PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM...
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A
2015
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
2
Equipe responsável pelo Projeto do Curso
Renato Soares de Aguilar
Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Civil
Eduardo Senra Coutinho
Docente
Fernando Tavares Pires
Docente
Cleberson Luiz Santos de Paula
Docente
Marcio Antônio Salvato
Docente
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
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Sumário
1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 6
1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ....................................................................... 6
1.2 – DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTENEDORA .......................................................... 6
1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 6
1.4 – CORPO DE DIRIGENTE DA MANTIDA ....................................................................... 6
1.5 – MISSÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................................................ 6
1.6 – HISTÓRICO DO GRUPO IBMEC E DAS SUAS MANTIDAS ............................................ 7
1.7 – POLÍTICAS DE ENSINO - PPI ................................................................................... 10
2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 14
2.1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................... 14
2.2 – COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 15
2.2.1 – ATUAÇÃO DO COORDENADOR ........................................................................... 17
2.2.2 – FORMAÇÃO DO COORDENADOR........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.2.3 – EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR ...................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.2.4 – EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO ................. 19
2.2.5 – ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ............. 20
2.2.6 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................................... 21
3 – CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 22
3.1 – JUSTIFICATIVA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE .................................................................................................................. 22
3.2 – JUSTIFICATIVA DO CURSO ..................................................................................... 27
3.3 – OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 32
3.3.1 – OBJETIVOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE IBMEC-MG .......... ERRO!
INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3.3.2 – OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ......... ERRO!
INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3.4 – PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................. 35
3.5 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES............................................................................ 36
3.6 – ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO EGRESSO .......................................................... 38
4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................................ 40
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4.1 – VAGAS ANUAIS E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO ................................................ 40
4.2. – REQUISITOS DE ACESSO E PROCESSO SELETIVO .................................................... 40
4.3. – REGIME ESCOLAR E DIAS LETIVOS ........................................................................ 41
4.4 – MODULAÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO ........................................................... 42
4.5 – CARGA HORÁRIA DO CURSO E INTEGRALIZAÇÃO .................................................. 42
5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ................................................ 42
5.1 – PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................ 43
5.1.1 – PRINCÍPIOS FUNDANTES .................................................................................... 43
5.1.2 – PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS ......................................................................... 48
5.1.3 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ........................................................................... 48
5.2 – DINÂMICA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................... 49
5.3 – MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 50
5.3.1 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA .................................................................. 51
5.3.2 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................... 51
5.3.3 – DISCIPLINAS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS: .................... 52
5.3.4 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR................................................... 53
5.3.5 – INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 54
5.3.6 – DISCIPLINAS A DISTÂNCIA .................................................................................. 55
5.4 – DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ........................................................... 55
6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ........................................... 59
7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ........................................... 99
7.1 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO .................................................. 100
7.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM .......................................................................................................... 103
7.3 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
7.4 – ESTÁGIO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS ................................................................... 104
8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................... 106
8.1 – NORMAS PARA A APROVAÇÃO EM DISCIPLINA .................................................... 108
8.2 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL .................................................................................. 108
9 – CORPO DOCENTE ................................................................................................... 110
9.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................ 111
9.2 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE ............................................................... 113
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9.3 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE ............................................................................ 114
9.4 – REGIME DE TRABALHO ........................................................................................ 114
9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS DOS DOCENTES .......................................................... 115
9.6 – PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO ..................... 115
9.7 – CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 115
9.7.1 – ESTRUTURAÇÃO ............................................................................................... 116
9.7.2 – REGIME DE TRABALHO ..................................................................................... 116
9.7.3 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO.................................................... 116
10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................... 117
10.1 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO .............. 117
10.1.1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................. 117
10.1.2 –PROGRAMA BOLSA DE EXTENSÃO/MONITORIA ............................................... 118
10.1.3 – INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO .......................................................... 118
10.1.4 – ENADE ............................................................................................................ 118
10.1.5 – POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................ 119
10.1.6 – APOIO EDUCACIONAL ..................................................................................... 120
10.1.7 – POLÍTICA DE MONITORIA ................................................................................ 121
10.1.8 – MECANISMO DE NIVELAMENTO ..................................................................... 122
10.1.9 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ........................................................................... 122
10.1.10 – APOIO INSTITUCIONAL .................................................................................. 122
11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG APLICADOS AO
CURSO ......................................................................................................................... 124
11.1 – BIBLIOTECA ....................................................................................................... 124
11.2 – ESPAÇO FÍSICO GERAL ....................................................................................... 128
11.3 – LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ..................................................................... 130
12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE ...... 132
13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 133
14 – ANEXOS ............................................................................................................... 135
I – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSAS E FINANCIAMENTO ................................ 135
II – SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA EDUCACIONAL ................................................... 137
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1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1.1 – Identificação da Mantenedora
O Grupo Ibmec Educacional S.A., está localizado à Alameda Santos 2326 – 4º Andar São
Paulo/SP, com registro no Cadastro no Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ nº.
04298309/0001-60, e tem como característica Sociedade Anônima com fins lucrativos.
1.2 – Dirigentes Principais da Mantenedora
Diretor Presidente: João Arinos Ribeiro dos Santos
Diretor Acadêmico Institucional: Antônio Carlos Kronemberger
1.3 – Identificação da Instituição
Faculdade Ibmec-MG, Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC através da
Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.
1.4 – Corpo de Dirigente da Mantida
Diretora Executiva: Camila Ribeiro Romeiro
1.5 – Missão da Instituição
O Grupo Ibmec Educacional tem por missão ser um centro de excelência de formação em
nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando formar cidadãos e profissionais
que atendam às demandas requeridas pelo país, gerando valor e contribuindo para o
crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação brasileira.
Entendemos assim, como missão a sua função social, qual seja: realizar ensino de
qualidade e inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes
desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de
qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social
brasileira. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto
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que nossa sociedade ainda apresenta um quadro de desemprego e subemprego muito
acentuado.
A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas
dependem a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa
relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.
Estando no âmbito de faculdade, conforme prevê o Artigo 12 do Decreto 5773/06, o foco
está no ensino, que busca articular a qualificação profissional e a qualificação social e tem,
no âmbito de cada curso, o desdobramento em atividades de extensão e de pesquisa.
Pesquisa, entendida aqui, como ato investigativo apontando para a formação
contextualizada nas questões da sociedade contemporânea com vistas ao domínio dos
instrumentos nos quais cada profissão se expressa e em seu próprio processo evolutivo. A
postura investigativa implica uma atitude de constante busca de compreensão dos
processos de desenvolvimento profissional, assim como a autonomia para interpretar a
realidade e os conhecimentos significativos. Por isso, as atividades profissionais serão o
foco relevante ao trabalho de investigação. Os procedimentos básicos a serem utilizados
devem ser: o registro, a sistematização de informações, a análise e a comparação de
dados, o levantamento e a verificação de hipóteses e outros.
1.6 – Histórico do Grupo Ibmec e das suas mantidas
A) Da Mantenedora
O Grupo Ibmec Educacional S.A. é o atual mantenedor da Faculdade Ibmec-MG. A
companhia tem sua sede e foro na Alameda Santos 2326 – 4º Andar, em São Paulo - SP,
inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.298.309/0001-60, e filiais em Belo Horizonte - MG,
Brasília - DF, Campinas - SP, Rio de Janeiro – RJ.
Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade Ibmec-RJ com o
instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA surgiu uma nova instituição de
educação superior, denominada Veris Educacional S.A.
Na mesma data, foi aprovada a incorporação de Ibmec Educacional S.A. pela Companhia,
na época mantenedora da Faculdade de Economia e Finanças Ibmec, com sede no Rio de
Janeiro – RJ, e da Faculdade Ibmec, com sede em Belo Horizonte - MG.
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Em assembleia geral extraordinária realizada em 30/04/2009, arquivada na JUCESP sob o
n° 182.380/09-9 foi deliberada a alteração da denominação social para Grupo Ibmec
Educacional S.A., reunindo a Faculdade Ibmec e a Veris Faculdade, unificando as Marcas
IBTA, Uirapuru, Imapes e Metrocamp.
O Grupo Ibmec Educacional S.A. ("Grupo Ibmec" ou "Companhia") é uma pessoa jurídica
de Direito Privado com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade por
ações, em 30/01/2001, denominada à época IBTA S.A. e registrada na Junta Comercial de
São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35300184149. Sob mantença da Companhia foram
credenciadas a Faculdade IBTA de São Paulo, em 11/10/2001, Faculdade IBTA de São
José dos Campos, em 04/07/2002, e Faculdade IBTA de Campinas, em 08/10/2002.
Em 18/09/2007, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social do Centro Educacional Sorocabano Uirapuru Ltda. ("CESU"), à época mantenedor
da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba – SP. A incorporação do CESU pela
Companhia foi aprovada em assembleia geral realizada em 03/01/2008, cuja ata encontra-
se arquivada na JUCESP sob o nº 225.737/08-5, e a manutenção da Faculdade Uirapuru
foi transferida para o Grupo Ibmec em 19/11/2008.
Em 18/06/2008, a Companhia adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social da Sociedade Metropolitana de Educação, Cultura e Tecnologia Ltda. ("SMECT"), à
época mantenedora da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas, com sede em
Campinas - SP. A mantença dessa instituição de ensino foi transferida para a Companhia
em 19/11/2008 e a incorporação da SMECT pelo Grupo Ibmec foi aprovada em assembleia
geral realizada em 28/12/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n°
34.723/10-9.
Em 18/08/2008, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social da Organização Manchester Paulista Ltda. ("IMAPES"), à época mantenedora do
Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior, com sede em Sorocaba - SP, cuja
mantença foi transferida para o Grupo Ibmec em 24/11/2009. A incorporação do IMAPES
pela Companhia foi deliberada em assembleia geral do Grupo Ibmec realizada em
02/01/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n° 64.512/09-5.
Visando à formação de profissionais qualificados e de futuros líderes empresariais, o
Ibmec é um dos mais modernos centros de excelência em Economia, Finanças, Negócios,
Administração do país, já tendo formado mais de 3 mil profissionais.
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b) Das Mantidas
Fundado em 1970, o Ibmec iniciou as atividades educacionais do Instituto Brasileiro de
Mercado de Capitais, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1985, em uma sala do Museu de
Arte Moderna (MAM), a Instituição lançou o primeiro curso lato sensu do país – MBA
Finanças. Em 1997, foi a vez do MBA Gestão de Negócios e, em 1998, o MBA em
Marketing.
A partir daí, o Ibmec cresceu e incorporou os cursos oferecidos pelo Instituto. Assim,
tornou-se referência na educação superior e, mais tarde, distinguiu-se como uma das
melhores escolas de negócios do país, com mais de cinco mil alunos nos cursos de
graduação e pós-graduação em suas três unidades localizadas no Rio de Janeiro, em
Minas Gerais e no Distrito Federal.
Em 2000, o Ibmec lançou os Cursos de Graduação em Economia e Administração em Belo
Horizonte. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos, sempre, obtiveram
conceito “A” na avaliação do MEC. Recentemente, os cursos de Administração e Economia
receberam nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), isto
é, conceito 5.
Em 2004, a Faculdade Ibmec aderiu ao PROUNI - Programa Nacional Universidade para
Todos, tão logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão
de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos
ingressarem no ensino superior.
Em 2005, o Ibmec lançou o Certificate in Business Administration – CBA – pertencente ao
programa Lato Sensu - curso estruturado para atender às necessidades dos jovens
profissionais, empreendedores e recém-formados. O programa, baseado nos tradicionais e
reconhecidos MBAs do Ibmec, prepara o jovem profissional para atuar em ambiente global
complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão de negócios. Visa,
primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais.
Em 2007, a Faculdade Ibmec-MG obteve autorização para o oferecimento do Curso de
Graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou suas atividades acadêmicas no
primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. A IES
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pretende formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e do
mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de
liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.
Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às
inovações frequentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem
público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com
profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do
processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do
Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional
completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às
condições locais de uma nova ordem internacional.
Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências
internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes temas
da gestão com as mais modernas práticas gerenciais.
O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e
consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de primeira linha em
instituições nacionais e internacionais.
1.7 – Políticas de Ensino - PPI
O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Ibmec-MG tem como política de ensino o
oferecimento de cursos concebidos com a finalidade de proporcionar aos egressos uma
sólida formação para o mercado de trabalho, amparada por embasamento teórico e
prático, que possibilite condições para adquiram uma visão abrangente da realidade em
que atuarão.
O Projeto Pedagógico Institucional foi estruturado e desenvolvido para atender à missão da
instituição e dos cursos, cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir
de modo eficaz para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado de Minas
Gerais.
A Faculdade Ibmec-MG, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade a
transformação da realidade onde está inserida, através da geração e difusão do
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conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas de excelência e
qualidade almejados pelas organizações e pela sociedade.
Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros, cursos regulares,
de extensão e programas diferenciados, essenciais para a formação de um novo
profissional.
Assim, estruturar a proposta pedagógica pressupõe traduzir princípios ideológicos,
filosóficos, políticos, econômicos e pedagógicos em normas de ação; isto é, prescrições
educativas na forma de um instrumento que guie e oriente a prática educativa cotidiana. E
é esta ação que cria a identidade da instituição.
As atividades educativas respondem a uma finalidade intencional e necessitam de um
plano de ação determinado. Entendemos que estas atividades são todas aquelas
promovidas pela instituição e relacionadas com atividades acadêmicas, que acontecem
dentro do espaço escolar ou fora dele. Os agentes educativos são, portanto, o corpo
docente das instituições educacionais, coordenadores, diretores, funcionários e alunos.
Dessa forma, essas atividades educativas estão a serviço do projeto político-pedagógico
institucional.
As políticas para o ensino encontram-se ratificadas nos projetos pedagógicos dos cursos,
fundamentadas em pesquisas e estudos realizados a partir de dados e informações
obtidos junto a órgãos e institutos de pesquisa públicos e privados, de artigos, teses e
livros sobre o perfil das regiões brasileiras, bem como nas experiências educacionais
consolidadas dentro da Faculdade Ibmec-MG. Essas pesquisas revelaram-se necessárias
à definição e a formatação dos pressupostos e preceitos a serem praticados pela
Instituição, ao mesmo tempo em que reforçaram a percepção do próprio perfil
profissiográfico e, consequentemente, da definição curricular de cada curso.
Neste sentido, cada projeto pedagógico busca destacar a preocupação com a qualidade de
ensino em todas as suas dimensões, associado à formação e desenvolvimento do aluno e
do profissional, enfatizando a competência teórica, suas aplicações práticas e suas
habilidades interpessoais e sociais, através do compromisso da Faculdade Ibmec-MG para
com a comunidade e, especialmente, para com a realidade que se desenha com as novas
dimensões e realidades dos mercados e das próprias organizações.
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A Faculdade Ibmec-MG se compromete, periodicamente, com a revisão dos projetos
pedagógicos dos cursos, sua discussão e análise, envolvendo o corpo docente, discente,
funcionários e dirigentes, na expectativa de melhor atender às características e demandas
regionais.
A instituição se propõe a realizar estruturação e orientação pedagógica, solicitando aos
seus agentes educativos que reflitam sobre suas práticas, que dialoguem e que construam
uma parceria inteligente. A partir do exercício de reflexão, mudanças serão introduzidas e
novas práticas serão incorporadas.
Ratifica-se no ato de aprender e ensinar o estabelecimento de interações entre instituição
de ensino e alunos, a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos. Quem
aprende e ensina utiliza as experiências e os instrumentos cognitivos que possui para dar
interpretação subjetiva ao novo conhecimento que se apresenta. Ou seja, em cada pessoa
o resultado do processo do conhecimento será distinto, levando-a a interpretar a realidade
também de uma forma diferente, pois apesar de ter compartilhado com os outros os
mesmos elementos, há determinadas características que são únicas e pessoais.
No que diz respeito ao ensino, a instituição tem como preocupação principal acompanhar o
aluno, garantindo-lhe compreensão e entendimento das premissas da formação
polivalente, através da averiguação das potencialidades individuais e coletivas e da
orientação da aprendizagem, assegurando sua própria formação e desenvolvimento como
cidadão ativo e profissional, de construção e disseminação de conhecimento, favorecendo
sua iniciação científica, para imergir na realidade dos mercados.
Assim, a Faculdade Ibmec-MG procura focar suas políticas de ensino segundo perspectiva
que prioriza:
desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado;
busca da unidade entre teoria e prática;
integração entre ensino e extensão;
promoção permanente da qualidade de ensino.
As políticas de ensino da Faculdade Ibmec-MG fundamentam-se em um processo
educativo que favorece o desenvolvimento de profissionais capacitados para atenderem as
necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência
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para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. São
princípios básicos dessas políticas:
formação de profissionais na área de Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias;
cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta de
cursos e programas para a formação e qualificação profissional;
valorização e priorização de princípios éticos;
flexibilização dos currículos de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível
de autonomia na sua formação acadêmica;
atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as
Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a Instituição está inserida.
Esta forma de pensar exige a incorporação de uma nova pedagogia, fundamentada numa
concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho.
Assim, compreender criticamente a educação implica em reconhecê-la como uma prática
inscrita na sociedade e determinada por ela; implica ainda, entender que, embora
condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais,
econômicas e políticas, à medida que conseguir assegurar um ensino de qualidade,
comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.
A pedagogia que se inspira nessa concepção de educação, sem desconsiderar os
condicionantes de ordem política e econômica interessada em introduzir no trabalho
docente elementos de mudanças que garantam a qualidade pretendida para o ensino, é
coerente com esse pressuposto, e busca garantir ao aluno o acesso pleno ao
conhecimento.
A compreensão acerca do processo de elaboração do conhecimento implica a superação
da abordagem comportamentalista da aprendizagem. Consequentemente, os métodos de
ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a
atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo,
respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos alunos,
favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas o
aprender a fazer, mas, sobretudo, o aprender a aprender.
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2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome do Curso: Curso de Graduação em Engenharia Civil
Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Rio Grande do Norte, 300 – Bairro
Funcionários – Belo Horizonte/MG
Atos Legais:
Credenciamento: Portaria nº 374 de 24 de Março de 2000, Portaria Autorização nº Portaria
nº 497 de 30/09/2013.
Número de Vagas: 100 (cem) vagas
Turno de Funcionamento do Curso: Integral
Prazo para integralização Curricular: Mínimo de 10 e máximo de 15 semestres.
2.1 – Organização didático-pedagógica
A Faculdade IBMEC entende que uma organização curricular se produz a partir das ações
de todos os processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de seleção
e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem
estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e consagrado como Meta
no Plano de Desenvolvimento Institucional.
Desse modo, cada curso da Faculdade IBMEC tem clareza quanto às suas prioridades, e
estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um
Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores,
contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes
e fundamentadas.
A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua
construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como
estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao
amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação
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depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de
desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.
A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em
conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para
chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a
atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem
contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino,
destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas
institucionais vigentes.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de
formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No
processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos
devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela
colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na
prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações
estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.
Tanto no sentido geral de um Projeto para a instituição, como no sentido específico de um
Projeto para cada curso, na Faculdade IBMEC o Projeto Pedagógico é proposto como
associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade
pública, uma concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de
transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a
formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a
intervenção social, interessados na superação de problemas.
O Projeto Pedagógico do Curso é expressão mais clara da sua organização didático-
pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador, quanto a ação do Núcleo
Docente Estruturante – NDE que são responsáveis pela execução, acompanhamento e
revisão do Projeto.
2.2 – Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso de Engenharia Civil é exercida pelo Professor Renato Soares de
Aguilar, Mestre em Engenharia de Produção pelo PPGEP/UFMG, contratado em regime de
tempo integral.
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O Colegiado de Curso é composto pelo coordenador, por todos os docentes do curso e um
discente. As ações e atribuições do Colegiado do curso seguem o Regimento da
Faculdade IBMEC, reuni-se duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre
que necessário.
A coordenação de curso é apoiada:
Pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), a qual compete gerenciar a
Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a
coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das
atividades do curso;
Pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de
objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.;
Por um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por 5 (cinco) professores
incluindo o coordenador, o qual compete a reavaliação, implementação e
desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, entre outros, em consonância com
as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e
sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade;
Para suas atividades administrativas a coordenação de curso conta com um ambiente
próprio equipado com mesa, armários, computador com conexão à internet, impressora e
telefone.
A coordenação é atendida pela Secretaria Geral e por toda uma estrutura administrativa de
apoio acadêmico baseada nesta secretaria.
A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica cabendo ao mesmo, conforme
definido no Regimento Geral, a supervisão das atividades didáticas do curso, o que
envolve o planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades
previstas na organização curricular.
Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC. Suas
atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
17
2.2.1 – Atuação do Coordenador
O coordenador do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor de
recursos e articulador, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades
internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que
aumentem a qualidade do aprendizado contínuo, pelo fortalecimento da crítica e da
criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, isto é, alunos, docentes,
funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.
Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos neste cenário global de
intensas mudanças, por meio da pesquisa e animar a comunidade acadêmica, para
implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e
ética.
Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular
todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,
eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
De acordo com o Regimento Geral da Faculdade IBMEC, cabe ao coordenador de curso:
Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;
Convocar e presidir as reuniões do NDE e do colegiado de curso; (Graduação);
Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no(s) curso(s) sob sua
responsabilidade;
Sugerir a realização de cursos de graduação, especialização e extensão;
Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos,
quando for o caso, o professor responsável pela disciplina e o Comitê Acadêmico;
Sugerir medidas que visem aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da
FACULDADE IBMEC - MG, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe
sejam submetidos pela diretoria executiva;
Representar o curso de graduação junto às autoridades externas e órgãos da
FACULDADE IBMEC - MG;
Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a
assiduidade dos professores;
Nomear o professor responsável pela disciplina;
Julgar em grau de recurso, os pedidos de revisão de provas dos alunos;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
18
Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e/ou confiadas pela
Diretoria Executiva;
A função do coordenador é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção
na Faculdade IBMEC. Nesse sentido, a unidade possui o Comitê Acadêmico que congrega
os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor para apoio à atuação dos
coordenadores e tomadas de decisão em conjunto.
2.3.2 – Formação do Coordenador
Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais
Graduação em Engenharia Mecânica – CEFET/MG
2.3.3 – Experiência do Coordenador
A) Experiência Acadêmica no Ensino Superior
Atua na docência no ensino superior desde 2004 continuadamente;
É Coordenador dos cursos de Engenharia da Faculdade IBMEC desde fevereiro de
2015;
Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica –
Centro Universitário Una no período de 2008 a 2010;
Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção – Universidade Salgado de
Oliveira no período de 2006 a 2007;
Foi Professor nas seguintes instituições: Faculdade Famig (2004 – 2006), Faculdade
Pitágoras (2005 – 2006), Universidade Salgado de Oliveira (2006 – 2007), Centro
Universitário UNA (2008 – 2014);
Atualmente leciona disciplinas de Administração de Materiais e Logística na Faculdade
IBMEC.
B) Experiência Não Acadêmica
Empresas:
05/06 – 04/08 Fiat Automóveis S/A – Betim / MG
Analista de Produto Sênior
Engenheiro responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento e implantação de
novos produtos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
19
08/05 – 04/06 Jabil Circuit – Contagem / MG
Engenheiro de Produção Sênior
Engenheiro responsável pela linha de produção (programação de produção, monitorar a
corrida de produção, monitorar padrões de produto, previsão de pessoal, equipamentos,
controle de qualidade e o controle de inventário da linha).
Desenvolvimento e implantação de novos produtos.
Implementar programas de treinamento e reorganizar o processo industrial.
05/00 – 07/05 General Electric do Brasil – Contagem / MG
Engenheiro de Produção Pleno
Desenvolvimento de projetos na área industrial.
Desenvolvimento e coordenação do Scorecard dos fornecedores.
Auditor Líder da ISO.
Dar suporte nas ferramentas Six Sigma nos processos de produção.
Dar treinamento e coordenar atividades Lean Manufacturing na empresa.
2.2.4 – Efetiva dedicação à administração e à condução do curso
A dedicação em Tempo integral ao Curso é suficiente para um amplo envolvimento
junto aos professores e alunos, estando sempre em contato direto com os agentes
diretos e indiretos responsáveis pela condução do curso no plano acadêmico e
administrativo. O tempo efetivamente dedicado à Coordenação do Curso dedicado
para que o mesmo exerça as atribuições inerentes à sua função. Esta dedicação tem
sido fundamental para que o Curso alcance os objetivos traçados, através do
acompanhamento das principais atividades acadêmicas relacionadas ao projeto
pedagógico. Com isso, o Coordenador propõe a participação e integração de todos no
envolvimento em torno das metas e ações e na articulação com demais instituições e
empresas relacionadas ao âmbito do curso. A interação do Curso com a Coordenação
e Direção Geral, com o Comitê Acadêmico e com os setores de apoio logístico e
administrativo se dá através do Coordenador do Curso.
O Coordenador de Curso atua na gestão de todas as iniciativas e atividades do
Curso. Supervisiona o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto
Pedagógico do Curso, a organização e a integração entre as ações, o cumprimento
dos objetivos gerais e específicos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
20
Trata-se de docente que possui grande experiência acadêmica e profissional, através
de atividades em Ensino Superior e no mercado, sempre relacionada à área de
Gestão. Apresenta boa integração com os docentes e os alunos, estimulando o diálogo
dentro do projeto de formação do profissional de Administração.
O atendimento ao discente é realizado através de agendamento em horários que o
aluno tiver disponibilidade, normalmente antes do horário de aula. O contato com os
alunos é facilitado pelas ferramentas de comunicação (e-mail, mensagens
instantâneas, redes de negócios e sociais) e também pelo fato que o Coordenador
realiza atividades didáticas no curso.
2.2.5 – Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
O Coordenador do Curso realiza a integração do curso com o Comitê Acadêmico e a
Direção Executiva. Essa articulação passa pelo processo de comunicação via órgãos
colegiados, possibilitado por mecanismos de gestão e controle acadêmico e pela
disposição em promover mudanças dinâmicas e sistemáticas, sempre que fatores
externos (legislação, novas tecnologias, oportunidades de convênios, avaliações
externas) ou internos (avaliações internas, demandas de alunos e docentes, eventos,
convênios, execução dos projetos e outros) demandem providências. Em conjunto com
o Colegiado do Curso, atua para a definição das diretrizes gerais e específicas, bem
como para o desenvolvimento e avaliação das atividades acadêmicas, em consonância
com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional da
Faculdade IBMEC MG.
A coordenação acadêmica propõe atividades aos docentes para a supervisão das
práticas didáticas, os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares, os
Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação do processo ensino-aprendizagem e os
eventos acadêmicos. O Coordenador do Curso embasa seu processo de gestão em
duas reuniões semestrais com os órgãos de colegiado docente e discente e uma
reunião semestral com os membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE.
O Coordenador, desde o início do Curso, contribui substancialmente, em conjunto
com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, para a elaboração e atualização do Projeto
Pedagógico, das matrizes curriculares, ementas e conteúdos programáticos das
disciplinas, analisando o processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. Por esse
motivo, se dedica ao cumprimento dos objetivos e da missão do curso, que é de
“contribuir para a formação e habilitação continuada de profissionais participantes do
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
21
mercado de trabalho de Administração, desenvolvendo sua competência técnica com
criatividade e inovação, com senso crítico, ético e empreendedor, para que possam
atuar de forma socialmente responsável e contribuindo para sua realização pessoal,
para o desenvolvimento das organizações, utilizando suas potencialidades como
atividade-fim para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico”. Esta
missão se efetiva em consonância com a filosofia educacional da Faculdade IBMEC,
apontadas através de seu Plano de Desenvolvimento Institucional.
2.2.6 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Curso de Engenharia Civil da Faculdade IBMEC possui um Núcleo Docente Estruturante
– NDE, implantado e em pleno funcionamento. Desde a sua implantação, a composição do
NDE do Curso atende à Resolução No. 01, de 17 de junho de 2010, sendo composto
atualmente por 5 docentes, dos quais 4 com titulação acadêmica obtida em programas de
pós-graduação stricto sensu e contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou
integral, sendo três deles em tempo integral, atendendo ao mínimo de 20%, exigido na
referida resolução.
O quadro a seguir informa os integrantes, titulação e regime de trabalho dos membros
atuais do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil.
Composição NDE
Engenharia Civil
COMPOSIÇÃO NDE ENGENHARIA CIVIL
DOCENTE REGIME DE TRABALHO TITULAÇÃO MÁXIMA
Renato Soares de Aguilar (Presidente) Integral Mestrado
Cleberson Luiz Santos de Paula Integral Mestrado
Eduardo Senra Coutinho Integral Doutorado
Fernando Tavares Pires Parcial Mestrado
Márcio Antônio Salvato Integral Doutorado
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil da
Faculdade IBMEC:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
22
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Núcleo Docente
Estruturante da Faculdade IBMEC, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou
substituição de docentes, quando necessário.
O NDE de curso tem a seguinte constituição:
Mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;
60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;
Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.
A composição atual do NDE é de membros criteriosamente escolhidos entre os docentes
do Curso, de forma a constituir uma comissão de especialistas nas diversas áreas de
conhecimento do Curso.
3 – CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 – Justificativa dos Cursos de Graduação na Região Metropolitana de Belo
Horizonte
A Faculdade Ibmec-MG está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do Norte
300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Ciências
Contábeis Ciências Econômicas, Direito, Engenharia Civil, Engenharia de Produção,
Engenharia Mecânica e Relações Internacionais.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de acordo com
o IBGE (2010), conta com uma população de 19.597.330 habitantes, distribuídos por uma
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
23
área territorial de 586.519,727 km². Com uma Renda Per Capita de R$ 1.049,00 (IBGE
2010), a cidade tem como principais atividades econômicas processamento de minérios,
indústria, agricultura, serviços, informática e biotecnologia, além de medicina. É neste
cenário que se insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o
desenvolvimento do município e do estado, já que, o foco de seus cursos é na qualificação
da mão-de-obra, resultando na excelência do desempenho empresarial. Sua sede conta
com instalações mudanças e amplas, e está situado em local privilegiado,
estrategicamente posicionada no Centro Sul da cidade.
Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do
interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos alunos do
Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma análise de todo
o estado.
Nas Regiões Alunos Ibmec
Metropolitana de BH 779
Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15
Sul/Sudoeste de Minas 20
Zona da Mata 8
Vale do Rio Doce 26
Oeste de Minas 43
Norte de Minas 5
Campo das Vertentes 7
Central Mineira 12
Jequitinhonha 2
Vale do Mucuri 5
Outros Estados 28
Total 950
O mercado de trabalho formal mineiro, com 9,93 milhões de trabalhadores corresponde a
10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º lugar no Brasil
em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas. Entre 2003 e 2008
foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho, reforçando o aquecimento
do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição séria e posicionada
qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento populacional apresentar
um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a formação de
profissionais qualificados para atender às demandas das organizações empresariais da
região e do País.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
24
Numa análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode afirmar que no
período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou em escolaridade, já
que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio aumentou 4,05%,
enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.
Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de Minas
Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com ensino
superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.
A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto
que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,
também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo. Todavia, ainda
percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos apenas com
Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este público,
ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a
formação de profissionais qualificados para atender às demandas das organizações
empresariais da região.
CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais
Regiões do Brasil Médio Completo Superior Completo ou Incompleto
Região Norte 12,30% 23,12%
Região Sudeste 11,74% 15,45%
Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%
Região Nordeste 10,59% 14,65%
Região Sul 11,27% 14,24%
Total 11,81% 15,35%
Minas Gerais 11,52% 19,75%
Houve um aumento 3,27% no número de empresas nos principais setores econômicos de
Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a importância de promover
qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A tabela a seguir mostra o número
de empresas no setor econômico e o crescimento de 2003 a 2008.
Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e
CAGR 2003-2008
Setor Empresas
Extração Mineral 1.887
Indústria Transformação 40.123
Serviços Industriais Utilidade Pública 391
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
25
Construção Civil 22.535
Comércio 150.336
Serviços 124.822
Administração Pública 2.082
Agropecuária 75.180
Total 417.356
CAGR 3,27%
Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e
escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no
estado.
Escolaridade em Minas Gerais (2010)
Escolaridade Número de Alunos
Ensino Fundamental 3.120.335
Ensino Médio 1.036.886
Ensino Superior – Graduação 624.707
Mestrado ou Doutorado 25.610
Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação
No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a
2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,
apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição
das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.
No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande crescimento no
número de matrículas, o que pode ser potencializado, como apresentado anteriormente,
considerando o número de trabalhadores apenas com Ensino Médio completo.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
26
Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente privado. Em
2002, a educação superior pública era contava com 27.865 vagas, respondendo por 19%
das vagas totais, já em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das 268.447
vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.
Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de
vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em
Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29% entre 2003 e 2008, o
número de cursos oferecidos, cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior
Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela
educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado existente e a
necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma
fatia de mercado específica, em que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir
para o crescimento do município e do estado.
Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,
percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em
Minas Gerais, seguidos dos curso de Ciências Contábeis, Comunicação Social,
Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro, quarto,
quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil e
Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela
crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos setores
com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente, neste
documento.
Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão
alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional e
interesse dos ingressantes em Minas Gerais.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
27
3.2 – Justificativa do Curso
A Região Metropolitana de Belo Horizonte concentra ampla atividade econômica sendo
responsável por cerca de 40% do Produto Interno Bruto de Minas Gerais, segundo dados
do IBGE. O comércio e os serviços guardam elevada importância na RMBH, com destaque
por as áreas de software e biotecnologia. No diz respeito à indústria destacam-se as
indústrias metalúrgica, automobilística, petroquímica e alimentícia. Além disso, presença
do quadrilátero ferrífero na RMBH garante uma participação importante da indústria
extrativista mineral no PIB metropolitano.
Além disso, Belo Horizonte tem extensa organização administrativa pública. Abriga a sede
do Governo Estadual e do Município. É a sede do Legislativo Estadual e Municipal,
também o sendo do Poder Judiciário Federal e Estadual. A cidade abriga o Tribunal de
Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal de Contas do
Estado, e o Tribunal de Contas da União, além de inúmeras unidades judiciárias da Justiça
Federal.
Sobre o cenário econômico atual, os indicadores da FIEMG (Federação das Indústrias de
Minas Gerais) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da FJP (Fundação
João Pinheiro) mostram que:
A população de Minas Gerais aumentou de 17,7 milhões de pessoas, em 1999, para 19,2
milhões em 2007, um crescimento aproximado de 8,5%, segundo dados de 2008 do IBGE;
De acordo com a FIEMG (Relatório da Pesquisa Indicadores industriais de Fevereiro de
2010), o faturamento real das indústrias de Minas Gerais, no intervalo de fevereiro de 2009
a fevereiro de 2010, aumentou 8,94%. No primeiro bimestre de 2010, a variável cresceu
14,39%, comparativamente ao mesmo período do ano anterior. As maiores elevações
foram nos setores de Máquinas e Equipamentos (66,91%), Artigos do Vestuário e
Acessórios (33,15%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (32,85%). Os setores de
Metalurgia Básica (28,75%) e Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (13,97%)
foram os que mais influenciaram o resultado, com contribuição de 5,33 e 3,02 p.p.,
respectivamente.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
28
A economia mineira é bastante desenvolvida, com agropecuária moderna e parque
industrial muito diversificado. Os investimentos industriais em 2007, mostrados abaixo,
apresentam um panorama favorável ao desenvolvimento econômico.
Setores
Investimentos (R$
mil)
Participação (em
%)
Extrativa Mineral R$ 4.967.515,00 35,80
Metalúrgico R$ 4.329.595,00 31,20
Material de Transporte R$ 1.224.510,00 8,80
Papel e Papelão R$ 1.020.800,00 7,40
Químico R$ 837.651,00 6,00
Produtos Alimentares R$ 574.994,00 4,10
Mecânico R$ 347.750,00 2,50
Minerais Não-Metálicos R$ 229.740,00 1,70
Produtos Farmacêuticos e Veterinários R$ 192.500,00 1,40
Madeira R$ 93.500,00 0,70
Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicações R$ 38.000,00 0,30
Têxtil R$ 18.793,00 0,10
Outros R$ 3.500,00 0,00
Total R$ 13.878.848,00 100,00
Fonte: Federação das indústrias de Minas Gerais – FIEMG
Balanço Econômico – 2007
Ainda sobre a indústria em Minas Gerais, algumas informações ilustram a sua importância
no cenário econômico brasileiro (FIEMG/2009):
Total de estabelecimentos industriais no Estado (12/2008): 63.813;
Estoque de trabalhadores nas indústrias (08/2008): 1.175.294;
PIB industrial – (2007): R$ 64.983 bilhões;
Participação no Valor Adicionado industrial brasileiro (2006): 9,72%;
Setores Industriais em Destaque em MG:
Metalurgia: 37% da produção brasileira de aço;
Ferro Gusa: maior produtor e exportador brasileiro do setor;
Fundição: 25% da produção brasileira (40% desta é exportada);
Produtos alimentares: 14,7 mil empresas e 151,5 mil empregados;
Química: terceiro maior setor da indústria mineira;
Agro-Indústria: 1º produtor de café no Brasil, 2º de feijão e 3º sucroalcooleiro;
Extrativa mineral: 44% da produção brasileira do setor;
Material de transporte: 2º pólo automotivo do Brasil (20,2% da produção);
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
29
Têxtil: segundo pólo têxtil do Brasil;
Minerais não-metálicos: 14% da produção brasileira do setor. MG é o maior
produtor de cimento do Brasil, sendo responsável por 23,54% de toda a
produção nacional no período de janeiro a julho de 2008.
Informações da FIEMG (2009), apresentam o número de empresas e empregados por
subsetores do IBGE em MG – Dezembro/2008:
Sub-Setor IBGE Número de Empresas Número de Empregados
Extrativa Mineral 1.887 45.613
Indústria de Produtos Minerais não Metálicos
3.361 44.192
Indústria Metalúrgica 4.877 126.035
Indústria Mecânica 1.477 37.019
Indústria do Material Elétrico e de Comunicações
679 28.188
Indústria do Material de Transporte
575 52.941
Indústria da Madeira e do Mobiliário
3.607 42.011
Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica
2.486 27.450
Ind. da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Similares, Ind. Diversas
1.754 24.414
Ind. Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria
2.239 53.683
Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos
8.225 112.268
Indústria de Calçados 1.689 26.325
Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e álcool Etílico
9.154 171.541
Serviços Industriais de Utilidade Pública
391 37.220
Construção Civil 22.535 259.470
Total 64.936 1.088.370
Fonte: RAIS (Relação Anual Informações Sociais – MTE (2008))
Neste movimento, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e uma das
maiores cidades brasileiras, além da extensa organização industrial e de serviços, abriga a
sede do Governo Estadual e do Municipal da Capital, apresenta forte infraestrutura
econômica ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT Automóveis
S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, entre outras. A participação de Belo Horizonte
na economia mineira se apresenta pelos seguintes números:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
30
Descrição Valor (R$ mil)
Valor adicionado na agropecuária R$ 148,00
Valor adicionado na Indústria R$ 3.801.665,00
Valor adicionado no Serviço R$ 19.363.306,00
Impostos R$ 5.221.574,00
PIB a Preço de mercado corrente R$ 28.386.694,00
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais
Setores de atividade econômica
Setor público federal
Setor público estadual
Setor público
municipal
Setor público- outros
Entidades empresariais
Entidades sem fins
lucrativos Ignorado Total
Extrativa mineral 0 0 0 65 0 0 0 65
Indústria de transformação
7 0 0 4.769 7 47 0 4.830
Serviços industriais de utilidade pública
0 1 1 30 0 0 0 32
Construção civil 3 2 0 3.900 101 531 0 4.537
Comércio 10 0 1 21.056 9 78 0 21.154
Serviços 35 33 4 19.079 6.757 3.354 1 29.263
Administração pública 31 27 4 5 14 1 0 82
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
7 2 0 526 17 317 0 869
Total 93 65 10 49.430 6.905 4.328 1 60.832
Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e natureza jurídica do estabelecimento - Belo Horizonte – 2002 - Fonte:
RAIS/RAISESTAB - 2002
Setores de atividade econômica
Número de funcionários
0 Até 4 5 a 9 10
a 19 20
a 49 50
a 99
100 a
249
250 a
499
500 a
999
1000 ou
mais Total
Extrativa mineral 5 35 11 6 4 4 0 0 0 0 65
Indústria de transformação 435 2.049 1.035 718 426 105 45 12 3 2 4.830
Serviços industriais de utilidade pública
4 13 7 0 1 1 1 2 0 3 32
Construção civil 1.310 1.501 675 479 332 127 85 18 7 3 4.537
Comércio 2.473 11.614 3.961 2.082 785 170 59 10 0 0 21.154
Serviços 2.976 16.933 4.641 2.395 1.381 461 258 124 57 37 29.263
Administração pública 2 7 2 8 14 10 7 7 10 15 82
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
96 601 100 39 23 4 6 0 0 0 869
Total 7.301 32.753 10.432 5.727 2.966 882 461 173 77 60 60.832
Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e tamanho do estabelecimento
Belo Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
31
Destacam-se os números da Indústria de Transformação, Construção Civil, Comércio e
Serviços nas tabelas anteriores. Nesse sentido, os bacharéis em Administração formados
pela Faculdade Ibmec-MG, com forte base teórica e analítica estarão aptos para ingressar
no mercado de trabalho com as habilidades e competências necessárias para atender as
demandas requeridas pelas empresas sediadas em Belo Horizonte.
O potencial aproveitamento do curso também pode ser indicado através de números
recentes. Sabe-se que há a exigência de qualificação para ocupação dos postos do
mercado de trabalho hoje e, assim, entende-se que, além dos candidatos provenientes da
conclusão do ensino médio, há também uma potencial parcela de candidatos que já estão
em atividade econômica.
Setores de atividade econômica
Analfabeto 4ª série incomp.
4ª série completa
8ª série incomp.
8ª série completa
2º grau incomp.
2º grau completo
Superior incomp.
Superior completo
Total
Extrativa mineral
1 43 76 36 65 35 114 29 188 587
Ind.de transformação
499 1.394 4.715 11.395 14.602 6.785 14.724 1.457 3.692 59.263
Serviços industriais de utilidade pública
368 1.047 1.022 643 1.541 1.286 7.168 758 3.764 17.597
Construção civil
1.204 10.210 18.819 12.716 9.212 2.543 7.914 792 2.835 66.245
Comércio 861 1.887 6.354 16.534 30.657 17.263 44.290 2.442 2.971 123.29
Serviços 3.424 12.234 38.547 56.541 62.097 30.479 108.842 14.427 46.712 373.303
Adm. Pública 523 10.565 26.324 10.963 14.090 5.684 92.667 12.138 109.921 282.875
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
138 603 1.083 419 572 237 611 64 265 3.992
Total 7.018 37.983 96.940 109.247 132.836 64.312 276.330 32.107 170.348 927.121
Número de trabalhadores no mercado de trabalho formal por setores de atividade econômica e nível de escolaridade- Belo Horizonte –
2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB/2002.
Sobre a situação educacional de Minas Gerais, a tabela a seguir mostra, de forma
comparativa, as taxas líquidas de escolarização no Brasil, Região Sudeste e Minas Gerais.
Com o crescimento da taxa líquida de escolarização do ensino médio (de 104%), aumenta,
também, a necessidade de cursos de graduação.
Em porcentagem
Regiões Educação Pré-
Escolar
Ensino Fundamental Ensino Médio
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
32
1991 1998 1991 1998 1991 1998
Brasil 34,7 ... 86,1 95,3 17,7 30,8
Região Sudeste 38,0 ... 94,9 97,4 24,3 42,5
Minas Gerais 34,3 ... 92,5 97,4 16,3 29,2
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade. Nota: As faixas etárias utilizadas para o cálculo da taxa líquida de escolarização do ensino médio foram 15 a 19 anos, em
1991, e 15 a 17 anos, em 1998. (...) Dado não disponível.
A estrutura curricular foi elaborada levando-se em conta as competências e habilidades
requeridas pelo mercado, dentro das tendências econômicas atuais e futuras, com
profissionais que saibam liderar e ter conhecimentos transversais que possibilitam uma
formação multidisciplinar.
Possibilitar uma formação multidisciplinar requer o envolvimento de diversas áreas do
conhecimento. Tal envolvimento dessas áreas irá propiciar o estudo de organizações, de
cenários econômicos, dos aspectos legais, da gestão econômica e financeira através de
um apropriado sistema de informações gerenciais e do controle de todas essas atividades.
3.3 – Objetivos do Curso
Em conformidade ao Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11 de 11/3/2002, visando dotar o
profissional em engenharia dos conhecimentos, competências e habilidades para formação
do engenheiro e exercício da função, o presente projeto apresenta os seguintes objetivos:
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
Engenharia;
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
33
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
O curso de Engenharia Civil pretende formar profissionais habilitados a aplicar o método
científico à análise e à solução de problemas de engenharia, desenvolvendo o pensamento
criativo, o senso crítico, o espírito de pesquisa e o trabalho em equipe interdisciplinar,
utilizando a informática e as novas tecnologias construtivas como ferramentas usuais e
rotineiras.
A estrutura do Curso de Engenharia Civil está calcada na concepção da profissão, bem
como nos pressupostos do Projeto Pedagógico, no qual a leitura da realidade social se
expressa na totalidade. Sendo assim, a formação profissional é um processo contínuo que
envolve os segmentos partícipes da formação profissional.
Os pressupostos apresentam relevância à medida que o aluno se insere na realidade
social e compreende as particularidades e especificidades da profissão na complexidade
social. A relação teoria-prática deve ser uma constante na formação profissional do aluno,
tendo a prática da pesquisa como instrumento que crie condições de produzir
conhecimentos.
A formação profissional é compreendida na dinâmica das contradições sociais,
possibilitando ao aluno uma postura interventiva que ultrapasse a sala de aula, à medida
que as ações educativas se dão no contexto institucional e em um contexto social mais
amplo.
Sendo assim, a formação profissional tem como objetivo central a necessidade de preparar
os alunos para o enfrentamento das questões da Engenharia, bem como favorecer leitura
crítica sobre os desafios impostos pela complexa estrutura social, econômica e política,
tornando-os capazes de investigar a realidade social e nela intervir a partir da
compreensão das demandas nas quais estão inseridos.
Objetivos gerais
Contribuir para a valorização cada vez maior da profissão e da qualidade das atividades de
análise e síntese dos processos de produção no Brasil, formando engenheiros civis
altamente capacitados e qualificados ao exercício profissional, com habilidades e
competências necessárias para o exercício das funções de gestão e de tomada de
decisão. Os engenheiros civis formados pelas Faculdades Ibmec deverão adquirir, ao
longo de sua formação, habilidades de liderança e de empreendedorismo, fundamentados
em princípios éticos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
34
O egresso deverá apresentar formação adequada às necessidades profissionais de
formação básica (matemática, física, química, informática, desenho, mecânica e
resistência dos materiais), de formação geral (meio-ambiente, administração e economia) e
de formação profissional (áreas de construções, solos, estradas, recursos hídricos,
saneamento, transportes e estruturas), estando capacitado a projetar e a resolver
problemas gerais relacionados às áreas de atuação da Engenharia Civil.
Espera-se do educando a capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na
elaboração de projetos na área de Engenharia Civil e afins e de analisar e avaliar
criticamente novos problemas de engenharia em seus aspectos técnicos, sociais,
ambientais e econômicos, sempre levando em consideração a ética profissional. Isto para
formar um profissional capaz de tomar decisões, com habilidade de atuar e gerenciar
grupos profissionais multidisciplinares, nas áreas de projeto e execução.
Objetivos específicos
Preparar profissional capacitado para atender às necessidades e expectativas do mercado
de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar
conhecimentos em suas áreas de atuação através de uma formação quantitativa e
qualitativa, científico-tecnológica e humanista. Esse profissional será assim dotado de
raciocínio crítico, lógico, matemático e ético, o que o qualificará para promover e
administrar mudanças nos processos de produção, comprometido com o desenvolvimento
nacional, preparado para trabalhar em organizações públicas ou privadas. Nesse sentido,
os objetivos específicos são:
Proporcionar visão ampla e abrangente dos processos, bem como dos agentes sociais,
econômicos, jurídicos e institucionais que interagem com os mesmos;
Prover o aluno de conhecimentos teóricos e práticos avançados para exercer suas
funções tanto em nível nacional como internacional, de forma condizente com a
demanda emergente imposta ao profissional de Engenharia Civil na economia global;
Desenvolver e aprimorar no aluno a capacidade de análise crítica das diferentes
variáveis científicas, tecnológicas, econômicas, sociais e políticas inerentes às
atividades múltiplas da Engenharia Civil, de forma que lhe permita atuar positivamente
na gestão e na tomada de decisão;
Desenvolver capacidade e preparo para assimilar a cultura e formular objetivos
estratégicos organizacionais de interesse para a Engenharia Civil;
Formar o aluno para agir dentro dos princípios éticos, morais e legais, promovendo o
bom relacionamento humano e a valorização cada vez maior da profissão de
Engenharia Civil.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
35
Esses objetivos reafirmam os compromissos institucionais em relação à qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, na formação do perfil do egresso. A operacionalização
dos objetivos específicos do Curso de Engenharia Civil do Ibmec se dará com a
implantação e consolidação de seu curso.
3.4 – Perfil do Egresso
Em consonância do que prevê o Art. 3º da Resolução CNE/CSE nº 11, de 11/3/2002, o
curso de graduação em engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional — o
engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
O desenvolvimento das habilidades desejáveis para o Engenheiro Civil tem ocorrido com a
discussão de conceitos em aulas teóricas e práticas, estas desenvolvidas em aulas de
exercícios, de laboratório, de seminários e de projetos, nos campos de estágio e em visitas
técnicas. A discussão e realização de trabalhos e projetos em grupos são fundamentais
para o desenvolvimento das habilidades desejadas.
As estratégias de ensino utilizadas no Ibmec buscarão desenvolver no graduando a
capacidade de pesquisar, extrair conclusões, assimilar e aplicar novos conhecimentos,
sintetizar informações, desenvolver modelos e aplicar os conhecimentos científicos e
tecnológicos para a solução de problemas da Engenharia Civil.
Ao lado disto, busca-se desenvolver no aluno os aspectos éticos, sociais e de defesa do
meio-ambiente, além de exercitar o planejamento, a realização de análise de
custo/benefício e a tomada de decisões, de enfocar os aspectos ligados ao
desenvolvimento científico-tecnológico e da gestão, necessários a que o Engenheiro se
adapte às necessidades sociais e ao mesmo tempo tenha condições de participar do
processo de planejamento, organização e gestão de empreendimentos na área.
Em consonância com o Projeto Pedagógico proposto ao Ministério da Educação e Cultura
(MEC) para autorização de abertura do curso de Engenharia Civil pelo Ibmec, projeta-se
um modelo de formação profissional que acompanhe as tendências dos processos de
gestão das organizações governamentais e não governamentais no País.
Concebe-se para os egressos do curso de Engenharia Civil um perfil que associe o ser
humano, o cidadão e o profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional,
sensibilizado para uma apropriada avaliação crítica e percepção da transformação da
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
36
sociedade e da tecnologia. Pretende-se formar profissionais habilitados a aplicar o método
científico à análise e à solução de problemas de engenharia, desenvolvendo o pensamento
criativo e a cultura da pesquisa e do trabalho em equipe interdisciplinar, utilizando a
informática e novas tecnologias construtivas.
Campos de atuação nas áreas técnica e administrativa
O egresso do Curso de Engenharia Civil estará habilitado a atuar técnica e
administrativamente nos campos da construção civil, dos negócios, da energia e da
sustentabilidade. Assim, ele poderá planejar, conceber, operar e administrar sistemas da
construção civil, financeiros, energéticos e sustentáveis, dentro de uma visão
pluridisciplinar.
Campos de atuação na área docente
Embora a docência não seja uma atividade privilegiada pelo Projeto de Curso Engenharia
Civil em questão, o certo é que a presença dos núcleos de pesquisa e o modo como a
metodologia está concebida proporcionam ao egresso a possibilidade de continuar a
formação no nível de pós-graduação stricto sensu, naturalmente conducente à atividade
docente.
Cabe frisar que o Projeto de Curso de Engenharia Civil inova ao oferecer como atividade
complementar a atividade de pesquisa nos núcleos aliando, o que é raro em cursos de
graduação em Engenharia Civil, a formação técnica à formação acadêmica. Portanto, é
bastante pertinente esse critério de avaliação no que concerne este especial Projeto de
Curso de Graduação em Engenharia Civil.
3.5 – Competências e Habilidades
As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos
recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade
Ibmec-MG faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,
entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo de
discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros profissionais que
se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho estarão munido do
instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso profissional, o que gerará sua
maior empregabilidade e evidenciará o papel determinante da instituição em sua formação
integrados com os padrões exigidos pelo mercado. Isso, pois os futuros profissionais
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
37
devem estar preparados para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo
moderno; tendo aptidão para utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações
práticas reais e suas relevâncias a realidade brasileira dentre outros.
Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens específicas,
pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem específica. Por isso, a
familiarização do educando com a linguagem específica em sua área de atuação
profissional é de extrema relevância, contribuindo assim para a formação de sua
competência.
A Faculdade Ibmec-MG considera que a instituição deve se ocupar das demais
capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se
traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques,
em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade
cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso
compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que
seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a
aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma
dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.
Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações de
aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a aprender",
desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre
saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo
epicentro é o próprio aprendiz.
Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em
lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e
através delas, adquirir grandes competências.
Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos
alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das
habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se
configura atualmente como "sociedade do conhecimento".
As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
38
capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do
trabalho.
Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao
saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.
As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,
emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos
dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa
enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no
momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos
conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,
eficazes para problemas novos.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são
consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência
estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a
determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para
competências diferentes.
Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente
do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a contextualização daquilo
que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as competências, mediante a
contextualização e interdisciplinaridade.
Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar
em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno
– sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com
todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e
cognitivos.
3.6 – Atribuições Profissionais do Egresso
Em conformidade com a lei 9394 de dezembro de 1997/6 – Lei de Diretrizes e Bases do
Ensino e de acordo com o que dispõe a Resolução CNE/CES nº 11, de 11.3.2002, que
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
39
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, o Curso
de Engenharia Civil das Faculdades Ibmec terá as seguintes finalidades explicitadas:
Formar diplomados em Engenharia Civil aptos à inserção nos setores profissionais
públicos e privados, e aptos à participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;
Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo na área de
Engenharia Civil;
Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito da Engenharia Civil para a
compreensão e valorização do homem e do meio socioeconômico em que vive;
Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua influência nas
operações e no processo de gestão das empresas;
Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento adquirido
pelo ensino e pesquisa no âmbito da Engenharia Civil;
Formação como resultado da articulação entre conteúdos, competências e habilidades
adquiridas e/ou desenvolvidas durante o curso;
Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiada
no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem;
Curso de graduação como cenário de debates de temas inovadores e relevantes para o
exercício profissional;
Implementação de metodologias no processo de ensinar/aprender que não só
estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social, mas também que o leve a aprender
a aprender;
Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais frequentes
apontadas pela comunidade e identificadas com base nos indicadores sociais,
econômicos e culturais;
Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção
de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir a articulação
entre ensino, investigação científica e extensão.
A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às demandas
do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para diagnosticar,
desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o desenvolvimento regional e do
País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto pedagógico, privilegiando-se a
formação de um egresso apto a desenvolver suas atividades em grandes organizações,
sendo um profissional qualificado a enfrentar os novos desafios demandados às
organizações, como um efetivo agente de mudanças.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
40
4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO
4.1 – Vagas Anuais e Período de Funcionamento
VAGAS OFERECIDAS
Integral 100
Dimensionamento: turmas de até 60 alunos para aulas teóricas e, para as aulas práticas,
números flexíveis em função da disciplina e do conteúdo abordado.
Regime de matrícula: seriado semestral, com adoção de requisito, de 20 semanas letivas
por semestre.
Duração do curso: 4120 horas (já incluindo 240 horas de Estágio Supervisionado e 120
horas de Atividades Complementares), com tempo de integralização mínimo de 5 (cinco) e
no máximo de 7,5 (sete e meio) anos.
O prazo sugerido pela instituição para o término do curso é de 4,5 (quatro e meio) anos
(Resolução CNE/CES nº 2, de 18/6/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e os
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial).
4.2. – Requisitos de Acesso e Processo Seletivo
Os cursos de graduação estão abertos aos portadores de certificados de conclusão do
Ensino Médio, ou equivalente. As vagas de cada curso serão destinadas aos alunos
classificados a partir do processo seletivo. Portadores de diploma de graduação terão
acesso ao curso, mediante obtenção de novo título, respeitando-se, contudo a existência
de vagas.
O processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, destina-se
a avaliar formação recebida pelos mesmos e classificá-los dentro do estrito limite das
vagas oferecidas.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos
oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a
inscrição, critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da
legislação vigente.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
41
Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento regional,
inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu compromisso
social para com o crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da
população na qual se insere, a Faculdade Ibmec aderiu ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI tão logo este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar
também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)
o que acarreta um maior acesso ao ensino e estrutura da Faculdade IBMEC.
Sendo assim, o IBMEC está constantemente preocupado e tentando expandir suas
políticas de acesso ao ensino superior para que tenha um maior impacto no
desenvolvimento social e regional.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, realizaremos novos processos seletivos,
respeitando o Calendário Acadêmico.
A Instituição ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,
leva em conta os efeitos desses sobre a orientação do Ensino Médio, articulando-se com
os órgãos normativos do sistema de ensino.
4.3. – Regime Escolar e Dias Letivos
Os cursos estão estruturados em disciplinas com duração semestral, organizados em
regime também semestral. Denomina-se disciplina, o componente curricular que
corresponde a determinado conjunto de conhecimentos, práticas ou competências
adquiridas a partir da execução de atividades no trabalho acadêmico.
O tempo de integralização do curso será definido na Matriz Curricular e respeitará sempre
os limites fixados nas diretrizes curriculares nacionais.
Os cursos de graduação funcionam em regime semestral, compreendendo 20 semanas
letivas em cada semestre. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange no
mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho acadêmico.
O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias
letivos, bem como para o integral cumprimento dos planos de ensino e carga horária
estabelecidos nos projetos de cada curso.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
42
As atividades são escalonadas semestralmente em calendário escolar, do qual constarão,
pelo menos o início e encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos.
Durante os períodos letivos há o efetivo trabalho acadêmico, que compreende:
I – horas de aulas;
II – acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e a instituição para
desenvolvimento de competências e objetivos pré-definidos de formação.
III – atividades em laboratório, biblioteca, espaços culturais e acadêmicos e outras
atividades cujas características especialmente ensejam tratamento próprio.
É obrigatória a frequência de alunos e professores.
4.4 – Modulação nas Atividades de Ensino
Tanto nas atividades teóricas quanto práticas há apenas um docente utilizando tecnologias
educacionais de suporte às atividades. A modulação para as aulas teóricas/práticas
permite uma capacidade de 60 alunos em sala de aula e nos laboratórios de informática.
4.5 – Carga Horária do Curso e Integralização
Atendendo ao disposto na Resolução CNE/CES N° 02/2007, a carga horária total do Curso
de Administração é de 4120 horas, integralizadas, preferencialmente, em 10 semestres,
sendo o seu prazo máximo de 15 semestres.
5 – Organização e Desenvolvimento Curricular
O currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,
integradas em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação
da aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e o perfil profissiográfico do
egresso. Essas ações são articuladas entre si nos diversos módulos, atividades teóricas,
teórico-práticas e práticas, estudos de casos, elaboração de monografias e de projetos,
nas atividades de pesquisa e extensão, estágios, participação em eventos e outras
atividades complementares, culminando com a realização de um Estágio Supervisionado
que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
43
5.1 – Princípios da Organização Curricular
Os fundamentos sobre a missão da Faculdade IBMEC também presentes no Plano de
Desenvolvimento Institucional, no Projeto Pedagógico Institucional e neste Projeto
Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, estão sedimentados em princípios que norteiam
toda a organização curricular de seus cursos, uma vez que o currículo é visto como o
modo pelo qual a cultura é representada e reproduzida no cotidiano das instituições
educacionais e representa uma maneira de organização das práticas educativas
desenvolvidas.
A organização curricular dos cursos da Faculdade IBMEC se assenta em princípios que,
no desenvolvimento dos Cursos, deverão articuladamente possibilitar a dinâmica das
disciplinas em sua concepção e desenvolvimento: Princípios Fundantes, Princípios
Epistemológicos e Princípios Metodológicos. Conforme especificado no PPI da Faculdade
IBMEC, os Princípios Fundantes são os principais orientadores e definem as finalidades de
formação de seus alunos; os Princípios Epistemológicos são relativos ao desenvolvimento
científico do profissional que será formado, buscado pela via de disciplinas fundamentadas
em diferentes ciências e os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica a
ser assumida no processo de ensino-aprendizagem.
Estes princípios, em seu conjunto, criam condições para se construir um eixo norteador no
processo de formação do aluno.
5.1.1 – Princípios Fundantes
Constituem um marco orientador para todos os Cursos da Faculdade IBMEC e definem os
principais objetivos na formação de seus egressos. Em todas as disciplinas e atividades
são desenvolvidas, articuladamente, três dimensões, a saber: dimensão do conhecimento,
dimensão profissionalizante e dimensão ético-política.
a) Dimensão do Conhecimento
A Faculdade IBMEC assume o papel de locus de produção e difusão de conhecimento.
Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo
fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas.
Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter
provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com
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44
certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples
local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que se
precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é
o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para
si mesmo e para a sociedade, levando-os a selecionar as informações necessárias com as
quais terão que construir e reconstruir seu conhecimento, compartilhando-o com a
sociedade, para que encontrem soluções para problemas desafiadores.
As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão,
todos os Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa abordagem há de se preparar o
aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir
conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de
construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos
ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que
desejam chegar a compartilhar com seus alunos, obter o conhecimento que lhes possibilita
planejar o ensino; os primeiros vão organizando progressivamente os significados que
constroem no decorrer das práticas pedagógicas, construindo e reconstruindo saberes e
competências que farão parte de seu mundo profissional.
Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa visto que essa última é necessária
para a produção de conhecimentos. Da mesma forma, os sujeitos envolvidos no processo
(professores e alunos) encontram-se sempre em construção, comprometidos com sua
educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação e com o benefício social
de seu trabalho.
Assim sendo, a constante busca do saber demanda que os profissionais estejam abertos a
mudanças permanentes de sua postura em relação à aceitação e ao uso de novas práticas
profissionais, novas tecnologias e processos e o compartilhamento desses saberes. Isso
só se torna possível se os profissionais estiverem em permanente processo de educação
continuada, dotados do desafio do “saber pensar” e da mentalidade de “aprender a
aprender sempre”. Na Faculdade IBMEC MG, essa visão é construída desde o início da
graduação, tendo em vista as práticas pedagógicas adotadas que estimulam a autonomia
intelectual, o gosto pelas práticas investigativas e a compreensão da problemática social
regional, nacional e mundial. A oferta de cursos de pós-graduação também abre horizontes
para a capacitação continuada, constituindo-se em política institucional.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
45
b) Dimensão Profissionalizante
Ligada à dimensão anterior, esta aponta para uma preocupação central da Faculdade
IBMEC MG, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a
percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus
egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se
deparar.
A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma
de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das estruturas cognitivas e
sócio afetivas dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o
desconhecido, de inovar e de autodesenvolver-se. Em suma, exige a formação de quem
sabe utilizar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e
eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.
Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG acredita em uma aprendizagem que não se
restringe ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam
tornar o conhecimento produtivo, transformando-o em ações. Essa aprendizagem propicia
o desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do
trabalho, levando os alunos a nele se inserir de forma digna e autônoma.
A realidade competitiva do mercado de trabalho, as inovações tecnológicas, a necessidade
de criar novas oportunidades de trabalho, exigem a busca de modelos de formação
profissional que acompanhem as mais modernas tendências de organização de cursos no
País e no mundo. Concebe-se, para os egressos dos cursos, um perfil que não dissocie o
homem do profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional, sensibilizado para
uma apropriada avaliação crítica e de transformação da sociedade. Nesta projeção, o
profissional formado sintetizará atributos de postura pessoal e de habilidades que lhe
emprestarão a capacidade de atuar com desenvoltura nos diversos desafios da carreira
profissional, atendendo não somente à demandas temporais do mercado de trabalho, uma
vez que elas se transformam permanentemente.
Ainda mais, a formação do profissional transcende o caráter eminentemente técnico,
estendendo-se para os domínios da ética, do respeito à cidadania, buscando a
contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população. A solidez na
formação teórica permite que o egresso acompanhe a evolução dos conhecimentos e a
compreensão do seu papel como cidadão, permite que o egresso faça de sua profissão um
espaço de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
46
Quando as competências e habilidades são fundadas em conceitos sólidos, de caráter
técnico e humanístico, une-se a visão generalista a conhecimentos específicos de cada
carreira. É fundamental a atitude de compreensão dos fatos sociais, dos contextos e das
conjunturas e atualização de informações, que lhe possibilitem aos alunos perceber as
novas realidades, inovar em suas profissões, interpretar e aplicar de forma compatível
esses conhecimentos ao exercício profissional competente, dedicado à construção de uma
vida melhor para a coletividade.
Outro enfoque desejável é a compreensão do caráter interdisciplinar e multiprofissional,
cada vez mais presente no mundo do trabalho. O encaminhamento de soluções complexas
de problemas que envolvam profissionais de outras especialidades, com capacidade de
atuar de forma individual, em parceria ou em equipe, de modo a aplicar novos
conhecimentos técnico-científicos em toda a carreira profissional é também uma
competência a ser desenvolvida nos cursos da Faculdade IBMEC MG.
O desenvolvimento do espírito empreendedor, qualidade exigida dos profissionais do
século XXI, decorre do fato de que o tradicional emprego já não está disponível como em
décadas atrás. Assim, cabe ao profissional, conjuntamente com parceiros, criar alternativas
de trabalho, abrindo novos horizontes para atuar, inclusive gerando empregos para outros.
No caso de trabalho em empresas públicas ou privadas, o espírito empreendedor estimula
a criatividade, a busca por novos processos tecnológicos, novas formas de relacionamento
com pessoas, a criação de uma cultura de conhecimento e interação. Este perfil irrequieto,
criador, faz parte das atribuições que se espera do profissional moderno, aberto a novas
vivências e experiências.
Esta dimensão, a inserção no mercado de trabalho, além de estar presente em todas as
atividades dos cursos, é especialmente tratada em disciplinas alocadas no currículo dos
cursos da Faculdade IBMEC MG.
c) Dimensão Ético-Política
A formação de um profissional se situa em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças,
desrespeito ao meio ambiente, competitividade extremada, eventos que revelam frouxidão
ética, no Brasil e no exterior. Muitas vezes o que prevalece é o interesse meramente
comercial, o excesso de individualismo e isolamento. Além disso, a heterogeneidade social
demonstra que a democracia não deve ser referenciada apenas a eleições ou liberdades
individuais ou coletivas, mas também no que se refere ao cuidado com o desenvolvimento
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
47
econômico, com a distribuição de renda, com a oferta de trabalho e de oportunidades de
mobilidade social.
Uma Instituição Universitária, inserida nesse contexto, deve preparar os profissionais de
diversas áreas para atuar de forma competente no mercado de trabalho, mas também
deve abrir os horizontes para uma atuação voltada ao bem comum, ao respeito às leis e
aos princípios éticos. Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG entende como seu papel o de
gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos
positivos de que a sociedade necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus
alunos é fundamentada pela ideia de que não é possível separar o ensino de sua função
social, isto é, a Faculdade IBMEC MG concebe o ensino como meio de desenvolver
cidadãos éticos comprometidos com a melhoria da comunidade.
Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo
é fundamental para o exercício da cidadania, uma vez que é necessária para superar o
individualismo e atuar no cotidiano ou na vida política, considerando a dimensão coletiva.
Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação
social, o que faz a Faculdade IBMEC MG por meio de parcerias, convênios e projetos de
extensão.
Em todos os cursos da Faculdade IBMEC MG há uma preocupação com a ética
profissional e a questão social, com as atribuições profissionais voltadas ao sucesso do
egresso em seu trabalho, mas também à sua contribuição ao desenvolvimento da
sociedade como um todo, na sua esfera de influência. A presença de disciplinas que
abordam os conceitos éticos e as atribuições profissionais se acresce ao testemunho e
exemplos explorados pelos docentes. Estudos de casos colaboraram para o estudo de
situações-problema, ajudam a detectar problemas e a solucioná-los, após
aprofundamentos que também envolvem a análise ética e os benefícios sociais.
Enfim, a Faculdade IBMEC MG estimula o aprendizado do diálogo, incentiva o respeito e a
convivência com as diferenças, quaisquer que sejam. Para isso, todos os que participam
do processo educativo, professores, coordenadores e funcionários, devem refletir em suas
ações cotidianas os princípios éticos e democráticos, com foco no bem comum, com o qual
estão comprometidos: o acolhimento e respeito ao outro, respeito às diferenças, o trabalho
em equipe, a construção de relações dialógicas. Ressalte-se que a própria Direção da
Faculdade IBMEC exercita um modelo de gestão democrático, transparente e participativo.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
48
5.1.2 – Princípios Epistemológicos
Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva de compreensão da natureza do objeto
e do processo do conhecimento de cada uma das ciências que integram o currículo dos
cursos. São três os conceitos que encaminham a compreensão das ciências: a
historicidade, a construção e a diversidade.
a) A historicidade é vista como uma das características das ciências. O aluno deve
compreender que o conhecimento se desenvolve em um determinado contexto histórico e
por isso, está sujeito às suas determinações. Isto é, os avanços e retrocessos se
determinam e são determinados pelas condições históricas em que as ciências são
construídas.
b) A construção é outro conceito que leva o aluno a perceber que as ciências não estão
prontas e acabadas, mas resultam de um processo de construção contínua que se
estabelece por meio de um conjunto de relações entre homem/homem e homem/natureza.
c) A diversidade é o terceiro conceito norteador e expressa a relatividade na compreensão
dos fenômenos humanos, sociais e naturais, por parte dos grupos humanos e povos,
mostrando ao aluno a necessidade de dialogicidade, como característica humana na busca
da compreensão do mundo e de si mesmo.
5.1.3 – Princípios Metodológicos
Os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica de desenvolver o
processo de formação do acadêmico e são decorrentes dos princípios anteriormente
assumidos. Estes princípios se fundamentam em cinco eixos:
a) Dialeticidade entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas devem
estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos pelos docentes e alunos.
b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação coletiva para
a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se reconhece a autonomia
relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação e diálogo entre elas na construção
do conhecimento.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
49
c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação reforça o
sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas de um mesmo semestre se
interligam em seus conteúdos, complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em
termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico. A integração também
se dá no sentido vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais. O objetivo é associar
os conteúdos entre si, evitar superposições, dar ao estudante uma visão abrangente do
curso de modo a integrar o trabalho docente.
d) Construção da polivalência do conhecimento na busca de compreensão da totalidade da
realidade social. O aluno deve ter base científica, suficientemente aprofundada, para
fundamentar o trato profissional de forma globalizada.
e) Pesquisa vista como a capacidade de questionar e (re)construir conhecimentos.
Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do
conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.
O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador
das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O
aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se
sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser
tomado como um desafio comum na prática pedagógica.
f) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal forma que
esta permanentemente aberto à atualização, à incorporação de inovações, correção de
rumos, em sintonia com as transformações regionais e nacionais, derivadas da
investigação de novos conhecimentos, da presença na vida comunitária e da oitiva da
sociedade.
Estes princípios são viabilizados em duas etapas. A primeira quando se organiza o Projeto
Pedagógico do Curso, definindo seus objetivos, o perfil do egresso e a organização
curricular. A segunda etapa caberá ao professor articular tais princípios no
desenvolvimento e avaliação das disciplinas ou atividades que coordena, conforme
planejamento estabelecido nas reuniões de Colegiado do Curso.
5.2 – Dinâmica da Organização Curricular
A organização curricular do Curso de Engenharia Civil está distribuída em 10 semestres,
tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas, utilizando-se bases
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
50
teóricas e atividades práticas que se articulam entre si e se interpenetram ao longo do
curso, proporcionando ao acadêmico, concomitantemente, experiências cada vez mais
complexas e abrangente. O currículo está estruturado em regime semestral seriado, com
matrícula por disciplina.
5.3 – Matriz Curricular
O curso de Engenharia Civil é formado por 10 semestres (duração recomendada), com
disciplinas de 40 e 80 horas. As disciplinas estão distribuídas em cinco dias por semana
letiva. Para a conclusão do curso, o aluno deverá completar carga horária total de 4.000
horas, computando-se 3.700 horas em atividades nas disciplinas (teóricas e práticas) e 300
horas em Estágio Supervisionado.
As Faculdades Ibmec, em conformidade com o Art. 6º da Resolução CNE/CSE nº 11 de
11.3.2002 - Diretrizes Curriculares Nacionais – definiu que todo o curso de Engenharia,
independentemente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de
conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos
específicos que caracterizem a modalidade. Cabe aqui ressaltar que os conteúdos
essenciais a serem ministrados no curso de graduação devem, necessariamente, superar
as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a
construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação
profissional. Por isso, há uma grande preocupação em construir uma forte interligação
entre os núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos.
Resumo dos conteúdos
Presencial T+P
Teoria Prática
3200 800 4000
80% 20% 100%
Núcleos
Básico Profissional Específico
1320 680 2000
33% 17% 50%
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
51
5.3.1 – Disciplinas de Formação Básica
Núcleo de conteúdos básicos
Em conformidade com o parágrafo 1º do Art. 6 da Resolução CNE/CSE nº 11 de
11.03.2002, o núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima que
tem por objetivo estabelecer as relações da Engenharia com outras áreas do saber que
abrangem, entre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais.
Cabe informar que em cumprimento ao parágrafo 2º da referida resolução, nos conteúdos
de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório.
Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios,
com enfoques e intensidade compatíveis com a modalidade aqui pleiteada.
Disciplina Período
Cálculo I 1
Análise Estatística I 1
Química Tecnológica 1
Desenho Técnico I 1
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 1
Cálculo II 2
Análise Estatística II 2
Geometria Analítica e Álgebra 2
Física I 2
Desenho Técnico II 2
Cálculo III 3
Métodos de Previsão 3
Física II 3
Equações Diferenciais 4
Cálculo Numérico 4
Termodinâmica 4
Eletroeletrônica 4
5.3.2 – Disciplinas de Formação Profissional
Núcleo de conteúdos profissionalizantes
O conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades de qualquer natureza e a
aplicação nas mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil, além das
relações internacionais. Incluem-se nesse eixo, necessariamente, entre outros conteúdos
condizentes com o Projeto Pedagógico. E, conforme definido no parágrafo 3º do Art. 6º da
Resolução CNE/CSE nº 11 de 11.3.2002 - o núcleo de conteúdos profissionalizantes,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
52
cerca de 15% de carga horária mínima versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos
discriminados, a ser definido pela instituição.
Disciplinas do Núcleo de Formação Profissional:
Disciplina Período
Programação de Computadores 1
Fundamentos de Engenharia 1
Geologia 4
Fenômenos de Transporte 5
Ciência e Engenharia de Materiais 5
Planejamento Urbano 5
Mecânica dos Sólidos I 5
Hidrologia e Hidráulica 5
Economia 6
Mecânica dos Sólidos II 6
5.3.3 – Disciplinas de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias:
Núcleo de conteúdos específicos
Ainda em atendimento ao parágrafo 4º e 7º da Resolução CNE/CSE nº 11 de 11.3.2002 - o
núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos
conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
destinados a caracterizar modalidades. Esses conteúdos, consubstanciados ao restante da
carga horária total, serão propostos exclusivamente pela instituição. Constituem-se em
conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das
modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e
habilidades estabelecidas nas diretrizes.
Além disso, a formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de
relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 240 (duzentas e
quarenta) horas. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e
integração de conhecimento.
Disciplina Período
Operações, Localização e Arranjo Físico 2
Mecânica Geral 3
Logística e Gestão de Materiais 3
Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 5
Mecânica dos Solos 6
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
53
Teoria das Estruturas I 6
Topografia 6
Geotecnia 6
Contabilidade e Finanças 7
Materiais de Construção 7
Teoria das Estruturas II 7
Tecnologias das Construções e Instalações Prediais 7
Estruturas de Concreto Armado I 7
Saneamento Básico 8
Administração de Projetos 8
Estruturas de Concreto Armado II 8
Fundações 8
Estruturas de Concreto Protendido 8
Eletiva I 9
Eletiva II 9
Inteligência de Negócios para Engenharia 9
Estagio Supervisionado 9
Eletiva III 10
Eletiva IV 10
Projeto de Conclusão de Curso 10
Estagio Supervisionado 10
5.3.4 – Conteúdos Transversais
Também são considerados de forma transversal os conteúdos de sustentabilidade e meio
ambiente, bem como os conceitos relacionados às etnias e aspectos culturais em
consonância com Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de
10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) e Políticas de educação
ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de
2002).
Estes temas são tratados no Curso de Engenharia de Mecânica nas disciplinas: Segurança
do Trabalho, Legislação e Ética Profissional (40 horas - disciplina obrigatória) e Gestão
Ambiental e Responsabilidade Social (40 horas – disciplina obrigatória).
A disciplina Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional dão ênfase ao
profissional de Engenharia de Civil, ressaltando a importância na compreensão dos
aspectos éticos, legais e profissionais do engenheiro de civil no âmbito empresarial,
desenvolvendo a conscientização da ética mediante apresentação dos direitos, deveres e
proibições estabelecidas no Código de Ética da profissão. A disciplina de Gestão
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
54
Ambiental e Responsabilidade Social dão ênfase aos temas da cultura afro-brasileira,
responsabilidade social e questões ambientais.
5.3.5 – Interdisciplinaridade
Pensar em um currículo interdisciplinar nos faz rever tudo que aprendemos e alocar de
maneira que, tornem viáveis as interconexões e inter-relações entre as diversas disciplinas
existentes, permitindo que cada aluno apreenda o conhecimento coletivo e construa o seu
individualmente. Precisamos buscar um currículo que integre a teoria à prática, que busque
subsídios para transpor as dificuldades que possam ocorrer ao longo da transição para
uma nova pedagogia com um novo currículo. Que partamos da interdisciplinaridade e
cheguemos a transdisciplinaridade que visa o que vai além das disciplinas, dando uma
nova trajetória e promovendo a educação universal.
Podemos dizer que a interdisciplinaridade está diretamente ligada às novas metas e
trajetória do novo currículo:
1º Aprender a conhecer. Conhecer é “não tanto a aquisição de um repertório de saberes
codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento”, “como o
conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar
conhecer tudo... a omnidisciplinaridade é um logro”, “A especialização, mesmo para os
investigadores, não deve excluir a cultura geral”, “Aprender para conhecer supõe, antes de
mais, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento”;
2º Aprender a fazer. De certa forma indissociado do aprender a conhecer, constitui-se na
questão de como fazer o aluno levar à prática os seus conhecimentos, tendo em vista o
aumento de exigência dos empregadores “que substituem, cada vez mais, a exigência de
uma qualificação, ainda muito ligada, a seu ver, à ideia de competência material, pela
exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel
individual, em que se juntam a qualificação em sentido estrito, adquirida pela formação
técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a
capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco”;
3º Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros. A educação tem por
missão “transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro,
levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
55
os seres humanos do planeta”, “Passando a descoberta do outro, necessariamente pela
descoberta de si mesmo...”, “...os métodos de ensino não devem ir contra este
reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o
espírito crítico de seus alunos, em vez de os desenvolver, estão a ser mais prejudiciais do
que úteis”.
4º Aprender a ser. A educação “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa -
espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade.”, “Todo o ser humano deve ser preparado... para elaborar pensamentos
autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder
decidir por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida”.
A interdisciplinaridade, em cada semestre do curso, se expressa pela articulação entre os
componentes curriculares na medida em que juntos podem contribuir na análise de
estudos de caso.
5.3.6 – Disciplinas a Distância
As disciplinas eletivas na Faculdade Ibmec MG são ofertadas na modalidade EAD e
presencial, ficando a critério do aluno em qual modalidade irá fazer as disciplinas.
O conteúdo das disciplinas oferecidas em EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que
é um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de
um conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios
de feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para
cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o
conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases
relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.
5.4 – Detalhamento da Matriz Curricular
As disciplinas constantes da Matriz Curricular de Engenharia Civil da Faculdade IBMEC
são apresentadas a seguir, na ordem do semestre em que são ministradas, a identificação
do núcleo de formação ao qual pertencem e acompanhadas da carga horária total.
MATRIZ CURRICULAR ENGENHARIA CIVIL
Disciplinas CH
1º PERÍODO
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
56
1 Cálculo I 80
2 Análise Estatística I 80
3 Programação de Computadores 80
4 Química Tecnológica 80
5 Desenho Técnico I 80
6 Fundamentos de Engenharia 40
7 Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 40
Total 480
2º PERÍODO
1 Cálculo II 80
2 Análise Estatística II 80
3 Geometria Analítica e Álgebra 80
4 Física I 80
5 Desenho Técnico II 80
6 Operações, Localização e Arranjo Físico 80
Total 480
3º PERÍODO
1 Cálculo III 80
2 Métodos de Previsão 80
3 Mecânica Geral 80
4 Logística e Gestão de Materiais 80
5 Física II 80
Total 400
4º PERÍODO
1 Equações Diferenciais 80
2 Cálculo Numérico 80
3 Termodinâmica 80
4 Eletroeletrônica 80
5 Geologia 80
Total 400
5º PERÍODO
1 Fenômenos de Transporte 80
2 Ciência e Engenharia de Materiais 80
3 Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 40
4 Planejamento Urbano 40
5 Mecânica dos Sólidos I 80
6 Hidrologia e Hidráulica 80
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
57
Total 400
6º PERÍODO
1 Economia 80
2 Mecânica dos Solos 80
3 Teoria das Estruturas I 80
4 Topografia 80
5 Mecânica dos Sólidos II 40
6 Geotecnia 40
Total 400
7º PERÍODO
1 Contabilidade e Finanças 80
2 Materiais de Construção 80
3 Teoria das Estruturas II 40
4 Tecnologias das Construções e Instalações Prediais 80
5 Estruturas de Concreto Armado I 80
Saneamento Básico 40
Total 400
8º PERÍODO
1 Administração de Projetos 80
2 Estruturas de Concreto Armado II 80
3 Fundações 80
4 Estruturas de Concreto Protendido 80
Total 320
9º PERÍODO
1 Eletiva I 80
2 Eletiva II 80
3 Inteligência de Negócios para Engenharia 80
4 Estagio Supervisionado 120
Total 360
10º PERÍODO
1 Eletiva III 80
2 Eletiva IV 80
3 Projeto de Conclusão de Curso 80
4 Estagio Supervisionado 120
Total 360
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
58
CARGA HORÁRIA TOTAL H
Total de Aulas - Carga Horária 3.760
Prática Real (Estágio Supervisionado) 240
Atividades Complementares 120
Trabalho de Conclusão de Curso
Carga Horária Total 4.120
DISCIPLINA FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Básica 40
DISCIPLINA OPTATIVA
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
CAPÍTULO II DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
CARGA HORÁRIA TOTAL HORAS
Total de Aulas - Carga Horária 3.760
Prática Real (Estágio Supervisionado) 240
Atividades Complementares 120
Carga Horária Total 4.120
A seguir apresenta um resumo da carga horária das disciplinas constantes da Matriz
Curricular de Engenharia Civil do IBMEC, destacando sua distribuição nos núcleos de
conhecimento.
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NÚCLEO DE FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA
BÁSICA 1320
FORMAÇÃO PROFISSIONAL 680
FORMAÇÃO TÉORICO PRÁTICA 2000
TOTAL GERAL 4.000
6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
1º PERÍODO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Histórico e conceituação da Engenharia. A Engenharia e suas principais áreas.
As funções do engenheiro e seu papel social. Panorama da Engenharia no Brasil, no
mundo e perspectivas futuras. Áreas de aplicação da Engenharia de Produção.
Objetivos: Permitir a compreensão da história da engenharia, das competências,
habilidades e funções do engenheiro. Dotar o aluno dos conhecimentos básicos de registro
de patentes. Relacionar a engenharia e sua função social à perspectiva mundial hoje e no
futuro.
Bibliografia Básica:
BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.
Florianópolis: UFSC, 1998.
BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.
2.ed. São Paulo, Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.
GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São
Paulo: Nobel, 2002
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CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no
Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho
superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
DISCIPLINA: CÁLCULO I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Funções e gráficos (primeiro grau, segundo grau, inequações, potenciação,
radiciação, exponenciais, logaritmos e aplicações). Limites (conceito, propriedades,
continuidade e aplicações). Derivação (conceito, derivada primeira, derivada segunda,
derivada implícita, taxas, regras do produto, quociente e da cadeia, funções inversas,
logarítmicas, exponenciais e trigonométricas, e aplicações). Integração (conceito, integral
indefinida, integral definida, integrais Impróprias e suas aplicações). Técnicas de
Integração.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos do Cálculo: limites, derivadas, integrais e
equações diferenciais. Desenvolver a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais
com desenvoltura, bem como de resolver equações diferenciais separáveis. Consolidar a
competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente da
Administração e da Economia) através de funções. Aplicar o Cálculo na análise e solução
desses problemas.
Bibliografia Básica:
Chiang, A.C. & Wainwright, K. Matemática para Economistas. 4ª. Edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
Simon, C.P.; Blume, L. Matemática para Economistas. Ed. Bookman, 2004.
Stewart, J. Cálculo. Vol. I. 5ª. Edição. Editora Thompson Pioneira, 2005.
Bibliografia Complementar:
Braga, M.B.; Kannebley-Júnior, S.; Orellano, V.I.F. Matemática para Economistas. Editora
Atlas, 2003.
Leithold, L. O Cálculo com Geometria Analítica (Vol. I) – Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.
Morettin, P.A.; Hazzan, S.; Bussab, W.O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. Ed.
Saraiva, 2003.
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61
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,
1986
DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Variáveis aleatórias unidimensionais contínuas. Variáveis aleatórias
unidimensionais discretas. Análise exploratória de dados (Tabelas de frequências, gráficos,
medidas de tendência central e medidas de dispersão). Conceitos básicos e propriedades
algébricas: Média e Variância (Propriedades básicas de Esperança e Variância). Principais
técnicas de amostragem (aleatória simples, estratificada, por conglomerados). Teoria das
probabilidades. Distribuições de probabilidade discretas e contínuas: binomial, poisson,
hipergeométrica, normal e normal padronizada, “t”, exponencial, qui-quadrado e “F”.
Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada em Análise de
Dados, Estatística Descritiva, Probabilidades e Distribuições de Probabilidade Discretas e
Contínuas, como ferramentas de análise e tomada de decisão.
Bibliografia Básica:
ROCHA, SÉRGIO, Estatística Geral e Aplicada - Para Cursos de Engenharia, Editora Atlas, 2014.
BORNIA, A. C, REIS, Marcelo M. e BARBETTA, Pedro A. Estatística para cursos de
Engenharia e Informática. 3ª edição. Editora Atlas, 2010.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003
Bibliografia Complementar:
Montgomery, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade Para Engenheiros, 5ª edição,
LTC, 2012
Devore, Jay L. Probabilidade e Estatística Para Engenharia e Ciências, Tradução da 8ª
edição norte-americana, Cengage Learning, 2015.
HINES, William H. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. São Paulo: LTC Ed., 2012.
Montgomery, Douglas C., Estatística Aplicada À Engenharia , 2ª edição, LTC, 2011
LARSON, R., FARBER, B, Estatística Aplicada. São Paulo: Prentice-Hall, 4ª edição.
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DISCIPLINA: QUÍMICA TECNOLÓGICA
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Estrutura da matéria. Termoquímica. Sólidos, líquidos e gases. Soluções e
reações. Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica.
Corrosão química. Ponto de Fulgot e medida de pH. Metais monofásicos e polifásicos.
Propriedades mecânicas dos materiais de aplicação industrial. Diagrama de Equilíbrio.
Cinética da transformação de Fase (nucleação e crescimento, precipitação). Tratamentos
térmicos e termoquímicos dos metais. Tratamentos isotérmicos e termomecânicos.
Seleção e especificação dos materiais ferrosos, não ferrosos e não metálicos. Estrutura
atômica e molecular. Elementos químicos e as propriedades periódicas. Cálculos
estequiométricos. Química nuclear.
Objetivos: Fornecer o embasamento teórico de química para que os alunos sejam
capazes de lidar com a resolução de problemas práticos da Engenharia. Contribuir para a
formação básica do estudante de engenharia.
Bibliografia Básica:
BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; OLIVEIRA, Maria Lúcia Godinho de.
Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Bibliografia Complementar:
MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J. C. de A. Química geral: fundamentos. São Paulo:
Pearson, 2007.
HILSDORF, J. W. et. al. Química Tecnológica. São Paulo. Pioneira thomsom, 2004.
RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 1. São Paulo: Pearson, 1994.
RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 2. São Paulo: Pearson, 1994.
LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2012
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DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos
específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação
de formas e funções através de linguagens sistematizadas.
Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como
instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,
geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de
representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando
formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no
desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,
utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras
áreas afins.
Bibliografia Básica:
MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
Bibliografia Complementar:
LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para
engenharia: desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milenio.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher.
PROVENZA, F. Desenhista de máquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.
PROVENZA, F. Projetista de maquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.
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64
SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. São Paulo:
E.P.U., c1977.
SILVA, Júlio César da. Desenho técnico mecânico. 2. ed. rev. e ampl. -. Florianópolis:
UFSC, 2009.
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Crescimento econômico e Natureza e Meio Ambiente. Políticas Públicas
Ambientais no Brasil. Recursos naturais renováveis e não renováveis. Análise de
Ambientes- RIMA. Direito Ecológico e política ambiental. Produção mais limpa (P+L) e
processos de fabricação. Norma ISO 14000 e outras normas internacionais relativas ao
meio ambiente. Planejamento e implantação de sistemas de gestão ambiental. Logística
reversa. Desempenho ambiental das indústrias automobilísticas e construção civil. Eco-
eficiência.
Objetivos: Capacitar o profissional para a atuação em programas de gerenciamento
ambiental, com uma formação integrada em diferentes áreas do conhecimento, inseridas
nesta disciplina. Além disso, promover a participação na execução e implementação de
projetos operacionais de setores de interesse ambiental nas empresas ligadas a indústria
de produção de bens e de serviços.
Bibliografia Básica:
JABBOUR, S. B. ANA & JABBOUR J. C. CHARBEL. Gestão ambiental nas organizações.
Editora Atlas. 2013.
JR. MILLER G. Ciência Ambiental. Tradução 11ª edição norte-americana. 2207.
SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV, Tatiana. Fundamentos
da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALBUQUERQUE, LIMA JOSÉ. Gestão Ambiental e Responsabilidade – Conceitos,
ferramentas e aplicações. Editora Atlas. São Paulo. 2009.
DONAIRE, DENIS. Gestão Ambiental na empresa. Editôra Manole. São Paulo. 2008
DIAS, REINALDO. Gestão ambiental – Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2ª
edição .2011.
SEIFFERT, BERNARDINI MARIA ELIZABETE. ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental.
Editora Atlas. São Paulo. 2009.
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65
CAMPOS, SOUZA LUCILA MARIA & LERÍPIO, ÁVILA ALEXANDRE. Auditoria Ambiental:
uma ferramenta de gestão. Editora Atlas. São Paulo. 2009.
DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Construção de algoritmos (português estruturado, tipos de dados, operadores,
variáveis, comandos básicos, seletivos, interativos, arranjos, procedimentos, comandos de
entrada e saída). Algoritmos em fluxograma. Linguagem c/c++.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos da programação de computadores:
algoritmos, fluxograma, linguagens de programação. Desenvolver a habilidade de
solucionar problemas, especialmente da área de Engenharia de Produção, através da
construção de algoritmos. Consolidar a competência de implementar as soluções na
linguagem C/C++.
Bibliografia Básica:
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes, CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de,
Fundamentos da Programação de Computadores. 2 Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007
FORBELLONE, André L. V; EBERSPACHER, Henri. Lógica de Programação: a
Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 Ed. São Paulo: Makron Books, 2005.
TENENBAUM, A. M. et al. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995.
Bibliografia Complementar:
SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada. São
Paulo: Pearson, 1992.
GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algorítmos e estruturas de dados. 35. tiragem. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Novatec Editora, 2006.
AGUILAR, Luis Joyanes.Programação em C++ . São Paulo: Saraiva.
LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. 2002.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2002
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2º PERÍODO
DISCIPLINA: FÍSICA I
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Conceitos Básicos. Vetores. Movimento em uma e duas dimensões. Sólidos e
fluidos (pressão e densidade, princípios de Pascal e Arquimedes). Física ondulatória
(oscilações mecânicas, ondas em meio elástico e ondas sonoras). Eletricidade (lei de
Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial elétrico, capacitância, energia elétrica e
propriedades dos isolantes, corrente e resistência).
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de
problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 1
mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove ;
tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
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Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos
específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação
de formas e funções através de linguagens sistematizadas.
Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como
instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,
geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de
representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando
formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no
desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,
utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras
áreas afins.
Bibliografia Básica:
MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
Bibliografia Complementar:
LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia:
desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milenio, 2010.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
PROVENZA, F. Desenhista de máquinas.
PROVENZA, F. Projetista de maquinas.
DISCIPLINA: OPERAÇÕES, LOCALIZAÇÃO E ARRANJO FÍSICO
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Estratégia de operações. Análise de atividade, tarefas e processos. Projeto e
medida do trabalho. Teoria das Restrições. Projeto do produto e do processo. Curvas de
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aprendizado. Arranjo Físico e Fluxo. Lay-out das instalações. Gestão da qualidade.
Estratégia da cadeia de suprimentos. Localização de instalações. Gestão estratégica da
capacidade. Gestão de filas. Conceitos gerais de Just in Time. Manufatura e serviços
enxutos. Reengenharia de processos.
Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada de produção e
operações (manufatura e serviços) como ferramentas de gestão e análise para tomada de
decisão.
Bibliografia Básica:
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo: Atlas,
2009.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no
Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.
FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção: dos
Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010.
PIRES, S.R.I.; VILVALDINI, M. Operadores Logísticos: Integrando Operações em Cadeias
de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2010.
JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de
operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2002.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São
Paulo: Atlas, 2011.
DISCIPLINA: CÁLCULO II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Cálculo de várias variáveis (funções de várias variáveis, derivadas parciais, vetor
gradiente, multiplicadores de Lagrange, integração dupla). Séries (conceituação, seqüência
e série infinita, convergência e divergência, séries geométricas, séries de potência, teste
da razão e da raiz, série de Taylor, série binomial, derivação e integração de séries e
aplicações). Seções cônicas (circunferência, parábola, elipse, hipérbole, translação e
rotação de eixos).
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69
Objetivos: Estudar a convergência de sequências e séries, bem como aplicar esses
conceitos aos cálculos envolvendo funções elementares. Ampliar os principais conceitos
do Cálculo (limites, derivadas e integrais) para funções de várias variáveis. Desenvolver a
habilidade de calcular limites, derivadas e integrais em várias variáveis com desenvoltura.
Consolidar a competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente
da Administração e da Economia) através de funções de várias variáveis. Aplicar o Cálculo
na análise e solução desses problemas.
Bibliografia Básica:
CHIANG, Alpha C.; WAINWRIGHT, Kevin. Matemática para economistas. 4. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, Márcio Bobik; KANNEBLEY JUNIOR, Sérgio; ORELLANO, Veronica Ines
Fernandez. Matemática para economistas. São Paulo: Atlas, 2003.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo: funções de
uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,
1986
DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Plano Coordenado e Estudo da Reta. Cônicas. Álgebra Vetorial. Vetores no plano
e equações paramétricas. Vetores no espaço. Plano e Retas no Espaço. Matriz,
Determinante e Sistema Linear. Espaços Vetoriais. Transformação Linear. Auto-valores e
Auto-vetores. Diagonalização.
Objetivos: Propiciar uma visão geométrica de alguns conceitos matemáticos. Conhecer
técnicas e métodos empregados em Geometria Analítica e Álgebra Linear. Correlacionar
geometria x álgebra. Desenvolver uma visão espacial que o capacite para leitura,
interpretação e representação gráfica dos entes geométricos. Criar relações da disciplina
com assuntos importantes da Engenharia.
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Bibliografia Básica:
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson,
1987.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica - volume 2. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3.ed.
São Paulo, SP: Prentice Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books,
2000.
LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2012.
LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.
SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.
DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Variáveis aleatórias multidimensionais. Propriedades de esperança matemática,
variância e covariância. Distribuição conjunta de probabilidade (Caso discreto e contínuo).
Propriedades dos estimadores: Viés, Eficiência e Consistência. Distribuições amostrais:
média e proporção (Teorema Central do Limite). Estimação de parâmetros: média e
proporção. Teste de hipóteses: média (para uma e duas amostras), proporção (para uma e
duas amostras), independência de duas variáveis, duas variâncias, análise de variância de
1 fator. Números índices: simples e composto (índice de Bradstreet, índice de Sauerbeck,
índice de Laspeyres, índice de Paasche e índice de Fisher), mudança de base e deflação.
Correlação e regressão linear simples.
Objetivos: Apresentação conceitual, prática e aplicada das funções de variáveis aleatórias
contínuas: t-Student e F. Determinar do tamanho da amostra e as aplicações da inferência
estatística para uma e para duas populações. Utilizar os testes de hipóteses para verificar
se os resultados provenientes de uma amostra contrariam uma afirmativa sobre a
população. Apresentar testes de aderência, homogeneidade, de independência e para o
coeficiente de correlação.
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71
Bibliografia Básica:
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de
probabilidade e estatística. 7. ed. Belo Horizonte: Editora da Universidade de São Paulo,
2010.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar:
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
ANÁLISE multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
DOANE, David P.; SEWARD, Lori E. Estatística aplicada à Administração e à Economia.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada
à administração e economia. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007.
MOORE, David S. MCCABE, George P. Introdução à Prática da Estatística. Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2002.
3º PERÍODO
DISCIPLINA: FÍSICA II
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Magnetismo (campo magnético, lei de Ampère, lei de Faraday, indutância, campo
magnético e oscilações eletromagnéticas). Gravitação. Ótica. Física quântica. Teoria da
Relatividade.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
eletricidade e eletromagnetismo às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-
los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
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72
Bibliografia Básica:
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2012.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da
física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2012.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Fisica para cientistas e engenheiros: volume 2 :
eletricidade, magnetismo e optica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
Bibliografia Complementar:
KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward.; SKOVE, Malcolm J. Física : volume 2. São
Paulo: Pearson Education, 1999.
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
SERWAY, Raymond A., Jewett, Jr., John, W., Princípios de Física, 1 ed., São Paulo:
Thomson, 2004 Volume 3.
DISCIPLINA: LOGÍSTICA E GESTÃO DE MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: A Administração de Materiais no conceito empresarial. Administração de
Estoques. Fundamentos do Gerenciamento de estoques. Previsão da demanda. Controle
de estoque. Lote econômico de compras e de produção.
Operações de sistemas de controle de Estoques. Origem, definição e evolução da
logística. Canais de distribuição. Nível de serviço. Conceitos de custos Logísticos. Sistema
logístico. Logística Integrada. Supply Chain Management. A importância da logística nas
empresas e organizações atuais. Tendências da logística.
Objetivos: Apresentar os fundamentos da Administração de Materiais enfatizando a sua
importância como elemento essencial para a redução de custos, otimização de estoques e
processos e, também, ganhos em produtividade. Desenvolver os conceitos e as
ferramentas mediante a solução de problemas, estudo de casos e debates.
Bibliografia Básica:
BALLOU, Ronald H.. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,
organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
73
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2002.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.
São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais
e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de
Materiais e do Patrimônio. 2°ed. São Paulo: Cengage, 2014.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
NOVAES, Antônio G. N. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:
estratégia, operação e avaliação. 3. ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
DISCIPLINA: CÁLCULO III
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Integral tripla, integral de linha, Teorema de Green, integral de superfície,
Teorema de Gauss, Teorema de Stokes e aplicações. Coordenadas polares. Funções
vetoriais.
Objetivos: Estudar as integrais triplas e apresentar suas aplicações. Compreender e
aplicar os conceitos de integrais de linha de campos escalares e vetoriais, bem como das
integrais de superfície.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Cálculo. V. 2. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
STEWART, James. Cálculo: volume I. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
74
Bibliografia Complementar:
THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 1. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
GONÇALVES, Mirian B. Calculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas,
integrais curvilíneas e de superfície. Pearson – 2007.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC Ed., 2006.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.
DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREVISÃO
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Métodos de Estimação (Momentos, Mínimos Quadrados e Máxima
Verossimilhança). Regressão Linear simples e múltipla e Regressão não-linear. Análise de
séries temporais (componentes, modelos aditivos e multiplicativos, decomposição e
previsão de valores). Previsão de vendas utilizando regressão múltipla, previsão de vendas
utilizando a decomposição de séries e previsão de vendas com Modelos ARIMA. Análise
multivariada: Análise de Componentes Principais, Análise de Conglomerados ou “Clusters”,
Análise Discriminante e Fatorial discriminante e fatorial. Regressão Logística.
Objetivos:
Apresentar a metodologias de análise de regressão linear (simples e múltipla), a
metodologia de séries temporais e planejamento de experimentos.
Bibliografia Básica:
CHARMET, R. et al.. Análise de Modelos de Regressao Linear - Com Aplicações.
Editora Unicamp.
WALPOLE, M. Probablilidade & Estatística. Editora Pearson.
MAGALHÃES, M. N. & LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística, 6ª ed.,
EdUSP, 2006.
Bibliografia Complementar:
MORETTIN, Pedro A. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2006.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
75
MONTGOMERY, D.C.. Introduction to Linear Regression Analysis. Wiley Series in
Probability and Statistics.
MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade
para engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
GRIFFITHS, W.; Hill, C.; Judge, G.G. Econometria. Ed Saraiva.
GUJARATI, Damodar N. Econometria básica. 5. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,
2011.
WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Estática (fundamentos da mecânica, elementos de álgebra vetorial, grandezas
vetoriais, sistemas de forças equivalentes, equilíbrio, forças de atrito, propriedades de
superfícies planas, momento, inércia, trabalho e energia). Dinâmica (cinemática de uma
partícula, dinâmica de uma partícula, cinemática de corpos rígidos, dinâmica de corpos
rígidos e vibrações).
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica geral às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução
de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson
Education, c2011.
HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica geral.
3.ed. São Paulo: Blücher, 2011.
Bibliografia Complementar:
SHAMES, Irving Herman. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
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76
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
NELSON, E.W. Engenharia Mecânica Estática. Porto Alegre: Bookman.
BEER, Ferdinand Pierre. Mecânica vetorial para engenheiros. 9. ed. Porto Alegre: McGraw
Hill Book Co., 2012.
4º PERÍODO
DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem. Equações Diferenciais Ordinárias
de Ordem Superior. Sistemas de Equações Diferenciais. Transformadas de Laplace.
Objetivos: Apresentar as principais técnicas de solução de equações diferenciais
ordinárias. Mostrar a importância das equações diferenciais na modelagem matemática
através de exemplos em várias áreas da ciência e da tecnologia.
Bibliografia Básica:
STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard E. Equações diferenciais elementares e problemas
de valores de contorno. 9.ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
CENGEL, Yunus A. Equações Diferenciais. Porto Alegre: Bookman.
Bibliografia Complementar:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.
ZILL, Dennis. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Cengange Learning.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC Ed., 2006.
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77
BRANNAN, James R. Equações Diferenciais Uma Introdução a Métodos Modernos e suas
Aplicações. São Paulo: LTC.
DISCIPLINA: TERMODINÂMICA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Propriedades termodinâmicas. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica.
Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. Ciclo de Rankine. Gás perfeito. Equações das
taxas de transferência de calor. Transferência de calor por condução. Princípios da
convecção. Convecção forçada. Convecção natural. Radiação térmica. Condutividade
térmica. Isolantes térmicos. Aletas. Condução transiente. Trocadores de calor. Radiação
térmica. Reservatório térmico. Sistemas de refrigeração e bomba de calor.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica dos fluidos, oscilações, acústica e calorimetria às situações práticas, de forma
que o aluno possa aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de
Engenharia.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume 2:
Gravitação,Ondas e termodinâmicas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove;
tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.
Bibliografia Complementar:
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de Física v.2: Oscilações, ondas
e termodinâmica. 1°ed. São Paulo: Cengage, 2014.
YOUNG,Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física II : Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São
Paulo: Pearson, 2008.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
Volume 2.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012. Volume 2
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
78
DISCIPLINA: ELETROELETRÔNICA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Semicondutores. Diodos. Transistores bipolares. Circuitos com diodos e
transistores. Modelos CA. Amplificadores de potência. Tristores. Circuito integrado.
Circuitos lineares e não-lineares. Osciladores. Fontes de alimentação regulada. Circuitos
de comunicação.
Objetivos: Compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus componentes.
Equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório. Simular por meio de
aplicativos o comportamento de circuitos elétricos. Implementar e analisar circuitos
elétricos em laboratório.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012.
IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2000.
Bibliografia Complementar:
SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
FLARYS, Francisco. Eletrotécnica geral: teoria e exercícios resolvidos. 2. ed. Barueri:
Manole, 2013.
MALVINO, Albert. Eletrônica.Volume 1. Mac Graw Hill.
CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de Eletrônica Digital. São
Paulo: Saraiva.
ALEXANDER, Charles K; SADIKU, Mathew N.O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. Mac
Graw Hill.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
79
DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OPERAÇÕES
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Técnicas de gestão da produção aplicadas ao controle da operação do sistema.
Programação, Planejamento e Controle da Produção (PPCP). Planejamento dos Recursos
de Manufatura (MRP I e MRP II). Sistemas de informação para o Planejamento da
Produção, Roteiro de Produção e Plano Agregado de Produção. Técnicas e ferramentas
para Previsão de Demanda (forecasting) e Materials Requirement Planning (MRP).
Objetivos: Apresentar, Planejar e Controlar processos produtivos através de métodos
qualitativos e quantitativos. Capacitar o aluno nos conceitos relacionados as atividades de
planejamento e controle da produção.
Bibliografia Básica:
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
LUSTOSA, Leonardo, et al. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro. :
Elsevier, 2008.
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção : teórica e prática. 2 ed.,
São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar:
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J.; MALHOTRA, Manoj. Administração de
produção e operações. 8ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e
operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais
e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
LUSTOSA, Leonardo Pacheco; MESQUITA Marco A. Planejamento e Controle da
Produção. Rio de Janeiro: Campus.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
80
DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Sistemas numéricos. Problemas numéricos com estudo de erros. Raízes de
funções e de polinômios. Zero de funções, interpolação,
integração numérica, sistemas de equações lineares, ajustes de curvas, tratamento
numérico de equações diferenciais. Aplicações em
problemas de engenharia.
Objetivos: Fornecer ao aluno visão sobre fontes de erro, possibilitando-o ao conhecimento
da fonte do erro e forma de evita-lo. Mostrar as várias aplicações em engenharia de
interpolação, derivadas, integrais, sistemas lineares e equações algébricas e
transcendentes. Apresentar técnicas de derivação numérica para o cálculo de variações
em domínios em que pode haver ou não expressão analítica. Apresentar técnicas de
integração numérica para determinação de uma integral definida, para o cálculo quando a
função ou não é disponível. Capacitar o estudante de Engenharia para a solução de
problemas matemáticos via métodos numéricos, fornecendo o necessário embasamento
teórico e prático.
Bibliografia Básica:
BURIAN, Reinaldo; LIMA, Carlos de. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BARROSO, Leonidas Conceição. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed. São Paulo:
Harbra, 1987.
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
Bibliografia Complementar:
ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de
software. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, c1986.
SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São
Paulo: Pearson, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
81
5º Período
DISCIPLINA: CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa:
Materiais de uso em engenharia e suas propriedades. Ligações e estruturas. Cristalinidade
e materiais amorfos. Defeitos pontuais. Defeitos de linha: princípios da teoria das
discordâncias. Contorno de grão e policristais. Fases metálicas. Introdução ao diagrama
Fe-C. Endurecimento e encruamento. Fundamentos da teoria da elasticidade: tensão e
deformação, a lei de Hooke e o modulo de Young. Propriedades mecânicas e o uso do
limite de escoamento em projetos. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Materiais
poliméricos. Materiais compósitos. Princípios da análise de falhas. Fraturas frágil e dúctil,
fadiga e fluência. Princípios de oxidação e corrosão.
Bibliografia Básica:
CALLISTER JR, W.D. “Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais”. Rio de
Janeiro: LTC.
PADILHA, A.F. “Materiais de Engenharia”. São Paulo: Hemus.
SHACKELFORD, J.F. “Introduction to Materials Science for Engineers”. New York:
Prentice-Hall.
Bibliografia Complementar:
KEER, H.V. “Principles of the Solid State”. New Jersey: John Wiley & Sons.
VLACK, L.V. “Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais”. Rio de Janeiro: Elsevier
Campus.
PADILHA, A.F. “Materiais de Engenharia – Microestrutura e Propriedades”. São Paulo:
Hemus.
DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTES
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
82
Ementa:
Introdução à Mecânica dos Fluidos. Escoamentos básicos. Balanços microscópicos de
matéria e quantidade de movimento. Escoamentos complexos. Escoamentos externos.
Fluidos não Newtonianos. Balanço Macroscópico de Energia Mecânica e Aplicações.
Bibliografia Básica:
CANEDO, E.L. “Fenômenos de Transporte”. Rio de Janeiro: LTC.
FOX, R.W.; McDONALD, A.T. “Introdução à Mecânica dos Fluidos”. Rio de Janeiro:
LTC.
ASSY, T.M. “Mecânica dos Fluídos – Fundamentos e Aplicações”. Rio de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
BIRD, R.B.; LIGHTFOOT, E.N.; STEWART, W.E. “Fenômenos de Transporte”. Rio de
Janeiro: LTC.
POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”. São Paulo: Cengage
Learning.
MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”.
São Paulo: Edgard Blücher.
DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO, LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
Créditos Período Carga Horária
2,5 5º 40 horas
Ementa:
Introdução: conceitos de segurança do trabalho. Fundamentos biológicos da ergonomia.
Fatores ambientais e sistêmicos. Estudo das principais fontes de risco. Acidentes de
trabalho e doenças profissionais: definições legais, situação brasileira e mundial.
Segurança do trabalho: proteção contra incêndio, explosões, choques elétricos, sinalização
de segurança, equipamentos de proteção coletiva e individual. Higiene do trabalho:
agentes físicos, químicos e biológicos. Organização de CIPAs e SESMTs. Legislação
brasileira, fiscalização e participação do trabalhador no controle.
Bibliografia Básica:
MORAES, G.A. “Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional”. Rio de Janeiro:
Gerenciamento Verde Consultoria Editora e Livraria Virtual.
ATLAS. “Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho”. São Paulo: Atlas.
DUL, J.; WERDMEESTER, B. “Ergonomia Prática”. São Paulo: Edgard Blücher.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
83
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, G.M. “Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional: Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego”. Rio de Janeiro:
Gerenciamento Verde Consultoria Editora e Livraria Virtual.
MORAES, G.A.; OLIVEIRA, G.; LIMA, C.A.; RODRIGUES, A.P.C. “Normas
Regulamentadoras Comentadas”. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde Consultoria
Editora e Livraria Virtual.
LIDA, I. “Ergonomia: Projeto e Produção”. São Paulo: Edgard Blücher.
CARDELLA, B. “Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes: uma Abordagem
Holística”. São Paulo: Atlas.
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO
Créditos Período Carga Horária
2,5 5º 40 horas
Ementa:
História do planejamento urbano. Definições e objetivos. Plano Diretor, Estatuto da Cidade,
Zoneamento (uso e ocupação do solo). Planejamento das partes: áreas residenciais e
industriais; centros urbanos e comerciais; infraestruturas; serviços públicos; sistema viário;
fatores ecológicos. Perspectivas e desafios atuais do planejamento urbano: poder local e
economia global, participação social, meio ambiente e patrimônio histórico.
Bibliografia Básica:
FERRARI, C. “Urbanismo – Curso de Planejamento Municipal Integrado”. São Paulo:
Pioneira.
FREITAG, B. “Teorias da Cidade”. Campinas: Papirus.
LE CORBUSIER. “Planejamento Urbano”. São Paulo: Perspectiva.
Bibliografia Complementar:
HARVEY, D. “Spaces of Global Capitalism: Towards a Theory of Uneven Geographical
Development”. London: Penguin Books.
SOUZA, M. “Mudar a Cidade”. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil.
MUMFORD, L. “A Cidade na História: Suas Origens, Transformações e Perspectivas”.
São Paulo: Martins Fontes.
DISCIPLINA: HIDROLOGIA E HIDRÁULICA
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
84
Ementa:
Ciclo hidrológico e balanço hídrico. Precipitação. Escoamento superficial e bacia
hidrográfica. Infiltração e águas subterrâneas. Evaporação e transpiração. Hidrograma
unitário. Previsão, propagação e controle de enchentes. Manipulação e regularização de
vazões. Medidas de vazões e curva chave. Escoamento em condutos forçados. Adutoras.
Instalações elevatórias. Escoamento com superfícies livres. Orifícios, bocais, vertedores.
Máquinas hidráulicas. Medidas de hidrometria.
Bibliografia Básica:
TUCCI, C.E.M. “Engenharia Hidrológica”. São Paulo: Nobel / ABRH.
PINTO, N.L.S; HOLTZ, A.C.T.; MARTINS, J.A.; GOMIDE, F.L.S. “Hidrologia Básica”.
São Paulo: Edgard Blücher.
MATTOS, A.; VILLELA, S.M. “Hidrologia Aplicada”. São Paulo: McGraw-Hill.
GARCEZ, L. N. “Hidrologia”. São Paulo: Edgard Blücher.
SILVESTRE, P. “Hidráulica geral”. Rio de Janeiro: LTC.
AZEVEDO NETO, J.M.; ALVAREZ, G.A. “Manual de Hidráulica”. São Paulo: Edgard
Blücher.
MACINTYRE, A.J. “Bombas e Instalações de Bombeamento”. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois.
LENCASTRE, A. “Manual de Hidráulica Geral”. São Paulo: Edgard Blücher.
Bibliografia Complementar:
MAIDMENT, D.R. “Handbook of Hydrology”. New York: McGraw-Hill.
WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. “Guide to Hydrological Practices”.
Geneva: WMO.
HOGGAN, D.H. “Computer-Assisted Floodplain Hydrology and Hydraulics”. New
York: McGraw-Hill.
GARCEZ, L.N. “Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária”. São Paulo: Edgard
Blücher.
LINSLEY, R.K.; FRANZINI, J.B. “Elements of Hydraulic Engineering”. New York:
McGraw-Hill.
PIMENTA, C.F. “Curso de Hidráulica Geral”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SÓLIDOS I
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
85
Ementa: Forças e binários, equilíbrio de corpos rígidos no espaço, sistema equivalentes de
forças, forças distribuídas, cálculo de reações em apoios. Propriedades de áreas: momento
de primeira ordem, momento de segunda ordem, determinação de centróide. Esforços
solicitantes, diagramas de esforços solicitantes. Peças submetidas a cargas axiais.
Treliças, cabos. Análise de tensões através do Circuito de Mohr bidimensional. Torção de
barras de seção circular. Flexão simples e oblíqua. Equação da linha elástica. Flambagem
de colunas.
Objetivos:
Compreender o comportamento dos materiais sujeitos a agentes mecânicos, dentre outros,
que atuam sobre peças de formas simples, buscando-se a quantificação dos efeitos
através da introdução de hipóteses simplificadoras as quais, ao tempo em que permitem a
obtenção de fórmulas matemáticas mais simples não deixam de representar a realidade
prática, nos limites de precisão exigidos pelas necessidades da engenharia.
Bibliografia Básica:
BEER, F. P.; JOHNSTON, E. Mecânica Vetorial para Engenheiros- Estática. São Paulo:
McGrawl-Hill do Brasil, 1982.
BEER, F. P.; JOHNSTON, E. Resistência dos Materiais. São Paulo: McGrawl-Hill do Brasil,
1982
GERE, J. M. Mecânica dos Materiais. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2003
Bibliografia Complementar:
HIBBLER, R. C. Resistência dos Materiais, 5ª ed. Prentice Hall, São Paulo, 2004
SILVA TELLES, P. C. Tubulações Industriais: Materiais, projetos, montagem, 10ª ed. LTC,
2001
SILVA TELLES, P. C. Vasos de Pressão,10ª ed. LTC, 1996
TIMOSHENKO, S. P. Resistência dos Materiais, 02 vols. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico
Ltda, 1973
WILLIAM, F. R. Leroy, D. S.; DON, H. M. Mecânica dos Materiais, 5ª ed. LTC- Livros
Técnicos e Científicos S. A. Rio de Janeiro, 2003.
6º Período
DISCIPLINA: ECONOMIA
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
86
Ementa:
Microeconomia: Vantagens comparativas. Demanda e oferta. Equilíbrio de preços e
quantidades. Controles de preços e tributos. Concorrência perfeita. Teoria dos custos.
Monopólio. Oligopólio e teoria dos jogos. Concorrência monopolística. Macroeconomia:
Variáveis macroeconômicas. Determinação da renda e política fiscal. Determinação da
taxa de juros e política monetária. Taxa de câmbio e sistemas cambiais, Balanço de
pagamentos, Política cambial. Inflação e políticas de controle inflacionário (ortodoxas,
heterodoxas e sistemas de metas).
Bibliografia Básica:
VASCONCELLOS, M.A.S. “Economia Micro e Macro”. São Paulo: Atlas.
CÔRTES, J.G.P. “Introdução à Economia da Engenharia”. São Paulo: Cengage
Learning.
MANKIW, N.G. “Introdução à Economia”. São Paulo: Cengage Learning.
Bibliografia Complementar:
GREMAUD, A.P.; VASCONCELLOS, M.A.S.; TONETO JÚNIOR, R. “Economia
Brasileira Contemporânea”. São Paulo: Atlas.
DORNBUSCH, R.; FISCHER, S.; BEGG, D. “Introdução à Economia”. Rio de Janeiro:
Elsevier Campus.
TROSTER, R.; MORCILLO, F.M. “Introdução à Economia”. São Paulo: Makron Books.
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa:
Propriedades e classificação dos solos. Movimento da água nos solos. Tensões nos solos -
propagação e distribuição. Compactação dos solos. Compressibilidade dos solos.
Resistência ao cisalhamento dos solos. Empuxos de terra.
Bibliografia Básica:
CAPUTO, H. “Mecânica dos Solos e Suas Aplicações”. Rio de Janeiro: LTC.
ORTIGÃO, J.A.R. “Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos”. Rio de
Janeiro: LTC.
NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos: Ensaios de Laboratório”. São Carlos:
EDUFSCAR.
LAMBE, T.W.; WHITMAN, R.V. “Soil Mechanics”. New York: John Willey & Sons.
Bibliografia Complementar:
CRAIG, R.F. “Mecânica dos Solos”. Rio de Janeiro: LTC.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
87
NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos”. São Carlos: EDUFSCAR.
STANCATI, G.; VILAR, O.M. “Mecânica dos Solos: Exercícios”. São Carlos:
EDUFSCAR.
VARGAS, M. “Introdução à Mecânica dos Solos”. São Paulo: McGraw-Hill.
DISCIPLINA: TEORIA DAS ESTRUTURAS I
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa:
Resolução de estruturas isostáticas planas e espaciais. Esforços simples e linhas de
estado isostáticas. Sistemas reticulados isostáticos. Cargas móveis: linhas de influência
em estruturas isostáticas. Deformação em estruturas isostáticas.
Bibliografia Básica:
SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 1 e 2”. Rio de Janeiro: Globo.
CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes I e II”. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois.
FONSECA, A.; MOREIRA, D.F. “Exercícios de Estática das Construções”. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico.
Bibliografia Complementar:
FILGUEIRAS, M.V.M. “Problemas de Teoria das Estruturas”. Rio de Janeiro: UGF.
FONSECA, A. “Curso de Mecânica, volumes 1 e 2”. Rio de Janeiro: LTC.
LEET, K.M.; UANG, C. “Fundamentals of Structural Analysis”. New York: McGraw-Hill.
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa:
Serviço de campo e escritório. Planimetria e altimetria, prática de desenho. Levantamento
topográfico e locação.
Objetivos:
Iniciar o aluno no estudo da Topografia, capacitando-o a realizar pequenos levantamentos
topográficos (planimétricos e altimétricos), resolver problemas de locação, bem como
conhecer os equipamentos utilizados em trabalhos topográficos.
Bibliografia Básica:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
88
GARCIA, G. J. E PIEDADE G. C. R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. 4a Ed.
1983.
PINTO, L. E. K. Curso de Topografia. 1a Edição. Salvador: UFBA, 1988.
COMASTRI, J. A . Topografia (Planialtimetria e Planimetria). Viçosa, MG: UFV, 1990.
Bibliografia Complementar:
ALBERTO DE CAMPOS BORGES. Topografia vol. I e II. São Paulo: Edgard Blucher,
1977.
BORGES, A. DE C. Exercícios de Topografia. 3a Ed. Revisada. São Paulo: Edgard
Blucher, 1975.
COMASTRI, J.A. E TULER, J.C. Topografia Altimetria. Viçosa, MG: UFV, 1990.
COMASTRI, J.A. Topografia Planimetria, 2a Ed. Viçosa, MG: UFV, 1992.
LOCH, C. E CORDINI, J. Topografia Contemporânea Planimetria. Florianópolis, SC:
UFSC, 1995.
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SÓLIDOS II
Créditos Período Carga Horária
2,5 6º 40 horas
Ementa:
Revisão dos conceitos básicos de flexão. Flexão assimétrica Flexão em vigas curvas.
Tensões de cisalhamento em vigas. Centro de Cisalhamento.
Métodos de Energia. Teorema de Castigliano. Introdução aos métodos numéricos em
mecânica dos sólidos. Comportamento inelástico – critérios de resistência.
Estabilidade elástica.
Objetivos:
Introduzir elementos adicionais de análise de tensões e deformações em componentes
mecânicos e elementos estruturais, incorporando técnicas de cálculo baseadas em
métodos de energia e incluindo os conceitos fundamentais de integridade estrutural.
Bibliografia Básica:
▪ Resistência dos Materiais, R. C. Hibbeler - LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A.;
▪ Mecânica dos Materiais, Roy R. Craig, JR. - LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A.;
▪ Mecânica dos Sólidos, S. P. Timoshenko - V2 - Livros Técnicos e Científicos;
Bibliografia Complementar:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
89
▪ An Introduction to the Mechanics of Solids, S. H. Crandall, N. C. Dahl. T.J. Lardner-
McGraw- Hill International Editions.
DISCIPLINA: GEOTECNIA
Créditos Período Carga Horária
2,5 6º 40 horas
Ementa:
Prospecção Geotécnica do Subsolo: tipos, programação, especificação e
acompanhamento. Amostragem deformada e indefomada. Instrumentação geotécnica.
Ensaios de laboratório. Ensaios de campo. Introdução à prospecção e ensaios em rocha.
Percolação de água através de maciços. Movimentos de massa e análise de estabilidade.
Barragens de terra e enrocamento. Normas brasileiras. Danos ambientais: aspectos gerais.
Mapas de suscetibilidade e risco. Movimentos naturais de massas sólidas: erosão,
subsidência, instabilidade de encostas. Mecanismos e controle. Resíduos e rejeitos:
caracterização, classificação e aspectos físico-químicos. Amostragem e ensaios. Áreas
degradadas: avaliação, monitoramento e técnicas de recuperação.
Bibliografia Básica:
QUEIROZ, R.C. “Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil”. São Carlos:
Rima.
DAS, B.M. “Fundamentos da Engenharia Geotécnica”. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning.
LIMA, M.J.C.P.A. “Prospecção Geotécnica do Subsolo”. Rio de Janeiro: LTC.
BROMHEAD, E.N. “The Stability of Slopes”. Surrey University Press.
Bibliografia Complementar:
GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. “Estabilidades de Taludes Naturais e de Escavação”. São
Paulo: Edgard Blücher.
BRAND, E.W.; BRENNER, R.P. “Soft Clay Engineering”. Amsterdam: Elsevier Scientific
Publishing.
XANTHAKOS, P.; ABRAMSON, L.; BRUCE, D. “Ground Control and Improvement”.
Willey & Sons.
GAIOTO, N. “A Evolução das Barragens de Enrocamento com Face de Concreto”. São
Carlos: EDUFSCAR.
FANG, H.Y. “Foundation Engineering Handbook. New York: Chapman & Hall.
ALONSO, U.R. “Rebaixamento Temporário de Aquíferos”. São Paulo: Edgard Blücher.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
90
TSCHEBOTARIOFF, G.P. “Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra”. São
Paulo: McGraw-Hill.
7º Período
DISCIPLINA: CONTABILIDADE E FINANÇAS
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa:
Cálculo Financeiro: regimes de capitalização (simples e composto). Taxas de juros: taxa
proporcional, equivalente e efetiva. Séries uniformes de pagamentos. Introdução à
Contabilidade: demonstrativos financeiros; Análise Financeira Tradicional: estrutura e
análise das demonstrações financeiras, parâmetros e cálculo dos indicadores da análise,
os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais e de resultado;
Administração Financeira de Curto Prazo: de capital de giro (Modelo Fleuriet); Estrutura e
Custo de Capital (CAPM, custo do endividamento, WACC); Administração Financeira de
Longo Prazo (análise de investimento): Fluxo de Caixa, Payback (Efetivo, Médio,
Descontado); VPL, TIR, VPLA, IL.
Objetivos: proporcionar aos alunos: 1. noções básicas dos principais fundamentos da
teoria financeira e suas aplicações nas finanças empresariais de curto e longo prazo; 2.
capacidade de leitura e entendimento das demonstrações financeiras; 3. introdução ao
cálculo financeiro; 4. entendimento das fontes de recursos próprias e de terceiros; 5.
Capacidade analítica da alocação eficiente dos recursos em ativos circulantes e fixos, por
meio da análise de investimento.
Bibliografia Básica:
- ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
- SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
- SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
- ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
- DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. São Paulo: Qualitymark, 1999.
- ROSS, S.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate
finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
- WESTON, F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
91
Paulo: Makron Books, 2000.
- GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Perarson Wesley, 2004.
781 p.
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa:
Introdução e normalização. Madeiras e derivados. Materiais metálicos. Pedras naturais.
Materiais cerâmicos e vidros. Materiais plásticos. Materiais betuminosos. Tintas e vernizes.
Agregados. Aglomerantes minerais. Tecnologia da argamassa e do concreto. Pré-
fabricados de cimento e concreto. Dosagem dos concretos. Controle estatístico da
resistência dos concretos. Formas para concreto. Aços para concreto armado. Transporte,
lançamento, adensamento e cura dos concretos. Atividades de laboratório: Ensaios
padronizados sobre concreto e materiais metálicos.
Bibliografia Básica:
PETRUCCI, E. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: Globo.
BAUER, L.A.F. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: LTC.
NEVILLE, A.M. “Propriedades do Concreto”. São Paulo: Pini.
SOUZA, R; MEKBEKIAN, G. “Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de
Obras”. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
HELENE, R.L.; TERZIAN, P. “Manual de Dosagem e Controle do Concreto”. São Paulo:
Pini.
GUIMARÃES, J.E.P. “A Cal: Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil”. São
Paulo: Pini.
FUSCO P.B. “Tecnologia do Concreto Estrutural”. São Paulo: Pini.
ISAIA, G. “Materiais de Construção Civil”. São Paulo: IBRACON.
DISCIPLINA: TEORIA DAS ESTRUTURAS II
Créditos Período Carga Horária
2,5 7º 40 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
92
Ementa:
Hiperestática: Método das Forças, Método das Deformações e Processo de Cross. Análise
Matricial de Estruturas. Dinâmica das Estruturas. Método dos Elementos Finitos.
Bibliografia Básica:
SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 2 e 3”. Rio de Janeiro: Globo.
CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes III e IV”. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois.
POLILLO, A. “Exercícios de Hiperestática”. Rio de Janeiro: Editora Científica.
Bibliografia Complementar:
GERE, J.; WEAVER JR, W. “Análise de Estruturas Reticuladas”. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois.
ASSAN, A.E. “Método dos Elementos Finitos”. São Paulo: UNICAMP.
HUGHES, T.J.R. “The Finite Element Method – Linear Static and Dynamic Finite
Element Analysis.” New Jersey: Prentice-Hall.
ALVES FILHO, A. “Elementos Finitos - A Base da Tecnologia CAE”. São Paulo: Érica.
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa:
Fundamentos do concreto armado. Dimensionamento e detalhamento de lajes de concreto
armado. Dimensionamento e detalhamento de vigas de concreto armado. Projeto de
estrutura de concreto armado.
Bibliografia Básica:
ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 1 e 2”. Rio de
Janeiro: Científica.
SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume I”. Porto Alegre: Globo.
FUSCO, P.B. “Técnica de Armar as Estruturas de Concreto”. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 1 e 3”. Rio de
Janeiro: Interciência.
FUSCO, P.B. “Solicitações Normais”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
MEHTA. P.K.; MONTEIRO, P.J.M. “Concreto: Estrutura, Propriedades e Materiais”. São
Paulo: Pini.
ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
93
ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES PREDIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa:
Instalações de água potável. Instalações sanitárias. Instalações de gás. Instalações de
combate a incêndio. Instalações de água pluviais. Instalações prediais de luz.
Luminotécnica. Instalações de força motriz. Medição e tarifação de energia. Proteção
contra variações de tensão e aterramento. Instalações eletroeletrônicas prediais. Projeto
de instalações.
Visão geral de uma obra. Classificação geral dos trabalhos. Execução e controle nas
diversas fases de realização de uma construção. Levantamento de materiais. Trabalhos
preliminares. Preparo do terreno. Fundações e infraestrutura das edificações.
Superestrutura das edificações. Paredes de alvenaria. Cobertura, forros e
impermeabilização. Esquadrias. Revestimentos de paredes, tetos e pisos. Acabamentos.
Instalações especiais: compactadores de lixo, exaustores, ar condicionado, elevador e
escada rolante. Especificações técnicas e cadernos de encargos. Vistorias, perícias e
laudos judiciais. Lesões e reparos em obras.
Bibliografia Básica:
MACINTYRE, A.J. “Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias”. Rio de Janeiro:
LTC.
AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVAREZ, G.A. “Manual de Hidráulica”. São Paulo: Edgar
Blücher,
MOREIRA, V.A. “Iluminação de Fotometria – Teoria e Aplicação”. São Paulo: Edgard
Blücher.
NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J. “Instalações Elétricas”. Rio de Janeiro: LTC.
AZEREDO, H.A. “O Edifício Até sua Cobertura: Prática de Construção Civil”. São Paulo:
Edgard Blücher.
BORGES, A.C. “Prática das Pequenas Construções”. São Paulo: Edgard Blücher.
BAUD, G. “Manual de Pequenas Construções – Alvenaria e Concreto”. São Paulo:
Hemus.
SOUZA, R; MEKBEKIAN, G. “Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de
Obras”. São Paulo: Pini.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
94
SOUZA, U.E.L. “Como Reduzir Perdas nos Canteiros”. São Paulo: Pini.
RIPPER, E. “Como evitar Erros na Construção”. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
MACINTYRE, A.J. “Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais”. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois.
CREDER, H. “Instalações Hidráulicas Sanitárias”. Rio de Janeiro: LTC.
ABNT. “NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão”.
ABNT. “NBR 5419 – Proteção Contra Descargas Atmosféricas – Procedimento”.
ASSED, J.A. “Construção Civil: Viabilidade, Planejamento e Controle”. Rio de Janeiro:
LTC.
ASSED, J.A.; ASSED, P.C. “Construção Civil: Metodologia Construtiva”. Rio de Janeiro:
LTC.
PIRONDI, Z. “Manual Prático de Impermeabilização e de Isolação Térmica”. São Paulo:
Pini.
AZEREDO, HA. “O Edifício e Seu Acabamento: Prática de Construção Civil”. São Paulo:
Edgard Blücher.
SOUZA, U.E.L. “Projeto e Implantação do Canteiro”. São Paulo: O Nome da Rosa.
UEMOTO, K.L. “Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas”. São Paulo: O Nome da
Rosa.
LORDSLEEM JÚNIOR, A.C. “Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada”. São
Paulo: O Nome da Rosa.
SABBATINI, F.H; BAÍA, L. “Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa”. São
Paulo: O Nome da Rosa.
8º Período
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa:
Dimensionamento e verificação de tensões em peças de concreto armado: compressão
axial, flambagem, flexão simples oblíqua na ruptura, flexão composta na ruptura, flexão
composta oblíqua, torção. Projeto de estruturas de concreto armado: escadas, caixas
d'água, lajes cogumelos, muros de arrimo, vigas alavancas, edifício residencial completo.
Bibliografia Básica:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
95
ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 3 e 4”. Rio de
Janeiro: Científica.
SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume II”. Porto Alegre: Globo.
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 2 e 4”. Rio de
Janeiro: Interciência.
Bibliografia Complementar:
GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. “Tratado de Concreto Armado 6: Muros de Arrimo, Muros
de Contenção”. São Paulo: Hemus.
CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. “Cálculo e Detalhamento de Estruturas
Usuais de Concreto Armado”. São Carlos: EDUFSCAR.
ARAÚJO, J.M. “Curso de Concreto Armado”. São Paulo: Dunas.
ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.
ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.
DISCIPLINA: FUNDAÇÕES
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa:
Fundações diretas, dimensionamento e projeto. Recalques. Fundações superficiais.
Fundações profundas. Tubulões. Estacas. Capacidade de carga de estacas. Previsão
curva x recalque. Escolha do tipo de fundações. Projeto de fundações superficiais e
profundas. Obras de contenção.
Bibliografia Básica:
ALONSO, U.R. “Previsão e Controle das Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.
ABMS/ABEF (Org.). “Fundações: Teoria e Prática”. São Paulo: Pini.
MOLITERNO, A. “Caderno de Muros de Arrimo”. São Paulo: Edgard Blücher.
GUIDICINI, G.; NIEBLE, C.M. “Estabilidade de Taludes Naturais e de Escavação”. São
Paulo: Edgard Blücher.
Bibliografia Complementar:
ALONSO, U.R. “Exercícios de Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.
LIMA, M.J.C. P.A. “Prospecção Geotécnica do Subsolo”. Rio de Janeiro: LTC.
AOKI, N.; ALONSO, U.R. “Previsão e Comprovação da Carga Admissível de Estacas”.
São Carlos: EDUFSCAR.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
96
CINTRA, J.C.A.; ALBIERO, J.H. “Capacidade de Carga e Recalques de Fundações
Diretas”. São Carlos: EDUFSCAR.
CINTRA, J.C.A. “Carregamento Lateral em Estacas”. São Carlos: EDUFSCAR.
TSCHEBOTARIOFF, G.P. “Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra”. São
Paulo: McGraw-Hill.
ALMEIDA, M.S.S.; MARQUES, M.E.S. “Aterros Sobre Solos Moles – Projeto e
Desempenho”. São Paulo: Oficina de Textos.
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa:
Elementos construtivos e suas definições. Classificação do protendido. Campo de
aplicação. Normas. Materiais empregados no concreto protendido. Projeto e cálculo.
Estudo de cisalhamento. Projeto e cálculo de vigas de pontes. Lajes protendidas.
Armaduras especiais de aço doce.
Bibliografia Básica:
PFEIL, W. “Concreto Protendido – Processos Construtivos, Perdas de Protensão”. Rio
de Janeiro: Editora Didática e Científica.
MASON, J. “Concreto Armado e Protendido”. Rio de Janeiro: LTC.
MASON, J. “Pontes em Concreto Armado e Protendido”. Rio de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
LEONHARDT, F. “Prestressed Concrete Design and Construction”. Berlin: Wilhelm
Ernst.
ABNT. “NBR 7197 – Projeto de Estruturas de Concreto Protendido”.
ABNT. “NBR 7187 – Projeto e Execução de Pontes de Concreto Armado e Protendido”.
LEONHARDT, F. “Construções de Concreto, volume 5”. Rio de Janeiro: Interciência.
ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto”.
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
97
Ementa:
Introdução, Contexto básico de Teoria de Sistemas. Definição de problema, tipos de
gerentes, definição de projeto, gerenciamento de projetos, elementos de um projeto.
Processos e fases da Administração de Projetos. Introdução à Elaboração e à Análise de
Projetos. Gerência de Escopo, de Tempo, de Custo e de Qualidade do Projeto. Gerência
de Recursos Humanos. Teoria da Expectativa. Teoria da Realização. Teoria X e Teoria Y.
Teoria da Contingência. Gerência de Comunicações. Gerência de Riscos. Gerência de
Aquisições. Gerência da Integração do Projeto. Escritório de Projetos.
Bibliografia Básica:
POSSI, M. “Gerenciamento de Projetos – Guia Profissional”. São Paulo: Brasport.
KERZNER, H. “Gestão de Projetos – As Melhores Práticas”. Porto Alegre: Bookman.
HELDMAN, K. “Gerência de Projetos – Fundamentos”. Rio de Janeiro: Elsevier
Campus.
Bibliografia Complementar:
MENEZES, L.C.M. “Gestão de Projetos”. São Paulo: Atlas.
CLEMENTS, J.P.; GIDO, J. “Gestão de Projetos”. São Paulo: Cengage Learning.
CARVALHO, M.M.; RABECHINI JUNIOR, R. “Gerenciamento de Projetos na Prática –
Casos Brasileiros”. São Paulo: Atlas.
9º Período
DISCIPLINA: INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS PARA ENGENHARIA
Créditos Período Carga Horária
5 9º 80 horas
Ementa:
Empreendedorismo. Análise de oportunidades, de viabilidade técnica e econômica. Modelo
de negócios e estratégia. Elaboração de plano preliminar de negócios focado em empresas
existentes no mercado cobrindo áreas relevantes como operações, marketing, finanças,
recursos humanos e tecnologia. Sumário Executivo. Ciclo das medidas, OLTP (On-Line
Transaction Processing), Data Warehousing, a inteligência estratégica de negócio e o
desempenho do empreendimento, infraestrutura tecnológica, OLAP (On-Line Analytical
Processing) e ERP (Enterprise Resource Planning).
Bibliografia Básica:
BARON, R.; SHANE, S. “Empreendedorismo: Uma Visão do Processo”. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
98
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. “Business Model Generation – Inovação em
Modelos de Negócios”. Rio de Janeiro: Alta Books.
SERRA, L. “A Essência do Bussiness Intelligence”. São Paulo: Berkeley.
TURBAN, E.; MCLEAN, E.; WETHERBE, J. “Tecnologia da Informação para Gestão:
Transformando os Negócios na Economia Digital”. Porto Alegre: Bookman.
Bibliografia Complementar:
DORNELAS, J.C.A.; ZACHARAKIS, A.; TIMMONS, J.A. “Planos de Negócios que Dão
Certo”. Rio de Janeiro: Elsevier Campus.
TIMMONS, J.A. & SPINELLI, S. “New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st
Century”. New York: McGraw-Hill.
SILVEIRA, C. “Inteligência nos Negócios.” Rio de Janeiro: Qualitymark.
SORDI, J.O. “Tecnologia da Informação Aplicada aos Negócios”. São Paulo: Atlas.
10º Período
DISCIPLINA: PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Créditos Período Carga Horária
5 10º 80 horas
Ementa:
Delimitação do trabalho científico. Início do projeto de pesquisa: do problema ao referencial
teórico. Estado-da-arte: início. Metodologia: início. Estudo de caso: início.
Bibliografia Básica:
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. “Metodologia Científica: Teoria e Prática”. São Paulo: Axcel
Books.
VIEIRA, S. “Como Escrever uma Tese”. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
ECO, U. “Como se Faz uma Tese”. São Paulo: Perspectiva.
Dependente do tema abordado.
Bibliografia Complementar:
Dependente do tema abordado.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
99
Disciplina extracurricular optativa
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
Créditos Período Carga Horária
2,5 Optativa 40 horas
Ementa:
Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de sinais e sua
importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções básicas de
fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de aquisição
da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua
portuguesa. Prática.
Bibliografia Básica:
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. “Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In:
F.C. Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo
em LIBRAS. (Vol. 1, de 19 volumes, 340 pp.). São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom,
Feneis.
CASTRO, A.; CARVALHO, I. “Comunicação por Língua Brasileira de Sinais”. Brasília:
SENAC.
KARNOPP, L. “Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos”. São Paulo: Artmed.
Bibliografia Complementar:
BARBOZA, H.H.; MELLO, A.C.P.T. “O surdo, Este Desconhecido”. Rio de Janeiro:
Folha Carioca.
DIDEROT, D. “Carta Sobre os Surdos-Mudos para Uso dos que Ouvem e Falam. São
Paulo: Editora Nova Alexandria.
FERNANDES, E. “Linguagem e Surdez”. Porto Alegre: Artes Médicas.
VIGOTSKI, L.S. “Pensamento e Linguagem”. São Paulo: Martins Fontes.
7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A adequação didático-pedagógica que orienta a prática pedagógica desenvolvida está
comprometida com o egresso que se pretende formar. Nessa perspectiva, o Curso de
Administração tem o propósito de formar um profissional reflexivo que, por atuar refletindo
na ação, cria uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do
diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa que permite impregnar a prática e
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assim sendo, a articulação entre teoria e prática constitui-se no propósito maior na
formação do profissional.
O conteúdo das disciplinas oferecidas EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é
um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um
conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de
feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para
cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o
conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases
relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.
7.1 – Práticas Pedagógicas Previstas no Curso
Uma instituição comprometida com o aprendizado do aluno exige uma formação
profissional de alto nível, para isto, propõem-se alguns princípios que devem nortear esta
formação:
1. Competência: um conceito fundamental na formação do profissional
Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para um novo perfil
do profissional. Faz-se necessária a mobilização de todos seus conhecimentos na
implementação de uma ação. Esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação
chamamos de competência. Estas competências serão construídas à medida que
estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.
2. Coerência entre a formação e a prática do futuro profissional
a) Aprendizagem:
É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo que está
sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua interação com o
meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta aprendizagem depende das
formas de habilidades e competências de cada etapa de desenvolvimento, dos
conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de aprendizagem
vivenciadas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
101
Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura, o
processo de construção de conhecimento se dá a partir da apropriação de elementos com
significação cultural. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento levará à construção
de competências. Sendo assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos
conteúdos de aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes
instrumentos de ação e interpretação.
Metodologicamente, a aprendizagem deve acontecer via situações-problema ou
desenvolvimento de projetos, acarretando um trabalho integrado entre professores das
diferentes áreas.
b) Conteúdos:
Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é via
aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de competências.
Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias,
informações e conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de
modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a
articulação entre conteúdo e metodologia.
c) Avaliação:
Entendemos a avaliação como componente importante do processo de formação, à
medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas, mede resultados
alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso necessárias.
A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de formação
para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento profissional. Assim, o
profissional em formação precisa conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e
os instrumentos de avaliação e auto avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu
processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar
que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.
O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho individual, quer
para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o conhecimento adquirido e de
buscar outros para efetivar uma ação. Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão
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102
eficazes à medida que derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos
conhecimentos.
3. A investigação: elemento essencial na formação do profissional
A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de
compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a
autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a ensinar. Por
isso, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos referentes a formação de profissionais de
Logística serão o foco relevante ao ensino da investigação.
Os procedimentos básicos a serem utilizados devem ser: o registro, a sistematização de
informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação de
hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-pedagógica, que
orienta a prática pedagógica desenvolvida está comprometida com o egresso que pretende
formar.
Nessa perspectiva, é importante termos como meta o propósito de formar um profissional
reflexivo que, por atuar refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando,
corrigindo e inventando por meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa
que permite impregnar a prática. Conclui-se daí que a articulação entre teoria e prática
constitui-se no propósito maior na formação do profissional.
Existem inúmeras estratégias em sala de aula que podem ser utilizadas como caminho
para o fim que se propõe. Dentre elas, destacamos:
a) Aulas expositivas, teóricas, teórico-práticas ou práticas, nas quais o docente deve
associar, em cada conteúdo, exemplos práticos e estudos de casos, de modo a motivar os
alunos e esclarecer os conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino,
escritório virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,
bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar
sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;
b) Seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob
orientação, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais de uma disciplina
e/ou profissionais de outras áreas e atividades;
c) Oferta de atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão,
ênfase no papel da pesquisa no processo de ensino de cada disciplina;
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103
d) Elaboração de projetos e trabalhos práticos, textos, elaboração de Monografias
semestrais, conforme orientação do Curso e escolha de temas em determinadas
disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso, à luz das prioridades de formação definidas
para o Curso;
e) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os meios
institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática, convênios, espaços
físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).
f) Estimula-se a participação em Congressos na área de Administração e de finanças,
como: Congresso Brasileiro de Contabilidade, Congresso Brasileiro de Custos, Congresso
USP, ANPAD, ENANPAD, Congresso Brasileiro de Finanças, dentre outros.
g) O importante é que se estimule a criatividade e a participação do aluno e não a
passividade. Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (TIC), que enriquecem a interação.
Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da Informática e de
tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de ensino
e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos. Essas
mudanças permitem ampliar a qualidade do ensino e alargar os horizontes cognitivos do
aluno, hoje muito familiarizados com o uso de jogos, mídias convergentes, Internet, sites
de busca, comunicadores instantâneos a distância.
7.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensino-
aprendizagem
Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o curso é atendido por
tecnologias de informação e comunicação recentes e pelos aspectos de quantidade de
equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à
internet, política de atualização de equipamentos e software.
O curso dispõe de laboratórios disponibilizados pela Instituição e de outros meios de
acesso à informática. São disponibilizadas para os laboratórios de informática,
identificadas como Estações de Tecnologia, com computadores com acesso à Internet
banda larga (Wireless) e recursos multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas
salas de aula.
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104
A política de Implantação e ou aquisição de software é realizada através de estudos anuais
com base no planejamento dos cursos, visando atender às necessidades didático-
pedagógicas.
Os Sistemas operacionais são atualizados sempre através da ferramenta WSUS (Windows
Server Update Services), quando é realizada a distribuição das atualizações para os
computadores da rede.
O Software Antivírus sempre é atualizado, quando é realizada a distribuição das
atualizações para os computadores da rede.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição, porque é através da Internet,
com maior comodidade e praticidade é que o aluno tem acesso ao acervo completo e além
de fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o
aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de
empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca da Faculdade IBMEC-MG está
integrado ao acervo da biblioteca do Ibmec RJ (unidades Centro e Barra) e Ibmec DF,
além do intercâmbio com o acervo da biblioteca de Campinas - SP, aumentando ainda
mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.
O acervo total é de 20.557 exemplares, de 8.722 títulos diversos e 27 assinaturas de
periódicos, sendo 24 revistas e 3 jornais. É formado por Livros, Dicionários, Dissertações,
Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Periódicos, Normas da ABNT e
Multimeios (CDs e DVDs), adequados à proposta do curso com o objetivo de atender
professores e alunos.
7.3 – Estágio e Práticas Profissionais
A Política de Estágio e da Prática Profissional é exercida pelo Setor de Carreiras que está
comprometido com a qualificação de seu corpo discente e conta com um setor de serviços
com profissionais especializados, que tem como objetivo orientar alunos e Alumni
(comunidade de ex-alunos) na orientação e planejamento de suas carreiras, contribuindo
desta forma para maximizar sua competitividade e oportunidade no mercado de trabalho.
A eficiência deste serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Ibmec Carreiras, aluno
e o mercado de trabalho. Estes benefícios são evidenciados pela participação significativa
de profissionais formados pelo Ibmec em posições de destaque e liderança em suas
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carreiras profissionais e em seus mercados de atuação. O Ibmec Carreiras orienta os
alunos de graduação na definição de seus objetivos profissionais e na melhor estratégia
para alcançá-los. O trabalho é realizado em conjunto com a coordenação acadêmica, e
para isso foi definido um plano necessário para os alunos de graduação que desejam atuar
no mundo corporativo, através de aconselhamento profissional personalizado e também
por meio de eventos, workshops e palestras:
O Ibmec Carreiras auxilia os alunos de graduação a:
a) definir o foco de atuação profissional, com base em suas expectativas;
b) conhecer melhor os mercados de atuação e as suas possibilidades;
c) ampliar o autoconhecimento;
d) desenvolver as competências e as habilidades para o exercício das atividades;
e) elaborar o currículo;
f) desenvolver a postura e atitude adequadas em processos seletivos.
O estágio curricular supervisionado tem caráter obrigatório e interdisciplinar por convergir
todas as competências e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de
trabalho. A carga horária obrigatória de estágio no curso de Administração é 320 horas e
deve ser cumprida somente a partir do quarto período do curso.
Dessa forma, as atividades de estágio deverão trazer uma contribuição prática e efetiva:
Para a unidade concedente de estágio, pela contribuição do aluno com o
desenvolvimento da organização;
Para a instituição de ensino, por colaborar com a efetividade da formação que ela
oferece;
Para o aluno, pela experiência adquirida, indispensável à consolidação dos
desempenhos profissionais, independente do curso.
Todo estágio deverá ser aprovado mediante o Plano de Atividades do Estágio que serão
desenvolvidas, acompanhado por um professor orientador, mediante relatório de estágio,
bem como supervisionado e avaliado por um profissional da empresa concedente.
O estágio curricular, realizado ao longo do curso, consolida, de modo geral, os seguintes
objetivos:
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a) proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades e
competências técnicas e comportamentais, analisar situações e propor mudanças no
ambiente organizacional e societário;
b) complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das
deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;
c) atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,
possibilitando ao estagiário as oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes,
organização e funcionamento das organizações e da comunidade;
d) facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar
aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas,
sociais e econômicas a que estão sujeitas; e,
e) incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento
de novas gerações de profissionais empreendedores internos e externos, capazes de
adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e
metodologias alternativas.
Cabe ao Setor de Carreiras gerir (administrar, organizar e controlar dos relatórios e
avaliações) e regulamentar todos os processos referentes à atividade de estágio, bem
como, viabilizar o relacionamento com as empresas, mediante negociação de convênio,
contrato e outras parcerias.
8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação, na Faculdade Ibmec-MG é entendida como um elemento fundamental do
processo de ensino-aprendizagem, não sendo confundida com prova ou teste. Provas e
testes não são entendidos como sinônimos de avaliação, mas como instrumentos que
contribuem para o processo avaliativo.
Os professores trabalham com a ideia de uma avaliação continuada e progressiva e
compreendem que, nessa concepção de avaliação, não devem se restringir somente aos
instrumentos de avaliação (como provas), mas fazerem uso de um conjunto de alternativas
que possibilitem a melhor identificação do desempenho discente. Assim, o aluno deve ser
continuamente avaliada sua capacidade de observar, refletir e intervir nas atividades
desenvolvidas em sala de aula, bem como nos seus processos de construção do
conhecimento.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
107
A avaliação é discutida no âmbito do projeto pedagógico, buscando-se coerência entre
teoria e prática.
O processo de avaliação na Faculdade Ibmec-MG pode ser compreendido em três
dimensões, que ocorrem paralelamente ao longo de todo o ano letivo.
A avaliação centra-se no âmbito da sala de aula e podemos chamá-la de avaliação da
aprendizagem dos alunos. Esta dimensão deve estar prevista nos planejamentos das aulas
e tem por função avaliar o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados,
bem como sua participação em sala de aula e assiduidade com as tarefas. Sendo um
processo contínuo, a avaliação da aprendizagem auxilia o professor no planejamento e
replanejamento de suas aulas e de suas intervenções em sala de aula em relação aos
seus alunos.
Pontos a serem considerados pelo professor quando realiza a avaliação, no sentido de
colaborar para o replanejamento de sua prática e para a formação de seus alunos: (a)
critérios de avaliação; (b) instrumentos que devem guiar a prática avaliativa; (c) correção
das tarefas; (d) definição de quantificação (provas, exercícios, casos, trabalhos de casa,
cumprimento das tarefas, assiduidade com as tarefas, participação em sala etc.); e (e)
discussão dos resultados da avaliação com os alunos.
A avaliação da aprendizagem dos alunos poderá ser realizada através de provas, testes,
exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,
trabalhos visando a interdisciplinaridade, relatórios de visitas extracurriculares, dentre
outras possibilidades de instrumentos. O importante é que exista uma variedade para que
a coerência com a proposta de avaliação expressa no projeto pedagógico seja mantida.
É recomendada e prevista a realização de, no mínimo, duas provas para que o aluno
possa ser avaliado em diferentes momentos e em diferentes situações. As provas deverão
sempre contemplar os conteúdos trabalhados até o momento de sua realização, sendo o
seu grau de dificuldade crescente, tanto em relação ao aprofundamento dos conteúdos,
quanto à quantidade.
A avaliação normativa refere-se à normatização do sistema de avaliação proposto e deve
estar de acordo com os princípios expressos nas orientações teórico-metodológicas.
Concretizam-se nos documentos da avaliação (históricos escolares ou qualquer outro
documento similar) e através da atribuição dos indicadores do processo (notas, frequência,
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coeficiente de rendimento). Esta avaliação subsidia as decisões relacionadas à avaliação,
a saber, promoção, aprovação e certificação.
8.1 – Normas para a Aprovação em Disciplina
A avaliação contínua e cumulativa, de acordo com o que recomenda a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, prima pelos aspectos qualitativos. Da mesma forma, os
resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar são mais valorizados que a
nota da avaliação final.
Assim, a Faculdade Ibmec-MG avalia a aprendizagem através de provas, testes,
exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,
entre outros. Todas essas formas de avaliação permitem que o educando acompanhe o
seu próprio desenvolvimento, pois o discente sabe onde está e o que fazer para avançar,
ficando mais fácil seu desenvolvimento na aprendizagem.
São realizadas duas avaliações em cada disciplina e, normalmente, uma série de testes,
além de eventuais trabalhos. Vale destacar a importância dos testes. Normalmente, são
realizados cerca de cinco testes curtos em cada disciplina, com um peso total de cerca de
20% na nota final. Contando testes e provas, aproximadamente a cada duas semanas o
aluno é submetido a uma avaliação em cada disciplina. Considerando-se que a carga
normal de até seis disciplinas por período, vê-se que o aluno é efetivamente submetido a
um processo de avaliação continuada de conhecimentos.
8.2 – Cálculo da Média Final
O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-MG, é
avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados, no mínimo,
dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas presenciais
individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como, por exemplo,
trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os realizados fora
do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas, etc, participação
em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada uma destas
avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de disciplina para
disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do professor da disciplina.
O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior a 70%.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
109
Assim, de conformidade com o disposto em seu Regimento, o Sistema de Avaliação da
Aprendizagem da Faculdade funciona da seguinte forma:
- A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em consideração
a frequência e o aproveitamento.
- A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória.
- Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina
o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas e demais atividades programadas.
- A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e seu
controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
- A Faculdade poderá admitir alunos “ouvintes” aos quais não lhes serão exigido
frequência nem aproveitamento.
- O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e
demais atividades programadas em cada disciplina, em número mínimo de 02 (duas)
atividades por disciplina e por período letivo.
- O Professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,
deverá estabelecer no inicio da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do
desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota
expressa em grau numérico de 00 (zero) a 100 (cem). Entende-se por
aproveitamento a soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim
denominadas:
P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos
P2 – Prova final equivalente a 40 pontos
Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da
disciplina - equivalente a 20 pontos
PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.
- A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida mediante média aritmética
simples entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais
atividades programadas.
- Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento, P1 ou P2,
na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no
prazo de 3 (três) dias úteis, se comprovado “motivo” previsto nas regulamentações
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do Ministério da Educação do Brasil. A segunda oportunidade será realizada ao
longo do semestre vigente.
-Não se comprovando “o motivo” conforme previsto no parágrafo anterior, o aluno
terá direito a 1 (uma) prova substitutiva por disciplina, aqui denominada PS.
- A PS substituirá a menor nota do aluno nas provas P1 ou P2.
- O aluno terá direito a PS apenas se for reprovado no semestre letivo, com nota
maior ou igual à 30, ou por ausência em 1 (uma) das avaliações denominadas como:
P1 e P2.
- A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar a onde 01 (um)
dia deve ser alocada para as revisões com a presença do professor.
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, é
considerado aprovado na disciplina:
I- O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0 (setenta)
II- Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de aproveitamento
inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta), obtiver média final igual ou
superior a 70,0 (setenta).
É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:
I- Média de aproveitamento dentro dos 100 pontos distribuídos no semestre for
inferior a 30,0 (trinta);
II- Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0 (setenta);
III- A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento)
- O aluno que tiver mais de 04 (quatro) reprovações em uma mesma disciplina será
DESLIGADO do curso da Faculdade.
- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio
de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos cursos de graduação,
observadas as normas dos sistemas de ensino.
9 – CORPO DOCENTE
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9.1 – Estruturação do Corpo Docente do Curso
A admissão de professor é feita mediante seleção de títulos, procedida pelo departamento e
homologada pelo conselho departamental, que submeterá à apreciação da congregação para
aprovação pelo Diretor Acadêmico, observados os critérios estabelecidos no Plano de Cargos e
Salários apresentado no item 2.3.
O quadro a seguir apresenta a previsão de docentes para os quatro primeiros períodos.
Previsão de docentes para os quatro primeiros períodos
1º Período
Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação
Cálculo I Eduardo Senra Coutinho Ciências
Econômicas Doutorado
Fundamentos de Administração Luciana Grandi von Sperling
Oliveira
Ciências
Econômicas Mestrado
Programação de Computadores Ana de Oliveira Rodrigues Engenharia
Elétrica Doutorado
Desenho Técnico I Carlos Alberto Silva de Miranda Desenho
Industrial Doutorado
Fundamentos de Engenharia Renato Soares de Aguilar
Engenharia
Industrial
Mecânica
Mestrado
Análise Estatística I Marcos Antonio de Camargos Administração Doutorado
Química Tecnológica Paulo Henrique Campos Prado
Tavares Química Doutorado
2º Período
Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação
Física I Sérgio Luiz Araújo Vieira Física Doutorado
Cálculo II Eduardo Senra Coutinho Ciências
Econômicas Doutorado
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Geometria Analítica e Álgebra Marcio Antônio Salvato Matemática Mestre
Análise Estatística II Marcos Antonio de Camargos Administração Doutorado
Operações, Localização e
Arranjo Físico Lauro Durães Engenheiro Mestre
Desenho Técnico II Carlos Alberto Silva de
Miranda
Desenho
Industrial Doutorado
3º Período
Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação
Física II Sérgio Luiz Araújo Vieira Física Doutorado
Cálculo III Ildeu Rolla França Física Mestre
Métodos de Previsão Frank Magalhães Estatístico Doutorado
Logística e Gestão de Materiais Renato Aguilar Engenheiro Mestre
Mecânica Geral Sérgio Luiz Araújo Vieira Física Doutorado
4º Período
Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação
Termodinâmica Denise Diniz Engenheira Mestre
Eletroeletrônica Pablo julião Engenheiro Mestre
Geologia
Equações Diferenciais Ana de Oliveira Rodrigues Engenharia
Elétrica Doutorado
Cálculo Numérico Ildeu Rolla França Física Mestre
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O Plano de Carreira valoriza os docentes por sua experiência, formação acadêmica e
tempo de permanência na Instituição. Há uma progressão vertical automática, em função
da titulação docente, através dos níveis: Professor Auxiliar (especialista), Professor
Assistente (mestre) e Professor Titular (doutor).
Quanto ao regime de trabalho, o corpo docente do Curso no efetivo exercício de suas
funções, conta com um percentual significativo de seus membros contratado pelo regime
de tempo integral e/ou parcial. Dos 24 professores do Corpo Docente do Curso, 17,86%
são contratados em regime de tempo integral, 10,71% são contratados em regime de
tempo parcial, enquanto o restante, 71,43% são contratados como horistas. Portanto,
28,57% dos docentes do Curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.
9.2 – Políticas de Qualificação Docente
As ações de capacitação, aqui chamadas de formação continuada, sempre estiveram
presentes e valorizadas no cotidiano dos professores. Seja a formação continuada no
contexto institucional, seja fora dele.
Um espaço para essa formação são as reuniões pedagógicas. Acredita-se que a formação
continuada vem em auxílio do professor em seu esforço permanente de reflexão diária e
da troca com os seus pares. Vem auxiliá-lo no sentido de construir os meios pedagógicos
indispensáveis para dar concretude à prática docente, afinal, os professores querem que
seus alunos se interessem pelas suas aulas, querem ter maior clareza sobre o que
ensinar, querem fundamentar-se teoricamente, querem ser melhores professores.
Acredita-se que é importante acompanhar os professores, dar-lhes apoio, fornecer-lhes um
espaço de debate e diálogo. Por isso, o contexto escolar é um espaço privilegiado de
formação continuada de professores, pois as ações são propostas e organizadas a partir
das necessidades e problemas vivenciados e das conversas coletivas sobre o que, como e
por que ensinam e como ensinam.
Também foi estruturado um Programa de Formação Docente, (com duração de 360 horas)
que é oferecido aos professores. Esse programa tem como objetivos:
Fortalecer as características acadêmicas e profissionais do corpo docente;
Estabelecer um sistema de desenvolvimento profissional contínuo para todos os
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professores;
Fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual tem suas aulas
atribuídas e os professores das outras unidades;
Melhorar a estrutura das aulas, especialmente, no que se refere aos recursos didáticos,
recursos bibliográficos e tecnológicos;
Formular, discutir e implementar um sistema de avaliação periódica e dos professores.
Incentivar a certificação após a participação dos programas de formação continuada.
9.3 – Plano de Carreira Docente
Os professores do Ibmec/MG são representantes importantes da instituição, tanto para o
público interno, quanto para o público externo. Como tal, espera-se que eles se
comprometam em aderir integralmente aos valores do Ibmec/MG, mantendo uma atitude
cooperativa, construtiva e positiva perante seus pares, demais colaboradores e alunos.
São contratados pela Mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados os
critérios e normas estabelecidas regimentalmente.
O Corpo Docente da Faculdade Ibmec-MG se distribui entre as seguintes classes e
níveis da carreira do magistério:
Além dos cargos acima, poderão exercer atividades docentes, em caráter temporário,
Professores Visitantes e Professores Colaboradores.
9.4 – Regime de Trabalho
A Instituição contrata professores nos seguintes regimes:
Docente Horista
Docente Tempo Parcial
CLASSE NÍVEL
Professor Auxiliar I, II, III e IV
Professor Assistente I, II, III e IV
Professor Adjunto I, II, III e IV
Professor Titular Único
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Docente Tempo Integral
Em consonância com a Portaria Normativa No. 40 do Ministério da Educação, de 12 de
dezembro de 2007, a Faculdade IBMEC considera os seguintes critérios para
enquadramento dos docentes, a fim de caracterização do regime de trabalho:
Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma
instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos,
pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de
estudantes.
Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de
trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas,
independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos
outros regimes de trabalho anteriormente definidos.
9.5 – Atividades Acadêmicas dos Docentes
O efetivo trabalho acadêmico compreende:
Horas de aulas;
Acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e os professores para o efetivo
desenvolvimento de competências e habilidades, definidas no projeto do curso;
Atividades em laboratório, clínicas, campos de estágios, biblioteca, espaços culturais
e acadêmicos e outras atividades cujas características ensejam tratamento próprio.
9.6 – Participação do Corpo Docente nas Atividades de Direção
O Corpo Docente tem representação nos seguintes órgãos:
Comissão Própria de Avaliação;
Núcleo Docente Estruturante;
Colegiado de Curso.
9.7 – Corpo Técnico Administrativo
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
116
O corpo técnico-administrativo da Faculdade Ibmec-MG é formado por todos os
funcionários não docentes. As atividades do corpo técnico-administrativo da Instituição
estão relacionadas com a manutenção e adequação permanente do apoio técnico,
administrativo e operacional. As atividades relacionadas ao exercício de chefia,
assessoramento e assistência na própria Faculdade também são consideradas atividades
associadas ao corpo técnico-administrativo.
9.7.1 – Estruturação
O corpo técnico-administrativo da instituição está distribuído entre as seguintes classes e
níveis da carreira administrativa:
Classes Níveis
Diretoria Executiva Único
Coordenador de Programa Executivo I, II e III
Coordenador de Programas de
Formação
Junior; Pleno, Sênior
Coordenador de Operações Único
Coordenador de Infraestrutura Único
Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior
Secretario Junior; Pleno, Sênior
Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior
Analista Junior; Pleno, Sênior
Assessor Junior; Pleno, Sênior
Assistente Junior; Pleno, Sênior
Auxiliar Único
9.7.2 – Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.
9.7.3 – Organização Administrativa do Curso
O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado à Diretoria
Executiva. Conta ainda, com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
117
10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS
10.1 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação
10.1.1 – Atividades de Extensão
Monitoria de componente curricular, aqui pretendemos possibilitar ao aluno que
demonstre facilidade e bom conhecimento em um assunto específico que ele possa
através de monitoria sistematizar estes conhecimentos ajudando outros alunos com maior
dificuldade. Qualquer aluno poderá desenvolver esta atividade desde que de acordo com o
professor da disciplina e a coordenação do curso.
Parcerias, visam viabilizar os locais/entidades onde possam desenvolver pequenas
ações práticas junto a estes locais e que possam trazer para dentro da instituição a
reflexão apoiada na teoria. Ainda neste caminho de aproximar teoria e prática, temos o
Ibmex, empresa júnior da Faculdade Ibmec MG, que proporciona aos alunos a
oportunidade de vivenciar o conteúdo aprendido em sala de aula, é uma das formas de
propor ações reais para empresas do mercado. Além disso, o Ibmec abriga o escritório da
Endeavor Brasil em Minas Gerais, que é a maior ONG de fomento ao empreendedorismo
no mundo, aproxima o aluno de todo um ecossistema empreendedor e apoia as ideias
inovadoras e promissoras dentro da Faculdade. Temos também o CILO (Centro de
Inteligência em Logística e Operações) que promove estudos e pesquisas em logística e
operações junto a uma empresa parceira (CEVA), formando um profissional diferenciado
na área.
Congresso Científico, aqui pretende desenvolver um local de disseminação do
conhecimento, através de palestras, mesas redondas, worshops, apresentação de
trabalhos produzidos pelos alunos.
Curso de Extensão, desenvolver constantemente curso que possibilite o aumento do
conhecimento dos alunos, aplicados através do mais variados temas relacionados a sua
área de formação.
Encontros, a intenção neste item é levar para a comunidade o conhecimento da
faculdade, através de palestras que poderão ser realizadas por professor, alunos e
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
118
convidados da própria comunidade e apresentem relevância para a aquisição do
conhecimento.
10.1.2 –Programa Bolsa de Extensão/Monitoria
Anualmente os alunos do curso poderão ser submetidos a processo de seleção para fins
de classificação em concurso de bolsas de monitoria e extensão. O processo de seleção
deverá acontecer nos meses de fevereiro e março de cada ano e atenderá aos seguintes
requisitos:
a) Desempenho acadêmico;
b) Carência financeira;
c) Disponibilidade de tempo.
O processo de seleção será disciplinado e gerenciado pelo Coordenador do Curso. Os
alunos que forem convocados para as funções de monitoria (na instituição) ou de extensão
(em outros agentes) receberão bolsas de estudos parciais ou integrais, conforme for o
tempo dedicado às atividades.
10.1.3 – Integração com a Pós-Graduação
A integração com a pós-graduação se dá especificamente das seguintes formas:
Intercâmbio de trabalhos de investigação;
Participação conjunta em eventos acadêmicos.
10.1.4 – ENADE
A IES entende que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que
integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem o objetivo
de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos
programáticos, suas habilidades e competências.
A Faculdade IBMEC considera, portanto, o ENADE um elemento constitutivo da avaliação
institucional. A partir de seus resultados, articulados às informações geradas pelos
instrumentos de avaliação interna, fazemos análise do projeto de curso desenvolvido pela
instituição, com vistas à sua melhoria.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
119
10.1.5 – Política de Educação Inclusiva
Faculdade Ibmec - MG, em conformidade com a Portaria 3.284 e o Decreto n. 5.296 de
02/12/2004, implementa políticas de educação inclusiva, caracterizadas em atividades e
ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de
todos no processo de aprendizagem.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os
estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por
meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais usam de recursos
diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do
perfil do discente da Faculdade, as atividades e práticas correspondentes visam
efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.
Com foco na responsabilidade social, a Faculdade Ibmec-MG prioriza as políticas
classificadas de conformidade com o nível de atendimento necessário.
Aos Portadores de Necessidades Físicas:
Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas);
Vagas reservadas no estacionamento;
Elevadores;
Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira
de rodas;
barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;
lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de
rodas.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de
capacitação para a educação inclusiva, considerando:
informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
120
cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.
Além disso, a Faculdade Ibmec-MG dispõe de um conjunto de orientações e
normatizações internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e
funcionários portadores de necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir
qualquer tipo de discriminação.
10.1.6 – Apoio Educacional
A área de Apoio Educacional trabalha principalmente com os alunos dos primeiros
períodos da graduação Ibmec MG. Promove o desenvolvimento do aluno, através do
acompanhamento individual ou em grupo, em caráter preventivo ou ainda reativo,
informativo e de orientação, com foco no desempenho acadêmico e crescimento pessoal,
para alcance das metas e objetivos, sempre com excelência, são objetivos da área.
Com isso estimulamos a redescoberta de suas capacidades, a exteriorização de seu
potencial criativo de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,
expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do
contexto social e profissional de forma crítica.
O Serviço de Apoio Educacional atua em três frentes, tendo as seguintes funções:
I. Com alunos:
a. Avaliar e acompanhar as situações dos estudantes com baixa performance acadêmica,
auxiliando-os por meio de orientações e instrumentos para que sejam capazes de
mudanças de postura quanto aos estudos;
b. Intervir específica e individualmente ou em grupo, quanto aos problemas com a
aprendizagem, oferecendo suporte necessário para um melhor aproveitamento no
processo de ensino – aprendizagem;
c. Mediar situações que envolvam o relacionamento do estudante com os demais
profissionais da Instituição;
d. Atender alunos com problemas de adaptação e/ou com dificuldades de relacionamento
interpessoal;
e. Atender alunos encaminhados pelo corpo docente por apresentarem alguma alteração
de comportamento ou algum outro ponto a ser trabalhado e desenvolvido;
f. Atender alunos com problemas psicoativos oferecendo suporte e/ou encaminhamento
adequado para outros profissionais quando for necessário.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
121
g. Promover ações que incentivem o desenvolvimento em geral do estudante em relação
a faculdade.
II. Com docentes:
a. Reunir-se periodicamente com os Coordenadores de Cursos para avaliar situações
conflitivas relativas ao processo ensino-aprendizagem;
b. Ouvir as demandas espontâneas de professores com o intuito de promover melhorias
no relacionamento professor e aluno sempre que possível;
c. Atender solicitação de professores e coordenadores para atendimento de alunos
indicados pelos mesmos;
d. Orientar o corpo docente quanto a lidar com alunos problemas e/ou com dificuldades
emocionais ou outras questões manifestadas em sala de aula;
e. Dar suporte com artigos e/ou matérias que possam elucidar situações problemas com
alunos, sinalizadas pelos professores com o intuito de apontar possíveis saídas;
f. Trabalhar com as monitorias do 1º período com o intuito de encontrar meios para que o
aluno possa aproveitar melhor esse espaço de aprendizado;
g. Acolher as solicitações de atendimento ou intervenções necessárias quando
demandadas pela coordenação de curso e corpo docente;
h. Trabalhar buscando integrar todos os setores da faculdade para melhoria do processo
ensino-aprendizagem e o bem estar do estudante
III. Nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de Matrícula
a. Levantar os motivos de cancelamentos ou trancamento;
b. Definir processo de atendimento de alunos em processo de trancamento de matrícula
em parceria com os coordenadores acadêmicos;
c. Criar cultura de envolvimento de professores e coordenadores dos cursos na busca de
estratégias de diminuição da evasão.
10.1.7 – Política de Monitoria
A instituição tem como política incentivadora, oferecer aos alunos com excelente
desempenho acadêmico a oportunidade de atuar em monitoria nos cursos de graduação. A
indicação ocorre, inicialmente, pelo(s) professor(s) e com a concordância do Coordenador
do Curso.
Esses alunos monitores recebem mensalmente uma bolsa como incentivo à atividade.
São orientados pelos professores responsáveis pela disciplina. Serve também como um
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
122
estímulo a seguirem a carreira acadêmica.
10.1.8 – Mecanismo de Nivelamento
A Faculdade Ibmec-MG, comprometida com a qualidade de ensino e com a construção do
saber, através da aquisição do conhecimento, oferece a cada inicio de semestre curso de
nivelamento aos ingressantes na disciplina de Calculo.
10.1.9 – Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o DCE – Diretório Central Estudante,
regido por regulamentos próprios, elaborados e aprovados conforme a legislação vigente.
Além do DCE, como representação estudantil, a Instituição ainda possibilita e estimula
outras representações e organismos internos com o objetivo de promover a cooperação da
comunidade acadêmica e a interface com a Faculdade Ibmec-MG. Uma delas é a
Associação Atlética Ibmec, que tem como objetivo promover atividades esportivas
integrativas entre os alunos de todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG.
10.1.10 – Apoio Institucional
Acreditando que abrimos caminhos e criamos oportunidades para que as pessoas
conquistem seu espaço, entendemos que precisamos colaborar ativamente para o
ingresso no mercado de trabalho e à evolução profissional de nossos alunos. Esse
compromisso inclui oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do
trabalho, possibilitando que nossos alunos tenham sucesso na carreira. Sob essa ideia, o
Carreiras inova ao oferecer um serviço que vai além da oferta de vagas, colocando à
disposição dos alunos equipe de profissionais altamente capacitados, que utiliza
metodologias e ferramentas atuais e acompanhamento individual/coletivo, com o objetivo
de prepará-los para serem mais competitivos no mundo do trabalho.
Apoio Profissional (Carreiras)
A Faculdade Ibmec-MG possui departamento de Carreiras que tem à disposição dos
alunos uma equipe de profissionais que utilizam metodologias e ferramentas atuais para
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
123
acompanhamento individual, com o objetivo de prepará-los para serem competitivos no
mercado de trabalho.
Para isso desenvolve um conjunto de atividades que promovem visão clara de mercado:
workshops gratuitos, plantões de dúvidas, atendimento personalizado, site exclusivo,
eventos de relacionamento com profissionais de RH.
Acompanhamento de Egresso
Com a evolução dos mercados, a exigência de profissionais inseridos no contexto atual
com o domínio das áreas humanísticas e de negócios é cada vez maior. A formação de um
profissional completo, munido do instrumental prático necessário a sua vivência e sucesso
profissional, passaram a evidenciar o papel determinante das instituições de ensino
superior na formação de seus discentes.
Com o objetivo de auxiliar e coordenar as ações que conduzem à preparação profissional e
a inserção dos agentes potencializadores do meio acadêmico, o Departamento de
Carreiras define como objetivos:
a) Traduzir ao corpo docente e discente a visão das empresas em sua busca de
novos profissionais, objetivando melhor alinhamento com as expectativas do
mercado.
b) Ser efetivo canal de aproximação com as empresas, contribuindo para
agilidade em seus processos seletivos, tanto para posições de estágio como
efetivas.
Para o desenvolvimento deste trabalho, o Departamento de Carreiras da Faculdade
Ibmec-MG conta com a coordenação de um profissional formado em Psicologia com
vasta experiência em recursos humanos em empresas de grande porte, além de contar
com duas assistentes. Uma delas com anos de dedicação profissional em centros de
integração empresa e escola (colocação de estágio nas empresas), e, a outra com larga
experiência na colocação de profissionais no mercado de trabalho. Estes profissionais
desenvolvem um trabalho integrado na colocação de nossos alunos e ex-alunos,
buscando oportunidades de estágios e programas trainees, estando sempre alinhados
com as perspectivas do mercado de trabalho.
Atendimentos ao Alumni (comunidade de ex-alunos)
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
124
Através de aconselhamento profissional personalizado e também por meio de eventos,
workshops e palestras, a unidade auxilia a:
Atualizarem-se sobre as tendências do mercado.
Definirem um foco de atuação profissional, com base em suas trajetórias e
expectativas.
Ampliarem o autoconhecimento.
Aprimorarem suas competências.
Darem maior visibilidade a seus currículos.
Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.
11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG
APLICADOS AO CURSO
11.1 – Biblioteca
A biblioteca da Faculdade Ibmec-MG é totalmente informatizada, objetivando maior
comodidade e praticidade aos discentes e docentes, que têm acesso ao acervo completo
da biblioteca “online”.
A Faculdade considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais positivo
e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um serviço
especializado de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para selecionar
informação técnica cultural e científica.
Dentro desse contexto, surge a biblioteca como parte essencial do projeto institucional,
com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo atividades
inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização de
informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino.
São funções da biblioteca, nesta perspectiva:
Satisfazer sua clientela com oferta de produtos e serviços de informação com qualidade;
Identificar e organizar fontes de informações potencialmente úteis à sua clientela;
Analisar e processar informações com qualidade e produtividade para a geração de
produtos e serviços de interesse do mercado;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
125
Desenvolver ferramentas e métodos de trabalho eficazes.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Através da Internet, com maior
comodidade e praticidade, o aluno tem acesso ao acervo completo da biblioteca. Além de
fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o
aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de
empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca do Ibmec-MG está integrado ao
acervo da biblioteca do Ibmec RJ, Ibmec DF e do Ibmec Barra/RJ, além do intercâmbio
com o acervo da biblioteca do Insper, aumentando ainda mais a disponibilidade de
materiais para consulta e empréstimos.
A Faculdade Ibmec-MG também possui assinatura da bases de dados EBSCO para
consulta, a qual inclui o acesso aos artigos da Publishing Package Subscriptions, Business
Source Complete, Econlit; Newspaper Source, Human Resources Abstracts – EP.
Em relação aos totais apresentados no acervo bibliográfico da instituição, conforme tabela
abaixo, há 20.557 exemplares, de 8.722 títulos.
A Biblioteca da Faculdade Ibmec-MG, localizada no térreo, possui um rico acervo que
atende às áreas de seus cursos de graduação. O acervo geral é formado por Livros,
Dicionários, Dissertações, Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Periódicos, e
Multimeios (Cd’s e Dvd’s) com o objetivo de atender professores e alunos. Todo o acervo
pode ser pesquisado através da Intranet ou pelo terminal de consulta localizado na própria
biblioteca, sendo preservada a compatibilidade entre o acervo bibliográfico e o programa
das disciplinas dos cursos. A biblioteca também oferece aos alunos uma ampla base de
dados com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas de conhecimento
Encontram-se disponíveis no acervo da Biblioteca os livros citados na bibliografia básica
dos cursos de graduação e pós-graduação, além de grande acervo em língua inglesa,
normalmente utilizados em cursos oferecidos por instituições universitárias norte-
americanas de graduação e pós-graduação. O sistema de classificação adotado pela
Biblioteca é o CDU – Classificação Decimal Universal, administrado pelo sistema
Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, que integra o acervo das Bibliotecas de
Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
126
O acervo bibliográfico será atualizado constantemente por indicação de alunos,
professores e Coordenadores de Curso à equipe da biblioteca, em razão de novas edições
ou para atualização dos temas objeto de estudos.
Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG
ACERVO BIBLIOGRÁFICO ÁREA DE CONHECIMENTO
TÍTULOS EXEMPLARES
22 81 Filosofia
246 1432 Matemática
851 4057 Direito
1273 2059 Administração
47 139 Língua/ Linguística/Literatura
2194 4071 Economia
135 347 Sociologia
45 50 Ciências sociais
681 957 Política. Ciência política
74 72 Educação
27 273 Física
7 27 Antropologia
19 22 Ciências médicas
86 660 Engenharia
394 922 Contabilidade:
445 718 Marketing
26 78 História
94 270 Informática
30 119 Tecnologia da informação
31 56 Psicologia
7 13 Lógica
34 102 Ética
O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente
específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.
A expansão do acervo bibliográfico é feita através de sugestões do corpo docente, da
coordenação e técnicos pesquisadores, e está em constante atualização, de acordo com
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
127
as necessidades das disciplinas implantadas e demais atividades de ensino. A Biblioteca
oferece ainda serviços de consulta e localização de publicações, empréstimos entre
bibliotecas, serviço de cópias xerox de periódicos e consulta no CCN - Catálogo Coletivo
Nacional de Publicações Periódicas, através do COMUT - Programa de Comutação
Bibliográfica. A Instituição adota uma política de conscientização e estímulo a professores
e alunos, o que favorece a própria pesquisa.
Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e alunos,
a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices, resumos,
artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos principais
periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas em quatro
fontes:
a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto
completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto completo de
cerca de 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada coleção de
títulos no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Esta base de
dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.
b) Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic
Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta base de dados
contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os dias de hoje. O EconLit
abrange praticamente todas as áreas relacionadas à economia.
c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos selecionados
de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco de dados também contém o
texto completo de transcrições de notícias de televisão e rádio, e o texto completo
selecionado de mais de 200 jornais regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada
diariamente através do EBSCOhost.
d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de
texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News
incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas
as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base de dados é atualizada diariamente.
Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca possui
espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos em: 03
mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com computadores, 16
cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de consulta.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
128
Dispõe de bibliotecária, com registro no CRB com dedicação exclusiva à Instituição, que
atende ao corpo docente e discente da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1
estagiária de biblioteconomia, de modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da
manhã à noite.
O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feiras, das 7h às 22h e aos sábados das 8h às
12h horas, ininterruptamente. As instalações físicas da Biblioteca contam com refrigeração
central.
11.2 – Espaço Físico Geral
A Faculdade Ibmec-MG, situada à Rua Rio Grande do Norte, nº 300, Santa Efigênia, Belo
Horizonte - MG. É um prédio amplo e moderno, com 7.716m² de construção, todo
climatizado; possui 34 salas de aula, 1 auditório e 7 laboratórios, sendo que deste total de
laboratórios, 4 são de informática e 3 laboratórios especializados são utilizados no curso
de Engenharia da Produção. A IES também dispõe de espaços como: biblioteca, convívio
e alimentação, salas de estudo, auditório. Todos os ambientes possuem recursos
audiovisuais (projetor multimídia fixo e computador com acesso a internet), ramal
telefônico, climatizados e com controle individual de temperatura. Todas as salas estão
equipadas com quadros brancos, telas de projeção retráteis, cadeiras estofadas com
carteiras de 1,40 x 40, proporcionando o conforto e funcionalidades adequadas aos alunos
e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou
elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis de forma permanente em salas de aula.
Através do ramal telefônico, o docente pode se comunicar com qualquer ramal interno da
IES, destacando-se a sua importância na comunicação com os setores de Help Desk, para
auxílio em eventuais dificuldades com recursos de informática e com o setor de Inspetoria,
relativo a dificuldades de infraestrutura e segurança.
Os serviços de limpeza e de manutenção são oferecidos na unidade diariamente, o que
proporciona limpeza e funcionamento adequados das instalações. Dessa forma, pode-se
afirmar que nas dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade, a infraestrutura atende plenamente as normas de qualidade, proporcionando
conforto adequado ao aluno para um ótimo desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
129
A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com renovação dos espaços, por
serviços de pintura e manutenção preventiva, visando oferecer o que há de mais moderno
e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.
a) Espaço destinado aos professores
A sala de professores possui 38m², com 10 gabinetes equipados com computadores
conectados a internet e ligados a impressora, cadeiras almofadadas, um sofá com
capacidade para 04 pessoas, mesa de reunião com capacidade para 10 pessoas, 20
cadeiras almofadadas distribuídas para descanso, linha telefônica e escaninhos
individuais.
As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da
ABNT e sistema de ar condicionado central devidamente dimensionamento para o espaço
e controlado individualmente por um sistema de gestão.
b) Acessibilidade dentro dos padrões exigidos pelas leis de acessibilidade.
A conservação e limpeza são realizadas durante todo o período de funcionamento da
Instituição, manhã, tarde e noite, proporcionando ao professor um espaço limpo,
confortável, organizado, agradável e com muita comodidade.
c) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI
Os professores em Regime Integral ocupam salas de aproximadamente 15m2, com mesas
individuais em L (tamanho de 1,40x1,20,) computadores conectados a internet e armários
dimensionados para as necessidade de cada professor.
As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da
ABNT e sistema de ar condicionado individual devidamente dimensionamento para o
espaço.
d) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
A sala dos coordenadores possuem 45m², com mesas em L individuais, telefone,
computador e acesso a internet. Cada mesa conta com espaço e estrutura de atendimento
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
130
de até 2 pessoas/alunos. Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para
arquivo de documentação relacionada às atividades do curso, além de escaninho.
As instalações foram preparadas para o trabalho acadêmico dos docentes e
coordenadores. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas
durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), pelos
funcionários da empresa terceirizada para os serviços de limpeza.
Há disponibilidade de equipamentos de informática, com boa qualidade iluminação,
acústica, ventilação e acessibilidade, conservação e comodidade. Esses ambientes
possuem iluminação e limpezas adequadas e são climatizados.
O espaço destinado à Coordenação fica posicionado estrategicamente, próximo à Sala dos
Professores, facilitando o contato direto entre professores e coordenadores. Há também
uma conveniente proximidade física entre o espaço dos coordenadores e a direção
acadêmica do Ibmec, com acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de
serviços da IES.
A IES conta ainda com uma equipe de duas pessoas para Assessoria Acadêmica, que
auxiliam os coordenadores em atividades como: retirada e envio de documentações e
processos acadêmicos, agendamento de atendimentos com docentes e alunos, etc.
Junto ao espaço da coordenação há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões
para atendimento individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com
pequenos grupos.
11.3 – Laboratórios de Informática
Os alunos têm acesso a 4 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores.
Além disso, encontram-se à disposição dos alunos diversos computadores localizados nas
áreas de convivências, biblioteca e salas de estudo, todos conectados a internet.
Software
São atualizados automaticamente após a liberação das versões pelo fabricante.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
131
Em alguns casos, este update é diário para aplicações que trabalham com bases de dados
de mercado/câmbio;
Softwares disponíveis.
Softwares Licença Quantidades
Eview 8 Anual 328
Stata 12 Perpétua 328
Graphing Calculator Perpétua 62
SAP Front End Semestral 61
AutoDesk 2013 Anual 50
Palisade Decision
Tools
Anual 58
Scientific World 5.5 Perpétua 6
Economática Mensal 328
Gretl Perpétua 328
Atlas IpeaGeo Perpétua 328
Jmulti Perpétua 328
R Perpétua 328
Nasajon Sistemas Semestral 328
Sped Fiscal Perpétua 328
PH Stat Perpétua 328
Dev C++ Perpétua 328
Emulador Calculadora
12C
Perpétua 328
Puma Perpétua 328
Lince Perpétua 328
A Faculdade Ibmec-MG, possui 427 equipamentos destinados a operação acadêmica
nestas configurações:
Fabricante Tipo Modelo Idade Processador HD Memóri
a
Dell Desktop Optiplex 390 2 Anos Intel Core i5 2400 3.1GHz 500GB 4GB
Lenovo Laptop 3254H8P 1 Ano Intel Core i5 2.50 GHz 500GB 4GB
Dell Laptop Vostro 5470 1 Ano Intel Core i5 2.30 GHz 500GB 4GB
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
132
12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À
COMUNIDADE
A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de
projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado,
promoção de eventos, intercâmbio com instituições congêneres, nacionais ou
internacionais e outros meios ao seu alcance. Iremos retirar?
A Faculdade Ibmec-MG incentiva a pesquisa e a extensão, principalmente através:
Do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer
atividade didático-pedagógica;
Da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
Da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;
Da concessão de bolsas de estudos por meritocracia ou de auxílios para a
execução de projetos específicos de interesse social e institucional;
Da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa,
extensão e ação social;
Do intercâmbio com instituições científicas e sociais;
Da programação de eventos científicos e participação em congressos,
simpósios, seminários e encontros;
Da participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;
Da oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;
Do estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em
atividades extensionistas.
A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante papel
na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo
de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.
A política de pesquisa da Faculdade Ibmec-MG se assenta na percepção de que a
investigação científica e a pesquisa se caracterizam como instrumento de integração e
fortalecimento do ensino e, como modo de renovação do conhecimento. Dentro dessa
perspectiva, mesmo não sendo sua missão principal, a Faculdade Ibmec-MG incentiva a
investigação científica através de diversos mecanismos institucionais. Dentre esses
mecanismos, encontra-se a alocação de carga horária dos docentes para este fim. A
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Instituição apoia a participação e apresentação da produção científica e seus resultados
por alunos e professores em eventos científicos.
13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Faculdade Ibmec-MG tem como premissa básica a cultura de auto avaliação utilizada
nas comunidades institucionais, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias na
educação.
O objetivo é proporcionar a visão sistêmica do processo de auto avaliação entre os
setores, promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da
sistematização das informações, análise coletiva dos significados e suas realizações,
identificação das potencialidades, dos itens a serem reestruturados para definição de
novas estratégias de ação, visando à superação dos problemas detectados durante o
processo.
Os segmentos da instituição de ensino envolvidos no processo de auto avaliação são:
A auto avaliação do IBMEC – MG é pautada nas seguintes vertentes:
1 - Avaliação dos docentes pelos discentes – Semestral: A Avalição é feita através de
formulários elaborados com itens que permitem avaliar a atuação do corpo docente.
Durante estas avaliações, são analisados os aspectos gerais das disciplinas e o
desempenho dos professores. Todos os alunos são previamente informados sobre os
critérios e itens a serem avaliados.
Os coordenadores de cada curso analisam cuidadosamente os resultados. Por fim, é
gerado um relatório com informações consolidadas organizadas por desempenho, por
docente e por turma. O corpo discente avalia sistematicamente cada disciplina inscrita uma
vez por semestre letivo, portanto ocorrendo, a cada ano, duas avaliações. As avaliações
do Corpo Docente ocorrem nos seguintes períodos: no primeiro semestre em meados de
Maio e no segundo semestre em meados de Novembro.
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Os discentes, avaliam o corpo docente
Avaliação Institucional: Avaliação geral dos professores, Coordenação de Curso,
Secretaria Acadêmica, Intranet, Processo de Matrícula, Salas de Aula e Laboratórios,
Biblioteca e Infraestrutura do prédio.
Avaliação Coordenação: Avaliação da coordenação pelos docentes, com total liberdade
de expressão por parte dos docentes.
Após a aplicação dos questionários, os dados são computados, analisados
estatisticamente e há cruzamento das informações pela Coordenação de Avaliação. A
Coordenação de Avaliação programa também reuniões com os representantes dos
segmentos envolvidos e conjuntamente, discutem-se os resultados obtidos e as propostas
estratégicas de mudanças a serem tomadas para a solução dos problemas detectados.
Após, elaboram-se relatórios, que são apresentados e amplamente discutidos na
Comissão Própria de Avaliação, para lavratura dos relatórios finais, que são encaminhados
para todos os órgãos do IBMEC MG e para os gestores de cada setor avaliados, sendo
publicados para os professores, para os alunos, em cartazes fixados na unidade.
A ampla divulgação dos resultados da avaliação e das melhorias deles decorrentes
possibilita a continuidade do processo avaliativo e lhe dá credibilidade.
A CPA acompanha o aproveitamento discente. Os problemas detectados quanto aos
procedimentos metodológicos e didático-pedagógicos, bem como as alterações da matriz
curricular são discutidos amplamente nas reuniões de colegiados e nos encontros de
professores e coordenadores.
A auto avaliação visa à implantação de uma cultura de avaliação num processo reflexivo,
sistemático e contínuo sobre a realidade institucional. A análise contínua da ação
educativa, buscando vê-la com clareza e abrangência, torna possível a revisão e o
aperfeiçoamento das práticas educacionais, tendo como referências o PDI e o PPI. A
informação e divulgação, de forma ampla e segura, dos dados obtidos por meio dos
diferentes instrumentos, aos segmentos da Faculdade, garantem a democratização das
ações e uma gestão profissional e eficaz. As orientações e instrumentos propostos na
avaliação do IBMEC MG baseiam-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os métodos adotados
partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de
objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas
apresentados. Buscando construir um conhecimento amplo de sua atividade final o corpo
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG
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discente avalia os docentes no exercício das aulas e também a infraestrutura da IES; o
corpo docente avalia a coordenação.
Os resultados sistematizados são divulgados, através de cartazes, aos segmentos
internos, e amplamente discutidos, quando são indicadas formas de intervenção,
objetivando mudanças e melhorias do Curso, da Instituição como um todo, e de cada uma
de suas partes.
Os problemas detectados quanto aos procedimentos metodológicos e didático-
pedagógicos, bem como as alterações da matriz curricular são discutidos amplamente nas
reuniões de colegiados e nos encontros de professores e coordenadores.
Assim, a avaliação é uma poderosa ferramenta de adequação entre o idealizado e o
concretizado, criando condições para reflexão coletiva sobre as ações institucionais e
promovendo a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.
A Comissão Permanente Avaliação, responsável pela autoavaliação e pela verificação da
implantação das políticas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (prevista
tanto no PDI quanto no Projeto Pedagógico Institucional), é a comissão responsável pela
articulação entre a autoavaliação do curso e a autoavaliação institucional, quando da
elaboração dos critérios de avaliação e da discussão dos resultados obtidos em reuniões
de colegiado para deliberação entre seus pares.
14 – ANEXOS
I – Programas Institucionais de Bolsas e Financiamento
A Faculdade Ibmec-MG acredita que a concessão de bolsas de estudo possa sanar
resquícios de políticas restritivas de acesso ao ensino superior sofridos pelo jovem
trabalhador brasileiro. Através de uma prática de concessão de bolsas e financiamento, a
instituição procura viabilizar o ingresso desses alunos no ensino superior.
A Faculdade ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais aderiu em 2004 ao
PROUNI - Programa Nacional Universidade para Todos, tão logo de seu lançamento pelo
Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais
como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos ingressarem no ensino superior.
Além disso, a instituição prima pelo atendimento de forma planejada e transparente os
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alunos selecionados pelo Programa PROUNI (Programa Criado pelo Governo Federal em
2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005).
A Faculdade Ibmec-MG não exige que o candidato pré-selecionado participe do seu
Processo Seletivo e também não realiza outro vestibular para os aprovados pelo MEC,
mas é responsável pela verificação de toda documentação declarada pelo candidato.
Podendo, no entanto, indeferir tal inscrição uma vez verificada a inobservância
determinada à obtenção da Bolsa ofertada pelo MEC.
Em março de 2009 a Faculdade Ibmec-MG aderiu também ao Programa de Financiamento
Estudantil - FIES – oportunizando aos alunos carentes mais uma opção para garantir seu
acesso na educação superior.
O FIES é uma iniciativa do Governo e mais um passo importante para a democratização
do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de
estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos
líderes que conduzirão o futuro deste país.
A Faculdade Ibmec-MG oferece bolsas de estudo parciais aos alunos com as melhores
colocações no vestibular.
Além disso, a instituição oferece bolsas parciais para o semestre seguinte aos alunos com
melhor desempenho acadêmico no curso, naquele período. A renovação da bolsa está
condicionada a esse mesmo critério.
A monitoria constitui-se em uma oportunidade para enriquecimento da formação do aluno,
e é implementada pela Instituição para atender necessidades específicas das disciplinas
regulares do Curso de Graduação, estando para tanto, prevista regimentalmente e
regulamentada internamente. Nestes casos, admite-se o aluno monitor através de
Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente
disponibilizado ao corpo discente.
De modo análogo, a iniciação científica se reflete numa oportunidade ao discente para
enriquecimento da sua formação, sendo implementada para possibilitar o primeiro contato
do estudante com a pesquisa. Os interessados nestas bolsas podem participar de
Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente
disponibilizado ao corpo discente.
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Alguns programas de Extensão também são contemplados com bolsas, cujos editais são
abertos para a seleção de estudantes que desejam participar de projetos de extensão e/ou
responsabilidade social do interesse da Instituição e, que possibilitem a integração desta
com a realidade social.
II – Sistema de Gestão Acadêmica Educacional
O sistema de Gestão Acadêmica e Educacional é o Cadsoft - Collegium.