Projeto Político Pedagógico Curso de Farmácia · Em 22 de janeiro de 1999, o Contrato Social foi...

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Projeto Político Pedagógico Curso de Farmácia 2012

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Projeto Político Pedagógico

Curso de Farmácia

2012

SUMÁRIO 1 Apresentação............................................................................................. 3 2 Identificação............................................................................................... 5 3 Histórico..................................................................................................... 6 4 Justificativa Social...................................................................................... 8 5 Missão Institucional.................................................................................... 9 6.

5.1 Missão do Curso de Farmácia............................................................ Curriculum da Coordenadora.....................................................................

9 10

7 Objetivos.................................................................................................... 14 7.1 Geral................................................................................................ 14 7.2 Específicos...................................................................................... 14 8 Competências e Habilidades...................................................................... 15 8.1 Gerais.............................................................................................. 15 8.2 Específicos...................................................................................... 15 9 Perfil do Egresso........................................................................................ 17 10 Organização do Curso............................................................................... 17 10.1 Documentação Legal da Instituição e do Curso.............................. 19 10.2 Documentação Legal da Instituição em Anexo .............................. 19 10.3 Fluxo de Entrada de Discente no Curso de Farmácia no 2º/2009.. 19 10.4 Fluxo de Saída de Discente no Curso de Farmácia........................ 20 11 Organização Curricular.............................................................................. 20 12 Estruturas Curriculares............................................................................... 22 12.1 Vigência 02/2008 .......................................................................... 25 12.2 Disciplinas Optativas...................................................................... 28 13 Processo de Avaliação do Curso............................................................... 29 14 Projeto de Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional . 32 14.1 Referencial Teórico 33 14.1.1 Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SINAES ............................................... ............................. 33

14.2 Comissão Própria de Avaliação – CPA .......................................... 34 14.3 Diretrizes da Avaliação Institucional ............................................... 34 14.4 Desenvolvimento Metodológico ...................................................... 36 14.4.1 Divulgação do Programa e Envolvimento de Todos os

Segmentos da Instituição.................................................. 36

14.4.2 Diagnóstico Construído a Partir de Relatórios Institucionais e Questionários Diversos............................

37

14.4.3 Transformação dos Dados Obtidos no Diagnóstico em Informação.........................................................................

38

15 Auto Avaliação .......................................................................................... 38 15.1 Planejamento e Implementação de Ações a Partir dos Resultados

do Processo de Avaliação .............................................................. 38

16 Atividades Complementares...................................................................... 39 17 Estudos Independentes............................................................................. 39 18 Estágios Curriculares................................................................................. 40 19 Perfil do Corpo Docente........................................................................... 42

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Anexos Ementário Manual de Estágio Normas de TCC Atividades Complementares Manual de Biossegurança Estrutura Física

1. APRESENTAÇÃO

A Constituição Federal Brasileira de 1988 pode ser estabelecida como um

marco orientador de mudanças nas práticas em saúde e no modelo de formação dos

seus profissionais. No cenário nacional mais recente, as questões de integralidade e

educação permanente têm norteado às discussões e estimulado mudanças na

educação e no trabalho dos profissionais de saúde.

De um lado, a Educação Permanente propõe que as práticas profissionais

devam estar baseadas na reflexão crítica sobre as práticas reais de profissionais, na

rede de serviços, condicionando a reorganização dos processos formativos. Assim,

a transformação das práticas de saúde e das práticas pedagógicas implica no

desenvolvimento de trabalho articulado entre o sistema de saúde, em suas diversas

esferas de gestão, e as instituições formadoras. Evidencia-se, desta forma, a

formação e o desenvolvimento para o SUS vislumbrando mudança na formação dos

profissionais de saúde, no âmbito do ensino de graduação, que propõe a

integralidade como diretriz constitucional orientadora da formação.

A integralidade pressupõe a implementação de uma formação para as

competências gerais necessárias a todos os profissionais de saúde, tendo em vista

o desenvolvimento da capacidade de análise crítica de contextos, que problematize

os saberes e as práticas vigentes, e que estimule os processos de educação

permanente no desenvolvimento das competências específicas de cada trabalho.

Desta forma, a formação no âmbito farmacêutico não pode vir desvinculada

das propostas de mudança citadas e promover a reorientação da educação e do

trabalho para a saúde.

Além disso, há de se considerar que a Resolução nº. 338, de 06 de maio de

2004, do Conselho Nacional de Saúde, que aprova a Política Nacional de

Assistência Farmacêutica, tem como princípio:

"a Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política

Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações voltadas à promoção,

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proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universalidade,

integralidade e eqüidade;" torna-se mais aparente a grande relevância da discussão

destes temas no âmbito farmacêutico.

A formação do profissional farmacêutico, até hoje, não atende as demandas

apresentadas pela população brasileira junto ao SUS e assim, as discussões para a

mudança curricular dos cursos de Farmácia estão acontecendo, uma vez que fica

evidente que a formação do profissional farmacêutico em vigor, não atende às

necessidades essenciais para a prestação da Assistência Farmacêutica, frente a

atual Política Nacional de Saúde e, assim, chega-se a uma proposta de Formação

do Farmacêutico Generalista, enunciada e homologada pelo Conselho Nacional de

Educação e Ministério da Educação, através da Resolução CNE/CES nº 02/02 de 19

de fevereiro de 2002.

Na instância interna do Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos -

ITPAC, discussões e avaliações têm encaminhado para maior flexibilização dos

currículos, que resulta na adequação do projeto pedagógico do curso que ora

apresentamos.

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2. IDENTIFICAÇÃO

Mantenedora: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos-ITPAC

Mantida: Faculdade Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína -

FAHESA

Endereço: Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO

CEP: 77816-540

Telefax.: (63) 3411 – 8500

CNPJ: 02.941.990/0001 – 98 – Inscrição Municipal: 1104923-5

PRESIDENTE

Dr. Bonifácio José Tamm de Andrada

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO

Dr. Nicolau Carvalho Esteves,

Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia, Finanças e Gestão Empresarial.

VICE-PRESIDENTE EDUCACIONAL

Dr. Fábio Afonso Borges de Andrade

Médico Especialista em Cardiologia.

DIRETORA ACADÊMICA

Otávia Borges Naves de Lira

Pedagoga/ Mestre Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Farmacêutica

COORDENADORA DA ÁREA DE SAÚDE,

Dra. Maria Librada Godoy Silveira

Cirurgiã Dentista, Especialista, Mestre e Doutora - Área de concentração

Odontopediatria.

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3. HISTÓRICO

Em 22 de dezembro de 1998, foi constituída a sociedade denominada Instituto

Tocantinense de Educação e Ciência que, em seguida, teve a denominação alterada

para Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos - ITPAC, posteriormente

Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína - FAHESA.

Em 22 de janeiro de 1999, o Contrato Social foi registrado no Cartório do Registro de

Pessoas Jurídicas, Títulos, Documentos e Protestos, situado à Rua 1º de janeiro, nº

1.221 – Centro – Araguaína – TO, sob o número 1.632, no livro “A” nº 6.

Sua criação decorre de um movimento visando à instalação de faculdades em

Araguaína, que envolveu a Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC em

Barbacena e a Faculdade de Medicina da mesma cidade, prontificando-se então, os

dirigentes das duas instituições a darem pleno apoio à causa educacional da cidade

nortista do Tocantins.

Os professores Bonifácio de Andrada e Nicolau Esteves, vislumbraram

grande oportunidade e basearam-se na lei estadual nº 1.038 de 22 de setembro de

1998 e promoveram a criação, na mencionada cidade, do Instituto Tocantinense. O

nome da entidade é em homenagem a célebre homem público mineiro que

governou o Estado de Minas Gerais, criou a primeira Universidade do país UMG, e

liderou a revolução de 1930 que colocou Getúlio Vargas no poder e realizou

profundas reformas educacionais em seu Estado, com reflexos em todo país.

Criador e fundador das fundações referidas, na cidade Barbacena, e reitor da

universidade Presidente Antônio Carlos, o professor Bonifácio de Andrada recebeu

os poderes para instituir a entidade civil em Araguaína, vinculada e fiscalizada pelas

duas fundações, como se verifica na procuração lhe foi dada e , sobretudo, na

formação do conselho fiscal prevista no estatuto do ITPAC, valendo-se da lei

estadual nº 1038 de 22.12.1998, no seu artigo 68, parágrafo primeiro.

Os cursos identificados, em primeiro momento, para serem ofertados pelo

Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos - ITPAC representam dois eixos

distintos e importantes de inserção de uma Instituição de Ensino Superior - IES no

contexto descrito. O curso de Pedagogia, da área de ciências humanas, os curso de

Administração e de Ciências Contábeis e Direito, da área de Ciências Sociais e

Aplicadas, contribuem diretamente para o desenvolvimento regional através da

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formação de recursos humanos qualificados, possibilitando melhoria do perfil

econômico da cidade de Araguaína e região. Nessa mesma linha enquadra-se o

curso de Sistema de Informação, da área de ciências exatas. Os cursos da área de

saúde – Enfermagem, Farmácia, Medicina, Odontologia e Educação Física – vêm ao

encontro da vocação do município de Araguaína que, ao longo do seu

desenvolvimento, consolidou-se como um centro de referência na área de saúde,

contando, hoje, com uma ampla e complexa rede hospitalar, com quase

700(setecentos) leitos, incluindo um Hospital Universitário com 254 (duzentos e

cinqüenta e quatro) leitos. Acrescente-se a isso a boa qualidade dos serviços

oferecidos pela rede municipal de saúde da cidade. Tal vocação demandava

respostas da área educacional, criando-se uma IES que pudesse atender às

necessidades dos setores da saúde da cidade e da região, qualificando profissionais

da própria região, certamente com maior sensibilidade para a compreensão dos

problemas da comunidade local e regional.

Em 22 de dezembro de 2005 foi criada a FAHESA, autorizada pelo Decreto nº

2583, mantida pelo ITPAC, que hoje conta com 10(dez) cursos, sendo os mais

recentes, Educação Física e Direito.

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4. JUSTIFICATIVA SOCIAL

O Estado do Tocantins possui área de 278.000 km2, é ocupado por uma

população de aproximadamente 1 milhão de habitantes. A cidade de Araguaína,

localizada no centro-norte do Tocantins, é o segundo município mais populoso do

Estado, representando um pólo de referência regional, antes mesmo da

emancipação do estado. Relaciona-se social e economicamente com a região Sul

dos estados do Pará e Maranhão, se articulando com a cidade de Redenção, no

território Paraense, assim como, com a cidade de Imperatriz, no território

Maranhense. Neste contexto geográfico e econômico vive hoje, um grande

contingente populacional. Na convergência dos três Estados mencionados, os

cursos superiores em funcionamento privilegiam as áreas de Ciências Humanas,

resultando em expressivos déficits de oferta de formação superior em cursos das

áreas de Ciências da Saúde; dentre os quais se insere o curso de Farmácia.

Além disso, a localização geográfica: região amazônica proporciona

condições sócio-culturais e ecológicas de alta relevância para aspectos básicos da

saúde do país, com reflexos nos meios internacionais. As doenças tropicais

decorrentes do meio ambiente amazônico conferem a toda região aspectos de

saúde pública que exigem uma ocupação, o que gabarita o município a transformar-

se em um pólo de ensino, de pesquisa e de extensão.

Neste cenário, há de se considerar também, que a falta de profissionais

farmacêuticos acarretam problemas relacionados à saúde pública, quer no aspecto

legal de venda de medicamentos, quer na área técnico-científica de identificação de

produtos farmacêuticos e mesmo na sua manipulação e ação articulada de toda a

rede de cuidados do sistema de saúde. Assim, são os graves e complexos

problemas que afetam as populações carentes que habitam o norte brasileiro, na

dimensão saúde-doença, que justificam a formação do profissional farmacêutico,

pois representa uma das respostas às exigências da sociedade regional. Outro

aspecto relevante, centra-se na possibilidade de formação de profissionais que

permaneçam na sua região de origem, fixando recursos humanos qualificados e

especializados em municípios do interior, pela perspectiva de reconhecimento

profissional e de oportunidades de aprimoramento funcional.

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5. MISSÃO INSTITUCIONAL

Promover o desenvolvimento do país,em geral, da região Norte e do Estado

de Tocantins, em particular, através da produção do conhecimento e da formação de

recursos humanos críticos, éticos e criativos, comprometidos com a construção de

uma cidadania qualificadora da vida social e profissional.

5.1. Missão do Curso de Farmácia

O Curso de Farmácia tem como missão formar farmacêuticos generalistas,

pautado na ética, capaz de atuar no exercício da profissão, em todos os níveis de

atenção à saúde, buscando melhorar a qualidade de vida da região e

conseqüentemente do país.

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6. CURRICULUM DA COORDENADORA DO CURSO

Odeize Viana Costa

Residência: Rua Haroldo Veloso, 303

Bairro Senador – Araguaína –TO

CEP. 77.870.904

Telefone: 0XX 63 3411 - 8541

E–mail: [email protected]

Documentação Pessoal

Carteira de Identidade: R.G 795.109 SSP-MA

CPF: 428.478.853-15

Titulo Eleitoral 388.747.810/40 001 – Zona/ Seção 0262 Goiânia-GO

Carteira de Trabalho: 51715 Serie 00002 – São Luis/MA

RG. Profissional CRF/TO

Carteira de Habilitação: 105.595.580-8

PIS: 12356419.44.8

Formação Acadêmica

Curso de Bacharel em Farmácia pela Universidade Federal do Maranhão(UFMA) -

1989

Habilitação em Análises Clínica pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) -

1991

Curso de Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) –

1990

Especialização em Controle de Qualidade em Carne, leite, Ovos e Pescados (CQA)

pela Universidade Federal de Lavras -2001.

2009 Mestre em Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Farmacêutica.

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Línguas estrangeiras

Inglês – Fluência, leitura e escrita: Nível médio

Experiência Profissional

Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos - ITPAC

Cargo: Professora de Nível Superior

Disciplina: Química Inorgânica, Físico Química e Bromatologia.

Período 01 de março de 2000 até o presente

Local: Araguaína TO

Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína - HDT

Cargo: Farmacêutica

Área: Atenção Farmacêutica

Período: 01/02/2002 a 30/07/2004

Local: Araguaína TO

Fundação Universidade do Tocantins

Cargo: Professora Assistente II

Disciplina: Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados

Terapêutica Veterinária

Período: 01 de outubro de 1997 a 18 de agosto de 1999

Local: Araguaína TO

Via Láctea Industria de Alimentos

Cargo: Chefia do Laboratório Central de Controle de Qualidade de Alimentos

Área: Analise Físico Química e Microbiológica de Leite e Derivados

Coordenação de Pessoal

Treinamento de Analistas

Palestra para Analistas.

Período: 01/09/1994 a 30/07/1996

Local: Goiânia GO

Nestlé Industrial e Comercial LTDA

Cargo: Analista Qualificada de laboratório

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Área: Analise Físico Química de Leite In natura LPI e LPD e Microbiológica de Leite

e Derivados

Coordenação de Pessoal

Treinamento de Analistas

Palestra para Analistas.

Período: 01/02/1994 a 30/08/1996

Local: Goiânia GO

Laticínio Oscar Salgado

Cargo: Consultoria

Área: Montagem de Laboratório para Análise Físico Química de Leite In Natura e

Microbiológica de Leite e Derivados

Treinamento de Analistas

.Período: 1996 a 1997

Local: Goiânia GO

Gema Galgani

Cargo: Bioquímica

Área: Analise Clínica em Parasitologia e Bioquímica Clinica

Período: 10/08/1991 a 10/12/1991

Local: São Luis-MA

Estágios Curriculares

Hospital Materno Infantil – São Luis-MA

Hospital Pam Diamante – São Luis-MA

Colônia Nina Rodrigues

Laboratório de Farmacotécnica – UFMA

Centro Tecnológico da UFMA

Hospital Presidente Dutra São Luis-MA

Hemomar - Centro de Hemoterapia do Maranhão

Hospital Veterinário da Escola de Medicina Veterinária

Hospital São Francisco

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Participação em bancas e trabalhos de conclusão de cursos

Analise físico química do leite in natura

A incidência e reincidência de casos de hanseníase diagnosticado no Hospital de

Doenças Tropicais de Araguaína TO

Analise microbiológica indicadora de contaminação fecal realizada em amostras de

água

Atuação e supervisão farmacêutica em processos de sanitização hospitalar

O uso de Efavirenz no tratamento da Aids

Inibidores altamente seletivos da Ciclogenase II

Qualidade Físico-Química da Água Potável

Uso Terapêutico da Soja

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7. OBJETIVOS DO CURSO DE FARMÁCIA

7.1. Geral

Formar profissional farmacêutico generalista, habilitado a atuar no mercado

de trabalho frente à nova realidade sócio-econômica brasileira, dentro da qual se

destacam aspectos importantes como o predomínio do setor de serviços na geração

de riquezas, a dinâmica dos avanços tecnológicos e a nova prática farmacêutica

centrada no conceito da Atenção Farmacêutica. Neste contexto, busca-se preparar

os alunos para atuarem profissionalmente dentro de uma prática na qual o ser

humano seja o principal beneficiário dos conhecimentos adquiridos no processo de

qualificação acadêmica.

7.2. Específicos

• Desenvolvimento, avaliação farmacológica e toxicológica, manipulação,

produção, armazenamento, e controle e garantia de qualidade de gêneros

farmacêuticos, tais como insumos e fármacos (sintéticos, recombinantes, naturais,

biotecnológicos e demais), formas farmacêuticas, cosméticos e cosmecêuticos,

saneantes e domissaneantes e correlatos, nutracêuticos e alimentos de uso integral

e enteral e parenteral, e de produtos farmacêuticos e tecnologias aplicadas à área

da saúde, dentre outros;

• Desenvolvimento, validação e execução e emissão de laudos de

metodologias e técnicas analíticas, voltadas ao controle e garantia de qualidade de

produtos e serviços farmacêuticos no laboratório de análises clínicas ou

toxicológicas; no controle, produção e análise de insumos farmacêuticos, fármacos,

medicamentos, alimentos e nutracêuticos, alimentos de uso enteral e parenteral e

suplementos alimentares, cosméticos e cosmecêuticos, saneantes e

domissaneantes e correlatos, na vigilância sanitária; na assistência farmacêutica,

dentre outros;

• Na atuação multiprofissional, em todos os níveis de atenção à saúde

(conforme SUS), atuando no planejamento, administração e gestão de serviços e

setores de atuação farmacêuticos, assistência e atenção farmacêutica, individual e

coletiva.

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8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

8.1. Gerais

A complexidade das áreas de atuação do farmacêutico, exigem competências

e habilidades específicas, requerendo formação técnico-científica diferenciada. De

acordo com Diretrizes Curriculares nacionais para o curso de graduação em

Farmácia, e considerando o caráter interdisciplinar da profissão farmacêutica, o

curso deve permitir a integração entre as ciências exatas, biológicas e da saúde,

humanas, sociais e farmacêuticas, despertando, já nos primeiros períodos da

faculdade, o interesse para o desenvolvimento de competências e habilidades

gerais, recebendo informações sobre os princípios e fundamentos da profissão,

ressaltando sua importância, a responsabilidade do papel social e o compromisso

com a cidadania.

Sendo assim, o egresso da Faculdade de Farmácia do ITPAC deverá ser

capaz de exercer as seguintes competências e habilidades gerais, extraídas das

Diretrizes Curriculares do MEC, que o propiciará um enorme leque de funções e

oportunidades, ampliando os postos de trabalho nos setores público ou privado.

8.2. Específicos

I. Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito

profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,

proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada

profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e

contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar

criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os

mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos

padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a

responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim,

com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

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II. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar

fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia

e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de

procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir

competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais

adequadas, baseadas em evidências científicas;

III. Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem

manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com

outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve

comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo

menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

IV. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de

saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em

vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,

responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e

gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a

tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho,

dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar

aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe

de saúde;

VI. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os

profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de

profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os

futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e

desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação

através de redes nacionais e internacionais.

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09. PERFIL DO EGRESSO

O egresso do curso de Farmácia do ITPAC, em consonância com as

diretrizes curriculares do ensino de farmácia, será um profissional com formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, apta para atuar em todos os níveis de

atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício

de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e

toxicológicas e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na

compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua

atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

10. ORGANIZAÇÃO DO CURSO

O curso de Farmácia na modalidade de bacharelado, tem duração de 04 anos

(08 semestres), com regime escolar seriado semestral, turno integral, oferece 100

(cem) vagas anuais e foi estruturado no 2º/2005 para habilitar o egresso como

farmacêutico generalista com conhecimento sobre medicamentos, alimentos e

análises clínicas.

A dimensão das turmas é de (50) cinqüenta alunos, sendo que as aulas

práticas de laboratório são divididas em no máximo 25 (vinte e cinco) alunos, e as

aulas práticas em área hospitalar e o estágio supervisionado são divididos em

grupos de no máximo 05 a 08 alunos.

Atualmente contamos com duas estruturas:

Uma com vigência a partir do 2º/2003 onde o acadêmico ao final do 8º período

gradua-se em Farmácia. Após a graduação poderá optar pela habilitação em

análises clínicas, onde ao final de 3 períodos recebe o apostilamento no diploma de

Farmacêutico com habilitação em análises clínicas. Nesta estrutura contamos com

01 (uma) turma.

No 2º/2005 visando atender as diretrizes curriculares nacionais do curso de

graduação em Farmácia descrita na resolução CNE/CES nº 2 de 19/02/2002 ocorreu

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a mudança da estrutura de Farmácia com habilitação para Farmácia bacharelado

em Farmacêutico Generalista.

No processo transitório foi criada uma comissão composta por professores,

farmacêuticos e acadêmicos. O entendimento, à época, era que precisávamos

refletir sobre que profissional estamos formando, que profissional deveríamos

formar, que problemas o curso apresenta atualmente. Apesar do longo tempo, com

reuniões freqüentes, era difícil chegar a uma proposta final de projeto pedagógico

que pudesse resultar na formação do “farmacêutico generalista” como institui as

diretrizes curriculares. As discussões sobre disciplinas/ementas/programas sempre

foram focalizadas na tentativa de contemplar as habilidades e competências

inseridas nas grandes áreas do conhecimento:

• Ciências Exatas;

• Ciências Biológicas e da Saúde;

• Ciências Farmacêuticas

O resultado deste trabalho contempla a reforma curricular, através da

atualização de conteúdos e da flexibilização curricular. Nesse sentido, em fevereiro

de 2005 a comissão realizou um seminário, no auditório onde a proposta de projeto

pedagógico de graduação em farmácia bacharelado em farmacêutico generalista foi

apresentada e amplamente discutida. O projeto pedagógico foi aprovado pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa - CONEPE, e optou-se pela mudança de estrutura, e

adequação para a nova estrutura com vigência a partir do 2º/2005 dos ingressantes

do 1º/2006, nesta nova estrutura contamos com 08 (oito) turmas.

Obedecendo as exigências dos verificadores do Ministério da Educação e

Cultura – MEC foram inseridas disciplinas, para um melhor desempenho do futuro

profissional Farmacêutico Generalista. São elas:

Antropologia – 1º período, e Psicologia Aplicada á Saúde no 6º período.

Ressaltamos ainda que Estrutura Curricular com vigência a partir de 2º/2008, tem

efeito retroativo às turmas inicializadas em 2º/2005.

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10.1. Documentação Legal da Instituição e do Curso

Farmácia / Bioquímica - Estrutura em extinção

Farmácia Generalista

10.2. Documentação Legal da Instituição em anexo

10.3 – Fluxo de Entrada de Discente no Curso de Farmácia no 2º/2009

Curso Ato da Criação

Tempo de Vigência

Avaliação do Provão

Avaliação no ENADE

Farmácia/ Bioquímica

Parecer 168/99 Decreto nº 894 de 01/02/2000.

05 anos e meio

Conceito D 2003

Conceito 3 2004

Curso Ato da Criação

Tempo de Vigência

Ano/ Semestre

Nº Vagas

Candidatos/ Vagas

Farmácia Generalista

Decreto 2461 de 08/07/2005

04 anos

2008/1 2008/2 2009/1

50 50 50

1,87 1,03 1,12

Ingressantes Nº de Matriculados

Processo seletivo 38

PROUNI 01

Transferência Externa 06

Total de acadêmicos matriculados no curso: 409

20

10.4. Fluxo de Saída de Discente no Curso de Farmácia

11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo é composto de 56 elementos curriculares plenamente de acordo

com as diretrizes curriculares.

A organização curricular do curso está orientada pelos preceitos pedagógicos

que deverão oportunizar ao discente a construção de conhecimentos e instauração

de competências e não a mera acumulação de informações procura assim, suplantar

a visão tecnicista e permitir, na prática e no exercício das atividades, a aproximação

entre os saberes básicos e os profissionais.

Esta organização curricular está centrada no aluno como sujeito da

aprendizagem, no professor como facilitador e mediador do processo ensino-

aprendizagem; a estruturação da proposta que visa a formação integra e adequada

do estudante e futuro profissional através de uma articulação entre o ensino, a

pesquisa e a extensão.

Nesta proposta as atividades complementares possuem significativa

relevância uma vez que permite o aproveitamento de saberes adquiridos mediante a

realização de estudos independentes como, por exemplo: as monitorias, a

participação em atividades de iniciação científica, disciplinas complementares ou

afins de outros cursos oferecidos pela instituição ou de outra IES além de programas

de extensão buscando também, através destas estratégias a interface entre o

ensino, a pesquisa e a extensão.

Diplomados 351 Transferências externas 06 Transferências internas 01 Desistente 25 Trancamento 08 Cancelados 08

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Além disso, a organização do currículo apresenta uma postura criteriosa com

relação à avaliação da aprendizagem, cujo foco está no acompanhamento da

aprendizagem e a realização acompanhamento dos estágios, sob supervisão local e

de docente do curso, além do desenvolvimento do espírito científico com a inclusão

de monografia como estratégia de Trabalho de Conclusão de Curso.

As principais mudanças no currículo de graduação em Farmácia bacharelado

Farmacêutico Generalista, em conformidade com as diretrizes curriculares vigentes,

são:

� Ofertas de disciplinas optativas;

� Carga horária destinada aos estágios de 828 (oitocentas vinte oito

horas) a qual corresponde a 20,22% da nova carga horária total do

curso de Farmácia;

� Criação de pré-requisitos curriculares;

� Incentivo a participação de estudantes em Programa de Iniciação

Científica (PIC);

� Obrigatoriedade de desenvolvimento e apresentação de monografia ao

final do curso;

� Inclusão de novas disciplinas:

• Biossegurança;

• Bioinformática;

• Introdução às Ciências Farmacêuticas;

• Métodos e Técnicas de Produção Textual;

• Química e Bioquímica de Alimentos;

• Síntese Orgânica dos Fármacos;

• Farmacodinâmica;

• Temas da Atualidade em Farmácia.

� Mudança nos nomes e conteúdos nas disciplinas de química

inorgânica para química geral e inorgânica, físico química para físico

química aplicada à Farmácia, genética para farmacogenética, fisiologia

para fisiologia do sistema orgânico, botânica para farmacobotânica,

epidemiologia para epidemiologia e higiene social.

22

12. Curso de Graduação em Farmácia

ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

BACHARELADO EM FARMACÊUTICO GENERALISTA

CARGA HORÁRIA: 4.094 horas

VIGÊNCIA: A partir do 2º semestre de 2008

REGIME: Período / Semestral

TURNO: Tempo integral

TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO: Período Mínimo: 04 anos (08 semestres) e

máximo 07 anos (14 semestres)

NÚMERO DE VAGAS SEMESTRAIS: 50

1º PERÍODO

Ordem Disciplina C.H.

Teórica C.H.

Prática C.H. Total

Pré- Req.

01 Anatomia Humana 54 18 72 02 Histologia / Citologia 54 36 90 03 Matemática Aplicada à Farmácia 54 0 54 04 Bioinformática 36 18 54 05 Introdução às Ciências Farmacêuticas 36 0 36

06 Métodos e Técnicas de Produção Textual

36 0 36

07 Química Geral e Inorgânica 54 36 90 08 Biossegurança 36 0 36 09 Antropologia 36 0 36

TOTAL 396 108 504

23

2º PERÍODO

Ordem

Disciplina

C.H. Teórica

C.H. Prática

C.H. Total

Pré- Req.

10 Embriologia 36 0 36 11 Físico-Química Aplicada à Farmácia 54 36 90 12 Química Orgânica 54 36 90 13 Bioestatística 36 0 36 14 Bioquímica 54 36 90 15 Farmacogenética 54 0 54 16 Fisiologia do Sistema Orgânico 54 36 90 01 17 Biofísica 36 0 36

TOTAL 378 144 522

3º PERÍODO

4º PERÍODO

Ordem

Disciplina

C.H. Teórica

C.H. Prática

C.H. Total

Pré- Req.

27 Gestão de Empresas Farmacêuticas 54 0 54 28 Química e Bioquímica de Alimentos 36 18 54 29 Química Farmacêutica Medicinal 54 36 90 07,11,12 30 Farmacognosia e Fitoterapia 54 36 90 19 31 Farmacotécnica 54 36 90 20 32 Bromatologia 54 36 90 33 Síntese Orgânica dos Fármacos 36 18 54 12 34 Epidemiologia e Higiene Social 36 0 36

Total 378 180 558

Ordem

Disciplina

C.H. Teórica

C.H. Prática

C.H. Total

Pré- Req.

18 Deontologia 36 0 36 19 Farmacobotânica 36 36 72 20 Química Analítica 54 36 90 11 21 Farmacologia 54 36 90 16 22 Imunologia 36 18 54 23 Parasitologia 36 18 54 24 Microbiologia 36 18 54 25 Patologia dos Processos Gerais 36 18 54 26 Estágio Supervisionado I 0 36 36

Total 324 216 540

24

5º PERÍODO

Ordem

Disciplina

C.H. Teórica

C.H. Prática

C.H. Total

Pré- Req.

35 Farmacodinâmica 72 18 90 21 36 Toxicologia 54 18 72 37 Bioquímica / Uroanálise 54 36 90 14,16 38 Patologia e Citologia Clínica 36 36 72 02,25 39 Controle de Qualidade de Medicamentos 54 18 72 20 40 Farmacotécnica Homeopática 36 18 54 31 41 Estágio Supervisionado II 0 54 54 26

Total 306 198 504

6º PERÍODO

Ordem

Disciplina

C.H Teórica

C.H. Prática

C.H. Total

Pré- Req.

42 Hematologia Clínica 54 36 90 02,14,16 43 Microbiologia Clínica 36 36 72 24 44 Imunologia Clínica 36 36 72 22 45 Farmácia Hospitalar 54 0 54 21 46 Atenção Farmacêutica 36 0 36 34 47 Parasitologia Clínica 36 36 72 23 48 Psicologia Aplicada à Saúde 36 0 36

TOTAL 288 144 432

7º PERÍODO

Ordem Disciplina C.H.

Teórica C.H.

Prática C.H. Total

Pré- Req.

49 Estágio Supervisionado em Farmácia III

0 310 310 31,35,40,41,45,46

50 Trabalho de Conclusão de Curso I 36 0 36 51 Disciplina Optativa 36 18 54 52 Temas da atualidade em Farmácia 36 0 36

TOTAL 108 328 436

8º PERÍODO

Ordem

Disciplina C.H.

Teórica C.H.

Prática C.H. Total

Pré- Req.

53 Estágio Supervisionado em Análise Clínica

0 432 432 37,38,42,43,44,47,49

54 Trabalho de Conclusão de Curso II 36 0 36 50 55 Disciplina Optativa 36 18 54

Total 72 450 522

25

COMPLEMENTAÇÃO

56 Atividades Complementares a partir do 4º período 80

A carga horária mínima do curso é de 4.094 (quatro mil e noventa e quatro

horas) de trabalho acadêmico efetivo, que compreende, além de preleções e aulas

expositivas, atividades práticas supervisionadas (atividades em laboratórios,

biblioteca, trabalhos individuais e em grupos, visitas domiciliares e a entidades,

iniciação cientifica) previstas no plano de ensino de cada disciplina, realizável nas

dependências da instituição ou fora dela.

12.1. Disciplinas Optativas

Serão ofertadas semestralmente disciplinas, considerando as seguintes condições:

1. O quadro de oferta deverá ser comunicado no mínimo trinta dias antes do

período letivo no qual a(s) disciplina(s) será (ão) ofertada (s).

2. Nenhuma atividade optativa será ministrada para um numero inferior a

cinqüenta mais um por cento de alunos na mesma turma.

3. A atividade optativa que não for efetivamente ministrada durante 04 (quatro)

semestres consecutivos será excluída do currículo pleno do curso, exceto nos

casos devidamente autorizados pela diretoria Acadêmica, mediante

justificativa, apresentada a coordenação de curso em até 60 (sessenta) dias

antes do período fixado para a matricula.

26

12.1. Disciplinas Optativas Sugeridas

Disciplina C.H. Total Biologia Molecular 54 Microbiologia de Alimentos 54 Micologia Clínica 54 Toxicologia de Alimentos 54 Tecnologia de Cosméticos 54

As temáticas da História e Cultural Afro-Brasileira, indígena e Políticas Ambientais estão inclusas na disciplina de Antropologia e Epidemiologia e Higiene Social

Observações:

1. Não caberá Regime Especial, Tratamento Especial e Abreviação da Duração

do Curso às atividades que constam de aulas práticas laboratoriais, aulas

pratica e estágios supervisionados em hospital e unidades básicas de saúde,

citadas a seguir:

a) Química Inorgânica Assistência

b) Anatomia Humana

c) Histologia e citologia

d) Química orgânica

e) Físico – Químico

f) Bioquímica

g) Fisiologia

h) Farmacobotânica

i) Parasitologia Clinica

j) Microbiologia

k) Química Analítica

l) Farmacologia

m) Patologia

n) Estagio Supervisionado I

o) Farmacognosia e Fitoterapia

p) Bromatologia

q) Química Farmacêutica

27

r) Síntese orgânica

s) Controle de Qualidade

t) Bioquímica Clinica

u) Farmacotécnica Homeopática

v) Estagio Supervisionado II

w) Hematologia Clinica

x) Parasitologia Clinica

y) Microbiologia Clinica

z) Imunologia Clinica

Toxicologia de Alimentos

Tecnologia de Cosméticos

13. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O processo de avaliação da Faculdade de Farmácia reflete sobre quatro

princípios, a saber: a autonomia do professor, a especificidade de cada atividade, o

compromisso institucional do aluno e a compreensão de que a avaliação é parte

intrínseca do processo de ensino-aprendizagem. É pois, fundamental que se avalie o

sucesso e que não se internalize o fracasso escolar.

Elementos referentes à avaliação:

• Será considerado assíduo o aluno que comparecer no mínimo, 75% (setenta

e cinco por cento) da programação de cada atividade.

• A avaliação do aluno em cada atividade será feita por meio de provas ou

outros elementos conforme detalhado no programa do curso, aprovado pela

Coordenadoria de Graduação e apresentado ao aluno no início de cada

semestre letivo.

• A prova ou outro elemento de avaliação deverá ser discutido com os alunos,

na aula seguinte à sua aplicação.

• Após a divulgação do resultado de qualquer avaliação, o que deve ocorrer o

prazo máximo de 15 (quinze) dias da sua aplicação, o aluno poderá ter

28

acesso à sua avaliação, mediante agendamento com o docente.

• A critério do docente responsável pela atividade, poderá ser aplicada uma

prova suplementar envolvendo todo o conteúdo da atividade, ao final do

semestre letivo, com o objetivo de substituir a menor nota obtida pelo aluno

nas avaliações anteriores. Tal proposta deverá figurar no programa de curso.

• Caso o docente opte por propor a prova suplementar qualquer aluno poderá

fazê-la, devendo, para tanto, preencher requerimento especifico, junto à

secretaria e efetuar pagamento junto a Tesouraria. Caso o aluno opte por

fazer a prova suplementar, a sua nota nesta prova substituirá a sua menor

nota nas outras avaliações, mesmo que isso implique em, diminuição da sua

nota final.

• Será considerado aprovado na atividade e que estiver matriculado, o aluno

que, ao final do período letivo obtiver um mínimo de 60% (sessenta por cento)

dos pontos relativos aos elementos de avaliação da mesma.

• Em cada atividade em que estiver matriculado o aluno receberá, ao final do

período letivo um conceito, corresponde aos pontos obtidos na mesma, de m

total de 100(cem), observando-se seguinte escala:

A=90 a 100; B=80 a 89; C=70 a 79; D=60 a 69; E=40 a 59; F=<40.

• O aluno que, ao final do período letivo, obtiver conceito F, ou seja, menos de

40% (quarenta por cento) dos pontos relativos aos elementos de avaliação da

atividade, está automaticamente reprovado naquela atividade.

• O aluno que, ao final do período letivo, tendo sido assíduo em atividade,

obtiver na mesma, conceito E, ou seja, entre 40 e 59% dos pontos relativos

aos elementos de avaliação da atividade, poderá fazer exame especial.

• O exame especial consistirá de uma prova ou outro elemento de avaliação e

terá o valor de 100(cem) pontos e será facultado apenas aos alunos que,

tendo sido assíduos na atividade, tiverem obtido conceito E na mesma, ao

final do período letivo. Os pontos obtidos no exame especial substituirão os

pontos relativos ao período letivo. O acadêmico deverá preencher

requerimento junto à secretaria e efetuar o pagamento da taxa na tesouraria.

• O aluno submetido ao exame especial será considerado aprovado na

atividade se obtiver a nota igual ou superior a 60% (sessenta por cento) dos

pontos relativos aos elementos de avaliação da atividade.

29

• O aluno que submetido ao exame especial não tiver nota igual ou superior a

60% (sessenta por cento) poderá solicitar tratamento especial naquela

atividade no período seguinte.

• Entender-se-á por tratamento especial o regime no qual o aluno, assíduo em

uma atividade, mas reprovado na mesma por rendimento, após realização do

exame especial.

• O tratamento especial só poderá ser concedido uma única vez, na mesma

atividade. O acadêmico deverá preencher requerimento junto à secretaria e

efetuar o pagamento da taxa na tesouraria. O aluno será considerado

aprovado se obtiver nota igual ou superior a 60 %(sessenta por cento) dos

pontos relativos aos elementos de avaliação da atividade. Caso o aluno seja

reprovado deverá cursar a atividade com freqüência obrigatória.

Exceções:

1. O aluno submetido a tratamento especial em atividades que constam aula

teórica e prática terá, obrigatoriamente, que participar das aulas práticas e

atividades consideradas fundamentais como: seminários, relatórios e provas

para seu desempenho acadêmico, conforme detalhado no programa de

ensino da atividade.

2. Não cabe tratamento especial às atividades que constam de práticas

hospitalares e estágio supervisionado, citadas a seguir:

a) Estágio supervisionado I;

b) Estágio supervisionado II;

c) Estágio Supervisionado em Farmácia III;

d) Estágio Supervisionado em Análises Clínicas.

14. PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL

OBJETIVOS E METAS

O projeto tem como objetivo geral “Implementar a avaliação institucional

construída de forma coletiva, visando a melhoria do desempenho acadêmico e

30

administrativo da instituição”.

Os objetivos e metas específicos do projeto são os seguintes:

OBJETIVO META Desenvolver uma cultura de avaliação que subsidie o autoconhecimento como fator determinante para a excelência institucional.

• Desenvolver indicadores de gestão institucional, graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e relações institucionais.

• Implantar o processo de auto-avaliação institucional composto das seguintes etapas: envolvimento da comunidade acadêmica e civil no processo de avaliação, diagnóstico, elaboração e divulgação de relatórios analíticos sobre as diversas dimensões, implementação de ações e acompanhamento.

Diagnosticar a atual situação do ITPAC nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

• Desenvolver relatórios estatísticos com indicadores estratégicos, com base nos dados coletados através dos documentos oficiais da instituição.

• Desenvolver questionários de avaliação para coleta de dados.

• Criar um banco de dados demonstrativo das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão desenvolvidas pelo ITPAC.

Outros objetivos específicos do projeto:

� Contribuir para a formulação de projetos institucionais socialmente relevantes,

através da implementação de mudanças sugeridas pelo processo avaliativo, no

cotidiano das atividades administrativas e acadêmicas.

� Estimular docentes e técnico-administrativos a auto-avaliar o seu desempenho,

no que concerne à obtenção da excelência nos serviços prestados à comunidade

civil e acadêmica.

14.1. Referencial Teórico

14.1.1. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES

Receptivo ao SINAES, o Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos –

ITPAC, o percebe como um sistema que surgiu para orientar as ações avaliativas da

instituição.

O SINAES foi instituído em 14 de Abril de 2004 pela Lei nº 10.861. “Sua

31

finalidade é assegurar a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação

da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da

sua efetividade acadêmica e social, e especialmente, do aprofundamento dos seus

compromissos e responsabilidades sociais” (extraído do SINAES, 2004).

O SINAES integra três modalidades de instrumentos de avaliação aplicados

em diferentes momentos:

1) Avaliação das Instituições de Educação Superior – AVALIES, que constitui o

centro de referência e articulação do sistema de avaliação. Se desenvolve em

02 etapas principais:

Auto – avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada

instituição.

Avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.

2) Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) – avalia os cursos de graduação

por meio de instrumentos e procedimento que incluem visitas in loco de

comissões externas.

3) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE – Exame Nacional de

Avaliação de Desempenho dos Estudantes) – é realizado no final do primeiro

de último ano do curso, com procedimentos amostrais. O Ministério da

Educação - MEC definirá anualmente as áreas que participarão do “Exame”.

O órgão responsável pela coordenação e supervisão da implementação e

acompanhamento do SINAES é a Comissão Nacional de Avaliação da Educação

Superior – CONAES.

14.2. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

Cada instituição constituirá Comissão Própria de Avaliação – CPA com as

atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de

sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.

Na composição da Comissão, é assegurada a participação de todos os

32

segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada. É vedada a

composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos.

A CPA terá a seguinte composição:

I – Coordenador – designado pela Direção Geral

II – Dois docentes – eleitos pelos pares

III – Dois representantes do corpo técnico-administrativo – indicado pela Diretoria

IV – Um representante discente – eleito pelos pares, através do DCE

V – Um representante da comunidade – indicado pelo órgão solicitado

14.3. Diretrizes da Avaliação Institucional

As dimensões a serem consideradas no processo de avaliação institucional

foram estabelecidas pela Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004. As diretrizes são

apresentadas na forma de orientações gerais, constituindo indicadores para um

ponto de partida e não instrumento limitador. Cada instituição tem liberdade para

construir o seu processo de auto-avaliação de acordo com suas especificidades

institucionais. O objetivo é construir um amplo processo de discussão e reflexão

sobre as diversas facetas e atividades institucionais, permitindo o aprofundamento

do conhecimento e compreensão sobre as mesmas.

O roteiro da auto-avaliação institucional está organizado em três núcleos:

I. Núcleos básicos e comuns – são os tópicos que devem obrigatoriamente

integrar os processos de avaliação interna.

II. Núcleo de temas optativos – contém sugestões de tópicos que podem ser

selecionados ou não pela IES para avaliação.

III. Núcleo de documentação, dados e indicadores – são apresentados dados,

indicadores e documentos que podem contribuir para fundamentar e justificar

as análises e interpretações.

33

DIRETRIZES NÚCLEO BÁSICO E COMUM A Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

• Finalidades, objetivos, compromissos da IES, práticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os explicitados em documentos oficiais.

As políticas para o ensino, a pesquisa, pós-graduação, extensão e as respectivas normas de operacionalização.

• Currículos e organização didático-pedagógica • Práticas pedagógicas e práticas institucionais • Relevância social e científica da pesquisa. • Políticas e práticas institucionais de pesquisa para a

formação de pesquisadores. • Concepção de extensão e de intervenção social

afirmada no Plano de Desenvolvimento Institucional –PDI

• Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno social.

Responsabilidade Social • Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos e políticas de ações afirmativas.

DIRETRIZES NÚCLEO BÁSICO E COMUM Comunicação com a sociedade

• Estratégia, recursos e qualidade da comunicação interna e externa.

• Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social

Políticas de pessoal • Planos de carreiras regulamentadas para o corpo docente e técnico-administrativo

• Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida para docentes e técnico-administrativos

• Clima institucional Organização e Gestão da instituição

• Existência de plano de gestão e/ou plano de metas • Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos

colegiados. • Uso da gestão e tomada de decisão • Comunicação e circulação da informação

Infra-estrutura física • Adequação da infra-estrutura da instituição • Políticas institucionais de conservação, atualização,

segurança e de estímulo à utilização dos meios.

Planejamento e avaliação

• Adequação e efetividade do plano geral da instituição e sua relação com o PPI e PPC

• Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional.

Políticas de atendimento a estudantes e egressos

• Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes.

• Políticas de participação de estudantes em atividades de ensino, iniciação científica, extensão, avaliação institucional.

• Inserção profissional dos egressos

34

• Participação dos egressos na vida da IES Sustentabilidade Financeira

• Políticas de captação e alocação de recursos • Políticas de aplicação de recursos para programas de

ensino, pesquisa e extensão.

14.4. Desenvolvimento Metodológico

O processo de auto-avaliação desenvolve-se de acordo com as seguintes

etapas:

14.4.1. Divulgação do Programa e Envolvimento de Todos os Segmentos da

Instituição

Em novembro de 2004, iniciaram-se reuniões com os diversos segmentos

para apresentar o novo sistema de avaliação, SINAES. Cartazes, camisetas, bótons

e adesivos foram confeccionados para apoiar a campanha (ver em anexo).

Reuniões de sensibilização estão previstas para cada semestre letivo, através

de seminários, workshops, mesa redonda, etc, com o intuito de solidificar a

avaliação como processo permanente na instituição. Outra técnica utilizada será a

de grupo de discussão por segmento (docente, técnico-administrativo, discente,

egressos e comunidade), já que esses grupos favorecem a disseminação mais

aprofundada dos temas, pois permitem explorar e entender as idéias e as reações

dos integrantes dos grupos sobre o processo avaliativo, esclarecendo dúvidas e

motivando-os para uma participação mais efetiva.

A seleção dos integrantes do grupo será realizada através de inscrição dos

interessados em participar dos grupos e/ou sorteio. As pessoas sorteadas serão

convidadas a participarem dos grupos e serão comunicadas da data, local e hora,

bem como da duração estimada da discussão, que será mais ou menos de uma

hora. A discussão será conduzida por um membro da CPA capacitado para falar

sobre o processo, bem como estimular a participação do grupo na discussão da

metodologia a ser utilizada na avaliação.

Como recursos de apoio, serão confeccionados semestralmente informativos

sobre a metodologia, resultados, eventos, entre outras informações sobre avaliação

institucional. Além de cartazes, adesivos e camisetas, será criado um personagem

35

para simbolizar a avaliação que constará no informativo e outros recursos de apoio,

visando uma maior identificação por parte dos segmentos com a avaliação.

Uma página na internet também foi criada para atender os internautas,

disponibilizando um endereço eletrônico para dúvidas e sugestões.

Semanalmente a CPA se encontra para avaliar os resultados das ações

realizadas, traçar estratégias e cuidar da sua implementação, com o fim de construir

e manter uma consciência avaliativa por parte dos diversos segmentos da

instituição.

14.4.2. Diagnóstico Construído a Partir de Relatórios Institucionais e

Questionários Diversos

O processo de auto-avaliação será realizado através da aplicação de

questionários distintos para cada segmento, observando as diretrizes definidas pelo

SINAES. Durante o período, vários brindes serão distribuídos para estimular a

participação de todos no processo. A meta é ouvir no mínimo 75% de cada

segmento (docentes, discentes e técnicos). Para os egressos optaremos pela

entrevista padronizada através do telefone, por ser de fácil acesso. O questionário

será disponibilizado através da internet e de postos de distribuição espalhados pelo

campus. Antes de serem distribuídos, os questionários serão submetidos a um pré-

teste para correção de possíveis falhas.

14.4.3. Transformação dos Dados Obtidos no Diagnóstico em Informação

Após coletados, os dados serão tabulados e analisados para construção de

relatórios diversos. As informações coletadas na pesquisa e também nos

documentos formais da instituição, darão suporte a encaminhamentos e estudos

ulteriores.

36

15. AUTO-AVALIAÇÃO

Será constituída de dois momentos distintos: elaboração de relatórios

analíticos sobre cada uma das dimensões e discussão com toda a comunidade da

instituição, através de seminários de avaliação e de grupos de discussão.

Utilizaremos como metodologia para divulgação dos resultados as mesmas

aplicadas durante o processo de sensibilização, ou seja, informativo, página na

internet, seminários e grupos de discussão.

15.1. Planejamento e Implementação de Ações a Partir dos Resultados

do Processo de Avaliação

Os resultados do processo de avaliação são os elementos que irão alavancar

as mudanças necessárias para o desenvolvimento da instituição. Nesta etapa, o

processo avaliativo também será analisado para corrigir os possíveis desvios e

erros.

16. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Todo o componente teórico curricular é apoiado pelo estágio e atividades

complementares que se apresentam como estruturas dinâmicas por acompanharem

a necessidade tanto do aluno quanto da comunidade em que ele está inserido, pois

ambos tem a função de atender à realidade da comunidade.

O estágio acompanha de forma paralela todo o corpo teórico do curso

procurando imprimir a interdisciplinaridade entre os saberes, o conhecimento

também é enriquecido através de atividades complementares que visam despertar

no aluno a crítico-reflexão necessária a formação de seu perfil profissional.

37

17. ESTUDOS INDEPENDENTES

Serão oferecidas ao acadêmico a partir do 3º período atividades práticas

extracurriculares na área hospitalar e de saúde pública, oportunizando a ampliação

de conhecimentos e integração das ações do profissional farmacêutico às ações

multidisciplinares. Com isso o acadêmico promoverá uma integração dos

conhecimentos adquiridos (saber X fazer) ao longo do seu processo de formação.

Os estudos independentes oferecerão a oportunidade de contato com entorno social

da Instituição, inserindo o acadêmico em uma visão social do papel do farmacêutico

no enfrentamento das questões sócio-culturais que permeiam sua atuação,

despertando assim uma formação crítico-reflexiva coadunada com a humanização

inerente ao farmacêutico.

Os estudos independentes serão contemplados nos estágios extracurriculares

pelos alunos mediante o histórico escolar e declaração da instituição de ensino

sendo escolhido, acadêmicos que tenha sido inscritos no Conselho Regional de

Farmácia, da jurisdição onde se realiza onde se realiza o estagio extracurricular.

Também integram os estudos independentes a participação em campanhas de

vacinação, mutirão de saúde e visitas domiciliares de saúde e atividades que

promovam a integração entre Instituição de ensino e a comunidade.

18. ESTÁGIOS CURRICULARES

O estágio curricular é a principal atividade da prática profissional, requisito

curricular, onde os estudantes serão estimulados a participar de atividades extra-

classe desde o início da graduação.

O campo de estágio proporciona condições para que o aluno, inicialmente

pela observação, e posteriormente pelo o seu envolvimento no fazer, seja

gradativamente desafiado a compreender a pratica profissional a lidar com suas

múltiplas dimensões e sua crescente complexidade, possibilitando ao profissional da

saúde atuar como agente de transformação.

O Estágio Curricular se caracteriza “pelas atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações

38

reais de vida e trabalho, de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou

junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e

coordenação da instituição de ensino”.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Farmácia

Parecer CNE/CES 1.300/2001 institui o Estágio curricular como obrigatório, com

carga horária mínima de 20% da carga horária do curso e serão realizados ao longo

dos períodos letivos, na Farmácia Comunitária, também utiliza-se como espaço de

ensino e atuação, as unidades e serviços da rede de saúde do estado e do

município tais como: Hospital de Doenças Tropicais, Hospital de Referência de

Araguaína, Laboratório de Saúde Pública – LACEN, Farmácia Popular, Centro de

Atenção Psico-social – CAPS, Hospital e Maternidade Dom Orione dentre outros

conveniados, sempre sob orientação docente e supervisão local, de professores

orientadores e profissional Farmacêutico alocado no setor, tendo sua programação

definida previamente, através do regulamento de estágios e termo de compromisso,

visando garantir o enfoque principal no medicamento e complementar nas análises

clínica.

Quanto à avaliação da aprendizagem, terá seus resultados expressos de

acordo com as normas regimentais e os procedimentos metodológicos e os critérios

centrados no processo de acompanhamento, resgatando assim a função diagnóstica

orientadora do ensino e da aprendizagem. Finalmente, visando o desenvolvimento

do espírito cientifico e autonomia intelectual, ao final do curso deverá realizar um

trabalho de conclusão de curso sob a forma de monografia para o qual são

destinadas 72 horas do currículo.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Farmácia do

ITPAC é uma disciplina que integra o currículo do curso, com 828 horas sendo 432

horas planejadas para o 3º, 5º e 7º período em diferentes áreas de atuação do

farmacêutico e 396 horas para o 8º período nas áreas de Análises Clínicas,

objetivando complementar a formação acadêmica/profissional dos alunos por meio

da inter-relação da teoria e da prática no desenvolvimento da

extensão/assistência/pesquisa em articulação Instituição/Ensino e

Instituição/Trabalho.

39

19. PERFIL DO CORPO DOCENTE

NOME DO PROFESSOR

FORMAÇÃO

TITULAÇÃO

Adriane de Andrade Farmacêutico Especialista

Ana Márcia Pereira dos Santos Farmacêutica/ Bioquímica Especialista

Francisco Alves de Lira Administrador Mestre

Anette Kelsei Partata Farmacêutica/ Bioquímica Mestre

Bruno Medrado Araújo M. Veterinário Mestre

Célia Alves dos Santos Tobias Farmacêutica/ Bioquímica Especialista

Christhiane Medeiros Florentino M. Veterinária Mestre

Christianne Bonamigo de Lima Farmacêutica/ Bioquímica Especialista

Cláudio Henrique Clemente Fernandes M. Veterinário Doutor

Daniela Rodrigues Almeida Farmacêutica / Bioquímica Especialista

Elke Adriana Bonamigo Sassi Farmaceutica/ Bioquímica Especialista

Evilane Leão Cordeiro Matemática Especialista

Fabiana de Andrade Bringel Cirurgião Dentista Mestre

Farildes Lima Gomes Cutrim Farmacêutica / Bioquímica Especialista

Flávia Cristina Resende Fioravante Farmacêutica/ Bioquímica Mestre

Gláucia Maria Bueno Leal Farmacêutica / Bioquímica Especialista

Hendly da Silva Carvalho Biofísico Doutor

Herbet Lima Batista Farmacêutico / Bioquímico Especialista

Iriatônia Gomes Lima Farmacêutica/ Bioquímica Graduada

José Ferreira de Menezes Filho Cirurgião Dentista Especialista

Katiane Ribeiro Lopes Sistema de Informação Mestre

Lucivânia Florência dos Santos Ciências Biológicas Especialista

Márcia Carvalho da Silva Biomédica Especialista

Maria Euzébia Leal Diamantino Ciências Biológicas Especialista

Mariana Fioravante Cunha Castro Farmacêutica Especialista

Marilda Coutinho Freitas Filosofia Ciências e Letras Especialista Mario de Sousa Lima Silva Ciências Biológicas Mestre

Marlene Neves Antunes Farmacêutica Especialista

Meirilane Socorro Leocardio Biblioteconomia Especialista

Odeize Viana Costa Farmacêutica Mestre

Patrícia Oliveira Vellano Farmacêutica Especialista

Poliana Poian Souza Odontologia Especialista

Reassilva Trilha Muniz Pedagogia Mestre

Renato Antonio Campos Freire Farmacêutico Mestre

Rosa Maria Ferreira Rocha Machado Psicóloga Especialista

Ricardo Consigliero Guerra Ciencias Biológicas Doutor

Mirian Aparecida Deboni Letras Doutor

Silvana Martins Pedrosa Farmacêutica / Bioquímica Especialista

Sirlon Jean Negri Ciências Biológicas Especialista

Valéria Rodrigues Lira Coelho Farmacêutica / Bioquímica Especialista

40

Walter Ata Rodrigues Bittencourt Júnior Farmacêutico / Bioquímico Especialista

Wilma Gomes Galvão Farmacêutica / Bioquímica Mestre

O corpo docente do curso de Farmácia do Instituto Tocantinense Presidente Antônio

Carlos – ITPAC é constituído por 44 professores disposto entre o ciclo básico e o

específico, sendo que 24 são farmacêuticos, distribuídos da seguinte forma: 04 doutores,

15 mestres, sendo que desses 03 (três) estão cursando doutorado, 23 especialistas

sendo que 05 (cinco) estão cursando mestrado e 02 graduados um deste está cursando

mestrado e o outro está na especialização..

O corpo docente do curso de Farmácia é composto de profissionais formados em

outras regiões do país, que migraram para Araguaína em busca de oportunidade de

emprego e parte deste grupo divide seu tempo entre a docencia e outras atividades em

intituição de saúde. Para minimizar tal realidade e torna-la fator positivo para a docência a

IES tem procurado contratar profissionais com maior tempo possível para atividades

acadêmicas , como também dá oportunidade aos professores para qualifica-se com isso

melhorar a titulação e estabelecer vínculo entre o fazer pedagógico e o exercício

profissional, oferecendo, deste modo, um profissional cada vez mais comprometido com a

construção do conhecimento e o com compromisso social.

EMENTÁRIO FARMÁCIA GENERALISTA

2012

SUMÁRIO EMENTÁRIO

EMENTÁRIO

1º Período ..............................................................................................................02

2º Período ..............................................................................................................05

3º Período ..............................................................................................................09

4º Período ..............................................................................................................13

5º Período ..............................................................................................................16

6º Período .............................................................................................................20

7ª Período ..............................................................................................................23

8º Período ..............................................................................................................24

Disciplinas Optativas..............................................................................................25

2

EMENTÁRIO

PRIMEIRO PERÍODO ANTROPOLOGIA

Ementa

Proporcionar noções de antropologia oferecendo aos acadêmicos do curso de farmácia subsídios para uma reflexão sobre o exercício profissional no contexto das condições sociais.

Analisar, compreender conceitos básicos da Antropologia, vislumbrando a

reflexão acerca da relação indivíduo e sociedade na contemporaneidade.

Estudo da construção da identidade nacional, estudo da cultura indígena. Os

fundamentos de Ecologia e a responsabilidade social do Profissional de Sistemas de

Informação.

Bibliografia Básica

MARCONI, Marina de Andrade, PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia uma introdução. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. SANTOS, José Luiz dos. O que é Cultura. Coleção Primeiro Passos, São Paulo, Brasiliense. GOERTZ, Clifford. 1926 – A Interpretação das Culturas. 1.ed.13.reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MATOS, R. Jogos Indígenas surgem como resistência ao trem desgovernado chamado civilização. In.: REVISTA RDM, O Brasil do futuro passa por aqui. Edição 171, Ano VIII 2007. Cuiabá-MT, 2007. ( p. 20- 22).

ANATOMIA HUMANA Ementa

Estudo macroscópico dos vários sistemas do corpo humano, quanto à estrutura e função geral. Bibliografia Básica

GARDNER, E; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. Anatomia : estudo regional do corpo humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

3

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia Humana, sistêmica e segmentar. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2000. PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta: Atlas da anatomia humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. V1. HISTOLOGIA E CITOLOGIA Ementa

Reconhecimento morfológico das camadas histológicas que compõem os órgãos

do corpo humano, através da observação por microscopia óptica. Conhecimento das características estruturais de cada tecido, dos seus constituintes, das variações relacionadas à função que estes tecidos exercem para cada órgão nos sistemas do corpo humano. Bibliografia Básica JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: Texto e Atlas. 2. ed. São Paulo: Panamericana, 1993. STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia Humana. 2. ed.Maringá: Manole, 2001. MATEMÁTICA APLICADA À FARMÁCIA Ementa

Números, equações e inequações. Funções, gráficos e curvas. Máximo e mínimo. Cálculo integral. Bibliografia Básica BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o ensino médio. São Paulo: Editora Scipione,2001. DESTRUTI, Ana Beatriz C B.; ARONE, Evaniza Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia do Santos. Cálculos e Conceitos em Farmacologia. 3.ed. São Paulo: Editora SENAC, 2002. IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 1.São Paulo: Atual, 1993. IEZZI, Gelson; Murakami, Carlos e Dolce, Olvaldo. Fundamentos de matemática elementar. Vol. 2. São Paulo: Atual. 1993.

4

BIOINFORMÁTICA Ementa

Funcionamento dos computadores digitais. Internet. Pacotes de software. Editores de textos. Estudo da Farmácia em interação com novas tecnologias de informação, utilizando a informática como ferramenta de apoio à tomada de decisão, utilizando e conhecendo a era da informação como corpo de conhecimento atrelado à vivência profissional. Bibliografia Básica BASTOS, G. K. Internet e Informática para profissionais da saúde. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. GUIMARÃES, Â. M.; LAGES, N. A. C., Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 1996. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Person Education do Brasil, 1996. INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Ementa

Introdução ao estudo da farmácia e aos medicamentos. História e evolução das ciências farmacêuticas. Bibliografia Básica

CASTRO, C.G.S.O. Estudo da Utilização de Medicamentos: Noções Básicas. Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2000.

GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M.M.; Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em

Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL Ementa

Desenvolvimento do uso da linguagem como instrumento de compreensão e produção textual. Aprendizado de técnicas de redação aplicada às habilidades, despertando para construção de pensamento crítico-reflexivo na visão transdisciplinar.

5

Bibliografia Básica

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamento, resumos,

resenhas.São Paulo: Atlas, 2007.

NÍCOLA, José. Gramática Contemporânea de Língua Portuguesa. São Paulo:

Scipione, 2000.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do

conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA Ementa

Introdução a Química Inorgânica, matéria e seus estados de agregação,

elemento químico e seus compostos, estrutura atômica e tabela periódica, ligações químicas, reações químicas, funções inorgânicas. Bibliografia Básica UCKO, David A. Química para as Ciências da Saúde: Uma Introdução a Química Geral, Inorgânica e Biológica. São Paulo: Manole, 1992. BROW, Theodore L. et al. Química Ciência Central, 7.ed. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos Científicos, 1999. BRADY, James E.; Humiston, Gerard E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. BIOSSEGURANÇA Ementa

Normas de segurança em áreas que manipulam materiais infecto contagiosos,

químicos e na produção de medicamentos. Introdução dos primeiros socorros. Fornecer

subsídios para o futuro profissional saber como proceder em situações de traumatismo,

feridas, queimaduras, hemorragias, insolação, desidratação, desmaios, síncopes, parada

cardíaca, asfixia, afogamentos, intoxicações.

6

Bibliografia Básica CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. HIRATA, Mario Hiroyuki; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2002. TEIXEIRA, Pedro; VALE, Silvio (Orgs). Biossegurança: uma abordagem multidiciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.

SEGUNDO PERÍODO

EMBRIOLOGIA Ementa

Estudo do desenvolvimento embrionário humano e mecanismos envolvidos na

diferenciação tecidual. Proporcionar noções básicas do desenvolvimento normal do

embrião humano através de procedimentos teóricos e práticos. Compreender as diversas

fases do desenvolvimento embrionário. Estudar o desenvolvimento da Placenta e

Membranas Fetais. Proporcionar ao aluno noções básicas sobre o desenvolvimento

anormal do embrião humano através de procedimentos teóricos e práticos.

Bibliografia Básica MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. LANGMAN, T. W. Embriologia Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996. EISCHEL, A; TORTELLA, E. Rons. Compêndio de Embriologia Humana. 2. ed. Barcelona: Labor, 1951. FÍSICO-QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA Ementa

Soluções. Titulometria. Termoquímica. Eletroquímica. Cinética química. Equilíbrio

químico e pH .

7

Bibliografia Básica ATKINS, P. W. Físico Químico. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, editora S.A. 1999, V. 3. BRADY, James E.; Humiston, Gerard E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000, V. 1 e 2. UCKO, David A. Química para as ciências da Saúde: Uma Introdução à Química Geral, Inorgânica e Biológica. São Paulo: Editora Manole, 1992. QUÍMICA ORGÂNICA

Ementa Histórico da química orgânica. Ligações das moléculas orgânicas. Classe e

nomenclatura dos compostos orgânicos. Estrutura, reatividade e transformações orgânicas. Estudo das principais reações e métodos de preparo das moléculas orgânicas. Estudo dos Grupos bioquímicos. Química Orgânica nas drogas e produtos farmacêuticos.

Bibliografia Básica SOLOMONS T. W. G. Química Orgânica. 6. ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1996. V.2. MORRISON, R. T.; BOYD, R. N. Química Orgânica. 13. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1992. MORITA, Tókio; ASSUMPÇÃO, Rosely M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. 2.ed. Maringá: Editora Edgard Blucher, 1998. BIOESTATÍSTICA Ementa

Conceitos fundamentais da Estatística. Coletas e amostra de dados. Medidas de variação. Regressão linear e simples. Método estatístico de controle de qualidade. Bibliografia Básica CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 18. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2007. DORA FILHO, Ulysses. Introdução à Bioestatística Para Simples Mortais. São Paulo: Negócio,1999. VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

8

BIOQUÍMICA Ementa

Volumetria dos líquidos biológicos. Água, aplicação do pH Tampão. Visão geral

do metabolismo. Enzimas, digestão e bioenergética. Metabolismo dos carboidratos. Ciclo de Krebs. Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. Metabolismo dos ácidos nucléicos, lipídeos, aminoácidos e proteínas. Estudo da estrutura, das propriedades e da conformação molecular dos principais componentes químicos dos seres vivos, bem como as funções resultantes de sua integração molecular. Bibliografia Básica LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2000. GRANER, Darye. K. et al. Harper: Bioquímica, 8. ed. Maringá: Atheneu, 1998. STRYER, L. Bioquímica, 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. FARMACOGENÉTICA Ementa

A disciplina estará explorando, no decorrer do curso: generalidades, histórico e

base física da hereditariedade; estrutura molecular e função dos cromossomos e genes; padrões de herança monogênica, herança multifatorial, instrumentos de genética molecular humana; polimorfismos, citogenética clínica (mutações, hemoglobinopatias e câncer), farmacogenética e diagnóstico pré-natal. Bibliografia Básica

JORDE L. B; CAREY J. C; BAMSHAD M. J. et al. Genética médica. 2. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

MCINNES R. R.; NUSSBAUM R. L.; WILLARD H. F. Thompson & Thompson: genética

médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

VOGEL F.; MOTULSKY A.G; Genética humana: problemas e abordagens. 3. ed. Rio de

janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

9

FISIOLOGIA DOS SISTEMAS ORGÂNICOS Ementa

Estudos dos eventos fisiológicos ao nível dos diferentes sistemas funcionais do

organismo humano, seus mecanismos reguladores e as principais relações

fisiopatológicas.

Bibliografia Básica AIRES M.M. Fisiologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BULLOCK, J., BOYLE, J. I.; WANG, M.B. National Medical Séries: Fisiologia.3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GUYTON A.C.; HALL J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. BIOFÍSICA Ementa

Estudo dos eventos biofísicos e fisiológicos ao nível dos diferentes sistemas funcionais do organismo humano e seus mecanismos reguladores. Bibliografia Básica GARCIA, E. A. C. Biofísica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2002.

TERCEIRO PERÍODO DEONTOLOGIA

Ementa

O objetivo da Ética. Bioética. Moral e o comportamento do homem perante a

sociedade. Responsabilidade moral. Âmbito Profissional Farmacêutico. Doutrinas éticas

fundamentais no exercício da farmácia. Código de Ética da Profissão Farmacêutica.

Normas gerais que regem a profissão farmacêutica e Legislação Sanitária. Legislação

geral aplicada à saúde.

10

Bibliografia Básica Conselho Federal de Farmácia - A Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. 3.ed, 2002. Conselho Federal de Farmácia - Código da Ética da Profissão Farmacêutica. SOBRAVIME, Arnaldo Zubiolli. Ética Farmacêutica. São Paulo: Sextante, 2004. FARMACOBOTÂNICA Ementa

Célula vegetal. Tecidos vegetais. Distribuição dos tecidos vegetais na raiz, caule e

folha das angiospermas. Produtos de secreção nas plantas. Organografia: raiz, caule,

folha, flor, fruto e semente. Tipos e adaptações destes órgãos, interesse farmacêutico

destes órgãos. Estudo sistemático das plantas e sua classificação. Técnica e

herborização.

Bibliografia Básica

OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; Fundamentos de Farmacobotânica. 2. ed. São Paulo:

Atheneu. 2000.

RAVEN, P. H.; EVERT, R.F. ; EICHORN, P. Biologia Vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan. 2001.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica Organografia: quadros sinóticos ilustrados de

fanerógamos. 4. ed. Viçosa: UFV. 2000.

QUÍMICA ANALÍTICA Ementa

Promover a aprendizagem dos princípios básicos da análise qualitativa. Aplicações

do equilíbrio químico na Química Qualitativa. Análise de cátions e ânions. Estudo dos

processos químicos de quantificação de substâncias em amostras para compreensão de

metodologia analítica na formação de controle de qualidade em análises.

11

Bibliografia Básica

BASSETT, J.; DENNEY, R. C.; JEFFERY, G. H.; MENDHAM, J. Vogel: Análise Inorgânica Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 2002.

BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed, Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1998, v 2.

BROWN - Lemay–Bursten. Química Ciência Central, 7. ed. Rio de Janeiro Livros Técnicos Científicos, 1999.

VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou. 1981.

FARMACOLOGIA Ementa

Farmacologia Geral. Formas farmacêuticas. Vias de administração de drogas.

Disposição cinética dos fármacos. Fatores fisiológicos e patológicos que afetam a

resposta farmacológica. Interação medicamentosa. Biodisponibilidade e Bioequivalência

de medicamentos. Estudos relativos a farmacologia quanto à dinâmica dos diferentes

sistemas anatomo-fisiológicos do organismo humano, das características de suas reações

aos fármacos. Drogas que atuam no sistema nervoso autônomo, central e motor.

Autofármacos.

Bibliografia Básica HARDMAN, J.G. & LIMBIRD, L.E. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2000. RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SILVA, P. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. CURTIS, Michael J. et al. Farmacologia Integrada. 5. ed. São Paulo:Manole, 1999.

12

IMUNOLOGIA Ementa

A Disciplina trata dos Conceitos gerais de Imunologia, destaca a existência e a importância das Defesas Inatas do Organismo, ressaltando sobretudo os diferentes sistemas de Respostas Imunológicas Adaptativas que são as Bases Celulares da Resposta Imune; demonstra também a Avaliação do Sistema de Defesa do Hospedeiro e Antígenos Microbianos; as Reações Imunológicas, Doenças do Sistema Imune; Diagnósticos Imunológicos e as Vacinações Padrão e especiais do Brasil . Bibliografia Básica BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, GEOFFREY, S. Imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 5. ed. São Paulo : Manole, 1999.

PARASITOLOGIA Ementa

Caracterização morfológica e biológica dos helmintos e protozoários de importância no Brasil, assim como a descrição epidemiológica das ações patogênicas, além da sintomatologia e meios profiláticos das parasitoses que acometem a população brasileira. Enfoca sobre as doenças parasitárias em seus aspectos morfológico, biológico, epidemiológico e patogênico, bem como seu diagnóstico e método profiláticos. As técnicas destinadas à identificação macro e microscópica dos parasitas e a aplicação destes conhecimentos aos diagnósticos.

Bibliografia Básica CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, Sergio, Parasitologia Humana e seus Fundamentos. São Paulo: Atheneu, 1998. CIMERMAN, Benjamim; FRANCO, Marco Antônio. Atlas da Parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2001. NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 10. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. NEVES, David Pereira.Parasitologia Dinâmica. 2. ed., São Paulo: Atheneu, 2006. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. REY, Luis Parasitologia: parasitas e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

13

MICROBIOLOGIA Ementa

A Disciplina trata dos conceitos gerais de Microbiologia, dando enfoque as patologias humanas e seus agentes etiológicos, o papel e a importância do conhecimento particular de cada Família de microrganismos, sua amostragem, diagnóstico e controle, traçando eixos de relações entre o profissional da Saúde e o processo de diagnóstico e controle, tanto dentro da Microbiologia Sanitária quanto da Saúde Pública; respeitando sobre tudo as Normas de Ética e de Biossegurança. Bibliografia Básica BROOKS, G. F.; et al. Microbiologia Médica. 20. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1998. KONEMAM, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico. 5.ed. Rio de Janeiro : Editora Médica e Científica Ltda, 2001. MINS, C.; PLAYFAIR, et al. Microbiologia Médica. 2. ed. São Paulo: Manual, 1999. PATOLOGIA DOS PROCESSOS GERAIS Ementa

Processos patológicos gerais resultantes da reação do organismo à agentes agressores físicos, químicos ou biológicos. Alterações regressivas celulares. Distúrbios hidroeletrolíticos e circulatórios dos processos inflamatórios e dos processos progressivos. Bibliografia Básica GERALDO, Brasileiro Filho, Bogliolo: Patologia Geral. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998. ROBBINS, Cotran. Patologia Estrutural e Funcional. 6. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Ementa

Proporcionar visão profissional através da observação e registros. Contato com locais de atividade farmacêutica, como observador. Textos e elaboração de orientações básicas para a população. Análise crítica.

14

Bibliografia Básica CONSELHO Federal de Farmácia. A organização jurídica da profissão farmacêutica. 3. ed. Brasília, CFF, 2001. SÁ, Antonio Lopes. Ética Profissional. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silva. Biossegurança - Uma Abordagem Multidisciplinar. 3. ed. Rio de Janeiro: Fio Cruz, 2002. KATZUNG, G. BERTRAM . Farmacologia básica e clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

QUARTO PERÍODO

GESTÃO DE EMPRESAS FARMACÊUTICAS Ementa

Conhecimentos básicos de administração: técnicas de gestão, Recursos Humanos,

planejamento e acompanhamento de custos. Aspectos institucionais e legais relacionados

à administração de farmácias. Introdução ao estudo de mercados: concorrência x

estratégias competitivas. Reestruturação industrial e pequenos negócios.

Bibliografia Básica BONELLI, Valério Vitor; ROBLES JR, Antônio Gestão da qualidade e do meio ambiente: enfoque econômico, financeiro e patrimonial. São Paulo: Atlas, 2006. MAXIMINIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 6.ed. rev. ampl. São

Paulo: Atlas, 2004. QUÍMICA E BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS Ementa Atividade de água, carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas, compostos fenólicos. Bibliografia Básica SGARBIERI, V. C. Proteínas em alimentos protéicos. São Paulo: Varela. 1996. LEITE, F. Validação em Análise Química, 3. ed., São Paulo: Ed. Átomo, 1998. CONN, E. E.; STUMPF, P. K. Introdução à Bioquímica. São Paulo, Edgard Blucher, 1980.

15

QUÍMICA FARMACÊUTICA MEDICINAL Ementa

Obtenção, identificação e análise dos fármacos de origem mineral atendendo os

requisitos para uso humano. Desenvolvimento de fármacos; farmacoquímica dos agentes que atuam sobre os sistemas nervoso periférico, nervoso central. Interpretação da Farmacopéia brasileira e códigos oficiais. Elaboração de técnicas de análise química -farmacêutica. Desenvolvimento de fármacos; farmacoquímica dos agentes que atuam sobre os sistemas cardiovascular, digestivo e renal; a farmacoquímica dos principais agentes antimicrobianos e hormônios. Bibliografia Básica BARREIRO, E.J. e FRAGA, C.A.M. Química medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos, editora Artmed, Porto Alegre, 2001. FARMACOPÉIA, Brasileira, 4. ed. São Paulo: Atheneu. V.1 e 2. 1988/2000 KOROLKOVAS, A; BURCKHALTER J.H. Química farmacêutica, São Paulo: Guanabara Koogan, 1988. GOODMAN, L; GILMAN, As bases Farmacológicas da Terapêutica. Rio de janeiro: McGraw Hill Interamericano Editores, 1996. FARMACOGNOSIA E FITOTERAPIA Ementa

Introdução à farmacognosia. Conceito. Classificação. Métodos gerais de identificação e valorização. Drogas vegetais. Drogas opoterápicas. Processos gerais de extração dos princípios ativos. Microssublimação. Análises de drogas, valorização. Marcha Farmacoquímica. Drogas com Princípios Minerais, Óleos Essenciais, Óleos Fixos, Bálsamos, Resinas, Polissacarídeos, Alcalóides e Heterosídeos. Bibliografia Básica SIMÕES, C. M. et al. Farmacognosia, Da Planta ao Medicamento. 4. ed. Editora da UFRGS, 1999. ROBBERS, J. E.; SPEEDIE, M. K.; TYLER, V. E. Farmacognosia, Farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997. OLIVEIRA, F.; AKISUE,G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1998. FARMACOTÉCNICA Ementa

História da Farmácia galênica. Introdução à Farmacotécnica. Estudo das formas

farmacêuticas sob os aspectos dos conceitos, constituição, planejamento, formulação e preparação. Manipulação de formas farmacêuticas em pequena escala. Formas

16

farmacêuticas líquidas, semi-solidas e sólidas obtidas por divisão mecânica: pós, cápsulas, pílulas, grânulos, comprimidos, drágeas. Formas farmacêuticas obtidas por operações complexas: pomadas, loções. Formas farmacêuticas destinadas à aplicação nas mucosas: supositórios e óvulos.

Bibliografia Básica LEHIR, A. Noções de Farmácia Galênica. 6. ed. São Paulo: Organização Andrei, 1997. ANSEL, Howard C., Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos. 6. ed. São Paulo: Editorial Premier, 2000. FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2.ed. Juiz de Fora: Anderson de Oliveira Ferreira, 2002. PRISTA, L. Nogueira; FONSECA, Aureliano da. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia. 1. ed. São Paulo: Livraria Roca, 1984. BROMATOLOGIA Ementa

Conceitos e classificação dos vários grupos de alimentos. Noções básicas de nutrição. Análise físico-química e microbiológica da água, leite e dos principais grupos de alimentos. Normas sanitárias para o controle de alimentos. Bibliografia Básica EVANGELISTA. J, Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1997. LEITE, F. Validação em Análise Química, 3. ed. São Paulo: Átomo, 1998. SGARBIERI, V. C. Proteínas em alimentos protéicos. São Paulo: Varela, 1996. SÍNTESE ORGÂNICA DOS FÁRMACOS Ementa

Estudo de técnicas de purificação de sólidos e líquidos, síntese do AAS, feniletilamina, ésteres, benzocaína, benzoína, sulfonamidas, métodos espectroscópicos de análise; revisão de SN, E1 X E2, grupos de proteção. Bibliografia Básica GOODMAN, L. & GILMAN, A.; As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

17

ALLINGER, N.L.; CAVA, M. P.; JONGH, D.C.Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976.

SOLOMONS T. W. G. Química Orgânica. 8. ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 2006. 2 V. MORITA, Tokio, ASSUMPÇÃO, Rosely M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. 2. ed.São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1998

EPIDEMIOLOGIA E HIGIENE SOCIAL Ementa

Estudo da contribuição teórica e prática para a saúde pública da epidemiologia e dos fatores determinantes dos problemas de saúde como um campo e conhecimento capaz de dimensionar os problemas de saúde na população, e propor alternativas de solução, a partir desse enfoque.

Os fundamentos de Ecologia e a responsabilidade social do Profissional de Farmácia.

Bibliografia Básica MEDRONHO, R A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2003. PEREIRA, MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. ROUQUAYROL. MZ. Epidemiologia e Saúde. 5. ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1999. MELLATI, Julio Cezar. Índios do Brasil. 5ª edição – Brasília-DF : UnB, 1987. (p. 5-10).

LOUREIRO, L.; Castro, R.S. (org). Sociedade e Meio Ambiente. São Paulo: Cortez,

2000.

LEFF, E. A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2000.

QUINTO PERÍODO FARMACODINÂMICA Ementa

Substâncias farmacológicas e seus grupos, seus respectivos mecanismos de ação, suas indicações e contra-indicações, efeitos adversos e colaterais, as interações medicamentosas, as possíveis intoxicações medicamentosas, os procedimentos a serem utilizados pelo farmacêutico e a famacovigilância.

18

Bibliografia Básica GOODMAN & GILMAN, As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2003. RANG, H. P., DALE, M. M., RITTER, J. M.. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. PSICOLOGIA APLICADA A FARMÁCIA

Ementa

Estuda os conceitos básicos de psicologia, compreendendo o indivíduo como ser

humano integral dentro de uma concepção holística. As teorias do desenvolvimento da

personalidade e comportamento do homem frente a saúde, doença e o processo de morte

e morrer.

Bibliografia Básica

DALLY, Peter; HARRINGTON, H. Psicologia e psiquiatria na enfermagem. São Paulo:

EPU, 2005.

TRUCHARTE, Fernanda Alves Rodrigues; et al. Psicologia Hospitalar: teoria e prática.

São Paulo: Pioneira, 1994.

TOXICOLOGIA Ementa Trata dos conceitos fundamentais em toxicologia, seu objetivo, divisão,

importância. Enfoca principalmente os venenos voláteis, inorgânicos e orgânicos fixos e

as drogas causadoras da dependência, sob o ponto de vista da toxicocinética e

toxicodinâmica. Estuda o potencial destes agentes em causar intoxicação aguda e crônica

e a profilaxia e tratamento de envenenamento quando este acontecer.

19

Bibliografia Básica FILHO, A. A.; CAMPOLINA, D.; DIAS M .B. Toxicologia na prática clínica. Belo

Horizonte: Folium, 2001

GILMAN, A.G. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003

LARINI, L. Toxicologia. 3.ed. São Paulo: Manole, 1997

OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002

BIOQUÍMICA / UROANÁLISE Ementa

Avaliação Bioquímica das funções Orgânicas, Metodologias Analíticas das

macromoléculas Aplicadas à Clínica, Fisiologia do trato urogenital. Métodos de coleta e

preparo da urina,. Análises Físicas, Químicas e Sedimentoscopica da Urina . Boas

Práticas de Laboratório Clínico (BPLC).

Bibliografia Básica MOURA, A Roberto; WADA, S. Carlos; PURCHIO, Ademar. Técnicas de Laboratório. 3 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997. LIMA, A. OLIVEIRA. Métodos de Laboratório Aplicados a Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GAW,ALLAN; Bioquímica Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. VALLADA, E. P.;Manual de Exame de Urina. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. PATOLOGIA E CITOLOGIA CLÍNICA Ementa

Patologia dos processos inflamatórios. Anormalidades no crescimento celular.

Exames citopatológicos em medicina preventiva.Carcinomas de endométrio e colo uterino. Citopatologia pulmonar e mamária. Bibliografia Básica CARVALHO, Grimaldo. Citologia do trato genital feminino. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2002 . 346p.

20

GOMPEL,C., KOSS, L.G., Introdução à Citopatologia Ginecológica com Correlações Histológicas. São Paulo: Roca, 2006. 216p. SOLOMON, D., NAYAR, R. Sistema Bethesda para Citopatologia Cervicovaginal. Definição, critérios e notas explicativas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 192p. CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS Ementa

Conceito de Controle Integral de Qualidade. Normas de falsificação. Garantia de

Qualidade. Técnica de Amostragem. Controle de Material de acondicionamento e Embalagens. Controle Físico. Padrões de Referência. Doseamento de componentes básicos de medicamentos por métodos químicos. Estabilidade de Medicamentos. Normas de falsificação. Biotério e animais de laboratório. Controle de Produtos estéreis e não-estéreis e de produtos imunoterápicos. Ensaios microbiológicos e antibióticos. Conhecimentos relacionados com ensaios biológicos de medicamentos dentro do conceito de Controle Integral de Qualidade. Ensaio biológico de hormônios.

Bibliografia Básica FARMACOPÉIA Brasileira, 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1988-2006. Partes I e II. PINTO, T. JÁ. & KANECO, T.M. Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos, São Paulo: Atheneu, 2002. GIL,E.; ORLANDO, R. et al.Controle Físico-químico de Qualidade de Medicamentos. 2 ed. Campo Grande: Pharmabooks, 2007. FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA Ementa

Iniciação à Homeopatia. Conceitos modernos de Homeopatia. Princípios

Fundamentais. Aplicação prática da Lei dos Semelhantes. Preparo de Bioterápicos.

Métodos e escalas de dinamização de medicamentos homeopáticos. Terapêutica

homeopática. Aviamento de receituário homeopático. Semiologia.

Bibliografia Básica Farmacopéia Homeopática Brasileira: Parte I, Subcomissão de Homeopatia. 2 ed. São Paulo: Atheneu 1997 ROSENBAUM, Paulo. Fundamentos de homeopatia: para estudantes de Medicina e de Ciências da Saúde. São Paulo: Roca, 2002 FONTES, Olney Leite. Farmácia homeopática: Teoria e Prática. São Paulo: Manole, 2001

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ementa

Aplicação de métodos e técnicas para estabelecer diagnóstico e soluções em

atividades de campo (farmácia-escola, postos de saúde, creches, etc.). Planejamento,

elaboração e participação em projetos de extensão e de pesquisa.

Bibliografia Básica CONSELHO Federal de Farmácia. A Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. Brasília: CFF, 2001. Farmacopéia Brasileira. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1988. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

SEXTO PERÍODO

HEMATOLOGIA CLÍNICA Ementa

Hematologia geral e citologia do sangue e medula óssea. Imunohematologia. Hematopoiese. Hemostasia e coagulação. Interpretação dos exames Hematológicos. Noções de hemoterapia. Hemograma normal e alterado. Fisiopatologia do eritron, dos leucócitos e plaquetas. Bibliografia Básica

CARVALHO, William de Freitas. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2002. HAYHOE, F.G.J. Atlas colorido de citologia hematológica. 3.ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. LORENZI, Therezinha F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. MICROBIOLOGIA CLÍNICA Ementa

Morfologia, citologia e fisiologia dos microrganismos. Esterilização e desinfecção.

Ação das drogas antibióticas e quimioterápicas sobre os microrganismos bacterianos. Infecções humanas mais freqüentes em nosso meio. Fungos e partículas virais. Atividade de cada germe na etiologia das infecções. Principais fontes de material. Coleta do

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material biológico para realização dos exames bacteriológicos. Preparo do material utilizado em laboratório de microbiologia. Bacterioscopia - exames diretos: com hidróxido potássio, tinta nankim, lactofenol-azul algodão, campo escuro. Albert-Laybourn; Giemsa e outros. Culturas. Antibiograma e autovacinas.

Bibliografía Básica LA MAZA, Luis M. de; PEZZLO, Marie; BARON, Ellen Jo. Atlas de diagnóstico em microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 1999. NEDER, Rahme Nelly, Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992. KONEMAM, Elmer Q.; Diagnóstico Microbiologico : Texto e Atlas colorido .5 .ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001 . IMUNOLOGIA CLÍNICA Ementa

Introdução a Imunologia Clínica. Considerações sobre a Imunologia em Laboratório

de Análises Clínicas. Mecanismos de imunidade e imunopatologia. Métodos imunológicos

utilizados em Análises Clínicas.

Bibliografia Básica

FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M. Diagnóstico laboratorial: Avaliação de métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes. Correlação clínico-laboratorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

BENJAMINI, Eli; COICO Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 4. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan, MALE, David. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999. FARMÁCIA HOSPITALAR Ementa

Organização hospitalar; administração farmacêutica hospitalar; administração de

recursos materiais; administração de recursos humanos; administração de compras;

padronização de medicamentos; sistemas de distribuição de medicamentos; farmácias-

satélites; preparações de misturas parenterais; comissão de controle de infecção

hospitalar; legislação aplicada ao ambiente hospitalar.

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Bibliografia Básica GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em Farmácia Hospitalar. Atheneu, 2001. CASTRO, C.G.S.O; Estudo da Utilização de Medicamentos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. CAVALLINI. M. E., BISSON, M. P. Farmácia Hospitalar: Um enfoque em sistemas de saúde. Maringá: Manole, 2002. ATENÇÃO FARMACÊUTICA Ementa

Visão da farmácia como estabelecimento de saúde e aplicação dos conceitos da

Farmácia Clínica na Farmácia Comunitária. Compreender a importância do papel do

farmacêutico na Atenção Farmacêutica. Identificar os problemas relacionados ao

medicamento e buscar soluções através da prática da Atenção Farmacêutica, atuando na

dispensação de medicamentos, buscando identificar os problemas relacionados ao uso

desses medicamentos, propondo soluções e promovendo o uso racional.

Bibliografia Básica BISSON, M. P. Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica MEDFARMA, 2002.

ZUBIOLLI, Analdo. A Farmácia Clínica na Farmácia Comunitária. Brasília: Ethosfarma-

Cidade Gráfica, 2001.

MARIN, Nelly et al. Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipais. Rio de

Janeiro: OPAS/OMS, 2003.

PARASITOLOGIA CLÍNICA Ementa

Fundamentos morfológicos e biológicos dos parasitos humanos, que constituem a

base para o estudo da epidemiologia, profilaxia e erradicação das doenças parasitárias.

Diagnóstico laboratorial dos parasitos de interesse médico no Brasil. Métodos e técnicas

laboratoriais utilizados na parasitologia.

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Bibliografia Básica AMATO NETO V. A; CORREA, L. L. Exame parasitológico das fezes. 5 ed., São Paulo:

Sarvier, 1991.

DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.

REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1996.

NEVES, Davis Pereira. Parasitologia Dinâmica. Rio de Janeiro: Atheneu

SÉTIMO PERÍODO TEMAS DA ATUALIDADE EM FARMÁCIA Ementa

Temas e atualidades em farmácia. Novos rumos da profissão farmacêutica. Evolução no campo de atuação profissional. Novos temas, discussões e normativas a respeito do exercício da profissão farmacêutica no Brasil. Política Nacional de medicamentos e órgãos representativos da profissão. Bibliografia Básica Conselho Federal de Farmácia - A Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. 3 ed. Brasília: CFF, 2002.

GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.

GRIFFITHS, A. J. F., et al. Introdução a Genética. 6. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1998. GENNARO, A. R. Remington: A Ciência e a Prática da Farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA III Ementa

Abertura e funcionamento do estabelecimento farmacêutico. Gerenciamento da

farmácia. Participação profissional na assistência e na atenção farmacêutica à comunidade. Dispensação de medicamentos: responsabilidade ética e profissional. Medicamentos controlados. Manipulação de medicamentos e controle de qualidade dos mesmos.

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Bibliografia Básica CONSELHO Federal de Farmácia. A organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. 3 ed. Brasília: CFF, 2002. COSTA, E. A. Vigilância Sanitária: Proteção e Defesa da Saúde. São Paulo: Hucitec, 1999. FARMACOPÉIA Brasileira. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1988. GOODMAN & GILMAN, As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2003 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa

Aplicar técnicas metodológicas de pesquisa científica na construção do projeto de

trabalho de conclusão de curso com enfoque transdisciplinar, proporcionando ao aluno a

iniciação científica sob orientação.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução a metodologia do trabalho cientifico:

elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ESTRELA, Carlos. Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. São

Paulo: Artes Médicas, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9.ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

OITAVO PERÍODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS Ementa

Executar e interpretar exames laboratoriais sob a forma de treinamento prático,

aperfeiçoamento técnico-científico e de relacionamento humano como complementação

de ensino-aprendizagem nas áreas de: Bioquímica, Microbiologia, Parasitologia,

Patologia, Hematologia, Imunologia, Análises Toxicológicas, Coletas de amostras

biológicas, limpeza e esterilização.

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Bibliografia Básica

LIMA, A. Oliveira; et al. Métodos de Laboratório Aplicado à Clínica. 8. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

GAW, Allan; et al. Bioquímica Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

SIDRIM, J. J. C.; MOREIRA, J. L. B. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais da

Micologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

MOURA, R. A.; et al. Técnicas de Laboratório, 3 ed. Livraria Atheneu: Rio de Janeiro,

1998.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa

Construção do trabalho de conclusão de curso, a partir de técnicas metodológicas, com enfoque transdisciplinar proporcionado pela iniciação científica, sob orientação. Bibliografia Básica MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2005. SALOMON, DélcioVieira. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

TECNOLOGIA DE COSMÉTICOS Ementa

Introdução à cosmetologia, criação e desenvolvimento de produtos cosméticos,

aspectos anatômicos e fisiológicos relacionados à cosmetologia. Produtos cosméticos,

envolvendo aspectos como tipos de matérias primas, substâncias ativas, técnicas de

preparação, boas práticas de fabricação (BPF) e legislação cosmética.

27

Bibliografia Básica

PEYREFITE, G.; MARTINI, M.; CHIVOT, M. Estética-Cosmética: cosmetologia, biologia geral e biologia da pele. São Paulo: Andrei, 1998. DRAELOS, Z. D. Cosméticos em Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. LEONARDI, R. G. Cosmetologia Aplicada. São Paulo: Medfarma, 2004. MICOLOGIA CLÍNICA Ementa

Reconhecimento macro e micro morfológico dos fungos causadores de micoses

superficiais e profundas. Diagnóstico laboratorial (exame direto e cultura) das micoses

superficiais (dermotofitoses) e profundas mais comuns em nosso meio. Preparo dos

meios, da vidraria e das culturas.

Bibliografia Básica

SIDRIM, José J.; MOREIRA,José L. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais da

Micologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999.

FERREIRA, Antônio W.; AVILA, Sandra M. Diagnóstico Laboratorial das Principais

Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1996.

LACAZ, Carlos; PORTO, Edward; MARTINS, José E. Micologia Médica. 8.ed. São

Paulo: Sarvier,1991.

BIOLOGIA MOLECULAR Ementa

Introdução, Estrutura e função das proteínas, Ácidos nucléicos, Seqüenciamento

de DNA, RNA e proteínas, Genes extra-nucleares, Marcadores moleculares, Expressão

gênica, Controle genético do desenvolvimento, Identificação e clonagem de genes,

Métodos de transferência de genes.

Bibliografia Básica LENINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. Sarvier Editora. 1990. CCOPER G.M. A célula: uma abordagem molecular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

28

DE ROBERTI E.M.F. Bases da Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Ementa Identificação, reconhecimento e importância microbiológica, patológica, clínica e epidemiológica dos principais gêneros microbianos de interesse em alimentos, água e ar. Bibliografia Básica MIMS, C. et al. Microbiologia Médica. São Paulo: Manole, 1999. PELCZAR Jr, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Makron Books, 1996. EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. 1. ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 1989. TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS Ementa Alimentos: Risco e Segurança; reações adversas à alimentos; disposição cinética de agentes tóxicos presentes em alimentos; Toxicologia do Processamento de Alimentos; Metodologia Analítica Aplicada à Toxicologia de Alimentos; Aspectos de Regulamentação, contaminante em Alimentos: Aditivos, Metais, micotoxinas e toxinas de origem animal e vegetal, resíduos em alimentos: praguicidas Bibliografia Básica LARINI, L. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1987. MIDIO, A.F.; MARTINS, D.I. Toxicologia de Alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2000. OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 2. ed., São Paulo: Atheneu, 2003.

EMENTÁRIO ANÁLISES CLÍNICAS

2009

MANUAL DE ESTÁGIO

2012

2

MANUAL DE ESTÁGIO PARA OS ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA – ITPAC

3º período

Coordenadora do Curso: Odeize Viana Costa Supervisora do Estágio: Gláucia Maria Bueno Leal

3

INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório abrange desde as atividades de observação

até a realização do confronto dos aspectos teóricos verificados em aula com a prática farmacêutica, abrindo espaços para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi observado e não apenas a reprodução do que foi ensinado em aula. É a oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas, sugerindo e implementando ações técnicas, gerenciais, sociais e profissionais num todo coerente com as perspectivas da profissão farmacêutica.

“O estágio curricular representa uma oportunidade de associar e documentar os conhecimentos adquiridos durante o curso, as habilidades que o profissional precisa desenvolver para saber fazer e as atitudes que representam no posicionamento pessoal face às exigências da sociedade.”

O estágio tem como um dos objetivos propiciar condições para que o acadêmico, mais cedo possível, entre em contato com a realidade, pela observação ou pelo desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade. E que, por força da realidade, seja gradativamente desafiado a compreender a prática profissional e a lidar com suas múltiplas dimensões; a posicionar-se como profissional, a confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico-científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática.

A realização do estágio é de grande importância, uma vez que atende tanto ao aspecto de terminalidade do curso, como também fornece subsídios suficientes para o efetivo exercício profissional.

É importante também lembrar que o estágio é necessário para o recebimento do diploma, sem o qual o profissional não pode exercer sua profissão.

Como atividade curricular, o estágio supervisionado para o Curso de

Farmácia do ITPAC, é obrigatório e realizado em quatro etapas:

� Estágio Supervisionado I, no 3º período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado II, no 5º período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado III, realizado no 7º período, no total de 296 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado em Análises Clínicas, realizado no 8º período, no total de 396 horas/semestrais.

Os Estágios Supervisionados em Farmácia visam preparar o profissional

para o mercado de trabalho. Nos estágios haverá a integralização do

conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica.

Com a realização do Estágio Supervisionado I e II, a instituição pretende, com os acadêmicos do 3o e 5o períodos o desenvolvimento de uma mentalidade crítica e analítica das oportunidades e dos problemas da comunidade. Tais estágios consistem principalmente em atividades de observação, reflexão e crítica. Os principais objetivos a serem buscados são: visão da profissão farmacêutica; segurança e procedimentos laboratoriais; comunicação; elaboração de textos e orientações básicas para a população. As atividades a serem desenvolvidas

4

consistem de: observação profissional; registro; contato com locais de atividade farmacêutica, como observador; comportamento e postura ética; análise crítica.

LEGISLAÇÃO

A lei 6.494 de 07/12/1977, dispõe sobre os estágios de estabelecimentos de ensino superior e o decreto 87.497 de 18/08/82 regulamenta esta lei.

A realização do estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza.

Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessário, entre a instituição de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estão acordadas todas as condições de realização do estágio. O estagiário só deve iniciar suas atividades com o termo de Compromisso devidamente assinado, pois é nele que estão estabelecidas as condições do seu estágio.

PARÂMETROS ORIENTADORES PARA O CURSO DE FARMÁCIA

O estágio curricular obrigatório realizado ao longo do curso representa

papel decisivo na formação profissional. O estágio curricular como procedimento didático pedagógico, é atividade

de competência da IES. A instituição de ensino determina para cada curso as condições em que o estágio deverá realizar-se; como, por exemplo, a partir de que momento do curso o estudante poderá candidatar-se a um estágio. A responsabilidade pela supervisão e pelo controle da qualidade do estágio é da faculdade. Isto é feito pela análise dos relatórios elaborados pelo estagiário sobre as atividades desenvolvidas no estágio, dentre outras atividades.

A realização do estágio traz uma série de benefícios, tais como: � Propicia a aplicação prática dos conteúdos que você obteve na Instituição de Ensino;

� Estimula seu estudo, já que você percebe a finalidade de seu aprendizado;

� Facilita a compreensão das matérias que você está estudando, já que muita coisa você terá visto na prática;

� Mostra a realidade do mercado de trabalho; � Propicia contato com o campo profissional; � Favorece a percepção de suas próprias dificuldades e a busca de seu aprimoramento;

� Possibilita o desenvolvimento do relacionamento interpessoal ; � Incentiva a observação, o exercício do senso crítico construtivo e estimula a criatividade;

� Permite que você conheça a filosofia e as diretrizes, a organização e o funcionamento das empresas e instituições em geral .

� É um treino prático de caráter técnico (curricular), social, cultural e atitudinal, que permite aplicar conhecimentos teóricos, através da vivência em situações reais do exercício da futura profissão.

5

Quando você está estagiando, deve ficar atento a alguns detalhes importantes, pois cada local tem suas características próprias, e exige comportamentos adequados à sua filosofia de trabalho.

• SEJA amigo e prestativo. • SEJA cordial. Fale e aja com sinceridade. Tudo o que você fizer,

realize com todo prazer. • SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar ou em dar respostas.

Saber encorajar, dar confiança e elevar os outros é sempre positivo. • PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Aprender e saber elogiar

são atitudes de um vencedor. • Esteja atento a alguns detalhes: • FALE com as pessoas. Nada é tão agradável e animado quanto uma

palavra alegre, particularmente hoje em dia, quando precisamos mais de "sorrisos amáveis".

• SORRIA para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. Faça uma economia!

• CHAME as pessoas pelo nome. A música mais leve para muitos ainda é ouvir o seu próprio Nome.

• PROCURE apresentar um excelente trabalho. É fundamental para o nosso crescimento o que fazemos pelos outros.

• PEÇA sugestões e interaja com as pessoas, estimulando sugestões de melhoria e reclamações construtivas, durante a realização do estágio.

• CUIDE de sua apresentação pessoal, sendo discreto na sua forma de se vestir.

• ZELE pelo material do local de estágio. • VERIFIQUE sempre a qualidade de suas tarefas.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES AO LONGO DO

CURSO

O estágio curricular para o curso de Farmácia atualmente é realizado com a carga horária mínima de 800 horas, sendo:

� Estágio Supervisionado I, no 3o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado II, no 5o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado III, realizado no 7o período, no total de 296 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado em Análises Clínicas, realizado no 8º período, no total de 396 horas/semestrais.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR

a. Preparar o profissional para o mercado de trabalho; b. Integralizar o conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica; c. Permitir a vivência profissional, na comunidade, visando o

desenvolvimento de habilidades técnico-científica, culturais e de

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relacionamento humano, visando à melhor qualificação do futuro profissional;

d. Promover a articulação teoria/prática que deve ser iniciada e desenvolvida ao longo do curso;

e. Propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências no campo profissional;

f. Promover a integração da Instituição com a comunidade; g. Proporcionar condições de treinamento específico, assegurando ao aluno

a aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos, visando uma capacitação profissional promissora;

h. Instrumentalizar o acadêmico para a busca ativa de conhecimento; i. Instrumentalizar o acadêmico para atualizar conhecimentos que já domina; j. estimular e exercitar o acadêmico par ao raciocínio interdisciplinar nos

atos de atenção à saúde, próprios da atividade farmacêutica; k. dar condições para aperfeiçoamento das relações farmacêuticos –

usuários – profissionais de saúde, através de atividades voltadas à orientação ao uso adequado e racional de medicamentos;

l. oferecer subsídios à identificação de preferências no campo de futuras atividades profissionais.

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS 1. Sala de aula para fundamentação teórica; 2. Visitas técnicas a diversos locais de atuação do farmacêutico; 3. Farmácia Escola do ITPAC.

ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO

A distribuição dos grupos e escalas estão documentados no anexo “Planejamento dos Estágio I e II”.

Excepcionalmente, poderá haver reposição de estágios aos sábados, previamente agendado com o professor orientador.

Cada aluno deverá cumprir obrigatoriamente às 54 horas de estágio. O estágio será dividido em grupos, de no máximo 8 alunos.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTÁGIO

Credenciamento e autorização O aluno deverá comparecer a aula introdutória, na data previamente

agendada, para escolha dos grupos, recebimento da documentação referente ao estágio, assinatura do termo de compromisso e demais orientações.

O aluno deverá assinar o Termo de Compromisso de Estágio. As atividades de estágio somente poderão ser iniciadas após a assinatura deste documento.

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Poderá haver necessidade de confecção da credencial de estágio (crachá), conforme modelo fornecido pela Coordenação, para ser utilizado durante o desenvolver do estágio, principalmente visitas técnicas.

Todo o material de estágios ficará em poder do orientador até a conclusão do mesmo, após deverá ser entregue para o Coordenador de Curso.

O estagiário deverá entregar ao final do estágio, o relatório final do estágio e participar, juntamente com o orientador, de sua avaliação final.

Sugestões para o Relatório de Estágio: O relatório de estágio, além de descrever as atividades ocorridas durante o

estágio, deve também, analisar, concluir e apresentar sugestões para aperfeiçoamento dessas atividades.

O relatório deverá seguir o modelo fornecido pela coordenação. Deverá o mesmo ser entregue ao orientador do estágio no último dia do estágio.

Quaisquer dúvidas não contidas no manual, procurar o orientador ou a coordenadoria para as devidas orientações.

No relatório devem ser descritas todas as atividades desenvolvidas no Estágio.

Na parte referente a auto-avaliação, devem ser observados os seguintes itens:

1.- Emita sua opinião sobre o estágio que fez, considerando os aspectos positivos e negativos que, neste período, interferiram na sua formação profissional. Procure relatar por exemplo, as atividades que mais gostou de realizar, as que mais contribuíram para a sua, formação. etc.

2.- Sintetize as principais dificuldades encontradas. 3.- Quanto ao relacionamento, avalie o que ocorreu de positivo e de negativo

na sua interação pessoal com os grupos com os quais trabalhou (orientadores, colegas, subordinados).

4.- Analise as disciplinas da grade curricular do seu curso, que mais trouxeram contribuições para sua capacitação como profissional.

4.1- Faça sugestões de disciplinas e/ou conteúdo que, na sua opinião deveriam ser acrescentados ou retirados do currículo do seu curso.

4.2- Cite que cursos extracurriculares a escola poderia oferecer para complementar e/ou atualizar a formação de um profissional na sua área.

Observações: Não serão aceitos relatórios de estágios que contenham rasuras,

ressalvas, borrões ou emendas simples ou com utilização de corretor.

METODOLOGIAS APLICADAS NOS ESTÁGIOS

� Trabalhos; � Seminários; � Discussão em grupos. � Visitas; � Palestras, etc.

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AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CRITÉRIO DE APROVAÇÃO Será considerado aprovado na disciplina os alunos que obtiverem nota

parcial superior a 60 pontos. Em cada uma das etapas de avaliação, o aluno será avaliado através de avaliações objetivas, que totalizam 60 pontos e avaliação conceitual ou subjetiva, que totaliza 40 pontos. Estas avaliações estão detalhadas a seguir.

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DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EM FARMÁCIA

AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTAGIÁRIO

NOME DO ESTAGIÁRIO :_______________________________NOTA_______ ORIENTADOR _____________________PERÌODO DE: _______ATÉ________ GRUPO I -Aspectos profissionais

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-avaliação Avaliação do

supervisor 1. Qualidade do trabalho 2. Cumprimento das tarefas 3. Interesse e espírito inquisitivo 4. Iniciativa e autodeterminação 5. Conhecimentos (preparo) 6. Organização GRUPO II –Atitudes

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-avaliação Avaliação do

supervisor 1. Assiduidade 2. Pontualidade 3. Cooperação 4.Comprometimento com o estágio 5. Atenção nas tarefas executadas 6. Apresentação pessoal 7. Discrição 8. Sociabilidade

GRUPO III – Avaliação Objetiva

ITENS PARA AVALIAÇÃO Avaliação do supervisor

1. Seminário 2. Trabalhos 3. Relatórios diários 4. Relatório Final 5. Outros ( ) OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTAGIÁRIO : Utilize o verso desta folha Em ___/___/___

________________________ _________________________ ORIENTADOR ESTÁGIARIO

FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia,568 - Setor Oeste - Araguaína - TO

Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br CNPJ - 02.941.990/0001-98 - Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

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DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EM FARMÁCIA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ACADÊMICO DE FARMÁCIA

ASPECTOS PROFISSIONAIS:

1. Qualidade de trabalho – desenvolve metodologia sistemática de

trabalho. Emprega criteriosamente o material necessário. Associa o conhecimento teórico e prático.

2. Cumprimento de tarefas – consegue realizar todas as tarefas que lhe são designadas.

3. Interesse e espírito inquisitivo – Mostra-se interessado em tudo que realiza e atencioso na aplicação das rotinas estabelecidas.

4. Iniciativa e autodeterminação – Mostra iniciativa pelas atividades em prol da unidade, demonstrando boa vontade e disponibilidade.

5. Conhecimento – identifica e prioriza necessidades de serviço. Conhece medicamentos, seus usos terapêuticos e sua farmacologia.

6. Organização – desenvolve atividades de forma organizada e de acordo com necessidades de execução, demonstrado conhecimento no planejamento das tarefas no serviço.

ATITUDES:

1. Assiduidade e pontualidade – têm freqüência e assuidade, cumprindo o

horário pré-determinado e acordado, sem faltas e atrasos. 2. Cooperação – demonstra cooperação colaborando quando for

necessário, com a equipe de saúde, os colegas, com os pacientes e familiares. Oferece seus serviços para ajudar colegas e outros profissionais do serviço para desenvolver suas ações de forma eficiente.

3. Comprometimento – demonstra entrosamento e ajuste às diferentes situações que se apresentarem. Está integrado ao funcionamento e execução das rotinas do serviço. Participa de maneira adequada e sensata, adquirindo segurança e independência.

4. Atenção nas tarefas executadas – desenvolve tarefas com atenção sem colocar em risco suas atividades executadas.

5. Apresentação pessoal – apresenta-se para execução de suas tarefas sempre uniformizado, com boa higiene pessoal, mantendo ambiente sempre limpo e com boa aparência.

6. Discrição – respeita e cumpre com seus princípios éticos da profissão; observando as situações de sigilo, de risco e prejuízo. Ser discreto, reservado e prudente.

7. Sociabilidade – mantém um bom nível de relacionamento com a equipe, com os colegas e supervisor ; observa-se o respeito hierárquico e procura desenvolver a interação no trabalho, faz uso coerente da comunicação, evitando situações de conflito.

FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia,568 - Setor Oeste - Araguaína - TO

Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br CNPJ - 02.941.990/0001-98 - Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

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AVALIAÇÃO OBJETIVA

1. Seminário – apresenta todos os seminários que lhe são solicitados e participa de discussões com seus colegas na busca de esclarecimentos da apresentação.

2. Trabalho – entrega todos os trabalhos solicitados pelo orientador de estágio.

3. Relatório diários – entrega os relatórios de todas as suas atividades desenvolvidas dentro do período de atividades em estágio.

4. Relatório final – entrega de relatório final de acordo com modelos previsto pela coordenação no término do período de estágio.

5. Outros – atividades diversas estabelecidas pelo supervisor, dentro das rotinas internas do serviço.

As notas serão definidas pelo professor orientador de estágio. Após definição das notas da avaliação, o professor orientador consolidará o valor final do estágio, através da somatória de todas as avaliações parciais, definindo apenas uma única nota final. O aluno será aprovado em estágio se conseguir nota igual ou superior a 60 pontos

Ao final do estágio, o aluno deverá ter cumprido sua carga horária mínima. O aluno que não cumprir a carga horária mínima ou apresentar um número de faltas acima do permitido deverá repetir a disciplina.

As disciplinas Estágio Supervisionado I e II deverão obedecer as normas da instituição. Não haverá prova suplementar.

Ao longo do estágio, o orientador registra em uma ficha diária, todas as atividades desenvolvidas pelos alunos. Com base nestas anotações, os orientadores emitem suas notas de conceito ao final do estágio. Ao final do semestre, será emitido um diário único com nota final do aluno.

DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO

� Freqüentar regularmente as aulas do curso; � Seguir as normas estabelecidas para o estágio; � Solicitar orientações ao orientador para sanar dificuldades encontradas no

desenvolvimento de suas atividades de estágio; � Elaborar e entregar aos orientadores os instrumentos de avaliação exigidos; � Apresentar trabalhos, seminários, relatórios e outros instrumentos de

avaliação ao Orientador; � Aceitar as determinações da Coordenação do Curso, do orientador, bem

como as normas e regulamentos do Estágio. � Comparecer as atividades agendadas pelo orientador, cumprindo as tarefas

que lhe foram atribuídas; � Elaborar e entregar a ficha de avaliação e o relatório final do estágio. � Executar as atividades constantes do Programa de Curso da disciplina de

Estágio; � Registrar diariamente sua freqüência ao estágio; � Guardar e conservar, com todo o cuidado, impressos, livros e outros materiais

de utilização nos locais de estágio; � Manter absoluto sigilo sobre documentos e informações referentes as

instituições onde realiza estágio e obedecer às normas por eles estabelecidas;

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� Comunicar ao orientador e à supervisor � Qualquer alteração em sua situação escolar ou de caráter pessoal (mudança

de endereço, telefone, etc.); � Após a escolha do grupo não será permitida, em nenhuma hipótese, a

mudança de grupo; � Comprometer-se com a manutenção das instalações e equipamentos das

unidades parceiras; � Responsabilizar-se por danos materiais causados nos locais de estágio; � Deverão permanecer de uniforme, com os crachás de identificação e usando

sapatos fechados; � É terminantemente proibido fumar em qualquer um dos locais de estágio; � Na quebra, dano ou perda de qualquer material, equipamento, livros ou

outros, deverá ser reposto pelo estagiário ou grupo de estagiários; � Deverão ter e cumprir a ética profissional pautada pelo Código de Ética da

Profissão Farmacêutica; � A transgressão as normas do estágio está sujeita a penalidades que variam

de advertência a suspensão do estágio

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS DE CADA LOCAL OU ETAPA DO

ESTÁGIO O presente Manual será aplicado aos alunos do Curso de Farmácia, tendo

em vista que as disciplinas Estágio Supervisionado I e II deverão realizar parte de suas atividades em locais externos à Faculdade, e tem por objetivo fornecer orientação geral sobre as atividades desenvolvidas, bem como as normas e instruções a serem observadas durante sua execução. Após sua leitura e compreensão o aluno deverá assinar um termo de ciência.

O aluno deverá executar as atividades (por exemplo, visitas técnicas) sempre atento aos aspectos éticos e técnicos da profissão farmacêutica e ao seu comprometimento ético, político e social com a saúde da população, respeitando o Código de Ética Profissional Farmacêutico.

O aluno guardará sigilo profissional por dever ético. As informações sobre os procedimentos éticos necessários deverão ser solicitadas aos professores da disciplina.

O aluno deverá, durante a realização das atividades práticas da disciplina, trajar-se com discrição (restringindo-se o uso de maquilagem), evitando portar jóias, acessórios ou similares que interfiram com as atividades a serem realizadas. É obrigatório o uso de roupa branca e identificação em todas as atividades da disciplina, exceto restrições de cada local de estágio. É proibido fumar durante as atividades da disciplina.

O aluno somente terá acesso aos locais de atividades da disciplina nos horários previamente estabelecidos. Não será permitida a troca de locais, de atividades ou de horários, sob qualquer pretexto.

O aluno deverá estar disponível para, caso necessário, ser eventualmente escalado para atividades em plantões fora dos horários da disciplina ou em campanhas de saúde pública. Somente serão considerados os feriados determinados pelo calendário da Faculdade.

A presença do aluno será registrada pelos professores em todas as atividades da disciplina, sendo a assiduidade um dos critérios de avaliação. Em

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caso de atrasos ou não cumprimento das normas estabelecidas acima, é facultado ao professor impedir que o aluno participe da atividade.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS - Orientador de estágio: Liliane Lazarotti. - Duração: 11dias. - Dias e horários: quarta-feira e quinta-feira, de 14:00 às 18:20 horas.

Excepcionalmente poderão ser agendadas reposições, inclusive aos sábados (não letivos).

- Carga Horária: 25 horas semanais (sendo 5 horas diárias). Normas adicionais: � Tolerância de no máximo 10 minutos de atraso justificado. � Em algumas atividades haverá um intervalo de 20 minutos e não será

permitido que todos os estagiários saiam de uma só vez. � Não será permitida alimentação nas áreas do estágio. � Uniforme: É obrigatório o uso de roupa branca e uso de crachá de

identificação durante o estágio.

MANUAL DE ESTÁGIO PARA OS ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA – ITPAC

5º período

Coordenadora do Curso: Odeize Viana Costa Supervisora do Estágio: Gláucia Maria Bueno Leal

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INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório abrange desde as atividades de observação

até a realização do confronto dos aspectos teóricos verificados em aula com a prática farmacêutica, abrindo espaços para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi observado e não apenas a reprodução do que foi ensinado em aula. É a oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas, sugerindo e implementando ações técnicas, gerenciais, sociais e profissionais num todo coerente com as perspectivas da profissão farmacêutica.

“O estágio curricular representa uma oportunidade de associar e documentar os conhecimentos adquiridos durante o curso, as habilidades que o profissional precisa desenvolver para saber fazer e as atitudes que representam no posicionamento pessoal face às exigências da sociedade.”

O estágio tem como um dos objetivos propiciar condições para que o acadêmico, mais cedo possível, entre em contato com a realidade, pela observação ou pelo desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade. E que, por força da realidade, seja gradativamente desafiado a compreender a prática profissional e a lidar com suas múltiplas dimensões; a posicionar-se como profissional, a confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico-científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática.

A realização do estágio é de grande importância, uma vez que atende tanto ao aspecto de terminalidade do curso, como também fornece subsídios suficientes para o efetivo exercício profissional.

É importante também lembrar que o estágio é necessário para o recebimento do diploma, sem o qual o profissional não pode exercer sua profissão.

Como atividade curricular, o estágio supervisionado para o Curso de

Farmácia do ITPAC, é obrigatório e realizado em quatro etapas:

� Estágio Supervisionado I, no 3o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado II, no 5o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado III, realizado no 7o período, no total de 296 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado em Análises Clínicas, realizado no 8º período, no total de 396 horas/semestrais.

Os Estágios Supervisionados em Farmácia visam preparar o profissional para

o mercado de trabalho. Nos estágios haverá a integralização do conhecimento

adquirido ao longo da formação acadêmica.

Com a realização do Estágio Supervisionado I e II, a instituição pretende, com os acadêmicos do 3o e 5o períodos o desenvolvimento de uma mentalidade crítica e analítica das oportunidades e dos problemas da comunidade. Tais estágios consistem principalmente em atividades de observação, reflexão e crítica. Os principais objetivos a serem buscados são: Visão da profissão farmacêutica; Segurança e procedimentos laboratoriais; Comunicação; Elaboração de textos e orientações básicas para a população. As atividades a

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serem desenvolvidas consistem de: Observação profissional; Registro; Contato com locais de atividade farmacêutica, como observador;

Comportamento e postura ética; Análise crítica.

LEGISLAÇÃO A lei 6.494 de 07/12/1977, dispõe sobre os estágios de estabelecimentos de

ensino superior e o decreto 87.497 de 18/08/82 regulamenta esta lei. A realização do estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo

empregatício de qualquer natureza. Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessário, entre a

instituição de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estão acordadas todas as condições de realização do estágio. O estagiário só deve iniciar suas atividades com o termo de Compromisso devidamente assinado, pois é nele que estão estabelecidas as condições do seu estágio.

PARÂMETROS ORIENTADORES PARA O CURSO DE FARMÁCIA

O estágio curricular obrigatório realizado ao longo do curso representa papel

decisivo na formação profissional. O estágio curricular como procedimento didático pedagógico, é atividade de

competência da IES. A instituição de ensino determina para cada curso as condições em que o estágio deverá realizar-se; Como, por exemplo, a partir de que momento do curso o estudante poderá candidatar-se a um estágio. A responsabilidade pela supervisão e pelo controle da qualidade do estágio é da faculdade. Isto é feito pela análise dos relatórios elaborados pelo estagiário sobre as atividades desenvolvidas no estágio, dentre outras atividades.

A realização do estágio traz uma série de benefícios, tais como: � Propicia a aplicação prática dos conteúdos que você obteve na

Instituição de Ensino; � Estimula seu estudo, já que você percebe a finalidade de seu

aprendizado; � Facilita a compreensão das matérias que você está estudando, já que

muita coisa você terá visto na prática; � Mostra a realidade do mercado de trabalho; � Propicia contato com o campo profissional; � Favorece a percepção de suas próprias dificuldades e a busca de seu

aprimoramento; � Possibilita o desenvolvimento do relacionamento interpessoal ; � Incentiva a observação, o exercício do senso crítico construtivo e

estimula a criatividade; � Permite que você conheça a filosofia e as diretrizes, a organização e o

funcionamento das empresas e instituições em geral . � É um treino prático de caráter técnico (curricular), social, cultural e

atitudinal, que permite aplicar conhecimentos teóricos, através da vivência em situações reais do exercício da futura profissão.

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Quando você está estagiando, deve ficar atento a alguns detalhes importantes, pois cada local tem suas características próprias, e exige comportamentos adequados à sua filosofia de trabalho.

• SEJA amigo e prestativo. • SEJA cordial. Fale e aja com sinceridade. Tudo o que você fizer,

realize com todo prazer. • SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar ou em dar respostas.

Saber encorajar, dar confiança e elevar os outros é sempre positivo. • PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Aprender e saber elogiar

são atitudes de um vencedor. • Esteja atento a alguns detalhes: • FALE com as pessoas. Nada é tão agradável e animado quanto uma

palavra alegre, particularmente hoje em dia, quando precisamos mais de "sorrisos amáveis".

• SORRIA para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. Faça uma economia!

• CHAME as pessoas pelo nome. A música mais leve para muitos ainda é ouvir o seu próprio Nome.

• PROCURE apresentar um excelente trabalho. É fundamental para o nosso crescimento o que fazemos pelos outros.

• PEÇA sugestões e interaja com as pessoas, estimulando sugestões de melhoria e reclamações construtivas, durante a realização do estágio.

• CUIDE de sua apresentação pessoal, sendo discreto na sua forma de se vestir.

• ZELE pelo material do local de estágio. • VERIFIQUE sempre a qualidade de suas tarefas.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES AO LONGO DO CURSO

O estágio curricular para o curso de Farmácia atualmente é realizado com a carga horária mínima de 800 horas, sendo:

� Estágio Supervisionado I, no 3o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado II, no 5o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado III, realizado no 7o período, no total de 296 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado em Análises Clínicas, realizado no 8º período, no total de 396 horas/semestrais.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR

1. Preparar o profissional para o mercado de trabalho; 2. Integralizar o conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica;

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3. Permitir a vivência profissional, na comunidade, visando o desenvolvimento de habilidades técnico-científica, culturais e de relacionamento humano, visando à melhor qualificação do futuro profissional;

4. Promover a articulação teoria/prática que deve ser iniciada e desenvolvida ao longo do curso;

5. Propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências no campo profissional;

6. Promover a integração da instituição com a comunidade; 7. Proporcionar condições de treinamento específico, assegurando ao aluno a

aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos, visando uma capacitação profissional promissora;

8. Instrumentalizar o acadêmico para a busca ativa de conhecimento; 9. Instrumentalizar o acadêmico para atualizar conhecimentos que já domina; 10. Estimular e exercitar o acadêmico par ao raciocínio interdisciplinar nos atos

de atenção à saúde, próprios da atividade farmacêutica; 11. Dar condições para aperfeiçoamento das relações farmacêuticos – usuários –

profissionais de saúde, através de atividades voltadas à orientação ao uso adequado e racional de medicamentos;

12. Oferecer subsídios à identificação de preferências no campo de futuras atividades profissionais. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO II

Farmácia Escola do ITPAC. ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO A distribuição dos grupos e escalas estão documentados no anexo

“Planejamento dos Estágios I e II”. Excepcionalmente, poderá haver reposição de estágios aos sábados,

previamente agendado com o professor orientador. Cada aluno deverá cumprir obrigatoriamente às 54 horas de estágio. O

estágio foi dividido em 4 grupos, de no máximo 8 alunos cada.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTÁGIO

Credenciamento e autorização O aluno deverá comparecer a aula introdutória, na data previamente

agendada, para escolha dos grupos, recebimento da documentação referente ao estágio, assinatura do termo de compromisso e demais orientações.

O aluno deverá assinar o Termo de Compromisso de Estágio. As atividades de estágio somente poderão ser iniciadas após a assinatura deste documento.

Poderá haver necessidade de confecção da credencial de estágio (crachá), conforme modelo fornecido pela Coordenação, para ser utilizado durante o desenvolver do estágio, principalmente visitas técnicas.

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Todo o material de estágios ficará em poder do orientador até a conclusão do mesmo, após deverá ser entregue para o Coordenador de Curso.

O estagiário deverá entregar ao final do estágio, o relatório final do estágio e participar, juntamente com o orientador, de sua avaliação final.

Sugestões para o Relatório de Estágio: O relatório de estágio, além de descrever as atividades ocorridas durante o

estágio, deve também, analisar, concluir e apresentar sugestões para aperfeiçoamento dessas atividades.

O relatório deverá seguir o modelo fornecido pela coordenação. Deverá o mesmo ser entregue ao orientador do estágio no último dia do estágio.

Quaisquer dúvidas não contidas no manual, procurar o orientador ou a coordenadoria para as devidas orientações.

No relatório devem ser descritas todas as atividades desenvolvidas no Estágio.

Na parte referente a auto-avaliação, devem ser observados os seguintes itens:

1.- Emita sua opinião sobre o estágio que fez, considerando os aspectos positivos e negativos que, neste período, interferiram na sua formação profissional. Procure relatar por exemplo, as atividades que mais gostou de realizar, as que mais contribuíram para a sua, formação. etc.

2.- Sintetize as principais dificuldades encontradas. 3.- Quanto ao relacionamento, avalie o que ocorreu de positivo e de negativo

na sua interação pessoal com os grupos com os quais trabalhou (orientadores, colegas, subordinados).

4.- Analise as disciplinas da grade curricular do seu curso, que mais trouxeram contribuições para sua capacitação como profissional.

4.1 - Faça sugestões de disciplinas e/ou conteúdo que, na sua opinião deveriam ser acrescentados ou retirados do currículo do seu curso.

4.2 - Cite que cursos extracurriculares a escola poderia oferecer para complementar e/ou atualizar a formação de um profissional na sua área.

Observações: Não serão aceitos relatórios de estágios que contenham rasuras, ressalvas,

borrões ou emendas simples ou com utilização de corretor. METODOLOGIAS APLICADAS NOS ESTÁGIOS � Trabalhos; � Seminários; � Discussão em grupos. � Palestras, etc. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CRITÉRIO DE APROVAÇÃO Serão considerados aprovados na disciplina os alunos que obtiverem nota

parcial superior a 60 pontos. Em cada uma das etapas de avaliação, o aluno será avaliado através de avaliações objetivas, que totalizam 60 pontos e avaliação conceitual ou subjetiva, que totaliza 40 pontos. Estas avaliações estão detalhadas a seguir.

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DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM FARMÁCIA

AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTAGIÁRIO NOME DO ESTAGIÁRIO :_______________________________NOTA_______ ORIENTADOR _____________________PERÌODO DE: _______ATÉ________ GRUPO I -Aspectos profissionais

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-

avaliação Avaliação do supervisor

1. Qualidade do trabalho 2. Cumprimento das tarefas 3. Interesse e espírito inquisitivo 4. Iniciativa e autodeterminação 5. Conhecimentos (preparo) 6. Organização GRUPO II –Atitudes

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-

avaliação Avaliação do supervisor

1. Assiduidade 2. Pontualidade 3. Cooperação 4.Comprometimento com o estágio 5. Atenção nas tarefas executadas 6. Apresentação pessoal 7. Discrição 8. Sociabilidade

GRUPO III – Avaliação Objetiva

ITENS PARA AVALIAÇÃO Avaliação do supervisor

1. Seminário 2. Trabalhos 3. Relatórios diários 4. Relatório Final 5. Outros ( ) OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTAGIÁRIO : Utilize o verso desta folha Em ___/___/___ ________________________ ________________________ ORIENTADOR ESTÁGIARIO

FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA.

Av. Filadélfia,568 - Setor Oeste - Araguaína - TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ - 02.941.990/0001-98 - Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

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FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA.

Av. Filadélfia,568 - Setor Oeste - Araguaína - TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ - 02.941.990/0001-98 - Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM FARMÁCIA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ACADÊMICO DE FARMÁCIA

ASPECTOS PROFISSIONAIS:

1. Qualidade de trabalho – desenvolve metodologia sistemática de trabalho. Emprega criteriosamente o material necessário. Associa o conhecimento teórico e prático.

2. Cumprimento de tarefas – consegue realizar todas as tarefas que lhe são designadas.

3. Interesse e espírito inquisitivo – Mostra-se interessado em tudo que realiza e atencioso na aplicação das rotinas estabelecidas.

4. Iniciativa e autodeterminação – Mostra iniciativa pelas atividades em prol da unidade, demonstrando boa vontade e disponibilidade.

5. Conhecimento – identifica e prioriza necessidades de serviço. Conhece medicamentos, seus usos terapêuticos e sua farmacologia.

6. Organização – desenvolve atividades de forma organizada e de acordo com necessidades de execução, demonstrado conhecimento no planejamento das tarefas no serviço.

ATITUDES:

1. Assiduidade e pontualidade – têm freqüência e assuidade, cumprindo o horário pré-determinado e acordado, sem faltas e atrasos.

2. Cooperação – demonstra cooperação colaborando quando for necessário, com a equipe de saúde, os colegas, com os pacientes e familiares. Oferece seus serviços para ajudar colegas e outros profissionais do serviço para desenvolver suas ações de forma eficiente.

3. Comprometimento – demonstra entrosamento e ajuste às diferentes situações que se apresentarem. Está integrado ao funcionamento e execução das rotinas do serviço. Participa de maneira adequada e sensata, adquirindo segurança e independência.

4. Atenção nas tarefas executadas – desenvolve tarefas com atenção sem colocar em risco suas atividades executadas.

5. Apresentação pessoal – apresenta-se para execução de suas tarefas sempre uniformizado, com boa higiene pessoal, mantendo ambiente sempre limpo e com boa aparência.

6. Discrição – respeita e cumpre com seus princípios éticos da profissão; observando as situações de sigilo, de risco e prejuízo. Ser discreto, reservado e prudente.

7. Sociabilidade – mantém um bom nível de relacionamento com a equipe, com os colegas e supervisor; observa-se o respeito hierárquico e procura

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desenvolver a interação no trabalho, faz uso coerente da comunicação, evitando situações de conflito.

AVALIAÇÃO OBJETIVA

1. Seminário – apresenta todos os seminários que lhe são solicitados e participa de discussões com seus colegas na busca de esclarecimentos da apresentação.

2. Trabalho – entrega todos os trabalhos solicitados pelo orientador de estágio.

3. Relatório diários – entrega os relatórios de todas as suas atividades desenvolvidas dentro do período de atividades em estágio.

4. Relatório final – entrega de relatório final de acordo com modelos previsto pela coordenação no término do período de estágio.

5. Outros – atividades diversas estabelecidas pelo supervisor, dentro das rotinas internas do serviço.

As notas serão definidas pelo professor orientador de estágio. Após definição das notas da avaliação, o professor orientador consolidará o valor final do estágio, através da somatória de todas as avaliações parciais, definindo apenas uma única nota final. O aluno será aprovado em estágio se conseguir nota igual ou superior a 60 pontos

Ao final do estágio, o aluno deverá ter cumprido sua carga horária mínima. O aluno que não cumprir a carga horária mínima ou apresentar um número de faltas acima do permitido deverá repetir a disciplina.

As disciplinas Estágio Supervisionado I e II deverão obedecer as normas da instituição. Não haverá prova suplementar.

Ao longo do estágio, o orientador registra em uma ficha diária, todas as atividades desenvolvidas pelos alunos. Com base nestas anotações, os orientadores emitem suas notas de conceito ao final do estágio. Ao final do semestre, será emitido um diário único com nota final do aluno.

DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO

� Freqüentar regularmente as aulas do curso; � Seguir as normas estabelecidas para o estágio; � Solicitar orientações ao orientador para sanar dificuldades encontradas no

desenvolvimento de suas atividades de estágio; � Elaborar e entregar aos orientadores os instrumentos de avaliação exigidos; � Apresentar trabalhos, seminários, relatórios e outros instrumentos de

avaliação ao Orientador; � Aceitar as determinações da Coordenação do Curso, do orientador, bem

como as normas e regulamentos do Estágio. � Comparecer as atividades agendadas pelo orientador, cumprindo as tarefas

que lhe foram atribuídas; � Elaborar e entregar a ficha de avaliação e o relatório final do estágio. � Executar as atividades constantes do Programa de Curso da disciplina de

Estágio; � Registrar diariamente sua freqüência ao estágio; � Guardar e conservar, com todo o cuidado, impressos, livros e outros

materiais de utilização nos locais de estágio;

10

� Manter absoluto sigilo sobre documentos e informações referentes as instituições onde realiza estágio e obedecer às normas por eles estabelecidas;

� Comunicar ao orientador e à supervisor � Qualquer alteração em sua situação escolar ou de caráter pessoal

(mudança de endereço, telefone, etc.); � Após a escolha do grupo não será permitida, em nenhuma hipótese, a

mudança de grupo; � Comprometer-se com a manutenção das instalações e equipamentos das

unidades parceiras; � Responsabilizar-se por danos materiais causados nos locais de estágio; � Deverão permanecer de uniforme, com os crachás de identificação e

usando sapatos fechados; � É terminantemente proibido fumar em qualquer um dos locais de estágio; � Na quebra, dano ou perda de qualquer material, equipamento, livros ou

outros, deverá ser reposto pelo estagiário ou grupo de estagiários; � Deverão ter e cumprir a ética profissional pautada pelo Código de Ética da

Profissão Farmacêutica; � A transgressão as normas do estágio está sujeita a penalidades que variam

de advertência a suspensão do estágio

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS DE CADA LOCAL OU ETAPA DO

ESTÁGIO O presente Manual será aplicado aos alunos do Curso de Farmácia, tendo

em vista que as disciplinas Estágio Supervisionado I e II deverão realizar parte de suas atividades em locais externos à Faculdade, e tem por objetivo fornecer orientação geral sobre as atividades desenvolvidas, bem como as normas e instruções a serem observadas durante sua execução. Após sua leitura e compreensão o aluno deverá assinar um termo de ciência.

O aluno deverá executar as atividades (por exemplo, visitas técnicas) sempre atento aos aspectos éticos e técnicos da profissão farmacêutica e ao seu comprometimento ético, político e social com a saúde da população, respeitando o Código de Ética Profissional Farmacêutico.

O aluno guardará sigilo profissional por dever ético. As informações sobre os procedimentos éticos necessários deverão ser solicitadas aos professores da disciplina.

O aluno deverá, durante a realização das atividades práticas da disciplina, trajar-se com discrição (restringindo-se o uso de maquilagem), evitando portar jóias, acessórios ou similares que interfiram com as atividades a serem realizadas. É obrigatório o uso de roupa branca e identificação em todas as atividades da disciplina, exceto restrições de cada local de estágio. É proibido fumar durante as atividades da disciplina.

O aluno somente terá acesso aos locais de atividades da disciplina nos horários previamente estabelecidos. Não será permitida a troca de locais, de atividades ou de horários, sob qualquer pretexto.

O aluno deverá estar disponível para, caso necessário, ser eventualmente escalado para atividades em plantões fora dos horários da disciplina ou em

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campanhas de saúde pública. Somente serão considerados os feriados determinados pelo calendário da Faculdade.

A presença do aluno será registrada pelos professores em todas as atividades da disciplina, sendo a assiduidade um dos critérios de avaliação. Em caso de atrasos ou não cumprimento das normas estabelecidas acima, é facultado ao professor impedir que o aluno participe da atividade.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS - Orientador de estágio: Patrícia Vellano. - Duração: 11 dias. - Dias e horários: segunda-feira e terça-feira, de 08:00 às 12:20 horas.

Excepcionalmente poderão ser agendadas reposições, inclusive aos sábados (não letivos).

- Carga Horária: 25 horas semanais (sendo 5 horas diárias). Normas adicionais: � Tolerância de no máximo 10 minutos de atraso justificado. � Em algumas atividades haverá um intervalo de 20 minutos e não será

permitido que todos os estagiários saiam de uma só vez. � Não será permitida alimentação nas áreas do estágio. � Uniforme: É obrigatório o uso de roupa branca e uso de crachá de

identificação durante o estágio

MANUAL DE ESTÁGIO PARA OS ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA – ITPAC

7º período

Coordenadora do Curso: Odeize Viana Costa Supervisora do Estágio: Gláucia Maria Bueno Leal

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INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório abrange desde as atividades de observação

até a realização do confronto dos aspectos teóricos verificados em aula com a prática farmacêutica, abrindo espaços para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi observado e não apenas a reprodução do que foi ensinado em aula. É a oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas, sugerindo e implementando ações técnicas, gerenciais, sociais e profissionais num todo coerente com as perspectivas da profissão farmacêutica.

“O estágio curricular representa uma oportunidade de associar e documentar os conhecimentos adquiridos durante o curso, as habilidades que o profissional precisa desenvolver para saber fazer e as atitudes que representam no posicionamento pessoal face às exigências da sociedade.”

O estágio tem como um dos objetivos propiciar condições para que o acadêmico, mais cedo possível, entre em contato com a realidade, pela observação ou pelo desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade. E que, por força da realidade, seja gradativamente desafiado a compreender a prática profissional e a lidar com suas múltiplas dimensões; a posicionar-se como profissional, a confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico-científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática.

A realização do estágio é de grande importância, uma vez que atende tanto ao aspecto de terminalidade do curso, como também fornece subsídios suficientes para o efetivo exercício profissional.

É importante também lembrar que o estágio é necessário para o recebimento do diploma, sem o qual o profissional não pode exercer sua profissão.

Como atividade curricular, o estágio supervisionado para o Curso de

Farmácia do ITPAC, é obrigatório e realizado em três etapas:

1. Estágio Supervisionado I, no 3o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

2. Estágio Supervisionado II, no 5o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

3. Estágio Supervisionado III, realizado no final do curso, no 7o semestre, num total de 296 horas/aula.

O estágio em Análises Clínicas ou Indústria ou Alimentos será realizado no

11o período, num total de 396 horas/aula.

Os Estágios Supervisionados em Farmácia e Análises Clínicas visam

preparar o profissional para o mercado de trabalho. Nos estágios haverá a

integralização do conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica.

No Estágio Supervisionado III o acadêmico aplicará seus conhecimentos

em Dispensação Orientada, Atenção Farmacêutica, Administração e Economia

Farmacêuticas sob a orientação de supervisores de estágio.

O Estágio Supervisionado em Farmácia, deverá ser realizado na Farmácia

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Hospitalar do Hospital e Maternidade Dom Orione, em Dispensação e Atenção

Farmacêutica, na FARMÁCIA ESCOLA da instituição, na Farmácia Comunitária e

no Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), onde os alunos atuarão principalmente

na dispensação e orientação de psicotrópicos.

Os acadêmicos também poderão realizar estágio curricular não obrigatório em empresas de atendimentos farmacêuticos, laboratórios, na própria instituição e em outros serviços conveniados pela Instituição, e deve seguir a regulamentação dos estágios curriculares não obrigatórios.

LEGISLAÇÃO

A lei 6.494 de 07/12/1977, dispõe sobre os estágios de estabelecimentos de ensino superior e o decreto 87.497 de 18/08/82 regulamenta esta lei.

A realização do estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza.

Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessário, entre a instituição de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estão acordadas todas as condições de realização do estágio. O estagiário só deve iniciar suas atividades com o termo de Compromisso devidamente assinado, pois é nele que estão estabelecidas as condições do seu estágio.

PARÂMETROS ORIENTADORES PARA O CURSO DE FARMÁCIA

O estágio curricular obrigatório realizado ao longo do curso representa

papel decisivo na formação profissional. O estágio curricular como procedimento didático pedagógico, é atividade

de competência da IES. A instituição de ensino determina para cada curso as condições em que o estágio deverá realizar-se; Como, por exemplo, a partir de que momento do curso o estudante poderá candidatar-se a um estágio. A responsabilidade pela supervisão e pelo controle da qualidade do estágio é da faculdade. Isto é feito pela análise dos relatórios elaborados pelo estagiário sobre as atividades desenvolvidas no estágio, dentre outras atividades.

A realização do estágio traz uma série de benefícios, tais como: � Propicia a aplicação prática dos conteúdos que você obteve na

Instituição de Ensino; � Estimula seu estudo, já que você percebe a finalidade de seu

aprendizado; � Facilita a compreensão das matérias que você está estudando, já que

muita coisa você terá visto na prática; � Mostra a realidade do mercado de trabalho; � Propicia contato com o campo profissional; � Favorece a percepção de suas próprias dificuldades e a busca de seu

aprimoramento; � Possibilita o desenvolvimento do relacionamento interpessoal ; � Incentiva a observação, o exercício do senso crítico construtivo e

estimula a criatividade;

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� Permite que você conheça a filosofia e as diretrizes, a organização e o funcionamento das empresas e instituições em geral .

� É um treino prático de caráter técnico (curricular), social, cultural e atitudinal, que permite aplicar conhecimentos teóricos, através da vivência em situações reais do exercício da futura profissão.

Quando você está estagiando, deve ficar atento a alguns detalhes importantes, pois cada local tem suas características próprias, e exige comportamentos adequados à sua filosofia de trabalho.

• SEJA amigo e prestativo. • SEJA cordial. Fale e aja com sinceridade. Tudo o que você fizer, realize

com todo prazer. • SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar ou em dar respostas.

Saber encorajar, dar confiança e elevar os outros é sempre positivo. • PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Aprender e saber elogiar são

atitudes de um vencedor. • Esteja atento a alguns detalhes: • FALE com as pessoas. Nada é tão agradável e animado quanto uma

palavra alegre, particularmente hoje em dia, quando precisamos mais de "sorrisos amáveis".

• SORRIA para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. Faça uma economia!

• CHAME as pessoas pelo nome. A música mais leve para muitos ainda é ouvir o seu próprio Nome.

• PROCURE apresentar um excelente trabalho. É fundamental para o nosso crescimento o que fazemos pelos outros.

• PEÇA sugestões e interaja com as pessoas, estimulando sugestões de melhoria e reclamações construtivas, durante a realização do estágio.

• CUIDE de sua apresentação pessoal, sendo discreto na sua forma de se vestir.

• ZELE pelo material do local de estágio. • VERIFIQUE sempre a qualidade de suas tarefas.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES AO LONGO DO

CURSO

O estágio curricular para o curso de Farmácia atualmente é realizado com a carga horária mínima de 400 horas, sendo:

� Estágio Supervisionado I, no 3o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado II, no 5o período do curso, no total de 54 horas/semestrais.

� Estágio Supervisionado III, realizado no final do curso, no 7o semestre, num total de 296 horas/aula, podendo ser dividido em mais de um local.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR

1. Preparar o profissional para o mercado de trabalho; 2. Integralizar o conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica;

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3. Permitir a vivência profissional, na comunidade, visando o desenvolvimento de habilidades técnico-científica, culturais e de relacionamento humano, visando à melhor qualificação do futuro profissional;

4. Promover a articulação teoria/prática que deve ser iniciada e desenvolvida ao longo do curso;

5. Propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências no campo profissional;

6. Promover a integração da instituição com a comunidade; 7. Proporcionar condições de treinamento específico, assegurando ao aluno a

aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos, visando uma capacitação profissional promissora;

8. Instrumentalizar o acadêmico para a busca ativa de conhecimento; 9. Instrumentalizar o acadêmico para atualizar conhecimentos que já domina; 10. Estimular e exercitar o acadêmico par ao raciocínio interdisciplinar nos atos

de atenção à saúde, próprios da atividade farmacêutica; 11. Dar condições para aperfeiçoamento das relações farmacêuticos – usuários

– profissionais de saúde, através de atividades voltadas à orientação ao uso adequado e racional de medicamentos;

12. Oferecer subsídios à identificação de preferências no campo de futuras atividades profissionais.

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS O Estágio Supervisionado III será desenvolvido nos seguintes locais:

1. Farmácia Comunitária: 2. Farmácia Escola: realizado na Farmácia Escola do ITPAC. 3. Farmácia Hospitalar: realizado na Farmácia do Hospital e

Maternidade Dom Orione. 4. CAPS: realizado no Centro de Apoio Psicossocial. 5. Farmácia de Manipulação.

ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO O início e final de cada etapa do estágio será definido adiante, de acordo

com cada etapa, e conforme especificado na tabela de organização do estágio. Os dias e horários de cada local de estágio estão definidos por local, e encontram-se bem definidos no anexo “Planejamento do Estágio para o 8º período”.

As outras disciplinas do período serão ministradas na segunda e sábado. Excepcionalmente, poderá haver reposição de aulas e algumas disciplinas poderão ser condensadas. O dia e horário dos trabalhos, seminários e outros instrumentos de avaliação deverão ser definidos posteriormente, com cada orientador.

Total de estágio: 100 dias letivos. Cada aluno deverá cumprir obrigatoriamente às 324 horas de estágio,

divididas nos locais ou etapas especificados.

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O estágio será dividido em grupos, de no máximo 8 alunos. Um grupo pela manhã e 2 grupos à tarde podendo ocorrer inversão de horários dos grupos para melhor distribuição dos alunos.

CARGA HORÁRIA DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Curso de Farmácia: 324 horas Estágio Supervisionado III, assim

distribuídas:

� 54 horas, na Farmácia Comunitária. � 68, horas, na Farmácia Hospitalar do Hospital e Maternidade Dom Orione; � 94 horas, na Farmácia Escola do ITPAC; � 54 horas, no CAPS; � 54 horas, na Farmácia de Manipulação, no ITPAC.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTÁGIO

Credenciamento e autorização

O aluno deverá comparecer a Coordenação de Cursos, na data previamente agendada, para escolha dos grupos, recebimento da documentação referente ao estágio, assinatura do termo de compromisso e demais orientações.

O aluno deverá assinar o Termo de Compromisso de Estágio. As atividades de estágio somente poderão ser iniciadas após a assinatura deste documento.

O aluno deverá providenciar a confecção da credencial de estágio (crachá), conforme modelo fornecido pela Coordenação, para ser utilizado em cada local de estágio.

Todo o material de estágios ficará em poder do supervisor até a conclusão do mesmo, após deverá ser entregue para o Coordenador de Curso.

O estudante que não concluir seu estágio, na íntegra, ficará impedido de participar da Colação de Grau e receber seu diploma.

O estagiário deverá entregar ao final de cada etapa, o relatório final do estágio e participar, juntamente com o orientador, de sua avaliação final.

Sugestões para o Relatório de Estágio:

O relatório de estágio, além de descrever as atividades ocorridas durante o estágio, deve também, analisar, concluir e apresentar sugestões para aperfeiçoamento dessas atividades.

O relatório deverá seguir o modelo fornecido pela coordenação. Deverá o mesmo ser entregue ao supervisor do estágio no último dia de cada etapa do estágio.

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Quaisquer dúvidas não contidas no manual, procurar a coordenadoria para as devidas orientações.

No relatório devem ser descritas todas as atividades desenvolvidas no Estágio.

Na parte referente a auto-avaliação, devem ser observados os seguintes itens:

1.- Emita sua opinião sobre o estágio que fez, considerando os aspectos positivos e negativos que, neste período, interferiram na sua formação profissional. Procure relatar por exemplo, as atividades que mais gostou de realizar, as que mais contribuíram para a sua, formação. etc.

2.- Sintetize as principais dificuldades encontradas quanto a: Conhecimentos Técnicos e Atuação Prática

3.- Quanto ao relacionamento, avalie o que ocorreu de positivo e de negativo na sua interação pessoal com os grupos com os quais trabalhou (supervisores, colegas, subordinados).

4.- Analise as disciplinas da grade curricular do seu curso, que mais trouxeram contribuições para sua capacitação como profissional.

4.1 - Faça sugestões de disciplinas e/ou conteúdo que, na sua opinião deveriam ser acrescentados ou retirados do currículo do seu curso.

4.2 - Cite que cursos extracurriculares a escola poderia oferecer para complementar e/ou atualizar a formação de um profissional na sua área.

Observações: Não serão aceitos relatórios de estágios que contenham rasuras, ressalvas, borrões ou emendas simples ou com utilização de corretor.

METODOLOGIAS APLICADAS NOS ESTÁGIOS

� Trabalhos; � Seminários; � Discussão em grupos (Casos clínicos, avaliação de prescrições e de

interações, etc.) � Discussão e/ou apresentação de artigos científicos; � Elaboração de protocolos de dispensação; � Elaboração de procedimentos operacionais padrão; � Resolução de exercícios; � Relatório de atendimentos efetuados e discussão dos princípios

farmacológicos implícitos na intervenção; � Visitas; � Palestras, etc.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO A disciplina Estágio Supervisionado III será avaliada em cinco etapas:

1. Farmácia Comunitária (FC); 2. Farmácia Escola (FE); 3. Farmácia Hospitalar (FH); 4. CAPS (CP);

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5. Farmácia de Manipulação (FM); Em cada uma das etapas serão distribuídos 100 pontos, a critério dos

supervisores, e como especificado no programa de curso. O TCC será avaliado conforme normalização já estabelecida. Em cada etapa o aluno obtém uma nota parcial. Ao final do período será feita uma média simples de todas notas parciais, conforme fórmula abaixo, obtendo-se a nota final do aluno na disciplina de Estágio Supervisionado III.

** As normativas do TCC são disponibilizadas em um documento próprio.

CRITÉRIO DE APROVAÇÃO Será considerado aprovado em cada etapa os alunos que obtiverem nota

parcial superior a 60 pontos. Será aprovado na disciplina Estágio Supervisionado III o aluno que obtiver nota final acima de 60.

Em cada uma das etapas de avaliação, realizadas nos quatro locais de estágio, o aluno será avaliado através de avaliações objetivas, que totalizam 60 pontos e avaliação conceitual ou subjetiva, que totaliza 40 pontos. Estas avaliações estão detalhadas a seguir.

DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM FARMÁCIA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ACADÊMICO DE FARMÁCIA

ASPECTOS PROFISSIONAIS:

1. Qualidade de trabalho – desenvolve metodologia sistemática de trabalho. Emprega criteriosamente o material necessário. Associa o conhecimento teórico e prático.

2. Cumprimento de tarefas – consegue realizar todas as tarefas que lhe são designadas.

3. Interesse e espírito inquisitivo – Mostra-se interessado em tudo que realiza e atencioso na aplicação das rotinas estabelecidas.

4. Iniciativa e autodeterminação – Mostra iniciativa pelas atividades em prol da unidade, demonstrando boa vontade e disponibilidade.

5. Conhecimento – identifica e prioriza necessidades de serviço. Conhece medicamentos, seus usos terapêuticos e sua farmacologia.

6. Organização – desenvolve atividades de forma organizada e de acordo com necessidades de execução, demonstrado conhecimento no planejamento das tarefas no serviço.

ATITUDES:

NOTA FINAL = FC + FE + FH + CP + FM 5

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1. Assiduidade e pontualidade – têm freqüência e assuidade, cumprindo o

horário pré-determinado e acordado, sem faltas e atrasos. 2. Cooperação – demonstra cooperação colaborando quando for necessário,

com a equipe de saúde, os colegas, com os pacientes e familiares. Oferece seus serviços para ajudar colegas e outros profissionais do serviço para desenvolver suas ações de forma eficiente.

3. Comprometimento – demonstra entrosamento e ajuste às diferentes situações que se apresentarem. Está integrado ao funcionamento e execução das rotinas do serviço. Participa de maneira adequada e sensata, adquirindo segurança e independência.

4. Atenção nas tarefas executadas – desenvolve tarefas com atenção sem colocar em risco suas atividades executadas.

5. Apresentação pessoal – apresenta-se para execução de suas tarefas sempre uniformizado, com boa higiene pessoal, mantendo ambiente sempre limpo e com boa aparência.

6. Discrição – respeita e cumpre com seus princípios éticos da profissão; observando as situações de sigilo, de risco e prejuízo. Ser discreto, reservado e prudente.

7. Sociabilidade – mantém um bom nível de relacionamento com a equipe, com os colegas e supervisor ; observa-se o respeito hierárquico e procura desenvolver a interação no trabalho, faz uso coerente da comunicação, evitando situações de conflito.

AVALIAÇÃO OBJETIVA

1. Seminário – apresenta todos os seminários que lhe são solicitados e participa de discussões com seus colegas na busca de esclarecimentos da apresentação.

2. Trabalho – entrega todos os trabalhos solicitados pelo supervisor de estágio. 3. Relatório diários – entrega os relatórios de todas as suas atividades

desenvolvidas dentro do período de atividades em estágio. 4. Relatório final – entrega de relatório final de acordo com modelos previsto

pela coordenação no término do período de estágio. 5. Estudo de casos – participa de estudos de casos (casos clínicos e

acompanhamento de prescrição) designados pela supervisão. 6. Protocolo de dispensação – cumpre com todas as rotinas internas do

serviço na dispensação de medicamentos, promovendo a assistência farmacêutica e farmacovigilância, evitando prejuízos aos pacientes

7. POPs ( Procedimentos Operacionais Padrão) – participa da criação, reformulação e confecção dos procedimentos internos com acompanhamento do supervisor da unidade.

8. Outros – atividades diversas estabelecidas pelo supervisor, dentro das rotinas internas do serviço.

As notas serão definidas pelo professor orientador de estágio em cada

área de atuação: Farmácia Hospitalar – Hospital e Maternidade Dom Orione CAPS – Centro de Assistência Psico-Social

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Farmácia Escola – ITPAC Farmácia Comunitária Farmácia de Manipulação Após definição das notas da avaliação, o professor orientador consolidará

o valor final do estágio, através da somatória de todas as avaliações parciais, definindo apenas uma única nota final, por área de atuação. Posteriormente estabelecerá a média ponderada de todas as avaliações dos estágios, onde cada aluno terá apenas uma única nota de Estágio Supervisionado III. O aluno será aprovado em estágio se conseguir nota igual ou superior a 60 pontos

Ao final do estágio, o aluno deverá ter cumprido sua carga horária mínima.

O aluno que não cumprir a carga horária mínima ou apresentar um número de faltas acima do permitido deverá repetir a disciplina. O aluno deverá cumprir a carga horária mínima em cada uma das etapas, não podendo deixar de cumprir nenhuma das etapas.

A disciplina Estágio Supervisionado III deverá obedecer as normas da instituição. Não haverá prova suplementar.

Ao longo do estágio, o orientador registra em uma ficha diária, todas as atividades desenvolvidas pelos alunos. Com base nestas anotações, os orientadores emitem suas notas de conceito ao final do estágio. Ao final do semestre, será emitido um diário único com nota final do aluno.

DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO

� Freqüentar regularmente as aulas do curso; � Seguir as normas estabelecidas para o estágio; � Solicitar orientações ao orientador para sanar dificuldades encontradas

no desenvolvimento de suas atividades de estágio; � Elaborar e entregar aos orientadores os instrumentos de avaliação

exigidos; � Apresentar trabalhos, seminários, relatórios e outros instrumentos de

avaliação ao Supervisor; � Aceitar as determinações da Coordenação do Curso, da supervisão de

Estágio, do orientador, bem como as normas e regulamentos do Estágio. � Comparecer as atividades agendadas pelo orientador, cumprindo as

tarefas que lhe foram atribuídas; � Elaborar e entregar a ficha de avaliação e o relatório final do estágio. � Executar as atividades constantes do Programa de Curso da disciplina

de Estágio; � Registrar diariamente sua freqüência ao estágio; � Guardar e conservar, com todo o cuidado, impressos, livros e outros

materiais de utilização nos locais de estágio; � Manter absoluto sigilo sobre documentos e informações referentes as

instituições onde realiza estágio e obedecer às normas por eles estabelecidas;

� Comunicar ao orientador e à supervisor � Qualquer alteração em sua situação escolar ou de caráter pessoal

(mudança de endereço, telefone, etc.);

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� Após a escolha do grupo e turno do estágio não será permitida, em nenhuma hipótese, a mudança de grupo ou horário;

� Comprometer-se com a manutenção das instalações e equipamentos das unidades parceiras;

� Responsabilizar-se por danos materiais causados nos locais de estágio; � Deverão permanecer de uniforme, com os crachás de identificação e

usando sapatos fechados; � É terminantemente proibido fumar em qualquer um dos locais de estágio; � Na quebra, dano ou perda de qualquer material, equipamento, livros ou

outros, deverá ser reposto pelo estagiário ou grupo de estagiários; � Aos pacientes atendidos deve ser dado tratamento cordial, ético, de

atenção, delicadeza, respeitoso, de interesse e humanismo, bem como o da aplicação da melhor técnica de atendimento à disposição;

� Deverão ter e cumprir a ética profissional pautada pelo Código de Ética da Profissão Farmacêutica;

� A transgressão as normas do estágio está sujeita a penalidades que variam de advertência a suspensão do estágio

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS DE CADA LOCAL OU ETAPA DO ESTÁGIO

O presente Manual será aplicado aos alunos do Curso de Farmácia, tendo

em vista que a disciplina Estágio Supervisionado III em Farmácia deverá realizar parte de suas atividades em locais externos à Faculdade, e tem por objetivo fornecer orientação geral sobre as atividades desenvolvidas, bem como as normas e instruções a serem observadas durante sua execução. Após sua leitura e compreensão o aluno deverá assinar um termo de ciência.

O aluno deverá executar as práticas sempre atento aos aspectos éticos e técnicos da profissão farmacêutica e ao seu comprometimento ético, político e social com a saúde da população, respeitando o Código de Ética Profissional Farmacêutica.

O aluno guardará sigilo profissional por dever ético. As informações sobre os procedimentos éticos necessários deverão ser solicitadas aos professores da disciplina.

O aluno deverá, durante a realização das atividades práticas da disciplina, trajar-se com discrição (restringindo-se o uso de maquilagem), evitando portar jóias, acessórios ou similares que interfiram com as atividades a serem realizadas. É obrigatório o uso de roupa branca e crachá em todas as atividades práticas da disciplina, exceto restrições de cada local de estágio. É proibido fumar durante as atividades práticas da disciplina.

O aluno somente terá acesso aos locais de atividades práticas da disciplina nos horários previamente estabelecidos. Não será permitida a troca de locais, de atividades ou de horários, sob qualquer pretexto.

O aluno deverá estar disponível para, caso necessário, ser eventualmente escalado para atividades em plantões fora dos horários da disciplina ou em campanhas de saúde pública. Somente serão considerados os feriados determinados pelo calendário da Faculdade.

A presença do aluno será registrada pelos professores em todas as atividades da disciplina, sendo a assiduidade um dos critérios de avaliação. Em

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caso de atrasos ou não cumprimento das normas estabelecidas acima, é facultado ao professor impedir que o aluno participe da atividade prática.

1. Farmácia Comunitária - Orientadores de estágio: Farmacêutica Flávia Cristina

Fioravante, Farmacêutica Daniela Rodrigues Almeida - Local: Farmácia Popular - Duração: 11 dias. Objetivos: Estágio e formação profissional aos acadêmicos do Curso de

Farmácia. Atendimento especializado, Assistência e Atenção Farmacêutica à comunidade carente, sensibilizando os estudantes aos problemas sociais. Desenvolvimento na comunidade acadêmica do espírito de fraternidade e cidadania consciente.

Normas:

• Tolerância de no máximo 15 minutos de atraso justificado. • Haverá um intervalo de 20 minutos e não será permitido que todos os

estagiários saiam de uma só vez. • Não será permitida alimentação nas áreas do estágio. • Os estagiários deverão permanecer nos locais destinados as atividades

da Farmácia Comunitária, não sendo permitida a circulação nas demais áreas da paróquia.

• Uniforme: É obrigatório o uso de roupa branca e uso de crachá de identificação durante o estágio.

2. Farmácia Hospitalar Serviço de Farmácia Hospitalar do Hospital e Maternidade Dom Orione Objetivo do estágio:

• Propiciar ao estagiário, noções práticas de atuação do farmacêutico na

área hospitalar. Profissional responsável e implicado na orientação: • Farmacêutico Renato Antônio Campos Freire • Farmacêutica Valéria Rodrigues Lira Coelho Área de atuação: • Padronização de Medicamentos; • Farmácia de Dispensação Hospitalar; • Laboratório de Farmacotécnica Hospitalar (manipulação de medicamentos

e soluções saneantes e domissanitários); • Administração do Serviço de Farmácia Hospitalar (licitações, dispensa de

licitações, gerenciamento e controle de estoque); • Central de Fracionamento de Soluções Orais – Dose Unitária; • Central de Manipulação de Antineoplásicos - Observação.

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Atividades do estagiário: • Dispensação de Medicamentos pelo sistema indivualizado por 24 horas e

pelo sistema de dose unitária; • Acompanhar a Supervisão de Plantonistas da Dispensação, inclusive

cobrindo plantões quando necessário (sob supervisão); • Manipular medicamentos, soluções antissépticas e degermantes de uso

hospitalar; • Controlar estoques de medicamentos nas Seções do Serviço; • Controlar psicotrópicos e entorpecentes (Portaria 344/98 – Ministério da

Saúde); • Acompanhar discussões clínicas junto a equipe multidisciplinar do CAISM; • Participar da elaboração de banco de dados sobre medicamentos para os

Sistema de Prescrição Eletrônica. Duração do Programa:

• 14 dias Recursos e facilidade que dispõe o serviço proponente: • Aprendizado junto a profissionais especialistas, com experiência em farmácia

hospitalar, e adaptação de horários conforme a disponibilidade do estudante. 3. Farmácia Escola

Orientadores de estágio:

Farmacêutica: Mariana Fioravante Farmacêutica: Odeize Costa Viana

Duração: 18 dias

OBS: Haverá intervalo de 20 minutos após a primeira atividade do dia.

Será admitido atraso, justificado, de no máximo, 15 minutos. Caso o aluno

chegue após este horário, poderá permanecer, sem prejudicar o andamento das

atividades, mas não será argüida presença no diário neste dia (todas as horas

aula).

Objetivos:

• Introduzir os futuros profissionais na prática da Farmácia Comunitária através do estágio supervisionado.

• Treinar o atendimento especializado, a assistência e atenção farmacêutica na Farmácia Comunitária (comercial). Desenvolver na comunidade acadêmica espírito crítico e reflexivo para aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, na prática farmacêutica diária. Fomentar nos alunos espírito empreendedor e administrativo sem atropelar aspectos humanistas e éticos.

Uniforme:

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É obrigatório o uso de roupa branca e crachá de identificação.

PROGRAMA DA FARMÁCIA ESCOLA

Serão praticadas as seguintes atividades, sob orientação do farmacêutico

orientador, em dias e horários pré-estabelecidos:

. Dispensação farmacêutica.

. Estudos de casos clínicos.

. Estudos farmacoterapêuticos monitorados a partir de bulas.

. Confecção de protocolos de atendimento das enfermidades mais comuns e

passíveis de serem tratadas mediante orientação de profissional

farmacêutico conforme legislação vigente.

. Jogos de entretenimento para fixação de temas e conteúdos abordados.

. Confecção de POP’s(Procedimentos Operacionais Padrão) das principais

atividades desenvolvidas numa Farmácia Escola que pretende mimetizar

uma Farmácia Comunitária Modelo.

. Atenção farmacêutica para grupos selecionados.

. Seminários semanais apresentados pelos alunos sobre temas

selecionados.

4. CAPS Serviço de Farmácia do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

Objetivo do estágio:

• Propiciar ao estagiário, noções práticas de atuação do farmacêutico na área de saúde mental.

Profissional responsável e implicado na orientação: • Farmacêutica. Anette Kelsei Partata • Farmacêutica Célia Alves dos Santos Tobias

Área de atuação:

• Padronização de Medicamentos; • Farmácia de Dispensação exclusiva para Medicamentos controlados pela

Portaria 344/98 – Ministério da Saúde; • Administração do Serviço de Farmácia (solicitação e recebimento de

medicamentos, gerenciamento e controle de estoque); • Solicitação de Medicamentos Especiais junto à Secretaria de Estado da

Saúde;

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• Participação de uma forma integrada, juntamente com os demais profissionais, visando um melhor atendimento ao usuário do serviço.

Atividades do estagiário:

• Aviar receitas dos pacientes que procurarem pelo serviço da Farmácia; • Fornecer assistência farmacêutica no ato de aviar a receita; • Registrar receitas nos livros de registros para medicamentos controlados e

mantê-los atualizados diariamente; • Realizar os balancetes mensais, trimestrais e anuais de controle dos

medicamentos listados na Portaria 344/98 do Ministério da Saúde; • Controlar a entrada e saída de medicamentos; • Organizar os medicamentos em seus devidos armários; • Manter os medicamentos bem conservados, limpos e ao abrigo da luz e do

calor; • Manter a ordem na Farmácia, tendo sempre prioridade o bom atendimento ao

usuário do serviço; • Separar os medicamentos vencidos e encaminhá-los ao farmacêutico

responsável pela Farmácia; • Auxiliar o técnico em farmácia a preparar a medicação dos pacientes do

CAPS em doses unitárias e individualizadas, atendendo à requisição do serviço de enfermagem;

• Participar das atividades do CAPS, assim como as assembléias de usuários e atividades em grupo, de acordo com a programação definida pelo Supervisor do Estágio, com o intuito de se integrar com os usuários e demais profissionais desta Unidade de serviço;

• Participar da convivência com os usuários, procurando sempre uma integração com os mesmos;

• Acompanhar a aplicação de medicamentos injetáveis realizada pela equipe de enfermagem;

• Abastecer e repor os medicamentos injetáveis de urgência no serviço de enfermagem;

• Acompanhar visitas domiciliares a pacientes em crise, quando for necessário; • Participar da elaboração de banco de dados sobre os pacientes atendidos

através de aviamento de receitas.

Duração: 11 dias Recursos e facilidade que dispõe o serviço:

• Aprendizado junto a farmacêuticos com experiência em Saúde Mental e com atividades envolvendo equipe multidisciplinar.

5.FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO Orientador de estágio: Farmacêutico: Adriane de Andrade Farmacêutica: Taciana Frizon Local: ITPAC Duração: 11 dias.

MANUAL DE ESTÁGIO PARA OS ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA – ITPAC

8º período

Coordenadora do Curso: Odeize Viana Costa Supervisora do Estágio: Gláucia Maria Bueno Leal

2

REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO PARA CURSO DE FARMÁCIA/ANÁLISES CLÍNICAS

13 . CARACTERIZAÇÃO

O Estágio Supervisionado para Farmacêutico-Generalista é parte integrante

do currículo pleno do curso de Farmácia Generalista da FAHESA / ITPAC,

obedecendo à lei 6.494 de 07/12/1977, que dispõe sobre os estágios de

estabelecimentos de ensino superior e o decreto 87.497 de 18/08/82 que

regulamenta esta.

Estágio Supervisionado são as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, proporcionadas ao acadêmico pela participação em situações

reais de vida e trabalho em seu meio, realizado na comunidade em geral, ou junto a

pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação

da Instituição.

O Estágio será realizado no Laboratório de Saúde Pública de

Araguaína/LACEN-TO. Os estágios desenvolverão atividades relacionadas à

execução de exames laboratoriais nos seguintes setores: Imunologia Clínica,

Parasitologia Clínica, Microbiologia Clínica, Uranálise, além de desenvolver

atividades de coleta e separação de material biológico no Setor de Coleta do LSPA -

Laboratório de Saúde Pública de Araguaína.

Os estagiários deverão cumprir carga horária total de 396 horas/aula

constante no currículo em vigor, e subdividida nos setores acima citados,

estabelecido.

São considerados estagiários os alunos regularmente matriculados no 8°

período do curso de Farmácia /Generalista e que estejam comprovadamente

matriculado no curso.

3

14. OBJETIVOS

• O Estágio Supervisionado para Farmacêutico-Genralista deverá proporcionar

ao acadêmico a vivência de situações profissionais em Laboratórios de

Análises Clínicas, para tal deverá:

• Preparar o estagiário para pleno exercício profissional através da participação

em situações reais de trabalho, aplicação dos conceitos teóricos adquiridos

durante o curso, aperfeiçoamento, complementação do ensino e aprendizagem,

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

• Oferecer oportunidade de retroalimentação aos docentes, técnicos de nível

superior (farmacêutico-bioquímico), visando à atualização do currículo do curso;

• Propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências

no campo profissional;

• Promover a integração da Instituição com a comunidade;

• Proporcionar condições de treinamento específico, assegurando ao aluno a

aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos,

visando uma capacitação profissional promissora.

15 . ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O presente documento fornece as orientações básicas para a realização do

Estágio Curricular.

Caberá a Colegiado de Curso aprovar o respectivo Regulamento de Estágio

Curricular, a partir das especificidades do Curso, observadas as disposições do

presente documento.

Para realização do estágio, deverá ser celebrado Termo de Compromisso

entre o estudante e a parte concedente da oportunidade de estágio curricular, com

a interveniência da Instituição, onde estarão acordadas todas as condições de

realização do estágio e constituirá comprovante exigível pela autoridade

competente da inexistência de vínculo empregatício. É importante constar:

4

• Qualificação da empresa concedente, do estagiário e da IES (Instituição de

Ensino Superior ).

• Duração e objeto do estágio, que deve coincidir com os programas

estabelecidos pela IES.

• Horário do estágio.

• Companhia seguradora e número da apólice, garantindo ao estagiário a

cobertura do seguro contra acidentes pessoais.

A FAHESA providenciará seguro de acidentes pessoais em favor do estudante e

viabilizará a celebração de convênios ou contratos específicos com as entidades

concedentes do estágio.

16. ORGANIZAÇÃO

Para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado para Farmacêutico-

Generalista, deverão ser constituídas turmas de, no máximo 8 (oito) alunos.

Os acadêmicos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado em

Analises Clinicas serão orientados por Farmacêutico-Generalista lotados no

Laboratório de Saúde Pública de Araguaína/LACEN-TO.

De acordo com os objetivos e as necessidades do ensino, o Estágio

Supervisionado para Farmacêuticos-Generalista deverá ser desenvolvido no período

matutino e vespertino conforme horário e cronograma pré-estabelecidos pela

Coordenação do Estágio e aprovado pela coordenação do curso e pelo Laboratório

envolvido.

17. CARGA HORÁRIA

As atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado

compreenderão o acompanhamento das rotinas laboratoriais, desde a coleta até o

resultado dos exames.

Os estagiários serão distribuídos por setor, atendendo as normativas

solicitadas, de acordo com carga horária, assim distribuída:

5

SETORES HORAS DIÁRIAS TOTAL DE HORAS

COLETA 5h 50h

IMUNOLOGIA 6h 60h

MICROBIOLOGIA 5h 50h

URANÁLISE 5h 50h

PARASITOLOGIA 5h 50h

BIOQUÍMICA 5h 68h

HEMATOLOGIA 5h 68h

TOTAL GERAL - 396 HORAS

18. COMPETÊNCIA DO SUPERVISOR DIRETO DO ESTÁGIO

Ao professor orientador Direto do Estágio Supervisionado em Análises

Clínicas para Farmacêutico-Generalista compete:

• Estabelecer a escala de estagiários nos setores do Laboratório de Saúde

Pública de Araguaína/LACEN-TO;

• Elaborar a distribuição de carga horária de estágio entre as disciplinas

clínicas;

• Esclarecer aos estagiários os objetivos da disciplina, o programa, o sistema

de avaliação e o cronograma de desenvolvimento da mesma;

• Exercer a supervisão do estágio em cada setor e supervisionar todas as

atividades;

• Orientar, acompanhar e avaliar o estagiário, durante o desenvolvimento do

Estágio;

• Oferecer os meios necessários à realização de seus trabalhos;

• Proceder, a avaliação global do Estágio e fornecer a nota do estagiário à

coordenação do curso;

• Controlar a freqüência dos estagiários;

• Organizar e manter atualizados a documentação dos estagiários;

• Manter contato com a Coordenação do Curso, pessoalmente e por meio do

relatório de acompanhamento de atividades;

• Encaminhar ao Coordenador do Curso os documentos dos estagiários;

6

• Indicar as fontes de pesquisa e consultas necessárias à solução das

dificuldades encontradas pelos estagiários;

• Auxiliar o aluno a trabalhar suas dificuldades, medo e ansiedades;

• Incentivar e motivar os estagiários nas atividades;

• Assegurar que a ética e o sigilo profissional sejam respeitados pelos

estagiários;

• Receber e analisar o controle de freqüência, relatórios e outros documentos

dos estagiários;

• Proceder o desligamento do acadêmico do campo de Estágio quando se fizer

necessário;

• Comparecer às reuniões e demais promoções de interesse do Estágio,

quando para isso for convocado.

19 . COMPETÊNCIA DO FARMACÊUTICO-GENERALISTA DOS SETORES DOS

LABORATÓRIOS ENVOLVIDOS NO ESTÁGIO

É de competência do Farmacêutico-Generalista presente em cada setor do

Laboratório de Saúde Pública de Araguaína / LACEN-TO:

• Acompanhar o estagiário na realização dos exames laboratoriais;

• Orientar os estagiários na coleta de material biológico;

• Relatar ao Professor Orientador Direto da disciplina Estágio Supervisionado

em Análises Clínica para Farmacêutico-Generalista o desempenho dos

estagiários nos setores dos laboratórios envolvidos no estágio;

• Auxiliar o professor Direto do estágio na orientação e avaliação dos

estagiários;

• Participar de todas as atividades propostas pelo Professor Orientador da

disciplina Estágio Supervisionado em para Farmacêutico-Generalista e de

outras atividades correlatas que venham a enriquecer o estágio.

20 . DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO

É de competência do estagiário:

• Cumprir e fazer cumprir as disposições contidas neste regulamento;

7

• Manter comportamento compatível com a profissão farmacêutica, conhecendo

e respeitando o código de ética do Farmacêutico-Generalista;

• Participar de todas as atividades propostas pelo Professor Orientador Direto e

de outras atividades correlatas que venham a enriquecer o estágio;

• Cumprir a escala de setores previamente estabelecida pelo Professor

Orientador de estágio;

• Após a escolha do grupo e turno do estágio não será permitida, em nenhuma

hipótese, a mudança de grupo ou horário;

• Apresentar sugestões que possam acarretar melhoria no Estágio

Supervisionado para Farmacêutico-Generalista;

• Comunicar com antecedência a ausência em atividades previstas e qualquer

alteração em sua situação escolar ou de caráter pessoal (mudança de

endereço, telefone, etc);

• Elaborar e entregar relatório semanal e final das atividades desenvolvidas;

• Zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos

laboratoriais que servem ao estágio;

• Guardar e conservar com todo cuidado, impressos, livros e outros materiais

de utilização nos locais de estágio;

• É terminantemente proibido fumar em qualquer um dos locais de estágio;

• Respeitar a ética e o sigilo profissional;

• Providenciar a confecção da credencial do estágio (crachá), conforme modelo

fornecido pela Coordenação, para ser utilizado durante o estágio;

• Na quebra, dano ou perda de qualquer material, equipamento, livros ou

outros, deverá ser reposto pelo estagiário ou grupo de estagiários;

• Deverão comparecer ao estágio uniformizados (roupa branca), com crachás

de identificação e usando sapatos fechados, assim como, jalecos;

• Utilizar devidamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de

acordo com as normas de biossegurança;

• Aos pacientes atendidos deve ser dado tratamento cordial, ético, de atenção,

delicadeza, respeitoso, de interesse e humanismo;

• A transgressão as normas do estágio está sujeita a penalidades que variam

de advertência à suspensão do estágio;

8

• A presença do aluno ao estágio será registrada diariamente na ficha de

freqüência, sendo a assiduidade um dos critérios de avaliação. Em caso de

atrasos ou não cumprimento das normas estabelecidas, é facultado ao

supervisor e orientador impedir que o aluno participe das atividades;

• Será permitido atraso, justificado, de no máximo 15 minutos. Caso o aluno

chegue após este horário, poderá permanecer sem prejudicar o andamento

das atividades, mas não será argüida presença no diário neste dia (todas as

horas aula);

20.1. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

A avaliação obedecerá aos critérios estabelecidos pela disciplina de Estágio

Supervisionado em Análises Clínicas para Farmacêutico-Generalista, previamente

aprovado pelo Departamento de Análises Clínicas e Colegiado do Curso de

Farmácia.

No caso do estágio obrigatório, o processo de avaliação do estagiário será

articulado pelo Coordenador de Curso e Professor Orientador de Estágio.

A avaliação do estagiário será feita em conformidade com o estabelecido no

Manual de Estágio. O aluno será avaliado considerando:

• Apresentação dos relatórios final / Setor;

• Pontualidade, assiduidade e cumprimento das normas de biossegurança;

• Avaliação da participação em atividades práticas de cada setor;

• Avaliação prática e teórica no término do período de permanência em cada setor,

considerando os conhecimentos e competências adquiridos no curso;

A disciplina Estágio Supervisionado em Análises Clínicas será avaliada em sete

etapas:

1. Coleta e preparação de amostras ( C1 );

2. Imunologia ( C2);

3. Microbiologia ( C3 );

4. Uroanálise ( C4 );

9

5. Parasitologia ( C5 );

6. Bioquímica ( C6 );

7. Hematologia ( C7 );

Em cada uma das etapas serão distribuídos 100 pontos, a critério do

Supervisor, e como especificado no programa de curso.

Em cada etapa o aluno obtém uma nota parcial. Ao final do período será feita

uma média simples de todas notas parciais, conforme fórmula abaixo, obtendo-se

a nota final do aluno na disciplina de Estágio Supervisionado em Análises Clínicas.

NOTA FINAL = C1 + C2 + C3 + C4 + C5 + C6 + C7

7

As avaliações terão cunho somativo, sendo avaliados todos os aspectos de

formação do estagiário (conhecimentos, atitudes e habilidades).

De acordo com o estabelecido no Calendário da Instituição, o supervisor

fará o encaminhamento à Secretaria, do resultado final do rendimento dos

estagiários, para fins de registro e controle.

Ao final do estágio, o aluno deverá ter cumprido sua carga horária mínima. O

aluno que não cumprir a carga horária mínima (75%) ou apresentar um número de

faltas acima do permitido (máximo de 25%) deverá repetir a disciplina.

O resultado final deverá ser encaminhado, através de instrumento próprio,

fornecido pela Secretaria.

Ressalvamos que em virtude do estágio ser de cunho estritamente presencial,

as acadêmicas que se encontrarem em período gestacional estarão sujeitas às

mesmas normas regulamentares dos demais acadêmicos no tocante a percentual

mínimo de presença para aprovação disciplina/estágio, não sendo aplicada a lei nº

6202/75. Para não ocorrer reprovação por faltas, recomenda-se a matrícula nas

disciplina/estágio após período gestacional, parto e período de amamentação.

10

20.2 CRITÉRIO DE APROVAÇÃO

Será considerado aprovado em cada etapa os alunos que obtiverem nota

parcial superior ou igual a 60 pontos. Será aprovado na disciplina Estágio

Supervisionado em Análises Clínicas o aluno que obtiver nota final igual ou acima

de 60 pontos.

Em cada uma das etapas de avaliação, realizadas nos locais de estágio, o

aluno será avaliado através de avaliações objetivas, que totalizam 60 pontos e

avaliação conceitual ou subjetiva, que totaliza 40 pontos.

20.3 - AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTAGIÁRIO

NOME DO ESTAGIÁRIO :_______________________________NOTA_______

LOCAL DO ESTÁGIO :____________________________ CONCEITO_______

SUPERVISOR _____________________PERÌODO DE: _______ATÉ________

GRUPO I -Aspectos profissionais

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-avaliação Avaliação do

Orientador

1. Qualidade do trabalho

2. Cumprimento das tarefas

3. Interesse e espírito inquisitivo

4. Iniciativa e autodeterminação

5. Conhecimentos (preparo)

6. Organização

GRUPO II –Atitudes

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-avaliação Avaliação do

Orientador

1. Assiduidade

2. Pontualidade

3. Cooperação

4.Comprometimento com o estágio

5. Atenção nas tarefas executadas

6. Apresentação pessoal

7. Discrição

11

8. Sociabilidade

GRUPO III – Avaliação Objetiva

ITENS PARA AVALIAÇÃO Auto-avaliação Avaliação do

Orientador

1. Relatório Final

2. Outros ( )

OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTAGIÁRIO : Utilize o verso desta folha.

Em ___/___/___

__________________ ___________________

Estagiário Orientador

20.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ACADÊMICO

20.5 - ASPECTOS PROFISSIONAIS

� Qualidade de trabalho – desenvolve metodologia sistemática de trabalho.

Emprega criteriosamente o material necessário. Associa o conhecimento

teórico e prático.

� Cumprimento de tarefas – consegue realizar todas as tarefas que lhe são

designadas.

� Interresse e espírito inquisitivo – mostra-se interessado em tudo que

realiza e atencioso na aplicação das rotinas estabelecidas.

� Iniciativa e autodeterminação – mostra iniciativa pelas atividades em prol da

unidade, demonstrando boa vontade e disponibilidade.

� Conhecimento – identifica e prioriza necessidades de serviço. Conhece

medicamentos, seus usos terapêuticos e sua farmacologia.

� Organização – desenvolve atividades de forma organizada e de acordo com

necessidades de execução, demonstrado conhecimento no planejamento

das tarefas no serviço.

12

20.6 - ATITUDES

� Assiduidade e pontualidade – têm frequência e assiduidade, cumprindo o

horário pré-determinado e acordado, sem faltas e atrasos.

� Cooperação – demonstra cooperação colaborando quando for necessário,

com a equipe de saúde, os colegas, com os pacientes e familiares. Oferece

seus serviços para ajudar colegas e outros profissionais do serviço para

desenvolver suas ações de forma eficiente.

� Comprometimento – demonstra entrosamento e ajuste às diferentes

situações que se apresentarem. Está integrado ao funcionamento e execução

das rotinas do serviço. Participa de maneira adequada e sensata, adquirindo

segurança e independência.

� Atenção nas tarefas executadas – desenvolve tarefas com atenção sem

colocar em risco suas atividades executadas.

� Apresentação pessoal – apresenta-se para execução de suas tarefas

sempre uniformizado, com boa higiene pessoal, mantendo ambiente sempre

limpo e com boa aparência.

� Discrição – respeita e cumpre com seus princípios éticos da profissão;

observando as situações de sigilo, de risco e prejuízo. Ser discreto, reservado

e prudente.

� Sociabilidade – mantém um bom nível de relacionamento com a equipe, com

os colegas, orientadores e supervisor ; observa-se o respeito hierárquico e

procura desenvolver a interação no trabalho, faz uso coerente da

comunicação, evitando situações de conflito.

20.7 - AVALIAÇÃO OBJETIVA

� Relatório final – entrega de relatório final de acordo com modelos previsto

pela coordenação no término do período de estágio por setor ;

� Outros – atividades diversas estabelecidas pelo supervisor, dentro das

rotinas internas do serviço.

21. INÍCIO E ACOMPANHAMENTO DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO

13

A Coordenação do Curso e Professor Orientador de Estágio promoverá a

escolha dos grupos, e no inicio do semestre letivo entregará ao aluno a

documentação referente ao estágio: Termo de Compromisso, Manual e

Cronograma de Estágio,

O aluno deverá assinar o Termo de Compromisso de Estágio. As atividades

de estágio somente poderão ser iniciadas após a assinatura deste documento.

As diversas etapas que compõem o cronograma de estágio serão acompanhadas

e avaliadas Professor Orientador por meio de uma ficha de acompanhamento de

estágio, diário do Professor Orientador permanentemente atualizado, sobre o

andamento do estágio do acadêmico.

Ao final de cada etapa o aluno deverá entregar um relatório final de estágio. O

relatório deverá seguir as normas constantes do Manual do Estágio, modelo em

anexo. Deverá o mesmo ser entregue ao Professor Orientador de estágio no último

dia de cada etapa do estágio.

22. SUGESTÃO PARA O RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

O relatório de estágio, além de descrever as atividades ocorridas durante o

estágio, deve também, analisar, concluir e apresentar sugestões para

aperfeiçoamento dessas atividades.

O relatório deverá seguir o modelo fornecido pela Coordenação. Deverá o

mesmo ser entregue ao Supervisor do Estágio no último dia de cada etapa do

Estágio.

No relatório devem ser descritas todas as atividades desenvolvidas no Estágio.

Na parte referente a auto-avaliação, devem ser observados os seguintes itens:

� Emita sua opinião sobre o estágio que fez, considerando os aspectos

positivos e negativos que, neste período, interferiram na sua formação

profissional. Procure relatar, por exemplo, as atividades que mais gostou de

realizar, as que mais contribuíram para a sua, formação, etc.

� Sintetize as principais dificuldades encontradas quanto aos conhecimentos

técnicos e atuação prática;

14

� Quanto ao relacionamento, avalie o que ocorreu de positivo e de negativo

na sua interação pessoal com os grupos com os quais trabalhou

(supervisor, orientadores, colegas, funcionários);

� Analise as disciplinas da grade curricular do seu curso, que mais

contribuíram para sua capacitação como profissional;

� Faça sugestões de disciplinas e/ou conteúdo que, na sua opinião deveriam

ser acrescentados ou retirados do currículo do seu curso;

� Cite que cursos extracurriculares a IES poderia oferecer para complementar

e/ou atualizar a formação de um profissional na sua área.

Observação:

Não serão aceitos relatórios de estágios que contenham rasuras, ressalvas,

borrões ou emendas simples ou com utilização de corretor.

23. INTERRUPÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio será interrompido quando o estagiário:

• Trancar a matrícula no curso;

• Ocorrer mudança de curso;

• Não completar a carga horária predeterminada ao Estágio Supervisionado.

24. ANEXOS

• Anexo 1: Ficha de Inscrição do Estágio Supervisionado em Análises

Clínicas

• Anexo 2: Termo de Compromisso

• Anexo 4: Ficha de Freqüência

• Anexo 5: Relatório de Atividades

• Anexo 6: Cronograma do Estágio

15

Ficha de Inscrição do Estágio Supervisionado em Análises Clínicas

DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS

SEMESTRE 2º/ 2012

Nome do Aluno: CPF:

Endereço:

Nº de matrícula:

Telefone (ou contato): Data de nascimento:

E-mail:

Grupo:

Data de realização dos estágios:

Local: Laboratório de Saúde Pública de Araguaína - LSPA/LACEN-TO

Atividades exercidas em conjunto com o estágio:

( ) Emprego ( ) Bolsa ( ) Monitoria

Cargo, Tipo ou Disciplina:

Local:

Telefone:

Horário: Trabalho de Conclusão de Curso:

TERMO DE CIÊNCIA

DECLARO estar CIENTE e DE ACORDO, com as normas e instruções do

REGULAMENTO da Disciplina "ESTÁGIO SUPERVISIONADO em Análises

Clínicas", a ser ministrada neste período. Araguaína, ......... de ....................... de ..

ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

Av. Filadélfia,568 – Setor Oeste – Araguaína – TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ – 02.941.990/0001-98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

16

Ass.:.....................................................................................................

Visto da Coordenação:........................................................................

Estágio Supervisionado em Análises Clínicas Curso de Farmácia

Coordenadora do Curso: Odeize Viana Costa

Orientador do Campo de Estágio: ______________________________________

Aluno: _____________________________________________________________

ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

Av. Filadélfia,568 – Setor Oeste – Araguaína – TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ – 02.941.990/0001-98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

17

Relatório Final do Estágio Supervisionado em Análises Clínicas Nome:

Matrícula Data:

Etapa Grupo:

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

(citar as atividades realizadas com o seu fundamento e situações clínicas que

modificam a normalidade. Relatar (quando houver) peculiaridades inerentes à

prática profissional que foram abordadas durante o estágio A descrição deverá ser

objetiva e breve).

ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

Av. Filadélfia,568 – Setor Oeste – Araguaína – TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ – 02.941.990/0001-98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

18

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (continuação)

ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

Av. Filadélfia,568 – Setor Oeste – Araguaína – TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ – 02.941.990/0001-98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

19

AUTO-AVALIAÇÃO

(realizar uma análise do seu aproveitamento pessoal no estágio sem emitir conceitos

ou notas)

CONCLUSÃO

(parecer pessoal acerca das atividades realizadas, emitindo opiniões e / ou

sugestões que possam melhorar a qualidade do Estágio).

Assinatura do Aluno:

20

Parecer do responsável

Assinatura do Responsável

21

Ficha de Avaliação Diária Do Estágio Supervisionado em Análises Clínicas

Estagiário:

Local Data:

Discriminação das tarefas realizadas

AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR DAS ATIVIDADES

(Professor responsável ou profissional imediato à execução das tarefas em acompanhamento do estagiário)

EXC BOM REG SA

EFICIÊNCIA

CONDUTA TÉCNICA

RELACIONAMENTO HUMANO

PONTUALIDADE

Observações:

___________________________________________________________________

Assinatura do Aluno Orientador do Estágio Coordenador

ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

Av. Filadélfia,568 – Setor Oeste – Araguaína – TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ – 02.941.990/0001-98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

22

ANEXOS

ESTÁGIOS CURRICULARES I, II, III

TERMO DE COMPROMISSO

Pelo presente INSTRUMENTO particular, entre as partes Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos - ITPAC, doravante denominada CONCEDENTE e de __________________________________________, doravante denominado(a) ESTAGIÁRIO, acordam e estabelecem entre si as cláusulas e condições que regerão este termo de compromisso: CLÁUSULA 1a – Este acordo tem por objetivo o estabelecimento de um esquema de cooperação recíproca entre as partes, visando a operacionalização do Decreto nº 87.497/82, que regulamentou a lei nº 6494/77, dispondo sobre o estágio de estudantes, com ou sem obrigatoriedade curricular que venha complementar o processo ensino-aprendizagem. Entre as partes e o aluno estagiário, deverá ser celebrado um termo de compromisso onde constará a data de início, término, número de horas semanais e/ou mensais.

CLÁUSULA 2a – As atividades a serem desenvolvidas durante o ESTÁGIO constam da programação acordada entre o CONCEDENTE e o Orientador Responsável pelo Estágio em Farmácia do Curso de Farmácia do ITPAC, regidas pelas normas vigentes.

CLÁUSULA 3a – Caberá ao CONCEDENTE:

� Proporcionar ao ESTAGIÁRIO regularmente matriculado na Disciplina de Estágio Supervisionado III em Farmácia, condições de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.

� Designar orientadores de estágio, a fim de acompanhar o desenvolvimento do estágio, orientar e avaliar os estagiários;

CLÁUSULA 4a – Caberá ao ESTAGIÁRIO:

� Cumprir a programação estabelecida. � Elaborar e entregar ao ORIENTADOR, sempre que solicitado, relatório(s) ou

outros tipos de avaliação, sobre seu estágio, na forma, prazo e padrões que ficarem estabelecidos.

� Observar as normas internas do CONCEDENTE, contidas no Manual e na Regulamentação do Estágio Supervisionado III.

CLÁUSULA 5a – Fica compromissado entre as partes que as atividades em ESTÁGIO, a serem cumpridas pelo ESTAGIÁRIO, serão desenvolvidas nos seguintes horários: Terça-feira: das 08:00 às 12:20 e das 14:00 às 18:20h. Quarta-feira: das 08:00 às 12:20h e das 14:00 às 18:20h. Quinta-feira: das 08:00 às 12:20h e das 14:00 às 18:20h. Sexta-feira: das 08:00 às 12:20h e das 14:00 às 18:20h. Totalizando: 296 horas semestrais.

FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA.

Av. Filadélfia,568 - Setor Oeste - Araguaína - TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ - 02.941.990/0001-98 - Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

2

CLÁUSULA 6a – Considerar-se-á rompido o presente compromisso quando:

1. O ESTÁGIARIO deixar de cumprir o estágio ou de freqüentar o Curso de

formação a que este corresponde, salvo em caso de conclusão deste, a escola solicitar a complementação do estagio;

2. Qualquer das partes tomar a iniciativa do rompimento, descumprir este termo de compromisso por qualquer forma ou houver divergência inconciliável, mesmo com a necessária interveniência da IES.

CLÁUSULA 7a – Nenhum pagamento será devido pelo ESTAGIÁRIO ao CONCEDENTE, bem como nenhuma remuneração será devida pelo CONCEDENTE ao ESTAGIÁRIO, não gerando este contrato vínculo empregatício.

CLÁUSULA 8a – Na quebra, dano ou perda de qualquer material, equipamento, livros ou outros, deverá ser reposto pelo estagiário ou grupo de estagiários.

CLÁUSULA 9a – O INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – ITPAC, providenciará seguro de acidentes pessoais em favor do ESTAGIÁRIO, em vigor durante todo o período de realização do Estágio.

CLÁUSULA 10a – A ficha de freqüência mensal, do ESTAGIÁRIO fornecida pela Faculdade, deverá retornar à mesma, no final de cada etapa de estágio.

CLÁUSULA 11a – O CONCEDENTE proporcionará condições para que o(s) ESTAGIÁRIO(S) possa(m) ser orientados e avaliados pela Faculdade.

CLÁUSULA 12a – O CONCEDENTE indica os seguintes professores como ORIENTADORES do estágio: Anette Kelsei Partata, Célia Alves dos Santos Tobias, Daniela Rodrigues Almeida, Mariana Fioravante, Valéria Rodrigues Lira Coelho, Taciana Frizon, Adriane de Andrade, Renato Antônio Campos Freire, Odeize Viana Costa.

CLÁUSULA 13a – Este INSTRUMENTO vigorará a partir do dia 03 de agosto de 2009 até o dia 7 de dezembro de 2009, mas poderá ser rescindido a qualquer momento, por qualquer das partes, ou pelo Professor Responsável pelo Estágio através de comunicação por escrito. CLÁUSULA 14a – Fica eleito o Foro da cidade de Araguaína para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Termo de Compromisso.

Araguaína, _____ de ________________ de 2009. __________________________ _______________________________ CONCEDENTE ESTAGIÁRIO

3

FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA.

Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br

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Estágio Supervisionado em Farmácia I, II, III Curso de Farmácia

Coordenadora do Curso: Odeize Viana Costa Orientador do Campo de Estágio: ________________________________________ Aluno: _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________

4

FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA.

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Relatório Final do Estágio Supervisionado

Nome: ____________________________________________________ Matrícula: _____________________________________ Data: ___________________ Etapa: ___________________________________ Grupo: __________________________

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (citar as atividades realizadas com o seu fundamento e situações clínicas que modificam a normalidade. Relatar (quando houver) peculiaridades inerentes à prática profissional que foram abordadas durante o estágio A descrição deverá ser objetiva e breve).

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

5

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (continuação) ________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

6

AUTO-AVALIAÇÃO (realizar uma análise do seu aproveitamento pessoal no estágio sem emitir conceitos ou notas)

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

CONCLUSÃO (parecer pessoal acerca das atividades realizadas, emitindo opiniões e / ou sugestões que possam melhorar a qualidade do Estágio). _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Assinatura do Aluno: ____________________________________

Parecer do responsável _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Assinatura do Responsável

7

Ficha de Avaliação Diária Estágio Supervisionado em Farmácia I, II, III

Estagiário: ____________________________________________________________________________ Local: __________________________________________________ Data: ___________________________________

Discriminação das tarefas realizadas

_______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR DAS ATIVIDADES (Professor responsável ou profissional imediato à execução das tarefas em acompanhamento do estagiário)

EXC BOM REG SA EFICIÊNCIA CONDUTA TÉCNICA RELACIONAMENTO HUMANO PONTUALIDADE

Observações:

_______________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________ ________________________ __________________________

Assinatura do Aluno Orientador do Estágio Coordena

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2

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

2012

3

1. INTRODUÇÃO

1.1. NORMATIVAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Para conclusão do curso de graduação em Farmácia, o aluno deverá elaborar

o trabalho de conclusão de curso sob orientação docente, que poderá abranger

qualquer campo de conhecimento previsto para o curso de Farmácia (ex. Diretrizes

Curriculares). A decisão sobre a forma do Trabalho de Conclusão de Curso deverá

ficar a cargo da instituição. O trabalho deverá ser entregue imediatamente após o

término das atividades do 8o período, seguido de uma apresentação oral, conforme

calendário divulgado pela coordenação.

O objetivo geral do Trabalho de Conclusão de Curso é propiciar ao corpo

discente a produção de conhecimento científico na área Farmacêutica. Neste

sentido, sob coordenação de um Professor Orientador, avaliado previamente pela

Coordenação de Curso, o acadêmico ao longo do 8o período, desenvolverá o

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Para o desenvolvimento do trabalho, voltado à área farmacêutica, o acadêmico

poderá utilizar os laboratórios dos cursos de saúde, Farmácia-Escola ou outra

instituição, desde que haja um acordo prévio com os responsáveis pelo local

escolhido. As normatizações do TCC foram formalizadas pela Coordenação do

Curso com o apoio do Corpo Docente.

O TCC será dividido da seguinte forma:

• Escolha do orientador;

• Escolha e aprovação do tema;

• Preenchimento dos documentos;

• Desenvolvimento, elaboração, avaliação estatística e confecção do trabalho

final de conclusão de curso;

4

• Apresentação do trabalho à banca examinadora.

1.2. REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

1.2.1. Do conceito

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, atividade obrigatória do Curso de

Farmácia, consiste de um trabalho final de graduação, abordando temas concretos

da respectiva área de estudo, a ser elaborado pelo aluno, sob a orientação de um

professor farmacêutico por ele escolhido e aprovado pelo coordenador do curso.

O presente regulamento tem como finalidade regulamentar as atividades

referentes à elaboração do TCC, como requisito para obtenção do título de

Farmacêutico.

Constitui uma atividade obrigatória aos alunos do Curso de Farmácia do ITPAC

a disciplina Estágio Supervisionado em Análises Clínicas, do 8º período, para

assegurar a obtenção do título de Farmacêutico Generalista.

O aluno matriculado na disciplina Estágio Supervisionado em Farmácia III,

receberá durante o 7o período, a lista de professores orientadores, realizando

escolha pessoal.

O professor escolhido, se aceitar a indicação, comunicará à coordenação do

Curso de Farmácia à sua decisão, por escrito, na forma do modelo divulgado pela

coordenação (Termo de Compromisso e Aceite de Orientação).

1.2.2. Dos Objetivos

O objetivo geral do TCC é instrumentalizar o acadêmico do Curso de Farmácia,

à elaboração de um trabalho de pesquisa, normatizado metodologicamente e

embasado por sólidos princípios científicos.

São objetivos específicos da elaboração do TCC:

• Dinamizar as atividades acadêmicas;

• Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade científica e criativa na

sua área de formação;

• Realizar experiência de pesquisa e extensão;

5

• Correlacionar teoria e prática na área;

• Permitir a interação entre os Corpos Docente e Discente;

• Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade científica e criativa

em assuntos de seu interesse.

1.2.3. Da matrícula, da carga horária e da freqüência.

A realização do TCC, do Curso de Farmácia, constitui atividade obrigatória

para os alunos do curso. O controle de freqüência ficará sob a responsabilidade do

orientador, através do preenchimento do controle de freqüência, que deverá ser

entregue à coordenação na data estabelecida em calendário. Todos os encontros

entre alunos e orientador deverão ser registrados no controle de freqüência.

Cada professor orientará até 3 trabalhos, de acordo com o número de alunos

matriculados, devendo proceder às orientações em horários previamente

estabelecidos com a carga horária de uma (01) hora semanal, estabelecida pelo

orientador nas dependências da instituição, ou conforme critérios previamente

acordados entre aluno e orientador.

Cabem aos professores orientadores atentar para a assiduidade dos

orientandos e avaliar seu desempenho, conforme o desenvolvimento do trabalho e

de acordo com as exigências da coordenação (preenchimento dos relatórios de

orientação). Caso o aluno orientando não venha a desenvolver as tarefas

agendadas até o final do semestre letivo, ficará com grau incompleto.

1.2.4. Do início e da conclusão

O TCC consiste em um trabalho escrito, que será realizado em duplas de

alunos, cujo tema será definido pelo docente orientador, em conjunto com o aluno,

que acompanhará a elaboração do trabalho durante 7º e o 8º período.

O TCC poderá incluir atividades de:

• Iniciação científica;

• Revisão bibliográfica;

• Atividades de pesquisa;

• Atividades de extensão;

6

• Publicação de trabalhos científicos;

• A monografia propriamente dita.

O TCC versará sobre um tema de Farmácia. Para iniciar o TCC, o aluno

deverá:

I – Na primeira etapa:

� Escolha do orientador;

� Discussão e escolha do tema;

� Encaminhar tema, requerimento e demais documentos ao coordenador do

curso;

� Aguardar aprovação da coordenação e corpo docente;

II – Na segunda etapa:

� Desenvolver as atividades previstas em conjunto com o orientador;

� Redigir o TCC sobre o tema desenvolvido, na forma escolhida;

� Entregar o TCC, observando as datas previamente divulgadas no

calendário, pela coordenação de curso;

� Apresentar o TCC, perante uma banca examinadora, na forma e datas pré-

estabelecidas pelo coordenador;

1.2.5. Da organização

A supervisão do TCC será feita pela Coordenação do Curso e Supervisão de

Estágios, quando houver. A análise e avaliação dos projetos ficarão a cargo dos

coordenadores e docentes orientadores. O aluno deverá desenvolver seu projeto,

compatível com os objetivos do Curso. Ao orientador de TCC, docente do ITPAC,

será computada a carga horária de 01 (uma) hora-aula semanal para cada trabalho

orientado. O número máximo de orientandos por orientador será decidido no início

de cada semestre, de acordo com o número de alunos por turma. É facultado ao

orientador, desde que submetido à coordenação, a inclusão de um co-orientador

7

para o TCC. Ao co-orientador não serão atribuídas horas semanais remuneradas.

1.2.6. Das atribuições

Compete ao coordenador:

• Administrar e supervisionar, de forma global, a elaboração dos TCCs, de acordo

com este Regulamento;

• Submeter, à supervisão pedagógica e de pessoal, os nomes dos professores

indicados para atividades de orientação do TCC e sua respectiva carga horária;

• Apresentar, à Divisão de Registros Acadêmicos da Universidade, ao final de cada

semestre, as notas atribuídas aos alunos;

• Manter contato com os orientadores do TCC, visando ao aprimoramento e à

solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento e ao acompanhamento

da execução dos planos de trabalho dos TCCs;

• Apresentar este Regulamento aos alunos e aos orientadores do TCC;

• Coordenar a apresentação dos TCCs;

• Manter arquivo atualizado de todos os TCCs aprovados;

• Homologar os planos de trabalho e respectivos orientadores propostos pelos

alunos;

• Estabelecer o cronograma semestral de execução do TCC – prazos de entrega

de projetos, relatórios, trabalhos e defesa.

Compete ao orientador:

• Aprovar o tema do TCC e submetê-lo para aprovação dos coordenadores;

• Estabelecer e cumprir o horário e o local de atendimento aos alunos;

• Orientar e aprovar o plano de trabalho;

• Orientar e acompanhar o trabalho em todas as suas etapas;

• Participar como membro da banca examinadora;

• Contactar com o coordenador para solucionar possíveis dificuldades no

desenvolvimento do TCC;

• Entregar, ao coordenador, 01 (um) exemplar do TCC, em data a ser fixada pelo

8

mesmo;

• Entregar, ao coordenador, controle de freqüência e relatórios sobre as atividades

do orientando, conforme modelos divulgados.

Compete ao aluno:

• Escolher o orientador;

• Discutir e participar da seleção do tema do TCC;

• Elaborar o plano de trabalho, sob a supervisão do orientador;

• Cumprir as normas deste Regulamento;

• Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo

orientador ou coordenador;

• Respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado pelo

orientador;

• Cumprir o horário de atendimento estabelecido com o orientador;

• Entregar 02 (dois) exemplares do TCC, ao orientador, no prazo estabelecido.

Caso os componentes da banca solicitem, o aluno deverá encaminhar os

exemplares corrigidos aos mesmos.

9

ANEXOS DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO – TCC

10

TCC – CONTROLE DE FREQUÊNCIA

Aluno (a): ____________________________________________________

Orientador (a): ________________________________________________

Dia Hora

início

Hora

término

Assinatura

do orientador

Assinatura dos orientados

*anular a linha em caso de

falta

Tópicos

desenvolvidos

__________ ___________

Data de entrega do controle de freqüência: __________________________

Assinatura do orientador: ________________________________________

Assinatura dos alunos: __________________________________________

Responsável pelo recebimento: ___________________________________

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11

RELATÓRIO DE ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DO CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA

( ) 1º Relatório ( ) 2º Relatório ( ) 3o Relatório

Orientações referentes ao mês de _______________________________________

Aluno (a): ___________________________________________________________

Orientador (a): _______________________________________________________

DATA DO ÚLTIMO ENCONTRO: ________/________/________

NÚMERO DE SESSÕE SDE ORIENTAÇÕES NESTE MÊS: _________

Itens para preenchimento dos alunos:

1. Atividades desenvolvidas

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Problemas encontrados:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

____________________________ _________________________

Data e assinatura do aluno 1 Data e assinatura do aluno 2

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12

ITENS PARA PREENCHIMENTO DO ORIENTADOR:

1. Como está o desenvolvimento do trabalho em relação ao Cronograma?

( ) atrasado ( ) em fase ( ) adiantado

2. Qual a freqüência de comparecimento do aluno para a realização do projeto

proposto?

( ) comparece pouco ( ) freqüência adequada ( ) dedicação acima do

esperado

3. Assuntos para o próximo mês

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. Comentários sobre o desempenho do aluno e nota atribuída ao relatório em

questão

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data e assinatura do orientador: _____________________________________

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13

FICHA PARA INDICAÇÃO DA BANCA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E SUGESTÃO DE DIA E HORA PARA A

APRESENTAÇÃO PÚBLICA.

Dados do Orientador

Nome:____________________________________________________________________

Titulação

( ) Professor ( ) Professor Mestre ( ) Professor Doutor

Local de atuação: ______________________________________________________________________

Dados do Co-orientador (se existir)

Nome:____________________________________________________________________

Titulação

( ) Professor ( ) Farmacêutico ( ) Médico ( ) Enfermeiro

( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor ( )Outro: _______________________

Local de atuação:

__________________________________________________________________________

Banca 1 – Nome:

__________________________________________________________________________

Titulação

( ) Professor ( ) Farmacêutico ( ) Médico ( ) Enfermeiro

( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor ( ) Outro:

________________________

Local de atuação:

__________________________________________________________________________

Sugestão de dia e hora para a apresentação:

Dia: ______/______/______ Hora: _________________

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14

ATA DE REUNIÃO DE BANCA EXAMINADORA DE MONOGRAFIAS DO CURSO DE FARMÁCIA DO ITPAC.

Aos ______ (__________________) dias do mês de _________________ do ano

de ________, na sala _________, às _______ horas, realizou-se a apresentação,

para a Banca Examinadora, do Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de

Farmácia do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC, intitulado:

___________________________________________________________________

A banca examinadora foi constituída pelo orientador do trabalho, professor

__________________________________________________ e Nesta reunião

foram sugeridas as seguintes adequações para a aceitação e aprovação do trabalho

apresentado:

___________________________________________________________________

Após as considerações acima citadas, foram atribuídas as seguintes notas pelos membros

da banca examinadora:

NOTAS

PROFESSOR Aluno 1 _________

Aluno 2 _________

Após os cálculos necessários, efetuados pelo orientador e presidente da banca,

foram obtidas as seguintes médias para o trabalho de conclusão de curso:

Aluno (a): ___________________________________________ Nota final: _______

Aluno (a): ___________________________________________ Nota final: _______

Proclamados os resultados pelo presidente da banca examinadora, foram

encerrados os trabalhos e, para constar, eu _______________________________

lavrei a presente ata que assino juntamente com os demais membros da banca

examinadora.

(Ass.) ___________________________ (Ass.) __________________

(Ass.) ___________________________ (Ass.)--------------------------------

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15

TERMO PROVISÓRIO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

Nome dos Acadêmicos:________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Período que cursam: _________________________________________________

Título provisório do Projeto:

Data do aceite: ______/______/______

Nome completo e titulação do (a) Orientador (a):

___________________________________________________________________

Nome completo e titulação do (a) Co-orientador (a):

___________________________________________________________________

Comunicado em ______/______/______

_________________________________ ___________________________

Assinatura do (a) Orientador (a) Assinatura do (a) Co-orientador (a)

ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO

CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

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16

TERMO DE COMPROMISSO

Eu, _____________________________________, Professor (a) do Curso de

Graduação em ____________________________, concordo em orientar o Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) dos acadêmicos:

_______________________________________________________ e

__________________________________________ tendo como tema:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Os orientandos estão cientes das Normas para Elaboração do Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), de acordo com o regulamento de TCC do Curso de

Graduação em Farmácia, bem como do Calendário de Atividades proposto pela

Coordenação.

Araguaína, (TO) ______/______/______

_________________________________ _____________________________

Assinatura do(a) Orientador(a) Assinatura do(a) Co-orientador (a)

_________________________________ ____________________________

Acadêmico (a) Acadêmico (a)

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17

ORIENTAÇÕES PARA ENTREGA DA VERSÃO CORRIGIDA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE FARMÁCIA

Passo 1. Modificar a versão preliminar conforme sugestões da banca;

Passo 2. Entregar três cópias impressas da versão final do trabalho, uma para o

orientador, uma para professor avaliador e outras para professor ou profissional

avaliador;

Passo 3. Cópia eletrônica em CD-ROM organizar:

• Arquivo contendo cópia do trabalho, seguindo as normativas da biblioteca

do ITPAC, onde o texto em Word deve ser convertido para documento em

PDF.

• Arquivo contendo o resumo veja o modelo abaixo.

Passo 4. Entregar duas cópias dos CDs para a Coordenação do Curso, onde

uma será para a biblioteca e outra para ser arquivada pela coordenação..

OBSERVAÇÃO: o aluno que não entregar o material no prazo receberá conceito

NI (não informado), comprometendo o processo de formatura.

18

MODELO DE RESUMO A SER ENCAMINHADO JUNTO COM O DISQUETE DA VERSÃO DA MONOGRAFIA

BARDINI, Simone.

Doseamento de ácido hipúrico na urina de sapateiro de Porto Alegre e grande Porto

Alegre

Orientador: Profª. Dr. Vera M. Steffen (FAR3/ FFAR/UFRGS)

Co-Orientador: Profª. Dr. Renata P. Limberger (FAR3/FFAR/UFRGS)

Banca Examinadora: Farm. Viviane Sebben (CIT-RS); Profª. M.Sc Luciane C. Mylius

(FAR3/FFAR/ UFRGS)

Data de Apresentação: 20.3.2002.

Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo de toxicologia ocupacional,

verificando se os sapateiros que ficam expostos ao tolueno (que é o solvente da

cola) têm o ácido hipúrico (que é um metabólito do tolueno) aumentado. Para isto, foi

realizado monitoramento biológico fazendo-se doseamento do ácido hipúrico, por

cromatografia gasosa, na urina e foi aplicado um questionário para obter-se

informações relevantes para o trabalho. Este estudo foi realizado com sapateiros de

Porto Alegre e da grande Porto Alegre. Analisando os resultados obtidos,

concluímos que os níveis de ácido hipúrico ficaram dentro dos valores de IBMP

(índice biológico máximo permitido).

UNITERMOS: TOLUENO, TOXICOLOGIA OCUPACIONAL, ÁCIDO HIPÚRICO, MONITORAMENTO

BIOLÓGICO, SAPATEIROS.

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19

DA AVALIAÇÃO DO TCC E DEFESA DO TRABALHO PERANTE A BANCA EXAMINADORA PARA AVALIAÇÃO

A avaliação do trabalho de conclusão do curso será feita por uma banca

Examinadora composta por 3 (três) membros, nomeados pelo Coordenador de

Curso, em concordância com o orientador do trabalho, sendo o docente orientador o

presidente da Banca. Os componentes da banca devem ser de áreas ou disciplinas

relacionadas ao tema do TCC.

• Professor orientador do TCC;

• Um professor do Curso de Farmácia;

• Um professor ou profissional interno ou externo ao ITPAC.

A banca examinadora se reunirá, em data pré-estabelecida, com a presença

do(s) acadêmico(s), quando será realizado o exame da versão final da monografia e

a apresentação oral (defesa).

A avaliação do TCC será realizada em duas etapas:

• Entrega dos relatórios de atividades, avaliado pelo orientador, de acordo

com o desempenho do aluno até aquela data. Cada relatório vale até 100

pontos. As datas para entrega dos relatórios estão definidas no calendário.

O orientador deverá fazer a média dos três relatórios.

• Avaliação do trabalho propriamente dito, qual seja da apresentação oral e

da parte escrita, conforme fichas de avaliação anexas a este documento, e

entregues à coordenação após defesa perante a banca examinadora. A

nota final será a média das duas etapas.

A avaliação da defesa (oral e escrita) do TCC corresponde a 100 pontos,

atribuídos à redação, participação individual e exposição oral do trabalho, cujo tema

foi previamente definido com o orientador. A nota da exposição oral terá peso 3 para

o grupo, a nota da redação terá peso 5 e peso 2 para a participação individual. O

aluno que não entregar o TCC ao orientador não concluirá a disciplina estágio.

ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO

CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

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20

A banca poderá, a seu critério, solicitar correções no trabalho. Neste caso o

aluno terá o prazo de 10 dias (dez) a 15 (quinze) dias para efetuar as correções

solicitadas pela Banca. O não atendimento as sugestões e prazo podem acarretar

na reprovação do acadêmico.

O resultado será fornecido somente após a entrega das 02 (duas) cópias

eletrônicas para a coordenação do curso de farmácia, já com as correções propostas

pela Banca Examinadora.

Os membros das bancas serão cientificados (convidados) em sua participação

com antecedência mínima de (dez) 10 dias, por meio de notificação (convite) escrito,

conforme modelo fornecido pela coordenação, o qual indicará o nome do aluno, o

título do trabalho, o nome do orientador, a composição da banca, o dia, hora e local

do exame. Acompanhará a notificação uma (01) cópia impressa do TCC a ser

examinado.

A defesa da monografia será pública e constará de:

• Apresentação do trabalho;

• Argüição da banca examinadora.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

• Será feita uma apresentação pública do TCC.

• A estrutura e apresentação do projeto e execução do TCC deverão seguir as

normas e orientações bibliográficas adotadas pelo Curso de Farmácia.

• Os casos omissos serão resolvidos pelo coordenador, ouvidas as partes

envolvidas.

Atividades Complementares

2012

2

1. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE

FARMÁCIA DO INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS –

ITPAC/FAHESA

Art. 1°. As atividades complementares têm por finalidade oportunizar ao acadêmico

a realização de atividades autônomas e flexíveis centradas em temáticas da saúde.

Representam instrumentos úteis e válidos para a formação e o aprimoramento

básico do futuro Farmacêutico.

Art. 2º. As atividades complementares do Curso de Farmácia do ITPAC serão

compostas no mínimo com uma carga horária de oitenta (80) horas, a ser cumpridas

por todos os acadêmicos do curso de Farmácia. A carga horária de (80) horas será

distribuída semestralmente num total de 20h por semestre, a partir do 4º Período do

Curso.

Art. 3º. As atividades complementares compreenderão as seguintes modalidades:

I. Iniciação a docência;

II. Congressos Científicos, Encontros Científicos, Cursos de Qualificação e

Aperfeiçoamento. Eventos centrados em temáticas da saúde, com a participação de

Farmacêuticos, como seminários, simpósios, congressos, conferências e palestras

ou outros cursos pertinentes e úteis à formação do acadêmico.

Art. 4º. As atividades de extensão e pesquisa compreenderão as seguintes

modalidades:

I. Pesquisas científicas;

II. Projetos e programas de extensão.

Art. 5º. No caso de atividades realizadas em áreas afins à Farmácia, caberá ao

Colegiado de Curso autorizar o registro de atividades e o cômputo da carga

ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. FAHESA – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e de Saúde de Araguaína.

Av. Filadélfia,568 - Setor Oeste - Araguaína - TO Fone: (63) 3411 8500 - www.itpac.br

CNPJ - 02.941.990/0001-98 - Inscrição Municipal – 220.391.142.335-1

3

horária, considerando sua pertinência e utilidade à formação do acadêmico que

fixará, nestes casos o limite de horas a serem computadas.

Art. 6°. O acadêmico não necessita realizar todas as atividades elencadas nos

artigos anteriores, mas é obrigatória a participação de todos os acadêmicos em pelo

menos 1 (uma) atividade de cada área de ensino, pesquisa ou extensão.

Art. 7°. O controle, o registro e o cômputo da carga horária das atividades

complementares serão realizada em formulário próprio “Grade De Atividades

Complementares” - Carga Horária Mínima = 80 Horas, (anexo I) pela Coordenação

de Cursos, mediante a apresentação, pelo acadêmico, dos documentos

comprobatórios das respectivas cargas horárias, devendo nessa ocasião apresentar

o documento original e fotocópia autenticada simples.

Art. 8º. O acadêmico não necessita realizar todas as atividades complementares,

mas é obrigatória a participação de todos os acadêmicos (as) em pelo menos uma

(01) atividade correspondente ao anexo III, porém deverá cumprir no mínimo a carga

horária de oitenta horas ao final do curso.

Art. 9º. A Coordenação de Curso é responsável por informar à Secretaria do ITPAC

o resultado semestral das atividades complementares atestando em Ata de

Resultados Semestrais (Anexo III) o cumprimento ou não da carga horária mínima

de 20 horas.

Art. 10º A secretaria da FAHESA / ITPAC é responsável por computar o resultado

final das atividades complementares atestando em ata (Anexo IV), o cumprimento ou

não da carga horária mínima de 80 horas.

Art. 11º. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos

competente, colegiado de curso, revogando-se todas as demais disposições em

contrário existentes sobre a matéria.

4

2. REGULAMENTO DE ESTUDOS INDEPENDENTES

Art. 12º. As atividades realizadas em estágios extracurriculares irão complementar a

formação do acadêmico sendo recebidas como estudos independentes e

obedecerão aos seguintes critérios:

Art. 13º. Os estudos independentes compreenderão as seguintes modalidades:

I – Estágios extracurriculares;

1. Será necessário para fins de comprovação do estágio extracurricular:

Apresentar certificados/ declaração descrevendo carga horária e atividades

realizadas, assinadas pela direção da instituição e farmacêutico responsável.

Art. 14º. O Estágio extracurricular poderá também ser computado como atividade

complementar até o máximo de 40% do total de horas de estágio extracurricular.

II - Atividades práticas na comunidade.

• Palestra na comunidade, escolas, creches, posto de saúde;

• Mutirões em saúde;

• Visitas domiciliares.

1. Será necessário para fins de comprovação das atividades práticas na

comunidade:

Apresentar relatórios, certificados, fitas de vídeo devidamente assinadas pelo

professor /profissional ou entidade responsável pelo evento, com a carga horárias e

a descriminação das atividades desenvolvidas.

5

ANEXO I - GRADE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES - CARGA HORÁRIA MINÍMA= 80 HORAS

GRUPOS DE ATIVIDADES

MODALIDADES DE ATIVIDADES

CARACTERISTICAS E

AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES

DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS

ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

Iniciação a Docência

Devem ser pertinentes as disciplinas do currículo plenas do

curso de farmácia.

Relatório

Cursos de Aperfeiçoamento

Contempla cursos oferecidos pela instituição e órgãos de

saúde.

Certificado

ATIVIDADES DE PESQUISA Pesquisa Científica

Os projetos e programa de pesquisa devem ser orientados por docentes do curso, exceto o TCC e devem ser atestados pelo

professor responsável pelo projeto com total de horas

empregada para a pesquisa.

Atestado e relatório de desempenho pelo

professor responsável

ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Projeto e programa de extensão

Eventos

Coordenados por docentes do ITPAC e aprovado pela

coordenação de pesquisa e extensão (COPPEX)

Centrados em temática de saúde, como seminários, simpósio, congressos,

conferencias.

Certificado

Certificados

6

ANEXO II - GRADE DE ESTUDOS INDEPENDENTES – CARGA HORARIA MÍNIMA 40 HORAS

GRUPOS DE ATIVIDADES

MODALIDADES DE ATIVIDADES

CARACTERISTICAS E

AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES

DOCUMENTOS

COMPROBATÓRIOS

ESTUDOS INDEPENDENTES

Estágio Extracurricular

Devem ter convênio com instituições que tenham

reconhecimento do ITPAC

Certificado e

Relatório fornecido pela entidade conveniada

Atividades práticas na comunidade

Participação em campanha de vacinação, mutirões em saúde,

visitas domiciliares.

Relatório, certificado, fotos e fitas de vídeo.

ANEXO III - Atividades complementares do Curso de Farmácia – Carga Horária

mínima de oitenta (80) horas

ATA DE RESULTADOS SEMESTRAIS

Semestre ___ /___/___

Acadêmico (a) Data Atividades Instituição

produtora do evento

Carga Horária

Farmacêutico /outro

Responsável

____________________________ Data: ______/_____/______

Assinatura do Coordenador (a)

ANEXO IV - PARECER FINAL SOBRE A CONCLUSÃO DA CARGA HORÁRIA

COMPLEMENTAR

Tendo sido ajustado o cumprimento das atividades complementares entre

a Coordenação de Curso e o Acadêmico (a) supra identificado, atestamos para os

devidos fins que a carga horária mínima de oitenta horas (80 h) foi integralmente

cumprida.

Araguaína (TO), ________de __________de_____.

De acordo:

Secretário Geral: _______________________________________________

Coordenadora do Curso de Farmácia: _________________________________

Acadêmico (a): _________________________________________________

Manual de Biossegurança

2012

2

1. APRESENTAÇÃO

A adoção de medidas de biossegurança em laboratórios cuja principal função

é o ensino, constituiu antes de uma exigência legal, um elemento curricular de

aprendizagem uma vez que visa instaurar no aluno, futuro profissional,

competências necessárias à proteção da saúde em seu espectro mais amplo.

É em função disso, que o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos -

ITPAC elaborou, a partir de pesquisa bibliográfica e busca junto a outras

manualizações já existentes, este documento denominado manual de

Biossegurança. Constituiu fonte de consulta e estabelecimento normal de

comportamento que sujeita todos os usuários do Complexo Laboratorial do ITPAC.

2. INTRODUÇÃO

Os líquidos biológicos e os sólidos os quais manuseamos nos laboratórios,

são, quase sempre, fonte de contaminação. Os cuidados que devemos ter para não

haver contaminação cruzada dos materiais, não contaminar o pessoal do laboratório,

da limpeza, os equipamentos, o meio ambiente através de aerossóis e os cuidados

com o descarte destes materiais fazem parte das “Boas Práticas em Laboratório

Clínico” (BPLC), seguindo as regras da Biossegurança. Para cada procedimento

deve existir uma regra definida em Manuais, Resoluções, Normas ou Instruções

Normativas.

Inicialmente chamamos atenção para observância dos seguintes

procedimentos:

1. O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem.

2. Aos responsáveis pelos grupos cabe a responsabilidade de orientar seu

pessoal e exigir o cumprimento das regras, sendo os mesmos responsáveis diretos

por abusos e falta de capacitação profissional para utilizar os equipamentos,

reagentes e infra-estrutura.

3. Antes de utilizar qualquer dependência que não seja a do laboratório em

que se encontra trabalhando, o estudante deverá pedir permissão ao responsável

direto pelo mesmo.

4. Para sua segurança, procure conhecer os perigos oferecidos pelos

3

produtos químicos utilizados no seu trabalho.

5. Procure inteirar-se das técnicas que você utiliza. O conhecimento dos

porquês pode ser muito útil na solução de problemas técnicos. Ciência não é

mágica.

6. Na dúvida, pergunte.

7. Ao perceber que um aparelho está quebrado, comunique imediatamente ao

chefe do setor, para que o reparo possa ser providenciado.

8. Ao perceber algo fora do lugar, coloque-o no devido lugar. A iniciativa

própria para manter a ordem é muito bem-vinda e antecipadamente agradecida.

9. Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais

dos mesmos. Idealmente, antes de começar um experimento, você deve saber

exatamente o que será consumido, sobretudo no tocante ao uso de material

importado.

10. Trabalho com patógenos não deve ser realizado em local movimentado. O

acesso ao laboratório e biotério deve ser restrito a pessoas que, realmente,

manuseiem o microorganismo.

11. O trânsito pelos corredores com material patogênico deve ser evitado ao

máximo. Quando necessário, utilize bandejas.

12. Aquele que nunca trabalhou com patógenos, antes de começar a

manuseá-los, deve:

• Estar familiarizado com estas normas;

• Ter recebido informações e um treinamento adequado em técnicas e

conduta geral de trabalho em laboratório (pipetagem, necessidade de manter-se

a área de trabalho sempre limpa, etc.)

13. Ao iniciar o trabalho com patógenos, o estudante deverá ficar sob a

supervisão de um professor, antes de estar completamente capacitado para o

trabalho em questão.

14. Saída da área de trabalho, mesmo que temporariamente, usando

luvas (mesmo que o usuário tenha certeza de que não estão contaminadas),

máscara ou avental, é estritamente proibida. Não se deve tocar as luvas em

maçanetas, interruptores, telefone, etc. (Só se deve tocar com as luvas o material

estritamente necessário ao trabalho).

4

15. Seja particularmente cuidadoso para não contaminar aparelhos dentro

ou fora da sala (use aparelhos extras, apenas em caso de extrema necessidade).

16. Em caso de acidente:

• A área afetada deve ser lavada com água corrente em abundância;

• Álcool iodado deve ser passado na área afetada (com exceção dos

olhos, que devem ser lavados exaustivamente com água destilada);

• Em caso de ferida, deve ser lavada com água corrente e comprimida

de forma a sair sangue (cuidado para não aumentar as dimensões da ferida deve

ser tomado);

• O acidente deve ser comunicado, imediatamente, ao responsável pelo

setor e à direção da Instituição para discussão das medidas a serem adotadas; .

17. As normas de trabalho com material patogênico devem ser lidas com

atenção antes de se começar a trabalhar com os mesmos.

18. Recomendação final para minimizar o risco de acidentes: não trabalhe

sob tensão.

3. BIOSSEGURANÇA

3.1. Definição

Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas,

metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos

inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico

e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais,

do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde

se promova à contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao

trabalhador, paciente e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou

eliminado.

Os métodos utilizados para se obter esta contenção, representam as bases

da biossegurança e são ditos primários ou secundários.

5

A contenção primária, ou seja, a proteção do trabalhador e do ambiente de

trabalho contra a exposição a agentes infecciosos, é obtida através das práticas

microbiológicas seguras e pelo uso adequado dos equipamentos de segurança.

A contenção secundária compreende a proteção do ambiente externo contra

a contaminação proveniente do laboratório e/ou setores que manipulam agentes

nocivos. Esta forma de contenção é alcançada tanto pela adequada estrutura física

do local como também pelas rotinas de trabalho, tais como descarte de resíduos

sólidos, limpeza e desinfecção de artigos e áreas, etc.

3.2. Tipos de Riscos

3.2.1. Riscos de Acidentes

3.2.2. Riscos Ergonômicos

3.2.3. Riscos Físicos

3.2.4. Riscos Químicos

3.2.5. Riscos Biológicos

3.2.1 . Riscos de Acidentes

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em

situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. São

exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção,

probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento

inadequado, etc.

3.2.2 . Riscos Ergonômicos

Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas

características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando

sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual

de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a

responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos,

etc.

6

3.2.3. Riscos Físicos

Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões

anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,

ultra-som, materiais cortantes e ponteagudos, etc.

3.2.4. Riscos Químicos

Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de

poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da

atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através

da pele ou por ingestão.

3.2.5. Riscos Biológicos

Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos,

vírus, entre outros.

Classificação de risco biológico:

Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de 1

a 4 por ordem crescente de risco, classificados segundo os seguintes critérios:

Patogenicidade para o homem.

• Virulência.

• Modos de transmissão

• Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes.

• Disponibilidade de tratamento eficaz.

• Endemicidade.

Classes de risco biológico:

7

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitário.

O Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades

humanas ou enfermidades de importância veterinária.

Ex: Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado, risco

comunitário limitado.

A exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém, se dispõe

de medidas eficazes de tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação

limitado.

Ex: Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado, baixo risco comunitário.

O agente patogênico pode provocar enfermidades humanas graves, podendo

propagar-se de uma pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou

tratamento.

Ex.: Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitário.

Os agentes patogênicos representam grande ameaça para as pessoas e

animais, com fácil propagação de um indivíduo ao outro, direta ou indiretamente,

não existindo profilaxia nem tratamento.

Ex.: Virus Ebola

Níveis de contenção física para riscos biológicos:

Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro

classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o

nível de contenção necessário.

O nível 1 de contenção se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são

manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I. Não é requerida

nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e

funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.

O nível 2 de contenção é destinado ao trabalho com microrganismos da

8

classe de risco II, se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis

primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o

uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de

proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).

O nível 3 de contenção é destinado ao trabalho com microrganismos da

classe de risco III ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações

de microrganismos da classe de risco II. Para este nível de contenção são

requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais

especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e

manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber

treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação

destes microrganismos.

O nível 4 ou contenção máxima destina-se a manipulação de microrganismos

da classe de risco IV, é o laboratório de mais alto nível de contenção e representa

uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses

laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de

contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de

proteção) e procedimentos especiais de segurança.

4. MÉTODOS DE CONTROLE DE AGENTES DE RISCO

Os elementos básicos para contenção de agentes de risco:

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO – GLP

Observância de práticas e técnicas microbiológicas padronizadas.

• Conhecimento prévio dos riscos.

• Treinamento de segurança apropriado.

• Manual de biossegurança (identificação dos riscos, especificação das

práticas, procedimentos para eliminação de riscos).

9

4.1. Recomendações Gerais

• Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use

dispositivos de pipetagem mecânica.

• Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no

laboratório.

• Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo,

no laboratório.

• Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de

agentes químicos, material infeccioso e animais, mesmo que tenha usado luvas

de proteção, bem como antes de deixar o laboratório.

• Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório.

• Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas

dentro do laboratório.

• Não utilize essa roupa fora do laboratório.

• Não devem ser utilizados sandálias ou sapatos abertos nos

laboratórios.

• Utilize luvas quando manusear material infeccioso e animais.

• Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque

podem impedir uma boa limpeza das mesmas.

• Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso

do mesmo.

• Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não

relacionado com o trabalho dentro do laboratório.

• Use cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso

ou materiais que necessitem de proteção contra contaminação.

• Utilize dispositivos de contenção ou minimize as atividades produtoras

de aerossóis, tais como operações com grandes volumes de culturas ou

soluções concentradas. Essas atividades incluem: centrifugação (utilize sempre

copos de segurança), misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa),

homogeneizadores (use homogeneizadores de segurança com copo metálico),

sonicagem, trituração, recipientes abertos de material infeccioso, frascos

10

contendo culturas, inoculação de animais, culturas de material infeccioso e

manejo de animais.

• Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida

aberta (mesmo uma extração de dente), deve abster-se de trabalhar com

patógenos humanos.

• Coloque as cabines de segurança biológica em áreas de pouco trânsito

no laboratório, minimize as atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou

nas proximidades da cabine.

• As cabines de segurança biológica não devem ser usadas em

experimentos que envolvam produtos tóxicos ou compostos carcinogênicos.

Neste caso utilizam-se capelas químicas.

• Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando

houver respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção

específico para escolha e utilização do agente desinfetante adequado.

• Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes

com tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para

autoclavação.

• Descontamine por autoclavação ou por desinfecção química, todo o

material com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais,

equipamentos de laboratório, etc..., seguindo as recomendações para descarte

desses materiais.

• Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviço de

manutenção.

• Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Use-

as somente quando não houver métodos alternativos.

• Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas

em recipientes rígidos, a prova de vazamento e embalados como lixo

patológico.

• Vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação,

devem ser colocadas em caixa com paredes rígidas rotulada “vidro quebrado” e

descartada como lixo geral.

• Saiba a localização do mais próximo lava olhos, chuveiro de segurança

e extintor de incêndio. Saiba como usá-los.

11

• Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área

do laboratório e longe do fogo.

• Zele pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o

programa de limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e

superfície.

• Todo novo funcionário ou estagiário deve ter treinamento e orientação

específica sobre BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS e PRINCÍPIOS DE

BIOSSEGURANÇA aplicados ao trabalho que irá desenvolver.

• Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado à chefia do

laboratório, registrado em formulário específico e encaminhado para

acompanhamento junto a Comissão de Biossegurança da Instituição.

• Fique atento a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos

funcionários e alunos sob sua responsabilidade, tais como: gripes, alergias,

diarréias, dores de cabeça, enxaquecas, tonturas, mal estar em geral, etc... e

notifique imediatamente à chefia do laboratório.

4.2. Barreiras Primárias

4.2.1. Equipamento de Proteção Individual – EPI

Genericamente, podem ser considerados equipamentos de proteção

individual todos os objetos cuja função é prevenir ou limitar o contato entre o

operador e o material infectante. Desta forma, oferecem segurança aos

funcionários e alunos desde objetos simples como as luvas descartáveis, até

equipamentos mais elaborados como os fluxos laminares.

Porém, é fundamental que o pessoal tenha consciência de que os

equipamentos de proteção individual (EPIs) não substituem a prática das

técnicas microbiológicas seguras. Entre elas, estão o conhecimento preciso do

funcionamento e o uso correto e apropriado destes equipamentos de proteção.

A maioria dos EPIs, se usados adequadamente promovem também uma

contenção da dispersão de agentes infecciosos no ambiente, facilitando a

preservação da limpeza do laboratório. Por exemplo, não atender telefone de

12

luvas; não abrir as centrífugas antes da parada completa da mesma, não abrir o

visor frontal do fluxo durante procedimento, entre outros.

O uso de determinados EPI está condicionado a conscientização e à

adesão dos usuários dos laboratórios às normas de biossegurança, uma vez que

o pessoal deve “vesti-los”. Estes equipamentos são empregados para proteger o

pessoal do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor

excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para

evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. São

exemplos: luvas, máscaras, aventais, visores, óculos de proteção, protetores

auriculares, etc.

LUVAS

As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra

contaminação as mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a

probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos

durante procedimentos.

O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS

porque elas podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o

uso, podendo contaminar as mãos quando removidas.

• Usar luvas de látex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com

sangue, fluídos do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de

laboratório.

• Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém

menos sensibilidade).

• Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas.

• NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender

telefone.

• Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em

solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm).

Verificar a integridade das luvas após a desinfecção.

• NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura.

13

JALECO

Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção

e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a

contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição à sangue e

fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado.

• São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o

profissional.

• Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra

sintética (não inflamável).

• Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.

• O uso de jaleco é PERMITIDO somente nas ÁREAS DE TRABALHO. NUNCA

EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS, BIBLIOTECAS, ÔNIBUS, ETC.

• Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos

pessoais.

• Devem ser descontaminados antes de serem lavados.

• Jalecos utilizados em biotérios NÃO devem ser utilizados em trabalhos nas

Cabines de Segurança Biológica.

VISORES OU ÓCULOS

Devem ser usados em todos os procedimentos com risco de impacto ou de

espirrar sangue, hemoderivados, fluidos orgânicos ou produtos químicos.

PROTETORES AURICULARES

Estão indicados em setores onde a medição de ruído mostra índices

insalubres para os funcionários e alunos. É recomendável que sejam usados durante

o funcionamento do sonicador.

Outros equipamentos de proteção merecem referência especial. São eles: os

pipetadores manuais ou automáticos e as centrífugas.

14

PIPETADORES MANUAIS OU AUTOMÁTICOS

Os pipetadores existem para abolir a pipetagem com a boca. Grande parte

dos acidentes em laboratórios eram decorrente da ingestão de material infectante ou

de substâncias tóxica por esta exposição, muitas vezes deliberada, do funcionário.

Por outro lado, o uso incorreto dos pipetadores pode favorecer a formação de

aerossóis, que contaminando o ambiente de trabalho, expõe não só o funcionário

que usa inadequadamente o equipamento, mas também todos os outros que

trabalham ou circulam na área.

As seguintes regras devem ser obedecidas com relação às técnicas

adequadas para uso das pipetas:

• O uso de pipetadores manuais ou automáticos é obrigatório. A pipetagem com a

boca é terminantemente proibida em todos os laboratórios.

• Todas as pipetas devem ter “plug” de algodão na extremidade para minimizar o

risco de contaminação dos pipetadores.

• Não soprar ar com o pipetador, dentro de líquido contendo material infectante.

• Não homogeneizar o material infectante aspirando e expulsando o mesmo das

pipetas.

• Não expelir o conteúdo das pipetas com força.

• Preferir pipetas graduadas marca a marca para evitar a expulsão da última gota.

• O recipiente para descarte das pipetas deve ficar dentro do fluxo laminar durante

o procedimento e não do lado de fora.

• Não usar seringas e agulhas para aspirar líquido de frascos.

• Não usar pipetas Pasteur de vidro.

CENTRÍFUGAS

Os acidentes com centrífugas raramente causam infecções laboratoriais.

Entretanto, um único acidente geralmente expõe um número grande de funcionários

e alunos.

Todo procedimento de centrifugação gera aerossol e as centrífugas são

equipamentos que impedem a dispersão destas partículas no ar. Para tal, é

15

necessário que operem fechadas e cumprindo-se os prazos previstos para sua

abertura após o procedimento de centrifugação.

Felizmente, hoje em dia a maioria das centrífugas tem dispositivo que impede

seu funcionamento caso não estejam adequadamente travadas.

Para garantir a segurança da centrifugação é necessário:

• As centrífugas devem estar calibradas, funcionando adequadamente e operando

e acordo com as orientações do fabricante.

• Devem ser colocadas em locais que permitam que mesmo funcionários e alunos

de baixa estatura, consigam inspecionar seu interior todos os dias e colocar as

caçapas corretamente. A centrífuga que deixa resíduos no rotor e fica suja no

final do dia não está funcionando mecanicamente de forma satisfatória. Nestes

casos, rever os protocolos de uso e chamar a assistência técnica.

• As caçapas e rotores devem ser inspecionados diariamente também com relação

a rachaduras e corrosão.

• O balanceamento dos tubos deve ser feito com álcool 70o e não com soro

fisiológico que é corrosivo para metais.

• Após o uso, ao final do trabalho, as caçapas devem ser limpas e estocadas

invertidas para escoar qualquer resíduo de seu interior.

• Os tubos devem ser colocados tampados no interior da centrífuga.

• Dar preferência às centrífugas com caçapas seladas, que promovem maior

segurança contra a dispersão de aerossóis.

• Ocorrendo quebra de tubos durante a centrifugação, parar o procedimento e

proceder de acordo com as rotinas estabelecidas no manual de limpeza e

desinfecção.

OUTROS EQUIPAMENTOS

• Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas,

impacto);

• Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases,

pó, etc.)

• Avental cirúrgico;

16

• Avental impermeável;

• Sapatilha descartável (pró-pé);

• Macacões, macacões impermeáveis;

• Uniforme de algodão, composto de calça e blusa;

• Gorros descartáveis;

• Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis.

4.2.2. – Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)

São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do

meio ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos:

CABINES DE SEGURANÇA

As Cabines de Segurança Biológica constituem o principal meio de

contensão e são usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis

para o ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica:

• Classe I

• Classe II – A, B1, B2, B3.

• Classe III

Procedimento correto para uso da Cabine de Segurança Biológico:

• Fechar as portas do laboratório.

• Evitar circulação de pessoas no laboratório durante o uso da cabine.

• Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu uso.

• Descontaminar a superfície interior com gaze estéril embebida em álcool etílico

ou isopropílico a 70%.

17

• Lavar as mãos e antebraços com água e sabão e secar com toalha ou papel

toalha descartável.

• Passar álcool etílico ou isopropílico a 70% nas mãos e antebraços.

• Usar jaleco de manga longa, luvas, máscara, gorro e pró-pé quando

necessário.

• Colocar os equipamentos, meios, vidraria, etc. no plano de atividade da área de

trabalho.

• Limpa todos os objetos antes de introduzi-los na cabine.

• Organizar os materiais de modo que os ítens limpos e contaminados não se

misturem.

• Minimizar os movimentos dentro da cabine.

• Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da área de trabalho

ou lateralmente (câmaras laterais, também, são usadas).

• Usar incinerador elétrico ou microqueimador automático (o uso de chama do

bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de

ar causando turbulência.

• Usar pipetador automático.

• Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho.

• Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como

centrífugas, misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operados.

• Limpar a cabine, ao término do trabalho, com gaze estéril embebida com álcool

etílico ou isopropílico à 70%.

• Descontaminar a cabine (a descontaminação poderá ser feita com formalina

fervente; aquecimento de paraformaldeído (10,5g/m3) ou mistura de formalina

paraformaldeído e água com permanganato de potássio. (35 ml de formalina e

7,5 g de permanganato de potássio).

• Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligá-la.

• Não introduzir na cabine objetos que causem turbulência.

• Não colocar na cabine materiais poluentes como madeira, papelão, papel, lápis,

borracha.

• Evitar espirrar ou tossir na direção da zona estéril (usar máscara).

18

• A cabine não é um depósito, evite guardar equipamentos ou quaisquer outras

coisas no seu interior, mantendo as grelhas anteriores e posteriores

desobstruídas.

• Não efetue movimentos rápidos ou gestos bruscos na área de trabalho.

• Evite fontes de calor no interior da cabine, utilize microqueimadores elétricos. O

emprego de chama só quando absolutamente necessário.

• Jamais introduzir a cabeça na zona estéril.

• A projeção de líquidos e sólidos contra o filtro deve ser evitada.

• As lâmpadas UV não devem ser usadas enquanto a cabine de segurança

estiver sendo utilizada. Seu uso prolongado não é necessário para uma boa

esterilização e provoca deterioração do material e da estrutura da cabine. As

lâmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de uso.

• Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chão, carrinhos

ou mesas ao lado da cabine de segurança.

• Papéis presos no painel de vidro ou acrílico da cabine, limitará o campo de

visão do usuário e diminuirá a intensidade de luz podendo causar acidentes.

CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de

mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão acoplados

a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água.

Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem

ocular.

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas,

utilizada para abafar ou envolver vítima de incêndio.

19

VASO DE AREIA

Vaso ou balde de areia é utilizado sobre derramamento de álcalis para

neutralizá-lo.

EXTINTOR DE INCÊNDIO A BASE DE ÁGUA

Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não usar

em eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.

EXTINTOR DE INCÊNDIO DE CO2 EM PÓ

Utiliza o CO2 em pó como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os

materiais incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem

elétrica. Não usar em metais alcalinos e papel.

EXTINTOR DE INCÊNDIO DE PÓ SECO

Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais do grupo dos álcalis, fogo de

origem elétrica.

MANGUEIRA DE INCÊNDIO

Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de

Bombeiros.

SPRINKLE

Sistema de segurança que através da elevação de temperatura, produz fortes

borrifos de água no ambiente (borrifador de teto).

4.3 Barreiras Secundárias – Desenho e Organização do Laboratório

20

O desenho e instalações são importantes no provimento de uma barreira para

proteger o pessoal que trabalha internamente, a comunidade e o meio ambiente,

contra agentes de risco infecciosos, químicos e radioativos que podem ser liberados

acidentalmente pelo laboratório.

O desenho da planta física de um Laboratório deverá atender aos requisitos

técnicos adequados ao desenvolvimento das atividades a serem realizadas, de

forma a garantir a segurança do fluxo de equipamentos, pessoal, insumos, amostras

e outros elementos necessários ao trabalho.

A localização dos equipamentos nos locais de trabalho deverá ser realizada

levando-se em conta os deslocamentos necessários para um trabalho analítico

efetivo e a separação daquelas atividades que não podem ser realizadas uma com

as outras. O espaço deve ser suficiente para que as equipes possam realizar seu

trabalho conforme normas de segurança.

A planta física deverá considerar os fluxos, a distribuição de portas,

iluminação e ventilação adequadas, mobiliário específico para cada atividade, em

conformidade com as exigências de segurança, de forma a permitir o manejo de

substâncias perigosas, materiais patogênicos e o uso apropriado de animais de

laboratório, bem como prever a evacuação do pessoal, quando necessário.

As diversas unidades laboratoriais devem possuir sinalização de risco que

permita identificar a natureza do perigo, o responsável pelo laboratório em caso de

emergência, bem como as condições de permissibilidade de acesso àquelas áreas.

Ao planejarmos desenvolver atividades laboratoriais devemos atentar para os ítens

abaixo, a fim de possibilitar o estabelecimento seguro do trabalho, são eles:

• Dimensionamento da área de trabalho X atividade (laboratório, administração,

recepção de amostras, almoxarifado, biotério, apoio, etc.)

• Volume e qualidade do trabalho

• Quantidade de equipamento

• Número de funcionários e alunos por m2

• Otimização da localização de equipamentos, em função do fluxo de trabalho.

• Compatibilidade das tarefas desenvolvidas em áreas vizinhas.

• Facilidade de acesso.

21

Embora as exigências de cada setor sejam diversas, existem certos

aspectos que em geral são válidos para todos os laboratórios.

O laboratório deve ser amplo para permitir o trabalho com segurança e

facilitar a limpeza e manutenção.

1. Paredes, tetos e chão devem ser fáceis de limpar, impermeáveis a líquidos e

resistentes aos agentes químicos propostos para sua limpeza e desinfecção. O

chão não deve ser escorregadio.

2. Tubulação exposta deve estar afastada das paredes.

3. Iluminação deve ser adequada para todas as atividades.

4. As bancadas devem ser fixas às paredes, impermeáveis à água e resistentes

aos desinfetantes, ácidos, solventes orgânicos e calor moderado.

5. O mobiliário deve ser de fácil limpeza. O espaço entre os equipamentos deve

permitir a limpeza de toda a área, com o mínimo de deslocamento de

equipamentos de grande porte.

6. Os materiais de uso diário podem ficar em estoque pequeno dentro do

laboratório, porém nunca sobre as bancadas. O restante do material de

consumo deve ser estocado em área própria, fora das dependências do

laboratório.

7. As portas devem ser mantidas fechadas.

8. Autoclave deve estar disponível no mesmo prédio dos laboratórios.

9. A área destinada à guarda de objetos pessoais e ao armazenamento de

alimentos para consumo diário, deve estar fora do laboratório.

10. Em caso de falta de energia elétrica, setores que dispõem de freezer,

câmaras frias e fluxos laminares que necessitam ficar continuamente ligados,

devem ter geradores que se ligam automaticamente.

5. PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS EM

LABORATÓRIO

RESÍDUOS INFECTANTES

Estes resíduos podem ser divididos em quatro grupos a saber:

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MATERIAL PROVENIENTE DE ÁREAS DE ISOLAMENTO

São resíduos provenientes de enfermarias ou quartos de pacientes em

isolamento ou que tenham entrado com estes. Incluem-se aqui, sangue e

secreções de pacientes que apresentam doenças transmissíveis.

MATERIAL BIOLÓGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de

laboratórios clínicos ou de pesquisa, meios de cultura, placas de Petri, instrumentos

usados para manipular, misturar ou inocular microrganismos, vacinas vencidas ou

inutilizadas, filtros e gases aspiradas de áreas contaminadas.

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilização vencido, inutilizados

ou com sorologia positiva, amostras de sangue para análise, soro, plasma, e outros

subprodutos.

RESÍDUOS CIRÚRGICOS E ANÁTOMO-PATOLÓGICOS

Composto por tecidos, órgãos, peças de anatomia, sangue e outros líquidos

resultantes de cirurgias, drenagens, autópsias e biópsias.

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

A disposição inadequada dos resíduos gerados em laboratório, poderão

constituir focos de doenças infecto-contagiosas se, não forem observados os

procedimentos para seu tratamento.

• O lixo contaminado deve ser embalado em sacos plásticos para o lixo tipo 1, de

capacidade máxima de 100 litros, indicados pela NBR 9190 da ABNT.

23

• Os sacos devem ser totalmente fechados, de forma a não permitir o

derramamento de seu conteúdo, mesmo se virados para baixo. Uma vez

fechados, precisam ser mantidos íntegros até o processamento ou destinação

final do resíduo.

• Caso ocorram rompimentos freqüentes dos sacos, deverão ser verificados, a

qualidade do produto ou os métodos de transporte utilizados. Não se admite

abertura ou rompimento de saco contendo resíduo infectante sem prévio

tratamento.

• Havendo derramamento do conteúdo, cobrir o material derramado com uma

solução desinfetante (por exemplo, hipoclorito de sódio a 10.000 ppm),

recolhendo-se em seguida. Proceder, depois, a lavagem do local. Usar os

equipamentos de proteção necessários.

• Todos os utensílios que entrarem em contato direto com o material deverão

passar por desinfecção posterior.

• Os sacos plásticos deverão ser identificados com o nome do laboratório de

origem, sala, técnico responsável e data do descarte.

• Autoclavar à 121 C (125F), pressão de 1 atmosfera (101kPa, 151 lb/in acima da

pressão atmosférica) durante pelo menos 20 minutos.

• As lixeiras para resíduos deste tipo devem ser providas de tampas.

• Estas lixeiras devem ser lavadas, pelo menos uma vez por semana, ou sempre

que houver vazamento do saco.

RESÍDUOS PERFUROCORTANTES

Os resíduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos,

tanto de acidentes físicos como de doenças infecciosas. São compostos por

agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear e qualquer vidraria

quebrada ou que se quebre facilmente.

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE DOS

PERFUROCORTANTES

• Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes

rígidas, com tampa e resistentes à autoclavação. Estes recipientes devem estar

localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso dos materiais.

24

• Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes, contendo

informações sobre o laboratório de origem, técnico responsável pelo descarte e

data do descarte.

• Embalar os recipientes, após tratamento para descontaminação, em sacos

adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e

descartar como lixo comum, caso não sejam incinerados.

• A agulha não deve ser retirada da seringa aplicação de injetáveis. Exceto em

casos de coleta de sangue, onde a agulha deve ser retirada para não ter

hemólise da amostra sanguínea.

• No caso de seringa de vidro, levá-la juntamente com a agulha para efetuar o

processo de descontaminação.

• Não quebrar, entortar ou recapear as agulhas.

RESÍDUOS QUÍMICOS

Os resíduos químicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes às

suas propriedades específicas. Devem ser consideradas todas as etapas de seu

descarte com a finalidade, de minimizar, não só acidentes decorrentes dos efeitos

agressivos imediatos (corrosivos e toxicológicos), como os riscos cujos efeitos

venham a se manifestar a mais longo prazo, tais como os teratogênicos,

carcinogênicos e mutagênicos. São compostos por resíduos orgânicos ou

inorgânicos, tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, teratogênicos, etc.

Para a realização dos procedimentos adequados de descarte, é importante a

observância do grau de toxicidade e, do procedimento de não mistura de resíduos

de diferentes naturezas e composições. Com isto, é evitado o risco de combinação

química e combustão, além de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente.

Para tanto, é necessário que a coleta destes tipos de resíduos seja periódica.

Os resíduos químicos devem ser tratados antes de descartados. Os que não

puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes próprios para

posterior descarte.

No armazenamento de resíduos químicos devem ser considerados a

compatibilidade dos produtos envolvidos, a natureza do mesmo e o volume.

25

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

• Cada uma das categorias de resíduos orgânicos ou inorgânicos relacionados

deve ser separada, acondicionada, de acordo com procedimentos e formas

específicas e adequadas a cada categoria. Na fonte produtora do rejeito e em

sua embalagem deverão existir os símbolos internacionais estabelecidos pela

Organização Internacional de Normalização (ISO) e pelo Comitê de Especialistas

em Transporte de Produtos Perigosos, ambos da Organização das Nações

Unidas, adequados a cada caso.

• Além do símbolo identificador da substância, na embalagem contendo esses

resíduos deve ser afixada uma etiqueta auto-adesiva, preenchida em grafite

contendo as seguintes informações: Laboratório de origem, conteúdo qualitativo,

classificação quanto à natureza e advertências.

• Os rejeitos orgânicos ou inorgânicos sem possibilidade de descarte imediato

devem ser armazenados em condições adequadas específicas.

• Os resíduos orgânicos ou inorgânicos deverão ser desativados com o intuito de

transformar pequenas quantidades de produtos químicos reativos em produtos

derivados inócuos, permitindo sua eliminação sem riscos. Este trabalho deve ser

executado com cuidado, por pessoas especializadas.

• Os resíduos que serão armazenados para posterior recolhimento e

descarte/incineração, devem ser recolhidos separadamente em recipientes

coletores impermeáveis a líquidos, resistentes, com tampas rosqueadas para

evitar derramamentos e fechados para evitar evaporação de gases.

PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE DESCARTE

• Resíduos inorgânicos tóxicos e suas soluções aquosas – Sais inorgânicos de

metais tóxicos e suas soluções aquosas devem ser previamente diluídos a níveis

de concentração que permitam o descarte direto na pia em água corrente.

Concentrações máximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metal:

Cadmo Nº máximo 1 mg/l Chumbo Nº máximo 10 mg/l Zinco Nº máximo 5 mg/l Cobre Nº máximo 5 mg/l

26

Cromo Nº máximo 10 mg/l Prata Nº máximo 1 mg/l

Resíduos inorgânicos ácidos e suas soluções aquosas – Diluir com água, neutralizar

com bases diluídas e, descartar na pia em água corrente.

Resíduos inorgânicos básicos e suas soluções aquosas – Diluir com água,

neutralizar com ácidos diluídos e, descartar na pia em água corrente.

Resíduos inorgânicos neutros e suas soluções aquosas – Diluir com água e,

descartar na pia em água corrente.

Resíduos inorgânicos insolúveis em água:

• Com risco de contaminação ao meio ambiente – armazenar em frascos

etiquetados e de conteúdo similar, para posterior recolhimento.

• Sem risco de contaminação ao meio ambiente – coletar em saco plástico e

descartar como lixo comum.

Resíduos orgânicos e suas soluções aquosas tóxicas – coletar em frascos

etiquetados e de conteúdo similar para posterior recolhimento.

Resíduos orgânicos ácidos e suas soluções aquosas – diluir com água, neutralizar

com ácidos diluídos e, descartar na pia em água corrente.

Resíduos orgânicos básicos e suas soluções aquosas – diluir com água, neutralizar

com ácidos diluídos e, descartar na pia em água corrente.

Resíduos orgânicos neutros e suas soluções aquosas – diluir com água e,

descartar na pia em água corrente.

Resíduos orgânicos sólidos insolúveis em água:

• Com risco de contaminação ao meio ambiente – armazenar em frascos

etiquetados e de conteúdo similar para posterior recolhimento.

• Sem risco de contaminação ao meio ambiente – coletar em sacos plásticos e,

descartar em lixo comum.

Resíduos de solventes orgânicos:

• Solventes halogenados puros ou em mistura – armazenar em frascos

etiquetados e de conteúdo similar para posterior recolhimento.

• Solventes isentos de halogenados, puros ou em mistura – coletar em frascos

etiquetados e de conteúdo similar, para posterior incineração.

27

• Solventes isentos de toxicidade, puros ou em solução aquosa utilizados em

grande volume – coletar em frascos etiquetados e de conteúdo similar para

posterior recuperação.

• Solventes que formam peróxidos e suas misturas – coletar em frascos, adicionar

substâncias que impeçam a formação de peróxidos, etiquetar, para posterior

incineração.

RESÍDUOS COMUNS

Composto por todos os resíduos que não se enquadram em nenhuma das

categorias anteriores e que, por sua semelhança com os resíduos domésticos

comuns, podem ser considerados como tais.

ROTINAS DE ESTERILIZAÇÃO

A vidraria deve ser autoclavada a 120°C por 20 minutos e postas para secar em

estufa. A vidraria com tampa de poliestireno, não deve ser submetida à temperatura

acima de 50°C no forno. Os demais materiais a serem esterilizados devem ser

solicitados, diretamente, ao pessoal da esterilização, pelos próprios usuários.

Vidraria a ser autoclavada de rotina:

1.Tubos de ensaio, frascos e pipetas

1. Contaminados ou sujos com material proteico:

Após o uso imergi-los em solução de hipoclorito de sódio a 1% em vasilhames

apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por, no mínimo, 12 horas.

2. Vidraria suja com material aderente (Nujol, Percoll, Adjuvantes oleosos, etc.):

Lavar em água de torneira e colocá-los em solução de Extran a 2% próximos a

pia das salas dos laboratórios por um período mínimo de 04 horas (Pipetas Pasteur

e demais separadamente).

Observação: A vidraria maior que não couber dentro dos vasilhames deve ser

tratada colocando-se a solução desinfetante ou detergente dentro da mesma.

3. Vidrarias utilizadas com água ou soluções tampões sem proteínas:

Os frascos deverão ser lavados pelo próprio usuário, em água corrente e, em

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seguida, três vezes em água destilada, colocados para secar deixando-os

emborcados sobre papel – toalha no laboratório, próximo a pia. Após secarem,

deverão ser tampados com papel alumínio e guardados nos armários. Tubos e

pipetas deverão ser processados como se estivessem contaminados.

4. Pipetas sujas com gel:

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas.

2. Lâminas e Lamínulas

Colocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com

solução de hipoclorito a 1%. Após o trabalho, colocar as lâminas e lamínulas em

vasilhames separados.

Lavar as lamínulas no laboratório e colocar em vasilhames contendo álcool,

na mesa de apoio do fluxo.

3.Câmara e Lamínula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro:

Após uso, colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1%. Após 1

hora, lavar em água corrente, secar e guardar.

MATERIAL PLÁSTICO

1) Frasco, tubos de ensaio, seringas, ponteiras e tampas.

a) Contaminados:

Imergir em hipoclorito de sódio a 1% no mesmo vasilhame utilizado para as

vidrarias, com exceção das ponteiras, que deverão ser colocadas em recipientes

menor, separado.

Observação: Encher as ponteiras com a solução de hipoclorito ao desprezá-

las.

b) Não contaminados, porém sujos com material aderente (adjuvante oleoso,

Nujol, Percoll,etc):

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Lavar em água corrente e imergir em Extran a 2% por tempo mínimo de 04 horas

em vasilhame apropriado.

2) Pipetas Descartáveis

a) Contaminadas:

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro.

b) Sujas com material aderente:

Lavar em água corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro.

3) Tampas pretas de poliestireno:

Imergir em formol a 10% ou glutaraldeído a 2% por um mínimo de 24 horas

ou 02 horas respectivamente.

OUTROS MATERIAIS:

1) Agulhas descartáveis

a) Contaminadas:

Após o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10%,

para isso destinado, pelo menos 24 horas.

Observação: DESPREZÁ-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar

o risco de acidentes (punção acidental do dedo).

b) Sujas com material aderente:

Desprezá-las com o respectivo protetor bem preso. Após a descontaminação

deverá ser incinerado

2) Material Cirúrgico

a) Contaminado:

Imergir em solução de glutaraldeido a 2% por 02 horas para desinfectar. Após

lavar em água corrente e destilada, secar com gase e guardar.

Se desejar esterilizar o material, submeter a glutaraldeido a 2% durante 10

30

horas, lavar e secar com água e gaze estéreis dentro do fluxo laminar.

Alternativamente.

3) Tampões de Gaze

a) Molhados com cultura

Colocar no vasilhame com hipoclorito de sódio a 1% para ser desprezado após

desinfecção.

b) Secos

Deixar em vasilhame reservado por, no mínimo, 48 horas e em seguida reutilizá-

los.

4) Filtros Millipore Pequenos

Devem ser desmontados pelo operador, colocados dentro de um frasco com

hipoclorito e entregues à esterilização (até às 16 horas).

5) Culturas de parasitos não utilizados

Colocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em

seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plásticos.

6) Imãs para agitadores magnéticos

Após uso, lavar com água corrente e destilada, secar e guardar.

7) Placas de gel de poliacrilamida

Após o uso, lavar em água corrente, água destilada e álcool, secar e guardar.

EQUIPAMENTOS, BANCADAS E PIAS

1) Cada usuário deverá limpar e arrumar as bancadas e equipamentos após o

uso.

31

2) No final do expediente as bancadas deverão ser limpas com hipoclorito a 0,5%

e, na sexta-feira, à tarde, na caso, na sala de cultura, fazer a mesma limpeza com

fenol semi-sintético (Germipol – 50 ml/1lt), utilizando máscara.

3) As pias deverão ser limpas no início do expediente, quando forem removidos

os materiais a serem lavados.

4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpos,

semanalmente, e executar a limpeza, se necessário.

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO

A) LAVAGEM:

1) Retirar, os vasilhames com materiais a serem lavados, da sala, no início do

expediente.

2) Lavar o material que estava com hipoclorito de sódio, fenol ou glutaraldeído em

água corrente.

3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames específicos para cada tipo de

material, pelo período mínimo de 04 horas.

4) Retirar o Extran do material após escová-los (quando necessário), rinsando-os,

repetidas vezes, com água de torneira, seguido por água destilada.

5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas.

6) Secar o material em estufa. Colocar papel alumínio para cobrir a vidraria não

autoclavável e devolver ao laboratório.

B) ESTERILIZAÇÃO:

Pipetas

Colocar chumaço de algodão, empacotar em papel pardo ou porta-pipetas e

esterilizar em forno (170 – 180 C) por 01 hora.