PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 - COLEGIO … · ... sem oferta de matrícula com Progressão...

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COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 1

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COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

1

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Quem não compreende um olhar,

tampouco compreenderá uma

longa explicação.

Mário Quintana

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................5

1. IDENTIFICAÇÃO ..........................................................................................6

2. MATRIZ CURRICULAR …........................................................................... 7

3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS …..........................................12

4. RECURSOS HUMANOS …........................................................................ 13

5. AMBIENTE PEDAGÓGICO E ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEIS ...............16

6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ................................16

7. O CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO, MUNICÍPIO E ESCOLA .. 20

8. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR …........................... 20

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ….............................................................. 21

10. ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR: ÍNDICES DE

APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EVASÃO …......................................... 33

11. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ….............................................. 35

12. EDUCAÇÃO INCLUSIVA …...................................................................... 35

13. DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEMPORÂNEOS ….......................... 39

14. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO …............................................................ 40

15. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO …................................. 42

16. OPÇÃO FILOSÓFICA, PEDAGÓGICA E PSICOLÓGICA ….................. 43

17. BASES DA EDUCAÇÃO CURRICULAR …............................................. 44

18. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO …........................................................... 46

19. GESTÃO DEMOCRÁTICA …................................................................... 50

20. OBJETIVOS DO COLÉGIO …................................................................. 52

21. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA OFERTADA …............................. 52

22. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ …..................................... 53

23. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR …........................................ 54

24. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES ….......................... 55

25. CONSELHO DE CLASSE ….................................................................... 56

26. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓ-

GICO …..................................................................................................... 57

27. PROGRAMA SALA DE APOIO PEDAGÓGICA....................................... 58

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28. PROGRAMA VIVA ESCOLA …............................................................... 59

29. INSERÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA..................................... 60

30. EDUCAÇÃO DE CAMPO …..................................................................... 62

31. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA ….................................................... 63

32. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO REGULAR …........................... 64

33. DA RECUPERAÇÃO PARALELA …........................................................ 64

34. DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

INSTITUCIONAIS...................................................................................... 66

35. PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO …....................................... 66

36. INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA …............................ 71

37. PLANO DE AÇÃO – 2010 DO COLÉGIO MÁRIO QUINTANA …........... 76

38. REFERÊNCIAS ….................................................................................... 80

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INTRODUÇÃO

O projeto político pedagógico implica em explicitar as dimensões política e

pedagógica da escola, as quais sinalizam para uma meta, para objetivos comuns.

Isso significa que a educação não é um mero trabalho que se executa no interior de

uma sala de aula ou na relação professor-aluno, de uma escola.

O Colégio Estadual Mário Quintana, num trabalho integrado com a

comunidade escolar, partindo de seu contexto histórico social, através de um

trabalho político e pedagógico organiza-se para concretizar uma educação de

qualidade, que contribua efetivamente na formação integral dos educandos, visando

o pleno exercício da cidadania.

Para melhor organização e compreensão do trabalho aqui explicitado,

este documento apresenta-se elaborado em três partes:

Marco Situacional: o qual identifica, explicita e analisa os problemas e

necessidades presente na realidade social e suas influências nas práticas

educativas do colégio.

Marco Conceitual: expressa a opção teórica que revela objetivos sociais e

educacionais, ou seja, é o que pretende-se alcançar em termos de transformação

da prática pedagógica e social.

Marco Operacional: apresenta as linhas de ação referente: gestão

democrática, currículo escolar, formação continuada e qualificação das condições

físicas e didático-pedagógicas da escola.

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I - MARCO SITUACIONAL

1. IDENTIFICAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Éden Luiz Figueiredo, 305 – Bairro Paulo Godoy

Cascavel – Paraná

Fone/Fax (045) 3226-7764

Turno de funcionamento

( x ) Matutino ( x ) Vespertino ( x ) Noturno

Autorização do Estabelecimento

Resolução nº 374/98 de 04/02/1998

Ato de reconhecimento do Estabelecimento

Resolução nº 4.195 de 13/11/2007

Ato do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº 245 de 29/11/2002

Organização do tempo escolar: Seriado, sem oferta de matrícula com Progressão

Parcial.

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2. MATRIZ CURRICULAR :

ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL

ESTAB: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANT.; 2006 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SERIE

5 6 7 8

BNC

BNC

ARTECIENCIASEDUCACAO FÍSICAENSINO RELIGIOSOGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMATICA SUB - TOTAL

23313344

22

2331334422

233

434423

233

344423

PD

PD

L.E.M. – INGLES

SUB - TOTAL

2

2

2

2

2

2

2

2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

DATA DE EMISSÃO: 27 DE OUTUBRO DE 2010

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL

ESTAB: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 TURNO: TARDE ANO DE IMPLANT.; 2006 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SERIE

5 6 7 8

BNC

BNC

ARTECIENCIASEDUCACAO FÍSICAENSINO RELIGIOSOGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMATICA SUB - TOTAL

23313344

22

2331334422

233

434423

233

344423

PD

PD

L.E.M. – INGLES

SUB - TOTAL

2

2

2

2

2

2

2

2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

DATA DE EMISSÃO: 27 DE OUTUBRO DE 2010

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL

ESTAB: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 TURNO: NOITE ANO DE IMPLANT.; 2006

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SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SERIE

5 6 7 8

BNC

BNC

ARTECIENCIASEDUCACAO FÍSICAENSINO RELIGIOSOGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMATICA SUB - TOTAL

24313344

23

2431334423

233

434423

242

344423

PD

PD

L.E.M. – INGLES

SUB - TOTAL

2

2

2

2

2

2

2

2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

OBS.: SERAO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.

DATA DE EMISSÃO: 27 DE OUTUBRO DE 2010

ENSINO MÉDIO – Matutino

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

NRE: 06- CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 – CASCAVEL

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ESTABELECIMENTO: 0827 - COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA – EFM

ENDEREÇO: RUA ÉDEN LUIZ FIGUEIREDO Nº 305FONE: (45)3226-7764ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO:MATUTIN

O

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINASSÉRIES

1ª 2ª 3ªARTE 2 2BIOLOGIA 3 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA

2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA

3 2 4

MATEMÁTICA 3 3 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL 23 23 25

PARTE DIVERSIFICADA

LEM – LÍNGUA ESPANHOLA

2 2

LEM – LÍNGUA INGLÊS

*4 *4 *4

SUB-TOTAL 06 06 04

TOTAL GERAL 29 29 29

* MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96* DISCIPLINA DE Matricula facultativa ofertada no turno contrario no CELEM

Cascavel, 11 de novembro de 2010

ENSINO MÉDIO – Noturno

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO NRE: 06- CASCAVEL MUNICÍPI

O: 0480 – CASCAVE

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LESTABELECIMENTO: 0827- COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA – EFMENDEREÇO: RUA ÉDEN LUIZ FIGUEIREDO Nº 305FONE: (45)3226-7764ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SimultâneaMÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINASSÉRIES

1ª 2ª 3ªARTE 2 2BIOLOGIA 3 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA

3 2 4

MATEMÁTICA 3 3 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL 23 23 25

PARTE DIVERSIFICADA

LEM – LÍNGUA ESPANHOLA

2 2

LEM –LINGUA INGLÊS

*4 *4 *4

SUB-TOTAL 06 06 04

TOTAL GERAL 29 29 29

*MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96* DISCIPLINA DE Matricula facultativa ofertada no turno contrario no CELEM

Cascavel, 11 de novembro de 2010

3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS: Ensino Fundamental, Ensino Médio,

Programas Especiais

SÉRIE MODALIDADE Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS TURNO5ª Ens. Fund. 01 30 Manhã6ª Ens. Fund. 02 63 Manhã7ª Ens. Fund. 03 93 Manhã8ª Ens. Fund. 03 110 Manhã1º Ens. Médio 03 94 Manhã

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2º Ens. Médio 02 62 Manhã3º Ens. Médio 01 42 Manhã5ª Ens. Fund. 05 159 Tarde6ª Ens. Fund. 04 107 Tarde7ª Ens. Fund 03 81 Tarde8ª Ens. Fund 02 73 Tarde1º Ens. Médio 02 76 Noite2º Ens. Médio 02 76 Noite3º Ens. Médio 03 94 Noite

Sala de

RecursosEns. Fund. 01 17 Tarde

Sala Apoio

PedagógicoEns. Fund. 2 30 Manhã

(Português)

Sala Apoio

PedagógicoEns. Fund. 2 30 Manhã

(Matemática)

Programa

Viva EscolaEns. Fund. 1 24

Manhã

Atividades

Literárias

Programa

Viva EscolaEns. Fund. 1 20

Manhã

Investigação

CientíficaPrograma

Viva Escola

Ens. Fund.

e Médio1 28

Tarde

Esportes

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4. RECURSOS HUMANOS

Direção:

Nº NOME FUNÇÃO RG FORMAÇÃO

1Marilda Marchi de

OliveiraDiretora 2.103.560-2

L.Portuguesa/Pedagogia – Pós

em Didática Metodologia do

Ensino

2Therezinha Petriw

Rocha Pinheiro

Diretora

auxiliar3.020.512-0

L. Portuguesa -Pós em

Educação em Administração e

Planejamento dos Sistemas

Escolares.

Equipe Pedagógica:

Nº NOME RG FORMAÇÃO

1 Catiana F. B. Zotti 7.799.743-1 Pedagogia _ Pós em Didática e

Metodologia de Ensino

2Mariza Rodrigues da

Costa Pastri 4.204.751-1

Pedagogia – Pós em Educação em

Administração e Planejamento dos

Sistemas Escolares - PDE 2008.

3 Vera Trindade Moraes 4.154.955-6Pedagogia – Pós em Fundamentos da

Educação

4 Zenaide A de L. Vasselai 3.370.381-3Pedagogia – Pós em Didática e

Metodologia do Ensino/Inclusão

Equipe Administrativa:

Nº NOME FUNÇÃO RG1 Alexandre Roberto Graff Assistente Administrativo 6.843.841-12 Edmilson A. Santos Assistente Administrativo 5.941.204-33 Lucimara de F. Neves Assistente Administrativo 7.619.723-74 Marcia Zancan de Lima Assistente Administrativo 8.141.689-35 Mckinllei Raphael K. Josefi Assistente Administrativo 7.763.826-16 Rodrigo Rosa da Silva Assistente Administrativo 7.542.014-07 Rosemari Rizzotto Assistente Administrativo 7.191.425-98 Thiago Rodrigues Leite Assistente Administrativo 9.153.183-69 Waléria de Carvalho Leite Laboratorista 7.519.699-7

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Serviços Gerais:

Nº NOME FUNÇÃO RG1 Leonildo Moreira Auxiliar de Serviços Gerais 5.921.412-82 Luzia Vieira da Silva Auxiliar de Serviços Gerais 5.239.787-13 Lyslene Clayr Pastre Auxiliar de Serviços Gerais 4.622.268-74 Maria Dilair Konopaski Auxiliar de Serviços Gerais 5.213.187-15 Maria Mendes Ribeiro Auxiliar de Serviços Gerais 5.608.043-06 Maria Ozimbra Gonçalves Auxiliar de Serviços Gerais 3.807.833-07 Maria Sirlei Hickmann Auxiliar de Serviços Gerais 5.999.034-98 Marli dos Santos Calandria Auxiliar de Serviços Gerais 5.369.687-29 Nélia Rodrigues Gosmann Auxiliar de Serviços Gerais 6.642.042-6

10 Neusa Mary de Oliveira Auxiliar de Serviços Gerais 5.999.603-711 Therezinha Freitas Auxiliar de Serviços Gerais 4.860.680-612 Wilza Rodrigues Ribeiro Auxiliar de Serviços Gerais 4.793.449-4

Professores

NOME RG FORMAÇÁOADRIANE GRACIELA FUHR 10776343-0 ESPECIALISTAALCEU JOSE BRAUN 5231085-7 ESPECIALISTAANA CLAUDIA DOS SANTOS GONÇALVES 6749150-5 ESPECIALISTAANGELA ANDREIA DELAZERI 5226473-1 ESPECIALISTAANGELA NUNES RIBEIRO 67769309 ESPECIALISTACAMILA LUCIANE FEINE 73701562 ESPECIALISTACARLOS EDUARDO DE SOUZA 8671618-6 ESPECIALISTACARLOS ERNESTO PASTRI 35496432 ESPECIALISTACATIA SUZIANE PEDROSO BACKES 86785323 ESPECIALISTACELMA FARIA DE SOUZA BURILLE 78232030 ESPECIALISTACILIANE APARECIDA GOMES 8279611-8 ESPECIALISTACIRINEU RIBEIRO DOS REIS 5842049-2 ESPECIALISTACLEONICE VICCARI 31147352 ESPECIALISTACLEUZA HELENA PERAZOLO DE ALMEIDA 1421123-3 ESPECIALISTADANIEL DOS SANTOS 7677491-9 ESPECIALISTADANIELA ZOCANTE BRAGUETO 6395527-2 ESPECIALISTADANIELE RODRIGUES DA SILVA 86871980 ESPECIALISTADEBORA S. BERTIPLAGLIA 79784273 ESPECIALISTADUCILEIA PEREIRA DOS SANTOS CRUZ 70209268 ESPECIALISTAERIVETE ALBARA ZAGO 40510443 ESPECIALISTAGRAZIELE KERBER 81305412 ESPECIALISTAHARRYSON FISCHDCK 60951144 ESPECIALISTAIRMA ELIZETE FUNGUETO DE MATOS 4937461-5 ESPECIALISTAJANICE SOARES 1575798-1 ESPECIALISTAJOSILEIA RIGAMONTE 7998045-5 ESPECIALISTA

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JULIANA ALMEIDA MATOS 109964441 SUP. INCOMPLETOJULIANO PROVIL DIEHL 83272210 SUP. COMPLETOKATIA SIMONE CAMPANHONI 4682596-9 ESPECIALISTAKELLYS REGINA RODIO 67203429 ESPECIALISTALEANDRO ALFREDO BEILNER 75421850 ESPECIALISTALENIR EVA DE SOUZA BUENO 1810446-6 ESPECIALISTALEOMAR JAIME SCHERER 61320784 SUP. COMPLETOLEYR SEVIOLI SANCHES RODRIGUES 69759815 ESPECIALISTAMANOEL CESAR BRAZ PINTO 5292347-6 ESPECIALISTAMANOEL PEDRO MADEIRA 906515-6 ESPECIALISTAMARA TEREZINHA DOS SANTOS 4424126-9 ESPECIALISTAMARCIA CRISTINA BERTE HISTER 4220665-2 ESPECIALISTAMARCIA SOUZA 7589967-0 ESPECIALISTAMARCIONILIA CRUZ PEREIRA 4061620-9 ESPECIALISTAMARCOS ALEXANDRE BORGES 7666449-8 MESTREMARIA CRISTINA RODRIGUES 3999207-8 ESPECIALISTAMARIA DE AGUIAR SOARES 1805742-5 ESPECIALISTAMARIA DE FATIMA DE OLIVEIRA PEREIRA 1931787-0 ESPECIALISTAMARIA MARGARIDA RACHEL PETERNELA 5244323-7 ESPECIALISTAMARILENE TONIN 5287524-2 ESPECIALISTAMARINËS TERESINHA TONIN BARBOZA 6302845-2 ESPECIALISTAMARIO VASCONCELOS FROES 126631155-3 ESPECIALISTANADIR PORTELA DA SILVA 1932093-6 ESPECIALISTANEUSA MARIA FRIZZO HEPP 101671-1 ESPECIALISTAOSNEI MIRANDA 4204459-8 ESPECIALISTAPAULA FRANCIELE G. DA S. SARTETTI 7536314-1 SUP. COMPLETORICARDO AZEVEDO 8892131-3 SUP. COMPLETORICARDO DA SILVA NOGUEIRA 8892131-3 ESPECIALISTAROSELI APARECIDA HENSEL TRENTIN 5729078-1 ESPECIALISTAROSELI SOARES DOSSANTOS 4925422-9 ESPECIALISTASANDRA CASTAMAN FRANCENER 69977901 ESPECIALISTASANDRA ELENICE DE JESUS 57430060 ESPECIALISTASEBASTIANA M.L.R. WALIGURA 40491899 ESPECIALISTASILVIA TEREZA PAZ DE GOES 4256939-9 SUP. COMPLETOSIRLEI FOGAÇA 5126156-9 ESPECIALISTASOLANGE NATALINA DOS SANTOS 5325684-8 ESPECIALISTASONIA APARECIDA DO PRADO 5982588-7 GRADUANDASONIA REGINA P. ESCANHOLATO 5982588-7 GRADUANDATAIZA FERRONATO ZART 8354324-8 ESPECIALISTATEREZA DE JESUS COMAMALA 9088919-2 GRADUANDATHIAGO GILCEU HOTZ KALSCHNE 8987819-5 SUP. COMPLETOVERA LUCIA FIALHO 4058892-2 ESPECIALISTA

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5. AMBIENTE PEDAGÓGICO E ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEIS

O Colégio Mário Quintana conta com 16 (dezesseis) salas de aulas, para

atender o Ensino Fundamental e Médio, Sala de Recurso e Sala de Apoio

Pedagógico. As salas de aula são equipadas com a TV Pendrive.

Contempla também, Biblioteca, Biblioteca para o Professor; Laboratório de

Ciências/Física/Química/Biologia; Sala de Multiuso com espaço para 80 (oitenta)

pessoas, equipada com TV, Vídeo, DVD, Data-Show e Som; Laboratório de

Informática (com 20 computadores e 01 impressora); Quadra Esportiva coberta; mini

Quadra Esportiva não coberta; Refeitório, Banheiros para alunos

(masculino/feminino); Banheiros adaptados para deficientes físicos; Sala de

Professores com banheiros (masculino/feminino); Sala para Direção; Sala para

Equipe Pedagógica; Almoxarifado; Arquivo Morto; Mecanografia; Secretaria;

Cozinha; Cantina e Pátio.

6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Colégio Estadual Mário Quintana – Ensino Fundamental e Médio, situado à

Rua Éden Luiz Figueiredo nº305, Bairro Paulo Godoy, na cidade de Cascavel no

Estado do Paraná, é um Estabelecimento de Ensino da Rede Pública Estadual,

mantido pelo Governo do Estado do Paraná.

No ano de 1997, foram alugadas 22 salas de aula, como extensão do Colégio

Estadual Santa Cruz, devido ao excesso de alunos matriculados nesse colégio. As

salas ocupadas pertenciam a UNIVEL – União Educacional de Cascavel.

Em 04/02/98 ocorreu o desmembramento do Colégio Santa Cruz, pela

resolução nº 374/98 a qual autorizou o funcionamento da Escola Estadual Mário

Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série.

Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino de 2º Grau

Regular, com o curso de 2º Grau Educação Geral, passando a denominar-se Colégio

Estadual Mário Quintana – Ensino de 1º e 2º Graus, pela resolução nº 596/98 em

03/03/98, funcionando com (22) vinte e duas turmas no período matutino, sendo (21)

vinte e uma de 5ª a 8ª séries, dentre elas (7) sete turmas do Projeto PAI-S, e uma

turma de 1º ano do 2º grau, tendo como diretor o prof. Nilton Nicolau Ferreira.

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A direção contava inicialmente com três componentes na Equipe Pedagógica,

Mariza Rodrigues Pastri (Orientadora), Silvana Gadoski (Supervisora), Therezinha

Petriw (Supervisora), vinte e seis professores com formação superior e licenciatura,

alguns pós-graduados, um professor com Mestrado em Língua Inglesa, seis

assistentes administrativos e onze serviços gerais.

A Associação de Pais e Mestres (APM) foi criada em 26 de fevereiro de 1998,

conforme ata n.º 01/98. Registrada em cartório sob o n.º 2326 do livro APJ em 24 de

Março de 1998. Neste ano implantou-se o Plano Curricular e o Regimento Interno. O

Conselho Escolar foi constituído neste mesmo ano, sob a ata n.º 01/98.

Pela Resolução n.º 3.120/98 de acordo com a LDB n.º 9.394/96 o Colégio

passa a ser denominado Colégio Estadual Mário Quintana Ensino Fundamental e

Médio.

Por ser espaço físico alugado contava apenas com 19 salas de aula, em

1999, para o período matutino, atendendo em torno de 680 alunos, necessitando

urgentemente de salas administrativas, biblioteca, laboratórios, quadras esportivas,

enfim objetivando sua sede própria.

No ano de 2000 o Colégio permanece no prédio alugado da UNIVEL, com 19

turmas sendo 10 salas de aula, com Fundamental e Médio no período matutino e

nove salas do Fundamental no período vespertino, atendendo 650 alunos, apenas

uma única sala de aula transformada em secretaria, sala dos professores, biblioteca

e espaço administrativo, impossibilitando muitas vezes de atender reservadamente

pais e alunos.

Em outubro de 2001 o Colégio passa a funcionar em suas próprias

instalações com 830 (oitocentos e trinta) alunos no período da manhã e da tarde sob

a Direção da professora Cleuza Helena P. de Almeida e Direção Auxiliar Kátia

Simone Campanhoni, seis componentes na Equipe Pedagógica, setenta professores

com formação superior (muitos pós-graduados e mestrandos), dez auxiliares

administrativos e doze serviços gerais.

O espaço físico compreende 15 (quinze) salas de aula, atendendo em torno

de 1500 (um mil e quinhentos) alunos, com biblioteca, laboratórios, sala de multiuso

e quadra esportiva.

Em 2002 sob a Resolução n.º 693/02 de 18 de março de 2002 é autorizado o

funcionamento, a partir do primeiro semestre de forma simultânea, do Ensino

Fundamental (II Fase) e Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

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No ano letivo de 2004, o Colégio atende 1.219 alunos, divididos em 33 turmas

no Ensino regular (Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e Ensino Médio) e 02 turmas

na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Destas, 15 turmas no período da manhã,

14 no período da tarde e 06 no período da noite. A média de alunos por turmas é de

35. No período da manhã e da tarde, funciona a sala de Apoio Pedagógico nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para alunos de 5ª série com

defasagem de aprendizagem de 1ª a 4ª série, tal sala atende em média 80 alunos

por semanas em dias alternados. Neste ano o Colégio tem na Direção o professor

Osmar Provin e na Direção Auxiliar o professor Francisco Luna Pereira e 05 (cinco)

componentes na Equipe Pedagógica, 54 (cinqüenta e quatro) professores com

formação em Ensino Superior, divididos da seguinte forma: 45 professores do

Ensino Fundamental, 30 professores Ensino Médio e 10 professores do Ensino

Médio EJA

No ano de 2005 o professor Osmar se afasta da direção, ocupando o cargo

de Direção o professor Francisco Luna Pereira e Direção Auxiliar a Professora

Madalena Suchecki escolhida pelo Conselho Escolar. Permanecendo a mesma

quantidade de turmas, equipe pedagógica, professores e funcionários.

Em 2006, para a gestão 2006 a 2008, assume a Direção do Colégio a

Professora Marilda Marchi Oliveira e Direção Auxiliar a Professora Mariza Rodrigues

da Costa Pastri, quatro professoras pedagogas faziam parte da equipe, Jurema

Matos Bubna, Maristela Dias Miranda, Vera Trindade Moraes Souza e Zenaide A. G.

de L. Vasselai, 54 Professores, 09 auxiliares Administrativos, 01 Agente de Execução

e 12 Serviços Gerais.

Em 2007 a Equipe pedagógica era formada por seis Professores pedagogos,

Delir Freitas Rogowski, Francisca Firmino da Silva Ramos, Jurema Matos Bubna,

Maristela Dias Miranda, Vera Trindade Moraes Souza e Zenaide A. G. de L. Vasselai,

55 professores com formação superior e licenciados, alguns pós-graduados, 9

Assistente Administrativos, 1 Agente de Execução e 10 serviços gerais. Neste ano o

colégio inicia suas atividades com a proposta de Sala Ambiente, e o espaço escolar

passa a ter vários laboratórios: 3 salas de Ciências e Biologia, 2 salas com Arte,

Ensino Religioso e Sociologia , 2 Sala de Inglês e Espanhol, 2 salas de Geografia e

Filosofia, 2 salas de História, 2 salas de Matemática, 1 sala de Matemática e Física,

1 sala de Matemática e Química, 3 salas de Língua Portuguesa, o saguão e a

quadra de esportes para as aulas de Educação Física.

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Em 2008 a diretora permanece sendo Marilda Marchi de Oliveira, sendo que

a diretora auxiliar Mariza Rodrigues da Costa Pastri afasta-se para cursar o PDE,

assume a direção auxiliar a professora pedagoga Maristela Dias de Miranda. A

equipe pedagógica estava formada pelas pedagogas: Ana Luzia Supi de Souza,

Delir Freitas Rogowski, Francisca Firmino da Silva Ramos, Vera Trindade Moraes

Souza e Zenaide A. G. de L. Vasselai. O corpo docente é formado por 53

professores. A estrutura física da instituição não sofre alterações. A escola atende,

nos três turnos, aproximadamente 1.180 alunos.

No ano de 2009 a direção do Colégio permanece com a professora Marilda

Marchi de Oliveira, tendo na direção auxiliar a professora Therezinha Petriw Rocha

Pinheiro, eleitas para a gestão 2009 -2011. A equipe pedagógica era composta pelas

professoras Mariza Rodrigues da Costa Pastri, Terezinha Zeli Antunes de Liro, Vera

Trindade Moraes, Zenaide Aparecida de Lima Vasselai. O corpo decente era

formado por setenta e um professores. A equipe técnica administrativa é composta

por 11 funcionários e 12 serviços gerais. Com relação ao espaço físico, permanecem

as salas ambientes, a quadra esportiva é coberta, a cobertura do pátio é ampliada.

Atendendo aproximadamente 1100 alunos. Contando com os programas de Apoio

Pedagógico de Língua Portuguesa e Matemática, Sala de Recurso e dois Viva

Escola: sendo uma na área de Matemática e outro na área de Língua Portuguesa,

ofertados em contra-turno.

Em 2010 permanece a mesma direção e direção auxiliar, equipe pedagógica

é constituída pelas professoras pedagogas Catiana F. B. Zotti, Mariza Rodrigues da

Costa Pastri, Vera Trindade Moraes e Zenaide Ap. de L. Vasselai e setenta e cinco

professores. A equipe técnica administrativa é composta por onze funcionários e

doze serviços gerais.A escola atende aproximadamente 1.150 alunos de ensino

fundamental e médio, conta com os programas de apoio pedagógico de língua

portuguesa e matemática, sala de recurso e três Viva Escola; sendo um na área de

Matemática – Investigação Científica, um na área de Língua Portuguesa – Atividades

Literárias e um na área de esportes ofertados em contra turno.

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7. O CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO, MUNICÍPIO E ESCOLA

O conhecimento historicamente produzido pelo homem, deve ser assegurado

a todos, pois e através da apropriação e sistematização destes que o sujeito forma

sua autonomia.

A escola pública tem como função assegurar conteúdos científicos, artísticos

e filosóficos aos seus alunos. No espaço escolar os conteúdos devem ser

planejados, intencionais e deliberados.

Neste contexto o Colégio Estadual Mário Quintana compreende que o

conhecimento é fundamental e há necessidade que todos estejam comprometidos

com a educação que instrumentaliza para a transformação da realidade,

preparando-os para a incorporação no mundo do trabalho e na vida pública, ou seja,

a uma educação democrática, que possibilita a todos o acesso ao conhecimento

socialmente produzido.

8. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A caracterização da comunidade escolar do ano de 2010, foi realizada através

de pesquisa com as famílias, das quais 1.000 participaram respondendo um

questionário, onde a partir dos itens abaixo relacionados, foram levantadas as

seguintes informações:

• Grau de escolaridade dos pais: 2% são analfabetos, 18% tem ensino o

fundamental de 1ª a 4ª, 39% possuem ensino fundamental de 5ª a 8ª série,

31% ensino médio completo, 7% ensino superior e 3% com pós-graduação.

• Grau de escolaridade das mães: 5% são analfabetas, 23% tem ensino

fundamental de 1ª a 4ª, 41% ensino fundamental de 5ª a 8ª série, 23% ensino

médio completo, 6% ensino superior e 2% pós-graduação.

• Número de pessoas que moram na casa: 26% das famílias moram de duas a

três pessoas, 54% de quatro a seis e 20% acima de sete pessoas.

• Quantos estão empregados: 65% uma a duas pessoas, 33% três a quatro

pessoas e 2% acima de cinco pessoas.

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• Moradia: 59% têm casa própria, 38 % moram em casa alugada e 3% em casa

cedida.

• Renda familiar: 31% com um salário mínimo, 62% de dois a quatro salários

mínimos e 7% acima de quatro salários mínimos.

• Aparelhos eletro eletrônicos:100% têm TV, 99% têm rádio, 20% têm vídeo,

89% têm DVD, 63% têm câmera digital, 61% têm MP..., 100% tem celular,

51% tem computador, 3% tem notebook, 25% tem internet.

• Meio de transportes que possuem: 74% carro, 19% moto e 32% bicicleta.

• Esportes que praticam: 53 % jogam futebol e futsal, 22% natação, 21%

bicicleta, 19% voleibol, 11% xadrez, 6% basquetebol, 5% handebol.

• Religião: 62% são católicos, 30% são evangélicos, 5% são espíritas e 3% não

responderam.

• Convênio de saúde: 64% não possuem, 32% possuem (UNIMED, SAS, PAM)

e 4% não responderam.

• Lazer: 91% assistem televisão, 79% passeiam, 25% vão a clubes, 22%

frequentam danceterias, 11% têm o hábito de leitura, 7% vão ao cinema, 6%

costumam acampar e 3% tem outras formas de lazer.

• Programas que mais ouvem e/ou assistem: 91% novelas, 81% jornais, 75%

filmes, 69% policiais, 53% desenhos, 48% entretenimento, 21% musicais e

18% culinários.

• Veículos de informações mais utilizados: televisão 99%, jornal 31%, rádio

30%, internet 18% e revista 5%.

• Distância que mora da escola: 49% menos de quatro quadras, 38% de cinco

a nove quadras, 10% de dez a quatorze quadras e 3% mais de quinze

quadras.

• Meios de transporte utilizados para vir ao colégio: 80% vêm a pé, 8% de

bicicleta, 4% de moto, 5% de carro.

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:

O processo pedagógico caracteriza-se por sua dialética, pelos movimento

próprios de idas e vindas, de construção sobre construção, sendo inúmeras as variá-

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veis que interferem nesse processo, como as condições materiais e as relações sim-

bólicas inerentes a escola, que sendo compreendidas e trabalhadas por todos aque-

les que fazem parte do cotidiano escolar, possibilitam a transformação do status quo

e a melhoria do ensino

Portanto a avaliação do processo educativo e a avaliação institucional, auxi-

liam a escola na efetivação do processo de Ensino e aprendizagem. Conforme

LUCKESI (2005), “Para que a avaliação da educação escolar assuma seu verdadei-

ro papel de instrumento dialético de diagnóstico para o crescimento, terá de se situar

e estar a serviço de uma pedagogia que esteja preocupada com a transformação so-

cial e não com a sua conservação”.

De acordo com o exposto, o Colégio Mario Quintana, parte da perspectiva de

uma avaliação diagnóstica e democrática, efetuada por toda a comunidade escolar

(professores, alunos, funcionários, órgãos colegiados e famílias), onde são avaliados

os aspectos administrativos e pedagógicos no que se refere ao físico, material e hu-

mano, para que sejam possíveis ações que propiciem avanços no processo ensino

aprendizagem.

Este processo decorre da articulação de todos os envolvidos, sendo sistemati-

zado da seguinte forma: No primeiro momento, professores de diferentes disciplinas

e funcionários reúnem-se em pequenos grupos, discutem e respondem ao instru-

mento avaliativo, no segundo momento as discussões são apresentadas e sistemati-

zadas em uma plenária. Com relação aos alunos, os mesmos recebem formulários

individuais, sem necessidade de identificação. As famílias recebem uma explanação

e o instrumento avaliativo em reunião, sendo que o mesmo é levado para casa e re-

torna para a escola através dos alunos e as instancias colegiados em reuniões pró-

prias.

Segue abaixo os instrumentos avaliativos, aplicados no primeiro semestre do

ano de 2010 bem como a sistematização dos resultados.

9.1 - Avaliação de professores e funcionários

1 – Em relação ao espaço físico, está adequado a demanda escolar?

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Positivos: Maior parte dos espaços estão adequados.

Negativos: Não houve

Sugestões: Algumas deficiências no espaço para aulas práticas de educação física,

também necessário mais torneiras para limpezas, mais acentos para refeições de

alunos, com mesas disponíveis aos alunos, chave nos armários das salas, uma sala

disponível para trabalhos diversificados, rede de proteção na quadra esportiva, além

de cestos de lixo, aumento de algumas salas da secretaria, como do arquivo inativo.

2 – Formação continuada dos Professores e Funcionários:

Positivos: Troca de experiências, integração e descontração do grupo, palestra, ga-

rantia de espaço para discussão coletiva, DEB itinerante

negativos:Textos maçantes, repetitivos, teoria desvinculada com prática,

sugestões:Autonomia da escola para elaboração de atividades, levar em conta su-

gestões, mais palestras pedagógicas para professores, maior tempo para trocas de

experiências entre disciplinas.

3 – A sala ambiente pontos positivos e negativos. Qual é sua sugestão para o próxi-

mo ano?

Positivos: Algumas disciplinas têm salas estruturadas, facilitando o trabalho do pro-

fessor, inclusive pelo uso dos livros.

Negativos: atrasos dos alunos para chegar na sala de aula, demora para organizar

alunos, dificuldade em cobrar conservação das salas de aula, dificuldade para identi-

ficação de turma e disponibilidade de salas

Sugestões: Salas de educação Física mais próximas da quadra, estruturar com ma-

teriais pedagógicos as salas ambientes.

4 – Conselho de classe:

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Positivos: ótimo momento de troca de informações dos pontos positivos e negativos

das turmas, maior tempo para a realização do conselho de classe, organização e

distribuição das turmas, bem estruturado e acompanhamento do conselho de classe.

Negativos: Falta de entrega do canhotos, a ficha de pré conselho, falta de objetivi-

dade nas discussões pelos professores

Sugestões: Serem mais objetivos nas colocações durante o Conselho de Classe,

momentos para troca de experiência.

5 - Pasta de acompanhamento do aluno em sala de aula:

Positivos: Possibilita um melhor acompanhamento do aluno por parte dos professo-

res e pais.

Negativos: Para alguns alunos se tornou status ter mais anotações, chamada feita

pelos alunos, acesso de alguns alunos ao que esta escrito, mais trabalho para o pro-

fessor.

Sugestões: Chamar os pais após três anotações, mostrar aos alunos a real impor-

tância da pasta, chamada na pasta feita pelo professor, o professor deve levar a

pasta na hora do intervalo e entregar para o professor da próxima aula.

6 – Mecanografia: atendimento e fornecimento de materiais.

Positivos: Atende conforme a disponibilidade do mecanografo, atendimento está ex-

celente.

Negativos: Falta alguns materiais, falta de receptividade, falta disponibilidade.

Sugestões: trocar e comprar alguns materiais ( pinceis, tesouras, cola, papeis...),

criar um email para receber atividades, avaliações,trabalhos... Procurar conferir ma-

teriais que levam para sala de aula.

7 – Atendimento na Secretaria:

Positivos: Sempre dispostos ao atendimento, excelente atendimento, simpáticos.

Negativos: Não houve.

Sugestões:Não houve.

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8 – Atendimento na Biblioteca:

Positivos: Excelente atendimento, Bibliotecária desenvolve projeto de leitura.

Negativos: Não houve.

Sugestões: Não houve

9 – Atendimento na Informática:

Positivos: Disponibilidade de funcionário é prestativo.

Negativos: Falta funcionário no período noturno, funcionário ser mais comunicativo.

Sugestões: Disponibilizar funcionário a noite, o funcionário entrar mais tarde e sair

no horário do termino da aula.

10 – Coordenação Pedagógica:

Positivos: Receptividade, disposição, educação, assiduidade, cordialidade, impar-

cialidade.

Negativos: Falta de esclarecimento de preenchimento do livro, divergência entre

manhã e

tarde, numero reduzido de Pedagogos, os professores ficam sem auxilio devido o

numero de atendimento aos alunos.

Sugestões: Aumentar o numero de Pedagogas, Inspetor de alunos, alternativas

para unificar as informações, um pedagogo para atender exclusivamente os profes-

sores.

11 – Atendimento Direção, Direção Auxiliar:

Positivos: Firmeza no atendimento ao aluno, sempre presente, receptividade, dis-

ponibilidade, patrimônio bem administrado, sempre buscando arrecadar fundos para

administrar, enfrentam desafios, bom trabalho no aspecto físico, usam de maneira

coerente os recursos públicos, envolvidas com o pedagógico da escola, tem resulta-

dos positivos nas conversas com os alunos encaminhados.

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Negativos: Falhas nas datas comemorativas

Sugestões: Mais autonomia por parte da direção auxiliar.

12 – Laboratório de Ciências:

Positivos: Bem equipado, bom atendimento, bastante utilizado pelos professores.

Negativos: Falta de funcionários, presença de materiais não compatíveis com a am-

biente.

Sugestões: Um laboratorista com maior carga horaria, retirar os materiais não com-

patíveis.

13 – Atendimento na Cozinha:

Positivos: Atenciosas, cordiais, lanche gostoso, excelente trabalho, bom relaciona-

mento com a comunidade escolar.

Negativos: Poucas funcionárias, atraso e organização do lanche dos professores,

fluxo de pessoas na cozinha, alunos que saem antes para lanchar e ficam batendo

na janela.

Sugestões: cota para o café, levar o mesmo lanche do aluno para o professores, li-

berar os alunos das 5ª séries 5 minutos antes, para lanchar e devem ser acompa-

nhados pelos professores.

14 – Grupo de Professores:

Positivos: Maior interação entre o coletivo da Escola, comprometimento com a qua-

lidade de ensino, respeito e crescimento mutuo, solidários, ética profissional, maior

envolvimento com os alunos.

Negativos: Descuido com ambiente como sala de professores e banheiros, descui-

do com a sala de aula, descumprimento das normas, alunos que saem antes de dar

o sinal, relacionamento deficitário nos setores.

Sugestões: Pia na sala dos professores, colocar sabonete no banheiro masculino,

trocar os lixeiros, cumprir as normas, trocar os lixeiros dos banheiros e tirar o lixo

com maior frequência, sempre que se sentir lesado procurar seus direitos.

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15 – Atendimento ao Aluno em todos os setores:

Positivos: Preocupação em atender bem os alunos e com qualidade de ensino por

todos os seguimentos da Escola,

Negativos: Alguns alunos não cumprem normas, falam muitos palavrões, falta de

respeito as normas, preconceito.

Sugestões: Colocar as normas e procedimentos de cada setor, trabalhar cumprindo

as normas.

16 – Participação dos Pais:

Positivos: Melhorou a participação dos pais na Escola, Maior reconhecimento e va-

lorização dos professores, buscam conhecer os professores.

Negativos: Não houve.

Sugestões: Cronograma de reunião por turma com participação dos professores e

pais, abrir espaço para destacar os talentos e os bons alunos.

17 – Grêmio Estudantil:

Positivos: Não houve

Negativos: Não são conhecidos, falta a participação, falta maturidade

Sugestões: Participação de alguns professores nas orientações e trabalhos realiza-

dos.

18 – APMF e Conselho Escolar:

Positivos: Sempre dispostos, participativos, prestam conta.

Negativos: Muitas mudanças, não conhecem os membros

Sugestões: Apresentação dos membros.

19 – Serviços Gerais

Positivos: Sempre prontas a ajudar, participativas, se envolvem com o pedagógico

da escola.

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Negativos: Falta de funcionárias para a demanda,

Sugestões: Ampliar o quadro de funcionários, apresentar as funcionárias para os

alunos.

9.2 – Avaliação dos pais:

1- Qual conceito você atribui ao colégio? Regular – bom – ótimo

2- Conceitue o desempenho dos profissionais que atuam no colégio em regular –

bom – ótimo

• Professores

28

Q u e s t ã o 0 2 - p r o f e s s o r e s

1 9 ; 8 %

1 1 2 ; 4 6 %

1 1 3 ; 4 6 %

R E G U L A R B O M Ó T I M O

Q u e s t ã o 0 1

1 4 ; 5 %

1 5 6 ; 5 7 %

1 0 4 ; 3 8 %

R E G U L A R B O M Ó T I M O

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• Direção

• direção auxiliar

29

Q u e s t ã o 0 2 - d i r e ç ã o

8 ; 3 %

1 1 6 ; 4 5 %1 3 6 ; 5 2 %

R E G U L A R B O M Ó T I M O

Q u e s t ã o 0 2 - d i r e ç ã o a u x i l i a r

2 3 ; 9 %

1 2 4 ; 5 1 %

1 0 0 ; 4 0 %

1 2 4 B O M Ó T I M O

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• pedagogos(as)

• secretaria

30

Q u e s t ã o 0 2 - p e d a g o g o s

1 8 ; 7 %

1 3 8 ; 5 4 %

1 0 0 ; 3 9 %

1 2 4 B O M Ó T I M O

Q u e s t ã o 0 2 - s e c r e t a r i a

2 1 ; 7 %

1 4 3 ; 5 0 %

1 2 4 ; 4 3 %

R E G U L A R B O M Ó T IM O

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• biblioteca

• sala de informática

31

Q u e s t ã o 0 2 - b i b l i o t e c a

3 2 ; 1 0 %

1 5 1 ; 4 9 %

1 2 6 ; 4 1 %

R E G U L A R B O M Ó T IM O

Q u e s t ã o 0 2 - s a l a d e i n f o r m á t i c a

4 5 ; 1 5 %

1 3 0 ; 4 4 %

1 2 3 ; 4 1 %

R E G U L A R B O M Ó T IM O

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• serviços gerais

3- O que esta bom:

• O quadro de professores e o desempenho dos mesmos em sala de aula;

• A estrutura do colégio e o ajardinamento;

• O lanche servido aos alunos; variado e saboroso;

• O funcionamento e a organização dos laboratórios de informática e ciências e

da biblioteca;

• As salas de aulas equipadas com TV pendrive e ventiladores;

• Sala de multimídia equipada com ventiladores, som, vídeo, televisão pendraiv,

cadeiras e multimídia;

• Quadra de esportes coberta;

32

Q u e s t ã o 0 2 - s e r v i ç o s g e r a i s

2 9 ; 9 %

1 5 8 ; 4 9 %

1 3 8 ; 4 2 %

R E G U L A R B O M Ó T IM O

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• O atendimento das zeladoras, professores, secretária, bibliotecária, instrutor

de informática, direção, direção auxiliar e pedagogos;

• As comemorações festivas realizadas na escola;

• O horário diferenciado do recreio para os alunos menores (5ª série);

• Os campeonatos inter-salas realizados na escola;

• O uniforme e as cores variadas adotadas pela escola;

• A metodologia de aulas práticas realizadas por alguns professores;

• As palestras oferecidas pela escola;

• A parceria da escola com a família, para resolução dos problemas de ordem

disciplinar.

4- O que pode ser melhorado?

• Os quadros de sala de aula;

• A arborização e sombras no pátio da escola através do plantio de mais árvo-

res;

• A realização de mais projetos educativos nos horários intermediários;

• Disponibilizar papel higiênico e sabonete nos banheiros;

• Pintura das salas de aula;

• Deixar a quadra aberta nos finais de semana para a comunidade;

• Banheiros e bebedouro na quadra.

10. ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR: ÍNDICES DE

APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EVASÃO

Objetivando acompanhar e efetivar melhorias no processo ensino-

aprendizagem, são efetuados levantamentos do rendimento escolar dos alunos e

análise de dados, bimestralmente, semestralmente e anualmente, através de

instrumentos como: Ficha Avaliativa Bimestral, Pré-conselhos, Conselhos de Classe,

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gráficos dos dados verificados bem como durante o ano todo há acompanhamento

individual dos alunos pela equipe pedagógica, tanto alunos como pais são

convocados pela equipe para resolver os problemas detectados (faltas, dificuldade

na aprendizagem, indisciplina, etc.)

A partir destes dados, nas reuniões pedagógicas e conselho de classe, são

estudadas ações e metodologias específicas para superar as dificuldades de cada

turma e/ou aluno no sentido de se garantir a qualidade do processo ensino-

aprendizagem.

Também anualmente os índices de aprovação, reprovação e evasão escolar,

são levantados e sistematizados através de gráficos, os quais são estudados e

debatidos em reuniões com professores, pais e alunos, com o objetivo de traçar

ações que possam ser trabalhadas para superação dos problemas.

Quanto ao Ensino Fundamental, os índices de reprovação têm mostrado as

dificuldades enfrentadas pelos alunos que mudam de estabelecimento de ensino,

encontrando um espaço diferenciado do que tinham até a 4ª série, com maior

número de professores, colegas e aulas. Como a dinâmica das aulas exige do aluno

uma maior responsabilidade em relação ao estudo, a tarefas e até a disciplina, as

dificuldades são maiores nestas turmas.

Por outro lado, o ingresso no Ensino Médio exige um maior

comprometimento, responsabilidade e envolvimento do aluno com seus estudos

(avaliações, trabalhos, apresentação de trabalhos, etc.). Na dinâmica das aulas, este

aluno terá mais autonomia, o que implicará em maior responsabilidade quanto aos

estudos.

O colégio objetiva dentro do processo pedagógico desenvolvido, eliminar

focos de evasão escolar. Entretanto, embora esteja consciente do papel fundamental

que promove junto à comunidade a qual se insere, compreende que muitos dos

fatores responsáveis pela evasão escolar, ultrapassam os limites da escola, atrela-

se a problemas sociais, desestrutura familiar, problemas de saúde e outros que

afetam diretamente o aluno.

Neste sentido, as ações desenvolvidas até o momento com relação à evasão

escolar são: controle diário de frequência dos alunos; comunicação entre professo-

res e equipe pedagógica no caso de faltas não justificadas do aluno; trabalho de res-

gate pela escola do dever da família e direito do aluno em frequentar a mesma; pro-

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jetos e atividades extraclasse de integração e socialização de professores, alunos e

funcionários; e em última instância é comunicado através do FICA o Conselho Tute-

lar e o Ministério Público para que se garanta a presença do aluno na escola.

11. ORGANIZAÇÃO DA HORA – ATIVIDADE

O Colégio organiza a hora-atividade do quadro de professores

individualmente, de acordo com o número de aulas dos mesmos e os dias que estes

encontram-se em trabalho na escola, visto que as horas atividades devem ser

cumpridas 100% no âmbito da escola, sendo esta a forma de organização possível,

devido ao número de professores e pelo fato dos mesmos, desempenharem

atividades em outras instituições.

Neste espaço de tempo, proporciona-se ao professor subsídios teóricos e

espaços físicos para estudo, reflexão e mudanças na prática educativa, correção

das atividades, trabalhos e avaliações, pesquisa e estudos de novas metodologias,

organização de projetos, conversa com pais ou responsáveis dos alunos para

resolver casos individuais, contato com outras instituições educacionais e/ou sociais,

apoio, sugestões e encaminhamentos da equipe pedagógica e direção, entre outros.

12. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

“A história da humanidade sempre foi marcada pela segregação e exclusão

econômica, política, social e cultural das pessoas com deficiência, afetando,

principalmente, aquelas pertencentes às classes exploradas”. (PEE, 2006 p.18)

Conforme garante nossa constituição Federal/1988 em seu artigo 208: “O

acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo.” Portanto a

educação se constitui em direito humano, do qual todos os indivíduos devem ter

garantido o ingresso, acesso e permanência.

O exercício da cidadania, de acordo com a democracia prevê: respeito,

reconhecimento, aceitação e valorização das diversidades étnicas, sócio

econômicas, culturais, lingüísticas, de capacidade, a todos os cidadãos.

Todo ser humano é educável, já que “Os impedimentos, mesmo que graves,

de forma alguma explicam todas as dificuldades e há muitas possibilidades para

intervenção nos contextos em vários níveis: ensino, criação, família, apoio dos

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colegas e amizade, atitudes positivas, relação com os vizinhos e remoção de

barreiras de todos os tipos.” (MITTLER, 2003, p.26).

As diferenças individuais estão sempre presentes, bem como as complexas

mudanças que vem ocorrendo em detrimento do processo de globalização

econômica e cultural, exigindo da sociedade, incluindo-se ai a ESCOLA, por ser esta

um segmento social, refletir suas práticas e na condição de espaço público,

aprimorar sua missão social, política e pedagógica, desenvolvendo novas posturas e

ações sociais, rompendo com dogmas e refletindo criticamente acerca dos

paradigmas atuais.

Surge então no ano de 1994 com a Declaração de Salamanca o paradigma

da INCLUSÃO EDUCACIONAL, prevendo em suas bases legais uma sociedade

mais igualitária e justa bem como o direito a igualdade de oportunidades, o que não

significa um “modo igual” de educar a todos, mas sim de ofertar a cada um o que

necessita, em função de suas características, particularidades e necessidades

educacionais.

Vindo assim ao encontro do que esta previsto na legislação tal como seguem:

Lei nº 172/01 – Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Lei

nº 7.853/89 - CORDE – Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua

integração social assegurando o pleno exercício de seus direitos individuais e

sociais. Lei nº 8.068/90 – ECA – Dispõe sobre o Estado da Criança e do

Adolescente, reiterando os direitos garantidos na Constituição Federal quanto ao

atendimento educacional para os portadores de deficiência, preferencialmente na

rede regular de ensino LDB 9394/96 – ampliação da abrangência – Da Educação

Infantil até o Ensino Superior. – PÚBLICO ALVO – Necessidades educacionais

especiais (não nega a deficiência). Resolução nº 02/01 CNE – Institui as Diretrizes

Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Deliberação 02/03 CEE –

Institui normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para

alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado

do Paraná. Cabe também grifar os documentos norteadores da Inclusão

Educacional, no que se refere ao âmbito internacional:Declaração universal dos

Direitos Humanos (1948). Declaração Mundial de Educação Para Todos (1990)

Jomtien, na Tailândia. Declaração de Salamanca, Espanha, 1994.

Portanto cabe a escola pensar em propostas educacionais que garantam e

assegurem o acesso igualitário de qualquer sujeito às instituições públicas de

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ensino, para que seja possibilitado a todos o direito a apropriação dos bens culturais

historicamente acumulados sendo que para se efetivar o processo de inclusão

educacional no âmbito escolar, faz-se necessário modificar os procedimentos de

ensino, tanto introduzindo atividades alternativas às previstas, como introduzindo

atividades complementares através da Flexibilização Curricular.

No Paraná, a inclusão educacional é um projeto gradativo e prevê as escolas

e aos alunos suportes como: Sala de Recursos de 5ª a 8ª séries na área da

Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem, Sala de Recursos na área da

Superdotação Altas Habilidades, Intérprete de Apoio para educandos surdos com

domínio da língua de sinais/LIBRAS e professor de Apoio Permanente para alunos

com acentuado comprometimento físico/neuromotor e de fala.

Nessa perspectiva o Colégio Mário Quintana, prima por um ensino de

qualidade, empenhando para assegurar a transmissão dos conhecimentos

sistematizados a que todos têm direito e não somente o convívio social, uma escola

efetiva, onde todos estejam de fato incluídos e não apenas inseridos na escola.

Para tanto vem através da direção, coordenação pedagógica, professores,

professores especializados na área da Educação Especial e funcionários,

desenvolvendo e ampliando ações de intervenção pedagógicas para que sejam

respeitadas e contempladas as especificidades de cada aluno com relação a seu

ritmo, suas potencialidades e individualidades, tais como:

• Acesso ao conhecimento sistematizado para todos, dentro do número

possível de vagas que a escola dispõe, sem distinção ou discriminação de

qualquer aspecto;

• Pré-conselhos onde são discutidos o desempenho e dificuldades de

forma individual de cada educando;

• Estudos e discussões em reuniões pedagógicas e grupos de estudos

com professores e funcionários de como se relacionar com pessoas com

deficiência

• Conselhos de classe onde os dados já sistematizados são discutidos

por todo o grupo, na busca de estratégias que possam superar as fragilidades

detectadas;

• Conhecimento das especificidades do aluno, por todos os envolvidos

no processo de ensino aprendizagem do mesmo;

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• Respeito, flexibilidade nas metodologias, avaliações e adaptações

curriculares de acordo com o ritmo e dificuldade apresentada pelo aluno e

seu grau de comprometimento;

• A relação escola e família, somando forças para melhor desempenho

do aluno.

• Sala de recursos,;

• Sala de apoio;

• Parcerias com outras entidades na área de psicologia, educação física;

• Encaminhamentos e serviços de redes de apoio como: CAPS-I,

Conselho Tutelar, encaminhamentos para fisioterapia e nutrição “FAG”;

projeto Formando Cidadão, GuPré-conselhos onde são discutidos o

desempenho e dificuldades de forma individual de cada educando;

• Guarda Mirim, teatro, coral e futebol;arda Mirim, teatro, coral e futebol;

• Atendimentos individuais por professores especialistas na área de

Educação Especial;

• Projetos e melhorias, na estrutura física, garantindo o direito à

acessibilidade.

• Grupos de estudos;

• Cursos e estudos dentro do enfoque da educação Especial e da

Inclusão, por entender-se que a prática e a teoria são intrínsecas e

acontecem concomitantes na prática educacional;

• Professor de apoio permanente (PAP);

• Flexibilização curricular;

• Orientações as famílias, para buscarem junto à saúde pública,

atendimentos específicos como, encaminhamentos para o CEACRI, parcerias

com as faculdades e universidades locais.

Entendendo que para que estas ações possam ser desenvolvidas, as

condições materiais também devem ser pensadas e consideradas no

processo, a instituição vem gradativamente e de acordo com as

necessidades que surgem, se adequando quanto ao espaço físico,

imobiliário, tecnológico e manipulável contando hoje com:

• Uma sala exclusiva para o atendimento dos alunos matriculados na

Sala de Recurso, equipada com jogos educativos, TV pendraiv, ventiladores,

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quadro branco, quadro de giz e armários;

• Banheiro adaptado;

• Recursos tecnológicos: aparelho de multimídia, computadores, teclado

com colmeia e mouse adaptado para alunos com limitações motoras e

nootebook.

• Ampliação de atividades e livros para alunos com baixa visão;

• Material em braile para alunos cegos;

• Carteira e cadeira adaptada, possibilitando o uso do computador em

sala de aula;

• Rampas.

Faz-se ainda importante destacar que o processo de inclusão educacional

aplica-se a todos e não somente a alunos com deficiência ou em situação de

desvantagem social, sendo este processo periódico ou definitivo de acordo com a

necessidade e dificuldade educacional do aluno.

Segundo CARVALHO, (2000, P.17), É importante destacar que “especiais”

devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica

deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos

os alunos.

13. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O papel da escola vem se definindo a partir das determinações históricas,

sociais, e econômicas e esta condicionado diretamente pelas relações de trabalho,

carregando, mesmo que de forma implícita, uma intencionalidade.

A partir das reformas educacionais da década de 1990, os desafios

contemporâneos tais como: Gênero e Diversidade Sexual, Drogas, Educação

Escolar Indígena, Enfrentamento a Violência, Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental e Educação Fiscal, vem sendo discutidos e inseridos nos

currículos escolares, sendo de certa forma, exigido da escola novos

posicionamentos.

Contudo a instituição escola não pode ser vista como redentora ou local que

resolverá todos os problemas sociais, inerentes de uma sociedade de classes,

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conforme estabelece a lógica capitalista, evitando-se desta forma incorrer no erro de

secundarizar seu real papel que é, “a transmissão do conhecimento historicamente

produzido pelos homens”.

é somente a partir da compreensão do conteúdo em sua totalidade e a partir do necessário movimento dialético, que as questões apontadas como “demandas” podem e devem ser discutidas. Para tal, a primeira reflexão ou suporte necessário, seria pensar em que medida estas demandas podem ou não passar pelo currículo e, neste sentido convergem com a intencionalidade da escola, permitindo ou não na formação crítica dos sujeitos (SEED, 2008, s/p).

Considerando o exposto e compreendendo que o trabalho com determinadas

questões, que permeiam a escola já são cobranças sociais, efetuadas pelos

movimentos sociais, esta instituição de ensino vem desenvolvendo, numa proposta

de totalidade, sempre que surge a necessidade, para a melhor compreensão do

conteúdo, abordar, discutir e trabalhar em todas as áreas do conhecimento, com

questões como: violência, drogadição, preconceito racial ou de gênero, educação

ambiental e outros.

Ressalta-se também o trabalho efetuado com a comunidade escolar em

parceria com as estâncias colegiadas como: reuniões, palestras e grupos de estudos

relativos aos mesmos temas.

II. MARCO CONCEITUAL

14. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Pensar a escola nos remete imediatamente a pensar em educação: O que é

educar? Qual o papel da escola e dos diferentes trabalhadores em educação? Que

tipo de relações, no dia a dia da escola, podem contribuir efetivamente com a

formação do homem que se almeja? Como avaliar? Qual a intencionalidade das

ações educativas? Qual a melhor forma de planejar?

De acordo com Saviani é preciso “distinguir entre o essencial e o acidental, o

principal e secundário, o fundamental e o acessório”, ele argumenta e reforça a

convicção de que a escola é a instituição que trabalha com o saber elaborado, com

o conhecimento científico e esta tarefa não pode ser delegada a outras instituições,

quer dizer também que o conhecimento é o centro de todas as atividades

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pedagógicas. Assim consideramos que a educação é trabalho intencional, é uma

atividade mediadora da prática social. Educar é contribuir com o processo de

humanização do homem, que é um ser social, faz parte da história e é sujeito da

história.

Sabemos que a educação acontece nas mais variadas esferas da vida social

(nas famílias, nos grupos sociais, nas instituições educacionais, nas associações

profissionais, nas igrejas, nas empresas, nos meios de comunicações) e assume

diferentes formas de organizações. No entanto, a maioria das pessoas, de alguma

forma ou por determinado período de tempo esteve na escola formal, teve acesso ao

conhecimento e foi elaborando ou reelaborando seus conceitos sobre o que sabe e

aprendeu até então.

A educação é uma ação intencional e assim sendo, deve ser planejada de

forma reflexiva e consciente, com objetivos claros e bem definida, podendo assim,

possibilitar a ruptura com padrões vigentes. Pela educação escolar, é possível

democratizar o sabe, pois adquirindo conhecimentos científicos desenvolver-se-á a

capacidade de pensar criticamente os problemas e desafios postos na realidade

social.

O processo educativo que se faz na escola consiste na assimilação de

conhecimentos acumulados - o conhecimento científico. Para tanto, a prática

educativa requer direção, planejamento, ação intencional, conteúdos escolares com

nível de exigência que permita desenvolver as capacidades superiores do homem.

A educação escolar pode contribuir significativamente para a compreensão da

realidade, na medida em que os alunos se apropriem dos conhecimentos adquiridos

e percebam-se como sujeitos da própria história e agentes de transformação da

realidade. Os objetivos da escolarização, também não se esgotam na difusão dos

conhecimentos sistematizados, mas exigem a vinculação com a prática social.

A escola é possibilidade na formação de um homem diferente, sujeito da

própria história, que se constrói nas relações sociais, luta para suprir suas

necessidades e as do coletivo, critico no sentido do conhecimento da sua realidade

e do saber científico, criativo, ou seja, que domina o conhecimento e estabelece

com clareza as relações presentes na realidade social. Desta forma, escola é lugar

onde o conhecimento é dinâmico, adequado a faixa etária e aos interesses dos

alunos, promove profunda reflexão e análise sobre o processo de produção do

conhecimento escolar e amplia a compreensão sobre as questões curriculares e

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contribui para consolidar o processo de humanização do homem.

Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada

em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem

(internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes

conscientizarem-se da necessidade de “...uma transformação emancipadora. É

desse modo que uma contra consciência, estrategicamente concebida como

alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia realizar sua

grandiosa missão educativa” (MÈSZÁROS, 2007, p. 212)

A escola que se propõe objetiva a apropriação do saber produzido pela

humanidade, onde o educador parte do simples (concreto) para a síntese (concreto

pensando), num processo de ação-reflexão-ação e assim o educando constrói

instrumentos para intervir na própria organização social. Essa concepção de escola

orienta para uma aprendizagem específica, colocando em perspectiva o seu aspecto

formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos historicamente

sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar.

Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos,

seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e

às possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Essas características

devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos

conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos.

15. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

A Constituição Brasileira de 1988 estabelece como objetivos fundamentais do

país a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, reduzindo as

desigualdades sociais e regionais, sem preconceitos e discriminação de qualquer

ordem (Art. 3º). Nesta direção, a LDB, de 1996, define como princípios fundamentais

da educação nacional a liberdade e a solidariedade humana (Art. 2º) e, como

finalidade da educação básica, o desenvolvimento do educando para o exercício da

cidadania, fornecendo-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos

posteriores.

O Conselho Nacional de Educação (CNE), através da Câmara de Ensino

Básico (CEB) instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,

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através de Parecer CNE/CEB nº. 15/98 e Resolução CNE/CEB nº 03/98, com o

objetivo de orientar os procedimentos a serem utilizados na organização

pedagógica e curricular de cada unidade escolar integrante dos diversos sistemas

de ensino.

Em nível estadual, cabe aos órgãos normativos e executivos de seu sistema

assegurar a cada unidade escolar, tanto um progressivo grau de autonomia

pedagógica, administrativa e financeira (LDB, Art.15), quanto estabelecer normas

complementares e políticas educacionais, considerando as peculiaridades regionais

e locais, observado o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio (Resolução CEB/CNE nº 03, Art.14).

O Parecer do CNE que acompanha a Resolução nº 03, propõe orientações de

organização pedagógica e curricular para o ensino médio, a partir do que expressa a

LDB em termos dos valores de interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos,

do respeito ao bem comum e à ordem democrática, da tolerância, da solidariedade e

do fortalecimento dos laços familiares, bem como de princípios de ética, política e

estética.

O Parecer do CNE sobre esta questão articula valores e princípios, aprofunda

as idéias básicas já enunciadas no texto constitucional e na LDB, na busca de uma

proposição qualificada para a organização curricular as escolas de ensino médio, de

modo a estarem a altura das demandas da contemporaneidade, das peculiaridades

regionais e dos alunos. Além da importância no tratamento das rápidas e profundas

mudanças que ocorrem no cenário cultural geral contemporâneo.

16. OPÇÃO FILOSÓFICA, PEDAGÓGICA E PSICOLÓGICA DO

ESTABELECIMENTO:

O homem é um ser social e aprende nas relações sociais, agindo sobre a

natureza por meio do trabalho, transforma a natureza, o mundo natural, para suprir

suas necessidades, bem como criar outras necessidades.

[...] o homem produz a existência humana, num processo de

mútua transformação: não só imprime, naquele, como

também produz a si mesmo, humanizando-se, ou seja

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realizando uma forma humana de vida, produzindo tecnologia

(artefatos, instrumentos), idéias (crença, conhecimentos,

valores) e mecanismos para a elaboração de idéias

(planejamento, raciocínio, abstração) diferenciando-se, cada

vez mais, das outras espécies animais. (CURRÍCULO BÁSICO

DO PARANÁ.,1990, p.35)

Na relação com o outro a linguagem possibilitou ao homem acumular

conhecimentos e passa-los para as outras gerações, como afirma Leontiev (1986), a

linguagem “não desempenha apenas o papel de meio de comunicação entre os

homens, ela é também, um meio, uma forma da consciência e do pensamento

humano.[...] torna-se a forma e o suporte de generalização consciente da realidade”.

É portanto pela linguagem e pela interação com o meio social que a

humanidade ao longo de sua história constrói o saber.

No processo ensino – aprendizagem, conforme o aluno vai se apropriando

dos conceitos, as funções psicológicas superiores vão se formando na e pela

história social dos homens, a formação de tais conceitos se dá a partir das diversas

modificações que o sujeito vivência, os quais se desenvolvem pela prática social dos

indivíduos, se organizam e se elaboram cada vez mais a partir do aprendizado dos

conceitos científicos. De acordo com VYGOTSKI, (1993, vol. III), tais funções tidas

como essencialmente humanas, são originárias da interação homem-mundo-cultura,

interação essa mediada por instrumentos e signos, criados ao longo da história

sócio-cultural da humanidade.

Assim sendo, o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, através

do trabalho com os conteúdos cultos, são propostos numa perspectiva dialética de

forma contextualizada, buscando propiciar que o sujeito elabore, compreenda,

expresse e saiba articular de forma elaborada com o conhecimento adquirido.

Na educação escolar este saber se da de forma planejado e organizado,

Conforme SAVIANI:

[...] para existir a escola não basta a existência do saber

sistematizado. É necessário viabilizar as condições de sua

transmissão e assimilação. Isto implica dosá-lo e sequenciá-

lo, de modo que a criança passe gradativamente do seu não

domínio ao seu domínio.(SAVIANI, 2003 p.18).

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Para tanto o Colégio Estadual Mário Quintana, ciente da função social da escola

pública que é a transmissão do conhecimento historicamente produzido pelo

homem, busca nas bases do materialismo histórico dialético e na pedagogia

histórico crítica, uma educação laica, ampla, que compreende não apenas o sujeito,

mas todo o contexto histórico no qual este se encontra inserido, que entende que o

conhecimento é direito de todos e não apenas de uma classe dominante, uma

educação que instrumentaliza o sujeito para que este possa compreender a

realidade posta e transformá-la.

17. BASES DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:

Não a neutralidade nas ações humanas, principalmente quando estas se

referem às ações educativas, as quais objetivam por meio de um currículo, que traz

de forma explícita e implícita a visão de mundo, as concepções de homem e de

sociedade que se pretende formar através da formação dada ao sujeito, visto que “

a forma como agimos sempre está relacionada com uma determinada teoria ou

visão de mundo e a reflexão sobre essa teoria nos permite definir melhor nossos

objetivos, as estratégias e encaminhamentos adotados”.(SED/MS,2000, p.12).

Portanto a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada do Currículo de

acordo com o Art. 26 da LDB nº 9.3940/96 afirma que "Os currículos do ensino

fundamental e médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada,

em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,

exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela". Tendo em vista a importância tanto da base nacional

comum - possibilitando o domínio de conhecimentos, habilidades e competências

básicas, facilitando a mobilidade nacional dos cidadãos - quanto da parte

diversificada - garantindo a permanência das referências culturais locais.

Ainda, se deve considerar que o Art. 24 da Lei nº 9394/96 deixa de privilegiar

a organização curricular em séries e enfatiza outras formas de encadeamento do

currículo, abrindo novas possibilidades à criatividade dos educadores.

Toda mudança é atitudinal, e só ocorrerá após a compreensão das

necessidades de mudanças, para quê mudar e da vontade real de fazê-la.

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Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de

socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é

especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que

têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Os conteúdos disciplinares são tratados, na escola, de modo contextualizado,

propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais,

políticas e econômicos presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e

propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação

artística, nos contextos em que elas se constituem.

O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre

os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização

disciplinar é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná,

no atual contexto histórico.

A partir da proposta pedagógica curricular, o professor elabora seu plano de

trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de

suas diferentes turmas de atuação. No plano, se explicitarão os conteúdos

específicos a serem trabalhados nos bimestres letivos, bem como as especificações

metodológicas que fundamentam nos métodos de investigação, nas técnicas de

trabalho, além dos critérios e instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano

escolar. O conteúdo relevante de uma matéria é composto dos aspectos mais

estáveis da mesma e daquelas capacidades necessárias para continuar tendo

acesso e renovar o conhecimento adquirido (SACRISTÁN, 2000, p. 152-153). Nesse

aspecto destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história da cultura

afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 9.394/96 e

10.639/03, alteradas no ano de 2008 pela lei 11.645/08. Dentre os problemas sociais

contemporâneos estão à questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a

violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição.

18. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO:

De acordo com as DCE:

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente,

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tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, como permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (DCE, 2008 p.33).

A avaliação está presente em todos os segmentos na nossa vida, seja

consciente ou inconsciente e reflete uma determinada forma de pensar e agir sobre

o mundo. Da mesma forma a prática avaliativa também revela uma determinada

visão sobre o processo de ensino-aprendizagem, aluno, professor, saber, escola, ser

humano e a sociedade.

No cotidiano escolar, a avaliação faz parte do trabalho dos professores. Tem

por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo no processo ensino aprendizagem.

A avaliação é uma ação intencional e planejada, que contempla a expressão

de conhecimento do sujeito. Portanto no cotidiano das aulas, de acordo com as DCE

(2008):

• É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-

se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino,

porque ambas têm o intuito de ensinar;

• No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos

trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e

instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as

dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;

• Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que

orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os

critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois

articulam todas as etapas da ação pedagógica;

• Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos.

Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o

estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que

lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa

solicitada, mas sim compreender o que se pede;

• Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de

acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os

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critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade

argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais

adequados do que uma prova objetiva;

• A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de

avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos

alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,

análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;

• Uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado

momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;

• A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica

simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação

do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para

que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar

ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

A partir dos pressupostos acima, entende-se que o processo avaliativo não é

o final de uma etapa e sim parte integrante desta. Nesta perspectiva o Colégio Mário

Quintana optou por um sistema de avaliação que engloba os conceitos de:

Diagnóstica, Processual, Contínua, Cumulativa, Criteriosa, Qualitativa e Somatória,

sendo que:

18.1 A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:

Acompanha o processo de efetivação da aprendizagem, fornecendo dados e

informações essenciais à tomada de decisões a respeito das condições de

continuidade e/ou retomada do ensino.

Atribui juízo de valor à aprendizagem efetivada, oferecendo condições para

análise e julgamento dos aspectos quantitativos e qualitativos do processo

construído (capacidade de análise crítica, associação, generalização e síntese

manifesta em sua compreensão e reflexão sobre a realidade). Conforme Luckesi

(2005), “O ato de avaliar implica dois processos articulados e indissociáveis:

diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, assim como

não faz sentido um diagnóstico, sem uma conseqüente decisão”.(LUCKESI, 2005,

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p.42).

18.2 A AVALIAÇÃO PROCESSUAL:

Significa conceber a avaliação enquanto um dos elementos do processo de

ensino-aprendizagem, uma vez que se vincula diretamente aos objetivos, à

metodologia, à seleção e organização dos conteúdos, à relação professor-aluno, à

construção do saber.

A avaliação se dá no processo de ensino-aprendizagem.

18.3 A AVALIAÇÃO CONTÍNUA:

A avaliação se estende por todo o processo de mediação e de construção da

aprendizagem, fornecendo elementos para sua análise e julgamento.

Pressupõe uma estrutura e uma organização curricular que possibilitem a

continuidade/retomada do processo de ensino-aprendizagem, assim como formas

contínuas de acompanhamento.

18.4 A AVALIAÇÃO CUMULATIVA:

Acompanhamento gradativo da complexidade do trabalho pedagógico e do

processo de construção da aprendizagem, oferecendo elementos para análise dos

avanços obtidos com relação à compreensão e reflexão sobre a realidade.

18.5 A AVALIAÇÃO CRITERIOSA:

Pressupõe a definição clara e objetiva dos critérios utilizados para análise,

julgamento de qualidade e atribuição de valor à aprendizagem.

Os critérios de avaliação são elaborados a partir das expectativas com

relação à finalidade do trabalho pedagógico escolar, à função social do conjunto de

conteúdos, à abordagem metodológica e à especificidade da área do conhecimento,

do nível e modalidade de ensino.

18.6 A AVALIAÇÃO QUALITATIVA:

Qualidade e quantidade são atributos inalienáveis, havendo uma combinação

de aspectos qualitativos (capacidade de análise crítica, elaboração intelectual,

estabelecimento de relações, etc.) e quantitativos (intensidade, tempo, valor, etc.) na

avaliação.

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18.7 A AVALIAÇÃO SOMATÓRIA:

Considera todas as atividades pedagógicas realizadas pelo aluno, bem como

sua participação escrita, oral e prática, proporcionando ao aluno meios de recuperar

conteúdos não aprendidos durante o processo. Assim, a nota final do aluno é obtida

pela soma de todos os instrumentos utilizados, sendo que este resultado não pode

ser dividido nem alterado.

A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos

critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade

de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas

oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe

acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos

cognitivos.

19. GESTÃO DEMOCRÁTICA

“A Gestão Democrática pressupõe uma organização e re-organização

constante, tendo como base a divisão de responsabilidades dos membros da

instituição, para isso é necessário que a escola se organize democraticamente com

vistas a objetivos transformadores (objetivos estes que são articulados aos

interesses dos trabalhadores)”.

Neste sentido, o Colégio Mário Quintana busca fundamentar a Gestão

Democrática tendo como base a participação de todos os segmentos envolvidos no

processo educativo: pais – professores – alunos – funcionários – comunidade do

entorno da escola.

Acredita-se assim, que para que a Gestão Democrática se efetive é

necessária a reflexão constante sobre a participação da comunidade dentro da

escola pública por parte daqueles que fazem a educação no “chão da escola”.

Neste sentido são efetuadas na escola uma reunião geral no início do ano,

com toda a comunidade escolar, sendo ofertado 03 horários, manhã, tarde, e noite,

onde são dada as boas vindas, apresentado o quadro de funcionários e explanado

as metas e normas da escola. Na ocasião já é decidido com a comunidade escolar,

uma data na qual será efetuado reuniões por série para repasse da Metodologia

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adotada, sistema de avaliação, PPP e regimento escolar.

No decorrer do ano letivo são efetuadas reuniões com os pais a cada

bimestre, para acompanhamento do rendimento escolar. São desenvolvidas também

ao longo do ano palestras, festivais, grupos de estudo,torneios, feiras e mostras

culturais, visando uma maior integração e participação da comunidade escolar.

Salienta-se que, o trabalho numa perspectiva de Gestão Democrática,

envolve necessariamente a participação efetiva dos professores, pais, alunos e

representantes da comunidade que contribuem com ideias, encaminhamentos e

ações para a melhoria do processo pedagógico.

Sendo que a participação de órgãos representativos e colegiados como o

Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, A.P.M.F. – Associação de Pais Mestres e

Funcionários e representantes de turma, são fundamentais para que esse processo

se concretize na prática.

Participar implica em envolver-se, comprometer-se. A Gestão Democrática

possibilita à troca de experiências, a promoção de práticas, a reflexão avaliativa

daquilo que deu ou não certo, onde projetos tornar-se-ão uma ação constante,

necessária abrindo possibilidades de novas práticas e o envolvimento cada vez

maior dos sujeitos do processo pedagógico.

Diante disso que já foi exposto, o Colégio Mário Quintana compreende que a

prática de gestão democrática não é concedida, é sim construída, conquistada.

Assim, o colégio tem tomado algumas posturas e atitudes que auxiliam e são

responsáveis pelos bons resultados da escola na gestão democrática:

Comprometimento e divisão de responsabilidades, facilitando a participação

dos envolvidos;

Reconhecimento dos esforços, avanços e iniciativas dos envolvidos, no

sentido de estimular e motivar uns aos outros;

Tenta-se a superação do individualismo, lembrando sempre que na gestão

democrática predomina as decisões coletivas, que fortalecem as ações

conjuntas;

Procedimentos que têm como referência a legislação vigente e os documentos

que norteiam as ações da escola, assim como as decisões tomadas em reuniões

de professores, funcionários e pais;

Criação de uma cultura de participação comunitária, em reuniões, seminários,

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grupos de estudos, atividades culturais, assembleias e outros, incentivando as

pessoas a se manifestarem e se envolverem no processo educativo;

Auxílio na organização das regras e acordos dentro da comunidade escolar,

bem como estar atento para o seu cumprimento;

Persistência em relação aos resultados;

Intervenção em situações que tragam prejuízo para a escola;

Investimento na estrutura física do colégio, na busca de espaço adequado,

limpo e organizado para o desenvolvimento do trabalho.

Por fim, o Colégio Mário Quintana acredita que a efetivação da Gestão

Democrática é um processo amplo que exige a busca de uma nova organização

para a escola, constituindo uma ousadia para educadores, pais, alunos e

funcionários.

20. OBJETIVOS DO COLÉGIO

O homem se distingue do animal pelo trabalho e estabelece relações entre si,

cria modelos de comportamento, instituições e saberes e os aperfeiçoa pela

transmissão de conhecimentos adquiridos através das gerações e da assimilação de

modelos de comportamento, sendo através da “Educação” que se mantém viva a

memória de um povo e se dá condição para seu desenvolvimento.

Uns dos principais bens da humanidade é a educação. Pensar educação é

pensar nos homens, como se relacionam entre si e com a natureza, é pensar nas

transformações que faz e produz, das necessidades que têm e novas necessidades

que surgem da apropriação de conhecimentos e da cultura acumulada ao longo da

história, que permitem a produção de bens para a satisfação das necessidades do

homem, bem como o acesso ao saber sistematizado, estes são historicamente

produzidos e reconstruídos pelas pessoas.

O colégio atende trabalhadores e filhos de trabalhadores que buscam a

escola como meio de apropriar-se de conhecimento e até ascensão social. Assim a

escola tem a proposta de uma educação completa, multidimensional que possibilite

o desenvolvimento integral das potencialidades dos homens, oportunizando ao aluno

o acesso ao conhecimento científico, tendo como ponto de partida a sua realidade

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social, com respeito à diversidade cultural, étnico/racial, religiosa e orientação

sexual. Compreende que o homem é projeto na sua ação presente, uma vez que é

no presente que ele projeta o futuro e ressignifica o passado, que é um ser histórico,

dinâmico, criativo, que busca soluções para problemas e novos caminhos.

21. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA OFERTADA

O homem desde o seu nascimento está em constante desenvolvimento, o

qual acontece na interação do indivíduo com o meio natural e social. A educação

como forma de transmissão e apropriação da cultura é uma prática humana e é por

ela que o homem aprende. Tal aprendizado possibilita ampliar sua visão, bem como

intervir e modificar o espaço natural e social, como afirma Goettenauer (2005, p. 64)

“apropriar-se de uma língua distinta da materna é apropriar-se de novas lentes para

mirar o mundo”.

Assim, o aprendizado de outra língua na escola, ocorre na interação entre

professores, pais e alunos, proporcionando conhecer e compreender não apenas o

seu meio imediato, mas ampliar os conhecimentos literários, filosóficos, históricos,

geográficos , socias, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais,

“As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e vi-sões de mundo que se revelam no dia a dia. Objetiva-se que os alunos analisem questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consci-ência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade” ( DCE, 2008 p. 227)

A apropriação e domínio de outras línguas têm sua importância, na

construção e formação da cidadania dos indivíduos, pois permite aos homens a

apropriação dessa cultura que é resultado histórico da humanidade:

“[...] ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realida-de. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um confronto com a própria identidade. Assim, atuará so-bre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agen-te social.” (DCE, 2008 p. 227).

Neste sentido o Colégio Mário Quintana oferta a Língua Estrangeira Moderna

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Inglês para os anos finais do ensino fundamental e Língua Estrangeira Moderna

Espanhol para o ensino médio.

“Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversida-de linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.” (DCE, 2008 p. 223).

No ano de 2011 a escola terá o CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas, que ofertará extracurricular e gratuita o ensino de Língua Inglesa,

destinado a alunos do ensino médio, professores, funcionários e à comunidade.

22. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

O homem, na relação com a natureza e com os outros homens através do tra-

balho, supre suas necessidades, cria novas necessidades e imprime as marcas de

suas ações em um momento histórico, ou seja, o homem modifica o espaço natural

e social e ao mesmo tempo vai se modificando também, num processo sócio-históri-

co.

“Só o homem tem ação, porque só ele tem objetivo, finalidade. […] As

ações humanas não se restringem aos indivíduos, incluindo, também,

as empresas, as instituições. […] As ações resultam de necessidades,

naturais ou criadas. Essas necessidades: materiais, imateriais, econô-

micas, sociais, culturais, morais, afetivas é que conduzem os homens a

agir...” (SANTOS, 1996, p.67-70)

Tendo em vista que nenhum saber é neutro, que há uma intencionalidade em

todos os segmentos da sociedade a escola parte da concepção do homem como su-

jeito histórico social em qualquer época e lugar.

Neste sentido o meio social do aluno é ponto de partida para todas as discipli-

nas, pois possibilita ao aluno reflexão sobre sua realidade e sobre outras realidades,

do presente e do passado, para comparar, identificar, compreender e articular o mo-

vimento dos homens, a dialética; compreendendo-se como sujeito que faz parte da

história fazendo história – sujeito histórico e assim possibilita ao aluno “ compreen-

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der, elaborar e expressar uma visão de mundo mais articulada, menos mágica e fol-

clórica do que aquela que detém no início deste processo” (Paraná, 1990, p. 16).

Portanto estudar o Estado do Paraná é fundamental , pois não há história sem

espaço e nem espaço que não tenha uma história. Assim o Colégio Mário Quintana

compreende a importância e a necessidade de ser trabalhado o estado em todas as

disciplinas nos diferentes aspectos: político, econômico, filosófico, social, tecnológico

e cultural.

III. MARCO OPERACIONAL

23. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Compreendendo que a participação e o envolvimento de todos os profissionais das diferentes disciplinas no estudo e na discussão das Diretrizes Curriculares possibilita efetivar o trabalho pedagógico com unidade na concepção teórica, o que resulta na qualidade da educação e da realização das transformações sociais necessárias, pois

“... a forma como agimos sempre está relacionada com uma determinada teoria ou visão de mundo e a reflexão sobre essa teoria nos permite definir melhor nossos objetivos, as estratégias e encaminhamentos adotados” (SED/MS, 2000, p.12 – Cascavel, SEMED, 2008, p. 9)

Assim, os profissionais do Colégio Mário Quintana, nas horas atividades, nos grupos de estudos e em horários previamente estabelecidos, planejaram , organizaram e elaboraram a Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina a partir das Diretrizes Curriculares, como afirma Saviani:

“ O homem é um ser situado. Possui […] capacidade de intervir na situação para aceitar, rejeitar ou transformar (liberdade). Contudo, sua capacidade de intervir na situação está na dependência do grau de consciência que possui da situação” (SAVIANI, 2007, p. 78)

Cada Proposta Pedagógica Curricular está organizada em: apresentação da

disciplina, conteúdos, metodologia e avaliação. (anexas).

24. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

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É na prática coletiva, no chão da escola, que se constrói a unidade na

diversidade, através das discussões, debates, participando das atividades realizadas

na escola. Para tanto, é necessário propiciar aos educadores políticas públicas

destinadas a permanente busca pelo conhecimento de forma dinâmica e histórica,

destacando o conhecimento em suas múltiplas naturezas.

Neste sentido, o Colégio Mário Quintana busca algumas formas de organização

para que a comunidade escolar possa garantir os momentos de reflexão, discussão

e melhorias para ampliar a qualidade da educação ofertada. Assim destacam-se al-

gumas formas desta formação:

• Seminários;

• Reuniões pedagógicas;

• Trocas de experiências;

• Discussões de assuntos tratados em encontros, cursos, grupos de estudos.

Tais momentos são proporcionados aos sábados, nas paradas pedagógicas,

grupos de estudos e hora atividade..

É também proporcionada pela SEED, a formação continuada através de: grupos

de estudos, jornada pedagógica e cursos específicos por áreas.

25. CONSELHO DE CLASSE:

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o

processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

A democratização da escola exige reflexão, compromisso de todos os

profissionais da educação, consciência quanto a limites e possibilidades, é um

processo construído dia a dia, é uma construção histórica, portanto dialética.

O movimento de busca do coletivo, do trabalho solidário e da integração

diante de objetivos comuns torna o conselho de classe uma instância relevante e

com um espaço privilegiado na organização do trabalho escolar.

O objeto de trabalho do conselho de classe é a avaliação do processo ensino

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aprendizagem, que sendo analisado segundo critérios amplos, discutidos

criticamente, considerando as suas inúmeras contradições poderá atingir o

questionamento dos aspectos ligados ao papel social da escola e as implicações

políticas de seus aspectos de decisão na formação do homem, ser social e político.

A avaliação faz parte da atividade humana, faz parte da relação reflexiva do

homem sobre a natureza e com os outros homens é um processo de análise, de

interação, que gera conhecimentos, os quais geram novos processos interativos.

É por intermédio da avaliação da aprendizagem que se concretizam as

concepções de educação, explicitam-se as direções privilegiadas pelo professor e

pelo colégio, nas questões ligadas ao processo de ensino e aprendizagem que exige

a revisão da relação entre os professores e o conteúdo e do eixo metodológico que

os orienta.

O colégio realiza o Conselho de Classe bimestralmente, através de fichas de

Pré-Conselho, e da análise do rendimento escolar individualmente em todas as

disciplinas, os dados são tabulados e representados em gráficos, os quais são

trabalhados com todos os professores no dia do Conselho de Classe. Neste

momento é realizado com os professores uma reflexão profunda e autocrítica da

ação pedagógica. A desvinculação dos conselhos da questão de notas/conceitos é

produtiva e reforça a proposta de que o que interessa é o processo ensino-

aprendizagem.

Após o Conselho de Classe, é dado um retorno aos alunos e aos pais, dos

encaminhamentos para superação das dificuldades e das deliberações que foram

tomadas. Neste retorno com os alunos é oportunizado espaço para eles também

poderem avaliar o processo ensino aprendizagem como um todo, o que é dito pelos

alunos é anotado e depois essa avaliação feita por eles é repassada aos

professores como forma de que eles possam ter claro como os alunos vêem suas

aulas, sua metodologia, sua postura frente a turma, sua forma de avaliar e a relação

professor/aluno.

O Conselho de Classe é possibilidade de ser um instrumento eficaz, dentro do

processo global de avaliação que a escola desenvolve e também um ponto para a

análise da ação docente e discente.

26. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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O Colégio Mário Quintana entende que tanto para a elaboração

como para a realimentação do Projeto Político Pedagógico, fazem-se necessários

momentos amplos de discussão, reflexão e ação do processo ensino-aprendizagem

e, portanto este deve ser avaliado constantemente, permitindo assim avanços

efetivos na busca da qualidade em educação.

Assim sendo, entende-se que todos os profissionais da instituição, devem

acompanham e avaliar o desenvolvimento deste documento, sendo que a cada

semestre, é oportunizado as instâncias colegiadas da escola (APMF, Grêmio

Estudantil, Conselho Escolar), professores e alunos, discutirem sobre o que está

dando certo e o que precisa ser redimensionado no mesmo.

Paralelo a isso, no início de cada ano letivo a direção e equipe pedagógica

realizam uma reunião com os pais dos alunos, para esclarecer as normas da escola,

apresentar em linhas gerais seu funcionamento e os documentos que norteiam todo

o trabalho da escola, dentre eles o Projeto Político Pedagógico, o qual na ocasião é

rediscutido e reavaliado, quanto ao que permanece e ao que necessita de

alterações, uma vez que este documento já é de conhecimento da maioria dos pais.

Assim, a avaliação e realimentação do PPP, acontecem a princípio com a

comunidade anualmente e com os professores, alunos e demais funcionários da

escola semestralmente. Porém, havendo necessidade é convocado a comunidade

escolar a qualquer momento, onde no exercício da democracia é oportunizado a

todos o debate e a exposição de opiniões em relação ao que é necessário e viável,

superar, alterar ou acrescentar neste, para que de fato se explicite as metas e ações

traçadas pela escola, para o desenvolvimento de todos os trabalhos no decorrer do

ano.

Outro momento que se pode citar com relação à avaliação do P.P.P. é o

momento da avaliação institucional, onde se verifica de forma pontual, como se

efetivaram as ações desenvolvidas por cada setor da escola e quais as fragilidades

a serem superadas.

27. PROGRAMA SALA DE APOIO PEDAGÓGICO

Desde o ano de 2004, este estabelecimento de ensino oferta aos alunos

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matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental a Sala de Apoio Pedagógico nas

áreas de língua portuguesa e matemática.

A Sala de Apoio Pedagógico funciona no período de contraturno, com o

objetivo de retomar os conteúdos básicos o qual os alunos apresentem defasagem

nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática sendo estes: leitura, escrita,

interpretação de textos e situações problemas e as quatro operações matemáticas.

As aulas são oferecidas duas a três vezes por semana, com um período de

duas horas/aula por disciplina. As intervenções pedagógicas são efetivadas através

de jogos, atendimento individualizado, materiais manipuláveis e recursos

tecnológicos.

Por tratar-se de alunos com dificuldades e defasagens pedagógicas, alguns

com histórico de reprovação, o trabalho desenvolvido na sala de apoio pedagógico,

se da principalmente com os pré-requisitos essenciais para apreensão dos

conteúdos trabalhados em sala de aula,

Quanto à avaliação na sala de Apoio Pedagógico o professor leva em

consideração todo o processo ensino-aprendizagem, valoriza todo e qualquer

progresso do aluno para que ele supere suas dificuldades, até mesmo seus próprios

limites.

28. PROGRAMA VIVA ESCOLA

O Programa Viva Escola foi instituído a partir de 2008, em caráter permanen-

te, na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino através da RESOLUÇÃO N.º

3683/2008 Artigo 1º:

§ 1° O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realiza-

das na escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades

da formação do aluno e de sua realidade.

§ 2º O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação curricular

ao Projeto Político-Pedagógico da Escola.

§ 3º Compreende quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-

Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.

§ 4º As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão assumidas

pelo Programa como política planejada, organizada, dirigida e avaliada.

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Art. 2º Determinar a expansão do tempo escolar para os alunos da Educação Básica

da Rede Pública Estadual de Ensino em direção à progressiva implementação da

educação em tempo integral.

Art. 3º Regulamentar as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de-

senvolvidas no Programa Viva a Escola, mediante Instrução Normativa da Superin-

tendência da Educação.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, são

desenvolvidas em horário de contraturno e têm por objetivos, oferecer atividades

complementares que auxiliem o aluno no seu desenvolvimento cognitivo,

viabilizando o acesso, permanência e participação destes, bem como possibilitar

aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a interação com

colegas, professores e comunidade.

As atividades contempladas pelo programa Viva Escola, são priorizadas aos

alunos que se encontram em situações de vulnerabilidade social e dificuldades de

aprendizagem, sendo que os conteúdos são trabalhadas através de metodologias de

visam desapertar no aluno o gosto, a curiosidade e o prazer para o saber, como

dinâmicas de grupo, jogos, uso de materiais manipuláveis, teatro, música,

seminários, dramatizações, filmes, etc.

Tais atividades, embora tenham como base as Diretrizes Curriculares

Estaduais, não partem da iniciativa individual do professor, mas sim do coletivo da

escola que compreende todos os segmentos da Comunidade Escolar, sendo que

sua realização não se da de forma isolada e sim, apresenta uma inter-relação entre

as atividades desenvolvidas e a concepção das disciplinas.

No colégio o programa foi iniciado no ano de 2009, com a oferta de duas ati-

vidades (em anexo), uma de literatura – “O Sabor e o Saber Através da Literatura”,

que tem por objetivo Incentivar a leitura e a produção de textos, buscando formar

nos leitores atitudes de crítica diante dos conflitos da sociedade para que esses te-

nham voz e propriedade para interferir o transformar as relações sociais e outra na

área da investigação científica – “Jogos Matemáticos”, como objetivo trabalhar o ra-

ciocínio lógico através de jogos matemáticos, incentivar a agilidade, a concentração

e o cálculo mental. Em 2010, após avaliação positiva na participação e desenvolvi-

mentos dos alunos, estas continuaram e foi ofertado uma terceira, na área de espor-

tes – “Xadrez e Futsal” (em anexo), com o objetivo de que o aluno possa valorizar e

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construir progressivamente vivências motoras e intelectuais através de atividades lú-

dicas.

Entendemo-se ser este um programa muito importante para esta comunidade

escolar visto que, para a grande maioria a escola é o espaço principal para

vivenciarem suas experiências sociais e culturais.

29. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA CULTURA AFRO- BRASILEIRA

A partir da promulgação da Lei 10.639/2003, a qual estabelece a

obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas, nos

currículos escolares, torna-se fundamental proporcionar aos educandos

conhecimentos que se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda

forma de discriminação.

Neste sentido, deve-se trabalhar pelo reconhecimento e valorização da

história e cultura dos afro-brasileiros, à diversidade da nação brasileira, ao igual

direito à educação de qualidade, isto é, não apenas direito ao estudo, mas também à

formação para a cidadania responsável pela construção de uma sociedade justa e

democrática.

Assim, o reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis,

culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue

os negros dos outros grupos que compõe a população brasileira. E isto requer

mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as

pessoas negras. Requer também que se conheça a sua história e cultura

apresentadas, explicadas, buscando-se especificamente desconstruir o mito da

democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde a crença de que, se

os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de

competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a

estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros.

Reconhecer exige que se questionem relações étnico-raciais baseadas em

preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos,

palavras e atitudes que, velada ou explicitamente violentas, expressam sentimentos

de superioridade em relação aos negros, próprios de uma sociedade hierárquica e

desigual.

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Com isso, o Colégio Mário Quintana desenvolve seu trabalho no sentido de

assegurar o direito a educação de todo e qualquer cidadão, posicionando-se contra

toda e qualquer forma de discriminação. Acredita ainda que, a luta pela superação

do racismo e da discriminação racial é, pois, tarefa de todo e qualquer educador,

independentemente do seu pertencimento étnico-racial, crença religiosa, orientação

sexual ou posição política.

A inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira ocorre em todas

as disciplinas, através de textos, trabalhos de grupo, debates, produção e

interpretação textual, entre outras atividades. Especificamente nas disciplinas de

história e artes, aprofunda-se o tema com o estudo da cultura afro-brasileira.

Por outro lado, salientamos ainda que combater o racismo, trabalhar pelo fim

da desigualdade social e racial, empreender reeducação das relações étnico-raciais

não são tarefas exclusivas da escola. As formas de discriminação de qualquer

natureza não nascem na escola, porém o racismo, as desigualdades e

discriminações correntes perpassam por ali.

Assim, a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações

e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos

conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de

racionalidade que rege as relações sociais e raciais.

30. EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Educação do Campo é uma política pública do Estado do Paraná e se

apresenta também como expressão de uma política nacional que promove o resgate

da dívida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação para toda a

população.

Pensar em Educação do Campo implica no desafio teórico de construir o

paradigma da Educação de Campo, ou pelo menos, avançar na elaboração de uma

teoria que seja capaz de clarear, construir, consolidar e disseminar nossas

concepções, ou seja, os conceitos, o modo de ver, as idéias que conformam nossa

compreensão e tomada de posição diante da realidade que se constitui pela relação

entre campo e educação. Trata-se, ao mesmo tempo, de socializar/quantificar a

compreensão do acúmulo teórico e prático que já temos, e de continuar a

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elaboração e o planejamento dos próximos passos.

Neste sentido, o desafio é o de abstrair das experiências, dos debates, das

disputas em curso, um conjunto de idéias que possam orientar o pensar

(especialmente dos educadores) sobre a prática de educação dos sujeitos do

campo, e, sobretudo, que possam orientar e projetar outras práticas e políticas de

educação.

Assim, diluídas nas diversas disciplinas curriculares, mais ou menos

explicitas, a Educação do Campo, vem sendo trabalhada pelo Colégio Mário

Quintana, considerando os seguintes elementos:

• O campo e a situação social objetiva das famílias trabalhadoras nesta

época: o aumento da pobreza, a degradação da qualidade de vida, o

aumento da desigualdade social, da exclusão;

• A barbárie provocada pela implantação violenta do modelo capitalista de

agricultura;

• A situação em relação à educação: ausência de políticas públicas que

garantam o direito à educação e à escola para os

camponeses/trabalhadores do campo;

• A emergência de lutas e de sujeitos coletivos reagindo a esta situação

social;

• As lutas camponesas, em especial e, entre elas, a luta pela terra e pela

Reforma Agrária;

• O debate de outra concepção de campo e de projeto de desenvolvimento

que sustente uma nova qualidade de vida para a população que vive e

trabalho no campo;

• A presença significativa de experiências educativas que expressam a

resistência cultural e pedagógica do povo do campo, frente às tentativas

de sua destruição, vinculadas ou não a estas lutas sociais.

31. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

A Secretaria de Estado da Educação, com sua política de atendimento às

diferenças e à diversidade, está mobilizada para garantir às comunidades indígenas,

educação escolar básica, de qualidade, laica e diferenciada, que respeite e fortaleça

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seus costumes, tradições, língua, processos próprios de aprendizagem e

reconheça suas organizações sociais.

Em comum com a política estadual, o Colégio Mário Quintana assume o

compromisso de valorizar, divulgar e fortalecer a história e a sócio diversidade dos

povos indígenas.

As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos

fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou

sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos

indígenas: o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de

organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas

indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.

Assim, do ponto de vista legal, temos uma concepção de que os povos

indígenas se organizam socialmente de formas diferenciadas, têm uma identidade

étnica, são portadores de conhecimentos, valores, tradições e costumes próprios e

transmitem esse universo de significados (a cultura) para as gerações mais novas

por meio de processos próprios de aprendizagem.

Há que se considerar ainda que a educação escolar indígena é uma inovação

na educação brasileira e sua implementação como política de garantia de direitos

exige a formulação de políticas, programas e ações específicas e o exercício de uma

gestão flexível e conhecedora das peculiaridades de cada povo indígena. Para isso,

é fundamental o exercício de um diálogo verdadeiramente intercultural, em que os

representantes indígenas tenham voz para expressar suas perspectivas e

concepções sobre a educação escolar, e os gestores públicos se disponham a não

mais adaptar programas já existentes, mas a promover políticas e programas que

valorizam e mantêm a diversidade cultural dos povos indígenas, promovendo o

pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e a gestão democrática do

ensino.

Diante disso, embora este estabelecimento de ensino não esteja inserido

próximo a comunidades indígenas, ainda não recebendo nenhum aluno indígena, as

diversas disciplinas desenvolvem suas atividades considerando a diversidade

cultural indígena e suas importantes contribuições para a formação do povo

brasileiro.

32. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO REGULAR:

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Os instrumentos de avaliação são ofertados dentro de cada bimestre com

percentual de 50%, sendo que a média é semestral soma-se dois bimestre para

obter os 100%.

As notas atribuídas ao aluno corresponderão aos avanços obtidos na

aprendizagem. O resultado da avaliação será expresso através de notas numa

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez).

O rendimento mínimo exigido pelo estabelecimento de ensino, conforme

orientações da SEED são 6,0 (seis vírgula zero) para o Ensino Fundamental e

Médio. Seguindo a fórmula abaixo para se obter a média anual.

MA = 1º Semestre + 2º Semestre = 6,0

2

Para que o aluno possa ser promovido para a série seguinte, o mesmo deverá

obter a média igual ou superior a 6,0 (seis) para cada disciplina, com freqüência

mínima igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

33. DA RECUPERAÇÃO PARALELA:

Será proporcionado aos educandos Recuperação Paralela. Esta recuperação

objetiva a retomada de conteúdos que ficaram em defasagem pelo aluno e também

um meio de garantir que a avaliação tenha o cunho diagnóstico, processual,

contínuo, cumulativo, criterioso, qualitativo e somatório.

A recuperação de estudos é justamente o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo e constará em registro no Livro de

Chamada do Professor, conforme instruções da SEED.

Para Hoffmann (1998 p.36-37), a avaliação tem três princípios: avaliação

enquanto investigação docente: o processo de avaliação representa um

compromisso do professor em investigar e acompanhar o processo de

aprendizagem do aluno no seu cotidiano, contínua e gradativamente, buscando não

só compreender e participar da caminhada do aluno, mas também intervir, fazendo

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provocações intelectuais significativas; o de complementaridade das observações

sobre o desempenho dos alunos: nenhuma decisão sobre os alunos deverá ser

tomada sem uma extensiva análise do seu desempenho; o da provisoriedade dos

registros de avaliação: quaisquer registros ou anotações feitas sobre o desempenho

do aluno ao longo do processo serão considerados provisórios e sujeitos a

complementação, sendo que qualquer dificuldade que ele apresente deverá ser

motivo de intervenções pedagógicas.

Ainda em Hoffmann, o processo avaliativo mediador tem de ser, por sua

natureza, preventivo, cumulativo, qualitativo e quantitativo e estes se

complementam. Por isso a recuperação paralela já faz parte destes princípios. O

conhecimento pelo professor das dificuldades específicas de cada aluno deverá ser

intermediada pela ação docente, paralelamente a cada conteúdo trabalhado.

À medida que as dificuldades surgem, o professor deve proporcionar a

recuperação paralela dos conteúdos para todos os alunos.

Na superação dos obstáculos no processo de aprendizagem objetiva-se que

o aluno supere, inclusive, seus próprios limites. Para isso faz-se necessário que o

coletivo da escola, direção, equipe pedagógica, professores, pais e alunos assumam

seus papéis e se concretize em um trabalho pedagógico relevante para a formação

dos alunos.

34. DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

INSTITUCIONAIS

No que se refere às avaliações de desempenho da escola, efetivadas pela

Secretaria de Estado da Educação (SEED) e Ministério da Educação e Cultura

(MEC), como o ENEM e SAEB, o colégio busca integrar seus alunos para que

compreendam os objetivos das mesmas e participem com responsabilidade das

avaliações.

A escola acredita que os resultados destas informações têm muito a

contribuir, pois abre mais uma possibilidade de repensar a prática pedagógica, na

medida em que conhecemos a realidade de outras escolas, de outras cidades, de

outras regiões.

No entanto, há de se pensar uma forma de promover meios para que os

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resultados cheguem à escola num menor espaço de tempo, para que esta possa

trabalhar os mesmos com todos os envolvidos no processo escolar.

35. PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO:

A educação acontece nas mais variadas esferas da vida social, famílias, nos

grupos sociais, nas instituições educacionais, nas associações profissionais, nas

igrejas, nas empresas, nos meios de comunicações, assumindo diferentes formas de

organizações.

A educação é uma ação intencional e deve ser planejada de forma reflexiva e

consciente com objetivos claros e bem definidos. Pela educação escolar, é possível

democratizar o saber, pois ao adquirir conhecimentos científicos podem desenvolver

a capacidade de pensar criticamente os problemas e desafios postos na realidade

social.

Desta forma a estágio não obrigatório, oportuniza aos educandos

matriculados e frequentando o ensino regular nos anos finais do fundamental e do

médio e inserção no mundo do trabalho. As atividades de estagio como ato

educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se

analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das

relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno

para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades

de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

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teóricos que as sustentam.

35.1. ATIVIDADES DE ESTÁGIO:

Atividades que visem o aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e a contextualização do currículo escolar, objetivando o desenvolvimento

do educando para a vida cidadã e para o mundo do trabalho.

As atividades específicas a serem desenvolvidas pelo estagiário deverão

constar no Termo de compromisso de Estágio.

Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas

relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a

prevalecer sobre o aspecto produtivo.

35.2. ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:

O estágio não-obrigatório, concebido como procedimento didático-

pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino e será planejado executado e avaliado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos

estudantes, com os previstos no Projeto Político- Pedagógico e descritos no Plano

de Estágio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,

observados:

I. Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente

de estágio;

a) nas Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o

Decreto no 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio, será

necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.

II. Termo de Compromisso firmado com o educando ou com seu representante

ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas do

estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar

do estudante e ao horário e calendário escolar;

III. Plano de Estágio que será submetido à análise do NRE, juntamente com o

Projeto Político-Pedagógico - ou em separado – no caso de estágio não-obrigatório

implantado posteriormente, visando assegurar a importância da relação

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teoria-prática no desenvolvimento curricular, deve ser incorporado ao Termo de

Compromisso e adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por

meio de aditivos.

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador, no caso de estágio não-obrigatório, deverá aferir

mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de

Estágio e no Termo de Convênio.

35.3 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO:

O estágio será desenvolvido com a mediação de professor orientador,

especificamente designado para essa função, o qual fica responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades, Cabe a este:

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes físicos,

biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de

trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o

desenvolvimento das atividades de estágio;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverão constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período.

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades.

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes;

• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

• Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

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Compromisso, mediante relatório;

• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão

do Termo de Compromisso.

35.4 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO:

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

• A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante

ou assistente legal, se menor; a concordância da instituição de ensino; a

concordância da parte concedente.

• A jornada de estágio não poderá ultrapassar: quatro (4) horas diárias e

vinte (20) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Especial e dos anos

finais do Ensino Fundamental, - seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais,

no caso de estudantes do Ensino Médio, a carga horária do estágio não pode

comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos

escolares;

• A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente,

não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

• No estágio não-obrigatório, é compulsório o recebimento de bolsa ou

outra forma de contraprestação acordada, bem como auxílio-transporte.

• A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

• O estudante, no estágio não-obrigatório, poderá inscrever-se e

contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social, para

fins de contagem de tempo de serviço.

• Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)

ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente

durante suas férias escolares.

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• Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos

casos em que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

• Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança

no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do

estágio.

35.5 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO:

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades, conforme ficha anexa, devendo exigir

do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de

Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período.

35.6 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:

Avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio firmada

no Plano de Estágio e no termo de convênio que deverão ser aferidas mediante

analise do relatório de estágio apresentado pelo educando ao professor orientador

do estágio.

O Plano de Estágio deverá estar organizado conforme as normas

estabelecidas na DELIBERAÇÃO Nº 02/09.

36. INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA

O homem ao organizar-se em associações, clubes, organizações não

governamentais constrói a sociedade a partir da prática social.

Assim, para a sociedade, a escola se constitui como espaço fundamental na

formação do indivíduo, onde todos os envolvidos no processo pedagógico participam

e vivenciam a democracia representativa e desta forma contribuem com a

construção de uma sociedade democrática.

Os envolvidos no processo pedagógico vivenciam vários momentos a

democracia representativa, pois elegem o professor Conselheiro, o Representante

de Turma, o Diretor, Grêmio Estudantil,os seus representantes no Conselho Escolar

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e da Associação de Pais e Mestres e Funcionários.

A participação de todos no processo de escolha dos representantes/dirigentes

possibilita a reflexão coletiva, o diálogo, a descentralização nas decisões,

construção de prática de avaliação contínua da organização do trabalho pedagógico

e da aprendizagem, respeito, posicionamentos críticos, ruptura com práticas que não

estão de acordo com a proposta pedagógica, transparência nas decisões tomadas,

discussão dos problemas e busca de soluções, enfim favorece reconhecer avanços,

limites e possibilidades.

“Os Conselhos Escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar, no qual a escola e a co-munidade se identificam no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade brasileira” (Conselhos escolares: democratização da escola e construção da cidadania, 2004, p. 37).

36.1 Conselho Escolar:

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, composto por representantes da

comunidade escolar e local, é uma instância de discussão sobre aspectos político-

pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, visando assegurar a qualidade

do trabalho escolar em termos administrativos, financeiros e pedagógicos.

36.2 Associação de Pais Mestres e Funcionário – APMF:

É uma instituição auxiliar às atividades da escola, formada por pais,

professores e funcionários. Tem como objetivo auxiliar a direção escolar na

promoção das atividades administrativas, pedagógicas e sociais da escola, bem

como arrecadar recursos para complementar os gastos com o ensino, a educação e

a cultura.

36.3 Conselho de Classe:

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberava em assuntos didático-pedagógicos e seus objetivos são: avaliar a

apropriação pelos alunos dos conteúdos curriculares estabelecidos no Projeto

Político Pedagógico da Escola; refletir sobre a relação professor/aluno e analisar a

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prática pedagógica, buscando alternativas que garantam a efetivação do processo

ensino aprendizagem.

36.4 Grêmio Estudantil:

Órgão de representação do corpo discente da escola, não tem fins lucrativos,

representa a vontade coletiva dos estudantes nos aspectos “cívicos, culturais,

educacionais, desportivos e sociais” Cartilha do Grêmio Estudantil.

O Grêmio Estudantil é um espaço de aprendizagem, cidadania, respeito,

convivência, responsabilidade e luta pelos direitos, também possibilita aos alunos

reflexão e discussão sobre os problemas e busca de solução tanto no ambiente

escolar como na comunidade, bem como promove a democracia, desenvolvendo a

consciência crítica dos alunos.

Entendendo a necessidade e importância dos órgãos colegiados, que

contribuem significativamente nos aspectos social, cultural, didático-pedagógicos e

financeiro o Colégio Mário Quintana conta com Conselho Escolar, APMF, Conselho

de Classe e Grêmio Estudantil.

PLANO DE AÇÃO APMF – 2011

META AÇÕES

1) Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessária ao Conselho Escolar, Equipe pedagógica, Administrativa do Estabelecimento de Ensino para deferimento ou não;

• Acompanhamento na execução do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Plano de Ação da Escola;

• Promoção de Palestras, Conferências e grupos de Estudos estipulados no Plano de Ação e envolvendo Pais, Professores, Alunos, Funcionários e Comunidade, (palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis, drogas, gravidez na adolescência, direitos e deveres), (Conferências Meio Ambiente);

2) Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos e mediante da

Promoção de eventos envolvendo a participação de toda a Comunidade Escolar (noite da pizza, Festa Junina,

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elaboração de plano de aplicação, bem como reunir-se para prestação de contas desses recursos com registro em ata;

Mostra Cultural, Festival de Música Sertaneja e Popular, Festival de Dança;

Elaboração do Plano de Aplicação dos Recursos respeitando as sugestões da Comunidade Escolar nas avaliações realizadas na Escola;

Prestação de Contas mensais a Comunidade Escolar, através de editais e em Assembleia Geral;

Comemorações Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Estudantes e Dia dos Professores e Funcionários Públicos;

Celebração de Convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades curriculares, implantação e implementação de Projetos e Programas (Viva Escola);

Participação na avaliação do desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano de Ação Anual, redirecionando as ações necessárias em conjunto com os colegiados;

PLANO DE AÇÃO CONSELHO ESCOLAR – 2011

META AÇÕES

1) Representar a Comunidade Escolar nas ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas esenvolvidas no âmbito escolar;

Grupo de Estudos regularmente objetivando a formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando melhor desempenho do seu trabalho;

2) Estabelecer Políticas e diretrizes norteadoras de organização do trabalho pedagógico na Escola a partir dos interesses e expectativas histórico social, em consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e a Legislação vigente;

Analise, rejeição ou aprovação de proposta de alteração no Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar pela Comunidade Escolar;

Aprovação e acompanhamento no cumprimento do Calendário Escolar;

Analise e aprovação do Plano de Ação Anual da Escola, com base no P.P.P;

Acompanhamento e avaliação do desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades e metas

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estabelecidas no Plano de Ação Anual, redirecionando as ações necessárias;

Analise e deliberação de Projetos elaborados ou em execução por qualquer dos seguimentos que compõem a Comunidade Escolar;

Aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar, quando encaminhadas pela direção, Equipe Pedagógica ou pelo Conselho de Classe;

Discussão e acompanhamento da efetivação de proposta Pedagógica Curricular da Escola;

3) Definir e aprovar o uso dos recursos financeiros;

Elaboração do Plano de Aplicação dos Recursos destinados conforme as necessidades da Escola;

Prestação de contas dos recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF);

Avaliação periódica e sistemática, nas informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e os resultados pedagógicos obtidos;

Preservação do espaço físico do Estabelecimento de Ensino, bem como seu patrimônio;

PLANO DE AÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL – 2011

META AÇÕES

1) Organizar a eleição do Grêmio no início do ano;

Formação de uma comissão para assembleia geral dos estudantes para esclarecimento do que é o Grêmio e qual a sua finalidade dentro da Escola;

Representar e defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

Representação do Grêmio nas reuniões dos Conselhos Escolar, APMF, sugerindo alterações que julgarem necessárias aos alunos, no P.P.P, Regimento Escolar e Plano de Ação Anual da Escola;

Acompanhamento na elaboração e execução da avaliação institucional realizada na Escola face às diretrizes,

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prioridades e metas estabelecidas no Plano de Ação Anual, redirecionando as ações necessárias em conjunto com os outros colegiados;

2) Promover a realização de Conferências, exposições, Concursos e outras atividades de natureza cultural;

Clube do Livro

Campeonato de Futsal;

Organização de Grupos de Teatro;

Festival de Música e Dança;

Palestras Educativas;

Participação de todos os eventos promovidos pela Escola;

Promover ações entre os alunos que venham contribuir com a conservação do espaço físico do Ambiente Escolar;

Conscientização Ambiental entre os alunos;

Organização de grupos ambientais para cuidar do Colégio;

Conscientização quanto ao cuidado no uso de espaços da Escola;

Campanha do lixo reciclável para arrecadar recursos para pintar o muro externo do Colégio;

37. PLANO DE AÇÃO – 2010 DO COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA

O plano foi elaborado a partir de pesquisa realizada com pais, alunos, professores e funcionários.

PROBLEMAS LEVANTADOS

AÇÃO CRONOGRAMA RESPONSÁVEL/ENVOLVIDOS

ViolênciaInfrações

• Palestra sobre legislação (direitos e deveres, vandalismo)

• 1ª Quinzena de Março;

Patrulha Escolar;Alunos, Professores e Funcionários

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Indisciplina • Palestra sobre afetividade;

• Alunos atrasados entram somente com autorização da coordenação (3 atrasos comunicação à família);

• Maior acompanhamento da coordenação (pastas das turmas);

• Palestra para os pais e alunos;

• Colocar placas de advertência para a proibição do uso de celulares em sala de aula;

• Ano todo; Psicólogos;Equipe pedagógica;Direção;Alunos;Professores;Funcionários;Pais;

Falta de

interesse dos

alunos

• Apresentar a ementa da disciplina e interagir com o aluno o conteúdo a ser trabalhado, os critérios e instrumentos de avaliação;

• Aulas diversificadas (vídeos, TV pendrive, Laboratórios);

• Promover momentos de reflexão;

• Ano todo; Professores;Equipe pedagógica;Alunos;

Mídias - TV

pendrive.

• Orientação para uso de mídias tecnológicas;

• CRTE – cursos;

• Ano todo; Equipe pedagógica;Direção;Alunos;Professores;Funcionários;

Falta de respeito(mútuo)

• Diálogo entre as partes (cobrança de atitudes);

• Normas de convivência coletiva;

• Ano todo; Coordenação;Direção;Alunos;Professores;Funcionários;Pais;

Falta de recursos/materi

• Solicitação com antecedência com a

• Ano todo; Equipe pedagógica;Direção;

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ais mecanografia;

• Criação de mural de vidro (com chave);

Professores;Funcionários;

Violência (agressão física)

• Palestras educativas;

• Cumprimento das leis;

• Colar nas salas e outros ambientes, cópia do Artigo 331 do Código Penal (desacato);

• Usar as paredes como mural de orientação;

• Ano todo; Equipe pedagógica;Direção;Alunos;Professores;Funcionários;Pais;

Falta de livros e cuidado dos mesmos

• Entrega dos livros com termo de compromisso e acompanhamento dos pais;

• Somente é liberada a transferência mediante a entrega dos livros;

• Kit nas salas de aula e na biblioteca para turmas que não possui livros individualmente;

• Ano todo; Equipe pedagógica;Direção;Alunos;Funcionários;Pais;

Falta de segurança

• Solicitar o apoio da Patrulha Escolar e da comunidade (reunião de pais);

• Ano todo; Equipe pedagógica;Direção;Alunos;Professores;Funcionários;Pais;

Falta de cuidado com o meio ambiente no espaço escolar.

• Projetos de conscientização, gincanas;

• Mapa da sala;• Comprometimento

do professor para manter o ambiente organizado;

• Ano todo; Equipe pedagógicaDireção;Alunos;Professores;Funcionários;Pais;

Fumantes no pátio da escola

• Fixar cartazes sobre a proibição do cigarro conforme lei;

• Ano todo DireçãoFuncionáriosProfessores

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Equipe pedagógicaAlunos

Professores faltosos

• Reposição (com projeto) conforme Amparo Legal;

• Ano todo Equipe PedagógicaProfessoresAlunos

Estrutura física • Busca de recursos; • Ano todo SEEDNREDireçãoAPMF

Discriminação e preconceito.

• Cada professor trabalhar o assunto em sua disciplina;

• Durante o ano letivo

ProfessoresAlunos

Alunos fora de sala durante as aulas

• Seguir o regimento e o PPP da Escola;

• Utilização do crachá para sair fora da sala;

• Ano todo Equipe pedagógicaProfessoresAlunos

Comunicação entre direção, coordenação e Professores

• Mais comunicação;• Caixa de sugestões;

• Ano todo DireçãoEquipe PedagógicaProfessores

Avaliação Institucional

• Questionário para casa (pais, alunos, Ensino Médio);

• Final do 1º Semestre

Equipe PedagógicaProfessoresFuncionários

Instâncias Colegiadas

• Maior envolvimento da comunidade escolar;

• Ano todo Comunidade Escolar

BibliotecaSala MultiusoMecanografiaLab. de InformáticaLab. de Ciências

• Setores funcionar no intervalo;

• Projetos e planejamentos antecipados

• Ano todo FuncionáriosProfessores

Hora atividade• Computadores na

biblioteca do professor.

• Ano todo Direção Equipe pedagógicaFuncionáriosProfessores

Apoio pedagógico

• Hora atividade para os pedagogos poder ler e preparar material para interagir com os professores e alunos;

• Uma vez por semana orientação

• Ano todo Equipe PedagógicaProfessoresAlunos

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aos professores (registros de classe, apoio as metodologias, acompanhamento de programas Viva Escola, Sala de Apoio, Erradicação do Trabalho Infantil, apoio ao professor; planejamentos);

• Acompanhamento de Estágio não Remunerado;

• Atendimento aos alunos, verificar rendimento e freqüência, Classificação, Reclassificação e Dependências.

• Atendimento aos pais ou responsáveis;

Sala de Apoio/Sala de Recursos/Viva Escola

• Reunião com os pais com termo de compromisso;

• Mais comunicação;• Prazo maior para

informar;• Entregar para os

professores quais são os alunos da Sala de Recurso, Sala de Apoio e Viva Escola;

• No início de cada programa

• Ano todo

Pedagogo Professores

Enfrentamento à evasão

• Professores devem informar as faltas consecutivas dos alunos à equipe pedagógica;

• Equipe pedagógica entra em contato com a família e da retorno aos professores, utiliza a ficha fica quando necessário.

• Ano todo DireçãoEquipe pedagógicaProfessoresfamília

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38. REFERÊNCIAS

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Paulo, Ática, 2004

VEIGA, Ilma Passos A. (org.) Projeto Político Pedagógico: Uma construção

Possível. 20ª Edição Campinas – SP . Papirus, 1995.

LÜCK, Heloísa, FREITAS, Kátia Siqueira de, GIKLING, Robert e KEITH, Sherry. A

Escola Participativa: O trabalho do gestor Escolar. 2ª Edição. Rio de Janeiro.

Editora DP&A, 1998.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética – libertadora

do processo de avaliação escolar. 15ª Edição. São Paulo. Liberlad, 2005.

AQUINO, Julio Groppa (org.). Autoridade e autonomia na e Escola: alternativas

teóricas e práticas. São Paulo. Summus, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3ª edição.

Brasília. Editora do Ministério da Saúde, 2006.

COLOMBO. Irineu Mário. Educação Básica: perguntas e respostas sobre a

legislação e a atividade docente. Curitiba. Editora Reproset, 2004

BRASIL. Constituição Da República Federativa do: promulgada em 5 de outubro

de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a

40/2003 e pelas Emendas Constitucionais de revisão nº 1 a 6/94.Cutitiba. Imprensa

Oficial do Paraná, 2006.

REVISTA. Gestão em Rede – Autonomia Escolar. Curitiba. Reproset, nº 71 agosto

2006.

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PARANÁ, Secretária de estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Paraná - DCE, Paraná, 2008

______. Resolução 3683/2008 da Secretária de estado da Educação, Curitiba, 11

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PARANÁ, Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, Curitiba:

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CASCAVEL(PR). Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a Rede

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Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos/ organização do

Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades

Especiais – PEE – Cascavel: EDUNIOESTE, 2006.

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