PROJETO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR — BAHIA · 3 Duração e desenvolvimento Este projeto foi...

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Resumo: Partindo da leitura e interpretação de texto do

gênero música popular (samba-enredo), cria-se um ambiente

propício à exploração de diferentes conteúdos disciplinares

para investigar o patrimônio cultural do município e do

estado em que o aluno vive. A exploração dos elementos

da letra do samba-enredo Bahia de Todos os Deuses, de

Bala e Manuel Rosa, funciona como um recurso lúdico que

PROJETO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR — BAHIA

Tema: Protagonismo e valorização da cultura e do saber locais na construção da aprendizagem.

Perfil do grupo: Este projeto tem como foco os alunos de 5º ano, podendo ser adaptado para o Ensino Fundamental I e II e séries iniciais do Ensino Médio, suprimindo ou acrescentando conteúdos, a critério do professor.

aciona conhecimentos prévios e, ao mesmo tempo, põe o aluno em contato com informações que ele

desconhecia. Essa dinâmica abre novas possibilidades de elaboração de hipóteses sobre a origem

histórica e cultural do grupo social ao qual o aluno pertence, e também funciona como estímulo

para fazê-lo buscar respostas. Nesse processo investigativo, o aluno usa o que sabe e também o que

aprende a cada etapa do projeto, em que são acionados conteúdos básicos de uma ou mais áreas do

conhecimento, abarcando as disciplinas de Língua Portuguesa, História, Matemática e Geografia. A

aplicabilidade desses conteúdos na pesquisa dos elementos que caracterizam o patrimônio cultural do

município em que o aluno vive e o passado histórico da cidade de Salvador — a capital do estado onde

mora — tem por objetivo fazê-lo refletir sobre seu papel social e torná-lo responsável pela construção de

sua aprendizagem. Durante todo o processo, o aluno aprende conceitos, procedimentos e atitudes.

Suporte: Letra do samba-enredo Bahia de Todos os

Deuses, de Bala e Manuel Rosa, apresentada pela Escola de

Samba Acadêmicos do Salgueiro, campeã do Carnaval de

1969, e reeditada no Carnaval carioca de 2006 pela Tradição

(Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição), do Grupo A,

que conquistou o 4º lugar.

Justificativa para uso desse suporte: A letra

do samba-enredo Bahia de Todos os Deuses traz elementos

ricos da cultura e da história do estado da Bahia, oferecendo excelente suporte para um trabalho

multidisciplinar, de reflexão e de valorização das tradições afro-brasileiras.

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Recursos necessários: computador e/ou dispositivo com acesso à internet; impressora e material

escolar comum (caderno, lápis preto, lápis de cor, caneta, borracha, apontador, etc.), livros didáticos,

dicionário de Língua Portuguesa, atlas geográfico escolar, prancheta e bloco de anotações (para o

estudo de campo).

Objetivos: Trabalhar na perspectiva da multidisciplinaridade para o levantamento de aspectos

da cultura e da história do município onde a escola está instalada, dando ao aluno a oportunidade de

explorar linguagens diversas, de vivenciar e de aplicar os conhecimentos aprendidos na escola em novas

situações que lhe permitirão conhecer, compartilhar, refletir sobre sua realidade e sobre a sociedade a

que pertence. Ao mesmo tempo em que pensa sua realidade, o aluno também constrói conhecimentos

sobre a história, a geografia e a cultura do estado e do país onde vive.

Disciplinas: Língua Portuguesa, História, Geografia e Matemática. Temas transversais: Pluralidade Cultural e Ética; Cidadania; Meio Ambiente.

Competências: ConCeiTuais:

Língua Portuguesa — Estudo de gêneros textuais. Gramática,

leitura e interpretação de texto. Ampliação de vocabulário.

História — Compreensão de conceitos gerais da área, como

tempo e contexto históricos, simultaneidade, oralidade,

mudança, permanência, ruptura, cultura, patrimônio histórico

e cultural, cultura material, cultura imaterial, grupo social.

Geografia — Compreensão de conceitos gerais da área: mapa, elementos do mapa (título, fonte, escala,

rosa dos ventos, legenda), pontos de vista, pontos de referência, noções de direção.

Matemática — Noções de estatística. Leitura de gráfico de barras.

ProCeDimenTais:

Língua Portuguesa — Leitura e análise de texto. Pesquisa na internet. Produção escrita. Produção de

texto do gênero carta.

História — Pesquisa historiográfica. Levantamento de referências do patrimônio histórico e da cultura

material e imaterial do estado da Bahia. Investigação de aspectos sociais, econômicos e culturais do

município onde a escola está instalada, do estado da Bahia e da capital, Salvador. Entrevistas.

Geografia — Leitura de mapa. Construção de legenda. Registro de trajeto com pontos de referência.

Cálculo de escala.

Matemática — Interpretação de dados estatísticos. Construção de gráfico de barras.

aTiTuDinais:

Trabalho cooperativo. Respeito ao patrimônio cultural, histórico, material e imaterial da Bahia.

Responsabilidade sobre os prazos, o cumprimento das tarefas e os compromissos assumidos com

o grupo e com o professor. Valorização da cultura e das expressões artísticas locais. Respeito às

diferenças. Comprometimento e envolvimento no próprio processo de aprendizagem.

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Duração e desenvolvimentoEste projeto foi pensado para ser desenvolvido ao longo de todo o ano letivo. O professor deve

avaliar o momento de trabalhar as diferentes propostas, considerando seu planejamento e o currículo

tradicional da série. Está dividido em etapas que podem ser trabalhadas em sequência, em intervalos

semanais, quinzenais, mensais ou até em intervalos maiores. Por ser longo o processo de construção

da aprendizagem, é preciso dar ao aluno o tempo necessário para a experimentação, a reflexão, o

compartilhamento de ideias e descobertas e, finalmente, para a compreensão dos conceitos.

Considerando-se a importância do estudo da história local e regional no Fundamental I, bem como a

valorização da cultura e dos saberes locais, caberá ao professor equacionar esse tempo, levando em

conta a realidade da escola e do grupo-classe.

Se a opção for intercalar as atividades do projeto com as demais demandas escolares, é importante

retomar, a cada nova etapa, os conhecimentos sistematizados na etapa anterior, para que o trabalho de

investigação e de consolidação dos novos conhecimentos avance sem perder o foco.

Na descrição a seguir, há uma sugestão do tempo gasto em cada etapa.

Etapa 1: Audição do samba-enredo Bahia

de Todos os Deuses. Exploração dos

conhecimentos de Língua Portuguesa e de

História em atividades e rodas de conversa.

Autoavaliação. (Duração: 180 minutos,

divididos em três aulas de 60 minutos.)

Etapa 2: Retomada da letra do samba-

-enredo para investigação de algumas

referências históricas da cidade de Salvador.

Levantamento de conhecimentos prévios

sobre o município onde os alunos moram e

discussão sobre lugares antigos do município.

Autoavaliação. (Duração: 150 minutos,

divididos em duas aulas de 60 e 90 minutos.)

Etapa 3: Escolha do local do município para

a pesquisa investigativa. Planejamento da

atividade de estudo de campo. Envio de

carta aos pais ou responsáveis, solicitando

autorização para que o aluno saia da escola

com os colegas e professores. Autoavaliação.

(Duração: 300 minutos, divididos em cinco

aulas de 60 minutos.)

Etapa 4: O dia do estudo de campo.

(Duração: 300 minutos, em um só dia.)

Etapa 5: Tratamento das informações

levantadas durante o estudo de campo:

elaboração de croqui, comparação dos dados

coletados pelos grupos. Reflexão sobre

o significado do estudo de campo para a

aprendizagem dos alunos.

Autoavaliação. (Duração aproximada: 180

minutos, divididos em três aulas de 60

minutos.)

Etapa 6: Exploração dos conhecimentos

de cartografia para ler e interpretar mapas

(do Brasil, da Bahia, dos municípios baianos,

etc.), calcular escala e construir legendas.

(Duração: 240 minutos, divididos em quatro

aulas de 60 minutos.)

Etapa 7: Investigação e reflexão sobre

aspectos do patrimônio cultural da cidade de

Salvador. (Duração: 120 minutos, divididos em

duas aulas de 60 minutos.)

Etapa final: Atividades de fechamento do

projeto, apresentação dos trabalhos de

conclusão e avaliação final.

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Elaboração e apresentação do produto finalA consolidação e a apresentação dos resultados acontecerão em dois momentos distintos:

1. Preparação para a produção do trabalho de conclusão do projeto. Duração: 60 minutos ou mais

tempo, dependendo do perfil da turma, para troca de ideias e orientações do professor. Os trabalhos

de conclusão podem ser desenvolvidos em duplas, em pequenos grupos, individualmente, ou

envolver toda a sala de aula. O professor deve estabelecer uma data para a apresentação dos

resultados.

2. Data da apresentação dos trabalhos finais e fechamento do projeto com discussão e avaliação dos

resultados.

Sugestões de apresentação do produto final:

• mural coletivo;

• painel;

• álbum;

• seminários;

• compilação e publicação de dados;

• elaboração de infográfico ou mapa temático;

• feira cultural com música, teatro, sarau literário, dança, artesanato,

comidas regionais, oficinas de arte, etc.;

• construção de maquetes;

• produção de vídeo;

• exposição de fotos;

• criação de um blog;

• ações sociais e/ou políticas;

• elaboração de um jornal;

• produção de livro ilustrado, de guia de viagem, de resenha;

• apresentações em Power Point;

• exposição de arte;

entre outras possibilidades.

Algumas considerações sobre o trabalho de conclusão do projeto:

Os alunos deverão participar das decisões quanto à escolha,

produção e formatação do trabalho de conclusão, assumindo, dessa

maneira, o protagonismo na construção do conhecimento e em sua

aprendizagem. Caberá ao professor: garantir a interação dos alunos

com seus objetos de estudo e acompanhar os trabalhos para que não

se perca o foco; estar atento e presente cada vez que for acionado,

seja por demanda coletiva ou individual; dar instruções claras e

detalhadas em cada etapa, avaliar e dar feedbacks ao término de cada tarefa e fornecer informações

adicionais que possam subsidiar o projeto toda vez que julgar oportuno; cuidar para que os alunos se

mantenham, o tempo todo, ativos e motivados. O professor deve, por fim, exercer o papel de agente

colaborador e facilitador e supervisionar os trabalhos de maneira atenta.

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Referências

BATISTA, A. A. G. et al. Planejamento da alfabetização: capacidades e atividades. Belo Horizonte: Ceale,

2006 (Coleção Instrumentos da Alfabetização, 6).

BEZERRA, H. G. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, L. (Org.). História na sala

de aula: conceitos, práticas e propostas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 37-48.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros

curriculares nacionais: história. Brasília, 1997.

COLL, C. et al. o construtivismo na sala de aula. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009 (Fundamento).

______; MONEREO, Carles et al. Psicologia da educação virtual: aprender a ensinar com as tecnologias

da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,

2002.

FAZENDA, I. C. A. interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

FERNANDES, A. T. C. História das cidades brasileiras. São Paulo: Melhoramentos, 2012 (Coleção Como eu

ensino).

FERNANDES, J. R. O. Memória e Ensino de História. In: BETTENCOURT, C. (Org.). o saber histórico na

sala de aula. 12. ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 128-148.

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

GÓES, M. M. S. o gênero canção e a ludicidade nas aulas de Língua Portuguesa: Projeto FACE — uma

experiência nas escolas estaduais. Conceição do Coité: Universidade Estadual da Bahia, 2011. Disponível

em: <www.slideshare.net/BPJCA/o-gnero-cano-e-aludicidade-nas-aulas-de-lngua-portuguesa-projeto-

face-uma-experincia-nas-escolas-estaduais>. Acesso em: 15 jan. 2014.

IBGE. meu primeiro atlas. Rio de Janeiro: IBGE, 2006.

KESSEL, Z. memória nos Parâmetros Curriculares. Disponível em: <http://museudapessoa.net/adm/

Upload/uf94B11092012191622WA8JN.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2014.

MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008.

NEVES, A. M. B. interações: raízes históricas brasileiras. São Paulo: Blucher, 2012 (Coleção InterAções).

SILVA, L. C. B. A importância do estudo da História regional e local no Ensino Fundamental 1. In:

NASCIMENTO, J. C.; BLUME, L. H. S. (Orgs.). anais do iii encontro estadual de História: poder, cultura e

diversidade [CD-ROM]. Caetité: UNEB/ANPUH-BA, 2007. Disponível em: <http://www.uesb.br/anpuhba/

artigos/anpuh_III/luis_carlos.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2014.

SOUZA, M. M. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

TraBaLHanDo com mapas: Introdução à Geografia. 27. ed. São Paulo: Ática, 2010.

WORMS, L. S.; COSTA, W. B. Brasil século XX: ao pé da letra da canção popular. Curitiba: Nova Didática,

2002.

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Sugestões de endereços na internet (acessos em: 27 jan. 2014)

IBGE

<http://www.ibge.gov.br/home/>

IBGE Teen

<http://teen.ibge.gov.br/mapas-teen>

IBGE 7 a 12 anos (Mapa do Estado da Bahia)

<http://7a12.ibge.gov.br/images/7a12/estados//bahia.pdf>

Google Maps

<https://maps.google.com.br/maps>

IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)

<http://portal.iphan.gov.br>

Museu da Pessoa

<http://www.museudapessoa.net>

Mercado Modelo, Salvador

<http://www.portalmercadomodelo.com.br/historia-do-mercado-modelo-de-salvador/>

site do cantor e compositor baiano Carlinhos Brown, com informações sobre os projetos sociais que ele promove e/ou participa

<http://www.carlinhosbrown.com.br/veraodubrown/sarau/index.php/sarau-du-brown/>

Informações sobre o Museu du Ritmo no site de Carlinhos Brown

<www.carlinhosbrown.com.br/universo/museu-du-ritmo>

Informações sobre as origens da capoeira

<http://www.aguadebeber-pt.com/v2/>

site oficial da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro

<http://www.salgueiro.com.br>

Jacarandá

<http://www.umpedeque.com.br/site_umpedeque/arvore.php?id=619>

Cacau


Carnaúba


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ETAPA 1

AUDIçãO DO SAMBA-ENREDO BAHIA DE TODOS OS DEUSES

(Duração: 180 minutos, divididos em três aulas de 60 minutos)

Recursos necessários: Computador e/ou dispositivo com acesso à internet; dicionário; caderno

de anotações; lápis ou caneta.

Antes das atividades: Preparação para a audição do samba-enredo, levantamento de hipóteses e de conhecimentos prévios.

1. Organizar uma roda de conversa. Propor os seguintes

questionamentos:

• Vocês já viram pela televisão (ou ao vivo) um desfile de

escolas de samba do Rio de Janeiro? O que pensam sobre

isso?

• O que há de semelhante e de diferente entre os carnavais

do Rio de Janeiro e da Bahia.

2. Explicar que eles vão ouvir um samba-enredo do Carnaval do Rio de Janeiro, chamado Bahia de

Todos os Deuses, que foi apresentado pela primeira vez no ano de 1969 pela Escola de Samba

Acadêmicos do Salgueiro e tornou a escola campeã do Carnaval carioca naquele ano. Perguntar se

eles conhecem essa escola de samba ou já ouviram falar dela.

3. Propor a construção coletiva de uma linha do tempo, começando pelos acontecimentos mais

recentes até chegar ao ano de 1969. Usar o quadro de giz para a construção da linha do tempo.

Começar a atividade perguntando:

• Qual é a primeira data (ano) que vamos anotar no quadro?

4. Perguntar:

• Vocês sabem o que é um samba-enredo? Qual é seu papel nos desfiles das escolas de samba?

• Por que vocês acham que o carnavalesco e os compositores do Salgueiro escolheram a Bahia

como tema da Escola de Samba para o Carnaval daquele ano?

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Atividade 1 – Acessar o site do Youtube para conhecer uma versão do samba-enredo Bahia de Todos os Deuses. Discutir sobre o conteúdo da letra.

Links selecionados: <http://www.youtube.com/

watch?v=hWANUAXQrIc> (nessa gravação, há uma introdução

com o berimbau, que pode ser explorada pelo professor); <http://

www.youtube.com/watch?v=dEljp5f5JxE> (essa gravação não é

a original de 1969, mas uma reedição deste samba no Carnaval

carioca de 2006, defendido pela escola de samba Tradição, no

Grupo A); <http://www.youtube.com/watch?v=e7r548SHr7g>

(por Elza Soares). Acessos em: 27 jan. 2014.

1. Explicar como será a audição do samba-enredo: o acesso será pelo site do Youtube, na internet, mas

eles só vão ouvir o samba-enredo e não assistir ao desfile (por se tratar de um registro antigo, não

há imagens disponíveis na rede do desfile do Salgueiro no Carnaval daquele ano).

2. Primeira audição do samba-enredo Bahia de Todos os Deuses para os alunos conhecerem a letra e a

melodia.

3. Refletir sobre o que entenderam do conteúdo da letra (permitir que ouçam mais uma vez, se

necessário), questionando-os sobre quais atributos da Bahia foram ressaltados nesse samba-enredo.

Perguntar:

• Como o samba-enredo apresenta a Bahia? O texto deixa uma impressão boa ou ruim da Bahia?

Justifique, dê exemplos.

• Você concorda com o que diz a letra a respeito da Bahia? Ou há referências no texto com as quais

você não concorda? Quais? Por quê?

• A letra do samba fala mais da Bahia ou da cidade de Salvador? Dê exemplos.

• Que outras características do estado da Bahia você gostaria de ver representadas neste samba-

enredo? Por quê?

4. Segunda audição do samba-enredo, agora com os alunos já de posse da Ficha 1 (Anexo 1) para

acompanharem a gravação lendo a letra e anotando no caderno as palavras e/ou expressões que eles

estão ouvindo pela primeira vez e/ou que desconhecem o significado.

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Atividade 2 – Leitura e interpretação da letra do samba-enredo acionando os conhecimentos de Língua Portuguesa.

1. Formar duplas de trabalho cooperativo para que os alunos

levantem hipóteses sobre os significados das palavras que

desconhecem, considerando o contexto em que elas foram

usadas.

• Orientá-los a pesquisar no dicionário e/ou na internet o

significado das palavras e expressões cujos significados

eles não conseguiram compreender.

• As duplas vão compartilhar entre si as eventuais dúvidas e anotar no caderno as descobertas

feitas após a troca de ideias com o colega e a pesquisa no dicionário.

• As duplas vão compartilhar com os demais colegas suas interpretações da letra do samba.

2. Entregar a Ficha 2 (Anexo 2), com as propostas do trabalho individual que será feito como tarefa de

casa. Ler a ficha com os alunos, esclarecendo os objetivos da atividade e as dúvidas que surgirem.

FECHAMENTO DA ETAPA 1

1. Fazer a correção coletiva da Ficha 2, retomando a letra do samba para eventuais

esclarecimentos de gramática e de interpretação de texto.

2. Entregar a Ficha de Autoavaliação (Anexo 3) para ser preenchida em classe.

3. Roda de conversa para troca de impressões sobre a primeira etapa do projeto e preparação

para a segunda etapa. Perguntar:

• Quais são as referências históricas citadas na letra do samba-enredo? Anote-as no

caderno.

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ANTES DA ATIvIDADE

Usar o quadro de giz para anotar os comentários dos alunos, orientando-os a registrar essas

informações no caderno para posterior comparação com o que será estudado. Os registros do quadro

de giz e a organização das orientações no caderno são importantes para que os alunos possam retomar

o que foi discutido, sempre que necessário, confrontando o que foi anotado com as descobertas feitas.

Item 3 — Linha do tempo — Começar marcando a data atual (por exemplo, ano de 2014) e ir

acrescentando, com a ajuda dos alunos, as datas que são significativas para a turma: algum

acontecimento que tenha marcado a história daquela turma na escola (apresentação na Festa Junina

de anos anteriores, estudo do meio, festa da escola, data em que uma visita ilustre esteve na escola,

etc.); ano em que entraram na escola; anos em que os alunos nasceram; anos em que o Brasil ganhou

a Copa do Mundo; eleição de presidentes, prefeitos, governadores; e outras datas que eles julgarem

importantes, até chegar em 1969. Um acontecimento importante do ano de 1969 foi a chegada do

homem à Lua.

Item 4 — Para dar suporte à discussão, consultar o site oficial do Salgueiro <http://salgueiro.com.br>

(acesso em: 27 jan. 2014). Ver também os seguintes links:

a) <http://extra.globo.com/noticias/carnaval/carnaval-historico/a-iemanja-que-iluminou-manha-de-sol-

no-carnaval-do-salgueiro-de-1969-7242054.html>. Acesso em: 27 jan. 2014;

b) <http://extra.globo.com/noticias/carnaval/carnaval-historico/arlindo-rodrigues-genio-barroco-que-

aprendeu-tudo-no-salgueiro-7201516.html>. Acesso em: 27 jan. 2014;

c) <http://extra.globo.com/noticias/carnaval/carnaval-historico/carnaval-historico-desfile-no-imperator-

emociona-com-cenas-marcantes-do-salgueiro-7460365.html>. Acesso em: 27 jan. 2014.

ATIvIDADE 1

Item 1 — Se a escola não possuir equipamento e/ou banda larga para acessar o Youtube na internet,

o professor pode trazer a gravação em um pen drive para trabalhar o texto em sala de aula. Essa

recomendação também vale para outras atividades do projeto em que será necessário acessar a

internet.

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ORIENTAçõES AO PROFESSOR

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Item 3 — Este é o momento de conhecer as impressões dos alunos sobre o estado em que vivem/

nasceram; é possível que surjam informações bem diferentes daquela Bahia retratada na canção, em

que a maior parte das referências remete à capital Salvador — Elevador Lacerda, Mercado Modelo,

ladeira do Pelourinho, igreja do Bonfim; aos fatos conhecidos da história do Brasil — primeira cidade

e capital colonial brasileira; aos itens produzidos na Bahia e que estavam em evidência na época em

que o samba foi escrito, no fim da década de 1960 — cacau, carnaúba, petróleo, etc. É importante fazer

os registros das contribuições dos alunos no quadro de giz para mapear o que há no estado da Bahia,

segundo a avaliação deles. Essas informações servirão de base para a construção de conhecimentos

sobre a Bahia que sejam significativos para os alunos, considerando especialmente as escolas que

ficam em outras regiões do estado e distantes de Salvador ou do litoral baiano. Se a escola não estiver

situada em Salvador, o professor pode perguntar: “Vocês conhecem os lugares citados no samba-

enredo? Sabem onde ficam?” (em Salvador). Ou, ajudá-los a encontrar as referências da cidade de

Salvador contidas na letra do samba (primeira capital antes do Império; velho mercado; subida da

Conceição; igreja do Bonfim, ladeira do Pelourinho), para depois deixar que tirem suas conclusões a

respeito da predominância de exemplos que remetem mais à cidade de Salvador do que a todo o estado

da Bahia. O professor pode perguntar também: “O que na letra faz sentido ser de todo o estado da

Bahia? O que é específico da cidade de Salvador?”.

ATIvIDADE 2

Percorrer a sala durante a atividade de pesquisa e de troca de ideias entre as duplas e conduzir a

discussão coletiva, procurando sanar as dúvidas que os alunos não conseguiram resolver sozinhos.

■ SUGESTõES DE RESPOSTAS

a)

b) O autor está emocionado, com os olhos brilhando e o coração palpitando. Ele está feliz.

c) Pronome tu, pois os verbos estão conjugados na 2ª pessoa do singular, assim como os pronomes

possessivos. Há vários exemplos na letra do samba.

presente pretérito perfeito

eu

tu

ele, ela, você

nós

vós

eles, elas, vocês

sou

és

é

somos

sois

são

fui

foste

foi

fomos

fostes

foram

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d) És a rainha da beleza universal”; “Foste a primeira capital”; “Tua história, tua glória, teu nome é

tradição”; “És tão rica em minerais, tens cacau, tens carnaúba”. O objetivo é que o aluno reconheça

que o texto foi construído na segunda pessoa do pretérito perfeito do indicativo, ou seja, os autores

se referem à Bahia por meio do pronome TU.

e) Você.

f) Bahia, os meus olhos estão brilhando,

Meu coração palpitando

De tanta felicidade.

É a rainha da beleza universal,

Minha querida Bahia,

Muito antes do Império

Foi a primeira capital.

Preto Velho Benedito já dizia

Felicidade também mora na Bahia,

Sua história, sua glória

Seu nome é tradição,

Bahia do velho mercado

Subida da Conceição.

É tão rica em minerais,

Tem cacau, tem carnaúba,

Famoso jacarandá,

Terra abençoada pelos deuses,

E o petróleo a jorrar

Nega baiana,

Tabuleiro de quindim,

Todo dia ela está

Na igreja do Bonfim, oi

Na ladeira tem, tem capoeira,

Zum, zum, zum,

Zum, zum, zum,

Capoeira mata um!

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SUGESTãO DE ATIvIDADE COMPLEMENTAR

A atividade pode ser desenvolvida em sala de aula depois que os alunos trabalharem as questões

propostas para casa.

Descritivo

Tomando a atividade proposta como ponto de partida, o professor poderá sugerir uma discussão

sobre o uso formal da Língua Portuguesa (muito presente na linguagem escrita) e o emprego informal

da língua (muito presente na linguagem falada/oral).

No link <http://www.youtube.com/watch?v=f68e7vz7dwk> (acesso em: 27 jan. 2014), há uma

interpretação desse samba em um evento de 2011, comandado por Carlinhos Brown em Salvador, BA,

o sarau du Brown. Nesse vídeo, a cantora carioca Aline Calixto, acompanhada pelos baianos Carlinhos

Brown, Gilberto Gil, Bell Marques e Ivete Sangalo, canta o samba com algumas modificações na letra,

como: “Bahia, os meus olhos tão brilhantes [sic], meu coração palpitante [sic] de tanta felicidade” ou,

“E no samba do império foi-se [sic] a primeira capital”, ou ainda, “Sua história, sua arte [sic], seu nome

é tradição”. O professor poderá transcrever a letra, tal e qual ela foi interpretada pela cantora e propor

aos alunos que comparem as duas versões, chamando atenção para:

1. As mudanças para a 3ª pessoa do singular (você), forma de tratamento mais usual no Sudeste.

2. Frases que perderam seu sentido original — “E no samba do império foi-se a primeira capital” — e

como poderia ser interpretada: faz sentido/não faz sentido? Por quê?

3. Imprecisões gramaticais, se considerarmos como padrão a escrita formal: ora se refere à Bahia em 2ª

pessoa (“És a rainha da beleza universal”), ora em 3ª pessoa (“Sua história, sua arte [sic], seu nome

é tradição”).

4. O nome do evento em que aconteceu a gravação (Sarau DU Brown) e o nome do local onde o evento

ocorreu (Museu DU Ritmo) são exemplos de uso não formal da Língua Portuguesa que poderão ser

explorados pelo professor, propondo questionamentos como: qual seria a maneira correta, segundo

os padrões formais da língua, de escrever o nome do evento e o nome do local onde ele ocorreu?

Por que será que, na linguagem oral, é comum as pessoas pronunciarem DU, e não DO, quando há o

emprego da preposição DE + o artigo O?

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Se achar oportuno, o professor poderá apresentar também o contexto em que essa gravação foi

realizada: trata-se de um evento de 2011, que acontece desde 2008 entre novembro e janeiro na cidade

de Salvador, envolvendo diferentes manifestações artísticas produzidas na Bahia, como música, moda,

artesanato, dança, entre outras. O Sarau du Brown acontece no Museu du Ritmo, um espaço revitalizado

para abrigar shows e outros eventos de grande porte, onde antes funcionava o antigo Mercado do Ouro,

na região portuária da Cidade Baixa, em Salvador. O Museu du Ritmo abriga diferentes ações sociais,

artísticas e culturais, com o intuito de atrair para aquela área da cidade os habitantes locais e também

os turistas e pessoas de outras regiões da cidade ou de municípios vizinhos. Tal ação contribui para a

revitalização da área, sua recuperação histórica e cultural, além de criar oportunidades de geração de

emprego e de renda para a população que habita seu entorno.

Para mais informações, acesse:

<www.carlinhosbrown.com.br/universo/museu-du-ritmo> e

<http://www.carlinhosbrown.com.br/veraodubrown/sarau/index.php/sarau-du-brown/>.

Acessos em: 27 jan. 2014.

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ETAPA 2

INvESTIGAçõES SOBRE HISTÓRIA, PATRIMôNIO CULTURAL E AMBIENTAL

(Duração: 150 minutos, divididos em duas aulas de 60 e 90 minutos)

Recursos necessários: caderno de anotações, lápis ou caneta.

Antes das atividades: Conversa sobre as anotações feitas pelos alunos a respeito das referências históricas que aparecem na letra do samba-enredo.

Perguntar:

• Que referências sobre o passado histórico da Bahia vocês

anotaram? Foi difícil encontrá-las? Ficou alguma dúvida em

relação a essa pesquisa?

• Há referências na letra das quais vocês nunca tinha ouvido

falar? Que hipóteses vocês levantaram a esse respeito?

• Alguma referência, em especial, chamou atenção?

Qual e por quê?

Atividade 1 – Retomada da letra do samba-enredo para investigação de algumas referências históricas da cidade de Salvador. Entrega da Ficha 1 (Anexo 1) para ser trabalhada na sala de aula, em duplas.

1. Correção coletiva do conteúdo da Ficha 1.

2. Entrega da Ficha 2 para ser completada em casa.

Atividade 2 – Levantamento de conhecimentos prévios sobre o município onde os alunos moram e discussão sobre lugares antigos do município.

1. Trabalho em duplas para discussão e compartilhamento do

que eles anotaram na Ficha 2 (Anexo 2).

2. Trabalho coletivo para compartilhamento do conteúdo das

fichas, com a mediação do professor.

16

3. Roda de conversa. Discussão sobre lugares antigos do município, com base nas informações da

Ficha 2. Perguntar:

• Dos lugares do município que foram lembrados, na opinião de vocês, quais estão bem

preservados, isto é, em que lugares as características antigas originais ou parte delas foram

aparentemente mantidas? E quais não estão?

• Sobre os lugares menos preservados, por que vocês acham que eles chegaram a tal estado de

conservação?

Anotar no caderno o que foi discutido e a que conclusões o grupo chegou.


1. Entrega da Ficha de Autoavaliação (Anexo 3) para ser preenchida em classe.

2. Roda de conversa para troca de impressões sobre a segunda etapa do projeto e

preparação para a etapa seguinte, em que os alunos vão selecionar um dos lugares

lembrados e pesquisar mais informações. Propor como reflexão as questões que seguem:

• Na opinião de vocês, quais são os lugares do município de grande valor cultural para a

comunidade, estando ou não instalados em um prédio de valor histórico? Justifiquem.

• Que itens do quadro da Ficha 2 vocês acham que podem ajudar na pesquisa sobre a

história do município? Por quê?

17

ATIvIDADE 2

Item 3 — Se a escola estiver situada em Salvador, acionar conhecimentos prévios dos alunos sobre a

história de Salvador e sua relação com a história do Brasil; questioná-los também sobre o que conhecem

da história do bairro onde moram: como e quando foi fundado; que atividades eram desenvolvidas ali

no passado, se há atrativos históricos e culturais no bairro e quais são; etc. Orientá-los a registrar no

caderno o que foi dito oralmente sobre a história do bairro onde moram. Usar o quadro de giz para

registrar os principais pontos dessa discussão e orientar os alunos a copiar no caderno as anotações do

quadro.

Use o quadro de giz para registrar as opiniões dos alunos como forma de ajudá-los na construção

dos argumentos. Antes de iniciar a discussão, peça que escrevam no caderno os nomes dos lugares

que eles escolheram (e justifiquem essas escolhas) e as informações da Ficha 2 (roteiro) que eles

acreditam que podem ajudá-los na condução dessa pesquisa. É possível que os lugares antigos que eles

citaram anteriormente não sejam frequentados pela comunidade da qual fazem parte (podem abrigar,

por exemplo, a prefeitura, um banco, uma residência). Neste caso, apesar do valor histórico e cultural,

podem ser pouco significativos para a vida dos habitantes do município ou podem não ser acessíveis

para o grupo social do qual o aluno e sua família fazem parte.

Há prédios antigos transformados em espaços de cultura e lazer, como museus, teatros, bibliotecas,

parques, casas de cultura, etc. Por outro lado, podem existir espaços de cultura e de lazer no município

que não funcionem em prédios antigos. Neste caso, as referências que vão aparecer podem ser

diferentes das citadas nas questões anteriores.

Mesmo que um lugar citado pelo aluno não esteja instalado em um prédio antigo, ainda assim,

será possível fazer o levantamento de informações históricas (quando foi construído, por quem, com

que finalidade; o local — ou locais — foi usado anteriormente para outra finalidade, qual, até quando...),

de sua função (é uma escola, um cinema, uma casa de cultura popular, etc.), das instalações (são

adequadas para o tipo de função ou o que falta fazer para melhorar o espaço, etc.). O importante é

adequar a atividade às necessidades da pesquisa e às especificidades do local a ser pesquisado e do

município em que a escola está situada.

Para a pesquisa dos itens do quadro da Ficha 2, o professor deve fazer uma busca prévia na internet

e fornecer aos alunos os sites onde eles poderão obter respostas para as perguntas. Algumas dessas

respostas podem ser obtidas em casa, com a ajuda dos familiares. Se julgar oportuno, peça aos alunos

que tentem completar o quadro em casa, entrevistando os familiares. Não é imprescindível que todos

completem os itens do quadro. O importante é iniciar a investigação sobre os locais do município,

partindo das informações que eles conseguiram, já que é muito grande o universo que remete à história

de um município e o objetivo não é esgotar todas as possibilidades.

17


1818


1. Resposta pessoal. Esse trecho faz referência ao início da colonização portuguesa na América,

quando a área que corresponde ao atual centro histórico de Salvador foi escolhida para a instalação

da primeira cidade colonial e também a primeira capital colonial brasileira. Salvador é, atualmente, a

capital e a principal cidade da Bahia.

Informação ao professor: A cidade de Salvador foi fundada em 1549 pelos colonizadores

portugueses com o nome oficial de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, sendo a primeira

capital do período Colonial; a divisão mais difundida da história do Brasil, segundo uma visão

eurocêntrica, prevê quatro grandes períodos: Pré-cabraliano (ou antes da chegada de Pedro Álvares

Cabral, em 1500); Colonial (ou Colônia, de 1500 até 1822, com a declaração da independência do

Brasil); Imperial (ou Império, de 1822 até 1889, com a proclamação da República); Republicano (ou

República, de 1889 até os dias atuais).

2. Refere-se à cidade de Salvador. Trata-se da capital do estado e principal cidade da Bahia.

3. “Bahia do Velho Mercado, subida da Conceição”; “nega baiana, tabuleiro de quindim, todo dia ela

está na igreja do Bonfim”; “Na ladeira tem, tem capoeira”. Todos os lugares citados na letra do samba

ficam no centro histórico de Salvador, BA.

4. • O título do samba faz referência ao nome que a cidade recebeu quando da sua fundação: São

Salvador da Bahia de Todos os Santos.

• A cidade foi fundada em 1549 com o nome de São Salvador da Bahia de Todos os Santos.

• Resposta pessoal. Os alunos podem pesquisar nos livros didáticos de História, na biblioteca da

escola ou na internet (ver endereços indicados na bibliografia deste projeto).

19

ETAPA 3PESqUISA INvESTIGATIvA, PLANEJAMENTO DO ESTUDO DE CAMPO E CARTA AOS PAIS

(Duração: 240 minutos, divididos em quatro aulas de 60 minutos)

Recursos necessários: caderno de anotações; lápis ou caneta, régua, lápis de cor.

Antes das atividades: Conversar sobre os lugares do município que têm importância cultural para seus moradores.

Perguntar:

• Que lugares de seu município sua turma selecionou? O que

cada um pensou quando escolheu esse lugar?

• Desses lugares, a turma vai escolher um para ser visitado e

pesquisado. Haverá uma votação para definir essa escolha.

Atividade 1 – Votação do local a ser visitado e construção de gráfico de barras com os resultados, explorando os conhecimentos de Matemática.

1. Orientar a formação de cinco grupos. Cada grupo vai decidir

o lugar que quer visitar. O porta-voz de cada grupo, na sua

vez de falar, vai indicar sua opção.

2. Dividir o quadro de giz em cinco colunas (em cada uma se

escreverá o nome de um dos lugares escolhidos) e chamar

um aluno para registrar a votação.

3. Iniciar a votação: cada aluno, na sua vez de falar, vai escolher o local de sua preferência (não

necessariamente o local que seu grupo escolheu; pode aparecer outra sugestão que o grupo não

tenha lembrado e que lhe agrade mais). O aluno que está anotando no quadro de giz vai registrar o

voto na respectiva coluna.

20

4. Somar os votos e apresentar os três mais votados para que, juntos, conversem sobre a viabilidade

dessas visitas. Devem-se considerar as seguintes variáveis: se o local é aberto ao público; horários de

funcionamento; facilidade de acesso, proximidade da escola; segurança; necessidade de investimento

na compra de ingressos, transporte, etc.; e outras questões específicas da realidade da turma, da

escola e do município.

5. Decidido o local da visita, os grupos vão representar os resultados da votação por meio de um

gráfico de barras. Esse gráfico vai ilustrar a carta que eles vão escrever aos pais, apresentando as

justificativas para uma visita a esse local e solicitando autorização para sair da escola com os colegas

e o professor. As orientações para a construção do gráfico estão na Ficha 1 (Anexo 1).

Atividade 2 – Planejamento da visita ao local escolhido pelos alunos.

1. Fazer contato com os administradores do local escolhido para

a visita. É necessário marcar com antecedência a data e o

horário da visita com os alunos para facilitar as perguntas

sobre as regras de visitação. É importante também agendar

antecipadamente as entrevistas que os alunos vão fazer com

as pessoas que trabalham no local da visitação.

2. Estando com a data e as entrevistas agendadas, e com todas as informações checadas, é preciso

pesquisar quais são as opções seguras de transporte. Cada escola tem seus procedimentos a cumprir

quando há uma atividade educativa fora da instituição. É importante conversar com a direção e

coordenação da série para alinhar esses procedimentos.

3. Comunicar aos alunos a data e o horário em que o estudo de campo vai acontecer, aproveitando

para reforçar com eles as regras que a escola tem para essas saídas programadas e como devem

se portar antes, durante e depois da visita. É importante trabalhar aspectos que dizem respeito

às atitudes deles em relação aos colegas e às pessoas que trabalham e frequentam o local a ser

visitado, ao material escolar, ao patrimônio público e privado, à própria segurança dos alunos, entre

outros.

4. Conversar sobre a preparação do material que será necessário levar no dia da visita.

5. Para que o estudo de campo seja produtivo, dividir a turma em três grupos (o ideal é que cada

grupo seja acompanhado por uma pessoa adulta). Faça as adequações necessárias aos roteiros

considerando as características do local a ser visitado (adapte as questões propostas nas fichas 2, 3,

4 e 5 de acordo com essas características).

• O Grupo 1 vai coletar informações do prédio e de seu entorno, isto é, pesquisar os aspectos

materiais do local. O roteiro dessa pesquisa, para ser feita em duplas, está na Ficha 2 (Anexo 2).

21

• O Grupo 2 vai pesquisar o que acontece no local: se há atividades voltadas para um público em

geral ou em particular, quais são os horários em que elas acontecem, o que é preciso fazer para

participar, etc. Ver Ficha 3 (Anexo 3). Para facilitar a pesquisa, pode-se formar duplas entre os

componentes do Grupo 2 e cada dupla fica responsável por uma parte ou um setor específico do

local.

• O Grupo 3 vai entrevistar pessoas que trabalham ou frequentam o local. Os roteiros para as

entrevistas estão nas Fichas 4 e 5 (Anexos 4 e 5). Essas entrevistas devem ser feitas por duplas

de alunos.

6. Conversar com os alunos sobre a necessidade de pedir autorização aos pais para sair da escola com

os professores. Propor uma escrita coletiva dessa carta.

Atividade 3 – Produção coletiva da carta aos pais ou responsáveis.

1. Entregar aos alunos a Ficha 6 (Anexo 6) para ser trabalhada

como tarefa de casa.

2. Na aula seguinte, preparar a turma para a escrita coletiva da

carta. Os alunos devem usar as anotações da Ficha 6 para

elaborar essa escrita coletiva.

3. Construir a escrita da carta no quadro de giz com os alunos, segundo os critérios que eles forem

discutindo e decidindo.

4. Fazer uma leitura coletiva da carta para a revisão da estrutura do texto e orientá-los a registrar no

caderno a redação final, tal e qual foi escrita e revisada no quadro de giz.

5. Digitar o texto (ou escalar alunos para fazê-lo), imprimir cópias e encaminhar às famílias (por meio

dos respectivos alunos) com um protocolo de recebimento, em que os responsáveis deverão acusar a

leitura do comunicado e assinar a autorização.

6. Marcar uma data limite para que devolvam os protocolos de autorização assinados.

22


PREPARAçãO PARA O PASSEIO

1. Orientar sobre as atividades que serão desenvolvidas durante a visita e entregar os

respectivos roteiros para cada grupo de trabalho.

2. Entregar a Ficha de Autoavaliação (Anexo 7) para ser preenchida na sala de aula.

3. Organizar uma roda de conversa. Perguntar: o que vocês acham que vão encontrar nesse

estudo do meio?

4. Para casa, solicitar que façam um desenho representando um momento dessa visita,

segundo o que eles imaginam. Trazer no dia do estudo do meio e entregar o desenho ao

professor antes de sair da escola para a visita.

23

ANTES DA ATIvIDADE

Nessa discussão deve aparecer o que os alunos consideram ser um local de grande valor cultural.

Várias são as possibilidades: espaço para o lazer ou para aprender algo (artesanato, música, ofícios

em geral, computação, inglês, etc.); espaços para a prática de dança, capoeira ou outra atividade

corporal que remeta à cultura e às tradições baianas, afro-brasileiras e/ou indígenas; espaços para a

prática de esportes coletivos e/ou individuais; espaços de vivência voltados para o lazer em geral, não

necessariamente ligados à cultura do lugar (baile funk, cinema, discoteca, rock, etc.); espaços voltados

para a prática de religião e/ou de meditação, espiritualidade (igrejas, templos, terreiros, entre outros).

Explorar, durante a roda de conversa, as razões de determinados lugares terem sido os escolhidos. Faça

o registro no quadro de giz dos lugares citados que tenham alguma correspondência com a cultura

local e/ou com aspectos culturais citados na letra do samba-enredo (“preto velho Benedito”, “igreja

do Bonfim”, “capoeira”, entre outras não tão diretas: “terra abençoada pelos Deuses”) e oriente-os

a anotar as informações no caderno. Essas anotações poderão ser retomadas ao fim deste projeto,

quando os alunos vão discutir outras citações presentes na letra do samba-enredo e/ou outros aspectos

da Bahia que eles gostariam de aprofundar em um projeto futuro.


4. As informações do gráfico representam os lugares do município escolhidos pela turma para

pesquisar e visitar. Sugestão de título para o gráfico: Locais preferidos do 5º ano <completar a

turma> para uma visita — <mês e ano>.

23


24

ETAPA 4

O DIA DO ESTUDO DE CAMPO

(Duração: 300 minutos, em um só dia)

Recursos necessários: caneta, lápis, prancheta com folhas avulsas ou bloco para anotações,

fichas com os roteiros para o levantamento das informações.

Antes das atividades1. Receber os alunos na sala de aula, fazer a chamada, conferir

se estão uniformizados, identificados (crachá) e de posse do

material necessário para o trabalho de campo.

2. Recolher a tarefa de casa (desenhos).

3. Repassar os combinados e as atividades que vão desenvolver durante o estudo do meio.

4. Prepará-los para a saída da escola.

Atividade 1 – Durante o trajeto

1. Os alunos deverão anotar o maior número de detalhes

possível sobre o trajeto da escola ao local a ser visitado,

assim como os pontos de referência que encontrarem pelo

caminho.

2. Em uma aula previamente combinada, os alunos vão se organizar em grupos para fazer um desenho

do trajeto e uma legenda identificando os pontos de referência.

25

Atividade 2 – A visita


A vOLTA PARA A ESCOLA

1. Ao chegar à escola, os alunos vão se dirigir à sala de aula para aguardar a chegada dos

responsáveis para a saída.

2. Entrega da Ficha de Autoavaliação (Anexo 1) para ser preenchida em casa.

1. Organizar os grupos e passar novamente as instruções sobre

as tarefas de cada equipe.

2. Esclarecer eventuais dúvidas sobre o preenchimento das fichas.

3. No dia seguinte, os grupos vão compartilhar com os demais colegas a experiência que tiveram

durante o estudo de campo.

4. Em uma data previamente combinada, os grupos vão apresentar os resultados do que pesquisaram.

26

ETAPA 5

TRATAMENTO DAS INFORMAçõES COLETADAS NO ESTUDO DE CAMPO

(Duração aproximada: 180 minutos, divididos em três aulas de 60 minutos)

Recursos necessários: folha de papel avulsa e sem pauta, lápis preto e lápis de cor, apontador,

borracha, régua, anotações sobre o trajeto do estudo de campo.

Antes das atividades 1. Receber as Fichas de Autoavaliação que os alunos levaram

para preencher em casa no dia do estudo de campo.

2. Preparação para a Atividade 1: elaboração dos croquis.

• Formar os grupos de trabalho.

• Conferir com os grupos se o material necessário para a elaboração dos croquis está completo.

• Repassar as orientações gerais para o desenvolvimento da atividade.

Atividade 1 – Compartilhamento das informações levantadas

1. Orientar o compartilhamento com o grupo das informações

coletadas individualmente durante o trajeto para o estudo de

campo.

2. Explicar que cada grupo deverá elaborar um desenho (croqui), usando as anotações feitas durante

o trajeto até o local visitado. Nesse desenho não precisam constar todos os registros feitos, mas é

necessário haver consenso e principalmente ter clareza de que o objetivo de desenhos como esses é

representar uma área com o maior número de referências possíveis para que qualquer pessoa possa

chegar ao lugar desejado, seguindo as orientações.

3. Percorrer a sala de aula a fim de acompanhar os trabalhos dos grupos. Perguntar:

• Vocês já discutiram e selecionaram o que cada um anotou durante o trajeto e que servirão para

reconstruir o caminho até o local que visitamos. Estão prontos, agora, para aplicar as informações

que vocês selecionaram no desenho de um croqui?

• Será que qualquer pessoa, lendo essas indicações, vai conseguir chegar ao destino?

• Será que as indicações que vocês selecionaram são suficientes, claras e precisas?

27

Atividade 2 – A produção do croqui

1. Orientar os alunos a fazer o desenho, considerando as

informações do trajeto que eles selecionaram e lembrando-os

de que é importante obedecer às proporções (a extensão dos

quarteirões pode variar, assim como o tamanho das ruas em

relação às avenidas, etc.), ou criar um código para sinalizar

na legenda que tal rua tem extensão maior do que está representada no desenho. Por exemplo:

pode-se usar uma cor para pintar um trecho longo do caminho e representá-lo mais curto, como

recurso para caber na página. Mas, neste caso, é obrigatória uma menção na legenda, informando

que aquele trecho é bem maior do que parece. Na legenda, poderia ficar assim:

— Trecho longo que vai da rua da praia até o mercado do peixe. OU: trecho de subida sinuosa

que começa na frente da rodoviária e termina na rua do Hospital.

2. Acompanhar os grupos enquanto estiverem trabalhando, procurando auxiliá-los no que for

necessário.

3. Depois do desenho pronto, eles terão de aplicar números (ou ícones) representando os pontos de

referência.

4. Em seguida, deverão criar uma legenda para explicar que ponto de referência indica cada número

(ou ícone) do croqui e também os trechos mais longos que eles indicaram pintando parte do desenho

(croqui).

5. Para finalizar, os alunos vão escrever o título acima do croqui e os nomes dos componentes do grupo,

precedidos da palavra “Fonte:”, logo abaixo do desenho.

6. Organizar uma roda de conversa para compartilhamento dos croquis com os demais grupos,

comparando as informações, sanando eventuais dúvidas e consolidando, ao final, um trajeto com

pontos de referência que seja do consenso de todos. Perguntar:

• Quem sabe a diferença entre um croqui e um mapa?

28

Atividade 3 – Processamento dos dados coletados nas fichas.


1. Entrega da Ficha de Autoavaliação. Essa atividade deve ser realizada na sala de aula.

2. Feedback do professor sobre as atitudes dos alunos antes, durante e depois do estudo de

campo; conversa sobre os resultados apresentados na Atividade 3, com a avaliação do

professor.

3. Preparação para a próxima etapa. Retomar com os alunos o suporte inicial deste projeto (a

letra do samba-enredo) para observar:

• Vocês se lembram da primeira atividade do projeto? Qual foi?

• Quem imaginou que o conteúdo de um samba-enredo poderia render tantas

oportunidades para investigar e aprender?

• Na próxima etapa, vamos ampliar nosso conhecimento sobre o lugar onde moramos,

olhando agora um pouco mais longe, para o que está além dos limites do município:

nossos vizinhos, a capital do estado da Bahia e outros estados do território brasileiro.

1. Orientação para o trabalho de processamento e análise dos

dados coletados. Cada grupo deverá cumprir as seguintes

etapas (esse trabalho pode ser feito em grupo, fora do

horário das aulas):

• Comparação dos dados coletados nas fichas para responder se foram cumpridos os seguintes

objetivos:

a) observar aspectos da construção e de seu entorno (Grupo 1);

b) perceber o tipo de atividade que se desenvolvia ali (Grupo 2);

c) saber um pouco sobre as pessoas que trabalham e frequentam o local (Grupo 3).

• Os três grupos vão responder por escrito à seguinte pergunta: O que aprendemos com esse

estudo de campo?

2. Para finalizar, cada aluno vai responder no caderno: Por que, para mim, foi importante participar

desse estudo de campo?

29

ATIvIDADE 2

Faltou uma informação importante para a elaboração do croqui, que é saber para qual sentido o ônibus

viajou até chegar ao local do estudo do meio. Essa informação poderia ter sido obtida se os alunos

tivessem usado uma bússola. No entanto, dada a quantidade de procedimentos e dados que eles tiveram

de manipular para a conclusão dessa atividade, a opção, neste momento, foi não trabalhar com bússola.

Em outra etapa deste projeto eles terão a oportunidade de estudar os elementos obrigatórios de um

mapa, como a rosa dos ventos, e poderão retomar os croquis que fizeram e refletir sobre sua produção.

Item 6 — Dar tempo suficiente para que os alunos levantem suas hipóteses. Depois, fazê-los perceber

que ambos representam espaços físicos, porém, o croqui é um desenho mais livre (que, claro, pode ser

preciso também; as plantas de cidades, estradas, etc. são mais técnicas e precisas do que os croquis), já

o mapa é a representação cartográfica de áreas, em geral, bem maiores (como os municípios, estados,

países, continentes...), por isso, deve obedecer às convenções cartográficas (escala, legenda, rosa dos

ventos, título, fonte, coordenadas geográficas, etc.). Como a proposta da etapa seguinte é trabalhar

leitura e interpretação de mapas, se achar oportuno, levar um mapa político do Brasil para que os alunos

possam comparar os dois tipos de representação e adiantar que este será o assunto a ser estudado na

próxima etapa do projeto.

ATIvIDADE 3

Item 1 — As fichas elaboradas para o estudo de campo exploram com riqueza de detalhes os aspectos

sobre o espaço físico, a função e as pessoas que frequentam o local visitado. Não se espera que,

neste momento, sejam trabalhadas e processadas todas as informações coletadas, mas que os

alunos consigam perceber que nessa breve experiência investigativa, eles observaram um mesmo

local sob diferentes perspectivas: visto de fora (o prédio, o entorno), visto de dentro (as atividades, o

funcionamento) e sob o ponto de vista de quem ocupa esse espaço, seja trabalhando lá todos os dias,

seja usufruindo de sua estrutura ou estando de passagem. De todo modo, sugerimos ao professor

avaliar a possibilidade de aprofundar um ou mais aspectos que tenham sido levantados e que sejam

significativos para a realidade do grupo-classe e da escola. Esse aprofundamento poderá inspirar novos

projetos para serem desenvolvidos em outro momento do ano letivo.

29


30

ETAPA 6

ExPLORAçãO DOS CONHECIMENTOS DE CARTOGRAFIA E TRABALHO COM LEGENDA

(Duração aproximada: 240 minutos, divididos em quatro aulas de 60 minutos)

Recursos necessários: computador e/ou dispositivo com acesso à internet (site do IBGE) e

impressora, e/ou atlas geográfico escolar; mapa político da América do Sul (em tamanho grande,

daqueles de pendurar na parede da sala de aula), caderno de anotações, lápis ou caneta; para o trabalho

com mapas: caneta preta, lápis de cor, régua.

Antes das atividades 1. Explorar conhecimentos prévios de Geografia, representação

cartográfica, leitura de mapa político e legendas.

Perguntar:

• Para que serve um mapa?

• Que informações ele precisa ter para que seja interpretado de maneira correta?

2. Apresentar o mapa da América do Sul. Convidar um aluno a apontar no mapa onde está o Brasil. Em

seguida, perguntar à turma toda:

• Que países ficam ao norte do Brasil? E quais estão ao sul? E a oeste? O que há a leste do Brasil?

3. Virar o mapa de ponta-cabeça e fazer as mesmas perguntas aos alunos (eles deverão dar as mesmas

respostas, pois a relação entre os países não muda já que esse mapa é uma representação do

continente sul-americano e não o continente sul-americano). Perguntar:

• Que informação do mapa ajuda a descobrir a relação entre as áreas representadas com os pontos

cardeais (N, S, L, O) e os pontos colaterais (NE, SE, NO, SO)?

4. Depois de terem chegado à resposta correta (rosa dos ventos), perguntar:

• Vocês acham que a rosa dos ventos é um elemento obrigatório ou desnecessário no mapa?

Por quê?

5. Mobilizar os alunos para que percebam outros elementos imprescindíveis de um mapa: o título, a

escala, a legenda e a fonte.

31

Atividade 1 – Trabalho com mapas: localização de estados no Brasil, construção de legendas e cálculo de distâncias usando a escala do mapa.

1. Orientar consulta ao site do IBGE para buscar e imprimir o

mapa político do Brasil atual, que servirá como base para as

atividades com o mapa mudo e para a construção da legenda.

Segue o link:

<http://7a12.ibge.gov.br/images/7a12/mapas/Brasil/brasil_

grandes_regioes.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2014.

2. Entregar a Ficha 1 (Anexo 1) e orientar os alunos a trabalhar, em sala, a Parte 1.

• Acompanhar os trabalhos individuais, esclarecendo eventuais dúvidas ou fazendo as intervenções

que julgar importantes.

• Formar grupos de quatro ou cinco alunos para trabalharem juntos na finalização do mapa (Parte 1,

Ficha 1).

• Primeiro, eles deverão comparar os mapas que cada um completou e checar se todos seguiram os

mesmos critérios durante a atividade (se nem todos seguiram pelo mesmo caminho, eles devem

questionar sobre qual seria a saída mais eficiente e por que).

• Depois, deverão pensar numa maneira simples de informar na legenda que estados fazem divisa

com a Bahia e tomar a decisão juntos sobre qual será o melhor título para o mapa.

3. Na Fonte, onde está escrito IBGE, o aluno vai completar com o nome da escola, o ano e a turma

(Exemplo: IBGE, Escola..., 5º ano...). Acima do mapa, vai escrever o título que ficou decidido em seu

grupo de trabalho.

Atividade 2 – Calcular as distâncias entre dois pontos do mapa, considerando a informação sobre a escala.

1. Iniciar a atividade perguntando:

• O que significa a escala em um mapa? Como ela é

calculada?

• Como podemos interpretar as informações da escala para

usá-la no cálculo de distância entre dois pontos de um

mapa?

2. Depois de levantadas as hipóteses, propor aos alunos que resolvam com o professor e os colegas a

Parte 2 da Ficha 1.

32

3. Fazer a correção coletiva do cálculo da distância entre as cidades de Salvador e do Rio de Janeiro.

Em seguida, estimulá-los a trocar experiências sobre a atividade que realizaram e fazer perguntas:

• Saber identificar os elementos de um mapa ajuda em sua leitura? Por quê?

• Antes de calcular a distância entre Salvador e Rio de Janeiro usando a escala do mapa, você

acreditava que as duas cidades eram mais próximas ou distantes do que são?

• E agora, o que você pensa a esse respeito? Sabendo quantos quilômetros separam Salvador do

Rio de Janeiro, você diria que essa viagem é demorada ou não? Justifique.


1. Feedback sobre a produção das fichas de atividades e entrega da Ficha de Autoavaliação

(Anexo 3).

2. Roda de conversa para discutir a produção dos alunos nesta etapa.

3. Preparação para a próxima etapa em que os alunos vão retomar duas das referências

históricas de Salvador, citadas na letra do samba-enredo, para aprofundar seus

conhecimentos sobre patrimônio cultural e o que esses patrimônios da cultura baiana

podem revelar sobre a cidade de Salvador e a história do Brasil.

Atividade 3 – Tarefa para casa — Mapa do estado da Bahia e seus municípios: leitura, interpretação e construção de legendas.

1. Distribuir a Ficha 2 (Anexo 2) para ser trabalhada em casa.

2. Esclarecer eventuais dúvidas dos alunos e marcar a data de

devolução da ficha pronta.

33

ANTES DAS ATIvIDADES

Item 3 — Chamar a atenção dos alunos para o fato de que, quando há uma inversão do mapa, como

no exercício feito em sala de aula, a rosa dos ventos também fica invertida, portanto, Guiana Francesa,

Suriname, Guiana e Venezuela permanecem ao norte do Brasil, enquanto Uruguai, Paraguai e Argentina

continuam ao sul, e assim por diante. Isso quer dizer que, mesmo lendo um mapa de ponta-cabeça, se

nele constar a rosa dos ventos, poderemos saber a localização das áreas representadas pesquisando

para onde o norte está apontado, estabelecendo depois as relações com os demais pontos cardeais. O

objetivo da atividade é que os alunos percebam que a rosa dos ventos é um elemento imprescindível em

um mapa.

Item 5 — Criar situações, durante a atividade com o mapa da América do Sul, para levar os alunos a

concluir a importância de cada um desses elementos para que a leitura do mapa seja correta: relação

de distância entre duas localidades representadas no mapa (escala), interpretação das informações do

mapa (legenda), qual é a informação principal ou o tema do mapa (título); quem é o responsável pelas

informações apresentadas no mapa (fonte).

ATIvIDADE 1

Item 3 — Como a escolha das cores para pintar as áreas que correspondem aos estados da BA e do

RJ no mapa ficaram a critério dos alunos, certamente haverá diferenças entre um mapa e outro em

relação a esse quesito, sem prejuízo para a atividade. É importante, no entanto, que as cores se repitam

nos quadradinhos que representam as áreas dos estados na legenda, lembrando que o azul não deverá

ser usado. Os alunos também deverão reproduzir os ícones que representam as capitais (estadual e

federal), tal e qual foram aplicados no mapa em que eles trabalharam. Na legenda, é preciso constar

também um pequeno traço em preto, da mesma espessura usada nos traçados que dividem os estados

(ver modelo do IBGE). O título deve expressar o que está sendo destacado no mapa. Algumas sugestões

de título são: Brasil: divisão por estados; Mapa político do Brasil; Bahia e Rio de Janeiro no mapa do

Brasil. Para representar os estados vizinhos da Bahia, pode-se optar por uma cor neutra (por exemplo,

cinza), ou mesmo hachuras, e cobrir toda a área que compreende os estados que fazem fronteira com a

Bahia, lembrando que essa informação deverá constar também da legenda, seguida de sua explicação,

que neste caso pode ser: área dos estados que fazem divisa com a Bahia; é importante que os alunos

possam discutir as melhores maneiras de representar essa área com os estados vizinhos, chegando

juntos à conclusão de como apresentar a informação do modo mais objetivo.

33


3434

ATIvIDADE 2

Item 3 — Os alunos poderão responder que o tempo da viagem pode variar, dependendo do meio

de transporte: se for de ônibus ou carro, vai demorar bem mais do que se for de avião; também vai

depender de quantas paradas os veículos terrestres vão fazer e por quanto tempo essas paradas vão

durar. Se algum aluno já esteve no Rio de Janeiro, convide-o a compartilhar a experiência com os

colegas. O objetivo da atividade é tornar mais familiares os procedimentos de leitura e interpretação de

um mapa, partindo de situações concretas e próximas de sua realidade. Na atividade para casa, o aluno

terá a oportunidade de aplicar o que aprendeu em sala de aula para conhecer mais sobre a região onde

vive, seguindo as convenções das representações cartográficas.

35

ETAPA 7

PATRIMôNIO CULTURAL DE SALvADOR

(Duração: 120 minutos, divididos em duas aulas de 60 minutos)

Recursos necessários: computador e/ou dispositivo com acesso à internet, material escolar.

Antes das atividades 1. Retomar a Ficha 1, Etapa 2, para localizar duas das

referências históricas de Salvador citadas na letra do samba-

enredo: Mercado Modelo e Elevador Lacerda. Conversar com

os alunos e perguntar:

• No início desse projeto, quando ouvimos o samba-enredo Bahia de Todos os Deuses, vocês

anotaram as referências históricas da cidade de Salvador que estavam presentes na letra do

samba-enredo. Quem se lembra de quais eram essas referências?

2. Esperar a participação dos alunos, que poderão responder: “Velho Mercado”, “Subida da Conceição”,

“ladeira [do Pelourinho]”, “igreja do Bonfim”. Se ninguém respondeu, relembre:

• A letra do samba-enredo faz referência ao “Velho Mercado” e à “Subida da Conceição”. Quais são

suas hipóteses para investigar como são chamados esses lugares hoje?

1. Propor que se reúnam em duplas para investigar sobre a

“Subida da Conceição”, trabalhando a Ficha 1 (Anexo 1). Atividade 1

2. Roda de conversa: compartilhamento das respostas das fichas.

3. Perguntar:

• A que conclusões vocês chegaram a respeito da “Subida da Conceição”?

• E o que mais vocês descobriram?

36

Atividade 2


1. Propor aos alunos os seguintes questionamentos para fechar esta etapa do projeto:

• O Mercado Modelo e o Elevador Lacerda são dois lugares de Salvador que fazem parte

da memória da cidade. Vocês concordam ou discordam dessa informação? Por quê?

• Além de serem pontos turísticos de Salvador, esses dois espaços têm também uma

importância para a vida das pessoas que moram em Salvador. Por que vocês acham

eles são importantes?

Vocês conhecem ou já ouviram falar de outros lugares de Salvador que também fazem

parte da memória da cidade? Quais?

2. Entregar a Ficha de Autoavaliação (Anexo 3) para que seja preenchida na sala de aula.

1. Entregar a Ficha 2 (Anexo 2) para que os alunos trabalhem

individualmente as questões 1 e 2.

2. Formar grupos de 3 ou 4 alunos para que trabalhem juntos a proposta dos itens 3, 4 e 5 da Ficha 2.

3. Dar tempo aos grupos para que façam a pesquisa ou combinar que se reúnam fora do período

escolar para pesquisarem. (Se os grupos não pesquisarem durante a aula, retomar a pesquisa na aula

seguinte, propondo uma roda para compartilharem os resultados; se a pesquisa for feita durante a

aula, retome a discussão em seguida).

37

ATIvIDADE 1

Item 3

• É o Elevador Lacerda, que fica no centro histórico de Salvador.

• Resposta pessoal. Espera-se que citem dados da época da construção (1906), que foi projetado por

um engenheiro chamado Antônio de Lacerda e que tem a função de ligar a parte baixa da cidade

de Salvador à parte alta (centro histórico colonial). Se a escola estiver situada em Salvador, seria

interessante ampliar a investigação sobre o tema e orientar uma pesquisa para que procurem

descobrir: Como o elevador funciona hoje? Quantas pessoas passam por ali por dia? Será que todos

são turistas? Qual é a utilidade do elevador para quem trabalha no centro? E para quem quer visitar

no mesmo dia o Mercado Modelo e o centro histórico? Como as duas partes da cidade de Salvador —

Cidade Alta e Cidade Baixa — comunicavam-se na época colonial? (Desde o período colonial, já havia

um equipamento rudimentar cujo mecanismo fazia subir para o centro político e comercial da cidade

de São Salvador da Bahia de Todos os Santos as mercadorias que chegavam pelo porto marítimo.)


Item 1

Respostas pessoais. Hoje, tanto o Mercado como o Elevador Lacerda, além de fazerem parte da memória

da cidade — e até por isso são importantes pontos turísticos e muito visitados por turistas brasileiros e

estrangeiros — também têm uma função social na cidade: o Elevador liga as duas partes da cidade e é

considerado um meio de transporte; o Mercado Modelo é a própria expressão da cultura baiana, com a

diversidade de produtos da terra, de artesanatos da região, de comidas típicas, entre outros aspectos.

Lá também acontecem as rodas de capoeira, manifestações artísticas e musicais, e o mercado também

é responsável pelo sustento de muitos trabalhadores, formais e informais.

SUGESTãO DE AMPLIAçãO DA ETAPA 7

Se achar oportuno, aproveite que os alunos estão mobilizados e revise conteúdos da história do Brasil,

particularmente das décadas que antecederam a fundação da atual cidade de Salvador. Como esse

conteúdo normalmente é dado no 4º ano do Ensino Fundamental, segue um roteiro de pesquisa que

pode ajudá-los nessa revisão.

37


3838

Roteiro de perguntas para investigação sobre o início da história colonial brasileira e a época da

fundação da cidade de Salvador, Bahia.

Use os conhecimentos que vocês já têm da história do Brasil para responder às questões que seguem e

façam as anotações no caderno. Usem também o que aprenderam ao longo do projeto “Protagonismo

e valorização da cultura e do saber locais na construção da aprendizagem”, ou outros tipos de consulta

(livro didático, livros de História e sites).

• Em linhas gerais, qual era o contexto da época em que as primeiras esquadras portuguesas

chegaram ao litoral brasileiro?

• Como foram os primeiros anos da colonização portuguesa no Brasil? Escrevam as informações

mais marcantes desse início da história brasileira, como origem do nome Brasil; local em que a

esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou, em 22 de abril de 1500, como passou a se chamar

esse local e por que; quem ocupava as atuais terras do Brasil antes da chegada dos portugueses;

como se estabeleceram os primeiros contatos entre os portugueses e esses povos locais; e outras

informações que julgarem importantes para a compreensão do período estudado.

• Que tipos de exploração econômica os portugueses praticaram nas primeiras décadas da colonização

das terras do atual Brasil? Em quais situações essa exploração econômica tinha características

extrativistas e em quais situações os portugueses tiveram de investir em tempo, mão de obra e

alguma estrutura física (construções, preparo da terra, etc.) para obter o produto colonial?

• O que foi o sistema de Capitanias Hereditárias? Esse sistema foi ou não bem-sucedido? Por quê?

• O atual estado da Bahia compreendia quais capitanias hereditárias?

(Para responder a essa questão, acessar no site do IBGE os seguintes links:

<http://7a12.ibge.gov.br/images/7a12/mapas/Brasil/brasil_grandes_regioes.pdf> e

<http://mapas.ibge.gov.br/escolares/publico-infantil/brasil/capitanias-hereditarias>,

acessos em: 27 jan. 2014.)

• Nas primeiras décadas de colonização, vários povoados e vilas foram fundados ao longo do litoral

brasileiro para dar suporte à extração e ao transporte dos produtos da terra que seriam enviados

para a Metrópole, Portugal. A primeira cidade colonial brasileira só foi fundada em 1549 e deu

origem a Salvador, atual capital do estado da Bahia. A cidade de São Salvador da Bahia de Todos os

Santos, depois chamada de Salvador, também se originou de um povoado, Vila Velha. Que razões os

portugueses tiveram para fundar uma cidade exatamente naquela região (atual estado da Bahia)?

• Como foram os primeiros anos após a fundação da cidade de São Salvador da Bahia de Todos os

Santos? Até quando a cidade permaneceu como capital colonial do Brasil e por que houve a mudança

da capital para a cidade do Rio de Janeiro?

3939


Se julgar mais oportuno, ou não tiver acesso à internet, imprima cópias do texto no Portal do IPHAN e

distribua para as duplas.

Respostas

a) Elevador Hidráulico da Conceição.

b) Foi uma homenagem ao engenheiro que o projetou: Antônio de Lacerda.

c) 1906.

d) A principal alteração ficou pronta em 1930, quando mais duas cabines foram acopladas sobre a

ladeira da montanha e sua torre foi modernizada, ganhando ar futurista inspirado na aerodinâmica

dos aviões e um acabamento em art Déco, movimento de design muito popular na Europa dos anos

1920 e 1930, e que ganhou também muitos adeptos no Brasil.

3. A Subida da Conceição é uma referência ao Elevador Hidráulico da Conceição, antigo nome do

Elevador Lacerda.

Item 2 — Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam se tratar de uma foto antiga e que nela

há vários prédios, também antigos, e pouca movimentação nas ruas ao redor. Ao fundo, avista-se a

Bahia de Todos os Santos e se pode notar que o prédio que abriga o Mercado está situado na parte

baixa da cidade de Salvador. As várias portas de entrada em um prédio de dimensões amplas, em que

a entrada e a saída de pessoas e mercadorias são facilitadas, permitem concluir que o lugar, de fato, foi

pensado para ser um grande mercado.

Item 3 — Resposta pessoal.

Item 4 — Resposta pessoal. Orientação ao professor: Espera-se que os textos dos grupos façam

referências aos sucessivos incêndios que o Mercado sofreu ao longo de todos esses anos, e também

sobre a mudança de localização (um novo prédio foi construído para abrigar o mercado). Aproveite

para discutir os cuidados que precisamos ter em ambientes fechados e que guardam muitos materiais

inflamáveis, para evitar incêndios. Converse também sobre os danos causados em incêndios de grande

porte, especialmente quando atingem as edificações de grande valor histórico, cultural e/ou artístico,

além, obviamente, das perdas humanas e dos danos materiais que podem ocorrer nessas situações.

Proponha também uma reflexão sobre como podemos evitar incêndios e outros acidentes em nosso dia

a dia.

Item 5 — Resposta pessoal. Orientação ao professor: Estimule nos alunos o espírito investigativo,

fornecendo mais dados sobre os espaços públicos do município onde a escola está situada, e oriente a

pesquisa com indicações de livros e sites, ou mesmo visitas ao mercado ou à feira popular da cidade. Tal

atividade de pesquisa pode resultar em um trabalho expositivo, com a confecção de cartazes para serem

apresentados à comunidade escolar.

40

ETAPA FINAL

FECHAMENTO E SISTEMATIzAçãO DAS REFLExõES

(Duração: 60 minutos)

Recursos necessários: computador e/ou dispositivo com acesso à internet, material escolar.

Organizar uma roda de conversa para que os alunos compartilhem suas experiências e opiniões a respeito do projeto.

Para retomar

1. Convidar os alunos a ouvir mais uma vez o samba-enredo

Bahia de Todos os Deuses. Depois, perguntar:

• Como foi escutar o samba desta vez?

• Vocês perceberam mais ou menos detalhes na letra em

comparação à primeira vez que ouviram esse samba?

• Vocês ouviram a letra da mesma maneira ou desta vez foi diferente? Por quê?

2. Explicar que também é possível aprender observando o que está a nossa volta, isto é, ouvindo

música, observando paisagens e pessoas, valorizando e respeitando a cultura e a memória não só do

grupo social do qual faz parte, mas de todos os grupos sociais, de todos os povos, do presente e do

passado. Perguntar:

• Vocês imaginavam que seria possível estudar História e Língua Portuguesa ouvindo música?

• Qual é a sensação de compreender as referências contidas em uma música quando elas fazem

sentido para vocês? O que acharam dessa experiência?

Para refletir

1. Propor a cada um que pense e escolha um ou dois momentos que foram marcantes nesse projeto.

Solicitar que anotem no caderno.

2. Perguntar o que cada um anotou e por que acham esses momentos especiais.

3. Estimular a discussão e a troca de ideias.

4. Para finalizar, propor que façam um desenho sobre essa experiência. Quem preferir pode escrever

em vez de desenhar.

41

Sobre os trabalhos de conclusão

1. Conversar sobre o trabalho de conclusão do projeto. Explicar que esse trabalho pode ser individual,

em dupla, em trio, ou em grupo, e que os alunos poderão escolher como querem apresentá-lo,

lembrando que não é necessário usar todos os conteúdos e procedimentos explorados nas etapas do

projeto.

2. O importante é que esse trabalho final possa traduzir o envolvimento dos alunos com os temas que

dizem respeito à história, aos saberes e à cultura locais e também represente a identidade do grupo.

Estimulá-los com a seguinte provocação:

• No dia da apresentação, vocês serão os protagonistas: que história vocês vão querer contar?

3. Marcar a data das apresentações e também a data limite para que os alunos entreguem por escrito

sua proposta para o trabalho final. Avaliar com eles a viabilidade da proposta e dar o suporte

necessário para que possam realizá-la com sucesso.

Para finalizar

1. Após a apresentação dos trabalhos, pedir que se organizem em roda para uma reflexão sobre o

próprio trabalho.

2. Ouvir a opinião dos alunos sobre como as atividades do ano transcorreram e aproveitar para dar

feedbacks sobre o desempenho e o comprometimento da turma com as tarefas e com o trabalho

final. Entregar a última Ficha de Autoavaliação para eles preencherem (Anexo 1).

3. Perguntar se gostariam de propor outros temas para projetos futuros ou se querem continuar

investigando as características da Bahia cantada no samba-enredo e que não foram estudadas, como

a baiana, o tabuleiro de quindim, a igreja do Bonfim, o Preto Velho Benedito, a ladeira do Pelourinho,

a capoeira, os minérios, o cacau, a carnaúba, o jacarandá e o petróleo.

4. Em outro dia, pedir que formem uma roda para o professor apresentar um resumo das opiniões dos

alunos sobre o projeto em três gráficos de barra. Ver Ficha de Avaliação Final — professor (Anexo

2).

ANExOS

ETAPA 1

ANExO 1 Projeto: Protagonismo e valorização da cultura e do saber

locais na construção da aprendizagem.

Professor(a): Data: / /

Nome: Número: Ano/turma:

Bahia de Todos os Deuses

Composição: Bala e Manuel Rosa

Bahia, os meus olhos estão brilhando,

Meu coração palpitando

De tanta felicidade.

És a rainha da beleza universal,

Minha querida Bahia,

Muito antes do Império

Foste a primeira capital.

Preto Velho Benedito já dizia

Felicidade também mora na Bahia,

Tua história, tua glória

Teu nome é tradição,

Bahia do velho mercado

Subida da Conceição.

És tão rica em minerais,

Tens cacau, tens carnaúba,

Famoso jacarandá,

Terra abençoada pelos deuses,

E o petróleo a jorrar

Nega baiana,

Tabuleiro de quindim,

Todo dia ela está

Na igreja do Bonfim, oi

Na ladeira tem, tem capoeira,

Zum, zum, zum,

Zum, zum, zum,

Capoeira mata um!

Samba-enredo da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro (RJ), 1969.

FIC

HA

1

ANExO 2

ETA

PA

1 •

FIC

HA

2

Projeto: Protagonismo e valorização da cultura e do saber




Como tarefa de casa, você vai pensar no que aprendeu durante a aula e usar seus conhecimentos de

Língua Portuguesa para aprofundar sua compreensão da letra do samba Bahia de Todos os Deuses. Para

isso, faça o que se pede.

a) Para começar, complete os espaços abaixo com a conjugação do verbo ser no modo indicativo:

presente pretérito perfeito

eu

tu

ele, ela, você

nós

vós

eles, elas, vocês

b) Leia com atenção este trecho do samba: “Bahia, os meus olhos estão brilhando,/ Meu coração

palpitando/ De tanta felicidade”. Nesses versos, os autores expressam um sentimento em relação à

Bahia. Qual é esse sentimento?

c) Que pronome foi usado pelos autores do samba ao se referir à Bahia: tu ou você? Como você chegou

a essa conclusão?

d) Volte à letra do samba e encontre exemplos de conjugação verbal e outras referências gramaticais

que confirmam ou contestem sua resposta anterior.

e) Que outro pronome os autores do samba poderiam usar ao se referir à Bahia?

• Reescreva a letra do samba no caderno, fazendo as substituições necessárias para mantê-la

correta sob o ponto de vista formal e usando como referência a resposta do item anterior, ou seja,

as conjugações verbais e o emprego dos pronomes possessivos devem corresponder ao pronome

pessoal da resposta do item e).

f) Os conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa acionados durante as atividades realizadas nesta

etapa foram úteis para sua compreensão da letra do samba? Justifique sua resposta.

ETA

PA

1 •

FIC

HA

2

ANExO 3

ETA

PA

1 •

FIC

HA

DE

AU

TO

Av

AL

IAç

ãO





1. O que você achou mais interessante nesta etapa?

2. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu ao realizar esta etapa?

3. O que você mais gostou de aprender nesta etapa?

4. Escreva aqui outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.

ETAPA 2





ETA

PA

2 •

FIC

HA

1

Em dupla, procurem responder às seguintes questões.

1. Qual é a hipótese da dupla para a referência histórica: “Muito antes do Império/ Foste a primeira

capital.”?

2. Esse trecho diz respeito a uma localidade específica. Que localidade é essa? Que importância ela

tem?

3. Encontrem na letra do samba quatro referências a lugares. Onde ficam esses lugares?

4. Agora vocês vão investigar aspectos da história da cidade de Salvador. Faça o que se pede:

• Troquem ideias sobre o significado do título do samba: Bahia de Todos os Deuses e sua relação

com o antigo nome da atual capital baiana. Registrem nas linhas a seguir as conclusões da dupla.

• Pesquisem quando a cidade de Salvador foi fundada e que nome recebeu à época de sua

fundação.

• Escrevam o que mais vocês sabem sobre a história de Salvador.

ETA

PA

2 •

FIC

HA

1

ANExO 2

ETA

PA

2 •

FIC

HA

2





Roteiro para levantamento de informações sobre o município onde os alunos vivem

1. Que lugares do município você e sua família costumam frequentar nos momentos de lazer? Qual é o

seu preferido?

2. Há algum lugar em seu município que você gostaria de conhecer? Qual? O que chama sua atenção

nesse lugar?

3. Em dupla, levantem o que já conhecem sobre o município onde moram. Depois, tentem pesquisar as

respostas para as perguntas que estão no quadro a seguir. Cada aluno, então, vai copiar o quadro no

caderno e preenchê-lo, deixando em branco o que não for possível responder.

Nome do município

Data da fundação

Histórico do processo de emancipação política no município: foi um distrito antes de ser município? Foi separado de outro município para se tornar autônomo?, etc.

Está localizado no litoral ou no interior?

LEvANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO

Nome dos municípios vizinhos

Há um centro histórico? Está preservado?

Há rio(s) cortando o município? Qual(is)? Em que condições (limpo ou poluído, com margens ocupadas por moradias, canalizado, temporário ou perene, etc.)?

Há áreas verdes preservadas?

Há construções antigas fora do centro? Em que estado de conservação se encontram?

Relacione os espaços culturais e de lazer gratuitos (casas de cultura, museus, praças, parques, rios, açudes, etc.).

Relacione os espaços culturais e de lazer pagos (cinemas, teatros, clubes, etc.).

Relacione os espaços religiosos (católicos, evangélicos, culto aos orixás, judaicos, budistas, muçulmanos, etc.).

Festas com calendário fixo (São João, Carnaval, aniversário da cidade, etc.). Datas em que acontecem.

Há projetos culturais e/ou centros de valorização de culturas (indígena, afro-brasileira, baiana, etc.)?

Outras informações relevantes.

4. Na sala de aula, haverá o compartilhamento das informações levantadas por todas as duplas e todos

terão oportunidade de preencher as lacunas da pesquisa.

ETA

PA

2 •

FIC

HA

2

ANExO 3

ETA

PA

2 •

FIC

HA

DE

AU

TO

Av

AL

IAç

ãO







3. O que você aprendeu nesta etapa do projeto?

4. O levantamento das informações obtidas por meio das fichas foi útil para você? Justifique sua

resposta.

ETAPA 3





ETA

PA

3 •

FIC

HA

1

Orientação para a construção do gráfico de barras

Para construir um gráfico de barras com as informações sobre a votação em sala de aula, siga as

instruções.

1. Nas linhas a seguir, você vai anotar a quantidade de votos de cada proposta (adaptar a ficha se o

número de propostas for menor que cinco).

Proposta A (Nome do lugar e quantidade de votos): ;

Proposta B (Nome do lugar e quantidade de votos): ;

Proposta C (Nome do lugar e quantidade de votos): ;

Proposta D (Nome do lugar e quantidade de votos): ;

Proposta E (Nome do lugar e quantidade de votos): ;

2. Na página quadriculada do final dessa ficha, trace uma reta na direção vertical, dividindo-a em

intervalos que correspondam à quantidade de alunos da sua turma que participaram da votação. Use

a régua para medir e numerar os intervalos (por exemplo: se 20 alunos votaram, você vai marcar na

reta, de 0 a 20, escrevendo o número correspondente a cada intervalo e começando de baixo para

cima). Na outra ponta da reta (parte de cima), escreva a palavra “votos”.

3. Desenhe uma linha na direção horizontal, partindo do fim da reta vertical, no sentido da esquerda

para a direita. Nesta segunda reta, marque cinco intervalos, identificando cada um com as letras que

correspondem a cada proposta: de A até E (adaptar se o número de propostas for menor que cinco).

Na ponta dessa reta horizontal, escreva a palavra “propostas”.

4. Acima das duas retas, escreva o título de seu gráfico. Para ajudá-lo na escolha de um título para o

gráfico, responda às questões a seguir:

• O que as informações do gráfico representam?

• Em que data os dados foram levantados? (Dia, mês e ano da votação; no título, colocar somente o

ano ou o ano e o mês.)

• Escreva um título para seu gráfico.

5. Todo gráfico tem de ter uma fonte que informa qual é a instituição e/ou a pessoa responsável pela

pesquisa e pela elaboração do gráfico. Escreva o nome de sua escola, seu ano e turma.

6. Agora, você vai inserir os dados que levantou e terminar de montar o gráfico. Vá para a última

página da ficha e faça o que se pede.

• Escreva o título bem acima das retas que você traçou.

• Escreva a palavra “Fonte:” abaixo da reta horizontal (lembrando que há informações escritas

abaixo dessa reta) e, em seguida, complete com o nome da escola, o ano e a turma em que você

está.

• Separe cinco cores diferentes de lápis (ou menos do que cinco, se a turma apresentou um número

menor de propostas) e pinte a quantidade de votos que cada proposta recebeu, considerando

um quadradinho para cada voto e começando de baixo para cima. Ou seja, se a proposta A teve

cinco votos, você vai pintar os quadradinhos 1 a 5 da coluna A; depois, usando uma cor diferente,

você vai pintar tantos quadradinhos da coluna B quantos votos a proposta B recebeu, e assim por

diante, preenchendo todas as colunas. Se uma proposta não recebeu votos, ela deverá ficar em

branco.

• Depois de preenchidas todas as colunas que tiveram votos, você poderá visualizar, pelo tamanho

das barras, qual foi a proposta vencedora, qual ficou em último lugar e quais foram as colocações

intermediárias.

7. Responda: As informações contidas em um gráfico de barras são mais fáceis ou mais difíceis de

interpretar? Por quê?

ETA

PA

3 •

FIC

HA

1

ANExO 2

ETA

PA

3 •

FIC

HA

2 (

GR

UP

O 1

)





Roteiro para levantamento das condições físicas e da história do local a ser visitado no município onde a

escola está situada.

Anotar na ficha as seguintes informações:

1. Levantamento da estrutura física do local

a) Quantas edificações (uma ou mais)? Há áreas externas (jardim, bancos, mesas e cadeira,

lanchonete, etc.)?

b) Estado de conservação do prédio: mal ou bem conservado? (Anotar aspectos como: pintura,

presença ou não de rachaduras nas paredes e de outros detalhes, condições das janelas, portas,

salas internas, mobiliário, sanitários.)

c) Estado de conservação do entorno: condições das ruas ou vias de acesso ao local.

d) Condições de acesso: há ônibus ou outros meios de transporte? É longe ou perto do centro da

cidade; difícil ou fácil de chegar?

e) Condições de limpeza e de higiene.

f) Outras observações importantes sobre a estrutura física do local.

2. Levantamento dos aspectos históricos do local

a) Data da construção.

b) Para que o prédio foi construído?

ETA

PA

3 •

FIC

HA

2 (

GR

UP

O 1

)

c) O que funcionava ali antes?

d) Que função o prédio tem agora? Desde quando?

e) Outras informações importantes e/ou curiosidades sobre o local.

Observação: Para preencher os dados da ficha vocês podem perguntar a um funcionário do local

ou pesquisar em folhetos ou painéis que talvez tragam essas informações; se não conseguirem a

informação, deixar em branco este item (que poderá ser pesquisado posteriormente na internet).

ETA

PA

3 •

FIC

HA

2 (

GR

UP

O 1

)

ANExO 3

ETA

PA

3 •

FIC

HA

3 (

GR

UP

O 2

)





Levantamento das atividades desenvolvidas no local

1. Atividades profissionais (se o local não for aberto ao público: que atividade se desenvolve ali, que

profissionais trabalham no local; se o local for aberto à visitação pública: quem são os profissionais

que trabalham no atendimento ao público?)

2. Atividades para o público visitante (por exemplo: cinema, teatro, lazer, biblioteca, cursos, oficinas,

salas de leitura, salas de exposições, salas de acesso à internet, etc.).

3. Das atividades pesquisadas, qual(is) a dupla achou mais interessante(s)? Por quê?

ANExO 4

ETA

PA

3 •

FIC

HA

4 (

GR

UP

O 3

)





Entrevista com funcionários do local a ser visitado

1. Nome, sexo e idade.

2. Cidade/estado onde nasceu.

3. Profissão/função que desempenha.

4. Desde quando trabalha no local?

5. O que pensa sobre o trabalho que faz? (Gosta/não gosta; acha importante/não acha importante; por

quê?)

6. Quando está de folga, costuma frequentar este local? Por quê?

7. Em sua opinião, qual é a importância desse local para a vida das pessoas que moram no município?

8. Outras observações.

ETA

PA

3 •

FIC

HA

4 (

GR

UP

O 3

)

ANExO 5

ETA

PA

3 •

FIC

HA

5 (

GR

UP

O 3

)





Roteiro para entrevista aos frequentadores do local

1. Nome, sexo e idade.

2. Cidade/estado onde nasceu.

3. Profissão/função que desempenha.

4. Por que você frequenta este local? O que mais gosta de fazer aqui?

5. Com que frequência você veio a este local nos últimos seis meses?

todos os dias

de duas a seis vezes por semana

uma vez por semana

de duas a três vezes por mês

uma vez por mês

a cada dois meses

duas vezes, em seis meses

primeira vez em seis meses

há mais de seis meses não vinha ao local

6. O que mais chama atenção neste local? Por quê?

7. Que defeitos e/ou problemas tem este local? Justifique sua resposta.

8. Que sugestões o(a) senhor(a)/você daria para melhorar este local?

ETA

PA

3 •

FIC

HA

5 (

GR

UP

O 3

)

9. Em sua opinião, este local é acessível a todas as pessoas? Justifique sua resposta.

10. Outras observações que o(a) entrevistado(a) queira fazer.

Para ser respondido pela dupla.

De acordo com as respostas do(a) entrevistado(a), vocês diriam que:

1. Frequenta o local:

sempre às vezes poucas vezes quase nunca

2. Gosta do local.

Não gosta do local.

3. Frequenta por falta de opções.

Frequenta por necessidade ou para acompanhar outras pessoas (filhos pequenos, por exemplo).

Não frequenta, estava só de passagem.

4. Que impressões vocês tiveram do local? Concordam ou discordam do(a) entrevistado(a)? Por quê?

ETA

PA

3 •

FIC

HA

5 (

GR

UP

O 3

)

ANExO 6

ETA

PA

3 •

FIC

HA

6





Roteiro para produção de texto do gênero carta (destinada aos pais)

Após definir qual será o local de investigação durante o estudo de campo, o próximo passo será

pedir autorização aos pais ou responsáveis para sair da escola com o professor. Nesta ficha, você vai

organizar as informações necessárias para a escrita de um texto do gênero carta.

Responda às perguntas a seguir no caderno. Com base nas respostas, você e seus colegas poderão

redigir a carta, valendo-se das condições apropriadas para a produção de textos desse gênero.

1. Local e data: qual é a melhor localização na página para indicar o local e a data da carta? Justifique.

2. Como começar a carta: com uma saudação ou abrindo um parágrafo para solicitar a autorização?

Justifique a resposta.

3. Como tratar o destinatário?

Grife uma das possibilidades (ou mais de uma, se achar necessário).

• formal ou informalmente;

• com um tratamento padrão que sirva para todas as cartas (por exemplo: senhores e senhoras);

• escrevendo, em uma carta por vez, os respectivos nomes das pessoas que vão recebê-las (no

caso, os pais ou responsáveis, ou só um deles);

• com o(s) nome(s) precedido(s) de uma saudação;

• começar simplesmente pela palavra “pais”, precedida ou não de uma saudação.

escreva no caderno como você acha que essa carta deve se dirigir ao destinatário.

4. Vamos iniciar a carta com a informação mais importante, isto é, o que nos estimulou a enviar uma

carta aos pais. Qual é essa informação?

5. Em seguida, vamos dar aos pais as informações sobre o estudo de campo: para onde vamos,

quando pretendemos realizar a atividade, como será o deslocamento até o lugar da visita, quem

nos acompanhará, se haverá ou não custos extras para as famílias (em caso positivo, quanto e até

quando os alunos podem trazer o dinheiro), qual o horário previsto para o retorno dos alunos à

escola. Anote as informações necessárias para a construção desse parágrafo.

6. No próximo parágrafo, vamos escrever quais atividades pretendemos realizar durante o trabalho de

campo. Anote também essas informações no caderno.

7. Vamos contar aos pais quem decidiu e como foi decidida a escolha do local para o estudo de campo,

e também como se deu o processo de escolha. Registre essas informações.

8. Após concluir o parágrafo, podemos inserir o gráfico de barras que construímos para mostrar aos

pais o resultado da votação. Como você acha que poderíamos introduzir o gráfico? Escreva uma ou

mais frases introduzindo e explicando a razão de o gráfico ter sido inserido na carta.

9. Como terminar a carta? Escreva como você acha que devemos terminar a carta. Que palavras são

imprescindíveis para se terminar uma carta cuja função é fazer um pedido a alguém? Justifique suas

opções.

10. Quem deve assinar a carta: a turma toda ou cada aluno se dirigindo aos respectivos pais? Só ou

alunos ou o professor também?

11. Se a opção escolhida foi a de escrever uma carta dirigida a todos os pais e assinada por todos os

alunos, em sua opinião, a assinatura da carta poderia ser “Os alunos do 5º ano ___” ou uma lista com

os nomes de todos?

Na sala de aula, o professor vai conduzir a escrita coletiva da carta. Cada anotação de sua ficha será

importante para argumentar com os colegas qual é a melhor maneira de redigir essa carta. Na hora

da discussão, lembre-se de que devemos pensar nas escolhas que funcionam melhor para a escrita

dessa carta. É preciso levar em conta também a clareza do texto e a objetividade das escolhas. Por

exemplo: se a carta ficar muito longa, isto pode ser um problema para a comunicação? Se a carta ficar

muito breve, será que conseguimos escrever tudo o que precisamos comunicar? É importante seguir as

condições de produção apropriadas para um texto do gênero carta (local e data; saudação; a quem se

destina; conteúdo; despedida; assinatura)? Por quê? Melhor ser uma carta formal ou informal? Por quê?

ETA

PA

3 •

FIC

HA

6

MODELO DE CARTA AOS PAIS OU RESPONSávEIS:

Nome do município, <dia> de <mês> de <ano>.

Prezados pais ou responsáveis,

Nós, alunos do 5º ano , gostaríamos de solicitar a autorização dos pais ou responsáveis para participarmos de uma atividade fora da escola, um estudo de campo. A atividade será uma visita ao , como parte de um projeto em que iremos estudar os lugares do município que têm importância cultural significativa para sua população. A visita acontecerá durante o horário das aulas do dia de . O trajeto até o local da visitação será feito de ônibus escolar e os alunos serão acompanhados pelo(a) professor(a) da série, <nome do(a) professor(a)> e mais <inserir número> pessoas adultas. Para a contratação do ônibus, cada família contribuirá com o valor de R$ . O dinheiro deve ser encaminhado à escola até dia de . Nesse dia, o retorno dos alunos para a escola está previsto para as horas. Portanto, o horário da saída da escola permanecerá o mesmo (ou, neste dia, os pais ou responsáveis deverão buscar seus filhos na escola mais cedo/mais tarde).

Durante a visita, vamos conhecer o prédio e anotar as características de sua construção. Também vamos fazer um levantamento das atividades que são realizadas nesse local. Pretendemos ainda fazer entrevistas com pessoas que trabalham e que frequentam o local.

A decisão sobre o local a ser visitado partiu de uma pesquisa dos alunos sobre os lugares do município. A escolha foi feita por votação. O mais votado foi , mas outros locais também receberam votos. No gráfico de barras abaixo, elaborado pela nossa turma, é possível observar um resumo dos resultados da votação.

<inserir o gráfico>

Queremos destacar a importância deste projeto para nossa formação escolar e contamos com a colaboração dos pais para que ele possa ser concluído, autorizando nossa saída da escola.

Agradecemos a atenção.

Atenciosamente,

Turma do 5º ano

ORIENTAçãO AO PROFESSOR

ANExO 7

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3 •

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DE

AU

TO

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IAç

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4. O uso das fichas para levantamento de dados, entrevistas e elaboração da carta aos pais foi útil para

você? Justifique sua resposta.

ETAPA 4





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DE

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TO

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4. Escreva outras observações que você gostaria de registrar.

ETAPA 5





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5 •

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ãO

1. Você gostou de ter participado de um estudo de campo? Aprendeu mais ou menos do que aprenderia

se tivesse feito uma pesquisa em livros ou na internet? Por quê?

2. Dentre as atividades que realizou nesta etapa do projeto, qual delas você achou mais interessante?

Por quê?

3. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu ao realizar esta etapa? Por que isso foi difícil para

você?

4. O que você mais gostou de aprender nesta etapa do projeto? Por quê?

5. Escreva outras observações que você gostaria de registrar.

ETA

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ETAPA 6





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6 •

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1

Roteiro para atividade com mapa.

Fonte: IBGE e

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6 •

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1Parte 1

1. Localizar no mapa o estado da Bahia. Escrever com caneta preta a sigla do estado da Bahia (BA) e

dos estados vizinhos (que fazem fronteira com a Bahia): ES, MG, GO, TO, PI, PE, SE e AL; localizar o

Rio de Janeiro e escrever também a sigla do estado (RJ) na área representada do mapa.

2. Pintar a área que compreende o estado da Bahia de uma cor e a área que compreende o estado do

Rio de Janeiro de outra cor. Importante: não usar a cor azul, pois, nas representações cartográficas,

normalmente o azul é usado para representar áreas cobertas por água em estado líquido (mares,

oceanos, rios, lagos).

3. Construir uma legenda que explica as principais informações do mapa: limite de estado, capital de

estado, capital de país, cor que representa o estado da Bahia e cor que representa o estado do Rio

de Janeiro. (Ver no mapa do Brasil que você imprimiu do IBGE como essas informações constam da

legenda para comparar, caso tenha dúvidas).

4. Deixar algum espaço para incluir outras informações na legenda, caso seja necessário.

5. Escrever um título para o mapa.

6. Agora você vai compartilhar com alguns colegas o que fez até aqui e completar outras etapas em

grupo. O professor vai organizar os grupos e dar as instruções para que vocês concluam a Parte 1.

Parte 2

Agora, vamos calcular qual é a distância, em quilômetros, entre Salvador, a capital da Bahia, e a cidade

do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro. Sigam as instruções:

1. Localizar no mapa o ponto que representa a cidade de Salvador.

2. Localizar no mapa o ponto que representa a cidade do Rio de Janeiro.

3. Com a régua, medir a distância, em centímetros, de um ponto a outro.

4. Conferir na escala quantos quilômetros correspondem a cada centímetro do mapa. De posse dessa

informação, você só precisa fazer uma conta para saber a distância real, em quilômetros, entre

Salvador e o Rio de Janeiro.

• Faça a conta no espaço reservado a seguir.

• Responda: qual é a distância, em quilômetros, entre as cidades de Salvador e do Rio de Janeiro?

ANExO 2

ETA

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6 •

FIC

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2





Roteiro para atividade com mapa.

Fonte: IBGE e

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6 •

FIC

HA

21. Orientar consulta ao site do IBGE para buscar e imprimir o mapa do estado da Bahia, que servirá

como base para as atividades com o mapa mudo e para a construção da legenda. Segue o link:

<http://7a12.ibge.gov.br/images/7a12/estados//bahia.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2014.

2. Comparando os traçados do mapa mudo com o mapa do IBGE, localize e pinte a área que

corresponde à capital, Salvador.

3. Se você mora em Salvador, pinte a área que corresponde aos municípios vizinhos de Salvador,

considerando todos que fazem divisa com a capital baiana e usando uma cor diferente da que você

usou para destacar Salvador. Escreva com caneta preta os nomes dos municípios que você pintou

(se os nomes não couberem dentro do mapa, você pode puxar setas da área que vai identificar e

escrever o nome do respectivo município fora da área do mapa).

Se você mora em outro município da Bahia, localize e pinte somente o município onde você vive,

usando também uma cor diferente daquela que escolheu para destacar a área de Salvador no mapa

da Bahia.

4. Construa uma legenda explicando as principais informações que você destacou no mapa. Na legenda,

ao lado da cor que você pintou para representar o município onde mora, escrever a informação:

<nome do município>, o município onde moro; ao lado da cor que você usou para pintar a área de

Salvador, escrever: Salvador. Além das cores representando a capital e o município onde você mora

(ou a capital e os municípios vizinhos, caso você more em Salvador), essa legenda deve ter também

um símbolo para representar o limite de municípios (um pequeno traço da mesma cor e espessura

do traçado do mapa que divide os municípios), o símbolo da capital de estado (este é padrão em

todos os mapas; ver mapas do IBGE) e o símbolo que representa a sede do município (pontos pretos

indicados nas áreas dos municípios; ver mapa da Bahia, do IBGE).

5. Crie um título para seu mapa e escreva-o na linha indicada para o título (parte de cima do mapa) e

complete a linha com a indicação da Fonte, com o nome de sua escola, seu nome e o ano escolar (por

exemplo, 5º ano ).

6. Usando a escala do mapa e uma régua, calcule a distância aproximada entre a capital Salvador e o

município onde você mora (considere no mapa do IBGE como essas informações constam da legenda

para comparar, caso tenha dúvidas). Se você mora em Salvador, escolha outro município da Bahia

que já tenha visitado ou gostaria de conhecer para calcular a distância, usando a escala do mapa.

Responda:

• A distância entre Salvador e o município de é de

quilômetros, aproximadamente.

ANExO 3

ETA

PA

6

• F

ICH

A D

E A

UT

OA

vA

LIA

çã

O








4. Os conteúdos da disciplina de Geografia acionados durante as atividades dessa etapa foram úteis

para ampliar seus conhecimentos sobre o estado e sobre o município onde você vive? Justifique sua

resposta.

ETAPA 7





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7 •

FIC

HA

1

Roteiro de perguntas para investigação sobre a “Subida da Conceição”, Salvador, Bahia.

1. Façam uma leitura silenciosa do texto. Depois, troquem ideias sobre o que leram.

Na época da fundação da cidade de Salvador, os portugueses optaram por instalar a sede do

governo-geral na parte mais alta da cidade, de onde se poderia avistar o mar e as eventuais

embarcações inimigas que, porventura, pretendessem invadir as possessões portuguesas na América.

A escolha do local onde funcionaria o centro administrativo da Colônia, portanto, tinha de ser seguro

contra possíveis invasões estrangeiras. Manter comunicação constante entre a parte alta e a parte

baixa da cidade, no entanto, não foi uma tarefa fácil. E durante mais de três séculos, as mercadorias

que chegavam ao porto subiam até a parte alta da cidade por meio de um sistema de guindastes

que perdurou até o final da década de 1860, quando o então sistema foi substituído por um elevador

hidráulico (mecanismo movido pela pressão que se faz sobre o líquido — em geral água — acomodado

no interior da máquina), apelidado de “parafuso”. Em 1896, seu nome foi trocado para Elevador

Lacerda.

2. Agora, vocês vão pesquisar na internet mais informações sobre esse assunto acessando o Portal do

IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na internet e procurando responder às

perguntas que seguem. Veja o link:

<http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=13933&sigla=Institucional&retorno=

detalheInstitucional>. Acesso em: 27 jan. 2014.

O IPHAN é uma instituição mantida pelo Governo Federal responsável pela preservação

e proteção do patrimônio histórico e artístico brasileiro. O Elevador Lacerda, devido ao

seu inquestionável valor histórico, foi tombado pelo IPHAN em 2006. (Tombar, neste caso,

significa colocar sob a guarda e a proteção do poder público os bens materiais e imateriais

de valor histórico e/ou artístico).

• Nesse link há um texto sobre o tombamento do Elevador Lacerda. Nele há muitas referências da

história de Salvador. Consulte-o para responder às questões que seguem:

a) Qual era o nome oficial do “parafuso”, antes de passar a se chamar Elevador Lacerda?

b) Por que ele passou a se chamar Elevador Lacerda?

c) Em que data o mecanismo hidráulico do elevador foi substituído pelo elétrico?

d) O elevador Lacerda atual sofreu alterações nesses anos todos até ser tombado em 2006.

Quais foram as principais alterações sofridas e quando elas foram feitas?

3. Voltando ao texto do samba, que relação vocês veem entre a Subida da Conceição e o Elevador

Lacerda?

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7 •

FIC

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1

ANExO 2

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2





Roteiro de perguntas para investigação sobre o “velho Mercado”, Salvador, Bahia.

(Os itens 1 e 2 devem ser respondidos individualmente, com os respectivos registros no caderno; os itens

3 e 4 devem ser trabalhados coletivamente, pelos integrantes de seu grupo.)

1. Observe a foto abaixo e leia a legenda que a acompanha. Depois, faça o que se pede.

Col

eção

par

ticul

ar

Vista do Mercado Modelo de Salvador [abaixo do elevador] em sua plenitude, por volta da década de 1940.O Mercado Modelo foi inaugurado em 1912 para servir como centro de abastecimento na Cidade Baixa de Salvador. Durante muito tempo, funcionou como um centro comercial onde se podia comprar quase tudo o que se precisava: de alimentos frescos, cereais, animais vivos até charutos, bebidas, artesanatos locais e artigos religiosos. Foto da primeira metade do século XX.

2. O que mais chama atenção na foto? O tipo de construção do prédio, na opinião de vocês, é

apropriado para abrigar um mercado? Justifiquem a resposta.

3. Quem já visitou o Mercado Modelo ou conhece o prédio atual por foto ou filmagem? O prédio atual

se parece com este antigo? O que mais chamou sua atenção lá? Troquem ideias com os colegas.

4. Agora, você e seu grupo vão pesquisar na internet mais informações sobre o Mercado Modelo.

Acessem os sites indicados a seguir e selecionem informações sobre o mercado, no passado e no

presente. Depois, escrevam um texto coletivo para apresentar aos colegas.

<http://www.mercadomodelobahia.com.br/>

<http://www.portalmercadomodelo.com.br/historia-do-mercado-modelo-de-salvador/>

5. Se vocês não vivem em Salvador, no lugar onde moram há um mercado municipal ou uma feira

popular onde se comercializam vários artigos diferentes (não vale citar supermercado)? Como é esse

lugar? Em que ele se parece com o Mercado Modelo, segundo o que vocês pesquisaram?

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7 •

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2

ANExO 3

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4. Os conteúdos da disciplina de História acionados durante as atividades dessa etapa foram úteis para

ampliar seus conhecimentos sobre o passado e o presente do lugar onde você vive? Justifique sua

resposta.

ETAPA FINAL





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•

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1. Qual foi sua participação no trabalho de conclusão do projeto?

2. Em sua opinião, o formato escolhido por sua turma para apresentar os resultados do projeto foi

satisfatório? Justifique sua resposta.

3. Em que o trabalho poderia ser melhorado?

4. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu durante o desenvolvimento desse trabalho?

5. O que você achou mais interessante nessa experiência?

6. Que disciplinas vocês precisaram envolver para concluir esse trabalho final?

7. O que você aprendeu com essa experiência?

8. Em sua opinião, aprender por meio de projetos é um recurso válido ou não? Por quê?

9. Esse projeto despertou em você mais alguma curiosidade sobre o estado onde vive? Que tema (ou

temas) você gostaria de pesquisar agora?

ETA

PA

FIN

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•

FIC

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ãO

ANExO 2

FIC

HA

DE

Av

AL

IAç

ãO

FIN

AL

•

PR

OF

ES

SO

R



Sugestão para o professor: como avaliação de feedback, o professor poderá reunir as informações

fornecidas pelos alunos nas autoavaliações e apresentar a eles alguns gráficos de barra com as opiniões

do grupo. Os gráficos poderão ser afixados no mural da classe e nortear novos projetos envolvendo

conteúdos locais e regionais. É importante que os gráficos sejam apresentados de maneira correta,

segundo os padrões estabelecidos, ou seja, com título, data (ano), universo pesquisado (alunos do 5º

ano), fonte (nome do professor que tabulou os dados e montou os gráficos ou da instituição a que

pertence); o eixo vertical poderá trazer a quantidade de alunos que indicaram cada sugestão e o eixo

horizontal, as opções sim, não, não opinaram e/ou cada um dos temas sugeridos e a categoria outros,

com * e a descrição dos temas sugeridos pelos alunos, porém, menos votados.

• Quantos acharam a experiência válida/quantos não acharam/quantos não opinaram?

• O que aprenderam com a experiência? (Três ou quatro mais citados e a categoria outros, com uma

legenda relacionando os demais temas apontados por eles.)

• Que temas relacionados ao estado onde vivem os alunos gostariam de estudar em seguida? (Indicar

os três ou quatro mais citados e a categoria outros, com uma legenda relacionando os demais temas

apontados por eles.)

PROJETO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR — BAHIA · 3 Duração e desenvolvimento Este projeto foi...

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