizagem. A recuperao ser
organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didtico-
metodolgicos diversificados.
A proposta de recuperao de estudos dever indicar a rea de estudos e os
contedos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado
insuficiente.
A avaliao da aprendizagem ter os registros de notas expressas em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vrgula zero).
38
8. PRINCPIO DE GESTO DEMOCRTICA E INSTRUMENTOS D E AO
COLEGIADA
8.1 CONCEPO DE GESTO
A gesto da escola entendida como um ato poltico, pois implica sempre
uma tomada de posio dos participantes no processo educativo. Mas tambm
estamos, atravs da prtica da gesto, mostrando que modelos de sociedade
defendem e tm como objetivo construir.
Se defendermos uma sociedade democrtica e participativa, necessrio que
o modelo de gesto da escola rompa com os modelos de administrao empresarial
e busque no dia a dia, nas relaes, a construo de uma Gesto Democrtica
participativa.
Segundo Vitor Paro (1997) quando falamos gesto democrtica da escola
parece j estar necessariamente implcita a participao da populao em tal
processo, no entanto observamos como essa participao limitada. O autor ainda
afirma que a participao da comunidade na escola, como todo processo
democrtico se faz ao caminhar, e podemos acrescentar que os instrumentos de
ao colegiada devem ser a estrada para esse caminhar.
A gesto democrtica para efetivar-se nas prticas dentro da escola, alm de
primar pela participao da comunidade nas decises de mbito pedaggico e
administrativo, tambm deve, segundo PARO (1997), romper com prticas
autoritrias no processo de ensino/aprendizagem.
Diante dos princpios de gesto democrtica, o aluno dever ser afirmado
constantemente como sujeito do ato de aprender, e no responsabilizado pelo seu
fracasso escolar. Por esta razo, a escola, que tem como princpio a gesto
democrtica, deve garantir o acesso, a permanncia e qualidade do processo
educacional para todos os alunos que a freqentam.
Para isso, necessrio a efetiva participao das instncias colegiadas. A
seguir estaremos expondo as atividades e objetivos de cada instncia colegiada
dentro da instituio escolar.
39
8.2 CONSELHO ESCOLAR
Entendemos que o Conselho Escolar o rgo colegiado composto por
representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuio deliberar
sobre questes polticos- pedaggicas, administrativas, financeiras, no mbito da
escola. Cabe ao Conselho, tambm, analisar as aes a empreender e os meios a
utilizar para o cumprimento das finalidades da escola, possibilitando a participao
social e promovendo a gesto democrtica.
Conselho Escolar deve atuar na escola como sustentculo do Projeto Poltico
Pedaggico e tambm na sua construo e avaliao constante.
Alm disso, o Conselho Escolar dever contribuir decisivamente para a criao
de um novo cotidiano escolar, no qual a escola e comunidade se identificam no
enfrentamento no s dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas
sociais vividos na realidade brasileira.
importante destacar que o Conselho Escolar deve desenvolver na escola as
seguintes funes:
Deliberativas: Quando decidem sobre o Projeto Poltico Pedaggico e outros
assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a
elaborao de normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de ensino
e decidem sobre a organizao e o funcionamento geral das escolas, propondo
direo as aes a serem desenvolvidas. Devem participar da elaborao das
normas internas da escola sobre questes referentes ao seu funcionamento nos
aspectos pedaggicos, administrativo ou financeiro.
Consultivas: Tem um carter de assessoramento, analisando as questes
encaminhadas pelos diversos segmentos da escola apresentando sugestes ou
solues, que podero ou no ser acatadas pela direo escolar.
Fiscais: Devem acompanhar a execuo das aes pedaggicas,
principalmente no que se refere ao Projeto Poltico Pedaggico. Tambm as aes
administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas da
escola e qualidade social do cotidiano escolar.
Mobilizadoras: No sentido de promover a participao, de forma integrada,
dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas
atividades, contribuindo assim para a efetivao da democracia participativa e para a
melhoria da qualidade social da educao.
40
8.3 APMF- ASSOCIAO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONRIO S
A APMF (pessoa jurdica de direito privado) um rgo de representao dos
pais, mestres e funcionrios do estabelecimento de ensino, no tendo carter
poltico partidrio, religioso, racial e nem fins lucrativos.
Tem como objetivo segundo estatuto, discutir no seu mbito de ao, sobre
aes de assistncia ao educando, de aprimoramento de ensino e integrao da
famlia escola comunidade, enviando sugestes, em consonncia com o Projeto
Poltico Pedaggico, para apreciao do Conselho Escolar e Equipe Pedaggica
Administrativa.
Essa instituio tambm deve prestar assistncia aos educandos, professores
e funcionrios, assegurando-lhes melhores condies de trabalho, e integrao dos
segmentos da sociedade organizada. Discutindo a poltica educacional, visando
sempre a realidade da comunidade para proporcionar oportunidades ao educando
em participar do processo como um todo, incentivar sua participao em grmio
estudantil e ainda, promover o entrosamento entre pais, alunos, professores,
funcionrios e toda a comunidade escolar.
A APMF deve gerir e administrar os recursos financeiros prprios e os que
lhes forem repassados atravs de convnios, conforme prioridades estabelecidas
em coletividade e tambm, colaborar com a manuteno e conservao do prdio
escolar e suas instalaes. Sobre as demais atribuies da APMF deve-se verificar o
estatuto da APMF do Colgio Estadual Santo Incio de Loyola EFMN.
8.4 GRMIO ESTUDANTIL
O movimento estudantil historicamente teve e tem uma funo social
importantssima para a democratizao da sociedade (Diretas j, Impeachment...) e
tambm para a democratizao da escola.
A participao do Corpo Discente, representados pela Instituio Grmio
Estudantil, deve garantir autonomia e espao de atuao direta nas decises em
relao defesa dos interesses individuais e coletivos dos alunos do Colgio,
lutando pela democracia permanente na escola, atravs do direito de participao
nos fruns internos de deliberao da Escola. Alm disso, o grmio poder contribuir
para a promoo em relao cooperao entre administradores, funcionrios,
41
professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos. Poder
tambm, buscar intercmbios e colaborao de carter cultural e educacional com
outras instituies de carter educacional, e estar em contato com entidades como:
UBES (Unio Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e UPES (Unio Paranaense
dos Estudantes Secundaristas).
8.5 ATRIBUIES DO DIRETOR
Art. 19 Compete ao diretor (a):
I. Cumprir e fazer cumprir a legislao em vigor;
II. Coordenar a elaborao e acompanhar a implementao do Projeto Poltico
Pedaggico da escola, construdo coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
III. Coordenar e incentivar a qualificao permanente dos profissionais da
educao;
IV. Implementar a proposta pedaggica do estabelecimento de ensino em
observncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. Coordenar a elaborao do plano de ao do estabelecimento de ensino e
submet-lo aprovao do Conselho Escolar;
VI. Convocar e presidir reunies do Conselho Escolar, dando encaminhamento
s decises tomadas coletivamente;
VII. Elaborar os planos de aplicao financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade e colocando em edital pblico;
VIII. Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os aprovao do
Conselho Escolar e fixando em edital pblico;
IX. Coordenar a construo coletiva do regimento escolar, em consonncia com
a legislao em vigor, submetendo-o aprovao do Conselho Escolar e
aps encaminh-lo ao NRE para a devida aprovao;
X. Garantir o fluxo de informaes no estabelecimento de ensino e deste com os
rgos da administrao estadual;
XI. Encaminhar aos rgos competentes as propostas de modificaes no
ambiente escolar, quando necessrias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
42
XII. Elaborar o calendrio escolar de acordo com s orientaes da mantenedora
e submeter apreciao do Conselho Escolar, encaminhando ao NRE para
homologao
XIII. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades
estabelecidos;
XIV. Promover grupos de trabalho e estudos ou comisses encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedaggica administrativa no mbito escolar;
XV. Propor Secretaria de Estado da Educao, aps aprovao do Conselho
Escolar, alteraes na oferta de servios de ensino prestados pela escola,
propondo abertura ou fechamento de cursos;
XVI. Analisar o regulamento interno e encaminh-lo ao Conselho Escolar para
aprovao;
XVII. Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento s decises tomadas
coletivamente;
XVIII. Definir horrio e escalas de trabalho da equipe tcnico-administrativa e
equipe auxiliar operacional;
XIX. Criar processos de integrao da escola com a comunidade;
XX. Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionrios e
professores do estabelecimento, observando as instrues emanadas da
SEED;
XXI. Participar com os pedagogos da anlise e definio de projetos a serem
inseridos no Projeto Poltico Pedaggico do estabelecimento de ensino;
XXII. Cooperar com o cumprimento das orientaes tcnicas de vigilncia sanitria
e epidemiolgica;
XXIII. Assegurar a realizao do processo de avaliao institucional do
estabelecimento de ensino;
XXIV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no presente regimento escolar;
XXV. Cabe Direo do estabelecimento viabilizar ao educando a preparao
bsica para o trabalho e a cidadania para continuar aprendendo, de modo a
ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condies de ocupao ou
aperfeioamento posteriores. Desta forma contribuir dando subsdios para
educao profissional.
43
8.6 ATRIBUIES DO DIRETOR AUXILIAR
Art. 20 Compete ao Diretor Auxiliar assessorar o Diretor em todas as suas
atribuies e substitu-lo na sua falta ou por algum impedimento.
8.7 ATRIBUIES DA EQUIPE PEDAGGICA
Art. 33 A Equipe Pedaggica responsvel pela coordenao, implantao
e implementao no estabelecimento de ensino das diretrizes pedaggicas definidas
no Projeto Poltico Pedaggico e no Regimento Escolar, em consonncia com a
Poltica Educacional e orientaes emanadas da Secretaria de Estado da Educao.
Art. 34 A Equipe Pedaggica, mencionada no Artigo 5, 4 da Lei
Complementar n103/2004, que dispe sobre o Plano de Carreira do Professor da
Rede Estadual Bsica do Paran;
Art. 35 Compete Equipe Pedaggica:
I. Coordenar a elaborao coletiva e acompanhar a efetivao do Projeto
Poltico Pedaggico e do plano de ao do estabelecimento de ensino;
II. Orientar a comunidade escolar na construo de um processo pedaggico
numa perspectiva democrtica;
III. Participar e intervir, junto direo, da organizao do trabalho pedaggico
escolar no sentido de realizar a funo social e a especificidade da educao
escolar;
IV. Coordenar a construo coletiva e a efetivao da proposta pedaggica da
escola, a partir das polticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. Orientar o processo de elaborao dos planejamentos de ensino junto ao
coletivo de professores da escola;
VI. Promover e coordenar reunies pedaggicas e grupos de estudo para
reflexo e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedaggico
visando a elaborao de propostas de interveno para a qualidade de ensino
para todos.
VII. Participar da elaborao do projeto de formao continuada dos profissionais
da escola, que tenham como finalidade a realizao e o aprimoramento do
trabalho pedaggico escolar;
44
VIII. Atuar junto ao coletivo de professores, na elaborao de planos de
recuperao de estudos, a partir das necessidades de aprendizagem
identificadas em sala de aula;
IX. Organizar a realizao dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexo-ao sobre o trabalho pedaggico desenvolvido
no estabelecimento de ensino;
X. Coordenar a elaborao de propostas de interveno decorrentes dos
resultados do conselho de classe;
XI. Subsidiar o aprimoramento terico metodolgico do coletivo de professores
da escola, promovendo estudos sistemticos, trocas de experincias,
debates, oficinas pedaggicas;
XII. Organizar a hora-atividade dos professores da escola de maneira a garantir
que esse espao-tempo seja de reflexo sobre o processo pedaggico
desenvolvido em sala de aula;
XIII. Proceder a anlise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexo sobre os mesmos, junto comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIV. Coordenar o processo coletivo de elaborao e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo participao democrtica de toda a comunidade
escolar;
XV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando terica e metodologicamente as discusses e reflexes acerca
da organizao e efetivao do trabalho pedaggico escolar;
XVI. Coordenar a elaborao de critrios para a aquisio, emprstimo e seleo
de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didtico pedaggico, a partir do
Projeto Poltico Pedaggico do estabelecimento de ensino;
XVII. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua
participao nos diversos momentos e rgos colegiados da escola;
XVIII. Coordenar o processo democrtico de representao docente de cada turma;
XIX. Coordenar a organizao do espao-tempo escolar a partir do Projeto Poltico
Pedaggico do estabelecimento de ensino, na definio e distribuio do
horrio semanal das aulas e disciplinas;
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XX. Coordenar junto direo, o processo de distribuio de aulas e disciplinas a
partir de critrios legais, pedaggico-didticos e da proposta pedaggica do
estabelecimento de ensino;
XXI. Promover a construo de estratgias pedaggicas de superao de todas
as formas de discriminao, preconceito e excluso social;
XXII. Coordenar a anlise de projetos a serem inseridos no Projeto Poltico
Pedaggico do estabelecimento de ensino;
XXIII. Acompanhar o processo de avaliao institucional do estabelecimento de
ensino;
XXIV. Participar na elaborao do regulamento de uso dos espaos pedaggicos;
XXV. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivao de procedimentos didtico-
pedaggicos referentes avaliao processual e dos processos de
classificao, reclassificao, aproveitamento de estudos, adaptao e
progresso parcial;
XXVI. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXVII. Organizar registros para o acompanhamento da prtica pedaggica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
XXVIII. Coordenar e acompanhar o processo de avaliao educacional no contexto
escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos servios e apoios especializados da Educao
Especial, se necessrio;
XXIX. Acompanhar os aspectos de sociabilizao e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a famlia com o intuito de promover aes que visem
o desenvolvimento integral, inclusive na sala de recursos, e atividades extra-
classe;
XXX. Acompanhar a frequncia escolar dos alunos, contatando as famlias e
encaminhamento para os rgos competentes quando necessrio;
XXXI. Acionar servios de proteo criana e adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XXXII. Acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedaggicos, adaptaes fsicas e
curriculares e no processo de integrao e incluso na escola;
XXXIII. Manter contato com os professores dos servios e apoios especializados, dos
alunos com necessidades educativas especiais, para intercmbio de
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informaes e trocas de experincias, visando a articulao do trabalho
pedaggico entre Educao Especial e Ensino Regular;
XXXIV. Zelar pelo sigilo de informaes pessoais de alunos, professores, funcionrios
e famlias;
XXXV. Acompanhar as coordenaes do Curso de Formao de Docentes da
Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nvel Mdio, na
Modalidade Normal.
8.8 ATRIBUIES DAS COORDENAES DO CURSO DE FORMA O DE
DOCENTES
Art. 36 Na Educao Profissional (Curso de Formao de Docentes da
Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nvel Mdio na
Modalidade Normal) as coordenaes pedaggicas atendem as seguintes
especificidades:
I. Coordenao do Curso;
II. Coordenao de Estgio Supervisionado (Prtica de Formao).
8.9 ATRIBUIES DO COORDENADOR DO CURSO
Art. 37 Cabe ao coordenador do Curso na Educao Profissional:
I. Orientar os professores quanto elaborao da proposta pedaggica,
plano de curso, e a articulao da mesma com a prtica social e o
mundo do trabalho, mediada pelos contedos relativos a sua rea de
atuao;
II. Orientar os alunos quanto s dvidas em relao a contedos, horrios
de aula, aproveitamento de estudos, etc.
III. Definir necessidades de materiais de consumo e de equipamentos de
laboratrio pertinentes a sua rea de atuao;
IV. Controlar a necessidade de manuteno e/ou conserto de
equipamentos danificados;
V. Supervisionar o cumprimento do horrio das aulas para turmas do
curso sob sua coordenao;
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VI. Analisar pedidos de aproveitamento de estudos e adaptaes em
conjunto com os professores e equipe pedaggica administrativa;
VII. Acompanhar o plano de trabalho dos professores, quanto ao
desenvolvimento dos contedos estabelecidos para a disciplina e carga
horria;
VIII. Providenciar e divulgar material didtico necessrio para o
desenvolvimento do trabalho pedaggico;
IX. Coordenar reunies sistemticas com professores e tcnicos da
Unidade Didtico-Pedaggica para a avaliao do processo de ensino
e prtica pedaggica;
X. Organizar grupos de es